realização: abes. monica porto escola politécnica universidade de são paulo
TRANSCRIPT
SEMINÁRIO MUDANÇAS
CLIMÁTICAS E AS INTERFACES COM O
SANEAMENTO
Realização: ABES
Segurança Hídrica
MONICA PORTO
Escola Politécnica
Universidade de São Paulo
eventos extremos sempre foram ameaçadores
“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará..”Genesis 6 (17)
…podemos conviver com seus efeitos…
“Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.”Genesis 7(7)
…mas nem sempre é fácil…
Que droga de viagem!Choveu o
tempo todo!
Convivendo com eventos extremos
Exemplos clássicos de proteção contra cheias
BARRAGENS
CANALIZAÇÃO
DIQUES
Convivendo com eventos extremos
Exemplos clássicos de convivência com cheias
CASAS FLUTUANTES
PALAFITAS
Clássicos exemplos de proteção contra secas
BARRAGENS PARA IRRIGAÇÃO
. Menos opções;
. Irá causar racionamento ou, no pior caso, migração
BARRAGENS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO
Convivendo com eventos extremos
Estamos tendo sucesso?
Mississipi, 2011
Estamos tendo sucesso?
São Paulo, 2011
Estamos tendo sucesso?
Nordeste e São Paulo, 2003
Abastecimento público afetado
DESAFIO:
LIDAR COM O RISCO!
Onde estão as falhas? (Cheias)
Investimento?Figure 5
Benefits of Federal Projects (Damages Prevented)Accumulative Corps Expenditures (Principle plus O&M)
Bill ions of Dollars (Adjusted to 1999 using Construction Cost Index)
$0
$100
$200
$300
$400
$500
$600
$700
$800
Billio
ns o
f D
oll
ars
192
8
193
1
193
4
193
7
194
0
194
3
194
6
194
9
195
2
195
5
195
8
196
1
196
4
196
7
197
0
197
3
197
6
197
9
198
2
198
5
198
8
199
1
199
4
199
7
199
9
Fiscal Year
Accumulative Benefits
Accumulative Expenditures
Annual Benefits
National Flood Damages Suffered
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
1903
1907
1911
1915
1919
1923
1927
1931
1935
1939
1943
1947
1951
1955
1959
1963
1967
1971
1975
1979
1983
1987
1991
1995
Year
Pe
rce
nt
of
GN
P
Source: Priscoli, 2001
PROVAVELMENTE!!
Onde estão as falhas? (Cheias)
Uso e Ocupação do Solo CERTAMENTE!!
Rio Tietê, São Paulo
Rio Pinheiros, São Paulo
Rio Tamanduateí, São Paulo
Onde estão as falhas? (Cheias)
Engenharia mal feita, projeto ruim, manutenção deficienteCERTAINLY!!
Engenharia mal feita, projeto ruim, manutenção deficienteCERTAMENTE!!
Onde estão as falhas? (Cheias)
Onde estão as falhas? ( Secas)
Falta gestão da demanda? Reuso?PROVAVELMENTE!!
Como melhorar nossa performance?
“Lugar comum”: medidas estruturais e não estruturais
Mas ainda existem muitas questões! quais? onde? como? quando? E as mudanças climáticas complicam ainda o
problema! Possivelmente já identificamos três lições:
Lição N. 1: não há receita Lição N. 2: as soluções são múltiplas Lição N. 3: inovação!
Como melhorar nossa performance?
MEDIDAS ESTRUTURAIS 1. Estamos considerando adequadamente o RISCO?
Estamos considerando adequadamente o período de retorno, ou seja, a falha? Necessitamos aumentar o faotr de segurança pois os sistemas estão se mostrando cada vez mais não estácionários (uso do solo, mudanças climáticas, ilhas de calor etc)?
2. A moderna engenharia indica que souluções que “imitam’ o ciclo hidrológico são mais sustentáveis
3.Sabemos planejar medidas estruturais que respeitem o conceito de gestão integrada de recursos hídricos?
4. E a manutenção?
Aumento da capacidade de armazenamento subsuperficial
Como melhorar nossa performance?
MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS 1. Restrições de uso e ocupação do solo 2. Gestão da demanda 3. PLANOS DE EMERGÊNCIA! PARA CHEIAS E
SECAS! PREPARAÇÃO! 4. Instrumentos econômicos; incentivos,
precificação etc 5. Mudanças institucionais 6. Pesquisas para adoção em larga escala de
sistemas resilientes
Como melhorar nossa performance?
Dois componentes importantes para qualquer processo: secas e cheias, medidas estruturais e não estruturais
INFORMAÇÃO Dados Previsão em tempo real Modelos
PROCESSO DECISÓRIO ADEQUADO Decisão técnica ebm fundamentada Aceito pela comunidade Preparação, Conscientização
Tentar estar preparado para a variabilidade natural já é difícil…
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 120
50
100
150
200
250
300
350
Precipitação Média Mensal Bacia do Guarapiranga , São Paulo
Pre
cipi
taçã
o (m
m)
Mês
Média
Média - DP
Média + DP
Se estivermos preparados ao menos para a variabilidade
natural, o aumento da frequência de eventos extremos
pode ser mais “gerenciável”!
Tentar estar preparado exige:
Desenvolvimento tecnológico, novas idéias, desenvolvimento institucional, decisões arrojadas, integração etc etc
Vamos aceitar o desafio?
Solução para São Paulo?
Obrigada!