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COLÉGIO ESTADUAL DOM BOSCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
RUA DUQUE DE CAXIAS, 938 - CEP 87.305-120 -FONE/FAX (44) 3524-1061 CAMPO MOURÃO – PR
PLANO DE AÇÃO - GESTÃO
2015/2017
Professores : Claudia Regina Silva da Eira
Hérico Fernando Maião
CAMPO MOURÃO, 23 DE OUTUBRO DE 2014.
1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Colégio Estadual Dom Bosco, Rua Duque de Caxias, nº 938, Lar Paraná, CEP
87.305-120, telefone/fax 3524-10-61, e-mail [email protected]
O Colégio Estadual Dom Bosco possui aproximadamente 974 alunos
distribuiídos em 28 turmas, nos turnos matutino, vespertino e noturno, nos
Ensinos Fundamental (anos finais), Médio e Profissional. Na Educação
Profissional o curso ofertado é o Técnico em Informática nas modalidades
Ensino Médio Integrado e Subseqüente. Em contraturno o colégio oferta Salas
de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos, CELEM – Espanhol, Atividade
Complementar Curricular em Contraturno “Preservar para Transformar” –
Agenda 21 Escolar, “Musicalização” e Treinamento Esportivo “Vôlei”.
Equipe de Gestão
Diretora Geral (carga horária 40 horas): Professora Claudia Regina Silva da
Eira, licenciada em Geografia, Pós-graduada em Educação Especial e
certificada pelo PDE turma de 2012.
Diretor Auxiliar (carga horária 20 horas): Professor Hérico Fernando Maião,
licenciado em Educação Física e Pós-graduado em Educação e Arte.
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1 Apresentação da escola.
2.1.1 Histórico
Patrono
GIOVANE MELCHIOR BOSCO nasceu em 16 de agosto de 1815 em Becchi,
perto de Turim, norte da Itália. Aos 26 anos tornou-se padre da Igreja Católica
onde revolucionou o seu tempo com a dedicação que dispensava à educação
dos jovens, ficando conhecido como “Dom Bosco”. Fundou uma congregação
onde perpetuou sua obra.
Inventário da escola
O Colégio Estadual Dom Bosco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
possui como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná. Foi
criado em 10/10/61 pelo Decreto nº. 4.299 e denominado de “Grupo Escolar
Dom Bosco”. Em 1975 foi autorizado seu funcionamento através do Decreto
1377/75 de 23/12/75 com o nome de Escola Dom Bosco – Ensino de 1º Grau e
o reconhecimento do curso veio com a Resolução nº. 788/82 de 17/03/82. Em
1983 a SEED autorizou o Curso de 2º grau, através da Resolução nº. 940 de
14/03/83, tendo sido reconhecido através da Resolução nº 867/85 de 27/03/85,
denominado Colégio Estadual Dom Bosco – Ensino de 1º e 2º grau. De acordo
com a Resolução 3120/98 de 31/08/98 houve mudança de nomenclatura,
passando a denominar Colégio Estadual Dom Bosco – Ensino Fundamental e
Médio. No ano de 2005 iniciaram as atividades da Educação Profissional, a
qual obteve autorização de funcionamento para o CURSO TÉCNICO EM
SECRETARIADO, na modalidade Subsequente, pela Resolução 572/2006
D.O.E. em 17/03/2006, alterando também a denominação do Estabelecimento
para Colégio Estadual Dom Bosco, Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
O curso passou a ser reconhecido pela Resolução 5914/2008. Sua Cessação
ocorreu por meio da Resolução 3436/04/11/11.
No período letivo de 2009, foi solicitada a autorização de funcionamento do
curso TÉCNICO EM INFORMÁTICA (Eixo Tecnológico de Informação e
Comunicação), nas modalidades Ensino Médio Integrado, através da
Resolução 5299/10, e Subsequente, através da Resolução 5310/10. Em 2010
iniciou oficialmente o funcionamento do mesmo.
2.1.2 Prédio escolar: ambientes pedagógicos e administrativos.
A construção do prédio onde atualmente funciona o colégio, data de maio de
1972.
Espaço físico
Instalações
Salas de aula
Salas de Aula Área (M²) Nº Alunos Finalidade
05 Salas 54 40 Aulas Teóricas
09 Salas 44 40 Aulas Teóricas
01 Sala 54 25 Sala de Apoio à
Aprendizagem.
01 Sala 44 30 CELEM, Sala de Recursos
e Atividade Complementar
C. de Contraturno.
Laboratórios
01 Informática / SEED
01 Informática Proinfo / MEC
01 Ciências Físicas e Biológicas
Biblioteca
01 sala com 90 m2
O colégio conta também com espaços para secretaria, orientação pedagógica,
sala dos trabalhadores em educação, sala de hora atividade e salas da direção
geral e auxiliar.
Distribuição das turmas por períodos.
Matutino
Ensino Série/A
no
Nº de
Turmas
Nº de Alunos
Ensino
Fundamental
8º
9º
02
05
56
140
Ensino Médio 1º 02 64
2º 02 62
3º 01 38
Técnico em
Informática
Integrado
00 00 00
Sala de
Apoio
De 6º/7º
anos
02 20 por disciplina (Língua
Portuguesa e Matemática)
Sala de
Recursos
Atende em especial os alunos do Ensino
fundamental com dificuldades de aprendizagem –
média de 20 alunos são atendidos.
Atividade
Complement
ar
Curriculares
de
Contraturno
De 6º
ao 8º
anos
01 36
Vespertino
Ensino Série Nº de
Turmas
Nº de Alunos
Ensino
Fundamental
6º 06 172
7º 04 105
8º 01 24
CELEM 1º 01 25
Sala de
Apoio
De
8º/9º
anos
02 20 por disciplina (Língua
Portuguesa e Matemática)
Atividade
Complementar
Curricular de
Contraturno
Ensino
Médio
01 22
Noturno
Ensino Série Nº de
Turmas
Nº de Alunos
Ensino
Médio
1º 01 46
2º 02 67
3º 02 72
Técnico em
Informática
Subsequente
(semestral)
1º 00 00
2º 00 00
3º 00 00
Atividades
Complement
ares
Curriculares
de
Contraturno
Ensino
Médio
01 25
2.1.3 Recursos físicos e pedagógicos
O colégio possui materiais didáticos, pedagógicos, esportivos, recursos
tecnológicos e acervo bibliográfico para uso dos alunos, professores e
funcionários.
2.1.4 Recursos Humanos
Qualificação dos profissionais
TABELA DE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES
Escolaridade Quantidade
GRADUAÇÃO C/ LICENCIATURA 68
GRADUAÇÃO IMCOMPLETA 3
PÓS-GRADUAÇÃO 68
PÓS-GRADUAÇÃO INCOMPLETA 00
PDE 07
TABELA DE QUALIFICAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS E EQUIPE
PEDAGÓGICA
Escolaridade Quantidade
5ª/8ª SÉRIE 03
ENSINO MÉDIO 12
GRADUAÇÃO C/ LICENCIATURA 07
GRADUAÇÃO S/ LICENCIATURA 03
PÓS-GRADUAÇÃO 09
PDE 01
TABELA DE VÍNCULO DOS PROFESSORES
Vínculo Quant.
QPM: Padrão da Escola 39
PSS 32
TOTAL 71
TABELA DE VÍNCULO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E
PEDAGÓGICO
Vínculo Quantidade
QPM: Padrão da Escola 07
QFEB 17
PEAD 03
REPR 00
TOTAL 27
2.2 - Linhas básicas do Projeto Político Pedagógico da escola.
Reconhecendo que um Estabelecimento de Ensino tem o seu papel na
transformação da sociedade, sendo também considerado agente de
transformação, o Projeto Político Pedagógico propõe dinamizar a realidade
escolar através de um trabalho educacional que possibilite a formação do
homem crítico, com visão clara de mundo, isto é, que passe do senso comum à
consciência filosófica. Capaz de conquistar o acesso ao conhecimento que o
instrumentalize de forma a poder inserir-se no mundo do trabalho e garantir a
continuidade de seus estudos.
O Projeto Político Pedagógico serve para direcionar e dar indicações
necessárias à organização do trabalho pedagógico. A intenção, portanto, é
conduzir ações sistemáticas de contínua reflexão sobre processos da
educação e revisão permanente dos objetivos pretendidos e das práticas em
desenvolvimento.
O compromisso educacional deste Estabelecimento de Ensino está vinculado
com a apropriação do conhecimento e a formação do cidadão(ã) (formação
humana integral). Este pressuposto exige uma reflexão sistemática sobre a
prática pedagógica e possibilita compreendê-la nas suas profundas relações,
contribuindo para que o desempenho na condução do processo de ensino e de
aprendizagem tenha uma direção mais segura com base na explicitação da
realidade.
Embasados no conhecimento de que o homem é um ser social que se
individualiza, a prática filosófica deverá ser o exercício constante de todo
indivíduo, com o objetivo comum do seu desenvolvimento integral.
A ação da escola sendo sistematizadora do saber deverá permitir que este
desenvolvimento se faça de forma democrática, agradável e responsável entre
os agentes do processo educativo ao possibilitar a transformação da
sociedade, por meio da educação permanente e à inserção no mundo do
trabalho, além do respeito à diversidade.
Portanto, o espaço escolar deverá atender aos ideais preconizados pela
sociedade contemporânea democrática, os quais estabelecem direitos e
deveres para todos os cidadãos.
Objetivos da escola
Objetivo geral
Melhorar a qualidade da educação, de forma a promover uma formação
integral do indivíduo, buscando estratégias para que desenvolvam a criticidade
que emana do pensamento reflexivo, bem como garantir o acesso, a
permanência e o sucesso do aluno na escola.
Objetivos específicos
Promover a extensão, aberta à participação da população, visando a
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica resultante da ação educativa;
Proporcionar a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
Instigar o estudo dos problemas locais, bem como o progresso da
comunidade no aspecto sócio-político e econômico, do Município,
Estado e do País;
Desenvolver a educação profissional no nível técnico e humanizado;
Incentivar a colaboração com o poder público na solução dos problemas
locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade;
Contribuir para o fortalecimento da paz, da solidariedade, da luta pelos
direitos humanos, da cidadania e da consolidação da democracia;
Promover a reflexão sobre as diversas áreas do conhecimento, dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta
uma relação de reciprocidade;
Solicitar e viabilizar a formação continuada dos profissionais da
educação, em parceria com a mantenedora;
Atender os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem
acentuada de forma diferenciada através da sala de apoio à
aprendizagem, sala de recursos e orientações ofertadas aos
professores;
Garantir a continuidade e participação das atividades na Agenda 21
Escolar.
Contribuir para tornar o Programa de Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno “Preservar para Transformar”,
“Musicalização” e Treinamento Esportivo “Vôlei”, uma prática efetiva na
escola;
Garantir o ensino da história e das culturas afrobrasileiras, africanas e
indígenas em todas as disciplinas;
Garantir o acesso aos conhecimentos norteados pelas dimensões da
ciência, da cultura, da tecnologia e do trabalho, por meio de uma
educação básica e profissional.
Concepção de homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a,
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de
transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento
histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz
conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes
formas através de sua experiência com o mundo.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, e se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e
também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e
criativa nas diversas esferas do mundo social.
Sendo assim, a sociedade, a família e a escola, precisam preparar um homem
transformador da realidade na qual está inserido, partindo do pressuposto de
que ele é um ser histórico, possibilitando-lhe a apropriação do conhecimento,
dando-lhe condições para reescrever a sua história de uma maneira crítica,
construtiva, traçando metas e buscando alcançá-las, cuidando do meio em que
vive, tendo consciência da importância do desenvolvimento social e ambiental
sustentável e do respeito às diferenças individuais e coletivas (étnicas e
culturais, de orientação sexual, opção religiosa...).
Concepção de ensino-aprendizagem
Quando o educando começa a fazer parte da instituição educativa, a
experiência adquirida, o que lhe é ensinado, torna-se constitutivo de sua
pessoa, modificando-o continuamente. Isto significa que todo o processo de
ensino-aprendizagem se insere num contexto mais amplo da construção do ser
humano, porque a aprendizagem na escola se efetiva como um processo
dinâmico, interligado a outras instâncias de apreensão e compreensão da
realidade.
As experiências vividas na escola e fora dela são constituídas por ações e
interações que participam da formação e do desenvolvimento do educando.
O aluno apresenta um conhecimento que se constitui por estratégias
específicas, que se modificam, inclusive, em função dos conhecimentos
adquiridos e das experiências vivenciadas no interior da escola e fora dela.
Para que ocorra de fato o ensino e a aprendizagem e que o conhecimento se
construa nessa relação, são necessárias duas condições: primeiramente que a
nova informação seja passível de ser compreendida pelo aluno, ou seja,
precisa haver uma ligação possível entre aquilo que o aluno já conhece com o
que irá aprender. Em segundo lugar, que se estabeleça uma relação ativa do
aluno com o conteúdo a ser apreendido.
A ciência faz parte do cotidiano do aluno em qualquer idade, pois está na
cultura, na tecnologia, nos modos de pensar da sociedade de nossos dias.
Todo aluno detém um conhecimento que está contido na teoria científica e que
deve ser necessariamente articulado com o conceito científico que se lhe
pretende ensinar. Este conhecimento apresenta-se muitas vezes de forma
fragmentada, advindo do senso comum e o aluno deverá ser levado, pela ação
do professor, a superar essa visão, para chegar à compreensão e apropriação
do conhecimento historicamente construído em todas as áreas.
O ponto de partida é a prática social, saberes que o aluno vivencia no seu
cotidiano, através da observação e das informações diversas. O aluno levanta
hipóteses que deverão ser transformadas em conhecimento formal através da
ação pedagógica.
No processo de ensino-aprendizagem é imprescindível falar da necessidade de
se cultivar uma relação sadia, comprometida, responsável, afetiva e autônoma
na relação professor-aluno. O professor deverá ter autoridade pedagógica para
conduzir o trabalho com seus alunos. A relação do aluno-professor, na escola,
é mediada, então pelo conhecimento formal. O professor detém o
conhecimento formal que o educando deverá apropriar-se e a interação entre
ambos deve ser ativa e participativa, que permita e promova a apreensão do
conhecimento.
A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o
conhecimento é construído e reconstruído, para tanto, exige do professor
domínio dos conteúdos e suas metodologias com utilização de recursos
didáticos adequados, os quais possibilitem o desenvolvimento de seus
educandos com qualidade social.
É igualmente importante que o professor não perca de vista que a interação
com o educando tem um objetivo específico que é possibilitar-lhe apropriação
do conhecimento. E isto, só pode ser realizado pela ampliação de conceitos e
transformação de significados que o educando traz da prática social por meio
de experiências extra e intraescolares anteriores.
Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do conhecimento na
escola, o indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e o conhecimento se
inter-relacionam, sendo que as múltiplas possibilidades de interação entre eles
serão sempre medidas pelas normas institucionais, o que dá especificidade à
ação pedagógica.
Dentro deste contexto, deve-se situar o aluno, procurando compreender a
trajetória que ele realiza em seu processo de constituição como sujeito
histórico, capaz de transformar a sociedade em que vive. A vivência do aluno
na escola atende a objetivos específicos, mas as experiências aí adquiridas
são partes integrantes na vida do indivíduo, possibilitando uma atuação mais
efetiva na prática social.
Concepção de avaliação
Partimos da ideia de que a avaliação é um processo amplo da aprendizagem,
indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do professor e do aluno.
Pensar avaliação no âmbito da Educação Escolar, no campo da Educação de
Direitos, nos leva a pensar a sua função, o papel social do professor, a razão
da existência da Escola. Traz a discussão sobre a inclusão e exclusão,
privilégios e direitos, deveres e obrigações, que alunos queremos formar, que
escola estamos construindo e para qual sociedade.
Transformar a prática avaliativa significa questionar a educação desde as suas
concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas burocráticas.
Significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos e das funções dos
docentes, entre outros.
2.3 Indicadores
9º ano
IDEB DO COLÉGIO ESTADUAL DOM BOSCO
Ideb Observado Metas Projetadas
Escola
2005
2007
2009
2011
2013
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
BOSCO
C E D
EF M
PROFIS
2.9 3.8 3.4 3.9 3.4 2.9 3.1 3.3 3.7 4.1 4.4 4.6 4.9
Fonte: MEC – Ministério da Educação.
No ano de 2013 o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do
Colégio Estadual Dom Bosco foi de 3,4. O índice diminuiu em relação ao ano
de 2011 que foi de 3,9. A média também está abaixo da meta projetada para
2013 que foi de 3,7.
Devido a estes fatores, a equipe de direção, pedagógica, professores e
agentes educacionais estão discutindo e repensando suas práticas. Mas, não
podemos esquecer que existe questões sociais que vão além da capacidade
da escola. Apesar dos inúmeros obstáculos, a equipe escolar sempre busca
desenvolver o melhor trabalho possível, priorizando nossos jovens que estão
inseridos no processo de ensino/aprendizagem.
3. DIMENSÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Princípios da Gestão Democrática
A gestão escolar democrática se caracteriza pelo(a): compartilhamento de
decisões e informações, comprometimento com a qualidade da educação e
com a relação custo-benefício, transparência e responsabilidade na condução
dos recursos da escola.
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores, funcionários
e outras pessoas da comunidade na administração escolar.
Os conselhos escolares já são uma realidade em muitas escolas do país. A
função dos conselhos é orientar, opinar e decidir sobre questões relacionadas
à qualidade da educação ofertada na escola.
Mas não será só nos conselhos que a comunidade participa da escola. Os
eventos organizados e promovidos pela escola são momentos em que
familiares, representantes de serviços públicos da região, associações locais,
devem estar presentes. Os alunos(as) também devem ter a sua
representatividade garantida por meio dos Grêmios Estudantis.
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários e o Conselho
Deliberativo e Fiscal, também integram uma instância necessária para auxiliar
na fiscalização e gerenciamento dos recursos financeiros da escola.
Na concepção democrática cidadã, a participação dos atores sociais deixa de
ser mera colaboração para tornar-se exercício de poder sobre aquilo que
pertence a todos, onde todos que são designados para um cargo não são
"donos do poder", mas servidores da cidadania.
Em coerência com esse fundamento democrático participativo do exercício do
poder, os representantes do Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, Conselho Deliberativo e Fiscal, Grêmio Estudantil e Conselho de
Classe, exercem suas atribuições de acordo com os interesses sociais e,
portanto, coletivos.
Numa gestão democrática é preciso lidar com conflitos. A articulação entre
pessoas que possuem opiniões diferentes é fundamental.
A Gestão democrática é um princípio estabelecido pela Constituição vigente e
abrange dimensões: pedagógica, administrativa e financeira. Exige a
compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica.
Visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o
fazer, entre teoria e a prática.
Neste processo, a Gestão Democrática inclui a ampla participação dos
representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações
administrativo-pedagógicas que nela são desenvolvidas.
A igualdade de oportunidades de participação requer, portanto, mais que a
expansão quantitativa de ofertas; requer a ampliação do atendimento com
simultânea manutenção da qualidade. Saviani nos alerta para o fato de que há
desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve
ser garantida pela mediação da escola. “Só é possível considerar o processo
educativo em seu conjunto sob a condição de se distinguir a democracia como
possibilidade no ponto de partida e democracia como realidade no ponto de
chegada”. (1982 p. 63).
Descrição da realidade brasileira, do estado e do município.
No século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente
necessidade de mudar a realidade da educação do país, fato que mostra essa
necessidade, conforme consta nos Cadernos Temáticos do PEE (Plano
Estadual de Educação), é a persistência no índice de analfabetismo, repetência
e evasão. Isso explica o atraso do Brasil na área educacional, pois há um
número expressivo de brasileiros que se encontram a margem da sociedade,
mesmo tendo uma das maiores economias do mundo. Temos uma economia
consolidada, aberta ao mercado internacional, com um grande parque industrial
e uma fabulosa produtividade no campo, mas contraditoriamente existem
milhões de pessoas vivendo na mais absoluta miséria, resultado da absurda
concentração de renda nas mãos de uma minoria e da globalização da
economia que acabou favorecendo os grandes investidores de capital
estrangeiro.
Em todo o mundo, o desempenho da educação/escolaridade depende, em
parte, das características da família, da escola, dos professores, do ensino que
os alunos recebem e das condições de vida, pois esse desempenho só irá
atingir um patamar mais democrático se houverem políticas públicas
preocupadas com os interesses da classe trabalhadora.
A responsabilidade da mudança do quadro atual da educação brasileira
depende em parte dos educadores e da família, mas, com maior grau, cabe a
responsabilidade dos governos em relação a situação econômica social em
que vivem a maioria dos brasileiros.
Nos últimos anos houve reformas na educação brasileira, entretanto estas
reformas não foram feitas com a participação efetiva da sociedade. Sem
envolver os grupos que atuam nas bases educacionais, não chegou a se
solidificar por não atender ao desenvolvimento necessário à população
marginalizada e excluída dos bens materiais e socioculturais produzidos pelos
homens no decorrer de sua história.
As novidades organizacionais curriculares e pedagógicas (proposto pelo Plano
Curricular Nacional – PCN’s) não atenderam aos objetivos prioritários da
educação no Brasil, nos Estados e nos Municípios. Pelos resultados de
pesquisas, discussões e reflexões com os educadores, vemos na escola hoje,
alunos terminando ensino fundamental e médio sem apreenderem os
conteúdos necessários para dar prosseguimento aos seus estudos. Ao invés
de solucionar questões pendentes da escolaridade como índices de evasão e
repetência, distorção idade/série, aprendizagem com qualidade, houve maiores
preocupações em demonstrar índices favoráveis a empréstimos junto às
organizações internacionais.
Vemos hoje alunos chegando ao 6º ano sem conhecimentos básicos de leitura,
escrita e cálculo, acarretando sérias dificuldades no processo de ensino e
aprendizagem. Existe atualmente a possibilidade em oferecer a sala de apoio e
de recursos para os alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem, no
entanto, ainda não é realidade em todas as escolas, tanto em relação aos
Municípios quanto ao Estado. Na nossa escola, temos sentido de forma
bastante acentuada dificuldades em lidar/trabalhar com essa realidade. Temos
em funcionamento: sala de apoio a aprendizagem e sala de recursos.
Entretanto, entendemos que este é um recurso paliativo, há necessidade de se
refletir e investigar as práticas dos primeiros anos do Ensino Fundamental.
Questionamos como é possível para uma criança ou adolescente dar
prosseguimento aos seus estudos sem o domínio básico da leitura, da escrita e
do cálculo.
Essa realidade se deve a um conjunto complexo de fatores a serem
considerados, desde as condições de trabalho, formação e remuneração dos
professores, a difusão de teorias e práticas pedagógicas com precário vínculo
com as necessidades e demanda da realidade escolar, flexibilizações das
práticas avaliativas e falta de participação efetiva da família na vida escolar dos
filhos, apesar desse último fator pouco aparecer nas pesquisas.
Há a necessidade de investir na luta contra a seletividade, a discriminação e o
rebaixamento do ensino das camadas populares, a marginalidade através da
escola e engajar no esforço para garantir a todos um ensino da melhor
qualidade possível, nas condições históricas atuais, entendendo que duas
coisas devem andar juntas na educação: a melhoria da prática pedagógica e o
compromisso social.
A educação conforme descrita na versão preliminar do PEE (Plano Estadual da
Educação), “precisa ser vista sob dois aspectos: como direito da população e
como dever do estado democrático”.
Neste sentido a população atendida pela escola pública deve fazer jus aos
seus direitos junto ao estado, fazendo garantir uma educação pública gratuita e
de qualidade para todos, independente das características socioculturais e
econômicas da sociedade na qual está inserida.
A inserção do aluno na escola por si só não garante os seus direitos, o que
garante seus direitos enquanto cidadão é a preocupação, por parte dos
governantes, quanto ao acesso e permanência na escola, gratuidade do
ensino, formação de qualidade que possibilite a inserção no mundo social do
trabalho, prosseguimento aos seus estudos, avançando de uma modalidade à
outra sem rupturas, além de poder compreender e interferir na sociedade em
que vive.
De acordo com índices apresentados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisa), a educação básica vem apresentando uma significativa melhora
no Estado do Paraná, entretanto apresenta índices bastante preocupantes
quanto a evasão e repetência, em especial na 1ª série do Ensino Médio.
Embora tenha diminuído nos últimos anos.
A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os índices em
relação à evasão e repetência, como também melhorar a qualidade do ensino
oferecido, para que os alunos que estão cursando o Ensino Médio apresentem
um desempenho melhor em todas às áreas do conhecimento.
Alguns fatores são apresentados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisa), como principais causas do baixo desempenho escolar dos
estudantes, a saber: os altos índices de reprovação e abandono, a
desigualdade social, a baixa renda da população e qualidade do ensino, sendo
apontado como o mais problemático na história da educação do Brasil.
Quanto a educação profissional, o diagnóstico feito para Plano Nacional da
Educação (de acordo com texto preliminar), não há informações precisas no
Brasil sobre a oferta de formação para o trabalho, devido a esta oferta ser
muito heterogênea. A heterogeneidade e a diversidade são vistas como
aspectos positivos, pois permitem atender uma demanda muito variada, mas
também há fatores preocupantes. O principal deles é que a oferta é pequena,
embora atinja cerca de cinco milhões de trabalhadores, está longe de atingir a
população de jovens que precisa se preparar para o mundo do trabalho e
adultos que precisam se readaptar.
Uma das metas bastante discutidas para a elaboração do PEE (Plano Estadual
de Educação), é a de garantir a continuidade e a expansão da oferta da
Educação Profissional em sua forma de organização curricular integrada e/ou
subseqüente ao Ensino Médio, a fim de contribuir para a superação da
dualidade estrutural na formação dos alunos desta modalidade de ensino.
A realidade da escola: Colégio Estadual Dom Bosco – EFMP
Em nossa comunidade escolar, atualmente (2014), ofertamos o curso
profissionalizante de Técnico em Informática (Eixo Tecnológico de Informação
e Comunicação), nas modalidades Ensino Médio Integrado, com carga horária
de 4.000 horas/aula e 3.332 horas, e Subsequente, com carga horária de 1.360
horas/aula e 1.133 horas.
O curso Técnico em Informática nas modalidades Ensino Médio Integrado e
Subsequente teve suas atividades iniciadas em 2010, e tem por objetivo a
integração dos campos do saber, a relação entre teoria e prática, o trabalho
manual e intelectual, a cultura técnica e geral. Consequentemente, tem sua
base nos eixos da ciência, cultura, trabalho e tecnologia.
Vivemos numa sociedade em constante mudança e principalmente no que se
refere à oferta de trabalho, onde as pessoas precisam estar preparadas para
dela fazer parte. Sendo assim, percebemos a necessidade de propiciar às
mesmas a aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sociocultural,
político e econômico, tornando-os mais aptos a enfrentar novos desafios e
progredir no trabalho.
No final da década de 90 foi dado início o Festival de Step By Step Dance, com
coordenação da área de Educação Física. Atualmente as atividades
desenvolvidas visam atender um dos conteúdos estruturantes da Proposta
pedagógica Curricular da disciplina com ênfase na diversidade e estudo do
processo histórico da humanidade e seus reflexos na cultura.
Em relação à Educação Especial está se consolidando sobre novos
paradigmas que sinalizam para a construção de uma sociedade inclusiva,
orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das
diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de
desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida. A Educação
Especial tem sido foco de discussão em todas as escolas, tanto da rede
municipal quanto da rede estadual. Um dos objetivos é garantir atendimento de
qualidade aos educandos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou
limitações no processo de desenvolvimento.
O colégio possui uma Sala de Recursos Multifuncionais no período matutino e
está em andamento processo para a abertura de mais uma sala no período
vespertino.
Com o objetivo de atender também as necessidades individuais e superação
das dificuldades de aprendizagem, a escola oferece o Programa Sala de Apoio
à Aprendizagem para alunos (as) dos 6º e 7º anos, nas disciplinas de
Português e Matemática, em contraturno.
Quanto a Educação Ambiental, partimos da ideia de que é compromisso de
todos os educadores trabalharem de forma interdisciplinar, visando a formação
de conceitos, bem como mudanças de atitudes em relação ao meio. O tema
está integrado a Agenda 21 Escolar realizado em parceria com a comunidade e
empresas, vinculado ao Programa Atividade Complementar Curricular de
Contraturno “PRESERVAR PARA TRANSFORMAR” desde o ano de 2009,
envolvendo alunos (as) do Ensino Fundamental e Médio do período matutino,
em contraturno e com carga horária semanal de 4 horas aula.
Também integrando as Atividades Complementares Curriculares de
Contraturno, temos os projetos de “Musicalização” no período matutino e o
projeto de Treinamento Esportivo “Vôlei” no período noturno, atendendo alunos
do Ensino Fundamental e Médio.
No que se refere a ampliar as possibilidades de acesso aos diferentes
conhecimentos, a escola oferece desde o ano de 2010, aulas de Espanhol,
através do CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna), com
duração de dois anos, no período vespertino.
A cultura afrobrasileira, africana e indígena também tem seu espaço no
processo ensino/aprendizagem, sendo que essa temática deve ser trabalhada
durante o ano todo, em todas as disciplinas, para desmistificar estereótipos,
combater a discriminação e o racismo, dar visibilidade a todos os sujeitos
historicamente e socialmente excluídos, como fonte de conhecimento e de
valorização do ser humano, independentemente das questões étnicorraciais,
de gênero, religiosa e de orientação sexual.
Desde o ano de 2009 o Colégio possui um calendário de atividades
pedagógicas que envolve os alunos(as), professores, funcionários, comunidade
e familiares.
Neste ano de 2014, com previsão de conclusão em 2015, professores,
pedagogas e direção constituem um grupo de estudos que faz parte do
Programa Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Este programa
é proposta do MEC e estimula a discussão, a reflexão e a mudanças de
práticas que envolvem o Ensino Médio.
Todas estas atividades objetivam uma melhor motivação dos educandos em
relação aos estudos e consequentemente, um desempenho escolar mais
positivo e crescente. Também estimula a participação dos pais acompanhando
a vida escolar de seus filhos.
Cada vez mais, a equipe escolar se preocupa em rever caminhos para a
melhoria da aprendizagem dos alunos(as).
A democracia se expressa na organização e funcionamento da escola, portanto
ao se caracterizar uma gestão democrática, entende-se que esta gestão deve
estar centrada em trabalho, transparência e abertura, não apenas integrando a
escola com a comunidade local, mas interligando a todos os que constituem a
comunidade escolar – alunos, professores, funcionários, equipes pedagógica e
administrativa. Na gestão democrática, a direção passa a ser articuladora das
ações, preocupando-se com as necessidades da escola e facilitando o trabalho
e o ensino de qualidade. Portanto, propomos:
Assegurar o efetivo funcionamento do Conselho Escolar, APMF –
Associação de Pais Mestres e Funcionários e Conselho Deliberativo e
Fiscal do colégio, com agendamento prévio das reuniões durante o ano
letivo, exceto em casos de reuniões extraordinárias;
Promover, ao final de cada mandato, eleições para a composição do
Grêmio Estudantil e subsidiar as suas ações;
Continuar as discussões coletivas (equipe pedagógica, professores e
funcionários) e prestações de contas aos órgãos colegiados e à toda
comunidade escolar (editais), sobre todos os recursos financeiros e
materiais recebidos;
4. DIMENSÃO DA AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua, formativa e emancipatória, na perspectiva do
desenvolvimento integral do aluno. Deve estabelecer um diagnóstico correto
para cada aluno e identificar as possíveis causas de seus fracassos e/ou
dificuldades visando uma maior qualificação e não somente uma quantificação
na aprendizagem.
Pensamos que a avaliação processual e formativa – no sentido de melhoria do
processo de ensino-aprendizagem - deveria ser inicial, para conhecer melhor o
aluno, contínua para ajudar o aluno durante o processo de ensino e final para
julgar globalmente o resultado do processo como um todo, em função dos
objetivos previstos e conduzi-los de acordo com os resultados apresentados.
A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar o aluno.
Fundamenta-se no processo de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e sociais, fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais
que se aplicam em diversos contextos e se atualizam quando for preciso, para
que se continue a aprender.
Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos,
pode-se dizer que ela se converte em ferramenta pedagógica, em um elemento
que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.
Neste sentido, a avaliação estará presente durante todo o processo
educacional e não somente em períodos específicos. A avaliação atenderá os
objetivos previamente estabelecidos e cumprirá a função de diagnóstico.
Avaliar não é competência única do (a) professor (a), mas sim de todas as
pessoas que integram o processo educacional (alunos, pais e
administradores).
Portanto, a avaliação numa visão emancipatória está apoiada em princípios e
valores comprometidos com a formação do "cidadão".
5. DIMENSÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA.
A escola é um local onde nossas crianças, adolescentes e jovens passam
grande parte do seu tempo. A ela confiamos a educação de nossos filhos, não
apenas para aprender e aprimorar a leitura, a interpretação, a escrita e o
raciocínio lógico, mas também para estruturar valores como respeito,
dignidade, solidariedade, honestidade, valorização dos patrimônios públicos e
naturais. Por isso a escola deve ser um local que proporcione momentos de
aprendizagem, mas também de reflexão e ação. Deve estar sempre integrada
a realidade dos alunos e ser vista como um espaço, ao mesmo tempo sério e
prazeroso, que oportunize uma formação integral: para o mundo do trabalho e
para a cidadania.
Com estas características, é que pensamos a escola que queremos oferecer à
comunidade do bairro Lar Paraná. E, para conseguirmos atingir estes objetivos,
continuaremos a trabalhar com muita responsabilidade e comprometimento na
integração entre nosso colégio e nossa comunidade, além de oferecer um
ensino de maior qualidade. Assim, buscaremos transformar nosso colégio em
um estabelecimento de ensino ainda mais respeitado e dinâmico.
A comunidade
Escola e comunidade estão interligadas e uma necessita da outra. Portanto,
precisamos melhorar esta integração através das seguintes ações:
Projetos (através de parcerias com órgãos municipais e estaduais,
instituições de ensino superior, associações, empresas particulares)
ofertados à comunidade escolar, em especial aos alunos.
Desenvolvimento do Projeto “Escola de Pais” para discussões sobre
gravidez precoce, prevenção ao uso de drogas, psicologia da criança e
adolescente, violência na escola, em parceria com Instituições de Ensino
Superior, Patrulha Escolar, Igrejas do bairro e Associação de Moradores,
para integrar família e escola.
Objetivos gerais:
Proporcionar a melhoria da qualidade da aprendizagem, a
estruturação de valores e a formação integral de nossos
estudantes (cidadania e trabalho);
Trabalhar com muita responsabilidade e comprometimento na
integração entre nosso colégio e nossa comunidade;
Buscar condições para que a aprendizagem de nossos alunos e
as ações de nossos professores e funcionários se tornem mais
prazerosas e completas através da melhoria do espaço físico e
dos materiais utilizados no dia-a-dia;
Agir para que a Gestão democrática e participativa se efetive de
fato, nas formas de organização e funcionamento da escola,
interligando a todos os que constituem a comunidade escolar –
alunos, professores, funcionários, equipes pedagógica e
administrativa, além dos pais ou responsáveis;
Incentivar, apoiar e subsidiar os projetos/programas
desenvolvidos pela escola, pois os mesmos são um complemento
aos conhecimentos adquiridos no cotidiano escolar;
Apoiar e oferecer situações favoráveis para a divulgação,
qualificação e expansão (dentro das possibilidades) dos cursos
profissionalizantes, promovendo assim, oportunidades para que
nossos alunos se qualifiquem para o mundo do trabalho;
Planejar, organizar e destinar os recursos financeiros recebidos,
com responsabilidade, ética, transparência e participação da
comunidade escolar;
Apoiar e criar novas oportunidades para o aperfeiçoamento dos
profissionais da educação;
Respaldar o trabalho de professores e funcionários, com a equipe
administrativa – Direção e Direção Auxiliar - o mais presente
possível.
6. DIMENSÃO ACESSO PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.
Para garantir o acesso e permanência do aluno na escola é preciso ter clareza
a respeito das diversidades da comunidade escolar, oferecer ambiente
adequado para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais; na diversidade, atender a todos, respeitando as diferentes formas de
aprender e priorizar o conhecimento como forma de emancipação, através de
práticas pedagógicas que contemplem o aluno como centro do processo
educativo. Criar estratégias de inclusão para que todos que procuram a escola
se sintam nela integrados.
7. DIMENSÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO.
O ambiente escolar deve ser um espaço de debates, reflexões e ações que
integrem qualidade intelectual e valores pessoais. Onde a diversidade seja
respaldada e respeitada. Por meio de práticas pedagógicas teóricas e práticas,
além de parcerias com profissionais da psiquiatria e psicologia, a escola tenta
promover uma estrutura para garantir acesso e manutenção destas ações
como auxílio para nossas crianças e jovens e seus familiares. Temos exemplos
de algumas atividades desenvolvidas pela escola que fundamentam este
processo.
Os projetos desenvolvidos pela escola são um complemento aos
conhecimentos adquiridos no dia-a-dia em sala de aula e estão diretamente
relacionados aos conteúdos das disciplinas. Assim, acreditamos na grande
importância de incentivar, apoiar e subsidiar os projetos e/ou programas que o
colégio já possui e os outros que surgirão.
Desde o ano de 2009 o Colégio possui um calendário de atividades
pedagógicas que envolve os alunos(as), professores, funcionários, comunidade
e familiares. O cronograma contém atividades como : Step By Step Dance,
Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, Gincana Científico Cultural
(educação sexual e drogas), Jogos Interclasses e comemoração ao Dia do
Estudante, Escola de Pais (Dia das mães, Dia dos pais, Semana da família),
Resgate Histórico do Colégio, Feira Científica, Palestras (violência, bullying,
discriminação, segurança pública, valorização do patrimônio público, meio
ambiente), Sessões Cívicas, Jornal CEDOM, Fanfarra, Atividades
Complementares Curriculaesr de Contraturno “Preservar para Transformar” –
Agenda 21 Escolar, “Musicalização” e Treinamento Esportivo”Vôlei”, Sala de
Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos Multifuncionais, CELEM – Espanhol,
Programa Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Todos os
projetos e atividades, desde o ano de 2011, estão inseridos no FESTDOM –
Festival Educativo e Cultural do Colégio Estadual Dom Bosco. A pontuação é
cumulativa, durante todo o ano letivo e envolve também o cumprimento do
Regimento Escolar, o desempenho bimestral que se reflete através das notas e
a presença e participação dos pais nas reuniões e eventos bimestrais. Ao final
do ano letivo três turmas vencedoras se destacarão. O festival estimula a
competição de forma positiva e valoriza o empenho de cada turma para o
cumprimento das suas responsabilidades. O colégio também possui parceria
com a Uniclínica/UNICAMPO que oferta gratuitamente atendimento psicológico
para alunos e profissionais da educação, além da parceria com a Secretaria
Municipal de Saúde que oferece atendimento psiquiátrico.
Todas estas atividades objetivam uma melhor motivação dos educandos em
relação aos estudos e consequentemente, um desempenho escolar mais
positivo e crescente. Também estimula a participação dos pais acompanhando
a vida escolar de seus filhos.
Portanto, a Direção compromete-se em continuar o apoio e a liderança diante
destas atividades propostas, primando pela qualidade no atendimento aos
estudantes, professores, funcionários e comunidade.
8. DIMENSÃO DA FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DA ESCOLA.
Todos têm conhecimento que a Secretaria Estadual de Educação oferece
oportunidades para a capacitação profissional dos trabalhadores da educação,
mas também incentivaremos parcerias com instituições de ensino superior
como a UNESPAR (Universidade Estadual do Paraná) e a UTFPR
(Universidade Tecnológica Federal do Paraná), para expandir as oportunidades
de aperfeiçoamento de nossos profissionais, inclusive no próprio ambiente
escolar, através de palestras e dinâmicas de grupo que enfoquem temas
relacionados a relacionamento interpessoal, ambiente de trabalho, motivação
pessoal e profissional, saúde física e mental e outras sugestões que possam
surgir. Estes momentos serão destinados aos professores e a toda equipe de
agentes educacionais do colégio, promovendo, além da informação e do
estímulo, a integração.
9. DIMENSÃO AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR.
Espaço físico, recursos materiais e subsídios para a comunidade escolar
A aprendizagem de nossos alunos e as ações dos professores e
funcionários se tornam muito mais eficazes quando as condições do espaço
físico e dos recursos materiais são adequadas e de qualidade. Assim,
buscaremos promover parcerias com órgãos públicos e privados para
proporcionar as seguintes melhorias:
Executar, com seriedade, responsabilidade e transparência, a
administração e manutenção dos recursos financeiros oriundos do
governo estadual e federal para a manutenção do colégio;
Acompanhar as solicitações (em andamento) para fechamento da
quadra de esportes (paredes laterais e arquibancada);
Efetivar, gradativamente, através do Programa Atividade Complementar
Curricular de Contraturno “Preservar para Transformar”, Agenda 21
Escolar, oportunizado pela Secretaria Estadual de Educação, mudanças
no ambiente escolar que o tornem ecologicamente correto (mini-bosque,
mini-estufa, cisterna de captação de água da chuva e sua distribuição,
instalação de placas para captação de energia solar para aquecimento
da água da cozinha e lâmpadas automáticas para economia de energia
elétrica) e também na comunidade, com o reflorestamento da vegetação
ciliar das margens do Rio Km 119 (esta ação também terá auxílio dos
estagiários do curso de Geografia da UNESPAR e estagiários da
UTFPR );
Melhorar o espaço destinado à horta e utilizá-lo para aulas práticas;
Recreio com música ambiente (Grêmio Estudantil);
Dar continuidade ao “Jornal CEDOM” (semestralmente);
Zelar pela manutenção e atualização do site do Colégio Dom Bosco, que
foi idealizado pela Secretaria Estadual de Educação;
Continuar adquirindo novos livros para biblioteca dos professores e
alunos, inclusive para o curso profissionalizante;
Continuar adquirindo materiais esportivos, didáticos e pedagógicos de
acordo com a necessidade e solicitação dos professores;
Continuar adquirindo materiais para facilitar o trabalho dos agentes
educacionais;
Continuar o apoio para o efetivo funcionamento do Grêmio Estudantil;
Dar continuidade à presença da Direção junto à comunidade escolar,
inclusive respaldando professores, equipe pedagógica e funcionários;
10. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O Plano de Ação será fixado em edital e avaliado durante a semana
pedagógica no início de cada ano letivo. Isto ocorrerá durante toda a Gestão
2015-2017. Através destas informações a Direção poderá orientar-se quanto às
conquistas e a retomada de novas ações para atender as necessidades da
comunidade escolar, sempre enfocando a participação coletiva.
11. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Dom Bosco.