psicologia do desenvolvimento ciclo vital. observaÇÃo

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia TRABALHO DE OBSERVAÇÃO DE UMA CRIANÇA DE 8 ANOS DE IDADE Carolina D. Del Papa RA: C428GJ-9 Claudemir F. de Aguiar RA: C6032A-9 Darlanny T. N. da Silva RA: C6525C-8 Ingrid F. C. Oliveira RA: C6417H-1 Jéssica P. Caetano RA: C477FI-4 Marinara Souza RA: C48FJE-7 Mayra M. Idalgo RA: C57356-6 Renato Paulo da Silva RA: C549JH-6 1

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UNIP UNIVERSIDADE PAULISTAInstituto de Cincias HumanasCurso de Psicologia

TRABALHO DE OBSERVAO DE UMA CRIANA DE 8 ANOS DE IDADE

Carolina D. Del PapaRA: C428GJ-9Claudemir F. de AguiarRA: C6032A-9Darlanny T. N. da Silva RA: C6525C-8Ingrid F. C. Oliveira RA: C6417H-1Jssica P. Caetano RA: C477FI-4Marinara Souza RA: C48FJE-7Mayra M. Idalgo RA: C57356-6Renato Paulo da Silva RA: C549JH-6

Trabalho apresentado disciplina PDCV, do curso de Psicologia.

Campus Vargas Ribeiro PretoMaro de 2015

SUMRIO

1. Introduo terica32. Mtodos 5a) Sujeito 5b) Instrumentos5c) Aparatos de pesquisa5d) Procedimentos 53. Resultados64. Discusso 75. Concluses 86. Referncias Bibliogrficas 97. Anexos10

1. INTRODUAO TERICA

O desenvolvimento fsico e cognitivo dos seis aos doze anos constitui o estabelecimento de padres e hbitos fundamentais para o incio da adolescncia e da vida adulta, mesmo a quantidade de pesquisa acerca dessa faixa etrias sendo bem poucas em relao a outras fases. (BEE, Helen,1997).Nessa fase no ocorre mudanas fsicas notveis, sendo estas apenas continuas durante o tempo. Porm, o que mais se percebe o aumento na velocidade, melhora na coordenao motora e melhores habilidades em tarefas fsicas especficas, semelhantes tanto nos meninos quanto nas meninas (BEE, Helen,1997).Sobre as mudanas cognitivas nessa fase, Piaget chamou esse perodo de estgio operatrio-concreto, no qual as crianas so capazes de construir esquemas que lhes permitem pensar logicamente sobre objetos e eventos presentes no mundo real. (BEE, Helen, 1997).Em relao s mudanas fsicas as crianas desse perodo tm uma grande confiana em relao aos seus corpos. A hesitao e rigidez presentes na segunda infncia se foram, e as incertezas da puberdade ainda no comearam. Crianas dessa idade podem transitar no mundo com habilidade e comear a praticar esportes com real entusiasmo. (BOYD, D. BEE, Helen, 2011).Na linguagem possvel observar que boa parte das crianas j domina a gramtica e a pronncia bsica de sua primeira lngua, segundo a teoria de Anglin entre oito ou nove anos, a criana passa para um novo nvel de compreenso da estrutura do idioma, entendendo relaes entre categorias inteiras de palavras, tais como entre adjetivos e advrbios e entre adjetivos e substantivos, passando a compreender e a criar uma classe inteira de novas palavras aumentando seu vocabulrio drasticamente ao longo dessa fase. (Anglin,1993,1995; Skwarchuk e Anglin,2002).Talvez ainda mais significativo seja o aperfeioamento continuo da coordenao motora fina da criana em idade escolar, a escrita se desenvolve e a letra cursiva aprendida, desenhos ganham novas formas, atividades usando a tesoura so melhores realizadas etc. Algumas habilidades esportivas tambm se desenvolvem graas atividade motora fina. (Tanner, 1990).No desenvolvimento social uma grande mudana que ocorre a importncia dos amigos, estes deixam de serem s amigos durante brincadeiras e tornam-se amigos leais. A personalidade da criana comea a ser definida e comea a apresentar traos estveis, no decorrer da idade passam a ser includos dois componentes no seu autoconceito conhecidos como self psicolgico, onde a criana comea a ter compreenso de seus traos internos estveis e o self de valorizao onde a autoestima desenvolvida. (BOYD, Denise, BEE, Helen, 2011).

2. MTODOS

a) Sujeito A criana observada (A.L) possui oito anos de idade cursando ensino fundamental em uma instituio particular, ingressada na educao formal e infantil na terceira srie.A.L convive com seus pais e um irmo mais novo, cujo nvel socioeconmico da famlia classe mdia baixa. Tem estatura e peso medianos para as crianas da sua idade. As observaes mostraram que ela uma criana extrovertida, inteligente e afvel.

b) InstrumentosPara a observao foram utilizados tpicos retirados do livro da autora BOYD, D. A criana em crescimento. Porto Alegre: Artmed 2011, necessrios para a compreenso dos aspectos fsicos, cognitivos e sociais da criana que se encontra na terceira infncia.

c) Aparatos de pesquisasPara a observao foram utilizados blocos de notas, caneta e anotaes de base.

d) Procedimento A observao foi no participante, onde os observadores no interagiram diretamente com a criana nem alteraram o meio observado, ou seja, no interviram na rotina da aula. O ambiente escolar favoreceu a obteno dos dados, pois a A.L. interagiu normalmente com seus colegas e sua educadora sem saber que ela era o motivo da visita sala de aula.

3. RESULTADOSNa sala de aula, lugar utilizado para a observao, foi observado que A.L possui estrutura fsica mediana e fisionomia comum no possuindo destaques fsicos das demais crianas. A.L. possui coordenao motora fina muito bem desenvolvida de modo que possui total habilidade em manusear seu lpis e facilidade na escrita. Ela bastante comunicativa e tem total domnio de pronncia, conseguindo manter dilogos lgicos de maneira educada. Sua leitura clara e compreensiva. No aspecto social foi observado que A.L prestativa com seus colegas ajudando-os quando julga necessrio e corrigindo-os quando leem palavras erroneamente. A criana observada interage com colegas de ambos os sexos, porm tem maior proximidade com as colegas sentadas prximas a ela, com a qual conversa um pouco mais que com as outras crianas em geral. Pode-se observar que seu status social popular de forma que muitas crianas querem sua companhia. A personalidade de A.L. vista como afvel com traos explcitos de generosidade e gentileza ao ajudar os colegas de turma, e mostrar-se confiante perante os pequenos desafios impostos em sala de aula como ler em pblico, responder sem hesitaes os questionamentos feitos pela professora e cobrar dela algo que ela esqueceu-se como ver as lies de casa.

4. DISCUSSONas caractersticas fsicas da terceira infncia pode-se perceber que A.L. se encaixa nos padres de crescimento, tendo estatura e peso mediano para as crianas de sua idade.Segundo as caractersticas cognitivas desse perodo Piaget denominou como operaes concretas, A.L. se encaixa nos padres conseguindo resolver situaes propostas pela educadora logicamente. Associa facilmente objetos e eventos no mundo real, rpida no processo de informaes, respeita as regras e atenciosa com as explicaes que lhe so dadas.Conforme props Anglin A.L. j domina a gramtica e a pronncia bsica de sua lngua materna. Durante uma leitura na sala de aula observou-se que ela conseguiu ler sem dificuldades o que lhe foi dado e sem fazer pausas abruptas, demonstrando que capaz de ler com facilidade.Uma caracterstica das crianas na meninice a formao de laos afetivos com amigos, que se tornam mais estveis e ajudam a moldar sua personalidade e estender seu campo social. A.L. demonstrou ser uma criana com traos de extroverso, afabilidade, intelecto e conscincia, caractersticas de uma criana popular que o seu caso. Ao seu redor estavam sentadas algumas meninas porm ela tambm interagia com crianas do gnero oposto sem fazer distino.

5. CONCLUSES Como j visto anteriormente a meninice uma fase em que a criana passa por mudanas pouco notveis, porm significativas. Sua capacidade fsica, cognitiva tem uma enorme melhoria, traos de sua personalidade e aumento na sua capacidade de linguagem tambm so caractersticas desse perodo.A capacidade fsica das crianas nessa faixa fortalecida atravs da ossificao contnua, a massa muscular tem grande aumento, aumentando automaticamente a fora que notada principalmente nos meninos. Atravs da observao pode-se perceber que a criana estudada se enquadra nos aspectos fsicos dessa idade, tendo estrutura semelhante as das meninas de sua sala.Nos aspectos fsicos observados a criana se enquadra no perfil proposto por Piaget, onde capaz de pensar e resolver problemas de maneira lgica, e tem suas capacidades motoras finas bem desenvolvidas, como era previsto.No quesito conversao espera-se que as crianas tenham domnio de sua lngua materna e seja capaz de manter dilogos e criar frases inequvocas e falar de maneira educada e persuasiva. Foi possvel perceber que no s a A.L., mas a maioria das crianas que estavam no local de observao era capaz de conversar da maneira esperada e tinham facilidade de responder o que lhes era perguntado, formulando frases fceis de serem interpretadas.Traos de personalidade formam-se nesse perodo, parte desse processo se deve ao desenvolvimento social, onde os amigos passam a ter um papel fundamental na vida das crianas. A.L. demonstrou ser portadora de traos estveis de personalidade e atravs disso uma criana popular entre sua turma escolar. Ela usa objetos ligados ao gnero feminino, como materiais escolares com desenhos considerados de menina e olhando-se sempre em um pequeno espelho para ajeitar seus cabelos. Sua preferncia por crianas do mesmo gnero j era previsto conforme os padres de segregao por gnero.

6. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

BEE, Helen. O Ciclo Vital. Porto Alegre:Artmed,1997.Skwarchuk, S. Anglin, I. LIn:BEE, Helen.BOYD.D. A Criana em Crescimento. Porto Alegre:Artmed,2011.BOYD.Denise, BEE, Helen. A Criana em Crescimento. Porto Alegre:Artmed,2011.

7. ANEXOSTCLEDESCRIO DA OBSERVAOCARTA DE APRESENTAO

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