piquiá, reassentamento já! - piquiá de...

2
Piquiá, reassentamento já! Boletim informativo institucional da Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá Regimento interno da Obra Em assembleia geral da Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá- ACMP, ocorrida em 18 de março de 2016, na comunidade de Piquiá de Baixo, os moradores desta comunidade deliberaram, entre outras pautas, a respeito do Regimento Interno da Obra, que trata das atribuições da Comissão de Acompanhamento da Obra, da Comissão de Representantes do Empreendimento e, da Comissão de Coordenação da Obra. Esta atividade se deu por meio de trabalhos em grupos, onde os moradores com direito ao reassentamento discutiram a respeito e construíram juntos este documento que, contribuirá para o bom desenvolvimento da Obra, garantindo a participação das famílias durante o processo. Ed. nº 8, maio de 2017 p.01 saiba mais: piquiadebaixo.justicanostrilhos.org Regulamento da Obra do novo bairro Por meio de um Seminário Participativo, realizado em oito de abril 2017, na comunidade de Piquiá de Baixo, as famílias com direito ao reassentamento, construíram o Regulamento da Obra do novo bairro para onde serão deslocadas, Piquiá da Conquista. Este documento regulamenta a participação e organização das famílias dentro do processo de autogestão da construção do bairro. É através deste documento que as famílias decidem como será realizada a autogestão coletiva da construção do novo bairro, com definições dos direitos e deveres de cada família, durante todo o processo de construção, devendo ser observado e respeitado por todas as famílias com direito ao reassentamento, bem como as Comissões CRE, CAO e Coordenação da obra, devendo, ainda, colaborar para o alcance das finalidades desse regulamento. Ed. nº 8, maio de 2017 Fotos: Ivan Gonçalves Mais um passo rumo ao reassentamento: Conclusão da primeira fase do Projeto Técnico Social O trabalho social visa promover o exercício da participação e a inserção social das famílias com direito ao reassentamento, em articulação com as demais políticas públicas, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sustentabilidade dos bens, equipamentos e serviços implantados. A Fase I trabalhou o eixo: Mobilização e Organização Comunitária diversas atividades tais como: discussão dobre o projeto Urbanístico, cadastro e seleção demanda, elaboração do Projeto Técnico Social, Apresentação da Lista de beneficiarios, Mapeamento dos Equipamentos Públicos, Eleições CAO e CRE, Atualização e cadastro único, Mapeamento sociocultural, Direitos e deveres dos Beneficiarios, organização comunitária e representação dos beneficiários, Escolha do Nome do novo bairro, aprovação do Regimento Interno e Regulamento de Obra. Agora aguarda- se análise da CAIXA, para início da próxima Fase do Trabalho Social. Importante destacar que todo o processo do reassentamento está sendo feito de forma coletiva. Fotos: Ivan Gonçalves

Upload: phamcong

Post on 10-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Piquiá, reassentamento já!Boletim informativo institucional da Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá

Regimento interno da ObraEm assembleia geral da

Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá- ACMP, ocorrida em 18 de março de 2016, na comunidade de Piquiá de Baixo, os moradores desta comunidade deliberaram, entre outras pautas, a respeito do Regimento Interno da Obra, que trata das atribuições da Comissão de Acompanhamento da Obra, da Comissão de Representantes

do Empreendimento e, da Comissão de Coordenação da Obra.

Esta atividade se deu por meio de trabalhos em grupos, onde os moradores com direito ao reassentamento discutiram a respeito e construíram juntos este documento que, contribuirá para o bom desenvolvimento da Obra, garantindo a participação das famílias durante o processo.

Ed. nº 8, maio de 2017

p.01saiba mais: piquiadebaixo.justicanostrilhos.org

Regulamento da Obra do novo bairroPor meio de um Seminário

Participativo, realizado em oito de abril 2017, na comunidade de Piquiá de Baixo, as famílias com direito ao reassentamento, construíram o Regulamento da Obra do novo bairro para onde serão deslocadas, Piquiá da Conquista. Este documento regulamenta a participação e organização das famílias dentro do processo de autogestão da construção do bairro.

É através deste documento que as famílias

decidem como será realizada a autogestão coletiva da construção do novo bairro, com definições dos direitos e deveres de cada família, durante todo o processo de construção, devendo ser observado e respeitado por todas as famílias com direito ao reassentamento, bem como as Comissões CRE, CAO e Coordenação da obra, devendo, ainda, colaborar para o alcance das finalidades desse regulamento.

Ed. nº 8, maio de 2017

Fotos: Ivan Gonçalves

Mais um passo rumo ao reassentamento: Conclusão da primeira fase do Projeto Técnico SocialO trabalho social visa

promover o exercício da participação e a inserção social das famílias com direito ao reassentamento, em articulação com as demais políticas públicas, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida e para a sustentabilidade dos bens, equipamentos e serviços implantados. A Fase I trabalhou o eixo: Mobilização e Organização Comunitária diversas atividades tais como: discussão dobre o projeto

Urbanístico, cadastro e seleção demanda, elaboração do Projeto Técnico Social, Apresentação da Lista de beneficiarios, Mapeamento dos Equipamentos Públicos, Eleições CAO e CRE, Atualização e cadastro único, Mapeamento sociocultural, Direitos e deveres dos Beneficiarios, organização comunitária e representação dos beneficiários, Escolha do Nome do novo bairro, aprovação do Regimento Interno e Regulamento

de Obra. Agora aguarda-se análise da CAIXA, para início da próxima Fase do Trabalho Social.

Importante destacar que todo o processo do reassentamento está sendo feito de forma coletiva.

Fotos: Ivan Gonçalves

Piquiá, reassentamento já!Boletim informativo institucional da Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá

Passos para as obras do novo bairroConcluído a primeira fase

do PTS – Projeto Técnico Social, que compreende o enquadramento das famílias e aprovação do projeto executivo da obra, a ACMP já iniciou as análises de proposta de orçamentos com algumas empresas da cidade e a escolhida fará o trabalho de terraplanagem.

A obra iniciará já nos dois próximos meses com a

construção do equipamento comunitário (sede da Associação) onde funcionará o escritório da obra e todo o apoio logístico aos trabalhadores e equipes. Para as próximas semanas a ACMP concluirá a seleção da empresa e as demandas logísticas de fornecimento de água e energia para então iniciar as atividades de início da obra do Piquiá da Conquista.

Ed. nº 8, maio de 2017

p.02saiba mais: piquiadebaixo.justicanostrilhos.org

Reassentamento: Assinatura do Termo de Convênio com a Fundação ValeA composição do

orçamento da obra do Piquiá da Conquista é formado com participação pública e privada, e uma delas é a Fundação Vale que se comprometeu com R$ 20 mil por cada Unidade Habitacional. A minuta do contrato já deveria ter sido assinada há pelo menos um ano. No dia 5 abril em São

Luís representes da Caixa, ACMP, Fundação Vale se reuniram para deliberar sobre os termos do contrato e a ACMP aguarda para esse mês de maio que a Fundação disponibilize o contrato para assinatura, condição essa para o começar a segunda fase do Projeto que é o início da obra.

“Piquiá da Consquista!”

Ed. nº 8, maio de 2017

Um passo de cada vez, uma luta de cada vezNos últimos anos, a

comunidade de Piquiá de Baixo, Açailândia (MA), tem dado passos importantes rumo ao reassentamento de 312 famílias.

Os assessores técnicos da Usina CTAH explicaram que o projeto executivo e o orçamento atualizado já foram concluídos e estão sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF). Finalizada essa primeira etapa o que falta para o início das obras? Segundo a arquiteta Adriana Martins, resolver duas pendências. “Uma delas é que estamos esperando a Caixa aprovar o que a gente já entregou, para assinar o novo contrato que será

referente à obra. A segunda é um documento formalizando o aporte de R$ 20 mil por unidade habitacional, que a Fundação Vale deve repassar para a construção.

Há possibilidade de que as obras sejam iniciadas antes da liberação de recursos pela CEF. “A gente acha importante começar a fazer alguma coisa no terreno, por isso estamos verificando com a diretoria (da ACMP) uma forma de iniciar a construção pela sede da Associação e do Clube de Mães, com dinheiro que a Associação tem em caixa. Já vai servir de local de apoio para a obra”, esclarece Wagner Mourão, da assessoria técnica da Usina.

Desenho: Walison Melo