portefólio patrícia lima
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Trabalhos publicados na área de jornalismo por Patrícia LimaTRANSCRIPT
Portefólio Patrícia Lima Trabalhos Publicados na área de Jornalismo Contacto Telefónico: 910456908; Email: [email protected]
[Ano]
Carta de Apresentação Com a certeza de que desejava seguir a área de comunicação, apesar de ainda não
saber ao certo qual o ramo, aos 15 anos, ingressei no Curso de Design de Comunicação
do Colégio de São Gonçalo.
Após ter terminado o curso com média de 17,3 valores e ter concluído o estágio no
Gabinete de Design CSP com a nota de 20 valores, prossegui o meu percurso
académico no Curso de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da
Universidade do Porto.
Desde cedo senti a necessidade de colocar em prática conhecimentos teóricos que ia
adquirindo ao longo do meu percurso na faculdade. Assim, em 2008, com 19 anos,
comecei a colaborar com o Jornal de Amarante e com a JornalismoPortoRádio (a rádio
online da Universidade do Porto).
Um ano mais tarde quis complementar a minha formação académica com um período
de Erasmus na Universidade La Sapienza, em Roma. Para além de conhecer um sistema
de ensino diferente, todos os meus exames foram realizados integralmente em
italiano, o que me permitiu um perfeito domínio do referido idioma.
Quando regressei de Erasmus realizei o meu estágio curricular em dois locais distintos,
por opção própria sendo que a faculdade só obrigava à escolha de um. Na primeira
fase do estágio optei pelo jornal online da Universidade do Porto, o
JornalismoPortoNet, e numa segunda fase, elegi a redacção do Jornal I / Semanário
Grande Porto.
Já licenciada, comecei a trabalhar na revista INCARTE, realizando, editando e
fotogrando publi‐reportagens.
Recentemente, alcancei a minha pretensão de trabalhar na área de assessoria de
comunicação e relações públicas, no Paços Health Club, uma empresa de carácter de
saúde e bem‐estar.
» Especial Junta de Freguesia de Almacave
Na presidência da Junta de Freguesia de Almacave
há trinta anos, António Lourenço faz um balanço
positivo do mandato e refere a importância do turismo religioso e da caça como
motores de desenvolvimento da zona.
Eça de Queiroz dizia que “Em Lamego e Braga
reza-se, em Coimbra estuda-se e em Lisboa
manda-se”. Lamego possui, assim, a única
diocese que não é sede de distrito.
A religião é um dos factores de turismo da região,
mas não só.
Lamego possui uma riqueza histórica e cultural
extensa. No seu património conta com monumentos
religiosos que atraem todos os anos milhares de
visitantes.
Ao nível do património arquitectónico, destacam-se
a Capela de Nossa Senhora da Esperança, fundada em
1586 pelo padre Francisco Gonçalves, cujo interior
é decorado com azulejos e talha do século XVIII,
existindo aí uma preciosa escultura em pedra ançã de
Nossa Senhora da Esperança (século XVI). A Capela de
Nossa Senhora dos Meninos foi mandada edificar pelo
bispo de Lamego, D. Manuel de Noronha, em 1555.
Destaca-se ainda a Igreja de Santa Maria Maior de
Almacave, um templo de construção românica, da
segunda metade do século XII. Conserva da fundação
primitiva o portal românico, com três arquivoltas e
faixa axadrezada, as portas laterais e os lintéis. O seu
interior foi profundamente alterado no século XVIII e
enriquecido com azulejos e talha dourada nos altares.
Merece especial atenção pela tradição das primeiras
Cortes de Portugal, que aí se terão realizado nos pri-
meiros tempos da nacionalidade.
Almacave, uma das freguesias mais importantes do
Concelho de Lamego, conta com António Manuel
Lourenço na presidência há trinta anos.
No seu último mandato, António Lourenço faz um
balanço positivo do percurso e da evolução da fre-
guesia, referindo que atingiu todos os objectivos na
melhoria das acessibilidades e abastecimento da rede
de saneamento. Ainda dentro das obras previstas está
Lamego: A religião é um dos motores do turismo da zona
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Presidente António Lourenço
Junta de Freguesia de Almacave Especial «
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a construção da nova sede de junta de freguesia“Almacave é uma freguesia muito citadina e por isso
o importante agora é alargar caminhos rurais, ligar os povos e dar qualidade de vida aos habitantes”, refere o presidente de junta.Para além das referidas obras, houve ainda uma
aposta na rede educativa pré-escolar e 1.º ciclo. Antó-nio Lourenço conseguiu a confecção de almoços nas cantinas, assim como reencaminhar o excedente dos almoços fornecidos para dez famílias necessitadas, conseguiu também o apoio a idosos da freguesia e desenvolveu um ATL, creche e berçário, disponível 24horas por dia.Nas obras da freguesia está também prevista a
inauguração de um pavilhão multiusos. “A obra é da Câmara e de uma empresa municipal. Apesar de ser uma obra que irá atrair o desporto para a cidade, penso que seria mais proveitoso ter dois pavilhões pequenos para a população praticar desporto, do que apenas um de grande envergadura que para ser usado terá de ser pago. Além de que a manutenção será mais cara”, admite António Lourenço.Há já alguns anos que Lamego aposta no turismo
religioso como um motor de desenvolvimento do turismo da região. Um dos eventos mais importantes que se realizam na região é a procissão da Via-Sacra, que conta com o apoio monetário da Santa Casa da Misericórdia, com o apoio publicitário da Câmara Municipal de Lamego, e com o apoio logístico das Juntas de Freguesia.Também a festa em honra a Nossa Senhora dos
Remédios, considerada a “romaria de Portugal”, atrai anualmente cerca de 700mil visitantes. A romaria de Nossa Senhora dos Remédios tem um papel prepon-derante relativamente a outras festividades religiosas vizinhas. A partir do dia 6 de Setembro até ao dia 8 os crentes pagam as suas promessas, feitas ao longo do ano. Mas, o momento culminante, do ponto de vista religioso é a grande procissão, durante a qual existe uma tradição única na Europa: o andor da Senhora dos Remédios é transportado por juntas de bois, com os carros soberbamente engalanados. Para além dos aspectos religiosos há todo um conjunto lúdico mate-rializado em jogos populares, bailes, comida e bebida. As seis juntas de bois utilizadas custam à Irmandade de N. Sra. dos Remédios cerca de 5mil euros. “É um custo elevado mas que pretendemos manter, pois trata-se de uma tradição única e muito apreciada pelos nossos visitantes.”Além de ser uma zona de turismo religioso, Lamego
é reconhecidamente uma zona de caça e, a montaria de javalis realizada na zona é, assim, uma forma de divulgação.As montarias ao javali, realizadas com javalis selva-
gens, têm registado um número crescente de parti-cipantes oriundos, sobretudo, do norte do país e da região duriense. A freguesia de Almacave é abrangida por esta actividade, que atrai cerca de uma centena de visitantes. Esta actividade proporciona aos partici-pantes agradáveis momentos de convívio e partilha de
experiências. A autarquia de Lamego quer continuar a consolidar este concelho no calendário dos principais eventos deste género realizados no norte do país.Apesar do balanço positivo dos trinta anos na pre-
sidência, António Lourenço refere que ainda existem alguns objectivos por cumprir. “Neste momento, as carências do município são essencialmente económi-cas e de acessibilidades, porque apesar do percurso já percorrido, penso que deve existir uma requalificação urbana do centro da cidade. Se a nossa terra vive essencialmente do turismo devemos proporcionar aos turistas boas estradas de acesso”, menciona o presidente da junta.Quanto aos planos futuros da freguesia, António
Lourenço lembra que o importante é saber gerir e manter o que foi feito, em termos de acessibilidades e saneamento. “Não existe verba para um desenvolvimento avulta-
do. Assim sendo, temos de ser realistas. É mais racio-nal manter as boas condições de vida da população e dos acessos rodoviários dos visitantes”. Apesar do município se encontrar em desenvolvi-
mento, o presidente de junta de Almacave refere que os grandes órgãos de empregabilidade continuam a ser as Caves da Raposeira, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Dessa forma, António Lourenço explica que “todos os gastos devem ser pensados para evitar despedimentos, pois só a Junta de Freguesia emprega vinte funcionários”.A caça, o vinho e o turismo religioso podiam
chegar para serem o cartão-de-visita da região. Mas Lamego é também uma região de paisagens espan-tosas, com artesanato e gastronomia de qualidade. No concelho predominam as actividades ligadas ao sector terciário, seguindo-se os sectores secundário, na área da indústria de carnes (presunto), móveis e madeiras, e o primário, relativamente próximos. No que se refere à actividade agrícola, destacam-se os cultivos de cereais para grão, horta familiar, frutos frescos, olival, vinha, prados e pastagens permanen-tes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, coelhos e aves. Cerca de 19 por cento (940 ha) do seu territó-rio encontra-se coberto de floresta.
» Especial Junta de Freguesia de Adeganha
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Apovoação de Adeganha, que se ergue sobre o Vale da Vilariça, esconde segredos que fomos des-vendar.
À primeira vista, as riquezas da terra são inegáveis: para além das magníficas paisagens transmontanas, sobressaem as leiras do cen-teio, os olivais que cobrem montes, a rocha encrespada, guardam-se as ovelhas e as rochas da natureza são aproveitadas para paredes ou
para eiras. Mas Adeganha tem muito mais para se descobrir.
A população da freguesia de Adeganha é constituída aproximadamente por 650 pessoas, registando a sede de freguesia cerca de 100 residentes, com uma média de idade de 70 anos. Mas nem por isso deixam de ter um espí-rito jovem e acolhedor.
A visita começa com a descoberta da Igreja de Santiago, pelas mãos do “Tio” Alberto Vile-
la, como é carinhosamente apelidado. O Tio Alberto, intitulado em jeito de brincadeira por “guardião do templo” pelo próprio presidente de Junta de Adeganha, Guilhermino Soares, mostra-nos os segredos das traseiras do altar, onde foi encontrado um mural antigo, pintado com a figura de Santiago, o santo padroeiro de Adeganha. A igreja, que faz parte do caminho de Santiago, é património nacional da UNESCO desde 1944, devido às pinturas encontradas,
Adeganha:monumentos, lendas
e arqueologiaAo descobrir Adeganha, podíamos dizer que a riqueza da freguesia se baseia nas magníficas paisagens, ou na riqueza cultural dos monumentos. Mas Adeganha revela mais, revela a riqueza interior de uma população que nos deixa vontade de voltar e o esforço de um presidente de junta por marcar a freguesia no mapa do turismo arqueológico nacional.
Presidente Guilhermino Soares
Especial «Junta de Freguesia de Adeganha
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não só nas traseiras do altar, como também nas paredes da nave central. “Apesar de estarem em mau estado, segundo dizem, de diferentes épocas, o que puderam aproveitar deixaram a descoberto”, revela o Tio Alberto. Para além desse, outros segredos são-nos revelados. O guia mostra o livro de assinaturas, pousado no altar, onde se encontram dedicatórias de perso-nalidades como, por exemplo, Jorge Sampaio.
“Agora sim, vou explicar todo o exterior da igreja.” A lógica do roteiro do Tio Alberto faz todo o sentido tendo em conta que estamos em Trás-os-Montes: aqui todos se importam com o exterior, mas preferem ir directamente à essên-cia, seja dos edifícios ou das próprias pessoas.
No exterior vêem-se pedras embutidas com figuras esculpidas em meio relevo, motivos antropomórficos e zoomórficos, de homens e animais. Na parte lateral vemos a figura de um frade esculpida em baixo relevo. De cada lado abrem-se nas paredes sepulturas.
Na fachada principal, que se ergue em dupla sinaleira, estão esculpidas três figuras femininas que quebram a sobriedade decorativa.
Também especialista na história da Igreja, a Dona Ermelinda surge para nos explicar que estas três figuras representam três irmãs numa cena de parto medieval.
Ainda referente à lenda das três irmãs, a Dona Ermelinda conta que foram estas que deram o nome à freguesia. “Reza a história que as Três Marias eram irmãs e pastoras. Iam para o monte de Frei Vivas, monte de zimbros, carrascos e sobreiros e, enquanto o gado pastava, elas entretinham-se a jogar às cartas. Mas uma das três irmãs ganhava sempre, enquanto as outras duas desconfiavam que ela fazia batota. Quan-do finalmente descobriram a verdade, fizeram uma grande fogueira e empurraram-na para lá. Se tentava sair as outras duas não deixavam e diziam: Arde e ganha! Arde e ganha! E assim ficou o nome de Arde e Ganha, ou seja, Adega-nha”, elucida a D. Ermelinda.
Mais tarde, deslocamo-nos a um lugar agres-te, de rochas, Carvalhas, zimbros e carrascos, onde se situa o Santuário de Nossa Senhora do Castelo, uma santa com fama de grande media-neira dos céus e concessora de graças, como explicou a D. Ermelinda.
O santuário é constituído por uma capela principal, a da Senhora do Castelo, e pela Capela de S. João, implantada sobre um pene-do. D. Ermelinda conta que este lugar também tem uma lenda.“Um dia, Nossa Senhora apa-receu aqui a uma mulher, e pediu-lhe para construir um santuário neste local. «Vem, e trás a tua gente para que te ajudem». A senhora perguntou como havia de fazer isso, visto que seria difícil acreditarem que foi Nossa Senhora que pediu tal coisa. Então Nossa Senhora res-
pondeu, trá-los amanhã, que eu mandarei um sinal. No dia seguinte estava tudo florido com açucenas, que não murcham nunca.”
Depois de conhecida a história da freguesia, é chegada a hora de almoço. Aqui outros segre-dos são desvendados, o do interior da casa dos nossos guias.
Em casa do Tio Alberto encontramos um vinho do Porto caseiro. “Vinho do Porto não, vinho generoso, que é como lhe chamamos no Vale do Douro, onde ele foi criado, porque ele do Porto só tem mesmo as caves.” Num olhar atento pela sua cave, encontramos três réplicas perfeitas, em madeira, da Igreja há instantes visitada. “Já estiveram em algumas mostras e até despertaram bastante interesse, mas fi-las apenas por gosto, porque conheço aquela igre-ja como a palma da minha mão e gostava de registar isso”, revela.
Somos interrompidos pela D. Ermelinda, que nos brinda com a notícia do almoço: alheira caseira, grelhada na própria lareira de casa.
Agora sim, vou explicar todo o exterior da igreja.” A lógica do roteiro do Tio Alberto faz todo o sentido tendo em conta que estamos em Trás-os-Montes: aqui todos se importam com o exterior, mas preferem ir directamente à essência, seja dos edifícios ou das próprias pessoas.
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» Especial Junta de Freguesia de Adeganha
“Aqui preferimos cozinhar na lareira. Temo-la acesa durante todo o dia para aquecer a casa, porque mesmo que não esteja frio é um hábito encostarmo-nos perto do fogo, sabe bem. E já que está acesa, aproveitamos o fogo para cozinhar. Ainda uso panelas de ferro, acreditem que a comida fica com um sabor diferente.” E facilmente comprovamos que sim. Apesar de não utilizar sal para temperar, a comida da D. Ermelinda tem um gosto especial, inexistente na culinária a que os tempos modernos nos habituaram.
Percebemos assim que, ali, a economia fun-ciona quase por troca directa. Um sorriso em troca de outro, uma porta aberta em troca de momentos bons de convívio, uma manhã como guia turístico em troca de uma amizade que fica. Porque quem visita Adeganha traz sempre mais do que leva. Cultura, recordações e a certeza de que é ali que se encontra uma das maiores riquezas de Portugal: a genuidade das pessoas.
Apesar de ter concluído apenas dois anos de mandato, Guilhermino Soares, presidente de Junta, já conseguiu concluir alguns objectivos. Com um orçamento de apenas 42mil euros por anos já conseguiu completar o saneamento básico da aldeia da Póvoa, reconstruir o cami-nho para o cemitério de Adeganha, colocar pla-cas toponímicas em todas as aldeias e atribuir números de código postal a todas as entradas.
“Apesar de todos os esforços, ainda há alguns
assuntos prioritários que devem ser resolvidos
o mais rapidamente possível. “O cemitério da
aldeia de Nozelos já esgotou a capacidade e,
por isso, está a ser realizado um alargamento
do mesmo e um espaço para velórios, porque
chocou-me ver que os velórios eram feitos em
casas particulares, sem um espaço próprio.
Outra das próximas prioridades será fazer o cal-
cetamento dos caminhos que ligam as aldeias,
que estão ainda em terra batida”.
Outra carência que Guilhermino Soares gos-taria de colmatar é a aposta no turismo da região, nomeadamente na divulgação do patri-mónio arqueológico.
A barragem que está a ser construída na fre-guesia, na opinião do presidente de junta, irá atrair banhistas na época balnear. O aprovei-tamento da albufeira para desportos náuticos é, também, um dos desejos que Guilhermino Soares diz que gostaria de ver concretizados.
No âmbito cultural, dentro do Programa Novas Oportunidades, foram realizados dois cursos de 9º ano, que resultou num total de 45 alunos que concluíram com aproveitamento positivo. Neste momento, decorre um curso de 12º ano com 15 alunos.
No âmbito do Programa Património Rural foram organizadas visitas à Freguesia no intuito
de divulgar o património, nomeadamente o tipo de construção, os muros rurais, a organi-zação das aldeias, os monumentos e os sítios arqueológicos;
Ainda no panorama cultural, foi organizada uma exposição do património arqueológico da freguesia, que teve a duração de uma semana, pretendendo-se em colaboração com o PARM que tal exposição seja permanente.
Para o futuro, Guilhermino Soares admite ter o objectivo de criar uma dinâmica em torno dos locais arqueológicos da freguesia, assim como dos caminhos pedonais e dos monumentos, criando condições para que estes comecem a ser visitados com mais regularidade.
Porque quem visita Adeganha traz sempre mais do que leva. Cultura, recordações e a certeza de que é ali que se encontra uma das maiores riquezas de Portugal: a genuidade das pessoas.
Promover a reabilitação, autonomia e integração de pessoas com elevado grau de dependência física é o objectivo da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde. Arlindo Maia, provedor da Misericórdia de Vila do Conde, fala das suas instalações e admite que o projecto, apesar de recente, já atingiu objectivos essenciais para a melhoria da qualidade de vida principalmente da população idosa necessitada de cuidados de saúde.
AUnidade de Cuidados Continuados Integra-
dos da Santa Casa da Misericórdia de Vila
do Conde foi construída, para responder a
todas as necessidades da população que
necessita de assistência com qualidade em recupera-
ção da sua saúde. Contudo, o objectivo mantém-se:
assegurar um conjunto de cuidados de saúde e de
apoio social, promovendo a autonomia e melhorando a
funcionalidade da pessoa em situação de dependência.
Com a missão de conseguir responder às necessidades
físicas, cognitivas, emocionais e sociais, o principal
objectivo é promover a sua reabilitação, autonomia e
integração no meio familiar e social.
A propósito dos objectivos serem conseguidos em
trabalho de equipa, o Provedor da Santa Casa da
Misericórdia de Vila do Conde, Arlindo Maia, refere
que “a participação do utente e da sua família é muito
importante, pois todos têm as suas particularidades e o
seu contexto de vida”.
O sistema de Cuidados Continuados Integrados
começou como uma experiência por parte do Governo,
mas tem mostrado ser um projecto muito vantajoso e
relevante na melhoria da qualidade de vida da popula-
ção idosa com carências de saúde.
“São realizadas regularmente auditorias para analisar
a forma como o processo está a decorrer, o que ajuda
ao bom funcionamento do serviço. De momento, o
sistema está bem organizado e a resposta tem muita
qualidade.”, refere o Provedor da Santa Casa da Miseri-
córdia de Vila do Conde.
Ainda assim, Arlindo Maia admite que, como em
todos os processos, busca-se a perfeição e, que para
isso, ainda existe algo a corrigir. “Os cuidados continu-
ados integrados de longa duração têm um problema: as
pessoas que recebem a alta e continuam a precisar de
cuidados de saúde, não têm para onde ir. Normalmen-
te, procuram Lares de Terceira Idade e estes não estão
preparados para as receber e lhes dar a assistência e
o acompanhamento que precisam, devido ao elevado
grau de dependência de que ainda padecem.”, admite
o Provedor. Assim, Arlindo Maia pensa que a solução
passará por criar instalações, como por exemplo lares,
com condições, física e técnica, para prestar assistência
com qualidade à referida população.
A Unidade de Cuidados Continuados Integrados da
Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde conta
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Cuidados Continuados Integrados Construção de novas instalações
» Saúde Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde
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com uma capacidade para 40 pessoas, sendo 25 para Média Duração e 15 para Longa Duração.
Estas instalações dispõem de quartos com gases medicinais, comunicadores, banho privativo, além de outros aposentos como salas de estar, de jantar, ginásio, farmácia, etc.
Existem várias patologias na Unidade de Cuidados Continuados, mas Arlindo Maia refere que as mais comuns são fracturas e AVC´s.
Todas as instituições envolvidas no processo, como hospitais, ARS, Segurança Social e utentes, concordam e entendem que o projecto de cuidados continuados integrados deve ser ampliado. O provedor da Misericór-dia de Vila do Conde refere que apesar do curto período de existência, o projecto está consolidado. “Claro que, neste momento, ainda estamos numa fase de desen-volvimento, mas já percorremos um caminho seguro e atingimos objectivos muito importantes, essenciais para todos os intervenientes no processo. Podemos dizer que nos encontramos em fase de continuidade pois ainda estamos longe de dar resposta à grande necessidade de atender todas as pessoas que precisam”.
Para procurar atender mais pessoas a Misericórdia deliberou construir uma nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados, projectada de acordo com as regras definidas pelo Ministério da Saúde e de acordo
com as necessidades para Vila do Conde e concelhos limítrofes. Esta unidade prevê a capacidade de 22 camas para Convalescença e 35 para Longa Duração.
Estas novas instalações que a Misericórdia pretende construir vão possuir aposentos com melhores condi-ções em espaço o que possibilita a todos os interve-nientes (utentes, familiares, visitas e funcionários) mais comodidade e consequentemente melhor qualidade.
O provedor sublinha que a Unidade de Cuidados Continuados Integrados é um valioso complemento para o Sistema de Saúde desenvolvido nos hospitais. “E, se o Estado entender que precisa de outro tipo de colaboração, estamos sempre disponíveis”.
Arlindo Maia sublinha que o lema da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa é e será sempre colocar o interesse da população em primeiro lugar. “O nosso lema é beneficiar a população”.
As Misericórdias representam, neste momento, mais de 60% da rede de cuidados continuados.
Recentemente, o Presidente da União das Misericór-dias Portuguesas (UMP) frisou a importância das Santas Casas na implementação da construção da Rede de Cuidados Continuados Integrados no projecto, e referiu que sem estas instituições seria difícil haver em Portugal uma rede de cuidados continuados integrados com qualidade e criada em tão pouco tempo.
Saúde «Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde
» Educação Escola Secundária de Valongo
Com ensino básico, cursos científico-humanísticos,
ensino profissional, cursos CEF e EFA, a Escola
Secundária de Valongo tem provado ser uma instituição
de ensino de qualidade, que acompanha os progressos do
sistema educativo.
Para além da formação e da educação, uma das prioridades da Escola tem sido as relações na comunidade e com a comuni-dade, de forma a valorizar o papel social
da escola.
INCARTE (I): Quais os cursos disponíveis na Escola Secundária de Valongo?PAULA SINDE (PS): A ESV garante uma oferta for-
mativa diversificada, de forma a responder às expec-tativas da comunidade. Desta forma, oferecemos o 3º ciclo do ensino básico, os cursos científico-huma-nísticos, o ensino profissional, cursos de educação e formação de jovens (CEF) e de adultos (EFA), bem como formações modulares. Temos ainda, o Centro Novas Oportunidades que diagnostica, encaminha e acompanha os adultos no processo de reconheci-mento, validação e certificação dos seus percursos de vida e das suas competências.Os Cursos Profissionais abrangem diferentes áreas:
Técnico de Análise Laboratorial, de Comércio, de Electrotecnia, de Informática e de Turismo.O CEF de Pastelaria e Panificação é da maior
importância, pois integra-se no património e tradi-ção do concelho de Valongo.
(I): Que materiais possuem de apoio para os estu-dantes de cada curso? Quais os recursos e equipa-mentos que a escola dispõe?(PS): A escola dispõe de equipamentos modernos e
de qualidade para as diferentes áreas, nomeadamen-te, a nível de laboratórios, oficinas e espaços despor-tivos. Podemos dizer que o material informático é equipamento de ponta e fomos uma das primeiras 40 escolas equipadas pelo Plano Tecnológico da Educa-ção. A biblioteca escolar/centro de recursos educati-vos integra a Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e possui um fundo documental de elevado valor. As instalações precisam urgentemente de obras, mas, a requalificação que se iniciará em breve, garantirá, com certeza, o conforto e a qualidade desejada.
(I): Quais os estágios e as parcerias desenvolvidos para esses mesmos cursos?(PS): Desde empresas/instituições da região e
áreas limítrofes, câmaras municipais, agências de
Escola Secundária de ValongoAposta na qualidade de ensino
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Escola Secundária de Valongo Educação «
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turismo, até estabelecimentos de ensino superior, temos um alargado leque de parcerias, que dão acesso a estágios aos nossos alunos/formandos nas áreas dos diferentes cursos.
(I): Caso os alunos não queiram ou possam pros-seguir estudos, com esses estágios já se encontram preparados para um mercado de trabalho tão compe-titivo como hoje em dia?(PS): Muitos deles, terminado o curso, conseguem
colocação nos locais onde realizaram a formação em contexto de trabalho. Há empresas que nos procuram anualmente para seleccionar recém-formados para integrarem os seus quadros. Como já ouvi dizer, estes jovens estão “um passo à frente” em qualquer tipo de empresa, relativamente aos outros funcionários. Há áreas, como por exemplo a Electrotecnia/Electrónica, em que já não conseguimos responder às solicitações.Por outro lado, há alunos que, durante o seu percurso
escolar, acabam por melhorar de tal forma os resulta-dos e o prazer de estudar, que acabam por prosseguir estudos.
(I): Quais os projectos que a Escola Secundária de Valongo tem desenvolvido?(PS): A ESV desenvolve uma série de projectos que
promovem actividades de reforço e/ou enriquecimen-
to curricular. Há projectos, cuja finalidade é a recu-peração de aprendizagens não realizadas, o reforço e o enriquecimento das aprendizagens, como “Com a Matemática nos entendemos”, “Plano da Matemá-tica”, “Get cool at school” e “Oficina de Escrita”. Por outro lado há projectos e clubes que têm um papel fundamentalmente formativo da consciência cívica, mas de natureza mais cultural e lúdica. É o caso do “Parlamento dos Jovens”, “Eurotopia 2100 – uma utopia interactiva/Parlamento Europeu dos Jovens (PEJ)”, projecto “Educação para a Saúde”, “Clube Europeu”, “Clube de Protecção Civil – prevenir mais viver melhor”, “Clube do Ar Livre e Património”, “Des-pertar ConsCiências”, “Teatro na Escola”, Defesa do Consumidor” e “Clube de Jardinagem”. No âmbito do programa Comenius desenvolvemos um projecto de parceria com escolas europeias e recebemos profes-sores assistentes oriundos de outros países.Em parceria com a Faculdade de Desporto da Uni-
versidade do Porto (FDUP) desenvolve-se o projecto Acorda, que visa promover hábitos saudáveis e com-bater a obesidade dos jovens. Neste âmbito também o Desporto Escolar tem um papel importante.
(I): A Escola tem desenvolvido actividades com a comunidade. Quais são e onde se têm realizado? Qual o (s) objectivo (s) dessas actividades?
(PS): Um dos eixos estratégicos do nosso projecto educativo visa as relações na comunidade e com a comunidade, de forma a valorizar o papel social da escola, garantir a qualidade do serviço prestado, arti-cular a acção da escola com a comunidade, afirmar a escola como referência na educação e formação e estimular um clima de confiança entre os parceiros e de responsabilização das partes. Neste âmbito, há já prática regular de actividades desenvolvidas em arti-culação com outros agentes da comunidade, nomea-damente a autarquia. Pretende-se que haja uma real colaboração extravasando os muros da escola.Um exemplo é o CEF de Pastelaria/Panificação.
Como já referi, a panificação e o biscoito são património de Valongo, constituindo-se como uma das indústrias mais antigas e importantes do concelho. Assim respondendo à solicitação do mercado, foi criado o curso e para tal construída uma unidade de fabricação que resultou de uma conjugação de vontades e esforços da comunida-de - pais, empresas e escola.Outro exemplo foi a semana aberta que se realiza
anualmente. Durante esta semana desenvolvem-se actividades na comunidade, para a comunidade e com a comunidade. Realizam-se actividades na esco-la, no museu, junta de freguesia, auditório e sala de espectáculos municipais, etc.
PUB
Artes em Partes inaugura oficialmente em Abril e promete novo evento AbsolutPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 17.03.2010 | 17:18 (GMT)
Marcadores: Artes , Cultura , Porto
Nova morada do Artes em Partes na Rua do Rosário é oficialmente inaugurada em Abril. No horizonte está, pelo menos, mais um evento Absolut.
São as mesmas artes, mas o edifício é novo. Fala-se do Artes em Partes, que terá a inauguração oficial em Abril.
Em Outubro, um dos projectos culturais portuenses de mais sucesso trocou a antiga morada da Rua Miguel Bombarda
pelo número 274 da Rua do Rosário. Agora que a galeria na cave já está pronta, Marina Costa, responsável pelo
espaço, conta que a inauguração está para breve e que se esperam novas actividades, nomeadamente, a realização de
um novo evento da Absolut Vodka, que foi organizado pelo Artes em Partes.
Projecto bem acolhido pelos novos vizinhos
O novo Artes em Partes foi bem acolhido pelos restantes comerciantes dos estabelecimentos da Rua do Rosário. José dos
Santos, conhecido como Zé de Braga, é proprietário de um estabelecimento na mesma rua, e diz que o Artes em Partes
veio valorizar ainda mais a rua e trazer mais movimento.
O comerciante refere que a maior oferta atrai também maior procura, e que, por isso, a rua se tornou mais dinâmica
com este novo espaço. Apesar de já estar atrás do balcão há 24 anos, José dos Santos admite que aprendeu com os novos
comerciantes, porque, "do nada, ou de algo supérfluo, criaram um excelente conceito de negócio".
Nuno Faria, também comerciante na Rua do Rosário, já conhecia o antigo Artes em Partes.Mal soube que o espaço tinha
mudado de morada, pensou, imediatamente, que essa seria uma mais-valia para a rua. Quanto às diferenças entre o
antigo Artes em Partes e o novo, Nuno Faria aponta as melhores instalações, que vieram a melhorar o comércio dentro
do edifício.
As diferenças entre o antigo espaço e o novo
No novo edifício, uma casa Arte Nova, de 1928, que foi recentemente recuperada, as lojas agrupam-se no rés-do-chão,
num "open-space".
No novo espaço estão agora cinco projectos, para além da galeria de arte na cave: a Wohh!, uma selecção de vestuário
vintage, de Filipa Alves; a Musak, primeira loja de discos de vinil usados a surgir no Porto; a Madame Janvier, um
negócio dedicado a vários tipos de crafts, de Helena Rocio Janeiro; a Bling Bling, da designer gráfica Ana Alves da Silva,
que estreou aqui um novo projecto, prometendo parcerias com outras marcas; e, finalmente, a Arranha Céus, loja
especializada em mobiliário e objectos vintage, pertencente a Marina Costa, responsável pelo espaço.
Para Marina Costa, a mudança para este edifício completamente restaurado tornou o espaço mais homogéneo, até
porque, agora, as lojas são apresentadas de uma maneira diferente.
Quanto ao movimento que o Artes em Partes trouxe à Rua do Rosário, Marina sublinha que veio descentralizar o
comércio. "Uma loja com o reconhecimento do público portuense, como o Artes em Partes, ao deixar de estar situado
numa das artérias principais da cidade, e passando a estar numa outra rua , atrai os clientes e faz com que o comércio
se disperse pela cidade e não esteja todo concentrado numa única zona."
Para Marina Costa, o Artes em Partes é um projecto que ganhou ainda mais qualidade neste novo espaço e que pode
definir-se numa única expressão: uma loja personalizada.
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Bolhão: Obras no Mercado avançam "no início de 2011"Por Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 16.03.2010 | 20:24 (GMT)
Marcadores: Economia , Porto
As obras no Mercado do Bolhão podem avançar já em 2011. A notícia foi avançada segunda-feira por Gonçalo Gonçalves, na Assembleia Municipal do Porto.
Na Assembleia Municipal da passada segunda-feira, Gonçalo Gonçalves, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal
do Porto, admitiu que "as obras de recuperação do Mercado do Bolhão podem começar no início de 2011".
O vereador do Urbanismo anunciou que já "este mês foi publicado o concurso público para a adjudicação" dos vários
projectos de especialidade necessários. Gonçalo Gonçalves declarou ainda, na Assembleia, que o programa preliminar, o
programa base e o estudo prévio de arquitectura estão prontos.
Quando explicava aos deputados da Assembleia Municipal do Porto a situação em que se encontra a recuperação do
velho mercado, o vereador do Urbanismo adiantou que "mais de 30 interessados levantaram as peças" desse concurso
público.
Durante a Assembleia, foi, também, aprovada a proposta de venda das acções da Real Companhia Velha, com trinta
votos a favor. Foram aprovadas as propostas de atribuição da Medalha de Mérito Municipal - Grau Ouro - aos antigos
vereadores Orlando Gaspar, do PS, e Oliveira Dias, este da CDU e mais tarde independente.
Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto, justifica a decisão, explicando que Orlando Gaspar ocupou o cargo
durante 16 anos (1990-2005), e Oliveira Dias durante vinte (1980-2000), "o que faz deles os vereadores que exerceram
estas funções durante mais tempo após o 25 de Abril".
No que toca a Orlando Gaspar, actual administrador da empresa Águas do Douro e Paiva, a proposta realça, ainda, a sua
"actividade política ao longo de várias décadas", nomeadamente como líder da Concelhia do Porto do Partido Socialista.
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Dia Mundial do Sono: 30% da população adulta tem insóniasPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 19.03.2010 | 19:58 (GMT)
Marcadores: Mundo , País , Saúde
A insónia é um problema que atinge cerca de 30% da população adulta mundial. Em Portugal, os portugueses gastaram 80 milhões de euros em medicamentos para problemas de sono em 2008.
No Dia Mundial do Sono, celebrado desde 2001, o lema é "Durma Bem, Fique Saudável". Indispensável ao bom
funcionamento do organismo humano, o sono é muitas vezes descurado, o que pode originar distúrbios do sono. Uma
das perturbações mais frequentes é a insónia, que afecta cerca de trinta por cento da população adulta mundial.
Segundo a Doutora Teresa Paiva, "o estilo de vida, o facto de habitar em locais ruidosos, as doenças e a medicação", são
alguns dos motivos regulares dos problemas de insónias.
Apesar de ainda não haver dados concretos para 2010, Teresa Paiva acredita que este número tenha aumentado em
Portugal devido ao estilo e vida cada vez mais stressante.
Em 2008, os portugueses gastaram 80 milhões de euros em medicamentos para problemas de sono. Como resultado da
falta de sono, a doutora neurologista aponta a falta de sucesso escolar nas crianças e o aumento de acidentes
rodoviários e domésticos nos adultos. O excesso de sonhos pode ser, também, um indicativo de perturbações do sono.
Quanto aos factores que contribuem para um bom sono, Teresa Paiva indica "os horários regulares para dormir e para as
refeições, usar a alimentação para realmente se alimentar e não apenas para tirar a fome, fazer exercício físico durante o
dia, e ter uma alimentação equilibrada".
Para prevenir possíveis comportamentos irregulares dos jovens adultos, a médica neurologista está a fazer uma
campanha associada ao sono junto dos mais jovens, acompanhada da publicação de três livros.
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Governo quer antecipar aumento da idade da reforma na Função PúblicaPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 11.03.2010 | 17:01 (GMT)
Marcadores: Economia , País
O Governo quer antecipar o aumento da idade da reforma na Função Pública em dois ou três anos, para acelerar a convergência do regime de reforma dos funcionários públicos.
O ministro das Finanças avançou, em comunicado de imprensa, que o Governo quer antecipar o aumento da idade da
reforma na Função Pública em dois ou três anos, de modo a acelerar a convergência do regime de aposentação dos
funcionários públicos com o regime geral.
Nos termos do novo estatuto da aposentação, o aumento da idade de reforma vai fazer-se ao longo de um período de
transição de dez anos, a terminar em 2015, à razão de um prolongamento de seis meses por ano. Os sindicatos
reclamavam um período de transição de 15 anos. Quem reunir, até Dezembro deste ano, as condições até agora exigíveis
- 36 anos de descontos e 60 anos de idade - pode aposentar-se sem penalizações.
José Abraão, vice-secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, declarou ao JPN, que "o
Governo manifestou a intenção de negociar com as organizações sindicais a antecipação da medida de 2015 para dois ou
três anos, ou seja, para 2012 ou 2013. Mas não há nada de concreto, nem nada aprovado, por enquanto."
O vice-secretário afirmou ainda que as consequências desta medida são, sobretudo, períodos contributivos muito
longos, que resultam em mais contribuições para pensões mais baixas.
Como consequência desta medida, "os trabalhadores estão preocupados com as pensões, pois é uma injustiça que,
depois de tantos anos de trabalho, a aposentação seja feita com um prejuízo tão significativo."
Quanto ao que está a ser feito, José Abraão refere que será apresentada uma proposta brevemente, para negociações
de mudança do regime de transição.
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Serralves: 50 personalidades apoiam funcionários despedidosPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 14.04.2010 | 13:05 (GMT)
Marcadores: Cultura , Porto , Serralves
Mais de 50 personalidades apoiaram em carta aberta os 18 recepcionistas dispensados por Serralves. Tiago Gillot, dos Precários Inflexíveis, refere que a Fundação ainda pode repensar e corrigir a situação
Mais de 50 personalidades ligadas ao mundo das artes, da cultura e do sindicalismo vieram, esta segunda-feira, a
público, para revelar o apoio aos 18 recepcionistas dispensados pela Fundação de Serralves. Para este efeito,
subscreveram uma carta aberta em solidariedade com os trabalhadores.
De entre os 50 nomes presentes na carta de apoio encontram-se a cineasta Raquel Freire, o membro da Comissão de
Trabalhadores da Unicer, Francisco José, o dirigente do Sindicato da Saúde, Solidariedade e Segurança Social, Eduardo
Valdrez, o pintor Ângelo de Sousa, a actriz Carla Miranda, a produtora cultural Ada Pereira da Silva e João Teixeira
Lopes, do Bloco de Esquerda.
Na carta entregue a Serralves, a que o JPN teve acesso, pode ler-se: "Parece-nos incompreensível que 'os serviços de
Recepção da Fundação de Serralves' tenham sido até hoje 'assegurados por uma equipa variável de colaboradores,
mediante uma regular e legítima prestação de serviços a recibo verde'; Parece-nos ilegal [que] a Fundação tenha pura e
simplesmente dispensado os serviços de quem há anos assegurava a Recepção diária dos visitantes (...). Apelamos à
correcção desta situação, evitando-se o despedimento e celebrando contratos de trabalho com estes trabalhadores".
Autoridade para as Condições de Trabalho devia ter actuado "em tempo"
Esta segunda-feira foi também o primeiro dia sem trabalho para os 18 ex-recepcionistas da Fundação. Para Tiago Gillot,
membro dos Precários Inflexíveis, é importante que a apresentação da carta de apoio tenha coincidido com esta nova
fase da vida dos recepcionistas, pois pode fazer com que Serralves repense e corrija a atitude adoptada perante os
despedimentos.
Gillot lembra que os organismos e pessoas que apoiam os funcionários dispensados apenas exigem uma solução
definitiva, segundo os parâmetros da lei.
"O que Serralves está a fazer não cumpre qualquer tipo de enquadramento legal e desprestigia a própria Fundação."
Quanto ao relatório da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), que ainda não teve qualquer resposta, o
membro dos Precários Inflexíveis afirma que existem duas referências a fazer.
"Em primeiro lugar, o relatório não pode ser um segredo, visto que a ACT está obrigada a revelar publicamente os
resultados. Em segundo lugar, todos lamentamos que os resultados do relatório não tenham sido publicados enquanto
os trabalhadores estavam nos cargos de recepcionistas. Uma das principais funções do ACT é garantir uma solução em
tempo."
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UP: Alunos Erasmus vão poder aprender Português no Second LifePor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 05.04.2010 | 11:09 (GMT)
Marcadores: Cultura , Porto , Second Life , Tecnologia , UP
Ricardo Cruz e Ricardo Fernandes criaram um projecto para ensinar português a alunos de Erasmus no Second Life. A iniciativa será apresentada no Canadá, em Abril.
Ensinar Português aos alunos de Erasmus através do Second Life é o objectivo do projecto SLES (Second Language for
Erasmus Students), desenvolvido por Ricardo Cruz, professor de Português e Inglês, e Ricardo Fernandes, sociólogo.
A ideia surgiu nas aulas de "Novos Media" do mestrado de "Estudos de Media e Jornalismo", no curso de Ciências da
Comunicação da Universidade do Porto. Utilizando a ilha da Universidade do Porto no Second Life, os alunos Erasmus
vão poder criar avatares para aprender a língua.
Para Paulo Frias, o professor que coordenou esta iniciativa durante as aulas, este "é um projecto inovador" porque,
"apesar de já existirem imensos projectos para ensinar a língua portuguesa a alunos Erasmus, é a primeira vez que isto
vai ser possível no Second Life".
Segundo Ricardo Cruz, os pontos fortes da iniciativa são "a interactividade que a aprendizagem permite, permitindo
explorar os conteúdos a assimilar, de uma forma muito mais dinâmica, interactiva e lúdica". Isto resulta numa "forma
de aprendizagem menos imposta e mais explorada pelo próprio aprendiz da língua".
Para já, o SLES "ainda se encontra numa versão beta", diz Ricardo Fernandes, o outro autor, sendo que é necessário
melhorar ainda alguns aspectos. Como tal, ainda não é possível precisar quando é que a iniciativa estará disponível no
Second Life. Para o programa avançar, o grupo precisa, para além do reconhecimento dos alunos de Erasmus, do
reconhecimento académico.
Apresentação do projecto no Canadá
Apesar de o projecto ainda estar numa fase inicial, já existem várias pessoas e órgãos académicos a acreditar neste
propósito. Exemplo disso é o convite que Ricardo Cruz e Ricardo Fernandes receberam para apresentar a iniciativa na
"Canada International Conference on Education" (CICE-2010), uma conferência sobre educação que se realiza em Abril,
em Toronto, no Canadá.
Nessa conferência vão estar presentes nomes importantes do meio académico, vindos um pouco de todo o mundo. Outro
feedback positivo que o projecto recebeu foi durante a semana da Mostra da Universidade do Porto, onde obteve maior
visibilidade e despertou a curiosidade dos visitantes, que concederam críticas positivas aos autores.
Paulo Frias afirma que, apesar da ideia ter partido exclusivamente dos alunos, se sente orgulhoso. "O Second Language
for Erasmus Students pode dinamizar a ilha da Universidade do Porto porque este programa, sendo uma novidade, não
será apenas visto e utilizado por alunos Erasmus, mas também por outras pessoas que tenham interesse nas novidades
do Second Life."
Os autores asseguram ainda que o ensino da língua vai estar vinculado à aprendizagem da cultura portuguesa, para que
seja o mais próxima possível da realidade: "Um utilizador pode estar a aprender a dizer 'Está frio', enquanto está na
Ribeira, a ver o Rio Douro."
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Página 1 de 1JPN: UP: Alunos Erasmus vão poder aprender Português no Second Life
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UP: Porto tem "crescido bastante" na área das Indústrias CriativasPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 14.05.2010 | 17:31 (GMT)
Marcadores: Economia , Porto , UP
O director-executivo da ADDICT, Michael DaCosta Babb, esteve, esta quarta-feira, no curso de Ciências da Comunicação da UP, onde destacou o papel da cidade do Porto no crescimento das Indústrias Criativas.
O director-executivo da Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas (ADDICT), Michael DaCosta Babb,
esteve, esta quarta-feira, no curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto, onde afirmou que o Porto tem
"fomentado e dinamizado" a área das Indústrias Criativas, que pode vir a afirmar-se como uma mais-valia para o país,
como referiu o Presidente da República, Cavaco Silva, no discurso do 25 de Abril.
"O Porto crescido bastante na área das Indústrias Criativas", considera Michael DaCosta Babb . Exemplos disso mesmo
são os pólos recentemente criados na cidade, como a própria ADDICT, a incubadora de empresas criativas de Serralves
(INSerralves ) e o pólo das Indústrias Criativas do Parque de Ciência e Tecnologia (UPTEC).
Na conferência, Babb abordou a história da ADDICT, reflectiu sobre a missão da agência e sobre o impacto económico
que o sector das indústrias criativas pode ter na economia e até na reabilitação urbana. Apesar de considerar que, em
Portugal, "há muito boas universidades e indústrias criativas", o responsável detecta ainda uma carência: "Falta-vos a
vocês, portugueses, apoios monetários e apoios de divulgação por parte dos mass media."
O director-executivo da ADDICT referiu o movimento "Improv Everywhere" como um exemplo de agente de
dinamização criativa. O movimento, criado em Agosto de 2001 por Charlie Todd, tem como objectivo organizar cenas de
caos e de alegria em lugares públicos. A Improv Everywhere já executou mais de cem missões que envolvem dezenas de
milhares de agentes disfarçados. O grupo tem a sua base em Nova Iorque.
ISSN 1646-3064
Página 1 de 1JPN: UP: Porto tem "crescido bastante" na área das Indústrias Criativas
30-08-2011http://jpn.icicom.up.pt/2010/05/14/up_porto_tem_crescido_bastante_na_area_das_ind...
Visita do Papa:Saiba tudo sobre a visita de Bento XVI
Visita do Papa Bento XVI: O que vai mudar no PortoPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 12.05.2010 | 11:40 (GMT)
Marcadores: Papa Bento XVI , Porto , Religião
O Porto está a preparar-se para receber o Papa. Hotéis e cafés da Avenida dos Aliados alugam varandas e janelas, há ruas cortadas e um reforço dos transportes públicos.
A cidade prepara-se para receber o Papa Bento XVI na sexta-feira e os preparativos já são visíveis. Algumas ruas já têm
acesso condicionado e há mais policiamento por toda a cidade. Promete-se ainda um reforço dos transportes para todos
aqueles que quiserem ver a missa que Ratzinger vai conduzir às 10h15 na Avenida dos Aliados.
E, para quem quiser uma vista privilegiada sobre a celebração, tem ainda várias
opções. Pode, por exemplo, alugar uma varanda ou janela na "Pensão dos Aliados
". As salas de estar e de pequenos-almoços são alugadas ao público por 30
euros. Já as varandas principais do prédio, com uma vista superior sobre a
Avenida dos Aliados, rondam os 200 euros. Não são aceites reservas por telefone nem e-mail, pelo que quem pretende
um lugar tem de se deslocar pessoalmente à pensão.
A "Residencial Universal" tem ainda quartos disponíveis com preços que rondam os 300 euros. Também a "Residencial
Paulista" conta quartos livres, que não sofreram aumentos de preços (cerca de 50 euros). Aqui também se alugam
janelas, também por 50 euros.
Também na "Pensão Chique ", os preços dos quartos não vão sofrer inflações pela visita papal. Apesar dos baixos
preços, a pensão ainda tem quartos livres, que ficam nas traseiras do edifício.
No que diz respeito à restauração, o Café Aliança e o Café Guarany também optaram por não aumentar os preços. A
única diferença em relação aos restantes dias será a inexistência do serviço de esplanada por se prever que estará muita
gente nas ruas.
O Café Aliança vai ter apenas serviço de balcão, sendo que vão ser retiradas todas as mesas e cadeiras no interior do café.
ISSN 1646-3064
Página 1 de 1JPN: Visita do Papa Bento XVI: O que vai mudar no Porto
30-08-2011http://jpn.icicom.up.pt/2010/05/12/visita_do_papa_bento_xvi_o_que_vai_mudar_no_...
Visita do Papa:Saiba tudo sobre a visita de Bento XVI
Visita do Papa Bento XVI: Segurança reforçada em todo o paísPor Patrícia Lima - [email protected]
Publicado: 12.05.2010 | 11:44 (GMT)
Marcadores: Papa Bento XVI , Porto , Religião
A visita papal exige uma segurança reforçada nas três cidades onde Bento XVI vai celebrar missas. Nesta operação estão envolvidos 1747 oficiais e 491 veículos.
A visita de Bento XVI a Lisboa, Fátima e Porto acarreta máxima segurança. Ao todo, nas três cidades que Bento XVI
visita, o corpo de protecção civil é composto por 1747 operacionais, 491 veículos de socorro e apoio e 57 meios especiais,
além de cinco viaturas de Emergência Médica (INEM), com uma equipa de profissionais a acompanhar
permanentemente Bento XVI, e cinco postos de socorro da Cruz Vermelha Portuguesa.
O policiamento da visita do Papa no Porto está a cargo da PSP. Contudo, a
segurança pessoal de Bento XVI cabe à Guarda Suíça.
O Rio Douro vai ser fiscalizado pela Marinha, que mobilizou mais de 200
elementos e navios de guerra.
O transporte aéreo do Papa, feito em helicópteros, está a cargo da Força Aérea Portuguesa.
Também o Corpo Nacional de Escutas vai mobilizar-se na visita do Papa ao Porto. Trezentos escuteiros vão dar apoio à
comunhão durante a celebração para os serviços de acolhimento, logística e informações às pessoas.
ISSN 1646-3064
Página 1 de 1JPN: Visita do Papa Bento XVI: Segurança reforçada em todo o país
30-08-2011http://jpn.icicom.up.pt/2010/05/12/visita_do_papa_bento_xvi_seguranca_reforcada_e...