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Plano Regional de Promoção Turística - Alentejo 2013

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

ÍNDICE I ENQUADRAMENTO 2 INTRODUÇÃO 2 1. OBJECTIVOS 3 2. PRIORIDADES 4 3. PRODUTOS 4 4. MERCADOS 5 II PLANO REGIONAL DE PROMOÇÃO TURÍSTICA “ALENTEJO 2013” 8 1. PLANO CONTRATUALIZADO COM O TURISMO DE PORTUGAL 8 1.1 – ESPANHA 8 1.2 – FRANÇA 9 1.3 – REINO UNIDO 10 1.4 – ALEMANHA 10 1.5 – BENELUX 11 1.6 – OUTROS 12 1.6.1 – BRASIL 12 1.6.2 – OPORTUNIDADES DE CONTEXTO 13 2. PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA 16 III PLANOS ESPECÍFICOS 18 1. SIQI/QREN – POSICIONAR O ALENTEJO DE FORMA IRREVERSÍVEL NO MERCADO INTERNACIONAL 18 2. PCI 2012/2014 – INTENSIFICAÇÃO DA PROMOÇÃO TURÍSTICA INTERNACIONAL EM MERCADOS DE ELEVADO POTENCIAL 27 3. ACÇÕES DE PROMOÇÃO INTEGRADA DO ALENTEJO – PCI/QREN 29 4. FOMENTAR O FUNCIONAMENTO EM REDE NA PROCURA DE NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO PARA O ALENTEJO NO UNIVERSO WEB – SIAC/QREN 30 IV ESTRUTURA E VIDA ASSOCIATIVA 31 1. ESTRUTURA 31 2. VIDA ASSOCIATIVA 31 V ORÇAMENTO 32 1. DESPESA 32 2. RECEITA 34 ANEXO I – LINHAS DE ORIENTAÇÃO OPERACIONAL PARA 2013 35

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

1

AGÊNCIA REGIONAL DE PROMOÇÃO TURÍSTICA DO

ALENTEJO

PLANO REGIONAL DE PROMOÇÃO TURÍSTICA

ALENTEJO 2013

Page 4: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

2

I

ENQUADRAMENTO

Introdução:

O Plano Regional de Promoção Externa - “Alentejo 2013” pretende contribuir para que se

estabeleça uma situação de compromisso entre a observância pelas linhas de orientação

operacional emanadas do Turismo de Portugal, que se encontram integralmente vertidas no

Anexo I do presente plano e se suportam na mais recente reformulação do PENT, bem como

com as que nortearam a actividade da Agência nos últimos anos, evitando contribuir para uma

situação de ruptura com a prática recente, que os nossos parceiros, quer integrem estes a

massa associativa, quer sejam os operadores nos mercados, não iriam entender.

Procurámos que nele se espelhem os objectivos macro e a estratégia que o novo PENT define,

sem deixar em suspenso projectos já iniciados e que, na sua quase totalidade, se encontram

suportados em linhas de financiamento comunitário, ainda que por essa razão venham a

conhecer necessárias reformulações. Quanto a novos projectos, a candidatar a esses fundos

ainda no corrente ano e no início do próximo, logo que sejam publicados os necessários avisos

de abertura de concurso, iremos respeitar a orientação operacional agora definida pelo

Turismo de Portugal.

De igual sorte acompanharemos com a maior das atenções a evolução que venha a ser

conhecida quanto à utilização do Aeroporto de Beja, enquanto uma nova porta de entrada no

Alentejo, mantendo-nos disponíveis para participar em operações aéreas, em parceria com

TO’s, companhias aéreas e a ANA – Aeroportos de Portugal, como fizemos em 2011 para o

mercado inglês.

Fazemo-lo igualmente no quadro do “Protocolo para a Promoção Turística Externa Regional”,

celebrado entre o Turismo de Portugal, a CTP, os Governos dos Açores e Madeira e as sete

ARPT’s a 26 de Novembro de 2010, para vigorar até 2013. Como tal, mantemos como parte

integrante do plano o apoio aos Planos de Comercialização e Venda (PCV) propostos por

empresas ou grupos de empresas, consignando a esse investimento um montante igual ao que

vier a ser recebido das organizações regionais de turismo.

Numa óptica de articulação entre o financiamento conseguido com a contratualização com o

Turismo de Portugal e os fundos conseguidos graças às candidaturas aprovadas pelas

entidades de gestão dos fundos comunitários, consideramos toda a matriz de acções que se

encontra vertida nas “Linhas de Orientação” num plano conjunto já submetido ao Sistema de

Incentivo à Internacionalização de PME’s, incentivando e garantindo apoios financeiros às

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

3

empresas que entendam nelas tomarem parte, contribuindo dessa forma para uma

representação mais significativa do Alentejo no quadro da promoção do Destino Portugal.

Também nesse âmbito respeitaremos os interesses que as empresas parceiras venham a

declarar quanto a investimentos em novos mercados.

1 - Objectivos

• Posicionar o Alentejo irreversivelmente no mercado internacional;

• Atingir o valor de 396.000 dormidas de estrangeiros em 2013;

• Conseguir no próximo ano um aumento 3,3% dos proveitos de aposento;

Quadro 1 – Objectivos Operacionais

• Aumentar a percepção de valor do “Destino Alentejo” segundo a proposta de valor

definida para o “Destino Portugal”, nos mesmos domínios (racional, emocional e

mobilizador), por todos eles conhecerem nesta região uma incidência inquestionável;

• Destacar a diferenciação do Alentejo com base nos mesmos elementos que suportam

a proposta de valor para o “Destino Portugal”, ou seja, Clima e Luz; História, Cultura e

Tradição; Hospitalidade e Diversidade Concentrada, para que com isso e com uma

maior visibilidade da marca, se aumente o poder de negociação;

• Aumentar as vendas das empresas, nomeadamente através da redução da

sazonalidade, potenciando operações que incidam na época de inverno e shoulders;

• Concentração do fundamental do investimento nos mercados de importância

estratégica (Espanha, Reino Unido, Alemanha e França), secundado por intervenções

2013

Objetivo 396

Fonte: PENT 2013 - 2015

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

4

muito focalizadas nos mercados em desenvolvimento, nomeadamente no Benelux e

Brasil.

2 – Prioridades

• Campanhas conjuntas com portais de reservas de viagens e com companhias aéreas

cujas rotas instaladas sejam críticas no tráfego turístico para o destino, sem contudo

descurar alguma promoção que seja importante realizar com parceiros da operação

turística;

• Contribuir para a melhor articulação entre todo o tecido económico do turismo na

região, incentivando o trabalho em rede e o aumento de “massa crítica” que permita

atenuar a excessiva dependência de um número reduzido de canais de distribuição,

evitando a pressão por isso exercida sobre o factor preço;

• Prioridade à actuação dirigida ao consumidor final no mercado de Espanha, ajudando à

optimização da presença das empresas da região nos principais canais de distribuição

on-line;

• Contribuir para melhorar o posicionamento das empresas do Alentejo junto de TO’s

dos restantes mercados que destaquem as características diferenciadoras da região e

que apostem em programas que permitam ganhos transversais às diferentes tipologias

de empreendimentos e ao território;

• Desenvolver competências e reforçar as actividades nos canais on-line e nas redes

sociais, como o facebook e o youtube;

• Aumentar a interlocução entre a Agência e as empresas do sector, bem como entre

estas, sejam estabelecimentos hoteleiros ou unidades de turismo rural, visando um

melhor conhecimento das necessidades e prioridades das empresas e,

simultaneamente, maximizar a capacidade de investimento;

• Procurar que se reforcem as ligações do Alentejo com o Centro, Lisboa, Algarve,

Extremadura Espanhola e Andaluzia, potenciando situações de cross-selling.

3 – Produtos

Por razões objectivas não se cumpriram os objectivos definidos na anterior versão do PENT

quanto ao desenvolvimento dos produtos estratégicos para a região, mesmo com a

reformulação de que foi alvo em 2007, continuando a prevalecer a importância do touring

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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sobre os demais, mas numa dimensão de complementaridade e integração com outros,

nomeadamente a gastronomia e vinhos e o turismo de natureza.

Passos significativos foram dados nos dois últimos anos quanto à potenciação de outros,

como o sol e mar e o turismo residencial, sendo sobretudo estes os produtos âncora dos

empreendimentos turísticos que entraram em funcionamento após 2006 e que mais

contribuíram para os 34% de aumento da oferta, que não apresentam ainda um peso

correspondente na captação da procura, constatando nós que os resultados daí

decorrentes se fazem já sentir em mercados como o Reino Unido e, a breve prazo, na

França.

A avaliação do estádio de desenvolvimento dos produtos que a nova versão do PENT

apresenta espelha bem a situação actual deste destino regional e, por ser este um Plano

de curto prazo (2013 a 2015), estamos em crer que não irá conhecer uma evolução

diferente do que em baixo se apresenta e que foi retirado do documento que se encontra

para aprovação.

Quadro 2 - Matriz Produtos

Também não discordamos das estratégias apresentadas para o desenvolvimento dos

restantes produtos (turismo residencial, de natureza, náutico, sol e mar e gastronomia e

vinhos), pois elas não só estão de acordo com a curta vigência do plano, como

correspondem ao que os agentes económicos já prosseguem.

4 – Mercados

Para uma cabal compreensão da evolução da procura oriunda dos diferentes mercados

externos, entendemos incluir neste documento os valores apurados para o indicador

“Dormidas” desde 2009, acumulados a Agosto, por ser este o mês mais recente para o

qual nesta data dispomos de informação INE.

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

6

Com se constata pelos quadros abaixo apresentados, assistimos a uma ligeira quebra do

mercado externo entre 2009 e 2010, com uma descida de 185.810 para 179.127 (-3.6%),

para depois conhecermos uma dinâmica positiva, com uma subida em 2011 para 237.716

(30,1%) e em 2012 para 248.700 (6%).

Nesta breve análise importa atentar no efeito que a Espanha tem tido neste

comportamento, começando por ser, nos primeiros anos, um mercado que condiciona

todas as mudanças verificadas, tenham sido descidas ou subidas, perdendo depois

importância para outros, de onde temos de destacar o Reino Unido, mas também a

França, Alemanha e Brasil, que no seu conjunto e desde 2011, são os que mais

condicionam a evolução conhecida.

Destaque especial merece o ano em curso, onde as perdas verificadas no mercado

Espanhol, que continua a ser o mercado externo de maior importância para o Alentejo,

foram, até a este momento, integralmente compensadas pelos ganhos verificados nos

restantes mercados referidos, com um chamada de atenção muito especial para o Reino

Unido e para a França.

Sublinhamos que, mesmo com a significativa descida que apresenta, este mercado

continua com valores superiores aos registados em 2010.

Quadro 3 - Dormidas por Mercados a Agosto - 2009 a 2012

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

7

A matriz de mercados considerada nas linhas de orientação operacional, reflecte esta

realidade, como não podia deixar de ser, recomendando a concentração do investimento

nos de maior importância para este destino regional, na articulação também com o estádio

de desenvolvimento dos produtos que o PENT apresenta o que já referimos.

Irão ser considerados o mercado de Espanha, que mesmo tendo descido continua a ser

claramente maioritário no Alentejo, representado 23,2% do total da procura externa, o

Francês, com 11,9% da quota de mercado externo, o Reino Unido que ocupa o terceiro

lugar da hierarquia, com 11,1%, o Benelux (Holanda e Bélgica), com 9,5% e a Alemanha,

com 8,5%.

No quadro da intervenção do Destino Portugal não deixarão de ser considerados outros

mercados, como o Brasil (7,6%), acolhendo a Agência solicitações particulares que lhes

cheguem das empresas, nomeadamente através da candidatura SIQI, ou mesmo pelos

serviços do Turismo de Portugal, sempre prontos a assinalar as janelas de oportunidades

que vão surgindo.

Quadro 4 - da Matriz de Mercados Prioritários

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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II

PLANO REGIONAL DE PROMOÇÃO TURÍSTICA “ALENTEJO 2013”

1. PLANO CONTRATUALIZADO COM O TURISMO DE PORTUGAL

1.1 – Espanha

Mantendo presente o que antes referimos sobre a evolução negativa no corrente ano, que

deixa este mercado ligeiramente acima dos valores de 2010, mas francamente abaixo dos

ganhos conhecidos em 2011, consideramos que sendo este um mercado onde o negócio

ocorre sem grande intervenção da intermediação tradicional, com as reservas a

processarem-se sobretudo via centrais de reserva on-line, a intervenção da ARPT Alentejo

abarcará:

i) Secundar o investimento de Portugal nos canais on-line, com o desenvolvimento de

campanhas que permitam que as campanhas nacionais sejam completadas com uma certa

especialização e maior enfoque no Alentejo;

ii) Lançamento de campanhas publicitárias, idealmente em parceria com marcas conotadas

com Portugal, que procurem impactar o consumidor final, motivando-o nas vertentes

racional, emocional e mobilizadora, para os valores do “Destino Portugal” e com particular

incidência no Alentejo, contribuindo para o seu encaminhamento para a compra nos sites

que lhe inspirem mais confiança.

iii) Procurar optimizar a circunstância de alguns lugares do Alentejo “estarem de moda”

em Espanha para convidar personalidades de prestígio a visitarem o território na

companhia da comunicação social, elevando-os à qualidade de prescritores do Alentejo na

sua área de influência.

iv) A completar estas linhas de intervenção e caso se verifique a aprovação pelo Sistema de

Incentivos à Internacionalização de PME’s do plano de promoção conjunto, iremos

incentivar e apoiar financeiramente a participação das empresas da região nas

intervenções promocionais programadas pelo Turismo de Portugal e que constam do

Anexo I.

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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1.2 – França

Este é um dos mercados que revela, uma dinâmica de crescimento mais interessante,

tendo passado em apenas três anos da casa das 20.000 dormidas para praticamente

30.000, crescimento a que se associa uma mudança de perfil do turista, que passou a

surgir associado a empreendimentos mais qualificados.

Mesmo assim, devemos considerar escassa a visibilidade do Alentejo em França como

escassa é a programação específica nos TO’s que vendem Portugal, pelo que a principal

aposta tem sido procurar captar a atenção destes, incentivando-os à criação de programas

que abranjam este destino.

Verificando-se alguma evolução nesse trabalho, nomeadamente junto de TO’s que

sobretudo trabalham grupos, é já possível apostar no estabelecimento de parcerias com

alguns operadores que lançaram no mercado para 2013 programas back to back, de sete

noites, em regime de Pensão Completa e com uma previsão de volume que, a confirmar-

se, poderá fazer crescer este mercado mais de 20% e provocar um efeito viral no

reconhecimento do destino, que adicione aos grupos uma interessante procura por

individuais.

Existindo programas em comercialização, é finalmente possível uma intervenção

substantiva junto das grandes redes de distribuição on-line, com investimentos na

promoção do destino, com o seguinte enquadramento:

i) Ao abrigo da reprogramação do projecto “Intensificação da Promoção Turística

Internacional em Mercados de Elevado Potencial”, financiado pelo PCI/QREN, procurar-se-

á seguir as boas práticas de outros destinos regionais, efectuando campanhas de co-

branding com as redes de distribuição on-line de melhor abrangência;

ii) A completar essa campanhas, pretende-se uma presença sistemática na comunicação

social, sem grandes implicações publicitárias, antes conseguindo produção e divulgação de

conteúdos graças à realização de várias press trips, idealmente individuais;

iii) Para além disso, importa mobilizar as empresas à participação nas acções que o

Turismo de Portugal irá promover;

iv) Já as apresentações específicas e as missões empresarias que irão surgir no quadro da

candidatura SIQI/QREN devem ser desenhadas em função das características muito

próprias deste mercado e dos produtos que mais importam aos franceses, prosseguindo a

linha de orientação para tal definida.

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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1.3 Reino Unido

Tendo presente a significativa melhoria da visibilidade do Alentejo neste mercado,

conseguida com os investimentos efectuados ao longo dos dois últimos anos e que

resultaram num aumento de dormidas muito expressivo, sublinhando que no final dos

primeiros oito meses deste ano se ultrapassou em 36% o valor total do ano de 2006,

ocupando agora o terceiro lugar na hierarquia dos mercados externos mais importantes

para o Alentejo, procurar-se-á o incremento da programação do destino, a conseguir com:

i) Um melhor posicionamento do Alentejo junto de TO’s especializados e de nicho,

nomeadamente dos associados na AITO, utilizando esta estrutura associativa para dar a

conhecer a multiplicidade de produtos de nicho que no Alentejo se oferecem.

ii) A organização de fam trips, no quadro de um relacionamento mais próximo com alguns

associados da AITO, que permitam a operadores de nichos específicos um melhor

conhecimento da realidade do seu produto de referência no Alentejo;

iii) A consignação de parte importante da capacidade de investimento à organização e

acolhimento de press trips, que contribuam para o continuado aumento de notoriedade

do Alentejo, ajudando e incentivando dessa forma os TO’s ao reforço das vendas para a

região, decorrendo da esperada melhoria da visibilidade e da programação,

iv) A reprogramação da candidatura financiada pelo PCI/QREN e do contrato consequente

celebrado com o Operador Sunvil, prolongando a vigência de ambos até 2014, dado o

desfasamento que se verificou entre a aprovação da candidatura e a assinatura do

respectivo contrato (14 meses) e que teve como consequência uma execução mais lenta

da campanha, reprogramação essa que já foi solicitada ao INALENTEJO

v) O incentivo e apoio financeiro à empresas que queiram participar nas acções

programadas pelo Turismo de Portugal, no âmbito da candidatura em preparação para

apresentar ao SIQI, bem como noutras mais vocacionadas para nichos muito específicos e

sobretudo ligados ao turismo de natureza.

1.4 – Alemanha

Na década passada, este foi frequentemente o segundo mercado mais importante para o

Alentejo, tendo passado por diversas oscilações, revelando desde o início da década actual

uma dinâmica de crescimento, que o está a fazer regressar aos valores antes registados e

que acreditamos se acentuarão.

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

11

Pela sua dimensão, é um mercado de abordagem muito difícil por parte de um destino

com uma oferta tão contida quanto o Alentejo, ainda que seja o mercado externo

tradicionalmente mais presente no Turismo Rural.

Não sendo possível abranger todo o mercado, nem efectuar intervenções com vulto

suficiente que permitam conferir alguma visibilidade ao destino, será prosseguida uma

intervenção muito focalizada e que passará pelas seguintes linhas de intervenção:

i) Na primeira, o reforço das acções junto de TO’s de maior expressão para o Alentejo, a

ser também suportada por verbas provenientes do financiamento PCI/QREN, cuja

contrapartida nacional será garantida pelas verbas alocadas à cooperação com agentes do

sector;

ii) Recenseamento e posterior abordagem a TO’s que intervenham em nichos de mercado

para os quais o Alentejo apresente maiores características diferenciadoras e distintivas,

podendo vir a ser necessária a aquisição de serviços especializados que assegurem esta

componente, onde igualmente se fará uso das verbas conseguidas junto dos fundos

comunitários, nomeadamente para a organização de fam trips;

iii) Posterior incentivo e apoio a esses TO’s para que programem o destino, colaborando na

difusão, através dos seus próprios canais, dos programas Alentejo que tenham ou que

criem.

iv) Focalizar as press trips, que venham a ser possíveis, nesses mesmos produtos de nicho,

o que exigirá um apurado trabalho no convite a jornalistas, sendo ideal que o Turismo de

Portugal tivesse essa tarefa em especial cuidado aquando da contratação de uma Agência

de Relações Públicas neste mercado;

v) Também para este mercado se irão organizar missões empresariais, a feiras como a ITB

e a IMEX, incluindo essas acções no plano de promoção conjunto a submeter ao Sistema

de Incentivo à Internacionalização.

1.5 BENELUX (Holanda e Bélgica)

Os dados estatísticos referentes a estes mercados, mas com maior acuidade no caso da

Holanda, foram fortemente influenciados pelo funcionamento da Escola de Pilotos de

Évora, fenómeno a que nos temos reportado nos planos dos anos anteriores, já que o seu

funcionamento e grande ligação a companhias low cost sedeadas nestes países, originava

estadas prolongadas de cidadãos destas nacionalidades, que aqui vinham buscar formação

para trabalharem enquanto pilotos da aviação comercial, a que se somava um outro fluxo

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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originado pelas frequentes visitas de familiares e amigos. A suspensão do funcionamento

da escola teve forte contributo na quebra do número de noites registado.

Em paralelo, importa referir que segundo os dados específicos de um TO de referência de

cada um dos mercados, ambos informam terem realizado neste ano cerca de mais 10% de

vendas do que em 2011.

Feito que foi este esclarecimento, nestes mercados a intervenção da Agência deverá

conhecer igualmente várias dimensões:

i) Conferindo, por um lado, particular importância ao dinamizar da presença do Alentejo

juntos do TO’s de referência, também aqui com verbas oriundas do plano aprovado pela

linha de apoio PCI/QREN, colaborando para que sejam alcançados objectivos mais

ambiciosos;

ii) Explorando a boa receptividade demonstrada por TO’s de menor dimensão e

especializados em turismo activo, de natureza e no ambiente rural que o Alentejo ainda

oferece;

iii) Garantindo uma melhor difusão na comunicação social de ambos os países desses

activos turísticos do Alentejo, acolhendo todas as press trips que possam vir a ser

organizadas;

iv) Voltando a utilizar o meio “rádio”, tendo presente os resultados conseguidos com a

campanha efectuada em 2011, que apresenta uma interessante relação preço/capacidade

de penetração, para uma divulgação do Alentejo focada nesses activos;

v) Fazendo com que as missões empresariais que constam do plano de promoção conjunto

candidatado ao SIQI digam respeito a acções de prospecção a efectuar por ocasião de

feiras com forte presença do trade local, ou de segmentos muitos específicos, como o

walking e o cycling.

1.6 – Outros

1.6.1 Brasil

Ainda que não seja um mercado considerado na matriz definida pelo Turismo de Portugal

para o Alentejo, é inegável a sua expressão crescente na região, destacando-se pelo

crescimento que revela e pelos proveitos que permite, pelo que, sem recurso a verbas

provenientes da contratualização ou apenas utilizando essa fonte de financiamento no

envolvimento em acções para as quais tenhamos sido instados pelo próprio Turismo de

Portugal, a nossa intervenção será:

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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i) Tentar um maior conhecimento do destino por parte do trade, apoiando a realização de

fam trips e promovendo novas missões empresariais a estados/cidades servidos por

ligações aéreas directas a Portugal;

ii) Prosseguir uma linha de captação de press trips, para a qual sabemos que poderemos

contar com o apoio muito activo dos nossos associados, incluindo a partilha por toda a

região de acções deste género organizadas pelas respectivas RP’s, tendo presente a boa

exposição conseguida junto do consumidor final através dos diversos artigos publicados e

dos programas sobre o Alentejo que diversos canais de TV emitiram.

1.6.2 – Oportunidades de contexto

Por diversas vezes temos referido as mais diversas solicitações feitas pelo Turismo de

Portugal à Agência, no sentido de garantirmos o melhor acompanhamento e o land

arrangement de muitas acções, oriundas de mercados que não constam da matriz

definida.

Da Nova Zelândia ao Dubai, passando pela Polónia, Dinamarca, Escandinávia e Rússia, seja

em programas de expressão transversal a Portugal, seja mesmo noutros mais dedicados à

nossa região, entendemos estar sempre perante oportunidades que não podem ser

descuradas.

Por tal razão incluímos no plano uma rubrica de dimensão residual, suportada pelos

fundos oriundos da contratualização com o Turismo de Portugal, que se destina a acolher

os encargos resultantes do aproveitamento dessas oportunidades.

Em simultâneo, será submetida à decisão da Assembleia-Geral uma alteração ao regime de

aplicação da quota variável, por forma a que esta passe a constituir um crédito de noites, a

utilizar nestas e noutras press ou fam trips.

Quadro 5 – Resumo Investimento por Mercado e Canal

Plano Atividades e Orçamento Destinos Regionais 2013

Calendarização/Cronograma Mercado Atividade Acção Produto

Descritivo Acção

Orçamento (em €) J F M A M J J A S O N D

Espanha Publicidade

Campanha Publicidade OffLine Touring

Campanhas remissivas para as redes de distribuição online 60.000,00 €

Espanha Feiras Feiras Touring FITUR 15.000,00 €

Espanha Canais Online

Campanha Publicidade OnLine Touring

Reforçar presença Alentejo, secundando 35.000,00 €

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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campanhas nacionais

Espanha A. Imprensa Visitas Educacionais Touring

Convite a personalidades de prestígio 8.000,00 €

França Canais Online Sistemas Reservas Touring

Reforço da posição do Alentejo e das suas empresas 10.000,00 €

França A. Imprensa Visitas Educacionais Touring

Convite a meios de grande impacto 19.500,00 €

França A. Agentes Setor

Promoções com TO's e AV's Touring

Campanhas de co-brandig com redes de distribuição online (GPS TOURS, GRUPO KARAVEL, GO VOYAGES, LAST MINUTE, etc.) 43.252,00 €

Reino Unido Canais Online Sistemas Reservas Touring

Melhorar o posicionamento do Alentejo nos TO's especializados e de nicho (AITO, etc.) 10.000,00 €

Reino Unido A. Imprensa Visitas Educacionais Touring

Convite a meiso generalistas e de nicho 16.500,00 €

Reino Unido A. Agentes Setor

Promoções com TO's e AV's Touring

Campanhas de co-brandig com TO's, incluindo organização de fam trips (SUNVIL, INNTRAVEL, RAMBLERS HOLIDAYS, AITO, etc) 44.452,00 €

Reino Unido Feiras Feiras Touring WTM 10.000,00 €

Alemanha Canais Online Sistemas Reservas Touring

Reforço da posição do Alentejo e das suas empresas 10.000,00 €

Alemanha A. Imprensa Visitas Educacionais Touring

Convite a meios associados a determinados nichos 15.500,00 €

Alemanha A. Agentes Setor

Promoções com TO's e AV's Touring

Campanhas de co-branding, contratação de serviços especializados e fam trips (DERTOUR, OLIMAR, etc.) 50.000,00 €

Alemanha Feiras Feiras Touring ITB 15.000,00 €

Holanda Canais Online Sistemas Reservas Touring

Reforço da posição do Alentejo e das suas empresas, secundando os investimentos nacionais 10.000,00 €

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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Holanda A. Imprensa Visitas Educacionais Touring

Convite a meios de referência e de nicho, dando particular atenção ao meio rádio 15.500,00 €

Holanda A. Agentes Setor

Promoções com TO's e AV's Touring

Campanhas de co-branding, explorando a receptividade dos TO's de menor dimensão especializados em T. Activo e no ambiente rural (TRANSEUROPE, CARACTÈRE, GIRASSOL, etc) 44.000,00 €

Holanda Feiras Feiras Touring Vankantibeurs 15.000,00 €

Multimercado Canais Online Sistemas Reservas Touring

Reforço da posição do Alentejo e das suas empresas, secundando investimento nacional 10.000,00 €

Multimercado A. Imprensa Visitas Educacionais Touring

Equadramento de solicitações do TP 20.000,00 €

Multimercado A. Agentes Setor

Promoções com TO's e AV's Touring

Enquadramento de oportunidades referenciadas pelo TP 18.986,00 €

TOTAL 495.690,00 €

Nota: Na Holanda inclui-se a parte norte da Bélgica

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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2. Planos de Comercialização e Venda

Da experiência acumulada nos últimos dois anos e do significativo aumento de associados que

entenderam apresentar Planos de Comercialização e Venda (PCV), que de cerca de uma

dezena e meia no primeiro ano passaram para mais do dobro no segundo, declarando um

investimento, que a ser cumprido integralmente, ultrapassaria um milhão e seiscentos mil

euros, resulta a necessidade de proceder a algumas alterações na regulamentação própria dos

PCV’s, para permitir a optimização deste apoio, que este ano terá como tecto máximo para o

apoio a atribuir 123.922,50 €.

Assim e para 2013, serão prosseguidas as seguintes normas:

1. A ARPTA consignará 123.922,50 € do seu orçamento ao financiamento dos Planos de

Comercialização e Venda (PCV), individuais ou colectivos, que sejam promovidos por

empresas associadas, disso informando o trade da região;

2. Nos PCV’s colectivos deverá verificar-se a participação de, pelo menos, 4 empresas

associadas;

3. Até ao final do mês de Janeiro de 2013 a ARPTA aceitará a apresentação de intenções

de PCV;

4. Caso as intenções recebidas no prazo supra referido não preencham integralmente a

disponibilidade financeira definida em 1, a Direcção poderá entender aceitar a

apresentação de novas intenções de PCV ao longo do ano;

5. Todas as empresas promotoras terão de ser associadas desta Agência e liquidar

antecipadamente as quotas inerentes ao tempo necessário à realização do respectivo

plano;

6. Todas as empresas abrangidas terão de ter a sua situação regularizada perante a

Segurança Social, o Turismo de Portugal e a Administração Fiscal;

7. Todas as empresas abrangidas deverão aceitar a fiscalização da Agência em relação às

obrigações supra referidas;

8. Todas as acções a desenvolver terão de promover inequivocamente a marca Alentejo;

9. Todas as empresas abrangidas terão de declarar todos os financiamentos de que irão

dispor para a realização do plano, sejam estes de natureza pública ou privada, mesmo

que provenham de entidades que não tenham como actividade económica o turismo;

10. Deverão apresentar os investimentos descriminando as acções a efectuar,

nomeadamente a presença em feiras internacionais ou eventos semelhantes, a

aquisição de publicidade, a produção de material promocional em idioma estrangeiro

Page 19: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

17

(também será considerado o Português, caso o mercado alvo tenha este como idioma

oficial), acções de prospecção, organização de eventos de relevância internacional;

11. Em circunstância alguma serão considerados elegíveis os investimentos feitos em

serviços próprios das empresas, recursos humanos, ou aquisições de serviços que não

se reportem a efectivas intervenções de promoção ou de comercialização;

12. Implicarem investimentos totais compreendidos entre 1.000 € e 20.000€, para planos

individuais, ou 5.000€ e 100.000€ para projectos colectivos;

13. Caso o somatório dos PCV ultrapasse o disposto no n.º 1, a Direcção poderá

determinar proceder ao rateio dos apoios a conceder, procurando garantir a melhor

eficácia do apoio e o não comprometimento dos planos propostos;

14. A comparticipação da Agência nos planos de comercialização e venda será de 50% do

investimento efectuado, podendo ser em percentagem inferior caso a Direcção

entenda proceder ao rateio do apoio financeiro.

15. Para efeitos da determinação da comparticipação, as empresas remeterão à Agência

os originais dos documentos de despesa e de quitação, que serão devolvidos após

conferência, cópia do pagamento e extracto do débito bancário, bem como as

evidências da realização das acções;

16. Depois de verificada a realização da despesa, a Agência procederá à transferência das

importâncias devidas nos trinta dias posteriores a cada uma das transferências do

Turismo de Portugal.

Page 20: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

18

III

PLANOS ESPECÍFICOS

1. SIQI/QREN – POSICIONAR O ALENTEJO DE FORMA IRREVERSÍVEL NO MERCADO

INTERNACIONAL

A Agência Regional de Promoção Turística – Turismo do Alentejo avança, pela terceira vez,

com esta iniciativa que se traduz no desenvolver de um Plano de Acção com um vasto e

diversificado conjunto de ações promocionais em parceria com o tecido empresarial

alentejano (ou a operar no território) e cujo objecto visa conseguir um impacto positivo

transversal na região do Alentejo no curto prazo ao nível dos fluxos turísticos (procura

externa).

Numa clara estratégia de continuidade, a apresentação desta candidatura reflecte a aposta da

Agência de Promoção do Alentejo no estabelecimento de um posicionamento claro e contínuo

nos mercados, nomeadamente junto do trade de distribuição e comercialização turística

especializada, considerando as suas vocações, envolvendo os agentes económicos que actuam

directamente e indirectamente na região.

Em linha com os objectivos propostos nas candidaturas anteriormente apresentadas a este

incentivo QREN, o projecto “Posicionar o Alentejo de Forma Irreversível no Mercado

Internacional” tem por base a apresentação de uma plataforma comum – Plano de Acção –

com cinco (5) objectivos estratégicos que se complementam:

1. Contribuir para o reforço e consolidação da capacidade de internacionalização do

sector empresarial turístico do Alentejo (este objectivo está intimamente

relacionado com as empresas que já participaram como parceiras nas candidaturas

anteriores);

2. Contribuir para o surgimento de novas empresas exportadoras dando-lhes não só

o apoio no planeamento de ações promocionais como a necessária e importante

visibilidade junto dos seus mercados externos estratégicos;

3. Contribuir activamente para alcançar os objectivos delineados para o Alentejo no

Plano Estratégico Nacional do Turismo – PENT (que viu recentemente os seus

indicadores revistos), designadamente por via do aumento das vendas das

empresas, mormente através da redução da sazonalidade, potenciando operações

que incidam na época de inverno e “shoulders”;

4. Aumentar a percepção de valor do “Destino Alentejo” segundo a proposta de valor

definida para o “Destino Portugal” - Continuar a contribuir para a

Page 21: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

19

consolidação/projecção internacional da marca/destino Alentejo, criando

condições para o aumento dos fluxos turísticos oriundos dos mercados externos de

referência para o Alentejo e continuar a estratégia de diversificação de mercados;

e

5. Destacar a diferenciação do Alentejo com base nos mesmos elementos que

suportam a proposta de valor para o “Destino Portugal”, para que com isso e com

uma maior visibilidade da marca, se aumentar o poder de negociação;

Para atingir estes objectivos, a Agência elaborou, em conjunto com os parceiros, um Plano de

Acção que, no que concerne aos mercados reflecte claramente uma estratégia não apenas de

consolidação, mas fundamentalmente de diversificação. Nesta sequência refira-se que se

perspectiva intervenção nos 5 mercados que integram a matriz proposta nas “Linhas de

Orientação Operacional” definidas pelo Turismo de Portugal para 2013 e em mais cerca de

dezena e meia, por proposta directa das empresas parceiras. Assim, para além dos mercados

de importância estratégica para o Alentejo (que é preciso consolidar) – Espanha, Reino Unido,

Alemanha, Benelux e França (Será nestes mercados que parte significativa do investimento e

das ações previstas irá incidir), serão efectuadas intervenções promocionais nos mercados em

desenvolvimento, nomeadamente no Brasil, e nos mercados de diversificação como a Irlanda,

Rússia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, Suíça, Itália, EUA, Canadá, Áustria, Luxemburgo,

e possivelmente a Hungria e República Checa (todo este processo é dinâmico, o que poderá se

traduzir em ajustes no Plano de Acção, quer ao nível das ações previstas, quer dos mercados

propostos pelas empresas).

Também na abordagem aos Produtos turísticos de aposta, a presente candidatura reflecte um

carácter mais abrangente do que o definido nas “Linhas de Orientação Operacional”, antes

considerando, por indicação das empresas parceiras, todos os Produtos Estratégicos PENT para

o Alentejo, nos seus diferentes níveis:

• Consolidados – Touring Cultural e Paisagístico;

• Em Desenvolvimento – Turismo Náutico e Turismo Natureza;

• Complementares – Sol e Mar, Gastronomia e Vinhos;

• Emergentes – Turismo Residencial (Resorts Integrados);

• Sem Expressão – Turismo de Negócios (refira-se que esta denominação tenderá a

tornar-se desadequada, uma vez que tem sido crescente a aposta neste produto,

existindo já uma oferta consolidada a este nível e uma crescente procura).

Page 22: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

20

Secundando as intervenções nos referidos Produtos PENT irão ser efectuadas apostas em

segmentos específicos, designadamente no Birdwatching.

Em termos de tipologia de ações, o Plano de Acção apresenta três (3) linhas de intervenção, a

saber:

LINHA DE INTERVENÇÃO I

- Missões Empresariais a Feiras;

- Presença em Feiras.

LINHA DE INTERVENÇÃO II

- Apresentações e Roadshows Alentejo;

- Participação em Acções/Roadshows de âmbito nacional promovidas pelo Turismo

de Portugal em diversas cidades internacionais;

- Missões Empresariais “Porta-a-Porta”;

- Campanhas de Promoção e Marketing – Presença na Imprensa Escrita e Revistas;

- Campanhas de Promoção e Marketing – Presença nos Catálogos dos Principais

Tour Operators Internacionais, e

- Fam Trips.

LINHA DE INTERVENÇÃO III

SUBPARCERIAS DENTRO DA PARCERIA (Acções que conjugarão interesses particulares

de empresas da parceria ao nível dos produtos e/ou mercados.)

Subparceria Produto [Missões Empresariais]

- Birdwaching;

- Turismo Residencial/Resorts Integrados;

- Meeting Industry;

- Turismo Náutico.

Subparceria Mercado

- Parcerias específicas para ações do tipo “Sales Blitz”.

No que concerne à parceria, releve-se o facto de a Agência de Promoção do Alentejo se fazer

acompanhar neste desafio por um universo significativo de empresas que se traduz num total

de 23 empresas – 19 PME e 4 Grandes Empresas, com forte incidência nas áreas do

alojamento e da animação. Como já se referiu todo este processo de implementação do Plano

de Acção é fortemente dinâmico, o que poderá vir com certeza a significar um aumento desta

parceria durante o desenvolvimento do projecto ao longo de 2013.

Por forma a dotar esta candidatura de ferramentas que permitam medir/quantificar o impacto

das suas ações, a ARPT do Alentejo identificou os seguintes indicadores do projecto ao nível:

DO ALENTEJO

Page 23: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

21

OBJETIVO 1: Dormidas de estrangeiros

• INDICADOR: Atingir 396.000 dormidas de estrangeiros até 31 de Dezembro de 2013.

• PESO DO OBJETIVO 2013

- Superação: 406.000

- Meta: 396.000

- Tolerância: 386.000

OBJETIVO 2: Proveitos Globais dos Estabelecimentos Alojamento

• INDICADOR: 45,5 Milhões de euros de proveitos globais até 31 de dezembro de 2013

• PESO DO OBJETIVO 2013

- Superação: 46 Milhões de euros

- Meta: 45,5 Milhões de euros

- Tolerância: 45 Milhões de euros

DAS EMPRESAS PARCEIRAS [por mercado]

OBJETIVO 1: Aumento de hóspedes estrangeiros

• INDICADOR: Aumento de 3% de hóspedes estrangeiros, aferido ao ano de 2014 e face

a 2011

• PESO DO OBJETIVO 2014 [será aferido trimestralmente]

- Superação: 3,5%

- Meta: 3%

- Tolerância: 2,5%

OBJETIVO 2: Aumento dormidas de estrangeiros

• INDICADOR: Aumento de 4% de dormidas de estrangeiros considerando os valores

alcançados em 2011, com perspectivas de concretização em 2014.

• PESO DO OBJETIVO 2014 [será aferido trimestralmente]

- Superação: 4,5%

- Meta: 4%

- Tolerância: 3,5%

OBJETIVO 3: Aumento dos Proveitos Globais dos Estabelecimentos de Alojamento

• INDICADOR: Alcance de 4,5%, valor aferido tendo por base os resultados alcançados

em 2011 e as previsões para 2014.

• PESO DO OBJETIVO 2014 [será aferido trimestralmente]

- Superação: 5%

- Meta: 4,5%

Page 24: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

22

- Tolerância: 4%

[Serão feitas as necessárias adaptações para aferir do impacte ao nível das empresas parceiras

na área da animação.]

Acresce o facto do presente projecto se enquadrar na EEC Pólo Turismo 2015, uma vez que a

Agência é reconhecida como o agente mais representativo do sector na região, assumindo-se

como parceiro natural na implementação da estratégia do referido Pólo Turismo 2015,

contribuindo decididamente para alcançar os seus objectivos, desde logo, alavancar a melhoria

da competitividade do sector turístico permitindo que assim, mais uma vez, se venham a

atingir os objectivos consagrados no PENT.

O total de investimento candidatado, que não sabemos se será todo considerado, ronda os

535.000 €.

Mercado Tipo de Acção Identificação

Missão Empresarial em Feira - ITB Berlim ITB Berlim 2013

mar.

Missão Empresarial em Feira - Imex Frankfurt IMEX Frankfurt 2013

mai.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Bona

Cidade de Bona [Produto MI+Golfe] jun.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Hamburgo

Cidade de Hamburgo [Produto MI+Golfe] jun.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Munique

Cidade de Munique [Produto MI+Golfe] jun.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Berlim

Cidade de Berlim [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]fev.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Hamburgo [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Hamburgo [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Generalista+Golfe] [Produto Generalista+Golfe]

fev.

Missão Empresarial em Feira - BMW Open [Produto Generalista+Golfe] BMW Open [Produto Generalista+Golfe]

Jun.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

mar/abr.

Promoção e Marketing - Campanha em Imprensa Escrita e Revistas offline - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev/out.

Promoção e Marketing - Brochuras Tour Operadores offline - Produto Generalista

Produto Generalista jan. a dez

ALE

MA

NH

A

Page 25: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

23

Missão Empresarial em Feira - Fitur FITUR Madrid 2013

jan./fev.

Missão Empresarial em Feira - IBTM IBTM Barcelona 2013

nov.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Barcelona

Cidade de Barcelona [Acção Generalista] set.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Corunha

Cidade de Corunha [Acção Generalista]

set.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Sevilha

Cidade de Sevilha [Acção Generalista]

set.

Missão Empresarial (porta-a-porta) - Cidade de Madrid e arredores [Produto Generalista]

Cidade de Madrid e arredores [Produto Generalista]

mai.

Missão Empresarial (porta-a-porta) -Galiza [Produto Generalista] Galiza [Produto Generalista]

jun.

Promoção e Marketing - Brochuras Tour Operadores offline [Produto Generalista]

jan./dez.

ESP

AN

HA

Missão Empresarial em Feira - Vakantiesalon Vakantiesalon 2013 - Antuérpia

jan.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Antuérpia

Cidade de Antuérpia [Acção Generalista]jan.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Bruxelas

Cidade de Bruxelas [Acção Generalista] jan.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

mar.

Promoção e Marketing - Brochuras Tour Operadores offline- [Produto Generalista]

[Produto Generalista] jan./dez.

BÉL

GIC

A

Missão Empresarial em Feira - Vakantiebeurs-Utrecht Vakantiebeurs-Utrecht 2013

jan.

Missão Empresarial em Feira - Fiest-en wandelbeurs - Amsterdão Fiest-en wandelbeurs - Amsterdão 2013

fev.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Amsterdão [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Amsterdão [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Generalista+Golfe] [Produto Generalista+Golfe]

jan.

Missão Empresarial em Feira - KLM Open [Produto Generalista+Golfe] KLM Open [Produto Generalista+Golfe]

set.

HO

LAN

DA

Page 26: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

24

Missão Empresarial em Feira - London Int. Boat Show London Int. Boat Show - Londres

jan.

Missão Empresarial em Feira - WTM Londres WTM Londres 2013

nov.

Missão Empresarial em Feira - BBF - British Birdwatching Fair BBF - British Birdwatching Fair

[Produto birdwaching] ago.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Londres [Produto MI+Golfe]

Cidade de Londres [Produto MI+Golfe] mai.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Manchester [Produto MI+Golfe]

Cidade de Manchester [Produto MI+Golfe]

mai.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Londres [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Londres [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev.

Missão Empresarial em Feira - British Open [Produto Generalista+Golfe] British Open [Produto Generalista+Golfe]

jul.

Promoção e Marketing - Brochuras Touroperadores offline - [Produto Generalista+Golfe]

[Produto Generalista+Golfe] jul.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

mar/abr.

Promoção e Marketing - Campanha em Imprensa Escrita e Revistas offline - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev/out.

Apresentação "Birdwatching in Southern Portugal" no London Wetland Centre, Wildlife Talks

Apresentação "Birdwatching in Southern Portugal" no London Wetland Centre

REI

NO

UN

IDO

Missão Empresarial em Feira - ABAV ABAV 2013out.

Roadshows Alentejo - Roadshow Brasil Roadshow Brasil 2013 - Várias Cidades

abr. BR

ASI

L

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Viena

Cidade de Viena [Produto Generalista] mar.

AU

STR

IA

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Toronto

Cidade de Toronto [Produto Generalista] mai.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados] mar/mai.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

set/out.

Promoção e Marketing - Campanha em Imprensa Escrita e Revistas offline - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev/out.

CA

NA

Page 27: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

25

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Roma

Cidade de Roma [Produto Generalista] abr.

ITÁ

LIA

Missão Empresarial em Feira - Helsinki Golf Fair [Produto Generalista+Golfe]

Helsinki Golf Fair [Produto Generalista+Golfe]

mar.

Promoção e Marketing - Brochuras Tour Operadores offline - Produto Generalista + Golfe

Produto Generalista + Golfe

Missão Empresarial em Feira - Ferie for Alle na Dinamarca [Produto Generalista+Golfe]

Ferie for Alle na Dinamarca [Produto Generalista+Golfe]

fev.

FIN

LÂN

DIA

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Estocolmo [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Estocolmo [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

abr.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Generalista+Golfe] [Produto Generalista+Golfe]

jan.

Missão Empresarial em Feira - Nordic Golf Travelers Network [Produto Generalista+Golfe]

Nordic Golf Travelers Network [Produto Generalista+Golfe]

fev.

Missão Empresarial em Feira - TUR [Produto Generalista+Golfe] TUR [Produto Generalista+Golfe]

mar.

Missão Empresarial em Feira - Volvo Scandinavian Masters [Produto Generalista+Golfe]

Volvo Scandinavian Masters [Produto Generalista+Golfe]

jul.

Promoção e Marketing - Brochuras Tour Operadores offline - [Produto Generalista+Golfe]

[Produto Generalista+Golfe]

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

set/out.

SUÉC

IA

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Zurique [Produto Generalista]

Cidade de Zurique [Produto Generalista] mar.

Promoção e Marketing - Brochuras Touroperadores offline - [Produto Generalista]

[Produto Generalista] jan./dez.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Generalista+Golfe] [Produto Generalista+Golfe]

jan.

Missão Empresarial em Feira - Rolex Open [Produto Generalista+Golfe] Rolex Open [Produto Generalista+Golfe]

ago.

Promoção e Marketing - Brochuras Tour Operadores offline - [Produto Generalista+Golfe]

[Produto Generalista+Golfe]

SUIÇ

A

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Paris [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Paris [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

abr.

FRA

A

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados] mar/mai.

Page 28: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

26

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

set/out.

Promoção e Marketing - Campanha em Imprensa Escrita e Revistas offline - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev/out.

Missão Empresarial em Feira - The Holiday World-Irelands Trade & Tourism Show

The Holiday World-Irelands Trade & Tourism Show 2013 - Dublin

jan.

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Dublin [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Dublin [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Generalista+Golfe] [Produto Generalista+Golfe]

mar.

IRLA

ND

A

Roadshows [âmbito nacional organização Turismo de Portugal] - Cidade de Moscovo [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

Cidade de Moscovo [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

abr.

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados] mar/mai.

Missão Empresarial em Feira - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

set/out.

Promoção e Marketing - Campanha em Imprensa Escrita e Revistas offline - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

fev/out.

SSIA

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados] mar/mai.

Missão Empresarial - 16TH ANNUAL SPACE COAST BIRDING & WILDLIFE FESTIVAL - Florida

16TH ANNUAL SPACE COAST BIRDING & WILDLIFE FESTIVAL

Missão Empresarial - 17TH ANNUAL SAN DIEGO BIRD FESTIVAL 17TH ANNUAL SAN DIEGO BIRD FESTIVAL

EUA

Apresentações e Roadshow Alentejo - [Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados]

[Produto Turismo Residencial/Resorts Integrados] mar/mai.

LUX

EMB

UR

GO

Missão Empresarial em Feira - Matka em Helsinquia [Produto Generalista+Golfe]

Matka em Helsinquia [Produto Generalista+Golfe]jan.

DIN

AM

AR

CA

Fam Trips Polónia Fam Trips Polónia

PO

LÓN

IA

Page 29: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

27

2. - PCI 2012/2014 - Intensificação da Promoção Turística Internacional em Mercados de

Elevado Potencial – Reprogramação da candidatura “ALENT- 13-2011-16”

O plano “Intensificação da Promoção Turística Internacional em Mercados de Elevado

Potencial” foi elaborado e candidatado no primeiro semestre de 2011 e projectado para

vigorar até 31 de Dezembro de 2012, mas o muito significativo hiato decorrido entre a sua

aprovação (Junho de 2011) e a assinatura do contrato de financiamento (Agosto 2012) levou a

que o lançamento das acções previstas fosse feito de forma muito cautelosa, acautelando que

este plano pudesse vir a conhecer alguma contrariedade no seu financiamento.

Depois de apresentado o primeiro pedido de pagamento, solicitámos ao Inalentejo a sua

reprogramação física e temporal, com base nos seguintes argumentos:

i) Alteração da vigência: Não obstante a aprovação da candidatura ter ocorrido a 26 de Junho

de 2011, a assinatura do respectivo contrato apenas teve lugar a 2 de Agosto p.p, tendo o

projecto sido alvo de múltiplas avaliações, o que obrigou a um muito cauteloso assumir de

compromissos.

Pela mesma razão e pela incerteza de o financiamento se manter, dado o processo de

reapreciação das candidaturas que entretanto decorreu, o lançamento das campanhas

promocionais, que deveria ter ocorrido para todas no decurso do primeiro trimestre de 2012,

apenas pode ser assumido para algumas, para as quais a Agência possuía disponibilidade

financeira, perdendo-se a oportunidade relativamente às restantes.

Sendo a negociação das campanhas de promoção turística lançadas com um ano de

antecedência, à presente data já só será de equacionar a realização das restantes durante

2013.

ii) Alteração da execução física: A candidatura foi formulada com duas componentes,

respeitando uma a campanha de promoção no Reino Unido e a outra na Holanda, contudo a

evolução entretanto ocorrida na procura turística do Alentejo e a abrangência pan-europeia da

maioria do Operadores Turísticos e de Centrais de Reservas, nomeadamente dos que têm uma

presença mais forte no canal on-line, aconselha vivamente a que se aposte na diversificação da

carteira de mercados, por forma a que eventuais oscilações negativas de uns, possam ser

compensadas com variações positivas de outros.

A análise da informação estatística mais recente sobre a actividade dos empreendimentos

turísticos, fornece instrumentos de avaliação de resultados que nos permitem a correcção da

estratégia e uma mais eficaz realização do investimento.

Tomando como exemplo o mercado do Reino Unido e os excelentes resultados que apresenta

(acréscimo de 51,3% acumulado a Agosto), permite concluir estar a ser suficiente o

Page 30: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

28

investimento promocional ali efectuado, pelo que se procurará a sua manutenção, num

mesmo nível.

Já no mercado Holandês, a quebra de 9,1% registada nas dormidas até Agosto de 2012,

resultado da turbulência que se faz sentir na economia europeia, revela ser necessário um

maior investimento em promoção para contrariar essa dinâmica, crescendo de importância

por se tratar de um mercado com uma grande apetência por consumo de férias nos shoulders

e porque as motivações destes turistas são de uma abrangência transversal, quer face aos

produtos de referência do Alentejo, quer face ao território.

Os mercados Francês (com um crescimento acumulado a Agosto de 2012 de 18,4%), Alemão

(idem de 18,6%) e Brasileiro (idem de 19%), não considerados nas componentes que

integravam a formatação inicial do programa candidatado, revelam indicadores que atestam o

seu potencial de crescimento, configurando-se como novas oportunidades, perante as quais

este é o timing adequado para o lançamento de campanhas que melhor lhes apresentem o

Alentejo.

A revisão do Plano Estratégico Nacional de Turismo, feita para o horizonte 2015, que se

fundamenta na instabilidade económica e financeira que presentemente se vive, determina

como prioridade para o Alentejo “posicionar-se, de forma irreversível, no mercado

internacional”, considerando nesse posicionamento os mercados identificados na alínea

anterior;

Nesse espírito, pretende-se que o projecto inclua uma única componente, designada por

“Campanhas de promoção nos mercados em crescimento e consolidação”, com uma dotação

financeira igual ao somatório das duas componentes actualmente consideradas.

Ou seja, caso esta reprogramação seja validada, transitarão do Orçamento de 2012 cerca de

596.000 € para 2013, que irão ser aplicados em “Campanhas nos mercados consolidados e em

desenvolvimento”.

Page 31: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

29

3. ACÇÕES DE PROMOÇÃO INTEGRADA DO ALENTEJO – Candidatura à Promoção e

Capacitação Institucional, Convite Público n.º 10/2012 (Alent-13-2012-01)

No quadro de uma nova candidatura, a elaborar em 2013 em conjunto com a Turismo do

Alentejo – ERT, ou com a entidade que a substitua, procurar-se-á que nesse ano e em 2014

sejam por esta via garantidos os meios suficientes para a realização de Acções de Promoção

Integrada do Alentejo em mercados como o Espanhol, Francês, Brasileiro ou outros,

eventualmente nas suas maiores cidades, levando a cabo ações de incentivo à comercialização

de produtos turísticos, bem como dos de outras fileiras, prosseguindo assim o que o

regulamento específico da Promoção e Capacitação Institucional contempla.

À presente data decorre o prazo para a apresentação de candidaturas, conforme consta do

Convite Público n.º 10/2012 (Alent-13-2012-01), que culminará a 17 de Dezembro p.f., pelo

que estamos a elaborar as peças que integrarão este plano de acção especifico,

nomeadamente no que concerne à definição da estratégia, mercados, produtos e interligação

com outras fileiras, numa postura que, à escala da região Alentejo, visa a preparação de uma

parceria estratégica para a implementação de iniciativas inovadoras, onde a promoção e

dinamização turística se cruze com a promoção de outros produtos regionais.

Não possuindo ainda este plano de acção maturidade suficiente que permita a sua inclusão no

presente documento, mas dada a obrigatoriedade de se proceder à inscrição orçamental dessa

candidatura, entendemos considerar no orçamento que o acompanha uma verba destinada a

esta ação relativamente à qual a Agência possui efectiva garantia de poder cumprir com a

contrapartida nacional, o que significa uma dotação de 300.000 €.

Em simultâneo, a Agência procurará apurar junto das estruturas representativas de diferentes

fileiras produtivas do respectivo interesse em participarem nestas acções, devendo a sua

configuração final ser determinada também em função dos outros sectores participantes.

Page 32: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

30

4. FOMENTAR O FUNCIONAMENTO EM REDE, NA PROCURA DE NOVAS OPORTUNIDADES DE

NEGÓCIO PARA O ALENTEJO NO UNIVERSO WEB – Candidatura ao Sistema de Apoio a

Acções Colectivas (SIAC) – Aviso de abertura de concurso n.º 6 (Alente-29-2012-03)

Com um calendário em tudo coincidente com o referido no ponto 3, decorre igualmente um

novo prazo para a apresentação de candidaturas ao Sistema de Apoio a Acções Colectivas, o

que configura um quadro de oportunidade que a Agência deve aproveitar para facultar ao

trade regional ferramentas mais eficazes na conquista do mercado externo, nomeadamente

com recurso ao vastíssimo leque de possibilidades que se inscrevem no universo da Web.

Numa óptica de funcionamento em rede intersectorial, considerando todas as categorias

inscritas no “Conta Satélite do Turismo”, o objectivo deste plano de acção é o reforço do

incentivo à internacionalização de PME’s, visando o aumento do volume de vendas, na

sequência do plano apresentado em 1, mas desta feita consagrando a totalidade do

investimento aos canais on-line, excluídos que estão do plano de acção financiado pelo SIQI,

por determinação do regulamento especifico deste sistema de incentivo.

Ou seja, é intenção da Agência conseguir a complementaridade entre uma intervenção

baseada nos canais tradicionais e financiada pelo SIQI, com um sério e consequente

investimento na Web, optimizando assim a parceria constituída e o funcionamento em rede

que a caracteriza.

De igual sorte se procurará que este plano de acção constitua um aprofundamento para a

realidade regional da estratégia que o Turismo de Portugal irá prosseguir neste domínio,

especializando as campanhas nacionais num enfoque claro neste destino, conseguindo um

melhor efeito de escala.

O plano a candidatar até 17 de Dezembro terá uma dotação orçamental máxima de 340.000 €,

por ser esse o montante máximo que esta Agência pode almejar atingir com a dotação que

possui para investimento em “canais online”, no quadro da contratualização da promoção

externa.

Page 33: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

31

IV

ESTRUTURA E VIDA ASSOCIATIVA

1. Estrutura

Não se perspectiva para 2013 qualquer alteração nos serviços da Agência, mantendo a mesma

equipa e instalações, ainda que se procure uma diminuição nos encargos de funcionamento,

graças a uma total desmaterialização dos procedimentos, rentabilização de deslocações e

optimização das comunicações.

Estima-se assim que os encargos totais de funcionamento se situem na casa dos 124.000 €,

integralmente suportados na quotização das empresas associadas e na receita proveniente do

SIQI, na justa medida do previsto na regulamentação da medida (5% do investimento) para a

afectação dos quadros à preparação, realização e avaliação do respectivo Plano de Acção.

2. Vida Associativa

Como facto mais relevante, importa sublinhar ser 2013 o ano final do actual mandato dos

corpos sociais da Agência, pelo que durante o primeiro semestre deverá desenrolar-se o

normal processo eleitoral.

Page 34: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

32

V

ORÇAMENTO

1 – Despesa

01 Contratualização / PCI QREN CP9 Calendarização (Trim.)

Cod. Mercado Instrumento Promocional Euros 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

011 Espanha

0111 Publicidade 60.000,00 x x x x

0112 Canais Online 35.000,00 x x x x

0113 Acções com Imprensa 8.000,00 x x x x

0114 Feiras 15.000,00 x

TOTAL 118.000,00

012 Holanda / Bélgica

0121 Canais Online 10.000,00 x x x x

0122 Acções com Imprensa 15.500,00 x x x x

0123 Acções com Agentes do Sector a) 20.000,00 x x x x

0124 Feiras 15.000,00 x

TOTAL 60.500,00

013 França

0131 Canais Online 10.000,00 x x x x

0132 Acções com Imprensa 19.500,00 x x x x

0133 Acções com Agentes do Sector a) 13.252,00 x x x x

TOTAL 42.752,00

014 Reino Unido

0141 Canais Online 10.000,00 x x x x

0142 Acções com Imprensa 16.500,00 x x x x

0143 Acções com Agentes do Sector a) 13.252,00 x x x x

0144 Feiras 10.000,00 x x

TOTAL 49.752,00

015 Alemanha

0151 Canais Online 10.000,00 x x x x

0152 Acções com Imprensa 15.500,00 x x x x

0153 Acções com Agentes do Sector a) 35.000,00 x x x x

0154 Feiras 15.000,00 x

TOTAL 75.500,00

016 Multimercados

0161 Canais On Line 10.000,00 x x x x

0162 Acções com Imprensa 20.000,00 x x x x

0163 Campanha de promoção mercados em crescimento e consolidação 595.929,00 x x x x

TOTAL 625.929,00

017 Planos de Comercialização e Venda Planos de Comercialização e Venda 247.845,00 x x x x

TOTAL 247.845,00

TOTAL CONTRATUALIZAÇÃO / PCI QREN CP9 1.220.278,00

a) Acresce verba inscrita na rubrica orçamental 0163 - Campanha de promoção mercados em crescimento e consolidação - 595.929 €

Page 35: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

33

02 SIQI - PME's QREN Calendarização (Trim.)

Cod. Mercado Potenciação da Internacionalização do Alentejo Euros 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

021 Acções Distribuíveis ARPTA e Empresas 491.750,00 x x x x

022 Disseminação e avaliação ARPTA 16.500,00 x x x x

023 Encargos Agência ARPTA – Vencimentos 26.750,00 x x x x

TOTAL SIQI PME's - QREN 535.000,00

03 QREN - SIAC Calendarização (Trim.)

Cod. Mercado Outros / QREN Euros 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

031 Multimercados 340.000,00 x x x x

TOTAL OUTROS / QREN 340.000,00

04 QREN - Outros Calendarização (Trim.)

Cod. Mercado Outros / QREN Euros 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

041 Multimercados 300.000,00 x x x x

TOTAL OUTROS / QREN 300.000,00

05 Estrutura Calendarização (Trim.)

Cod. Estrutura 2012 Euros 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

051 Instalações 7.200,00 x x x x

052 Consumos Correntes 1.400,00 x x x x

053 Vencimentos e Encargos 88.100,00 x x x x

TOTAL 96.700,00 x x x x

TOTAL ESTRUTURA 96.700,00

TOTAL GLOBAL 2.491.978,00

Page 36: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

34

2 – Receita

Cod. ORÇAMENTO - RECEITA (em euros) Contratualização /

PCI CP9 SIQI PME's

QREN QREN / Outros Meios de Actuação TOTAL

011 PCV's - Comparticipação Pública 123.922,50

012 PCV's - Investimento Privado 123.922,50

013 Turismo de Portugal 495.690,00

021 QREN - PCI CP9 476.743,00

031 SIQI - Despesas Indivisíveis - Incentivo QREN 32.437,50

032 SIQI - Despesas Indivisíveis - Autofinanciamento 10.812,50

033 SIQI - Despesas Distribuíveis - Incentivo QREN 233.581,00

034 SIQI - Despesas Distribuíveis - Comparticipação das empresas 258.169,00

041 QREN - SIAC / Contrapartida Nacional 340.000,00

051 QREN - Outros / Contrapartida Nacional 300.000,00

061 Estrutura - Autofinanciamento / Quotização e P. Serviços 96.700,00

TOTAL 1.220.278,00 535.000,00 640.000,00 96.700,00 2.491.978,00

Page 37: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

35

ANEXO I

Destino Portugal

Marketing Turístico

Linhas de Orientação Operacional

para 2013

Turismo de Portugal

17 de outubro de 2013

Page 38: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

36

Índice

Pág.

1. Introdução

03

2. Enquadramento Turístico

04

3. Objetivos para 2013

06

4. Matriz de Orientação Estratégica

09

5. Linhas de Orientação Operacional

11

Page 39: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

37

1. Introdução

O presente documento das Linhas de Orientação para 2013 tem como objetivo definir as

prioridades estratégicas e operacionais para a atuação das Agências Regionais de Promoção

Turística em 2013, na sua intervenção no âmbito da contratação da Promoção Externa.

Está a ser analisado e discutido um novo modelo de organização regional do turismo que terá

reflexos na promoção. Dada a complexidade do assunto, a definição desse novo modelo

apenas estará concluída a tempo do planeamento para 2014, pelo que neste momento,

assume-se que em 2013 vigorará o modelo que tem por base o protocolo rubricado entre a

CTP, ARPTs, DRTs e o Turismo de Portugal em 26 de novembro de 2010.

À data da preparação do presente documento das Linhas de Orientação Operacional para 2013

apenas estão disponíveis os dados estatísticos de hóspedes, dormidas e receitas até julho de

2012, faltando ainda decorrer parte do ano, incluindo 2 importantes meses do verão. Contudo,

a avaliar pelos resultados já conhecidos é possível constatar um abrandamento da procura

externa e por conseguinte, o desempenho em 2012 irá ser inferior ao verificado em 2011.

Por outro lado, à data da preparação do presente documento das Linhas de Orientação

Operacional para 2013 ainda não é conhecida a proposta do governo para o Orçamento de

Estado de 2013. Não obstante, pela informação tornada pública, é de prever que no próximo

ano a conjuntura orçamental e financeira do país ainda se mantenha adversa, pelo que

tomamos como pressuposto que o orçamento do Turismo de Portugal para o marketing

turístico deverá manter as restrições já verificadas no ano em curso, sendo portanto um

orçamento de contenção, da ordem de grandeza do verificado em 2012.

As ameaças que ainda pairam sobre o Euro e sobre a Eurozona permanecem e nada garante

que em 2013 estejam definitivamente ultrapassadas e que esse seja um ano de maior

estabilidade e retoma do sistema financeiro. Por conseguinte as incertezas relativamente à

disponibilidade da banca para financiar a economia poderão manter-se e assim sendo, as

restrições de crédito às empresas deverão continuar originando uma maior necessidade de

gerar vendas para sustentar a sua atividade.

Neste momento está em fase final de preparação a revisão do PENT para o triénio 2013 –

2015, sendo este o quadro de referência estratégica que se adota na elaboração das Linhas de

Orientação para 2013, pelo que se recomenda a sua leitura.

Page 40: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

38

2. Enquadramento Turístico

Relativamente ao mercado externo, 2011 foi um ano de forte crescimento dos 3 principais

indicadores macro do setor do turismo, receitas, hóspedes e dormidas, conforme quadro

seguinte:

Uma análise mais detalhada ao comportamento das dormidas de estrangeiros em 2011

permite verificar que à exceção da Escandinávia todos os mercados externos da matriz

estratégica cresceram. É de destacar o comportamento de mercados como Reino Unido,

França, Espanha, Holanda e Brasil pela expressividade desse crescimento e contributo para o

resultado global de Portugal. O mercado alemão, um dos principais para Portugal, cresceu

embora de forma menos acentuada. Ao nível dos destinos regionais todos cresceram em

termos de dormidas de estrangeiros sendo de destacar a Madeira, o Algarve e Lisboa, pelo seu

desempenho em termos absolutos, dando um grande contributo para o resultado global de

Portugal.

2012 está a ser um ano mais influenciado pela austeridade em diversos mercados emissores,

com reflexos negativos para o destino Portugal, verificando-se um abrandamento do

crescimento em todos os indicadores:

Analisando mais detalhadamente o comportamento das dormidas de estrangeiros no 1º

semestre de 2012 verifica-se que o desempenho é pior essencialmente devido ao mercado

espanhol e italiano nos quais há uma forte quebra da procura. Pela positiva, salienta-se o

mercado alemão que apresenta um crescimento mais forte do que em 2011, o que se deve em

parte a uma significativa melhoria da operação turística de alguns importantes Operadores do

mercado. Este aspeto vem relevar a importância deste canal de distribuição em mercados

+8,5% +7,2%

+10,1%

(mil M €) (Milhões) (Milhões)

+3,5% +5,42%

+3,7%

(mil M €) (Milhões) (Milhões)

Page 41: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

39

organizados, nomeadamente do centro e norte da Europa. Ao nível dos destinos regionais, à

exceção de Lisboa, todos apresentam ritmos de crescimentos mais brandos, sendo mesmo

negativos no caso da Madeira e do Alentejo.

A distribuição da procura pelos destinos regionais continua a mostrar uma grande

concentração no Algarve, Lisboa e Madeira. Não obstante, a quota destes 3 destinos, medida

pelas dormidas de estrangeiros, reduziu cerca de 4 pp entre 2004 e 2011, ou seja, de 86% para

82% conforme se verifica pelo gráfico abaixo:

Ao nível da sazonalidade verifica-se um acentuar do fenómeno no Algarve e consolida-se essa

tendência para a Madeira, destino que historicamente não padecia deste problema, conforme

gráfico seguinte:

Algarve Madeira

Page 42: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

40

3. Objetivos para 2013

O Plano Estratégico Nacional do Turismo para o triénio 2013 – 2014 – 2015 resulta da revisão

do PENT apresentado em 2007 no qual se fez uma extensa análise da procura e da oferta para

sustentar a definição de objetivos de curto, médio e longo prazo, assim como definir as

diversas estratégias de desenvolvimento do turismo.

Um dos aspetos mais importantes desta revisão do PENT foi a redefinição dos objetivos para o

período 2013 – 2015, já que os anteriormente previstos ficaram desfasados da realidade em

virtude de uma conjuntura muito adversa que se verifica desde 2008.

Assim, os objetivos de dormidas de estrangeiros para o destino Portugal em 2013, são os

seguintes (em milhares):

Partindo dos objetivos do destino Portugal chega-se aos seguintes objetivos por destino

Regional em 2013:

Porto e Norte

2013

2013

Objetivo 28.117

Fonte: PENT 2013 - 2015

Objetivo 2.379

Fonte: PENT 2013 - 2015

Page 43: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

41

Centro de Portugal

Lisboa

Alentejo

2013

2013

2013

Objetivo 1.759

Fonte: PENT 2013 - 2015

Objetivo 6.998

Fonte: PENT 2013 - 2015

Objetivo 396

Fonte: PENT 2013 - 2015

Page 44: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

42

Algarve

Açores

Madeira

2013

2013

2013

Objetivo 11.013

Fonte: PENT 2013 - 2015

Objetivo 629

Fonte: PENT 2013 - 2015

Objetivo 4.944

Fonte: PENT 2013 - 2015

Page 45: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

43

4. Matriz Estratégica (Mercados, Produtos e Regiões)

O Plano Estratégico Nacional do Turismo revisto para o triénio 2013 – 2014 – 2015 que resulta

do PENT apresentado em 2007, fez uma extensa análise da procura e da oferta para sustentar

a estratégia de mercados, de produtos turísticos e de destinos regionais. Essa estratégia é

refletida pela matriz seguinte:

Page 46: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

44

Esta matriz tem como objetivo orientar as prioridades para os investimentos promocionais a

realizar quer pelo Turismo de Portugal, quer pelas Agências Regionais de Promoção Turística.

Contudo, a conjuntura é muito incerta e o mercado evolui muito rapidamente, sendo por isso

importante que o Turismo de Portugal e as ARPTs permaneçam atentas à evolução de novos

mercados e saibam aproveitar as oportunidades que representam para Portugal. Sublinha-se

que não se trata de investir de forma massificada num ou vários novos mercados, mas sim

investir de forma seletiva no aproveitamento de oportunidades que se revelem de interesse e

com uma boa relação custo benefício. Este esforço deverá contribuir gradualmente para uma

maior diversificação de mercados no médio e longo prazo. Importa por isso haver uma

estratégia de continuidade (de desenvolvimento) neste tipo de investimentos promocionais.

Page 47: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

45

5. Linhas de Orientação Operacional

Estrategicamente mantêm-se as 2 principais orientações de 2012, ou seja, focalização no

consumidor final e no apoio às empresas nacionais na comercialização da oferta/produto

turístico. Estas orientações refletem-se em toda a nossa atuação operacional em 2013.

Tendo por base os objetivos e a matriz de orientação estratégica atrás apresentados, importa

agora definir algumas linhas de orientação operacional para atuação do Turismo de Portugal e

das ARPTs em 2013.

1. Ao nível da acessibilidade aérea (in PENT 2013 – 2015):

De acordo com a análise histórica efetuada e prioridades atuais do PENT, as prioridades para

cada um dos aeroportos podem ser definidas da seguinte forma:

� Aeroporto do Porto: Diversificação de mercados (Itália e Holanda), reforço de mercados estratégicos

(Reino Unido, Alemanha e França) e priorização de operações tradicionais full service com maior

número de frequências e mix de produtos oferecidos.

� Aeroporto de Lisboa: Diversificação para mercados intercontinentais (EUA, EAU e Ásia), reforço de

rotas em mercados estratégicos (sobretudo Reino Unido e Alemanha) e Diversificação de segmentos

em mercados/ rotas operadas.

� Aeroporto de Faro: Ligar Faro com voos full service a um hub europeu (Frankfurt, Madrid, Londres);

consolidar as operações da easyJet ao mercado do Reino Unido e expandir a base da Ryanair a

mercados a 1H-3H de voo, excluindo o Reino Unido, para cidades de 2ª e 3ª linha e com operações

com o mínimo de 2 a 3 voos/ semana; e abordagem aos sectores de voo acima das 3H a incidir no

segmento híbrido e na operação charter para os novos mercados (Polónia e Rússia).

� Aeroporto do Funchal: Diversificação de mercados (Escandinávia, Suíça/Áustria, Leste Europeu),

reforço de mercados estratégicos (Reino Unido, Alemanha e França) e aumento global da operação

internacional para o aeroporto.

2. Ao nível da atuação com o Trade, Portais de Viagens e Companhias Aéreas estrangeiras

Ao nível global do país o foco da atuação neste domínio deve pautar-se por critérios de

rentabilidade do investimento, medido sempre que possível pelo retorno em dormidas nos

meios de alojamento para os destinos regionais.

Page 48: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

46

Assim, de forma simplificada, os destinos regionais dividem-se em 2 grandes grupos:

a) Algarve e Madeira: fortemente associados às férias de verão em que o produto Sol e

Mar predomina, e são muito dependentes de mercados onde a operação turística é

importante, como o são sobretudo Reino Unido e Alemanha, mas também Holanda,

Escandinávia e Países de Leste. Estes 2 destinos deverão prestar especial atenção à

atuação conjunta com os maiores operadores em cada um daqueles mercados, com

vista à promoção e comercialização da sua oferta. As prioridades deverão ser para os

operadores que assegurem uma boa quota-parte da procura para o destino ( ̴70%) e

os investimentos deverão ser dimensionados em função da importância de cada

operador e do impacto objetivo de cada projeto, em particular no crescimento das

dormidas e da redução da sazonalidade da procura nas épocas médias dos 2 destinos.

Simultaneamente, não negligenciando a importância crescente da procura direta,

Algarve e Madeira deverão também selecionar portais de reservas de viagens e

companhias aéreas cujas rotas instaladas sejam críticas no tráfego turístico para os

destinos, e com estes parceiros organizar campanhas conjuntas que fomentem a

procura. Os investimentos deverão ser dimensionados em função da importância de

cada parceiro e do impacto que a campanha tenha no crescimento das dormidas e da

redução da sazonalidade da procura nas respetivas épocas médias.

Estas campanhas complementam-se com a atuação dirigida às companhias aéreas no

âmbito da Initative.pt2.0, e no seu conjunto, deve ser a principal aposta de atuação do

Algarve e da Madeira, devendo por isso implicar uma parte substancial dos respetivos

orçamentos da promoção regional contratada com o Turismo de Portugal ( ̴2/3).

b) Lisboa, Porto e Norte, Centro de Portugal, Alentejo e Açores: Apesar das diferentes

características de cada um, estes destinos por uma razão ou por outra, são de uma

maneira geral menos dependentes da operação turística. Neste sentido, a prioridade

de atuação deverá recair nas campanhas conjuntas com portais de reservas de viagens

e com companhias aéreas cujas rotas instaladas sejam críticas no tráfego turístico para

os destinos, sem contudo descurar alguma promoção que seja importante realizar com

parceiros da operação turística. Em todo o caso, os investimentos deverão ser

dimensionados em função da importância de cada parceiro e do impacto que a

campanha tenha no crescimento das dormidas.

No caso de Lisboa, Porto e Norte, e Açores, as campanhas com companhias aéreas,

com portais de reservas de viagens e com operadores turísticos complementam-se

com a atuação no âmbito do programa Initiative.pt2.0 e devem, no seu conjunto,

implicar cerca de ( ̴ 2/3) do orçamento da promoção contratada com o Turismo de

Portugal.

Nos casos do Centro de Portugal e do Alentejo, as campanhas conjuntas deverão

implicar uma parte mais reduzida do orçamento de promoção contratado com o

Turismo de Portugal ( ̴1/2), uma vez que as necessidades de atuação com companhias

aéreas serão menores ou quase inexistentes.

Page 49: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

47

Para além das campanhas com os agentes do setor nos mercados e para melhorar a eficácia da

nossa intervenção, importa planear e coordenar os roadshows e workshops para o trade

estrangeiro (diminuindo o nº de eventos e melhorando a sua dimensão, aumenta a nossa

capacidade de convocatória e diminuem os custos das ARPTs). Assim, o Turismo de Portugal irá

organizar as seguintes ações de âmbito nacional (as datas, temas e localidades poderão ainda

sofrer acertos):

Mercado Cidades Data Tema

Bélgica Bruxelas e Antuérpia janeiro Generalista

Escandinávia Copenhaga, Oslo, Estocolmo e Helsínquia

fevereiro Generalista e golfe

Áustria/Suíça Viena e Zurique março Generalista

Itália Milão e Roma abril Generalista

Países Leste Praga e Budapeste março Generalista

Espanha Cáceres, Salamanca, Vitória e La Corunha

setembro Generalista

Espanha Sevilha, Málaga/Granada, Valência e Barcelona

setembro Generalista

França Lisboa e Porto(1) abril Generalista

Reino Unido Londres e Manchester maio MI e golfe

Alemanha Hamburgo, Bonn e Munique junho MI e golfe

Canadá Toronto e Montreal maio Generalista

Brasil Lisboa - BTL(2) fevereiro Generalista

Vários Braga(3) outubro T.Religioso

Vários Lisboa – BTL(4) fevereiro Comunidades Portuguesas

Vários Dublin, Londres, Amsterdão, Hamburgo e Berlim

11 - 15 fev T.Residencial

Vários Moscovo, S. Petersburgo, Estocolmo, Paris e Zurique

08 - 12 abr T.Residencial

(1) Ação com AVs das principais regiões emissoras de França. O programa inclui workshops em

Lisboa e no Porto, e pré e pós tours aos restantes destinos regionais. As empresas

inscrevem-se no portal e pagam uma taxa de inscrição de 200 €. As ARPTs interessadas

deverão propor pré e pós tours para inscrição dos AVs franceses.

(2) Workshop Braztoa

(3) 2º Encontro Internacional dos operadores turísticos do produto Turismo Religioso.

(4) Encontro Internacional de Turismo das Comunidades Portuguesas (em colaboração com o

jornal “Mundo Português”

Estando programadas estas ações nos mercados não se justifica que as ARPTs incluam no

Plano de Atividades para 2013 a contratar com o Turismo de Portugal outros roadshows e

workshops nestas cidades. A participação das empresas nestes eventos será gerida no portal

das feiras e a sua presença implicará uma taxa de inscrição de 200 € por workshop.

3. Feiras Internacionais de Turismo

2013 será um ano em que continuaremos a consolidar a diminuição dos investimentos na

participação em feiras. Pretende-se que todos os parceiros da promoção consumam menos

Page 50: Plano de Actividades 2013

Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

48

recursos orçamentais no investimento nesta atividade, libertando meios para reforçar em

atividades de maior eficácia comercial e cujo retorno seja mais tangível e possível de medir.

Assim o Turismo de Portugal, numa concertação prévia com os parceiros do setor,

nomeadamente a CTP e as Agências Regionais de Promoção Turística, irá, em 2013, organizar a

presença de Portugal nas seguintes 10 feiras:

a) Nas principais feiras generalistas: FITUR, ITB, WTM e Vakantibeurs

b) Na principal feira em mercados de aposta: MITT, ABAV e TTVarsóvia

c) Nas principais feiras de MI: IMEX, IMEX América e EIBTM

A presença de Portugal nestas feiras será através e um stand coletivo no qual poderão

participar as ARPTs (CB’s no caso das feiras de MI) e as empresas, devendo essas inscrições

processar-se como nos anos mais recentes, ou seja, através do portal das feiras.

Em virtude do contrato em curso, o atual stand apenas será utilizado até à ITB, altura a partir

da qual estará operacional um novo stand para as feiras que se seguirão. Este novo stand,

atualmente em fase de concurso público, irá manter um elevado padrão de imagem e

qualidade e será mais aberto e funcional. Terá um custo significativamente inferior permitindo

uma redução no valor das taxas de inscrição quer para as ARPTs quer para as empresas. Os

valores das taxas de inscrição para o novo stand serão os seguintes:

• Módulo de Destino 8.500 €

(menos cerca de 35%)

• Módulo de Negócio 1.900 €

(menos cerca de 40%)

Para além da presença coletiva de Portugal nas 10 feiras referidas, o Turismo de Portugal irá

ainda organizar a presença do nosso país em feiras em novos mercados como por exemplo na

China, nos EAU e na Índia, nas quais a oferta nacional será divulgada e as empresas poderão

realizar os seus contactos num espaço comum criado para o efeito.

4. Ao nível da Imprensa Estrangeira

As ações dirigidas à imprensa estrangeira são em geral, as que melhor custo benefício

apresentam. Com um investimento reduzido, a maior parte das vezes partilhado entre os

parceiros nacionais da promoção, obtém-se um retorno de elevado valor económico para a

promoção do país (advertising equivelente value).

Estas ações devem prosseguir, mantendo-se o modelo operacional até hoje adotado. Contudo,

sendo a diversificação de mercados uma necessidade para aumentar a procura turística para

Portugal, é indispensável que as ARPTs colaborem também nesse esforço, mobilizando os seus

recursos e os das empresas suas associadas para a partilha do investimento nestas ações.

No âmbito desta atividade, o Turismo de Portugal deverá contratar Agências de Comunicação

nos seguintes mercados:

• Espanha • França • Reino Unido • Alemanha

• Itália • Brasil • EUA • Escandinávia

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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• Polónia • Rússia • China

Nos mercados de Espanha, Brasil, Polónia, Rússia e China, as Agências atuarão também na área

das relações públicas, com o objetivo de assegurar a presença de personalidades relevantes

nas nossas ações e eventos.

Tendo em conta que o próximo ano será de transição para um novo modelo, a implementar

em 2014, o Turismo de Portugal irá aceitar que as ARPTs, que em 2012 tenham incluído a

contratação de assessorias de comunicação internacionais nas suas propostas de plano de

atividades, o possam fazer para 2013. Nesse sentido, pretende-se iniciar desde logo um

processo que nos conduza em 2014 a ter uma única agência por mercado, para realizar com

cada ARPT e com o Turismo de Portugal o trabalho de comunicação e relações públicas com a

imprensa que cada um necessite.

As ARPTs que já em 2013 pretendam utilizar as assessorias a contratar pelo Turismo de

Portugal, deverão incluir na sua proposta de plano de atividades para 2013 as ações com a

imprensa que pretendam realizar (press trips, conferências de imprensa, press releases, etc.) e

que requeiram a intervenção das mesmas, com a respetiva quantificação e calendarização. As

ações planeadas serão depois operacionalizadas diretamente entre as ARPTs e as Agências

contratadas.

O Turismo de Portugal encontra-se a desenvolver uma plataforma eletrónica designada de

“sala de imprensa” que, à semelhança do portal das feiras, facilitará o trabalho com os media,

devendo as ARPTs colaborar com a alimentação regular de conteúdos.

5. Campanhas de comunicação e publicidade

O Turismo de Portugal irá realizar uma campanha internacional de publicidade dirigida ao

consumidor final e ao longo de 2013. Esta campanha será integralmente realizada em meios

online, apostando na segmentação do mercado, na presença nas etapas do processo de

decisão e potenciando uma comunicação com forte impacto local e viral. Privilegiará a

comunicação baseada em conteúdos e narrativas relevantes para o turista e terá associada

uma componente de vendas da oferta de alojamento nacional, estabelecendo assim uma

relação mais direta entre a promoção dos destinos e produtos e a sua venda.

No âmbito da promoção regional contratada com o Turismo de Portugal, as ARPTs terão a

possibilidade de apresentar no Plano de Atividades para 2013 a realização de ações de

publicidade. Estas campanhas devem contribuir de forma objetiva para as vendas e têm de ser

específicas. Nas fases que antecedem o lançamento dos processos de contratação das

campanhas e da respetiva implementação, as mesmas deverão ser apresentadas para

aprovação pelo Turismo de Portugal, tanto no que diz respeito à criatividade como ao

planeamento de meios.

Oportunamente será partilhado e articulado com as ARPT´s a proposta de atualização da

marca Destino Portugal, da sua proposta de valor e expressão, bem como, as iniciativas de

integração dos destinos regionais e de articulação da comunicação de todo o setor em torno

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Plano Regional de Promoção Turística – Alentejo 2013

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de um sentido comum de forma a melhor enquadrar as propostas das ARPTs em matéria de

publicidade.

6. Portal e Redes Sociais

O novo portal do Turismo de Portugal, www.visitportugal.com, deverá estar operacional no 2º

semestre de 2013. Irá incorporar as mais modernas tecnologias de informação e comunicação,

permitindo disponibilizar ao consumidor final um conjunto de novas funcionalidades e ao

Turismo de Portugal e parceiros da promoção, uma integração maior com o marketing digital,

nomeadamente através das redes sociais.

Este novo portal encerra em si mesmo novas oportunidades para as ARPTs e no seu âmbito

serão implementadas as iniciativas que conduzam ao desenvolvimento da presença multicanal

integrada dos destinos (portais, plataformas móveis, social media) e ao estímulo à venda

online.

Serão desenvolvidas as iniciativas que permitam capacitar os portais de destino com

estratégias de comunicação e funcionalidades alinhadas com as tendências mais atuais e

inovadoras de interação e envolvimento com o turista.

7. Eventos de MI

A captação de eventos na área do MI é uma das prioridades operacionais para 2013, pois

contribuem decisivamente para a ocupação da capacidade de transporte aéreo instalada e

para o aumento das dormidas e das receitas do turismo nacional.

A vigência do Fundo de Captação de Congressos será prolongada para 2013, estando em

análise um eventual reajustamento dos escalões de participantes para alguns destinos

regionais, permitindo-lhes recorrer a este instrumento de apoio.

As ARPTs cujos destinos incluam a promoção na área do Turismo de Negócios devem prever no

seu plano de atividades ações para captação de eventos desta natureza.

8. Report ao Turismo de Portugal

Para o report periódico do plano de atividades das ARPTs, haverá templates bem definidos a

fornecer pelo Turismo de Portugal, nos quais estão listadas as ações aprovadas e o respetivo

orçamento. As ARPTs deverão preencher estes Templates, com a execução física e financeira

de cada uma das ações neles inscritas e enviar trimestralmente ao Turismo de Portugal. Esta

necessidade resulta da constatação da falta de uniformização da informação enviada pelas

ARPTs, impossibilitando o seu adequado tratamento e consolidação.