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Administrador José Rocha Diniz • Director Sérgio Terra • Nº 5060 • Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 10 PATACAS 25 0 C/30 0 C • HOJE Fonte SMG “POKÉMON GO” ESCAPA ÀS CLONAGENS Pág. 15 FOTO JTM O presidente do Instituto do Desporto revelou que o Gover- no deseja convidar a selecção que se sagrou campeã europeia de futebol para uma visita ao território. Pun Weng Kun pre- tende ainda estabelecer contactos com a selecção chinesa, no sentido de avaliar a possibilidade da realização de um jogo amigável em Macau frente a Portugal. O dirigente recordou que, há 14 anos, o particular entre as duas selecções atraiu muitos cidadãos e turistas. Moradores receiam ficar em prédio atingido por autocarro Pág. 4 Pág. 2 Associações criticam “monopólio” de mercado em Seac Pai Van Pág. 5 Terminal da Taipa operacional em Maio Pág. 3 ID quer trazer a Macau a selecção das quinas Portugal pede ajuda à União Europeia para combater incêndios O Governo português accionou formalmente o mecanismo eu- ropeu de protecção civil e já ob- teve a resposta positiva de um avião Canadair italiano, que irá para Portugal ajudar no comba- te aos incêndios, adiantou fonte do Ministério da Administração Interna adiantou à Lusa. O me- canismo europeu é uma bolsa de meios disponibilizada pelos Esta- dos membros da UE que permite que outros peçam ajuda em casa de necessidade, por exemplo, incêndios, cheias, sismos, ou ou- tros. Mais de 1.700 operacionais estavam a combater 13 grandes fogos florestais no continente português. A Madeira foi assola- da por vários incêndios, que pro- vocaram três mortos no Funchal, centenas de desalojados, dezenas de casas destruídas e avultados danos materiais. Michael Phelps consolida estatuto de “rei” da natação com 21 medalhas de ouro Centrais Pág. 7 DST garante que não detectou mais casos graves idênticos ao do Palácio Imperial Beijing ÚLTIMA HORA Pág. 11

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Administrador José Rocha Diniz • Director Sérgio Terra • Nº 5060 • Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 10 PATACAS

250C/300C• • • HOJE

Fonte SMG

“POKÉMON GO” ESCAPA ÀS CLONAGENS Pág. 15

FOTO

JTM

O presidente do Instituto do Desporto revelou que o Gover-no deseja convidar a selecção que se sagrou campeã europeia de futebol para uma visita ao território. Pun Weng Kun pre-tende ainda estabelecer contactos com a selecção chinesa, no

sentido de avaliar a possibilidade da realização de um jogo amigável em Macau frente a Portugal. O dirigente recordou que, há 14 anos, o particular entre as duas selecções atraiu muitos cidadãos e turistas.

Moradores receiamficar em prédio atingido por autocarro

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Associações criticam “monopólio” de mercado em Seac Pai Van

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Terminal da Taipa operacional em Maio Pág. 3

ID quer trazer a Macaua selecção das quinas

Portugal pede ajudaà União Europeia para combater incêndios O Governo português accionou formalmente o mecanismo eu-ropeu de protecção civil e já ob-teve a resposta positiva de um avião Canadair italiano, que irá para Portugal ajudar no comba-te aos incêndios, adiantou fonte do Ministério da Administração Interna adiantou à Lusa. O me-canismo europeu é uma bolsa de meios disponibilizada pelos Esta-dos membros da UE que permite que outros peçam ajuda em casa de necessidade, por exemplo, incêndios, cheias, sismos, ou ou-tros. Mais de 1.700 operacionais estavam a combater 13 grandes fogos florestais no continente português. A Madeira foi assola-da por vários incêndios, que pro-vocaram três mortos no Funchal, centenas de desalojados, dezenas de casas destruídas e avultados danos materiais.

Michael Phelps consolidaestatuto de “rei” da nataçãocom 21 medalhas de ouro

CentraisPág. 7

DST garante que não detectoumais casos graves idênticosao do Palácio Imperial Beijing

ÚLTIMA HORA

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02 JTM | LOCAL Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016

JORNAL TRIBUNA DE MACAU

Propriedade: Tribuna de Macau, Empresa Jor na lística e Editorial, S.A.R.L. • Administrador: José Rocha Diniz • Director: Sérgio Terra • Redacção: Catarina Almeida, Inês Almeida, Liane Ferreira e Viviana Chan • Correspondentes: Helder Almeida (Portugal) e Rogério P. D. Luz (Brasil) Colaboradores: Fátima Almeida, Raquel Carvalho, Pedro André Santos e Vitor Rebelo • Colunistas: Albano Martins, Carlos Frota, Eva Cabral, Francisco José Leandro, João Figueira, Jorge Rangel, Luíz de Oliveira Dias, Marques da Silva e Regina Azevedo Pinto • Grafismo: Suzana Tôrres e Tiago Alcântara • Secretário da Redacção : Alexsandro Sampaio • Serviços Administrativos e Publicidade: Joana Chói ([email protected]) • Agências: Serviços Noticiosos da Lusa, Xinhua e Rádio ONU • Impressão: Tipografia Welfare, Ltd • Administração, Direcção e Redacção: Calçada do Tronco Velho, Edifício Dr. Caetano Soares, Nos4, 4A, 4B - Macau • Caixa Postal (P.O. Box): 3003 • Telefone: (853) 28378057 • Fax: (853) 28337305 • Email: [email protected] (serviço geral)

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ARQ

UIVOViviana Chan

CHINA E PORTUGAL PODEM DEFRONTAR-SE EM JOGO AMIGÁVEL

ID quer trazer selecção portuguesa de futebolEmbora ainda nada esteja oficialmente agendado, o presidente do Instituto do Desporto manifestou ontem a vontade de trazer à RAEM a selecção portuguesa de futebol que se sagrou campeã europeia este ano. Segundo Pun Weng Kun, a intenção passa pela organização no território de um jogo amigável entre as equipas de Portugal e da China

O presidente do Instituto do Desporto (ID) revelou que o Governo da RAEM está a

tentar comunicar com Portugal com o objectivo de convidar a selecção que se sagrou campeã da Europa para uma visita ao território. Pun Weng Kun pretende ainda contactar a selec-ção chinesa, para que possa defrontar Portugal num jogo amigável no terri-tório.

Em declarações prestadas ontem ao “Ou Mun Tin Toi”, Pun Weng Kun explicou que a ideia surgiu do facto de o último jogo amigável entre as duas equipas ter acontecido em 2002, em Macau. O mesmo responsável re-cordou que, há 14 anos, o jogo conver-teu-se num evento muito popular que atraiu muitos cidadãos e turistas.

A intenção de trazer à RAEM a se-lecção portuguesa foi revelada pelo líder do ID depois de um fã ter tele-fonado para um programa do Canal Chinês da Rádio Macau a perguntar se haveria hipótese de ver a equipa das quinas no território.

Em resposta, Pun Weng Kun indi-cou que a realização de actividades desportivas de grande dimensão em Macau tem potencial para atrair um maior número de visitantes e promo-ver a economia local, sendo sobretudo favorável para os sectores da restau-ração e da hotelaria. Como exemplo foi ainda referida a Maratona Interna-cional de Macau, com o presidente do Instituto do Desporto a indicar que, “inicialmente 30% dos participantes eram não-residentes, mas agora a per-centagem já ascende a 50%, o que sig-nifica que metade dos participantes não são residentes da RAEM”.

Durante a mesma emissão foi su-gerido que as actividades desporti-

DADOS ESTATÍSTICOS DO PRIMEIRO SEMESTRE

RAEM já tem mais de 650 mil habitantesA população de Macau ultrapassou no final de Junho as 650 mil pessoas, mais 3.400 do que em Março, revelam estatísticas oficiais

No final do primeiro semestre deste ano, a população da RAEM

estava estimada em 652.500 pessoas, mais 9.600 (ou 1,49%) do que em igual período do ano passado, indicam dados ontem divulgados pela Direc-ção dos Serviços de Estatística

e Censos (DSEC). A população feminina (332.600 pessoas) re-presentava 51% do total.

Comparativamente ao final do primeiro trimestre deste ano, o aumento populacional foi de 3.400 pessoas (0,52%), num território com cerca de 30 quilómetros quadrados.

Macau, cujo crescimento po-pulacional continua a reflectir o peso da mão-de-obra importa-da, tinha até ao final do primei-ro semestre 182.459 trabalha-dores não residentes, valor que corresponde a 27,9% do total da população. Comparando com o final de Junho de 2015, o número de trabalhadores não residentes cresceu 1,07%. Já em termos trimestrais, o número de trabalhadores não residentes aumentou 1.023 face a março.

No segundo trimestre des-te ano, 339 pessoas obtiveram autorização de residência em Macau, o mesmo número dos que tinham sido autorizados entre Janeiro e Março.

No primeiro semestre re-gistaram-se 3.303 nascimentos (menos 71 ou 2,1% em termos anuais) e 1.219 óbitos (mais 197 ou 19,27% em relação a igual período de 2015). Só no segundo trimestre, nasceram 1.639 nados-vivos, equivalen-

tes a uma queda de 1,5%, em termos trimestrais. Do total de nados-vivos 850 são do sexo masculino, correspondendo a relação de masculinidade à nascença a 107,7.

As estatísticas demográ-ficas publicadas pela DSEC revelam ainda que, entre Ja-neiro e Junho, foram contabi-lizados 1.983 casamentos, mais 92 comparativamente ao perío-do homólogo do ano transacto.

JTM com Lusa

vas de grande dimensão “combinem” com as características de Macau, de-vendo ser prestada particular atenção ao clima.

A falta de espaços disponíveis para a prática de actividades desportivas foi outro dos temas abordados após uma queixa de um cidadão, via tele-fónica. O vice-presidente da Associa-ção Geral de Wushu de Macau apon-tou o mesmo problema. No entanto, Pun Weng Kun disse já ter conversa-do com os Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, com o intuito

de pedir que seja reservado um maior número de terrenos para a construção de instalações desportivas.

Entretanto, ontem à tarde decor-reu, na Praça do Tap Seac, a cerimónia de bênção do Encontro de Mestres de Wushu. O evento arranca hoje e pro-longa-se até domingo, reunindo cerca de 1.500 atletas e mestres da China Continental, Taiwan, Hong Kong e de países como Portugal, Malásia, Sin-gapura, França, Alemanha, Espanha, Turquia, Índia, Portugal, Egito, Líba-no e Itália. É a primeira vez que o ID

organiza uma actividade deste género em Macau.

Lei Si Leng, chefe do departamen-to do ID responsável por grandes eventos desportivos, explicou à Lusa que o evento de Macau irá destacar algumas das principais vertentes do Wushu, como o Taolu (o wushu mais tradicional), o Sanda (combate seme-lhante ao boxe) e as danças do dragão e leão (comuns em dias de celebra-ção), para além de demonstrações de wushu de Shaolin, “uma das modali-dades mais conhecidas”.

ID deseja juntar Portugal e China num jogo particular

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 JTM | PUBLICIDADE 03

Inês Almeida

GDI DIZ QUE ESTRUTURA É SUFICIENTE PARA OS PRÓXIMOS 10 A 20 ANOS

Terminal da Taipa vai operar a partir de Maio

Faltam entre “seis a nove meses” para a conclusão de todas as opera-ções para que o Terminal Marítimo

da Taipa esteja em condições de funcio-nar em pleno. “Em Maio mudamos os serviços do Terminal Provisório para este [Pac On] e, a partir daí, as pessoas podem começar a vir para cá”, garantiu ontem o subdirector dos Serviços dos Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), durante uma visita à infra-estrutura.

Os cais onde os barcos atracam já estão prontos, mas, para que o terminal esteja operacional, ainda são necessários alguns equipamentos como computado-res. Em Maio, serão transferidos servi-ços do Terminal Provisório e “todas as carreiras [dos casinos] vão passar para o novo”. As mudanças decorrerão “logo” e não “gradualmente”.

Steven Chao mostrou-se optimista quanto ao futuro desempenho do Termi-nal “tendo em conta o desenvolvimento do COTAI e da Taipa em geral”. “Vai es-tar perto das atracções dos casinos e do sector de convenções e exposições, além de outros negócios. Ao mesmo tempo, o número de habitações públicas construí-das em Seac Pai Van vai levar mais po-pulação para a zona do COTAI”, frisou o dirigente.

Para além disso, “depois da entra-da em funcionamento da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, o transporte ma-rítimo deve manter um número estável de passageiros”, anteviu. “Mesmo com a ponte em funcionamento, a procura dos turistas e residentes pelos transportes marítimos também deve crescer. Temos passageiros suficientes para operar este terminal”, garantiu.

Steven Chao acredita também que a proximidade do Aeroporto é uma vanta-gem que pode levar a que mais pessoas comecem a optar pelo terminal da Taipa.

A necessidade da infra-estrutura foi ainda justificada pela capacidade de acolhimento do Porto Exterior “já qua-se saturada”. Ainda assim, ressalvou, a proporção das rotas que têm como desti-no Macau e das que seguem em direcção à Taipa mantém-se. “Este terminal vai receber um terço das ligações e os outros dois terços vão para o Porto Exterior, como já acontece. As rotas que seguem em direcção ao outro terminal, não vão passar para aqui. O Porto Exterior não vai ser aliviado”.

Porém, defendeu, é preciso ter em conta que “a população de Macau está a aumentar e, se não construíssemos este terminal, essas pessoas iam para onde? Para o Porto Exterior? Assim é que ele ficava saturado”.

O coordenador substituto do Gabi-nete para o Desenvolvimento de Infra--estruturas (GDI) vai mais longe referin-do que este projecto foi pensado a médio e longo prazo. “Temos de pensar além do curto prazo. Este terminal será sufi-ciente para os próximos 10 a 20 anos”, assegurou Tomás Hoi.

Apesar de inicialmente se ter escu-sado a pronunciar-se sobre o orçamen-to e prazos de conclusão, que “são da competência do GDI”, o subdirector da

O Terminal Marítimo no Pac On vai entrar em funcionamento em Maio do próximo ano, garantiu o subdirector dos Serviços dos Assuntos Marítimos e de Água, explicando que não haverá alterações na proporção de rotas que têm a Taipa como destino, em relação aos barcos que se dirigem a Macau. Steven Chao mostrou-se optimista quanto ao desempenho da infra-estrutura sobretudo tendo em conta o desenvolvimento das zonas de Seac Pai Van e do COTAI

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DSAMA garantiu que as despesas vão ser “bem controladas”. Por sua vez, Tomás Hoi frisou que já existe um or-çamento final, estimado em 3,8 mil mi-lhões de patacas.

Quanto às estimativas do custo anual do funcionamento da infra-estrutura, Steven Chao garantiu que ainda não é possível fazer essa avaliação. “A sala de embarque no início só vai funcionar par-cialmente, por isso, não é possível fazer um cálculo das despesas globais”. Ain-da assim, destacou, visto que “há divi-sões que vão estar vedadas, poupa-se na energia e nas despesas”.

No que respeita à demora da conclu-são do projecto, o responsável indicou que foi necessário muito trabalho pre-paratório. “Não é só erguer paredes”, re-feriu. O mesmo responsável frisou que quando o terminal entrar em funciona-mento, o provisório será diminuído, até porque a nova estrutura “afecta alguns cais” da antiga.

Atrasos justificadosApesar de já haver uma data para o

início de operações do novo terminal, ainda há algumas questões por respon-der, nomeadamente quanto aos motivos que levaram a que a construção demo-

rasse mais de 10 anos. Como justificação, o coordenador

substituto referiu que “o projecto mudou e foram surgindo novos requisitos que deviam ser cumpridos”. “O mau tempo também influenciou, por isso apontá-mos 2015 como data de conclusão das obras”. “Seguimos regras semelhantes a Hong Kong e à China Continental [para garantir o cumprimento dos prazos]. Temos de seguir regras para a gestão dos contratos e todos os trabalhos adi-cionais, mas há problemas com recursos humanos e limitações de espaço que vão criar algumas dificuldades para o cons-trutor terminar os trabalhos”, explicou, acrescentando que na RAEHK e na Chi-na “estas situações também acontecem”.

“Mas, claro que temos de arranjar formas de encorajar os empreiteiros a terminar as obras a tempo”, apontou Tomás Hoi, afirmando que o GDI não tenciona aplicar multas ao construtor devido aos atrasos, já que o último pra-zo “foi cumprido”.

No que toca ao aumento de um orça-mento inicial de 583 milhões de patacas para 3,8 mil milhões, o dirigente fez refe-rência “ao concurso público para todas as fases de construção, incluindo traba-lhos adicionais”. Ao mesmo tempo, “há

novas regras que temos que cumprir para poder receber helicópteros e, por isso, temos de aplicar mudanças a dife-rentes equipamentos electrónicos, o que prolonga o trabalho, mas o orçamento já é definitivo”.

A nova infra-estrutura vai dispor de 16 lugares de acostagem de embar-cações de 400 pessoas, três espaços de acostagem “multifuncionais”, 44 canais de passagem para verificação de docu-mentos nas saídas e 42 nas chegadas. Há também 24 canais de passagem automá-tica nas saídas e 31 para quem atraca no território. O terminal inclui ainda um heliporto com cinco lugares de estacio-namento. Treze organismos públicos, como os Serviços de Saúde, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, os Serviços de Alfândega e os Serviços de Turismo vão estar integrados no ter-minal, já que no primeiro piso há uma zona destinada a escritórios.

De recordar que as primeiras obras do Terminal foram adjudicadas em 2005 e tinham um prazo de conclusão de pou-co mais de um ano, no entanto, em Maio de 2007, o Governo avançou com um terminal provisório, inaugurado a 16 de Outubro desse ano, e que se mantém em funcionamento.

Quinta-feira, 11 de Agosto de 201604 JTM | LOCAL

Governo da Região Administrativa Especial de MacauServiços de Saúde

ANÚNCIO

Concurso Público Nº 36/P/16

Faz-se público que, por despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 27 de Julho de 2016, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento e instalação de uma mesa operatória para ortopedia aos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos se encontram à disposição dos interessados desde o dia 10 de Agosto de 2016, todos os dias úteis, das 9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato destes Serviços, sita na Rua Nova à Guia, n.º 335, Edifício da Administração dos Serviços de Saúde, 1.º andar, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento de MOP37,00 (trinta e sete patacas), a título de custo das respectivas fotocópias (local de pagamento: Secção de Tesouraria dos Serviços de Saúde) ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo).

As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17,45 horas do dia 12 de Setembro de 2016.

O acto público deste concurso terá lugar no dia 13 de Setembro de 2016, pelas 10,00 horas, na sala do «Auditório» situada junto ao C.H.C.S.J.

A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de MOP34.000,00 (trinta e quatro mil patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/Seguro-Caução de valor equivalente.

Serviços de Saúde, aos 4 de Agosto de 2016.

O Director dos Serviços, Lei Chin Ion

Governo da Região Administrativa Especial de MacauServiços de Saúde

ANÚNCIO

Concurso Público Nº 35/P/16

Faz-se público que, por despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 27 de Julho de 2016, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento e Instalação de um Sistema de Contador Automático de Células aos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos se encontram à disposição dos interessados desde o dia 10 de Agosto de 2016, todos os dias úteis, das9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato destes Serviços, sita na Rua Nova à Guia, n.º 335, Edifício da Administração dos Serviços de Saúde, 1.º andar, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento de MOP43,00 (quarenta e três patacas), a título de custo das respectivas fotocópias (local de pagamento: Secção de Tesouraria dos Serviços de Saúde) ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo).

As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17,30 horas do dia 9 de Setembro de 2016.

O acto público deste concurso terá lugar no dia 12 de Setembro de 2016, pelas 10,00 horas, na sala do «Auditório» situada junto ao C.H.C.S.J.

A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de MOP 30.000,00 (trinta mil patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/Seguro-Caução de valor equivalente.

Serviços de Saúde, aos 4 de Agosto de 2016.

O Director dos Serviços, Lei Chin Ion

Governo da Região Administrativa Especial de MacauServiços de Saúde

ANÚNCIO

Concurso Público Nº 37/P/16

Faz-se público que, por despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 27 de Julho de 2016, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento e Instalação de Dois Sistemas de Cultura de Sangue aos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos se encontram à disposição dos interessados desde o dia 10 de Agosto de 2016, todos os dias úteis, das 9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato destes Serviços, sita na Rua Nova à Guia, n.º 335, Edifício da Administração dos Serviços de Saúde, 1.º andar, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento de MOP37,00 (trinta e sete patacas), a título de custo das respectivas fotocópias (local de pagamento: Secção de Tesouraria dos Serviços de Saúde) ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo).

As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17,30 horas do dia 9 de Setembro de 2016.

O acto público deste concurso terá lugar no dia 12 de Setembro de 2016, pelas 15,00 horas, na sala do «Auditório» situada junto ao C.H.C.S.J.

A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de MOP26.000,00 (vinte e seis mil patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/Seguro-Caução de valor equivalente.

Serviços de Saúde, aos 4 de Agosto de 2016

O Director dos Serviços, Lei Chin Ion

Viviana Chan

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FENDAS APÓS EMBATE DE AUTOCARRO GERAM RECEIOS

Moradores querem sair de prédio danificado

Um dos moradores do primeiro andar do Edifício Wa Keong apresentou aos jornalistas uma

fotografia onde é visível uma racha den-tro do apartamento em causa, existindo ainda mais fendas semelhantes a gerar receios entre os moradores. Segundo garantiu o morador, o sol chega a entrar em casa pela racha apresentada.

Embora o resultado do exame do Laboratório de Engenharia Civil de Ma-cau confirme que a estrutura do edifí-cio não foi afectada pelo acidente, Tang afirmou não confiar nos resultados. De acordo com o “Ou Mun Tin Toi”, uma senhora que mora no segundo andar disse que o seu apartamento não tem fendas, mas depois de ver a situação do piso inferior acha melhor sair de casa por ter medo de lá viver.

De acordo com o Instituto da Ac-ção Social, já se deu início às reuniões com os moradores e donos das lojas evacuados, devido aos danos no edi-fício. Actualmente, sete moradores encontram-se no Serviço de Aconse-lhamento a Indivíduos e Famílias e outras 15 famílias com 42 membros estão alojadas em unidades hoteleiras. Por outro lado, foi colocado um anún-cio à procura de outras duas famílias que vivem no mesmo prédio.

Relativamente à situação médica dos feridos envolvidos no acidente, o Gabinete de Gestão de Crises de Tu-rismo avançou que uma das três mu-lheres gravemente feridas saiu ontem da Unidade de Cuidados Intensivos.

Os moradores do Edifício Wa Keong têm receio de viver no local, devido a rachas causadas pelo embate do autocarro turístico no aparatoso acidente de segunda-feira. Apesar do Governo já ter garantido que a estrutura não foi afectada, foi pedido um exame pormenorizado à estrutura do edifício

MGM Cotai só vai tersalas comuns de jogoO MGM Cotai vai “abrir apenas com me-sas para o mercado de massas”, adiantou Grant Bowie. “Isso é obviamente a base daquilo que vemos que será o futuro de Macau e é a decisão que tomamos neste momento. Vamos caminhar para ser uma operadora apenas de massas”, afirmou o CEO da MGM China, citado pelo portal GGRAsia. Grant Bowie não revelou quan-tas mesas de jogo vão ser pedidas ao Go-verno, mas mostrou-se confiante de que a operadora receberá um número suficiente para as necessidades.

Obras no casino Jai Alai concluídas em OutubroO casino jogo Jai Alai, da Sociedade de Jo-gos de Macau (SJM), vai abrir até ao final do ano e as obras devem estar concluídas em Outubro, segundo afirmou Ambro-se So, director executivo da SJM, citado pela Rádio Macau. Sobre o Grand Lisboa Palace, Ambrose So reiterou que as obras devem estar concluídas em finais de 2017, devendo o resort abrir portas em 2018. O responsável não disse quantas mesas serão solicitadas ao Governo, mas indicou que poderá haver uma transferência de outros espaços de jogo. A SJM entregou ontem bolsas de estudo a 42 filhos de funcioná-rios da empresa.

Mantidos edifícios baixospara lotes de Nam VanO Governo divulgou a planta de condi-ções urbanísticas dos lotes em Nam Van e, segundo o documento divulgado, o lote C7 de 4.669 metros quadrados só poderá ter um prédio com altura máxima de 34,5 metros. De acordo com a publicação “All About Macau”, na era de Ao Man Long o lote não tinha de respeitar a lei de sombra, tendo sido autorizado a acolher um edifí-cio até 113.5 metros de altura. Nos terrenos C15 e C16, com uma área total de 14.234 metros, quadrados serão construídos escri-tórios governamentais.

• • • BREVES

As outras duas mulheres continuam internadas na mesma unidade, in-cluindo a vítima que se encontra em coma após uma operação cirúrgica. Sete feridos menos graves continuam internados e outros oito regressaram ao hospital para curativos.

Entretanto, quatro familiares dos feridos graves já chegaram ao ter-ritório, tendo sido recebidos pela agência de viagens, responsável por assegurar o alojamento. Até ao final do dia de ontem, 20 dos 44 excursio-

nistas envolvidos no caso já tinham saído do território.

O acidente ocorreu na segunda-fei-ra, quando um autocarro turístico coli-diu contra o prédio na Rua de Entena e causou 32 feridos. O motorista ter-se-á esquecido de puxar o travão de mão, quando saiu do veículo para falar com um condutor que bateu na traseira do autocarro. Até fim do dia de ontem, as autoridades policiais não divulgaram novos dados sobre a investigação que envolve o motorista.

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Morador mostrou fotografia de racha no apartamento, após embate do autocarro

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 JTM | LOCAL 05

O mercado municipal em Seac Pai Van, cujas bancas serão ocupadas

mediante um concurso públi-co, está a gerar preocupações entre os moradores daquela zona, sendo que também a Fe-deração das Associações dos Operários de Macau (FAOM) e a União Geral das Associações dos Moradores (UGAMM) con-testaram o plano apresentado pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM).

A proposta refere que a ges-tão do espaço será entregue a uma empresa, o que criou re-ceios de “monopólio”. Em de-clarações ao JORNAL TRIBU-NA DE MACAU, a directora do departamento das ilhas da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), deu como exemplo o caso da “Linkreit”, em Hong Kong, companhia que controla a maioria dos mercados dos bair-ros habitacionais na região vi-zinha, tendo “poder absoluto” em questões como a definição das rendas e a decisão final na atribuição das bancas, sem que haja espaço para negociação.

Leong Meng Iam explicou que os vendilhões e moradores da RAEM receiam que o valor das rendas, estando nas mãos de uma empresa, venha a pre-judicar os residentes daque-

PLANO PARA MERCADO MUNICIPAL GERA PREOCUPAÇÕES

Associações contestam “monopólio” em Seac Pai VanOs moradores de Seac Pai Van temem ter de vir a adquirir alimentos mais caros devido a um monopólio do mercado municipal. Assim, a União Geral das Associações dos Moradores de Macau e o deputado Au Kam San sugeriram a aplicação de um modelo tradicional no mercado daquela zona. Já a FAOM defendeu a introdução de um supermercado como o existente no Edifício do Lago

Viviana Chan

ACÇÃO JUNTOU 80 PARTICIPANTES

Sands alarga formação sobre jogo responsável

A Sands China levou a cabo a quar-ta edição do programa de forma-ção sobre jogo responsável para

os funcionários da companhia. “Este programa de elite faz parte dos

esforços da empresa para aumentar o co-nhecimento dos membros das equipas sobre o problema do jogo e sensibilizar para a importância do jogo responsável”, sublinhou a concessionária de jogo em comunicado.

Os 80 participantes são oriundos dos departamentos de operações de jogo, se-gurança e recursos humanos e no final da formação receberam certificados da Universidade do Nevada em Las Vegas. Desde 2013, ano da primeira edição, mais de 360 funcionários participaram no pro-grama correspondendo a mais de 1.700 horas de formação.

“A cada ano, este programa ajuda os nossos colegas a ganhar e reforçar um conjunto de capacidades práticas e co-nhecimentos importantes na área do jogo

Oitenta funcionários da Sands China participaram no programa anual de formação sobre jogo responsável, que este ano sofreu um aumento de quatro para oito horas, com a inclusão do Gabinete Coordenador dos Serviços Sociais Sheng Kung Hui Macau, especialista em ensino de gestão de crises

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responsável”, salientou Sean McCreery, vice-presidente dos jogos de mesa da operadora, acrescentando que “é muito importante para a Sands China minimi-zar o impacto social do vício do jogo e contribuir para a qualidade de vida em Macau”.

Para além disso, o mesmo responsá-vel destacou que é igualmente importan-

te a empresa “apoiar as medidas de jogo responsável da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ)”.

Bo J. Bernhard, director executi-vo do Instituto Internacional de Jogo da Universidade do Nevada, e Davis Fong, académico da Universidade de Macau, lideraram o programa, junta-mente com o Gabinete Coordenador

dos Serviços Sociais Sheng Kung Hui Macau. Este gabinete dedica-se ao en-sino de gestão de crises e capacidade de intervenção e a sua inclusão no programa significou um aumento de quatro para oito horas de formação.

Os funcionários da operadora que participaram ficaram a conhecer os comportamentos de jogadores vicia-dos, mas também aprenderam que tipo de informação e assistência de-vem dar. Além disso, também ficaram a conhecer os procedimentos de auto--exclusão e programas de exclusão de outras entidades.

A operadora foi a primeira a criar um programa de auto-exclusão e dá formação nesta área a todos os novos funcionários. Desde 2006, a Sands con-tribuiu com mais de 3,95 milhões de patacas para várias associações e insti-tuições académicas para ajudar a mini-mizar o problema do jogo na sociedade.

L.F.

la zona do território que não “terão outra solução” senão pagar. Assim, o plano definido pelo IACM tem recebido duras críticas. Também Au Kam San manifestou o desejo de ver um mercado tradicional construí-do em Seac Pai Van, numa ses-são na Assembleia Legislativa, na terça-feira.

Por outro lado, os resulta-dos de um inquérito feito pela

UGAMM durante o corrente ano, demonstram que mais de 60% dos moradores de Seac Pai Van têm preferência por um mercado tradicional, onde as bancas sejam geridas por vendilhões, ao invés de ter uma empresa a ocupar-se da administração do espaço.

No entanto, a directora do departamento das ilhas da FAOM expressou uma opinião

distinta, referindo que, hoje em dia, o número de vendilhões já não é suficiente para ocupar o volume de bancas que um mer-cado municipal acolhe, como é possível verificar por outros mercados públicos. “Sabemos que, tanto nos mercados muni-cipais em Macau, como na Tai-pa, há muitas bancas que estão desocupadas”, afirmou.

Nesse sentido, defendeu, o

Governo deveria dividir o es-paço em duas ou três partes, introduzindo mais do que uma entidade gestora. Mais espe-cificamente, Leong Meng Iam sugeriu que em Seac Pai Van fosse adoptado o modelo do Edifício do Lago, na Taipa. A dirigente associativa sustentou ainda que uma maior concor-rência entre os mercados seria benéfica para os moradores.

A mesma responsável acrescentou que a cadeia “San Miu” é concessionária do serviço nesse edifício de habitação económica, mas trata-se de um supermercado “diferente” dos outros fora do prédio. “O Governo decretou que o 60% do espaço seria de-dicado aos alimentos frescos, como a carne e o peixe, tal como num mercado tradicio-nal”, incluindo, ainda assim, características de um “super-mercado normal”, referiu.

Numa resposta à “Macau Concealers”, o IACM garan-tiu que os pormenores do concurso público do mercado de Seac Pai Van ainda estão a ser debatidos. Moradores da-quela zona repararam recen-temente que foi instalado nas proximidades um escritório da Nam Yuet, empresa im-portadora de bens alimenta-res, que temem ser a nova ge-rente do mercado municipal que será construído naquela área de Coloane.

Quinta-feira, 11 de Agosto de 201606 JTM | LOCAL

Direcção dos Serviços de Cartografia e Cadastro

Escola de Topografia e Cadastro de Macau

Aviso

Curso de Aperfeiçoamento de Topografia

Nos termos do artigo 8.º do Regulamento da Escola de Topografia e Cadastro de Macau, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 44/95/M, de 28 de Agosto, na redacção que lhe foi conferida pelo Regulamento Administrativo n.º 2/2010, avisa-se que:

1. Por Despacho do Secretário para os Transportes e Obras Públicas n.º 32/2016, publicado no Boletim Oficial da RAEM n.º 28, I Série, de 11 de Julho de 2016, o Curso de Aperfeiçoamento de Topografia terá início em 5 de Setembro de 2016.

2. São condições de admissão a habilitação do Curso Geral de Topografia e a aptidão física para o exercício da profissão.

3. Os alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Topografia não estão sujeitos ao pagamento de propinas.

4. O Curso decorrerá pelo período de um ano, decorrendo as aulas em horário pós-laboral.

5. A matrícula realiza-se no período entre 10 de Agosto e 24 de Agosto de 2016, na Direcção dos Serviços de Cartografia e Cadastro (DSCC), sita na Estrada de D. Maria II, n.os 32-36, 6.º andar.

6. Os interessados poderão, dentro das horas de expediente, dirigir-se à DSCC solicitar os formulários de matrícula, ou obtê-los através dainternet, efectuando o download dos formulários no endereço:http://www.dscc.gov.mo, os quais, depois de preenchidos, deverão ser entregues acompanhados da seguinte documentação:1) Fotocópia de Bilhete de Identidade de Residente de Macau;2) Fotocópia dos documentos comprovativos das respectivas habilitações

literárias;3) Uma fotografia recente.

As fotocópias deverão ser apresentadas com os originais para efeitos de autenticação. Informação para matrícula – telefone 87991637 (Sr.ª Yip).

Governo da Região Administrativa Especial de MacauServiços de Saúde

ANÚNCIO

Concurso Público Nº 38/P/16

Faz-se público que, por despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 27 de Julho de 2016, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento e Instalação de Um Sistema Automático de Aviamento de Medicamentos aos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos se encontram à disposição dos interessados desde o dia 10 de Agosto de 2016, todos os dias úteis, das 9,00 às 13,00 horas e das 14,30 às 17,30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato destes Serviços, sita na Rua Nova à Guia, n.º 335, Edifício da Administração dos Serviços de Saúde, 1.º andar, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento de MOP40,00 (quarenta patacas), a título de custo das respectivas fotocópias (local de pagamento: Secção de Tesouraria dos Serviços de Saúde) ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo).

Os concorrentes devem estar presentes no Centro Hospitalar Conde de São Januário – Farmácia Hospitalar da Divisão de Farmácia, no dia 12 de Agosto de 2016, às 15,00 horas para visita de estudo ao local da instalação do equipamento a que se destina o objecto deste concurso.

As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17,45 horas do dia 12 de Setembro de 2016.

O acto público deste concurso terá lugar no dia 13 de Setembro de 2016, pelas 15,00 horas, na sala do «Auditório» situada junto ao C.H.C.S.J.

A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de MOP136.000,00 (cento e trinta e seis mil patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/Seguro-Caução de valor equivalente.

Serviços de Saúde, aos 4 de Agosto de 2016

O Director dos Serviços, Lei Chin Ion

1ª Vez “JTM” - 11 de Agosto de 2016

Inventário Facultativo nº CV3-13-0030-CIV 3° Juízo Cível

Cabeça de Casal: CHOI BEN PING - CHUNG, residente em 30 Panatella Terrace NW Calgary, AB, Canadá T3K6C8.Inventariado: NG KIN POU, com última residência em Macau.

FAZ-SE SABER que, no próximo dia 26 de Setembro de 2016, pelas 10,00 horas, neste Juízo, nos autos acima identificados, vai ser vendido, por meio de propostas em carta fechada, o seguinte bem:

IMÓVEL A VENDER:Denominação: Fracção autónoma designada por “F2” do 2º andar “F”.Situação: nºs 7 a 11 da Travessa da Capitania dos Portos.Fim: Para habitação.Número de matriz: 023147.Número de descrição na Conservatória do Registo Predial: nº 20513, a fls. 189, do livro B44.O valor da venda é de: MOP$6,192,000.00 (Seis Milhões, Cento e Noventa e Duas Mil Patacas), equivalente a HK$6,000,000.00.

São convidados todos os interessados na compra daquele bem a entregar na Secretaria deste Tribunal, as suas propostas, até ao dia 26 de Setembro de 2016, pelas 10:00 horas, sendo que, o preço das propostas deve ser superior ao valor acima indicado devendo, o envelope da proposta conter a indicação de “PRO-POSTA EM CARTA FECHADA”, bem como o “NÚMERO DO PROCESSO CV3-13-0030-CIV”.

No dia 26 de Setembro de 2016, pelas 10,00 horas, no Tribunal Judicial de Base da RAEM, proceder-se-á à abertura das propostas de preço superiores ao valor base de venda, a cujo acto podem os proponentes assistir.

Para constar se passou o presente e outros de igual teor, que irão ser afixados no lugar por lei determinados.

Macau, 28/07/2016.

O Juiz,Carlos Armando da Cunha Rodrigues de Carvalho

A Escrivã Judicial Adjunta,Chan U Wai

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO

EX-SUBIRECTOR DOS SMG ADMITE FALHAS DE COMUNICAÇÃO

António Viseu defenderevisão dos códigos de tufão

Ainda no rescaldo da passagem do tufão Nida na semana pas-sada, António Viseu, antigo

subdirector dos Serviços de Meteoro-lógicos e Geofísicos, afirmou que os códigos usados são da administração portuguesa e, como o território mudou muito, já não são adequados.

“Depois da construção das pon-tes de Sai Van e da Amizade, e destas construções todas nestes últimos anos, verificámos que, realmente, há uma situação em que o vento já não sopra só nas zonas baixas de Macau, Taipa e Coloane. Está a soprar muito forte nas três pontes. Na altura, já havia a ideia – eu, pelo menos, [tinha] – de actualizar ou arranjar um sistema, uma forma, de dizer às pessoas que as pontes têm ven-tos muitos fortes durante estas situa-ções [de tufão]”, disse António Viseu em declarações à Rádio Macau.

Segundo afirmou, a proposta de ac-tualização foi apresentada, mas ficou pendente porque haviam “outras prio-ridades”. O objectivo era ter um sistema de alerta para que as pessoas não circu-lassem na rua a partir do sinal 3 quando os ventos fossem muito fortes.

Os códigos utilizados ainda são do tempo da Administração portuguesa, sendo que entretanto foi feita uma alte-ração para substituir Macau pela desig-nação da RAEM. No entanto, esta foi a única alteração efectuada, mantendo-se os códigos num território que cresce ra-pidamente e vê a sua configuração alte-rar-se significativamente nos anos pos-teriores à transferência de soberania.

Relativamente ao tufão Nida em es-

O antigo subdirector dos Serviços de Meteorológicos e Geofísicos, António Viseu considera que os códigos de tufão devem ser actualizados, já que com as novas construções os ventos sopram com forte intensidade nas pontes. Por outro lado, concorda que a maior falha dos serviços públicos foi de comunicação

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Novo Banco Ásia sofre perdas de 551 mil patacasO Novo Banco Ásia registou um resulta-do financeiro negativo de 550 mil patacas nos primeiros seis meses do ano, indicam dados publicados ontem em Boletim Ofi-cial. Segundo o balancete do razão, a 30 de Junho, o banco registou proveitos de 23,18 milhões de patacas e custos de 23,73 mi-lhões. Na semana passada, o Novo Banco anunciou a venda da unidade que tem em Macau ao grupo Well Link, de Hong Kong, sem adiantar o valor do negócio.

Vendidos 5.500 bilhetes para o FIMM num diaO primeiro dia de venda de bilhetes para o Festival Internacional de Música de Macau foi “satisfatório”, segundo o Instituto Cul-tural. O organismo indicou que foram ven-didos 5.500 bilhetes no primeiro dia, tendo sido esgotados os lugares para os Quinteto de Cordas da Filarmónica de Berlim, Noi-te Sublime, Arco Mágico e A História de Pipa, Glória. Os interessados nas apresen-tações Sonho de Um Aroma e Bravo Ma-cau! também se devem apressar. Até 14 de Agosto são oferecidos descontos até 30% para a compra de bilhetes. Este ano, o festi-val comemora 30 anos, com 20 programas e 27 actuações entre 1 e 30 de Outubro.

IC abre candidaturas para três planos de apoioEntre 7 e 12 de Setembro vão estar aber-tas as candidaturas para três programas de apoio financeiro do Instituto Cultural, nomeadamente “Programa de Apoio Fi-nanceiro para Actividades/Projectos Cul-turais”, “Programa de Formação de Re-cursos Humanos na Gestão Cultural e das Artes” e “Programa de Subsídios à Arte da Comunidade”. Associações locais regista-das e sem fins lucrativos são elegíveis para selecção. Os programas pretendem pro-mover as artes, fomentar os talentos locais e formar gestores profissionais nessas área para apoiar o desenvolvimento sustentá-vel do sector artístico.

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pecífico, concorda que o principal pro-blema foi a comunicação, já que a pos-sibilidade de ser içado o sinal 8 foi dada muito cedo e a informação de que per-deu força ao atingir a costa demorou a chegar. “Calhou atingir a costa durante a madrugada. Toda a gente está a dor-mir e, na informação disponibilizada pelos serviços de meteorologia, não está muito clara a indicação de que [o tufão] atingiu a costa e um enfraque-cimento rápido durante a madrugada. Também me aconteceu. Quando acor-dei às 6 da manhã, a informação [dis-ponível] que não dava a informação real do que estava a acontecer”, referiu.

Segundo o antigo responsável, o tufão estava no limiar do sinal 8 e alterar o aviso “é sempre uma de-cisão penosa e difícil”, mas existem outros critérios importantes além da ciência. “Todas as decisões de mudar os sinais de tempestade tropical são

muito difíceis, porque há que con-siderar dois ou três aspectos. O as-pecto técnico – a meteorologia é uma ciência mas não tão exacta. Além dis-so, tem de se considerar o aspecto da mobilidade das pessoas. E, mais im-portante, a forma de divulgar atem-padamente à população as últimas informações relativamente ao tufão ou ao estado do tempo”, declarou.

Em declarações à Rádio, o gabinete do secretário para a Segurança mani-festou abertura para rever o plano de protecção civil, no sentido de diminuir os riscos em caso de tempestade tropi-cal. Se houver motivos, o plano pode ser activado com o sinal 3, embora o gabinete indique que no caso do Nida “não evidenciou essa necessidade”.

Para além disso, o gabinete recor-dou que o regulamento em vigor im-pede o acesso de motos ao tabuleiro inferior da ponte Sai Van.

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 JTM | LOCAL 07

Os Serviços de Turismo asseguram não existir casos graves idênticos aos que levaram ao fecho do Hotel Palácio Imperial Beijing. No entanto, escusam-se a revelar se estão a ser investigadas outras unidades hoteleiras por violações menos graves, garantindo apenas que acompanham diversos casos durante o ano

DST NÃO REGISTOU MAIS SITUAÇÕES GRAVES

Palácio Imperial Beijing “é caso único”

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Liane Ferreira

MOSTRA INCLUI 26 OBRAS

Laura Che pinta o “bairro”

Através de 26 obras, Laura Che pretende dar a conhe-cer as suas memórias de

infância na Areia Preta, numa ex-posição patente na Creative Macau até dia 20. “Bairro”, composta por sete pinturas a óleo e 19 desenhos, representa as suas impressões da-quela zona.

“Costumava haver estradas de terra batida algures perto do espa-ço onde faziam corridas de cavalos que foi demolido nos anos 80. Es-tava localizado junto à casa de ma-deira onde vivi quando era peque-na. Estava habituada a correr por essas estradas sempre que voltava da escola e lembro-me de ver o meu vizinho a ler, sob uma luz fraca”, explicou a artista, num texto que antecipa a exposição.

Os desenhos, “apresentam uma situação ideal, de como a vida devia ser”, dando particular importância ao “lar” que deve ser um local de descanso. “Se as pessoas conseguis-sem estar em casa como estão quan-do de férias, toda a tensão seria li-bertada. Se tivéssemos casas como as representadas nos meus desenhos, podíamos juntar-nos nos telhados e falar uns com os outros sempre que quiséssemos”, acrescentou.

Nestes trabalhos podem ver-se

A Creative Macau alberga até ao dia 20 “Bairro”, a primeira exposição a solo de Laura Che, que em 26 obras transmite memórias de infância

O fecho temporário, por seis meses, do hotel de cinco estrelas Palácio Imperial Beijing no final de Julho por “graves infracções administrativas,

ameaça da segurança pública e da imagem da indústria turística” levantou algumas dúvidas sobre os critérios de manutenção da classificação dos estabelecimentos hoteleiros. Nesse sentido, a Direcção dos Serviços de Tu-rismo (DST) garante que este é um caso isolado e não existem outros estabelecimentos a funcionar com licen-ças temporárias até resolverem as irregularidades exis-tentes.

“A suspensão temporária do Hotel Palácio Imperial Beijing trata-se de um caso único. Actualmente não há casos idênticos (graves) em acompanhamento”, disse a DST em resposta ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU.

No entanto, será que existem outros menos sérios? A esta pergunta, o organismo reiterou apenas que, além do empreendimento em causa, “não houve qualquer hotel onde tenha sido ordenado o encerramento temporário”.

A DST salientou que “presta acompanhamento a di-ferentes casos ao longo do ano”, porém, escusou-se a re-velar um número específico. “Alguns estabelecimentos hoteleiros rectificam as situações em falta enquanto os outros que não supriram as deficiências são objecto de procedimento sancionatório”, afirmou.

O espaço hoteleiro na Taipa, anteriormente conheci-do como New Century, não é, no entanto, um caso isola-do no que diz respeito ao funcionamento em condições menos próprias para os clientes e em clara afectação da imagem de Macau. Recorde-se que, no final de Abril, o Hotel Central, no núcleo histórico do território, fechou

EXPOSIÇÃO PATENTE ATÉ 25 DE SETEMBRO

Multimédia e 3D na “Montra de Arte”

Na mais recente edição da Montra de Arte de Macau, o papel prin-cipal vai caber à exposição “Geo-

metria do universo: 3D e Multimedia de Akin Vong”, a ser inaugurada hoje no Mu-seu de Arte de Macau, pelas 18:30.

Nascido no território, Akin Vong tra-balha como ilustrador apoiando-se no mé-todos artísticos tradicionais, mas também nos mais modernos ligados à imagem digital, animação, design de iluminação e design de exposições temáticas para gran-des superfícies comerciais.

Nesta exposição, segundo adianta o Instituto Cultural, o artista combinou elementos geométricos básicos com no-ções de tempo, ritmo, padrões e ângulos e matizes para criar a ideia de infinito nas suas obras. No mundo geométrico, Akin Vong vê um universo infinito, que evoluiu de um ponto para uma linha, um plano, um cubo, tudo dependendo da perspectiva utilizada.

Para além disso, o artista local preten-de transmitir com as suas obras o conceito de equilíbrio.

Vencedor do Prémio de Pintura e de Escultura do prestigiado Concurso Anual de Arte da Fundação Phillippe Charriol, Akin Vong foi também pre-

O artista Akin Vong vai apresentar no Museu de Arte a exposição “Geometria do universo: 3D e Multimédia”, no âmbito da “Montra de Arte” de Macau. Quem visitar a mostra, entrará no mundo da geometria artística

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miado com bolsas de estudo para a Eu-ropa e Estados Unidos, integrando em 2011 o “Top 10” do Prémio dos Melho-res Designers de Hong Kong.

O Museu de Arte organiza desde 2012 as “montras de arte” para incentivar a criação e promover o desenvolvimento da arte contemporânea em Macau. Desta forma, pretende também dar aos artistas um espaço expositivo e uma plataforma de intercâmbio aberta para que possam explorar e expressar as suas ideias.

A exposição “Geometria do universo: 3D e Multimedia de Akin Vong” estará patente até 25 de Setembro, entre as 10:00 e as 19:00.

casas individuais contendo uma sala de estar, uma área de trabalho e outra para descontrair. São habi-tações de dois andares “que não se podem comparar aos apartamentos minúsculos a que nos habituámos nesta sociedade”, frisou.

Laura Che interessa-se particu-larmente por design de moda, de interiores e espaços, além da cria-ção de produtos. Para além de pin-tar e desenhar, também já fez ilus-trações para crianças. A artista já participou em exposições colectivas na Creative Macau, desde o início da década passada, mas esta é a pri-meira vez que surge a solo.

I.A.

não por ordem da DST, apesar do interior apresentar si-nais de apreciável estado de degradação, mas por ordem do tribunal, no âmbito de uma disputa judicial.

Continuando com a explicação, os serviços dirigi-dos por Maria Helena de Senna Fernandes indicaram que são efectuadas “fiscalizações periódicas aos hotéis

por iniciativa própria ou por razões relacionados com os mesmos”, sejam elas “queixas ou comunicação dos serviços intervenientes no processo de licenciamento”.

“Durante as fiscalizações, caso sejam verificadas fal-tas em matéria de segurança contra incêndios, em maté-ria de sanidade, higiene e limpeza e por introdução de obras de alteração não aprovadas, etc, a DST irá conce-der um prazo para o respectivo suprimento. Se após o prazo concedido ainda se continuarem a verificar defi-ciências, irá instaurar um procedimento sancionatório”, explicou o organismo.

Em Janeiro, a DST renovou a licença de operação do Hotel Palácio Imperial Beijing e manteve a classificação de cinco estrelas do espaço. Isto apesar de admitir que a “classificação atribuída a um estabelecimento pode ser revista a todo o tempo, oficiosamente ou a requerimento do titular da licença, verificada a alteração dos pressu-postos que a determinaram”.

De acordo com a legislação actual, os requisitos téc-nicos com vista à classificação dos estabelecimentos ho-teleiros devem atender às “características e localização dos estabelecimentos, bem como à qualidade das insta-lações e dos serviços”, como bem lembrou o organismo público.

Desde 2014, o Hotel Palácio Imperial Beijing foi alvo da abertura de procedimentos sancionatórios e multas que ascenderam a 55.570 patacas, sendo que as sanções são fixadas de acordo com os limites estipulados na lei. Em caso de infracções ao nível da segurança contra in-cêndios, as multas variam entre 15 mil e 30 mil patacas, valor igual às penalidades em matérias de sanidade, hi-giene alimentar e limpeza. As alterações ilegais nos es-tabelecimentos hoteleiros também atingem os mesmos valores.

Hotel foi encerrado no final de Julhopor um período de seis meses

08 JTM | DESPORTO Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016

Marcos Freitas quinto no ténis de mesa

Marcos Freitas terminou no quinto lugar o quadro de singulares masculinos do tor-neio de ténis de mesa dos Jogos Olímpicos Rio2016, logrando, para já, a segunda melhor prestação lusa no Brasil. O jogador madeirense falhou as meias-finais, ao cair nos quartos de final perante o japonês Jun Mizutani (2-4), quarto cabeça de série. Na canoagem, José Carvalho, apenas 38º da hierarquia mundial, conseguiu uma in-esperada presença na final de C1 slalom, que concluiu no nono lugar, ficando a um do diploma, também já assegurado pelo futebol – nos “quartos”. Na vela, o porta-estandarte João Rodrigues passou a ser o melhor português, ao ascender do 18º para o 15º lugar na classe RS:X, enquanto Gustavo Lima caiu de 14º para 21º em Laser e Sara Carmo passou de 34ª para 29ª em Laser Radial.

• • • JOGOS OLÍMPICOS DE 2016

A “bala” de Baltimore está imparável

Depois de ter anunciado o aban-dono após os Jogos Londres2012, Phelps voltou atrás e decidiu re-

gressar no Brasil, tendo já nas piscinas do Rio vencido três provas, uma pela estafeta 4x100 metros livres e outras duas ontem, a primeira na prova individual dos 200 metros mariposa e a segunda na estafeta 4x200 metros livres.

Com os ouros conquistados hoje, Phelps, que é conhecido como a “bala de Baltimore”, chegou aos 21 títulos, en-quanto no total leva já 25 medalhas con-quistadas, mais uma do que Portugal, que chegou às 24 na segunda-feira, depois da medalha de bronze conquistada pela ju-doca Telma Monteiro nos -57 kg.

De resto, segundo sublinhava ontem o jornal “Globo”, em pouco mais de uma hora, entre a noite de terça-feira e a ma-drugada de quarta, Phelps atingiu em

77 minutos aquilo que 145 países nunca conseguiram em toda a história dos Jo-gos Olímpicos. Vinte e uma medalhas de ouro, entre 25 conquistadas, é uma faça-nha que apenas 83 nações alcançaram nas Olimpíadas.

Se o nadador fosse um país, os “Esta-dos Unidos de Michael Phelps” ocupa-riam o 40º lugar no quadro de medalhas geral, destacou ainda o jornal brasileiro.

Após garantir mais duas medalhas, Phelps também emocionou o público do Estádio Aquático ao correr para a família na bancada para comemorar com a mãe, Deborah, a mulher, Nicole Johnson, e o filho, o pequeno Boomer, de apenas três meses.

No final, o fenómeno das piscinas admitiu que ainda não tinha esquecido a derrota dos 200 metros mariposa nas Olimpíadas de Londres, para o sul-africa-

O nadador norte-americano Michael Phelps alargou o seu domínio na piscina, tendo chegado às 21 medalhas de ouro em Jogos Olímpicos, ao vencer a prova dos 200 metros mariposa do Rio2016

Se na Grécia Antiga as guerras ficavam temporariamente suspensas por ocasião dos Jogos Olímpicos, na actualidade não

há lugar a tréguas olímpicas. E isso sente-se até no campo desportivo: a guerra contra o doping segue bem viva e a troca de acusações entre nadadores está a incendiar as piscinas do Rio 2016.

No rastilho da mais recente guerra verbal – que até já envolve Michael Phelps - esteve a presença e o desempenho da russa Yulia Efimo-va nas provas femininas de 100 metros bruços. Na madrugada de ontem, a russa – que este-ve suspensa entre Outubro de 2013 e Feverei-ro de 2015 (por uso do esteroide anabolizante DHEA) e já este ano acusou meldonium – con-quistou a medalha de prata da distância, fican-do apenas atrás da norte-americana Lilly King. No entanto, não se terá sentido bem-vinda: foi sucessivamente vaiada e assobiada pelo públi-co do Estádio Aquático e alvo de duas críticas dos outros nadadores.

“As pessoas que foram apanhadas com do-ping não deviam fazer parte dos Jogos”, ata-

cou a vencedora da final de 100 m bruços, Lilly King. “O desporto devia ser limpo. É triste que pessoas que testaram positivo, não uma mas duas vezes, ainda tenham oportunidade de nadar nos Jogos Olímpicos. Isso parte-me o co-ração”, apontou, por sua vez, Michael Phelps.

Mesmo que o ícone norte-americano não tenha referido nomes, o alvo era claro: Yulia Efimova, que só no início dos Jogos Olímpicos soube que tinha mesmo autorização para com-petir no Rio [por ter sido aceite o argumento de que os resíduos de meldonium detectados datavam do período em que a substância ain-da era legal].“Na segunda vez não foi um erro meu. Se tomo alguma coisa que todos os atletas tomam e amanhã essa substância é banida, eu paro de tomar. Contudo, leva seis meses para sair do organismo. Se passam dois meses, sou testada e dá positivo, a culpa é minha?”, defen-de-se a russa.

No entanto, o caso Efimova não é ímpar: a atleta de Leste não foi a única a ficar com as orelhas a arder, sob acusações de uso de subs-tâncias ilegais. O chinês Sun Yang – que tam-

Acusações de doping incendeiam as piscinasRussa Efimova e chinês Sun Yang sob fogo dos adversários devido a suspensões do passado. “Parte-me o coração”, diz Phelps

bém já estava suspenso por doping e na ma-drugada de anteontem juntou o ouro de 200 m livres à prata de 400 m livres ganha no sábado – já fora chamado de “batoteiro” e “trapaceiro” pelo australiano Mack Horton. E o francês Ca-mille Lacourt juntou-se ao coro. “Enoja-me ver aldrabões no pódio”, disse o gaulês, “muito

no Chad le Clos, pelo que o triunfo no Rio teve um sabor ainda mais especial.

“Fiquei muito empolgado depois da corrida. A prova de 2012 estava entalada. Essa era a que eu realmente queria ganhar. Não me importo com o tempo, só de ter vencido”, reconheceu, acrescentando que a “missão foi cumprida”.

O domínio norte-americano na piscina estendeu-se a Katie Ledecky, que ontem conquistou o título olímpico nos 200 me-tros livres, já depois de se ter sagrado cam-peã nos 400 metros livres, prova na qual bateu também o recorde do mundo.

A húngara Katinka Hosszu tem sido outra das dominadoras na natação, tendo

conquistado agora o título olímpico dos 200 metros estilos, assegurando a sua ter-ceira medalha de ouro.

A despedida de Serena Williams Realce ainda para a queda da campeã

olímpica de ténis em título, a norte-ame-ricana Serena Williams, líder do ‘ranking’ mundial que perdeu frente à ucraniana Elina Svitolina na terceira ronda de singu-lares.

Com esta derrota, Williams despediu--se do Rio2016, uma vez que anteriormen-te já tinha sido afastada da prova de pares, na qual fazia equipa com a sua irmã mais velha, Venus, numa prova em que eram

igualmente as detentoras do título.O dia ficou ainda marcado pela estreia

de Alemanha, Grécia e Eslovénia no lugar mais alto do pódio dos Jogos Rio2016, ao vencerem as provas de concurso completo de equitação, tiro com pistola a 25 metros e judo, respectivamente. Michael Jung re-validou o título do concurso completo de equitação, montando o cavalo Sam num percurso sem falhas, no qual somou 40,90 pontos, e garantido assim o primeiro título para os germânicos nos presentes Jogos.

Depois de um bronze na pistola a 10 metros, a Grécia averbou agora um ouro, pela mesma Anna Korakaki, desta vez em tiro com pistola a 25 metros: a jovem de

Invasão de algas deixou a água verdena piscina de saltosA água da piscina de saltos dos Jogos Olímpicos mu-dou de cor e ficou verde devido à presença de algas. É esta a explicação da organização, citada pela imprensa brasileira. Mário Andrada, porta-voz do Comité Orga-nizador da Rio-2016, explicou que houve uma prolife-ração inesperada de algas no local, uma problema que se agravou rapidamente por causa dos ventos fortes na região do Parque Aquático Maria Lenk, em Jacarépa-guá. É a primeira vez em 24 anos, desde os Jogos de Barcelona, em 1992, que a piscina de saltos é ao ar livre. Isto significa que o controlo do ambiente é mais difí-cil: a água está exposta à luz do sol, por exemplo, que ajuda a diminuir o efeito dos desinfetantes - sobretudo num tanque em que a água é mantida a uma tempera-tura superior, o que favorece a proliferação de micro--organismos. Além disso, a água da piscina de saltos é muito menos mexida. A organização assegura ainda que o problema será resolvido e que a água da piscina de saltos voltará a parecer azul. A mudança foi evidente durante a prova de mergulho sincronizado feminino a 10 metros, na terça-feira, em água verde que contras-tava claramente com o azul claro da vizinha piscina do polo aquático. Embora inicialmente não tenha sido apresentada uma explicação, o comité garantiu que fo-ram feitas análises e que não havia qualquer risco para a saúde dos atleta. Na terça-feira, os saltadores nega-ram qualquer impacto no seu desempenho.

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016

Pedro Sequeira*Enviado ao Rio de Janeiro

JTM | DESPORTO 09

• • • JOGOS OLÍMPICOS DE 2016

A “bala” de Baltimore está imparável

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REU

TERS

Acusações de doping incendeiam as piscinas

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EPA

bém já estava suspenso por doping e na ma-drugada de anteontem juntou o ouro de 200 m livres à prata de 400 m livres ganha no sábado – já fora chamado de “batoteiro” e “trapaceiro” pelo australiano Mack Horton. E o francês Ca-mille Lacourt juntou-se ao coro. “Enoja-me ver aldrabões no pódio”, disse o gaulês, “muito

zangado” por ter ficado em 5.º na final de 100 m costas, atrás do chinês Xu Jiayu. “SunYang mija roxo. Dá-me vontade de vomitar”, acusou ainda Lacourt, prolongando um clima bélico sem fim à vista.

R.M.S./JTM/DN

igualmente as detentoras do título.O dia ficou ainda marcado pela estreia

de Alemanha, Grécia e Eslovénia no lugar mais alto do pódio dos Jogos Rio2016, ao vencerem as provas de concurso completo de equitação, tiro com pistola a 25 metros e judo, respectivamente. Michael Jung re-validou o título do concurso completo de equitação, montando o cavalo Sam num percurso sem falhas, no qual somou 40,90 pontos, e garantido assim o primeiro título para os germânicos nos presentes Jogos.

Depois de um bronze na pistola a 10 metros, a Grécia averbou agora um ouro, pela mesma Anna Korakaki, desta vez em tiro com pistola a 25 metros: a jovem de

20 anos bateu na final a alemã Monika Karsh, por 8-6, enquanto a suíça Heidi Diethelm Gerber completou o pódio. Este foi o primeiro ouro para a Grécia depois de Atenas2004 – nos ‘seus’ Jogos conquis-tou seis títulos -, após não ter vencido qualquer prova em Pequim2008 e Lon-dres2012.

O quadro de medalhas continua a registar uma luta intensa entre Es-tados Unidos e China, com os norte--americanos a ganharem a maioria dos seus títulos na natação pura, enquanto os chineses têm variado mais, mas es-tão muito fortes na disciplina de saltos para a água, na qual apostam tudo em conquistar as oito finais: até agora ven-ceram três em três.

As chinesas Chen Ruolin e Liu Huixia foram as melhores nos saltos para a água sincronizados, em plataforma a 10 me-tros, no que foi a quinta vitória em Jogos Olímpicos de Chen, que igualou a marca da sua compatriota Wu Minxia, estabele-cida no domingo.

Igualmente para a China foi o título nos 63 kg do levantamento do peso mas-culino, com Deng Wei a vencer a prova com um combinado de 262 kg, que cons-titui um novo recorde do mundo.

Simone Biles liderou a equipa dos Estados Unidos ao ouro de ginástica ar-tística, juntamente com Gabby Douglas, Aly Raisman, Madison Kocian e Laurie Hernandez a totalizar 184.897 pontos, batendo a Rússia (176.688) e a China (176.003).

O canoísta José Carvalho estreou-se em Jogos com o nono lugar em C1 no slalom, em prova ganha francês Denis Gargaud Chanut (90,17 segundos), que deixou o eslovaco Matej Benus a 0,85 segundos e o japonês Takuya Haneda, a 3,27.

Os judocas Célio Dias e Sandra Bor-ges conhecem Telma Monteiro des-de a infância. Em comum têm o

facto de terem crescido no Bairro Branco do Monte de Caparica. A porta de entrada no judo também foi a mesma, o Clube Cons-truções Norte-Sul, no Feijó. A cumplicida-de entre os três é notória, sustentada por uma amizade antiga, bem documentada através de várias fotos que vão colocando nas redes sociais, e muitas horas de traba-lho em conjunto (são todos atletas do Ben-fica). Célio e Sandra sublinham, por isso, a alegria e o orgulho que sentiram quando Telma conquistou a tão desejada medalha de bronze.

“Eu tenho acompanhado a carreira da Telma de forma entusiástica e muito de perto. O seu profissionalismo, a garra, a determinação são exemplos perfei-tos das caracte-rísticas que um atleta deve ter. Além disso, ela é um elemento fundamental para a minha estabili-dade emocional enquanto atleta. Apesar de ser um atleta confiante, as conversas com a Telma reforçam ainda mais esse sentimento, fruto de toda a expe-riência que ela já tem”, conta Célio Dias ao DN.

O judoca, que se estreou ontem nos Jogos Olímpicos na categoria de -90 kg, também tem a agradecer à família de Tel-ma Monteiro o facto de estar presente no Rio. Foi a mãe da mais recente medalhada portuguesa quem o desafiou: “Crescemos no mesmo bairro e as nossas mães também são amigas. Aliás, eu comecei a fazer judo precisamente a convite da mãe da Telma. Eu sempre fiz desporto, mas num fim de semana a mãe dela convidou-me a fazer uma aula de judo e, desde então, tinha 13 anos, nunca mais saí.”

Crescer no Bairro Branco, muitas vezes identificado como um dos mais problemá-ticos da margem sul do Tejo por ser uma zona associada, sobretudo, a tráfico de dro-ga, nem sempre foi fácil. Mas Célio Dias as-segura que isso também os ajudou a crescer como atletas: “Foram tempos de alguma dificuldade e, por ter vivido num bairro so-cial, lembro-me de ver e ouvir coisas que, se tivesse liberdade de escolha, preferia não ter passado por essas experiências. Por ou-tro lado, também acredito que foram essas experiências que moldaram a pessoa que sou. Vejo esses tempos como uma aprendi-zagem. Foi uma maneira dura de aprender, mas foram lições que guardei para a vida.”

Se Célio Dias, 23 anos, chegou ao judo através de Telma Monteiro, já a Sandra

Borges coube dar-lhe as boas-vindas. A judoca, de 33 anos, faz parte da comitiva portuguesa que está no Rio, sendo a parcei-ra de treino de Telma, pois não conseguiu o apuramento olímpico por Cabo Verde. Sandra recorda ao DN o primeiro contacto de Telma com a modalidade. “É uma atleta fora de série. Conheci-a quando ela tinha 14 anos. Foi assistir ao nosso treino de judo e sentou-se no tapete a ver. Depois, assim do nada, começou a treinar-se connosco e facilmente chegou ao nosso nível. Para per-ceber melhor essa ascensão, basta dizer que eu treinava desde os 9 anos, ela desde os 14... Nesse mesmo ano fez algumas compe-tições e obteve logo lugares de pódio, por-que é, de facto, muito determinada, traba-lhadora e muito bem-disposta. Parece que é fácil, mas não é.”

Nos elogios que faz a Telma destaca a “inteligência e facilidade em ler os com-bates”. Por isso, o plano de trabalho nesta ponta final não sofreu alterações. “Parece

que viemos aqui para o Rio com aquela missão, trazer a medalha que a Telma tan-to merecia. Tra-balhamos sem-pre juntos, somos muito próximos. A alegria que sentimos é imen-sa.”

Um sonho con-cretizado

Telma Mon-teiro vai conti-nuar no Rio até ao fim dos Jogos e planeia agora aproveitar me-

lhor a experiência olímpica. Um dos planos para o dia de ontem era seguir a partici-pação de Célio Dias. O judoca do Benfica cumpre no Rio um sonho de menino. “Eu via muitas telenovelas brasileiras em crian-ça e foi aí que nasceu o sonho de conhecer o país. Ao mesmo tempo pensava que nunca iria ter dinheiro para o fazer. O judo acabou por me abrir essas portas e não só, pois tam-bém me ajudou a ser uma pessoa com mui-to mais autocontrolo.” Para trás ficaram os tempos em que saía de casa para procurar problemas: “Enquanto adolescente era bas-tante agressivo, mas desde que fui para o judo nunca mais estive envolvido em bri-gas. Apesar de em casa ter disciplina e ser habituado a comportar-me bem, as minhas brincadeiras eram sair à rua e desafiar os mais velhos lá do bairro para andar à por-rada. Quando me perguntam se não tenho receio de defrontar este ou aquele atleta, eu respondo que não há nada pior do que muitas das brigas que tive lá no bairro.”

No Rio, Célio Dias – que também é modelo da Just Models, vai iniciar um cur-so de Psicologia e frequenta um curso de escrita com o autor Pedro Chagas Freitas – aposta numa grande competição. “Sinto--me no meu melhor momento de forma. Se os outros conseguem surpreender, por que razão não poderei eu conseguir?” JTM/DN

Do Bairro Branco ao bronzecom os amigos por pertoPoucos conhecem Telma Monteiro como Célio Dias e Sandra Borges, dois judocas que partilham com ela as raízes e a dedicação à modalidade. Ambos explicam ao DN porque sempre acreditaram no sucesso da mais recente medalhada

Telma Monteiro com os amigos do bairro,Célio Dias e Sandra Borges

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DN

Efimova e King no pódio: uma trégua após o bate-boca do doping

Quinta-feira, 11 de Agosto de 201610 JTM | DESPORTO

Costa Santos Sr*

As novas tecnologias podem ajudar à trans-parência e verdade des-

portiva. É uma afirmação que não necessita de prova porque elas estão à vista. Ajudar o jul-gamento arbitral e colaborar na correcção de erros e na verdade desportiva, é uma obrigação dos organismos que tutelam as arbitragens e o futebol a nível mundial. Por isso, aguarda-se que os ensaios tragam provas da importância que poderão trazer ao futebol.

Portugal foi o país escolhido para a experiência e a final da Supertaça, Benfica-Sporting de Braga, o jogo “cobaia”.

Na “régie”, montada numa carrinha e com vários écrãs de televisão à frente, dando os diversos ângulos do campo, esteve o árbitro internacional Jorge Sousa, o primeiro “vídeo--árbitro” do mundo do futebol. Na bancada, como se fosse o árbitro do jogo, esteve João Fer-reira, permanentemente ligado

Aconteceu na Supertaça Cândido de Oliveira, mas sabia-se que o “vídeo-árbitro” não teria interferência no desenrolar do jogo. Era um teste e as conclusões foram positivas. Mais testes irão acontecer no decorrer da Liga Portuguesa e deseja-se que a “International Board aprove a sua implementação definitiva

FUTEBOL PORTUGUÊS

Um passo em frente rumo à transparência

LIGA INGLESA

Leicester e Ranieri renovam até 2020O Leicester prolongou ontem até 2020 o contrato com o treinador italiano Claudio Ranieiri, que na época passada levou o clube à conquista de um inédito título de campeão inglês de futebol

à régie e a Jorge Sousa.A simulação era simples:

se o “vídeo-árbitro” detectasse algum juízo passível de ser cor-rigido, informaria, de imediato, João Ferreira, que simulava ser o árbitro do jogo.

Mas, as decisões de João Ca-pela, algumas a suscitar dúvidas para o espectador, foram consi-deradas acertadas pelo vídeo--árbitro, razão pela qual nunca comunicou para o estádio.

Na análise dos dois lances mais controversos - aos 5 e 70 minutos, com a intervenção de Pedro Tiba/Jonas e Lindelof/Hassan, respectivamente - fo-ram reclamadas grandes penali-dades, mas não mereceram esse entendimento do vídeo-árbitro, que concordou com a decisão, em campo, de João Capela.

Aliás, a intervenção do vídeo-árbitro, quando acon-tecer, só incidirá sobre quatro situações: grandes penalidades (existentes e não assinaladas ou assinaladas incorrectamente), confirmação ou não da bola ter entrado na baliza; disciplinar-mente quando entender que

O anúncio do prolongamento do contrato com o técnico Claudio Ranieri, que vigora-

va até 2018, foi anunciado na página oficial do clube: “O Leicester tem o prazer de anunciar que o treinador da equipa principal, Claudio Raniei-ri, assinou um novo contrato com o campeão da liga inglesa”.

“As qualidades de Claudio Ra-nieiri, como homem e como treina-dor, têm-se evidenciado desde que ele chegou ao Leicester. Essas qua-lidades ajudaram o clube a crescer. Temos bases sólidas sob as quais queremos que o clube cresça. Estou orgulhosa de que Claudio continue neste projeto”, afirmou a vice-pre-sidente do clube, Aiyawatt Sriva-ddhanaprabha.

O técnico italiano, de 64 anos, garantiu que acreditou no projeto desde o início, manifestando-se “or-

gulhoso” por continuar no clube.“A partir do momento em que

falei com os responsáveis sobre as ideias que têm para clube, percebi que este poderia ser um projeto a longo prazo. A energia que existe neste clube – desde os proprietários até aos jogadores e adeptos – é algo muito especial. Estou feliz por conti-nuar”, disse.

Ranieiri referiu que, na tempora-da passada, o “espírito e o trabalho duro” ajudaram a equipa a “conse-guir algo mágico” e garantiu: “Se continuarmos o trabalho e mantiver-mos a nossa paixão estou certo que continuaremos a ter sucesso”.

O campeão Leicester iniciou a época no sábado com uma derrota por 2-1 na Supertaça inglesa frente ao Manchester United, agora orien-tado pelo português José Mourinho.

JTM com Lusa

um jogador deverá ser expulso e auxiliar na identificação do jogador a admoestar. Todos os outros lances, desde o fora de jogo, mal ou bem assinalado e o tão famigerado critério de mão na bola ou bola na mão, conti-

nuarão a ser julgamentos da exclusiva responsabilidade do árbitro e não entram no cardá-pio do vídeo-árbitro.

Ora, se o primeiro ensaio foi positivo, esperemos pelos que se irão seguir para, se avaliados

da mesma forma, seguir o rela-tório confirmativo das vanta-gens desta decisão e aguardar--se a sua implementação.

Para bem do futebol…* Jornalista profissional

especializado em desporto

O Real Madrid conquistou a Supertaça europeia de futebol, derrotando por 3-2 o Sevilha, com um golo decisivo

de Daniel Carvajal, a um minuto do fim do prolongamento.

O sucesso dos “merengues” na final de Trondheim teve mesmo “requintes de mal-vadez”, já que o jogo só foi para prolonga-mento com o golo de Sérgio Ramos nos des-contos do tempo regulamentar.

O Real Madrid, sem Cristiano Ronaldo, Gareth Bale, Pepe, Benzema e Kroos no onze inicial, adiantou-se aos 21 minutos, por Mar-co Asensio, mas depois o Sevilha foi mais bem organizado e “atrevido” no ataque, vi-rando o marcador a seu favor, com os golos de Vásquez, aos 41, e Konoplyanka, aos 72, este a cobrar uma grande penalidade ganha por Vitolo.

Foi então que Zidane jogou tudo para tentar inverter a tendência favorável ao cam-peão da Liga Europa e lançou no jogo James Rodríguez, isto quando Benzema já jogava a ponta-de-lança.

A salvação da equipa campeã da Europa não veio do seu ataque, mas sim da defesa, com dois golos finalizados por jogadores do sector recuado. Primeiro foi Sergio Ramos, a quem o Real já “devia” o seu penúltimo títu-lo de campeão da Europa, a marcar de cabeça aos 90+3, estragando a festa da equipa treina-da por Jorge Sampaoli. Total redenção para o veterano jogador, que teve responsabilidades no penálti favorável ao Sevilha.

Um dos momentos de jogo aconteceu pouco depois do arranque do prolongamen-

SUPERTAÇA EUROPEIA

Real fez o “tri” ao soar do gongoMesmo desfalcado de várias estrelas, o Real Madrid arrecadou pela terceira vez a Supertaça Europeia, derrotando o Sevilha no prolongamento

to, com a expulsão de Kolodziejczak, a dei-xar os andaluzes com menos um em campo, quando era evidente o cansaço do colectivo.

Depois de um golo anulado a Sérgio Ra-mos, o “herói” do jogo acabou por ser, de forma inesperada, Carvajal, com um remate seco e certeiro a um minuto do fim, a dar à equipa da capital a terceira Supertaça do seu historial.

Sem grande parte das primeiras figuras da equipa - apenas quatro de cada lado, em relação às equipas que venceram a Liga dos Campeões e a Liga Europa -, Real Madrid e Sevilha tiveram nas “segundas linhas” os protagonistas de um jogo vivo e disputado, que acabou por ter nos “merengues” a for-mação mais afortunada.

JTM com Lusa

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 JTM | ACTUAL 11

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LUSA

BRASIL

Senadores levam Dilma a julgamentoOs senadores brasileiros decidiram, por 59 votos contra 21, levar a Presidente com mandato suspenso, Dilma Rousseff, a julgamento, num processo que poderá afastá-la definitivamente da Presidência

CHINAQian Renfeng, cidadã chinesa que esteve presa 13 anos, condenada por homicídio após ter confessado “sob coacção”, vai ser compensada em mais de 258.300 dólares, informou o Superior Tribunal Popular de Yunnan. Qian foi condenada por homicí-dio, após um bebé morrer e duas outras crianças serem hospitalizadas, devido a uma intoxicação alimentar na enfermaria onde trabalhava.

JAPÃOO Ministério de Defesa do Japão ponde-ra adoptar o sistema antimísseis norte--americano THAAD, que Seul e Washing-ton deverão instalar em 2017 em território sul-coreano, em resposta aos continuados testes de lançamento de mísseis do regi-me norte-coreano. O Ministério conside-ra que a Coreia do Norte representa uma grave ameaça para a segurança nacional do Japão.

TAILÂNDIAA junta militar no poder na Tailândia está a ponderar impor aos turistas cartões de te-lemóvel específicos, com detector de loca-lização. “Não se trata de limitar os direitos dos turistas. Pelo contrário, trata-se de os localizar, o que será útil se certos turistas ficarem demasiado tempo ou estiverem em fuga [da polícia]”, justificou o secretário geral da comissão de telecomunicações.

MYANMARO Gabinete da ONU para a Coordenação de Assistência Humanitária (OCHA), anun-ciou que 360 mil pessoas foram desloca-das pelas cheias provocadas pelas mon-ções em Myanmar. Só na zona central de Magway registaram-se 200 mil desloca-dos, estando as autoridades estaduais e regionais a fornecer comida, água, dinhei-ro e materiais de construção.

TIMOR-LESTEO Conselho de Ministros de Timor-Leste aprovou ontem a doação de dois milhões de euros a Portugal para apoio no comba-te aos incêndios que atingem o país e aju-da às vítimas. O governo de Díli precisou que 1.250.000 euros se destinam “a apoiar as autoridades portuguesas no combate aos incêndios” e 750.000 euros “são para socorro directo às populações afetadas”.

ÍNDIAUma activista indiana terminou uma greve de fome iniciada há 16 anos, pro-metendo que vai prosseguir a luta como candidata nas eleições no seu estado na-tal. Irom Sharmila, de 44 anos, conhecida como “a Dama de Ferro de Manipur” por denunciar abusos das forças de seguran-ça, foi libertada sob fiança após prometer em tribunal que terminaria o jejum. Estava confinada a um hospital, onde era alimen-tada à força através de uma sonda.

BRASILA Embraer vai iniciar negociações com sindicatos para implantar um programa de demissão voluntária (PDV) no Brasil, que aliado a outras medidas de redução de custos tem como objectivo poupar 200 milhões de dólares. A companhia, que emprega 17 mil pessoas no Brasil, disse ainda não ter definido os critérios do PDV nem a meta de adesão de funcionários.

VATICANOMadre Teresa de Calcutá será canonizada a 4 de Setembro numa cerimónia presidi-da pelo Papa Francisco na Praça de São Pe-dro, confirmou o Vaticano. A fundadora da Ordem das Missionárias da Caridade será canonizada um dia antes de se cumprir o 19º aniversário da sua morte.

VOLTA AOMUND

Os incêndios que deflagraram pelas 15:30 de segunda-feira no Funchal (22:30 em Macau)

já provocaram pelo menos três mortos, dois feridos graves, cerca de mil desalo-jados, entre residentes e turistas. Muitas casas e um hotel [Choupana Hills] foram consumidos pelas chamas, tendo o fogo descido à cidade na noite de terça-feira e afetado o centro histórico de São Pedro. Os prejuízos materiais são avultados.

As mortes ocorreram na zona da Pena, na freguesia de Santa Luzia, na tra-vessa Silvestre Quintino de Freitas, sen-do moradores de duas das residências atingidas pelo fogo. Na terça-feira, fonte do Governo regional já tinha adiantado a morte de uma idosa que estava acama-da numa das habitações afectadas. Uma pessoa está dada como desaparecida.

As autoridades tiveram de evacuar dois hospitais, diversos hotéis, estando cerca de 600 pessoas no Regimento de Guarnição n.º3 (quartel do Funchal), 300 no estádio dos Barreiros e 50 no centro cívico de São Martinho. O Governo Re-gional da Madeira dispensou os funcio-nários considerados não imprescindíveis de comparecerem ontem de manhã ao serviço para evitar um grande afluxo de pessoas no centro da cidade. Também as consultas externas no hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, foram adiadas pelo segundo dia consecutivo.

Ontem, o presidente do Governo Re-gional da Madeira, Miguel Albuquerque, referiu que só na terça-feira 327 pessoas tiveram que receber assistência nos servi-ços de urgência devido a queimaduras e problemas respiratórios. Dessas, 247 pes-soas já tiveram alta e ficaram internadas para observação 80.

No entanto, Miguel Albuquerque acredita que a situação está controlada na Madeira, para onde foram enviados cerca de 135 efectivos, 115 oriundos de

A maioria dos senadores seguiu o parecer do relator An-tónio Anastasia, do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), favorável à continuidade do processo contra

Dilma Rousseff cujo relatório tinha antes sido aprovado pela comissão especial do “impeachment” (destituição). Dilma Rou-sseff é acusada de ter cometido crime de responsabilidade ao praticar manobras fiscais com a intenção de melhorar as contas públicas e assinar decretos a autorizar despesas que não esta-vam previstas no orçamento.

Numa longa sessão, que começou antes das 10:00 horas de terça-feira (20:00 em Macau), os senadores votaram apenas se a denúncia era pertinente, sem deliberar sobre o mérito das acu-sações. Estava previsto que o debate e a votação durassem cerca de 20 horas, mas, ao longo do dia, vários senadores, sobretudo apoiantes do “impeachment”, prescindiram da sua intervenção para encurtar a sessão.

À semelhança do que aconteceu quando votaram o pedido de afastamento de Dilma Rousseff, a 12 de Maio, os senadores a favor e contra ressaltaram as acusações de que o processo de

destituição configura um golpe de Estado. Os senadores fala-ram também da obra de Dilma Rousseff, bem como do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo presidente interino, com posições distintas entre apoiantes da Presidente afastada e seus opositores.

No exterior do Congresso, apenas 50 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, fizeram um protesto “pró-impeachment”. Ao longo do dia, houve iniciativas contra Michel Temer em 11 estados do país, segundo o portal G1, num total de 1000 pes-soas, de acordo com números da política, e 21.000, segundo a organização.

Com este resultado e depois da consequente apresentação de argumentos e lista de testemunhas pela acusação e pela de-fesa, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comanda esta fase, deverá marcar o julga-mento para o final do mês. Se Dilma Rousseff for condenada por pelo menos 54 dos 81 senadores será considerada culpada e perderá o direito de ocupar cargos públicos eletivos durante oito anos. JTM com Lusa

PORTUGAL

Incêndios no Funchal deixam três mortos e mil deslocados Pelo menos três pessoas morreram, 327 foram hospitalizadas e mais de mil tiveram de ser retiradas de casas e hotéis, devido aos incêndios que causaram cenários dramáticos no Funchal. Uma unidade hoteleira de cinco estrelas foi destruída pelas chamas

Lisboa e 20 dos Açores, para reforçar as equipas no combate aos incêndios.

Pelo menos 37 casas terão sido quei-madas pelas chamas, no entanto, Miguel Albuquerque ressalvou que “há situa-ções muito díspares” e o levantamento tem que ser rigoroso. O Governo Regio-nal deverá financiar apenas as casas onde residiam famílias, que perderam o lar “por infortúnio”.

Miguel Albuquerque advertiu que não serão financiadas obras em casas que estavam ao abandono, “seja por questões de herança ou de recuperação alienação nos casos do mercado do imobiliário”.

O líder do Governo regional infor-mou ainda que um suspeito de fogo pos-to detido pela Polícia Judiciária na zona de S. Roque ficou em prisão preventiva, mas as autoridades também fizeram mais duas detenções em flagrante delito.

Marcelo e Costa na MadeiraO Presidente da República, Marcelo

Rebelo de Sousa, decidiu deslocar-se ontem à Madeira e o Primeiro-Ministro, António Costa, seguirá hoje para o Fun-chal para se inteirarem da situação na ilha provocada pelos incêndios. Fonte do gabinete de António Costa informou que o Presidente da República e o Pri-meiro-Ministro acordaram em conjunto estas duas deslocações à Madeira.

Já a ministra da Administração In-terna, Constança Urbano de Sousa, fi-cará no continente e nos próximos dias percorrerá os locais mais atingidos pe-las chamas.

Às 17:30 de ontem (horário de Ma-cau), estavam activos 109 incêndios em Portugal, mobilizando 3.300 bombeiros, 994 veículos e 26 meios aéreos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Na zona histórica do Funchal, 11 edifícios ficaram em escombros

Quinta-feira, 11 de Agosto de 201612 JTM | OPINIÃO

CONSELHO EUROPEU NÃO IMPÕE SANÇÕESDepois de meses a debater-se o tema das sanções

a questão está finalmente resolvida, e os dois países da Península Ibérica respiram de alívio. O Conselho Europeu aceitou não impor sanções a Portugal e Espa-nha, depois de os dois países terem falhado as metas europeias de redução de défice excessivo, e definiu novos prazos para a correcção do défice. “O Conselho concordou em não impor sanções a Portugal e Espa-nha, por terem falhado na tomada de acções efectivas para corrigir os seus défices excessivos. [O Conselho] também reforçou o Procedimento por Défices Excessi-vos para os dois países, definindo novos prazos para a correcção dos défices, e dando notícia das medidas a tomar”, lê-se num comunicado onde se comprova que a pressão de Bruxelas não vai abrandar.

O PAÍS A ARDERTodos os anos o mês de Agosto traz imagens do país

a arder, de bombeiros exaustos e populações em pânico. Claro que as elevadas temperaturas não ajudam mas os incêndios de Verão mostram sempre o enorme desorde-namento do território, e as populações queixam-se siste-maticamente que as matas não são limpas pelo que não existem medidas de prevenção. Só que em Portugal a floresta pertence a privados, e na sua maioria estes fun-cionam em regime de minifúndio. Com a deslocação da população para o litoral e a emigração as terras e as casas estão abandonadas e são fácil pasto das chamas.

MARCELO CUMPRE PROMESSAMarcelo assumiu que tinha prometido a visita ao

Real Hospital Português e cumpriu. O Presidente da República encerrou a sua visita oficial de seis dias ao Brasil com a comunidade portuguesa do Recife, onde cumpriu a promessa de visitar o Real Hospital Portu-guês. “Eu prometi que viria, disse mesmo qual o dia em que viria”, contou o Chefe de Estado, no hospital fundado há 160 anos para tratar as vítimas da epide-mia de cólera que assolava o país e que oferece hoje,

De Lisboa ainda se vê o Mundo

frisou, “qualidade ímpar no Brasil e em toda a Amé-rica do Sul”. O convite tinha sido feito há dois meses pelo provedor da instituição, Alberto Ferreira da Cos-ta, um emigrante português de sucesso no Brasil.

SOBERANIA DAS SELVAGENSCavaco Silva foi o primeiro a visitar as Selvagens,

e na altura alvo de algumas piadas por causa de se preocupar com as cagarras, uma aves que ali nidifi-cam. Mas a questão da defesa da soberania prossegue com a actual Presidência de Marcelo. Os dois primeiros elementos da Polícia Marítima (PM) que vão reforçar a segurança e soberania portuguesa nas ilhas Selvagens, no arquipélago madeirense, partem do Funchal no dia 21 de Agosto, afirmou o comandante da Zona Maríti-ma da Madeira. “Os dois elementos da PM sairão do Funchal no dia 21 de agosto, sendo o objectivo que na manhã do dia 22 as instalações passem a estar guarne-cidas”, disse Félix Marques destacando que “as insta-lações da Polícia Marítima nas ilhas Selvagens entrarão em funcionamento a partir desse dia”.

PASSOS NA UNIVERSIDADE DE VERÃO DOS AÇORESOs Açores também vão ter a sua Universidade de

Verão, que costumam ser um dos pontos alto do regres-so a actividade política pura e dura depois da pausa de verão. Este ano o líder do PSD, Pedro Passos Coe-lho, vai participar na abertura desta 3.ª universidade de verão do PSD/Açores, que decorre de 25 a 28 de Agosto, em Angra do Heroísmo, com a participação de

32 jovens. O líder do PSD dos Açores, Duarte de Frei-tas, refere que “o objectivo é ser um espaço de forma-ção política e cívica para os jovens dos Açores, sendo militantes ou independentes”. Depois de uma primeira edição em São Miguel e de outra em São Jorge, a uni-versidade de verão do PSD/Açores chega este ano à ilha Terceira, com debates que abordarão temas como a saúde, a educação, o emprego e o mar, entre outros.

QUEIXAS CONTRA O DEUTSCHE BANKO sector dos bancos está mesmo em crise um pou-

co por toda a Europa e o gigante da Alemanha tam-bém não está imune a problemas. Um grupo de clien-tes portugueses vai avançar para tribunal com uma acção contra o Deutsche Bank porque diz ter sido lesa-do pelo banco alemão no caso de produtos financeiros relacionados com dívida da Portugal Telecom. No co-municado de imprensa, agora divulgado, os clientes dizem que o Deutsche Bank “apenas devolveu 12,56% do produto de capital garantido Notes Rendimento Portugal Telecom 2020” e que se associaram ao ga-binete de advogados Macedo Vitorino & Associados para avançarem com um processo judicial. Os clientes queixam-se que o produto lhes foi vendido como sen-do de “capital garantido” e que, além disso, “nunca foi assinado nenhum documento que autorizasse que o investimento na Portugal Telecom fosse alterado para uma empresa chamada Oi, com sede no Brasil”.

* Jornalista. Ex-assessora de Passos Coelhonos XIX e XX governos constitucionais.

EVACABRAL*

UM ARTIGO As elevadas temperaturas não ajudam mas os

incêndios de Verão mostram sempre o enorme

desordenamento doterritório, e as populações

queixam-se sistematicamente que as matas não são limpas

pelo que não existemmedidas de prevenção

FOTO

GRE

GÓRI

O CU

NHA/

LUSA

Direcção dos Serviços de Turismo

Mandado de Notificação N.° 356/AI/2016

--Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se a infractora VISITACION GANDIWA CRISOLOGO, portadora do Passaporte da Filipinas n.° EB8843xxx, que na sequência do Auto de Notícia n.° 16.1/DI-AI/2015, levantado pela DST a 02.02.2015, e por despacho da signatária de 04.08.2016, exarado no Relatório n.° 427/DI/2016, de 16.06.2016, em conformidade com o disposto no n.° 1 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010, lhe foi desencadeado procedimento sancionatório por suspeita de prestação de alojamento ilegal na fracção autónoma situada na Largo do Aquino n.os 15-17, San-puku Court 3.° Cave I. --No mesmo despacho foi determinado, que deve, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, apresentar, querendo, a sua defesa por escrito, oferecendo nessa altura todos os meios de prova admitidos em direito não sendo admitida apresentação de defesa ou de provas fora do prazo conforme o disposto no n.° 2 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010. --A matéria apurada constitui infracção ao artigo 2.° da Lei n.° 3/2010, punível nos termos do n.° 1 do artigo 10.° do mesmo diploma. --O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau. --Direcção dos Serviços de Turismo, aos 4 de Agosto de 2016.

A Directora dos Serviços, Subst.ª,Tse Heng Sai

Direcção dos Serviços de Turismo

Mandado de Notificação N.° 414/AI/2016

--Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se o infractor WONG, Ka Sing, portador do Bilhete de Identidade de Residente Permanente de Hong Kong n.° C2544xxx, que na sequência do Auto de Notícia n.° 22/DI-AI/2015, levantado pela DST a 25.02.2015, e por despacho da signatária de 03.08.2016, exarado no Relatório n.° 506/DI/2016, de 14.07.2016, em conformidade com o disposto no n.° 1 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010, lhe foi desencadeado procedimento sancionatório por suspeita de controlar a fracção autónoma situada em Macau, na Rua de Nagasaki n.° 50-A, Jardim San On, Bloco II, 14.° andar J onde se prestava alojamento ilegal. --No mesmo despacho foi determinado, que deve, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, apresentar, querendo, a sua defesa por escrito, oferecendo nessa altura todos os meios de prova admitidos em direito não sendo admitida apresentação de defesa ou de provas fora do prazo conforme o disposto no n.° 2 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010. --A matéria apurada constitui infracção ao artigo 2.° da Lei n.° 3/2010, punível nos termos do n.° 1 do artigo 10.° do mesmo diploma. --O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau. --Direcção dos Serviços de Turismo, aos 4 de Agosto de 2016.

A Directora dos Serviços, Subst.ª,Tse Heng Sai

Direcção dos Serviços de Turismo

Mandado de Notificação N.° 427/AI/2016

--Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se a infractora GUO LINGMEI, portadora do passaporte da RPC n.° G49850xxx, que na sequência do Auto de Notícia n.° 57/DI-AI/2014 levantado pela DST a 21.05.2014, e por despacho da signatária de 04.08.2016, exarado no Relatório n.° 526/DI/2016, de 21.07.2016, nos termos do n.° 1 do artigo 10.° e do n.° 1 do artigo 15.°, ambos da Lei n.° 3/2010, lhe foi determinada a aplicação de uma multa de $200.000,00 (duzentas mil patacas) por controlar a fracção autónoma situada no Caminho das Hortas n.° 615, Chun Hung Garden (Leong Iun) 14.° andar A, Taipa onde se prestava alojamento ilegal. --O pagamento voluntário da multa deve ser efectuado no Departamento de Licenciamento e Inspecção destes Serviços, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, de acordo com o disposto no n.° 1 do artigo 16.° da Lei n.° 3/2010, findo o qual será cobrada coercivamente através da Repartição de Execuções Fiscais, nos termos do n.° 2 do artigo 16.° do mesmo diploma. --Da presente decisão cabe recurso contencioso para o Tribunal Administrativo conforme o disposto no artigo 20.° da Lei n.° 3/2010, a interpor no prazo de 60 dias, conforme o disposto na alínea b) do n.° 2 do artigo 25.° do Código do Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 110/99/M, de 13 de Dezembro. --Desta decisão pode a infractora, querendo, reclamar para o autor do acto, no prazo de 15 dias, sem efeito suspensivo, conforme o disposto no n.° 1 do artigo 148.°, artigo 149.° e n.° 2 do artigo 150.°, todos do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 57/99/M, de 11 de Outubro.--Há lugar à execução imediata da decisão caso esta não seja impugnada. --O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau. --Direcção dos Serviços de Turismo, aos 4 de Agosto de 2016.

A Directora dos Serviços, Subst.ª,Tse Heng Sai

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 JTM | OPINIÃO 13

• • • CARTOON • • •

JTM/DN

JOSÉ BANDEIRA

Dito

“Centenas de hectares de floresta ardem todos os anos (2,2% da nossa floresta, anualmente), o pior indicador a nível europeu, mas continuamos a açucarar a realidade com a indesmentível coragem dos bombeiros e os singulares actos de heroísmo civil”

• • • HÁ 20 ANOSIn “Jornal de Macau” e “Tribuna de Macau”

11/08/1996

ANABELA RITCHIEESCOLHIDA COMO CANDIDATAA presidente da Assembleia Legisla-tiva (AL) de Macau, Anabela Ritchie, foi a personalidade escolhida pelas associações representativas dos inte-resses assistenciais, culturais, educa-cionais e desportivos, para candidata por sufrágio indirecto nas próximas eleições da AL. As associações repre-sentativas dos interesses empresariais elegeram Hou Ho Wah (actual vice--presidente da AL), Vítor Ng, Hoi Sai Iun e Susana Chou. Os representan-tes dos interesses profissionais apre-sentaram Leonel Alves, enquanto as associações laborais indicaram os nomes de Lau Cheok Va e Kwan Tsui Hang. Os votos do sufrágio indirecto são expressos por associações e não por eleitores individuais. O sufrágio de 22 de Setembro, que elegerá os deputados para a Assembleia Legis-lativa, é o último a realizar-se durante a Administração Portuguesa do Ter-ritório e vai decorrer em simultâneo com a eleição para o Conselho Con-sultivo do Governador de Macau. A Assembleia Legislativa é um órgão de Governo próprio do Território com capacidade legislativa e foi cons-tituída pela primeira vez em 1976, na sequência da publicação do Estatuto Orgânico de Macau, em 17 de Feve-reiro daquele ano.

PARA O MNE VIETNAMITAMACAU É IMPORTANTEO papel que Macau pode assumir na Intensificação das relações da Eu-ropa com os países do sudeste asiá-tico foi destacado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Vietname, durante um encontro com o Gover-nador Rocha Vieira. Nguyen Manh Cam, que recebeu o governador de Macau no seu gabinete no Ministé-rio dos Negócios Estrangeiros, reco-nheceu que Portugal é um país com uma grande experiência acerca da Ásia e que através de Macau pode vir a ter um importante papel neste con-tinente, mesmo depois de 1999. Para o ministro vietnamita, a presença de instituições e entidades portuguesas em Macau depois da transferência do exercício da soberania do Território para a China constitui uma impor-tante mais-valia nas relações da Ásia com a Europa. No encontro com Ro-cha Vieira, o ministro Nguyen Manh Cam mostrou-se disponível para intensificar as relações políticas do seu país com Macau e anunciou que é intenção do seu Governo estender, a muito curto prazo, ao Território a acreditação da representação consu-lar de Hanói em Hong Kong.

Boas Notícias

Miguel Guedes, in “Jornal de Notícias”

O agente mórmon

Evan McMullin nunca teve um cargo eleito e agora assume-se como candidato independente às

presidenciais americanas. O seu pro-grama resume-se a ser republicano e anti-Trump. É para levar a sério, a três meses das eleições que vão decidir o su-cessor de Barack Obama?

Sim, se olharmos para o desconten-tamento no próprio Partido Republica-no com Donald Trump, um magnata po-pulista que até já foi democrata e agora

se destaca por dizer tudo o que lhe vem à cabeça. E sim, sobretudo se pensar-mos que no sistema eleitoral americano cada estado conta e muito. McMullin é do Utah e mórmon. Também é um ex--agente da CIA. E pode atrair muitos votos no seu estado natal, habitado so-bretudo por mórmones (62%) e muito conservador.

É sabido que Trump tem um sério problema no Utah. Nas primárias repu-blicanas foi esmagado lá por Ted Cruz. E nas últimas sondagens surge taco a taco com Hillary Clinton, surpreendente num estado onde há meio século os candidatos republicanos esmagam os democratas.

Pode dizer-se aliás que Trump tem um problema com os mórmones, ramo do cristianismo fundado nos Estados Unidos no século XIX. O candidato

derrotado por Barack Obama em 2012, Mitt Romney, é mórmon e mesmo sen-do um moderado vê no magnata nova--iorquino o Anticristo.

Para ganhar a 8 de Novembro, Trump terá de manter os 24 estados con-quistados por Romney e ainda somar a Florida, a Pensilvânia e o Ohio. Obteria 273 grandes eleitores, mais do que a fas-quia dos 270 necessários para ser eleito presidente. Mas falhando o Utah, com seis grandes eleitores, Trump fracassaria mesmo se garantisse os tais três grandes estados hoje ainda indecisos.

McMullin precisa de mil assinaturas até dia 15 para ser candidato no Utah. Vamos ver até que ponto este agente mórmon pode ser a maior dor de cabe-ça de Trump.

* JTM/DN

ANTÓNIOMARQUES DA SILVA*

CALHAUS ROLADOS

Estamos em Agosto, o calor é muito e a humidade ele-vada. Como diziamos na Guiné, fica-se “cacimbado”. Nada aconselha a grandes divagações.

Em Portugal o calor e mãos terroristas incendeiam o país e colocam em risco pessoas e haveres. Por cá tudo como dantes, sensaborão, e o dinheiro a escorrer para os mesmos bolsos. Encanto, encanto, só mesmo o casal de pássaros alimentando e cuidando dos filhotes de bico aberto no ninho, na minha varanda. Estão quase a bater asas e a fazerem-se à vida, livres.

Leio os três jornais de Macau em língua portuguesa e - per-doem-me se estou enganado - não consigo encontrar uma “boa notícia”. Uma aragem de esperança, neste mundo cada vez mais apressado e consumista; uma réstea de humanismo e de solida-riedade no meio da ditadura dos mercados; um descanso dos guerreiros; um halo colorido em que as pessoas se iluminem e se abracem. Só tragédias que enchem as pessoas de medo, de medo de terem medo, de desilusão, de conformismo e de apatia: “-Valha-nos ao menos isso, vivemos num cantinho do céu!”.

Eu sei, a populaça gosta de “sangue” e o meio das notícias está cada vez mais dominado pelas grandes agências noticio-sas, e aos poderes instituídos não agradam as boas notícias. O povo (pensam eles!) nasceu para trabalhar e para reproduzir a força de trabalho, não para ser feliz. A felicidade de ser feliz é apanágio das elites financeiras e políticas, mancomunadas. Dos comuns dos mortais espera-se que sejam humildes e que se contentem, eternamente agradecidos, com as migalhas. E assim sendo, todos viveremos em harmonia, na paz dos anjos, sem necessidade de chicotes, de vergastas ou de prisões.

Eu não estou nessa. Não acredito que o estado actual do Mundo seja uma inevitabilidade sem retorno. Sou um opti-mista histórico. Por isso, coloquemos na vida um pouco de esperança na parte boa do Homem e vamos lá então respigar,

depois de algum esforço de pesquisa, três boas notícias:

1. “O líder do partido da oposição indiana, Pratapsinh Rane, exige que as escolas de Goa não ignorem a impor-tância da língua portuguesa, sugerindo que o português

seja a segunda língua de ensino daquele estado indiano. Não devemos ter problema nenhum com esta língua. Eu apren-di português porque os nossos documentos estão na língua portuguesa”, (Público, 8 de Agosto de 2016, Em Goa algo de novo, Renato Epifánio);

2. “Lucinda Borges, 33 anos, e Paulo Pereira, 44, de Avan-ca, em Estarreja, entregaram mais de mil litros de água, comprados com o próprio dinheiro, aos automobilistas

retidos na A1, no domingo, por causa de um incêndio. ‘Está-vamos em casa e, como moramos perto da autoestrada, vi-mos que estava uma grande confusão. Pensámos que era um acidente e fomos tentar ajudar. (...) Assim que chegámos ao local vimos crianças e grávidas e não hesitámos em ajudar. Aquele cenário mexeu com os dois’. As pessoas quiseram pagar mas Lucinda e Paulo não aceitaram qualquer euro. ‘O maior agradecimento que podemos ter foi a sensação de bem-estar por poder ajudar todas aquelas pessoas. Se mor-resse agora, ficava satisfeita pela ajuda que dei””, (Jornal de Notícias, 9 de Agosto de 2016);

3. “Um homem escapou a um afogamento que parecia certo quando cerca de 30 pessoas formaram um cordão para enfrentar a fúria das águas e resgatá-lo com vida.

Aconteceu em Torremolinos, Espanha. (...) O dia estava a ser complicado. A fúria das águas já tinha tirado a vida a um banhista de Granada e pelo menos 20 outras pessoas tinham sido resgatadas do mar Mediterrâneo, tendo oito recebido assistência médica no areal. (...) No vídeo do salvamento ouvem-se aplausos pela coragem dos banhistas envolvidos”, (Jornal de Notícias, 9 de Agosto de 2016).

Vale a pena continuar a acreditar num Mundo melhor. Depende de nós.

*Jurista. Escreve neste espaço às quintas-feiras.

LEONÍDIO PAULOFERREIRA*

Quinta-feira, 11 de Agosto de 201614 JTM | LAZER

• • • ARQUEOLOGIA

Fantasma da polémica paira no Côa há 20 anosVinte anos depois da criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa, na Canada do Inferno, permanecem os vestígios do confronto em que toneladas de betão acabaram por ceder ao maior museu do mundo ao ar livre do Paleolítico

As gravuras não precisaram de aprender a nadar e a barragem acabou por parar, mas o fantas-

ma da polémica continua a pairar nas dúvidas de habitantes e agentes locais e no rio Côa, onde coabitam os símbolos da batalha que extravasou as fronteiras portuguesas.

Na Canada do Inferno encontra-se um dos principais núcleos do Parque Arqueológico, a rocha descoberta pelo arqueólogo Nelson Rebanda com as pri-meiras de 17 quilómetros de gravuras a céu aberto com mais de 20 mil anos. Na mesma paisagem permanece o esqueleto do paredão da barragem inacabada e sus-pensa com uma indemnização de milha-res de euros à concessionária EDP.

As gravuras sempre foram conheci-das dos pastores locais que jamais ima-ginariam que “os riscos” com que con-viviam nas rochas das margens do Côa eram arte classificada, em 1998, como Pa-trimónio da Humanidade pela UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. As gravuras rupestres de Foz Côa foram descobertas em 1994, quando já estava em construção a barragem no rio, localizada a norte do distrito da Guarda.

A história deste processo é longa, mas teve como ponto alto Outubro de 1995 quando o Governo de António Guterres ordenou a suspensão da construção da mega barragem na Foz do Côa devido aos achados arqueológicos. Com a iden-tificação de diversos núcleos de gravuras e depois de vários protestos e debate pú-blico, nasceu, em 10 de Agosto de 1996, o parque arqueológico que se proclamou como o maior museu do mundo ao ar li-vre do Paleolítico, contabilizando um mi-lhão de visitantes em 20 anos.

O Movimento para a Salvaguarda das Gravuras de Foz Côa, que adoptou o slo-gan “as gravuras não sabem nadar”, foi “determinante” para a preservação dos achados.

À adaptação da música dos Black Company, em voga naquela ocasião,

alunos de vários níveis de ensino acres-centaram “a barragem tem de parar” e obrigaram a parar a comitiva do então Presidente da República, Mário Soares, numa visita à região. Além de fazerem ouvir a reivindicação, entregaram ao che-fe de Estado um abaixo-assinado com 70 mil assinaturas angariadas em várias es-colas do país.

A Associação “Olho Vivo” já tinha en-tregado na Assembleia da República uma petição com 11 mil assinaturas para a dis-cussão urgente da questão.

Ambientalistas e comunidade cien-tífica juntaram-se aos protestos contra a barragem e pela preservação das gra-vuras numa luta a que aderiu também a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, fazendo chegar ao Presidente da República uma carta a pedir que tudo fos-se feito para as gravuras não serem sub-

mersas pela barragem.A decisão foi tomada pelo ministro

da Cultura, Manuel Maria Carrilho, no primeiro Governo socialista de António Guterres, com a ordem de suspensão da barragem e a classificação de monumento nacional. Poucos anos depois, a UNESCO incluiu as gravuras rupestres de Foz Côa na lista de Património Cultural da Huma-nidade.

Passados 15 anos da polémica inicial, abriu ao público, em 2010, o Museu do Côa, um investimento de 17 milhões de euros, que atraiu 40 mil visitantes no pri-meiro ano.

Também em 2010, Siega Verde, em Es-panha, foi inscrita como extensão do Vale do Côa na lista de Património Mundial da UNESCO, contribuindo para ampliar a dimensão e o valor patrimonial das gra-vuras do Côa. Um ano depois foi criada a

Fundação Côa Parque para gerir o museu e o Parque Arqueológico do Vale do Côa, com o objectivo de “proteger, conservar, investigar e divulgar a arte rupestre”.

Para explorar o potencial existente, criou-se a marca “Vale do Côa” a pensar, sobretudo, no afluxo turístico e no desen-volvimento que poderá levar à região.

Passados mais de 20 anos, o Côa ainda é “uma desilusão” para alguns que não conseguem vislumbrar progresso nos tu-ristas que “vêem as gravuras e vão embo-ra”, enquanto outros olham com descon-fiança para o desenvolvimento prometido pela demora em tornar-se visível.

O maior museu do mundo a céu aber-to de gravuras rupestres parece não ter conseguido ainda também dar resposta àqueles que se questionam “se a barra-gem não seria melhor”.

JTM com Lusa

• • • ROTEIRO

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The BFG (3D)14:30 • 16:45 • 19:00 • 21:15

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• • • TELEFONES ÚTEIS

Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 JTM | LAZER 15

• • • JOGOS

• • • E AINDA

Amber Heard diz ter provas de abusos de Johnny DeppAmber Heard pretende obrigar Johnny Depp a prestar depoimento em tribunal se o caso do seu divórcio seguir para julgamento, garantindo ainda que vai apresentar provas de que já tinha procurado tratamento médico por violência doméstica. Segundo o site TMZ, a lista de provas inclui registos médicos e uma foto de 2014 em que aparece com um frasco de comprimidos, sendo que a sua advogada vai tentar associar essa situação a um episódio de violência doméstica. A lista de testemunhas de Amber Heard conta com sete pessoas, enquanto Johnny Depp quer chamar 23.

Angelina Jolie vai dar aulas em GeorgetownAngelina Jolie foi convidada para dar aulas na Universidade de Georgetown, nos EUA. Depois de em Maio ter recebido um convite para leccionar na “London School of Economics”, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo, a actriz irá “desempenhar as mesmas funções na Georgetown”, revela uma fonte ao “US Weekly”. Localizada em Washington, a Universidade de Georgetown, tem uma parceria com a London School of Economics, instituição onde integrava o corpo docente do novo mestrado de “Mulheres, Paz e Segurança”.

Hathaway “sem vergonha”de ganhar peso na gravidezA actriz Anne Hathaway, que se tornou mãe em Março, criticou a forma obsessiva como muitas mulheres tentam perder peso rapidamente após o parto. “Não há vergonha nenhuma em ganhar peso durante a gravidez (ou em qualquer momento)”, escreveu nas redes sociais, ao salientar que os “corpos mudam, crescem e encolhem”. “É tudo amor (não deixem ninguém dizer-vos o contrário). Paz. Amem o que têm”, acrescentou a estrela de Hollywood.

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ARQ

UIVO

“Pokémon Go” escapa a tentações de clonagem

Quase uma dezena de executivos de empresas, desde a “Sony Corp” à “Rovio”, criadora de “Angry Birds”, reconheceram à agência Reuters

que será difícil acompanhar “Pokémon Go” e alguns chegaram mesmo a afirmar que poderá nem sequer va-ler a pena tentar fazê-lo. Desse modo, não é expectável o aparecimento a curto prazo de um rival à altura do jogo do momento, afirmaram.

Executivos de estúdios de videojogos assumiram ainda que centenas de programadores das suas compa-nhias estão a jogar “Pokémon Go” para tentar perceber como o jogo conseguiu capturar tanta audiência. A apli-cação lidera amplamente a tabela de “downloads” de jogos para dispositivos móveis desde o seu lançamento, em Julho.

“Hoje não é o momento certo para lançar uma ex-periência de realidade ampliada. Creio que o momento está reservado para Pokémon Go”, referiu Neil Young, presidente-executivo da produtora de jogos para dis-positivos móveis “N3twork Inc” e ex-director geral da “Electronic Arts”.

Por outro lado, alguns executivos afirmaram que não vão copiar o jogo porque conta com o impulso da marca Pokémon e carece de recursos sociais, como a possibili-dade dos jogadores conversarem entre si durante as “ca-çadas” aos personagens.

Além disso, o sucesso de conseguir fazer os jogado-res mexerem-se é considerado brilhante pelo sector, mas difícil de ser replicado, bem como o uso hábil da tecno-logia de mapas.

A “Niantic”, empresa responsável pela criação de “Pokémon Go” que chegou a fazer parte do Google, escusou-se a comentar o assunto.

Analistas estimam que o jogo está a caminho de fac-turar entre 200 milhões e 500 milhões de dólares num ano. O valor mais alto colocará “Pokémon Go” na lista dos 20 maiores jogos para dispositivos móveis, realçou Michael Pachter, da “Wedbush Securities”.

“Ainda estamos apenas a arranhar a superfície” na realidade aumentada, disse David Haddad, presidente da “Warner Bros Interactive Entertainment”. O grupo “Warner Bros” está numa fase inicial de desenvolvimen-to de jogos de realidade ampliada e não tem planos para anunciar um novo título.

Já a “Zynga” ainda está a estudar o que fazer na área, disse o presidente-executivo, Frank Gibeau. “Pokémon mostrou realmente novos caminhos e novas maneiras de crescer que são muito emocionantes para clientes, joga-dores e programadores”, afirmou à Reuters.

Parcialmente controlada pela “Nintendo”, a “Poké-mon Company”, está a comemorar o vigésimo aniver-sário dos jogos “Pokémon” e produtos relacionados, liderados pelo personagem “Pikachu”. Nestas duas dé-cadas, a franquia conquistou gerações de fãs.

Esse tipo de poder de uma marca é difícil de superar, disse Richard Marks, investigador sénior na “Sony In-teractive Entertainment”, comparando “Pokémon Go”

a “Portable Invizimals”, jogo de realidade aumentada para a “PlayStation”. “Lagarto número 3 ou Lagarto nú-mero 4, não são muito emocionantes. É preciso um Pika-chu”, defendeu, a propósito dos dois jogos.

Copiar um jogo para dispositivos móveis de suces-so é uma tradição não oficial da indústria. Embora já tenha surgido um clone de “Pokémon Go” na China, normalmente os grandes estúdios demoram meses para fazer uma cópia. Neste caso, os rivais também não possuem a larga experiência em serviços de loca-lização da “Niantic”, cujo presidente-executivo desen-volveu o “Google Earth”.

Entretanto, esta semana, “Pokémon Go” foi alvo de uma nova actualização, sendo que uma das novida-des envolve correcções à função “Nearby”, que mostra onde estão os “Pokémon” mais próximos. Inicialmente, a “Nearby” mostrava a proximidade dos “Pokémon” através de um sistema de pegadas.

Nas actualizações, destacam-se ainda uma mensa-gem que aconselha os utilizadores a não jogarem en-quanto conduzem ou caminham rapidamente, bem como a melhoria da precisão das “bolas curvas”, a possi-bilidade de alterar “nicknames” e o aperfeiçoamento do modo de economia de bateria para o sistema iOS.

Apanhadas desprevenidas pelo estrondoso impacto de “Pokémon Go”, grandes empresas de videojogos, desdobram-se em esforços para descobrir formas de embarcar na onda criada pelo jogo de realidade aumentada. Mas, face ao sucesso de “Pikachu” e companhia, a generalidade admite que este não é o momento certo para lançar novos títulos

16 JTM | ÚLTIMA Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016 • Fecho da Edição • 23:50 horas

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Protestos obrigam cidade chinesaa suspender projecto nuclearProtestos levaram o gover-no da cidade chinesa de Lianyungang a anunciar a suspensão do projecto nuclear de um consórcio que envolve uma empresa francesa, ligada a várias centrais na China, incluin-do uma próxima de Ma-cau. Milhares de pessoas protestaram em Lianyun-gang, contra a construção de uma central nuclear na zona, alegando preocupações de saúde, levando o governo local a afirmar que vai “suspender temporariamente” a escolha de uma localização para a central de repro-cessamento de combustível nuclear. A construção desta central foi acordada em 2012 entre o grupo francês Areva e a estatal chinesa China National Nuclear Corp (CNNC), sem que tivesse sido anunciada uma localização. No entanto, segundo a agência AFP, os residentes de Lianyungang consideram que a sua cidade é o candidato mais prová-vel, já que está também a ser construída na zona, pela CNNC, uma grande central nu-clear. A China tem sido palco de vários protestos contra projetos nucleares, incluindo na província de Guangdong, em Hong Kong e em Macau, devido à central de Taishan, que fica a menos de 70 quilómetros de Macau. Esta central foi também construída por um consórcio sino-francês, que integra a China Guangdong Nuclear Power (CGN) e a Électricité de France (EDF), da qual a Areva é subsidiária.

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Junta da Tailândia promete eleições gerais para 2017Prayuth Chan-ocha, Primeiro-Minis-tro da Tailândia e líder da Junta Mili-tar que governa o país desde o golpe de 2014, garantiu que vão ser realiza-das novas eleições gerais em 2017. As autoridades asseguraram, por outro lado, que o referendo que aprovou a Constituição proposta pela Junta Mi-litar foi “justo”, em resposta a críticas de condicionamento do voto através de uma campanha de intimidação. A União Europeia, os Estados Unidos e organizações de defesa dos Direitos Humanos denunciaram as restrições impostas pela Junta Militar nas semanas que antecederam o referendo de domingo passado. Foi proibido qualquer debate público sobre a proposta em referendo e cerca de 100 defensores do “não” à nova Constituição foram detidos. Refutando as críticas, o Mi-nistério dos Negócios Estrangeiros frisou que o referendo se realizou de “forma livre, justa e transparente, de acordo com os padrões internacionais e os requisitos legais internos”. O Governo promoveu o referendo “de forma voluntária”, para incentivar a participação, sublinha a mesma nota. Prayut Chan-ocha criticou, ainda no domingo, a “intervenção inapropriada de elementos estrangeiros”. “Todas estas interferências causaram-nos sentimentos de desprezo por aqueles que se dizem amigos da Tailân-dia”, afirmou. Os militares tinham estabelecido a aprovação da nova Constituição como um passo prévio para convocar eleições e restabelecer a democracia.

Esposa do PM de Singapura faz disparar vendas de bolsa desenhada por autistaUma bolsa com desenhos de dinossauros desenha-da por um adolescente autista esgotou-se após ter sido usada pela esposa do Primeiro-Ministro de Singapura na Casa Branca. As vendas dispararam desde que Ho Ching foi fotografada com a bolsa azul de 11 dólares durante a recente visita oficial do marido, Lee Hsien Loong, aos Estados Unidos. Ho comprou o acessório num evento beneficente do Centro de Recursos para o Autismo (ARC) em Singapura, do qual é conselheira. Segundo a agên-cia AFP, os dinossauros foram desenhados por See Toh Sheng Jie, aluno de 19 anos da escola Pathlight para jovens com autismo, gerida pelo ARC. As fotografias de Ho com a bolsa na Casa Branca tor-naram-se virais e as 200 unidades em stock foram vendidas num dia, informou o centro educativo, explicando que normalmente demoram meses a vender essa quantidade. A família de See Toh tam-bém atraiu as atenções da imprensa, mas para o adolescente, filho de taxista e amante de dinossau-ros e insectos, nada mudou realmente. Quando a AFP visitou o apartamento da família, o jovem es-tava sentado numa mesa a desenhar dinossauros e a ver televisão. “Quando a escola nos disse que Ho Ching tinha levado a bolsa de Sheng Jie à Casa Branca, pensámos que era brincadeira”, disse o pai, contando que o filho ficou muito contente.