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PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA
QUALIDADE DA ÁGUA
UHE BAIXO IGUAÇU
Relatório Consolidado
Agosto de 2013 a Julho de 2016
Março
2017
2
APRESENTAÇÃO
O presente documento se refere ao Relatório Consolidado do Programa de
Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água, parte integrante do Plano Básico
Ambiental (PBA) da UHE Baixo Iguaçu. Este documento reúne os dados físicos, químicos e
biológicos levantados nas campanhas monitoradas entre Agosto de 2013 a Julho de 2016 e
a descrição das principais características encontradas nos pontos de coletas e outras
informações pertinentes.
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
1.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 8
1.1.1 Objetivos Específicos ............................................................................. 8
2. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 9
2.1. ÁREA DE ESTUDO ...................................................................................... 9
2.2. MALHA DE AMOSTRAGEM E PERIODICIDADE ....................................... 10
2.3. MÉTODO DE AMOSTRAGEM .................................................................... 20
2.3.1. Etapa de campo ................................................................................... 20
2.3.2. Etapa de laboratório ............................................................................. 26
2.4. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA ..................... 31
2.4.1. IET (Índice de Estado Trófico) .............................................................. 32
2.4.2. IQA (Índice de Qualidade das Águas) ................................................... 33
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 35
3.1. VARIÁVEIS DE CAMPO ............................................................................. 35
3.2. VARIÁVEIS DE LABORATÓRIO ................................................................. 46
3.3. ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) ......................................................... 53
3.4. ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA) .................................................. 54
3.5. COMUNIDADES AQUÁTICAS .................................................................... 59
3.5.1. Comunidade Fitoplanctônica ................................................................ 59
3.5.2. Comunidade Zooplanctônica ................................................................ 66
3.5.3. Comunidade Zoobentônica ................................................................... 71
3.6. SEDIMENTO ............................................................................................... 77
3.7 MACRÓFITAS ............................................................................................ 83
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 90
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 93
6. RESPONSÁVEIS PELO RELATÓRIO ............................................................... 98
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1– Área de influência da UHE Baixo Iguaçu .................................................................. 9
Figura 2 – Detalhes do ponto ALTOCOTE .............................................................................. 11
Figura 3 – Detalhes do Ponto amostral ALTOSARA e aferição da transparência da água com
a utilização do disco de Secchi ................................................................................................ 12
Figura 4 – Detalhes do Ponto amostral COTEFOZ ................................................................. 12
Figura 5 – Detalhes do Ponto amostral IGUASALTO e aferição da transparência da água
com utilização do disco de Secchi ........................................................................................... 13
Figura 6 – Detalhes do Ponto amostral ALTOANDRA ............................................................ 13
Figura 7 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAMED, da coleta de amostras de água para
posteriores análises da qualidade e da coloração escura da água, devido o período de
chuvas....................................................................................................................................... 14
Figura 8 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAFOZ, da coloração escura da água e da
coleta da comunidade planctônica ........................................................................................... 14
Figura 9 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED1 ............................................................... 15
Figura 10 – Detalhes do Ponto amostral ALTOCAPA e coleta da comunidade planctônica . 15
Figura 11 – Detalhes do Ponto amostral CAPAMED e etapas da coleta de amostras de água
para posteriores análises da qualidade ................................................................................... 16
Figura 12 – Detalhes do Ponto amostral CAPAFOZ e da coleta de sedimentos para
posteriores análises da comunidade bentônica ....................................................................... 16
Figura 13 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED2 e etapas da coleta da comunidade
planctônica ................................................................................................................................ 17
Figura 14– Detalhes do Ponto amostral ALTOMONTE........................................................... 17
Figura 15– Detalhes do Ponto amostral MONTEFOZ ............................................................. 18
Figura 16– Detalhes do Ponto amostral IGUABAIXO e da comunidade planctônica ............ 18
Figura 17– Detalhes do Ponto amostral IGUAJU .................................................................... 19
Figura 18– Detalhes do Ponto amostral ALTOSANT .............................................................. 19
Figura 19– Detalhes do Ponto amostral SANTMED ............................................................... 20
Figura 20- Detalhes do laboratório Capitão Leônidas Marques .............................................. 23
Figura 21- Coleta de organismos aquáticos com rede de plâncton ........................................ 25
Figura 22 - Coleta e Triagem dos organismos bentônicos ...................................................... 26
Figura 23- Valores do IET dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas ............ 53
Figura 24 - Valores de IQA dos pontos amostrados nas dezoito campanhas monitoradas... 59
Figura 25 - Riqueza de gêneros da comunidade fitoplanctônica nos diferentes pontos de
coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016 ............................. 61
Figura 26 – Densidade total do fitoplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas
realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016 .................................................................... 62
Figura 27 – Diversidade especifica (H‟) do fitoplâncton nas campanhas de agosto de 2013 a
julho de 2016 ............................................................................................................................ 66
Figura 28 - Riqueza de gêneros da comunidade zooplanctônica nos diferentes pontos de
coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016 ............................. 68
Figura 29 – Densidade total do zooplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas
realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016 .................................................................... 69
5
Figura 30 – Diversidade especifica (H‟) do zooplâncton nas campanhas de agosto de 2014
a junho de 2015 ........................................................................................................................ 70
Figura 31 - Número de famílias dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta
nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016. .............................................................. 74
Figura 32 - Densidade dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta nas
campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 ...................................................................... 75
Figura 33 - Diversidade especifica (H‟) dos organismos bentônicos nas campanhas mensais
de amostragem (agosto de 2013 a julho de 2016) nos pontos de monitoramento ................ 76
6
LISTA DE QUADROS
Quadro 1- Localização das estações de coleta para monitoramento limnológico e da
qualidade da água 10
Quadro 2 - Métodos de coleta, armazenamento, transporte das amostras e análises de
campo. ...................................................................................................................................... 24
Quadro 3 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise na água (fase rio). ........ 27
Quadro 4 -Classificação do estado trófico para rios e reservatórios segundo índice de
Carlson modificado por Lamparelli (2004). Fonte: CETESB (2006) ....................................... 33
Quadro 5 - Classificação do Índice de Qualidade da Água ..................................................... 34
Quadro 6- Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2013 .................. 35
Quadro 7 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2013 ............ 36
Quadro 8 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2014 ............. 36
Quadro 9 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2014 ..................... 37
Quadro 10 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2014 ............... 37
Quadro 11 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2014 .......... 38
Quadro 12 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2015 ................. 38
Quadro 13 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2015 ................. 39
Quadro 14 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2015 ............... 39
Quadro 15 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2015 .......... 40
Quadro 16 - Dados físico-químicos determinados em campo em Dezembro de 2015 .......... 40
Quadro 17 - Dados físico-químicos determinados em campo em Janeiro de 2016 ............... 41
Quadro 18 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2016 ........... 41
Quadro 19 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2016 ................. 42
Quadro 20 - Dados físico-químicos determinados em campo em Abril de 2016 ................... 42
Quadro 21 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2016 ................... 43
Quadro 22 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2016 ................. 43
Quadro 23 - Dados físico-químicos determinados em campo em Julho de 2016 .................. 44
Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados .............................................................. 55
Quadro 25 – Categoria de IQA nos pontos amostrados ......................................................... 57
Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016
.................................................................................................................................................. 60
Quadro 27 - Lista de classes e gêneros dos organismos fitoplanctônicos identificados nas
amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 .............................. 64
Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016
.................................................................................................................................................. 67
Quadro 29 - Lista de classes e gêneros dos organismos zooplanctônicos identificados nas
amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 .............................. 69
Quadro 30 - Lista de famílias de organismos bentônicos identificados nos monitoramentos
realizado nos pontos de coleta no período de agosto de 2013 a julho de 2016 .................... 72
Quadro 31 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2013
.................................................................................................................................................. 79
Quadro 32 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de
2014 .......................................................................................................................................... 79
Quadro 33 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2014
.................................................................................................................................................. 80
7
Quadro 34 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2015
.................................................................................................................................................. 80
Quadro 35 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2015 81
Quadro 36 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015
.................................................................................................................................................. 81
Quadro 37 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015
.................................................................................................................................................. 82
Quadro 38 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em novembro de
2015 .......................................................................................................................................... 82
Quadro 39 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de
2015 .......................................................................................................................................... 83
Quadro 40 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de
2015 .......................................................................................................................................... 83
Quadro 41 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em janeiro de 2016
.................................................................................................................................................. 84
Quadro 42 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de
2016 .......................................................................................................................................... 84
Quadro 43 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2016
.................................................................................................................................................. 85
Quadro 44 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em abril de 2016 . 85
Quadro 45 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em maio de 2016 86
Quadro 46 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2016 86
Quadro 47 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em julho de 2016 . 87
Quadro 48 – Exemplares de macrófitas identificados nos pontos de amostragem................ 89
8
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório reúne os dados obtidos entre os meses de Agosto de
2013 a Julho de 2016, compreendendo todo o período avaliado a monitorado pela
Conágua Ambiental, para a avaliação físico-química, microbiológica e dos
componentes da comunidade aquática (fitoplâncton, zooplâncton e zoobenton) da
área de influência direta da UHE Baixo Iguaçu, localizada no Estado do Paraná.
O monitoramento limnológico permitirá a adoção de medidas de controle
emergenciais sobre as eventuais alterações ambientais decorrentes da construção
da UHE, possibilitando o aprimoramento das previsões relacionadas à qualidade das
águas.
1.1 OBJETIVO GERAL
Caracterizar as condições limnológicas e da qualidade da água na área de
influência direta (AID) da UHE Baixo Iguaçu, em escalas espacial e temporal,
detectando as principais alterações em função da implantação e operação da UHE.
1.1.1 Objetivos Específicos
Analisar variáveis físicas e químicas da água, para caracterização da
sua qualidade e composição iônica;
Analisar as variáveis biológicas, compreendendo as comunidades de
macrófitas aquáticas, fitoplâncton, zooplâncton e macro-invertebrados
bentônicos, além de coliformes;
Complementar o conhecimento dos fatores que condicionam a
qualidade da água no sistema existente;
9
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. ÁREA DE ESTUDO
A UHE Baixo Iguaçu é o último aproveitamento hidrelétrico em cascata
previsto para o rio Iguaçu, afluente do rio Paraná, com localização a jusante da UHE
Salto Caxias, nas coordenadas 25º 30‟ de latitude sul e 53º 40‟ de longitude oeste.
O eixo do barramento situa-se no Estado do Paraná, a 174 km da foz do rio
Iguaçu, imediatamente a montante da confluência do rio Gonçalves Dias e do limite
do Parque Nacional do Iguaçu, entre os municípios de Capanema, na margem
esquerda, e Capitão Leônidas Marques, na margem direita.
O acesso rodoviário ao local do empreendimento, a partir de Foz do Iguaçu, é
feito pela BR-277, por cerca de 120 km, até pouco antes de chegar em Cascavel, e
então pela estrada PR-182/163, seguindo por 57 km até o município de Capitão
Leônidas Marques (Figura 1).
Figura 1– Área de influência da UHE Baixo Iguaçu
Fonte: Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda (2008)
10
2.2. MALHA DE AMOSTRAGEM E PERIODICIDADE
O quadro abaixo informa os locais de amostragem das coletas de água para o
monitoramento limnológico e da Qualidade da Água.
Quadro 1- Localização das estações de coleta para monitoramento limnológico e da qualidade da água
Latitude Longitude
Alto rio Cotejipe 1 ALTOCOTE 25 35 15,49 S 53 29 57,72 O
Alto rio Sarandi 2 ALTOSARA 25 35 09,98 S 53 30 07,83 O
Foz do rio Cotejipe 3 COTEFOZ 25 33 29,35 S 53 29 47,44 O
Rio Iguaçu
rio Iguaçu a jusante
da UHE Salto
Caxias
4 IGUASALTO 25 32 59,76 S 53 31 05,56 O
Rio Iguaçu Médio rio Iguaçu (1) 8 IGUAMED1 25 30 53,85 S 53 32 41,18 O
Foz do rio Andrada 7 ANDRAFOZ 25 31 06,82 S 53 32 16,85 O
Médio rio Andrada 6 ANDRAMED 25 29 47,29 S 53 31 54,17 O
Alto rio Andrada 5 ALTOANDRA 25 27 33,26 S 53 31 57,08 O
Rio Iguaçu Médio rio Iguaçu (2) 12 IGUAMED2 25 33 50,9 S 53 36 13,75 O
Foz do rio
Capanema11 CAPAFOZ 25 34 18,06 S 53 35 40,79 O
Médio rio
Capanema10 CAPAMED 25 36 09,88 S 53 36 50,34 O
Alto rio Capanema 9 ALTOCAPA 25 39 43,87 S 53 37 10,73 O
Rio Iguaçu Baixo rio Iguaçu 15 IGUABAIXO 25 30 30,19 S 53 39 20,28 O
Foz do rio Monteiro 14 MONTEFOZ 25 30 22,70 S 53 39 22,64 O
Alto rio Monteiro 13 ALTOMONTE 25 28 09,16 S 53 37 43,39 O
Rio IguaçuJusante da
barragem rio Iguaçu19 IGUAJU 25 30 02,35 S 53 40 43,61 O
Foz do rio
Gonçalves Dias18 GONÇAFOZ 25 29 54,53 S 53 40 40,96 O
Médio rio Gonçalves
Dias17 GONÇAMED 25 21 46,83 S 53 39 19,38 O
Alto rio Gonçalves
Dias16 ALTOGONÇA 25 12 58,43 S 53 39 05,13 O
Foz do rio Silva
Jardim23 FOZSILVA 25 34 53,97 S 53 54 36,83 O
Médio rio Silva
Jardim22 SILVAMED 25 34 14,00 S 53 54 20,57 O
Foz do rio Floriano 21 FOZFLORI 25 31 56,31 S 53 48 42,98 O
Médio rio Silva
Jardim20 FLORIMED 25 31 00,81 S 53 47 25,58 O
Foz do rio Santo
Antônio26 FOZSANT 25 35 24,42 S 53 59 13,87 O
Médio rio Santo
Antônio25 SANTMED 25 40 25,54 S 53051016,12 O
Alto rio Santo
Antônio24 ALTOSANT 25 48 06,55 S 53 49 28,99 O
Rio Santo Antônio
Rio Andrada
Rio Capanema
Rio Monteiro
Rio Gonçalves Dias
Rio Silva Jardim
Rio Floriano
Rios Locais Ponto Código Coordenadas
Rio Cotejipe
11
Para cada tributário, foram monitorados três pontos de coleta: o primeiro, fora
da área de abrangência do futuro reservatório, representando as cabeceiras da
respectiva bacia e funcionando como ponto de controle; o segundo, aproximadamente
junto à cota máxima de inundação do futuro reservatório, fornecendo subsídios para
avaliação das transformações no ambiente no caso do enchimento do reservatório; e, o
terceiro, próximo à foz de cada rio, fornecendo um diagnóstico da qualidade da água da
bacia como um todo e qual a sua contribuição para a qualidade do reservatório.
No Rio Iguaçu foram estabelecidos os pontos de coleta ao longo do eixo
longitudinal do futuro reservatório, sempre localizados em área a montante da foz de
cada tributário. As figuras abaixo ilustram os pontos monitorados.
Figura 2 – Detalhes do ponto ALTOCOTE
12
Figura 3 – Detalhes do Ponto amostral ALTOSARA e aferição da transparência da
água com a utilização do disco de Secchi
Figura 4 – Detalhes do Ponto amostral COTEFOZ
13
Figura 5 – Detalhes do Ponto amostral IGUASALTO e aferição da transparência da
água com utilização do disco de Secchi
Figura 6 – Detalhes do Ponto amostral ALTOANDRA
14
Figura 7 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAMED, da coleta de amostras de água
para posteriores análises da qualidade e da coloração escura da água, devido o
período de chuvas.
Figura 8 – Detalhes do Ponto amostral ANDRAFOZ, da coloração escura da água e da
coleta da comunidade planctônica
15
Figura 9 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED1
Figura 10 – Detalhes do Ponto amostral ALTOCAPA e coleta da comunidade
planctônica
16
Figura 11 – Detalhes do Ponto amostral CAPAMED e etapas da coleta de amostras de
água para posteriores análises da qualidade
Figura 12 – Detalhes do Ponto amostral CAPAFOZ e da coleta de sedimentos para
posteriores análises da comunidade bentônica
17
Figura 13 – Detalhes do Ponto amostral IGUAMED2 e etapas da coleta da comunidade
planctônica
Figura 14– Detalhes do Ponto amostral ALTOMONTE
18
Figura 15– Detalhes do Ponto amostral MONTEFOZ
Figura 16– Detalhes do Ponto amostral IGUABAIXO e da comunidade planctônica
19
Figura 17– Detalhes do Ponto amostral IGUAJU
Figura 18– Detalhes do Ponto amostral ALTOSANT
20
Figura 19– Detalhes do Ponto amostral SANTMED
2.3. MÉTODO DE AMOSTRAGEM
2.3.1. Etapa de campo
A CONAGUA AMBIENTAL possui os procedimentos de coleta de águas
superficiais e ensaios de campo e laboratório acreditados pelo INMETRO sob o nº
CRL 239, habilitado na REBLAS (Rede Brasileira de Laboratórios de Análises de
Saúde)/ANVISA sob o nº ANALI 080 e reconhecido pela Rede Metrológica de Goiás
sob o nº 02, tendo nestas certificações uma garantia dos dados que serão fornecidos
para avaliação da qualidade da água da área de influência da UHE Baixo Iguaçu.
O procedimento para a realização da coleta, armazenamento, transporte e
análise das amostras de água seguiram às recomendações do Standard Methods
22ª edição, Norma ABNT/NBR 9897/87, segundo as diretrizes da IT. 05.102 que
descreve o detalhamento do plano de amostragem para coleta da água.
Com relação às análises de campo, alguns dados foram obtidos em tempo
real com a utilização da sonda multiparamétrica, devidamente calibrados, em que
foram determinados os seguintes parâmetros:
temperatura (ºC);
pH;
21
condutividade elétrica (S/cm);
oxigênio dissolvido (mg/L e %Sat.);
salinidade;
sólidos totais dissolvidos (mg/L);
turbidez (NTU).
A transparência da água foi obtida através do disco de Secchi e que segundo
ESTEVES (1998) pode ser considerada o oposto da turbidez, do ponto de vista
ótico. A profundidade obtida em metros é denominada Transparência do disco de
Secchi. A transparência foi aferida com a utilização do disco de Secchi.
Os trabalhos de campo foram acompanhados de procedimentos para o
controle de qualidade cuja finalidade é identificar possíveis contaminações
ambientais, no manuseio, na análise em campo, no transporte.
Foram utilizados recursos de comparação a fim de validar os procedimentos
de amostragem que podem ser: branco de campo, branco de equipamento e branco
de transporte.
As amostras foram protegidas da luz solar e do calor durante seu transporte e
manuseio. Todos os frascos foram refrigerados, inclusive os frascos de vidro com
preservantes químicos onde permaneceram mantidos a 4ºC. Foram evitadas coletas
de amostras de água estagnadas que pudessem conduzir a erros amostrais. As
amostras obtidas na superfície foram coletadas no próprio frasco de amostragem e
as de fundo através da garrafa de Van Dorn.
Os frascos para acondicionamento de quaisquer amostras foram enviados
para o campo com rótulo identificador, minimizando a possibilidade de troca de
amostras e agilizando a operação de coleta.
O controle de qualidade na amostragem cuja finalidade é identificar possíveis
contaminações ambientais, no manuseio, na análise em campo e no transporte, foi
realizado durante a coleta conforme as seguintes diretrizes:
1. Deve-se escolher um ponto aleatoriamente e nele coletar a amostra em um
frasco, rotulado ”branco de campo” para análise físico-química e um frasco
22
estéril para análise microbiológica. Colocar este frasco na caixa da coleta. A
amostragem deverá ser realizada em um mesmo ponto (coleta em duplicata)
para verificar a fidelidade dos parâmetros analisados;
2. O “branco de transporte” é composto por um frasco de 100 mL com água
destilada, autoclavada, preparado antes de ir ao campo. O frasco deve ser
encaminhado dentro de uma caixa térmica pequena com gelo, conservada a
4 ºC ± 2. Chegando ao local de coleta o frasco contendo o branco de
transporte deverá ser transferido para a caixa térmica contendo as amostras
coletadas, sendo enviado de volta para o laboratório. Deverão ser analisados
no branco de transporte os parâmetros Contagem de bactérias heterotróficas
e condutividade, conforme definido na ficha de coleta, que estará identificada
como “branco de transporte”;
3. O frasco de “branco de transporte” não deve ser aberto e deverá ser
transportado juntamente com as outras amostras dentro da mesma caixa de
armazenamento;
4. O “branco de Equipamento” é um procedimento utilizado para verificar
possíveis contaminações mediante contato da amostra com o equipamento
de amostragem. Primeiramente, antes de inserir o equipamento na amostra,
deve-se enxaguar o mesmo com água destilada, e o enxágüe final deve ser
coletado para posterior análise;
5. A água destilada coletada na lavagem do eletrodo ou equipamento
introduzido na amostra não deve demonstrar qualquer alteração em sua
composição, devendo apresentar resultados semelhantes à da água destilada
original;
6. O recolhimento e análise da água da lavagem deverão ser realizados em
campo no início da coleta e também a cada troca de matriz de amostra (água
bruta, água tratada, efluente, etc.). Quando houver diferença significativa
entre os resultados, o equipamento deverá ser lavado novamente, pois indica
que o mesmo ainda não está totalmente limpo. Somente, após nova limpeza,
o equipamento poderá ser utilizado.
23
Para garantir a integridade das amostras, o tempo decorrido entre a coleta e a
análise não ultrapassou 24 horas, e para isso algumas análises foram realizadas em
laboratório de campo, que apresenta todos os critérios de controle da qualidade e
confiança para fidelizar os resultados das análises, seguindo às normas de
biossegurança e gestão dos resíduos (Figura 20).
Figura 20- Detalhes do laboratório Capitão Leônidas Marques
As coletas de amostras para determinação do índice de bactérias coliformes
totais foram realizadas em frascos estéreis.
As amostras foram conservadas em caixas portáteis de isopor e
transportadas em condições de resfriamento com gelo sólido acondicionado em
sacos plásticos.
As amostras cujos parâmetros podem exceder o prazo de 24 horas para
análise, foram devidamente acondicionadas em baixa temperatura, preservadas
atendendo às exigências do Standard Methods 22ª Ed., e transportadas para o
laboratório central na cidade de Goiânia por via aérea, obedecendo aos padrões de
controle de qualidade.
As amostras foram acompanhadas do branco de transporte.
24
Os procedimentos de coletas, armazenamento e transporte das amostras de
material biológico seguiram às Instruções de Trabalho (IT‟s) e Procedimentos
Operacionais Padrão (POP‟s) que têm como referências as normas internacionais e
nacionais reconhecidas (Standard Methods 22ª ed. 2005, ABNT NBR 9898/87) e
outras de publicações do meio científico, detalhadas na forma de procedimentos
(vide quadro abaixo).
Quadro 2 - Métodos de coleta, armazenamento, transporte das amostras e análises de campo.
Nº DO MÉTODO DESCRIÇÃO DO MÉTODO
POP 05.132 rev. 06 Determinação de coliformes totais e Escherichia coli
IT 05.127 rev. 05 Amostragem de macroinvertebrados bentônicos
IT 05.109 rev. 07 Amostragem para análise de fitoplâncton e zooplâncton
IT 05.102 rev. 11 Plano de amostragem de águas e efluentes
IT 05.058 rev. 08 Amostragem de água em corpos receptores
As amostras destinadas a qualificação da comunidade fitoplanctônica foram
obtidas com rede tipo Apstein, fazendo uso de araste horizontal, obedecendo à
orientação do disco de Secchi, considerando a zona eufótica da coluna d‟água.
O material coletado foi fixado com solução de lugol acético e sua contagem
realizada com microscópio invertido, pelo método de Utermohl (UTERMÖL, 1958).
A coleta foi efetuada com rede de plâncton de 20-25 µm de abertura de malha
para amostras qualitativas.
Essas amostras qualitativas foram obtidas através do arraste ou instalação da
rede no sentido contrário ao fluxo da água no corpo hídrico. Posteriormente, as
amostras foram acondicionadas em frascos (vidro âmbar) com capacidade de 500
mL e fixadas com solução formaldeído a 2%.
As amostras destinadas à análise quantitativa do fitoplâncton foram obtidas
com um frasco de vidro âmbar, com volume de 1000 mL, por meio de amostragem
na superfície. A amostra foi fixada com solução de lugol acético.
25
Seguiu-se a recomendação de Bicudo & Bicudo (2004) de que em ambientes
lóticos (rios) deve-se coletar de 100 a 200 litros para análise do zooplancton.
As amostras do zooplâncton foram acondicionadas em frascos com
capacidade de 1.000 mL (vidro âmbar) e fixadas com solução formaldeído a 4% com
adição de açúcar (HANNEY & HALL, 1973) ou com álcool 70% na proporção de 1:1
(250 mL de amostra e 250 mL de álcool 70%).
Para cada amostra, um volume conhecido foi filtrado em uma rede de
plâncton de 20 µm-63 µm de abertura de malha, fazendo vários movimentos na
água. As amostras foram obtidas através do arrasto horizontal no sentido contrário
ao fluxo da água no corpo hídrico.
As amostras foram obtidas através do arrasto horizontal no sentido contrário
ao fluxo da água no corpo hídrico.
Figura 21- Coleta de organismos aquáticos com rede de plâncton
Para a coleta de bentos foram utilizadas dragas que permitem recolher o
substrato, possuindo mecanismo de fechamento que evita perdas da amostra
durante o recolhimento do aparelho.
Para análise de macroinvertebrados bentônicos, o material foi coletado e,
inicialmente, flotado em uma solução de glicose (açúcar cristal) a 120%, sendo o
sedimento retido em rede de malha 250 µm, imediatamente fixado em álcool 70%.
26
Em cada ponto foram coletadas três pegadas de sedimento do fundo, por
meio de draga de Eckman-Birge ou equivalente, até atingirem cerca de 2 kg. Essas
amostras foram acondicionadas em saco plástico e preservadas com solução de
formaldeído a 4%.
Em caso de coleta nas margens foram utilizadas redes de Surber que
capturam animais através da perturbação do substrato provocada com as mãos.
Foram coletadas várias sub-amostras ao longo da margem, entre folhagens,
no sedimento e outros substratos encontrados no local, definindo uma distância
mínima percorrida de 5 m, por 20 cm de largura, equivalendo a aproximadamente
1m2 por ponto de coleta.
O material coletado foi acondicionado em recipientes de boca larga e
conservado em álcool 70%.
Figura 22 - Coleta e Triagem dos organismos bentônicos
2.3.2. Etapa de laboratório
As amostras chegaram ao laboratório em condições adequadas de
armazenamento e sob refrigeração, com baixa temperatura. Tão logo retornaram à
temperatura ambiente, foram analisadas por procedimentos analíticos
recomendados no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater
27
(2012), sob princípios de CQA (Controle de Qualidade Analítica) e seguindo os
demais critérios adotados pela Norma ISO/IEC 17025:2005 (ABNT).
Para a avaliação da qualidade da água e dos sedimentos foram selecionados
os parâmetros, listados nos Quadros 3 e 4. Estes permitem caracterizar os aspectos
referentes à poluição orgânica e química, à biota aquática e ao estado trófico dos
corpos hídricos.
Quadro 3 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise na água (fase rio).
PARÂMETROS DO SEDIMENTO
PARÂMETROS
FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA
PARÂMETROS BIOLÓGICOS DA ÁGUA
Bário Alcalinidade Clorofila a
Cádmio Cálcio Coliformes totais
Chumbo Carbono Orgânico Total
Coliformes termotolerantes
Cobre Cloretos Fitoplâncton
Estanho Condutividade Macroinvertebrados bentônicos
Mercúrio Cor Macrófitas
Resíduos de agrotóxicos organoclorados e organofosforados
DBO Zooplâncton
Zinco DQO
Transparência
Dureza
Fenóis
Fósforo total
Fósforo reativo
Magnésio
Nitrato
Nitrito
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total
Oxigênio dissolvido
pH
Potássio
28
PARÂMETROS DO SEDIMENTO
PARÂMETROS
FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA
PARÂMETROS BIOLÓGICOS DA ÁGUA
Sódio
Sólidos totais
Sulfato
Temperatura
Turbidez
Para a determinação do índice de bactérias coliformes totais e bactérias
termotolerantes na água foi adotada a técnica dos tubos múltiplos, onde < 1,1
NMP/100 mL e < 1,8 NMP/100 mL correspondem ao valor de expressão para
ausência de bactérias na amostra examinada.
Para análise da comunidade fitoplanctônica o volume sedimentado foi de 10
mL e, eventualmente, usando o volume de 2 mL, por, aproximadamente, 6 horas.
A quantificação dos organismos (cenóbios, colônias, filamentos e células) foi
providenciada até alcançar 100 indivíduos da espécie mais frequente, quando este
procedimento não foi possível foram contadas as algas de tantos campos aleatórios
quantos forem necessários para estabilizar o número de espécies.
As amostras para determinação do fitoplâncton foram quantificadas através
de microscópio invertido marca Zeiss modelo Axiovert, utilizando aumento de 400
vezes, de acordo com o método de Utermöl (UTERMÖL, 1958).
A contagem foi feita em campos distribuídos aleatoriamente (UHELINGER,
1964), sendo sorteadas abscissas e ordenadas a cada novo campo.
As análises qualitativas foram feitas nas amostras concentradas com rede de
plâncton, utilizando microscópio óptico com câmara clara ocular de medição e
sistema de captura de imagens.
Para a análise quantitativa foi utilizada a metodologia ÜTERMOHL (1958),
feita com o auxílio de um microscópio invertido Zeiss Axioscop, em aumento de 400
vezes.
29
As câmaras de sedimentação utilizadas nas contagens variam entre 25 e 50
mL, conforme a densidade dos organismos, sendo a contagem realizada com
enumeração de pelo menos 100 espécimes da espécie dominante em campos
aleatórios (LUND et al., 1958; UHELINGER, 1964) em transectos verticais.
Para a contagem do fitoplâncton foram considerados como indivíduos os
organismos unicelulares, filamentos de cianobactérias e de diatomáceas, sendo
consideradas,para contagem, somente as células que apresentarem cloroplasto e
integridade celular.
A densidade dos organismos fitoplanctônicos foi calculada de acordo com a
fórmula descrita em WEBER (1973) e foram expressos em células por litro (cel/L).
Foram consideradas como espécies dominantes aquelas cujas densidades
superaram 50% da densidade total da amostra, e as espécies abundantes as que
superaram a densidade média de cada amostra, seguindo os critérios estabelecidos
por LOBO & LEIGHTON (1986).
Para a identificação taxonômica do fitoplâncton foram utilizadas referências
como CUPP (1943); HUBER-PESTALOZZI (1955); ETTL (1976, 1983); PRESCOTT
et al. (1982); PARRA et al. (1982 a,b,c; 1983); KRIENITZ (1990); HUSZAR (1985);
PICELLI-VICENTIM (1987); COMAS (1996); KOMAREK & FOTT (1983); KOMAREK
& ANAGNOSTIDIS (2005); BICUDO & MENEZES (2006).
As espécies foram identificadas analisando-se as suas características
morfológicas e morfométricas, utilizando-se bibliografia especializada.
No caso das amostras da comunidade zooplanctônica estas foram contadas
em laboratório na sua totalidade, sendo utilizadas placas de acrílico quadriculadas,
sob um estereomicroscópio Carl Zeiss, modelo Stemi SV6, em aumento máximo de
500 vezes para Cladocera e Copepoda e camâra de Sedgewick- Rafter para
Rotifera.
Os organismos foram identificados utilizando literatura especializada,
notadamente KOSTE (1978), ELMOOR-LOUREIRO (1997) e SMIRNOV (1996),
além de revisões mais recentes.
30
Para o fitoplâncton os resultados foram expressos em organismos por m3,
calculados pela fórmula:
N = n.A/a.1/V
Onde: N = Número de organismos por mL;
n = Número de organismos contados;
a = Área contada;
A = Área total da câmara;
V = Volume total sedimentado.
A diversidade específica („H) será calculada pelo índice de Shannon
(RICKLEFS, 1993) e expressa em bits/ind. para as informações de densidade.
Para a análise de abundância relativa e dominância do fitoplâncton foram
utilizados os critérios de LOBO & LEIGHTON (1986), que consideram como
abundantes as espécies cuja ocorrência numérica foi maior que a média do número
de indivíduos de cada espécie, e dominantes aquelas cuja ocorrência numérica foi
superior a 50% do número total de indivíduos presentes na amostra.
As amostras para determinação da Comunidade Zooplanctônica foram
quantificadas de acordo como o método do Manual da CETESB/2000, em
microscópio invertido Zeiss modelo Axiovert 25 a 400 aumentos.
Para a análise de abundância relativa e dominância do zooplâncton foi
utilizado o critério de LOBO & LEIGHTON (1986). Os resultados foram expressos em
número de organismos por unidade de volume, considerando a quantidade de água
filtrada durante a coleta dos organismos zooplanctônicos. A densidade foi expressa
em indivíduos por litro (ind/L).
No laboratório, as amostras de macroinverrtebrados bentônicos foram lavadas
em água corrente utilizando uma malha de 125 mm de abertura e transferidas para
31
frasco. Posteriormente uma fração fixa do volume total da amostra (BRANDIMARTE
et al., 2004) foi depositada em placa de Petri e, os organismos separados do
sedimento com pinça entomológica, utilizando um microscópio estereoscópico, no
aumento de 7X, sendo utilizado para a identificação, até o menor nível específico
possível, em microscopia estereoscópica, utilizando a chave taxonômica de
MERRITT & CUMMINS, (1996).
Para classificação taxonômica foram utilizadas bibliografias adequadas como
BRINKHURST & MARCHESE (1989), PENNAK (1989), WURDIG & PINTO (1989);
THORP & COVICH (1991), BRINKHURST & MARCHESE (1992), EPLER (1995),
LOPRETTO & TELL (1995, tomos II e III), TRIVINHO-STRIXINO & STRIXINO et al
(1995); MERRITT & CUMMINS (1996), FERNÁNDEZ & DOMÍNGUEZ (2001) e
HORNE et al. (2002).
Os macroinvertebrados bentônicos foram apresentados em número de
indivíduos ou táxons por m2 ou por unidade amostra e os resultados foram aplicados
nos índices usualmente empregados pra bioindicação.
Foi documentada a ocorrência das espécies de macrófitas e mapeada a área
de distribuição dos diferentes táxons.
2.4. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA
Os padrões de qualidade de água superficial adotados para cada substância
foram os estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005
para águas doces de classes 2 (CONAMA, 2005), que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA no. 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos
de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
32
e) à aquicultura e à atividade de pesca.
O enquadramento dos corpos de água amostrados no presente estudo tendo
como referência a Resolução CONAMA 357/2005 foi aplicado apenas para as
amostras coletadas na superfície, cujos dados serão explicados através de tabelas,
analises estatísticas multivariadas e recursos gráficos.
2.4.1. IET (Índice de Estado Trófico)
O IET tem por finalidade classificar corpos d‟água em diferentes graus de
trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e
seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial para o
crescimento de macrófitas aquáticas.
Para a determinação do índice de estado trófico do sistema, adotou-se o
critério estabelecido por CARLSON (1977) e modificado por LAMPARELLI (2004)
baseado na utilização das concentrações de clorofila “a” e de fósforo total na água
superficial. Para o cálculo deste índice foram utilizadas as fórmulas descritas nas
nas equações abaixo:
IET (Cl-a) = 10x(6-((-0,7-0,6x(ln Cl-a))/ln 2))-20
IET (PT) = 10x(6-((0,42-0,36x(ln PT))/ln 2))-20
O IET proposto por LAMPARELLI (2004) tem sido adotado pela CETESB
desde 2005 (CETESB, 2006) nos relatórios anuais de qualidade das águas interiores
do Estado de São Paulo, cuja classificação está apresentada no Quadro 4.
33
Quadro 4 -Classificação do estado trófico para rios e reservatórios segundo índice de Carlson modificado por LAMPARELLI (2004). Fonte: CETESB (2006)
2.4.2. IQA (Índice de Qualidade das Águas)
O IQA é aplicado apenas para verificar a qualidade das águas superficiais.
Segundo CETESB (2011), o IQA é calculado pelo produtório ponderado das
qualidades de água correspondentes aos parâmetros: temperatura da amostra, pH,
oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (5 dias, 20ºC), coliformes
termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total (sólido total) e turbidez.
A seguinte fórmula é utilizada:
Onde:
IQA: Índice de qualidade das Águas, um número entre 0 e 100;
qi: qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da
respectiva "curva média de variação de qualidade", em função de sua concentração
ou medida e
wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1,
atribuído em função da sua importância para a conformação global de qualidade,
sendo que:
34
em que:
n: número de parâmetros que entram no cálculo do IQA.
Na ausência de valor de algum dos 9 parâmetros, o cálculo do IQA é
inviabilizado.
A partir do cálculo efetuado do IQA, pode-se determinar a qualidade das
águas brutas, variando numa escala de 0 a 100, conforme Quadro 5 a seguir.
Quadro 5 - Classificação do Índice de Qualidade da Água
Categoria Ponderação
Ótima 79 <IQA ≤ 100
Boa 51 < IQA ≤ 79
Regular 36 < IQA ≤ 51
Ruim 19 < IQA ≤ 36
Péssima IQA ≤ 19
IQA - Parâmetros
35
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1. VARIÁVEIS DE CAMPO
Os dados registrados em campo obtidos na superfície da água estão
dispostos nos Quadros 6 a 23.
Quadro 6- Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2013
Estações
Amostrais
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D. (mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
STD
(mg/L)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 16,71 7,15 65 9,67 8,13 42 0,65
ALTOSARA 17 6,56 61 9,74 9,3 40 0,35
COTEFOZ 20,5 6,7 56 8,57 17,2 37 0,55
IGUASALTO 19,3 7,52 55 9,67 13,8 35 1,15
ALTOANDRA 14,13 7,22 38 11,48 15,3 25 1,5
ANDRAMED 13,2 6,53 41 11,44 6,8 27 1,4
ANDRAFOZ 16,33 6,76 33 10,51 6,73 21 1,35
IGUAMED1 16,64 6,58 37 10,83 6,02 24 1,55
ALTOCAPA 15,76 7,02 63 13,27 2,8 41 1,65
CAPAMED 15,12 6,99 76 11,92 14,8 49 1,15
CAPAFOZ 18,8 8,77 35 11,91 1,86 22 1,35
IGUAMED2 17,68 6,64 34 11,32 2,45 22 1,25
ALTOMONTE 16,05 6,86 63 9,28 4,57 48 0,5
MONTEFOZ 12,71 6,25 58 11,17 4,44 38 1,3
IGUABAIXO 17,9 8,33 34 11,38 1,28 22 2,25
IGUAJU 13,67 5,95 56 11,17 11,1 36 0,45
36
Quadro 7 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2013
Quadro 8 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2014
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D. (mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 24,6 21,59 6,7 59 6,8 32,3 0,37
ALTOSARA 26,7 22,47 6,9 44 6,12 278 -
COTEFOZ 29,3 26,6 6,37 56 5,33 23,8 0,35
IGUASALTO 28,9 23,4 6,3 36 5,00 2,98 1,5
ALTOANDRA 26,98 26,4 6,18 48 5,76 38,5 0,37
ANDRAMED 27,9 25,7 6,56 47 5,69 31,1 0,3
ANDRAFOZ 28,2 25,3 6,35 48 5,2 12,6 0,4
IGUAMED1 29,8 25 6,4 38 5,12 3,57 0,75
ALTOCAPA 28,8 24,05 6,47 68 5,05 26 0,4
CAPAMED 29,6 25,79 6,1 68 5,04 12,6 0,45
CAPAFOZ 29,7 24,9 6,17 60 5,15 25,1 0,4
IGUAMED2 29,3 25,5 6,34 34 5,06 4,15 0,85
ALTOMONTE 26,9 23,8 6,4 63 5,54 34 0,4
MONTEFOZ 27,4 22,74 6,15 61 5,25 12,7 0,4
IGUABAIXO 29,6 23,3 6,35 43 5,43 3,19 0,9
IGUAJU 29,4 23,8 6,27 35 5,46 3,04 0,5
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D. (mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 29,1 26,3 6,40 79,8 7,8 41,9 0,55
ALTOSARA 27,5 25,7 6,30 80,0 2,1 7,42 0,55
COTEFOZ 28 26,1 6,70 84,5 7,25 11,3 0,45
IGUASALTO 27,7 25,7 6,40 44,0 5,9 11,5 1,87
ALTOANDRA 28,6 26 6,70 61,9 6,9 7,86 0,55
ANDRAMED 29,7 26,1 6,50 62,2 6,5 6,75 0,45
ANDRAFOZ 29,4 24,9 6,20 61,6 6,7 15,9 0,87
IGUAMED1 29 24,6 6,40 41,5 6,2 3,02 2,47
ALTOCAPA 25,8 25,2 7,20 106,6 6,75 5,43 0,67
CAPAMED 25,7 24,8 7,10 52,1 7 9,53 0,85
CAPAFOZ 28,1 25,3 6,00 96,3 7,75 17,8 1,05
IGUAMED2 28,6 24,3 6,30 41,0 6,5 40,5 1,47
ALTOMONTE 24,6 24,2 7,20 82,2 7,3 4,64 0,85
MONTEFOZ 27,8 25,8 6,20 83,4 6,7 15,8 0,45
IGUABAIXO 28,8 24,6 6,40 41,8 6,4 3,79 2,57
IGUAJU 28,1 24,1 6,60 42,0 6,3 2,38 2,57
37
Quadro 9 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2014
Quadro 10 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2014
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D.
(mg/L O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 9 14 6,51 68,8 8,4 13,8 1,25
ALTOSARA 10 12 6,66 57,5 8,75 43 0,22
COTEFOZ 21 18 6,71 63,3 8,25 17,3 0,65
IGUASALTO 14 20 6,72 119,3 7,3 25,6 1,9
ALTOANDRA 17 19 6,81 54,4 8,1 272 0,75
ANDRAMED 17 20 6,83 55,4 7,8 169 0,75
ANDRAFOZ 16 19 6,85 54,3 7,75 236 0,75
IGUAMED1 17 21 6,92 46,4 7,75 44,2 0,45
ALTOCAPA 12 17 6,92 79 8,8 12,8 0,87
CAPAMED 12 17 6,81 79,1 8,75 21 0,77
CAPAFOZ 12 16 6,89 79,5 8,3 17,3 -
IGUAMED2 18 21 7,03 45,4 7,25 18 1,87
ALTOMONTE 10 12 6,94 63,4 8,5 71 0,22
MONTEFOZ 13 16 7,06 117,5 7,5 61,5 0,25
IGUABAIXO 16 19 7,23 50 7,9 57,3 0,45
IGUAJU 14 18 7,15 50,2 8,1 48,9 0,45
ALTOSANT 9 12 7,06 68,9 8,8 26 0,65
SANTMED 10 13 7,17 68,8 8,9 21,2 0,65
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D.
(mg/L O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 24,7 18,65 7,88 64 8,2 8,22 0,65
ALTOSARA 24,5 17,8 7,75 67 8,1 9,4 0,65
COTEFOZ 14 15,8 7,76 74,2 8,3 8,18 0,65
IGUASALTO 27,5 22,47 7,82 30 7,4 29,7 0,65
ALTOANDRA 6 12,08 7,96 52 8 17,1 0,65
ANDRAMED 8 12,2 7,8 52 8,5 16,4 0,65
ANDRAFOZ 12 19,3 7,5 57 8,5 18,5 0,65
IGUAMED1 22 24,36 7,75 36 8,3 30,3 0,65
ALTOCAPA 28,8 18,7 7,23 80 7,9 10,2 1,52
CAPAMED 29,4 20,61 7,41 82 7,9 6,68 1,37
CAPAFOZ 27,9 19,11 7,51 69 7,7 16,7 0,55
IGUAMED2 28,1 16,85 7,77 42 7,3 41 0,65
ALTOMONTE 24,5 20 7,45 67,8 8,2 10 0,65
MONTEFOZ 28,5 19,25 7,34 62 7,5 11,1 0,65
IGUABAIXO 17 15,7 7,6 47 8,5 42 0,75
IGUAJU 28,3 18 7,83 38 8,1 53,2 0,65
ALTOSANT 28,5 15,67 7,4 63 7,8 6,26 1,57
SANTMED 28,9 20,56 6,82 92 7,9 9,97 1,57
38
Quadro 11 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2014
Quadro 12 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2015
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D.
(mg/L O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 25 25,3 6,6 71,2 7 13,9 0,55
ALTOSARA 25,7 25,5 6,2 58 8 27 0,4
COTEFOZ 25,4 25,2 6,4 66,2 6,5 14,5 0,65
IGUASALTO 23 24,3 6,7 37,1 6 14,8 0,95
ALTOANDRA 23,4 24,5 6,5 46,8 6 13,8 0,75
ANDRAMED 24,7 24,9 6,3 47,8 5 16 0,75
ANDRAFOZ 20 24,2 6,6 48 6 13,7 0,65
IGUAMED1 25 24,7 6,4 37,2 6 13 1,5
ALTOCAPA 21,4 24,2 6,7 75,4 6,5 4,3 0,65
CAPAMED 22,1 24,8 6,4 77,5 7 6,28 0,55
CAPAFOZ 25,7 25,1 6,5 77,8 6 7,41 0,5
IGUAMED2 23,8 24,6 6,7 37,8 7 10,4 1,6
ALTOMONTE 23 24,9 6,5 61,1 7 8,91 0,75
MONTEFOZ 26 25,2 6,3 64,6 7,5 8,97 0,75
IGUABAIXO 25,4 24,6 6,6 44,3 6,5 11,5 1,7
IGUAJU 25 25,3 6,5 37,8 7,5 10 1,7
ALTOSANT 23 25,2 6,6 63 6 6 0,9
SANTMED 24 24,8 6,4 73,6 7 5 0,9
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D.
(mg/L O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 31,7 23,66 7,44 77 9,76 29,4 0,62
ALTOSARA 32,7 23,03 7,26 64 10,2 41,5 0,43
COTEFOZ 32,9 23,93 7,26 69 9,2 40,5 0,61
IGUASALTO 31,7 25,74 7,45 48 8,74 7,12 0,19
ALTOANDRA 30,2 24,38 8,78 57 8,33 70,9 0,21
ANDRAMED 31,7 25,35 7,85 58 9,03 81,7 0,19
ANDRAFOZ 32 26,06 7,51 58 6,87 52,4 0,26
IGUAMED1 33,1 26,06 7,37 50 8,67 4,33 0,95
ALTOCAPA 31,2 24,76 6,7 91 9,62 49 0,26
CAPAMED 32,7 24,86 6,74 90 9,61 24,86 0,27
CAPAFOZ 32,3 25,81 7,4 90 9,25 25,81 0,33
IGUAMED2 31,7 26,3 7,15 48 9,58 7,26 1,15
ALTOMONTE 31,7 23,7 6,81 70 9,58 5,22 1,42
MONTEFOZ 32 23,1 6,7 75 9,94 40,3 0,44
IGUABAIXO 32 25,5 6,96 51 8,81 3,84 1,42
IGUAJU 30,1 25,33 6,92 49 8,63 4,38 1,43
ALTOSANT 31,4 24,06 6,95 88 9,67 5,96 0,27
SANTMED 31,4 26,06 6,76 50 8,67 57,2 0,3
39
Quadro 13 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2015
Quadro 14 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2015
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pHCondutividade
Elétrica (µS/cm)
O.D.
(mg/L O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 20,4 18,25 6,98 226 6,2 29,3 0,3
ALTOSARA 20,1 17,01 7,14 213 6,5 25,7 0,37
COTEFOZ 20,4 18,2 6,95 227 7,9 31,4 0,31
IGUASALTO 14,3 21,32 6,93 144 8 64,5 0,28
ALTOANDRA 22,9 18,23 6,83 243 7 33,9 0,45
ANDRAMED 22,4 18,32 6,82 223 6,8 33,1 0,43
ANDRAFOZ 14,8 17,91 6,58 249 7,7 71,2 0,36
IGUAMED1 13,8 21,2 6,44 257 7,2 4,45 1,08
ALTOCAPA 20,9 17,74 7,18 209 7,9 47,7 0,3
CAPAMED 19,3 17,26 7,08 202 8 48,5 0,35
CAPAFOZ 12,4 17,86 6,73 217 6,8 74,5 0,21
IGUAMED2 13,4 21,53 7,55 216 7,34 7,34 0,92
ALTOMONTE 23 20,1 6,83 193 5,9 29,6 0,18
MONTEFOZ 16,3 18,62 6,93 209 7,9 28,2 0,43
IGUABAIXO 23,2 21,85 7,07 183 6,5 25,4 0,36
IGUAJU 20 20,71 6,63 234 5,3 4,37 1,16
ALTOSANT 19,3 22,1 6,16 15,3 6,4 23,2 0,29
SANTMED 18,2 22,4 6,24 148 6,3 24 0,28
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutividade
Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L O2)
Turbidez
(UNT)
Disco de
Secchi (m)
ALTOCOTE 23,2 19,04 7,49 73 9,04 15,8 0,6
ALTOSARA 24 19,19 7,08 59 7,63 14,5 0,4
COTEFOZ 23 21,3 6,82 69 7,92 10,6 0,6
IGUASALTO 18 19,78 6,42 44 6,69 9,25 1
ALTOANDRA 21 19,24 7,92 54 6,43 16,1 0,5
ANDRAMED 22 19,44 7,42 44 8,04 14,4 0,5
ANDRAFOZ 23 19,89 7,13 43 7,29 10,7 0,6
IGUAMED1 24 19,23 7,74 44 7,12 22 0,6
ALTOCAPA 24 19,43 7,86 86 8,02 13,1 0,4
CAPAMED 24 21,13 7,52 85 7,9 30,3 0,5
CAPAFOZ 26,9 22,08 7,52 71 6,71 1,88 0,6
IGUAMED2 22 19,16 7,38 44 8,5 8,35 0,7
ALTOMONTE 19 18,83 7,14 43 9 8,59 0,7
MONTEFOZ 17 18,99 7,02 70 9,3 11,04 0,59
IGUABAIXO 21 19,86 7,24 67 9,27 7,48 0,4
IGUAJU 18,9 18,96 7,55 44 7,8 6,14 0,7
ALTOSANT 20 20,12 7,15 63 6,36 10,5 0,7
SANTMED 22,1 19,12 7,42 60 7,86 11,3 0,5
40
Quadro 15 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2015
Quadro 16 - Dados físico-químicos determinados em campo em Dezembro de 2015
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 21,3 21,96 7,54 78 5,85 70,6 0,3
ALTOSARA 21,5 21,4 7,36 73 5,29 73,5 0,2
COTEFOZ 24 22,31 7,49 73 5,11 63,05 0,3
IGUASALTO 21,2 21,95 7,75 69 5,85 62 0,8
ALTOANDRA 28 25,53 7,67 74 5,24 8,41 0,6
ANDRAMED 29 26,17 7,75 64 5,17 82 0,4
ANDRAFOZ 30 26,9 7,7 78 5,86 15,3 0,5
IGUAMED1 23 22,12 7,34 64 5,92 23 0,7
ALTOCAPA - 22,84 7,75 91 5,22 107 0,4
CAPAMED - 22,7 7,6 81 5,2 112 0,4
CAPAFOZ 30,2 24,85 7,72 102 6,14 26,6 0,2
IGUAMED2 24 22,1 7,42 67 6,2 20,2 0,8
ALTOMONTE 35,2 25,94 7,87 95 5,16 2,6 0,3
MONTEFOZ 35 28,17 7,81 104 5,2 3,89 0,5
IGUABAIXO 32,2 23,01 7,37 27 5 4,25 0,8
IGUAJU 32 22,44 7,57 20 5,1 3,8 0,8
ALTOSANT - 22,6 7,8 83 5,26 122 0,4
SANTMED - 22,64 7,91 88 5,4 120 0,4
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 28,47 22,05 7,1 50 4 741 0,25
ALTOSARA 28,81 22,25 7,24 49 3,4 891 0,25
COTEFOZ 28,2 22,15 7,23 50 4,5 540 0,3
IGUASALTO 24,12 21,84 7,87 48 4,3 220 0,45
ALTOANDRA 29,42 26,48 7,71 68 6,3 20 0,35
ANDRAMED 32,48 25,11 7,81 63,3 6,5 44 0,3
ANDRAFOZ 32,8 24,16 7,87 23 7 32 0,3
IGUAMED1 28,9 23,48 7,39 50,7 5 32 0,5
ALTOCAPA 33,12 25,31 7,67 48 5,4 49 0,35
CAPAMED 30,12 24,61 7,67 87 5,3 79 0,35
CAPAFOZ 29,12 25,28 7,63 90 4,5 34 0,3
IGUAMED2 30,24 22,1 7,22 45 5,3 14,5 0,45
ALTOMONTE 28,05 22,57 7,48 74 5,3 160 0,3
MONTEFOZ 29,11 22,3 7,76 74 6,4 53,8 0,25
IGUABAIXO 28,42 22,1 7,4 45 6,1 28 0,6
IGUAJU 28,74 21,08 7,21 75 4,9 34,5 0,4
ALTOSANT 28,6 24,21 7,33 87 5,7 8,15 0,25
SANTMED 28,5 24,57 8,55 97 4,1 17,4 0,25
41
Quadro 17 - Dados físico-químicos determinados em campo em Janeiro de 2016
Quadro 18 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2016
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 26,48 23,56 6,03 59,7 6,82 26,9 0,25
ALTOSARA 28,9 23,89 6,08 71 6,74 75 0,25
COTEFOZ 28,42 24,24 6,62 62,2 6,89 31,7 0,4
IGUASALTO 26,48 23,12 6,49 69,2 6,15 7,9 0,45
ALTOANDRA 31 25,6 7,48 50,7 6,19 63,9 0,3
ANDRAMED 27,15 23,94 7,12 50,8 6 68,3 0,3
ANDRAFOZ 29,12 24,18 6,57 50 6,57 55,2 0,35
IGUAMED1 27,41 20,34 6,72 50 5,46 59,3 0,4
ALTOCAPA 29,88 29,12 6,39 70 5,46 185 0,35
CAPAMED 26,98 23,48 6,22 65 6,19 150 0,35
CAPAFOZ 27,15 22,99 6,48 70 6,1 188 0,35
IGUAMED2 29,18 24,32 6,49 45 7,08 185 0,35
ALTOMONTE 27,48 23,24 6,25 70 7,01 145 0,35
MONTEFOZ 28,65 24,75 6,49 42,7 7,22 18,8 0,35
IGUABAIXO 29,19 23,12 6,75 70 5,88 11,5 0,45
IGUAJU 28,42 23,12 6,48 43,7 7,08 18,3 0,45
ALTOSANT 27,15 24,12 6,88 60 5,84 65,5 0,3
SANTMED 29,98 24,12 6,75 65,9 5,39 56,4 0,3
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 28,5 25,24 6,01 78 6,39 223 0,5
ALTOSARA 29,1 23,7 5,45 62 7,31 363 0,5
COTEFOZ 28,8 25,37 6,13 73 6,85 244 0,7
IGUASALTO 28,7 25,07 5,25 31 7,24 10,4 1
ALTOANDRA 31,2 25,28 6,81 58 6,22 57,1 0,7
ANDRAMED 29,9 25,2 6,76 73 4,56 47,4 0,5
ANDRAFOZ 29,8 25,14 6,53 65 7,06 138 0,4
IGUAMED1 30,4 26,6 6,89 49 6,36 17,4 1
ALTOCAPA 28,4 24,29 6,17 79 5,37 189 0,7
CAPAMED 31,1 24,3 6,05 79 5,02 179 0,8
CAPAFOZ 31,4 24,81 6,3 91 7,09 40,5 0,6
IGUAMED2 30 25,91 6,22 51 6,36 10,8 1,3
ALTOMONTE 31,4 24,19 5,6 72 5,65 17 1
MONTEFOZ 29 24,91 5,81 68 5,42 19,3 0,8
IGUABAIXO 31 26,42 6,5 48 5,05 19 0,9
IGUAJU 30,8 26,42 6,26 47 4,26 23,3 1,2
ALTOSANT 30,1 24,37 5,73 51 7,6 68,8 0,7
SANTMED 29,8 24,64 6,15 74 6,24 55,7 0,7
42
Quadro 19 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2016
Quadro 20 - Dados físico-químicos determinados em campo em Abril de 2016
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 28,7 24,76 7,46 64 6,99 26,5 0,8
ALTOSARA 28,5 24,02 7,47 64 8,94 30,7 0,6
COTEFOZ 30,1 27,27 7,42 74 7,88 21,2 0,6
IGUASALTO 29,9 24,93 6,91 45 7,96 8,32 1,4
ALTOANDRA 29 27,3 7,65 53 5,61 24,9 0,8
ANDRAMED 31,4 26,93 7,29 36 9,02 24,7 0,7
ANDRAFOZ 29,8 25,64 7,8 48,4 8,38 22,6 0,7
IGUAMED1 29,2 24,41 7,14 39 8,32 5,45 1,2
ALTOCAPA 28,7 26,7 7,8 83 8,96 32,3 0,7
CAPAMED 29 26,31 7,7 88 8,67 26 0,6
CAPAFOZ 31,4 26,19 7,59 87 9,45 52,7 0,8
IGUAMED2 29,9 25,22 7,3 44 8,65 7,05 1,8
ALTOMONTE 30,1 24,38 6,93 73 7,69 24,8 0,9
MONTEFOZ 31 24,37 7,01 73 7,72 24,6 0,8
IGUABAIXO 28,9 24,92 7,17 42 8,15 7,64 1,5
IGUAJU 30,5 24,51 7,08 52 8,01 7,45 1,3
ALTOSANT 31 25,9 7,43 72 9,17 15,8 1
SANTMED 30,5 25,78 7,28 73 8,99 18,8 0,8
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 18 14,91 7,14 70 8,85 144 0,8
ALTOSARA 19,1 15,33 7,16 70 8,16 112 0,9
COTEFOZ 20 16,01 7,14 80 8,63 39,8 0,9
IGUASALTO 19,6 18 6,51 60 8,57 12,5 1,4
ALTOANDRA 19,9 17,71 7,71 61 9 15,6 0,8
ANDRAMED 21 17,95 7,82 61 9,2 15,7 0,8
ANDRAFOZ 23 18 7,8 60 9 15,4 0,8
IGUAMED1 26,1 23,61 6,78 46 7,54 23,3 1,3
ALTOCAPA 21,4 17,6 7,6 91 8,53 78,5 0,8
CAPAMED 23 18 7,8 91 8,5 78,6 0,8
CAPAFOZ 23,4 17,95 7,59 91 8,57 78,6 0,8
IGUAMED2 23,8 24,03 8,16 42 8,13 3,17 1,3
ALTOMONTE 21,5 17,18 7,81 66 8,73 10,4 0,4
MONTEFOZ 23,4 17,2 7,8 66 8,15 10 0,4
IGUABAIXO 25,5 22 7,14 55 9,01 14 1,1
IGUAJU 26,1 20 7,12 65 8,41 15 1,1
ALTOSANT 22,1 16,7 7,7 84 10,8 9,35 1,1
SANTMED 23,5 16,8 7,68 84 10,85 9,34 1,1
43
Quadro 21 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2016
Quadro 22 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2016
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 21 17,93 7,47 97 9,28 8,49 0,4
ALTOSARA 21,5 18,12 7,52 71 8,82 9,85 0,4
COTEFOZ 22,44 18,93 7,47 71 9,62 12,45 0,4
IGUASALTO 26,12 22,65 6,92 51 6,97 85,4 0,7
ALTOANDRA 18,8 16,12 7,53 65 7,88 21,3 0,4
ANDRAMED 19,1 16,92 7,01 64 8,72 23,4 0,4
ANDRAFOZ 20,7 18,95 7,25 61 9,67 18,45 0,4
IGUAMED1 25,7 21,84 7,53 70 8,18 87,7 0,9
ALTOCAPA 19,32 16,63 6,72 71 8,13 28,12 0,45
CAPAMED 17,32 20,9 7,12 97 8,53 31,9 0,4
CAPAFOZ 26,5 22,45 6,89 81 9,22 32,7 0,35
IGUAMED2 19,5 16,17 7,18 70 7,98 81,1 0,9
ALTOMONTE 20,5 17,54 6,98 63 9,12 93,7 0,4
MONTEFOZ 21,7 18,32 7,2 65 8,19 93,7 0,4
IGUABAIXO 24,3 20,3 7,43 71 8,24 82,3 0,9
IGUAJU 21,8 18,5 7,32 71 8,98 83,3 0,8
ALTOSANT 23,2 20,4 6,95 73 8,74 89,4 0,6
SANTMED 25 22,3 7,23 73 7 84,3 0,6
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 18,7 16,47 7,4 33 9,5 28,3 0,7
ALTOSARA 20,12 18,41 7,3 31 9,5 29,9 0,7
COTEFOZ 23 18,37 7,4 33 7,6 33,08 0,6
IGUASALTO 18,5 18,01 7,46 12 8,5 2,49 1,8
ALTOANDRA 19,14 17,12 7,3 23 8,6 81,6 0,7
ANDRAMED 22,45 17,72 7,35 25 8,6 85,1 0,7
ANDRAFOZ 18,16 15,83 7,6 34 9 114,3 0,65
IGUAMED1 22,05 18,99 7,7 32 8,5 8,16 1,4
ALTOCAPA 18,75 17 7,65 35 7,9 20,7 0,85
CAPAMED 23,12 17,01 7,6 35 8,4 18,8 0,85
CAPAFOZ 25 17,02 7,67 46 8,5 20,7 0,85
IGUAMED2 25 18,98 7,67 30 10 7,38 1,45
ALTOMONTE 23,63 19,14 7,6 32 9,5 67,31 0,75
MONTEFOZ 22 18,38 7,6 33 9,2 89,14 0,65
IGUABAIXO 23,15 17,21 7,81 22 9,4 4,12 1,4
IGUAJU 21,86 18,47 7,52 29 9 8,45 1,35
ALTOSANT 20 15,83 7,6 34 8 13,5 0,8
SANTMED 23 15,98 7,35 32 9,4 14,2 0,8
44
Quadro 23 - Dados físico-químicos determinados em campo em Julho de 2016
A temperatura da água apresentou valores médios de 21,26ºC, sendo o
menor registro de 12ºC e a maior 29,12ºC, coincidentes com as variações de
temperatura do ar. A temperatura desempenha um papel principal de controle no
meio aquático, condicionando as influências de uma série de variáveis físico-
químicas. Essas variações são consideradas normais, acompanhando a
sazonalidade.
O oxigênio é um dos mais importantes elementos na dinâmica e
caracterização de ecossistemas aquáticos. As principais fontes de oxigênio para a
água são a atmosfera e a fotossíntese. Já as perdas são decorrentes da oxidação
da matéria orgânica, perda para a atmosfera, respiração de organismos aquáticos e
oxidação de íons metálicos (ESTEVES, 1998).
Para o oxigênio dissolvido, o valor médio registrado por todo o período
avaliado foi de 7,47 mg/L O2. Algumas inconformidades (<5 mg/L O2) foram
observados nos pontos ALTOSARA (2,1 mg/L O2-fevereiro/2014); ALTOCOTE,
ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO, IGUAJU e SANTMED em dezembro de 2015
(3,4 – 4,9 mg/L O2); ANDRAMED e IGUAJU em fevereiro de 2016 (4,56 e 4,26 mg/L
Estações
Amostrais
Temp.
Ambiente
(°C)
Temp.
Amostra
(°C)
pH
Condutivida
de Elétrica
(µS/cm)
O.D.
(mg/L
O2)
Turbidez
(UNT)
Disco
de
Secchi
(m)
ALTOCOTE 18,9 14,73 7,45 72 7,55 20,2 0,8
ALTOSARA 19,15 14,05 7,38 73 7,96 23,9 0,8
COTEFOZ 19 15,14 6,97 84 8,37 20 0,85
IGUASALTO 18,75 17,2 7,58 51 7,76 2,5 1,5
ALTOANDRA 16,14 17,43 7,59 63 7,66 18,8 0,9
ANDRAMED 19,18 16,16 7,56 64 7,13 22,9 0,8
ANDRAFOZ 18,15 15,5 7,5 60 8,62 36,9 0,7
IGUAMED1 18,15 16,34 7,35 66 7,52 7,33 1,1
ALTOCAPA 20,12 18,02 7,36 96 7,21 21,7 0,8
CAPAMED 21 17,65 7,19 96 7,60 21,6 0,8
CAPAFOZ 18,12 14,73 7,95 72 7,95 20,2 0,8
IGUAMED2 20 18,69 7,33 47 8,10 3,48 1,2
ALTOMONTE 19,85 16,34 7,35 66 6,63 7,33 0,8
MONTEFOZ 19,18 14,63 7,21 86 7,57 2,3 0,7
IGUABAIXO 19,85 17,69 6,5 49 6,89 3,96 1,2
IGUAJU 19,14 17,43 7,04 52 6,54 5,3 1,2
ALTOSANT 22 14,49 7,49 90 7,81 7,3 0,8
SANTMED 22,3 19,55 7,31 91,2 7,32 6,92 0,8
45
O2, respectivamente. Levando em consideração que foram 18 campanhas
monitoradas e que apenas em 3 campanhas foram registradas menores
concentrações de OD, pode-se dizer que os corpos hídricos avaliados apresentaram
boa oxigenação das águas na maior parte do tempo avaliado. E que as menores
concentrações foram ocasionadas em meses chuvosos, que transportam elevadas
cargas de materiais orgânicos e inorgânicos para o interior dos mesmos,
acarretando na diminuição do OD.
A influência do pH sobre os ecossistemas aquáticos dá-se diretamente devido
a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies. O efeito indireto é também
muito importante podendo, em determinadas condições de pH, contribuírem para a
precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; em outras
condições podem exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes (CETESB,
2013).
Para o pH, os valores médios registrados nas 18 campanhas avaliadas foram
de 7,06 unidade de pH. A Resolução CONAMA 357/05 preconiza valores de 6 a 9
unidade de pH. Algumas inconformidades foram notadas em IGUAJU (5,95 – agosto
de 2013) e em ALTOSARA, IGUASALTO, ALTOMONTE, MONTEFOZ, ALTOSANT
em fevereiro de 2016 (5,25 a 5,81). Porém, os valores são pouco abaixo do valor
mínimo recomendado na legislação. Maior acidez das águas é causada quando há
maior decomposição da matéria orgânica., como em fevereiro de 2016 que devido
às chuvas registradas há maior lançamento de matéria orgânica nos corpos hídricos.
A condutividade elétrica fornece uma boa indicação das modificações na
composição de uma água, especialmente na sua concentração mineral. A
condutividade da água aumenta à medida que mais sólidos dissolvidos são
adicionados. Altos valores podem indicar características corrosivas da água
(CETESB, 2009). Sua determinação está relacionada à decomposição, a compostos
dissolvidos e à presença de íons. Para a condutividade elétrica foram observadas
oscilações entre 12 a 257 µS/cm nos pontos amostrais entre as 18 campanhas
monitoradas, sendo os maiores registros na campanha de Junho de 2015. OS
valores médios estiveram na faixa de 69,14 µS/cm.
46
Segundo BRANCO (1978), a turbidez da água é devida à dispersão dos raios
luminosos causada pela presença de partículas em suspensão, tais como: silte,
massas coloidais, microrganismos, etc. Já a transparência é determinada
primeiramente pelos efeitos combinados da cor das águas, pela turbidez mineral e
pela presença de algas (STRAŠKRABA & TUNDISI, 2008).
Para a turbidez, o limite determinado na Resolução CONAMA 357/05 é de
100 UNT. O valor médio registrado nos 18 períodos avaliados foi de 43,92 UNT.
Porém em alguns meses foram apresentados valores superiores ao limite
recomendado na legislação. As inconformidades variaram de 112 a 891 UNT, sendo
que a maior parte desses registros aconteceram em meses de maior precipitação.
Uma vez que em grande parte dos meses avaliados, as águas apresentaram baixa
turbidez, com valor mínimo de 1,28 UNT.
A transparência estimada através da profundidade da extinção da luz visível
aferida com o disco de Secchi esteve entre 0,18 a 2,57 metros.
3.2. VARIÁVEIS DE LABORATÓRIO
O Anexo I apresenta os resultados das análises realizadas em laboratório. A
alcalinidade da água é a medida de sua capacidade de neutralizar ácidos. Em águas
naturais, esta se deve principalmente à sais de ácidos fracos, bases fracas ou fortes.
Os bicarbonatos representam a forma principal de alcalinidade, por serem formados
em quantidades consideráveis pela ação do gás carbônico em materiais básicos no
solo (VILLA, 2005).
Todos os pontos amostrados apresentaram baixos valores de alcalinidade
nas 18 campanhas monitoradas, não apresentando grandes oscilações, variando de
6 a 48 mg/L, sugerindo que não há um processo acentuado de tamponação do meio.
O cálcio apresenta um importante papel no crescimento de algas e plantas
aquáticas, podendo ser encontrado nas formas de carbonato e bicarbonato de
cálcio. Esse elemento pode modificar o pH da água, nos processos físicos, de
acordo com a forma encontrada (MI, 2004). O cálcio apresentou oscilações de 0,340
a 42,84 mg/L, sendo o valor médio de todo o período de 7,109 mg/L. Não há
47
referências desse parâmetro na legislação e os valores apresentados estão dentro
da normalidade.
A dureza das águas é caracterizada principalmente pelo teor de cálcio e
magnésio apresentada na mesma, (PEIXOTO, 2008). Os valores de dureza
registrados, caracterizaram águas muito macias (<60 mg/L CaCO3) em grande parte
dos pontos avaliados nas 18 campanhas avaliadas, indicando baixa capacidade de
tamponamento do meio, sendo os valores médios registrados de 28,41 mg/L. Em
relação à qualidade, todos os pontos apresentam boa qualidade (<150 mg/L
CaCO3).
Uma das principais fontes para a presença de magnésio nas águas é o
intemperismo de rochas que compõem a bacia de drenagem e a erosão dos solos
ricos nesse elemento. Os valores apresentados nas 18 campanhas avaliadas
apresentaram variações de 0,015 a 8,916 mg/L, com valor médio de 3,11 mg/L. Não
há referências na legislação para tal elemento.
Todas as águas naturais apresentam sódio, uma vez que esse elemento é um
dos mais abundantes na Terra e seus sais são altamente solúveis em água. O
aumento das concentrações de sódio na água pode provir de lançamento de
efluentes domésticos e industriais. Grande parte das águas superficiais apresentam
concentrações abaixo de 50 mg/L, segundo CETESB (2009). Os valores
apresentados variaram de 0,001 a 32,21 mg/L, com valor médio de 5,69 mg/L. Os
maiores registros foram no mês de agosto e novembro de 2013, sendo que nos
meses posteriores os valores estiveram em menor concentração, às vezes nem
sendo detectado nos pontos amostrados.
Os sólidos totais foram registrados com valores variando de 2,0 a 945 mg/L,
sendo que os maiores registros ocorreram em dezembro de 2015 e janeiro de 2016,
especialmente nos pontos ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, ALTOCAPA,
CAPAMED e CAPAFOZ. Para tal parâmetro não há valores de referência na
legislação. Os valores médios por todo o período avaliado estiveram na faixa de
67,53 mg/L.
48
A análise de carbono orgânico total considera as frações biodegradáveis e
não biodegradáveis da matéria orgânica, quantificando apenas o carbono presente
na amostra. O carbono orgânico em água doce origina-se da matéria viva e também
como componente de vários efluentes e resíduos, sendo um indicador útil do grau de
poluição do corpo hídrico (CETESB, 2009). O carbono orgânico total registrou
valores de 0,016 a 22,99 mg/L entre as 18 campanhas monitoradas. Não há
recomendações na legislação para este parâmetro. Para este parâmetro os valores
médios observados foram de 1,98 mg/L.
Os cloretos encontrados em águas naturais distantes do mar podem ser
provenientes de depósitos minerais, efluentes domésticos e resíduos industriais. A
concentração recomendada pela Resolução CONAMA N° 357/05 é bem superior
(250mg/L Cl) aos registrados em alguns cursos d‟água citados por SANTOS (2000)
sendo 0,5 a 55 mg/L Cl. Para todo o período avaliado, foram observados valores de
0,5 a 19,5 mg/L, com valores médios de 5,89 mg/L, valores muito abaixo do limite
estabelecido na legislação.
Nas regiões onde se conhece o conteúdo normal em cloretos da água, a
determinação desse sal é de valor no julgamento da qualidade sanitária da água,
sendo um íon conservativo e presente em efluentes domésticos, pode ser utilizado
para caracterizar fontes de poluição por dejetos humanos (HARDENBERGH, 1958;
DACACH, 1979 & CARMOUZE, 1994).
O fósforo é o principal fator limitante da produtividade em ecossistemas
continentais e tem sido apontado como principal responsável pela eutrofização
desses ambientes, (ESTEVES, 1998). Para o fósforo total, na Resolução CONAMA
357/05 é preconizado valores de até 0,1 mg/L em ambientes lóticos. Esse elemento
foi observado acima do permitido na legislação em novembro de 2013, nos pontos
IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, ALTOCAPA e MONTEFOZ; em todos os
pontos no mês de fevereiro de 2014 e abril de 2016; ALTOCAPA e CAPAMED em
novembro de 2014; COTEFOZ, IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED,
IGUAMED, ALTOCAPA, CAPAMED, ALTOMONTE, IGUABAIXO, ALTSANT e
SANTMED em maio de 2016; ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO,
ANDRAFOZ, IGUAMED, ALTOCAPA e CAPAFOZ em junho de 2016; com valores
49
variando de 0,109 a 0,181 mg/L. Já nas demais campanhas, quando foi detectado
esteve dentro dos limites recomendados. Segundo CETESB (2009), águas drenadas
em áreas agrícolas podem provocar a presença de fósforo em águas naturais, uma
vez que este elemento é encontrado em grandes concentrações em pesticidas e
fertilizantes.
O fósforo reativo ou ortofosfato é uma fração rapidamente absorvida pelo
fitoplâncton, por isso ocorre em concentrações muito baixas no ambiente aquático.
Além disso, em ambientes plenamente oxigenados é capturado por cátions
dissolvidos, como Cálcio, Magnésio e Ferro e precipitado no sedimento. As
concentrações de ortofosfato apresentaram-se baixas em todos os pontos nas 18
campanhas avaliadas, estando abaixo do limite de detecção do método em vários
pontos, e quando presente apresentou variações de 0,001 a 1,247 mg/L. Não há
valores de referência na Resolução CONAMA 357/05 para tal parâmetro.
A clorofila a representa cerca de 1 a 2 % do peso seco do material orgânico
em todas as algas planctônicas e é comumente utilizada como um indicador de
biomassa algal, considerada a principal variável indicadora de estado trófico dos
ambientes aquáticos. Todos os pontos avaliados nas 18 campanhas monitoradas
atenderam aos padrões aceitáveis pela Resolução CONAMA 357/05, CLASSE II,
(30µg/L), com resultados variando de 0,24 a 16,58 µg/L, sendo que alguns pontos a
clorofila “a” não foi detectada.
As fontes de nitrogênio (nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato) nas
águas são diversas. Os esgotos sanitários e alguns efluentes industriais constituem
em geral a principal fonte, lançando nitrogênio orgânico e amoniacal nos corpos
hídricos. Em áreas agricultáveis o escoamento de águas pluviais também favorece
para o incremento de compostos nitrogenados nas águas. A atmosfera também é
uma das fontes de nitrogênio devido a diversos mecanismos, como biofixação e
fixação química. Esses elementos quando em concentrações elevadas, juntamente
com o fósforo e outros nutrientes presentes em despejos, acarretam no
enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado (CETESB, 2009).
50
Segundo CETESB (2009), o nitrogênio amoniacal é padrão de classificação
das águas naturais e padrão de emissão de esgotos, sendo que amônia é um tóxico
bastante restritivo à vida dos peixes, e que muitas espécies não suportam
concentrações acima de 5 mg/L. As concentrações de amônia encontradas no
presente monitoramento estiveram dentro dos limites permitidos na legislação em
todas as campanhas monitoradas, exceto no monitoramento realizado em dezembro
de 2015, que apresentou inconformidades em IGUASALTO, ALTOANDRA,
ANDRAMED, ANDRAFOZ, ALTOCAPA, CAPAMED, CAPAFOZ, IGUAMED2,
MONTEFOZ e SANTMED, com valores de 2,08 a 3,77 mg/L. Na legislação é
apresentado que é permitido valores até 3,5 mg/L em ambientes com pH ≤7,5 e 2,0
mg/L para 7,5 < pH ≤ 8,0.Assim, como nesses pontos foram apresentados valores
de pH variando de 7,5 a 8,55, os valores de nitrogênio amoniacal estão superiores
ao permitido. Porém esse fato ocorreu apenas nesse mês de dezembro de 2015.
Nos demais esteve dentro da normalidade.
Para o nitrato a Resolução CONAMA (357/05) para rios de Classe II,
determina concentração máxima de 10 mg/L. Sendo assim, todos os pontos nas 18
campanhas monitoradas, atenderam aos limites estabelecidos, apresentando
valores variando de 0,1 a 8,9 mg/L, sendo o valor médio de 0,99 mg/L.
A legislação recomenda que para o nitrito a concentração permitida é de até
1,0 mg/L. Assim, todos os pontos amostrais nas 18 campanhas avaliadas atenderam
ao recomendado na legislação, com valores variando de 0,001 a 0,37 mg/L. O valor
médio apresentado para todas as campanhas foi de 0,029 mg/L.
A cor nas águas naturais, geralmente é devida a produtos de decomposição
de matéria orgânica do próprio manancial ou do húmus dos solos adjacentes e
também por atividades humanas. (BRANCO, 1978).
O parâmetro cor verdadeira apresentou valores acima dos limites
recomendados na Resolução CONAMA 357/2005 para rios de Classe II (75 mg Pt/L)
em alguns dos pontos amostrados em 14 campanhas avaliadas (Novembro de 2013;
2014 e 2015); Maio (2014 e 2016); Agosto de 2014; Março de 2015; Junho (2015 e
2016); Dezembro de 2015; Janeiro a Abril de 2016. A cor apresentou valores
51
variando de 2,74 a 2646 mg Pt/L. A coloração mais escura da água ocorre em
períodos chuvosos, em que há maior aporte de material particulado orgânico e
inorgânico para os corpos de água, favorecendo para o aumento de cor.
A DBO corresponde à quantidade de oxigênio que é consumida pelos
microrganismos, na oxidação biológica, quando mantida a uma dada temperatura
por um espaço de tempo determinado. Essa demanda pode ser suficientemente
grande, consumindo então todo o oxigênio dissolvido da água, o que condiciona a
morte de todos os organismos aeróbios de respiração subaquática (BRANCO,
1978).
A Resolução CONAMA 357/05 aceita valores até 5,0 mg/L O2 para DBO em
ambientes Classe II. Alguns pontos como: IGUAMED (novembro/2014); COTEFOZ
(março/2016); ALTOANDRA (março e abril de 2016); MONTEFOZ (março/2016);
IGUABAIXO (abril e maio de 2016); ANDRAMED (maio/2016) e IGUAJU (abril/2016),
apresentaram valores acima do recomendado na legislação, com valores variando
de 5,2 a 25,5 mg/L O2). Desses, o maior registro 25,5 mg/L O2, ocorreu no ponto
IGUABAIXO em maio de 2016 e no momento da coleta estava chovendo, o que
pode ter favorecido para o aumento da carga orgânica nesse, consequentemente a
DBO. Mesmo com esse valor elevado, o oxigênio esteve dentro dos padrões da
normalidade. Nos demais pontos, foram apresentados valores de acordo com o
recomendado na legislação, sendo o valor mínimo registrado de 0,1 mg/L O2.
Os parâmetros DQO (Demanda Química de Oxigênio) e DBO 5 (Demanda
Biológica de Oxigênio) são processos de análises que relacionam a presença de
matéria orgânica no corpo d‟água. Essas análises se destinam a caracterizar a
biomassa orgânica presente na água, e que tem implicações nas condições de
aerobiose do meio aquático. São indicadores consagrados de poluição por dejetos
orgânicos.
Para a DQO foram apresentados valores médios de 8,50 mg/L O2, entre os 18
meses monitorados, indicando um baixo consumo de oxigênio nas reações químicas
de oxidação da matéria orgânica. Não há valores de referência na Resolução
CONAMA 357/05 para o parâmetro DQO.
52
Os coliformes termotolerantes são um grupo de bactérias indicadoras de
organismos originários predominantemente do trato intestinal humano e de outros
animais (VON SPERLING, 1996). A presença dessas bactérias na água é indicativa
da presença de organismos patogênicos. Essas bactérias estiveram acima dos
limites estabelecidos na legislação para enquadramento dos rios em águas de
Classe 2 - que é de 1.000 NMP/100 mL, em todos os meses em muitos dos pontos
avaliados, exceto em março e agosto de 2015, nos quais os valores atenderam aos
limites estabelecidos na legislação. Como apresentado no EIA/RIMA da área de
estudo, há deficiência na coleta e tratamento de esgotos em alguns pontos da
região, além da presença de currais e pocilgas nas propriedades rurais próximas às
áreas avaliadas. E outro fator que favorece a presença de coliformes fecais nas
amostras de água são as chuvas, que incrementam as concentrações devido ao
carreamento que ocorre para os rios dos esgotos presentes nas valas negras, nos
currais, pocilgas, e até mesmo nos pastos e nas ruas das cidades.
O potássio é um elemento encontrado em pequenas concentrações na água,
pois a sua diluição é prejudicada pela alta resistência das rochas originais ao
intemperismo, mesmo assim a presença deste íon indica um alto grau de
antropização no ambiente, pois por ser um macro nutriente é largamente utilizado na
agricultura. Nos pontos monitorados foram observadas baixas concentrações deste
elemento que não tem um limite preconizado na resolução CONAMA 357/2005 para
o enquadramento de corpos hídricos em água de Classe 2 em todos os períodos
avaliados, com variações de 0,085 a 18,43 mg/L, com valor médio de 2,41 mg/L.
O parâmetro fenóis foi observado acima do recomendado na Resolução
CONAMA 357/05 para rios de Classe II (0,003 mg/L) em muitos dos pontos
monitorados em todas as campanhas avaliadas, exceto em novembro de 2014 e
março e agosto de 2015. Os valores variaram de 0,001 a 0,169 mg/L. Os fenóis
podem ser detectados em águas naturais em baixas concentrações, oriundos de
plantas aquáticas e da decomposição da vegetação. As fontes antrópicas que
favorecem para o surgimento desse composto em água são: refino de óleo,
indústrias químicas, destilação de carvão e madeira, oxidação química, dejetos
domésticos e de animais, degradação de pesticidas fenólicos, dentre outros. Os
53
valores apresentados podem ser decorrentes das inúmeras atividades agrícolas e
também industriais na área. Ademais, concentrações de fenóis até 0,20 mg/L não
interferem na biota aquática (Mc Nelly et al., 1979).
O sulfato apresentou baixas concentrações nas 18 campanhas monitoradas,
com variações de 0,07 a 14,84 mg/L, quando detectado, atendendo aos limites
recomendados na Resolução CONAMA 357/05 (500 mg/L).
3.3. ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET)
Segundo CETESB (2013) para o cálculo do IET, no caso de não haver
resultados para o fósforo total ou para a clorofila “a” o índice será calculado com a
variável disponível e considerado equivalente ao IET (Figura 23). Nos pontos em
que não houveram valores para o IET, foi devido ao fato da clorofila “a” e fósforo
total não ter sido observada nesses. Observa-se dentro do período de estudos, que
os valores não foram significativos para o processo de eutrofização (Figura 24).
Todos os pontos amostrados nas 18 campanhas foram classificados como
ultraoligotróficos (IET < 47) segundo o índice de CARLSON modificado por
LAMPARELLI (2004). Sendo assim, não foram evidenciadas tendências a processos
de eutrofização dos locais amostrados. Os valores de IET foram em média 23,53,
sendo o valor mínimo 6,42 e o máximo 43,50.
Figura 23- Valores do IET dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas
54
3.4. ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA)
Segundo o IQA, pelas orientações da CETESB (2013), os corpos hídricos em
estudo foram classificados como de água de BOA e ÓTIMA em grande parte dos
meses e pontos monitorados. Em dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016 a
qualidade da água apresentou-se inferior aos demais, apresentando classificação de
REGULAR a RUIM em alguns pontos, como ALTOCOTE, ALTOSARA. COTEFOZ e
IGUASALTO. Essa menor qualidade pode ter sido em função das chuvas, que
favorecem para o maior carreamento de coliformes para a água. Os valores
oscilaram de 35,48 a 88,33. O menor valor de IQA encontrado no ponto ALTOSARA
(Dez/15) e o maior no ponto IGUABAIXO (Março/15), (Quadro 10).
Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados
ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA
ago/13 80,56 67,25 58,38 63,00 62,05 62,53 62,08 62,14 68,55
nov/13 57,68 45,77 62,26 71,20 58,11 64,85 70,57 58,11 51,46
fev/14 61,04 45,24 66,37 72,03 61,73 67,32 72,78 75,73 62,49
mai/14 62,44 55,55 58,02 75,67 47,16 46,99 46,26 60,19 62,47
ago/14 71,73 65,53 74,3 74,58 73,04 74,72 78,14 75,15 79,05
nov/14 61,39 58,91 60,26 75,25 61,91 58,96 56,47 60,46 77,25
mar/15 80,58 74,88 81,24 81,86 74,68 82,83 81 82,36 80,69
jun/15 61,11 62,09 59,31 57,08 65,05 63,25 61,77 67,21 62,96
ago/15 75,02 85,25 76,91 76,54 70,25 78,25 76,27 70,01 80,1
nov/15 58,49 56,79 57,79 64,95 66,51 63,58 68,10 62,68 53,27
dez/15 35,86 35,48 38,79 45,63 83,07 78,72 74,43 60,29 61,94
jan/16 58,29 59,44 63,79 64,04 58,47 59,44 59,93 58,48 49,41
fev/16 47,04 44,99 49,21 70,7 65,85 57,83 58,93 78,68 51,02
mar/16 66,96 82,83 79,69 86,33 70,33 77,04 82,01 80,55 69,5
abr/16 66,96 82,83 79,69 86,33 70,33 77,04 82,01 80,55 69,5
mai/16 61,09 66,94 59,4 74,65 57,08 54,19 58,81 52,1 61,9
jun/16 59,04 58,33 58,59 81,07 56,05 51,45 49,87 69,77 63,24
jul/16 62,07 56,76 62,98 81,94 61,92 59,68 74,19 60,39 75,32
Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados – continuação
CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU ALTOSANT SANTMED
ago/13 76,65 71,71 55,67 65,56 63,36 83,27 75,72 - -
nov/13 63,20 69,87 64,85 52,81 61,48 81,57 72,6 - -
fev/14 59,45 59,79 68,38 61,7 62,69 69,25 74,51 - -
mai/14 64,39 62,24 78,41 55,89 54,15 55,67 55,8 68,21 66,51
ago/14 77,23 61,39 73,85 74,57 76,08 72,48 64,16 69,78 80,21
nov/14 57,68 76,25 76,99 61,99 58,49 60,74 62,73 57,96 57,43
mar/15 82,07 83,35 86,92 86,38 81,1 88,33 83 77,85 80,08
jun/15 65,65 62,45 67,32 57,98 58,66 59,23 67,78 56,24 54,37
ago/15 72,58 86,06 87,41 78,55 78,84 79,21 79,91 71,68 77,21
nov/15 53,77 66,64 61,51 71,01 67,56 64,24 70,89 48,66 44,97
dez/15 78,12 75,48 68,39 54,62 53,44 53,49 58,80 71,66 75,78
jan/16 46,87 44,44 52,02 49,53 65,26 64,33 61,40 63,37 57,27
fev/16 51,25 63,98 75,32 58,24 68,88 68,98 68,04 68,31 71,09
mar/16 73,32 69,99 81,25 72,88 70,06 81,4 82,14 79,42 77,95
abr/16 73,32 69,99 81,25 72,88 70,06 81,4 82,14 79,42 77,95
mai/16 74,28 55,61 56,58 57,70 55,03 49,64 57,25 59,74 56,83
jun/16 66,86 60,44 65,13 55,87 53,29 64,27 61,94 63,66 63,43
jul/16 74,65 74,21 67,23 70,92 60,07 59,80 65,45 77,95 79,07
57
Quadro 25 – Categoria de IQA nos pontos amostrados
ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA
Meses Categoria
ago/13 ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
nov/13 BOA REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
fev/14 BOA REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
mai/14 BOA BOA BOA BOA REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA
ago/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA
nov/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
mar/15 ÓTIMA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA
jun/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
ago/15 BOA ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA
nov/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
dez/15 RUIM RUIM REGULAR REGULAR ÓTIMO BOA BOA BOA BOA
jan/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR
fev/16 REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA
mar/16 BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA
abr/16 BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA
mai/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
jun/16 BOA BOA BOA ÓTIMA BOA BOA REGULAR BOA BOA
jul/16 BOA BOA BOA ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA
58
Quadro 25 – Categoria de IQA nos pontos amostrados
CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU ALTOSANT SANTMED
Meses Categoria
ago/13 BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA BOA - -
nov/13 BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA BOA - -
fev/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA - -
mai/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
ago/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA
nov/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
mar/15 ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA ÓTIMA
jun/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
ago/15 ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA
nov/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR REGULAR
dez/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
jan/16 REGULAR REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
fev/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
mar/16 BOA BOA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA
abr/16 BOA BOA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA
mai/16 BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR BOA BOA BOA
jun/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA
jul/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA
A Figura 24 ilustra os valores de IQA encontrados em todos os pontos
amostrais de água superficial nas 18 campanhas monitoradas.
Figura 24 - Valores de IQA dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas
3.5. COMUNIDADES AQUÁTICAS
3.5.1. Comunidade Fitoplanctônica
O fitoplâncton representa grande importância ecológica, visto que são os
grandes produtores primários da maior parcela de oxigênio produzido e liberado
para a atmosfera. Ele apresenta uma grande variedade de algas com diferentes
formas e estratégias de vida para maximizar a sua produtividade (CHELLAPPA,
CÂMARA, & ROCHA, 2009).
As algas têm sido bastante utilizadas para avaliar as condições ambientais
em corpos hídricos em todo o mundo, uma vez que tem apresentado valiosas
informações tanto na indicação de mudanças nas condições ambientais que
prejudicam ou ameaçam a saúde do ecossistema e para determinar se são as
próprias algas as causadoras dos problemas (STEVENSON & SMOL, 1999). Outra
vantagem em estudar as algas é que muitas apresentam grande sensibilidade a
60
determinadas condições ambientais e devido a sua grande variedade de habitats,
podem fornecer informações precisas das condições físico-químicas e biológicas
que podem estar causando problemas (STEVENSON & SMOL, 1999).
Riqueza de gêneros do fitoplâncton
No Quadro 26 se encontra o número total de taxa observados nas principais
classes fitoplanctônicas em cada período amostrado, sendo que a mais abundante
foi Bacillariophyceae, e que os meses de novembro de 2015 e junho de 2016 foram
os meses que apresentaram maior número de taxa em comparação aos demais.
Porém, em todos os meses avaliados foram apresentadas baixas riquezas de
gêneros de fitoplâncton. Chuvas favorecerem para a redução na riqueza de
espécies.
Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016
Classe ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 mar/15 jun/15 ago/15
Bacillariophyceae 5 5 4 4 6 16 11 12 27
Chlamydophyceae 0 0 1 0
2
Chlorophyceae 0 2 5 0 5 4 4 4 2
Cyanophyceae - - - - 1 5 6 6 1
Cryptopyceae - - - - - - - - 2
Crysophyceae - - - - - - - - -
Dinophyceae 0 1 1 1 1 0 1 0 1
Euglenophyceae 0 0 2 0 1 5 1 0 5
Zygnemaphyceae 4 2 3 2 2 2 4 0 3
Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto 2013 a julho de 2016 - continuação
Classe ago/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16
Bacillariophyceae 27 37 13 16 11 19 25 27 30 24
Chlamydophyceae 2 2 2 3 4 1 1
Chlorophyceae 2 8 4 3 4 12 11 15 6 6
Cyanophyceae 1 14 3 4 15 2 3 5 8 2
Cryptopyceae 2 2 4 - 1 1 1 4
Crysophyceae - - - 2 1 3 1 2 5
Dinophyceae 1 3 3 2 - - 1 - 1
Euglenophyceae 5 1 2 10 2 10 1 6 3
Zygnemaphyceae 3 1 - 2 - - 1 - 2
61
A Figura 25 apresenta o gráfico com resultados de riqueza de gêneros de
organismos fitoplanctônicos identificados em cada ponto de coleta, nas dezoito
campanhas analisadas entre agosto de 2013 a julho de 2016. Pode-se observar que
a partir de agosto de 2015 ocorreram maiores riquezas de organismos
fitoplanctônico.
A maior diversidade de gêneros (12) foi observada no ponto IGUAJU em
março de 2015. Já a menor diversidade de gêneros (1) foi observada em muitos
pontos avaliados.
Figura 25 - Riqueza de gêneros da comunidade fitoplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016
Densidade total do fitoplâncton
Na Figura 26 se encontram os resultados das densidades de organismos
fitoplanctônicos por ponto de coleta e para todo o período de monitoramento (agosto
ago
/13
set/
13
ou
t/13
no
v/1
3d
ez/1
3ja
n/1
4fe
v/14
mar
/14
abr/
14m
ai/1
4ju
n/1
4ju
l/14
ago
/14
set/
14
ou
t/14
no
v/1
4d
ez/1
4ja
n/1
5fe
v/15
mar
/15
abr/
15m
ai/1
5ju
n/1
5ju
l/15
ago
/15
set/
15
ou
t/15
no
v/1
5d
ez/1
5ja
n/1
6fe
v/16
mar
/16
abr/
16m
ai/1
6ju
n/1
6ju
l/16
Nú
mer
o d
e gê
ner
os
Período de amostragem
ALTOCOTE
ALTOSARA
COTEFOZ
IGUASALTO
ALTOANDRAANDRAMED
ANDRAFOZ
IGUAMED1
ALTOCAPA
CAPAMED
CAPAFOZ
IGUAMED2
62
de 2013 a julho de 2016). A densidade total variou consideravelmente entre os
pontos e entre os meses de amostragem.
As maiores densidades de organismos fitoplanctônicos foram observadas em
março de 2015, especialmente nos pontos IGUAJU com 4418 ind/mL e
ALTOMONTE com 3068 ind/mL. Em novembro de 2014 e março E junho de 2015
puderam ser observadas maiores densidades para alguns pontos amostrais.
Observa-se que em agosto de 2014 e junho de 2015 foram registradas as menores
densidades entre os meses avaliados. De uma forma geral, as menores densidades
foram observadas nos meses de maior precipitação na região.
Figura 26 – Densidade total do fitoplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016
Durante o monitoramento realizado entre agosto de 2013 e julho de 2016
foram identificados 77 gêneros, pertencentes a 9 classes de organismos
fitoplanctônicos (Quadro 27). A classe Bacillariophyceae, com 28 gêneros
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
De
nsi
da
de
(in
d/m
L)
Período
ALTOCOTE
ALTOSARA
COTEFOZ
IGUASALTO
ALTOANDRA
ANDRAMED
ANDRAFOZ
IGUAMED1
ALTOCAPA
CAPAMED
CAPAFOZ
IGUAMED2
ALTOMONTE
MONTEFOZ
IGUABAIXO
IGUAJU
63
identificados, foi a que apresentou maior riqueza de taxa. Por outro lado, as classes
Chlamydophyceae, Cryptophyceae e Dinophyceae foram representadas por apenas
um gênero durante as amostragens.
A dominância da classe Bacillariophyceae na maioria das campanhas
de amostragem era esperada por se tratar de um ambiente lótico, já que estes
organismos estão mais adaptados às condições de maior correnteza. Branco (1978)
cita que água isenta de poluição há predomínio de bacilariofíceas ou diatomáceas.
Quadro 27 - Lista de classes e gêneros dos organismos fitoplanctônicos identificados nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016
Bacillariopyceae Chlamydophyceae Cyanophyceae Chlorophyceae Cryptophyceae Crysophyceae Dinophyceae Euglenophyceae Zygnemaphyceae
Achantidium sp Chlamydomonas sp Aphanocaspa sp Acatosphaera sp Cryptomonas sp Dinobryon sp. Ceratium sp Chlamydomonas sp Closterium sp
Ambipleura sp Chorococcus sp Coelastrum sp Mallomonas sp. Euglena sp Cosmarium sp
Anomoeneis sp Cylindrospermum sp Closteriopsis sp Leponciclis sp Desmidium sp
Aulacoseira sp Dolichospermum sp Crucigenia sp Phacus sp Staurastrum sp
Craticula sp Gleiterinema sp Crucigenia tetrapedia Pinnularia sp
Cyclotella sp Limnothrix sp Desmodesmus sp Trachelomonas sp
Cymbela sp Khomvoporon sp Dictiosphaerium sp
Cumbopleura sp Merismopedia sp Dolichospermum planctonicum
Cocconeis sp Microcystis sp Eutetramorus sp
Diadesmis sp Oscillatoria sp Gleiterinema sp
Encyonema sp Planktothrix sp Merismopedia sp
Fragilaria sp Planktolyngbya sp Monactinus sp
Gomphonema sp Phormidium sp Monoraphidium sp
Gyrosigma sp Spaerocavum Pediastrum sp
Hydrosera sp Pseudanabaena sp Scenedesmus sp
Lemnicola sp Synechococcus sp Tetraedron sp
Melosira sp Treubaria sp.
Navicula sp Pachychladella sp.
Nitzschia sp
Pinullaria sp
Pleurosira sp
Sellaphora sp
Surirella sp
Synedra sp
Synechococcus sp.
Tabellaria sp
65
Terpsinöe sp
Não identificado
Diversidade do fitoplâncton
A maior diversidade foi observada nos pontos ANDRAFOZ no mês de
novembro de 2014, com H‟=2,15 bits/ind e IGUAJU em março de 2015 com H‟=2,12
bits/ind. O ponto ALTOCOTE em março de 2015 foi o que apresentou menor
diversidade ao longo do monitoramento, com valor de 0,01 bits/ind. De forma geral,
observa-se que as diversidades foram moderadas em todo o período avaliado
(Figura 27).
Figura 27 – Diversidade especifica (H’) do fitoplâncton nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016
3.5.2. Comunidade Zooplanctônica
A composição e a abundância de espécies do zooplâncton podem ser
alteradas em função de variações no meio aquático, podendo ser de grande
utilidade como indicador biológico para avaliação da qualidade da água, mostrando,
por exemplo, variações na comunidade com relação ao grau de eutrofização do
meio. Estas variações espaciais podem ocorrer também por questões bióticas como
a competição ou a predação (Meirinho, 2013).
67
A importância dos organismos zooplânctônicos está principalmente na função
de condução do fluxo de energia, dos produtores primários para os consumidores de
níveis tróficos superiores, sendo assim um importante grupo responsável pela
produtividade secundária e também fundamental no transporte e regeneração de
nutrientes pelo seu elevado metabolismo (Meirinho, 2013).
Riqueza de gêneros do zooplâncton
No Quadro 28 se encontra o número total de taxa observados dos principais
grupos, em cada período amostrado, sendo que o mais abundante foi Testacea em
todos os meses amostrados. A maior diversidade foi observada no mês de
dezembro de 2015.
Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016
Classe ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 mar/15 jun/15 ago/15
Testáceos 5 3 7 6 6 5 5 4 23
Copepoda 2 5 4 3 3 4 4 1 4
Rotíferos 4 1 4 2 5 3 5 4 14
Cladocera 1 5 1 2 1 2 3 1 2
Ciliophora - - - - 0 0 1 0 -
Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016 - continuação
Classe nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16
Testáceos 29 34 29 27 29 17 20 30 32
Copepoda 3 - - 1 - - - - 3
Rotíferos 6 - - 4 1 6 1 2 7
Cladocera 3 - - 1 2 1
Ciliophora - - - - - - - - -
A Figura 28 ilustra a riqueza de gêneros observada nos diferentes pontos nas
18 campanhas de amostragem, a qual foi em grande parte dos pontos homogênea,
apresentando oscilações não muito significativas. A maior riqueza foi registrada no
ponto IGUAMED 1 e CAPAFOZ no monitoramento do mês de novembro de 2013 e
agosto de 2014, respectivamente.
68
Figura 28 - Riqueza de gêneros da comunidade zooplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016
Densidade total do zooplâncton
A Figura 29 ilustra os resultados das densidades de organismos
zooplanctônicos, por ponto de coleta e para todo o período de monitoramento
(agosto de 2013 a julho de 2016). As maiores densidades de organismos
zooplanctônicos foram observadas nos meses de fevereiro, agosto e novembro de
2014.
69
Figura 29 – Densidade total do zooplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016
Nos dezoito monitoramentos realizados, registraram-se 37 taxas pertencentes
a 5 grupos taxonômicos de zooplâncton, sendo que os grupos Rotíferos e Testáceos
apresentaram a maior quantidade de gêneros (24). A lista de gêneros identificados
se encontra descrita no Quadro 29. Estes organismos são os melhores adaptados
para viver em ambientes com maior correnteza, como é o caso em estudo.
Quadro 29 - Lista de classes e gêneros dos organismos zooplanctônicos identificados
nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016
Copepoda Cladocera Rotíferos Testáceos Ciliophora
Copepodito Alona sp Asplanchna sp Arcella sp Vorticella sp
Nauplius de cyclopoida Acantholoberis sp Ascomorpha sp. Centropyxis sp
Nauplius calanoida Bosmina sp Brachionus sp Centropyxis acuelata
Notodiaptomus sp Daphnia sp Colurella sp Cyphoderia ampulla
Thermocyclops Diaphanosoma Conochilus sp Cucurbitella sp
Moina sp Filinia sp Difflugia sp
Sididae sp. Keratella sp Difflugia sp 1
Lecane sp Euglypha sp
Polyarthra sp Lesquereusia sp.
Trichocerca sp Nebela sp
Testudinella sp. Protocucurbitella sp
Quadrulella sp
Trinema sp
70
Diversidade do zooplâncton
Nos pontos de amostragem entre as 18 campanhas monitoradas, o maior
valor de diversidade de Shannon–Weaner estimado foi registrado no mês de
novembro de 2013 no ponto IGUAMED1 (2,26 bits/ind); agosto de 2014 em
CAPAFOZ (2,16 bits/ind); maio de 2014 em ALTOCOTE (2,16 bits/ind); novembro de
2013 em IGUASALTO (2,14 bits/ind); fevereiro de 2014 em CAPAMED (2,11 bits/ind)
e agosto de 2013 em MONTEFOZ (2,01 bits/ind). Nos demais pontos a diversidade
apresentou-se baixa a moderada (<2,0 bits/ind), com índice em torno de 0,008 a
1,92 bits/ind (Figura 30). Esse fato é esperado para ambientes lóticos, que
apresentam fluxos de água rápidos e turbulentos.
Figura 30 – Diversidade especifica (H’) do zooplâncton nas campanhas de agosto de 2014 a junho de 2015
71
3.5.3. Comunidade Zoobentônica
Segundo ESTEVES (1998) a grande importância da comunidade
zoobentônica, no fluxo de energia e na ciclagem de nutrientes, decorre do fato de
que estes organismos participam no processo de decomposição da matéria
orgânica, reduzindo o tamanho das partículas e também porque tomam parte na
cadeia alimentar de vários organismos aquáticos, notadamente peixes. Não menos
importante é a liberação de nutrientes para a coluna d‟água, através da atividade
mecânica de muitos destes organismos.
Riqueza de taxa
No Quadro 30 se encontra a lista de famílias de macroinvertebrados
bentônicos encontradas nos monitoramentos, realizados nos períodos
compreendidos entre agosto de 2013 e julho de 2016. Os maiores registros foram a
classe Insecta com 47 famílias identificadas.
72
Quadro 30 - Lista de famílias de organismos bentônicos identificados nos
monitoramentos realizado nos pontos de coleta no período de agosto de 2013 a julho
de 2016
FILO CLASSE ORDEM FAMILIA
ARTHROPODA INSECTA Acari Hidracarinos
Não Identificado
Coleoptera Elmidae
Curculionidae
Dysticidae
Girinidae
Hydrophilidae
Staphylinidae
Não Identificado
Collembola Não Identificado
Diptera Chaoboridae
Chironomidae
Ceratopogonidae
Culicidae
Tipulidae
Ephemeroptera Baetidae
Caenidae
Lepthohyphidae
Lepthophlebiidae
Hagenulopsis
Leptohupes
Não Identificado
Hemiptera Belosmatidae
Corixidae
Gelastocoridae
Mesoveliidae
Nepomorpha
Notonectidae
Veliidae
Nepidae
Nepomorpha
Homoptera Cicacídeos
Lepidoptera Cossidae
Megaloptera Corydalidae
Odonata Aeshinidae
Calopterigidae
Corduliidae
73
FILO CLASSE ORDEM FAMILIA
Culicidae
Libellulidae
Gomphidae
Megapodagrionidae
Zigoptera
Não Identificado
Trichoptera Hydropsychidae
Hydroptilidae
Limnephilidae
Plecoptera Perlidae
CHELICERATA Aranidae Não Identificado
ARACHNIDA Acari Hidracarina
CRUSTACEA MALACOSTRACA Decapoda Aeglidae
Não Identificado
ENTOGNATA Collembola Neanuridae
ANELLIDA OLIGOCHAETA Não Identificado Não Identificado
HIRUDINIDA Não Identificado Não Identificado
MOLLUSCA BIVALVIA Não Identificado Não Identificado
Mytiloida Mytiliidae
Verenoida Corbiculidae
GASTROPODA Architaenioglossa Ampullariidae
Basommatophora Ancylidae
Sorbeoncha Hydrobiidae
Caenogastropoda Ampularidae
Não Identificado Não Identificado
PLATYHELMINTHES Não Identificado Não Identificado Temnocephalida
Na Figura 31 está representado o número de famílias para os pontos de
coleta no monitoramento realizado no período entre agosto de 2013 e julho de 2016.
Pode se observar uma pequena variabilidade especial e temporal na riqueza de
famílias de organismos bentônicos.
O ponto que apresentou maior riqueza de organismos foi SANTMED, no mês
de agosto de 2014, com 9 famílias de organismos bentônicos identificados. Pode
ser observado que muitos dos meses foram semelhantes na distribuição de riqueza
de espécies.
74
Figura 31 - Número de famílias dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de
coleta nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016.
Densidade dos organismos bentônicos
As maiores densidades foram observadas o mês de agosto de 2014,
principalmente no ponto ALTOANDRA (1485 ind/m2). As menores densidades de
organismos foram observadas no mês de março de 2015, com registro de 251
ind/m²(Figura 32).
75
Figura 32 - Densidade dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta
nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016
Diversidade dos organismos bentônicos
Os valores estimados de diversidade de Shannon–Weanner para os
organismos bentônicos nos pontos de coleta durante as 18 campanhas monitoradas
estão apresentados na Figura 33. Observou-se baixa diversidade e pouca variação
entre os pontos estudados. Os maiores valores foram registrados nos pontos
ALTOMONTE em maio de 2016 (1,88 bits/ind), ALTOSANT em maio de 2016 (1,75
bits/ind) e novembro de 2014 (1,74 bits/ind), SANTMED (1,75 bits/ind) em novembro
de 2014 e IGUASALTO em março de 2015 (1,74 bits/ind).
76
Figura 33 - Diversidade especifica (H’) dos organismos bentônicos nas campanhas
mensais de amostragem (agosto de 2013 a julho de 2016) nos pontos de
monitoramento
77
3.6. SEDIMENTO
Os resultados apresentados na análise do sedimento estão apresentados no
Quadros 31 a 47.
O cobre apresentou valores entre 1,274 a 463,7 mg/kg nas campanhas entre
agosto de 2013 a de julho de 2016. A legislação estabelece valores de 35,7 e 197
mg/kg, para níveis de água 1 e 2. Sendo assim, todos pontos, na maior parte das
campanhas avaliadas apresentaram valores acima do nível 1 e alguns acima do
nível 2 nas 18 campanhas monitoradas, exceto o ponto IGUAJU em agosto de 2014;
IGUASALTO em março, novembro, dezembro de 2015 e janeiro a março de 2016;
ALTOSARA em junho e agosto de 2015; ALTOANDRA em janeiro de 2016;
ANDRAMED em dezembro de 201; ANDRAFOZ em agosto de 2015; MONTEFOZ
em novembro de 2015 e IGUAJU em junho de 2016. Uma das fontes de cobre para
o meio ambiente é a utilização de compostos de cobre como algicidas aquáticos e
de produtos agrícolas que contenham cobre. Ademais o cobre ocorre naturalmente
em todas as plantas e animais e é um nutriente essencial em baixas doses
(CETESB, 2009).
Para o elemento Zinco, a legislação permite valores 123 mg/kg e 315 mg/k
para níveis de água 1 e 2, respectivamente. Apenas o ponto ALTOMENTE em
fevereiro de 2014 esteve acima do nível 2 da legislação. Algumas inconformidades
(acima do nível 1) foram notadas em agosto de 2013; fevereiro de 2014; agosto de
2014; março e junho de 2015 e dezembro de 2015. A partir de 2016 todos os pontos
atendem aos limites da lesgialção . O zinco pode ser encontrado naturalmente na
água por meio de erosões, emissões ígneas e também queimadas de florestas.
Ademais, uma das fontes antrópicas para a emissão de zinco, é o uso de
fertilizantes e agroquímicos que contenham zinco em sua composição (ICZ, 2013).
O elemento Mercúrio não foi detectado em nenhum dos pontos avaliados para
as campanhas avaliadas. Para tal elemento a Resolução CONAMA 344/04
preconiza valores de 0,17 mg/kg e 0,486 mg/kg, para níveis de água 1 e 2,
respectivamente.
78
O elemento bário apresentou variações entre 1,88 a 274 mg/Kg, com valores
médios de 80,88 mg/Kg. Para tal elemento não há valores de referência na
legislação.
Para o elemento Chumbo foram apresentados valores de 0,314 a 112,7
mg/kg, com valor médio de 10,65 mg/kg. A Resolução CONAMA 344/04 estabelece
valores de 35 para nível 1 e 91,3 mg/K para nível 2. Assim, apenas nas campanhas
de fevereiro de 2015 e 2016 e junho de 2015 foram notados valores acima do
permitido.
Para o Cádmio foram apresentadas variações de 0,6 a 63,4 mg/kg em, não
atendendo ao recomendado na legislação em alguns dos pontos nas campanhas de
agosto de 2013 e 2014; fevereiro de 2014; março e dezembro de 2015 e de janeiro a
março de 2016. Posteriormente, esse elemento não foi detectado nos pontos
avaliados. Para esse elemento, são estabelecidos valores de 0,6 para nível 1 e 3,5
para nível 2. O cádmio é liberado no ar, águas e solos por meio de atividades
antropogênicas. As principais fontes de contaminação são a produção de metais não
ferrosos produzidos principalmente pelas indústrias automotivas na forma de
pigmentos, além do uso na indústria fotográfica e agroquímicas (FILHO, 2008).
CETESB (2009) ainda cita que este elemento pode ser proveniente da poluição
difusa causada por fertilizantes. As maiores concentrações desse elemento foram
em fevereiro de 2014 e março de 2015. Supõe-se que as fortes chuvas ocorridas
nesses períodos tenham favorecido à maior concentração de cádmio.
O estanho, os compostos organoclorados e organofosforados não foram
detectados em nenhum dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas.
79
Quadro 31 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2013
Quadro 32 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de 2014
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 4 1,9 30 239 <LQ 0,1 142 <LQ <LQ
ALTOSARA 50 1,7 25 196 <LQ <LQ 132 <LQ <LQ
COTEFOZ 65 1,6 24 187 <LQ <LQ 120 <LQ <LQ
IGUASALTO 42 1,6 18 145 <LQ <LQ 96 <LQ <LQ
ALTOANDRA 42 1 25 207 <LQ <LQ 135 <LQ <LQ
ANDRAMED 50 1,1 23 135 <LQ <LQ 94 <LQ <LQ
ANDRAFOZ 50 1,9 31 210 <LQ <LQ 132 <LQ <LQ
IGUAMED1 33 0,9 13,8 75,3 <LQ <LQ 81,2 <LQ <LQ
ALTOCAPA 50 1,5 19 159 <LQ 0,1 111 <LQ <LQ
CAPAMED 54 1,8 25 198 <LQ 0,1 151 <LQ <LQ
CAPAFOZ 74 1,9 23 189 <LQ <LQ 135 <LQ <LQ
IGUAMED2 42 2,1 26 207 <LQ <LQ 136 <LQ <LQ
ALTOMONTE 42 1,8 28 291 <LQ <LQ 159 <LQ <LQ
MONTEMED 38 1,7 29 226 <LQ <LQ 134 <LQ <LQ
MONTEFOZ 34 1,6 28 174 <LQ <LQ 92 <LQ <LQ
IGUABAIXO 29 1 11 68 <LQ <LQ 64 <LQ <LQ
IGUAJU 21 1 12,7 56 <LQ <LQ 57 <LQ <LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 187,9 42,7 33,5 262,4 453,2 < LQ < LQ 255,8 < LQ < LQ
ALTOSARA 146,7 45,1 38,9 302,4 503,1 < LQ < LQ 244,3 < LQ < LQ
COTEFOZ 119,3 46,0 37,6 414,5 439,8 < LQ < LQ 287,4 < LQ < LQ
IGUASALTO 225,8 31,5 28,6 161,3 297,7 < LQ < LQ 155,7 < LQ < LQ
ALTOANDRA 106,9 43,4 34,4 317,7 486,2 < LQ 0.1 236,0 < LQ < LQ
ANDRAMED 220,8 39,9 36,2 274,6 172,2 < LQ < LQ 229,7 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 193,9 31,2 27,6 213,2 94,7 < LQ < LQ 154,2 < LQ < LQ
IGUAMED1 125,3 18,1 20,6 111,2 73,7 < LQ < LQ 118,4 < LQ < LQ
ALTOCAPA 252,1 32,9 27,0 227,4 216,0 < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
CAPAMED 274,0 31,8 26,7 229,8 166,0 < LQ < LQ 194,5 < LQ < LQ
CAPAFOZ 257,4 32,3 25,8 216 126,0 < LQ < LQ 164,2 < LQ < LQ
IGUAMED2 201,0 21,6 25,6 122,8 82,4 < LQ < LQ 145,5 < LQ < LQ
ALTOMONTE 174,0 63,4 46,6 463,7 641,3 < LQ < LQ 330,7 < LQ < LQ
MONTEMED 180,4 37,3 35,2 264,2 202,0 < LQ 0.1 189,6 < LQ < LQ
MONTEFOZ 166,8 33,4 33,9 240,6 218,9 < LQ 0.2 176,5 < LQ < LQ
IGUABAIXO 74,7 11,1 11,3 61,1 70,7 < LQ < LQ 72,1 < LQ < LQ
IGUAJU 77,4 10,4 10,2 56,5 61,1 < LQ < LQ 66,1 < LQ < LQ
80
Quadro 33 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2014
Quadro 34 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2015
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 51 1,8 11 144 67 < LQ < LQ 120 < LQ < LQ
ALTOSARA 19 1,5 7,6 189 177 < LQ < LQ 126 < LQ < LQ
COTEFOZ 39 1,5 11 140 43 < LQ < LQ 100 < LQ < LQ
IGUASALTO 58 1,6 11 125 43 < LQ < LQ 93 < LQ < LQ
ALTOANDRA 30 1,5 10 159 59 < LQ < LQ 126 < LQ < LQ
ANDRAMED 34 1,7 9,5 133 33 < LQ < LQ 95 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 35 1,7 11 139 34 < LQ < LQ 99 < LQ < LQ
IGUAMED1 28 1,2 5,9 73 53 < LQ < LQ 68 < LQ < LQ
ALTOCAPA 22 1,3 7,6 119 46 < LQ < LQ 100 < LQ < LQ
CAPAMED 63 1,6 9,7 142 102 < LQ < LQ 126 < LQ < LQ
CAPAFOZ 69 1,9 10 149 55 < LQ < LQ 114 < LQ < LQ
IGUAMED2 49 1,3 9,6 88 28 < LQ < LQ 88 < LQ < LQ
ALTOMONTE 35 2,5 12 251 152 < LQ < LQ 168 < LQ < LQ
MONTEFOZ 54 1,8 11 148 68 < LQ < LQ 117 < LQ < LQ
IGUABAIXO 19 1,4 5,8 57 37 < LQ < LQ 52 < LQ < LQ
IGUAJU < LQ < LQ 3,3 32 20 < LQ < LQ 34 < LQ < LQ
ALTOSANT 21 1,3 11 163 70 < LQ < LQ 123 < LQ < LQ
SANTMED 23 1,1 8,3 107 38 < LQ < LQ 81 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 138,1 8,2 16 184,4 108,3 < LQ < LQ 114,9 ND ND
ALTOSARA 106,6 9,6 23,6 209,5 228,2 < LQ < LQ 132,3 ND ND
COTEFOZ 92,9 11,6 24,7 280,4 251,2 < LQ < LQ 159,7 ND ND
IGUASALTO 35,4 1 2,7 31,1 39,8 < LQ < LQ 25,4 ND ND
ALTOANDRA 85,4 3 14,9 147,3 126,2 < LQ < LQ 113,8 ND ND
ANDRAMED 103,9 3,8 14,9 152,4 100,6 < LQ < LQ 122 ND ND
ANDRAFOZ 112,4 3,2 12,4 133,9 49,3 < LQ < LQ 83,5 ND ND
IGUAMED1 30 1,5 4,3 65,3 47,8 < LQ < LQ 56,3 ND ND
ALTOCAPA 129,3 7,1 16,3 164 234,8 < LQ < LQ 131,1 ND ND
CAPAMED 140,5 3,7 10,3 134,9 70 < LQ < LQ 88,4 ND ND
CAPAFOZ 176,3 5,4 13,1 160,5 74,8 < LQ < LQ 106,8 ND ND
IGUAMED2 127,7 2,4 9,1 79,3 37 < LQ < LQ 73,4 ND ND
ALTOMONTE 137,3 8,6 18,1 198,3 164,9 < LQ < LQ 125,2 ND ND
MONTEFOZ 107,2 6,2 13,5 157 91,8 < LQ < LQ 95,6 ND ND
IGUABAIXO 56,9 1,4 5,4 50,2 47,4 < LQ < LQ 39,6 ND ND
IGUAJU 99,7 1,1 3,6 44,3 20 < LQ < LQ 26,7 ND ND
ALTOSANT 60,7 1,4 5,5 74,8 50,9 < LQ < LQ 47,7 ND ND
SANTMED 110,4 5,7 14,2 154,7 117,5 < LQ < LQ 96,9 ND ND
81
Quadro 35 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2015
Quadro 36 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 110,7 < LQ 110,7 142,3 61,5 < LQ < LQ 87,7 < LQ < LQ
ALTOSARA < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
COTEFOZ 76,7 < LQ 76,7 68,4 44,5 < LQ < LQ 52,5 < LQ < LQ
IGUASALTO 14,5 < LQ 14,5 19,6 15,9 5,8 < LQ 19,3 < LQ < LQ
ALTOANDRA 30,9 < LQ 30,9 36,6 22,6 3,3 < LQ 33,6 < LQ < LQ
ANDRAMED 86,2 < LQ 86,2 136,6 60,9 < LQ < LQ 80,7 < LQ < LQ
ANDRAFOZ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
IGUAMED1 55,6 < LQ 55,6 71,8 45,9 < LQ < LQ 60,7 < LQ < LQ
ALTOCAPA 56,4 < LQ 56,4 62,2 40,9 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ
CAPAMED 53 < LQ 53 57,9 49 < LQ < LQ 51,5 < LQ < LQ
CAPAFOZ 62 < LQ 62 74 37,5 < LQ < LQ 62,4 < LQ < LQ
IGUAMED2 109,7 < LQ 109,7 133,7 67 < LQ < LQ 81,5 < LQ < LQ
ALTOMONTE 60,5 < LQ 60,5 74,5 43,4 < LQ < LQ 47,5 < LQ < LQ
MONTEFOZ 112,7 < LQ 112,7 221,5 129,2 < LQ < LQ 132,2 < LQ < LQ
IGUABAIXO 87,8 < LQ 87,8 130 42,2 < LQ < LQ 72,7 < LQ < LQ
IGUAJU 57 < LQ 57 59,1 34,8 < LQ < LQ 55,5 < LQ < LQ
ALTOSANT 104,2 < LQ 104,2 161,8 96 < LQ < LQ 107,2 < LQ < LQ
SANTMED 51,5 < LQ 51,5 64,7 44,3 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 120,456 < LQ 0,548 180,75 72,45 < LQ < LQ 95,45 < LQ < LQ
ALTOSARA < LQ < LQ 0,852 < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
COTEFOZ 82,4 < LQ 3,45 76,452 56,78 < LQ < LQ 68,756 < LQ < LQ
IGUASALTO 20,7 < LQ 2,13 25,314 19,7 6,45 < LQ 24,8 < LQ < LQ
ALTOANDRA 49,856 < LQ 1,765 45,87 32,584 < LQ < LQ 46,321 < LQ < LQ
ANDRAMED 95,423 < LQ < LQ 145,321 74,23 < LQ < LQ 75,895 < LQ < LQ
ANDRAFOZ < LQ < LQ 0,956 < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
IGUAMED1 62,351 < LQ 1,953 80,321 56,321 < LQ < LQ 72,312 < LQ < LQ
ALTOCAPA 65,45 < LQ 1,875 74,32 50,321 < LQ < LQ 65,43 < LQ < LQ
CAPAMED 47,563 < LQ 2,132 62,342 56,231 < LQ < LQ 58,356 < LQ < LQ
CAPAFOZ 72,312 < LQ 1,956 86,321 45,62 < LQ < LQ 75,321 < LQ < LQ
IGUAMED2 124,651 < LQ 0,845 145,68 75,563 < LQ < LQ 95,32 < LQ < LQ
ALTOMONTE 78,325 < LQ 0,765 85,452 55,632 < LQ < LQ 57,321 < LQ < LQ
MONTEFOZ 128,321 < LQ 0,865 352,523 143,231 < LQ < LQ 152,342 < LQ < LQ
IGUABAIXO 95,321 < LQ 0,665 156,321 50,321 < LQ < LQ 86,321 < LQ < LQ
IGUAJU 67,231 < LQ 2,314 63,21 47,321 < LQ < LQ 65,321 < LQ < LQ
ALTOSANT 68,325 < LQ 1,623 78,356 56,324 < LQ < LQ 64,325 < LQ < LQ
SANTMED 115,632 < LQ 1,586 175,465 113,45 < LQ < LQ 120,563 < LQ < LQ
82
Quadro 37 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de 2015
Quadro 38 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em novembro de 2015
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 119,6 < LQ 0,652 175,9 64,2 < LQ < LQ 85,3 < LQ < LQ
ALTOSARA 86,5 5,6 20,6 196,3 213,2 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ
COTEFOZ 68,4 < LQ 3,5 63,2 36,7 < LQ < LQ 50,4 < LQ < LQ
IGUASALTO 20,6 < LQ 0,998 15,4 13,6 4,5 < LQ 16,7 < LQ < LQ
ALTOANDRA 76,5 < LQ < LQ 128,3 55,3 < LQ < LQ 30,4 < LQ < LQ
ANDRAMED 51,8 < LQ 1,2 67,4 43,4 < LQ < LQ 55,8 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 36,5 1,8 4,8 123,4 30,7 < LQ < LQ 70,6 < LQ < LQ
IGUAMED1 44,5 < LQ 0,995 64,6 36,7 < LQ < LQ 65,7 < LQ < LQ
ALTOCAPA 50,4 < LQ 1,1 58,4 38,6 < LQ < LQ 54,6 < LQ < LQ
CAPAMED 50,4 < LQ 1,4 54,6 46,8 < LQ < LQ 49,6 < LQ < LQ
CAPAFOZ 59,4 < LQ 1,4 72,6 28,6 < LQ < LQ 60,5 < LQ < LQ
IGUAMED2 95,4 < LQ 0,475 125,8 60,5 < LQ < LQ 78,4 < LQ < LQ
ALTOMONTE 43,5 < LQ < LQ 70,4 38,4 < LQ < LQ 37,6 < LQ < LQ
MONTEFOZ 95,6 < LQ 0,845 17,6 116,4 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ
IGUABAIXO 72,6 < LQ 0,314 124,6 36,8 < LQ < LQ 65,9 < LQ < LQ
IGUAJU 46,5 < LQ 1,22 50,3 30,4 < LQ < LQ 47,8 < LQ < LQ
ALTOSANT 85,6 < LQ 1,22 148,6 76,8 < LQ < LQ 95,3 < LQ < LQ
SANTMED 42,5 < LQ 1,4 60,7 46,5 < LQ < LQ 51,6 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 119,6 < LQ 0,652 175,9 64,2 < LQ < LQ 85,3 < LQ < LQ
ALTOSARA 86,5 5,6 20,6 196,3 213,2 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ
COTEFOZ 68,4 < LQ 3,5 63,2 36,7 < LQ < LQ 50,4 < LQ < LQ
IGUASALTO 20,6 < LQ 0,998 15,4 13,6 4,5 < LQ 16,7 < LQ < LQ
ALTOANDRA 76,5 < LQ < LQ 128,3 55,3 < LQ < LQ 30,4 < LQ < LQ
ANDRAMED 51,8 < LQ 1,2 67,4 43,4 < LQ < LQ 55,8 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 36,5 1,8 4,8 123,4 30,7 < LQ < LQ 70,6 < LQ < LQ
IGUAMED1 44,5 < LQ 0,995 64,6 36,7 < LQ < LQ 65,7 < LQ < LQ
ALTOCAPA 50,4 < LQ 1,1 58,4 38,6 < LQ < LQ 54,6 < LQ < LQ
CAPAMED 50,4 < LQ 1,4 54,6 46,8 < LQ < LQ 49,6 < LQ < LQ
CAPAFOZ 59,4 < LQ 1,4 72,6 28,6 < LQ < LQ 60,5 < LQ < LQ
IGUAMED2 95,4 < LQ 0,475 125,8 60,5 < LQ < LQ 78,4 < LQ < LQ
ALTOMONTE 43,5 < LQ < LQ 70,4 38,4 < LQ < LQ 37,6 < LQ < LQ
MONTEFOZ 95,6 < LQ 0,845 17,6 116,4 < LQ < LQ 128,6 < LQ < LQ
IGUABAIXO 72,6 < LQ 0,314 124,6 36,8 < LQ < LQ 65,9 < LQ < LQ
IGUAJU 46,5 < LQ 1,22 50,3 30,4 < LQ < LQ 47,8 < LQ < LQ
ALTOSANT 85,6 < LQ 1,22 148,6 76,8 < LQ < LQ 95,3 < LQ < LQ
SANTMED 42,5 < LQ 1,4 60,7 46,5 < LQ < LQ 51,6 < LQ < LQ
83
Quadro 39 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de 2015
Quadro 40 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de 2015
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 110,7 < LQ 110,7 142,3 61,5 < LQ < LQ 87,7 < LQ < LQ
ALTOSARA < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
COTEFOZ 76,7 < LQ 76,7 68,4 44,5 < LQ < LQ 52,5 < LQ < LQ
IGUASALTO 14,5 < LQ 14,5 19,6 15,9 5,8 < LQ 19,3 < LQ < LQ
ALTOANDRA 30,9 < LQ 30,9 36,6 22,6 3,3 < LQ 33,6 < LQ < LQ
ANDRAMED 86,2 < LQ 86,2 136,6 60,9 < LQ < LQ 80,7 < LQ < LQ
ANDRAFOZ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ < LQ
IGUAMED1 55,6 < LQ 55,6 71,8 45,9 < LQ < LQ 60,7 < LQ < LQ
ALTOCAPA 56,4 < LQ 56,4 62,2 40,9 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ
CAPAMED 53 < LQ 53 57,9 49 < LQ < LQ 51,5 < LQ < LQ
CAPAFOZ 62 < LQ 62 74 37,5 < LQ < LQ 62,4 < LQ < LQ
IGUAMED2 109,7 < LQ 109,7 133,7 67 < LQ < LQ 81,5 < LQ < LQ
ALTOMONTE 60,5 < LQ 60,5 74,5 43,4 < LQ < LQ 47,5 < LQ < LQ
MONTEFOZ 112,7 < LQ 112,7 221,5 129,2 < LQ < LQ 132,2 < LQ < LQ
IGUABAIXO 87,8 < LQ 87,8 130 42,2 < LQ < LQ 72,7 < LQ < LQ
IGUAJU 57 < LQ 57 59,1 34,8 < LQ < LQ 55,5 < LQ < LQ
ALTOSANT 104,2 < LQ 104,2 161,8 96 < LQ < LQ 107,2 < LQ < LQ
SANTMED 51,5 < LQ 51,5 64,7 44,3 < LQ < LQ 57,5 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 114,3 < LQ 0,765 174,3 75,6 < LQ < LQ 83,2 < LQ < LQ
ALTOSARA 85,6 5,2 17,5 185,4 201,2 < LQ < LQ 123,5 < LQ < LQ
COTEFOZ 63,8 < LQ 1,7 56,2 38,9 < LQ < LQ 62,8 < LQ < LQ
IGUASALTO 20,5 < LQ 0,956 15,3 12,3 2,1 < LQ 22,5 < LQ < LQ
ALTOANDRA 35,8 < LQ 1,1 42,5 2,6 < LQ < LQ 40,3 < LQ < LQ
ANDRAMED 95,3 < LQ < LQ 1,274 55,7 < LQ < LQ 75,9 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 54,2 0,98 1,5 118,6 28,6 < LQ < LQ 85,6 < LQ < LQ
IGUAMED1 65,3 < LQ 1,3 68,6 55,3 < LQ < LQ 72,3 < LQ < LQ
ALTOCAPA 65,9 0,986 0,865 58,9 37,6 < LQ < LQ 64,3 < LQ < LQ
CAPAMED 66,5 < LQ 1,3 64,6 52,8 < LQ < LQ 58,9 < LQ < LQ
CAPAFOZ 58,6 < LQ 2,5 82,6 42,6 < LQ < LQ 68,6 < LQ < LQ
IGUAMED2 11,88 < LQ 0,785 145,6 75,6 < LQ < LQ 97,6 < LQ < LQ
ALTOMONTE 75,6 < LQ 0,745 148,9 75,8 < LQ < LQ 56,8 < LQ < LQ
MONTEFOZ 128,7 < LQ 1,1 235,6 134,6 < LQ < LQ 145,8 < LQ < LQ
IGUABAIXO 98,6 < LQ 0,753 138,9 56,8 < LQ < LQ 85,6 < LQ < LQ
IGUAJU 65,8 < LQ 1,3 60,8 45,8 < LQ < LQ 68,9 < LQ < LQ
ALTOSANT 92,5 < LQ 0,856 156,8 86,9 < LQ < LQ 95,6 < LQ < LQ
SANTMED 65,8 < LQ 1,5 75,8 56,8 < LQ < LQ 65,8 < LQ < LQ
84
Quadro 41 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em janeiro de 2016
Quadro 42 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de 2016
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 117,6 < LQ 0,432 170,1 61,3 < LQ < LQ 89,5 < LQ < LQ
ALTOSARA 89,4 3,1 25,3 198,5 214,5 < LQ < LQ 125,4 < LQ < LQ
COTEFOZ 80,2 < LQ 1,5 70,5 50,6 < LQ < LQ 62,5 < LQ < LQ
IGUASALTO 20,3 < LQ 1,1 16,4 13,4 < LQ < LQ 23,3 < LQ < LQ
ALTOANDRA 24,8 < LQ 1,3 32,4 3,5 < LQ < LQ 46,2 < LQ < LQ
ANDRAMED 73,1 < LQ < LQ 128,6 59,1 < LQ < LQ 73,8 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 53,7 1,4 4,7 130,4 30,2 < LQ < LQ 72,4 < LQ < LQ
IGUAMED1 47,3 < LQ 1,35 76,5 43,8 < LQ < LQ 54,6 < LQ < LQ
ALTOCAPA 47,8 < LQ 1,6 50,3 39,5 < LQ < LQ 60,2 < LQ < LQ
CAPAMED 58,6 < LQ 1,4 50,6 45,7 < LQ < LQ 48,2 < LQ < LQ
CAPAFOZ 56,4 < LQ 1,1 85,3 42,6 < LQ < LQ 72,4 < LQ < LQ
IGUAMED2 96,2 < LQ 0,42 142,5 60,3 < LQ < LQ 72,4 < LQ < LQ
ALTOMONTE 54,6 < LQ 0,45 82,6 48,6 < LQ < LQ 51,3 < LQ < LQ
MONTEFOZ 96,2 < LQ 0,745 198,5 130,5 < LQ < LQ 142,3 < LQ < LQ
IGUABAIXO 78,6 < LQ 0,47 125,9 35,6 < LQ < LQ 80,3 < LQ < LQ
IGUAJU 62,3 < LQ 1,2 62,3 43,2 < LQ < LQ 46,7 < LQ < LQ
ALTOSANT 94,6 < LQ 1,3 159,6 84,7 < LQ < LQ 110,5 < LQ < LQ
SANTMED 62,4 < LQ 1,6 53,2 50,6 < LQ < LQ 65,3 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 120,5 < LQ 0,582 185,6 72,5 < LQ < LQ 75,9 < LQ < LQ
ALTOSARA 95,8 2,4 30,6 184,3 174,6 < LQ < LQ 119,5 < LQ < LQ
COTEFOZ 94,8 < LQ 0,998 65,8 65,8 < LQ < LQ 76,9 < LQ < LQ
IGUASALTO 35,8 < LQ 1 22,9 15,8 < LQ < LQ 34,9 < LQ < LQ
ALTOANDRA 37,6 < LQ 2,3 45,6 4,6 < LQ < LQ 55,8 < LQ < LQ
ANDRAMED 68,2 < LQ < LQ 137,4 68,1 < LQ < LQ 83,4 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 47,4 0,85 3,2 122,4 28,7 < LQ < LQ 87,3 < LQ < LQ
IGUAMED1 65,8 < LQ 2,5 67,3 58,6 < LQ < LQ 68,6 < LQ < LQ
ALTOCAPA 48,2 < LQ 2,4 67,3 45,8 < LQ < LQ 75,8 < LQ < LQ
CAPAMED 61,5 < LQ 2,1 68,4 58,6 < LQ < LQ 65,9 < LQ < LQ
CAPAFOZ 63,4 < LQ 1,8 79,3 58,6 < LQ < LQ 89,1 < LQ < LQ
IGUAMED2 120,5 < LQ 0,8 150,8 72,5 < LQ < LQ 85,6 < LQ < LQ
ALTOMONTE 66,3 < LQ 0,9 74,1 55,2 < LQ < LQ 64,8 < LQ < LQ
MONTEFOZ 87,6 < LQ 0,8 176,9 124,6 < LQ < LQ 135,4 < LQ < LQ
IGUABAIXO 83,4 < LQ 0,6 138,5 48,4 < LQ < LQ 76,9 < LQ < LQ
IGUAJU 72,8 < LQ 1,7 76,8 62,4 < LQ < LQ 63,4 < LQ < LQ
ALTOSANT 84,6 < LQ 68,3 66,7 47,6 < LQ < LQ 76,8 < LQ < LQ
SANTMED 84,3 < LQ 2,6 64,3 47,6 < LQ < LQ 76,5 < LQ < LQ
85
Quadro 43 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de 2016
Quadro 44 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em abril de 2016
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 94,3 < LQ 0,452 168,6 68,3 < LQ < LQ 84,3 < LQ < LQ
ALTOSARA 86,7 1,2 25,9 179,4 164,8 < LQ < LQ 98,4 < LQ < LQ
COTEFOZ 82,5 < LQ 0,765 72,3 45,1 < LQ < LQ 65,3 < LQ < LQ
IGUASALTO 45,8 < LQ 0,96 35,6 20,4 < LQ < LQ 42,5 < LQ < LQ
ALTOANDRA 47,6 < LQ 2,9 56,9 5,8 < LQ < LQ 69,4 < LQ < LQ
ANDRAMED 76,9 < LQ < LQ 145,8 76,9 < LQ < LQ 94,6 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 73,6 0,6 2,4 110,4 36,5 < LQ < LQ 74,6 < LQ < LQ
IGUAMED1 58,2 < LQ 1,8 72,1 45,7 < LQ < LQ 75,8 < LQ < LQ
ALTOCAPA 55,5 < LQ 1,1 75,8 56,9 < LQ < LQ 88,3 < LQ < LQ
CAPAMED 75,9 < LQ 1,5 79,6 65,3 < LQ < LQ 74,6 < LQ < LQ
CAPAFOZ 78,6 < LQ 2,7 80,6 65,9 < LQ < LQ 97,6 < LQ < LQ
IGUAMED2 134,6 < LQ 0,65 145,8 80,3 < LQ < LQ 72,3 < LQ < LQ
ALTOMONTE 78,6 < LQ 0,8 87,6 66,9 < LQ < LQ 79,5 < LQ < LQ
MONTEFOZ 74,9 0,65 0,6 169,5 115,8 < LQ < LQ 129,4 < LQ < LQ
IGUABAIXO 93,8 < LQ 0,7 145,9 55,6 < LQ < LQ 83,9 < LQ < LQ
IGUAJU 87,9 < LQ 2,4 86,7 78,9 < LQ < LQ 75,8 < LQ < LQ
ALTOSANT 78,4 < LQ 2,4 125,9 87,2 < LQ < LQ 84,2 < LQ < LQ
SANTMED 74,6 < LQ 1,7 77,6 56,9 < LQ < LQ 87,6 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 57,2 < LQ 2,2 67,1 57,4 < LQ < LQ 41,4 < LQ < LQ
ALTOSARA 50,6 < LQ 1,8 63,7 57,1 < LQ < LQ 39,3 < LQ < LQ
COTEFOZ 99,6 < LQ 2,7 121,4 99,6 < LQ < LQ 76,3 < LQ < LQ
IGUASALTO 39,2 < LQ 1,3 42,7 29,5 < LQ < LQ 24,4 < LQ < LQ
ALTOANDRA 56,1 < LQ < LQ 69,1 21,7 < LQ < LQ 36,4 < LQ < LQ
ANDRAMED 79,9 < LQ 5,1 99,1 44,1 < LQ < LQ 56,1 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 36,1 < LQ < LQ 46,3 14,7 < LQ < LQ 23,4 < LQ < LQ
IGUAMED1 52,7 < LQ < LQ 71,2 21,4 < LQ < LQ 34,5 < LQ < LQ
ALTOCAPA 84,1 < LQ 1,6 140,1 84,9 < LQ < LQ 67,2 < LQ < LQ
CAPAMED 34,2 < LQ 1,7 72,8 55 < LQ < LQ 36,8 < LQ < LQ
CAPAFOZ 82,3 < LQ 3,5 88,6 75,4 < LQ < LQ 89,2 < LQ < LQ
IGUAMED2 68,2 < LQ 3,6 71,7 52,6 < LQ < LQ 48,8 < LQ < LQ
ALTOMONTE 96,2 < LQ 5,6 178,5 120,3 < LQ < LQ 84,9 < LQ < LQ
MONTEFOZ 33,1 < LQ 1,2 68,4 39,5 < LQ < LQ 29,4 < LQ < LQ
IGUABAIXO 62 < LQ 3,9 95,5 49,9 < LQ < LQ 67,1 < LQ < LQ
IGUAJU 51,3 < LQ 3,2 69,3 46,5 < LQ < LQ 48,4 < LQ < LQ
ALTOSANT 59,8 < LQ < LQ 62,9 48,9 < LQ < LQ 39,9 < LQ < LQ
SANTMED 111,3 < LQ 2,6 136,2 97,4 < LQ < LQ 89,6 < LQ < LQ
86
Quadro 45 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em maio de 2016
Quadro 46 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de 2016
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 16,8 < LQ 1,7 37,5 44,2 < LQ < LQ 12,9 < LQ < LQ
ALTOSARA 35 < LQ 3,7 73,2 90,9 < LQ < LQ 32,6 < LQ < LQ
COTEFOZ 32,2 < LQ 4 82,8 116,1 < LQ < LQ 35,6 < LQ < LQ
IGUASALTO 51,4 < LQ 6,5 131,9 168,6 < LQ < LQ 67,2 < LQ < LQ
ALTOANDRA 88,7 < LQ 1,3 117 49,7 < LQ < LQ 55,9 < LQ < LQ
ANDRAMED 34,5 < LQ 2,1 56,5 68,3 < LQ < LQ 21,6 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 53 < LQ 1,5 110,8 0,9 < LQ < LQ 45,9 < LQ < LQ
IGUAMED1 90,6 < LQ 6,4 189,4 164 < LQ < LQ 65 < LQ < LQ
ALTOCAPA 112 < LQ 7,4 98,4 52,5 < LQ < LQ 46,9 < LQ < LQ
CAPAMED 109,1 < LQ 2 101,2 51,1 < LQ < LQ 42 < LQ < LQ
CAPAFOZ 76,7 < LQ < LQ 68,4 30,9 < LQ < LQ 27,09 < LQ < LQ
IGUAMED2 64,5 < LQ 2,8 149,7 145 < LQ < LQ 71,6 < LQ < LQ
ALTOMONTE 17,6 < LQ 0,7 37,2 29,3 < LQ < LQ 5 < LQ < LQ
MONTEFOZ 94 < LQ 1,3 180,4 140,6 < LQ < LQ 81,8 < LQ < LQ
IGUABAIXO 15,6 < LQ 0,9 38,4 32 < LQ < LQ 7,6 < LQ < LQ
IGUAJU 77,8 < LQ 8,6 208,1 221,3 < LQ < LQ 94,7 < LQ < LQ
ALTOSANT 87,6 < LQ 6,1 139,3 155 < LQ < LQ 72,5 < LQ < LQ
SANTMED 40,9 < LQ < LQ 53,6 16,7 < LQ < LQ 20,7 < LQ < LQ
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 51,7 < LQ 1,2 51,8 12 < LQ < LQ 21 < LQ < LQ
ALTOSARA 130,4 < LQ < LQ 142,7 59 < LQ < LQ 65 < LQ < LQ
COTEFOZ 141,4 < LQ 3 117,8 35 < LQ < LQ 54,2 < LQ < LQ
IGUASALTO 81,7 < LQ 2,7 70,2 55 < LQ < LQ 33,6 < LQ < LQ
ALTOANDRA 139,6 < LQ 1,6 133,7 41,6 < LQ < LQ 57,7 < LQ < LQ
ANDRAMED 111,2 < LQ 1,7 114,4 38,1 < LQ < LQ 48,6 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 118,2 < LQ 2,2 116,2 33 < LQ < LQ 48,3 < LQ < LQ
IGUAMED1 98 < LQ 2,5 90,8 37,3 < LQ < LQ 48,4 < LQ < LQ
ALTOCAPA 182,4 < LQ 1,8 113 44,4 < LQ < LQ 55,1 < LQ < LQ
CAPAMED 226,7 < LQ 0,9 151,2 60,8 < LQ < LQ 71,5 < LQ < LQ
CAPAFOZ 174,9 < LQ 1,1 114 46,2 < LQ < LQ 55 < LQ < LQ
IGUAMED2 75,1 < LQ 1,9 58,3 21,3 < LQ < LQ 30,2 < LQ < LQ
ALTOMONTE 118 < LQ 0,9 103 43,4 < LQ < LQ 47,5 < LQ < LQ
MONTEFOZ 133,1 < LQ 1,7 107,9 46,8 < LQ < LQ 50,3 < LQ < LQ
IGUABAIXO 63,5 < LQ 2,2 50,7 29,4 < LQ < LQ 28,8 < LQ < LQ
IGUAJU 58,3 < LQ 1,3 32,9 16,3 < LQ < LQ 18,3 < LQ < LQ
ALTOSANT 157,5 < LQ 2,4 131,7 73,6 < LQ < LQ 62,8 < LQ < LQ
SANTMED 133,8 < LQ < LQ 117,5 69,5 < LQ < LQ 53,8 < LQ < LQ
87
Quadro 47 – Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em julho de 2016
3.7 MACRÓFITAS
Para as campanhas posteriores a maio de 2014 não foi possível realizar
coleta de macrófitas aquáticas. Ocorreram enchentes em alguns dos períodos
avaliados, que causaram alagamentos não sendo possível realizar a coleta. Assim,
os resultados encontrados nas campanhas de agosto e novembro de 2013 e
fevereiro de 2014 foram:
Ponto: ALTOSARA
Ocorrência de Hygrophila costata (flutuante fixa ou enraizada), Panicum
dichotomiflorum (emergente) e Paspalum acuminatum (emergente) nas campanhas
de novembro de 2013 e fevereiro de 2014.
Ponto: COTEFOZ
Ocorrência de Ludwigia sp (flutuante) em fevereiro de 2014.
Ponto: IGUASALTO
Ocorrência de Panicum dichotomiflorum (emergente), Paspalum acuminatum
(emergente) nas campanhas de agosto e novembro de 2013 e fevereiro de 2014.
Estações
AmostraisBário Cádmio Chumbo Cobre Cromo Estanho Mercúrio Zinco Organoclorados Organofosforados
ALTOCOTE 51,3 < LQ 2,6 87,1 91,5 < LQ < LQ 53,2 < LQ < LQ
ALTOSARA 34,6 < LQ 1,4 48,2 43,1 < LQ < LQ 29,2 < LQ < LQ
COTEFOZ 70,3 < LQ 3,3 85,9 51,9 < LQ < LQ 51,9 < LQ < LQ
IGUASALTO 42,1 < LQ 1,8 56,7 55,2 < LQ < LQ 40,9 < LQ < LQ
ALTOANDRA 57,4 < LQ 1 67,1 29,2 < LQ < LQ 40,1 < LQ < LQ
ANDRAMED 68,8 < LQ 0,8 82,2 35,4 < LQ < LQ 53 < LQ < LQ
ANDRAFOZ 92,6 < LQ 3,5 210,5 167 < LQ < LQ 107,8 < LQ < LQ
IGUAMED1 72,7 < LQ 1,7 96,1 89 < LQ < LQ 62,5 < LQ < LQ
ALTOCAPA 102,8 < LQ 2,9 106 74,2 < LQ < LQ 71,4 < LQ < LQ
CAPAMED 100,4 < LQ 0,8 94,5 51,9 < LQ < LQ 69,7 < LQ < LQ
CAPAFOZ 95 < LQ < LQ 85,5 44,7 < LQ < LQ 53,7 < LQ < LQ
IGUAMED2 59,6 < LQ 0,7 73,2 57,2 < LQ < LQ 49,1 < LQ < LQ
ALTOMONTE 62,3 < LQ 1 44,9 27,1 < LQ < LQ 42,8 < LQ < LQ
MONTEFOZ 76,8 < LQ < LQ 87,2 52 < LQ < LQ 54,3 < LQ < LQ
IGUABAIXO 50,4 < LQ 1,7 39,5 35,1 < LQ < LQ 39,7 < LQ < LQ
IGUAJU 73 < LQ 2 94,4 88,4 < LQ < LQ 61,9 < LQ < LQ
ALTOSANT 46,3 < LQ 1,5 60 54,1 < LQ < LQ 41,5 < LQ < LQ
SANTMED 117,5 < LQ 2,4 145,7 113,5 < LQ < LQ 87,7 < LQ < LQ
88
Ponto: ALTOANDRA
Ocorrência de Polygonum sp (emergente) em fevereiro de 2014.
Ponto: ANDRAFOZ
Ocorrência de Paspalum repens (flutuante fixa ou enraizada) e Paspalum notatum
(enraizada) em agosto e novembro de 2013 e fevereiro de 2014.
Ponto: IGUAMED1
Ocorrência de Hygrophila costata (flutuante fixa ou enraizada), Panicum
dichotomiflorum (emergente), Paspalum acuminatum (emergente) em agosto de
2013 e Echinodorus macrophyllus (submersa ou emergente), Echinodorus sp.
(submersa ou emergente), Ludwigia sp (flutuante) e Panicum sp (emergente) em
fevereiro de 2014.
Ponto: CAPAFOZ
Ocorrência de Panicum dichotomiflorum (emergente), Hygrophila costata (flutuante,
fixa ou enraizada), Paspalum acuminatum (emergente) em novembro de 2013 e
fevereiro de 2014 e Ludwigia sp (flutuante) apenas em fevereiro de 2014.
Ponto: IGUABAIXO
Ocorrência de Panicum dichotomiflorum (emergente), Hygrophila costata (flutuante,
fixa ou enraizada), Paspalum acuminatum (emergente) em agosto de 2013 e
Paspalum repens (flutuante fixa ou enraizada), Tradescantia fluminensis (rastejante)
em novembro de 2013.
Ponto: IGUAJU
Ocorrência de Paspalum repens (flutuantes) em agosto e novembro de 2013 e
fevereiro de 2014 e Panicum maximum (emergente) em novembro de 2013.
Foram identificadas 7 famílias de macrófitas, sendo que 13 gêneros foram
identificados (Quadro 48). Observa-se que na maioria dos pontos de amostragens
entre as diferentes campanhas avaliadas, as espécies encontradas foram
praticamente as mesmas.
89
Quadro 48 – Exemplares de macrófitas identificados nos pontos de amostragem
Família Gêneros
Alismataceae
Echinodorus macrophyllus, Echinodorus sp.
Onagraceae Ludwigia sp
Poaceae Panicum sp, Paspalum acuminatum, Paspalum repens, Paspalum notatum, Panicum dichotomiflorum, Panicum maximum
Acanthaceae
Hygrophila costata
Polygonaceae
Polygonum sp.
Hydrocharitacea
Egeria najas
Commelinaceae Tradescantia fluminensis
90
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados das campanhas realizadas no período de agosto de 2013 a
junho de 2016, apresentam um diagnóstico, preliminar, desses corpos hídricos nos
períodos estudados. Como aspectos notáveis registrados nestas amostragens
destacam-se aqueles listados a seguir:
Para o oxigênio dissolvido, levando em consideração que foram 18
campanhas monitoradas e que apenas em 3 campanhas foram registradas
menores concentrações de OD, pode-se dizer que os corpos hídricos
avaliados apresentaram boa oxigenação das águas na maior parte do tempo
avaliado. E que as menores concentrações foram ocasionadas em meses
chuvosos, que transportam elevadas cargas de materiais orgânicos e
inorgânicos para o interior dos mesmos, acarretando na diminuição do OD;
Para a turbidez, em alguns meses foram apresentados valores superiores ao
limite recomendado na legislação. As inconformidades variaram de 112 a 891
UNT, sendo que a maior parte desses registros aconteceram em meses de
maior precipitação. Em grande parte dos meses avaliados, as águas
apresentaram baixa turbidez;
Para o fósforo total, foi observado valores acima do permitido na legislação
em novembro de 2013, nos pontos IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED,
ALTOCAPA e MONTEFOZ; em todos os pontos no mês de fevereiro de 2014
e abril de 2016; ALTOCAPA e CAPAMED em novembro de 2014; COTEFOZ,
IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, IGUAMED, ALTOCAPA,
CAPAMED, ALTOMONTE, IGUABAIXO, ALTSANT e SANTMED em maio de
2016; ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO, ANDRAFOZ,
IGUAMED, ALTOCAPA e CAPAFOZ em junho de 2016. Águas drenadas em
áreas agrícolas podem provocar a presença de fósforo em águas naturais,
uma vez que este elemento é encontrado em grandes concentrações em
pesticidas e fertilizantes;
O parâmetro cor verdadeira apresentou valores acima dos limites
recomendados na Resolução CONAMA 357/2005 para rios de Classe II em
91
alguns dos pontos amostrados em 14 campanhas avaliadas. Nas demais
campanhas apresentou-se dentro da normalidade. A coloração mais escura
da água ocorre em períodos chuvosos, em que há maior aporte de material
particulado orgânico e inorgânico para os corpos de água, favorecendo para o
aumento de cor;
Coliformes termotolerantes estiveram acima dos limites estabelecidos na
legislação para enquadramento dos rios em águas de Classe 2 - que é de
1.000 NMP/100 mL, em todos os meses em muitos dos pontos avaliados,
exceto em março e agosto de 2015, nos quais os valores atenderam aos
limites estabelecidos na legislação. A presença de coliformes fecais nas
amostras de água tem relação direta com a presença de chuva, que
incrementam as concentrações devido ao carreamento que ocorre para os
rios dos esgotos presentes nas valas negras, nos currais, pocilgas, e até
mesmo nos pastos e nas ruas das cidades;
O parâmetro fenóis apresentou valores acima do recomendado na Resolução
CONAMA 357/05 para rios de Classe II em muitos dos pontos monitorados
em todas as campanhas avaliadas, exceto em novembro de 2014 e março e
agosto de 2015. Os valores apresentados podem ser decorrentes das
inúmeras atividades agrícolas e também industriais na área;
Todos os pontos amostrados nas 18 campanhas foram classificados como
ultraoligotróficos segundo o IET. Ademais os compostos nitrogenados
estiveram presentes em baixas concentrações. Sendo assim, não foram
evidenciadas tendências a processos de eutrofização dos locais amostrados;
Segundo o IQA, pelas orientações da CETESB (2013), os corpos hídricos em
estudo foram classificados como de BOA e ÓTIMA em grande parte dos
meses e pontos monitorados. Em dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de
2016 a qualidade da água apresentou-se inferior aos demais, apresentando
classificação de REGULAR a RUIM em alguns pontos, como ALTOCOTE,
ALTOSARA. COTEFOZ e IGUASALTO. Essa menor qualidade pode ter sido
em função das chuvas, que favorecem para o maior carreamento de
coliformes para a água;
92
Durante o monitoramento realizado foram identificados 77 gêneros,
pertencentes a 9 classes de organismos fitoplanctônicos. A classe
Bacillariophyceae, com 28 gêneros identificados, foi a que apresentou maior
riqueza de taxa. Por outro lado, as classes Chlamydophyceae, Cryptophyceae
e Dinophyceae foram representadas por apenas um gênero durante as
amostragens. A dominância dessas classes na maioria das campanhas de
amostragem era esperada por se tratar de um ambiente lótico, já que estes
organismos estão mais adaptados às condições de maior correnteza;
Nos 18 monitoramentos realizados, registraram-se 37 taxas pertencentes a 5
grupos taxonômicos de zooplâncton, sendo que os grupos Rotíferos e
Testáceos apresentaram a maior quantidade de gêneros (24). Estes
organismos são os melhores adaptados para viver em ambientes com maior
correnteza, como é o caso em estudo;
Em relação aos macroinvertebrados bentônicos, os maiores registros foram a
classe Insecta com 47 famílias identificadas.
93
5. REFERÊNCIAS
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98
6. RESPONSÁVEIS PELO RELATÓRIO
Biól. Msc. Aline de Arvelos Salgado
CRBio 70456/04D
Elaboração de relatórios
Biól. Msc. Wilma Maria Coelho
CRBio 8586
Revisão
Eng. Químico Diogo Coelho Crispim
CRQ XII 12300516
Gerente Técnico
99
ANEXOS
ANEXO I
CERTIFICADOS DE
ENSAIOS
ANEXO II
CERTIFICADOS DE
ACREDITAÇÃO E
FUNÇÃO TÉCNICA