projeto de reabilitação e rqualificação em aço cidade do porto
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Reabilitao/Requalificao deedifcio com uso de estrutura metlica
CARLOS FABRICIO A. GALVO
Abril de 2011
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Reabilitao e Requalificao Edifcio na Cidade do Porto Conservao E Reabilitao das Construes TP2
Sumrio
1 Introduo ................................................................................................................................. 3
2 Objectivo .................................................................................................................................... 3
3 Memria descritiva .................................................................................................................... 4
3.1 Breve descrio do edificado ............................................................................................. 5
3.2 Consideraes iniciais ........................................................................................................ 5
3.3 Descrio ........................................................................................................................... 6
3.4 Princpios de dimensionamento. ....................................................................................... 6
3.4.1 Aces ........................................................................................................................ 6
3.4.2 Condies de apoio.................................................................................................... 6
3.4.3 Verificao da segurana ........................................................................................... 7
4 Verificaes e Dimensionamento .............................................................................................. 8
Memria Justificativa ........................................................................................................................ 8
4.1 Descrio ........................................................................................................................... 9
4.2 Escadas .............................................................................................................................. 9
4.2.1. Degraus ...................................................................................................................... 9
4.2.2 Viga de escada ......................................................................................................... 14
4.2.3 Pilaretes ................................................................................................................... 18
4.2 Pavimento ........................................................................................................................ 21
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3 Memria descritiva
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3.1 Breve descrio do edificado
O prdio tem cerca de 18,65 x 9,68 m, e altura de 18,32 m com 4 pisos e uma cave.Todos os pisos esto ligados atravs de uma escada metlica de 1 ou 2 lanos (excepto
o ultimo piso). O pavimento em MDF e suportado por uma malha de vigas
principais e secundarias de perfis metlicos. Esta garante de certa forma o travamento
das paredes. A cobertura est apoiada num vigamento de madeira a par de vigas
metlica como suporte. O p direito dos pisos varia de 2,80 m a 4,50m. A estrutura
principal encontra-se parcialmente encastrada nas paredes de alvenaria de pedra de
granito autoportantes. Para se proceder colocao dos perfis em obra estes foramemendados a cerca de 0,25m, de cada lado das paredes de alvenaria, sendo esta
ligao realizada com 6 parafusos M24. O edifcio ser dedicado para fins comerciais
e sendo assim as verificaes sero feitas para tal fim, o que significa em parte uma
requalificao do mesmo edifcio, j que claramente no passado estes prdios eram
usados para fins residenciais.
3.2 Consideraes iniciais
Para efeito de dimensionamento considerou-se para o pavimento em MDF um peso
volmico de 7,0 kN/m3, valor este baseado na tabela da fabricante brasileira Masisa.
Para a cobertura considerou-se telhas canudo com 0,65 kN/m2 e uma sub-telha com
0,03 kN/m2.
Para a estrutura da cobertura considerou-se d e m a d e i r a casquinha com 5,0
kN/m3. Na escada considera-se chapa xadrez estriada (chapa folha de oliveira ou
chapa gota) de 6 mm com 47,1 kN/m2. Usou-se ao do tipo S275 para efeitos de
verificao e dimensionamento.
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3.3 Descrio
Neste trabalho usou-se como estratgia verificar os elementos na ordem abaixo e
prontamente discutir e propor solues para os problemas apresentados. Tal discusso
exposta no captulo 4 deste trabalho na seguinte ordem:
1)Escadas
2)Pavimentos
3)Vigas de Pavimentos
4)Vigas da Cobertura
3.4 Princpios de dimensionamento.
3.4.1 Aces
Para cada elemento a dimensionar foram quantificadas as aces permanentes e as
aces variveis (sobrecarga de utilizao). Os pesos volmicos utilizados foram
retirados das Tabelas Tecnicas (edio de 2008), e as sobrecargas de utilizao
foram determinadas com base no RSA. As combinaes de aces foram calculadas de
acordo com o estabelecido noEC3.
3.4.2 Condies de apoio
As vigas metlicas foram considerados simplesmente apoiados submetidas a cargas
uniformemente distribudas e a cargas pontuais aplicadas pelas vigas secundarias
e escadas assim, o clculo dos esforos foi imediato (M=pl
2
/8 e V=pl/2; M=Pa
2
/2 deV=P.(l2-a2)/2L).
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Para o clculo dos esforos mximos e dimensionamento dos perfis metlicos
recorreu-se aoExcel 2007 da Microsofte pelo programa de clculo Ftool.
3.4.3 Verificao da segurana
A verificao da segurana dos elementos metlicos foi feita com base no EC3
(verso de Maio de 2005). Verificaram-se os estados limites ltimos de flexo e de
corte e ainda o estado limite de utilizao de deformao e vibrao. Nos pilaretes
de apoio a escada apenas foi verificada a compresso e encurvadura.
No foram feitas verificaes das condies de segurana referentes a ao ssmica,
porm so recomendados procedimentos que visam garantir a maior estabilidade da
construo diante desta eventual ao.
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4 Verificaes e Dimensionamento
Memria Justificativa
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4.1 Descrio
Neste captulo apresenta-se a verificao dos vrios elementos estruturais e
discute-se e prope-se as solues.
A ttulo de exemplo so explicitados uma verificao para cada elemento
estrutural tipo. O restante do memorial vai exposto nas planilhas Excel anexas.
4.2 Escadas
[escada E4; piso 2/3]
4.2.1. Degraus
Pretende-se verificar a chapa xadrez estriada de 5 mm com 47,7 kN/m2 dos
degraus. O degrau descarrega lateralmente nas vigas da escada
constituindo uma viga simplesmente apoiada.
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DadosLargura escada: l (m) 1,07
altura escada: h (m) 1,43
projeco hz do lano: L(m) 2,03
n de degraus: n 8
fy (Mpa) 275
G (kg/m2) Tabelas Tecnicas, 2008 47,7
e (m) 0,0050
E (kN/m2) 2,10E+08
Propriedades doDegrau
Altura espelho: Le (m) h / n = 1,43m / 8 degraus = 0,18 m
largura cobertor:Segundo a boa practica
Lc < 64 2 x Le (em cm) = 28 cmL / n = 2,03 / 8 degraus = 0,25 m
wply (mm3)* 1,00E+05
Iy (m4)* 8,23E-06
Ix (m4)* 1,78E-05
yCG (m)* 1,44E-01
xCG (m)* 7,57E-02
Ixy (m4)* 8,67E-07
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Eixo principal de menor inercia: I2 (m4)* 8,15E-06
Aces permanentes (carga distribuida)
Peso prprio da chapa Peso prprio do degrau
Ppc (kN/m2) Ppd (kN/m)
47,1 kN/m2x9,81/1000 = 0,462 0,462 x permetro do degrau = 0,221
Aces variveis (carga distribuda)
Sobrecarga de utilizaoQ (kN/m2) Q (kN/m)
5,00 (RSA; Art 35; uso pblico) 5,00 x Lc = 1,27
Combinaes de aces
E. L. ltimos
O valor de clculo das aces Sd e os coeficientes parciais de segurana g no
estado limite ltimo so dados pelo EC3, sendo:
gG=1.35 ;
gQ=1.50
A combinao fundamental para verificao ao estado limite de utilizao, com
a sobrecarga como aco de base, dada por:
Sd=gG.Gk +
gQ.Qk
Psd= 1.35xGtotal + 1.5xQ (kN/m) = 1,35 x 0,221 + 1,5 x 1,25 = 2,201
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Esforos mximosViga simplesmente apoiada submetida a carga uniformente distribuda.
L= 1,07 (largura da escada)
Momento flector Esforo transversoMsd = Psd.L2/ 8 (kNm) Vsd = Psd.L /2 (kN)
0,315 1,177
Flechas mximas admissveis para pavimentos em geral
d2 (m) = L/300 3,57E-03
dmax (m) = L/250 4,28E-03
Verificao ao esforo transverso (E. L. ltimo)EC3
Condio a satisfazer Vsd < Vc,Rd
Classe 3 Vc,Rd = Vpl,Rd
Av = d.tw (m2) (rea seco do espelho) 1,07E-03
fy (Mpa) 275
gM0 1
Vpl,Rd =Av (fy/ 3)/M0 170,282 kN> Vsd [ok]
Verificao flexo (E. L. ltimo)EC3
Condio a satisfazer Vsd < 0,5 x Vplrd
Wply (mm3) 1,00+05
fy (Mpa) 275
g M0 1
Mc,Rd = Mpl,Rd = Wpl fy/ gM0 27,56 kNm > Msd [ok]
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Verificao efeito dinamicos (E. L. Utilizao)Anexo nacional da NP EN 1993-1-1
Tabelas Tecnicas 2008
Gk (kN/m) 0,22
Qk (kN/m) 1,27
y1,Q 0,7
E (kN/m2) 2,10E+08
I2 (m4) 8,15E-06
d0 (m) 0,00E+00
d1 (m) igual a tabela anterior 2,20E-06
d2 (m) igual a tabela anteriormultiplicado pelo coeficiente 0,7
8,85E-06
dmax = d1 + d2 - d0
1,11E-05
Como o deslocamento instantneo inferior a 28mm pode-se considerar que a frequncia prpriamnima superior a 3 ciclos por segundo e, como
tal no apresenta riscos de ressonncia commovimentao dos utentes.
Verificao deformao (E. L. Utilizao)Anexo nacional da NP EN 1993-1-1
Tabelas Tecnicas 2008Gk (kN/m) 0,22
Qk (kN/m) 1,27
E (kN/m2) 2,10E+08
I = I2 (m4) 8,15E-06
d0 (m) 0,00E+00
d1 (m) = 5.Gk.L4 /384EI 2,20E-06
d2 (m) = 5.Qk. L4 /384EI 1,26E-05 < d2 admissivel [ok]
dmax = d1 + d2 - d0 1,48E-05 < dmax admissvel [ok]
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4.2.2 Viga de escada
Considera-se uma viga simplesmente apoiada nos perfis das vigas principais,
submetida a uma carga uniformente distribuida.
Dados
Vo mximo: L (m) 6,43
Largura escada: l (m) 1,07
Distncia de influncia: d (m) 1,07 / 2 = 0,54altura escada: h (m) 2,83
Lano de escada: Le (m) 2,49 + 2,39 = 4,88
projeco hz de Le (m) 2,05+2,01 = 4,06
n de degraus: n 16
Peso prprio do degrau (kN/m) 0,221
Peso prprio da chapa (kN/m2) 0,462
propriedades do perfil UPN180tabelas ARCELOR
fy (Mpa) 275
G (kg/m) 22,00
h (mm) 180,00
b (mm) 70,00
tw (mm) 8,00
tf (mm) 11,00r (mm) 11,00
A (mm2) 2800
d (mm) 133,00
wply (mm3) 179000
E (kN/m2) 2,10E+08
Iy (m4) 1,35E-05
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Aces permanentes (carga distribuida)
Peso prprio daviga
Restantes cargas permanentes: Rcp (kN/m) Valor total(media ponderada)
Pp (kN/m) Chapa: Ppc (kN/m) degraus: Ppd(kN/m)
Gtotal = Pp + Rcp(kN/m)
0,216 0,468 x dist. De inflencia =0,247
0,465 0,628
Combinaes de aces
E. L. Ultimos
O valor de clculo das aces Sd e os coeficientes parciais de segurana g noestado limite ultimo so dados pelo EC3, sendo: gG=1.35 ; gQ=1.50
A combinao fundamental para verificao ao estado limite de utilizao, com a
sobrecarga como aco de base, dada por: Sd=gG.Gk + gQ.Qk
Psd= 1.35xGtotal + 1.5xQ (kN/m) = 4,86
Esforos mximosViga simplesmente apoiada submetida a carga uniformente distribuda.
L= 6,43 mMomento flector Esforo transverso
Msd = Psd.L2/ 8 (kNm) Vsd = Psd.L /2 (kN)
25,119 15,626
Flechas mximas admissveis para pavimentos em geralAnexo nacional da NP EN 1993-1-1
2 (m) = L/300 2,14E-02
max (m) =L/250 2,57E-02
Aces variveis (carga distribuda)
Sobrecarga de utilizao
Q (kN/m2) Q (kN/m)
5,00 (RSA; Art 35; uso pblico) 5 x dist. Influencia = 2,68
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Verificao efeito dinamicos (E. L. Utilizao)
Gk (kN/m) 0,63
Qk (kN/m) 2,68
1,Q
0,7E (kN/m2) 2,10E+08
Iy (m4) 1,35E-05
0(m) 0,00E+00
1 (m) = ) = 5.Gk.L4 /384EI 4,93E-034
2 (m) = ) = 1,Q .5.Qk.L /384EI 1,47E-02
max = 1 + 2 0
1,96e-02 < max dmissvel okComo o deslocamento instantneo inferior a 28
mm pode-se considerar que a frequncia prpriamnima superior a 3 ciclos por segundo e, como
tal no apresenta riscos de ressonncia commovimentao dos utentes.
Atravs do mesmo processo obtm-se para a escada E5 e E6:
Esforos mximos escada E5Momento flector Esforo transverso
Msd = Psd.L2/ 8 (kNm) Vsd = Psd.L /2 (kN)
10,630 9,325
Esforos mximos escada E6
Momento flector Esforo transverso
Msd = Psd.L2 / 8 (kNm) Vsd = Psd.L /2 (kN)
19,644 14,067
Para as escadas verifica-se que todas verificam porm h um problema nas entregas s
vigas, como se observa na fotografia abaixo:
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Para resolver tal questo dimensionou-se a soluo apresentada a seguir.
Apresenta-se a soldadura de topo e lateral da viga de escada com com a viga principal.
O seu dimensionamento esta apresentado na memoria justificativa em formato de tabela Excel.
4.2.3 Pilaretes
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Os pilaretes UNP 80 esto submetidos as cargas pontuais produzidas pelas escadas E5
e E6.
- P3 carregado por escada E6
- P2 carregado por escada E6 e E5
- P1 carregado por escada E4
No caso do pilar P1 vem:
Gf (kN)
Vsd da escada E5 x distancia de influencia =1,592
Aces variveis
Sobrecarga de utilizao, Q (kN)
6,10
Combinaes de aces
Esforo normal mximo
Nsd= 1.35xGtotal + 1.5xQ (kN/m)
11,297
Verificao a compresso (E. L. ltimo)
Condio a satisfazer Nsd < Nc,Rd
A (mm2) 1100
fy (Mpa) 275
g M0 1
Ncrd=A.fy/g 174,648 kN OK
Verificao encuvadura (E. L. ltimo)
Condio a satisfazer Nsd < Nb,Rd
A (mm2) 1100
fy (Mpa) 275
l 1 86,80
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Le/L 1,00
Le (m) 2,22
l 0,825
curva de encurvadura c
0,49
0,99
0,65
g M1 1,00
Nb,Rd = .A.fy/ gM1 195,55 kNm ok
Obtendo para o caso de P2: Nsd=36,064 kN; e P3: 14,746 kN, todos
verificaram.
No entanto percebe-se que tais pilares no esto devidamente contra-ventados.
Para resolver tal questo especificou-se como mostrado no esquema abaixo o
uso do mesmo perfil UNP80. O mesmo verifica com folga tal aplicao.
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4.2 Pavimento
De maneira a simplificar a verificao da viga VP13 submetida a cargas pontuais do
pilares P2, P1 e da viga VP12 admitiu-se uma nica carga pontual obtida por
equilbrio de momentos obtendo: Fsd = 127,8 distanciada de a=1,15 m. A
contribuio da vigas secundarias feita considerando uma carga uniformente
distribuda.
Seguem-se as listagens dos clculos justificativo