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De acordo com o novo acordo ortográfico
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Projeto
Educativo 2009_2013
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
08 Fall
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Projeto Educativo
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INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 2
CONCEITO GERAL .................................................................................................................. 3
O QUE SOMOS .......................................................................................................................... 4 A Escola .............................................................................................................................................. 4 O Meio ................................................................................................................................................. 5 Recursos Humanos / Serviços .................................................................................................... 6 Serviços Técnico-‐Pedagógicos ................................................................................................... 8
ORGANIGRAMA FUNCIONAL ........................................................................................... 11
FORMAS ORGANIZADAS DE PARTICIPAÇÃO ............................................................. 12
OFERTA EDUCATIVA / FORMATIVA ............................................................................. 20
O QUE QUEREMOS/ COMO FAREMOS ........................................................................... 21
METAS ORIENTADORAS PARA 2009-‐2013 ................................................................ 22
PLANO DE FORMAÇÃO ...................................................................................................... 28
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ........................................................................ 29
ANEXOS .................................................................................................................................. 31
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INTRODUÇÃO
A conjuntura em que se insere a abrangência temporal deste Projeto Educativo de
Escola (2009-2013) é bastante imprecisa:
1) Presumem-se alterações na política educativa nacional que são determinantes no
desenho curricular que, localmente, se queira propor.
2) Há necessidade de ajustar normativos que regulam a ação educativa e os modos
como as escolas organizam a resposta aos desafios comunitários.
3) O conhecimento da dinâmica demográfica deste território educativo é demasiado
vago e meramente impressionista, sabendo-se que em 2011 se realizará um novo
Censo populacional que proporcionará dados mais atualizados.
4) A realidade económica da região está em acentuada mudança e incerteza, gerando
dificuldades de aferição do serviço educativo com os anseios comunitários de
formação.
5) A indefinição cronológica e a dimensão da intervenção da anunciada requalificação
das instalações escolares, também condiciona a clareza das opções estratégicas.
6) A alteração da composição e estatuto funcional dos quadros dos docentes e de
funcionários limita a participação de alguns dos intervenientes.
7) Permanecem alguns constrangimentos externos cuja solução não depende da escola,
mas que nela têm grande impacto, de que é exemplo a organização insuficiente da
rede de transportes escolares.
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CONCEITO GERAL
A concepção de um Projeto Educativo de Escola não é um conceito fechado e de
interpretação única e, muito menos, um processo de engenharia curricular afastado da
realidade conhecida. Na Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, consensualizou-se que
deverá ser:
1) Um documento operativo, de fácil apreensão e com repercussões evidentes na vida
de toda a Comunidade Escolar.
2) Um instrumento de gestão maleável que, respeitando a cultura de escola, possa
constituir uma referência comum para o planeamento estratégico da atividade da
organização.
3) Uma formulação realista de objetivos e de uma filosofia agregadora da escola
inserida num território concreto, com pessoas concretas e condições também
concretas.
4) Uma resposta coerente e pragmática à necessidade de criar um acordo sobre o
presente e definir uma estratégia adequada para o atingir, através de uma reflexão
coletiva que permita substituir o implícito dificilmente verificável, pelo explícito,
útil e avaliável.
5) No quadro legal vigente é também natural que o Projeto de Intervenção inerente à
candidatura do diretor e aprovado pelo Conselho Geral, possua extensão conceptual
no Projeto Educativo de Escola, nomeadamente na partilha visão geral de uma
“escola democrática, relevante, eficaz e criativa”.
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O QUE SOMOS
A Escola A Escola Secundária Afonso Lopes Vieira foi criada, em 1982, para dar resposta à
sobrelotação das escolas do núcleo central urbano de Leiria e para corresponder ao
notório crescimento demográfico da freguesia de Marrazes.
As circunstâncias da decisão da sua implantação determinaram as características
estruturais da sua conceção, com prioridade à rapidez de execução e à funcionalidade
essencial, sem grande exigência de qualidade construtiva ou de uma organização
otimizada do espaço. Apesar das limitações orçamentais, a Escola tem procurado
intervir ao longo do tempo, muitas vezes por sua exclusiva iniciativa, na manutenção e
melhoramento do edifício e do espaço envolvente, como, por exemplo, na aquisição de
recursos informáticos, na instalação de salas vocacionadas para as Tecnologias de
Informação e Comunicação, na sala Polivalente dos alunos, na modernização do Centro
de Recursos-Biblioteca Escolar ou ainda na vasta área ajardinada.
No entanto, passados 27 anos do seu funcionamento, o desgaste é evidente pelo que é
com grande expectativa que se aguarda a anunciada intervenção de requalificação do
espaço escolar, que o dotará de meios adequados a um ensino de qualidade, apelativo e
adequado às exigências do mundo moderno, bem como proporcionará equipamentos de
nível superior que serão disponibilizados a toda a Comunidade, irá reforçar as condições
gerais de segurança, proporcionar mais conforto aos utentes e facilitar as condições de
interação entre os Encarregados de Educação e a Escola. Tratar-se-á de um salto
qualitativo de grande amplitude, que poderá conceder à escola um novo papel social
liderante no território em que se insere. Será, por assim dizer, uma “nova escola” virada
ao futuro, com particular relevância no ensino experimental, mas consciente da sua
cultura e tradição próprias, radicadas no bom relacionamento entre os vários agentes
educativos e na afirmação de uma orientação formativa ampla (científica, cultural e
desportiva), capaz de acolher e integrar contributos diversificados.
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Os cerca de mil alunos matriculados, entre os que frequentam o Ensino Básico e os que
estão no Ensino Secundário são oriundos, sobretudo, das freguesias suburbanas como
Marrazes e também de territórios mais ruralizados servidos pela Estrada Nacional 109.
No entanto, a exclusividade e diversidade das ofertas formativas nomeadamente dos
Cursos Profissionais, tem atraído estudantes de todo o concelho de Leria e mesmo de
outras localidades dos municípios de Marinha Grande, Pombal ou Batalha.
O Meio Localizada no lugar de Rego d’Água-Gândara dos Olivais, a Escola Secundária Afonso
Lopes Vieira insere-se no extremo norte da área urbana de Leiria que é, por força do
Plano Diretor Municipal do Concelho, a zona de maior expansão construtiva da cidade,
atraindo grande parte dos novos moradores provenientes quer de outras zonas do país ou
do estrangeiro, quer das freguesias de matriz mais rural o que determinou o enorme
crescimento populacional da Freguesia de Marrazes entre os dois últimos Censos. Neste
momento, esta Freguesia, é a mais populosa – rondando os 24.000 residentes em 19
quilómetros quadrados e a mais jovem de todo o Concelho - fazendo prever um
exponencial crescendo do número de utentes de serviços, nomeadamente de
estabelecimentos de ensino. Esta conjuntura, aliada à transformação do tipo de tecido
económico circundante que se tem observado nos últimos anos, no qual a indústria tem
dado lugar ao setor terciário, nomeadamente médias superfícies comerciais e delegações
bancárias, faz emergir a função agregadora de uma escola secundária pública que possa
dar respostas diversificadas, seguras e apelativas aos anseios das famílias que aqui se
fixam. Na Carta Educativa de Leiria, aprovada em março de 2007, a Escola Secundária
Afonso Lopes Vieira está inserida no Território Educativo de Marrazes, estimando esse
documento de orientação estratégica que a população a escolarizar, em 2014/2015, nesta
área do concelho se cifre em 750 alunos no 3º Ciclo e em cerca de 700 no Ensino
Secundário, representando um claro crescimento da procura.
Este território, ainda em fase de consolidação, apresenta, naturalmente, algumas
debilidades estruturais que se prendem com o deficiente serviço de transportes, a
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carência de estruturas sociais de apoio, pouca qualificação dos espaços públicos, uma
malha viária sem definição de usos hierarquizada, fragilidade de relações de vizinhança
e pertença o que acentua uma definição de periferia urbana com toda a carga de
questões sociais a jusante. Essa será também uma questão prioritária da ação global da
escola quer no contributo para a supressão de carências económicas pontuais, quer no
estímulo ao acompanhamento dos alunos pelos seus encarregados de educação, quer
ainda como um polo difusor de cultura de formação e de informação.
Nesse objetivo, de maior aproximação da Escola e do Meio, haverá que prosseguir a
realização ou aprofundamento de parcerias e protocolos como os que já vigoram com os
Bombeiros Voluntários de Leiria, com o Serviço de Pediatria do Hospital de Santo
André, com a Cercilei, com o Orfeão de Leiria, com a Câmara Municipal, com a Casa
Museu João Soares e com agentes da vida económica, nomeadamente com as empresas
que acolhem estágios em contexto de trabalho dos alunos dos Cursos Profissionais e dos
Cursos de Educação e Formação.
A composição do Conselho Geral pretende, também, refletir esta orientação estratégica,
contando entre os seus membros cooptados os representantes do Grupo empresarial
Lena, do Atlético Clube da Sismaria e dos Bombeiros Voluntários de Leiria, dando
relevo ao empreendedorismo económico, ao associativismo desportivo e às
organizações de trabalho voluntário comunitário, bem como às autarquias cuja
população residente tem maior relação com esta comunidade educativa.
Recursos Humanos / Serviços
A Escola dispõe de um Corpo docente habilitado, estável, pertencente ao Quadro da
Escola, cujo número ultrapassa a centena. Um número considerável de docentes possui
mestrado científico e outros completaram, com êxito, formações pós-graduadas ou
complementares, equiparadas a licenciatura.
Dadas as características de muitas famílias dos nossos alunos, os docentes, em
particular os Diretores de Turma, têm tido uma importante ação, além dos seus deveres
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funcionais, no apoio social e na integração dos casos que exigem uma atitude mais
atenta, em estreita consonância com o núcleo da Ação Social Escolar e com o Projeto
Social da escola o qual, embora em fase ainda inicial, tem prestado relevantes serviços
assistenciais e na construção de redes solidárias.
A ESALV é, também, escola de referência para alunos surdos e alunos cegos e, pela
inexistência de barreiras arquitetónicas, tem sido procurada por estudantes possuidores
de mobilidade reduzida, disponibilizando a escola uma docente especializada no
acompanhamento destes alunos e dos que têm outro tipo de necessidades educativas
especiais.
No esforço cooperativo de melhoria do serviço prestado por toda a Comunidade
Educativa, os(as) funcionários(as) têm desempenhado um papel de relevo. Existem 9
assistentes técnicas, entre as quais uma técnica de ASE e 23 assistentes operacionais. A
escola tem procurado incentivar a obtenção de formação profissional certificada como,
por exemplo, sucedeu com as funcionárias do bar e cozinha que obtiveram o certificado
de manuseamento de alimentos emitido pela Delegação de Saúde de Leiria. Este é,
aliás, um serviço de evidente qualidade prestado pela Escola, atestado pelo número
elevado de refeições servidas diariamente, a alunos, professores e funcionários,
cumprindo uma missão de apoio social e de educação alimentar.
O papel desempenhado pelo Serviço de Orientação e Psicologia, coordenado por uma
psicóloga, tem sido de grande mérito quer no aconselhamento vocacional dos alunos,
quer na divulgação externa da oferta da escola ou no acompanhamento psicológico de
jovens que recorrem a este serviço.
O Centro de Recursos-Biblioteca Escolar, serviço educativo integrado na rede
nacional de bibliotecas escolares, é coordenado por uma professora bibliotecária,
assessorada por uma equipa de 3 professores e 2 assistentes operacionais com formação
adquirida que proporcionam uma considerável variedade de recursos num agradável
espaço de investigação, leitura e estudo.
Será na relevância e qualidade dos serviços ministrados na Escola Secundária Afonso
Lopes Vieira, na cooperação com entidades exteriores e na compreensão das dinâmicas
envolventes, que a desejável interação se concretizará como um objetivo partilhado e
não apenas como figura de retórica.
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Serviços Técnico-Pedagógicos
A Biblioteca Escolar - Centro de Recursos Educativos da Escola Secundária Afonso
Lopes Vieira integra a Rede de Bibliotecas Escolares desde 2001.
É um serviço técnico-pedagógico que visa a promoção de hábitos de leitura, o apoio às
atividades curriculares e extracurriculares, o desenvolvimento das literacias e a
ocupação dos tempos livres.
Dispõe de um espaço específico organizado em zonas funcionais adequadas aos
objetivos e campo de ação definidos pela Rede de Bibliotecas Escolares: leitura
informal, consulta de documentos impressos, consulta de documentos audiovisuais e
consulta e produção multimédia. Os documentos em diferentes suportes encontram-se
em livre acesso e estão organizados por assuntos de acordo com a tabela da
Classificação Decimal Universal, de modo a facilitar a sua utilização pela comunidade
escolar.
A BE-CRE disponibiliza os seguintes equipamentos: computadores multimédia, acesso
Internet, auscultadores, impressora e scanner, fotocopiadora, sistema de televisão e
vídeo.
O planeamento das atividades da BE-CRE, embora ajustado à especificidade das suas
funções, deverá estar integrado no planeamento global da Escola e em estreita
colaboração com o definido neste projeto.
Os Serviços de Psicologia e Orientação, criados no âmbito do Dec. Lei nº 190/91 de 17
de maio, têm como domínios de intervenção o apoio psicopedagógico, apoio ao sistema
de relações da comunidade escolar e orientação vocacional. O Decreto - Lei n.º
184/2004 de 29 de julho estabelece o regime de exercício de funções , competindo ao
psicólogo designadamente:
a) contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua
identidade pessoal;
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b) Participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de
orientação educativa para o acompanhamento do aluno ao longo do seu Intervir,
a nível percurso escolar;
c) Intervir a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e
apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não
docente, pais e encarregados de educação, em articulação com recursos da
comunidade;
d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e, tendo em vista a
elaboração de programas educativos individuais, acompanhar a sua
concretização;
e) Conceber e desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e
vocacional a nível individual ou de grupo;
f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim
de propor as medidas educativas adequadas;
g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de investigação
e em ações de formação de pessoal docente e não docente, com especial
incidência nas modalidades de formação centradas na escola;
h) Acompanhar o desenvolvimento de projetos e colaborar no estudo, conceção e
planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo;
i) Colaborar com os órgãos de administração e gestão da escola ou das escolas
onde exerce funções.
O objetivo global dos SPO ESALV, constituído por uma técnica licenciada em
psicologia, é cumprir as funções inerentes, abrangendo os seus domínios de
intervenção, de forma coerente com os eixos prioritários do projeto educativo da escola.
Assim, e tendo em conta esses mesmos eixos, as metas do serviço são:
a) Ajustar a sua intervenção às características e necessidades da comunidade
educativa;
b) Contribuir para o melhor conhecimento dessa mesma comunidade e das suas
necessidades;
c) Melhorar a eficácia da sua intervenção, rentabilizando a sua atuação tendo em
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conta os seus aspetos fortes e fracos;
d) Contribuir para um melhor conhecimento do próprio serviço e da sua atuação.
Para concretização destas metas, os SPO da ESALV assumem como estratégia de
funcionamento:
a) Elaboração da proposta do seu Plano de Atividades em função do Relatório de
Atividades e Autoavaliação;
b) Adotar procedimentos de recolha e devolução de informação eficientes;
c) Adotar procedimentos que permitam facilitar o acesso ao serviço;
d) Adotar procedimentos de registo e avaliação das suas atividades.
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ORGANIGRAMA FUNCIONAL
Coordenador dos Cursos de Dupla Certificação
CONSELHO GERAL
Diretor Direção ASSESSORIAS
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E
SUPERVISÃO
CONSELHO PEDAGÓGICO
SERVIÇOS CONSELHO ADMINISTRATIVO
TÉCNICO-‐PEDAGÓGICOS
Ø SASE
Ø SPO
Ø BCRE
ADMINISTRATIVOS E Ação EDUCATIVA
Ø Coordenador de Diretores de Turma do Ensino Básico
Ø Coordenador de Diretores de Turma do Ensino Secundário
Ø Coordenador de Diretores de Turma dos Cursos de Dupla Certificação
DEPARTAMENTOS:
Ø Línguas
Ø Ciências Sociais e Humanas
Ø Matemática e Ciências Experimentais
Ø Expressões
Secretária Executiva
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FORMAS ORGANIZADAS DE PARTICIPAÇÃO A Assembleia de Delegados de Turma tem direitos e deveres consagrados no
Regulamento Interno da Escola. No entanto, a participação ativa dos alunos não se pode
limitar ao cumprimento de uma mera formalidade, mas antes ao incentivo ao
envolvimento dos alunos nos vários níveis de atividades da escola e nos processos de
decisão a elas associados. Daí, para além da representação dos alunos no Conselho
Geral e no Conselho Pedagógico de acordo com os normativos legais, é
pedagogicamente relevante o apoio da Direção ao funcionamento regular da Associação
de Estudantes para que possa desenvolver ações de provedoria e de promoção da
qualidade do serviço educativo tal como do sadio espírito de convívio na comunidade
escolar.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação é parceira privilegiada na gestão
da escola. A sua participação ativa e cooperativa deve ser considerada um fator de
melhoria da prestação do serviço educativo, pelo que o apoio dado ao seu
funcionamento regular é um imperativo da Direção da escola. Nesse sentido, há que
promover todas as formas de cooperação que potenciem o adequado envolvimento da
Associação de Pais e Encarregados de Educação na vida escolar, entendida como
legítima representante dos utentes/clientes desta organização, em estreita ligação com os
Pais eleitos para o Conselho Geral e/ou os escolhidos como representantes nos
Conselhos de Turma.
Reunião Geral de Funcionários é a forma organizada de fomentar a participação dos
colaboradores não docentes, na vida escolar. Deverá realizar-se, no mínimo, em cada
período letivo, permitindo a transparência de processos de decisão e a criação de um
espaço de levantamento de questões e sugestões do funcionamento do serviço. Para
além disso, há que considerar, neste como noutros setores, meios informais de
participação e auscultação.
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Nos últimos quatro anos letivos registou-‐se:
• Um aumento gradual, mas muito ligeiro do número total de alunos;
• Um aumento significativo do número total de alunos nos Cursos de Dupla Certificação.
INDICADORES DE DIAGNÓSTICO
Se uma escola é muito mais do que os dados estatísticos, contudo, estes são indicadores objetivos que auxiliam a leitura da
realidade e a deteção de tendências. Os quadros seguintes revelam o que tem sido a ação educativa da ESALV na promoção do
sucesso escolar, na integração dos alunos e no combate ao abandono escolar. Mostram, também, a tendência pela crescente
procura de Cursos de dupla certificação demonstrativa de um quadro de expectativas, em mudança:
TOTAL DE ALUNOS INSCRITOS
NÍVEL 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009 2009 -‐ 2010 MÉDIA
Básico Regular 305 305 301 286 299
Secundário Geral 322 312 269 256 290
Secundário Tecnológico 215 161 108 59 136
Secundário DL 357 0 0 0 31
Total Ensino Regular 842 778 678 632 733
Básico Dupla Certificação 31 25 33 61 38
Secundário Dupla Certificação 38 75 189 245 137
Secundário DL 357 0 0 0 16
Total Dupla Certificação 69 100 222 322 178
TOTAL 911 878 900 954 911
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TOTAL DE ALUNOS ESTRANGEIROS INSCRITOS
NÍVEL 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009 2009 -‐ 2010 MÉDIA
Básico Regular 28 32 30 30 30
Secundário Geral 13 16 14 9 13
Secundário Tecnológico 8 4 4 5 5
Secundário DL 357 0 0 0 5
Total Ensino Regular 49 52 48 49 50
Básico Dupla Certificação 3 2 4 16 6
Secundário Dupla Certificação 2 7 17 18 11
Secundário DL 357 0 0 0 3
Total Dupla Certificação 5 9 21 37 18
TOTAL 54 61 69 86 68
Nos últimos quatro anos letivos registou-se:
• Um aumento gradual do número total de alunos estrangeiros inscritos;
• Um aumento do número total de alunos estrangeiros inscritos nos Cursos de Dupla Certificação, enquanto que para o Ensino Regular
o valor total manteve-se constante.
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TOTAL DE ALUNOS INSCRITOS POR ESCALÃO
NÍVEL ESCALÃO 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009 2009 -‐ 2010 MÉDIA
Básico Regular A 42 46 61 87 59 B 24 37 51 57 42
Secundário Geral A 30 44 45 42 40 B 20 27 34 40 30
Secundário Tecnológico A 27 22 19 13 20 B 19 15 15 13 16
Secundário DL 357 A 8 B 3
Total Ensino Regular A 99 112 125 150 122 Total Ensino Regular B 63 79 100 113 89
Básico Dupla Certificação A 8 6 6 0 5 B 1 3 2 0 2
Secundário Dupla Certificação A 5 12 9 0 7 B 3 3 4 2 3
Secundário Dupla Certificação (DL 357)
A B
Total Dupla Certificação A 13 18 15 0 12 Total Dupla Certificação B 4 6 6 2 5
Nos últimos quatro anos letivos registou-‐se:
• Um aumento do número total de alunos subsidiados no Ensino Regular, aumento este muito semelhante entre alunos de Escalão A e de
Escalão B (mais 51 alunos no Escalão A e mais 50 alunos no Escalão B);
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TAXAS DE SUCESSO E INSUCESSO
NÍVEL 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009
NT+NC T+C AVALIADOS % SUCESSO NT+NC T+C AVALIADOS % SUCESSO NT+NC T+C AVALIADOS % SUCESSO
Básico Regular 62 218 280 78 32 260 292 89 42 237 279 85
Secundário Geral 54 181 235 77 64 206 270 76 59 179 238 75
Secundário Tecnológico 50 126 176 72 45 103 148 70 30 69 99 70
Total Ensino Regular 166 525 691 76 141 569 710 80 131 485 616 79
Básico Dupla Certificação 0 30 30 100 0 22 22 100 0 29 29 100
Secundário Dupla Certificação 1 36 37 97 2 54 56 96 9 140 149 94
Total Dupla Certificação 1 66 67 99 2 76 78 97 9 169 178 95
TOTAL 167 591 758 78 143 645 788 82 140 654 794 82
NT – Não Transitaram NC – Não Concluíram T – Transitaram C-‐ Concluíram
Nos três últimos anos letivos:
• As taxas de sucesso escolar, para os vários níveis de ensino, variaram entre os 70% e os 100%.
• As taxas de sucesso mais elevadas registaram-‐se nos Cursos de Dupla Certificação (100% de sucesso nos Cursos do Ensino Básico, nos
três anos letivos e, entre os 95% e 99%, nos Cursos do Ensino Secundário).
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TAXAS DE SUCESSO / INSUCESSO – L. PORTUGUESA E MATEMÁTICA (3º CICLO)
Disciplinas Cursos Ano 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009 Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos.
Matemática
Gerais
7º 34 61 64,2 12 81 87,1 22 72 76,6
8 14 76 84,4 38 49 56,3 37 65 63,7
9º 28 58 67,4 36 72 66,7 38 45 54,2
Total 76 195 72 86 202 70,1 97 182 65,2
CEF's 8º 2 7 77,8 0 14 100 2 14 87,5
9º 1 8 88,9 0 13 100
Total 2 7 77,8 1 22 95,7 2 27 93,1
Disciplinas Cursos Ano 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009 Neg. Pos. %.Pos. Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos.
Português
Gerais
7º 23 72 75,8 16 77 82,8 9 85 90,4
8º 23 67 74,4 38 49 56,3 16 86 84,3
9º 21 65 75,6 11 97 89,8 28 55 66,3
Total 67 204 75,3 65 223 77,4 53 226 81
CEF's 8º 0 19 100 0 14 100 0 16 100
9º 1 8 88,9 0 13 100
Total 0 19 100 1 22 95,7 0 29 100
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TAXAS DE SUCESSO / INSUCESSO – L. PORTUGUESA E MATEMÁTICA (Ensino Secundário)
Disciplinas Programas Ano 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009 Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos
Matemática
(A)
10º 15 37 71,2 9 38 80,9 22 47 68,1 11º 14 42 75 10 34 77,3 8 31 79,5 12º 2 55 96,5 3 36 92,3 1 24 96 Total 31 134 81,2 22 108 83,1 31 102 76,7
(B)
10º 8 22 73,3 7 18 72 4 8 66,7 11º 6 23 79,3 1 24 96 8 16 66,7 12º 6 10 62,5 4 19 82,6 1 24 96
Total 20 55 73,3 12 61 83,6 13 48 78,7
MACS
10º 4 28 87,5 1 17 94,4 11º 2 5 2 2 28 93,3 1 13 12º Total 6 33 84,6 3 45 93,8 1 13 92,9
Disciplinas Programas Ano 2006 -‐ 2007
2007 – 2008
2008 – 2009 Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos. Neg. Pos. % Pos.
Português (Dados Agregados)
10º 12 153 92,7 11 109 90,8 20 75 78,9 11º 19 131 87,3 11 134 92,4 7 89 92,7 12º 0 94 100 5 117 95,9 8 116 93,5 Total 31 378 92,4 27 360 93 35 280 88,9
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ABANDONO ESCOLAR (EF+RF+AM/100 INCRITOS)
NÍVEL 2006 -‐ 2007 2007 -‐ 2008 2008 -‐ 2009
Básico Regular 3,6% 0,0% 3,3%
Secundário Geral 23,0% 7,4% 6,7%
Secundário Tecnológico 14,9% 6,8% 6,5%
Secundário DL 357 0,0% 0,0% 0,0%
Total Ensino Regular 41,5% 14,2% 16,5%
Básico Dupla Certificação 0,0% 8,0% 9,1%
Secundário Dupla Certificação 5,3% 22,7% 19,0%
Secundário DL 357 0,0% 0,0% 0,0%
Total Dupla Certificação 5,3% 30,7% 28,1%
TOTAL 46,8% 44,9% 44,6%
EF – Excluído por Faltas RF – Retido por Faltas AM – Anulação de Matrícula
• No ano letivo 2006/2007, os valores mais elevados das taxas de abandono escolar, registaram-‐se no Ensino Regular.
• Nos dois seguintes anos letivos, registou-‐se uma diminuição acentuada do abandono escolar no Ensino Regular, passando os Cursos de Dupla
Certificação a apresentar valores consideravelmente mais elevados.
De acordo com o novo acordo ortográfico
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OFERTA EDUCATIVA / FORMATIVA
A estrutura curricular da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira está organizada em:
3º Ciclo do Ensino Básico no qual é disponibilizada como oferta própria de Escola a
disciplina de Artes. Alguns alunos frequentam o ensino artístico articulado,
nomeadamente música. Existem, como percurso alternativo de escolaridade, Cursos de
Educação e Formação de tipo II e III.
Ensino Secundário em 3 vertentes de ensino: Cursos científico-humanísticos, Cursos
profissionais e Curso tecnológico de desporto.
O Plano Curricular de Escola (em anexo) contempla a diversidade da oferta, a
otimização de recursos humanos e materiais existentes e a resposta qualificada às
expectativas da comunidade.
No sentido de afirmar a diversidade da formação dos alunos da ESALV, foi feita uma
aposta no ensino da língua castelhana, tendo em conta o tecido económico regional que,
cada vez mais, se relaciona com o mercado espanhol e com a necessidade de abrir
outras oportunidades futuras de emprego, aos alunos.
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O QUE QUEREMOS/ COMO FAREMOS
Missão
• A escola é uma organização/serviço público com responsabilidade social.
• Os utentes (alunos e famílias) são o centro da atividade da escola.
• A sua função primordial deve ser focada nas aprendizagens e na eficiência do
desempenho profissional, sem contudo menorizar as outras vertentes formativas.
• Deve instruir-se uma cultura de prestação de contas à Comunidade vista como
oportunidade de reflexão e de melhoria do funcionamento do serviço e não
como uma ameaça.
• A escola pública é parte atuante da Comunidade (laço social no espaço público
das democracias) e a sua atividade legitima-se na capacidade de resposta às
expectativas socioculturais do meio em que se insere, bem como no diálogo
aberto e construtivo com os utentes e instituições públicas ou privadas.
Visão
“Uma Escola Democrática, Relevante, Eficaz e Criativa”, em consonância com o
Plano de Intervenção 2009-2013.
Eixos prioritários de Ação:
• Ambiente de Escola
• Resposta social global
• Instalações e equipamentos
• Integração comunitária
• Ajustar a ESALV a um novo padrão organizativo
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METAS ORIENTADORAS PARA 2009-‐2013
1) Aposta na diversidade de percursos escolares que possam responder às
aspirações e expectativas de alunos e famílias, numa perspetiva de inclusão
e de atenção às tendências do mercado de trabalho e às inovações
tecnológicas.
Medidas/ Estratégias de concretização:
Reforço da oferta educativa no que respeita a Cursos Profissionais de acordo com os
recursos humanos e materiais disponíveis e com constante auscultação/diagnóstico das
necessidades do tecido empresarial da Região.
Constituição de uma base de dados e de contactos capaz de garantir uma rede
qualificada de estágios em contexto de trabalho.
Consolidação da qualidade dos cursos de prosseguimento de estudos existentes como
fator de diversidade da oferta educativa.
Manutenção da oferta de Cursos de Educação e Formação (CEFs) como via alternativa
à conclusão do 9º ano de escolaridade.
Manutenção de ofertas curriculares diferenciadoras, nomeadamente do ensino de
Espanhol.
Acompanhamento da aplicação local do Plano de Ação para a Matemática e do Plano
Nacional de Leitura dinamizados, respetivamente, pelos Departamentos de Matemática
e Português/Francês/Latim/Espanhol.
Continuidade das ações de aconselhamento de percursos escolares e orientação
vocacional, destinado aos alunos e seus encarregados de educação, dinamizadas pelo
Serviço de Orientação e Psicologia e pelo Gabinete de Apoio ao Aluno.
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2) Fomento de um ambiente de Escola favorável à aprendizagem e à
socialização, pautado pelo rigor, estímulo ao espírito crítico e formação
para a cidadania ativa e responsável, baseada nos valores gerais da
liberdade, da tolerância, da justiça e do mérito.
Medidas/ Estratégias de concretização:
Estímulo à articulação curricular entre as várias áreas/disciplinas e entre os diferentes
níveis de ensino.
Incentivo a práticas letivas pedagogicamente inovadoras e eficazes.
Promoção de formas de trabalho cooperativo e de partilha de experiências.
Incentivo à formação interna do pessoal docente e não docente.
Aplicação de regras e procedimentos propiciadores de um clima de Escola pautado pelo
respeito mútuo e correção entre os seus vários membros.
Acompanhamento das medidas de integração de alunos imigrantes.
Inclusão ativa de alunos portadores de necessidades educativas especiais quer através
dos serviços existentes na Escola, quer em colaboração com organismos especializados.
Apoio à estruturação de um projeto de observação e análise dos comportamentos e
atitudes dos alunos.
Ação social escolar interveniente como instrumento de adequada inserção e de sucesso
educativo.
Continuidade da divulgação do quadro de mérito e excelência dos estudantes sustentado
em critérios de resultados escolares e de ações de relevância cívica.
Realização da cerimónia de abertura do ano letivo com apresentação pública à
Comunidade de atividades e projetos, de distinção dos melhores alunos e de iniciativas
de maior significado na afirmação da cultura identitária da escola.
Realização de atividades de lazer que possam proporcionar maior coesão entre os vários
intervenientes da Comunidade Educativa.
Apoio a ações solidárias promovidas na Escola.
Aposta em projetos de intercâmbio internacional capazes de contribuir para uma maior
consciência europeia comum e de relação tolerante com diversas formas de expressão
cultural.
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3) Afirmação de uma imagem pública de escola segura, acolhedora e de
qualidade, sublinhando a função agregadora e, simultaneamente,
polarizadora de uma escola secundária no território em que se insere, a
valorização das suas especificidades e o reconhecimento do seu papel de
referência cultural, social e científica.
Medidas/Estratégias de concretização:
Acompanhamento das obras de requalificação da escola com informação regular à
Comunidade escolar.
Consolidação e extensão progressiva da funcionalidade do sistema de cartões
eletrónicos.
Apoio à ação do Gabinete de Socorro Primário fomentadora de rotinas de segurança,
prevenção e de apoio aos cuidados básicos de saúde.
Continuidade da cooperação com a PSP-Escola Segura.
Divulgação interna das boas práticas pedagógicas, sociais, culturais ou desportivas
desenvolvidas na Escola.
Continuidade de projetos de dinamização cultural.
Apoio às atividades do Desporto Escolar quer no quadro competitivo quer no âmbito da
formação e do lazer.
Aprofundamento dos protocolos/parcerias já em curso e/ou a iniciar, de colaboração
com entidades e instituições públicas e privadas, com relevância no meio.
Realização de eventos e promoção de serviços que acolham as expectativas e
necessidades da Comunidade envolvente.
Promoção de contactos regulares com os estabelecimentos de ensino dos vários níveis
da Freguesia de Marrazes de modo a dinamizar a troca de informação, o mútuo
conhecimento e articular procedimentos comuns.
Divulgação externa, sobretudo na Imprensa regional, das atividades relevantes
promovidas pela Comunidade Escolar.
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4) Incremento de formas eficazes de circulação e gestão de informação
relevante consubstanciada em procedimentos claros, facilitadores de uma
relação cooperante entre a Administração e os utentes, com critérios de
isenção e de objetividade.
Medidas/ Estratégias de Concretização:
Continuidade da implementação gradual da digitalização de procedimentos
nomeadamente do sumário eletrónico, da comunicação imediata de faltas dos alunos aos
encarregados de educação, marcação de refeições e outras valências de gestão de
informação interna.
Valorização da função de Diretor de Turma como mediador de informação entre a
Escola e a Família, privilegiando a atribuição do cargo a docentes com conhecimento da
realidade onde a escola se insere.
Difusão no início do ano letivo de critérios de avaliação, súmulas programáticas e
informações de aproveitamento aos Encarregados de Educação.
Dinamização da página Web da escola, com padrões apelativos e conteúdos reveladores
da vida da Comunidade escolar.
Convocação de reuniões periódicas com os Delegados de Turma para troca de
informação de interesse para a Escola.
Convocação regular de reuniões gerais de funcionários como forma de estimular maior
participação na organização escolar.
Produção de materiais informativos sobre a oferta curricular da Escola a difundir
noutros estabelecimentos de ensino da nossa área geográfica de influência.
Definição clara e objetiva de critérios de contratação de pessoal docente, de acordo com
a legislação de enquadramento.
Manutenção da atualidade de meios informativos dedicados aos vários setores da
Comunidade, quer em locais de uso exclusivo quer nos espaços comuns.
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5) Empenho consistente e organizado na melhoria da qualidade das
aprendizagens e dos resultados escolares. Medidas/Estratégias de concretização:
Ensino Básico:
Ø Reduzir para 0% o abandono escolar .
Ø Diminuir gradualmente , para 10% a taxa de retenção no 3º Ciclo.
Ø Aproximar os resultados dos exames nacionais do 9º ano de Língua
Portuguesa e de Matemática à média nacional.
Ø Alargar as competências adquiridas pelos alunos com necessidades
educativas especiais com vista à sua melhor integração social.
Curso de Educação e Formação:
Ø Diminuir o insucesso escolar para 0%.
Ø Diminuir progressivamente o abandono escolar para 5%.
Ensino Secundário:
Ø Reduzir o diferencial para 2,5 valores entre a avaliação interna e
avaliação externa obtida em exames nacionais.
Ø Reduzir a taxa de insucesso para 15%, no ensino secundário.
Ø Aumentar, gradualmente a percentagem de conclusão do Ensino
Secundário para 75%.
Ø Alargar as competências adquiridas pelos alunos com necessidades
educativas especiais com vista à sua melhor integração social.
Cursos Profissionais:
Ø Reduzir o abandono escolar para 15%.
Ø Reduzir o insucesso escolar para 5 % .
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Ø Aumentar o número de protocolos de estágios integrados em 5%.
Incrementar modalidades de aconselhamento dos alunos e famílias tendentes a
facilitar a reorientação vocacional e de percursos escolares.
Disponibilização de recursos humanos de apoio à preparação escolar dos alunos
com exames nacionais.
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PLANO DE FORMAÇÃO
O Plano de Formação e de Atualização do Pessoal Docente e Não Docente para o biénio
2009/2010 foi elaborado com o objetivo de potenciar, qualificando, os vários
instrumentos de gestão: Projeto Educativo, Regulamento Interno e Plano Anual de
Atividades.
O Plano apresentado fundamenta-se nas orientações expressas pelo Ministério da
Educação, relativamente à formação de Pessoal Docente e Não Docente e compreende
as propostas apresentadas pelos diferentes destinatários, resultantes das necessidades
sentidas pelos mesmos. Contempla áreas prioritárias de formação, decorrentes dos eixos
de intervenção do Projeto Educativo. Integra, também, estrategicamente, formação
interna informal para docentes e não docentes e, ainda, formação dirigida aos
encarregados de educação, em áreas de relevância para os mesmos.
Pretende‐se, com este plano, uma formação centrada nos problemas e nas necessidades
específicas de cada elemento da comunidade escolar, que constitua uma mais‐valia para
o seu desenvolvimento, em termos profissionais, pessoais, culturais, sociais e éticos.
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AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A Avaliação do Projeto Educativo deverá implicar toda a comunidade escolar, sendo
o processo dinamizado por uma Equipa de Acompanhamento (EAPE), constituída para
o efeito.
A Equipa de Acompanhamento do Projeto Educativo (EAPE) deverá integrar
membros do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral, num total de cinco elementos:
um representante dos encarregados de educação, um representante dos alunos, um
representante do pessoal não docente, dois docentes, o Presidente do Conselho Geral
(ao qual competirá a coordenação da equipa) e um elemento designado pelo Conselho
Pedagógico.
A avaliação decorrerá em dois momentos, no final do primeiro biénio de
implementação do Projeto, avaliação intermédia, e no termo da sua vigência, devendo
revestir-se de duas vertentes fundamentais, uma quantitativa e outra qualitativa.
A vertente quantitativa, com o intuito de objetivar a avaliação, incidirá sobre
indicadores de caráter estatístico:
• Taxa de sucesso do 3º ciclo (considerando o número de alunos matriculados
nesse mesmo ano);
• Taxa de sucesso do ensino secundário (considerando o número de alunos
matriculados nesse mesmo ano);
• Taxa de sucesso da conclusão da formação em contexto de trabalho dos cursos
de dupla certificação;
• Taxa de abandono escolar do 3º ciclo (tomando como referência os alunos
matriculados no período considerado);
• Taxa de abandono do ensino secundário (tomando como referência os alunos
matriculados no período considerado);
• Número de alunos apoiados pelo SPO;
• Número de alunos apoiados socialmente;
• Número de processos disciplinares;
• Número de alunos apoiados com NEE;
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• Número de alunos no Quadro de Honra;
• Participação dos encarregados de educação na vida da escola (percentagem de
encarregados de educação presentes na receção do início do ano letivo e nas
reuniões de entrega das avaliações);
A vertente qualitativa, basear-se-á nos dados decorrentes da análise documental
relativa ao Plano Anual de Atividades, nas atas dos diversos órgãos e estruturas da
escola e num breve inquérito de satisfação dos professores, dos funcionários e dos
utentes de alguns serviços, sempre que seja necessário obter informação complementar.
No cumprimento da alínea c) do ponto 2 do artigo 9º do decreto-lei nº75/2008, de 22
de abril, no final de cada momento de avaliação será produzido o respetivo “Relatório
de Autoavaliação, o documento que procede à identificação do grau de concretização
dos objetivos fixados no projeto educativo”.
Os diversos momentos de avaliação deverão contribuir para depurar o Projeto
Educativo vigente dos desvios detetados e antecipar um Projeto futuro que responda,
mais e melhor, às exigências de todos os intervenientes no processo educativo.
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ANEXOS CRITÉRIOS E NORMAS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
PROJETOS Projeto de Desporto Escolar Projeto Clube de Relações Internacionais Comenius Project: The Colours of Life Projeto Clube de Teatro Express’ar-‐Te Grupo de Socorro Primário (G.S.P.) Oficina de Imagem Projeto PAM II (Plano de Ação para a Matemática II) Programa Eco-‐Escolas Projeto Social Projeto Saber + FQ
PLANO CURRICULAR DE ESCOLA
CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS
CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO
PLANO DE FORMAÇÃO DA ESCOLA
PLANO DE INTERVENÇÃO DO DIRETOR