processo penal militar

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Processo penal militar 1 - Conforme reza o artigo 29 do Estatuto Processual Penal Militar e o artigo 121 do Código Penal Militar. "A ação penal é publica e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público... na legislação processual penal militar, inexiste essa condição, também conhecida como condição de procedibilidade... Em conclusão, inexiste na legislação processual penal militar ação penal privada ou ação penal condicionada" No processo Penal Militar, a ação penal, em regra, é pública incondicionada, promovida por denúncia do Ministério Público Militar, sem que haja manifestação da vontade da vítima ou de qualquer pessoa, princípio esse que foi inscrito na Constituição Federal de 1988, no artigo 129, inciso I, que indica como a primeira das funções institucionais do Ministério Público a de “promover privativamente a ação penal pública”; e na forma do art. 29 do CPPM: “a ação penal é pública e somente pode ser promovida pelo Ministério Público Militar”. Normalmente a ação penal é promovida com base no Inquérito Policial Militar, todavia, em alguns casos, a notitia criminis pode ser trazida ao conhecimento do Ministério Público, na forma prevista no art. 33 do Código de Processo Penal Militar, in verbis: “Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, dando- lhe informações sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção”. Com informações fornecidas pelos particulares interessados em processar autores de delitos, o Ministério Público, atualmente, tem tido maior atuação na fase indiciária da persecução penal, através da instauração de procedimentos de diligência investigatória criminal, pelo próprio Parquet, nos termos do artigo 117, inciso I, da Lei Complementar nº 75, de 20/05/1993, quando este já dispõe de elementos esclarecedores do fato ilícito e necessita, apenas, aprofundar as investigações referentes à autoria e materialidade delitivas. Conforme já salientado, há quem não concorde com o poder investigatório do Ministério Público, mas a prática jurídica tem demonstrado que, se usada adequadamente, a investigação criminal, em casos especiais, resulta em benefício para a sociedade. Outra hipótese de dispensa de instauração de inquérito policial militar observa-se quando ocorrer a prisão em flagrante delito, ocasião em que o próprio Auto de Prisão em Flagrante, uma vez lavrado, servirá de base para a ação penal. Por força constitucional, apesar de não regulada no Código de Processo Penal, tem-se defendido a aplicação no processo penal militar a “ação penal privada subsidiária pública”, tendo em visto o que dispõe o artigo 5º, inciso LIX – “será admitida ação privada nos crimes de ação

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compilação de exercicios sobre processo penal militar

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Processo penal militar1 - Conforme reza o artigo 29 do Estatuto Processual Penal Militar e o artigo 121 do Cdigo Penal Militar."A ao penal publica e somente pode ser promovida por denncia do Ministrio Pblico... na legislao processual penal militar, inexiste essa condio, tambm conhecida como condio de procedibilidade... Em concluso, inexiste na legislao processual penal militar ao penal privada ou ao penal condicionada"No processo Penal Militar, a ao penal, em regra, pblica incondicionada, promovida por denncia do Ministrio Pblico Militar, sem que haja manifestao da vontade da vtima ou de qualquer pessoa, princpio esse que foi inscrito na Constituio Federal de 1988, no artigo 129, inciso I, que indica como a primeira das funes institucionais do Ministrio Pblico a de promover privativamente a ao penal pblica; e na forma do art. 29 do CPPM: a ao penal pblica e somente pode ser promovida pelo Ministrio Pblico Militar.Normalmente a ao penal promovida com base no Inqurito Policial Militar, todavia, em alguns casos, a notitia criminis pode ser trazida ao conhecimento do Ministrio Pblico, na forma prevista no art. 33 do Cdigo de Processo Penal Militar, in verbis:Qualquer pessoa, no exerccio do direito de representao, poder provocar a iniciativa do Ministrio Pblico, dando-lhe informaes sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convico.Com informaes fornecidas pelos particulares interessados em processar autores de delitos, o Ministrio Pblico, atualmente, tem tido maior atuao na fase indiciria da persecuo penal, atravs da instaurao de procedimentos de diligncia investigatria criminal, pelo prprio Parquet, nos termos do artigo 117, inciso I, da Lei Complementar n 75, de 20/05/1993, quando este j dispe de elementos esclarecedores do fato ilcito e necessita, apenas, aprofundar as investigaes referentes autoria e materialidade delitivas.Conforme j salientado, h quem no concorde com o poder investigatrio do Ministrio Pblico, mas a prtica jurdica tem demonstrado que, se usada adequadamente, a investigao criminal, em casos especiais, resulta em benefcio para a sociedade.Outra hiptese de dispensa de instaurao de inqurito policial militar observa-se quando ocorrer a priso em flagrante delito, ocasio em que o prprio Auto de Priso em Flagrante, uma vez lavrado, servir de base para a ao penal.Por fora constitucional, apesar de no regulada no Cdigo de Processo Penal, tem-se defendido a aplicao no processo penal militar a ao penal privada subsidiria pblica, tendo em visto o que dispe o artigo 5, inciso LIX ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal , o que, por conseguinte, implicaria na utilizao, para o Direito Militar, por analogia, do contedo previsto no art. 29 do Cdigo de Processo Penal Comum:Ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministrio Pblico aditar a queixa, repudi-la e oferecer denncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligncia do querelante, retomar a ao como parte principal.

2 - Formas de citao Art. 277. A citao far-se- por oficial de justia: I mediante mandado, quando o acusado estiver servindo ou residindo na sede do juzo em que se promove a ao penal; II mediante precatria, quando o acusado estiver servindo ou residindo fora dessa sede, mas no Pas; III mediante requisio, nos casos dos arts. 280 e 282; IV pelo correio, mediante expedio de carta; V por edital: a) quando o acusado se ocultar ou opuser obstculo para no ser citado;

CPPMArt,285 , 3 Se o citando no for encontrado no lugar ou se ocultar ou opuser obstculo citao, piblicar-se- EDITAL para este fim, pelo prazo de vinte dias...no h citao por hora certa no CPPM.No CPP esta modalidade de citao foi includa pela reforma de 2008 (lei 11.719/08)

3 - Art. 16.O inqurito sigiloso,mas seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado.

Apesar da justia castrense por sua natureza e especificidade ser mais rgida, no difere da seara processual comum no que tange a sua raiz principiolgica, como por exemplo o princpio da publicidade dos atos processuais, excetuando os que correm em segredo de justia, portanto, identico ao tipificado no CPP.NO SE PODE ESQUECER DA SMULA 14 DO STF:

"SMULA VINCULANTE N 14

DIREITO DO DEFENSOR, NO INTERESSE DO REPRESENTADO, TER ACESSO AMPLO AOS ELEMENTOS DE PROVA QUE, J DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATRIO REALIZADO POR RGO COM COMPETNCIA DE POLCIA JUDICIRIA, DIGAM RESPEITO AO EXERCCIO DO DIREITO DE DEFESA."

4 - Art. 277. A citao far-se- por oficial de justia: I mediante mandado, quando o acusado estiver servindo ou residindo na sede do juzo em que se promove a ao penal; II mediante precatria, quando o acusado estiver servindo ou residindo fora dessa sede, mas no Pas; III mediante requisio, nos casos dos arts. 280 e 282; IV pelo correio, mediante expedio de carta; V por edital: a) quando o acusado se ocultar ou opuser obstculo para no ser citado; b) quando estiver asilado em lugar que goze de extraterritorialidade de pas estrangeiro; c) quando no fr encontrado; d) quando estiver em lugar incerto ou no sabido; e) quando incerta a pessoa que tiver de ser citada. Pargrafo nico. Nos casos das letrasa, ced, o oficial de justia, depois de procurar o acusado por duas vzes, em dias diferentes, certificar, cada vez, a impossibilidade da citao pessoal e o motivo. No caso da letrab, o oficial de justia certificar qual o lugar em que o acusado est asilado.Art. 287. O prazo do edital ser conforme o art. 277, n V: a) de cinco dias, nos casos das alneasaeb; b) de quinze dias, no caso da alneac; c) de vinte dias, no caso da alnead; d) de vinte a noventa dias, no caso da alneae. Pargrafo nico. No caso da alneaa, dste artigo, bastar publicar o edital uma s vez.Atendendo ao pedido da Marcela, penso que ao dizer "a critrio do Juiz" o enunciado se baseia no Art. 36. do CPPM: "O juiz prover a regularidade do processo e a execuo da lei, e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a fra militar."Logo, se o CPPM no expresso quanto aos critrios de variao do prazo (de 20 a 90 dias) cabe ao Juiz (responsvel pela regularidade do processo e manuteno do curso dos atos) definir esse prazo.

5 - No h previso expressa de ao privada subsidiria da publica no CPPM, mas esse direito pode ser exercido perfeitamente e integralmente como no CPP, por fora do Art. 3 do CPPM:Suprimento dos casos omissosArt. 3 Os casosomissos neste Cdigosero supridos:a)pela legislao de processo penal comum, quando aplicvel ao caso concreto e sem prejuzo da ndole do processo penal militar;

CPPM:

Art. 33. Qualquer pessoa, no exerccio do direito de representao, poder provocar a iniciativa do Ministrio Publico, dando-lhe informaes sbre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convico.

Nesse caso pode-se talvez entender que "qualquer pessoa" possa no ingressar com uma ao penal, mas to somente induzir para que o MPM faa por ela. isso, espero que tenha ajudado.Parte superior do formulrio

Cuida-se de questo a ser resolvida atravs da hermenutica constitucional, seno vejamos:CF, art. 5, inciso LV:LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.Assim, no poder-se-ia dizer estar objurgado o direito de defesa, notadamente no que concerne interposio de recursos, to-somente porque intentada ao penal subsidiria.

Aplica-se o CPP por analogia, conforme autorizado pelo art 3 do CPPM. Logo, querelante pode recorrer.O artigo 5 , inciso LIX, da CF, prev a possibilidade da ao penal privada subsidiria da pblica, e no faz nenhuma distino entre direito penal comum ou especial (militar). Se o Ministrio Pblico no oferecer a ao no prazo estabelecido em lei, o particular, ofendido, poder faz-lo por meio de seu procurador.A norma constitucional possui eficcia plena, ou seja, no depende de regulamentao, e nesse aspecto modificou o Cdigo Penal e Cdigo de Processo Penal Militar, afastando a exclusividade da ao penal militar do Ministrio Pblico no caso de inrcia.No caso de um homicdio onde os envolvidos, autor e ru, sejam militares, se o Ministrio Pblico no propuser a ao penal no prazo estabelecido em lei, famlia da vtima poder constituir um advogado para que este proceda ao oferecimento de uma ao penal privada representada por uma queixa-crime.Neste caso, o Ministrio Pblico no perde a titularidade da ao penal, em atendimento ao disposto na CF, e poder a qualquer momento com fundamento nas normas processuais, aditar ou retomar a ao penal.A possibilidade estabelecida pela Constituio Federal tem por objetivo permitir uma efetividade a ao penal, que tambm de interesse da vtima que pode inclusive buscar a Justia para o recebimento de uma indenizao por danos morais e materiais.A Justia Militar uma justia especializada, mas a ao penal militar est sujeita aos princpios estabelecidos pelo texto constitucional, que busca permitir a vtima o acompanhamento do processo.Parte superior do formulrio

6 - A questo erra ao dizer queprevalece a relao de antiguidade entre militares no servio ativo e na inatividade.Exerccio da polcia judiciria militarArt. 7 A polcia judiciria militar exercida nos termos do art. 8, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdies:4 Se o indiciado oficial da reserva ou reformado,no prevalece, para a delegao, a antiguidade de posto.Art. 7:h) 5 - Se o psto e a antiguidade de oficial da ativa exclurem, de modo absoluto, a existncia de outro oficial da ativa nas condies do 3, caber ao ministro competente a designao de oficial da reserva de psto mais elevado para a instaurao do inqurito policial militar; e, se ste estiver iniciado, avoc-lo, para tomar essa providncia.

Nesse caso, aplica-se o disposto no art. 7 5. Se o psto e a antiguidade de oficial da ativa exclurem, de modo absoluto, a existncia de outro oficial da ativa nas condies do 3, caber ao ministro competente a designao de oficial da reserva de psto mais elevado para a instaurao do inqurito policial militar; e, se ste estiver iniciado, avoc-lo, para tomar essa providncia.

7 - CPPM

Aceitao ou rejeio da exceo. Recurso em autos apartados. Nulidade de autosArt. 145.Se aceita a alegao, os autos sero remetidos ao juzo competente. Se rejeitada, o juiz continuar no feito. Mas, neste caso, caber recurso, em autos apartados, para o Superior Tribunal Militar, que, se lhe der provimento, tornar nulos os atos praticados pelo juiz declarado incompetente, devendo os autos do recurso ser anexados aos do processo principal.

Casos de nulidadeArt. 500.A nulidade ocorrer nos seguintes casos:Citado por 116I por incompetncia, impedimento, suspeio ou subrno do juiz;

Revalidao de atos Art. 507. Os atos da instruo criminal, processados perante juzo incompetente, sero revalidados, por trmo, no juzo competente. Anulao dos atos decisrios Art. 508. A incompetncia do juzo anula smente os atos decisrios, devendo o processo, quando fr declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.Parte superior do formulrioReportar abusoParte inferior do formulrio

A instruo criminal de determinado processo em que se apura delito militar foi presidida perante juzo incompetente em razo da pessoa (ratione personae), tendo os autos sido encaminhados ao competente juzo aps as formalidades processuais pertinentes. Nessa situao,caso no tenha havido a arguio da nulidade nomomento oportuno,os atos j exarados podero ser revalidadospor termo (ou por deciso)do novo juzo.Art. 504:Pargrafo nico. A nulidade proveniente de incompetncia do juzo pode ser declarada a requerimento da parte ou de ofcio,em qualquer fase do processo.Revalidao de atosArt. 507. Os atos da instruo criminal, processados perante juzo incompetente, sero revalidados,por termo, no juzo competente.8 - Menagem e inspeo de sadeArt. 464. O insubmisso que se apresentar ou for capturado ter o direito ao quartel por menagem e ser submetido inspeo de sade. Se incapaz, ficar isento do processo e da incluso.Remessa ao Conselho da unidade 1 A ata de inspeo de sade ser, pelo comandante da unidade, ou autoridade competente, remetida, com urgncia, auditoria a que tiverem sido distribudos os autos, para que, em caso deincapacidade para o servio militar, sejam arquivados, aps pronunciar-se o Ministrio Pblico Militar.

9 ERRADO

10 - Art. 109. O desaforamento do processo poder ocorrer: a) no interesse da ordem pblica, da Justia ou da disciplina militar; b) em benefcio da segurana pessoal do acusado; c) pela impossibilidade de se constituir o Conselho de Justia ou quando a dificuldade de constitu-lo ou mant-lo retarde demasiadamente o curso do processo.O desaforamento pode ser entendido como a subtrao da lide, de um determinado foro para outro foro, pelas razes alineadas no art. 109. Quero chamar sua ateno para a hiptese da alnea C. Esta situao tpica do CPPM. O processo e julgamento dos crimes militares na instncia inferior cabe aos Conselhos de Justia, que devem ser compostos por oficiais de mesmo posto ou mais antigos que o acusado. Se no for possvel compor o Conselho nesses moldes, poder haver desaforamento. O pedido de desaforamento dirigido ao STM, podendo faz-lo os Comandantes da Marinha, do Exrcito ou da Aeronutica; do Distrito Naval, Regio Militar e de Comando Areo; Conselhos de Justia ou Auditor e ainda mediante representao do MPM ou do acusado. Caso defira o pedido, o STM, ouvido o Procurador-Geral, se dele no proveio o pedido, designar a Auditoria por onde deva ter curso o processo. O pedido, mesmo quando negado, poder ser feito novamente, se houver motivo superveniente. Uma vez concedido o desaforamento, no mais possvel que o processo retorne ao juzo de origem, ainda que a razo do desaforamento deixe de existir. Esta determinao no est expressa do CPPM mas j foi adotada pelo Cespe em questes anteriores. Vimos, portanto, que o posicionamento da Doutrina e do Cespe no sentido de que, uma vez concedido o desaforamento, no possvel haver a devoluo do processo, mesmo que a razo do desaforamento deixe de existir.11 - Art. 91. Os crimes militares cometidos fora do territrio nacional sero, de regra, processados em Auditoria da Capital da Unio, observado, entretanto, o disposto no artigo seguinte.O artigo 124, caput, da Constituio Federal no prev que a Justia Militar da Unio tenha competncia para julgar aes judiciais contra atos disciplinares militares: Art. 124. Justia Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Diz o artigo 29 do Cdigo de Processo Penal Militar: Promoo da ao penal Art. 29. A ao penal pblica e somente pode ser promovida por denncia do Ministrio Pblico Militar. Dispe o artigo 5, inciso LIX, que ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal. Segundo Osmar Machado Fernandes, pode-se, por analogia ao direito processual penal comum, propor ao penal privada subsidiria da pblica na Justia Militar.

12 - Diz o artigo 428, caput, do Cdigo de Processo Penal Militar: Vista para as alegaes escritas Art. 428. Findo o prazo aludido no artigo 427 e se no tiver havido requerimento ou despacho para os fins nele previstos, o auditor determinar ao escrivo abertura de vista dos autos para alegaes escritas, sucessivamente, por oito dias, ao representante do Ministrio Pblico e ao advogado do acusado. Se houver assistente, constitudo at o encerramento da instruo criminal, ser-lhe- dada vista dos autos, se o requerer, por cinco dias, imediatamente aps as alegaes apresentadas pelo representante do Ministrio Pblico. Dispe o artigo 500, III, e, do Cdigo de Processo Penal Militar deve intervir em todos os termos da ao penal: Art. 500. A nulidade ocorrer nos seguintes casos: (...) III por preterio das frmulas ou termos seguintes: (...) e) a interveno do Ministrio Pblico em todos os termos da ao penal; De acordo com Rebecca Aguiar Eufrosino da Silva de Carvalho, h, quanto falta de interveno do Ministrio Pblico em algum ato do processo, duas correntes: uma que define que causa de nulidade absoluta, e outra que defende que se trata de nulidade relativa. Segundo o artigo 433 do Cdigo de Processo Penal Militar, pode haver sustentao de outras alegaes na sesso do julgamento: Art. 433. Terminada a leitura, o presidente do Conselho de Justia dar a palavra, para sustentao das alegaes escritas ou de outras alegaes, em primeiro lugar ao procurador, em seguida ao assistente ou seu procurador, se houver, e, finalmente, ao defensor ou defensores, pela ordem de autuao dos acusados que representam, salvo acordo manifestado entre eles. Dispe o artigo 437 do Cdigo de Processo Penal Militar: Art. 437. O Conselho de Justia poder: a) dar ao fato definio jurdica diversa da que constar na denncia, ainda que, em consequncia, tenha de aplicar pena mais grave, desde que aquela definio haja sido formulada pelo Ministrio Pblico em alegaes escritas e a outra parte tenha tido a oportunidade de respond-la; (...) Correta.

13 - Crime militar imprprio aquele definido tanto no Cdigo Penal Militar como no Cdigo Penal comum, ou, ainda, na legislao extravaganteArt.5, LIX da CF: ser admitida ao privadanos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no przo legal.- Embora o CPPM nada fale a respeito essa norma constitucional impoe esse preceito a qualquer processo penal seja ele comum ou especial.

A ao penal privada subsidiria poder ser intentada, ainda que no prevista no sistema processual castrense, desde que preenchidas as condies de admissibilidade, entre elas a inrcia do titular da persecuo penal em juzo.14 - Consta do artigo 264, caput, do Cdigo de Processo Penal Militar: Art. 264. A menagem a militar poder efetuar-se no lugar em que residia quando ocorreu o crime ou seja sede do juzo que o estiver apurando, ou, atendido o seu posto ou graduao, em quartel, navio, acampamento, ou em estabelecimento ou sede de rgo militar. A menagem a civil ser no lugar da sede do juzo, ou em lugar sujeito administrao militar, se assim o entender necessrio a autoridade que a conceder. Errada.