propriedades fÍsicas e mecÂnicas de painÉis compensados e...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE EDIFICAÇÕES E
AMBIENTAL
PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DE PAINÉIS
COMPENSADOS E LVL – “LAMINATED VENEER LUMBER”
EMANUELLA ARAÚJO DOS SANTOS
Cuiabá/MT
2015
EMANUELLA ARAÚJO DOS SANTOS
PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DE PAINÉIS
COMPENSADOS E LVL – “LAMINATED VENEER LUMBER”
Dissertação apresentada à Universidade Federal
de Mato Grosso – UFMT, para obtenção do título
de Mestre em Engenharia de Edificações e
Ambiental, junto ao Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Engenharia de Edificações e
Ambiental, área de concentração Construção
Civil. Linha de Pesquisa: Tecnologia de
Materiais, Projeto e Sistemas Construtivos.
Orientador: Prof. Dr. Norman Barros Logsdon.
Co-Orientador(a): Profa. Dra. Zaíra Morais dos
Santos Hurtado de Mendoza.
Cuiabá/MT
2015
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
A658p Araújo Santos, Emanuella.
Propriedades físicas e mecânicas de painéis compensados e LVL –“Laminated
Veneer Lumber” / Emanuella Araújo dos Santos. – 2015.
131 f.: il. color; 30 cm.
Orientador: Norman Barros Logsdon.
Co - Orientador (a): Zaíra Morais dos Santos Hurtado de Mendoza.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de
Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia
de Edificações e Ambiental, Cuiabá, 2015.
Inclui Bibliografia.
1. Compósitos de madeira. 2. Caracterização Tecnológica. 3. Trattinnickia
burserifolia (Mart.) Willd. I. Título.
Aos meus pais,
Gilza Maria Araújo dos Santos e
João Miguel dos Santos Filho,
Ao meu irmão,
Pedro Henrique Araújo dos Santos
Ao meu namorado
Bruno Xavier Chivalski
Dedico!
AGRADECIMENTOS
Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental da Universidade
Federal de Mato Grosso (PPGEEA-UFMT) pelo aceite e apoio.
Aos Professores Norman Barros Logsdon e Zaíra Morais dos Santos Hurtado de Mendoza pela
amizade, apoio, compreensão e orientações.
Aos professores Adnauer Tarquínio Daltro, José Manoel Henriques de Jesus e Francisco
Antônio Rocco Lahr por aceitarem participar como membros da banca de defesa e pelas
valiosas contribuições.
Ao Laboratório de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais da Faculdade de Engenharia
Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT, pela disponibilização do espaço
para preparo do material.
À Empresa MADEIRANIT Madeiras Ltda. representada pela Gerente Zuleika Emelina Joanella
Becker e pelo Responsável na linha de produção Antônio Marcos dos Santos, pela doação das
laminas de madeira e pela disponibilidade do maquinário para a confecção dos painéis.
À Empresa MASEAL representada pelo Responsável Técnico Flávio Pleutin pelo apoio e
parceria.
À CAPES pela concessão da bolsa de estudos.
Aos Professores do Programa - Adnauer Tarquínio Daltro, Douglas Queiroz Brandão, Eliana
Beatriz Nunes Rondon Lima, Humberto da Silva Metello, José Manoel Henriques de Jesus,
José Antônio Lambert e Paulo Modesto Filho pela contribuição e formação intelectual ao longo
desse período de estudos e certa de que levarei para minha vida profissional e social o
aprendizado obtido.
À Rainy minha amiga de mestrado e faculdade.
Aos colegas do Programa – Arlene Ramirez Peña, Carlos Henrique Beuter, Danilo Ferreira de
Souza, Hebert Tadashi Mitsuyiuki, Helen Farias Ferreira, Heliara Aparecida Costa, Jefferson
Alves Oliveira, José Álvaro da Silva, Lucila do Carmo Schmidt Travaína, Manoela Rondon
Ourives Bastos, Nivaldo Capistrano Ferreira, Paschoal Gavazza de Araújo Neto e Raul Vitor
Arantes Monteiro pela amizade e/ou companheirismo.
Aos Professores e Amigos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso, que contribuíram para minha formação como Tecnóloga em Controle de Obras o que
possibilitou minha entrada no Mestrado.
À minha amiga de 6° Série, de Crisma, da Igreja, da Faculdade e que foi imprescindível para
minha entrada no Mestrado Thalita Luiza da Silva e Lima.
A todos aqueles que contribuíram para a realização deste trabalho. Obrigado!
“Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes
coisas do homem foram conquistadas do que
parecia impossível”.
Charles Chaplin
RESUMO
Dentro da área madeireira o processamento mecânico da madeira engloba basicamente
duas indústrias, que são as serrarias e as laminadoras, as quais se diversificam em função do
tipo de produto gerado. As serrarias geram peças de madeira serrada com dimensões variadas
para atender o mercado consumidor, já as laminadoras têm como principal objetivo aproveitar
ao máximo a tora de madeira, transformando-a em lâminas contínuas ou descontínuas, que
serão empregadas na formação de compósitos de madeira. Esses compósitos ou mais
comumente painéis de madeira, têm como principal objetivo suprir algumas necessidades de
uso, que a tora original não oferece. Os painéis laminados foram os primeiros a serem
desenvolvidos dentro da área tecnológica, sendo o compensado o seu representante mais
conhecido. Dentro do grupo dos painéis laminados tem-se também os painéis Laminated Veneer
Lumber, mais conhecido com a sigla LVL, que são bastante parecidos com os painéis
compensados. A principal diferença entre eles é exatamente na forma de montagem das
lâminas, onde o compensado recebe as lâminas de forma perpendiculares e o LVL de forma
paralela. Várias madeiras podem ser utilizadas para a produção desses compósitos, contudo,
essa pesquisa teve como objetivo principal verificar a viabilidade do uso da madeira de Amescla
(Trattinnickia burserifolia (Mart.) Willd.) para a produção de painéis compensados e LVL. Os
painéis foram confeccionados conforme metodologia adotada dentro da linha de produção da
empresa MADEIRANIT Madeiras LTDA, localizada no município de Sinop-MT, utilizando-
se como adesivo a resina fenol-formaldeído. Os ensaios efetuados foram de teor de umidade
(ABNT NBR 9484:2011), massa específica aparente (ABNT NBR 9485:2011), absorção de
água (ABNT NBR 9486:2011), inchamento – método de ensaio (ABNT NBR 9535:2011),
resistência à flexão (ABNT NBR 9533:2012), qualidade de colagem (ABNT NBR 12466-
1:2012). O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições
por painel. Concluiu-se que para as propriedades físicas, somente a massa específica e o
inchamento em espessura apresentaram diferença estatística entre os painéis. Sendo que o
painel LVL apresentou a menor massa específica e o maior inchamento em espessura. Para as
propriedades mecânicas, no ensaio de flexão estática, houve diferença entre os dois tipos de
painéis, sendo que o maior módulo de ruptura e o maior módulo de elasticidade foram para o
painel LVL, analisado com lâminas na direção paralela às fibras da madeira. Para a avaliação
da qualidade de colagem, houve diferença entre os dois tipos de painéis para o ensaio de
cisalhamento, sendo que o LVL foi o painel que apresentou maior resistência na linha de cola.
O painel LVL na direção paralela, mostrou-se superior ao painel compensado, portanto,
dependendo da utilização o LVL poderia substituí-lo. A madeira de Amescla demonstrou ser
promissora para fabricação de painéis LVL.
Palavras-chaves: Compósitos de madeira. Caracterização Tecnológica. Trattinnickia
burserifolia (Mart.) Willd.
ABSTRACT
Inside the timber area the mechanical wood processing basically encompasses two industries,
which are sawmills and veneer plants, which are diversified according to the type of product
generated. Sawmills produce sawn timber pieces with various sizes to meet the consumer
market, as the rolling mills are mainly intended to make the most of the log of wood, making it
a continuous or discontinuous blades, which will be employed in the formation of wood
composites. These composites or most commonly wood paneling, are mainly intended to supply
some usage needs, the original log does not offer. The laminated panels were the first to be
developed within the technology area, and the offset its best known representative. Within the
group of laminated panels has Laminated Veneer Lumber also panels, better known with the
acronym LVL, which are quite similar to plywood. The main difference between them is just
as fitting the blades, where the perpendicular offset receives the form of blades and LVL in
parallel. Various woods can be used for the production of these compounds, however, this
research aimed to verify the feasibility of using wood Amescla (Trattinnickia burserifolia
(Mart.) Willd.) For the production of plywood and LVL panels. Panels they were made
according to the methodology adopted within the MADEIRANIT Woods LTDA production
line, located in the municipality of Sinop-MT, using as adhesive phenol formaldehyde resin.
The conducted tests were moisture content (NBR 9484: 2011), bulk density (NBR 9485: 2011),
water absorption (NBR 9486: 2011), swelling - Test method (NBR 9535: 2011) , flexural
strength (NBR 9533: 2012), quality of bonding (NBR 12466-1: 2012). The design adopted was
completely randomized (DIC), with four replicates per panel. It was concluded that for the
physical, only the density and thickness swelling statistical difference between the panels. Since
the LVL panel showed the lowest density and the highest thickness swelling. For mechanical
properties, the bending test, there were differences between the two types of panels, and the
highest modulus of rupture and higher elastic modulus were to LVL panel analyzed with blades
in a direction parallel to the wood fibers. For assessing the quality of bonding, there were
differences between the two types of panels for the shear test, and the LVL was the panel with
the highest resistance in the glue line. The LVL panel in the parallel direction, was superior to
plywood panel, so depending on the use LVL could replace it. The timber Amescla shown to
be promising for manufacturing LVL boards.
Keywords: Wood composites. Technological Characterization. Trattinnickia burserifolia
(Mart.) Willd.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Esquema representativo dos produtos de madeira reconstituída................. 32
Figura 2 - Posicionamento das lâminas no painel compensado.................................. 34
Figura 3 - Orientação do composto estrutural de madeira LVL - Laminated Veneer
Lumber....................................................................................................... 35
Figura 4 - Esquema de aplicação do adesivo para os painéis compensados e LVL.... 39
Figura 5 - Esquema de retirada dos corpos de prova nos painéis compensados......... 41
Figura 6 - Esquema de retirada dos corpos de prova nos painéis LVLs...................... 42
Figura 7 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis
compensados – Orientação paralela............................................................ 55
Figura 8 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis
compensados – Orientação perpendicular.................................................. 56
Figura 9 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis LVL
– Orientação paralela................................................................................. 57
Figura 10 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis
LVL– Orientação perpendicular................................................................. 58
Figura 11 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis
compensados – Orientação paralela........................................................... 60
Figura 12 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis
compensados – Orientação perpendicular.................................................. 61
Figura 13 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis LVL
– Orientação paralela.................................................................................. 62
Figura 14 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis LVL
– Orientação perpendicular........................................................................ 63
Figura 15 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de cisalhamento na linha
de cola em painéis compensados............................................................... 67
Figura 16 - Gráfico de probabilidade normal para os valores de cisalhamento na linha
de cola em painéis LVL............................................................................. 68
Figura 17 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC1 C1............. 92
Figura 18 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC1 C2................... 93
Figura 19 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC1 C3.............. 94
Figura 20 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC1 C4................... 95
Figura 21 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC2 C1................... 96
Figura 22 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC2 C2............. 97
Figura 23 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC2 C3............. 98
Figura 24 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC2 C4................... 99
Figura 25 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC3 C1............. 100
Figura 26 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC3 C2.............. 101
Figura 27 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC3 C3................... 102
Figura 28 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC3 C4.............. 103
Figura 29 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC4 C1................... 104
Figura 30 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC4 C2............. 105
Figura 31 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Transversal: Corpo de Prova PC4 C3.............. 106
Figura 32 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas
compensadas – Orientação Paralela: Corpo de Prova PC4 C4.................... 107
Figura 33 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C1............................................. 108
Figura 34 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C2............................................. 109
Figura 35 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C3............................................ 110
Figura 36 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C4............................................. 111
Figura 37 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C1............................................. 112
Figura 38 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C2............................................ 113
Figura 39 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C3............................................ 114
Figura 40 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C4............................................ 115
Figura 41 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C1............................................ 116
Figura 42 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C2............................................ 117
Figura 43 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C3............................................ 118
Figura 44 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C4............................................. 119
Figura 45 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL4 C1............................................. 120
Figura 46 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL4 C2............................................ 121
Figura 47 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL4 C3............................................. 122
Figura 48 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL1 C1T.................................... 123
Figura 49 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL1 C2T..................................... 124
Figura 50 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL2 C1T..................................... 125
Figura 51 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL2 C2T.................................... 126
Figura 52 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL3 C1T.................................... 127
Figura 53 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL3 C2T..................................... 128
Figura 54 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL4 C1T.................................... 129
Figura 55 - Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL4 C2T.................................... 130
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Classificação para adesivos conforme o ambiente de
uso......................................................................................................... 29
Tabela 2 - Propriedades da resina fenol-formaldeído CR - 7010........................... 37
Tabela 3 - Formulação final do adesivo fenol-formaldeído (FF)........................... 38
Tabela 4 - Critério de aceitação para umidade da lâmina de madeira................... 38
Tabela 5 - Especificações técnicas para escolha da gramatura do adesivo............. 39
Tabela 6 - Especificações técnicas da prensagem.................................................. 40
Tabela 7 - Normas adotadas para os ensaios físico-mecânicos............................. 43
Tabela 8 - Parâmetros utilizados no ensaio de resistência à flexão estática........... 46
Tabela 9 - Estatística descritiva para as propriedades físicas para os painéis
compensados......................................................................................... 49
Tabela 10 - Estatística descritiva para as propriedades físicas dos painéis LVL...... 49
Tabela 11 - Resumo do teste t, para comparação das médias para as propriedades
físicas entre os painéis compensados e LVL........................................ 50
Tabela 12 - Valores do módulo de ruptura (MOR) para painéis compensados e
LVL, considerando-se a orientação da capa.......................................... 54
Tabela 13 - Box Plot para MOR dos painéis compensados – Orientação paralela.... 55
Tabela 14 - Box Plot para MOR dos painéis compensados – Orientação
perpendicular........................................................................................ 56
Tabela 15 - Box Plot para MOR dos painéis LVLs – Orientação paralela.............. 57
Tabela 16 - Box Plot para MOR dos painéis LVLs – Orientação perpendicular...... 58
Tabela 17 - Valores do módulo de elasticidade (MOE) para painéis compensados
e LVL, considerando-se a orientação da capa....................................... 59
Tabela 18 - Box Plot para MOE dos painéis compensados – Orientação paralela.... 60
Tabela 19 - Box Plot para MOE dos painéis compensados – Orientação
perpendicular........................................................................................ 61
Tabela 20 - Box Plot para MOE dos painéis LVLs – Orientação paralela.............. 62
Tabela 21 - Box Plot para MOE dos painéis LVLs – Orientação perpendicular..... 63
Tabela 22 - Resumo da análise de variância para valores de MOR em painéis
compensados e LVL – Direção paralela e perpendicular...................... 64
Tabela 23 - Resumo da análise de variância para valores de MOE em painéis
compensados e LVL – Direção paralela e perpendicular..................... 64
Tabela 24 - Resultado da comparação de médias pelo teste Tukey para MOR e
MOE, em função do tipo de painel e orientação................................... 64
Tabela 25 - Estatística descritiva do teste de cisalhamento na linha de cola para os
painéis compensados e LVL................................................................. 66
Tabela 26 - Box Plot para a resistência ao cisalhamento na linha de cola dos
painéis compensados............................................................................ 67
Tabela 27 - Box Plot para a resistência ao cisalhamento na linha de cola dos
painéis LVLs......................................................................................... 68
Tabela 28 - Resumo da análise de variância (teste t, p<0,05) e comparação das
médias para o cisalhamento na linha de cola dos painéis compensados
e LVL.................................................................................................... 69
Tabela 29 - Dados para o ensaio de teor de umidade dos painéis compensados....... 81
Tabela 30 - Análise estatística inicial para teor de umidade dos painéis
compensados......................................................................................... 81
Tabela 31 - Dados para o ensaio de teor de umidade dos painéis LVL................... 82
Tabela 32 - Análise estatística inicial para teor de umidade dos painéis LVLs....... 82
Tabela 33 - Dados para o ensaio de massa específica aparente dos painéis
compensados......................................................................................... 83
Tabela 34 - Dados para o ensaio de massa específica aparente dos painéis LVL........ 84
Tabela 35 - Análise estatística inicial para massa específica aparente dos painéis
compensados............................................................................................. 85
Tabela 36 - Análise estatística inicial para massa específica aparente dos painéis
LVLs.......................................................................................................... 85
Tabela 37 - Dados para o ensaio de absorção de água dos painéis compensados..... 86
Tabela 38 - Análise estatística inicial para absorção de água dos painéis
compensados......................................................................................... 86
Tabela 39 - Dados para o ensaio de absorção de água dos painéis LVLs................ 87
Tabela 40 - Análise estatística inicial para absorção de água dos painéis LVLs....... 87
Tabela 41 - Dados para o ensaio de inchamento e recuperação em espessura dos
painéis compensados............................................................................ 88
Tabela 42 - Dados para o ensaio de inchamento e recuperação em espessura dos
painéis LVLs......................................................................................... 89
Tabela 43 - Análise estatística inicial para inchamento e recuperação em espessura
dos painéis compensados........................................................................... 90
Tabela 44 - Análise estatística inicial para inchamento e recuperação em
espessura dos painéis LVLs.................................................................. 90
Tabela 45 - Dados do ensaio de cisalhamento na linha de cola dos painéis
compensados......................................................................................... 131
Tabela 46 - Dados do ensaio de cisalhamento na linha de cola dos painéis LVLs.... 131
LISTA DE ABREVIATURAS
ABIMCI Associação Brasileira da Industria de Madeira Processada
Mecanicamente
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASTM American Society for Testing and Materials
BRASEQ Brasileira Equipamentos
DIC Delineamento Inteiramente Casualizado
EUA Estados Unidos da América
FF Fenol-Formaldeído
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
LVL Laminated Veneer Lumber
MOE Módulo de Elasticidade na flexão estática
MOR Módulo de Ruptura na flexão estática
NBR Norma Brasileira Registrada
OSB Oriented Strand Board
PI Painéis Industriais
PP Painéis de Pesquisa
PLP Painel estrutural de lâminas paralelas
SCL Structural Composite Lumber
SUDAM Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
UF Uréia-Formaldeído
USDA United States Departament of Agriculture
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................... 21
1.1 OBJETIVOS........................................................................................... 22
1.1.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................. 22
1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.................................................................... 22
1.2 JUSTIFICATIVA................................................................................... 23
2 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................. 24
2.1 AMESCLA (Trattinnickia burserifolia (MART.) WILLD.)................. 24
2.2 PRODUÇÃO DE LÂMINAS................................................................. 24
2.3 ADESIVOS PARA PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA... 27
2.4 PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA.................................... 31
2.4.1 PAINÉIS COMPENSADOS.................................................................. 33
2.4.2 LAMINATED VENEER LUMBER (LVL)............................................ 34
2.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE A REVISÃO DE LITERATURA............ 36
3 MATERIAL E MÉTODOS................................................................... 37
3.1 MATERIAIS........................................................................................... 37
3.2 MÉTODOS.............................................................................................. 37
3.2.1 CONFECÇÃO DOS PAINÉIS.............................................................. 37
3.2.2 ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES
FÍSICAS................................................................................................... 43
3.2.2.1 Teor de umidade (TU)............................................................................. 43
3.2.2.2 Massa especifica aparente (Mea)............................................................ 44
3.2.2.3 Absorção de água (A).............................................................................. 44
3.2.2.4 Inchamento (IR) e recuperação de espessura (R)................................ 45
3.2.3 ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES
MECÂNICAS.......................................................................................... 46
3.2.3.1 Módulo de ruptura (MOR) e elasticidade (MOE) a Flexão Estática... 46
3.2.3.2 Qualidade de colagem por meio do cisalhamento na linha de cola...... 47
3.2.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA..................................................................... 48
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................ 49
4.1 PROPRIEDADES FÍSICAS.................................................................. 49
4.2 PROPRIEDADES MECÂNICAS......................................................... 53
4.2.1 MÓDULO DE RUPTURA (MOR) E ELASTICIDADE (MOE) A
FLEXÃO ESTÁTICA............................................................................ 53
4.2.2 QUALIDADE DE COLAGEM POR MEIO DO CISALHAMENTO
NA LINHA DE COLA............................................................................ 65
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES............................................. 71
5.1 CONCLUSÕES....................................................................................... 71
5.2 RECOMENDAÇÕES............................................................................. 71
REFERÊNCIAS...................................................................................... 72
APÊNDICE A – PROPRIEDADES FÍSICAS...................................... 80
APÊNDICE B – PROPRIEDADES MECÂNICAS............................. 91
21
1 INTRODUÇÃO
O setor florestal brasileiro possui grande importância econômica no país, já que o Brasil
apresenta muitas áreas de florestas nativas e de reflorestamento. A madeira extraída dessas
florestas é utilizada com maior ênfase, na construção civil e na indústria moveleira com uma
demanda crescente a cada ano.
Dentro da área madeireira o processamento mecânico da madeira engloba basicamente
duas indústrias, que são as serrarias e as laminadoras, as quais se diversificam em função do
tipo de produto gerado. As serrarias geram peças de madeira serrada com dimensões variadas
para atender o mercado consumidor, já as laminadoras têm como principal objetivo aproveitar
ao máximo a tora de madeira, transformando-a em lâminas contínuas ou descontínuas, que
serão empregadas na formação de compósitos de madeira. Esses compósitos ou mais
comumente painéis de madeira, têm como principal objetivo suprir algumas necessidades de
uso, que a tora original não oferece.
A aceitação dos compósitos de madeira no mercado está relacionada com diversos
fatores, entretanto, os pontos mais decisivos para o seu uso são sua boa estabilidade
dimensional, dimensões maiores do que a madeira original, aceitação de preservativos contra o
ataque de microrganismos xilófagos e a sua flexibilidade na produção o que proporciona
redução de custo e consequentemente redução no preço de laminação, porém este valor se torna
maior quando repassado ao consumidor final devido a qualidade do produto gerado.
A indústria de compósitos teve início com os painéis laminados e o primeiro painel
fabricado recebeu o nome de compensado por derivação do latim compensatus, pela sua atuação
e composição por ser feita de várias camadas finas de madeira em disposições diferenciadas e
sofrer torções naturais. Além do compensado outros tipos de painéis laminados também são
conhecidos no mundo, mas o compensado é o mais comercializado. O compensado é um painel
fabricado através da colagem de lâminas em número ímpar de camadas, com a direção da grã
perpendicular entre as camadas adjacentes. No Brasil quase toda produção de painéis
compensados vem de árvores nativas e nesse caso, ele recebe o nome de compensado tropical,
sendo inclusive, exportado com essa classificação.
Outro painel laminado utilizado na construção civil é o painel Laminated Veneer
Lumber, mais conhecido com a sigla LVL. Esse painel basicamente difere do painel
compensado, pela forma paralela de disposição das suas lâminas. Em nosso país o LVL não é
comercializado industrialmente visto que o painel compensado supre as necessidades do
22
mercado consumidor. Entretanto, pesquisas tem demonstrado que em algumas situações, estes
painéis oferecem melhor desempenho do que o painel compensado.
Aliado a necessidade de suprir a demanda madeireira do mercado atual, com o consumo
consciente dos recursos florestais renováveis, o setor de produção e utilização de madeira vem
buscando tecnologias diferenciadas, espécies alternativas, bem como adequação e indicação de
usos dos produtos tradicionalmente empregados. Diante desta problemática o estudo em tela
contempla os anseios do setor, pois poderá auxiliar nas tomadas de decisões quanto ao uso
destes materiais.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL
Verificar a viabilidade do uso da madeira de Amescla (Trattinnickia burserifolia (Mart.)
Willd.), para produção de painéis compensados e LVL.
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Determinar as propriedades físicas e mecânicas dos painéis compensados e LVL,
confeccionados com madeira de Amescla, conforme discriminado a seguir:
a) Teor de umidade;
b) Massa específica aparente;
c) Inchamento e recuperação de espessura;
d) Absorção de água;
e) Resistência a flexão estática por meio do módulo de ruptura e módulo de
elasticidade;
f) Qualidade de colagem por meio do cisalhamento na linha de cola.
23
1.2 JUSTIFICATIVA
A busca por espécies alternativas para produção de painéis compensados e LVL, para
suprir o mercado consumidor, traz consigo paradigmas quanto suas características físicas e
mecânicas, influenciadas na qualidade dos produtos em questão, para tanto se faz necessário
aferir suas propriedades para demonstrar essa qualidade e potencialidade sobre a espécie
escolhida. O estudo em tela contempla a utilização da espécie Amescla (Trattinnickia
burserifolia (Mart.) Willd.) para fabricação dos painéis citados acima, confeccionados com
resina fenol formaldeído.
24
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 AMESCLA (Trattinnickia burserifolia (MART.) WILLD.)
Conforme o IBAMA (1997), essa espécie é utilizada na construção civil como cordões,
guarnições, rodapés, forros e lambris. Já na indústria moveleira ela é usada em móveis, partes
internas de móveis, inclusive daqueles decorativos, chapas compensadas e lâminas decorativas,
podendo ser usada em artigos esportivos, brinquedos e embalagens. Ela pertence à família das
Burseráceas e é cientificamente conhecida pelo nome de Trattinnickia burserifolia (Mart.) Willd.
Possui diversos nomes populares que se diferenciam conforme a região de ocorrência, sendo os
mais comuns: amesclão, amescla, breu, breu-preto, breu-sucuruba, breu-sucuuba, mangue,
mescla, morcegueira, sucuruba, sucurubeira. No Brasil sua maior ocorrência é nos estados da
Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, ocorrendo também em
outros países como Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela (IPT, 1983).
Logsdon et al. (2007), fez a caracterização das propriedades físicas e dendrológicas da
madeira de Amescla e constatou-se que os resultados indicam baixa resistência e não deve ser
utilizada em Estruturas de Madeira. Por outro lado apresentará pouquíssimos defeitos oriundos
da secagem, o que torna potencial sua aplicação em móveis, esquadrias, barcos, aparelhos
musicais e de esporte, recomendando estudos complementares, tornando-se os estudos dos
painéis confeccionados com a espécie em questão, a continuidade de trabalhos visando o melhor
desempenho de aplicação.
2.2 PRODUÇÃO DE LÂMINAS
Atualmente, as lâminas de madeira são amplamente utilizadas, principalmente na
produção de compensados, revestimentos e madeira colada. O processo de laminação não
surgiu nos atuais tempos modernos, e sim em tempos remotos da civilização. Com base nos
recentes conhecimentos históricos, é possível afirmar que a primeira lâmina de madeira foi
produzida no Antigo Egito, aproximadamente em 3000 a.C. Eram pequenas peças, obtidas de
valiosas e selecionadas madeiras, que se destinavam a confecção de luxuosas peças de
mobiliário pertencentes aos reis e príncipes (BORTOLETTO, 2009).
25
Segundo Mendoza (2010), a princípio qualquer material vegetal estaria apto para
produzir compósitos de madeira, contudo, quando se deseja qualidade, há várias restrições
quanto ao tipo de matéria-prima. A autora menciona ainda, que entre todos os compósitos, os
de madeira laminada são os mais exigentes em matéria-prima.
Com o desenvolvimento da indústria madeireira, várias espécies florestais foram sendo
exploradas para a produção de lâminas, contudo, dentre todas as árvores nativas utilizadas para
esse fim, a Amescla (Trattinnickia burserifolia (Mart.) Willd.), vem se destacando, por apresentar
características tecnológicas altamente valorizadas, tais como: massa específica, cor, forma do
fuste, grã regular, entre outras. Mesmo tendo boas características para laminação, a sua
durabilidade pode ser ameaçada pelos fungos apodrecedores (SUDAM/IPT,1981). De acordo
com IBAMA (1997), a trabalhabilidade dessa espécie é boa, sendo fácil de serrar e aplainar.
Seu processo de secagem é rápido, porém apresenta tendências a rachaduras, encanoamento e
torcimento.
De acordo com Santos, Mendoza e Logsdon (2013) a produção de lâminas começa com
a seleção da espécie no campo, passando pelo processo de colheita e posteriormente seu
armazenamento no pátio da indústria, onde será dada a sequência do processo industrial.
Iwakiri et al. (2005) mencionam que as etapas de preparação da tora até a sua laminação
são importantes para dar qualidade ao processo e incluem basicamente o descascamento, a
conversão e o aquecimento.
Segundo Vital (1971) o descascamento tem a finalidade de manter limpos os tanques de
acondicionamento por mais tempo, além de facilitar o aquecimento. Iwakiri et al. (2005),
afirmam que a conversão acontece com a remoção da casca, que tem por finalidade diminuir o
tempo de aquecimento, tendo em vista que a casca é um material isolante.
Conforme Walker (1993) o aquecimento das toras auxilia no seu amolecimento, pois a
lignina ficará mais plástica. A etapa de aquecimento é muito útil quando se trabalhar com
madeiras mais densas, visto que, o processo de fendilhamento, no qual essas espécies estão
propensas, será minimizado.
De acordo com Iwakiri (1997), o aquecimento de toras também poderá provocar
alterações na cor das madeiras. O autor ainda menciona que madeiras com alto teor de umidade
podem tornar-se mais escuras ou mais claras, quando aquecidas. Estas mudanças de cor são
aceitáveis em alguns casos, mas em outros não. Em geral, o aquecimento tende a escurecer o
alburno de todas as espécies.
26
Segundo Umaña e Brito (2004), o aquecimento provoca afrouxamento das ligações
celulares da madeira. O vapor ou água quente servem como veículo para o calor. Por isto, no
tanque devem-se aquecer toras da mesma espécie, ou pelo menos, de peso específico
aproximado, para que o efeito do aquecimento seja igual.
A qualidade na produção de lâminas é um fator extremamente importante, uma vez que
as mesmas serão matéria-prima para outros produtos. Iwakiri (1997) menciona que essa
qualidade depende dos cuidados no manejo e preparação das toras, como condições de
armazenamento, conversão, condicionamento antes da laminação, além dos equipamentos e do
treinamento do operador. Para o mesmo autor, a lâmina “ideal” deve apresentar as seguintes
características: uniformidade na espessura, aspereza similar àquela proporcionada pelo
instrumento de corte, normalidade no plano da lâmina, ausência de fendas em ambas as faces,
além de cor e figura desejáveis, que são atributos decorativos.
Conforme Pereira e Perdigão (1979), uma lâmina de boa qualidade seria aquela que
apresenta textura uniforme, porosidade pequena, espessura regular e sem ranhuras, que
provocariam as fendas de laminação. Na indústria as lâminas com essas fendas recebem o nome
de lâminas abertas em oposição à face dita fechada, que não as apresenta. As fendas de
laminação, que afetam as lâminas de baixa espessura utilizadas como capa, são a causa dos
fendilhamentos das superfícies, particularmente ruins para os painéis que devem receber um
acabamento cuidadoso (envernizamento). Este defeito ocorre muito em painéis decorativos e é
extremamente grave.
Walker (1993) relata que as características desejáveis em uma lâmina seriam: teor de
umidade uniforme, superfície sem ondulações e/ou depressões, livre de fendas, com boas
condições de colagem, cor desejável, mínima contração em espessura, mínimo endurecimento
superficial (compressão externa e tração interna) e ausência de colapso.
De acordo com Iwakiri (1997), a lâmina de madeira é definida como um material
produzido pela ação do corte por meio de uma “faca especifica”, em peças, as quais variam de
0,13 mm a 6,35 mm de espessura. Elas podem ser obtidas através de torno, faqueadeira, e serra,
sendo este último, o processo mais antigo e atualmente em desuso. Devido ao processo rápido
e com produtividade elevada, o torno é o equipamento mais utilizado para produção de lâminas.
Já a faqueadeira é especialmente utilizada para produção de lâminas decorativas. Neste caso, as
toras são desdobradas em blocos ou pranchões de vários formatos, sendo o faqueamento
executado de forma descontínua, através de cortes planos. As lâminas obtidas na faqueadeira
são mais propensas ao fendilhamentos e quando comparada às do torno, tem rendimento menor.
27
Segundo Walker (1993), as lâminas produzidas por meio de faqueadeiras (horizontais
ou verticais) apresentam padrões de grã mais decorativos, devido ao formato da peça de
madeira, blocos ou pranchões. À medida que essas lâminas são cortadas, devem ser mantidas
em ordem, para posteriormente possibilitar a montagem das figuras. O autor ressalta ainda, que
elas devem ser retiradas sempre de uma superfície plana, e deverão ser empregadas na mesma
posição em que foram obtidas.
Mendes et al. (2010) descrevem que as lâminas faqueadas são peças utilizadas em
mobiliário e têm geralmente alto valor decorativo, pois permitem aproveitar os detalhes
anatômicos macro e microscópicos da árvore. Estas lâminas são obtidas em faqueadeiras, a
partir de uma tora inteira, da metade ou de um quarto da tora.
Depois do processo de faqueamento ou desfolhamento ocorre a secagem das lâminas,
até que o teor de umidade final fique em torno de 12%. As lâminas podem ser secas ao ar livre
ou em secadores artificiais. Após secas elas são seccionadas, objetivando-se uniformizar suas
dimensões, visto que as mesmas, possuem comprimento e largura variável, que depende da
dimensão da tora original. Na guilhotina também são excluídos os defeitos inerentes à espécie
florestal ou a secagem, ocorridos durante o processo de laminação (SOUZA, 2009).
Na próxima etapa dentro do processo de laminação, as lâminas são classificadas por
meio de analise visual dos possíveis defeitos que possam comprometer a qualidade das mesmas.
Após classificadas, elas são armazenadas e transportadas até o mercado consumidor, ou
utilizadas diretamente para a confecção de painéis.
2.3 ADESIVOS PARA PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA
De acordo com Vick (1999), os adesivos utilizados para a colagem da madeira ou de
painéis, são baseados em compostos pertencentes ao grupo químico denominado polímeros,
podendo ser de origem natural ou sintética. Os adesivos naturais são derivados de animais e
vegetais, já os sintéticos são produzidos em laboratório e dividem-se em duas classes, os
termoplásticos e os termofixos. Os adesivos sintéticos termoplásticos, quando aquecidos
amolecem e quando resfriados solidificam. Sua característica principal é a baixa resistência a
altas temperaturas e umidade. Os adesivos sintéticos termoendurecedores ou termofixos, ao
serem submetidos ao aquecimento sofrem mudanças químicas irreversíveis, garantindo
28
resistência à umidade e a cargas, além de não apresentar modificações com a variação de
temperatura.
Segundo Dias e Lahr (2003), existem dois tipos de adesivos amplamente empregados
nas indústrias madeireiras: a base de fenol-formaldeído, para uso externo, sendo normalmente
utilizado na construção civil e naval e a base de ureia-formaldeído, para uso interno, sendo mais
empregado, na indústria moveleira.
O Fenol-formaldeído (FF), conhecido como adesivo fenólico, é um adesivo termofixo
tipicamente utilizado na produção de painéis compensados e painéis OSB (oriented strand
board) empregados na construção civil, devido principalmente a grande exposição à água que
esta aplicação possui, pois é um adesivo que tem a habilidade de manter estáveis as 38
propriedades mecânicas e dimensionais do compósito, sob condições de umidade (STARK;
CAI; CARLL, 2010).
Frihart (2005) menciona que a durabilidade desse adesivo é excelente devido a sua boa
adesão à madeira, alta resistência do polímero e a excelente estabilidade do adesivo. Entretanto
o seu custo é relativamente alto, sendo em média 2,5 vezes mais oneroso, do que o adesivo (UF)
ureia-formaldeído (IWAKIRI et al., 2005).
De acordo com Maloney (1993), outra grande vantagem do adesivo termofixo é a sua
estabilidade ao calor, sendo seu tempo de cura estimado entre 121ºC a 149ºC no centro da
chapa. Segundo Iwakiri et al. (2005) o adesivo FF apresenta coloração marrom avermelhado,
teor de sólidos entre 48 e 51%, pH na faixa de 11 a 13 e viscosidade de 300 a 600 cP.
Conforme United States Departament of Agriculture – USDA (2010), os adesivos para
madeira são classificados em três grupos, que se diferenciam com o ambiente de uso (Tabela
1).
29
Tabela 1 – Classificação para adesivos conforme o ambiente de uso.
Classificação
(USDA) Ambiente Adesivo
Classificação
(VICK, 1999)
Estrutural
Exterior
Fenol-Formaldeído (FF) Termoendurecedor (termofixo)
Resorcinol-Formaldeido
(RF) Termoendurecedor (termofixo)
Fenol-Resorcinol-
Formaldeido (FRF) Termoendurecedor (termofixo)
Emulsão
polímero/Isocianato Termoendurecedor (termofixo)
Melanina-
Formaldeído(MF) Termoendurecedor (termofixo)
Exterior
Limitado
Melanina-Uréia-
Formaldeído (MUF) Termoendurecedor (termofixo)
Isocianato Termoendurecedor (termofixo)
Epóxi Termoendurecedor (termofixo)
Interior Uréia-Formaldeído (UF) Termoendurecedor (termofixo)
Caseína Termoplásticos
Semiestrutural
Exterior
Limitado
Acetato de Polivinila
Croosilinking (PVAc) Termoplásticos
Poliuretano (PU) Termoplásticos
Não Estrutural
Interior
Acetato de Polivinila
(PVA) Termoplásticos
Animal Natural
Elastômeros Termoplásticos
Hot-Melt Termoplásticos
Amido Natural
Fonte: United States Departament of Agriculture (2010) – adaptado pela autora.
Frihart (2005) descreve que a classificação dos adesivos e suas categorias, são definidas
a partir do uso externo e interno, mas podem também ser em relação a sua permanência e
durabilidade. A permanência do adesivo é analisada em condições ambientais irreversíveis,
enquanto, a durabilidade refere-se às condições ambientais reversíveis.
Rowell (2005) menciona que os adesivos apresentam parâmetros de qualidade que lhes
confere melhor ou pior desempenho durante o processo de colagem. Para isso, as principais
características físico-químicas analisadas neles são o tempo de formação de gel (gel time), a
viscosidade, o teor de sólidos e o pH.
Marra (1992) explica que o tempo de formação de gel é a velocidade com que um
adesivo se converte de líquido a sólido. Esta velocidade depende dos mecanismos químicos do
adesivo e das condições físicas presentes na linha de cola. De acordo com Albuquerque et
al.(2005) essa velocidade é importante pois está relacionada à vida útil do adesivo, quando se
30
atinge o ponto de máxima viscosidade admissível para a sua aplicação. Ela também está
relacionada à reatividade do adesivo, que por sua vez, influenciará no tempo de prensagem.
A viscosidade de um liquido é definida como a resistência ao fluxo livre entre camadas
de uma matéria, ou também, a grandeza que caracteriza a existência de atrito entre as moléculas
de um fluido e que se manifesta através do escoamento (IWAKIRI et al., 2005). Para a
BRASEQ (2005), a viscosidade é um termo comumente conhecido, que descreve as
propriedades de escoamento de um fluido, ou seja, o atrito das camadas internas do fluido que
impõe a resistência a fluir.
O teor de sólidos é a quantidade de extratos secos existentes no adesivo, seria o que fica
no substrato após a evaporação do solvente. Este parâmetro é bastante usado em laboratório
para verificar a condição de aplicação do adesivo. O calor afeta a taxa de transição de líquido
para sólido e, portanto, reduz o período de prensagem. Após o adesivo endurecer, os sólidos
adquirem propriedades diferentes e assumem um novo papel. Durante a colagem, eles devem
diminuir a coesão, ao fazer isso, eles se tornam mecanismos de união entre duas superfícies que
serão unidas, conferindo resistência e durabilidade ao material (MARRA, 1992).
O potencial hidrogeniônico ou potencial hidrogênio iônico (pH), é um índice que indica
a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. A escala do pH pode variar de 0
até 14, sendo que o pH menor que 7 indica que tal substância é ácida, para pH maior que 7
indica que a substância é básica e para substância com pH 7 indica que ela é neutra. Este
parâmetro em relação à colagem de madeiras é importante, pois pH muito baixo pode provocar
uma formação excessiva de espuma na mistura, prejudicando sensivelmente a aplicação do
adesivo. Já madeiras de alta acidez podem provocar uma pré-cura da resina durante a prensagem
(ALBUQUERQUE et al., 2005). Cada tipo de adesivo é produzido com pH especifico e
destinado a oferecer uma determinada solubilidade, velocidade e grau de solidificação, em
relação ao substrato utilizado (IWAKIRI et al., 2005).
No intuito de melhorar a qualidade de colagem dos adesivos, é comum o uso de
substâncias aditivas durante o preparo das colas. O extensor é um componente adicionado na
mistura e tem como função reduzir o custo final do adesivo, auxiliar no controle da viscosidade
e nas funções de mobilidade do adesivo desde o espalhamento até a sua solidificação ou cura
(MARRA, 1992; SELLERS, 1985). Esses extensores podem ser à base de amido e de proteína,
e quando misturados na composição do adesivo, contribuem para melhorar seu escoamento.
No Brasil, as indústrias de compensados usam, como extensor, a farinha de trigo, mas várias
pesquisas estão sendo desenvolvidas para que outros tipos de extensores possam ser utilizados
31
(MOREIRA, 1985). Penna et al. (2013a) apresenta estudos acerca dos painéis fabricados com
a fécula da mandioca, e concluiu que é viável o uso do extensor fécula de mandioca em
substituição à farinha de trigo. Outro extensor explorado é a farinha de mandioca que substituí
muito bem a farinha de trigo segundo Penna et al. (2013b), porém as desvantagens em se utilizar
extensores é o elevado tempo de cura da cola, devido ao excesso de água e farinha na
formulação do adesivo, além disso, o ataque de agentes xilófagos na linha de cola se acentua
devido à presença de amido na composição do extensor (JANKOWSKY, 1980).
2.4 PAINÉIS DE MADEIRA RECONSTITUÍDA
De acordo com Marra (1992), as árvores que são extraídas da floresta passam por
diversas operações de processamento da madeira para redução das dimensões, formando
diferentes tipos de elementos de madeira, que podem ser utilizados para confecção de vários
produtos, dentre eles cita-se os painéis de madeira.
Os painéis de madeira reconstituída são aqueles que utilizam partículas, fibras ou
laminas de madeira natural como principal matéria prima, coladas por uma resina sintética ou
natural, sobre a ação de temperatura e pressão (IWAKIRI et al., 2005). A aplicação desses
painéis abrange tanto a utilização para fins estruturais como não estruturais, podendo ser usados
em ambientes externos e internos (YOUNGQUIST, 1999).
As vantagens dos painéis de madeira em relação à madeira sólida são perceptíveis já no
início do processo de fabricação, pois o aproveitamento da tora é expressivo, obtendo altos
índices de rendimento quando comparado à conversão de madeira serrada, que geralmente
apresenta baixo aproveitamento e perdas consideráveis (GONÇALVEZ, 2000).
Segundo Iwakiri et al. (2005), os painéis de madeira reconstituída podem ser
classificados conforme discriminado na Figura 1.
32
Figura 1 – Esquema representativo dos produtos de madeira reconstituída.
Fonte: IWAKIRI et al. (2005) – adaptado pela autora.
Conforme Youngquist (1999), os painéis de madeira podem ser divididos em três
categorias diferentes: os laminados, os particulados e os painéis de fibras. Os painéis laminados
incluem os compensados laminados (Plywood), os compensados sarrafeados e o LVL
(Laminated Veneer Lumber). Têm-se também as vigas laminadas cuja espessuras são maiores.
No grupo dos particulados encontram-se os painéis aglomerados (Particleboard), os painéis
OSB (Oriented Strandboard) e os painéis WB (Waferboard). O painel MDF (Medium Density
Fiberboard), a chapa dura (Hardboard) e a chapa isolante (Insulation Board) fazem parte dos
painéis de fibras. Além desses, existem também outros painéis que merecem destaque, como
por exemplo, entre os painéis aglomerados inclui-se o Fineboard, para os painéis de fibra insere-
se o HDF (High Density Fiberboard), e por fim têm-se os painéis minerais formados por Flake
e Excelsior. De acordo com Mendoza (2010), dentro da classe dos particulados, atualmente
merece destaque o painel MDP (Medium density particleboard) ou painel de partículas de
média densidade, que é uma versão aprimorada do aglomerado convencional.
Nessa revisão foi dada atenção especial aos painéis do tipo compensado laminado e
LVL (Laminated Veneer Lumber), por serem objetos de estudo da pesquisa.
33
2.4.1 PAINÉIS COMPENSADOS
No Brasil, os compensados são divididos de acordo com sua forma de fabricação, em
painéis multilaminados (plywood) ou sarrafeados (blockboard). São utilizados, principalmente
na indústria moveleira, na construção civil (em fôrmas para concreto, com colagem à prova
d’água), como elemento decorativo, quando a chapa recebe uma superfície de lâmina decorativa
e também na construção civil e indústria naval, por serem à prova d’água e também por terem
boa resistência mecânica (ABIMCI, 2007).
Segundo Albuquerque (1996), a base do surgimento da indústria de compensados teve
seu apogeu inicial em função do surgimento do torno desfolhador, o que possibilitou uma
produção econômica, sustentável e em grande escala.
De acordo com César (2002), as chapas de madeira compensada, também conhecidas
por “contraplacados”, têm como conceito de produto, o emprego de lâminas finas de madeira
coladas perpendicularmente umas sobre as outras para formar a chapa de compensado. As
lâminas de madeira podem ser provenientes de árvores de coníferas ou de folhosas de florestas
nativas e reflorestamento.
A composição do painel compensado na forma de laminação cruzada juntamente com a
restrição da linha de cola, proporciona o balanceamento dos diferentes comportamentos físico-
mecânicos exercidos pelas lâminas de camadas adjacentes, dispostas nos sentidos longitudinal
e perpendicular ao plano da chapa (SUCHSLAND, 1972).
Existem várias formas de conceituação de um painel compensado, mas Kollmann et al.
(1975) mencionam que de forma geral, eles podem ser definidos como sendo um painel
produzido por um número ímpar de lâminas de madeira mediante adição de uma resina
adequada ao seu uso final, colados sob pressão e temperatura. Os autores mencionam também,
que a compensação de forças de resistência desses painéis, será realizada por meio da
disposição perpendicular das fibras das lâminas. Segundo Stamato e Calil Júnior (2003), o
compensado é um painel formado, em geral, por número ímpar de lâminas, balanceado, com as
lâminas alternadas paralelas e as adjacentes perpendiculares (Figura 2), podendo ser
considerado para análise estrutural, como um material ortotrópico (simetria elástica em relação
a dois planos perpendiculares, caracterizado por propriedades direcionais).
34
Figura 2 – Posicionamento das lâminas no painel compensado.
Fonte: STAMATO; CALIL JÚNIOR, (2003).
2.4.2 LAMINATED VENEER LUMBER (LVL)
Luxford (1944) foi quem surgiu com a ideia de se colar lâminas de madeira no mesmo
sentido (com a orientação das fibras paralelas umas às outras) para produção de elementos
estruturais de aviões. Em seu trabalho o autor utilizou lâminas de 3,6 mm, coladas a frio, e deu
origem ao material que hoje é conhecido como “Laminated Veneer Lumber”.
Apesar de conhecido desde a segunda guerra mundial, somente em meados da década
de 1970, as indústrias de painéis laminados nos Estados Unidos da América e Canadá iniciaram
a produção de painéis de lâminas paralelas, denominados de Laminated Veneer Lumber (LVL)
para uso estrutural. O LVL em escala industrial, geralmente é fabricado a partir de lâminas com
espessuras de 2,5 a 3,2 mm, dispostas na mesma direção da grã e coladas com resina fenol-
formaldeído por meio de prensagem a quente (FOREST PRODUCTS LABORATORY, 1999).
Estes painéis, podem ter mais de 20 lâminas na sua formação e a sua espessura pode
variar de 2,5 mm a 12,7 mm. Quando confeccionados para uso estrutural, suas dimensões
podem ultrapassar 70 mm de espessura e 20 m de comprimento (CARVALHO; LAHR;
BOTOLETTO JÚNIOR, 2004).
Matos (1997) cita que o LVL apresenta inúmeras vantagens, quando comparado com a
madeira sólida, destacando-se: a maior resistência em função do processo de classificação das
lâminas para camadas externas da chapa; a flexibilidade dimensional e utilização de grande
35
variedade de espécies. Na construção civil, seu uso principal é como “flange” (alma) na
composição de vigas em “I”, no entanto, pode também ser empregado em outras aplicações
como: formas de concreto, carrocerias e revestimentos para caminhões e vagões, casas pré-
fabricadas, sistemas de forros e coberturas, componentes de móveis, dentre outros.
O processo de produção de painéis LVL, segundo Emission Factor Industry (2002), é
relativamente complexo, envolvendo muitas operações que resultará no final, em um produto
bastante uniforme e resistente.
De acordo com Lima (2011), os painéis LVL têm o mesmo processo de produção das
lâminas do compensado convencional, mas com espessuras variáveis. As lâminas que os
compõem, podem ser obtidas em torno desfolhador ou em faqueadeira, porém, os painéis são
montados com a direção da grã no mesmo sentido, com aplicação de adesivo resistente à
umidade, e sua prensagem pode ser a frio ou quente. No Brasil, o LVL tem sua utilização
industrial limitada, sendo produzidos somente sob encomenda, no entanto, o autor menciona
que existem grandes possibilidades de produção desses painéis com o aproveitamento de
espécies de madeira de rápido crescimento, combinadas com lâminas de folhosas tropicais,
baseado no processo de produção similar ao compensado “combi”, com ganhos significativos
na resistência dos painéis.
Segundo a Standard Specification for Evaluation of Structural Composite Lumber
Products (2001), o LVL é definido como um compósito constituído de lâmina de madeira de
pequena espessura, sendo folhas ou folheados, com as fibras da madeira orientadas
principalmente ao longo do comprimento da peça (Figura 3), sendo que a espessura das lâminas
não deve exceder a 6,4 mm (0,25 polegadas).
Figura 3 – Orientação do composto estrutural de madeira LVL - Laminated Veneer Lumber.
Fonte: Adaptado de ASTM D 5456 (2001).
36
A mesma norma descreve ainda, que o LVL faz parte da categoria de materiais
designada SCL (Structural Composite Lumber), em que o produto final é planejado para uso
estrutural, o que implica que seus elementos constituintes são orientados prioritariamente com
a direção de suas fibras (grã da madeira) segundo o comprimento da peça e devem ser colados
com adesivo para uso exterior.
Conforme Muller (2009), o LVL deverá ser confeccionado de forma balanceada, para
manter a sua estabilidade dimensional e apresentar equilíbrio no desempenho mecânico, quando
o teor de umidade variar ou houver a solicitação por forças internas e/ou externas. As camadas
de lâminas de madeira devem ser montadas de tal forma que a secção transversal do produto
apresente uma linha neutra central, que fica dividida em duas partes simétricas e balanceada
entre si. Assim, as camadas distantes dessa linha neutra devem ter mesma espessura, ser
formada por madeira de uma espécie com propriedades similares, e possuir mesmo teor de
umidade por ocasião da colagem e da prensagem.
Segundo Walker (1993), o LVL distingue-se do compensado pelo fato das lâminas
serem coladas, umas sobre as outras, com as fibras dispostas paralelamente. A produção
comercial do LVL tem empregado lâminas com 3,2 mm de espessura, resina a base de fenol-
formaldeído e prensagem a quente convencional. O autor relata ainda, que este tipo de painel
poderá também ser produzido através de prensagem contínua, em larguras de 100 a 1200 mm,
espessuras de 19 a 75 mm e comprimentos de até 25 metros.
De acordo com Pease (1994) as principais diferenças apresentadas pelo LVL, em relação
ao compensado, referem-se à montagem dos painéis, cujas lâminas no LVL, são na mesma
direção, número de lâminas (até mais de 20), espessura das lâminas (de 2,5 a 12,7 mm), forma
e dimensões dos painéis (até 70 mm de espessura e comprimentos até maiores que 20 m), e
utilização, prioritariamente estrutural. Por se tratar de um produto estrutural, o LVL deve ser
manufaturado com adesivo sintético termofixo e resistente a umidade.
2.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE A REVISÃO DE LITERATURA
Com base na revisão de literatura apresentada a utilização da espécie Amescla para
fabricação de painéis compensados e LVL é uma inovação, devido a aplicação tanto na indústria
moveleira quanto estrutural, pois permite analisar sua resistência influenciada pelo adesivo
adotado, tendo em vista ser um trabalho inédito pois não foi encontrado produções com efeito
comparativo do mesmo seguimento e com as mesmas características apresentadas.
37
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
Para a pesquisa foram utilizadas lâminas da madeira de Amescla (Trattinnickia
burserifolia (Mart.) Willd.), confeccionadas pela empresa MADEIRANIT Madeiras Ltda.,
localizada no município de Sinop – MT. Essas lâminas foram obtidas em torno laminador, secas
e separadas por critério de qualidade, conforme especificações da empresa.
A colagem entre as lâminas teve utilização da resina sintética CR – 7010 à base de fenol-
formaldeído de alta resistência à umidade, visando e estimando a aplicação deste painel com
alta índice de rigidez em estruturas com adição e influência de extensor como a farinha de trigo.
3.2 MÉTODOS
Toda a metodologia adotada na confecção dos painéis, foi realizada de acordo com a
linha de produção da empresa MADEIRANIT Madeiras LTDA.
3.2.1 CONFECÇÃO DOS PAINÉIS
Para colagem dos painéis utilizou-se a resina fenólica, fenol formaldeído cujas
propriedades são apresentadas na Tabela 2.
Tabela 2 – Propriedades da resina fenol-formaldeído CR - 7010.
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Aparência Líquido Viscoso Avermelhado
Viscosidade a 25ºC 550 - 850 cP
Sólidos a 105ºC 48 - 50%
pH 12 – 13
Densidade a 25ºC 1,200 - 1,250 g/cm³
Fonte: Manual Técnico - MADEIRANIT Madeiras Ltda. (2014).
38
A preparação final do adesivo foi feita basicamente pela mistura do adesivo “in natura”
com alguns outros componentes, em uma batedeira industrial, por aproximadamente 15
minutos, e sua formulação final apresenta-se na Tabela 3. Após a preparação, foi verificada a
viscosidade final da mistura por meio do Copo Ford nº 8, para garantir que a mesma fique
dentro da faixa de viscosidade sugerida pelo fabricante.
Tabela 3 – Formulação final do adesivo fenol-formaldeído (FF).
PRODUTOS MEDIDAS (por partes)
Resina Fenol-formaldeído 100
Água 19
Farinha de Trigo (Extensor) 15
TOTAL 134
Teor de sólidos 49%
Teor da batida de Cola 35%
Fonte: Manual Técnico - MADEIRANIT Madeiras Ltda. (2014).
As lâminas utilizadas nos painéis tinham espessura de 1,5 mm, e foram selecionadas
visualmente conforme classificação da Associação Brasileira da Indústria de Madeira
Processada – ABIMCI, adotado pela empresa. Após seleção, as lâminas foram secas em prensa
quente, com temperatura de 120 ºC, por 15 minutos, a pressão de 0,8 MPa, com o intuito de
reduzir o teor de umidade das mesmas, de 12% para 6 à 8% de umidade, conforme
recomendação do fabricante do adesivo. Após secagem, devido ao tamanho das prensas, as
lâminas de madeira foram guilhotinadas em seções de 2440 mm x 1220 mm (largura x
comprimento), para posterior confecção dos painéis.
A escolha das lâminas que iriam compor a capa, miolo e contra capa dos painéis, foi
com base no teor de umidade apresentado por cada lâmina, cujas especificações estão
apresentadas na Tabela 4.
Tabela 4 – Critério de aceitação para umidade da lâmina de madeira.
TEOR DE UMIDADE
DESTINAÇÃO COLAGEM FENÓLICA
Capa < 12%
Miolo Seco < 8%
Miolo Cola < 8%
Contra Capa < 12%
Fonte: Manual Técnico - MADEIRANIT Madeiras Ltda. (2014)
39
A aplicação de adesivo nas lâminas foi realizada por uma passadeira de cola do tipo
rolo, adotando-se a gramatura da cola como sendo de 280 g/m², conforme especificação da
empresa, para a espécie Amescla (Trattinnickia burserifolia (Mart.) Willd.) Esse valor foi
adotado com base no tipo de madeira (classe 3, madeira tropical) e também com base na
espessura da lâmina - espessura inferior a 2 mm (Tabela 5).
Chama-se atenção para a 1ª linha de cola, onde as tensões são maiores devido a umidade
entre a 1ª e 2ª lâmina.
Tabela 5 – Especificações técnicas para escolha da gramatura do adesivo.
ESPESSURA DA LÂMINA (mm) GRAMATURA (g/m²) - Fenólica
CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3
< 2,0 >280 >280 >280
2,0 – 3,5 >320 >320 >310
>3,5 >370 >370 >360
Fonte: Manual Técnico - MADEIRANIT Madeiras Ltda. (2014)
A montagem dos painéis foi de acordo com suas especificidades técnicas, sendo o painel
compensado montado com lâminas cruzadas (perpendiculares) e o painel LVL confeccionado
com lâminas na mesma direção da grã (paralelas). O modo de aplicação do adesivo, em ambos
os painéis apresenta-se na Figura 4.
Figura 4 – Esquema de aplicação do adesivo para os painéis compensados e LVL.
Após a montagem, os painéis foram primeiramente prensados a frio para assemblagem
das lâminas do colchão e em seguida efetuou-se a prensagem a quente, conforme especificações
técnicas dispostas na Tabela 6.
40
Tabela 6 – Especificações técnicas da prensagem.
COLAGEM FENÓLICA
Tempo de carregamento < 2,5 minutos
Temperatura: 125 a 150 °C
Pressão: Madeira tropical: 08 a 14 Kgf/cm²
TEMPO DE PERMANÊNCIA
Para temperaturas < 140 °C 1,0 minuto/mm
Para temperaturas > 140 °C: 0,8 minuto/mm
Fonte: Manual Técnico - MADEIRANIT Madeiras Ltda. (2014)
Para a pesquisa adotou-se a temperatura de 120 °C e o tempo de 10, 5 minutos, com
base na espessura do painel (7 lâminas x 1,5 de espessura = 10,5 mm de espessura) e pressão
real de 2,8 MPa.
Ao todo foram produzidos 6 (seis) painéis contendo 7 (sete) lâminas cada um, sendo 3
unidades de painéis compensados e 3 unidades de painéis LVL, com dimensões reais de 2440
x 10,5 x 1220 mm (largura x espessura x comprimento). Nesta pesquisa eles foram
discriminados como painéis industriais (PI), pois foram confeccionados nos moldes adotados
pela indústria.
Depois de prontos os painéis foram acondicionados por 72 horas para liberação das
tensões e em seguida seccionados, passando para as dimensões nominais de 600 x 100,5 x 600
mm (largura x espessura x comprimento). Após seccionados, os painéis foram discriminados
como painéis de pesquisa (PP), somente para diferenciar dos painéis anteriores, que tinham as
dimensões maiores e que foram denominados inicialmente de painéis industriais (PI). Logo, o
PP é o PI com dimensões menores.
Devido à presença de defeitos, nos painéis de pesquisa (PP), optou-se por fazer uma
classificação visual dos mesmos, descartando-se os que apresentavam a maior quantidade de
irregularidades. Ao final da classificação foram selecionados 4 painéis de pesquisa (PP) de 600
mm x 10,5 mm x 600 mm (largura x espessura x comprimento), para ambos tipos de chapas
(compensado e LVL). Em seguida, retiraram os corpos de prova, conforme esquema
apresentado nas Figuras 5 e 6.
41
Figura 5 – Esquema de retirada dos corpos de prova nos painéis compensados.
Onde:
1. As dimensões estão indicadas em metro;
2. A notação utilizada segue o formato “PCi Cj Tipo”, onde: “PC” indica o tipo do painel,
ou seja, Painel Compensado; “i” indica o número do painel, que varia de 1 a 4; “C”
significa corpo de prova; “j” indica o número do corpo de prova, que em geral varia de
1 a 4, mas em casos especiais, pode variar de 1 a 6; “Tipo” indica o tipo de ensaio
previsto;
3. Os tipos de ensaios previstos foram: “TU”, Teor de umidade; “Mea”, Massa específica;
“AA”, Absorção de água; “IR”, Inchamento e recuperação de espessura; “FE”, Flexão
Estática - MOR (Módulo de ruptura) e MOE (Módulo de elasticidade); “QC”,
Cisalhamento na linha de cola (Qualidade da Colagem).
42
Figura 6 – Esquema de retirada dos corpos de prova nos painéis LVLs.
Onde:
1. As dimensões estão indicadas em metro;
2. A notação utilizada segue o formato “PLi Cj Tipo”, onde: “PL” indica o tipo de painel,
ou seja, Painel LVL; “i” indica o número do painel, que varia de 1 a 4; “C” significa
corpo de prova; “j” indica o número do corpo de prova, que em geral varia de 1 a 4, mas
em casos especiais, pode variar de 1 a 6; “Tipo” indica o tipo de ensaio previsto;
3. Os tipos de ensaios previstos foram: “TU”, Teor de umidade; “Mea”, Massa específica;
“AA”, Absorção de água; “IR”, Inchamento e recuperação de espessura; “FE”, Flexão
Estática - MOR (Módulo de ruptura) e MOE (Módulo de elasticidade); “QC”,
Cisalhamento na linha de cola (Qualidade da Colagem).
Após retirados, os corpos de prova foram climatizados a 65% de umidade e 20°C de
temperatura, para posterior execução dos ensaios, conforme discriminado na Tabela 7.
43
Tabela 7 – Normas adotadas para os ensaios físico-mecânicos
3.2.2 ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS
3.2.2.1 Teor de umidade (TU)
O ensaio de teor de umidade foi realizado utilizando-se 4 corpos de prova para cada
painel compensado e 4 corpos de prova para cada painel LVL. Totalizando 16 corpos de prova
ensaiados para cada tipo de painel (compensado e LVL). As dimensões nominais dos corpos de
prova foram 100mm x 50mm x 10,5mm (comprimento x largura x espessura).
Cada corpo de prova teve, previamente, sua massa registrada em balança analítica, assim
como suas dimensões mensuradas com paquímetro. Após medições iniciais, os corpos de prova
foram secos em estufa (103 ºC ± 2 ºC) até massa constante, posteriormente foram resfriados em
dessecador, e pesados novamente, para efetivação dos cálculos conforme Equação 1.
𝑇𝑈 =𝑀𝑢−𝑀𝑠
𝑀𝑠 𝑥 100 (Equação 1)
Onde:
TU = Teor de umidade, %;
Mu = Massa úmida (inicial) do corpo de prova, g;
Ms = Massa seca (final) do corpo de prova, g.
Norma utilizada Ensaio efetuado
Número de corpos
de prova ensaiados
por tipo de painel
ABNT NBR 9484:2011 Teor de umidade. 16
ABNT NBR 9485:2011 Massa específica aparente 16
ABNT NBR 9486:2011 Absorção de água 16
ABNT NBR 9535:2011 Inchamento - método de ensaio. 24
ABNT NBR 9533:2012 Resistência a Flexão Estática por
tração 16
ABNT NBR 12466-1:2012 Qualidade de colagem por meio
do cisalhamento na linha de cola 16
44
3.2.2.2 Massa especifica aparente (Mea)
Nesse ensaio foram analisados 16 corpos de prova para cada tipo de painel, (4 corpos
de prova x 4 painéis). As dimensões nominais dos corpos de prova foram 100 mm x 50 mm x
10,5 mm (comprimento x largura x espessura).
Cada corpo de prova teve, previamente, sua massa registrada em balança analítica, assim
como suas dimensões como largura, comprimento e espessura mensuradas com paquímetro,
para efetivação dos cálculos conforme Equação 2.
𝑀𝑒𝑎 =𝑚
𝐶 𝑥 𝑙 𝑥 𝑒 (Equação 2)
Onde:
Mea = Massa específica aparente, g/cm³;
m = Massa do corpo de prova, g;
c = Comprimento do corpo de prova, cm;
l = Largura do corpo de prova, cm;
e =Espessura do corpo de prova, cm.
3.2.2.3 Absorção de água (A)
Para esse ensaio foram realizados ensaios em 16 corpos de prova para os painéis
compensados e 16 corpos de prova para os painéis LVL. As dimensões nominais dos corpos de
prova foram 75 mm x 25 mm x 10,5 mm (comprimento x largura x espessura).
Inicialmente os corpos de prova foram aquecidos por 24 h, na temperatura de 50 °C ± 2
°C, para obtenção da massa inicial. Em seguida eles foram submersos em água destilada à
temperatura ambiente pelo período de 24 horas, para obtenção da massa final. Os valores
referentes à absorção de água dos painéis foram avaliados em porcentagem da diferença entre
a medição prévia e medição posterior à imersão conforme Equação 3.
𝐴 =𝑀𝑓−𝑀𝑖
𝑀𝑖 𝑥 100 (Equação 3)
45
Onde:
A = Quantidade de água absorvida, %;
Mf = massa final do corpo de prova, g;
Mi = massa inicial do corpo de prova, g.
3.2.2.4 Inchamento (IR) e recuperação de espessura (R)
Nesse ensaio foram analisados 6 corpos de prova retirados de cada painel compensado
e de cada painel LVL totalizando 24 CPs de painéis (compensados e LVL). As dimensões
nominais dos corpos de prova foram 60 mm x 10 mm x 10,5 mm (comprimento x largura x
espessura). Posteriormente, de cada painel, foram separadas duas séries de 3 corpos de prova,
sendo uma série para controle e outra para realização do ensaio propriamente dito. As
espessuras individuais em cada etapa do ensaio foram somadas e no final os cálculos foram
realizados somente com o somatório dos valores individuais das espessuras em cada etapa,
nesse caso o número de amostras para fins de análise estatística passou para 4 (n=4). Esse ensaio
teve duração total de 96 horas, e os valores referentes à recuperação da espessura (R) e o
inchamento mais a espessura (IR), foram calculados conforme Equação 4 e 5, respectivamente,
já o valor do inchamento (I) foi calculado pela diferença entre o inchamento mais a espessura
(IR) e a recuperação em espessura (Equação 6).
𝑅 = (𝑒1 𝑥 𝑒5
𝑒2 𝑥 𝑒3) 𝑥 100 (Equação 4)
𝐼𝑅 = (𝑒1 𝑥 𝑒4
𝑒2 𝑥 𝑒3− 1) 𝑥 100 (Equação 5)
Onde:
R = Recuperação da espessura, %;
IR = Inchamento mais a recuperação de espessura, %;
e1 = Soma das espessuras dos corpos de prova condicionadas utilizados como controle, mm;
e2 = Soma das espessuras dos corpos de prova secos em estufa utilizados como controle, mm;
46
e3 = Soma das espessuras dos corpos de prova antes de imersão em água, mm;
e4 = Soma das espessuras dos corpos de prova após imersão em água e submetidos à secagem
em estufa, mm;
e5 = Soma das espessuras dos corpos de prova após imersão em água, mm.
I= IR – R (Equação 6)
Onde:
I = Inchamento em espessura, %;
IR = Inchamento mais a recuperação em espessura, %;
R = Recuperação em espessura, %.
3.2.3 ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS
3.2.3.1 Módulo de ruptura (MOR) e elasticidade (MOE) a Flexão Estática
Nesse ensaio, o módulo de ruptura (MOR) e o módulo de elasticidade (MOE) foram
determinados para a posição flatwise, ou seja, com plano lateral ao esforço na máquina universal
de ensaios, analisando-se 16 corpos de prova para o painel LVL e 16 corpos de prova para os
painéis compensados, todos eles ensaiados tanto na direção transversal como longitudinal. Os
parâmetros utilizados para o teste estão descritos na Tabela 8.
Tabela 8 – Parâmetros utilizados no ensaio de resistência à flexão estática por tração
Parâmetros do Ensaio de Flexão Estática
Dimensões dos Corpos-de-Prova (CP) 31,2 x 10,5 x 7,5 cm (comp. x esp. x larg.)
Vão total 362,5 mm
Razão L/e (comp./ esp.) Aproximadamente 30 vezes
Norma NBR 9533:2012
Propriedades Avaliadas Módulo de Elasticidade (Eb)
Módulo de Ruptura (Tr)
O módulo de elasticidade em flexão estática (MOE) foi calculado conforme a Equação
7 e o módulo de ruptura (MOR), com a Equação 8.
47
𝑀𝑂𝐸 =L3𝑥 (𝐹2−𝐹1)
4 x l x e3(S2−S1) (Equação 7)
𝑀𝑂𝑅 =3 𝑥 𝐹𝑚á𝑥 𝑥 𝐿
2 x l x e² (Equação 8)
Onde:
MOE = Módulo de elasticidade, MPa;
L = Distância entre os centros de apoios (vão), mm;
l = Largura do corpo de prova, mm;
e = Espessura do corpo de prova, mm;
F2 – F1 = Incremento de carga no trecho reto da curva-deformação, N;
S2 – S1 = Incremento de deflexão, no ponto central do vão, correspondente a F2 – F1, mm;
MOR = Tensão de ruptura, MPa;
Fmáx = Carga de ruptura, N.
3.2.3.2 Qualidade de colagem por meio do cisalhamento na linha de cola
Para esse ensaio analisaram-se 16 corpos de prova para os painéis compensado e 16
corpos de prova para os painéis LVL. As dimensões dos corpos de prova foram determinadas
conforme a norma específica, tendo-se como referência painéis de madeira com 7 camadas
(lâminas), resultando dessa forma, em corpos de prova de 125 mm x 25 mm x 10,5 mm
(comprimento x largura x espessura). Para a determinação dos valores desse ensaio utilizou-se
a Equação 9.
𝑇𝑐 =𝐹
lb (Equação 9)
Onde:
F = Força (carga) no momento de ruptura do corpo de prova, N;
l = Comprimento da área sujeita ao cisalhamento, mm;
b = Largura da área sujeita ao cisalhamento, mm;
48
Tc = Tensão de ruptura por cisalhamento, MPa.
3.2.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA
O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições
por painel. Os dados foram analisados com auxílio da planilha eletrônica Excel (Microsoft),
sendo que para todos os ensaios físicos e para o ensaio mecânico de cisalhamento na linha de
cola (qualidade da colagem), as médias foram comparadas pelo Teste t – student (5% de
probabilidade). Entretanto, para os ensaios mecânicos de flexão estática (MOR e MOE) as
médias foram comparadas pelo teste de Tukey (5% de probabilidade).
49
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 PROPRIEDADES FÍSICAS
O levantamento de dados das propriedades físicas dos corpos de prova ensaiados são
apresentados no Apêndice A.
Nas Tabelas 9 e 10 são apresentados os resultados da estatística descritiva das
propriedades físicas para os painéis compensados e LVL, respectivamente.
Tabela 9 – Estatística descritiva para as propriedades físicas para os painéis compensados.
PROPRIEDADES
FÍSICAS
Intervalo de confiança da
média Desvio
padrão
Coeficiente
de variação
Erro
padrão da
estimativa Média Limite
inferior
Limite
superior
Teor de Umidade
(%) 8,69 8,43 8,95 0,0049 5,59 0,0012
Massa específica
aparente (g/cm3) 0,554 0,547 0,561 0,0135 0,0243 0,0034
Absorção de água
(%) 64,84 59,59 70,09 0,0986 15,21 0,0246
Inchamento (%) 2,15 1,31 2,98 0,5260 24,50 0,2630
Recuperação em
espessura (%) 0,51 0,49 1,52 0,6327 25,30 0,3163
Tabela 10 – Estatística descritiva para as propriedades físicas dos painéis LVL.
PROPRIEDADES
FÍSICAS
Intervalo de confiança da
média Desvio
padrão
Coeficiente
de variação
Erro
padrão da
estimativa Média Limite
inferior
Limite
superior
Teor de Umidade
(%) 9,04 8,76 9,32 0,0053 5,88 0,0013
Massa específica
aparente (g/cm3) 0,525 0,505 0,544 0,0365 0,0695 0,0091
Absorção de água
(%) 68,23 64,32 72,14 0,0734 10,75 0,0183
Inchamento (%) 5,54 4,29 6,80 0,7893 14,24 0,3946
Recuperação em
espessura (%)
0,37 0,21 1,65 0,8663 24,72 0,4332
50
Afim de apresentar a comparação da análise de variância e comparação das médias o
teste t tabelado é apresentado em Apêndice.
Nas Tabelas 11 apresenta-se o resumo da análise de variância das propriedades físicas
e o resultado da comparação de médias para os painéis compensados e LVL.
Tabela 11 – Resumo do teste t, para comparação das médias para as propriedades físicas entre
os painéis compensados e LVL.
PROPRIEDADES
FÍSICAS
Médias Valores de t
Observação Compensa
do LVL Calculado Tabelado
Teor de umidade
(%) 8,69 9,04 1,943 2,042
Não há diferença
entre os painéis
analisados
Massa específica
(g/cm³) 0,554 0,525 2,996 2,042
Há diferença entre os
painéis analisados
Absorção de água
(%) 64,84 68,23 1,102 2,042
Não há diferença
entre os painéis
analisados
Inchamento (%) 2,15 5,54 7,159 2,447 Há diferença entre os
painéis analisados
Recuperação em
espessura (%) 0,51 0,47 0,453 2,447
Não há diferença
entre os painéis
analisados
* ao nível de 5% de significância.
Observa-se da Tabela 11, que não houve diferença significativa para os teores de
umidade entre os painéis compensados (8,69%) e os painéis LVL (9,04%), ambos estando
abaixo da umidade de 12% determinada pela NBR 7190.
Silva (2010) analisando painéis compensados fabricados com Pinus taeda, colados com
adesivos à base de taninos de Pinus oocarpa e fenol-formaldeído, encontrou valor médio de
umidade de 11,46%.
Morais (2008) estudando os painéis compensados de Pinus sp., confeccionados com
cinco lâminas e resina poliuretana bi-componente, obteve teor de umidade médio de 9,26%.
Muller et al. (2015), encontraram valor médio de 9,55% para os painéis LVL, com cinco
lâminas, fabricados com Eucalyptus saligna e Pinus taeda, tendo o adesivo fenol-formaldeído
como ligante.
Lima (2011) trabalhando com painéis compensados e LVL de nove lâminas, fabricados
com Freijó, Amapá, Faveira e Pinus sp., colados com o adesivo resorcinol-formaldeídeo, obteve
51
para os compensados, valores médios de teor de umidade variando entre 8% e 11% e para o
LVL a variação foi de 10,56% a 12,64%.
Os teores de umidade encontrados neste trabalho foram compatíveis com os valores
descritos em literatura, para ambos os tipos de painéis estudados.
Na Tabela 11 verifica-se que para o ensaio de massa específica aparente, os painéis
compensados apresentaram valores médios de 0,554 g/cm³ e os painéis LVL de 0,525 g/cm³,
sendo essas diferenças significativas pelo teste t (p<0,05).
Morais (2008) trabalhando com painéis compensados de Pinus sp. produzidos com
resina poliuretana bi-componente, fabricado com 5 lâminas, encontrou valores médios de massa
específica aparente de 0,626 g/cm³. Valor esse superior ao encontrado neste trabalho (0,554
g/cm³).
Muller (2009) em sua pesquisa com LVL fabricados com cinco lâminas de Eucalyptus
saligna e Pinus taeda, coladas com adesivo fenol-formaldeído, obteve massa especifica
aparente com valores médios entre 0,639g/cm³ e 0,898 g/cm³. Esses valores foram superiores
ao encontrado neste trabalho (0,525 g/cm³).
Os valores de massa específica encontrados neste trabalho foram inferiores aos relatados
em literatura para ambos os tipos de painéis estudados. Essa diferença de massa específica
possivelmente ocorreu devido à massa específica da espécie que deu origem ao painel.
A diferença observada entre as massas especificas dos painéis compensados e LVL,
ambos de Amescla, infere-se que pode ser atribuído à maior quantidade de cola usada no
compensado, quando as lâminas passam pela “coladeira” na direção transversal, aceita mais
cola, já que as lâminas de LVL sempre passam pela “coladeira” na direção longitudinal.
Para o ensaio de absorção de água os painéis compensados tiveram média de 64,84% e
os painéis LVL de 68,23% (Tabela 11).
Morais (2008) analisando painéis compensados de cinco lâminas de Pinus sp. produzido
com resina poliuretana bi-componente, obteve média para absorção de água (24 horas) de
64,83%. Este resultado é bem compatível ao encontrado neste trabalho (64,84%).
Muller (2009), analisando painéis LVL com diferentes combinações de lâminas de
Eucalyptus saligna e Pinus taeda, fabricados com cinco lâminas e adesivo fenol-formaldeído,
encontrou valores médios entre 22,19% e 42,55%, para 24 horas de absorção de água, sendo
esses valores inferiores aos valores relatados neste trabalho (68,23%).
52
Souza (2009) estudando painéis LVL de Pinus encontraram valores de absorção de água
(24 horas) de 34,50% para Pinus oocarpa e de 45,52% para Pinus kesiya, valores esses
inferiores ao deste trabalho (68,23%).
Os resultados de absorção encontrados neste trabalho ficaram acima do mencionado em
literatura. Isso provavelmente ocorreu devido ao tipo de madeira utilizado na confecção dos
painéis. A amescla é uma madeira que apresenta boa porosidade, isso pode ter favorecido a
entrada de água na superfície e o aumento de massa, ocasionando uma maior absorção de água
percentual.
Ainda na Tabela 11, verifica-se que para o ensaio de inchamento em espessura os
valores médios dos painéis compensados foram de 2,15% e dos painéis LVL foram de 5,54%,
sendo essas diferenças significativas pelo teste t (p<0,05). Já a recuperação em espessura foi de
0,51% para o painel compensado e de 0,47% para o painel LVL, não havendo diferença
significativa entre as médias.
De acordo com Medina (1986), o inchamento em espessura nos painéis de madeira é
constituído de duas fases: o inchamento ocasionado pela adsorção de água e o inchamento
provocado pela liberação das tensões de prensagem. Del Menezzi (2006) corrobora com essa
temática, explicando que o inchamento em painéis de madeira depende de dois fatores
primordiais. O primeiro fator é conhecido por inchamento higroscópico. Ele é um fenômeno
natural que ocorre em qualquer peça de madeira submetida à alta umidade, ou seja, quando uma
peça de madeira entra em contato com alta umidade, ela expande até que suas fibras estejam
saturadas de água e quando esta peça de madeira é disposta em condições de baixa umidade ela
contrai, voltando ao seu estágio inicial. O segundo fator, relativo às tensões de compressão, é
determinante para painéis de madeira, ou seja, devido aos processos de confecção destes
produtos, o contato com a umidade faz com que haja uma liberação das tensões de compressão
a que foram submetidos, ocorrendo também o inchamento do painel. No final do processo o
painel teve inchamento em espessura devido à anisotropia da madeira e também devido à
liberação das forças de tensões ocasionadas pelo processo de prensagem. Essas tensões têm
relação direta com a pressão de prensagem e com a taxa de compactação do painel.
Almeida (2011) estudando painéis compensados com cinco lâminas de híbridos de
Pinus elliottii e Pinus caribaea, colados com resina fenólica, obteve valores médios de
inchamento de 4,32% e de recuperação em espessura de 0,66%. Valores esses, superiores ao
encontrados para os painéis compensados desse trabalho (I = 2,15% e R = 0,51%).
53
Silva (2010) avaliando a qualidade de compensados com três lâminas de Pinus taeda,
fabricados com adesivos à base de taninos de Pinus oocarpa e fenol-formaldeído, obteve
valores médios de inchamento de 3% e recuperação em espessura de 3,5%. Valores esses,
superiores ao encontrados para os painéis compensados deste trabalho (I = 2,15% e RE =
0,51%).
Souza (2009) trabalhando com painéis LVL para duas espécies de Pinus, encontrou
valores de inchamento em espessura para Pinus oocarpa de 5,30% e para Pinus kesiya de
5,01%. Valores esses, próximos ao encontrados para os painéis LVL deste trabalho (5,54%).
Muller (2009), analisando painéis LVL com diferentes combinações de lâminas de
Eucalyptus saligna e Pinus taeda, fabricados com 5 lâminas e adesivo fenol-formaldeído,
obteve valores médios entre 6,45% e 9,04%, para os ensaios de 24 horas de inchamento em
espessura. Valores esses, superiores ao encontrados para os painéis LVL deste trabalho
(5,54%).
Nesta pesquisa, ambos os painéis apresentaram valores baixos de inchamento e de
recuperação em espessura, quando comparados com outras pesquisas. A razão para esse fato,
pode ter sido ocasionado pelo tipo de adesivo usado, pois segundo sua formulação, fornecido
pelo boletim técnico da empresa, ele é altamente hidrofóbico. Além disso, a quantidade de cola
usada pela empresa na confecção dos painéis (gramatura) pode ter contribuído para sua
impermeabilização lateral, minimizando assim, o inchamento em espessura.
4.2 PROPRIEDADES MECÂNICAS
4.2.1 MÓDULO DE RUPTURA (MOR) E ELASTICIDADE (MOE) A FLEXÃO
ESTÁTICA
Na Tabela 12 são apresentados os resultados dos ensaios de flexão estática (MOR) para
os painéis LVL e compensados, tanto na direção paralela às fibras (longitudinal) como também
na direção perpendicular às fibras (transversal).
54
Tabela 12 – Valores do módulo de ruptura (MOR) para painéis compensados e LVL,
considerando-se a orientação da capa.
Repetição
Valores de MOR (MPa)
Painel compensado Painel LVL
Paralela Perpendicular Paralela Perpendicular
1 64,60 39,79 82,18 4,97
2 55,48 37,29 99,01 5,72
3 66,91 42,19 72,52 5,15
4 57,45 40,35 80,68 5,17
5 77,82 46,53 79,58 3,33
6 69,29 50,02 83,50 5,95
7 60,82 41,85 84,08 4,19
8 39,31 36,55 77,49 4,33
9 79,78
10 84,41
11 64,25
12 86,60
13 90,98
14 67,74
15 92,87
Amostras (n) 8 8 15 8
Totais 491,67 334,57 1225,68 38,81
Médias 61,46 41,82 81,71 4,85
Nas Tabelas 13 e 14, foram obtidos os valores da “Box Plot”, para o módulo de ruptura
(MOR) em painéis compensados com orientação paralela e perpendicular. Estes valores foram:
os quartis (Q1, Q2 e Q3), seus correspondentes percentis (P25%, P50% e P75%), a posição
relativa destes elementos entre os resultados ordenados crescentemente (Pos(P25%),
Pos(P50%) e Pos(75%)), as distâncias interquartílicas (Q2-Q1 e Q3-Q2) e os limites inferior e
superior da “Box Plot” (LIBP e LSBP). A pequena diferença entre as duas distâncias
interquartílicas, em relação à ordem de grandeza dos resultados, pode ser negligenciada e a
distribuição admitida simétrica e, portanto, normal. Também se observa que todos os
resultados, apresentados na Tabela 12, encontram-se entre os limites da “Box Plot”, indicando
a não existência de resultados destoantes (outliers). A observação dos gráficos de probabilidade
normal, apresentados nas Figuras 7 e 8, ratificam essas conclusões, uma vez que seus pontos
podem ser admitidos ajustados a uma reta.
55
Tabela 13 – Box Plot para MOR dos painéis compensados – Orientação paralela.
BOX PLOT (MOR)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 2,25
Q1 = P25% = 55,97
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 4,5
Q2 = P50% = 62,71
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 6,75
Q3 = P75% = 68,69
Q2 - Q1 = 6,74
Q3 - Q2 = 5,99 Ligeira assimetria à esquerda
LIBP = 36,89
LSBP = 87,78 Box Plot contém todos os dados
Figura 7 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis compensados
– Orientação paralela.
56
Tabela 14 – Box Plot para MOR dos painéis compensados – Orientação perpendicular.
BOX PLOT (MOR)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 2,25
Q1 = P25% = 37,92
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 4,5
Q2 = P50% = 41,10
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 6,75
Q3 = P75% = 45,45
Q2 - Q1 = 3,18
Q3 - Q2 = 4,35 Ligeira assimetria à direita
LIBP = 26,62
LSBP = 56,74 Box Plot contém todos os dados
Figura 8 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis compensados
– Orientação perpendicular.
Nas Tabelas 15 e 16, foram obtidos os valores da “Box Plot”, para o módulo de ruptura
(MOR) em painéis LVL com orientação paralela e perpendicular. A pequena diferença entre as
duas distâncias interquartílicas, em relação à ordem de grandeza dos resultados, pode ser
negligenciada e a distribuição admitida simétrica e, portanto, normal. Também se observa que
todos os resultados, apresentados na Tabela 12, encontram-se entre os limites da “Box Plot”,
indicando a não existência de resultados destoantes (outliers). A observação dos gráficos de
57
probabilidade normal, apresentados nas Figuras 9 e 10, ratificam essas conclusões, uma vez que
seus pontos podem ser admitidos ajustados a uma reta.
Tabela 15 – Box Plot para MOR dos painéis LVLs – Orientação paralela.
BOX PLOT (MOR)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 4,00
Q1 = P25% = 77,49
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 8,00
Q2 = P50% = 82,18
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 12,00
Q3 = P75% = 86,60
Q2 - Q1 = 4,69 Praticamente sem assimetria
Q3 - Q2 = 4,42
LIBP = 63,83
LSBP = 100,27 Box Plot contém todos os dados
Figura 9 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis LVL –
Orientação paralela.
58
Tabela 16 – Box Plot para MOR dos painéis LVLs – Orientação perpendicular
BOX PLOT (MOR)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 2,25
Q1 = P25% = 4,23
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 4,50
Q2 = P50% = 5,06
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 6,75
Q3 = P75% = 5,58
Q2 - Q1 = 0,83 Ligeira assimetria à esquerda
Q3 - Q2 = 0,52
LIBP = 2,20
LSBP = 7,61 Box Plot contém todos os dados
Figura 10 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOR em painéis LVL–
Orientação perpendicular.
Na Tabela 17 são apresentados os valores dos ensaios de flexão estática - módulo de
elasticidade (MOE), para os painéis compensados e LVL, tanto para capa na direção paralela
às fibras (longitudinal) como para capa na direção perpendicular às fibras (transversal).
59
Tabela 17 – Valores do módulo de elasticidade (MOE) para painéis compensados e LVL,
considerando-se a orientação da capa.
Repetição
Valores de MOE (MPa)
Painel compensado Painel LVL
Paralela Perpendicular Paralela Perpendicular
1 7496 3493 8090 327
2 7688 2757 9465 408
3 8118 3568 9347 464
4 6614 3294 13471 400
5 7543 5221 10754 404
6 9507 5588 11022 405
7 6436 3070 10867 400
8 6064 3189 11099 313
9 10958
10 11118
11 10651
12 11201
13 12574
14 9144
15 11567
Amostras (n) 8 8 15 8
Totais 59467 30180 161328 3121
Médias 7433 3773 10755 390
Nas Tabelas 18 e 19, foram obtidos os valores da “Box Plot”, para o módulo de
elasticidade (MOE) em painéis compensados com orientação, da capa, paralela e perpendicular.
A pequena diferença entre as duas distâncias interquartílicas, em relação à ordem de grandeza
dos resultados, pode ser negligenciada e a distribuição admitida simétrica e, portanto, normal.
Também se observa que todos os resultados, apresentados na Tabela 17, encontram-se entre os
limites da “Box Plot”, indicando a não existência de resultados destoantes (outliers). A
observação dos gráficos de probabilidade normal, apresentados nas Figuras 11 e 12, ratificam
essas conclusões, uma vez que seus pontos podem ser admitidos ajustados a uma reta.
60
Tabela 18 – Box Plot para MOE dos painéis compensados – Orientação paralela
BOX PLOT (MOE)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 2,25
Q1 = P25% = 6481
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 4,5
Q2 = P50% = 7520
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 6,75
Q3 = P75% = 8011
Q2 - Q1 = 1039 Ligeira assimetria à esquerda
Q3 - Q2 = 491
LIBP = 4186
LSBP = 10306 Box Plot contém todos os dados
Figura 11 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis
compensados – Orientação paralela
61
Tabela 19 – Box Plot para MOE dos painéis compensados – Orientação perpendicular
BOX PLOT (MOE)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 2,25
Q1 = P25% = 3100
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 4,5
Q2 = P50% = 3394
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 6,75
Q3 = P75% = 4808
Q2 - Q1 = 294
Q3 - Q2 = 1414 Ligeira assimetria à direita
LIBP = 537
LSBP = 7370 Box Plot contém todos os dados
Figura 12 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis
compensados – Orientação perpendicular
Nas Tabelas 20 e 21, foram obtidos os valores da “Box Plot”, para o módulo de
elasticidade (MOE) em painéis LVL com orientação paralela e perpendicular. A pequena
diferença entre as duas distâncias interquartílicas, em relação à ordem de grandeza dos
resultados, pode ser negligenciada e a distribuição admitida simétrica e, portanto, normal.
62
Também se observa que todos os resultados, apresentados na Tabela 17, encontram-se entre os
limites da “Box Plot”, indicando a não existência de resultados destoantes (outliers). A
observação dos gráficos de probabilidade normal, apresentados nas Figuras 13 e 14, ratificam
essas conclusões, uma vez que seus pontos podem ser admitidos ajustados a uma reta.
Tabela 20 – Box Plot para MOE dos painéis LVLs – Orientação paralela
BOX PLOT (MOE)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 4,00
Q1 = P25% = 9465
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 8,00
Q2 = P50% = 10958
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 12,00
Q3 = P75% = 11201
Q2 - Q1 = 1493 Ligeira assimetria à esquerda
Q3 - Q2 = 243
LIBP = 6860
LSBP = 13806 Box Plot contém todos os dados
Figura 13 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis LVL –
Orientação paralela.
63
Tabela 21 – Box Plot para MOE dos painéis LVLs – Orientação perpendicular
BOX PLOT (MOE)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 2,25
Q1 = P25% = 345,17
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 4,50
Q2 = P50% = 401,88
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 6,75
Q3 = P75% = 407,64
Q2 - Q1 = 57 Ligeira assimetria à esquerda
Q3 - Q2 = 6
LIBP = 251
LSBP = 501 Box Plot contém todos os dados
Figura 14 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de MOE em painéis LVL –
Orientação perpendicular.
De acordo com os gráficos de probabilidade normal apresentados, o MOR teve a mesma
tendência que o MOE para os dois tipos de painéis, ou seja, o melhor painel em módulo de
ruptura e elasticidade foi o LVL, e independente do tipo de painel, as lâminas orientadas na
direção paralela foram as que conferiram os melhores resultados para as duas propriedades
mecânicas analisadas.
64
Nas Tabelas 22 e 23 são apresentados os resumos da análise de variância (MOR e MOE),
que detectou a existência de médias diferentes (Fcalc > Ftab), ao nível de significância de 5%,
uma vez que Ftab (3, 35, 5%) Ftab (3, 30, 5%) = 2,92. A existência de médias diferentes
recomendou a aplicação do Teste de Tukey, cujos resultados são apresentados na Tabela 24 e
indica que cada tipo de painel/orientação fornece resultado médio diferente, tanto para MOR
quanto para MOE.
Tabela 22 – Resumo da análise de variância para valores de MOR em painéis compensados e
LVL – Direção paralela e perpendicular.
FONTE DE
VARIAÇÃO
GRAUS DE
LIBERDADE
SOMA DOS
QUADRADOS
QUADRADOS
MÉDIOS
ESTATÍSTICA
FCALC.
TRATAMENTOS 3 32469,59 10823,20 170,47 *
RESÍDUOS 35 2222,14 63,49
TOTAL 38 34691,73
* Significativo para 5% de probabilidade pelo teste F.
Tabela 23 – Resumo da análise de variância para valores de MOE em painéis compensados e
LVL – Direção paralela e perpendicular.
FONTE DE
VARIAÇÃO
GRAUS DE
LIBERDADE
SOMA DOS
QUADRADOS
QUADRADOS
MÉDIOS
ESTATÍSTICA
FCALC
TRATAMENTOS 3 636.720.891 212.240.297 179,93 *
RESÍDUOS 35 41.284.241 1.179.550
TOTAL 38 678.005.132
* Significativo para 5% de probabilidade pelo teste F.
Tabela 24 – Resultado da comparação de médias pelo teste Tukey para MOR e MOE, em
função do tipo de painel e orientação.
TIPO DE PAINEL E
ORIENTAÇÃO
MÉDIA
MOR (MPa) MOE (MPa)
LVL na direção paralela 81,71 a 10755 a
Compensado na direção paralela 61,46 b 7433 b
LVL na direção transversal 4,85 d 390 d
Compensado na direção transversal 41,82 c 3773 c
Obs.: Médias com letras iguais minúsculas nas colunas, não diferem pelo teste Tukey (p<0,05).
65
Na Tabela 24, confirma-se a tendência apresentada nos gráficos, reafirmando-se que o
LVL na direção paralela foi o tipo de painel que apresentou melhor desempenho.
Morais (2008) estudando painel compensado de Pinus sp. produzido com 5 lâminas na
direção paralela, unidas por resina poliuretana bi-componente, obteve valor médio para MOR
de 38,45 MPa a 55,85 MPa e para MOE de 10.000,16 a 15.321,57 MPa. Neste caso, o valor
médio obtido para MOR, foram inferiores ao valor encontrado nos painéis compensados neste
trabalho (61,46 MPa), porém, os valores de MOE foram superiores ao deste trabalho (7433
MPa).
Silva (2010) em seus trabalhos com compensados de 3 lâminas de Pinus taeda,
fabricados com adesivos à base de taninos de Pinus oocarpa e fenol-formaldeído, obteve o
valor de 73,62 MPa para MOR na direção paralela, estando bem acima do valor encontrado
neste trabalho (61,46 MPa).
Lima (2011) trabalhando com LVL, fabricados com Freijó, Amapá, Faveira e Pinus sp.,
produzidos com 9 lâminas e adesivo resorcinol-formaldeídeo, obteve para o MOR, valores entre
65,80 a 96,11 MPa e para o MOE de 3.206,61 a 5.473,85 MPa. Comparando-se os resultados,
verifica-se que os valores de MOR foram compatíveis (81,71 MPa), entretanto os valores de
MOE foram inferiores ao deste trabalho (10755 MPa).
Muller et al. (2015), ao analisarem a influência de diferentes combinações de lâminas
de Eucalyptus saligna e Pinus taeda em painéis LVL, fabricados com 5 lâminas, coladas com
adesivo fenol-formaldeído, encontraram valores médios para MOR de 100 a 138 MPa, e para
MOE valores entre 15.270 a 22.385 MPa. Nota-se que os valores ficaram muito acima dos
painéis LVL ensaiados neste trabalho (MOR = 81,71 MPa e MOE = 10755 MPa).
Vale lembrar que os valores de MOR e MOE, especialmente do MOR, são muito
dependentes da espessura das lâminas e da qualidade da colagem entre elas.
4.2.2 QUALIDADE DE COLAGEM POR MEIO DO CISALHAMENTO NA LINHA
DE COLA
Na Tabela 25 são apresentados os resultados de resistência ao cisalhamento (fv,g) na
linha de cola para nos painéis compensados e LVL, bem como a estatística descritiva desta
variável.
66
Tabela 25 – Resultados e estatística descritiva para a resistência ao cisalhamento na linha de
cola (fv,g) nos painéis compensados e LVL
Ordem Painel compensado Painel LVL
Corpo de prova fv,g (MPa) Corpo de prova fv,g (MPa)
1 PC2C4 1,52 PL2C1 2,92
2 PC1C4 1,75 PL4C2 3,33
3 PC4C2 2,17 PL1C2 3,42
4 PC2C2 2,21 PL3C1 3,52
5 PC2C3 2,22 PL2C2 3,76
6 PC4C3 2,25 PL2C3 3,86
7 PC2C1 2,28 PL1C4 3,99
8 PC4C1 2,39 PL1C3 4,13
9 PC1C1 2,51 PL3C4 4,61
10 PC1C2 2,61 PL3C2 4,75
11 PC1C3 2,80 PL3C3 5,27
12 PC3C3 3,48 PL4C3 5,29
13 PC4C4 3,56
14 PC3C2 3,74
Tamanho da amostra (n) 14 12
Desvio padrão (MPa) 0,6590 0,7642
Coeficiente de variação (%) 26,03 19,01
Erro padrão da estimativa (MPa) 0,1761 0,2206
Intervalo de confiança da média
Média (MPa) 2,53 4,07
Limite inferior (MPa) 2,15 3,59
Limite inferior (MPa) 2,91 4,56
Nas Tabelas 26 e 27, foram obtidos os valores da “Box Plot”, para a resistência ao
cisalhamento na linha de cola (fv,g) em painéis compensados e LVL. A pequena diferença entre
as duas distâncias interquartílicas, em relação à ordem de grandeza dos resultados, pode ser
negligenciada e a distribuição admitida simétrica e, portanto, normal. Também se observa que
a maioria dos resultados, apresentados na Tabela 25, encontram-se entre os limites da “Box
Plot”, indicando a existência de poucos resultados destoantes (outliers), que não justificam
refazer a análise. A observação dos gráficos de probabilidade normal, apresentados nas Figuras
15 e 16, ratificam essas conclusões, uma vez que seus pontos podem ser admitidos ajustados a
uma reta.
67
Tabela 26 – Box Plot para a resistência ao cisalhamento na linha de cola dos painéis
compensados.
BOX PLOT (fv,g)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 3,25
Q1 = P25% = 3,44
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 6,50
Q2 = P50% = 3,92
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 9,75
Q3 = P75% = 4,72
Q2 - Q1 = 0,48
Q3 - Q2 = 0,79 Ligeira assimetria à direita
LIBP = 1,53
LSBP = 6,63 Box Plot contém todos os dados
Figura 15 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de cisalhamento na linha de cola
em painéis compensados.
68
Tabela 27 – Box Plot para a resistência ao cisalhamento na linha de cola dos painéis LVLs.
BOX PLOT (fv,g)
Q1 = P25% ==> Pos(P25%) = 3,75
Q1 = P25% = 2,20
Q2 = P50% ==> Pos(P50%) = 7,50
Q2 = P50% = 2,33
Q3 = P75% ==> Pos(P75%) = 11,25
Q3 = P75% = 2,97
Q2 - Q1 = 0,13
Q3 - Q2 = 0,63 Ligeira assimetria à direita
LIBP = 1,05
LSBP = 4,12 Box Plot contém todos os dados
Figura 16 – Gráfico de probabilidade normal para os valores de cisalhamento na linha de cola
em painéis LVL.
Na Tabela 28 são apresentados os resultados do teste t, que compara as médias da
resistência ao cisalhamento na linha de cola (fv,g) nos dois painéis.
69
Tabela 28 – Resumo do teste t, ao nível de significância de 5%, comparando as médias da
resistência ao cisalhamento na linha de cola (fv,g) nos painéis compensado e LVL.
Propriedade
mecânica
Média no painel Valores de t Observação
Compensado LVL Calculado Tabelado
Resistência ao
cisalhamento na
linha de cola
(MPa)
2,53 4,07 5,51 2,06
Há diferença entre
os painéis
analisados
Observando-se a Tabela 28, nota-se que houve diferença estatística entre as médias dos
dois tipos de painéis, sendo que o painel LVL, apresentou a maior média em termos de
resistência ao cisalhamento na linha de cola, em comparação ao painel compensado. Isso
provavelmente ocorreu devido à forma como cada painel foi confeccionado, no painel LVL a
ligação colada ficou entre duas lâminas de direção paralela às fibras, já no painel compensado
a ligação colada ficou entre uma lâmina de direção paralela às fibras e outra transversal. Nesse
caso, a resistência ao cisalhamento perpendicular ("rolling shear") foi inferior ao cisalhamento
paralelo às fibras e a ligação foi “idealizada” para romper na madeira e não na cola.
Silva (2010) em seus trabalhos com compensados de três lâminas, fabricados com
madeira de Pinus e adesivos à base de taninos obteve 1,72 MPa para o valor médio de
cisalhamento na linha de cola. Resultado inferior ao encontrado neste trabalho (2,53 MPa).
Lima (2011) estudando compensados de cinco lâminas produzidos com Freijó, Amapá,
Faveira e Pinus sp., colados com adesivo fenol-formaldeído, obteve para o cisalhamento na
linha de cola, valores entre 2,33 a 3,41 MPa. Valores estes compatíveis aos encontrados neste
trabalho (2,53 MPa) para os painéis compensados.
Arruda (2012) verificando o efeito da modificação termomecânica, nas lâminas de
amescla (Trattinnickia burserifolia (Mart.) Willd.), para a produção de painéis compensados de
lâminas coladas com resina fenólica, obteve o valor médio de 3,35 MPa para o cisalhamento na
linha de cola. Valor esse, superior ao encontrado para este trabalho (2,53 MPa) para os painéis
compensados.
Iwakiri et al. (2012) avaliando o potencial de uso de espécies de pinus tropicais e
eucalipto na produção de painéis compensados ureicos, encontraram valores médios de tensões
de cisalhamento da linha de cola na faixa de 1,48 MPa a 2,61 MPa. Valores estes, próximo ao
encontrado neste trabalho (2,53 MPa) para os painéis compensados com adesivo fenólico.
70
Lima (2011) estudando LVL de nove lâminas produzidos com Freijó, Amapá, Faveira
e Pinus sp., colados com adesivo resorcinol-formaldeído, obteve para o cisalhamento na linha
de cola, valores entre 4,04 a 5,17 MPa. Valores estes superiores aos encontrados neste trabalho
(4,07 MPa) para os painéis LVL.
Souza (2009) analisando painéis LVL confeccionados com cinco lâminas de madeira de
Pinus coladas com fenol-formaldeído, obteve cisalhamento na linha de cola variável para Pinus
oocarpa de 6,39 a 11,50 MPa e para Pinus kesiya de 7,96 a 12,56 MPa. Valores estes superiores
aos encontrados neste trabalho (4,07 MPa) para os painéis LVL.
Muller (2009) verificando a influência de diferentes combinações de lâminas de
Eucalyptus saligna e Pinus taeda em painéis LVL, fabricados com 5 lâminas e adesivo fenol-
formaldeído, encontrou valores de cisalhamento na linha de cola variando de 8,16 a 8,61MPa.
Valores estes superiores aos encontrados neste trabalho (4,07 MPa) para os painéis LVL.
71
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÕES
Para as propriedades físicas estudadas somente a massa específica e o inchamento em
espessura apresentaram diferença estatística entre os painéis. Sendo que o painel LVL
apresentou a menor massa específica e o maior inchamento em espessura.
Para as propriedades mecânicas estudadas no ensaio de flexão estática, houve diferença
entre os dois tipos de painéis, sendo que o maior módulo de ruptura e o maior módulo de
elasticidade foram para o painel LVL, analisado com lâminas na direção paralela às fibras da
madeira.
Para a avaliação da qualidade de colagem, houve diferença entre os dois tipos de painéis
para o ensaio de cisalhamento, sendo que o LVL foi o painel que apresentou maior resistência
na linha de cola.
O painel LVL na direção paralela mostrou-se superior ao painel compensado, portanto,
dependendo da utilização o LVL poderia substituí-lo.
A madeira de Amescla demonstrou ser promissora para fabricação de painéis LVL.
5.2 RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se para trabalhos futuros, que outras espécies sejam estudadas, utilizando-
se outros tipos de adesivos. Além disso, os painéis produzidos deverão ser testados em termos
de desempenho e aceitação, para usufruto da indústria de construção civil e moveleira.
72
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80
APÊNDICE A – PROPRIEDADES FÍSICAS
81
1 TEOR DE UMIDADE
Tabela 29 – Dados para o ensaio de teor de umidade dos painéis compensados.
CP Mu (g) Ms (g) TU (%)
PC1C1 29,78 27,35 8,88%
PC1C2 29,26 27,08 8,05%
PC1C3 29,33 26,94 8,87%
PC1C4 29,31 27,15 7,96%
PC2C1 29,50 27,11 8,82%
PC2C2 30,02 27,48 9,24%
PC2C3 28,90 26,51 9,02%
PC2C4 30,10 27,60 9,06%
PC3C1 34,65 31,74 9,17%
PC3C2 33,92 31,27 8,47%
PC3C3 34,76 31,75 9,48%
PC3C4 35,35 32,60 8,44%
PC4C1 29,24 26,81 9,06%
PC4C2 30,39 28,04 8,38%
PC4C3 30,62 28,34 8,05%
PC4C4 31,08 28,75 8,10%
Tabela 30 – Análise estatística inicial para teor de umidade dos painéis compensados.
Tamanho (n) 16
Média 8,69%
Desvio Padrão (S) 0,0049
Coeficiente de Variação (CV) 5,59%
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,0012
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior 8,43%
Limite Superior 8,95%
82
Tabela 31 – Dados para o ensaio de teor de umidade dos painéis LVL.
CP Mu (g) Ms (g) TU (%)
PL1C1 28,65 26,47 8,24%
PL1C2 28,08 25,89 8,46%
PL1C3 28,48 26,31 8,25%
PL1C4 28,05 25,90 8,30%
PL2C1 30,60 28,05 9,09%
PL2C2 30,06 27,54 9,15%
PL2C3 29,53 27,09 9,01%
PL2C4 29,74 27,30 8,94%
PL3C1 26,86 24,45 9,86%
PL3C2 26,52 24,18 9,68%
PL3C3 25,62 23,35 9,72%
PL3C4 26,04 23,73 9,73%
PL4C1 25,65 23,53 9,01%
PL4C2 26,16 23,99 9,05%
PL4C3 25,90 23,77 8,96%
PL4C4 25,38 23,24 9,21%
Tabela 32 – Análise estatística inicial para teor de umidade dos painéis LVLs.
Tamanho (n) 16
Média 9,04%
Desvio Padrão (S) 0,0053
Coeficiente de Variação (CV) 5,88%
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,0013
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior 8,76%
Limite Superior 9,32%
83
2 MASSA ESPECÍFICA APARENTE
Tabela 33 – Dados para o ensaio de massa específica aparente dos painéis compensados.
CP M
(g)
C (mm) L (mm) e (mm) Mea
(g/cm³) C1 C2 média L1 L2 média e1 e2 e3 e4 média PC1C1 29,78 100,53 100,65 100,59 50,25 50,84 50,55 10,57 10,47 10,62 10,48 10,54 0,556
PC1C2 29,26 100,54 100,53 100,54 50,18 50,10 50,14 10,65 10,52 10,64 10,69 10,63 0,546
PC1C3 29,33 100,51 100,53 100,52 50,31 50,11 50,21 10,49 10,53 10,55 10,57 10,54 0,552
PC1C4 29,31 100,77 100,72 100,75 50,38 50,15 50,27 10,58 10,68 10,73 10,64 10,66 0,543
PC2C1 29,50 101,02 100,96 100,99 50,15 49,93 50,04 10,68 10,64 10,71 10,70 10,68 0,546
PC2C2 30,02 101,03 101,11 101,07 50,32 50,33 50,33 10,69 10,57 10,59 10,59 10,61 0,556
PC2C3 28,90 100,86 100,70 100,78 49,83 49,94 49,89 10,70 10,68 10,68 10,70 10,69 0,538
PC2C4 30,10 100,38 100,39 100,39 50,18 50,22 50,20 10,59 10,60 10,64 10,59 10,61 0,563
PC3C1 29,68 100,62 100,24 100,43 50,57 50,25 50,41 10,70 10,65 10,66 10,63 10,66 0,550
PC3C2 29,32 100,91 100,97 100,94 50,08 50,23 50,16 10,68 10,65 10,63 10,68 10,66 0,543
PC3C3 30,11 100,62 100,35 100,49 50,32 50,11 50,22 10,71 10,56 10,67 10,57 10,63 0,561
PC3C4 28,95 100,38 100,57 100,48 50,08 49,99 50,04 10,70 10,75 10,66 10,73 10,71 0,538
PC4C1 29,24 100,50 100,63 100,57 50,27 50,06 50,17 10,65 10,64 10,64 10,70 10,66 0,544
PC4C2 30,39 100,34 100,19 100,27 50,15 50,19 50,17 10,57 10,53 10,58 10,61 10,57 0,571
PC4C3 30,62 100,70 100,20 100,45 50,13 50,10 50,12 10,65 10,63 10,62 10,60 10,63 0,572
PC4C4 31,08 100,29 100,53 100,41 49,99 50,09 50,04 10,58 10,56 10,57 10,63 10,59 0,584
84
Tabela 34 – Dados para o ensaio de massa específica aparente dos painéis LVL.
CP M (g) C (mm) L (mm) e (mm) Mea
(g/cm³) C1 C2 média L1 L2 média e1 e2 e3 e4 média
PL1C1 28,65 100,81 100,81 100,81 49,77 49,81 49,79 10,64 10,61 10,67 10,70 10,66 0,536
PL1C2 28,08 99,87 100,49 100,18 49,92 49,65 49,79 10,74 10,72 10,76 10,74 10,74 0,524
PL1C3 28,48 100,94 100,67 100,81 50,17 50,04 50,11 10,72 10,67 10,75 10,72 10,72 0,526
PL1C4 28,05 100,02 100,79 100,41 49,93 49,80 49,87 10,77 10,83 10,67 10,71 10,75 0,521
PL2C1 30,60 100,94 100,99 100,97 50,09 50,35 50,22 10,16 10,13 10,21 10,17 10,17 0,594
PL2C2 30,06 100,84 100,97 100,91 50,24 50,45 50,35 10,12 10,27 10,29 10,18 10,22 0,579
PL2C3 29,53 100,94 100,45 100,70 50,28 50,34 50,31 10,19 10,20 10,21 10,26 10,22 0,571
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PL3C1 26,86 100,72 100,86 100,79 50,26 50,31 50,29 10,44 10,48 10,45 10,27 10,41 0,509
PL3C2 26,52 99,64 99,94 99,79 50,27 49,96 50,12 10,32 10,35 10,33 10,35 10,34 0,513
PL3C3 25,62 100,59 100,38 100,49 50,29 50,19 50,24 10,15 10,33 10,24 10,18 10,23 0,496
PL3C4 26,04 100,30 100,64 100,47 49,93 49,88 49,91 10,22 10,33 10,29 10,28 10,28 0,505
PL4C1 25,65 100,76 100,78 100,77 50,21 50,16 50,19 10,50 10,54 10,50 10,54 10,52 0,482
PL4C2 26,16 100,60 100,65 100,63 50,16 50,16 50,16 10,50 10,50 10,45 10,52 10,49 0,494
PL4C3 25,90 100,66 100,61 100,64 50,14 50,15 50,15 10,42 10,45 10,40 10,43 10,43 0,492
PL4C4 25,38 100,46 100,56 100,51 50,04 50,08 50,06 10,52 10,49 10,51 10,52 10,51 0,480
85
Tabela 35 – Análise estatística inicial para massa específica aparente dos painéis compensados.
Tamanho (n) 16
Média 0,554
Desvio Padrão (S) 0,013
Coeficiente de Variação (CV) 0,024
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,003
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior 0,547
Limite Superior 0,561
Tabela 36 – Análise estatística inicial para massa específica aparente dos painéis LVLs.
Tamanho (n) 16
Média 0,525
Desvio Padrão (S) 0,036
Coeficiente de Variação (CV) 0,070
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,009
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior 0,505
Limite Superior 0,544
86
3 ABSORÇÃO DE ÁGUA
Tabela 37 – Dados para o ensaio de absorção de água dos painéis compensados.
CP Mf (g) Mi (g) A (%)
PC1C1 17,84 10,53 69,42%
PC1C2 17,39 10,04 73,21%
PC1C3 17,59 10,13 73,64%
PC1C4 17,96 10,38 73,03%
PC2C1 18,69 11,09 68,53%
PC2C2 18,18 10,92 66,48%
PC2C3 18,70 10,88 71,88%
PC2C4 18,58 11,06 67,99%
PC3C1 19,08 12,64 50,95%
PC3C2 18,92 12,40 52,58%
PC3C3 19,23 13,25 45,13%
PC3C4 19,31 13,13 47,07%
PC4C1 18,34 10,70 71,40%
PC4C2 17,98 10,50 71,24%
PC4C3 18,25 10,84 68,36%
PC4C4 17,99 10,80 66,57%
Tabela 38 – Análise estatística inicial para absorção de água dos painéis compensados.
Tamanho (n) 16
Média 0,648
Desvio Padrão (S) 0,099
Coeficiente de Variação (CV) 0,152
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,025
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior 0,596
Limite Superior 0,701
87
Tabela 39 – Dados para o ensaio de absorção de água dos painéis LVLs.
CP Mf (g) Mi (g) A (%)
PL1C1 18,12 10,44 73,56%
PL1C2 18,59 10,28 80,84%
PL1C3 18,22 10,11 80,22%
PL1C4 18,06 10,04 79,88%
PL2C1 16,65 10,20 63,24%
PL2C2 16,90 10,50 60,95%
PL2C3 16,83 10,68 57,58%
PL2C4 17,49 10,80 61,94%
PL3C1 15,83 9,25 71,14%
PL3C2 15,92 9,69 64,29%
PL3C3 15,62 9,20 69,78%
PL3C4 16,36 9,60 70,42%
PL4C1 16,52 10,02 64,87%
PL4C2 16,63 9,92 67,64%
PL4C3 16,50 10,05 64,18%
PL4C4 16,32 10,13 61,11%
Tabela 40 – Análise estatística inicial para absorção de água dos painéis LVLs.
Tamanho (n) 16
Média 0,682
Desvio Padrão (S) 0,073
Coeficiente de Variação (CV) 0,108
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,018
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior 0,643
Limite Superior 0,721
88
4 INCHAMENTO E RECUPERAÇÃO EM ESPESSURA
Tabela 41 – Dados para o ensaio de inchamento e recuperação em espessura dos painéis compensados.
Corpo de Prova de Controle Corpo de Prova do Ensaio RESULTADOS
CP CONTROLE SECOS
ESTUFA
CP ANTES
IMERSÃO
APÓS
IMERSÃO
SECO
IMERSÃO
e (mm) e (mm) e (mm) e (mm) e (mm)
e1 e2 e3 e5 e4 R IR I
PC1C1 10,51 10,40 PC1C4 10,68 10,85 10,49 1,03 0,00 -1,02
PC1C2 10,73 10,50 PC1C5 10,86 10,92 10,67
PC1C3 10,53 10,32 PC1C6 10,66 10,71 10,53
Soma 31,77 31,22 Soma 32,20 32,48 31,69
PC2C1 10,67 10,63 PC2C4 10,73 10,77 10,62 1,01 -0,01 -1,02
PC2C2 10,70 10,61 PC2C5 10,71 10,76 10,42
PC2C3 10,73 10,72 PC2C6 10,73 10,81 10,61
Soma 32,10 31,96 Soma 32,17 32,34 31,65
PC3C1 10,83 10,72 PC3C4 10,90 10,80 10,71 1,01 0,00 -1,01
PC3C2 10,75 10,66 PC3C5 10,68 10,73 10,62
PC3C3 10,62 10,46 PC3C6 10,90 11,00 10,75
Soma 32,20 31,84 Soma 32,48 32,53 32,08
PC4C1 10,89 10,73 PC4C4 10,63 10,80 10,46 1,02 -0,01 -1,03
PC4C2 10,72 10,62 PC4C5 10,57 10,67 10,35
PC4C3 10,67 10,59 PC4C6 10,68 10,59 10,45
Soma 32,28 31,94 Soma 31,88 32,06 31,26
89
Tabela 42 – Dados para o ensaio de inchamento e recuperação em espessura dos painéis LVLs.
Corpo de Prova de Controle Corpo de Prova do Ensaio RESULTADOS
CP CONTROLE SECOS
ESTUFA
CP ANTES
IMERSÃO
APÓS
IMERSÃO
SECO
IMERSÃO
e (mm) e (mm) e (mm) e (mm) e (mm)
e1 e2 e3 e5 e4 R IR I
PC1C1 10,51 10,40 PC1C4 10,68 10,85 10,49 1,03 0,00 -1,02
PC1C2 10,73 10,50 PC1C5 10,86 10,92 10,67
PC1C3 10,53 10,32 PC1C6 10,66 10,71 10,53
Soma 31,77 31,22 Soma 32,20 32,48 31,69
PC2C1 10,67 10,63 PC2C4 10,73 10,77 10,62 1,01 -0,01 -1,02
PC2C2 10,70 10,61 PC2C5 10,71 10,76 10,42
PC2C3 10,73 10,72 PC2C6 10,73 10,81 10,61
Soma 32,10 31,96 Soma 32,17 32,34 31,65
PC3C1 10,83 10,72 PC3C4 10,90 10,80 10,71 1,01 0,00 -1,01
PC3C2 10,75 10,66 PC3C5 10,68 10,73 10,62
PC3C3 10,62 10,46 PC3C6 10,90 11,00 10,75
Soma 32,20 31,84 Soma 32,48 32,53 32,08
PC4C1 10,89 10,73 PC4C4 10,63 10,80 10,46 1,02 -0,01 -1,03
PC4C2 10,72 10,62 PC4C5 10,57 10,67 10,35
PC4C3 10,67 10,59 PC4C6 10,68 10,59 10,45
Soma 32,28 31,94 Soma 31,88 32,06 31,26
90
Tabela 43 – Análise estatística inicial para inchamento e recuperação em espessura dos
painéis compensados.
Tamanho (n) 24
Média -1,021
Desvio Padrão (S) 0,005
Coeficiente de Variação (CV) -0,005
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,001
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior -1,024
Limite Superior -1,019
Tabela 44 – Análise estatística inicial para inchamento e recuperação em espessura dos
painéis LVLs.
Tamanho (n) 24
Média -1,055
Desvio Padrão (S) 0,008
Coeficiente de Variação (CV) -0,007
Erro Padrão de Estimativa (EPE) 0,002
Intervalo de Confiança da Média
Estatístico, t(95%) 2,131
Limite Inferior -1,059
Limite Superior -1,052
91
APÊNDICE B – PROPRIEDADES MECÂNICAS
92
Figura 17 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC1 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -95,67 30,00 0,00
0,05 50 17,99 31,30 1,30
0,10 100 96,68 32,20 2,20
0,15 150 166,62 33,00 3,00
0,20 200 184,11 33,20 3,20
0,25 250 254,05 34,00 4,00
0,30 300 280,28 34,30 4,30
0,35 350 350,23 35,10 5,10
0,40 400 428,92 36,00 6,00
0,45 450 446,40 36,20 6,20 Data do ensaio: 03/03/2015
0,50 500 516,35 37,00 7,00 Pesquisa:
0,55 550 542,58 37,30 7,30
0,60 600 603,78 38,00 8,00 Pesquisador (a):
0,65 650 630,01 38,30 8,30 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 708,69 39,20 9,20 Corpo-de-prova: PC1-C1
0,75 750 787,38 40,10 10,10 Direção da fibra: Tranversal
0,80 800 953,50 42,00 12,00 Dados geométricos
0,85 850 1058,42 43,20 13,20 b (mm)= 75,04 l (mm)= 250,00
0,90 900 1154,59 44,30 14,30 h (mm)= 10,92 I (mm4)= b.h3/12 = 8149
0,95 900 1504,32 48,30 18,30 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 100 N e 600 N
Coeficiente Linear, a1 = -95,6697
Coeficiente Angular, a2 = 87,4309
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9929
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 950,00 y (mm) = h/2 = 5,46
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 59375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 39,79
MOE (Modulus of Elasticity)
3492,74
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
93
Figura 18 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC1 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -155,34 30,00 0,00
0,05 50 36,92 31,10 1,10
0,10 100 71,87 31,30 1,30
0,15 150 194,22 32,00 2,00
0,20 200 211,69 32,10 2,10
0,25 250 229,17 32,20 2,20
0,30 300 246,65 32,30 2,30
0,35 350 368,99 33,00 3,00
0,40 400 403,95 33,20 3,20
0,45 450 421,42 33,30 3,30 Data do ensaio:
0,50 500 543,77 34,00 4,00 Pesquisa:
0,55 550 561,25 34,10 4,10
0,60 600 596,20 34,30 4,30 Pesquisador (a):
0,65 650 718,54 35,00 5,00 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 736,02 35,10 5,10 Corpo-de-prova: PC1-C2
0,75 750 753,50 35,20 5,20 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 770,98 35,30 5,30 Dados geométricos
0,85 850 893,32 36,00 6,00 b (mm)= 74,92 l (mm)= 250,00
0,90 900 910,80 36,10 6,10 h (mm)= 10,67 I (mm4)= b.h3/12 = 7590
0,95 950 928,28 36,20 6,20 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 945,75 36,30 6,30 Intervalo linear : P entre 50 N e 1150 N
1,05 1050 1068,10 37,00 7,00 Coeficiente Linear, a1 = -155,3376
1,10 1100 1085,57 37,10 7,10 Coeficiente Angular, a2 = 174,7763
1,15 1150 1103,05 37,20 7,20 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9903
1,20 1200 1242,87 38,00 8,00 MOR (Modulus of Rupture)
1,25 1250 1260,35 38,10 8,10 Prup (N)= 1470,00 y (mm) = h/2 = 5,34
1,30 1300 1295,31 38,30 8,30 Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 91875,00
1,35 1350 1417,65 39,00 9,00 MOR (MPa)= Mrup.y/I = 64,60
1,40 1400 1470,08 39,30 9,30 MOE (Modulus of Elasticity)
1,47 1470 1609,90 40,10 10,10
7496,29
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
94
Figura 19 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC1 C3.
95
Figura 20 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC1 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -355,98 29,10 0,00
0,05 50 30,72 31,10 2,00
0,10 100 69,39 31,30 2,20
0,15 150 204,74 32,00 2,90
0,20 200 224,07 32,10 3,00
0,25 250 243,41 32,20 3,10
0,30 300 262,74 32,30 3,20
0,35 350 398,09 33,00 3,90
0,40 400 417,42 33,10 4,00
0,45 450 436,76 33,20 4,10 Data do ensaio:
0,50 500 456,09 33,30 4,20 Pesquisa:
0,55 550 591,43 34,00 4,90
0,60 600 610,77 34,10 5,00 Pesquisador (a):
0,65 650 630,10 34,20 5,10 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 649,44 34,30 5,20 Corpo-de-prova: PC1-C4
0,75 750 784,78 35,00 5,90 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 804,12 35,10 6,00 Dados geométricos
0,85 850 823,45 35,20 6,10 b (mm)= 75,29 l (mm)= 250,00
0,90 900 842,79 35,30 6,20 h (mm)= 10,93 I (mm4)= b.h3/12 = 8187
0,95 950 997,47 36,10 7,00 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 1016,80 36,20 7,10 Intervalo linear : P entre 100 N e 1050 N
1,05 1050 1036,14 36,30 7,20 Coeficiente Linear, a1 = -355,9772
1,10 1100 1171,48 37,00 7,90 Coeficiente Angular, a2 = 193,3494
1,15 1150 1210,15 37,20 8,10 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9859
1,20 1200 1364,83 38,00 8,90 MOR (Modulus of Rupture)
1,25 1250 1384,17 38,10 9,00 Prup (N)= 1330,00 y (mm) = h/2 = 5,46
1,30 1300 1558,18 39,00 9,90 Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 83125,00
1,33 1330 1751,53 40,00 10,90 MOR (MPa)= Mrup.y/I = 55,48
MOE (Modulus of Elasticity)
7687,82
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
96
Figura 21 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC2 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -55,10 31,10 0,00
0,05 50 -17,01 31,30 0,20
0,10 100 116,31 32,00 0,90
0,15 150 154,40 32,20 1,10
0,20 200 173,45 32,30 1,20
0,25 250 306,77 33,00 1,90
0,30 300 325,82 33,10 2,00
0,35 350 344,87 33,20 2,10
0,40 400 363,91 33,30 2,20
0,45 450 497,24 34,00 2,90 Data do ensaio:
0,50 500 516,28 34,10 3,00 Pesquisa:
0,55 550 535,33 34,20 3,10
0,60 600 554,37 34,30 3,20 Pesquisador (a):
0,65 650 687,70 35,00 3,90 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 706,74 35,10 4,00 Corpo-de-prova: PC2-C1
0,75 750 725,79 35,20 4,10 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 744,84 35,30 4,20 Dados geométricos
0,85 850 878,16 36,00 4,90 b (mm)= 75,07 l (mm)= 250,00
0,90 900 897,21 36,10 5,00 h (mm)= 10,69 I (mm4)= b.h3/12 = 7637
0,95 950 916,25 36,20 5,10 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 935,30 36,30 5,20 Intervalo linear: P entre 100 N e 1250 N
1,05 1050 1068,62 37,00 5,90 Coeficiente Linear, a1 = -55,1045
1,10 1100 1087,67 37,10 6,00 Coeficiente Angular, a2 = 190,4620
1,15 1150 1125,76 37,30 6,20 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9904
1,20 1200 1259,08 38,00 6,90 MOR (Modulus of Rupture)
1,25 1250 1278,13 38,10 7,00 Prup (N)= 1530,00 y (mm) = h/2 = 5,34
1,30 1300 1449,55 39,00 7,90 Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 95625,00
1,35 1350 1487,64 39,20 8,10 MOR (MPa)= Mrup.y/I =66,91
1,40 1400 1659,05 40,10 9,00 MOE (Modulus of Elasticity)
1,45 1450 1830,47 41,00 9,90
1,50 1500 1887,61 41,30 10,20 8118,46
1,53 1530 2078,07 42,30 11,20
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
97
Figura 22 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC2 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -90,54 30,00 0,00
0,05 50 15,91 31,30 1,30
0,10 100 73,22 32,00 2,00
0,15 150 163,29 33,10 3,10
0,20 200 179,67 33,30 3,30
0,25 250 261,55 34,30 4,30
0,30 300 318,86 35,00 5,00
0,35 350 335,24 35,20 5,20
0,40 400 408,93 36,10 6,10
0,45 450 425,31 36,30 6,30 Data do ensaio:
0,50 500 499,00 37,20 7,20 Pesquisa:
0,55 550 564,51 38,00 8,00
0,60 600 589,07 38,30 8,30 Pesquisador (a):
0,65 650 654,57 39,10 9,10 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 810,15 41,00 11,00 Corpo-de-prova: PC2-C2
0,75 750 973,91 43,00 13,00 Direção da fibra: Transversal
0,80 800 1063,98 44,10 14,10 Dados geométricos
0,85 850 1235,92 46,20 16,20 b (mm)= 74,94 l (mm)= 250,00
0,90 900 1399,68 48,20 18,20 h (mm)= 10,62 I (mm4)= b.h3/12 = 7470
0,95 950 1817,27 53,30 23,30 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 150 N e 650 N
Coeficiente Linear, a1 = -90,5378
Coeficiente Angular, a2 = 81,8804
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9915
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 950,00 y (mm) = h/2 = 5,31
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 59375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =42,19
MOE (Modulus of Elasticity)
3568,34
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
98
Figura 23 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC2 C3.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -79,23 30,00 0,00
0,05 50 25,59 31,30 1,30
0,10 100 98,16 32,20 2,20
0,15 150 170,73 33,10 3,10
0,20 200 178,79 33,20 3,20
0,25 250 243,30 34,00 4,00
0,30 300 323,93 35,00 5,00
0,35 350 340,06 35,20 5,20
0,40 400 420,69 36,20 6,20
0,45 450 428,75 36,30 6,30 Data do ensaio:
0,50 500 493,26 37,10 7,10 Pesquisa:
0,55 550 565,83 38,00 8,00
0,60 600 581,96 38,20 8,20 Pesquisador (a):
0,65 650 654,53 39,10 9,10 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 807,73 41,00 11,00 Corpo-de-prova: PC2-C3
0,75 750 912,55 42,30 12,30 Direção da fibra: Transversal
0,80 800 993,18 43,30 13,30 Dados geométricos
0,85 850 1138,32 45,10 15,10 b (mm)= 75,27 l (mm)= 250,00
0,90 900 1235,08 46,30 16,30 h (mm)= 10,83 I (mm4)= b.h3/12 = 7968
0,95 950 1380,22 48,10 18,10 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 100 N e 650 N
Coeficiente Linear, a1 = -79,2288
Coeficiente Angular, a2 = 80,6323
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9913
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 950,00 y (mm) = h/2 = 5,42
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 59375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =40,35
MOE (Modulus of Elasticity)
3294,29
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
99
Figura 24 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC2 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -155,50 30,00 0,00
0,05 50 22,25 31,10 1,10
0,10 100 54,57 31,30 1,30
0,15 150 167,69 32,00 2,00
0,20 200 216,17 32,30 2,30
0,25 250 329,28 33,00 3,00
0,30 300 345,44 33,10 3,10
0,35 350 361,60 33,20 3,20
0,40 400 377,76 33,30 3,30
0,45 450 490,87 34,00 4,00 Data do ensaio:
0,50 500 507,03 34,10 4,10 Pesquisa:
0,55 550 523,19 34,20 4,20
0,60 600 539,35 34,30 4,30 Pesquisador (a):
0,65 650 652,47 35,00 5,00 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 668,63 35,10 5,10 Corpo-de-prova: PC2-C4
0,75 750 700,94 35,30 5,30 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 830,22 36,10 6,10 Dados geométricos
0,85 850 862,54 36,30 6,30 b (mm)= 75,13 l (mm)= 250,00
0,90 900 975,65 37,00 7,00 h (mm)= 10,83 I (mm4)= b.h3/12 = 7953
0,95 950 1024,13 37,30 7,30 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 1137,25 38,00 8,00 Intervalo linear: P entre 50 N e 850 N
1,05 1050 1185,72 38,30 8,30 Coeficiente Linear, a1 = -155,4984
1,10 1100 1315,00 39,10 9,10 Coeficiente Angular, a2 = 161,5930
1,15 1150 1460,43 40,00 10,00 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9775
1,20 1200 1508,91 40,30 10,30 MOR (Modulus of Rupture)
1,25 1250 1670,50 41,30 11,30 Prup (N)= 1350,00 y (mm) = h/2 = 5,42
1,30 1300 1945,21 43,00 13,00 Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 84375,00
1,35 1350 1993,69 43,30 13,30 MOR (MPa)= Mrup.y/I =57,45
MOE (Modulus of Elasticity)
6614,30
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
100
Figura 25 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC3 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -187,71 29,10 0,00
0,05 50 55,55 31,10 2,00
0,10 100 79,88 31,30 2,20
0,15 150 165,02 32,00 2,90
0,20 200 201,51 32,30 3,20
0,25 250 286,65 33,00 3,90
0,30 300 298,81 33,10 4,00
0,35 350 323,14 33,30 4,20
0,40 400 408,28 34,00 4,90
0,45 450 432,60 34,20 5,10 Data do ensaio:
0,50 500 529,91 35,00 5,90 Pesquisa:
0,55 550 542,07 35,10 6,00
0,60 600 566,39 35,30 6,20 Pesquisador (a):
0,65 650 663,70 36,10 7,00 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 675,86 36,20 7,10 Corpo-de-prova: PC3-C1
0,75 750 773,16 37,00 7,90 Direção da fibra: Transversal
0,80 800 797,49 37,20 8,10 Dados geométricos
0,85 850 919,12 38,20 9,10 b (mm)= 75,28 l (mm)= 250,00
0,90 900 1052,91 39,30 10,20 h (mm)= 10,65 I (mm4)= b.h3/12 = 7583
0,95 950 1259,68 41,00 11,90 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 1502,94 43,00 13,90 Intervalo linear: P entre 50 N e 800 N
1,05 1050 1904,32 46,30 17,20 Coeficiente Linear, a1 = -187,7077
1,10 1100 2111,09 48,00 18,90 Coeficiente Angular, a2 = 121,6293
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9924
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1060,00 y (mm) = h/2 = 5,33
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 66250,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 46,53
MOE (Modulus of Elasticity)
5221,12
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
101
Figura 26 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC3 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -203,05 30,00 0,00
0,05 50 -24,70 31,30 1,30
0,10 100 98,78 32,20 2,20
0,15 150 112,50 32,30 2,30
0,20 200 208,54 33,00 3,00
0,25 250 235,98 33,20 3,20
0,30 300 345,73 34,00 4,00
0,35 350 373,17 34,20 4,20
0,40 400 386,89 34,30 4,30
0,45 450 482,93 35,00 5,00 Data do ensaio:
0,50 500 510,37 35,20 5,20 Pesquisa:
0,55 550 524,09 35,30 5,30
0,60 600 620,12 36,00 6,00 Pesquisador (a):
0,65 650 647,56 36,20 6,20 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 661,28 36,30 6,30 Corpo-de-prova: PC3-C2
0,75 750 757,32 37,00 7,00 Direção da fibra: Transversal
0,80 800 784,76 37,20 7,20 Dados geométricos
0,85 850 894,51 38,00 8,00 b (mm)= 75,29 l (mm)= 250,00
0,90 900 935,67 38,30 8,30 h (mm)= 10,84 I (mm4)= b.h3/12 = 7992
0,95 950 1045,43 39,10 9,10 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 1182,62 40,10 10,10 Intervalo linear: P entre 100 N e 800 N
1,05 1050 1319,82 41,10 11,10 Coeficiente Linear, a1 = -203,0488
1,10 1100 1484,45 42,30 12,30 Coeficiente Angular, a2 = 137,1951
1,15 1150 1717,68 44,00 14,00 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9878
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1180,00 y (mm) = h/2 = 5,42
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 73750,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 50,02
MOE (Modulus of Elasticity)
5588,22
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
102
Figura 27 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC3 C3.
103
Figura 28 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC3 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -303,36 30,00 0,00
0,05 50 -45,53 31,10 1,10
0,10 100 1,34 31,30 1,30
0,15 150 165,42 32,00 2,00
0,20 200 212,29 32,20 2,20
0,25 250 235,73 32,30 2,30
0,30 300 259,17 32,40 2,40
0,35 350 399,80 33,00 3,00
0,40 400 423,24 33,10 3,10
0,45 450 446,68 33,20 3,20 Data do ensaio:
0,50 500 470,12 33,30 3,30 Pesquisa:
0,55 550 493,56 33,40 3,40
0,60 600 634,19 34,00 4,00 Pesquisador (a):
0,65 650 657,63 34,10 4,10 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 681,07 34,20 4,20 Corpo-de-prova: PC3-C4
0,75 750 704,51 34,30 4,30 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 868,58 35,00 5,00 Dados geométricos
0,85 850 892,02 35,10 5,10 b (mm)= 75,40 l (mm)= 250,00
0,90 900 915,46 35,20 5,20 h (mm)= 10,85 I (mm4)= b.h3/12 = 8026
0,95 950 938,90 35,30 5,30 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 962,34 35,40 5,40 Intervalo linear: P entre N e N
1,05 1050 1102,97 36,00 6,00 Coeficiente Linear, a1 = -303,3605
1,10 1100 1126,41 36,10 6,10 Coeficiente Angular, a2 = 234,3881
1,15 1150 1149,85 36,20 6,20 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9922
1,20 1200 1173,28 36,30 6,30 MOR (Modulus of Rupture)
1,25 1250 1196,72 36,40 6,40 Prup (N)= 1640,00 y (mm) = h/2 = 5,43
1,30 1300 1337,36 37,00 7,00 Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 102500,00
1,35 1350 1360,80 37,10 7,10 MOR (MPa)= Mrup.y/I = 69,29
1,40 1400 1384,23 37,20 7,20 MOE (Modulus of Elasticity)
1,45 1450 1407,67 37,30 7,30
1,50 1500 1571,74 38,00 8,00 9506,82
1,55 1550 1642,06 38,30 8,30
1,60 1600 1876,45 39,30 9,30
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
104
Figura 29 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC4 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -360,50 28,30 0,00
0,05 50 66,05 31,10 2,80
0,10 100 81,29 31,20 2,90
0,15 150 203,16 32,00 3,70
0,20 200 218,39 32,10 3,80
0,25 250 248,86 32,30 4,00
0,30 300 355,49 33,00 4,70
0,35 350 370,73 33,10 4,80
0,40 400 385,96 33,20 4,90
0,45 450 401,20 33,30 5,00 Data do ensaio:
0,50 500 507,83 34,00 5,70 Pesquisa:
0,55 550 538,30 34,20 5,90
0,60 600 553,53 34,30 6,00 Pesquisador (a):
0,65 650 660,17 35,00 6,70 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 675,40 35,10 6,80 Corpo-de-prova: PC4-C1
0,75 750 690,64 35,20 6,90 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 812,51 36,00 7,70 Dados geométricos
0,85 850 827,74 36,10 7,80 b (mm)= 75,26 l (mm)= 250,00
0,90 900 858,21 36,30 8,00 h (mm)= 10,71 I (mm4)= b.h3/12 = 7705
0,95 950 964,85 37,00 8,70 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,00 1000 980,08 37,10 8,80 Intervalo linear: P entre 50 N e 1100 N
1,05 1050 1117,19 38,00 9,70 Coeficiente Linear, a1 = -360,4950
1,10 1100 1132,42 38,10 9,80 Coeficiente Angular, a2 = 152,3382
1,15 1150 1269,52 39,00 10,7 Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9887
1,20 1200 1421,86 40,00 11,7 MOR (Modulus of Rupture)
1,25 1250 1574,20 41,00 12,7 Prup (N)= 1400,00 y (mm) = h/2 = 5,36
1,30 1300 1726,54 42,00 13,7 Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 87500,00
1,35 1350 1878,88 43,00 14,7 MOR (MPa)= Mrup.y/I =60,82
1,40 1400 2183,55 45,00 16,7 MOE (Modulus of Elasticity)
6436,30
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
105
Figura 30 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC4 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -41,32 30,00 0,00
0,05 50 40,84 31,10 1,10
0,10 100 115,54 32,10 2,10
0,15 150 182,77 33,00 3,00
0,20 200 197,71 33,20 3,20
0,25 250 257,47 34,00 4,00
0,30 300 279,87 34,30 4,30
0,35 350 347,10 35,20 5,20
0,40 400 406,86 36,00 6,00
0,45 450 414,33 36,10 6,10 Data do ensaio:
0,50 500 481,56 37,00 7,00 Pesquisa:
0,55 550 556,25 38,00 8,00
0,60 600 578,66 38,30 8,30 Pesquisador (a):
0,65 650 630,95 39,00 9,00 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 713,12 40,10 10,10 Corpo-de-prova: PC4-C2
0,75 750 787,81 41,10 11,10 Direção da fibra: Transversal
0,80 800 877,45 42,30 12,30 Dados geométricos
0,85 850 1011,90 44,10 14,10 b (mm)= 74,98 l (mm)= 250,00
0,90 900 1079,13 45,00 15,00 h (mm)= 10,82 I (mm4)= b.h3/12 = 7920
0,95 950 1153,83 46,00 16,00 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 100 N e 750 N
Coeficiente Linear, a1 = -41,3223
Coeficiente Angular, a2 = 74,6969
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9896
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 980,00 y (mm) = h/2 = 5,41
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 61250,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =41,85
MOE (Modulus of Elasticity)
3069,97
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
106
Figura 31 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PC4 C3.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -115,78 29,10 0,00
0,05 50 37,70 31,10 2,00
0,10 100 106,76 32,00 2,90
0,15 150 183,50 33,00 3,90
0,20 200 191,17 33,10 4,00
0,25 250 260,24 34,00 4,90
0,30 300 283,26 34,30 5,20
0,35 350 336,97 35,00 5,90
0,40 400 413,71 36,00 6,90
0,45 450 429,06 36,20 7,10 Data do ensaio:
0,50 500 490,45 37,00 7,90 Pesquisa:
0,55 550 567,19 38,00 8,90
0,60 600 643,92 39,00 9,90 Pesquisador (a):
0,65 650 728,34 40,10 11,00 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 812,75 41,20 12,10 Corpo-de-prova: PC4-C3
0,75 750 950,87 43,00 13,90 Direção da fibra: Transversal
0,80 800 1257,83 47,00 17,90 Dados geométricos
0,85 850 1357,58 48,30 19,20 b (mm)= 75,09 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,78 I (mm4)= b.h3/12 = 7833
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 50 N e 550 N
Coeficiente Linear, a1 = -115,7785
Coeficiente Angular, a2 = 76,7376
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9892
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 850,00 y (mm) = h/2 = 5,39
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 53125,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =36,55
MOE (Modulus of Elasticity)
3188,84
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
107
Figura 32 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas compensadas –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PC4 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -76,53 30,10 0,00
0,05 50 53,82 31,00 0,90
0,10 100 97,27 31,30 1,20
0,15 150 198,66 32,00 1,90
0,20 200 213,15 32,10 2,00
0,25 250 227,63 32,20 2,10
0,30 300 242,11 32,30 2,20
0,35 350 357,98 33,10 3,00
0,40 400 386,95 33,30 3,20
0,45 450 488,34 34,00 3,90 Data do ensaio:
0,50 500 502,82 34,10 4,00 Pesquisa:
0,55 550 531,79 34,30 4,20
0,60 600 633,18 35,00 4,90 Pesquisador (a):
0,65 650 647,66 35,10 5,00 Tipo de Painel: COMP
0,70 700 662,15 35,20 5,10 Corpo-de-prova: PC4-C4
0,75 750 778,02 36,00 5,90 Direção da fibra: Longitudinal
0,80 800 806,99 36,20 6,10 Dados geométricos
0,85 850 821,47 36,30 6,20 b (mm)= 75,15 l (mm)= 250,00
0,90 900 922,86 37,00 6,90 h (mm)= 10,75 I (mm4)= b.h3/12 = 7774
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 50 N e 850 N
Coeficiente Linear, a1 = -76,5325
Coeficiente Angular, a2 = 144,8390
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9876
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 910,00 y (mm) = h/2 = 5,37
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 56875,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =39,31
MOE (Modulus of Elasticity)
6064,49
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
108
Figura 33 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -40,12 30,00 0,00
0,10 100 -22,02 30,10 0,10
0,20 200 177,04 31,20 1,20
0,30 300 339,90 32,10 2,10
0,40 400 376,09 32,30 2,30
0,50 500 520,86 33,10 3,10
0,60 600 557,05 33,30 3,30
0,70 700 701,82 34,10 4,10
0,80 800 882,79 35,10 5,10
0,90 900 900,88 35,20 5,20 Data do ensaio: 03/03/2015
1,00 1000 918,98 35,30 5,30 Pesquisa:
1,10 1100 1063,75 36,10 6,10
1,20 1200 1262,81 37,20 7,20 Pesquisador (a): Emanuella Araújo dos Santos
1,30 1300 1280,90 37,30 7,30 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1425,67 38,10 8,10 Corpo-de-prova: PL1-C1
1,50 1500 1461,86 38,30 8,30 Direção da fibra: Longitudinal
1,60 1600 1606,63 39,10 9,10 Dados geométricos
1,70 1700 1769,50 40,00 10,00 b (mm)= 76,29 l (mm)= 250,00
1,80 1800 1986,65 41,20 11,20 h (mm)= 10,46 I (mm4)= b.h3/12 = 7281
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 300 N e 1600 N
Coeficiente Linear, a1 = -40,1190
Coeficiente Angular, a2 = 180,9617
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9887
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1830,00 y (mm) = h/2 = 5,23
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 114375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 82,18
MOE (Modulus of Elasticity)
8090,45
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
109
Figura 34 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 60,56 31,00 0,00
0,10 100 79,79 31,10 0,10
0,20 200 252,87 32,00 1,00
0,30 300 310,56 32,30 1,30
0,40 400 445,18 33,00 2,00
0,50 500 483,64 33,20 2,20
0,60 600 656,72 34,10 3,10
0,70 700 675,96 34,20 3,20
0,80 800 829,81 35,00 4,00
0,90 900 849,04 35,10 4,10 Data do ensaio:
1,00 1000 887,50 35,30 4,30 Pesquisa:
1,10 1100 1041,35 36,10 5,10
1,20 1200 1233,66 37,10 6,10 Pesquisador (a):
1,30 1300 1252,89 37,20 6,20 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1425,97 38,10 7,10 Corpo-de-prova: PL1-C2
1,50 1500 1464,43 38,30 7,30 Direção da fibra: Longitudinal
1,60 1600 1599,05 39,00 8,00 Dados geométricos
1,70 1700 1791,36 40,00 9,00 b (mm)= 75,40 l (mm)= 250,00
1,80 1800 2175,99 42,00 11,00 h (mm)= 10,17 I (mm4)= b.h3/12 = 6614
1,90 1900 2387,53 43,10 12,10 Regressão linear (P=a1+a2.u)
2,00 2000 2772,16 45,10 14,10 Intervalo linear : P entre 200 N e 1700 N
Coeficiente Linear, a1 = 60,5573
Coeficiente Angular, a2 = 192,3119
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9876
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 2060,00 y (mm) = h/2 = 5,09
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 128750,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 99,01
MOE (Modulus of Elasticity)
9464,81
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
110
Figura 35 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C3.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -234,01 30,00 0,00
0,10 100 162,29 32,10 2,10
0,20 200 200,03 32,30 2,30
0,30 300 332,13 33,00 3,00
0,40 400 369,87 33,20 3,20
0,50 500 520,85 34,00 4,00
0,60 600 539,72 34,10 4,10
0,70 700 709,56 35,00 5,00
0,80 800 766,18 35,30 5,30
0,90 900 917,15 36,10 6,10 Data do ensaio:
1,00 1000 954,89 36,30 6,30 Pesquisa:
1,10 1100 1105,86 37,10 7,10
1,20 1200 1143,60 37,30 7,30 Pesquisador (a):
1,30 1300 1294,58 38,10 8,10 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1483,29 39,10 9,10 Corpo-de-prova: PL1-C3
1,50 1500 2049,44 42,10 12,10 Direção da fibra: longitudinal
Dados geométricos
b (mm)= 75,03 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,17 I (mm4)= b.h3/12 = 6572
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 100 N e 1400 N
Coeficiente Linear, a1 = -234,0120
Coeficiente Angular, a2 = 188,7146
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9896
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1500,00 y (mm) = h/2 = 5,08
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 93750,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 72,52
MOE (Modulus of Elasticity)
9347,34
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
111
Figura 36 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL1 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -625,26 30,00 0,00
0,10 100 12,60 32,10 2,10
0,20 200 285,97 33,00 3,00
0,30 300 316,35 33,10 3,10
0,40 400 346,72 33,20 3,20
0,50 500 377,10 33,30 3,30
0,60 600 650,46 34,20 4,20
0,70 700 680,84 34,30 4,30
0,80 800 893,46 35,00 5,00
0,90 900 923,83 35,10 5,10 Data do ensaio:
1,00 1000 954,21 35,20 5,20 Pesquisa:
1,10 1100 1197,20 36,00 6,00
1,20 1200 1227,58 36,10 6,10 Pesquisador (a):
1,30 1300 1257,95 36,20 6,20 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1288,33 36,30 6,30 Corpo-de-prova: PL1-C4
1,50 1500 1531,32 37,10 7,10 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1804,69 38,00 8,00 Dados geométricos
1,70 1700 1835,06 38,10 8,10 b (mm)= 75,49 l (mm)= 250,00
1,80 1800 2169,18 39,20 9,20 h (mm)= 10,53 I (mm4)= b.h3/12 = 7340
1,90 1900 2412,18 40,00 10,00 Regressão linear (P=a1+a2.u)
1,99 1990 2807,04 41,30 11,30 Intervalo linear : P entre 200 N e 1400 N
Coeficiente Linear, a1 = -625,2567
Coeficiente Angular, a2 = 303,7432
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9646
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1800,00 y (mm) = h/2 = 5,26
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 112500,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 80,68
MOE (Modulus of Elasticity)
13471,05
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
112
Figura 37 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -292,75 30,00 0,00
0,10 100 -31,44 31,10 1,10
0,20 200 206,11 32,10 2,10
0,30 300 253,62 32,30 2,30
0,40 400 419,91 33,00 3,00
0,50 500 467,42 33,20 3,20
0,60 600 657,47 34,00 4,00
0,70 700 681,22 34,10 4,10
0,80 800 895,02 35,00 5,00
0,90 900 918,78 35,10 5,10 Data do ensaio:
1,00 1000 966,29 35,30 5,30 Pesquisa:
1,10 1100 1132,58 36,00 6,00
1,20 1200 1180,09 36,20 6,20 Pesquisador (a):
1,30 1300 1203,84 36,30 6,30 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1417,64 37,20 7,20 Corpo-de-prova: PL2-C1
1,50 1500 1441,40 37,30 7,30 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1607,69 38,00 8,00 Dados geométricos
1,70 1700 1869,00 39,10 9,10 b (mm)= 76,60 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,41 I (mm4)= b.h3/12 = 7191
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1400 N
Coeficiente Linear, a1 = -292,7536
Coeficiente Angular, a2 = 237,5551
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9842
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1760,00 y (mm) = h/2 = 5,20
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 110000,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 79,58
MOE (Modulus of Elasticity)
10753,99
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
113
Figura 38 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -236,18 30,10 0,00
0,10 100 28,07 31,20 1,10
0,20 200 220,26 32,00 1,90
0,30 300 268,30 32,20 2,10
0,40 400 460,49 33,00 2,90
0,50 500 484,51 33,10 3,00
0,60 600 532,55 33,30 3,20
0,70 700 724,74 34,10 4,00
0,80 800 772,78 34,30 4,20
0,90 900 940,94 35,00 4,90 Data do ensaio:
1,00 1000 988,99 35,20 5,10 Pesquisa:
1,10 1100 1181,17 36,00 5,90
1,20 1200 1205,20 36,10 6,00 Pesquisador (a):
1,30 1300 1253,24 36,30 6,20 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1421,40 37,00 6,90 Corpo-de-prova: PL2-C2
1,50 1500 1445,43 37,10 7,00 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1733,70 38,30 8,20 Dados geométricos
1,70 1700 1973,93 39,30 9,20 b (mm)= 76,57 l (mm)= 250,00
1,80 1800 2166,11 40,10 10,00 h (mm)= 10,36 I (mm4)= b.h3/12 = 7095
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1500 N
Coeficiente Linear, a1 = -236,1801
Coeficiente Angular, a2 = 240,2294
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9889
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1830,00 y (mm) = h/2 = 5,18
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 114375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 83,50
MOE (Modulus of Elasticity)
11021,69
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
114
Figura 39 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C3.
115
Figura 40 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL2 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -35,51 31,00 0,00
0,10 100 39,53 31,30 0,30
0,20 200 214,63 32,00 1,00
0,30 300 289,67 32,30 1,30
0,40 400 464,76 33,00 2,00
0,50 500 489,78 33,10 2,10
0,60 600 539,80 33,30 2,30
0,70 700 714,90 34,00 3,00
0,80 800 764,93 34,20 3,20
0,90 900 965,04 35,00 4,00 Data do ensaio:
1,00 1000 990,05 35,10 4,10 Pesquisa:
1,10 1100 1040,08 35,30 4,30
1,20 1200 1240,18 36,10 5,10 Pesquisador (a):
1,30 1300 1265,20 36,20 5,20 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1465,31 37,00 6,00 Corpo-de-prova: PL2-C4
1,50 1500 1515,33 37,20 6,20 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1540,35 37,30 6,30 Dados geométricos
1,70 1700 1790,48 38,30 7,30 b (mm)= 75,72 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,52 I (mm4)= b.h3/12 = 7336
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1600 N
Coeficiente Linear, a1 = -35,5066
Coeficiente Angular, a2 = 250,1355
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9898
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1730,00 y (mm) = h/2 = 5,26
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 108125,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 77,49
MOE (Modulus of Elasticity)
11099,33
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
116
Figura 41 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -289,82 30,10 0,00
0,10 100 0,31 31,30 1,20
0,20 200 193,72 32,10 2,00
0,30 300 242,07 32,30 2,20
0,40 400 435,49 33,10 3,00
0,50 500 483,84 33,30 3,20
0,60 600 653,08 34,00 3,90
0,70 700 677,26 34,10 4,00
0,80 800 894,85 35,00 4,90
0,90 900 919,02 35,10 5,00 Data do ensaio:
1,00 1000 967,38 35,30 5,20 Pesquisa:
1,10 1100 1136,62 36,00 5,90
1,20 1200 1184,97 36,20 6,10 Pesquisador (a):
1,30 1300 1209,15 36,30 6,20 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1402,56 37,10 7,00 Corpo-de-prova: PL3-C1
1,50 1500 1644,33 38,10 8,00 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1692,68 38,30 8,20 Dados geométricos
1,70 1700 1910,27 39,20 9,10 b (mm)= 74,93 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,48 I (mm4)= b.h3/12 = 7182
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1400 N
Coeficiente Linear, a1 = -289,8153
Coeficiente Angular, a2 = 241,7679
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9843
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1750,00 y (mm) = h/2 = 5,24
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 109375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 79,78
MOE (Modulus of Elasticity)
10957,97
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
117
Figura 42 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -80,22 31,00 0,00
0,10 100 152,79 32,00 1,00
0,20 200 199,40 32,20 1,20
0,30 300 385,81 33,00 2,00
0,40 400 409,11 33,10 2,10
0,50 500 455,72 33,30 2,30
0,60 600 618,83 34,00 3,00
0,70 700 665,43 34,20 3,20
0,80 800 851,84 35,00 4,00
0,90 900 875,14 35,10 4,10 Data do ensaio:
1,00 1000 921,75 35,30 4,30 Pesquisa:
1,10 1100 1108,16 36,10 5,10
1,20 1200 1154,76 36,30 5,30 Pesquisador (a):
1,30 1300 1317,88 37,00 6,00 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1364,48 37,20 6,20 Corpo-de-prova: PL3-C2
1,50 1500 1550,89 38,00 7,00 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1620,80 38,30 7,30 Dados geométricos
1,70 1700 1830,51 39,20 8,20 b (mm)= 75,03 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,30 I (mm4)= b.h3/12 = 6822
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1600 N
Coeficiente Linear, a1 = -80,2230
Coeficiente Angular, a2 = 233,0166
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9903
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1790,00 y (mm) = h/2 = 5,15
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 111875,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 84,41
MOE (Modulus of Elasticity)
11118,16
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
118
Figura 43 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C3.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -269,37 30,30 0,00
0,10 100 -27,02 31,30 1,00
0,20 200 166,85 32,10 1,80
0,30 300 384,96 33,00 2,70
0,40 400 409,19 33,10 2,80
0,50 500 457,66 33,30 3,00
0,60 600 627,30 34,00 3,70
0,70 700 651,53 34,10 3,80
0,80 800 869,64 35,00 4,70
0,90 900 893,87 35,10 4,80 Data do ensaio:
1,00 1000 918,11 35,20 4,90 Pesquisa:
1,10 1100 1136,21 36,10 5,80
1,20 1200 1184,68 36,30 6,00 Pesquisador (a):
1,30 1300 1378,56 37,10 6,80 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1427,02 37,30 7,00 Corpo-de-prova: PL3-C3
Direção da fibra: longitudinal
Dados geométricos
b (mm)= 76,72 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,50 I (mm4)= b.h3/12 = 7406
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1200 N
Coeficiente Linear, a1 = -269,3654
Coeficiente Angular, a2 = 242,3414
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9760
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1450,00 y (mm) = h/2 = 5,25
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 90625,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 64,25
MOE (Modulus of Elasticity)
10651,26
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
119
Figura 44 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL3 C4.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -313,37 30,10 0,00
0,10 100 -20,20 31,30 1,20
0,20 200 199,67 32,20 2,10
0,30 300 395,11 33,00 2,90
0,40 400 443,97 33,20 3,10
0,50 500 468,40 33,30 3,20
0,60 600 639,41 34,00 3,90
0,70 700 663,84 34,10 4,00
0,80 800 712,70 34,30 4,20
0,90 900 883,71 35,00 4,90 Data do ensaio:
1,00 1000 908,14 35,10 5,00 Pesquisa:
1,10 1100 1128,02 36,00 5,90
1,20 1200 1201,31 36,30 6,20 Pesquisador (a):
1,30 1300 1372,32 37,00 6,90 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1396,75 37,10 7,00 Corpo-de-prova: PL3-C4
1,50 1500 1445,61 37,30 7,20 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1641,05 38,10 8,00 Dados geométricos
1,70 1700 1860,92 39,00 8,90 b (mm)= 76,73 l (mm)= 250,00
1,80 1800 2105,22 40,00 9,90 h (mm)= 10,36 I (mm4)= b.h3/12 = 7100
1,90 1900 2349,52 41,00 10,90 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1600 N
Coeficiente Linear, a1 = -313,3656
Coeficiente Angular, a2 = 244,3018
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9851
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1900,00 y (mm) = h/2 = 5,18
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 118750,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 86,60
MOE (Modulus of Elasticity)
11201,37
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
120
Figura 45 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL4 C1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -320,55 30,10 0,00
0,10 100 201,00 32,00 1,90
0,20 200 228,45 32,10 2,00
0,30 300 283,35 32,30 2,20
0,40 400 475,50 33,00 2,90
0,50 500 530,40 33,20 3,10
0,60 600 557,85 33,30 3,20
0,70 700 750,00 34,00 3,90
0,80 800 777,45 34,10 4,00
0,90 900 832,35 34,30 4,20 Data do ensaio:
1,00 1000 1024,50 35,00 4,90 Pesquisa:
1,10 1100 1051,95 35,10 5,00
1,20 1200 1106,85 35,30 5,20 Pesquisador (a):
1,30 1300 1299,00 36,00 5,90 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1381,35 36,30 6,20 Corpo-de-prova: PL4-C1
1,50 1500 1600,95 37,10 7,00 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1848,00 38,00 7,90 Dados geométricos
1,70 1700 1902,90 38,20 8,10 b (mm)= 74,73 l (mm)= 250,00
1,80 1800 2204,85 39,30 9,20 h (mm)= 10,45 I (mm4)= b.h3/12 = 7107
1,90 1900 2424,45 40,10 10,00 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1500 N
Coeficiente Linear, a1 = -320,5460
Coeficiente Angular, a2 = 274,4999
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9828
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1980,00 y (mm) = h/2 = 5,23
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 123750,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 90,98
MOE (Modulus of Elasticity)
12573,56
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
121
Figura 46 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL4 C2.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -6,98 31,10 0,00
0,10 100 34,59 31,30 0,20
0,20 200 180,10 32,00 0,90
0,30 300 387,96 33,00 1,90
0,40 400 408,75 33,10 2,00
0,50 500 450,33 33,30 2,20
0,60 600 616,62 34,10 3,00
0,70 700 658,19 34,30 3,20
0,80 800 803,70 35,00 3,90
0,90 900 866,06 35,30 4,20 Data do ensaio:
1,00 1000 1032,35 36,10 5,00 Pesquisa:
1,10 1100 1073,93 36,30 5,20
1,20 1200 1240,22 37,10 6,00 Pesquisador (a):
1,30 1300 1281,79 37,30 6,20 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1697,53 39,30 8,20 Corpo-de-prova: PL4-C2
Direção da fibra: longitudinal
Dados geométricos
b (mm)= 75,57 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,55 I (mm4)= b.h3/12 = 7400
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1300 N
Coeficiente Linear, a1 = -6,9824
Coeficiente Angular, a2 = 207,8670
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9877
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1520,00 y (mm) = h/2 = 5,28
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 95000,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 67,74
MOE (Modulus of Elasticity)
9143,87
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
122
Figura 47 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Paralela: Corpo de Prova PL4 C3.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 -336,10 30,10 0,00
0,10 100 131,13 32,00 1,90
0,20 200 180,31 32,20 2,10
0,30 300 377,03 33,00 2,90
0,40 400 401,62 33,10 3,00
0,50 500 450,81 33,30 3,20
0,60 600 622,94 34,00 3,90
0,70 700 672,12 34,20 4,10
0,80 800 868,85 35,00 4,90
0,90 900 893,44 35,10 5,00 Data do ensaio:
1,00 1000 942,62 35,30 5,20 Pesquisa:
1,10 1100 1114,76 36,00 5,90
1,20 1200 1139,35 36,10 6,00 Pesquisador (a):
1,30 1300 1360,67 37,00 6,90 Tipo de Painel: LVL
1,40 1400 1409,85 37,20 7,10 Corpo-de-prova: PL4-C3
1,50 1500 1434,44 37,30 7,20 Direção da fibra: longitudinal
1,60 1600 1631,17 38,10 8,00 Dados geométricos
1,70 1700 1852,49 39,00 8,90 b (mm)= 75,23 l (mm)= 250,00
1,80 1800 2098,40 40,00 9,90 h (mm)= 10,34 I (mm4)= b.h3/12 = 6921
1,90 1900 2418,08 41,30 11,20 Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 200 N e 1600 N
Coeficiente Linear, a1 = -336,1016
Coeficiente Angular, a2 = 245,9088
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9889
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 1990,00 y (mm) = h/2 = 5,17
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 124375,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 92,87
MOE (Modulus of Elasticity)
11566,76
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
123
Figura 48 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL1 C1T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 17,73 28,30 0,00
0,02 20 23,54 29,10 0,80
0,04 40 38,80 31,20 2,90
0,06 60 54,05 33,30 5,00
0,08 80 88,19 38,00 9,70
0,10 100 95,45 39,00 10,70
0,11 110 109,98 41,00 12,70
Data do ensaio:
Pesquisa:
Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL1-C1T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 75,81 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,46 I (mm4)= b.h3/12 = 7230
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 20 N e 110 N
Coeficiente Linear, a1 = 17,7326
Coeficiente Angular, a2 = 7,2633
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9775
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 110,00 y (mm) = h/2 = 5,23
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 6875,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 4,97
MOE (Modulus of Elasticity)
327,02
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
124
Figura 49 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL1 C2T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 10,41 29,00 0,00
0,01 10 11,25 29,10 0,10
0,02 20 20,45 30,20 1,20
0,03 30 29,65 31,30 2,30
0,04 40 37,18 32,20 3,20
0,05 50 53,08 34,10 5,10
0,06 60 60,61 35,00 6,00
0,07 70 69,81 36,10 7,10
0,08 80 77,34 37,00 8,00
0,09 90 87,38 38,20 9,20 Data do ensaio:
0,10 100 102,44 40,00 11,00 Pesquisa:
0,11 110 110,81 41,00 12,00
0,12 120 127,54 43,00 14,00 Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL1-C2T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 76,12 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,17 I (mm4)= b.h3/12 = 6667
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 10 N e 110 N
Coeficiente Linear, a1 = 10,4111
Coeficiente Angular, a2 = 8,3662
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9963
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 120,00 y (mm) = h/2 = 5,08
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 7500,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 5,72
MOE (Modulus of Elasticity)
408,46
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
125
Figura 50 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL2 C1T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 13,41 30,00 0,00
0,01 10 13,41 30,00 0,00
0,02 20 23,25 31,00 1,00
0,03 30 33,09 32,00 2,00
0,04 40 36,04 32,30 2,30
0,05 50 45,87 33,30 3,30
0,06 60 55,71 34,30 4,30
0,07 70 72,43 36,00 6,00
0,08 80 74,40 36,20 6,20
0,09 90 92,10 38,00 8,00 Data do ensaio:
0,10 100 101,94 39,00 9,00 Pesquisa:
0,11 110 111,77 40,00 10,00
Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL2-C1T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 74,89 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,34 I (mm4)= b.h3/12 = 6904
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 10 N e 110 N
Coeficiente Linear, a1 = 13,4144
Coeficiente Angular, a2 = 9,8357
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9880
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 110,00 y (mm) = h/2 = 5,17
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 6875,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 5,15
MOE (Modulus of Elasticity)
463,73
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
126
Figura 51 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL2 C2T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 10,59 30,00 0,00
0,01 10 11,56 30,10 0,10
0,02 20 23,16 31,30 1,30
0,03 30 29,94 32,00 2,00
0,04 40 39,61 33,00 3,00
0,05 50 49,28 34,00 4,00
0,06 60 58,95 35,00 5,00
0,07 70 68,63 36,00 6,00
0,08 80 78,30 37,00 7,00
0,09 90 87,97 38,00 8,00 Data do ensaio:
0,10 100 97,65 39,00 9,00 Pesquisa:
0,11 110 108,29 40,10 10,10
0,12 120 126,66 42,00 12,00 Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL2-C2T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 73,89 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,85 I (mm4)= b.h3/12 = 7870
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear : P entre 10 N e 120 N
Coeficiente Linear, a1 = 10,5899
Coeficiente Angular, a2 = 9,6729
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9947
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 120,00 y (mm) = h/2 = 5,43
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 7500,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I = 5,17
MOE (Modulus of Elasticity)
400,08
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
127
Figura 52 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL3 C1T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 9,05 31,10 0,00
0,01 10 10,07 31,20 0,10
0,02 20 21,31 32,30 1,20
0,03 30 29,49 33,10 2,00
0,04 40 38,69 34,00 2,90
0,05 50 48,91 35,00 3,90
0,06 60 62,19 36,30 5,20
0,07 70 69,34 37,00 5,90
0,08 80 89,78 39,00 7,90
Data do ensaio:
Pesquisa:
Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL3 C1T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 74,65 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,98 I (mm4)= b.h3/12 = 8240
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 10 N e 70 N
Coeficiente Linear, a1 = 9,0503
Coeficiente Angular, a2 = 10,2193
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9964
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 80,00 y (mm) = h/2 = 5,49
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 5000,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =3,33
MOE (Modulus of Elasticity)
403,69
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
128
Figura 53 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL3 C2T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 12,42 31,00 0,00
0,01 10 13,31 31,10 0,10
0,02 20 22,20 32,10 1,10
0,03 30 30,19 33,00 2,00
0,04 40 39,08 34,00 3,00
0,05 50 47,96 35,00 4,00
0,06 60 56,85 36,00 5,00
0,07 70 68,40 37,30 6,30
0,08 80 74,62 38,00 7,00
0,09 90 94,17 40,20 9,20 Data do ensaio:
0,10 100 103,05 41,20 10,20 Pesquisa:
0,11 110 110,16 42,00 11,00
0,12 120 127,93 44,00 13,00 Pesquisador (a):
0,13 130 136,82 45,00 14,00 Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL3 C2T
Direção da fibra: longitudinal
Dados geométricos
b (mm)= 75,12 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,45 I (mm4)= b.h3/12 = 7139
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 10 N e 110 N
Coeficiente Linear, a1 = 12,4238
Coeficiente Angular, a2 = 8,8852
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9919
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 130,00 y (mm) = h/2 = 5,22
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 8125,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =5,95
MOE (Modulus of Elasticity)
405,17
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
129
Figura 54 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL4 C1T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 14,48 30,00 0,00
0,01 10 15,34 30,10 0,10
0,02 20 23,08 31,00 1,00
0,03 30 32,53 32,10 2,10
0,04 40 34,25 32,30 2,30
0,05 50 42,84 33,30 3,30
0,06 60 57,45 35,00 5,00
0,07 70 68,62 36,30 6,30
0,08 80 84,08 38,10 8,10
0,09 90 91,82 39,00 9,00 Data do ensaio:
Pesquisa:
Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL4 C1T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 73,86 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,44 I (mm4)= b.h3/12 = 6999
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre 10 N e 90 N
Coeficiente Linear, a1 = 14,4849
Coeficiente Angular, a2 = 8,5924
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9738
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 90,00 y (mm) = h/2 = 5,22
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 5625,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =4,19
MOE (Modulus of Elasticity)
399,64
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
130
Figura 55 – Dados do ensaio de flexão estática para MOR e MOE em chapas LVL –
Orientação Transversal: Corpo de Prova PL4 C2T.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Estatística de regressão
CARGA DESLOCAMENTO
P Pestimado u
(div) (N) (N) (div) (mm)
0,00 0 11,92 31,10 0,00
0,01 10 12,66 31,20 0,10
0,02 20 26,72 33,10 2,00
0,03 30 28,20 33,30 2,20
0,04 40 35,60 34,30 3,20
0,05 50 48,19 36,00 4,90
0,06 60 55,59 37,00 5,90
0,07 70 70,40 39,00 7,90
0,08 80 77,80 40,00 8,90
0,09 90 92,61 42,00 10,90 Data do ensaio:
0,10 100 102,23 43,30 12,20 Pesquisa:
Pesquisador (a):
Tipo de Painel: LVL
Corpo-de-prova: PL4 C2T
Direção da fibra: Transversal
Dados geométricos
b (mm)= 76,32 l (mm)= 250,00
h (mm)= 10,66 I (mm4)= b.h3/12 = 7693
Regressão linear (P=a1+a2.u)
Intervalo linear: P entre N e N
Coeficiente Linear, a1 = 11,9153
Coeficiente Angular, a2 = 7,4029
Coeficiente de Determinação, R2 = 0,9862
MOR (Modulus of Rupture)
Prup (N)= 100,00 y (mm) = h/2 = 5,33
Mrup (N.mm)= Prup.l/4 = 6250,00
MOR (MPa)= Mrup.y/I =4,33
MOE (Modulus of Elasticity)
313,23
a
I.48.
I.48.
u
P)MPa(MOE
3
2
3
131
Tabela 45 – Dados do ensaio de cisalhamento na linha de cola dos painéis compensados.
CP F (N) l (mm) b (mm) Tc (Mpa)
PC1C1 1567,00 25,00 25,00 2,507
PC1C2 1633,00 25,00 25,00 2,613
PC1C3 1747,00 25,00 25,00 2,795
PC1C4 1091,00 25,00 25,00 1,746
PC2C1 1423,00 25,00 25,00 2,277
PC2C2 1380,00 25,00 25,00 2,208
PC2C3 1388,00 25,00 25,00 2,221
PC2C4 947,00 25,00 25,00 1,515
PC3C1 descartado 25,00 25,00 -
PC3C2 2339,00 25,00 25,00 3,742
PC3C3 2176,00 25,00 25,00 3,482
PC3C4 descartado 25,00 25,00 -
PC4C1 1492,00 25,00 25,00 2,387
PC4C2 1358,00 25,00 25,00 2,173
PC4C3 1406,00 25,00 25,00 2,250
PC4C4 2224,00 25,00 25,00 3,558
Tabela 46 – Dados do ensaio de cisalhamento na linha de cola dos painéis LVLs.
CP F (N) l (mm) b (mm) Tc (MPa)
PL1C1 descartado 25,00 25,00 -
PL1C2 2135,00 25,00 25,00 3,416
PL1C3 2582,00 25,00 25,00 4,131
PL1C4 2493,00 25,00 25,00 3,989
PL2C1 1824,00 25,00 25,00 2,918
PL2C2 2352,00 25,00 25,00 3,763
PL2C3 2413,00 25,00 25,00 3,861
PL2C4 descartado 25,00 25,00 -
PL3C1 2199,00 25,00 25,00 3,518
PL3C2 2971,00 25,00 25,00 4,754
PL3C3 3291,00 25,00 25,00 5,266
PL3C4 2883,00 25,00 25,00 4,613
PL4C1 descartado 25,00 25,00 -
PL4C2 2083,00 25,00 25,00 3,333
PL4C3 3305,00 25,00 25,00 5,288
PL4C4 descartado 25,00 25,00 -