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Sabbac^o 19 de fevereiro de ±S?Ô r^-|. ' «'/*,..' {.". _ ' c---í'- *'. . ¦•' ¦,¦-.»' Í-.-Í ~ ; < ," •- ¦«_/'->.i; :';.¦>"'-;- '¦¦•.¦.¦- ¦¦¦-¦¦:'¦-¦-'¦-",¦¦¦". .¦¦ '¦'*¦¦••;>,.¦¦:.'"'--í ...:-';-VÍv-,_~-'V'-:;"1':""'.- ¦.-V-'-.'' ' ;¦. ;:':-.;':¦;,""¦''.¦.-¦•'¦'.'>'. .¦-'¦¦•:r':'-:'" .'¦¦ .'•:.'../:-;. :''¦'> '_i :_¦':¦'-;V:.- •' ' "- ¦'. '¦¦''¦'¦ ' "' Ó*"\C .V#í_v.< -.. '...;_._ Jr-.-í .. _ ., .¦; •. . ¦: . . .......¦¦' t . :I_, . líiio de Janeiro Eã-JBa.^íii; .. rAnno Ô*.— 3ST: 5 O _r--..-.j .i. i imiii .MIW . ;.i C^JNlJÕi DA ASSIGNATURA , . CORTE B HICTHEBOT Í'or í.t.ko ..1,...v......,,:;,... 7... "..' 2CJ000 POF. SEIS MEZJSS..'..V..". lOgOOO P' ja tres scekbs/. ............;... .'^." .1 5S 0 00 ¦' í JTn.T.1 ic _-so -todos <aa di _s, á^gjjglgggjjjg^^ CONDIÇÕES PA ASSIGNATURA PROVÍNCIAS^ Poe ANNO.V. ."._'. .,,...'..«•• i »"•""• •>'•'¦• 24S00O POÉ SEIS MEZES.. . ,, ...... ." /•'• ..... 12$000 POE TRES MEZESVií6S000 0s originaes _ .o pu Mieatjos não serão pestiluídos. Órgão dos iixfce^eeses do Commercio9 da, Lavonra e da Industria, - ,''.. íá 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyms. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LÜTá BO. PARTIDOS POLÍTICOS. OJBeinas e Redacção Rna dos Onrives n. 51. MaggEHm_B3S!E3B_gB«Ba___gB__Ha__gt___B__HB T*io , 19 de Fevereiro. Heformas nc c essarias na Ins- trucç ã.o Publica O estrangeiro -que chegando ao Brazil vi- c-itar as escolas, _ obsewar a nossa socie- dnde, desdelogo- 'yerá que os meninos bra- irileiros são, em. geral, rpallidos, rachiticos e fracos, e o qn j é mais. curioso, dá-se iden- tico phenomeDio com os homens, mesmo com os que se dec_icam a profissões em que é preciso f.rüa physica. A principa\ razão a que attribuimos este íacto, é a '/alta de exercícios physicos nas escolas,, 'desde a entrada ahi das crianças ; se: _n o ransino da gymnastica ó impossivfil fo: :m. ,r homens, é aquella matéria tão in- di 3jy_.nsavel para o desenvolvimento dio co rpo, corno para o do espirito é preciso 8? .ber lòr e" escrever. A gymnastica é uma matcria, que; não si i pôde aprender senão desde pequieno, q uando ainda oa músculos têm certa fíexi- íi ilidade o não adquiriram rigidez diâricil d e vencer, nos povos do Norte da Eurcpa, e mesmo em alguns do Centro, como na f diz Suissa, aquelle ramo de ensino & obri- g atorio em torío3 os estabelecimentos de ic strueçâo primaria e secundaria., e quando Ju lio Simon _mprehendeu reformar ed_ Frt mça todos os ramos de estudos, foi í i intr oducção da gymnastica, como materi ? i obrigatória.. uma das primeiras medida _._ por cl.'e pr.-omulgada. E* aínd- i uma medida inteiramente ider i- tica a qv .e em França adoptou o ministr :o da in ,.tT: ucção publica,no governo dei Thiei ., que é. indispensável promulgar para as ( js- colis primarias do município neutro. Não somos partidistasdo modo pelo q &al consi àeram toda a espécie de exercii _íos phys: .cos os inglezes, raça eminentemex ite prati ca, não queremos que tres qwej fcas part a. do dia sejam consumidas por t__í ba- lhos rio trapesio, na barra fixa, nas arj jas, em EntaçSo e equitação ; não, a no... i di- visa é o preceito do famoso poeta Ia-' tino : «In médio consisíit virtuso, nem o que faze m os inglr.zas nem o que nós ffiz amos. Dui _3 horas diárias do gymnastica au tes de P"i ncipiarem as outras classes, é c uanto ba sta para o desenvolvimento physii io dos ir icninos. Para S3 adoptar essa medida, é p r6ciso "antes tomarem-se certas providencias, em primeiro lugar devem os estabelecim entos onde futieciónam as escolas ter um local conveniente para toda espécie de 6xereicios physicos, depois, é necafásario haver pro- .fcssnres. O-a, é justamente esta uma das nvaiores difiiculdades que se encontra no Bvfisil, por não se ter até hoje dado a me- .oor attenção a este importante ramo d& íinsino. Ainda ha pouco fomos testemu- iibas da luta que teve o director da ura não faz isso como concurrencia, não, elle representa a totalidade do3 interesses ge- raes e seu papel ó fazer o que humana- mente fôr possivel para o bem-estar de todOd. Si a organização do município neutro fosse o que desejamos,, si a nossa edili- dade tivesse meios e patriotismo para in> j_ tar o procedimento das municipalidades belgas e hollandazas, e não se transP' ormas- sem em corrilhos políticos de m<» aquinhoa interesses individuaes, era pre?_erivel qu'd a seu cargo estivesse tudo qu'JIlto n9 capital do Império se refere dirp,cta ou. indirecta- mente á instrucção prrjmar£p_ Pela nossa lei ^g escojas primarias do município neut- íX> egtíro a carg0 do gQTer_ no; na situaçã' a actual das cousas não é isso um mal, s^ ellc p(5de fazer aqui]lo que é impossiv di a outros poderes, pois dispSe de IS ÍBSatoia, a& FevepeÍE.0 Cambio snbreLond^p bancario 2(,A Cambio sobre Lc^^S™ % ll4 d. todos js meios necessários. Er_ no.ne da justiça devemo3 reconhe- cer, qu.e os differentes cidadãos imeumbi- dos da pasta do Império desde o flm da nefas' :a guerra que sustentámos com o Pa- ragu ay, têm todos tratado quanto possivel, de - dar impulso á instrucção publica ; al- Sv .ma cousa se fez mas resta ainda muito P or fazer; o quo pedimos e lembramos em ' nome do futuro da pátria e em beneficio de noasos filhos não é muito, é uma gota d'agôa, e acceitas essas idéas, que são as universalmente admittidas, prestará role vante serviço ao paiz o honrado Sr. Minis tro do Império. MflIBPB-BBBEMBBgaWB 111 _____WBPBBBBP TELEGRAFIAS Sant«p/Sj 4S de EevepeSs-o kU^-amro°ít,Caf6su''5erior' 5Í>600 a 5^700 por 10 Entraram l)0;üteni do interior, 2,000 sacoas de café. Ver.dera^.n-se hoje 10.000 saccas. Rio, 18 de Fevereiro, Cotações officiaes (DA JUNTA DOS CORRETORES. ) Cambio.—Londres 90 d/v 26 1/8 e 26 1/4 d. porl$ particular hontem. Hamburgo 90 d/v447 rs. por M. R. hon- tem. O presidente J. P. de Souza Meirelles O secretario Alfredo de Barros. O mercado de cambio sobre Londres 63- teve paralisado, e sem taxa para o papel dos bancos. No mercado de fundos públicos, vende- ram-se vários lotes de apólices geraea de 6 7o de 1:035$ a 1:03*$ a dinheiro. Das do Empréstimo Nacional de 1868 vendeu-se um pequeno'lote a IrOõogOOO á dinheiro- Em soberanos venderam-se lotes peque-l nos a 9$480 e um lote regular a 9$500 cada um a dinheiro. No mercado de aeções vendeu-se um lote das da companhia Confiança a 15$000 por acção. Não houve fretamentos. As vendas de café foram mais que regu- lares. —«aa¦ ¦ ¦" Mala da uropa Conforme nos parecia e o dissemos nas noticias europeas, que publicámos a 16 do Londres, -a _?, «Se Fevereiro —O mercado de café esteve activissimo, e os. preços mostraram-se muito firmes. Café do Rio, good channel íloatiair, 81 sh. por 112 libras. Caie de Santos, good channel floating, SI sh, por 112 Hbras. Consoli-jados inglezes, £>•'. lii. Empréstimo brazileiro de 187-3. 03 1]2. Empréstimo argentino de 1871, 70- Empréstimo uruguayo de 1871, 28. S_a_ub_sFgo, l_f de FevereSro Cambio sobre Londres, 20.26. Nao houve alteração sensível na posição c mercado do cafó. AnÊsaerpia, f .f de Fevereiro No mercado de café as transacções foram regu- i'ares aos preços anteriores. v.os melhores coilegios particulares da «òrte em achar um professor da gymna: .- .tica para seu estabelecimento. Esta dificuldade, porém, é uma das qi ie mais facilmente se pude remover, de ' .al especialidade abundam excellentes mes',_es na França, Inglaterra, Allemanha e Su.íssa, que podem ecr contratados sem con-iições onerosas pura os cofres públicos e com .rande vantagem para o desenvolvimento ¦physico da mocidade brazileira. Todas essas medidas não requerem, nem muita despeza e nem demandam muito tempo para terem começo de execução, serão de um alcanço immcnso e darão re- eultados utilissimos para as gerações vin- douras- A liberdade do emino, como a que_emos Paria, 1 _f de Fevereiro 5 % Renda franceza fres. 105 1.4. Cambio sobre Londres, 25.16. Havre, fl1? de Fevereiro O mercado de café esteve activo, e os preços mostraram-se lirrues. Café de Santos, ordinary fres,, 100 por 50 kilo- grammas. Marseille, IVdc Fevereiro Café do Rio, first ordinary fres., 105 por 50 kilogrammas. por por IVew-Yorlc, I_ de Fevereiro O mercado de cafó. esteve calmo. Café do Rio, fair cargoes, 16 a 1G lii c libra. Café do Rio, geod cargoes, 16 3i4 a 17 c iibra. Café do Santos, good cargoes, 17 li2 a 17 3-4 c. por libra.' Preço da puro, 113 3(4. Cambio sobro Londres, 4.S6. Entr _r _m em tortos os portos dos Estados-.ni- dos. r.i.OQO fardos de algodão de todas as proce- denc.as. _ do modo que a comprehendem e execu^ j *£gf$Sfg£ -.tam os Americanos e Suissos, exig-e que o t ^/«rnanaííBieo, IS de Fevereiro O partido conservador nomeou uma junta de dos Srs. Alfredo Portella, Al- AGENCIA HAVAS-REUTER I_ondres, *S de Fevereiro O Sultão acaba de_ promulgar novos decretos ordenando a execução da generalidade das refor- mas contidas no projecto Andrassy. Um decreto i corrente, em Hespanha venceu o soverao especial promette a amnistia ao* insurgentes que. lizerem a sua submissão.as eleições por grande maioria. Qual seja, A Revista hebdomadária do Banco de Ingla porém, esta, é o que ainda não estava bem .erra demonstra uma proporção de 42 3|i % enH ""*"""' **"" ™""a «"*"* tre a reserva nietallica e as notas ein circulação- verificado, oceorrendo ainda que a im- prensa em Buas discussões manifestava duvidas sobre a firmeza da politica de alguns dos chamados governistas. De qualquer forma, porém, que seja, o Sr. .'anovar dei Castillo pode entrar des- assombradamente na campanha parlamen- ¦tar, tendo os elementos de força necessárias para levar adiante suas idéas na reorgani- zaeão do paiz. O esforço, todavia, a empre- gar, não será pequeno, forque vai encontrar uma pleiade de lut .dores dignos de si. As operações ao norte tomam vigor ou- tra vez.j Os .ariistas tèm soffrido sensíveis dam- nos em Guipuzcoa e Alava. t> general Quesada tomou Urguiola e Ochandiano e percorreu as posições con- quietadas, para atacar Arteaga, onde os eadistas têm uma fabrica de cartuchos. Loma protege o flsnco direito do general em chefe, que lhe ordenou avançasse com 2 columnas do Berberuna, columnas que devem estar á vista de Orduna. O general írimo de Rivera, tomou o forte da Sant?. Barbara, perto de Oteiza, com trescanhSpsTVolhv/orff e bastantes caixões de munições. A defeBa do forte foi enérgica. Cahiram muitos carlistas prisioneiros, outros atravesaram o rio para se salvarem. As tropas houveram-se valorosamente, mas ignora-se o numero de baixas que sof- freram. Loma também oecupou Valmaseda, onde encontrou munições e viveres, dispersando completamente um batalhão faccioso. As noticias que encontramos, diversifi- cam do telegramma, que publicámos a 2 do corrente. Por essa telegramma os republicanos tinham-se visto burlados em suas esp3- ranças; emtretanto, que noticias e telô- grammas, publicados na Europa, com- quanto não esclareçam bastante, todavia, ainda deixavam duvida a respeito do rè- sultado final, isto é, de qual seria o partido mais favorecido, porque absolutamente parece que nenhum o fora. Dos ministros Domfaure e BuflFefc não foram eleitos, como sabemos, sendo-oLeon Say, de Meaux e Cailloux». Thiers tivera grande maioria em Belfort. Pariz elegeu Freycinet, Herold Polain e Hugo. Do Jornal do Commercio de Lisboa copi- amos o seguinte telegramma, que expri- rce o estado de duvida, em que está a ím- prensa pariziense sobre o resultado final da eleição. « Pariz» 31. a Sao Contradictorias as noticias com re- lação ao resultado d»3 eleições senatoriaes. « O jornal -Gpinion National 103 republicanos, _o monarchistas e 43 bona- partistas. O Journal des Débats republicanos, 70 monarchistas e .1 bona- partistas. « Faltam noticias das eleições nas colo- nias, que ó de crer tenham* eleito candi- datos republicanos. « A maioria no Senado ser. evidente- mante republicana. »., O Journal Olficiel publicou o decreto con- vocando os coilegios eleitoraes a fazerem a eleição de deputados no dia _0 do corrente. Fallecera o grande artista dramático Fre- derico Lemaitre. Ao ser entregue a sepul- tu.«, no cemitério da Montmartre, pro- nunciou Victor Hugo um discurso, que provocou uma manifestação popular, dando enthusiasfcicos vivas á republica. O presidenta da republica dere^. i'r_i bri-. lhantissimo saráo. Passava por .or.o que não haveria mo- dificação. _?iüisterial antes de concluírem- se as Qílíjiçõas legislativas. A. nota do conde An&raâsy faz paulatina- mente o seu «alinho. Verdade é que foi preciso __'pèíar algum tempo que o governo ingl._ se decidisse a acceita 1-a, «emquanto elle deliberava, o {sultão spfessava-se a publicar o programma de reformas, na es- perança de ___?slm fazer parar a marcha len- ta, mas continua e teimosa do grande en- ganho diplomático, antes que elle fosse forçar os umbraes da Sublime Porta.Emflm, depois de bastantes delongas, a adhesão reproduzimos os seguintes pontos mais importantes desse documento: « Fõi com impaciência bem cpmprehen- sivel e toda em honra da Grã-Bretanha que a opinião pública éspéróü algum tempo pela decisão do governo da rainha relati- v .mento ao passo dado pelas potências signatárias do tratado de Paria, para obter do governo ottocaailo á concessão e garan- tias que ponham termo á insurreição da Bosnia e da Herzegovina. « O presentimahto geral era de que a ín glaterra não sa separaria dos outros gover nos que adheriram ao projecto de reforma elaborado pelo conde Andrassy; e desta vez não se enganou. Mas o Times, dando eBta notiCia,accresÇentá que diversaB qhes- tàes parciaes á faltam ainda para exa- mínor.» « O segredo em que ainda estão envolvi- das as propostas, devidas á iniciativa do fabin.ête ds Vieiina, não nos permitte sa- ef quaes sejam as qusstões parciaes que poderá comportar o exame ulteríof feito pelos conselheiros da raiaha Victoria. « Mas dous pontos nos parecem claros desde j4: a communidade de idéas em que o governo britannico se acha com as outras potências, sobre que as reformas recente1 mente promulgadas iia Turquia hão são 8ufficientôè 'pàfa restabelecer a tranquilli- dado nas províncias insurrectas : e o reco- nhecimento do principio, que em presença da inefflcacia a que^ em todos os tempos, tem sido ôondèmnadas as tentativas de melhoramentos emprehendi.dos pelo go- verno ottomano, o interesse superior da paz ás potências o direito e o dever de suggerirem um modo de applicação que permitfea esperar reBultado3 menos illuso- r io ã. «Parece fora de duvida que, em presença de semelhante unanimidade a sublime Porta testemunhará desvelo cheio de reco- nhecimento em acolher conselhos desin- tefesaados da Europa, que tem todo o di- reito a esperar que a sua solicitude para A manutenção da paz e para evitar ao impe ínos, per hõjé, méhciónar â totalidade das despezas correspondentes a cada ministe- rio, fesarvándo-rios para mais adiante en- trai*, em ápreciaçõss minuciosas. «O orçamento garai daa despesas eleva- se a vinte milhões duzentos e cincoenta e nove mil seiscentos e cinco pezos e doze centavos fortes, divididos como segue : Ministério do interior, p. f. 2.485.912 56 » » » de Ralações. Exteriores da Fazenda da Justioaj culto e íiis- trucçâo Pu- blica* da Guerra e Mari nna... 219.931 92 10.017.899 98 1.8S6.3S3 Éê 5.649.487 40 p. f. 20.259.605 12 «Para fazer face a estas despezas,entend3 o Congresso que as rendas fiscáes produ- zirão, esticando a corda a ponto de arre- bental-a, quando muito, dezoito milhões cento treze mil nove centos e dez pesos fortes, da maneira seguinte : Direito de importa- ção incluído o de 5 7. addícional... p. Direitos de exporta- ção incluído ò 2 */; addícional.. Armazenagem j> Papel sell .do; Direito de Cáes em Itiachuello Pharóes Telegraphos » Correios Ferro-Carril de Vil la-Maria a , Mercedes....... Idem Entrè-rianó. _ Idem da Cordova a Tucuman Juros e amortiza- ção fundca.pU* blicos de iíioja e z» ª. ª» ª» ª» x>» ª» f. 14.09Õ.0OO 2:500.000 4.5.000 4.60.000 16.000 4 .000 80.000 225.000 Juros e amortiza- ção de fundos pu- íslicos de S. João é S. Thiago Eventuaes » rio ottomano graves complicações, nao se j Mendosa........ » embaraçará còm áüâceptibilidades, a que W - ~ -"-V.-ll* até faltará a apparencia de razão. «O discurso com que o rei da Suécia abrio a dieta apresenta muito satisfáétOria a si- tuação daquelle reinos . «Pelo qo« rée*_.ôit'à ao 6xterior,as relações são àsiaãia pacificas. As vieitaa feitas*por yscar II, no anuo passado, ás cortes da S. Petersburgo, de Berlin é d'õ Cópenhã- gue,aperfearam ainda mais o. laço3 de ami- zade e Consolidaram as relações de boa visi- nhançà daquelle soberano com as potências vièinhas. Comtudo, o estado de paz armada » » 25.000 15.000 30.000 27.100 .15.810 145.000 de Inglaterra destruio todos os obstáculos, mesmo até em Constantinopla, segundo se diz. 0>3 jornaes inglezes, naturalmente in- clinados a dar granda importância á re- cente determinação do gabinete de. Lon- dres, e a crer que ella exercerá influencia decisiva nas resoluções da Porta, parecem ter poucas duvidas sobre o partido que esta tomará. Segundo o Daily Telegraph a precipitação com que o grã-turco tomou a iniciativa das reformas, publicando o fir- mande 14de Dezembro, é uma prudente precaução, tendo por fim salvar a sua dig- nidade; por isso quando a nota do conde Andrassy lhe fôr apresentada offieialmente poderá dar-lhe amigável acolhimento, con- sentindo n'um programma proclamado motu próprio. Um despacho datado de Vienna a 22 do corrente annuncia que, em- contrario das noticias que se têm espalhado, assegura-se que por informaçõas de origem digna de fé, sabe-se que as conferências a respeito da fôrma como a nota do conde Andrassy Estado organizeis suas escolas de 'maneiva mais perfeita som olhar-se a desp e.zas r>ara .tudo quanto possa mclhoraUa. O F.stado V ermaisi te naco, SS de Fevereiro Cambio sobre Londres, bancário, 26 d. Cambio sobre I.ODdres, particular. 1[1 d. Cambio sobre tfariz, bancario, 370. Tèm-se apresentado muitos carlistas a I deverá ser presente ao governo ottomano estão ainda pendentes. Comtudo, affirma- se como facto, que as tre3 potências do norte hão de ssguir o mesmo caminho nesta questão. O telegrapho annunciou a apreciação, pelo Jornal de S. Petersburgo, da r_e.ei.aeao por parte da Inglaterra da nota Andrassy. indulto. Estabideccram-se communicaçõas com Bilbao. Os carlistas abandonarom os fortes de Arraiz Lavrasquitu e Basarto, retirando- se para Arrancudiaga. Parece que em questões eleitoraes o te- legrapho submarino acha-se em via de in- felicidade. a que todo o continente euròp3U está cen- demnado a viver ainda por muito tempo, obriga também á mòhàrch.â sesndinava a velar p.la sua segurança, reorganizando o excréiío, dando-lhe o desenvolvimento que comport?.m os progresaos da arte militar eflfectuados nos outros paizes. « O rei também annunciou a apresentação de um conjuneto de ieis tendentes a uma reforma geral na administração, e particu- larmente nos ministérios da justiça e das finanças. A marinha será augrnen- tada para a defesa das costas. « Por esta curta exposição, vê-se que a dieta sueca, que habitualmente não func- ciona mais do que quatro mezes, terá este anno uma sessão muita trabalhosa ; p que por certo não embaraçará os homens de estado de uma nação tão illustrada como a Suécia. » A respeito de Portugal reportamo-nos á carta do nosso correspondente Algarismos que espantam Com este titulo publicou a Libertai, o orgSo mais notável da imprensa argentina, O excellente artigo que em seguida trans- cravemos. Ha nelle tantas observações justas e applicaveis á nossa situação financeira e tantos úteis ensinamentos para os governos qu8não queiram ser dissi padorea por sys- tema, que acreditamos conveniente a sua leitura. Eis o artigo da Libertad : » » IS.113.910 «Como se vê,apezar do exagerado destas apreciações, ainda faltam dous milhões cento quarenta e cinco mil seiscentos noventa c cinco pesos, que deverão procurar-se no credito, para cobrir as despezas ordinárias deste anno administrativo. ..Vdmira ó poUCo qüe íi* pesado ilo espi* tífco doa que votaram èsías despezas énor^ mea, o eloqüente ensino dado pelo anno financeiro de 1874... , ,-;..;-, .Cerraram os olhóâ á feyidenfeia dòs factos, 'que acòn.eihavarii amais severa economia, a maior diminuição em tudo qua fosse possivel gastar e "mantiveram depé oedi- licio sumptuoso de úm orçamenco éx.age- rado qúe á foí-çá dos factos vai estrondosa- mente arrojar por terra. a Em 1874 as rendas, por si SÓ3, produ- ziram p. f. 16 090,661 quando o calculo de recursos estimara & éntradh e_a vinte mi- lhõés e quatro centos mil pesos fortes. « Em 1875 não produziram nem quinze; a perspectiva, sob qué se apresenta 1S76j faz suppor que a renda não alcançará pro- duzir nem esta somma, apezar dos eleva- dos direitos, e sem embargo o congresso faz seus calcuÍ03 mui seguro de que produ- zirão dezoito. « Em quanto nossos parlamentos se não compenetrarem da imperiosa necessidade de marchar com muita economia, em quan- to esta necessidade não elevar-se á cate- goria de systema, o único que poderá sal- var-nos do descrédito completo no exterior . em quanto isto não sueceder, não cessare- mos de dizer e repetir que vamos mal, muito mal, e que assim os povos não resol- vem suas grandes crizes. » O Temps publica o texto do j ornai re I so. Nós porém, por falta de espaço, apenas ;_B_gBa_raB___________8_-H_aB___Baa_aB_H_ g__ _f_W_!¥g^; __ __ja__i_______;______,5 « Temos á vista o folheto que acaba de distribuir-se, contendo a lei de orçamento geral da nação para o exercicio de"1876. « Votada estalai á ultima hora e de car- reira. como é da pratica em nossos parla- mentos, é com dificuldade que os leitores de La Libertad sabem a quanto sóbern os impostos que vão pesar sobre os habitan- tes da Republica durante o "novo anno, que debaixo de tão máo3 auspícios vai co- meçar em breve. « Desejando dar-lhes*uma idéa da manei- ra por que o congresso ha comprehendido a necessidade imperiosa, em que está a ad- ministraçâo de ser hoje, mais do que nun- ca, zelosa dos dinheiros públicos, que tan- tos sacrifícios custam ao contribuinte, va-! jjBjggiã__B_a_a___. _.'_-_L.4.tH_'gJJU__.t.JCT_ A. situação (Editorial do Jornal da Bahia) Por que meios poderemos sahir da em- baraçosa situação em que nos achamos ? Sólidos, reaes, infalliveis, não vemos ou- tros sinão, Trabalho e economia. Trabalho, que é capital. Economia, que é lucro. A quem posaue capitães, o trabalho augmenta-os, a quemo3 não possue,-o tra- balho forma-os. A economia ó a chave mysteriosa e ma- ravilhosa, pela qual se conservam, au- ginentsm e multiplicam os fruetos do tra- balho. O hemem não deve jamais desanimar. O desanimo é a inércia. Contra a inércia reagem naturalmente a inteiligencia e a actividade. E quando estas tornam-se impotentes, nma_aBBBwaBEE_a js—ánai «a deixam-se vencer pelo desanimo, essa im- potência produz a desgraça e a miséria. Ha trabalhos mas remuneradores do que outros, mais a inteiligencia de quem os dirige e executa compete escolhel-os e preferil-os. ' Applicando estes principios ao nosao estado, resulta que tudo depende princi- palmente de nós : do que fizermos para vencer o desanimo que invadio as nossas classes produetoras; do que se puder eco- nomisarpara augmentar os esforços em- pregados. Estamos no habito tudo esperar-se do governo, entretanto o governo é como qual- quer de nó'3, nSo sabe- fazer impossíveis, não pôde fazer milagres. Acoroçôa o tra- balho, suggere emprezas, abre, estende, fa- cilita meios de communicação e de trans- portes, mafi não vai além ; o maior auxilio que nos le presta^ e não pôde deixar de estar disposto a preataí-Oj como o tem patenteado, é attanuar o ônus de cer* tos impostos, o que é sempre útil ao tribu - tario e ao erário igualmente, porque a ex- periencia tem demonstrado em todos os paizes que a diminuição do imposto opera augmentor de renda. A producção, quanto mtnos onerada, mais cresce e melhora, e quanto mais esta se arfantnja, mais cresça a somma do imposto reduzido. Ha entre nós a mania de empregos pu-- blicos, o que é extremamente prejudicial á sorte e ao futuro das industrias, e eserce in. contestavelmente a mais perniciosa in- fiuencia na economia do paiz, porque au- gmenta consideravelmente o numero dos consumidores sem augmentar o numero dos produetores e as forças da producção. Qu&ih se acha dotado de alguma intelli- gencia, quer apreveital-a cursando acade- miaSj ou atiraado-se aos empregos publi- cos: e até ha muitos que, sem at6rsm pro- porcional ás exigências da profissão que al- raejam, considerar-se-hiam por seu nasci- mento ou por sua pretenciosidade rebai- xados si não seguissem as carreiras que se dizora nobres, mas qua realmente não aão sinão dependentee_ O que fascina no emprég'? publico é s qualidade do serviço, oa commodos íla se- partição, onde não se e?ífi ô-âposto ao sol nem á chuva, o descanço das longas horas da tarde, e finaÍmcrtt.Q a perspectiva da aposentadoria; porém são rstea os que chegam aòs lugares culminantes, em ps- quenó ilutàero rêíaílvair_s.te* SO dos que se dedicam ao serviço das repartições'; lawitos nSo resistem aos inconvenientes da vida sadentafiá, e (juaiíâo alcanç .m a apoaen- tadoria, onerados de familtá é véíhos, ou ella nSo satisfaz ás necessidgdeS de. família, ou elles não a gozam por muito tempo, porque falta-lhes aquelle meâmc exercicio, embora insufficianta, e a vida sem movimento e sem actividade definha e extingaò-se.i E entretanto o empregado publico sabe que, por mais qus se esforce, por mais que valha sua inteiligencia, sua morali- dada, seu prestimo, a remuneração tem um limite fatal, sempre desproporcionado, porque de outro modo não seria possivel retribuir a todos, limite além do qual não passará jámai3, e para chsgar ao qual, Deus sabe o que muitas vezes é necessário ! Finalmente, o emprego publico, si fôr feliz o empregado, pôde dar-lhe para viver, mas nunca, ou mui raramente, dar-lhe-ha para viver folgada mente, e nunca pres- tara á sociedade em geral a utilidade que fornecem as industrias, e de que gozariam também oa seua. Em outras palavras—o empregado pu- blico raramante é abastado, é sempre pobre. E quando se acha livre pela aposenta- doria, e suppõâ garantidas suas necessi- dades urgenteB, está impossibilitado para qualquer outro trabalho,etem (Je resignar- se ao 'que conquistou, que é bom pouco para si, e nada para a sua descandencia, sua morte ces. vam os seus tra- porque com a proventos. Não aconteça assim com os out?o_ balhos de que a sociedade se alimenta, a. industrias, mais peniveis talvez, porónf muito mais lucrativas e de futuro muito diverso. Nellas, como em tudo mais, ha infelici- dades, mas a inteiligencia e o trabalho podem vencel-as, e não é raro vêr-se a um grande desastre substituir uma grande fortuna. Produzir é crear, e esta expressão idéa do que pôde e vale o trabalho appli- eado ás industrias. Entretanto, o trabalho isolado perde-se muitas vezes, e ou desanima a inteliigen- cia de quem o executa, ou faz descrer delia, O trabalho tem condições para o bom resultado, exigências imprescindíveis para seu melhoramento, elementos indispensa- veis para o aperfeiçoamento a que pôde e deve attingir. Mae a associação fornece tudo isso facií- mente. Concorrendo cada um com uma in- signifleante parte, fórma-se um capital, qae proporciona os instrumentos e todos os meios necessários á realisação da idéa industrial. O trabalho em commum pro- gride pela distribuição dos serviços e daa capacidades, aperfeiçoa-se pelo estimulo e nugmenta pela reunião das forças produ- ctoras. E' essa espirito de associação que temos necessidade de crear ou fazer nascer, e que é tanto mais necessário quanto mais defi- nhadas acham-se as industrias. Quem dispõe de capitães, quem tem meios, pôde dispensar a associação, mas os que não os tem, devem unir-se, associar-se e empregar em commum todo3 os esforços possíveis para conseguirem o progresso, que ó a riqueza c o bem estar. Entre nós acontece o contrario : os in- dii3triaes que soífrem desanimam logo, o por iaso mesmo qae soffrem mais se iso- Iam ; vão consumindo seua últimos recur- sos sem tirarem delle3 uma parte, ainda minima,para tentarem uma reacção bane- flcil. Reunam-so esses, e cada grupo de dea- animados dará üma força viva, respeitável, produetora _ aprsse£tará um capital, um esforço, um serviço quererá remunerador, e favorecerá a cada um p^lo concurso de todo3 os meios de sabirai^ da embara- cosa posição. Li ii i ii i aM ¦* 41l_U^|B^ff ff*BWirffrTw>.«^_Tirk ~riw Republica Franceza Pariz, 23 de Janeiro de 18.6.' (CA.RTA. DO N ..3,9 CORRESPONDENTE) SinlMAiuo- Discurso do Sr. Gambeta. Accla- inaç-ão dos Srs. Victor Ilura ü Luiz Blanc. —A laíHerria mágica dos candidatos.—Victor Hugo ,-Luiz .«Umc. - Peyrat. - Do Froycinet - T^iri —Ho<niei.— Ma _-mé.— Godtrm. —.Be- ÊfeSI dos Srs. Frycinetee Tolam - Ea.-rfUUto spirita.-Um candidato nauíra- Uw,Ca'llY -«.emblúa deho.e. Grande colti- gado. -A a. >>-.IU rvadorà._o general Chan- missão central c_ -,i5s0e5 bona partistas.—Atti- garnier. As comn. ..oncj0 .is vezes exprime tudedõ govtrno.—O si. o jantar phantastico mais do que as palavras.-1-. do Sr. Gambetta . , - oi um dis- A seu turno, o Sr. Gambeta, e__te curso que pronunciou em Aix, única _ para ser publicado, aos delegados mu.. nicipaes excellentas conselhos não pru--' dentes como repassados de bom senso. E* muito provável que estas duas vozes ami- gas,penetrarão profundamente nesta nova mas3a de eleitores, ainda não experimen- tada e de onde ha de sahir o Senado e da qual tilvez dependam os destinos da França. Em Pariz houve duas reuniões prepa- ratorias e muito breve haverá uma ter- ceira. Assisti á reunião de quinta-feira. Compunha-se do 135 eleitores senatoriaes. O collegio inteiro do Sena não tem mais do que 217. Os candidatos compareceram. A reunião esteve calma, fria até. Nella se notava a dignidade dos juizes. Presidia o Sr. Laurant Pichofc, sf-nador inamovivel pelo departamento do Sena. Commetteram o erro de não cú»Bvocar LTTTERATTJBA PHILOSOPHICA OU El MEMÓRIAS DE UM SANDEU Ir__Z. MAIS no QUE rROMETTIA Esciiplas por sou punho E COMPILADAS I'OE KUGtENIO N O 33 L TRADUZIDAS TELAS MLLES. ¦r * ¥ CAPITULO I EM CQMPANHIA DE QUEM VIM AO MUNDO Meus pais tiveram sempre numerosa prole ; mi- nli . mãi tivera antes de mim dezesete filhos, e apezar {l/isso não fui o cassula. Se me tivesse tor- nado personagem notável os biographos não deixa- riam. de dizer que desde o meu nascimento ante- via-se que eu faria carreira no mundo, pois que n^elle entrava de carro. Nasci com efteito em um carro ou para melhor dizer em uma carroça, sobre palhas, entre um bezerro e um carneiro. Eis as circumstancias do meu nascimento: a vinte kilometros da cidade onde meu pai traba- lhava, minha mãi possuía uma fazendola boniti- nha, pequena, mas de reudimento. Este sitio ha- via mais de cem annos tinha de pai a filho um arrendatário chamado Lagorgote. Os Lag-org-ote faziam parte do domínio como os edifícios e as ar- vores; elles tinham ahi mesmo estendido e ag-ar- rado suas raizas tenazes e profundas. ' Minha mãi, a quem meu pai tinlm reservado a administração d'esta pequena propriedade, tinha ido por"* negócios urgentes; ella voltava so- •cegada -na carroça do arrendatário quando um so- lavanco mais forte determinou repentinamente o meu apparecimento.— «Que labor!» exclamou Lagorgote; mas minha mãi, sem perturbar-se, pe- dio-Ihe que se contiuuasse a viagem. Lag*orgote não ficou por isso menos assustado e tremulo; a sua primeira palavra, quando chegou em casa avistando meu pai, foi ainda g-ritar « Que labor. » Tanto que meu pai em lembrança d'este oconteci- lasnto chamava-me « Que labor. » ) Este appellido foi-me conservado até á idade de 8 a 9 annos; então evidenciando-se que não havia razão de extasiar-se por mim deixaram de me dar um tal appellido. Eu disse que na carroça do arrendatário Lag"or- goíe havia no instante do meu nascimento um bezerro e um carneiro; os pobres animaes soltaram um pequeno balido sympathico e attencioso afãs- tando-se e apertando-se um contra o outropara dar mais lugar á rainha mãi e a mim. Minha mãi contou-me isto cem vezes, e o tom de amizade com que ella fallava a respeito d'estas condescendentes testemunhas de meu nascimento, fez com .que eu sentisse grande affecto para com os bezerros, os carneiros e os camponezesAgora mesmo, depois de tantos annos, não posso vêr sem prazer uma carroça transportando animaes. CAPITULO II. OS PRIMEIROS INDÍCIOS DE MINHA INAPTIDÃO. Meus irmãos e irmãs não vingaram, todos ; porém restava ainda com que se formasse uma g-rande familia. duas de minhas irmãs estavam casadase erammãis, quando nasci, e tive sobrinhos mais velhos do que eu. Uma das minhas remotas recordações foi a de uma batalha onde fui para estes sobrinhos, mais velhos do que eu alg*uns mezes, arrebatado de um modo grosseiro ; mas elles, como se vê, tinham razão pois eu fiz-lhes caretas quando chamaram-me « de tio » qualifi- cação que me espantava; porque eu tinha este defeito de não poder admittir titulo algum, o que foi causa de muitos dissabores na minha vida. Além de minhas irmãs casadas, tinha um irmão na escola Polytechnica, outro na de júris- prudência, outros no collegio externos, e os mais moços em casa. Todos deviam representar seu papel n'este mundo : a administração, as sciencias, as artes a politica, a industria, o commercio permittiam a todos de ter « uma posição » nosso nome mesmo servio a um d'elles para se tornar famoso. Como aconteceu, eu da minha familia fiquei esque- cido, e a tal ponto que, durante annos, muitos dos meus irmãos nem se lembravam de mim. At- tribui este facto á minha inaptidão natural de supportar a vida dispendiosa e barulhenta. Não foram elles que se afastaram de mim, pelo contra- rio eu antes os evitei. Procuraram o brilho, a lucta e a actividade, febril; Pariz os attrahio e todos ou quasi todos ahi se estabeleceram, ao passo que para mim, era muito o lugarejo onde tínhamos nascido. Minha attracção estava em outra parte, pensava em voltar para o meio do gado, e si |res, á beira do rio, e corria-se pelas 'searas, pelos í_ I _-_»i _ _ _ Q-(-.__.__.___ ______ _¦___ _-_-.______ À. «_ _-. ___*_._1__-*-_._.___-*-_ alguma fada, como nos contos antigos, appare- cesse dando-me a escolha de conduzir a Náo do Estado, ou a carroça de bois do pai Larg-ogote, optaria sem. hesitação pela ultima. CAPITULO III. NOVOS SYMPTOMAS AEFLICTIVOS. Apezar d'estes g-ostos campes tres, pozerão-me, como todos os meus irmãos, no collegio, onde muito me aborreci e sem apprender grande cousa. E' verdade que não se exigia muito de mim, por- que cedo a minha inaptidão sorprendera a todos. Não me achavam máo nem vicioso; era somente um pobre estudante « sem aptidões. » Porém é aqui que tenho de fazer uma confissão que muito vos sorprendera : si estivesse em meu poder adquirir sem esforço, sem trabalho, sem aborrecimento as « aptidões » de meus irmãos e de meus collegas, não consentiria; si alguém durante meu somno o inculcasse quando desper- tasse, faria tudo para d'elle me desembaraçar. Achava-me feliz na minha situação, ente ditoso, « seca aptidões » Cuidava da minha inaptidão, cultivava-a, nutria-a, com um prazer tão vivo e tão profundo quanto era secreto. A casa em que habitávamos era situada ábeira do caminho, na entrada da cidade; nos dias de feira, de madrugada, até de manha, passavam de- baixo das janellas de meu quarto as carroças dos camponezes. De joelhos sobre a minha cama os contemplava com extasis. O resto do dia podia-se-me crer que estava com efteito assentado tranquillamente nos bancos do bosques, e como eu estava satisfeito, bello, vivo, radiante por toda a parte! Todos os meus sentidos expertos ao mesmo tempo pelas cantigas, pelos perfumes e pelas paisagens! Mas a impressão profunda, da adoração, e do respeito me vem menos das cousas do que das pes- soas. Todas as manhãs ao cantar do g'allo, e ao nascer do sol, via Lagorgote dar suas ordens a todos, observar, dirigir, apressara colheita, quan- do eu via os cegadores a um sigmal seu, tirar da terra, grãos, forragens, que levavam depois para o entre os meninos, minha alegria manifestava-se por travessuras, pois não fui santo, nem na minha infância nem na minha virilidade. Tinha por companheiro os pequenos Lagorgote, isto é, Gorgolino que tinha treze annos e Gorgotina sua irmã que tinha nove. Além de Gorgotino e Gorgotina, tinha o vaquei- ro Desiderio, rapaz de quai .oze annos, que talvez não houvesse igual em trepar nas arvores, apa- hhar ninhos, montar a cavallo, armar laços, ati- rar pedras, pescar, correr,. nadar, construir jau- gadas, reprezar regatos, e traçar eanaes. E como —-¦-—» e>»*»««, _.^_._ __.0^._ _, ^«.w¦ *.~ ... .—~ -__„r„-__ j—--.¦.- __.-7 --c_- celleiro ; comtudo isso, via no parque, nos cur- elle tocava gaita ! raes, nas estrebarias, nos chiqueiros, nos galli- Que lições em todas estas artes elle dava á Gor- nheiros, todos estes animaes que lhe davâo lã, leite, ovos, carne, o pai Lagorgote era conside- rado por mim o. senhor de todo o mundo. Um dia que o vi semear um campo, lançando grãos diante si com um g-esto de grandeza e de magestade, tive tal emoção que dediquei-lhe por toda a minha vida urn respeito que nunca havia experimentado (que se me perdoe,} para nenhum habitante das cidades. . O bom homem era digno de estima: honesto e leal em todos os negócios tfnha apezar d'isto uma serenidade, uma calma, uma rectidao de espirito que se pôde achar em outoos camponezes. mas que na cidade parece-me não ter notado o mesmo gráo em pessoa alguma. Ouvi dizer cem vezes que os camponezes eram ignorantes ; porém uma tal censura não se podia applicar evidentemente ao pai Lagorgote, elle sa- bia arar, lavrar, arrotear, semear a terra; ajun- tava os estrumes, criava, cuidava dos animaes, collegio ; mas .eu imaginava saltar e correr para a podava, decotava, enxertava, eu acreditava mes- casa ao pai .Lagorgote.- \mr.nns Mena n^in_!fia« fíi-s». nm pv^pllonte- Ainda que eu fosse o único dos filhos sobre quem meu pai tivesse pouca esperança, nunca fui por elle reprehendido. Approximavam-se as ferias e eu tinha doze annos e meio, quando um dos meus irmãos obteve no collegio o prêmio de honra., Foi para toda a familia uma inexprimivel alegria; e para festejar o triumphador, concordou-se que iriamos todos passar oito dias em Pariz. Porém meupai.com- prehendeu muito bem que para mim esta viagem estava longe.de ser o meu sonho predilecto. E' preciso portanto me disse elle que todos estejam contentes, o que te agradaria ?— Respondi què éra passar as ferias em casa do pai Lagorgote. Esta graça foi-me concedida : dous dias depois eu dei- xava a cidade e chegava contente â fazenda^ Ah! estava-se muito bem, vivia-se, respi- i-andu o ar dos campos, debaixo das telhas arvo- mo que nos casos ordinários fosse um excellente jurisco nsulto.. Julgava também que quando elle fallava ins- truia e deleitava ás pessoas da aldêa. Elle era original, alegre e animado na conversação de sorte que se o ouvia por muito tempo com prazer. Tinha-me grande affeição, primeiro porque viu-me nascer, depois porque eu era condescen- dente. Talvez' eu não fosse apto para advogado, medico, banqueiro, industrial nem para commer- ciante; isso não era nm grande mal, dizia elle a meu pai, si fosse nm bom lavrador. Julgne-sea minha felicidade,elle f aliando assim! CAPITULO IV '. -'..._ . Tolices de rapaz esperando cousa melhor. Fui até aqui um menino concentrado e de ap- parencia triste. Fiquei outro na fazenda, isto é, tornei-me mais travesso e alegre. Como sempre, WIÊÈÈm gotino, á Gorgotina e a mim ! Desiderio era filho de uma pobre mulher do paiz, honesta, e o rapaz era um dos mais vivos e intelligentes. Lagorgote e^ua mulher o tinham recolhido desde a idade de cinco annos, e o man- daram para a escola dos sete aos treze annos; agora confiava-lhe a vigilância das vaccas, e toda a espécie de pequenos trabalhos que elle desem- penhava com inteiligencia. Honesto, affectuçso, dedicado, de costumes e de tractos irreprehensiveis, fazia também parte da familia, não deixando, no fim de contas, de ser o garoto.dos garotos. Depois d'elle era Gorgolino, digo depois d'elle, porque Desiderio era nosso mestre em tudo, por causa mesmo da sua idade, da-sua força e da sua amizade para comnosco, elle fora vinte vezes nosso protector contra as rédicularias, as teimas e mesmo os impurrõès dos vadios do paiz. Eis um exemplo : a mãi Lagorgote, um dia de festa, presenteara com uma .bella roupa de panno cor de cinza. Tínhamos ido', Gorgotino e eu, passear na aldêa com elle que tinha vestido a nova roupa, encontrámos um alimpador de cha- mine, sujo e preto de fulligem, que ousou ..dirigir-' nos um gracejo. O sôcco que lhe dera Desiderio não se fez esperar; os dous rapazes agarraram-se, e rolaram por terra. Gorgotino e eu corremos a separal-os; porém, em que estado se achava a calça nova, o palètot e o collete. do desgraçado . Desiderio ! Gorgotino e eu não ficámos muito mais limpos, julgai a recepção que na voltaativemos da/mái Lagorgote . Gorgotina naturalmente era mais quieta do.que nós; n.ns - muitas vezes também a levávamos, no turbilhão de nossos jogos, e a pobre menina nos servia como uma escrava submissa e inhocente. Era a ella .qué sempre encarregávamos das hòssás inais ridículas e difl_Ceis;commissGes." " :; . ' ~ Também em. casa havia Melle. Paméla, què Gorgotina, Desiderio e eu detestávamos sabeis qual a razão? chamava-se Paméla, tinha dous olhos grandes e arregalados; umas pernas muito compridas e os braços muito curtos e Gorgotina estava incessantemente com ella. Assim tomámos a resolução culpavel de lançar ao rio a amável menina. Melle. Paméla era uma boneca a quem Gorgot ." na dispensava cuidados, acariciva-a todo o dia/ como pessoa muito querida ; esta phantasia da me- nina attacon-me sempre os nervos, e fui o verda- deiro autor.e organizador do trama. Também fui o executor. Achando Paméla só, deitada debaixo da arvore, perto de casa, tomei-a nos braços com presteza* e depois de dous .minutos a pobresinha íiuctuava nas ondas. \ Gorg-otiná, não encoutrando-a mais, procurou, chorou, queixou-se, mas disserão-lhe que Paméla tinha sido levada e despeçada pelo pequeno cão Lorient, que consumia e estragava tudo em casa.. A aventura parecia esquecida, quando Gorgoti- na, quinze dias depois, passeando á beira do rio; avistou Paméla submergida, "~eí_í farrapos, quasi apodrecida, no fundo d'agua. Chamou Desiderio para pescal-a, mas elle não estando fui mesmo eu o salvador,- e que salvador! servi-me de um gancho de estrumeira, pára pescar a amavél naufràg-a; porém introduzi-lhe o instrumento no meio do peito; e a desgraçada, quando sahio da água'não tinha mais fórina humana. Pára consolar Gorgotina, propuzemos fazer-lhe um bonito enterro. Foi acceita a offerta. Relatai.- mos todas as loucuras que imaginámos para este enterro, não seria possivel. Era preciso "um coche digno defuneta: duas abóboras forneceram os materiaes;de uma das duas, ouça e cortada artística- mente formou-se a caixa da carruagem fúnebre - com a casca .da outra fez-se as. rodas, e todos os accessorios; Paméla'fora depositada em uma cama rosas, e levemente puchada por Lorient, que se tinha, para 'feste effeito ajaezado; foi conduzida pára a ultima morada com cantos e procissões. E que cantos! Desiderio, á frente do cortejo, tocan- melancolicamente a sua gaita; Gorgotina, ora chorosa, ora risonh||$fcpmava parte solemnida- de: Porém: quaes -r^o^foram seu espanto e cólera" quando no. lugar em que tínhamos collocado so' lemnemente a - querida boneca, ella vio alçada no dia seguinte uma cruz na qual se Üa. . Sous "cette; eroix git Paméla Personne pleine d'innocence. Qüélle chance de la voir là! Quelle chance!*-•".".- ''.¦ '¦:,-' :-r'::'^---^mm ¦*..:-¦' ¦ '¦'¦'¦.?v'-::- (Continua).

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CONDIÇÕES PA ASSIGNATURA

PROVÍNCIAS^

Poe ANNO.V. ."._'. .,,...'..«•• i • »"•""• •>'•'¦• 24S00O

POÉ SEIS MEZES.. . ,, ...... ." • /•'• ..... 12$000

POE TRES MEZES • Vií 6S000

0s originaes _ .o pu Mieatjos não serão pestiluídos.

Órgão dos iixfce^eeses do Commercio9 da, Lavonra e da Industria,

- ,''..

íá 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyms. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LÜTá BO. PARTIDOS POLÍTICOS. OJBeinas e Redacção — Rna dos Onrives n. 51.MaggEHm_B3S!E3B_gB«Ba___gB__Ha__gt___B__HB

T*io , 19 de Fevereiro.

Heformas nc c essarias na Ins-trucç ã.o Publica

O estrangeiro -que chegando ao Brazil vi-c-itar as escolas, _ obsewar a nossa socie-dnde, desdelogo- 'yerá

que os meninos bra-irileiros são, em. geral, rpallidos, rachiticose fracos, e o qn j é mais. curioso, dá-se iden-tico phenomeDio com os homens, mesmocom os que se dec_icam a profissões emque é preciso f.rüa physica.

A principa\ razão a que attribuimos esteíacto, é a '/alta

de exercícios physicos nasescolas,, 'desde a entrada ahi das crianças ;se: _n o ransino da gymnastica ó impossivfilfo: :m. ,r homens, é aquella matéria tão in-di 3jy_.nsavel para o desenvolvimento dioco rpo, corno para o do espirito é preciso8? .ber lòr e" escrever.

A gymnastica é uma matcria, que; nãosi i pôde aprender senão desde pequieno,q uando ainda oa músculos têm certa fíexi-íi ilidade o não adquiriram rigidez diâricild e vencer, nos povos do Norte da Eurcpa,e mesmo em alguns do Centro, como naf diz Suissa, aquelle ramo de ensino & obri-g atorio em torío3 os estabelecimentos deic strueçâo primaria e secundaria., e quandoJu lio Simon _mprehendeu reformar ed_Frt mça todos os ramos de estudos, foi í iintr oducção da gymnastica, como materi ? iobrigatória.. uma das primeiras medida _._por cl.'e pr.-omulgada.

E* aínd- i uma medida inteiramente ider i-tica a qv .e em França adoptou o ministr :oda in ,.tT: ucção publica,no governo dei Thiei .,que é. indispensável promulgar para as ( js-colis primarias do município neutro.

Não somos partidistasdo modo pelo q &alconsi àeram toda a espécie de exercii _íosphys: .cos os inglezes, raça eminentemex iteprati ca, não queremos que tres qwej fcaspart a. do dia sejam consumidas por t__í ba-lhos rio trapesio, na barra fixa, nas arj jas,em EntaçSo e equitação ; não, a no... i di-visa é o preceito do famoso poeta Ia-' tino :«In • médio consisíit virtuso, nem o quefaze m os inglr.zas nem o que nós ffiz amos.Dui _3 horas diárias do gymnastica au tes deP"i ncipiarem as outras classes, é c uantoba sta para o desenvolvimento physii io dosir icninos.

Para S3 adoptar essa medida, é p r6ciso"antes tomarem-se certas providencias, emprimeiro lugar devem os estabelecim entos

onde futieciónam as escolas ter um localconveniente para toda espécie de 6xereicios

physicos, depois, é necafásario haver pro-.fcssnres. O-a, é justamente esta uma dasnvaiores difiiculdades que se encontra noBvfisil, por não se ter até hoje dado a me-.oor attenção a este importante ramo d&íinsino. Ainda ha pouco fomos testemu-

iibas da luta que teve o director da ura

não faz isso como concurrencia, não, ellerepresenta a totalidade do3 interesses ge-raes e seu papel ó fazer o que humana-mente fôr possivel para o bem-estar detodOd.

Si a organização do município neutrofosse o que desejamos,, si a nossa edili-dade tivesse meios e patriotismo para in> j_tar o procedimento das municipalidadesbelgas e hollandazas, e não se transP' ormas-sem em corrilhos políticos de m<» aquinhoainteresses individuaes, era pre?_erivel qu'd aseu cargo estivesse tudo qu'JIlto n9 capitaldo Império se refere dirp,cta ou. indirecta-mente á instrucção •

prrjmar£p_Pela nossa lei ^g escojas primarias do

município neut- íX> egtíro a carg0 do gQTer_no; na situaçã' a actual das cousas não é issoum mal, s^ ellc p(5de fazer aqui]lo que éimpossiv di a outros poderes, pois dispSe de

ISÍBSatoia, 1» a& FevepeÍE.0Cambio snbreLond^p bancario 2(,ACambio sobre Lc^^S™ % ll4 d.

todos js meios necessários.Er_ no.ne da justiça devemo3 reconhe-

cer, qu.e os differentes cidadãos imeumbi-dos da pasta do Império desde o flm danefas' :a guerra que sustentámos com o Pa-ragu ay, têm todos tratado quanto possivel,de - dar impulso á instrucção publica ; al-Sv .ma cousa já se fez mas resta ainda muitoP or fazer; o quo pedimos e lembramos em' nome do futuro da pátria e em beneficio

de noasos filhos não é muito, é uma gotad'agôa, e acceitas essas idéas, que são asuniversalmente admittidas, prestará rolevante serviço ao paiz o honrado Sr. Ministro do Império.MflIBPB-BBBEMBBgaWB 111 _____WBPBBBBP

TELEGRAFIAS

Sant«p/Sj 4S de EevepeSs-okU^-amro°ít,Caf6su''5erior' 5Í>600 a 5^700 por 10

Entraram l)0;üteni do interior, 2,000 sacoas decafé.Ver.dera^.n-se hoje 10.000 saccas.

Rio, 18 de Fevereiro,Cotações officiaes

(DA JUNTA DOS CORRETORES. )

Cambio.—Londres 90 d/v 26 1/8 e 26 1/4d. porl$ particular hontem.

Hamburgo 90 d/v447 rs. por M. R. hon-tem.

O presidente J. P. de Souza MeirellesO secretario Alfredo de Barros.

O mercado de cambio sobre Londres 63-teve paralisado, e sem taxa para o papeldos bancos.

No mercado de fundos públicos, vende-ram-se vários lotes de apólices geraea de6 7o de 1:035$ a 1:03*$ a dinheiro.

Das do Empréstimo Nacional de 1868vendeu-se um pequeno'lote a IrOõogOOO ádinheiro-

Em soberanos venderam-se lotes peque-lnos a 9$480 e um lote regular a 9$500 cadaum a dinheiro.

No mercado de aeções vendeu-se umlote das da companhia Confiança a 15$000

por acção.Não houve fretamentos.As vendas de café foram mais que regu-

lares.—«aa ¦ ¦ ¦"

Mala da uropaConforme nos parecia e o dissemos nas

noticias europeas, que publicámos a 16 do

Londres, -a _?, «Se Fevereiro—O mercado de café esteve activissimo, e os.

preços mostraram-se muito firmes.Café do Rio, good channel íloatiair, 81 sh. por

112 libras.Caie de Santos, good channel floating, SI sh, por112 Hbras.Consoli-jados inglezes, £>•'. lii.Empréstimo brazileiro de 187-3. 03 1]2.Empréstimo argentino de 1871, 70-Empréstimo uruguayo de 1871, 28.

S_a_ub_sFgo, l_f de FevereSroCambio sobre Londres, 20.26.Nao houve alteração sensível na posição c

mercado do cafó.

AnÊsaerpia, f .f de FevereiroNo mercado de café as transacções foram regu-

i'ares aos preços anteriores.

v.os melhores coilegios particulares da«òrte em achar um professor da gymna: .-.tica para seu estabelecimento.

Esta dificuldade, porém, é uma das qi iemais facilmente se pude remover, de ' .alespecialidade abundam excellentes mes',_es

na França, Inglaterra, Allemanha e Su.íssa,

que podem ecr contratados sem con-iições

onerosas pura os cofres públicos e com

.rande vantagem para o desenvolvimento¦physico da mocidade brazileira.

Todas essas medidas não requerem, nem

muita despeza e nem demandam muito

tempo para terem começo de execução,

serão de um alcanço immcnso e darão re-

eultados utilissimos para as gerações vin-

douras-A liberdade do emino, como a que_emos

Paria, 1 _f de Fevereiro5 % Renda franceza fres. 105 1.4.Cambio sobre Londres, 25.16.

Havre, fl1? de FevereiroO mercado de café esteve activo, e os preços

mostraram-se lirrues.Café de Santos, ordinary fres,, 100 por 50 kilo-

grammas.

Marseille, IVdc FevereiroCafé do Rio, first ordinary fres., 105 por 50

kilogrammas.

por

por

IVew-Yorlc, I_ de FevereiroO mercado de cafó. esteve calmo.Café do Rio, fair cargoes, 16 a 1G lii clibra.Café do Rio, geod cargoes, 16 3i4 a 17 ciibra.Café do Santos, good cargoes, 17 li2 a 17 3-4 c.

por libra. 'Preço da puro, 113 3(4.Cambio sobro Londres, 4.S6.Entr _r _m em tortos os portos dos Estados-.ni-dos. r.i.OQO fardos de algodão de todas as proce-denc.as.

_ do modo que a comprehendem e execu^ j *£gf$Sfg£

-.tam os Americanos e Suissos, exig-e que o

^/«rnanaííBieo, IS de FevereiroO partido conservador nomeou uma junta de

dos Srs. Alfredo Portella, Al-

AGENCIA HAVAS-REUTERI_ondres, *S de Fevereiro

O Sultão acaba de_ promulgar novos decretosordenando a execução da generalidade das refor-mas contidas no projecto Andrassy. Um decreto i corrente, em Hespanha venceu o soveraoespecial promette a amnistia ao* insurgentes que .lizerem a sua submissão. as eleições por grande maioria. Qual seja,

A Revista hebdomadária do Banco de Ingla porém, esta, é o que ainda não estava bem.erra demonstra uma proporção de 42 3|i % en H ""*"""' **"" ™""a «"*"*tre a reserva nietallica e as notas ein circulação- verificado, oceorrendo ainda que a im-

prensa em Buas discussões manifestavaduvidas sobre a firmeza da fé politica dealguns dos chamados governistas.

De qualquer forma, porém, que seja, oSr. .'anovar dei Castillo pode entrar des-assombradamente na campanha parlamen-¦tar, tendo os elementos de força necessáriaspara levar adiante suas idéas na reorgani-zaeão do paiz. O esforço, todavia, a empre-gar, não será pequeno, forque vai encontraruma pleiade de lut .dores dignos de si.

As operações ao norte tomam vigor ou-tra vez. j

Os .ariistas tèm soffrido sensíveis dam-nos em Guipuzcoa e Alava.

t> general Quesada tomou Urguiola eOchandiano e percorreu as posições con-quietadas, para atacar Arteaga, onde oseadistas têm uma fabrica de cartuchos.

Loma protege o flsnco direito do generalem chefe, que lhe ordenou avançasse com2 columnas do Berberuna, columnas quedevem estar já á vista de Orduna.

O general írimo de Rivera, tomou o forteda Sant?. Barbara, perto de Oteiza, comtrescanhSpsTVolhv/orff e bastantes caixõesde munições.

A defeBa do forte foi enérgica.Cahiram muitos carlistas prisioneiros,

outros atravesaram o rio para se salvarem.As tropas houveram-se valorosamente,

mas ignora-se o numero de baixas que sof-freram.

Loma também oecupou Valmaseda, ondeencontrou munições e viveres, dispersandocompletamente um batalhão faccioso.

As noticias que encontramos, diversifi-cam do telegramma, que publicámos a 2do corrente.

Por essa telegramma os republicanostinham-se visto burlados em suas esp3-ranças; emtretanto, que noticias e telô-grammas, publicados na Europa, com-quanto não esclareçam bastante, todavia,ainda deixavam duvida a respeito do rè-sultado final, isto é, de qual seria o partidomais favorecido, porque absolutamenteparece que nenhum o fora.

Dos ministros Domfaure e BuflFefc nãoforam eleitos, como sabemos, sendo-oLeonSay, de Meaux e Cailloux».

Thiers tivera grande maioria em Belfort.Pariz elegeu Freycinet, Herold Polain e

Hugo.Do Jornal do Commercio de Lisboa copi-

amos o seguinte telegramma, que expri-rce o estado de duvida, em que está a ím-prensa pariziense sobre o resultado finalda eleição.

« Pariz» 31.a Sao Contradictorias as noticias com re-

lação ao resultado d»3 eleições senatoriaes.« O jornal -Gpinion National dá 103

republicanos, _o monarchistas e 43 bona-partistas. O Journal des Débats dá HÒrepublicanos, 70 monarchistas e .1 bona-partistas.

« Faltam noticias das eleições nas colo-nias, que ó de crer tenham* eleito candi-datos republicanos.

« A maioria no Senado ser. evidente-mante republicana. ».,

O Journal Olficiel publicou o decreto con-vocando os coilegios eleitoraes a fazerem aeleição de deputados no dia _0 do corrente.

Fallecera o grande artista dramático Fre-derico Lemaitre. Ao ser entregue a sepul-tu.«, no cemitério da Montmartre, pro-nunciou Victor Hugo um discurso, queprovocou uma manifestação popular, dandoenthusiasfcicos vivas á republica.

O presidenta da republica dere^. i'r_i bri-.lhantissimo saráo.

Passava por .or.o que não haveria mo-dificação. _?iüisterial antes de concluírem-se as Qílíjiçõas legislativas.

A. nota do conde An&raâsy faz paulatina-mente o seu «alinho. Verdade é que foipreciso __'pèíar algum tempo que o governoingl._ se decidisse a acceita 1-a, «emquantoelle deliberava, o {sultão spfessava-se apublicar o programma de reformas, na es-perança de ___?slm fazer parar a marcha len-ta, mas continua e teimosa do grande en-ganho diplomático, antes que elle fosseforçar os umbraes da Sublime Porta.Emflm,depois de bastantes delongas, a adhesão

reproduzimos os seguintes pontos maisimportantes desse documento:

« Fõi com impaciência bem cpmprehen-sivel e toda em honra da Grã-Bretanha quea opinião pública éspéróü algum tempopela decisão do governo da rainha relati-v .mento ao passo dado pelas potênciassignatárias do tratado de Paria, para obterdo governo ottocaailo á concessão e garan-tias que ponham termo á insurreição daBosnia e da Herzegovina.

« O presentimahto geral era de que a ínglaterra não sa separaria dos outros governos que já adheriram ao projecto de reformaelaborado pelo conde Andrassy; e destavez não se enganou. Mas o Times, dandoeBta notiCia,accresÇentá que diversaB qhes-tàes parciaes á faltam ainda para exa-mínor.»

« O segredo em que ainda estão envolvi-das as propostas, devidas á iniciativa do

fabin.ête ds Vieiina, não nos permitte sa-

ef quaes sejam as qusstões parciaes quepoderá comportar o exame ulteríof feitopelos conselheiros da raiaha Victoria.

« Mas dous pontos nos parecem clarosdesde j4: a communidade de idéas em queo governo britannico se acha com as outraspotências, sobre que as reformas recente1mente promulgadas iia Turquia hão são8ufficientôè 'pàfa restabelecer a tranquilli-dado nas províncias insurrectas : e o reco-nhecimento do principio, que em presençada inefflcacia a que^ em todos os tempos,tem sido ôondèmnadas as tentativas demelhoramentos emprehendi.dos pelo go-verno ottomano, o interesse superior dapaz dá ás potências o direito e o dever desuggerirem um modo de applicação quepermitfea esperar reBultado3 menos illuso-r io ã.

«Parece fora de duvida que, em presençade semelhante unanimidade a sublimePorta testemunhará desvelo cheio de reco-nhecimento em acolher oá conselhos desin-tefesaados da Europa, que tem todo o di-reito a esperar que a sua solicitude para Amanutenção da paz e para evitar ao impe

ínos, per hõjé, méhciónar â totalidade dasdespezas correspondentes a cada ministe-rio, fesarvándo-rios para mais adiante en-trai*, em ápreciaçõss minuciosas.

«O orçamento garai daa despesas eleva-se a vinte milhões duzentos e cincoenta e novemil seiscentos e cinco pezos e doze centavosfortes, divididos como segue :Ministério do interior, p. f. 2.485.912 56

»»»

de Ralações.Exteriores

da Fazendada Justioajculto e íiis-trucçâo Pu-blica*da Guerra eMari nna...

219.931 9210.017.899 98

1.8S6.3S3 Éê

5.649.487 40

p. f. 20.259.605 12«Para fazer face a estas despezas,entend3

o Congresso que as rendas fiscáes produ-zirão, esticando a corda a ponto de arre-bental-a, quando muito, dezoito milhõescento treze mil nove centos e dez pesos fortes,da maneira seguinte :Direito de importa-

ção incluído o de •5 7. addícional... p.

Direitos de exporta-ção incluído ò2 */; addícional..

Armazenagem j>Papel sell .do;Direito de Cáes em

ItiachuelloPharóesTelegraphos »CorreiosFerro-Carril de

Vil la-Maria a, Mercedes.......Idem Entrè-rianó. _Idem da Cordova a

TucumanJuros e amortiza-

ção dé fundca.pU*blicos de iíioja e

».

»»»

x> »»

f. 14.09Õ.0OO

2:500.0004.5.0004.60.000

16.0004 .00080.000

225.000

Juros e amortiza-ção de fundos pu-íslicos de S. Joãoé S. Thiago

Eventuaes»

rio ottomano graves complicações, nao se j Mendosa........ »embaraçará còm áüâceptibilidades, a que - ~ — -"-V.-ll*até faltará a apparencia de razão.

«O discurso com que o rei da Suécia abrioa dieta apresenta muito satisfáétOria a si-tuação daquelle reinos

. «Pelo qo« rée*_.ôit'à ao 6xterior,as relaçõessão àsiaãia pacificas. As vieitaa feitas*poryscar II, no anuo passado, ás cortes daS. Petersburgo, de Berlin é d'õ Cópenhã-gue,aperfearam ainda mais o. laço3 de ami-zade e Consolidaram as relações de boa visi-nhançà daquelle soberano com as potênciasvièinhas. Comtudo, o estado de paz armada

»»

25.00015.000

30.000

27.100

.15.810145.000

de Inglaterra destruio todos os obstáculos,mesmo até em Constantinopla, segundose diz.

0>3 jornaes inglezes, naturalmente in-clinados a dar granda importância á re-cente determinação do gabinete de. Lon-dres, e a crer que ella exercerá influenciadecisiva nas resoluções da Porta, parecemter poucas duvidas sobre o partido queesta tomará. Segundo o Daily Telegraph aprecipitação com que o grã-turco tomou ainiciativa das reformas, publicando o fir-mande 14de Dezembro, é uma prudenteprecaução, tendo por fim salvar a sua dig-nidade; por isso quando a nota do condeAndrassy lhe fôr apresentada offieialmentepoderá dar-lhe amigável acolhimento, con-sentindo n'um programma já proclamadomotu próprio.

Um despacho datado de Vienna a 22 docorrente annuncia que, em- contrario dasnoticias que se têm espalhado, assegura-seque por informaçõas de origem digna defé, sabe-se que as conferências a respeitoda fôrma como a nota do conde Andrassy

Estado organizeis suas escolas de 'maneiva

mais perfeita som olhar-se a desp e.zas r>ara

.tudo quanto possa mclhoraUa. O F.stado

V ermaisi te naco, SS de FevereiroCambio sobre Londres, bancário, 26 d.Cambio sobre I.ODdres, particular. 2ü 1[1 d.Cambio sobre tfariz, bancario, 370.

Tèm-se apresentado muitos carlistas a I deverá ser presente ao governo ottomanoestão ainda pendentes. Comtudo, affirma-se como facto, que as tre3 potências donorte hão de ssguir o mesmo caminho nestaquestão.

O telegrapho annunciou a apreciação,pelo Jornal de S. Petersburgo, da r_e.ei.aeaopor parte da Inglaterra da nota Andrassy.

indulto.Estabideccram-se communicaçõas com

Bilbao.Os carlistas abandonarom os fortes de

Arraiz Lavrasquitu e Basarto, retirando-se para Arrancudiaga.

Parece que em questões eleitoraes o te-legrapho submarino acha-se em via de in-felicidade.

a que todo o continente euròp3U está cen-demnado a viver ainda por muito tempo,obriga também á mòhàrch.â sesndinava avelar p.la sua segurança, reorganizando oexcréiío, dando-lhe o desenvolvimento quecomport?.m os progresaos da arte militareflfectuados nos outros paizes.

« O rei também annunciou a apresentaçãode um conjuneto de ieis tendentes a umareforma geral na administração, e particu-larmente nos ministérios da justiça edas finanças. A marinha será augrnen-tada para a defesa das costas.

« Por esta curta exposição, vê-se que adieta sueca, que habitualmente não func-ciona mais do que quatro mezes, terá esteanno uma sessão muita trabalhosa ; p quepor certo não embaraçará os homens deestado de uma nação tão illustrada como aSuécia. »

A respeito de Portugal reportamo-nos ácarta do nosso correspondente

Algarismos que espantam

Com este titulo publicou a Libertai, oorgSo mais notável da imprensa argentina,O excellente artigo que em seguida trans-cravemos.

Ha nelle tantas observações justas eapplicaveis á nossa situação financeira etantos úteis ensinamentos para os governosqu8não queiram ser dissi padorea por sys-tema, que acreditamos conveniente a sualeitura.

Eis o artigo da Libertad :

» » IS.113.910

«Como se vê,apezar do exagerado destasapreciações, ainda faltam dous milhões centoquarenta e cinco mil seiscentos noventa ccinco pesos, que deverão procurar-se nocredito, para cobrir as despezas ordináriasdeste anno administrativo.

..Vdmira ó poUCo qüe íi* pesado ilo espi*tífco doa que votaram èsías despezas énor^mea, o eloqüente ensino dado pelo annofinanceiro de 1874. .. , ,-;..;-,

.Cerraram os olhóâ á feyidenfeia dòs factos,'que acòn.eihavarii amais severa economia,a maior diminuição em tudo qua fossepossivel gastar e

"mantiveram depé oedi-

licio sumptuoso de úm orçamenco éx.age-rado qúe á foí-çá dos factos vai estrondosa-mente arrojar por terra.

a Em 1874 as rendas, por si SÓ3, produ-ziram p. f. 16 090,661 quando o calculo derecursos estimara & éntradh e_a vinte mi-lhõés e quatro centos mil pesos fortes.

« Em 1875 não produziram nem quinze;a perspectiva, sob qué se apresenta 1S76jfaz suppor que a renda não alcançará pro-duzir nem esta somma, apezar dos eleva-dos direitos, e sem embargo o congressofaz seus calcuÍ03 mui seguro de que produ-zirão dezoito.

« Em quanto nossos parlamentos se nãocompenetrarem da imperiosa necessidadede marchar com muita economia, em quan-to esta necessidade não elevar-se á cate-goria de systema, o único que poderá sal-var-nos do descrédito completo no exterior .em quanto isto não sueceder, não cessare-mos de dizer e repetir que vamos mal,muito mal, e que assim os povos não resol-vem suas grandes crizes. »

O Temps publica o texto do j ornai reI so. Nós porém, por falta de espaço, apenas

;_B_gBa_raB___________8_-H_aB___Baa_aB_H_ g__ _f_W_!¥g^; __ __ja__i_______;______,5

« Temos á vista o folheto que acaba dedistribuir-se, contendo a lei de orçamentogeral da nação para o exercicio de"1876.

« Votada estalai á ultima hora e de car-reira. como é da pratica em nossos parla-mentos, é com dificuldade que os leitoresde La Libertad sabem a quanto sóbern osimpostos que vão pesar sobre os habitan-tes da Republica durante o

"novo anno,

que debaixo de tão máo3 auspícios vai co-meçar em breve.

« Desejando dar-lhes*uma idéa da manei-ra por que o congresso ha comprehendido anecessidade imperiosa, em que está a ad-ministraçâo de ser hoje, mais do que nun-ca, zelosa dos dinheiros públicos, que tan-tos sacrifícios custam ao contribuinte, va-!

jjBjggiã__B_a_a___. _.'_-_L.4.tH_'gJJU__.t.JCT_

A. situação

(Editorial do Jornal da Bahia)

Por que meios poderemos sahir da em-baraçosa situação em que nos achamos ?

Sólidos, reaes, infalliveis, não vemos ou-tros sinão,

Trabalho e economia.Trabalho, que é capital.Economia, que é lucro.A quem já posaue capitães, o trabalho

augmenta-os, a quemo3 não possue,-o tra-balho forma-os.

A economia ó a chave mysteriosa e ma-ravilhosa, pela qual se conservam, au-

ginentsm e multiplicam os fruetos do tra-balho.

O hemem não deve jamais desanimar.O desanimo é a inércia.Contra a inércia reagem naturalmente a

inteiligencia e a actividade.E quando estas tornam-se impotentes,

nma_aBBBwaBEE_a js—ánai «a

deixam-se vencer pelo desanimo, essa im-potência produz a desgraça e a miséria.

Ha trabalhos mas remuneradores doque outros, mais a inteiligencia de quemos dirige e executa compete escolhel-os epreferil-os.

'

Applicando estes principios ao nosaoestado, resulta que tudo depende princi-palmente de nós : do que fizermos paravencer o desanimo que invadio as nossasclasses produetoras; do que se puder eco-nomisarpara augmentar os esforços em-pregados.

Estamos no habito dé tudo esperar-se dogoverno, entretanto o governo é como qual-quer de nó'3, nSo sabe- fazer impossíveis,não pôde fazer milagres. Acoroçôa o tra-balho, suggere emprezas, abre, estende, fa-cilita meios de communicação e de trans-portes, mafi não vai além ; o maior auxilio

que nos pó le presta^ e não pôde deixarde estar disposto a preataí-Oj como já otem patenteado, é attanuar o ônus de cer*tos impostos, o que é sempre útil ao tribu -

tario e ao erário igualmente, porque a ex-periencia tem demonstrado em todos os

paizes que a diminuição do imposto operaaugmentor de renda. A producção, quantomtnos onerada, mais cresce e melhora, e

quanto mais esta se arfantnja, mais cresçaa somma do imposto reduzido.

Ha entre nós a mania de empregos pu--blicos, o que é extremamente prejudicial ásorte e ao futuro das industrias, e eserce in.contestavelmente a mais perniciosa in-fiuencia na economia do paiz, porque au-gmenta consideravelmente o numero dosconsumidores sem augmentar o numerodos produetores e as forças da producção.

Qu&ih se acha dotado de alguma intelli-

gencia, quer apreveital-a cursando acade-miaSj ou atiraado-se aos empregos publi-cos: e até ha muitos que, sem at6rsm pro-porcional ás exigências da profissão que al-raejam, considerar-se-hiam por seu nasci-mento ou por sua pretenciosidade rebai-xados si não seguissem as carreiras que se

dizora nobres, mas qua realmente não aãosinão dependentee_

O que fascina no emprég'? publico é s

qualidade do serviço, oa commodos íla se-

partição, onde não se e?ífi ô-âposto ao sol

nem á chuva, o descanço das longas horas

da tarde, e finaÍmcrtt.Q a perspectiva da

aposentadoria; porém são rstea os quechegam aòs lugares culminantes, em ps-

quenó ilutàero rêíaílvair_s.te* SO dos que se

dedicam ao serviço das repartições'; lawitosnSo resistem aos inconvenientes da vidasadentafiá, e (juaiíâo alcanç .m a apoaen-

tadoria, onerados de familtá é véíhos, ouella já nSo satisfaz ás necessidgdeS de.família, ou elles não a gozam por muitotempo, porque falta-lhes aquelle meâmcexercicio, embora insufficianta, e a vidasem movimento e sem actividade definha eextingaò-se. i

E entretanto o empregado publico sabeque, por mais qus se esforce, por maisque valha sua inteiligencia, sua morali-dada, seu prestimo, a remuneração tem umlimite fatal, sempre desproporcionado,porque de outro modo não seria possivelretribuir a todos, limite além do qual nãopassará jámai3, e para chsgar ao qual, sóDeus sabe o que muitas vezes é necessário !Finalmente, o emprego publico, si fôrfeliz o empregado, pôde dar-lhe para viver,mas nunca, ou mui raramente, dar-lhe-hapara viver folgada mente, e nunca pres-tara á sociedade em geral a utilidade quefornecem as industrias, e de que gozariamtambém oa seua.

Em outras palavras—o empregado pu-blico raramante é abastado, é semprepobre.

E quando se acha livre pela aposenta-doria, e suppõâ garantidas suas necessi-dades urgenteB, está impossibilitado paraqualquer outro trabalho,etem (Je resignar-se ao 'que conquistou, que é bom poucopara si, e nada para a sua descandencia,

sua morte ces.vam os seus

tra-

porque com aproventos.

Não aconteça assim com os out?o_balhos de que a sociedade se alimenta, a.industrias, mais peniveis talvez, porónfmuito mais lucrativas e de futuro muitodiverso.

Nellas, como em tudo mais, ha infelici-dades, mas a inteiligencia e o trabalhopodem vencel-as, e não é raro vêr-se a um

grande desastre substituir uma grandefortuna.

Produzir é crear, e esta só expressão dáidéa do que pôde e vale o trabalho appli-eado ás industrias.

Entretanto, o trabalho isolado perde-semuitas vezes, e ou desanima a inteliigen-cia de quem o executa, ou faz descrer delia,O trabalho tem condições para o bomresultado, exigências imprescindíveis paraseu melhoramento, elementos indispensa-veis para o aperfeiçoamento a que pôde edeve attingir.

Mae a associação fornece tudo isso facií-mente. Concorrendo cada um com uma in-signifleante parte, fórma-se um capital,qae proporciona os instrumentos e todosos meios necessários á realisação da idéaindustrial. O trabalho em commum pro-gride pela distribuição dos serviços e daacapacidades, aperfeiçoa-se pelo estimulo enugmenta pela reunião das forças produ-ctoras.

E' essa espirito de associação que temosnecessidade de crear ou fazer nascer, e queé tanto mais necessário quanto mais defi-nhadas acham-se as industrias.

Quem dispõe de capitães, quem temmeios, pôde dispensar a associação, mas os

que não os tem, devem unir-se, associar-see empregar em commum todo3 os esforços

possíveis para conseguirem o progresso,que ó a riqueza c o bem estar.

Entre nós acontece o contrario : os in-dii3triaes que soífrem desanimam logo, o

por iaso mesmo qae soffrem mais se iso-Iam ; vão consumindo seua últimos recur-sos sem tirarem delle3 uma parte, aindaminima,para tentarem uma reacção bane-flcil.

Reunam-so esses, e cada grupo de dea-

animados dará üma força viva, respeitável,

produetora _ aprsse£tará um capital, um

esforço, um serviço quererá remunerador,

e favorecerá a cada um p^lo concurso de

todo3 — os meios de sabirai^ da embara-

cosa posição.i ii i ii i aM ¦* 41l_U^|B^ff ff*BWirffrTw>.«^_Tirk

~riw

Republica FrancezaPariz, 23 de Janeiro de 18.6.'

(CA.RTA. DO N ..3,9 CORRESPONDENTE)

SinlMAiuo- Discurso do Sr. Gambeta. — Accla-inaç-ão dos Srs. Victor Ilura ü Luiz Blanc. —AlaíHerria mágica dos candidatos.—Victor Hugo,-Luiz .«Umc. - Peyrat. - Do Froycinet -T^iri —Ho<niei.— Ma _-mé.— Godtrm. —.Be-

ÊfeSI dos Srs. Frycinetee Tolam -

Ea.-rfUUto spirita.-Um candidato nauíra-Uw,Ca'llY -«.emblúa deho.e. — Grande colti-gado. -A a. >>-.IU

rvadorà._o general Chan-missão central c_ -,i5s0e5 bona partistas.—Atti-garnier. — As comn. ..oncj0 .is vezes exprimetudedõ govtrno.—O si. o jantar phantasticomais do que as palavras.-1-.do Sr. Gambetta . , - oi um dis-A seu turno, o Sr. Gambeta, e__ te

curso que pronunciou em Aix, única _para ser publicado, dá aos delegados mu..nicipaes excellentas conselhos não só pru--'dentes como repassados de bom senso. E*muito provável que estas duas vozes ami-gas,penetrarão profundamente nesta novamas3a de eleitores, ainda não experimen-tada e de onde ha de sahir o Senado e da

qual tilvez dependam os destinos daFrança.

Em Pariz já houve duas reuniões prepa-ratorias e muito breve haverá uma ter-ceira. Assisti á reunião de quinta-feira.Compunha-se do 135 eleitores senatoriaes.O collegio inteiro do Sena não tem maisdo que 217. Os candidatos compareceram.

A reunião esteve calma, fria até. Nellase notava a dignidade dos juizes. Presidiao Sr. Laurant Pichofc, sf-nador inamovivel

pelo departamento do Sena.Commetteram o erro de não cú»Bvocar

LTTTERATTJBA PHILOSOPHICA

OU El

MEMÓRIAS DE UM SANDEU

Ir__Z. MAIS no QUE rROMETTIA

Esciiplas por sou punhoE COMPILADAS I'OE

KUGtENIO N O 33 L

TRADUZIDAS TELAS MLLES.

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CAPITULO I

EM CQMPANHIA DE QUEM VIM AO MUNDO

Meus pais tiveram sempre numerosa prole ; mi-nli . mãi tivera antes de mim dezesete filhos, eapezar {l/isso não fui o cassula. Se me tivesse tor-nado personagem notável os biographos não deixa-riam. de dizer que desde o meu nascimento ante-via-se que eu faria carreira no mundo, pois quen^elle entrava de carro.

Nasci com efteito em um carro ou para melhordizer em uma carroça, sobre palhas, entre umbezerro e um carneiro.

Eis as circumstancias do meu nascimento: avinte kilometros da cidade onde meu pai traba-lhava, minha mãi possuía uma fazendola boniti-nha, pequena, mas de reudimento. Este sitio ha-via mais de cem annos tinha de pai a filho umarrendatário chamado Lagorgote. Os Lag-org-otefaziam parte do domínio como os edifícios e as ar-vores; elles tinham ahi mesmo estendido e ag-ar-rado suas raizas tenazes e profundas.'

Minha mãi, a quem meu pai tinlm reservadoa administração d'esta pequena propriedade, látinha ido por"* negócios urgentes; ella voltava so-•cegada -na carroça do arrendatário quando um so-lavanco mais forte determinou repentinamente omeu apparecimento.— «Que labor!» exclamouLagorgote; mas minha mãi, sem perturbar-se, pe-dio-Ihe que se contiuuasse a viagem. Lag*orgotenão ficou por isso menos assustado e tremulo; asua primeira palavra, quando chegou em casaavistando meu pai, foi ainda g-ritar « Que labor. »Tanto que meu pai em lembrança d'este oconteci-lasnto chamava-me « Que labor. »

) Este appellido foi-me conservado até á idade de8 a 9 annos; então evidenciando-se que não haviarazão de extasiar-se por mim deixaram de me darum tal appellido.

Eu disse que na carroça do arrendatário Lag"or-goíe havia no instante do meu nascimento umbezerro e um carneiro; os pobres animaes soltaramum pequeno balido sympathico e attencioso afãs-tando-se e apertando-se um contra o outropara darmais lugar á rainha mãi e a mim.

Minha mãi contou-me isto cem vezes, e o tomde amizade com que ella fallava a respeito d'estascondescendentes testemunhas de meu nascimento,fez com .que eu sentisse grande affecto para com osbezerros, os carneiros e os camponezes Agoramesmo, depois de tantos annos, não posso vêr semprazer uma carroça transportando animaes.

CAPITULO II.

OS PRIMEIROS INDÍCIOS DE MINHA INAPTIDÃO.

Meus irmãos e irmãs não vingaram, todos ;porém restava ainda com que se formasse umag-rande familia. Já duas de minhas irmãs estavamcasadase erammãis, quando nasci, e tive sobrinhosmais velhos do que eu. Uma das minhas remotasrecordações foi a de uma batalha onde fui paraestes sobrinhos, mais velhos do que eu alg*unsmezes, arrebatado de um modo grosseiro ; maselles, como se vê, tinham razão pois eu fiz-lhescaretas quando chamaram-me « de tio » qualifi-cação que me espantava; porque eu tinha estedefeito de não poder admittir titulo algum, o quefoi causa de muitos dissabores na minha vida.

Além de minhas irmãs já casadas, tinha umirmão na escola Polytechnica, outro na de júris-prudência, outros no collegio externos, e os maismoços em casa.

Todos deviam representar seu papel n'estemundo : a administração, as sciencias, as artesa politica, a industria, o commercio permittiam atodos de ter « uma posição » nosso nome mesmoservio a um d'elles para se tornar famoso. Comoaconteceu, só eu da minha familia fiquei esque-cido, e a tal ponto que, durante annos, muitosdos meus irmãos nem se lembravam de mim. At-tribui este facto á minha inaptidão natural desupportar a vida dispendiosa e barulhenta. Nãoforam elles que se afastaram de mim, pelo contra-rio eu antes os evitei. Procuraram o brilho, a luctae a actividade, febril; Pariz os attrahio e todos ouquasi todos ahi se estabeleceram, ao passo quepara mim, jé era muito o lugarejo onde tínhamosnascido. Minha attracção estava em outra parte,

só pensava em voltar para o meio do gado, e si |res, á beira do rio, e corria-se pelas 'searas,

pelosí_ I _-_»i -» _ _ _ -(-.__.__._ __ ______ _¦_ __ _-_-. ______ À. — «_ _-. ___* _._ 1_ _-*-_._.___-*-_alguma fada, como nos contos antigos, appare-cesse dando-me a escolha de conduzir a Náo doEstado, ou a carroça de bois do pai Larg-ogote,optaria sem. hesitação pela ultima.

CAPITULO III.NOVOS SYMPTOMAS AEFLICTIVOS.

Apezar d'estes g-ostos campes tres, pozerão-me,como todos os meus irmãos, no collegio, ondemuito me aborreci e sem apprender grande cousa.E' verdade que não se exigia muito de mim, por-que cedo a minha inaptidão sorprendera a todos.Não me achavam máo nem vicioso; era somenteum pobre estudante « sem aptidões. »

Porém é aqui que tenho de fazer uma confissãoque muito vos sorprendera : si estivesse emmeu poder adquirir sem esforço, sem trabalho,sem aborrecimento as « aptidões » de meus irmãose de meus collegas, não consentiria; si alguémdurante meu somno o inculcasse quando desper-tasse, faria tudo para d'elle me desembaraçar.Achava-me feliz na minha situação, ente ditoso,« seca aptidões » Cuidava da minha inaptidão,cultivava-a, nutria-a, com um prazer tão vivo etão profundo quanto era secreto.

A casa em que habitávamos era situada ábeirado caminho, na entrada da cidade; nos dias defeira, de madrugada, até de manha, passavam de-baixo das janellas de meu quarto as carroças doscamponezes. De joelhos sobre a minha cama oscontemplava com extasis.

O resto do dia podia-se-me crer que estava comefteito assentado tranquillamente nos bancos do

bosques, e como eu estava satisfeito, bello, vivo,radiante por toda a parte! Todos os meus sentidosexpertos ao mesmo tempo pelas cantigas, pelosperfumes e pelas paisagens!

Mas a impressão profunda, da adoração, e dorespeito me vem menos das cousas do que das pes-soas. Todas as manhãs ao cantar do g'allo, e aonascer do sol, via Lagorgote dar suas ordens atodos, observar, dirigir, apressara colheita, quan-do eu via os cegadores a um sigmal seu, tirar daterra, grãos, forragens, que levavam depois para o

entre os meninos, minha alegria manifestava-sepor travessuras, pois não fui santo, nem na minhainfância nem na minha virilidade.

Tinha por companheiro os pequenos Lagorgote,isto é, Gorgolino que tinha treze annos e Gorgotinasua irmã que tinha nove.

Além de Gorgotino e Gorgotina, tinha o vaquei-ro Desiderio, rapaz de quai .oze annos, que talveznão houvesse igual em trepar nas arvores, apa-hhar ninhos, montar a cavallo, armar laços, ati-rar pedras, pescar, correr,. nadar, construir jau-gadas, reprezar regatos, e traçar eanaes. E como—-¦-—»

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celleiro ; comtudo isso, via no parque, nos cur- elle tocava gaita !raes, nas estrebarias, nos chiqueiros, nos galli- Que lições em todas estas artes elle dava á Gor-nheiros, todos estes animaes que lhe davâo lã,leite, ovos, carne, o pai Lagorgote era conside-rado por mim o. senhor de todo o mundo.

Um dia que o vi semear um campo, lançandogrãos diante si com um g-esto de grandeza e demagestade, tive tal emoção que dediquei-lhe portoda a minha vida urn respeito que nunca haviaexperimentado (que se me perdoe,} para nenhumhabitante das cidades. .

O bom homem era digno de estima: honesto eleal em todos os negócios tfnha apezar d'isto umaserenidade, uma calma, uma rectidao de espiritoque se pôde achar em outoos camponezes. mas quena cidade parece-me não ter notado o mesmo gráoem pessoa alguma.

Ouvi dizer cem vezes que os camponezes eramignorantes ; porém uma tal censura não se podiaapplicar evidentemente ao pai Lagorgote, elle sa-bia arar, lavrar, arrotear, semear a terra; ajun-tava os estrumes, criava, cuidava dos animaes,collegio ; mas .eu imaginava saltar e correr para a podava, decotava, enxertava, eu acreditava mes-

casa ao pai .Lagorgote. - \mr. nns Mena n^in_!fia« fíi-s». nm pv^pllonte-Ainda que eu fosse o único dos filhos sobre quemmeu pai tivesse pouca esperança, nunca fui porelle reprehendido.Approximavam-se as ferias e eu tinha doze

annos e meio, quando um dos meus irmãos obteveno collegio o prêmio de honra., Foi para toda afamilia uma inexprimivel alegria; e para festejaro triumphador, concordou-se que iriamos todospassar oito dias em Pariz. Porém meupai.com-prehendeu muito bem que para mim esta viagemestava longe.de ser o meu sonho predilecto. — E'preciso portanto me disse elle que todos estejamcontentes, o que te agradaria ?— Respondi què érapassar as ferias em casa do pai Lagorgote. Estagraça foi-me concedida : dous dias depois eu dei-xava a cidade e chegava contente â fazenda^

Ah! estava-se lá muito bem, vivia-se, respi-i-andu o ar dos campos, debaixo das telhas arvo-

mo que nos casos ordinários fosse um excellentejurisco nsulto. .

Julgava também que quando elle fallava ins-truia e deleitava ás pessoas da aldêa. Elle eraoriginal, alegre e animado na conversação de sorteque se o ouvia por muito tempo com prazer.

Tinha-me grande affeição, primeiro porqueviu-me nascer, depois porque eu era condescen-dente. Talvez' eu não fosse apto para advogado,medico, banqueiro, industrial nem para commer-ciante; isso não era nm grande mal, dizia ellea meu pai, si fosse nm bom lavrador.

Julgne-sea minha felicidade,elle f aliando assim!CAPITULO IV

'. -'..._. Tolices de rapaz esperando cousa melhor.Fui até aqui um menino concentrado e de ap-

parencia triste. Fiquei outro na fazenda, isto é,tornei-me mais travesso e alegre. Como sempre,

WIÊÈÈm

gotino, á Gorgotina e a mim !Desiderio era filho de uma pobre mulher do

paiz, honesta, e o rapaz era um dos mais vivos eintelligentes. Lagorgote e^ua mulher o tinhamrecolhido desde a idade de cinco annos, e o man-daram para a escola dos sete aos treze annos;agora confiava-lhe a vigilância das vaccas, e todaa espécie de pequenos trabalhos que elle desem-penhava com inteiligencia. Honesto, affectuçso,dedicado, de costumes e de tractos irreprehensiveis,fazia também parte da familia, não deixando, nofim de contas, de ser o garoto.dos garotos.

Depois d'elle era Gorgolino, digo depois d'elle,porque Desiderio era nosso mestre em tudo, porcausa mesmo da sua idade, da-sua força e da suaamizade para comnosco, elle fora vinte vezesnosso protector contra as rédicularias, as teimase mesmo os impurrõès dos vadios do paiz.

Eis um exemplo : a mãi Lagorgote, um dia defesta, 'ó

presenteara com uma .bella roupa depanno cor de cinza. Tínhamos ido', Gorgotino e eu,passear na aldêa com elle que tinha vestido anova roupa, encontrámos um alimpador de cha-mine, sujo e preto de fulligem, que ousou ..dirigir-'nos um gracejo. O sôcco que lhe dera Desiderionão se fez esperar; os dous rapazes agarraram-se,e rolaram por terra.

Gorgotino e eu corremos a separal-os; porém, emque estado se achava a calça nova, o palètot e ocollete. do desgraçado . Desiderio ! Gorgotino e eunão ficámos muito mais limpos, julgai a recepçãoque na voltaativemos da/mái Lagorgote. Gorgotina naturalmente era mais quieta do.quenós; n.ns - muitas vezes também a levávamos, noturbilhão de nossos jogos, e a pobre menina nosservia como uma escrava submissa e inhocente.Era a ella .qué sempre encarregávamos das hòssásinais ridículas e difl_Ceis;commissGes." " :; . ' ~

Também em. casa havia Melle. Paméla, quèGorgotina, Desiderio e eu detestávamos ;é sabeis

qual a razão? chamava-se Paméla, tinha dousolhos grandes e arregalados; umas pernas muitocompridas e os braços muito curtos e Gorgotinaestava incessantemente com ella. Assim tomámosa resolução culpavel de lançar ao rio a amávelmenina.

Melle. Paméla era uma boneca a quem Gorgot ."na dispensava cuidados, acariciva-a todo o dia/como pessoa muito querida ; esta phantasia da me-nina attacon-me sempre os nervos, e fui o verda-deiro autor.e organizador do trama. Também fuio executor.

Achando Paméla só, deitada debaixo da arvore,perto de casa, tomei-a nos braços com presteza*e depois de dous .minutos a pobresinha íiuctuavanas ondas. \

Gorg-otiná, não encoutrando-a mais, procurou,chorou, queixou-se, mas disserão-lhe que Pamélatinha sido levada e despeçada pelo pequeno cãoLorient, que consumia e estragava tudo em casa..

A aventura parecia esquecida, quando Gorgoti-na, quinze dias depois, passeando á beira do rio;avistou Paméla submergida, "~eí_í farrapos, quasiapodrecida, no fundo d'agua. Chamou Desideriopara pescal-a, mas elle não estando fui mesmo euo salvador,- e que salvador! servi-me de um ganchode estrumeira, pára pescar a amavél naufràg-a;porém introduzi-lhe o instrumento no meio dopeito; e a desgraçada, quando sahio da água'nãotinha mais fórina humana.

Pára consolar Gorgotina, propuzemos fazer-lheum bonito enterro. Foi acceita a offerta. Relatai.-mos todas as loucuras que imaginámos para esteenterro, não seria possivel. Era preciso

"um cochedigno dá defuneta: duas abóboras forneceram osmateriaes;de uma das duas, ouça e cortada artística-mente formou-se a caixa da carruagem fúnebre -com a casca .da outra fez-se as. rodas, e todos osaccessorios; Paméla'fora depositada em uma camadé rosas, e levemente puchada por Lorient, que setinha, para 'feste effeito ajaezado; foi conduzidapára a ultima morada com cantos e procissões. Eque cantos! Desiderio, á frente do cortejo, tocan-dó melancolicamente a sua gaita; Gorgotina, orachorosa, ora risonh||$fcpmava parte nà solemnida-de: Porém: quaes -r^o^foram seu espanto e cólera"quando no. lugar em que tínhamos collocado so'lemnemente a - querida boneca, ella vio alçada nodia seguinte uma cruz na qual se Üa.

. Sous "cette; eroix git Paméla

Personne pleine d'innocence. •Qüélle chance de la voir là!

Quelle chance! *-•".".-

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(Continua). ¦

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Page 2: r^-|. «'/*,..' {.. Sabbac^o 19 de fevereiro de ±S?Ô líiio ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00050.pdf · e fracos, e o qn j é mais. curioso, ... dar impulso á instrucção

a O Ôlobò.---- J&io de JTaneiro, fâabfeado 1Ô de -Fevereiro de lÔ^Ô.i____3_____ss_a_E_ Bca ¦ .if ¦ am saa ___. «b

_jaaijBaBsa__-BaaaBaxaagB8agBaa8--8-^^a^

todos os eleitores, de sorte que era difficiltomar uma resolução, ainda que pre-paratoria.

Victor Hugo chegou quando o presiden-te estava explicando qual era o fim da reu-niüo.

Proromperam alguns applausos. O Sr.Gambetta foi immediatamente assentar-saao lado do grande poeta.

Propuzeram acceitar-se por acclamaçãoo nome de Victor Hugo para fazer parto dachapa senatorial, o que logo li cou feito. O

poeta levantou-se para declarar que adheriaao programma da esquerda, e cem firmezadisse que se compromettia a defender a rc-

publica até ás barricadas, até ao exilio, atéá morte!

Luiz Blanc por doente, não pôde sahir decasa; fo.i, porém, igualmente acceito pora .clama ção.

Depois destes, seguiram-se as demaiscandidaturas.

O Sr. deFreycinet, pequeno, delgado,franzino, calvo, barba e cabellos grisalhos,pronunciou um discurso notável por sua

simplicidade e conveniência. F_llou na de-

fasa nacional com enthusiasmo tal que des-

pertou bastantes reniiniocâneia. de pátrio-tismo.

O Sr. Peyrat c-ntentou-se em affirmarsimplesmente que amava a republica quesempre defendeu.u O Sr. Floquet com habilidade pôz d

part3 a sua pessoa para somente fazer vêr

a conveniência que havia em que o conse-lho municipal de Pariz, tão calumniado,tão ultrajado e ao meámo tempo tão digno,fosse representado no Senado.

{|:0 Sr. Tolain com finura e extrema deli-

cadeza .resumio n'uma phrase a posiçãoque manteve como membro da assemblea:« Nada, disse elle, quer em meus actos,

quer em minhas palavras, poderá servir de

arma contra os meus antigos companheirosde trabalho. Quando pelo concurso das

circumstancias, ou pela força dos aconte-

cimentos, vi-me forçado por assim dizer a

pôr a dentro as portas das assemblé&s de-

liberativas, esmerei-me em conservar es-

cancaradas essas portas para aquelles queviesbem depois da mim. »

Esta í-efiexão a um tempo modesta e or-

gulhosa foi muito apreciada.Então apresentou-se um velho robusto,

com rosto juvenil? mas a barba branca. E'

camente a dar qualquer resposta. Es3a re-cuza porém tem significação: « A's vezescom o silencio também se responde,» ob-servou-lhe o Sr. Picard.

O que ó certo é-que os funecionarios exa-

geram as instrucções que lhes foram miniB-tradas.

Já vos disse que o banquete Qfferecidoao Sr. Gambetta em Marselha não pôderealizar-se. O commandante do estado desitio pensou talvez que se ia destruir a or-dem moral a garfadss.

Precaução pueril, porque o discurso queo Sr. Gambetta devia pronunciar nestebanquete já foi publicado ; acha-se em to-dos os jornaes e foi lido pela França in-teira. O governo nada ganhou, portanto,com esta intemperançade rigor.Todavia, êeste um incidente bastante curioso, quemerece ser registrado e que não deixa deser hypico.

O Sr. Gambetta e.tava em um hotel emAries.

Veio ordem prohihindo banquetes detoda e qualquer espécie.

O Sr. Gambeta tinha entretanto o direitode jantar em algum lugar, e tinha convi-dado alguns amigos para o fazerem em suacompanhia no hotel.

A policia ordenou que não exeedessem aoito os convivas gue tinham licença de atsen-tar-se d mesa com o suspeito !

Depois disto, é trancar a porta.

PORTUGAL(CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE.)

Lisboa, 2 de Fevereiro de 1876.

Meus amigos e confrades.Terminava eu a minha carta, expedida

pelo correio antecedente, promettendo di-zer algumas palavras, com que, por com-

pletar o bosquejo politico de um heróicosoldado e de um eminente cidadão, Sá daBandeira, justificasse as .uas opiniões libe"raiissimas, verdadeiramente democráticase a hombridade exemplar, com que as sabiadefender e publicar.

Si bem fora Sá da Bandeira um dos mi-nistros- do Imperador D. Pedro, -.'umadas epochas mais gloriosas e difiiceis daliberdade portuguêza, si bem o prendiamao seu chefe os vínculos de amigo e com-

panheiro; si bem o valente campeador, ohumaníssimo estadista andasse desde lon-

riam presidir á redacção de um novo j flagrante documento de sua leviandade e

código politico, porque em verdade era contradicção.O governo elegeu este ultimo

o Sr. Malarmé, official mechanico de peças gog ann03 avezado a viver nos paços, nãode bronze. E' um desses operários que sur- I p(jr vicio de corte2ão, mas por dever dos

giram em 1SÍS e se tornaram notáveis por | altos carg0B qUe exercia, nunca no seu es-sua intelligencia e finneza. Bem caro pa-

gou seu devotamento pela republica, poisisso lhe valeu dous annos de exilio. Seus

amigos o apresentaram como candidato,na convicção de que elle representariadignamente o trabalho na câmara alta.

I Depois deste, seguio se o Sr. Godfrin,

cujo nome tem sido muito .aliado nestes

últimos tempGS.£ Veio ao pensamento de certos indivíduos

que andam á cata de popularidade, crear

o que elles chamam a candidatura operaria.

S' uma resurreição das classes. Tirar um

hemem da ollicina para transportal-o im-

mediatamente para a assemblea, tal é o fim

a que vizam. Neste propósito organizaramreuniões, correram o escrutínio e delega-

ram o Sr. Godfrin, director da associação

doB alfaiates. Pequeno, calvo, sagaz, de

olhar vivo, naiiz agudo, apresenta-se com

uma segurança que nada desanima.

Faz uma profissão de fé assaz vulgar e

banal sobre aalliança dos burguezes e do.

operários, e interrogado confessou em parte

que se tmha oecupado de spiritismo, sem

partilhar comtudo as doutrinas spiritas.

O interrogatório não deu bons resultados a

seu favor, a impressão que deixou foi má,

elle o comprehendeu e tanto que naquella

mesma tarde retirara a sua candidatura.

O Sr. Beclard ó membro do conselho

geral e faz parte do centro esquerdo.° Falia bem, resentindo-se a sua decla-

mação talvez um pouco de mais da infle-

xão de voz do profeesor.^Questionaram-n'0 sobre pontos determi-

nadoa e elle confessou que nem sempre ioi

partidário da instrucção obrigatória, e quesomente s»bBcreveu em ultimo lugar, a

esse voto, porque não passava âe uma aspi-

pirito se intibiou a luz da idéa democra-tica, nem no seu animo a resolução e o es-forço para a encarecer e confessar, em quepezasse muitas vezes aos potentados sus-

peitosos ou aos intransigentes conserva-

I dores.Seguira sempre Sá da Bandeira na sua

dilatada vida publica os partidos que pri-mavam pela audácia e pelo vigor das suascrenças liberaes. Desde os primeiros diasda revolução de Setembro de 1836, quandoa Carta [Constitucional fora abolida paralhe sueceder um Código Fundamental mol-dado nos princípios democráticos de 1820,fora Sá da Bandeira um dos chefes maisdistinetos do partido, que naquelles tem-

pos se contentava com chamar-se progres-sista. Mais larde, quando as forças politi-cas de Portugal se empenharam em umaluta memorável, medindo-se na imprensa,

comicios, nos parlamentos, e final-

uma constituição novamente modelada,uma pura emanação de soberania nacio-nal a que o partido reformista desejavasubstituir a velha carta, duplamente sus-peita e desaprazivel á democracia, por sernma graciosa concessão, da realesa, e peloescasso liberalismo de suas doutrinasconstitucionaes.

Ò que na Carta offende os principios daigualdade, o que favorece e perpetua o pri-vilegio, entre elles o mais irracional eodioso—o do sangue e do nascimento—, o

que tende a concentrar na Coroa todos os

poderes efíectivos e praticamente superioresá débil e taxada interferência popular, o quepõe o Buffragio e a representação directadas multidões muito abaixo da omnipoten-cia real, do poder moderador, tudo isto seconsiderava na proposta dos reformistas.A tudo se buscava prover ae remédio ac-commodado, já ampliando as franquezas docidadão e fazendo do voto publico a fontee manancial de todos os poderes, por ex-

pressa e terminante declaração, já restrin-

gindo a limites racionaveis e compatíveiscom a liberdade, os direitos e as funeçõesda prerogativa, de maneira que a vontadenacional fosse perpetuamente o motor ex-clusivo de toda a acçao politica no complexomechanismo do governo e ficasse reservadoá regia potestade o encargo de ser, como nasmachinas de mais perfeita e discreta cone-truetura, o volante, o regulador.

E' de si manifesto que a Câmara dos Pa-res, onde o berço e a successão abrem as

portas da legislatura a previlegiados cida-dãoB, e onde se vincula, como em morgado,ou permanece em feudo constitucion.l osupremo encargo de legislar, seria a pri-meira instituição severamente condemnadapelo3 nossos reformadores. E de feito, nãose pôde conceber como um homem haja dedizer-se liberal e admittir o pariato heredi-tario ; a legislatura enfeudada em famíliasde patrícios, a dynastia do rei que emprincipio absoluto é já contradictoria coma igualdade e o diraito dos cidadãos repro-duzida e copiada em numerosas dynastiasde magnatas legisladores.

Um Senado alheio inteiramente ao suffra-

gio popular somente existe na Gran-Bre-tanha pelas razões históricas geralmenteconhecidas, e em Portugal, onde por umerro de imitação mais tarda lastimado pelopróprio autor da Carta, deu origem a umainstituição indefansa no mesmo gráo pe-rante a historia nacional e as idéas já na-

quelle tempo acceitas e correntes entre osmais autorizados publicistas liberaes, em-

bora conservadores.A Câmara dos Pares em Portugal é com-

posta de fidalgos, representantes de algu-mas casas mais notáveis no pafcriciado davelha monarchia, de alguns homens nota-veis pela sua carreira publica, como esta-distas ou funecionarios nos altos lugaresda administração, de alguns capitalistas ede muitos homens, que suecederam nooffieio legislativo, pelo seu direito heredi-tario. Dos nobres, raro é o que representaa propriedade e a influencia territorial, ra-rissimo o que tem lettras e valia intel-lectual.

Dos que sem pertencerem á nobreza tra-

partido. Intimou á sua maioria, a qual re-

jeitou a proposta ministerial que se admit-tira â discussão ha tres annos como umaeloqüente manifestação, com que abona

o supposto liberalismo do gabinete con-servador.

Depois deste notável incidente , parla-mentar, em que ficou patenteada a cohe-rencia e a seriedade politica do gabinete,começa agora na câmara eleetiva uma gra-ve discussão, em que sahirá certamentemaltratada a honestidade ministerial.

" Latino Coelho.

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Lisboa, 2 de Fevereiro.—A dar-se cre-dito ao que dizem oa homens mais exalta-dos dos partidos da opposição, estamos emvésperas de uma crise ministerial.

Donde lhes vêm essa doce esperança?Vou dizel-o:Quando o governo fez ao deputado Fe-

lippe de Carvalho, proprietário e redactorda Correspondência de Portugal, a conces-sãG do ramal do Pinhal Novo, o marquezde Ávila e de Bolama começou logo a cen-surar o gabinete por considerar aquellaconcessão contraria á lei e prejudicial aocaminho de^ferro de sueste, propriedade doEstado.

O marquez de Ávila não fazia reservasquando fallava daquelle objecto, e as suaspalavras chegaram aos ouvidos da oppo-sição.

Esta registrou logo o facto e resolveu queseria esta uma das primeiras questões alevantar no parlamento, por isso que es"tando o marquez de Ávila . compromettidopor haver manifestado a sua opinião ompublico, levaria os seus amigos em occaBiãooportuna a votar contra o governo.

Essa oceasião chegou agora.Pouco depois de começarem os trabalhos

parlamentares, foram pedidos os documen-tos relativos aquella concessão, e o minis-tro das obras publicas respondeu que ellesestavam affectos á junta consultiva deobras publicas e que não podiam ser man-dados á câmara, mas que qualquer depu-tado poderia ir examinal-os alli.

Esta resposta deu lugar a um vehementediscurso do deputado Barros e Cunha, quefora qu6m pedira 03 documeni;os,mas estesnão vieram.

O deputado Pinheiro Chagas.não estandopara perder tempo á espera que os docu-mentos sahissem da junta consultiva deobras publicas, foi alli examinal-os e en-controu tres consultas contrarias á con-cessão. Apresentou-se no outro dia nacâmara, deu conta da descoberta aos seuscollègas e propoz uma commissão de in-querito afim de se averiguar se com effeitoaquella concessão prejudicava os interessesdo Estado.

Quando se procedeu á segunda leituradesta proposta, o presidente do conselhodeclarou que a não podia acceitar por seruma demonstração de desconfiança e quefazia questão politica da votação.

Votada nominalmente a proposta, foi

O principe Napoleão partio para a Corsiga afim de tratar de sua candidatura.

A questão de Herzegovina vai seguindoo seu caminho.

Por um lado, a revolução a preoecupar o

governo ottomano, por outro a diplomaciaeuropea a impor-lhe a sua vontade.

A Áustria consegüio que as principaespotenejas approvassem a sua proposta euprojecto de reformas, o o governo turco jáfoi informado p.los embaixadores da Alle-manha, Anstria e Rússia daquelle pro-ecto.

Oa outros embaixadores declararam queos seus governos não viam no referidoprojecto cousa alguma contraria ao tratadode Paris. A Porta prometteu examinar o

projecto das reformas austríacas.Na Allemanhã, á parte os trabalhos se-

cretos e sempre constantes da diplomacia,o principe de Bismark vai levando, aindaque com diffieuldade,.por diante o seu pen-samento dc reformar a legislação criminal.

Em uma das ultimas sessões levantou-segrande debate a propósito da votação deum artigo, que estabelece a pena de prisãode tres mezes a quem convidar outro porescripto e fazendo promessas para comeíterqualquer crime, ou quem pela mesmafôrma se offerecer para o cometter.

Este artigo foi muito combatido, maspassou pela maioria de oito votos, porqueassim o oxigio o poderoso chanceller.

Em Italia,a imprensa liberal travou ani-mada discussão com os jornaes clericaes apropósito da influencia no ultramontanis-mo das associações de credito.

Os garibaldinos fizeram uma estrepitosaovação a Garibaldi por oceasi-ío de resolve-rem a organisacão de uma associação detodos os seus camaradas que entraram nasbatalhas da independência da pátria.

Um telegramma de Londres annunciaque o Daily Nems publicou um telegram-ma de "Washington, dizendo que Springer,deputado democrata, apresentou ao con-gresso um bill privando da protecção dogoverno da republica dos Estados Unidos,os cidadãos americanos que nos paizes es-trangeiros possuam ou trafiquem em es-cravos. O bill é considerado favoravelmenteem Washington.

-_9u_*a_-ts o destes*!, o

I enção deve ser bôa. Eu abençôo este tu-mulo.

Eu abençôo o ser nobre e gracioso quenelle se acha. No deserto se encontram oa-sis:no desterro ae encontram almas. Emiliade Putron ha sido uma das encantadorasalmas que hei encontrado. Venho pagar-lhea divida do desterro consolado. Abençôo-ana profundidade sombria. Em nome das '

affliçõe3 sobre as quaes ha brilhado doce-mente, em nome das provas do destinoconcluídas para ellas, continuadas paranós; em nome da tudo que ella esperou emoutro tempo e de tudo que hoje obtém, emnome de tudo que amou, en abençôo estafinada, em sua belleza, em sua juventude,em sua doçura, em sua vida e em suamorte ; abençôo-te, joven, em teu brancotrsjo desepulch.ro, em tua casa que deixasdesolada, em teu ataúde que tua mãi en-cheu de flores e que Deus vai encher deestrellas.

Guernessey, 19 de Janeiro de 1875.aÈ____BBt______E5

DISCURSO DE VICTOR HUfiO SOBRE O TÚMULODE UMA JÕVBN

¦ÇHBONICA P.À8.AO ccíi. _. eio expsdisrã.malas ama-

nhã pelo vapor Bahia para os portos donorte, rectbendo-se maços de jornaes eobjectos registrados ató 7 horas da noite dehoje, cartas ordinárias até 8 1^2 horas damauhã com o aporta duplo.

— Pelo vapor Newton o correio expsdirámalas, hoje. para a Bahia e Liverpool, re-cebendo objectoB registrados ató á 1 horada tarde, e cartas ordinárias até ás 2 horas,ou 2 1/2 com o porte duplo. — O porte paraInglaterra é obrigatório.

Slinisterâo da Guerra—For por»tarius de 17 do corrente:

Foi demittido, por conveniência do ser-viço, o tenente honorário do exercito, Fe-lip*pe Pereira Nery, do lugar de adjunto" ádirectoria do arsenal de guerra da cote.

Foi prorogada por tresmezes,.com o res-pectivo ordenado, a licença com que seacha para tratamento de saúde, o Io escri-pturario da repartição fiscal annexa á se-cretaria de estado dos negócios da guerra,Manoel Ignacio da Rocha.

ÜS.éos não agraciados- —"Vaiei.-tim, escravo, condemnado em 14 de Julhode 1854 á pena de galés perpétuas, em vir-tule de decisão do jury do termo da Para-hvba do Sul, no Rio de Janeiro, por crimeda homicídio commettido em 28 de Agostode 1863.

Manoel José de Moraes, condemnado em18 de Junho de 1874 á pena de 7 annos deprisão simples, em virtude de decisão dojury do termo da Formiga, na provincia deMinas Geraes, por crime de homicídio com-mettido a 13 de Fereiro de 1869.

— Foram fies-

Fomos otosequiados com a se-guinte communicação: - D ¦__„_,

A companhia Liverpool Brazil and RiverPlate Navigation, acaba de celebrar com ogoverno da Bélgica, um contracto para a-Sonduccão das malaa de' Antuérpia para oBrazil e~Rio da Prata e vice-versa.

O contracto é para duas .viagens men-saes e poderá ssr augmentada de uma ter-

A duração do contracto é de 15 annos acontar de* Janeiro de 1876.

A flG4_* confe_.eB_.c_a ba de terlugar amanha, ás 11 horas, no edificio dasescolas da Gloria. Pela primeira vez se taraouvir o illustrado Sr. Dr. João Pizarro Ga-bizo. que dissertará sobre a hygiene das es-colas, ponto de muita importância paraprofessores, alumnos, pais de f_.miJ.ia, equantos se interessam pela causa da ms-truceão popular.

A imnnigraçãt» em Buenos-Ay-reS. _0 movimento de entrada e sahidade íimmigrantes pelo porto de Buenos,Ayre3 durante o anno findo.foi o seguinte :

ULTRAMAR, VIA MONTEVIDEO.Sahida.

1,77931442,5212,2202,2031,8312,2791,7231,224

6851,073

896

O Dr José Joaquim Alves.com quem Luizadevia mi casar-se, cego pela dôr que na-

queíe momento o dominava atirou-se ves-??eSadoem busca daquella que já,nsi ^mkwsi m *-*¦P8K£-

que am fora levar fcgabarraca, atirou-se ao ma.r em Boccorro da»victima.. Suas mãos encontraram um cor

agarrou-se a elle, nuspettdç-o e bgearo

ya—não

Entrada

Janeiro ^918^^405"Fevereiro 1,231 2,421Março 1,352 1,875Abril 1>4W l'260Maio. .... 1*M 1.846junho.. 1,061 1,487jüfho. . ... 1309 2,280Acosto .... 810 2,304leTembrôV.:.. 1,267 1,414Outubro 2,190 1,068Novembro.... 2,021 1,830Dezembro .... <s,o&& _.,»n/

nosmente nos campos de batalha as hostes

que defendiam as prerogativas quasi abso-lutas da rainha, e as que vindicavam con- me^tal'tra o governo da soberana e contra a terri-vel omnipotencia do conde de Thomar asimmunidades e franquezas populares, Sáda Bandeira desembainhando a sua espadabrilhantíssima, commandava um dos pe-quenos, mas arrojados exércitos, que a

juneta revolucionaria do Porto, em 1846oppunha áB forç. s do que então se appel-lidava o legitimo governo.

Educado desde a primeira alvorada li-beral nos partidos e nas idéas, que seempenham em. melhorar as instituições,em democratizar as sociedades, em con-tinuar o movimento politico de 1789, e em

ella rejeitada; mas cinco deputados avi-di cional entraram na câmara por direito ,f listas approvaram a mesma proposta,hereditário, uns são empregados de infe-1 Estava, pois, dado o primeiro passo pararior categoria, amanuenses, nenhum re-

presenta o capital e poucos poderão justi-iicar por talentos medianoB o odioso pri-vilegio, em que os investe a lei funda-

0 rompimento do grupo avilista com ogoverno, mas o numero de votos da oppo-sição, com os daquelles cinco deputad osainda deixaram uma maioria de 32 votosao governo.

Cc-meçou o trabalho da opposição juntoregistrados os nomes e os feitos memora- \ do marquez de Ávila, para que obrigue oveis na chroniea parlamentar,portuguez é, pois, uma parodia desenxa-bida da casa dos Lords na Gran Bretanha,

Dos argentarios opulentos não andam

O Senado {resto dos seus amigos a seguirem aquelle3cinco.

uma anachronica instituição, que ninguém,sem offensa da justiça e da verdade, po-deria, como ridícula reminiscencia feudale nobiliaria, comparar ás câmaras dos se-nhores na Áustria e na Allemanhã.j| Sá da Bandeira condemnou abertamentea monstruosa instituição, que, segundo oseu respeitável testemunho, D. Pedro se

ração. !_

I arrependera e quasi envergonhou- se de terdecretado, ignorando, longe do paiz, o seu

agora se intrincheira tenazmente o direito

£[_Aassemblea ó unanime sobre este ponto,

de sorte que esta declaração não recom-

menda o candidato que já se disse parti-

dario da Republica circumspecta, nome

novo que vem enriquecer a collecção já vo-

lumosa de republicas ás quaes nada falta

senão que sejam republicanas.

£íQuanto ã amnistia, o Sr. Bóclard não

enxerga nisso mais do que uma questão deopportunidade.

Segundo a impressão produzida, é evi-

dente que a assemblea não pertence ao

centro esquerdo: mas, como já vos disse

não estavam presentes todos os delegados.

Brevemente terá lugar a grande reunião,

onde talvez se assente definitivamente em

alguma cousa. Fecharei minha carta á ul-

tima hora para vos communicar ainda al-

alguma cousa, si fôr precizo.Não deixa de ser ousadia transmittir-vos

previsões que podem ser desmentidas pelos

factos, julgo porém ter pesado devida-

mente as probabilidades para dizer que os

grs. Victor Hugo, Luiz Blanc, Tolain e

Fraycinet serão eleitos : o quinto lugar será

disputado entre o Sr. Peyrat e Floquet.

1 um não se compara com o outro. O Sr.

Pevrat, pensador, philosopho, escriptor,

oecupa um lugar muito distineto no mundo

philosophico. O Sr. Floquet ó um advogado

muito distineto, muito intelligente, maa

que está muito longe de rivalisar com o

Sr Peyrat. O que milita em seu favor ó a

consideração muito justa de que o conse-

lho municipal de Pariz deve eer represen-

tado no Senado.O Sr. Floquet foi por muito tempo o pre-

sidente do conselho municipal.!*Lmm.

A eleição senatorial, tem, por assim dizer

absorvido toda a attenção. Todavia, não se

deixa de cuidar também das eleições geraes.Fundou-se em Pariz uma grande com-

missão central conservadora presidida pelo

Sr. Changarnier, cujo programma é o ma-

nifesto do presidente da Republica. Essa

commissão pretende irradiar-se por toda a

França e apresentar candidatos para os dis-

trictos que ainda os não tem.

Despenderão muito dinheiro para obte

rem pouco resultado.A. côr orleanista que tem o Sr. Changar-

nier fez com que sa afastassem os bo-

napartistas da Commissão Central Conser-

vaâora, e fossem tratar de organizar outra

commissão aparte, Feliz rivalidade entre

o b inimigos da Republica I

Quanto ao governo, não ha duvida que

parece cada vez mais disposto a promoveras candidaturas officiaes e a exercer nas

eleições a mais deplorável pressão.Reunio-se quinta-feira a commissão per-

manente. Interpellou-se o ministro sobre a

intervenção dos funecionarios públicos no

pleito eleitoral, o «Ue recusou-se categori-

divino contra o direito da humanidade, oespirito de Sá da Bandeira avigorava, emvez de enfraquecer com a idade o os deaen-ganos, a crença liberal, cada vez maisfundamente enraizada nas suas honradasconvicções. ..

á Em 1868 o benemérito republico, o ci-dadão popularissimo fora chamado pela!Coroa, em oceasião de grande temor e an-xiedade a formar com o bispo de Vizeuumgabinete liberal, que podesse aquietar osespíritos excitados contra a ultima admi-nistração do Sr. Fontes. Desde então o il-lustre general assignalou a sua posiçãopolitica, tomando o lugar de chefe em umpartido, que então se organizou, procla-mando como lemma de suas bandeiras areforma nas instituições fundamentaes,no systema de administração e na melhoriae correcção dos costumes políticos, che-gados naquella sasão á mais lastimosa de-cadência e abatimento. Reformista se cha-mou aquelle novo grêmio i eram profun-damente radicaes as suas doutrinas, ho-nestissimos os seus propósitos, de que dei-xou testemunhos inequívocos durante obreve tempo, em que teve na sua mão a su-prema gerencia dos negócios.

O partido reformista propôz já quandofóra do poder a reforma da Carta Constitu-cional. Não poderá inicial-a no governo,porque havia sido tormentoso continua-mente o seu viver e pouco tempo sobrevi-veu á abertura do novo parlamento. A re-forma que propôz, era adequada a conver-ter em monarchia democrática o systema

politico de Portugal, accomsnodando prin-cipnlmente as suas idéas á constituiçãocom que a Hespanha havia aeceitado nova-mente a realeza, buscando fóra da funestadynastia bourboniana, o novo chefe da-

quella coroada democraciaOs partidos conservadores que então re-

giam Portugal, ou ajudavam o governo,tiveram em tamanho horror a ousada pro-posição e em tanta maneira a capitularamde blasphemia e sacrilégio, que nem ape-nas consentiram que fosse admittida á dis-cussão, quando pela vez primeira se apre-sentou na câmara dos deputados.

Por essa oceasião Sã da Bandeira, o de-cano dos verdadeiros liberaes, o homem,

que por complacencias cortezans não sabiadissimular nem retrahir diante dos prin-cipios que professava, sahio a campo a di-zer com ousada sinceridade o que a fé, ameditação,a experiência lhe haviam sugge-rido ou ensinado ne tocante ás institui-ções políticas, apropriadas aos povos li-vres neste século de impetuosa democraciae liberdade.

N'uma carta, publicada em um folhetoe dirigida a um amigo e collega no seu

penúltimo ministério, expendeu o fervorosodefensor das liberdades populares, quaeseram os princípios que a seu juizo dev

verdadeiro estado social.Reforçado com o voto de tão eminente e

insuspeito cidadão, o partido reformistatem sido perseverante, obstinado em re-novar todos os annos a sua proposta dereforma, que invariavelmente é repellidapelo governo e pela sua conservadoramaioria.

Quando os reformistas apresentaram aprimeira vez a sua proposta para modificardemocraticamente a Constituição, o actualgoverno regenerador, presidido pelo Sr.Fontes, sentindo-se ainda assaz débil epouco favorecido da opinião, pensou queseria bom conselho politico associar-se aopensamento de reforma, com o que julgavapoderia conciliar as sympathias dos libe-raes. No anno seguinte, o discurso dothrono annunciava pacificamente e emtermos encarecidos, ser chegada a oceasiãode reformar a Carta, obedecendo a Coroa eo governo ao espirito ão século. Pouco de-pois o Ministério apresentava á Câmarados Deputados a sua proposta para alte-rar a lei fundamental. Versava a principalmodificação, sobre abolir no pariato a he-reditariedade e limitar á Coroa a escolhade seus pares, adstringindo-a a certascategorias.

O que parecia propósito sincero da effec-tiva, posto que modesta e insufficiente re-formação, era apenas um expediente ocea-sional. O Ministério pôde conjurar os pe-rigos, que lhe estavam impendentes. Per-suadio-se da sua força. Volveu a ser reso-lutamente conservador e intractavel comtodo o progresso politico. Esqueceu o espi-rito do século, que tão forçadamente invo-cara para armar a um effeito puramentetheatral. A proposta adormeceu pregui-cosa e indolente no seio da commissão, enas seguintes sesaões legislativas não tor-nou mais a fallar-se naquella miseranda emal nascida producção.

Agora em Janeiro ob reformistas, se-gundo o seu coBtume pertinaz, apresenta-ram de novo a sua proposta. De novo amaioria conservadora vota com exemplarintolerância, que logo desde a primeira lei-tura, não seja admittida si quer á discussão.E isso passava-se exactamente em Portu-

gal, quando na vizinha Hespanha, o go-verno reaccionario de um Bourbon, ex

pulso ha sete annos, não ouzava, ao con-vocar o parlamento, proceder ás eleiçõessem que fosse pelo suffragio universal,uma das conquistas da revolução democratica de 1868. r -

Rejeitado, sem a corteziadas tres leiturasregimentaes, o projecto ,dos reformistas,um deputado de outro grêmio da opposi-cão, o Sr. Pinheiro Chagas, lembrou-se derenovar a antiga proposta do governo paraalterar a Carta; Constitucional. Era emba-raçosa a situação para o Ministério. Pro-nunciar'se a favor seria dar razão aos seus

dversarios. Votar contra seria.dar o mai

O deputado Barros e Cunha annunciouuma interpellação ao governo acerca daconcessão, e hontem começou o debate, queha de necessariamente terminar pela vota-tação de uma moção de censura ao governo,ou da'questão prévia proposta pelo deputa-do Marianno de Carvalho, a qual questãoprévia consiste em convidar o ministro dasobras publicas a dizer as razões que tevepara fazer a concessão contra o voto, portres vezes manifestado, pela junta cônsul-tiva de obras publicas.

Ora diz a opposição que se aos cinco de-putados avilistas que já votaram contra ogoverno, se juntarem todos os outros avi-listas, a moção de censura ou a questãoprévia, terão uma votação importante, quese não fôr superior á dos os amigos do go-verno, ha de deixar este em penosa situa-ção, pela fraca victoria que alcançar.

Não pensa, porém, assim o governo, quediz que muito embora todos os avilistasvotem contra elle, ainda lhe ficará suffi-ciente maioria para poder governar.

Amanhã é provável que se verifique avotação e portanto, se saberá qual dos douslitigantes tem razão e fez melhor os seuscálculos.

Afora estas noticias, o mais que houvedesde a sahida do ultimo paquete tem pou-co interesse.

Da câmara dos deputados, em todo o mezde Janeiro só sahio a lei que extingue acondição servil na provincia de S. Thomélei que foi aprovada sem discussão.í? Na câmara dos pares têm sido approva-das as leis approvadas o anno passado pelacâmara dos deputados e que o não foramentão em conseqüência do governo ter en-cerrado precipitadamente o parlamento.

Fallou-se muito na demi ssão do maréchal Saldanha, do lugar de nosso ministroem Londres, em conseqüência de figurarem um processo intentado pelos accionis-tas da companhia chamada Larmanjat, masesse boato é desmentido pelas folhas mi-nisteriaes.

Acha-se bastante doente a Sra. infanteD. Izabel Maria, tia em primeiro gráo deS. M. o Imperador do Brazil e em segundode S. M. o rei de Portugal.

Terminaram as eleições em Hespanha,e como era de esperar deram ellas umaenorme maioria ao governo. E' tão extraor-dinario o caso de se fazerem eleições emHespanha sem correr sangue, que a im-prensa notando esse facto encarece a cor-dura com que os eleitores procederamagora.

Não obstante a guerra a oueranae, que b

governo fez á candidatura de Emilio Cas-tellar, o illustre democrata sahio eleito de-

putado por Barcelona, e já deve ter sahido"de Paris para Madrid.

As ultima noticias do theatro da guerrasão muito favoráveis ás armas liberaes, ecom effeito o exercito de D. Affonso temalcançado repetidas victorias nos encontrosque se tem verificado com 03 carlistas.

Em França, ao avesso do que se passaem Hespanha, o partido republicano alcan-cou um brilhantisaimo triumpho nas elei-ções senatoriaes, podendo-se já contar comuma grande maioria republicana no se-nado/

Deste paiz não ha outras noticias de in-teressej que não sejam eleitoraes, v \?

Dentro de poucas semanas nos temosoecupado de duas irmãs; casámos uma eora sepultamos a outra. Este é o perpetuotremor da terra. Inclinemo-nos, meus ir-mãos, ante o destino severo.

Inclinemo-nos com esperança. Nossosolhos são feitos para chorar e para vêr;nosso coração é feito para soffrer e p-avacrer. A fé em outra existência nases da fa-euldade de amar. Não o' esqueçamos; nestavida inquieta e alimentada pelo amor, é ocoração o que crê. O filho espera encontraro pai; a mãi não consente em perder o filho

para sempre. Esta repulsa do nada é a gran-deza do homem.

O coração não pôde errar. A carne é umsonho ; ella se dissipa e essa evaporização,si fosse o fim da humanidade, tiraria ánossa existência toda saneção. Nós outrosnão nos contentamos com esse húmus, queé a matéria; necessitamos de uma certeza.Qualquer que ama, sabe e sente que ne-nhum dos pontos da apoio do homem estáseguro sobre a terra ; amar é viver aindaalém da vida; sem esta fé não seria possi-vel nenhum dom profundo do coração.Amar, qu. é a missSo do homem, seria umsupplicio, esse paraizo seria um inferno.Não ! digamol-o bem alto, a creaturaamante exige a creatura immortal; o cora-

ção tem necessidade de alma.Ha um coração neste ataúde e esse cora-

ção está vivo. Neste momento escuta mi-nhas palavras.

Emilia de Putron era o doce orgulho deuma familia respeitável epatriarchal. Seusamigos e conhecidos tinham para encantosuas graças e para festa o seu sorriso. Eracomo uma flor de felicidade existente nacaBa. Desde a infância, todas as fortunas arodearam ; crescera ditosa, e, recebendo afelicidade , dava-a; amada , ella amava.Agora acaba de partir.

Para onde foi ? para a sombra ?Não. Nós é que estames na sombra.

Ella, ella está na aurora.Ella eBtá na irradiação, na verdade, na

realidade, na recompensa. Estas jovens fal-lecidas, que não têm feito nenhum mal navida, são as bem recebidas na tumba, e sua

cabeça se ergue fóra do fosso até uma mys-teriosa coroa. Emilia de Putron foi buscar*á em cima a serenidade suprema, comple-mento das exi-tencias innocentes. Partio a

juventude ate á eternidade; a belleza, até oideal; esperança até á certeza; amor até o

infinito; pérola até o oceano; espirito atéDeos.

Vê, alma!O prodígio dessa grande partida celeste,

que se chama a morte, é que os que partemnão se afastam. Estão em um mundo de

luz, mas assistem como testemunhas en-ternecidas a nosso mundo de trevas.

Estão acima e muito perto.Oh! qualquer que sejais, que tenhais

visto desvanecer-se na tumba um ser que-rido, não vos julgueis abandonado por elle.

Eatá, sempre ahi. Está a vobso lado mais do

que nunca. A belleza da morteé a presen-ça. Presença indisivel das almas queridas,sorrindo a nossos olhos lacrimosos. O ser

chorado ha desapparecido, mas não parti-do. Já não distinguimos seu suave sem-

blante; sentimos suas azas. Os mortos são

ob invisíveis, mas não são os ausentes.Façamos justiça á morte. Não sejamos

ingratos para com ella. Não é como se diz,

uma destruição ou um engano. E' um erro

acreditar que aqui, na escuridão deste tu-

mulo aberto, tudo se perde. Aqui tudo

volta a encontrar-se. A tumba é um lugar

de restituição. Aqui a alma recupera o in-

flnito ; aqui recupera sua plenitude; aqu}

entra na posse de toda sua mysteriosa na_

tureza; está desligada do corpo, desligada

da necessidade,; desligada do corpo, desli-

gada da fatalidade. A morte é a maior das

liberdades. E' também o maior dos progres-sos. A morte é a elevação de todos que hão

vivido ao gráo superior. Ascensão deslum-

bradora. e sagrada. Cada um recebe seu

augmento. Tudo se transfigura na luz e

pela luz. O que só ha sido honrado no mun-

do, faz-se bello ;• o que ha só sido bello^

torna-se sublime; o qu só ha sido sublime,transforma-so em bom.

E agora, eu qne estou fallando, porqueme acho aqui 1 Que é que trago a este tu-

mulo ? Com que direito venho dirigir a

palavraá morte? Que sou eu? Nada. En-

gano-me. Sou alguma cousa. Sou um prós-cripto. Desterrado hontem ptla força ; hoje

sou desterrado voluntário. Um proscripto.é um vencide, um calumniaSo, um perse-

guido,um ferido do destino, um de.herdudoda patiria; um proscripto é um innocénte

Total 18,374 23,100 21,578Resumo.

Ultramar !§•?,.;.Via Montevideo 23,100

Entrados... 5.M2Í ¦Sabidos -2L57S

Ficam -.. 19,896Como sa pode julgar pelo quadro demon-

strativo que adiante publicamos a entradatotal de immigrantes soffreu uma grandediminuição.

Pela tabeliã demonstra-se que no annopassado entraram 26,805 indivíduos menosdo que em-1874, e 34,858 menes que em1873.

'

Durante o mez dp Jasseiro doanno corrente entraram no porto de Bue-nos-Ayres 715 immigrantes.

Em 1857 entraram 1915 immigrantes

SHe_235e_sS__2e_atespachados :

Pelo Ministério da Marinha:Roberto Cunmingham e José Marcellino

Pereira de Moraes. — A'.inspecção do arse-nal para- ouvir os directores de machinase construcções navaes. t .

Veríssimo Barboza de Souza. — A. in-specção do arsenal para examintxr e emittirseu parecer, ouvindo o supplicanto.

José da Silva Lopes.—A' capitania doporto para informar.

Daniel Bernardo da Costa. — Indeferido.Justiniano Augusto de Faria. —Por ora

não ha necessidade.Bento José de Souza.—A1 intendencia

para informar.Pinheiro &Trout. — Idem.Souza Pinto «Sc Irmão e Siiva Monteiro &

C. — Avisos ao Ministério da Fazenda.Carlos Saveriano Cavallier & C. e typo-

graphias do Globo e Diário doBio de Janeiro.—Aviso á contadoria.

José Cardozo de Paiva.—Apresente-se osupplicante ao quartel general que oadtnittirá se achar conveniente.

Ignacio Manoel de Almeida Chastinet.—A'vista da inf armação do cirurgião-mór,não tem lugar, pdr hora.

D. Maria Fialho de Murmelly.— Mostre,por modo mais completo, que a moléstiade que falleceu o marido da supplicante,foi adquirida na guerra. •

Pelo ministério da agricultura :Coronel Antônio Israel Ribeiro.— Junte

á petição, de que trata.

Paquete inglez « Itoeria ».—En-trou hontem da Europa este paquete, dalinha do Pacifico, adiantando-nos datasaté 3 do corrente.

1858 4658 »1859 4735 »1860 5656 »1861 6301 »1862 5716 »1864 11682 »1865 11767 »1866 13696 »

«1867 17046 *1868 29234 »1869 379;.4 »18"i0 39.67 »1871 2092S »1872 30037 »1873 76332 »1874 68279 »1875 41474 »

©s Srs. Frederico Gruigon & C.editaram um galope brilhante, a quatromãos, composto pelas Sras. D. Clara e D.Maria Poiáres. Agradecemos a çfferta, quenos foi feita, de um exemplar.

debaixo do peso de uma maldição. Suat Drt pizarro Qabizo.

Sociedade BrazSIeãra EnsaiosLitterarios. Em assemblea. geral de 16 docorrente, teve lugar a fusão do Club B-a-zileiro Grêmio Commercial, com a socie-dade e tomou posse a directoria que deveservir durante o anno de 1876. Compõe-sedos Srs. Jeronymo Simões, presidente; J.H de Oliveira Gomes Braga, vice-presi-dente ; Luiz Leitão, 1* secretario; J. J. deRouza Mffl-hado, 2* secretario ; Manoel Al-ves Marques Júnior, thesoureiro (reeleito);Manoel Pereiro Leitão, bibliothecario (ree-leito).

Fomos obseíimados com asseguintes publicações: -

Lei da reforma da legislação eleitoral, por;um membro do Instituto da Ordem dosAdvogados.

O autor explica o seu intuito nos segum-tes termo3: , , , ...

« O trabalho que damos a luz da publi-cidade não é um commentano: nao se-dis-tingue, pois, pela enunciação de idéas eapreciações com relação a nova lei elei-°«aÓ

nosso fito foi confeccionar um tra-balho de utilidade toda pratica, no intuitode facilitar o exame e estudo da nova leieleitoral, e seu regulamento; e habilitartodos aquelles, aos quaes directa ou indi-rectamente ella interessa, e sobretudo aosque tem de figurar como seus executores,á poderem consultar sem maior dispendiode tempo e dinheiro, todas as disposiçõesda legislação antiga, á que refere-se a novalei, e á haverem todos os elementos de quecarecem, com relação ao modo por quedevem ser passados cs titulos de qua U-cação e os diplomas dos eleitores, e aonumero denom-s que deve conter a ceduiado votante e do eleitor etc, etc

o Por isso, esta nossa edição da retormaeleitoral ó acompanhada de abundantes enumerosas notaa, nas quaes vão transenp-tas em sua integra, com excepção de duasou tres, as disposições da legislação ante-terior, e é seguida" de vario3 modelos, ta-bellas e do importantíssimo trabalho deestatística comprehendido em ímmensosmappas, por meio dos quaes se pode ven-ficar, com a maior facilidade, qual a popu-lacão de qualquer uma das parochias doImpério, o numero de eleitores que tem dedar segundo a nova lei, o que dava segun-do a legislação anterior, e as differençaBpara mais e para menos. »

Acha-se á venda em casa de SerapbimJosé Alves, á praça de D. Pedro II n. 16;

Alph_.bet»musicai_,ou instrucção reerea-tiva. O autor guarda o anonymo. A impres-são foi feita na typographia Econômica daBahia. • .., .

Rbl_-TOBIo apresentado a assemblea geraldos accionistas da companhia União e In-ãustria, pela directoria da mesma.

O pessoal da -Lejçação da Repu-blica Franceza nesta Corte, acaba de passarpela 8«guinte modificação: o Sr. ViscondeAmelot de Chaillou, primeiro secretario dalegacâo, foi removido no mesmo caracterpara"a legacâo franceza em Berne: parasubstituil-o*foi nomeado o Sr. La Londe2.° secretario da embaixada franceza emLondres que passa a 1." secretario ; tendosido nomeado 2/ secretario nesta mesmalegação oSr.Ternano Compans addido ádirecção politica no ministério dos nego-cios estrangeiros.

O numero de óbitos em BuenosAyres durante o anno de 1875 foi de 6,889a saber:

Homens ................... 1>801Mulheres...' 1,175Creanças do sexo masculino. 1,909Ditas

"do sexo femenino.. 2,004

Durante o mesmo periodo entraram nohospital dos homens 2,637 doentes, Sobreeste algarismo a mortalidade foi de 14 */••

Este mesmo estabelecimento forneceumedicamentos aos pobres, durante o annofindo, pelo valor de 1.979.670 pesos m/c.

A. dãreâíorãa da associaçãoPromotora da in.trucção de meninos temde reunir-se amanhã, ao meio dia, no salãodo edificio das escolas publicas dafregue-zia da Gloria* depois da conferência do Sr.

Total 443499Este3 algarismos não carecem de com-

mentaiios.Eseoia ladustria? da SociccSade

Auxiliadora da Industria Nacional. —Acham-se funceienando as aulas de por-tuguez, francez, allemão e arithmetica, das7 ás 9 horas da noite, na casa da rua deS. Pedro n. 300, e bam assim as aulas deinstrucção primaria da Escola Nocturna de!_dultos"da mesma sociedade; sendo a ma-tricula de qualquer das aulas grátis.

IMz o «tf ornai do CommercSo deLisboa » que a companhia de que ó em-prezaria a distineta actriz Emilia AdelaidePimentel, e que foi organisada para ir tra-balhar em varias das principaes cidades doBrazil, está definitivamente constituída,e é composta pelo seguinte pessoal ar-tistico ..

Actrizes: Emilia Adelaide Pimentel,Gertrudes Rica da Silva, Margarida doNascimento e Silva, Felicidade PerpetuaXavier, Joaquina Amélia Alvarenga, MariaAmalia Rosa e Eugenia de Almeida.

Actores: Álvaro Felippe Ferreira, Cae-tano Eleutherio Maggiolli, Antônio Joa-quim de Mattos, José Guilherme Torres,Camillo José de Paiva, Joaquim César deCastro Barreto, Augusto Xavier de Mello,Francisco Antônio da Costa. Francisco a aPiedade Dias e José Ricardo.

Director e ensaiador, José Romano.—Ponto, Antônio Ricardo. — Contra-regra,José iticardo.—Aderecieta, Antônio No-gueira de Faria.

O repertório é o seguinte:Morgadinha de Valfiôr Pinheiro ChagasAdriana Lecouvreur..FernandaMagdalenaDama das Camelias...Supplicio de uma mu-lher

Causas e effeitosPena de Talião KonnigEstatua de carne V. HugoBeatriz.......... LegouvêMaria Joanna DenneryMarquez de Villemer. George SandOitiu.cliii.••••_•••••••• d S&rdou.Princeza Jorge )Miss Multon *Julia O. FeuilletPupillasdo Sr reitor. > E BiesterPeccadora e mãi >Posições equívocas... Dumas FilhoLuizâ Bn-charre e E. Nu.O Amor VictalianiMãi e filhaA culpa vinga culpa.. GiacomettiSphinge SardouLivro negro. Leon GozlanMartyres da Germania José RomanoJudia Pinheiro ChagasTocadoura.de harpa.. ChiossoneFrei Luiz de Souza... A. GarrettMaria Stuart SchillerRedempção O. FeuilletArtigo 47Maria Antonietta Giacometti29 ou Honra e Gloria. 1Corsário............. f José RomanoNaufrágio do brigue íMondego "

Os vícios DumersanVida de um rapaz po-bre O. Feuillet

Frsu-Frou Melliac e HleévyRetraio vivo.. Mélesville eL.LsyaPor causa d'um carta *Os arrufos GoldoniO caminho mais com-prido Courcy

po , -como a flecha, trouxe-o á praiaestava salvai

Aos gritos de soccorro appí'-re?5Ti\m Jrros moradores, que por infelicidade nasabiam nadar. v^ntad--

Havia porem nesse grupo de e^P-Çc^.res afílietos um moço temerário. ^ ¦ ",

seu corpo baqueou n'agúa um raiot ea e-

gria espandio-se em todos cs serabla.ul'rS'Foi em procura de vivos e só pôde tra zermortos. ., „ . .'....

O cadáver do Dr. Alves foi o primeircque elle arrastou á praia ; o segundo foi o-de D. Luiza, vindo os dos escravos por ul-

Quando esses corpos foram depositadosna arêa a consternação e o pranto turbaramos semblantes daquelles que tão triste sce-na presenciavam.

O Dr. Paula Cezar e Matheus Maia ami-ffos do finado comparecendo immediata-mente empregaram cs maiores esforçospara fazel-o voltar á vida, o que tuao íolbaldado. m-

Perdidas as esperanças de serem salvos,foram aquelles corpos transportados paraa casa do Sr. Assumpção, alli morador paraserem dados á sepultura.

üm nosso ass_g_-»míe nos ira-forma que, apezar de ser morador vizinhodo encarregado pela policia para removero liso das cazas, aindx não appareceu nasua viva alma para prestar-se aquellemister. A policia que observe como saocumpridas as suas ordens.

Commnnicam-nos o segc_firaSer« Com a queda do tecto da cocheira, on-

de estavam os 50 bois, nãosoffreram estescousa alguma, entrando todos no mata-douro perfeitamente bons.

« Hoje abateram-se 12 destes bois e tordistribuída a carne como se segue :

Para a Esquadra Nacional 12 quartosS. Francisco da Prainha n.25, 2 ditos, pra-ça das Marinhas n 6, 2; ditos rua da Arêal2 ditos; praça das Marinhas 4 dito.'?; Gene-ral Câmara n. 202, 2 ditos; rua de S'.. Pedron. 274,2 ditos; praça das Marinhas 24 ditos;rua da Assemblea n. 9. 2 ditos; para amesma n. 18, 6 ditos;'Evoristo da "Vfl.^ga

n. 88, 4ditos; Lapa n. 71, 2 ditoB ; Catet ten. 64, 2 ditos; Conde d'Eu n. 85, 2 ditos.-

A carne é da melhor qualidade, como es-peravamos.

Eduardo de Carvalbo, quei-xou-se hontem ao 2* delegado, que seuamo, Fuão Barros, estabelecido á rua deSilva Manoel n. 59, o espancara por quererque Carvalho lavasse a casa e elle n&o quiz;fazel-o.

Foi reeolla.do ao Weeroíerso, ocadaverde um homem da côr preta, encon-trado á boiar junto á ilha das Cobras emadiantado estado de putrefacçao, ante-hontem ás 7 1\2 horas da noite.

Na. praça EJ». Fedro KI aa_te-5son-tem á tarde, Antônio Lourenço. conduetorde uma carroça, aggredio e espancou oguarda fiscal" Manoel Francisco das Cha-gas, por tel-o multado e pretender fazerrecolher ao deposito a mesma carroça. Foiproso em flagrante.

-Foi eH-eosatraaS© ás W Iiobtks «3amanhã de hontem, junto á Secretaria daAgricultura, o cadáver de um recém-nas-cido, que foi recolhido ao necrotério.

Por ©rdersi tío ©r. ClMíSe^ .f<ePolicia, e em virtude de requisição do jui-^omunicipal de Santarém, na Bahia, o-majo-"commandante da Guarda Urbana effectuou:ante-hontem a prisão de Leocadio José deSouza Castro Miranda, aue se acha allipronunciado como incurso no art. 264 doCódigo Criminal, crime de furto de es-cravos.

ScribeSardouPinheiro ChagasDumas Filho

E. Girardin ..Ferrari

Cândido BSariano de OSSv^iraMecdmçae Guilherme Henrique Talher;?,ante-hontem á noite, na pharmacia n. 111da rua da Imperatriz, tiveram grande quês-tão que terminou em pancadaria, ficand© o1" com algumas contusões.

Psalclierio _FernanfBe-_ A.lsres d»Noronha, ás 11 horas da manhã de antei-hontem queixou -se á policia de que fora-espancado pelo dono da casa de ^asto n. 83da rua da Uruguayana, sem ter havido paraisso motivo.1

As 9 Ij2 da noite na rua do General Cadl-•vrell, foi preso o dito Pulcherio por haverfurtado vários objectos em uma lojaá ruade S. Pedro da cidadenova.

AcosTií-a de Veados é o titulode um galope brilhante, publicado pelosSrs. Frederico Guigon & C, composiçãodo Sr. Vicente Imbellone. Agradecemos oexemplar que nos foi offdrecido.

Missas.—Celebram-se hoje:Na igreja do Bom Jesus e Via Sacra:Por D. Maria Emilia Feiraz Guimarães,

ás 8 1/2 horas, convidando sua familia.?or D. Ignez Cândida Teixeira, ás 8 ho-

ras, coavidando os Srs. José Manoel Teí-xeira, José Emilio Teixeira Lopes eMi-guel Urbano Teixeira Lopes.

Na igreja de S. Francisco de Paula:Pelo Barão do Rio Preto, ás 81/2 horas,

convidando sua familia.Pelo Sr. José Antônio Lutterbach Vi-

dal. ás 8 1/2 horas, convidando o Dr. Vi-cente Mbncada e sua familia e o Sr. FrcncoMoreira Valle.

Por D. Aglai Marguerite Claude, ás 9 1/2horas, convidando o Sr. Pedro AugustoClaude e sua familia.

Na igreja matriz de S. José :Pelo Sr. Luiz Fernandes Couto de Aze-

vedo, ás 8 1/2 hora3 convidando os Srs.Francisco de Araújo Pereir» Couto, sua fa-milia, e Oliveira e Azevedo.

Pelo Sr. Joaquim Ferreira Pinto, ás 8horas, convidando sua familia.

Na igreja de S. Pedro :Pelo es[.ozo da Sra. D. Carolina Amalia

Modesta de Almeida, ás 81/2 horas, convi-dando a mesma Sra. e sua familia. .

Na igreja matriz da Candelária :Pelo Sr. Anacleto José de Souza, ás 81/2

horas convidando sua famili«,Pelo 1" tenente da armada Frederico

Dias de Sá, ás 8 1/2 horas.Na igreja da Lapa :Pelo Sr. Manoel de Mattos, ás 8 horas,

convidando o Sr. Vicente Parez....I ijji i|UIU>MI___J.«M«J,UJI?-J

O Império As» Brazil na exposi-ção universal de 18"?©, emg?_A.la-_e_g>I_ia.

Reuniraiss-se hontem emsessão ordinária os accionistas da compa-nhia Locomotora sob a presidência do Sr.Dr. Anisio Salathiel Carneiro da Cunha.Depois da leitura da acta da sessão ante-rior foi apresentado o relatório e contas dosegundo e.emestre do anno findo e eleita acommissão de contas que ficou compostados Srs. Francisco Ignacio de Araújo Fer-rãz, Dr. Honorio Augusto ítibeiro e com-mendador Francisco de Paula Santos.

Pela Estrada de Ferro H». Pe-dro II entraram no dia 17 do corrente, osseguintes gêneros:

Café, 207,840 kilogrammos; fumo, 3,142ditos; toucinho, 9,132 ditos; queijos, 330ditos; diversos'11,977 ditos.

Scena de luto e de consterna-ção. — Ha transes na vida que se não des-crevem, dores que se não pintam. A vida eo prazer transformados-em morte e luto—o thalamo nupcial em leito fúnebre, a ih-telligencia, o futuro, a coroa de noivado,tudo, tudo eavaido em um momento, poruma dessas repentinas catastrophes queatterram o espirito.

Com que palavras se pôde descrever odesespero e angustia de, uma infeliz mãique impotente vè suecumbir sua filha, porassim dizer o sorriso de sua vida e a espe-rança para sua velhice, e com ella, seu fu-turo genro, moço de esperanças edetalen-to e de quemportòdáa parte somente seouvem encomios e elogios ?

Quem ha por ahi de coração tão resse-quido que não verta uma lágrima diantede tanto infortúnio.

Na madrugada de hontem, na praia deIcarahy, em frente á rua da Providencia,banhavam-se duas moças, netas do con-selheiro Mariano Carlos: D. Corina eD. Luiza, acompanhadas por duas criadas.Algum tempo depois de estarem dentrod'agua adiantaram-se e D. Corina começoua gritar que lhe faltava o pé. Sua irmã eas criadas para alli sã dirigiram, quandoforam envolvidas por um enorme vagalhão,que as fez Sesápaíáçèr subitamente.

Dous| espectadores aasiatiam da praiaaquelle desastre. Eram a mãi e o noivo deuma daquellaa infelizes mocas I

XO3 meios de communicação e transporte

são poderosíssimo elemento para a prospe-ridade dos povos. O paiz que não tiver boasestradas, rios navegáveis e portos mnriti-mos seguros e abrigados, só muito difficile tardiamente dará alguns pasEOS nas sen-das do progresso.

Effectivamente, imagine-se um terrenouberrimo, lavrado e semeado cuidadosa-mente, com certeza se terá delle excellentae abundante colheita. De que, porém, ser-virá ella—essa.abundante colheita, esse ca-pitai produzido por trabalho insano e afa-hoso, filho de ininterrompidoB e contínuoscuidados e desvelos, si não houver meiosde leval-aaoB centros consumidores, onde,por meio da permuta, o produetor adquiraos objectoB que lhe são necessários e depo-site as sobras com que, mais tarde, quandolhe convenha, possa dar maior desenvol-vimento e extensão á sua lavoura ?

Absolutamente de nada.O lavrador, contemplando os seus depo-

sitos repletos de gêneros, deteriorando-sea pouco e pouco ató se tornarem de todoinuteiB, sentir-se-ha tomado do maior e mais

justificado .desanimo e na bella phrase deum dos nossos mais eminentes estadistas :« quebrará o remo, como o caboclo; e, cru-zando os braços, deixar-se-ha conduzir earrebatar pela impetuosidade da corrente.»

Desse desanimo provém a miséria para oagricultor e sua familia, miséria que se re-fleete poderosamente sobre a renda doEstado.

Encare-se, porém, a outra f.so da me-dalha:—excellente colheita e bonsm-ios de

i communicação,— que os resultados serãoVV,

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496 O-iobo.— 3EUo de Janeiro, Sabbado 19 de Fevereiro de ±878.

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iametralmento oppostos;os mercados serãoabastecidos com abundância e regularidade,os preços dos generos tornar-se-hão maismódicos e, como conseqüência de tudo isto,virá o augmente da riqueza publica e par-ticular.

E' por isso que todos 03 paizes, maximeos que sa acbam em condições idênticasás do Brazil, envidam todos os seus maisextrenuos e decididos esforços para dota-rem-so de bcas e numerosas vias do com-muni cação.

E neste assumpto, é preciso confessar,os nossos podrres públicos, quer por ini-ciativa própria, quer auxiliando e prote-geado a particular, tôm prestado serviçosdignos da menção e louvor.

0 livro O Império do Brazil, etc, é, nesteponto, assaz minucioso, e, como sempre,verdadeiro, porquanto tudo que diz é ba-seado em documentos officiaes merecedoresde todo o conceito.

Sobre cada estrada de ferro,—em trafego,em construcção e em estudos, dá elle cu-riosas informações, que habilita o leitor afirmar juizo seguro sobre assumpto de quetanto deprnde o futuro do Brazil, e divide-as, como é de razão, em duas classes,—ge-Taes e provinciaes, estas concedidas pelospresidentes das provincias, e aquellas poracto do governo geral.

De accordo com esta divisão, a parte re-lativa ás nossas vias férreas é acompanha-da de mappas do Império, contendo—ura,o traçado das estradas geraes e outro o dasprovinciaes.

Para esclarecimento mai3 completo ecabal de objecto tão grave e importante,contém o livro tres grandes quadros, ondeminuciosamente se encontram todas asinformações necessárias ao loitor.

E' assim que sabemos que as estradasde forro geraes do Brazil têm 8.836,961 ki-lometros de desenvolvimento, sendo : emtrafego, 910,38(3; em construcção, 513 262 ;em estudos, 6.108,403. faltando contemplara parte não estudada e que o capital detodas essas estradas sobe á elevadíssimasomma de 333. 121:10S#77G. Sabemos maisque as provinciaes t -m o percurso de11.511,624 küometros, a sibar : em trafego,'930,444; em construcção, 522.CSO, e emestudos., 5.152,115, não incluindo a partepor estudar. O capital está orçado ea275.284:762j?928.

Em resumo, no Brazil, onde tanto se temescripto sobre estradas de ferro, porquetodos.—particulares e poderes públicos,—estão certos de que dellas muito grande-mente depende nosso adiantamento c pro -

gresso, jamais se publicou trabalho tãonotável,como o de que acabamos de tratar,trabalho que merece ser lido e estudadoC"m a mais detida attenção.

O livro dá também interessante noticiados nossos carris de ferro, estradas derodagem eda navegeção av-ipor marítimae fluvial.

As regiões extensas, como o Brazil, tôm,forçosamente, de recorrer ao auxilio doestrengi-iro para povoarem-se, e tirar todavantagem possivel das riquezas de seusolo.

A administração publica do Império, jade conta própria, já snimando e conce-dendo auxilies poderoso3 a particulares,tem procurado, com grande energia e de-cisão, attrahir para o Império estrangeiroslaboriosos e activos, que venham lavrarnossas terras, arrancando ae seu seio asriquezas, que ella3 encerram na maiorabundância e profusão. E se, infelizmente,os re.sultado3 não tôm correspondido aossacrifícios feitos, é isso devido a circum-stancias e difficuldades impossíveis de ven-cer. Estamos pagando o tributo, que tam-bem pagaram e ainda hoje pagam todas asnações colonisadoras, sem excepção de umasó, apezar de longa pratica o experiência.

O que é preciso é constância e parseve-rança. Felizmente, o Sr. conselheiro Tho-

maz José Coelho de Almeida, actual mi-

nistro da agricultura, cuja administração

se tem assignalado por actos, que o tornammuito recommendavel á estima e cons*de-

ração publica, estuda detidamente tão com-

plicada questão, sendo de esperar que ai-

guma cousa se faça.

Informa-nos pessoa digna de fé que o

mesmo Sr. ministro conselheiro Thomaz

Coelho commetteu ao ill-.istrado e laboriosoSr. Dr. Nicoláo Moreira a tarefa de estu-

dar, E03 Estado3 Unidos, o diííicil e mo-

mentoso problema.O livro « O Império do Brazil etc., a in-

forma-nos que ha actualmente no Império14 colônias, pertencentes ao Eitr.do, com23,018 habitantes; 11 provinciaes, com5,204, e 17 particulares, com 15,409, for-mando todas o compute de 43,721 habitan-

tes, não incluindo as emancipadas, algu-mas das quaes, como Petropolis. na pro-vincÍA do Rio de Janeiro, e S. Leopoldo.na do Rio Grande, são hoje cidades dealguma importr.ncia.

O capitulo sobre a Immigração e coloai-sação » torinina com um extracto daa van-tagens e direitos L-ssegurados so estran-

geiros, que vêm domiciliar-se entre nós.

AVISOS IMPORTANTESClub Polyteclmieo. —Al* sessão

publica scientiâco-Ütteraria do correnteanno, terá lugar terça-feira próxima (22),sendo honrada com a augusta presença doS. M. o Imperador.

^^^^^^^^^gEsaE^BBaaaBggsgrogaEmsasztBSgsi

TRIBUNAESTs-fiàunsaa âa Relação da Cortes

SECÇÃO ORDINÁRIA EM 18 DE FEVEREIRODE 1876

Presidência dr- Sr. Conselheiro Manoel Joséãe Freitas Travassos

A'3 10 horas, presentes os Srs. desem-bargidores conselheiro Freitas Travassos,Mattoso* Câmara, Baptista Lisboa, SayãoLobato (Procurador dà Coroa), MagalhãesCastro, Azevedo, conselheiro Paiva Teixei-ra, Mariani, conselheiro Gonçalves Campos,Gouvôa, Andrade Pinto, 'conselheiro Nor-berto dos Santos, conselheiro Alencar Ara-ripe e Xavier de Brito, foi aberta a sessão,lida e approvada a acta da antecedente.

Conheceu-se em primeiro lugar de umapetição de habeas-corpus n. 6. Impetrante'D- Angélica Mari-ide Nazsreth,— Paciente,seu filho Galdino Cezario Antônio Corrêa.Juizes relatores os Sr. conselheiro presi-dante com todos os senadores presentes.

(Occupam sua3 sedes 14 desembarga-dores.)

Relatada a petição e documentos, foiconeedida a ordem para ^er o pacienteapresentado na sessão de 22 do corrente,ás 11 horas, ouvindo-se o 1° delegado depolicia.

Appellações crimes. — Appellação n. 211(daBarra Mansa). Appellante Jos*é Ferreirade Souza. Appellada à Justiça. Juiz relator,o Sr. Andrade e revisores,

'òs Srs. Câmara

e Almeida, com todos os presentes.— Jul-garam a desistência por sentença para sor-tir seus legaes efíoitos.

Appellação n. 239 (De Cantagallo). Ag-gravante. O juizo. — Appellido FortunatoCampos. Juizes relator o Sr. conselheiroGonçalves Campos e rsvisorasos Srs. Aze-vedo*e conselheiro Paiva Teixeira, com to-dos os presentes. Relatados e discutidos osfundamentos da appellação, entenderampão poder conhecer delia por ter sido asentença proferi ia sobre crime da lei de 10de Junho de 1835.

Votaram contra os Srs. Mattoso Cernira,Andrade Pinto, Xavier de Brito. Gouvêa,Magalhães Castro e Baptista Lisboa.

Âggravosde petiíão.—AggTnvo n. 15 (Dacôrte). Aegravante Jcsé de Oliveira Gue-des. Aggravado Dr. Antônio José Pereiradas Nevo3. Juizes 03 Srs. Almeida, Bap-tista Lisboa e Paiva Teixeira.—Não conhe-cernm do r-ggravo por não ser caso delle.

Aggr.ivo n 18 (côrte). Aírgravante Da-vid Martins de Freitas. Aggravado JoséDutra de Macedo. Juizes os «rs. GonçalvesCampos, Xavier de Brito e Andrade Pinto.Deram provimento-para eliminar da fal-lencia o nome do aggravante, dependendoda qualificação.

Aggravo n. 19. Aggravante. o Dr. An-tonio Gomes Guerra de Aguiar, Aggra-v-idos. Dr. Jcão Gomes Guerra de Aguiar esua mulher. Negaram provimento.

Agdv.vo n. 23. Aggravante JoaquimFrancisco de Paula e Silva. Aggrave-doDomingues, preto, por seu curador. Ne-garam provimento contra o voto do Sr.Almeida.

Aggravo n. 31 (Nitherohy). Agg. AntônioPereira da Cunha, por cabeça de sua mu-lher. Agg. o juizo. Juizes os "-'rs. GonçalvesCampos, Andrade Pinto e Azevedo. Nhoconheceram do aggravo, por tar sido ir-regularmente interposto.

Aggravo n. 32. Agg. José Ferreira Cam-pos. Agg. Manoel Antônio da.Silva. Juizesos Srs. Azevedo, Paiva Teixeira e AlencarAraripe. Negaram prov mento.

Aggravo n. 34 (CôrteJ. Agg. o Dr. Anto-nio Gomes Guerra de Aguiar. Agg. oDr.João G. Guerra de Aguiar. Juizes os Srs.Marianni, Lisboa e Azevedo. Não tomaramconhecimento do aggravo.

Aggravo n. 35. —Agg. Ignacio Teixeirade Mello. Agg. José Maria Soares Tmoco..Tu:'z-s os Srs. Gouvêa, Marianni e Gonçal-ve3 Campo**. — Negaram provimento aoaggravo, por não haver razõe3 para a re-fôrma do despacho aggravado.

Aggravo n. 37 (côrte). — Agg. JeronymoJosé de Mello e outros. Agg. José Pmtode Souza Vilhena. Juize3 os Srs. Norber-to, Almeida e Campos. — Negaram provi-mento. _.

Aggravo n. 38 (côrte). — Agg- Figuei-reáo & C. Agg. José Josquim da SilvaBcr-ga*. Juizes ob Srs. Andrade Pmto,,Cam?rae Paiva Teixeira. — Deram p*.:ovíLzí*ntopara mandar o juiz a quo reformar o seudespacho o receber os embargos com con-demnaeão. , ,

Aggravo n. 36 (da Côrte). Agg-Antôniode Souza Ribeiro. Agg. Eugênio Beau-chand. Juizes os Srs. Alencar Ara.npe, Ma-galhães Castro a Marianni. Negaram provi-mento. ...

Aggravo n. 40 (da Corta). Agg. Antôniorle Souza Marques. Agg. José JoaquimFonte*. Juizes os Srs. Mattoso Câmara,Magalhães Castro e Xavier de Brito. Deram

provimento para mandar suspender a pri-são decretada, contra o voto do Sr. Câmaraque negava provimento.

Agravo n. 42 (da côrte).—Agg. AntônioFlorindo do Souza. Agg. Xavier Leite <fc Ç.Juizes os Srs. Baptista Lisboa, Xavier deBrito e Azevedo.—Negaram provimento.

Anpellação crive n. 2i8 (do Cachoeirodertapemerim).—Apnellante o juízo. Appel-lado Júlio César. Juizes os Srs. Andraie

Câmara e Alm-ida, com tocos cs

Assim pois paraconhecimento das partes, seus procuradores, e do publico faziaconstar que em quanto durarem as sessõesdo jury as audiências desta vara se farãoás D horas e meia da :manhã.

«Jslzo «áe oa-gt&ãos e aaaseEBÊesPRESIDENTE O SR. CONSELHEIRO

DR. PARANAGUÁ*

Audiência em 17 dn corrente

A's 11 horas foi aberta a audiencia,achr;n-do-se presentes o Exm. juiz de orphãos ds1.» vai-a, cs seus escrivães Srs. AlvaresPenna e França Leite, aisira como o curo-dor geral da ofphão;-* Dr. Nazareth, soliei-tadores e partes. Foram publicados os se-guintes dé-pacho3 interloeutorios e ssn-tenç*i3 definitivas :

Pelo cartório do S**. Alvares Penna :Emancipação. Justificante emancipando

Manoel Mendes da Cunha. Justificados oDr. curador geral e o inventariado, no in-ventario do finado José Rodrigues da Cu-nha.

Scntexç. definitiva. Proced-inte a ju-itifí-cação e julgado o justificante capaz de re-gar sua p;s9oa e bans, mandando-se-lheentregar os bens com os respectivos ren-dimentos, pagas por elle a?- custas. •

pNo inventario dafallecida Beinvind**- Mariada Conceição, foi indiferida a petição,man-dando-se intimar o ex-inventariaato pararecolher ao cofre os dinheiros levantadosda Cnixa Econômica pela cadernetan. 11.295, e para inventariante foi nomea-do o Dr. João Daniel Duarte da Cunha.

No inventario do fallecido João VazGuedes.— Mandou-se satisfazer o requeri-do pelo Dr. curador íreral.

No inventario do fallecido FranciscoAgrello de Souza Valente, nomeou-se tutoro tenente coronel João Lu eio de Souza Va-lente para liquidar ss contas com o espoliodo iinado tutor na fórma do officio do Dr.curador geral.— Mandou-se dar vista aoDr. aj.udante do procurador dois feites dafazenda nos seguintes inventários :

F. D. Florinda Maria de Almeida e Silva.—F. D. Maria da Gloria Máxima Pereira daSilva.—Ao Dr. curador geral nos seguintesinventários:

F. F. José de Souza Pinto e D. MariaIsabel de Souza Pinto—F. J-anna Mariade Andrade. F. Joaquina Cândida da SilvaNeves depois da conta ouvido o curadorgeral.—Na justificação de Francisco Lopo?do Couto mandou dizer os interessados co curador geral.

Contes da tutalla.—Supplicante D. Ma-ria Emilia de Moraes. Sentença definitiva.Julgou-s<3 a conta, mas foi glosa lo <; s-ldoapresentado pelo tutor em seu favor. Su;>plieante. Antônio Augusto dos SantosFreitas, Mandou-se oa.autos no contadorde coniórmidaie com o oíficio do curadorgeral.

Lançamentos.—Foram julgados os Ian-çamentos nos inventários oo: fallecidosBento José d-i Cunha Lima. Goremias Ma-ciei So-ores e Francisco Hagden do Oliveira.

PELO CARTÓRIO DO SR. FRANÇA E LEITE

Nos inventários do fallecido Dr. AlbertoAntônio Soares, ern qne é inventarianteD. Joaquina de Souza Meirelles Co tinesLnxe — Mandou-se pagar o imposto datransmissão e subir o.-j -ratos á conclusãopara julgamento.

No .'o f.ll- cido Geraldo Coelho da Silva,de que -ó inventariante o Dr. Antônio Joa-quim Fernandes de Oliveira.— Mandou-saexpedir mandado écntra o e-x-iaventa-riante.

No da fallecida Mana Carlota TaixeiraWanden.—Mandou-se intimar o exTuven-tarianta para dar conta em 2-i horas dosalugueis que houver r:ccoido.

Lançamentos e vista ao Dr. curador geral.— lulgaram-se oa seguintes :

No inventario de Maria Cândida BaptistaTeixeira em que é inventariante ManoelJoaquim Baptist** Teixeira.

No de Pedro Mõyo Siui^rer cm qu*^ é in-vetariante José Gonçalves Pecego Junior.

CONTAS DE TUTELLA

Supplicante José Francisco Corrêa. Sup-plicada D. Jacintba'Julia Corrêa.—Mau-dou-se subsistir a sentença d-- fl. 52, das-prezados os embargos, de*li. 5S.

«251Í3 ea CôpÉe

4a SESSÃO PREPARATÓRIA KM 18 DE FEVE-REIRO DE 1876 .

».,. am38 -'"^^Er-a^^^^r.^¦^'.TJ^-^J^^^^¦-.J¦¦J->^:^.¦.¦-;¦^.::.^¦

Pinto,present-s. Não vencendo a t;relimina.r denullidade do processo por falta de base le-c-al píira a denuncia, como propoi o Sr.Andrade Pinto, reformaram a sentençaappellada para instaurar a pronuncia deií- 48; contra os votos do3 Srs. AndraiePinto. Gonçalves Campos, Azevedo, PaivaTeixeira e Lisboa.

Levantou-se a sessão as 2horas.

Presidência do Sr. conselheiro Dr. Theodoro Ma-chado Freire Pereira d,i Silva. — Ia promotorpublico o Sr. Dr. Joaquim Antônio Fernandesde Oliveira.

A's 11 horas feita a chamada responde-rem 30 jurados, e o Sr. presidente aindafez um sorteio, designando a sorte 03 se*guintes Srs. ;

Antônio Josó Moreira. Deoliado de Pau-Ia e Oliveira, Cândido Dits Cordeiro. Ri-cardo Joí-ó de Amorim Vianna, ManoelJosé de Oliveira Figueiredo .lunior, Va-lenti a Manoel d* Coiti. Francisco JoséTeixeira Junior, Pedro Thomaz Corre!.,João Carlos de Souza, Carlos Máximo Pi-menta Layett'**, Carlos Dia3 Medonho, Joa-

! auirn Joséde Souza Guimarães, Dr.Antonio' Gonçalves de Araujo Leitão, Francisco An-tonio de Lima Castro, José Gustavo daCosta Azevedo, Antônio Ignacio Vaz PintoJunior, os .quaes devem comparecer ama-nhã (hoje 19 do corrente) sob as penas dalei.

Foram multados em 20$ por c.nds. di* desessão os senhor?s que tem faltado semmandar escusa legal, subsistindo as multasimpostas.

Sen-ío provável que amanhã S3 installe ojury de julgamento, previne-se ás teste-ca unhas, partas e mais interessados nosprocessos preporado^. que devem compare-cer amanhã (hoje 19 do corrente) ás 11hora=-, para assistir á chamada dos autorese mais partes.

Levantou-se a sessão ao meio dia.

CO MM HOraw

ALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 17.18

RECEI3EDOIUA

Rendimento do dial a 17..,a a 13

2.045:213g645152:5200089

2.197.*733g73í

322:083^99712.354gü91

MESA PROVINCIAL

Rcrdiircnto do dia 1 a 17.a 18

334:43S$0*8

133:2õ9$511402&023

133.651£534

EXPORTAÇÃOnoáia «8

Valparuzo e escala.?.—Vap. ingl. Ibéria,3,029 tons., coniig3. E. P. Wilson & Csé-^ue com parte da carga com que en-trou.

Canal—Lúg. ing. VeAo,203tons , consi*?-?.N. Megaw & Youle, manifestou 3 500saccas-i de caie.

Cambriú por Itajaby-Brig. nac. Maria,251 tons., consigs. Liberato & Irmão,manifestou vários gêneros..

Porto Alegre —Bng. n«c. Oltnãa. 267tons., consig. R. P. Fernan ie-. do Carmomanifestou varies gêneros.

Portos do Norte—Barc. ãorueg.-JSreptxm,525 tons., consig. Estrada da Ferro D.Pedro II, segue em lastro.

Santa Catharina- Pat. hesp. Zwnano,132 tons., consig. José Romaguéra, se-gua em lustro. „„„

Barbadõks— Lugar mg. Smallom 30dtoH3.,conaig. o capita-., segue era i&s.tro.

Maceió — Barc. ital. Ettca, 3b7 tons.,consig. o capitffo, segue em -avtro.

NB. O paquetè-ing. Cotwawi. rTsmacha-do po dia 22 ii.*m«z pasw •.«'_ pTía C'>toí*.o.manifístou 100 s>,còa#dé eai'6.

O \}a..,uetúiiig.Aconcayua, despachado nodia 22 do mez passado para Liverpool, ma-nifestpu 493 saccas de café.

JJsaizo especial «Io Cosasnerci©"da 5 a Waira

PRESIDÊNCIA DO SR. CONSELHEIRO THEODOROMACHADO F. PHREIRA DA SILVA

Audiência de 18 âe Fevereiro de 1S~6

Al hora <òa tarde foi aberta a audienscia estando presentes cs Srs. juiz.escrivãe-Leite e Almeida Torres, solhcitadore3 epartes. , ,'

O Sr. presidente declarou que achando-se n-. presidência do jury e como juiz cri-minai era forçado a mudar as horas de suariudiencia.

O vapor ali. Argentina, despachado no*:ia 12 do corrente -.-ara Hamburgo e escal-as, manifestou 6,343 saccas de café.

 barca americana Serene, despachadano di* 12 do corrente para Baltimore. ma-nifestou 5/555 saccas de café, 10barricas de

' O vapor francez Senegal, despachado ho

dia 12dr> corrente pira Bordeaux, mani-fdstou 6.825 saccas de café.

O vapor francez Mquateur, despachadono d;e. 4 do corrente para Bordeaux, ma-nifestou 5,718 saccas de café, 100 barricasde tapiocH* pare Bihia 350 saccos de feijão,113 ditos da milho.

O vapor francez Rio Granãe despachadono dia 12 do corrente para o Rio da Prata,manifestou 71S saccas de café e 102 caixasde fumo. „ , ,

O v>por allemão Valparaizo despachadono dis,28 do mez passado para Hamburgoe escalas, manifestou 3,859 saccas e 2 1x2barricas de cate.

CONVOCAÇÃO PARA ASECÇAODE MARÇOPRÓXIMO

Ante-hontem o Sr. Dr. Antônio Carneirodo Campos. Juiz de direito cAmin.l noS'districto. fez em presença do-. Sr. Dr. 2'Promotor e Presidente dâ Illm. cernira, osorteio dos novos jurados que d ••vera servirna o- judiciaria desSa anno. pertencente aomez da Março, e cujos trab-ilhos prepara-torios têm de eom car a 10 do me*mo.

Foram designades cs ci-ladãss seguin-tes:

PELAESEGUEÍIA DO SACRAMENTO

Anselmo Raugel de "Vasconcellos.Carlos da Siiv.!. Braga.Dr. Francisco de Menszes Dias da .Cruz

¦*.-.-- «Jt* -< .. .iBJ». -.-í í- il 1*3 zJhj £• yií íAí

Jorge

Germano Manoel dos Santos Vidal.Gustavo Adolpho da Silveira Reia.João Ignacio Ferreira de Aguiar.João Maria Mafra.Joiquim Henrique de Oliveira Guima-

rães Braga.Joaquim Leandro Ferreira Bastos.Commendador Josó Manoel Cabral de

Menezes.Dr. J5sé Maria da Trindade.M-ynoel Alexandrino de Brito.Manool Antônio da Silva Chaves.Zeferino Augusto de N-vzareth.

FREGUE/.IA DE S. JOSÉAndré de Freitas Brito.Augusto Vencesláo da Silva Lisboa.Manoel Pereira Guimarães.

PELA FREGUE2IA DE SANTA RITA

Francisco Gonçalves Pereira Duarte.Francisco Xavier Franco Velloso,

PELA FREGUEZIA DE SANT'ANNA

Antônio P-vdro da Silva.David Petra de Birros.Dr. Francisco A.lv<-s Martins.Henrique Corrêa dos Santos.Jcão Pinto de Almeida França.João Pedro do Rego.Leonard.' Henrique da Costa Netto.Luiz Garcia Soares de Bivar.Manoel Lobo Solgado.Dr. major Luiz Manoel das Chngr.s Doria.

PELA FREGUEZIA DE SANTO AI^TONIOAntônio Luiz Zamith.Barão «ie Paquotá.

PELA FREGUEZIA DO ESPIRITO SANTODr. Fernando Francisco da Costa Ferraz.Liberato Lopes da Silva.Dr. João Ribeiro de Almeida.João Rodrigues de Araujo Lima.

PELA FREGUEZIA DE S. CHRISTOVÃODamaso José Teixeira.Firmino Cypriano do E?pirito Santo.José Augusto da Fonseca Barros.

PELA FREGUEZIA DO ENGENHO VELHOIgnacio Victorino dos Santos

PELA FREGUEZIA DA GLORIA.Dr. Antônio Maria de Oliveira Bulhões.Augusto Carlos Grey Tavares.Dr. Antônio Victorino Martins do Sa-

cramento Blac-ke.Dr. João Bernardino Cezir Gonzaga.João Ribeiro cie Almeida. »João Rodrigues de Araujo Lim <..

PELA FREGUEZIA DH INHAÚMAAífonso Xavi-jr Pragane.Francisco Xavier d*i Silva.

PELA FREGUEZIA DE IRAJÁJoão Soares de Aimeida Barreto.

PELA FREGUEZIA DA ILHA DO GOVERNADORFrancisco José do Nascimento.

PE...A FREGUEZIA. DE PAQUETÁManoel Pereira de Veres.

fã ,U! raRIÂES

Não pos-*o, não devo, não tenho tempopara entreter questões estareis pel-isfo-lhri3 publicai. Quando ira acto meu legalnão produzir o eíieito qus de direito devaproduzir, não trepidarei na defesa delle ;quando vir provado n; juízo dos homenso contrario daquillo qua sob minha res-ponsabilidürie aíhrmar, não trepidarei rmjustiricar-me ,- mas á insinuações mnle-volas, anoDymas, á coincíãentê juneção ãeãous fctos sobre os quaes— únicos— tem-sesuscitado questões relativas a att-sizãosinevs, irão darei a menor consideração.tnnta é ps:anta elles a inquebrantâveltranquillidade da minha eor-seieneiü e asobranceria Ao minhu dignidade.

Ao atrevido, venha elle da policia ou ve-nha d'onde sabi-, ura único d-s fiopor caridade, si é que oa ciava haver : apre-sente um indicio, de longe, de perto, umvislumbre que áè a entender, si quar deminha parte má fé nos factos a que ailudo ;apresente um indicio (que a pedir provanão desço) doresulíado peeunÍBriodeqaal-quer ganho ou lucro que eu auferisse, pas-sando esses attestados.

No terreno d?, sciencia, quanto ao querespeita ao diagnostico, o meu juizo podebem não ter sido a expressão da verdadescíentiüca, ma? só com competentes liqui-daria essa questão.

Até agora não me convenço do contrario.Chamado, decorrem já alguns mezes, aexplicar o ultimo facto a que allude a im-prensa, sabe o Sr. 1' delegado de polieia,não recuei um passo do que tinha affir-mado.

E' a ultima prlavracle minha parte a talrespeito: a tranquillidade do minha con-sciencia e asobraacsria de minha dignidade

ais.Dr. Antônio Limoeiro.

A S. EX. O SR. MINISTRO DA MARINHA

Ousamos hoje, não obstante a obscuri-dade em que vivemos, dirigirrno-nos aodistineto cavalheiro que tão dignamentedirigo 03 destinos da armada brazileira;visto como, apreciadores que pomos de S.Ex., desejamos que a sua administraçãoseja toda ella um conjuneto de glorias paraa marinha.

O almirantado inglez acaba de adoptarnas suas noiisór-icçoes navp.es o nystema donosso patrício Tir.j-.no Augusto de Carva-lho, ordenando o fabrico de alguns naviosde ato-bordo.

_ A autoridade do que geza no mundo ma-ritivo tal almirsntndo, sicniSca com esseproceder quo está dita. a ultima palavra so-bre o systema Troiano ; pm tnes circum-staocias Vy-remos em breve o s-y.-stsina, in-vento de um brazileiro, colhí-nio gloriasno estrangeiro sob bandeira estranha; noentretanto, nó.*, que já possuímos umacorveti deTn systemah*', 2 :*nno3 aindanãoexperimentaãa, com o maior inodíFareutismoconservamol-a amarrada a uraa boia doporto do Rio de Janeiro, provando desfarteo pouco interesse que temos pelas cousaspat úas ! !

E por ventura não ssri*» agora oceasiãomais opportuna p**.r.n seriamente experi-ment:r-sea TrajanolO simples bom sensonos diz que sim.

Seja esta e*sp:*-ieneia uma viasrem feitaá Inglaterra, onde o povo. essencialmentemarítimo,-teria occ.sião de examinar essaconstrucção filha dos n-sígs arsenaes eidéa de um braziíeiro distineto.

Além deltas vantagens, surge a impe-riosa necessidade áe ser ella aproveitadaem seu regresso para eomboiar o monitorJavary.ess-A importante machina de guerrano valor de ires mil e tantos contos.

Parecia a principio extemporânea essaconsideração, mus attehda-ss:

A travessia qua tem de fazer esse moni-tor, isolado, é uma temeridade na phrtiseeloqüente do almirante francez proferidaao capitão de -'fragata Tamborim," ausvhdochagou á Bahia com o seu igual Soliynões.

E na realidade I Além de serem raáosnsvioa de governo' e condições náuticas,aecresca a circumstancia ag.gr."vant3 dasirregularidades de varincões de suas sgu-lhas; collocssndo destèjmpdo ao mais hábilnomea do mar em criticas circumstanciasdas quaes somente um milagre poderása)val-o.

Daqui o urgente "necessidade de um na-vio oue isento dessa desvantagem, lhesirva do guia na immeiisidaàe do>= mares.

l£to em nr;da desprestigiará o comman-dnnte do Javary o capitão de frag«ti No-gueira vantajosamente conhecido pelacorpor.oção de marinha como distineto na-v-*g;idor* poiscommaadáda, como énctuT-m=mte a Tmja.no, por um oíficiai dé pa-tente inferior á sua, compete aquelle porlei dirigir a navegação de ambos.

E ai por infelicidade so desse a perda donooaitor, pelo menos salvar-se-hia ss pre-ciosas vid>;s de sua disíinct*?. officiali.dadee guarnição ; e dest?. modo tão grande não3oria a responsabilidade que p<*í*a sobreS. Ex. o Sr.Ministro da Marinha

A Traja.no, segundo consta, está promptapara seguir qualquer eosmiasã» : é umnavio digno de ser admirado, perfeitamenteapparelhado e effieazmente artilhado

Em pouco tempo pois, poderá mostrarao estrangeiro que s. aniiada brazileira nãose compõe somente desses typi;s retrogra-ãos, .que por lá appareceram ha secuios eda Nictherohy per tres veze3 eonsecutivasultimamente.

Mas parece-no3 que apezar de S. Ex. re-conhecer sensatas e de necessidade essasreflexões appelará para &ãesp"s%. Por-mse o navio seguir eom sua lotação exactaas despezss serão iguaes ás de qualquer denossos* vasos, do porte dá corveta, estaeio-nados no Prata.

Fazemos votos para que S. Ex. tome emeonsidarsção o expendido.

Ura brazileiro.E5g«w=ai-.*r^--

dia

Baltimore-—No lúg. americ. Smtelss, Wri-ght & C. 2,200 saccas de cafó no valor de70:O9-2g00O. t .„, ,. T ,"ew Yohk N» barca port. Clauãtna, Jonn

'" jMoore <& C 4 900 saccas da cafó no valordé '15S:114$000. .

Lisboa á ordem - No brig. sue. Zovvja,Eduardo *<m^*z££*. s<iCca8 decafé no valor de llõ:4?2g50». -

-Nagal. port. Sàudaãe, J. A. Gonçalves«áhtos33 couçoeiras de jacarandá no va-lor de'«8gS00'.

EmiisrílHts ã® eaffê16 e 17 DE FEVEREIRO DE 1876.

W. Schmilirisky & C. (H. Roads).W. Ford & C. fÇanaUJ. írídòré & C. (Lisboa)F. Figueiredo Oa C. (Pará)G. l?raga «fe C. f3o"1é-*TO. ôs Gome^ (Rio da Pratn) *.j, S. Zehba &. C-: (t-'atá)üiversos(di-ü'óre.nt*3Sportc;;). .... ¦.

Do 1* do raez.

saccas.4,0003 5002,0 Ü

3?.0S622!õ

•:?• 1Í'i0

10,725161,601

SAHIDAS NO DIA IS

Finland—Barc. dinam. Louisz, 244 tonsm. Juiius L*irs?on, equip. 9 : c café: passags. os dinamarquézas MartinMortisen e Jacob Kundssn.

Hampton-Roads á ordem—Brig.suec.C7*. a»*-les. 312 tons., m. Sonolsen, equip. 8 : c.ctfé.

Montevidéo—Brig. port. Cattête,248 tons .m. José Januário da Costa, equip. 9: emlastro de pedra.

Rio da Prata. — Vip. ali. Rio. 993 tons.,comm. L. Lorensan, equip. 38, c váriosgeneros : p***.ssags. suwso Charles Alfre-do de Rodt e mais 6 passageiros emtransito.

Rio de S. João.— Hbite Th:mís, 125 tons.,m. L Francisco Valentin, equip. 1, cvários geueroa.

Hiate Amélia e Clara, 100 tons., m. An-tonio Jo3é Ribeiro, equip. 6 : e. váriosgeneros, passag*. João Pimenta: de Souza.

Itabapoana—Hiate Leal 1. 100 tons., m.Anionio Joaquim de Son*a.

S. Matheus—Hiate Rios III, 79 tons., m.Manoel Franciáco de Castro, equip. 7 :c. v&rios gêneros.Brite Apolip'; 53 tons.,* José Pinto Ri-beiro Fero. equip. 7: em lastro de pedrae vários generos. -

entradas no pia IS

Liverpoül por Lisboa 22 ds., (14 1/2 deLi.-bo;;)—Paq. iog. a vap. Ibéria, comm.Shannon. passags Joaquim Alves Perei-ra e sua i.iulher; Miguel Ribeiro do Am*-r.*l, Alfredo Francisco da Costa; inglezescapitão Âvt.hur Bibby e 1 irmão, Mmefcli-íabeth Cnre-w; francez Mme MarieRose Jung. autriaca Anna Cremp, ita-liano JoséFortuns; portusruezss Jo?éR..-drigaes, Gfczaf Augusta Riveiro. Miguelde. Abreu o Liu-a, Gaspar Luiz da Silva.181 passageiros áe 2a classe e maia 194em transito.

Londres paia 'Madeira—24 da. (17 .ds. da

Maá-ira;,vUú hr&;..pribideiiie Travjssàs,530 tu:., eomiu. 1" teu ante R. Gree-nhalgii. equio. 22 : em lastro da carvão áCompanhia Estrada de Ferro Macahé eC:*m*. os.

Cardiff.—'i8 ds., gal. amer. Peru, 1420tons., m. A. C. L-irrabeí, equip. 21: c.carvSo a E. P. Wilson & C.

Montevidéo.—23 ds., pat. Abílio, 332 tons.,m. José Fernandes Tsxeira, equip. 9: c.carne a Souza Irmão & Roch*?,

Bueno3 Ayres.—15 dá., barca Santa Rita,238 tons., rn. Francisco Oliveira Lobo,equip. S: c. carne a José Romagueira.

Vagores ©spera-álos

Nellie Martin (inglez) de New York eescalaa, sté o fim do mez.

Douro (inglez) do Rio da Prata, até odia 20 do corrente.

Soeata (inglez) do Pacifico por Monte-vicléo. até 20 do corrente.

Rio-Grande (naéiomil) de Montevidéo eesialas, até 20 do co;rente.

Calderon (nacional) dos Portos do Sul,até 20 do corrente.

Poitou (francez) do Rio da Prata, até 26do corrente.

Para' (uaeioníil) dos Portos do Norte,até 20 do corrente.

Donati (ingle7) ds Sant*'?, hoje.Goytacaz (nacional) dé Mücahé, amanhã.

Douro (inglazj para Southampton e es-calas, amanhã, ás 8 hor.' s.

Ceres (ha-Jionálj p*ir.; Ifcápemòrim e es-calas, no dia 20, ás 7 hor js.

*

oe Portos do Nor-

i. Santos, ama-

Liverpool pela

Bahia (naeionai) parate, amanhã, ás 10 horas.

Paulista (nacional) parnhã, ás 10 horas.Newton (inglez) para

Bahia, hoje, ás 4 horas.Poitou (fraacáz) p&ra Maaselha e escalas,

logo que chegue.Sorata (ir-gioz) para Liverpsol e escalas,

no diri 21 âs2 horas. ¦Bezerúa db Menezes (nacional) para Ma-

Ciãié. h-je, H.s4-'£u:rus.í*'j.*e-;ií.ik:sT!3 fp*;oional;" para S. Jcão ¦jíã

baHM, i-o ci» 2* á-4 h' as. *Dünati (i:i'fl«2> pa.*;;*; íA^-w-Tork e esca-

ias. na di i 2ü. á.s ü horas.Cervantes (nacionul) psra. os Portes do

Sui, uo di» 2b, kg meio-dia.

• "IsBSliÉaaieão de ÍÈ.e*siíiJasQaando todo o R,io de Janeiro e outras

praçjas-se agitavam com a febre de organi-sar companhias de diversas espécies, nóstambém, cogitando sobre os graves inte-resses da familia, estudamos eurganisamoso plano de uma associação de mutua coad-juvüeão, e do verdadeira fraternidade dosco-associados.

As espesulações estavam na ordem dodia. e succõdiam-se umss ás outras as pe-tições da organiaadores da companhias,virando a lucros e vantagens considera-veia

Nós encaramo*? as cousas por outra facs,o vendo 'desenvolvido o espirito áo asso-ciação, qúizemos aproveitar à oóportuni-do.de psra estabelecermos a Instituição deRendas com uma Caixa Econômica Auxi-li:*r, destinadas uma e cutr.i á aproveitar, aseconóniiás e 03 fruetos do trabalho psragarantir o futuro das famílias; d-.s desgra-eus que. soem chover sobre ellas, quandolhes falta o protector natural.

Nos estitu':os que organis-t-r-os nada, ab-soluiamente nada, se estipulou que indi-ea;*se a mínima vantagem pessoal para oserganísadores; neda de exclusivo. Tinha-raos oihido só para o-i vittiea interesses dafamilia, consultando a verdadeira sclid'i-nedade daquelles que trabalham por ad-quirirem o pão da subsistência, e Resinaprocuramos estabelecer uma mutua coad-juvação dos que não üüo ricos, e qua con-stituem a maioria

A única, vantagem interesseira que po-dia percebrr cad-i um dos organi^-dores,seria a de poder instituir também umarendn para a -ma fa:-.: ilin, mas eaía todo equalquer co-sssociado a teria do mesmomodo, fosse ou não organisador.

Entretanto, á Instituição de Rendas nãose concedeu autorisação p*.ra funcidonar.sob a allegação de que elia se fundava sobrejogo aleatório, e ella foi condtmnj.da Cimoespeculação censurável.

Não so nos dt*u conhecimento da reso-lução ; não foram-nes restituidos os papeisque procuramos por umas tres vezes, e porisso fa!tou-no3 a base para um protesto so-lemae e publico.

Apparece, porém, na Reforma um artigoque evidentemente aliude ao nosso tra-balho. E' um artigo que tem por tituloOs cinco 'por cento, e que é assignado porUm estudante, e em que tratando-se de umaoutra associação altamente preoniseda ,ventilam-se com toda a proficiência certasidéas relativns ás associações mutuas.

Na mão do estudante reconhecemos umamão de mestre. qu3 reverenciamos e aea-tamos, e agradecendo-lhe es palavraa be-nevolas que escreveu em abono da nossacondemnada Instituição de Rendas, toma-mos a liberdade de transcrever ó eeu bemdeduzido artigo, como um protesto contraa sentença que condemnou a nossa desin-teressada instituição.Baptista Caetano de A. Nogueira.Benjamin Constant B. de Magalhães.Antônio Carlos de Oliveira Guimarães.Álvaro Joaquim d*í Oliveira.Aíanohl Peixoto Corsino de Amarante.Augusto Fausto de Souza.Carlos José do Romário.

Rio de Janeiro, i de Fevereiro de 1S76

03 CINCO POR CENTOAs pessoas que se interessam pelo futuro

•ias instituiçõis destinadas a moralisar opovo, fazendo-o adquirir hábitos do eeono-min e de ordem, mio podem deixar deacompanhar o debate a que tem dado oc-casião ultimamente a empreza denominada—Garantia Nacional.

Dou são os principaes riscos que corremestas fundações, e qus o Conselho de Es-tado devera evitar, pena de ser a süa inter-vença j n«s outorgue, .aaro vexame, inútilou antas prejudicial.

O primeiro riseo é o de calcularem malos organisadores as obrignções que assa-mem, em balineo com os recursos quecresm, e terem >or isso de desapparecer,deixando decepções e rees embaraços acre';ções maia bem combinadas

O segundo risco é o de vestir a especula-ção e agiotagem a espa da philantropia,para realisar usuras á custa dos insxpertos.

O primeira inconveniente tem-=e dadoeom sociedades de beneficência mutua,fun-dadas nas meihor-s iatençõís, mas preju-dieadas pela ignorância dos princípios quedevem reger a matéria: algumas têm des-apnarecido e outras hão de desapparecerlogo que se esgotaram os expedientes comque procuram fszar face ao ãr-ficr.t. Evitar-se-hia este risco siíbme.ttsndo os projectos,quer de simples banoíicenciaquer de segu-ros de vida, instituição de re^d-.r-, monte-pios, etc. a um ex.-me taehhiéó dos esleu-ios de probabilidades em que se fundam, oque parece não se faz-

O outro perigo assignaludo é mais sério,porque os financeiros, os homens da bolsa,os Cftpitaliítas que fruemas vantngens, dis-põem drs mil tíífíos para alargar as suasoparaçõis e aidi-^r quaesquer desenganos.Tal é ã critica feita á Garantia Nacional,objecto deporfiado dabnte na imprensa.

Nâo venho eu cceupar-me especialmentedesta empreza; m?a p;etsndo, em nomo desérios interesses pubíieos, a bem do futurode instituições utilis5ima3. assignalar umvicio radical, com que ultimamente têmsido autorisadas a Garantia Nacional esuas congenerrs, com grsve responsabili-dade moral do Conselho de Estado.

Este vicio radical e constitucional con-siste em estabelecer por emis:-ão de acçõesuma supposta garantia, sabida e prevista-mente iJlusoria, tão inútil qua pôde. o capi-tal respectivo ser fictício, sem a minimaperturbação dss operações ; e*cobrar com-missões de verdadeira usura, quer em be-nefieio deste capital, quer em remuneraçãodos fundadores.*

Para realisar esta agiotagem de nova es-pecie descobririim um meio tão simplesquanto efficsz.

Gíbr&vàm oa dous montepios^«r."» g'stwãe administração ciiic> por ceato (o geraiUltrmamâate S°/J sómehteãájjoiâ e Ia a?i-nüidade; não bastava isto aqs novos segu-radares cie vidísii que assentaram emeo-brar os 5 % ão capital subscripto, isto é, detudo o qua tem de entrar em 25 ou em 50annos: quer se façam efiuietivas as entra-das, qu-T sobreveuha o commieso, oa 5 "/,estão s*guco!5, inai-i iseguros do que a^ vi-das dos contribuintes.

Este principio ó um abuso, porque é umausura eWpeculação, c-nvernis-\da pelo Con-seliio de Estado, em proveito.de meia du-"*""** de f-lizís.ziaAsssgnníaado o vicio orgânico, não quero

c mem devo ser considerado inimigo deinstituições que reconheço úteis. Os segu-ro~ de vida, que alguns err.-Tsmfmíe cha-'") i-restam-so ã--ai Tontinr,s. ('cOMíbinaçoes. «iiitreas que uiiüstiu ,a'.ío

Os çèocòírõs.

prestam;as. qu-.e»r-r.a ds s.íicái! e mo-tuos, nlliv:

variidu8soiirêaaheãiCÇ0rj7.;3: ESÇ-:te-.'ÍO£.&hdü. so3Vi-

sistencia do viuva*? e orphãs, moralisam asfamílias e a sociedade.

Mas o verdadeiro principio que deva pre-sidir à estas organisações, é sempre o damutualidade ; cumprindo excluir dellas aespeculação do capital em acções.

Todas âs contribuições devem entrar nacomposição ds juros e capitalisaeão cora oaCcrèscimo apenas do necessário para des-pt.-za3 de custeio, gerencia, peêsoal diescriptorio, administração pagas, fiscsli-sação gratuita pelos interessados. Mètíern estai instituições a especulação é dis vir-tuT-as.

Quo estes typos são pratieaveis com ex-cellentes resultados, ahi estão mostrandoo Montepio dos Servidores do Estado, oGeral, e em outro ramo de srguros a Com-panhia Mutua contra riscos de incêndio.

Eítübeleeida entre nós a regr.*i de empre-gar os fuadoí arrecafiados em titulos da di-vida publica, c-renda está a segurança, queé o credito co thezourq, sendo ridículo ad-diciònàrAlhe«a suppostag::rariti*i de um ca-pií-ilsinhc igual a i/50 ou J/10Òdos capitãesassacisdos.

Os "dous montepio^ só fundam pensõespara sobreviventes, sõ ádmittemas contri-buições em forma dü jóia e ahnuidàdss, eexigâm do instituído? a condição de per-feita i-aude. O dos Servidores do Estado éexclusiva d«:s funecionarios públicos.

O complemento dest?s dous utilissimose moralisadorea estabelecimentos não de-vera ssr, creio eu, o que se tem feito, masuma instituição de rendas, que alargasseos bsnefieios,"que os estendesse a todas asclasses : que, fundando ao mesmo tempocaixa econômica e montepio, facilitasse áformação de pensões da gozo immediatoou defierido, tempor irias ou vitalícias ;que admittisse mesmo 03 doentes e decre-pitos, quando se sujeitassem ao arbitra-mentT de sua vicia provável e ao pagamen-to correspondente, segundo as íabeilss.

Ciúeuladas esta3 para cada hypothesesegundo os princípios da sciencia è as leisde mortalidade determinadas por longassériss de observações, a instituição derendas realisariá os mais efíieazes3 e ex-tensos beneficios. ' •

Uma organisação neste gênero foi sub-mettida, o anno passado, á approvação dogoverno por alguns moços estudiosos edesinteressado?, e foi condemnada peloConselho de Estado, como especulaçãocensurável.

Entretanto não havii entre as disposi-çõe3 propo-tas u-j-a só que pudesse ,para ofat.iro produzir lucro para os organisado-res, a não ser o justo orgulho de taremfundado uma excslleníe instituiçSo. Pe-dii-se os'5 %. mns delles só s>*hi"ria a in-dispensável despeza do custeia, indo oresto, que é quasi tudo. entrar na compo-sição áos juros, em beneficio dos contri-búintes.

Nesse projecto, si tivcbse vingado, nãoseria diífieil estabelecer também o segurodo valor dos escravos libertui*ido3. que pro-mette a Garantia Nacional; mas sempresob o principio da mutualidade, sem ouusaddicionaes para enriquecer accioni-itas oufundadores.

Lembrei a condemn&eãó de um seguromutuo isento de especulações para con-frontaV e-*s;*i deliberação com ns sanceõ^sque têm tido as c-mpünhii-.í- de capital-gxrantii, que parecem ter fascinado a altaadministração" do estado.

Esta garantia, disse eu, e sabida previs-tamente inútil a illusoria: vejamos si ot:-rno claro.

As contribuieõos arrecadadas e os re9-peetivos juros, tudo empregado em apoli-ce;**, quem os garant-:: éo credito do estudo ;não póie nisto haver perda nem quebra.O risco único cie um •*-c.<o «ie improbidade,extr&viando-se quantias antes do emprego,é fo possivel em pequenos sommas, e é tãofucil evitál-o", qu-í, de certo, não é para t'ilninharia que imaginaram o femoso capital-gars/ãtia.

Cada empreza offerece era seus prospe-ctos o algarismo doa lucros que julga pro-vaveis: mas nenhuma gurdnte esses resul-tadss. Em cada liquidação ratêa peloscontribuintes os juros, multas e commis-S3P, e a nada mais têm elles direito.

Folgarão em quanto houver grande nu-mero de descuidados que façam as primei-rss entradas e incorram no commisso:limitar-se-hão aos juros da3 apólices,quando, amestrados pela experiência, fo-rem todos pontuaes ; mas ninguém lhes as-segura, um arto resultado das iiquiiaçõcs.

Visto isto, ingênuos contribuintes, si oCRpital em acções, si os eneorporadoresnão girantissem as vossas contribuições,nem seus juros, nem o produeto das mui-tas e commissos, tudo garantido pelo the-souro, pelo credito do estado; para quecrear aquelle capital?

Admitta-se que em uma dada emprezatalfundo não exista, seja fictício (hypothese,não insinuação): em que-sa altera o cal-culo dos juros, multas e commissos ? Re-cebereis o que vos tocar, seja muito ou sejapouco, e não ireis pedir um vintém aosaccionistas ou aos fundadores, que a nadase obrigaram, sinão a empregar vessodinheiro em apólices de 6 % e abonar-vosás multas e commissos.

De mais, nem uma destas emprezas têmutilidade real, sinão quando o capital sub-scripto se ergue a grandes qunntias; ora.como é que uma caução de 1.000.000$ emacções, e um fundo dê reserva de 200:000$,garantem transacções no valor de 50 ouíoo.ooo.ooogooo?

E' até ridículo.A única cousa que as acções garantem,

ó a Sftus possuidores riquíssimos dividen-dos, á custa doa 5 */. ão capital sulscripto.

Suo emprezas cujos lucros não resultamda emprego do fundo scciT, porque e.tenão tem destino, não se expõa s risco cuprejuízo algum, podi*i ser fictício; nãopasta de ií-c?. para, sob pAetc-xto de garan-tia, pescar commissos para dividendos.

Nisto, como em tudo, os algarismos fSoeloqüentes. Seja o 1° o capitai, da Garantia,que, um seu defensor diz no jornal de 23,já sa ergue a 3 000:000g000.

Tendo entrado só uma das 25 annuida-des, a quantia arreesdáda é de 120:000$ e aeommissão de 5 */, sdbs 150:000#000.

As-irn, pelo 'trabalho

de empregar120:000$, isto é, de comprar 115 apólices,cobrou a philnntroDica empreza a correta-

em de 150:000$, 125 */. da quantia empre-; lucro apenas sujeito á pequena des-

peza de uma gerencia tão simples.Outra empreza semelhante tinba em

31 de Dezembro o canital subscripto de33:019:744$'"-70 cujos 57. arrecadados so-bem a 1:650:987$233, para administraçãoa dividendo3.

Aqui está um cerpiíal de : 1.000:000$000bem aquinhoado : empregou se em apoli-ces,distribuio-se acss.ccionistas os juros de6/ emais em bem poucos aunosabaga-telia del.eOO ou 1:500:0^0$.

No fim- ha de distribuir também o fundode reserva, porque o thesouro não ha defallir, e si faliiase, elles não são fiadoresdotbeaourô.

Mostrarei ainda com um exemplo de li-quidação quinquennal os resultados desteabuso" de 57. do capital subscripto, que oConselho de

"Estado inconsideradalnente

tem autorisado.As liquidações parciaes hão de abundar,

diz o defensor da Garantia, porque (co-piemos) «é imposíivel moral, da mais ele-vada. cathegoria, atravessarem todos oscontribuintes o lapso de cincoenta annos,sem liquidar o maior numero nas epochas

.em que lhes é facultada a liquidação. Auns mudaram de face os seus negócios oimpediram que pudessem continuar comsua-a entradas : a outros assaltou a impa-ciência; ao maior numero a necessidade^ou o imprevisto. A morte não interrompe*1também os seus effeitos fataes e os suo-cessoreM poucaavez^a pensam como aquel-les aos quaes suecedem. »

Còhtls-sé-, poÍ3, com o 'empobrecimento,

com a impaciência, com os apuros de dirnheiro, com o imprevisto, com a morte,para que não entrem" as contribuições,cujes 5 % já estavam na algibeira e tão asprimeiras favorecer os contribuintes, quenão empr/breceram. nem se descuidaram-

Estudemos, pois, o effeito de uma liqui-dação.

Seja a inscripção de 15:000$ por25 annos.,ou annuidíídca de 600*?. Os 5 ,"/• pftgos áboee-i do cofre, montem íi 750$.' Si no fim do primeiro quiaquenio o con-tribuinte quizer liquidar, as suas cincoannuidades de 600$. com juros compostosde 6 °/., terão produzido' 3:54'2$300. Masos 'iõOU de commissão pagos integralmentena origem, si lhe estiverem rendandojuros compostos da mesma tixa produzi-riam mais 1:007$900.

Portanto, a quantia de 3:750$ que o con-tribuinte emprega èm cinco annos, si pelacontagem dòs, juros, qua o go-w.rno Daga,sem nenhum trabalho nem despeza da ta-lento administrativo de quem quer que sejaproduzio em cinco annos a quantia de4r5DO$*200.ma3 apenas se lhe abona 3:542$300e ficam encarregados do supprir a lacuna,quem ? q capital-garantia? Não : o esque-cimento,*•& orphandade, o descuido, o em

gada

Estado-, estudai mais as questões quo vossubmattem, e quando as não entenderdesconsultai as especialidades.

Si a Reforma quizer inserir este pequenoestudo, não poderá elle produzir eüTitospráticos em relação ao quo já e-tá feito,mas talvez será" aviso útil quanto ao'queestá por fazer.

Um estudante.

EfysfcBE-ãos cjío Mão slc áJsuáeiro

J. C.

Apenas o ex-amavel «Alexis» voltar desua excursão eleitoral, e escrever algumacousa do que prometteu. pahirá o prim-Trocapitulo do livro cujo titulo é o que acimaindicamos, onde se narrará toda a historiado sea protetor desde o município em quenasceu até o presente quartel ae su**.s ma-nobres na ruã de S. Diogo, entrando emtudo isto no lugar em que lhe compete o«formoso Alexis».

A nossa questão é ds ajuste de contas,teremo3 donte por dente, olho por olho,com a maior publicidade imaginável.

Isto será tanto mais-conveniente, quantoestamos em anno de eleições .• é bom s!,ber-se miudamente tudo quanto diz respeito aop*otector e ao p-otegido alferes de Uru-guayann da3 placa3.

Oh! que excellente oceasião vamos terpara fazer a autópsia de certos eates.

Veremos quem é o tal Bieharôco e a mo-bilia que o rodeia, entre a qual está o can-didato a quanto lugar vaga nesta terra, eque confessa chamar-se «Alexis»;

Vamos, meu «Boom», principie o ataquequando quizer, e veremos quem primeirobís<-f! em retirada.

Havemos de fazer fogo com-tod** a le-nha, temos porém fé em Deus, que jamaisterminarão no?sas munições.

Dê o primeiro tiro. o fique carto meuBieharôco e o competente aeoiyto. que porsua conta tanto injuriou a terceira pessoaque nunca o offendeu. que tem homempela frente para « tudo quanto quizer'»,tudo, absolutamente tudo.

Agora, vunham, comecem para ter a pri-meir-i resposta, que será profusamente es-palhnda por toda a provincia do Rio de Ja-neiro.

As armas estão carregadas, estamos apostos, veremos quem dará o ultimo tiro.

Não sabemos quantas paginas quererá o« Bicharocn » que tenham os « Mysteriosdo Rio de Janeiro. »

Curioso combate eerá esse, felizmenteque o Bieharôco tem excellentes costas emelhor calva para bigorna.

Z.

msntos «ias classes pobres desenvolvem afraternidade entra os homens : os monte-pios, colligindo recursos p;>ra ;u'tura sub-

•.-obrecimt-nto e a merte de outros contri-bui»tes 1';'"¦ Isto' r-";il;nnr!t'. bradasTha sue brsdèmôsT Sr

os c os eacon-do Consfclho.de

Císs-Ios «fSe-marâiaao && Hcmara ascorpo eleitoi-aa . ão S" áisíí-Iclotis. psroviateia slo BLü© d& ilànaela-oF.-izend^ «pp-Ailo á verdadeira opinião pu-

blica e aos s-míi-sentos de absoluta e con-seiente justiça do.s homens de bam. ore-dactor dpPalria ns vespara da reunião doscomícios de soberania para escolha dos le-gísladorès provinciaes, não o faz corno umpedinte ou esmolante que se empenhe paraobter um manãatum era beneficio s?u, mastim a favor dos reaes interesse» da provin-cia onda vive desde mais de 40 annos, noperk-do de vinte e cinco de vidí publicaactiva de imprensa, recebendo não equtvoca1--: provas de apreço dos bons e vardadei-ros cidadãoõ de opiniões convencidas, acasoessa uma 1> gitima e honrosa compensaçãoás iuvecttvas e injurias dos políticos de re-feitor^è dos inimigos pessoaes sem fó ousem crenças reiigk>;-u?i.

Os conceitos incisivos de sua circular deapresentação abi estão para attestar adignidade, lealdade e consciência com queteve a veleidade da aspirar a uma cadeirana representação provincial, provocando,na situação em que se vive, uma mánifes-tação «fe justiça, de approvação ou repro-vação. á sna conduçta nos últimos aconte-cimento•• da municipalidade officialmente,conduçta du que se honra, porque foi aque lhe dictou a sanidade do razão e con-sciencia, em frente de severos preceitos eregras sociaes em que as leis de decência emoralidade impõem.

Qualquer que seja o julgamento do dis-tricto eleitoral, especialmente no coilegiode Nictherohy, de ante-mão se satisfaz comelle, nao tendo a vaidade, nos tempos quepassam, do contar um triumpho prévio,quando apenas se apresenta por si; a pro-pria rasão é um nome que se não recom-menda pelo privilegio de casta ou de fami-lia e fortuna, pouco importando (si.estahouver*-) os meios por que adauirida!

Não pôz a questão da partido, disse oredactor da Pátria e fiel á religião da escola,e não á de. partidos nominaes e expecvAati-vos, eram tres os empenhos que tomaria siacaso fosse eleito:

1.* Provar que dous meze3 de trabalhoslegislativos bastam para satisfizer a Assem-bléa Provincial seus deveres de governo eadministração. **»

2.° Que reduzida a despeza da um quinto'é possivel, sem prejuízo da administraçãonos vários ramos do serviço puplico, res"ta-bslecer o equilíbrio da receita.com a de3peza e consolidar o estado econômico daprovincia.

3.* Que sobre a base da municipalidade,como meio fecundo de administração, pra-ticamentí honrada, póde-se com*efficaci-dade e segurança nvilhorar a sorte da la-voip-a e classes laboriosas

Só com tass empenhos solicitou o reda-ctor da Pátria, sem servilismo, o manda-tum, e se honraria si nesses termos lhefosse dispemado.

Bem sabe o redsctor da Pátria oue umgrupo de liberaes ds paróla e refeitório,como já teve cec-asião de dzel-o, de eternacontradicçáo nas palavras com os qs actos,moveu-lhê cru-rmta e inqualificável guerra,especulando com nomes"de não sabemosque chefes liberaes.e procurando transacçõescom adversários conservadores que, honralhe seja feit-?.. repTlem-nas e tudo isso faz-se ousa se affirmar, porque na contigentealternativo de harnr nizar-me com cs re-presentantes desse3 liberaes na municipa-lidade, ou dar força a co-nservaãores quenos actos honraram melhor as boas prati-cas de sã doutrina liberal entendendo coma justiça e moralidade, não duvidei ummomento preferir o segundo alvitre.

Estou, porém, contente com a minhaindividuelidade.e a justiça d3 tempo ha defázer-se int-ira em bem de quem merecer.

Entre liberaes da ordem dos qua preva-ricam escandalosamente e corrompem umacadeira vereativa de honra, malbsratando,á falsificações indecorosas. o produeto doimposto eüil ou outro em favor de vícios eganância própria, e conservadores queacautelem ou procurem acautelar aquelleprodueto para que ee applique moralmente,preferimos segundar estes.

A tabolagem como meio de fazer vida po-litica é tão ou mais condemnavel que a ta-bolagem a fazer» pela occiosidaãe, vida pri-vada e de familia, afinal arruinando oscostumes eo caracter do homem.

Espero em poucos dias deixar no domi-nio da publicidade,pelo modo mais solemne,a prova de que ha razão de ser e de honrapara o que vai ahi escripto e firmado por

O redactor da Pátria.

Carlos Bernardino db Moura.Nicterohy, em 18 de Fevereiro de 1876.

Subsídios para a organização do,y Mappa do SSsrazál

PELO CONSELHEIRO HOMEM DE MELLO

Ne3ta obra do conselheiro Homem deMello, sob uma fórma simples e deapreten-ciosa, revela-se grande cópia de pensa-mentos e de trabalho perspicaz.

JDe facto, em 25 paginas em 4", o conse-lheiro Homem de Mello organizou emtabellas, e em ordem natural, todos ospont03noBrazil,cuja determinação detevenota. «axactidão, como também organizoutabellas para todos os pontos que aindarestam por discriminar sobre a topographiaBrazileira, deixando—espaço—para a suafutura . determinação ; apresentando aomesmo tempo urn resumo de qualquer co-nhecimento adquirido sobre esse assumpto.Deste modo. essas tabellas irão gradual-mente augmentindo com. a acquisiçâo denovas explorações, ató que o resultadoapresente os mais amplos materiaes para aorganização de um mappa scientificamentecorrepto

"sobre o vasto tarritorio compre-hendido no Império do Brazil.

Além dessas "tabellss,

cujo valor, traba-lho epericia desenvolvidos em sua forma-ção indubitavelmente, só um geographo écapaz de apreciar convenientemente, oconselheiro Homem de Mello supprio algu-mas igualmente valiosas indicações sobraa formaeã:- do mappa do Brazil, indicaçõesque têaf, aleni do seu valor espeçüico/umde natureza geral.

Portsnto pódimos venia para exfcrahir osseguintes trechos:

a Durante muito tefepo julgou-se que azona -torrida é uma região perdida,.otido ohomíiB, consumido pelo calor equatorial,

nos estudos das leis physica-a do universotem tirado todo o valor de Bemelhante-supposição e alcançado _p?*ra a -"-ciêncianoções mai3 seguras o cheias de resultados.

«A altura, a condição phy-iea do solo, adirecção dos ventos remonte* e das corren-tes oceânicas, a proximidade ou distanciade volumosas massas de agua doce ou sal- ,gada, e outras circamstanciss, podem gra-dualmente modificar o clima de uma re-gião, auezar da sua posiç?o astronômica.

« Disto resulta que, comquanto o Brazildilate-se cerca de" 5 gráos ao norte doequador, todavia o equador therm-zl, ou aUnha de maior calor, não entra em nenhu-ma parte do Brazil. mR3 jaz tümbera psrao norte, na latitude N. de 10 a 12a ; demodo que como testificou Agassiz, habi-tuado ao clima da Suissa e da America doNorte, o clima do Amazonas, em cer^a deum grau S. do equador, é brando e tempe-rado.

« A serra de Ybiapaba, no Ceará, ein3' de S. latitude, goza de todas as vanta- -gens de um clim« brando e muito puro, eo padre Antônio Vieira 1103 diz ;

« O dia é curto na serra, porque nas sun*?primeiras horas o sol eobre-sa de u nanevoa continua e muito densa.

A' noite, comquanto na zona torrida ofrio é grande no decurso de todo o anno ano inverno tão rigoreso como o do Nortemais nspero, e durante tedo esse tempo énecessário o f:*go.

« Na serra do Baturitó. no Ceará, queeu visitei no .estio de 1865, o viajante en-contra em toda parte um clima fresco ebrando e sente-se transportado para '»mais agradáveis regiões da zona tempe-rada, comquanto a serra esteja meramentea 3 gráos sul co equador.

« Na alta planície de Garanhuns, emPernambuco, a 8 gráos S. do equador, asnoites são frescas em quaesquer estaçõesdo norte e o clima é igual ao da parteoc-cidental de S_. Paulo e sul de Minas-G-eraes,como foi scientiucamente verificado peloengenheiro Silva Coitinho.

« Em Tombadouro de Cavalcanti, emGoyaz, entre 13 e 14* S. latitude S., o cli-ma é se;mpre temperado e brando e a;; noi-tes muito frescas, como testifica o mara-chal Cunha Mattos

« Os campos de Bocr.ins, entre Rezendee Silveiras, a cidade de Cunha e os camposda tarra montanhosa da Serra da M.:nti-queira. fronteira'á Pindamonha«??,ba, têm,com quanto em uma zona torrida, um cli-ma muito frio, talvez como o da Escossia, eas frutas temperadas cresçam tão bem.como nos prados de Montevidéo e Rio-Grande do Sol.

« De facto, todo aquelle que presta at-tenção ns systema orographico do Brazil.verá que, com excepção daa montanbascentrri.es do Ceaiá, quA são isolnçõen emuma planic-e, nossa3 montanhas são comouma muito alto escarpa além das quaesestendem-se grandes v-ianiciv-s, ou monta-nhas cem planícies, que demoram 800 oumais im tros sobre o nivel do mar.

« No Piauhy. na serra de Ttib.itinga, aescarpa olha pnr.i a parte dov Norte, nasarra de Ybiap.iba muda de posição, masna serra da Araripe olha novamente para oNortf*

« Na serra do Mar que fie» mais ou me-nos paríllela a margem do mar, e esten-de-se de 6 a 29° laítitudé S., a escarpa olhapara leite.

« Na parte oceidental do Brazil a direc-ção é contraria.

« Na grande serra dos Parecis, em Matto-Grosso, a longa escarpa de cerca de 1,230kilomefcros de <-:xtentíã«^, encara par.-i o oests,e o mesmo acontece ás altas escarpas daSerra Geral, ouEspigão-Mestre, de Goyaz,e b, extausa, se bem que menos elevada fi-leira tíe Maracsjú, nafronteiia Paraguaya.

« Dat<te modo, a vasta e elevada regiãodo Brazil, comquanto atuada na astrono-mica zona torrida, ó varrida perenementepor correntes superiores da atmosphera opor um clima fresco e agradável dá vigorás forças physicas do homem.

«O estudo' da geographia physica não ó,portanto, a méraenunciação de ummetho-do didactico, mas uma dás mais brilhant- sfaces da sciencia, que lança luz em que-r-toes do mais alto interesse*as quaes, comodiz o grande philosopho do século, não sóactua sobre os phenomenos phydicos, comotem influencia directa na parte moral dohomem e na harmonia das suas faculda-des. »

(Do Anglo-Brazilian Times.)nnsasai3HES2D

FaKnFiica de Pólvora

O que se lê nos artigos do Globo de 17do" corrente, foi certamente produeto deum individuo de alma damnada e perversaem estado de embriaguez, com .os olhos es-bugalhados, a côr vermelha-arrochada ea falia arrastando, cahindo talvez em som-nolencia, depois que da nojenta bocea des-prendeu-se-lhe aquelle lodo envolto noavapores de paraty, cujo uso habitual se pa-tentêa nelle por signaes característicos! Ese não é somente deste apreciador da bro,ncayteremos provavelmente de cavalgar algumente de celebridade, que está long^do tersido ecmpletimentc. decantada, e que tem.o destacamento de inculcar-se pretendentea certa chefança—mesmo com a hediondachronica que o iguala ao3 typos de ignomi-nia eabjecção, que sôe encontrar-se nessastascas de devassidão e de crimes, de quefaliam Eugênio Sue e outros.

Da embriaguez e do vicio podem serarrancados pura expôr-se ao publico certostypos que não sãb

"conhecidos de todes, e

que pensam tudo conseguirem pela Oiffa-rn;;ção ; mas esta não tisnnrá a quem nãose lhes iguala, e detesta essa asquerosafirma que, para seus damnados fins, nãoròcúa diante das maiores iafamias, e aqual por hoje não ficará denominada.

O. + C. ou C. -t- Oj

a tmusxz

(li lacirreu neste erro-o Lcritica com muita proíicienccional.

'IÇ, Ci .a-craâor, que hliás não ÇÓda ter á energia viril a o poder paraa a Garantia Na- o trabalho qua possuem os habitantes da „_ »« msu-ü UPnzohaíempwada. Mas os progressos feitos que sendo eu empresado naquella íeparU-

'' T* ".--"' ' '..'./-¦¦•¦'': *

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£#-ííí *jví?^«í.í éàk ?<$n-^,Q%.OdO-ytô. y * --¦vvTTTTTA

'J.hhiúúijâái. 'ívrap-íurp fyxiw ¦fiTí:£uéi}6ít:«iBBjB^^aeaa

|sStfíii&H--'.iki ,*.r i&fimXr tòii í-jit- yj-yj ,3-;.-jj.

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'¦ ¦'. .íííüça-í-i ^s^õ^ííí-víj^ivS ! *

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Ceará ÁATHESOURARIA PROVINCIAL

Ao Exm Sr. Presidente da província, ao pw*- .blico e ao Exm. Sr. Dr. H. ãe A. P.da,Graça.

« Que nome deve dar-se ao procadimentoirregular, que acaba de praticar o Sr. JoãoSevsriano Ribeiro,actual inspector da The-souraria Provincial pelo seguinte facto ?

« Tendo sido eu exonerado do lugar deíOlicitador dos feitos da Fazenda Provin-ciai. p >r excesso de 7 dias de licença, e emvirtude de reclamação do Sr: Severiano,comprometti-me emtempo opportuno jus-tar contas com o Sr. Severiano, e procurarreclamar o lugar de que injusta e üleer&l- 'menteme exoneraram. O Pedro II de 9 docorrente appareceu com um artigo anony-mo,ao qual nâo prestei attenção, como nãohei dé prestar toda vez que o Sr. Severiano,ou alguém por elle, me atacar por traz daba8tidores,arma favorita do3COTai des; tim-bem prometti só voítar ás collumnas dosjornaes depois de minha justa reclamaçãoao Exm. presidente da provincia, de quemespero justiça na reentrega do lugar, porémo facto que acaba de dar-se, me leva a dizerduas palavras antes de tudo.

« Procurando conseguir documentos nSosó para minha defesa da injusta e falsa ac-cusação que me fez o Sr. Severiano e provarseus

"defeitos como empregado publico que

exerce indevidamente o lugar de inspector

éa Thesouraria Provincial como já exerceu

^ tfle thesoureiro damesmaThesouraria,ra-ijueri alli diversas certidões,e nSo podendoo Sr. Severiano funecionar por lhes dize-rem respeito, re-m-tteu as petições ao Sr.contador Jorge Victor, para dar-lhes o de-vido andamento. Designado o Sr. AnfcoUioBezerra de Menezes, coeco contador iate-rino e o Sr. Io escripturario Liberato Joa-quim Barroso para as passar, o Sr. inspe-ctor Severiano teve a leviandade, ou anteso arrojo de, no dia 19, chamar es3es empre-gados e dictar-lhe3..ouquererinsinuarrlhesa fórma por que deviam ser ellas passadas,não segundo a requisição, nem do que con-stava dos livros da.*rep"artiçãò, mnís de umafdrma diversa e á sua vontade ! 1

« Felizmente esses empregados, moços .distinetis, que têm reputação aperder, nãose quizeram prestar a tnn

'tul manejo tão

reprovado, declarando, que nada constavado que lhas dizia o Sr. Severiano, e eraimpossivel uma certidão naquelles termos 1O Sr. Severiano despeitado, vociferou,ameaçou, dizendo por último, que passas-sem como entendessem, equeolle não asqueria mai3 vêr e mandou afinal tirar co-pia dellas.sem o poder..

a Não obstante tudo isso; não obstanteas ameaças do Sr. Severiano, algumas dascertidões, já sa passaram com exactidão,segundo o que constava.

« O Sr. Severinno, para vêr si atemori-eáva sos seus subalternos, e melhor exer-cer pressão, desceu á degradação de.pásáársua banca para a sessão da Contadoria nodia 20 do corrente, trazendo para isso d'an-te-mão dous homens em sua companhia, ede novo ameaçando aós emoreg-vdosj gri-tava : vão creía.m que o Sr. Costa me moles-Ia. eu bem s-i d'onde parle tudo isso.

« Eu não me achava na antesalla daIheaouraria, provavelmente aquellas pala-viras foram ditas para que fossem por mimouvidas. O Sr Severiano sabs muito bem

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iiÒÍS-wSíítàO^T-iH^ v ,}. i&V&Z.

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Page 4: r^-|. «'/*,..' {.. Sabbac^o 19 de fevereiro de ±S?Ô líiio ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00050.pdf · e fracos, e o qn j é mais. curioso, ... dar impulso á instrucção

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re-seu

ção por espaço de 11 annoa; estou bem a' Lh»

0//.8mAOU o*aoaom que ella se«cha, e da balburdia «im qUQ s. ^ R tem^r\T&V^ K* q«»lq«er alteraçãoque for feita cm alguma das certidSes;«oavença-se o Sr, Severiano que recorrereiao Exm. presidente da província, paramandar proceder' a uma confrontação eminucioso exame a tal respeito, o nãõcuarci cm denunciar o falsificador ecompi.ice.

não Sta wfeSé ain'd9 :' Sr.Scveriano,quo

escreveu no ^la;Vrü-s- fofoí5 e ridículos queoro de A- ^ H n- 88 de 4 do NOvem-iuizo - l '°* *ítie ° ,Íustificarao do justores' ¦'iae PrcSÍ)atQmente faz o publico a saiíf, ¦ fjoito, e nem com vitupenos iguaes tsr.-tosapparecer o aviso ds 29 de Novembro do¦1867, que baixou com o decrete da 27 domesmo mez,pelo Exin.conselheiro Zacarias,«lue o demittio por oceasião do roubo naInesouraria, qualiíicando-o de inepto c dc-tc2x<iáü. nem ainda c. que a tal respaito sevo escripto na pag. 30 do relatório apre-

v?; rt*ao pelo mesmo conselheiro á Assem-*olêm Gersl na sessiío de 1868 na parte—

&ÍV

Uni sonho na desgraçaRomeiro incauto neste mar da vida,Despenhado nò abysmo pia procella,Desnortêa, e perdendo todo o alento,Perde a crença e maldiz a própria estrella.A' tona, sem vigor na desventura,Na sua solidão a eterna dôrSó o affiga, o o balsamo da esp'rançaVè convarso em veneno e no terror.Recusa-lhe Morphêo no triste catreO doce abraço, qua á natura deve,Por vigílias lh'o troca, c em torturasSomno lugubre dá-lhe curto c leve.

Em suu phantasia visão bellaO torturado cria de repente,Sonha ver nò.horizonte nova estrólla,Límpida, pura, Incida, fulgente.

Qual somnambulo,-que dormindo falh,E atravez os opacos corpos vendo,A cabeça levanta, 03 olhos fixa,Eítas phrases começa as3im dizendo :

D O-lobOrf— Bio de Janeiro, Sabbado-1-9 de fevereiro de 1S7B.

Thteeouraria de jFnzonda—'asBráJpubiicado ipaís vsrii.i

'qa8 em tempotcCcnvença-se aindí»., que sando-me re-

entregando-o lugar .corno esp.».ro,repito, daprovincia,juíitiça ao iixua. Wesidente da

a Surgisle, estrella, iftais que as outras rulila« Na escuridão cie iiügrejado céo,

não; e a. gravata de ferro de S. Mc. quem'i fará recuar do firme propósito cm quecsioun do y ompromisso que tenho paracom o pub,'.ico, em fazer publicar, de queS. Mc. 'exerce indevida e iilcgalmente oluf ,-a.r c'.e inspector, a as vezes que tamfii.\anó'onado o emprega, etc, etc.

«¦ rjhamo, pois, a attenção do Sr. Dr.3"íitnerino, actual presidente da província,que sando tão '/eloso para exonerar-me,üâo poderá deixar do tornar em conside-s-açau c-fite hcío do Sr. Severiano, que se-EQenta elle ó mais que sufiiciente para mo-livaruma segundijusta demissão abem do(serviço public.o,

a FortaJ-eza, 21 de Janeiro de 1876.

n Joaquim Francisco da Costa. »

Em virto do que fica exposto, parece-nosquo, si ao Sr. Costa ainda não foi repara-da a injustiça que sGÜVou.será um dos pri-meiros actos do Exm. Sr. deaembargfdorFüria Lemos, cm cuja rectidão da princi-pios deve o Sr. Costa coudar.

A. E.3m«ira e is. estrada «Se forroL^^iüiifii c*° t?arangoia.f£tA!r*-''ftv Çíã II *'¦!'

Paia' que um ramsd seja apreciado etenha o uevido, mérito, é mister que sejabom estudado.

Os estudes necessários parecem consis-tir, ::--inno principaes, augmento de loc:.í?.-.dstdfcs e não destrui-las. concenirao&o deproduetos ji existentes para produzir ren-dus, \iorspcctivas fut-ujas d« maia rendas eproseguimento.

A Limeira reunirá estes dados dc pre-f.-i\:D.cÍ3. ü S mto Eduardo 1. „(.'rí!-sc nuo sar necessário grandes esfor-cuu para do.monütrai-o,

Todos sabem qiií jn. o btvia sido previstorva conuí-sião cabida ;:m commisso ou :ih:!ii-djaada (eitradi fie Grargabii á Limeira),i.oiüo prii:>. assemblea proviacial da provin-

io uma es-

Vivaz lá fulges atravez assombras,« Que te cireurodsm com seu negro véo.« D'aurora nuneia, qual o diz teu brilho,« I-í>r que vens tu por entre as negras cores??a. Acií-o a p?.z do teu fulgor sidereo« Eacarcco tredo desfará de horrores ? ?

« Acaso infiltras ao nevoeiro negro« A lus do archanjo, que cegou Satan ? ?« E*s tu acaso da harmonia o anjo,« Que lembra ás ave3 festival manhã ? ?

.'ia do Espirito Santo, concedenditrada que eutror.casàe ncata 5 c aiuaa nceontrat./ da escada em que devo s;;r en"roncado o tornai que Votuilauíos (á Caran-j.r-"^), que i: expresso e bc lè nu v.3 c-judi-ção :, Esta ç-oaúição cs-tatue que o rümulveia partir da. Vilfa Nova  povoação Dal.iMKUf-x, r.ieèiaute prètio eeeordo com csonccdsiouuri s úa tíargikà.

Td:is, «',i fos.;ü porque houvesse hf.vido oaccôrdo prévio, cm fossí porque cabida emcommjH.so eu abandonada a G-argahú, d'.Viüa Nova. a Carangola, na sua exploreeãcdeclinou o seu traçado para o nórte, Veioac. Iiloriundú., íippioxiuiando-fQ por isseinni t da Limeira, o quo. sem duvida f :vo-v-jce o iamei, embira, dlfriculte a e&treda-trone:-.

-o 'ji-.t?ct?,i'.to1 ¦<. despeito dessas previ-ugv:a directoria da.Carangola, cro-rxplora, mesmo, para um', o rama]com o í-.bindono dc:'v-:>), como iá o ciis

« Tua luz bate no marulho undivago,« Em qxie eu sossobro no meu lago eteuro,« Celico aviso trárás tu a um morto,«. Qus viveu crente n'um eorriso puro ??« Vens aecordar-mo do lethargo longo,« Em quo minha alma dorme amortecida,<c Por Deus tuvena-, outu virás do inferno,« Trazer-me crenças, ou tirar- me a vida ? ?

Os braços poo em cruz, o rosto inclina,Cansado o tronco tomba sobre o leito,Estremece, soluça, arfa-lhe o peitoCo a voz eutrecôrtada assim attina :« Oh 1 sim, não tremas, deixa, que eu olhando-te,« líócordeem ti uui sucrosanto enleio,« Minha alma deixa ao throao teu aliar-se« Mil beijos dar-te no mnecente seio.« E's pura, e pura ficas, crè, ó bella,« Nem ta üca o signal dus lábios meus,« Só minha alma te beija, e nunca cores« De poder appar'eer ate a Deua.

Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 1876.

J. G. M.

Esecção IbrcvinelalAO DíflrNO ÊLE1TOIIADO Dü 3o DISTRICTO

Motivo3 poderosos, que trarei opportu-namonte á injprc;::s:t;m2 obrigam a dc?istir

n j.nir;ha candidatura.;ndo: pois, do imo d'alms aosAgradec

mjus amidos eleitores as manifestações desua sympathia, rogo-lhes quo contem sem-pro corn o meu insignificante prestirho ásua dispesição.

Kilheroby, 13 de Fevereiro de lS7õ\Jb?í: Antônio 'Rodrigues.

Ministério da agrieoltaraPISECTORIA DAS OBRAS PUBLICAS

* 7 %¦ ¦*"' ' -' V ' '.*Construcção ãa estrada' ãe ferro'de Porto

Alegre a Urnyuoyana. '

| Pelo presente se faz publico, que a di-rectòria das obras publicaB do ministérioda agricultura, recebe, propostas até o dia15 de Abril do corrente anno, para a exe-ecução das obras de preparação do leito,estáçòes e officinas, fornecimento do mate-rial fixo e rodante, destinados á construo-cão da estrada de ferro do norte da provin-cia de S. Pedro do Rio Grande do Sul, sobas seguintes condiçõss.*

IA estrada partirá da margem do rio Ta-

quury pela linha addieional dos e3tudosfeitos ; eterminará na cidado de Urugua-yaua.

IIAs propostas comprahehderão os orça-

mentos para es bitJias de lm,44 (extensão—63S.793,9m) e de lra (extensão 647,824,9")e terão por base os estudos definitivoscon"bractado3 pelo governo e executadospela firma social, Ottoni Furquim e Penna.

Esses estudos poderão ser examinadosaté o dia 15 de Abril próximo,na directoriadas obras publicas deste ministério, ondeserão distribuídos exemplares contendo omáximo das unidades de preços.

IIICs preços das propostas serão apresen-

tados separadamente:1.° Para as obras de preparação do leito,

assentamento da via permanente, con-strucção de estações e ofileinas, e collocaçãoda linha telégraphica.

2.° Para o fornecimento do material fixoe rodante.

IV.As obras de preparação do leito, assen-

tamento da via permanente, construcçãode estações e officinas, e collocação da li-nha telégraphica constarão do seguinte :

1.° Serviços preliminares, tae3 cemo re-ctificação e locação do projecto definitivo,abertura de caminhos etc, etc.

2." Movimento de terras para uma largu-ra de 4 5m e de 3 5m, conforme a bitola pre-ferida, inclusive abertura dc vallas e tra-balhos nas estações.

o.* Construcção da alvenaria das pontese pontilhões e do3 boeiros.

4.° Preparação da calçada de lastro, for-necimento de dormentes e assentamentodos ctiTis, inclusive desvios e linhas deaervieo.

5.°"Consí;rucção de edifícios par?, ests-cosa e para oííictnas, deposito ue carros ecasas para guarda?;, etc.

VO material fixo e rodante constará do

seguinte:li" Trilhos de ferro de l.a qualidade, islãs

dejimceão, parafusos, poress e grampos,agulhas ou chaves de desvios, gyrador-is,tíuquea-aiimentadores e appareiiios by-draulicos para esteã:

2." Poates e pontilhões de ferro.3." Postes de ferro para o telegrapho,

isoladores o &pparoíhos4:° Lücomotfvís, carros das três classes

de pássageirjs e WagSaS da carga. Ia&t:o,soccorros, freios, etc.

VIAs obras serão esr.cuíadas por ceri-rs de

Policia da CôrteA Secretaria de Policia da Côrte precisa

comprar 351 pares de botinas de bezerro e3Ò0 gravatas para as praças ida guarda^ur-bana.

| As pessoas que quizerem encarregar-sede3te fornecimento são convidadas a apre-sentar suas propostas na mesma secretaria,até o dia 26 do conente mez, ás 11 horas damanhã.

Secretaria da Policia da Côrte, 17 de Fe-vereiro de IS76. — F. J. de Lima. (.

iTC^:5T-.-".-,-3:.X£3K£ETJi;^

jict\tivá üo Snnto Eduardo,«a»,a poveações (fregu<

EDITAESCfe=

perus. .Para assim se transgredir a lettra de um

contrato o direitos adquiridos, 6 neces-sario que gr&ocu conveniência nresida;conveniência quo parecera sem' duvidavantajosa, ã illustr*da directoria da em-preza—Carangola—nom os fins por er.tapreviaton; porém demasiadamente prejudiciai tícs gerses iuteressRs, como es.cn-cialmente destruidera. como tambem difii-oultará para o futuro á progressão dvramal que pode ter uma tenç?.o indefinidae ser sub-raiciricada.

Qual é, entretanto, o argumento ou cou-veniencia qua se apresenta nara á ci-.puchbse alterar esperanças ib:ndás nu me^cè detantos e ha tanto tempo '

Diz se que o ramal Á, ganlo ííduardedependa tó de vm cspital de &00 0008que o mesmo «mial vindo* Limeira de'pendera demais do mil contos de rei?; quruho e aquelle ponto mah<-'!5te e mais excentral dos productoE' possivoi- eont?£por uma negativa focomo a physica. nçao— bíío fiCEiguaes,

pois negamos», será possível... Prova-lo-hemos comoti a prov.s quo 2 multipli«uad-ja p01- 2 fazem 4.^Diii simples pa.ís->o so dl<- "

".' rarr»tãoü cuja çubid* ' _o do penhascod> mesmo t^ ¦ n-tít»W.>™\nfrz.ndaVlsUí,1-r:'" ., , «hl porto golpe

rende aa 8ituaçõ9s mostrará

C3Iv-v ?

!ar tnc3 nrgumemosmal'?... Negamo-los

saque a accão e a rea';-".oinpro-

a íniilirni-doa ou som-

O ácSembargador Fracc.sco cie ransLemos, juis de ausentss da 2a vara, etc. :Faço saber a quantos o presente tditnlvirem oue, tendo fallecido c.b i',i<cst:.toMaria "Wfsthhlerj foram seus b;DS arreca-dados e re acham p.ti prder e guardadoOr. ,7o£« Aüt nio de Araújo FilgueirasJúnior, curtdor geral da lurançss jacentese bens de ausentes ; e, cumprindo o dis-posto no regulamento n. 2.433 de 15 deJunho de 1-59, mandei passar o presentee maia um de igual teor* peles"quaes or-der.o ao porteiro dos auditórios cite echame a este ,iuir.o os herdeiros ausentes avirem habilitar-se legalmente. Dado e pas-'¦adonefcta Côrte, em 14 de'Fevereiro de1876. Eu, Thomaz da Cort". Habello, es»-cri vão interino, que o subscrevi.— Fran-cisce de Faria Lemes.

Ç!ra™>an<?o ís^r^efi'^, 'O desembargador Francisco de FariaLemos, ju>/ de ausentes da 2» vara, etc. :raco saber a quantos o premente editn!virem que, tendo íalíecidò ab intesèato>. ar.iuo Jouo Alves, fjram seus bon3 arre-cad^des e se acham em poder e guarda doDr, _Jos$ Aritonio de Araújo Fiigüeirasíuni^í'., ouiãiòr geral de heranças jaesn-bes e bens do av^çntççj e, cumprindo o

ii-9posto ha.íéguUm»rito n 2.4?3 do 15 d.eIuuIid de 135$, raaiídei pfcssaf ó presente¦; m:is um de igual t;or, pelos quaes or-dano ao perteuo dos auditórios cite eehnrns a este juizo or herdeiros ausentesa vire..:.- habilitar-se hgalmente. Dado epassado nesta Côrte, aoa 14 de Fevereiro

a lir.bfllo,. vi —Frzx.-

che? de J'A'ia I-emi".

DESJTSCH BK.AZfia.IAWISÇHEBàMK, BAMCÍ» A£dLE8IÃ.ORUA DA ALFÂNDEGA N. 65 1" ANDAB

Os Srs. credores são convida-dos a r-eceSserem o primeiro ra-teio de SO % » fio dia fi S tio eor-rente em diante. Mão de Janeiro,flO tôe fevereiro de ISííG.— A.SE&Iinseliaoeffer. C«

CAIXA. EC©raOS2Ii3A.A Associação Perseverança

Brasileira, garantida p»So go-versa» fisESiperial poa* sua isame-dsata SscsMsaçãí£,£e£a a Esçaa sedeã rua 9ÈoOuvidor es- Sfi e recebedâniiestr» ena deposito, desde nmmil réis até a maior -quantia,

pagando 50 */. &0S lae^os daso|israçoes da ©assa, alesn dosj eu ros da ssia taÊseSSa, na fôrmadas elausíiSas. jBcsconta EetrasdolTiiesouro e d©s isancos,—aíoãoF. Oapp. director gerente.

•v—v.DO1' Í"£õtjk

PATACHO NACIONAL

MOJB

Gsüsa depositaria124 SUA DE S. PEDHO 124

Continua a receber dinheiro em contacorrente por cadernatas, vencendo o jurode 7 Vi ao anno, pago por semestres civis.Também recebe qualquer quantia por le-trás e a praso fixo, pelas seguintes taxas :

De la 3 mezes _'6 "/o

De 4 a 6 » 'TI.De 7 a 9 » 7 1/2*/.De 10 a 12 8 '/.

O juro é pago adiantado e o sello porconta do estabelecimento.

Desconta letras do thesouro e dos ban-cos.

Faz empréstimos sob caução de apelicasgeraes ou provinciaes.— Costa Guimarães& C.

SABBADO 19 DO CORRENTEA'S 4 i/a EOR&S

SILYA BRAGAvenderá em leilão, a bordo, o patachonacional

COIMBRAde mais de 200 tonelladas, com todas assuas pertenças de velame, cabos, âncoras eancoretes, bote e lancha, forrado e pregadode cobre, livre e desembaraçado de qual-quer. duvida.

Os Srs. pretendentes podem desde já irexaminal-o.

A venda será faita em um só lote ou reta-lhadamente, á vontade dos Srs. compra-dores.

O navio está fundeado em frente ao Tra-piche SaúdeBBS

SAfflO A'-UüS

1 MIM!»Brilhante- galope a quatro :

máos composição de VicenteImbellone. Vende-se no de-posito de pianos, liarmoniumse musicas de Frederico Gui-gon & C.

80 e 62 Ma ie S.José 60 e 62

*vsr?f*vi:'&tZK^£J*--

f?LNNAS DEÃí^^^^^^^^^rrrc-tit:- jrr'*• ÉB9» 'ZZ \ tSSrírM

¦ , -«m «esmolares para os colle^os, ou parti-Oa segredos da ealligrapliia 1D^efmcn°^n josT mais finos e mais correctos que

culares, lj? cada exemplar. Mappas $» Império,

ainda foram publicado, 6gcada um. g .

glezi

CoanpaiaEiia ConscripçãoOs Srs. accionistas desta companhia são

rogados a í;izer a Ia entrada de suas acções,á razão de 10$ por ca .ia uma, ató o fim docorrente mez de Fevereiro, no escriptorioda companhia á rua Prinneiro de Marcon. 63 olnea.—B. Yelloso Tavares, gerente.

¦ri Un At

i ISiH. Eu, Thomaz da Cestcrivíi<-> interino, que o sub*scr<

?^^^R&ESãsÉsàía?w^â sMSíOTfisíürc^Kii

_ ..Uü!'lvr vosso"e\ro.

Ora, sendo assim, oEduardo não poderã tor..me deveria, tjdu a vez

ramal do Santosenso e critério

quando ;-e aban-.\ona um terreno mais plano, se nuo maiscurto de igual distancia, aquelle qua con-duz á Limeira 6 \ oi ísüo rn.iis econotr-.ico:"alio- naturaes nss meemas condições paraiiitoras coptinuvçõ-js: possibilidade deinauguração no mõsmq.dia da da Caran-j.»ola ao í,furruncú, u\:>: tão outros tantosJuntos que, em seu tempo o lugar dc-son-volveremos.

Pelos Zi-netrenses.O Du. O. Feii.lv

(Continua }

„—.... .. qeaBBBgMt '"¦' '™c°w

ue:

f Em u:camçftio dc 11 do corro:-.Sapucaia e. Pare*ama qaeft&o daVr.r

Sapucaianublicacão do Jo:- u:.l do Cem

Eati«nci2. de ESraiaanfitíades «5e Sei-encias PnariEaaeeiatieas

CURSO SIVRS E GRATUITO

De ordem do Sr. director. faço puhlicoque ató o dia 4 de Mnre:> próximo, achar-se-hão abertas as matrículas para as aulasde portuguez, francez, Jatim, inglez, uri-thmetics:, geomcjbría. álgebra, historia,philosophia e geographia cesta, escola, de.-vendo cs candidatos te apresentar das 5 áa

¦ iionis da noite, no^ dias uteis, ry.i. zeüre-taria da eacolaarua de S. Joiró n. 68. E paraq<ie fc possam matricular oa candidatos, épreciso serem maiores de lõ unnos.q' saibamici- e tenham conhecimento d-.s quatro ops-rações ariih co éticas c finalmente que sejamde"reconhecida moralidade e boa eondueta.

O carto é livro e gratuito para os alum-nos de. qualquer nacionalidade.

Ssoretaria, soe- 19 de Fevereiro de 1S76.—O eücrioturario. Licinio A. Froes.

preços; servindo de .Masc os lüdifíaüos noaestudes acima mencionados.

Fica entendido que, pela natureza dosyátema adoptado p*ra execução das obra?,cabe ao governo o direito de fizer a loca-ção da. lmha,, ei o preferir ; alterar a suadirec^úõ, sslvo quanto nos poulos cbriga-doa, e modificar os projectos, como bemlho a pro u vir, sem que, por este faato, te-uha o empreiteiro das mesmas obras di-ieito á intíemni.vação alguma.

Ao empreiteiro será devido apenas o pa-gauitiito do trabalho que fôr tfiüctiv&men-te executado ; de conformidade com a ta-rifa que íòr aceita, e na qual se compre-henderá somente o preço da unidade deobra e uo trans-poite.

As Verbas, taes como administração,eventuaes, etc, cpnsiderar-sa-hão inclui-das naquelle preço; e não serão attaodi-das ei forem mencionadas em separado.

VII03 trabalhos poderão cer contr.actados

para cada uma das seaçues ; por exten-soes de 20 a 100 kilometros, ou para todaa estrada.

Não serão recehidas propostas para exten-são menor de 20 kilorneiros.

VIII03 contraetos serão acompanhados ^e

especificações fornecidas peio governo, paracada naiuraza de trabaiho que se tenha deexecutai-, óti de material fixo e rodante quedeva ser fornecido, e que terão por b?>s3 asmelhores condições da execução o á melhordualidade cU rr:«teria prima/

Nenhum direito terá o empreiteiro demodificar, sob qualquer protexto, &s espe-ci!ic.-.çõ2s ; devendo aceital-as taes quaeslhe fof.jm apresentadas ?selo governo, sslvono que contrariar o contracto celebrado.

IXAs propostas, além das redacções que

indicarem sobre caia uma das unidades depreço, constantes dos estudos, deverãolixar os prazos para começo e conclusãodas obras, e para o fornecimento do muti-riai; o bern sssim a forma dos pagamentos.

XOs proponentes deverão provar que se

acham quites com a fazenda nacional, eem condições de contratar.

XICada proponente deverá apresentar co-

nüecumeUiO de um deposito da 20:000g emtitulos da divida publica ou o:^ dinheiro,feito no thesouro nacional. No esso deretirada dá sua proposta , depois destaaceita, ou do recusa da assignatura do con-tracto^ depois deste ajuitndo, perderãomesmo proponente o deposito em beneficio

Affo2*»KneEaío.De ordem de S. Ex. o Sr. Ministro inte-

rino dos Negócios da Fazenda faço publicoque, tendo José da Silva Lopes, pedido poraforamento o terreno acereseido ao de ma-rinhss, da rua da Saúde, onde está edifi-cado o prédio n. 152, deverão a3 pessoasque tiverem reclamações a lazer contra areferida pretençao, spresental-as nesta Se-ereiaria d'Estado, no prazo de 30 dias, acontar de hoje, sab pena de não seremattendidas depois de findo aquelle praso.

Secretaria d'Estado dos Negócios da Fa-zedda, em Í6 de Fevereiro do 1S16, — JoséSeveriano da Rccliá {'

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BIODO

BRIGUE NACIONAL

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200^000Fugio ba dSas o escravo A.dal-

fecr-ío cujos signaes são os se-guintes: côa* preía, eaa*a redonda,com sãgrnaes o.uasi impercepfti-vets tHe bíxíga, earapinua solta,Sdade de AS a SO annos, poucofa?laate, tenaSo -vinilo a poucoíempo do r^orte. Grafifica-seeom a Quantãa aciona a quem oapprebendes* e leval-o á rua dosOurives n. 9GO, placa.

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A MT Mi MABahirã no dia 29 do corrente, ás S horas da

manhã, para

BAT TliT

FRÂNCEZÀ E ÁLGERIEfflE42 RUA. DE GONCA.LYE3 DIA.S 42

O Sr. P. Magne tem a honra de partici-par aos amadores e ao publico desta capi-tal, que tendo chegado ha pouco tempo deFranca, offereee-lhes uma riquíssima col-leccãô de plantas, flôrea, e arvores frueti-feras, 500 variedades de roseiras, bulbos esementes de dores e de legumes.

Julfra possuir tudo quanta ba de maismoderno e cultivado depr&ferencia em todoo mundo. Os amadores que se dignaremhonrar seu estabelecimento á rua de Gon-çalves Dias n. 42, além do catalogo com-pieto hüo de encontrar plantas que podemsatisfazer seus desejo3.

Ií & co22S£S5B.eSE,o 1Bk% SSanoelAníonão ©giaríeâe Azevedo e

iU o ©e*. «3oão ^ereSra MôiaíegroS tôm o seu escriptotio de advocacia á!§ rua da Allfandega n. 28, esquina daa raa da Quitanda, no quül serão en-a) centrados das II da manhã ás 3 horasjjJ

BUÁ íHAMBl

Para passagens, fretescõtís, trata-sé cem cs

CONSIGNA.TAMOS

e mais informa-

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vergas ,lanchas,

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de 229 tonelladas, forrado|de cobre, eomniasíros, botes,velas e todosíences

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COM a masi?1^0 T0DA DK FÓRA NA

PRAIA DA jffBUJDBi

sabbado 19 áo correnteAS 3 II ©f£AS ©A jTA^EíS

NO ARMAZÉM DO ANNUNCIANTE

62 El DO HOSPÍCIO 82D17 D TA PDFV

iUJDilJ_J v.. Ull í I

;e, seb a epigraphftyba âo Sul, e allusiva únur.ciacão entro Manoel

rinboe Cláudio de Souza Wcr-;KO articulista anonymo, nfio contente

eom adulterar os factos no interesse de suacau&a atira-se raivoso contra differentüspe«soàs giifa. deprime, ameaça, insulta,etermina a sua triste requisitou?- armandoá caridade dos juizee, e procurando illa-quear-lhes a bôa fé á torça dc intrigas c de^tmoradeira9.

Nüo imitaremos o :irticuli=ta discutindoa nuriuFío pela imprensa, quando já

' estácllaaffecta ao julgador : n. questão pertence- os tribunaes e ná<: á. opinião, ea contenda<-ó íc empenha perante o publico em casos, xcepcionaes e com a condição de qua naoso explora para nns inconfessáveis.

Nâo apreciaremos tão pouco o parecer doconselheiro Saldanha Marinho, porquealém do ser dado cm vista d* informaçõesinèiactès, tem contra si a máxima p»rte,sícão todes os interpetrer, do nosso direito.£4Nosso fim é outro : —pedir ao articulistaoua se dosembuce c vista armas de cava-lheiro; que mostre, sem a minima reserva,em que consisto a tal protecçao a ManoelVentura MeriDho; que declina o nome doprotector poderoso; queproraetteu-lhe a vie-toria com preterição do dinheiro alheio ;que declare, finalmente, quando e perantequem fez o tal protector a tã promessa au-aaciosa. „

limvrazamol-o para isto : si o nao nzer,•is íuvs grit&rias a declauiíi^Oea tó terão oxnerítd de ter trazido á iu-prensa mais um¦¦nsoiente de mascara, ft só servirão paracd ficar cs Theodoros c alimentar esperan-cas a clientes analphabetos- ;

Em nue pese ao articulista, os juizes da/•cmarCB, sSo bastante conhecidos, e seu-tem-sé muito alto coliocados na estima^T-ublita nara se arrecearem dos commen-ífi-iot dJ esquina, e deixarem-se prevenir<;.,.m cfses tristes mixericos.

üío&iaaComecou-sea internar immigrantes cm

j\í -nde?."porqutí não se prefere a Barra í...

Tendo aqui um deposito; para os immi-^xant-s em melhores condições que la, e¦^léi i A%h on alufrueis-das casas sao muitorStSSS ntes' á vista dos de Mendes; tam-1Wií Stogeo de não lazer despezas

CoisipissíSíâsa SJHíãã-a «üSasluatriaRAMAL DO RIO PRETO

Fica estabelecida nestejramal uma linhade diligencias, que parth-ão dn. estaçito cieParabvbuna para a de Flores, do dia 21 docorrente em diante, ás segundas, quartase sextas, 20 minutos depois dachegnda dotrem ria côrte, voltando ás terças, quintase eabbados, á=i 1 boras da manhã, e pas-«sando por Três Ilhas, na ida, ás 3 l/2horas

*da tarde e na volta, ás tí 1/2 da manhã.Eio de Janeiio, 16 de Fevereiro de 1S76.

—Joaquim ãe Mello Franco, director secre-tario.

Não se tendo reunido numero suüicicntede Srs. accionistas para ter lugar a reuniãopar* b^je convocada rie conformidade como artigo 2L dos Estatutos da mesma companhia, novamente convida-se os Srs. ac-cionistas a reunirem-sa cm assemblea ge-ral ordinaria.segunda-fcira 21 do corrente,ao meio-dia, á rua Primeiro de Março n.49,1* andar, para os fins designados noart. 23 dos mesmos estatutos.—Kio de Ja-neiro, 17 de Fevereiro de 1876.

AffatraiiieBat»De ordem de S. Ex. o Sr. ministro ia-

tí-rino dos negócios da Fazeuda, f-tço pu-blico que teedo Francisco A-ífonso Diaspedido por aforamento o terreno acerescidoao de marinhas, fronteiro ao prédio n. 233da praia do Saco do Alferes, deverão aspessoas que tiverem reclamações a fazercontra a referida pretençao apresentai-asne=ta secretaria de Estado no prazo de 30dias, a contar de hoje, sob pena de nãosei em attendidas depois de findo o referidopraso. .

Secretaria do Estado dos Negocies^ daFazenda, em 17 de Fevereiro de 1876.—José Severiano ãa Rocha.

des cofres públicos.O deposito sendo feito em dinheiro, ven-

cera o juro da 6 % '<vtéa celebração do con-trato ou a sua restituição.

XIIAs propostas para construcção de obras

ou paru fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdivididas oureunidas conforma narecer mais conve-niânte sngoverno, e de accôrdo com os pro-ponentes.

¦¦ XIIICelebrado qualquar contrato de obras ou

fornecimento, fará o contratante um depo-sito que não excederá de 10 por 1,000 dorespectivo valor, para garantia da sua cxy-cução; além da deducçâo não superior a10*%. retidos em cada"pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material, durante o pe.riedo que no mesmo contrato fôr estipulado^

XIYAs obras serão dirigidas e todo o mate-

rial inspsccionsdo, por uma comr.-iissão dogoverno, composta de um engenheiro emchefe e dos ajudantes que forem necessa-rios, os quaes terão, quanto ás obras, asmesmas attribuições e poderes conferidosaos engenheiros da Estrada de Ferro D.Pedro II. p^las condições geraes dc 12 deAbril de 1869 ,

O governo estabelecerá nos respectivoscontratos a fôrma da inspecção psra o ma-terial fixo e rodante.

XVTendo oa concessionários dos estudes,

Ottoid Furquim Penna, renunciado .aodireito de preferencia, com a lattitude quelhes conferio a cláusula 20a do contratoapprovado pelo decreto .n. 5,500 de 10 deDezambro de 1S7Ô, o governo reserva-se afaculdade do preferil-jJs; em igualdade decondições, para a construcção das obras efornecimento do material fixo e rodante daestrada, si ò abate que se obtiver em con-currenci^ nao exceder de 10 % do orça-mento apresentado pelos mesmos conces-sionarios.

Directoria das obras publicas em 14 dcFevereiro de 1S76.— M. Buarque de Macedo.

por alvará dc autorização do Exm. Sr. con-selheiro juiz commercial da Ia Vara, o arequerimento do capitão e do procuradordos interessndos ausentes, ven ds em ieiiao,hoje, sabbado 19 do corrente, ás 2 boras datardo, em seu armazém, á rua doHu^pieion. 02, o brigue nacional AMÉLIA, comtodos os mastros, vergas, velas, botes, etc.

E separadamente o, car-resçarsieiito,

Soeiété Générale da Trans-ports Maritimes à

a da tarde. A%

MICO CIIKlilDO

Para Purgar suave e completamente, purifi-car e fortalecer todo o systema, çombattendoefficaz e promptamenie as moléstias causadas pordesarrànjo do estômago ou figado.

As Pululas de Ayer são conhecidas lia mais deum quarto de século o por todo o orbe são muiafamadas por suas virtudes. Ellas corrigem qual-quer irregularidade nos vários órgãos assiniilatiyosdo corpol sua composição é tal que as ohs$rucçõesque são chamadas a remover não podem resistir-lües ou evadir-se á sua acção. Não só curam moles-tias de todos os dias a que todos estamos sujeitos,mas tambem enfermidades sérias e perigosas. Masao passo que seus effeitos são fortes, são ao mesmotempo o mais seguro e melhor purgante para mem-nos. Quando o ventre" não está inchado não pro-duzem dôr e sua acção aperiiiva 6 muito menor do

que a dos purgantes communs. .Adaptão-se a todos os climas, e a pessoas de qual-

quer edade ou estado que seja, pois não coutômcalomelanos nem droga deletéria. Em todos oscasos e um remédio seguro que qualquer pode to-liiar. O assucar que cnhi-e estas Pululas conserva-as sempre frescas e as tornão agradáveis ao paladar.Sendo vegetaes, e puramente taes, não pode resul-tar mal de seu uso em qualquer quantidade queseja,

PREPARADAS PEtO

Dr. J. C. Ayer & Co.,Chimieos médicos de Lowell, Est.TTn.

-VZEUsTIDZEJ-S-EI

em todas as hoticas e lojas ãe drogas.

DEPOSITO

13 Boa Primeiro áe larço__^immsmammmtk WO^ÊmWmmmmmWSWmmm

m1Primeiro

CapitalCapital subscripto.Capital realisado..

unoáe Mârp 48. 12.000:000$000. 11.264:000^000. 3.942:260^000

Fundo de reserva.Lucros líquidos nao dis-tribuidos

454:592^559

88I:539gS61

lesxx

1.316.132g420

Londres.

Lisboa.

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

jyyj MLfcomrriaa.dimteBio da Pratasahirá,para

RAZGULE,&ié o dia 26

deuoi3 ds

esperado dodo corrente,

indidpensavel demora,

9

Hí •OI E1^' E 8%

CONSTAISDE

4J,5©€& ü^aísraíacsâe ca^aesecca,*3f6 ccísfos seccos,

S caixas cosa SíaeSaa.Os Srs compradores poderão examinar

antes do leilão.E tudo será vendido no estado em que

se acha, a ípiem mais der, por conta dequem pertencer.

O leilão terá lugar hoie, no armazém doannunciante, á rua do Hospício n 62.

RÇELOinforma-para fretes, passagens? ft mais

~3S, trata-se com os conai;i2.a's»riosm q

a r.,r irIf rj M l i.: ií ÍS ir i\T 3 .

34 'tm

da Mfriep M

¦m--^^'4t^sS, i

Saca sobre :London & County Bank.Banco de Portugal, paga-

vel em Lisboa e Lon-dresi

Caixa Filial do Banco dePortugal, pagavel noPorto e Londres Porto.

Comptoir d°E*ccmpts Pariz.Desconta bilhetes do thesouro nacional

e letras cominercittcs, recebe dinbeiro' aprêmio em conta corrente e por letras aprazo fixo, e íáz todas as operações banca-rias.

E saca tambem sobre as seguintes loca-lidades de Portugal :

Guimarães.Lamego.Leiria.Mealhada.Penaflel.Ponte de Lima.Regoa.Setúbal.Valença.Vianna.Villa do Conde.Villa da Feira.V. Nova de FamalieãoVilla Real;Vizeu.

A typograpliía cio <( G-L03BO )> in-ciiixibe-se de o^alqiiex» obra typo-

g-ax-antincLo nitidez px»oiXL-g2?ap]3LÍca3ptidão e

51preços xnxiito razoáveis.

dos Ourives 51—— --— ¦

Albergaria a-Velha.Amarante.Anadía.Arcos do Baulhe.Aveiro.Barce.Uos.Braga.Caixinha.Caaíeíio Branco.Chavee?.Coimbrír.Covilhã.Évora.Faro.Figueira.

DE SÜCCO DE ÜLFÂCE e LOURO CEREJSDe euaiBIAUJEiE? e C*» pla»ram»eera«ieo» em PABI8.

Todas aa pastilhas peitoraes, hoje de grande reputação, conteemopio 0 por comieguintasSo irntantesTos de Alface edeLouro-Cercjanão contem ópio, são ao mesmo tempo m aos cal-mantes oue todas as outras e não exercem acção alguma irritante nas crianças nem nos aaunos,

Curão rapidamente a coqueluche, a tosse, os defluxos, o catarrho pulmonar, as irrita* (Oes dopeito, & talta de respiração, e aliviam a asthma e as rouquidoes,

Para ficar certo de cooseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dir^glr-safe casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem asquerler nos seus armazems gêneros falsificados • Doponchellb e O; Berrini b C»; A. Boabbs, uiasb C«; Silva Vianna k O" : -I -F. Sii.va Monteibo bCí«: Alves Vibiba. b Sbkzbdbllo; Vibibaiãu*. b Gi»; Lmz Antônio da Silva Mshdbz a O»; 3. Ubnbb.H2uWIV*-í "fll f***teWi&.'&*X>t*^™t*K,^^''^'J^la3^^ Ti^^lMMi

cartas de enterro

Oá Srs.lance.

compradores garantirão o seu

• 11

CiPlIi. BE Iüm

íjjtnhaac;m a conducçãomotivo da profeirencia

de baeagení?, talvez oSi-jáa devoção con-

^rada"ábanta Uaria... por alguém da

ügeucia de Colonisação. ,¦° o Cabral da Barra.

Companhia Esírada da Ferro daceüjaisMiiK&sa

A directoria convoca a assemblea geraldos Srs. s-ccionistas para o dia 26 do cor-reate mez ao meio dia, na tala do BancoNacional, rua 1.° dé Março n. 03, atim delhes ser apresentado o relatório annual,ficando suspensas as transferencias deacções até esse dia inclusive. ^

Ò relatório estará a disposição dosSrs. accionistas no escriptorio da compa-nhia rua do Rozario n. 23 no dia 24 em

Rio de Janeiro 16 dc Fevereiro de 1876.— Antônio Paulo de Mello Carreio, presi-dente da directoria. (•

Arsenal de Marinla»De ordem de S. Ex. o Sr. chefe de divisão

inspector deste arsenal, convido aosS.-s.negociantes estabelecidos com officinas demachinas, que pretenderem promptificarnovas caldeiras para o transporte a vaporVasstrnoH, a apresentarem nesta repartiçãosuas propostas, dentro de oito dias, nasquaes declararão especialot ente :_!', o prazoimprorogavel em que concluirão a obra;2% as condições por meio das quaes se su-jeitamá sua factura ; 3°, finalmente, o me-nor preço por que fôr possível, tendo emvista a-stricta necessidade do emprego domelhor material.

Para os devidos esclarecimentos, o abaixoassignado prestará aos mesmos senhoresas informações que forem mister.

Secretaria da Inspecção do Arsenal deMarinhada Côrte, em 14 de Fevereiro de1876.—O s8cretario, Manoel Cândido Rodri-gues dos Santos.

IMPORTÀETS LEILÃOX>i53

ussaa Importaisís cavalhada, lia-vendo eeaíre e!3es éguas cosai po-trsSteos «e cavallos listeirus, pro-prios paru. erfiaçã», íí?tío3 aiovos,tie estaiapas e cores as ssaai* es-ísssaatissSj Senado cavallos parasnonsarfia de Saossiens e seaBsoras,pare&ãsas para carroagens etc,e£c.

ckegados pelo paquete inglez

GALILÈO.segunda-feira 21 do corresíe

ÁS 10 1/2 HORAS EM PONTO

IÜI DS i REIS HlTRAVESSA DA BARREIRâ

Os quaes se acham á disposi-cã o do publico e amadores

ROBERTOGREYvenderá em leilão, no dia e hora acima, asuperior cavalhada, própria para particu-lares e estabelecimentos públicos, em todosos ramos de serviço.'

;/ E.BEM ASSIM '/:para criadores e fazendeiros que pretende-rem melhoramento de raça.

O annunciante chama e requer do pu-blico e mais pretendentes toda a attençãopara a dita cavalhada, que será vendida aquem mais der, por conta de quem per-tencer.

SANTOSO PAíDUE^S A VAPOS

conasmaiadan4e o eapütâo-tenemíe^creâira sí& 4Jsiaalía

sahirá no dia 20 do corrente, ás 10 horasda manhã. <¦'¦: _

Recebe carga pelo trapiche da Compa-nhia (entrada pelo becco do Cisto) até odia 18, para o que trata-se. com Dam ei.

Encommendas, sendo até o dia 19, ás 3horas da tarde.

Passagens até á ultima hora, no escri-ptorio do trapiche da Companhia, entradapelo becco do Cleto.

©3 ADV©&Affl»©S

J.SALDANHA MARINHO

©4t Meia d; i I&osario=ã

m EMPREGO DI CAPITALEM OLARIA E FAZENDA DE CULTURA

Vende--e um rendoso estabelesimentode olaria, cultura de canna, arroz, man-dioca e de tudo mais qus se quizer plantar,distante da côrte três horas de viagem,com um engenho a vapor, bom porto, bombarco e bons escravos; para informaçõesna raa de Gonçalves Dias n. 54.

ANNU-NCUtSsGOSTINHO Pereira Liberato & C. com-Apraram por ordem e conta dos Srs. Adec-dato Pacifico de Oliveira & C, dousbilhe-tes inteiros de ns. 4,000. e 5,041- da 607*loteria desta Côrte, concedida para a con-tinuaeão das obras do Hospício üe Pedro II,os quaes ficam em poder dos annunciantes.

i GOST1NHO Pereira Liberato & C, com-Apraram, por ordem do Sr. AdeodatoPacifico de Oliveira ó conta dos Srs. JoãoAlves de Oliveira & C, três quartos debilhete ns. 406, 2,001 e 5,730 da 607» loteriaconcedida para a continuação das obras doHospicio de Pedro II, os quaes ficam empoder dos annunciantes.

A baroneza do Rio Preto, o barão e baro-neza de Piracinunga, o commendador Do-mingos Theodoro d3 Azevedo Júnior e suasenhora, Joaquim Henrique de Araújo, Jo-eé Antônio Alves Souto e sua sennora eJosé Maximiano de Carvalho, convidamseus parentes e amigos e os de seu prezadoesposo, genro, irmão, cunhado e sobrinhofinado barão do Rio Preto a assistir asmissas do sétimo dia que por alma domesmo hão de ser celebradas no dia 19 docorrente mez áa 10 horas da manhã na ma-triz da cidade de Valença, na da povoaçãode Santa Thereza, e na capella da fazendadas Flores do Paraizo, para o que desde jáse confessam gratos.

Xmprimem-se

sn S| 886% H

b cie enterro.

Oimres we

GR Ali CIRCO CHIARINI

' CIRCO ^^^^^^^^^^S COLLECÇÃO

EQÜESTRE ^^^^^^^^ ZOOLÓGICA

30 .Rna do Espirito Santo 30

iOS SRS. AGRICULTORES

Sabbado 19 de Fevex»eiro de 1876• A.*S SI/» ffi©EfcAS> PA NOITE v

GRANDE SUCCESSODO ARTISTA BRAZILEIRO

^at

Mli

0 Tônico OrientalPABA

Ò CÂBKnma agradável è fragrante preparação,para pentear os cabellos, evitar as cãs e ex-tirpar a tinha.a caspa e todas as moléstiasdè cabaça ; conservando o cabello sempreabundante, lustroso e fino como a seda.

O abaixo assignado obteve privilegio dogoverno imperial, e alcançou prêmios naExposiçãdNacional para o machinismo desua invenção, que está preparado de modoa receber o cafe emcôeo, passal-o por to-dos os processos e deital-o prompto nosacco com a limpeza, perfeição e distinc-cão de qualidades.

Este machinismo é de grande utilidadepara os Srs. agricultores, porque pôde serfeito de qualquer tamanho, deixando lu-cros incalculáveis, com manifesto aprovei-tamento, pouco dispendio e economia debraços. E'um systema até hoje desço-nhecido e muito superior a todos os outrosque se tem usado.

As peças são de tàl fôrma arranjadas,que uma é ao mesmo tempo descascador,despolpadore ventilador e a outra, bruni-dor e separador.

O abaixo assignado tem em sen. ar-mazem, nesta côrte, á rua dos Ourivesn. 141, todo o machinismo que pôde serexaminado, e onde recebe encommendaspara preparar outros, incumbindo-se de osremetter para qualquer localidade.

Côrte, rua dos Ourives n. 141.—EduardoBaptista Roquetle Franco.

0 engolidor de espadas.

IMOMPREHEMYEL MECR1NISM0DA

INCAFTADOSSmith.

CAIXA E SACCODo Sr. J. L.

7 ANIMAES FEEDZES '

.

CAVALLOS EDÜCA D 0SN0^A'~BF«ven»entc estréa dos artistas inglezes Miss Rosaliee a palhaça irSandLez Ur. Mc. Hafüe com suas especialidades.A fauiiaia Nelson chegará breve. .

L. MAYA, secretarioTyp. do—GLOBO,—rua dos Ourives n. 51

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