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RELATÓRIO E CONTAS 2015 19 de abril de 2016 INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE COIMBRA – FRANCISCO GENTIL, EPE

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

19 de abr i l de 2016

I N S T I T U T O P O R T U G U Ê S D E O N C O L O G I A D E C O I M B R A

– F R A N C I S C O G E N T I L , E P E

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RELATÓRIO E CONTAS

SUMÁRIO

BREVE APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 5

MENSAGEM DO PRESIDENTE ............................................................................... 6

GOVERNAÇÃO CLÍNICA ....................................................................................... 9

RELATÓRIO DE GESTÃO .................................................................................... 33

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ............................................................ 75

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................... 76

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 .................. 86

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS ........................................................... 99

GESTÃO ORÇAMENTAL................................................................................... 112

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO ............. 120

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BREVE APRESENTAÇÃO

O IPO de Coimbra é uma Instituição com mais de meio século de história, tendo sido criado em Coimbra como um centro anticancerígeno em 1962 e autonomizando-se em relação ao IPO de Lisboa em 1977. Situado na parte alta da cidade ocupa uma área de 15.250m2 e é constituído por 5 blocos ligados entre si.

Com uma lotação de cerca de 236 camas, na qual se inclui o “Hotel” para Doentes, estrutura inovadora no panorama da prestação de cuidados de saúde em Portugal, cobre uma população estimada em dois milhões e meio de habitantes.

Em termos jurídicos a Instituição reveste a forma de Entidade Pública Empresarial (EPE), por transformação da entidade IPOFG - Centro Regional de Oncologia de Coimbra, SA que revestia a forma de sociedade anónima. Esta transformação produziu efeitos em 31 de dezembro de 2005, com a publicação do Decreto-Lei nº 233/2005 de 29 de dezembro.

Em 2014 foi criado por Portaria o Grupo Hospitalar Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, constituído pelos três Institutos de Oncologia de Lisboa, Porto e Coimbra sendo a coordenação da atuação dos Centros através do seu Conselho de Direção, com o foco na eficiência económica, na efetividade clínica, na partilha das plataformas tecnológicas, orientada para a complementaridade e reforço da coesão institucional, a par da rendibilidade dos investimentos.

É sempre importante ter presente que o Grupo IPOFG é responsável pelo tratamento de mais de metade dos novos casos de cancro em Portugal o que lhe confere um poder negocial junto dos fornecedores absolutamente determinante. Essas capacidades têm já vindo a ser exploradas em conjunto há vários anos com resultados reconhecidos e elogiados por diversas entidades externas, como o Tribunal de Contas ou a Inspeção Geral de Finanças.

O IPO de Coimbra é uma unidade hospitalar moderna que tem por missão desenvolver ações nos domínios da prestação de cuidados de saúde, da prevenção primária e secundária, da investigação, da formação e ensino oncológicos, do rastreio oncológico, do registo oncológico e da colaboração na definição e acompanhamento de execução da política oncológica nacional, constituindo-se como uma Instituição de referência para os cidadãos que serve e para os serviços de saúde.

Os valores que sempre serviram de linha de orientação à atividade desenvolvida por esta Instituição, estão consubstanciados nas necessidades individuais de saúde do cidadão, perspetivando o acesso em tempo útil aos cuidados de saúde, a promoção da saúde das populações, a melhoria contínua da qualidade dos cuidados, a modernização e humanização dos serviços, bem como a promoção da qualificação profissional, técnica e científica dos seus colaboradores.

O IPO de Coimbra integra a plataforma A da Rede de Referenciação Hospitalar de Oncologia, o que lhe atribui responsabilidades de topo no diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas em toda a Região Centro.

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

No IPO de Coimbra, o ano de 2015 fica positivamente marcado

pelo cumprimento do Contrato Programa, facto para o qual

contribuiu o aumento dos preços das linhas de produção, o que

permitiu aliviar um pouco a pressão sobre a estrutura produtiva

que evidenciava sinais de enorme fadiga resultante da erosão dos

preços sofrida nos últimos anos.

No cumprimento deste objetivo foi preponderante o contributo da

negociação dos preços dos medicamentos decorrente do Acordo

entre os Ministérios das Finanças e da Saúde e a Indústria

Farmacêutica, tendo o IPO de Coimbra aproveitado essa

oportunidade para permitir o acesso a alguma dita “inovação

terapêutica”, em condições que procurou negociar com a

indústria. Neste aspeto, foi relevante a implementação de

alterações ao sistema de informação de prescrição de fármacos,

por forma a permitir a emissão automática de relatórios no caso do protocolo de

utilização de novos fármacos (no caso, o Pertuzumab), tornando objetiva e

transparente a informação relevante para a aferição do sucesso do medicamento

com base no qual foi estabelecido o mecanismo de pagamento/reembolso numa

lógica de partilha de risco.

Ainda em matéria de financiamento, desconhece-se, no momento em que se elabora

este relatório, se o compromisso assumido pelo Ministério da Saúde relativamente

ao financiamento da quimioterapia oral, irá ser concretizado. As decisões a serem

tomadas nesta matéria específica são de extrema relevância para uma instituição

oncológica que assiste ao intenso crescimento dos custos nas terapêuticas

ambulatórias, estando o seu modelo de financiamento demasiadamente centrado no

internamento e hospital de dia, desincentivando os prestadores a optar por

tratamentos mais custo-efetivos para a sociedade com maior conforto e bem-estar

para os doentes.

Com a aquisição de um novo equipamento de Radioncologia, no âmbito do plano de

investimentos em curso, o IPO de Coimbra afirma-se como primeiro Centro

Tomotherapy em Portugal e isso contribui para o reforço da posição institucional

como centro de referência em oncologia, para a afirmação do Grupo Hospitalar

IPOFG no alargamento da sua carteira de serviços e para a confirmação do SNS como

principal eixo do sistema de saúde.

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Em 31 de agosto o IPO de Coimbra viu ser-lhe a atribuída a medalha de mérito por

serviços prestados ao SNS, grau ouro, em cerimónia presidida pelo Ministro da

Saúde, Dr. Paulo Moita de Macedo. Nessa cerimónia foi publicamente anunciado, e

entretanto já concretizado, um aumento de capital estatutário no valor de 3,7M€,

integralmente destinado a suportar o plano de investimentos desta instituição.

Importa referir que pela primeira vez se faz um aumento de capital em hospitais

públicos, não para pagar dívidas, mas para dar suporte a planos de investimento.

No âmbito do plano de investimentos do IPO de Coimbra, ganha relevância a

necessidade de substituição a curto prazo dos dois aceleradores lineares existentes,

já em final de ciclo de vida e sem possibilidade de evolução tecnológica. Só com a

realização deste investimento será possível garantir a capacidade de tratamento dos

doentes, dentro do sistema público, de forma eficiente, clinicamente efetiva e de

acordo com os mais elevados padrões de qualidade técnica e científica. Ou seja, o

que é esperado da instituição que é referência da região para os doentes com

indicação para esta vertente terapêutica e que assegura a totalidade dos

tratamentos de radioterapia daí decorrentes, com exceção dos doentes do CHUC,

que dispõe de recursos para as suas necessidades internas.

Noutro vetor importante do plano de investimentos do IPO de Coimbra, a

remodelação das áreas cirúrgicas e imagiologia, foi já entregue o respetivo projeto

de arquitetura, pelo que se espera abrir concurso limitado por prévia qualificação,

destinado à seleção da empresa ou consórcio construtor, ainda no primeiro semestre

de 2016.

Também o projeto de ampliação do hospital de dia conhecerá novos

desenvolvimentos uma vez que, tendo sido já obtido o visto prévio do Tribunal de

Contas, prevê-se que em abril de 2016 se iniciem os trabalhos de execução de obra.

Em matéria de recursos humanos o ano de 2015 continuou a acentuar os

constrangimentos em matéria de contratação de colaboradores que, no caso do IPO

de Coimbra, tiveram, e continuarão a ter se estes não forem reduzidos, impacte

direto e negativo nas listas de espera cirúrgicas e no cumprimento dos TMRG.

Ainda sobre constrangimentos à contratação merecem referência especial quer a

impossibilidade desta instituição ter visto substituídos dois anestesistas (o IPO de

Coimbra tem menos anestesistas do que postos de trabalho permanentes nesta

especialidade) quer a situação limite em que nos encontramos no que se refere ao

número de cardiologistas (dois especialistas que em termos ETC correspondem a 1,5)

que leva ao caricato de se estar a partilhar uma médica especialista do Hospital

Distrital da Figueira da Foz (que tem o mesmo numero de médicos nesta

especialidade) por não ter sido conseguida autorização para a contratar.

Dr. Manuel António L. Silva

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GOVERNAÇÃO

CLÍNICA

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A Governação Clínica assume-se como o sistema institucional que visa garantir uma

prestação de cuidados de saúde de qualidade, numa perspetiva de melhoria

contínua, aos doentes do IPO de Coimbra. Ela socorre-se das várias Comissões e

Grupos de trabalho, multiprofissionais e multissectoriais, que desenvolvem as suas

atividades, com base no conhecimento da estratégia definida e das necessidades

que, em cada ano, vão sendo identificadas, através de questionários de satisfação

dirigidos aos cidadãos e auditorias dirigidas aos procedimentos.

A sua estratégia é anualmente definida fundamentando-se na necessidade de

cumprir a Missão, consignada no Artigo 5º, do Regulamento Interno institucional, e

que corresponde a “… desenvolver ações nos domínios da prestação de cuidados de

saúde, da prevenção primária e secundária, da investigação, da formação e ensino

oncológicos, do rastreio oncológico, do registo oncológico e da colaboração na

definição e acompanhamento de execução da política oncológica nacional,

constituindo-se como uma instituição de referência para os cidadãos que serve e

para os serviços de saúde…”, sendo aliás os próprios cidadãos que procuram o IPOC,

a razão primeira da sua existência, enquanto hospital dedicado a uma valência de

Saúde específica.

Admitindo-se o que vem sendo divulgado e que define a Oncologia como um dos

dois grandes problemas de saúde pública deste século, conjuntamente com a

diabetes, parece-nos manter-se da maior atualidade o racional que presidiu à

fundação desta Instituição.

As características de multidisciplinariedade e integração dos saberes médicos, de

que os IPO’s foram e são modelo, são agora replicadas na maioria das unidades

hospitalares que incluem a Oncologia nas suas valências clínicas, e são

assumidamente boas práticas nestas matérias.

A estratégia traçada pela governação clínica do IPOC, que só pode ser entendida na

sequência das estratégias gizadas anteriormente, definiu-se em três pontos

principais, que identificamos, e sobre os quais tecemos algumas resumidas

considerações e/ou damos exemplos de ações desenvolvidas, como materialização

da estratégia preconizada. Assim foram estratégia da governação clínica para o ano

de 2015:

1. Reforço das políticas de Qualidade e Segurança

2. Disseminação das boas práticas institucionais e garantia de inovação

3. Preparação para a informatização do processo clínico

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o Sobre o Reforço das políticas de Qualidade e Segurança

É tradicionalmente aceite não fazer parte da cultura das instituições portuguesas o

reconhecimento e conhecimento da auditoria como o processo de tornar evidente a

necessidade (ou não) de efetuar mudanças. Esta prática tem vindo a ser fomentada

ano após ano, por se considerar fundamental, à luz dos processos de acreditação a

que o IPOC é regularmente submetido, quer no que diz respeito ao CHKS, quer à

OECI, com resultados fortemente positivos e o envolvimento de grande número de

profissionais.

A cultura da Segurança do doente tem vindo a ser interiorizada e levou à aquisição

de ferramentas dedicadas, nomeadamente relacionadas com o Risco Clínico, Risco

Geral e Farmacovigilância. O Software HER+ (com a possibilidade de interação com o

Sistema Nacional Notific@) foi um enorme estímulo para a motivação dos

profissionais ao reporte de situações a merecer reflexão/correção. Numa primeira

fase foi efetuada a identificação de interlocutores por Serviço e, sequencialmente foi

feita a formação exaustiva desses mesmos interlocutores, para a utilização da

plataforma eletrónica, e difusão do conhecimento nos Serviços.

A possibilidade de fazer os registos das reações adversas ao medicamento (RAM) no

Software HER+ conduziu ao estabelecimento de um protocolo entre o IPO de

Coimbra e a Unidade de Farmacovigilância do Centro, admitindo-se da celebração

deste protocolo, um forte retorno, no que diz respeito ao tratamento dos dados

(com notificação ao INFARMED) e ao reporte aos profissionais, periódico e

institucional. Foi planeado um conjunto de ações de formação nessa área, com

calendarização para início de 2016, envolvendo todos os prescritores do IPOC. Os

Boletins da Unidade de Farmacovigilância, com conteúdos relacionados e alertas de

natureza prática, são publicados na intranet e acessíveis a todos os profissionais.

o Sobre a disseminação das boas práticas institucionais e garantia

de inovação

A necessidade de reforçar a comunicação intrainstitucional levou a que fosse dada a

maior relevância à Intranet, dando particular atenção aos seus conteúdos,

assumindo-se como suporte da comunicação entre os profissionais. Todas as ações

formativas efetuadas foram pré-anunciadas e, sempre que possível, resumidos os

highlights dos eventos passados, para conhecimento transversal.

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Foram apoiadas as atividades de grupos de trabalho, que surgiram no seio de

Comissões, como é o caso do “Grupo de Trabalho para a Profilaxia do

Tromboembolismo Venoso (TEV)” e o “Grupo de Trabalho para as Alternativas à

Transfusão”. O primeiro publicou já as guidelines institucionais sobre TEV para o

doente oncológico e cirúrgico, tendo trabalhado vários suportes, o último dos quais

em formato poster fortemente didático e de fácil leitura, que mereceu apresentação

em Auditório a toda a comunidade hospitalar, tendo sido afixado nos internamentos,

e que se anexa ao presente documento, como bom exemplo da divulgação

transversal do conhecimento, com forte impacto também na política de segurança

do doente.

Ainda no âmbito das boas práticas em matéria de profilaxia da TEV foi lançado um

inquérito dirigido aos médicos, para conhecimento do impacto das guidelines na

prática clínica quotidiana. A atividade consistente nesta área clínica levou a que a

comemoração do dia Mundial da TEV, que se vai realizar em Outubro de 2016, seja

da responsabilidade do IPO de Coimbra.

Também consequência do trabalho desenvolvido em questões de Qualidade e

segurança levaram a Comissão de Q&S do IPOC a planear e organizar as “1ªs

Jornadas da Qualidade e Segurança do doente oncológico”, com data previsível para

o 2º trimestre de 2016.

Ações formativas temáticas de que é exemplo a sessão intitulada “Indicações e

contraindicações para o uso de albumina humana” têm sido organizadas e muito

participadas pelos profissionais, com impacto clínico evidenciado e documentado.

A garantia de inovação foi conseguida através do forte empenho do Conselho de

Administração e em várias frentes, de que são exemplo o investimento na

Tomoterapia, equipamento que configura, pelas suas especificidade a realização

literal de Image-guided radiotherapy (IGRT), técnica que acrescenta maior acuidade

e precisão aos tratamentos oncológicos que utilizam radiação ionizante, com

impacto relevante no “therapeutic gain” – maior controlo tumoral com menor

prejuízo nos tecidos sãos envolventes.

Também a cirurgia laparoscópica, particularmente do foro ginecológico, conheceu

um forte impulso, mercê da diferenciação médica realizada no exterior, constituindo

uma técnica de terapêutica cirúrgica particularmente diferenciadora em ginecologia.

A possibilidade de incorporar medicamentos inovadores no formulário hospitalar e a

necessidade de proceder à monitorização estreita dos efeitos terapêuticos e

adversos desses mesmos medicamentos, tal como veio a ser preconizado pelo tutela

através do SINATS, levou a que a Comissão de Farmácia e Terapêutica se

confrontasse com diferentes desafios, assumindo uma prática profissional e da mais

elevada competência, por forma a fornecer aos profissionais médicos e ao Conselho

de Administração, em todo o momento, informação atualizada e passível de permitir

as melhores escolhas e decisões. Foram definidos os procedimentos institucionais

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para a justificação e autorização de medicamentos e foi uniformizado o layout da

documentação utilizada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica.

o Sobre preparação para a informatização do processo clínico

O trabalho de informatização institucional tem sido exaustivo, transversal e transitou

do ano anterior. Foram, durante o ano de 2015, formados grupos de trabalho e

foram levadas a cabo diversas ações de natureza formativa, por forma a capacitar os

profissionais na utilização de ferramentas informáticas, cuja necessidade se faz sentir

desde há vários anos e, sem as quais, dificilmente podem ser “trabalhados”

indicadores de qualidade e de resultados.

Foi dada particular atenção à Nota de Alta, à gestão clínica de doentes cirúrgicos, e à

interação do serviço de imagiologia com os restantes serviços clínicos institucionais.

Todas as tarefas foram levadas a cabo com o envolvimento imprescindível dos

profissionais, com uma calendarização realista e principalmente com a motivação

adicional que residiu na identificação da oportunidade de alavancar a atividade

clínica e hospitalar.

Nesse âmbito, foi preparada a entrada do processo clínico eletrónico, uma

necessidade sentida por todos, e que se tornará uma realidade no 1º semestre de

2016.

O trabalho desenvolvido não se esgotou nem esgota, o que traduz a dinâmica do

Instituto Português de Oncologia de Coimbra e dos seus profissionais, mantendo o

foco no doente oncológico e no respeito e dedicação que nos merece.

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GOVERNAÇÃO CLÍNICA

EIXO ESTRATÉGICO 1 – QUALIDADE CLÍNICA E

ORGANIZACIONAL

Objetivo 1 – Implementar normas de orientação clínica e organizacional que estimulem os

colaboradores a utilizarem as melhores práticas nas suas diferentes áreas de

atuação.

Objetivo 2 – Monitorizar o grau de satisfação dos doentes e dos colaboradores do IPO de

Coimbra

Objetivo 3 – Desenvolver processos de comunicação com o doente e colaboradores

Objetivo 4 – Assegurar mecanismos de controlo de infeções e de resistências aos antibióticos.

Objetivo 5 – Monitorizar indicadores gerais de eficiência (produção e qualidade)

EIXO ESTRATÉGICO 2 – SEGURANÇA DO DOENTE

Objetivo 1 – Garantir mecanismos de vigilância e controlo da segurança do doente.

EIXO ESTRATÉGICO 3 – GESTÃO INTEGRADA DA

DOENÇA E INOVAÇÃO

Objetivo 1 – Garantir a prevenção da doença e a integração de cuidados

Objetivo 2 – Promover a inovação

EIXO ESTRATÉGICO 4 – ACREDITAÇÃO E

CERTIFICAÇÃO

Objetivo 1 – Desenvolver os modelos de acreditação e de certificação em que a instituição está

envolvida

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EIXO ESTRATÉGICO 1 – QUALIDADE CLÍNICA E ORGANIZACIONAL

Objetivo 1: Implementar normas de orientação clínica e organizacional que estimulem

os colaboradores a utilizarem as melhores práticas nas suas diferentes

áreas de atuação.

Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

1. D

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1.1 Divulgação das normas de orientação clínica e

das boas práticas através dos meios de

comunicação interna disponíveis:

1a) - Intranet

1b) - “Newsletter” Q+

Disponibilização na Intranet em Janeiro 2015

do acesso informático às Normas Clínicas e

Organizacionais da DGS.

Divulgação em circular informativa e na

intranet em Julho 2015 da NOC sobre

Neoplasias do cólon.

Publicação da Q+ “Medicamentos LASA” de

acordo com a respetiva NOO em Julho 2015.

2.I

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2.1 Realização das seguintes ações de formação:

A. Pré-graduada

Cooperação com as universidades na formação

dos futuros profissionais de saúde:

Formação prática dirigida aos alunos do 6º ano

do mestrado integrado em medicina.

Estágios para alunos da Licenciatura em

Enfermagem e TDT(s) nos termos dos protocolos

existentes.

Estágios para alunos da Licenciatura em Ciências

Farmacêuticas.

Efetuada ao longo do ano letivo 2014/2015.

Efetuados ao longo do ano letivo 2014/2015.

Efetuados ao longo do ano de 2015.

B. Pós-graduada

Contribuição para a formação de médicos no

âmbito do internato médico.

Efetuada ao longo do ano letivo 2014/2015.

C. Contínua

Atualização de conhecimentos dos colaboradores

e melhorar o respetivo desempenho: Normas de

orientação clínica e organizacional:

a) Norma nº 013/2014 de 25/08/2014 - Uso e

Gestão de Luvas nas Unidades de Saúde.

Efetuada ação de formação no Serviço de

Imunohemoterapia.

b) Norma N.º 029/2012 da DGS. Precauções

Básicas do Controlo da Infeção (PBCI) –

“Campanha de Implementação das PBCI”.

Formação efetuada em Junho 2015.

c) Norma nº 031/2013 de 31/12/2013 atualizada a

18/12/2014 - Profilaxia antibiótica cirúrgica.

Divulgação efetuada aos Diretores dos Serviços

Cirúrgicos durante o 1º semestre de 2015.

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Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

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de.

d) Norma N.º 029/2012 da DGS. Precauções Básicas do

Controlo da Infeção (PBCI) – “Campanha de

Implementação das PBCI”.

Formação efetuada em Junho 2015.

e) Norma nº 031/2013 de 31/12/2013 atualizada a

18/12/2014

Profilaxia antibiótica cirúrgica.

Divulgação efetuada aos Diretores dos

Serviços Cirúrgicos durante o 1º

semestre de 2015.

f) Norma nº 020/2014 de 30/12/2014

Medicamentos com nome ortográfico, fonético ou aspeto

semelhantes – Política do Medicamento.

Formação executada em Maio 2015.

g) Norma nº 014/2015 de 06/08/2015 “Medicamentos de

alerta máximo”.

Efetuada ação de Formação sobre

“Utilização do código de cores na

identificação dos medicamentos

utilizados em anestesia”.

D. Auditoria Clínica

Formação Inicial e de atualização em auditoria clínica.

Ação de formação em auditoria às

Normas Clínicas realizada pela Ordem

dos Médicos em Novembro de 2015.

E. Integração de novos colaboradores. Efetuada Formação de novos

colaboradores em Junho e Novembro

de 2015.

3. P

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clín

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.

3.1 Estimulação da cultura da apresentação e discussão de casos clínicos ao nível dos serviços e a nível institucional.

Efetuadas respetivas sessões de

formação ao longo do ano de 2015.

Pólipo Maligno do Cólon e Recto - pT1.

Uso Racional de Albumina Humana.

Proctite Rádica.

Caso Clínico/Laboratorial: Positividade de Aloanticorpos - Como e quando transfundir?

Estudo de Caso num Doente Oncológico submetido a Cirurgia de Tecidos Moles / Sarcoma.

Estudo de Caso - A Pessoas com Gastrostomia: Desafios no Processo de Capacitação para o Auto-cuidado.

Estudo de Caso - Combate ao Desperdício.

Estudo de Caso de uma Doente com Risco Genético.

Estudo de caso num doente submetido a prostatectomia radical.

Nutrição em Oncologia - Direito de Nutrir.

Monitorização e Desfibrilhação Cardíaca.

Noções Básicas em Disfunção Temporomandibula.

Tomoterapia.

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Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução 3

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clín

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3.2 Partilhar os resultados das boas práticas, das auditorias clínicas, dos trabalhos científicos, das teses de mestrado ou doutoramento.

Efetuadas respetivas sessões de

formação ao longo do ano de 2015. Custo-utilidade da vigilância endoscópica das

condições gástricas pré-malignas.

Semana Europeia de Luta contra a Dor.

Qualidade de vida e ajustamento emocional em doentes com cancro ginecológico e da mama.

4. P

arti

cip

ação

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as

aud

ito

rias

clín

icas

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rnas

e e

xter

nas

4.1 Estimulação dos intervenientes em processos de auditoria clínica à partilha dos resultados e implementação de ações de melhoria.

Apresentação dos resultados das auditorias

e proposta de plano de implementação de

ações de melhoria pelos serviços de

Imunohemoterapia, Dermatologia e

Gastrenterologia.

4.2 Criação de uma bolsa interna de auditores com vista à realização de auditorias.

Constituição de uma bolsa interna de

auditores em Dezembro de 2015.

5. R

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ação

de

aud

ito

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clín

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enti

fica

ção

de

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e 5.1. Realização das auditorias clínicas definidas para 2015 pelos Serviços/Grupos

Multidisciplinares por Patologia.

Auditoria à colocação/remoção de CTI. Auditoria efetuada pelo serviço de CCP em

Novembro de 2015.

Auditoria à polipectomia endometrial. Auditoria efetuada pelo serviço de

Ginecologia em Novembro de 2015.

Auditoria ao percurso clínico do doente submetido a polipectomia e a PEG.

Auditoria efetutada pelo serviço de

Gastrenterologia em Dezembro de 2015.

Processos Centrais de Análises e Transfusão. Auditoria efetutada pelo serviço de

Imunohemoterapia em Abril de 2015.

Técnicas de diagnóstico em Urologia – Biópsias prostáticas transretcais ecoguiadas.

Auditoria efetutada pelo serviço de

Urologia em Novembro de 2015.

Auditoria à administração de componentes sanguíneos nos serviços.

Auditorias efetuadas nos serviços no

primeiro trimestre de 2015.

5.2 Continuação dos processos internos de auditoria para identificação de indicadores de qualidade.

a) “Tempo médio de espera em sala para consulta”;

Gastrenterologia.

Tempo médio de espera:

Março 2015 = 0:13m:31s

Julho 2015 = 0:09m:58s

Novembro 2015 = 0:08m:20s

“Taxa de conformidade no preenchimento dos relatórios

cirúrgicos”.

Taxa de conformidade = 93.1% (Março e

Abril de 2015)

5.3 Continuação da auditoria à qualidade dos cuidados de enfermagem de forma a monitorizar a evolução dos respetivos indicadores.

Taxa de conformidade (anual) = 89,5%

5.4 Continuação da auditoria à qualidade dos registos de Enfermagem.

Taxa de conformidade (anual) =

41.22%

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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8

Objetivo 2: Monitorizar o grau de satisfação dos doentes e dos colaboradores do IPO de

Coimbra

Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

1. Monitorização da celeridade de resposta do Gabinete do Cidadão, de acordo com os respetivos procedimentos publicados em ordem de serviço.

1.1. Monitorização dos tempos de resposta às exposições dos cidadãos.

Avaliação do tempo de resposta do Gabinete do Cidadão.

Dados de 2015:

Reclamações entradas = 130

Reclamações resolv. em < 30 dias = 31

Mediana do Tempo de resolução das reclamações = 20 dias

Tempo médio = 20,1 dias

2. Avaliação do grau de satisfação dos doentes do IPO de Coimbra

2.1 Monitorização da opinião dos doentes através da aplicação dos questionários de satisfação elaborados para o internamento e para a consulta externa.

Dados de 2015 Grau de satisfação (Consultas) = 78,4%* Grau de satisfação (Internamento) = 91,1%* * Calculado através de ponderação das respostas ao item “Grau de Satisfação Geral”.

Objetivo 3: Desenvolver processos de comunicação com o doente e colaboradores

Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

1. . Informação do doente sobre os procedimentos clínicos e organizacionais pertinentes.

1.1 Monitorização dos tempos de

resposta às exposições dos

cidadãos.

Avaliação do tempo de resposta

do Gabinete do Cidadão.

Dados de 2015:

Recl. entradas = 130

Recl. resolv. em < 30 dias = 31

Mediana do Tp. resolução das recl.= 20 dias

Tempo médio: 20,1 dias

2. Substituição do sistema

atual de identificação dos

colaboradores e visitas.

2.1 Monitorização da opinião dos

doentes através da aplicação dos

questionários de satisfação

elaborados para o internamento e

para a consulta externa.

Dados de 2015

Grau de satisfação (Consultas) = 78,4%*

Grau de satisfação (Internamento) = 91,1%*

* Calculado através de ponderação das res-

postas ao item “Grau de Satisfação Geral”.

3. Estímulo à adoção de boas práticas na atividade dos colaboradores.

3.1 Colocação de slogans na

intranet sobre temas diversos

destinados a minimizar potenciais

riscos.

Colocação de slogans na intranet

relativos às temáticas de Reciclagem de

Resíduos e Controlo de Infeção em

Dezembro de 2015.

4. Desmaterialização dos pedidos de MCDTs’ de radiologia.

4.1 Substituição do sistema

manual de requisição de MCDTs

de Radiologia por um software

informático.

Substituição efetuada em Junho

de 2015.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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9

Objetivo 4: Assegurar mecanismos de controlo de infeções e de resistências aos antibióticos.

Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

1. Participação nas Redes de vigilância HELICS e Resistências aos antimicrobianos.

1.1. Manutenção de vigilância epidemiológica da ferida cirúrgica (Helics cirurgia) no Serviço de Cirurgia Geral.

Foi efetuada a vigilância epidemiológica da ferida cirúrgica (Helics cirurgia), resultados ainda não disponíveis.

1.2. Manutenção da vigilância epidemiológica das infecções nosocomiais da corrente sanguínea no Serviço de Oncologia Médica.

Em 2015 foram identificados 29 episódios de INCS, das quais 16 relacionadas com CVC, 10 de origem desconhecida e 3 secundárias a outras infeções.

1.3 Manutenção do programa de identificação e notificação de agentes “problema e alerta” de acordo com a norma n.º 04/2013 da DGS.

O Serviço de Patologia Clínica notificou em 2015 os seguintes microrganismos:

PROBLEMA

Microrganismo 1T 2T 3T 4T Tot

C. difficile 1 1 - - 2

E. faecalis 1 3 3 2 9

E. faecium - - 1 1 2

S. aureus 1 1 - 5 7

E. coli 5 1 8 5 19

K. oxytoca 1 - - - 1

P. aeruginosa 3 2 5 - 10

K. pneumoniae - - 4 10 14

P. mirabilis - - 1 - 1

E.aerogenes - - 1 1 2

Acinetobacter spp

- - - 1 1

Total 12 8 23 25 68

ALERTA

Microrganismo Tot

Acinetobacter spp 1

A. Baumanni 1

S. aureus 1

E. cloacae 3

Enterobacter 1

S. marcescens 1

E. coli 2 Total 10

2-A) Implementação e monitorização das Normas/ Orientações da DGS.

2.1 Divulgação de bundles, normas e orientações clínicas na Intranet.

As bundles, normas e orientações clínicas relacionadas com o controlo de infeções e de resistências aos antibióticos foram publicadas na Intranet.

2-B) Precauções Básicas do Controlo da Infecção de acordo com a Norma nº 029/2012 da DGS.

2.2 Actualização de normas e procedimentos internos de acordo com a Norma Nº 029/2012 da DGS – “Precauções Básicas de Controlo de Infeção”.

Em elaboração/revisão os planos de higienização dos serviços.

2.3 Auditoria às Precauções Básicas do Controlo de Infeção. Aplicação da respetiva check-list aos serviços clínicos.

Auditorias realizadas aos serviços: Cuidados Paliativos, Cirurgia Geral, Central de Esterilização, Gastrenterologia, Ginecologia, Oncologia Médica e UCI.

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Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

2-B) Precauções Básicas do Controlo da Infecção de acordo com a Norma nº 029/2012 da DGS.

Inserção dos dados das auditorias realizadas à norma nº 029/2012 da DGS – “Precauções Básicas de Controlo de Infeção” em 2014, na plataforma da DGS.

- IG* de Qualidade do Processo = 67,65% - IG* de Qualidade das Estruturas = 66% * Índice Global

Divulgação dos resultados das auditorias diagnósticas aos serviços auditados e às Direções Clínica e de Enfermagem.

Elaborados relatórios por serviço que foram enviados aos diretores e enfermeiros chefes. Elaborado relatório geral que foi enviado às Direções Clínica e de Enfermagem.

2.4 Formação aos colaboradores sobre a Norma N.º 029/2012 da DGS. “Campanha de Implementação das PBCI”.

Efetuada ação de formação em Junho 2015 destinada aos interlocutores do GCL-PPCIRA nos serviços do IPOC e gestores dos serviços.

2.5 Realização de auditorias de monitorização do cumprimento das PBCI.

Auditorias realizadas aos serviços: UCI e Cirurgia Geral.

2-C) Higiene das Mãos nos Serviços

2.6 Realização das seguintes auditorias:

Auditoria à Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, no que à higiene das mãos diz respeito, nomeadamente, a) “higienização das mãos entre doentes”, b) “higiene da unidade do doente”, c) “inexistência de materiais usados ou contaminados”, d) “cateter urinário – evidência do registo da data e finalidade da algaliação”.

Taxa de conformidade: a) 100,00 %; b) 97,22 %; c) 81,75 %; d) 71,55 %.

2.7 Manutenção da campanha da higienização das mãos.

- Publicação de vídeo na INFO n.º26 sobre os passos para uma correta higienização das mãos.

2.8 Divulgação dos resultados de observação/auditoria realizados à adesão dos profissionais à campanha da higiene das mãos.

Divulgados os dados pelos interlocutores em cada serviço aderente.

2.9 Monitorização do consumo de SABA (Solução anti-séptica de base alcoólica).

O consumo de SABA = 23 litros/1000 dias de internamento.

2-D) Vigilância Epidemiológica das IACS e Resistências aos Antimicrobianos.

2.10 Aquisição e implementação de software específico para a notificação e análise dos incidentes e eventos adversos, nomeadamente notificação das IACS.

Utilização da nova aplicação HER+, adquirida no âmbito da Gestão do Risco Clínico.

2.11 Manutenção da vigilância epidemiológica das resistências aos antimicrobianos segundo a norma n.º 004/2013 da DGS.

Foi efetuada a vigilância epidemiológica das resistências aos antimicrobianos segundo a norma n.º 004/2013 da DGS.

2.12 Calculo dos consumos de antibióticos expressos em Dose Diária Definida (DDD) por mil dias de internamento.

ANTIBIÓTICO Val*

ERTAPENEM 1 G INJ IV* 0,19

IMIPENEM 500 MG +CILASTATINA 500 MG IV* 0,18

MEROPENEM 1 GR ,INJ IV * 0,41

*Val ( DDD/1000 doentes dia) = A x 1000 / B x P; A (Quantidade de antibiótico) B (DD estipulada p/o antibiótico) P (N.º de doentes)

2.13 Análise dos consumos e fazer listagens ABC por forma farmacêutica e por custos.

É efetuada a análise dos consumos e feitas listagens ABC pela Farmácia Hospitalar.

2.14 Implementação da norma da DGS n.º 031/2013 – Profilaxia Antibiótica Cirúrgica.

Foi efetuada a divulgação da norma aos diretores dos serviços cirúrgicos do IPO de Coimbra (cfr. 2.1 C, a), objetivo 1, Eixo 1).

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

Princípios gerais de antibioterapia

2.15 Parametrização do software de prescrição de medicamentos, de forma a cumprir os princípios gerais preconizados em matéria de antibioterapia (cfr. recomendação da DGS “Implementar o Programa “Antimicrobial Stewardship”, “Implementar ações de racionalização do consumo de Carbapenemos” e “Implementar ações de racionalização do consumo de quinolonas”).

Embora ainda não tenha sido implementado o PAPA, foi implementada a justificação obrigatória, em formulário próprio, de carbapenemes e quinolonas. Está também implementada a suspensão automática de antibiótico ao 7º dia, salvo indicações específicas.

Utilização de Ampicilina, Amixicilina e Amoxicilina/ Ácido Clavulânico

2.16 Implementação das orientações da DGS sobre as temáticas referidas na presente linha de orientação.

Foi disponibilizada na intranet a respetiva norma.

3. Implementar campanhas e outras intervenções de promoção de boas práticas.

3.1 Sensibilização dos colaboradores para a integração das boas práticas na sua atividade:

Colocação de slogans na intranet destinados a adoção de comportamentos que minimizem o risco da infeção hospitalar (cfr. 4.1, objetivo 3, Eixo 1). (Precauções básicas de controlo de infeção com integração da campanha de higiene das mãos, do uso de luvas e controlo ambiental)

Publicação na Intranet de slogan com os principais passos da Etiqueta Respiratória.

Realização de vídeos de promoção de boas práticas a publicar na revista institucional;

Publicação de vídeo relativo à Etiqueta Respiratória na Info 32 – Dezembro 2015.

4. Garantir o programa de consultadoria em Controlo de Infeção.

4.1 Participar nas comissões de escolha e aquisição de materiais e equipamentos hospitalares com potencial risco de transmissão de infeção.

O GCL tem participado em comissão de escolha de produtos como sejam o sabão para a higiene das mãos entre outras e fundamentadas aquisições como as máquinas de tricotomia.

4.2 Assegurar as boas práticas de higienização ambiental.

Participação na elaboração do caderno de encargos para a contratação dos serviços de”Higiene e Limpeza das Instalações“, “Lavagem, Tratamento, Transporte, Locação, Recolha e Distribuição de Roupa Hospitalar”, “Serviço de Lavagem e Tratamento de Fardamentos” ”Gestão Integrada de Resíduos” do IPOC.

4.3 Intervir em todas as obras a realizar na instituição, em todas as suas fases.

Participação do GCL-PPCIRA na reunião sobre as obras da Radioterapia. Emitido parecer sobre as obras a realizar no edifício da Oncologia Médica e sobre a remodelação do Setor Cirúrgico.

Objetivo 5: Monitorizar indicadores gerais de eficiência (produção e qualidade)

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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Linhas de Ação (DQS) Atividades Desenvolvidas Execução

1. Monitorização de indicadores relacionados com objetivos de produção.

1.1 “Nº Doentes Saídos” Ind: 0,131 / 0,140

1.2 “Demora média” Ind: 0,106 / 0,110

1.3 “Nº de GDHs de Ambulatório” Ind: 0,156 / 0,130

1.4 “Nº de Cirurgias Programadas para BO” Ind: 0,135 / 0,140

1.5 “Nº de Gdhs Médicos de Ambulatório” Ind: 0,127 / 0,120

1.6 “Nº de Consultas Externas” Ind: 0,120 / 0,120

1.7 “% de Primeiras Consultas” Ind: 0,123 / 0,130

1.8 “Nº de Diarias de Lar” Ind: 0,074 / 0,110

Indicador de Produção (IP) 2015 = 0,97

2. Monitorização de

indicadores relacionados com

objetivos de qualidade e

eficiência.

2.1 “Tempo médio de avaliação do pedido de

marcação de consulta no ALERTP1*” Ind: 0,108 / 0,100

2.2 “%Cumprimento do Tempo Máximo de Resposta

Garantido (TMRG)” Ind: 0,105 / 0,120

2.3 “Taxa de Ocupação do Bloco (Tempo Anestesia)” Ind: 0,095 / 0,120

2.4 “Custo por doente padrão” Ind: 0,089 / 0,100

2.5 “% de doentes saidos com duração de

internamento acima do limiar máximo” Ind: 0,005 / 0,100

2.6 “% de reinternamentos em 30 dias” Ind: 0,120 / 0,100

2.7 “% de episódios de internamento com

complicações - cód. Do CID-9-MC - causas externas” Ind: 0,104 / 0,120

2.8 “Tempo médio de codificação e agrupamento em

GDH (internamento)” Ind: 0,000/0,120

2.9 “Tempo médio de espera para realização de

consulta no ALERTP1 (dias)” Ind: 0,089 / 0,120

Indicador de Qualidade e Eficiência (IQE) = 0,72

3. Monitorização de

indicadores globais

3.1 Indicador Global de Eficiência (IGE) IP + IQE = 84%

3.2 Participação de ocorrências do Risco Geral n.º participações = 107

3.3 Participação de Acidentes de Trabalho em 2015: n.º participações = 56

Acidentes de trabalho que não resultem da exposição a sangue ou outros produtos biológicos

Não estão contabilizados os Acidentes de Trabalho itinere (acidentes ocorridos no trajeto de casa para o serviço ou no trajeto do serviço para casa).

n.º participações = 32

Acidentes de trabalho que resultem da exposição a sangue ou outros produtos biológicos

n.º participações = 24

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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EIXO ESTRATÉGICO 2 – SEGURANÇA DO DOENTE

Objetivo 1: Garantir mecanismos de vigilância e controlo da segurança do doente.

Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

Implementação e monitorização das normas/orientações sobre:

1. Sistema Nacional de notificação de incidentes e eventos adversos.

1.1 Implementação do software HER+

que permite não só a notificação e

análise interna dos incidentes e eventos

adversos, como também a respetiva

exportação para o Sistema Nacional

Notific@.

Formação dos interlocutores da gestão do risco clínico.

Sessão de formação efetuada em Novembro de 2015.

Formação dos colaboradores. Sessões efetuadas pelos Interlocutores do risco clínico aos colaboradores dos respetivos serviços.

Elaboração de Protocolo com a Unidade de Farmacovigilância do Centro para uniformização da notificação de RAMs.

Protocolo elaborado em Dezembro de 2015 e assinado em Janeiro de 2016.

2. Cirurgia Segura Salva Vidas (CSSV).

2.1 Realização de auditorias ao procedimento integradas na metodologia institucional sobre auditorias clínicas.

Auditorias realizadas ao longo de 2015.

2.2 Avaliação de indicadores.

Taxa de não conformidade de utilização da Lista de Verificação de CSSV.

Taxa de não conformidade = 1%

Taxa de complicações cirúrgicas tipo “never event”/eventos inadmissíveis.

Local cirúrgico errado = 0%; Procedimento errado = 0%; Doente errado = 0%; Retenção objetos estranhos no local cirúrgico = 0%; Morte intraoperatória em doentes ASA1 = 0%.

3. Análise de Incidentes e

Eventos Adversos.

3.1 Analise da tipologia e

correspondente estimativa do risco

clínico resultante da participação de

ocorrências.

Número de participações = 174

Tipo ocorrência n

Acidente 4

Comportamentais 5

Dispositivo/equipamento médico 7

IACS 1

Medicação/Fluidos IV 88

Quedas 68

Recursos/Gestão organizacional 1

Total Geral 174

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Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

4. Prevenção de comportamentos de doentes que põem em causa a sua segurança e da sua envolvente

4.1 Continuação das Auditorias à Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, nomeadamente aos itens pertinentes sobre esta matéria: a) Campainha ao alcance do doente; b) acomodado com segurança na cama ou cadeira; c) imobilização segura; d) equipamento eléctrico funcionante e seguro.

Taxa de conformidade:

a) 96,43%;

b) 99,60 %;

c) 87,93 %;

d) 99,18%.

4.2 Atualização do procedimento institucional relativo aos doentes agitados.

Efetuada revisão do procedimento em Novembro de 2015 – OS n.º 27/2015.

5. Identificação inequívoca dos doentes.

5.1 Continuação das auditorias à Qualidade dos Cuidados de Enfermagem nomeadamente ao item pertinente sobre esta matéria: a) Pulseira de Identificação.

Taxa de conformidade:

86,11%

6. Prevenção da incidência de Úlceras de Pressão.

6.1 Continuação da avaliação do risco de úlcera de pressão (Escala de Braden).

Taxa de conformidade:

86,11% 6.2 Auditoria ao grau de implementação da avaliação do risco de úlcera de pressão pela Escala de Braden, no âmbito da Auditoria à Qualidade da Prestação de Cuidados de Enfermagem: a) Evidência da monitorização do risco de úlcera de pressão através da escala de Braden.

6.3 Revisão do Manual de Feridas do IPO de Coimbra. Efetuada revisão do manual em Abril de 2015.

6.4 Estudo de prevalência de feridas em todos os internamentos da instituição – Período: 22 de Outubro de 2015.

Tx. Prevalência de UP = 5,5% (doentes com UP/n.º total de doentes). Média (score Escala de Braden) = 18,34

7. Prevenção da ocorrência de Quedas.

7.1 Alargamento da implementação da avaliação do risco de queda do doente (Escala de Morse) a todos os doentes internados no serviço de Oncologia Médica, avaliação já implementada em todos serviços do IPO de Coimbra.

O serviço de Oncologia Médica já implementou a avaliação do risco de queda do doente (Escala de Morse).

7.2 Elaboração do procedimento “Prevenção de Quedas - Recomendações Gerais e Procedimentos”.

Efetuada a elaboração do procedimento em Julho de 2015.

7.3 Elaboração do cartaz sobre manuseamento de cadeiras de rodas.

Efetuada a elaboração do cartaz sobre manuseamento de cadeiras de rodas em Julho de 2015.

8. Prevenção do erro na preparação e administração de medicamentos.

8.1 Continuação das auditorias à Qualidade dos Cuidados de Enfermagem nomeadamente aos itens pertinentes sobre esta matéria: a) medicamentos devidamente acondicionados e em condições de segurança até à administração; b) evidência de toma de medicação na presença do enfermeiro; c) soros em curso identificados de forma correta e completa.

Taxa de conformidade:

a) 59,20%

b) 98,19 %

c) 58,33 %

8.2 Continuação das auditorias ao armazenamento,

preparação e administração de medicamentos.

Taxa de conformidade =

82,1 %

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

8. Prevenção do erro na preparação e administração de medicamentos.

8.3 Atualização do procedimento institucional sobre o Armazenamento, Preparação e Administração de Medicação.

Efetuada revisão do procedimento em Novembro de 2015.

8.4 Norma nº 014/2015 de 06/08/2015 “Medicamentos de alerta máximo”

Alargamento ao Bloco Operatório da utilização do código de cores na identificação dos medicamentos utilizados em anestesia.

Ação de formação sobre “Utilização do código de cores na identificação dos medicamentos utilizados em anestesia”;

Ação de formação sobre “Utilização do código de cores na identificação dos medicamentos utilizados em anestesia”

Implementação da utilização de etiquetas com o código de cores na identificação dos medicamentos utilizados em anestesia no Bloco Operatório em Setembro de 2015. Efetuada ação de formação na mesma data.

8.5 Avaliação do indicador “Controlo da Transcrição de Medicamentos”

Taxa de conformidade = 99,77%

8.6 Avaliação do indicador “Incidência de Extravasamento de Citostático Administrado por Acesso Venoso Periférico (IECAAVP) ”

IECAAVP = 0,15%

8.7 Implementação de carros de medicação em sistema de unidose de forma a permitir a preparação da medicação a administrar junto do doente e reduzir o tempo entre a preparação e a administração da medicação.

Introdução nos internamentos de Radioterapia e Cuidados Paliativos do sistema de preparação de medicamentos junto ao doente.

9. Prevenir o erro na prescrição de medicamentos.

9.1 Integração dos alertas de Sistema Nacional de Farmacovigilância no sistema de prescrição.

Efetuada integração dos alertas no 2º semestre de 2015.

9.2 Integração no programa de prescrição da identificação dos medicamentos LASA com letras maiúsculas.

Efetuada integração da identificação dos medicamentos LASA no 1º semestre de 2015.

9.3 Divulgação de Circulares Informativas da Farmácia Hospitalar sobre medicamentos no programa de prescrição destinado aos diversos grupos profissionais.

Efetuada integração de circulares informativas da farmácia sobre medicamentos no 2º semestre de 2015.

9.4 Avaliação do impacto, na prática clínica, da divulgação das guidelines institucionais para a profilaxia de TEV.

Entregue questionário sobre o impacto destas guidelines aos médicos do IPO de Coimbra.

9.5 Divulgação do protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso do IPO de Coimbra.

Divulgação no site da intranet do protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso do IPO de Coimbra.

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EIXO ESTRATÉGICO 3 – GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA E INOVAÇÃO

Objetivo 1: Garantir a prevenção da doença e integração de cuidados

Linhas de Ação Atividades Desenvolvidas Execução

1. Sinalização de doentes

para a Rede Nacional de

Cuidados Integrados

(RNCI).

1.1 Aplicação do fluxograma – Processo

do Planeamento da Alta, anexo à Politica

de Alta da instituição

N.º de doentes sinalizados para a RNCI = 247,

sendo que destes:

Não cumpriram os critérios de integração

na RNCI por indicação da EGA = 59

doentes;

Não cumpriram os critérios de integração na

RNCI por indicação da ECL e ECR = 20

doentes;

Cumpriram os critérios de integração da

RNCI = 168 doentes

2. Implementação e

monitorização do PAI da

Diabetes.

2.1 Ação de sensibilização e rastreio da diabetes dirigida à comunidade hospitalar

Efetuada ação de sensibilização e rastreio no âmbito do Dia Mundial da Diabetes em Novembro de 2015.

3. Difusão das boas práticas e experiência do Gabinete de Estomaterapia.

3.1 Realização de cursos anuais de formação em estomaterapia destinados a profissionais de saúde de Hospitais e Centros de Saúde sobre cuidados a prestar aos doentes ostomizados

Atualizações em Estomaterapia Curso efetuados em Setembro 2015.

Curso de Estomaterapia Cursos efetuados em Maio, Junho, Outubro e Novembro de 2015, destinada a enfermeiros do IPO de Coimbra.

Afetos e a sexualidade na pessoa com ostomia de eliminação

Sessões efetuadas em Dezembro de 2015, destinadas a enfermeiros do IPO de Coimbra e outros profissionais de saúde de Hospitais e Centros de Saúde.

4. Desenvolvimento da comunicação com o médico de família.

4.1 Implementação de formulário destinado à informação clínica para o médico de família no momento da alta do doente

Informatização da Carta de Alta Médica em Novembro de 2015.

5. Participação nos Programas de Rastreio em curso na Região Centro.

5.1 Participação ativa e divulgação de informação sobre os rastreios e campanhas de sensibilização

Rastreio do cancro da mama.

Rastreio do cancro do colo do útero.

Rastreio do cancro do cólon e recto.

O IPO de Coimbra participou durante 2015 ativamente nos Programas de Rastreio em curso na Região Centro.

5.2 Campanha de sensibilização para a prevenção do cancro da pele e rastreio do melanoma maligno

Efetuada ação de rastreio no âmbito do Dia Europeu do Melanoma em Maio de 2015.

6. Participação em ações de prevenção da doença oncológica dirigidas à comunidade, nomeadamente escolar.

6.1 Concretização de protocolo com a Escola Avelar Brotero.

Ação de formação sobre HPV Ação de formação efetuada em Abril de 2015, no âmbito do Dia Mundial da Saúde.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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Objetivo 2: Promover a Inovação

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IPO

C:

1.1 Ensaios Clínicos

Iniciados antes de 2012:

- BCIRG 005: Ensaio clínico de fase III, randomizado, multicêntrico, comparando DOCETAXEL em combinação com DOXORRUBICINA e CICLOFOSFAMIDA versus Doxorrubicina e Ciclofosfamida no tratamento adjuvante do carcinoma da mama operado HER-2 negativo com gânglios G

MP

MA

MA

Encerrado

- HERA: Ensaio clínico de fase III, randomizado, multicêntrico, comparando HERCEPTIN® adjuvante 1 ou 2 anos versus observação em doentes com carcinoma da mama HER-2 positivo que completaram quimioterapia adjuvante G

MP

MA

MA

Encerrado

- BEATRICE/BO 20289: Ensaio clínico multinacional, multicêntrico, aberto, de 2 braços, de fase III, de BEVACIZUMAB na terapêutica adjuvante do cancro da mama triplo negativo.

GM

P

MA

MA

Encerrado

- EMILIA: «Ensaio multicêntrico, randomizado, de fase III, para avaliar a eficácia e segurança de TRASTUZUMAB-MCC-DM1 versus Capecitabina e Lapatinib em doentes com carcinoma da mama HER-2 positivo localmente avançado ou metastizado previamente tratadas com TRASTUZUMAB» G

MP

MA

MA

Follow-Up

- LUX-Breast-1: Ensaio clínico de fase III, aberto, aleatorizado, com BIBW 2992 e VINORELBINA versus Trastuzumab e Vinorelbina em doentes com cancro da mama metastizado com sobre-expressão de Her-2 que falharam tratamento anterior com Trastuzumab. G

MP

MA

MA

Encerrado

- AGO-OVAR 12/1199.15/LUME-OVAR-1: Ensaio clínico multicêntrico, randomizado, de fase III, para avaliar a eficácia e segurança do BIBF1120 em combinação com CARBOPLATINO e PACLITAXEL comparado com placebo e Carboplatino e Paclitaxel no carcinoma do ovário a G

MP

MA

MA

Follow-Up

- Estudo Clínico HPV-062 . "Estudo de seguimento ginecológico, de fase IIIb, aberto, multicêntrico, para seguimento de um subgrupo de participantes do estudo HPV-015"

GM

P

GIN

EC.

Encerrado

- Estudo Clínico HPV-066 "Estudo multicêntrico de imunização de fase IIIb, para avaliação da segurança da vacina HPV-16/18 l1VLP AS04 da GlaxoSmithKline (GSK) Biologicals, administrada por via intramuscular segundo um esquema de vacinação de 0, 1, 6 meses em participantes do sexo feminino saudáveis, que pertencem ao grupo no estudo HPV-015 da GSK"

GM

P

GIN

EC. Encerrado

- Ensaio ClínicoV501 / PN018 - "Estudo sobre Segurança e Imunogeneidade de GARDASIL (Vacina Recombinante contra o Papilomavírus Humano (Tipos 6, 11, 16, 18)) em Pré-adolescentes e Adolescentes dos 9 aos 18 anos de idade" (Extensão de Ensaio Clínico) G

MP

GIN

EC.

Follow-Up

- HPV-015 -: " Estudo controlado de fase III, de dupla ocultação, randomizado, para avaliar a segurança, imunogenicidade e eficácia da vacina HPV-16/18 da GlaxoSmithKline Biologicals, administrada por via intramuscular, de acordo com um plano de três doses (0,1,6 meses) em mulheres adultas com idade igual ou superior a 26 anos" G

MP

GIN

EC.

Follow-Up

- TPU-S1303 "Um estudo de fase III, aberto, multicêntrico e randomizado acerca do S-1 e CISPLATINA em comparação com 5-FU e CISPLATINA em doentes com cancro gástrico metastático difuso, anteriormente não tratados com quimioterapia". G

MP

DIG

EST.

Follow-Up

- FIRSTANA/EFC11784: "Estudo aleatorizado, aberto e multicêntrico de comparação entre CABAZITAXEL a 25 mg/m2 e a 20mg/m2 em combinação com PREDNISONA a cada 3 semanas e docetaxel em combinação com prednisona em doentes com carcinoma da próstata hormono-refractário metastático não tratados previamente com quimioterapia". G

MP

UR

OL.

Encerrado

Iniciados em 2012:

- LUX Lung 8/1200.125: Ensaio clínico de fase III, aleatorizado com AFATINIB versus ERLOTINIB, em doentes com carcinoma avançado do pulmão de células escamosas, como terapêutica de segunda linha no seguimento de quimioterapia de primeira linha com quimioterapia com base em platinos.

GM

P

PU

LMÃ

O

- NEOERIBULIN-"Phase II, open-label, single-arm, exploratory pharmacogenomic study of single agent eribulin (HALAVEN….) "Estudo-piloto farmacogenómico exploratório de fase II, aberto, de eribulina como agente único (HALAVEN) no tratamento neoadjuvante de cancro da mama operável de fase I-II que não apresenta superexpressão do HER 2" G

MP

MA

MA

Follow-Up

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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IPO

C:

Iniciados em 2013: - Estudo Clínico 212082PCR3011 - "Estudo aleatorizado, em dupla ocultação, comparativo, de ZYTIGA(acetato de abiraterona)mais prednisona em dose baixa mais terapêutica de privação de androgénios (TPA) versus apenas TPA em participantes recém-diagnosticados G

MP

UR

OL.

Follow-Up

- "Ensaio de Fase IIIb, aleatorizado, controlado por placebo e com dupla ocultação, para avaliar a eficácia e a segurança da terapêutica usada na prática clínica (SoC) +/- tratamento contínuo com bevacizumab após progressão da doença (PD) em doentes com glioblastoma (GBM) após tratamento de 1ª linha com radioterapia, temozolomida e bevacizumab". G

MP

SNC

Suspenso

- BRIM "Estudo de Fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo, de terapêutica adjuvante com vemurafenib (RO5185426) em doentes com melanoma cutâneo com mutação BRAF submetidos a ressecção cirúrgica e com risco elevado de recidiva". G

MP

DER

MA

Encerrado

- TH vs THL, Ensaio Clínico de fase III randomizado de TH (Paclitaxel e Trastuzumab) versus THL (Paclitaxel, Trastuzumab e Lapatinib) em 1ª linha de tratamento de cancro de mama metastático HER2 positivo.

GM

P

MA

MA

Encerrado

- SP005 (Viable) - "Estudo de Fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, multicêntrico, de grupos paralelos, para avaliar a eficácia e segurança da DCVAC/PCa (dendritic cell vaccine for prostate cancer) versus placebo em homens com cancro da próstata metastizado resistente à castração (mCRPC) e que sejam elegíveis para quimioterapia de primeira linha" G

MP

UR

OL.

Inclusão

- MO28047 (PerUse) - "Estudo multicêntrico, aberto, de braço único, de PERTUZUMAB em associação com trastuzumab e um taxano, no tratamento de primeira linha de doentes com cancro da mama HER2 - positivo, avançado (metastizado ou localmente recidivado)" G

MP

MA

MA

Follow-Up

- "(LUX-HEAD & NECK 2): Estudo de fase III, aleatorizado, duplamente cego, com controlo placebo, para avaliar a eficácia e segurança do Afatinib (BIBW2992) como terapia adjuvante após quimio-radioterapia em doentes com carcinoma primário de células escamosas não ressecável loco-regionalmente avançado da cabeça e pescoço em estadio III, IVa ou IVb". G

MP

CC

P Inclusão

Iniciados em 2014: - “Ensaio Clínico aberto para a investigação da tolerabilidade, farmacocinética e efeito antitumoral de terapia fotodinâmica (PDT) com doses únicas ascendentes de LUZ11, em doentes com cancro avançado de cabeça e pescoço”. G

MP

CC

P Encerrado

- M12-914 - "Ensaio de fase 3, aleatorizado, controlado por placebo de carboplatina e paclitaxel com ou sem o inibidor da PARP Veliparib (ABT - 888), no tratamento do cancro da mama negativo para HER2 metastizado ou localmente avançado, não ressecável e associado a BRCA". G

MP

HEM

AT

Inclusão

- "Ensaio Clínico controlado de Fase III, aleatorizado, aberto e multicêntrico do niraparib relativamente ao tratamento escolhido pelo médico em doentes com cancro da mama previamente tratado, HER2-negativo e positivo à mutação germinal do BRCA" - BRAVO G

MP

MA

MA

Inclusão

Iniciados em 2015:

A phase III Randomized Trial of MK-3475 versus standard treatment in subjects with recurrent or metastatic head and neck cancer negativo para HER2 metastizado ou localmente avançado, não ressecável e associado a BRCA".

GM

P

CC

P

Inclusão (Referenciação de doentes para o IPO do Porto)

"Estudo de Fase III, Aleatorizado, de Dupla-Ocultação do PF 05280586 (Rituximab - Pfizer) VERSUS Rituximab para o tratamento de 1ª linha de doentes com Linfoma Folicular, de baixa carga tumoral, CD 20 Positivo"

GM

P

HEM

AT

Inclusão

"Estudo de segurança multicêntrico, aberto, com um único grupo de tratamento, de HERCEPTIN® SC em combinação com PERJETA® e DOCETAXEL no tratamento de doentes com cancro da mama avançado HER2−positivo (metastático ou localmente recorrente)" G

MP

MA

MA

Inclusão

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IPO

C:

1.2 Estudos Observacionais

- Estudo de "Avaliação dos custos e da efectividade dos análogos da somatostatina no tratamento da acromegalia em Portugal" - Estudo não Experimental, retrospectivo e multicêntrico, em doentes adultos com acromegalia, tratados com análogos da somatostatina G

MP

END

OC

.

- Estudo Clínico 212082PCR4001 - "Estudo de registo prospectivo realizado em doentes com diagnóstico confirmado de adenocarcinoma da próstata e com cancro da próstata metastático resistente à castração"

GM

P

UR

OL.

Inclusão

- "Estudo observacional para avaliar a eficácia da vitamina K1, associada ao Dexpantenol creme, na gestão das imunoradiodermites, em doentes com carcinoma pavimentocelular da cabeça e pescoço, doença localmente avançada (CPCCP LA), submetidos à associação C” G

MP

CC

P Inclusão

- "Pré-medicação com simeticone e N-acetilcisteína na melhoria da visualização da mucosa em endoscopia digestiva alta - estudo prospectivo randomizado duplamente cego"

GM

P

DIG

EST.

Inclusão

- Estudo prospectivo e observacional da prática clínica na gestão de 1ª linha de Carcinoma de Células Escamosas da cabeça e do Pescoço (SCCHN) recorrente metastático com Erbitux® e G

MP

CC

P

Inclusão

1.3 Publicações

- Adjuvant bisphosphonate treatment in early breast cancer: meta-analyses of individual patient data from randomised trials.

Lancet 2015; FI = 45,217

- Aromatase inhibitors versus tamoxifen in early breast cancer: patient-level meta-analysis of the randomised trials.

Lancet 2015; FI = 45,217

- Commissioning the neutron production of a Linac: development of a simple tool for second cancer risk estimation.

Med Phys. 2015; FI = 2,635

- Assessment and topographic characterization of locoregional recurrences in head and neck tumours Radiation Oncology; FI = 2,546

- Compliance to radiation therapy of head and neck cancer patients and impact on treatment outcome Clinical and Translational Oncology; FI = 2,077

- RESPONSE, an electronic health patient information software for radiation therapy IFMBE Proceedings

- Simulated Annealing applied to IMRT Beam Angle Optimization: a computational study European Journal of Medical Physics; FI = 2,403

- Does Beam Angle Optimization Really Matter for Intensity-Modulated Radiation Therapy? Computational Science and Its Applications

- Noncoplanar beam angle optimization in IMRT treatment planning using pattern search methods Journal of Physics: Conference Series

- Two-Stage programming approach to fluence map optimization for intensity-modulated radiation treatment planning

IFMBE Proceedings

- IMRT Inverse Planning using Simulated Annealing IFMBE Proceedings

- Definition and evaluation of a template to speed up radiosurgery treatment planning of acoustic neurinomas

Radiotherapy and Oncology FI = 4,363

- Adult attachment insecurity and dyadic adjustment: The mediating role of self-criticism. Psychology and Psychotherapy: Theory, Research and Practice

Psychology and Psychotherapy; FI = 1,441

Lesões pápulo-nódulares dos membros inferiores Revista da SPDV

Carnes vermelhas e processadas versus Saúde Jornal Médico

Childhood central nervous system tumour mortality and survival in Southern and Eastern Europe (1983-2014): Gaps persist across 14 cancer registries.

European Journal of Cancer FI = 5,417

Childhood central nervous system tumours: Incidence and time trends in 13 Southern and Eastern European cancer registries

European Journal of Cancer FI = 5,417

The strange case of a Heamatocele Mistaken for a neoplastic scrotal mass Canadian Urological Association Journal

Prognostic value of preoperative neutrophil-to-lymphocyte ratio intesticular cancer "Canadian Urological Association Journal

An Experimental Study on Effects of Pyrrolidine Dithiocarbamate on Ischemia-Reperfusion Injury in Testis "Canadian Urological Association Journal

Multiple secondary malignancies following radiotion therapy for testicular cancer: a case report "Canadian Urological Association Journal

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C:

1.4 Projetos de Investigação

- «Monitorização não-invasiva de cancro de estômago através da análise de exossomas circulantes» Decorrer

- «Inactivação de receptores de lipoproteínas como determinante preditivo da resposta ao tratamento com fármacos antitumorais com formações lipossomais»

Decorrer

- «Previsão ex-vivo da resposta terapêutica de doentes com base em ensaios da membrana corioalantica do embrião de galinha»

Decorrer

- «Envolvimento da Caderina E na angiogénese induzida por tumores» Decorrer

- «Carcinoma da tiróide de origem folicular com características hereditárias» Decorrer

- «Marcadores de prognóstico no cancro gástrico: papel do SOX2 e do CDX2» Decorrer

- «Determinação dos impactos da doença crónica na família e seus elementos» Encerrado

- «Estudo longitudinal sobre o impacto na qualidade de vida e ajustamento emocional ao diagnóstico, tratamento e sobrevivência de cancro ginecológico»

Encerrado

- «Avaliação dos níveis de 25-Hidroxivitamina D (25 (oh)) em doentes com tumores da cabeça e pescoço» Decorrer

- «Avaliação do impacto da terapêutica adjuvante com Anastrazol na densidade mineral óssea de doentes pós-menopáusicas com cancro da mama»

Decorrer

- «Identificação de biomarcadores em células cancerígenas estaminais de tumores de mama» Decorrer

- «Adesão à colonoscopia e os seus factores associados em doentes com Síndrome de Lynch em consultas de risco oncológico»

Decorrer

- «Impacto do tratamento do cancro da mama na qualidade de vida da doente em idade pré-menopáusica» Encerrado

- «Impacto do suicídio de um doente no profissional de saúde» Encerrado

- «Estudo de caso de um doente oncológico com dor, submetido a terapias não farmacológicas» Encerrado

- «Avaliação fisiátrica de doentes com cancro da mama submetidos a tratamento cirúrgico» Encerrado

- «Implicações das mutações KRAS no prognóstico do carcinoma colo-rectal» Decorrer

- «Carcinoma primário desconhecido, que acções paliativas? A propósito de um estudo de caso.» Encerrado

- «Identificação de biomarcadores (miRNA) com potencial para detecção precoce de cancro colo-rectal» Decorrer

-«Validação clínica de um ensaio de pesquisa de mutações nos genes hTERT e FGFR3 na vilância de doentes com cancro da bexiga»

Decorrer

-«Contextos da prática hospitalar e concepções de enfermagem: um percurso para a construção de um modelo de cuidados de enfermagem»

Decorrer

-«Segurança no uso do medicamento: análise de sistemas de notificação num serviço de farmácia hospitalar» Decorrer

-«Pesquisa dos receptores de androgénios no cancro da mama triplo negativo» Decorrer

-«Contributos do acolhimento de enfermagem em Radioterapia» Decorrer

-«Formas familiares de paragangliomas/feocomocitomas: perfil mutacional SDHx, penetrância clínica e impacto psicológico»

Decorrer

-«Projeto Multicêntrico "Validação DET-PT" Decorrer

"Traço de Vinculação - Relação com o desenvolvimento de burnout em profissionais de saúde que lidam com doentes em fim de vida"

Decorrer

-"Validação clínica do uso de DNA Tumoral Circulante na avaliação e monitorização do Status Mutacional do EGFR" Decorrer

-«Identificação de alterações genéticas somáticas e miRNAS no plasma de doentes com cancro colo-retal»

Decorrer

- Pré-medicação com Simeticone e N- Acetilcisteíne na melhoria da visibilidade mucosa durante a endoscopia digestiva alta - um estudo prospectivo randomizado, duplamente cego.

Decorrer

1.5 Prémio «Professor Luís António Martins Raposo” “Carcinoma primário desconhecido:

ações paliativas de enfermagem”

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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EIXO ESTRATÉGICO 4 – ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO

Objetivo 1: Desenvolver os modelos de acreditação e de certificação em que a

instituição está envolvida

Linhas de Ação (DQS) Atividades Desenvolvidas Execução

1. Reacreditação pela OECI.

1.1 Preparação para a auditoria a realizar em Julho

de 2016:

Preenchimento online dos requisitos do

respetivo Manual da Qualidade.

Preenchimento dos questionários quantitativo e qualitativo da OECI.

2. Manutenção do

cumprimento da norma EN

ISO 9001:2008.

2.1 Realização de auditorias com vista à obtenção

de certificação dos serviços.

Realizada auditoria externa em Novembro de 2015; Recertificação do serviço de Imunohemoterapia em Dezembro 2015.

Imunohemoterapia.

3. Participação no Sistema

Nacional de Avaliação em

Saúde (SINAS).

3.1 Preenchimento do questionário anual nas dimensões: a) focalização no utente; b) segurança do doente – procedimentos de segurança; c) adequação e conforto das instalações; d) satisfação do utente.

Dados do relatório (Dezembro 2015) – Rating: a) 97,3% b) 100,0% c) 90,9% d) 100,0%

3.2 Auditoria focalizada às dimensões: segurança do doente e adequação e conforto das instalações.

Auditoria efetuada pela ERS

em Julho de 2015.

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RELATÓRIO DE

GESTÃO

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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I. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A) ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

São órgãos estatutários do IPO de Coimbra:

Conselho de Administração1; Fiscal Único. Conselho Consultivo2. O Conselho de Administração é o órgão de administração do IPO de Coimbra, que exerce todos os poderes de gestão que não estejam reservados a outros órgãos.

O Fiscal Único é o órgão de fiscalização, responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do IPO de Coimbra.

O Conselho Consultivo é o órgão de consulta que acompanha a atividade do IPO de Coimbra, aprecia os planos de atividade, e emite recomendações, tendo em vista o melhor funcionamento dos serviços.

Mandato

(Início-Fim) Forma Data

Presidente Dr. José Narciso da Cunha Rodrigues Nomeação MS 26-01-2015

Representante CMC Dra Marta Maria Dias Brinca Nomeação CMC 18-11-2015

Representante ARSC Dr. António Duarte Arnaut Nomeação ARSC 03-02-2015

Representante Utentes Prof. Doutor Carlos Freire de Oliveira Nomeação LPC 13-11-2015

Representante colaboradores Enf. Ricardo Manuel Alves Dias Eleição 24-03-2015

Representante Voluntariado Dra Natália Fialho Amaral Nomeação LPC 13-11-2015

Profissional de Saúde Dr. Daniel Pereira da Silva Nomeação CA 01-12-2015

Profissional de Saúde Dr. Dário Bettencourt Cruz Nomeação CA 01-12-2015

Designação

Remuneração

2015-2017

Composição Nome

Atividade não

remunerada

São órgãos de apoio técnico de carácter consultivo:

A comissão de ética;

A comissão da qualidade e segurança do doente;

A comissão de controlo da infeção hospitalar;

A comissão de farmácia e terapêutica;

A comissão de higiene, segurança e saúde no trabalho;

A comissão médica;

A direção de enfermagem;

A direção do internato médico;

O gestor do risco clínico;

O gestor do risco geral;

1 Pela Resolução n.º5/2015 do Conselho de Ministros foi renovado o mandato para o período de 2015

a 2017, assegurando-se a continuidade de funções dos atuais quatro membros. 2 Despacho n.º1506/2015, de 12/02 foi nomeado o Presidente do Conselho Consultivo, Dr. José Narciso da Cunha Rodrigues.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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O gabinete coordenador da qualidade e comunicação;

O gabinete coordenador da formação;

O conselho científico;

O gabinete coordenador da investigação;

Unidade hospitalar de gestão de inscritos para cirurgia;

Equipa de gestão de altas;

Gabinete de codificação e auditoria clínica;

Comissão transfusional;

A auditoria interna é um serviço, dirigido pelo auditor interno, a quem compete a avaliação dos processos de controlo interno e de gestão de riscos, nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos humanos, contribuindo para o seu aperfeiçoamento contínuo. A designação, competências e atividade do auditor interno regem-se pelo disposto no artigo 17.º dos Estatutos.

B) COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS:

Nos termos do art.º 6º dos Estatutos anexos ao DL. N.º 233/2005, de 29/12, alterado pelo D.L. n.º 244/2012 de 9/11, o Conselho de Administração dos Hospitais EPE, é composto por 1 Presidente e um máximo de 4 Vogais.

Cargo Identificação Eleição Mandato

Conselho de Administração Presidente Vogal – Vogal Executivo Vogal – Diretora Clínica Vogal – Enfermeira Diretora

Dr. Manuel António L. Silva Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos Dra. Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves Enf.ª Maria Soledade Correia Neves

RCM n.º5/2015 2015/2017

Fiscal Único Efetivo Suplente

Cravo, Fortes, Antão & Associados, SROC n.º 87. Representado por: Dr. Avelino Azevedo Antão, ROC n.º 589 Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associados, SROC n.º 28. Representada por: Dr. Carlos Manuel Duarte Teixeira, ROC n.º 541

Despacho MEF n.º 1212/2012 de 27de Julho

2012/2014

Conselho Consultivo

Presidente Dr. José Narciso da Cunha Rodrigues Despacho

n.º1506/2015, de 12/02

2015/2017

Pela Resolução n.º5/2015, de 23/01, do Conselho de Ministros foram nomeados os quatro

membros do conselho de administração para um mandato de 3 anos, renovável até um

máximo de três renovações consecutivas.

O Fiscal Único mantém-se em funções ao abrigo do Despacho supra referido.

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C) ORGANOGRAMA

A estrutura organizacional que vigorou durante o ano de 2015 é a que está representada no organograma da página seguinte. Assenta numa tipologia organizacional tripartida em Serviços de Prestação de Cuidados, Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados e Serviços de Gestão e Logística.

As principais características encontram-se na área correspondente aos Serviços de Prestação de Cuidados, onde emerge uma estrutura departamental que envolve a totalidade dos serviços existentes. Os quatro Departamentos do IPO de Coimbra, agregando diversos serviços ou tecnologias complementares entre si, visam proporcionar uma resposta multidisciplinar, flexível e integrada às exigências da prestação de cuidados e à prossecução de objetivos comuns.

Um dos princípios subjacentes a esta fórmula organizacional é o da contratualização interna. Para suporte à execução dos objetivos departamentais estipulados, a cada um corresponde um nível intermédio de gestão. Esta estrutura tem como função central, no âmbito da estratégia institucional definida pelo Conselho de Administração, auxiliar a direção do departamento no cumprimento das metas assistenciais definidas. O referido apoio traduz-se num contínuo de informação respeitante aos recursos utilizados, bem como aos resultados de produção conseguidos. Como parte integrante do quadro de funções desta estrutura estão ainda o papel de interface com os diversos serviços de suporte à prestação de cuidados e de gestão e logística, bem como o de assumir a responsabilidade de ser o interlocutor central entre o Departamento e o Órgão de Gestão.

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II. RELACIONAMENTO COM O UTENTE

A) INFORMAÇÕES DE SAÚDE

As informações de saúde são prestadas aos requerentes em cumprimento dos normativos que regulam o acesso a dados pessoais, designadamente, a Lei n.º 67/98, de 26 Outubro (LADA: Lei de Proteção de Acesso a Dados Pessoais), Lei n.º 12/2005, de 26 de Janeiro (Informação Genética Pessoal e Informação de Saúde), Lei n.º 46/2007, de 24 de Agosto (que regula o acesso e reutilização de dados pessoais, bem como o recurso à CADA - Comissão de Acesso a Dados Administrativos).

Os pedidos de informação de saúde para efeitos fiscais e para isenção do pagamento de taxas moderadoras aumentaram significativamente em 2012, mas têm diminuído desde então. Não obstante, aumentaram os pedidos para estudo genético, acompanhamento em consulta de risco familiar, pedidos de cópias do processo clínico, para obtenção de segunda opinião e mesmo para conhecer a evolução e natureza da doença de familiares falecidos, com fundamentos que a Comissão de Acesso a Dados Administrativos (CADA) tem considerado legítimos.

A situação comparativa dos dois últimos anos é a seguinte:

Ano Total/

pedidos válidos (a)

Respondidos (b)

C/ prévio parecer da

CADA

Tempo médio/resposta/dia

s consecutivos

Pedidos respondidos (em dias)

< 30 31 < 90 91 < 180 > 180

2014 4.082 4.017 22 36,26 2.652 1.154 143 68

66,02% 28,73% 3,56% 1,69%

2015 (c) 4.013 3.519 24 31,17 2.365 971 166 17

67,21% 27,59% 4,72% 0,48%

(a) registados menos anulados subsequentemente por erro ou terem sido repetidos pele mesmo requerente.

(b) Não inclui pedidos cujo requerente desistiu bem como de utentes requisitantes, falecidos antes de preparada a informação de saúde.

(c) Transitaram 442 pedidos pendentes, para 2016.

B) DIREITOS DOS DOENTES/ATUALIZAÇÃO

Testamento Vital

Como é sabido, a Lei n.º 25/2012, de 16 de Julho, que regulou as diretivas

antecipadas de vontade e criou o Registo Nacional do Testamento Vital

(RENTEV), foi operacionalizada apenas em 2014, através da disponibilização e de

aplicação informática específica, bem como regulamentação de procedimentos

através da Portaria n.º 96/2014, de 05/5 e da Portaria n.º 104/2014.

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O IPO de Coimbra divulgou internamente a legislação sobre esta matéria, bem

como a Circular Informativa conjunta da DGS e SPMS, e outras informações úteis

à implementação deste direito dos utentes, bem como diversos instrumentos

auxiliares à efetiva implementação, designadamente: resumo explicativo dos

procedimentos vigentes, através de FAQs, o Modelo de Diretiva antecipada de

Vontade (DAV), e como aceder à Lista de balcões RENTEV.

Cuidados Transfronteiriços

A Lei n.º 52/2014, de 25 de Agosto, transpôs para o ordenamento jurídico

português, a Diretiva n.º 2011/24/EU.

O IPO de Coimbra divulgou internamente a nova legislação, bem como o

respetivo resumo explicativo produzido pela ACSS, bem como outras

informações auxiliares relacionadas, tendo em vista promover a implementação

deste novo direito dos utentes nacionais e da União Europeia.

C) TRANSPORTE DE DOENTES NÃO URGENTES

O IPO de Coimbra utiliza, desde setembro de 2013, a aplicação informática SGTD (Sistema de Gestão de Transporte de Doentes), em uso nas ARSs. Foi então criado um Núcleo Coordenador, integrado no Serviço de Gestão e Informação ao Utente, para implementar os novos procedimentos, e assegurar a atribuição dos transportes, por via informática às entidades transportadoras.

Esta aplicação informática incorpora os normativos estabelecidos no Regulamento de Transporte de Doentes estabelecido através do Despacho n.º 7702-C/2012, de 01/6/2012, do Secretário de Estado da Saúde. Foram necessárias diversas adaptações, à realidade específica do IPO de Coimbra, progressivamente solicitadas, gradualmente disponibilizadas e implementadas, embora se aguardem diversos aperfeiçoamentos.

Do mesmo modo, o Manual de Procedimentos aprovado em 2014, foi objeto de pequenas atualizações que a experiência suscitou.

As principais atualizações informáticas e de procedimentos foram as seguintes:

1. Agrupamento de doentes em função da demora previsional de atendimento

Verificou-se que muitos doentes com várias consultas e tratamentos no mesmo dia, têm demora global de atendimento que excede por vezes as 8 horas. Por esse motivo, os demais doentes com ele transportados, tinham que permanecer no hospital, o mesmo tempo. Para minorar este problema, foram criadas tipologias de tratamento consoante o tempo previsional de duração e inseridas no sistema informático. O que permite, sempre que viável, não agrupar doentes de tratamento demorado com outros de atendimento previsivelmente rápido, por razões de qualidade e humanização, ainda que a solução resulte mais onerosa para o IPO de Coimbra.

2. Procedimento de contratação/Ajustes Diretos experimentais:

Na sequência de propostas recebidas por iniciativa de três transportadoras de doentes do Distrito da Guarda, com preços por km e por tempo de espera inferiores aos máximos legais, foram celebrados três contratos, cada qual com concelhos distintos, para atribuição de transportes preferencial à transportadora

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contratada, sem prejuízo de o IPO os poder atribuir a outras entidades, sempre que mais favorável. Cada um dos contratos vigora até perfazer 75 000 €, ou no máximo, por um ano.

A experiência demonstrou que há vantagem em concentrar os transportes em menos transportadoras, com área mais abrangente. Com duas ambulâncias/dia, da mesma transportadora, os doentes cujo tratamento terminar mais cedo, podem regressar mais cedo ao domicílio, e aqueles cujo tratamento/atendimento for mais demorado, regressarem mais tarde na segunda viatura.

Também demonstrou que em futuros contratos (por Ajuste Direto, ou em resultado de Concurso Público), haverá vantagem em estabelecer nova metodologia de contabilização dos doentes agrupados. Com efeito, na metodologia legal standard o percurso do segundo ou terceiro doentes custa, cada um, 15% do de mais longe. Donde resulta que têm custo muito variável, consoante a localização do de mais longe, o que restringe a possibilidade de agrupar doentes mais próximos do hospital com doentes de mais longe, ainda que no mesmo percurso, o que potenciaria melhor rentabilização de meios.

3. Resultados

Comparativamente com 2014, constata-se um aumento relevante do número de transportes. Logrou-se conter os encargos, mediante o aumento de doentes transportados em agrupamento, bem como pelo facto de a maioria dos transportes de alta serem atribuídos a ambulâncias que se encontram no hospital, com doentes para ambulatório, da zona de residência do doente com alta. O pagamento negociado inclui apenas a viagem de ida, calculada em 15% da distância da residência do doente de mais longe trazido para ambulatório nessa ambulância.

2014 2015 Var.%

Encargos 1.298.704,94 € 1.323.584,77 € 1,92%

N.º Transportes 14.429 17.046 18,14%

Custo Médio/Transporte 90,01€ 77,65€ -13,73%

Tem-se verificado, desde 2013, aumento consistente do número de transportes em ambulância. A causa principal deve-se ao facto de grande parte dos doentes não terem condições físicas que lhes permita utilizar transportes públicos e os familiares manifestarem cada vez menos disponibilidade económica para os trazer em viatura própria.

Além do aumento do nº de transportes, mais dois fatores relevam para o aumento total de encargos:

Cerca de 43% dos doentes, por se encontrarem em situação frágil e clinicamente complexa, necessitam de acompanhamento familiar, para poderem apoiar as orientações médicas que é necessário prestar no domicílio.

Acorrem ao IPO de Coimbra cada vez mais doentes exteriores à sua área de influência, cujo percurso é particularmente longo.

Saliente-se que 82% dos transportes, e 90% dos encargos são de doentes de Oncologia Médica e de Radioterapia.

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III. GESTÃO HOTELEIRA

O Serviço de Gestão Hoteleira gere uma carteira de serviços destinados fundamentalmente, no âmbito das diferentes áreas que o integram, a garantir a satisfação das necessidades não clínicas do doente e a logística da instituição.

Na área hoteleira, e no sector da saúde em geral, a perceção da qualidade está muito associada às condições de conforto e bem-estar, fatores que contribuem fortemente para os respetivos níveis de satisfação do utente.

Os dados disponíveis reportados a 2015, resultantes da aplicação sistemática de um questionário que permite auscultar vários parâmetros relacionados com a satisfação do utente, entre os quais a respetiva opinião sobre a alimentação, disponibilização de roupa hospitalar, higiene e limpeza e as instalações, revelam as seguintes taxas globais:

Alimentação: Mais de 75% dos 632 utentes internados que responderam ao questionário, considerou a alimentação fornecida como boa e muito boa. De referir que no item “Temperatura das Refeições” verificou-se novamente uma melhoria de 12% face ao ano anterior. Esta circunstância permite afirmar, com alguma segurança, de que a alteração do sistema de distribuição da alimentação através da introdução de carros com manutenção de temperatura por termocontacto no sector cirúrgico, terá contribuído para a melhoria deste parâmetro e, também, consolidar a necessidade de alargar este novo sistema a toda a instituição.

Roupa: Mais de 97,2% dos 632 utentes internados que responderam ao questionário considerou a disponibilização de roupa como boa e muito boa, o que representa uma melhoria de 2% face ao ano anterior.

Higiene e Limpeza: Mais de 93,8% dos 632 utentes internados e em regime de ambulatório que responderam ao questionário considerou a higiene e limpeza como boa e muito boa, o que representa uma redução de 1,9% face ao ano anterior.

Instalações e Mobiliário: Mais de 84,1% dos 632 utentes internados e em regime de ambulatório que responderam ao questionário considerou as instalações e o mobiliário como bom e muito bom, o que representa uma redução pouco significativa de 0,7% face ao ano anterior.

O Hotel de Doentes, procurou em 2015 dinamizar a ocupação dos tempos livres dos seus utilizadores através da criação de uma Biblioteca, e do desenvolvimento de várias atividades concertadas ao abrigo do Protocolo celebrado com a Escola Secundária de Avelar Brotero e, pontualmente, com o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A segurança hospitalar assume cada vez mais relevo, não só para os processos formais de acreditação em que a instituição está envolvida mas no próprio contexto das determinações do ministério da saúde, envolvendo dimensões tão importantes como a segurança do doente, das instalações, dos equipamentos, da estrutura e do ambiente, entre outras. No que à gestão hoteleira diz respeito inscrevem-se aqui com particular acuidade a segurança das instalações e do ambiente.

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A fim de melhorar a segurança das instalações, em 2015 o IPO de Coimbra iniciou o processo de remodelação do sistema de identificação dos colaboradores através da atribuição de um cartão com tecnologia que permitirá limitar o acesso a áreas classificadas como críticas. Esta funcionalidade será um reforço importante para a minimização dos riscos de intrusão, furto e vandalismo.

Projeta-se também durante o primeiro semestre de 2016 substituir os cartões para visitas cujas características permitem, não só melhorar o fluxo de pessoas e respetivo acesso aos serviços, como proceder a uma higienização mais eficaz dos próprios cartões e garantir uma reutilização mais segura do ponto de vista do controlo da infeção hospitalar.

O sistema de gestão integrada de resíduos, há vários anos implementado na instituição, é um importante contributo para a consolidação das boas práticas ambientais vertidas no respetivo manual específico e também no manual mais genérico sobre as boas práticas ambientais do IPO de Coimbra. Com o objetivo de melhorar a sustentabilidade ambiental do IPOC, a intranet assume-se como um meio privilegiado para a difusão de slogans destinados a estimular comportamentos mais amigos do ambiente, iniciativa principiada em 2015 e que se pretende continuar em 2016. Em 2015 o IPO de Coimbra registou uma redução de, aproximadamente, 1,5% nos resíduos do grupo IV face ao ano anterior perspetivando-se uma tendência que se deverá consolidar em 2016 já que este é o resíduo ambientalmente mais nocivo e de maior custo.

A aposta na formação dos colaboradores continua a ser uma prioridade. No que à Gestão Hoteleira diz respeito em 2015 o Serviço de Alimentação e Dietética usufruiu de formação sobre matérias pertinentes à confeção e segurança alimentar ministradas pela Escola de Hotelaria de Coimbra. Em colaboração com o GCL-PPCIRA, foi levada a efeito formação dirigida aos elementos da empresa prestadora de serviços de limpeza sobre “Precauções Básicas de Controlo da Infeção” e, ainda formação sobre resíduos dirigida a todos os colaboradores. A particular relação que as colaboradoras da Central Telefónica e vigilantes estabelecem com o público mereceu já este ano formação subordinada ao tema “Desafios na Comunicação com Utentes e Familiares” destinada ao desenvolvimento de competências nesta matéria.

IV. AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

A atividade desenvolvida pelo IPO de Coimbra implica necessariamente a dotação de meios materiais e humanos. Neste âmbito, atingem particular importância as verbas despendidas na aquisição de bens e serviços.

A formalização das aquisições obedece ao regime instituído pelo Código dos Contratos Públicos e supletivamente pelo Regulamento Interno de Aquisições, sendo os procedimentos materializados na abertura de concursos públicos e ajustes diretos e, em 2015, também num concurso limitado por prévia qualificação.

Paralelamente, são algumas aquisições efetuadas pelo IPO de Coimbra com base em acordos-quadro, nomeadamente no âmbito da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, (ESPAP) e Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

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Verificou-se também, em 2015, um aumento nas aquisições centralizadas conduzidas diretamente pelas unidades ministeriais de compras do ministério da saúde através de concursos centralizados promovidos diretamente quer pela Secretaria Geral do Ministério da Saúde (SGMS) quer pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

O volume global das aquisições ultrapassou os 22.5 milhões de euros sendo repartidos 63% pela aquisição de consumíveis, 8% pela compra de equipamentos e 29% pela aquisição de serviços.

Embora a capacidade negocial tenha sido reduzida, houve ainda assim, nas situações legalmente permitidas, um grande esforço no sentido de ser obtida uma melhoria das condições inicialmente propostas, materializadas na redução dos seus preços unitários, nas ofertas em produto ou na emissão de Notas de Crédito.

Para além das reduções obtidas por iniciativa institucional, tiveram grande impacto na redução dos custos com medicamentos não só o acordo levado a cabo entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica, mas também a reapreciação pelo Infarmed dos seus preços máximos resultante da alteração dos países de referência para a sua fixação tendo-se atingido os 7.3% nas aquisições de produtos farmacêuticos e consumo clínico.

Foram também obtidas reduções nos contratos de prestação de serviços por via da aplicação da LOE, sempre que aplicável.

Com o objetivo de dotar os Serviços de melhores condições de trabalho foram adjudicados cerca de 4,59 milhões de euros na atualização e substituição de alguns equipamentos, nomeadamente nas áreas de radioterapia, de que se destacam a aquisição de uma unidade de tomoterapia, rede de dados e imagem e sistema de planeamento computorizado, upgrade da unidade de TAC para 4D, equipamento de controlo de qualidade e dosimetria e sistema de imobilização bem como a aquisição do sistema de tratamento por braquiterapia Flexitron HDR, na área da ORL com aquisição de nasofibroscopio e sistema de gravação de imagem e na área da cirurgia com aquisição de um eletrobisturi.

Das diversas aquisições feitas, destaca-se ainda o esforço na aquisição de mobiliário de enfermaria com compra de camas, mesinhas cabeceira, colchões para o Serviço Cabeça e Pescoço Internamento.

No que respeita às instalações, procedeu-se, no âmbito do projeto de remodelação da área cirúrgica aos estudos geológicos para a sua implantação, bem como ao desenvolvimento do projeto de execução, tendo também sido concluídos os trabalhos inerentes à circulação coberta entre o armazém geral e o edifício de oncologia médica.

As aquisição de serviços continuam a ter um grande peso no capítulo das aquisições por força dos contratos de outsourcing, de que se destacam os prestados pelas empresas de limpeza, segurança, manutenção de instalações e equipamentos e aquisição de serviços médicos e meios de diagnóstico, cujos encargos se situaram em cerca de 5.6 milhões de euros. A atividade desenvolvida pelo IPO de Coimbra implica necessariamente a dotação de meios materiais e humanos. Neste âmbito, atingem particular importância as verbas despendidas na aquisição de bens e serviços.

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V. GESTÃO DO MEDICAMENTO

O consumo de medicamentos, no ano de 2015, foi de 10.600.000€ com IVA incluído, o que representa um aumento de 12,6% relativamente a 2014, não estando aqui incluído o efeito das notas de crédito Neste montante está incluído o valor dos componentes do sangue adquiridos ao Instituto Português do Sangue. No ano de 2016 estes produtos deixaram de ser adquiridos pelo Armazém Farmácia e passaram para o Armazém LS.

O valor das compras de medicamentos foi de 10.883.853€, dos quais 1.416.935,12 € correspondem às notas de crédito no âmbito do acordo entre o Estado e a Apifarma.

O Hospital de Dia continua a ser o centro de custo consumidor dos maiores recursos, cerca de 5,8 milhões de euros em medicamentos, sendo responsável por mais de 50% dos consumos da Instituição. Os medicamentos dispensados em Ambulatório Hospitalar perfizeram mais de 2,5 milhões de euros. Daqui resulta que os custos dos tratamentos em regime de ambulatório representam cerca de 80% dos custos com medicamentos da Instituição.

Na análise dos 10 medicamentos de maior valor (Top 10) verifica-se que o Top 1 continua a ser o Trastuzumab (endovenoso e subcutâneo) com um valor de 2.607.669€. Este medicamento destina-se ao tratamento de doentes com cancro da Mama que é a patologia com maior número de doentes na Instituição. Este medicamento aumentou 22% relativamente ao ano anterior, sendo que o número de doentes com cancro da mama em tratamento também aumentou, mas em menor percentagem.

O Top 2 continua a ser o Cetuximab com indicação para cancro Colorrectal e de Cabeça e Pescoço, que representam, respetivamente, a 3.ª e 4.ª patologias da Instituição.

No Top 3 passou a estar o Rituximab (endovenoso e subcutâneo), que subiu da 5.ª posição e está em linha com o aumento do número de doentes de Hematologia.

No Top 4 passou a estar o Vemurafenib, que foi introduzido no Formulário do IPOCFG apenas em 2014, o que reflete o acesso à inovação no tratamento de Melanoma. O mesmo se pode dizer do Ipilimumab, que está no Top 6. É de realçar que estes custos são relativos ao tratamento de apenas 15 doentes.

No Top 5 está o Imatinib (para Leucemia Mieloide Crónica e GIST), no Top 7 a Leuprorrelina (para cancro da Próstata) e no Top 8 o Pemetrexedo (para cancro do Pulmão) que sofreram pequenas alterações, mas que já estavam no Top 10 de 2014.

Para o Top 9 entrou diretamente o Pertuzumab que foi introduzido no Formulário do IPOCFG apenas em Abril de 2015. Este medicamento é uma nova arma terapêutica no tratamento do cancro da Mama HER2 positivo e não se destina a substituir nenhuma das terapêuticas anteriormente usadas, mas sim a ser usado em associação com o Trastuzumab. O INFARMED celebrou um Programa de Gestão de Risco com o detentor da AIM deste medicamento, o qual só poderá, eventualmente, trazer retorno para a Instituição após 17 meses de terapêutica, pelo que os custos com este medicamento vão continuar a aumentar significativamente durante o ano de 2016.

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No Top 10 está o Erlotinib, logo seguido do Gefitinib, ambos para tratamento de cancro de pulmão.

No ano de 2015 registou-se a introdução no Formulário do IPOCFG dos seguintes medicamentos: Axitinib, Bosutinib, Brentuximab, Denosumab, Pertuzumab, Rituximab sc e Ruxolitinib. O consumo destes medicamentos representou um total de 290.656€, dos quais já se destacou o Pertuzumab que, por si só, foi responsável por 169.786€.

Os medicamentos que foram introduzidos no Formulário no ano de 2014, com utilização muito limitada, tiveram em 2015 uma expansão no consumo que deram origem a custos no valor de 765.009€.

É assim possível concluir que a inovação terapêutica introduzida nos anos de 2014 e 2015 representou mais de um milhão de euros nos consumos de 2015, ou seja, cerca de 10% dos consumos, o que, por si só, justifica o aumento do consumo em medicamentos.

VI. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O sistema de informação hospitalar (SIGEHP) manteve-se operacional em 2015, dentro dos padrões definidos, mas com as limitações que se vêm referido repetidamente desde há anos.

Na verdade, os atrasos na implementação do SonhoV2 nas unidades hospitalares do SNS têm mantido o IPO Coimbra num impasse quanto à evolução do seu sistema de informação. Este impasse tem paralisado e comprometido a evolução dos sistemas de informação do IPO Coimbra, protelando melhorias urgentes e essenciais, como o processo clínico electrónico sem papel, o balcão único ou o portal do utente.

A expectativa criada em 2014, quando, por determinação da SPMS, foram orçamentados 184.500 euros para a infra-estrutura tecnológica, frustrou-se, tendo terminado 2015 sem ser agendado com as equipas da SPMS o arranque do projecto SonhoV2.

Três soluções se prefiguram para sair deste impasse: a solução da SPMS (SonhoV2 e SCLINICO), a aquisição de um sistema global de gestão hospitalar, ou o módulo Processo Clínico Electrónico (PCE) integrante do sistema SIGEHP da SISBIT.

A solução SPMS tem óbvias vantagens. É o sistema determinado por portaria em todo o SNS, requer apenas o investimento das infra-estruturas, assegura automaticamente a comunicação com a tutela, ficam garantidas as actualizações decorrentes de imperativos de legislação, a interoperabilidade com sistemas terceiros está bem assegurada. O óbice é a constatada imprevisibilidade temporal.

A implementação de um sistema HIS e EHR adquirido a terceiros exige um investimento avultado, com avultados custos de manutenção e novos desenvolvimentos. Há no mercado vários produtos, como o instalado no IPO Porto, todos com um custo de aquisição e manutenção avultadíssimo. Não dispondo a Instituição de capacidade financeira suficiente, requererá o

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financiamento por fundos comunitários. O obstáculo é a dependência da abertura de candidaturas ao Portugal 2020, a morosidade do processo e a incerteza da aprovação.

A decisão de implementar o módulo PCE do SIGEHP constituiu a solução imediata possível, a única solução viável em termos de custos e de tempo de implementação, sem contudo deixar de ser uma solução transitória, que deve ser entendida como compasso de espera. Os trabalhos arrancaram e apontam para que, em início de maio de 2016, possam começar a ser feitas consultas em ambulatório sem necessitar de processos clínicos em papel. Um inconveniente, os utilizadores serem confrontados com a introdução de uma nova aplicação temporária.

A) OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E APLICAÇÕES ORIENTADAS AO

UTENTE

Dado que os atuais sistemas de informação que suportam os processos administrativos da organização se revelam razoáveis, entendemos ser estratégica e premente a implementação de aplicações para suportar de forma integrada as diferentes áreas clínicas e para facilitar a comunicação e as interações com o utente. Prioridade das prioridades, emerge o processo clínico eletrónico, acrescido pelo balcão único, os quiosques de check-in e check-out e de pagamentos e o portal do utente; complementarmente, requer-se um sistema de gestão documental e uma solução de telemedicina, a par dos projetos já em curso para a substituição dos sistemas de informação dos serviços de radioterapia e física médica e dos laboratórios de anatomia patológica e de patologia clínica; concomitantemente, importa assegurar a evolução do sistema de suporte à decisão, incorporando progressivamente toda a crescente informação clínica disponibilizada.

B) A INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

Storage: ainda no decorrer do ano de 2016 é necessário proceder à substituição do storage para a infraestrutura de virtualização e para os servidores físicos ainda em produção, dado que o storage existente perde a garantia e encontra-se subdimensionado e tecnologicamente perto da obsolescência.

Datacenter: o actual datacenter, localizado nas instalações do SGSI, encontra-se de momento saturado em termos de espaço. Com vista a albergar as futuras necessidade de computação previstas no plano de ação do SGSI, da tutela e de alguns serviços que se encontram em fase de aquisição de grandes projetos de software, precisamos de construir um datacenter que respeite as normas de segurança da área.

Infraestrutura de fibra ótica: de modo a adaptar a instituição à nova realidade de instalações, devido às ampliações previstas, deve ser reajustada toda a infra-estrutura de fibra ótica, que deverá ser centralizada no novo datacenter por uma questão de partilha de recursos e uniformização estrutural.

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C) OS SISTEMAS TRANSVERSAIS DE USO COMUM

É necessário adquirir um conjunto de serviços transversais de uso comum de modo a garantir a segurança dos dados e a qualidade de informação. Com isto queremos manter a data acessível a 100% de uptime, guardada com backups de confiança capazes de garantir uma estratégia de business continuity, evitar corrupção dos dados, garantir a segurança dos dados de saúde dos utentes de modo a que apenas sejam consultáveis nos canais previstos para o efeito, seja em ambiente intra-hospitalar, seja por exportação autorizada.

Broker universal HL7: com o objetivo de unificar o sistema de integrações entre aplicações clínicas no IPO Coimbra, minimizar o custo com operações, reduzir a dependência de provedores externos e marginalizar a ocorrência de erros, pretende-se implementar um sistema de Broker universal HL7.

Sistema de backups: de momento o sistema de backups usado no IPO garante a salvaguarda dos dados. Com a evolução e subsequente complexidade dos sistemas de nova geração, é necessário migrar para um sistema de backups centralizado e inteligente que não salvaguarde apenas dados, mas que os consiga recuperar em tempo real mantendo o fluxo de trabalho institucional em regime de Business Continuity.

Sistema de monitorização e alarmística: o aumento de sistemas TI leva a que seja difícil à Gestão de TIs fazer uma correta avaliação do estado do sistema, correndo o risco de perder a capacidade de detetar e prevenir potenciais problemas antes de acontecerem. Assim, torna-se necessária a implementação de um sistema de monitorização e alarmística para sistemas de informação (servidores, postos de trabalho e storage).

Sistema de URL filtering: é a peça essencial do SGSI para despiste de ameaças exteriores e deteção de postos de trabalho infetados.

VII. RECURSOS HUMANOS

O IPO de Coimbra dispunha, em 31 de Dezembro de 2015, de 949 colaboradores efetivos, o que representou um aumento de 4% relativamente a igual período do ano anterior. Destes, 78% são do sexo feminino. A percentagem de colaboradores que desempenhavam funções em regime de contrato individual de trabalho é de 53%. É de notar que o aumento de efetivos foi suportado em grande medida, pelo aumento do número de colaboradores contratados em regime de contrato de trabalho a termo incerto, correspondendo a necessidades temporárias, nomeadamente a substituição de colaboradores ausentes (22 contratados neste regime em 31 de dezembro, o que corresponde a 56% do aumento de efetivos verificado durante o exercício).

Quanto à distribuição de efetivos pelos diversos grupos profissionais, 57% dos colaboradores pertenciam, em 31 de dezembro de 2015, aos grupos de pessoal médico, de enfermagem, técnico superior de saúde e técnico de diagnóstico e terapêutica. Se tomarmos ainda em consideração o grupo do pessoal auxiliar, sobe para 83% o contingente de efetivos mais diretamente envolvidos na prestação de cuidados de saúde.

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Do ponto de vista da gestão de recursos humanos, o ano de 2015 foi marcado pela manutenção das medidas de contração da despesa tomadas no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira. Assim, e com base na Lei n.º 75/2014, de 12/09, foram aplicadas as reduções remuneratórias, com taxas variáveis entre 3,5% e 10%, mantendo o carácter gradual e progressivo, sobre o valor total de remunerações superiores a 1500 €. No IPO de Coimbra, que é, como a generalidade das instituições prestadoras de cuidados de saúde, uma organização de trabalho altamente diferenciado, os cortes remuneratórios abrangeram, no mês de dezembro de 2015, 313 colaboradores, o que representa 32.9% de todos os colaboradores que tiveram remuneração no referido período.

Ao abrigo da mesma Lei, foi efetuada a reversão de 20% dos cortes remuneratórios em vigor.

Nos termos da Lei do Orçamento do Estado para 2015, o subsídio de natal foi pago em duodécimos a todos os trabalhadores, e o subsídio de férias pago a todos os colaboradores em junho.

No que respeita ao trabalho extraordinário, manteve-se em vigor a obrigatoriedade de redução dos custos, determinada nos termos do Despacho do Secretário de Estado da Saúde n.º 5077/2013. Apesar de o IPO de Coimbra, em razão da natureza da sua atividade, recorrer de forma muito controlada à prestação de trabalho extraordinário por parte dos seus colaboradores, e de a margem de contenção ser já muito limitada em virtude das medidas adotadas nos exercícios anteriores, ainda assim foi possível reduzir os custos respetivos em aproximadamente 4,55% relativamente ao ano anterior, apesar de um ligeiro aumento (1%) no número de horas realizadas.

Para além da contração salarial, mantiveram-se em 2015 os constrangimentos à contratação de pessoal, nos termos do Despacho Conjunto dos Ministérios das Finanças e da Saúde n.º 12083/2011, de 7 de Setembro, que veio obrigar os hospitais EPE a submeter a apresentação prévia ao Ministro da Saúde a celebração ou a renovação de todos os contratos de trabalho e de prestação de serviços de profissionais de saúde, sendo a sua contratação apenas possível após obtenção de despacho de concordância.

Ainda a este respeito, foi publicado a 13 de janeiro de 2015 o Despacho n.º 342-C/2015, que veio permitir que os hospitais EPE celebrem, a título excecional, contratos individuais de trabalho a termo resolutivo para dar resposta a situações de ausência temporária de profissionais de saúde, nos casos em que a não contratação imediata comprometa a prestação de cuidados de saúde, ficando apenas sujeitos a uma ratificação superior, que deve ser solicitada dois dias após a data de celebração do respetivo contrato.

Neste contexto, o número de novas contratações de pessoal em 2015 foi superior ao de 2014, em grande parte para responder a ausências temporárias de trabalhadores. Procedeu-se à contratação de 66 novos trabalhadores, 9 assistentes técnicos, 16 assistentes operacionais, 16 médicos, 16 enfermeiros e 9 técnicos de diagnóstico e terapêutica.

É ainda de referir que se verificaram 29 saídas de colaboradores em 2015, 5 assistentes operacionais, 5 assistentes técnicos, 2 técnicos de diagnóstico e terapêutica, 9 enfermeiros e 8 médicos. No que respeita ao pessoal médico, saíram definitivamente da instituição 2 médicos que se encontravam de licença sem remuneração de longa duração, 1 médica aposentada, 3 médicos internos e 3 médicos que denunciaram o contrato de trabalho.

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O IPO de Coimbra viu reconhecidas algumas das suas carências mais urgentes em termos de pessoal médico, sendo-lhe atribuídas vagas carenciadas no programa de colocação de médicos recém especialistas que o Ministério da Saúde promoveu através da publicação de despachos autorizadores da abertura de procedimentos concursais para o seu preenchimento. Neste âmbito, iniciaram funções 5 novos médicos, nas seguintes especialidades: Cirurgia Geral (2), Endocrinologia (1), e Radioterapia (2). Foi ainda possível assegurar a contratação de outros 7 médicos especialistas, nas áreas de cirurgia, urologia, imunohemoterapia, radiologia (3) e neurorradiologia.

É importante referir que o IPO de Coimbra, enquanto entidade pública reclassificada integrando o perímetro do Orçamento de Estado a partir de janeiro de 2015, viu mais uma vez o seu mapa de pessoal aprovado pela tutela, fixando referencialmente o efetivo considerado adequado à prossecução da sua missão assistencial.

Estando prevista, no que respeita às carreiras médicas, a possibilidade dos respetivos profissionais que reúnam as condições definidas transitarem para o regime de trabalho de quarenta horas semanais por exclusiva declaração de vontade do trabalhador a partir de janeiro de 2015, nos termos do Decreto-Lei n.º 266-D/2012, de 31 de dezembro, durante o ano de 2015 transitaram para este regime de trabalho 12 médicos.

Durante o exercício em apreço deu-se início à implementação de um novo sistema de gestão de assiduidade, cujas vantagens relativamente ao sistema anterior são diversas, nomeadamente, a autonomia dos superiores hierárquicos na gestão da assiduidade e dos planos mensais de trabalho, o acesso de todos os colaboradores por ambiente web, a possibilidade de gerir bancos de horas e trabalho por turnos, bem como, resolver todas as situações relacionadas com ausências através de um workflow de aprovação previamente definido.

VIII. ATIVIDADE ASSISTENCIAL

A) INDICADORES DE ACESSO

i. NOVOS DOENTES

O IPO de Coimbra, enquanto instituição integrante da rede de cuidados do Serviço Nacional de Saúde, disponibiliza as ferramentas mais emblemáticas da luta contra o cancro, pauta a sua atuação pela resposta adequada às necessidades e expectativas dos utentes, através da prestação de cuidados de qualidade e da promoção racional e eficiente de todos os meios de que dispõe. Apresenta-se como referência na atividade clínica do combate à doença oncológica e serve a população correspondente à adstrita a ARS Centro, estendendo mesmo os limites até a um nível nacional.

Como tal e sendo o Doente o centro do sistema, importa conhecer e o grau de atratividade que o IPO Coimbra inflige na região em que se insere. Assim, procuramos de forma bastante sucinta caraterizar a procura, apresentando um conjunto gráfico ilustrativo dos novos doentes inscritos, quanto a: género; distribuição etária e proveniência geográfica.

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0

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500COIMBRA

AVEIRO

LEIRIA

VISEU

GUARDA

CASTELO BRANCOSANTAREM

LISBOA

PORTO

FARO

Outros

2013 2014 2015

4.146

2.731

6.877

4.403

2.846

7.249

4.249

2.770

7.019

0

2.000

4.000

6.000

8.000

F M Total

Novos doentes - Distribuição por género e totais

2013 2014 2015

O ano em análise apresenta um ligeiro decréscimo no número de novos doentes, contudo sem que se traduza por uma alteração substantiva da procura, continuando a dominância por parte do género feminino – cerca de 61%.

Na distribuição de género por faixa etária continua a dominar o feminino nas estruturas etárias abaixo dos 55 anos, situação que se altera para o escalão acima dos 65 anos com predomínio do masculino.

700785 801

664

1.299

216 203

360

635

1.356

< 35 anos 35 - 45 anos 45 - 55 anos 55 - 65 anos > 65 anos

Distribuição etária - novos doentes 2015

F M

Em termos de proveniência, verifica-se consistência ao longo do triénio, correspondendo os distritos de maior peso à área de influência em que o IPO Coimbra se insere, muito embora existam doentes provenientes de alguns distritos de fora desta área.

Conferindo a variação por distrito de proveniência de doentes, verifica-se ser o distrito de Faro que regista a

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1

maior variação positiva, seguindo-se Leiria e Santarém. Coimbra, Aveiro, Guarda, Viseu, Porto, Castelo Branco e Lisboa são os distritos que apresentam variações negativas, apesar de corresponderem a valores com pouco significado.

ii. CONSULTA A TEMPO E HORAS

A Consulta a Tempo e Horas (CTH), enquanto porta de entrada no sistema, introduziu regras e capacidade de monitorização do desempenho. O IPO Coimbra responde integralmente a todos os pedidos formulados através desta, ou por outra via, nas especialidades disponibilizadas, sempre que baseados em critérios válidos de referenciação para uma instituição hospitalar dedicada ao tratamento da doença oncológica.

O número de consultas referenciadas por esta via mantém-se acima das 5.000 com um tempo médio de resposta que se situa nos 38 dias. O tempo de espera apresenta-se, por isso, um pouco mais dilatado contribuindo em grande parte a especialidade que maior número de pedidos de realizações apresenta

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(Dermatologia), e que ao longo do ano em análise se viu privado de alguns dos seus recursos humanos, originando maior dificuldade de resposta com alargamento da espera, sem contudo influenciar o cumprimento das prioridades atribuídas (TMRG), que em 2015 se fixou em 98%.

O gráfico atrás apresenta-nos aumento da referenciação via CTH nos dois últimos anos do triénio avaliado, com um peso ainda relativamente baixo no contexto das primeiras consultas realizadas, situação que poderia ser substantivamente diferente se toda a referenciação passasse por esta ferramenta, referindo-nos concretamente à inter-hospitalar. Vemos igualmente que a resposta para agendamento, em 2015 de 2,8 dias é a melhor do triénio.

Num hospital que presta cuidados oncológicos o Utente tem uma frequência elevada de contactos com a instituição, consequentemente com um elevado número de consultas subsequentes. Assim, apesar do aumento de novos doentes e de consultas de primeira vez a distribuição relativa continua a cifrar-se em torno dos 17%. Atualmente o indicador de alta de consulta externa já está disponível no sistema de informação hospitalar, contudo, dadas as características próprias da doença não é expectável que altere de forma substantiva a relação acima apresentada, porquanto o maior peso de altas será porventura de situações referenciadas como suspeitas não confirmadas.

O gráfico abaixo apresenta-nos por prioridade a percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado. O indicador de cumprimento TMRG em termos de consulta situa-se acima dos 98%, melhor que em qualquer dos outros anos do triénio apesar dos constrangimentos já assinalados.

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3

% Cumprimento do TMRG

CTH por prioridade 2013 2014 2015

Muito Prioritário 96,0% 97,8%

Prioritário 92,0% 95,1%

Normal 95,0% 99,7%

Total 94,5% 88,3% 98,4% Para 2014 não foi possível o cálculo por prioridade por não terem sido disponibilizados dados

iii. SIGIC

A espera cirúrgica é o saldo de duas variáveis macro, entradas e saídas. Gerir esta espera de forma coerente com respeito pelo cumprimento do TMRG garantindo equidade no acesso, é o objetivo major do sistema para que ganhem (i) os doentes em primeira linha, (ii) o hospital pela via dos indicadores de qualidade e (iii) o país, pela melhoria dos indicadores de saúde e grau de satisfação dos próprios Utentes utilizadores.

O IPO Coimbra, ao longo do tempo, tem pautado a sua atuação pela procura contínua na melhoria dos diversos indicadores de qualidade, nomeadamente pelos quais é avaliada a sua atividade. As alterações verificadas, designadamente no que respeita ao fator humano, levam, por vezes, mais tempo a recuperar do que seria porventura desejável.

Contudo, o caminho faz-se caminhando e, pese embora todos os constrangimentos, foi conseguida uma redução comparativa com o ano transato da LIC, apesar da maior complexidade de patologia, acréscimo do número de entradas de patologia maligna, com uma muito ligeira melhoria do TMRG, contudo ainda longe do desejável.

O número de entradas em LIC e de operados regista um decréscimo comparativamente aos anos transatos decorrente do alargamento do conceito de pequena cirurgia, tendo, por isso, o ambulatório reduzido de forma bastante acentuada, cerca de 20%, ao invés da cirurgia convencional que

registou um aumento de cerca de 3%. O tempo de resposta avaliado pela mediana do tempo de espera manteve o valor do ano transato.

Melhorar está inscrito no código genético do IPO Coimbra, pelo que cremos e desejamos que 2016 venha a ser um ano com melhores indicadores de desempenho na área cirúrgica. A renovação já realizada de alguns quadros, a eventual satisfação das solicitações que temos vindo a fazer à tutela e as alterações processuais internas operadas e a operar, fazem-nos acreditar que conseguiremos.

929967

728

1,71,61,1

83,4%81,5%86,4%

0

200

400

600

800

1000

Dez-13 Dez-14 Dez-15

0,0

0,3

0,6

0,9

1,2

1,5

1,8

LIC TE meses TMRG

5.253 5.335 5.1694.670 4.579

4.333

0,9

1,1 1,1

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2013 2014 2015

0

0,3

0,6

0,9

1,2

1,5

Entradas em LIC Operados TE (mediana) Operados

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B) INDICADORES DE DESEMPENHO ASSISTENCIAL

i. EVOLUÇÃO ASSISTENCIAL

A atividade desenvolvida em 2015 pelo IPO Coimbra caracterizou-se pelo reforço da sua importância, enquanto hospital inserido no SNS, na prestação de cuidados de saúde.

O crescimento sustentado do volume da produção permitiu dar resposta quer às necessidades de cuidados de saúde, quer ao compromisso firmado em sede de Contrato Programa.

Procedendo a uma breve análise às diversas linhas de produção, verificamos, no que respeita ao atendimento em consulta médica um quadro de global de estabilidade embora em 2015 se registe uma ligeira redução do número de consultas.

O internamento em termos médios situa-se na ordem dos 6.550 doentes saídos registando 2015 um valor ligeiramente abaixo do ano transato, mas ainda acima de 2013.

O ano em análise registou uma demora média sem grandes oscilações no triénio avaliado, contudo ligeiramente acima do ano transato, igual a 2013, contribuindo para tal o alongamento generalizado da estada nos serviços médicos de internamento.

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A cirurgia programada e, concretamente a de ambulatório é uma outra linha de produção, que concorre para a determinação de outro indicador - percentagem de cirurgias de ambulatório no total de cirurgias. Em oncologia e, por motivos diversos, nomeadamente pelo tipo de patologia, pelas condições dos doentes ou ainda por motivos de índole estrutural, no IPO de Coimbra, a cirurgia de ambulatório não pode, na maioria dos casos assumir-se como verdadeira alternativa à cirurgia convencional.

Assim, este indicador que em termos históricos já não assumia uma expressão de grande relevo, vê em 2015 um decréscimo significativo do seu peso relativo, não sendo alheio a este fato o alargamento do conceito de pequena cirurgia introduzido pela circular normativa nº 32/2014 e agravado ainda pela entrada em produção do novo agrupador de GDH APR30, este último ainda não completamente avaliado quanto aos impactes efetivos.

A cirurgia convencional pautou-se por um registo de estabilidade ao longo do triénio, registando ainda assim um ligeiro aumento em 2015 relativamente aos anos transatos.

ii. TRATAMENTOS

A Radioterapia e Quimioterapia, combinadas ou individualmente utilizadas, são duas outras ferramentas de especial importância no tratamento da doença oncológica.

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Estas áreas de tratamento têm-se pautado globalmente por alguma estabilidade verificando-se, que a quimioterapia ao longo do triénio analisado regista um aumento sustentado de cerca de 500 tratamentos/ano, registando a radioterapia um ligeiro decréscimo.

Como eventual fator explicativo para a diminuição de tratamentos de Radioterapia poderá ser apontada a fusão CHC-HUC, uma vez que o IPO Coimbra recebia doentes do antigo Centro Hospitalar de Coimbra, situação essa que tem vindo a decrescer.

O Hotel de Doentes enquanto estrutura de apoio ao doente oncológico constitui um serviço de excelência disponibilizado essencialmente aos que necessitam de deslocações diárias para realizar terapêuticas em regime de ambulatório. Em 2015 o hotel de doentes, unidade que responde de forma praticamente automática às oscilações de produção da radioterapia em ambulatório, apresenta uma diminuição do número de diárias de cerca de 30%.

C) CONTRATUALIZAÇÃO

i. CONTRATO PROGRAMA

Em termos contratuais o Contrato-Programa 2013-2015 evidenciou um reforço do peso das medidas de qualidade e acesso, pela evolução das modalidades de pagamento em função do cidadão e responsabilização das entidades hospitalares pelos encargos gerados.

À semelhança do que aconteceu em 2013, o ano de 2015 fica novamente marcado pela alteração da versão do agrupador de GDH e publicação de nova tabela de preços de GDH. A atividade passou a ser classificada em GDH através do agrupador na versão All Patient Refined DRG 30 (APR30).

O agrupador de tipo APR mantém as mesmas GCD e cria subclasses em cada GDH, tendo em consideração as diferenças existentes nos doentes quanto à severidade da doença e ao risco de mortalidade, onde:

Severidade da doença é entendida como a extensão de uma descompensação fisiológica ou da perda de funções de um órgão, 4 subclasses;

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Risco de mortalidade é entendido como a probabilidade de ocorrer a morte do doente, 4 subclasses.

As principais alterações decorrentes deste novo acordo modificativo do contrato caracterizaram-se por, uma alteração radical de toda a tabela de codificação da atividade, com quatro níveis de severidade possíveis, determinantes do ICM. Sem conseguir ainda uma perceção real e efetiva da dimensão do impacte causado pela alteração do agrupador, um efeito imediato já verificado foi na atividade desenvolvida em ambulatório onde muita da produção que até então gerava GDH cirúrgico, com o novo agrupador passou a gerar GDH médico.

Comparando os preços ao longo do triénio verifica-se um aumento dos preços finais de internamento e ambulatório resultante em parte, da valorização do ICM calculado através deste novo agrupador.

Já no que respeita às consultas externas, diárias de Lar e tratamentos de radioterapia, comparativamente a 2013, verifica-se uma ligeira descida de valor. Quanto às primeiras consultas, a majoração de preços mantém-se apenas às referenciadas informaticamente via CTH.

Manteve-se o programa piloto de financiamento por doente tratado (iniciado em 2013), com definição de um valor/mês e duração de 24 meses corridos, para novos doentes (excluídos doentes parcialmente tratados em outras instituições, doentes em recaída ou progressão), com diagnóstico de cancro da mama, cancro colo-retal e cancro do colo do útero, em tratamento na instituição dirigido a uma destas patologias, ou seja, desde que efetuem pelo menos um dos seguintes

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tipos de tratamento: cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou hormonoterapia e, no caso dos dois últimos, sejam tumores invasivos, mantendo algum grau de imprevisibilidade dado que:

Sinalização inteiramente dependente do médico, só ele tem acesso à história clínica, designadamente quanto a ser o primeiro tratamento dirigido a este tipo de patologia;

São necessários alguns meses decorridos após a sinalização para a decisão de manter o doente nesta linha de financiamento (critério impõe a realização de pelo menos uma das tipologias de tratamento na instituição), ou se passa paras as linhas de produção convencionais;

Desconhecimento sobre a responsabilidade dos custos que recaem sobre a instituição, derivados de outra qualquer prestação de saúde num outro ponto do SNS a estes doentes.

Esta linha de produção, Doente a Cargo, em 2014 e 2015 representa 21% do valor do total do Contrato.

Peso dos Doentes por patologia no valor

Total do Contrato2013 2014 2015

Mama 6,0% 15% 15%

Colo do Útero 0,7% 1% 1%

Colo-retal 3,5% 5% 5%

Total 10,2% 21% 21%

ii. CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA

A contratualização interna tem assumido ao longo dos últimos anos um papel importante de suporte à prossecução da estratégia, com reflexos efetivos no bom desempenho institucional e consequentemente no cumprimento dos objetivos definidos.

A aposta tem sido na replicação interna da lógica subjacente ao contrato programa e num estreito acompanhamento da respetiva execução, onde a ferramenta de análise específica – Indicador Global de Eficiência (IGE), conjuga aspetos financeiros e não financeiros, permitindo desta forma a ligação com a missão e estratégia institucional – satisfação máxima dos clientes (utentes do SNS) e com uma melhor utilização dos recursos.

Os objetivos definidos para 2015, foram os constantes do quadro seguinte, dependendo das características dos serviços.

O estabelecimento de “metas”, e a assunção destas pelos serviços, permite no seu todo, que o IGE seja, por um lado, um instrumento de “navegação” para o serviço e, por outro, uma medida que permite estabelecer um “ranking” do cumprimento dos objetivos traçados.

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Objetivos de Produção

Objetivos de Qualidade e eficiência

Nº Doentes Saídos %Cumprimento do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)

GDhs de Ambulatório Tempo médio de avaliação do pedido de marcação de consulta no ALERTP1

Nº de Cirurgias Programadas para BO Tempo médio de espera para realização de consulta no ALERTP1 (dias)

Nº de Gdhs de Quimioterapia de Ambulatório

Custos diretos por Doente Padrão

Nº de Consultas Externas Taxa de Ocupação do Bloco (Tempo Anestesia)

% Primeiras Consultas % Primeiras Consultas

Nº de Exames ponderados Demora média

Nº de Tratamentos de Radioterapia Externa

Consumos por Doente Padrão

Nº de Tratamentos de Braquiterapia Demora média Radioterapia

Nº de Diárias de Hospital de dia % de Trat. de Radioterapia Externa em ambulatório

% de Trat. Complexos Radioterapia no Total de Tratamentos

Para 2015 observa-se que 60 % dos serviços se encontram acima dos 95%, dois ultrapassaram mesmo os objetivos contratualizados e que globalmente todos se encontram acima dos 90% de cumprimento.

O desafio de desenvolver uma ferramenta para a área (MCDT) mantém-se atual, maior porque os indicadores relevantes não estão tão diretamente relacionados com os definidos no contrato programa.

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iii. EXECUÇÃO CONTRATO PROGRAMA 2015

Em 2015 prevê-se uma execução de 99,5% do valor do contrato.

Em termos de produção verifica-se uma execução integral do contrato, excedendo mesmo o valor contratualizado. Quanto aos objetivos de qualidade e eficiência, com os valores até agora conhecidos/apurados, a previsão é a de que o valor para o Índice Global de Desempenho (IGD) para 2015 se situe em 90,5%.

Contrato Programa de 2015Preço

UnitarioICM

Quantidade

Contratada

Valor da

Produção

Contratada

Valor da

Projecção

2015

%

Execução

Consultas Externas

CTH 117,54 1,00 5.400 634.716 599.781 94%

Primeiras 106,85 1,00 15.000 1.602.750 1.536.717 96%

Seguintes 106,85 1,00 81.580 8.716.823 7.861.489 90%

Internamento

Gdhs Médicos 2.285,00 1,15 2.825 7.428.558 7.430.379 100%

Gdhs Cirurgicos 2.285,00 1,15 2.249 5.913.921 5.273.949 89%

Ambulatório

Gdhs Médicos 2.285,00 0,23 9.082 4.785.497 4.822.154 101%

Gdhs Cirurgicos 2.285,00 0,67 405 620.775 484.085 78%

Lar de Doentes

Dias de Estadia 62,95 1,00 8.000 503.600 362.529 72%

Radioterapia

Tratamento Complexo 250,92 1,00 3.900 978.588 991.498 101%

Tratamento Simples 104,53 1,00 22.000 2.299.660 2.094.572 91%

Total linhas produção 33.484.887 31.457.153 94%

Doente a CargoValor

Mensal9.507.446 12.716.296 134%

Mama ( 1º ano) 929,08 482 5.373.799 6.547.227 122%

Colo Utero (1º ano) 885,90 27 287.032 449.151 156%

Colon retal (1º ano) 1.103,06 127 1.681.063 2.114.566 126%

Mama ( 2º ano) 401,82 324 1.562.276 2.731.171 175%

Colo Utero (2º ano) 210,89 19 48.083 94.268 196%

Colon retal (2º ano) 413,09 112 555.193 779.914 140%

Total linhas produção + Doente a

Cargo42.992.333 44.173.449 103%

150.000 145.144 97%

80.204 80.204 100%

43.222.537 43.222.537 100%

2.274.870 2.064.219 91%

Total do Contrato 45.497.408 45.286.756 100%

Medicamentos

Internos

Valor da Produção Contratada

Incentivo

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

GIN

A6

1

2015

Indicador Ponderação Objectivo Projeçao Indicador

A. Acesso 15,0% 341.230,56 14,1%

A.1 Percentagem de primeiras consultas médicas no

tota l de consultas médicas3,75% 18,00 17,0 3,54%

A.2 Percentagem de Utentes referenciados para

consulta externa atendidos em tempo adequado3,75% 96 98,4 3,84%

A.4 Percentagem de inscri tos em LIC (neoplas ias

mal ignas)com tempo de espera <= TMRG3,75% 90 84,2 3,51%

A.5 Permi lagem de Doentes Sina l i zados para a RNCCI,

em tempo adequado (até 5 dias ), no tota l de

doentes tratados (Braqui ,Pa l iativos ,Onc. Médica e

Ginecologia)

3,75% 35 30,1 3,23%

B. Desempenho Ass is tencia l 25,0% 568.717,60 23,8%

B.1 Demora média (em dias ) 5,4% 7,2 7,48 5,19%

B.2 Percentagem de reinternamentos em 30 dias 5,4% 9 5,5 6,48%

B.3 Percentagem de doentes sa ídos com duração de

internamento acima do l imiar máximo5,4% 1 1,3 3,78%

B.6 Percentagem do consumo de embalagens de

medicamentos genéricos , no tota l de embalagens de

medicamentos

4,4% 42 28,98 3,04%

B.7. Taxa de regis to de uti l i zação da “Lis ta de

Veri ficação de Segurança Cirúrgica" – ci rurgia segura4,4% 75 98,1 5,28%

C. Desempenho Económico/Financeiro 20,0% 454.974,08 22,0%

C.1 Percentagem dos gastos com Horas

Extraordinárias , Suplementos e Fornecimentos de

Serviços Externos (selecionados) no tota l de gastos

com Pessoal

5,0% 5,9 6,17 4,77%

C.2 Resultado antes de depreciações , gastos de

financiamento e impostos (EBITDA)5,0% 0 1.312.502,74 6,00%

C.3 Acréscimo de divida vencida (fornecedores

externos)5,0% 0 0,00 6,00%

C.4 Percentagem de rendimentos extra contrato-

programa no tota l de rendimentos5,0% 8,0 8,31 5,19%

Objectivos Regionais 40,0% 909.948,15 30,6%

D.2 Percentagem de episódios de internamento com

compl icações de atos médicos e/ou ci rúrgicos

(causas externas)

5,7% 6,00 6,39 5,34%

D.3. TME da l i s ta de espera ci rurgica (meses) 5,7% 2,8 3,2 4,82%

D.4. % de doentes muito priori tários atendidos acima

do tempo máximo de espera5,7% 2 2,2 5,15%

D.5.Faturação de medicamentos cedidos em farmácia

de oficina5,7% 800.000 828.402 5,51%

D.6. Variação de gastos com pessoal (%) 5,7% 2,1 1,9 6,61%

D.7.Tempo médio de codi ficação e agrupamento em

GDH (internamento)5,7% 50,00 146,18 0,00%

D.8.Nº de doentes em espera para ci rurgia há mais

de 12 meses5,7% 16 23 3,21%

100,0% 2.274.870,38 2.064.219 90,5%

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

GIN

A6

2

IX. ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

A) DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

No ano 2015 o IPO de Coimbra apresentou um resultado líquido positivo de

209.498,40 €, ficando em linha com o valor orçamentado (RL = 208.544 € e RAI =

269.089 €).

Foi atingido um EBITDA positivo de 1.312.502,74 €, sendo superado o objetivo

inicial de 1.2 M € fixado em sede de contrato programa.

Já no que se refere aos resultados operacionais, mantém-se os resultados

negativos, mas que não afetam a capacidade de renovação de investimento em

virtude do IPO de Coimbra dispor dos capitais próprios para garantir o ciclo de

investimento que já se iniciou e que se vai prolongar pelos próximos 2 anos.

Realça-se que no cenário atual de fortes constrangimentos financeiros, o IPO de

Coimbra atingiu mais uma vez resultados positivos, ficando em linha com as

metas negociadas no âmbito do contrato programa, apesar de ter assumido um

nível de produção que ultrapassou os 3% face ao valor global contratado mas

sem qualquer impacto nos proveitos.

Como referido anteriormente, os resultados anuais não preconizam uma

capacidade de renovação da infraestrutura física e da plataforma tecnológica,

mas dispondo de capitais próprios para garantir o seu financiamento, podemos

concluir que a situação económico-financeira está equilibrada e garante no

médio prazo o salto tecnológico necessário.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

GIN

A6

3

Para demonstrar a origem dos resultados apresentamos indicadores de

desempenho e de atividade face ao ano de 2010, por este ter sido o ano anterior

ao Programa de Ajustamento Económico Financeiro, o qual teve um impacto

muito significativo no IPO de Coimbra.

Face a 2010, os proveitos registaram uma diminuição de 11,3 % e os custos uma

redução de 7%. No conjunto dos 5 anos, e face a 2010, a redução acumulada dos

proveitos foi de 28,6 M€ e dos custos de 20,4 M€. Não obstante estas reduções

conseguiu-se manter os níveis de atividade, garantindo simultaneamente o

acesso dos doentes.

53,2

50,448,9

43,6

47,2 47,2

52,5

50,749,3

46,647,3

48,9

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Proveitos operacionais Custos operacionais

i. PROVEITOS

Como referido anteriormente, os proveitos operacionais registaram uma

redução de 11,3% desde 2010, assentando esta redução exclusivamente na

diminuição do valor do contrato programa. Na base desta diminuição esteve

numa primeira fase a baixa dos preços unitários, que ultrapassou os 20%, e

apesar de numa segunda fase (2014) os preços terem subido, a mesma não se

fez refletir no valor dos proveitos por se aplicar o Princípio do Orçamento Global,

o qual limita o valor a faturar aos 100% da produção, apesar da produção

ultrapassar os 103% do contratado.

30.000.000

35.000.000

40.000.000

45.000.000

50.000.000

55.000.000

60.000.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Proveitos - Contrato Programa Proveitos Totais

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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A6

4

No que se refere aos proveitos extra contrato programa regista-se um peso

inferior a 10%, e se atendermos a que uma parte significativa deste montante,

cerca de 1/3 se refere a proveitos diferidos com subsídio ao investimento,

conclui-se que a Instituição depende quase exclusivamente (em mais de 94%) do

financiamento por via do contrato programa.

RUBRICA 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Proveitos - Contrato Programa 50.391.127 47.981.041 46.663.024 41.337.724 45.140.281 45.141.612

Proveitos - Outros Clientes 1.883.661 1.768.505 1.638.693 1.632.244 1.390.579 1.411.650

Vendas 15.218 20.622 73 112 11 3

Transferências e Subsídios Correntes Obtidos 127.245 91.591 36.066 31.751 76.926 128.060

Outros Prov.Ganhos Operac. 752.179 524.847 576.547 585.429 565.414 482.090

Proveitos e ganhos Financeiros 644.195 793.838 1.099.250 926.562 486.588 555.456

Proveitos e ganhos Extraordinários 3.177.309 1.915.748 1.653.717 1.321.223 1.581.464 1.669.722

Proveitos Extra Contrato Programa 6.599.808 5.115.150 5.004.346 4.497.320 4.100.983 4.101.838

PROVEITOS E GANHOS 56.990.935 53.096.191 51.667.369 45.835.044 49.241.263 49.241.264

% Proveitos Extra Contrato Programa/Total proveitos 11,58% 9,63% 9,69% 9,81% 8,33% 8,33%

Relativamente às restantes rubricas de proveitos há que assinalar que os

proveitos financeiros têm vindo a diminuir o seu peso em virtude da diminuição

das taxas de juro das aplicações em CEDIC, que constitui a única forma de

remunerar os excedentes de tesouraria.

ii. CUSTOS

Os custos foram reduzidos em 7% no período em análise 2010-2015,

representando uma poupança acumulada de 20,4 milhões de euros face ao

registado em 2010, o que equivale a mais de 4 milhões de euros anualmente.

A redução acumulada teve a sua origem nas seguintes rubricas:

A única rubrica que não contribuiu positivamente para a redução de despesa no

período foi a de fornecimentos e serviços externos. Nesta rubrica estão incluídos

os gastos com transporte de doentes que em resultado das alterações

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

GIN

A6

5

legislativas passaram de 176.413,19 € no ano de 2010 para valores de 1,3

milhões de euros anuais.

Para a rubrica de custos com pessoal e de matérias de consumo registou-se uma

redução muito significativa, tendo contribuído por um lado as medidas do

Governo (reduções remuneratórias e o acordo entre o Ministério da Saúde e a

Apifarma, respetivamente), e por outro lado as medidas internas de redução de

custos.

No que se refere ao desempenho do ano 2015, e quando comparado com 2014 e

com o orçamento económico aprovado, constata-se um desempenho positivo.

Ano:2014Orçamento

2015

Estimado

2015

Desvio

Orçamental

Var. Est

2015-2014

Execução

(em %)

CONSUMOS 12.788.375 14.176.072 13.920.210 255.862 8,9% 98,2%

FORNECIM./SERVIÇOS EXTERNOS 6.799.966 6.798.831 6.824.633 -25.802 0,4% 100,4%

SUBCONTRATOS 2.089.121 2.055.596 2.132.212 -76.616 2,1% 103,7%

FORNECIMENTOS E SERVICOS 4.710.845 4.743.235 4.692.421 50.814 -0,4% 98,9%

CUSTOS COM O PESSOAL 24.609.981 25.015.705 25.069.807 -54.102 1,9% 100,2%

OUTROS CUSTOS OPERAC. 17.378 23.933 36.262 -12.330 108,7% 151,5%

AMORTIZACOES DO EXERCICIO 3.100.488 3.025.000 3.072.695 -47.695 -0,9% 101,6%

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 0 0 10.143 -10.143 #DIV/0! #DIV/0!

CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 1.693 2.500 1.540 960 -9,0% 61,6%

CUSTOS E PERDAS EXTRAORD. 286.922 0 236.383 -236.383 -17,6% #DIV/0!

TOTAL CUSTOS 47.604.802 49.042.040 49.171.674 -129.633 3,3% 100,3%

CUSTOS OPERACIONAIS 47.316.187 49.039.540 48.933.751 105.789 3,4% 99,8%

EXECUÇÃO 2015 EXECUÇÃO ORÇAMENTALCUSTOS

RUBRICA

A execução orçamental apresenta um desvio de 0,3% nos custos totais, e de -

0,2% se considerarmos apenas os custos operacionais. Atente-se que o

orçamento económico para 2015 foi baseado sobretudo numa perspetiva

financeira não havendo margem para considerar outros custos que decorrem da

aplicação do princípio da especialização.

Do desempenho por rubrica destacamos a contribuição das notas de crédito

emitidas pelos associados da APIFARMA, no âmbito do acordo entre esta

entidade e o Ministério da Saúde, totalizando o valor de 1.254.158,83 €. No

entanto, e aplicando o princípio da especialização o total de redução dos gastos

com medicamentos foi de 1.416.935,12 €.

B) SITUAÇÃO PATRIMONIAL E ESTRUTURA FINANCEIRA

De acordo com os valores referentes ao exercício de 2015, podemos afirmar que

a estratégia do IPO de Coimbra tem saído reforçada ao longo dos últimos anos. A

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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A6

6

posição financeira da Instituição tem sido consolidada apresentando indicadores

patrimoniais francamente positivos.

Situação Patrimonial e Estrutura Financeira (Euros)

Acumulada Média Anual

Estrutura do Balanço 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Var. 15/14 15/10 15/10

Activo 92.311.997 90.039.062 91.823.175 89.631.852 88.926.380 91.280.501 2,65% -1,1% -0,2%

Imobilizado Bruto 82.918.899 92.996.955 94.424.527 84.936.817 85.318.980 85.505.670 0,22% 3,1% 0,6%

Amortizações Acumuladas -36.142.047 -38.108.482 -41.346.788 -43.574.711 -45.590.690 -47.809.349 4,87% 32,3% 5,8%

Circulante 41.891.685 31.331.748 32.757.748 47.622.560 46.036.723 48.178.303 4,65% 15,0% 2,8%

Acréscimos e Diferimentos 3.643.460 3.818.841 5.987.688 647.187 3.161.367 5.405.878 71,00% 48,4% 8,2%

Capital Próprio e Passivo 92.311.997 90.039.062 91.823.175 89.631.852 88.926.380 92.011.921 3,47% -0,3% -0,1%

Capital Próprio 64.202.965 65.529.243 67.821.454 66.842.994 68.494.789 72.358.717 5,64% 12,7% 2,4%

Passivo 4.401.870 3.919.356 3.052.777 3.141.683 1.869.609 2.170.239 16,08% -50,7% -13,2%

Acréscimos e Diferimentos 23.707.162 20.590.464 20.948.944 19.647.175 18.561.982 17.482.964 -5,81% -26,3% -5,9%

Indicadores da SituaçãoPatrimonial

Acumulada Média Anual

2010 2011 2012 2013 2014 2015 Var. 15/14 15/10 15/10

Grau de solvabilidade 14,59 16,72 22,22 21,28 36,64 33,34 -8,99% 128,6% 18,0%

Autonomia financeira (em %) 70% 73% 74% 75% 77% 79% 2,10% 13,1% 2,5%

Liquidez 9,52 7,99 10,73 15,16 24,62 22,20 -9,8% 133,3% 18,5%

Rendibilidade (Euros)

2010 2011 2012 2013 2014 2015 Var. 15/14 15/10 15/10

Resultado Líquido 3.211.914 1.694.672 1.741.811 -1.067.597 1.602.794 209.498 -86,93% -93,5% -42,1%

Resultado Operacional 626.191 -313.975 -386.601 -3.059.070 -142.976 -1.770.335 -1338,21% -382,7% -223,1%

EBITDA 4.401.225 3.363.685 3.247.380 26.928 2.957.512 1.312.503 -55,6% -70,2% -21,5%

Variação 2010/2015

Variação 2010/2015

Variação 2010/2015

Nota: Nos indicadores de situação patrimonial não se consideraram os acréscimos de custos/proveitos.

X. INVESTIMENTOS

A) PLANO DE INVESTIMENTOS

No ano 2015 foram encetados vários investimentos que integram o Plano de

Investimentos, aprovado em 2009 e reaprovado em 2014, no valor de 22,6 M€.

O IPO de Coimbra tem um Plano de Investimentos re-aprovado por Despacho do

Senhor Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, de 18 de agosto de

2014, Plano esse que está em curso e que se traduz:

o Remodelação das áreas cirúrgicas, novo bloco operatório, novas unidades de internamento,

unidade de cuidados intensivos, remodelação da imagiologia.

o Modernização dos equipamentos de radioterapia/radioncologia.

o Remodelação da oncologia médica com ampliação do hospital de dia.

Este Plano de Investimentos totaliza 22,6 M€ e está garantido o seu

financiamento integral por capitais próprios do IPO de Coimbra, sem prejuízo de

poder vir a recorrer a financiamento comunitário no âmbito das regras aplicáveis

no acesso aos fundos estruturais que estiverem em vigor em cada uma das fases

do Plano.

Trata-se de um investimento estruturante para o futuro da Oncologia na Região

Centro e no País e do IPO de Coimbra enquanto Instituição de referência na

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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7

Região absolutamente dedicada ao diagnóstico e tratamento das doenças

oncológicas e enquanto pilar da oncologia em Portugal.

Do ponto de vista do cronograma temporal, o ponto de situação é o seguinte:

O projeto de arquitetura para remodelação/ampliação das áreas cirúrgicas e

imagiologia está concluído, prevendo-se que durante o mês de maio seja aberto

o concurso público internacional para a obra;

Foi adjudicado a obra de remodelação da oncologia médica com ampliação do

hospital de dia, com o início das obras a ocorrer no mês de abril sendo o custo

global de 1.722.000 € (c/IVA);

Em 2015 foi concluído o concurso público internacional para aquisição de uma

solução integrada de tratamentos de radioterapia (substituição do

CLINAC/ano:1995 por uma tomoterapia), tendo ocorrido o fornecimento em

fevereiro de 2016 e estando previsto a sua entrada em funcionamento no início

de abril.

Para além do plano de investimentos aprovado e em curso, o IPO de Coimbra

necessita, no curto prazo, de iniciar um processo de substituição dos seus dois

aceleradores lineares (radioterapia/radioncologia). Trata-se de dois

equipamentos gémeos, ONCOR-SIEMENS, cujo ciclo de vida está próximo do

final. Acresce que a empresa em 2012 se retirou do mercado de equipamentos

de radioterapia, pelo que não existe qualquer possibilidade de continuar a

investir tecnologicamente nestes equipamentos.

O IPO de Coimbra é referência para toda a Região Centro no que concerne aos

tratamentos de radioterapia, assegurando a totalidade dos tratamentos à

globalidade dos doentes com indicação para esta vertente terapêutica, com

exceção dos doentes do CHUC, que dispõe de recursos para as suas necessidades

internas.

A substituição dos dois aceleradores lineares, por dois novos aceleradores

gémeos, única forma de gerir, adequadamente o plano de tratamento dos

doentes, é, por conseguinte, uma necessidade no curto prazo a fim de manter a

capacidade de tratamento dos doentes, dentro do sistema público, de forma

eficiente, clinicamente efetiva e de acordo com os mais elevados padrões de

qualidade técnica e cientifica que só os centros de excelência como os Institutos

de Oncologia podem assegurar.

A estimativa dos recursos necessários para aquisição dos dois aceleradores

lineares com sistemas de planeamento e equipamento de radiocirurgia é de 8,5

M€.

Para além da substituição dos equipamentos de radioterapia, será imperativo a

substituição de Equipamento de Imagiologia e de Medicina Nuclear, a ocorrer

nos próximos 2 anos.

Sendo a Imagiologia uma vertente crítica em oncologia, a substituição de alguns

equipamentos que estão em fim de vida é mandatária, tornando-se por isso

necessário equacionar neste período a substituição de uma Ressonância

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

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8

Magnética Nuclear no valor estimado de 1,2M€ e um equipamento de TAC de

800.000€.

Quanto aos equipamento de Medicina Nuclear, a intervenção na estrutura física

das áreas cirúrgicas e Imagiologia vai permitir que a componente tecnológica da

medicina nuclear possa ser instalada na continuidade da radiologia, uma vez que,

cada vez mais, partilham tecnologia e conhecimento de forma integrada.

Esta partilha de espaço físico e de tecnologia otimizará o percurso clinico do

doente no seu processo de diagnóstico e tratamento e contribuirá para uma

maior eficiência na gestão dos recursos, maior celeridade dos processos e

redução do risco clinico.

Por outro lado permitirá rentabilizar as equipas, particularmente ao nível do

número de enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, para além da

possibilidade de concentração do apoio técnico-administrativo e redução de

espaços de uso comum, revelando-se como uma solução promotora de maior

eficiência.

Há necessidade de substituir os equipamentos de medicina nuclear que têm

nesta altura mais de 13 anos de uso intensivo – Gama Câmara, SPECT-CT e

equipamentos complementares – estimando-se para o efeito um valor de 1,8M€.

Em conclusão, as necessidades de investimento em equipamento pesado de

substituição/atualização da plataforma tecnológica situam-se na ordem dos 12,3

M€ (IVA incluído).

O IPO de Coimbra dispõe de uma parte dos recursos financeiros para este

investimento, posto que a quase totalidade dos seus capitais próprios estão

alocados ao Plano em curso, que ainda em 2015 foi reforçada pelo aumento de

capital de 3,7 M€ destinado a financiar a componente nacional para a

substituição de equipamentos ficando o restante condicionado ao financiamento

por fundos comunitários.

B) INVESTIMENTOS REALIZADOS

Em 2015, o montante global dos investimentos realizados foi de 1.038.645 €,

situando-se a um nível superior ao registado nos anos anteriores.

Nesta área foi dada continuidade a um esforço significativo na aquisição de

equipamentos destinados a reforçar e modernizar tecnologicamente diversos

Serviços, para assegurar o nível quantitativo e qualitativo de produção. Entrando

em curso o Plano de Investimentos 2014-2017, reaprovado por Despacho do

Senhor Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, a 14 de agosto de

2014, os Investimento em Infraestrutura Física e Plataforma Tecnológica,

encontram-se na seguinte fase:

O projeto de arquitetura para remodelação/ampliação das áreas cirúrgicas e

imagiologia está na sua fase final, estando aprovado o anteprojeto e

prevendo-se a conclusão do projeto de execução para o início de 2016;

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Foi adjudicada a obra de remodelação da oncologia médica com ampliação

do hospital de dia, no âmbito do concurso limitado por prévia qualificação,

prevendo-se o arranque da obra no início de 2016;

Foram contratados os cinco lotes que integram o concurso público para

aquisição de uma solução integrada de tratamentos em radioterapia –

Tomoterapia HD (em substituição do acelerador linear CLINAC 600 C), no

valor total de 4.617.358,50€, que estão desagregados da seguinte forma:

a. Lote 1 – Unidade de tratamento – Tomoterapia HD no valor de

3.257.040,00€;

b. Lote 2 – Rede de dados e imagem e sistema de planeamento

computorizado no valor de 1.044.885,00€;

c. Lote 3 – Tomografia computorizada 4D no valor de 73.185,00€;

d. Lote 4 – Equipamento de controlo de qualidade e dosimetria no

valor de 143.910,00€;

e. Lote 5 – Sistemas de imobilização no valor de 98.338,50€ com

execução de 70%.

Nos termos do artigo 13.º da LCPA, foram registados na base de dados central da

DGO (Sistema Central de Encargos Plurianuais) os seguintes encargos plurianuais:

N.º Encargo Designação Adjudicatário Total Execução

2015 2016 2017 2015

16242/2014Projeto de arquitetura para

remodelação/ampliação

Aripa - Il ídio Pelicano

Arquitetos, SA757.680 77.490 25.830 861.000 258.300

9582/2015Obra remodelação/ampliação

oncologia médicaConstructora San Jose Sa 0 1.707.675 0 1.707.675 0

9706/2015Unidade de Tratamento de

RadioterapiaBluestream, SA 2.279.928 977.112 0 3.257.040 0

9710/2015 Sistemas de Imobilização Interphysix 68.837 29.502 0 98.339 68.837

ENCARGOS PLURIANUAIS

Escalonamento

Entre as aquisições de Equipamento Básico, destacam-se pelos valores

envolvidos e pela sua relevância, os seguintes:

o Flexitron HDR - Equipamento de Braquiterapia;

o Um Sistema de imobilização SRS e dois sistemas de imobilização SBRT/SRT,

para a nova solução integrada de tratamentos em radioterapia;

o Três laringoscópios rígidos autoclaváveis, um nasofibroscópio portátil, um

nasofibroscópio com fonte de luz fria e dois sistemas de gravação de

imagens, para o Serviço de ORL;

o Um Colonovideoscopio HD para o Serviço de Gastroenterologia;

o Um aparelho de eletrocirurgia BOWA e um conjunto de instrumentos

cirúrgicos para cirurgia laser, para o Bloco Operatório;

o Uma estação de disgnóstico Barco 5MP, para o Serviço de Imagiologia;

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o Mobiliário hospitalar (em substituição do existente em mau estado), do

Internamento de Cirurgia Cabeça e Pescoço/Urologia composto por: 30

camas elétricas com suporte de elevação e guardas laterais, 30 mesas de

cabeceira e 8 mesas de refeição.

Na rúbrica de Software é de destacar a aquisição e implementação das

Aplicações de Nota de Alta, Hotel de doentes, RISI – Gestão de horários e o

Upgrade do Farmis Oncofarm.

A nível dos Edifícios, houve apenas, pequenas remodelações e substituição de

alguns sistemas de ar condicionado.

Nas Imobilizações em curso é de salientar os Estudos Geológicos-Geotécnicos e

os Projetos de Arquitetura associados à remodelação/ampliação das áreas

cirúrgicas e imagiologia.

42  IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS   738.582,80

422 Edifícios Outras Construções 53.972,44

423 Equipamento Basico 582.252,70

424 Equipamento Transporte 0,00

425 Ferramentas e Utensílios 0,00

426 Equipamento Administrativo e Informático 102.357,66

43 IMOBILIZAÇÕES INCORPOREAS   0,00

44 IMOBILIZAÇÕES EM CURSO   300.062,19

TOTAL 1.038.644,99

INVESTIMENTOS 2015

Quanto aos Abates efetuados no exercício de 2015, destaca-se, devido à

relevância do seu valor, o Acelerador Linear CLINAC 600 C que se encontrava

obsoleto, no valor de 749.746,91€, a ser substituído pela Unidade de tratamento

– Tomoterapia HD.

IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS   858.240,73

Equipamento Basico 810.760,45

Equipamento Transporte 0,00

Ferramentas e Utensílios 0,00

Equipamento Administrativo e Informático 47.480,28

IMOBILIZAÇÕES INCORPOREAS   0,00

TOTAL 858.240,73

ABATES 2015

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AUDITORIA INTERNA

Nos termos do n.º 1 do artigo 17º do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de

Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de

Novembro, é da competência do Auditor Interno proceder ao controlo interno

nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de recursos

humanos.

Compete ao Auditor Interno a elaboração de um Plano Anual de Auditoria e o

seu trabalho tem como objetivo a apresentação ao Conselho de Administração

de análises, recomendações e relatórios de execução (n.º 2 do artigo 17º do

Decreto-Lei n.º 233/2005 alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º

244/2012).

O projeto de trabalho da Auditoria Interna para o ano de 2015 ficou suportado

em 15 de Fevereiro de 2015 com a aprovação, por parte do Conselho de

Administração, do Plano Anual de Auditoria Interna.

O Plano e o seu cronograma sofreram algumas alterações como consequência

de algumas reprogramações surgidas durante o trabalho de campo das

auditorias realizadas.

Ao longo do exercício foram efetuadas 5 auditorias, designadamente:

Auditoria ao Encerramento de Contas;

Auditoria ao Sistema de Requisições Internas do IPO de Coimbra;

Auditoria ao Sistema de Requisições de MCDT Imagiológicos do IPO de

Coimbra;

Auditoria ao Sistema de Requisições Internas do SIE e Elaboração de

Folhas de Obra.

Auditoria ao Inventário de Final de Exercício do IPOCFG

Abrangendo a totalidade das áreas indicadas no Plano de Auditoria, os

relatórios foram aprovados pelo Conselho de Administração, encontrando-se as

recomendações implementadas ou em processo de implementação.

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PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E

INFRAÇÕES CONEXAS

De acordo com a recomendação do Conselho de Prevenção de Corrupção (CPC),

de 1/7/2009, o Conselho de Administração do IPO de Coimbra aprovou em 21

de Dezembro de 2010 o 1º Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e

Infrações Conexas (PPRCIC) da Instituição.

Em 10/4/2013 foi aprovado o 2º Relatório de Execução do Plano de Prevenção

de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da Instituição, bem como a 3ª

versão do PPRCIC.

Em 27/5/2014 foi aprovado o 3º Relatório de Execução do Plano de Prevenção

de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da Instituição, bem como a 4ª

versão do PPRCIC que, de acordo com a recomendação Nº 1/2010 de 7/4/2010

do Conselho de Prevenção da Corrupção, que se encontra disponível para

consulta no sítio da internet do IPO de Coimbra.

Foi proposto pelo Auditor Interno uma revisão geral do PPRCIC, assente numa

auditoria geral de verificação do cumprimento das recomendações do Conselho

de Prevenção da Corrupção.

A referida ação de verificação faz parte do Plano de Auditoria Interna de 2016,

estando calendarizada para o 1º trimestre de 2016, pelo que o Relatório de

Execução relativo aos anos de 2014 e 2015 materializar-se-á nesta auditoria.

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DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ATIVIDADE

PARA 2016

No âmbito da implementação do Plano de Investimentos em curso no IPO de Coimbra, o ano de 2016 fica marcado pela instalação, em fevereiro, da unidade de tratamento designada por Tomoterapia, a primeira e até ao momento única em Portugal. Este equipamento, assumindo-se como uma solução integrada de tratamento, através das mais avançadas técnicas de intensidade modulada e de radioterapia guiada por imagem, permite tratar cancros de maior complexidade, reforçar a segurança do doente e melhorar as condições de trabalho dos profissionais.

Para 2016, o esforço de modernização tecnológica do serviço de Radioterapia não se esgota na Tomoterapia uma vez que é indispensável realizar a substituição dos dois aceleradores lineares existentes, sem possibilidade de evolução tecnológica e descontinuados pelo fornecedor. Este objetivo, também ele inscrito no Plano de Investimentos da instituição, assume-se como a garantia de que o IPO de Coimbra se mantenha como instituição de referência da região para os doentes com indicação para tratamentos de Radioterapia.

Outro vetor importante na implementação da estratégia do IPO de Coimbra, a remodelação das áreas cirúrgicas, chegará no final de 2016 à fase de obras. Neste período é imprescindível garantir que o IPO de Coimbra poderá utilizar instalações na cidade que lhe permitam manter a atividade operatória indispensável à sustentabilidade da instituição, e as responsabilidades para com os seus doentes que, em muitos casos, não podem ser transferidos para outras unidades de saúde.

Será nessa fase mais intensiva dos trabalhos de construção que o impacte na atividade far-se-á sentir de forma mais acentuada e, como já reconhecido pelo

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Ministério da Saúde, a instituição não será capaz de, apenas pela sua atividade, gerar receitas para suportar os seus custos fixos. Torna-se necessário que seja devolvido ao IPO de Coimbra uma pequena parte do que tem sido o seu esforço para a elevação dos níveis de eficiência da rede pública ao longo de pelo menos a última década e de pôr a funcionar os mecanismos de solidariedade interna por forma a que a instituição possa dispor dos recursos indispensáveis ao financiamento do ciclo de exploração, em 2017, ano em que se prevê que a sua capacidade produtiva, em termos cirúrgicos sofra, alguma redução.

Esses mecanismos não têm necessariamente que passar pela atribuição de valores a título de convergência ou qualquer outra forma de financiamento dissociada da produção. Basta que seja disponibilizada uma parte das verbas a que a Instituição tem direito resultantes dos ciclos de faturação dos exercícios anteriores e que não estão ainda liquidadas pela ACSS.

É com alguma preocupação que se tem assistido à centralização da aquisição de bens e serviços na SPMS, EPE que, se levada a extremos, pode anular por completo a capacidade dos hospitais de negociar melhores condições. O IPO de Coimbra tem obtido nos últimos anos excelentes condições financeiras, fruto do prazo médio de pagamento que tem podido praticar. O prazo de pagamento e os descontos financeiros que lhe estão associados são a única variável a que os fornecedores de medicamentos exclusivos poderão ser sensíveis. No caso de virem a ser negociadas condições menos favoráveis do que as que a instituição tem podido vir a obter de per si, isso não poderá deixar de ser reportado nas contas de 2016.

No que respeita à centralização do conjunto de bens e serviços de uso hospitalar, embora concordando com o princípio e com a autoridade moral de quem o praticou, em conjunto com os Institutos de Lisboa e Porto durante mais de 10 anos (prática que chegou mesmo a merecer o elogio de órgãos de Tutela e Supervisão como o Tribunal de Contas), importa ter presente o impacte que pode ter no frágil tecido empresarial, ao nível das pequenas e médias empresas nacionais que poderão ver-se colocadas fora do mercado ficando o SNS refém de multinacionais que ditarão as suas regras.

Já em matéria de transporte não urgente de doentes a visão do IPO de Coimbra é a da centralização, quer da gestão, quer da negociação do preço da prestação deste serviço, libertando as corporações de bombeiros para as funções que sabem e devem desempenhar, retirando dos hospitais esta vertente que nada tem que ver com a sua atividade e poupando muitos milhões de euros ao orçamento das Instituições e do SNS.

O ano de 2016 ficará marcado pelo reforço do compromisso estratégico que esta instituição tem com a qualidade clínica e organizacional uma vez que, durante o segundo semestre, serão realizadas auditorias pela OECI e CHKS. O objetivo destas duas auditorias é a manutenção, por parte do IPO de Coimbra, da acreditação que é conferida por cada uma destas duas prestigiadas entidades. Esta é mais uma oportunidade do IPO de Coimbra reafirmar à sua envolvente externa que é uma instituição que pauta a sua atividade pela qualidade e segurança e que exibe padrões de desempenho comparáveis aos das mais prestigiadas instituições europeias dedicadas ao diagnóstico e tratamento do cancro bem como ao ensino e investigação em oncologia.

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE

RESULTADOS

Tendo em conta a forma de constituição do capital estatutário, o tipo de atividades que desenvolve e os resultados do exercício de 2015, o Conselho de Administração, nos termos do artigo 23º dos Estatutos do Hospital publicado pelo Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, alterado e republicado pelo decreto-lei n.º 244/2012, de 9 de Novembro propõe a seguinte aplicação do Resultado Líquido do Exercício:

Resultado Líquido do exercíc io 209.498,40

Aplicação:

Reserva Legal 41.899,68

Resultados Transitados 125.699,04

Reserva para Investimentos (lucros retidos e reinvestidos) 41.899,68

Euros

O Conselho de Administração

Presidente Dr. Manuel António L. Silva

Vogal Executivo Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos

Vogal – Diretora Clínica Dra. Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves

Vogal – Enfermeira Diretora Enf.ª Maria Soledade Correia Neves

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DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

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BALANÇO DOS EXERCÍCIOS 2015 E 2014Unidade monetária: Euros

2015 2014

ACTIVO Notas Activo BrutoAmortizações /

ProvisõesActivo Líquido Activo Líquido

IMOBILIZADO:

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 8.2.7 767.020 (654.772) 112.248 120.992

767.020 (654.772) 112.248 120.992

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 8.2.7 8.243.000 0 8.243.000 8.243.000

Edifícios e outras construções 8.2.7 38.566.613 (15.144.694) 23.421.919 24.537.982

Equipamento básico 8.2.7 30.281.831 (26.427.535) 3.854.295 4.846.502

Equipamento de transporte 8.2.7 197.917 (197.917) 0 1.180

Ferramentas e utensílios 8.2.7 1.410 (1.410) 0 0

Equipamento administrativo e informático 8.2.7 5.951.083 (5.383.021) 568.062 788.186

Outras imobilizações corpóreas 8.2.7 0 0 0 0

Imobilizações em curso 8.2.7 1.487.794 0 1.487.794 1.187.732

84.729.648 (47.154.577) 37.575.070 39.604.582

Investimentos financeiros:

Outras aplicações financeiras 8.2.7 7.144 0 7.144 858

Investimentos em imóveis 8.2.7 1.858 0 1.858 1.858

9.002 0 9.002 2.716

Total Imobilizado 85.505.670 (47.809.349) 37.696.320 39.728.290

CIRCULANTE:

Existências:

Mercadorias 8.2.33 0 0 0 0

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 8.2.33 1.600.657 0 1.600.657 1.633.108

Prestação de Serviços em curso 8.2.39.3 131.311 0 131.311 131.311

1.731.968 0 1.731.968 1.764.419

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes c/c 1.291.066 0 1.291.066 1.358.612

Clientes c/c - Instituições do Min.Saúde 13.018.310 0 13.018.310 14.104.464

Clientes c/c - Outras Instituições do Estado 168.192 0 168.192 233.677

Clientes e utentes de cobrança duvidosa 8.2.23 950.888 (950.888) 0 10.143

Estado e outros entes públicos 119.231 0 119.231 18.429

Outros Devedores 69.684 0 69.684 41.334

Outros Devedores cobrança duvidosa 8.2.23 9.323 (9.323) 0 0

15.626.694 (960.211) 14.666.483 15.766.660

Depósitos em instituições financeiras e caixa:

CEDIC'S 28.700.000 0 28.700.000 26.500.000

Depósito à Ordem - IGCP 3.649.427 0 3.649.427 1.982.206

Depósitos à Ordem - Out.Inst.Fin. 22.798 0 22.798 22.188

Caixa 2.278 0 2.278 1.250

32.374.502 0 32.374.502 28.505.644

Total Circulante 49.733.164 (960.211) 48.772.953 46.036.723

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 8.2.39.4 5.395.177 0 5.395.177 3.146.819

Custos diferidos 8.2.39.4 10.700 0 10.700 14.548

Total Acréscimos e Diferimentos 5.405.878 0 5.405.878 3.161.367

TOTAL DO ACTIVO 140.644.711 (48.769.560) 91.875.151 88.926.380

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BALANÇO DOS EXERCÍCIOS 2015 E 2014Unidade monetária: Euros

Fundos próprios e passivo Notas 2015 2014

FUNDOS PRÓPRIOS:Capital Estatutário 8.2.32 23.650.000 19.950.000

Reservas de reavaliação 22.258.185 22.258.185

45.908.185 42.208.185

Reservas:

Reservas Livres 8.2.32 13.569.393 13.569.393

Reservas Legais 8.2.32 2.593.317 2.593.317

Reservas Estatutárias 8.2.32 6.472.446 6.472.446

Doacções 8.2.32 2.054.029 2.029.465

24.689.185 24.664.621

Resultados transitados 8.2.32 1.551.849 19.189

Resultado líquido do exercício 8.2.32 209.498 1.602.794

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 72.358.717 68.494.789

PASSIVO:

Provisões 8.2.23 0 0

Dívidas a terceiros - Médio/Longo prazo:

Fornecedores de imobilizado 0 0

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Adiantamentos de clientes 0 0

Fornecedores conta corrente 964.826 1.165.444

Fornecedores de imobilizado 80.824 39.255

Estado e outros entes públicos 882.848 521.002

Outros credores 104.972 143.907

   2.033.470 1.869.609

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 8.2.39.4 4.034.198 3.948.755

Proveitos diferidos 8.2.39.4 13.448.766 14.613.227

17.482.964 18.561.982

TOTAL DO PASSIVO + ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 19.516.434 20.431.591

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 91.875.151 88.926.380

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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Unidade monetária: Euros

CUSTOS E PERDAS

Custo das Matérias Consumidas 8.2.33

Mercadorias - -

Matérias de Consumo 13.920.210 13.920.210 12.788.375 12.788.375

Fornecimentos e Serviços Externos 6.824.633 6.824.633 6.799.966 6.799.966

Custos com o Pessoal

Remunerações 20.148.822 19.672.557

Encargos sociais:

Pensões 22.296 82.243

Outros 4.898.689 25.069.807 4.855.180 24.609.981

Amortizações do exercício 8.2.7 3.072.695 3.100.488

Provisões do exercício 8.2.23 10.143 3.082.838 3.100.488

Outros custos e perdas operacionais 36.262 17.378

(A)........................... 48.933.751 47.316.187

Custos e perdas financeiras 8.2.37 1.540 1.693

(C)........................... 48.935.291 47.317.880

Custos e perdas extraordinárias 8.2.38 236.383 286.922

(E)........................... 49.171.674 47.604.802

Imposto sobre o rendimento do exercício 8.2.39.2 7.422 33.667

(G)........................... 49.179.095 47.638.469

Resultado líquido do exercício 209.498 1.602.794

    49.388.594 49.241.263

PROVEITOS E GANHOS

Vendas e prestações de serviços:

Vendas 3 11

Prestações de Serviços 46.553.262 46.553.265 46.530.860 46.530.871

Variação da produção 8.2.39.3 - -

Trabalhos para a própria entidade - -

Proveitos Suplementares - -

Transferências e subsídios correntes obtidos:

Transferências - Tesouro - -

Transferências Correntes obtidas 10.990 373 Subsídios corr. Obtidos - Outros entes

públicos - -

Subsídios corr. Obtidos - Outras entidades 117.070 76.553 76.926

Outros proveitos e ganhos operacionais 482.090 610.151 565.414 565.414

(B).......................... 47.163.416 47.173.211

Proveitos e Ganhos Financeiros 8.2.37 555.456 486.588

(D).......................... 47.718.872 47.659.799

Proveitos e Ganhos Extraordinários 8.2.38 1.669.722 1.581.464

(F)........................... 49.388.594 49.241.263

Resultados Operacionais: (B) - (A) (1.770.335) (142.976)

Resultado Financeiros: (D-B) - (C-A) 553.916 484.895

Resultado Correntes: (D) - (C) (1.216.419) 341.919

Resultado antes de Impostos: (F) - (E) 216.920 1.636.461

Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) 209.498 1.602.794

Notas 20142015

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA DOS EXERCÍCIOS 2015 E 2014

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

GIN

A8

0

Unidade monetária: Euros

2015 2014

ATIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de Clientes 46.057.041 45.758.129

Pagamentos a Fornecedores (21.163.599) (20.181.476)

Pagamentos ao Pessoal (24.903.330) (24.495.062)

Fluxos gerados pelas operações (9.887) 1.081.592

Outros recebimentos /pagamentos relativos à actividade operacional 310.169 (69.906)

Recebimento/Pagamento EOEP 255.492 409.161

Fluxos gerados antes das rúbricas extraordinárias 555.774 1.420.847

Fluxos gerados pelas rúbricas extraordinárias 17.563

Fluxos das actividades operacionais (2) 555.774 1.438.409

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de: 592.967 581.656

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Juros e proveitos similares 592.967 581.656

Dividendos

Outros

Subsídios de investimento

Pagamentos respeitantes a: (993.779) (1.788.423)

Investimentos financeiros (5.831) (600)

Imobilizações corpóreas (687.885) (1.787.782)

Imobilizações incorpóreas 0 (41)

Outros (inclui: Imobil.em curso; Bens de domínio público; outros) (300.062) 0

Fluxos das actividades de Investimento (3) (400.811) (1.206.767)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de: 3.715.435 42.765

Empréstimos obtidos 0 0

Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão 3.700.000

Subsídios e doações 15.435 42.765

Venda de acções (quotas) próprias

Outros

Cobertura de prejuízos

Pagamentos respeitantes a: (1.540) (1.723)

Empréstimos obtidos

Amortização de contratos de locação financeira

Juros e custos similares (1.540) (1.723)

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Aquisição de acções (quotas) próprias

Outros (Inclui: Transferências correntes concedidas; Outros)

Fluxos das actividades de financiamento (4) 3.713.895 41.042

Variação de caixa e seus equivalentes (5) = (2) + (3) + (4) 3.868.858 272.684

Caixa e seus equivalentes no início do período 28.505.644 28.232.960

Caixa e seus equivalentes no fim do período 32.374.502 28.505.644

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - 2015 E 2014 (Método Directo)

2015 2014

Fundo de Apoio ao Sist.Pagamentos SNS 0 0

CEDIC'S 28.700.000 26.500.000

Conta no Tesouro 3.649.427 1.982.206

Depósitos à Ordem 22.798 22.188

    Caixa 2.278 1.250

Disponibilidades constantes do balanço 32.374.502 28.505.644

Anexo à demonstração dos fluxos de caixa

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

GIN

A8

1

C O N T A S A D É B I T O V A L O R E S

CÓDIGO DESIGNAÇÃO COBRADOS A COBRAR TOTAL

11 - Caixa 1.250,00 0,00 1.250,00

12/13 - Depósitos 28.504.394,45 0,00 28.504.394,45

I - SALDO INICIAL 28.505.644,45 0,00 28.505.644,45

15 Títulos negociáveis 0,00 0,00 0,00

18 Outras aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,00

Total das contas 15/18: 28.505.644,45 0,00 28.505.644,45

219 Adiantamentos de clientes 44.989.314,67 0,00 44.989.314,67

229 Adiantamentos de fornecedores 0,00 0,00 0,00

23 Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0,00

24 Estado e outros entes públicos 6.647.967,46 119.231,37 6.767.198,83

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos a pessoal 0,00 0,00 0,00

263 Sindicatos 33.233,95 0,00 33.233,95

264 Regularização de dívidas por ordem do tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 165.035,83 21.905,19 186.941,02

Total das receitas de fundos alheios : 51.835.551,91 141.136,56 51.976.688,47

2745 Subsídios de investimento 0,00 0,00 0,00

2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00

Total da conta de proveitos diferidos : 0,00 0,00 0,00

51 Capital 3.700.000,00 0,00 3.700.000,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00

576 Doações 15.435,00 0,00 15.435,00

Total da conta de reservas : 3.715.435,00 0,00 3.715.435,00

711 Vendas 3,03 0,00 3,03

712 Prestações de serviços 46.098.187,91 3.773.430,47 49.871.618,38

72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 0,00 0,00 0,00

741 Transferências do tesouro 0,00 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 10.990,02 0,00 10.990,02

743 Subsídios correntes obtidos-Outros entes públicos 0,00 0,00 0,00

749 Subsídios correntes obtidos-De outras entidades 117.070,37 0,00 117.070,37

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 314.924,80 22.021,65 336.946,45

78 Proveitos e ganhos financeiros 592.967,33 0,00 592.967,33

79 Proveitos e ganhos extraordinários 0,00 0,00 0,00

794 0,00 0,00

798 45.993,67 0,00

Total dos proveitos do exercício : 50.895.572,13 3.795.452,12 54.645.030,58

II - RECEITAS EXERCÍCIO : 102.731.124,04 3.936.588,68 106.621.719,05

797 Correcções relativas a exercícios anteriores 4.530.334,84 15.525.789,65 20.056.124,49

III - RECEITAS EXERCÍCIOS ANTERIORES 4.530.334,84 15.525.789,65 20.056.124,49

TOTAL GERAL 135.767.103,33 19.462.378,33 155.183.487,99

7.3.A - FLUXOS FINANCEIROS - RECEITA

JANEIRO A: DEZEMBRO DE ANO: 2015DO PERÍODO DE:

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

GIN

A8

2

C O N T A S A CR É D I T O V A L O R E S

CÓDIGO DESIGNAÇÃO PAGOS EM DÍVIDA TOTAL

219 Adiantamentos de clientes 49.541.604,78 0,00 49.541.604,78

229 Adiantamentos de fornecedores 0,00 0,00 0,00

23 Empréstimos obtidos 0,00 0,00 0,00

24 Estado e outros entes públicos 6.399.896,83 522.535,68 6.922.432,51

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00

262 Adiantamentos a pessoal 0,00 0,00 0,00

263 Sindicatos 32.555,75 2.783,04 35.338,79

264 Regularização de dívidas por ordem do tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 281.334,66 48.318,06 329.652,72

Total da despesa de fundos alheios : 56.255.392,02 573.636,78 56.829.028,80

272 Custos diferidos 0,00 0,00 0,00

312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00

3161 Produtos farmacêuticos 10.708.165,88 268.506,57 10.976.672,45

3162 Material de consumo clínico 2.089.030,66 142.836,54 2.231.867,20

3163 Produtos alimentares 322.737,81 31.581,99 354.319,80

3164 Material de consumo hoteleiro 209.136,32 21.373,91 230.510,23

3165 Material de consumo administrativo 131.555,15 10.817,56 142.372,71

3166 Material de manutenção e conservação 182.037,16 17.913,38 199.950,54

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta compras : 13.642.662,98 493.029,95 14.135.692,93

41 Investimentos financeiros 5.572,85 712,97 6.285,82

42 Imobilizações corpóreas 648.630,03 80.823,69 729.453,72

43 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00

44 Imobilizações em curso 300.062,19 0,00 300.062,19

45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta imobilizações : 954.265,07 81.536,66 1.035.801,73

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00

6212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,00

6213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

6214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00

6216 Transportes de doentes 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

6218 Trabalhos executados no exterior 1.869.757,31 257.422,42 2.127.179,73

6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00

Total da conta de subcontratos : 1.869.757,31 257.422,42 2.127.179,73

622 Fornecimentos e serviços de terceiros 4.290.531,78 268.250,04 4.558.781,82

631 Transferências corrent.conced. e prestações sociais 0,00 0,00 0,00

7.3.A - FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

JANEIRO A: DEZEMBRO DE ANO: 2015DO PERÍODO DE:

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

GIN

A8

3

IPO Coimbra-Francisco Gentil, E.P.E.

7.3.A - MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA 31-12-2015

C O N T A S A CR É D I T O V A L O R E S

CÓDIGO DESIGNAÇÃO PAGOS EM DÍVIDA TOTAL

641 Remunerações dos orgãos directivos 296.222,32 0,00 296.222,32

6421 Remunerações base do pessoal 14.698.007,36 0,00 14.698.007,36

6422 Suplementos de remunerações 2.429.826,94 0,00 2.429.826,94

6423 Prestações sociais directas 38.060,15 0,00 38.060,15

6424 Subsídios de férias e de Natal 2.560.789,57 0,00 2.560.789,57

6425 Prémios de desempenho 0,00 0,00 0,00

643 Pensões 22.295,93 0,00 22.295,93

645 Encargos sobre remunerações 4.231.378,78 358.992,65 4.590.371,43

646 Seguros de acidentes de trabalho e doenças profiss. 90.193,74 0,00 90.193,74

647 Encargos sociais voluntários 49.621,68 0,00 49.621,68

648 Outros custos com pessoal 25.988,67 3.474,25 29.462,92

649 Estágios Profissionais 107.628,77 0,00 107.628,77

Total da conta de despesas com pessoal : 24.550.013,91 362.466,90 24.912.480,81

65 Outros custos e perdas operacionais 43.683,90 0,00 43.683,90

68 Custos e perdas financeiras 1.540,00 0,00 1.540,00

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00

695 Multas e penalidades 0,00 0,00 0,00

698 Outros custos e perdas extraordinárias 0,00 0,00 0,00

Total da conta de custos e perdas extraordinários : 0,00 0,00 0,00

86 Imposto s/rendimento do exercício 0,00 0,00 0,00

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO : 101.607.846,97 2.036.342,75 103.644.189,72

69764 C.R.E.A - Despesas com Pessoal 353.315,75 0,00 353.315,75

697 C.R.E.A. - Outros 1.438.860,15 -2.873,08 1.435.987,07

V - DESPESAS EXERCÍCIOS ANTERIORES : 1.792.175,90 -2.873,08 1.789.302,82

Caixa 2.277,50 2.277,50

Depósitos 3.077.574,62 3.077.574,62

Outras aplicações de tesouraria 28.700.000,00 28.700.000,00

VI - SALDO FINAL 31.779.852,12 31.779.852,12

TOTAL GERAL: 135.179.874,99 2.033.469,67 137.213.344,66

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IPO DE COIMBRA- FG, E.P.E.

GIN

A8

4

31-12-2015

CUSTOS Inicial Corrigido Processos

AquisiçãoCompromissos

Acréscimos e

DiferimentosProcessado

Pago próprio

ano

Pago anos

anterioresEm dívida

Desvio

Orçamento

(em valor)

% Execução

Orçamental

COMPRAS:Mercadorias - - - - - - - - - 0 n.d.

Produtos farmacêuticos 10.727.208 10.976.866 10.976.674 10.976.672 295.953 - 10.976.672 10.708.166 309.673 268.507 194 102,3 %

Materia l de consumo cl ínico 2.365.564 2.232.564 2.232.512 2.231.867 - 2.231.867 2.089.031 129.409 142.837 697 94,3 %

Produtos a l imentares 380.000 354.320 354.320 354.320 - 354.320 322.738 60.710 31.582 0 93,2 %

Materia l de consumo hotelei ro 265.000 230.510 230.511 230.510 - 230.510 209.136 25.540 21.374 0 - 87,0 %

Materia l de consumo adminis trativo 180.000 142.373 142.373 142.373 - 142.373 131.555 20.627 10.818 0 79,1 %

Materia l de conservação e reparação 258.300 199.951 199.951 199.951 - 199.951 182.037 12.188 17.913 0 77,4 %

14.176.072 14.136.584 14.136.340 14.135.693 295.953 - 14.135.693 13.642.663 558.147 493.030 891 99,7 %

INVESTIMENTOS:

Investimentos Financeiros - 6.258 6.286 6.286 - 6.286 5.573 258 713 28 - n.d.

Imobilizações Corpóreas 4.150.000 4.000.000 729.454 729.454 - 729.453,72 648.630 39.255 80.824 3.270.546 17,6 %

Imobilizações incorpóreas - - - - - - - - - - n.d.

Imobilizações em curso 3.100.000 2.896.380 300.062 300.062 - 300.062 300.062 - - 2.596.318 9,7 %

7.250.000 6.902.638 1.035.802 1.035.802 0 1.035.802 954.265 39.514 81.537 5.866.836 14,3 %

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Subcontratos:

Em insti tuições Minis tério Saúde 101.200 66.976 66.976 66.976 - 66.976 35.100 11.219 31.876 0 0

Em outras entidades 1.954.396 2.065.236 2.102.185 2.060.204 5.032 2.060.204 1.834.657 315.723 225.546 5.032 0,00257486-

2.055.596 2.132.212 2.169.161 2.127.180 5.032 2.127.180 1.869.757 326.941 257.422 5.032 0,2 %

Fornecimentos e Serviços:

Fornecimentos e serviços I 1.115.355 1.047.347 1.026.755 1.016.816 30.531 1.016.816 958.553 - 58.263 30.531 2,7 %

Fornecimentos e serviços II 379.894 341.506 356.779 341.112 393 341.112 320.208 7.330 20.905 393 0,1 %

Fornecimentos e serviços II 3.221.836 3.271.620 3.336.473 3.168.965 102.715 3.168.965 2.982.084 502.334 186.881 102.655 3,2 %

Outros fornecimentos e serviços 26.150 31.889 37.175 31.889 - 31.889 29.687 4.595 2.202 - 0,0 %

4.743.235 4.692.361 4.757.182 4.558.782 133.640 4.558.782 4.290.532 514.259 268.250 133.580 2,8 %- n.d.

6.798.831 6.824.573 6.926.343 6.685.962 138.672 6.685.962 6.160.289 841.200 525.672 138.612 2,0 %-

CUSTOS COM PESSOALRemunerações dos Orgãos socia is 297.151 298.219 296.222 296.222 1.997 296.222 296.222 - - 1.996 0,7 %

Ordenados e sa lários 14.925.737 14.769.932 14.698.007 14.698.007 71.924 14.698.007 14.698.007 - - 71.924 0,5 %

Remunerações adicionais 2.356.962 2.450.809 2.429.827 2.429.827 2.837 2.429.827 2.429.827 - - 20.982 0,1 %

Prestações socia is 76.000 55.800 38.900 38.060 - 38.060 38.060 - - 17.740 0,0 %

Subs ídios de férias e nata l 2.494.046 2.609.947 2.560.790 2.560.790 49.157 2.560.790 2.560.790 - - 49.157 2,0 %

Prémios de desempenho - - - - - - - - - - n.d.

Pensões 51.473 33.123 22.296 22.296 - 22.296 22.052 - - 10.827 0,0 %

Encargos sobre as remunerações 4.642.796 4.620.783 4.590.371 4.590.371 30.412 4.590.371 4.231.379 349.674 358.993 30.412 0,7 %

Seguros de acidente 86.700 90.514 90.513 90.194 999 90.194 90.194 165 - 320 1,2 %

Encargos Socia is Voluntários 56.765 57.115 49.622 49.622 - 49.622 49.866 - - 7.493 0,0 %

Outros custos com o pessoal 18.075 31.498 37.463 29.463 - 29.463 25.989 3.477 3.474 2.035 0,0 %

Estágios Profiss ionais 10.000 109.690 107.629 107.629 - 107.629 107.629 - - 2.061 0,0 %

25.015.704 25.127.429 24.921.640 24.912.481 157.326 24.912.481 24.550.014 353.316 362.467 214.949 0,6 %

OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 23.933 36.933 43.936 43.684 7.422 - 43.684 43.684 - - 6.751 - (31,0 %)

23.933 36.933 43.936 43.684 7.422 - 43.684 43.684 - - 6.751 - (31,0 %)

CUSTOS FINANCEIROSJuros e custos s imi lares 2.500 2.500 1.848 1.848 - 1.540 1.540 - - 960 0,0 %

2.500 2.500 1.848 1.848 - 1.540 1.540 - - 960 0,0 %

CUSTOS EXTRAORDINÁRIOS -

- 236.382 - - 236.383 - - - - 236.382 n.d.-

TOTAL DOS CUSTOS 53.267.040 53.267.040 47.065.908 46.815.468 229.006 46.815.161 45.352.455 1.792.176 1.462.706 6.451.879 0,4 %

Orçamento Execução Económica Execução Financeira

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

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O Conselho de Administração

Presidente Dr. Manuel António L. Silva

Vogal Executivo Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos

Vogal – Diretora Clínica Dra. Paula Cristina S.Dias Sanches Pinto Alves

Vogal – Enfermeira Diretora Enf.ª Maria Soledade Correia Neves

O Contabilista Certificado

___________________________________ Dr. Pedro Miguel Mónica Monteiro Simões TOC n.º 58.325

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2015

8.1. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

O Governo da República decretou a transformação do Instituto Português de

Oncologia de Coimbra Francisco Gentil em Entidade Pública Empresarial pelo

Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, a qual sucede em todos os

direitos e obrigações à anterior sociedade.

O IPO de Coimbra tem por objecto social desenvolver acções nos domínios da

prestação de cuidados de saúde, da prevenção primária e secundária, da

investigação, da formação e ensino oncológicos, do rastreio oncológico, do

registo oncológico e da colaboração na definição e acompanhamento de

execução da política oncológica nacional, constituindo-se como uma instituição

de referência para os cidadãos que serve e para os serviços de saúde.

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NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

8.2.1 NOTA INTRODUTÓRIA

O Balanço e a Demonstração de Resultados apresentados refletem o resultado da atividade do ano 2015 comparado com o ano económico de 2014.

Apesar do Despacho do Secretário de Estado do Tesouro e do Secretário de Estado da Saúde n.º 3016-A/2015 preconizar a prestação de contas no Sistema de Normalização Contabilístico, as orientações superiores vão no sentido destas serem apresentadas com base no Plano Oficial de contabilidade do Ministério da Saúde.

Nestes termos, as demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2015, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), com as adaptações a que se refere o Despacho n.º 17164/2006, de 25 de Agosto, por forma a obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações do IPO de Coimbra.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no POCMS. Aquelas cuja numeração se encontra ausente deste Anexo não são aplicáveis à entidade, ou a sua apresentação não se considera relevante para a compreensão das demonstrações financeiras.

8.2.2 CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

No exercício económico de 2015 não ocorreram factos relevantes que condicionem a comparabilidade das demonstrações financeiras aqui apresentadas face ao exercício económico de 2014.

8.2.3 CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

As demonstrações financeiras encontram-se elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos definidos pelo POCMS e demais legislação aplicável, tendo a sua preparação obedecido à convenção dos custos históricos, em conformidade com os princípios contabilísticos da prudência, da continuidade, da especialização dos exercícios, da consistência, da materialidade e da substância sobre a forma.

As demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais do IPO de Coimbra, preparadas nos termos legais pelos seus Órgãos Sociais e submetidas à aprovação da Tutela.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras estão a seguir mencionados:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição, líquido das amortizações acumuladas e são constituídas por despesas de instalação e propriedade industrial.

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A política de amortizações está directamente relacionada com a natureza dos custos incorridos sendo as amortizações calculadas por duodécimos segundo o método das quotas constantes e de acordo com as taxas máximas previstas na legislação fiscal.

b) Imobilizações corpóreas

Os bens que foram transferidos para a sociedade ao abrigo do Decreto-Lei n.º 276/2002, de 9 de Dezembro estão registados pelo custo de aquisição e pelo valor de avaliação reportado ao ano de 2003, que decorreu do processo de inventariação efectuado por empresa idónea. Relativamente à componente resultante da Inventariação e Avaliação dos Imóveis, levada a cabo por entidade externa especializada, e em conformidade com a legislação aplicável Portaria n.º 671/2000, de 17 de Abril articulada com o Decreto Regulamentar 2/90, de 12 de Janeiro, os imóveis encontram-se registados de acordo com os seguintes critérios:

O valor de avaliação dos imóveis tem como base o Método do Custo em que o valor

do imóvel é determinado com base no custo actual da construção existente

(reportado a 2003), tomando como referência materiais e tecnologias actuais, ao qual

deverá ser deduzida uma parcela referente à depreciação que a construção

apresente.

A avaliação do terreno resulta de uma análise realizada aos valores de mercado,

efectuada por uma entidade externa no ano 2003.

Quanto às reparações e benfeitorias efectuadas posteriormente nos edifícios, as

mesmas encontram-se registadas pelo custo de aquisição.

Para o restante imobilizado aplica-se o princípio do custo histórico, ou seja os

equipamentos são registados pelo valor de aquisição.

Quanto às ofertas de imobilizado foram registadas pelo valor de mercado.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes no regime por duodécimos tendo em conta a data de entrada em funcionamento.

A vida útil esperada corresponde em geral aos períodos mínimos de vida útil permitidos para efeitos fiscais determinados na base das taxas de amortização constantes no Decreto-Regulamentar 25/2009, de 14 de setembro, as quais refletem uma vida útil que não difere significativamente da estimada para os respectivos bens e que é suportada pela Portaria n.º 671/2000, de 17 de Abril (Instruções regulamentares de Cadastro e Inventário dos Bens do Estado – CIBE), e resumem-se como segue:

Rúbrica de Imobilizado

mínimo máximo

Edifícios e outras construções 15 80

Equipamento básico 2 10

Equipamento de transporte 4 6

Ferramentas e utensílios 4 8

Equipamento administrativo 3 8

Anos de vida útil

As benfeitorias e beneficiações feitas a bens das várias categorias são amortizadas de acordo com o acréscimo de vida útil que se estimam contribuir para os respectivos bens.

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c) Existências

As existências são valorizadas ao custo de aquisição (que inclui todas as despesas incorridas até à entrada em armazém com IVA incluído por este não ser dedutível), que são sempre coincidentes, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas. Utiliza-se o sistema de inventário permanente.

Para a produção em curso utilizou-se o método de cálculo com base nos preços definidos na Tabela Nacional de Grupos de Diagnósticos Homogéneos fixado na Portaria n.º 348-B/98, de 18 de Junho, sendo a valorização da produção em curso calculada em função dos dias de internamento do período em análise.

d) Provisões e Ajustamentos de dívidas a receber

No que se refere às situações a que estejam associados riscos (contingências) de cobrança de dívidas fazemos reflectir ajustamentos para dívidas de cobrança duvidosa, apenas a terceiros não pertencentes a Instituições do Estado e cujo reflexo está patente no ativo.

As provisões para riscos e encargos são consideradas nos casos em que haja processos judiciais em curso ou outras situações devidamente identificadas estando reflectido no passivo.

e) Especialização dos exercícios

A Entidade regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (nota 8.2.39.3).

Os valores não faturados desde o último ciclo de faturação até ao final do ano foram registados por estimativa com base no volume de produção valorizada aos preços fixados. As diferenças entre os valores estimados e os reais são registadas no período subsequente.

Em 2015 emitimos uma fatura por conta do contrato programa, tendo sido compensado o valor do adiantamento (conta 219) pela estimativa de proveitos registada em acréscimo de proveitos, registando-se a diferença na conta de clientes (215).

f) Classificação do balanço

Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis, independentemente da sua maturidade estão contabilizados no realizável de curto prazo.

No Ativo do Balanço, na rubrica “dívidas a receber – curto prazo”, estão inscritos 14,6 milhões de euros, sendo a sua maioria referentes a dívidas que se encontram vencidas há mais de um ano, e para as quais não está formalizado com os clientes um plano para o pagamentos das mesmas.

g) Encargos com férias e subsídios de férias

As férias e subsídio de férias são registados como custo do ano em que os funcionários adquirem o direito ao seu recebimento. Em consequência, o valor

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de férias e subsídio de férias vencido e não pago à data do balanço, foi estimado e incluído na rubrica acréscimos de custos.

h) Contabilização dos subsídios ao investimento

Os subsídios relativos a investimentos são transferidos para resultados ao longo da vida útil dos bens a que dizem respeito na proporção das respectivas amortizações. O valor ainda por amortizar está refletido na rubrica do balanço Acréscimo de Proveitos.

i) Imposto sobre o rendimento

Atendendo a que em sede de IRC – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas a entidade se encontra enquadrada no regime geral, a estimativa de imposto é efectuada com base no normativo existente. O IPO de Coimbra não regista impostos diferidos resultantes de diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e fiscais.

j) Pensões de reforma e outros encargos sociais

Com a publicação da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, e designadamente no seu artigo 159º, as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto -Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas verbas da alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no SNS, passando a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde a proceder aos pagamentos à CGA, I.P.

O encargo com pensões da responsabilidade do IPO de Coimbra foi em 2015 de 22.295,93 € e em 2014 de 82.243,20 €.

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2012), no artigo 191º determina que os encargos com pensões são transferidos para a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, não sendo necessário provisionar qualquer valor a este nível.

8.2.7 MOVIMENTOS NO ACTIVO IMOBILIZADO

No exercício findo em 2015 os movimentos ocorridos no imobilizado, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:

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Rubricas Saldo inicial Reforço Abates Alienações Saldo final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 767.020 0 767.020

Despesas de I&D

767.020 0 0 767.020

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 8.243.000 8.243.000

Edifícios e outras construções 38.512.641 53.972 38.566.613

Equipamento básico 30.510.339 582.253 810.760 30.281.831

Equipamento de transporte 197.917 197.917

Ferramentas e utensílios 1.410 1.410

Equipamento administrativo e informático 5.896.205 102.358 47.480 5.951.083

Outras imobilizações corpóreas

Imobilizações em curso 1.187.732 300.062 1.487.794

Adiantamentos por conta de imob. corpóreas

84.549.244 1.038.645 858.241 0 84.729.648

Investimentos financeiros:

terrenos e recursos naturais 1.858 1.858

Edifícios e outras construções 0 0

Outras aplicações financeiras 858 6.286 7.144

2.716 6.286 0 0 9.002

TOTAL GERAL 85.318.980 1.044.931 858.241 0 85.505.670

Activo bruto

Rubricas Saldo inicial Reforço Abates Alienações Saldo final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 646.029 8.744 654.772

Despesas de I&D 0 0

646.029 8.744 654.772

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções 13.974.658 1.170.035 15.144.694

Equipamento básico 25.663.837 1.570.557 806.859 26.427.535

Equipamento de transporte 196.736 1.180 197.917

Ferramentas e utensílios 1.410 1.410

Equipamento administrativo e informático 5.108.019 322.178 47.177 5.383.021

Outras imobilizações corpóreas

44.944.661 3.063.951 854.035 0 47.154.577

TOTAL GERAL 45.590.690 3.072.695 854.035 0 47.809.349

Amortizações

No ano de 2015 os investimentos realizados totalizaram 1.776.350 €, o que equivale a uma taxa de renovação do imobilizado de 2 %.

Quanto aos abates e alienações registou-se um valor de 858.241 €, correspondente na sua maioria ao abate do acelerador Clinac. Registou-se o valor de 854.035 € de anulação de amortizações acumuladas que indica que os bens abatidos estavam amortizados e obsoletos.

Em Imobilizações em curso mantém-se os 75% do terreno urbano contíguo ao IPO de Coimbra que foi adquirido em 2009 após a aprovação do Plano de Investimentos pelos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde, e cujo investimento total perfaz os 24 milhões de euros.

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8.2.10 DIPLOMA LEGAL – REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZADO

O valor inscrito em reservas de reavaliação (22.258.185 €) foi contabilizado no exercício de 2008 e está de acordo com o preconizado no DL 276/02, de 9 de Dezembro no ponto 3 do artigo 7º que refere “até ao final de 2003 será realizada a avaliação dos bens, reportada à data de transformação, sendo o valor do capital social alterado de acordo com o necessário, em função do resultado da avaliação, sem qualquer outra formalidade para além do registo de alteração”. Este preceito foi reforçado quer por recomendações expressas nos relatórios da Inspecção-Geral de Finanças, quer no consagrado pelo novo regime do património imobiliário público publicado no Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7/8.

A transferência do valor para capital social não foi efetuada até à data uma vez que ainda não se concretizou o registo definitivo dos imóveis.

8.2.11 REAVALIAÇÕES

Custos históricos Reavaliações

Valores

contabilísticos

reavaliados

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 350.000 7.893.000 8.243.000,00

Edifícios e outras construções 23.614.325 14.365.185 37.979.509,86

Equipamento básico 6.267.665 6.267.664,58

Equipamento de transporte 53.867 53.867,41

Ferramentas e utensílios

Equipamento administrativo e informático 962.635 962.634,87

Outras imobilizações corpóreas

31.248.492 22.258.185 53.506.677

8.2.13 IMOBILIZAÇÕES EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 2015 não esteve contratualizado qualquer contrato de leasing.

8.2.23 DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Os movimentos ocorridos por ajustamentos do activo circulante foram:

Clientes e devedores de cobrança duvidosaRubrica: Saldo inicial Reforço Reversão Saldo final

cl ientes de cobrança duvidosa 950.887,85 950.887,85

devedores de cobrança duvidosa 9.322,72 9.322,72

O saldo de créditos de cobrança duvidosa reflecte a avaliação dos riscos de cobrança existentes nos saldos a receber provenientes de dívidas registadas em clientes de cobrança duvidosa. A sua maioria refere-se a dívidas dos Serviços Assistência Médico-Social que perfaz os 868.374,90 €.

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8.2.31 – DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DE PROVISÃO ACUMULADAS

As provisões foram constituídas de acordo com os critérios fiscalmente aceites estando identificadas as provisões do exercício no quadro abaixo:

RubricasSaldo

inicia lReforço Regularização Saldo final

provisões para apl icações de tesouraria 0 0 0 0

cl ientes de cobrança duvidosa 940.744 10.143 0 950.888

devedores de cobrança duvidosa 9.323 0 0 9.323

provisões para riscos e encargos 0 0 0 0

provisões para depreciação de exis tências 0 0 0 0

provisões para investimentos financeiros 0 0 0 0

950.067 10.143 0 960.211

Provisões acumuladas

Por sua vez, o quadro seguinte reflete o montante global da conta de provisões:

Período Valor Provisão Valor Provisão

6 a 12 meses 0,00 0,00 0,00 0,00

12 a 18 meses 0,00 0,00 0,00 0,00

18 a 24 meses 0,00 0,00 0,00 0,00

Mais de 24 meses 950.887,85 950.887,85 9.322,72 9.322,72

Total 950.887,85 950.887,85 9.322,72 9.322,72

Outros devedoresclientes cobrança

duvidosa

Relativamente às provisões para cobrança duvidosa, a contabilização resulta do apuramento das dívidas vencidas há mais de 6 meses cujos devedores são entidades privadas e tendo sido seguido os critérios fiscais para o reconhecimento das mesmas. Conforme o disposto no POCMS, as provisões de cobrança duvidosa representam perdas prováveis em ativos, pelo que se afiguram como valores a deduzir ao Ativo.

8.2.32 MOVIMENTOS OCORRIDOS NOS FUNDOS PRÓPRIOS

Os movimentos ocorridos nas contas do fundo patrimonial durante o exercício de 2015, foram:

Rubricas Saldo inicial Aumento DiminuiçãoAplicação de

ResultadosSaldo final

Património (Capital estatutário) 19.950.000 3.700.000 23.650.000

Reservas de Reavaliação 22.258.185 22.258.185

Reservas Livres 13.569.393 13.569.393

Doações 2.029.465 24.564 2.054.029

Reservas Legais 2.593.317 2.593.317

Reservas Estatutárias 6.472.446 6.472.446

Resultados Transitados 19.189 70.135 1.602.794 1.551.849

Resultado Líquido do exercício 1.602.794 209.498 (1.602.794) 209.498

68.494.789 3.934.062 (1.532.660) 1.602.794 72.358.717

2015

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4

O saldo inicial inscrito em reservas de reavaliação é o resultado da valorização dos edifícios ocorrido em 2008 e foi efectuado em total concordância com a ACSS, I.P. e nos termos do preconizado no DL 276/02, de 9 de Dezembro no ponto 3 do artigo 7º que refere “até ao final de 2003 será realizada a avaliação dos bens, reportada à data de transformação, sendo o valor do capital social alterado de acordo com o necessário, em função do resultado da avaliação, sem qualquer outra formalidade para além do registo de alteração”.

Embora o diploma antedito referisse que o capital deveria ser alterado em função do resultado da avaliação, sem qualquer outra formalidade para além do registo, as alterações societárias produzidas pelo Decreto-Lei n.º233/2005, de 29 de Dezembro que estabelece o regime jurídico dos Hospitais EPE e aprova os seus Estatutos, nomeadamente no articulado do n.º 1 do artigo 3º, o capital estatutário só pode ser alterado por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde. Nestes termos, e após o despacho conjunto n.º 10998/2009, de 29 de Setembro referente à aprovação das contas do exercício de 2008, o IPO de Coimbra, solicitou em 6 de Janeiro de 2010 orientações à Tutela sobre os procedimentos a adoptar para que se efectivasse as alterações ao capital estatutário decorrentes da valorização dos edifícios.

A resposta da ACSS, I.P. à solicitação antedita ocorreu em 17 de Fevereiro de 2010 referindo que “deve o IPO de Coimbra, tomar as diligências necessárias à emissão do referido despacho.”

Não obstante, o IPO de Coimbra está em processo de registo dos imóveis que compreendem o parque hospitalar, sendo certo que iniciará as diligências de alteração ao capital social após este processo estar concluído.

8.2.33 DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das matérias consumidas foi determinado do seguinte modo:

2015 2014

Existências iniciais 1.633.108 1.677.083

Compras 15.256.675 14.034.057

Regularização de Existências 8.354 (35.498)

Descontos e abatimentos em compras (1.377.270) (1.254.159)

Existências finais 1.600.657 1.633.108

Custos no exercício 13.920.210 12.788.375

Quanto à demonstração do custo das mercadorias, não se apresenta por não se ter registado qualquer valor.

Também no que se refere aos trabalhos em curso não se verificou variações significantes de registo.

8.2.37 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos exercícios de 2015 e 2014 têm a seguinte composição:

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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5

Custos e Perdas: 2015 2014

Juros suportadosOutros custos e perdas 1.540 1.693

1.540 1.693Resultados financeiros 553.916 484.895

Proveitos e ganhos:Juros obtidos 154.778 104.318Descontos de pagamento obtidos 400.678 382.270Outros proveitos e ganhos financeiros

555.456 486.588

Os resultados financeiros aumentaram, destacando-se os benefícios alcançados com a política de pagamentos que gerou valores significativos.

8.2.38 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários dos exercícios de 2015 e 2014 têm a seguinte composição:

Custos e Perdas: 2015 2014

Perdas em existências 17.718 10.635Perdas em imobilizações 4.206Multas e Outras PenalidadesCorrecções relativas a exercícios anteriores 21.072 276.269Outros custos e perdas extraordinárias 193.386 18

236.383 286.922Resultados extraordinários 1.433.339 1.294.542

Proveitos e ganhos:Ganhos em existências 9.618 6.464Ganhos em imobilizaçõesSubsídios ao investimento 1.164.461 1.219.379Reduções amortizações provisõesCorrecções relativas a exercícios anteriores 369.734 335.931Outros proveitos e ganhos extraordinários 125.909 19.691

1.669.722 1.581.464

8.2.39 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão

da posição financeira e dos resultados.

8.2.39.1 IMPOSTOS SOBRE LUCROS

O IPO de Coimbra é tributado em IRC – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Coletivas e considerando que:

No ano 2015 o IPO de Coimbra mantem o benefício com a criação líquida de

emprego (artigo 19º do Estatuto de Benefícios Fiscais) embora o valor do

benefício apenas conste do modelo 22;

O apuramento do lucro tributável é inferior a zero;

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6

Não houve lugar ao cálculo da estimativa de imposto sobre os lucros, apenas se

procedeu ao cômputo da Tributação Autónoma sobre um conjunto de encargos

que ascendeu a 7.421,66€.

Há ainda a referir que no âmbito da Lei n.º49/2013, de 16/7 que aprova o crédito

fiscal extraordinário ao investimento, o IPO de Coimbra poderá beneficiar nos

cinco exercícios económicos seguintes de uma dedução à coleta de IRC de 20%

do montante das despesas em investimento em ativos afetos à exploração que

foram efetuadas após 1 de Junho de 2013, sendo o investimento elegível nos

termos do referido diploma 844.892,10 €, o que equivale a um valor potencial de

benefício fiscal de 168.978,42 €. Deste valor já foi reconhecido 38.566,45 €.

Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão

por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro ou de cinco

anos, no caso da Segurança Social, exceto quando tenham existido prejuízos ou

estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos em que,

dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

8.2.39.2 VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

Quanto às variações das prestações em curso foram registadas atendendo aos

doentes que se encontravam internados em 31 de Dezembro, e em função do

valor do GDH respetivo, valorizados ao preço do contrato programa. Em 2015 os

valores obtidos pela valorização dos doentes em curso não determinaram

qualquer variação.

Trabalhos em curso 2015 2014

Existências finais 131.311 131.311

Existências iniciais 131.311 131.311

Variação das prestações de serviço em curso 0 0

8.2.39.3 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

A descriminação dos acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2015 e

2014 são como segue:

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ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 2015 2014

ACRESCIMOS DE PROVEITOS:

Juros a receber 44.417 81.928

Ac.Proveitos - Subsidios 0 0

Outros acrescimos de proveitos: 5.350.761 3.064.891

- à ACSS 4.802.744 2.784.234

- à ARS, IP 11.376 0

- a Outras Instituições Min. Saúde 45.387 0

- a outros Clientes 491.254 280.657

5.395.177 3.146.819

CUSTOS DIFERIDOS

Outros custos diferidos 10.700 14.548

10.700 14.548

ACRESCIMOS DE CUSTOS

Remunerações a l iquidar 3.567.720 3.403.541

Faturas Fornecedores 466.479 545.214

4.034.198 3.948.755

PROVEITOS DIFERIDOS

Subsídios para investimento

PIDDAC 11.166.260 11.815.378

FUNDOS COMUNITÁRIOS 2.168.262 2.683.605

OUTROS 114.244 114.244

13.448.766 14.613.227

8.2.39.4 PRESTAÇÕES SOCIAIS E ENCARGOS COM PENSÕES

Com a publicação da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, e designadamente no seu artigo 159º, as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto -Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas verbas da alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no SNS, passando a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde a proceder aos pagamentos à CGA, I.P.

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2012), no artigo 191º determina que os encargos com pensões são transferidos para a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, não sendo necessário provisionar qualquer valor a este nível.

8.2.39.5 DIVERGÊNCIAS ENTRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

APRESENTADAS E O PRECONIZADO PELOS REQUISITOS FORMAIS

Dos elementos das demonstrações financeiras apresentadas há situações em

que os critérios utilizados não estão de acordo com os requisitos formais exigidos

tendo a Administração do IPO de Coimbra decidido relevar essas situações na

presente nota explicitando as divergências que devem ser analisadas à luz dos

critérios utilizados:

O mapa dos fluxos de caixa está de acordo com a Directriz Contabilística n.º 14, à

semelhança dos apresentados nos exercícios económicos anteriores, para além de

apresentar o modelo preconizado pelo POCMS no ponto 7.3. (mapa dos fluxos

financeiros).

Os mapas de controlo do orçamento económico dos custos e perdas foram

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8

apresentados com base no orçamento económico aprovado pela tutela, conforme

previsto no artigo 10º do decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro. Dos

respectivos mapas de controlo dos custos e perdas constam as colunas referentes

aos processos de aquisição e aos encargos assumidos, que apesar de não serem de

aplicação obrigatória (n.º2 do despacho n.º 17 164/2006) optámos por os divulgar.

O mapa dos fluxos financeiros (mapa 7.3) é de divulgação obrigatória para efeitos de

reporte ao Tribunal de Contas. A construção deste mapa não é compatível com o

princípio do acréscimo, nem com operações contabilísticas que se reflitam em contas

financeiras ou de terceiros. Assim, refizemos toda a estrutura do mapa para que este

refletisse devidamente a informação correta, embora os mecanismo utilizados

tenham sido manuais.

8.2.39.6 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

O Balanço, apresenta no ativo, na rubrica “dívidas a receber – curto prazo” 14,7

milhões de euros, dos quais a quase totalidade é referente a dívidas que se

encontram vencidas há mais de um ano, e para as quais não está formalizado

com os clientes um plano para o pagamentos das mesmas.

O Conselho de Administração

Presidente Dr. Manuel António L. Silva

Vogal Executivo Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos

Vogal – Diretora Clínica Dra. Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves

Vogal – Enfermeira Diretora Enf.ª Maria Soledade Correia Neves

O Contabilista Certificado

___________________________________ Dr. Pedro Miguel Mónica Monteiro Simões TOC n.º 58.325

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9

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES

LEGAIS

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00

I. OBJETIVOS DE GESTÃO

Os objetivos de gestão são os que constam do nível de produção definido no contrato programa e ainda dos objectivos de qualidade e eficiência, dividindo-se estes entre objectivos nacionais e regionais, nos domínios do acesso, desempenho assistencial e desempenho económico-financeiro.

O grau de cumprimento dos objetivos de produção foi de 102,7% e dos objetivos de qualidade e eficiência situou-se nos 90,5%, conforme se detalha no quadro 2.

Quadro 1: Distribuição do financiamento por atividades:

Contrato Programa de

2015

Equivalente de

Produção (incluindo

doentes a cargo)

Quantidade a

Contratar 2015Doente a Cargo Nº doentes

Consultas Externas Mama ( 1º ano) 482

CTH 5.454 5.400 Colo Útero (1º ano) 27

Primeiras 22.072 15.000 Colon retal (1º ano) 127

Seguintes 105.745 81.580 Mama ( 2º ano) 324

Internamento Colo Útero (2º ano) 19

Gdhs Médicos 3.376 2.825 Colon retal (2º ano) 112

Gdhs Cirúrgicos 3.514 2.249 Total Doentes a cargo 9.507.446 €

Ambulatório

Gdhs Médicos 13.992 9.082

Gdhs Cirúrgicos 1.400 405

Lar de DoentesObjetivos Nacionais: 60%

Dias de Estadia 11.000 8.000 Acesso 15%

Radioterapia Desempenho Assistencial 25%

Tratamento Complexo 4.600 3.900 Desempenho Econ-Financeiro 20%

Tratamento Simples 22.000 22.000 Objetivos Regionais 40%

Total Linhas de Produção 33.484.887 € Total dos objetivos 2.274.870 €

Medicamentos 150.000 € Formação de Internos 80.204 €

Orçamento das Receitas Totais - Ano 2015 48.100.130 €

Doente a cargoLinha de Produção

Objetivos Qualidade e Eficiência

Total do Valor do Contrato Programa 2015 45.497.408 €

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01

Quadro 2: Definição de objetivos de qualidade e eficiência e execução:

2015

Indicador Ponderação Objectivo Projeçao Indicador

A. Acesso 15,0% 341.230,56 14,1%

A.1 Percentagem de primeiras consultas médicas no

tota l de consultas médicas3,75% 18,00 17,0 3,54%

A.2 Percentagem de Utentes referenciados para

consulta externa atendidos em tempo adequado3,75% 96 98,4 3,84%

A.4 Percentagem de inscri tos em LIC (neoplas ias

mal ignas)com tempo de espera <= TMRG3,75% 90 84,2 3,51%

A.5 Permi lagem de Doentes Sina l i zados para a RNCCI,

em tempo adequado (até 5 dias ), no tota l de

doentes tratados (Braqui ,Pa l iativos ,Onc. Médica e

Ginecologia)

3,75% 35 30,1 3,23%

B. Desempenho Ass is tencia l 25,0% 568.717,60 23,8%

B.1 Demora média (em dias ) 5,4% 7,2 7,48 5,19%

B.2 Percentagem de reinternamentos em 30 dias 5,4% 9 5,5 6,48%

B.3 Percentagem de doentes sa ídos com duração de

internamento acima do l imiar máximo5,4% 1 1,3 3,78%

B.6 Percentagem do consumo de embalagens de

medicamentos genéricos , no tota l de embalagens de

medicamentos

4,4% 42 28,98 3,04%

B.7. Taxa de regis to de uti l i zação da “Lis ta de

Veri ficação de Segurança Cirúrgica" – ci rurgia segura4,4% 75 98,1 5,28%

C. Desempenho Económico/Financeiro 20,0% 454.974,08 22,0%

C.1 Percentagem dos gastos com Horas

Extraordinárias , Suplementos e Fornecimentos de

Serviços Externos (selecionados) no tota l de gastos

com Pessoal

5,0% 5,9 6,17 4,77%

C.2 Resultado antes de depreciações , gastos de

financiamento e impostos (EBITDA)5,0% 0 1.312.503 6,00%

C.3 Acréscimo de divida vencida (fornecedores

externos)5,0% 0 0,00 6,00%

C.4 Percentagem de rendimentos extra contrato-

programa no tota l de rendimentos5,0% 8,0 8,31 5,19%

Objectivos Regionais 40,0% 909.948,15 30,6%

D.2 Percentagem de episódios de internamento com

compl icações de atos médicos e/ou ci rúrgicos

(causas externas)

5,7% 6,00 6,39 5,34%

D.3. TME da l i s ta de espera ci rurgica (meses) 5,7% 2,8 3,2 4,82%

D.4. % de doentes muito priori tários atendidos acima

do tempo máximo de espera5,7% 2 2,2 5,15%

D.5.Faturação de medicamentos cedidos em farmácia

de oficina5,7% 800.000 828.402 5,51%

D.6. Variação de gastos com pessoal (%) 5,7% 2,1 1,9 6,61%

D.7.Tempo médio de codi ficação e agrupamento em

GDH (internamento)5,7% 50,00 146,18 0,00%

D.8.Nº de doentes em espera para ci rurgia há mais

de 12 meses5,7% 16 23 3,21%

100,0% 2.274.870,38 2.064.219 90,5%

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02

II. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

O IPO de Coimbra apresenta um risco financeiro praticamente nulo, apresentando rácios de solvabilidade e de autonomia financeira bastante sólidos, tendo mesmo vindo a reforçar os seus rácios patrimoniais e financeiros, como atestam os indicadores constantes do quadro abaixo:

Indicadores da SituaçãoPatrimonial

2013 2014 2015 Var. 15/14

Passivo remunerado 0,00 0,00 0,00 0,00%

Grau de solvabilidade 21,28 36,64 33,34 -8,99%

Autonomia financeira (em %) 75% 77% 79% 2,10%

Liquidez 15,16 24,62 22,20 -9,8% Exclui os acréscimos e diferimentos.

O IPO de Coimbra apresenta um passivo que decorre do ciclo de exploração, não existindo passivo remunerado.

III. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO

A evolução do prazo médio de pagamento e dos atrasos no pagamento, é a seguinte:

Anexo 3

PMP 1ºT 2014 2ºT 2014 3ºT 2014 4ºT 2014 1ºT 2015 2ºT 2015 3ºT 2015 4ºT 2015

PMP a Fornecedores (dias) 50,07 44,67 41,73 35,54 40,08 35,61 27,44 34,00

Var. 15/14 -4,3%

Mapa da posição a 31/12/2015 dos Pagamentos em Atraso, nos termos do DL 65-A/2011, de 17 de maio

Pagamentos em Atraso 0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Fornecedores Externos 0 0 0 0 0

Fornecedores - SNS 0 0 0 0 0

Estado 0 0 0 0 0

Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores nos termos da RCM 34/2008 com as alterações introduzidas pelo

Despacho 9870/2009

Também os fundos disponíveis foram suficientes para fazer face aos compromissos assumidos.

A evolução do prazo médio de pagamentos evoluiu favoravelmente situando-se em níveis totalmente controlados e com todas as dívidas dentro dos prazos estabelecidos com os fornecedores, não havendo dívidas vencidas nem pagamentos em atraso.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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03

Para 2016 o objetivo é manter os níveis de cumprimento registados nos anos anteriores, nomeadamente não ter dívidas em atraso e o prazo médio de pagamento continuar a situar-se abaixo dos 40 dias.

IV. RECOMENDAÇÕES DO ACCIONISTA

As últimas recomendações ao Conselho de Administração constam do despacho de aprovação do Relatório e Contas 20133, aprovado por Despacho conjunto da Ministra de Estado e das Finanças e Ministro da Saúde, de 29 de dezembro de 2014, tendo sido emanadas três recomendações, a saber:

Recomendações Ponto de situação

1. Cumprir com os objetivos de redução do prazo

médio de pagamento a fornecedores, nos termos

definidos na RCM n.º34/2008, de 22 de fevereiro;

O prazo médio de pagamentos ponderado registado em

31-12-2015 e calculado nos termos da RCM n.º34/2008, de

22/2, é de 32,9 dias, e portanto cumpre com os objetivos,

para além de não se verificar dívida vencida e pagamentos

em atraso.

2. Cumprir com o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo

61.º da Lei n.º83-C/2013, de 31 de dezembro relativos

aos gastos com deslocações, ajudas de custo,

alojamento e comunicações; e

Atente-se que a rubrica de ajudas de custo foi reduzida em

28% face a 2014, ascendendo a 15.376,97 €, e refere-se

sobretudo a deslocações em serviço dos funcionários.

3. Aplicar o artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 133/2013,

de 3 de outubro, e o artigo 123.º da Lei n.º83-C/2013,

de 31 de dezembro, os quais estabelecem que as

entidades que integram o sector empresarial do Estado

devem manter as suas disponibilidades e aplicações

financeiros junto da Agência de Gestão da Tesouraria e

da Dívida Pública.

O IPO de Coimbra continua a manter as suas

disponibilidades no IGCP, à exceção de 0,07% (~20 mil

euros) que estão depositadas num banco comercial que

garante os níveis mínimos de serviço para os quais o IGCP

não dispõe de instrumentos compatíveis com uma gestão

de tesouraria de um Hospital.

3 O Relatório e Contas de 2014 ainda não tem despacho de aprovação.

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V. REMUNERAÇÕES

A) DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

B) DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Como entidade pública empresarial não está previsto este órgão.

C) DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

As remunerações de 2015 foram calculadas nos termos do novo Estatuto do Gestor Público (EGP) decorrente do Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, 14 de fevereiro, Resolução do Conselho de Ministros n.º 18/2012, de 21 de fevereiro, Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, alteradas pela Resolução do Conselho de Ministro n.º 97/2012, pela Resolução do Conselho de Ministro n.º 45/2013, e ainda pela Resolução do Conselho de Ministro n.º 48/2013, publicada no D.R. 1ª série, de 29 de julho, que atribuiu a Classificação B (85%) e Resolução do Conselho de Ministro n.º 5/2015, publicada no D.R. 2ª série, de 23 de janeiro.

Conselho Administração

Man

dat

o

20

15

-20

17

Presidente: Remuneração: 5.722,74 x 85% (% do valor padrão) = 4.864,33 € Nos termos do n.º 21 da RCM n.º 16/2012 e do n.º 3 da RCM n.º 36/2012, o valor da remuneração do presidente manteve-se em 4.752,55 €. O presidente optou pelo vencimento da categoria de origem (Chefe de Serviço da Carreira Especial Médica) que corresponde: Remuneração base de 5.664,86 €, 14 vezes por ano; Despesas de representação de 1.663,39 €, 12 vezes por ano, correspondentes a 35% da remuneração de 4.752,55 €. Remuneração global mensal ilíquida de 7.328,25 €.

Vogais: Remuneração: 5.722,74 x 68% (% do valor padrão) = 3.891,47 €; Despesas de representação de 1.556,59 €, 12 vezes por ano, correspondentes a 40% da remuneração de 3.891,47 €; Remuneração global mensal ilíquida de 5.448,06 €. A vogal executiva que exerce funções de Diretora Clínica optou pelo vencimento da categoria de origem (Chefe de Serviço da Carreira Especial Médica) a que corresponde: Remuneração base de 4.956,75 €, 14 vezes por ano, auferindo a remuneração global mensal ilíquida de 6.513,34 euros.

Sobre os valores apresentados foram aplicados os seguintes cortes salariais atualmente em vigor:

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

GIN

A1

05

- Artigo 12.º, da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho (redução de 5% nos vencimentos dos gestores públicos, incluindo remuneração e despesas de representação); - Artigo 19.º, da Lei n.º 55-A/2010, 31/12, mantida em vigor pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (OE 2012), artigo 27º da Lei n.º 66-B/2012 de 31 de dezembro (OE 2013), artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013 de 31 de dezembro (OE 2014) tendo-se revertido em 20% da redução remuneratória a partir de 1 de janeiro de 2015 nos termos do artigo 4.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro. Aplica-se integralmente à remuneração e às despesas de representação, à exceção da redução a que se refere a Lei 82-B/2014, 31/12.

Mandato Designação

(Início-Fim) Forma (1) Entidade

Pagadora(O/D)(2)

2015-2017 Presidente Dr. Manuel António L. SilvaCategoria de

Origem

2015-2017 Vogal – Vogal Executivo Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos Gestor Público

2015-2017 Vogal – Diretora Clínica Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto

Alves

Categoria de

Origem

2015-2017Vogal – Enfermeira

DiretoraEnf.ª Maria Soledade Correia Neves Gestor Público

Resolução do

Conselho de

Ministros

n.º5/2015

15 de

janeiro

IPO de

Coimbra

Cargo Nome Data

Remuneração

Entidade Função Regime

Paula Cristina Silva Dias Sanches Pinto

Alves

Faculdade de Medicina da

Universidade de CoimbraDocente Público

Acumulação de FunçõesMembro do Órgão de Administração

VencimentoDespesas de

Representação

Dr. Manuel António L. Silva Sim B 5.664,86 € 1.663,39 €

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos Sim B 3.891,47 € 1.556,59 €

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves Sim B 4.956,75 € 1.556,59 €

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves Sim B 3.891,47 € 1.556,59 €

Membro do Órgão de Administração

Fixado Classificação

Remuneração Mensal Bruta

Estatuto do Gestor Público

Fixa VariávelBruta

(1)

Redução

Remuneratória

(2)

Reversão

Remuneratória

(3)

Valor Final (4)

(4)= (1)-(2)+(3)

Dr. Manuel António L. Silva 99.268,72 0,00 99.268,72 14.393,93 1.886,07 86.760,86

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos 73.159,66 0,00 73.159,66 10.551,73 1.378,65 63.986,58

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves 88.073,58 0,00 88.073,58 12.770,71 1.673,45 76.976,32

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves 73.159,66 0,00 73.159,66 10.551,73 1.378,65 63.986,58

333.661,62 48.268,10 6.316,82 291.710,34

Remuneração Anual (2015)

Membro do Órgão de Administração

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06

Seguro de VidaSeguro de

Saúde

DiárioEncargo Anual

da EntidadeIdentificar

Encargo Anual

da Entidade

Encargo Anual

da Entidade

Encargo Anual

da EntidadeIdentificar

Encargo Anual

da Entidade

Dr. Manuel António L. Silva 4,27 956,48 CGA e ADSE 20.605,68 0,00 0,00 Não 0,00

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos 4,27 965,02 CGA e ADSE 15.196,79 0,00 0,00 Não 0,00

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves 4,27 909,51 CGA e ADSE 18.281,90 0,00 0,00 Não 0,00

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves 4,27 956,48 CGA e ADSE 15.196,79 0,00 0,00 Não 0,00

3.787,49 69.281,16 0,00 0,00 0,00

Regime de Proteção Social Outros

Benefícios Sociais

Valor do Subsídio de RefeiçãoMembro do Órgão de Administração

Viatura atribuídaCelebração de

contrato

Valor de

referência da

viatura

Modalidade Ano início Ano termoValor renda

mensal

Gasto anual

com rendas

Prestações

contratuais

remanescentes

s/n s/n € € € N.º

Dr. Manuel António L. Silva s s 35.000,00 Leasing 2009 2012 0,00 0,00 0

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos s s 34.950,00 Leasing 2010 2013 0,00 0,00 0

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves s s 24.191,50 Aquisição 2011 0,00 0,00 0

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves s s 24.285,66 Leasing 2010 2013 0,00 0,00 0

Membro do Órgão de Administração

Encargos com viaturas

As viaturas passaram a ser de utilização pessoal a partir de 1 de Abril de 2013, nos termos da Ata n.º 11/2013 do

Conselho de Administração.

Combustível Portagens outras Reparações Seguro Observações

Dr. Manuel António L. Silva 350,00 3.095,58 1.455,80 5.170,90 707,24

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos 250,00 2.273,58 754,50 1.127,81 707,61

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves 250,00 1.583,03 609,50 610,89 657,15

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves 250,00 2.255,91 578,50 689,58 585,12

Membro do Órgão de AdministraçãoPlafond Mensal

Combustíveis

Encargos com viaturas

Valor anual Observações

Dr. Manuel António L. Silva 75,00 190,24

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos 75,00 379,28

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves 75,00 857,29

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves 75,00 250,19

Membro do Órgão de AdministraçãoPlafond Mensal

definido

Gastos com comunicações móveis (€)

Identificar Valor

Dr. Manuel António L. Silva 190,70 190,70

Dr. Carlos Manuel Gregório dos Santos 62,75 62,75

Doutora Paula Cristina S. Dias Sanches Pinto Alves 471,07 471,07

Enf.ª Maria Soledade Correia Neves 0,00 0,00

Membro do Órgão de Administração Deslocações em

serviço

Custos com

alojamentoAjudas de custo

Gasto total

com viagens

Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço (€)

Outras

D) DO FISCAL ÚNICO

O valor das remunerações após as reduções remuneratórias correspondeu a 11.215,07 €, sendo a redução remuneratória líquida da reversão de 1.616,81€, valores sem IVA.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015

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Bruta

(1)

Redução

Remuneratória

(2)

Reversão

Remuneratória

(3)

Valor Final (4)

(4)= (1)-(2)+(3)

Cravo, Fortes, Antão & Associados SROC, Representado por Dr. Avelino

Azevedo Antão, ROC n.º 58912.831,89 1.828,67 211,85 11.215,07

Nome

Remuneração Anual 2015

E) DOS RESTANTES TRABALHADORES

Nos termos da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (Orçamento de Estado para 2015) e do artigo 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, foram aplicadas às remunerações dos trabalhadores do IPO de Coimbra, as reduções remuneratórias estabelecidas na referida disposição legal.

VI. ARTIGO 32º DO ESTATUTO DE GESTOR PÚBLICO

Os membros do Conselho de Administração não são titulares de cartão de crédito nem recorreram a qualquer instrumento de pagamento para realização de despesas ao serviço do Hospital, ou de representação pessoal.

VII. DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

Como entidade adjudicante definida na alínea a) do n.º 1 do artigo 2º do CCP, anexo ao Decreto-Lei n.º18/2008, de 29 de janeiro, o IPO de Coimbra formaliza a aquisição de bens, serviços e obras, mediante procedimentos concursais determinados pelo Código dos Contratos Públicos.

A contratação, com obediência aos princípios definidos na legislação em vigor, é formalizada mediante contratos escritos e não escritos, de acordo com os montantes envolvidos, objeto dos contratos, prazos de entrega e extinção ou não das obrigações contratuais.

Todos os contratos escritos são precedidos de minuta aprovada pelo Conselho de Administração e verificação prévia de cabimento de verba.

VIII. DO RELATÓRIO ANUAL SOBRE PREVENÇÃO DA

CORRUPÇÃO

Ao nível da gestão do risco, o IPO de Coimbra tem aprovado o seu Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC), tendo o mesmo sido revisto em maio de 2014, dando assim cumprimento ao estabelecido na Recomendação n.º1/2009 do Conselho de Prevenção da Corrupção.

Neste documento, a perspetiva adotada, não incide no detalhe exaustivo dos procedimentos, por atividade de risco em cada uma das áreas de análise, mas sim na identificação das áreas chave a monitorizar, nos riscos de atividade associados

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a cada uma delas, e principalmente nas medidas e nos referenciais de controlo interno a aplicar, abrangendo também os riscos operacionais e técnico-financeiros.

Os principais riscos a que a entidade se expõe encontram-se descriminados no Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, podendo ainda ser elencados outros cujo controlo institucional seja de maior dificuldade, tais como o subfinanciamento, um aumento súbito das necessidades de cuidados de saúde por parte da população ou a obsolescência do parque tecnológico.

IX. MEDIDAS: GRANDES OPÇÕES DO PLANO

De acordo com as medidas das grandes opções do Plano, o IPO de Coimbra, no âmbito do Sistema Nacional de Compras Públicas, está vinculado como Entidade Voluntária Aderente ao acordo celebrado com a ESPAP, I.P. (ex. ANCP) ao abrigo do qual formalizou em 2012 um contrato para aquisição de serviços de segurança nos termos das regras do respetivo Acordo Quadro. No mesmo âmbito foram também iniciados os procedimentos destinados à aquisição de combustíveis rodoviários e energia elétrica.

Houve igualmente uma tentativa de aplicar o respetivo Acordo Quadro à prestação dos serviços de limpeza, tendo-se verificado que o mesmo não se adequava à realidade hospitalar.

No que aos bens de consumo diz respeito, o IPO de Coimbra procede à aquisição de medicamentos através da SPMS enquanto entidade integrada no SNCP, na qualidade de UMC, sempre que as condições vigentes no seu Catálogo sejam mais vantajosas do que as obtidas institucionalmente.

Em 2015 o IPO de Coimbra não procedeu à aquisição de quaisquer veículos.

X. MEDIDAS DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS

O ofício-circular da DGTF n.º8784, de 15 de novembro de 2010 emitiu orientações ao Sector Empresarial do Estado, onde se inclui o IPO de Coimbra, EPE, sobre o Plano de redução de gastos e maximização da eficiência operacional e optimização e redução das estruturas de custos. O IPO de Coimbra apresentou à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças um plano de redução e optimização da estrutura de custos ao abrigo do Despacho n.º1315/2010 do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças. A execução do plano revelou apresentar resultados bastante positivos registando-se um aumento considerável da eficiência operacional e financeira do IPO de Coimbra. Em termos absolutos, o nível de poupança acumulada registada no período de 2010 a 2015 foi de 20,4 milhões de euros, e que face ao volume de gastos acumulados no período, excluindo amortizações e provisões, correspondeu a uma poupança de 9,1%, tendo as diferentes rubricas de despesa contribuído da seguinte forma:

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13.216.608

-3.446.316

7.773.623

2.887.695

CUSTOS MERC.VEND.E MAT.CONSUM.

FORNECIMENTOS E SERVICOS EXTERNOS

CUSTOS COM O PESSOAL OUTROS CUSTOS

Poupança 2010-2015

Os valores despendidos nas principais rubricas de despesa foram:

Cumprimento

Absoluta % Absoluta % Identificar (S/N)

CMVMC (m€) 16.938.453 16.657.248 15.427.830 12.681.992 12.788.375 13.920.210 1.131.836 8,9% -3.018.242 -17,8%

FSE (m€) 6.016.381 6.868.179 6.414.532 6.620.913 6.799.966 6.824.633 24.668 0,4% 808.252 13,4%

Deslocações/Estadas 8.621 2.515 137 3.308 1.091 63 -1.028 -94,2% -8.557 -99,3% S

Ajudas de custo 4.640 5.828 5.042 6.471 21.293 15.377 -5.916 -27,8% 10.737 231,4% N

Comunicações 67.322 64.412 38.517 51.615 44.882 41.754 -3.128 -7,0% -25.568 -36,3% S

Gastos com Pessoal (m €) 25.793.350 23.477.086 23.798.490 24.237.767 24.609.981 25.069.807 459.826 1,9% -723.544 -2,8%

Total 48.748.184 47.002.512 45.640.851 43.540.671 44.198.321 45.814.651 1.616.329 3,7% -2.933.534 -3,8%

Volume de Negócios (m€) 52.290.006 49.770.168 48.301.790 42.970.080 46.530.871 46.553.265 22.394 0,0% -5.736.741 -8,1%

Peso dos Gastos no VN (%) 93,23% 94,44% 94,49% 101,33% 94,99% 98,41% 3,43% 3,61% 5,19% 5,56%

DesignaçãoVariação 2015-2010

2010 2011 2012 2013 2014 2015Variação 2015/2014

Ressalve-se que a rubrica de ajudas de custo tem um peso residual no orçamento da Instituição.

Após 3 anos de redução do n.º de efetivos, em 2015 foram autorizadas contratações que há muito eram consideradas estratégicas, passando o n.º de efetivos de 912 em 2014 para 949 em 2015.

XI. PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO

Nos termos do artigo 125º da Lei n.º82-B/2014, de 31 de dezembro, o IPO de Coimbra declara que cumpre o princípio da unidade de tesouraria do estado, registando saldos médios de 20.000 € em conta bancária no Banco Santander que são utilizados para suprir necessidades que não são colmatadas pelo IGCP.

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No IGCP estavam depositados 99,93% do total das disponibilidades e outras aplicações financeiras.

XII. IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO TRIBUNAL

DE CONTAS

O IPO de Coimbra não teve em 2015 qualquer auditoria realizada pelo Tribunal de Contas, embora em 2011 tenha decorrido uma auditoria aos 3 IPO’s. As recomendações no âmbito desta auditoria foram implementadas e já divulgadas no Relatório e Contas de 2012.

XIII. INFORMAÇÃO DIVULGADA NO SITE DO SEE

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO REALIZADA A 31 DE MARÇO DE 2016. Anexo 2

S N N.A.

Estatutos actualizados (PDF) X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Ficha sintese da empresa X

Identificação da Empresa:

Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamento X

Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:

Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X

Estatuto remuneratório fixado X

Remunerações auferidas e demais regalias X

Regulamentos e Transacções:

Regulamentos Internos e Externos X

Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) X

Outras transacções X

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental X

Avaliação do cumprimento dos PBG X

Código de Ética X

Informação Financeira histórica e actual X

Esforço Financeiro do Estado X

Informação a constar no Site do SEEDivulgação Comentá

rios

S N N.A.

Existência de Site X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Organigrama X

Orgãos Sociais e Modelo de Governo:

Identifica dos orgãos sociais X

Identificação das áreas de responsabilidade do CA X

Identificação de comissões existentes na sociedade X

Identificar sistemas de controlo de riscos X

Remuneração dos órgãos sociais X

Regulamentos Internos e Externos X

Transacções fora das condições de mercado X

Transacções relevantes com entidades relacionadas X

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental X

Código de Ética X

Relatório e Contas X

Provedor do cliente X

Informação a constar no Site da EmpresaDivulgação Comentá

rios

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Apêndice II

Apêndice 2 - EPNF

S N N.A.

Objectivos de Gestão:

Contrato Programa-Objetivos de Qualidade e Eficiência

X

Cumprimento de 103% dos objetivos

de produção e 90,5% dos objetivos de

qualidade e eficiência. Ponto I

Gestão do Risco FinanceiroX

Passivo remunerado = 0;

Solvabilidade = 33,5 Ponto II

Limites de Crescimento do EndividamentoX

Redução do nível de endividamento a

terceiros face a 2014 Ponto II

Evolução do PMP a fornecedores X PMP ponderado = 34 dias Ponto III

Atrasos nos Pagamentos ("Arrears")X

Não tem dívida vencida nem

pagamentos em atraso Ponto IIIRecomendações do acionista na aprovação de contas: X Ponto IV

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 37.º da Lei 66-B/2012 X

Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 27.º da Lei 66-B/2012X

Redução remuneratória deduzida da

reversão = 41.951,28 €

Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação art.º 12.º da Lei 12-A/2010 X 16.683 €

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 75º da Lei 66-

B/2012 X 1.617 €

Restantes trabalhadores - redução remuneratória, nos termos do art.º 27º da Lei

66-B/2012 X

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias nos termos

do art.º 35º da Lei 66-B/2012 XComplementos de reforma - n.º3 do artigo 78º da Lei n.º82-B/2014

Suspensão do pagamento do complemento de reforma, nos casos em que as

empresas apresentem resultados líquidos negativos nos três últimos exercícios

(2012, 2013 e 2014) XArtigo 32º do EGP

Utilização de cartões de crédito X

Reembolso de despesas de representação pessoal XDespesas não documentadas - n.º2 do artigo 16º do DL n.º133/2013

Proibição de realização de despesas não documentadas

X

Não há lugar a

qualquer despesa

desta natureza.Promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens - n.º2 da RCM n.º18/2014

Elaboração e divulgação do relatório sobre as remunerações pagas a mulheres e

homens X

Divulgado pelo

Balanço SocialContratação Pública

Normas de contratação pública X

Normas de contratação pública pelas participadas X

Contratos submetidos a visto prévio do TC XAuditorias do Tribunal de Contas X Ponto XII

Parque Automóvel X Não houve aquisição de veículos Ponto VIII

Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 64º da Lei 66-B/2012) X EBITDA>0 Ponto X

Redução de Trabalhadores (artigo 63º da Lei 66-B/2012) 2015/2014

N.º Trabalhadores X 2014: 912 | 2015: 949

2014: 51.021 €

2015: 49.055 €

N.º cargos Dirigentes X 2014: 5 | 2015: 5Princípio da Unidade de Tesouraria X Ponto XI

Volume de negócios / N.º Trabalhadores

Cumprimento das Orientações legaisCumprimento

Quantificação

Ponto V

Ponto VI

Ponto VII

Ponto X

Justificação

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GESTÃO

ORÇAMENTAL

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A Lei n.º37/2013, de 14 de Junho definiu o universo das entidades que integram o Orçamento do Estado, tendo como referência as entidades, que independentemente da sua natureza e forma, tenham sido incluídas em cada subsetor no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais. Assim, o IPO de Coimbra, à semelhança de todos os hospitais do SNS, passa a integrar o perímetro do Orçamento de Estado para 2015 como Entidade Pública Reclassificada (EPR).

O Orçamento Financeiro para 2015 foi elaborado, em agosto de 2014, tendo como base as orientações da Circular Série A n.º 1376 da DGO, aprovadas por despacho de Sua Excelência o Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento em 18 de julho de 2014, quer do ponto de vista da receita quer da despesa.

Em adição ao previsto na Circular foram adotadas as regras e procedimentos na Elaboração do Orçamento 2015 nos termos do ofício da ACSS, IP n.º10467/2014/DFI/UOC/ACSS, de 01 de agosto de 2014.

O total das receitas de exploração orçamentadas foram de 46.267.040,00€, considerando um valor de adiantamento do contrato programa para 2015 de 43.511.082,00€ (de acordo com as indicações da ACSS) e orçamentados em ativos financeiros 7000.000,00€, depositados em CEDIC’S no IGCP,EPE para financiamento do Plano de Investimentos (tendo sido cobrados 6.060.534,00€), autorizado pelo Secretário de Estado, perfazendo o total da receita orçamentada de 53.267.040,00€.

O total das despesas de exploração orçamentadas foi de 46.017.040,00€. Nos Investimentos foram orçamentados 250.000,00€ de exploração, consignados à aquisição de investimentos de substituição de equipamentos e pequenas obras e 7000.000,00€ para a execução do Plano de Investimentos, sendo 3.900.000,00€ para aquisição de equipamentos e 3.100.000,00€ para obras de construção, perfazendo o total de despesa orçamentada de 53.267.040,00€.

Em abril de 2015 foi efetuada um reforço na receita, na rúbrica económica “16.01.01 – Na posse do Serviço – Receitas Gerais”, no valor de 21.229.209,21€, por inscrição do Saldo de Gerência de 2014, com conhecimento da DGO.

Na sequência da publicação do Despacho n.º10314-B/2015, de 15 de setembro, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 181, de 16 de setembro, dos Gabinetes da Senhora Ministra de Estado e das Finanças e do Senhor Ministro da Saúde, foi determinado um aumento do capital estatutário no valor de 3.700.000,00€.

Foi então efetuado um reforço na receita, em setembro de 2015, na rúbrica económica “12.07.03 – Passivos financeiros – outros passivos financeiros – Administração pública – Administração Central –Estado”, por indicação da DGO.

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Procedeu-se também, em setembro, à liquidação e cobrança do valor do aumento do capital estatutário e do saldo de gerência, de acordo com as orientações da DGO.

No decorrer do ano de 2015, não houve aumento do orçamento da despesa, tendo sido necessário apenas, efetuar alterações orçamentais verticais entre rúbricas, para acomodar a execução.

O reporte da execução mensal da despesa e da receita (Mapa 7_1A e Mapa 7_2A) foram reportados na plataforma SIGO – SFA, dentro dos prazos indicados pela DGO.

Em resposta à formulação do pedido pelo CA para autorização da integração do Saldo de Gerência 2014, foi comunicada a autorização do mesmo, pelo Despacho n.º 20/2015/SEO, do Secretário de Estado do Orçamento, de 29/12/2015, no valor de 21.229.210,00€, nos seguintes termos: “autorizo a proposta de integração de saldos nos termos propostos atendendo a que o impacto no saldo em contabilidade nacional é nulo”.

De acordo com o parecer favorável e as orientações da DGO foi efetuado um reforço no orçamento da despesa na rúbrica económica “07.01.15 – Outros Investimentos”, no reporte das alterações orçamentais do período conta de gerência (mês 13) por integração do saldo de gerência no valor de 21.229.210,00€.

A execução orçamental de 2015 foi de acordo com os mapas seguintes e extraídos do Sistema de Informação de Gestão Orçamental da Direção Geral do Orçamento:

mapa execução da receita 7_2A

mapa execução da despesa 7_1A

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL

ÚNICO