relatorio inst.1
TRANSCRIPT
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 2010/2011
Projeto Temático em Instalações de
Energia Elétrica
Projeto das instalações elétricas de
um edifício de habitação e comércio
3º ANO
1º Semestre
a c e s s o p a r a p e s s oa s c om mobilidade reduzida
c om d e s n í v e l de 0,03m
E SQ UERDO D IRE ITO E SQ UERDO D IRE ITO
C EN TRO
Orientador:
Prof. António José Conde
Grupo n.º 3:
Cláudia Ferreira Nº: 45980
José Cardoso Nº: 30085
Tiago Cardoso Nº: 46872
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 2010/2011
Orientador de Projeto:
Prof. António José Conde
Elementos do Grupo n.º 3:
Cláudia Sofia Correia Ferreira Nº: 45980
(Assinatura)
José António Rodrigues Cardoso Nº: 30085
(Assinatura)
Tiago Simões Cardoso Nº: 46872
(Assinatura)
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | i
Índice I. Memória Descritiva e Justificativa ..................................................................................... 4
1. Introdução .................................................................................................................... 4
2. Conceção das Instalações .............................................................................................. 5
3. Classificação dos locais .................................................................................................. 6
3.1. Código IP ............................................................................................................... 6
3.2. Código IK ............................................................................................................... 7
3.3. Influências externas ............................................................................................... 7
3.4. Estabelecimentos recebendo Público ..................................................................... 8
3.5. Modos de colocação .............................................................................................. 8
4. Iluminação .................................................................................................................... 9
4.1. Iluminação Normal ................................................................................................ 9
4.2. Iluminação de segurança ....................................................................................... 9
5. Ligação á rede e alimentação de energia ..................................................................... 10
6. Alimentação das caixas de coluna e colunas montantes............................................... 11
7. Ductos técnicos para colunas montantes ..................................................................... 11
8. Entradas ...................................................................................................................... 12
9. Contadores .................................................................................................................. 13
10. Quadros elétricos .................................................................................................... 13
10.1. Entradas para os Quadros Parciais ................................................................... 13
10.2. Quadro do elevador ......................................................................................... 14
11. Canalizações (generalidades) ................................................................................... 14
12. Aspetos técnicos a ter em conta na execução das instalações .................................. 15
13. Tubagens ................................................................................................................. 15
14. Condutores e cabos ................................................................................................. 16
15. Caixas ...................................................................................................................... 16
16. Aparelhagem ........................................................................................................... 17
17. Elevadores ............................................................................................................... 17
18. Proteção para garantir a segurança ......................................................................... 18
19. Terras ...................................................................................................................... 18
19.1. Ligador amovível: ............................................................................................. 18
20. Cálculos Justificativos .............................................................................................. 19
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | ii
20.1. Proteção contra sobrecargas ............................................................................ 19
20.1.9. Cálculo das quedas de tensão .......................................................................... 22
21. Proteção contra curto-circuitos................................................................................ 23
21.1. Cálculo da corrente de curto-circuito, Icc .......................................................... 23
21.2. Cálculo do tempo máximo dos cabos tcabo ........................................................ 23
21.3. Cálculo do tempo de corte do disjuntor tcorte .................................................... 23
22. Conformidade dos materiais .................................................................................... 24
23. Instalações em casas de banho ................................................................................ 25
24. Corte geral das instalações ...................................................................................... 26
25. UPS .......................................................................................................................... 26
26. Posto de transformação ........................................................................................... 26
26.1. Intensidade de corrente nominal ..................................................................... 27
26.2. Intensidade de corrente de curto-circuito ........................................................ 28
26.3. Intensidade de corrente de curto-circuito na alta tensão ................................. 28
26.4. Intensidade de corrente de curto-circuito na baixa tensão ............................... 29
26.5. Dimensionamento de circuitos ......................................................................... 31
26.6. Circuito de alta tensão ..................................................................................... 32
26.7. Circuito de baixa tensão ................................................................................... 32
26.8. Escolha das proteções de sobreintensidades .................................................... 32
26.9. Dimensionamento dos circuitos de ligação à terra ........................................... 33
26.10. Impedância de defeito à terra e tempo de eliminação do defeito ..................... 34
26.11. Circuito de terra de proteção ........................................................................... 35
26.12. Circuito de terra de serviço .............................................................................. 37
26.13. Tensões no interior da instalação ..................................................................... 38
26.14. Tensão de passo permitida no exterior ............................................................ 38
26.15. Tensões no exterior da instalação .................................................................... 39
26.16. Tensões transferíveis para o exterior ............................................................... 39
26.17. Ventilação do posto de transformação ............................................................. 39
26.18. Dimensionamento do depósito de óleo ............................................................ 39
26.19. Estimativa de custos ........................................................................................ 40
27. Análise de resultados, reflexão crítica e trabalho futuro........................................... 41
28. Diversos ................................................................................................................... 43
Bibliografia ............................................................................................................................. 44
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | iii
II. Caderno de Encargos ....................................................................................................... 45
1. Capítulo I: Disposições gerais ....................................................................................... 45
1.1. Cláusula 1.ª: Objeto ............................................................................................. 45
1.2. Cláusula 2.ª: Contrato .......................................................................................... 45
1.3. Cláusula 3.ª: Prazo ............................................................................................... 45
2. Capítulo II : Obrigações contratuais ............................................................................. 46
2.1. Secção I: Obrigações do prestador de serviços ..................................................... 46
2.2. Secção II: Obrigações do ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro .................. 46
2.3. Capítulo III – Material .......................................................................................... 47
2.4. Capítulo IV – Disposições finais ............................................................................ 49
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA......................................................................................................... 50
Posto de Transformação ..................................................................................................... 50
ÍNDICE .................................................................................................................................... 50
1. ÂMBITO DO PROJETO ...................................................................................................... 50
2. REGULAMENTAÇÃO ........................................................................................................ 50
3. CLIENTE ........................................................................................................................... 51
4. LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................. 51
5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ........................................... 51
6. EDIFÍCIO .......................................................................................................................... 51
IMPLANTAÇÃO: ............................................................................................................... 52
EQUIPOTENCIALIDADE: ................................................................................................... 52
IMPERMEABILIDADE: ...................................................................................................... 52
ÍNDICE DE PROTEÇÃO: ..................................................................................................... 53
ESTRUTURA E PAREDES: .................................................................................................. 53
TETOS: ............................................................................................................................ 53
PAVIMENTO: ................................................................................................................... 54
DEPÓSITO DE RECOLHA DE ÓLEO: ................................................................................... 54
PORTAS: .......................................................................................................................... 54
7. REDE DE ALIMENTAÇÃO .................................................................................................. 54
8. APARELHAGEM DE MÉDIA TENSÃO ................................................................................. 54
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CELAS: ............................................................................. 54
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS CELAS: ......................................................................... 55
FUNÇÃO INTERRUPTOR SECCIONADOR TIPO IS – FUNÇÃO Nº1: ...................................... 56
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | iv
FUNÇÃO PROTEÇÃO TRANSFORMADOR COM DISPARO POR FUSÃO TIPO CIS - FUNÇÃO
Nº2: ................................................................................................................................ 56
EQUIPAMENTO ESPECIAL INCLUÍDO: ............................................................................... 57
TRANSFORMADOR 1: ...................................................................................................... 57
LIGAÇÃO NO LADO PRIMÁRIO (AT): ................................................................................. 58
LIGAÇÃO NO LADO SECUNDÁRIO (BT): ............................................................................ 58
9. APARELHAGEM DE BAIXA TENSÃO .................................................................................. 58
10. TERRA DE PROTEÇÃO .................................................................................................... 58
11. TERRA DE SERVIÇO ........................................................................................................ 59
12. TERRAS INTERIORES ...................................................................................................... 59
REGIME DO NEUTRO DE BAIXA TENSÃO: ......................................................................... 59
13. ILUMINAÇÃO E TOMADAS ............................................................................................. 59
14. VENTILAÇÃO .................................................................................................................. 59
15. SEGURANÇA .................................................................................................................. 60
SEGURANÇA NAS CELAS “FLUOFIX”: ................................................................................ 60
16. ACESSÓRIOS .................................................................................................................. 61
FORNECIMENTO E MONTAGEM DOS ACESSÓRIOS SEGUINTES: ....................................... 61
Anexos: .................................................................................................................................... A
A. Enunciado do projeto ................................................................................................... A
B. Posto de transformação ............................................................................................... B
C. Lista de material ........................................................................................................... D
D. Projeto de uma divisão utilizando o “software WinElux”................................................ E
E. Ficha técnica da luminária ASAK 07-218 .........................................................................I
F. Ficha técnica da luminária ASE 07 258 ........................................................................... J
G. Níveis de luminância ......................................................................................................K
H. Classificação dos locais .................................................................................................. L
Caderno de encargos .............................................................................................................. M
Peças desenhadas ............................................................................................................... M
1. Luminárias do 1º ao 4º Andar .......................................................................................... M
2. Luminárias do andar recuado .......................................................................................... M
3. Luminárias da cobertura .................................................................................................. M
4. Luminárias da cave -2 ...................................................................................................... M
5. Luminárias da cave -1 ...................................................................................................... M
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | v
6. Luminárias do rés-do-chão .............................................................................................. M
7. Tomadas do 1º ao 4º Andar ............................................................................................. M
8. Tomadas do andar recuado ............................................................................................. M
9. Tomadas da cobertura .................................................................................................... M
10. Tomadas da cave -2 ..................................................................................................... M
11. Tomadas da cave -1 ..................................................................................................... M
12. Tomadas do rés-do-chão ............................................................................................. M
13. Quadros QE1, QE2 e QE3 ............................................................................................. M
14. Quadros QE4, QE5 e QE6 ............................................................................................. M
15. Quadros QE7, QE8 e QE9 ............................................................................................. M
16. Quadros QS, QIS e Quadro UPS (QE6 e QE7) ................................................................ M
17. Quadro de colunas e coluna montante (CM2) .............................................................. M
18. Quadro de colunas e coluna montante (CM1) .............................................................. M
19. Legendas ..................................................................................................................... M
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | vi
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1: Código IP............................................................................................................... 6
Ilustração 2: Código IK............................................................................................................... 7
Ilustração 3: Exemplo de modo de instalação ............................................................................ 9
Ilustração 4: Quedas de tensão máxima admissíveis................................................................ 22
Ilustração 5: Definições relativamente à equação apresentada anteriormente ........................ 22
Ilustração 6: Gráfico do tempo de corte do disjuntor magneto térmico ................................... 24
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Potências dos equipamentos de habitação................................................................. 4
Tabela 2: Codificação de influências externas ............................................................................ 8
Tabela 3: Classificação dos edifícios em função da sua lotação .................................................. 8
Tabela 4: Corrente estipulada In e a corrente convencional de funcionamento I2 ..................... 21
Tabela 5: Conformidade dos materiais utilizados .................................................................... 25
Tabela 6: Valores do circuito de baixa tensão .......................................................................... 28
Tabela 7: Valores do curto-circuito em baixa tensão ............................................................... 31
Tabela 8: Valores do circuito de alta tensão ............................................................................ 32
Tabela 9: Valores dos Fusíveis ................................................................................................. 33
Tabela 10: Valores do depósito de óleo ................................................................................... 40
Tabela 11: Resultados dos custos ............................................................................................ 40
Tabela 12: Lista de material ..................................................................................................... D
ÍNDICE DE EQUAÇÕES
Equação 1: Corrente de serviço ............................................................................................... 14
Equação 2: Cálculo da potência aparente ................................................................................ 14
Equação 3: Cálculo da potência aparente e da potência reativa .............................................. 19
Equação 4:Cálculo da corrente de serviço ............................................................................... 19
Equação 5: Cálculo do coeficiente de simultaneidade ............................................................. 20
Equação 6: Fórmula da queda de tensão ................................................................................. 22
Equação 7: Cálculo da corrente de curto-circuito .................................................................... 23
Equação 8: Cálculo do tempo dos cabos .................................................................................. 23
Equação 9: Cálculo da corrente de alta tensão ........................................................................ 27
Equação 10: Cálculo da corrente de baixa tensão .................................................................... 27
Equação 11: Cálculo da corrente de curto-circuito de alta tensão............................................ 29
Equação 12: Cálculo da impedância de curto-circuito da rede ................................................. 30
Equação 13: Cálculo da impedância de curto-circuito do transformador ................................. 30
Equação 14:Cálculo da corrente de curto-circuito na baixa tensão .......................................... 31
Equação 15: Cálculo da impedância de neutro ........................................................................ 34
Equação 16: Cálculo da impedância do neutro de natureza reativa ......................................... 34
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | vii
Equação 17: Cálculo da resistência de terra............................................................................. 36
Equação 18: Cálculo da corrente de defeito à terra ................................................................. 36
Equação 19: Cálculo da tensão de defeito ............................................................................... 37
Equação 20: Cálculo da resistência de terra............................................................................. 37
Equação 21: Cálculo da tensão de passo máxima admissível ................................................... 38
Equação 22: Cálculo da tensão de passo no exterior ............................................................... 39
Equação 23: Cálculo do volume do depósito de óleo ............................................................... 40
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 1
Ficha de identificação do projeto
Ref. ª Data de entrada
Câmara Municipal de Águeda
Distribuidor: EDP
Serviços Externos da DGGE:
Direcção-Geral dos espetáculos:
1. Requerente
1.1. Nome: ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda
1.2. Morada: Rua Comandante Pinho e Freitas, nº28
3750-127 Águeda
2. Instalação
2.1. Local: Águeda
2.2. Freguesia: Águeda
2.3. Concelho: Aveiro
2.4. Categoria da instalação: B
2.5. Descrição sumária: Instalação elétrica de instalações de habitação e comércio
3. Técnico responsável pela elaboração do projeto
3.1. Nome: Grupo III
3.2. Morada:
3.3. Número de inscrição na DGGE:
4. Tramitação do projeto
4.1. Distribuidor de energia elétrica:
4.2. Serviços externos da Direcção-Geral de Geologia e Energia:
4.3. Direcção-Geral dos espetáculos:
4.4. Câmara Municipal de Aveiro
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 2
Ficha Eletrotécnica (1)
Concelho Aveiro Instalações novas Sim
Lugar Águeda Instalações existentes
Localização Águeda
Requerente ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Morada Rua Comandante Pinho e Freitas, nº28
Categoria da instalação B Número de licença municipal Portinhola ( 2 ) Q. Colunas ( 2 ) Cx. Corte Cx. Barr. Cx. prot.
Constituição do imóvel
Motores e aparelhos de soldadura (3)
Pisos
Q
uan
tid
ade
Nú
mer
o
de
Inst
alaç
ões
po
r pi
so
D
esti
no
To
tal d
e In
stal
açõe
s
Qu
anti
dad
e
P
otê
nci
a (K
VA
)
Ti
po d
e ar
ran
qu
e Potência
total (KVA)
Observações
Cave (s)
Rés-do-chão
Andares
Totais
Potências previstas (4).
Instalações sem projecto
Locais de utilização
Qu
anti
dad
e
Ilum
inaç
ão:
Uso
s ge
rais
e
forç
a m
otr
iz
(kV
A)
Aq
ue
cim
ento
(5)
(K
VA
)
Tota
l in
stal
ado
(k
VA
)
Co
efic
ien
te
de
sim
ulta
- n
eid
ade
(7)
Po
tên
cia
a al
imen
tar
(kV
A)
Co
lun
as
Tipo de condutores _______________
Secção ________mm2
Prot. mecânica ________ ________
Habitações
5 114232 114232
Entr
adas
Tipo de condutores _______________
Secção _______mm2
Prot. mecânica ________ ________
Inst
. Uti
liz.
____ circ. a 1,5 mm2 c/ prot. ______A
____ circ. a 2,5 mm2 c/ prot. ______A
____ circ. a mm2 c/ prot. ______A
(6) Serv. Comuns 1 13773 13773
Totais
Técnico responsável inscrito na DGE, sob o nº _____________________________
Nome (legível) _ESTGA________________________________________________
Morada (legível) Rua Comandante Pinho e Freitas___________________________
Assinatura:____________________________ _____/_____/_____
(1) – Uma por cada ramal, chegada ou entrada. (2) – A preencher só quando se tratar de instalações existentes. (3) – A preencher só quando se tratar de instalações de FM, nos aparelhos
de soldadura indicar em observações se é estático ou rotativo.
(4) – Utilizar os escalões de potência fixados no tarifário em vigor. (5) – Com contador separado. (6) – Utilizar para estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas, etc.
(7) – O coeficiente de simultaneidade refere-se ao conjunto das instalações servidas pela mesma coluna.
(RESERVADO AO VISTO DO DISTRIBUIDOR)
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 3
Termo de responsabilidade
Eu, abaixo assinado, _____________ Engenheiro Eletrotécnico, inscrito na Direção
Geral de Energia com o n.º___________, portador do Bilhete de Identidade n.º
________, passado pelo arquivo de identificação de __________, em __________,
domiciliado em ____________, autor do projeto Centro de Saúde, Escola Superior de
Gestão e Tecnologia de Águeda, Águeda, declaro que nele se observam as disposições
regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.
Declaro também que esta minha responsabilidade terminará com a aprovação do
projeto ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projeto
não seja submetido a aprovação.
Local, data
_____________________, ____,____,_____
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 4
I. Memória Descritiva e Justificativa
1. Introdução
Este projeto tem como objetivo a conceção das instalações elétricas, de um
prédio de habitação com comércio. Este prédio tem cinco andares, duas caves e um
rés-do-chão. Quatro andares são iguais e cada um tem três apartamentos. O quinto
andar tem apenas dois apartamentos. O rés-do-chão tem duas lojas para o comércio,
um depósito de resíduos sólidos, uma sala de condomínio e uma entrada com acesso
às garagens. As garagens e os pequenos arrumos estão nas caves (-1 e -2) e na cave -2
tem uma cisterna. Para se ter acesso ao telhado é através das escadas do prédio.
A instalação elétrica irá alimentar todos os andares deste prédio incluindo as
caves e o rés-do-chão. Nos andares de habitação é preciso ter-se em atenção a certos
equipamentos, como a máquina de lavar e secar roupa, o forno, a máquina de lavar
loiça, o ar condicionado e o aquecedor elétrico devido às potências que absorvem.
[Tabela 1]
Equipamentos: Potência (kW):
Máquina de lavar roupa 1,9 a 3
Máquina de secar roupa 2 a 3,4
Forno/Fogão 2,1 a 13,1
Máquina de lavar loiça 1,28 a 3,3
Ar Condicionado 0,55 a 5,43
Aquecedor Elétrico 0,75 a 3
Tabela 1: Potências dos equipamentos de habitação
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 5
2. Conceção das Instalações
As instalações elétricas serão desenvolvidas a partir da rede de baixa tensão
existente no ponto a definir durante a execução da obra. Fazem parte desta
empreitada, todas as canalizações de iluminação e tomadas, de acordo com o fim a
que se destinam os diversos compartimentos e secções, e as especificações técnicas
referentes aos serviços a implementar e ao uso dos espaços.
A instalação elétrica alvo deste projeto foi concebida com o objetivo de
maximizar a sua funcionalidade. Foram levados em conta fatores como a forma do
edifício, a sua utilização, os equipamentos a instalar e as condições ambientais de cada
espaço a utilizar.
Pretende-se que este projeto seja um guia para a execução da instalação
elétrica, contendo todos os dados necessários ao técnico executante. Durante a
execução da instalação devem ser seguidas as boas práticas de montagem elétrica de
edifícios de habitação com comércio. Todos os equipamentos utilizados devem estar
de acordo com as normas aplicáveis.
Tendo em conta a necessidade de otimizar a utilização da instalação elétrica, a
potência elétrica necessária à sua alimentação tem em conta os coeficientes de
utilização dos equipamentos utilizados na habitação e os coeficientes de
simultaneidade na utilização dos vários recetores de energia elétrica. É efetuado um
estudo de cada quadro elétrico tendo em conta estes fatores, com o objetivo de obter
a potência total a contratar. As proteções utilizadas, contra sobrecargas, curto-
circuitos e corrente de defeitos foram calculadas de forma a garantir a seletividade ao
longo da instalação.
Todas as instalações serão executadas em conformidade com os
regulamentos em vigor nomeadamente as disposições relativas aos locais de
habitação, de acordo com o referido nas Regras Técnicas[1].
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 6
3. Classificação dos locais
No projeto e na execução de uma instalação elétrica devem ser consideradas a
codificação e a classificação das influências externas de cada local. Para isso, é
necessário classificar as várias dependências dos edifícios. Na escolha das
características dos materiais atendeu-se às influências externas, concretamente,
procedeu-se à análise das condições ambientais envolventes, com o duplo objetivo de
promover um funcionamento correto e simultaneamente garantir a fiabilidade das
proteções e segurança.
3.1. Código IP
O código IP corresponde ao índice de proteção, contra a penetração de corpos
sólidos e líquidos nos equipamentos elétricos. Este código é constituído por dois
dígitos. O primeiro dígito indica o grau de proteção contra corpos sólidos podendo
variar entre 0 e 6, enquanto o segundo dígito identifica o grau de proteção contra a
penetração de líquidos variando entre 0 e 8. Os índices de proteção estão definidos no
anexo H, segundo a norma EN60529 e na figura seguinte apresenta-se os graus de proteção do
código IP.
Ilustração 1: Código IP
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 7
3.2. Código IK
O código IK define o índice de proteção contra choques mecânicos externos,
isto é, revela a capacidade de um material ou um equipamento para resistir a impactos
mecânicos. Cada valor de IK corresponde a um valor máximo em Joules que um
equipamento suporta sem alterar as suas características, sendo que todos os valores
do código estão presentes na tabela seguinte e são delimitados no anexo H.
Ilustração 2: Código IK
3.3. Influências externas
Quando se concebe uma instalação elétrica devem avaliar-se as condições
ambientais dos vários locais para que a seleção dos equipamentos e das canalizações
seja a mais adequada.
Segundo as Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT
[1]), a classificação dos locais depende das influências externas. A classificação dos
locais é traduzida por um código alfanumérico. Os dois primeiros elementos do código
são letras e o terceiro elemento é um número. Toda a informação sobre seleção de
equipamentos em função das condições de serviço e das influências externas está
descrito na secção 32 das RTIEBT [1] e pode ser consultada no anexo H.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 8
Na Tabela 2 é possível visualizar a codificação das influências externas e ainda a
quantidade de naturezas existentes.
Tabela 2: Codificação de influências externas
3.4. Estabelecimentos recebendo Público
A secção 801.2 das RTIEBT [1] é destinada a estabelecimentos recebendo
público. No que diz respeito à classificação quanto à sua lotação estes
estabelecimentos são classificados de acordo com a Tabela 3.
Na lotação incluem-se não só os utentes mas também os possíveis funcionários
do edifício. Quando um estabelecimento recebendo público é constituído por vários
edifícios ou quando num edifício existirem vários tipos de estabelecimentos, devem
ser considerados para efeito de cálculo, como edifício único. No nosso caso classificou-
se como edifício de categoria 5.
Tabela 3: Classificação dos edifícios em função da sua lotação
3.5. Modos de colocação
As canalizações devem ser colocadas de modo a facilitar a sua manobra,
inspeção, manutenção e o acesso às suas ligações. O modo de instalação deve ser
selecionado a partir do quadro 52H das RTIEBT [1]. No presente projeto selecionou-se
o método de referência B, condutores isolados em condutas circulares embebidas nos
elementos de construção (Alvenaria), como é possível observar na Ilustração 3.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 9
Ilustração 3: Exemplo de modo de instalação
4. Iluminação
No presente caso de estudo optou-se por escolher uma iluminação simples em termos
estéticos e simultaneamente o mais eficaz possível. Selecionaram-se diferentes tipos de
luminárias em função do local e das tarefas a desempenhar descritas no caderno de encargos,
peças desenhadas para cada divisão.
4.1. Iluminação Normal
As armaduras de iluminação previstas e assinaladas nas peças desenhadas
estarão completas, com lâmpadas e estão colocadas nos locais, segundo as normas e
regras da boa execução. Nos anexos E e F tem-se dois exemplos das luminárias
utilizadas neste projeto e no anexo D demonstra uma das luminárias feitas no
“software WinElux”.
Todos os circuitos de iluminação serão realizados em condutor tipo H07V de
secção 1,5mm2, enfiado em tubo anelado de 16mm de diâmetro. Os referidos
circuitos, serão protegidos por disjuntores com calibre de 16A nos quadros
respectivos. Os aparelhos de comando para montagem embebida, com IP não inferior
a 30, serão instalados a 1,10m de altura. Com isto pode-se verificar no anexo G os
níveis de luminância utilizados para cada divisão desta habitação.
4.2. Iluminação de segurança
A iluminação de segurança deve permitir em caso de avaria da iluminação
normal, a evacuação segura e fácil do público para o exterior e a execução de
manobras respeitantes à segurança e à intervenção de socorros: iluminação de
circulação (evacuação) e a iluminação de ambiente (antipânico).
Foram previstos circuitos de iluminação de segurança, com o traçado indicado
nas peças desenhadas respectivas, que alimentarão os blocos autónomos de
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 10
iluminação de segurança (BAIS), cujo número e localização é indicado nas peças
desenhadas respectivas. A iluminação de segurança assegurará a iluminação de
circulação (evacuação).
Os blocos autónomos de iluminação de segurança (BAIS), previstos para este
edifício serão do tipo fluorescente, equipados com uma lâmpada de 8W, alimentada
por um equipamento de emergência constituído por bateria, carregador automático e
balastro com autonomia para uma hora.
A iluminação de circulação é obrigatória nos locais onde possam permanecer
mais de 50 pessoas e também nos corredores e caminhos de evacuação.
Deve-se utilizar aparelhos de iluminação fixos e em regra instalados fora do
alcance do público, não devendo provocar encandeamento diretamente ou através da
luz refletida.
Utilizou-se um kit de conversão (Legrand 618 40) nas luminárias de entrada das
lojas e nas luminárias das escadas da habitação, para prevenção de falta de energia.
5. Ligação á rede e alimentação de energia
A alimentação das instalações elétricas do Edifício será feita por uma chegada
subterrânea coletiva, a estabelecer pela EDP, a cabo a partir da rede de Baixa Tensão
(BT), pelo que será deixado em cada entrada um tubo de PVC rígido ou do tipo
corrugado vermelho, desde o exterior do edifício até à portinhola respectiva.
Os tubos saem do edifício à profundidade mínima de 0,70m.
O empreendimento será alimentado por sistema trifásico em BT (Baixa Tensão).
O edifício será alimentado a partir dum Quadro de Colunas (QC) a colocar no Rés-do-
Chão do edifício. Considera-se a existência de portinhola a montante do QC e contém a
proteção geral contra sobreintensidades, dando início á instalação coletiva.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 11
Assim para efeitos de alimentação serão usados cabos subterrâneos, do tipo
H07V-R4x95mm2, enfiados em tubos de PVC Ø110mm, desde o PT até ao QC,
conforme representado nas peças desenhadas (CM1/CM2) mostradas em anexo.
As características da rede são as seguintes:
Baixa Tensão . . . . . . . . 400/230 V
Frequência . . . . . . . . . . 50 Hz
6. Alimentação das caixas de coluna e colunas montantes
As caixas de coluna serão executadas de acordo com a NP1272
complementada pela NP60439 e nelas serão incorporados seccionadores porta-
fusíveis, equipados com fusíveis com os calibres indicados nas peças desenhadas, e
terão poder de corte de 50kA, tipo gG.
As caixas de coluna deverão ser previstas para a derivação de entradas
trifásicas, mesmo que, quando no seu estabelecimento as caixas sejam derivadas
apenas por entradas monofásicas.
As caixas de coluna deverão ser instaladas entre 2m a 2,80m acima do
pavimento. Estas canalizações serão estabelecidas na entrada e nos patamares do
bloco, conforme se indica nas peças desenhadas.
Os condutores da coluna montante não deverão ser cortados ao longo do seu
percurso, apenas se permitindo o corte do isolamento nas caixas de coluna para efeito
de efetuar derivações.
No mesmo terminal não serão permitidos apertos de condutores de secções
diferentes. Todas as caixas de colunas, bem como os quadros de colunas, terão um
dispositivo para selagem e serão da classe II de isolamento.
7. Ductos técnicos para colunas montantes
Deverão ser executados ductos técnicos nos diversos pisos (no bloco indicado
nas plantas), para o desenvolvimento de coluna montante, de acordo com o referido
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 12
nas RTIEBT [1] ponto 803.4.2 a 803.4.12, como se pode ver seguidamente com a
transcrição tirada das RTIEBT [1].
“803.4.2.1 - Os ductos devem, em regra, servir todos os pisos do edifício onde forem
instalados, ter um traçado rectilíneo, sem qualquer mudança de direção e não devem
comunicar diretamente com o exterior do edifício.
803.4.2.2 - Os ductos devem ser acessíveis e visitáveis a partir dos patamares,
corredores ou de outras zonas comuns do edifício.
Os materiais usados na construção das paredes dos ductos devem ser incombustíveis e
ter um grau de resistência ao fogo não inferior ao definido para o edifício onde se
situarem.
803.4.2.8 - As portas de acesso aos ductos devem ser munidas de um dispositivo de
fecho, que impeça o acesso aos ductos a pessoas não autorizadas.
803.4.2.10 - Entre os equipamentos colocados nos ductos devem ser garantidas
distâncias mínimas entre eles, por forma a permitir as operações de manutenção e de
exploração das instalações.
803.4.2.12 - Quando houver necessidade de instalar, nos ductos, outros equipamentos,
nomeadamente os indicados na secção 803.2.3.2.3 ou nos casos de alimentações
múltiplas, pode ser necessário aumentar as dimensões indicadas no quadro 803A, em
conformidade.”
8. Entradas
A partir de cada caixa de colunas serão estabelecidas as entradas de
alimentação das instalações de utilização particulares das habitações e a partir de cada
Quadro de colunas (QC) os serviços comuns correspondentes.
As secções dos condutores, calibres dos disjuntores e o diâmetro dos tubos a
empregar nas entradas são os indicados nas peças desenhadas.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 13
9. Contadores
Os contadores das habitações ficarão instalados nos patamares das zonas
comuns, junto das portas de entrada das respectivas habitações. Sempre que possível
ficarão em bateria em cada patamar.
Os contadores dos serviços comuns do edifício ficarão instalados na entrada
do rés-do-chão correspondente.
Todos os contadores deverão ser instalados à altura que permita que o visor
não fique a menos de 1m nem a mais de 1,70m acima do pavimento. As caixas para os
contadores serão de classe II de isolamento.
10. Quadros elétricos
Os quadros dos serviços comuns dos blocos ficarão junto aos Quadro de
Colunas correspondentes, terão um módulo para receber o ACE (Aparelho de Corte de
Entrada) e outro para a aparelhagem modular.
Os restantes quadros serão do tipo capsulado, de montagem saliente, ou
embebida de preferência, constituídos por uma caixa construída em material isolante
auto extinguível, ficando alojados na parede, com porta, recebendo também os
Aparelhos de Corte de Entrada (ACE) e terão o equipamento indicado nas peças
desenhadas.
Deverão ser todos da classe II. A cablagem será constituída por condutores de
cobre do tipo H07V-U/H07V-R ou do tipo H07V-K, não podendo ser nunca inferior à
secção dos condutores da canalização correspondente.
10.1. Entradas para os Quadros Parciais
As alimentações para os Quadros Elétricos (QE), desenvolvem-se a partir das
caixas de coluna do tipo CBB a ser instaladas em cada piso.
O aparelho de corte e proteção da entrada será um disjuntor diferencial. Este
será montado dentro de cada habitação a montante do respectivo quadro. Para cada
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 14
quadro, a potência a contratar será a sua potência aparente. O calibre do fusível de
proteção a instalar na caixa de coluna será em função da sua corrente de serviço.
Equação 1: Corrente de serviço
Todos os quadros serão do tipo armário modular em matéria isolante, auto
extinguível, com índice de proteção não inferior IP30, de acordo com a norma
EN60439-3 equipados com calhas tipo DIN.
10.2. Quadro do elevador
A alimentação a este quadro será feita a partir do quadro dos serviços comuns,
ficando localizado na casa das máquinas do elevador. A montagem do quadro será
saliente e terá as dimensões de 501x312x143mm.
O quadro alimenta a casa das máquinas dos elevadores e as respectivas
máquinas. A potência prevista para estes quadros será de cerca de 5000VA, para uma
potência trifásica de 4000W (potência do elevador). Assumindo uma Corrente de
Serviço de 10A, a potência aparente dá um valor de:
Equação 2: Cálculo da potência aparente
A canalização para a alimentação será executada em cabo H07V-U5G6, enfiado
em tubo “Isogris” 40mm. O calibre do disjuntor de proteção será de In=32A localizado
no quadro dos serviços.
11. Canalizações (generalidades)
As canalizações serão constituídas por cabos ou por condutores enfiados em
tubos do tipo VD, VFFE ou outros, de acordo com o indicado nas peças desenhadas.
Todas as canalizações com tubos e condutores serão embebidas, em roços
atacados a cimento e desenvolvem-se no chão, nas paredes ou nos tetos.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 15
Também é preciso ter em conta que as canalizações quando estão enterradas
deverão ser colocadas à profundidade mínima de 0,60m, exceto nas travessias de
arruamentos com trânsito de veículos, em que aquela profundidade não poderá ser
inferior a 1m, devendo ser respeitadas no entanto outras profundidades superiores,
eventualmente previstas no presente projeto.
12. Aspetos técnicos a ter em conta na execução das instalações
Os traçados das instalações, representados nas plantas, são esquemáticos, pelo
que na sua execução deverão ser tidos em conta os aspetos técnicos abaixo descritos
(além de outros aspetos específicos).
Nos circuitos previstos para iluminação (normal e segurança) executados com
cabos ou condutores enfiados em tubos, haverá no máximo agrupamento de 9
circuitos lado a lado.
Nos circuitos previstos para tomadas, força-motriz ou outros fins (que não
iluminação), são executados com condutores enfiados em tubos haverá no máximo
agrupamento de 2 circuitos lado a lado.
Haverá pontualmente enfiamento de condutores em tubos agrupados em
maior quantidade na vertical junto dos quadros elétricos, no máximo de 1,5 a 2
metros.
13. Tubagens
Todos os tubos serão do tipo VD e “Isogris”, embebidos em roços atacados a
cimento, com os diâmetros mínimos indicados nas peças desenhadas.
Serão ligados entre si e às caixas por acessórios adequados, não sendo
permitidas emendas por abocardagem dos tubos.
As tubagens montadas em tetos falsos ou quando assentes em esteiras
deverão ser fixadas por abraçadeiras, não podendo em caso algum ficarem soltas.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 16
14. Condutores e cabos
Os condutores estarão indicados nas peças desenhadas, fabricados de acordo
com as normas aplicáveis e devidamente certificados, com as secções indicadas nas
peças desenhadas com os isolamentos nas cores regulamentares.
As ligações dos cabos de energia serão feitas por intermédio de terminais de
cravar por compressão, devidamente rematados por manga Termo retráctil.
O número de condutores em cada troço da instalação será devidamente
marcado em planta e serão os necessários para se executarem as ligações e as
manobras previstas.
Qualquer deficiência ou omissão não isenta o empreiteiro de aplicar o
número de condutores necessários à realização das referidas manobras.
15. Caixas
As caixas de derivação e passagem a instalar no interior do edifício serão de
PVC moldado com dimensões adequadas ao número e diâmetro dos tubos que lhe vão
ligar com tampa fixada por parafusos.
As caixas de derivação terão as dimensões mínimas de 75x75x35mm até 4
entradas e 150x75x55mm até ao máximo de 6 entradas, construídas em PVC moldado,
do tipo estanque com junta de borracha e de aperto por quatro parafusos de latão
cadmiado. Em nenhuma situação se deverá apertar em cada terminal das caixas mais
do que quatro condutores.
No interior das caixas de derivação serão aplicadas placas de terminais em
material isolante com bornes adequados ao número e à secção dos condutores a ligar.
Não é permitida a utilização de mais do que uma placa de bornes em cada caixa nem a
utilização de separadores.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 17
As caixas de aparelhagem serão igualmente em PVC moldada, adequadas à
fixação da aparelhagem por parafusos. Nas instalações embebidas, as caixas de
aparelhagem onde se fazem as derivações serão de fundo duplo.
As ligações dos tubos às caixas de derivação e de aparelhagem, nas
instalações embebidas, serão feitas por intermédio de boquilhas com batente.
16. Aparelhagem
A aparelhagem de manobra das instalações de iluminação a aplicar, ficará
instalada a 0,9m do piso acabado, à altura dos puxadores das portas, à altura dos
parapeitos das janelas ou a outra indicada pela arquitetura, será dimensionada para a
intensidade nominal de 10A.
As tomadas a instalar serão monofásicas com polo de terra, do tipo “schuko”,
de alvéolos protegidos, instaladas a 0,30m do piso acabado quando colocadas nas
paredes, com as eventuais exceções indicadas em planta. Serão dimensionadas para a
intensidade nominal de 16A.
A aparelhagem agrupada levará espelhos duplos ou triplos conforme os casos
e respeitando as indicações da arquitetura. O comando de alguns circuitos de
iluminação (em diversos locais indicados expressamente nas plantas) far-se-á por
intermédio de detetores de movimentos/interruptor crepuscular.
17. Elevadores
Serão montados elevadores isentos da casa de máquinas, de acordo com as
tecnologias mais atuais. Terão equipamento em armário compacto específico, que será
colocado nos locais indicados nas peças desenhadas.
Os referidos elevadores são homologados, cumprindo as diretivas europeias e
as portuguesas.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 18
Não faz parte desta empreitada a montagem do elevador, nem a instalação de
eletrificação do poço, que será executada e licenciada pelo instalador do elevador de
acordo com a legislação específica.
18. Proteção para garantir a segurança
A proteção quanto aos contactos diretos será assegurada pela proteção
mecânica dos quadros e invólucros da aparelhagem e pela inacessibilidade das
peças sob tensão.
A proteção contra contactos indiretos será assegurada pela ligação de
todas as peças metálicas ao condutor de proteção, associado a aparelhos de corte
automático, sensível às correntes de defeito.
Os aparelhos de corte automático a empregar serão interruptores e
disjuntores diferenciais, de média e alta sensibilidade respectivamente 300mA e
30mA, montados nos quadros de distribuição e com os calibres indicados nas
peças desenhadas, da “HAGER”, “LEGRAND”, ou equivalente.
19. Terras
Em cada quadro elétrico existirá um barramento de terra de proteção. O eléctrodo
deverá ficar enterrado no solo, a uma profundidade tal que, entre a superfície do solo
e a parte superior do eléctrodo, haja uma distância mínima de 0,80m.
Cabe ao instalador a medição do valor da resistência de terra. A ligação à terra será
efetuada através de condutor tipo HO7V-R1G50mm2, sendo o mesmo protegido em
todo o seu percurso através de tubo de PVC40.
19.1. Ligador amovível:
O ligador amovível da rede de terras ficará colocado no interior de uma caixa de
PVC de 40x42x15cm (Comprimento x Largura x Altura), embebida na parede, sob o
quadro de colunas, a 0,2m do nível do pavimento.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 19
O ligador amovível será constituído por uma barra de cobre de 25x5mm2 de
secção, com um comprimento de 100mm. As duas extremidades da barra terão uma
furação para parafuso M8, com porca, onde serão ligadas as extremidades dos
condutores de terra (o condutor de ligação ao anel de terra e o condutor de ligação ao
quadro de colunas).
20. Cálculos Justificativos
Todos os cálculos tiveram por base as RTIEBT 2006, Regras Técnicas das
Instalações Elétricas de Baixa Tensão [1].
20.1. Proteção contra sobrecargas
20.1.1. Cálculo da potência ativa, reativa e aparente
O cálculo da potência ativa (P (W)) para iluminação teve por base o cálculo das
potências totais de todos os circuitos em funcionamento, para assim se proceder ao
cálculo das suas potências a aparente (S (VA)) e a reativa (Q (VAr)), para o pior caso, ou
seja, todas em funcionamento.
Tal como estabelecido nas RTIEBT [1] o fator de potência para iluminação será
de cosϕ=0,95 e de cosϕ=0,8 para circuitos de tomadas. Assim sendo:
Equação 3: Cálculo da potência aparente e da potência reativa
20.1.2. Cálculo da corrente de serviço Ib
Para o cálculo da corrente de serviço foi usada a seguinte fórmula:
Equação 4:Cálculo da corrente de serviço
Em que “n” é o coeficiente de simultaneidade.
Para os circuitos de tomadas usou-se Ib=16A, corrente máxima de cada tomada.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 20
20.1.3. Coeficiente de simultaneidade (n)
O coeficiente de simultaneidade usado representa o regime de utilização da
instalação. Para iluminação usou-se o valor de n=1. Para tomadas usou-se a seguinte
fórmula:
Equação 5: Cálculo do coeficiente de simultaneidade
Em que “N” é o número de tomadas de cada circuito.
20.1.4. Cálculo da corrente máxima Imax*k1
Pelo Quadro 52H, Referência 5, das regras técnicas [1] obtêm-se um método de
referência B, com condutores isolados em condutas circulares, embebidas nos
elementos da construção.
Pelo Quadro 52-C1 também das regras técnicas [1] para a secção dos
condutores de cobre isolados a PVC, obtêm-se para os circuitos de iluminação uma
secção de s=1,5mm2 e uma corrente admissível I=17,5A e para tomadas uma secção de
s=2,5mm2 e uma corrente admissível I=24A.
20.1.5. Fatores de correção, k2 e k3
O cálculo dos fatores de correção k2 e k3, fatores de correção com a
temperatura ambiente e para agrupamentos de cabos ou condutores
respectivamente, foram obtidos a partir dos Quadros 52-D1 e 52-E1 das regras
técnicas [1]. Para estes fatores usou-se os valores de 30oC para a temperatura
ambiente, logo k2=1 para iluminação e tomadas e para o agrupamento de cabos ou
condutores é preciso verificar o número de condutores que estão agrupados a um
circuito de cabos.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 21
20.1.6. Cálculo da corrente admissível na canalização Ik e corrente
convencional de funcionamento I2
Pela fórmula obtêm-se a corrente admissível na
canalização e para a corrente convencional de funcionamento utiliza-se
20.1.7. Cálculo da corrente estipulada In
Para o cálculo da corrente estipulada do dispositivo de proteção, neste caso são
disjuntores, foi usada a tabela da corrente estipulada em função da corrente
convencional de funcionamento I2 Tabela 4.
Tabela 4: Corrente estipulada In e a corrente convencional de funcionamento I2
20.1.8. Coordenação entre os condutores e os dispositivos de proteção
As características de funcionamento dos dispositivos de proteção das
canalizações contra as sobrecargas satisfazem, simultaneamente, às duas condições
seguintes:
116
145
181
100
125
14
23
29
36
46
58
72
91
25
32
40
50
63
80
Corrente estipulada In (A)Corrente convencional de
funcionamento I2 (A)
10
16
20
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 22
20.1.9. Cálculo das quedas de tensão
Segundo as RTIEBT [1] para o cálculo das quedas de tensão entre os quadros e
os pontos de utilização foi usado o seguinte quadro e fórmula:
Ilustração 4: Quedas de tensão máxima admissíveis
Equação 6: Fórmula da queda de tensão
Em que:
Ilustração 5: Definições relativamente à equação apresentada anteriormente
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 23
21. Proteção contra curto-circuitos
21.1. Cálculo da corrente de curto-circuito, Icc
Para o cálculo da corrente de curto-circuito na instalação foi usada a seguinte
fórmula:
Equação 7: Cálculo da corrente de curto-circuito
Em que “S” é a secção do condutor, “L” é o comprimento dos condutores e “ ”
é a resistividade térmica dos condutores de fase e de neutro.
21.2. Cálculo do tempo máximo dos cabos tcabo
A fórmula usada para calcular o tempo necessário para que a corrente de
curto-circuito eleve a temperatura dos condutores até ao seu valor limite foi a
seguinte:
Equação 8: Cálculo do tempo dos cabos
Em que, k=115 (constante para condutores de cobre isolados a PVC).
21.3. Cálculo do tempo de corte do disjuntor tcorte
A obtenção do tempo de corte do disjuntor foi efetuada seguindo os gráficos
dos tempos de corte dos disjuntores em função da sua corrente de curto-circuito e da
sua corrente nominal para um disjuntor magneto térmico, como se pode ver na figura
seguinte.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 24
Ilustração 6: Gráfico do tempo de corte do disjuntor magneto térmico
22. Conformidade dos materiais
Os materiais utilizados devem estar conforme as diretivas comunitárias e a
legislação nacional que são aplicadas aos produtos. A evidência pode ser apresentada
de duas formas:
Através de uma declaração CE de conformidade e uma marcação CE do
produto;
Através de um certificado emitido por uma entidade de certificação
reconhecida.
Os materiais utilizados tem de respeitar as normas indicadas na tabela
seguinte.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 25
Tabela 5: Conformidade dos materiais utilizados
23. Instalações em casas de banho
As casas de banho têm regras de instalação específicas devido aos riscos de
choque elétrico que pode ocorrer devido à redução da resistência elétrica do corpo
humano e ao contacto do mesmo com o potencial da terra (RTIEBT 2006 [1]). Para a
proteção dos choques elétricos é necessário que se utilize barreiras ou invólucros com
um índice de proteção minino de IP2X e também que se utilize um isolamento que
suporte uma tensão de ensaio de 500V durante um minuto.
Neste caso escolheu-se utilizar o volume 3 para a proteção de canalizações nas
casas de banho. Este tipo de volume indica que as canalizações que estão à vista e as
canalizações que estão embebidas nos elementos de construção têm de ter uma
profundidade no máximo de 0,05m.
Neste tipo de volume pode-se usar tomadas, interruptores e outro tipo de
aparelhagem desde que estejam alimentados individualmente por um transformador
de separação e a uma tensão reduzida de segurança. Também tem de estar protegidos
por um dispositivo diferencial de corrente estipulada não superior a 30mA.
Material: Normas:
Cabo eléctrico NP 2356; NP 2357;IEC 6050;IEC 60702
Tomada monofásica NP 1260 (Usos domésticos);EN 60309 (Usos industriais)
Quadro eléctrico NP 60439
Interruptor IEC 60669-1
Disjuntor IEC 60898; IEC 60947-2
Contactor EN 60647-4-1
Tubo VD EN 61386-21:2004
Luminária NP EN 60598-1:2000
Luminária de emergência NP EN 60598-2-22:2007
Caixa de derivação EN 60670-22:2006
Involucro para quadro EN 62208:2003
Indice de proteção IK IEC 62262:2002
Indice de proteção IP EN 60529
Seccionador IEC 606947-3
Diferencial IEC 60947-2
Barramento EN 60947-7-1:2002
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 26
24. Corte geral das instalações
O quadro de entrada (Quadro Geral) da habitação tem de ter um dispositivo de
corte geral, que corte todos os condutores que estejam ativos. O dispositivo de corte
geral tem uma corrente estipulada de 250A.
Para os equipamentos fixos que estão intercalados nas canalizações fixas não
devem ter correntes estipuladas inferiores à corrente estipulada do dispositivo de
proteção contra as sobrecargas da canalização.
25. UPS
Para o suporte energético nas falhas de energia nas zonas mais sensíveis como
as zonas públicas, foi projetado a instalação de uma UPS Monofásica, tipo
66766,Ellipse ASR de 600VA, ou similar compatível com a norma IEC616431,
funcionando em regime estático, garantindo uma alimentação de energia elétrica de
boa qualidade. Terá como função alimentar as tomadas socorridas, o circuito de
iluminação de emergência e o circuito de iluminação de circulação.
O valor da potência necessária da UPS escolhida foi de 600VA monofásicos.
26. Posto de transformação
De forma a construir um Posto de Transformação que cumpra os objetivos a
que foi proposto e simultaneamente respeite a segurança de pessoas e bens, impõe-se
o cálculo de algumas grandezas elétricas fundamentais. O conhecimento dos valores
destas grandezas para cada caso particular permite a adequada escolha de técnicas e
materiais a usar. No anexo B apresenta o esquema do posto de transformação a
utilizar e a norma respectiva é “Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de
Transformação e de Seccionamento” [2].
Nas secções seguintes são apresentados os cálculos efetuados e a respectiva
adequação dos equipamentos escolhidos.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 27
26.1. Intensidade de corrente nominal
No cálculo das intensidades de corrente nominais nos circuitos de alta tensão e
baixa tensão, considera-se que os transformadores estão em regime de exploração
trifásico equilibrado.
Considera-se, também, que o sentido do fluxo de energia é da alta tensão para
a baixa tensão. Este pressuposto é importante, pois no cálculo das correntes nominais
é necessário considerar as perdas do transformador. No caso do fluxo de energia ser o
inverso estas perdas serão consideradas na expressão de IAT e não na expressão de IBT.
Circuito de Alta Tensão
A intensidade de corrente no circuito de alta tensão é calculada através da
seguinte expressão:
Equação 9: Cálculo da corrente de alta tensão
Onde:
S é a potência nominal do transformador, em kVA.
UAT é a tensão composta na alta tensão, em kV.
IAT é a intensidade de corrente nominal no circuito de alta tensão, em A.
Circuito de Baixa Tensão
A intensidade nominal de corrente no circuito de baixa tensão é calculada
através da seguinte expressão:
Equação 10: Cálculo da corrente de baixa tensão
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 28
Onde:
S é a potência nominal do transformador, em kVA.
UBT é a tensão composta em carga na baixa tensão, em kV.
Wcu são as perdas por efeito de joule nos enrolamentos, em kW.
Wfe são as perdas no circuito magnético por correntes de Foucault e histerese,
em kW.
IBT é a intensidade nominal de corrente no circuito de baixa tensão, em A.
Substituindo os valores respectivos nas expressões anteriores, obtêm-se os
seguintes resultados:
Potência Nominal do Transformador (kVA)
Intensidade Nominal na Alta Tensão (A)
Intensidade Nominal na Baixa Tensão (A)
TR1 100 3,849 149
Total 100 3,849 149 Tabela 6: Valores do circuito de baixa tensão
26.2. Intensidade de corrente de curto-circuito
As intensidades de corrente de curto-circuito são calculadas em função da
potência de curto-circuito da rede, SccR, da tensão de curto-circuito do transformador e
pressupondo que os curto-circuitos são trifásicos simétricos. De todos os tipos de
defeito possíveis, esta é a que conduz aos valores máximos das intensidades de
corrente.
O valor de SccR é fornecido pela Empresa Distribuidora de Energia Elétrica e a
tensão de curto-circuito do transformador é fornecido pelo fabricante.
26.3. Intensidade de corrente de curto-circuito na alta tensão
A intensidade de corrente de curto-circuito na alta tensão poderá ser
provocada por um curto-circuito no lado da alta tensão ou no lado da baixa tensão.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 29
Esta intensidade de corrente será sempre superior para o caso do curto-circuito ser na
alta tensão, pois o valor total da impedância de curto-circuito será menor.
Curto-circuito na Alta Tensão
O cálculo desta intensidade de corrente de curto-circuito realiza-se utilizando a
seguinte expressão:
Equação 11: Cálculo da corrente de curto-circuito de alta tensão
Onde:
SccR é a potência de curto-circuito da rede de distribuição, em MVA.
UAT é a tensão composta na alta tensão, em kV.
IccAT é a intensidade de corrente de curto-circuito no circuito de alta tensão, em
kA.
Curto-circuito na Baixa Tensão
Devido à impedância interna do transformador a corrente na alta tensão
devido a um curto-circuito na baixa tensão será inferior ao valor calculado pela
expressão anterior. Assim, na prática, o seu cálculo não é relevante. Pois o
dimensionamento dos equipamentos do circuito de alta tensão relativamente à
intensidade de limite térmico e a intensidade limite eletrodinâmica será efetuado em
função do maior valor possível para a corrente curto-circuito na alta tensão.
26.4. Intensidade de corrente de curto-circuito na baixa tensão
O cálculo da intensidade de curto-circuito na baixa tensão, na maioria dos
casos, resulta apenas de curto-circuitos no circuito baixa tensão. Assim, o cálculo
seguinte será para esta situação.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 30
Curto-circuito na Baixa Tensão
Para o cálculo desta intensidade de corrente de curto-circuito é necessário
conhecer a impedância de curto-circuito equivalente da rede distribuidora (referida ao
secundário) e também a impedância de curto-circuito do transformador.
O cálculo da impedância de curto-circuito equivalente da rede distribuidora
realiza-se utilizando a seguinte expressão:
Equação 12: Cálculo da impedância de curto-circuito da rede
Onde:
SccR é a potência de curto-circuito da rede de distribuição, em MVA.
UBTV é a tensão composta em vazio na Baixa Tensão, 230V.
ZccR é a impedância de curto-circuito equivalente da rede distribuidora, em Ω.
Para o cálculo da impedância de curto-circuito do transformador utiliza-se a
seguinte expressão:
Equação 13: Cálculo da impedância de curto-circuito do transformador
Onde:
UBT é a tensão composta em carga na baixa tensão, 400 V.
STR é a potência nominal do transformador, em kVA.
ucc é a tensão de curto-circuito do transformador, em %.
Zcc é a impedância de curto-circuito do transformador, em Ω.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 31
O cálculo da corrente de curto-circuito na baixa tensão realiza-se utilizando os
valores calculados nas expressões anteriores, na seguinte expressão:
Equação 14:Cálculo da corrente de curto-circuito na baixa tensão
Onde:
UBT é a tensão composta em carga na baixa tensão, 400 V.
Zcc é a impedância de curto-circuito do transformador, em Ω.
ZccR é a impedância de curto-circuito equivalente da rede distribuidora, em Ω.
IccBT é a intensidade de corrente de curto-circuito na baixa tensão, em kA.
Substituindo os valores na expressão anterior e calculando obtêm-se:
IccAT= 19 kA
Potência Nominal do
Transformador (kVA)
Intensidade Curto-Circuito na
Baixa Tensão (kA)
TR1 100 4
TOTAL 100 4
Tabela 7: Valores do curto-circuito em baixa tensão
26.5. Dimensionamento de circuitos
Nos postos de transformação compactos, os equipamentos que constituem os
circuitos de alta tensão e baixa tensão são projetados, fabricados e certificados de
acordo com as normas CEI aplicáveis, respectivamente. A escolha dos equipamentos é
feita de modo que as características nominais satisfaçam, no mínimo, os valores das
grandezas elétricas calculadas nos pontos anteriores. Assim é garantida a segurança e
fiabilidade na utilização destes equipamentos.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 32
26.6. Circuito de alta tensão
O quadro “FLUOFIX” a utilizar terá características elétricas mínimas superiores
aos valores calculados, para a intensidade de corrente nominal, IAT, intensidade de
corrente de curto-circuito, IccAT e tensão nominal maior ou igual a UAT.
Assim, o quadro “FLUOFIX” a instalar terá as seguintes características elétricas
relevantes, de acordo com norma CEI298:
Tensão Nominal Corrente Nominal Corrente de curto-circuito Corrente de pico
UN (kV) IN(A) Icc (kA/1s) Ip(kAp)
17,5 400 20 50
Tabela 8: Valores do circuito de alta tensão
26.7. Circuito de baixa tensão
O interruptor de entrada do Quadro Geral de Baixa Tensão, assim como o cabo
que liga este aos terminais de baixa tensão do transformador devem ter tensão
nominal, UBT e corrente nominal superior a IBT. O poder de corte de fusíveis e
disjuntores, e a corrente de curto-circuito suportada pelos restantes equipamentos do
quadro deverá ser no mínimo igual a IccBT, ou seja, 4kA, valor calculado no ponto 26.4.
26.8. Escolha das proteções de sobreintensidades
Alta Tensão
A escolha das proteções de curto-circuito na alta tensão é feita considerando o
poder de corte dos equipamentos de proteção e o tempo máximo para a eliminação
do defeito. A Empresa Distribuidora de Energia Elétrica impõe como valor máximo
para eliminação do defeito, 800ms.
FUNÇÃO CIS
Neste caso utiliza-se para a função de proteção de sobreintensidades os corta-
circuitos fusíveis. Dispositivo constituído por fusível e interruptor atuado por percutor
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 33
associado. A escolha dos fusíveis a aplicar deve considerar a tensão nominal da rede, a
intensidade da corrente de magnetização do transformador, cerca de 12 vezes a
corrente nominal durante 0,1s, a sua corrente nominal e o poder de corte superior ao
valor calculado para a corrente máxima de curto-circuito na alta tensão.
Assim os fusíveis a utilizar terão as seguintes características elétricas principais:
Tensão Nominal: UAT (kV)
Corrente Nominal: 1,6 x IAT (A)
Poder de Corte: IccAT (kA)
Potência Nominal do
transformador (kVA)
Calibre do Fusível
(A) Poder de Corte (kA)
Tensão de serviço
(kV)
100 10,0 40,0 15,0
Tabela 9: Valores dos Fusíveis
Baixa Tensão
A saída do transformador será protegida por disjuntor de poder de corte e
intensidade de corrente nominal no mínimo iguais a 4kA e 149A, respectivamente.
Estes valores foram calculados anteriormente.
26.9. Dimensionamento dos circuitos de ligação à terra
Os circuitos de ligação á terra devem ser dimensionados e instalados de modo
a garantir com a máxima fiabilidade e eficiência, a segurança das pessoas e os
equipamentos constituintes e/ou ligados ao Posto de Transformação – PT. O sistema
de terras será constituído por dois circuitos independentes de ligação à terra:
Terra de proteção;
Terra de serviço da baixa tensão.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 34
26.10. Impedância de defeito à terra e tempo de eliminação do defeito
De forma a calcular a elevação de potencial no circuito de terra de proteção,
devido ao defeito à terra nas instalações do posto de transformação, é essencial
conhecer o valor da impedância de defeito à terra da rede de alta tensão.
De acordo com informação da Empresa Distribuidora o regime de neutro é
impedante. No regime de neutro impedante, o neutro da rede de alta tensão é ligado à
terra através de uma impedância de neutro, ZN. O cálculo desta impedância é feito
considerando a intensidade de corrente de defeito máxima, IdM. A condição de
corrente máxima de defeito á terra pressupõe a resistência de terra do PT nula.
Neste tipo de ligação do neutro e de acordo com informações da Empresa
Distribuidora, considera-se 0,8s o tempo máximo para eliminação do defeito à terra.
No cálculo da impedância de neutro, ZN, é utilizada a seguinte expressão:
Equação 15: Cálculo da impedância de neutro
Onde:
UAT é a tensão composta na alta tensão, em kV.
IdM é a intensidade máxima de corrente de defeito, em A.
ZN é a impedância da rede de alta tensão, em Ω.
Esta impedância é de natureza reativa, assim a componente resistiva é
desprezável. Como,
Equação 16: Cálculo da impedância do neutro de natureza reativa
E RN≈0Ω, logo ZN≈XN .
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 35
Substituindo os valores 15kV e 300MVA na expressão anterior obtêm-se
ZN=28,868Ω.
26.11. Circuito de terra de proteção
O interior da cabina do PT será percorrido por uma barra de cobre nu, fixa nas
paredes, com secção não inferior a 35mm2.
A esta barra serão ligadas as seguintes massas metálicas:
Carcaça do transformador de potência;
O circuito de terra do quadro de alta tensão;
Circuito de terra do quadro de baixa tensão;
As grelhas de ventilação e as portas.
Todas as peças metálicas que normalmente não estejam em tensão mas
possam vir estar como consequência de avarias ou causas fortuitas.
A barra será ligada ao terminal geral da terra de proteção da cabina. Este
terminal, amovível, é ligado ao eléctrodo de terra no exterior através de um condutor
isolado, isolamento a 1kV, de secção não inferior a 35mm2, enterrado e protegido
contra eventuais ações mecânicas.
O eléctrodo de terra será constituído por um anel de cabo de cobre nu de
secção não inferior a 35mm2. Este anel será colocado a 0,8m de profundidade e a uma
distância horizontal aproximada de 1m das paredes da cabina. A este anel serão
solidamente ligados, quatro eléctrodos de vareta de cobre com 2m de comprimento e
20mm de diâmetro, enterrados verticalmente a 0,8m. Estes serão dispostos ao longo
do anel, um por cada lado da cabina e com uma separação entre eles de
aproximadamente 4m. Deverá ser prevista a disponibilidade de terreno necessário à
instalação deste eléctrodo.
Os parâmetros característicos deste eléctrodo são:
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 36
KR= 0,071 Ω/ (Ω.m)
KP= 0,0089 V/ (Ω.m.A)
Poderá ser usado outro tipo de eléctrodo desde que garanta valores de KR e KP
inferiores aos indicados e tenha configuração em anel envolvendo a cabina do PT.
Cálculo dos valores de defeito à terra
Para o cálculo da resistência de terra, RT, do eléctrodo é usada a seguinte
expressão:
Equação 17: Cálculo da resistência de terra
Onde:
RT é a resistividade do terreno, em Ω.m.
Fazendo o cálculo obtêm-se: RT= 1,42Ω.m
Com o valor de RT, pode-se calcular o valor da intensidade de corrente de
defeito à terra, Id e o valor da tensão de defeito à terra Ud:
Equação 18: Cálculo da corrente de defeito à terra
Onde:
UAT é a tensão composta na alta tensão, em kV.
ZN é a impedância de neutro da rede de alta tensão, em Ω.
Id é a intensidade de corrente de defeito à terra no PT, em A.
Substituindo os valores e calculando, obtêm-se: Id= 299,638A.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 37
Com os valores calculados anteriormente obtém-se a tensão de defeito, Ud:
Equação 19: Cálculo da tensão de defeito
Obtendo um resultado de Ud= 425,486V.
O isolamento dos equipamentos dos circuitos de baixa tensão do PT deverão
ter um isolamento superior à tensão de defeito calculada, 425,486V. Deste modo
evita-se que em caso de defeito à terra na alta tensão do PT não exista dano para os
equipamentos, evitando a transferência de sobretensões para a rede de baixa tensão.
26.12. Circuito de terra de serviço
Ao circuito da terra de serviço de baixa tensão será ligado o neutro do
transformador de potência. Este circuito será ligado, através de um ligador amovível,
ao eléctrodo de terra no exterior por um condutor isolado, isolamento de 1kV, de
secção não inferior a 35mm2. O eléctrodo da terra de serviço será instalado a uma
distância mínima de 20m do eléctrodo da terra de proteção.
O eléctrodo da terra de serviço será constituído por um conjunto de 4 varetas
de cobre nu de 2m de comprimento e enterradas verticalmente até uma profundidade
de 0,8m. As varetas serão interligadas através de um condutor de cobre nu de secção
35mm2, enterrado a uma profundidade de 0,8m. A disposição relativa das varetas não
é relevante desde que a distância mínima entre qualquer uma delas seja 4m.
Este eléctrodo terá os seguintes parâmetros característicos:
KR= 0,120 Ω/(Ω.m) e KP= 0,0298 V/(Ω.m.A)
Para o cálculo da resistência de terra, RS, do eléctrodo da terra de serviço é
usada a seguinte expressão:
Equação 20: Cálculo da resistência de terra
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 38
Onde:
RT é a resistividade do terreno, em Ω.m.
Fazendo o cálculo obtêm-se: RS= 2,40Ω.m
Como se verifica este valor está abaixo dos 20Ω.m de valor máximo permitido
pelo Artigo 58º do RTIEBT [1].
26.13. Tensões no interior da instalação
Este tipo de PT é de exploração exclusivamente exterior. No entanto o piso de
assentamento do PT, é constituído no seu interior por uma malha condutora electro
soldada de quadrícula não superior a 20cm e secção não inferior a 4mm2. Esta malha
será ligada ao circuito de terra de proteção, de forma a garantir contacto elétrico
sólido. Assim, consegue-se uma superfície equipotencial fazendo desaparecer o perigo
do aparecimento de tensões de contacto e de passo no interior da cabina do PT.
26.14. Tensão de passo permitida no exterior
O cálculo da tensão de passo máxima admissível no exterior do PT é feito
recorrendo à expressão seguinte:
Equação 21: Cálculo da tensão de passo máxima admissível
Onde:
t é o tempo máximo de eliminação do defeito, 0,8s.
K é a constante dependente do máximo de eliminação do defeito, 72.
n é a constante dependente do máximo de eliminação do defeito, 1.
RT é a resistividade do terreno, em Ω.m.
UP é a tensão no exterior, em V.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 39
Substituindo os valores e calculando obtêm-se 1008V como valor máximo para
a tensão de passo no exterior.
26.15. Tensões no exterior da instalação
Devido ao facto de o eléctrodo da terra proteção ser um anel contornando, na
totalidade, a cabina do PT à distância de um metro do seu perímetro exterior, é criada
uma superfície equipotencial no solo circundante e adjacente ao PT. Desta forma não
existirão tensões de contacto significativas no exterior do PT.
A tensão de passo no exterior, UP, será calculada pela seguinte
expressão:
Equação 22: Cálculo da tensão de passo no exterior
Substituindo os valores calculados anteriormente, tem-se: UP= 173,191V
26.16. Tensões transferíveis para o exterior
Não existem meios de transferência de tensões para o exterior, assim não é
necessário tomar medidas para a sua redução ou eliminação.
26.17. Ventilação do posto de transformação
Com o objetivo de evitar o sobreaquecimento dos equipamentos no interior do
PT há que garantir a adequada renovação de massa de ar. Isto é conseguido através do
correto dimensionamento das grelhas de ventilação da cabina do PT. A cabina do PT
tipo “PUCINOX” possui na sua estrutura grelhas de ventilação devidamente protegidas
que garantem a ventilação adequada às gamas de soluções existentes.
26.18. Dimensionamento do depósito de óleo
O depósito de recolha de óleo será ser colocado por debaixo do transformador
ou então devem existir caleiras de recolha e condução do óleo até ao depósito. Este
terá uma capacidade superior ao volume de óleo do transformador.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 40
É usual a quantidade de óleo do transformador ser fornecida pelo fabricante
em massa de óleo, assim tem-se que usar a seguinte expressão para calcular a
capacidade:
Equação 23: Cálculo do volume do depósito de óleo
Onde:
σ é a densidade típica do óleo de transformador a 20ºC, 0,887kg/litro.
M é a massa de óleo do transformador, em kg.
V é o volume de óleo, em litros.
Potência Nominal do Transformador (kVA) Volume Mínimo do Depósito (litros)
100 89
Tabela 10: Valores do depósito de óleo
26.19. Estimativa de custos
Item Quantidade Descrição PV Unit. (€)
1 1 “PUCINOX”* 20.241,00
PV Total (€): 20.241,00 Tabela 11: Resultados dos custos
*Descrição do Item 1:
1 Edifício pré-fabricado em aço inox de modelo “PUCINOX”, destinado
unicamente a esta finalidade, de dimensões 3250x1500mm e altura útil de 1930mm.
O PT referido está homologado pela Direção Geral de Energia e incluí o seguinte
equipamento:
1 Quadro de Média Tensão composto por funções da gama monobloco “FLUOFIX
GC”, 17,5kV, 400A, homologado pela Direção Geral de Energia, com isolamento,
corte e extinção do arco em hexafluoreto de enxofre - SF6. O quadro “FLUOFIX
GC” será constituído pelas seguintes funções IS, CIS.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 41
1 Transformador da marca “EFACEC”, com tecnologia de enchimento integral em
banho de óleo mineral e arrefecimento natural. 100kVA de potência estipulada e
15kV de tensão nominal no primário. As características mecânicas e elétricas
estão de acordo com as normas CEI60076. Acessório de proteção incluído:
Termómetro.
Iluminação e tomadas.
Acessórios regulamentares: 1 tapete isolante em borracha; 1 par de luvas
isolantes; 1 quadro de instruções para Primeiros Socorros; 1 quadro de registo de
valores de resistência de terra dos eléctrodos respectivos; 3 chapas de aviso de
"Perigo de Morte" e 1 lanterna
Observações:
O quadro de baixa tensão, do tipo capsulado, não está incluído na estimativa
apresentada.
Os custos estimados acima estão considerados apenas os equipamentos de
fornecimento “EFACEC”, não estando incluída a instalação do mesmo.
A estimativa de custos indicada é, tal como referido, uma estimativa de custos, e
não tem valor contratual.
27. Análise de resultados, reflexão crítica e trabalho futuro
Dada a extensão do presente projeto de elaboração de uma instalação elétrica
de um edifício, tendo por base as RTIEBT [1], torna-se necessária uma reflexão sobre
os resultados obtidos da elaboração do projeto.
Por se tratar de um projeto de engenharia, a sensibilidade do projetista na
tentativa de obter a melhor solução possível em termos de qualidade/custo torna-se
fulcral e na sequência do conhecimento obtido tanto nas aulas de Instalações Elétricas,
como do conhecimento geral das instalações, nos resultados obtidos, e no
dimensionamento e métodos de cálculo de alguns componentes da instalação, o grupo
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 42
teve em consideração alguns fatores de influência direta na realização prática de um
projeto desta natureza tais como:
No decorrer do projeto, foi usado o programa “WinElux” para obtenção do
projeto luminotécnico, baseado na escolha das luminárias efetuadas. Em
algumas situações deu um elevado número de luminárias, por isso, foram
eliminadas algumas luminárias considerando as mesmas desnecessárias, dadas
as condições e o lugar a que se destinavam, com o objetivo de reduzir custos,
nunca comprometendo os níveis de luminância recomendados.
Os resultados obtidos para as potências pedidas á rede por cada quadro de
habitação estão em conformidade com os valores recomendados. Este
resultado apenas é possível em função da redução dos fatores de
simultaneidade em iluminação, dado que, os cálculos foram efetuados para as
luminárias trabalharem simultaneamente, e muito raramente numa instalação,
tal situação se verifica, obrigando necessariamente a baixar a potência pedida á
rede. Também nos circuitos de tomadas o grupo verifica esta situação, apenas
foi elevado o fator de simultaneidade para tomadas isoladas de maior potência
consumida (fogão, máquina de lavar, etc…).
Foi aumentada a secção da coluna montante com o objetivo de reduzir a queda
de tensão existente entre o quadro de coluna e cada um dos quadros de
habitação.
Para trabalho futuro, o grupo acha importante a otimização do trabalho
efetuado, melhorias no projeto luminotécnico, uma escolha de luminárias mais
adequada em função da sua potência, utilização e preço, com vista a diminuir custos
de manutenção, usando por exemplo luminárias tipo “LED” para reduzir a potência
pedida por cada apartamento. Uma melhor escolha dos caminhos de cabos embebidos
nas paredes, torna-se também essencial na realização prática deste projeto.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 43
Dada a natureza de um dos apartamentos, destinado a pessoas de mobilidade
reduzida, o grupo acha importante, a implementação de um sistema de domótica
neste apartamento, podendo o utilizador usufruir em pleno a sua habitação.
Com vista a reduzir custos de manutenção, poderá também ser implementado
um sistema de microgeração de energia com recurso a painéis solares para toda a
iluminação de serviço do edifício.
28. Diversos
Foram feitos cálculos luminotécnicos para os espaços comuns diversos, tendo-
se verificado os níveis de iluminação adequados, de acordo com a tabela internacional
e de acordo com as condições específicas solicitadas para este tipo de edifício.
Antes da entrega da instalação ao proprietário, deverão ser ensaiados todos os
equipamentos, verificando toda a aparelhagem de comando e proteção e continuidade
de todos os circuitos de terra, substituindo todo equipamento ou aparelhagem onde
se encontrem deficiências.
Quando forem aplicados os quadros elétricos em armários técnicos, deve-se
ter em conta que deverão ser colocadas sinaléticas adequadas no exterior das portas
dos armários correspondentes. O edifício é classificado quanto à utilização como
“locais de habitação”.
Poderá haver em obra acertos relativamente ao posicionamento de
luminárias e circuitos de tomadas, de acordo com a implantação exata dos
equipamentos (nomeadamente nas cozinhas). É da responsabilidade do empreiteiro
de eletricidade a boa coordenação da execução destas canalizações, evitando assim
que o posicionamento da instalação elétrica não esteja de acordo com o
posicionamento dos equipamentos previstos.
Em caso de omissão deverão as instalações elétricas serem executadas de
acordo com as regras de arte e segurança adequadas e serem entregues ao
proprietário em boas condições de funcionamento.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 44
Toda a instalação será executada de acordo com as regras técnicas das
instalações elétricas de baixa tensão [1].
Bibliografia
[1] “Regras Técnicas das Instalações Eléctricas em Baixa Tensão - RTIEBT,” p. 411, 11 Setembro
2006.
[2] EDP, “Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de
Seccionamento”.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 45
II. Caderno de Encargos
1. Capítulo I: Disposições gerais
1.1. Cláusula 1.ª: Objeto
O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato
a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objeto principal
a aquisição de serviços para a exploração das instalações elétricas de um edifício afeto
ao ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro: Centro de Saúde.
1.2. Cláusula 2.ª: Contrato
1. O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual.
2. O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos:
a) Os esclarecimentos e as retificações relativos as Caderno de Encargos;
b) O presente Caderno de Encargos;
c) A proposta adjudicada;
d) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo
adjudicatário.
3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a
respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.
4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado
do contrato, prevalecem os primeiros.
1.3. Cláusula 3.ª: Prazo
O contrato mantém-se em vigor até à conclusão dos serviços em conformidade
com os respectivos termos e condições e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações
acessórias que devem perdurar para além da cessação do Contrato.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 46
2. Capítulo II : Obrigações contratuais
2.1. Secção I: Obrigações do prestador de serviços
2.1.1. Cláusula 4.ª: Obrigações principais do prestador de serviços
1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no Caderno
de Encargos ou nas cláusulas contratuais da celebração do contrato decorrem para
o prestador de serviços a obrigação de prestar a entrega dos bens e/ou serviços
identificados na sua proposta.
2. A título acessório, o prestador de serviços fica ainda obrigado, designadamente,
a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam
necessários e adequados à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do
sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a
seu cargo.
2.1.2. Cláusula 5.ª: Prazo de prestação de serviço
1. O prestador de serviços obriga-se a concluir a execução do serviço, no prazo
estabelecido na sua proposta, a contar da data do ofício de adjudicação.
2. O prazo previsto no número anterior pode ser prorrogado por iniciativa do ARS
Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro ou a requerimento do prestador de
serviços devidamente fundamentado.
2.1.3. Cláusula 6.ª: Conformidade e garantia técnica
O prestador de serviços fica sujeito, com as devidas adaptações e no que se
refere aos elementos entregues ao ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro, às
exigências legais, obrigações do fornecedor e prazos respectivos aplicáveis aos
contratos de aquisição de bens móveis.
2.2. Secção II: Obrigações do ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro
2.2.1. Cláusula 7.ª: Preço contratual
1. Pela prestação dos serviços objeto do contrato, bem como pelo cumprimento
das demais obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, o ARS Centro,
Sub-Região de Saúde de Aveiro, deve pagar ao prestador de serviços o preço
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 47
constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este
for legalmente devido.
2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e
despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente
público, (incluindo as despesas de alojamento, alimentação e deslocação de meios
humanos, despesas de aquisição, transporte, armazenamento e manutenção de
meios materiais bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de
marcas registadas, patentes ou licenças).
3. O preço a que se refere o n.º 1 é dividido pelas diversas fases de execução do
Contrato.
2.2.2. Cláusula 8.ª: Condições de pagamento
1. As quantias devidas pelo ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro, nos
termos da cláusula anterior, deve(m) ser paga(s) no prazo de 60 dias após a
receção pelo ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro, as quais só podem ser
emitidas após o vencimento da obrigação respectiva.
2. Para os efeitos do número anterior, a obrigação considera-se vencida com a
emissão da declaração de aceitação ARS Centro, Sub-Região de Saúde de Aveiro.
3. Em caso de discordância por parte do ARS Centro, Sub-Região de Saúde de
Aveiro, quanto aos valores indicadas nas faturas, deve este comunicar ao prestador
de serviços, por escrito, os respectivos fundamentos, ficando o prestador de
serviços obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão
de nova fatura corrigida.
4. Desde que devidamente emitidas e observado o disposto no n.º 1, as faturas
são pagas através de Transferência Bancária.
2.3. Capítulo III – Material
2.3.1. Cláusula 9.ª: Conformidade do material
O material usado no presente projeto terá que estar conforme o requisitado,
sendo usado este, ou em caso de impossibilidade um equivalente.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 48
2.3.2. Cláusula 10.ª: Lista de material
No presente projeto será utilizado o seguinte material:
Caixa de derivação estanque Plexo, da marca Legrand, com referência 922 07;
Caixa de aparelhagem estanque Plexo, da marca Legrand, com referência 922
01;
Tomadas monofásicas do tipo “schuko”, da marca Legrand, com referências
7711 39 / 7712 39 / 7713 39 / 7714 39 / 7759 24 / 576 69 ;
Tomadas monofásicas do tipo “schuko” com espelho central vermelho, da
marca Legrand, com referência 7759 30;
Tomada para máquina de barbear com transformador de isolamento, da marca
Legrand, com referência 775 86;
Tomada trifásica de encastrar, da marca Legrand, com referência 576 24;
Interruptores da gama “Suno”, da marca Legrand, com referência 7740 01;
Comutador de lustre da gama “Suno”, da marca Legrand, com referência 7740
05;
Luminária de encastrar, da marca “EEE”, com referência GLX225C 01 139;
Luminária “downlight”, da marca “EEE”, com referência DK200 01 118;
Luminária exterior zona de estacionamento, da marca “Phillips”, com referência
BPP406;
Luminária exterior zona de acesso, da marca “Phillips”, com referência CDS580;
Disjuntor da gama “Lexic DX” de 10A, da marca Legrand, com referência 033
84;
Disjuntor da gama “Lexic DX” de 16A, da marca Legrand, com referência 033
86;
Disjuntor da gama “Lexic DX” de 20A, da marca Legrand, com referência 033
87;
Disjuntor da gama “Lexic DX” de 25A, da marca Legrand, com referência 033
88;
Disjuntor da gama “Lexic DX” de 32A, da marca Legrand, com referência 033
89;
Disjuntor diferencial da gama “Lexic DX” de 4x25A 300mA, da marca Legrand,
com referência 078 76;
Disjuntor diferencial da gama “Lexic DX” de 4x40A 300mA, da marca Legrand,
com referência 078 78;
Conjunto de duas botoneiras de emergência da gama Plexo, da marca Legrand,
com referência 695 47;
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 49
Descarregador de sobretensão tetrapolar da gama “Lexic”, da marca Legrand,
com referência 030 23;
Condutores do tipo H05VV-U para recetores monofásicos, H07VV-U para
recetores trifásicos, H05XV-U para recetores monofásicos exteriores e H07XV-U
param ligação do posto de transformação ao quadro de entrada, da marca
General Cable;
Repartidores modulares monobloco, da marca Legrand, com referência 048 81;
Quadros elétricos do tipo armário com porta de vidro, da marca Legrand;
2.3.3. Cláusula 11.ª: Manutenção
A manutenção deverá ser assegurada por pessoal devidamente especializado,
com uma periocidade idêntica à fornecida pelo fabricante.
2.4. Capítulo IV – Disposições finais
2.4.1. Cláusula 12.ª: Subcontratação e cessão da posição contratual
A subcontratação pelo prestador de serviços e a cessão da posição contratual
por qualquer das partes depende da autorização da outra.
2.4.2. Cláusula 13.ª: Comunicações e notificações
1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e
comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigida para o
domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato.
2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve
ser comunicada à outra parte.
2.4.3. Cláusula 14.ª: Contagem dos prazos
Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados,
domingos e dias feriados.
2.4.3.1. Cláusula 15.ª: Legislação aplicável
O contrato é regulado pela legislação portuguesa.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 50
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Posto de Transformação
ÍNDICE
1. ÂMBITO DO PROJETO 2. REGULAMENTAÇÃO 3. CLIENTE 4. LOCALIZAÇÃO 5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO 6. EDIFÍCIO 7. REDE DE ALIMENTAÇÃO 8. APARELHAGEM DE MÉDIA TENSÃO 9. APARELHAGEM DE BAIXA TENSÃO 10. TERRA DE PROTEÇÃO 11. TERRA DE SERVIÇO 12. TERRAS INTERIORES 13. ILUMINAÇÃO E TOMADAS 14. VENTILAÇÃO 15. SEGURANÇA 16. ACESSÓRIOS
1. ÂMBITO DO PROJETO
Este projeto tem como finalidade a especificação das condições técnicas
de construção, exploração e de segurança do Posto de transformação, de
características normalizadas, cujo objetivo é o fornecimento de energia elétrica
em Baixa Tensão.
2. REGULAMENTAÇÃO
Este projeto foi elaborado de acordo com as normas e regulamentos em
vigor, nomeadamente:
Regulamento de segurança de Subestações e Postos de Transformação e
de Seccionamento.
Regulamento de segurança de Instalações de Utilização de Energia
Elétrica.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 51
Regulamento de segurança de Instalações Coletivas de Edifícios e
Entradas.
Normas Portuguesas aplicáveis ao equipamento incluído neste projeto.
Recomendações técnicas da CEI e outra regulamentação, aplicáveis ao
equipamento incluído neste projeto.
Determinações da empresa responsável pelo fornecimento de energia
elétrica e respectivas DRIE's.
3. CLIENTE
ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda
4. LOCALIZAÇÃO
Águeda
5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
O Posto sobre o qual se refere o presente projeto será para instalação e
exploração no exterior, e será composto por celas pré-fabricadas em invólucro
metálico.
A chegada será subterrânea, alimentada da rede de Alta Tensão de 15kV,
frequência de 50 Hz, sendo a Empresa Distribuidora a EDP - Portugal Continental.
6. EDIFÍCIO
O Posto de Transformação será instalado numa cabina monobloco em aço
inoxidável, de dimensões 3250x1500mm e altura útil de 1930mm, que será
destinada unicamente a esta finalidade.
A referida cabina terá uma estrutura interna metálica executada em
perfis de aço inoxidável, revestidos exteriormente com teto, painéis e portas em
chapa de aço inoxidável. A união dos painéis aos perfilados é feita por soldadura e
rebitagem. Para melhorar o efeito estético exterior, o invólucro é revestido com
uma laca constituída por 2 componentes com uma cor semelhante à RAL7032.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 52
O aço inox utilizado é de acordo com as normas AISI 304L, com
acabamento primário “aralcin” e esmalte “acrythane”.
O acesso aos compartimentos de Média Tensão e Baixa Tensão é realizado
através de portas duplas, com as dimensões 1250X1700mm. O transformador é
montado ao nível do solo através de uma porta dupla com as dimensões
1800X1700mm, conforme desenho anexo. Todas as portas são munidas de
fechadura de segurança.
O PT está homologado pela Direção Geral de Energia.
O acesso ao PT será restrito ao pessoal da Empresa Distribuidora e ao
pessoal de manutenção especialmente autorizado. Dispor-se-á de uma porta cujo
sistema de fechadura permitirá o acesso ao pessoal descrito.
IMPLANTAÇÃO:
Para instalar o posto no local desejado, e simultaneamente facilitar o
acesso para a passagem de cabos e tubagens é suficiente colocar uma laje de
betão no local. A laje que servirá de base para assentamento do PUC, de
dimensões 1500mm por 3250mm, será provida de valas para a passagem dos
cabos MT e BT.
EQUIPOTENCIALIDADE:
A própria estrutura do Posto em aço inoxidável garantirá a perfeita
equipotencialidade de todo o conjunto. Seguindo a regulamentação, também
todas as portas estarão ligadas ao sistema equipotencial.
IMPERMEABILIDADE:
Toda a estrutura do monobloco metálico é executada em aço inoxidável,
sendo a união dos painéis aos perfilados feita através de soldadura e rebitagem.
Todos os acessórios que estão em contacto com o exterior são em aço inoxidável.
Estas características garantem uma elevada robustez e a total ausência de
infiltrações.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 53
Os tetos serão concebidos para impedir a acumulação de água e quaisquer
infiltrações, escoando-se a água diretamente para o exterior.
O invólucro exterior sendo de aço inoxidável não requer qualquer
manutenção. Para melhorar o efeito estético exterior, o invólucro é revestido
com uma laca de cor semelhante à RAL7032.
ÍNDICE DE PROTEÇÃO:
O índice de proteção dos compartimentos do Posto (Média Tensão, Baixa
Tensão e Transformador) será o IP35D de acordo com a recomendação CEI529.
Os principais componentes que formarão o “PUCINOX” serão:
Laje para assentar o PUC
Estrutura do PUC que inclui paredes e Teto
Portas de acesso ao interior
Cuba de recolha de óleo (no caso de transformador de isolamento a óleo)
ESTRUTURA E PAREDES:
A estrutura interna metálica do Posto é executada em perfis de aço
inoxidável de 2mm de espessura, revestidos exteriormente com painéis e portas
em chapa de aço inoxidável de 1,5mm de espessura. A união dos painéis aos
perfilados é feita por soldadura e rebitagem.
A estrutura será assente numa laje em betão pré-fabricada que disporá de
valas para a entrada e saída de cabos de AT e BT.
TETOS:
Os tetos são também construídos em chapa de aço inoxidável, mas de
2mm de espessura, sendo a união dos painéis aos perfilados feita por soldadura e
rebitagem. Este sistema, complementado pela conceção do teto, garante a
estanquidade do edifício.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 54
PAVIMENTO:
Uma laje plana, pré-fabricada, de betão armado servirá como base para
assentar o edifício metálico. Nesta laje existem valas que permitem a passagem
de cabos para as celas de Média Tensão e para os quadros elétricos de Baixa
Tensão.
DEPÓSITO DE RECOLHA DE ÓLEO:
Caso seja necessário proceder à recolha de óleo do transformador será
implementado um fosso que estará dimensionado para recolher no seu interior
todo o óleo do transformador sem que este se derrame para a restante área.
PORTAS:
O acesso aos compartimentos de Média Tensão e Baixa Tensão é realizado
através de portas duplas equipadas com dobradiças e fechos especialmente
desenhados para resistirem ao impacto do arco interno.
À semelhança do que acontece para o restante edifício as portas, de aço
inoxidável, não requerem qualquer manutenção. Para melhorar o efeito estético
exterior, são revestidas com uma laca de cor semelhante à RAL7032.
7. REDE DE ALIMENTAÇÃO
A rede de alimentação do Posto será subterrânea a uma tensão de 15kV e
à frequência de 50Hz.
A potência de curto-circuito máxima da rede de alimentação será de
500MVA, segundo os dados fornecidos pela Empresa Distribuidora.
8. APARELHAGEM DE MÉDIA TENSÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CELAS:
As celas a usar no posto de transformação serão da gama “FLUOFIX GC”.
A gama monobloco “FLUOFIX GC”, homologada pela Direção Geral de Energia, é
constituída por celas com isolamento, corte e extinção do arco em hexafluoreto
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 55
de enxofre - SF6.
As celas serão construídas em chapa de aço revestida de alumínio e zinco
(“Aluzinc”) e serão revestidas por uma pintura electroestática de “epoxy-
poliester”, na cor standard RAL 7032 (cinzento claro)
As celas respeitarão, na sua conceção e fabrico, a definição de
aparelhagem sob envolvente metálica compartimentada de acordo com as
Normas CEI: 298; 129; 694; 420; 56; 60265-1.
As Celas serão divididas em três compartimentos separados, da seguinte
forma:
Compartimento de Média Tensão.
Compartimento de Cabos.
Compartimento de Fusíveis.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS CELAS:
Tensão estipulada: 17,5kV
Tensão de isolamento:
De curta duração a 50 Hz/1 minuto: 38kV eff.
À onda de choque (1,2/50 µs): 95 kV crista
Intensidade estipulada da entrada: 400 A
Intensidade estipulada para cela fusível: 200 A
Intensidade estipulada de curta duração admissível:
Durante 1segundo: 16kA eff.
Valor de crista da intensidade estipulada de curta duração admissível: 50
kA crista ex. 2.5 vezes a intensidade estipulada de curta duração
admissível
Índice de proteção segundo IEC 259:
Partes ativas IP 3X
Comando IP 2XC
Coletor de terra.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 56
O condutor de ligação à terra estará disposto ao longo de todo o
comprimento das celas e estará dimensionado para suportar a intensidade de
curta-duração admissível.
O barramento será sobredimensionado para suportar sem deformação
permanente os esforços dinâmicos que, em caso de curto-circuito, se podem
apresentar, o que se detalha no capítulo 26.
FUNÇÃO INTERRUPTOR SECCIONADOR TIPO IS – FUNÇÃO Nº1:
As funções tipo IS terão as seguintes características:
Barramento tripolar em barra de cobre para uma intensidade de
corrente nominal de 400A, existente no interior de uma cuba metálica estanque e
cheia com SF6.
Um interruptor-seccionador ISFG de três posições (fechado, aberto,
terra) com isolamento em SF6, 400A, tripolar, com comando manual tipo CI1.
Conjunto de 3 isoladores-condensadores e uma caixa indicadora de
presença de tensão com lâmpadas de néon
Seccionador de terra, com poder de fecho, integrado no ISFG.
Conjunto de encravamentos mecânicos diretos entre o ISFG e a porta
de acesso ao compartimento de cabos.
Cela preparada para receber 3 cabos até 240 mm2.
FUNÇÃO PROTEÇÃO TRANSFORMADOR COM DISPARO POR FUSÃO TIPO CIS -
FUNÇÃO Nº2:
As funções tipo CIS terão as seguintes características:
Barramento tripolar em barra de cobre para uma intensidade de
corrente nominal de 400A, existente no interior de uma cuba metálica
estanque e cheia com SF6.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 57
Um interruptor-seccionador ISFG de três posições (fechado, aberto,
terra) com isolamento em SF6, 200A, tripolar, com comando manual tipo
CI2. O interruptor abre automaticamente por atuação de um percutor, em
caso de fusão de um ou mais fusíveis.
Conjunto de 3 isoladores-condensadores e uma caixa indicadora de
presença de tensão com lâmpadas de néon.
Seccionador de terra, com poder de fecho, integrado no ISFG.
Seccionador de terra adicional, ligado à extremidade do fusível junto ao
cabo, localizado no interior da cuba metálica estanque.
Conjunto de encravamentos mecânicos diretos entre o ISFG e a porta
de acesso ao compartimento de cabos e fusíveis.
Função preparada para receber 3 cabos até 90 mm2.
EQUIPAMENTO ESPECIAL INCLUÍDO:
Conjunto de 3 fusíveis de 24kV, com dimensões definidas pela norma
DIN 43625
Bobina de disparo com 1 contacto auxiliar
Fechadura de encravamento do seccionador de terra na posição
fechado e fechadura para porta de acesso ao transformador
TRANSFORMADOR 1:
O transformador a instalar, de fabrico “EFACEC”, empregará a tecnologia
de enchimento integral em banho de óleo mineral e terá arrefecimento natural.
As suas características mecânicas e elétricas estarão de acordo com a
recomendação internacional,
Norma CEI 60076 e apresentam-se de seguida:
Potência estipulada: 100 kVA
Tensão estipulada primária: 15000 V
Regulação no primário: + - 5%
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 58
Tensão estipulada secundária em vazio: 420 V
Tensão de curto-circuito: 4 %
Grupo de ligação: Dyn5
Tensão de ensaio à onda de choque (1,2/50 µs): 95 kV crista
Tensão de ensaio a 50 Hz 1 min: 38 kV
Acessório: Termómetro com 2 contactos NA (alarme e disparo)
LIGAÇÃO NO LADO PRIMÁRIO (AT):
A ligação no lado primário será feita por três cabos monocondutores do
tipo “LXHIOV” – 8,7/15kV, 1x120mm2 e sua ligação através de extremidades
Termo retrácteis de 17,5kV de terminais bimetálicos de 120mm2 ao
transformador de potência (lado de AT) e fichas tipo “Elastimold” à função de
proteção respectiva.
LIGAÇÃO NO LADO SECUNDÁRIO (BT):
A ligação no lado secundário será feita por cabos XV 1x95mm2 0,6/1kV
entre o TRF e o QGBT, sendo 2 cabos para as fases e 1 cabo para o neutro
incluindo terminais CU e mangas Termo retrácteis. E sua ligação através de
terminais bimetálicos ao transformador de potência (lado de BT) e ao Quadro
Geral de Baixa Tensão.
9. APARELHAGEM DE BAIXA TENSÃO
Quadro geral de baixa tensão do tipo capsulado (fechado), com
configuração dependente do tipo de instalação em causa.
Armário de telecontagem EDP, do tipo A, sem descarregadores de
sobretensão (S/DST), e em conformidade com DMA C17-510-N.
10. TERRA DE PROTEÇÃO
Serão ligados à terra de proteção os elementos metálicos da instalação
que normalmente não estão em tensão, mas que poderão eventualmente estar,
devido a avarias ou circunstâncias externas (defeito de isolamento).
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 59
As celas disporão de uma barra de cobre que as interligará, constituindo o
coletor de terra de proteção.
O circuito de terra de proteção será constituído por uma barra de cobre á
qual todos os elementos metálicos serão ligados.
11. TERRA DE SERVIÇO
Ligar-se-ão à terra de serviço o neutro do transformador, como se indica
no capítulo 26 deste projeto.
12. TERRAS INTERIORES
A terra no interior do Posto terá como missão pôr em continuidade
elétrica todos os elementos que estão ligados à terra exterior.
Próximo da saída do edifício e dentro deste existirá uma ligação amovível
que permita efetuar a medição das resistências de terra dos eléctrodos.
REGIME DO NEUTRO DE BAIXA TENSÃO:
Regime de neutro em BT tipo TT.
Neutro ligado diretamente à terra. Massas de utilização interligadas à
terra num ponto. O dispositivo de proteção deve assegurar o disparo ao primeiro
defeito num tempo compatível com a curva de segurança.
13. ILUMINAÇÃO E TOMADAS
No interior do Posto será instalada uma lâmpada fluorescente de 36W
posicionada de forma a proporcionar um nível de iluminação suficiente para
verificação e manobras dos elementos do mesmo e uma tomada para usos gerais.
14. VENTILAÇÃO
A ventilação do Posto será feita de modo natural, no qual o próprio
edifício age como dissipador, não sendo necessário recorrer ao uso de grelhas de
ventilação.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 60
Foi desenvolvido um sistema especial de ventilação inserido no teto,
paredes laterais e portas que garante uma dissipação segura do calor gerado no
transformador. Este sistema também evita a acumulação de humidade. Painéis
protetores nas paredes laterais evitam a acumulação excessiva de calor no
interior do compartimento nas horas de sol.
15. SEGURANÇA
SEGURANÇA NAS CELAS “FLUOFIX”:
As celas tipo “FLUOFIX” dispõem de uma série de encravamentos
funcionais que respondem às recomendações CEI 298 que descrevem da seguinte
forma:
Só é possível fechar o interruptor se o seccionador de terra estiver
aberto e o painel de acesso colocado no lugar
O fecho do seccionador de ligação à terra só é possível se o interruptor
estiver aberto
A abertura do painel de acesso ao compartimento dos cabos só é
possível se o seccionador de ligação à terra estiver fechado
Com o painel dianteiro retirado, é possível abrir o seccionador de
ligação à terra para realizar o ensaio dos cabos, mas não é possível fechar
o interruptor
Dos encravamentos funcionais também está previsto que algumas das
diferentes funções se encravarão entre elas mediante fechadura.
As celas “Fluofix” dispõem de reforços estruturais quer nos painéis quer
na porta de acesso ao compartimento de cabos que lhes permite resistir em caso
de arco interno. Para além deste reforço, estas celas possuem dispositivos de
escape de sobrepressões de modo a proteger os operadores dos fumos e gases
quentes.
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | 61
16. ACESSÓRIOS
FORNECIMENTO E MONTAGEM DOS ACESSÓRIOS SEGUINTES:
1 Tapete isolante em borracha
1 Par de luvas isoladas
1 Quadro de instruções para Primeiros Socorros
1 Quadro de registo de valores de resistência de terra dos eléctrodos
respectivos
3 Chapas de aviso de "Perigo de Morte"
1 Lanterna
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | A
Anexos:
A. Enunciado do projeto
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | B
B. Posto de transformação
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | C
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | D
C. Lista de material
A partir deste projeto fez-se uma lista de material com os equipamentos mais
importantes a se utilizar no edifício de habitação com comércio. Nesta lista faltam
muito mais materiais, como os cabos elétricos, os barramentos e outras coisas, mas
estes materiais não podem ser quantificados com um valor exato porque só no
momento da construção é que se verifica a melhor forma de colocar estes materiais.
Tabela 12: Lista de material
Material: Quantidade:
Tomada monofásica 165
Quadro eléctrico 12
Interruptor 36
Disjuntor 117
Fusível 30
Luminária 239
Luminária de emergência 2
Caixa de derivação 43
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | E
D. Projeto de uma divisão utilizando o “software WinElux”
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | F
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | G
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | H
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | I
E. Ficha técnica da luminária ASAK 07-218
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | J
F. Ficha técnica da luminária ASE 07 258
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | K
G. Níveis de luminância
Divisão Numeração Teórico Obtido Nº luminárias Refª Obtido Nº luminárias Refª Obtido Nº luminárias Refª Obtido Nº luminárias Refª Obtido Nº luminárias Refª
1 784 12 823 20 873 20
2 745 12 799 12 802 6
3 725 12 782 12
4 922 16 880 9
1 233 2 231 2
2 303 2 303 2
3 306 2 306 2
4 297 2 297 2
5 245 2 245 2
6,7 - - - 271 3
Loja 1 348 4
Loja 2 233 2
1 155 2 2 2
2 152 2 2 2
3 190 2 2 2
4 158 2 233 3
Garagem 6, 7 221 3
Cisterna 100 - - - - - - - - - 296 6 FCBK 01 142
Dep.Residuos Sólidos 100 - - - - - - 539 4 GFUKA 08 336
Entrada de edificio 100 - - - - - - 182 12 TKSV10 01 132 BE
Patamar elevador 100 252 2 UK20 01 255 Br 252 2 UK20 01 255 Br 238 4 308 1 TFD 08 336 308 1 TFD 08 336
Escada 150 115 2 GSP 01 138 115 2 GSP 01 138 235 4
Sala Condominio 200 - - - - - - 747 9 AVV 01 254
C1,parte 1 738 12
C1,parte 2 738 12
C2,parte 1 732 6
C2, parte 2 703 4
C1 256 4
C2 208 3
Entrada de Habitação 100 372 2 AVK 01 236 372 2 AVK 01 236 182 12 TKSV10 01 132 BE
Cozinha 200 228 3 228 3
Marquise 200 193 1 193 1
Sala Comum 100 183 4 DKG890 02 226 183 4 DKG890 02 226
Casa de Banho 200 185 2 TKLI 01 218 185 2 TKLI 01 218
Hall quarto 100 340 2 DKG890 02 226 340 2 DKG890 02 226
Quarto 100 107 4 UK10 01 218 Br 107 4 UK10 01 218 Br
Área de Vestir 100 212 1 DKG890 02 226 212 1 DKG890 02 226
Suite 100 107 4 UK10 01 218 Br 107 4 UK10 01 218 Br
Varanda 100 178 1 DKG890 02 226 178 1 DKG890 02 226
Terraço 100
1 211 2
2 262 6
Exterior
CATÁLOGO EEE
Níveis de luminância (lux) em média
- - -
-
ASAK 07 218
ASUK 07 336
CAVE -2
-
CAVE -1
- -
-
- -
- - -
- -
HFO 02 258
-
- - -
GFBKA 08 236
ATB 01 280
- -
120 1
HFO 02 258
-
-
ASB1 07 258
ASAK 07 218
173173
ASB1 07 258
ASUK 07 336
ASUK 07 336
ASAK 07 218
TKSI 01 132 BE
-
- - -
- - - -
DK500 02 126
QKG 190 01 226
Rés do chão1º a 4º
-- -
Andar Recuado
- - -
ASB1 07 258
-
300
100
100
- -
- -- - -
- - -
WC
- -
- -
Logradouro
Rampa para carros
Comércio -
-
100
120 1 TKSI 01 132 BE
300
200
-
-
-
Arrumo
Estacionamento
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | L
H. Classificação dos locais
Divisão IP IK Altitude
Presença
de corpos
sólidos
Efeitos
sísmicos
Descargas
atmosféricas
Competência
das pessoas
Resistência
eléctrica do
corpo humano
Contacto das
pessoas com
potencial da
terra
Evacuação das
pessoas em caso
de emergência
AA AB AD AC AE AP AQ BA BB BC BD
Rampa para carros IP31 IK10 AA7 AB3 AD2 AC1 AE4 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Estacionamento IP31 IK10 AA4 AB4 AD2 AC1 AE4 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Arrumo IP31 IK08 AA4 AB4 AD1 AC1 AE4 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Cisterna IP31 IK06 AA4 AB4 AD1 AC1 AE4 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Dep. Resíduos Sólidos IP31 IK06 AA4 AB4 AD1 AC1 AE4 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Entrada de edificio IP31 IK03 AA4 AB4 AD1 AC1 AE3 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Patamar elevador IP31 IK05 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Escada IP31 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Sala condominio IP31 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Comércio IP31 IK04 AA4 AB5 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
WC IP32 IK04 AA4 AB5 AD2 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Entrada de Habitação IP31 IK03 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Cozinha IP31 IK04 AA4 AB4 AD1 AC1 AE3 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Marquise IP31 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE3 AP1 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Sala Comum IP31 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Casa de Banho IP32 IK04 AA4 AB5 AD2 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Hall de quarto IP41 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Quarto IP41 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Área de Vestir IP31 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Suite IP31 IK02 AA4 AB4 AD1 AC1 AE1 AP1 AQ1 BA2 BB1 BC1 BD1
Varanda IP33 IK03 AA4 AB4 AD3 AC1 AE4 AP2 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Terraço IP24 IK03 AA4 AB4 AD3 AC1 AE4 AP2 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Logradouro IP33 IK03 AA4 AB4 AD3 AC1 AE4 AP2 AQ1 BA1 BB1 BC1 BD1
Exterior IP34 IK05 AA4 AB4 AD6 AC1 AE5 AP3 AQ2 BA1 BB1 BC1 BD1
Temperatura ambiente
Classificação dos Locais
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Universidade de Aveiro
Grupo nº3 Página | M
Caderno de encargos
Peças desenhadas
1. Luminárias do 1º ao 4º Andar
2. Luminárias do andar recuado
3. Luminárias da cobertura
4. Luminárias da cave -2
5. Luminárias da cave -1
6. Luminárias do rés-do-chão
7. Tomadas do 1º ao 4º Andar
8. Tomadas do andar recuado
9. Tomadas da cobertura
10. Tomadas da cave -2
11. Tomadas da cave -1
12. Tomadas do rés-do-chão
13. Quadros QE1, QE2 e QE3
14. Quadros QE4, QE5 e QE6
15. Quadros QE7, QE8 e QE9
16. Quadros QS, QIS e Quadro UPS (QE6 e QE7)
17. Quadro de colunas e coluna montante (CM2)
18. Quadro de colunas e coluna montante (CM1)
19. Legendas
Em todo o omisso nas partes integrantes deste projeto, prevalecerão os
Regulamentos e Normas referidas e demais disposições regulamentares em vigor, e
ainda a decisão da fiscalização e/ou dono de obra, bem como do projetista.