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3 1. JUSTIFICATIVA A uma grande preocupação por parte dos educadores e das famílias com relação ao aumento do percentual de gravidez, contaminação pelo HIV e uso de drogas na adolescência. E apesar de toda luta de mídia através de informativos sobre a temática em questão, podemos observar muitos conhecidos que enfrentam algo parecido. E não tem como fugir ou fechar os olhos pra essas coisas. O menino e a menina iniciam sua vida sexual muito cedo e o incentivo vem da própria mídia que tanto informa sobre isso por meio de programas não indicados para menores, dando uma visão deturpada do sexo. Os professores precisam mobilizar-se pra proporcionarem uma orientação a esses jovens, satisfazendo suas curiosidades. Podendo fornecer informações corretas os levando ao autoconhecimento e aos cuidados necessários para prevenção desses problemas. A escola precisa, portanto, tornar-se um estimulador e promotor da saúde do adolescente, por um desenvolvimento saudável de sua sexualidade.

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1. JUSTIFICATIVA

A uma grande preocupação por parte dos educadores e das famílias com relação ao

aumento do percentual de gravidez, contaminação pelo HIV e uso de drogas na adolescência.

E apesar de toda luta de mídia através de informativos sobre a temática em questão, podemos

observar muitos conhecidos que enfrentam algo parecido. E não tem como fugir ou fechar os

olhos pra essas coisas.

O menino e a menina iniciam sua vida sexual muito cedo e o incentivo vem da própria

mídia que tanto informa sobre isso por meio de programas não indicados para menores, dando

uma visão deturpada do sexo.

Os professores precisam mobilizar-se pra proporcionarem uma orientação a esses

jovens, satisfazendo suas curiosidades. Podendo fornecer informações corretas os levando ao

autoconhecimento e aos cuidados necessários para prevenção desses problemas.

A escola precisa, portanto, tornar-se um estimulador e promotor da saúde do

adolescente, por um desenvolvimento saudável de sua sexualidade.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A escola é uma construção coletiva e permanente (PCNs, 1998.48), uma instituição

que proporciona ao indivíduo oportunidades de “adquirir conhecimentos básicos e habilidades

cognitivas e operativas necessárias para a participação na vida social (Libâneo, 1984.p.16)”,

ter acesso ao conhecimento produzido pela sociedade e sua utilização no exercício da

cidadania (Brasília 2004, p.7). Além de criar “condições e oportunidades de ampliação e de

sistematização de conhecimento” (Duarte, 1986 apud INSTITUO... [2001] p.202-203).

O cidadão:

... “pode efetivamente usufruir dos bens materiais necessários para a sustentação da sua existência física, dos bens simbólicos necessários para a sustentação de sua existência subjetiva e dos bens políticos necessários para a sustentação de sua existência social” (SEVERINO, apud AIGNER, 1994, p. 98).

Gadotti afirma que há pelo menos duas razões que justificam a implantação de um processo de gestão democrática. “A primeira dessas razões é porque a escola deve formar para a cidadania e a segunda razão consiste no fato de que a gestão democrática pode melhorar o que é específico da escola: o ensino. A participação pertence à própria natureza do ato pedagógico” (GADOTTI, 2001, p.46).

A escola tem “a responsabilidade de formar um aluno consciente dos seus direitos para

com a sociedade” (Gadotti), crítico e capaz de fazer coisas novas, não apenas repetir o que as

outras gerações fizeram. Homens criadores, inventores, descobridores. “Mentes que estejam

em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a eles se propõe” (Piaget).

A escola necessita de um projeto pedagógico que se traduza na oportunidade de

“discutir de forma clara os objetivos, delimitando os valores assumidos e incorporando ao

trabalho do professor” (PCNs, 1998.p.49).

O pai de família antes de matricular seu filho precisa tomar consciência do projeto

pedagógico da escola. Uma vez que seu filho matriculou-se, ele pode participar de sua

formulação e reformulação buscando assim uma melhoria na qualidade de ensino e a busca de

um ambiente de aprendizagem saudável e satisfatório.

Ensinar ciências naturais nas séries iniciais do ensino fundamental se faz necessário.

Os conteúdos de ciências naturais constituem o corpo de conhecimentos, e este é parte

constitutiva da cultura socialmente significativa. O menino e a menina têm todo o direito de

apoderar-se do conhecimento científico e aplicá-lo para a transformação da sociedade que o

cerca. “Para o exercício pleno da cidadania, um mínimo de formação básica em ciências deve ser

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desenvolvido, de modo a fornecer instrumentos que possibilitem uma melhor compreensão da

sociedade em que vivemos” (Delizoicov e Angotti, 1990).

Ciência é a materialização de projetos sociais e políticos, sendo, portanto, uma

construção humana, histórica e em permanente transformação (ALMEIDA apud PORTO,

2000.p.337).

A alfabetização cientifica “uma das grandes linhas de investigação no ensino de

ciências” (Krasilchik, 1992), relacionada à mudança dos objetivos do ensino de ciências, em

direção à formação da cidadania contribui para que o aluno:

a) “Realize uma leitura do mundo, compreendendo os significados dos conteúdos da

ciência e de seus processos de produção” (Lorenzetti, 2005),

b) Construa conceitos fundamentais com os quais poderão compreender os fatos que

ocorrem no seu meio e buscar novos conhecimentos.

c) Conscientize-se que é importante a busca do conhecimento por conta própria já

que o professor não dispõe de tempo suficiente para mediação de todos os

conceitos inerentes à ciência.

d) “Torne-se um cidadão responsável pelos seus atos, junto, individuais ou coletivos,

solidários para conquistar o bem estar da sociedade e exigentes daqueles que

tomam as decisões” (Weissmann, 1998).

“Hoje, mais do que nunca, é necessário fomentar e difundir a alfabetização científica em todas as culturas e em todos os sectores da sociedade.” (Declaração de Budapeste, 1999)O ensino de ciências deve proporcionar a todos os cidadãos conhecimentos e oportunidades de desenvolvimento de capacidade necessárias para se orientarem em uma sociedade complexa, compreendendo o que se passa à sua volta (Chassot, 2003).

“É importante que as aulas de ciências naturais, já no início do Ensino Fundamental,

proponham seqüências didáticas nas quais os alunos sejam levados à investigação científica

em busca da resolução de problemas” (Religiosa-Castro e Jiménez-Aleixandre, apud

SASSERON, 2000, Carvalho, 2004).

O processo de produção do conhecimento que caracteriza a ciência e a tecnologia constitui uma atividade humana, sócio historicamente determinada, submetida a pressões internas e externas, com processos e resultados ainda pouco acessíveis à maioria das pessoas escolarizadas, e por isso possíveis de uso e compreensão acríticos ou ingênuos, ou seja, é um processo de produção que precisa, por essa maioria, ser apropriado entendido (Delizoicov, 2002, p.34)

Algumas metodologias para o ensino de ciências naturais: idéias prévias versus

conhecimento científico, história da ciência, cotidiano, tecnologias, experimentação.

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O menino e a menina têm idéias para explicar os fenômenos que os cerca, são os

conhecimentos prévios ou as concepções alternativas. Essas concepções persistem porque têm

coerência para o aluno tornando-se um instrumento eficaz para a previsão dos fenômenos do

cotidiano. Cabe ao professor tentar modificá-las de forma a aproximá-las do conhecimento

científico provocando dessa forma uma mudança conceitual. Mas antes de tentar modificá-las

ele precisa conhecê-las e este é um desafio em que se pretende transformar um conhecimento

pouco estruturado em conhecimento científico, conhecimento este sistematizado e

estruturado. É importante que os alunos também tenham consciência de suas teorias implícitas

através da reflexão de suas próprias idéias.

As crianças desenvolvem idéias sobre o seu mundo, desenvolvem significado para as palavras usadas em ciências e desenvolvem estratégias para obterem explicações sobre o “como” e o “porquê” dos fenômenos muito antes da ciência lhes ser formalmente ensinada”. (Oborne & Wittoch apud DEMCZUK , p.44).

A História, Sociologia, Antropologia precisam está presentes nas aulas de ciências. A

história da ciência à qual estão associadas as áreas do conhecimento citadas acima podem

mostrar que nada surge do nada e a ciência não é “um processo de grandes descobertas que

pairam acima da capacidade dos pobres mortais” (GOLDFARB,2004,p.14). O professor pode

mostrar que as funções matemáticas trabalhadas, por exemplo, nas aulas de ciência no

componente curricular física, não surgiram por acaso, mas que podem ser demonstradas,

podendo ser usadas como ferramentas não havendo necessidade de decorar as fórmulas, mas

compreender os conceitos.

Um professor de ciência histórica e filosoficamente instruído pode ajudar os seus alunos a compreenderem exatamente como a ciência apreende e não apreende o mundo real, subjetivo e vivido. Um professor sem essa instrução deixa os estudantes com a infeliz escolha entre rejeitar, por ser uma fantasia, ou o seu próprio mundo ou o mundo da ciência. (Mattews apud Barra, 1994, p. 213).

Os conteúdos trabalhados em ciências precisam estar relacionados com o cotidiano do

aluno. E uma das ferramentas de aproximação é a contextualização que pode trazer para o

contexto social do aluno aquilo que ele vê na escola. É uma forma de aplicabilidade do

conhecimento adquirido na escola, uma aprendizagem que David Ausubel chamou de

Aprendizagem Significativa que propõe que o conhecimento prévio do aluno seja valorizado

para que possam ser construídas estruturas mentais utilizando como meio mapas conceituais

que permitam descobrir e redescobrir os outros conhecimentos, caracterizando assim uma

aprendizagem prazerosa e eficaz.

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John Novak (1991) propôs os mapas conceituais como estratégias simples para a

aprendizagem significativa de Ausubel, que se constituem em mais uma poderosa ajuda para

que o estudante venha aprender a organizar as matérias a partir do estabelecimento de

relações significativas e não arbitrárias entre os conceitos (Joseph Novak (1975 apud

RIBEIRO; NÚÑEZ, 2004), instrumentos que auxiliam na busca das concepções alternativas

dos alunos e na “organização hierárquica entre os conceitos, que procura oferecer estímulos

adequados aos alunos” (Sousa, apud Renato Sousa Rocha, 1977)

Se tivesse que reduzir toda a psicologia educacional em um só princípio, diria o seguinte: O fator isolado mais importante que influência a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe. Averigüe isso e ensine-o de acordo. (Ausubel, apud MOREIRA, 1978, p.15)

A escola não forma pequenos cientistas. Segundo Chevallard (1985, p.19) a ciência

escolar não é a ciência dos cientistas, pois existe um processo de transposição didática do

conhecimento, isto é, uma forma de tomar o conhecimento produzido pelos cientistas e torná-

lo objeto do saber escolar científico ao senti-lo no contexto escolar do ensino.

O professor precisa provocar uma mudança conceitual, se essa mudança ocorre ou não

é outro problema. O fato é que se ela não acontecer não há aprendizado.

A interdisciplinaridade precisa ser trabalhada na escola. Segundo Japiassú (apud

Alves, 1985) a interdisciplinaridade é caracterizada pela presença de uma axiomática comum

a um grupo de disciplinas conexas e definidas no nível hierárquico imediatamente superior,

que introduz a noção de finalidade. E para que ela ocorra é necessário que haja uma

intercomunicação entre as disciplinas, de modo que resulte uma modificação entre elas,

através de diálogo compreensível, uma vez que a simples troca de informações entre

organizações disciplinares não constitui um método interdisciplinar. Se a interdisciplinaridade

for trabalhada de forma correta será “uma boa forma de transposição didática, no entanto, os

cuidados devem ser redobrados para não se perder a visão da tessitura.” (Almeida, 2007,

p.45).

A experimentação no ensino de ciências é importante, mas não como uma

demonstração, mas como um processo de pesquisa, um subsídio que pode ser usado durante a

aula para torná-la mais interessante e significativa. E segundo Bizzo o processo de

experimentação e a base lógica não garante que sejam produzidos conhecimentos

inquestionáveis e válidos eternamente. Outros conhecimentos sem a base experimental e

lógica da ciência podem produzir conhecimentos igualmente verdadeiros.

“O ensino de laboratório supõe que experiências diretas de observação e manipulação de materiais científicos sejam superiores a outros métodos de

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desenvolver a compreensão e o gosto pela ciência. O laboratório é também freqüentemente usado para desenvolver habilidades necessárias a estudos mais avançados ou à pesquisa.” (McKeachie, apud Blosser, 1988, p.74)

Para que o Ensino de Ciências tenha maior êxito é importante que o professor de

ciências mantenha-se atualizado, utilizando recursos tecnológicos ao seu favor.

É injusto que professores e populações de alunos não tenham acesso à utilização plural e sistemática. É preciso que sejam incorporadas na prática do cotidiano escolar em favor da melhoria do ensino e da aprendizagem (DELIZOICOV, 2002.p.38).

Outra questão importante a se tratar é concernente ao livro didático de ciências, um

instrumento valioso, porém o professor não pode deter-se apenas nele, porém procurar livros

paradidáticos que tragam novas informações.

E pra isso o professor de Ciências precisa está atento procurando não bitolar-se apenas no livro adotado, mas consultando outras bibliografias, podendo ampliar sua visão do conteúdo e, além disso, identificar possíveis erros conceituais. (Ciências & Educação, v.9.n.2,p151,2003)

Há uma necessidade de professores preparados para que a escola exerça o seu

verdadeiro papel como formadora de opiniões, de alunos críticos e conscientes.

“No entanto, não seria descabido afirmar que a formação de professores no Brasil dificilmente figura entre as prioridades do sistema universitário, especialmente quando nos referimos ao sistema público. Os professores polivalentes que atuam nas quatro primeiras séries do ensino fundamental têm poucas oportunidades de se aprofundar no conhecimento científico e na metodologia de ensino específica da área, tanto quando sua formação ocorre em cursos de magistério como em cursos de Pedagogia.” (Bizzo, 2002: 65)“Assim, o profissional deverá estar preparado para atuar na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, na administração e no trabalho de assessoria às escolas, como também terá uma formação que lhe permitirá exercer o magistério de modo crítico, criativo e comprometido com a educação das crianças.” (Ducatti-Silva, 2005: 114)

É importante falar sobre avaliação. Sabe-se que o professor é um mediador na produção do

conhecimento do aluno. Hadji (apud CHISTE, 2001) afirma que a principal função da avaliação

é contribuir para uma boa regulação da atividade de ensino (ou formação, no sentido amplo) .

Sem a orientação de alguém que tenha maturidade para tal, sem desafios cognitivos, torna-se

improvável que os alunos venham construir um conhecimento da maneira mais significativa

possível, sem que ocorra o processo de mediação. Para isso, é essencial que aconteça uma

postura mediadora do professor podendo fazer a diferença em uma avaliação formativa.

Segundo Perrenoud (1999) a avaliação é tradicionalmente associada, na escola, à

criação de hierarquias de excelência. Os alunos são comparados e depois classificados em

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virtude de uma norma de excelência, definida em absoluto ou encarnada pelo professor e

pelos melhores alunos.

Segundo Hoffman, as escolas hoje agem de uma forma onde a avaliação é para se

obter uma nota e sendo assim, o que acontece é que no final do bimestre o aluno recebe uma

sentença e não uma avaliação que possibilite o seu processo de aprendizagem.

“A avaliação põe em destaque os princípios que guiam a ação pedagógica. Quando se avalia através de provas que cobram nomes, datas, idéias copiadas do livro ou do texto está-se dizendo que o principio pedagógico valorizado é o da aprendizagem reprodutiva, baseada na memória e na repetição acrítica das informações. Quando se pede ao aluno que exponha seu ponto de vista, argumente a favor ou contra uma idéia, produza um texto, participe da elaboração de um projeto, proponha soluções para um problema, está-se acentuando a importância da reflexão, do pensamento autônomo, da participação, da criação.” (CORDEIRO, 2007, p.148-149)

Segundo Jaime Cordeiro (2007, p.153) o importante mesmo é que se estabeleça na

escola um processo de reflexão sobre a prática pedagógica, de problematização dessa prática,

de compreensão de suas relações com a prática social global, levando a construção de um

projeto comum, que servirá como diretriz para avaliação do trabalho escolar.

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3. OBJETIVOS

3.1GERAL:

Estabelecer uma discussão com os alunos sobre temas relacionados à sexualidade e comportamento do adolescente

3.1 ESPECÍFICOS:

Levar o aluno adolescente a:

Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano.

Conhecer seu próprio corpo e compreender as mudanças sofridas por ele. Compreender a busca de prazer como uma dimensão saudável da sexualidade humana. Conhecer seu corpo valorizando e cuidando de sua saúde Desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua

sexualidade Conviver de forma harmoniosa com as diferenças Conhecer algumas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e como evitá-las.

Conhecer algumas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e como evitá-las.

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4. METODOLOGIA

As aulas serão ministradas com o auxílio de alguns recursos pedagógicos

disponíveis na E.E.E.F.M. Manoel Mangueira. A aula será iniciada com um breve

levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o que venha a ser sexualidade, e

esclarecendo de início que sexualidade na é sexo, mas que o mesmo uma parte constituinte da

mesma. A sexualidade como algo inerente ao ser humano, que além de proporcionar o

aumento da espécie, pode ser também prazeroso, tresando benefícios a saúde física e mental.

Aula expositiva e dialogada com o uso de quadro e giz;

Leitura de textos;

Apresentação de um vídeo;

Resumo do conteúdo;

Atividades em sala de aula;

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5. CRONOGRAMA

ATIVIDADES DATAS PREVISTAS

Escolha do tema: 17/11/2010

Observações de aulas: 03; 10-17 /11/2010

Conclusão da elaboração do projeto: 17/11/2010

ESTÁGIO:18/11/2010 1ª e 2ª aula – Introdução à temática sexualidade

19/11/2010 Discussão sobre adolescência envolvendo a temática masturbação, menstruação 24/11/2010: 1ª aula – Discussão do texto Gênero, identidade e orientação sexual

25/06/20101ª e 2ª Aula – Gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, sexo e lei e abuso sexual 26/11/2010 1ª aula – Revisão e correção de questionários

02/12/2010 – Aplicação de uma prova escrita

03/12/2010 – Discussões dos resultados na prova escrita

Conclusão do estágio: 03/12/2010

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6. AVALIAÇÃO

Prova escrita, na qual o aluno irá expor sua capacidade de relacionar os conhecimentos

discutidos em sala de aula. Seu objetivo é acompanhar o desenvolvimento do aluno no

processo de ensino e aprendizagem e a construção do conhecimento. E para isso pretendo

analisar o desenvolvimento dos meninos adquiridos por meio das discussões em sala de aula.

Com a avaliação pretendo monitorar o cumprimento das metas, e terei a oportunidade de fazer

uma auto avaliação, obtenção de resultados e impactos atingidos; eficiência metodológica

frente ao propósito no projeto; avaliação da diferença entre o esperado e o atingido.

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7. REFERÊNCIAS

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