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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Lorena - SP
2018
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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Educação Física do
Centro Universitário Salesiano de São
Paulo UNISAL, Unidade de Lorena.
Lorena - SP
2018
3
EQUIPE TÉCNICA:
Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata
Coordenador do Curso de Educação Física
Profª Me. Maria Cristina dos Santos Pinto Bernardes Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva
Prof. Dr. Mario José Dias
NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica
Prof. Me. Benedito Manoel de Almeida Profª. Drª. Emiliana Bastos de Amorim
Prof. Dr. Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Profª Me. Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva
Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata
NDE – Núcleo Docente Estruturante
Prof. Drª. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento
Diretora de Operações
EQUIPE DE APOIO:
Sr. Jean Cleber Gonçalves
Assessoria de Direção
Sra. Francis Nancy Martins
Secretária Acadêmica
Sr. Abraão Cesar dos Santos Francisco
Auxiliar de Coordenação
4
Sumário
1 A INSTITUIÇÃO...................................................................................................... 8
1.1 Identificação ......................................................................................................... 8
1.2 Histórico da instituição ......................................................................................... 9
1.3 Identidade corporativa ........................................................................................ 15
1.3.1 Missão............................................................................................................ 17
1.3.2 Visão .............................................................................................................. 17
1.3.3 Valores e princípios de qualidade................................................................... 18
1.3.4 Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão ............... 20
1.4 Avaliação Institucional ....................................................................................... 29
1.4.1 Contextualização ............................................................................................ 29
1.4.2 Atuação dos grupos de qualidade e ações decorrentes dos processos de
avaliação .................................................................................................................. 31
1.5 Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) ......................................................... 32
1.6 Pastoral da Universidade (PdU) ......................................................................... 39
2 O CURSO ............................................................................................................. 42
2.1. Inserção regional do curso ................................................................................ 42
2.1.1 UNISAL - Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do
Paraíba e Litoral Norte ............................................................................................. 42
2.2. Organização didático-pedagógica ..................................................................... 48
2.3. Objetivos do Curso ............................................................................................ 53
2.3.1. Objetivo Geral ................................................................................................ 53
2.3.2. Objetivos Específicos ..................................................................................... 54
2.4. Perfil do Egresso ............................................................................................... 55
2.5. Coordenação do Curso ..................................................................................... 58
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ................................ 60
2.7. Colegiado do Curso .......................................................................................... 62
2.8. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................................................. 63
2.9. Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até
20% da carga horária a distância) ............................................................................ 64
2.9.1. Relação de docentes e tutores presenciais e a distância .............................. 65
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2.10. PPC - Projeto Pedagógico do Curso .............................................................. 66
2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ........................ 66
2.10.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso ....................................... 67
2.10.3. Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso ........................... 68
2.10.4. Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN ..... 70
2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ...................... 73
2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e
aprendizagem com a concepção do curso ............................................................... 75
2.10.6.1. Desempenho Escolar ................................................................................ 75
2.10.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular .................................... 78
2.10.7. Inter-relação das unidades de estudo .......................................................... 79
2.10.8. Matriz Curricular ........................................................................................... 80
2.10.9. Ementário e Bibliografias.............................................................................. 83
2.11. Estágio curricular supervisionado .................................................................. 127
2.11.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica ................................ 133
2.11.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da
Educação Básica ................................................................................................... 139
2.11.3. Relação entre teoria e a prática.................................................................. 141
2.12. Atividades acadêmico-científico-culturais ...................................................... 145
2.13. Monitoria ....................................................................................................... 147
2.14. Projeto Interdisciplinar ................................................................................... 148
2.14.1. A estrutura do Projeto Interdisciplinar ......................................................... 149
2.15. Práticas pedagógicas inovadoras .................................................................. 150
2.16. Práticas pedagógicas inclusivas .................................................................... 151
2.16.1. Disciplina Libras ......................................................................................... 152
2.17. Práticas de Extensão .................................................................................... 153
2.18. Práticas de Pesquisa..................................................................................... 158
2.19. Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ..................................................... 160
2.20. Cultura Empreendedora ................................................................................ 172
2.21. Educação Ambiental ..................................................................................... 173
2.22. Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e indígena (Resolução CNE/CP 01 de 17 de junho de 2004) ................. 183
6
2.23. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP 01 de 30 de maio de 2012) ............. 187
2.24. Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida (CF/1988, art. 205, 206 e 208; na NBR 9050/2004,da ABNT; Lei nº
10.098/2000; Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611 e na portaria nº
3.284/2003) ............................................................................................................ 188
2.25. Tecnologias de Informação e Comunicação no processo ensino-
aprendizagem.. ...................................................................................................... 189
2.26. Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes (AVA) ......... 191
2.27. Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem .......... 192
2.28. Atividades Práticas de Ensino ....................................................................... 193
3 CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO .................... 194
3.1 Política de contratação ..................................................................................... 194
3.2 Plano de carreira docente e de pessoal técnico-administrativo ........................ 195
3.3 Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e pessoal
técnico-administrativo ............................................................................................ 196
4 INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 198
4.1 Laboratórios ..................................................................................................... 198
4.1.1. Laboratórios didáticos especializados .......................................................... 198
4.2 Biblioteca ......................................................................................................... 208
4.2 Salas de aula ................................................................................................... 212
4.3 Instalações e materiais do curso de Educação Física ...................................... 212
4.4 Gabinetes para docentes Período Integral ....................................................... 214
4.5 Auditórios e ambientes de convivência ............................................................ 216
4.6 Acessibilidade .................................................................................................. 216
5 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ..................................................................... 222
5.1 Atendimento psicopedagógico ......................................................................... 222
5.2 Programa de Nivelamento ................................................................................ 225
5.3 Política de Bolsas de Estudo ............................................................................ 225
5.4 Política de Intercâmbio ..................................................................................... 235
6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO ............................................................................. 236
6.1 Avaliação do rendimento acadêmico ................................................................ 236
6.2 Avaliação institucional ...................................................................................... 238
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6.3 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de
avaliação ................................................................................................................ 241
ANEXO A - Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos,
experiência profissional não acadêmica e a acadêmica estratificada por ensino
superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas, culturais e
técnicas nos últimos três anos ............................................................................... 244
ANEXO B – Currículo do coordenador ................................................................... 246
ANEXO C - Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com suas
respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e
acadêmica ............................................................................................................. 248
ANEXO D – Relação dos docentes e equipe-administrativa em programa de
qualificação ............................................................................................................ 249
ANEXO E - Regulamento da Atividade Extraclasse com integralização do processo
de ensino-aprendizagem ........................................................................................ 250
ANEXO F - Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de
Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo ................................ 252
ANEXO G - Regulamento das Atividades Complementares dos Curso de
Licenciatura em Educação Física .......................................................................... 255
ANEXO H - Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado .......................... 260
ANEXO I - Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do
Centro Universitário Salesiano de São Paulo ........................................................ 272
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1 A INSTITUIÇÃO
1.1 Identificação
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) é uma Instituição
mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração de Jesus, 154,
Bairro Campos Elísios, São Paulo, SP, CEP 01215-020. Está registrado sob o n.º
400, no Registro Geral da 1.ª Circunscrição e em 19 de novembro de 1942, teve seu
Estatuto Social devidamente registrado sob o n.º 663, no Livro A-1, do Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4.º Registro de Títulos e Documentos (Cartório
Medeiros) da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. O CNPJ é 60.463.
072/0005-20.
O UNISAL foi criado pelo Decreto presidencial de 24 de novembro de 1997.
A sede fica na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo, 3500, Parque
Universitário, CEP 13467-660. A Instituição possui quatro Unidades de Ensino:
Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o Professor Me. Pe.
Eduardo Capucho.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela Portaria
nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 9 de agosto
de 2013 (Figura 1).
Figura 1 – Portaria n. 705 – recredenciamento institucional
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1.2 Histórico da Instituição
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da
qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, por intermédio de
Decreto Presidencial de 24/11/1997, relevando, assim, os serviços prestados ao
Brasil pela congregação salesiana que aqui está presente desde 1883, quando
iniciou suas atividades na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro
colégio.
Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial,
por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma
significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse
crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio,
em função do próprio carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do
fundador da congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu em
São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente reconhecidos
pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças, mantida pelos salesianos,
funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida para a Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo.
Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam que
era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia
realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a
Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, que foi
autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro de 1952, e
está localizada na Rua Dom Bosco, 284, Centro, CEP 12600-100, Lorena, na região
do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Era a segunda Instituição de Educação
Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira,
particular, no Vale do Paraíba Paulista.
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Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,
fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior da
cidade.
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas,
São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade
Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de
Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base
tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e Americana
se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana (Parecer CFE nº
131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o processo, junto ao
MEC, para a sua transformação em universidade, tendo o Liceu Coração de Jesus,
de São Paulo, como Entidade Mantenedora.
O resultado, como dito acima, foi o Decreto Presidencial de 24 de novembro
de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de
São Paulo - UNISAL - com as Unidades que já existiam nas Faculdades Salesianas
(Americana, Campinas-São José, Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus
de Campinas (Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São
Paulo, com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Sta. Terezinha. Em 2005 foi
autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da
Lapa.
Ressalte-se também que o UNISAL integra, desde o início, o conjunto das
Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), que congrega setenta e seis
(76) Instituições de Educação Superior da América, Ásia e Europa e se rege pelos
documentos: Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior, e
Políticas para a presença salesiana na educação superior, aprovados pelo Reitor-
Mor da Congregação Salesiana, aos 12 de fevereiro de 2003. As IUS estão
integradas em Planos Comuns que definem a Identidade Corporativa, as Políticas
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que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma série
de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede.
Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e
Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em 1969 foram
criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de
Direito.
Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano
2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de
Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil,
Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Gestão de
Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia
Mecânica, em 2014 o curso de Ciências Contábeis, em 2016 o curso de
Bacharelado em Educação Física e em 2018 o curso de Licenciatura em Educação
Física.
A Diretoria da Unidade de Lorena é composta pela Diretora Operacional,
Profª. Drª. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento e pelo Gerente Financeiro, Pe. Ms.
Mauro Bombo. A Unidade possui atualmente, 19 cursos de graduação:
Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito, Educação
Física (Licenciatura e Bacharelado), Engenharia de Produção, Engenharia Civil,
Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica,
Engenharia Mecânica, Gestão de Recursos Humanos, Filosofia (Licenciatura e
Bacharelado), História, Matemática, Pedagogia e Psicologia.
Demanda pelos cursos de graduação nos últimos anos:
Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
nº de alunos ingressantes
746 723 724 836 1202 1252 1406 1340 1016 915
Nº total de alunos
2459 2306 2240 2483 2995 3365 3946 4297 4269 4022
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A formação continuada é realizada através de cursos de extensão, Lato
Sensu e Stricto Sensu.
Os cursos de Lato Sensu abrangem as seguintes áreas: Administração,
Direito, Educação, Engenharia, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2014 a
instituição contava com 1.106 alunos, em 2015 com 621 alunos, em 2016 com 634
alunos e em 2017 505 alunos.
O Programa de Mestrado em Direito, autorizado pelo Parecer CNE/CES
46/2013, tem como objetivo preparar e formar professores e pesquisadores aptos a
desenvolver e a implementar técnicas jurídicas de aprendizagem da ciência jurídica;
e produzir sólido conhecimento científico, através do desenvolvimento da pesquisa
para a concretização dos Direitos Sociais, Econômicos e Culturais e dos Direitos de
Titularidade Difusa e Coletiva.
O Mestrado em Direito do UNISAL desenvolve estudos e pesquisas sobre a
Concretização dos Direitos Sociais, Difusos e Coletivos a partir de duas linhas de
pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade difusa e
coletiva.
A Unidade de Lorena tem atualmente, no 1º semestre 2018: 135 docentes. A
Figura 1 e 2 apresenta o quadro de docentes quanto à titulação e o regime de
trabalho.
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Figura 1 e 2 – Quadro de Docentes
O corpo técnico administrativo, conta em 2017 com cento e setenta e cinco
(175) colaboradores. São pessoas com experiência em suas funções,
comprometidas com a Missão, Identidade e Valores da Instituição e da Congregação
Salesiana.
O UNISAL, em sua Unidade de Lorena, possui uma série de vínculos com o
município e com a região do Vale do Paraíba. É vocação da Instituição a
responsabilidade social. A Unidade mantém uma série de atividades sociais com o
objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com a inserção social.
Através do Centro de Extensão Universitária e Ação Comunitária Pe. Carlos
Leôncio da Silva, da Empresa Júnior, do Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ, do
Núcleo de Psicologia Aplicada - SPA, do CESAPER - Centro Salesiano de
Pesquisas Regionais, da Oficina Pedagógica e de parcerias firmadas com entidades,
como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),
Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Centro de Integração
Empresa Escola (CIEE) e Prefeituras do Vale do Paraíba, o UNISAL – unidade de
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Lorena, vincula-se à região contribuindo de forma positiva para o seu
desenvolvimento.
Para a Iniciação Científica o UNISAL conta com o BIC-SAL, BIT-SAL e BID-
SAL, programas de bolsas destinados aos melhores projetos de iniciação científica.
Os alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para
desenvolverem seus projetos. Contamos ainda com o Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ, com o Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico PIBITI/CNPQ e o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/CAPES/CNPQ. Todos os
anos, a Instituição organiza um encontro de iniciação científica, aberto a toda
comunidade acadêmica. A Unidade de Lorena organiza anualmente uma mostra de
estágio e produção científica e busca captar bolsas da FAPESP e CNPq.
O UNISAL mantém o Centro e Núcleos de Pesquisa, que gerencia os
diversos grupos de Pesquisa. Em Lorena temos os grupos de pesquisa:
- Psicopatologia da aprendizagem: subjetividade e linguagem - SUBVIR
- Grupo de pesquisa de bioética e biodireito
- Violências na escola (Observatório de Violência)
- Gestão Ambiental
- Direito das Minorias
- Direito Ambiental
- Centro de Estudos do Meio Ambiente - CEMEA
- Desempenho Acadêmico e Metodologias Aplicadas – DAMA
- Inovação Acadêmica, Sustentável e Social
- Desenvolvimento de projetos, produtos e materiais
O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA)
conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES). Na Unidade de Lorena há um membro da CPA. As Avaliações são
planejadas anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a
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comunidade acadêmica e servem de referência para o planejamento do Colegiado e
Diretoria da Unidade de Lorena.
1.3 Identidade corporativa
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento
Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal documento
define as IUS como:
- instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por
docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso,
crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural
da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior”.1
- de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no
Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica.
- caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão
no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a
comunidade.
- índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os
desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica,
educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma
experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos
docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e
educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por eles
percebido”.2 Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no
amor demonstrado.
1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, p. 11. 2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, p. 12.
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A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade
educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em
nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores pela qual
educadores e educação passam, há necessidade de:
- uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança
social, especialmente juvenil;
- uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o
acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo
que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado,
produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade;
- um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma
etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo, de
um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida
quanto para sua profissão;
- uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,
enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência e
também uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da educação.
No Estatuto do UNISAL, art.7º, definimos como objetivos:
I - reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e
cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias,
ecológicas e religiosas;
II - formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do
saber, habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da
sociedade;
III - assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades
investigativas, visando o desenvolvimento educacional;
IV - estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber científico e
do pensamento reflexivo;
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V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;
VI - prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de
reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo
presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma
sociedade mais justa e pacífica;
VII - estimular a formação continuada e criar condições para sua
concretização;
VIII - prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua
atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional;
IX - buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a
educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições
Salesianas de Educação Superior).
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença da
Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os salesianos não
abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a vida,
para o trabalho, para a convivência social.
1.3.1 Missão
“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por
missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção
e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,
em um contexto de pluralidade”.
1.3.2 Visão
“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e
internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e
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transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à
comunidade”.
1.3.3 Valores – Princípios de Qualidade
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:
Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.
- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por
demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as
trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e
a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma
espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo
educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço;
- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,
necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social.
Apresenta-se como pressuposto o debate e à participação da comunidade,
respaldando a gestão dos diversos processos institucionais;
- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a levam
a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;
- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e a
presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando a pessoa a
buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades
sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de
uma sociedade cidadã;
- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da
pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da
sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e
religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos.
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Tais valores implicam compromissos com:
- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;
- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os
mesmos direitos e deveres;
- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às normas,
- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na constituição
da ordem social;
- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o
individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e
dignidade;
- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada à
imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus
semelhantes.
No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional são
os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como Visão. Assim,
a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e corresponsáveis,
profissionais e professores competentes em sua área de atuação, responsáveis em
relação aos seus compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil,
capacidade de acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com
o projeto institucional.
A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos
dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do
bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do vínculo
com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços educacionais e
administrativos.
20
1.3.4 Concepções Filosóficas e Políticas de ensino, pesquisa e extensão
O UNISAL, no seu projeto institucional cristão e salesianamente orientado,
privilegia e difunde as atividades investigativas e a cultura, organiza o ensino, visa o
saber, ao saber fazer, ao saber ser e ao saber comunicar e partilhar. Isso implica:
- uma concepção da pessoa humana inspirada no Evangelho, que a põe no
centro da vida e que a promove na sua integralidade;
- uma consciência ética fundada nos valores institucionais, dando atenção
especial à promoção da justiça e à cultura da solidariedade, mediante um
modelo de desenvolvimento sustentável em escala humana de relações de
igualdade e reciprocidade e de qualidade de vida;
- um diálogo entre culturas e religiões diversas, entre cultura ciência técnica
profissão e fé, capaz de iluminar cristãmente a realidade e a vida ou de
inculturar o Evangelho;
- uma atenção especial ao âmbito da educação, à formação dos educadores,
ao campo da técnica e do trabalho, e ao mundo da comunicação;
- uma ação social colaborativa e construtora de uma sociedade justa, pacífica e
fraterna, articulada a projetos do Estado e da Sociedade Civil;
- uma gestão de qualidade capaz de adotar mecanismos racionais e
estratégicos, tendo em vista a concretização da missão e visão institucionais.
Assim, é compromisso de ensino no UNISAL aprimorar o processo formativo,
proporcionando ao aluno:
- crescimento pessoal;
- conhecimentos: cultura básica geral, cultura acadêmica, cultura profissional;
- competências e habilidades para intervenção genérica e especializada;
- atitudes e valores;
- enriquecimento da experiência.
Tal concepção de formação busca atender tanto às necessidades de um
desempenho profissional de excelência - sem estabelecer uma dependência
21
absoluta em relação às exigências, muitas vezes discutíveis, do mercado de
trabalho – quanto ao enriquecimento pessoal e melhoria da qualidade de vida das
pessoas.
As concepções filosóficas do UNISAL, portanto, se explicitam:
- no cultivo da Cultura da Pessoa, como sujeito e personalidade, como o
grande desafio;
- no cultivo da cultura da Transcendência como sentido profundo da vida;
- numa especial sensibilidade diante da Condição Juvenil, organizando-se para
contribuir na construção de uma sociedade mais aberta ao desenvolvimento
integral dos jovens;
- em uma postura ecoeducativa, a partir da Cultura da Vida, em defesa da vida
humana e do meio ambiente.
O UNISAL entende que é preciso articular as práticas de ensino, pesquisa e
extensão, por isso, tem em suas políticas uma série de práticas que incentivam a
indissociabilidade e a elaboração de projetos articulados.
A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do UNISAL
e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação proponha em
seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com as políticas
institucionais.
Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores acadêmicos, em
parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações que tenham incidência
para a qualidade da Instituição e dos cursos.
A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do PDI
aprovado em 2001 e sintonizar-se com as melhores tendências da educação
superior do século XXI. O documento de Políticas de Ensino declara que:
Os princípios que norteiam as políticas de ensino da instituição fundamentam-se na aprendizagem como um processo
22
dinâmico; na construção das habilidades e competências das quais o educando necessita para ampliar sua empregabilidade; na concepção acadêmica que transcende a mera organização dos currículos em um conjunto de disciplinas fragmentadas, na avaliação que supera notas ou conceitos restritos a processos formais e valoriza as competências e habilidades; no docente como mediador e articulador do processo de ensino- aprendizagem e ainda no aluno como sujeito do próprio processo.
Sob tais princípios, entende-se que:
a) A aprendizagem é um processo dinâmico, que se realiza passo a passo, em uma gradualidade de ritmos e propostas que devem considerar as características e peculiaridades de cada aluno, assim como, as especificidades de cada curso; b) A aprendizagem como processo contínuo consiste em transformar o conhecimento adquirido pelo aluno em habilidades e competências que, de fato, viabilizem sua atuação plena, como profissional e como cidadão capaz de interagir com o meio sócio profissional; refletir; ponderar; argumentar; conciliar; comparar; sintetizar; decidir rápida e precisamente, sempre em bases justas e coerentes. Trata-se de reconhecer as possibilidades de traduzir conhecimento em desenvolvimento, entendido não somente a partir da perspectiva econômica, mas também sob uma ótica humanística. c) Ao docente cabe o papel de mediador e articulador no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo assim, o objetivo maior de um projeto pedagógico institucional que é, essencialmente, o desenvolvimento humano, social e técnico-cultural. d) O desenvolvimento da dimensão técnica é apenas uma parte das muitas dimensões e das aptidões que constituem uma aprendizagem de nível superior. A qualificação profissional passa pela aquisição de competências técnicas, mas envolve também o desenvolvimento de aptidões filosóficas, políticas e éticas; e) A aprendizagem de temas contemporâneos promove a formação além da sala da aula e dos mecanismos formais da academia; permite ao aluno conhecer os temas locais e globais, instigando-o à reflexão sobre questões ambientais, culturais, sociais, políticas e econômicas; f) A aprendizagem deve favorecer a formação de cidadãos sintonizados com a sociedade contemporânea e instigar no aluno a capacidade de criticar, sintetizar e se expressar.
23
Para atingir os resultados o UNISAL propõe as seguintes estratégias:
1) Fomentar ações acadêmicas que favoreçam a formação humana, cidadã, ética, social, cristã e salesiana. Instigar a formação de alunos críticos, capazes de entender a sociedade contemporânea, comprometer-se com as demandas sociais e com os jovens de classes sociais economicamente menos favorecidas;
2) Manter um programa de ensino estruturado que organiza e digitaliza os conteúdos das disciplinas e das atividades previstas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos através de recursos e ações presenciais e à distância favorecendo o processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos, a partir da promoção de uma aprendizagem que incentive o desenvolvimento de habilidades e competências individuais e coletivas; que fomentem ações pró-ativas para os estudos durante a formação acadêmica e que, ao mesmo tempo, favoreçam o exercício contínuo da aprendizagem durante toda a vida;
3) Implementar diretrizes e projetos que fomentem a empregabilidade (oferta de estágio e trabalho efetivo) para os alunos visando aperfeiçoar o que tem sido o seu principal objetivo: o equilíbrio entre o enfoque teórico dos cursos e a conduta prática a ser comprovada e exercida nos primeiros contatos com o mercado de trabalho;
4) Promover a inclusão social e econômica do aluno, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento econômico das regiões onde estão inseridas as Unidades Universitárias;
5) Consolidar a Pós-Graduação como instrumento de qualificação continuada, de possibilidade de atualização, de aperfeiçoamento profissional e de busca de inserção no mercado de trabalho.
No que se refere à Política de Pesquisa, o UNISAL tem o seguinte
posicionamento:
“A Política de Pesquisa de uma IES está relacionada à sua Missão e aos seus Valores institucionais". O UNISAL serve à comunidade gerando conhecimento e recursos importantes para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural prioritariamente das regiões em que se localiza; contribui para o bem-estar da sociedade e, assim, garante melhoria de vida na busca dialógica da verdade.
Tendo por missão contribuir na formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento e de
24
cultura, mostra-se plenamente alinhado com uma Política de Pesquisa tratada neste documento. Os valores apregoados pelo UNISAL (amorevolezza, diálogo, ética, profissionalismo e solidariedade) garantem um canal de diálogo entre o educador e o educando, que é prioritário nas relações necessárias ao processo de investigação científica, técnica e cultural.
A ética é fundamental nas ações de pesquisa, garantindo o devido respeito ao objeto de pesquisa. O profissionalismo garante as competências oferecidas pelo pesquisador e que são desenvolvidas no corpo discente por meio de ações proativas pautadas no princípio da formação para a pesquisa. O rigor científico no desenvolvimento de conteúdos da pesquisa e da docência também está declarado no PDI do UNISAL, bem como a necessária interdisciplinaridade em ações investigativas, princípio norteador das relações entre áreas na IES. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão se realiza com a construção de um ambiente acadêmico e científico pluralista, capaz de formar cidadãos éticos e profissionais competentes, com uma postura crítico-reflexiva, investigativa e autônoma, propiciando o desenvolvimento de suas competências política, social, religiosa e ética, garantindo seu compromisso com um processo de humanização e construção socialmente responsável e empreendedora de sua realidade. A indissociabilidade é a essência que orienta a transformação permanente da Instituição, sendo conditio sine qua non para a realização de sua missão. É realizada a partir da relação dinâmica entre a teoria e a prática, numa visão integral do ser humano e numa relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e religiosidade; também promove o desenvolvimento rigoroso, crítico, propositivo e sustentável da pessoa humana. O UNISAL vincula o ensino que desenvolve as atividades investigativas. Para isso, estimula seus alunos à atividade criadora e investigativa, desenvolvida individualmente e/ou em equipe, dentro de uma determinada disciplina ou área, tornando-a veículo facilitador do despertar de vocações e aperfeiçoamento de habilidades. Para o cumprimento destas atribuições, os Centros e os Núcleos de Pesquisa do UNISAL estabelecem uma conexão dos agentes de pesquisa com a Graduação e a Iniciação Científica.
Para atingir os resultados em sua Política de Pesquisa o UNISAL tem as
seguintes estratégias:
a) busca constante por fontes de recursos e fomento;
25
b) garantia permanente da relevância científica e social da produção intelectual dos projetos e ações de pesquisa da IES; c) integração entre os diversos níveis acadêmicos da IES; d) indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão; e) ampla divulgação e socialização do conhecimento gerado pelos programas de pesquisa institucionais, garantida pela manutenção dos veículos de comunicação integrados e disponíveis; f) integração contínua com outras instituições; g) integração contínua com as demandas corporativas do entorno; h) integração perene com as demandas mais urgentes da comunidade do entorno.
No que se refere à Política de Extensão e Ação Comunitária, os princípios
são:
1 Priorizar o atendimento aos jovens socialmente desfavorecidos, por meio de práticas, que assegurem a indissociabilidade com o ensino e com a pesquisa; 2 Possibilitar, com base nas diretrizes do IUS Formation Ministry Group, que a Formação e a Pastoral sejam entendidas como uma ação unitária, acadêmica e de formação integral; 3 Contribuir na relação com o Ensino, para o desenvolvimento de um Processo Pedagógico inovador e possibilitar a realimentação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI); 4 Proporcionar, na interação com a Pesquisa, a realização de projetos motivados pela prática social e pelas demandas da sociedade, servindo como suporte científico para a apreensão crítica do real; 5 Tornar de relevância social o conhecimento produzido e compartilhado dentro do espaço acadêmico, proporcionando a convivência entre o saber científico e o técnico, e o saber popular; 6 Oferecer condições para os profissionais traduzirem, para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; 7 Criar instrumentos centrados na construção da cidadania, que interpretem o contexto histórico-cultural da sociedade, na direção de um compromisso com as lutas de transformação social e cultural; 8 Estabelecer parcerias com segmentos da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e à diminuição das desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social e cultural; 9 Avaliar, constantemente, as necessidades do entorno, oferecendo cursos e atividades que atendam às demandas da população;
26
10 Buscar contato, manifestar interesse, promover encontros e acolher representantes comunitários e entidades em geral, demonstrando a disposição de ouvir e aprender com a Comunidade; 11 Incentivar o trabalho voluntário, junto ao alunado, por meio de ações específicas. Sensibilizar os alunos do UNISAL sobre a importância de tornarem-se agentes transformadores dos problemas das comunidades em que vivem, por meio da educação de qualidade e da formação cidadã que recebem.
Para se atingir os resultados, o UNISAL estabeleceu as seguintes ações:
1 Divulgação pelas Unidades de indicadores de ordem quantitativa cujo objetivo é o de gerar e manter a cultura do acompanhamento, em prol da manutenção do compromisso qualitativo; 2 Comunicação permanente com a comunidade universitária quanto às atividades que estão sendo fomentadas institucionalmente, objetivando a geração da cultura da comunicação como meio eficaz de ampliar os resultados esperados; 3 Pesquisas de opinião direcionadas à comunidade interna e externa – identificação de interesses, críticas e/ ou sugestões —; 4 Avaliação Institucional (CPA – Comissão Própria de Avaliação) como meio de diagnóstico de eventuais falhas processuais, com o objetivo de implementar ações corretivas; 5 Acompanhamento sistemático de ordem financeira das ações da Extensão e Ação Comunitária.
Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o UNISAL em
suas atividades de ensino com as demandas da sociedade, buscando respeitar o
compromisso social da Instituição. Dessa forma, a extensão tende a ter maior
chance de se realizar na medida em que o ensino esteja cada vez mais vinculado às
necessidades da sociedade dentro da qual se insere a Instituição.
Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o
desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as
exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a participação e
27
a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados, numa perspectiva de
ampliação do conceito de “sala de aula”.
Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento produzido
seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A pesquisa realizada
“via” extensão é suscitada pela prática social, pelas demandas postas pela
sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de
modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos. Desta forma,
pretende contribuir para o implemento pedagógico do presente curso, para a
reformulação de seu currículo e para o desenvolvimento de metodologias e
tecnologias capazes de enfrentar os problemas sociais, levando a uma
reorganização do conhecimento produzido no próprio Centro Universitário.
Em síntese, a relevância da extensão está contida na relação que ela
estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma dimensão acadêmica e
comunitária que se caracteriza pela interação entre o UNISAL e a Sociedade.
A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção de
educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim entendida, opta
por comprometer-se com a produção de um saber socialmente construído e
historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado ao atendimento dos
interesses da comunidade e sociedade de maneira geral. Desta forma, busca, a
partir da valorização do estudo teórico-prático, contribuir para a construção da
cidadania e do desenvolvimento sócio-político-econômico e do meio ambiente
sustentável, ou seja, das condições sociais que promovam a melhoria da qualidade
de vida, em nível local, regional ou nacional.
Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de
construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social,
fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação social.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras
finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar o saber através
28
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”. Determina ainda
que cabe às Instituições de Ensino Superior “[...] estimular o conhecimento dos
problemas do mundo presente, em particular, no âmbito local e regional, prestar
serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade” (LDB, cap. IV, art. 43, incisos IV e VI).
Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na realidade
sócio-cultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público do seu Projeto
Político-Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora de ações
sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a complexa
atuação do próprio Estado, sem, contudo, substituí-lo. A concretização deste mister
se dá no desenvolvimento das atividades de ação e extensão comunitárias inerentes
às IES.
O Campus Lorena do UNISAL criou o Centro de Extensão e Ação
Comunitária P. Carlos Leôncio da Silva, com o objetivo de ser um Centro articulador
das atividades de extensão dos cursos de graduação e das diferentes entidades de
caráter social de Lorena e região, em especial, com o Projeto de Vida Melhor
(PROVIM), obra social dos salesianos. Com o Centro de Extensão, o UNISAL quer
reforçar a atuação regional e consolidar a Política de Extensão e Ação Comunitária.
O Centro conta com orçamento próprio e uma equipe que atua de forma integrada
com a Direção do Campus e com a Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária.
Como afirmamos, as Políticas permitem coerências entre os projetos, ações e
programas do UNISAL. O diálogo contínuo entre as Pró-Reitorias e os diversos
gestores acadêmico institucionalizam as práticas previstas nos Projetos
Pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação.
29
1.4. Avaliação institucional
1.4.1 Contextualização
A Avaliação Institucional possui duas vertentes: a externa e a interna. A
externa dá-se pelo INEP, em princípio, mediante visitas in loco, por uma Comissão
de Avaliadores MEC/INEP, para autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de Curso. A avaliação interna é realizada pela CPA - COMISSÃO
PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, que, mediante relatórios anuais encaminhados ao INEP
subsidia as Comissões externas, razão de sua relevância.
A CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - é um órgão colegiado
permanente de avaliação interna institucional, autônomo e obrigatório em todas as
Instituições de Ensino Superior do país, criado pela Legislação do Ensino Superior
do MEC e do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, com o
objetivo de avaliar organizar e articular o processo de Autoavaliação Institucional,
nas Instituições de Educação Superior (IES), nos termos da Lei Federal n.
10.861/2004.
Por ser o UNISAL multicampi, a CPA é única, composta por membros dos
vários campi, com representantes do corpo docente, do corpo discente e da
sociedade civil.
Os instrumentos de autoavaliação desenvolvidos pela CPA, periodicamente,
aplicados aos alunos, docentes, colaboradores e gestores, constituem importantes
ferramentas e subsídios para o planejamento acadêmico, com o objetivo de
aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão, metodologias, recursos
didático-pedagógicos, gestão administrativa, ambientes físicos, políticas de inclusão,
atividades de preservação ambiental, de culturas africana e indígena, ações de
responsabilidade civil, com entrelaçamento das dez dimensões previstas na Lei do
SINAES, as quais, em 2014, foram enquadradas e reorganizadas em cinco eixos
avaliativos, tais sejam:
30
Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional. Dimensão 8: Planejamento e
Avaliação
Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de
Desenvolvimento Institucional; Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição
Eixo 3: Políticas Acadêmicas. Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a
Extensão; Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade; Dimensão 9: Política de
Atendimento aos Discentes
Eixo 4: Políticas de Gestão. Dimensão 5: Políticas de Pessoal; Dimensão 6:
Organização e Gestão da Instituição; Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira.
Eixo 5: Infraestrutura Física: Dimensão 7: Infraestrutura Física.
A análise dos dados colhidos nos instrumentos da CPA oferece um
diagnóstico da rotina acadêmica, dos pontos fortes e das eventuais fragilidades da
Instituição, de tal forma que permita verificar o cumprimento da missão e das
políticas institucionais, bem como os setores e áreas a merecer adequado
investimento institucional, tomadas de decisões, sinalizando os aspectos que
requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.
Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade
acadêmica, inclusive, ao Grupo de Qualidade, e apresentados, obrigatoriamente, ao
Ministério da Educação, por meio de relatórios anuais, com seus índices expressos
quantitativa e qualitativamente.
A CPA conta com participação a de todos os envolvidos na Instituição: alunos,
professores, coordenadores, colaboradores, corpo técnico-administrativo, ex-
alunos, sociedade civil, para fazer o diagnóstico institucional, de forma a assegurar:
1) o caráter público da ampla divulgação dos resultados e as ações propostas a
partir das discussões locais; 2) a análise pelo Grupo de Qualidade local: 3) a
sensibilização de toda a comunidade acadêmica para a avaliação institucional; 4) a
elaboração do relatório geral da CPA, encaminhado anualmente ao MEC .
31
Bimensalmente, a CPA elabora um Boletim com as melhorias dos vários
campi, advindas dos resultados das avaliações. Enfim, a CPA contribui para o
desenvolvimento de processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa
perspectiva construtiva, ética e dialógica.
1.4.2 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de
avaliação
A Comissão Permanente de Avaliação, para agilizar as análises dos
resultados dos instrumentos aplicados e propostas de aprimoramento, definiu a
implantação de um Grupo de Qualidade, como uma longa manus da CPA.
Imprescindível que todos os membros do Grupo de Qualidade conheçam a
fundamentação legal da CPA (Lei 10.861/04 - SINAES) e sua importância para o
autoconhecimento institucional.
O Grupo de Qualidade deve ser formado pelo Coordenador de Curso,
representantes docentes e discentes, colaboradores dos vários setores acadêmicos
para que, de posse dos resultados das Avaliações Internas UNISAL, possam
analisar, detalhadamente, os dados, gráficos, percentuais e comentários, com o fim
de, primeiramente, tomar ciência, e, posteriormente, propor e/ou sinalizar ações, a
curto, médio ou longo prazo, dentro das possibilidades, em especial, orçamentárias
institucionais.
Para tanto, o Grupo de Qualidade, mediante um cronograma, reúne-se e
elabora um Relatório com todos os aspectos analisados e sugestões em relação a
um programa de melhoria, encaminhado aos gestores para conhecimento e
viabilização de diretrizes para um planejamento operacional, de modo a transformar
apelos em efetivas ações. O grupo de Qualidade possui também a atribuição de
divulgar a sua atuação aos corpos discente e docente, e também ouví-los em suas
sugestões e reivindicações.
32
A CPA recebe cópia de cada Relatório do Grupo de Qualidade para integrar o
Relatório anual encaminhado ao MEC, embora, fique claro que a função da CPA é
apenas diagnóstica e não operacional, pois esta cabe, irrestritamente, aos gestores
institucionais.
1.5 Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP)
O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da
preocupação da direção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo com a
formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do mundo
contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior. O projeto foi construído
coletivamente por representantes das diversas áreas do conhecimento de todas as
unidades do UNISAL, com o intuito de oferecer uma visão integrada. São atribuições
do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente;
propor reflexão contínua sobre a prática pedagógica da comunidade educativa do
UNISAL; desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a
qualidade dos processos educativos; estimular a produção científica e didático-
pedagógica do corpo docente; motivar ações pedagógicas interdisciplinares;
contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos
promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das
ações educativas; contribuir com a construção do perfil do docente que atua no
UNISAL, segundo princípios salesianos de educação; criar estratégias para busca
constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a
melhoria da prática pedagógica; criar condições para o desenvolvimento de
competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância.
PROJETOS E SERVIÇOS NAP
Formação Pedagógica
Programação pedagógica das semanas de planejamento no início de cada
semestre com: minicursos de formação pedagógica a partir das necessidades
33
indicadas pelo processo de avaliação institucional; oficinas sobre avaliação do
processo ensino aprendizagem; estratégias de ensino; como avaliar trabalhos em
grupo; como preparar provas operatórias; instrumentos de avaliação;
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Sala de Leitura
Sala de Leitura é um projeto do UNISAL (Lorena) que visa promover a leitura
de textos literários e científicos. A ideia surgiu de uma inquietação da comunidade
educativa sobre como mobilizar/incentivar os universitários para leituras cada vez
mais densas e reflexivas. O objetivo é provocar nos alunos universitários o resgate
do prazer da leitura. Por isso, a sala de leitura será um ambiente eclético, trilhando
um caminho do mais popular ao mais erudito.
Assessoria Pedagógica
Tal assessoria se realizará pelas seguintes ações:
- Assessoria às coordenações na construção e avaliação dos Projetos
Pedagógicos dos cursos;
- Apoio às coordenações de curso na leitura crítica dos planos de curso;
- Atendimento personalizado aos professores para discussão dos planos de
curso e sua aplicabilidade no contexto da sala de aula;
- Participação nas reuniões de colegiado;
- Assessoria aos professores na confecção de planos de ensino, plano das
aulas estruturadas e avaliações;
- Participação nas Semanas de Planejamento;
34
- Elaboração de Minicursos de Formação Pedagógica sobre Estratégias de
Ensino Aprendizagem, Avaliação do Processo de Aprendizagem.
Acompanhamento do Processo de Avaliação Institucional
Entrevistas com professores para reflexão sobre sua prática docente;
Acompanhamento da prática pedagógica dos professores;
Assessoria ao professor.
Projeto Professor Observador
Tem a finalidade de discutir criticamente as práticas didáticas usuais no
ensino superior; partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-
aprendizagem e mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino
universitário a repensar as práticas pedagógicas, a partir da observação orientada,
por meio de Roteiro de Observação elaborado pelo NAP, da ação de professores em
sala de aula.
Educação a Distância - Curso de Extensão - Docência Universitária
O NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica do UNISAL, Lorena - criou a
partir de 2003, um curso de extensão online de 100 horas, sobre Docência no
Ensino Superior que atualmente está em sua 7ª edição, para formação pedagógica
dos professores universitários.
São seus objetivos: discutir questões pedagógicas hoje essenciais para a
profissionalização do professor do ensino superior; conhecer e compreender melhor
as exigências de um ensino universitário de qualidade e a dar respostas mais
eficientes que produzam eficácia; propiciar a construção de um referencial teórico na
35
área pedagógica que favoreça uma atuação prática consistente, competente,
reflexiva e autônoma; possibilitar o conhecimento e o desenvolvimento de
habilidades técnicas de ensino com vistas à melhoria do desempenho docente;
trabalhar o planejamento e utilização dos procedimentos de ensino e aprendizagem
em suas várias modalidades.
O curso se destina ao público interno do UNISAL – Lorena - e está aberto a
professores do Ensino Superior, Coordenadores de Cursos de Graduação e Pós-
graduação, Gestores Acadêmicos, Graduados com interesse no Magistério Superior.
O curso está organizado em 5 módulos:
Módulo 1: Professor Universitário, Educador num mundo em mudança.
Módulo 2 : O fazer pedagógico no espaço compartilhado da sala de aula do
ensino superior.
Módulo 3: Saberes docentes: a dimensão específica da competência
profissional do professor universitário.
Módulo 4: Avaliação do ensino superior. O desafio do professor: avaliação do
ensino ou da aprendizagem.
Módulo 5: Metodologias Ativas e Inovadoras: autonomia e
corresponsabilidade do aluno na construção de sua aprendizagem.
Curso de Formação Docente
Proposta que objetiva atrair e desenvolver profissionais interessados na
carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação e
acompanhamento, visando ao atendimento dos objetivos estratégicos do UNISAL.
No ano de 2016 o NAP está oferecendo o curso de formação continuada
―Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior no formato EAD.
(https://www.youtube.com/watch?time_continue=9&v=_LrUEhlI8Fk).
36
Laboratório de Inovação Acadêmica - (LIA)
Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades
encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, em 2013, foi criado,
no campus de Lorena, o Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), como mais
uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino, característica
prioritária do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (cf. Laboratório de
Metodologias Inovadoras em www.labmi.com.br)
A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University e MIT, Boston,
Massachussets, a consolidação e implementação do LMI aconteceu no
UNISAL/Lorena com os seguintes objetivos:
a) Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;
b) Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos
de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;
c) Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de
aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;
d) Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação
básica da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das
fases dos procedimentos;
e) Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica,
metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação
brasileira;
f) Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de
aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica;
g) Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para
conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da prática
das metodologias ativas de aprendizagem;
37
h) Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e
qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em
disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;
i) Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os
resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias
ativas e seus impactos na aprendizagem;
j) Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance
regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e
produção de conhecimento.
De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é
colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove o
desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outro(s) aluno(s) formando um par,
aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo individual, de
acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser
protagonizado pelo aluno e os professores atuam como mediadores de todo o
processo.
O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a
discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos
didáticos úteis para cada situação.
As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo:
a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa
redefine a prática de aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado,
onde o conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos
estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de
atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em soluções de
problemas, os estudantes desempenham um papel vital na criação de novos
conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais.
Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009) que
desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes depositavam
conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que depositamos
38
dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam gastá-lo na hora das
provas.
A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo
que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de novos
conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais relevante.
Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do sujeito,
sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na
aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma repetição ou
cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma reelaboração
pessoal.
O Seminário de Didática para o Ensino Superior - (SEDIES)
É um evento acadêmico e científico, idealizado e organizado pelo NAP e que
teve sua primeira edição ano de 2010 e, desde então, acontece anualmente, de
forma itinerante, sendo sediado em outras instituições de ensino superior, mas
sempre sob a supervisão do NAP.
Objetivos:
a) Disseminar o conhecimento teórico e prático sobre Didática e práticas
pedagógicas inovadoras no ensino superior;
b) Discutir criticamente as práticas didáticas usuais no ensino superior;
c) Partilhar práticas e projetos de sucesso no processo ensino-aprendizagem;
d) Mobilizar professores, pesquisadores e gestores do ensino universitário a
repensar as práticas pedagógicas;
e) Ampliar a integração dos diferentes cursos e instituições.
39
Público Alvo: professores universitários, integrantes do corpo docente das
universidades participantes, interessados na pesquisa a respeito de didática para a
docência no ensino superior.
1.6 Pastoral da Universidade (PdU)
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, Unidade de Lorena,
instituição universitária “NASCIDA DO CORAÇÃO DA IGREJA, como centro
incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da humanidade”3, a
fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e garantir uma presença cristã
no mundo universitário, tem na Pastoral Universitária Salesiana um feixe de
atividades que oferecem ao ambiente educativo a ocasião de integrar a vida com a
fé.
A Pastoral da Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em
encarnar a fé em suas atividades cotidianas”4. Por isso, o ambiente educativo (clima
de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é seu elemento chave
e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em:
- revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e disponibilidade;
- orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a
disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da
comunidade acadêmica;
- exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes;
- priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como
solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da
universidade.
3 Ex Cordie Eclesiae, número 1. 4 Ex Cordie Eclesiae, número 39. 5 Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010.
40
A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação
unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a
comunidade universitária e que supõe:
a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito que:
- seja coerente ao mesmo tempo com a liberdade dos estudantes e com a identidade da instituição na qual se formam;
- emane, de maneira natural, da implementação e desenvolvimento do tecido curricular e da ação formativa de todo o trabalho universitário;
- se realize durante o período de estudos, mesmo que se deva projetar-se também à busca-facilitação do futuro trabalho e, na medida do possível, prolongar-se em um acompanhamento pessoal durante os primeiros anos do egresso;
b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos;
c) o oferecimento:
- do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na fé, celebrações litúrgicas e sacramentais, e a inserção e experiência em comunidades,
- de um serviço de acolhida e acompanhamento a cada membro da comunidade acadêmica sem sua condição e situação pessoal de crente ou não crente;
d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão – sob fórmulas institucionalizadas ou mais abertas a tais como serviço ou voluntariado, inclusive profissional, dos estudantes em curso, dos egressos, do professorado e do pessoal não docente – com a consequente formação-preparação específica para tal. (Declaração do IUS FORMATION-MINISTRY GROUP, 2010, [12].).
Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do UNISAL,
unidade de Lorena, têm por base os seguintes princípios6:
6 Princípios inspirados no texto “PRINCIPLES OF GOOD PRACTICE FOR STUDENT AFFAIRS AT CATHOLIC COLLEGES AND UNIVERSITIES”, 2007.
41
1. Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma comunidade,
em um campus, que celebra o amor de Deus para todos.
2. Criar oportunidades para que os estudantes tenham experiência, reflitam e
ajam, a partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a
compaixão, à luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o
respeito e a responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais
necessitados.
3. Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e
responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes.
4. Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações,
compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de
possam escolher o foco de suas carreiras.
Esses princípios, as ações e bases, anteriormente comentados, sintetizam o
esforço que a Pastoral Universitária Salesiana faz, cotidianamente, a fim de que se
caminhe na direção da unidade e totalidade da proposta educativo-pastoral,
superando uma prática que considera a pastoral como um setor da universidade,
destinado aos aspectos religiosos da ação educativa. O que se propõe é, no
entanto, diverso: pensar a ação pastoral como unidade orgânica, ou seja, como um
processo único que, articulado aos demais elementos do ambiente universitário de
uma instituição católica, de índole salesiana, que se qualificam reciprocamente,
contribua para o desenvolvimento integral do jovem, na totalidade de seu ser.
A partir de tais pressupostos, a Pastoral Universitária Salesiana, na estreita
relação entre as dimensões educativa e evangelizadora propõe:
“uma educação que desenvolve o sentido religioso da vida e abre e favorece o processo de evangelização, e uma evangelização que propõe à educação um modelo de humanidade plenamente realizada e respeita a dinâmica educativa em seu desenvolvimento” (Atos 407, p. 6).
42
2 O CURSO
Curso: Licenciatura em Educação Física
Mantida: Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Endereço: Rua Dom Bosco, 284, Centro – 12600-100 Lorena, São Paulo
Regime escolar adotado: seriado semestral
Turno de funcionamento: período noturno (de 19h as 22h30min).
Prazos para Integralização Curricular: mínimo de 8 semestres e máximo de 12
semestres.
Ato regulatório: Autorização Port. nº 389 de 27.04.17. publ. em 02.05.17
Número de docentes: 16
Número de Vagas: 100 vagas anuais para o período noturno.
Dimensionamento das turmas: cada classe atenderá cinquenta (50) alunos.
Início das Atividades Letivas e Situação Atual de alunos: o curso foi autorizado
em 2016 e a partir do processo seletivo (vestibular) ingressarão os primeiros alunos
do curso.
2.1 Inserção regional do curso
2.1.1 UNISAL - Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
Lorena situa-se às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante
e movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades, São
Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km distante de cada
uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de
Itajubá e 500 km de Belo Horizonte. Com respeito aos aeroportos comerciais, está a
105 km do aeroporto de São José dos Campos, 171 km do aeroporto internacional
43
de Guarulhos SP e 244 km do aeroporto internacional Tom Jobim-RJ. É cortada pela
malha ferroviária sudeste operada pela MRS Logística.
O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da
Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas outras
instituições de educação superior, a Escola de Engenharia de Lorena- EEL/USP, da
Universidade de São Paulo e a Faculdades Integradas Tereza D’Ávila- FATEA. E
ainda, considerando-se um raio de 20 km, encontram-se a UNESP Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade Regional de Cachoeira Paulista, que
além de núcleos de pesquisa e desenvolvimento ainda oferecem programas de
Mestrado e Doutorado.
Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com 15.545
vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,56. Nota-se a
predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de emprego,
aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente à Região
Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos empregatícios e cerca
de 12% se comparado a sua sub-região.
O município tem a presença de empresas industriais de grande porte como a
Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos anos percebe-se
uma forte tendência de crescimento do segmento industrial ocasionado pela
saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de Pindamonhangaba até a
capital paulista e no trecho fluminense depois do boom industrial na região de
Resende e Volta Redonda. Como consequência, Lorena recebeu a Comil, uma das
mais modernas fábricas de ônibus da América Latina. Na vizinha Guaratinguetá,
além das alemãs Basf e Liebherr, e a AGC Vidros do Brasil, empresa belga com
capital japonês, que deverá ser a maior fábrica do mundo de vidros planos e
automotivos.
44
O Turismo é outro setor importante. A região tem fortes apelos para o
turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário Nacional,
recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio de Janeiro, a
não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5 milhões de visitantes
buscando a comunidade católica Canção Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a
cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de
devotos. Além disso, Lorena situa-se próxima tanto a serra da Mantiqueira quanto a
serra da Bocaina, que são regiões de grande potencial turístico para diversas
atividades na natureza, entre as quais
atividades físicas e recreativas voltadas
à saúde tais como caminhadas e trilhas
guiadas, corridas de aventura, gincanas
ecológicas, e esportes de aventura.
O município de Lorena está situado na
Região Metropolitana do Vale do
Paraíba e Litoral Norte – RMVP,
uma das quatro regiões metropolitanas do estado de São Paulo. A região é formada
por 39 municípios agrupados em cinco sub-regiões, tem uma população de cerca de
2,3 milhões de habitantes e ocupa uma área de aproximadamente 16,2 milhões de
km2, perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 1 - Lorena e
a RMVP localiza o município na Região Metropolitana7. É um grande centro urbano
estadual e dispõe de um amplo polo empresarial, em particular na área industrial.
Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui ainda
os seguintes municípios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida (23 km),
Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km), Guaratinguetá (19 km),
Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A população estimada de Lorena
é de cerca de 100.000 habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2010), conta-se
83.784 residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 211,4
hab/km² (IBGE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013). A Tabela 1 - Dados
7 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013.
Figura 1 - Lorena e a RMVP
45
Socioeconômicos do Município e Região resume dados socioeconômicos do
município e da região em que está inserido.
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região8
Número de habitantes (2010)
PIB (2010) Educação
(2011)
Total (em milhões de reais)
Per Capita (em reais)
Concluintes do Ensino Médio
Matrículas no Ensino Superior Presencial
RMVP 2.334.029 61.698,2 26.434,2 24.580 65.406
Sub-região 3 333.789 5.104,5 114.030,8 3.435 9.019
Lorena 83.784 1.341,4 16.259,8 848 4.997
O Município de Lorena é classificado como de Índice de Responsabilidade
Social IPRS de valor 5. O IPRS é indicador reconhecido por pesquisadores e
organismos internacionais e trata-se de um sistema que considera os dados sobre o
desenvolvimento humano dos municípios a as condições de vida da população.
Neste sentido, relativamente aos demais 644 municípios do Estado de São Paulo, o
nível 5 corresponde à “Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade”
representando elevada vulnerabilidade social e, portanto, mais uma razão para a
presença Salesiana e os investimentos em Educação
O número de matrículas da Sub-região 3 na educação infantil é de 12.809, no
ensino fundamental de 44.694 e no ensino médio de 14.195 (IBGE – Sistema
Estadual de Análise de Dados, 2013).
Na sub-região 3 da RMVP não há oferta de cursos de Licenciatura em
Educação Física. As ofertas mais próximas encontram-se em Cruzeiro à 50 km
(Escola Superior de Cruzeiro) com 50 vagas e em Taubaté, à 70 km (Universidade
de Taubaté) com 60 vagas matutinas e 120 vagas noturnas, ambas as IES são
autarquias municipais, e a Faculdade de Pindamonhangaba a 50 km.
8 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013.
46
Consequência das informações acima é a grande demanda por profissionais
habilitados na região. Não raramente observam-se professores de Educação Física
com tripla jornada de trabalho: manhã, tarde e noite.
Em 2007 e em 2014 foram realizadas pesquisas de mercado junto às escolas
de ensino médio, na região de atuação do UNISAL, onde foi detectada a demanda
para o curso de Educação Física.
Os cursos de Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) estão entre os
cursos prioritários para o desenvolvimento educacional, social e da saúde,
localizando-se numa região com alto índice populacional, cuja realidade social se
caracteriza por inúmeros focos de carência e o Centro Universitário Salesiano de
São Paulo - Unidade de Lorena propõe a instalação de um curso que venha atender
as necessidades da comunidade em que está inserido.
Esta demanda caracteriza-se tanto pela necessidade do profissional educador
atuar no mercado de trabalho com inúmeras escolas (rede municipal, estadual e
particular de ensino) do município de Lorena e Região e em órgãos de fomento e
organização da Educação.
A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade de
Lorena reveste-se de grande importância na medida em que colabora para o
aperfeiçoamento da proposta educacional da Instituição, que teve seu início na
educação, como consta do Plano de Desenvolvimento Institucional - 2012 a 2016,
assumindo o compromisso de formar profissionais com ética, competência e
humanidade.
A Instituição Salesiana de Ensino procura promover as pessoas, utilizando-se
fundamentalmente do processo da Educação. Daí a preocupação com a qualidade
do ensino, traduzida num corpo docente de elevado nível de titulação e preparo, em
bibliotecas atualizadas e informatizadas, em laboratórios bem equipados, em salas
confortáveis, além de áreas de atividades físicas, lazer e convivência.
47
Por esses motivos, a relevância da criação de um curso de Licenciatura em
Educação Física no UNISAL – Unidade de Lorena, a fim de que se possa atender
aos compromissos com os quais se defronta, prestando atendimento à comunidade
quer no nível de projetos de extensão e estágios, quer no suprimento de professores
de Educação Física para a Educação Básica.
A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade de
Lorena reveste-se de grande importância na medida em que se tornará um curso
arrojado e “inovador” no que se refere aos valores humanos e sociais prementes na
instituição salesiana e com o ineditismo da utilização de “metodologias ativas” na
formação de profissionais dessa área. A unidade de Lorena do UNISAL se destaca
pelo pioneirismo na adoção de metodologias ativas de aprendizagem na região,
através do NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica, que possui o “LMI” Laboratório
de Metodologias Inovadoras, que utiliza metodologias “ativas” em todos os seus
cursos, especificamente, o TBL – Time-Based Learning, o Peer Instruction, e o PBL
– Project Based Learning. Essas metodologias já são implementadas com sucesso
em vários outros cursos do Centro Universitário UNISAL e também serão utilizadas
no curso de Licenciatura em Educação Física, quebrando assim um paradigma do
modelo vigente de formação profissional que é utilizado na maioria das IES do país.
No aspecto da formação de professores, o curso de Licenciatura em
Educação Física do UNISAL - Lorena, juntamente com todos os demais cursos de
Licenciatura do UNISAL, acompanha as mudanças nas políticas educacionais
brasileiras, e já integra em sua estrutura didático-pedagógica a partir de 2018 a nova
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)9.
9 Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>
48
2.2. Organização didático-pedagógica
A estrutura curricular adotada para o curso de Licenciatura em Educação
Física do UNISAL, a ser integralizada em 8 semestres letivos no regime semestral
seriado, se divide em três núcleos de conhecimento: núcleo de estudos de formação
geral, núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos da Educação Física e
núcleo de estudos integradores. O núcleo de estudos de formação geral busca
desenvolver uma formação que permita ao graduando compreender o ser humano
segundo as suas várias dimensões (sociais, psicológicas, biológicas) e a tecnologia
e produção do conhecimento. O núcleo de aprofundamento e diversificação de
estudos da Educação Física inclui as disciplinas consideradas essenciais para a
formação do Licenciado em Educação Física que permitem o exercício do magistério
no ensino básico. E, por último, o núcleo de estudos integradores que permite à
complementação dos conhecimentos de áreas correlatas a educação de um modo
geral e a Educação Física em especial para o desenvolvimento de habilidades e
competências do futuro Licenciado. Estes 3 núcleos são organizados em 6 eixos
estruturadores da matriz curricular: Eixo I: Fundamentos das Ciências Biológicas -
320 h (8%); Eixo II: Fundamentos das Ciências Humanas, Sociais e da Educação -
640 h (16%), Eixo III: Fundamentos Científicos, Tecnológicos, e da Motricidade
Humana - 360 h (9%), Eixo IV: Conhecimento e Metodologias educacionais da
Cultura Corporal de Movimento - 1200 h (31%), Eixo V: Gestão Escolar,
Planejamento e Trabalho Pedagógico - 520 h (13%). A estrutura curricular é
completada com 4 disciplinas Eletivas 160 h (4%), os Projetos Interdisciplinares que
ocorrem ao longo dos 8 semestres num total de 480 h (12%), e as Atividades
Complementares com 200 h (5%). Totalizam-se, então, 3.880 horas, conforme
Resolução CNE/CP nº 02 de 01 de julho de 2015.
A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, através de vivências
práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, complementadas pelos projetos
interdisciplinares, atividades de extensão e estágios curriculares.
49
O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação, de
forma que a presença da prática docente na formação do professor poderá ser
enriquecida. Estudos de caso, situações simuladoras, bem como narrativas orais,
escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem
parte das metodologias de ensino que serão adotadas pelos professores do curso,
privilegiando a relação teoria/prática.
É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de
projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de
tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de
atividades de enriquecimento cultural, Seminário de Extensão, Mostra de Produção
Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e
Intercursos, entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora
dela. Além dessas atividades, será criada a Semana de Educação Física. Nesses
eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a elaboração do projeto até a
organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de
colaboração e de trabalho em equipe. Todas essas práticas já fazem parte da “rotina
acadêmica” do Unisal, campus Lorena, nos seus diversos cursos de graduação e
pós-graduação. Nesse sentido, o curso de formação inicial de Licenciatura em
Educação Física do Unisal permite que o futuro docente tenha uma formação sólida
e coerente às novas demandas educacionais. “A formação inicial destina-se
àqueles que pretendem exercer o magistério da educação básica em suas etapas e
modalidades de educação e em outras áreas nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos, compreendendo a articulação entre estudos teórico-
práticos, investigação e reflexão crítica, aproveitamento da formação e experiências
anteriores em instituições de ensino.” 10.
A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física contempla
os núcleos de Formação Geral, de Aprofundamento e de Estudos Integradores
(resolução CNE/CP 02, 2015), cujos componentes curriculares estão divididos em 5
eixos.
Eixo 1: Fundamentos das Ciências Biológicas - 320 h
Anatomia Humana I
10 Art. 10, resolução CNE/CP 02 de 2015.
50
Anatomia Humana II
Biologia Humana
Bioquímica Geral e do Exercício
Fisiologia Humana I
Fisiologia Humana II
Cinesiologia
Biomecânica do Exercício e do Esporte Eixo 2: Fundamentos das Ciências Humanas, Sociais e da Educação - 640 h
Antropologia Teológica I
Antropologia Teológica II
Fundamentos Filosóficos da Educação Física e dos Esportes
Fundamentos Sócio-antropológicos da Educação Física e dos Esportes
História da Educação Física e dos Esportes
Introdução à Educação Física
Legislação e Política da Educação Física e Esporte
Recreação, Lazer e Cultura Popular
Libras
Políticas Públicas e Legislação Educacional
Psicologia da Educação
Psicologia da Adolescência
Leitura e Produção de Texto
Ética Profissional
Tópicos Avançados em Educação I: Violência e Direitos Humanos
Tópicos Avançados em Educação II: Diversidade e Inclusão
Eixo 3: Fundamentos Científicos, Tecnológicos, e da Motricidade Humana - 360 h
Metodologia da Pesquisa Científica
Bioestatística
Organização de Eventos
Crescimento e Desenvolvimento Motor
Aprendizagem e Controle Motor
Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte I
Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte II
Profilaxia, Socorros de Urgência e Saúde Pública
Nutrição, Esporte e Atividade Física
Eixo 4: Conhecimento e Metodologias Educacionais da Cultura Corporal de
Movimento - 1200 h
Introdução aos Esportes Coletivos
Atividades Aquáticas
51
Atletismo
Basquetebol
Didática da Educação Física
Educação Física Adaptada
Fundamentos Pedagógicos da Educação Física
Futebol (80 h/a)
Futsal
Ginástica Artística
Ginástica Rítmica
Handebol
Lutas
Natação
Pedagogia da Ginástica
Pedagogia do Esporte
Pedagogia das Atividades Rítmicas e Expressivas
Voleibol
Tênis de Campo
Educação Física Escolar I: Educação Infantil
Educação Física Escolar II: Ensino Fundamental ciclo 1
Educação Física Escolar III: Ensino Fundamental ciclo 2
Educação Física Escolar IV: Ensino Médio
Educação Física Escolar V: Ensino de Jovens e Adultos
Oficina de Materiais Pedagógicos
Oficina de Pratica Pedagógica I (80 h)
Oficina de Pratica Pedagógica II (80 h)
Eixo 5: Gestão Escolar, Planejamento e Trabalho Pedagógico - 520 h
Didática
Gestão Educacional
Planejamento e Avaliação em EF Escolar
Estágio Supervisionado I
Estágio Supervisionado II
Estágio Supervisionado III
Estágio Supervisionado IV
Completam os conteúdos curriculares as disciplinas Eletivas (que podem ser
cursadas em qualquer um dos cinco eixos), e os Estudos Integradores, por meio dos
Projetos Interdisciplinares que podem perpassar vários eixos.
52
Eletivas (160 h)
Eletiva I
Eletiva II
Eletiva III
Eletiva IV
Estudos Integradores (480 h)
Projeto Interdisciplinar I
Projeto Interdisciplinar II
Projeto Interdisciplinar III
Projeto Interdisciplinar IV
Projeto Interdisciplinar V
Projeto Interdisciplinar VI
Projeto Interdisciplinar VII
Projeto Interdisciplinar VIII A estrutura curricular é finalizada com as Atividades Teórico Práticas,
compreendidas como Atividades Complementares (AC) à formação do professor.
Atividades Teórico-práticas (200 h)
Atividades Complementares (AC)
RESUMO C/H %
Eixo 1: Fundamentos das Ciências Biológicas 320 8%
Eixo 2: Fundamentos das Ciências Humanas, Sociais e da Educação 640 16%
Eixo 3: Fundamentos Científicos, Tecnológicos, e da Motricidade Humana 360 9%
Eixo 4: Conhecimento e Metodologias educacionais da Cultura Corporal de Movimento 1200 31%
Eixo 5: Gestão Escolar, Planejamento e Trabalho Pedagógico 520 13%
Eletivas 160 4%
Estudos Integradores 480 12%
A.C. 200 5%
TOTAL 3880 100%
Quadro 1 – Síntese dos componentes curriculares e cargas horárias
A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, por meio de vivências
práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares
53
complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares,
configurando 400 horas de atividades prático-pedagógicas.
O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação de
ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação do professor
poderá ser enriquecida. Estudos de caso, situações simuladoras, bem como
narrativas orais e escritas de professores, e produção de alunos, além da utilização
inovadora de metodologias ativas, um diferencial de qualidade do UNISAL, são
estratégias de ensino que deverão fazer parte da metodologia de ensino adotada
pelos professores do curso, privilegiando a relação teoria/prática.
É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de
projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de
tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de
atividades de enriquecimento cultural, como Simpósios, Jornadas, Semanas
Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, a serem oferecidas na
própria instituição, bem como fora dela. Nestes eventos, é relevante o envolvimento
do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo,
fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
2.3 Objetivos do Curso
2.3.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do curso é formar profissionais críticos, éticos,
empreendedores, aptos e competentes a exercerem a Docência em Educação
Física, nos diferentes níveis de Ensino (ensino infantil, ensino fundamental, ensino
médio, ensino de jovens e adultos), em instituições públicas e privadas da Educação
Básica, sintonizadas com as novas abordagens e tendências metodológicas de
modo a promover o desenvolvimento humano por meio da cultura corporal do
movimento nas suas diversas formas de expressão, o Esporte, os Jogos, as Lutas,
as Danças e a Ginástica.
54
2.3.2 Objetivos Específicos
São objetivos específicos do curso garantir que o egresso do curso de
Licenciatura em Educação Física do UNISAL seja capaz de:
a) respeitar e desenvolver a percepção para a existência da diversidade,
respeitando as características pessoais dos alunos, tais como situação
socioeconômica, a condição do estado cultural, sua origem étnica, gênero e religião,
operando de forma a não apoiar discriminação ou exclusão em qualquer aspecto;
b) planejar, programar, coordenar, supervisionar e executar planos de ensino
e de aula, além de projetos inter e multidisciplinares na educação básica;
c) selecionar, aplicar e avaliar as diferentes técnicas, instrumentos,
equipamentos, procedimentos e metodologias de ensino para a intervenção docente,
articulando os conteúdos da área de modo interdisciplinar explorando o valor
educativo das diversas manifestações e expressões do movimento humano,
enquanto patrimônio cultural da humanidade;
d) compreender as políticas educacionais, construindo estratégias que
atendam ao contexto da região em que está inserido;
e) atuar de forma conjunta e efetiva nas ações da equipe de gestão escolar;
f) utilizar recursos científicos e da tecnologia da informação e comunicação,
que permitam qualificação constante do desempenho docente no âmbito da
Educação Física escolar;
g) atuar no magistério com eficiência, competência e ética, calcada nos
conhecimentos, procedimentos e atitudes, agindo assim na busca da melhoria da
qualidade de vida para a sociedade por meio da cultura corporal do movimento;
h) exercer a docência na Educação Física escolar calcado no diálogo
permanente entre o rigor científico, a reflexão filosófica e a conduta ética;
i) compreender e abarcar a pesquisa enquanto característica formativa e
profissional durante a construção de conhecimentos e de intervenção no exercício
social.
55
2.4 Perfil do Egresso
No âmbito escolar, o trabalho do Professor de Educação Física deve estar
norteado nos fins e objetivos estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, nos projetos pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas
Políticas e Planos da localidade onde atuará.
Sua formação deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) considerando as
competências referentes: aos valores inspiradores da sociedade democrática; à
compreensão do papel social da escola; ao domínio e significados dos conteúdos a
serem socializados e sua articulação interdisciplinar; ao domínio do conhecimento
pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação; ao gerenciamento do
próprio desenvolvimento profissional.
O professor de Educação Física deve possuir iniciativa, habilidades e
conhecimentos para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais adequada para a
situação-problema em questão, utilizando de modo apropriado os procedimentos
didático-metodológicos e materiais.
Deve ainda, saber identificar, planejar, programar, organizar, dirigir,
coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar e lecionar os conteúdos do
componente curricular/disciplina Educação Física na Educação Infantil, no Ensino
Fundamental, no Ensino Médio, no Ensino de Jovens e Adultos, e atividades de
natureza técnico-pedagógicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) no campo das
disciplinas de formação técnica e profissional no Ensino Superior, Licenciatura em
Educação Física, objetivando a formação profissional.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
– Licenciaturas (Resolução CNE/CP 02, 2015) indicam que o egresso dos cursos de
formação inicial em nível superior, Licenciatura em Educação Física deverá,
portanto, estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade
justa, equânime, igualitária;
56
II - compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação
básica a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de
aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram
oportunidade de escolarização na idade própria;
III - trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de
sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades
de educação básica;
IV - dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens
teórico-metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às
diferentes fases do desenvolvimento humano;
V - relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de
informação e comunicação para o desenvolvimento da aprendizagem;
VI - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa,
a família e a comunidade;
VII - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com
postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, a
fim de contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas,
culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;
VIII - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de
classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre
outras;
IX - atuar na gestão e organização das instituições de educação básica,
planejando, executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e programas
educacionais;
X - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo
para a elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do
projeto pedagógico;
XI - realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes
e sua realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em
57
diferentes meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;
XII - utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria
prática e a discussão e disseminação desses conhecimentos;
XIII - estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares
Nacionais, além de outras determinações legais, como componentes de formação
fundamentais para o exercício do magistério.
Os aspectos mencionados apontam para a necessidade de um profissional
crítico, criativo, reflexivo e autônomo, preocupado tanto com a capacitação quanto
com a formação humana de seus educandos, capaz de conscientizá-los da
necessidade de um estilo de vida ativo para a melhoria da qualidade de vida,
competente para construir possibilidades de ação frente a um mundo em constante
transformação.
De acordo com Gallardo (1997):
a formação humana tem relação com o desenvolvimento da criança como pessoa, capaz de ser procriadora, junto com as outras, de um espaço de convivência social desejável. Por isso, a formação humana da criança como tarefa educacional consiste na criação de condições que a orientem e a apoiem em seu crescimento como ser capaz de viver o auto-respeito e o respeito pelos outros.
O autor acrescenta que: a capacitação como tarefa educacional, consiste na criação de espaços de ações onde se exercitem as habilidades que se deseja desenvolver, ampliando-se as capacidades de fazer, com reflexão sobre esse fazer, como parte da experiência que se vive e se deseja viver (GALLARDO, 1997).
A Resolução CNE/CP2 (2015) indica que a formação inicial do Licenciado em
Educação Física deverá possuir um repertório de informações e habilidades
composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, resultado do
projeto pedagógico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação virá do seu
exercício profissional, fundamentado em princípios de interdisciplinaridade,
58
contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e
sensibilidade afetiva e estética.
2.5 Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso de Educação Física – Licenciatura é exercida pelo
Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata, com dedicação de 12 horas semanais para
esse fim.
Sendo assim, a coordenação presidirá o Colegiado de Curso e manter-se-á
vinculada a ele. De natureza acadêmico-administrativa, cabe ao Colegiado a
condução do curso nos termos das atividades previstas no Projeto Pedagógico e
Planos de Ensino, o que envolverá reuniões periódicas de Planejamento, o
acompanhamento da execução e a avaliação, registradas em Ata, para momentos
de reflexão, análises e encaminhamento de definições pelos superiores. No
Colegiado, há representação discente.
A coordenação do curso de Educação Física - Licenciatura será apoiada: a)
pela CPA, à qual compete gerenciar a Avaliação Institucional baseada nas 10
dimensões definidas no SINAES e subsidiar a coordenação de curso com dados e
informações que propiciem a melhoria das atividades do curso; b) pela Biblioteca, a
quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de objetos de estudo
e pesquisa, atualização de acervo, entre outras; c) por um auxiliar de coordenação
graduado em História; d) por uma equipe responsável pelos laboratórios e
auditórios, a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos docentes
e discentes, planejamento e encaminhamento das necessidades; e) por um
Orientador da Pastoral; f) por um (a) professor (a), com a função de Supervisor (a)
de Estágio; g) Pelo Núcleo Docente Estruturante, regulamentado pelo ato regulatório
do INEP (Reconhecimento de Curso), que também é composto por professores do
Curso, devidamente remunerados aos quais compete, mais diretamente, a
atualização, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. O NDE
abrange também as atribuições do Grupo de Qualidade do Curso (GQC, nos termos
59
do Projeto de Avaliação Institucional do UNISAL) ao qual compete analisar as
informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas
e propor ao Colegiado de Curso ações efetivas, visando à melhoria da condução e
execução do PPC de Educação Física - Licenciatura; i) por um setor de Assistência
Social para análise de situações discentes de carência econômico-financeira a exigir
procedimentos de assistência institucional ou triagens a órgãos e setores de
assessoramento nesse sentido; j) pela disponibilização de excelente infraestrutura
física para desenvolvimento de todas as atividades didático pedagógicas, incluindo,
além das salas de aulas: dois auditórios; um teatro; uma biblioteca ampla e arejada;
midiateca; laboratórios de informática, de Anatomia, de Biologia e Bioquímica;
complexo poliesportivo; sala de Coordenação; e 2 salas de Professores.
Para suas atividades administrativas, a Coordenação de Curso conta com
uma sala devidamente apropriada para o desenvolvimento de suas atividades, assim
como para receber alunos, professores, visitantes, diretores, pró-reitores e reitor. É
equipada com mesa, cadeiras, armários, 2 computadores, telefone, ar condicionado.
Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC
do curso. Suas atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto
aos discentes.
De acordo com a Seção IV – Dos Órgãos Executivos das Unidades UNISAL;
subseção III – da Coordenadoria de Curso de Graduação do Regimento Geral,
(20/03/2013), Resolução CONSU nº 006/2013, ao Coordenador de Curso compete:
a) cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas
emanadas dos órgãos superiores; b) presidir o Colegiado de Curso; c) coordenar as
atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões
que surgirem, assegurando a sua articulação interna; d) encaminhar aos órgãos
deliberativos propostas de alteração do currículo pleno do curso; f) organizar o
elenco das disciplinas, o horário das aulas em cada período letivo, observando o
currículo pleno; g) supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a
execução dos conteúdos programáticos; h) analisar e homologar o aproveitamento
de estudos e a adaptação de disciplinas; i) articular a contratação de professores; j)
60
comunicar as horas-aula semanais dos professores ao Departamento de Pessoal e
Secretaria, bem como suas respectivas alterações; k) exercer o poder disciplinar no
âmbito do curso.
O coordenador do curso deve ter consciência de que não atuará somente
como gestor de recursos, mas também como gestor de potencialidades e
oportunidades internas e externas. Portanto, ele deverá ser o primeiro a favorecer e
implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo
fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no
processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo
financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a produção de
conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e
animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias que
concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Do coordenador
espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os
setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de
eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de
contínua atenção no UNISAL. Nesse sentido, a Unidade de Ensino de Lorena
recebe atenção permanente do Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) e do
Laboratório de Inovação Acadêmica (LIA).
O coordenador de curso do UNISAL é designado pelo reitor, ouvida a
Diretoria local, para um mandato de dois anos, permitidas reconduções.
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
Na gestão do curso, a Coordenação preside as reuniões de Colegiado do
Curso, bem como as reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE), e encaminha
61
as deliberações para análise e apreciação do Conselho Superior Universitário
(CONSU), conforme previsto no Estatuto do UNISAL.
Na ação executiva, o coordenador reúne-se regulamente com os outros
coordenadores de curso, também com o diretor de operações do Campus São
Joaquim unidade de Lorena e com todos os outros órgãos envolvidos na
administração para em conformidade com as demandas previstas no PPC (Projeto
Pedagógico do Curso), nas metas estratégicas previstas no PDI (Projeto de
Desenvolvimento Institucional) e nas políticas definidas no PPI (Projeto Pedagógico
Institucional), acompanhar, avaliar, providenciar recursos e garantir a execução do
PPC.
As atividades previstas para a coordenação de curso possuem sempre dois
olhares: o primeiro, da gestão do curso e o segundo, da gestão institucional. Isto
significa dizer que, no UNISAL, o PPI, o PDI e o PPC são os documentos
institucionais de referência e participação dos diversos segmentos envolvidos.
É imprescindível à Coordenação extrair os princípios gerais dos documentos
institucionais supracitados como norteadores das políticas de atualização
pedagógica, de aperfeiçoamento profissional docente, de valorização do contexto
quando a Instituição passa por mudanças, de tal forma que as ações acadêmicas e
os Projetos Pedagógicos de Curso ocorram em um conjunto de processos
institucionalizados na busca de unidade de procedimentos, com vistas ao
cumprimento da sua missão e identidade.
Dessa articulação da gestão do curso com a gestão institucional já se colhem
os frutos da atuação acadêmica apoiados na tríade - pessoa, profissional e
instituição - que inclui o fortalecimento de relações democráticas com transparência,
comunicação, participação e interesses coletivos prevalecendo sobre os individuais.
De tal articulação deriva a concepção e atualização dos projetos pedagógicos dos
cursos, propiciando maior autonomia intelectual discente pela prática de estudo além
da sala de aula, a título ilustrativo, nos espaços livres para as atividades
62
complementares. Sem dúvida, as ações direcionadas e fundamentadas nas políticas
de gestão institucional geram reflexos na gestão do curso.
A implementação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no curso é essencial
para viabilizar a articulação, pois alçam os professores à condição de protagonistas
do processo de atualização contínua do UNISAL, mediante as políticas
institucionais. Os professores do NDE assumem o processo de aprimoramento
deflagrado pelo UNISAL, ao serem os responsáveis pela atualização,
acompanhamento e avaliação continuada do Projeto Pedagógico de Curso.
A articulação da gestão do curso com a gestão institucional representa uma
convergência de critérios educacionais preceituados nos documentos PDI e PPI,
concebidos como práxis, no sentido de que a ação produz também a transformação
do agente e não se restringe à dimensão visível do trabalho docente, nem à sala de
aula, mas atua em sintonia com os processos formativos e de desenvolvimento
organizacional e estrutural do UNISAL.
2.7 Colegiado do curso
De acordo com o Estatuto e o Regimento Geral do UNISAL, o Colegiado de
Curso é um órgão deliberativo e de assessoramento em matéria didático-científica.
Compreende todos os docentes do curso e representante discente.
Compete ao Colegiado: a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento
Geral e as decisões dos Órgãos Colegiados Superiores; b) propor ao Conselho
Universitário (CONSU) a aprovação dos projetos pedagógicos de cursos; c)
implementar os projetos pedagógicos; d) analisar e revisar o projeto pedagógico, a
partir dos resultados da avaliação institucional, propondo às instâncias superiores as
alterações, sempre que julgar necessárias; e) analisar e integrar as ementas e
planos de ensino das disciplinas compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das
demais unidades, respeitada a legislação educacional vigente, resguardadas as
peculiaridades pertinentes as inserções regionais de cada Unidade Universitária.
63
O Colegiado deve pautar suas ações no Estatuto da instituição e tem como
finalidade maior fazer cumprir o Projeto Pedagógico do Curso cuidando para que os
objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o estudante do UNISAL se
constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI da
instituição e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).
Os docentes que compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE) também
são membros do Colegiado do Curso. Nas reuniões do Colegiado do Curso devem
ser colocadas em deliberação as sugestões emanadas das reuniões periódicas do
NDE com o objetivo de proporcionar ao corpo discente e docente a plena execução
do PPC.
A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de
contínua atenção no UNISAL. O Colegiado do Curso atua como elo e elemento de
articulação com os colegiados superiores, por meio da participação de componentes
e de encaminhamento de demandas e no exercício das atribuições de suas
competências tais como: a) assegurar a gestão corrente do Curso e contribuir para a
correção de distorções no seu funcionamento; b) definir e incentivar ações científico-
pedagógicas que valorizem o curso; c) apreciar os conteúdos programáticos das
disciplinas que constituem o plano curricular dos Cursos do UNISAL, tendo em vista
os objetivos destes e propor eventuais alterações; d) avaliar as propostas de
práticas relacionadas às disciplinas, projetos de extensão e de pesquisa, estágios
supervisionados e atividades complementares; e) criar comissões específicas,
sempre que necessário, para desenvolver ações de interesse do curso; f) propor
ações condizentes à promoção do curso em toda a Região Metropolitana do Vale do
Paraíba, região sul de Minas Gerais e região sul do Rio de Janeiro.
2.8 Núcleo Docente Estruturante
O NDE é composto por 5 (cinco) professores, com titulação em nível de pós-
graduação stricto sensu, que se reunirá periodicamente para reavaliação do projeto
pedagógico do curso, sua implementação e seu desenvolvimento, acompanhamento
64
das atividades de práticas de formação, atividades complementares, palestras,
seminários, encontros, semanas de curso, suas relações com o PPC e o perfil do
egresso em consonância com as diretrizes curriculares nacionais, identificação das
necessidades profissionais e sociais, ampliando a relação do curso com a
comunidade. O NDE do curso de Licenciatura em Educação Física inicialmente será
composto pelos seguintes docentes:
Benedito Manoel de Almeida Mestre Integral
Emiliana Bastos de Amorim Doutor Parcial
Emílio Augusto de Carvalho Cipolli Doutor Horista
Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva Mestre Integral
Eduardo Yoshinori Nagata Doutor Parcial
2.9. Atuação do corpo de tutores
A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual
e professor-tutor presencial, alocados por disciplinas e por área.
O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso
a distância, sua ação e presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) são
determinantes para motivar a participação e o comprometimento dos estudantes,
dentre suas funções, destaca-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e
apropriar-se do material
A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil),
acolhimento inicial (mensagem de boas-vindas) e verificação do material disponível
no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o
protótipo); e outras ações periódicas.
A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma
mensagem com o objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem
realizadas e seus respectivos cronogramas. A cada três dias, o professor-tutor virtual
media as postagens realizadas nos fóruns temáticos, com o objetivo de fomentar a
discussão e de promover maior abrangência e profundidade dos temas e dos
65
conceitos abordados. Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual
acompanha o fluxo de acesso dos estudantes, notificando os que estão cadastrados
na turma. Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do
prazo para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza,
em até 15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de
avaliação e orientando o estudante em relação ao seu desempenho. Ao encerrar o
cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo com o calendário,
envia à secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo estudante nas
atividades realizadas no AVA.
Nos polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente
especializado na área de atuação do curso, é responsável pelo assessoramento do
aluno no Polo, tanto no que diz respeito a orientações didático-pedagógicas quanto
ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-
administrativas, além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais
planejadas.
2.9.1. Relação de docentes e tutores presenciais e a distância por estudante
KAREN DIANA MACEDO ARSENOVICZ Mestre em Educação Especialista em Tecnologia em Ead Graduada em Direito Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa Licenciatura em Pedagogia VANESSA IARA FERNANDES MERINO Especialista em Administração e Marketing Graduação em Administração de empresas DANIELA GONÇALVES DE OLIVEIRA Especialização em Língua Inglesa para Professores do Ensino Fundamental e Médio Especialização em A Educação da Pessoa com Deficiência da Audiocomunicação Licenciatura em Letras - Português e Inglês Licenciatura em Pedagogia – CARLOS HENRIQUE SOARES RIBEIRO Graduação em Licenciatura em Física -
66
Graduação em Licenciatura em Matemática – Cursando pós-graduação em produção de material (previsão de término em 2017)
Cada tutor atende em média 70 alunos por curso. MARCIA CRISTINA ANANIAS DA SILVA RUBEZ DE CASTRO – Tutora Presencial Mestre em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade Especialização em Gestão de Recursos Humanos Graduação em Psicologia BRUNO PRISINZANO PEREIRA CREADO – Coordenador do EAD Mestre em Direito Graduação em Direito
2.10 Projeto Pedagógico do Curso (PPC)
2.10.1 Articulação do PPC com o Projeto de Desenvolvimento Institucional –
PDI
Como principais linhas de ação em relação à estrutura didático-pedagógica,
o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) apresenta: a) assegurar a
participação de professores e alunos nas decisões colegiadas; b) estabelecer
diretrizes para o trabalho docente e de capacitação pedagógica, estimulando o
acesso sistemático a cursos sobre novas tecnologias e metodologias de ensino
superior; c) implementar um sistema de avaliação didática e pedagógica com
diretrizes para uma avaliação curricular, regular e sistemática, para cada curso; d)
contratar professores com experiência prática no mercado de trabalho, para
colaborar na formação de competências e habilidades requeridas para cada
formação profissional.
Especificamente em relação à graduação, o PDI determina: a) dar
continuidade à implantação do sistema de avaliação do processo de ensino-
aprendizado dos alunos, contemplando uma política de atendimento e orientação
pedagógica; b) aperfeiçoar procedimentos de acompanhamento e orientação
67
acadêmica; c) manter o sistema de bolsas de estudo que oferece opções de
monitoria, iniciação científica, tutoria, trabalho e similares.
O UNISAL elaborou o seu Plano Político Institucional (PPI) a partir da
reflexão, discussão e colaboração de todos os segmentos envolvidos, assumindo
seu cumprimento integral como um compromisso institucional, tendo presente em
suas ações que ele “estabelece os princípios da identidade Institucional e expressa
a missão, os objetivos, os valores, as práticas pedagógicas, as políticas de ensino,
pesquisa e extensão e sua incidência social e regional. Teve como base os
documentos de “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)”
e “Políticas para a presença salesiana na educação superior”, aprovados em 2003,
e, como tal, é de inspiração cristã, caráter católico e índole salesiana. O PPI orienta
as decisões e ações tanto da gestão acadêmica quanto da administrativa do
UNISAL” (cf. E-MEC, PPI, p. 2).
A IES incorpora a concepção educacional expressa no PDI, centrada na
formação integral - consistente, uma formação teórica acompanhada do
desenvolvimento de habilidades e competências, em estreita unidade entre teoria e
prática, sólida formação ético-cristã, compromisso social e político dos estudantes, a
viabilizar a transformação da sociedade brasileira (cf. E-MEC, PDI, p. 5).
2.10.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso
Orientada, pela missão salesiana e pelo exemplo ético e profissional de São
João Bosco, bem como, pelo aporte acadêmico das Diretrizes Curriculares
Nacionais é que se configurou, estabeleceu-se e concebeu-se a estrutura e
organização curricular do curso de Licenciatura em Educação Física.
Os objetivos de formação estabelecidos naquele documento são cumpridos
pelo PPC de modo uniforme, tendo sido distribuídos pela matriz curricular conteúdos
conceituais e práticos que possibilitam a formação do estudante.
68
A Educação Física é uma área que possui características próprias e um
contato e exploração direta com a motricidade. A multidisciplinaridade apresentada
nesta área permite que a Educação Física ajuste e adeque seu corpo teórico no
contexto da Saúde, das Ciências Biológicas, Humanas e Sociais. Este caráter
multidisciplinar permite também uma maior interação entre as Áreas de formação
ampliada e específica, canalizando o olhar do aluno à percepção do Ser ‘UNO’, um
Ser Humano a ser vislumbrado nas dimensões Biológicas, Humanas, Sociais e
específicas da Cultura Corporal de Movimento.
O currículo, por sua vez, deve concatenar diretamente com os objetivos do
curso possibilitando a formação de um profissional de excelência em Educação
Física qualificado para analisar criticamente a realidade social, bem como, apto a
intervir, por intermédio de manifestações da cultura corporal de movimento,
aumentando as possibilidades de implementação, propagação e incorporação de um
estilo de vida fisicamente ativo e saudável no contexto em que está inserido.
Abordando a coerência do Currículo com os Objetivos do Curso, o curso de
Licenciatura em Educação Física - UNISAL, campus Lorena, entende que a
formação específica, já mencionada anteriormente, não se dissocia da ampliada
(básica), de forma que aspectos biológicos, humanos, sociais, estão presentes em
todo movimento sistematizado humano, avalizando a formação de um profissional
capaz de apropriar-se com eficiência dos conhecimentos conceituais,
procedimentais e atitudinais da cultura corporal de movimento humano, específicos
da Educação Física e ciências afins.
2.10.3 Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso
Para formar um educador físico qualificado para trabalhar com Seres
Humanos em contextos históricos - sociais específicos, integrando as dimensões
biológicas, didático-pedagógicas, culturais e técnico-instrumentais das
manifestações do movimento humano, e intervindo socialmente para a manutenção
e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, o curso de Licenciatura em Educação
69
Física garante em sua Matriz Curricular disciplinas multidisciplinares desde os
primeiros anos. Através de Projetos Interdisciplinares, Projetos e Atividades de
Extensão e Atividades Complementares os alunos têm a oportunidade de conhecer
diferentes populações, desenvolvendo projetos com comunidades a partir de
possíveis problemáticas e necessidades sociais em distintos cenários educacionais.
O estudante aspirante a Licenciado em Educação Física terá ciência de que
a ênfase será dada em uma proposta pedagógica com excelência na formação ”do
humano no profissional”, ou seja, buscar-se-á formar o humano no futuro licenciado,
na qual o mesmo tome conhecimento dos motivos pelos quais a organização
curricular encaminha-se a uma construção de saber pedagógico competente e,
interposto dos valores e aspectos atitudinais preceituados na missão, visão e
identidade institucional, bem como nos objetivos do curso e no perfil do egresso.
O curso é composto por um corpo de disciplinas teóricas, práticas e teórico
praticas, e serão requeridos o entendimento, interpretação e aplicação da teoria e
dos fundamentos como aquisição do conhecimento; a realização dos estágios
fomentará e capacitará, com efeito, os alunos para a intervenção profissional, tanto
com crianças e adolescentes, como com jovens adultos e adultos (EJA), e/ou
pessoas com necessidades especiais. As atividades que envolvam mini cursos,
oficinas, palestras, cursos, fóruns de debates, semana da Educação Física,
congressos fomentarão a discussão de temas variados que abordem a Educação
Física no contexto atual histórico-político-social e econômico, bem como, buscar-se-
á refletir a respeito dos direitos e deveres do professor neste panorama; as
pesquisas promoverão a autonomia intelectual e o aprofundamento do campo
científico, o raciocínio lógico-argumentativo, à criticidade e a cientificidade; as
estratégias de nivelamento e o rigor no processo avaliativo irão assegurar condições
propícias ao ingresso no mercado de trabalho e a concursos públicos; enfim, todas
as atividades que compõem o currículo do curso de Licenciatura em Educação
Física constituem-se no esforço em convergir com o que é referido ao perfil do
egresso, de forma que o mesmo capacite-se de maneira crítica e com uma postura
ética, uma visão científica, técnica, didática, sensível e humana de mundo,
respeitando a diversidade, apresentando um perfil questionador, investigativo, e
70
consciente de seu papel na sociedade. De forma efetiva e inovadora, o curso de
Licenciatura em Educação Física, campus Lorena, fomentará “continuamente”
diversas atividades envolvendo a instituição e escolas públicas e privadas de forma
a manter permanente compreensão das transformações sociais e necessidades
educacionais. Este procedimento vem sendo adotado por vários cursos de
graduação do Unisal com grande êxito.
2.10.4 Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
Diante da orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica em nível superior, os cursos devem ser
organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um
conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação,
técnica, experiência e decisão. Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o
aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte apenas ao mercado
de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é
circunstanciado por modos de fazer denominadas habilidades.
A proposta deste curso traz em sua essência a flexibilidade de estrutura,
possibilitando responder com maior competência e agilidade às transformações
científicas e tecnológicas. Propõe-se atender alunos e professores em programas
articulados com as especificidades regionais, com as demandas de mercado,
propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino orienta-se
pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos estruturais/temáticos,
possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades pretendidas.
Desta forma, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas
supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a
realidade da escola (como disciplina curricular, prática de estágios e atividades
acadêmico-científico-culturais: monitorias e estágios; programas de Iniciação
científica; programas de extensão; estudos complementares; projetos
interdisciplinares; cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-se
71
enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque
sobre o conteúdo e dependência do professor.
Desta forma, pretende-se possibilitar uma relação permanente entre teoria e
prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a
diversidade do contexto profissional.
O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com
competências, habilidades e conteúdos, qualificando o Licenciado em Educação
Física para analisar criticamente a realidade social, no sentido de nela intervir,
através das diversas manifestações do movimento humano, ampliando assim, o
acervo cultural dos indivíduos para a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e
saudável.
Isto implica, segundo Zaballa (1999) no saber, enquanto aquisição,
construção e reconstrução do conhecimento (conteúdos conceituais); em saber fazer
(conteúdos procedimentais), que envolvem a ação; e em conteúdos voltados para
ser (conteúdos atitudinais), relacionados a valores, normas e atitudes. O autor afirma
que apesar dos conteúdos serem classificados em grupos distintos, não podem ser
trabalhados compartimentados, de modo que um mesmo conteúdo pode provir de
uma natureza conceitual, atitudinal e procedimental.
Portanto, o curso de Licenciatura em Educação Física caracteriza-se por
uma formação baseada no saber conhecer, saber fazer, saber intervir, saber ser
e saber conviver, numa coerência ética necessária ao exercício cotidiano da
convivência.
As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica em nível superior vem oferecer mais liberdade para sua
organização, e maior sensibilidade para atender necessidades de uma sociedade
em constante e “rápida” mudança.
Diante dessa orientação, os cursos devem ser organizados e baseados nos
critérios de competência, referindo-se a um conhecimento implícito resultante de um
72
ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão. Trata-se
de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o
egresso não se adapte apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de
possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por modos de fazer
denominados “habilidades”.
Desta forma, este curso propõe-se atender alunos e professores em
programas articulados com as especificidades regionais, com as demandas de
mercado, propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino
orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos do conhecimento,
contemplando: a relação ser humano-sociedade; a relação ser humano-natureza; a
relação ser humano – produção do conhecimento científico e tecnológico; as
dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas, técnico–instrumentais
do movimento humano.
Os projetos educacionais são definidos a partir desses eixos do
conhecimento, possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades
pretendidas. Assim, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas
supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a
realidade profissional (como componente curricular; atividades complementares:
monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas de extensão;
estudos complementares; prática de estágio profissional curricular supervisionado e
cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-se enfatizar a competência e
autonomia do estudante, possibilitando uma relação permanente entre teoria e
prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a
diversidade do contexto profissional, em programas que respondam aos
questionamentos e anseios do presente. Ademais, a adoção de disciplinas “eletivas”
permite ao futuro profissional ampliar os seus saberes e direcioná-los à segmentos
de mercado específicos.
73
2.10.5 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso
As metodologias de ensino do curso propõem ações que desafiam ou
possibilitam o desenvolvimento das operações mentais. Para tanto, são utilizados
como procedimentos:
- aulas teóricas acompanhadas de recursos audiovisuais (Datashow, filmes,
etc.);
- aulas práticas (nos espaços poliesportivos e laboratórios);
- coletâneas de textos elaboradas pelos docentes;
- dinâmicas de discussões em grupo, contemplando a comunicação oral em
discussões globais sobre textos atuais, debates, entre outras;
- situações simuladas;
- estudos de caso;
- pesquisa na biblioteca;
- pesquisa de campo;
- criação de atividades práticas pelos alunos a partir da teoria e de discussões
realizadas em sala de aula;
- vivências práticas inseridas na realidade: atividades de extensão;
- viagens pedagógicas;
- visitas técnicas;
- outros que os docentes criarem ou julgarem relevantes, de acordo com as
características dos alunos e da disciplina, observando-se a proposta acima
mencionada.
Assim, o aluno será preparado para o mundo do trabalho, em constante
mutação.
74
A unidade de Lorena do UNISAL se destaca pelo pioneirismo na adoção de
metodologias ativas de aprendizagem na região. Há um maciço investimento na
formação de seu quadro docente em diferentes metodologias ativas. Desta forma o
NAP – Núcleo de Assessoria Pedagógica, através do seu LMI Laboratório de
Metodologias Inovadoras, realiza periodicamente eventos a fim da capacitação
docente nestas metodologias ditas “ativas”. Nesse sentido, uso de metodologias
ativas de aprendizagem vem sendo aplicado com a consequente redução do tempo
dedicado as aulas tipo palestra. Especificamente, algumas metodologias inovadoras
têm sido priorizadas na unidade Lorena, implicando em investimentos específicos
seja em capacitação e vivência internacional e aquisição de tecnologia: o TBL –
Time-Based Learning, o Peer Instruction, e o PBL – Project Based Learning.
No curso de Licenciatura em Educação Física também se preconizará e
incentivará a adoção das metodologias ativas. A metodologia do PBL é o ponto forte
até porque está presente deste a concepção do curso. A metodologia enfatiza o
trabalho em equipe, a resolução de problemas interdisciplinares e a articulação
teoria e prática, na realização de um projeto que culmina com a apresentação de
uma solução/produto a partir de uma situação real, relacionada com o futuro
contexto profissional. Suas principais características são a ênfase na aprendizagem
do aluno e o seu papel ativo neste processo, a fim do desenvolvimento não só de
competências técnicas, mas também de competências transversais ou soft stills. A
metodologia permite criar condições para que os alunos desenvolvam essas
competências, integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas
disciplinares num projeto comum, desempenhando um papel central na sua própria
aprendizagem. Este processo está centrado nos seguintes objetivos: promover a
aprendizagem centrada no aluno; fomentar o trabalho em equipe; desenvolver a
iniciativa e criatividade; desenvolver a capacidade de comunicação; desenvolver o
pensamento crítico; relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.
Outro uso recorrente é o de simulação notadamente a computacional. A
unidade dispõem de acesso Wi-Fi e os alunos são também estimulados a levar
notebook, tablets e smartphones para as salas a fim de interagirem entre si e com os
professores (o UNISAL disponibiliza notebooks aos alunos desprovidos deste
75
equipamento). Outras possibilidades a serem utilizadas são o trabalho em equipe,
estudos de caso, elaboração de vídeos e outras que buscam levar o aluno a ser
protagonista do processo de aprendizagem.
2.10.6 Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e
aprendizagem com a concepção do curso
2.10.6.1 Desempenho Escolar
As avaliações dos educandos no curso de Licenciatura em Educação Física
devem estar em consonância com a proposta pedagógica do curso, e respeitando as
normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os educadores docentes
devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-
aprendizagem, o sistema de avaliação que considerar mais adequado à sua ação
educativa e docente principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e
de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam, pelo
menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos
a serem utilizados e respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo
professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,
basicamente, em criar situações que permitam avaliar as habilidades e
competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para
determinado estágio de desenvolvimento do educando.
Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a
quantidade de estudantes a serem avaliados, bem como o grau desejado de
objetividade em cada tarefa.
Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos
são enumerados, a seguir, e devem ser selecionados conforme a modalidade de
avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou multidisciplinares; b)
76
provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou
compostas de questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos
de pesquisa; d) relatórios de estágio; e) apresentação de seminários temáticos; f)
debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas.
A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que envolve
a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos básicos:
Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação de Habilidades
e Competências.
Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do processo
ensino-aprendizagem. Deve-se aplicar no mínimo três instrumentos de avaliação
para cada disciplina do currículo. Com esses instrumentos é possível realizar a
avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das
habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do
profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina, com
o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da IES.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. O
aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o resultado de
cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o regimento em vigor
(Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho Universitário em 01/12/2015,
através da Resolução CONSU nº 070/2013). Reproduzimos abaixo, na íntegra os
preceitos regimentais sobre avaliação:
Subseção VII - Da Avaliação do Desempenho Escolar
Art.76. O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo. §1º. Cabe ao docente da disciplina elaborar os instrumentos de avaliação,
bem como aferir seus resultados, respeitando as diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico do Curso. §2º. Cabe ao Coordenador de Curso o acompanhamento das atividades de avaliação realizadas pelos docentes para garantir coerência com os parâmetros estabelecidos. §3º. A avaliação da aprendizagem deverá ser feita por meio de instrumentos
77
diversificados, dentre os quais, exercícios individuais e em grupos; provas escritas e/ou orais; projetos interdisciplinares e transversais; pesquisas; seminários; atividades extraclasse, dentre outras previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. §4º. Cada docente terá que aplicar, no mínimo, três avaliações, sendo ao
menos uma delas escrita, podendo utilizar-se de mais instrumentos avaliativos de acordo com a carga horária de sua disciplina e o proposto em seu Plano de Ensino. §5º. Cada docente, obrigatoriamente, terá que registrar a média final no
Portal do Aluno nos prazos estabelecidos pelo Calendário Operacional publicado pela Secretaria Geral. §6º. Cabe ao professor devolver as avaliações escritas ao aluno, assim como contextualizá-las, tendo presentes os objetivos previstos pelo Plano de Ensino da disciplina, decorridos, no máximo, 15 (quinze) dias da aplicação da mesma. §7º. O instrumento avaliativo é um documento do aluno e com ele deve permanecer após a devolutiva do professor. Art.77. O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do
período, uma média a ser expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez (10,0), graduados de 0, 5 (meio) em 0,5 (meio), resultado da composição de notas obtidas nos instrumentos avaliativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos cursos. Art.78. A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e
demais atividades acadêmicas é obrigatória, conforme legislação educacional vigente. Art.79. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de
75%, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis). Art.80. É considerado reprovado em cada disciplina e demais atividades acadêmicas o aluno que: I- Independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a frequência mínima de 75% ou; II- Obtiver média final inferior a 6,0 (seis). Art.81. É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios fraudulentos, quando da elaboração de quaisquer atividades avaliativas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade. Art.82. É facultada ao aluno a revisão da avaliação e da nota final da
disciplina, exclusivamente nos prazos estabelecidos no Calendário Operacional publicado pela Secretaria Geral. Parágrafo Único. A revisão da avaliação é competência do professor da
disciplina com a eventual mediação do Coordenador do Curso.
O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente
com a concepção do curso e que possibilita a utilização de instrumentos variados, que
permitem verificar a formação das habilidades e competências definidas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.
78
O sistema de avaliação continuada adotado no curso de Licenciatura em
Educação Física é definido pelo colegiado do curso que decide os instrumentos (prova
prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa; seminário; relatórios, entre
outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as seguintes
diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo
do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma represente mais do que 50% da
somatória das notas; ao menos uma seja individual.
Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão
apresentadas no documento intitulado “Regulamento e Caracterização do Estágio”. A
avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no acompanhamento
das atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final.
2.10.6.2 Acompanhamento do desenvolvimento curricular
O planejamento do curso deverá ocorrer de duas formas interdependentes, a
saber: no início de cada ano letivo, interdisciplinarmente, com todo o Colegiado do
curso; durante todo o período letivo através de reuniões quinzenais do NDE,
reuniões mensais dos supervisores de estágio, reuniões mensais com os
representantes de classe.
A coordenação do curso de Licenciatura em Educação Física juntamente
com o seu Colegiado e NDE, faz o acompanhamento do desenvolvimento curricular,
revisão dos conteúdos e programas, e atividades docentes e discentes.
O sistema de auto avaliação do curso busca conjugar análises advindas dos
resultados da Avaliação Institucional com resultados das avaliações
governamentais.
O projeto de Avaliação Institucional compreende um conjunto de 5
avaliações, sendo que grande parte diz respeito aos cursos de graduação, a saber:
a) avaliação discente (disciplinas e Instituição como um todo); b) avaliação por
79
docentes (Instituição e Coordenação); c) avaliação por egressos; d) avaliação de
Instalações, realizada pela Comissão Própria de Avaliação - CPA; e) Institucional e
por professores do Centro que são avaliadores do INEP; f) avaliação de recursos
necessários às disciplinas (feitas em colegiados de cursos); g) avaliação dos
relacionamentos externos; h) avaliação do compromisso social; i) avaliação por
agentes externos; j) avaliação por fóruns internos.
A avaliação do curso também se processará através das reuniões do
Colegiado do curso; reuniões de supervisores de estágio; reuniões de
representantes de classe; feedback do aluno em relação aos eventos promovidos
pelo curso.
A avaliação externa deverá ocorrer através do feedback da comunidade em
relação aos eventos promovidos pelo curso; aos alunos de Extensão e Pós-
graduação Lato Sensu; à avaliação do desempenho dos estagiários por parte das
instituições que os recebem; participação de professores e alunos do curso em
Congressos / Simpósios e afins; controle do número de ex-alunos ingressantes em
cursos de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu; banco de dados de inserção de ex-
alunos no mercado de trabalho em Educação Física.
2.10.7 Inter-relação das unidades de estudo
Os conteúdos curriculares do curso de Licenciatura em Educação Física do
Centro Universitário Salesiano - unidade Lorena, estão direcionados pelo critério da
orientação científica, da integração teoria e prática e do conhecimento do homem
(sua corporeidade e cultura), da sociedade e da natureza, permitindo, dessa forma,
a intervenção profissional. Eles deverão possibilitar uma formação abrangente para
a competência profissional de um trabalho com seres humanos em contextos
histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as áreas de
conhecimento científico e as especificidades da Educação Física.
80
O objetivo específico do licenciado em Educação Física é o de fornecer uma
fundamentação humanística e técnica sobre o universo particular da Educação
Física Escolar, que o habilite ao planejamento, diagnóstico, prognóstico, execução e
acompanhamento de programas voltados à cultura corporal de movimento, visto por
uma dimensão interdisciplinar, onde aspectos pedagógicos e técnicos são
especialmente considerados na construção destes conhecimentos. Deste modo,
pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução,
orientação e avaliação das manifestações corporais. Deste modo, pretende-se
capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução, orientação e
avaliação das manifestações corporais, numa perspectiva escolar.
2.10.8 Matriz Currícular
CARGA HORÁRIA
Período Atividades de ensino-aprendizagem Disciplinas TCC Estágio AC Total
Teoria Prática EAD Total
1º
Anatomia Humana I 40 0 0 40 0 0 0 40
Antropologia Teológica I 40 0 0 40 0 0 0 40
Biologia Humana 40 0 0 40 0 0 0 40
Introdução à Educação Física 40 0 0 40 0 0 0 40
Atividades Aquáticas 20 20 0 40 0 0 0 40
Introdução aos Esportes Coletivos 20 20 0 40 0 0 0 40
Recreação, Lazer e Cultura Popular 20 20 0 40 0 0 0 40
Leitura e Produção de Texto 0 0 40 40 0 0 0 40
Libras 40 0 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar I 60 0 0 60 0 0 0 60
Subtotal 320 60 40 420 0 0 0 420
2º
Anatomia Humana II 40 0 0 40 0 0 0 40
Antropologia Teológica II 40 0 0 40 0 0 0 40
Bioquímica Geral e do Exercício 40 0 0 40 0 0 0 40
Futebol 40 40 0 80 0 0 0 80
História da Educação Física e do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40
Basquetebol 20 20 0 40 0 0 0 40
Pedagogia da Ginástica 20 20 0 40 0 0 0 40
Psicologia da Educação 40 0 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar II 60 0 0 60 0 0 0 60
Subtotal 340 80 0 420 0 0 0 420
81
3º
Atletismo 20 20 0 40 0 0 0 40
Crescimento e Desenvolvimento Motor 40 0 0 40 0 0 0 40
Bioestatística 40 0 0 40 0 0 0 40
Fundamentos Sócio antropológicos da Educação Física e dos Esportes 40 0 0 40 0 0 0 40
Fisiologia Humana I 40 0 0 40 0 0 0 40
Pedagogia das Atividades Rítmicas e Expressivas 20 20 0 40 0 0 0 40
Metodologia da Pesquisa Científica 0 0 40 40 0 0 0 40
Didática 40 0 0 40 0 0 0 40
Educação Física Escolar I 20 20 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar III 60 0 0 60 0 0 0 60
Subtotal 320 60 40 420 0 0 0 420
4º
Aprendizagem e Controle Motor 40 0 0 40 0 0 0 40
Fisiologia Humana II 20 20 0 40 0 0 0 40
Voleibol 20 20 0 40 0 0 0 40
Ginástica Artística 20 20 0 40 0 0 0 40
Cinesiologia 40 0 0 40 0 0 0 40
Handebol 20 20 0 40 0 0 0 40
Organização de Eventos 40 0 0 40 0 0 0 40
Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte I 20 20 0 40 0 0 0 40
Didática da Educação Física 40 0 0 40 0 0 0 40
Educação Física Escolar II 20 20 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar IV 60 0 0 60 0 0 0 60
Subtotal 340 120 0 460 0 0 0 460
5º
Biomecânica do Exercício e do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40
Fundamentos Filosóficos da Educação Física e dos Esportes 40 0 0 40 0 0 0 40
Medidas e Avaliação na Educação Física e Esporte II 20 20 0 40 0 0 0 40
Natação 20 20 0 40 0 0 0 40
Futsal 20 20 0 40 0 0 0 40
Profilaxia, Socorros de Urgência e Saúde Pública 40 0 0 40 0 0 0 40
Educação Física Adaptada 20 20 0 40 0 0 0 40
Tênis de Campo 20 20 0 40 0 0 0 40
Psicologia da Adolescência 40 0 0 40 0 0 0 40
Educação Física Escolar III 20 20 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar V 60 0 0 60 0 0 0 60
82
Estágio Supervisionado I 0 0 0 0 0 100 0 100
Subtotal 340 120 0 460 0 100 0 560
6º
Nutrição, Esporte e Atividade Física 40 0 0 40 0 0 0 40
Lutas 20 20 0 40 0 0 0 40
Fundamentos Pedagógicos da Educação Física 20 20 0 40 0 0 0 40
Ginástica Rítmica 20 20 0 40 0 0 0 40
Legislação e Política da Educação Física e do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40
Ética Profissional 40 0 0 40 0 0 0 40
Pedagogia do Esporte 40 0 0 40 0 0 0 40
Educação Física Escolar IV 20 20 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar VI 60 0 0 60 0 0 0 60
Estágio Supervisionado II 0 0 0 0 0 100 0 100
Subtotal 300 80 0 380 0 100 0 480
7º
Políticas Públicas e Legislação Educacional 40 0 0 40 0 0 0 40
Educação Física Escolar V 20 20 0 40 0 0 0 40
Oficina de Materiais Pedagógicos 40 0 0 40 0 0 0 40
Tópicos Avançados em Educação I: Violência e Direitos Humanos 40 0 0 40 0 0 0 40
Oficina de Pratica Pedagógica I 40 40 0 80 0 0 0 80
*Eletiva I 40 0 0 40 0 0 0 40
*Eletiva II 40 0 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar VII 60 0 0 60 0 0 0 60
Estágio Supervisionado III 0 0 0 0 0 100 0 100
Subtotal 320 60 0 380 0 100 0 480
8º
Gestão Educacional 40 0 0 40 0 0 0 40
Planejamento e Avaliação em EF Escolar 40 0 0 40 0 0 0 40
Tópicos Avançados em Educação II: Diversidade e Inclusão 40 0 0 40 0 0 0 40
Oficina de Pratica Pedagógica II 40 40 0 80 0 0 0 80
*Eletiva III 40 0 0 40 0 0 0 40
*Eletiva IV 40 0 0 40 0 0 0 40
Projeto Interdisciplinar VIII 60 0 0 60 0 0 0 60
Estágio Supervisionado IV 0 0 0 0 0 100 0 100
Subtotal 300 40 0 340 0 100 0 440
Atividades Teórico-práticas 0 0 0 0 0 0 200 200
TOTALIZAÇÃO
Disciplinas TCC Estágio AC Total
Teoria Prática EAD Total
83
2580 620 80 3280 0 400 200 3880
Resumo
RESUMO C/H %
Disciplinas Obrigatórias 3120 80,41%
Disciplinas Eletivas 160 4,12%
Atividade Complementar 200 5,15%
Estágio Supervisionado 400 10,31%
TOTAL 3880 100%
2.10.9 Ementário e Bibliografia
1º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
ANATOMIA HUMANA I CH= 40 horas
Ementa
O corpo humano, estudo macroscópico e integração anatomoclínica do sistema locomotor: osteologia, artrologia e miologia.
Bibliografia
Básica
FAIZ, O.; BLACKBURN, S.; MOFFAT, D. Anatomia básica: guia ilustrado de conceitos fundamentais. 3 ed. São Paulo: Manole, 2014.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 23 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia Complementar
COMPANY, Anatomical Chart. Anatomia de lesões no esporte. São Paulo: Manole, 2011.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
DIMON JR , T. Anatomia do corpo em movimento: ossos, músculos e articulações. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009.
LÜTJEN-DRECOLL, E.; ROHEN, J. W. Anatomia funcional e topográfica do corpo humano: texto e atlas. São Paulo: Manole, 2013.
RIZZO, D. C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. São Paulo:
84
Cengage Learning, 2011. Componente Curricular/ Carga horária
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA I CH= 40 horas
Ementa
Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre as naturezas divina e humana, o sentido de busca e realização do homem e de suas fundamentais experiências existenciais. Reflexão sobre a existência humana e sua capacidade de transcendência e de compreensão de si, do outro e do mundo.
Bibliografia
Básica
ANDRE, M. G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho d’agua, 2002.
PASSOS, D. Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do ser. São Paulo: Paulinas, 2008.
RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões, valores cristãos. São Paulo: Paulus, 2014.
Bibliografia Complementar
AGNOLIN, A. História das religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas, 2013.
ELIADE, M. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MORIN, E. Cabeça bem feita: pensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
SANTRIDIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005.
TEIXEIRA NETO, F. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas, 2012.
Componente Curricular/ Carga horária
BIOLOGIA HUMANA
CH= 40 horas
Ementa
Conhecimento sobre a constituição da célula e da estrutura histológica dos principais órgãos dos diversos sistemas corporais (tecido sanguíneo, tecido nervoso, sistemas cardiovascular e endócrino e sistema músculo esquelético). Conceitos básicos de genética e hereditariedade, reprodução humana e suas implicações na atividade física numa perspectiva interdisciplinar proporcionando uma visão ampla e moderna da biologia atual.
Bibliografia
Básica
DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia celular e molecular. 16 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 5 ed. Rio
85
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Bibliografia Complementar
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PEREIRA, R. Z.; LIMA, W. P.; CARNEVALI JUNIOR, L. C.; LORENZETI, F. M. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011.
PIMENTEL, M. M. G.; GALLO, C. V. M.; SANTOS-REBOUÇAS, C. B. Genética essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
SADLER, T. W. Langmam: embriologia médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
SAMPAIO, E. Biologia aplicada à Educação Física. 2 ed. Ponta Grossa: Editora da UEPG, 2005.
Componente Curricular/ Carga horária
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Análise dos princípios fundamentais que balizam o exercício do profissional de Educação Física, do perfil de formação da área e de concepções da Educação Física. Conceitos sobre: atividade física, exercício físico, ato motor, conduta motora, corpo, corporeidade.
Bibliografia
Básica
FRANÇOSO, S. Cruzando fronteiras: o currículo cultural da Educação Física. São Paulo: Editora do SESI, 2012.
KOLYNIAK FILHO, C. Educação Física - uma (nova) introdução. 2 ed. São Paulo: EDUC, 2008.
OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
Bibliografia Complementar
DARIDO, S. C. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
DE MARCO, A. (Org.). Educação Física, cultura e sociedade. 6 ed. Campinas: Papirus, 2013.
GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir, corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 2002.
LUCENA, R. F. O esporte na cidade: aspectos do esforço civilizador brasileiro. Campinas: Autores Associados, 2001.
86
MEDINA, J. P. S. A Educação Física cuida do corpo e... “mente”. 26
ed. Campinas: Papirus, 2014.
Componente Curricular/ Carga horária
ATIVIDADES AQUÁTICAS
CH= 40 horas
Ementa
Procedimentos pedagógicos que levam a vivência ao meio líquido, levando-se em conta a cultura da criança, com ênfase na natureza das habilidades básicas, por meio de habilidades motoras realizadas em atividades aquáticas diversas. Recreação e Hidroginástica para o ensino básico e EJA.
Bibliografia
Básica
BAUN, M. P. Exercícios de hidroginástica. São Paulo: Manole, 2010.
DA COSTA, P. H. L. Natação e atividades aquáticas: subsídio para o ensino. São Paulo: Manole, 2009.
PEREIRA, D. L. Jogos na piscina. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
Bibliografia Complementar
DE FIGUEIREDO, P. A. P. Natação para bebês, infantil e iniciação – uma estimulação para a vida. São Paulo: Manole, 2011.
GREGUOL, M. Natação adaptada - em busca do movimento com autonomia. São Paulo: Manole, 2011.
LUCCHESI, G. A. Hidroginástica: aprendendo a ensinar. São Paulo: Icone, 2013.
RIEWALD, S. A. Condicionamento físico para natação. São Paulo: Manole, 2011.
SIMÕES, R. M. R. Hidroginástica. São Paulo: Phorte, 2007.
Componente Curricular/ Carga horária
INTRODUÇÃO AOS ESPORTES COLETIVOS
CH= 40 horas
Ementa
Introdução às teorias e modelos de ensino-aprendizagem dos esportes coletivos. Desenvolvimento das capacidades motoras gerais e específicas nos esportes coletivos. Sistemas básicos de formação esportiva e treinamento: interface entre o contexto escolar e não escolar.
Bibliografia
Básica
DE ROSE JUNIOR, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
REVERDITO, R. S. Pedagogia do esporte – jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.
VOSER, R.; SANTINI, J. Ensino dos esportes coletivos – uma
87
abordagem recreativa. Canoas: Editora da ULBRA, 2008.
Bibliografia Complementar
DE ROSE JUNIOR, D. Pedagogia do Esporte e os Jogos Coletivos. In: DE ROSE JUNIOR (Org.). Esporte e Atividade Física na infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MACHADO, A. A. (Org.). Especialização esportiva precoce: perspectivas atuais da psicologia do esporte. Jundiaí: Fontoura, 2007.
MONTAGNER, P. C. (Org.). Intervenções pedagógicas no esporte: práticas e experiências. São Paulo: Phorte, 2011.
NISTA-PICOLLO, V. L.; TOLEDO, E. (Orgs). Abordagens pedagógicas do esporte: modalidades convencionais e não convencionais. Campinas: Papirus, 2014.
ROTH, K.; KROGER, C. Escola da bola. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2005.
Componente Curricular/ Carga horária
RECREAÇÃO, LAZER E CULTURA POPULAR
CH= 40 horas
Ementa
Lazer, recreação, cultura: conceitos, características e classificações. Organização, planejamento e desenvolvimento de atividades recreativas nas diversas faixas etárias. As relações e a inserção da recreação e da cultura popular nas aulas de Educação Física e projetos escolares. Folclore nacional e regional.
Bibliografia
Básica
GONÇALVES, K. G. F.; SILVA, T. A. C. Manual de lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
MARCELLINO, N. C. Lúdico, educação e Educação Física. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.
SCHWARTS, G. M. (org.) Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. 4 ed. São Paulo: Palas Athena, 2013.
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2000.
88
MARCELLINO, N. C. (org.) Repertório de atividades de recreação e lazer. Campinas. Papirus, 2002.
Componente Curricular/ Carga horária
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
CH= 40 horas
Ementa Níveis de linguagem, Funções de linguagem, Estrutura interna dos
parágrafos, Unidade interna dos parágrafos. Tipos de parágrafos. Textos descritivos, narrativos e dissertativos. Trabalhos em estruturas- padrão dos tipos: currículo, relatórios, cartas, requerimentos, atas. Levantamento obrigatório de aspectos da gramática normativa, de maneira assistematizada, de acordo com as necessidades no momento da elaboração ou da interpretação de textos. Produção de textos de maneira contínua e correções individualizadas, a partir de modelos que exibem a estrutura e as características dos estilos citados.
Bibliografia
Básica
ANDRADE, M.; HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PIMENTEL, C. Redação descomplicada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 24 ed. São Paulo: FGV, 2010.
Bibliografia Complementar
BORDENAVE, DIAZ E. J. O que é Comunicação. 27 ed. São Paulo: Brasiliense, 2002.
BRITO, E. V.; MATTOS, J. M. Língua Portuguesa no ensino superior – leitura, produção textual e análise linguística. Taubaté: Cabral, 2009.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 6 ed. São Paulo: Vozes, 2011.
SACCONI, L. Minidicionário Sacconi da Língua Portuguesa. São Paulo: Atual, 2011.
TÁPIAS-OLIVEIRA, E. M.; RENDA, V. L. B. S. Leitura e produção escrita na graduação. Taubaté: Cabral, 2011.
Componente Curricular/ Carga horária
LIBRAS
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da Língua Brasileira de Sinais, natural das comunidades surdas.
Aplicação, ensino e prática no contexto escolar.
Bibliografia BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro:
89
Básica
Tempo Brasileiro, 2010.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 2012.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira. Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: Edusp, 2004.
CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por língua brasileira de sinais. Distrito Federal: Senac, 2005.
GESSER, A. Libras – que língua e essa. São Paulo: Parábola, 2009.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.
SACKS, O. Vendo vozes. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
2º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
ANATOMIA HUMANA II CH= 40 horas
Ementa
Estudo macroscópico e funcional das estruturas dos principais sistemas do corpo humano: sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema nervoso central e periférico.
Bibliografia
Básica
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional, 3 ed. Atheneu, 2013.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 23 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia Complementar
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. 3 ed. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MARTINEZ, A. M. B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
RIZZO, D. C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
90
MARTIN, J. H. Neuroanatomia. 4 ed. São Paulo: McGraw Hill, 2014.
Componente Curricular/ Carga horária
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II
CH= 40 horas
Ementa
Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre a experiência relacional do ser humano e da construção do seu humanismo a partir do pensamento cristão. Reflexão sobre a existência humana, a reconstituição de si e do seu ambiente e da relevância do humanismo cristão para a sociedade e a cultura.
Bibliografia
Básica
ANDRE, M. G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho d’agua, 2002.
PASSOS, D. Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do ser. São Paulo: Paulinas, 2008.
RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões, valores cristãos. São Paulo: Paulus, 2014.
Bibliografia Complementar
AGNOLIN, A. História das religiões: perspectiva histórico-comparativa. São Paulo: Paulinas, 2013.
ELIADE, M. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MORIN, E. Cabeça bem feita: pensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
SANTRIDIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005.
TEIXEIRA NETO, F. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas, 2012.
Componente Curricular/ Carga horária
BIOQUÍMICA GERAL E DO EXERCÍCIO
CH= 40 horas
Ementa
A disciplina estuda os sistemas tampão, pH e enzimas: classificação, propriedades, fatores que interferem na atividade e cinética enzimática. Analisa os aspectos estruturais e funcionais das proteínas, lipídios e carboidratos e seu metabolismo. Discute a biossíntese e degradação de proteínas, carboidratos e gorduras. Estuda ainda, a bioquímica do músculo esquelético e do exercício, bem como a utilização de fontes de energia durante o mesmo.
Bibliografia HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 5 ed. Porto
91
Básica
Alegre: Artmed, 2012.
HOUSTON, M. E. Princípios de bioquímica para a ciência do exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Roca, 2009.
VOEL, D.; VOEL, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de Bioquímica. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Bibliografia Complementar
CAMERON, L. C.; MACHADO, M. Tópicos avançados em bioquímica do exercício. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
PEREIRA, B.; SOUZA JUNIOR, T. P. Metabolismo celular e exercício físico: aspectos bioquímicos e nutricionais. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2013.
MARIA, C. A. B. Bioquímica básica. 2 ed. São Paulo: Interciência, 2013.
MAUGHAN, R.; GLEESON, M. As bases bioquímicas do desempenho nos esportes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
PEREIRA, R. Z.; LIMA, W. P.; CARNEVALI JUNIOR, L. C.; LORENZETI, F. M. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da saúde. São Paulo: Phorte, 2011.
Componente Curricular/ Carga horária
FUTEBOL
CH= 80 horas
Ementa
Estudos das habilidades específicas e dos sistemas táticos do jogo de futebol, analisando suas dimensões sócio-culturais, motoras e pedagógicas nos processos de ensino e aprendizagem.
Bibliografia Básica
FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Londrina: Midiograf, 1998.
SCAGLIA, A. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos de bola com os pés. São Paulo: Phorte, 2011.
PAULO, E. A. Futebol: treinamento global em forma de jogos reduzidos. Jundiaí: Fontoura, 2009.
Bibliografia Complementar
FRISSELLI, A.; MANTOVANI, M. Futebol: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 1999.
KUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física - Futebol. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.
LOPES, A. A. S. M.; SILVA, S. A. P. S. Método integrado de ensino no futebol. São Paulo: Phorte, 2009.
OKUNO, E.; DUARTE, M. Física do futebol. São Paulo: Oficina de
92
textos, 2012.
VENLIOLES, F. M. Escola de Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
Componente Curricular/ Carga horária
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE
CH= 40 horas
Ementa
Evolução histórica da Educação Física e dos Esportes, contextualizando seus diversos momentos na história mundial e do Brasil, com a finalidade de analisar criticamente a realidade educacional, social, política e econômica, e projetar suas tendências no cenário nacional e internacional.
Bibliografia
Básica
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 2000.
MELO, V. A. História da Educação Física e do Esporte no Brasil: Panorama e Perspectivas. 2 ed. São Paulo: Ibrasa, 2004.
GEBARA, A.; PILATTI, L. A. (Org.). Ensaios sobre história e sociologia nos esportes. Jundiaí: Fontoura, 2005.
Bibliografia Complementar
DEL PRIORE, M.; MELO, V. A. (Orgs.). História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. São Paulo: Editora da UNESP, 2009.
DEVIDE, F. P. Gênero e mulheres no esporte - história das mulheres nos jogos olímpicos modernos. Ijuí: Editora Unijuí, 2005.
MATTHIESEN, S. Q.; GINCIENE, G. História das corridas. Jundiaí: Fontoura, 2013.
MELO, V. A. História comparada do esporte. Rio de Janeiro: Shape, 2007.
MOLLER, R. História do esporte e das atividades físicas. São Paulo: Ibrasa, 2008.
Componente Curricular/ Carga horária
BASQUETEBOL
CH= 40 horas
Ementa
Abordagem dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do basquetebol no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Fundamentos, sistemas ofensivos e defensivos, regras.
Bibliografia
Básica
MARONEZE, S. Basquetebol: manual de ensino. São Paulo: Ícone, 2015.
LOZANA, C. Basquetebol: uma aprendizagem através da metodologia de jogos. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
93
PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação em basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, A. E. X.; ROSE JUNIOR, D. Basquetebol: técnicas e táticas - uma abordagem didático-pedagógica. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 2010.
GUARIZI, M. R. Basquetebol da iniciação ao treinamento. Jundiaí: Fontoura, 2007.
RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. C. Educação Física no ensino superior - basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ROSE JUNIOR, D.; TRICOLI, V. (orgs.) Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, 2005.
WEIS, G. F.; POSSAMAI, C. L. Basquetebol - da escola à universidade. Jundiaí: Fontoura, 2008.
Componente Curricular/ Carga horária
PEDAGOGIA DA GINÁSTICA
CH= 40 horas
Ementa
Estudo dos procedimentos pedagógicos que levem a uma vivência e aprendizagem da ginástica, com ênfase na natureza do programa, planejamento e processo de aquisição das habilidades relacionadas à ginástica geral.
Bibliografia
Básica
GAIO, R.; GOIS, A. A. F.; BATISTA, J. C. A ginástica em questão: corpo e movimento. São Paulo: Phorte, 2010.
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Orgs.). Fundamentos das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.
SOUZA, E. P. M. Ginástica Geral - experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.
Bibliografia Complementar
AYOUB, E. Ginástica geral e Educação Física escolar. 3 ed. Campinas: Editora Unicamp, 2013.
GAIO, R. et al. Ginástica e dança: no ritmo da escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.
PAOLIELLO, E.; TOLEDO, E.; AYOUB, E.; BORTOLETO, M. A. C.; GRANER, L. Grupo ginástico Unicamp – 25 anos. Campinas: Editora Unicamp, 2014.
RODRIGUEZ, C. G. Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6
94
anos. São Paulo: Phorte, 2004.
SANTOS, J. C. E. Ginástica para todos: elaboração de coreografias, organização de festivais. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.
Componente Curricular/ Carga horária
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
CH= 40 horas
Ementa
Psicologia como ciência e sua relação com outras ciências. Compreensão de alguns mecanismos psicológicos do ser humano. Reflexão sobre o homem e sua participação nos grupos sociais. Aplicação da psicologia à educação.
Bibliografia
Básica
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
COLL, C. O construtivismo na sala de aula. 6 ed. São Paulo: Ática, 2011.
GOULART, Í. B. Psicologia da Educação. 15 ed. Petrópolis: Vozes 2008.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, C. Relações interpessoais e autoestima - a sala de aula como um espaço do crescimento integral. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRAGHIROLLI, E. M. et al. Psicologia geral. 30 ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
COLL, C.; MONÉREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias de informação e da comunicação. São Paulo: Penso, 2010.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2001.
LA ROSA, J. Psicologia e Educação. 4 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
3º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
ATLETISMO
CH= 40 horas
Ementa
Estudo multidisciplinar da disciplina teórico-prática atletismo, buscando uma visão básica de seus componentes: corridas, arremessos, saltos. As capacidades físicas e coordenativas inerentes, os materiais utilizados e estrutura organizacional de competição com ênfase na iniciação.
Bibliografia FERNANDES, J. L. Atletismo: saltos. São Paulo: E.P.U., 2003.
95
Básica
LOHMANN, L. A. Atletismo: manual técnico para atletas iniciantes. Rio de Janeiro: Sprint, 2011.
MATTHIESEN, S. Q. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Atletismo. Regras oficiais de competição. São Paulo: Phorte, 2012.
DARIDO, S. C. SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.
MARIANO, C. Educação Física: o atletismo no currículo escolar. 2 ed. Rio de Janeiro: WAK, 2012.
MATTHIESEN, S. Q. (Org.) Atletismo se aprende na escola. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.
MATTHIESEN, S. Q.; GINCIENE, G. História das corridas. Jundiaí: Fontoura, 2013.
Componente Curricular/ Carga horária
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR
CH= 40 horas
Ementa
Conceitos fundamentais e os fatores determinantes e influenciadores do processo de crescimento físico, desenvolvimento motor e maturação. Análise das mudanças do comportamento motor ao longo da vida, desde a concepção até a idade adulta, com enfoque em modelos teóricos que fornecem subsídios para a compreensão dos diferentes aspectos desse processo.
Bibliografia
Básica
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: crianças, adolescentes e adultos. 7 ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2013.
GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.
MALINA, R. M.; BOUCHARD, C.; BAR-OR, O. Crescimento, maturação e atividade física. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
Bibliografia Complementar
BOYDE, D.; BEE, H. A criança em crescimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
GORLA , J. I.; ARAUJO, P. F.; RODRIGUES, J. L. Avaliação motora em Educação Física: teste KTK. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2014.
96
HAYWOOD, K. M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SILVA, L. R. R. (Editor). Desempenho esportivo – treinamento com crianças e adolescentes. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2010.
TANI, G., MANOEL, E. J., KOKUBUN, E., PROENÇA, J. E. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: E.P.U., 1988.
Componente Curricular/ Carga horária
BIOESTASTÍSTICA
CH= 40 horas
Ementa
Introdução à Estatística Descritiva. Técnicas de amostragem. Organização de dados. Representação gráfica. Medidas de locação e de dispersão. Probabilidade. Distribuição binominal. Distribuição normal. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses. Teste qui-quadrado. Correlação. Regressão linear.
Bibliografia
Básica
ARANGO, H. G. Bioestatística – teórica e computacional. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
CRESPO, A. Estatística fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
Bibliografia Complementar
CALLEGARI-JAQUES, S. M. C. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003.
IMENES, M. P. Pra que serve matemática? - Estatística. São Paulo: Atual, 2001.
MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. 7 ed. São Paulo: Edusp, 2009.
THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
VIEIRA, S. Bioestatística – tópicos avançados. São Paulo: Elsevier, 2010.
Componente Curricular/ Carga horária
FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DOS ESPORTES
CH= 40 horas Ementa
Análise sócio-antropológica das inter-relações entre sociedade, cultura, escola e família, observando a diferenciação e desigualdade social, escola urbana privada e pública, escola rural e indígena. Visa oferecer ao aluno um maior aprofundamento sócio-antropológico na área da
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Educação Física. Tratará da construção corporal, na Educação Física e esportes enquanto fenômeno construído sócio-histórico, focalizando a adaptação humana, o processo civilizador, as representações sociais da Educação Física e esporte, “habitus”, poder, alteridade, diversidade bio-sociocultural, gênero, mitos e rituais, a formação de redes, lideranças e sociedade do conhecimento e informação.
Bibliografia
Básica
DUNNING, E. Sociologia do esporte e os processos civilizatórios. São Paulo: Annablume, 2010.
GEBARA, A.; PILATTI, L. A. (Orgs.) Ensaios sobre história e sociologia nos esportes. Jundiaí: Fontoura, 2006.
MURAD, M. Sociologia e Educação Física: diálogos, linguagens do corpo, esportes. São Paulo: FGV, 2009.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, N. T.; COSTA, V. L. M. Esporte, jogo, imaginário social. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
ELIAS, N.; SCOTSON, L. Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
GARCIA, R. P. Antropologia do esporte. Rio de Janeiro: Shape, 2007.
GONZÁLEZ, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. (Orgs.). Dicionário crítico de Educação Física. 3 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.
MARINHO, V. O esporte pode tudo. Coleção questões de nossa época. São Paulo: Cortez, 2010.
Componente Curricular/ Carga horária
FISIOLOGIA HUMANA I
CH= 40 horas
Ementa
Homeostasia. Sangue e líquidos corporais. Funcionamento do neurônio e célula muscular. Sensibilidade geral. Controle do movimento. Fisiologia do sistema cardiorrespiratório e renal. Digestão e absorção de alimentos. Sistema endócrino. Funções vitais e funcionamento sistêmico em situações de repouso e decorrentes das necessidades diárias.
Bibliografia
Básica
AIRES, M. M. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia KRAEMER, W. J.; FLECK, S. J.; DESCHENES, M. R. Fisiologia do
98
Complementar
exercício: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
PHITON CURI, T. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2013.
RIZZO, D. C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Componente Curricular/ Carga horária
PEDAGOGIA DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
CH= 40 horas
Ementa
Componentes e propriedades dos fenômenos ritmo e movimento. Exploração das possibilidades educativas e das percepções rítmicas e expressivas, focando a linguagem do movimento pelo domínio rítmico através do repertório de atividades como a dança e brinquedos cantados. Linguagem do movimento como fenômeno cultural e sua dimensão nas manifestações cotidianas e na Educação Física escolar.
Bibliografia
Básica
MACK, L. Dança para crianças – nova ortografia. São Paulo: Publifolha, 2013.
MILLER, J. Qual é o corpo que dança? Dança e educação somática para adultos e crianças. São Paulo: Summus, 2012.
NANNI, D. Dança-educação: princípios, métodos e técnicas. 5 ed. Rio de janeiro: Sprint, 2008.
Bibliografia Complementar
BRIKMAN, L. A linguagem do movimento corporal. 3 ed. São Paulo: Summus, 2014.
NANNI, D. Dança-educação: pré escola a universidade. 5 ed. Rio de janeiro: Sprint, 2003.
PEREIRA, V. R.; SANTOS, M. A. C. M. Dança de salão: uma alternativa para o desenvolvimento motor no ensino fundamental. São Paulo: Phorte, 2014.
RODRIGUES, D. Os valores e as atividades corporais. São Paulo: Summus, 2008.
VIANNA, K. A dança. 6 ed. São Paulo: Summus, 2005.
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Componente Curricular/ Carga horária
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
CH= 40 horas
Ementa
Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa: conceito, classificação, métodos. As etapas da pesquisa: formulação de um problema de pesquisa, levantamento de dados, fontes bibliográficas, registro de informações. Especificidade da pesquisa em biociências. Espécies de trabalhos científicos: resenhas bibliográficas, artigos científicos, relatórios, “papers”, seminários, comunicações científicas, monografias. Tipos de monografia e suas peculiaridades. Elaboração de um projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo.
Bibliografia
Básica
CARVALHO, M. (org.). Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 20 ed. São Paulo: Papirus, 2009.
RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3 ed. Lorena: Loyola, 2002.
THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. J. Métodos de pesquisa em atividade física. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Educação e alfabetização científica. São Paulo: Papirus, 2014.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa
qualitativa em Ciências Sociais. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
MALHEIROS, B. T. Metodologia da pesquisa em educação – série educação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MARTINS, J. S. Projetos de pesquisa. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Componente Curricular/ Carga horária
DIDÁTICA
CH= 40 horas
Ementa
O significado da Didática. Prática docente e a competência do professor. Processo ensino-aprendizagem. Tendências pedagógicas. Avaliação da aprendizagem.
Bibliografia
Básica
CANDAU, V. M. (Org.) A didática em questão. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007.
100
LIBÂNEO, J. C. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.
Bibliografia Complementar
CANDAU, V. M. (Org.) Rumo a uma nova didática. 23 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
CORTELLA, M. S. Educação, escola e docência – novos tempos, novas atitudes. São Paulo: Cortez, 2014.
FRANCO, M. A. S.; PIMENTA, S. G. (Orgs.). Didática. São Paulo: Loyola, 2010.
PERRENOUD, P. Desenvolver competências ou ensinar saberes. São Paulo: Penso, 2013.
PERRENOUD, P.; PAQUAY, L.; ALTET, M.; CHARLIER, E. Formando professores profissionais: quais questões. São Paulo: Penso, 2001.
Componente Curricular/ Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR I
CH= 40 horas
Ementa
Fundamentos da Educação Física no Ensino Infantil: legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes curriculares da Educação Física no Ensino Infantil. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O saber docente necessário à intervenção pedagógica.
Bibliografia
Básica
MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. 7 ed. Educação Física infantil: construindo o movimento. São Paulo: Phorte, 2008.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Corpo em movimento na educação infantil. São Paulo: Cortez, 2014.
RANGEL, I. C. A. Educação Física na infância. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, V. Educação Física escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
KUNZ, E. (Org.). Brincar e se movimentar: tempos e espaços de vida da criança. Ijui: Unijui, 2015.
MATTOS, M. G.; NEIRA, M. G. Educação Física infantil: inter-relações, movimento, leitura e escrita. 7 ed. São Paulo: Phorte, 2007.
RODRIGUES, M. Manual teórico prático de Educação Física infantil. 9 ed. São Paulo: Ícone, 2003.
RODRIGUEZ, C. G. Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6
101
anos. São Paulo: Phorte, 2004.
4º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
APRENDIZAGEM E CONTROLE MOTOR CH= 40 horas
Ementa
Processo de aquisição das habilidades motoras. Conceito e classificação das habilidades. Aprendizagem e performance motora. Processamento de informação e tomada de decisão. Atenção e memória para ações motoras. Mecanismos de controle motor. Diferenças individuais e performance motora. Estabelecimento de metas. Transferência de aprendizagem. Instrução e demonstração. Prática mental x prática física. Interferência contextual. Feedback extrínseco no aprendizado de habilidades motoras.
Bibliografia
Básica
FAIRBROTHER, J. T. Fundamentos do comportamento motor. São Paulo: Manole, 2012.
MAGILL, R. Aprendizagem motora e controle: conceitos e aplicações. 8 ed. São Paulo: Phorte, 2011.
SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
CORREIA, W. R.; BASSO, L. (Org.) Pedagogia do movimento do corpo humano. Jundiaí: Fontoura, 2013.
IZQUERDO, I. Memória. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2011.
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociências. São Paulo: Atheneu, 2010.
SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. J. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 3 ed. Barueri: Manole, 2010.
TANI, G. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Componente Curricular/ Carga horária
FISIOLOGIA HUMANA II
CH= 40 horas
Ementa
Adaptações fisiológicas nos sistemas muscular, cardiovascular e respiratório decorrentes da prática de atividades físicas diversas.
Bibliografia
Básica
KENNEY, W. L.; WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 5 ed. São Paulo: Manole, 2013.
KRAEMER, W. J.; FLECK, S. J.; DESCHENES, M. R. Fisiologia do exercício: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
102
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia Complementar
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para testes de esforço e sua prescrição de exercício. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
MELLO, M. T. Psicobiologia do exercício. São Paulo: Atheneu, 2013.
RASO, V.; GREVE, J. M. D.; POLITO, M. D. Pollock: fisiologia clínica do exercício. São Paulo: Manole, 2013.
ROWLAND, T. W. Fisiologia do exercício na criança. 2 ed. São Paulo: Manole, 2008.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Componente Curricular/ Carga horária
VOLEIBOL CH= 40 horas
Ementa
Busca explicar e discutir as metodologias de ensino do voleibol no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Aborda os fundamentos técnicos, os sistemas de jogo (ataque, recepção do saque, defesa), e as regras da modalidade.
Bibliografia
Básica
BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. 4 ed. São Paulo: Manole, 2013.
BOJIKIAM, J. C. M.; BOJIKIAN, L. P. Ensinando voleibol. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2012.
SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação, v. 1. 6 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2010.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, L. A. S. Voleibol da escola. Jundiaí: Fontoura, 2006.
DE ROSE JUNIOR, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
MACHADO, A. A. Voleibol se aprende na escola. Jundiaí: Fontoura, 2014.
RIBAS, J. F. M. (Org.). Praxiologia motriz e voleibol: elementos para o trabalho pedagógico. Ijuí: Unijuí, 2014.
SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação, v. 2. 6 ed. Rio de
103
Janeiro: Sprint, 2010.
Componente Curricular/ Carga horária
GINÁSTICA ARTÍSTICA
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da história, perspectivas e contextualização da Ginástica Artística (GA). A GA enquanto cultura corporal, imagem e expressão corporal. GA e o desenvolvimento humano. Identificação e integração das capacidades e habilidades motoras aplicadas à GA. Princípios pedagógicos e o processo de ensino e aprendizagem. Técnicas dos elementos básicos e os Aparelhos Oficiais de GA feminino e masculino. Aspectos técnicos. Código de Pontuação e possibilidades de avaliação.
Bibliografia
Básica
BROCHADO, F. A.; BROCHADO, M. M. V. Fundamentos da Ginástica Artística e de Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
NUNOMURA, M. Ginástica Artística. São Paulo: Odysseus, 2009.
NUNOMURA, M.; NILSTA-PICCOLO, V. L. Compreendendo a Ginástica Artística. São Paulo: Phorte, 2004.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2012.
DALLO, A. R. A ginástica como ferramenta pedagógica: O movimento como agente de formação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007.
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.
RODRIGUEZ, C. G. Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6 anos. São Paulo: Phorte, 2004.
SANTOS, J. C. E. Ginástica artística: aprendendo para ensinar. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://josecarloseustaquio.com.br/
Componente Curricular/ Carga horária
CINESIOLOGIA
CH= 40 horas
Ementa
Sistema de alavancas: definição, classificação, torque e vantagem mecânica, aplicação ao esporte e atividade física. Anatomia funcional do ombro, cotovelo, punho, mão, coluna, quadril, joelho, tornozelo e pé - conceito, mecânica articular, potenciais de lesão e sobrecarga no exercício.
Bibliografia
Básica
BANKOFF, A. D. P. Morfologia e cinesiologia aplicada ao movimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
HAMILTON, N.; WEIMAR, W.; LUTTGENS, K. Cinesiologia: teoria e
104
prática do movimento humano. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
HALL, S. J. Biomecânica básica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia Complementar
DELAVIER, F.; GUNDILL, M. Aprendendo anatomia muscular funcional. São Paulo: Manole, 2013.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3 ed. São Paulo: Manole, 2012.
LÜTJEN-DRECOLL, E.; ROHEN, J. W. Anatomia funcional e topográfica do corpo humano: texto e atlas. São Paulo: Manole, 2013.
OATIS, C. A. Cinesiologia: a mecânica e a patomecânica do movimento humano. 2 ed. São Paulo: Manole, 2014.
ZATSIORSKY, V. M. Biomecânica no esporte - performance do desempenho e prevenção de lesão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Componente Curricular/ Carga horária
HANDEBOL CH= 40 horas
Ementa
Busca explicar e discutir as metodologias de ensino do handebol no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Aborda os fundamentos técnicos, os sistemas de jogo (ataque e defesa), e as regras da modalidade.
Bibliografia
Básica
ALBUQUERQUE, L. R. Handebol: da iniciação à preparação esportiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013.
ALMEIDA, A. G.; DECHECHI, C. J. Handebol - conceitos e aplicações. São Paulo: Manole, 2012.
GRECO, P. J.; ROMERO, J. J. F. Manual de handebol: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2012.
Bibliografia Complementar
ROTH, K.; EHRET, A.; SPATE, D.; SCHUBERT, R. Manual de Handebol. São Paulo: Phorte, 2002.
SANTOS, A. L. P. Manual de mini-handebol. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2014.
TENROLLER, C. A. Handebol – teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
DE ROSE JUNIOR, D. (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio
105
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
TENROLLER, C. A.; MERINO, E. Métodos e planos para o ensino dos esportes. 2 ed. Canoas: Editora da ULBRA, 2014.
Componente Curricular/ Carga horária
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
CH= 40 horas
Ementa
Classificação e tipologia de eventos. Perfil do gestor de eventos e o vocabulário técnico. Principais tipos de eventos: comercial, esportivo e social, a técnica de organização e operações básicas, recepção e cerimonial. Espaços diversos. Locações e terceirização. Parcerias com entidades públicas e privadas, outras instituições de ensino e meios de comunicação. Projeto de viabilidade, planejamento, captação de recursos, controle pós-execução, relatório pós-evento e prestação de contas. A organização de eventos no contexto escolar: eventos internos e externos.
Bibliografia
Básica
MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6 ed. São Paulo: Manole, 2013.
MALLEN, C.; ADAMS, L. J. Gestão de eventos esportivos, recreativos e turísticos: dimensões teóricas e práticas. São Paulo: Manole, 2013.
POIT, D. R. Organização de eventos esportivos. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2013.
Bibliografia Complementar
ALLEN, J.; O`TOOLE, W.; McDONELL, I.; HARRIS, R. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
CANTON, A. M. Eventos - ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca, 2011.
CARREIRO, E. A. Gestão da Educação Física e Esporte. Coleção Educação Física no ensino superior. E-book. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MATIAS, M. (Org.). Planejamento, organização e sustentabilidade em eventos: culturais, sociais e esportivos. São Paulo: Manole, 2011.
ZANELLA, L. C. Manual e organização de eventos - planejamento e operacionalização. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Componente Curricular/ Carga horária
MEDIDAS E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE I
CH= 40 horas
Ementa
Princípios gerais para realização de medidas. Critérios de validação das medidas. Técnicas de mensuração e avaliação do desempenho humano: medidas antropométricas, avaliação da composição corporal,
106
somatotipo. Prática da avaliação da composição corporal.
Bibliografia
Básica
FONTOURA, A. S.; FORMENTIN, C. M.; ABECH, E. A. Guia prático de avaliação física: uma abordagem didática, abrangente e atualizada. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.
HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
NAVARRO, F.; PONTES JUNIOR, F. L.; CHARRO, M. A.; BACURAU, R. F. P. Manual de avaliação física. São Paulo: Phorte, 2010.
Bibliografia Complementar
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para testes de esforço e sua prescrição de exercício. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
ARENA, S. S. Exercício físico e qualidade de vida: avaliação, prescrição e planejamento. São Paulo: Phorte, 2009.
GUEDES, D. P.; ROCHA, A. C. Avaliação física para treinamento personalizado, academias e esportes: uma abordagem didática, prática e atual. São Paulo: Phorte, 2013.
LOPES, A. L.; RIBEIRO, G. S. Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo: uma abordagem a partir da metodologia ISAK. São Paulo: Rubio, 2014.
PITANGA, F. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e esportes. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2007.
Componente Curricular/ Carga horária
DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Organização, sistematização e execução do ensino em Educação Física: planejamento de ensino (importância, tipos, objetivos e elaboração); métodos de ensino, conteúdos e recursos auxiliares. Avaliação da aprendizagem. Estilos de interação professor aluno. Estilos de ensino de Muska Mosston. Recursos didáticos. Abordagens Pedagógicas relacionadas ao ensino da Educação Física escolar.
Bibliografia Básica
BARBOSA, C. L. A. Educação Física e didática – um diálogo possível e necessário. São Paulo: Vozes, 2010.
CAMPOS, L. A. S. Didática da Educação Física. Jundiaí: Fontoura, 2011.
KUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física 1. 5 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2013.
Bibliografia Complementar
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação
107
Física. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.
FIGUEIREDO, Z. C. C. (Org.). Formação de professores de Educação Física: elementos para pensar uma epistemologia das práticas formativas. Vitória: EDUFES, 2014. KUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física 2. 4 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 8 ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.
TIBEAU. C. C. P. M. Didática com criatividade: uma abordagem na Educação Física. São Paulo: Ícone, 2011.
Componente Curricular/ Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR II
CH= 40 horas
Ementa
Fundamentos da Educação Física no ciclo I do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano): legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no ciclo I do Ensino Fundamental. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares.
Bibliografia
Básica
DARIDO, S. C. SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.
GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte como conhecimento e prática nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar
BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses - Vol. 1. Jundiaí: Fontoura, 2008.
BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses - Vol. 2. Jundiaí: Fontoura, 2010.
DARIDO, S. C. (Org.) Educação Física e temas transversais na escola. São Paulo: Papirus, 2012.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
108
Koogan, 2011.
SILVA, S. A. P. S. Portas abertas para a Educação Física: falando sobre as abordagens pedagógicas. São Paulo: Phorte, 2013.
5º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
BIOMECÂNICA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE
CH= 40 horas
Ementa
Estudo das forças atuantes nas estruturas ósseas, articulares e musculares, tendinosas, ligamentares durante o movimento humano e das propriedades viscoelásticas destes tecidos. Instrumentação biomecânica para análise de gestos esportivos e exercícios físicos como pressuposto à aplicação de sobrecarga e eficiência mecânica.
Bibliografia
Básica
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 4 ed. São Paulo: Manole, 2016.
McGINNIS, P. M. Biomecânica do esporte e exercício. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
HALL, S. J. Biomecânica Básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Bibliografia Complementar
FONSECA, V. Fundamentos de Biomecânica. São Paulo: Publindústria, 2011.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular – v. 1, 2 e 3. 6 ed. São Paulo: Manole, 2012.
KAPANDJI, A. I. O que é biomecânica. São Paulo: Manole, 2013.
NORDIN, M.; FRANKEL, V. H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ZATSIORSKY, V. M. Biomecânica no esporte - performance do desempenho e prevenção de lesão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Componente Curricular/ Carga horária
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DOS
ESPORTES
CH= 40 horas
Ementa
A disciplina aborda o conceito de filosofia, sua origem e questões como verdade, mito e lógica. Estuda as relações da Educação Física com as demais ciências que tratam do humano; discute a relação entre senso comum e conhecimento científico no trato pedagógico e postura crítica na prática docente. A Educação Física e o Conhecimento: perspectivas
109
do novo milênio.
Bibliografia
Básica
CARMO JUNIOR, W. Dimensões filosóficas da Educação Física. Coleção Educação Física. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PERINI, J. C. Dom Bosco e os jogos: A fascinante pedagogia do santo dos jovens. Brasília: RSB, 2012.
BARBOSA, C. L. A. Educação Física e filosofia: a relação necessária. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Y. M.; RUBIO, K. (org.). Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.
DE MARCO, A. (org.). Pensando a Educação Motora. Campinas: Papirus, 1995.
FISTAROL, O. C. Sistema preventivo e direitos humanos. Brasília: CISBRASIL-CIB, 2009.
MATURANA, H. Formação humana e capacitação. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
SÉRGIO, M. Educação Física ou Ciência da Motricidade Humana? Campinas: Papirus, 1991.
Componente Curricular/ Carga horária
MEDIDAS E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE II
CH= 40 horas
Ementa
Avaliação da aptidão física: testes de campo e de laboratório; máximos e submáximos; diretos e indiretos. Avaliação preliminar de saúde e classificação de risco. Avaliação da aptidão cardiorrespiratória, força, resistência muscular, flexibilidade. Bateria de testes de aptidão física. Programas (softwares) de avaliação física.
Bibliografia
Básica
FONTOURA, A. S.; FORMENTIN, C. M.; ABECH, E. A. Guia prático de avaliação física: uma abordagem didática, abrangente e atualizada. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.
HEYWARD, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
NAVARRO, F.; PONTES JUNIOR, F. L.; CHARRO, M. A.; BACURAU, R. F. P. Manual de avaliação física. São Paulo: Phorte, 2010.
Bibliografia Complementar
GORLA, J. I. (Org.). Educação Física adaptada: o passo a passo da avaliação. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.
MAUD, P.; FOSTER, C. Avaliação fisiológica do condicionamento
110
físico humano. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
MORROW, J. R.; JACKSON, A. W.; DISCH, J. G.; MOOD, D. P. Medida e avaliação do desempenho humano. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
NEVES, C. E. B.; SANTOS, E. Avaliação funcional. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
PITANGA, F. Testes, medidas e avaliação em Educação Física e Esportes. 5 ed. São Paulo: Phorte, 2007.
Componente Curricular/ Carga horária
NATAÇÃO
CH= 40 horas
Ementa
Estudo das propriedades físicas da água, dos aspectos fisiológicos e biomecânicos visando o conhecimento dos processos de ensino que favorecem a adaptação ao meio líquido. Segurança e higiene na piscina: conceitos teóricos e práticos. Histórico da natação. Leis e princípios físicos. Princípios hidromecânicos. Jogos e processos pedagógicos de ambientação, flutuação, respiração, deslizamento, saída e voltas. Processo pedagógico do ensino aprendizado dos quatro nados na Natação. Noções de auto-salvamento e salvamento.
Bibliografia
Básica
FIGUEIREDO, P. A. P. Natação para bebês, infantil e iniciação: uma estimulação para a vida. São Paulo: Phorte, 2011.
LIMA, W. U. Ensinando natação. São Paulo: Phorte, 2009.
SILVA, C. G.; TERTULIANO, I. W. Natação: os quatro nados, saídas, viradas e chegadas. São Paulo: Fontoura, 2011.
Bibliografia Complementar
FARTO, E. R. Treinamento da natação competitiva: uma abordagem metodológica. São Paulo: Phorte, 2010.
GREGUOL, M. Natação adaptada. São Paulo: Manole, 2010.
MAGLISCHO, E. W. Nadando o mais rápido possível. São Paulo: Manole, 2010.
MCLEOD, I. Anatomia da natação. São Paulo: Manole, 2010.
Componente Curricular/ Carga horária
FUTSAL
CH= 40 horas
Ementa
Busca explicar e discutir as metodologias de ensino do futsal no âmbito escolar: da iniciação à especialização. Aborda os fundamentos técnicos, os sistemas de jogo (ataque e defesa), e as regras da modalidade.
111
Bibliografia
Básica
BALZANO, O. N. Metodologia dos jogos condicionados para o futsal e Educação Física escolar. Jundiaí: Fontoura, 2012.
BARBIERI, F. A. Futsal: conhecimentos teórico-práticos para o ensino e treinamento. Jundiaí: Fontoura, 2009.
LOPES, A. A. S. M. Futsal: metodologia e didática na aprendizagem. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2008.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, I. L. A criança no futsal. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
SANTANA, W. C. Futsal: metodologia da participação. Londrina: Lido, 2001.
SANTANA, W. C. Futsal: apontamentos pedagógicos na iniciação e na especialização. Campinas: Autores Associados, 2004.
VOSER, R. C.; GIUSTI, J. G. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
VOSER, R. Iniciação ao futsal: abordagem recreativa. 2 ed. Canoas: Ulbra, 1999.
Componente Curricular/ Carga horária
PROFILAXIA, SOCORROS DE URGÊNCIA E SAÚDE PÚBLICA
CH= 40 horas
Ementa
Princípios gerais e específicos de Socorros de Urgência. Socorros de urgência nas ocorrências mais comuns da prática de atividade física e esportes. Epidemiologia das lesões esportivas. Profilaxia das lesões esportivas mais frequentes na Educação Física. Saúde pública: o binômio saúde/doença na dimensão do coletivo. Aspectos básicos sobre Epidemiologia social. Introdução ao Processo Infeccioso. Principais infecções que podem acometer os praticantes de atividade física e reconhecimento das respectivas medidas profiláticas. Saúde e Higiene: conceitos, divisões e importância para a Educação Física escolar.
Bibliografia
Básica
CHAPLEAU, W. Manual de emergências - um guia para primeiros socorros. Elsevier, 2008.
FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte. 4 ed. São Paulo: Manole, 2013.
GONÇALVES, K. M.; GONÇALVES, K. M. Primeiros Socorros em casa e na escola. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
Bibliografia Complementar
ESPOSEL, A. D.; GODOY, L. Segurança nos esportes. Guarulhos: Phorte, 1998.
112
GHIROTTO, F.; NUEVO, I. M. A turminha da saúde e primeiros socorros. São Paulo: Phorte, 2004. LANE, J. C.; TÚLIO, S. Primeiros socorros um manual prático. São Paulo: Moderna, 2002.
GRISOGONO, V. Lesões do esporte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
VARELLA, D.; JARDIM, C. Primeiros socorros. São Paulo: Claro Enigma, 2011.
Componente Curricular/ Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
CH= 40 horas
Ementa
Conceitos de deficientes na sociedade. A evolução das sociedades e o reforço dos estigmas. Legislação especifica: papel das Instituições e suas propostas de trabalho. Os diferentes tipos de deficiências: mental (DM), motora (DMO), física (DF), visual (DV), auditiva (DA), postural (DP), e superdotados. Causas e inter-relação de fatores determinantes das diversas deficiências. Origem biológica, afetiva, social e econômica. Exercícios físicos e práticas esportivas adaptadas aos diferentes níveis de deficiência. Desporto paralímpico. Inclusão nas aulas de Educação Física escolar.
Bibliografia
Básica
GAIO, R.; MENEGHETTI, R. G. K. Caminhos pedagógicos da Educação Especial. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
GORGATTI, M.; COSTA, R. F. Atividade física adaptada. 3 ed. São Paulo: Manole, 2013.
MENDONÇA, D.; FLAITT, P. M. S. Educação Física adaptada. São Paulo: Ciranda Cultural, 2013.
Bibliografia Complementar
CASTRO, E. M. Atividade física adaptada. São Paulo: Tecmed, 2005.
CIDADE, R. E. A.; FREITAS, P. S. Introdução à Educação Física e ao desporto para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: UFPR, 2002.
GAIO, R. Para além do corpo deficiente: histórias de vida. Jundiaí: Fontoura, 2006.
GORLA, J. I. (Org.). Educação Física adaptada: o passo a passo da avaliação. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2013.
RODRIGUES, D. Atividade motora adaptada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
Componente Curricular/
TÊNIS DE CAMPO
113
Carga horária CH= 40 horas
Ementa
Histórico do tênis de campo. Evolução do tênis no mundo e no Brasil. Torneios. Curiosidades. Materiais. Regras básicas. Introdução à técnica: empunhaduras, forehand, backhand, voleio, smash, saque. Metodologia de ensino: mini-tênis aplicado à Educação Física escolar.
Bibliografia
Básica
BALBINOTTI, C. (Org.) O ensino do tênis: novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.
ISHIZAKI, M. T.; CASTRO, M. S. A. Tênis: aprendizagem e treinamento. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2008.
SILVA, S. Tênis para crianças: manual para pais, filhos e mestres. São Paulo: Via Lettera, 2003.
Bibliografia Complementar
BRUSTOLIN, M.; KIRMAYR, C. A. Iniciação ao tênis para crianças. Rio de Janeiro: Instituto Kinder, 2010.
BRUSTOLIN, M. Tênis em quadrinhos. Rio de Janeiro: Instituto Kinder, 2010.
BRUSTOLIN, M. Mini-tênis na escola. Rio de Janeiro: Instituto Kinder, 2010.
ITF. Federación Internacional de Tenis. Mini-tenis: desarrollo de la base. Madrid: Gymnos Editorial, 1991.
VIEIRA, S.; FREITAS, A. O que é tênis - história, regras, curiosidades. São Paulo: Casa da Palavra, 2009.
Componente Curricular/ Carga horária
PSICOLOGIA DA ADOLESCÊNCIA
CH= 40 horas
Ementa
Desenvolvimento na adolescência. Puberdade, características físicas, sexuais, cognitivas, emocionais, sociais e suas influências no processo educacional. A construção da identidade e subjetividade. Discussão da problemática da adolescência: gênero e sexualidade, drogas, escolha profissional, transtornos alimentares e bullyng. Contribuições da Educação Física.
Bibliografia
Básica
CAMPOS, D. M. S. Psicologia da adolescência. 24 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
CLOUTIER, R.; DRAPEAU, S. Psicologia da adolescência. Petrópolis: Vozes, 2012.
SHAFFER, D. R.; KIPP, K. Psicologia do desenvolvimento - Infância e Adolescência. Sâo Paulo: Cengage Learning, 2011.
114
Bibliografia Complementar
BOYDE, D.; BEE, H. A criança em crescimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2001.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: crianças, adolescentes e adultos. 7 ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2013.
RAPPAPORT, C. R. Encarando a adolescência. São Paulo: Ática, 2005.
ZAGURY, T. O adolescente por ele mesmo. Rio de Janeiro: Record, 2006.
Componente Curricular/ Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR III
CH= 40 horas
Ementa
Fundamentos da Educação Física no ciclo II do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano): legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no ciclo II do Ensino Fundamental. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares.
Bibliografia
Básica
DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.
GRABER, K. C.; WOODS, A. M. Educação Física e atividades para o ensino fundamental. São Paulo: McGraw-Hill, 2014.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a saúde nos anos finais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar
BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses – Vol 1. Jundiaí: Fontoura, 2008.
BORTOLETO, M. A. C. (Org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses - Vol. 2. Jundiaí: Fontoura, 2010.
DARIDO, S. C. (Org.) Educação Física e temas transversais na escola. São Paulo: Papirus, 2012.
DARIDO, S. C., RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
115
Koogan, 2011.
SILVA, S. A. P. S. Portas abertas para a Educação Física: falando sobre as abordagens pedagógicas. São Paulo: Phorte, 2013.
6º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
NUTRIÇÃO, ESPORTE E ATIVIDADE FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Composição química dos alimentos. Carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas, minerais e água. Digestão e absorção de nutrientes. Nutrição básica para a prática de exercícios. Valor energético dos alimentos e gasto de energia durante a atividade física. Composição corporal. Valor nutricional dos alimentos. A interface entre educação alimentar, educação escolar e Educação Física escolar.
Bibliografia
Básica
GOMES, C. E. T.; SANTOS, E. C. Planejamento alimentar – educação nutricional nas diversas fases da vida. São Paulo: Érica, 2014.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SILVEIRA, M. G. G. Alimentação do pré-escolar e escolar. São Paulo: Vozes, 2015.
Bibliografia Complementar
BROUNS, F. Fundamentos de nutrição para os desportos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
HIRSCHBRUNCH, M. D. et al. Nutrição esportiva: uma visão prática. 2 ed. São Paulo: Manole, 2008.
LANCHA JUNIOR, A. H. Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora. São Paulo: Atheneu, 2004.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2011.
ROSSI, L. Nutrição em academias – do fitness ao wellness. Rio de Janeiro: Roca, 2013.
Componente Curricular/ Carga horária
LUTAS
CH= 40 horas
Ementa
Estudo da origem, evolução e princípios filosóficos das principais modalidades do esporte de combate; as regras de competições, técnicas específicas e fundamentos. Pedagogia das lutas na Educação Física escolar.
116
Bibliografia Básica
BREDA, M. E. J.; SCAGLIA, A.; PAES, R. R.; GALATTI, L. R. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
CAMPOS, L. A. S. Metodologia do ensino das lutas na Educação Física escolar. Jundiaí: Fontoura, 2014. SILVA, J. M. Capoeira: a linguagem do corpo. Rio de Janeiro: Sprint. 2004.
Bibliografia Complementar
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
AGUIAR, C. A legitimidade das Lutas: conteúdo e conhecimento da Educação Física escolar. Mestrado em Educação Física (Dissertação). Campinas: Faculdade de Educação Física - UNICAMP, 2008.
SETE, M. B. A capoeira Angola na Bahia. 3 ed. São Paulo: Pallas, 2000.
TEGNER, B. Guia completo de Judô. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.
Componente Curricular/ Carga horária
FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
CH= 40 horas
Ementa
Noções de planejamento: educacional, curricular e de ensino. Construção de planos de ensino – planos de curso, de unidade e de aula. Abordagens do processo ensino-aprendizagem e suas relações com as linhas metodológicas da Educação Física. Análise da avaliação nas perspectivas das principais correntes pedagógicas da educação. Discussão sobre o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem analisado a partir dos procedimentos habituais da avaliação e dos obstáculos às mudanças.
Bibliografia
Básica
DARIDO, S. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
DARIDO, S.; RANGEL, I. C. Educação Física no Ensino Superior: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
FRAGA, A. B.; GONZALES, F. J. Afazeres da Educação Física na escola - planejar, ensinar, partilhar. São Paulo: Edelbra, 2012.
Bibliografia Complementar
DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 3 ed. Campinas: Papirus, 2009.
GARIGLIO, J. Â. Saberes e fazeres pedagógicos de professores de Educação Física. Ijui: Unijui, 2013.
PEREIRA, S. A. M.; SOUZA, G. M. C. Educação Física escolar:
117
elementos para pensar a prática profissional. São Paulo: Phorte, 2011.
ROSSETTO JUNIOR, A. J.; COSTA, C. M.; D’ANGELO, F. L. Práticas pedagógicas reflexivas em esporte educacional: unidade didática como instrumento de ensino e aprendizagem. São Paulo: Phorte, 2010.
SCARPATO, M. (org.). Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. São Paulo: Avercamp, 2007.
Componente Curricular/ Carga horária
GINÁSTICA RÍTMICA
CH= 40 horas
Ementa
Histórico e evolução da ginástica rítmica. Elementos corporais fundamentais e secundários. Manejo de aparelhos oficiais e materiais alternativos. Noções das regras básicas e arbitragem. Aspectos metodológicos do ensino da ginástica rítmica no âmbito escolar: da iniciação à especialização.
Bibliografia
Básica
GAIO, R. Ginástica Rítmica “Popular”: uma proposta educacional. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.
GAIO, R. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2013.
SANTOS, E. V. N. S et al. Composição coreográfica em Ginástica Rítmica: do compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010.
Bibliografia Complementar
ALONSO, G.; ARAUJO, H. Pedagogia da ginástica rítmica. São Paulo: Phorte, 2011.
LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina: UNOPAR Editora, 2001.
MELHEM, A. A prática da Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
SOUZA, E. P. M.; ISHIBASHI, E. T. Possibilidades da ginástica rítmica. São Paulo: Phorte, 2010.
VELARDI, M. Ginástica Rítmica: a necessidade de novos modelos pedagógicos. IN: NISTA-PICCOLO, Vilma Lení (org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus, 1999, p. 13-34. (Coleção Corpo e Motricidade).
Componente Curricular/ Carga horária
LEGISLAÇÃO E POLÍTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE
CH= 40 horas
Ementa
Problematização das questões pertinentes às Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer no Brasil. Estudo das inserções no campo da
118
ação governamental e não governamental. Estudo da legislação esportiva e dos órgãos dirigentes do Brasil. Processo de elaboração/construção de políticas públicas para a Educação Física e para o esporte. Principais leis que regem a Educação Física e o Esporte no Brasil.
Bibliografia Básica
CASTELLANI FILHO, L. Gestão pública e política de lazer. Campinas: Autores Associados, 2007.
MEZZADRI, F. M.; CAVICHIOLLI, F. R.; SOUZA, D. L. Esporte e lazer – subsídios para o desenvolvimento e gestão de políticas públicas. Jundiaí: Fontoura, 2006.
MARCELLINO, N. Lazer e esporte: políticas públicas. Campinas: Autores Associados, 2001.
Bibliografia Complementar
CONFEF. Código de ética dos profissionais de Educação Física. Resolução 254/2013. Disponível em: http://www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=326.
LIMA, D. M. M. C. Políticas de lazer e suas múltiplas interfaces no cotidiano urbano. Natal: CEFET-RN, 2007.
LINHALES, M. A.; ISAYAMA, H. Sobre lazer e política: maneiras de ver, maneiras de se fazer. Belo Horizonte: UFMG, 2006.
MARCELLINO, N. Formação e desenvolvimento de pessoal em lazer e esporte: para atuação em políticas públicas. Campinas: Papirus, 2003.
ROXIN, C.; GRECO, L.; LEITE, A. Doping e direito penal. São Paulo: Atlas, 2011.
Componente Curricular/ Carga horária
ÉTICA PROFISSIONAL
CH= 40 horas
Ementa
A discussão contemporânea da ética. O ser humano enquanto ser-no-mundo, ser-na-praxis, ser-na-escola. Ética e política. Ética e educação. Bases filosóficas para a educação ética. Ética e moral. Autonomia moral e o exercício da cidadania. Tradição e transgressão. Educação, sociedade, cultura. Solidariedade, tolerância, respeito.
Bibliografia
Básica
BARROS FILHO, C.; CORTELLA, M. S. Ética e vergonha na cara. Coleção Papirus debate. São Paulo: Papirus, 2014.
CORTELLA, M. S.; LA TAILLE, Y. Nos labirintos da moral. (digital). São Paulo: Papirus, 2013.
RUDSON, E. Ética e educação. E-book. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
119
Bibliografia Complementar
LA TAILLE, Y. Formação Ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MORIN, E. Ética, cultura, educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
SOUZA, M. S.; RIBAS, J. F. M.; CALHEIROS, V. C. Conhecimento em Educação Física: no movimento das mudanças no mundo do trabalho. Santa Maria: Editora da UFSM, 2015.
TOJAL, J. B. Ética Profissional na Educação Física. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
Componente Curricular/ Carga horária
PEDAGOGIA DO ESPORTE
CH= 40 horas
Ementa
Explicar, discutir e pesquisar as inter-relações sobre a Pedagogia do Esporte. O papel da escola e do esporte na escola. Conhecer os diversos métodos e as diferentes formas de transmissão do saber para o ensino de habilidades esportivas. Estratégias técnicas e táticas dos jogos esportivos coletivos e dos esportes Individuais. Entender o papel do professor como mediador no ambiente formal e não formal de aprendizagem esportiva.
Bibliografia Básica
MACHADO, A. A. (Org). Especialização Esportiva Precoce: perspectivas atuais da Psicologia do Esporte. Jundiaí: Fontoura, 2008.
PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
TANI, G.; BENTO, J. O. (orgs.). Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia Complementar
AGRÍCOLA, N. P. A. Esporte, esporte na escola e competição: sentidos, ações e contradições. Goiânia: UCG, 2007.
DE ROSE JR., D. (Org.). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GRECO, P. J.; BENDA, R. N. (Org.). Iniciação esportiva universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: UFMG, 2001. v. 1.
KROGER, C. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. 2 ed. São Paulo: Phorte, 2006.
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 7 ed. Ijuí.
120
UNIJUI, 2006.
TRAVERZIM, A.; AZEVEDO JR., L. C. D. Esporte escolar: conceitos, percepções e possibilidades 1 – modalidades coletivas. São Paulo: Ícone, 2011.
Componente Curricular/ Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR IV
CH= 40 horas
Ementa
Fundamentos da Educação Física no Ensino Médio: legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no Ensino Médio. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares.
Bibliografia
Básica
CORREIA, W. R. Educação Física no ensino médio. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2011.
MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino médio. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2015.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a vida no ensino médio. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar
BORTOLETO, M. A. C.; PINHEIRO, P. H. G. G.; PRODÓCIMO, E. Jogando com o circo. Jundiaí: Fontoura, 2011.
DE ROSE JR., D. (Org.). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura: os esportes radicais, de aventura e de ação na escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.
STIGGER, M. P.; LOVISOLO, H. (Orgs.). Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores Associados, 2009.
VIRGÍLIO, S. J. Educando crianças para a aptidão física: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Manole, 2015.
7º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
CH= 40 horas
Ementa Estudo das principais políticas públicas educacionais da
121
contemporaneidade. Compreensão da atual conjuntura da organização do trabalho, da organização social, política econômica e seus vínculos com as propostas na área educacional.
Bibliografia
Básica
FERREIRA, N. S. C. (Org.). Políticas públicas e gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Líber Livro Editora, 2006.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SAVIANI, D. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação. Campinas: Autores Associados, 2014.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
DELORS, J. (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2000.
TEIXEIRA, A. Educação não é privilégio. São Paulo: Cia. Editora. Nacional, 1957.
PARENTE, C. M. D.; VALLE, L. E. L. R.; MATTOS, M. J. V. M. (Org.). A formação de professores e seus desafios frente às mudanças sociais, políticas e tecnológicas. Porto Alegre: Penso, 2015. 256p.
SAVIANI, D. Da nova LDB ao FUNDEB por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2007.
Componente Curricular/ Carga horária
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR V
CH= 40 horas
Ementa
Fundamentos da Educação Física para o Ensino de Jovens e Adultos (EJA): legislações, concepções pedagógicas, e papel da Educação Física. Componentes Curriculares da Educação Física no EJA. Organização do trabalho pedagógico da Educação Física: planejamento, métodos e procedimentos de ensino. O professor de Educação Física como mediador cultural e o saber docente necessário à intervenção pedagógica. Organização, realização e avaliação de projetos pedagógicos inter e multidisciplinares. Inter relação entre Educação Física, atividade laboral e qualidade de vida.
Bibliografia
Básica
CARVALHO, R. M. (Org.). Educação Física escolar na educação de jovens e adultos. Curitiba: CRV, 2011.
CORREIA, W. R. Educação Física no ensino médio. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2011.
122
MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino médio. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2015.
Bibliografia Complementar
BORTOLETO, M. A. C.; PINHEIRO, P. H. G. G.; PRODÓCIMO, E. Jogando com o circo. Jundiaí: Fontoura, 2011.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a vida no ensino médio. São Paulo: Cortez, 2014.
PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura: os esportes radicais, de aventura e de ação na escola. Jundiaí: Fontoura, 2010.
SOUZA, M. S.; RIBAS, J. F. M.; CALHEIROS, V. C. Conhecimento em Educação Física: no movimento das mudanças no mundo do trabalho. Santa Maria: Editora da UFSM, 2015.
STIGGER, M. P.; LOVISOLO, H. (Orgs.). Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas: Autores Associados, 2009.
Componente Curricular/ Carga horária
OFICINA DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS
CH= 40 horas
Ementa
Empreendedorismo na elaboração de materiais didáticos para o ensino de Educação Física na escola. Divulgação e socialização do conhecimento produzido: Feira de Inovação para jogos, brincadeiras e esporte na escola.
Bibliografia
Básica
CAMPOS, A. M. Empreendedorismo na Educação - uma questão de atitude. São Paulo: Edicom, 2016.
RODRIGUES, A.; PRESSER, M.; CENTURIÓN, M.; SILVA, S. Jogos, projetos e oficinas para a educação infantil. São Paulo: FTD, 2004.
SILVA, W. A. Tecnologia, Educação Física e o ensino do esporte. Curitiba: Appriz, 2014.
Bibliografia Complementar
DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 3 ed. Campinas: Papirus, 2009.
GARIGLIO, J. Â. Saberes e fazeres pedagógicos de professores de Educação Física. Ijui: Unijui, 2013.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo e a educação. São Paulo: Cortez, 2015.
SCHWALB, C. L. A. Materiais alternativos para inovação tecnológica em sala de aula. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa
123
Catarina. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Florianópolis. 2002.
VIRGÍLIO, S. J. Educando crianças para a aptidão física: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Manole, 2015.
Componente Curricular/ Carga horária
TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO I: VIOLÊNCIA E DIREITOS
HUMANOS
CH= 40 horas
Ementa
Violências e Direitos Humanos. Conceitos e Tipos de violências. Violências nas Escolas. Violências da escola. Causas, consequências, prevenção. Incivilidades. Direitos Humanos, deveres e valores sociais.
Bibliografia
Básica
CECCON, C. et al. Conflito na escola: Modos de transformar: dicas para refletir e exemplos de como lidar. São Paulo: CECIP: Imprensa Oficial de São Paulo, 2009.
SISTEMA PREVENTIVO E DIREITOS HUMANOS. Inspetoria Salesiana de São Paulo, 2009.
KOEHLER, S. M. F. As faces do bullying: implicações sociais e emocionais a partir das relações interpessoais no ambiente escolar. In: ALKIMIN, M. A. (org.). Bullying: visão interdisciplinar. Campinas (SP): Editora Alínea, 2011. p. 33 -51.
Bibliografia Complementar
ABRAMOVAY, M. et al. Escolas Inovadoras: experiências bem sucedidas em escolas públicas. Brasília: UNESCO, 2003.
ANDRADE, F. P. Labirintos do incesto: o relato de uma sobrevivente. São Paulo: Escrituras editora Lacri, 1998.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata. – 13. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015. (Série legislação ; n. 175). Versão PDF. Atualizada em 19/3/2015. Modo de acesso: http://www.camara.leg.br/editora .Disponível, também, em formato impresso. ISBN 978-85-402-0293-1.
DIREITOS HUMANOS. Cartilha do ZIRALDO, 1009. MEC.
FERNANDEZ, I. Prevenção da violência e solução de conflitos: o clima escolar como fator de qualidade. São Paulo: Madras, 2005.
Componente Curricular/ Carga horária
OFICINA DE PRATICA PEDAGÓGICA I
CH= 80 horas
Ementa
A atuação do professor de Educação Física no processo de ensino-aprendizagem no ensino Infantil e fundamental. Prática pedagógica no
124
ensino Infantil e fundamental.
Bibliografia
Básica
APOLO, A. Educação Física escolar: o quê, quando e como ensinar. São Paulo: Phorte, 2012.
DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.
GRABER, K. C.; WOODS, A. M. Educação Física e atividades para o ensino fundamental. São Paulo: McGraw-Hill, 2014.
Bibliografia Complementar
CINTO, G. Corpo: cuidado, escola. Curitiba: Appriz, 2016.
DARIDO, S. C., RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte como conhecimento e prática nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Esporte para a saúde nos anos finais do ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2014.
RODRIGUES JUNIOR, J. C. Narrativas de vida e saberes de professores de Educação Física. Curitiba: Appriz, 2016.
8º SEMESTRE Componente Curricular/ Carga horária
GESTÃO EDUCACIONAL
CH= 40 horas
Ementa
Reflexão sobre a Gestão educacional: conceitos, funções e princípios básicos. Análise da função administrativa da unidade escolar e do gestor: contextualização teórica e tendências atuais. A dimensão pedagógica do cotidiano da escola e o papel do administrador escolar. Levantamento e análise da realidade escolar: o projeto político pedagógico, o regimento escolar, o plano de direção, planejamento participativo e órgãos colegiados da escola.
Bibliografia
Básica
CALEGARI, D.; PEREIRA, M. F. Planejamento e estratégia das escolas: o que leva as escolas a ter alto desempenho? São Paulo: Atlas, 2013.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
PACHECO, J.; PACHECO, M. F. Diálogos com a escola da Ponte. São Paulo: Vozes, 2014.
125
Bibliografia Complementar
CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? 20 ed. São Paulo: Vozes, 2011.
LUCK, H. Gestão da cultura e do clima organizacional da escola. Petrópolis: Vozes, 2010.
MIGLIORI, R. Neurociências e educação. São Paulo: Brasil Sustentável, 2014.
SEEESP - 2010. Programa de Gestão Escolar da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2010.
VALLE, L. R.; MATTOS, M. J. V. M.; COSTA, J. W. Educação digital: a tecnologia a favor da inclusão. São Paulo: Penso, 2015.
Componente Curricular/ Carga horária
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
CH= 40 horas
Ementa
Avaliação: concepções atuais, funções, modalidades e propósitos da avaliação. Avaliação e compromisso com a aprendizagem. Técnicas, Instrumentos e Critérios de avaliação. Prova Operatória. Elaboração de provas objetivas e questões dissertativas. Avaliação de habilidades e competências.
Bibliografia
Básica
PARENTE, C. M. D.; VALLE, L. E. L. R.; MATTOS, M. J. V. M. (Org.). A formação de professores e seus desafios frente às mudanças sociais, políticas e tecnológicas. Porto Alegre: Penso, 2015. 256p.
ALVES, R. Diversidade, currículo escolar e projeto pedagógico: A relação família, escola e comunidade. E-book. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011.
Bibliografia Complementar
ALVES, J. F. Avaliação educacional: da teoria à prática. São Paulo: LTC, 2014.
HOFFMANN, J. O jogo do contrário. São Paulo: Mediação, 2010.
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 2000.
PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto alegre: Artes Médicas, 1999.
VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2000.
126
Componente Curricular/ Carga horária
TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO II: DIVERSIDADE E
INCLUSÃO
CH= 40 horas
Ementa
Estudo das deficiências, desde a evolução do conceito, passando pelos diversos tipos de comprometimentos apresentados nos diferentes quadros de desenvolvimento. Trabalho do pedagogo junto às pessoas com necessidades especiais, no que diz respeito à inclusão social e escolar. Estudo da Legislação Brasileira que regem a Educação Especial e o processo de inclusão.
Bibliografia
Básica
ARAUJO, U. F. (org.). Programa ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade - inclusão e exclusão social /organização FAFE – Fundação de Apoio à Faculdade de Educação (USP), equipe de elaboração Ulisses F. Araújo... [et al.]. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
GLAT, R. (org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 letras, 2007.
OLIVEIRA, A. A. S.; OMOTE, S.; GIROTO, C. R. M. (orgs.). Inclusão escolar: as contribuições da educação especial. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, Marília: Fundepe Editora, 2008.
Bibliografia Complementar
BRASIL. A convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008.
COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e a aprendizagem escolar. v. 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
FERREIRA, W. B. et al. Inclusão e Educação: doze olhares sobre educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
GONZÁLES, E. e col. Necessidades educativas especiais: intervenção psicoeducacional. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SACKS, O. Um antropólogo em marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Cia das Letras, 2006.
Componente Curricular/ Carga horária
OFICINA DE PRATICA PEDAGÓGICA II
CH= 80 horas
Ementa
A atuação do professor de Educação Física no processo de ensino-aprendizagem no ensino médio e EJA. Prática pedagógica no médio e no EJA.
Bibliografia TIBEAU, C. C.; PASQUA, M. Didática com criatividade: uma
127
Básica
abordagem na Educação Física. São Paulo: Ícone, 2011.
MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no ensino médio. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2015.
DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. 7 ed. Campinas: Papirus, 2014.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Ensino de primeira à quarta série. Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Ensino de quinta à oitava série. Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARVALHO, R. M. (Org.). Educação Física escolar na educação de jovens e adultos. Curitiba: CRV, 2011.
CORREIA, W. R. Educação Física no ensino médio. 2 ed. Jundiaí: Fontoura, 2011.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
2.11 Estágio Curricular Supervisionado
Os cursos de Licenciatura em Filosofia, História, Matemática e Pedagogia do
UNISAL, Unidade de Ensino de Lorena, vem ao longo dos últimos cinquenta anos,
formando professores da Educação Básica da Região Metropolitana do Vale do
Paraíba.
Ao longo destes anos, a formação se deu, inicialmente, numa perspectiva
propedêutica de ensino. Após a implantação da Nova LDB 9394/96, o principal
desafio da formação de professores passou a ser a integração entre teorias e
práticas, e os estágios curriculares passaram a ter papel fundamental neste
processo, favorecendo a interação entre Ensino Superior e Educação Básica.
128
Nesta década, o Ensino Superior ampliou suas discussões sobre a inovação
tecnológica e pedagógica na formação de professores. Concomitantemente, o
Governo Federal vem discutindo a educação básica, visando integrar ciência,
tecnologia e educação, numa perspectiva interdisciplinar e num contexto histórico-
cultural, em que a avaliação seja um processo contínuo, sistemático e cumulativo.
Ao repensar a Formação de Professores, em 2015, o Governo Federal
implantou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada
de professores em nível superior, que assegurará uma base comum nacional,
pautada pela concepção de educação como processo emancipatório e permanente,
bem como pelo reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz
à práxis como expressão da articulação entre teoria e prática. E que se leve em
conta a realidade dos ambientes das instituições educativas da educação básica e
da profissão. (BRASIL, 2015)
Assim, a Formação de Professores deve conduzir o(a) egresso(a):
I - à integração e interdisciplinaridade curricular, dando significado e relevância aos
conhecimentos e vivência da realidade social e cultural, consoantes às exigências
da educação básica e da educação superior para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho;
II - à construção do conhecimento, valorizando a pesquisa e a extensão como
princípios pedagógicos essenciais ao exercício e aprimoramento do profissional do
magistério e ao aperfeiçoamento da prática educativa;
III - ao acesso às fontes nacionais e internacionais de pesquisa, ao material de apoio
pedagógico de qualidade, ao tempo de estudo e produção acadêmica-profissional,
viabilizando os programas de fomento à pesquisa sobre a educação básica;
IV - às dinâmicas pedagógicas que contribuam para o exercício profissional e o
desenvolvimento do profissional do magistério por meio de visão ampla do processo
formativo, seus diferentes ritmos, tempos e espaços, em face das dimensões
psicossociais, histórico-culturais, afetivas, relacionais e interativas que permeiam a
129
ação pedagógica, possibilitando as condições para o exercício do pensamento
crítico, a resolução de problemas, o trabalho coletivo e interdisciplinar, a criatividade,
a inovação, a liderança e a autonomia;
V - à elaboração de processos de formação do docente em consonância com as
mudanças educacionais e sociais, acompanhando as transformações gnosiológicas
e epistemológicas do conhecimento;
VI - ao uso competente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para o
aprimoramento da prática pedagógica e a ampliação da formação cultural dos(das)
professores(as) e estudantes;
VII - à promoção de espaços para a reflexão crítica sobre as diferentes linguagens e
seus processos de construção, disseminação e uso, incorporando-os ao processo
pedagógico, com a intenção de possibilitar o desenvolvimento da criticidade e da
criatividade;
VIII - à consolidação da educação inclusiva através do respeito às diferenças,
reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa,
de faixa geracional, entre outras;
IX - à aprendizagem e ao desenvolvimento de todos(as) os(as) estudantes durante o
percurso educacional por meio de currículo e atualização da prática docente que
favoreçam a formação e estimulem o aprimoramento pedagógico das instituições”.
(BRASIL, 2015)
Nesta perspectiva, “o estágio curricular supervisionado é componente
obrigatório da organização curricular das licenciaturas, sendo uma atividade
específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais atividades de
trabalho acadêmico” (BRASIL, 2015), podendo ser realizado no âmbito de
instituições e órgãos públicos e privados de educação formal e não-formal.
Para tanto, os objetivos do estágio curricular são:
Objetivos gerais:
130
estabelecer a integração entre a instituição de ensino superior, educação
básica e o estudante, futuro professor;
estabelecer um canal retroalimentador entre a teoria e a prática,
desenvolvidas pela Instituição de Ensino e pela Comunidade Educacional;
Objetivos específicos:
ampliar os conhecimentos do discente acerca da natureza da organização de
instituições diversas que oferecem atividades de educação à sociedade
desde sua estrutura física e administrativa até os métodos e estilos de ensino
utilizados em seus programas de educação;
propiciar ao discente uma visão ampla do planejamento e das dificuldades
existentes na implementação, execução e avaliação de tais programas;
favorecer o aprendizado de competências próprias para a atuação do
professor e a contextualização curricular para o processo de ensino e de
aprendizagem;
proporcionar relativa oportunidade de elaborar projeto de estágio para
aplicação de concepções e metodologias apropriadas de ensino;
apurar a capacidade de decisão do discente através do uso de técnicas
adequadas de investigação, análise e avaliação.
De acordo com a Lei de Estágios, Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, há
dois tipos de estágio:
1) Estágio Obrigatório
“aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito
para aprovação e obtenção de diploma”. (BRASIL, 2008)
O ambiente formal de educação, a escola pública ou privada, é o ambiente
por excelência para a realização do estágio curricular obrigatório.
131
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório tem início no 3º semestre dos
cursos:
Pedagogia:
3º e 4º semestres: escolas de educação infantil
5º e 6º semestres: escolas de ensino fundamental - ciclo I
7º semestre: instituições ligadas as áreas de meio ambiente, saúde, cultura,
arte, inclusão social e vida empresarial, que desenvolvam atividades de educação
não-formal.
História e Matemática:
3º e 4º semestres: escolas de ensino fundamental - ciclo II
5º e 6º semestres: escolas de ensino médio.
Filosofia:
3º, 4º, 5º e 6º semestres: escolas de ensino médio.
Educação Física:
5º semestre: escolas de ensino infantil
6º semestre: escolas de ensino fundamental - ciclo I
7º semestre: escolas de ensino fundamental - ciclo II
8º semestre: escolas de ensino médio e EJA.
Carga-horária:
De acordo as Diretrizes Curriculares (2015), a carga-horária de estágio varia
conforme proposta de formação das licenciaturas oferecidas pelo UNISAL:
132
Alunos graduandos: 400 horas
CURSO ANO ENSINO
CARGA-HORÁRIA
ESCOLA
CARGA-HORÁRIA
UNISAL
FILOSOFIA 2º e 3º
MÉDIO
140 h/ano
(70h/ semestre)
60 h/ano
(30h/ semestre)
HISTÓRIA
2º ENSINO FUNDAMENTAL II
3º ENSINO MÉDIO
MATEMÁTICA
2º ENSINO FUNDAMENTAL II
3º ENSINO MÉDIO
PEDAGOGIA
2º EDUCAÇÃO INFANTIL
3º ENSINO FUNDAMENTAL I
EDUCAÇÃO FÍSICA
3º
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL I
4º
ENSINO FUNDAMENTAL II
ENSINO MÉDIO e EJA
Ao longo de cada ano e etapa, o licenciando deverá realizar 140 horas de
estágio, sendo 70 horas/semestrais na escola e 30 horas/semestrais de atividades
teórico-práticas orientadas.
2) Estágio Não-Obrigatório
“aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária
regular e obrigatória”. (BRASIL, 2008)
Dentre os ambientes para o estágio não-obrigatório, estão os espaços de
educação não-formal ligados ao meio ambiente, saúde, cultura, arte, inclusão social
133
e vida empresarial, sendo permitido aos licenciandos dos cursos de História,
Matemática e Filosofia realizarem este tipo de estágio, desde que o seu cotidiano
traduza a perspectiva educativa da área de formação.
O Estágio Curricular Supervisionado Não-Obrigatório deve seguir as regras e
as orientações da lei de Estágios.
As atividades do Estágio Curricular Supervisionado (Obrigatório e Não-
Obrigatório) serão desenvolvidas em instituições públicas e/ou privadas e/ou de
prestação de serviços, firmadas em Acordos de Cooperação e Termo de
Compromisso de Estágio sob o acompanhamento do(a) supervisor(a) in loco e sob a
orientação do professor orientador, responsável pela disciplina Estágio Curricular
Supervisionado, em consonância com as demais disciplinas do curso.
Cada licenciando, após a escolha e a aceitação da instituição de estágio,
deverá, sob a orientação do professor orientador (UNISAL) e o acompanhamento
do(a) supervisor(a) (instituição concedente), elaborar, executar e avaliar o seu
projeto de estágio.
.
2.11.1 Relação com a rede de escolas da Educação Básica.
Embora a relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de
escolas da Educação Básica seja estabelecida em Acordos de Cooperação e
Termos de Compromisso de Estágio, o que marca tal relação é a política de estágios
que se tem buscado estabelecer entre a rede de escolas da Educação Básica, seja
pública ou privada e o Ensino Superior, em que, ambas as partes, são co-
responsáveis pela formação de professores.
Assim, as instituições de Educação Básica e de Ensino Superior devem ter
como meta a formação de professores, cujos objetivos do estágio curricular
supervisionado obrigatório devem ser perseguidos, a fim de que, com assertividade,
134
possam acompanhar efetivamente os licenciandos em seu processo de interação,
estudo e intervenção pedagógica junto a instituição concedente, por meio do projeto
de estágio, que deverá ser planejado e realizado durante o processo de estágio,
pelo licenciando.
Para além dos estágios, tal processo viabilizará a retroalimentação do curso
de Licenciatura do Ensino Superior e a Educação Básica, colaborando com a
reflexão, avaliação e a inovação pedagógica. Assim, faz-se necessário e importante
definir os papéis de todos os envolvidos com o processo de formação do professor,
por meio do estágio curricular supervisionado.
UNISAL- INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Garantir a integração entre teorias e práticas na formação do professor e os
direitos dos licenciandos-estagiários: seguro de acidentes pessoais; assinatura de
contrato ou termo de compromisso de estágio; máximo de dois anos de estágio na
mesma instituição; atividades de estágio compatíveis com a sua formação;
orientação do processo e do projeto de estágios; registro da carga-horária no
histórico escolar.
O UNISAL disponibiliza toda a infraestrutura: o pagamento do seguro de
acidentes pessoais para todos os alunos com estágio obrigatório; o sistema online,
para o acompanhamento do processo de cadastro, a impressão dos documentos
necessários, a realização de atividades online; o setor de estágios e o professor-
orientador, que tem horário semanal com os alunos.
Acompanhar o licenciando, a fim de que realize seu processo de formação
teórico-prática, de forma ética e responsável.
Mediar, acompanhar e avaliar o processo de estágio, zelando pela formação profissional docente.
Manter o diálogo com as gestoras e coordenadoras da escola.
Competência Administrativa Competência Pedagógica
135
Orientar os estagiários sobre as questões legais do estágio, os processos de cadastro, expedição de documentos, acompanhamento e avaliação.
Reunir-se, semanalmente, com os alunos em sala de aula para orientações.
Atualizar os dados das escolas no sistema online de estágios do UNISAL para a execução do cadastro pelos estagiários, e expedição dos documentos necessários para a realização do estágio.
Orientar o estagiário em suas atividades teórico-práticas, em vista de, a partir da realidade escolar e dos estudos no curso, propor e realizar o projeto de estágio na escola.
Expedir carta de apresentação do estagiário, indicando que ele está regularmente matriculado no UNISAL.
Oferecer suporte teórico, técnico, científico e ético ao estagiário.
Assinar termo de compromisso ou contrato de estágio, expedido pelo sistema de estágios do UNISAL, garantindo o seguro de acidentes pessoais.
Orientar a redação do projeto e relatórios do estágio.
Assinar Termo Aditivo de Estágio, quando necessária a complementação do período constado no Termo de Compromisso de Estágio, para atender a necessidade do estagiário não concluinte do Projeto de Estágio e/ou da carga horária de estágio do curso.
Informar escola da frequência do estagiário no UNISAL.
Assinar ficha de presença de estágios conferindo a frequência do estagiário na escola.
Receber termo de encerramento de estágio e avaliação de desempenho do estagiário.
Participar da organização das apresentações dos projetos de estágio.
ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO- INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:
Garantir os direitos dos estagiários: assinatura de contrato ou termo de
compromisso de estágio; máximo dois anos de estágio na mesma instituição;
realização de 50% de da carga-horária em dias de provas; atividades de estágio
compatíveis com a sua formação; supervisão de estágio.
Para proporcionar o devido acolhimento e acompanhamento do licenciando-
estagiário, futuro professor da escola, a escola deverá:
apresentá-lo à escola, aos funcionários, aos professores e alunos;
orientá-lo sobre as regras da escola, a assinatura do livro de estágio, o
preenchimento do seu plano de atividades;
136
indicar o(s) professor(es) supervisores;
acompanhar as atividades, o projeto de estágio e os relatórios;
participar de encontros para avaliação e discussão sobre a formação de
professores, organizados pela Instituição de Ensino Superior.
A escola tem papel fundamental na formação de professores e estará garantindo
aos licenciandos-estagiários o cumprimento dos seus deveres quando acompanhar
suas atividades e se colocar numa posição também formativa, chamando a atenção
do licenciando, ao perceber que algo está errado ou que ele não está cumprindo o
seu papel.
Mediar, acompanhar e avaliar o processo de estágio, zelando pela formação profissional docente.
Manter o diálogo com as Instituições de Ensino Superior, sobre a realização do estágio de seus estudantes.
Administrativo Pedagógico
Receber a carta de apresentação do estagiário, garantindo a sua vaga na escola.
Acolher o estagiário, apresentando-o ao corpo docente, funcionários, alunos e pais, orientando-o sobre as suas atividades e sobre a assinatura dos documentos (ficha de presença, plano de atividades, termo de consentimento de projeto, relatório de atividades).
Assinar termo de compromisso ou contrato de estágio.
Assinar ficha de presença do estagiário e acompanhamento do livro do estagiário da escola.
Articulação do projeto do estagiário, para que alcance bons resultados. Aliás, ele poderá futuramente ser professor da escola!
Assinar Termo Aditivo de Estágio, quando necessária a complementação do período constado no Termo de Compromisso de Estágio, para atender a necessidade do estagiário não concluinte do Projeto de Estágio e/ou da carga horária de estágio do curso.
Se possível participar das apresentações dos projetos de estágios pelos estagiários.
Assinar termo de consentimento, aprovando a aplicação do projeto de estágios pelo aluno.
Expedir e assinar o termo de encerramento de estágio, conforme modelo apresentado pelo UNISAL.
Avaliar o desempenho do estagiário.
137
Aluno(a) Estagiário(a)
Competência Administrativa Competência Pedagógica
Assinar Termo de Compromisso de Estágio.
Estudar os documentos da Escola: Regimento Escolar, Calendário Escolar, Matriz Curricular, Projeto Político Pedagógico – PPP, Plano de Ensino e Material e livro didático.
Assinar Termo Aditivo de Estágio, quando necessária a complementação do período de estágio e/ou quando não concluir do Projeto de Estágio e/ou a carga horária de estágio.
Conhecer a realidade escolar e interagir com o processo educativo.
Realizar no máximo 06 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais de estágio na escola.
Dialogar com o Gestor, o Coordenador Pedagógico e o Professor.
Participar da orientação de estágio, semanalmente, no UNISAL.
Colaborar com a rotina pedagógica diária da escola e da sala de aula, onde realiza o estágio.
Assinar o livro do estagiário da escola. Participar de reuniões de Conselho de Classe, Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres (APMs), HTPC, HTP, na condição de ouvinte se autorizado pela Gestão Escolar.
Redigir e apresentar o Relatório de Atividades ao UNISAL e à escola.
Acompanhar e auxiliar o professor no planejamento das atividades pedagógicas e na produção de material didático.
Redigir e apresentar o Relatório Final de Estágio ao UNISAL e à escola.
Auxiliar o professor em sala de aula e em projetos para crianças com necessidades de aprendizagem.
Solicitar da escola, a assinatura dos documentos de estágio.
Auxiliar em eventos internos e externos da
Escola.
Planejar e desenvolver o projeto de estágio, de acordo com a proposta e o plano de ensino do professor(a) da escola e as orientações do UNISAL.
Utilizar tecnologias de Informação e de comunicação como recursos para o desenvolvimento de projetos e em situações de ensino e aprendizagem (salvo em situação de emergência).
Participar das atividades complementares que a escola promove.
Trabalhar em Equipe.
Usar traje adequado.
Manter ética profissional.
Ter postura proativa e empreendedora.
138
O sucesso do estágio curricular supervisionado depende do diálogo e da
interlocução da Instituição de Ensino Superior (UNISAL), da Instituição Concedente
(instituições de educação formal e não-formal) e aluno(a)-estagiário(a),
corresponsáveis pelo processo de formação de professores.
Para tanto, os profissionais envolvidos com a formação do professor devem
ter perfil adequado:
PERFIL DO(A) PROFESSOR(A)- ORIENTADOR(A) e SUPERVISOR(A):
Espera-se que o Professor(a)-orientador(a) e Supervisor(a):
1) Tenha atuado ou atue na Educação Básica, no respectivo ensino no qual o
futuro professor está sendo formado;
2) Seja dinâmico e comprometido com o diálogo com os licenciandos e
respectivo curso e com os profissionais da Instituição Concedente;
3) Se abra às novas possibilidades de inovações tecnológicas e
pedagógicas;
4) Estude e conheça a área de atuação pedagógica do futuro professor, os
Currículos Nacionais de Educação da área de formação e temas
propostos para os projetos;
5) Saiba orientar o projeto de estágio, integrando teoria e prática;
6) Acompanhe o processo de desenvolvimento integral (humano, cognitivo e
ético) do licenciando;
7) Seja responsável em verificar a regularização dos estágios dos
licenciandos que frequentam a orientação e estágio;
8) Tenha ética profissional não expondo os envolvidos com os estágios a
situações constrangedoras;
9) Zele pela aplicabilidade da linguagem culta e acadêmica.
139
2.11.2 Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas
da Educação Básica.
O estágio curricular supervisionado é marcado pela relação com professores-
orientadores (Instituição de Ensino Superior ) e supervisores da rede de escolas da
Educação Básica e instituições de educação não-formal (Instituição Concedente).
Pode-se representar as relações de estágio por meio da pirâmide:
O licenciando está no topo desta relação, sendo sustentado pelos docentes:
professor(a)-orientador(a) da Instituição de Ensino Superior- UNISAL e professor(a)-
supervisor(a) da Instituição Concedente- Educação Básica, que se constituem bases
teórica e prática de sua formação. Entretanto, o projeto de estágio é o ponto de
interação e integração entre licenciando, instituição concedente e Instituição de
Ensino.
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório está baseado na interação,
acompanhamento e desenvolvimento de atividades em acordo com a sua formação,
sendo essenciais as seguintes etapas:
140
Estudo, planejamento e execução do projeto de estágio e intervenção
pedagógica, a serem realizadas na instituição concedente, garantindo ao licenciando
o emprego dos conceitos e valores desenvolvidos no seu curso.
Enfim, o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório das Licenciaturas do
UNISAL (Pedagogia, História, Matemática, Filosofia e Educação Física) tem a
finalidade de articular a teoria e a prática, proporcionando ao futuro profissional, a
reflexão e a intervenção em situações reais do cotidiano profissional da Educação
Básica.
Entende-se por cotidiano profissional da Educação básica, atividades que são
realizadas pelo(a) professor(a)/educador(a), como:
a) Planejamento (político-pedagógico, curricular, didático, de ensino e de
aprendizagem);
b) Atuação pedagógica;
c) Atendimento individual e coletivo dos alunos;
d) Interação com os alunos e com a comunidade escolar;
e) Participação em atividades extraclasse, Conselhos de Classe, reuniões,
cursos e outros;
f) Participação nos projetos interdisciplinares;
g) Envolvimento e participação em atividades Artísticas e Culturais;
h) Acompanhamento do processo de avaliação.
É por meio das atividades do estágio curricular supervisionado que os
licenciandos podem desenvolver capacidades e habilidades como: interagir,
dialogar, colaborar, resolver conflitos e problemas, estudar, planejar, articular, criar,
intervir, avaliar, redigir, comunicar, ou seja, aprendem a conhecer, a ser, a fazer e a
conviver, características essenciais a compor o perfil do professor e educador.
141
2.11.3 Relação teoria e prática
Conforme a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, “ o estágio é o ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo do estudante” . (BRASIL, 2008)
Numa perspectiva salesiana de Educação, em que a formação profissional
envolve os aspectos: humano, social, científico e tecnológico e considerando o artigo
61 da LDB 9394/96, o estágio curricular supervisionado visa integrar teorias e
práticas e colaborar com a formação de professores conscientes e críticos de seu
papel social, o estágio curricular supervisionado propõe um processo de iniciação à
docência, marcado pelo estudo e prática pedagógica, em que o licenciando, futuro
professor, seja orientado e acompanhado pelas instituições envolvidas, visando
desenvolver importantes competências e habilidades.
O estágio se concretiza com a execução do projeto de estágio, que adota o
método teórico-empírico com intervenção pedagógica, que prevê as seguintes
etapas:
1) VER: Interagir e colaborar com a escola ( 1º semestre)
Em seu tempo de estágio, o(a) estagiário(a) deverá interagir e colaborar com
as atividades da escola e do professor da área de formação e afins.
Objetivos
Conceitual: Compreender que a escola tem uma função social.
Procedimental: Realizar levantamento e organização de dados quantitativos
e/ou qualitativos, visando o conhecimento da instituição concedente (educação
formal ou não formal). Redigir e apresentar relatório da pesquisa realizada.
Colaborar com os professores, auxiliando-os nas atividades cotidianas da escola e
da sala de aula. Para tanto, o plano de atividades, é um instrumento bastante eficaz
para orientar o conhecimento da escola: seus objetivos, relações, problemas e
142
desafios sob os vários pontos de vista da comunidade educativa: alunos,
professores, funcionários, gestão e pais.
Atitudinal: Respeitar as diferentes opiniões e trabalhar em equipe.
Dentre as atividades de estágio nesta etapa, estão:
1.1 Estudo dos documentos da escola - Regimento Escolar, Calendário
Escolar, Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino, Avaliação
SARESP, Livro adotado, levantamento prévio ou diagnóstico das
necessidades e interesses dos alunos.
1.2 Participação nas atividades da escola (reuniões de HTPC,
planejamento, Conselho de Classe e Série, de Pais, complementação
pedagógica, cursos, ...)
1.3 Colaboração ao coordenador, em projetos interdisciplinares, eventos e
outras atividades que tenham interesse pedagógico.
1.4 Auxílio ao professor da área de formação dentro e fora da sala de
aula.
2) JULGAR: Planejar o projeto de estágio
Objetivos
Conceitual: Compreender que o projeto de estágio integra teoria e prática.
Procedimental: A partir do Referencial Nacional para a Educação Básica e
do conhecimento da instituição concedente, refletir sobre a realidade pedagógica,
redigir o projeto de estágio.
Atitudinal: Estudar e dialogar com os professores e alunos da escola.
Dentre as atividades desta etapa, estão:
143
1.1 Diálogo com os envolvidos no UNISAL e INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE sobre o projeto de estágio (tema, problema,
fundamentação teórica, intervenção pedagógica, data de execução,
logística,...)
1.2 Apresentação e entrega do projeto de estágio pelo licenciando à
escola para validação e assinatura de termo de consentimento para a
sua aplicação no 2º semestre.
3) AGIR: Realizar o projeto e intervir pedagogicamente ( 2º semestre)
Objetivos
Conceitual: Compreender o que é uma intervenção pedagógica e como se
realiza.
Procedimental: Executar a intervenção pedagógica na escola.
Atitudinal: Estudar e dialogar com os alunos.
Dentre as atividades desta etapa estão, pelo menos, 4 atividades:
2.1 Levantamento prévio das necessidades e interesses do público
participante do projeto de estágio;
2.2 Execução de 2 atividades pedagógicas que integre teoria e prática;
2.3 Avaliação pelo público participante do projeto, professor e coordenador da
escola.
144
COMUNICAR: Avaliar e comunicar os resultados
Objetivos
Conceitual: Compreender os impactos do projeto na Educação Básica, na
sua formação e na comunidade acadêmica do Ensino Superior e a importância de
socializá-los.
Procedimental: avaliar, refletir e socializar os resultados da intervenção
pedagógica na instituição concedente e UNISAL apresentando o artigo acadêmico.
Atitudinal: desenvolver atitudes de valorização da profissão e da educação
básica.
Dentre as atividades desta etapa, estão:
A apresentação dos resultados do trabalho na instituição concedente, em sala
de aula e em evento científico do UNISAL.
A entrega da ficha de presença, do termo de encerramento de estágio e da
avaliação de desempenho, devidamente assinada e carimbada pela instituição
concedente.
Avaliação
A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado será processual, contínua e
sistemática a ser realizada pelo(a) professor-orientador(a) (UNISAL) e pelo(a)
supervisor(a) de estágio (INSTITUIÇÃO CONCEDENTE).
O processo de avaliação do estagiário incluirá:
Pesquisa sobre a realidade educacional;
Planejamento e execução de projeto de estágio ou intervenção pedagógica;
Postagem em ambiente on-line: relatório de pesquisa, projeto de estágio,
leituras e relatório de intervenção pedagógica;
145
Entrega dos documentos do estágio (Termo de compromisso de estágio-
TCE, Termo de Consentimento do projeto, Termo de Encerramento de
Estágio, Avaliação de Desempenho e Ficha de Presença) devidamente
assinados e carimbados e dentro dos prazos pré-estabelecidos;
Frequência obrigatória na Orientação de Estágios no UNISAL de 75%
(setenta e cinco por cento), conforme calendário do professor orientador.
O cumprimento da carga-horária de estágio na instituição concedente e
parceira, conforme ficha de presença assinada e carimbada pela escola.
Apresentação oral do trabalho para o professor-orientador em sala de aula e
em evento científico, no final de cada ano de estágio.
2.12 Atividades Acadêmico-científico-culturais
As atividades complementares têm a finalidade de incentivar e valorizar a
participação do aluno em atividades capazes de ampliar as dimensões dos
componentes curriculares referentes à Educação Física, como um recurso
complementar a sua formação profissional. Essas atividades são denominadas de
Atividades Acadêmico-científico-culturais (AC).
As Atividades Complementares no UNISAL são regulamentadas
institucionalmente desde 2009, por meio da Resolução CONSU nº 004/2009,
posteriormente atualizada pela Portaria n. 35, de 26.11.201. Em 2014 foi realizada
nova atualização, aprovada através da Resolução CONSU nº 24/2014. Em linhas
gerais, as Atividades Complementares têm como objetivo geral flexibilizar a
formação acadêmica e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de
graduação do UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a possibilidade de
aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a
prática.
Segundo a regulamentação, deverão ser realizadas durante o curso de
Licenciatura, o total de carga horária prevista no projeto pedagógico de cada curso e
146
serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades
extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno,
segundo parâmetros estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada
curso. Especificamente no Curso de Licenciatura em Educação Física, a carga
horária é de 200 horas.
Podem ser reconhecidos: monitorias e estágios; programas de iniciação
científica; estudos complementares; cursos realizados em áreas afins; experiências
anteriores em instituições de ensino e na prática profissional; participação em
Grupos de Estudo e de Pesquisa; integração com cursos sequenciais correlatos à
área; participação em eventos científicos no campo da Educação Física;
participação em Projetos de Extensão e outros que, após análise, o Colegiado do
Curso julgue relevantes.
No que se refere ao aproveitamento de estudos e de experiências anteriores
no campo da Educação Física, é fundamental que se formalize um processo a ser
submetido ao Colegiado do Curso, e que este emita um parecer quanto a sua
relevância.
Os alunos deverão registrar as atividades sob a forma de relatório, com
cópia de documentos comprobatórios anexos, a fim de serem submetidos à análise
do Colegiado do Curso para validação das horas julgadas pertinentes às atividades
propostas.
A carga horária das atividades complementares pode ser realizada desde o 1º
semestre letivo do curso e deverá observar condições dispostas em regulamento
que estabelece carga máxima para cada tipo de atividade (monitorias, iniciação
científica, projetos de extensão, participação em eventos da área entre outros). Isto
permitirá que o aluno possa, ao mesmo tempo, optar pela atividade que mais lhe
convier, e ter uma visão de conjunto em sua formação, uma vez que tal exigência
possibilitará experiências em atividades diversas. Integradas por atividades de
ensino, pesquisa e extensão, essa carga horária deve ser cumprida ao longo dos
três anos letivos do curso.
147
A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá
registro individual das atividades complementares de cada aluno. Para tanto, a
Secretaria disponibiliza requerimento próprio, a ser preenchido pelo aluno,
acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à
coordenação para a análise da atividade e cômputo das horas cumpridas de cada
aluno.
As Atividades Complementares não computadas em um determinado
período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o aluno
estiver cursando o último semestre do curso.
Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação
Física nos limites de sua competência, como órgão soberano. Todas as
especificações das Atividades Complementares encontram-se nos anexos F e G.
2.13 Monitoria
É de fundamental importância num curso de graduação, a identificação da
relação teoria/prática. Por essa razão, o presente curso tem a intenção de promover
atividades de Monitoria, com o objetivo básico de aprimorar o processo de ensino-
aprendizagem na perspectiva discente. Estas atividades têm como finalidades:
colaborar com o docente nas questões didáticas, como o atendimento
aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem, e o
assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;
auxiliar o docente na elaboração do material para as aulas;
realizar pesquisas junto aos temas da disciplina e envolver o discente
nas questões metodológicas de pesquisas.
No entanto, o monitor jamais poderá substituir o docente em sua função de
ministrar aulas.
148
A importância da Monitoria nas disciplinas do curso de Educação Física
extrapola o caráter de obtenção de um título. Sua importância vai mais além, seja no
aspecto pessoal de ganho intelectual do Monitor, seja na contribuição dada aos
alunos monitorados e, principalmente, na relação de troca de conhecimentos,
durante o programa, entre professor orientador e aluno monitor.
Para ter acesso à Monitoria, o aluno deverá ter cursado a disciplina e ter
sido aprovado na mesma.
O UNISAL possui regulamento próprio para o exercício da monitoria
(seleção, supervisão docente, etc.).
2.14 Projeto Interdisciplinar
O curso de Educação Física - Licenciatura do UNISAL busca requerer um
entendimento equilibrado e vasto na área, levando em conta sua pluralidade
epistemológica, e, observando a heterogeneidade existente no campo de atuação
profissional.
O projeto interdisciplinar constitui-se numa estratégia de
ensino/aprendizagem que objetiva proporcionar e viabilizar a interdisciplinaridade
dos temas abordados nas disciplinas. É um instrumento de integração entre os
aspectos que alicerçam o curso, ou seja, ensino, pesquisa e extensão que, na
medida em que o projeto interdisciplinar se concretiza, o mesmo promoverá contato
com várias áreas, tanto em atividades no ambiente acadêmico, como em
academias, clubes, empresas e outros segmentos da sociedade.
O projeto interdisciplinar emerge como componente importante à formação
acadêmica, tendo em vista que potencializa a vivência dos conteúdos abordados
durante o semestre, permitindo também, envolvê-lo com outros conteúdos já
trabalhados em semestres anteriores intensificando e aclarando a relação entre
conteúdos, disciplinas e diferentes áreas da Educação Física.
149
O processo de construção do Projeto fornece então, subsídios para a
avaliação das competências relacionadas ao perfil profissional e seus resultados são
acrescidos nos temas da disciplina para avaliação final do educando, ou seja, o
resultado da avaliação será observado visando somar às demais avaliações
realizadas durante o semestre em questão.
Portanto, o projeto interdisciplinar tem como objetivo a aproximação entre as
diferentes áreas da Educação Física, permitindo a discussão, compreensão e inter-
relação entres elas, bem como a articulação e busca pelas afinidades e analogias às
ciências comprometidas com este universo.
2.14.1 A estrutura do Projeto Interdisciplinar
O projeto interdisciplinar compreende atividade acadêmica em que ao futuro
licenciado é oferecido o exercício e o envolvimento com o trabalho em conjunto num
projeto de pesquisa, em que lhe é concedido a oportunidade da vivência em equipe
de no máximo cinco participantes por projeto/tema.
O projeto interdisciplinar é um projeto de pesquisa que fomenta uma
articulação interdisciplinar em duas dimensões:
1) Uma dimensão pontual, ou seja, focada em, ao menos, duas disciplinas do
semestre vigente, que devem acrescentar elementos para o diálogo científico.
2) Uma dimensão longitudinal, pois integra os semestres em função do caráter
cumulativo do trabalho. Assim, o relatório entregue no final de um semestre serve
como base para a continuação para o semestre. Por sua vez, o relatório entregue no
final do semestre vigente deverá conter elementos do semestre anterior, que
deverão ter sido revisados, além dos novos conceitos advindos de conteúdos
adquiridos no semestre atual. Esse relatório será retomado nos próximos semestres.
O projeto interdisciplinar acontece ao longo do curso e, à medida que
progride, deve incorporar elementos do semestre em questão àqueles já presentes
150
nas versões anteriores. Os Projetos Interdisciplinares ocorrerão nos 8 semestres do
curso correlacionando de forma dinâmica e inovadora as temáticas dos cinco eixos
que compõem a estrutura curricular. Na medida em que progride o curso, podem ser
incorporados elementos do semestre em questão àqueles já presentes nos projetos
anteriores.
A forma específica de avaliação dos Projetos Interdisciplinares será
elaborada pelo grupo de docentes responsáveis pelo projeto, respeitando as
diretrizes institucionais do UNISAL e, principalmente, focando no caráter
interdisciplinar, com comunicação me acompanhamento da coordenação do curso e
NDE.
2.15 Práticas pedagógicas inovadoras
Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos
conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do aluno. Esta
prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes conteúdos; no entanto
esta não é uma responsabilidade apenas do professor e da instituição, este modelo
terá mais resultados com a divisão das responsabilidades entre todos os integrantes
da comunidade acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste
processo, de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias para a formação do profissional. Deste modo, o curso de Educação
Física – Licenciatura UNISAL apresenta práticas pedagógicas inovadoras que
contribuem para a troca dos saberes e práticas da docência universitária que,
consequentemente, favorecerão a valorização da profissão docente.
As Atividades Complementares, previstas na organização curricular,
constituem um dos espaços apropriados para que o aluno construa seu
conhecimento de forma diferenciada.
Com vistas à adequar o sistema de ensino às necessidade dos sistemas de
trabalho o UNISAL vem investindo na capacitação docente em práticas inovadoras
151
com a aplicação gradativa de metodologias ativas de aprendizagem. Já foram
realizados diversos workshops tanto pelo Núcleo de Assessoria Pedagógica – NAP
do UNISAL, quanto por especialistas nessas novas metodologias de renome e de
instituições de ensino internacionais. Nesse sentido, também os professores e a
coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física implantarão nas aulas e
nos Projetos Interdisciplinares essas novas metodologias. Entre elas podem ser
citadas, uso de softwares simuladores (neste caso em uma das disciplinas os alunos
são incentivados não só a utilizar softwares como a desenvolvê-los). Começam a ser
ainda utilizadas técnicas como “peer instruction”, “Project-Based Leaning” - PBL,
“Team-Based Learning” – TBL, estudos de caso, entre outros. Certamente, essas
iniciativas que começam a ser adotadas no curso dependem ainda do
desenvolvimento de uma cultura tanto por parte do corpo docente quanto dos
discentes, acostumados por anos à metodologia aula/palestra na qual o aluno é
mero expectador.
2.16 Práticas pedagógicas inclusivas
O movimento da Educação inclusiva ganhou raízes no discurso de políticos
e experts da Educação, desde a celebração de compromissos internacionais, como
é o caso da Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação
Especial, uma educação paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a
práticas educativas inclusivas que, partindo da diversidade humana, utilizem
metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa, que
possam gerar o sucesso de todos, através do sucesso de cada um.
Embora a literatura sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de
estratégias pedagógicas efetivas, elas nem sempre chegam aos locais onde estão
inseridos os alunos com deficiências. Nota-se a necessidade de se buscar uma
melhoria na qualificação docente e, mais especificamente, tornar as práticas
pedagógicas mais efetivas, no tocante às diversas necessidades dos alunos.
152
Na disciplina Educação Física Adaptada, os alunos tem um contato com o
conhecimento da deficiência em todos os aspectos, assim como discutem e
vivenciam formas de aplicação de atividades e esportes para as pessoas com
necessidades especiais. A inclusão também será tratada com aprofundamento na
disciplina “Tópicos Avançados em Educação II: Diversidade e Inclusão” debatendo,
refletindo e contextualizando as práticas pedagógicas inclusivas, tanto no contexto
escolar geral como especificamente nas aulas de Educação Física escolar.
Não menos importante, serão os valores que sustentarão os discursos
proferidos por cada docente, na especificidade de sua disciplina, no sentido de
desenvolver, no aluno de Educação Física, o compromisso e a responsabilidade
profissional de tornar o propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no
campo da Educação Física. Embora a inclusão fosse tema fundamental no contexto
escolar, com a realização dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a Educação Física
escolar no Brasil terá oportunidade única de ressignificar a prática esportiva na
sociedade, a partir de experiências/vivências escolares.
Dentre as medidas inclusivas aplicadas pelo UNISAL, o ensino da
Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) tem recebido atenção especial, em duas
perspectivas: a oportunidade de cada docente empreender, como formação
continuada, um curso instrumental de LIBRAS, tornando-se mais autônomo e com
práticas pedagógicas mais efetivas e adequadas às necessidades de seus alunos.
2.16.1 Disciplina de Libras
Em 2005, o Decreto Federal 5.626/2005 foi publicado determinando o direito
linguístico para alunos surdos. A partir disso, todo estudante com deficiência auditiva
passou a ter o direito de ser atendido por meio da Libras, além da Língua
Portuguesa. O Decreto estabelece que nos cursos para formação de professores a
disciplina deve ser obrigatória na grade curricular. Para os demais cursos, o
oferecimento da disciplina pode ser optativo.
No Brasil, existem hoje cerca de 6 milhões de deficientes auditivos. Embora
153
nos últimos anos esse público venha conquistando vários direitos, o acesso à
educação de qualidade ainda é restrito em várias regiões do país. Segundo o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep,
apenas 9% dos surdos frequentam a escola.
A disciplina de Libras tem como objetivo permitir uma aproximação entre os
falantes da Língua Portuguesa e a utilização de uma língua viso-gestual usada pelas
comunidades surdas. A utilização de Libras se mostra necessária especialmente nos
espaços educacionais, mas também em outros locais, favorecendo ações de
inclusão social e oferecendo possibilidades para a quebra de barreiras linguísticas
entre surdos e ouvintes.
2.17 Práticas de extensão
As atividades extensionistas nos campos do Ensino e da Pesquisa – em
razão da indissociabilidade entre tais esferas – obedecerão às normativas
contempladas na Política de Extensão, particularmente, no item “5 Plano de Ação”.
Para o UNISAL a Extensão fundamenta-se no Plano Nacional de Extensão
Universitária (PNExt), pautada pela indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e
Extensão, com vigência do PNE 2014-2024; nas diretrizes e políticas das
Instituições Salesianas de Ensino Superior (IUS); e no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) do UNISAL, Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
Assim, a Extensão representa como nos aponta o documento Identidade das
Instituições Salesianas de Educação Superior11, página 17, “a vontade manifesta da
Congregação Salesiana de estar presente no campo da educação superior com uma
missão específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento, se
a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e concreta
incidência sobre a nossa sociedade.
11 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional Salesiana na área universitária.
154
A Extensão do UNISAL está contemplada nos seus valores12: “Amorevolezza,
Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade que devem nortear, juntamente com
sua Missão, as práticas da Extensão e Ação Comunitária”. Valores estes, derivados
de uma realidade mais ampla, baseada nos princípios de Igualdade, Qualidade,
Democracia, Humanismo e Transcendência.
Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao
encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de uma
instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão vai além da
disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e difusão cultural, como
se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação com a comunidade, com a
população, para uma instituição de ensino superior, precisa ser vista como “uma
oxigenação necessária à vida acadêmica.”13
A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que
articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre Universidade e Sociedade.
É uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica,
que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da praxis de um
conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão
um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele
conhecimento.14
Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e
popular, tem como consequência a produção do conhecimento resultante do
confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento
acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.
(página 5, Plano Nacional de Extensão Universitária)
12 Política de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009 13 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, página 3.
14Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, página 5.
155
As instituições de educação superior precisam não apenas levar o
conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas compreender
profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros saberes que possam
colaborar para a promoção cultural da própria Universidade e da comunidade
impactada pelo trabalho de extensão.
Porém, para que os impactos possam ser maiores e mais positivos, é preciso
pensar e projetar, de modo organizado, mecanismos que promovam a sinergia entre
a instituição de ensino superior e a sociedade.
No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia quando se
afirma que a incidência real da educação superior sobre a sociedade se dará pela
promoção de projetos concretos que “estimulem o envolvimentos das forças sociais,
educativas e econômicas locais orientadas à promoção e à educação popular.”
(página 18)15
Assim, é papel do UNISAL envolver-se e influenciar as questões mais
imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as atividades de
extensão são compreendidas não apenas como a capacidade de desenvolvimento
de ações para o benefício da sociedade local, mas como formas de tornar o UNISAL
parte integrante dessa sociedade, destacando o seu papel como um espaço de
articulação e congregação das diversas demandas pela melhoria de vida da
comunidade.
Para o UNISAL, a Extensão possibilita:
“propor e obter conhecimentos da sociedade. Nesse horizonte, a Extensão, em igual valor à Pesquisa e ao Ensino, embasadas pelo princípio da indissociabilidade, diferencia-se por ultrapassar o âmbito específico do ambiente acadêmico: toda atividade que não atende especificamente a uma matriz curricular de curso de graduação ou pós-graduação ou ementário de uma disciplina, assim como programas estritos de
15 Identidade das instituições Salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana, 2003, p.18
156
pesquisa, uma vez aberta à comunidade externa, denomina-se Extensão.”16
Ainda, o UNISAL acredita na obrigatoriedade de uma interface entre a gestão
acadêmica, através dos Projetos Pedagógicos dos Cursos com a gestão da
Extensão e de Ação Comunitária, por considerá-las indissociáveis, já que estas
ocupam um lugar privilegiado no Projeto Salesiano, expandindo, dessa forma, suas
ações acadêmicas e sociais, que justificam o serviço qualificado aos jovens e sua
inserção concreta, como fator gerador de mudança em favor de uma sociedade
fundamentada em valores mais justos e promissores.
Para o atendimento destas atividades o UNISAL conta com a Pró-Reitoria de
Extensão e Ação Comunitária e em especial o UNISAL-Lorena, com o Centro de
Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva.
Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo planejamento,
supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação
Comunitária. Segue os princípios e diretrizes das Instituições Salesianas de Ensino
Superior e os definidos pela Política de Extensão do UNISAL e desenvolve suas
ações, entendendo por Extensão:
“os cursos de formação (presenciais e a distância), eventos (de naturezas diversas), programas, projetos, capacitação e qualificação de pessoal, prestação de serviços, elaboração, monitoramento e administração de projetos sociais em estreita ligação com a comunidade, englobados pelos eixos Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar.
Com base em seus programas e projetos, compreende-se ainda, por Extensão: criação e publicação de produtos acadêmicos, com fins de divulgação cultural, científica ou tecnológica; na mesma medida, atividades complementares, de aprofundamento e materialização de conteúdos assimilados em
16 Politica de Extensão, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, junho de 2017.
157
sala de aula. Tais ações demonstram o diálogo permanente que a Extensão deve exercer com o Ensino e a Pesquisa.”17
Todas estas atividades propostas pelo UNISAL concentram-se na
valorização do ser humano, tendo por base o ensino, a pesquisa e a extensão.
” a Extensão Universitária do UNISAL, integrada ao Ensino e à Pesquisa, concebe-se como instância de interlocução entre a Instituição e a comunidade, numa perspectiva de mútua transformação, espaço de democratização e retroalimentação do conhecimento; parte do fazer acadêmico; lugar de exercício da cidadania”.18
Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária o
UNISAL redefiniu sua Política de Extensão em 2017, por entender que o
relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforçam o processo extensionista como
espaço de formação, baseado na produção de novos conhecimentos, no qual se
incluem os novos métodos e tecnologias de aprendizagem e que a Extensão
contribui para o aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e
extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo informativo,
buscando uma maior responsabilização do aluno na sua formação e reforçando o
papel do professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem e não
mero repassador de informação é que cabe ao UNISAL ser um sábio interlocutor
nesta relação, preservando os valores sociais, através de sua presença permanente
nos diversos setores da sociedade, viabilizando em trânsito livre nessa relação,
inserindo o futuro profissional nas mais diversas interfaces da sociedade local, sem
perder o olhar sobre um mundo globalizado, cujas inter-relações resultam na luta por
um desenvolvimento sustentável, enfim, pelo compromisso com a vida.
17 Politica de Extensão, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Junho de 2017 18 Politica de Extensão, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Junho de 2017
158
2.18 Práticas de pesquisa
A Jornada de Produção Científica & Prática de Estágio (Unidade Lorena) é
uma atividade de exposição multidisciplinar que visa a divulgar trabalhos científicos
e inovações metodológicas desenvolvidas pelos alunos e profissionais, nas diversas
áreas do conhecimento humano.
OBJETIVOS
Os objetivos da Jornada de Produção Científica & Prática de Estágio - Lorena
são:
a) Possibilitar maior integração entre a comunidade acadêmica e as empresas
da região, favorecendo a ampliação das relações pessoais e profissionais;
b) Oportunizar maior proximidade da comunidade regional com o meio
acadêmico, tecnológico e cultural;
c) Desenvolver e estimular a prática interdisciplinar;
d) Estimular o desenvolvimento de pesquisas aplicadas às práticas
profissionais;
e) Proporcionar ao corpo discente, docente e técnico a oportunidade de
aperfeiçoar atividades de orientação e pesquisa;
f) Estimular a participação e divulgação das pesquisas em andamento,
realizadas por profissionais dos mais diversos segmentos do conhecimento.
A pesquisa privilegia a participação dos alunos através do desenvolvimento
da criatividade, fazendo com que eles não só aprendam, mas, sobretudo, aprendam
a aprender, através da iniciativa na busca de informações. Essa missão é atingida
através de uma visão sistêmica do conteúdo programático do curso, estimulando
uma formação interdisciplinar, integrada às atividades de pesquisa e de extensão e
favorecendo o desenvolvimento de uma postura empreendedora. Em 2011, teve
início à criação do GEPEA – Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino e
Aprendizagem - vinculado à Oficina Pedagógica, com o objetivo de promover o
159
desenvolvimento de estudo e pesquisa sobre as atividades de ensino e
aprendizagem realizadas neste Laboratório de Aprendizagem Prática do curso; o
GEPEA está em fase de implantação.
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O Programa BIC-SAL, BIT-SAL e BID-SAL do Centro UNISAL de São Paulo
oferecem anualmente bolsa de iniciação científica aos alunos de diversos cursos
incluindo os de Ciências Contábeis. Os candidatos passam por um processo seletivo
onde se prioriza a análise do projeto de Pesquisa, sempre acompanhado de um
orientador (docente do curso). A bolsa implica em um percentual de desconto na
mensalidade do aluno agraciado, e o professor–orientador recebe um valor-hora
para orientação semanal.
BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – BIC-SAL, BIT-SAL e BID-SAL
Objetivos do Programa: 1) Despertar vocação de pesquisa científica e
incentivar novos talentos potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos
cursos oferecidos pelo Unisal.
2) Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de iniciação
científica à pesquisa para alunos da graduação.
3) Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa científica e
incentivar os participantes na continuidade dos estudos em cursos de pós-
graduação.
4) Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a envolveram alunos
da graduação nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural.
5) Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o
desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das
condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa e a situação
atual do mercado.
160
BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC/CNPQ
Temos também alunos que desenvolveram projetos de pesquisa financiados
através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq (o
Centro UNISAL é contemplado com uma cota institucional de bolsas concedidas pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq do Ministério
de Ciência e Tecnologia).
BOLSA DE INICIAÇÃO DOCÊNCIA – PIBID
O Centro UNISAL também estabeleceu parceria com a CAPES para oferecer
o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O PIBID é uma
iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a
educação básica, concedendo bolsas a alunos dos cursos de Licenciatura
participantes de projetos de iniciação à docência, desenvolvidos por Instituições de
Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede
pública de ensino. Os projetos promovem a inserção dos estudantes no contexto das
escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica, para que desenvolvam
atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de
um professor da escola.
2.19 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
A Unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-
Oriented Dynamic Learning Environment) como Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA). Esse software é livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido pelo
educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a
plataforma está disponível em 75 línguas diferentes, com 25.000 websites
registrados e presente em 175 países.
161
Para implantar os cursos em EaD, a Instituição contratou os serviços de
hospedagem (hosting) e de manutenção externa, realizada pela GFarias Educação
Ltda., com certificação da Moodle Partners.
Atualmente, o Moodle conta com um layout responsivo, essa funcionalidade
possibilita aos estudantes conectarem-se ao curso por meio de dispositivos móveis
(tablets e smatphones). Essa ampla possibilidade de acesso está em consonância
com a proposta didático-pedagógica da Instituição para a EaD no sentido de facilitar
processos de estudo, atualização das informações do AVA e participação no curso,
na medida em que o estudante possa estabelecer diferentes rotinas de estudo,
contando com essa diversidade de acessibilidade ao AVA.
Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação,
como processador, memória, disco rígido ou banda de internet, deverão ser
disponibilizadas imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do
acesso de estudantes, conforme contrato de segurança e disponibilidade
estabelecido com a prestadora de serviços.
Em alguns cursos presenciais do UNISAL, até 20% da carga horária deles é
ofertada na modalidade a distância pela Unidade Virtual. O principal mecanismo de
interação entre docentes, professores-tutores e estudantes se dá por meio do AVA
(Moodle), que conta com ferramentas de comunicação assíncronas e síncronas.
Essas ferramentas proporcionam uma construção colaborativa do conhecimento
entre estudantes, corpo docente, coordenação e professores-tutores.
As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os avisos,
os fóruns eletrônicos, os blogs e as mensagens, ficando todos eles registrados no
AVA. Para a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de chat; ela permite
o diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de
aprendizagem.
Por meio do fórum e da mensagem, o estudante pode tirar dúvidas, mantendo
contato direto, quer com seus colegas quer com o professor-tutor. Ao permitir a
interação sem que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo, essas
162
ferramentas são vantajosas, uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema
de discussão por vários participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de
cada um. O estudante pode ter acesso a discussões a qualquer hora do dia ou da
noite, em qualquer dia da semana, otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas
do curso, ofertadas Licenciatura em Educação Física a distância, o fórum é utilizado
para discutir temas das unidades de conteúdo.
A ferramenta de mensagem, por outro lado, além de ser um canal de
comunicação seguro, uma vez que toda a interação fica registrada no ambiente,
permite ao aluno desfazer dúvidas mais gerais sobre a disciplina e/ou curso ou,
mesmo, apresentar questões de âmbito mais individual, conduzindo-as ao
interlocutor mais apropriado.
A mensagem permite ao(s) professor(es)-tutor(es) ou ao(s) coordenador(es)
publicar(em) avisos no AVA, transmitindo aos alunos informações importantes. O
aviso publicado no AVA pode ser enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal
comunicação mais ágil.
Entre a ferramenta interação síncrona está o chat, que elimina a questão de
sincronicidade e de distância geográfica entre os integrantes do AVA. O chat permite
uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto entre
professor-tutor e estudantes para atender às suas dúvidas mais pontuais ou
aprofundar algum tema da disciplina, propondo uma discussão ou resolução de
problemas, visando à construção do conhecimento de maneira colaborativa.
Essa ferramenta também é utilizada no plantão com a Coordenação do Polo
da Unidade Virtual, em data e horário previstos no calendário, permitindo um contato
direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a resolução e o
encaminhamento de demandas dos estudantes.
163
Produção do Material Didático
No modelo adotado para produção do material didático, não poderíamos
deixar de lado a “Identidade Salesiana” que permeia toda comunidade acadêmica do
UNISAL, formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo, que promove
de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do
patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação
superior e contínua e os diversos serviços oferecidos às comunidades locais.
A inspiração cristã, a natureza católica e a identidade salesiana do UNISAL
supõem uma visão do mundo e da pessoa humana enraizadas e em sintonia com o
Evangelho e uma pedagogia fundamentada sobre os valores do Sistema Preventivo
vivido por Dom Bosco.
O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências
positivas de forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em
plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O ambiente educativo salesiano
pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se relacionar
com os amigos (mesmo que virtuais) e conviverem em alegria. Os relacionamentos
são marcados pela confiança e alegria, pelo trabalho, pelo cumprimento do dever.
As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.
No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode-se cultivar um espaço
social propício para a construção coletiva do conhecimento por meio de trocas e
colaborações entre os participantes incentivada pelos objetos de aprendizagem e
mediada pelos professores-tutores virtuais com base na “Amorevolezza” (diálogo
educativo, caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto/respeito entre
educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos
significados de vida).
A Teoria Psicológica Sociointeracionista de Vygotsky demonstra uma
fundamental importância da interação social para o desenvolvimento humano capaz
de formar funções psicológicas de acordo com o ambiente de interação que facilita a
apropriação do conhecimento existente na sociedade.
164
É possível identificar o AVA como uma ferramenta potencial na mediação do
processo de ensino e aprendizagem, conforme afirma Resende19 (2005, p. 08):
Pode-se considerar que o uso da internet e de outras ferramentas tecnológicas na Educação presencial e a Distância propiciam uma experiência de aprendizagem que pode privilegiar a aprendizagem significativa, a interação com o ambiente social, a formação de comunidades virtuais, favorecendo enfim a aprendizagem, através da criação de zonas “virtuais” de desenvolvimento proximal e a construção do conhecimento, apoiadas nas teorias Sócio-histórico-cultural e Construtivista.
Produção de Conteúdo
A produção do conteúdo no AVA é construída com base nos pressupostos do
Projeto Pedagógico do Curso por Professores-Autores indicados pelo Coordenador
do curso em parceria com a equipe pedagógica.
A definição dos objetos de aprendizagem a serem utilizados na construção
das disciplinas são definidos em reunião entre o Coordenador do curso, a equipe
pedagógica e a equipe de produção de material respeitando os objetivos
educacionais propostos no Projeto Pedagógico do Curso, o público-alvo e os
Princípios Salesianos.
A orientação para a construção do conteúdo é realizada pelos professores-
autores por meio de reuniões e/ou oficinas organizadas pela equipe pedagógica e
equipe de produção de material.
O acompanhamento da produção do conteúdo é realizado pela equipe
pedagógica juntamente com o coordenador do curso. Após a entrega do conteúdo
pelo professor-autor e a validação dele pelo coordenador, a equipe de produção
assume a preparação de todo o material pedagógico para ser postado no AVA.
19 RESENDE, Regina Lúcia Sartorio Marinato de. Fundamentos Teórico-Pedagógicos para EaD. ABED, 2005. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/055tcb5.pdf>. Acesso em: 25 maio 2017.
165
Sistema de Produção e Distribuição do Material Didático
No UNISAL, o sistema de produção e de distribuição dos materiais didáticos
para as disciplinas do Curso Licenciatura em Educação Física, ofertadas a distância,
contempla o envolvimento de profissionais especializados de diversas áreas. Além
do coordenador do curso, estão envolvidos em tais atividades profissionais que
respondem pelo embasamento pedagógico, tecnológico, normativo e de linguagem
do material com conhecimento em desenho instrucional, videoaulas e suporte
técnico, conforme definido nos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a
Distância, do Ministério da Educação — Secretaria de Educação a Distância.
O processo de produção de conteúdo inicia-se pela coordenação do curso
com a designação do professor-autor responsável pela produção do conteúdo. A
partir da indicação, professor responsável e coordenador se reúnem e, com base no
Projeto Pedagógico do Curso, discutem sobre os objetivos da disciplina,
estabelecem o conteúdo a ser abordado e o foco das atividades avaliativas. Em
seguida, realiza-se o planejamento didático-pedagógico para a produção. O
professor-autor recebe, por meio de reuniões ou oficinas, ministradas por um
profissional da equipe pedagógica, as orientações do modelo de produção para
elaboração de conteúdo didático na modalidade a distância, considerando o modelo
adotado pela Instituição.
Com base nessas orientações, o professor-autor recebe um cronograma para
desenvolver o conteúdo. Durante essa etapa, esse professor tem à disposição uma
equipe especializada em design instrucional (educacional) para retirar dúvidas com
relação à adequação do material e orientações para implementação de recursos
visuais e multimídia.
O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão
textual que, caso necessário, fará a devida adequação da linguagem, a formatação
dos arquivos conforme padrões técnicos preestabelecidos e correções ortográficas,
sintáticas e semânticas. Após a revisão, o material é encaminhado à equipe de
produção de materiais. Essa etapa concentra-se na validação de todos os itens
166
produzidos, implementação de elementos visuais (design instrucional/educacional e
gráfico), desenvolvimento de recursos interativos e também o desenvolvimento do
conteúdo em formato multiplataforma.
Os conteúdos são disponibilizados para a oferta da disciplina no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle. Essa etapa envolve: criação da disciplina
(identidade visual e estrutura); criação do espaço de interação (Fórum Pátio
Salesiano, Compartilhe suas Dúvidas e Fale com o Tutor); orientações de estudos
(vídeo ou PDF); cronograma de atividades (datas das atividades - PDF) e o
conteúdo pedagógico dividido em módulos.
Os módulos são organizados por componentes digitais estruturados da
seguinte forma:
Itens de Apresentação:
o Plano de Ensino.
o Apresentação do Autor (foto ou vídeo).
o Apresentação da Disciplina (Objetivos).
Composição dos Módulos:
o Material Temático:
Apresentação do Módulo.
Material Teórico.
Material Complementar.
o Indicação de Livros da Biblioteca Virtual.
o Videoaula.
o Fórum Temático.
o Podcast.
o Atividades de Sistematização.
o Questões Avaliativas para Avaliação.
167
Atividade Reflexiva.
A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao aluno,
com possibilidades de leitura em dispositivos multiplataforma. O material didático é
fornecido ao aluno em quatro formatos digitais:
1. PDF (Portable Document Format) para download e impressão.
2. Interativo, em formato SCORM (Sharable Content Object Reference Model) —
acessível à multiplataforma, recurso de áudio.
3. Vídeos (acessível à multiplataforma).
4. Formato personalizado para os casos de alunos com deficiência e com
necessidades especiais.
As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo
coordenador do curso e acompanhadas pela coordenação pedagógica.
Organização e Recebimento do Material
O processo de produção de conteúdo das disciplinas dos cursos e programas
na modalidade EaD tem início com a indicação de professores — que realizarão a
produção do conteúdo — feita pelos coordenadores de curso. Para indicação, existe
a preferência para professores da Instituição (funcionários do UNISAL), caso não
seja possível, poderão ser indicados profissionais externos.
A orientação do professor responsável pela produção de conteúdo leva em
consideração: o conhecimento do Plano de Ensino da disciplina em questão, as
especificidades que compõem cada unidade de conteúdo, a adequação do material
à modalidade da Educação a Distância, como também a disponibilidade de equipe
especializada para adequação e utilização de recursos visuais e multimídia.
168
Durante a produção do conteúdo, o professor-autor tem acompanhamento da
equipe pedagógica EaD, que faz suporte de entrega e verificação do material
produzido.
A última etapa está na disponibilização da disciplina elaborada para análise e
validação da coordenação do Curso Licenciatura em Educação Física, dos
profissionais de equipe pedagógica e dos professores-tutores que mediarão as
disciplinas em AVA. As atualizações e/ou alterações do material didático são
orientadas pelo coordenador do curso e acompanhadas pela coordenação
pedagógica.
A Instituição promove formação para docentes e conteudistas por meio de
oficinas de formação. Além dessa formação, temos a equipe de produção EaD
disponível para apoio e suporte na construção dos objetos virtuais de aprendizagem.
Organização Didática do Atendimento ao Aluno — Tutoria
A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual
e professor-tutor presencial, alocados por disciplinas e por área.
O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso
ou disciplina a distância, sua ação e presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) são determinantes para motivar a participação e o comprometimento dos
estudantes.
Entre suas funções, destacam-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e
apropriar-se do material didático das disciplinas sob a sua responsabilidade;
acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso, mantendo contato
constante com os estudantes, com a supervisão de tutoria dos professores-tutores
responsáveis e com os coordenadores do curso; incentivar o trabalho e
aprendizagem dos estudantes, favorecendo a discussão dos conteúdos e práticas
educativas em consonância com o projeto pedagógico do curso; acompanhar o
169
desempenho dos estudantes no ambiente virtual e atuar de acordo com os princípios
pedagógicos institucionais.
A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil),
acolhimento inicial (mensagem de boas-vindas), verificação do material disponível
no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o
protótipo) e outras ações periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual
acompanha as postagens dos alunos em dois canais de comunicação: mensagem e
fórum de dúvidas; monitora a realização das atividades de sistematização e
reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda não realizaram as
atividades, os com baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum problema
técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não realizaram as atividades, na
proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma
mensagem informando sobre o cronograma.
A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma
mensagem com o objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem
realizadas e seus respectivos cronogramas.
A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos
fóruns temáticos, com o objetivo de fomentar a discussão e de promover maior
abrangência e profundidade dos temas e dos conceitos abordados.
Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de
acesso dos estudantes, notificando os que estão cadastrados na turma, mas que
não ingressaram no AVA, e os que têm registro de ingresso no AVA, mas que estão
ausentes há mais de cinco dias.
Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo
para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até
15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e
orientando o estudante em relação ao seu desempenho.
170
Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo
com o calendário, envia à Secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo
estudante nas atividades realizadas no AVA.
Para que o trabalho do professor-tutor virtual seja desempenhado com
competência e qualidade, em consonância aos propósitos salesianos, o UNISAL
promove o acesso ao curso de extensão “Formação para Prática de Tutoria em EaD
e Educação a Distância: desafios e possibilidades”.
Os polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente
especializado na área de atuação do curso, é responsável pelo assessoramento do
aluno no polo, tanto no que diz respeito a orientações didático-pedagógicas quanto
ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-
administrativas, além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais
planejadas.
Por fim, ressalta-se que toda a Unidade Virtual do UNISAL sempre estará na
busca por aprimoramento, aperfeiçoamento e inovações tecnológicas, fazendo com
que este documento possa ter futuras adequações conforme interesses
institucionais.
Relação e mecanismos de integração entre docentes, tutores e estudantes
A relação entre docentes e professores-tutores presenciais e a distância se dá
por meio do programa de formação continuada entre os sujeitos da equipe de EaD.
Os encontros são presenciais e por meio de webconferência e visam ao alinhamento
de ações na melhoria do processo que envolve a educação a distância.
O professor-tutor virtual acompanha o aluno e o percurso dele no ambiente
virtual, esclarecendo dúvidas em relação ao conteúdo e às funcionalidades do
ambiente; fomenta a discussão no espaço coletivo (fóruns) e destaca pontos
171
relevantes do material didático, além de orientar sobre as atividades e realizar
avaliação da atividade reflexiva no ambiente virtual.
Já o professor-tutor presencial é responsável pelo assessoramento do aluno
no polo, tanto no que diz respeito às orientações didático-pedagógicas quanto ao
uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-administrativas,
além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais planejadas.
A interação/integração entre os docentes, professores-tutores e estudantes
ocorre por meio de encontros presenciais (alunos e tutores presenciais), chats,
fóruns e webconferências programadas (alunos e tutores virtuais); e a integração
entre professores-tutores virtuais e presenciais ocorre por meio das funcionalidades
do AVA (chats e webconferências) e, dependendo da ocasião, presencialmente.
Cada tutor é responsável, nessa trajetória de aprendizagem, por transmitir
qualidade no ambiente virtual de aprendizagem, enaltecendo um ensino
enriquecedor, o respeito ao próximo e o acolhimento salesiano.
Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante
A relação entre docentes e professores tutores presenciais e a distância se dá
por meio do programa de formação continuada entre os sujeitos da equipe EAD. Os
encontros são presenciais e por web conferência e visam o alinhamento de ações na
melhoria do processo que envolve a EAD.
Em relação aos alunos, ambos tutores atendem por aderência à área de
formação e cursos oferecidos. O professor-tutor virtual acompanha o aluno e seu
percurso no ambiente virtual, esclarecendo dúvidas em relação ao conteúdo e às
funcionalidades do ambiente, fomenta a discussão no espaço coletivo (fóruns) e
destaca pontos relevantes do material didático, além de orientar em relação às
atividades e realizar avaliação da atividade reflexiva no ambiente virtual. Já o
professor-tutor presencial é responsável pelo assessoramento do aluno no polo,
172
tanto no que diz respeito às orientações didático-pedagógicas quanto ao uso e
interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-administrativas, além de
assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais planejadas.
2.20 Cultura Empreendedora
A sociedade vive um momento decisivo, a busca por melhorias está cada vez
mais explicita, difundida e com força para acontecer. Nas Universidades, há um
despertar entre os jovens sonhadores, que buscam uma maneira de exercer suas
profissões agregando valores como iniciativa, liderança, pro atividade e
principalmente, com uma visão empreendedora. Hoje sabemos que
empreendedorismo não se limita a abertura de uma empresa, por exemplo; é uma
atitude que o mercado cada vez mais competitivo exige.
Muitos jovens começam a direcionar suas carreiras ainda na universidade, é o
primeiro contato com o mundo de possibilidades que o empreendedorismo
proporciona e é a instituição de ensino que recebe toda essa demanda, a procura
por respostas, resultados. O empreendedorismo acontece de maneira colaborativa,
deixando de lado a competição que tanto é falada, é outro patamar de crescimento
pessoal e acadêmico. Para que a atitude empreendedora aconteça, precisa existir
uma parceria entre a universidade e seus alunos, gerando uma rede de
relacionamentos para ambos, troca de experiências e espaço para que as ideias
sejam divididas, analisadas e orientadas.
Com o intuito de fomentar a cultura empreendedora no UNISAL Lorena, e
auxiliar os alunos, colaboradores e professores na construção dessa visão e
desenvolvimento e aprimoramento dessas qualidades, o Centro de
Empreendedorismo trabalha com diversas atividades tais como:
Semana de Empreendedorismo: uma semana com palestras e workshops sobre
empreendedorismo, que é realizada no mês de maio.
173
Feira do Empreendedor: os alunos que tem projetos ou vendem produtos têm a
oportunidade de mostrar seu trabalho uma vez por mês durante dois dias.
Bota pra Fazer: em parceria com a Endeavor e o Sebrae Nacional, temos 20
professores treinados para facilitadores do curso e 500 vagas por semestre para
esse curso de extensão de criação de negócios de alto impacto.
Participação em eventos como: Congresso Global de Empreendedorismo,
Virada Empreendedora, Startup Weekend e semanas de empreendedorismo.
Parceria com outros centros de empreendedorismo, como: UNIFEI, SENAC,
FAAP, Insper, entre outras.
Parceria com o Eureca que é uma empresa que propõe desafios de
empreendedorismo aos alunos com o objetivo de fomentar a atitude
empreendedora.
Orientação nos projetos dos alunos desde a ideia até sua implementação.
Semana Global de Empreendedorismo: participação com ações de
empreendedorismo durante a semana global no mês de novembro em parceria com
a AIESEC.
Clube do Empreendedor: reunir ex-alunos empreendedores para atuar como
mentores dos atuais alunos que tem projetos em vista.
Incentivar a iniciativa de núcleos que visem estudar e praticar o
empreendedorismo.
Através dessas ações empreendedoras, o UNISAL dará aos alunos todo
suporte para o desenvolvimento das habilidades necessárias para a vivência da
atitude empreendedora, gerando assim uma cultura educacional que prepara as
pessoas para o mercado, de maneira inteligente e com valores que farão desses
profissionais, empreendedores de sucesso.
2.21 Educação ambiental
Em junho de 2013, mediante regulamento abaixo, o UNISAL institui sua
política de meio ambiente:
174
Art. 1º - Esta lei possui fundamento no caput do art. 225 da Constituição
Federal de 1988, que estabelece que todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; na Lei 6.938 de
1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente; e na Lei 12.305 de 2010,
que institui Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Objetivos da Política de Meio Ambiente do UNISAL
Art. 2º - A Política de Meio Ambiente do UNISAL tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,
no âmbito de sua atuação, condições socioambientais conforme os padrões legais e
regulamentares, tendo-se em vista a proteção da dignidade da vida humana.
Parágrafo único. O UNISAL tem o propósito de, por meio de suas atividades de
gestão e formação dos estudantes, contribuir para o desenvolvimento de uma
sociedade sustentável e justa.
Art. 3º - A diminuição dos desperdícios dos materiais e recursos utilizados nas
atividades institucionais apresenta-se como um dos objetivos do UNISAL,
sobretudo no que concerne à compra de materiais e equipamentos, ou na
contratação de seus serviços.
Art. 4º - A Política de Meio Ambiente do UNISAL perseguirá os seguintes objetivos:
I – A compatibilização das atividades realizadas no âmbito da instituição, com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. Articulando-
se, dessa forma, a missão institucional com a sua Política de Meio Ambiente.
II - A definição de áreas prioritárias de ação relativa à qualidade e ao equilíbrio
ecológico.
III – A fusão da Política de Meio Ambiente do UNISAL com os procedimentos
pedagógicos e técnico-administrativos.
175
IV – Implementar projetos e ações ambientais de forma articulada com os programas
de extensão do UNISAL, com vistas ao alcance dos diversos setores e instituições.
V - Estabelecer canais de comunicação e diálogo com a comunidade em que se
insere;
VI - Apoiar projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e inovador, de
interesse estratégico, aplicado às questões ambientais;
VII – Divulgar dados e informações ambientais, com o fim de contribuir para a
formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação do meio
ambiente;
VIII - A preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do
equilíbrio ecológico propício à vida;
IX - A imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados.
X - Assegurar a discussão sobre os princípios da sustentabilidade no âmbito de cada
projeto político pedagógico do UNISAL
Art. 5º - O UNISAL deverá incorporar princípios e práticas de sustentabilidade,
iniciando um processo de conscientização dos seus colaboradores, professores,
funcionários e alunos, seja na tomada de decisões fundamentais sobre
planejamento, treinamento e operações; seja nas atividades comuns em suas áreas
físicas.
Princípios da Política de Meio Ambiente do UNISAL
Art. 6º - São princípios da Política de Meio Ambiente do UNISAL:
I - Ações que levem em conta a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - Racionalização do uso dos recursos naturais como o solo e a água;
176
III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; além do
acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas,
conforme estabelecido em lei;
V - Controle das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - Recuperação de áreas degradadas;
VII - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional
e a proteção dos recursos ambientais;
VIII - Educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade em projetos voltados para o âmbito comunitário.
Parágrafo único. A educação ambiental deverá integrar um processo
cultural de apoio às políticas públicas e da própria instituição, de modo a favorecer
uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade ambiental, com o
intuito de se instituir uma formação educacional interdisciplinar e humanista para os
egressos, e o cumprimento da Legislação e da proposta do MEC, contemplando,
dessa forma, a missão salesiana de educar para a vida.
Art. 7º - As diretrizes desta Política do Meio Ambiente serão formuladas em normas
e planos, destinados a orientar a ação dos dirigentes do UNISAL, no que concerne à
preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico,
observados os princípios estabelecidos no art. 6º desta Lei.
Importante destacar que as atividades físicas na natureza vêm ganhando
cada vez mais importância em nosso pais e por estarmos próximos a serra da
Mantiqueira e serra da Bocaina, há um “vasto campo” de possibilidades em
desenvolver projetos, programas, atividades que permita confirmar o compromisso
do UNISAL com sua política ambiental.
Instrumentos da Política do Meio Ambiente do UNISAL
Art. 8º - São instrumentos da Política do Meio Ambiente do UNISAL:
177
I - O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
III - A avaliação de impactos ambientais;
IV - O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
V - Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção
de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
VII - O sistema de informações sobre o meio ambiente no âmbito de seus campi;
IX - As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
X - A instituição de Relatório que confira diagnóstico da qualidade ambiental, e das
ações implementadas pelos gestores, a ser divulgado anualmente.
XI - O Cadastramento de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos
recursos ambientais.
XII - A garantia da prestação de informações relativas ao meio ambiente.
Art. 9º - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores
ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de
prévio licenciamento ambiental, nos moldes do art. 10 da Lei 6.938 de 1981.
Do Plano Ambiental do UNISAL
Art. 10º - O UNISAL elaborará, no prazo de 60 dias, um plano ambiental, com vistas
a um tratamento adequado do meio ambiente e, consequentemente, à melhoria da
qualidade de vida da população se seus campi e da comunidade em geral.
178
Art. 11º – O UNISAL, por meio de seu plano ambiental, estabelecerá metas e ações
de prevenção da poluição, assim como a minimização dos resíduos, por meio de
reutilização, reciclagem, redução e recuperação.
I – A primeira etapa do plano ambiental será a realização de inventário e diagnóstico
ambiental dos campi do UNISAL, com levantamento de aspectos ambientais
voltados à gestão de recursos ambientais, consumo de água, energia, geração de
resíduos, fauna (doméstica e exótica); educação ambiental, mobilidade entre outros;
II – A segunda fase será marcada pela definição das prioridades, diretrizes,
cronograma de ação para implementação da política ambiental;
III – A última etapa do plano será a implementação do sistema de gestão, como
formas de regulamentação, estratégias de ação, monitoramento e atualizações.
Da Responsabilidade
Art. 12º - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção
dos danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os
transgressores - pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis direta ou indiretamente
pela produção do dano ambiental - às penalidades previstas nesta lei. (? – multa,
restauração, compensação etc.).
Parágrafo único. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a
indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados
por sua atuação ou atividade.
179
Disposições Finais
Art. 13º - A Diretoria Operacional e Financeira do Unisal se responsabilizará pela
garantia de implementação desta Política Ambiental nas suas Unidades.
Art. 14º - O Grupo de Trabalho de Política Ambiental do UNISAL atuará como
gestor, propondo diretrizes e procedimentos para a implementação,
acompanhamento, avaliação, monitoramento, divulgação e proposição de
atualizações desta Política.
CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E UNISAL
O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena (COMMAM) foi criado
pela LEI ORDINÁRIA Nº 3.056, de 14 de dezembro de 2.005. E de acordo com o
seu artigo 4º, compete a ele:
I. propor e participar da formulação de diretrizes para a Política Municipal do
Meio Ambiente, bem como, da elaboração, com os poderes públicos, de
todos os atos legislativos e regulamentadores concernentes ao meio
ambiente;
II. estudar, definir e propor normas técnicas e legais e procedimentos visando a
proteção ambiental do município;
III. promover e colaborar na execução de programas inter setoriais de proteção
ambiental do município;
IV. incentivar e orientar programas de educação ambiental em âmbito municipal;
V. manter intercâmbio com as entidades públicas e privadas de pesquisa e de
atuação na proteção do meio ambiente;
VI. identificar e comunicar aos órgãos competentes as agressões ambientais
ocorridas no município, sugerindo soluções;
VII. convocar audiências públicas, nos termos da legislação;
VIII. avaliar e opinar sobre a realização de estudo das possíveis consequências
ambientais de projetos públicos e privados e suas alternativas, requisitando
das entidades envolvidas as informações necessárias;
180
IX. decidir, em grau de recurso, como segunda instância administrativa, sobre as
multas e outras penalidades impostas pelo órgão municipal competente
relativas à área ambiental;
X. decidir sobre a aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente,
nos termos do Art. 6º desta Lei;
XI. formular e aprovar seu regimento interno.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de Lorena, teve
participação no processo de criação, constituição e instituição do Conselho em 2005,
atuando desde esta data até o ano de 2014.
O Conselho, ao longo destes anos, realizou inúmeras atividades, havendo
destaques para:
* encaminhamento e acompanhamento de inúmeras reclamações e denúncias
ambientais;
* infinidade de ofícios ao Ministério Público e instituições ambientais do
município de Lorena e Vale do Paraíba;
* a criação e instituição de Grupos de Trabalho: GTs- Várzeas, Educação
Ambiental, Resíduos Sólidos, Termoelétrica, Fundo Municipal de Meio Ambiente;
* audiência na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo;
* luta pela não instalação da Termoelétrica no município de Canas- processo de
estudos do EIA RIMA, parcerias com pesquisadores e professores e educação das
comunidades lorenense, canense, piquetense e guaratinguetaense;
* realização de seminários: “Termelétrica, não!” no UNISAL, na UNIFATEA,
UNITAU, Universidade DEHONIANA de Taubaté, nas Câmaras Municipais de
Lorena, Cachoeira Paulista, Piquete, no município de Canas; do “ I Seminário de
Sustentabilidade”, na FATEA e do “ II Seminário de Sustentabilidade. EDUCAÇÃO
AMBIENTAL: UMA POLÍTICA, UM CONCEITO, UMA ATITUDE!”, com a
participação do Professor Marcos Sorrentino, no UNISAL;
* palestras nas residências dos moradores de Canas sobre a termoelétrica;
*carta aberta à população sobre a não instalação da Termoelétrica (ver link:
file:///C:/Users/ESTAGIOS/Documents/COMMAM/commam%202011/Usina_termoel
%C3%A9trica_arquivos/conselho-municipal-de-meio-ambiente-
Lorena%20em%20foco.htm )
181
* coleta de assinaturas dos cidadãos da região do Vale do Paraíba contra a
instalação da Termoelétrica;
* realização de Audiência Pública em Lorena sobre a Termoelétrica em Canas;
* Carta ao Governador sobre a não instalação da Termoelétrica;
* levantamento de dados e estudos para a conservação das Várzeas de
Lorena;
* encaminhamentos de processos jurídicos junto ao Ministério Público sobre
várias denúncias e estudos sobre as Várzeas de Lorena;
* atividades de Educação Ambiental junto aos cidadãos, professores e alunos
da no município de Lorena e região do Vale do Paraíba;
* proposta de criação da Lei do Silêncio e da Lei de Podas e Cortes de Árvores;
* discussão da Lei de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos do município;
* palestras sobre a atuação do COMMAM;
* publicações no Jornal da Cidade;
* relatório sobre as Várzeas de Lorena;
*produção de Cartilha “Direitos Ambientais”, em parceria com o curso de
Mestrado em Direito do UNISAL. Ver link:
https://issuu.com/centrounisal/docs/cartilha_direitos_humanos_meio_ambi ;
* acompanhamento do processo de elaboração do plano diretor de Lorena.
DIÁLOGOS PEDAGÓGICOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO PARQUE DO TABOÃO
2017/2018
No ano 2017, o UNISAL apoiou os “Diálogos Pedagógicos”, uma proposta do
“ Movimento Nascentes do Paraíba”, em parceria com a Secretaria Municipal de
Meio Ambiente de Lorena, cujos objetivos são:
Aproximar os diferentes setores para o planejamento e desenvolvimento de
iniciativas de educação ambiental, restauração ecológica e saneamento
básico, na região;
182
Oferecer instrumentos para planejamento de projetos, alinhados ao Plano de
Bacias do Rio Paraíba do Sul e as políticas nacionais, estaduais e municipais
de educação ambiental;
Oferecer orientação para planejamento de projeto e captação de recursos
estaduais e federais para sua execução.
Construir uma “Agenda Comum” com os agentes técnicos, pesquisadores,
educadores ambientais e empreendedores para facilitar a articulação entre as
instituições e projetos a serem realizados em 2017 e 2018.
Foram realizados três encontros de formação e planejamento nos meses de
setembro, outubro e novembro de 2017 no UNISAL, cuja culminância foi a
Conferência de Educação Ambiental em 21/11/2017, envolvendo professores da
Educação Básica do município.
Concluiu-se as atividades do ano com a “Mobilização pró Educação Ambiental
do Parque do Taboão” em 08/12, criação e instituição da Comissão de Estudos para
o Parque Ecológico Taboão, no qual o UNISAL é integrante junto com a
Universidade de São Paulo-USP Lorena e UNIFATEA- Centro Universitário Teresa
D’ Ávila.
Conforme o Decreto N°. 7.125. DE 17 DE NOVEMBRO DE 2.017, a
Comissão Especial de Estudos para o Parque Ecológico do Taboão tem por
objetivos:
I. Elaborar cronograma e definir os projetos e atividades que serão
desenvolvidos na área cedida para o ano de 2018 e anos subsequentes,
II. Formular propostas para o projeto de lei instituindo formalmente o Parque
Ecológico do Taboão no município de Lorena
III. Elaborar o Estatuto do Conselho Gestor do Parque;
IV. Propor ao executivo demais instrumentos que possibilitem o manejo
adequado da área bem como sua devida gestão.
Para tanto, em 2018 a comissão inicia os trabalhos em 21 de fevereiro com o
objetivo de organizar calendário de atividades e projetos para atuação junto ao
Parque.
183
2.22 Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura
afro-brasileira e indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004)
A presente Política étnico-racial e cultural integra um conjunto de ações que
se perfaz a fim de expandir a participação da instituição diante da necessidade de
fortalecimento do reconhecimento do pluralismo étnico, racial e cultural.
Como preceituam os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a
pessoa humana tem garantido o direito à cultura. Esta, por sua vez, integra a
identidade, ação e memória do povo brasileiro. No mesmo sentido, a promoção da
igualdade e a promoção da pluralidade étnica racial deve ser um dos objetivos do
Centro UNISAL.
Assim, a cultura é direito social que inclui manifestações de cunho material e
imaterial, a exemplo: os sítios urbanos tombados, prédios históricos, os saberes
populares; os modos de fazer e agir; as celebrações; as formas de expressão (como
a dança, a música, a literatura oral, as artes gráficas) e os lugares, que são suportes
físicos para as manifestações tradicionais.
A memória foi e é a responsável pela transmissão e continuidade da cultura,
seus mais variados significados e as representações dos diferentes grupos sociais
que formam o povo brasileiro. A heterogeneidade da cultura brasileira apresenta-se
como uma riqueza que deve ser preservada para a geração presente e as futuras.
A pessoa humana, através de seus modos de viver, agir, fazer e criar
interage e modifica o meio ambiente natural, ultrapassando pois, os aspectos
estritamente naturais e formando um novo patrimônio, o cultural.
A cultura é tutelada pelo artigo 225, caput da Constituição Federal e
imediatamente tutelado em seus artigos 215 e 216. Como se observa a seguir (Art.
215):
184
O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
(...)
§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos éticos nacionais.
§ 3º - A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do país e à integração das ações do Poder Público:
I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
II - produção, promoção e difusão de bens culturais;
III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;
IV - democratização do acesso aos bens de cultura; e
V - valorização da diversidade étnica regional.
O presente artigo foi alterado pela Emenda Constitucional n. 48/2005, que
deu nova redação, acrescendo o parágrafo 3º e incisos, estabelecendo o Plano
Nacional de Cultura.
O direito à cultura é um direito social, garantido pela Constituição Federal,
assim como: a educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados sendo todos
estes componentes do chamado piso mínimo vital.
O Brasil apresenta uma pluralidade cultural, em virtude de sua grande
extensão territorial e das condições em que se deu o seu povoamento.
Artigo 1º - A política cultural do Centro UNISAL, como agente cultural, se desenvolverá a fim de fortalecer e combinar todas as potencialidades da instituição com as demandas da sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios com as secretarias de cultura e instituições ligadas à cultura local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e difundir as manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade étnica racial.
Parágrafo único: Caracteriza-se cultura o conjunto de práticas e valores que orientam a conduta e as ações da pessoa humana e que promove o desenvolvimento, individual, coletivo e social.
185
Artigo 3º- A Política étnica racial e cultural do Centro UNISAL tem o fim de fortalecer os seus mecanismos de conhecimento e valorização das culturas regional, nacional e latino-americana, caracterizadas pelo pluralismo e diversidade cultural.
Parágrafo único: A valorização das culturas traz a consequente valorização e dignificação das populações que as produzem e vivem são práticas para o reconhecimento do pluralismo étnico racial e cultural , sendo fundamental para a promoção da igualdade social.
Artigo 4º - Considerando-se as necessidades pedagógicas de ensino é função do Centro UNISAL promover a capacitação e o desenvolvimento de pessoal para o exercício de atividades na área cultural, sendo condição para o crescimento e desenvolvimento cultural, como direito de cidadania e a promoção da igualdade.
Artigo 5º - Serão desenvolvidas atividades com o fim de preservação, manutenção, dinamização e gestão de espaços culturais, desenvolvendo-se um conjunto de medidas que envolvam pessoal especializado e os diversos organismos de setores da instituição.
Artigo 6º – São objetivos da Política Étnico Racial e Cultural do Centro UNISAL:
I- Consolidar o papel da universidade como agente cultural; II- Dinamizar a política para as áreas de cultura, étnica e racial no Centro UNISAL; III- Transformar o Centro UNISAL num centro de referência da promoção da cultura e da promoção da diversidade étnica racial; IV- Ampliar o intercâmbio cultural entre o Centro UNISAL e a sociedade; V- Colaborar com o desenvolvimento cultural brasileiro e reconhecimento e promoção da diversidade étnica racial como instrumentos de construção da cidadania; VI- Incentivar a pesquisa, ensino e extensão que envolvam as questões étnica, racial e cultural no Centro UNISAL.
Parágrafo único: As unidades do Centro UNISAL desenvolverão projetos específicos a serem desenvolvidos de acordo com o perfil de cada unidade e também de acordo com os cursos existentes na unidade.
Artigo 7º - Consideram-se ações da Política Étnica Racial e Cultural, a serem desenvolvidas pelo Centro UNISAL:
I- Oferecer oportunidades à participação de discentes, colaboradores técnico-administrativos e professores em projetos da área cultural, étnica e racial; II- Ampliar a participação da comunidade - interna e externa - nas atividades culturais e de promoção de igualdade étnica racial; III- Promover a interação entre o conhecimento popular, erudito e acadêmico; IV- Dinamizar as áreas de convívio coletivo (teatro, pátio, dentre outros) no Centro UNISAL;
186
V- Firmar convênios com órgãos públicos e privados para subsidiar a realização de práticas e eventos culturais; VI- Promover cursos e capacitação de Educação patrimonial para a comunidade e para a comunidade acadêmica; VII- Promover cursos de capacitação para a promoção dos direitos humanos para a proteção da diversidade étnica e racial; VIII- Promover eventos das diversas manifestações culturais referentes às diversas matrizes étnicas formadoras do povo brasileiro; IX- Realizar um mapeamento cultural do espaço geográfico das unidades do Centro UNISAL; X- Criar um banco de dados sobre Cultura local, nas unidades do Centro UNISAL; XI- Consolidar nos espaços culturais do Centro UNISAL (teatro, cinema, vídeo, dança, cenotécnica, oficina de artes), a oferta de cursos à comunidade interna e externa; XII- Promover sistematicamente apresentações artísticas nos Campi do Centro UNISAL; XIII- Estabelecer parcerias para a instalação de obras artísticas nos Campi do Centro UNISAL; XIV- Realizar periodicamente eventos que promovam a diversidade étnica racial; XV- Participar junto a sociedade das práticas de proteção do patrimônio cultural material e imaterial local, regional e nacional; XVI- Promover encontros e congressos de cultura e diversidade étnica e racial com periodicidade; XVII- Incentivar e apoiar o potencial artístico cultural da comunidade universitária; XVIII- Ampliar a produção de materiais de divulgação da temática cultural, étnica e racial; XIX- Capacitar pessoal na área de cultura e para a promoção da igualdade étnica e racial; XX- Divulgar a arte popular brasileira e as culturas étnicas. XXI- Apoiar e montar espetáculos voltados para a comunidade interna e externa (óperas, apresentação de orquestra, peças de teatro, shows musicais, manifestações de cultura popular dentre outros); XXII- Desenvolver em parceria com as Secretarias Municipal, Estadual e Federal para a realização de atividades culturais voltadas para a comunidade universitária. XXIII- Auxiliar a comunidade local à criação de Museu Municipal e na sua existência no apoio para a manutenção e ampliação de acervo.
Para a efetividade desta política serão definidas diretrizes para a
implementação da Política Étnica Racial e Cultural em cada unidade a fim de
atender o perfil e as necessidades locais (Artigo 8º).
187
2.23 Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012)
A política de Educação em Direito Humanos do UNISAL fundamenta-se na
Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, refletida na Constituição Federal de 1998 e
na Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/1996), também nas
diretrizes e políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS) e no
Plano de Desenvolvimento Institucional do UNISAL.
Esta política visa promover e defender os Direitos Humanos, na perspectiva
de contribuir para a preservação da vida e promoção de uma cultura de paz. O
pensamento cristão, ao lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu
importante papel em prol do reconhecimento da dignidade da pessoa humana,
dessa forma, o UNISAL tem a missão de contribuir para a formação integra de
honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da produção e difusão do
conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas de caráter
sociodemográfico. Nesse horizonte, esta política visa garantir a defesa e a promoção
dos direitos humanos, a unidade na diversidade, a solidariedade como expressão da
caridade, o respeito à pluralidade, por meio de várias ações acadêmicas,
contribuindo para o combate às causas profundas da injustiça, pobreza e exclusão.
Os princípios desta política são:
• Promoção da dignidade humana;
• Garantia de igualdade de direitos;
• Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades;
• Laicidade do Estado;
• Democracia na educação;
• Transversalidade, vivência e globalidade;
• Sustentabilidade socioambiental;
• Formação cristã e cidadã.
No UNISAL, existe a discussão interdisciplinar dos direitos humanos por meio
de colóquios, seminários, mesas redondas, etc, e no curso de Licenciatura em
188
Educação Física será abordada na disciplina “Tópicos Avançados em Educação I:
Violência e Direitos Humanos” que discutirá em vários aspectos este tema.
2.24 Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida
As atividades do Curso são desenvolvidas no prédio Domenico Delpiano,
especificamente no primeiro andar, corredor DD100. Trata-se de prédio construído
recentemente, com instalações adequadas, e com todas as condições de
acessibilidade exigidas por lei.
O acesso é realizado por meio de duas escadas, uma rampa e um elevador,
possibilitando o acesso às pessoas com deficiência. Além disso, a instituição
disponibiliza cadeiras de rodas para facilitar o acesso de alunos que estejam com
dificuldades de locomoção, assim como quaisquer outros recursos que se façam
necessários para possibilitar a inserção de pessoas com deficiência.
No próprio andar encontram-se amplos sanitários femininos e masculinos e
além de sanitários tradicionais, é disponibilizado um sanitário adaptado à pessoa
com deficiência, seguindo a legislação vigente de acessibilidade. Outros sanitários
adaptados estão localizados nos demais ambientes da instituição, sendo um
próximo ao pórtico de entrada, outro próximo ao restaurante e outro ao lado da sala
dos professores e da biblioteca.
No primeiro andar do prédio estão localizadas 10 (dez) salas, todas
equipadas com datashow, caixa de som e microfone,quadro branco e/ou verde, ar
condicionado e murais informativos, além de carteiras modernas e ergonômicas e
mesas. Há uma sala destinada à Coordenação do curso, ampla, ventilada, com
ventiladores, mesa de reunião e mesa da coordenadora, mesas para o secretário e
estagiário do curso todas com computadores novos.Há também estantes,armário e
dois arquivos. Todas as salas são modernamente equipadas com carteiras móveis
para realização de atividades e adequadas ao desenvolvimento de metodologias
189
ativas e todas possuem o sistema de internet sem fio (WiFi), possibilitando o acesso
à rede de dados online pelos alunos e professores.
O curso também conta com a utilização de 04 (quatro) auditórios para a
realização de seus eventos, como:Teatro São Joaquim, auditório DD100, Salão do
Júri e Auditório Pe. Leôncio.
A biblioteca contém espaços comuns e específicos para o curso de Ciências
Contábeis:entre os espaços comuns, encontram-se: 09 (nove) salas para estudo em
grupo e dois ambientes para estudo individual, sendo um para estudo individual,
com 05 (cinco) mesas e respectivas cadeiras, e outro com 32(trinta e duas) cabines
individuais, todas equipadas com mobiliários modernos e ergonômicos.
Todos os ambientes da biblioteca também possuem acesso à internet sem
fio (wifi).
2.25 Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-
aprendizagem
A Unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-
Oriented Dynamic Learning Environment) como Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA). Esse software é livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido pelo
educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a
plataforma está disponível em 75 línguas diferentes, com 25.000 websites
registrados e presente em 175 países.
Para implantar os cursos em EaD, a Instituição contratou os serviços de
hospedagem (hosting) e de manutenção externa, realizada pela GFarias Educação
Ltda., com certificação da Moodle Partners.
Atualmente, o Moodle conta com um layout responsivo, essa funcionalidade
possibilita aos estudantes conectarem-se ao curso por meio de dispositivos móveis
(tablets e smatphones). Essa ampla possibilidade de acesso está em consonância
190
com a proposta didático-pedagógica da Instituição para a EaD no sentido de facilitar
processos de estudo, atualização das informações do AVA e participação no curso,
na medida em que o estudante possa estabelecer diferentes rotinas de estudo,
contando com essa diversidade de acessibilidade ao AVA.
Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação,
como processador, memória, disco rígido ou banda de internet, deverão ser
disponibilizadas imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do
acesso de estudantes, conforme contrato de segurança e disponibilidade
estabelecido com a prestadora de serviços.
No curso de Ciências Contábeis com disciplinas na modalidade a distância, o
principal mecanismo de interação entre docentes, professores-tutores e estudantes
se dá por meio do AVA (Moodle), que conta com ferramentas de comunicação
assíncronas e síncronas. Essas ferramentas proporcionam uma construção
colaborativa do conhecimento entre estudantes, corpo docente, coordenação e
professores-tutores.
As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os avisos,
os fóruns eletrônicos, os blogs e as mensagens, ficando todos eles registrados no
AVA. Para a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de chat; ela permite
o diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de
aprendizagem.
Por meio do fórum e da mensagem, o estudante pode tirar dúvidas, mantendo
contato direto, quer com seus colegas quer com o professor-tutor. Ao permitir a
interação sem que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo, essas
ferramentas são vantajosas, uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema
de discussão por vários participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de
cada um. O estudante pode ter acesso a discussões a qualquer hora do dia ou da
noite, em qualquer dia da semana, otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas
do curso de Ciências Contábeis, ofertadas a distância, o fórum é utilizado para
discutir temas das unidades de conteúdo.
191
A ferramenta de mensagem, por outro lado, além de ser um canal de
comunicação seguro, uma vez que toda a interação fica registrada no ambiente,
permite ao aluno desfazer dúvidas mais gerais sobre a disciplina e/ou curso ou,
mesmo, apresentar questões de âmbito mais individual, conduzindo-as ao
interlocutor mais apropriado.
A mensagem permite ao(s) professor(es)-tutor(es) ou ao(s) coordenador(es)
publicar(em) avisos no AVA, transmitindo aos alunos informações importantes. O
aviso publicado no AVA pode ser enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal
comunicação mais ágil.
Entre a ferramenta interação síncrona está o chat, que elimina a questão de
sincronicidade e de distância geográfica entre os integrantes do AVA. O chat permite
uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto entre
professor-tutor e estudantes para atender às suas dúvidas mais pontuais ou
aprofundar algum tema da disciplina, propondo uma discussão ou resolução de
problemas, visando à construção do conhecimento de maneira colaborativa.
Essa ferramenta também é utilizada no plantão com a Coordenação do Polo
da Unidade Virtual, em data e horário previstos no calendário, permitindo um contato
direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a resolução e o
encaminhamento de demandas dos estudantes.
2.26 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes
A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil),
acolhimento inicial (mensagem de boas-vindas), verificação do material disponível
no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o
protótipo) e outras ações periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual
acompanha as postagens dos alunos em dois canais de comunicação: mensagem e
fórum de dúvidas; monitora a realização das atividades de sistematização e
reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda não realizaram as
192
atividades, os com baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum problema
técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não realizaram as atividades, na
proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma
mensagem informando sobre o cronograma.
A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma
mensagem com o objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem
realizadas e seus respectivos cronogramas.
A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos
fóruns temáticos, com o objetivo de fomentar a discussão e de promover maior
abrangência e profundidade dos temas e dos conceitos abordados.
Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de
acesso dos estudantes, notificando os que estão cadastrados na turma, mas que
não ingressaram no AVA, e os que têm registro de ingresso no AVA, mas que estão
ausentes há mais de cinco dias.
Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo
para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até
15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e
orientando o estudante em relação ao seu desempenho.
Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo
com o calendário, envia à Secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo
estudante nas atividades realizadas no AVA.
2.27 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo
para a entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até
15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e
193
orientando o estudante em relação ao seu desempenho. Além das atividades na
plataforma, o aluno, ao final de cada disciplina faz uma prova presencial no polo de
apoio em cada unidade.
Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo
com o calendário, envia à Secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo
estudante nas atividades realizadas no AVA.
2.28 Atividades Práticas de Ensino
As atividades práticas de ensino ocorrem no interior das disciplinas, por meio
de vivências práticas nos espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e
interdisciplinares complementadas pelos projetos e atividades de extensão e
estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.
O Centro Universitário Salesiano de Lorena dispõe de tecnologia de
informação de ponta, de forma que a presença da prática profissional na formação
do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução
aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e
escritas de professores, e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem
parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso, privilegiando a
relação teoria/prática.
É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de
projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, assim como para o uso de
tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de
atividades de enriquecimento cultural, como Semana de Educação Física, Seminário
de Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas
Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são oferecidas na
própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento
194
do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo,
fomentando o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
Desta forma, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante,
extinguindo a prática do enfoque sobre o conteúdo e dependência do professor e
possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao
aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto
profissional.
3 CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
3.1 Política de contratação
O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que
verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a
competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos
comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.
As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como
responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do UNISAL.
O processo seletivo será constituído em três etapas:
I – Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos estabelecidos pelas
exigências legais e pelas diretrizes do UNISAL;
II – Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria;
III – Processo de seleção compreendendo quatro fases:
1ª – Inscrição – o candidato apresentará toda a documentação exigida, no prazo e
modalidades indicados no Edital;
2ª – Seleção – composta por análise de currículo, entrevista, dinâmica de grupo para
195
avaliação de aspectos comportamentais, aula prática para demonstração do
conhecimento específico e da habilidade em sala de aula;
3ª – Avaliação – o candidato será avaliado por uma comissão, formada pelo
coordenador do curso, um professor da área de conhecimento e o profissional de
Recursos Humanos que coordenará o processo;
4ª Aprovação – os candidatos aprovados nas fases anteriores passarão por
entrevista com o Diretor de Operações, para sua aprovação final.
Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos
obedecendo a ordem de classificação, caso o UNISAL abra novas vagas na mesma
área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção, estabelecido no edital.
A admissão e o início da atividade ocorrerão somente após a entrega de toda
documentação legal exigida.
A admissão efetuar-se–á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o
quadro de vagas aprovado pela Mantenedora.
As contratações de emergência serão efetuadas em caráter excepcional, por
prazo determinado, podendo, o docente contratado, participar do processo seletivo
descrito acima para ser efetivado no período letivo seguinte, condicionado a
disponibilidade no quadro de vagas.
Em 2012 o UNISAL criou outra estratégia para ingresso no quadro de
docente. Para compor o corpo docente da instituição os profissionais participaram de
um projeto chamado Programa de Formação Docente. O Programa foi estruturado
para atender os seguintes objetivos:
Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente, por meio de um
plano estruturado de formação e acompanhamento, visando a atender os objetivos
estratégicos do UNISAL;
196
Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a composição de um
corpo docente que reflita, na prática pedagógica, aspectos fundamentais da
identidade salesiana;
Agregar valor ao processo educacional com professores competentes, com
conhecimento de mercado e alinhados aos valores da filosofia salesiana;
Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão do
conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade.
3.2 Plano de carreira docente e de pessoal técnico
O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e critérios
para a composição do quadro docente, o processo de admissão, avaliação de
desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a remuneração, o incentivo e a
promoção do corpo docente.
O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um
instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das funções
técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em carreiras,
identificando as classificações salariais, fixando critérios de desenvolvimento do
funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e requisitos de condições
pessoais e profissionais para o exercício das funções.
3.3 Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e
pessoal técnico
A política de desenvolvimento e qualificação do UNISAL tem, por objetivo,
contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados, bem como
proporcionar ao capital humano da instituição oportunidades de crescimento e
desenvolvimento.
197
A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional, na
avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos estratégicos do
UNISAL. Fundamenta-se também no conhecimento das competências próprias para
cada cargo/função, bem como nas lacunas de desenvolvimento entre as
competências existentes e as competências necessárias para o desenvolvimento
organizacional nos aspectos estratégico, técnico e comportamental.
A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto padrão de
desempenho, considerando a introdução constante de novas tecnologias e a
dinâmica do ensino superior.
Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural
Todos os professores são incentivados a apresentar produção acadêmica,
técnico-científica no UNISAL. Os trabalhos podem ser divulgados nacionalmente ou
através de parcerias internacionais.
Apoio à participação em eventos
Todos os professores são incentivados a participar de eventos por meio de
estímulo e incentivo, com apoio financeiro, à representação institucional em
Congressos e Encontros que tratam de assuntos ligados à área de atuação do
UNISAL, conforme citado em item anterior.
Apoio didático-pedagógico aos docentes
O Coordenador de Curso promoverá, em geral, reuniões de colegiado
periodicamente. Os docentes contam também com um setor de apoio pedagógico e
institucional.
198
O apoio didático-pedagógico aos docentes estende-se também a outros
mecanismos que enriquecem o sistema de ensino, como:
a) Sala equipada com sistema de recursos multimídia;
b) Sistema informatizado de aprendizagem virtual (Moodle) para uso do Corpo
Docente, em que pode disponibilizar aos alunos, material de apoio ao
ensino/aprendizagem, de fácil acesso dentro do próprio ambiente.
4 INFRAESTRUTURA
4.1. Laboratórios
A política de constante atualização da infraestrutura de TI do Unisal
possibilita que o curso forneça uma formação integral ao corpo discente. A Figura
abaixo apresenta a localização e disposição das salas de aula, laboratórios e
supervisão de informática.
4.1.1. Laboratórios didáticos especializados (para cursos a distância
considerar a sede e os polos)
1- Sala de Computação – LAB10 (com Kit’s multimídia em todos os PC’s)
2- Auditório EAD – Auditório Padre Leôncio
3- Coordenação EAD – Prédio Domenico Delpiano, 2º Andar
4- Coordenação da Tutoria do EAD – Prédio Domenico Delpiano, 1º Andar
5- Sala de Transmissão EAD – Prédio Pe. Carlos Leôncio.
199
Figura 1 - Disposição das salas de aula e laboratórios de informática
Conforme apresentado no mapa acima, o UNISAL disponibiliza 8 (oito)
laboratórios de informática com 186 computadores, além de dois gabinetes móveis
cada um com 25 notebooks, totalizando 236 computadores, para atender à demanda
dos cursos, dos seus projetos interdisciplinares, grupos de pesquisa nas
modalidades BIC-SAL, PIBIC/CNPq, BIT-SAL, PIBIT/CNPq, Mostra de Produção
Científica e projetos cadastrados no CNPq e na FAPESP. Os laboratórios podem ser
utilizados para os vários tipos de bolsas que o UNISAL disponibiliza para a
comunidade acadêmica (detalhes no link (http://UNISAL.br/pesquisa/centro-e-
200
nucleos-de-pesquisa/). A Tabela 1 fornece informações técnicas de hardware,
software e área (m2) dos laboratórios.
Conforme apresentado no mapa acima, o UNISAL disponibiliza 8 (oito)
laboratórios de informática para atender à demanda do curso nos seus projetos
interdisciplinares, grupos de pesquisa nas modalidades BIC-SAL, PIBIC/CNPq, BIT-
SAL, PIBIT/CNPq, Mostra de Produção Científica e projetos cadastrados no CNPq e
na FAPESP. Além das atividades do curso, os laboratórios podem ser utilizados
para os vários tipos de bolsas que o UNISAL disponibiliza para a comunidade
acadêmica (detalhes no link (http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-
pesquisa/). A Tabela 1 fornece informações técnicas de hardware, software e área
(m2) dos laboratórios.
TABELA 1 – DESCRIÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Laboratórios de Informática em 2017.1
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 1 70,7 2,62 1,36
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
Windows 64 bits Microsoft 7 Ilimitado
Office (Word, Excel, PowerPoint, Access) Microsoft 2010 Limitado
Adobe Reader Adobe 2010 Ilimitado
Symantec Norton 12 Ilimitado
Google chrome Google 57.0.2987.133 Ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
40 EQUIPAMENTOS sendo: Modelo Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD
40 monitores Dell 20”
80 Cadeiras fixas c/ espuma injetada revestida em tecido
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 3 60,90 2,34 1,42
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
201
WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado
Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado
Acrobat Reader Adobe 2017 ilimitado
Symantec Norton 12 limitado
scilab scilab 5,5,1 ilimitado
Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
SQL yog Webyog 10,01 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado
Google Chrome Goole 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado
CAD AutoCAD Autodesk 2013 26
Eberick AltoQi V10 26
QiBuilder AltoQi 2017 20
BlueJ University of Kent 3.1.7 ilimitado
JCreatorPro Xinox Software 5.10.002 ilimitado
DIA DIA SOFTWARE 0.97.2 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
26 equipamentos Optiplex 3010-Intel Core i5-3470/3.20 GHz-HD: 500 Gb- RAM: 6Gb,
26 monitores Dell E1911c 19”
7 Bancadas
51 Cadeiras
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 4 84,6 4 1,8
202
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado
Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado
Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado
Nod32 ESET 6 limitado
scilab scilab 3 ilimitado
Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
SQL yog Webyog 10,01 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado
Scratch Lifelong Kindengarten
Group 1,4 Ilimitado
CDBurnerXP ------------ ------------ ilimitado
Matlab Mathworks.Inc 9,0,0,341360 ilimitado
SoapUI SmartBear Software 4,6,4 ilimitado
ReadyAPI SmartBear Software 1,9,0 ilimitado
Clic02Edit WEGindustrias,SA 3,3,100303 ilimitado
Notepad++ Notepad++ team 6,9,1 ilimitado
Microsoft Visio 2007 Microsoft 2003 ilimitado
Codeblocks Code::Blocks Team 13,12 ilimitado
Android Studio Google 2.2.2 ilimitado
Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado
AutoCad 2014 Autodesk G.5.5.0 ilimitado
203
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
25 equipamentos Optiplex 3010-Intel Core i5-3470/3.20 GHz-HD: 500 Gb- RAM: 6Gb, 1 EQUIPAMENTO sendo: Modelo
Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD
26 monitores Dell E1911c 19”
10 Bancadas
50 Cadeiras
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 5 86 3,3 2,15
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado
Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado
Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado
Nod32 ESET 6 limitado
scilab scilab 3 ilimitado
Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
SQL yog Webyog 10,01 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 Ilimitado
Clic02Edit WEGindustrias,SA 3,3,100303 ilimitado
Notepad++ Notepad++ team 6,9,1 ilimitado
Microsoft Visio 2007 Microsoft 2003 ilimitado
204
Codeblocks Code::Blocks Team 13,12 ilimitado
Android Studio Google 2.2.2 ilimitado
Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado
Arduino Genuino 1,6,1 ilimitado
StrawBerry Prolog Dobrev 2,92 ilimitado
Dev C++ Bloodsheed Software 5,3,0,4 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
26 equipamentos Optiplex 390-Intel Core i5-2400/3.10 GHz 3.10 GHz -HD: 500 Gb- RAM: 6Gb
26 monitores Dell E1911c 19”
6 Bancadas
60 Cadeiras
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 6 89 4,24 2,1
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado
Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado
Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado
Nod32 ESET 6 limitado
scilab scilab 3 ilimitado
Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
SQL yog Webyog 10,01 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado
205
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado
Clic02Edit WEGindustrias,SA 3,3,100303 ilimitado
Notepad++ Notepad++ team 6,9,1 ilimitado
Microsoft Visio 2007 Microsoft 2003 ilimitado
Codeblocks Code::Blocks Team 13,12 ilimitado
Android Studio Google 2.2.2 ilimitado
Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado
Arduino Genuino 1,6,1 ilimitado
StrawBerry Prolog Dobrev 2,92 ilimitado
Dev C++ Bloodsheed Software 5,3,0,4 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
25 equipamentos Modelo Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD
25 monitores AOC 917sw 19
8 bancadas
49 cadeiras
Lab 7 notebooks
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado
Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado
Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado
Nod32 ESET 6 limitado
scilab scilab 3 ilimitado
Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
206
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
SQL yog Webyog 10,01 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
7 Pavilion g4-i5-3210M CPU @2.50GHz-HD: 500 Gb- RAM: 4Gb
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 8 65 3,4 1,8
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
WINDOWS 64bits Microsoft 7 Ilimitado
Office 2007 (Word, Excel, PowerPoint) Microsoft 2003 Ilimitado
Foxit reader\Acrobat Foxit 5\11 ilimitado
Nod32 ESET 6 limitado
scilab scilab 3 ilimitado
Internet Explorer Microsoft 10 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
Jcreator LE Xinox Software 4,5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
SQL yog Webyog 10,01 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
Win RAR Rarlab 4,2 ilimitado
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 5,1,18 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
207
Qtde e descrição detalhada
12 equipamentos Modelo Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD
6 equipamentos G31T-M7-Intel Core 2 Quad Q8400/2.66 GHz--HD: 500 Gb- RAM: 4Gb
3monitor Dell 1911c 19”
3monitor 917sw 19”
12Flatron E1941SX – LG 17”
6 Bancadas
36 cadeiras
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 9 85 4,05 1,89
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
Windows Microsoft 7 Ilimitado
Office Microsoft 2007 Ilimitado
Acrobat Adobe 2017 ilimitado
scilab scilab 5.5.1 ilimitado
TomCat Apache 7 ilimitado
Blue J University of Kent 3,1 ilimitado
Cisco Packet Tracer Cisco 5.3 ilimitado
Mysql Workbench Oracle 5 ilimitado
MySql Server Oracle 5.5 ilimitado
Netbeans IDE Oracle 7,1 ilimitado
Mozila Firefox Mozilla 22 ilimitado
WinRAR Rarlab 4,2 ilimitado
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Oracle VM Virtual Box Oracle 4,1 ilimitado
Hot Potatoes Half Baked Software Inc 3 ilimitado
Ni MAX National Instruments 2015 ilimitado
Ni Labview National Instruments 2015 ilimitado
Ni LabWindows CVI National Instruments 2015 ilimitado
NiDia Dem National Instruments 2015 ilimitado
Ni Multisim National Instruments 14,0 ilimitado
208
Ni Ultiboard National Instruments 14,0 ilimitado
Ni VisionBuilder AI National Instruments 2014 SP1 ilimitado
Ni Teststand National Instruments 2014 ilimitado
Astah Community Astah 6,6,3 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
25 equipamentos Dell OptiPlex 3020, Intel Core I5 - 8GB DDR3 - 1TB HD
25 monitores Dell E1911c 19”
11 Bancadas
49 Cadeiras
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
Laboratório 10 85 4,05 1,89
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Software Fabricante Versão Licenças
Windows Microsoft 10 Ilimitado
Office 2016 Microsoft 2016 Ilimitado
Acrobat Reader DC Adobe 2017.009.20044 ilimitado
AutoCad 2013 AutoDesk 2013 ilimitado
AutoCad Mechanical 2013 Autodesk 2013 ilimitado
Inventor Fusion 2013 Autodesk 2013 ilimitado
Sketchbook Designer 2013 Autodesk 2013 ilimitado
Scilab Scilab 5,5,2 ilimitado
Visual Studio Microsoft 2015 ilimitado
Dev C++ BloodSheed 5,11 ilimitado
Google Chrome Google 57.0.2987.133 ilimitado
Account Contabilidade didática Account 2017.1 ilimitado
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde e descrição detalhada
26 equipamentos Dell Vostro-PRETO-Intel Core i7 / 3.40 GHz 3.41GHz-HD 1 TB-RAM:8GB
26 monitores Dell D2216HC 19”
8 Bancadas
53 Cadeiras
209
É importante observar que o campus do UNISAL possui cobertura integral
para acesso a internet. A velocidade da conexão física (via cabos) para os
laboratórios e rede Wi-Fi é de 90 Mbps. O setor administrativo possui link dedicado
de 10 Mbps para a gestão dos seus processos. Os serviços de internet do campus
são realizados pelas empresas Vivo.
Possuímos ainda um laboratório móvel, com 25 notebooks para serem
utilizados diretamente em sala de aula.
4.1.2 Biblioteca
Serviços prestados
Nº Descrição do serviço Tipo de Cliente
I C E D
1 Atendimento e orientação ao cliente S S S S
2 Empréstimo de publicações S S S N
3 Solicitação de empréstimos via Internet N N N N
4 Conexões elétricas para micros portáteis Rede
sem fio Rede
sem fio Rede
sem fio Rede
sem fio
5 Microcomputadores para consulta rápida ao site do UNISAL (qtda)
7 7 7 7
6 Consulta local ou pela Internet ao acervo impresso S S S S
7 Fornecimento on-line de material didático5 (imagens scaneadas na biblioteca)
S S S S
8 Fornecimento, impresso/eletrônico, de normas e artigo nacionais/internacionais de bases de dados.
S S S S
9 Convênio com outras bibliotecas UNISAL - demais
unidades
UNISAL - demais
unidades
UNISAL - demais
unidades
UNISAL - demais
unidades
10 Fornecimento de artigos impressos ou eletrônicos mediante convênio com o serviço COMUT do IBICT, BIREME.
S S S N
11 Fornecimento de artigos eletrônicos, de livre distribuição, mediante pesquisa personalizada.
S S S S
12 Consulta aos títulos dos Projetos de Iniciação Científica e TCC
S S S S
210
Legenda:
I - Cliente Institucional
C - Cliente Conveniado
E - Cliente Ex-Aluno
D - Demais clientes
Política de renovação do acervo
Existe uma política de renovação de acervo que atende a proposta
pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da
Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o coordenador do
curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e complementares
solicitadas pelos docentes nos planos de curso das disciplinas.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
QUANTIDADE
Títulos Exemplares Periódicos Vídeos e DVds
1. Ciências Exatas e da Terra 3.748 8.165 890 8
2. Ciências Biológicas 548 737 295 1
3. Engenharias 768 3.027 101 11
4. Ciências da Saúde 954 1.684 855 10
5. Ciências Agrárias 141 158 3 0
6. Ciências Sociais Aplicadas 15.438 25.438 22.951 163
7. Ciências Humanas 20.049 29.141 28.359 37
8. Linguística Letras e Artes. 11.694 15.586 1000 17
Total 53.345 83.943 54.454 247
Acesso ao acervo (implantado em 2015)
A Biblioteca Pe. José F. Stringari atende a todos os alunos e ex-alunos sem
restrição acadêmica do Centro UNISAL e Colégio São Joaquim; professores e
funcionários da Instituição e pessoas da comunidade no formato de livre acesso.
211
As obras estão classificadas e organizadas de acordo com CDU –
Classificação Decimal Universal e Cutter. Para o cadastramento e recuperação das
obras utiliza o Sistema Pergamum.
Infraestrutura física da biblioteca
Prédio Pavimento Área (m2)
Uso
Uso para o UNISAL?
manhã tarde noite
São Joaquim 1 31,39 Passagem de acesso à
Biblioteca S S S
São Joaquim 1 179,26 Área de Serviço e
Recepção – Biblioteca S S S
Domenico Delpiano
1 712,1 Área de Estudos S S S
São José 2 270,3 Área destinada a arquivo,
acervo, depósito. S S S
São José 2 200,23 Área destinada ao Acervo –
Biblioteca S S S
Domenico Delpiano
Mezanino 209,29 Área de Estudos Coletivos S S S
Domenico Delpiano
1 28,91 Hall de Acesso à Biblioteca S S S
Domenico Delpiano
4 5,46 Sala de Estudo Individual
01 S S S
Domenico Delpiano
4 5,43 Sala de Estudo Individual
02 S S S
Domenico Delpiano
4 5,46 Sala de Estudo Individual
03 S S S
Domenico Delpiano
4 5,12 Sala de Estudo Individual
04 S S S
Madre Mazzarelo 2 12,54 Sala de Estudos S S N
Domenico Delpiano
4 5,46 Sala de Grupo de Pesquisa S S S
Total 1670,95
212
4.2 Salas de aula
O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para atender os
cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete blocos da instituição.
As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60 e 90 m², possuem mobiliário
específico de formato universitário, boa iluminação e ventilação, ar condicionado em
100% das salas, equipamentos multimídias próprios, não sendo necessária a
reserva de equipamentos. Há computadores para os professores. Para os alunos e
professores, a conexão à rede se dá por intermédio de wireless. Em 6 blocos há
acesso alternativo por elevador ou rampa.
A infra-estrutura passa por constante manutenção. As condições de limpeza
são adequadas. A equipe de limpeza providencia várias vezes ao dia, a higienização
dos diversos ambientes, principalmente, as instalações sanitárias, espaços de lazer
e convivência, bem como de escritórios e salas de aula.
4.3 Instalações e materiais do curso de Licenciatura em Educação Física
Laboratórios
O curso de Educação Física utilizará do Laboratório de Biologia/Bioquímica
com capacidade para 50 alunos equipado com Bequer de 100 ml, Bequer de 500 ml,
Bequer de 1000 ml, Pipetas de 10 ml, peras para pipeta, Proveta de 100 ml, Proveta
de 500 ml, Proveta de 1000 ml, 10 microscópios, 5 pipetas de 1 ml, 1 Laminário, 1
Caixa de Lâminas, 1 Caixa de Laminulas, 1 conexão para TV e Computador.
O Laboratório de Anatomia com capacidade para 50 alunos é equipado com
peças artificiais (sintéticas) de ótima qualidade que permitem o ensino sobre o corpo
humano adequadamente.
O UNISAL também dispõe de 8 Laboratórios de Informática, e também
disponibiliza notebooks para os alunos nas próprias salas de aula.
Com a criação do curso de Licenciatura em Educação Física será
implementado Laboratório de Biomecânica/Fisiologia/Medidas e Avaliação e o
213
Laboratório de Materiais Pedagógicos. A criação destes e de outros Laboratórios
ocorrerá mediante decisão do colegiado de curso durante a implantação do mesmo.
Instalações esportivas
A unidade de Lorena possui as seguintes instalações esportivas:
- 2 quadras poliesportivas cobertas
- 1 quadra poliesportiva externa
- 2 piscinas (uma adulta e uma infantil)
- 1 campo de Futebol Society
- 1 sala de Ginástica
Além disso, no Projeto de Vida Melhor (PROVIM), obra salesiana que se situa
próximo à unidade de Lorena o curso de Licenciatura em Educação Física poderá
utilizar-se de:
- 1 quadra poliesportiva coberta
- 1 quadra poliesportiva
- 1 campo de Futebol
As atividades de atletismo serão desenvolvidas no Centro Social Urbano
(CSU) pertencente a Prefeitura Municipal de Lorena. O curso também possui os
seguintes materiais:
- 20 pranchas de natação
- 20 flutuadores de perna
- 20 espaguetes
- 10 pares de palmares
- 20 bolas de borracha iniciação nº 12
- 10 bolas de borracha iniciação nº 10
- 10 bolas de borracha iniciação nº 8
- 20 bolas de futebol
214
- 20 pratos demarcatórios tipo chapéu chinês
- 20 cones pequenos de 23 cm
- 20 cones grandes de 60 cm
- 20 bolas de basquetebol
- 21 bolas de voleibol
- 20 bolas de handebol
- 2 bolas de futsal
- 6 bolas de pilates
- 2 bancos suecos
- 20 tatames de EVA (1mt x 1mt)
- 4 colchões grandes de ginástica
- 5 cordas elásticas
- 10 cordas comuns (3 mts)
- 5 bolas de medicinebol 1 kg
- 5 bolas de medicinebol 2 kg
- 3 bolas de medicinebol 3 kg
- 20 bambolês
- 2 bombas de ar
- 1 calibrador eletrônico
- 2 carrinhos para transportar bolas
- 1 compressor para encher bolas.
Todos os materiais esportivos e ginásticos necessários à realização das
atividades didático-pedagógicas do curso serão adquiridos mediante a
implementação do curso.
4.4 Gabinetes para Docentes Período Integral
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL, todos os professores integrais
possuem gabinete próprio para o desenvolvimento de suas atividades. Temos
instaladas 10 salas individuais com aproximadamente 6 m² no 3º andar do Prédio
215
Domenico Delpiano, contando com boa iluminação e ventilação, ar condicionado,
mobiliário adequado, recursos de informática e com acesso alternativo por elevador,
além de diversos ambientes, tais como: Observatório de Violência nas Escolas,
Pastoral Universitária, Escritório de Empreendedorismo, Administração Júnior, Salas
dos Coordenadores, Salas dos Coordenadores de Estágio, Escritório Lab. Química,
Núcleo de Desenvolvimento Institucional – Parcerias e Internacionalização,
CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas Regionais, SPA – Serviço de
Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática Jurídica e Oficina Pedagógica,
destinadas aos trabalhos de professores com regime integral. As salas são utilizadas
pelos docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os
discentes individualmente ou em pequenos grupos.
Sala dos Coordenadores: Todos os coordenadores possuem uma sala
exclusiva destinada aos trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e
contam com um funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar
condicionado em 50% dos ambientes, mobiliário adequado para o coordenador e
assistente de coordenação, com os recursos de informática necessários à sua rotina
de trabalho e com acesso alternativo por elevador.
Central de Atendimento: No pavimento térreo da unidade de Lorena, o
Centro UNISAL possui a Central de Atendimento, que integra os serviços de
atendimento financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de
documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento, com 80
m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os demais
atendimentos.
Sala dos Professores: Temos 2 Salas de Professores na unidade de Lorena.
Uma no pavimento térreo do prédio central do UNISAL e outra no pavimento térreo
do Prédio Pe. Carlos Leôncio, contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário
adequado, recursos de informática, escaninho para correspondências, armários
individuais, banheiros masculino e feminino.
216
Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é caracterizado
pela presença e convivência do educador no ambiente, espaço de interação e
formação, o Centro UNISAL possui grandes pórticos, onde acontece essa interação
entre os discentes e docentes.
Sala de Reuniões: A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com
capacidade para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado,
acesso aos recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela
rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento prévio.
4.5. Auditórios e ambientes de convivência
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos sete auditórios que atendem
aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim, com capacidade
para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para 200 pessoas, o Auditório
Pe. Leôncio com capacidade para 150 pessoas, mini-auditórios Domenico Delpiano
―100‖ e ―200‖ com capacidade para 150 pessoas cada, Laboratório de
Metodologias Ativas para 100 pessoas e mini-auditório Pe. Mario Bonatti com
capacidade para 150 lugares. Todos os ambientes possuem recursos multimídia
próprios, conexão à rede por intermédio de wireless, boa iluminação, ventilação
adequada e ar condicionado em 80% dos ambientes.
4.6. Acessibilidade
Em 2015 o UNISAL institucionalizou o Plano de Acessibilidade, que visa
promover a defesa, valorização e promoção da pessoa humana, particularmente em
estado de vulnerabilidade. Nesse sentido, o Plano oferece subsídios para o UNISAL
revisar, adequar e implementar condições da acessibilidade na instituição, bem
como contribuir, de forma geral, para o serviço de inclusão social prestado à
comunidade e, dessa forma, cumprir com as normativas legais exigidas pelo
Ministério da Educação.
217
O documento fundamenta-se com base nos textos da legislaç ão
federalpertinente, a saber: CF/88, Art. 205, 206 e 208, NBR 9050/2004, da ABNT,
Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e
Portaria N° 3.284/2003, entre outros. E, também, a partir das indicações de
necessidades e experiências das Unidades do UNISAL, obtidas por meio de
entrevista com os dirigentes, de contribuições nas reuniões da Comissão e de
pesquisa in loco em instituições pioneiras no estudo de acessibilidade.
Abaixo o plano aprovado na Reunião do CONSU em 01/12/2015:
1 - OBJETIVO GERAL
•Implementar, com base nos documentos regulatórios vigentes, ações de
acessibilidade no UNISAL, no propósito de oferecer a toda comunidade acadêmica e
público externo condições plenas de circulação e acesso aos meios existentes para
a formação da pessoa.
1.1 Objetivos específicos
• Promover e difundir na comunidade acadêmica a questão da acessibilidade
• Analisar e promover melhorias em todo espaço físico e em veículos de
comunicação, orientação a acessibilidade no UNISAL;
• Disponibilizar os meios necessários para a acessibilidade em todos os seus
enfoques;
2 - DIRETRIZES
Dado o compromisso do UNISAL, de promover a pessoa na sua integralidade e,
com isso, disponibilizar todos os meios para sua formação humana, e as exigências
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do INEP sobre a acessibilidade, de requerer ações para o acesso facilitado de toda
comunidade acadêmica, TRÊS elementos assentam as diretrizes deste plano:
• A valorização e promoção da pessoa humana, em prol da defesa de seus direitos
inalienáveis;
• A garantia dos direitos particulares a pessoas com deficiência, em qualquer estado
ou situação de vulnerabilidade;
• A observância do método educativo salesiano que, pautado também na inclusão
social, busca promover, incessante, condições que proporcionem às pessoas uma
oportunidade de formação integral, em qualquer situação em que ela se encontre.
3 - ENFOQUES DA ACESSIBILIDADE E O PLANO DE AÇÃO
Para a execução do Plano, as ações estão divididas conforme o enfoque de
acessibilidade apontado pela legislação específica.
3.1 Acessibilidade Atitudinal
• Formar gestores para a sensibilização e divulgação deste Plano;
• Desenvolver cartilha para todos os colaboradores, com orientações básicas de
comportamento inclusivo e de apoio à acessibilidade;
• Promover treinamento para o setor de atendimento/relacionamento/portarias e
pararecepção de alunos e/ou outras pessoas da comunidade com algum tipo de
necessidade especial;
• Criar atendimento prioritário, no setor de atendimento ao aluno, para pessoas com
deficiência; Incorporar a temática de acessibilidade atitudinal em reuniões de
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planejamento e pedagógicas, em cada Unidade, e estimular a produção de material
para ser disponibilizado eletronicamente;
• Integrar a Rede de Instituições Universitárias que discutem e promovem ações
sobre a acessibilidade na Universidade;
• Valorizar e incentivar a pesquisa sobre acessibilidade no Programa de Iniciação
Científica do UNISAL e nos TCCs ou monografias.
3.2 Acessibilidade Pedagógica
• Criar o serviço de apoio pedagógico especial, com o objetivo de facilitar e promover
o desenvolvimento cognitivo de alunos;
• Implantar a instalação de softwares freewares para escaneamento e leitura de
livros e textos;
• Fornecer a digitalização de livros, conforme demanda;
• Implantar a instalação de teclado braile e de baixa visão e mouse tátil em todas as
bibliotecas;
• Garantir profissionais especializados para o atendimento de alunos com
deficiência.
3.3 Acessibilidade arquitetônica
Orientado para pessoas dependentes de cadeira de rodas ou com mobilidade
reduzida.
• Possibilitar a visitação assistida de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
em todos os espaços dos campi;
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• Propiciar o acesso à cadeirantes e pessoas com limitações especiais em todos os
ambientes;
• Colocar o “símbolo internacional de acesso” para pessoas com deficiência em
áreas reservadas, como sanitários, estacionamento etc.;
• Oferecer espaços reservados, em auditórios e salas de aula, para cadeirantes,
para pessoas com mobilidade reduzida e obesas, atendendo suas condições
específicas, inclusive de quantidade. Segundo a Legislação vigente, os auditórios
devem reservar, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para
pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto, em locais diversos, de boa
visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas
segregadas de público e a obstrução das saídas;
• Oferecer nas Bibliotecas e Centros de leitura ao menos 5% de mesas acessíveis. A
distância entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90m de largura; nos
corredores, entre as estantes, a cada 15m deve haver um espaço que permita a
manobra de cadeira de rodas; a altura dos fichários deve atender às faixas de
alcance manual e parâmetros visuais; no mínimo 5% do total de terminais de
consulta, por meio de computadores e acesso à internet, devem ser acessíveis à
cadeirantes;
• Instalar bebedouros em lugares acessíveis, pelo menos um por pavimento;
• Disponibilizar banheiros em lugares acessíveis, com adequada instalação de
equipamentos e acessórios para pessoas com deficiência;
• Reservar vagas de estacionamento próximas aos acessos de circulação de
pedestres, devidamente sinalizadas. Deve-se garantir, no mínimo, 2% do total de
vagas, sendo uma próxima ao acesso;
• Oferecer mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura
e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
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• Disponibilizar área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora
de alguma deficiência ou com mobilidade reduzida.
3.4 Acessibilidade nas comunicações e digital
Orientado para pessoas com deficiência visual e auditiva
• Desenvolver maquetes para orientação de visitantes cegos ou com baixa visão,
disponibilizadas nas principais entradas de cada campus;
• Acoplar no site institucional programa de tradução das informações para
deficientes visuais e auditivos;
• Oferecer sinalização visual e tátil nos prédios, espaços e equipamentos
(identificação do ambiente e de piso) e em rotas de grande circulação;
• Instalar o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual e auditiva, com a
finalidade de indicar a existência de equipamentos, mobiliário e serviços para
pessoas com deficiência visual;
• Oferecer instruções de uso das áreas, objetos ou equipamentos, bem como,
regulamentos e normas de conduta, também, em Braille;
• Possibilitar a entrada e permanência de cão-guia junto à pessoa portadora de
deficiência ou do treinador, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada
do animal. Deve-se colocar placa sinalizadoras da permissão.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Em consonância com a Pró-Reitoria Administrativa, a Comissão de
Acessibilidade, ao atuar como gestor deste Plano, garantirá e apoiará os
procedimentos para a implementação de ações em curto, médio e longo prazos. A
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Comissão terá a tarefa particular de acompanhar, avaliar, monitorar, divulgar e
propor atualizações deste Documento. O presente Plano será revisado
periodicamente, visando à atualização e ao aperfeiçoamento de seus objetivos e
ações.
5 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
5.1. Atendimento Psicopedagógico
O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias dimensões,
sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou pessoais, oferecendo ao
aluno maiores condições de aproveitamento dos estudos, nivelamento, redução da
evasão, apoio psicológico, social e econômico. A Instituição apoia e fomenta à
participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o
Serviço de Pastoral da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante -
SAE, o Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de
Desenvolvimento Institucional.
- O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro
Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer na
dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do
conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo.
É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a
ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e
religiosos.
- A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE
realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do Curso de
Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente observação por
parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento escolar dos alunos,
relacionados a problemas externos à vida acadêmica ou à dificuldades relacionadas
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à hábitos de estudo e organização do tempo, que acabam por prejudicar a sua
formação. É comum os alunos recorrerem aos professores e aos coordenadores
para exporem dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como
dificuldades por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas
acadêmicas. Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos,
motivados por problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a
disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social,
Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária).
A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos problemas
apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para
orientação quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o
encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição
(psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).
O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do curso de
Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas próprias
coordenações de curso e seus professores ou que procuram espontaneamente. O
aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica e, caso necessário, é
encaminhado para realização de processo psicoterapêutico fora da instituição, com
psicólogos conveniados com a mesma.
- A atividade de análise e concessão de Bolsas de Estudo é coordenada pelo
Serviço Social do UNISAL.
O UNISAL é uma instituição de natureza confessional, beneficente e
filantrópica, de caráter educacional e de assistência social.
A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu fundador
Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa o atendimento aos
alunos, famílias e colaboradores com necessidades sociais. Além de ser
responsável pela triagem para a concessão da bolsa ou do financiamento, atua
também na orientação e encaminhamento para a rede de proteção social básica e
especial do município.
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- A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a
comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos), atuando
como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.
Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,
sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos oferecidos
pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados à convivência
acadêmica.
A Ouvidoria em sua atuação mediadora tem as seguintes atribuições:
Acolher as manifestações do público e orientá-los quanto a melhor forma de
encaminhar o assunto em questão;
Contribuir para a resolução de problemas administrativos ou acadêmicos
oferecendo informações e sugestões;
Acompanhar a tramitação dos processos em que se envolva até a solução
final e posicionando os interessados quanto ao status do processo;
Manter sigilo das informações, respeitando todos os envolvidos;
Fazer registro dos atendimentos realizados;
Fornecer relatório para a Diretoria sobre as atividades realizadas.
Todos os atendimentos são realizados tendo como princípios a discrição no
tratamento das questões, transparência dos procedimentos institucionais e respeito
para com as pessoas envolvidas.
As formas de acesso á Ouvidoria são: atendimento presencial, e-mail e ou
telefone. Trata-se de um serviço de atendimento disponível durante todo o período
de funcionamento da instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa
interessada será atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias
e solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí
225
trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição com a
participação de toda comunidade acadêmica.
5.2 Programa de Nivelamento
Os alunos ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria,
são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas
anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais pontual do
corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e também com relação às
práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para isso desenvolve o serviço de
Nivelamento, prioritariamente em relação aos estudos de matemática e língua
portuguesa, que consiste em aulas de reforço presenciais acompanhadas por um
professor e atividades não presenciais.
- O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de articulação
externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e serviços. Tem como
objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as relações
institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e
internacionais, e coordenando os projetos institucionais.
- O UNISAL fomenta a apoia os Centros Acadêmicos dos Cursos, o
Diretório Central dos Estudantes, hoje representado pela chapa XII de Outubro –
P. Antônio da Silva Ferreira.
5.3. Política de Bolsa
O Serviço Social do UNISAL concede bolsa de estudo com fulcro na Lei
11.096/2005 e na Lei 12.101/2009 regulamentada pelo Decreto 7.237/2010,
mediante triagem, levantamento socioeconômico familiar e visita domiciliar.
A verba destinada à concessão da bolsa e/ou financiamento é limitada; possui
períodos predeterminados que são divulgados no site do UNISAL.
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Tipos de Bolsa e Créditos:
Programa Universidade Para Todos - PROUNI (100%)
Conforme a Lei nº11.096/2005, esta bolsa é destinada aos alunos que não
possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio completo
em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral; todos
que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado poderão se
inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos com pessoas com deficiência,
negros e indígenas.
Gratuidades Parciais (50%)
Concedidas exclusivamente para alunos com necessidade social, que estão
efetivamente matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não possuem
de curso superior; alunos com situação socioeconômica familiar com fulcro na Lei
12.101/2009.
Mérito
Bolsa de 100% concedida ao 1º colocado na prova do 1º vestibular com
média igual ou superior a 8,5.
Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%)
Instrumento de formulação de política de iniciação científica à pesquisa para
alunos da graduação com objetivo de despertar a vocação para a pesquisa
científica.
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Bolsas de Iniciação a Docência – BID SAL (30%)
Instrumento de formulação de política de iniciação a docência para alunos de
curso de licenciatura com o objetivo de potencializar a formação do futuro docente.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBID
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID concebido
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- CAPES/MEC
em 2007, destina bolsas para estudantes das licenciaturas, professores da
educação básica, e professores das Instituições de Ensino Superior (IES), visando
uma formação docente desenvolvida a partir da realidade das escolas públicas. De
2009 a 2013, a CAPES financiou 746 milhões, 313 projetos em todo o Brasil, sendo
117 na região Sudeste.
Os principais objetivos do PIBID são:
incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação
básica; contribuir para a valorização do magistério;
elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de
licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e
educação básica;
contribuir para a articulação entre teoria e prática necessárias à formação
dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de
licenciatura.
O PIBID UNISAL teve início na Unidade de Ensino de Lorena, em 2012, como
uma proposta de inovação para a formação de professores dos cursos de
Pedagogia, História, Matemática, Filosofia e Psicologia, estendendo-se aos cursos
de Pedagogia das Unidades de São Paulo e Americana, em anos posteriores.
228
Inicialmente, foi coordenado pela Professora Maria Aparecida do Félix do Amaral e
Silva (2012 a 2016). Atualmente, é coordenado pela Professora Euni Vieira e Silva.
O projeto PIBID/UNISAL Lorena está fundamentado nos seguintes
pressupostos: o caráter inovador e sua metodologia ativa; a interação e o diálogo
entre Ensino Superior e Educação Básica; a valorização dos processos de produção
do saber docente a partir da prática pedagógica; a contribuição dos professores das
escolas públicas para a formação inicial dos estudantes da licenciatura; a prática
colaborativa como instrumento de formação de professores, ou seja, o que o PIBID
traz de novo é a interação entre o Ensino Superior e a Educação Básica por meio
dos projetos desenvolvidos nas escolas públicas, que se caracterizam inovadores e
ativos e estabelecem uma relação de ensino e de aprendizagem, por meio da
orientação e do acompanhamento dos professores do UNISAL e professores
supervisores das escolas públicas, junto aos licenciandos em formação. Outro
aspecto não menos também importante é a acolhida e o apoio das escolas públicas
para os diferentes projetos e alunos do UNISAL.
Ao longo dos anos, atuaram no PIBID 98 bolsistas de Iniciação à Docência
(ID), 10 Coordenadores de Área (CA), 13 Supervisores (Se) e 02 Coordenadores
Institucionais (CI) nas EE Arnolfo Azevedo, EE Aroldo Azevedo, EE Gabriel Prestes
(Lorena), EE Dr. Flamínio Lessa (Guaratinguetá), EMEF Presidente Nilo
Peçanha.(São Paulo) e CIEP Prof. Octávio César Borgui (Americana).
Atualmente, a equipe é constituída por um (1) coordenador institucional, uma
(1) secretária (contrapartida institucional), quatro (4) coordenadores de área, quatro
(4) supervisores, quarenta (40) licenciandos e, colaboradores, funcionários técnico-
administrativos do UNISAL e das escolas estaduais, atendendo diretamente 422
alunos, alcançando indiretamente 1200 alunos do ensino fundamental- ciclos II e
médio.
Participam do Programa quatro (4) licenciaturas em Lorena: Psicologia,
História, Filosofia e Matemática, que atuam em quatro (4) escolas estaduais, em
Lorena: EE Gabriel Prestes, EE Arnolfo Azevedo, Prof. Aroldo Azevedo, e em
229
Guaratinguetá: EE Dr. Flamínio Lessa e realizam 4 subprojetos: PIBID
PSICOLOGIA; PIBID HISTÓRIA; PIBID MATEMÁTICA E PIBID FILOSOFIA:
1) PIBID PSICOLOGIA: “Desenvolvendo e sedimentando competências e
habilidades do professor do ensino médio”.
2) PIBID HISTÓRIA: “História em Jogos – alternativas pedagógicas para o
ensino de História”.
3) PIBID MATEMÁTICA: “ SAAM- Serviço de Acompanhamento da
Aprendizagem Matemática”.
4) PIBID FILOSOFIA: “Pensar a realidade: textos e contextos e a perspectiva da
ação no campo do saber filosófico”.
Além da produção de materiais didáticos, atividades de pesquisa em ensino e
formação de professores, e a socialização dos resultados em eventos científicos e
sites, os subprojetos proporcionaram a aproximação das Licenciaturas com as
escolas públicas, a integração entre teorias e práticas, o amadurecimento
pedagógico e profissional dos licenciandos, supervisores e coordenadores de área e
a aprendizagem dos alunos das escolas públicas. Há de se ressaltar que o trabalho
em equipe e a atuação de cada envolvido é de fundamental importância para o
sucesso dos subprojetos. Além disso, os subprojetos das Licenciaturas
desenvolvidos no PIBID incentivam professores e alunos na discussão de sua
prática pedagógica, na reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos e do
estágio curricular supervisionado, que propõe a criação e a aplicação de jogos
pedagógicos nas escolas públicas pelos estagiários.
Os bolsistas, por sua vez, participam de Oficinas de Língua Portuguesa e
palestras ministradas por professores e educadores de renome nacional e
internacional, tendo a oportunidade de refletir e discutir a atual conjuntura da
educação brasileira e outras questões relevantes à formação, como “ a reforma do
ensino médio”; “ a autoestima do professor”; “sustentabilidade”; “ potencial criativo
do professor”. Participam também de outras atividades do UNISAL, como o “Decida-
se”, Programa de Orientação às Profissões para Jovens do Ensino Médio, em visita
à instituição. Outra experiência enriquecedora é a vivência “política”, momento em
230
que os bolsistas levam o PIBID ao conhecimento da população lorenense, em praça
pública e Câmara Municipal.
A Coordenação Institucional promove ainda visitas técnicas às instituições do
Vale do Paraíba que apresentem propostas inovadoras de Educação; reuniões de
planejamento e avaliação do processo realizado, visitas as escolas parceiras.
Participa de reuniões do Fórum Nacional do PIBID- ForPIBID. Em 2016, publicou o
livro “A importância do PIBID para a Formação de Professores: Uma proposta
inovadora”. E em 2018, lançará a Revista Fica Pibid.
De modo geral, o PIBID realiza impacto principalmente no processo de ensino
e de aprendizagem dos alunos das escolas públicas, pois responde às várias
necessidades dos alunos da Educação Básica, especialmente, as que foram
tratadas pelos subprojetos como: o Letramento em Matemática, História, Filosofia,
atendendo ao direito básico do cidadão brasileiro, que é a educação.
Por outro lado, os professores regulares da Educação Básica acompanham o
processo desenvolvido pelos bolsistas, participando de alguma maneira da mudança
da cultura educacional.
Nas Licenciaturas, os impactos se dão inicialmente pela troca de experiências
entre os licenciandos e bolsistas, num crescente, levando os professores à
discussão da importância destas metodologias ativas na formação.
O subprojeto Filosofia permiti aos bolsistas de Iniciação à Docência- ID-
conhecer o cotidiano da EE Gabriel Prestes, levantar dados relacionados à questão
da ética e da cidadania, interagir com os alunos do ensino médio e seus
professores, estudar o currículo estadual para o ensino de Filosofia, desenvolver a
criatividade e uma prática pedagógica que favorecesse a reflexão filosófica e a
confiança nas relações, bem como o amadurecimento humano e profissional. Ao
longo do ano, a equipe proporciona um contato maior dos alunos do ensino médio
231
com o meio universitário, realizando um trabalho voltado para a valorização da vida
e, consequentemente, o projeto de vida dos alunos do ensino médio.
O Subprojeto Psicologia, sem dúvida, o principal impacto é a formação
docente, tanto dos bolsistas de Iniciação à Docência- ID, quanto dos professores da
EE Aroldo Azevedo, pois todo o trabalho realizado permiti o planejamento, o estudo
e a reflexão sobre a atuação docente, incentivando o desenvolvimento de suas
habilidades e competências.
No Subprojeto História há três tipos de impactos: 1) O avanço no processo de
elaboração dos jogos e da prática pedagógica dos licenciandos de História na escola
de ensino fundamental, ciclo II, tendo como consequência o interesse dos alunos
dos 6º anos pelo estudo de História, de forma lúdica e interativa. 2) Pode-se dizer
que os desenvolvem um perfil de professor crítico, autônomo e criativo, por meio do
processo de reflexão da educação brasileira, bem como da importância do uso de
novas metodologias de ensino e aprendizagem ativas para a construção do
conhecimento de História. 3) O curso de História vem investindo no ensino de
história de forma lúdica, criativa e ativa, por meio dos estágios curriculares e
disciplinas pedagógicas.
O Subprojeto Matemática desenvolve diversos jogos, voltados para os
conceitos matemáticos e o raciocínio lógico-matemático, implementando a prática
pedagógica e o laboratório de aprendizagem matemática da escola. O principal
impacto na escola é a aprendizagem dos alunos do ensino fundamental e a
mudança de atitude nas aulas de Matemática, tornando-se mais atentos e
participativos. Por outro lado, o futuro professor tem a oportunidade de integrar a
teoria e a prática. Os bolsistas de Iniciação à Docência- ID- integrantes da equipe
SAAM/PIBID têm sido convidados para também atuarem em espaços sociais e
escolas da região, num claro reconhecimento do papel transformador que o projeto
pode representar na educação matemática dos educandos.
232
O PIBID colabora, efetivamente, com a formação inicial de professores. A
atuação dos bolsistas de Iniciação à Docência nas escolas, por meio de projetos,
sob o acompanhamento da escola pública e da Instituição do Ensino Superior (IES)
favorece o desenvolvimento de habilidades e competências inerentes ao perfil do
professor, como: conhecimento, planejamento, criatividade, uso de tecnologias,
comunicação e expressão, iniciativa, capacidade de decisão, gestão da sala de aula,
socialização do trabalho e troca de experiências com os pares, ajudando-os no
amadurecimento humano e profissional.
O PIBID também colabora com o processo de repensamento dos projetos
pedagógicos dos cursos de Licenciaturas do UNISAL, já que aproxima a
Universidade da realidade da Educação Básica, ajudando na problematização
educacional e na proposta de projetos, que visam responder aos anseios e desafios
das escolas públicas, a integração entre teorias e práticas e o desenvolvimento de
uma atuação pedagógica ativa. Tal processo vai de encontro à proposta da
instituição em mudar a cultura de Educação vigente, e que interage com diferentes
instituições brasileiras e internacionais e estuda a proposta de educação por meio de
metodologias ativas, envolvendo os professores, especialmente na (o): 1) Discussão
quanto à integração entre teorias e práticas, propondo projetos interdisciplinares; 2)
Integração entre o ensino superior e a educação básica, realizando ações como
Fóruns de Educação em que participam professores da rede pública de ensino; 3)
Estágios Curriculares, em que se busca a atuação dos estagiários por meio de
projetos e diálogos com as escolas públicas e privadas.
Para o UNISAL, participar do Programa é um privilégio, pois além do
Programa propiciar a interação com a educação básica, oferece subsídios para
melhorar a qualidade da formação de professores proposta pelas diferentes
Licenciaturas, por meio do repensamento do seu projeto pedagógico que prima por
uma prática inovadora integrada à realidade educacional brasileira e pela integração
entre Educação, Ciência e Tecnologia.
233
Convênios com Empresas (18%)
Contratos formalizados entre empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O
desconto convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni, Descontos
Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do UNISAL, Bolsa de Iniciação
Científica e Monitoria.
Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%)
Concedemos 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e filhos/
cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pós-graduação do UNISAL,
residentes no mesmo endereço, com renda compartilhada.
Monitoria
Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de graduação exercidas por
alunos regularmente matriculados, e estão definidas no ―Regulamento para o
exercício de monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009).
A seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e compete à
Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.
Desconto Ex-Aluno Salesiano
Concedemos 15% de desconto nos cursos de graduação e pós-graduação.
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Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%)
É um programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar a
graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não
gratuitas (Lei 10.260/2001).
Crédito Universitário PRA VALER
O crédito universitário PRAVALER do UNISAL ajuda o calouro ou veterano, a
pagar os estudos de uma maneira muito mais fácil: parcelando as mensalidades,
ganhando mais tempo e não passando aperto no final do mês.
É vedado pelo UNISAL o acúmulo de bolsas e financiamentos, exceto no
caso de Iniciação Científica ou Monitoria. Informamos também que nenhuma bolsa,
desconto ou financiamento é válido para disciplinas em regime de dependências.
O Serviço Social também é responsável pelo acompanhamento até o Pronto
Socorro ou Residência de alunos que apresentem algum problema de saúde
emergencial na Instituição.
FUNDACRED/CREDIES (50%)
A conveniada da Fundacred UNISAL oportuniza aos seus estudantes,
devidamente matriculados, o crédito universitário CredIES de 50% do valor da
mensalidade para os cursos de graduação presencial.
Escola da Familia
Convenio com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que
proporciona bolsa de 100% a alunos de curso de Licenciatura.
235
Bolsa Atleta
Bolsa de até 100% concedida a estudantes do UNISAL, Campus São
Joaquim, para atletas profissionais em todas as categorias.
5.4 Política de Intercâmbio
A Assessoria de Relações Institucionais do UNISAL – RI, tem, entre suas
principais atribuições, promover a política de internacionalização do UNISAL -
Lorena, o intercâmbio cultural e científico com instituições estrangeiras e assessorar
a Diretoria Operacional da unidade de Lorena nas suas relações com outras
organizações públicas e privadas, na busca por oportunidade de transferência mútua
de conhecimento, que contribuam para o aprimoramento técnico, científico e pessoal
de alunos e professores.
REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO NO PROGRAMA DE INTERCÂMBIO:
1 – Não ter ficado em dependência por três vezes em uma mesma matéria,
durante todo o curso;
2 – Não estar com dependências na época das convocatórias para inscrições
no
intercâmbio;
3 – Não estar inadimplente com a instituição de origem;
4 – Ter bom desempenho acadêmico;
5 – Apresentar indicação da coordenação do curso ou professor do Colegiado
do curso, para participar do intercâmbio;
236
6 – Possuir conhecimento da língua do país de destino, conforme exigência
da instituição na qual pretende frequentar o curso ou disciplinas.
6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO
6.1. Avaliação do Rendimento Acadêmico
A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que envolve
a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos básicos:
Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação de Habilidades
e Competências.
Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do processo
ensino-aprendizagem, são eles:
- avaliações individuais (escritas ou com a utilização de softwares
específicos);
- avaliações “peer instrucion”
- relatórios de práticas em laboratório;
- trabalhos ou projetos em equipe;
- seminários;
- estudos de caso
- simulações
- atividades práticas
-atuação em Laboratórios de Prática Pedagógica
Entende-se que não se pode aplicar todos os instrumentos de avaliação em
todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-los, quando for pertinente, de
acordo com os objetivos de cada disciplina. Com esses instrumentos é possível
realizar a avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação do
desenvolvimento das habilidades e competências de cada estudante, garantindo que
o perfil do profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada
237
disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da
IES.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso abrangendo os
aspectos de frequência e aproveitamento. O aproveitamento é avaliado por meio de
verificações, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez,
como exprime o regimento em vigor: Reproduzimos abaixo, na íntegra os preceitos
regimentais sobre avaliação (Regimento Geral Aprovado na Reunião do
Conselho Universitário em 20/03/2013, através da Resolução CONSU nº
OO6/2013)
Subseção VII – Da Avaliação do Desempenho Acadêmico
Art.76. O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do
período letivo.
§1º. Cabe ao docente da disciplina elaborar os instrumentos de avaliação, bem
como aferir seus resultados, respeitando as diretrizes estabelecidas no Projeto
Pedagógico do Curso.
§2º. Cabe ao Coordenador de Curso o acompanhamento das atividades de
avaliação realizadas pelos docentes para garantir coerência com os parâmetros
estabelecidos.
§3º. A avaliação da aprendizagem deverá ser feita por meio de instrumentos
diversificados, dentre os quais, exercícios individuais e em grupos; provas escritas
e/ou orais; projetos interdisciplinares e transversais; pesquisas; seminários;
atividades extraclasse, dentre outras previstas nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos.
§4º. Cabe ao professor devolver as avaliações escritas ao aluno, assim como
contextualizá-las, tendo presentes os objetivos previstos pelo Plano de Ensino da
disciplina, decorridos, no máximo, 20 (vinte dias) da aplicação da mesma.
Art.77. O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do período,
uma média a ser expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez (10,0), graduados
de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da composição de notas
238
obtidas nos processos de avaliação da aprendizagem estabelecidos nos Projetos
Pedagógicos dos cursos.
Art.78. A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais
atividades acadêmicas é obrigatória, conforme legislação educacional vigente.
Art.79. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% às
aulas e demais atividades acadêmicas, o aluno que obtiver média final igual ou
superior a 6,0 (seis).
Art.80. É considerado reprovado em cada disciplina e demais atividades
acadêmicas o aluno que:
I- Independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a frequência mínima
de 75% ou;
II- Obtiver média final inferior a 6,0 (seis).
Art.81. É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios
fraudulentos, quando da elaboração de quaisquer atividades avaliativas, sem
prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.
Art.82. É facultado ao aluno a revisão da avaliação e da nota final da disciplina,
exclusivamente nos prazos estabelecidos no Calendário de cada Unidade.
Parágrafo Único. A revisão da avaliação é competência do professor da disciplina
com a eventual mediação do Coordenador do Curso.
Parágrafo Único. A revisão da avaliação é competência do professor da
disciplina com a eventual mediação do Coordenador do Curso.
6.2. Avaliação institucional
O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser um
processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta
temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os princípios orientadores
dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a
conseguir um maior envolvimento de todos no processo. Com este objetivo foram
organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do
UNISAL.
239
A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não apenas a
verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como um processo
destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação, promover no
coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus resultados, em função de
objetivos a serem superados. Avaliar supõe em algum momento e de alguma forma,
medir. Mas medir, certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria
intrínseca do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro da própria
organização do trabalho pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que
se reafirmar a confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo
e para o professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças
necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento
Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela
instituição.
Existem várias definições para “qualidade” de ensino. Assume-se aqui, que a
qualidade é entendida como o melhor que uma comunidade do ensino superior pode
conseguir frente aos desafios que se interpõem à realização da sua missão
institucional. Além de ‘resultados’ estão em jogo tanto as ‘finalidades do processo
educativo’ como as ‘condições’ nas quais ocorre. Entretanto, as condições
oferecidas para se conseguir esta almejada qualidade devem ser levadas em conta
como em qualquer outra atividade humana. Não se desconhecem aqui os limites
que uma sociedade desigual e injusta impõe para o trabalho dos profissionais da
educação. Da mesma forma não se ignora a responsabilidade que a educação tem
enquanto um meio de emancipação e de propiciar melhores oportunidades de
inserção social a amplas parcelas da população marginalizadas ou não.
Qualidade, portanto, não deve ser vista apenas como ‘domínio de
conhecimento de forma instrumental’, mas, além disso, deve incluir os processos
que conduzam à emancipação humana e ao desenvolvimento de uma sociedade
mais justa. Neste sentido, a qualidade da instituição superior depende, também, da
qualidade social que se consegue criar aos seus destinatários. Não menos
importante, portanto, é a dimensão emancipadora dos processos avaliativos que
240
visa inserir docentes e discentes em seu tempo e espaço, bem como dotá-los de
capacidade crítica e criativa para superar seu tempo - a capacidade de auto-
organização para poder organizar novos tempos e espaços. Os processos
avaliativos, longe de serem apenas aperfeiçoamento de resultados acadêmicos,
visam criar sujeitos autônomos pelo exercício da participação em todos os níveis.
Formar para transformar a vida e instruir para permitir o acesso ao saber acumulado
são aspectos indissolúveis do ato educativo.
Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou
classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito menos deve
conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis com o
objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos de reflexão
local e melhoria da instituição. Como princípio geral, as ações de avaliação dentro
ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar, mas sim a promover.
O processo avaliativo deve ser construtivo e global. Ele envolve participantes
internos (professores, alunos, especialistas, funcionários administrativos) e
participantes externos (sociedade, empregadores, egressos). Trata-se de um
processo que deve combinar auto avaliação, avaliação por pares e também um olhar
externo.
No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto avaliação
seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) com a Pró-
Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os resultados das avaliações. Os
resultados das avaliações serão analisados de maneira minuciosa pelos Grupos de
Qualidade (GQ) das unidades e dos cursos. A partir das análises realizadas pelos
Grupos de Qualidade considerando todas as avaliações ocorridas ao longo do ano,
o grupo elabora um plano de melhorias para a unidade e os cursos a serem
desenvolvidos no ano seguinte. O plano de melhorias deve ser apresentado ao
conselho da unidade ou ao colegiado de curso que deliberarão a operacionalização
e acompanhamento das ações aprovadas.
241
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra a
ação dos Grupos de Qualidade. Com este processo conjunto, participativo e
contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam
interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que
são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.
No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser
disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar
estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e
valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico. O Núcleo
de Apoio Pedagógico (NAP) tem como uma de suas finalidades desenvolver
programas de apoio ao docente na organização do trabalho pedagógico. (NDE, PDI,
p. 65)
O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um
instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da educação, mas sim
um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a análise
reflexiva das práticas em busca de melhorias.
Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter
legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da
instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de buscar os
problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os pontos de melhoria, e
ir além de diagnosticar, precisa possibilitar discussão, análise conjunta e tomada de
decisão.
6.3 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de
avaliação
O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser
bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta temática
têm revelado, entretanto, ser necessário que os princípios orientadores dos
242
processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a
conseguir um maior envolvimento em todo o processo. Com este objetivo foram
organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do
UNISAL.
Conforme já supramencionado, a Avaliação Institucional é considerada
atividade de suma importância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuos
do UNISAL, como garantidora de uma Gestão de Qualidade, razão pela qual, desde
a constituição do UNISAL, instituiu-se para a condução do processo de
autoavaliação uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), com representatividade
dos diversos setores da comunidade educativa.
Reitera-se que o projeto completo atual de autoavaliação contempla
diferentes de avaliação, aplicados com periodicidade variada. Além disso, a partir de
2014, iniciou-se um processo de reestruturação e construção de novos instrumentos.
Os instrumentos de avaliação estão centrados, tanto nos aspectos
acadêmicos, em suas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como
administrativos; tanto de caráter interno, como avaliação de disciplinas, de
infraestrutura e de condições de trabalho, quanto de caráter externo, avaliação dos
relacionamentos externos e do compromisso social. As avaliações vêm sendo
realizadas por agentes internos e externos, sendo levantados dados qualitativos e
quantitativos.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra a
ação dos Grupos de Qualidade de cursos (grupos que contam com representantes
docentes e representantes discentes de cada curso). Com este processo conjunto,
participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das
avaliações sejam interpretados e utilizados com a melhor conduta possível pelos
próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.
O projeto de autoavaliação praticado pelo UNISAL parte do pressuposto de
que a avaliação deve ser um instrumento de controle sobre o nível desejado de
excelência da Instituição em todas as dimensões, tanto no que se refere às
243
condições de ensino-aprendizagem oferecidas pelos docentes ao alunado, quanto à
plena realização dos profissionais da educação comprometidos com a proposta
didático-pedagógica, configurando-se como um processo dialético de ação-relexão-
ação que reúne informações de todos os sujeitos respondentes e dados para
alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.
Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ devem ter
legitimidade técnica e política e serem produzidos coletivamente dentro da
instituição, a partir da prática. O método de avaliação precisa dar conta de buscar os
problemas, as divergências, as dúvidas, os pontos fortes e os pontos de melhoria,
transcendendo o diagnóstico, ou seja, precisa possibilitar a discussão, a análise
conjunta e a tomada de decisão.
Enfim, a grande meta consiste em criar uma cultura de Avaliação Institucional,
sem conotação de premiar ou constranger, mas visando incentivar a autocrítica, a
meta-avaliação em que o diagnóstico, a leitura e interpretação dos dados e as
sugestões dos sujeitos respondentes permitam uma releitura isenta de qualquer
corporativismo, susceptibilidades, de modo a proporcionar um contínuo rever e
repensar o UNISAL, no todo ou em parte, para reequacionamento dos ajustes e
desafios necessários em cotejo com as disponibilidades conjunturais e estruturais.
244
ANEXO A - Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e
títulos, experiência profissional não acadêmica e a acadêmica estratificada por
ensino superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas,
culturais e técnicas nos últimos três anos
Nome Formações e
Títulos
Experiência profissional
não acadêmica
(anos)
Experiência profissional no ensino superior (anos)
Produções científicas, culturais e técnicas
nos últimos
três anos
LATTES Endereço
Anelise de Barros Leite Nogueira
Doutora 3 31 - http://lattes.cnpq.br/8434043745043689
Caetano Joaquim dos Santos
Especialista 2 1 - http://lattes.cnpq.br/1613347320518460
Camila Fornaciari Felicio
Especialista 2 2 http://lattes.cnpq.br/6487673885825166
Danielle Rodrigues de Oliveira
Doutora 15 13 1 http://lattes.cnpq.br/4247217428080218
Diego Amaro de Almeida
Mestre 7 3 4 http://lattes.cnpq.br/3718868242755569
Eduardo Yoshinori Nagata
Doutor 12 10 1 http://lattes.cnpq.br/9547433923120934
Emiliana Bastos de Amorim
Doutora 0 8 - http://lattes.cnpq.br/5140200385236793
Emílio Augusto de Carvalho Cipolli
Doutor 19 13 - http://lattes.cnpq.br/4583499919864111
Fabrício José Peres de Oliveira
Mestre 1 5 - http://lattes.cnpq.br/7152480379874869
Fatima Medeiros Especialista 38 36 1 http://lattes.cnpq.br/4427448713689777
Jilian Cardoso de Mello
Especialista 10 4 - http://lattes.cnpq.br/0065194434702986
José Martins Freire Junior
Mestre 4 5 3 http://lattes.cnpq.br/1235573964515060
Júlio Moreno Doutor 10 19 1 http://lattes.cnpq.br/2484350652605903
Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva
Mestre - 27 - http://lattes.cnpq.br/5481964113114763
Ricardo Bustamante
Especialista 20 16 - http://lattes.cnpq.br/6621145745131905
Tiago Bernardes de Jesus
Especialista
15 6 7 http://lattes.cnpq.br/9963169701091175
245
Resumo do quadro docente
Titulação Nº de professores %
Doutor 6 37,5
Mestre 4 25
Especialistas 6 37,5
Total 16 100
246
ANEXO B – Currículo do Coordenador
Prof. Dr. Eduardo Yoshinori Nagata
http://lattes.cnpq.br/9547433923120934
Formação acadêmica: Doutor em Biomecânica pela UNESP (Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2015); Mestre em Biomecânica pela UNESP
(Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2010); Especialista em
Aprendizagem Motora pela USP (Universidade de São Paulo, 2011); Especialista em
Fisiologia do Exercício pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo, 2008);
Especialista em Treinamento Esportivo pela ESC (Escola Superior de Cruzeiro,
2007); Bacharel em Educação Física pela ESC (Escola Superior de Cruzeiro, 2006)
e Licenciado em Educação Física pela ESC (Escola Superior de Cruzeiro, 2005).
Atuação na área de treinamento esportivo: Professor de musculação (Cardiocenter –
Guaratinguetá, 2007-2009), Personal trainer (Cardiocenter – Guaratinguetá, 2007-
2009), Avaliador físico (Biofitness – Guaratinguetá, 2010-2017), Professor de judô
(UNESP – Guaratinguetá, 2006-2016).
Atuação na área escolar: Professor de Educação Física (Escola EMEIEF Professora
Aliete Ferreira Gonçalves – Guaratinguetá, 2006), (Escola EMEIEF Rural Professora
Francisca Almeida Caloi – Guaratinguetá, 2006), (Escola EMEF Professora Maria
Julia Antunes do Amaral Moreira – Guaratinguetá, 2006), (Escola EMEFI Professor
Aureliano Paixão – Aparecida, 2007), (Escola EMEFI Professor Manoel Ignácio de
Moraes – Aparecida, 2007), (Escola EMEF Professor Virgílio Rosas da Silva –
Guaratinguetá, 2008),
Docência no Ensino Superior: Professor de Ensino Superior (Escola Superior de
Cruzeiro - ESC, 2008-2018), (Centro Universitário Salesiano de São Paulo -
UNISAL, 2018). Lecionou nos cursos de Educação Física (ESC, UNISAL), curso de
Pedagogia (ESC) e Fisioterapia (ESC). Lecionou diversas disciplinas: Biomecânica,
Fisiologia, Medidas e Avaliação em Educação Física, Treinamento Personalizado,
Treinamento Desportivo, Musculação, Aprendizagem Motora, Crescimento e
247
Desenvolvimento, TCC, Ética Profissional, Pedagogia do Judô, Prática Profissional,
Educação Inclusiva, Pedagogia do Esporte, Lutas, Natação, Atividades Aquáticas,
Informática, Estatística. Na ESC foi coordenador de curso de Educação Física
(2016-2017), membro do Conselho Diretor (2015-2017), membro do Conselho de
Pesquisa e Extensão (2012-2014), coordenador do grupo de estudos em
biomecânica (2013-2016), participou da Comissão Própria de Avaliação (2013-
2017), participou do Núcleo Docente Estruturante (2016-2017) e está na Comissão
do Projeto ENADE (2018). No UNISAL é o atual coordenador de curso de Educação
Física (2018).
Bolsista – Mestrado: Foi bolsista CAPES no Mestrado realizado na UNESP (2008-
2010).
Palestras ministradas: Em 2015 durante a II Jornada Cruzeirense de Qualidade de
Vida na ESC e em 2016 na FATEC de Cruzeiro durante o evento Viva Fitness
realizou palestra sobre a biomecânica e suas aplicações em benefício da qualidade
de vida. Em 2016 durante a III Jornada Cruzeirense de Qualidade de Vida na ESC
realizou uma palestra sobre a importância da avaliação física na prescrição de
treinamento. Em 2017 realizou uma palestra na IV Jornada Cruzeirense de
Qualidade de Vida na ESC sobre a importância da avaliação física para a atividade
física desportiva.
248
ANEXO C – Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com
suas respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e
acadêmica
Abraão Cesar dos Santos
Francisco
(auxiliar de coordenação)
Licenciado em História- UNISAL
Cursando Licenciatura em Filosofia -
UNISAL
249
ANEXO D – Relação dos docentes e equipe-administrativa em programa de
qualificação
Tiago Bernardes de Jesus
(professor)
Mestrado em andamento em Educação
Física (Conceito CAPES 4).
Universidade São Judas Tadeu, USJT,
SP, Brasil. Orientador: Prof. Dra. Isabel
Porto Filgueiras.
250
ANEXO E – Regulamento da Atividade Extraclasse com integralização do
processo de ensino-aprendizagem
Entende-se por atividade extraclasse o conjunto de práticas pedagógicas
que tenham por objetivos aprofundar e complementar os conteúdos ministrados pelo
docente e que serão desenvolvidas pelos alunos fora do contexto de sala de aula
com a finalidade de possibilitar a autonomia e o aprender a aprender.
Como previsto no Projeto Pedagógico as disciplinas tem uma carga horária
de 40 e/ou 80 horas/relógio que deverão ser cumpridas integralmente no contexto
das práticas pedagógicas realizadas durante todo o processo ensino-aprendizagem,
que não se limita apenas ao espaço da sala de aula.
Considerando que a atividade extraclasse já é uma prática recorrente do
fazer docente, entende-se, para fins de integralização da carga horária/relógio
conforme Resolução CNE/CES, nº 3/2007, publicada no DOU de 3 de julho de 2007,
seção 1, p. 56 que:
§ o docente poderá apresentar, no início do período letivo, para aprovação
do colegiado do curso um projeto específico.
§ o colegiado do curso poderá decidir por um único projeto interdisciplinar.
Serão consideradas atividades extraclasses para fins de integralização da
carga horária, prevista no Projeto Pedagógico:
I. Leituras sugeridas pelo docente no desenvolvimento e aprofundamento
de seu conteúdo.
I. Pesquisa teórico-prática que antecede uma visita técnica, palestra,
seminário, debates e outras atividades que agreguem valor à atividade proposta.
II. Elaboração de artigos, relatórios, resumos estendidos de caráter
científico e interdisciplinar.
251
III. Estudo e elaboração de atividades lúdicas e artísticas que
desenvolvam as competências e habilidades necessárias à formação humana e
profissional do aluno.
IV. Qualquer outra atividade de caráter interdisciplinar que articule teoria e
prática e que promova a formação integral do aluno. Estas atividades podem ser
realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Para fins de registro deverá o docente, sob a supervisão do coordenador do
curso:
I. Constar em seu Plano de Ensino de forma detalhada a proposta desta
atividade.
II. Apresentar aos alunos a atividade proposta, demonstrando a
relevância e a importância de sua execução para a sua formação humana e
profissional.
III. Registrar mensalmente em seu diário as horas destinadas à atividade
prevista.
IV. Orientar, acompanhar e avaliar a realização da referida atividade.
Caberá ao coordenador do curso estruturar e organizar de forma sistêmica o
modelo de atividade a ser elaborada pelo docente e/ou colegiado, bem como o seu
registro no Plano de Ensino e Diário de Classe.
252
ANEXO F – Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de
Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES COMO COMPONENTE
CURRICULAR DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
(Aprovada pela Resolução CONSU Nº 24 de 30.09.14)
O presidente do Conselho Universitário do UNISAL RESOLVE:
Art.1º A presente Resolução tem como finalidade regular as atividades complementares (AC’s) dos cursos de graduação do UNISAL e estabelecer os procedimentos para o seu acompanhamento e registro acadêmicos.
Art.2º As AC’s têm como objetivo geral flexibilizar a formação acadêmica e profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de graduação do UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a prática.
Art.3º As AC’s deverão ser realizadas durante a graduação, no total de carga horária prevista no projeto pedagógico de cada curso e serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, segundo parâmetros estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada curso.
Art.4º O cumprimento integral da carga horária das AC’s é requisito indispensável à colação de grau.
Art.5º Os alunos podem realizar as AC’s desde o 1º semestre de matrícula no curso. Parágrafo Único. No ato da matrícula inicial, o aluno será inscrito automaticamente nas AC’s.
Art.6º As AC’s podem ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante as férias escolares, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos nessa Resolução.
Art.7º Não poderá ser aproveitada, para os fins dispostos nesta Resolução, a carga horária que ultrapassar o respectivo limite fixado para a carga horária total do curso no projeto pedagógico de cada curso.
Art.8º Não serão consideradas como AC’s as atividades computadas em estágio supervisionado ou atividades curriculares obrigatórias para todos os alunos no âmbito das disciplinas do currículo.
253
Art.9º O aluno que ingressar por meio de transferência fica também sujeito ao cumprimento da carga horária de AC’s, podendo solicitar o aproveitamento da respectiva carga horária atribuída pela Instituição de origem.
Art.10º Compete ao Coordenador de Curso:
I. fazer a divulgação e orientação geral dos alunos do curso quanto ao cumprimento da carga horária relativa às AC’s;
II. supervisionar as atividades complementares, no âmbito do próprio curso;
III. encaminhar à Secretaria Acadêmica Local as informações necessárias sobre o cumprimento das atividades complementares, para fins de registro no Histórico Escolar de cada aluno.
Art.11º Os documentos comprobatórios das AC’s, com a indicação do tipo e carga horária computada, após sua validação, serão devolvidos ao aluno, que terá a responsabilidade de guardá-los em portfólio próprio, enquanto mantiver o vínculo de matrícula.
Art.12º Ao aluno compete:
I. informar-se acerca das Atividades Complementares oferecidas dentro ou fora da Instituição;
II. inscrever-se nos programas e participar efetivamente deles;
III. providenciar a documentação que comprove a sua participação;
IV. apresentar ao UNISAL, nos prazos estabelecidos, cópia da documentação comprobatória das atividades realizadas;
V. acumular carga horária de acordo com as normas estabelecidas na presente resolução;
VI. guardar consigo, em portfólio próprio, até a data da colação de grau, a documentação comprobatória das Atividades Complementares e apresentá-la sempre que solicitado.
Art.13º As AC’s a serem desenvolvidas e suas respectivas cargas horárias encontram-se em anexo a esta Resolução.
Parágrafo Único. Objetivando maior qualidade e obedecidas às diretrizes desta Resolução, a tabela das AC poderá ser alterada a qualquer tempo pela Pró-Reitoria Acadêmica.
254
Art.14º Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso.
Art.15º Os casos omissos serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Pós- Graduação.
Art.16º Este Regulamento entra em vigor a partir do semestre acadêmico subsequente à sua publicação.
255
ANEXO G – Regulamento das Atividades Complementares do Curso de
Licenciatura em Educação Física
Considerando que as Atividades Complementares integram o currículo
pleno do Curso de Educação Física da Unidade São Joaquim e se caracterizam por
uma série de estudos e atividades extraordinárias e adicionais, com o fim de
propiciar um enriquecimento e complementação curricular, o que contribui para a
formação de um profissional diferenciado.
Considerando, ainda, que as Atividades Complementares devem ser
cumpridas fora do horário de aula regular e, no caso do Curso de Educação Física,
representam 200 horas para a habilitação em Licenciatura.
Considerando, também, que as Atividades Complementares preceituadas
nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) visam enriquecimento pessoal
buscando, com isso, garantir um espaço aberto para que cada aluno complemente
os conhecimentos que entenda necessários para a sua completa formação
profissional, por sua absoluta responsabilidade, mas em sintonia com o processo da
sua profissionalização.
Considerando, finalmente, a orientação da Pró-Reitoria Acadêmica e o quanto
disposto no “Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de
Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na
reunião de Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n.
24/2014), a COORDENAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, propõe o
Regulamento das Atividades Complementares do curso de Licenciatura em
Educação Física do campus São Joaquim, Lorena, especificando as atividades,
cargas-horárias e documentos comprobatórios:
Art.1º cada aluno deverá apresentar a coordenação do curso de Educação Física nos prazos estabelecidos, cópia da documentação comprobatória das atividades realizadas junto com documento original.
I - os documentos originais devem apresentar carga horária e assinatura do responsável pela atividade/evento;
256
II – após conferência do documento, a cópia ficará arquivada em prontuário específico junto com ficha de controle das atividades cumpridas;
Art.2º As AC’s deverão ser cumpridas totalizando uma carga horária mínima de 30 hs em atividades dos Grupos 1, 2, 3 e 4, e carga horária mínima de 20 hs em atividades do Grupo 5.
Grupo 1 – ATIVIDADES DE ENSINO
ATIVIDADES Carga
Horária COMPROVANTES
Monitorias voluntárias em disciplinas presenciais
40h Relatório final da monitoria voluntária, com assinatura do professor-orientador.
Disciplinas de outros cursos ministrados pelo UNISAL (que não
integram o currículo do próprio curso)
40h Certificado ou declaração
emitida pela instituição responsável pelo curso.
Cursos realizados em outras áreas afins (idiomas, gerenciamento,
cursos à distância, entre outros) 80h
Histórico escolar ou declaração da Secretaria
local.
Visita técnica, excursões acadêmicas e similares
40h Declaração do professor responsável pelo evento.
Participação em programas institucionais de Intercâmbio
Nacional e Internacional 80h
Declaração da Instituição/Organização
promotora.
257
Grupo 2 – ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
ATIVIDADES Carga
Horária COMPROVANTES
Pesquisa científica cadastrada na coordenação de Pesquisa
80h
Declaração da Coordenação de
Pesquisa certificando a entrega e aprovação do
relatório final da pesquisa.
Iniciação científica (voluntária) 80h
Declaração do pesquisador/a
orientador/a, sobre a aprovação
do relatório final e da carga
horária desenvolvida.
Grupo de estudos científicos (registrado na coordenação de
pesquisa) 80h
Declaração da Coordenação de
Pesquisa certificando a entrega e aprovação do
relatório final do grupo de estudos.
Produção científica/técnica/artística: publicação de artigos, sites, papers,
capítulo de livro, softwares, hardwares, peças teatrais,
composição musical, produção audiovisual, trabalhos publicados
em anais
80h
Deverá ser apresentado o produto científico/técnico/ artístico em papel ou outra
mídia, com declaração do/a professor/a
orientador/a.
Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou similares
40h Declaração da Comissão
organizadora.
Cursos realizados em organizações empresariais
40h Apresentação do
certificado, com visto da empresa.
Premiação científica, técnica e artística ou outra condecoração por
relevantes serviços prestados 40h Premiação recebida.
Participação em concursos, exposições e mostras não
curriculares 40h
Declaração do promotor do
evento.
258
Grupo 3 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO
ATIVIDADES Carga
Horária COMPROVANTES
Comissão organizadora de eventos (científicos, técnicos, artístico-culturais, sociais, esportivos e
similares)
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas e similares (participação como
expositor ou debatedor)
40h (x 2)
Certificado/atestado ou declaração da
Instituição/Organização promotora.
Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas e similares (participação como
assistente)
40h
Certificado/atestado ou declaração da
Instituição/Organização promotora.
Participação em projetos sociais, trabalho voluntário em entidades
vinculadas a compromissos sócio-políticos
(ONGS, projetos comunitários, oratórios, creches, asilos)
40h
Declaração contendo o tipo de
atividade e a carga horária desenvolvida, expedida Instituição/Organização
Comissão organizadora de campanhas de solidariedade e
cidadania 40h
Declaração da Instituição/Organização
promotora.
Instrutor de cursos abertos à comunidade
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Empresa Júnior ou projetos similares
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Cursos de extensão universitária, realizado no UNISAL e em outra
IES 40h
Declaração da Instituição/Organização
promotora.
259
Grupo 4 – ATIVIDADES SÓCIOCULTURAIS, ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS
ATIVIDADES Carga
Horária COMPROVANTES
Representação estudantil nos órgãos colegiados, representação
de turma (mínimo 1 ano) 40h
Declaração da secretaria, presidência do conselho
ou coordenador de curso.
Participação em atividades sócio-culturais, artísticas e esportivas (coral, música, banda, dança,
vídeos, cinema, fotografia, cineclubes, teatro, campeonatos e
eventos esportivos – não curriculares)
40h Declaração da
Instituição/Organização promotora.
Membro de diretoria de associações estudantis, culturais e esportivas
(Associação atlética, Centro acadêmico,
Diretório Acadêmico, Comissão de formatura)
40h Declaração do Unisal.
Grupo 5 – ATIVIDADES TRANSVERSAIS
ATIVIDADES Carga
Horária COMPROVANTES
Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas
alinhadas à Política Étnico-Racial e Cultural
do UNISAL
De 6h a 40h
Comprovante determinado pelo
colegiado de curso
Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à Política Ambiental do
UNISAL
De 4h a 40h
Declaração da Instituição/Organização
promotora.
Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas alinhadas à temática de Direitos
Humanos
De 6h a 40h
Declaração da Instituição/Organização
promotora.
260
ANEXO H – Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS E FINALIDADES
Artigo 1º - O presente atualiza o Regulamento de ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO dos cursos de Graduação da Unidade de Lorena publicado em
09 de outubro de 2008.
Parágrafo Único: O Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado envolve os
cursos de Filosofia, Pedagogia, Psicologia, História, Matemática, Educação Física-
Bacharelado, Educação Física-Licenciatura, Ciência da Computação, Administração,
Direito, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção,
Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos, Ciências Contábeis.
CAPÍTULO II
DA LEGISLAÇÃO
Artigo 2º - As atividades de ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
desenvolvidas nos cursos de Graduação obedecem a legislação em vigor.20
CAPÍTULO III
DA DEFINIÇÃO
Artigo 3º - Conforme a Lei 11.788 de 25/09/2008, Estágio é o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o
20 Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação.
261
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de ensino superior. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso,
além de integrar o itinerário formativo do educando.
Artigo 4º - O Estágio constitui-se uma exigência curricular, é um campo privilegiado
para o exercício da prática profissional supervisionada, sob a luz das teorias
desenvolvidas nos cursos de Graduação.
Parágrafo 1º- Toda e qualquer atividade de estágio será sempre curricular e
supervisionada, assumida intencionalmente pela instituição de ensino, configurando-
se como ATO EDUCATIVO. (Art. 1º da Resolução CNE Nº 1 de 21/01/2004)
Parágrafo 2º: As atividades a serem desenvolvidas durante o período de estágio
compreenderão momentos de interação, colaboração e intervenção e serão
orientadas por professor do curso de formação e supervisionadas por profissional da
área na instituição concedente de estágio, a fim de articular os conteúdos dos
diferentes componentes curriculares do curso de formação e as necessidades da
instituição concedente.
CAPÍTULO IV
DOS OBJETIVOSArtigo 5º – O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO tem
por objetivos:
I. Integrar o conhecimento teórico desenvolvido pela instituição formadora e o
conhecimento prático realizado pela instituição que concede o estágio, aprender a
conhecer;
II. Promover a aprendizagem de competências próprias da atividade profissional
e a contextualização curricular para o desenvolvimento de uma vida cidadã e para o
trabalho, aprender a ser;
III. Interagir com os profissionais da instituição concedente, tendo por base os
princípios éticos salesianos. Aprender a conviver;
IV. Realizar projeto de intervenção profissional. Aprender a fazer.
262
CAPÍTULO V
DO ESTAGIÁRIO
Artigo 6º- Considera-se estagiário, o aluno com matrícula e frequência regular nos
cursos de Graduação.
CAPÍTULO VI
DOS CONVÊNIOS DE CONCESSÃO DE ESTAGIO, TERMOS DE COMPROMISSO e SEGURO
Artigo 7º- É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e
privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo
educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as
condições de que tratam os artigos 6º e 14 da Lei.21
Artigo 8º- A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de
ensino e a parte concedente não dispensa a celebração de termo de compromisso
de que trata o inciso II do caput do art. 3º da Lei.22
Artigo 9º- O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu
representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente
e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se
refere o art. 5º da Lei, como representante de qualquer das partes.
Parágrafo Único: Todos os setores e/ou coordenações de cursos do UNISAL e o
Centro de Integração Empresa- Escola- CIEE devem encaminhar à Coordenação ou
Setor responsável pelos Estágios de cada curso, quaisquer convênios de concessão
21 Art. 6º - O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. Art. 14 – Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. 22 Inciso II do caput do Art. 3º - O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: II. Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente e a instituição de ensino.
263
de estágio, bem como os termos de compromisso, para conferência e
encaminhamento para assinatura.
CAPÍTULO VII
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
Artigo 10 – O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinações das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e
do projeto pedagógico do curso.
Artigo 11 - Estágio Obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma.
Parágrafo Único: As atividades de extensão, monitorias e iniciação científica
desenvolvida pelo estudante, poderão ser equiparadas ao estágio, conforme previsto
no projeto pedagógico do curso.
Artigo 12- Estágio Não-Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga-horária regular e obrigatória.
Parágrafo Único- Para a realização do estágio não obrigatório, o aluno deverá encaminhar a documentação exigida junto ao Setor de Estágios do seu curso.
Artigo 13- Tanto o estágio obrigatório como o não – obrigatório não cria vínculo
empregatício, observados os requisitos:
I- Matrícula e freqüência regular do educando.
II- Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente
do estágio e a instituição de ensino.
III- Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso.
IV- O estágio como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
264
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios e por menção
de aprovação final.
Parágrafo Único: O descumprimento deste artigo ou de qualquer obrigação contida
no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte
concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
CAPÍTULO VIII
DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS, DA CARGA-HORÁRIA e JORNADA DE
ATIVIDADES
Artigo 14- A carga-horária mínima obrigatória para a realização dos estágios varia
de curso para curso, de acordo com a legislação e projeto pedagógico de cada
curso.
Parágrafo Único: Em caso de alunos em efetivo exercício da atividade
profissional, o estágio curricular supervisionado poderá ser reduzido, conforme
legislação que rege o seu curso.
Artigo 15- A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre
a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar no termo de compromisso e ser compatível com as
atividades escolares e não ultrapassar 6 (seis ) horas diárias e 30 ( trinta ) horas
semanais.
§ 1º- O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que
não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 ( quarenta)
horas semanais, conforme previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição
de ensino.
265
§ 2º- Durante os períodos de avaliação, a carga-horária do estágio será reduzida
pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o
bom desempenho do estudante.
Artigo 16- A duração de estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder
2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
CAPÍTULO IX
DA PROPOSTA DE TRABALHO
Artigo 17- As atividades a serem realizadas no estágio serão regulamentadas pelo
projeto pedagógico do respectivo curso de graduação do qual o aluno faz parte.
Parágrafo Único - Os projetos pedagógicos dos cursos deverão contemplar a
forma, a supervisão e a avaliação do estágio.
CAPÍTULO X
DA DESIGNAÇÃO DO SETOR DE ESTÁGIOS
Artigo 18- O Setor de Estágios está subordinado à Direção Operacional, sendo
designado por ela.
DA ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS
Artigo 19- A Orientação de Estágios está subordinada à Coordenação de Curso,
sendo designada por ela, em comum acordo com a Direção Operacional.
266
CAPÍTULO XI
DAS COMPETÊNCIAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Artigo 20- No desenvolvimento do ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO,
caberá a INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
I. celebrar convênio de concessão de estágio com entes públicos e privados, nos
quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas
para seus educandos e as condições estabelecidas pela Lei;
II. celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for relativamente incapaz, e com a parte concedente,
indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
III. avaliar as instalações da parte concedente do estágio e a sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
IV. indicar o professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
V. exigir do educando a apresentação periódica de relatório de atividades, no prazo
não superior a 6 (seis) meses;
VI. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VII. elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educandos;
VIII. comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas
de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
IX. Orientar, acompanhar e avaliar o estágio, visando a complementação do
ensino e da aprendizagem, por meio do Setor de Estágios, conforme a proposta de
cada curso.
267
Parágrafo Único: O plano de estágios do estagiário, elaborado em acordo das 3 (
três) partes, será incorporado ao termo de compromisso por meio de termos aditivos
à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
DO SETOR DE ESTÁGIOS
Artigo 21- Cabe ao Setor de Estágios:
I. executar a proposta de estágio da instituição de ensino;
II. orientar e prestar todos e quaisquer esclarecimentos aos estagiários;
III. Identificar oportunidades de estágios;
IV. ajustar suas condições de realização;
V. fazer o acompanhamento administrativo;
VI. encaminhar seguros contra acidentes pessoais;
VII. cadastrar estagiários;
VIII. realizar reuniões com os estagiários e professores orientadores de estágio;
IX. realizar reuniões e visitas às instituições concedentes de estágio sempre que
necessário;
X. encaminhar às instâncias interessadas anualmente, relatório com os nomes dos
estagiários que concluíram o estágio, a empresa e o supervisor, com os respectivos
resultados da avaliação e frequência.
268
DA ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS
Artigo 22- Cabe à Orientação de estágios:
I. Prestar toda assistência ao estagiário, desde a formulação do projeto até a
elaboração do relatório, acompanhando efetivamente e avaliando o processo de
estágio realizado.
II. Exigir do educando a apresentação periódica de relatório de atividades.
III. Examinar e emitir parecer nos projetos e relatórios de estágio.
IV. Realizar visitas às instituições concedentes de estágio sempre que
necessário.
V. Comparecer nas reuniões convocadas pelo Setor de Estágios.
CAPÍTULO XVIII
DAS COMPETÊNCIAS DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Artigo 23- As pessoas de direito público e os órgãos da administração pública
direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,
podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I) celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando
pelo seu cumprimento.
II) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural, compatíveis com o Contexto Básico da Profissão, ao qual seu curso se
refere, fornecendo material de pesquisa (programas, calendários, documentos,
objetos, arquivos ,...) necessários para o desenvolvimento do estágio;
269
III) contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice
seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso.
IV) designar um supervisor, com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e acompanhar o
estagiário no desenvolvimento das atividades do estágio.
V) proporcionar a Instituição de Ensino, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio e
comprovem a relação de estágio.
VI) solicitar ao estagiário, a qualquer tempo, documentos comprobatórios da
regularidade da situação escolar, uma vez que o abandono, a transferência do curso
ou o trancamento da matrícula constituem motivos de imediata rescisão.
VII) por ocasião do desligamento do estagiário, expedir termo de encerramento do
estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da
avaliação de desempenho.
VIII) enviar à instituição de ensino, relatório de atividades, com vista obrigatória pelo
estagiário, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
Parágrafo Único: De acordo com a Lei de Estágios, Nº 11.788, de 25 de Setembro
de 2008, em caso de estágio obrigatório em escolas de Educação Básica, a
responsabilidade pela contratação do seguro, poderá alternativamente, ser
assumida pela instituição de ensino.
Artigo 24- O número máximo de estagiários na instituição concedente deverá
atender o artigo 17 da Lei de Estágios Nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008.
270
CAPÍTULO XIX
DOS DIREITOS DO ESTAGIÁRIO
Artigo 25- O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-
transporte, na hipótese de estágio não-obrigatório.
Parágrafo Único: A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício com a
instituição concedente de estágio. E o educando poderá se inscrever e contribuir
como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Artigo 26- É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
Parágrafo Único. O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando
o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. Caso o estágio tenha
duração inferior a um (1) ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira
proporcional.
Artigo 27- Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do
estágio.
Artigo 28- O estagiário tem direito que se cumpra o artigo 15 deste Regulamento.
CAPÍTULO XX
DAS COMPETÊNCIAS DO ESTAGIÁRIO
Artigo 29- No desenvolvimento do ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO,
caberá ao ESTAGIÁRIO:
271
a) cumprir com empenho e interesse, a programação estabelecida para o ESTÁGIO;
b) observar e obedecer as normas internas da UNIDADE CONCEDENTE,
preservando o sigilo e a confiabilidade das informações que tiver acesso;
c) planejar, desenvolver e avaliar o estágio, sob o acompanhamento da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, entregando o projeto, os documentos e os relatórios
dentro do prazo e padrões pré-estabelecidos;
d) encaminhar uma via do projeto e relatórios de estágio à Unidade Concedente;
e) apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar e
efetivação do estágio, sempre que solicitado pelas partes.
CAPÍTULO XX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 30- Eventuais casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos de
acordo com a decisão do Setor de Estágios, Coordenação de curso e Direção
Operacional.
Artigo 31- Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho da Unidade de Ensino de Lorena.
272
ANEXO I – Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de
graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Aprovado na Reunião do Conselho
Universitário em ___/___/___ através da Resolução CONSU nº 20/2013.
Gabinete da Reitoria, Junho 2013. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º - Entende-se por Monitoria as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Graduação, exercidas por alunos regularmente matriculados.
§1º - As atividades de Monitoria consistem em:
a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;
b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem;
c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;
d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários.
§2º - Os objetivos das Atividades de Monitoria são:
a) Aprimorar nos alunos monitores a prática de partilha dos próprios conhecimentos;
b) Contribuir para que os alunos monitores desenvolvam o sentido da solidariedade e preocupação com o próximo;
c) Aprimorar nos alunos monitores as competências necessárias para promover a aprendizagem de terceiros;
d) Incentivar os alunos monitores à carreira docente.
Artigo 2º - O Coordenador do Curso deve encaminhar, após a devida triagem, ao Diretor de Operações de sua Unidade, os Planos de Trabalho elaborados pelos professores interessados em Monitoria, nos quais constem as atividades a serem desenvolvidas até o final do mês de outubro de cada ano, para implementação no período letivo seguinte.
Artigo 3º - O Diretor de Operações, após análise e eventuais adaptações, inclui, no Plano Orçamentário do exercício seguinte.
273
Artigo 4º - Após aprovação dos Planos de Trabalho e sua inclusão no Plano Orçamentário, o Coordenador de Curso baixa edital abrindo vagas para o exercício das atividades de Monitoria. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20
§1º Cabe ao Coordenador do Curso proceder ao cumprimento do edital e enviar ao Diretor de Operações, acompanhada de parecer, a relação com os nomes de todos os candidatos inscritos e dos selecionados.
Artigo 5º - O Diretor de Operações, após sua avaliação, baixa Portaria designando os Monitores, para o respectivo período letivo, na qual constam as datas de início e término das suas respectivas funções.
§1º - O Monitor só pode começar a exercer suas atividades após a assinatura da Portaria de Designação.
§2º - A bolsa de estudos somente pode ser concedida nos períodos de fevereiro a junho e agosto a novembro de cada ano.
§3º - A critério do Diretor de Operações, ouvido o Coordenador de Curso, o Monitor pode ser designado novamente para a função, nos períodos (semestres) seguintes.
Artigo 6º - As atividades do Monitor, previstas no Plano de Trabalho, são acompanhadas pelo Professor da disciplina.
Artigo 7º - Nas atividades do Monitor não se incluem atribuições de notas de aproveitamento, avaliação de desempenho e controle de frequência, que são exclusivas do docente.
Artigo 8º - O Monitor tem acesso ao material técnico-didático necessário ao exercício da monitoria, mediante autorização e controle do professor da disciplina.
Artigo 9º - É atribuição do Coordenador de Curso informar imediatamente, ao Diretor de Operações, qualquer irregularidade que possa implicar em destituição do Monitor e encaminhar, ao final de cada período letivo, ao mesmo Diretor de Operações, um relatório das atividades desenvolvidas de cada de Monitoria.
Artigo 10º - Perde o direito às funções de Monitor o aluno que deixar de cumprir qualquer um dos itens previstos no Artigo 17 deste Regulamento.
Artigo 11º - A Portaria de designação do Monitor pode ser revogada a qualquer momento pelo Diretor de Operações, por iniciativa deste ou mediante solicitação fundamentada do Coordenador do Curso.
Parágrafo Único. O aluno Monitor pode requerer seu desligamento da monitoria a qualquer momento cabendo então ao Diretor de Operações, a incumbência de destituí-lo da função através da revogação da portaria de designação, e segundo seu critério, substituí-lo por aluno subsequente da lista classificatória ou através de novo edital.
Artigo 12º - O aluno destituído de função de Monitor, que trata o Artigo 11, perde automaticamente o direito à bolsa referida no Artigo 16, a partir da data em que for revogada a Portaria de sua designação. Regulamento para o Exercício de Monitoria
274
do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20
Artigo 13º - O aluno pode exercer a monitoria no semestre em uma única disciplina.
CAPÍTULO II - DOS CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DO CANDIDATO
Artigo 14º - Os candidatos será considerado habilitado para participar do processo seletivo, desde que atenda simultaneamente os seguintes itens:
a) ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário Salesiano de São Paulo;
b) ter disponibilidade devidamente comprovada de horário;
c) ter sido aprovado na disciplina ou área junto à qual pretende exercer a Monitoria;
d) ter sido, no caso de atuação em área de disciplinas práticas ou experimentais, aprovado nas disciplinas teóricas correspondentes, bem como nas que são pré-requisitos naturais ou de maior correlação com aquelas;
e) não ter sido anteriormente dispensado da Monitoria, na forma do Artigo 10;
f) estar adimplente no UNISAL.
Artigo 15º - São critérios para seleção do candidato:
a) atender aos pré-requisitos específicos da disciplina, que serão fixados no Edital de Seleção;
b) histórico escolar;
c) avaliação com o docente responsável pela disciplina.
CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DAS ATIVIDADES E DO VALOR DA BOLSA
Artigo 16º - Ao aluno Monitor que desempenhar as funções previstas no Plano de Trabalho de sua Disciplina é concedido um desconto na mensalidade proporcional ao número de horas cumpridas em atividades.
§1º - O valor do desconto a ser concedido na mensalidade é estipulado no Edital de Seleção e tem limite máximo de 1% (um por cento) de desconto para cada hora de atividade, não ultrapasse o teto de 20% da mensalidade. Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20
§2º - As atividades dos Monitores, previstas e detalhadas no Plano de Trabalho, são limitadas ao máximo de 20 horas mensais.
§3º - O valor da Bolsa de Monitoria é automaticamente deduzido da mensalidade escolar do Monitor, excetuados os casos previstos nos parágrafos 4º, 5º e 6º deste Artigo.
§4º - O Monitor que participa do programa de Concessão de Bolsas e ou Convênios do Centro Universitário Salesiano de São Paulo tem o valor de sua bolsa de Monitoria limitado ao valor residual da mensalidade.
275
§5º - O candidato à Monitoria que for beneficiário de gratuidade integral pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) poderá exercer a Monitoria, entretanto, não fará jus ao benefício de bolsa.
§6º - O Monitor que cumulativamente é beneficiário do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) no caso em que a soma das bolsas (de Monitoria e do FIES) ultrapassar 100% do valor da mensalidade escolar, deve ter sua bolsa de monitoria reduzida de tal forma que a soma desses benefícios seja igual a 100% do valor da mensalidade escolar.
CAPÍTULO IV - DOS DEVERES DO MONITOR
Artigo 17º - São deveres do Monitor:
a) desempenhar as tarefas previstas no Plano de Trabalho;
b) cumprir o número de horas semanais determinado na Portaria de designação, nos horários estipulados pela mesma portaria;
c) comunicar ao Professor as dificuldades dos colegas, bem como os demais problemas constatados no exercício de suas funções;
d) apresentar resumo mensal das atividades realizadas, para apreciação do docente da disciplina, que o encaminha, com seu parecer, ao Coordenador do Curso, e este ao Diretor de Operações.
e) cumprir os demais deveres do corpo discente especificados no Regimento Geral do Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO MONITOR
Artigo 18º - São meios para avaliação do Monitor: Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº 20
a) as observações realizadas durante o acompanhamento direto de suas atividades pelo docente da disciplina;
b) relatório bimestral apresentado pelo Monitor ao Professor da disciplina;
c) cumprimento do Plano de Trabalho apresentado pelo docente da disciplina.
CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 19º - O exercício da monitoria tem características eminentemente pedagógicas, não estabelecendo vínculo de emprego ou qualquer vínculo obrigacional civil ou de estágio com o Centro Unisal e sua mantenedora.
Artigo 20º - Cumprido o plano de trabalho a que se refere o artigo segundo deste Regulamento, o Monitor recebe Certificado de Monitoria firmado pelo docente da disciplina e pelo Diretor de Operações da Unidade.
276
Artigo 21º - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
Prof. Me. Pe. Eduardo Capucho
Reitor