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PROTOCOLO DE QUIOTO PASSADO, PRESENTE e FUTURO … Elemntos do grupo: Faculdade de Engenharia da Universidade Lusíada de Vila Nova Faculdade de Engenharia da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão de Famalicão 2014/2015 2014/2015 Disciplina: Energia e Ambiente Disciplina: Energia e Ambiente Docente: Prof. Dr.ª Adelina Baptista Docente: Prof. Dr.ª Adelina Baptista

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PROTOCOLO DE QUIOTOPASSADO, PRESENTE e FUTURO …

Elemntos do grupo:

Faculdade de Engenharia da Universidade Lusíada de Vila Nova Faculdade de Engenharia da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicãode Famalicão

2014/20152014/2015

Disciplina: Energia e AmbienteDisciplina: Energia e Ambiente

Docente: Prof. Dr.ª Adelina BaptistaDocente: Prof. Dr.ª Adelina Baptista

Objetivos

Compreender a origem do Protocolo de Quioto;

Conhecer o calendário, as metas e as propostas a atingir;

Identificar os instrumentos fundamentais para o cumprimento do Protocolo;

Reconhecer a legislação e os instrumentos a aplicar no período pós 2012.

Consequências versus

Consciência Aquecimento global do planeta (superfície e

atmosfera);

Aumento das concentrações na atmosfera de gases com efeito de estufa (GEE);

Aumento dos riscos climáticos.Solução:

Negociações diplomáticas para a resolução do problema.

Negociações Diplomáticas

1994 – Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima

1995 – COP 1 – Berlim 1996 – COP 2 – Genebra 1997 – COP 3 – Kyoto – Protocolo de Quioto

Comité Olímpico de Portugal (COP) , fundado em 26 de outubro de 1909, é uma instituição de utilidade pública, com personalidade jurídica e natureza.

.

Protocolo de Quioto

1997 – Discutido e negociado em Kyoto no Japão;

1998 – Aberto para assinaturas a 16 de março;

1999 – Ratificado a 15 de março;

OficialmenteEntrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005

Ratificado por 55 países, que juntos,

produzissem 55% das emissões de GEE

Protocolo de Quioto

Foi o primeiro (e único) tratado jurídico internacional com o objetivo de:

Limitar as emissões de GEE dos países desenvolvidos;

Estimular o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

Protocolo de Quioto

Calendário: Os países desenvolvidos têm a obrigação de

reduzir a emissão de GEE: Os países membros têm de reduzir 5,2% dos

GEE em relação aos níveis de 1990.

Período 2008 até 2012

Este foi o primeiro período de compromisso.

Protocolo de Quioto

As Metas Uma das características do Protocolo de

Quioto é a introdução de diferenciação entre metas de redução entre diferentes países. (Anexo B)

Protocolo de Quioto

As Metas Cada uma das metas inscritas no Anexo

B corresponde a uma percentagem do ano-base e é convertida num volume de direitos de emissão de GEE;

Esse volume, é a Quantidade Atribuída e corresponde ao máximo de emissões GEE no período de Quioto.

Protocolo de Quioto

As Propostas: Reformular os setores de energia e

transportes; Promover o uso de fontes energéticas

renováveis; Limitar as emissões de metano

resultantes dos resíduos, criação de gado e dos sistemas energéticos;

Proteger florestas.

Protocolo de Quioto

Estabelece: Normas de monitorização das

emissões e confirmação das reduções;

Países que conseguirem reduções maiores do que as do compromisso, obtém créditos para os períodos seguintes;

Protocolo de Quioto

Estabelece: Políticas internas e medidas para

reduzir as emissões: Benefícios fiscais; Eliminação de subsídios; Comércio de emissões; Programas voluntários; Políticas de transportes; Normas de construção.

O Protocolo apela à cooperação internacional.

Protocolo de Quioto

Os mecanismos de Quioto são:

Comércio Internacional de Emissões (conhecido como o Mercado do Carbono);

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo;

Implementação Conjunta.

Protocolo de Quioto

Os seis GEE: Dióxido de carbono (CO2); Metano (CH4); Óxido nitroso (N2O); Clorofluorcarbonetos (CFCs); Hidrofluorcarbonos (HFCs); Perfluorcarbonos (PFCs); Hexafluoreto de enxofre (SF6).

O CO2 representa quatro quintos dos efeitos totais.

Protocolo de Quioto

Portugal: Quantidade Atribuída: 76,39 Mt CO2e (ano) 382 Mt CO2e (total período)

Protocolo de Quioto

“Os dados mais recentes de estimativa da trajetória nacional de cumprimento de Quioto permitem concluir já nesta fase que, com alta probabilidade, Portugal cumprirá com as sua meta do Protocolo de Quioto.” (Agência Portuguesa do Ambiente, 2012)

Face a 1990 Portugal aumentou 26% de GEE, valor abaixo da meta nacional do cumprimento de Quioto (27%).

Possui ainda 1,21 Mt CO2e

Protocolo de Quioto

As razões para a redução das emissões desde 2005: A utilização do gás natural; A introdução das energias renováveis; O início da utilização do biocombustível no

transporte; A eficiência energética nos sectores

abrangidos pelo CELE; A reforma “verde” da tributação automóvel; A presente crise económica (sobretudo em

2009-12).

Protocolo de Quioto

O cumprimento dos objetivos nacionais baseia-se nos seguintes instrumentos fundamentais:

O Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), que contempla um conjunto de políticas e medidas de implementação setorial para a redução de emissões de gases com efeito de estufa;

Protocolo de Quioto

O Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão para o período 2008-2012 (PNALE II) que define as condições a que ficam sujeitas as instalações abrangidas pelo comércio europeu de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (CELE);

Protocolo de Quioto

O Fundo Português de Carbono (FPC), instrumento financeiro do estado Português para atuação no mercado de carbono.

O objetivo é assegurar o cumprimento das metas nacionais através de mecanismos de flexibilidade do Protocolo de Quioto e apoio a projetos nacionais sobre redução de emissões.

Protocolo de Quioto

A Estratégia Nacional de Adaptação as Alterações Climáticas (ENAAC), estruturada sob os seguintes objetivos: Fornecer informação e conhecimento; Reduzir a vulnerabilidade e aumentar a

capacidade de resposta; Participar, sensibilizar e divulgar; Cooperar a nível internacional.

Protocolo de Quioto

Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 93/2010, de 26 de Novembro, o Governo determinou os compromissos para o período pós 2012:

Roteiro Nacional de Baixo Carbono (RNBC): determina um conjunto de trajetórias de redução de emissões e as opções políticas associadas para atingir o objetivo comunitário estabelecido para 2050;

Protocolo de Quioto

Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2013-2020 (PNAC 2020): Deve estabelecer as políticas, medidas e instrumentos com o objetivo de dar resposta à limitação anual de emissões de GEE para os setores não cobertos pelo CELE, prever as responsabilidades setoriais, o financiamento e os mecanismos de monitorização e controlo;

O PNAC 2020 deverá estar concluído em 2012;

Protocolo de Quioto

Planos Sectoriais de Baixo Carbono (PSBC): A realizar por cada um dos ministérios para as áreas da sua competência. Estes planos devem estar concluídos em 2012.

Protocolo de Quioto – No horizonte

Em 2020: União Europeia estabeleceu como

objetivo comunitário uma redução de pelo menos 20% das emissões de GEE, em relação a 1990.

Considerações finais

Em 2050 A ONU calcula que existirão 200 milhões

de “refugiados ambientais”.

Bibliografia

Protocolo de quito (texto na integra), disponível em: http://www.ci.esapl.pt/jcms/EA/unfccc_QUIOTO_text_integr.htm

Avaliação do cumprimento do Protocolo de Quioto (2012), disponível em: http://cumprirquioto.pt

http://www.apambiente.pt/