prof. msc. mallison vasconcelos universidade federal da paraÍba ccs – departamento de...
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Prof. MSc. Mallison Vasconcelos
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CCS – DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DO ASSOALHO PÉLVICO
Propedêutica das disfunções do assoalho
pélvico:
Exames Complementares
Propedêutica das disfunções do assoalho
pélvico:
Exames Complementares
UrináliseUrinálise
Exame de Urina tipo I
É um exame qualitativo que avalia as propriedades físicas da urina e fornece informações preliminares no que diz respeito à: • Distúrbios como hemorragia glomerular,• Hepatopatias, • Erros inatos do metabolismo, • Infecções do trato urinário
UrináliseUrinálise
Exame de Urina tipo I
Caracteres gerais avaliados:• Volume• Aspecto• Cor • Densidade • Odor• Presença de piócitos
UroculturaUrocultura
Determina o diagnóstico das infecçõesOs microrganismos mais freqüentemente envolvidos nas ITU incluem:• Escherichia coli (está associada a aproximadamente 80% de todas as ITUs ambulatoriais e hsopitalares) • Klebsiella•Proteus•Enterobacter• Enterococcus faecalis•Pseudomonas aeruginosa •Staphylococcus saprophyticus
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
• Refere-se a um grupo de procedimentos diagnósticos que são realizados para avaliar as desordens urinárias.• O princípio do exame é reproduzir os sintomas e identificar as causas, enquanto se faz as medidas dos parâmetros fisiológicos.• Componentes do estudo urodinâmico:- Urofluxometria- Cistometria- Estudo miccional- EMG- Perfil pressórico uretral- Testes farmacológicos
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Indicações:• pacientes que tenham vários sintomas urinários associados• pacientes já submetidas a tratamento (clínico ou cirúrgico) para incontinência urinária, sem resultados satisfatórios;• incontinências urinárias recidivadas• pacientes com antecedentes de cirurgias ginecológicas ou para tratamento de neoplasias malignas da pelve• pacientes submetidas à radioterapia• pacientes que serão submetidos a cirurgia
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Equipamento de estudo urodinâmico
Componentes principais:•Transdutores de pressão de coluna líquida•Registrador digital computadorizado• Célula de carga• Cadeira específica• Infusor (balança invertida ou bomba de infusão).
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Transdutores de pressão e equipamento de EMG
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Equipamento de estudo urodinâmico
Acessórios:•Eletrodos (superfície ou de agulha)•Amplificador de sinal para eletromiografia•(EMG)•Aparelho de áudio para os sinais amplificados•da EMG•Mesa multiarticulada compatível com intensificador de imagem•Extrator de cateter com bomba de baixo•volume acoplada• Intensificador de imagem (“C arm” e monitoresdigitais)
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Urofluxometria
Interpretação da fluxometria- tempo de espera antes da micção- tempo para o fluxo máximo- fluxo máximo- padrão da curva- volume- tempo de fluxo e tempo de micção
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Urofluxometria
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Urofluxometria
Valores para sexo feminino Valores para sexo masculinoMenos de 50 anos >23 ml/s Menos de 40anos >22 ml/sAcima de 50 anos >18 ml/s Entre 40e 60 anos >18 ml/s
Acima de 60 anos > 13 ml/sLimites mínimos de fluxo admitidos como normal para um volume miccional de pelo menos 200ml.
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Urofluxometria
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Urofluxometria
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Cistometria
Material usado no preparo
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Cistometria
Descrição do laudo:• Cateteres usados;• Velocidade de enchimento vesical ( normalmente até
100ml/min);• Posição da paciente (ortostática, sentada, deitada);• Volume do primeiro desejo miccional;• Capacidade e complacência vesicais;• Presença ou não de contrações involuntárias do detrusor;
características das bexigas hiperativas;• Ocorrência ou não de perda de urina aos esforços;• Pressão de Perda aos Esforços (PPE)
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Cistometria
pD = pV – pA
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Cistometria
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Cistometria
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Estudo miccionalPves
Pdet
Fluxo
Pabd
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Estudo miccional
Normogramas
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Estudo miccional
Normogramas
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Eletromiografia
- resposta aos potenciais elétricos gerados pela despolarização dos músculos estriados envolvidos no mecanismo de continência- avaliação do esfíncter uretral estriado, o esfíncter anal ou os músculos do assoalho pélvico – ou todos simultaneamente.
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Eletromiografia
Tipos de eletrodos que podem ser empregados:- eletrodos de agulha: avalia os sinais eletromiográficos de uma denervação aguda ou crônica damusculatura- eletrodos de superfície: avalia os parâmetros eletromigráficos simples e refletindo a atividadetotal dos esfíncteres estriados
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Eletromiografia
Interpretação depende:- habilidade do paciente de contrair e relaxar o esfíncter- presença ou ausência do reflexo de relaxamento do esfíncter durante a contração detrusora- relaxamento esfincteriano involuntário durante a fase de continência
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Eletromiografia
Padrões encontrados:- perda do controle voluntário- dissinergia esfíncter-detrusora ou incoordenação detrusor-esfíncter- relaxamento esfincteriano não inibido- artefatos
Estudo Urodinâmico
Estudo Urodinâmico
Perfil Pressórico Uretral
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
• Exame que permite a visão da uretra e bexiga através de instrumentos óticos introduzidos pela uretra.• Permite avaliar a abertura, a mobilidade,o pregueamento da mucosa uretral e colo vesical, as paredes vesicais.• Exame útil no diagnóstico etiológico da obstruções infra-vesicais, nos processos inflamatórios e nos tumores de trato urinário baixo• Tipos: Cistoscopio rígido e flexível
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
Indicações:• Hematúria• Sintomas miccionais irritativos crônicos• Micção obstrutiva• Infecções urinárias recorrentes• Suspeita de fístula, divertículo ou corpo estranho• Suspeita de cistite intesticial• Avaliação de incontinência• Avaliação da função uretral• Estadiamento do câncer
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
Introdução do cistoscópio
Técnica de Uretrocistoscopia• Técnica geralmente usada sem anestesia• Uso da bainha de 15 Fench para uretroscopia em mulheres dá mais conforto, porém a de 24 French permite melhor visualização. Para cistoscopia usa-se bainha de 17 French.• Anestesia tópica pode ser usada em bainhas maiores para evitar desconforto na uretroscopia e na cistoscopia• Realizar profilaxia antimicrobiana
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
Achados cistouretroscópicos
Uretra normal. Há epitélio rosa, viçoso nas pregas
Crista uretral e epitélio escamoso da uretra normal. A crista uretral segue para trás como uma crista longitudinal, recoberta por epitélio branco
Pólipos na junção uretrovesical
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
Achados cistouretroscópicos
Uretrite aguda. Uretra avermelhada ao longo de seu comprimento
Fístula uretrovaginal Erosão em uretra após TVT
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
Achados cistouretroscópicos
Uretra sem função. Uretra é muito curta e permanece aberta passivamente com o uretroscópio minimamente introduzido no meato
Bexiga normal. A bolha de ar está na cúpula da bexiga e serve como marcador de referência. O epitélio da parede vesical é liso e rosa-claro e possui vascularização fina.
Trabeculação. Os feixes musculares apresentam-se como cristas proeminentes com bolsas ou células interpostas.
UretrocistoscopiaUretrocistoscopia
Achados cistouretroscópicos
Cálculo vesical. Formado geralmente sobre um ninho de sutura ou algum outro irritante.
Fístula vesico-vaginal. Câncer da bexiga. Carcinoma de células transicionais.
Imagens de cistoscopia
BexigaBexiga
Uretra- inflamaçãoUretra- inflamação
Exames de imagem
Exames de imagem
Cistografia
Exames de imagem
Exames de imagem
Cistometria
Exames de imagem
Exames de imagem
Cistometria
Exames de imagem
Exames de imagem
• Permite avaliar o trato urinário como um todo.• Identifica a presença de:- lesões tumorais, - cálculos urinários,- dilatações pielo-ureterais,- obstruções,- volume prostático- resíduo miccional.
Ultrassonografia
Avaliação ultrassonográfica
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
A sínfise púbica serve como referência estrutural com o eixo X percorrendo o eixo longitudinal e o eixo Y cruzando perpendicularmente a borda inferior da sínfise púbica. O ângulo rotacional alfa (uretrovesical posterior) é medido entre o eixo Y e a linha determinada pela pela posição do colo vesical e aborda inferior da sínfise púbica
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
Plano/escaneamento sagital. Orientação do transdutor do ultrassom de acordo com o foco do exame
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
Plano coronal. Colocação do transdutor do ultrassom transverso ao períneo e intróito, a vagina com seu suporte lateral (fáscia paravaginal) pode ser visualizada. A vagina tem a forma de borboleta quando visualizada no plano coronal
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
Escaneamento coronal. Colocação do transdutor do ultrassom transverso ao eixo do canal anal para visualizar a mucosa e os esfincteres interno e externo sem distorção.
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
Figure 1. Normal appearance of the male anal canalat the level of the puborectalis muscle. a, puborectalis;b, circular muscle of the rectum; c, prostate
Figure 2. Normal sphincter appearance in an adultmale (mid anal canal). a, internal anal sphincter; b,longitudinal muscle; c, external anal sphincter.
A
B
C
C
B
A
Exames de imagem
Exames de imagem
Ultrassonografia
Figure 3. Prominent internal haemorrhoids. There isa hypoechoic focus in the subepithelial region (arrow)that should not be mistaken for a fistulous track.
Figure 4. Obstetric injury in a 32-year-old woman presenting with faecal urgency 6 months after a forceps delivery. There is a defect in the external sphincter between 1 O’clock and 3 O’clock (arrow). The normal external anal sphincter is shown arrowhead).
Manometria anorretal
Manometria anorretal
• Avalia as pressões intra-anal e retal• Verifica força muscular e sensibilidade anal
Pressão do esfíncter interno
Pressão retal
Tempo de trânsito colônico
Tempo de trânsito colônico
•Consiste na ingestão de marcadores radiopacos contidos em uma cápsula e radiografias de abdômen no 3º e 5º dias após a ingestão da cápsula•Indicado na constipação crônica
DefecografiaDefecografia
DefecografiaDefecografia
Retocele
Avaliação neurofisiológica
Avaliação neurofisiológica
Avaliação neurofisiológica
Avaliação neurofisiológica