proteção contra choques elétricos e incêndios · dispositivos que permitem o uso seguro e ......
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Proteção contra choques elétricos e incêndios
Dispositivos DR
Proteção contra correntes de fuga à terra em instalações elétricas de baixa tensão
Fa
bri
cad
o n
o B
rasi
l
L1NPE
A
L1NPE
B
B
As correntes de fuga que provocam riscos às pessoas são causadas por duas circunstâncias:
1) Contato direto – falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque acidental da pessoa em parte energizada (fase / terra-PE).
2) Contato indireto – através do contato da pessoa com a parte metálica (carcaça do aparelho), que estará energizada por falha de isolação, com interrupção ou inexistência do condutor de proteção (terra-PE).
O Dispositivo DR protege a pessoa dos efeitos das circunstâncias ao lado sendo que no caso do contato direto é a única forma de proteção.
Gráfi co com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoasIEC 60479-1 (percurso mão esquerda ao pé)
Zonas Limites Efeitos Fisiológicos
AC-1 Até 0,5 mA - Curva a Percepção possível, mas geralmente não causa reação.
AC-2 0,5 mA até curva b Provável percepção e contrações musculares involuntárias, porém sem causar efeitos fi siológicos.
AC-3 A partir da curva b para cima
Fortes contrações musculares involuntárias, difi culdade respiratória e disfunções cardíacas reversíveis. Podem ocorrer imobilizações e os efeitos aumentam com o crescimento da corrente elétrica, normalmente os efeitos prejudiciais podem ser revertidos.
AC-4 Acima da curva c1
c1-c2
c2-c3
Além da curva c3
Efeitos patológicos graves podem ocorrer inclusive paradas cardíacas, paradas respiratórias e queimaduras ou outros danos nas células. A probabilidade de fi brilação ventricular aumenta com a intensidade da corrente e do tempo.
AC-4.1 Probabilidade de fi brilação ventricular aumentada até aproximadamente 5%
AC-4.2 Probabilidade de fi brilação ventricular de aproximadamente 50%
AC-4.3 Probabilidade de fi brilação ventricular acima de 50%
Dispositivos DR, Módulos DR, Disjuntores DR
Conceito de aplicação
Princípio de proteção das pessoas
Conceito de atuação
O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o peri-go às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas.
A destruição de equipamentos e incêndios é muitas vezes causada por correntes de fuga à terra em instalações mal executadas, subdimensionadas, com má conservação ou envelhecimento.
Qualquer atividade biológica no corpo hu-mano seja ela glandular, nervosa ou mus-cular é originada de impulsos de corrente elétrica. Se a essa corrente fi siológica in-
As correntes de fuga provocam riscos às pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido, destruição da isola-ção, podendo até ocasionar incêndios. Es-ses efeitos podem ser monitorados e inter-rompidos por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR.
Os Dispositivos DR (diferencial residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra garantindo uma
proteção efi caz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.
A relevância dessa proteção faz com que a Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410 (uso obrigatório em todo território nacional conforme lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14), defi na clara-mente a proteção de pessoas contra os pe-rigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo DR de alta sensibilidade (≤ 30mA).
terna somar-se uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais,
que, dependendo da duração e da intensi-dade da corrente, poderá provocar efeitos fi siológicos graves, irreversíveis ou até a morte da pessoa.
R
L1
L2
R
L3
N
PE
Aterramento daalimentação
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
2)PE
R
(TN-C) (TN-S)
L1
L2
R
L3
PEN
N
Aterramento daalimentação
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
R
L1
L2
L3
N
PE
RAterramento daalimentação
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
2)
L1 N
F1
T
L1 N
F1
T
R
F
IF
A
R
L L
DR1
R
L1
N
PE
Nº1º
Nº2º
L1
L2
PE
DR1
R
Nº1º
Nº2º
1)
DR2
R
L1
L2
PE2)
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º DR2
R
L1
L2
N
PE
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
DR2
R
L1
L2
N
PE
L3
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
R
PEN
Aterramento daalimentação
Nº5º3º1º
Nº6º4º2º
L1
L2
L3
DR2
N2
N1
T 2)
3 5
4 6
Seguem os esquemas de ligações mais utilizados.
Notas: a) Em sistemas TN-C o dispositivo DR somente poderá ser instalado se o circuito protegido for transformado em TN-S, caracterizando-se um sistema TN-C-S.b) Para sistemas IT, consultar ABNT NBR 5410.
Esquema TN-SAs funções do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteção (PE) são distintos na rede.
Esquema TN-C-SEm parte do sistema as funções do condutor Neutro (N) e do condutor de Proteção (PE) são combinadas em um único condutor (PEN).
Esquema TTO esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação.
Conceito de funcionamento
Esquemas de ligações básicas
Esquemas de aterramento padronizado (norma ABNT NBR 5410 - item 4.2.2.2)
A somatória vetorial das correntes que pas-sam pelos condutores ativos no núcleo toroi-dal é praticamente igual a zero (Lei de Kir-chhoff). Existem correntes de fuga naturais não relevantes.
Quando houver uma falha à terra (corrente de fuga) a somatória será diferente de zero, o que irá induzir no secundário uma corren-te residual que provocará, por eletromagne-tismo, o disparo do Dispositivo DR (desliga-
mento do circuito), desde que a fuga atinja a zona de disparo do Dispositivo DR (conforme norma ABNT NBR NM 61008 o Dispositivo DR deve operar entre 50% e 100% da corren-te nominal residual - I�n).
F1 – Dispositivo DR de proteção contra a correntes de fuga à terra
T – Transformador diferencial toroidal
L – Disparador eletromagnético
R – Carga
A – Fuga à terra por falha da isolação
�F – Fluxo magnético da corrente residual
IF – Corrente secundária residual induzida
L1, L2, L3 – Condutores FasesN – Condutor NeutroPE – Condutor de proteção ( terra )
DR1 – Dispositivo DR – bipolarDR2 – Dispositivo DR – tetrapolarR – Carga
2) O botão de teste T, possibilita a verifi cação do correto funcionamento e instalação do dispositivo DR, gerando uma corrente de fuga interna entre dois terminais de conexão (acionar semestralmente, pois é a garantia de funcionamento do Dispositivo DR). Portanto, em redes bifásica ou trifásica (L1+L2+N ou L1+L2+L3 sem N), verifi que o diagrama no frontal do dispositivo DR para proporcionar a correta energização dos terminais utilizados por este teste. No exemplo foi interligado o terminal de conexão 3 ao terminal de conexão N para permitir a operação do botão de teste.
1) Máxima tensão de operação 220 VCA entre fases.
Características básicas
Os Dispositivos DR, Módulos DR ou Disjun-tores DR de corrente nominal residual (I∆n) até 30mA, são destinados fundamental-mente à proteção de pessoas, enquanto
os de correntes nominais residuais (I∆n) de 100mA, 300mA, 500mA, 1000mA ou ainda superiores a estas, são destinados apenas à proteção patrimonial contra os
efeitos causados pelas correntes de fuga à terra, tais como: consumo excessivo de energia elétrica ou ainda incêndios provo-cados pelas falhas de isolação.
Dispositivos DR, Módulos DR, Disjuntores DR
Dispositivos DR
Dispositivo DR ou Interruptor DRDispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos pró-prios contatos quando ocorrer uma corrente de fuga à terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma proteção
contra sobrecarga e curto circuito que pode ser realizada por disjuntor ou fu-
sível, devidamente coorde-nado com o Dispositivo DR.
Disjuntor DRDispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos pró-prios contatos quando ocorrer uma sobre-carga, curto circuito ou corrente de fuga à terra. Recomendado nos casos onde existe a limitação de espaço.
Módulos DRDispositivo destinado a ser associado a um disjuntor termomagnético adicionando a este a proteção diferencial residual, ou seja, esta associação permite a atuação do disjun-tor quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga à terra. Reco-mendado para instalações onde a corrente de curto circuito for elevada.
Seletividade e coordenação
Tipos de dispositivo DR (Tipo AC, A e B)
Tipo AC Detecta correntes residuais alternadas e são normalmente utilizados em instalações elétricas residenciais, comerciais e prediais, como também em instalações elétricas industriais de características similares.
Tipo A Detecta correntes residuais alternadas e contínuas pulsantes; este tipo de dispositivo é aplicável em circuitos que contenham recursos eletrônicos que alterem a forma de onda senoidal.
Tipo B Detecta correntes residuais alternadas, contínuas pulsantes e contínuas puras; este tipo de dispositivo é aplicável em circuitos de corrente alternada normalmente trifásicos que possuam, em sua forma de onda, partes senoidais, meia-onda ou ainda formas de ondas de corrente contínua, geradas por cargas como: equipamentos eletro-médicos, entre outros.
T3)
3 N1
2 N
5
4 6
1 N
2 N T2)
3
4
5
6
1 N
2 N T2)
3
4
5
6
Circuito de entrada
Dispositivo DR característica S
característica K
Circuitos de saída
Dispositivo DRInstantâneo ou
A montante A jusante
Dispositivo DR
Característica S
Corrente Tempo de Corrente Tempo de Tempo de
nominal interrupção nominal interrupção interrupção
residual I∆n (até 5 x I∆n) residual I∆n (até 5 x I∆n) (até 5 x I∆n)
100 mA 50 a 150 ms 10 ou 30 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
300 mA 50 a 150 ms 10, 30 ou 100 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
500 mA 50 a 150 ms 10, 30, 100 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
1000 mA 50 a 150 ms 300 mA ≤ 40 ms 20 ... 40 ms
Dispositivo DR Instantâneo Característica K
Dados técnicos básicosNorma para dispositivos DR ou interruptor DR: ABNT NBR NM 61008Temperatura ambiente: – 5 até + 45ºC Durabilidade mecânica / elétrica: 10.000 manobras Grau de proteção: IP 20 ( toque acidental )
Montagem: qualquer posiçãoFixação ( rápida por engate ): em trilho 35 x 7,5 mmAlimentação: superior ou inferior, desde que respeitada sempre a mesma ordem.
Para projetos típicos com circuitos de en-trada e de distribuição, podem ser utiliza-dos os Dispositivos DR que atuam de forma seletiva, o que permite que seja desligada somente a parte da instalação que apre-senta falha. O Dispositivo DR seletivo de característica S são adequados para apli-
cação a montante, pois atuam com um re-tardo de disparo conforme prescrito pela norma NBR NM 61008. O Dispostivo DR com caracterísitica de disparo instantâneo e o Dispostivo DR com característica K são utilizados a jusante do Dispostivo DR principal. O Dispostivo seletivo de carac-
terística K é fortemente resistente a cor-rentes residuais transitórias na rede e tem seu disparo retardado em 10 ms acima dos valores normais de atuação, o que permite uma seletividade fi na. A tabela abaixo de-monstra estes tempos de atuação de for-ma mais detalhada.
Dispositivos DR
Tabela de escolha
Seção máxima dos condutores para Dispositivos DR bipolaresCabo fl exível com terminal: (1x) 16 mm2 para correntes nominais de 16 A, 25 A e 40 ACabo fl exível com terminal: (1x) 25 mm2 para correntes nominais de 63 A e 80 A
Seção máxima dos condutores para Dispositivos DR tetrapolaresCabo fl exível com terminal: (1x) 25 mm2 p/ correntes nominais de 25 A, 40 A, 63 A e 80 ACabo fl exível com terminal: (1x) 50 mm2 para correntes nominais de 125 A
1) Verifi car dimensões, pois a Siemens fabrica com largura de 36mm e 45mm. 2) Botão de teste para simular o disparo. 3) Botão de teste para simular o disparo, aplicável ao 5SM3 de 125A. 4) Em redes de 2 ou 3 condutores, deve ser observado a ligação do botão de teste conforme diagramas elétricos (ver nota 2 e 3), para permitir o disparo por simulação da fuga pelo botão de teste. 5) Corrente máxima de interrupção até 10kA. 6) Com curto retardo de tempo no disparo (short-time delay) para atender transitórios de falha e seletividade. 7) Com retardo de tempo para atender a seletividade e coordenação da proteção (veja orientação para aplicação na página ao lado).
Diagrama Execução Corrente nominal Corrente Tipo AC Tipo A Proteção deElétrico residual nominal curto circuito I∆n In Fusíveis 5) Disjuntor
Bipolar 1) 10 mA 16 A 5SM1 111-0 5SM1 111-6 63 A 16 A 30 mA 25 A 5SM1 312-0 MB 5SM1 312-6 63 A 25 A 40 A 5SM1 314-0 MB 5SM1 314-6 63 A 40 A 63 A 5SM1 316-0 5SM1 316-6 100 A 63 A 80 A 5SM1 317-0 5SM1 317-6 100 A 80 A 100 A 5SM3 318-0KK 5SM3 318-6KK 125 A 100 A 125 A 5SM3 315-0KK 5SM3 315-6KK 125 A 125 A 100 mA 25 A 5SM1 412-0 5SM1 412-6 63 A 25 A 40 A 5SM1 414-0 5SM1 414-6 63 A 40 A 63 A 5SM1 416-0 5SM1 416-6 100 A 63 A 80 A 5SM1 417-0 5SM1 417-6 100 A 80 A 100 A 5SM3 418-0KK 5SM3 418-6KK 125 A 100 A 125 A 5SM3 415-0KK 5SM3 415-6KK 125 A 125 A 300 mA 25 A 5SM1 612-0 5SM1 612-6 63 A 25 A 40 A 5SM1 614-0 5SM1 614-6 63 A 40 A 63 A 5SM1 616-0 5SM1 616-6 100 A 63 A 80 A 5SM1 617-0 5SM1 617-6 100 A 80 A 100 A 5SM3 618-0KK 5SM3 618-6KK 125 A 100 A 125 A 5SM3 615-0KK 5SM3 615-6KK 125 A 125 A
Tetrapolar 30 mA 25 A 5SM1 342-0 MB 5SM1 342-6 100 A 25 A 40 A 5SM1 344-0 MB 5SM1 344-6 100 A 40 A 63 A 5SM1 346-0 MB 5SM1 346-6 100 A 63 A 80 A 5SM1 347-0 5SM1 347-6 100 A 80 A 125 A 5SM3 345-0 5SM3 345-6 125 A 125 A 30 mA K 6) 25 A – 5SM3 342-6KK01 100 A 25 A 40 A – 5SM3 344-6KK01 100 A 40 A 63 A – 5SM3 346-6KK01 100 A 63 A 100 mA 40 A 5SM1 444-0 5SM1 444-6 100 A 40 A 63 A 5SM1 446-0 5SM1 446-6 100 A 63 A 125 A 5SM3 445-0 5SM3 445-6 125 A 125 A 300 mA 25 A 5SM1 642-0 5SM1 642-6 100 A 25 A 40 A 5SM1 644-0 5SM1 644-6 100 A 40 A 63 A 5SM1 646-0 5SM1 646-6 100 A 63 A 80 A 5SM1 647-0 5SM1 647-6 100 A 80 A 125 A 5SM3 645-0 5SM3 645-6 125 A 125 A 300 mA S 7) 40 A – 5SM1 644-8 100 A 40 A 63 A – 5SM1 646-8 100 A 63 A 125 A – 5SM3 645-8 125 A 125 A 500 mA 25 A 5SM1 742-0 5SM1 742-6 100 A 25 A 40 A 5SM1 744-0 5SM1 744-6 100 A 40 A 63 A 5SM1 746-0 5SM1 746-6 100 A 63 A 125 A 5SM3 745-0 5SM3 745-6 125 A 125 A 500 mA S 7) 125 A – 5SM3 745-8 125 A 125 A 1000 mA S 7) 63 A – 5SM3 846-8 100 A 63 A
Tetrapolar 30 mA 25 A – 5SM1 352-6 63 A 25 A 40 A – 5SM1 354-6 63 A 40 A 63 A – 5SM1 356-6 63 A 63 A 300 mA 25 A – 5SM1 652-6 63 A 25 A 40 A – 5SM1 654-6 63 A 40 A 63 A – 5SM1 656-6 63 A 63 A
Execução Corrente nominal Corrente Tipo B Proteção de residual nominal curto circuito I∆n In Fusíveis 5) Disjuntor
Tetrapolar 30 mA K 6) 25 A 5SM3 342-4 100 A 25 A 40 A 5SM3 344-4 100 A 40 A 63 A 5SM3 346-4 100 A 63 A 80 A 5SM3 347-4 100 A 80 A 300 mA K 6) 25 A 5SM3 642-4 100 A 25 A 40 A 5SM3 644-4 100 A 40 A 63 A 5SM3 646-4 100 A 63 A 80 A 5SM3 647-4 100 A 80 A 300 mA S 7) 63 A 5SM3 646-5 100 A 63 A 80 A 5SM3 647-5 100 A 80 A
Diagrama Elétrico
T 2)
N2
N1
N2
N1
T
3 5
4 6 3)
N2
N1
T 2)
3 5
4 6
220V / 127 VCA
(Fase e Neutro
ou Fase e Fase)
220V / 127 VCA
380V / 220 VCA
(3 Fases e
Neutro) ou
(2 Fases e
Neutro) 4)
500 VCA
3 Fases e Neutro
220V / 127 VCA
380V / 220 VCA
Execução Para acoplar Corrente nominal Corrente Tipo AC Tipo A ao disjuntor residual nominal I∆n In
Bipolar 5SY7 ou 5SY8 6 a 40 A 5SM2 322-0 5SM2 322-6 30 mA 6 a 63 A 5SM2 325-0 5SM2 325-6 5SP4 80 a 100 A 5SM2 327-0 5SM2 327-6 5SY7 ou 5SY8 100 mA 6 a 63 A – 5SM2 425-6 5SY7 ou 5SY8 6 a 40 A 5SM2 622-0 5SM2 622-6 300 mA 6 a 63 A 5SM2 625-0 5SM2 625-6 5SP4 80 a 100 A 5SM2 627-0 5SM2 627-6 5SP4 300 mA S 7) 80 a 100 A – 5SM2 627-8 5SY7 ou 5SY8 500 mA 0,3 a 63 A 5SM2 725-0 5SM2 725-6
Tripolar 5SY7 ou 5SY8 30 mA 0,3 a 40 A 5SM2 332-0 5SM2 332-6 0,3 a 63 A 5SM2 335-0 5SM2 335-6 5SY7 ou 5SY8 100 mA 0,3 a 63 A – 5SM2 435-6 5SY7 ou 5SY8 300 mA 0,3 a 40 A 5SM2 632-0 5SM2 632-6 0,3 a 63 A 5SM2 635-0 5SM2 635-6 5SY7 ou 5SY8 500 mA 0,3 a 63 A 5SM2 735-0 5SM2 735-6
Tetrapolar 5SY7 ou 5SY8 0,3 a 40 A 5SM2 342-0 5SM2 342-6 30 mA 0,3 a 63 A 5SM2 345-0 5SM2 345-6 5SP4 80 a 100 A 5SM2 347-0 5SM2 347-6 5SY7 ou 5SY8 100 mA 0,3 a 63 A – 5SM2 445-6 5SY7 ou 5SY8 0,3 a 40 A 5SM2 642-0 5SM2 642-6 300 mA 0,3 a 63 A 5SM2 645-0 5SM2 645-6 5SP4 80 a 100 A 5SM2 647-0 5SM2 647-6 5SP4 300 mA S 7) 80 a 100 A – 5SM2 647-8 5SY7 ou 5SY8 500 mA 0,3 a 63 A 5SM2 745-0 5SM2 745-6 5SP4 1000 mA S 7) 80 a 100 A – 5SM2 847-8
Corrente Corrente Tipo AC Tipo A nominal nominal residual Curva C - capacidade de interrupção em 380V / 220 VCA - Norma IEC 61009
I∆n In 4,5 kA Monopolar 6 kA Monopolar 10 kA Monopolar 10 kA Bipolar
30 mA 6 A 5SU1 353-1KK06 5SU1 356-1KK06 5SU1 354-1KK06 5SU1 324-7FA06 10 A 5SU1 353-1KK10 5SU1 356-1KK10 5SU1 354-1KK10 5SU1 324-7FA10 13 A 5SU1 353-1KK13 5SU1 356-1KK13 5SU1 354-1KK13 5SU1 324-7FA13 16 A 5SU1 353-1KK16 5SU1 356-1KK16 5SU1 354-1KK16 5SU1 324-7FA16 20 A 5SU1 353-1KK20 5SU1 356-1KK20 5SU1 354-1KK20 5SU1 324-7FA20 25 A 5SU1 353-1KK25 5SU1 356-1KK25 5SU1 354-1KK25 5SU1 324-7FA25 32 A 5SU1 353-1KK32 5SU1 356-1KK32 5SU1 354-1KK32 5SU1 324-7FA32 40 A 5SU1 353-1KK40 5SU1 356-1KK40 5SU1 354-1KK40 5SU1 324-7FA40
300 mA 6 A 5SU1 653-1KK06 5SU1 656-1KK06 5SU1 654-1KK06 – 10 A 5SU1 653-1KK10 5SU1 656-1KK10 5SU1 654-1KK10 – 13 A 5SU1 653-1KK13 5SU1 656-1KK13 5SU1 654-1KK13 – 16 A 5SU1 653-1KK16 5SU1 656-1KK16 5SU1 654-1KK16 – 20 A 5SU1 653-1KK20 5SU1 656-1KK20 5SU1 654-1KK20 – 25 A 5SU1 653-1KK25 5SU1 656-1KK25 5SU1 654-1KK25 – 32 A 5SU1 653-1KK32 5SU1 656-1KK32 5SU1 654-1KK32 – 40 A 5SU1 653-1KK40 5SU1 656-1KK40 5SU1 654-1KK40 –
Fase e Neutro Fase e Neutro ou Fase e FaseMonopolar Bipolar
a) Acresce 9 mm à largura do Dispositivo DR ou Disjuntor DRb) Somente para execução tetrapolarc) Trava de segurança para módulos DR, consulte catálogo dos disjuntores 5SY e 5SP
Bloco de contato auxiliar a) Tipo
1NA + 1 NF 6 A p/ 5SM1 5SW3 000
1NA + 1 NF 6 A p/ 5SM3 até 80 A 5SW3 300
1NA + 1 NF 6 A p/ 5SM3 125 A b) 5SW3 330
1NA + 1 NF 6 A p/ 5SU1...-KK e -FA 5ST3 010 + 5ST3 805-1
Bloco de contato de alarme Tipo
1NA + 1 NF 6 A p/ 5SU1...-KK e -FA 5ST3 020 + 5ST3 805-1
Barra de interligação Tipo
Barra de interligação da
manopla para 5SU1...-KK e -FA 5ST3 805-1
Trava de segurança c) Tipo
Trava para alavanca p/ 5SM1, 5SM3 e 5SU1 5ST0 169-0 MB
na posição DESLIGADO, p/ cadeado Ø 20 mm
e chave Allen de Ø 2 mm não inclusos
Trava de segurança para 5SM1 até 80 A 5SW3 003
Trava de segurança para 5SM3 até 80 A 5SW3 303
Trava de segurança para 5SU1...-KK e -FA 5ST3 801-1
Seção máxima dos condutoresCabo fl exível com terminal: (1x) 25 mm2 para correntes nominais até 63 A Cabo fl exível com terminal: (1x) 50 mm2 para correntes nominais de 80 A e 100 A
Acessórios
Módulos DR (para acoplar ao disjuntor)
Com a utilização dos Módulos DR permite-se obter os valores das capacidades de interrupção máximas dos disjuntores acoplados.
Disjuntores DR
Fase e Neutro
ou Fase e Fase
3 Fases ou 2
Fases e Neutro
3 Fases e Neutro
1 3 (N)
2 4 (N)
4/3 (N)2/1
Módulo DR
j
2)
2
4/32/1 6/5
4 6
1 3 5 (N)Módulo DRj
2)
2
4/32/1 6/5
1
4 6 8 (N)
3 5 7 (N)
8/7 (N)
Módulo DRDisjuntor
2)
1 N
2 N T2)
1 3
2 4 T2)
Diagrama Elétrico
Diagrama Elétrico
O1
ON
NO
2O
T
36
2 módulosbipolar
O1
ON
NO
2O
T
45
2,5 módulosbipolar
72
O1
O3
O5
ON
NO
6O
4O
2O
T
4 módulostetrapolar
( (74455
45
90
**
88
*64**65
644
65
45
87
68
72
O1/L1
O3/L2
O5/L3
O7/N
8/NO
6/L3O
4/L2O
2/L1O
T
4 módulostetrapolar
36
90
12
_08
41
2
monopolar bipolar
7044
45
90
754
3671
2 4 6
54106,5
2 4 6 8
54124
4464
6.3
10
90
45
12_0
8434
bipolar tripolar tetrapolar
Y1Y2
63
2/1 4/3
13
5
16
0
2/1 4/3 6/5 8/7
Y1Y2I)I)
90
45
90
44647
12_6
672C
tetrapolarbipolar
Uma instalação elétrica projetada e executada de acordo com as normas, uti-lizando o Dispositivo DR e produtos de qualidade, funcionará corretamente garantindo segurança aos usuários e patrimônio.
Se, contudo, ocorrer a atuação de um Dispositivo DR, a localização do defei-to poderá ser feita com base ao fl uxograma ao lado.
A primeira verifi cação será constatar se após o Dispositivo DR não houve interligação entre o condutor neutro ( N ) e o condutor de proteção ( PE ) e/ou de condutores neutros ( N ) de dois ou mais Dispositivos DR.
A atuação esporádica poderá ocorrer devido a sobretensões de descargas atmos-féricas ou de manobras na rede da concessionária. Essa atuação pode ser evitada pela utilização de dispositivos de proteção contra surtos e/ou Dispositivos DR de alta resistência as sobretensões transitórias (característica K ). Deve-se atentar que os protetores de surto sejam conectados à terra a mon-tante do Dispositivo DR, o que irá evitar uma atuação indevida do dispositi-vo DR quando ocorrer uma atuação do protetor de surto. Atuação indevida também poderá ocorrer por um projeto incorreto, ou seja, em instalação de grande porte com elevado número de cargas onde a somatória das corren-tes de fuga normais ultrapasse o nível de atuação do Dispositivo DR. Nestes casos, recomenda-se a divisão em circuitos menores, cada qual com seu res-pectivo Dispositivo DR.
Com o dispositivo de medição de corrente de fuga pode-se analisar e confi r-mar o valor real da corrente de fuga ( mA ). Essa medição comprova na práti-ca sua efi cácia na busca de defeitos e do estado de isolação da instalação.
Vale ressaltar que, muitas vezes, a atuação do Dispositivo DR ocorre devido à existência de equipamentos de baixa qualidade conectados ao circuito.
Procedimento para localização de defeitos
Dimensões
Defeito transitório. Realizar uma verifi cação de isolação da instalação e das cargas. Inclusive N-PE.
Defeito de isolação entre o Dispositivo DR e os disjuntores ou defeito no condutor N.
sim não O Dispositivo DR pode ser religado?
sim não O Dispositivo DR pode ser religado?
O Dispositivo DR pode ser religado?
O Dispositivo DR pode ser religado?
O defeito está nos condutores deste circuito. Localização do defeito por medição de isolação e separação dos condutores nas caixas de derivação.
não
Religar as cargas seqüencialmente, ou reconectar as tomadas até que o Dispositivo DR atue. O circuito / carga com o qual o Dispositivo DR atuou está com defeito.
sim
Dispositivo DR com defeito.
não
Religar o Dispositivo DR, sem alterar o estado da instalação
Dispositivo DR atuou
Desligar todos os disjuntores após o dispositivo DR.
Desconectar a fi ação do lado da saída do Dispositivo DR. ( inclusive condutor N )
Realizar o procedimento de desligar todos os disjuntores de saída e ligar e desligar cada disjuntor seqüencialmente até que encontre um que ao ser ligado atue o Dispositivo DR, caso não seja encontrado este disjuntor (único) signifi ca que a atução do Dispositivo DR está ocorrendo na somatória das cargas. Neste caso, a recomendação será realizar uma medição ou dividir em circuitos menores, cada qual com seu respectivo DR. Quando for encontrado o circuito (único) no qual o Dispositivo DR atue esse circuito tem um defeito de isolamento. Localização do defeito: desligar ou retirar os plugues das tomadas de todas as cargas deste circuito.
sim
Dispositivos DR Disjuntores DR
5SM1 3165SM1 3175SM1 4165SM1 4175SM1 6165SM1 617
5SM1 1115SM1 3125SM1 3145SM1 6125SM1 614
5SM1 3425SM1 3445SM1 3465SM1 3475SM1 4445SM1 4465SM1 642*5SM3 346
5SM1 6445SM1 6465SM1 6475SM1 7425SM1 7445SM1 7465SM1 846*5SM3 646
**5SM3 318**5SM3 315**5SM3 418**5SM3 415**5SM3 618**5SM3 615
5SM3 3455SM3 4455SM3 6455SM3 745
5SU1 3535SU1 6535SU1 3565SU1 656
5SU1 324-FA...
5SM2 3225SM2 3255SM2 6225SM2 6255SM2 725
5SM2 3275SM2 627
I) Y1 / Y2 - contato para disparo remoto
5SM2 3475SM2 647 5SM2 847
5SM2 3325SM2 3355SM2 6325SM2 6355SM2 735
5SM2 3425SM2 3455SM2 6425SM2 6455SM2 745
Módulos DR
*/** - conforme desenho de profundidade
www.siemens.com.br/protecao
Siemens LtdaIndustry
Siemens Ltda As informações contidas nesse folheto correspondem ao estado atual da técnica e estão sujeitas a alterações.
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Certifi cação Liderança
A Siemens é o primeiro fabricante de Dispositivos DR no Bra-sil a obter de forma voluntária o certifi cado de conformidade INMETRO/UCIEE, atendendo todos os requisitos da norma ABNT NBR NM 61008.
Vale ressaltar que a certifi cação INMETRO é o mínimo necessá-rio que um fabricante deve atender para garantir ao consumi-dor fi nal que os dados que estão prescritos em seus catálogos sejam verdadeiros, o que obriga assegurar que o mes-mo atue dentro das conformidades técni-cas e da lei.
A Siemens, por sua tradicional liderança em tecnologia, aplica aos seus produtos bem mais que o mínimo exigido pelas nor-mas, garantindo sempre alta qualidade e um desempenho superior ao exigido.
A Siemens é pioneira na comercialização do Dispositivo DR introduzindo este con-ceito de proteção no país há mais de 30 anos. Por esta razão é reconhecida pelos clientes como líder absoluta do mercado também para este produto.
A Siemens é o primeiro fa-bricante de Dispositivos DR no Brasil a obter de forma voluntária o certifi cado de conformidade INMETRO/UCIEE, atendendo todos os requisitos da norma ABNT NBR NM 61008.
I BT ET 2417Reimpresso em agosto/09