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PLANO ESPECÍFICO DE REMANEJAMENTO - PER 1
IGARAPÉS MANAUS, BITTENCOURT E MESTRE CHICO.
3ª REVISÃO
MANAUS - AGOSTO 2011
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 3�JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 6�Capítulo 1- PLANO DE OBRAS ....................................................................... 10�1.� Plano de Obras PER 1 – 3ª Revisão - 2011 .............................................. 11 1.1 - Área de Abrangência de Obras ................................................................ 12�1.2 - Programação de Obras ............................................................................ 16�Capítulo 2 - QUANTIDADE DE SOLUÇÕES DE REMANEJAMENTO APLICÁVEIS .................................................................................................... 17�2. Conceitos, Ajustes, Normas e Procedimentos ............................................. 18
2.1 - Dimensionamento da Quantidade de Soluções .................................... 19�2.2 - Dimensionamento do Número de Soluções ......................................... 19 2.3 - Procedimentos ...................................................................................... 27�2.4 - Soluções Previstas ............................................................................... 28 2.5 - Condições Prévias para Remoção de Famílias .................................... 29�2.6 - Demolição do Imóvel após Realocação das Famílias .......................... 41�2.7 - Trabalho de Sustentabilidade Socioambiental ...................................... 42�
Capítulo 3 - FASES, ETAPAS E AÇÕES – CRONOGRAMA DE AÇÕES ....... 46 3. Fases, Etapas e Ações – Cronograma de Ações ......................................... 47 Capítulo 4 - ESTIMATIVAS DE CUSTOS E FONTE DE RECURSOS ............. 61 4. Estimativas de Custos e Fonte de Recursos ................................................ 62 Capítulo 5 – RESULTADOS OPERACIONAIS E QUADRO DE RISCO ......... 63 5. Resultados Operacionais e Quadro de Risco .............................................. 64
5.1 - Resultados Operacionais Esperados.................................................... 64�5.2 - Dimensão Inclusão Social .................................................................... 64 5.3 - Dimensão Moradia Urbana ................................................................... 64�5.4 - Dimensão Satisfação do Morador ........................................................ 65 5.5 - Dimensão Melhoria da Gestão ............................................................. 65�5.6 - Riscos ................................................................................................... 65�
ANEXOS .......................................................................................................... 67��
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APRESENTAÇÃO
A concepção do PER-1 cumpre compromisso assumido com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento - BID por ocasião da preparação da
operação de crédito que culminou, em janeiro de 2006, com celebração do
contrato nº 1692/OC-BR entre o Governo do Estado do Amazonas e o BID,
para implantação do PROSAMIM nos Igarapés de Manaus, Bittencourt e
Mestre Chico, tendo como contra partida as obras dos Igarapés Quarenta e
Cachoeirinha, os dois últimos com recursos provenientes da Fazenda Estadual
e da Caixa Econômica.
O BID dispõe de uma Política e correspondentes diretrizes aplicáveis às
operações de crédito de projetos envolvendo perdas de imóveis e
deslocamento involuntário de população. Entre elas está a determinação de
que projetos nesta categoria devem apresentar um plano específico para
tratamento do tema.
Para o contrato de Empréstimo 1692/OC-BR, essa exigência foi cumprida em
2004, durante preparação da operação de crédito, através da concepção do
Plano de Ações para Reposição de Moradias, Remanejamento de População e
Reinstalação de Atividades Econômicas, plano este batizado com a sigla
PDDR-PROSAMIM, tendo sido o mesmo elaborado, em consonância com a
OP 710/BID, onde se destaca a necessidade da elaboração de Planos
Executivos de Reassentamento todas as vezes que ocorrerem modificações
e/ou novas definições de obras.
A elaboração desta terceira revisão ao PER 1, esta pautado no fato de que as
obras realizadas no âmbito da segunda revisão e do Contrato 1692/OC-BR, já
foram concluídas, portanto estamos atualizado os procedimentos para a
realização das obras previstas no contrato nº 2165/OC-BR, que serão
desenvolvidas nos igarapés de Manaus nos trechos compreendidos entre a
Avenida Tarumã e a rua Barcelos com a recuperação da nascente do Igarapé
Manaus, Igarapé do Bittencourt entre as ruas Ajuricaba e Ramos Ferreira e no
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Igarapé do Mestre Chico no trecho compreendido entre a Rua Ramos Ferreira
e Monsenhor Armound.
Em função da estratégia de obras adotadas, e para facilitar o planejamento e
execução das ações, esta revisão do PER 1 foi organizado por igarapé, de
acordo com o quadro abaixo:
ETAPA TRECHO OBRA
1ª RUA EMÍLIO MOREIRA / RUA IPIXUNA PARQUE BITTENCOURT2ª RUA IPIXUNA / RUA RAMOS FERREIRA GALERIA
ETAPA TRECHO OBRA
3ª RUA. JAPURÁ / AV. NHAMUNDÁ GALERIAAV. TARUMÃ / RUA JAPURÁ GALERIAAV. NHAMUNDÁ / RUA BARCELOS GALERIA
ETAPA TRECHO OBRA
5ª AV. SETE DE SETEMBRO / RUA PROF. ERNANI SIMÃO
6ª RUA IPIXUNA QUADRA 04 - HABITAÇÃO7ª RUA IPIXUNA QUADRA 04 - HABITAÇÃO8ª RUA RAMOS FERREIRA / RUA LEONARDO MALCHER GALERIA9ª RUA LEONARDO MALCHER / RUA DR. MACHADO GALERIA10ª RUA DR. MACHADO / AV. TARUMÃ GALERIA11ª AV. TARUMÃ / RUA JAPURÁ GALERIA12ª RUA JAPURÁ / AV. CODAJÁS GALERIA13ª AV. CODAJÁS / RUA BARCELOS GALERIA14ª RUA BARCELOS / AV. AYRÃO GALERIA15ª AV. AYRÃO / AV. BOULEVARD GALERIA16ª AV. DUQUE DE CAXIAS GALERIA17ª AV. DUQUE DE CAXIAS / RUA VISC. DE PORTO ALEGRE GALERIA18ª AV. NHAMUNDÁ GALERIA19ª AV. NHAMUNDÁ / RUA BARCELOS GALERIA20ª RUA BARCELOS / RUA VISC. DE PORTO ALEGRE GALERIA
4ª
IGARAPÉ BITTENCOURT
IGARAPÉ MANAUS
IGARAPÉ MESTRE CHICO
As normas e procedimentos preconizados neste Projeto Específico de
Remanejamento - PER1 (terceira revisão) foram enunciadas após as seguintes
medidas: i) Revalidação do cadastro socioeconômico realizado originalmente
em 2004, seguindo orientações do Escritório de Salvaguardas (ESG) do BID; ii)
Exame, seguido dos ajustes necessários, das diretrizes e soluções de
remanejamento, idealizadas em 2004 através do PDDR-PROSAMIM, que de
acordo com as lições aprendidas vem sofrendo ajustes, iii) Sistematização de
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lições aprendidas com o remanejamento de população já realizado nos
igarapés de Manaus, Bittencourt, Mestre Chico, (Prosamim I), nos Igarapés do
Quarenta II e Cajual, Igarapé do Quarenta e Cachoeirinha, Franco e
Bombeamento considerando que nestes últimos quatro o remanejamento de
população foi aceito pelo BID como contrapartida para composição do fundo de
recursos do valor total do financiamento.
O PER 1 ( Terceira Revisão) foi dimensionado tendo por referência o Projeto
executivo elaborado pela CONCREMAT e o Plano de Ataque de Obras
elaborado pela Construtora Andrade Gutierrez, referendado pela
Subcoordenadoria de Engenharia da UGPI.
Modificações do referido plano, tanto em termos do tipo como localização das
obras exigirão ajustes no presente documento. Os ajustes eventualmente
necessários, esperados em processos complexos como a implantação do
PROSAMIM serão realizados, quando necessários, através de trabalho
conjunto entre técnicos da UGPI e da Construtora.
O PER 1 (Terceira Revisão) está organizado em cinco capítulos. O primeiro
capítulo apresenta o Plano de Obras para o ciclo de intervenção nos Igarapés
Manaus, Mestre Chico e Bittencourt. O segundo capítulo, intitulado
Quantidade de Soluções de Remanejamento Aplicáveis, aponta e qualifica
o número de soluções de remanejamento de população e reinstalação de
atividades econômicas requeridas para implantação da segunda etapa do
programa nestes igarapés, bem como, Conceitos, Ajustes, Normas e
Procedimentos Operacionais que deverão ser seguidas para remanejar
população e reinstalar atividades econômicas afetadas. No terceiro capítulo
está apresentado o Cronograma de Ação. No quarto capítulo apresenta a
Estimativa de Custos e a Fonte dos Recursos. O quinto capítulo trata dos
Resultados Operacionais Esperados e o Quadro de Risco.
O presente trabalho foi elaborado pela Empresa CONCREMAT Engenharia sob
a coordenação e orientação da Subcoordenadoria Setorial de Projetos Sociais,
da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés
de Manaus, Bárbara Araújo dos Santos.
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JUSTIFICATIVA O documento apresentado é denominado Plano Específico de Remanejamento
PER 1 – 3ª Revisão, foi elaborado com o objetivo de atender exigência do
Contrato de Empréstimo nº 1692/OC-BR, Clausula Contratual 4.03 “Condições
especiais para Execução do Programa“, item d) No prazo de 14 meses
contados a partir da assinatura deste Contrato, a revisão da execução do
Plano de Reassentamento da amostra do Programa, combinada com a
diretriz do PDDR que define:
“Para cada Igarapé alvo do PROSAMIM onde a
implantação do Programa requeira liberação de áreas
ocupadas por edificações, será detalhado, a nível
executivo, projeto específico para reposição de moradias,
remanejamento de população e reinstalação de atividades
econômicas. A Unidade de Gerenciamento do Programa
Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - UGPI
encaminhará ao BID o Projeto Específico de cada Igarapé
alvo do PROSAMIM com o mínimo de noventa dias antes
da emissão de Ordem de Serviço para início de obras”.
Para a elaboração desta versão revisada foi necessário as seguintes
providencias:
• Proceder à revalidação dos cadastros aplicados em 2004, com objetivo
de atualizar os arranjos socioeconômicos acontecidos no decorrer de 06
anos, nas edificações originalmente cadastradas.
• Realizar reuniões para socializar as informações sistematizadas na
revalidação com: i) coordenadores da área jurídica, social e de
engenharia da SUHAB; ii) com os representantes do CRC E GAL; iii)com
as equipes de Sustentabilidade dos Escritórios Locais; iv) com as
equipes que operacionalizam o reassentamento pertencentes a SUHAB;
• Estudo e ajustes das ações preparatórias do Remanejamento do PER,
estendendo as oficinas preparatórias para os grupos a serem
remanejados por solução de reassentamento.
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A partir de então, foi ajustado o organograma operacional das ações adotadas
para proceder ao remanejamento, o quadro de macro atividades e a tabela
relativa ao demonstrativo de quantidade de imóveis e soluções previstas para
remoção em função da reprogramação das obras.
Vale ressaltar que as diretrizes estabelecidas no PDDR e na OP710 são
extremamente importantes na obtenção dos indicadores de resultados do
Programa, neste documento destacou-se 07 (sete) das principais diretrizes
observadas, quais sejam:
Diretriz 1 - Minimizar o número de imóveis a serem desapropriados. As
soluções de engenharia adotadas, durante a etapa de estudo, buscarão adotar
soluções que viabilizem a implantação dos serviços e da infraestrutura e que
concomitantemente minimizem o número de realocações.
Diretriz 2 - Garantir a oferta de diferentes opções de atendimento, de forma a
contemplar a diversidade social. As alternativas de atendimento deverão
considerar as especificidades (diferentes capacidades e vulnerabilidades
socioeconômicas) das famílias a serem reassentadas.
Diretriz 3 - A população afetada terá total liberdade de escolha quanto à opção
de atendimento, dentro dos critérios adotados pela política de
compensação/atendimento do Programa – critérios de elegibilidade.
Diretriz 4 - Gestão Compartilhada – Governo e Comunidade. Será garantida a
participação da comunidade em todas as etapas do Programa. O PROSAMIM
adotará a estratégia de gestão que apresenta bons resultados desde o 1º
Financiamento, ou seja, o modelo de Gestão Compartilhada, que está
fundamentado em 04 (quatro) pilares:
• ELO – Escritório Local de Gestão Compartilhada - Localizado
próximo a área de intervenção de obras do programa, é responsável
pela ação local descentralizada da UGPI/SUHAB, facilitando o acesso
da população diretamente afetada, por estar localizada próxima a área
de intervenção do programa. Para o desenvolvimento destas ações
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estão lotados nesses espaços equipes de engenheiros, advogados,
assistentes sociais, dentre outros profissionais;
• CRC – Comitê de Representantes da Comunidade - instância de
participação formada por representantes das associações comunitárias
da área de abrangência do programa, atuam como interlocutores entre a
população diretamente afetada e o Governo e como articulador da
organização comunitária, nas fases de execução e pós-execução;
• GAL – Grupo de Apoio Local - constituído para ampliação da
representação do CRC. Formam o GAL lideranças informais escolhidas
pelos moradores diretamente afetados pelo programa por trechos
específicos da área de intervenção. Os assuntos a serem tratados pelo
CRC são os mesmos tratados nas reuniões do GAL, o que difere é que
na instância do CRC o tema será abordado no nível do conjunto da obra
e não a solução localizada por área de atuação de cada líder do GAL,
• COMCRI – Comissão de Gerenciamento de Crise, criada com objetivo
de administrar conflitos, composta por representantes do corpo técnico
do Estado e da comunidade através do CRC e Gal. Sua convocação e
realizada a partir do interesse do beneficiário que se sentir prejudicado.
A COMCRI foi regulamentada através de Portaria nº 054/2009 –
CGE/UGPI.
Diretriz 5 - Os custos das soluções de remanejamento não serão repassados
às famílias. As moradias a serem construídas pelo Programa serão
adjudicadas pelo Governo às famílias afetadas pelo PROSAMIM através do
mecanismo da Permuta. Sendo o atendimento diretamente atrelado ao imóvel
originalmente registrado no cadastro físico territorial.
Diretriz 6 - Isonomia e Equidade Social. Todas as famílias afetadas e
cadastradas pelo Programa independente da condição de acesso a terra
(regular ou irregular), relação com o imóvel (proprietário, posseiro, ocupantes,
locatários) serão alvo de reposição de moradia. As soluções a serem adotadas
deverão considerar a capacidade e a vulnerabilidade das famílias frente ao
processo de realocação.
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Diretriz 7 - Para cada Igarapé alvo do PROSAMIM onde a implantação do
Programa requeira liberação de áreas ocupadas por edificações, será
detalhado, a nível executivo, projeto específico para reposição de moradias,
remanejamento de população e reinstalação de atividades econômicas. A
Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de
Manaus - UGPI encaminhará ao BID o Projeto Específico de cada Igarapé alvo
do PROSAMIM com o mínimo de noventa dias antes da emissão de Ordem de
Serviço para início de obras.
Para atender a esta última diretriz este documento denominado de PER 1 - 3ª
Revisão tratará da definição das etapas e ações necessárias para realização
de reassentamento de famílias das áreas da amostra do PROSAMIM I
SUPLEMENTAR/BID, na segunda etapa de obras nos igarapés de Manaus,
Bittencourt e Mestre Chico.
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Capítulo 1
PLANO DE OBRAS
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1. Plano de Obras PER 1 – 3ª Revisão - 2011
Como foi tratado na justificativa para um programa de obras com as
características do PROSAMIM foi necessária a elaboração de um plano de
reassentamento, obedecendo às orientações da OP 710. Para possibilitar a
liberação de área para a execução das obras, se fez necessário proceder ao
reassentamento das famílias que residem nos leitos e margens dos igarapés
da área de intervenção.
Os recursos para esta etapa do programa estão assegurados no
Contrato de empréstimo 2165-OC/BR.
Considerando que para execução destas etapas de obras já decorreram
seis anos da aplicação do cadastro físico territorial (2004) e do congelamento
da área para evitar a construção de novas edificações; e que após a definição
da nova poligonal de obra pela SSE/UGPI combinada com o ataque de obras
da Empreiteira, foram tomadas as seguintes providências:
• Revalidação dos cadastros Socioeconômico aplicado em 2004, nas
edificações identificadas no CFT da época;
• Cadastro socioeconômico e físico territorial das edificações construídas
após 2004 com a identificação de EXTRA;
• Reuniões para atualizar e socializar as informações sistematizadas
com: i) coordenadores da área social, jurídica e de engenharia da
SUHAB; ii) com as equipes dos Escritórios Locais; iii) com os
representantes do CRC e GAL.
• Ajustes das ações do Plano de Trabalho Social e Ambiental - PSSA
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1.1 – Áreas de Abrangência das Obras
IGARAPÉ MESTRE CHICOTrecho entre a Rua Ramos
Ferreira e Av. TeféMacrodrenagem (galeria)
IGARAPÉ BITTENCOURTTrecho entre as Ruas Ipixuna
e Ramos FerreiraMacrodrenagem (galeria)
IGARAPÉ MESTRE CHICOTrecho entre a Av. Tefé e
Rua CodajásMacrodrenagem (galeria)
IGARAPÉ MANAUSTrecho entre as Avenidas
Tarumã e NhamundáMacrodrenagem (galeria)
Fonte: Andrade Gutierrez
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Fotos – Igarapé Bittencourt
(Trecho entre as Ruas Ipixuna e Ramos Ferreira)
Vista frontal pela Rua Ipixuna
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Fotos – Igarapé Manaus
(Trecho entre as Avenidas Tarumã e Nhamundá)
Vista frontal pela Avenida Tarumã
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Fotos – Igarapé Mestre Chico
(Trecho entre as Ruas Ramos Ferreira e Codajás)
Vista frontal pela Rua Ramos Ferreira
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1.2 - Programação de Obras
Esta revisão no Plano de Remanejamento foi elaborada para atender as
obras de acordo com o quadro a seguir: Quadro 1 - Trechos de Obras Reprogramados para 2011
IGARAPÉ TRECHO DE OBRA EDIFICAÇÕES SOLUÇÕES
Bittencourt Rua Ajuricaba a Rua Ramos Ferreira 66 109
Mestre Chico Rua Ramos Ferreira a Rua Leonardo Malcher 158 244
Mestre Chico Rua Leonardo Malcher a Rua Tefé 210 352
TOTAL 434 705
Quadro 2 – Próximos Trechos
IGARAPÉ TRECHO DE OBRA EDIFICAÇÕES
Manaus Rua Tarumã a Rua Japurá 20
Manaus Rua Japurá a Rua Nhamundá 36
Manaus Rua Nhamundá a Rua Barcelos 87
Manaus Rua Barcelos ao Boulevard 30
Mestre Chico Rua Tefé a Rua Parintins 71
Mestre Chico Rua Parintins a Rua Japurá 160
Mestre Chico Rua Japurá a Rua Codajás 210
Mestre Chico Rua Codajás a Rua Ayrão 199
Mestre Chico Rua Ayrão a Monsenhor Armound 115
TOTAL 928
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Capítulo 2
QUANTIDADE DE SOLUÇÕES DE REMANEJAMENTO APLICÁVEIS
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2. Conceitos, Ajustes, Normas e Procedimentos
2.1 - Dimensionamento da Quantidade de Soluções
O primeiro passo para definir o número de imóveis afetados pelo
PROSAMIM I/SUPLEMENTAR, foi à definição da Poligonal de Afetação de
desapropriação também conhecida como envoltória de obra.
2.1.1 - Definição da Poligonal de Afetação
A Poligonal de Afetação foi definida através da adoção de 03 (três)
critérios:
(i) Linha de off-set da obra;
(ii) Cota de inundação, que neste caso é a cota 301;
(iii) Ajuste às condições do terreno para corrigir situações de vulnerabilidade
ambiental nas áreas de influência imediata das obras dos igarapés.
2.1.2 - Ações Predecessoras
• Selagem dos Imóveis – Em 2004 quando se procediam aos estudos para
a definição das intervenções do programa, foi definida uma poligonal de
estudo. Todas as edificações existentes na área afetada foram seladas. A
selagem é composta de identificação alfa numérica seqüencial, utilizada
com fim de contabilizar todos os imóveis existentes na área de estudo para
implantação de projeto. O imóvel selado e identificado através do Cadastro
Físico Territorial - CFT, se dentro da envoltória de obra, será alvo de
remanejamento.
• Cadastro Socioeconômico e Físico Territorial - Ato contínuo ao término
da selagem iniciou-se os trabalhos de cadastramento realizados também
de forma censitária. Os imóveis, ainda que construídos em estrutura única,
mas de uso coletivo, com divisão física definida foram cadastrados de
forma independente, constituindo desta maneira em outro cadastro. 1 A Cota 30 refere-se a um marco no Porto de Manaus, equivalente à cota 25,665m do IBGE.
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Como resultados destes trabalhos foram identificados 2145 imóveis
situados na área de desapropriação do projeto no igarapé do Mestre Chico, 1636
no Igarapé de Manaus e 503 no Igarapé do Bittencourt totalizando 4284
edificações sujeitas a remoção.
2.2 - Dimensionamento do Número de Soluções
Identificado pelo cadastro o número de imóveis/famílias/atividades
econômicas etc. é preciso então determinar a quantidade de soluções que serão
aplicadas durante o processo de execução. Determinar o número de soluções é
extremamente importante, pois este número influencia diretamente o orçamento
do reassentamento como também o cronograma de execução. Para que se
processe o número de soluções será necessário que se proceda à revalidação
dos cadastros aplicados em 2004.
Revalidação do Cadastro - Critérios e Procedimento
Este procedimento deverá ser aplicado a cada 02 anos após a realização
do cadastro inicial, quando não tiverem ocorrido intervenções de obra e/ou todas
as vezes que a poligonal de obra for alterada.
A revalidação tem o objetivo de confirmar as
informações coletadas no cadastro inicial retratando
a atual condição do território a ser trabalhado.
“Consideremos o território como o conjunto de
sistemas naturais mais os acréscimos históricos
materiais impostos pelo homem. Ele seria formado
pelo conjunto indissociável do substrato físico,
natural e artificial, e mais o seu uso, ou, em outras
palavras, a base técnica, e mais as práticas
sociais, isto e, uma combinação de técnica e
política.” (Milton Santos)
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Entendida a revalidação como uma atualização da situação e das práticas do
cotidiano das famílias afetadas pelas obras, passa a ser considerada a situação
atual do beneficiário para fins compor esta versão revisada do PER 1.
Procedimentos Necessários para Revalidação de Cadastro
1- UGPI define previamente o traçado da envoltória (poligonal) tendo como
referência o projeto executivo de obra.
2- Todas as edificações identificadas dentro da envoltória terão o código do
cadastro anterior confirmado, com a colocação de novo selo.
3- Para cada CSE aplicado em 2004 será gerada uma ficha de revalidação.
4- Quando o morador respondente for diferente do cadastro inicial, deve-se
proceder a coleta de dados (cadastro socioeconômico) e apensar a ficha que
originou a revalidação (cadastro socioeconômico e físico territorial inicial), e nos
casos em que o respondente for diferente considerar:
a) Na possibilidade de óbito – pede-se cópia de atestado de óbito e procede-se à revalidação em nome do sucessor do direito (ou um dos sucessores).
b) No caso de inquilino sem o cadastro anterior: coletam-se dados (cadastro socioeconômico) do locatário atual.
c) Novo proprietário do imóvel - coletam-se dados (cadastro socio econômico) do novo titular.
5- Identificado um imóvel/edificação sem cadastro físico territorial - CFT de
2004:
a) Quando a moradia foi construída após o congelamento da área
recebeu selo de identificação caracterizado como EXTRA com o
número seqüencial já existente em cada igarapé. O morador será
identificado no CSE e só lhe caberá a indenização pela construção da
benfeitoria.
b) Quando a nova poligonal atingiu moradias/edificações fora da
poligonal anterior (2004) estas serão identificadas e seladas. No caso
do Igarapé de Manaus foram identificadas 31 moradias dentro da
nova envoltória, estas receberam selos com a numeração 4.000. No
igarapé do Bittencourt, os selos aplicados nesta situação seguem a
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numeração 3.000 3017, no igarapé do Mestre Chico foram
identificadas 125 situações semelhantes e 45 Casas construídas
recentemente e receberam o selo seqüencial dos EXTRAS desta
área do 96 a 138.
Como resultados destes trabalhos foram identificados 1201 imóveis
situados na área de desapropriação do projeto no igarapé do Mestre Chico, 357
no Igarapé de Manaus e 88 no Igarapé do Bittencourt totalizando 1646
edificações sujeitas a remoção. Considerando o avanço da obra restam 1546
imóveis a serem reassentados.
c) Todas as modificações ocorridas no interior de um mesmo teto para
acomodar as situações e arranjos familiares decorrentes da ação do
tempo, (considerado o tempo decorrido de 2004 para 2011) naturais
em uma sociedade foram consideradas, e:
i) Se respeitados os critérios já adotado anteriormente, ou
seja, a moradia possuir entrada independente;
ii) Ser definido como uma moradia com cômodos
independentes (sala, quarto, cozinha e banheiro);
iii) E demonstrar independência econômica; este novo
arranjo recebeu um selo complementar ex. MAN 48 B; e
seu atendimento será definido exclusivamente pelo
jurídico da SUHAB, que procederá a analise documental.
d) Em todas as situações que a prova documental for insuficiente será
realizada uma reunião de COMCRI, cuja reunião tem a função de
dirimir dúvidas com a contribuição da comunidade. A ata desta
reunião validará ou não o atendimento ao beneficiário.
• A COMCRI poderá ser solicitada pela família que se sente
prejudicada no seu atendimento, e/ou pela assistente social
da UGPI.
• A Assistente social da UGPI convoca os representantes do
Grupo de Apoio Local da área de localização do interessado,
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e marca junto ao jurídico e social da SUHAB uma reunião
para dirimir as dúvidas e dar uma solução ao caso.
• A reunião é conduzida pela assistente social, que explana
aos demais técnicos a situação conflitante e a partir daí o
jurídico conduz a reunião de forma a esclarecer todas as
dúvidas levantadas pelo beneficiário.
• A Ata desta reunião se integrará ao processo de atendimento
do beneficiário.
e) Se identificado mais de um grupo familiar na mesma moradia, caberá
a assistente social da UGPI/SUHAB realizar entrevista e estudo de
caso, para identificar a necessidade de mais de um atendimento, é
levado em conta no estudo à condição da família, o tempo de
moradia junto, o nível de independência econômica e social, se o
parecer for positivo, poderá ser destinada mais de uma alternativa de
remanejamento. Sendo garantido ao primeiro cadastro a possibilidade
da escolha da opção desejada e ao segundo será dada a
possibilidade de escolha de uma casa no conjunto habitacional se
núcleo familiar com filhos, e o auxilio moradia, quando não existir a
condição anterior.
f) Por recomendação da equipe de salvaguardas ESG do BID a
convocação de uma COMCRI e sua Ata será sempre a instância que
ajudará a dirimir qualquer dúvida em relação ao atendimento do
beneficiário.
2.2.1- Soluções Aplicáveis - por Alternativas e Diferenciadas:
Reposição de Moradia e Financeira/atividade Econômica
O objetivo de um plano de remanejamento de populações consiste em
repor a moradia afetada e apoiar a reinstalação de atividades econômicas, a fim
de liberar área para a execução das obras previstas, com o mínimo de transtorno
para as populações afetadas.
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A definição das soluções de reassentamento e de reposição financeira/
atividades econômicas propostas estão pautadas nos planos previamente não
objetados pelo BID fundamentados nas lições aprendidas pela equipe da
UGPI/SUHAB ao longo destes seis anos de execução do PROSAMIM.
Neste documento PER1- 3ª Revisão foi incluída duas novas soluções não
objetadas pelo BID através de CBR N° 1240/2010. O anexo 1 deste documento é
composto pela Exposição de Motivos elaborada pela Subcoordenadoria de
Projetos Sociais da UGPI, que fundamentou a implementação das soluções
aplicáveis.
• Tipos de Soluções Oferecidas à População
1- Indenização: Solução aplicada ao possuidor e/ou proprietário de moradia
identificada e cadastrada (possuir identificador e CFT no banco de dados do
Sistema Habitar) na área de atuação do PROSAMIM. Esta solução é
contabilizada como reposição de moradia. Decreto 24.828 de 23/02/2005.
2- Indenização de Proprietário Não Morador: Solução aplicada ao possuidor
e/ou proprietário não morador de imóvel identificado e cadastrado na área de
atuação do PROSAMIM. Esta solução é contabilizada como reposição de
atividade econômica. Decreto 24.828 de 23/02/2005
3- Indenização de Bem de Herança: Solução aplicada aos moradores de
imóveis cuja propriedade esta vinculada a um antecessor, caracterizado
como herança, quando não foram processados os tramites de inventário.
Esta solução envolve figuras jurídicas conduzidas pela coordenadoria jurídica
do PROSAMIM/SUHAB e é contabilizada como reposição de bem
econômico.
4- Indenização de Fundo de Comércio: Solução aplicada para compensação
da interrupção temporária da atividade econômica desenvolvida pelo
beneficiário do programa, vinculado a um CFT/CSE cuja atividade tenha sido
identificada nos mesmos. Alternativa considerada como reposição de
atividade econômica. Decreto 24.828 de 23/02/2005.
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5- Indenização de Benfeitoria- Solução aplicada a possuidor de imóvel
edificada após a aplicação do cadastro e congelamento da área, identificada
como extra considerada como reposição de moradia.
6- Permuta por Bônus Moradia: Solução aplicada ao possuidor e/ou
proprietário de moradia identificada e cadastrada (possuir identificador e CFT
no banco de dados do Sistema Habitar) na área de atuação do PROSAMIM,
cujo imóvel possui valor igual ou inferior a R$ 28.859,47 (este valor sofre
ajuste anual pelos índices do INCC). Nesta solução o proprietário/possuidor
procura no mercado uma moradia que será avaliada pelo setor de engenharia
do PROSAMIM/SUHAB, devendo ser considerado uma opção de moradia
melhor que a anterior e não possuir débitos frente aos prestadores de
serviços e aos cofres municipais. Esta solução é contabilizada como
reposição de moradia. Decreto 31.012 de 23/02/2011.
7- Permuta por Cheque Moradia2: indenização assistida, no valor de R$
21.000,00. Solução aplicada ao possuidor e/ou proprietário de moradia
identificada e cadastrada (possuir identificador e CFT no banco de dados do
Sistema Habitar) na área de atuação do PROSAMIM, cujo imóvel possui valor
igual ou inferior a R$ 21.000,00. O optante desta solução participa de oficinas
onde recebe orientações quanto à utilização responsável do dinheiro cujo
objetivo é a reposição da moradia da família, e se compromete a informar seu
novo endereço, para que possa ser acompanhado pela equipe social. Esta
solução contabilizada como reposição de moradia. Decreto 31.011 de
23/02/2011.
8- Permuta por Unidade Habitacional Produzida pelo Programa: Solução
aplicada ao possuidor e/ou proprietário de moradia identificada e cadastrada
(possuir identificador e CFT no banco de dados do Sistema Habitar) na área
de atuação do PROSAMIM. Solução limitante pela quantidade de moradias
construídas. Esta solução é contabilizada como reposição de moradia.
Decreto 24.841, de 04/03/2005.
9- Casa no Conjunto Habitacional do Governo: Solução de cunho social
oferecida a entidades familiares na condição de inquilino /cedido que tenha
2 Proposta de inclusão feita pela UGPI não objetada pelo BID através da CBR 1240/2010
25
respondido CSE e que permaneça morando no endereço vinculado ao
identificador do CFT registrado no banco de dados do Sistema Habitar.
10- Auxílio–moradia3: Solução de cunho social oferecida a morador na condição
de inquilino /cedido que possua identificador vinculado ao CFT no banco de
dados do Sistema Habitar. Aplicável exclusivamente a pessoa vivendo
sozinha, e quando por falta de documentos o beneficiário na condição de
cedido/inquilino não consiga comprovar sua independência econômica em
relação ao cedente. Esta solução também será aplicada a inquilinos e
cedidos que se tornaram beneficiários na revalidação do cadastro. O
beneficiário desta solução e elegível para obter moradia de interesse social
no futuro e poderá se candidatar a uma casa no Programa Minha Casa Minha
Vida. Esta solução não é contabilizada como reposição de moradia. Decreto
31.011 de 23/02/2011.
Para todas as alternativas oferecidas pelo programa o beneficiário deve
estar morando na ocasião da desapropriação no imóvel/edificação onde ele foi
cadastrado.
• Critérios de Elegibilidade
Com base na quantidade de soluções previstas e na política de
atendimento do programa, apresentamos os critérios de elegibilidade do
programa.
A elaboração dos critérios de elegibilidade é resultado da conexão da
política de atendimento em cada categoria de beneficiário do programa, conforme
apresentado no Quadro 1 – Critérios de elegibilidade que segue.
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE – IMÓVEIS USO RESIDENCIAL SITUAÇÃO
PROPRIETÁRIO E/OU POSSEIRO RESIDENTE
SOLUÇÕES
OPÇÃO A OPÇÃO B OPÇÃO C OPÇÃO D
OPÇÃO E
OPÇÃO F
Família residente em imóveis cujo valor de avaliação seja inferior à R$24.556,48.
Permuta da moradia afetada por Bônus Moradia.
Permuta da moradia afetada por moradia construída pelo
Indenização em dinheiro (desaconselhável nesta faixa, mas
Casa no Conjunto Habitacional
Cheque Moradia
Não se aplica
3 Idem
26
Governo do Amazonas, em Quadra Bairro.
prevista pela Constituição brasileira).
Família residente em imóveis cujo valor de avaliação seja superior à R$24.556,48.
Não se aplica.
Permuta da moradia afetada por moradia construída pelo Governo do Amazonas, em Quadra Bairro
Indenização em dinheiro, referente ao valor de avaliação do imóvel.
Conjunto Habitacional do Governo
Não se aplica
Não se aplica
Família residente independente do valor do imóvel, já atendida pelo PROSAMIM ou outro Prog. Habitação Governo
Não se aplica. Não se aplica.
Indenização em dinheiro, referente ao valor de avaliação do imóvel.
Não se aplica.
Não se aplica
Não se aplica
Família residente na condição de Inquilino ou Cedida, ainda que em situação de co-habitação.
Não se aplica. Não se aplica. Não se aplica.
Conjunto Habitacional do Governo
Não se aplica
Não se aplica
Pessoa residente na condição de Inquilino ou cedida, ainda que em situação de co-habitação.
Não se aplica. Não se aplica. Não se aplica. Não se
aplica Não se aplica
Cheque Moradia
SITUAÇÃO
PROPRIETÁRIO E/OU POSSEIRO NÃO
RESIDENTE
SOLUÇÕES
OPÇÃO A OPÇÃO B OPÇÃO C OPÇÃO D OPÇÃO E OPÇÃO F
Não residente no imóvel Não se aplica.
Não se aplica.
Indenização em dinheiro, referente ao valor de avaliação do imóvel.
Não se aplica.
Não se aplica.
Não se aplica.
Não residente no imóvel e já atendido pelo PROSAMIM ou qualquer outro Programa Habitacional do Governo
Não se aplica.
Não se aplica.
Indenização em dinheiro, referente ao valor de avaliação do imóvel.
Não se aplica.
Não se aplica.
Não se aplica.
27
SITUAÇÃO PROPRIETÁRIO E/OU
POSSEIRO OCUPANTE
SOLUÇÕES
OPÇÃO G OPÇÃO H OPÇÃO I
Proprietário e/ou Posseiro
Parte residencial aplica-se critérios definidos para este uso. Parte comercial /serviços: Indenização fundo de comércio
Parte residencial aplica-se critérios definidos para este uso. Parte comercial / serviços: Indenização fundo de comércio
Não se aplica.
Inquilino ou Cedido Não se aplica. Não se aplica.
Parte residencial aplica-se critérios definidos para este uso. Parte comercial / serviços: Indenização fundo de comércio
2.3- Procedimentos
2.3.1- Da Fonte dos Recursos
As soluções: 6 – Bônus Moradia, 7 – Cheque Moradia e 10 – Auxílio
moradia poderão ser pagas pelo contrato de empréstimo 2006 OC/BR desde que
atendam as seguintes orientações:
• A SUHAB apresente solicitação de destaque orçamentário a UGPI
descrevendo em Plano de Trabalho a aplicação dos recursos, que deverá
está de acordo com as definições de frente de obra, solicitadas
explicitamente em documento emanado do Coordenador Executivo da
UGPI. Os destaques deverão ser solicitados em separados de acordo com
cada opção a ser trabalhada.
• A UGPI proceda aos tramites para a liberação dos recursos.
• A SUHAB apresente prestação de contas referente ao destaque que
deverá ser acrescida da documentação a seguir:
- Cadastramento Físico territorial;
- Cadastramento sócio econômico/Revalidação 2011
- Termo de Adesão de Opção;
28
- Termo de Compromisso
- Copia do Empenho e depósitos realizados na conta do beneficiário; e
- Recibo de quitação.
- Relatório de mudança, com identificação de endereço e fotos da nova
moradia, assinado pelo técnico responsável pelo caso.
2.3.2- Das demolições
Não será permitido em nenhuma hipótese o desmonte e a posse do
material de demolição da casa originária da permuta a que se referem os itens de
1 a 7 deste documento, que não pela empresa autorizada pela UGPI.
O proprietário do imóvel se comprometerá a proceder à desocupação
completa de seu imóvel para poder receber o pagamento a ele devido. No caso
de imóvel sublocado a liberação do inquilino e/ou cedido deve ocorrer antes do
recebimento do pagamento.
2.4 Soluções Previstas
A seguir apresentamos o Quadro – 02 Soluções Previstas com o número
de soluções que deverão ser requeridas para a realização do processo de
reassentamento dos Igarapés Manaus, Bittencourt e Mestre Chico.
As soluções estão divididas em duas categorias:
1 - Solução de reassentamento, toda reposição assegura uma nova
moradia; e
2 - Reposição de atividade econômica, nesta categoria é considerada a
indenização para reposição de atividade econômica (comércio) e/ou bem
patrimonial isto é, indenização devida a proprietários não moradores e bem de
herança, cujas alternativas tem a intenção de repor o patrimônio familiar.
29
Quadro 2 – Soluções Previstas.
SOLUÇÕES PREVISTAS MAN BIT MC TOTAL
Reposição de Moradias
Proprietários / Posseiros
Permuta por Unidades Habitacionais em Solo Criado* 85 29 408 522
Permuta por Bônus Moradia 16 02 21 39
Permuta por Cheque moradia- indenização assistida 18 02 35 55
Indenização 89 20 238 347
Inquilinos / Cedidos
Reassentamento em Conjuntos do Governo 110 28 418 556
Auxilio moradia 39 07 81 127
Sub- Total 1 - Total de Reassentamento 357 88 1201 1646
Reposição de
Atividades Econômicas/
bens
Proprietários não morador* Indenização 70 17 186 273
Proprietários/ Posseiros,
inquilinos, cedidos. Indenização – fundo de comercio 42 06 72 120
Sub- Total 2 - Reposição de Atividade Econômica 112 23 258 393
Instituições Inst. Religiosas /
Escolas Particulares
Indenização 02 0 02 04
Sub-Total 3 - Reposição de Instituições 02 0 02 04
TOTAL DE SOLUÇÕES (sub-totais 1, 2 e 3) 471 111 1461 2043
• Os imóveis alugados geram duas soluções: uma que atenda ao proprietário e outra ao inquilino. O mesmo
se dá para os imóveis cedidos e herdados.
2.5- Condições Prévias para Remoção de Famílias
Este item registra as condições necessárias para as remoções das
famílias que se encontram nas áreas afetadas pelo programa.
Salvo quando submetida a risco de vida em função de enchentes e/ou
outro fenômeno natural incontrolável que ocorra durante a fase de espera das
30
famílias4i, o que será sanado pelos órgãos que atuam nestes casos (Defesa Civil
do Estado e Município), nenhuma família será removida de seu imóvel sem antes
haverem sido cumpridas, na seqüência indicada, as seguintes condições:
1. Ter respondido cadastro socioeconômico realizado em 2004 e a
revalidação em 2011 vinculado ao Cadastro Físico Territorial do imóvel por ele
ocupado, e estar morando no endereço a ele correspondente. A mudança de
endereço desobriga o atendimento, a menos que tenha sido informado
previamente ao setor social, para os devidos registros.
2. Avaliação de cada um dos imóveis cadastrados, realizado pela
equipe de engenharia da SUHAB devidamente credenciada junto ao Instituto
Brasileiro Avaliação e Perícias IBAP, seguida da elaboração de Laudos e
apresentação aos proprietários/ donos dos valores atribuídos ao seu imóvel;
3. Consulta ao CADMUT quando da analise do CADMUT, houver registro
de atendimento realizado pela Política Nacional, Estadual ou Municipal de
Habitação, o beneficiário só terá direito a indenização pela benfeitoria realizada.
Nos casos de separação dos cônjuges se faz necessário o procedimento jurídico
que gerou o fato.
4. Consolidação e formalização da opção de cada família por uma
alternativa de solução de remanejamento, devendo o processo ser realizado na
seguinte seqüência:
I. Convocação das famílias seguida de reuniões onde são explicadas as
características de cada uma das soluções. Esta etapa esta condicionada a
documento emanado da Subcoordenadoria de Engenharia indicando o trecho
e a prioridade de retirada dos imóveis para liberação de área para a obra. Não
deverá ocorrer nenhuma ação administrativa para a retirada do imóvel sem
que as famílias tenham participado desta ação e sem que o imóvel conste no
documento de liberação.
II. Convocação coletiva das famílias seguida de reuniões com grupos com no
máximo 30 pessoas, Tanto a convocação como a realização de reuniões
4O Programa não dispõe de recursos para a retirada de imóveis fora das frentes de obra, portanto os casos de situação de risco identificados devem ser resolvidos pelos órgãos competentes.
31
serão conduzidas pela equipe de sustentabilidade social do programa, sempre
que possível nos Escritório Local de Gestão Compartilhada.
III. Convocação Individual de cada uma das famílias, sendo neste evento
dirimidas dúvidas que porventura ainda existam sobre as soluções de
remanejamento, definida a opção e assinado o Termo de Adesão à opção de
remanejamento através da qual a família será retirada de seu atual imóvel.
5. Disponibilidade física das soluções de remanejamento requeridas
para liberar o trecho/ frentes de obras a iniciar. Por disponibilidade física efetiva
de soluções se entende a situação onde:
I. Está viabilizada a transação de compra da moradia de reposição adquirida
através da opção Bônus;
II. Definição de data para entrega das Unidades Habitacionais, que não
deverá ultrapassar seis meses, tempo que o beneficiário poderá esperar
em moradia transitória5 (quando isto não ocorrer não poderá ser
disponibilizada esta opção de remanejamento).
III. Foi emitido cheque no valor da indenização do imóvel afetado, para os
casos enquadrados nessa opção;
IV. Foi emitido e depositado em conta do proprietário, o valor do Cheque
Moradia – Indenização Assistida para aquisição de uma nova moradia.
V. Está assegurado o depósito em conta bancária correspondentes ao
pagamento de Bolsa Moradia Transitória para os casos de famílias que
optarem pelo remanejamento temporário, pretendendo retornar ao local
após construção da Unidade Habitacional.
VI. Está assinado termo de autogestão de moradia transitória e carta
compromisso, pelos inquilinos.
VII. Esta assegurada a reposição da moradia com uma Casa no conjunto
habitacional, previamente combinado com o beneficiário.,
5 Ver procedimentos para inserção na Bolsa moradia transitória BMT
32
2.5.1 - Beneficiário
a) Caracterização
Entende-se por beneficiário do Programa toda família ou pessoa residente
em imóvel localizado dentro da área de abrangência das obras do PROSAMIM,
que tenha respondido ao Cadastro Físico Territorial aplicado em 2004 e/ou a
revalidação aplicada em 2011, e que se encontre residindo no mesmo
endereço/identificador.
1 - Proprietário: é todo aquele que tem o direito de gozar e dispor das coisas de
modo pleno e exclusivo, nos limites e com observância das obrigações
estabelecidas na ordem jurídica. Fundamentação legal: Art.1228 do Código Civil.
2 - Inquilino: é todo aquele que mora em imóvel cedido mediante locação.
Atualmente, o termo inquilino tem o mesmo significado de locatário.
Fundamentação Legal: Lei do Inquilinato nº 8.245/91
3 - Possuidor: é todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum
dos poderes inerentes à propriedade. Fundamentação Legal: Art.226§4º da
Constituição Federal.
4 - Cedido: é todo aquele residente num imóvel, membro ou não da célula
familiar, cujo proprietário não resida no mesmo imóvel, à exceção daquele com o
qual o proprietário/possuidor do referido bem mantenha relação de parentesco
em linha reta de 1º grau. Conceito acordado para Verificação com jurídico
2.5.2- Ajustes das Soluções
A - Sobre a formalização e adesão da família ao Cheque Moradia –
Indenização assistida:
i. A família para fazer opção pelo Cheque Moradia – indenização
assistida deverá ter participado das reuniões preparatórias do
reassentamento.
ii. Ter conhecimento do laudo de avaliação de sua moradia no
identificador do programa.
33
iii. Se comprometer a informar o endereço de destino para que este
possa ser inserido em seu processo junto a SUHAB.
iv. Ter sua mudança agendada e acompanhada por uma assistente
social.
v. Aceitar formalmente a ajuda do grupo de apoio local - GAL, que terá
responsabilidade solidaria no acompanhamento e identificação do
endereço de destino.
Este procedimento será acompanhado por uma assistente social que
fará o monitoramento por um ano, devendo proceder visitas semestrais.
a) Caracterização da Opção
Consiste na concessão de repasse financeiro único no valor de R$
21.000,00 para garantir a reposição da moradia de famílias afetadas por
reassentamento no âmbito do PROSAMIM, na condição de possuidor/proprietário
do imóvel identificado no banco de dados oficial do programa (Sistema Habitar)
com seu respectivo identificador.
A reposição de moradia nesta opção assegura ao beneficiário o direito
irrestrito de cidadania, devendo o mesmo preferencialmente aplicar 100% dos
recursos recebidos na reposição de sua moradia, no local de sua preferência,
sem a intervenção do Estado.
Esta modalidade em nenhuma hipótese transfere para o Estado a
responsabilidade sobre o imóvel adquirido. Cabendo ao Estado tão somente
conhecer a localização do mesmo para fins de acompanhamento social.
b) Critérios de Elegibilidade – Cheque Moradia
O Cheque Moradia – indenização assistida será concedida às seguintes
famílias e situações:
• Moradores proprietários ou possuidores de imóveis, optantes e habilitadas
para tal. Sua habilitação será formalizada pelo jurídico do PROSAMIM/SUHAB
através da assinatura dos termos de adesão e compromisso.
34
• Excepcionalmente a moradores proprietário ou possuidores de imóveis que se
encontram identificados em situação de risco. Sempre que esta
excepcionalidade ocorrer deverá contar com relatório técnico da equipe social
e de engenharia da UGPI e SUHAB, bem como notificação do Órgão
responsável pela caracterização do risco.
c) Procedimentos
Etapa Preliminar – Preparatória à Adesão
1. Os moradores inseridos na envoltória definitiva para reassentamento
deverão ser esclarecidos sobre essa modalidade, seguindo todos os
procedimentos, quais sejam: estar cadastrado em nosso banco de dados
(Sistema Habitar); comprovar sua condição de possuidor/proprietário;
participar nas reuniões promovidas para esclarecimento e informação
sobre a opção; assinar termos de adesão e compromisso.
2. A formalização dessa opção se dará pela assinatura do Termo de Adesão
e Termo de Compromisso, no qual o beneficiário se comprometera a
informar no prazo de 30 dias seu novo endereço para alimentação do
Sistema Habitar.
3. A alimentação do Sistema SUHAB/UGPI será feita com as informações
relativas a cada caso individual e juntada ao respectivo processo da
documentação pertinente.
Etapa Preliminar – Pós-Adesão
1- Cada beneficiário optante deverá procurar, no mercado, a solução de
moradia mais adequada a seu caso, informando ao Programa o novo
endereço. Será concedido o prazo de até 30 (trinta) dias após o
recebimento do Cheque para que o beneficiário informe seu novo
endereço e agende sua mudança.
2- Excepcionalmente será permitido o desmonte e a posse do material de
demolição da casa originaria desta ação, por seu proprietário.
35
d) Observações Finais
Para o reconhecimento de despesa junto ao BID será necessário para
comprovação de elegibilidade e de efetivo pagamento apresentação de cópias,
relativas a cada beneficiário, dos seguintes documentos:
• Cadastramento Físico territorial;
• Cadastramento sócio econômico;
• Termo de Adesão de Opção;
• Termo de Compromisso
• Copia do Empenho e depósitos realizados na conta do beneficiário; e
• Recibo de quitação.
• Relatório de mudança, com identificação de endereço e fotos da nova
moradia, assinado pelo técnico responsável pelo caso.
B - Sobre a formalização da adesão da família ao remanejamento
transitório:
I. Todas as famílias que optaram por unidade habitacional na quadra
Bairro/solo criado, sem que estas já estejam disponíveis, passarão
pelos seguintes procedimentos: i) entrevista para receber orientação
sobre remanejamento transitório, bem como estabelecer o prazo para
permanecerem nesta condição, ii) assinatura da Carta Compromisso
de Remanejamento Temporário.
II. Bolsa Moradia Transitória será operacionalizada segundo os
procedimentos detalhados no item a seguir:
a) Caracterização da Medida
Consiste na concessão de repasse financeiro no valor mensal de R$
250,00 (Duzentos e Cinquenta Reais) para apoiar solução de moradia transitória
para as famílias afetadas por reassentamento no âmbito do PROSAMIM.
36
Serão concedidas bolsas para as seguintes alternativas de moradia
transitória: aluguel temporário de residência; hospedagem em hotel ou pensão;
acolhida em casa de parentes ou amigos.
A Bolsa será concedida durante o período de tempo compreendido entre a
retirada da família de sua moradia cadastrada e a entrega da solução definitiva
aplicada pelo Plano de Reassentamento.
Excepcionalmente será concedida a Bolsa para famílias cadastradas
(possuidores ou não) que precisarão ser retiradas em caráter de emergência
caracterizada pela: i) moradia em situação de alto risco em função da
proximidade com a obra; ii) atraso na liberação de frente de obra. Nas duas
situações de excepcionalidade a demanda da retirada será oficializada por
documento oriundo da Subcoordenadoria de Engenharia da UGPI.
b) Critérios de Elegibilidade – Bolsa Moradia Transitória
A Bolsa Moradia Transitória será concedida às seguintes famílias e
situações:
• Moradores proprietários ou possuidores de imóveis, optantes e habilitadas
para a solução de Moradia de Reposição em Unidades produzidas pelo
PROSAMIM nas Quadras-Bairro, Solo Criado e Conjunto Habitacional, cujo
reassentamento seja necessário antes que as unidades em questão estejam
prontas para morar.
c) Procedimentos
Etapa Preliminar – Preparatória à Adesão
• Os moradores inseridos na envoltória definitiva para reassentamento
deverão ser esclarecidos sobre essa modalidade, seguindo todos os
procedimentos, quais sejam: participação nas reuniões promovidas para
esclarecimento e informação, entrevista e visita domiciliar, apresentação
dos documentos cabíveis.
37
• A formalização dessa opção se dará pela assinatura da Carta
Compromisso de Moradia Transitória, que especificará as respectivas
condições e os procedimentos a serem desenvolvidos pelo SUHAB e pelo
beneficiário.
• A alimentação do Sistema SUHAB/UGPI será feita com as informações
relativas a cada caso individual e juntada ao respectivo processo da
documentação pertinente.
Etapa Preliminar – Pós-Adesão
Cada beneficiário optante deverá procurar, no mercado, a solução de
moradia transitória mais adequada a seu caso, informando ao Programa o novo
endereço e comprometendo-se a efetuar a atualização do mesmo, por ocasião do
recebimento do valor mensal estipulado.
Etapa Pós-Concessão
Para qualquer alternativa de Moradia Transitória escolhida, será
depositado pelo Fundo Estadual de Habitação6 em conta previamente aberta em
qualquer agencia da Caixa Econômica Federal - CEF o valor de R$ 250,00 a
cada mês. A Carta Compromisso será firmada por seis meses e, poderá ser
renovada por igual período.
d) Procedimento junto ao BID
Para o reconhecimento de contrapartida do pagamento da Bolsa Moradia
Transitória será necessário para comprovação de elegibilidade e de efetivo
pagamento apresentação de cópias, relativas a cada beneficiário, dos seguintes
documentos:
• Cadastramento Físico territorial;
• Cadastramento sócio econômico;
• Termo de Adesão de Opção;
• Copia do Empenho e depósitos realizados na conta do beneficiário; e
6 Decreto nº 26.346 de 15 de dezembro de 2006.
38
• Recibo de quitação.
C - Sobre soluções para famílias em moradias em situação de risco
a) Caracterização do Problema
Moradias edificadas no leito e margens dos igarapés apresentam sinais
eminentes de risco caracterizados em uma das seguintes situações:
a. Sem condições de habitabilidade; moradias danificadas pela ação do
tempo ou das enchentes, com risco eminente de desabamento,
condenada pelo Órgão de Defesa Civil,
b. Invadida pela ação das águas, provocadas por enchentes atípicas do Rio
Negro, atingindo mais de 5% da moradia, deixando as famílias
desabrigadas e expostas a perigos de invasão de animais peçonhentos
(cobras, aranhas, ratos e etc).
c. Comprometida em sua infra-estrutura sanitária provocada pelas
enchentes, levando para o interior das moradias detritos orgânicos e lixo
de toda ordem, colocando a população exposta a risco de contaminação
e proliferação de doenças de veiculação hídrica.
d. Comprometida em sua estrutura pela ação das obras do Prosamim
realizadas nas proximidades, mediante a elaboração de laudo por
especialistas na área.
Lições aprendidas na fase inicial do PROGRAMA mostraram que além das
características apontadas nos parágrafos anteriores, salvo melhor juízo, as
moradias precisarão estar edificadas nos trechos relativos ao cronograma de
obras. Assim sendo, o Programa só se responsabilizará pelos casos
enquadrados no item iv os demais deverão ser atendidas pelos órgãos
competentes.
39
b) Procedimentos para Remoção Imediata
O procedimento geral a ser adotado nos casos de moradia em situação de
risco provocado pelas ações das obras é a remoção imediata da mesma e a
realocação das famílias ocupantes.
Após notificação por parte do morador, caberá a equipe técnica dos
Escritórios de Gestão Compartilhada dos Igarapés tomarem as seguintes
providências:
I. Acionar a engenharia, e proceder à visita e elaborar relatório com dados
da situação (fotografias) e emissão respectiva do laudo técnico de
engenharia e apreciação social.
II. Apresentação/ coleta de documentação do morador cadastrado.
III. Anexar Laudo da Defesa Civil, quando este já estiver em poder do
morador. Não restringir o atendimento a apresentação do Laudo
supracitado, na ausência deste o engenheiro do PROSAMIM emitirá
parecer correspondente.
IV. Proceder à remoção imediata da família através do mecanismo bolsa
moradia transitória, enquanto se procedem as etapas previstas neste
documento.
D - Soluções para Atividades Econômicas
Na primeira etapa do PROSAMIM tratamos como reposição de atividades
econômicas tão somente as compensações destinadas à manutenção ou a
reativação da atividade econômica encontrada no imóvel trabalhado, o que se
concretizou com a alternativa de indenização de fundo de comercio.
Durante analise das edificações encontradas na área afetada pelo
programa encontramos situações que não se caracterizam como reposição de
moradia. São as reposições cuja utilização do imóvel afetado produzia para o
40
posseiro/ proprietário a única renda da família ou sua complementação. É o caso
das indenizações de proprietários não morador.
O tema da reinstalação de pequenos negócios desenvolvidos em áreas
residenciais precárias está envolvido por uma série de dilemas, entre os quais
merecem observância: (I) A condição irregular dos negócios, em sua quase
totalidade, no caso do PROSAMIM, desenvolvidos informalmente, à margem do
sistema regulador de atividades econômicas. (II) A consistência, do ponto de
vista do desenvolvimento futuro do negócio, de proceder a regularização dos
mesmos, de forma a possibilitar investimentos por parte do poder público no
setor. Com efeito, tendo sido implantado, em sua maioria, como estratégia para
composição complementação de renda familiar, o desempenho desses
pequenos negócios deixa a desejar quando observados do ponto de vista do
binômio investimento x retorno. Em outras palavras: o custo de regularização de
um negócio deve ter correspondência com a viabilidade do prosseguimento do
negócio em bases melhoradas, tanto do ponto de vista gerencial como
financeiro. Ainda que estejam consolidadas as informações sobre pequenos
negócios obtidas através do cadastro socioeconômico, o conhecimento
disponível até o momento mostra que será necessária muita energia para
transformar pequenos bares, pontos de vendas de itens para abastecimento
doméstico e alguns pontos de consertos de bicicletas, equipamentos domésticos,
em negócios formalizados e rentáveis; (III) a viabilidade de continuação do
negócio em outro lugar, em especial para aquelas atividades criadas
basicamente em função de uma clientela de vizinhança, a exemplo dos negócios
que existem nos Becos dos Igarapés; (IV) A procedência de apoiar a
continuidade (através do apoio à reinstalação) de todo e qualquer tipo de
negócio, em especial aqueles cuja “rentabilidade” exige o envolvimento de todos
os membros da família e aí incluindo crianças que, não raro, acabam
prejudicadas na escola em função do tempo dedicada à atividade.
Para o caso de negócios formais, desenvolvidos em prédios titulados, vale
basicamente o registrado no item (IV). Não obstante, para estes casos, as
seguintes particularidades devem ser manejadas: (I) a legislação brasileira
garante o direito do dono do imóvel e nos casos (em geral predominantes) de
41
negócios desenvolvidos em imóvel alugado, o inquilino (pequeno empresário)
que fez investimentos em instalações para adequar o ponto à operação da
atividade, assim como criou o “ponto” está totalmente a descoberto.
Tendo em conta os aspectos abordados nos parágrafos anteriores, as
ações para recomposição de pequenos negócios ficam circunscritas a dois
mecanismos centrais: i) indenização pagando-se o valor do negócio em
dinheiro;ii) e a oferta de inclusão em cursos de capacitação oferecidos pelo
programa.
2.6 - Demolição do Imóvel após Realocação das Famílias
As lições aprendidas durante o remanejamento de famílias residentes em
área afetada dos Igarapés de Manaus, Bittencourt, Mestre Chico e Quarenta
apontaram a necessidade de formalizar e adotar um código de conduta para
demolição dos imóveis desocupados.
As referidas lições dizem respeito aos conflitos, riscos de re-ocupação do
imóvel e riscos de acidentes durante a demolição dos imóveis, e atraso no
cronograma de obra ocorrido em função (i) de disputas do material da moradia
demolida, em especial a madeira, envolvendo famílias vizinhas ao imóvel a ser
demolido e pessoas de outras regiões que o Igarapé de Manaus, Bittencourt e
Mestre Chico; (ii) da curiosidade de vizinhos (em especial crianças e
adolescentes) que se aglomeravam em torno do imóvel para “apreciar a
demolição”, ficando portanto sujeitos a acidentes; (iii) das tentativas de reocupar
o imóvel, nos casos em que não era possível realizar a demolição imediatamente
após a saída da família nele residente.
Tendo por referência estes precedentes, fica estabelecido que a
demolição do imóvel afetado siga as seguintes normas de caráter social:
a. Os prazos para desocupação do imóvel e a emissão de autorização (ficha
de demolição) para empresa responsável por esta ação não devera passar
de cinco dias.
42
b. Não será admitida apropriação, pela população, do material das moradias
demolidas. O material de demolição deverá ser disposto conforme
especificado no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
c. Para evitar acidentes, não será admitida a permanência de pessoas em
um raio mínimo de 100 metros do imóvel que está sendo demolido.
Caberá a UGPI e SUHAB, através de suas assistentes sociais, informar
previamente às famílias e estar no local antes que a demolição se inicie, de
forma a evitar permanência de pessoas no entorno da atividade.
d. A Construtora responsável pela demolição do imóvel será informada, com
até 03 (três) dias de antecedência pela SUHAB, sobre o dia e hora que
cada imóvel a demolir estará desocupado.
2.7 - Trabalho de Sustentabilidade Socioambiental
O diferencial apresentado pelo PROSAMIM nos seus aspectos sociais esta
relacionado à metodologia implementada, no modelo de gestão compartilhada.
A premissa que consiste na visão administrativa que privilegia a escuta, o
diagnóstico situacional, o uso inteligente de tecnologias, a participação efetiva de
todos os envolvidos, a atitude de gestores comprometidos voltados para a
mudança responsável e o aprimoramento contínuo.
A participação da comunidade acontece em duas dimensões; através das
organizações formais – ONG’s que por meio de um processo democrático elegem
representantes que compõem o Comitê de Representante da Comunidade -
CRC, e das lideranças informais, que também em reuniões específicas, por
trechos a serem trabalhados, são escolhidas e seqüencialmente eleitas. As
lideranças informais que passam a compor o Grupo de Apoio Local – GAL, este
grupo durante o processo de reassentamento compões a COMCRI. O programa
prevê ainda a descentralização das ações através dos Escritórios Locais, que
implantados na área de atuação do programa, facilitam o acesso dos
beneficiários e a atuação das equipes multidisciplinares.
A gestão compartilhada possibilitou a integração de vários segmentos que
passou a participar das ações gerenciais, cada qual em seu âmbito de atuação,
interagindo para a consecução de um objetivo comum.
43
O êxito da gestão compartilhada depende então da fluência de informações no
interior do sistema de gestão entre os segmentos participantes,
proporcionando rápida compreensão dos procedimentos, coerência das ações
de monitoramento, rápida promoção dos ajustes em caso de ocorrências
leves, apoio e confiança mútua entre participantes da gestão, e rápido
feedback entre todos os envolvidos, de forma democrática, na expressão de
Romão e Gadotti (1995), "o caminho da autonomia cidadã".
2.7.1 - Ações Preparatórias
A participação na gestão do programa implica no poder real de tomar parte
ativa no processo de participação, tanto no nível micros social como no macro
social, por parte de todos os envolvidos, ou seja, os moradores beneficiários, as
associações comunitárias, as lideranças informais, a UGPI, a SUHAB, a
empreiteira / construtora, a gerenciadora e a supervisora.
Quando da tomada de decisão pelo poder público da área de intervenção
do programa uma equipe social é montada com o objetivo de realizar ações
preparatórias que possam assegurar o exercício da cidadania e da gestão
compartilhada. Dentre as ações preparatórias previstas destacamos:
a. Formação do Comitê de Representante da Comunidade – CRC.
b. Informação da área de intervenção - preparatória para a visita dos
pesquisadores.
c. Identificação e selagem dos imóveis
d. Aplicação de cadastro sócio econômico - CSE e físico territorial – CFT
e. Levantamento dos equipamentos sociais.
f. Reuniões de mobilização e informação para a escolha dos integrantes do
Grupo de Apoio Local- GAL.
g. Seminário para discussão das práticas participativas
h. Diagnóstico participativo
Ações de Sustentabilidade.
A Proposta de trabalho apresentada a seguir foi planejada a partir de
oficinas realizadas com a equipe de execução do programa, que atuaram na
implementação do trabalho de participação comunitária nos igarapés Manaus,
44
Bittencourt e Mestre Chico - objetos da intervenção do Prosamim
I/Suplementar/BID, durante a elaboração entendeu-se que o trabalho técnico
socioambiental é a sensibilização que dá condições para execução do processo
de desapropriação e de reassentamento, no qual o beneficiário munido de
informações pode optar para melhor implementação da solução de
reassentamento.
Orientações referentes ao fluxo de atividades para o Pré-reassentamento
descrito no capitulo 03 deste documento.
1. Oficio liberação da frente de obras
2. Reunião para informação do CRC sobre a nova frente de obras.
3. Reunião Conhecendo o Prosamim
4. Reunião por condição de ocupação
5. Entrevista de satisfação
6. Encontros temáticos (psicossocial, cidadão e de educação
ambiental sanitária)
7. Trabalho de acompanhamento após a mudança
Para os casos de Unidade Habitacional e também serão operacionalizadas
as seguintes oficinas:
• Oficina de preparação para escolha da Unidade Habitacional
• Oficina de escolha da Unidade Habitacional (higiene, manual do
proprietário e meio ambiente)
Após a mudança
• Visitas domiciliares nas Unidades habitacionais
• Atendimentos individuais para registro de pendências referentes à
problemas de obra nas Unidade habitacional e orientação sobre o
Manual do Proprietário.
• Acompanhamento e verificação das construções inadequadas como
mudança da tipologia principalmente da fachada Notificações aos
moradores que desrespeitarem as determinações do Manual do
Proprietário.
45
• Informação, mobilização, inscrição e acompanhamento das atividades
como: cursos, palestras, oficinas com órgãos parceiros.
• Acompanhamento psicossocial
• Encaminhamento de registro de pendências a Construtora e aos Elos.
• Promover articulações com parceiros.
• Levantamento das atividades econômicas desenvolvidas dentro dos
parques residenciais
• Aplicação da pesquisa de satisfação – 6 (seis) meses após a mudança.
2.7.2 - Reserva Técnica
O Programa disponibilizará reserva técnica de 3% de soluções relativas à
alternativa 3 (Unidade Habitacional em Solo Criado) para atender as situações
eventuais surgidas durante o processo de remanejamento.
O total de soluções de remanejamento e indenizações será igual à soma
de famílias, grupos não familiares, pessoas morando sozinha, imóveis
desocupados e indenizações de proprietários não residentes, que é igual a 2043
soluções a aplicar, e eventualmente mais 50 soluções distribuídas entre Unidade
Habitacional em solo criado ou casa no Conjunto Habitacional.
46
Capítulo 3
FASES, ETAPAS E AÇÕES – CRONOGRAMA DE AÇÕES
47
3. Fases, Etapas e Ações – Cronograma de Ações
Os quadros que se seguem definem as atividades,o tempo indicado para sua realização,o executor responsável pela ação bem
como lista os documentos ou temas relacionados.
QUADRO 04 - ATIVIDADES
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
1 INSTALAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE GESTÃO COMPARTILHADA
1.1
Implantação e funcionamento do ELO
MANAUS E BITTENCOURT
Instalado em 2006,na
primeira fase de obras
1 SUHAB/ UGPI
O ELO esta localizado à rua Major Gabriel
Devido ao numero reduzido de atendimentos a serem realizados
para a conclusão das obras destes igarapés , a equipe esta
em busca de um espaço em local estratégico para passar a atender
os três igarapés.
1.2 Implantação e
funcionamento do ELO MESTRE CHICO
Instalado em 2006,na
primeira fase de obras
1 SUHAB/ UGPI
O ELO esta localizado à rua Duque de Caxias
48
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
2 TRABALHO SOCIAL PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
2.1
Visita Domiciliar 1º contato - Informação e convite para etapa de preparação do programa.
Até 90 dias A.R 2 UGPI Carro, mapas, Ficha de Cadastro sócio econômico Participação Comunitária
2.2 Reunião abertura da frente de obras.
Até 90 dias antes do remanejamento-A. R 2
UGPI Convites, data show, lanche. Participação Comunitária
Assistentes sociais.
2.3 Reunião de apresentação do Programa.
Até 90 dias antes do remanejamento-A. R 2
UGPI Convites, data show, lanche.
Participação Comunitária Assistentes sociais, engenheiros e advogados.
2.4 Reunião de apresentação das soluções de reassentamento.
Até 90 dias antes do remanejamento-A. R 2
UGPI Convites, data show, lanche. Participação Comunitária
Assistentes sociais
2.5 Entrevista social e pesquisa de satisfação Até 45 dias A.R 2
UGPI
Convites, Laudo de avaliação, Termo de Adesão.
Participação Comunitária Assistentes sociais
2.6 Reunião atividade econômica.
Até 90 dias antes do remanejamento-A. R 2
UGPI Convites, data show, lanche. Participação Comunitária
Assistentes sociais
49
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
3 ATIVIDADES DE PREPARAÇÃO PARA O REMANEJAMENTO
3.1 ATIVIDADES DA EQUIPE OPERACIONAL DE PREPARAÇÃO PARA O REMANEJAMENTO
3.1.1 Visita Domiciliar 2º contato - Identificação do imóvel e registro fotográfico
Até 90 dias A.R 2 SUHAB Carro, mapas, Ficha de Cadastro sócio econômico Equipe social FEHA
3.1.2 Avaliação do imóvel original, emissão de laudo Até 70 dias A.R 2 SUHAB Laudo de avaliação técnica,
despacho Equipe Engenharia/FEHA
3.1.3 Pesquisa sobre a situação documental Até 90 dias A.R 2 SUHAB Levantamento situacional Equipe jurídica/FEHA
3.1.4 Analise e aprovação da Documentação pelo jurídico Até 90 dias A.R 1 SUHAB Verificação de legalidade Equipe social/FEHA
3.2 ATIVIDADES DA EQUIPE SUSTENTABILIDADE SOCIAL DE PREPARAÇÃO PARA O REMANEJAMENTO
3.2.1 Oficina de preparação para nova moradia – Parte psicossocial.
Até 30 dias AR 2
UGPI Convites, data show, lanche, material lúdico
Participação Comunitária – Psicólogos e Nutricionista
3.2.2 Oficina de preparação para nova moradia – Parte cidadã. Até 30 dias AR 2
UGPI
Convites, data show, lanche, material lúdico
Participação Comunitária Assistentes sociais
3.2.3 Oficina de preparação para nova moradia – Parte Ambiental.
Até 30 dias antes do reassentamento
2
UGPI Convites, data show, lanche, material lúdico
Participação Comunitária Biólogos
50
*Estes procedimentos se repetem em todas as modalidades de indenização:indenização para proprietário morador,indenização para proprietário não morador, indenização de fundo de comercio e indenização de bem de herança.
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
4 APLICAÇÃO DAS SOLUÇÕES - OPÇÃO INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO*
4.1 Análise da documentação pelo jurídico Até 90 dias A.R 2 SUHAB Parecer de compatibilidade/orientação
4.2 Avaliação do imóvel original Até 90 dias A.R 2 SUHAB Laudo de avaliação técnica
4.3 Negociação da Indenização Até 90 dias A.R 1 SUHAB Assinatura do documento de aceite
4.4 Assinatura do Termo de Adesão pela UGPI Ate 30 dias A.R 2 UGPI
Só são assinados os termos das edificações que constem dos ofícios de liberação de frente de obras.
4.5 Encaminhamento para DOF Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho, empenho, OB, Cheque
4.6 Autorização de pagamento pelo presidente da SUHAB Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho autorizativo
4.7 Pagamento da Indenização Até 10 dias A.R 1 SUHAB Cheque, recibo
4.8 Agendamento da Mudança Até 06 dias A.R 1 SUHAB Aviso de Mudança
4.9 Agendamento da demolição Ate 06 dias A.R 1 SUHAB Mudança realizada pelo proprietário
4.10 Demolição do imóvel Até 1 dia depois da R 1 AG Aviso a AG
51
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
5 APLICAÇÃO DAS SOLUÇÕES - OPÇÃO PERMUTA POR BÔNUS
5.1 Análise da documentação pelo jurídico Até 90 dias A.R SUHAB Parecer de
compatibilidade/Orientação
5.2 Avaliação do imóvel do Bônus Até 90 dias A.R 2 SUHAB Laudo de avaliação técnica
5.3 Negociação do Bônus Até 90 dias A.R 1 SUHAB Declaração de escolha do imóvel
5.4 Avaliação do imóvel a ser adquirido com o bônus Até 60 dias A.R 2 SUHAB Laudo da engenharia
5.5 Abertura de processo, avaliação jurídica. Até 60 dias A.R 2 SUHAB Verificação de legalidade
5.6 Encaminhamento para DOF Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho, empenho, OB, Cheque
5.7 Autorização de pagamento pelo presidente da SUHAB Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho autorizativo
5.8 Assinatura do Termo de Adesão pela UGPI Ate 30 dias A.R 2 UGPI
Só são assinados os termos das edificações que constem dos ofícios de liberação de frente de obras.
5.9 Pagamento do Bônus Até 30 dias A.R 1 SUHAB Cheque, recibo
5.10 Agendamento da Mudança Até 10 dias A.R 1 SUHAB Aviso de Mudança
5.11 Mudança/ Agendamento da demolição Até 06 dias A.R 1 SUHAB Aviso de imóvel desocupado para
AG
5.12 Demolição do imóvel Até 01dia após R 1 AG
52
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
6 APLICAÇÃO DAS SOLUÇÕES - OPÇÃO PERMUTA POR UNIDADE HABITACIONAL NA QUADRA BAIRRO (pré adesão)
6.1 Analise da documentação pelo jurídico Até 90 dias A.R 2 SUHAB Parecer de compatibilidade/Orientação
6.2 Avaliação do imóvel original Ate 70 dias A.R SUHAB Laudo de avaliação técnica
6.3
Elaboração de relatório técnico dos trabalhos preparatórios, confirmação da adesão.
Até 30 dias A.R
2 UGPI Relatório social
OPÇÃO DE PERMUTA POR UNIDADE HABITACIONAL NAS QUADRAS BAIRRO (pós – adesão) Bolsa moradia transitória
6.4 Reunião para explicar a utilização de moradia transitória
Ate 90 dias A.R 1 UGPI Entrega do formulário de busca de moradia
6.5 Entrevista para apresentar Formulário de MT, assinatura do TAMT
Até 60 dias A.R 2 UGPI Termo de Adesão de MT
6.6 Analise de documentos pelo jurídico Até 60 dias A.R 2 SUHAB Parecer de compatibilidade/Orientação
6.7 Orientação para abertura de conta na CAIXA Até 30 dias A.R 1 SUHAB Carne, recibo
6.8 Assinatura do Termo de Adesão pela UGPI Ate 30 dias A.R 2 UGPI
Só são assinados os termos das edificações que constem dos ofícios de liberação de frente de obras.
6.9 Deposito do primeiro pagamento da BMT Até 10dias A.R 2 SUHAB Recibo do carnê e do dinheiro
6.10 Agendamento da Mudança Até 10dias A.R 1 SUHAB Aviso de mudança
53
6.11 Mudança/ Agendamento da demolição Até 06dias A.R 1 SUHAB Caminhão, kombi
6.12 Demolição do imóvel Até 01 dia A.R 1 AG
PARA RECEBER A UNIDADE HABITACIONAL
6.13 Oficina para a escolha do endereço Até 30 dias A.R 2 UGPI
Convites, data show, lanche, registro fotográfico, cartão do morador, ata e relatório
6.14 Encaminhamento para a Gerência de Habitação, definição da quadra.
24h após entrega à UGPI da unidade habitacional pela construtora
1 SUHAB/ UGPI Declaração de escolha do imóvel
6.15
Entrega da Unidade para a gerência de habitação da SUHAB, com a definição da localização da moradia
Até 10 dias antes da mudança
1 SUHAB/
UGPI
Termo de entrega, relação dos beneficiários a serem reassentados com os respectivos endereços
6.16 Vistoria da engenharia e supervisão de obra na casa para dar o aceite
Até 10 dias antes da entrega da UH ao programa pela construtora
2
UGPI/ SUPERVISÃ
O /AG
Despacho autorizativo
6.17
Vistoria com o morador em seu endereço definido, visando listar os eventuais ajustes necessários na Unidade
Até 10 dias após entrega da Unidade Habitacional da construtora para o programa
2 UGPI/SUHAB
Chek-list de vistoria. Documentação de aceite do imóvel
6.18 Conserto de eventuais problemas
Até 5 dias após a identificação dos mesmos.
2 A.G Documento de liberação da moradia, com chek-list sem problemas
6.19 Solicitação do serviço de água, luz e cadastro no nome do titular.
Até 10 dias antes da entrega da Moradia 2 Morador
beneficiário Orientação, Documentação e cadastro
54
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55
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
8 APLICAÇÃO DAS SOLUÇÕES - Cheque Moradia
8.1 Análise da documentação pelo jurídico Até 90 dias A.R 2 SUHAB Parecer de compatibilidade/orientação
8.2 Avaliação do imóvel original Até 90 dias A.R 2 SUHAB Laudo de avaliação técnica
8.3 Negociação do cheque. Até 90 dias A.R 1 SUHAB Assinatura do documento de aceite
8.4 Assinatura do Termo de Adesão pela UGPI Ate 30 dias A.R 2 UGPI
Só são assinados os termos das edificações que constem dos ofícios de liberação de frente de obras.
8.5 Encaminhamento para DOF Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho, empenho, OB, Cheque
8.6 Autorização de pagamento pelo presidente da SUHAB
Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho autorizativo
8.7 Pagamento da Indenização Até 10 dias A.R 1 SUHAB Cheque, recibo
8.8 Agendamento da Mudança Até 06 dias A.R 1 SUHAB Aviso de Mudança
8.9 Agendamento da demolição Ate 06 dias A.R 1 SUHAB Mudança realizada pelo proprietário
8.10 Demolição do imóvel Até 1 dia depois da R 1 AG Aviso a AG
8.11 Visita de acompanhamento social
Durante o 1º ano de mudança. 1 UGPI Relatório de acompanhamento e avaliação
56
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
9 APLICAÇÃO DAS SOLUÇÕES - Auxílio Moradia
9.1 Análise da documentação pelo jurídico Até 90 dias A.R 2 SUHAB Parecer de compatibilidade/orientação
9.2 Avaliação do imóvel original
Até 90 dias A.R 2 SUHAB Laudo de avaliação técnica
9.3 Aprovação do auxilio. Até 90 dias A.R 1 SUHAB Assinatura do documento de aceite
9.4 Assinatura do Termo de Adesão pela UGPI Ate 30 dias A.R 2 UGPI
Só são assinados os termos das edificações que constem dos ofícios de liberação de frente de obras.
9.4 Orientação do Social quanto a aplicação do recurso.
Após aprovação 2 UGPI Reunião com grupos de ate 10 pessoas
9.5 Encaminhamento para DOF Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho, empenho, OB, Cheque
9.6 Autorização de pagamento pelo presidente da SUHAB
Até 30 dias A.R 1 SUHAB Despacho autorizativo
9.7 Pagamento do auxilio Até 10 dias A.R 1 SUHAB Cheque, recibo
9.8 Agendamento da Mudança Até 06 dias A.R 1 SUHAB Aviso de Mudança
9.9 Agendamento da demolição Ate 06 dias A.R 1 SUHAB Mudança realizada pelo proprietário
9.10 Demolição do imóvel Até 1 dia depois da R 1 AG Aviso a AG
57
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
10 APLICAÇÃO DAS SOLUÇÕES - IMÓVEIS EM SITUAÇÃO DE RISCO
10.1 Identificação dos imóveis em condições de risco, por interferência da obra.
Até 10 dias A.R
1
UGPI
Visita domiciliar, relatório técnico e fotográfico, laudo técnico, inclusão de laudo da Defesa Civil (quando houver), cadastrado, coleta de documentação do morador, encaminhamento SUHAB
10.2
Avaliação técnica e emissão do laudo relatório realizado pelo setor de engenharia
Até 10 dias A R
2
SUHAB Emissão de laudo técnico (substitui o laudo
da Defesa Civil, nos casos em que este não existe)
10.3 Retirada das famílias, em caráter emergencial
Imediato após visita
2
SUHAB
10.4 Identificação dos imóveis fora da área de interferência da obra
Até 30 dias A.R 2 SUHAB
Os casos emergenciais fora de frente são de responsabilidade da defesa civil e SUHAB.
10.5
Avaliação técnica e orientação sobre os cuidados e reparos preventivos, na moradia enquanto aguarda frente de obra
Contínuo 2 UGPI/ SUHAB
Orientação pelas equipes sociais às famílias enquanto esperam a liberação da gente de obra.
58
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
11 AÇÕES TEMATICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SANITÁRIA
11.1
Execução do calendário ambiental. Contínuo 1 UGPI Ação conjunta com instituições, palestras
visitas, relatório, freqüência e fotos
12 FORTALECIMENTO DAS INSTANCIAS DE PARTICIPAÇÃO
12.1
Reuniões com as lideranças visando o fortalecimento das instancias de participação
Contínuo 2 UGPI
Instalação de associações, elaboração de atas de Fundação, solicitação de inscrição de CNPJ etc
12.2 Formação do Fórum e Agentes de vizinhança.
60 dias depois da entrega da 1º etapa da obra.
2 TERC Inscrição das entidades,relatórios,elaboração de estatuto
12.3 Identificação das organizações na comunidade
Iniciado com os trabalhos com grupo.
2 UGPI Identificar e cadastrar todas as org. da sociedade
12.4 Ações informativas pós traslado 15 dias após R.D 2 UGPI Visitas, relatórios, fotos
59
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
15 AÇÕES DE CAPACITAÇÃO
15.1 Capacitação da equipe em técnicas de abordagem e dinâmica de grupo
Até 10 dias antes das atividades grupais
2 TERC Contratação do serviço
15.2 Oficina de lideranças Comunitárias
30 dias após identificadas as lideranças
2 TERC Realização de licitação, Contratação do serviço
15. Reuniões Periódicas de Acompanhamento
Nos meses 2,4,6,8,10,12 2 UGPI Relatórios, atas, fotos
15.4 Reuniões de avaliação da equipe mensal A cada 15 dias
2 UGPI Nivelamento de conhecimento,
reprogramação das atividades
15.5 Elaboração de relatório
Ao final de cada mês
2 UGPI Coletar dados, imagens, resultados
15.6 Cursos de capacitação e qualificação profissional para beneficiários
No período de acompanhamento -2 anos após mudança.
2 UGPI E
PARCEIROS
Identificação dos cursos realizados por entidades parceiras e/ou contratação dos serviços .
60
ITEM ATIVIDADE TEMPO INDICATIVO SEQUENCIA
1 INDEPENDENTE 2 CONCOMITANTE
EXECUTOR DOCUMENTO OU TEMA RELACIONADO OBSERVAÇÃO
16 AÇÕES DE MONITORAMENTO
16.1 Identificação do Grupo de Amostragem
6 meses após a remoção das famílias
2 TERC Realização de licitação
16.2 Coleta periódica de dados Aplicação da pesquisa de satisfação
6 em 6 meses 2 GER Implantação do sistema de controle e avaliação
16.3 Formação de Grupos Focais
2 anos após inicio das obras 2 TERC Realização de licitação
16.4 Analise de informações Trimestralmente 2 GER Acompanhamento das ações
61
Capítulo 4
ESTIMATIVAS DE CUSTOS E FONTE DE RECURSOS
62
4. Estimativas de Custos e Fonte de Recursos
Quadro 5 – Geral de Estimativa de Custos do PER1- 3ª Revisão
REMANEJAMENTOS QUANTIDADE CUSTO UNIDADE
CUSTO TOTAL R$ FONTE
Indenização proprietário não residente (moradias alugadas ou cedidas)
273 R$ 13.000,00 R$ 3.549.000,00 G.E.A
Bônus 39 R$ 28.860,06 R$ 1.125.542,34 BID
Indenização assistida -Cheque Moradia 55 R$ 21.000,00 R$ 1.155.000,00 BID
Indenização proprietário residente 347 R$ 43.876,68 R$ 15.225.207,96 G.E.A
Casa conj. Habitacional 556 R$ 35.000,00 R$ 19.460.000,00 G.E.A
Auxilio Moradia 127 R$ 6.000,00 R$ 762.000,00 G.E.A
Indenização Fundo de Comercio 120 R$ 19.000,00 R$ 2.280.000,00 G.E.A
Indenização Institucional 4 R$ 25.000,00 R$ 100.000,00 G.E.A
Unidade habitacional na área (quadra bairro solo criado)
522 R$ 43.581,00 R$ 22.749.282,00 BID
SUBTOTAL 1 2043 ------------------ R$ 62.857.032,30 ---------
Moradia transitória (aluguel) 235 R$ 1.500,00 R$ 58.750,00 G.E.A
Reserva Técnica 55 R$ 21.000,00 R$ 1.155.000,00 BID
TOTAL 2.333 R$ 64.070.782,30
FONTE: Revalidação do Cadastro sócio econômico realizado em março de 2011
• Custo Médio de uma palafita
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Capítulo 5
RESULTADOS OPERACIONAIS E QUADRO DE RISCO
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5. Resultados Operacionais e Quadro de Risco
5.1 - Resultados Operacionais Esperados
Espera-se que o Plano apresente os resultados reportados às
dimensões: Inclusão Social, Moradia Urbana, Satisfação do Morador e Melhoria
de Gestão conforme descritas a seguir:
5.2 - Dimensão Inclusão Social
� Cidadania e participação - Ampliar as condições de exercício da
cidadania e da participação popular nas áreas por meio de ações de
fomento à organização e a mobilização da comunidade;
� Inserção no mundo do trabalho - Ampliar as condições de acesso a
trabalho e renda por meio do desenvolvimento de ações voltadas para a
qualificação profissional e a capacitação para ações empreendedoras de
geração de renda.
5.3 - Dimensão Moradia Urbana
� Moradia - eliminar situações de risco vinculadas à moradia e garantir
uma moradia segura e saudável para os moradores afetados pelas
ações do PROSAMIM;
� Regularização fundiária - Garantir a segurança jurídica da ocupação dos
imóveis inseridos na intervenção e ampliar o nível de regularidade
urbanística e fundiária da cidade;
� Infraestrutura básica – Minimizar os problemas prioritários de acesso a
infraestruturas básica da área de influencia do Programa;
� Qualidade ambiental – Promover o desenvolvimento socioambiental da
região, por meio das obras de recuperação ambiental e do investimento
na construção da relação positiva da população com o meio ambiente e
no comprometimento da mesma com a conservação do seu habitat e da
qualidade ambiental resultante da intervenção;
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5.4 - Dimensão Satisfação do Morador
� Vida Social e comunitária; Ter ao final do projeto uma comunidade
melhor organizada, mais integrada, com relação de vizinhança e rede
de solidariedade mais sólida e reconhecida;
5.5 - Dimensão Melhoria da Gestão
� Ampliar a capacidade da equipe técnica do Estado e dos atores diretos
para execução de novos projetos;
� Melhorar a gestão pública por meio da consolidação de espaços
institucionalizados de participação popular e de gestão democrática de
projetos.
5.6 - Riscos
As ações propostas no quadro de risco tratam-se de ações vivenciadas
e de soluções alcançadas no processo de execução das primeiras intervenções
do Prosamim na Bacia do Educandos. Cabendo relacionar as soluções
devidamente equacionadas para diminuir o risco e a vulnerabilidade da
aplicação nas frentes de obras que seguem dos Igarapés Manaus Bittencourt e
Mestre Chico.
QUADRO DE RISCO
DIFICULDADE SOLUÇÃO
Criar e Operacionalizar canais efetivos de participação.
Implementação das instâncias de participação: Pré e pós- reassentamento CRC, GAL, ELO, COMCRI, Agentes de Vizinhança e Associação Comunitária.
Contemplar no projeto os anseios da comunidade, de acordo com suas prioridades.
Elaboração do diagnóstico participativo – envolvimento da população desde a concepção dos projetos.
Dirimir conflitos relacionados à situação dos beneficiários.
Implementação de Comissões de Gerenciamento de Crise – COMCRI.
Cumprir a agenda de sensibilização e preparação de todos os beneficiários para utilização adequada da nova moradia.
Aplicação de um fluxo de atividades de sustentabilidade socioambientais durante o processo de reassentamento.
Garantir a reposição de moradia de todas as famílias da área de obra, com diferentes
Disponibilização de várias alternativas de reassentamento e reposição de atividades
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opções de reassentamento de forma a contemplar a diversidade social.
econômicas previstas.
Diminuir os impactos do reassentamento – manutenção do tecido social.
Construção de unidades habitacionais próximas as moradias anteriores com a realização de oficinas de escolha de endereço e vizinhança para a ocupação das Unidades Habitacionais.
Informar a comunidade de forma segura e eficiente.
Utilização de instrumentos de comunicação dirigida, o que favorece a proximidade e credibilidade.
Possibilitar que as instâncias de participação formadas pelo processo de reassentamento continuassem a atividade nos locais revitalizados.
Formação de associações comunitárias formalizadas.
Conter e disciplinar as atividades econômicas nas unidades habitacionais.
Promoção cursos e/ou oficinas de capacitação, de forma a fortalecer de ações empreendedoras autônomas.
Implantação de ações sustentáveis nos parques residenciais.
Implantação de espaço comunitária para coleta seletiva a ser gerido pela própria comunidade em todo processo.
Para manter a ordem prioritária para retirada da família.
A prioridade de remoção será definida pela engenharia UGPI através de oficio e o pagamento de bônus moradia e indenização deverão estar condicionados a prioridade das frentes de obra.
Segurança nos canteiros de obras para população do entorno ou em processo de remanejamento.
Implantação do acesso local segura para comunidade – orientações educativas e aspectos preventivos.
Coleta de lixo para o entorno durante as obras devido às intervenções de obra.
Disponibilização de contêineres para coleta durante a obra.
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ANEXOS