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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA Presidente Prudente – SP 2014 - 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

Presidente Prudente – SP 2014 - 2015

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CORPO DIRIGENTE Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE

REITORA Ana Cristina de Oliveira Lima

VICE-REITOR Brunno de Oliveira Lima Anéas

PRÓ-REITOR ACADÊMICO José Eduardo Creste

PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO Guilherme de Oliveira Lima Carapeba

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA Adilson Eduardo Guelfi

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Adilson Eduardo Guelfi

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

Coordenação de Curso

Ulisses Dias de Souza

Núcleo Docente Estruturante

Alba Regina Azevedo Arana

Marcela Regina Gerrer Barrios Marino

Tchiago Inague Rodrigues

Jerson Joaquim da Silva

Marcus Vinícius P. Rodrigues

Ulisses Dias de Souza

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Sumário 1. Contextualização da Unoeste ............................................................................................... 6

1.1. Perfil e Missão da Unoeste ..................................................................................................... 7

1.2. Inserção Regional ................................................................................................................. 14

2 - Contextualização DO CURSO............................................................................................ 20

2.1. Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia ....................................... 20

2.2. Justificativa para a criação/existência do curso, com dados socioambientais e

socioeconômicos da região: ........................................................................................................ 21

2.10. Regime de trabalho do Coordenador do curso ................................................................... 28

3. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO ........................................................................... 28

3.1. Contexto Educacional do Curso: .......................................................................................... 28

3.2. Inserção do Curso no contexto das Políticas institucionais de Ensino, de Pesquisa e de

Extensão ...................................................................................................................................... 31

3.3. Objetivos do curso ................................................................................................................ 32

3.4. Perfil profissional do egresso ............................................................................................... 35

3.5. Forma de Acesso ao Curso ................................................................................................... 37

3.6. Estrutura curricular ............................................................................................................... 38

3.7. Conteúdos curriculares ......................................................................................................... 41

3.8. Proposta Metodológica ......................................................................................................... 44

3.9. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem .......................................... 48

3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ........................................................................ 49

3.11. Estágio Curricular Supervisionado .................................................................................... 51

3.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................................ 51

3.13. Atividades Complementares do Curso ............................................................................... 51

3.14. Apoio ao discente ............................................................................................................... 53

3.15. Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ................................................ 56

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Tecnologias de informação e comunicação – TICs – no processo ensino - aprendizagem ........ 58

3.17. Numero de Vagas ............................................................................................................... 60

4. CORPO DOCENTE ................................................................................................................. 60

4.1. Titulação e Regime de Trabalho Docente ............................................................................ 60

4.2. Núcleo Docente Estruturante ............................................................................................... 61

4.3. Colegiado do Curso .............................................................................................................. 62

5. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................ 64

5.1. Gabinetes de Trabalho para Professores em Tempo Integral – TI ....................................... 68

5.2. Sala de Professores .............................................................................................................. 68

5.3. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ......................... 69

5.4. Salas de Aula ........................................................................................................................ 70

5.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática .............................................................. 71

5.6. Laboratórios (Didático-pedagógicos em Alimentos e Bebidas) .......................................... 73

5.7. Bibliografia Básica ............................................................................................................... 76

5.8. Bibliografia Complementar .................................................................................................. 78

5.9. Periódicos Especializados ................................................................................................... 79

6. Planos de Ensino ................................................................................................................... 83

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1. Contextualização da Unoeste

Nome/Código da IES: UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA – Usuário Máster 0271

Caracterização da IES:

- Instituição Privada

- Sem fins lucrativos

- Universidade

Estado: São Paulo Município: Presidente Prudente

Mantenedora: Associação Prudentina de Educação e Cultura – APEC, fundada em 10

de janeiro de 1972. Registro do Estatuto no Cartório de Registro de Títulos e

Documentos – 1ª Circunscrição, apresentado em 10 de janeiro de 1972, registrado na

mesma data no Livro A-3, fl. 84 sob nº 189. Pres. Prudente.

Dados legais da mantida:

Autorização da primeira faculdade – Faculdade de Ciências, Letras e Educação de

Presidente Prudente – Decreto nº 71.190, de 03 de outubro de 1972, DOU de

04/10/1972.

Início das atividades da IES: 21 de outubro de 1972

Credenciamento da Unoeste: Portaria Ministerial nº 83/87, de 12/02/87, D.O.U. de

16/02/87

Endereços: Campus I - Rua José Bongiovani, nº 700 – Cidade Universitária

CEP: 19050-920 – Fone (18) 3229-1000

Campus II - Rodovia Raposo Tavares, Km 572 – Bairro Limoeiro

CEP: 19067-175 – Fone (18) 3229-2000

Endereço eletrônico: www.unoeste.br

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1.1. Perfil e Missão da Unoeste

A Universidade do Oeste Paulista-UNOESTE, com sede e foro na cidade de

Presidente Prudente, foi reconhecida pela Portaria Ministerial ME nº 83, de 12 de

fevereiro de 1987, e é regida pelos seus Estatuto e Regimento Geral. A entidade

mantenedora é a Associação Prudentina de Educação e Cultura – APEC, entidade

beneficente de assistência social, fundada em 10 de janeiro de 1972. Em maio de 2009,

passou esta Universidade por criteriosa avaliação externa, com a seguinte observação

final por parte dos avaliadores: “Considerando, portanto, os referenciais de qualidade

dispostos na legislação vigente, nas diretrizes da CONAES, no instrumento de avaliação

utilizado e nas orientações do MEC, para a avaliação, esta IES apresenta um perfil

‘satisfatório’ de qualidade”. Consta do Parecer CNE/CES 268/2014, voto favorável ao

recredenciamento da Universidade do Oeste Paulista, publicado no DOU de 09 de

janeiro de 2015.

A UNOESTE, conforme ciclo SINAES 2014 com resultado publicado em

dezembro de 2015, obteve o IGC igual a 4 (quatro).

O percurso histórico da Unoeste demonstra um contínuo processo de mudanças

em sua constituição interna, pela crescente inserção de cursos, programas e serviços a

que tem se dedicado e causado importantes reflexos na comunidade acadêmica regional

e estadual. Sua missão é a de “desenvolver a educação num ambiente inovador e

crítico-reflexivo, pelo exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nas

diversas áreas do conhecimento científico, humanístico e tecnológico, contribuindo para

a formação de profissionais cidadãos comprometidos com a responsabilidade social e

ambiental”.

No Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Unoeste, vigência 2013-

2017, construído a partir das potencialidades e as fragilidades detectadas pela Avaliação

Institucional, estão apresentadas a missão da Unoeste, bem como os objetivos, metas e

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ações quanto a: ensino, pesquisa, extensão, gestão, responsabilidade social e

avaliação.

Como documento central que estabelece as políticas para o ensino, a pesquisa, a

extensão, a gestão e a responsabilidade social, a Unoeste conta com o Projeto

Pedagógico Institucional – PPI, instrumento permanente de recorrência da instituição

educacional.

CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO:

A Unoeste encerrou o ano de 2015 com 22.497 alunos nos cursos de graduação

e pós-graduação, e inicia 2016 (março) com, aproximadamente, 20.836 alunos.

Cursos de Graduação – vinculados diretamente à Pró-Reitoria Acadêmica,

somam cinquenta e três (53) cursos criados e ofertados, incluindo as Licenciaturas,

Bacharelados e Cursos Superiores de Tecnologia, conforme segue:

Cursos de Licenciatura: Ciências Biológicas, Artes Visuais, Educação Física,

Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Química, Música.

Cursos de Bacharelado: Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo,

Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis,

Comunicação Social: Jornalismo, Comunicação Social: Publicidade e Propaganda,

Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia

Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia,

Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia,

Química, Sistemas de Informação, Turismo com ênfase em Hotelaria, Zootecnia.

Cursos Superiores de Tecnologia: Design de Interiores, Design Gráfico,

Fotografia, Gastronomia, Gestão Comercial, Jogos Digitais, Produção Sucroalcooleira,

Radiologia, Sistemas para Internet, Redes de Computadores, Tecnologia da Informação,

Agronegócio e Estética e Cosmética.

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Programas/Cursos de Pós-graduação – vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa

e Pós-Graduação, a Unoeste possui um Programa de Pós-graduação em Agronomia

com Doutorado e Mestrado; um Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia e Saúde

Animal, com Doutorado e Mestrado; Mestrados em Educação e em Meio Ambiente e

Desenvolvimento Regional. Em pós-graduação lato sensu são, aproximadamente, 50

cursos de especialização (presencial e a distância). Oferece ainda cursos de

aperfeiçoamento e de extensão.

Este complexo universitário, para apoio aos cursos elencados anteriormente,

conta com: Hospital Veterinário; parceria com o Hospital Regional de Presidente

Prudente; Fazenda Experimental; Farmácia-Escola e Farmácia Comunitária; Clínicas de

Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia e Psicologia, Nutrição, Estética e Cosmética;

Laboratório de Habilidades e Simulação (LHabSim); um complexo de mais de 250

laboratórios específicos de ensino e de pesquisa para os cursos das diversas áreas do

conhecimento; Rede de Bibliotecas com 03 unidades de informação nos Campi I, II, e no

Hospital Regional de Pres. Prudente; Ginásios de Esportes, Teatro Universitário ‘César

Cava’; Teatro de Arena ‘Timochenco Wehbi’; Auditórios; espaços de convivência;

Empresas Juniores; Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (INTEPP).

A Unoeste concentra em Presidente Prudente uma população estudantil, docente

e de funcionários de mais de 23 mil pessoas, aparelhando suas instalações para

atendimento, não só dessa clientela, como também da população em geral nas áreas de

saúde, judiciária, agrária, de engenharia, educacional, psicológica e tecnológica,

constituindo um polo de atendimento e difusão do conhecimento.

Com o desenvolvimento dos cursos de graduação e de pós-graduação é que a

Unoeste concretiza sua missão pelo exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do conhecimento científico, humanístico e tecnológico.

O Ensino praticado nos Cursos da Unoeste tem por objetivo a melhoria da

qualidade na formação profissional. Contempla a concepção de currículo e organização

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didático-pedagógica de acordo com as políticas institucionais, as diretrizes curriculares e

as inovações na área. Práticas institucionais internas estimulam a melhoria do ensino, a

formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade e a contextualização,

articulação com a pesquisa e a extensão, as inovações didático-pedagógicas e o uso

das novas tecnologias no ensino. Dentre essas práticas está o apoio continuado do

NIDEP – Núcleo Institucional de Desenvolvimento Pedagógico aos gestores, docentes e

discentes, com a proposta de cursos, oficinas, palestras, encontros, em várias

modalidades. Como ampliação do apoio aos docentes foi criado, junto ao NIDEP, o

SAPP – Serviço de Apoio Pedagógico ao Professor, com o objetivo de assessorar

pedagogicamente o professor na sua atividade docente para o estabelecimento de uma

ação/relação pedagógica de qualidade com seus alunos. Este apoio, individual ou em

grupo, ocorre em atendimento às demandas emergentes do professor no que tange à

“escuta”, à identificação da área de dificuldade e o encaminhamento adequado da

situação. O que demandou a criação do serviço foram, principalmente, os relatórios com

os resultados dos processos de avaliação interna, coordenados pela CPA – Comissão

Própria de Avaliação, momentos em que os professores manifestaram a necessidade de

orientação e apoio pedagógico para a melhoria do seu desempenho. Também ligado ao

NIDEP, está o SUAPp – Serviço Universitário de Apoio Psicopedagógico, que oferece

orientação aos estudantes nas situações específicas de dificuldades de aprendizagem

provocadas, muitas vezes, por manifestações emocionais. Atua também nas questões

relativas ao nivelamento, monitorias, acolhimento, bem com outras situações

detectadas. Pode este serviço, quando justificado, ser utilizado por professor. Os dois

serviços, SAPP e SUAPp, de iniciativa da Pró-Reitoria Acadêmica, conjugam do mesmo

objetivo que é promover a educação de qualidade. Para complementar o apoio à

formação profissional do estudante foi implantado o NAE – Núcleo de Apoio ao

Estudante que visa auxiliar o acadêmico de graduação na busca por estágios ou

emprego, bem como promover ações de acolhimento e outras orientações gerais.

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Ainda como apoio às práticas pedagógicas, a Unoeste disponibiliza para uso

acadêmico o AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

espaço que agrega recursos e ferramentas tecnológicas que tornam viáveis a

elaboração e a disposição de materiais didáticos, bem como o acompanhamento e o

gerenciamento de situações de ensino. Este ambiente torna possível a integração de

múltiplas mídias, linguagens e recursos que permitem potencializar o aprendizado. Nele

podem ser inseridos: web aulas, figuras, vídeos, animações, gráficos, tabelas, textos

complementares, questões avaliativas, manuais, guias, legislação, notas e outros. Com

o Aprender Unoeste, promovemos um ambiente interativo e colaborativo de

aprendizagem, que auxilia o estudante no desenvolvimento dos estudos. Esta

ferramenta, para o estudante, é composta por duas áreas principais: área do aluno, que

disponibiliza funcionalidades em relação ao curso como um todo, bem como acesso a

informações administrativas e acadêmicas; e área da disciplina, que corresponde ao

ambiente de estudos, isto é, a sala de aula, onde o aluno terá acesso às diferentes

ferramentas: agenda; atividades; fórum; biblioteca virtual; portfólio; entre outros.

Para fortalecer a educação dos estudantes na dimensão da cidadania, foi criado o

Curso FEIC – Fundamentos de uma Educação Inclusiva e Cidadã, oferecido a todos os

alunos ingressantes a partir de 2015, no formato online, abrangendo o desenvolvimento

de quatro temas: Direitos Humanos; Acessibilidade e Inclusão; Educação para as

Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e

indígena; e Educação Ambiental. Este curso está incluído nas Atividades

Complementares dos cursos de graduação, devendo ser cumprido em caráter

obrigatório. Ainda na linha da Educação Cidadã, foi criado em 2013 o NAI – Núcleo de

Acessibilidade e Inclusão, com o objetivo de desenvolver as políticas de acessibilidade

aos estudantes com deficiência, planejando e propondo ações de inclusão nos espaços

físicos e acadêmicos da Universidade.

Para a gestão acadêmica dos cursos de graduação, está disponível o SAGA –

Sistema de Apoio à Gestão Acadêmica, dashboard eletrônico, que permite ao

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coordenador visão geral do curso quanto ao corpo docente (cumprimento das tarefas e

dos prazos acadêmicos), ao corpo discente (situação financeira e acadêmica), à

disponibilização e atualização do Projeto Pedagógico do Curso, ao contato com alunos

via e-mail ou SMS – mensageria, dentre outras funcionalidades, como, por exemplo, a

integração do SAGA com o SGP – Sistema Gestor de Pesquisa, o que possibilita ao

coordenador visualizar os projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes e discentes

do seu curso. A gestão acadêmica dos cursos de pós-graduação stricto e lato sensu é

realizada via SCA – Sistema de Controle Acadêmico.

Como demonstrado anteriormente, a Unoeste tem promovido ações para o

melhor desempenho do corpo acadêmico de seus cursos. Assim, com esta finalidade, a

Assessoria para Relações Interinstitucionais tem estabelecido contato e permitido o

acesso a diversas portas do Brasil e do Mundo para os professores e alunos o que, por

meio de intercâmbio nacional e internacional, pode significar o diferencial visando o

sucesso no concorrido mercado de trabalho da atualidade. Vários convênios nacionais e

internacionais, bolsas e estágios, trabalho no exterior, pós-graduação no exterior,

Programa Ciências sem Fronteiras, e outros, são oferecidos aos docentes e discentes.

Especificamente quanto ao Ensino de Pós-graduação, busca-se, também, a

inserção de discentes nos grupos de pesquisa, dos quais participam os orientadores

para a produção de publicações conjuntas. Também a ampliação da política de

internacionalização, para celebração de convênios entre cursos e programas de pós-

graduação stricto sensu de outras IES, institutos de pesquisa e outras instituições

públicas ou privadas de caráter científico e/ou tecnológico no país e no exterior.

A Pesquisa, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, tem por

objetivo o desenvolvimento de pesquisas para contribuir com o progresso da ciência e

da tecnologia e solução de problemas locorregionais. Para tanto, a Pró-Reitoria

fortalece, além de outras iniciativas, os grupos de pesquisa institucionais. A Unoeste

possui dezenas de grupos de pesquisa certificados no CNPq, contando com a

participação de pesquisadores e alunos inseridos nos grupos. Este número tende a

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aumentar com a consolidação de mais PPGs e doutores nos cursos de graduação. Além

disso, a ampliação da cooperação interinstitucional entre Unoeste e institutos de

pesquisa, nos projetos de pesquisa e nos programas stricto e lato sensu. Atualmente,

vários convênios ou protocolos de cooperação técnica foram formalizados com

diferentes IES nacionais e internacionais, sendo novos convênios e protocolos

constantemente estimulados.

A divulgação das pesquisas científicas institucionais é realizada pela publicação

das 4 (quatro) Revistas Colloquium indexadas – Colloquium Vitae, Colloquium

Exactarum, Colloquium Agrariae, Colloquium Humanarum, que contam com mais de 120

colaboradores distribuídos entre as 4 revistas. Possuem o Qualis/CAPES em diferentes

áreas do conhecimento.

Quanto aos programas de pesquisa, a Unoeste conta com: PROBIC – Programa

de Bolsas de Iniciação Científica; PEIC – Programa Especial de Iniciação Científica;

APIC – Auxílio para Pesquisa de Iniciação Científica; PPG – Programa de Pesquisa de

Pós-Graduação; PPD – Programa de Pesquisa Docente. Além destes, a Unoeste faz

parte do PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq,

desde 2011.

Para cadastramento de projetos e relatórios dos Programas de Pesquisa

Institucionais, a Unoeste criou o SGP – Sistema Gestor de Pesquisa, bem como para a

avaliação pelos pareceristas do CAPI – Comitê Assessor de Pesquisa Institucional e da

CEUA – Comissão de Ética no Uso de Animais. A Unoeste mantém ativo o CEP –

Comitê de Ética em Pesquisa, criado para defender os interesses dos sujeitos da

pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da

pesquisa dentro dos padrões éticos de acordo com a legislação própria vigente.

A Extensão, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, tem por

objetivo disseminar conhecimentos científicos, tecnológicos e humanísticos e

estabelecer linhas de ações e de relações interinstitucionais fundamentadas nas

necessidades da sociedade. As modalidades extensivas desenvolvidas são: Programas

de Extensão; Projetos de Extensão, Atividades ou Serviços de Extensão; Eventos;

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Produtos para disseminação de novos conhecimentos; e Cursos de natureza não

regular, tais como, Cursos de aperfeiçoamento (mínimo de 180h) e de extensão (abaixo

de 180h). As ações extensivas de destaque são: Acervo Educacional de Ciências

Naturais; Acuidade Visual; Promoção de Qualidade de Vida dos Estudantes do Ensino

Fundamental e Médio de Presidente Prudente e Região; Desenvolvimento de Hortas

Suspensas; Mutirão de saúde e Cidadania (Presidente Prudente e Municípios

Ribeirinhos do Pontal do Paranapanema – Acampamentos, Assentamentos e Bairros); e

Agita Pontal; dentre outros.

A extensão universitária, parceria do ensino e da pesquisa no atendimento às

necessidades da comunidade, muito contribui para a construção da cidadania,

repassando à população conhecimento, tecnologia e cultura de alta qualidade e

vanguardismo na área social. Pelas ações extensivas, a Unoeste vem cumprindo, de

forma cidadã e contínua, o seu papel social na região do Oeste Paulista do Estado de

São Paulo e em todo país.

1.2. Inserção Regional

- Contexto educacional da região

Em termos educacionais, segundo dados do Semesp, esta região contava em

2012, com mais de 30 mil alunos matriculados no ensino superior, dos quais 77% no

setor privado e 23% no público, distribuídos em 19 IES, sendo 16 privadas e 03 públicas.

Entre 2012 e 2013 houve aumento de 11,1% nas matrículas da rede privada de ensino

superior, ficando acima da média estadual. Especificamente em Presidente Prudente

temos, além da Unoeste, a Faculdade de Ciências e Tecnologia – Unesp, campus de

Pres. Prudente; o Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo; a Faculdade de Pres.

Prudente – FATEC; a Faculdade de Pres. Prudente – FAPEPE; bem como, instituições

de outros municípios com oferta em Pres. Prudente de cursos a distância.

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Quanto à Educação Básica, segundo dados do IBGE 2012, este município

possuía, aproximadamente, 57 escolas de educação infantil com 4.295 matrículas; 82

escolas de ensino fundamental com 25.338 matrículas; e 40 escolas de ensino médio

com 8.974 matrículas.

- Contexto socioeconômico e socioambiental da região

A Região Administrativa (RA) de Presidente Prudente, situada no extremo

oeste do Estado de São Paulo, é a quarta maior em extensão territorial, com 23.952 Km²

ou 9,6% do território paulista. Compreende 53 municípios, constituindo a 10ª Região

Administrativa de Governo que envolve as regiões da Alta Sorocabana e Nova Alta

Paulista e contém um contingente populacional próximo a 850.000 habitantes (dado

censo IBGE/2010). Esta região teve a segunda pior expectativa de crescimento

populacional do Estado nos últimos cinco anos, conforme estimativa realizada pela

Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). A taxa de crescimento

populacional da 10ª RA (Região Administrativa) entre 2010 e 2015 foi menor do que

0,40%, dado que ficou atrás ao apresentado por 11 regiões administrativas e duas

regiões metropolitanas. A influência da 10ª RA não se restringe apenas a este espaço,

alcança também o sul do Mato Grosso do Sul e norte e noroeste do Paraná. Presidente

Prudente, município integrante desta região, possui população estimada de 208.000

habitantes.

Atualmente, a estrutura econômica regional é caracterizada pela integração

entre as atividades primárias e secundárias, sendo a agroindústria o principal segmento

da indústria de transformação. As divisões mais representativas são as de fabricação de

produtos alimentícios, biocombustíveis, couros e calçados, vestuários e acessórios, que

se destacam em termos de geração de empregos, de número de estabelecimentos e do

valor adicionado fiscal. A economia regional é baseada na produção agropecuária, com

expressiva participação da cana-de-açúcar e pecuária bovina.

No período 2005-2011, a liderança no total dos investimentos anunciados na

RA foi da indústria, seguida dos serviços, estes bastante concentrados no município-

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sede. Na indústria, os investimentos associados à produção sucroalcooleira absorveram

a maioria dos anúncios, nos anos iniciais do período considerado. O ramo de alimentos

e bebidas envolveu a construção de usinas de açúcar e álcool em vários municípios da

região. Em Presidente Prudente, foram anunciados investimentos e expansão de

unidade fabricante de couros para estofados e de ampliação de rede de saneamento

básico. Nos Serviços, Presidente Prudente foi o lócus de vários anúncios de

investimentos neste setor, entre eles os dos ramos de: transporte terrestre, com

ampliação de frota de ônibus intermunicipais; comércio e reparação de veículos

automotores e varejo de combustíveis, para implantação de concessionária; comércio de

varejo e reparação de objetos, com a implantação de lojas, hipermercados e loja de

departamentos, além da expansão de seus principais shopping centers, atividades

recreativas, culturais e desportivas e alojamento e alimentação.

Nos últimos anos, apesar da RA vir ostentando um dinamismo

socioeconômico inferior ao do conjunto do Estado, com baixa atração de novos

investimentos e perda de alguns já implantados para as regiões onde as vantagens

comparativas são melhores, a concentração de investimentos no setor sucroalcooleiro

vem conseguindo trazer certo dinamismo à economia regional e impulsionar o setor de

serviços, especialmente no município-polo de Presidente Prudente.

Quanto aos aspectos sociais, a região ocupa a terceira colocação no

indicador de escolaridade, a nona posição na dimensão longevidade e a penúltima, em

riqueza. Apesar de a população ser relativamente bem escolarizada, não encontra

muitas oportunidades numa economia de menor dinamismo.

Assim, pode-se concluir que a região oeste do Estado de São Paulo,

abrangendo a área do Pontal do Paranapanema, é a região que apresenta significativo

déficit econômico e, também, socioambiental. Caracteristicamente, é uma região de

perfil agropecuário, com baixo desenvolvimento tecnológico, gerando impactos

ambientais consideráveis como, por exemplo, grandes desmatamentos para a formação

de pastagens, contaminação e assoreamento dos cursos de água. Na região existem

muitos conflitos sociais envolvendo o “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”,

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e outros movimentos sociais na luta por melhores condições de vida para as populações

mais carentes. Esse contexto cria uma demanda importante para a produção de

tecnologias, conhecimento científico e recursos humanos que possibilitem uma

intervenção interdisciplinar, no sentido de contribuir para as soluções dos problemas

ambientais e socioeconômicos da região. Vale ressaltar que a área do Pontal apresenta

a maior área preservada da vegetação remanescente de Mata Atlântica do interior de

São Paulo, a área desperta interesses diversos e conflitantes nos âmbitos econômicos,

científicos e preservacionistas. A vegetação do Parque Estadual do Morro do Diabo é a

maior e melhor amostra que restou do ecossistema predominante no Planalto Ocidental

Paulista, a Floresta Tropical e Estacional Semidecidual, ou Mata Atlântica do Interior.

Formação florestal que se estendia sobre quase todo o território abrangido pela Bacia do

Pontal do Paranapanema, área localizada no sudoeste do Estado de São Paulo, que

tem por limites ao Sul o rio Paranapanema e a Oeste o rio Paraná.

O processo central desencadeador de todo problema ambiental é o

desenvolvimento econômico. Desenvolver significa crescer e produzir novas tecnologias

e meios de produção, o que frequentemente envolve a utilização dos recursos naturais

assim como a geração de resíduos, criando problemas ambientais de diferentes

naturezas e em diferentes escalas. O custo ambiental ligado ao crescimento industrial

desordenado, ao desenvolvimento não racional do setor agrícola, à má distribuição de

alimentos, à falta de uma política séria de educação e inclusão social, exige que se

repense toda problemática desenvolvimentista. É nesse sentido que a questão ambiental

se coloca como uma das preocupações emergentes mais legítimas dentro da nova visão

de desenvolvimento, assim como a capacitação de profissionais capazes de atuarem

dentro dessa nova perspectiva de desenvolvimento sustentável.

Neste contexto, a busca de soluções para os problemas ambientais e sociais

torna-se o foco da discussão em várias áreas do conhecimento. As instituições de

ensino superior têm um papel central nesse processo de busca de soluções regionais.

Atuando como polo gerador e difusor do conhecimento, voltado para os problemas da

região, acabam por efetivar as ações e metas que não são concluídas ou alcançadas em

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nível nacional. Neste sentido, a Unoeste tem se mostrado um importante centro de

desenvolvimento científico e tecnológico, com grande potencial para a geração de

conhecimentos, produtos e serviços que possam beneficiar toda a região do Oeste

Paulista, diminuindo seu déficit socioeconômico e socioambiental. É notória a ausência de profissionais habilitados em trabalhar na elaboração e

gestão de projetos de desenvolvimento regional que tenham uma visão holística das

questões ambientais envolvidas. A ausência de profissionais com esse perfil no Estado

de São Paulo é particularmente marcante na região do Oeste Paulista, gerada pela falta

de cursos especializados na formação de recursos humanos voltados ao meio ambiente,

desenvolvimento e gestão ambiental.

A região do Oeste Paulista possui economia baseada predominantemente na

agropecuária e, em particular nos últimos anos, no setor sucroalcooleiro. Em função das

características tradicionais da região, a atividade agropecuária não foi desenvolvida com

bases conservacionistas adequadas, gerando problemas ambientais marcantes, como

assoreamento de rios, desmatamentos, contaminação do ambiente por insumos

agrícolas e uma série de problemas associados.

Particularmente, a região do Pontal do Paranapanema concentra o maior

número de assentamentos de moradores “sem-terra” do país. As transformações

provocadas no ambiente pelo homem, bem como a necessidade da terra para seu

cultivo, promoveram a formação de conglomerados humanos, os quais foram

denominados de assentamentos e reassentamentos. Embora a qualidade de vida seja

percebida pelos assentados como tendo melhorado em relação à que usufruía

anteriormente, ela é, ainda hoje, precária, especialmente no que se refere às condições

de saneamento, com falta de rede de esgotos e água tratada, que aumentam o risco de

contaminação da água utilizada nos domicílios.

As condições socioeconômicas, demográficas e de saúde dessas famílias

configuram um contexto de vulnerabilidade social, visto que um contingente expressivo

vive em domicílios com sete a nove moradores, com baixo nível de escolaridade e

relação filhos/mulher alta, superando o valor estimado para a população nacional, que é

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de 2,5. Estes fatores potencializam o risco de desnutrição de crianças, de doenças

infecto-parasitárias, e outros problemas sociais e ambientais.

Dessa forma, os impactos socioeconômicos e socioambientais devem ser

objetos de investigações científicas em assentamentos e outras localidades carentes da

região, em uma abordagem multidisciplinar, com a finalidade de propiciar informações

que permitam a formulação de estratégias para um desenvolvimento sustentável, com a

preservação ambiental, bem como de medidas para o melhoramento das condições de

saúde e bem estar social dos seus moradores.

A Unoeste tem solidificado várias parcerias envolvendo um amplo leque de

agentes sociais e instituições públicas, particulares, empresariais, financeiras e

religiosas, viabilizando inúmeras ações de educação ambiental, mobilização social e de

organização dos trabalhadores. O resultado principal destas ações, tem contribuído para

a formação cidadã, profissional e científica, por meio do estímulo ao desenvolvimento de

ações de extensão universitária integradas a projetos de pesquisa científica, mais

especificamente entre Unoeste e Unesp na região.

A exemplo, podemos citar o projeto “Coleta seletiva de resíduos sólidos

urbanos e rede regional de reciclagem solidária no Oeste Paulista” onde a Unoeste,

Unesp, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo-Cetesb são parceiros na elaboração do

programa junto à Caixa Econômica Federal e à Companhia Energética de São Paulo-

Cesp. Este projeto visa à formação de uma rede de empreendimentos solidários por

meio de cooperativas, para os municípios da região, com verba significativa destinada

para implantação da rede solidária. Para a implementação deste programa (Rede

regional de coleta seletiva e reciclagem solidária), a formação de profissionais da região

pelas Universidades faz-se necessário, destacando-se aqui o desempenho da Unoeste

com o seu Mestrado Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e,

também, com programas e projetos de Educação Ambiental.

É importante ressaltar ainda que as duas Universidades (Unoeste e Unesp-

FCT- Faculdade de Ciências e Tecnologia) são parceiras em vários projetos desde

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2001, dentre os quais podemos destacar os projetos: Educação Ambiental e Resíduos

Sólidos e Educação Ambiental e Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos em

Presidente Prudente. Estes projetos têm propiciado aos pesquisadores integrados a

obtenção de titulação acadêmica (mestrado e doutorado), além de pesquisas na área da

especialização e iniciação científica.

Estas iniciativas de projetos relacionados ao tema dos resíduos sólidos possui

um caráter urgente na região que, até o momento, não possui nenhum local adequado

(aterro sanitário devidamente certificado) para o recebimento e armazenamento dos

resíduos urbanos na região.

Dessa forma, conclui-se que a Unoeste, por meio dos seus cursos de

graduação e de pós-graduação, das pesquisas científicas que desenvolve e das

atividades de extensão universitária, tem contribuído para a formação de recursos

humanos qualificados e disponíveis para atuação decisiva no desenvolvimento

socioeconômico e socioambiental da região de Presidente Prudente, do Estado e do

País. 2 - Contextualização DO CURSO

2.1. Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

Nome da Mantida: Universidade do Oeste Paulista Endereço de Funcionamento do Curso: Campus II, Rodovia Raposo Tavares, Km

572, Bairro Limoeiro, CEP 19067 175, Presidente Prudente-SP

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2.2. Justificativa para a criação/existência do curso, com dados socioambientais e socioeconômicos da região:

As transformações e inovações em todos os setores do mercado de alimentos e

bebidas foi um fator relevante para o crescimento e a necessidade de profissionais

competentes para a gestão de processos e produção de bens e serviços na área da

gastronomia.

O Brasil, por sua riqueza cultural e biodiversidade privilegiada, tem potencial

para assumir uma posição de destaque como destino turístico. Por este motivo, as

atividades turística e hoteleira são setores de grande importância econômica e de

grande crescimento no país e aponta para vital importância, inserir este contexto

profissional no âmbito regional de seu atendimento, visto que, o turista (nacional ou

estrangeiro) não pode prescindir da alimentação. Para atender as exigências deste

mercado é preciso investir na capacitação de profissionais e na mão de obra qualificada.

Por outro lado, também se procura prepará-los para atuação nos mais diversos setores

da alimentação, por meio do desenvolvimento da capacidade empreendedora,

influenciando desta maneira, o desenvolvimento da região e do país. Nesse sentido, a

concepção do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia procurou levar em

consideração além deste contexto global, a missão da Unoeste com o seu grande ideal

de “desenvolver a educação num ambiente inovador e crítico-reflexivo, pelo exercício

das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do conhecimento

científico, humanístico e tecnológico, contribuindo para a formação de profissionais

cidadãos comprometidos com a responsabilidade social e ambiental”.

A economia regional é calcada no setor primário, com destaque para a pecuária

e a cana-de-açúcar. Também o setor agrícola se destaca com os cultivos de soja, milho,

mandioca e a fruticultura. No setor secundário, predomina a agroindústria, ligada à

produção de gêneros alimentícios de origem agrícola e animal, bebidas, líquidos

alcoólicos/vinagre e os frigoríficos, tendo como principal determinante a proximidade

com a matéria-prima.

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De acordo com a Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do

Estado de São Paulo - Fundação Seade (2007), a cidade de Presidente Prudente é um

importante pólo pecuarista do país e o principal do Estado, seu rebanho é estimado em

mais de dois milhões de cabeças, enquanto a produção do leite ultrapassa um milhão de

litros/ano e as pastagens ocupam 13% da área do Estado. Já a produção agrícola

ultrapassa 300 mil toneladas/ano, incluindo algodão, arroz, feijão, maracujá, melão,

melancia, milho, amendoim, café, cana-de-açúcar e batata-doce. A horticultura, a

fruticultura e a piscicultura também são representativas no município.

Ainda de acordo com a Fundação Seade (2007) o município de Presidente

Prudente abriga basicamente indústrias de produção de bens de consumo não-duráveis,

responsáveis por mais de 80% do produto industrial do setor secundário regional. A

cidade possui mais de 400 indústrias, com produção voltada para alimentos, bebidas,

laticínios, açúcar, borracha, curtumes, derivados de couro, vestuário, calçados,

metalúrgicos, gráficos, químicos, farmacêuticos, entre outros. Já os produtos destinados

para o mercado externo são a carne, o couro, eletrônicos, calçados, artigos de plástico,

bebidas, sal mineralizado, além de outros produtos alimentícios.

A Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE está localizada no município de

Presidente Prudente/SP distante 560 Km da capital paulista e é sede de uma das quinze

mesorregiões do Estado de São Paulo, formada por 53 municípios agrupados em três

microrregiões: Região Administrativa (RA) de Presidente Prudente, Região

Administrativa (RA) de Adamantina e Região Administrativa (RA) de Dracena.

Neste universo, a Unoeste, disponibiliza seus recursos humanos e físicos na

produção de habilidades para a formação na área da gastronomia, visando a produção

da mão-de-obra qualificada por meio de competências adquiridas com a formação

profissional referenciada por investimentos no conhecimento.

A inserção regional do curso se justifica com o crescimento de Presidente

Prudente e região em função do turismo de negócios, expansão do comércio e

agronegócio e com a consequente expansão do setor hoteleiro.

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Com o intuito de atender às necessidades do mercado de trabalho, a Unoeste,

apoiada em seu Planejamento Estratégico e no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) inicia no corrente ano o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia.

O funcionamento do curso vai ao encontro da vocação e da missão da Unoeste

que já mantém curso na área de Alimentação, representado pelo Curso de Nutrição,

junto à Faculdade de Ciências da Saúde. Isto colabora para a existência de condições

favoráveis que viabilizam o curso, com alto nível de qualidade. Por outra vertente, a

necessidade de formar profissionais da área de Gastronomia se evidencia e se

demonstra com o funcionamento na Universidade dos cursos de Turismo com ênfase

em hotelaria, Gestão Comercial e Agronegócio que concorrem para o ensino

interdisciplinar, ensejando a formação de pessoas aptas a integrar equipes

multiprofissionais.

A Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases, artigo 43 descreve a Educação

Superior como finalidade: estimular a criação cultural, formar diplomados para inserção

em setores profissionais, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive

promover a divulgação de conhecimentos culturais, suscitar o desejo permanente de

aperfeiçoamento cultural e profissional, estimular o conhecimento dos problemas do

mundo presente e promover a extensão aberta à participação da população.

A Resolução CP/CNE nº. 3/2002 de 18 de dezembro de 2002, institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos

cursos superiores de tecnologia. O Decreto 2208/97, Artigo 3º - Educação profissional

em nível tecnológico corresponde a cursos de nível superior na área tecnológica

destinados a egressos do ensino médio e técnico.

2.3. Atos Legais do Curso: Criação e Autorização: Portaria nº 027 – Reitoria da Unoeste, de 08 de agosto de 2011

2.4. Número de vagas autorizadas: 120 (cento e vinte) vagas totais anuais

2.5. Turnos de funcionamento: matutino e noturno 2.6. Carga Horária do Curso: 1.880 horas-aula, convertidas em 1.600 horas-relógio.

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2.7. Tempo mínimo e máximo de integralização: - Mínimo: 4 semestres letivos (2 anos)

- Máximo: 6 semestres letivos (3 anos)

2.8. Título Acadêmico conferido: Tecnólogo em Gastronomia

2.9. Atuação do Coordenador Na Unoeste, as Coordenações dos Cursos de Graduação são responsáveis pela

execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e assumem funções administrativas e

pedagógicas.

Em se tratando do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, este é

coordenado pelo professor Ulisses Dias de Souza, graduado em Design pela

Universidade de Guarulhos (UNG), Especialista em Negócios de Alimentação pelo

SENAC /São Paulo.

O contato direto da Coordenação com o corpo docente, discente, técnico-

administrativo e com as Pró-Reitorias da IES tem funcionado como um elemento chave

no gerenciamento do curso, uma vez que as ações de melhorias que foram sendo

desenvolvidas nesse ínterim ocorreram a partir das discussões e sugestões com estes

públicos.

O coordenador do curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da UNOESTE

possui 20 (vinte) anos de experiência profissional, tem formação como Chef de Cozinha

Internacional e Sommelier, atuando como Chef de Cozinha e sommelier de vinho, com

experiência no Brasil e no exterior, desenvolvendo trabalhos de consistência em

consultoria não desenvolvimento de restaurantes de diversas tipologias, eventos,

desenvolvimento e planejamento de cardápios e treinamentos de brigadas. Possui 12

(doze) anos de experiência de magistério superior e 2 (dois) anos de experiência em

coordenação de curso.

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Experiência de Magistério Superior

Centro Universitário SENAC – Bauru (SP)

Especialização em Negócios de Alimentação com foco em resultados

Professor das disciplinas de:

Contextualização na Área de Alimentação (2013 – 2014)

Tendências em negócio de alimentação (2015)

Faculdade de Tecnologia em Gastronomia de Bauru USC – (SP)

Professor Chef nas disciplinas de: (2005 – 2013)

• Fundamentos de Cozinha/ Habilidades Básicas, Terminologia Gastronômica

(teórica), Cozinha Clássica Italiana, Cozinha Clássica Francesa, Cozinha do

Mediterrâneo, Cozinha Europeia, Cozinha Fria (Garde Manger), Cozinha

Brasileira, Cardápio.

Professor Chef no Curso de Pós-Graduação em Nutrição

• Disciplina de gastronomia Hospitalar (2011/2012/2013/2014/2015)

Centro Universitário SENAC Turismo e Hotelaria e Gastronomia – Campos do

Jordão

(SP) – Professor Convidado nas disciplinas de: (2011/2012)

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• Treinamento de instrutores SENAC Nacional, Técnicas básicas de cozinha,

Molhos, Identificação e cortes de carnes,

• Professor Convidado nas disciplinas de:

• Garde Manger, Panificação, Cozinha de botequim, Técnicas de Empratamento

Professor Chef Contratado (CLT), nas disciplinas de: (2004 – 2008)

• Garde Manger (cozinha fria e eventos), Habilidades Básicas de Cozinha,

Cozinha do Mediterrâneo, Cozinha Clássica Italiana, Cozinha Europeia, Cozinha

Brasileira.

Centro Universitário SENAC Turismo e Hotelaria e gastronomia – Águas de São Pedro

(SP)

Professor Chef Contratado ( CLT) nas disciplinas de: (2004 – 2008) (2009 -2010) (2012

– 2013)

• Cozinha Brasileira, Habilidades Básicas de Cozinha, Cozinha Italiana, Cozinha do

Mediterrâneo, Cozinha Europeia.

Faculdade de Tecnologia em Gastronomia de Piracicaba – UNIMEP – (SP)

Professor Chef (Convidado e CLT) nas disciplinas de: (2004 – 2007)

• Cozinha Brasileira, Cozinha do Oriente Médio, Cozinha Fusion, Cozinha Asiática,

Cozinha Clássica Francesa, Cozinha Clássica Italiana, Massas e Molhos, Carnes

especiais de caças, Harmonização Bebidas /Alimentos.

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Experiência profissional - Desenvolvimento de consultoria para projeto de restaurante e afins (Mais recentes 2011/ 2012/2013)

• Chef de Cozinha - Restaurant The Crowm of Crucis – Cotswold – Inglaterra

(2008).

• Desenvolvimento restaurante e cervejaria SERVUS – Bauru – (2012/2013)

• Desenvolvimento restaurante DOM PIMENTA – Bauru – (2012/2013)

• Desenvolvimento restaurante e café PANNA COTA – Valinhos – (2012/2013)

• Desenvolvimento restaurante Maria Farinha– Bauru – (2012/2013)

• Desenvolvimento restaurante MI CASA SU CASA – Jaú (2011)

• Desenvolvimento restaurante ESQUINA DO PÃO – Avaré (2012)

• Desenvolvimento restaurante e Choperia COQUEIRO – Potunduva/ Jaú (2012)

• Desenvol. & Consultoria Escola de Gastronomia Nutriz / Nutricional e Saúde –

Piracicaba ( 2011)

• Desenvolvimento restaurante PETRUS – Avaré (2011)

• Consultoria de cardápio Restaurante Giardini – Piracicaba – 2011

• Elaboração de cardápio – restaurante Baden Baden – C. Jordão

• Consultoria de Técnicas de Cocção e Molhos – Franquia BOM GRILLÉ.

• Assinatura do cardápio –Restaurante Baden Baden – evento cozinhando com

grandes Chefs edição 2007. (Campos do Jordão).

• Consultoria de Técnicas de Cocção e Molhos – Franquia BOM GRILLÉ.

• Consultoria de Cardápios em Cozinha Brasileira em diversos estabelecimentos

e restaurantes em São Paulo e Interior.

• Apresentação de cursos regulares – Escola Particular de

Gastronomia Nutriz – nas áreas de Cozinha Básica – Cozinha Tailandesa –

Cozinha Vietnamita – Molhos e Temperos e Analise Sensorial, Treinamento de

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Garçons, Treinamento para cozinheiro básico, Cozinha avançada, Custos e

formação de preços em restaurantes.

2.10. Regime de trabalho do Coordenador do curso

Atualmente o regime de trabalho do Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia está enquadrado no Regime Integral, com dedicação reservada à

coordenação do curso de 20 horas semanais.

3. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1. Contexto Educacional do Curso:

O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da UNOESTE foi criado e

autorizado para funcionamento pela Portaria da Reitoria da Unoeste nº 027, de 08 de

agosto de 2011, com tempo mínimo de integralização de 04 semestres letivos e máximo

de 06 semestres, carga horária de 1.880 horas, ofertando 120 vagas totais anuais nos

períodos matutino e noturno.

O local do curso proposto é o município de Presidente Prudente – SP, no extremo

oeste do Estado de São Paulo, distante 558 km da capital do Estado, 75 km da divisa do

Estado do Paraná e 85 km da divisa do Estado do Mato Grosso do Sul. O IDH (Índice de

Desenvolvimento Humano) da cidade é de 0,846, na 14ª posição em relação aos outros

municípios paulistas, com taxa de urbanização da ordem de 97,91%.

A Região Administrativa (RA) de Presidente Prudente é a quarta maior em

extensão territorial, com 23.952 Km² ou 9,6% do território paulista. Compreende 53

municípios, constituindo a 10ª Região Administrativa de Governo que envolve as regiões

da Alta Sorocabana e Nova Alta Paulista e contém um contingente populacional próximo

a 850.000 habitantes (dado censo IBGE/2010). Presidente Prudente, município

integrante desta região, possui população estimada de 208.000 habitantes.

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Atualmente, a estrutura econômica regional é caracterizada pela integração entre

as atividades primárias e secundárias, sendo a agroindústria o principal segmento da

indústria de transformação. As divisões mais representativas são as de fabricação de

produtos alimentícios, biocombustíveis, couros e calçados, vestuários e acessórios, que

se destacam em termos de geração de empregos, de número de estabelecimentos e do

valor adicionado fiscal. A economia regional é baseada na produção agropecuária, com

expressiva participação da cana-de-açúcar e pecuária bovina.

No período 2005-2011, a liderança no total dos investimentos anunciados na RA

foi da indústria, seguida dos serviços, estes bastante concentrados no município-sede.

Na indústria, os investimentos associados à produção sucroalcooleira absorveram a

maioria dos anúncios, nos anos iniciais do período considerado. Em Presidente

Prudente, foram anunciados investimentos e expansão de unidade fabricante de couros

para estofados e de ampliação de rede de saneamento básico. Nos Serviços, Presidente

Prudente foi o lócus de vários anúncios de investimentos neste setor, entre eles os dos

ramos de: transporte terrestre, com ampliação de frota de ônibus intermunicipais;

comércio e reparação de veículos automotores e varejo de combustíveis, para

implantação de concessionária; comércio de varejo e reparação de objetos, com a

implantação de lojas, hipermercados e loja de departamentos, além da expansão de

seus principais shopping centers, atividades recreativas, culturais e desportivas,

alojamento e alimentação.

Nessa perspectiva de crescimento, refletida com a instalação de parques

industriais, empresas e, consecutivamente, novos centros comerciais, foi necessário o

investimento educacional para capacitar profissionais da área de Gastronomia para

suprir a demanda do mercado local e regional.

Assim o curso, conforme relatado acima, foi criado com a missão de contribuir

para o desenvolvimento sustentado da sociedade, através da geração e difusão de

conhecimento, formando profissionais capacitados para melhor utilização dos espaços

humanizados em condições estruturais adequadas, economicamente racionais e sem

ferir o meio ambiente. A proposta do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

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baseia-se na Missão Institucional da UNOESTE no que se refere ao atendimento às

expectativas da comunidade local, regional, bem como nacional, promovendo o ensino,

a pesquisa e a extensão. São os princípios gerais de desenvolvimento, de participação e

ideológicos da universidade, que sustentam as ações e tarefas do curso.

Tendo como base a certeza de que um curso de graduação em tecnologia não

pode limitar-se a um ensino na mera transmissão de conhecimento, ele deve ser capaz,

entre outras coisas, de estimular a criatividade e o raciocínio, de desenvolver e exercitar

uma visão crítica da realidade. Neste sentido, foca-se na preparação adequada de

profissionais com consciência de seu papel na sociedade e da necessidade do

autoaprimoramento contínuo.

Atuando nas fases de preparação de alimentos e bebidas, planejamento de

cardápios, gestão em todos os seguimentos da alimentação, o Tecnólogo em

Gastronomia responde pelo atendimento de funções básicas no seguimento da

hospitalidade e lazer baseados na alimentação, cultura, segurança alimentar, visando o

fomento de negócios em alimentação, entretenimento e lazer com vistas no bem-estar e

desenvolvimento da sociedade, através de sua habilidade tecnológica operacional e

gerencial, em empreendimentos de alimentação próprios ou de terceiros,

assessoramento profissional e serviços. O tecnólogo em Gastronomia é capacitado a

atuar em empresas de hospedagem, restaurantes, clubes, catering, bufês e em eventos

ligados a diferentes culturas alimentares, atento às tendências do mercado. É

responsabilidade deste profissional gerir com responsabilidade e criatividade a

elaboração de produções culinárias com vistas à responsabilidade social e ambiental,

sustentabilidade e inclusão social.

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3.2. Inserção do Curso no contexto das Políticas institucionais de Ensino, de Pesquisa e de Extensão

Com o desenvolvimento dos cursos de graduação e de pós-graduação é que a

UNOESTE, com responsabilidade social e ambiental, concretiza sua missão pelo

exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do

conhecimento científico, humanístico e tecnológico.

Conforme a proposta do eixo tecnológico ao qual pertence o curso, Hospitalidade

e Lazer, constante do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010), as

diretrizes e políticas institucionais propostas no PDI 2013/2017, as diretrizes curriculares

nacionais gerais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de

tecnologia, as reflexões do corpo docente e discente, as tendências sinalizadas pelo

mercado de trabalho, e as análises realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE)

com apoio da Comissão Própria de Avaliação (CPA), o Curso Superior de Tecnologia

em Gastronomia vem desenvolvendo seu projeto com propostas de um conjunto de

metas e ações coerentes com as políticas institucionais visando ao ensino de qualidade

e condizentes com as expectativas do mercado de trabalho.

Tendo como base a certeza de que um curso de graduação em tecnologia não

pode se limitar a um ensino na mera transmissão de conhecimento, ele deve ser capaz,

entre outras coisas, de estimular a criatividade e o raciocínio, de desenvolver e exercitar

uma visão crítica da realidade, focando a preparação adequada de profissionais

competentes com consciência de seu papel na sociedade e da necessidade do

autoaprimoramento contínuo.

As metas visam melhorias acadêmicas, do corpo discente e docente e da

infraestrutura do curso. As ações traçadas para alcançar as metas são o fortalecimento

e melhoria de aspectos motivacionais e materiais destacando-se os seguintes itens:

- Fortalecimento e melhoria contínua do acervo bibliográfico;

- Fortalecimento e melhoria contínua dos laboratórios básicos e específicos;

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- Melhoria permanente das condições de conforto das salas de aula;

- Melhoria dos canais de comunicação entre docentes–discentes, direção–docentes e

direção–discentes;

- Incentivo a funcionamento de diretório acadêmico;

- Aperfeiçoamento de mecanismos de nivelamento para suprir deficiências de

competências tanto dos alunos ingressantes, quanto ao longo do curso;

- Incentivo e fortalecimento de programas de iniciação científica;

- Incentivo e fortalecimento de ações de extensão comunitária;

- Incentivo e fortalecimento de atuação de monitoria;

- Incentivo e fortalecimento dos estágios não supervisionados;

- Incentivo à formação continuada dos docentes;

- Aperfeiçoamento de ações que garantam a interdisciplinaridade dos

módulos/disciplinas; e

- Fortalecimento dos mecanismos de autoavaliação do curso, com atuação do NDE do

curso e da CPA da instituição.

3.3. Objetivos do curso

As transformações e inovações em todos os setores do mercado de alimentos e bebidas

foi um fator relevante para o crescimento e a necessidade de profissionais competentes

para a gestão de processos e produção de bens e serviços na área da gastronomia.

O Brasil, por sua riqueza cultural e biodiversidade privilegiada, tem potencial para

assumir uma posição de destaque como destino turístico. Por esse motivo, as atividades

turística e hoteleira são setores de grande importância econômica e de grande

crescimento no país e aponta para vital importância, inserir este contexto profissional no

âmbito regional de seu atendimento, visto que, o turista (nacional ou estrangeiro) não

pode prescindir da alimentação. Para atender as exigências deste mercado é preciso

investir na capacitação de profissionais e na mão de obra qualificada. Por outro lado,

também se procura prepará-los para atuação nos mais diversos setores da alimentação,

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por meio do desenvolvimento da capacidade empreendedora, influenciando dessa

maneira, o desenvolvimento da região e do país. Nesse sentido, a concepção do Curso

Superior de Tecnologia em Gastronomia procurou levar em consideração além deste

contexto global, a missão da Unoeste com o seu grande ideal de “desenvolver a

educação num ambiente inovador e crítico-reflexivo, pelo exercício das atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão nas diversas áreas do conhecimento científico,

humanístico e tecnológico, contribuindo para a formação de profissionais cidadãos

comprometidos com a responsabilidade social e ambiental”.

A economia regional, onde o Curso está inserido, é calcada no setor primário, com

destaque para a pecuária e a cana-de-açúcar. Também o setor agrícola se destaca com

os cultivos de soja, milho, mandioca e a fruticultura. No setor secundário, predomina a

agroindústria, ligada à produção de gêneros alimentícios de origem agrícola e animal,

bebidas, líquidos alcoólicos/vinagre e os frigoríficos, tendo como principal determinante a

proximidade com a matéria-prima.

De acordo com a Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do Estado de São

Paulo - Fundação Seade (2007), a cidade de Presidente Prudente é um importante polo

pecuarista do país e o principal do Estado, seu rebanho é estimado em mais de dois

milhões de cabeças, enquanto a produção do leite ultrapassa um milhão de litros/ano e

as pastagens ocupam 13% da área do Estado. Já a produção agrícola ultrapassa 300

mil toneladas/ano, incluindo algodão, arroz, feijão, maracujá, melão, melancia, milho,

amendoim, café, cana-de-açúcar e batata-doce. A horticultura, a fruticultura e a

piscicultura também são representativas no município.

Ainda de acordo com a Fundação Seade (2007), o município de Presidente Prudente

abriga basicamente indústrias de produção de bens de consumo não duráveis,

responsáveis por mais de 80% do produto industrial do setor secundário regional. A

cidade possui mais de 400 indústrias, com produção voltada para alimentos, bebidas,

laticínios, açúcar, borracha, curtumes, derivados de couro, vestuário, calçados,

metalúrgicos, gráficos, químicos, farmacêuticos, entre outros. Já os produtos destinados

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para o mercado externo são a carne, o couro, eletrônicos, calçados, artigos de plástico,

bebidas, sal mineralizado, além de outros produtos alimentícios.

A Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE está localizada no município de

Presidente Prudente/SP, distante 560 km da capital paulista, e é sede de uma das

quinze mesorregiões do Estado de São Paulo, formada por 53 municípios agrupados em

três microrregiões: Região Administrativa (RA) de Presidente Prudente, Região

Administrativa (RA) de Adamantina e Região Administrativa (RA) de Dracena.

Nesse universo, a Unoeste, disponibiliza seus recursos humanos e físicos na produção

de habilidades para a formação na área da gastronomia, visando a produção da mão-de-

obra qualificada por meio de competências adquiridas com a formação profissional

referenciada por investimentos no conhecimento e na perspectiva de desenvolvimento

sustentável.

A inserção regional do curso se justifica com o crescimento de Presidente Prudente e

região em função do turismo de negócios, expansão do comércio e agronegócio e com a

consequente expansão do setor hoteleiro.

Com o intuito de atender às necessidades do mercado de trabalho, a Unoeste, apoiada

em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) iniciou no ano de 2014 o Curso

Superior de Tecnologia em Gastronomia. O curso foi criado por Portaria da Reitoria da

Unoeste nº 027, de 08 de agosto de 2011 e está sendo ofertado em dois períodos:

matutino e noturno, no Campus II, com tempo mínimo de integralização de 4 semestres

letivos e máximo de 6 semestres, e carga horária de 1.880 horas, incluídas aqui as 200

horas de atividades complementares e as 40 horas da disciplina optativa Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS). A criação do curso considerou em termos legais a

Resolução nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de

tecnologia, bem como a proposta do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de

Tecnologia – 2010.

O funcionamento do curso vem ao encontro da vocação e da missão da Unoeste que já

mantém curso na área de Alimentação, representado pelo Curso de Nutrição

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(bacharelado), junto à Faculdade de Ciências da Saúde. Isso colabora para a existência

de condições favoráveis que viabilizam o curso, com alto nível de qualidade. Por outra

vertente, a necessidade de formar profissionais da área de Gastronomia se evidencia e

com o funcionamento na Universidade dos Cursos de Turismo com ênfase em hotelaria,

Publicidade e Propaganda, CST em Gestão Comercial e em Agronegócio, que

concorrem para o ensino interdisciplinar, ensejando a formação de pessoas aptas a

integrar equipes multiprofissionais.

3.4. Perfil profissional do egresso

O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, para a formação do perfil

profissiográfico do egresso, foi construído conforme orientação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico (Resolução

CNE/CP 3, de 18/12/2002), assim como está em consonância com as orientações

estabelecidas pelo Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia sendo

resultante, fundamentalmente, da reflexão sobre a missão, concepção, visão e objetivos

do curso e do perfil desejado e campo de atuação para o egresso, completado pela

legislação que regulamenta o exercício da profissão do Tecnólogo em Gastronomia e,

ainda, levando em consideração as tendências atuais, que face às transformações do

mundo contemporâneo direcionam a formação dos indivíduos para o desenvolvimento

de competências, habilidades e atitudes.

O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia tem como princípio fundamental

formar um profissional egresso que seja ético, crítico, reflexivo, capacitado para

enfrentar os desafios das rápidas transformações sociais e, consequentemente, do

mercado de trabalho.

O perfil profissional foi elaborado baseado nos parâmetros filosóficos e pedagógicos

gerais, inseridos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) cujo modelo de formação está

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amparado “na qualidade, perspectiva de especialização do conhecimento, capacitação

para a pesquisa e extensão, integrada à educação social”.

O tecnólogo em Gastronomia deverá ser um profissional com competências cognitivas,

comportamentais e atitudinais para atuar no setor de serviços alimentícios e áreas

correlatas. Seu desempenho deverá ser pautado pela ética, pela visão crítica da

realidade e pela atualização permanente e apresentar habilidades para:

• conceber, planejar, gerenciar e operacionalizar produções culinárias, atuando em

diferentes fases dos serviços de alimentação e cozinhas em geral, padarias, confeitarias,

catering, bufês e restaurantes, individualmente ou integrando equipes multidisciplinares,

considerando os aspectos culturais, econômicos, sociais e ambientais.

• observar e cumprir as normas de higiene pessoal, ambiental, dos alimentos

equipamentos e utensílios na manipulação dos alimentos,

• observar e cumprir as normas de segurança no trabalho e os aspectos legais que

envolvem a seleção, contratação e gestão de pessoas,

• supervisionar a estrutura e o funcionamento dos equipamentos de todos os

serviços que envolvem o setor gastronômico; interpretar os fenômenos gastronômicos

associados ao desenvolvimento do turismo local e regional, concernentes à

hospitalidade; comunicar-se com o cliente e fornecedor utilizando diferentes linguagens;

e atuar em consultorias empresariais.

• dominar a história dos alimentos, da cultura de diversos países e da ciência dos

ingredientes, além da criatividade e domínio na manipulação do alimento.

• comunicar-se de forma adequada e eficaz;

• detectar a necessidade, planejar e aplicar os programas de Treinamento e

desenvolvimento de pessoas com vistas à melhora no processo de trabalho.

O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia é estruturado

com base no fortalecimento da qualidade da formação profissional, enfrentamento do

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contexto da competitividade no ensino superior particular local e regional e

sustentabilidade institucional decorrentes do sistema socioeconômico e ambiental da

cidade de Presidente Prudente e região.

Busca-se a formação de profissionais com visão empreendedora e crítica que,

embora adquiram uma especialização, tenham a possibilidade de uma atuação

generalista, abrangendo as disciplinas teóricas e práticas que embasam a formação

profissional do egresso. São quatro semestres totalizando uma carga horária de 1880

horas.

A matriz curricular do curso divulgada para a comunidade acadêmica pelo seu

Projeto Pedagógico identifica as disciplinas básicas e específicas, sua carga horária e

a definição do semestre em que é ministrada.

3.5. Forma de Acesso ao Curso

A forma de acesso ao curso segue o estabelecido no Regimento Geral da Universidade

do Oeste Paulista para todos os cursos de graduação. O ingresso dos alunos ao Curso

Superior de Tecnologia em Gastronomia, com oferta de 120 vagas totais anuais, nos

períodos matutino, vespertino e noturno, é feito através dos processos seletivos

disciplinados em edital aprovado por portaria da reitoria. Esta Instituição oferece, para

vagas iniciais, processos Seletivos em novembro e em julho. São abertos a candidatos

que hajam concluído o ensino médio ou equivalente, nos termos do disposto na

legislação aplicável.

A classificação do aluno é feita pela ordem decrescente da soma dos pontos obtidos até

o limite das vagas oferecidas. Não preenchidas as vagas iniciais do curso, podem ser

matriculados candidatos inscritos em 2ª opção para este curso, não aproveitados em

curso de sua 1ª opção.

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Na hipótese, ainda, de existência de vagas no curso, o acesso far-se-á

mediante matrícula por: transferência de alunos regulares de outra IES, do mesmo curso

ou curso de área afim; candidato portador de diploma registrado de curso superior de

área afim; e matrícula de alunos que trancaram o curso em período inferior a dois anos.

Remanescendo vagas, poderá ser realizado outro Processo Seletivo e também processo

seletivo agendado.

A Universidade participa do Programa Universidade para Todos – PROUNI,

utilizando a nota do Enem como forma de ingresso.

3.6. Estrutura curricular

No Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia o aluno deverá conhecer e

desenvolver com aptidão a linguagem, técnicas e conceitos pertinentes à gastronomia

que estabelece o desenvolvimento de habilidades e competências tecnológicas de

produções culinárias nos diversos segmentos e empresas de hospedagem,

restaurantes, clubes, catering, bufês e em eventos ligados a diferentes culturas

alimentares, atento às tendências do setor considerando os aspectos culturais,

ambientais, econômicos e sociais.

A estrutura curricular do curso promove o desenvolvimento da capacidade de

promover, planejar, gerenciar e operacionalizar projetos gastronômicos próprios do

segmento de alimentos e bebidas representados através da linguagem multidisciplinar e

cultural expressa através do conhecimento dos alimentos, técnicas de cocção, conceitos

e aspectos da influência do Brasil e do mundo de maneira criativa e articulada

estabelecida entre a teoria e a prática de forma sustentável, sócio e ambientalmente

responsável e inclusiva. A estrutura curricular do curso também proporciona ao discente

a pesquisa e a análise dos elementos intrínsecos à hospitalidade, corroborando para o

desenvolvimento de sua capacidade produtiva e criativa. Objetiva fornecer fundamentos

conceituais e metodológicos que possibilitem a criação de um embasamento teórico-

prático necessário ao desenvolvimento de trabalhos de projetos nas áreas da

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alimentação que atendam os critérios básicos técnicos, econômicos, estéticos, saúde,

bem estar, lazer e da boa alimentação enquanto necessidade humana.

O curso para a sua completa integralização curricular conta com Plano de

Negócios, Atividades Complementares, e LIBRAS -Língua Brasileira de Sinais (optativa),

para a formação superior em tecnologia em Gastronomia que totaliza 1.880 (um mil

oitocentos e oitenta) horas. O tempo mínimo de integralização curricular é de 4 (quatro)

semestres letivos e o tempo máximo é de 6 (seis). Atividades de ensino, de pesquisa e

de extensão perpassam pelo tempo de formação dos graduandos.

1º Termo Carga Horária Total HISTÓRIA DA GASTRONOMIA 40 HABILIDADES EM COMUNICAÇÃO 40 HABILIDADES BÁSICAS DE COZINHA 100 MARKETING APLICADO À GASTRONOMIA 40 MICROBIOLOGIA E HIGIENE DE ALIMENTOS 40 SERVIÇOS DE SALA E BAR 40 NUTRIÇÃO BÁSICA 40 SEGURANÇA DO TRABALHO 40

2º Termo Carga Horária COZINHA BRASILEIRA 60

ENGENHARIA E ELABORAÇÃO DE

40 ENOLOGIA E ENOGASTRONOMIA 40 GARDE MANGER 40 GERENCIAMENTO DE ALIMENTOS E

40

HABILIDADES BÁSICAS EM CONFEITARIA 40 FUNDAMENTOS EM ADMINISTRAÇÃO 60 TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 40 PANIFICAÇÃO I 40

3º Termo Carga Horária GASTRONOMIA E MEIO AMBIENTE 40

COZINHA EUROPEIA 40 COZINHA FRANCESA 40 COZINHA HOSPITALAR 20 COZINHA ITALIANA 60 COZINHA ASIÁTICA 60 GESTÃO DE EVENTOS E BANQUETES 40 HARMONIZAÇÃO DE ALIMENTOS E BEBIDAS 40 PANIFICAÇÃO II 40 CONFEITARIA CLÁSSICA 40

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4º Termo Carga Horária CONFEITARIA ARTÍSTICA 20

COZINHA MEDITERRÂNEA 40 COZINHA CONTEMPORÂNEA 40 CRIATIVIDADE E DOMÍNIO OPERACIONAL 40 DIREITO APLICADO À GASTRONOMIA 40 ESTUDO DE VIABILIDADE E GESTÃO

60

LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO 40 PLANO DE NEGÓCIOS 100 COZINHA DAS AMÉRICAS 40 COZINHA ALTERNATIVA 20 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

40

*** Atividades Complementares: 200 h - TOTAL: 1.880 horas-aula, correspondendo a

1.600 horas-relógio.

Competências do Curso Competências Profissionais Tecnológicas desenvolvidas no curso (Res. CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002): - Lidar com as pessoas e atuar em equipes interdisciplinares; - Discutir e aplicar os modernos conceitos e técnicas de administração no contexto das organizações de hospitalidade; - Planejar, organizar, dirigir e controlar a rentabilidade e a produtividade com a preservação dos recursos naturais; - Compreender o meio social, político, econômico e cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; - Produzir e servir alimentos e bebidas considerando os aspectos sensoriais, higiênico-sanitários, histórico-culturais, nutricionais, físico-químicos, de segurança do trabalho e socioambiental; - Aplicar a ética e responsabilidade profissional; - Elaborar e apresentar pratos de culinárias específicas; - Gerenciar a abertura e a ampliação de negócios na área de alimentos e bebidas; - Gerenciar as funções de marketing, recursos humanos, materiais, finanças e custos, na produção e nos serviços de alimentos e bebidas; - Gerenciar, supervisionar e coordenar eventos gastronômicos; - Compreender as questões científicas, tecnológicas, sociais, econômicas e culturais relacionadas à área de gastronomia; - Contribuir para a formação humanística, profissional e a sistematização dos saberes em gastronomia; - Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades operacionais dos setores de produção e serviços em negócios de gastronomia; - Avaliar a viabilidade econômica de projetos de gastronomia; - Avaliar o impacto da atividade profissional no contexto social e ambiental.

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3.7. Conteúdos curriculares

A filosofia de desenvolvimento dos conteúdos curriculares do curso Superior de

Tecnologia em Gastronomia estimulará o aluno na observação do meio com os

fundamentos da responsabilidade social, da sustentabilidade e da educação ambiental.

Tais conteúdos proporcionarão ao discente a capacidade de, interpretar e aplicar os

conceitos e técnicas da Gastronomia levando em consideração implicações étnico-

raciais e ecologia.

Os conteúdos curriculares desenvolverão habilidades e competências que

prepararão o discente para pleno desenvolvimento das atribuições práticas, teóricas e

operacionais com visão empreendedora do sistema gastronômico comercial e industrial.

Possibilitará a identificação e soluções de problemas através da elaboração de projetos

gastronômicos e apresentações com justificativas criativas, técnicas, práticas, estéticas

e funcionais. Serão atualizados, com carga horária adequada e bibliografia ajustada. No

módulo I (um), primeiro termo, o discente desenvolverá atividades relacionadas às

disciplinas: História da Gastronomia: a gastronomia através da religião, costumes,

cultura, evolução tecnológica e da globalização, bem como suas implicações no contexto

atual. Habilidades em Comunicação: habilidades e estratégias de comunicação oral,

atividades de leitura, resumo e produção de diferentes gêneros do discurso;

mecanismos de coerência, coesão textual e gramática aplicada aos textos. Habilidades

básicas de cozinha: desenvolvimento de habilidades e técnicas básicas para cozinhas;

reconhecer e executar cortes e preparos de vegetais, identificar cortes de carnes

bovinas, aves, peixes e frutos do mar, elaborar molhos bases, métodos de cocção.

Microbiologia e Higiene dos alimentos: segurança dos alimentos, da morfologia dos

principais grupos de microrganismos. Serviço de Sala e Bar: modalidades de serviço de

sala e brigada de salão, etiqueta para o garçom e maître; montagem de mesas e

escolha de talheres, louças e taças. Nutrição Básica: introdução à alimentação e

nutrição; informações nutricionais. Segurança do trabalho: fundamentação dos

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procedimentos para atendimento em situação de urgência e emergência; Legislação

trabalhista; prevenção de incêndios, acidentes de trabalho e CIPA. No módulo II (dois),

segundo termo, disciplinas: Cozinha Brasileira: as produções mais importantes da

culinária regionais, suas técnicas, conceitos e cultura. Engenharia e Elaboração de

Cardápios: ferramenta de comunicação entre empreendimento da área de alimentos de

bebidas e comensais; tipos de cardápio; layout e ordem de apresentação dos alimentos

e bebidas nos cardápios. Enologia e Enogastronomia: história, composição, processos

de fabricação dos diversos vinhos; as castas e tipos de vinho; técnicas de degustação

padrão para vinhos. Garder Manger: habilidades de reconhecer e executar preparações

frias. Gerenciamento de Alimentos e bebidas: gestão de materiais, aplica sistemas de

compras e estocagem. Habilidades Básicas em Confeitaria: com conteúdo aplicado à

doçaria tradicional, com ênfase em Geleias, cookies, petit-fours, bolos básicos e

sobremesas empratadas. Fundamentos em Administração: base da administração

possibilitando o desenvolvimento do pensamento gastronômico que permite a tomada de

decisões e a realização de ações que gerem valor para a corporação e o negócio.

Tecnologia dos Alimentos: contato com técnicas de conservação de alimentos de origem

vegetal e animal; perdas nutricionais dos processos produtivos. Panificação I:

habilidades no processo fermentativo e seu desenvolvimento; as matérias-primas da

panificação: tipos de fermento, de farinhas, aditivos e agentes de sabor. No módulo III

(três), terceiro termo, o aluno desenvolverá atividades relacionadas às disciplinas:

Confeitaria Clássica: conhecimentos pertinentes a recheios, coberturas e decoração;

massa folhada, brisé e sablé, genoise e jaconde; trabalho com chocolate e caramelo.

Cozinha Europeia: culinária da região central da Europa. Cozinha Francesa:

importância das técnicas e terminologias e produções culinárias. Cozinha Hospitalar:

estrutura organizacional da cozinha de Hospital; discute cardápios nos serviços de

saúde, higienização, resíduos, almoxarifado, compras, estrutura física e equipamentos.

Cozinha Italiana: importância das técnicas, conceitos e ingredientes aplicação de

produtos segundo suas características regionais e históricas. Gestão de Eventos e

Banquetes: conhecimento acerca de conceitos, tipos e função dos eventos na

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gastronomia; planejamento de tarefas e projeção de resultados: pré-evento, trans-

evento, pós-evento e feedback. Panificação II: técnicas do processo fermentativo e seu

desenvolvimento; as matérias-primas da panificação: tipos de fermento, de farinhas,

aditivos e agentes de sabor; produção de pães artesanais, industrializados e especiais

da panificação internacional; técnicas de assar pães. Harmonização: harmonização de

bebidas destiladas e alimentos, harmonização de bebidas fermentadas e alimentos.

Cozinha Asiática: temas da culinária dos países asiáticos dentro de um contexto

histórico e cultural, conhecendo suas principais produções culinárias e ingredientes.

Gastronomia e Meio Ambiente: princípios da responsabilidade socioambiental na

produção de alimentos; estudo de cardápios sustentáveis e incentivo à viabilidade

ambiental.

No módulo IV (quatro), quarto termo, o aluno desenvolverá atividades relacionadas às

disciplinas: Confeitaria artística permitirá ao discente aprofundamento nas bases de

confeitaria Francesa, Inglesa e Americana, coberturas e decoração; elaboração de

projetos de bolos. A Cozinha do Mediterrâneo: região do mediterrâneo, com ênfase nas relações

Oriente e Ocidente e na região do Norte da África (Magrebe). A Cozinha

Contemporânea: estéticas contemporâneas de apresentação; o conceito de food design;

o processo de releitura e desconstrução e da gastronomia molecular. Domínio

Operacional: desenvolvimento e elaboração de um cardápio de acordo com o plano de

um negócio da área de alimentos e bebidas desenvolvido nas disciplinas de

empreendedorismo, planejamento e gestão em alimentos e bebidas. Direito Aplicado à

Gastronomia: conceitos fundamentais do direito, destacando a centralidade da

Constituição Federal; apresenta os principais ramos do direito público e normas em

vigor, contribuindo para formação do profissional atuante nas áreas de gestão e

negócios em gastronomia. Estudo de Viabilidade e Gestão Financeira: função financeira

na empresa; análise das demonstrações financeiras; orçamento de capital e princípios

de fluxo de caixa; análise de investimentos; administração do capital de giro. Liderança

e Empreendedorismo: comunicação empresarial, a interpretação da visão

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empreendedora integral do empreendedorismo em todas as áreas. Plano de Negócios:

através da interdisciplinaridade proporciona desenvolvimento através de conceitos e

tipos básicos de empresas, modelos de negócios, visão e missão, valores e metas;

principais ameaças e oportunidades. Estruturação e organização de uma unidade de

negócios. Planejamento Estratégico e Planejamento de Negócios. A disciplina de

Cozinha das Américas contempla a culinária do continente americano no contexto

cultural. As influências africanas, hispânicas, anglo-saxônicas e indígenas. A disciplina

de Cozinha Alternativa contempla princípios da alimentação vegana, funcional e

vegetariana; a produção e do consumo de alimentos orgânicos.

A estrutura curricular é complementada com a disciplina optativa de LIBRAS e as

Atividades Complementares.

3.8. Proposta Metodológica

A metodologia de ensino do curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da

UNOESTE é desenvolvida a partir da utilização de práticas pedagógicas diferenciadas,

com foco na motivação do corpo discente, e elaborada de modo a propiciar aos futuros

profissionais uma formação de caráter integrado, com o intuito de atender às

necessidades atuais e futuras da sociedade brasileira.

Para tanto, são utilizadas as seguintes práticas pedagógicas, focando na

participação e na motivação do corpo discente: aulas teóricas e práticas com o apoio de

um ambiente virtual de aprendizagem (Aprender UNOESTE); trabalhos individuais e em

grupo; trabalhos práticos e projetos multidisciplinares; utilização do ambiente de

laboratório para o exercício e aperfeiçoamento das habilidades e domínio do

conhecimento; grupos de estudo; desenvolvimento de eventos gastronômicos temáticos;

participação em atividades didáticas (monitoria);participação em pesquisa e extensão

universitária; participação em eventos, visitas e viagens técnicas.

Os procedimentos metodológicos que são adotados pelo curso visam estimular o

potencial perceptivo e criativo do discente. Na estrutura curricular as disciplinas teóricas

localizadas ao longo do curso serão voltadas para a formação básica do cidadão e da

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base profissional. A prática se faz presente com o desenvolvimento de trabalhos nos

laboratórios de gastronomia de cozinha quente e fria, laboratórios de panificação e

confeitaria e laboratórios de sala e bar e bebidas.

Além das atividades acadêmicas tradicionais que integram a matriz curricular do

curso, é obrigatória a participação em atividades complementares, em um mínimo de

200 (duzentas) horas durante o curso. Assim, é estimulada a participação dos discentes

em congressos, seminários e jornadas relacionados preferencialmente à Gastronomia e

áreas afins, tanto internos à Instituição como externos.

O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia tem como finalidade realizar a

formação de um profissional que tenha condições de conceber, gerenciar e

operacionalizar produções culinárias, atuando em diferentes fases dos serviços de

alimentação e cozinhas e geral de forma reflexiva e ética. Dessa forma a metodologia

utilizada é aquela que valoriza a aprendizagem do aluno em um processo de construção,

promovendo o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para o

desempenho do futuro profissional e também da própria equipe de trabalho.

A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de

cada professor da disciplina, cabendo a ele escolher quais as melhores estratégias a

serem utilizadas. Os planos de ensino de cada disciplina prevêm as estratégias a serem

utilizadas e a forma de avaliação, sendo que todos os planos são submetidos à

aprovação da coordenação do curso para que possa analisar se a metodologia adotada

vai de encontro com o objetivo geral do curso e as competências e habilidades

requeridas do egresso.

As estratégias de ensino aprendizagem que podem ser utilizadas no curso são:

• Aula dialogada – momento de troca de informações entre professor e

aluno. É neste momento que o aluno será conduzido de forma a ampliar o seu

conhecimento tendo uma participação ativa tanto individual como em grupos dentro da

sala de aula.

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• Aula expositiva – é o momento em que o professor poderá expor o

conteúdo da disciplina, novas ideias e informações baseando-se em casos reais.

• Estudo de caso – momento em que o aluno poderá colocar em prática o

que aprendeu na aula expositiva analisando casos reais ou fictícios de forma que venha

solucionar ou analisar o caso apresentado.

• Aulas práticas – atividades desenvolvidas em laboratórios pedagógicos

com base em dinâmicas individuais ou em grupos abordando temas, técnicas e

conceitos característicos de cada disciplina, contextualizando regiões, países e culturas

com apoio de material próprio.

• Desenvolvimento de seminários – o aluno terá a oportunidade de mostrar

as leituras e análises elaboradas de modo individual ou em grupo.

• Dinâmicas de grupo – analisar a habilidade do grupo em desenvolver

trabalho em equipe ou como se comportar em determinadas situações propostas pelo

professor.

• Atividades extraclasses – atividade que possam evidenciar a teoria

estudada em sala de aula analisada dentro dos ambientes próprios.

• Fórum de discussão – atividade realizada pelo ambiente aprender, onde o

professor poderá deixar no ambiente um tema para discussão. Neste caso o professor

será o mediador da discussão.

Fica a cargo de cada professor sugerir as estratégias aqui listadas ou apresentar

novas estratégias para o desenvolvimento de sua disciplina.

O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia utiliza as novas tecnologias da

informação e comunicação no trabalho da ação pedagógica. A UNOESTE investe em

um Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – no qual amplia a capacidade

comunicativa e possibilita novas experiências entre instituição, professor e aluno.

Complementando, todo o corpo discente e o docente do curso são capacitados

para a utilização do portal UNOESTE com acesso ao curso, às disciplinas e às suas

informações acadêmicas. No portal, o professor/aluno encontra o Aprender UNOESTE,

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utilizado para postar conteúdos e proporcionar interatividade no trabalho educacional. As

atividades como aulas, exercícios, artigos ou textos são disponibilizados para download

ou upload, bem como outras ações decorrentes do processo de ensino-aprendizagem.

O Aprender UNOESTE possui ferramentas como chat, fórum, diário de bordo,

marcadores, agendas, entre outras funções projetadas e planejadas em ambientes

amigáveis, eficientes e interativos, com grau de efetividade alto.

Para utilização do Aprender UNOESTE, o corpo docente passa por uma

capacitação e o corpo discente por um treinamento para a utilização das ferramentas ou

ações disponíveis.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - Aprender UNOESTE, é um espaço

que agrega recursos e ferramentas tecnológicas que tornam viáveis a elaboração e a

disposição de materiais didáticos, bem como o acompanhamento e o gerenciamento de

situações de ensino.

Esse ambiente torna possível a integração de múltiplas mídias, linguagens e

recursos que permitem potencializar o aprendizado. Nele podem ser inseridos: web aula,

figuras, vídeos, animações, gráficos, tabelas, textos complementares, questões

avaliativas, manuais, guias, legislação, notas e outros.

Com o Aprender UNOESTE, promovemos um ambiente interativo e colaborativo

de aprendizagem, que o auxilia no desenvolvimento dos estudos.

O endereço do ambiente na web é: www.unoeste.br/ead

Este ambiente, para o aluno, é composto por duas áreas principais:

- área do aluno, que disponibiliza funcionalidades em relação ao curso como um

todo, bem como acesso a informações administrativas e acadêmicas;

- área da disciplina, que corresponde ao ambiente de estudos, isto é, a sala de

aula, onde o aluno terá acesso às diferentes ferramentas: agenda; atividades; fórum;

biblioteca virtual; portfólio; entre outros.

O acesso ao Aprender UNOESTE é concedido após a efetivação da matrícula do

aluno. Para o acesso, é necessário o número do Registro Acadêmico (RA) e senha de

acesso.

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3.9. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

A avaliação do rendimento escolar constitui matéria disciplinada no Regulamento Geral

dos Cursos Superiores de Tecnologia da UNOESTE. Nos termos regimentais, a

apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o

aproveitamento.

São procedimentos de ensino-aprendizagem, objetos de avaliação, utilizados no Curso

Superior de Tecnologia em Gastronomia: aulas expositivas, aulas práticas em

laboratórios pedagógicos, visitas técnicas, apresentação de seminários, elaboração de

trabalhos de pesquisa, desenvolvimento de eventos temáticos tais como almoços,

jantares, buffes, recepções relacionados as disciplinas, institucionais ou projetos práticos

de extensão dentro ou fora da instituição participação em mesas redondas, discussão de

estudos de casos, elaboração de relatórios de atividades desenvolvidas, enfim, um

conjunto de atividades que visam formar profissionais capazes de atuar na área do

curso.

Com base nos dispositivos gerais previstos, os docentes elegem os processos de

avaliação condizentes com a natureza de sua disciplina e dos conteúdos programados,

fazendo-os constar dos respectivos planos de ensino. Cabe ao docente a atribuição de

notas de avaliação e responsabilidade do controle de frequência dos alunos.

A média de aproveitamento em cada disciplina corresponde à média aritmética das

notas de aproveitamento que os professores atribuem aos alunos semestralmente

baseados nas atividades curriculares.

É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na

data fixada. No entanto, o aluno que deixar de comparecer a alguma avaliação de

aproveitamento na data fixada, por motivo comprovadamente relevante, poderá requerer

nova oportunidade, cabendo ao Diretor deferir ou indeferir de acordo com as normas

regulamentares do curso. Também é atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que usar meios

ilícitos ou não autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de

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verificações parciais, exames ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação de

conhecimento por atribuições de notas.

O professor da disciplina deverá dar vista das provas aos alunos, os quais, caso

discordem da nota atribuída, poderão requerer ao coordenador a revisão de sua nota, no

prazo de 24 (vinte e quatro) horas após vista e divulgação. O professor responsável pela

disciplina deverá fazer a revisão concedida, juntamente com mais dois professores da

mesma área, prevalecendo a decisão da maioria para manter ou alterar a nota.

Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às

aulas e demais atividades escolares programadas, é considerado aprovado na

disciplina:

I. independente de exame final o aluno que obtiver média final de aproveitamento

igual ou superior a 6,0 (seis), resultante da média aritmética das notas dos exercícios

escolares realizados durante o período letivo; e

II. mediante exame final, o aluno que tenha obtido média final de aproveitamento

inferior a 6,0 (seis) resultante da média aritmética das notas dos exercícios escolares

realizados durante o período letivo e que, após exames finais obtiver média mínima 5,0

(cinco), resultante da média aritmética final das notas do período letivo e da nota do

exame final.

3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

O Projeto Pedagógico do Curso do Superior de Tecnologia em Gastronomia foi

elaborado com a participação do Núcleo Docente Estruturante - NDE, sob a orientação

da Coordenação, Aprovação do Colegiado do Curso e Supervisão da Pró-Reitoria

Acadêmica da UNOESTE, estando em consonância com os princípios e as ideias

básicas contidas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI - 2013/2017), e alicerça-se com o disposto nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico

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(Resolução CNE/CP 3, de 18/12/2002), nas orientações estabelecidas pelo Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

De modo geral, o acompanhamento deste PPC será realizado por meio da atuação

conjunta do NDE, da Coordenação, do Colegiado e dos Docentes do Curso. Portanto,

cabe ao NDE ser o proponente das políticas e práticas pedagógicas do curso, a

Coordenação do curso ser o articulador e proponente dessas políticas e práticas

pedagógicas; ao Colegiado, como órgão de decisão maior na esfera do Curso, ser o

articulador da formação acadêmica; e aos Docentes, serem os instigadores no processo

de aprendizagem do aluno, contribuindo para o desenvolvimento de competências e

habilidades que o futuro Tecnólogo em Gastronomia deverá ter.

A partir da instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES) e da divulgação dos resultados do processo de autoavaliação articulado pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unoeste, o NDE por meio de suas reuniões

socializa e discute tais resultados com vistas a propor correções e ações a serem

analisadas e regulamentadas pelo Colegiado do Curso e implementadas pela

Coordenação de Curso.

Assim, a cada ano espera-se revisar e atualizar este projeto, de maneira que quando

necessário, possa proceder às alterações e adequações pertinentes à consecução das

finalidades do curso e da missão da Instituição.

De outro modo, a avaliação deste projeto de forma contínua, juntamente com avaliação

da aprendizagem do aluno, tem como objetivo fornecer feedback para o

acompanhamento do mesmo e aprimoramento de seus resultados. Ademais, convém

ressaltar que este projeto se constitui como uma ferramenta construtiva que contribui

para melhorias e inovações e que permite identificar possibilidades, orientar e guiar a

tomada de decisões referentes ao curso.

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3.11. Estágio Curricular Supervisionado

A matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia não contempla o

Estágio Curricular Supervisionado para a integralização curricular.

3.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso não integra a matriz curricular não sendo,

portanto, componente para a integralização curricular.

3.13. Atividades Complementares do Curso

As atividades do curso são desenvolvidas por meio do ensino, da pesquisa e da

extensão. Dentre estas, as Atividades Complementares constituem componente

curricular obrigatório constante do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia

em Gastronomia da Unoeste.

Trata-se de estudos e práticas acadêmicas apresentadas sob múltiplos formatos que

têm a função de possibilitar o enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem,

complementar a formação acadêmica e ampliar os horizontes dos conhecimentos

técnicos e científicos dos alunos, bem como de suas práticas para além da sala de aula,

incentivar a participação dos alunos em atividades relacionadas ao enriquecimento

profissional, aproximando-os da realidade do mundo do trabalho, estimular a iniciativa, a

autonomia e a criatividade dos alunos, bem como incentivar o espírito empreendedor e

propiciar o desenvolvimento de habilidades necessárias à formação dos mesmos.

Por outro lado, as Atividades Complementares refletem a flexibilização curricular do

curso, uma vez que tais atividades possibilitam o reconhecimento, de habilidades e

competências dos alunos, adquiridas inclusive fora do ambiente escolar.

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No Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da UNOESTE, as Atividades

Complementares foram implementadas com a formação da primeira turma do curso e

seu funcionamento está previsto em regulamento próprio. Em linhas gerais:

• Para integralização curricular, o aluno deverá realizar 200 horas de

Atividades Complementares que, mediante documentação comprobatória,

serão homologadas pela Coordenação do Curso e atribuído o resultado

final de carga horária cumprida a ser consignado em seu Histórico Escolar.

• As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas ao longo do

curso, apresentadas para validação, em formulário próprio preenchido e

entregue à Coordenação do Curso, acompanhado de uma cópia da

documentação comprobatória.

• Para efeito de contagem de carga horária, o aluno deverá cumprir no

mínimo duas modalidades diferentes de Atividades Complementares,

respeitando a tabela de pontuação prevista no regulamento. Uma

modalidade obrigatória aos alunos a partir de 2015 é a realização do curso

“Fundamentos de uma Educação Inclusiva e Cidadã” (FEIC) que contempla

4 (quatro) temas: Direitos Humanos; Acessibilidade; Educação Étnico

Racial; e Educação Ambiental. Este curso está incluído nas Atividades

Complementares do curso, devendo ser cumprido em caráter obrigatório

aos alunos ingressantes a partir de 2015.

• Não serão validadas as atividades cuja frequência mínima de 75% (setenta

e cinco por cento) não tenha sido alcançada.

• O não cumprimento das 200 horas de atividades complementares

estabelecida no regulamento impedirá a colação de grau do aluno, até o

seu efetivo cumprimento.

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3.14. Apoio ao discente

Há grande preocupação do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia com o

corpo discente, para proporcionar a ele uma imediata interação com a Universidade,

para que possa dispor e utilizar de toda a estrutura que está colocada a seu alcance. O

cronograma do curso prevê atividades com o objetivo de disseminar o conhecimento

dessa estrutura e funcionamento da Universidade e do curso em que o aluno está

inserido.

Os ingressantes serão conduzidos por professores/coordenador para conhecer as

instalações físicas, rede de bibliotecas, laboratórios, salas de aula, auditórios, secretaria,

salas dos professores e do coordenador. Os ingressantes também receberão

informações sobre o funcionamento do curso, sistema acadêmico, normatização de

frequência e aproveitamento, monitoria, grupos de pesquisa, projetos de extensão, entre

outros, por meio de apresentações de docentes e coordenador.

Além das atividades específicas realizadas pelo curso, a UNOESTE visará

promover uma integração saudável entre calouros, veteranos e toda a comunidade. Por

esta razão, o trote entre alunos da UNOESTE é proibido em todas as dependências da

Universidade, ou mesmo fora dela. Os envolvidos ficam sujeitos à punição de acordo

com o Regimento Geral da UNOESTE, art. 129 e 130, e a Lei Estadual n°.10.454/99. A

equipe de segurança da Universidade estará orientada a coibir qualquer atividade

relacionada ao trote.

A coordenação do curso também buscará integração com/entre os discentes, com

o objetivo de resolver e reduzir conflitos pessoais e/ou acadêmicos. O curso também

contará com apoio psicopedagógico de docente com formação específica, voltado aos

professores e aos alunos, na busca de mitigar problemas e maximizar o aproveitamento

pedagógico no curso. A secretaria do curso, assim como outros setores da

Universidade, também está voltada ao atendimento direto ao discente, pais e/ou

responsáveis, como o Setor de Atendimento (financeiro) ao Aluno (SAA) e a ouvidoria

universitária.

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A Unoeste, considerando os resultados dos processos de avaliação institucional

interna, coordenados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), tem claro que os seus

estudantes e professores manifestam que, em determinados momentos da vida

acadêmica, necessitam de orientação e apoio pedagógico, muitas vezes aliados ao

apoio psicológico, para a melhoria de seu desempenho. Necessário que ações de

promoção da qualidade educativa fossem iniciadas.

Foram criados, então, o SUAPp e o SAPP. Estes dois serviços conjugam do

mesmo objetivo que é promover a educação de qualidade. Isso se coaduna com as

metas institucionais do ensino que propõem o “fortalecimento de programas de apoio

aos discentes” e “fortalecimento do empenho pedagógico dos docentes”, para correção

de fatores que possam interferir no rendimento e ação escolar. O trabalho efetivo destes

novos serviços é realizado com o fim de assegurar a qualidade do ensino, buscando

patamares de excelência acadêmica.

SUAPp (Serviço Universitário de Apoio Psicopedagógico)

Conforme relatórios da Avaliação dos Ingressantes e de Cursos, muitos dos

estudantes dos Cursos da Unoeste apresentam condições socioeconômicas e familiares

diversas e, também, conhecidas e complexas dificuldades relacionadas ao

acompanhamento curricular do curso. Isso pode gerar no estudante certa apreensão,

ansiedade ou angústia, com repercussões no seu processo de adaptação ou no

rendimento escolar. A Universidade, com o objetivo de oferecer uma formação

acadêmica de qualidade, propõe apoio especializado aos estudantes, quando solicitado,

para a promoção do resgate da autoestima, minimizando os efeitos das dificuldades e

crises relacionadas ao processo de amadurecimento e integração à vida universitária.

Assim, criou-se o Serviço Universitário de Apoio Psicopedagógico (SUAPp) para

oferecer orientação às situações específicas de dificuldades de aprendizagem

provocadas, muitas vezes, por manifestações emocionais. Os estudantes que

necessitarem desse apoio serão atendidos, de forma confidencial e ética, por psicólogos

com experiência docente no ensino superior. O atendimento pode ser individual ou em

grupo, por procura espontânea ou encaminhamento de professores ou coordenações de

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cursos. Não se trata de tratamento psicoterapêutico, mas sim, do uso de técnicas para a

resolução de problemas imediatos e que trazem alívio emocional ao estudante. A função

do serviço é atuar na prevenção e não no tratamento devendo, caso necessário,

promover o encaminhamento para serviços especializados.

SAPP (Serviço de Apoio Pedagógico ao Professor)

Este serviço tem por objetivo assessorar pedagogicamente o professor na sua

atividade docente, para o estabelecimento de uma ação/relação pedagógica de

qualidade com seus alunos. Este apoio ao professor pode ser individual ou em grupo,

em atendimento às demandas emergentes dos professores no que tange à “escuta”, à

identificação da área de dificuldade e o encaminhamento adequado da situação.

Para complementar o apoio à formação profissional do estudante foi implantado o

NAE – Núcleo de Apoio ao Estudante que visa auxiliar o acadêmico de graduação na

busca por estágios ou emprego, bem como promover ações de acolhimento e outras

orientações gerais.

Conta também o curso com o apoio institucional do NAI – Núcleo de

Acessibilidade e Inclusão, que tem por objetivo desenvolver as políticas de

acessibilidade às pessoas com deficiência, planejando e propondo ações de inclusão

nos espaços físicos e acadêmicos da Universidade. O NAI trabalha com a organização

de ações institucionais que garantam a inclusão de pessoas com deficiência à vida

acadêmica, eliminando barreiras arquitetônicas, promovendo o acesso a estratégias

pedagógicas e metodológicas assertivas, de comunicação e informação, atitudinais,

promovendo, dessa forma, o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade. Busca

promover, ainda, o atendimento aos estudantes com transtornos globais de

desenvolvimento, altas habilidades, bem como o atendimento aos estudantes com

transtorno do espectro autista.

Como demonstrado anteriormente, a UNOESTE tem promovido ações para o

melhor desempenho do corpo acadêmico de seus cursos. Assim, com esta mesma

finalidade, a Assessoria para Relações Interinstitucionais tem estabelecido contato e

permitido o acesso a diversas portas do Brasil e do Mundo para os professores e alunos

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o que, por meio de intercâmbio nacional e internacional, pode significar o diferencial

visando o sucesso no concorrido mercado de trabalho da atualidade. Vários convênios

nacionais e internacionais, bolsas e estágios, trabalho no exterior, pós-graduação no

exterior, Programa Ciências sem Fronteiras, e outros, são oferecidos aos docentes e

discentes.

Importante citar o trabalho da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação com

a manutenção de programas de apoio aos alunos para o desenvolvimento de projetos de

iniciação científica – PROBIC (Programa de Bolsas de Iniciação Científica) e PEIC

(Programa Especial de Iniciação Científica), bem como a participação no

PIBIC/CNPq/UNOESTE. Para a participação e desenvolvimento de programas, projetos,

atividades ou serviços, e eventos de extensão, o discente conta com o apoio da

estrutura da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária.

Ainda, a Coordenadoria de Esportes promove eventos periódicos para a

participação do corpo discente, tais como: Gincana Esportiva, Cultural e Filantrópica;

Intercursos; Intercalouros; com disponibilização dos espaços dos Ginásios de Esportes

para uso de quadras e piscinas. A agenda cultural anual da Unoeste é permeada por

muitos eventos com utilização do Teatro Universitário César Cava e os auditórios.

3.15. Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

Em conformidade com o disposto no art. 11 da Lei nº. 10.861/04 do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação (SINAES), a Unoeste constituiu pela Portaria nº. 13,

de 09 de junho de 2004, sua Comissão Própria de Avaliação (CPA) com as funções de

coordenar e articular o processo interno de avaliação da Instituição.

Conforme seu Regimento Interno, a CPA tem as seguintes atribuições:

I. Conduzir os processos internos de avaliação da Instituição;

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II. Sistematizar, interpretar e avaliar as informações recolhidas, considerando a

missão e as finalidades da Instituição estabelecidas no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI); e

III. Fazer a prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais (INEP).

A CPA se reúne ordinariamente para desenvolver e acompanhar as atividades

de avaliação e conta, na sua composição, com a participação de representantes de

todos os segmentos da comunidade universitária – corpo docente, corpo discente e

corpo técnico-administrativo, e, também, da sociedade civil organizada, sendo que a

nomeação dos seus integrantes é feita pela Reitoria da Unoeste, por indicação dos

colegiados superiores da Instituição.

Assim, no desenvolvimento do projeto de autoavaliação institucional, a CPA,

compromete docentes, alunos e corpo técnico-administrativo para avaliação das

condições gerais de funcionamento de todos os cursos, com relação aos itens: salas de

aula, laboratórios, bibliotecas, secretarias, setores administrativos, recursos

audiovisuais, instalações para aulas práticas, condições para a realização de pesquisas,

atividades físicas, culturais e de extensão, serviços gerais, imagem da instituição,

diálogo e comunicação interna, políticas de atendimento aos estudantes, dentre outros.

No contexto do Curso a avaliação é realizada como um processo de constante

aprimoramento, tanto no que se refere a seu funcionamento quanto à busca do alcance

social de suas ações. Sendo assim todo semestre o Coordenador do curso realiza com

os alunos uma avaliação dos professores e da própria coordenação. Quanto à

coordenação é realizada uma pesquisa para analisar a relação do coordenador com o

aluno e quanto aos professores o objetivo é analisar o compromisso e a metodologia

utilizada pelo professor em sala de aula e ainda a sua relação com o aluno.

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Os resultados obtidos pelas avaliações tanto institucional quanto pelo curso são

passadas aos professores por intermédio do coordenador do curso. Este é um momento

de reflexão onde a coordenação poderá sugerir melhorias na didática do professor

utilizada em sala de aula. A coordenação realiza também uma discussão com os alunos

que fizeram a avaliação no intuito de receber um feedback e propostas de melhoria.

Desta maneira tanto professores como coordenação são avaliados

semestralmente pelo curso, fato este que oferece condições de sempre estar

aprimorando as metodologias utilizadas. Os resultados são sempre analisados pelo

Núcleo Docente Estruturante que tem como função atualizar o projeto pedagógico.

Tecnologias de informação e comunicação – TICs – no processo ensino - aprendizagem

Na Unoeste, a gestão do curso é realizada por meio do Sistema de Controle

Acadêmico (SCA). Com o uso do SCA, os coordenadores e as secretarias gerenciam os

cursos e a vida acadêmica dos alunos a partir de diversas informações, como cadastro

do plano de ensino e do cronograma de aulas, registro de conteúdo ministrado em aula,

lançamento de notas e faltas, registro de docentes, atribuição de aulas, solicitação de

bibliografias, relatório de atividades complementares, relatório de alunos de

dependência, registro de ocorrência de alunos, dentre outros. Para a coordenação, a

disponibilização dessas informações e relatórios diversos, auxiliam o processo

administrativo e a tomada de decisões estratégicas para o curso.

Para o docente e discente a Unoeste disponibiliza também para corroborar com

o processo de ensino e aprendizagem um Ambiente Virtual de Aprendizagem chamado

de Aprender Unoeste.

O Aprender Unoeste foi concebido com o objetivo de possibilitar a comunicação

e interação de alunos, professores e o coordenador do Curso. Para tanto, utiliza diversas

ferramentas e recursos que visam proporcionar o fácil estabelecimento de comunicação

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síncrona e/ou assíncrona, entre todos os envolvidos no processo de ensino do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.

Dentre os diferentes níveis de acesso, destacamos os seguintes: (a)

coordenador, que faz o acompanhamento do curso, visualizando as turmas, os

conteúdos disponibilizados por cada professor, a interação dos alunos e professores,

etc. (b) professor, que por meio das ferramentas e materiais disponibilizados, interage

com os alunos, disponibilizando atividades a serem feitas, materiais utilizados em sala

de aula, materiais extras, etc. (c) aluno, que é o usuário final do curso e tem acesso ao

conteúdo disponibilizado pelo professor e às demais informações acadêmicas, podendo

interagir com os demais alunos, professor e a coordenação de seu curso.

A coordenação, o professor e o aluno interagem entre si por meio das

ferramentas de comunicação disponíveis no Aprender Unoeste. Dentre as ferramentas

de comunicação assíncrona, estão disponíveis: central de mensagens, fóruns de

discussão, diário de bordo, wiki e trabalho orientado. No ambiente também são

disponibilizadas ferramentas para a comunicação síncrona, em que a interação entre os

participantes pode ser realizada em tempo real por meio de textos (chat).

O Aprender Unoeste está integrado com o ambiente de Informações

Acadêmicas, que é uma área para o aluno consultar informações sobre o seu curso,

como notas, faltas, datas de avaliação, horários de aula e também atualizar informações

do seu perfil, como e-mail, telefone, redes sociais. Por meio das informações

acadêmicas é disponibilizado, ainda, o acesso à Rede de Bibliotecas físicas e as Virtuais

(Minha Biblioteca e Pearson)

Em linhas gerais, o Aprender Unoeste possui uma interface simples e de fácil

manipulação por usuários com conhecimento básico em informática, tornando mais

tranquilo o seu aprendizado, uma vez que permite ao corpo docente, por exemplo, maior

flexibilidade para definir a metodologia que será utilizada no desenvolvimento do curso.

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Além do Aprender Unoeste é disponibilizado aos alunos laboratórios de

informática que podem ser utilizados nas disciplinas quando requerido pelo professor.

3.17. Numero de Vagas

Serão ofertadas 120 vagas totais anuais aos interessados em realizar o Curso

Superior de Tecnologia em Gastronomia.

4. CORPO DOCENTE O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia é constituído por

professores que reúnem qualidades de educador e pesquisador, além de comprovada

formação profissional, capacidade técnica e idoneidade moral e que assumem o

compromisso de respeitar os princípios e valores explicitados no Regimento Geral e no

Estatuto da Unoeste.

4.1. Titulação e Regime de Trabalho Docente

Edilene Mayumi Murashita Takenaka Doutor - Integral

Jerson Joaquim da Silva Doutor - Integral

Larissa Crepaldi Trindade Doutor - Integral

Marcela Regina Gerrer Barrios Marino Mestre - Parcial

Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues Doutor - Integral

Melissa Calliari Campos Santos Mestre - Horista

Moises da Silva Martins Mestre - Parcial

Nilmaer Souza da Silva Mestre - Parcial

Raquel Mori Pires de Camargo Mestre - Parcial

Tchiago Inague Rodrigues Mestre - Parcial

Ulisses Dias de Souza Especialista - Integral

Alba Regina Azevedo Arana Doutor - Integral

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Elizabeth Emiko Katayama Bicalho Mestre - Parcial

Maira Rodrigues Uliana Doutor - Parcial

Valeria Isaura de Souza Especialista - Horista

Telma Reginato Martins Doutor - Integral

Cristina Atsumi Kuba Especialista - Parcial

Juliana Santiago Santos Especialista - Parcial

Lucas Ferreira Santiago Especialista - Parcial

TITULAÇÃO QUANTIDADE % do TOTAL

Doutorado 07 36,84

Mestrado 07 36,84

Especialização 05 26,32

TOTAL 100%

O percentual de docentes em regime de trabalho em tempo integral é de 36,84%; o

percentual de docentes em regime de trabalho de tempo parcial é de 52,63%; e o

percentual de horistas é de 10,53%.

4.2. Núcleo Docente Estruturante

Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE Na Unoeste, a composição dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) segue as

normas dispostas na Resolução CONAES nº. 01 de 17/06/2010 e no Regulamento dos

NDE dos Cursos de Graduação (Resolução nº. 02, de 10 de agosto de 2012).

De acordo com essas normas, entendem-se o NDE como um conjunto de

professores composto por membros do corpo docente do curso, de elevada formação e

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titulação, contratados em tempo integral ou parcial e que respondem mais diretamente

pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.

No caso do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia o NDE é constituído

pelos seguintes professores:

• Prof. Dra. Alba Regina Azevedo Arana - Integral

• Prof. Dr. Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues - Integral

• Prof. Dr. Jerson Joaquim da Silva - Integral

• Prof. Msc. Tchiago Inague Rodrigues - Parcial

• Profa. Msc. Marcela Regina Gerrer Barrios Marino - Parcial

• Prof Esp. Ulisses Dias de Souza - Integral

Conforme se pode verificar, no NDE do Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia da Unoeste todos os seus membros possuem titulação acadêmica obtida

em programas de pós-graduação stricto sensu e a maioria trabalha em regime de

dedicação integral.

Considerando o exposto, tem-se que a elaboração do presente projeto reflete o

pensamento educacional resultante da construção coletiva dos professores que integram

tanto o Núcleo Docente Estruturante (NDE) como o Colegiado do Curso.

4.3. Colegiado do Curso

Na Unoeste, a composição do Colegiado dos Cursos de Graduação segue as normas

dispostas na Resolução CONAES, nº 01/2012, aprovado de 10 de agosto de 2012 –

Reitoria da Unoeste

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Funcionamento do Colegiado do Curso ou Equivalente O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Pessoas conta com uma

instância colegiada, o Colegiado de Curso e uma instância executiva, a Coordenação do

Curso. O Colegiado de Curso se reúne ordinariamente duas vezes por semestre para

tratar de assuntos pedagógicos e deliberar sobre os demais assuntos pertinentes ao

curso, cabendo-lhe quando necessário realizar reuniões extraordinárias, a partir do

funcionamento do curso.

Conforme estabelecido no Regulamento dos Colegiados de Cursos de

Graduação da Unoeste, os Colegiados de Cursos são compostos pelo Coordenador do

Curso, seu Presidente e por representantes do Corpo Docente em número mínimo de

quatro.

O Colegiado do Curso encontra composto pelos seguintes membros:

• Prof. Dra. Maíra Rodrigues Uliana

• Prof. Msc. Tchiago Inague Rodrigues

• Profa. Msc. Marcela Regina Gerrer Barrios Marino

• Prof. Esp. Lucas Ferreira Santiago

• Prof Esp. Ulisses Dias de Souza

A representação estudantil também está contemplada no colegiado deste curso,

o qual prevê a participação de dois representantes do corpo discente nas reuniões,

sendo eles:

• Tiago de Almeida Correa

• Beatriz Rodrigues Bertoso dos Santos

Segundo o Regulamento dos Colegiados de Cursos de Graduação da Unoeste,

são atribuições do Colegiado do Curso:

I. fixar diretrizes e orientações didáticas para o respectivo curso;

II. avaliar as atividades de ensino ministrado nos componentes curriculares do curso;

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III. propor e aprovar, em primeira instância, alterações no currículo do curso, bem

como criação e extinção de componentes curriculares;

IV. coordenar e fiscalizar as atividades do curso;

V. encaminhar à Coordenação Acadêmica solicitação de providências que viabilizem

o bom funcionamento do curso;

VI. planejar, semestralmente, a oferta de componentes curriculares;

VII. articular-se com as Pró-Reitorias de Pesquisa e de Extensão, visando à

implementação de ações no campo da pesquisa e da extensão;

VIII. deliberar sobre solicitações, recursos ou representações de alunos referentes à

vida acadêmica dos mesmos;

IX. participar diretamente dos programas de avaliação da Instituição, com vistas à

manutenção da boa qualidade de seus cursos;

X. julgar os recursos oriundos de questões sobre frequência, provas, exames e

trabalhos escolares;

XI. constituir, dentre seus membros, comissões especiais para estudo de assuntos de

interesse didático.

5. INFRAESTRUTURA É premissa da Unoeste garantir fácil acesso aos estudantes e à população

proporcionando deste modo, instalações amplas, em ótimo estado de conservação e

com um ambiente agradável, prezando sempre pela limpeza, higiene e principalmente

segurança.

Para isso, as instalações atendem aos pré-requisitos de qualidade do MEC

explícitos em seus instrumentos de avaliação de cursos. Além disso, essas instalações

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atendem também o disposto no Decreto nº. 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que visa

garantir condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

A Unoeste assegura condições de natureza arquitetônica, de comunicação e de

informação às pessoas com deficiência, seja ela parcial ou total quanto à mobilidade, à

visão ou à audição. Dessa forma, ela disponibiliza infraestrutura física, tecnológica e

humana que atende ao contido no referido Decreto, contribuindo com as ações que

buscam minimizar o problema de exclusão social dos grupos com as necessidades

mencionadas.

Neste contexto, a Unoeste constituiu o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão

(NAI), por meio da Portaria da Reitoria nº 17/2013, com o objetivo de desenvolver

políticas de acessibilidade às pessoas com deficiência, promovendo ações para a

garantia da inclusão aos programas e serviços desenvolvidos na IES.

Quanto à estrutura física, a fim de atender os portadores com deficiência de

locomoção ou com mobilidade reduzida, a Unoeste, com destaque para a Norma ABNT

NBR 9.050/2004, realizou diversos projetos de adequação de espaços físicos,

estabelecendo critérios e parâmetros técnicos que são observados na construção,

instalação e adaptações das edificações, mobiliários, equipamentos e espaços. Dentre

os principais pontos abordados nestes projetos destacam-se:

1. Espaços para circulação e portas com dimensões adequadas aos

cadeirantes, bem como rampas de acesso aos principais setores, como

biblioteca, secretaria, laboratório e salas de aula;

2. Adequação de mobiliário, instalação de lavabos e bebedouros em altura

acessível, corrimão e faixas protetoras antiderrapantes em escadas e

rampas, e banheiros equipados com barras de apoio e sanitários

adequados aos cadeirantes;

3. Adequação da iluminação e sinalização, a fim de facilitar a localização e

locomoção no ambiente interno;

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4. Reserva de vagas no estacionamento;

5. Ocupacional capacitado para dar suporte às pessoas com deficiência nos

espaços supramencionados.

Estes projetos visam a atender o maior contingente de pessoas possível,

independente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização

de maneira autônoma e segura do ambiente, edificação, mobiliário e elementos,

promovendo a acessibilidade e tornando seus ambientes inclusivos.

Assim, para que estudantes portadores de deficiência de locomoção ou com

mobilidade reduzida, com impossibilidade de interagir com o computador, tenham

acesso facilitado à Internet e aos computadores para realizarem suas tarefas e

acessarem o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Aprender Unoeste, são utilizadas

as ferramentas gratuitas HeadMouse e TecladoVirtual, cujo link para download se

encontra no site do Ministério das Comunicações (http://www.mc.gov.br), fruto da

cooperação entre a empresa espanhola Indra (fabricante), o Ministério e os Correios.

O HeadMouse e o TecladoVirtual podem ser instalados em computadores

equipados com webcams. O HeadMouse é um software que permite às pessoas com

mobilidade reduzida controlar o cursor do mouse pelos movimentos da cabeça. Em

conjunto com o HeadMouse, o Teclado Virtual facilita às pessoas com deficiência a

possibilidade de redação de textos sem a necessidade de utilizar as mãos, além de

dispor de funções para predição de palavras (autocompletar) (Ministério das

Comunicações, 2011).

Para apoio aos portadores de deficiência visual, a Unoeste conta com a

Fundação Dorina Nowill para Cegos (www.fundacaodorina.org.br) para obtenção de

livros em Braille, livros digitais e livros falados.

Com relação ao acesso dos portadores de deficiência visual parcial, no Portal da

Unoeste e no AVA Aprender Unoeste, são disponibilizados recursos como ajuste do

tamanho da letra e aumento do contraste, de forma a facilitar a leitura do conteúdo

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apresentado. Além desses recursos, podem ser utilizados recursos de acessibilidade do

sistema operacional em uso como, por exemplo, a ferramenta Lupa, do Microsoft

Windows.

Para os estudantes que possuem deficiência visual total são disponibilizadas

algumas ferramentas sintetizadoras de voz que efetuam a leitura de telas no

computador. Dentre essas ferramentas, destacam-se:

1. NVDA, disponível em http://www.nvda-project.org, é uma ferramenta gratuita que,

através de voz sintetizada, narra/guia a interação do usuário no sistema

operacional Windows. Além disso, possibilita a leitura de textos nos aplicativos

Microsoft Word, Adobe Reader e navegadores como Internet Explorer e Mozilla

Firefox.

2. DOS Vox, disponível em http://intervox.nce.urfj.br/dosvox/, é um leitor de tela

também gratuito desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

3. Leitor de Telas, disponível em http://www.mc.gov.br/, software leitor gratuito

oferecido pelo Ministério das Comunicações e desenvolvido pelo CPqD (Centro

de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações).

4. VirtualVision, leitor de telas nacional, desenvolvido pela Micropower, o qual pode

ser obtido gratuitamente por portadores de deficiência visual em algumas

instituições bancárias.

Tanto o AVA Aprender Unoeste, quanto os materiais didáticos são

desenvolvidos de forma a permitir o acesso desses leitores de texto.

Com relação aos deficientes auditivos, a Unoeste, atendendo ao Decreto nº

5.626/2005, oferece regularmente na Sede uma capacitação em LIBRAS (Linguagem

Brasileira de Sinais), junto à Faclepp, podendo participar professores, funcionários e

alunos. Vale ressaltar que LIBRAS também é oferecida como disciplina obrigatória nos

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cursos de Fonoaudiologia e Licenciaturas, e optativa nos cursos de Bacharelado e

Tecnólogos.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Gastronomia ocorre no Bloco

B1, B2 e B3 do Campus II da Unoeste.

5.1. Gabinetes de Trabalho para Professores em Tempo Integral – TI

Os gabinetes de trabalho para os professores de tempo integral ficam

localizados no Bloco 3 (B3) no 3º piso na sala 313. A sala possui 110m2, sendo

climatizada e arejada contendo um ramal telefônico com a possibilidade de receber e

fazer chamadas internas e externas e (15) mesas para trabalho, estudo e orientação de

aluno e ainda conta com (6) estações de trabalho com computadores conectados a

internet via cabo. Em um dos computadores está instalada uma impressora que é

compartilhada aos demais computadores.

Na sala é disponibilizada a internet sem fio por intermédio do WI-FI para que os

professores possam utilizar seus próprios notebooks. Ainda há nove (9) armários para

uso dos professores e um (1) arquivo.

Agregada a esta sala há ainda uma minicozinha com 8m2 onde é disponibilizado

café para os professores.

5.2. Sala de Professores

A sala dos professores está localizada no B3 no 3º piso na sala 312 com 54m2.

Está agregada a secretária das coordenações e ao gabinete do coordenador do curso.

Trata-se de uma sala arejada e climatizada. A sala dos professores é composta com três

(3) mesas e várias cadeiras. Contém um escaninho (armário) para cada professor e um

jogo de sofás.

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Ainda na sala dos professores há dois computadores cada qual com uma

impressora sendo que uma delas com scanner. Há dois bebedouros e ainda ficam

disponíveis garrafas de café e chá.

Nesta sala também é possível conexão com a Internet banda larga por meio de

rede sem fio, para uso dos notebooks ou dispositivos móveis.

5.3. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

As atividades de planejamento, organização e gestão do curso fica localizada no

B3, no 3º piso na sala 312. O gabinete da Coordenação tem aproximadamente 8m2

sendo um local climatizado e arejado e possui mobiliário ergonômico (mesa, cadeiras e

gaveteiros) sendo equipado com um computador conectado à Internet e à rede interna

(para uso dos sistemas acadêmicos e administrativos), uma (1) impressora individual e

ainda tendo acesso a outra impressora compartilhada da secretaria das coordenações.

Possui ainda um telefone que permite ligações externas diretamente (locais e

interurbanas).

No gabinete da coordenação também é possível a conexão com a Internet

banda larga por meio de rede sem fio, para uso dos notebooks ou dispositivos móveis.

Agregado a sala de coordenação encontra-se a secretaria das coordenações

medindo 36m2. Nesta sala trabalham dois secretários que dão apoio ao coordenador do

curso. Dentre suas responsabilidades encontram-se o atendimento ao aluno quanto ao

horário de aulas, Dependências, atividades complementares e outros assuntos

pertinentes. A secretaria é composta de duas mesas com cadeiras e computadores

conectados à Internet e à rede interna (para uso dos sistemas acadêmicos e

administrativos) e uma (1) impressora que é compartilhada ao coordenador.

Ainda há agregado a secretária uma sala de reunião medindo 17m2. Esta sala

está mobiliada com uma (1) mesa e várias cadeiras. Agregada a secretária ainda há

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uma minicozinha com 8m2 para uso coletivo (coordenadores e funcionários da

secretária).

Localizado no B3 no primeiro Piso encontra-se a secretaria acadêmica que

mede aproximadamente 200m2. Esta secretaria é responsável pela vida acadêmica do

aluno, tais como matrículas, documentos gerais, processamento das notas, etc.

5.4. Salas de Aula

As salas de aula teórica disponíveis para o Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia estão localizadas no Bloco B3. São salas de aula com medidas que variam

de 55m2 a 73m2. As salas de 55m2 possuem mais de 50 carteiras enquanto as de

73m2 possuem mais de 60 carteiras.

Em todas as salas são disponibilizadas carteiras para canhotos e em caso de

pessoas portadoras de deficiência física que fazem uso de cadeiras de rodas são

disponibilizadas carteiras especiais que possam atender a estas necessidades.

Essas salas são amplas, bem iluminadas, climatizadas, arejadas, com janelas e

cortinas que também permitem iluminação e ventilação natural. Todas as salas possuem

mesa e cadeira para professor, quadro negro (giz) e sinal de internet sem fio.

Para uso dos professores nas salas, ficam à disposição os seguintes recursos

multimídia: notebooks, projetores multimídia, telões e caixa de som. Para uso destes

recursos os professores podem fazer a solicitação no departamento de recursos

audiovisuais localizado no Bloco B3.

Além das salas de aula, são disponibilizados para o curso 02 salas de vídeo.

Uma das salas está localizado no B1 com 75m2, climatizada, com capacidade para 65

alunos, carteiras almofadadas, tela retrátil de projeção, quadro branco e 03 televisores.

A outra sala de vídeo está localizada no B3 no 2º piso, sala 211 com capacidade para

mais de 90 alunos.

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No bloco B1 também há um anfiteatro, climatizado, com capacidade para 140

alunos, poltronas almofadadas dispostas sobre um piso inclinado, o que facilita a visão

para os alunos durante uma aula ou apresentação, além de tela retrátil para projeção.

Ambos os espaços possuem sinal de internet sem fio, iluminação e ventilação natural

com ampla vista para a área verde do campus.

Ainda no bloco B3 há 7 anfiteatros, sendo que dois (2) com capacidade para 250

lugares, dois (2) com capacidade para 125 lugares, um (1) com capacidade para 150

lugares e um (1) com capacidade para 100 lugares. Estes anfiteatros estão equipados

com poltronas almofadas, tela retrátil para projeção, equipamentos de som e sinal de

internet sem fio.

Os portadores de deficiência e/ou mobilidade reduzida têm as condições de

acessibilidade ao Bloco B1 e as salas de aulas asseguradas por meio de elevador. Já no

Bloco B3 a acessibilidade é assegurada por intermédio de rampas que além de dar

acesso ao prédio, fazem a conexão entre um piso e o outro. Há a eliminação de

barreiras nas entradas principais com a colocação de rampas, reserva de vagas em

estacionamento em frente aos blocos, portas e banheiros adaptados e com as

dimensões para permitir o acesso de cadeirantes, colocação de barras de apoio nas

paredes dos banheiros e corrimão faixas protetoras de piso antiderrapante nas

escadarias, conforme preconiza o art. 8º do Decreto nº. 5.296/04 da Lei 10.098/00.

5.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática

A Unoeste disponibiliza aos seus alunos o acesso aos recursos de informática

localizados nos blocos B1 e B2. O acesso aos equipamentos de informática é

disponibilizado aos alunos, para que realizem suas atividades acadêmicas (pesquisas na

internet elaboração e redação de trabalhos acadêmicos, montagem de apresentações

audiovisuais e estudos em geral) além do uso em disciplinas específicas.

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No Bloco B1 está disponível um laboratório de informática exclusivo para os

alunos para a realização de práticas pedagógicas, quando for necessária, ou de uso

livre, de acordo com os horários de funcionamento. Esse laboratório de informática, com

83m2, possui lousa branca, ar condicionado, projetor multimídia fixo no teto e telão

retrátil. Está equipado com 21 computadores, sendo 01 deles para uso do professor, o

que permite atender até 60 alunos por vez, considerando a proporção de um

computador para cada três alunos. A configuração dos equipamentos é a seguinte:

computadores Levono Thinkcentre, Pentium Core 2 Duo, 4 GB de memória RAM, HD de

300 GB e monitor LCD 17 widescreen com Microsoft Windows 7 e Office 2010.

Todos os computadores estão conectados em uma rede Fast Ethernet (100

Mbps), com acesso à Internet por meio de um link dedicado de 140 Mbps. Há disponível

também acesso à internet por meio de rede sem fio, com mais de 110 APs (Access

Point) instalados.

No Bloco B2 existem ainda sete (7) laboratórios de informática sendo que dois

(2) com 30 computadores disponíveis cada um e cinco deles (5) com treze (13)

computadores cada. Os cinco (5) laboratórios estão passando por reformas para

aumentar a quantidade de computadores.

No Bloco B2 localizado na Biblioteca estão disponíveis 20 computadores

conectados a internet para uso individual dos alunos. Há disponível também acesso à

internet por meio de rede sem fio e para isto o aluno poderá utilizar o espaço reservado

para uso coletivo ou individual totalizando mais de 500 assentos na Biblioteca.

O acesso aos computadores pelos alunos nos laboratórios de informática e na

biblioteca é regulado pelas “Normas para Utilização dos Recursos Computacionais da

Unoeste”. Para tanto, é disponibilizado para cada aluno um usuário e uma senha para

que possa acessar a internet nos equipamentos desses ambientes, bem como por meio

da rede sem fio.

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A conservação e a expansão dos equipamentos de informática estão definidas

na política institucional da Unoeste, a qual prevê a manutenção e a aquisição de novos

equipamentos conforme as demandas dos cursos.

5.6. Laboratórios (Didático-pedagógicos em Alimentos e Bebidas)

O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia conta com 4 laboratórios:

Laboratório Pedagógico de Cozinha Quente 1;

Laboratório Pedagógico de Cozinha Quente 2;

Laboratório Pedagógico de Panificação, Confeitaria e Cozinha Fria;

Laboratório Pedagógico de Sala & Bar e Bebidas.

Há uma preocupação em prestar apoio técnico especializado em

cada laboratório focado na utilização desses espaços com especial atenção na

segurança de seus usuários. Há a obrigatoriedade de utilização de uniformes e

equipamentos de proteção individual, quando necessário, além de uma política de

manutenção preventiva e preditiva voltada à adequação dos equipamentos e insumos.

Os laboratórios de Gastronomia são os principais laboratórios que os professores do

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curso utilizam.

Os laboratórios atendem os estudantes do Curso Superior em Gastronomia para

todas as disciplinas com atividades práticas, estando de acordo com o Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e superando em áreas e números as

recomendações de infraestrutura estabelecidas. Também apoiam as atividades de

pesquisa e extensão.

Os laboratórios são disponibilizados para os alunos, mesmo fora do horário de

aula. Esses espaços também são utilizados para o atendimento à comunidade sob a

forma de atividades de extensão; realização de mostras, eventos, feiras; atendimento de

solicitações externas e parcerias com empresas para repasse e apresentação de

tecnologias em serviços e produtos; ações interdisciplinares entre os cursos da

instituição; preparação e elaboração de trabalhos; atendimento externo e complementar

às aulas do curso.

5.6.1 Laboratório Pedagógico de Cozinha Quente 1 O laboratório Pedagógico de Cozinha Quente1 está localizado no bloco B3, 2º térreo. O

laboratório tem capacidade para 50 alunos e conta com os seguintes equipamentos e

utensílios:

2 fornos combinados, 2 refrigeradores industrial vertical com 4 portas, 14 fogões

industriais com 4 queimadores, 1 máquina para produção de gelo, 2 char broiler, 1

queimador (salamandra),1 bebedor de água, 11 bancadas de apoio em aço inoxidável, 1

bancada em aço inoxidável para mise en place, 1 forno de micro ondas, 1 máquina de

fatiar frios, 1 envazador de linguiça, 1 máquina embaladora à vácuo, 24 batedeiras

planetárias, 8 processadores profissionais robot-coupe, 14 liquidificadores, 2 balanças

digital para 30 kg, 18 balanças digital para 5 kg, 2 masseiras profissionais de bancada,

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10 masseiras de bancada semiprofissional, caldeirões, panelas, frigideiras, assadeiras e

formas diversas, talheres, pratos, travessas e taças diversas.

5.6.2. Laboratório Pedagógico de Cozinha Quente 2

O laboratório Pedagógico de Cozinha Quente 2 está localizado no bloco B3, 2º térreo.

O laboratório tem capacidade para 50 alunos e conta com os seguintes equipamentos e

utensílios:

2 fornos combinados, 2 refrigeradores industrial vertical com 4 portas, 14 fogões

industriais com 4 queimadores, 2 char broiler, 1 queimador (salamandra), 1 forno de

micro ondas, 1 bebedor de água, 11 bancadas de apoio em aço inoxidável, 1 bancada

em aço inoxidável para mise en place, 2 balanças digital para 30 kg.

5.6.3. Laboratório Pedagógico de Panificação, Confeitaria e Cozinha Fria

O laboratório Pedagógico de Panificação, Confeitaria e Cozinha Fria está localizado no

bloco B3, 2º térreo. O laboratório tem capacidade para 50 alunos e conta com os

seguintes equipamentos e utensílios:

2 fornos industriais de Convecção , 1 forno de lastro com 3 câmaras, 3 refrigeradores

industrial vertical com 4 portas, 4 fogões industriais com 4 queimadores, 8 bancadas de

apoio em granito, 1 bancada em aço inoxidável para mise en place,1 máquina

profissional para produção de sorvete, 1 resfriador de água, 1 masseira rápida, 1

batedeira, 1 cilindro modelador, 1 porcionador de pão francês ,1 forno de micro ondas,

batedeiras planetárias, recipientes em aço inox para cremes e chocolates, panelas

diversas, formas para pão e assadeiras diversas, formas para tortas, bolos e quiches.

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5.6.4. Laboratório Pedagógico de Sala & Bar e Bebidas O laboratório Pedagógico de Sala & Bar e Bebidas está localizado no bloco B3, 2º

térreo. O laboratório tem capacidade para 50 alunos e conta com os seguintes

equipamentos e utensílios.

Equipamentos : 1 forno combinado, 2 refrigeradores Verticais embutidos industriais com

2 portas, 01 forno combinado, 01 fogão industrial com 6 queimadores, 1 máquina para

produção de gelo, 03 adegas para climatização de vinhos, 01 adega para climatização

de cervejas, 01 balcão em madeira de apoio com gavetas para mise em place de salão,

01 Estante em aço inoxidável para mise em place na área de apoio, 01 fritadeira

industrial, 11 mesas em madeira e 50 cadeiras em madeira. Armários para taças e

copos e utensílios diversos para treinamento de bar e salão.

5.7. Bibliografia Básica

Cada disciplina (unidade curricular) dos dois anos da matriz curricular do Curso

Superior de Tecnologia em Gastronomia possui na Bibliografia Básica de 03 títulos

atendendo a relação de 01 exemplar para 09 vagas anuais. Considerando a oferta de

120 vagas totais anuais, cada título da bibliografia básica possui 13 exemplares.

Para os títulos que possuem acervo virtual a quantidade a ser considerada para

cada título da bibliografia básica será de 08 exemplares físicos, sendo que o acervo

virtual é composto por duas bibliotecas virtuais: a Biblioteca Virtual Pearson e a Minha

Biblioteca.

A Biblioteca Virtual Pearson conta com 2.500 títulos em mais de 40 áreas de

conhecimento das editoras Pearson, Manole, Contexto, IBPEX, Casa do Psicólogo,

Papirus, Ática, Scipione, Educs, Companhia das Letras, Rideel, Jaypee Brothers, Aleph,

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Lexikon, Callis e RDP Library, e a Minha Biblioteca conta com mais de 5.500 títulos das

editoras Atlas, Saraiva, Grupo Gen e Grupo A.

Além das bibliotecas virtuais, a Rede de Bibliotecas disponibiliza no site da IES

um canal exclusivo que agrega diversas fontes virtuais de informação como: Jornais on-

line, periódicos on-line, E-Books, Diretrizes e consensos (área da saúde), Biblioteca

Digital BDTD, Teses e dissertações da Unoeste, Revistas Científicas da Unoeste, Bases

de Dados, Bases de dados de Acesso Livre e Bases de dados de Acesso Restrito.

Todos os títulos e exemplares estão devidamente tombados e catalogados junto

ao patrimônio da Unoeste por meio de um sistema informatizado que realiza o controle

de empréstimos e de aquisições para o acervo. Todas as solicitações dos pedidos de

compra de títulos e exemplares são de responsabilidade do coordenador e professores

do curso.

A seleção dos títulos a serem adquiridos fica a cargo do corpo docente com a

supervisão da coordenação do curso, que contribuem decisivamente para a formação do

acervo nos quesitos qualidade e quantidade, visto que são conhecedores da literatura

em suas respectivas áreas.

Essa operacionalização está descrita na Política de Solicitação de Documentos

da Rede de Bibliotecas, disponível no site da Unoeste e na área de Informações

Acadêmicas do professor.

A preservação do acervo é considerada desde o armazenamento em estantes

apropriadas, manuseio das obras pelos funcionários, pequenos reparos utilizando

produtos próprios para a não deterioração do papel, higiene/limpeza com o uso de

flanelas magnéticas e aspirador de pó portátil, e quando necessário, é feita a

reencadernação dos livros por empresas especializadas.

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Todos os serviços prestados e os prazos de empréstimo por categoria de

usuários e tipos de documentos são rigorosamente especificados e controlados pelos

regulamentos: Normas de Funcionamento para Clientes Internos, Externos e Especiais.

O acervo está totalmente informatizado possibilitando a consulta on-line através

do site: http://www.unoeste.br/site/biblioteca/Biblioteca.aspx.

5.8. Bibliografia Complementar

Cada disciplina (unidade curricular) do Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia da matriz curricular possui na Bibliografia Complementar 05 títulos com 02

exemplares físicos ou mais e/ou acervo virtual.

O acervo virtual é composto pelas duas bibliotecas virtuais: a Biblioteca Virtual

Pearson e a Minha Biblioteca.

Todos os títulos e exemplares estão devidamente tombados e catalogados junto

ao patrimônio da Unoeste por meio de um sistema informatizado que realiza o controle

de empréstimos e de aquisições para o acervo. Todas as solicitações dos pedidos de

compra de títulos e exemplares são de responsabilidade do coordenador e professores

do curso.

A seleção dos títulos a serem adquiridos fica a cargo do corpo docente com a

supervisão da coordenação do curso, o qual contribui decisivamente para a formação do

acervo nos quesitos qualidade e quantidade, visto que são conhecedores da literatura

em suas respectivas áreas.

Essa operacionalização está descrita na Política de Solicitação de Documentos

da Rede de Bibliotecas, disponível no site da Unoeste e na área de Informações

Acadêmicas do professor.

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A preservação do acervo é considerada desde o armazenamento em estantes

apropriadas, manuseio das obras pelos funcionários, pequenos reparos utilizando

produtos próprios para a não deterioração do papel, higiene/limpeza com o uso de

flanelas magnéticas e aspirador de pó portátil, e quando necessário, é feita a

reencadernação dos livros por empresas especializadas.

Todos os serviços prestados e os prazos de empréstimo por categoria de

usuários e tipos de documentos são rigorosamente especificados e controlados pelos

regulamentos: Normas de Funcionamento para Clientes Internos, Externos e Especiais.

O acervo está totalmente informatizado possibilitando a consulta on-line através

do site: http://www.unoeste.br/site/biblioteca/Biblioteca.aspx.

5.9. Periódicos Especializados

A Unoeste possui assinaturas/acessos de periódicos especializados, indexados e

correntes, sob a forma impressa ou virtual, de mais de 172 títulos e 6.257 fascículos

distribuídos entre as principais áreas do Curso, a maioria deles com acervo atualizado

em relação aos últimos 03 anos. Dentre esses periódicos destacam-se os seguintes:

1. Cake 2000: faça arte em bolos, cupcakes, docinhos e chocolates

2. Casa e comida

3. Comida

4. Gestão & gastronomia: o sabor de um bom negócio

5. Gourmet internacional \ Gazeta Mercantil.

6. Gowhere gastronomia

7. Gula

8. As melhores receitas: do concurso Gran Chefs 2013

9. Menu

10.Padaria 2000

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11. Paladar

12. Prazeres da mesa: a bíblia da gastronomia

13. Alimentação e nutrição \ Federação Brasileira das Associações de Nutricionistas.

14. Viagem e Turismo

15. Turismo Rural

16. Turismo em analise

17. Próxima Viagem

18. Universidade do Oeste Paulista. Faculdade de Turismo com Ênfase em Hotelaria.

19. Anais Nestlé

20. Arquivos brasileiros de nutrição \ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de

21. 21. Nutrição

22. Canal saúde \ Fundação Oswaldo Cruz.

23. O mundo da saúde \ União Social Camiliana (Brasil)

24. International journal of nutrology \ Associação Brasileira de Nutrologia

25. O mundo da saúde -> CONTINUADO POR : Hospital : administração e saúde

26. O mundo da saúde \ Centro Universitário São Camilo

27. Nestlé bio : nutrição e saúde

28. Revista brasileira de nutrição funcional

29. Nutrição em pauta

30. Nutrição profissional

31. Nutrinews

32. Nutrir : revista do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região - SP/MS \ Conselho

33. Regional de Nutricionistas

34.Nutrire : revista da Sociedade Brasileira de Nutrição e Alimentação = Journal of the

35.Brazilian Society of Food and Nutrition \ Sociedade Brasileira de Alimentação e

Nutrição.

36.Promoção da saúde \ Brasil. Secretaria de Políticas de Saúde.| |X| |||

37.Qualidade em alimentação nutrição

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38.Revista brasileira de nutrição clínica \ Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e

39.Enteral.

40.Revista nutrição saúde & performance = Brazilian journal of functional nutrition

41.Revista brasileira de saúde ocupacional \ FUNDACENTRO.

42.Revista de nutrição = Journal of nutrition = Brazilian journal of nutrition - \ Pontifícia

42.Universidade Católica de Campinas.

43.Revista de nutrição da PUCCAMP \ Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Curso de Nutrição

44.Revista de oxidologia \ Associação Médica Brasileira de Oxidologia. Estudo dos

Radicais Livres.

45.Sprint Magazine

PERIÓDICOS - ACESSO ONLINE 46. Adega

47. Alimentos & Nutrição

48. Brazilian Journal of Food Technology

49. Ciência e Tecnologia de Alimentos

50. Contextos da Alimentação

51. Cozinha Profissional

52. Engarrafador Moderno

53. Flavour

54. Revista Gestão & Gastronomia

55. Go’Where Gastronomia

56. Gula

57. PADARIA 2000

58. Padaria Moderna

59. Prazeres da mesa

60. "A bíblia da gastronomia"

61. Revista de Nutrição

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62. Revista de Vinhos

63. Revista dos Vegetarianos

64. Revista Hotelaria

65. Technologia Alimentaria - ACTA Scientiarum Polonorum

66. Universo Gastronômico

67. Vinho Magazine

Além de disponibilizar uma área com as principais bases de dados de acesso

livre, os alunos da Unoeste contam com as seguintes bases de dados de acesso restrito:

Portal de Periódicos Capes: biblioteca virtual que reúne e disponibiliza o melhor da

produção científica internacional às instituições de ensino e pesquisa no Brasil. Seu

acervo atual é de mais de 31 mil periódicos com textos completos, 130 bases

referenciais, 10 bases de patentes. Possui ainda livros, obras de referência,

enciclopédias, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

Revista dos Tribunais: biblioteca virtual com milhares de textos jurídicos de todas as

áreas do Direito.

Portal Magister: biblioteca virtual que também reúne textos da área jurídica nacional.

Ainda, com o objetivo de divulgar trabalhos científicos nas diversas áreas do

conhecimento, a Unoeste publica periodicamente 05 revistas científicas:

• Colloquium Agrariae (ciências agrárias)

• Colloquium Exactarum (ciências exatas e engenharias)

• Colloquium Humanarum (ciências humanas e sociais aplicadas)

• Colloquium Vitae (ciências biológicas e da saúde)

• Identidade Científica

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Dentre essas revistas, para o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

destaca-se a Colloquium Humanarum, que é um periódico científico especializado nas

áreas de Ciências Humanas e Sociais.

A indicação da renovação de títulos de periódicos existentes e das bases de

dados, assim como a assinatura de títulos novos, é realizada no início do ano letivo

pelos professores com a supervisão da coordenação do curso.

6. Planos de Ensino EMENTAS BASES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS E BIBLIOGRAFIAS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA DA UNOESTE - GRADE nº 1 - 2014 1º TERMO 101. HISTÓRIA DA GASTRONOMIA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Estuda a gastronomia através da religião, dos usos e costumes, das principais

mudanças históricas de nossa cultura, da evolução tecnológica e da globalização, bem

como suas implicações no contexto atual. Preocupa-se com a contextualização social

dos hábitos alimentares e suas relações

com o desenvolvimento das diversas culturas da história humana.

Bibliografia Básica:

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FLANDRIN, Jean-Louis. Montanari, Massimo (org.). Historia da Alimentação. 2ª ed.

São Paulo, Estação Liberdade, 2000.

CASCUDO, Luís da Câmara. História da Alimentação no Brasil. 3ª ed. São Paulo:

Global, 2004.

FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. 2ª ed. São

Paulo: Senac, 2001.

Bibliografia Complementar:

ALGRANTI, Marcia. Cozinha judaica: 5.000 anos de historias e gastronomia. São

Paulo Ed. Saraiva 2000.

GOMENSORO, Maria Lucia. Pequeno dicionário de gastronomia. Rio de Janeiro.

Objetiva, 1999.

102. HABILIDADES EM COMUNICAÇÃO: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Estratégias de comunicação oral. Atividades de leitura, decodificação, resumo e

produção de diferentes gêneros do discurso. Mecanismos de coerência e coesão

textuais. Gramática aplicada aos textos.

Bibliografia Básica:

CASTRO, A.B.B et al.. Os degraus da produção textual. Bauru, SP: EDUSC, 2003.

POLITO, R. Como preparar boas palestra e apresentações. São Paulo: Saraiva,

1998.

SÁ, L.S.B.C. et al. Os degraus da leitura. Bauru, SP: EDUSC, 2000.

Bibliografia Complementar:

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CIPRO NETO, P.; INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione,

2003.

PAULINO, G. el al. Tipos de texto, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial,

2001.

ROIO, R.A prática da linguagem na sala de aula. São Paulo: EDUC; Campinas, SP:

Mercado das Letras, 2002. (Coleção As faces da Linguística Aplicada).

103. HABILIDADES BÁSICAS DE COZINHA: 100 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Desenvolvimento de habilidades técnicas básicas para cozinhas profissionais, assim

como comportamento e postura. Desenvolvimento da capacidade de reconhecer e

executar cortes e preparos de vegetais, identificação e cortes de carnes bovina, aves,

peixes e frutos do mar, elaboração de molhos bases, métodos de cocção elementares e

bases das culinárias clássicas. Vivenciar a organização e a estrutura de uma cozinha

profissional contemporânea.

Bibliografia Básica:

WRIGHT, J. TREUILLE, E. Le Cordon Bleu : todas as técnicas culinárias : mais de 200 receitas básicas da mais famosa escola de culinária do mundo., São Paulo:

Marco Zero 2000.

BARRETO,R. L. P.; Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. 3 ed. São Paulo: SENAC, 2000.

THE CULINARY INSTITUTE OF AMERICA. 7 ed. The professional chef. New York:

John Wiley, 2002.

Bibliografia Complementar:

TEICHMANN, I. M. Tecnologia Culinária. Canela: Educs, 2000.

KAUFMANN,R.J. Escoffier : The complete guide to the art of modern cookery. New

York : Jonh Wiley Trade, 1983.

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104. MARKETING APLICADO Á GASTRONOMIA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

O marketing, processos, atividades e gestão. O comportamento do consumidor de

serviços de A&B. O Plano de Marketing.

Bibliografia Básica:

COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

c2009.

KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2010.

Bibliografia Complementar:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MARKETING DIRETO. Marketing direto no varejo.

São Paulo: Macron Books, 2001.

CIDES, S. J. Introdução ao marketing: princípios e aplicações para micros e pequenas empresas. São Paulo: Atlas, 1997.

COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas,

1997.

LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 4. ed. São Paulo: Atlas,

1997.

LIMA, Miguel et al. Gestão de marketing. 8. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: FGV, 2012.

Mundo Marketing. Disponível em < http://www.mundodomarketing.com.br>. Acesso em

18/08/2010.

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105. MICROBIOLOGIA E HIGIENE DOS ALIMENTOS: 40 h

Bases Científicas e Tecnológicas:

Morfologia dos principais grupos de microrganismos. Fatores nutricionais e físicos para o

desenvolvimento dos microrganismos. Microrganismos de interesse na Microbiologia de

Alimentos. Microrganismos indicadores em alimentos. Microrganismos patogênicos em

alimentos. Microtoxinas.

Bibliografia Básica:

TRABULSI, L.R. et al. Microbiologia. 4a ed. São Paulo: Atheneu, 2004

FRANCO, B.D.G. de M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo:

Atheneu, 2003

TORTORA, G.J. et al. Microbiologia. 6a ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

ADAMS, M; MOTARJEMI, Y. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Segurança Básica dos Alimentos para Profissionais da Saúde. São Paulo: Roca, 2002.

FIGUEIREDO, R. M. Guia Prático para evitar DVAs – Doenças Veiculadas por Alimentos. 2ª edição. São Paulo: Coleção Higiene dos Alimentos. v.2, 2001.

GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. São Paulo: Varela, 2001.

Bibliografia Complementar:

JAY, J.M. Microbiologia dos alimentos. 6. ed. Porto Alegre: Manole, 2005.

SILVA, N. da; JUNQUEIRA, V.C.A.; SILVEIRA, N.F.A. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, 1997.

ARRUDA, G. A. Manual de Boas Práticas – Unidades de Alimentação e Nutrição. 1a

edição. São Paulo: Ponto Crítico, 1998.

FIGUEIREDO, R.M. As Armadilhas de uma Cozinha. São Paulo: Manole, 2003.

FRANCO, B. D.G. de M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2003.

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HOBBS, B. C.; ROBERTS, D. Toxinfecções e Controle Higiênico-Sanitário de Alimentos. São Paulo: Varela, 1999.

106. SERVIÇOS DE SALA E BAR: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

As diversas modalidades de serviço de sala, formação da brigada de salão, montagem

de mise-en-place de serviço, etiqueta para o garçom, trabalho e responsabilidades do

maître d’hotel. Montagem de mesas e escolha de talheres, louças e taças. Fluxos.

Serviço de bar e room-service. Cambusa. Preparação de Coketails tradicionais.

Bibliografia Básica:

CANDIDO, Í., VIEIRA, E. V. Maître D’Hotel: técnicas de serviço. Caxias do Sul:

EDUCS, 2002.

PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual do bar. São Paulo: Editora SENAC, 1996.

RIBEIRO, Célia. Etiqueta na prática: um guia moderno de boas maneiras. Porto

Alegre: L&PM, 2001.

Bibliografia Complementar:

CASTRO, Claudine. Etiqueta: Um guia prático e atual para as boas maneiras. 3ªed.

Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.

PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de organização de banquetes. São Paulo:

Editora SENAC, 2000.

PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de serviço do garçom. São Paulo: Editora

SENAC, 1997.

107. NUTRIÇÃO BÁSICA : 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

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Introdução á alimentação e nutrição. Pirâmide alimentar e grupos de nutrientes.

Modismos alimentares e dietas da moda. Modalidades dietéticas e padrões dietéticos

em grupos raciais. Alimentos diet, light e funcionais. Rotulagem de alimentos e

informações nutricionais. Dietas hospitalares e suas relações com a gastronomia

hospitalar.

Bibliografia Básica:

BRASIL, M.S. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Normas e manuais técnicos; 2005.

GALISA, SM; ESPERANÇA, B.M.L;SÁ,G.N. Nutrição conceitos e aplicações. São

Paulo: M. Books, 1a ed; 2007.

MAHAN,L.K. & ESCOTT-STUMP,S,KRAUISE. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São

Paulo: Roca, 9a ed; 1998.

Bibliografia Complementar:

CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. São Paulo: Manole, 2a ed; 2005.

PASCHOAL, V. Alimentos para a saúde. São Paulo: Sadia, 1a ed; 2002.

108. SEGURANÇA DO TRABALHO : 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Fundamentação dos procedimentos para atendimento em situação de urgência e

emergência fora do ambiente hospitalar. Legislação trabalhista, direito básico do

consumidor, estatuto da criança e do adolescente. Prevenção de incêndios, acidentes de

trabalho e CIPA.

Bibliografia Básica:

MALVESTIO M. A. Primeiros Socorros. Editora SENAC-SP, 2002.

Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho. Disponível em

www.mte.gov.br

MENDES, R. Patologia do trabalho, São Paulo, ed. Atheneu, 1999.

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Bibliografia Complementar:

Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho: Micro e Pequenas

Empresas. Luiz Augusto Damasceno, Brasília - SESI, 2005

GATTI, M. A N.; Lopes, R.; Rocha, M. R. Atendimento Pré-hospitalar em situações de urgência e emergência. 2006. Mimeografado.

2º TERMO 201. COZINHA BRASILEIRA : 60 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A formação da gastronomia brasileira através de um enfoque sociológico e cultural. A

importância da influência das diversas culturas formadoras da identidade brasileira. As

produções mais representativas e importantes da culinária das regiões sul, sudeste,

centro-oeste, nordeste e norte, identificando ingredientes, técnicas específicas e

conceitos culturais.

Bibliografia Básica:

FERNANDES, Caloca. Viagem gastronômica através do Brasil. 5a ed.. São Paulo:

SENAC, 2001.

CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. São Paulo: Global

Editora, 2004.

BOSISIO, Arthur. Culinária Amazônica. São Paulo: SENAC, 2000.

Bibliografia Complementar:

ALVES FILHO, Ivan. Cozinha Brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

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FERNANDES, Caloca. A Culinária Paulista Tradicional nos Hotéis Senac São Paulo. São Paulo: Editora Senac, 1998.

CHRISTO, Maria Stella Libânio. Fogão de lenha: quitandas e quitutes de Minas Gerais. Petrópolis: Vozes, 1984.

202. ENGENHARIA E ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Estudo do cardápio como ferramenta de comunicação entre empreendimento da área de

alimentos de bebidas e comensais. Tipos de cardápio. Layout e ordem de apresentação

dos alimentos e bebidas nos cardápios. Menu Engineering. Ficha técnica.

Bibliografia Básica:

FONSECA, Marcelo T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 4. ed. São Paulo:

SENAC, 2006.

TEICHMANN, Ione Mendes. Cardápios: técnicas e criatividade. 5. ed. rev. Ampl.

Caxias do Sul , 2000.

SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Cardápio: guia pratico para a elaboração.

São Paulo: Roca, 2001.

Bibliografia Complementar:

WALKER, John R; LUNDBERG, Donald E. O restaurante: conceito e operação. 3. ed.

Porto Alegre: Bookman, 2003.

VASCONCELLOS, Frederico. Menu: como montar um cardápio eficiente. São Paulo.

Roca

BARRETO, Ronaldo Lopes Pontes. Passaporte para o Sabor: Tecnologias para a Elaboração de Cardápios - Sao Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2001.

203. ENOLOGIA E ENOGASTRONOMIA: 40 h

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Bases Científicas e Tecnológicas:

A história, composição, processos de fabricação dos diversos vinhos. As castas e tipos

de vinho. Técnicas de degustação-padrão para vinhos. Análise organoléptica do vinho.

Estudo aplicado do vinho e sua relação com o alimento e gastronomia de forma mais

ampla.

Bibliografia Básica:

ALBERT, Aguinaldo Záckia; O Admirável Novo Mundo do Vinho : e suas Regiões Emergentes, São Paulo: SENAC 2004.

AMARANTE, José Osvaldo Albano, Os Segredos do Vinho para Iniciantes e Iniciados, São Paulo: Mescla 2005.

MACNEIL, Karen – A Bíblia do Vinho, Ed. Ediouro, Rio de Janeiro, 2003.

SANTOS, José Ivan Cardoso dos - Vinhos: O Essencial, 3° ed., São Paulo: SENAC

2005.

Bibliografia Complementar:

SILVA, Helena Siwla; PACHECO, Aristides de Oliveira. Vinhos & Uvas: Guia Internacional com mais de 2.000 citações, 4º ed. São Paulo: Senac 2003.

204. GARDE MANGER: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Desenvolvimento de habilidades técnicas básicas em cozinha fria profissional, da

capacidade de reconhecer e executar preparos de saladas, patês, terrines, mousses,

canapés e entradas. Vivencia e organização da estrutura do setor responsável pelas

preparações frias (partie), conhecido como garde-manger em cozinhas profissionais

contemporâneas.

Bibliografia Básica:

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE · PDF file3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ... acadêmico o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

SONNENSCHMIDT, F., NICOLAS, J.F. The professional chef’s art of garde manger. 5 ed. New York: Van Nostrand Reinhold, 1993.

WRIGHT, J, TREUILLE, E. Le Cordon Bleu: todas as técnicas culinárias : mais de 200 receitas básicas da mais famosa escola de culinária do mundo., São Paulo:

Marco Zero 2000.

THE CULINARY INSTITUTE OF AMERICA. 7a ed. The professional chef. New York:

John Wiley, 2002.

Bibliografia Complementar:

KAUFMANN,R.J. Escoffier : The complete guide to the art of modern cookery. New

York : Jonh Wiley Trade, 1983.

LAROUSSE GASTRONOMIQUE. Londres / Paris: Hamlyn / Paris, 2001.

205. GERENCIAMENTO DE ALIMENTOS E BEBIDAS: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Estuda conceitos de gestão de materiais, a partir de princípios dos indicadores de

responsabilidade social. Conhece e aplica sistemas e políticas de compras, recebimento

e estocagem, com ética e profissionalismo.

Bibliografia Básica:

KNIGHT, John. B.; KOTSCHEVAR, Lendal H. Gestão, Planejamento e operação de restaurantes. 3ª ed., São Paulo: Roca, 2005.

FONSECA, Marcelo. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 2ª ed., São Paulo:

Senac, 2002.

Bibliografia Complementar:

MAGNÉE, HENRY. Administração Simplificada para pequenos e médios restaurantes. CANDIDO, Indio. Controles em Hotelaria. 4ª ed., Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE · PDF file3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ... acadêmico o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

206. HABILIDADES BASICAS EM CONFEITARIA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Doçaria tradicional, com ênfase em Geléias, cookies, petit-fours, bolos básicos e

sobremesas empratadas. Terminologia e técnicas de confeitaria básica

Bibliografia Básica:

DUCHENE, L.; JONES, B. Le: Cordon Bleu: sobremesas e suas técnicas. São Paulo:

Marco Zero, 2000.

PERRELLA, A S.; PERRELLA, M. C. História da confeitaria no mundo. Campinas:

Livro Pleno, 1999.

CLAUSET, Luis Roberto. A evolução da panificação e confeitaria artesanal no Brasil. São Paulo: Empresa das Artes, 1997.

Bibliografia Complementar:

FRUTAS: Compotas, doces em massa, geléias e frutas cristalizadas para micro e pequena empresa. Campinas: ITAL, 1995

BENTA, Dona. Comer bem: 1001 receitas de bons pratos. 207. FUNDAMENTOS EM ADMINISTRAÇÃO: 60 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A administração possibilita o desenvolvimento do pensamento gastronômico, por ser um

dos elementos marcantes de sua identidade, visto que pode ser tido como um processo

que permite a tomada de decisões e a realização de ações que gerem valor para a

corporação e o negócio.

Bibliografia Básica:

MARTINS, Petronio Garcia. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2006

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE · PDF file3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ... acadêmico o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2003.

DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de materiais/princípios, conceitos e gestão. São Paulo: Atlas, 2006.

Bibliografia Complementar:

KIMURA, Alice Yoshiko. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. São Paulo: Varela, 2003.

ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas,

2006.

208. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Técnicas de conservação de alimentos de origem vegetal. Perdas nutricionais dos

processos produtivos. Nomenclatura de processos e respectivos equipamentos. Custo x

benefício de cada processo produtivo. Tecnologia em produtos cárneos e leite.

Bibliografia Básica:

BARUFFALDI, R., OLIVEIRA, M.N. Fundamentos de tecnologia de alimentos. São

Paulo: Atheneu, 1998. 301p.

BOBBIO, P.A., BOBBIO, F.O. Química do processamento de alimentos. São Paulo:

Varela, 3ª ed., 2001.

Bibliografia Complementar:

SILVA, M.V. Tópicos da Tecnologia dos Alimentos, São Paulo: Ed. Varela, 1ª Ed.,

2000.

ROBERTSON, G.L. Food packaging: principles and practice. New York: Marcel

Dekker, 1993.

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE · PDF file3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ... acadêmico o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

GOLDBERG, I. Functional foods: designer foods, pharmafoods, nutraceuticals. New York: Chapman & Hall, 1994.

209. PANIFICAÇÃO I : 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

O processo fermentativo e seu desenvolvimento. As matérias-primas da panificação:

tipos de fermento, de farinhas, aditivos e agentes de sabor. Produção de pães. Técnicas

de assar. Pães doces e salgados.

Bibliografia Básica:

CASAGRANDE, C. O pão na mesa brasileira. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004.

CULINARY INSTITUTE OF AMERICA. Baking and pastry - Mastering the art and craft.

New York: John Wiley Trade, 2004.

CANELLA-RAWLS, S. Pão: arte e ciência. São Paulo: SENAC, 2005.

Bibliografia Complementar:

JACOB, H. E. Seis mil anos de pão. São Paulo: Nova Alexandria, 2004.

FRIBERG, B. The Professional pastry chef: fundamentals of baking and pastry. 4ª

ed. New York: John Wiley Trade, 2002.

THE CULINARY INSTITUTE OF AMERICA. 7 ed. The professional chef. New York:

John Wiley, 2002.

3º TERMO 301. CONFEITARIA BASICA E CAFÉ DA MANHÃ: 60 h

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Bases Científicas e Tecnológicas:

Montagem do Café da Manhã. Produções com Ovos, bolos básicos, com ênfase em

Geléias, cookies, petit-fours, e sobremesas empratadas. Técnicas de confeitaria básica.

Bibliografia Básica:

DUCHENE, L.; JONES, B. Le Cordon Bleu: sobremesas e suas técnicas. São Paulo:

Marco Zero, 2000.

PERRELLA, A S.; PERRELLA, M. C. História da confeitaria no mundo. Campinas:

Livro Pleno, 1999.

CLAUSET, Luis Roberto. A evolução da panificação e confeitaria artesanal no Brasil. São Paulo: Empresa das Artes, 1997.

Bibliografia Complementar:

FRUTAS: Compotas, doces em massa, geléias e frutas cristalizadas para micro e pequena empresa. Campinas: ITAL, 1995

BENTA, Dona. Comer bem: 1001 receitas de bons pratos.

302. COZINHA EUROPÉIA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A culinária do continente europeu no contexto cultural. A importância das influências

árabes, turcas e sul americana. Estudo da culinária europeia fora do prisma dos países

tidos como clássicos da gastronomia como a Itália e França. Preparações culinárias

relevantes da região central com ênfase na Bélgica, Inglaterra, Suíça, Alemanha,

Hungria, Áustria e Portugal.

Bibliografia Básica:

DOMINÉ, André, RÖMER, Joachim, DITTER, Michael. Culinária: Especialidades Europeias. Könemann, 2001

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE · PDF file3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ... acadêmico o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

LAROUSSE, Larousse da cozinha do mundo: Europa e Escandinávia. Larousse do

Brasil, São Paulo, 2005.

LAROUSSE, Larousse da cozinha do mundo: Mediterrâneo e Europa Central. Larousse do Brasil, São Paulo, 2005.

Bibliografia Complementar:

LAROUSSE GASTRONOMIQUE. Londres / Paris: Hamlyn / Paris, 2001.

303. COZINHA FRANCESA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A cozinha francesa dentro de um contexto de regionalização geográfica e histórica. A

importância da culinária francesa para o desenvolvimento da gastronomia mundial e sua

influência na formação da gastronomia brasileira. Técnicas e terminologias. Produções

culinárias, usando-as como ferramenta para emprego da criatividade e desenvolvimento

das habilidades profissionais dos alunos. Aplicação de produtos segundo suas

características regionais e históricas.

Bibliografia Básica:

DAVID, E. Cozinha francesa. São Paulo: CIA das Letras, 2001

BARBARA, Danusia. Le Saint Honoré. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.

TREUILLE, Eric; WRIGHT, Jeni. Le Cordon Bleu: Todas as técnicas culinárias. São

Paulo: Marco Zero, 2007.

DAVID, Elizabeth. Cozinha francesa regional. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.

Bibliografia Complementar:

KAUFMANN,R. Escoffier: the complete guide to the art of modern cookery. New York

: Jonh Wiley Trade, 1983.

LAROUSSE GASTRONOMIQUE. Londres / Paris: Hamlyn / Paris, 2001.

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304. COZINHA HOSPITALAR: 20 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Apresenta os conceitos de alimentação e hospitalidade e as interfaces entre hotelaria e

os serviços de saúde e alimentação. Apresenta os departamentos e a estrutura

organizacional da cozinha do Hospital. Discute as particularidades da alimentação,

cardápios nos serviços de saúde, higienização, resíduos, almoxarifado, compras,

estrutura física e equipamentos. Estuda a relação cardápio e a pluralidade de clientes no

serviço de hotelaria hospitalar.

Bibliografia Básica:

ORNELAS, L. H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 7 ed. São Paulo

Atheneu, 2001.

PINHEIRO, A. B. V. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras.

São Paulo: Atheneu, 2004.

PHILIPPI, S. T. Nutrição e técnica dietética. Barueri: Manole, 2003.

BOEGER, M. A. Hotelaria hospitalar: gestão em hospitalidade e humanização. São

Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2009.

BRITO L. F. M; BRITO T. R. M.; BUGANZA, C. Segurança aplicada às instalações

hospitalares. São Paulo: Ed. Senac. São Paulo, 2003.

Bibliografia Complementar:

GODOI, A. F. Hotelaria hospitalar e humanização no atendimento em hospitais. São

Paulo: Ícone, 2008.

PROUDLOVE, K. Os alimentos em debate: uma visão equilibrada. São Paulo:

Varela,1996.

SOUZA, T. C. Alimentos: propriedades físico - químicas. Rio de Janeiro: Cultura Médica,

2000.

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TEICHAMANN, I. Tecnologia culinária. Caxias do Sul: EDUCS, 2000.

305. COZINHA ITALIANA: 60 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A cozinha italiana dentro de um contexto de regionalização geográfica e histórica. A

importância da culinária italiana para o desenvolvimento da gastronomia mundial e sua

influência na formação da gastronomia brasileira. Técnicas e terminologias. Produções

culinárias, usando-as como ferramenta para emprego da criatividade e desenvolvimento

das habilidades profissionais dos alunos. Aplicação de produtos segundo suas

características regionais e históricas.

Bibliografia Básica:

HAZAN, M. Fundamentos da cozinha italiana clássica. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

Bibliografia Complementar:

KAUFMANN,R. Escoffier: The complete guide to the art of modern cookery. New

York : Jonh Wiley Trade, 1983.

306. COZINHA MEDITERRÂNEA: 60 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Culinária típica da região do mediterrâneo, com ênfase nas relações Oriente X Ocidente.

Produções representativas da região do Norte da África (Magrebe). O contexto da

culinária dos países de língua árabe do mediterrâneo. A importância da Grécia no

cenário gastronômico mundial como berço da dieta do mediterrâneo. O uso de técnicas

e ingredientes típicos. A influencia dos países do mediterrâneo na cultura europeia. O

componente religioso e seu impacto na alimentação dos povos da região.

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Bibliografia Básica:

CHOUERI, R. N. O patrimônio culinário do Líbano. São Paulo: Edição do Autor, 2004.

KONEMANN PUBLISHERS STAFF. Culinária Espanha – especialidades espanholas.

Lisboa: Könemann Port, 2001.

HAMILTON, C. Os sabores da lusofonia. São Paulo: SENAC, 2005.

Bibliografia Complementar:

STEPHEN, W. The essential Mediterranean cookbook. San Diego: 2003.

RIELY, E. The Chef’s companion. New York: John Wiley Trade, 2003.

307. GESTÃO DE EVENTOS E BANQUETES: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Conceitos, tipos e função dos eventos na Gastronomia. Ferramentas de gerenciamento

de eventos. Eventos sociais e empresariais. Dimensionamento de necessidades.

Preparação de cardápios, cálculo de custos, planilhas e controle. Planejamento de

tarefas e projeção de resultados: Pré-evento, Trans-evento e pós-evento. Feedback.

Bibliografia Básica:

CESCA, G. G. Organização de eventos: manual de planejamento e execução. São

Paulo: Summus, 2008.

ZANELLA, L. C. Manual de Organização de Eventos: Planejamento e Operacionalização. São Paulo: Atlas, 2011.

MELO NETO, F. P. de. Criatividade em eventos. São Paulo: Contexto, 2008.

Bibliografia Complementar:

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HOYLE, L. H. Jr. Marketing de eventos: Como promover com sucesso eventos, festivais, convenções e exposições. São Paulo: Atlas, 2003.

KINCHESCKI, J. C. Cerimonial, Hierarquia, Protocolo: para eventos de organizações públicas e privadas brasileiras. Florianópolis: CEPEC: Ed. Da UDESC,

2000.

FERREIRA, R. S. e WADA, E. K. Eventos uma alavanca de negócios: como e por que implantar PEGE. São Paulo: Aleph, 2010.

NICHOLS, B. Gerenciamento profissional de eventos. Fortaleza: ABC Fortaleza,

1998.

OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos: cerimonial e protocolo na prática. São

Paulo: Madras, 2000.

308. HARMONIZAÇÃO DE ALIMENTOS E BEBIDAS: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Destilados: história e processos de produção; harmonização de bebidas destiladas e

alimentos; harmonização de bebidas fermentadas e alimentos. Enogastronomia. Os

vinhos e sua relação com as comidas numa fusão de aromas e sabores. As

combinações clássicas. Sugestões de bebidas para acompanhar aperitivos, antepastos,

sopas, massas, risotos, peixes e frutos do mar, carnes, queijos, sobremesas e doces.

Bibliografia Básica:

MacNeil, Karen. A bíblia do vinho, 1954.

Le Cordon Bleu. vinhos: segredos profissionais para comprar, armazenar, servir e beber vinho. Larousse do vinho. Vinho: escolha, compra, serviço e degustação: Manual do

sommelier.

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SIMON, Joanna, Vinho e Comida, Um guia básico e contemporânea das melhores combinações de vinho e comida, Ed. Companhia das Letras, São Paulo – SP

2004,160p.

Bibliografia Complementar:

AMARANTE, José Osvaldo Albano do: Os Segredos do Vinho para Iniciantes e Iniciados, Ed. Mescla São Paulo-SP, 2005, 565p.

NOVAKOSKI, Deise, FREIRE, Renato, Enogastronomia: A arte de harmonizar cardápios e vinhos, Ed. SENAC, Rio de Janeiro-RJ 2005,336p.

309. PANIFICAÇÃO II : 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

O processo fermentativo e seu desenvolvimento. As matérias-primas da panificação:

tipos de fermento, de farinhas, aditivos e agentes de sabor. Produção de pães

artesanais, industrializados e especiais da panificação internacional. Técnicas de assar.

Pães doces e salgados.

Bibliografia Básica:

CIACCO, C. F. & CHANG, Y. K. Como fazer massas. São Paulo: Ícone, 1986.

124 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO.

Compêndio de Legislação de Alimentos. São Paulo: ABIA, 1996. CIACCO, C. F.; CRUZ, R. Fabricação de amido e sua utilização. Campinas: Fundação

Tropical de Pesquisas e Tecnologia (série tecnologia agroindustrial -nº. 07), 1982. 259 p.

CANELLA-RAWLS, S. Pão: arte e ciência. São Paulo: SENAC, 2005.

Bibliografia Complementar:

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE · PDF file3.10. Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ... acadêmico o AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem, Aprender Unoeste, que é um

Brandt, K. et al, Produção de Pão de Trigo - Controle da Qualidade e Segurança Alimentar em Cadeias de Produção Biológica. Universidade de Newcastle upon Tyne,

2005.

Melo, J. E. et al, Panificação. Florianópolis. Universidade Federal de Santa

Catarina - UFSC, 2006.

JACOB, H. E. Seis mil anos de pão. São Paulo: Nova Alexandria, 2004.

THE CULINARY INSTITUTE OF AMERICA. 7 ed. The professional chef. New York:

John Wiley, 2002.

4º TERMO 401. CONFEITARIA CLASSICA E ARTÍSTICA: 80 h Bases Científicas e Tecnológicas:

As bases técnicas e tecnológicas principais da confeitaria clássica europeia. Produções

relevantes na área de confeitaria. Bases de confeitaria francesa, recheios, coberturas e

decoração. Massa folhada, brisé e sablé, genoise e jaconde. Trabalho com chocolate e

caramelo. Buffet de sobremesa. Doçaria tradicional; Doçaria caseira brasileira; Geléias,

doces de colher, compotas, docinhos, cookies, petit-fours, bolos básicos. Desenvolve e

executa um cardápio de sobremesas. Terminologia e técnicas de doçaria e ingredientes.

Bibliografia Básica:

DUCHENE, Laurent; Jones, Bridget. Le Cordon Bleu: sobremesas e suas técnicas. São Paulo: Marco Zero, 2000.

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EURODELICES. Doçaria: a mesa com os Chefs europeus. Colônia: Könemann, 2000.

MCFADDEN, Christine; FRANCE, Christine. A maior enciclopédia do chocolate: com mais de 200 receitas. Brasil: Edelbra, 1997.

Bibliografia Complementar:

PERRELLA, A S.; PERRELLA, M. C. História da confeitaria no mundo. Campinas:

Livro Pleno, 1999.

CLAUSET, Luis Roberto. A evolução da panificação e confeitaria artesanal no Brasil. São Paulo: Empresa das Artes, 1997.

402. COZINHA ASIÁTICA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A culinária dos países asiáticos dentro de um contexto histórico e cultural, conhecendo

suas principais produções culinárias e ingredientes. Habilidades técnicas necessárias

para a realização das produções; o contexto cultural e religioso em que cada produção

se insere.

Bibliografia Básica:

SINCLAIR, K. O mais belo livro da cozinha da China. São Paulo: Verbo (Brasil), 1993.

YAMAMOTO, Katsuji; HICKS, Roger. O livro do sushi. São Paulo, SP: AMPUB, 2001.

FRASER, Linda. Comida indiana. São Paulo, SP: Editora Manole, 1997.

Bibliografia Complementar:

HAWKINS, Kathryn. Comida chinesa light. São Paulo, SP: Editora Manoel, 1997.

WANG, Lydia. Cozinha chinesa. São Paulo, SP: Art Editora; Círculo do Livro, 1994)

403. COZINHA CONTEMPORÂNEA: 60 h Bases Científicas e Tecnológicas:

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Estéticas contemporâneas de apresentação. Uso de produtos orgânicos. O movimento

da Nouvelle cuisine e a cuisine mincer. A fusion food e seu espaço no mundo

contemporâneo. A preocupação com a dietética. O processo de releitura e

desconstrução.

Bibliografia Básica:

WRIGHT, J. TREUILLE, E. Le Cordon Bleu: todas as técnicas culinárias: mais de 200 receitas básicas da mais famosa escola de culinária do mundo. São Paulo:

Marco Zero 2000.

ATALA, A. Alex Atala - Por uma gastronomia brasileira. 2 ed. São Paulo: BEI, 2005.

SONNENSCHMIDT, F., NICOLAS, J.F. The professional chef’s art of garde manger. 5 ed. New York: Van Nostrand Reinhold, 1993.

Bibliografia Complementar:

DUCASSE,A. L’Atelier of Alain Ducasse.New York: John Wiley Trade, 2000.

THIS, Hervé. Um cientista na cozinha.

404. CRIATIVIDADE E DOMINIO OPERACIONAL: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Elaboração de um cardápio de acordo com o plano de um negócio da área de alimentos

e bebidas desenvolvido nas disciplinas de empreendedorismo e planejamento e gestão

em alimentos e bebidas. Apresentação da produção completa do menu para uma banca

examinadora.

Bibliografia Básica:

DAVIES, Carlos Alberto. Alimentos e Bebidas. 3 ed. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007.

RUHLMAN, Michael. Elementos da culinária de A a Z. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

2009

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DE MACEDO/ Maria Leonor – A História da Gastronomia – Ed. Senac, Rio: 1998

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças – Planejamento Estratégico– São Paulo: Atlas,

2005.

ZANELLA, Luis Carlos – Manual de Organização de Eventos: planejamento e

operacionalização. 3 ed., São Paulo, Atlas, 2006.

405. DIREITO APLICADO A GASTRONOMIA: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Discute os conceitos fundamentais do Direito, a organização do Estado e dos poderes, o

processo legislativo e as modalidades de normas existentes.

no ordenamento jurídico brasileiro, destacando a centralidade da Constituição Federal.

Apresenta os principais ramos do direito público e privado abordando princípios jurídicos

e normas em vigor permitam a compreensão do sistema jurídico em geral, seu

vocabulário básico e suas interfaces com o ambiente organizacional contribuindo para a

concretização da cidadania e para formação do profissional atuante nas áreas de gestão

e negócios em gastronomia.

Bibliografia Básica:

BRANCHIER, A. S.; TESOLIN, J.D.D. Direito e legislação aplicada. Curitiba: IBPEX,

2006.

MEZZOMO, C. Introdução ao direito. Caxias do Sul: Educs, 2011.

PANTALEÃO, L.; PANTALEÃO, J. Direito civil: parte geral. Barueri, SP: Manole, 2006.

Bibliografia Complementar:

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406. ESTUDO DE VIABILIDADE E GESTÃO FINANCEIRA: 60 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A Função Financeira na Empresa. Análise das Demonstrações Financeiras. Orçamento

de Capital e Princípios de Fluxo de Caixa. Análise de investimentos. Administração do

Capital de Giro. Alavancagem. Planejamento Financeiro.

Financiamentos. Identificação e estudo de viabilidade.

Bibliografia Básica:

GITMAN, L.J. Princípios de Administração Financeira - Traduzido por Allan Hastings,

12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

HELFERT, E. A.Técnicas de Análise Financeira: um guia prático para medir o desempenho dos negócios. 9 ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

HOLANDA, N. Planejamento e Projetos. Fortaleza: UFC, 1983.

LAPPONI. J. C. Projetos de Investimentos na Empresa. Rio de Janeiro. Elsevier,

2007.

Bibliografia Complementar:

HOJ I, M. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada. Estratégias financeiras. Orçamento empresarial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008

407. LIDERANÇA E EMPREENDEDORISMO: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A Comunicação empresarial, a interpretação da visão empreendedora, busca de

oportunidades e iniciativa visando discutir a problemática integral do empreendedorismo

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em todas as áreas. Introdução ao fenômeno do empreendedorismo, suas oportunidades

e as consequências desta atividade na diferenciação do profissional de gastronomia,

para o desenvolvimento pessoal, profissional, do meio ambiente e para a economia.

Bibliografia Básica:

BIAGIO, Luis Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios. São Paulo: Manole,

2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração geral.São Paulo: Manole, 2009.

HASHIMOTO, Marcos. Lições de empreendedorismo. São Paulo: Manole, 2008.

Bibliografia Complementar:

FREIRE, Alexandre. A arte de gerenciar serviços. São Paulo: Artliber, 2009

ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional.São

Paulo:Pearson, 2003.

ROCHA, Marcelo Theoto; DORRESTEIJIN, Hans; GONTIJO, Maria José.

Empreendedorismo em negócios sustentáveis. São Paulo: Peirópolis, 2006.

408. PLANO DE NEGÓCIO: 100 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Estrutura de um Plano de Negócios. Conceitos e tipos básicos de empresas. Modelos de

negócios. Visão e missão, valores e metas. Principais ameaças e oportunidades.

Estruturação e organização de uma unidade de negócios. Características funcionais das

diferentes áreas de uma empresa e do pessoal necessário para sua implementação e

funcionamento. Áreas de "marketing" e propaganda: suas atribuições e características.

Conceitos e princípios de Planejamento Financeiro. Políticas Nacionais e Setoriais.

Planejamento Estratégico e Planejamento de Negócios.

Bibliografia Básica:

BIAGIO, Luis Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio.Plano de negócios. São

Paulo:Manole,2005.

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ASAJON, C.; SALIM, C.; SALIM, H. K. Administração Empreendedora Teoria e Prática Usando Estudos de Caso; Rio de Janeiro: Campus, 2004.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Djalma Rebouças. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. SP: Atlas, 1995.

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. RJ: Campus, 1996.

MASAYUKI, Nakagawa. Gestão estratégica de custos:conceitos, sistema e implementação. São Paulo: Atlas, 2000. 111 p.

MEZOMO, Iracema F. de Barros.Os serviços de alimentação: planejamento e administração. 5 ed. atual. e rev.]. Barueri: Manole, 2002. xiv, 413 p.

409. COZINHA DAS AMÉRICAS: 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

A culinária do continente americano no contexto cultural. A importância das influências

africanas, hispânicas, anglo-saxônicas e indígenas. Regiões de influência de cada

cultura. Preparações culinárias relevantes de cada país/região.

Bibliografia Básica:

BELLUZZO, R. Os sabores da América. São Paulo: SENAC, 2004.

LAROUSSE. Larousse das cozinhas do mundo – Américas. São Paulo: Larousse do

Brasil, 2005.

Bibliografia Complementar:

MONTEBELLO, N. de P.; ARAUJO, W. M. C.; ALQUIMIA dos alimentos. Brasília:

SENAC, 2009. 557 p. (Série alimentos e bebidas)

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UM OLHAR sobre o passado: história das ciências na América Latina. Campinas:

Ed.Unicamp, 2000. 282 p.

A GASTRONOMIA espanhola. 2 ed. Madrid: Turespaña, 2002. 38 p

410. COZINHA ALTERNATIVA: 20 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Conhecimentos sobre a composição e da história dos alimentos, da cozinha

experimental, das tendências relacionadas ao uso de alimentos orgânicos com vistas

numa alimentação funcional. Aplicar os princípios da alimentação saudável, o estudo de

cardápios sustentáveis, veganos, vegetarianos, com restrições alimentares, tais como

sem glútem e sem lactose além da culinária naturista.

Bibliografia Básica:

MAGUIRE, Kay. Horta em vasos : 30 projetos passo a passo para cultivar

hortaliças, frutas e ervas .São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2014

GRAIMES, Nicola. Nova cozinha vegetariana : crus, grelhados, fritos, no vapor,

cozidos, assados .São Paulo: Publifolha, 2012.

ABICAIR, Myrian. Alta gastronomia diet e light : sem glúten, sem lactose e com

redução de sal. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2015.

Complementar : ELLIOT, Rose . A cozinha vegetariana para todos : mais de 550 receitas de dar

água na boca .Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

A cozinha vegetariana de Astrid Pfeiffer : receitas veganas práticas, modernas e

nutritivas.São Paulo: Alaúde. 2.ed, 2014.

ADRIÀ, Ferran. A cozinha da saúde : hábitos e receitas para uma vida

saudável .São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2012.

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411. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS (OPTATIVA): 40 h Bases Científicas e Tecnológicas:

Conhecer o universo visual do surdo, bem como aspectos peculiares de sua cultura e

identidade. Identificar os termos básicos do vocabulário da Libras, para aplicação na

comunicação com surdos; Comunicar e interagir profissional e socialmente com surdos,

de forma natural (fluida), utilizando a Língua brasileira de Sinais (Libras).

Comunicar-se em língua de sinais, fazendo inferências e dialogando com pessoas

surdas no ambiente de trabalho e/ou em situações

cotidianas. Comunicar-se com maior fluência e desenvoltura sobre diversos assuntos de

forma contextualizada, utilizando elementos intrínsecos da Língua Brasileira de Sinais

(Libras) e diferenciando-a da Língua Portuguesa.

Bibliografia Básica:

BRITO, L.F (1995). Por uma Gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro.

CAPOVILLA, F.C. et ali.(1997). A Língua Brasileira de Sinais e sua iconicidade: análises experimentais computadorizadas de caso único. Ciência Cognitiva, 1(2):

781-924.(1998).

Manual ilustrado de Sinais e Sistema de Comunicação em Rede para Surdos. São Paulo: Ed. Instituto de Psicologia,USP.(2000).

Dicionário Trilíngue. Língua de Sinais Brasileira, Português e Inglês. São Paulo,

Edusp.

KARNOPP, L.B. (1997). Aquisição nas línguas de sinais. Letras de hoje, 32(4): 147-

162.

Bibliografia Complementar:

CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em LIBRAS. São Paulo: USP, 2004.

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Dicionário de LIBRAS Ilustrado. Produção do Governo do Estado de São Paulo. São

Paulo: Imprensa oficial. Sd. CD Rom.

FONSECA, V. Educação especial. Porto Alegre: Artes Médica, 1999.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Bases Científicas e Tecnológicas:

As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o

reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do

aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e

atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mudo do trabalho e com as ações de extensão junto

à comunidade.

Produções bibliográficas, visitas a centros culturais, visitas técnicas, palestras,

simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos sociais, em

competições esportivas e freqüência a peças teatrais e mostras cinematográficas, fazem

parte das Atividades Complementares.