projeto eco - língua portuguesa, 1º ano

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AUTORIA SAMIRA CAMPEDELLI EDIÇÃO MARIA HELENA RIBAS BENEDET CRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA ©EDITORA POSITIVO LTDA., 2014

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Page 1: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

AUTORIASAMIRA CAMPEDELLI

EDIÇÃOMARIA HELENA RIBAS BENEDETCRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA©EDITORA POSITIVO LTDA., 2014

[OM]Objetivos que deverão ser atingidos com o estudo deste material:

• Reconhecer a importância dos substantivos.

• Realizar o estudo do conceito de letra e das combinações possíveis entre elas.

• Estimular o interesse pelo gosto pela leitura.

• Construir noções sobre as características dos gêneros textuais.

• Representar a compreensão de parte do texto por meio de desenho e vice-versa.

• Compreender a importância de textos de caráter histórico.

• Criar textos não verbais a partir de representações artísticas.

Page 2: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

[OM]Nesta coleção, concebem-se alfabetização e letramento como interfaces de um mesmo processo, no qual habilidades distintas são desenvolvidas concomitantemente. Interfaces porque, segundo Magda Soares, alfabetização é o processo de aprender a ler e a escrever no que se refere à aquisição da tecnologia de codificar a língua escrita (escrever) e decodificar a língua (ler). Porém, decifrar palavras e saber o nome das letras não é o suficiente. Além de alfabetizadas, as pessoas devem chegar ao nível do letramento, termo definido por Soares como “estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação social”. Ou seja, além da apropriação do código linguístico-gráfico, há a interação entre os interlocutores, na qual vão sendo construídos sentidos e significados, de acordo com a vivência e a relação que cada um tem com a língua oral e escrita. É importante ressaltar que o objetivo básico da alfabetização é o domínio do funcionamento do sistema alfabético de escrita, uma vez que este não se dá espontaneamente e nem ao mesmo tempo por todos os estudantes de uma mesma sala de aula. As atividades de alfabetização, desse modo, constituem-se em um meio para o estabelecimento de relações entre diferentes convenções e códigos, e para a reflexão sobre estes nos processos das práticas discursivas e sociais. Além disso, estão organizadas de forma que sistematizem, progressivamente, tanto aspectos textuais quanto especificidades do sistema alfabético.

ALFABETIZAÇÃOE

LETRAMENTO

ORALIDADE

LEITURA

ESCRITA

REESCRITA

Page 3: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

EVA FURNARI. A BRUXINHA ENCANTADORA E SEU SECRETO ADMIRADOR, GREGÓRIO. 6. ED. SÃO PAULO: EDIÇÕES PAULINAS, 1990. P. 9.

[OM]Antes de iniciar os trabalhos verificar com os alunos o que eles sabem sobre ilustrações: se conhecem HQs, se já viram alguma história ilustrada, ou a ilustração de uma capa de livro de contos, etc. É importante que eles percebam que esses desenhos levam à representação de uma situação do cotidiano. Na história da página 22 do Livro do Aluno, há cenas em que a personagem Bruxinha assusta-se com os elementos “fugindo” do livro. Instigue os alunos a perceberem as expressões de dormir, de acordar e de assustar no rosto dela, auxiliados pelo ponto de interrogação no último quadrinho. A sequência dos desenhos é o corpo da narrativa de um texto sem palavras. Como a maioria dos alunos ainda está em desenvolvimento das capacidades de leitura e entendimento do registro escrito, um trabalho assim com uma HQ sem palavras gera interesse e é uma motivação para novos desafios. Proponha também outras relações. Ao se identificar que o nome da personagem é Bruxinha, é interessante perguntar aos alunos quais elementos caracterizados na personagem remetem à representação que se tem das bruxas.

UMA HISTÓRIA SEM PALAVRAS

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Page 4: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

[OM]O ser humano sempre usou de estratégias e recursos para realizar registros de sua estada na Terra. Nas paredes das cavernas, os seres da Pré-História registravam com “tinta” – uma mistura de carvão, terra, rocha moída e gordura animal – cenas do seu cotidiano. Já os egípcios registravam em pedras ou papiros (material feito de fibras naturais de uma planta chamada papiro). Peça aos alunos que pensem em significados para cada um desses elementos que constam no slide. Solicite que tentem formular frases aleatórias com os símbolos. Oriente-os que esse foi um modo bastante simplificado de entenderem a dinâmica dessa forma de escrita. Obviamente havia mais combinações de significado do que aparenta, tanto é que poucos egípcios eram capaz de entender os hieroglifos. Troque ideias com os alunos a respeito de onde e como são registrados as histórias e os conhecimentos humanos atualmente. Espera-se que os alunos respondam desde a pedra (escultura), a madeira, o papel, o quadro de giz, a tela de pintura, até os ambientes virtuais, em que a realização final do registro escrito ou imagético é projetado sobre uma tela em computadores, tablets, celulares, MP4, etc. Mostre que os suportes fazem parte da composição do texto (o que acarreta na determinação do sentido do texto): o mesmo texto publicado em uma revista pode ter características diferentes quando publicado em uma página da internet.

O USO DE SÍMBOLOS PARA REPRESENTAR A FALA

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Page 5: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

A PRIMEIRA LETRA DOS NOMES[OM]Tendo em vista que uma das finalidades da educação escolar é possibilitar ao indivíduo a ampliação do domínio da língua e da linguagem, conhecimento fundamental para o exercício da cidadania, deve-se trabalhar o registro da língua, o código e as convenções de escrita. A relação de uma palavra com a imagem que a representa é uma estratégia interessante, sendo uma habilidade a ser cobrada dos alunos ao final dos anos iniciais em provas diagnósticas, como a Provinha Brasil. A princípio, mostre imagens aos alunos, como as constam no slide, e instigue-os a dizer a primeira letra dos nomes desses desenhos. Depois, é possível construir em conjunto os nomes de alguns desses desenhos e registrá-los no quadro. Peça para que, em grupos, e com o auxílio do alfabeto móvel, que eles montem o nome das demais imagens. Caso necessário, dê dicas para a identificação dos termos, escrevendo letras iniciais, do meio e do final das palavras. Esse trabalho contempla uma atividade importante de aquisição de escrita, que se refere à organização de nomes seguindo critérios que envolvem a estrutura da palavra, recurso gráfico e a criação de jogos com nomes. Assim, para que a atividade seja mais completa, solicite que os alunos visitem a página 17 do Livro do Aluno e participem do bingo das palavras, trabalhando, com isso, o aspecto lúdico e criativo da linguagem.

ABELHA BOLO

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O TEXTO INSTRUCIONAL: PASSO A PASSO PARA REALIZAR UMA TAREFA[OM]A prática da leitura é considerada um ato de constituição de sentidos, pois a linguagem é um fenômeno profundamente social, histórico e ideológico, numa relação direta com a construção do sujeito, porque todo discurso se constitui na fronteira entre aquilo que é seu e aquilo que é do outro, de acordo com a concepção bakhtiniana da língua, ou seja, como um processo. Cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados – os gêneros do discurso, como denomina, com características temáticas, composicionais e estilísticas próprias. O texto instrucional circula amplamente na sociedade. É possível que os alunos já tenham tido contado com esses textos e que o reconheçam por suas características. Primeiramente, apresente o slide aos alunos e pergunte a eles de que trata esse texto. Incentive-os em suas hipóteses, questione-os sobre o que aparece nas imagens, motive-os a ler o título “Peteca de papel”. Oriente os alunos a acompanhar a leitura que você fará do texto. Ao chegar na parte do Passo a passo, questione-os sobre o porquê de haver apenas imagens, e se é possível realizar um passo a passo apenas observando as imagens. Reflita com os alunos sobre a organização do texto, instigue-os a perceber as características do gênero, pergunte que partes ele apresenta e qual a finalidade de cada uma dessas partes. Conversem sobre a função social desse texto, pergunte que outros textos têm a função de instruir o leitor, contextualize com os alunos sobre possíveis brinquedos que têm instruções para montagem em suas embalagens, etc.

PETECA DE PAPEL

MATERIAIS• 3 FOLHAS DE PAPEL-JORNAL• 2 FOLHAS DE PAPEL CREPOM DE CORES DIFERENTES• FITA ADESIVA• TESOURA SEM PONTA

PASSO A PASSO

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Page 7: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

CONHECE UMA CANÇÃO?

[...]

A BARATA DIZ QUE TEM

UM ANEL TODO DE OURO

É MENTIRA DA BARATA

ESSE ANEL É DO BESOURO

AH, AH, AH, OH, OH, OH

ESSE ANEL É DO BESOURO

CULTURA POPULAR

[OM]É bem rico o trabalho com a escuta de canção em sala de aula e a interpretação da letra. A linguagem musical pode ser explorada desde a audição atenta até a interpretação das cenas por parte dos alunos mediante gestos e canto, sendo um auxílio no desenvolvimento de aspectos como expressão corporal, equilíbrio, autoestima e autoconhecimento.É um momento importante para se verificar o que os alunos já conhecem de cantigas e se já perceberam algum recurso de rima nelas. Existem inúmeras cantigas populares quepodem ser apresentadas e as atividades podem contemplar a formação de grupos, com brincadeiras de recriar as histórias contadas em cada letra, bem como a maneira de cantá-las. Além de ampliar a percepção da realidade, essa atividade auxilia no amadurecimento das relações sociais.

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A LEITURA DE OBRAS DE ARTE[OM]Apresentar obras de arte para essa faixa etária pode parecer um grande desafio. Por isso, é necessário embasar o trabalho e direcioná-lo com sabedoria e organização, afim de que os objetivos sejam atingidos e as crianças tirem o máximo de proveito desses momentos. Os materiais selecionados para o desenvolvimento do trabalho com o gênero pintura devem chamar a atenção dos alunos. Elas analisam, primeiramente, as cores, os cenários, as informações mais vistosas. Para motivá-los, é interessante mostrar a eles materiais diferenciados, que instiguem sua capacidade de compreensão de imagens. O estudo de obras de arte, especialmente das pinturas, tem como desafio básico o trabalho como mundo de imagens. As obras contemporâneasretratam aspectos referentes à formação e à informação na sociedade atual. Devem-se, portanto, promover debates sobre os processos de produção, distribuição e recepção dessas imagens. Ao valorizar a pintura como forma de expressão, é provável que os alunos se interessem por suas próprias produções, pelas dos colegas e também por diversas obras consideradas artísticas.Como mediador do conhecimento, você é essencial para incentivar os alunos, seja pelo caminho da arte seja por outra área do conhecimento. Ofereça os melhores suportes às crianças, de modo que isso venha a somar ao crescimento e à formação delas. Também é oportuno realizar a relação entre as obras e outros texto, como no caso da obra “Roda”, de Milton da Costa, com a qual podemos relacionar com a cultura popular e as cantigas de roda.

MILTON DA COSTA. RODA. 1942. 1 ÓLEO SOBRE TELA, COLOR., 60 CM X 73 CM.COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND.

Page 9: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

A TROCA DE LETRAS PARA FORMAR NOVAS PALAVRAS[OM]O trabalho com o sistema alfabético, com o sistema ortográfico e com aspectosgramaticais é considerado instrumento de apoio para discussões e/ou reflexões sobre a organização funcional da língua, como meio de melhorar a qualidade da produção linguística, tornando-se uma ferramenta essencial na indispensável tarefa de revisão, reescrita e/ou reestruturação de textos. No entanto, em função das características desta fase de escolarização, é imprescindível que seja feito também um trabalho de análise da organização interna da palavra, destacando os padrões silábicos e as relações letra/som, por meio de atividades de troca, acréscimo e supressão de letras e sílabas. Em atividades dessa natureza, é necessário discutir o sentido das palavras, pois, dessa forma, contribui- -se para a ampliação vocabular. É necessário não abrir mão de atividades que levem os alunosa observar as propriedades do sistema alfabético, como a estabilidade, a ordem, as repetições, as combinações possíveis, a quantidade de letras e de sílabas orais, etc. Isso não significa relegar o sentido discursivo e dialógico da linguagem ao segundo plano. Trata-se de instrumentalizar os alunos para garantir também sua autonomia. Sem o domínio do sistema de escrita, a compreensão de seu caráter social e constitutivo pode até acontecer. Todavia, a liberdade ou a independência intelectual e a capacidade de se autogovernar ainda estarão comprometidas. Na Unidade 3, são propostas atividades em que os alunos observam e realizam a troca de letras para formar novas palavras.

BOLA

COLA

GOLA

MOLA GATO

MATO

PATO

TATO

JANELA

CANELA

PANELA BALA

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SALA

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A EXPRESSÃO POR UM POEMA[OM]Instigue os alunos a falarem o que sabem sobre poemas e se conhecem algum. Faça com eles uma leitura atenta do poema “A bola”, de Samuil Marchak. Peça que falem sobre os sentimentos que esse poema expressa. Realize a mediação da atividade de modo que todos falem e evite zombações, antecipando que não há interpretações equivocadas. É importante traçar, com os alunos, as características desse poema: estruturado em estrofes, rimas, expõe sentimentos, faz jogo de palavras, utiliza-se de figuras de linguagem como metáforas, o que faz com que se possa perceber sua intenção. É importante que os alunos reconheçam dados como autoria, local e data de publicação. O enfoque em trabalhos como este com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental deve ser voltado a sistematizações que visam ao desenvolvimento das capacidades de decodificação e apropriação do código linguístico, bem como de habilidades que permitem realizar práticas sociais de leitura e de escrita de gêneros que circulam na sociedade.

A BOLA

MINHAALEGRELINDABOLA,TÃO SONORAPULAE ROLA!

AONDEVAIS,A SALTITAR?NÃOCONSIGOTEALCANÇAR!

MARCHAK, SAMUIL. DI-VERSOS RUSSOS. TRADUÇÃO DE TATIANA BELINKY. SÃO PAULO: SCIPIONE, 1994. P. 9.

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O NOME DOS AMIGOS, DOS LUGARES E DE TUDO MAIS[OM]Na página 79, inicia-se um trabalho de observação de regularidades em algumas palavras. Procure aproximar as atividades à realidade dos alunos, fazendo com que eles pensem nos nomes dos colegas da sala, de parentes, amigos e professores. É importante ressaltar que não há nome escrito em desacordo com as regras da ortografia oficial. Os registros são livres e uma pessoa pode se chamar Flávia ou Flavia, Tereza ou Teresa. Oriente os alunos para que eles passem a perceber outras recorrências como o uso de s e z, por exemplo. Você pode propor que eles encontrem, em jornais e revistas, palavras com as letras indicadas. É importante que eles entendam em que contexto encontram-se essas palavras e o significado para que a atividade não se resuma em mero manuseio desses suportes. Para o trabalho com as possibilidades do nome CAROLINA, explique aos alunos que, na atividade proposta, eles podem pular letras para formar outros nomes, mas não podem voltar a leitura. A intenção do exercício é trabalhar o sentido de leitura das palavras em língua portuguesa, da esquerda para a direita, e não o contrário. Há outras formações possíveis de nomes, como Carol, Carina, Ari e Carola. Convide os alunos a procurar esses nomes também, para compreenderem melhor o que deve ser feito posteriormente.

LUÍSA HELOÍSA DESENHO

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TIRA: UM TEXTO PARA DIVERTIR![OM]A leitura de tiras e histórias em quadrinhos desperta a curiosidade e o interesse dos alunos. A caracterização dos personagens, o uso dos balões, a proximidade do texto com a fala na reprodução da simultaneidade de um diálogo, etc., são elementos que cativam o público leitor dessa faixa etária. Esses gêneros oferecem também características textuais que possibilitam aos alunos ampliar suas habilidades de leitura e sua capacidade de análise da língua. Para trabalhar com essa tira do “Armandinho”, primeiramente, apresente o slide aos alunos e peça que acompanhem a leitura da tirinha. Pergunte aos alunos se conhecem esse personagem, se já viram alguma tira com ele. Após a leitura, observe com os alunos que, no primeiro quadrinho, Armandinho conversa com sua amiga Fê, que o chama de “doido”. Pergunte aos alunos se sabem o que significa essa palavra. Na sequência, ele descobre que a amiga se referia a uma apresentação de patins. Então, questione os alunos qual foi a confusão que Armandinho fez e por que ele se confundiu. Também pode ser oportuno dialogar com os alunos sobre os traços da fala presentes no texto como no trecho “CÊ TÁ DOIDO”, pergunte aos alunos o que significa a expressão “CÊ TÁ”, por que o autor optou por essa forma de escrever, se houve uma intencionalidade, etc.

DISPONÍVEL EM: <WWW.TIRASBECK.BLOGSPOT.COM.BR>. ACESSO EM: 7 AGO. 2013.

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JOGOS E BRINCADEIRAS[OM]O verbete do termo brincadeira traz a seguinte acepção: jogo, divertimento, especialmente de crianças, passatempo. Antes de iniciar as atividades da página 103 do Livro do Aluno, você pode escrever no quadro o significado de brincadeira e indagar os alunos: – Vocês gostam de brincar do quê?– Geralmente brincam com amigos ou sozinhos?– Vocês brincam quando estão na escola?– Já jogaram em equipe, em que todos precisam colaborar para que se tenha um resultado melhor?Disponha o alfabeto móvel para que, em grupos, os alunos possam resolver as atividades propostas no LA. Oriente que os textos que acompanham as atividades são de caráter informativo e foram escritos com a intenção de mostrar aos leitores características sobre brincadeiras e brinquedos que possivelmente desconheciam, cuja pesquisa no dia a dia acontece por alguma motivação de uma situação social. Depois de realizadas as pesquisas, os alunos farão textos e desenhos sobre o tema. Você pode instigá-los a falar sobre o trabalho e a opinar a respeito das diferenças dos brinquedos de hoje em relação aos de antigamente.

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RECURSOS EXPRESSIVOS PARA A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS[OM]Ao realizar a leitura de poemas com os alunos é necessário ter cuidado e atenção para desenvolver e coordenar os conhecimentos dos diversos sentidos que um texto poético proporciona aos leitores.Devem-se aproximar constantemente os alunos dos poemas, explorando os conhecimentos deles sobre o assunto. Esses conhecimentos devem contemplar aspectos linguísticos que envolvem a pronúncia e o uso da língua portuguesa, o desenvolvimento do vocabulário e das regras linguísticas, etc. Essas noções e esses conceitos textuais são adquiridos no âmbito da informalidade, por meio de experiências e do convívio social, elementos essenciais à compreensão de poemas. Após os alunos terem realizado as atividades propostas no LA, retome esse trecho, apresentando o slide aos alunos. Peça para que acompanhem a leitura que você fará; na sequência, observem os sinais de pontuação no trecho destacado na cor vermelha e pergunte a eles qual a função da aspas nesse trecho; reflita com eles o emprego do ponto de exclamação, o que esse sinal está indicando e peça que leiam apenas o que aparece escrito entre as aspas. Contextualize, perguntando a eles se já ouviram essas frases, quem as disse e para quem. Na sequência, solicite que leiam o trecho destacado na cor verde, instigue-os a levantar hipóteses sobre o emprego do parênteses, a que se refere esse trecho, quem poderia “estar com preguiça”, etc.

JOSÉ PAULO PAES. VEJAM COMO EU SEI ESCREVER.SÃO PAULO: ÁTICA, 2002. P. 14.

A CASA ONDE EUMORO SÓ TEM CÉUPOR CIMA DELA.EU SÓ FICO DENTRODE CASA QUANDOESTÁ CHOVENDO.QUANDO O TEMPOESTÁ BOM VOUBRINCAR NOQUINTAL. LÁ NINGUÉM ME DIZ “NÃO MEXA NISSO!”,“CUIDADO COM AQUILO!”,“NÃO FAÇA BAGUNÇA AQUI!”, ETC.(GOSTO MUITO DO “ETC.”:DIZ TODAS AS COISAS QUEESTOU COM PREGUIÇA DE DIZER.)

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OS SETE ERROS[OM]O jogo dos sete erros permite que os alunos realizem a leitura de uma imagem, entendendo essa prática de como ato de constituição de sentido. É importante sempre aproximar os estudos da realidade das crianças, perguntando se moram em casa, apartamento ou outro tipo de moradia. É importante mencionar que nenhum modelo é melhor que outro, procurando desenvolver o conceito de lar. Aproveitar a lista mental criada pelos alunos – as setes partes que faltam na segunda figura – para se trabalhar questões gramaticais e ortográficas dessas palavras e associá-las a outras, por exemplo: porta – porteira – portaria; tijolo – tijolada. Mostrar que menininha é o único termo no diminutivo e mostrar o som do s em vaso (som de z) e sacada (som de s). É importante cuidar para não utilizar o texto não verbal para trabalhar aleatoriamente a língua. Vale a pena usá-lo como ponto de partida para reflexão sobre fenômenos relacionados a ele e que sistematizam o ensino: “É preciso que o professor tenha cuidado para não empobrecer a construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno compromete o desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento”. (PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: língua portuguesa. Paraná, 2008. p. 28.)

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O QUE REPRESENTA A LETRA “S” NO FINAL DESTAS PALAVRAS?[OM]Na Unidade 5, Capítulo 1, são propostas atividades em que os alunos observam o sentido de acréscimo da letra s ao final da palavra para indicar o plural. Neste slide, retome com os alunos essa reflexão. Para isso, você pode previamente, providenciar figuras em tamanho grande (A4) de diferentes objetos, preferencialmente, que sejam significativos aos alunos, como sapato, janela, tesoura, etc. Essas figuras serão mostradas a eles para que formem a palavra correspondente à imagem e, na sequência, façam a forma que indica a palavra no plural. Organize a turma de modo a trabalhar em duplas e disponibilize a eles o alfabeto móvel. Apresente o slide à turma e pergunte qual é a diferença entre essas palavras. Converse com os alunos sobre a ideia de que a primeira palavra indica a existência de apenas uma figura, e a segunda, a ideia de dois ou mais objetos, e que essa representação é indicada pelo acréscimo da letra s ao final das palavras (CASA, FOLHA, PEIXE e VASO). Peça que formem a palavra SAPATO, ou a palavra da imagem que você selecionou previamente; soletre as letras para auxiliá-los a formar a palavra. Na sequência, apresente a imagem com duas ou mais representações desse mesmo objeto e pergunte aos alunos como fica a palavra para representar essa nova imagem. Circule entre os alunos e acompanhe o progresso em suas hipóteses de formação para as palavras propostas, sempre incentivando e orientando, quando preciso for.

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PEIXE PEIXES

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UMA EXPRESSÃO IMPRESSIONISTA[OM]A variedade de gêneros textuais contemplada nesta coleção promove a interação com a diversidade, evidenciando, assim, as várias funções da escrita. É importante, pois, que os alunos desenvolvam habilidades para reconhecer as características de cada texto, descrita por Bakthin como a estabilidade observada em cada gênero. Os aspectos a serem observados em um poema são: – apresenta-se, em geral, em versos;– apresenta jogos de palavras, bem como se utiliza de figuras de linguagens (como sentido figurado de palavras), além de rimas;– traz aspectos sentimentais a leituras de mundo.Depois de identificadas essas características, pode-se realizar com a turma a identificação das informações de publicação: onde, quando e por quem foi escrito o poema “Impressionista”, de Adélia Prado. Retome com os alunos o conceito de rima e instigue-os a pensar se esse poema apresenta rimas. É interessante explicar a eles o sentido de “a casa amanhecer”, que é uma expressão metafórica que significa reluzir. Você pode reunir os alunos em grupos e entregar a eles frases com expressões metafóricas e pedir que identifiquem o sentido delas. Apresente o slide e pergunte de que cor é a casa ou o prédio onde moram. Alguns gostam de falar sobre esse assunto e outros não. Perguntas como essa vão demonstrar às crianças que você está interessado no universo delas. Procure saber também se os alunos gostam da cor do lugar em que vivem. Se algum deles disser que não, pergunte-lhe por que e de que cor gostaria de pintá-lo.

IMPRESSIONISTA

UMA OCASIÃO

MEU PAI PINTOU A CASA TODA

DE ALARANJADO BRILHANTE.

POR MUITO TEMPO MORAMOS NUMA

CASA, COMO ELE MESMO DIZIA,

CONSTANTEMENTE AMANHECENDO.

ADÉLIA PRADO. BAGAGEM. 19. ED. RIO DE JANEIRO: RECORD, 2002. P. 36.

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TRAVA-LÍNGUA, TRAVA A LÍNGUA![OM]No processo de ensino e aprendizagem, é importante explorar tradições e jogos populares, pois é preciso desenvolver a memória e as capacidades mentais das crianças. Deve-se incentivar o prazerde brincar enquanto elas aprendem, facilitando o desenvolvimento cognitivo. Por isso, os alunos devem se divertir no momento em que contam e leem histórias, devidamente explicadas e trabalhadas em sala de aula. O trabalho com trava-língua, outro gênero textual explorado nesta unidade, tem o propósito de incentivar o gosto das crianças pela brincadeira com as palavras e os sons da língua e também demelhorar sua dicção. A leitura de trava- -línguas possibilita atividades provocam no aluno uma observação acerca do som das palavras, da sonoridade das sílabas, das semelhanças e diferenças entre sílabas que se repetem em palavras distintas, das relações entre o modo como falamos e o modo como escrevemos, dentre outras. Explique aos alunos que o trava-línguas é uma brincadeira com palavras, um tipo de jogo que apresenta a repetição de palavras com sons semelhantes. Pergunte se eles conhecem algum trava-línguas e que o falem para a turma. Na sequência, apresente o slide e peça que acompanhem a leitura que você fará do texto. Leia pausadamente, marcando bem a sonoridade/pronúncia das palavras. Após essa leitura, desafie-os a realizar a leitura em conjunto. Depois, individualmente, convide um ou outro aluno a ler. Pergunte aos alunos qual é a letra que mais aparece nesse texto e destaque que a letra “R” marca a dificuldade nesse trava-línguas.

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.

O REI DE ROMA RUMA A MADRI.

O RATO ROEU O RABO DA RAPOSA.

ROSA VAI DIZER PARA RITA QUE O RATO

ROEU A ROUPA DA RAINHA.

O RATO A ROER ROÍA

E A ROSA RITA RAMALHO

DO RATO A ROER SE RIA!

O RATO ROEU A ROLHA DA

GARRAFA DA RAINHA.

CULTURA POPULAR

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Page 19: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

FÁBULAS: A MORAL DA HISTÓRIA[OM]O gênero textual fábula é muito apreciado pelos alunos nessa faixa etária. As fábulas são textos lúdicos, com personificação de animais e outros elementos da natureza, para transmitir ensinamentos aos leitores. A fábula é a narrativa com “moral da história”, pois, em seu final, há um conselho ou um julgamento sobre situações que acontecem, de fato, na vida das pessoas. O trabalho com fábulas deve ser considerado um ponto de partida para a reflexão sobre as atitudes das crianças, pois se questionam os padrões de comportamento e as relações de poder, que transparecem nessas narrativas. Para trabalhar com a fábula “A onça e o macaco esperto”, é interessante, primeiramente, realizar uma leitura para os alunos apenas ouvirem a narrativa. Crie um ambiente propício e agradável aos alunos, Você pode convidá-los a sentar no chão em roda ou de outra maneira cômoda para ouvirem a história. Leia a fábula pausadamente e dê entonação adequada para apresentar aos alunos os sentidos do texto. Depois de ouvirem a história, pergunte a eles sobre as atitudes da onça, sobre a esperteza do macaco, se concordam com a moral da história. Instigue-os a refletir sobre a finalidade com que esse texto foi escrito. Explore também sobre o cenário descrito, se é possível saber onde se passam os acontecimentos; instigue-os a levantar pistas textuais para determinar se a narrativa transcorre durante o dia ou à noite. Também reflita sobre a indeterminação temporal da expressão “CERTA VEZ”, o que ela indica, em que outros textos podemos encontrar essa expressão, que outras expressões podem ser usadas (certo dia, em uma manhã, em uma tarde, em um lugar distante, etc.), estabelecendo uma relação com outros possíveis textos.

A ONÇA E O MACACO ESPERTO

CERTA VEZ, A ONÇA CAIU DE UMA RIBANCEIRA

E POR VÁRIOS DIAS FICOU EM SUA TOCA, MUITO MACHUCADA E DOENTE.

ELA NÃO PODIA CAÇAR, ATÉ QUE SARASSE.

JÁ ESTAVA PASSANDO UMA

FOME DANADA, ENTÃO

PENSOU, PENSOU E RESOLVEU

CHAMAR A CUTIA.

[...]

BRAGA, TEÓFILO (ORG.). FÁBULAS DE LA FONTAINE. LISBOA: MODERNA EDITORA LAVORES, 1996.

Rogé

rio C

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007.

Dig

ital.

Page 20: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

O QUE É, O QUE É? ADIVINHE QUEM PUDER![OM]A adivinha é um gênero textual com estrutura desafiadora. Essa brincadeira deve ser especialmente orientada para o desenvolvimento da capacidade mental das crianças. É uma espécie de ginástica mental e, como outros jogos educativos, apresenta caráter competitivo e desperta nos alunos o desejo de vitória. O convívio social e a interação são alguns dos objetivos a serem atingidos nesta unidade. O trabalho com adivinhas possibilita o desenvolvimentoda disciplina e do raciocínio, aumenta a agilidade mental e favorece a observação imaginativa dos alunos dos anos iniciais.No processo de ensino e aprendizagem, é importante explorar tradições e jogos populares, pois é preciso desenvolver a memória e as capacidades mentais das crianças. Deve-se incentivar o prazerde brincar enquanto elas aprendem, facilitando o desenvolvimento da capacidade de lerem, no futuro, textos escolares. Apresente o slide aos alunos e pergunte a eles se conhecem alguma adivinha — texto lúdico, de pergunta e resposta, em que os leitores precisam desvendar um enigma. Para descobrir a resposta, são necessários conhecimentos culturais e pragmáticos. Desafie a turma propondo a eles que descubram as respostas para as adivinhas do slide. Leia as adivinhas e peça aos alunos que encontrem a resposta nas palavras dispostas no slide. Por exemplo:O que é, o que é que, quanto mais se tira, mais aumenta? (buraco). As palavras que respondem ao texto da adivinha também correspondem a ele na cor.

O QUE É, O QUE É?

QUANTO DELE MAIS SE

TIRA, MAIOR FICA.

O QUE É, O QUE É?

CRESCE NA CABEÇA E,

QUANTO MAIOR É, MENOS

CABELOS TEM.BURACOCARECA

O QUE É, O QUE É?

NA MESA SE PARTE E

REPARTE, MAS NÃO SE COME.

BARALHO

QUANDO A GENTE FICA EM PÉ, ELE ESTÁ DEITADO,

QUANDO A GENTE DEITA, ELE FICA EM PÉ.

Page 21: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

INTERTEXTUALIDADE: A RELAÇÃO ENTRE TEXTOS[OM]Possibilitar aos alunos o contato com diferentes textos e incentivá-los a estabelecer relação entre eles contribui para o desenvolvimento da percepção da intertextualidade. É oportuno, orientar a prática pedagógica para o trabalho com diversidade de gêneros como o centro de todo processo de ensino e aprendizagem e conduzindo os alunos a compreender o processo de construção dos sentidos produzidos dialogicamente no convívio social. Para a efetivação desse objetivo, deve-se promover a interação com a diversidade, evidenciando, assim, as várias formas de expressão, dentre elas a artística representada por pinturas, esculturas, artes gráficas, etc. Ao trabalhar o texto “Cuca”, explique aos alunos que a cuca é um personagem das lendas do folclore brasileiro. Se possível, providencie um DVD do Sítio do Picapau Amarelo em que essa personagem apareça e exiba-o à turma. No site oficial do Sítio do Picapau Amarelo, da Globo, estão disponíveis informações sobre os personagens e alguns episódios na versão desenho amimado, que, se possível e oportuno, vc pode acessar com os alunos em: <http://sitio.globo.com/>. Após essa exploração, apresente a obra “A Cuca”, de Tarsila do Amaral. Observe com os alunos o que aparece representado na pintura (um sapo, um tucano, uma lagarta ou taturana, uma árvore com corações, plantas e uma figura maior, sentada) e explore com eles as cores que compõem o quadro. Instigue-os a opinar sobre a Cuca representada na pintura da artista. No site oficial de Tarsila do Amaral, é possível acessar imagens em excelente resolução das obras e informações sobre tais produções.

CUCA. DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.JANGADABRASIL.COM.BR/GALERIADEMITOS/CA70009F.ASP>. ACESSO EM: 9 OUT. 2013.

TARSILA DO AMARAL. A CUCA. 1924. 1 ÓLEO SOBRE TELA, COLOR., 73

CM X 100 CM. COLEÇÃO PARTICULAR.

CUCA

VAI-TE, COCA, SAI DAQUI

PARA CIMA DO TELHADO

DEIXA O MENINO

DORMIR SOSSEGADO

NANA, NENÉM

QUE A CUCA VEM PEGAR

PAPAI TÁ NA ROÇA

MAMÃE FOI COZINHAR

Elia

ne R

amos

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0. D

igita

l.

Page 22: Projeto ECO - Língua Portuguesa, 1º ano

HISTÓRIAS DE ENCANTAMENTOS[OM]Os alunos desta faixa etária precisam “mergulhar” na atmosfera do conto, falar sobre ele, sentir-se parte dele. Assim, o trabalho envolvendo essegênero desempenhará suas funções emocional e intelectual. As crianças frequentemente desejam que a leitura dos contos seja repetida várias vezes. Isso indica que a história narrada tem importância para elas, apresentando respostas a alguns de seus conflitos. É necessário escutar várias vezes a mesma história para “acreditar” nela e fazer com que a visão otimista veiculada por esse texto seja parte de sua concepção de mundo. Por esse motivo, os alunos podem ouvir o conto quantas vezes desejarem e devem aproveitar tudo o que esse gênero tem a lhes oferecer, para que possam fazer associações pessoais e gerar significados totalmente próprios. Ao iniciar a atividade com “Os três porquinhos”, verifique o conhecimento prévio dos alunos sobre essa narrativa. Há possibilidade de que já tenham tido contado com alguma versão da história. Após a leitura do texto, é oportuno estabelecer relação entre textos, para isso, pergunte aos alunos se conhecem outras histórias em que aparece um “lobo mau”, por exemplo. Identifique com eles os elementos que compõem a narrativa, como os personagens, o enredo, a voz do narrador, etc. Observe também a temporalidade característica desse gênero textual.

OS TRÊS

PORQUINHOS

ERA UMA VEZ TRÊS

PORQUINHOS QUE

MORAVAM COM A MÃE

NUMA CASINHA DA

FLORESTA. [...]

Cris

Mar

aval

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201

3. D

igita

l.