plano de sessão marcha 16km

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OM: 14º BI Mtz PLANO DE SESSÃO Nº 26-201 DATA: 31 / 08 / 2015 HORA: 17:30 a 21:30 CURSO: Adestramento PERÍODO: Qualificação FASE: TURMA: 14º BI Mtz MATÉRIA: 26 – Marchas e estacionamentos. UNIDADE DIDÁTICA: 201 ASSUNTO: Marchas à pé OBJETIVOS: a. Da sessão: Realizar a 2 a Chamada da 1ª Marcha a pé. b. Intermediários: - Realizar uma marcha noturna à pé de 16 Km. LOCAL DA INSTRUÇÃO: Área do 14º BI Mtz TÉCNICA (S) DE INSTRUÇÃO: Prática MEIOS AUXILIARES: - 01 Ambulância - 16 Placas de Quilometragem - 01 Vtr Marruá - Planta do Batalhão - 14 Coletes de Balizamento - GPS - Apitos (Individual SFC) INSTRUTOR (ES): MONITOR(ES): - AL 05 BARBOSA - AL 06 REGINALDO SANTOS AUXILIAR(ES): - 05 Recrutas MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:

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Page 1: Plano de Sessão Marcha 16km

OM: 14º BI Mtz PLANO DE SESSÃO Nº 26-201DATA: 31 / 08 / 2015

HORA: 17:30 a 21:30CURSO: Adestramento

PERÍODO: Qualificação

FASE:

TURMA: 14º BI Mtz

MATÉRIA: 26 – Marchas e estacionamentos.

UNIDADE DIDÁTICA: 201

ASSUNTO: Marchas à péOBJETIVOS:

a. Da sessão: Realizar a 2a Chamada da 1ª Marcha a pé.b. Intermediários:

- Realizar uma marcha noturna à pé de 16 Km.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Área do 14º BI Mtz

TÉCNICA (S) DE INSTRUÇÃO: Prática

MEIOS AUXILIARES:- 01 Ambulância - 16 Placas de Quilometragem - 01 Vtr Marruá - Planta do Batalhão- 14 Coletes de Balizamento - GPS- Apitos (Individual SFC)

INSTRUTOR (ES): MONITOR(ES):- AL 05 BARBOSA- AL 06 REGINALDO

SANTOS

AUXILIAR(ES):

- 05 Recrutas

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Conforme CI 32/1(PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO) Anexo “A” – Plano de segurança

FONTES DE CONSULTA:

ASSINATURA:

CMT OM

VISTO:

S3

VISTO:

INSTRUTOR

Page 2: Plano de Sessão Marcha 16km

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTOMAI

EOBS

1. INTRODUÇÃOa. Ligação com a sessão anterior

Esta instrução é a continuação sobre a matéria Marchas e estacionamentos ministrados na 1a Fase.

b. Apresentação dos objetivos da sessãoRealização da Marcha de 16 Km.

c. Apresentação do sumárioNão há.

d. Motivação dos instruendosA marcha de 16 Km é importante para que o militar saiba se deslocar

durante a noite, praticando o conceito de disciplina de luzes e ruídos individualmente e adestrando-se nos deslocamentos em grupo na parte de noite.2. DESENVOLVIMENTO

1. As marchas a péA realização de marchas a pé tem por objetivo exercitar a tropa a

percorrer, através de estradas ou não, grandes distâncias sem perder seu poder combativo. Desenvolve também o espírito de cooperação e de corpo, aprimora a disciplina e a ação de comando dos quadros, eleva o moral e torna os homens mais vigorosos, resistentes e confiantes. A higiene e o tratamento dos pés; meias e calçados bem ajustados são medidas que devem ser tomadas, não só para proporcionar um certo conforto ao militar, como também servem para manter elevado o poder combativo, a resistência e o moral do combatente.

Todos os militares devem estar preparados fisicamente para realizar marchas de qualquer natureza.

a. FormaçãoA formação normal de marchas é coluna por dois (uma coluna de

cada lado da estrada). Quando, porém, as circunstâncias e a própria estrada permitirem, o comandante pode determinar outra formação (coluna por um, por dois ou por três), fixando então, o lado da estrada a ser utilizado. É aconselhável, quando não for empregada a formação normal, determinar que a tropa marche na contramão.

b. Velocidades A Velocidade de Marcha é a distância, em quilômetros que uma tropa

percorre em uma hora, incluindo o alto. Pode ser especificada na ordem de marcha ou nas NGA.

Page 3: Plano de Sessão Marcha 16km

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTOMAI

EOBS

Para determinar em que velocidade a marcha deverá ser realizada, deve-se considerar o efetivo da tropa, sua formação correta e situação tática, sendo esta o fator preponderante.

A velocidade normal das marchas diurnas é de:1) 4 km/h em estrada;2) 2,5 km/h através do campo.

A velocidade normal nas marchas noturnas é de:1) 3 km/h em estrada;2) 1,5 km/h através campo.

No entanto, em boas estradas e à luz do luar, uma coluna pode manter à noite, a velocidade prevista em marchas diurnas. Pequenas frações, marchando isoladamente, podem deslocar-se com velocidades maiores que as previstas acima.

A irregularidade na velocidade de marcha se faz sentir, com maior intensidade, à retaguarda da coluna. A velocidade moderada ou excessiva do regulador de marcha faz com que a coluna se emasse ou se alongue. Para sanar esses inconvenientes, o comando determina a mudança de velocidade, aumentando-a ou diminuindo-a, mas somente após ter avisado às frações da coluna de marcha.

As flutuações a que está sujeita uma coluna de marcha podem ser limitadas pela manutenção de uma velocidade constante, pela conservação das distâncias entre as frações, pela utilização de boas estradas e pela observância da disciplina de marcha. Uma mudança repentina de velocidade faz com que a coluna se emasse ou se alongue. As pequenas flutuações ocorridas na frente chegam à retaguarda da coluna de marcha bastante aumentadas. Por isso mesmo é necessário modificar periodicamente a ordem em que marcham as frações, tendo em vista evitar que os mesmos homens marchem sempre à retaguarda da coluna, onde estão permanentemente sujeitos a flutuações.

c. CadênciasDenomina-se cadência o número de passos que o homem dá por

minuto. O passo normal é de 75 cm, para a velocidade, também normal, de 4 km em 50 minutos.

A constância da velocidade permite que cada homem tenha uma cadência própria, com à qual se habitua a marchar. A constante modificação da cadência acarreta fadiga prematura, diminuindo o rendimento.

O comprimento das passadas varia de conformidade coma inclinação e a consistência do terreno palmilhado, motivando flutuações na coluna em deslocamento.

Page 4: Plano de Sessão Marcha 16km

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTOMAI

EOBS

d. Distância entre HomensA distância entre homens, nas marchas diurnas, é, normalmente, de 1 m.

O comando pode, considerando a visibilidade, o piso da estrada e as etapas a cobrir, determinar uma distância maior, cujo limite não deve ultrapassar de 4,5 m a fim de não prejudicar o controle.

Durante a noite, as distâncias são reduzidas ao mínimo, o homem se mantém em silêncio e balizadores são colocados nos pontos que possam dar margem a desvios de itinerários. A coluna por dois é a formação normal, mas em terreno difícil deve-se usar a formação em coluna por um. Para o controle, dificultado à noite, deve-se empregar mensageiros, elementos de ligação e, desde que autorizados outros meios de comunicação.

O único que vai mais distante é o regulador de marcha e geralmente é um graduado e anda de 05 a 10 passos de distância à frete da unidade de marcha

e. Distância entre FraçõesDistâncias entre diferentes elementos da coluna nas marchas

preparatórias diurnas, quando não houver outra determinação:1) 100m entre Regimentos (ou unidades equivalentes);2) 50 m entre Esquadrões (subunidades ou equivalentes);3) 20 m entre pelotões (ou frações equivalentes).

Nas marchas noturnas, as distâncias recomendadas são:1) Entre unidades - 50 m;2) Entre as subunidades - 20 m;3) Entre as frações - 10 m.

Quando as distâncias entre frações aumentam em demasia, intercalam-se, entre as mesmas, elementos de ligação os quais vão sendo recolhidos à medida em que as distâncias se normalizam. Quando uma fração faz um alto não previsto, o comandante da que lhe segue avança logo à frente para informar-se do motivo e tomar providências, a fim de não prejudicar as frações que marcham a sua retaguarda.

f. AltosA fim de proporcionar descanso à tropa, tempo para reajustar o

equipamento e satisfazer necessidades fisiológicas, são feitos altos periodicamente e a intervalos regulares. Em condições normais, o primeiro alto é feito 45 min após o início da marcha e tem duração de 15 min. Outros altos se sucedem, após cada 50 min de marcha, com duração de 15 min. Estes altos denominam-se “altos horários” e devem ser feitos em locais que ofereçam abrigos ou cobertas para satisfazer a tais condições. As zonas de população densa e os terrenos sujeitos à observação e aos tiros do inimigo devem ser evitados.

Page 5: Plano de Sessão Marcha 16km

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTOMAI

EOBS

g. Disciplina de MarchaÉ o conjunto de regras e dispositivos regulamentares que se aplicam às

marchas. A disciplina de marcha deve ser observada antes da marcha, durante e após a sua realização.

A disciplina de marcha compreende, entre outras, as seguintes medidas:1) Antes das marchas

a) para os comandos;1) Ordem preparatória;2) adaptar o fardamento às condições climáticas;3) Diversas e variadas inspeções;

4) Reconhecimentos; 5) Início da marcha na hora prevista.

b) para a tropa:1) Receber informações exatas sobre a marcha;2) Preparar o equipamento prescrito;3) Cuidar meticulosamente dos pés;4) Recompletar os cantis;5) Munir-se de muda de meias sobressalentes;6) Receber o armamento;7) evitar atrasos.

2) Durante as marchas a) Para os comandos:

1) Fazer observar os horários, a velocidade de marcha e o itinerário;

2) Manter as comunicações, as distâncias e as formações;3) Fazer cumprir as diferentes prescrições existentes, inclusive

sobre o consumo de água;4) Fornecer permissão escrita aos estropiados e doentes para,

fora de forma, aguardarem o médico;5) Determinar rodízio de carga entre os homens;6) Mudar a velocidade de marcha, se for o caso;7) Fiscalizar a ação dos Balizamentos;8) Fazer os altos nas horas previstas

b) Para a tropa:1) Deslocar-se no lugar próprio;2) Manter a distância, intervalo e velocidade de marcha;3) Observar as prescrições relativas ao consumo de água e da

ração4) Chegar ao final da marcha com seu equipamento e sem

apresentar sinais de cansaço intenso;

Page 6: Plano de Sessão Marcha 16km

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTOMAI

EOBS

5) Só abandonar a formatura quando autorizado;6) Despreocupar-se do esforço da marcha.

7) Ficar atento para não ser surpreendido em caso de emboscada.

3) Durante os altosa) Para os comandos:

1) Fazer com que a tropa abandone a estrada;2) Providenciar para que a tropa tire o máximo proveito dos altos;3) Verificar o estado dos homens e do material;4) Fiscalizar o consumo d’água;5) Fiscalizar a conduta dos balizadores;6) Alertar a tropa do reinicio da marcha;7) Providenciar para que os estropiados recebam curativos;8) Reiniciar a marcha na hora certa.

b) Para a tropa:1) Sair de forma, para o lado da estrada pelo qual vinha

marchando;2) Desequipar-se e procurar descansar o máximo possível,

apoiando os pés para descongestioná-los;3) Satisfazer suas necessidades fisiológicas;4) Reajustar as meias, o calçado e o equipamento;5) Observar as prescrições sobre o consumo d’água;6) Permanecer nas imediações do local do alto;7) Ocupar o seu lugar em forma, 1 min antes do reinicio da marcha.

h. Sinalização e Controle da Marcha Para controlar a marcha, utiliza-se voz, gestos, mensageiros, e, se a

situação permitir, sinais óticos, acústicos e rádio. O controle de desenvolvimento da marcha é facilitado pela referência a certos acidentes do terreno e às horas previstas dos altos constantes na ordem de marcha.

A fim de marchar com segurança e não impedir o fluxo do trânsito, deve a tropa deslocar-se por ambos os lados da estrada. Os comandantes devem marchar munidos de cartas que dêem o itinerário, as quais auxiliam a orientação e a regulação da velocidade.

Os elementos empregados na orientação e condução da coluna por itinerários ou zonas cujo reconhecimento não foi possível executar são chamados de “guias”. Devem ser munidos de cartas e instruídos acerca de dados da marcha.

Para indicar o itinerário correto da marcha, utiliza-se “balizador”, que evitam o desvio da coluna de marcha. Os elementos designados para o serviço de balizadores devem receber uma instrução adequada a sua finalidade e precedem a coluna de marcha. À medida que forem ultrapassados pela coluna, recolhem-se à cauda desta. (Destacamento precursor)

Page 7: Plano de Sessão Marcha 16km

TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTOMAI

EOBS

As condições para a OM realizar a 1ª marcha noturna a pé, é com disponibilidade de estrada em um trecho de 16 Km, sendo que 1 Km é através campos e 6 Km sem que seja comandado alto, sendo que o uniforme será 4ºA complemente equipado e o militar deverá portar o material regulamentar para a vida em campanha. O militar deverá terminar a marcha dentro do dispositivo adotado sem apresentar sinais de cansaço intenso com todo o seu material.

3.CONCLUSÃOAntes da realização de qualquer marcha deve-se perguntar aos instruendos

se há alguma dúvida sobre os procedimentos a serem adotados nos casos acima citados, e ainda deve ser ministrada uma instrução aos balizadores.