recursos hídricos e saneamento: regulação e desafios

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RECURSOS HÍDRICOS E RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO: SANEAMENTO: REGULAÇÃO E DESAFIOS REGULAÇÃO E DESAFIOS Maria Cristina de Sá Oliveira Matos Brito Maria Cristina de Sá Oliveira Matos Brito 11 de junho de 2013 11 de junho de 2013

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Saneamento é um dos tremas trabalhados na Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência. Acesse esta apresentação e veja alguns dos principais pontos que estão sendo discutidos e trabalhados na SAE/PR.

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Page 1: Recursos Hídricos e Saneamento: Regulação e Desafios

RECURSOS HÍDRICOS E RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO:SANEAMENTO:

REGULAÇÃO E DESAFIOSREGULAÇÃO E DESAFIOS

Maria Cristina de Sá Oliveira Matos BritoMaria Cristina de Sá Oliveira Matos Brito

11 de junho de 201311 de junho de 2013

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SUMÁRIO

• A ANA E SUAS COMPETÊNCIASA ANA E SUAS COMPETÊNCIAS• PAPEL REGULADOR PAPEL REGULADOR • RELAÇÃO RH X SANEAMENTO RELAÇÃO RH X SANEAMENTO • REGULAÇÃO DO USO DA ÁGUA x REGULAÇÃO REGULAÇÃO DO USO DA ÁGUA x REGULAÇÃO

DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO: Desafios e DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO: Desafios e oportunidadesoportunidades

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LEI FEDERAL N 9.433, DE 08 DE JANEIRO DE 1997

INSTITUIÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS E CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS – SINGREH

LEI FEDERAL N 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2.000CRIAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA

LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE RECURSOS HÍDRICOS A PARTIR DE 1991 COM A LEI QUE DEFINE A POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SP (1989) E RORAIMA (LEI 547 DE Junho de 2006)

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Lei 9433 -PNRH – Fundamentos da Política• Bem público, finito e vulnerável, dotado de

valor econômico

• Prioridade de uso (escassez) (abastecimento/dessedentação)

• Bacia hidrográfica, unidade de gestão: descentralização

• Gestão participativa: Poder Público, usuários e comunidades(sociedade civil)

• Gestão integrada: uso múltiplo das águas

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Lei 9433 – Instrumentos de Gestão

• ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA (qualidade compatível aos usos e ações preventivas)

• PLANOS DE BACIA (diagnóstico/ alocação / plano investimentos).

• OUTORGA DOS DIREITOS DE USO (assegurar controle quantitativo e qualitativo de usos)

• SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS (SNIRH): armazenar dados / informações

• COBRANÇA: Incentivar racionalização do uso / e obter recurso financeiros financiar programas de investimentos

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Lei 9984/2000Lei 9984/2000: USO acesso à água nos rios de domínio da : USO acesso à água nos rios de domínio da UniãoUnião

LEI 12058/2009LEI 12058/2009: Serviços: adução de água bruta e serviços : Serviços: adução de água bruta e serviços de irrigação em perímetros públicosde irrigação em perímetros públicos

Na regulação do uso há interferência em diversos setores Na regulação do uso há interferência em diversos setores econômicos: energia, navegação, indústria, saneamento, econômicos: energia, navegação, indústria, saneamento, etcetc

Na regulação do uso dos recursos hídricos deve-se levar Na regulação do uso dos recursos hídricos deve-se levar em conta os fundamentos da PNRH e os instrumentos de em conta os fundamentos da PNRH e os instrumentos de gestão (A outorga é um dos instrumentos de gestão; gestão (A outorga é um dos instrumentos de gestão; considera-se que a fiscalização também o é).considera-se que a fiscalização também o é).

REGULAÇÃO X ANAREGULAÇÃO X ANA

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DOMINIALIDADE: UNIÃO E ESTADOS

Domínio Estadual

Domínio União

Desafio da integração e da articulação

Problema federativo

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CONSTITUIÇÃO DE 1988: DOMINIALIDADE DAS ÁGUAS

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Lei 11.445/07 (saneamento básico, conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de) : abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

OMS: Saúde - Controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o seu bem estar físico, mental e social

Saneamento : interface entre o meio ambiente e a saúde – intervenções no meio ambiente para melhoria da saúde .

Recursos Hídricos: matéria prima para a “indústria de saneamento”

Recursos Hídricos xSaneamento

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SaúdePública

Recursos HídricosSaneamento

Básico

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Resíduos Sólidos

Carreamento de Lixo, chórume de lixões e aterros sanitários

Esgotos Sanitários

Efluentes de Estações de Tratamento, Esgotos não tratados, Lodo gerado no

processo

Água Pluvial

Drenagem Pluvial Urbana, Enchentes Erosão dos solos

Captaçãode Água

Tratamento de ÁguaCidadesDistribuição de Água

Curso D

’água

Água de Lavagem dos Filtros, Lodo

gerado no processo

Perdas Físicas de Água, Desperdício

Mistura entre sistema cloacal e

pluvial

Iperm

eab

iliz

ação

do s

olo

Demais usos como Irrigação,

transporte e etc...

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• Saneamento básico é um dos principais usuários de recursos hídricos, cujo principal insumo é a água bruta (22% da demanda de água do país):

• Principais pontos de contato: – Captação; e– Lançamento de efluentes

Outorga

GESTÃO

Enquadramento

Saneamento e gestão de recursos Hídricos

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REGULAÇÃO DO USO DA ÁGUA x REGULAÇÃO DO SERVIÇOS DE SANEAMENTO

Premissas: (Lei 11.445)

Art. 4º. : recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento.

Art. 19, SS 3º. Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos..

Page 16: Recursos Hídricos e Saneamento: Regulação e Desafios

Modelo regulatório

•Regulação do uso da água: escala União ou Estados (dominialidade) / padrões diferenciados de outorga / •Regulação dos serviços de saneamento: multiplicidade de reguladores em uma mesma região (poder concedente) / falta de padrões / problemas na regulação de prestadores públicos ?? •A regulação dos serviços prevista na Lei 11.445 – art. 23.

REGULAÇÃO

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Articulação A articulação entre a regulação do uso e a regulação dos serviços é precária/quase inexistente. Problemas que exigem articulação inter reguladores:•Planos de bacia x planos de saneamento municipais •Bacia Hidrográfica como unidade de gestão•Definição de prioridades para atingir a universalização•Regular o setor de saneamento como um todo (os quatro itens).•O setor usuário (saneamento) tem assento na gestão de RH, mas interfere pouco.•RH não tem agenda com o setor saneamento

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• Como a experiência de regulação do uso da água pode contribuir com a regulação dos serviços?

Outorgas (perdas, quantidade e qualidade)• Como a regulação dos serviços pode avançar na

padronização? ( metas planos mais gerais (saneamento, planos de bacia, universalização)

• Como avançar na garantia da universalização ?• A regulação no caso da água e do saneamento não

é um objetivo em si, deve servir a objetivos maiores: água em quantidade e qualidade suficientes para a atual e próximas gerações e serviços de amplitude e qualidade para todos.

desafios

Page 19: Recursos Hídricos e Saneamento: Regulação e Desafios

ALGUMAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

EXISTE FORTE INTERFACE ENTRE OS SETORES DE RECURSOS HÍDRICOS E DE SANEAMENTO, TODAVIA POUCO EXPLORADA

ASSIM, INTEGRAÇÃO/ARTICULAÇÃO DOS SETORES NECESSITA SER ESTRUTRURADA

É PRECISO ESTABELECER A NÍVEL FEDERAL (ANA E MCIDADES) E DOS ESTADOS (GESTORES ESTADUAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO ESTADUAIS E MUNICIPAIS ) AGENDAS COMUNS ENTRE OS SETORES, FOCADA EM TEMAS ESTRATÉGICOS. .

É PRECISO MAIOR ARTICULAÇÃO ENTRE AS DUAS REGULAÇÕESÉ PRECISO MAIOR ARTICULAÇÃO ENTRE AS DUAS REGULAÇÕES . .

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ObrigadoObrigadowww.ana.gov.br www.ana.gov.br

Maria Cristina de Sá Oliveira Matos BritoMaria Cristina de Sá Oliveira Matos Brito

Especialista em Recursos HídricosEspecialista em Recursos Hídricos

Page 21: Recursos Hídricos e Saneamento: Regulação e Desafios

Norte: maior parte das águas do País está concentrada na Bacia Amazônica Nordeste: a

mais pobre e seca região do País

Sul e Sudeste: poluição urbana/industrial

Cento-Oeste: pressão da nova fronteira agrícola

Brasil: grandes questões de recursos hídricos