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Universidade Estadual Paulista
Curso de Higiene e Segurana
Normas de Armazenamento de Produtos Qumicos
Autores: Ademir Geraldo Cavallari Costalonga
Guilherme Antonio Finazzi Marco Antonio Gonalves
Orientao: Mary Rosa Rodrigues de Marchi
Araraquara 2010
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Sumrio
Introduo ............................................................................................................. 1 OBJETIVO ............................................................................................................ 4 PROJETO ............................................................................................................. 4 Caractersticas Tcnicas de um Almoxarifado........................................................... 5 Construo............................................................................................................ 6 A) Edificao ......................................................................................................... 6 B) Pavimentao.................................................................................................... 7 C) Drenagem......................................................................................................... 7 D) Ventilao ......................................................................................................... 7 E) Iluminao......................................................................................................... 8 F) Medidas de proteo contra incndio ................................................................... 8 G. Proteo coletiva ............................................................................................... 8 H. Sistema de conteno de resduos ...................................................................... 9 MANUTENO DAS INSTALAES...................................................................... 9 SEGURANA...................................................................................................... 10 Sinalizao.......................................................................................................... 10 Sinalizao de Segurana Sinais de Aviso ............................................................. 10 Formas de Sinalizao ......................................................................................... 14 Simbologia sobre produtos qumicos...................................................................... 16 Diamante de HOMMEL. ........................................................................................ 19 Estocagem e Manuseio ........................................................................................ 21 Produtos inflamveis ............................................................................................ 21 Txicos ............................................................................................................... 22 Substncias Reconhecidamente Carcinognicas para o homem .............................. 23 Substncias Provavelmente Carcinognicas para o homem..................................... 24 Explosivos ........................................................................................................... 24 Lista de algumas substncias explosivas ............................................................... 24 Agentes Oxidantes ............................................................................................... 24 Classes de Produtos Qumicos Oxidantes mais perigosos ....................................... 25 Corrosivos ........................................................................................................... 25 Gases Comprimidos ............................................................................................. 25 Produtos Sensveis gua ................................................................................... 26 Produtos Incompatveis ........................................................................................ 27 DERRAMES ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUMICOS ......................................... 29 INCNDIOS E CONTROLES ................................................................................ 29 Consideraes finais ............................................... Erro! Indicador no definido. ROTULAGEM EM FRASCOS DE LABORATRIO ................................................. 31 ARMAZENAMENTO SEGURO DE PRODUTOS QUMICOS ................................... 32 Produtos avariados e Retorno de produtos imprprios para utilizao....................... 35 Procedimentos em casos de contaminao ............................................................ 35 Referncias Bibliogrficas..................................................................................... 35
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Resumo
O Almoxarifado o local destinado recepo, guarda, controle,
conservao, distribuio e fiscalizao de materiais de uso em laboratrio qumico.
Tal como um laboratrio, o almoxarifado deve ser construdo de acordo com
especificaes para edificaes de ambientes de trabalho. O almoxarifado, bem como
os produtos qumicos nele contidos, deve possuir sinalizao adequada para evitar
riscos de acidentes. No caso dos produtos qumicos, existe simbologia adequada para
rotulagem e tambm procedimentos para o armazenamento dos mesmos. Este
trabalho visa descrever as especificaes e simbologias adequadas de construo e
sinalizao de almoxarifado, bem como rotulagem e procedimentos de
armazenamento de produtos qumicos de forma a evitar acidentes nessas instalaes.
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Abstract
The warehouse is the place for receipt, custody, control, storage,
distribution and monitoring materials for use in chemistry laboratory. As a chemical lab,
the warehouse must be constructed under specifications for working buildings. The
warehouse, as the chemical compounds, must have adequate signaling to avoid
accidents. Symbols exist for adequate labeling of chemical compounds and they need
procedures for storage. This work describes adequate specifications and symbols for
construction and signaling the warehouse, as well as labeling and procedures for
storage of chemical compounds to avoid accidents.
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Introduo
O Instituto de Qumica da Unesp em Araraquara possui diversos
laboratrios que so as partes mais importantes desse estabelecimento de ensino.
So, portanto, incontveis os riscos de acidentes causados por exposio a agentes
txicos e/ou corrosivos, inflamveis e radiaes ionizantes, tais como queimaduras,
leses, incndios e exploses.
Na maioria dos acidentes em laboratrios o fator principal impercia
seguida por negligncia e imprudncia.
Todos os funcionrios contratados pela universidade no recebem
instrues completas sobre normas de segurana do trabalho. Na admisso observa-
se somente as condies tcnicas do candidato e raramente verificado seu nvel de
conhecimento sobre segurana.
Nestas condies, cabe ao funcionrio anterior a responsabilidade de
transmitir os seus conhecimentos e as tcnicas corretas de trabalho e as atitudes
que devem tomar para evitar possveis acidentes.
Nos laboratrios, tanto didticos quanto de pesquisa, h m utilizao
de espaos, do tipo de mobilirio, disposio incorreta das instalaes e falta de
equipamentos de proteo.
Na maioria das vezes o laboratrio montado em local j construdo;
raramente se constri um local para ser usado especificamente como laboratrio.
Todos os requisitos de segurana devem ser includos j na montagem
do laboratrio e mesmo pequenos detalhes devem ser previstos no projeto inicial.
A pergunta mais importante na montagem de um laboratrio onde
posso estocar os produtos qumicos? A resposta correta no almoxarifado, o
laboratrio, de pesquisa ou de ensino, no deve ser utilizado para estocagem de
produtos. Nesses locais deve-se manter somente o indispensvel para consumo
rpido, as maiores quantidades deve ser mantida em um almoxarifado e este deve
possuir condies adequadas de armazenamento.
Na construo de laboratrios didticos e de pesquisa bem como o
almoxarifado devem passar por estudos sobre a topografia do terreno, orientao
solar, ventos, segurana do edifcio e do pessoal, distribuio e tipos de bancadas,
capelas, estufas, muflas, tipos de piso, iluminao e ventilao devem ser
especificamente dirigidos ao tipo de laboratrio.
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Muito importante no projeto o estudo do local que ser destinado ao
almoxarifado. Quando so negligenciadas as propriedades fsicas e qumicas dos
produtos qumicos armazenados podem ser ocasionados incndios, exploses,
emisso de gases txicos, vapores, ps e radiaes ou combinaes variadas desses
efeitos.
No que tange a produtos qumicos, importante considerar no
somente a sua toxicidade, mas tambm a quantidade manipulada, pois dependendo
da quantidade alguns produtos qumicos podem provocar efeitos nocivos.
Nesse trabalho discute-se como deve ser um local adequado para
armazenamento de produtos qumicos fora do laboratrio.
OBJETIVO
As Normas de Segurana determinam os requisitos bsicos para a
proteo da vida e da propriedade nas dependncias da instituio, onde so
manuseados produtos qumicos e equipamentos. Essas normas devem ser aplicadas
a todas as pessoas inclusive quelas que no estejam ligadas ao mesmo, mas que
tenham acesso ou permanncia autorizada s suas dependncias. Considerando
esses aspectos, este trabalho tem como objetivo orientar sobre a aquisio, o
armazenamento e a utilizao de produtos qumicos dentro da universidade, e
proporcionar informaes aos funcionrios sobre os produtos qumicos utilizados no
local de trabalho.
PROJETO
Todos os requisitos de segurana devem ser includos j na montagem
do laboratrio e mesmo pequenos detalhes devem ser previstos no projeto inicial.
Estudos sobre a topografia do terreno, orientao solar, ventos, segurana do edifcio
e do pessoal, distribuio e tipos de bancadas, capelas, estufas, muflas, tipos de piso,
iluminao e ventilao devem ser especificamente planejados para o tipo de
laboratrio.
Muito importante no projeto o estudo do local que ser destinado ao
almoxarifado. Quando so negligenciadas as propriedades fsicas e qumicas dos
produtos qumicos armazenados, podem ser ocasionados incndios, exploses,
emisso de gases txicos, vapores, ps e radiaes ou combinaes variadas desses
efeitos.
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O almoxarifado o local destinado recepo, guarda, controle,
conservao, distribuio e fiscalizao dos materiais adquiridos pela entidade;
A finalidade principal da rea de gesto de estoque (almoxarifado)
fornecer materiais para os servios em execuo, nas quantidades estritamente
necessrias;
As compras devem ser realizadas de acordo com as necessidades
previstas, em razo de a aquisio de quantidades excedentes criar problemas de
armazenamento e imobilizar verbas considerveis.
O descarte de itens com validade vencida ou sem condies de uso ou
recuperao implica em custos para a instituio.
A Polcia Federal e o Ministrio da Defesa impem limites de estocagem
de materiais ficando a Instituio passvel de autuao no caso de exceder limites e
prazos de validade
Caractersticas Tcnicas de um Almoxarifado
Em todas as frases da construo do almoxarifado deve haver perfeito
entrosamento entre o responsvel, o engenheiro e o arquiteto. Deve ser sempre dada
prioridade absoluta segurana. As improvisaes devem ser evitadas tanto quanto
possvel. Mesmo comprovando-se que 90% dos acidentes ocorridos em laboratrios
so devidos ao comportamento do pessoal e somente 10% so provocados pelas
instalaes, uma construo mal organizada pode claramente induzir a um maior risco
dentro do laboratrio. Portanto a culpa sempre ser do prprio laboratorista. Mesmo
com essa adversidade importante o seu desempenho correto e consciencioso.
Localizao:
Respeitar uma distncia mnima de 10 metros entre edificaes para
facilitar a movimentao de veculos e ventilao
Distante de locais com potencial de inundao.
Isolado de locais onde se acondicionem ou consumam alimentos,
bebidas, medicamentos e de produtos que ofeream risco de exploso e incndio.
Distante de mananciais, obedecendo s posturas municipais
estabelecidas pelos poderes pblicos. Exemplo: represas, rios, riachos, lagos etc.
Possibilitar acesso adequado ao servio de salvamento e ao corpo de
bombeiros em casos de incndio, independente da entrada principal.
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Construo
A Norma Regulamentadora nmero 8, do Ministrio do Trabalho e
Emprego (NR-8, do MTE), dispe sobre as especificaes para edificaes de
ambientes de trabalho. No caso especfico de laboratrios de ensino devem ser
observados os itens abaixo.
A) Edificao:
O prdio deve ser construdo em material incombustvel (ex.: alvenaria,
metal etc.).
Possuir um p direito elevado (pelas normas com no mnimo 4 metros
de altura), para otimizar a ventilao natural diluidora.
O teto deve atender s necessidades do laboratrio quanto passagem
de tubulaes, luminrias, grelhas, isolamento trmico e acstico, esttica. NR 8 item 8.2 Os locais de trabalho devem ter a
altura do piso ao teto, p direito, de acordo com as posturas
municipais, atendidas as condies de conforto, segurana e
salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Redao dada pela
Portaria n 23, de 9-10-2001)..
Acesso ao prdio deve ocorrer por dois lados (no mnimo) ou mais, para
o servio de salvamento e corpo de bombeiros.
Deve possuir uma via de acesso adequado para carga e descarga dos
veculos, com no mnimo 10 metros de largura, que servir tambm como rota de fuga
em casos de acidentes.
Deve possuir a largura mnima das aberturas de sada de 1,20 m. Deve
ser evitado o sentido de abertura das portas para o interior do prdio.
Telhado em boas condies: telhas de barro, amianto ou metlicas, que
no tenha infiltrao. A estrutura de sustentao deve ser adequadamente
dimensionada para suportar as cargas a que estar sujeita.
Instalaes eltricas com aterramento dentro de normas de segurana
com fiao embutida. Quadros de distribuio, tomadas e interruptores, devem ficar no
lado externo do armazm. Quando isto no for possvel, as instalaes devem ser
prova de exploso. Quanto iluminao, pode ser convencional desde que esteja
acima de 2 metros do piso e seja mantida a uma distncia mnima de 1 metro dos
produtos.
Sistema de alarme contra incndios.
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Escritrios, banheiros, cozinha e sala de caf devem ser construdos
fora do depsito ou isolado deste.
Deve possuir vestirios com chuveiros e armrios para os operadores.
B) Pavimentao
O piso deve ser impermevel (concreto ou similar), polido e nivelado,
que facilite a limpeza e no permita infiltrao para o subsolo. Deve ser
antiderrapante, possuir resistncia mecnica e qumica e no deve apresentar
salincia nem depresses que prejudiquem a circulao de pessoas ou a
movimentao de materiais
C) Drenagem:
O sistema de drenagem das guas pluviais deve ser construdo de
maneira que possa funcionar adequadamente. As calhas e condutores devem ser
dimensionados para atender a vazo.
O piso do armazm no deve ter drenagens abertas para rede pluvial
(ex: ralos, rede de esgotos etc), visando a preveno contra liberao incontrolada de
produtos.
Os canos de descida das guas pluviais, quando no embutidos ou do
lado exterior, devem ter proteo mecnica com altura mnima de 2 (dois) metros
(evitar danos mecnicos pela movimentao dos materiais).
D) Ventilao:
Natural: Aberturas inferiores (elementos vazados ou telas de proteo
de 30 a 50 cm do cho) e superiores (janelas opostas e exaustores elicos),
respectivamente para a liberao de gases pesados e leves.
Artificial: usar ventilao mecnica para um maior controle da qualidade
do ar e da temperatura das dependncias do prdio. Instalar exaustores em uma
parede, com entradas de ar na parede oposta aos mesmos, no mesmo nvel.
A utilizao de mais de um ventilador e entrada de ar, promove uma
movimentao do ar e a remoo de vapores com maior eficcia.
Este tipo de sistema deve ser prova de exploso e de acordo com as
normas j existentes.
O sistema de ventilao deve ser dimensionado para obter no mnimo 5 trocas do volume interno por hora.
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Os ventiladores mecnicos no devem causar rudos acima dos limites de tolerncia estabelecidos.
Os exaustores elicos devem ser dimensionados para a pior situao de vento e no permitir a entrada de gua.
E) Iluminao
Natural: Telhas translcidas, vitr etc
Artificial: O dimensionamento deve ser de acordo com normas
existentes. Quando abaixo de 2 metros, ser prova de exploso.
Obs.: Ambas as iluminaes, devem estar sobre os corredores do armazm.
F) Medidas de proteo contra incndio:
Devem fazer parte das instalaes e estarem de acordo com a
legislao, para obteno do laudo de vistoria emitido pelo corpo de bombeiros. O
armazm deve conter:
Para construo de at 750 m2
Pra-raios; Extintores de incndio; Sadas de emergncia, as quais devem ser claramente identificadas, de
fcil acesso e abertura para o exterior.
Deve haver sinalizao, inclusive da rota de fuga. Sinalizao de piso e parede dos equipamentos de combate a incndio; Iluminao de emergncia.
G. Proteo coletiva:
Chuveiro de emergncia e lava-olhos.
Quando estiverem no interior do prdio, projetar parede para evitar respingo nas caixas e bacia de conteno para proteo do ralo.
Quando estiverem em rea externa, devem ficar prximos da porta. A tubulao, quando exposta, deve receber isolamento trmico para evitar
aquecimento da gua em seu interior.
Se for necessrio
Vestirio contendo chuveiro e armrios individuais duplos (para evitar que haja mistura de roupas civis com as de trabalho);
Caixa de emergncia contendo no mnimo:
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Mscara facial ou semi-facial com filtro apropriado para multigases (P2 ou P3);
Luvas de borracha nitrlica ou neoprene; Avental de PVC; culos ou viseira do tipo ampla viso; Macaco de algodo ou Tyvec. Botas com biqueira.
H. Sistema de conteno de resduos
Interno
A prpria rea de armazenamento funciona como um sistema de
conteno, por meio da construo do piso rebaixado de 15 a 20 cm ou a construo
de lombadas e / ou ressalto de 15 a 20 cm nas portas.
Externo
Construo de canaletas internas para recolhimento de produtos
vazados, com caimento para uma caixa de conteno, construda do lado externo do
armazm. Para maior eficincia, o piso interno deve ter caimento para as canaletas.
MANUTENO DAS INSTALAES
1. As reas de trabalho, bem como as reas de circulao e passagem dos
laboratrios, devem estar limpas e livres de obstrues.
2. No se devem usar escadas e sagues para estocagem de materiais ou
equipamentos de laboratrio. Isto se aplica tambm a equipamentos de uso
pessoal (por exemplo, bicicletas, rdios, etc.).
3. Os acessos aos equipamentos e sadas de emergncia nunca devem estar
bloqueados.
4. Os equipamentos e os reagentes qumicos devem ser estocados de forma
apropriada.
5. Reagentes derramados devem ser limpos imediatamente de maneira segura.
6. Os materiais descartados devem ser colocados nos locais adequados e
etiquetados.
7. Materiais usados ou no etiquetados no devem ser acumulados no interior do
laboratrio e devem ser descartados imediatamente aps sua identificao,
seguindo os mtodos adequados para descarte de material de laboratrio.
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8. Os chuveiros de emergncia e lava olhos devem ser operados periodicamente para
avaliar o equipamento e habituar as pessoas da rea com seu uso.
SEGURANA
Sinalizao
O fluxo de sada e circulao de pessoal deve estar sinalizado de
acordo a NR26, do MTE (16).
O Mapa de Risco do laboratrio deve ser elaborado de acordo com o
anexo IV, da NR-5, do MTE, regulamentado pela Portaria n. 25, de 29 de dezembro
de 1994 (17) e ser fixado no local de trabalho para dar conhecimento dos riscos
envolvidos no local.
A sinalizao uma das primeiras aes a serem desenvolvidas pelos
responsveis. Quando envolver risco biolgico o emblema internacional indicando o
risco biolgico deve estar afixado nas portas de acesso aos laboratrios para restringir
o acesso ao laboratrio e inibir a entrada de pessoas que no tenham relao direta
com o trabalho ali desenvolvido.
Os laboratrios qumicos devem seguir as normas de sinalizao por
cores, que servem para identificao de equipamentos de segurana, delimitao de
reas de risco e canalizaes empregadas para a conduo de lquidos e gases.
Sempre que for necessria a identificao por cores, esta deve ser
acompanhada por sinais convencionais ou palavras.
Sinalizao de Segurana Sinais de Aviso
Os sinais de aviso devem possuir as seguintes caractersticas
intrnsecas:
Forma triangular; Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra /a cor amarela
deve cobrir pelo menos 50% da superfcie da placa).
Substncias inflamveis ou alta temperatura
Devero sinalizar-se os locais onde so utilizadas as substncias inflamveis, os acessos, os armazns e os armrios onde esto
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colocadas. Por no haver sinalizao especfica, o sinal tambm utilizado para materiais a alta temperatura.
Substncias explosivas
Os locais e seus acessos onde se armazenam ou se manuseiam substncias ou misturas explosivas devem ser sinalizados. Nomeadamente nas carpintarias, devido ao p da madeira das mquinas lixadoras, nas industrias de plstico, de tinta e de papel, por causa dos solventes, e nos txteis devido impermeabilizao com leo.
Substncias txicas
As intoxicaes por inalao, ingesto ou absoro cutnea de produtos qumicos perigosos podem ter conseqncias graves para a sade, sendo portanto necessrio prevenir tais riscos.
Particularmente as zonas de trabalho onde existam trabalhadores expostos a concentraes de chumbo no ar ou
monmero de cloreto de vinil, iguais ou superiores ao nvel de ao, devem ser sinalizadas com este sinal de perigo.
Substncias corrosivas
Trata-se de substncias ou preparaes que podem exercer uma ao destrutiva sobre os tecidos vivos, figurando nesta categoria, entre outros, os cidos e as bases. Devem tambm ser colocados nas portas de acesso aos locais de trabalho onde estas substncias so utilizadas.
Substncias radioativas
As fontes de radiaes ionizantes (raios X e gama), bem como as zonas controladas e vigiadas onde existe a probabilidade de se ultrapassarem determinados limites de dose para os trabalhadores profissionalmente expostos, devem ser corretamente sinalizadas. Como a ao nociva das radiaes ionizantes sobre o indivduo, vtima de exposio ou contaminao, no provoca de imediato efeitos biolgicos
perceptveis, reveste-se de especial importncia a sinalizao de segurana que dever alertar, de forma bem visvel.
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Cargas suspensas
Sempre que exista risco de queda de materiais, dever utilizar-se o presente sinal. No caso de gruas de funcionamento programado, no basta delimitar as zonas de operaes. Nestes trabalhos, como no existe uma pessoa a comandar os movimentos, devem ser tomadas precaues impedindo o acesso a essas zonas. Dever tambm ser utilizado noutros locais onde funcionam cadeias sem-fim de transporte de peas,
nomeadamente na construo civil, matadouros e indstria automvel.
Veculos de movimentao de cargas
Embora o smbolo deste sinal represente um carro transportador com condutor, dever aplicar-se a todos os veculos utilizados, com ou sem motor, sendo certo que os maiores riscos derivam dos motorizados. Ser utilizado prioritariamente nos cruzamentos das vias onde estes carros se movimentam ou onde a visibilidade reduzida. Recomenda-se tambm o uso em certas empresas que utilizam veculos sem condutor, embora possuindo dispositivos
suplementares de segurana como paragem frente a obstculos.
Perigo de eletrocusso
Dever ser afixado nos locais onde existam fatores de risco para os trabalhadores, por contato direto com a energia eltrica.
Perigos vrios
Sempre que no exista sinalizao mais adequada situao de perigo dever afixar-se este sinal.
Geralmente utilizado com uma placa adicional assinalando o perigo, salvo se este for evidente.
Raios laser
As fontes de emisso de raios laser devero ser devidamente sinalizadas. Assim, este sinal dever ser afixado nos locais e seus acessos onde as radiaes laser so utilizadas, nomeadamente em unidades de sade e de tecnologias da
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informao, na metalmecnica e nos trabalhos de lapidao de vidros e diamantes.
Substncias comburentes
Nos locais de trabalho onde existam ou se utilizem substncias comburentes, dever colocar-se este sinal. Os comburentes, quando em contacto com outras substncias, em especial as inflamveis, produzem reaes altamente exotrmicas, podendo desencadear incndios. So exemplos destas substncias os perxidos orgnicos.
Radiaes no ionizantes
As radiaes no ionizantes referem-se s regies do espectro eletromagntico designadas como bandas infravermelhas, visvel e ultravioleta. Em qualquer local onde existam radiaes deste tipo, suficientes para constituir um perigo potencial, devero instalar-se avisos de precauo, de modo especial quando se emite energia radiante invisvel procedente de processos
industriais, como sejam as operaes de soldadura.
Forte campo magntico
Este sinal deve colocar-se nos locais de trabalho sujeitos a fortes campos magnticos, particularmente nas centrais geradoras de energia eltrica, centros de pesquisa de energia nuclear, bem como subestaes e postos de transformao de potncia elevada.
Tropeamento
rrer a este sinal, caso no sejam possveis outras formas de obviar tais perigos.
Queda com desnvel
sm
Nos locais onde, temporria ou permanentemente, os pavimentos tenham por exemplo salincias (tubos, cavilhas, parafusos) ou depresses (aberturas nos pavimentos, lombas, sulcos) ser necessrio reco
Noco
locais que, devido sua funcionalidade, no podem portar guarda-corpos ou barreiras devem ser sinalizados,
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nomeadamente os cais de carga e descarga, as rampas e os alapes.
ouros a cmaras frigorficas, deve colocar-se este sinal de aviso para que se utilize equipamento de proteo individual.
ser utilizado em laboratrios clnicos, veterinrios e de diagnstico e instalaes de tratamento de gua de esgotos.
e utilizem substncias irritantes ou nocivas, quer para as vias respiratrias superiores, quer para as mucosas oculares e para a pele, dever afixar-se este sinal, alertando para o risco de reaes inflamatrias.
Formas de Sinalizao
Baixa temperatura
Nos locais onde pode evitar-se o risco do trabalho ou de tarefas a executar em condies de baixa temperatura, nomeadamente em matad
Riscos biolgicos
Dever ser utilizado em unidades de sade, de produo alimentar, de recolha, transporte e eliminao de detritos, bem como no trabalho agrcola, quando em contacto com animais; tambm
Substncias nocivas ou irritantes
Em qualquer local de trabalho e seus acessos, particularmente na indstria qumica, onde s
ser permanente para:
cndios;
A sinalizao deve
Proibies; Avisos; Obrigaes; Meios de salvamento ou de socorro; Equipamento de combate a in
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Assinalar recipientes e tubulaes; ;
Sinais luminosos, acsticos ou comunicaes verbais; Uma comunicao verbal ou um sinal gestual (para se fazer compreender caso
s em conjunto:
Sinais luminosos e comunicao verbal;
der s especificaes definidas pela Norma Brasileira Regulamentadora 6493, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT,
94, sobre o uso de cores para identificao de tubulaes, contendo a classificao das cores de segurana pelo sistema
Serem visveis e compreensveis; Serem retiradas quando o risco desaparecer.
Riscos de choque ou queda Vias de circulao; Telefones de emergncia; Sada de emergncia.
A sinalizao deve ser temporria para:
Isolar locais de acidentes; Delimitar rea de procedimentos de riscos;
Se o grau de eficcia for igual, ser necessrio optar entre:
Uma cor de segurana ou um pictograma para assinalar riscos;
a distncia seja considervel).
Certas formas de sinalizao podem ser utilizada
Sinais luminosos e sinais acsticos;
Sinais gestuais e comunicao verbal.
A sinalizao por cores de segurana deve obedecer as seguintes caractersticas:
CorresponNBR 6493), de outubro de 19
Munsell;
Serem simples e resistentes;
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Simbologia sobre produtos qumicos
O primeiro passo para um uso seguro de produtos qumicos saber
identific-lo quanto aos perigos para a sade, o ambiente, e os meios para seu
controle.
o de perigo em embalagens feita atravs de etiquetas,
ma ferramenta essencial para informao sobre o grau de perigo de uma substncia
enta para o homem, o ambiente, e as aes preventivas para
um uso seguro e corret
CLASSE Classe
1.1
1.2 os que tem perigo de projeo, mas no um perigo de
o
exploso da massa
s que no apresentam qualquer perigo significante
perigo de exploso da massa
mente insensveis que no tem perigo de exploso da massa
Classe 2 - Gases .1 Gases inflamveis
s no txicos
anad)
Clas
combusto espontnea
.3 Substncias que em contato com gua emitem gases inflamveis
Estas informaes devem estar acessveis e organizadas de uma
maneira que os perigos e as medidas protetoras possam ser identificados facilmente
para o usurio mais leigo.
A classifica
u
qumica, o que ela repres
o para evitar acidentes.
S DE RISCO
1 - Explosivo Substncias e artigos que tem perigo de exploso da massa
Substncias e artig
exploso da massa
1.3 Substncias e artigos que tem perigo de fogo e um perigo de explos
secundrio ou um perigo de projeo secundrio, mas no um perigo de
1.4 Substncias e artigo
1.5 Substncias muito insensveis que no tem
1.6 Artigos extrema
2
2.2 Gases no inflamveis/Gase
2.3 Gases txicos
2.4 Gases venenosos (C
se 3 - Lquidos inflamveis
Classe 4 - Slidos inflamveis 4.1 Slidos inflamveis
4.2 Substncias sujeitas
4
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Clas idantes/Perxidos orgnicos
5.2 Perxidos orgnicos
txicas)
Clas Classe 8 - Substncias corrosivas Classe 9 - Su
d)
9.3 Desp
na etiqueta que colocada na embalagem, onde
no existe um
ortaria 204/97 do Ministrio dos
Transportes, a
simbologia apresentada a seguir utilizada em embalagens de
produtos qumicos (classificados ou no pela ONU).
Dentre vrias
in
p o
ir se entrar em contato com uma chama,
ou se sofrer choque ou frico
se 5 - Substncias ox5.1 Substncias oxidantes
Classe 6 - Substncias venenosas (6.1 Substncias txicas
6.2 Substncias infecciosas
se 7 - Material radioativo
bstncias perigosas diversas 9.1 Substncias perigosas misturadas (Canad)
9.2 Substncias perigosas ao meio ambiente (Cana
erdcios perigosos (Canad)
Hoje no existe um padro na simbologia de perigo de produtos
qumicos, apenas a legislao da ONU (Organizao das Naes Unidas) que trata de
transporte rodovirio um padro nos pases membros.
O problema maior
padro nas principais legislaes internacionais.
No Brasil est regulamentado pela p
brangendo classes e nmeros de risco, embalagem, prescries para
transporte, relao de produtos classificados como perigosos. Tambm utilizada em
embalagens em tamanho menor.
A
normas em vigor, a simbologia abaixo a que traz
ais quantitativas sobre os perigos. Esta norma adotada em todos os
s da Unio Europia.
formaes m
aises membr
"E" EXPLOSIVO: Este smbolo se refere a uma
substncia que pode explod
-
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"O" OXIDANTE: Este smbolo se refere a uma
substncia que produz calor quando reage com outras substncias,
particularmente inflamveis.
"F" ALTAMENTE INFLAMVEL: Este smbolo se refere
um slido, pode entrar em ignio
em contato de calor e continuar queimando por reao
smo depois da
c
pode lanar gases
altamente infla
uida que entra em ignio quando seus
vapores entram em contato com uma fonte de calor.
O smbolo "F+
pode
causar danos imediato sade e a longo prazo pode levar morte. O
smbolo "T+"
fere a uma
bstncia que causa destruio e queimaduras de tecidos vivos.
co sade. Pode haver
reao alrgica. O smbolo "Xn" fica no corpo da etiqueta.
a uma substncia que entra em ignio em condies normais de
presso e temperatura. Caso seja
com a fonte
qumica, me
em contato
remoo da fonte. Se esta substncia for gs, ela queima
om a ar em condies normais de presso.
Em contato com gua ou ar mido esta substncia
mveis em quantidades perigosas.
"F+" EXTREMAMENTE INFLAMVEL: Este smbolo se
refere a uma substncia lq
" fica no corpo da etiqueta.
"T" TXICO: Este smbolo se refere a uma substncia
altamente perigosa sade.
"T+" MUITO TXICO: Este smbolo se refere a uma
substncia que, se inalada, ingerida ou em contato com a pele,
fica no corpo da etiqueta.
"C" CORROSIVO: Este smbolo se re
su
"Xn" PREJUDICIAL - MENOS QUE "T": Este smbolo se
refere a uma substncia que pode causar ris
-
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"Xi" IRRITANTE - MENOS QUE "C": Este smbolo se
fere a uma substncia que pode causar irritao em contato com a
pele. O smbolo "Xi" fica no corpo da etiqueta.
re
"N" PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE: Este smbolo se
refere a uma substncia que causa danos ao meio ambiente.
Diamante de HOMMEL
Outra simbologia bastante aplicada o Diamante de HOMMEL. Suas
normas trazem informao qualitativa sobre os perigos dos produtos qumicos e so
utilizadas em
os so idnticas, apenas se
diferenciando quanto ao risco especfico na NFPA (National Fire Protection Agency),
prescrio de Equipamento de Proteo Individual (EPI) na HMIS/HMIG (Hazardous
Materials Identification System/Hazardous Material Identification Guide) e simbolos na HMIG.
eficiente para uma primeira informao sobre o perigo, sendo
necessria uma pesquisa sobre as particularidades.
embalagens de produtos qumicos (classificados ou no pela ONU).
A classificao quanto aos perig
Diferentemente das placas de identificao, o diamante de HOMMEL
no informa cos
(variando de 0
s:
VERMELHO - INFLAMABILIDADE, onde os riscos so os seguintes:
s pirotcnicos
ntram em ignio a temperatura ambiente
qual a substncia qumica, mas indica todos os graus de ris
a 5) envolvendo o produto qumico em questo.
Os riscos representados no Diamante de Hommel so os seguinte
4 - Gases inflamveis, lquidos muito volteis, materiai
3 - Produtos que e
-
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2 - Produtos que entram em ignio quando aquecidos moderadamente
os para entrar em ignio
AZUL - PERIGO PARA A SADE, onde os riscos so os seguintes:
2 - Produto moderadamente perigoso
oso ou de risco mnimo
DE, onde os riscos so os seguintes:
o ou decomposio com exploso quando
exposto a fonte de energia severa
sto a temperaturas
e/ou presses
estvel, porm pode se tornar instvel quando
aquecido
BRANCO - RISCOS ESPECIAIS, onde os riscos so os seguintes:
Y Oxidante forte
1 - Produtos que precisam ser aquecid
0 - Produtos que no queimam
4 - Produto Letal
3 - Produto severamente perigoso
1 - Produto levemente perigoso
0 - Produto no perig
AMARELO - REATIVIDA
4 - Capaz de detonao ou decomposio com exploso a temperatura
ambiente
3 - Capaz de detona
2 - Reao qumica violenta possvel quando expo
elevadas
1 - Normalmente
0 - Normalmente estvel
OX
ACID cido forte
ALK Alcalino forte
W- Evite o uso de gua
Radioativo
o muito importante a ser colocada quanto utilizao do
Diamante de
Uma observa
HOMMEL que o mesmo no indica qual a substncia qumica em
questo, mas apenas os riscos envolvidos; ou seja quando considerado apenas o
Diamante de HOMMEL sem outras formas de identificao este mtodo de
classificao no completo.
-
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Estocagem e Manuseio
Muitos riscos potenciais so associados com a estocagem e manuseio
de materiais u
tes pessoais e danos materiais. Por outro lado, uma rea de estocagem
cuidadosamen
ou tambores. A natureza de cada produto pode ser
te ou em relao a outros produtos estocados na mesma
rea.
uto devem ser conhecidas. Tais informaes podem ser obtidas do
fornecedor do
sados em laboratrio qumico. Estes riscos sempre existiro, mas os
acidentes podem ser eliminados por maior conhecimento das propriedades dos
materiais estocados e manuseados: planejando procedimentos de segurana para
estocagem e segurana e informando todas as pessoas que entraro em contato com
estes materiais dos riscos envolvidos e as medidas de segurana que devem ser
tomadas.
O grande nmero de problemas de estocagem em laboratrio qumico
deve-se diversidade de produtos qumicos que devem ser estocados. A estocagem
descuidada associada com a falta de planejamento e controle um convite para
aciden
te planejada e supervisionada pode prevenir muitos acidentes. Os
produtos qumicos que necessitam estocagem podem ser slidos, lquidos e gasosos,
podem estar contidos em embalagens de papel, plstico, vidro ou metal que podem
ser caixas, garrafas, cilindros
considerada individualmen
Para facilitar as consideraes feitas anteriormente, os produtos
qumicos podem ser agrupados nas seguintes categorias gerais: Inflamveis; Txicos;
Explosivos; Agentes Oxidantes; Corrosivos; Gases Comprimidos; Produtos sensveis
gua; Produtos incompatveis.
Produtos inflamveis
Na maioria dos laboratrios qumicos existem lquidos inflamveis
estocados. Para projetar ou selecionar as instalaes adequadas, as propriedades de
cada prod
produto, da literatura ou por testes de laboratrio. Devem ser
conhecidas as seguintes propriedades dos produtos inflamveis: ponto de ebulio
(temperatura em que o material passa ao estado de vapor), ponto de fulgor,
(temperatura na qual o material se inflama se houver fonte de ignio prxima embora
a chama no se mantenha) e tipo de extintor adequado para ser usado em caso de
incndio.
O tipo de recipiente adequado para lquidos inflamveis depende em
parte do volume estocado e da freqncia com que manipulado. A quantidade de
-
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lquido inflamvel em estoque deve ser a mnima necessria, sendo que grandes
quantidades de inflamveis, devem ser estocados em almoxarifados especiais. Lotes
de tambores de lquidos inflamveis com alta presso de vapor devem ser protegidos
do sol ou bo
seguro.
Uma rede de
uada para remoo dos vapores deve ser providenciada alm de um
sistema de dre
gem de lquidos inflamveis. Pequenas quantidades de lquidos inflamveis, por
exemplo, men
m ao inoxidvel so mais adequados quando considerada a pureza
do inflamvel.
proibido fumar nas imediaes do local de estocagem. O
equipamento
ao desses caminhos. Alguns compostos
qumicos se
em ser obtidas do fornecedor do produto, da
literatura ou por testes laboratoriais com cobaias. Tais informaes so importantes
rrifados com gua. Alta presso de vapor pode ser definida como 2
kgf/cm3 a 40C. Deve haver no local de estocagem um sistema de drenagem para
evitar, no caso de acidente, que o lquido inflamvel escoe por baixo ou entre os
outros tambores. Todos os drenos devem ser descarregados em um local
hidrantes deve ser localizada de tal forma que todos os tambores
possam ser atingidos com jatos.
Quando for necessria a estocagem de grandes quantidades de
inflamveis em laboratrios, necessrio um sistema automtico de sprinklers. Uma
ventilao adeq
nagem de lquidos derramados, com descarga em local seguro.
Embora seja prtico, recipientes de vidro devem ser evitados na
estoca
os de 20 litros podem ser estocados em latas devidamente rotuladas.
Recipientes e
eltrico deve atender aos requisitos de segurana especficos para o
caso.
Materiais slidos tambm podem apresentar inflamabilidade (materiais
pirofricos).
Txicos
Grande parte dos produtos qumicos so considerados txicos. Para
uma avaliao adequada do risco envolvido na manipulao de um produto qumico,
devem ser conhecidas as relaes entre toxicidade, freqncia de manipulao e
concentrao durante a exposio.
As substncias txicas podem entrar no corpo por inalao, ingesto,
absoro atravs da pele ou pela combin
decompem gerando material txico quando submetidos ao calor,
umidade ou presena de outros produtos qumicos. As informaes concernentes
toxidez ou risco potencial de toxidez pod
-
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para que se
e todas as pessoas que por ali circulem,
sejam instrud
as pessoas devem Ter recebido treinamento no uso de
EPI`s adequad
vrias substncias qumicas foi identificada a partir da observao de
vrias incidncias de neoplasias em indivduos a ela expostos ocupacionalmente. O
nmero de compostos qumicos com ao carcinognica para animais de
s orgnicos
e inorgnicos
Substncias Reconhecidamente Carcinognicas para o homem
Arsnico em p, Pentxido de arsnico, Tricloreto de arsnico, Trixido
de arsnico, A
determine o tipo de EPI contra a exposio e o tratamento mdico
adequado adotado no caso de exposio.
A quantidade de produtos txicos estocada deve ser mantida na mnima
necessria. Se possvel, grandes quantidades de material txico devem ser estocadas
fora dos prdios onde circulem pessoas.
Quando a estocagem for feita, por extrema necessidade e curto
intervalo de tempo, no prprio local de trabalho, a rea deve ser ventilada e o local de
estoque deve ser sinalizado, de forma qu
as sobre o risco potencial de tais materiais. Em tais locais, proibida a
ingesto de alimentos slidos ou lquidos e somente pessoas autorizadas devem ter
acesso a tais materiais. Est
os e devem conhecer os sintomas de uma exposio aos txicos, alm
de poderem aplicar os primeiros socorros.
Qualquer efeito txico nocivo proveniente da exposio de um
organismo vivo a uma substncia estranha (xenobitico) pode ser considerado como
manifestao de toxicidade.
Os efeitos causados pelas substncias txicas podem ser locais ou
sistmicos e considerados ao nvel de organismos, sistemas, rgos, tecidos, clulas
organelas e molculas. A ao txica depende da quantidade de agente qumico (ou
produto de biotransformao) presente no stio de ao considerado. Em decorrncia
da ao txica o dano pode ser reversvel ou irreversvel.
A maioria dos casos de cncer humano so de origem qumica. A ao
carcinognica de
experimentao e para o homem est ao redor de 1000. Vrios composto
nos estados slido, lquido e gasoso podem apresentar ao
carcinognica.
sbestos (amianto), Benzeno, Benzidina, Crmio em p, xido de crmio
(IV), Arseniato de chumbo, Arseniato de sdio, Arsenito de sdio
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Substncias
mutagnese qumica
se, associadas ao uso de substncias qumicas. A mutagnese qumica
a capacidade que uma substncia possui de induzir mutaes, isto , promover
alteraes no
Explosivos
necessrio um srio controle de estocagem destes reagentes e
severas medid
rida depender do tipo de
produto e da q
ara seleo e projeto da rea de
estocagem de explosivos o prprio fornecedor do produto.
bstncias explosivas
ssencial para a segurana.
Provavelmente Carcinognicas para o homem
Acrilonitrila, Cdmio em p, Cloreto de cdmio, Sulfato de cdmio,
Tetracloreto de carbono, Clorofrmio, xido de etileno, Nquel em p, o-Toluidina
Fatores que ainda devem ser considerados so a
e a teretogne
patrimnio gentico do indivduo. A teratognese o aparecimento de
um efeito degenerativo sobre um sistema em desenvolvimento.
Alguns produtos qumicos so sensveis a choque, impactos ou calor.
Os explosivos esto nesta categoria. Estes materiais expostos a choques mecnicos,
calor, podem liberar instantaneamente energia sob a forma de calor ou uma exploso.
as de segurana. A rea de explosivos deve ser bem identificada e
isolada das outras reas. O tipo de rea de estocagem reque
uantidade estocada. freqente o uso de blindagem na estocagem de
explosivos.
A melhor fonte de informao p
Existem tabelas contendo as distncias necessrias para a estocagem
dos produtos classificados como altamente explosivos.
Lista de algumas su
Perxido de benzola, Dissulfeto de carbono, ter di-isiproplico, ter
etlico, cido pcrico, cido perclrico, Potssio metlico.
Agentes Oxidantes
So exemplos de agentes oxidantes os perxidos, nitratos, bromatos,
cromatos, cloratos, dicromatos, percloratos e permanganatos.
Como os agentes oxidantes no devem ser estocados na mesma rea
que combustveis, tais como inflamveis, substncias orgnicas, agentes
desidratantes ou agentes redutores. Qualquer vazamento de material deve ser
imediatamente removido, pois a limpeza da rea e
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A rea para estocagem de agentes oxidantes deve ser resistente ao
fogo (blindada inclusive), fresca, bem ventilada e preferencialmente longe das reas
istente ao fogo, impermevel e
sem rachadura
.
micos Oxidantes mais perigosos
idos
ele do corpo humano.
corrosivos deve ser prevenida.
ibilitem a remoo de qualquer
vazamento.
s lquidos corrosivos, como o cido sulfrico, necessrio
que os tambor
mprimidos
gases em soluo. Todos apresentam um risco potencial no
laboratrio, d
aos laboratrios em cilindros de
diversas capac
o estejam em
uso devem estar com a cpsula protetora da vlvula.
de trabalho. O piso da sala de estocagem deve ser res
s que possam reter algum material.
So recomendados sprinklers para a rea de estocagem
Produtos Qu
Bromatos, Bromo, Cloratos, Percloratos, Cromatos, Bicromatos,
Iodados, Nitratos, Perbromatos, Periodatos, Permanganatos, Perx
Corrosivos
Muitos cidos e bases corroem materiais de embalagem ou outros
materiais em estoque na rea bem como a p
Os cidos reagem com muitos metais formando hidrognio. Os lcalis
podem formar hidrognio quando em contato com alumnio. Como o hidrognio forma
uma mistura explosiva com o ar, a acumulao de hidrognio nas reas de estocagem
de materiais
Os lquidos corrosivos devem ser estocados em uma rea fresca,
porm, mantidos em temperatura superior ao de seu ponto de congelamento. Esta
rea deve ser seca e bem ventilada com ralos que poss
Com algun
es sejam periodicamente aliviados da presso causada pelo hidrognio
gerado pela ao do corrosivo com o tambor metlico.
Gases Co
Os gases comprimidos podem ser classificados como gases liqefeitos,
gases no liqefeitos e
evido presso dentro dos cilindros e ainda sua flamabilidade e
toxicidez.
Os gases comprimidos so fornecidos
idades.
Os cilindros devem ser manipulados com cuidado para prevenir que
sejam derrubados ou atinjam outros objetos. Todos os cilindros que n
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Quando os cilindros de baixa presso so fornecidos sem cpsula
protetora da vlvula, devem ser providenciados outros suportes ou garras que evitem
a queda do cilindro pondo em risco a integridade da vlvula.
Sendo a vlvula do cilindro arrancada ou o cilindro rompido de alguma
forma, pode o
ndros estocados ao ar livre devem ser protegidos contra
variaes exc
ser separados dos gases
oxidantes usa
conseqncia, a toxidez possa
representar o
As faixas de inflamabilidade do acetileno, monxido de carbono,
nio so extremamente grandes, indicando que eles
podem formar
micos reagem com a gua com evoluo de calor e
de gases inflamveis ou explosivos. O potssio e o sdio metlico e hidretos metlicos
gs impelir o cilindro com muita fora e causar srios acidentes. Os
cilindros devem ser identificados e estocados em reas bem ventiladas e livres de
materiais inflamveis.
Os cili
essivas na temperatura ambiente e de contato direto cm o cho.
Possveis corroses externas no cilindro causadas por lquidos ou vapores corrosivos
devem ser evitadas.
Os cilindros de gases comprimidos devem ser estocados na posio
vertical e garantidos contra eventuais quedas. Os cilindros cheios devem ficar
separados dos cilindros vazios. Se o espao para estocagem exigir que os cilindros
contendo gases de diferentes tipos sejam estocados juntos, deve-se ao menos
agrup-los por tipo de gs. Os gases inflamveis devem
ndo os cilindros dos gases no combustveis. Sendo possvel, os
cilindros de gases inflamveis e oxignio devem ser mantidos fora dos prdios e
distribudos por sistemas de tubulao at os locais de uso.
da maior importncia que algumas das propriedades dos gases
comprimidos, que representam perigos (como inflamabilidade, toxidez, atividade
qumica e efeitos corrosivos) sejam bem conhecidas pelos usurios do gs. Na capela
de um laboratrio, em presena de chama aberta, a inflamabilidade do monxido de
Carbono pode ser o maior risco, ao passo que uma fbrica-piloto usando monxido de
Carbono como reagente, um vazamento e em
maior risco. interessante notar, na tabela abaixo, que pequenas
concentraes de gases liqefeitos de petrleo como o butano e o propano so
suficientes para a criao de misturas inflamveis.
hidrognio e sulfeto de hidrog
misturas explosivas com o ar sob uma extensa faixa de concentrao.
Produtos Sensveis gua
Alguns produtos qu
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reagem em co
sensveis gua devem
ser projetadas
causados por materiais
tais como o magnsio. A construo do prdio deve ser resistente ao fogo e no se
is combustveis na mesma rea.
rodutos podem reagir e criar uma condio de
perigo destes produtos qumicos
dos a seg
: Produtos Quubstncia Qumica
ntato com a gua produzindo hidrognio com calor suficiente para uma
ignio com explosiva violncia.
reas de estocagem para produtos qumicos
para evitar qualquer contato com gua, e isto feito da melhor forma
mantendo todas as possveis fontes de gua fora da rea.
Os sprinklers devem ser eliminados onde grande quantidade dos
materiais est guardada ou aonde a reao ir definitivamente propagar ou
potencializar um incndio ou causar uma exploso, contudo tem sido demonstrado
que os sprinklers tm sido efetivos no controle de incndios
devem estocar outros materia
Produtos Incompatveis
reas separadas de estocagem devem ser providenciadas para
produtos qumicos incompatveis (p
devido a esta reao). Alguns exemplos
incompatveis so lista uir:
Tabela 1 micos Incompatveis Incompatvel com S
cido actico
cido ntrico, perxidos, permanganatos, etilenoglicol, compostos hidroxilados, cido perclrico e cido crmico
Acetona cidos sulfrico e ntrico concentrados Acetileno
bromo, cloro, flor, cobre, prata, mercrio e seus compostos tetracloreto de carbono ( provvel agente
Metais alcalinos carcinognico para o homem), dixido de carbono, gua e halognios
Metais alcalinos (alumnio ou magnsio em p)
tetracloreto de carbono ou outro hidrocarboneto clorado, halognios e dixido de carbono
Amnia anidra mercrio, fluoreto de hidrognio, hipoclorito de clcio, cloro e bromo
Nitrato de amnio cidos, lquidos inflamveis, metais em p, enxofre, cloratos, qualquer substncia orgnica finamente dividida ou combustvel
-
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Anilina cido ntrico e perxido de hidrognio Bromo, cloro Amnia, gases de petrleo, hidrognio, sdio,
benzeno e metais finamente divididos Hipoclorito de clcio e todos os agentes oxidantes Carvo ativado
Cloratos Sais de amnio, cidos, metais em p, enxofre e substncias orgnicas finamente divididas ou combustveis cido actico glacial, cnfocido crmico ra, glicerina, naftaleno,
so molecular e terebintina, lcoois de baixo pemuitos lquidos inflamveis
Cobre Acetileno e perxido de hidrognio is
ico e os halognios Lquidos inflamve Nitrato de amnio, cido crmico, perxido de sdio,
cido ntrHidrocarbonetos (propano, benzeno, gasolina)
Flor, cloro, bromo, perxido de sdio e cido crmico
cido fluordrico Amnia (aquosa ou anidra) Perxido de hidrognio
A maioria dos metais e seus sais, lcoois, substncias orgnicas e quaisquer substncias inflamveis
hidrognio Gases oxidantes e cido ntrico fumegante Sulfeto deIodo Acetileno, amnia e hidrognio
Acetileno e amnia Mercrio cido ntrico (concentrado)
cido actico, sulfeto de hidrognio, lquidos e gases inflamveis, cido crmico e anilina
Oxignio leos, graxas, hidrognio, lquidos inflamveis, slidos e gases
cido perclrico Anidrido actico, bismuto e suas ligas, lcoois, papel, madeira e outros materiais orgnicos gua Pentxido de fsforo
Clorato de potssio cido sulfrico e outros cidos e qualquer material orgnico cido sulfrico,Permaganato de potssio glicerina e etilenoglicol
Prata Acetileno, compostos de amnia, cido oxlico e cido tartrico
-
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Perxido de sdio u metlico, cido actico glacial, lcool etlico odissulfeto de carbono, glicerina, etilenoglicol e acetato de etila
cido sulfrico io, perclorato de potssio, permaganato de potssio e compostos similares de Clorato de potss
outros metais leves
DERRAME
E
responsvel pela segurana;
scara de respirao, luvas, culos e outros EPIs
diatomcia em caso de cidos ou lcalis, ou
ico;
iduais no ar.
lhvel utilizar equipamento, tipo explosmetro, ou outro
REC
a, hidrxido de
omceas.
Produtos orgnicos: carvo ativo, turfas, mantas de polipropileno e
enrola uma reao de
combusto, q
mburente (O2 do ar).
S ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUMICOS:
m caso de derramamento recomenda-se:
Isolar a rea e comunicar a todos do laboratrio; Comunicar o Proteger-se com m
adequados;
Apagar as chamas; Permitir ventilao e exausto adequada no ambiente; Adicionar um adsorvente tipo
carvo ativo para solventes ou recipientes metlicos convenientes, caso o
produto reaja com o plst
Providenciar a limpeza do local e deixar ventilar at no se ter mais vapores res
aconsedisponvel.
OMENDAES:
Para cidos: vermiculita, mantas de polipropileno, barrilhclcio, terras diatomceas tipo celite.
Para lcalis ou aminas: vermiculita e terras diat
vermiculita.
INCNDIOS E CONTROLES:
Um incndio um processo no qual se des
ue para iniciar e se propagar, precisa de trs componentes bsicos a
saber: energia ou calor, combustvel e co
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Dependendo do material combustvel, os incndios podem ser
acionalmeclassificados intern nte como:
oois, cetonas derivadas de
Classe C
a mecnica. Estes
da de proteo no local do incndio, impedindo o
contato com o
o seco - cargas a base de bicarbonato de sdio e monofosfato
de amnio. I
formando uma pelcula aquosa sobre a
superfcie imp
atuam recobrindo o material em chamas com uma
o fogo por abafamento. Indicados
p
C
h vazamento de
os em uma nica tomada.
r sistema
domsticas.
s em perfeito estado.
Classe A - envolvendo materiais slidos inflamveis (madeira, plsticos, tecidos,
papelo).
Classe B - envolvendo lquidos inflamveis (lc
petrleo).
- em equipamentos eltricos energizados
Classe D - em materiais pirofosfricos.
Para prevenir ou extinguir um incndio, devemos eliminar um dos trs
componentes e o uso de extintores baseia-se neste princpio. Conforme o tipo, os
extintores atuam por resfriamento (extintores de gua), ou eliminao do oxignio de
contato com o combustvel, como os extintores de CO2 ou espum
extintores produzem um tipo de cama
oxignio do ar, extinguindo desta forma as chamas.
Extintores existentes no mercado: P qumic
ndicados para incndios classe B (inflamveis) e C (equipamentos
eltricos energizados).
Espuma mecnica - agem
edindo a reignio. Indicados para as classes A e B, nunca devem ser
utilizados para os incndios da classe C.
Extintores de CO2 -
camada gasosa, isolando o oxignio e extinguindo
ara incndios das classes B e C.
uidados para evitar incndios no laboratrio:
Nunca aquecer lquidos inflamveis com chamas. Antes de acender uma chama certifique-se que no
gases e, afaste os lquidos inflamveis a uma distncia mnima de 4 m.
No conectar vrios aparelh As capelas para trabalhos com inflamveis volteis devem te
eltrico a prova de choque.
No armazenar lquidos inflamveis em geladeiras O aquecimento de lquidos inflamveis deve ser em banho-maria ou em
bales com mantas aquecida
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As salas de recuperao de solventes devem conter tomadas a prova de exploso e nunca usar fogo.
hos
Fios desencapados ocasionando choques eltricos ou curto circuitos. No fazer reparos em instrumentos sem desconectar da rede eltrica.
os de
laboratrio, to
soluo,
concentrao,
de risco menores ou igual a 1 em todos os trs aspectos do Diamante de
Hommel), no
o Diamante de
Hommel. Con
Diamante de Hommel. No entanto, se for julgado adequado acrescentar novas
rtulo preventivo.
No trabalhar com lquidos corrosivos ou volteis perto de apareleltricos.
ROTULAGEM EM FRASCOS DE LABORATRIO
Devido grande variedade de tipos e tamanhos de frasc
rna-se difcil uma padronizao em termos de rotulagem preventiva.
Para frascos de vidro, adotar-se-, em princpio, os seguintes critrios bsicos:
1) Toda soluo qumica preparada em laboratrios, para seu prprio
uso ou de uso de outro Setor, deve conter um rtulo com: nome da
uso especfico, quando no for de uso geral, data de preparao e
validade (quando for preciso), fator estequiomtrico (quando for necessrio)
2) Quando a soluo qumica for considerada de pequeno risco
(valores
h necessidade de acrescentar simbologia de risco e terminologia de
risco.
3) Quando a soluo qumica for considerada de risco moderado ou
maior (valores de risco maiores ou igual a 2 em pelo menos um dos aspectos do
Diamante de Hommel), dever ser acrescentado do rtulo, no mnimo
forme o tamanho do recipiente ou os riscos envolvidos, poder constar
do rtulo a simbologia internacional de riscos e terminologia de riscos.
Conforme o caso, a simbologia e terminologia de risco podem ser
fixadas no frasco separadamente do rtulo indicativo do produto, formando rtulo
especfico de riscos. Os frascos de produtos qumicos adquiridos normalmente
apresentam simbologia e terminologia de riscos adequada. Nestes casos, conforme a
classificao de risco do produto s haver necessidade de se acrescentar o
informaes, deve-se avaliar a necessidade de se colocar um novo
-
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ARMAZENAMENTO SEGURO DE PRODUTOS QUMICOS
Consulte Fichas de Informao de Segurana de Produtos Qumicos
(FISPQ) de to
de trabalho. O conhecimento a melhor estratgia de
segurana.
Como Sugesto, procure no site abaixo no caso de ocorrer um acidente
e voc no tiv
ompatveis o mais distante possvel. Use compartimentos secundrios, tais
omo bandejas plsticas, para acomodar os reagentes. Separe lquidos de slidos.
ra reaes no caso de quebra de
f
O
idos orgnicos de cidos inorgnicos.
utores.
erxidos.
ue sofrem polimerizao.
8. Qumicos que envolvem perigo: inflamveis, txicos, carcinognicos.
P
todas outras substncias.
dos reagentes de seu laboratrio. Mantenha uma cpia em lugar de fcil
acesso a todos de seu grupo
er uma FISPQ:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/produto_consulta_co
mpleta.asp
Como regra geral, produtos qumicos no devem ser estocados por
ordem alfabtica. Separe todos os reagentes em grupos quimicamente compatveis.
Armazenar os diferentes grupos separados entre si por barreiras fsicas. Mantenha
grupos inc
c
Para evitar gerao de um meio adequado pa
rascos.
s seguintes grupos devem ser segregados:
1. cidos e bases. Separe os c 2. Agentes oxidantes de red 3. Materiais potencialmente explosivos. 4. Materiais reativos com gua. 5. Substncias pirofricas. 6. Materiais formadores de p 7. Materiais q
9. Qumicos incompatveis
rocedimentos gerais:
cido perclrico deve ser separado de todas outras substncias. cido Ntrico deve ser separado de todas outras substncias. cido fluordrico deve ser separado de Metais reativos devem ser estocados em armrio para inflamveis.
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Mercrio deve ser armazenado em frascos resistentes e acondicionado em bandejas (recipiente secundrio).
Qumicos carcinognicos e altamente txicos devem ser estocados em armrios isolados e ventilados.
a
amente txicos ou perigosos devem ter embalagem
o suficiente
m caso de acidentes.
Os produtos qumicos devero ser armazenados devidamente rotulados
Dicas para o acondicionamento de reagentes em estantes:
nados em recipientes de vidro devero
e a fora relativa, mais fortes
embaixo, mais fracos em cima.
do a facilitar sua localizao.
O
armazenamento em armrios:
qum
Inflamveis inorgnicos e orgnicos devem ser armazenados separadamente em armrios para inflamveis. Verifique
incompatibilidade entre os inflamveis orgnicos para uma segregao
adequada.
Materiais extremdupla e inquebrvel. Dessecadores podem ser utilizados para este fim.
A separao, pela distncia ou por barreiras fsicas, deve serpara prevenir a mistura de dois incompatveis no caso de queda e quebra
de recipientes.
Os produtos qumicos quando dispostos lado a lado, devero estabelecer posies que se neutralizem entre si e
nos locais previamente definidos e sinalizados.
Todas as regras citadas devem ser aplicadas no armazenamento de frascos contendo resduos qumicos.
Os produtos qumicos acondicioser estocados em estantes prximas do piso.
Os mais pesados nas prateleiras inferiores. cidos e bases distribudos conform
Os inertes podem ser agrupados de mos reagentes incompatveis com gua devem ser colocados em estantes
situadas longe da tubulao de gua.
Sugesto para o
Aqui apresentada uma sugesto de como armazenar os produtos
icos (prateleira mais baixa representada pelo no 1 e a mais alta pelo no 5)
A. Inorgnicos:
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cidos, exceto ntrico, devem ser estocados em armrios para cidos, separados de outros qumicos inorgnicos. Estoque cido ntrico
separado de outros cidos, reserve um compartimento separado.
Armrio no 1: na prateleira mais baixa, no 1, colocar hidrxidos, xidos, silicatos, carbonatos e carbono. Na prateleira no 2, metais e hidretos
(estocar distante de gua); estocar slidos inflamveis em armrio
separado. Na prateleira no 3, amidas, nitratos (exceto nitrato de amnia),
nitritos, azidas; estoque nitrato de amnia distante de todas outras
substncias. Na prateleira no 4, haletos, sulfatos, sulfitos, tiosulfatos,
fosfatos, halognios e acetatos. Na prateleira no 5 (a mais alta), enxofre,
fsforo, arsnio, e pentxido de fsforo.
3. Armrio no 2: na prateleira mais baixa, no 1, miscelneas. Na prateleira no 2, cloratos, percloratos, cido perclrico, perxidos,
hipocloritos e perxido de hidrognio. Na prateleira no 3, boratos,
cromatos, manganatos e permanganatos. Na prateleira no 4, sulfetos,
fetos, carbetos e nitretos. Na prateleira nofos 5 (a mais alta), arsenatos,
B
mrios isolados.
cianatos e cianetos (estocar longe de gua).
. Orgnicos
estocar substncias venenosas em ar estocar inflamveis em armrios isolados: prateleira mais baixa, no 1,
ter e cetonas; prateleira no 2, hidrocarbonetos, steres e etc; na
prateleira mais alta, lcoois e glicois
Armrio no 1: na prateleira mais baixa, no 1, sulfetos e polisulfetos. Na prateleira no 2, compostos epxi e isocianatos. Na prateleira no 3, ter,
cetonas e cetenos, hidrocarbonetos halogenados e xido de etileno. Na
prateleira no 4, hidrocarbonetos, steres, aldedos (os inflamveis em
armrio isolado). Na prateleira no 5 (a mais alta), lcoois, glicis, aminas,
amidas e iminas (os inflamveis em armrio isolado).
Armrio no 2: na prateleira mais baixa, no 1 e no 2, miscelneas. Na prateleira no 3, cidos orgnicos, anidridos e peracidos. Na prateleira no 4,
perxidos, azidas e hidroperxidos. Na prateleira no 5 (a mais alta),
fenis e cresis.
Evite usar o cho do laboratrio e os corredores de seu departamento
para armazenar produtos qumicos.
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Produtos avariados e Retorno de produtos imprprios para utilizao
Produtos imprprios para a utilizao so aqueles que apresentam
problemas como vazamentos, rtulos danificados ou prazo de validade vencido. De
acordo com a legislao brasileira, os produtos imprprios para utilizao devem ser
devolvidos ao fabricante, para serem retrabalhados ou destrudos.
Procedimentos em casos de contaminao:
Contaminao da pele: lavar com gua corrente e sabonete. Contaminao dos olhos: lavar com gua corrente (por 10 minutos).
Procurar assistncia mdica especializada para cuidados complementares, levando
consigo rtulo e/ou bula.
Intoxicao por inalao/ingesto: Primeiros socorros: consultar fichas de informao sobre segurana de produto (FISPQ) ou rtulo/bula. Contatar
imediatamente o hospital/mdico mais prximo, levando consigo as
informaes de segurana (rtulo/bula etc.) do produto. Mais informaes
podem ser obtidas nesse stio:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/produto_consulta_com
pleta.asp
Informar o fabricante do produto envolvido, atravs do telefone de emergncia ou de atendimento ao cliente.
Roupas contaminadas devero ser lavadas. Sapatos contaminados devem ser descartados.
Referncias Bibliogrficas
Segurana no Laboratrio Jos Claudio Del Pino e Verno Krger, CECIRS, Porto
Alegre, 1997
Delaware, W. (1965) A Condensity Laboratory Handbook Copyright 1965 by El
Dupont Nemours and Co.(Inc).
Principals and Methods of Toxicology Wallcce Hayes ISBN: 1560328142
Pipitone, D.A. (1984) Safe Storage on Laboratory Chemicals John Wiley and sons.
New York.
Normas de Amazenamento de Produtos Qumicos pgina 35 de 41
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Monografia Higiene e Segurana
Servio Social da Indstria Departamento Regional de So Paulo (1985) Apostila do
curso de Treinamento da CIPA. Superviso Eduardo Gabriel Saad.
Manual de Segurana em Laboratrios Qumicos Instituto de Pesquisas energticas
e Nucleares IPEN. CNEN/SP.
Lei nr. 6514 de 22 de dezembro de 1977, Art 197.
NR-26 Sinalizao
Decreto nr. 2657, de 03 de julho de 1998. Promulga a Conveno n 170 da DIT,
relativa Segurana na utilizao de Produtos Qumicos no Trabalho.
Decreto nr. 96044 de 18 de maio de 1988. Aprova o regulamento para o transporte
rodovirio de produtos periogosos e d outras providncias.
Portaria nr. 18 de 06 de janeiro de 1984, do Ministrio dos Transportes
NBR-7500 Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais
NBR-7502 Transporte de Cargas Perigosas
NBR-8286 Emprego de Simbologia para o Transporte de Cargas Perigosas
FIS 001, Riscos de Produtos Qumicos
Guia para Rotulagem Preventiva de Produtos Qumicos Perigosos, da Fundacentro
Recommendations on the Transport of Dangerous Goods da ONU
Internacional Maritime Dangerous Goods Code da IMCO
Technical Instructions for the Safe Transport of Dangerous Goods by Air da ICAO
WHMIS - University College of the Cariboo - Occupational Health and Safety
Information
HMIG - Lab Safety Supply Inc. 1987
HMIS - National Paint & Coatings Association
NFPA - Hazard Identification System - NFPA 704 - 1990
ONU - Portaria 204 de 20 de maio de 1997 Ministrio dos Transportes
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Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
Unio Europia:
67/548/EEC Council Directive of 27 June 1967 on the approximation of laws,
regulations and administrative provisions relating to the classification, packing and
labelling of dangerous substances.
This directive has been amended seven times and has eighteen adaptations to
technical progress.
91/325/EEC Commission Directive of 1 March 1991 adapting to technical progress of
the laws, regulations and administrative provisions relating to the classification,
packing and labelling of dangerous substances.
92/32/EEC Council Directive of 30 April 1992 amending for the seventh time Directive
67/548/EEC on approximation of the laws, regulations and administrative provisions
relating to the classification, packing and labelling of dangerous substances.
88/379/EEC Council Directive of 7 June 1988 on the approximation of the laws,
regulations and administrative provisions of the Member States relating to the
classification, packing and labelling of dangerous preparations
This directive has four adaptations to the technical progress.
90/492/EEC Commission Directive of 5 September 1990 adapting to technical progress
for the second time Council Directive 88/379/EEC on the approximation of the laws,
regulations and administrative provisions of the Member States relating to the
classification, packing and labelling of dangerous preparations.
2455/92/EEC Council Regulation of 23 July 1992 concerning the export and import of
certain dangerous chemicals.
91/338/EEC Council Directive of 18 June 1991 amending for the 10th time Directive
76/769/EEC on the approximation of the laws, regulations and administrative
provisions of the Member States relating to the restrictions on the marketing of
certain dangerous substances and preparations.
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Monografia Higiene e Segurana
76/769/EEC Council Directive of 27 July 1976 on the approximation of the laws,
regulations and administrative provisions of the Member States relating to the
restrictions on the marketing of certain dangerous substances and preparations.
88/364/EEC Council Directive of 9 June 1988 on the protection of workers by banning
of certain specified agents and/or certain work activities (Fourth individual Directive
within the meaning of Article 8 of Directive 80/1107/EEC).
91/339/EEC Council Directive of 18 June 1991 amending for 11th time Directive.
76/769/EEC on the approximation of the laws, regulations and administrative
provisions of the Member States relating to the restrictions on the marketing of
certain dangerous substances and preparations.
91/659/EEC Commission Directive of 3 December 1991 adapting to technical progress
Annex I to Council Directive 76/769/EEC on the approximation of the laws,
regulations and administrative provisions of the Member States relating to the
restrictions on the marketing of certain dangerous substances and preparations
(asbestos).
Direccin General de Puertos y Costas. Curso sobre manejo, transporte y
almacenamiento de mercancas peligrosas en zonas portuarias. 1986
Organizacin de Aviacin Civil Internacional. Instrucciones tcnicas para el transporte
sin riesgo de mercancas peligrosas por va rea. 1989-1990.
Organizacin Martima Internacional. Cdigo martimo internacional de mercancas
peligrosas. 1987.
Centro Panamericano de Ecologa Humana y Salud. Respuestas iniciales en casos de
emergencias. CANUTEC. 1989.
EPA. Agencia de Proteccin Ambiental de los Estados Unidos. Curso de
adiestramento de reaccin a los accidentes con materiales peligrosos. 1990.
Norma Oficial Mexicana. Envase y embalaje de materiales peligrosos. Sistema de
sealizacin en casos de fuego para materiales peligrosos. 1987.
National Fire Protection Association. Sistema estandarizado para la identificacin en
casos de fuego para materiales peligrosos. 1987.
Normas de Amazenamento de Produtos Qumicos pgina 38 de 41
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Normas de Amazenamento de Produtos Qumicos pgina 39 de 41
Centro Panamericano de Ecologa Humana y Salud. Curso Nivel 1. Identificacin y
deteccin de mercancas peligrosas. 1989.
Schieler, L & Pauze, D. Hazardous Materials. Van Nostrand Reinhold Company, New
York, 1976.
Meyer, E. Chemistry of Hazardous Materials. Prentice - Hall Inc., New Jersey, 1977.
National Fire Academy. The Chemistry Hazardous Materials. National Emergency
Training Center. Student Manual, USA, 1983.
U. S. Environmental Protection Agency. Hazardous Materials Incident Response
Operations. Emergency Response Division : Student Manual, 1990.
Stutz, D. R.; Ricks, R. C.; Olsen, M. F. Hazardous Materials Injuries : a Handbook for
Pre-Hospital Care. Bradford Communications Corporation, Maryland, 1982.
ResumoAbstractIntroduoOBJETIVO PROJETOCaractersticas Tcnicas de um AlmoxarifadoLocalizao:ConstruoA) Edificao:B) PavimentaoC) Drenagem:D) Ventilao:E) IluminaoF) Medidas de proteo contra incndio:G. Proteo coletiva:H. Sistema de conteno de resduos MANUTENO DAS INSTALAESSEGURANASinalizaoSinalizao de Segurana Sinais de AvisoFormas de SinalizaoSimbologia sobre produtos qumicosDiamante de HOMMEL Estocagem e Manuseio Produtos inflamveisTxicosSubstncias Reconhecidamente Carcinognicas para o homemSubstncias Provavelmente Carcinognicas para o homemExplosivosLista de algumas substncias explosivasAgentes OxidantesProdutos Qumicos Oxidantes mais perigososCorrosivosGases ComprimidosProdutos Sensveis guaProdutos IncompatveisDERRAMES ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUMICOS:INCNDIOS E CONTROLES:ROTULAGEM EM FRASCOS DE LABORATRIO ARMAZENAMENTO SEGURO DE PRODUTOS QUMICOS Produtos avariados e Retorno de produtos imprprios para utilizaoProcedimentos em casos de contaminao:Referncias Bibliogrficas