relatório de gestão do exercício de2016do instituto...
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Relatório de Gestão do Exercício de2016do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira
Brasília, 2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS
EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016
Relatório de Gestão do exercício de 2016 apresentado à sociedade e aos órgãos de controle interno e
externo como prestação de contas ordinária anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do
art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa
TCU nº 63/2010 e Decisão Normativa do TCU nº 154/2016,
O Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 59, de 24 de janeiro de 2017,alterada pela Portaria
nº 218, de 08 de março de 2017com o auxílio de todas as unidades organizacionais do Instituto, foi
o principal responsável pela elaboração do Relatório de Gestão do Inep 2016
Brasília, 31de março de 2017
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ANA- Avaliação Nacional da Educação
Anasem - Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina
Audin – Auditoria Interna
CEB – Censo da Educação Básica
Celpe-bras – Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros
Censup – Sistema de coleta de informações do Censo da Educação Superior
CES – Censo da Educação Superior
Ceti – Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação
Cibec - Centro de Informação e Biblioteca em Educação
Daeb – Diretoria Avaliação de Educação Básica
Daes – Diretoria Avaliação da Educação Superior
Deed – Diretoria de Estatísticas Educacionais
Dgp – Diretoria de Gestão e Planejamento
Dired – Diretoria de Estudos Educacionais
Dtdie – Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais
Educacenso – Sistema de coleta de informações do Censo da Educação Básica
Enade – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Encceja – Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos
Enem – Exame Nacional do Ensino Médio
FGV/RJ – Fundação Getúlio Vargas/Rio de Janeiro
FGV/SP – Fundação Getúlio Vargas/São Paulo
Gabin – Gabinete:
Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
PCD - Política de Desenvolvimento de Coleções
Pdti – Plano Diretor de Tecnologia da Informação
Peti – Plano Estratégico de Tecnologia da Informação
Pisa – Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes
PNE – Plano Nacional de Educação
Projur – Procuradoria Federal
RAIS - Relação Anual de Informações Sociais
RBEP - Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos
Revalida – Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de
Educação Superior Estrangeiras
Saeb- Sistema de Avaliação da Educação Básica
SAP - Serviço de Atendimento ao Pesquisador
Sinaes – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
Terce – Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo
TI – Tecnologia da Informação
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
LISTA DE QUADROS E FIGURAS
Quadros Quadro 3.1 Identificação do Inep ............................................................................................................................................. 11 Quadro 3.2 Principais empresas que atuam no mercado ....................................................................................................... 12 Quadro 3.3 Produtos e serviços ofertados ................................................................................................................................ 12 Quadro 3.4 Ameaças e oportunidades ...................................................................................................................................... 13 Quadro 3.5 Relacionamento com clientes ................................................................................................................................ 14 Quadro 3.6 Riscos e estratégicas ............................................................................................................................................... 15 Quadro 3.7 Mudanças de cenário ............................................................................................................................................. 17 Quadro 3.8 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ........................................................................................ 18 Quadro 3.9 Macroprocessos Finalísticos .................................................................................................................................. 22 Quadro 4.1 Despesas por modalidade de contratação ............................................................................................................ 40 Quadro 4.2 Despesas por grupo e elemento de despesa .......................................................................................................... 42 Quadro 6.1 Força de Trabalho do Inep .................................................................................................................................... 79 Quadro 6.2 Distribuição da Lotação Efetiva ....................................................................................................................... 7979 Quadro 6.3 Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas do Inep ..................................... 8080 Quadro 6.4 Situações que reduzem a força de trabalho do Inep ....................................................................................... 8181 Quadro 6.5 Despesas do pessoal ............................................................................................................................................ 8383 Quadro 6.6 Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada ...... 8484 Quadro 6.7 Quantitativo de terceirizados irregulares na administração direta, autárquica e fundacional .................. 8484 Quadro 6.8 Providências adotadas para substituição de terceirizados ............................................................................. 8585 Quadro 6.9 Composição do Quadro de Estagiários ................................................................................................................ 94
Quadro 6.10 Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade .................................. 94 Quadro 6.11 Avaliação de riscos relacionados às contratações e controles internos instituídos. ........................................ 97 Quadro 6.12 Alinhamento dos Objetivos Estratégicos do INEP e do PDTI/INEP 2016-2019 ..................................... 104104 Quadro 6.13 Alinhamento de metas e objetivos estratégicos do PNE (2014-2024), MEC (2015-2018) e INEP e do
PDTI/INEP – Parte 1. .............................................................................................................................................................. 105 Quadro 6.14 Alinhamento de metas e objetivos estratégicos do PNE (2014-2024), MEC (2015-2018) e INEP e do
PDTI/INEP – Parte 1. .............................................................................................................................................................. 106 Quadro 6.15 Relação dos principais sistemas e suas funções ......................................................................................... 109109 Quadro 6.16 Relação de capacitações realizadas em 2016 pela área de TI do INEP ........................................................ 113
Quadro 6.17 Contratos da área de Tecnologia da Informação em 2016 ......................................................................... 12929 Quadro 6.18 Aspectos da Gestão Ambiental...................................................................................................................... 13436 Quadro 8.1 Composição da Classe do Imobilizado ............................................................................................................... 147 Quadro 9.1 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário em 2016 ............................................................................ 14765
Figuras Figura 3.1 Cadeia de Valor do Inep.............................................................................................................................21
Figura 6.1 Ocupacão das classes em dezembro de 2015..............................................................................................87
Figura 6.2 Número e percentual de servidores estagnados de 2017 a 2025................................................................87
Figura 6.3 Mapa Estratégico de TI........................................................................................................................... ...103
Figura 6.4 Estrutura organizacional da DTDIE ....................................................................................................................107
Figura 6.5 Visão da Arquitetura de processos da TI...................................................................................................116
Figura 6.6 Visão da Maturidade da arquitetura de processo de TI............................................................................117
LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES
Anexo I – Portaria Inepnº 59, de 24 de janeiro de 2017
Anexo II – Portaria Inep nº 218, de 08 de março de 2017
Anexo III – Resolução PC-001/2014
Anexo IV – Demonstrações Contábeis
1 SUMÁRIO
2 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 1 3 VISÃO GERAL ..................................................................................................................................................... 9 3.1 Finalidade e Competências ........................................................................................................................... 9 3.2 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade ...................................... 11 3.3 Ambiente de Atuação .................................................................................................................................. 12 3.3.1 Caracterização e o comportamento do mercado de atuação ................................................................... 12 3.4 Organograma Funcional ............................................................................................................................ 18 3.5 Macroprocessos Finalísticos ....................................................................................................................... 20 4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ........................................................................ 24 4.1 Planejamento Organizacional .................................................................................................................... 24 4.2 Desempenho Orçamentário ........................................................................................................................ 25 4.2.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade 25
4.2.1.1 Ações relacionadas a programa temático do PPA de responsabilidade da UPC – OFSS ..................... 25
4.2.1.2 Ações não Previstas na LOA do exercício – Restos a Pagar não Processados - OFSS .......................... 36 4.2.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário .............................................................................. 36 4.2.3 Restos a Pagar de exercícios anteriores..................................................................................................... 37 4.2.4 Execução descentralizada com transferência de recursos ....................................................................... 37
4.2.4.1 Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios....37
4.2.5 Informação sobre a realização de receitas ................................................................................................ 40 4.2.6 Informação sobre a execução de despesas ................................................................................................. 40 4.2.7 Suprimento de Fundos, Contas Bancárias Tipo B e Cartões de Pagamento do Governo Federal....... 43 4.3 Apresentação e análise de Indicadores de Desempenho .......................................................................... 43 5 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ...................................................... 44 5.1 Descrição das Estruturas de Governança ............................................................................................... 444 5.2 Atuação da Unidade de Auditoria Interna ............................................................................................... 46
5.2.1 Trabalhos mais relevantes realizados no exercício e principais constatações ............................................. 48 5.3 Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos ........................................................... 56 5.4 Gestão de Riscos e Controles Internos ...................................................................................................... 57 6 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ................................................................................................................... 58 6.1 Estrutura de Pessoal da Unidade ............................................................................................................. 798 6.1.1 Demonstração e distribuição da força de trabalho à disposição do Inep .................................................. 798 6.1.2 Qualificação e capacitação da Força de Trabalho ............................................................................... 8261 6.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada ............................................................................................... 62 6.1.4 Irregularidades na área de pessoal ............................................................................................................ 63
6.1.4.1 Acumulação indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ........................................................... 63
6.1.4.2 Terceirização Irregular de Cargos – CGRL E COGEP .......................................................................... 63
6.1.5 Riscos identificados na gestão de pessoas – COGEP ................................................................................ 64 6.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos ................................................................................... 67 6.1.7 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários ............................................................................ 72 6.1.7.1 Contratação de Estagiários ........................................................................................................................ 72 6.1.7.2 Contratação de mão de obra para atividades não abrangidas pelo plano de cargos (regular) ............ 74
6.1.7.2.1 Contratação de consultores com base em projetos de cooperação técnica com organismos
internacionais ............................................................................................................................................................ 74 6.2 Gestão do Patrimônio e Infraestrutura ..................................................................................................... 76 6.2.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros ............................................................. 76 6.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre veículos
nessas condições ........................................................................................................................................................ 77
6.2.3 Gestão Patrimonial e Imobiliário da União ................................................................................................... 78
6.2.3.1 Gestão Patrimonial - Métodos de Depreciação, Amortização e Exaustão ................................................ 78
6.2.3.2 Informações sobre imóveis locados de terceiros ......................................................................................... 80 6.2.4 Cessão de espaços físicos e imóvel a órgãos públicos e entidades públicas ou privadas ............................ 81 6.3 Gestão da Tecnologia da Informação ................................................................................................................ 81 6.3.1 Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor de TI (PDTI) ............................................................... 81 6.3.3 Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI .................................................................................... 86 6.3.3 Descrição dos principais sistemas ............................................................................................................. 88 6.3.4 Descrição do Plano de Capacitação da TI ................................................................................................ 91 6.3.5 Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI .................................. 11493 6.3.6 Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade ....................... 94 6.3.7 Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período .......................................................................... 97 6.3.8 Medidas adotadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que
prestam serviços de TI para a Unidade........................................................................ ........................................106
6.4 Gestão Ambiental e Sustentabilidade ..................................................................................................... 134
7 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ...................................................................................... 135 7.1 Canais de acesso do cidadão ................................................................................................................. 13515 7.1.1 Serviço de atendimento por telefone (0800) e Fale Conosco online ...................................................... 135 7.1.2 Perguntas Frequentes ............................................................................................................................... 135 7.1.3 Serviço de Informação ao Cidadão – SIC ............................................................................................... 135 7.1.4 Ouvidoria ................................................................................................................................................... 136 7.1.5 Mídias Sociais ............................................................................................................................................ 136 7.1.6 Microdados ................................................................................................................................................ 137 7.1.7 InepData .................................................................................................................................................... 138 7.1.8 Serviço de Atendimento ao Pesquisador – SAP ..................................................................................... 138 7.1.9 Relacionamento com a Imprensa ............................................................................................................. 139 7.2 Carta de Serviços ao Cidadão .................................................................................................................. 140 7.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ........................................................................... 140 7.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ................ 14020 7.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações .................................. 14121
8 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .................................................. 124
8.1 Desempenho financeiro no exercício ....................................................................................................... 124 8.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e
avaliação e mensuração de ativos e passivos ......................................................................................................... 144 8.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ................................................................. 14525 8.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas ............................................ 145 8.4.1 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6
aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 ....................................................................................................... 145 8.5 Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e
contábil .................................................................................................................................................................... 156 8.6 Declaração do Contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal ................................................................................................... 156 8.7 Demonstração da gestão e registro contábil dos créditos a receber ...................................................... 156 9 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ................................ 157 9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU ...................................................................... 157 9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ............................................................................................. 158 9.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ............................................. 159 9.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ............................................................. 162 9.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício.............................................. 162 9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ............................ 169 9.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no
art. 5º da Lei 8.666/1993 ......................................................................................................................................... 170 9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela
desoneração da folha de pagamento ................................................................................................................ 166170
9.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda ................................................................................. 170
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2. APRESENTAÇÃO
O Relatório de Gestão do Inep, referente ao exercício 2016, foi elaborado de acordo com as
disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010 e Decisão Normativa do TCU nº 154/2016,
considerando os tópicos previstos no sistema e-Contas (http://portal.tcu.gov.br/contas/e-contas/)
para este Instituto, como instrumento de prestação de contas ordinária anual e reflexão
institucionala que esta Unidade está obrigada a realizar,nos termos do art. 70 da Constituição
Federal.
Com o objetivo de elaborar o Relatório de Gestão, o Inep decidiu constituir, por intermédio da
publicação da Portaria nº 59, de 24 de janeiro de 2017, Grupo de Trabalho para produção de dados e
informações sobre o desempenho e conformidade da gestão do exercício financeiro em análise.Este
documento, resultado do empenho coletivo que envolveu as diversas unidades organizacionais deste
Instituto, descreve a trajetória do Inep em 2016, na persecução de sua missão institucional.
Ao longo de 2016, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep
conduziu suas atividades nas áreas de estudos, pesquisas, levantamentos estatísticos, avaliações e
exames com vistas a subsidiar a formulação, a implementação, o monitoramento e a avaliação de
políticas públicas educacionais brasileiras, conforme detalhamento abaixo.
Censo da Educação Básica
O Censo Escolar, realizado anualmente, subsidia a operacionalização de importantes ações do
Ministério da Educação, tais como o Fundeb, os programas de Alimentação Escolar, do Livro
Didático, o Dinheiro Direto na Escola, o Transporte Escolar, dentre outros. Constitui-se, também,
pilar na ação supletiva do MEC de apoio às escolas, aos Estados e aos municípios. O Censo Escolar
reúne informações sobre todas as etapas e modalidades de ensino da Educação Básica, compondo
um quadro detalhado sobre alunos, profissionais escolares em sala de aula, turmas e escolas. Além
disso, os dados sobre movimento e rendimento, coletados logo após o encerramento do ano letivo,
juntamente com o desempenho escolar obtido nas avaliações realizadas pelo Inep (Saeb e Prova
Brasil), integram o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que
serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Em 2016, foi concluída a segunda etapa de coleta do Censo da Educação Básica 2015, com o
preenchimento do módulo Situação do Aluno, que levanta informações de rendimento e movimento
escolar dos alunos declarados na primeira etapa de coleta do Censo Escolar – Matrícula Inicial. O
Censo Escolar 2016 apurou que há mais de 187 mil estabelecimentos de educação básica do País,
em que estão matriculados, em turmas de escolarização, mais de 48,8 milhões de alunos, sendo
81,6% em escolas públicas. Na educação básica há mais de 2,5 milhões de profissionais escolares
em sala de aula, mais de 2,1 milhões de turmas de escolarização, mais de 166 mil turmas de
atividades complementares e cerca de 92 mil turmas de atendimento educacional especializado. A
coleta das informações de rendimento e movimento 2016 por meio do módulo Situação do Aluno
se encontra em execução.
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto pela Avaliação Nacional
do Rendimento Escolar (Anresc) conhecida como Prova Brasil, pela Avaliação Nacional da
Educação Básica (Aneb) e pela Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). A Anresc e a Aneb
são compostas por exames de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários
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contextuais.A partir dos resultados das avaliações Anresc/Prova Brasil e Aneb 2015, foi calculado,
em 2016, o Ideb.
No ano de 2016, foram apresentados os resultados da edição de 2015 da Anresc/Aneb. Em julho
foram apresentados os dados preliminares às escolas para interposição de recursos. Foram
submetidos 605 recursos à analise da equipe, dos quais 105 foram deferidos e 500 indeferidos. Ao
longo deste processo, foram respondidas 6.629 comunicações. Em setembro, foram divulgados os
resultados finais.
No ano de 2016 foram elaborados 86 cadernos de pré-teste aplicados no segundo semestre. Foram
utilizados mais de 700 itens para as três etapas, totalizando um saldo de 80% de itens novos em
teste.
Em 2016, foram produzidas as provas para aplicação da ANA no terceiro ano do ensino
fundamental a todas as escolas que possuíam ao menos 10 estudantes matriculados.
O público estimado atendido pela avaliação foi:
Participantes:
Descrição Totais previstos
Escolas 49.581
Turmas 107.245
Alunos 2.507.387 Fonte: Censo Escolar 2015
Provas oferecidas:
Caderno Tipo de caderno
1 a 16 Regular
17 Ampliada e
superampliada
18 Adaptados para surdos
19 Adaptados para
Braille Fonte: Plano Logístico ANA 2016
Atendimento especializado (previsão):
Tipo de deficiência Total de alunos
Cegos 326
Surdos 1.080
Surdocegos 26
Baixa visão (ampliada
18) 758
Baixa visão (ampliada
24) 3.815
Pela segunda vez, o INEP ofereceu recursos em videolibras (matemática), prova adaptada a língua
portuguesa como segunda língua, braile e prova ledor.
A criação do Banco de Imagens em 2014 demonstrou ser uma decisão estratégica acertada para
viabilizar a elaboração de itens para as avaliações das séries iniciais. O Projeto Imagens da
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Educação Básica tem como objetivo dar visibilidade à parte da infraestrutura das escolas brasileiras
sobre os ambientes de recreio disponíveis aos estudantes nas redes públicas.
O Banco de Imagens de suporte ao BNI já conta com acervo de 1.611 ilustrações, utilizadas pelos
elaboradores de itens da ANA, Provinha Brasil e Anresc (Prova Brasil).
Uma 3ª oficina para captação de imagens foi realizada em dezembro de 2016 com captação de 2300
itens novos.
Painel Educacional
O objetivo do Painel Educacional é apresentar informações agregadas sobre o cenário educacional
das unidades da federação e dos municípios brasileiros, de modo a colaborar para o monitoramento
do direito à educação. As principais informações disponibilizadas referem-se a trajetória:
matrículas, média de estudantes por turma, estudantes da Educação Especial, matrículas em tempo
integral, taxas de aprovação, de reprovação, de abandono e de distorção idade-série. Contexto:
indicadores de nível socioeconômico, de complexidade da gestão Escolar, de esforço docente, de
adequação da formação docente, de regularidade docente e de desenvolvimento da Educação
Básica. Aprendizagem: participação de estudantes e escolas nas avaliações e resultados. Em 2016,
foram apresentados no Painel Educacional os dados dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio e os resultados da Prova Brasil 2015.
Provinha Brasil
A Provinha Brasil tem como principal objetivo realizar o diagnóstico dos níveis de alfabetização
dos alunos após um ano de estudos no Ensino Fundamental, de maneira que as informações
resultantes possam apoiar a prática pedagógica do professor em sala de aula. Esta avaliação
acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo, com foco em Leitura e
Matemática. A aplicação, em períodos distintos, possibilita a professores e gestores educacionais a
realização de diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem
das crianças dentro do período avaliado.
Em 2016, foi atualizado o Guia de Apresentação, Correção e Interpretação dos Resultados da
Provinha Brasil e montados os cadernos de testes de Leitura e Matemática referentes às edições
desse ano. Também foi desenvolvido um Laboratório Cognitivo para investigar as respostas dos
estudantes aos itens da Provinha Brasil, contando com a parceria da Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal (SEEDF).
A pesquisa com itens da Provinha Brasil para o Laboratório Cognitivo consistiu em aplicar 15 itens
de Língua Portuguesa e 15 itens de Matemática para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental e
levou em consideração os questionários produzidos e validados pela equipe pedagógica para este
fim. Ao todo foram entrevistados 30 estudantes, sendo 10 em cada uma das três escolas
selecionadas. Todas as entrevistas foram gravadas em vídeos e degravadas posteriormente pela
equipe, para análise e produção do Relatório de Pesquisa.
Pesquisadores do Inep participaram de uma reunião de trabalho em São Paulo/SP sobre o “Projeto
Teste Adaptativo Informatizado (TAI) para Provinha Brasil - Leitura” com o Grupo de Estudos e
Pesquisas em Avaliação Educacional (Gepave) da Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo (Feusp), coordenado pelo professor Dr. Ocimar Munhoz Alavarse. O projeto estava sendo
desenvolvido pelo Gepave em cooperação com o Inep e o Núcleo Técnico de Avaliação (NTA), da
Coordenadoria Pedagógica (Coped), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP).
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Em 2016 o Inep lançou para as escolas e as redes de ensino o novo Sistema Provinha Brasil –
Escolas. Com o apoio do Sistema, as escolas registraram e analisaram os dados da Provinha.
A utilização do Sistema foi facultativa – cada escola poderia optar pelo uso, de acordo com a
orientação da Secretaria Municipal de Educação ou da Secretaria Estadual de Educação. Tanto a
equipe de gestão escolar (diretores, supervisores, secretaria escolar) quanto a equipe pedagógica
(professores, coordenadores pedagógicos) poderiam ser usuários do Sistema. Foram registrados no
1º semestre 560.322 resultados por aluno em Leitura e 554.093 resultados por aluno na área de
Matemática. No segundo semestre os dados foram de 239.216 resultados em Leitura e 235.467 em
Matemática.
O Sistema Provinha Brasil apresentou quatro tipos de Relatórios Eletrônicos: por aluno, por turma,
por escola e por questão. Esses relatórios de diagnóstico puderam servir como mais um elemento
para tomada de decisões pedagógicas e de gestão que visassem à melhoria do aprendizado dos
estudantes.
Durante o ano de 2016 foi desenvolvido o Sistema Estadual e Municipal da Provinha Brasil. O
objetivo da plataforma era contribuir para o gerenciamento e acompanhamento das ações
relacionadas a Provinha Brasil. O sistema agregaria, por município ou estados, todos os resultados
do lançamento realizados pelas escolas. As principais informações apresentadas seriam:
a) Quadro de referência no qual são apresentadas as informações do quantitativo de escolas com
turmas formadas e a quantidade de alunos com lançamento;
b) Resultados agregados de Leitura e de Matemática;
c) Informações detalhadas por município e por escola.
Diante da suspensão de impressão do material impresso em 2016, não foi autorizada a divulgação e
disponibilização do referido sistema.
Avaliação Nacional da Educação Infantil – ANEI
Em 2016, foi concluída uma versão de Documento Básico para a Avaliação Nacional da Educação
Infantil (ANEI) e iniciada a análise dos documentos que fundamentam a produção de instrumentos
para coleta de dados da avaliação.
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM
O Exame se constitui como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior ao contribuir
para democratizar as oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições Federais de
Ensino Superior, por intermédio do Sistema de Seleção Unificado (SiSU). Atualmente, 131
instituições públicas de educação superior brasileiras utilizam o Exame em seus processos seletivos.
Ademais, oferece a oportunidade da certificação de conclusão do ensino médio para aqueles que,
com a idade igual ou superior a 18 anos, obtiverem notas mínimas estipuladas.
Ressalta-se que para as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) e os jovens sob medida socioeducativa
é igualmente oferecida a possibilidade de se inscrever no Exame. No ano de 2016, a aplicação do
Enem avaliou mais de 6 milhões de candidatos, em três diferentes períodos de aplicação, incluídas
as provas de contingência e para os participantes privados de liberdades.
Ainda no Enem 2016, foram aplicados cadernos para as pessoas com deficiência e outras
necessidades especiais: provas ampliadas (macrotipo 18 e 24), provas para auxílio Ledor e provas
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em Braile. No que diz respeito às redações, os avaliadores passaram por um processo de
capacitação de 120 horas.
Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros – CELPE-BRAS
O Celpe-Bras é o único Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiro,
reconhecido pelo Governo Brasileiro, sob a responsabilidade do Inep, em interface com o
Ministério das Relações Exteriores (MRE). Internacionalmente, o Exame é aceito em empresas e
instituições de ensino como comprovação de competência da Língua Portuguesa. No Brasil, é
exigido nas universidades para ingresso em cursos de graduação e pós-graduação, bem como para a
validação de diplomas de profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no País. Em 2016, o
Exame foi aplicado em postos credenciados no Brasil e no exterior, com a participação de mais de
10 mil interessados, com uma aplicação em cada semestre.
Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA
O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Encceja é um exame
para aferição de competências e habilidades de jovens e adultos, residentes no Brasil e no exterior,
em nível de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio, e tem por objetivo construir uma
referência nacional para jovens e adultos por meio de avaliação de competências e habilidades,
adquiridas no processo escolar ou nos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar,
na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil,
bem como nas manifestações culturais. Em 2016, nos meses de maio e junho, o exame foi aplicado,
em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em nove países: Japão, Estados
Unidos, Portugal, Bélgica, Guiana Francesa, Espanha, Suíça, Reino Unido e França. As Pessoas
Privadas de Liberdade (PPL) realizaram o exame nos sistemas prisionais do Japão e da Guiana
Francesa.
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA
Por sua vez, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) tem como objetivo avaliar
se os estudantes, aos 15 anos de idade, adquiriram conhecimentos e habilidades essenciais para a
participação plena em sociedade. É desenvolvido e coordenado internacionalmente pela
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e ocorre a cada três anos. A
última edição ocorreu em 2016com mais de 70 países participantes.
Como parte da cooperação internacional, o Inep teve representatividade no programa TJA
Fellowship da OCDE com o estágio de seis meses de uma servidora do instituto na sede da
organização internacional em Paris. Nesse período, foi possível avançar consideravelmente na
capacidade técnica de análise e disseminação de resultados do PISA, o que resultou na
publicação,em dezembro de 2016, do relatório nacional dos resultados do PISA 2015. O relatório
descreve detalhadamente questões sobre a amostragem de estudantes brasileiros e o desempenho
desses estudantes nas áreas cognitivas avaliadas, apontando aspectos pedagógicos e contextuais que
pretendem ser úteis para professores e um público mais amplo. Espera-se que o material produzido
possa gerar discussões qualificadas sobre os resultados, face às características técnicas da avaliação
do PISA.
O lançamento oficial dos resultados brasileiros foi realizado pelo Inep em 6 de dezembro de 2016,
mesma data do lançamento mundial pela OCDE, em seminário e coletiva de imprensa.
6
Destaca-se que a OCDE disponibiliza plataforma para uso dos microdados do PISA, o que permite
pesquisadores, gestores, instituições e interessados na área de educação realizar estudos e pesquisas
consoantes com seus projetos e planejamentos.
Além das atividades referentes ao PISA 2015, iniciaram-se, em 2016, as tarefas preparatórias para a
edição do PISA 2018. Dentre elas, destacam-se a adaptação e a tradução dos questionários dos
alunos, pais, professores, a definição do plano amostral da aplicação principal e do pré-teste, a
seleção de escolas para o pré-teste, o treinamento da codificação das ocupações e das questões
abertas e o treinamento do software Keyquest, desenvolvido pela OCDE para selecionar a amostra
de alunos dentro da escola
Concomitante às atividades dos ciclos do PISA 2015 e 2018, no ano de 2016 o Inep participou de
reunião técnica do projeto PISA para Desenvolvimento. Esse projeto da OCDE objetiva incluir
novos países em desenvolvimento no PISA (tais como Zâmbia, Guatemala, Honduras, Camboja), na
avaliação de estudantes de 15 anos na escola e fora dela. As ações do PISA para o Desenvolvimento
podem ser úteis para o Brasil especialmente na descrição mais detalhada dos níveis mais baixos da
escala de proficiência (abaixo do nível 2), onde ficaram a maioria dos estudantes brasileiros no
PISA 2015.
Censo da Educação Superior
O Censo da Educação Superior, realizado anualmente, permite que se conheça a trajetória de todos
os alunos e docentes, fornecendo subsídios relevantes sobre a abrangência e a eficiência do sistema
em suas diferentes modalidades, graus acadêmicos, cursos, entre outros, sendo ferramenta
indispensável ao planejamento, ao acompanhamento e à avaliação de políticas para este nível de
ensino. O Censo da Educação Superior produz informações estatísticas sobre o número de
matrículas, número de estabelecimento de ensino, funções docentes segundo a abrangência
geográfica, categoria administrativa, modalidade de ensino, dentre outros. Além de gestores
públicos, os dados censitários beneficiam também, pesquisadores, servidores e demais interessados
em informações educacionais.
Em 2016, foi realizado o Censo da Educação Superior 2015, que contabilizou 8.027.297 matrículas
de graduação, um incremento de 2,5%, sendo que 1.393.752 destas matrículas estavam na
modalidade a distância. O turno noturno correspondeu a 62,1% das matrículas presenciais de
graduação. Observou-se ainda o incremento de funções docentes de tempo integral que representam
50,1% de todas as funções, em relação ao índice de 49,3% apurado no ano anterior.
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) assegura o processo nacional de
avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho
acadêmico de seus estudantes, com as finalidades de subsidiar o processo de melhoria da qualidade
de cursos e instituições, orientar a expansão da oferta da educação superior e das políticas de
financiamento e de inclusão no ensino de nível superior, possibilitar a gestão dos processos de
regulação e supervisão da educação superior no país, dentre outras.
O Sinaes tem concretude por meio dos processos de Avaliação das Instituições de Educação
Superior (IES), da avaliação de cursos de graduação e, também, da avaliação do desempenho
acadêmico de estudantes, nos termos do art. 9º, VI, VIII e IX da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, tendo sido realizadas 4.023 avaliações in loco no ano de 2016, sendo 368 em Instituições
7
de Educação Superior públicas e 3655 em Instituições de Educação Superior privadas. Ressalta-se
que no período ainda tivemos 504 avaliações arquivadas e 1.160 avaliações canceladas.
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) busca aferir o desempenho dos
estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares do
respectivo curso de graduação, bem como suas habilidades, em face das exigências decorrentes da
evolução do conhecimento, além de competências para compreender temas exteriores ao âmbito
específico da profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
O Enade foi aplicado a 195.760alunos concluintes de 4.300 cursos nas áreas de ciências da terra e
da saúde e eixos tecnológicos correlatos como cursos de: Agronegócio; Estética e Cosmética;
Gestão Ambiental; Gestão Hospitalar e Radiologia, sendo avaliadas 18 áreas distintas. Os resultados
do Enade subsidiam a construção de indicadores de qualidade de cursos e instituições, como o
Índice Geral de Cursos (IGC) e o Conceito Preliminar de Curso (CPC), de modo a subsidiar o
processo de regulação, com profundo impacto social no âmbito da apresentação dos resultados da
avaliação de cursos e instituições à sociedade.
Sistema de Avaliação de Escolas de Governo (Saeg)
Em 2015, o Instituto implantou o Sistema de Avaliação de Escolas de Governo (Saeg), criado para
avaliar a qualidade de instituições públicas que tem como finalidade promover a formação, o
aperfeiçoamento e a profissionalização de agentes públicos, visando ao fortalecimento do Estado.
Foram realizadasquatrovisitasin locoem 2016 para avaliar Escolas de Governo.
Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior
Estrangeiras (Revalida)
O Inep realizou o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições
de Educação Superior Estrangeiras (Revalida), com o intuito de revalidar diplomas estrangeiros
compatíveis com as exigências de formação correspondentes aos diplomas médicos expedidos por
universidades brasileiras, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Medicina. Na edição de 2016, em sua primeira etapa, contou com 7.184 inscritos,
com 6.541 inscrições homologadas, superior em 67,85% à edição anterior, quando foram 4.280,
sendo habilitados para a segunda etapa, que consta de habilidades clínicas,o quantitativo de 2.308
candidatos, dos quais 2.299 partiticiparamda prova de habilidades clínicas, tendo sido aprovados ao
final do certame 1.531 participantes. Em relação a quantidade de pessoas avaliadas, considerando-
se exame em duas etapas, pode-se observar que aconteceram, por pessoas, 8470 avaliações no
âmbito do Revalida no ano de 2016.
Avaliação Nacional Seriada de Estudantes de Medicina (ANASEM)
No ano de 2016 também foi implementada a Avaliação Nacional Seriada de Estudantes de
Medicina (ANASEM), com o intuito de avaliação progressiva da educação médica no Brasil. O
Exame contou com um público de 24.638 estudantes do 2º ano de Medicina, no dia 09 de novembro
de 2016, em 256 locais de aplicação no país, contando com uma participação efetiva de
22.086estudantes, representando uma abstenção de 9,59%.
Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul)
8
O Inep, por meio doSistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-
Sul), inserido no Mercosul Educacional, não avaliou novos cursos no Brasil no ano de 2016, tendo
em vista a necessidade de regulamentação do processo. As avaliações contam com a participação de
pares avaliadores nacionais e estrangeiros, com a finalidade de fazer a acreditação da qualidade dos
cursos avaliados com critérios isonômicos entre os países participantes.
Plano Nacional de Educação (PNE)
O Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014, para o
período de 2014 a 2024, atribui ao INEP a realização, a cada dois anos, de estudos relacionados à
aferição da evolução das vinte metas estabelecidas pelo Plano. Nesse contexto, em setembro de
2015, foi publicado o relatório “Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 - Linha de Base”,
contendo contextualização e análises de séries históricas de indicadores para monitoramento de suas
20 metas.
Em novembro de 2016, foi publicado o “Relatório do 1º Ciclo de Monitoramento das metas do
PNE: biênio 2014-2016”, o primeiro relatório dos seis previstos pelo Inep para aferir o
cumprimento das metas do PNE vigente. Esse relatório apresentou alguns aperfeiçoamentos nos
indicadores construídos para monitorar as vinte metas do PNE em relação à publicação do Inep de
2015, chamada “Linha de Base”.
Publicações
O Inep retomou em 2015 a publicação do Boletim “Na Medida”. O Boletim é uma publicação
eletrônica semestral, cujo principal objetivo é contribuir para a divulgação de estudos e pesquisas
quantitativas sobre temas e políticas educacionais prioritariamente realizadas com as bases de dados
do Instituto. Os textos visam expandir a discussão além dos espaços acadêmicos, trazendo para a
sociedade informações quantitativas cada vez mais qualificadas sobre a educação brasileira. Em
2016, foram publicados dois números do Boletim.
Para subsidiar a compreensão dos desafios do alcance das metas do PNE, foi criada a série do Inep
PNE em Movimento, cujos textos produzidos por servidores do Instituto e por colaboradores
externos são resultantes de estudos com análises aprofundadas sobre os desafios postos às metas e
estratégias do Plano. Em 2016, foram publicados cinco números dessa nova série do Inep.
Também em 2016, foram concluídos dois Núcleos de Estudos nas universidade federais, UFMG e
UFSCAr, que realizaram estudos referentes a validade estatística, psicométrica e pedagógica de
testes do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
Ainda em 2016, foram publicadas três edições da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos
(RBEP), incluindo os temas de avaliações em larga escala, gestão democrática, educação infantil,
padrões educacionais, currículo, educação inclusiva, bem como questões de educação ambiental e
musical; e três números da Revista Em Aberto: a primeira edição do ano os autores focalizam a
diferença indígena, as diferenças étnico-raciais, as diferenças corporais, as identidades sexuais e de
gênero, a diferença surda, ou ocupam-se, ainda, de produções culturais como a literatura infantil, a
segunda edição abordou o aprimoramento da avalição educacional em larga escala no Brasil e a
terceira discutiu a formação profissional específica para o exercício da docência universitária.
Serviço de Atendimento ao Pesquisador (SAP)
9
O Serviço de Atendimento ao Pesquisador (SAP) foi uma importante ação desenvolvida em 2015
com vistas a atender às solicitações de acesso controlado à base de dados restritos do Inep,
consoante ao Decreto 6.317, de 20 de dezembro de 2007, e à Portaria nº 467, de 19 de setembro de
2014. No SAP, consultores, professores e pesquisadores podem solicitar acesso às informações.
Para garantir transparência e segurança ao processo, exclusivamente para fins de pesquisa e de
estudo, foi criado um ambiente seguro para a consulta.
Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC)
O Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC), no ano de 2016, consolidou e
divulgou a Bibliografia Brasileira da Educação (BBE), repositório digital e referencial das
informações de qualidades produzidas no Brasil e no exterior sobre a educação brasileira e que
conta hoje com 281 periódicos indexados. O CIBEC também, a partir da Política de
Desenvolvimento de Coleções (PDC), inventariou todo seu acervo e recolheu indicação de títulos
em todos os setores do Inep com o intuito de centralizar a aquisição de livros para o Instituto, de
forma a atender ao novo perfil de pesquisa e estudos do Inep, bem como especializar a biblioteca, já
reconhecida como referência na área de educação. Além disso, disponibilizou no Banco de Dados
Terminológicos do Mercosul (BDT) 160 termos da área da educação.
3 VISÃO GERAL
3.1 Finalidade e Competências
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal
vinculada ao Ministério da Educação, é responsável pela realização e disseminação de estudos,
pesquisas e levantamentos estatísticos educacionais, bem como pelas avaliações e exames que
subsidiam a formulação e a implementação de políticas públicas. Para tanto, desenvolve ações nos
níveis da educação básica e superior.
Com base no Decreto nº 6.317, de 20 de dezembro de 2007, art. 1º, Anexo I, o Inep, criado pela Lei
nº 378, de 13 de janeiro de 1937, transformado em autarquia federal vinculada ao Ministério da
Educação, nos termos da Lei nº 9.448, de 14 de março de 1997, alterada pela Lei nº 10.269, de 29
de agosto de 2001, tem por finalidades:
I. Planejar, coordenar e subsidiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas educacionais, em
articulação com o Ministério da Educação;
II. Planejar, organizar, manter, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas de
estatísticas educacionais e de projetos de avaliação educacional, visando ao estabelecimento
de indicadores educacionais e de desempenho das atividades educacionais no País;
III. Planejar e operacionalizar as ações e procedimentos referentes à avaliação da Educação
Básica;
IV. Planejar e operacionalizar as ações e procedimentos referentes à avaliação da Educação
Superior;
V. Desenvolver e implementar, na área educacional, sistemas de informação e documentação
que abranjam estatísticas, avaliações educacionais e gestão das políticas educacionais;
VI. Subsidiar a formulação de políticas na área de educação, mediante a elaboração de
diagnósticos, pesquisas e recomendações decorrentes dos indicadores e das avaliações da
educação básica e superior;
10
VII. Definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de acesso à
educação superior;
VIII. Promover a disseminação das estatísticas, dos indicadores e dos resultados das avaliações,
dos estudos, da documentação e dos demais produtos de seus sistemas de informação;
IX. Apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no desenvolvimento de projetos e
sistemas de estatísticas e de avaliação educacional;
X. Articular-se, em sua área de atuação, com instituições nacionais, estrangeiras e
internacionais, mediante ações de cooperação institucional, técnica e financeira, bilateral e
multilateral; e
XI. Apoiar o desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos necessários ao
fortalecimento de competências em avaliação e em informação educacional no País.
O Decreto nº 8.956, de 12 de janeiro de 2017, alterou partes do Decreto nº 6.317, de 20 de
dezembro de 2007. Pode-se destacar a inclusão na estrutura regimental do Inep de uma Ouvidoria
como órgão de assistência direta e imediata à Presidência do Inepe as atribuições relativas à
operacionalização logística da aplicação dos instrumentos de avaliação do Inep.
Ademais,datransformação de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) em Funções
Comissionadas do Poder Executivo (FCPE)
A competência do Inep na condução de suas atividades nas áreas de estudos, pesquisas,
levantamentos estatísticos, avaliações e exames com vistas a subsidiar a formulação, a
implementação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas educacionais brasileiras, pode
ser exemplificada por meio do detalhamento das principais ações realizadas pela instituição em
2016.
11
3.2 Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da Unidade
Quadro 0.1 Identificação do Inep
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da Educação Código SIORG: 244
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Denominação Abreviada: Inep
Código SIORG: 249 Código LOA: 26290 Código SIAFI: 153978
Natureza Jurídica: Autarquia CNPJ: 01.678.363/0001-43
Principal Atividade: Administração Pública em Geral Código CNAE: 84.11-6-00
Telefones/Fax de contato: (61) 2022-3606 (61) 2022-3607 (61) 2022-3600
Endereço Eletrônico: [email protected]
Página na Internet: http://www.Inep.gov.br
Endereço Postal: SIG Quadra 04 lote 327 - Zona Industrial Brasília-DF CEP: 70610-908, Brasília - DF
Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Lei 9.448, de 14 de março de 1997
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Decreto 6.317, de 20 de dezembro de 2007, alterado pelo Decreto 7.693, de 2 de março de 2012
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Regimento interno: Portaria nº 2.255, de 25 de agosto de 2003, publicada no DOU em 26 de agosto de 2003
Decreto nº 8.956, de 12 de janeiro de 2017
Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
Não se aplica.
Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
Não se aplica.
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
Unidades Orçamentárias Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
Não se aplica.
12
3.3 Ambiente de Atuação
3.3.1 Caracterização e o comportamento do mercado de atuação
Caracterização
O Inep está inserido no âmbito da gestão do sistema educacional brasileiro, sendo este um dos mais
importantes instrumentos de inclusão social, essencial para a redução das desigualdades no Brasil.
Seu principal objetivo é gerar e disseminar conhecimentos que contribuam para o alcance de uma
educação de qualidade com equidade e justiça social.
O Sistema Educacional Brasileiro é regido por vários instrumentos legais que, consoante a
Constituição Federal de 1988, visam promover a educação como direito social inalienável e
fundamental para o exercício da cidadania, assegurando o acesso ao ensino como direito público
subjetivo, impondo a corresponsabilidade dos entes federados por sua implementação e garantindo
a aplicação de percentuais mínimos de receitas provenientes de impostos para sua manutenção e
desenvolvimento.
Requer-se da unidade jurisdicionada uma adequada gestão da informação para subsidiar a tomada
de decisão dos clientes do Inep: sociedade; os gestores públicos, na elaboração e avaliação de suas
políticas; o estudante, em seu pleno exercício da cidadania; os profissionais da educação, atuando
na aferiçãoda qualidade do ensino ofertado; e os pesquisadores no desenvolvimento de estudos e
pesquisas educacionais.
Ordem jurídico-institucional do segmento
Os principais instrumentos legais que regem o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada são a
Constituição Federal de 1988; a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional); e a Lei nº 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação - PNE).
Complexidade
A avaliação das políticas públicas no âmbito educacional apresenta, alto grau de complexidade,
dadas sua natureza, características e dimensões em um país de porte continental como o Brasil, uma
vez que subsidia o planejamento da educação nacional.
Quadro 0.2 Principais empresas que atuam no mercado
Principais empresas que ofertam produtos e serviços similares ao da unidade jurisdicionada
Âmbito nacional Não possui outra organização que atue em âmbito nacional na avaliação do sistema educacional
brasileiro em larga escala.
Âmbito local A maioria dos Estados possuem unidades organizacionais que realizam avaliações do sistema
educacional da respectiva unidade da federação, que dialogam com a avaliação nacional.
Quadro 0.3 Produtos e serviços ofertados
Contextualização dos produtos e serviços ofertados pela unidade jurisdicionada
Produtos e serviços Necessidade do ambiente de atuação Necessidades atendidas pelos
produtos e serviços
Macroprocesso: Coletar e sistematizar dados educacionais
▪ CensosEducacionais
▪ Indicadores Educacionais
▪ Microdados
▪ Sinopses Estatísticas
▪ Resumos Técnicos
Manutenção, organização, integração,
tratamento e utilização de dados e informações
da educação básica e da educação superior
integrados para propiciar uma avaliação do
sistema educacional orientado à garantia do
direito à educação, às condições de oferta e
atendimento e ao ciclo de vida do cidadão-
estudante.
Estes produtos e serviços, em
regra,atendem às demandas da
população em geral, ONGs,
imprensa, pesquisadores,
acadêmicos e gestores de
programas e políticas públicas na
divulgaçãode informações e
disponibilização de dados
13
Contextualização dos produtos e serviços ofertados pela unidade jurisdicionada
Produtos e serviços Necessidade do ambiente de atuação Necessidades atendidas pelos
produtos e serviços
educacionais relativos às condições
de oferta e de atendimento nas
diferentes redes de ensino e à
trajetória do estudante; bem como
recursos materiais e não-materiais
relacionados ao processo
educacional
Macroprocesso: Realizar testes para medir o aprendizado
▪ Ana
▪ Anei
▪ Celpe-Bras
▪ Enade
▪ Encceja
▪ Enem
▪ Pisa
▪ Prova Brasil
▪ Revalida
▪ Terce
▪ Anasem
Dados e informações da educação básica e
superior integrados para propiciar uma
avaliação do sistema educacional orientado ao
ciclo de vida do cidadão-estudante.
O ambiente de atuação atende à
necessidade de informações sobre o
desempenho dos estudantes da
educação básica e superior. Além
disso, alguns testes tem por objetivo
a certificação de proficiência.
Macroprocesso: Aferir qualidade das instituições educacionais
▪ Proficiência da escola no
Enem;
▪ Informações sobre o
desempenho da qualidade dos
cursos (CPC) e das
Instituições de Ensino
Superior (IGC).
Indicador de qualidade da educação produzido
por participante, por curso, por instituição de
ensino, por município e por unidade federativa,
abrangendo as perspectivas da aprendizagem e
trajetória educacional, recursos e processos
educacionais.
A unidade jurisdicionada visa aferir
as proficiências por área do
conhecimento no Enem, por escola.
Ademais, subsidia o ambiente de
atuação com informações sobre o
desempenho das instituições de
ensino e seus respectivos cursos.
Macroprocesso: Avaliar sistema educacional
▪ Acesso a dados e
informações, indicadores
educacionais, e pesquisas
realizadas pelo Inep.
Dados e informações da educação básica e
superior integrados para propiciar uma
avaliação integrada do sistema educacional
orientado ao ciclo de vida do cidadão-
estudante.
Desenvolvimento da agenda de indicadores
educacionais que otimize a sistematização dos
mesmos e permita a comparabilidade dos
resultados obtidos.
Desenvolvimento de produtos e serviços
(incluindo, periodicidade, canal utilizado,
acessibilidade, monitoramento de utilização),
alinhados às necessidades específicas de cada
clientes da unidade jurisdicionada.
Os produtos e serviços tem se
concentrado na disseminação de
informações e serviços de auxílio à
pesquisa educacional, sobretudo na
publicação da linha editorial do
Inep.
Quadro 0.4 Ameaças e oportunidades
Ameaças e oportunidades observadas no seu ambiente de negócio
Fato Impacto interno
Crise econômica
brasileira
▪ Cortes orçamentários e limitação de recursos.
▪ Aumento da criticidade dos censos e das avaliações educacionais.
Ausência de sistema de ▪ Carência de direcionamento, controles internos formalizados e avaliação de desempenho
14
Ameaças e oportunidades observadas no seu ambiente de negócio
governança corporativa institucional confiável.
▪ Falta de governança institucionalizada.
Ausência de gestão
estratégica
▪ Falta de registro de aprendizado institucional.
▪ Crise de identidade e alinhamento organizacional.
▪ Descontinuidade na gestão.
Mudanças rápidas e
incessantes do ambiente
de atuação
▪ Intempestividade das informações educacionais ou dos canais utilizados para sua
disseminação.
Tendência Impacto interno
Aplicação de teste por
meio eletrônico
▪ Curva de aprendizagem no desenvolvimento de nova modalidade de aplicação de teste.
▪ Maior abrangência dos instrumentos de diagnóstico.
▪ Vazamento ou interceptação de dados e informações.
▪ Desenvolvimento de nova linha de serviço.
Aumento de adesão das
Instituições de Ensino
aos testes
▪ Aumento da criticidade dos testes.
Mudanças pedagógicas
(ensino à distância) ▪ Necessidade de criação de novos meios de avaliação.
Quadro 0.5 Relacionamento com clientes
Informações gerenciais sobre o relacionamento da unidade jurisdicionada
com os principais clientes de seus produtos e serviços
Produto e
Serviço Cliente Relacionamento
Censos da
Educação
Básica e
da Educação
Superior
Instituições de
Ensino
O atendimento destes segmentos de clientes se dá com fundamento na legislação
geral sobre atendimento ao cidadão. Apesar de o procedimento tender a se repetir de
forma similar, baseado na experiência e prática dos servidores do Instituto, não há
normativos internos que orientem formalmente sobre especificidades neste tipo de
atendimento e sobre o registro de seu andamento e conclusão.O Suporte à Pesquisa
(SAP) foi criado no âmbito do Inep, a fim de atender às solicitações de acesso
controlado à base de dados protegidos do Inep, consoante ao Decreto 6.317, de 20 de
dezembro de 2007, e à Portaria nº 467, de 19 de setembro de 2014. A Deed tem
trabalhado para atender aos padrões (nacionais e internacionais) de divulgação de
estatísticas e dados, em especial considerando o padrão de dados abertos, para
atender diretamente um maior número de perfis de usuários desse tipo de
informações.
Gestor Público
Institutos de
pesquisa
Enem
Gestor Público
O atendimento deste segmento de cliente se dá com fundamento na legislação geral
sobre atendimento ao cidadão. Apesar de o procedimento tender a se repetir de forma
similar, baseado na experiência e prática dos servidores do Instituto, não há
normativos internos que orientem formalmente sobre especificidades neste tipo de
atendimento e sobre o registro de seu andamento e conclusão.
Instituições de
Ensino
As informações de desempenho são disponibilizadas por meio de sistema eletrônico
para instituições de ensino superior, mediante processo institucionalizado, de adesão
ao uso dos resultados, consoante Portaria nº 436, de 5 de setembro de 2014.
Institutos de
pesquisa
Foi institucionalizado um procedimento para atendimento da demanda de
pesquisadores, utilizando-se um ambiente seguro para acesso a dados.O Suporte à
Pesquisa (SAP) foi criado no âmbito do Inep, a fim de atender às solicitações de
acesso controlado à base de dados restritos do Inep, consoante ao Decreto 6.317, de
20 de dezembro de 2007, e à Portaria nº 467, de 19 de setembro de 2014.
Participante O participante utiliza o canal 0800, fale conosco, SIC e ouvidoria para
relacionamento institucional.
Encceja Participante O participante utiliza o canal 0800, fale conosco, SIC e ouvidoria para
15
Informações gerenciais sobre o relacionamento da unidade jurisdicionada
com os principais clientes de seus produtos e serviços
Produto e
Serviço Cliente Relacionamento
Celpe-Bras relacionamento institucional.
Revalida
Indicador de
qualidade da
educação
básica
Participante O atendimento deste segmento de cliente se dá com fundamento na legislação geral
sobre atendimento ao cidadão. Apesar de o procedimento tender a se repetir de forma
similar, baseado na experiência e prática dos servidores do Instituto, não há
normativos internos que orientem formalmente sobre especificidades neste tipo de
atendimento e sobre o registro de seu andamento e conclusão.
Professor
Gestor Público
Instituição de
Ensino
Institutos de
Pesquisa
Foi institucionalizado um procedimento para atendimento da demanda de
pesquisadores, utilizando-se um ambiente seguro para cesso a dados, por meio do
Suporte à Pesquisa (SAP).
Indicador de
qualidade da
educação
Superior
Participante O atendimento deste segmento de cliente se dá com fundamento na legislação geral
sobre atendimento ao cidadão. Apesar de o procedimento tender a se repetir de forma
similar, baseado na experiência e prática dos servidores do Instituto, não há
normativos internos que orientem formalmente sobre especificidades neste tipo de
atendimento e sobre o registro de seu andamento e conclusão
Professor
Instituição de
Ensino
Gestor Público
Institutos de
Pesquisa
Foi institucionalizado um procedimento para atendimento da demanda de
pesquisadores, utilizando-se um ambiente seguro para cesso a dados, por meio do
Suporte à Pesquisa (SAP).
Proficiências
médias da
escola no
Enem (Enem
por escola)
Participante O participante interessado pode ver os resultados médios de sua escola diretamente
na página do Inep (http://portal.Inep.gov.br/web/enem/enem-por-escola).
Professor O atendimento deste segmento de cliente se dá com fundamento na legislação geral
sobre atendimento ao cidadão. Apesar de o procedimento tender a se repetir de forma
similar, baseado na experiência e prática dos servidores do Instituto, não há
normativos internos que orientem formalmente sobre especificidades neste tipo de
atendimento e sobre o registro de seu andamento e conclusão.
Gestor Público
Instituição de
Ensino
Institutos de
Pesquisa
Foi institucionalizado um procedimento para atendimento da demanda de
pesquisadores, utilizando-se um ambiente seguro para cesso a dados, por meio do
Suporte à Pesquisa (SAP).
Serviço de
referência,
auxílio à
pesquisa
educacional e
acesso a
publicações
Professor O atendimento deste segmento de cliente se dá com fundamento na legislação geral
sobre atendimento ao cidadão. Apesar de o procedimento tender a se repetir de forma
similar, baseado na experiência e prática dos servidores do Instituto, não há
normativos internos que orientem formalmente sobre especificidades neste tipo de
atendimento e sobre o registro de seu andamento e conclusão.
Estudantes
Instituição de
Ensino
Institutos de
Pesquisa
Existe uma percepção de que os produtos gerados pelo instituto são subutilizados,
seja porque não são conhecidos em sua plenitude ou porque seu foco está mal
direcionado.
A unidade jurisdicionada utiliza publicações da linha editorial, impressa e on-line,
como instrumento unilateral (Inep – Comunidade Acadêmica) de relacionamento
institucional.
Gestor Público
O Inep contribui na elaboração de políticas públicas.
O processo organizacional formalizado de atendimento a demandas desse segmento
de cliente está em processo de melhoria.
Quadro 0.6 Riscos e estratégicas
Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los
Causa Risco Efeito Estratégia
Tipo: Técnico
16
Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los
Causa Risco Efeito Estratégia
▪ Falta de experiência da
unidade jurisdicionada na
aplicação de testes por meio
eletrônico;
▪ Recursos (pessoal,
tecnológico e organizacional)
inadequados para
operacionalizar o teste
eletrônico.
▪ Reputação,
desempenho e
confiabilidade do
teste por meio
eletrônico.
▪ Atraso na entrega de
resultados;
▪ Queda de qualidade do
serviço ofertado;
▪ Macula à imagem do Inep.
▪ Celebração de parcerias
com organizações que
possua ampla experiência
na aplicação de testes por
meio eletrônico;
▪ Realização de
benchmarking;
▪ Alocação de recursos nas
Unidades Organizacionais
afetas.
Tipo: Organizacional
▪ Burocracia na elaboração e
aprovação de Novo Decreto
de Estrutura e Regimento
Interno.
▪ Delimitação de
autoridade ou
criação de
responsabilidade
informal
▪ Ausência de definição de
atribuições e
competências.
▪ Transferência da atribuição
de elaboração do Decreto
de Estruturaà Diretoria
Colegiada do Inep.
▪ Remuneração incompatível
com as competências
requeridas;
▪ Preocupação com o futuro da
organização;
▪ Ofertas de emprego mais
atraentes no ambiente
externo;
▪ Plano de carreira inadequado.
▪ Alta rotatividade
de servidores.
▪ Alto custo na formação e
aperfeiçoamento de
profissionais;
▪ Perda de capital
intelectual.
▪ Implantação de avaliação
comportamental, com
feedback formal e plano de
desenvolvimento;
▪ Revisão do Plano de
Carreira dos servidores do
Inep;
▪ Revisão de benefícios;
▪ Dimensionamentoda força
de trabalho.
▪ Ausência de investimento em
inovação.
▪ Organização
inovadora.
▪ Obsolescência e
intempestividade dos
dados e informações
educacionais.
▪ Investimentos em pesquisa
e desenvolvimento
científico e tecnológico;
▪ Implementação deum
processo organizacional de
criação de produtos e
serviços.
Tipo: Externo
▪ Projeto de Lei de divisão da
avaliação do sistema da
educação superior entre duas
instituições (Inep e Insaes).
▪ Risco de
mercado.
▪ Cumulação da
avaliação e
regulação pelo
Insaes.
▪ Alta exposição
das instituições à
ingerência do
mercado a ser
regulado
▪ Aumento da complexidade
das operações;
▪ Alta demanda por
articulação institucional;
▪ Crescimento de custos da
avaliação do sistema
educacional.
▪ Acumulação das
atribuições do Insaes de
avaliação e regulação do
sistema da educação
superior.
▪ Violação do princípio da
segregação de funções;
▪ Articulação institucional
junto ao MEC para sugerir
a adequação técnica do
Projeto de Lei de criação do
Insaes.
17
Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los
Causa Risco Efeito Estratégia
▪ Recursos (pessoal,
tecnológico e organizacional)
inadequados para produção
de informações a fim de
cumprir a missão
Institucional
▪ Não cumprimento
de prazos;
▪ Informações educacionais
insuficientes e
intempestivas
▪ Capacitação do corpo
técnico e gerencial.
Quadro 0.7 Mudanças de cenário
Principais mudanças de cenários ocorridas nos últimos exercícios
Exercício Mudança de cenários
2016 Alteração da Presidência do Inep (três presidentes no ano)
2016 Criação da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem)
2015 Crise econômica e diminuição do orçamento do Inep
2014 Promulgação do Plano Nacional de Educação (2014-2024)
2014 Celebração do Contrato de Gestão MEC/CEBRASPE
2014 Alteração da Presidência do Inep
2013 Qualificação do CEBRASPE como Organização Social
2012 Alteração da Presidência do Inep
2011 Alteração da Presidência do Inep
2010 Alteração da Presidência do Inep
2010 Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passou a ser operado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE)
2009 Alteração da Presidência do Inep
2009 Certificação para nível médio utilizando o Enem
2009 Criação do Sisu utilizando nota do Enem
2009 Quebra de sigilo e vazamento da prova do Enem
2007 Criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
2007 Censo Escolar adota um novo modelo, o Sistema “Educacenso”
2005 Criação da “Prova Brasil”
2004 Instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
2004 Utilização das notas do Enem pelo ProUni
2004 Criação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) pela Lei nº. 10.861, de 14 de abril
de 2004.
18
3.4 Organograma Funcional
Quadro 0.8 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas
Competências Titular Cargo
Período de
atuação em
2016
DIRED Diretoria de Estudos Educacionais
▪ Promover, realizar e coordenar estudos e pesquisas relacionados a
temas educacionais do interesse do INEP e do Ministério da
Educação, com vistas à subsidiar a formulação de políticas na área de
educação, mediante a elaboração de diagnósticos, pesquisas e
recomendações decorrentes dos indicadores e das avaliações da
educação básica e superior;
▪ Realizar estudos que visam aferir a evolução no cumprimento das
metas estabelecidas no PNE 2014-2024
▪ Atuar como Centro de Gestão do Conhecimento.
▪ Preservar, tratar e disseminar a produção bibliográfica e informações
na área da educação.
▪ Promover a disseminação das estatísticas, dos indicadores e dos
resultados das avaliações, dos estudos, da documentação e dos
demais produtos de seus sistemas de informação;
▪ Planejar, coordenar e operacionalizar a política, a produção e a
publicação editorial do Inep.
▪ Propor a identidade visual do Inep e produzir materiais e logomarcas
em consonância com essa identidade visual.
▪ Identificar a necessidade de acesso a dados e a informações
educacionais pelos diferentes públicos e disseminá-los por meio do
InepData, sistema de consulta disponível no Portal do Inep.
▪
Maria
Luiza
Falcão
Silva
Denio
Menezes
da Silva
Valdir
Quintana
Gomes
Júnior
Diretor
1/1 a 8/3
15/4 a 16/5
11/7 a 31/12
DEED Diretoria de Estatísticas Educacionais
▪ Planejar, orientar e avaliar as ações voltadas ao levantamento,
tratamento, controle de qualidade e produção de dados e estatísticas
da educação básica e da educação superior;
▪ Orientar e articular-se com os parceiros institucionais para a coleta
sistemática de dados da educação básica e da educação superior;
▪ Estabelecer estratégias de articulação institucional interna e externa
no que se refere ao levantamento de demandas por informações
estatísticas da educação básica e educação superior;
▪ Orientar e atuar no desenvolvimento de estratégias de disseminação
de informações sobre as estatísticas educacionais;
▪ Coordenar as ações relacionadas a produção, tratamento e
disseminação de indicadores educacionais e pesquisas estatísticas
comparadas em articulação com organismos nacionais e
internacionais.
Carlos
Eduardo
Moreno
Sampaio
Diretor 1/1 a 31/12
DAES Diretoria de Avaliação da Educação Superior
▪ Propor, planejar, programar e coordenar ações voltadas à avaliação
dos cursos e instituições de educação superior, articulando-se com os
sistemas federal e estaduais de ensino;
▪ Definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização
do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade, bem
como coordenar o processo de consolidação e divulgação dos
resultados e produtos;
▪ Organizar e capacitar o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional
Claudia
Maffini
Griboski
Margo Gomes
de Oliveira
Karnikowski
Diretora
1/1/ a 23/5
12/7 a 31/12
19
Competências Titular Cargo
Período de
atuação em
2016
de Avaliação da Educação Superior;
▪ Propor a realização de avaliações internacionais da educação
superior, em articulação com organismos estrangeiros e
internacionais;
▪ Coordenar a elaboração dos instrumentos de avaliação da Educação
Superior, segundo as diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação
da Educação Superior, das Secretarias de Educação Superior e de
Educação Tecnológica do MEC, bem como do Conselho Nacional de
Educação;
▪ Coordenar e manter o Banco Nacional de Itens para a educação
superior.
DAEB Diretoria de Avaliação da Educação Básica
▪ Definir e propor parâmetros de realização das avaliações da educação
básica;
▪ Articular a realização das avaliações da educação básica com os
sistemas estaduais e municipais de ensino;
▪ Definir critérios que orientam a certificação de competências no
ensino fundamental e médio;
▪ Articular a participação do Brasil em avaliações e estudos
internacionais;
▪ Definir e propor parâmetros para a divulgação e disseminação dos
resultados das avaliações e exames da educação básica.
Alexandre
André dos
Santos
Luana
Bergmann
Soares
Diretor
1/1 a 10/11
10/11 a 31/12
DGP Diretoria de Gestão e Planejamento
▪ Planejar, coordenar, orientar e controlar a execução das atividades
relacionadas aos sistemas federais de planejamento e de orçamento,
de administração financeira, de contabilidade, de organização e
modernização administrativa, de recursos humanos e serviços gerais;
▪ Planejar e promover a realização de programas e projetos visando à
melhoria da qualidade de vida e de valorização dos servidores;
▪ Planejar, coordenar e acompanhar a execução das atividades
inerentes à gestão das aquisições, patrimônio e almoxarifado;
▪ Coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das atividades de
prestação e tomada de contas dos recursos transferidos pelo Inep;
▪ Articular com os agentes internos e externos a viabilização
orçamentária e financeira das ações educacionais e dos investimentos
estratégicos do Inep;
▪ Coordenar e acompanhar a elaboração da tomada e da prestação de
contas anual do Inep, na forma e prazo estabelecidos na lei;
▪ Propor, planejar, programar, contratar e coordenar ações e serviços
voltados para a aplicação dos exames, avaliações e pré-testagem de
itens, observando os níveis de competência legal;
▪ Propor, monitorar e viabilizar a capacitação dos recursos necessários
à aplicação dos exames e avaliações;
▪ Planejar e coordenar as ações relacionadas à operação logística das
avaliações, exames e pré-testagem de itens;
▪ Promover a integração entre os processos logísticos necessários à
aplicação das avaliações, exames e pré-testagem de itens;
▪ Aprovar planos, protocolos e procedimentos operacionais relativos à
aplicação de exames, avaliações e pré-testes;
▪ Propor o desenvolvimento de sistemas informatizados de controle e
Denio
Menezes da
Silva
Eunice de
Oliveira
Ferreira
Santos
Diretor
1/1 a 15/4
15/4 a 31/12
20
Competências Titular Cargo
Período de
atuação em
2016
monitoramento das aplicações dos exames e avaliações;
▪ Definir requisitos de alocação de inscritos nos exames e avalições e
pré-testagem de itens;
▪ Definir critérios para a seleção dos locais de realização das
aplicações de avaliação, exames e pré-testagem de itens;
▪ Coordenar o atendimento às demandas institucionais relacionadas à
logística dos exames;
▪ Planejar e coordenar as atividades de monitoramento e gestão de
riscos da aplicação dos exames, avaliações e pré-testagem de itens.
DTDIE Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais
▪ Organizar e sistematizar dados e informações relacionados às áreas
responsáveis pelos processos de coleta, de estudo e de avaliação
educacional;
▪ Desenvolver, aperfeiçoar, manter e dar suporte aos sistemas
informatizados e aos bancos de dados do Inep, bem como administrar
os recursos de informação, informática e telecomunicação da
Instituição.
José
Guilherme
Moreira
Ribeiro
Camilo Mussi
Diretor
1/1 a 24/5
10/7 a 31/12
3.5 Macroprocessos Finalísticos
A missão institucional do Inep se consubstancia na avaliação do sistema educacional e se
demonstra por meio de cinco macroprocessos finalísticos conforme a Cadeia de Valor a seguir.
21
Figura 0.1 Cadeia de Valor do Inep
22
QUADRO 0.9 – Macroprocessos Finalísticos
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais
Clientes
Subunidades
Responsáveis Definir objetivos
para avaliação do
sistema
educacional
Definir objetivos,
diretrizes e
parâmetros para
estruturação do
modelo de
avaliação do
sistema
educacional.
▪ Modelo de avaliação
do sistema educacional
do Inep, composto por:
▪ i) Objetivos e metas
para avaliação da
educação básica e
superior;
▪ ii) Diretrizes e
parâmetros éticos e
técnicos para testagem
educacional;
▪ iii) Diretrizes e
parâmetros éticos e
técnicos para coleta,
tratamento e
disseminação de
informações;
▪ iv) Escopo dos
processos de avaliação
constantes do modelo
de avaliação do sistema
educacional;
▪ Parecer sobre a
compatibilidade ética e
técnica de demandas de
novas iniciativas de
avaliação do sistema
educacional em relação
ao modelo de avaliação
do sistema educacional
do Inep.
▪ Gestor Público;
▪ Especialistas em
avaliação
educacional;
Sociedade em geral.
• DIRED;
• DAEB;
• DEED;
• DAES.
Avaliar sistema
educacional Avaliar o sistema
educacional
brasileiro a partir
de estatísticas e
indicadores
educacionais,
promovendo
estudos e
pesquisas
aplicadas que
subsidiem a
formulação,
implementação,
monitoramento e
avaliação de
políticas públicas.
▪ Documentos sobre
diagnóstico do sistema
educacional
produzidos;
▪ Estudos e pesquisas
aplicadas publicados;
▪ Indicadores do sistema
educacional e do PNE
disseminados;
▪ Políticas públicas
avaliadas;
▪ Informações sobre o
sistema educacional
disseminadas em
ferramentas
informacionais
públicas;
▪ Microdados de
pesquisas, exames e
avaliações
disseminados.
▪ Gestor Público;
▪ Estudante;
▪ Pesquisadores;
▪ Instituições de
Ensino;
▪ Sociedade;
Professores e
educadores.
• DIRED;
• DAEB;
• DEED;
• DAES.
Coletar e Levantar dados ▪ Censo Escolar da ▪ Gestor Público; DEED;
23
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais
Clientes
Subunidades
Responsáveis sistematizar dados
educacionais estatístico-
educacionais para
identificação de
situação e
tendências do
setor,
possibilitando a
avaliação do
sistema
educacional
brasileiro
Educação Básica;
▪ Censo da Educação
Superior;
▪ Índice de
Desenvolvimento da
Educação Básica -
Ideb;
▪ Ações Internacionais –
Educationat a Glance,
Pesquisa Internacional
sobre o Processo de
Ensino e
Aprendizagem –
TALIS e Mercosul
Educacional;
▪ Indicadores de
Investimentos Públicos
em Educação;
▪ Microdados;
▪ Resumos Técnicos do
Censo Escolar da
Educação Básica e da
Educação Superior;
▪ Sinopses dos Censos da
Educação Básica e da
Educação Superior.
▪ Estudante;
▪ Pesquisadores;
▪ Instituições de
Ensino;
▪ Sociedade;
Professores e
educadores.
DAEB;
DAES.
Realizar testes para
medir o
aprendizado
Desenvolver e
aplicar
instrumentos de
medição do
aprendizado,
produzir e
divulgar
resultados, com
vistas à avaliação
do sistema
educacional
brasileiro ou do
desempenho do
estudante
▪ Divulgação dos
resultados dos testes
▪ Gestor Público;
▪ Estudante;
▪ Institutos de
Pesquisa;
▪ Instituições de
Ensino;
▪ Sociedade;
Professores e
educadores.
• DAEB;
• DAES.
Aferir qualidade
das instituições
educacionais
Avaliar a
qualidade de
cursos e
instituições
educacionais
subsidiando os
processos de
regulação e
supervisão do
ensino, e
possibilitando a
avaliação do
sistema
educacional
brasileiro.
▪ Dados e informações
das instituições
educacionais
sistematizadas;
▪ Índices e conceitos de
cursos e instituições
divulgados.
▪ Gestor Público;
▪ Estudante;
▪ Instituições de
Ensino;
▪ Sociedade;
Professores e
educadores. • DAEB;
• DAES.
24
4. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS
4.1 Planejamento Organizacional
O INEP vem realizando sua missão institucional de promover estudos, pesquisas e avaliações sobre
o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de
políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e eqüidade, bem como
produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em
geral, conforme demonstrado resumidamente no tópico “2 – Apresentação” deste relatório.
As ações relacionadas à sua missão institucional contribuem para o cumprimento e monitoramento
das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 13.005 de 25 de junho de
2014, para o período de 2014 a 2024, que atribui ao INEP a realização, a cada dois anos, de estudos
relacionados à aferição da evolução das vinte metas estabelecidas pelo Plano, em atendimento à
seção I do capítulo III da Constituição Federal de 1988, transcrita abaixo:
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de
articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos,
metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensio em
seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das
diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de
2009)
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do
produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009).
Desta forma, destacamos os seguintes incisos da Lei 13.005: (...)
Art. 5 º - § 2º: A cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência deste PNE, o Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP publicará estudos para aferir a
evolução no cumprimento das metas estabelecidas no Anexo desta Lei, com informações
organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito nacional, tendo como referência os
estudos e as pesquisas de que trata o art. 4o, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes.
(...)
Art. 11 - § 1º: O sistema de avaliação a que se refere o caput produzirá, no máximo a cada 2 (dois)
anos:
I - indicadores de rendimento escolar, referentes ao desempenho dos (as) estudantes apurado em
exames nacionais de avaliação, com participação de pelo menos 80% (oitenta por cento) dos (as)
alunos (as) de cada ano escolar periodicamente avaliado em cada escola, e aos dados pertinentes
apurados pelo censo escolar da educação básica;
II - indicadores de avaliação institucional, relativos a características como o perfil do alunado e do
corpo dos (as) profissionais da educação, as relações entre dimensão do corpo docente, do corpo
técnico e do corpo discente, a infraestrutura das escolas, os recursos pedagógicos disponíveis e os
processos da gestão, entre outras relevantes.
25
Art. 11 - § 2º: A elaboração e a divulgação de índices para avaliação da qualidade, como o Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que agreguem os indicadores mencionados no
inciso I do § 1o não elidem a obrigatoriedade de divulgação, em separado, de cada um deles.
Art. 11 - § 3º: Os indicadores mencionados no § 1o serão estimados por etapa, estabelecimento de
ensino, rede escolar, unidade da Federação e em nível agregado nacional, sendo amplamente
divulgados, ressalvada a publicação de resultados individuais e indicadores por turma, que fica
admitida exclusivamente para a comunidade do respectivo estabelecimento e para o órgão gestor da
respectiva rede.
Art. 11 - § 4º: Cabem ao Inep a elaboração e o cálculo do Ideb e dos indicadores referidos no § 1o.
(...)
Acerca do Planejamento Estratégico Institucional, atualmente o Inep conta com um documento
proposto em 2012 que foi desenvolvido com base na metodologia do Balanced Scorecard – BSC
com o apoio de uma consultoria contratada. Na ocasião da entrega dos produtos, foram
homologadas as propostas de Cadeia de Valor, Mapa Estratégico e Objetivos Estratégicos
compondo o Modelo de Gestão do Inep. Diante dessa proposta, o Instituto avançou nas discussões
sobre a Cadeia de Valor até 2014, momento em que foi institucionalizada por intermédio da
Resolução PC-001 (ANEXO).
A Portaria Inep nº 211, de 9 de maio de 2016, instituiu Grupo de Trabalho (GT) com o objetivode
discutir e normatizar, junto à equipe do Gabinete da Presidência do Inep, a rotina de gestão
estratégica, bem comode apresentar o Plano Estratégico referente ao período de 2016-2020 no
âmbito do Instituto.
O GT foi composto a partir da indicação de dois representantes de cada unidade do Institutoe
nomeado por meio da Portaria Inep nº 248, de 17 de maio de 2016.
Nesse sentido, ao longo do mês de junho, o GT conheceu experiências exitosas de PEem órgãos da
Administração Pública, a exemplo das iniciativas em andamento no Ministérioda Educação (MEC),
no Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (Mapa) e no FundoNacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ainda nessa etapa de ampliação doshorizontes, o GT
provocou uma agenda de diálogo com o Ministério do Planejamento (MP), naqual pôde conhecer a
proposta do Gespública, iniciativa que apoia e incentivo à melhoria dagestão pública nos órgãos
públicos, e com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap),que oferece programas de
capacitação e facilitação do PE.
Conforme previsto no inciso I do art. 5º da referida portaria, o GT teve o prazo de 30 dias para
apresentação deminuta de instrumento para normatização das rotinas de planejamento estratégico
no órgão, que foi apresentado por meio de um relatório do GT à Presidência do Inep, em 30 de
julho de 2016.O Inep realizou reuniões com todas as suas unidades, de modo a dar continuação ao
processo de elaboração do seu Planejamento Estratégico Institucional, atividade que ainda está em
andamento.
4.2 Desempenho Orçamentário
4.2.1 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade
da unidade
4.2.1.1 Ações relacionadas a programa temático do PPA de responsabilidade da UPC – OFSS
Identificação da Ação
Responsabilidade da UPC ( X ) Integral ( ) Parcial
26
na execução da ação
Código 20RM Tipo: Atividade
Título Exames e Avaliações da Educação Básica
Iniciativa
Objetivo
Aprimorar os processos de gestão, monitoramento e avaliação dos sistemas de ensino,
considerando as especificidades da diversidade e inclusão, em cooperação com os entes
federados, estimulando a participação social.
Código: 1011
Programa Educação de Qualidade para Todos Código: 2080 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 26290
Ação Prioritária
( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
537.530.464 1.081.459.224 1.055.779.189 665.647.336 665.489.554 157.782 390.131.853
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Pessoa Avaliada Unidade 6.352.278 10.592.156
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
356.651.480 310.458.550 16.653.216
Data da Extração: 21/02/2017
Fonte: Tesouro Gerencial e DAEB
Na ação 20RM estão concentradas todas as avaliações e exames na educação básica. Importante
esclarecer que a variação orçamentária apresentada justifica-se pelo fato de que parte do orçamento
destinado à aplicação do exame estava dotada inicialmente na ação 212H – Pesquisa e
Desenvolvimento nas Organizações Sociais – Cebraspe, tendo em vista que, quando da elaboração
da PLOA 2016, havia a previsão de execução de parte da aplicação do Enem 2016 mediante
contrato de gestão. Após definição de que tal atividade não seria executada daquela forma, foi
solicitado crédito adicional transferindo o orçamento para a ação 20RM.
Com relação à meta física, esclarecemos que o quantitativo constante no Simec/Siop (8.879.656
pessoas avaliadas) não espelha a realidade. A ação 20RM possui 3 planos orçamentários (Enem,
Prova Brasil e Demais). Quando do lançamento da execução física no Simec, não havia campo
específico para lançamento da meta física do plano orçamentário “demais”. Portanto, a meta física
lançada no Simec e, consequentemente, transferida para o Siop espelha apenas o quantitativo
realizado no Enem e ANA,Abaixo segue execução física da ação, detalhada por exame:
27
Exame Pessoas Avaliadas
Enem 6.172.308
ANA 2.707.348
Celpe-Brás 10.000
Provinha Brasil 1.700.000
Encceja no Exterior 2.500
Com relação à execução orçamentária, R$ 4,7 milhões referem-se a despesas com tecnologia da
informação, cujos objetos mantem relação e contribuem para o alcance das metas e objetivos da
ação.
Esclarecemos também que as despesas realizadas em favor da avaliação“ANA 2016”estavam
concentradas no plano orçamentário da “Prova Brasil”, e que, a partir de 2017, constará do plano
orçamentário “demais”.
1) Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio – Enem – foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o
desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da
qualidade desse nível de escolaridade. O Enem é o segundo maior exame do mundo e para sua
viabilização são necessárias diversas frentes de trabalho, que demandam longo período de
planejamento, articulação e execução. Sua primeira edição contou com aproximadamente 100 mil
participantes enquanto a última com 8,6 milhões de participantes. A cada nova edição do Enem,
oInstituto adota mecanismos que garantam o sigilo e a inviolabilidade dos materiais utilizados na
aplicação do exame.
A edição de 2016 foi realizada nos dias 5 e 6 de novembro, nas 27 Unidades da Federação; 1.727
municípios; 16.476 locais de prova; 17.783 coordenações; 234.794 salas. A aplicação do exame foi
executada pelas instituições Cebraspe/Cespe e Fundação Cesgranrio.
O pleno funcionamento de toda essa estrutura exigiu como emprego de recursos humanos nos dias
de aplicação das provas, 45.673 Coordenadores e Assistentes de aplicação; 559.117 chefes de sala e
aplicadores; 47 mil Fiscais Volante; 67 mil Fiscais de Banheiro; 70,4 mil postos de apoio (Limpeza
e Porteiro); Somadas as pessoas mobilizadas nos dias de aplicação das provas totalizam 790 mil
colaboradores.
Os colaboradores envolvidos na aplicação do exame são capacitados de modo a garantir o
alinhamento e a padronização dos procedimentos indispensáveis à aplicação do exame de forma a
assegurar isonomia aos participantes e atender aos requisitos de segurança, visando à troca de
conhecimentos entre os agentes envolvidos na aplicação.
A capacitação desses colaboradores é dividida em duas etapas: capacitação a distância denominada
Evento de Alinhamento e capacitação presencial. O Evento de Alinhamento apresenta um
referencial teórico mínimo e padrão para atuação dos colaboradores que atuam na aplicação do
Enem. Já a capacitação presencial engloba a parte prática dos procedimentos de aplicação cujo
objetivo é assegurar a padronização dos procedimentos, controle de qualidade das atividades a
serem desenvolvidas a cargo de cada um dos profissionais diretamente envolvidos na aplicação do
Enem, bem como apresentar outras informações consideradas relevantes.
A logística de aplicação contou ainda com a impressão, organização e distribuição de 18,4 milhões
de provas. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, responsável pela distribuição dos
28
materiais necessários para o Exame utilizou 81 carretas para os transportes centrais, 7.840 veículos
leves para transporte local percorrendo aproximadamente 326 mil quilômetros. O armazenamento, a
guarda e a segurança do material contou com o apoio do Ministério da Defesa, Marinha, Exército e
Aeronáutica; além das Polícias Militares, Federal e Rodoviária Federal. Mais de 30 mil agentes de
segurança atuaram nas escoltas de 3.920 rotas de distribuição e 60 unidades militares do Exército
foram utilizadas na operação.
Em 2016 o INEP aperfeiçoou o monitoramento e o controle nos dias de realização do Enem
constituindo a Rede Nacional de Certificadores – RNC. Mais de 20 mil servidores públicos federais
atuaram nos locais de aplicação do Exame com a responsabilidade de certificar os procedimentos
adotados pela equipe de campo.
• Fatores que contribuíram:
o Processo de formação dos colaboradores;
o Integração logística dos atores corresponsáveis pelo processo;
o Amadurecimento do processo logístico, do monitoramento e gestão de risco do
processo;
o Constituição da Rede Nacional de Certificadores – RNC.
• Fatores que dificultaram:
o Atraso na Operação Reversa;
o Tempo de tomada de decisão da alta gestão para pontos estratégicos com grande
impacto no processo;
o Monitoramento da execução do cronograma inicialmente pactuado;
o Integração entre as Áreas técnicas do INEP.
2) Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB)
O Sistema de Avaliação da Educação Básica –Saeb, foi criado em 2005 com o objetivo de avaliar a
Educação Básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do
acesso à escola, oferecendo subsídios concretos para a formulação, a reformulação e o
monitoramento das políticas públicas voltadas para a Educação Básica. Além disso, procura
também oferecer dados e indicadores que possibilitem maior compreensão dos fatores que
influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.
O Saeb é composto por três avaliações externas em larga escala:
• Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb: abrange, de maneira amostral, alunos das
redes públicas e privadas do país, em áreas urbanas e rurais, matriculados na 4ª série/5ºano e
8ªsérie/9ºano do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio, tendo como principal
objetivo avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação brasileira. Apresenta os
resultados do país como um todo, das regiões geográficas e das unidades da federação.
• Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Anresc (também denominada "Prova Brasil"):
trata-se de uma avaliação censitária envolvendo os alunos da 4ª série/5ºano e 8ªsérie/9ºano
do Ensino Fundamental das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal, com
o objetivo de avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas públicas. Participam desta
avaliação as escolas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos
avaliados, sendo os resultados disponibilizados por escola e por ente federativo.
• A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA: avaliação censitária envolvendo os alunos
do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas, com o objetivo principal de avaliar
29
os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa, alfabetização, Matemática e
condições de oferta do Ciclo de Alfabetização das redes públicas. A ANA foi incorporada
ao Saeb pela Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013.
A Aneb e a Anresc/Prova Brasil são realizadas bianualmente, enquanto a ANA é de realização
anual. Através da Portaria nº 410, de 22 de julho de 2016, fica estabelecida a sistemática para a
realização da Avaliação Nacional de Alfabetização – ANA, para o ano de 2016.
O pleno funcionamento de toda a estrutura de aplicação exigiu o emprego de recursos humanos nos
dias de aplicação das provas. Os colaboradores envolvidos na aplicação do exame são capacitados
de modo a garantir o alinhamento e a padronização dos procedimentos indispensáveis à aplicação
do exame de forma a assegurar isonomia aos participantes e atender aos requisitos de segurança,
visando à troca de conhecimentos entre os agentes envolvidos na aplicação.
A capacitação desses colaboradores é dividida em duas etapas: capacitação a distância denominada
Evento de Alinhamento e capacitação presencial. O Evento de Alinhamento apresenta um
referencial teórico mínimo e padrão para atuação dos colaboradores que atuam na aplicação do
Saeb. Já a capacitação presencial engloba a parte prática cujo objetivo é assegurar a padronização
dos procedimentos de aplicação do Saeb, bem como apresentar outras informações consideradas
relevantes.
As informações coletadas proporcionam a divulgação de resultados por estado, região, municípios e
escolas públicas, bem como o cálculo do Ideb para essas agregações. A ANA foi aplicado em 2016
para 2.707.348 alunos.
3) O Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras)
Desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação (MEC), aplicado no Brasil e em outros
países com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o único certificado de
proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente pelo governo do
Brasil. Internacionalmente, é aceito em empresas e instituições de ensino como comprovação de
competência na língua portuguesa e no Brasil é exigido pelas universidades para ingresso em cursos
de graduação e em programas de pós-graduação, bem como para validação de diplomas de
profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no país.
Embora a falta de um instrumento administrativo devidamente celebrado para as atividades de
logística do Exame tenham dificultado a operação das diversas ações relacionadas à aplicação e
divulgação dos resultados, as duas edições contaram com mais de 10 mil estrangeiros participantes
e permitiram aos certificados que passassem a se graduar ou cursar alguma especialização em
instituições brasileiras de forma satisfatória.
4) Provinha Brasil
A Avaliação da Alfabetização Infantil – Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica que visa a
investigar o desenvolvimento das habilidades relativas à alfabetização e ao letramento em Língua
Portuguesa e Matemática, desenvolvidas pelas crianças matriculadas no 2º ano do ensino
fundamental das escolas públicas brasileiras. Aplicada duas vezes ao ano (no início e no final), a
avaliação é dirigida aos alunos que passaram por, pelo menos, um ano escolar dedicado ao processo
de alfabetização. A aplicação em períodos distintos possibilita a realização de um diagnóstico mais
preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de
habilidades de leitura e de matemática.
30
Composta pelos testes de Língua Portuguesa e de Matemática, a Provinha Brasil permite aos
professores e gestores obter mais informações que auxiliem o monitoramento e a avaliação dos
processos de desenvolvimento da alfabetização e do letramento inicial e das habilidades iniciais em
matemática, oferecidos nas escolas públicas brasileiras, mais especificamente, a aquisição de
habilidades de Leitura e de Matemática.
A Provinha Brasil é elaborada e distribuída pelo Inep, para todas as secretarias de educação
municipais, estaduais e do Distrito Federal. Assim, todos os anos os alunos da rede pública de
ensino, matriculados no 2º ano do ensino fundamental, têm oportunidade de participar do ciclo de
avaliação da Provinha Brasil. A adesão a essa avaliação é opcional, e a aplicação fica a critério de
cada secretaria de educação das unidades federadas. Ressalte-se que a data de aplicação da Provinha
Brasil segue sendo uma decisão de cada rede de ensino. Foram registrados 1,7 milhões de
aplicações no 1º semestre de 2016.
Em 2016 o Inep lançou para as escolas e as redes de ensino o novo Sistema Provinha Brasil –
Escolas. Com o apoio do Sistema, as escolas registraram e analisaram os dados da Provinha.
A utilização do Sistema foi facultativa – cada escola poderia optar pelo uso, de acordo com a
orientação da Secretaria Municipal de Educação ou da Secretaria Estadual de Educação. Tanto a
equipe de gestão escolar (diretores, supervisores, secretaria escolar) quanto a equipe pedagógica
(professores, coordenadores pedagógicos) poderiam ser usuários do Sistema. Foram registrados no
1º semestre 560.322 resultados por aluno em Leitura e 554.093 resultados por aluno na área de
Matemática. No segundo semestre os dados foram de 239.216 resultados em Leitura e 235.467 em
Matemática.
Durante o ano de 2016 foi desenvolvido o Sistema Estadual e Municipal da Provinha Brasil. O
objetivo da plataforma era contribuir para o gerenciamento e acompanhamento das ações
relacionadas a Provinha Brasil. O sistema agregaria, por município ou estados, todos os resultados
do lançamento realizados pelas escolas. As principais informações apresentadas seriam:
d) Quadro de referência no qual são apresentadas as informações do quantitativo de escolas com
turmas formadas e a quantidade de alunos com lançamento;
e) Resultados agregados de Leitura e de Matemática;
f) Informações detalhadas por município e por escola.
Diante da suspensão de impressão do material impresso em 2016, não foi autorizada a divulgação e
disponibilização do referido sistema.
Entre os anos de 2008 e 2016, o Inep elaborou e distribuiu para estados e municípios a Provinha
Brasil. Em 2013, o Inep passou a avaliar o processo de alfabetização por meio da Avaliação
Nacional da Alfabetização – ANA, que tem por objetivo avaliar os níveis de alfabetização e
letramento em Língua Portuguesa, alfabetização Matemática e condições de oferta do Ciclo de
Alfabetização das redes públicas ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Considerando a existência das duas avaliações, a publicação iminente da Base Nacional Comum e a
necessidade de revisão das matrizes de referência da Provinha Brasil, informamos que esta última, a
partir de 2017, não será mais realizada. Sendo assim, não haverá disponibilização de novos testes no
Portal do Inep e nem distribuição às redes de ensino. Pelos mesmos motivos, a edição 2016/2 da
Provinha Brasil foi disponibilizada apenas em meio digital no Portal do Inep.
31
Identificação da Ação
Responsabilidade da
UPC na execução da
ação
( ) Integral ( X ) Parcial
Código 20RN Tipo: Atividade
Descrição Avaliação da Educação Superior e da Pós Graduação
Iniciativa
Objetivo
Aprimorar os processos de gestão, monitoramento e avaliação dos sistemas de ensino,
considerando as especificidades da diversidade e inclusão, em cooperação com os entes
federados, estimulando a participação social.
Código: 1011
Programa Educação de Qualidade para Todos Código: 2080 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 26290
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
113.114.547 120.726.502 102.558.831 53.523.569 53.520.456 3.112 49.035.262
Execução Física da Ação
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada (*) Realizada
Avaliação Realizada Unidade 10.176 8.325
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Metas
Valor em 1º de
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada
41.048.723 27.994.072 10.070.975
0
Data da Extração: 21/02/2017
Fonte: Tesouro Gerencial e Simec
Na execução do processo de avaliação do SINAES em 2016 foram realizadas 4.023 avaliações in
loco. Por sua vez, na edição de 2016 do (ENADE), foram cobertos 4.300 cursos, perfazendo um
total de 8.323 avaliações, sendo este ciclo um dos menores . Como dificuldades, apontam-se a falta
o atípico ano com mudanças de gestão, e problemas relatados em Notas Técnicas de inoperância
(quedas e indisponibilidades) e de operacionalização do sistema e-MEC, que trouxe sensível
diminuição na consecução das atividades de avaliação in loco.
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade - é componente curricular obrigatório
dos cursos de graduação do país e tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do
32
conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua
profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
Conforme estabelecido na Lei do SINAES e ratificado na Portaria nº 40/2007 (em sua atual
redação), o Enade faz avaliações trienais das seguintes áreas e eixos tecnológicos:
Ano I: áreas da Saúde, Ciências Agrárias e afins; eixos de Ambiente e Saúde, Produção
Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança;
Ano II: áreas de Ciências Exatas, Licenciaturas e afins; eixos de Controle e Processos Industriais,
Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial.
Ano III: áreas de ciências sociais aplicadas, ciências humanas e afins; eixos de Gestão e Negócios,
Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design.
Em 2016 foram avaliadas as áreas e eixos tecnológicos do Ano I. Dessa forma, a Portaria
Ministerial nº 05 de 9/3/2016, que regulamenta o Enade 2016 estabeleceu que fossem avaliados os
cursos:
Foram avaliadas as 18 áreas e eixos tecnológicos do Ano I. Dessa forma, a Portaria Ministerial nº
05 de 9/3/2016, que regulamenta o Enade 2016 estabeleceu que fossem avaliados os cursos:
I) que conferem diploma de bacharel nas áreas de: Agronomia; Biomedicina; Educação Física;
Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medicina; Medicina Veterinária; Nutrição;
Odontologia; Serviço Social e Zootecnia.
II) que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de: Agronegócio; Estética e Cosmética; Gestão
Ambiental; Gestão Hospitalar e Radiologia.
O Enade edição 2016 foi aplicado no dia 20 de novembro, nas 27 Unidades da federação, em 942
municípios, 1.009 locais, 1.084 coordenações de aplicação, 7.388 Salas para 195.760
participantes.A aplicação do exame foi executada pela instituição aplicadora Cesgranrio.
O pleno funcionamento de toda essa estrutura exigiu o emprego de recursos humanos no dia de
aplicação das provas, sendo 1.009 Coordenadores de local de aplicação e 895 assistentes; 942
Coordenadores municipais; 27 Coordenadores estaduais; 8 Coordenadores gerais; 14.776
Aplicadores; 3.694 Fiscais; 3.027 Pessoal de apoio. Somadas as pessoas mobilizadas nos dias de
aplicação das provas totalizam 24.378 colaboradores.
Os colaboradores envolvidos na aplicação do exame são capacitados de modo a garantir o
alinhamento e a padronização dos procedimentos indispensáveis à aplicação do exame de forma a
assegurar isonomia aos participantes e atender aos requisitos de segurança, visando à troca de
conhecimentos entre os agentes envolvidos na aplicação.
A capacitação desses colaboradores é feita por meio de capacitação presencial. Essa capacitação
presencial engloba a parte prática dos procedimentos de aplicação cujo objetivo é assegurar a
padronização dos procedimentos, controle de qualidade das atividades a serem desenvolvidas a
cargo de cada um dos profissionais diretamente envolvidos na aplicação do Enade, bem como
apresentar outras informações consideradas relevantes.
A logística de aplicação contou ainda com a impressão, organização e distribuição de 252.835
provas.
Segue abaixo um resumo das metas físicas realizadas no âmbito da Ação 20RN:
Exame/Avaliação Avaliações Realizadas Pessoas Avaliadas
Enade 4.300 195.760
Avaliações in-loco 4.023 0
33
Revalida 1 Participantes: 6.162 na 1ª etapa e na 2.308 na 2ª
etapa, num total de 8.470 participantes
Anasem 1 22.086 estudantes avaliados
Arcu-Sul 0 não ocorreu pois estava em revisão de
regulamentação
Identificação da Ação
Responsabilidade da UPC
na execução da ação
( X ) Integral ( ) Parcial
Código 4000 Tipo: Atividade
Título Estudos e Pesquisas Educacionais e Sócioeducativas
Iniciativa
Objetivo
Aprimorar os processos de gestão, monitoramento e avaliação dos sistemas de ensino,
considerando as especificidades da diversidade e inclusão, em cooperação com os entes
federados, estimulando a participação social.
Código: 1011
Programa Educação de Qualidade para Todos Código: 2080 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 26290
Ação Prioritária
( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
10.200.394 8.160.316 2.783.470 2.489.935 2.489.935 0 293.535
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramad
a
Realizad
a
Publicação Disponibilizada Unidade 148 72
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida
Realizad
a
655.351 190.705 189.837
Data da Extração: 21/02/2017
Fonte: Tesouro Gerencial e Simec
Para as despesas referentes à ação 4000 foram designados, em 2016, R$ 10.200.394, a fim
de cumprir a meta prevista de 148 publicações disponibilizadas. Tendo em vista contingência
orçamentária na autarquia, a ação 4000 sofreu um corte de R$ 2.040.078, restando à Diretoria de
Estudos Educacionais (Dired) do Inep, executora desta ação no Inep, a dotação de R$ 8.160.316
para 2016.
A ação 4000 sofreu ainda uma redução no seu orçamento no valor de R$ 4.500.000, desta
vez por decisão superior do Inep, com vistas a remanejar o orçamento dentro da Autarquia. Esse
valor referia-se à última parcela do TED nº 1875, que visava apoiar 90 projetos selecionados em
34
2013 para o Programa Observatório da Educação, em parceria com a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Tal redução impactou não apenas a
execução orçamentária desta ação como também a execução da sua meta física (foram
disponibilizadas 58 de 148 publicações previstas.
Ou seja, levando em consideração os fatos apresentados, restou à DiredR$ 3.660.316 a serem
executados em 2016 e uma Meta Física prevista de 58 publicações disponibilizadas. Tomando como
base esses valores e considerando que a execução orçamentária foi de R$ 2.783.740, concluímos
que 78% do orçamento destinado à ação 4000 em 2016 foi executado. Em relação à Meta Física,
considerando que a Dired terminou o ano com 72 publicações disponibilizadas, conclui-se que o
valor final superou o valor previsto, alcançando 124% da meta. Ainda com relação à execução
orçamentária, R$ 1,9 milhões referem-se a despesas com tecnologia da informação, cujos objetos
mantem relação e contribuem para o alcance das metas e objetivos da ação.
Identificação da Ação
Responsabilidade da UPC
na execução da ação
( X ) Integral ( ) Parcial
Código 4014 Tipo: Atividade
Título Censo Escolar da Educação Básica
Iniciativa
Objetivo
Aprimorar os processos de gestão, monitoramento e avaliação dos sistemas de ensino,
considerando as especificidades da diversidade e inclusão, em cooperação com os entes
federados, estimulando a participação social.
Código: 1011
Programa Educação de Qualidade para Todos Código: 2080 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 26290
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
21.239.988 16.991.991 10.528.303 7.449.340 7.448.909 431 3.078.963
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Censo Realizado Unidade 1 0 1
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade
de medida Realizada
7.404.836 54.411 7.345.785
Data da Extração: 21/02/2017
Fonte: Tesouro Gerencial e Simec
35
As Transferências Voluntárias às Secretarias de Estado da Educação, por meio de Convênios
Federais, representam a maior parte dos gastos realizados no âmbito da Ação 4014. Ressaltamos
que as demais despesas significativas do orçamento previsto foram os gastos com a infraestrutura e
organização das capacitações sobre o sistema de coleta do Censo Escolar (Educacenso), encontros
nacionais de avaliação de processos e emissão de passagens e diárias para os técnicos
multiplicadores das instituições parceiras nos estados; bem como com passagens e diárias para
realizar o controle de qualidade das informações (inspeções in loco) e as fiscalizações dos
convênios firmados. Atividades essas, imprescindíveis à execução do Censo Escolar em todo o país.
Cabe ressaltar, ainda, que a Pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar teve seu escopo
redefinido, sendo necessários outros estudos correlatos sobre o foco do plano amostral e,
consequentemente, para elaboração do termo de referência de contratação da empresa, sendo a
referida contratação reprogramada para 2017, razões pelas quais os recursos previstos não foram
executados em sua totalidade.
Com relação à execução orçamentária, R$ 3,0 milhões referem-se a despesas com tecnologia da
informação, cujos objetos mantem relação e contribuem para o alcance das metas e objetivos da
ação.
Identificação da Ação
Responsabilidade da UPC
na execução da ação
( X ) Integral ( ) Parcial
Código 6503 Tipo: Atividade
Título Censo da Educação Superior
Iniciativa
Objetivo
Aprimorar os processos de gestão, monitoramento e avaliação dos sistemas de ensino,
considerando as especificidades da diversidade e inclusão, em cooperação com os entes
federados, estimulando a participação social.
Código: 1011
Programa Educação de Qualidade para Todos Código: 2080 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 26290
Ação Prioritária
( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
3.740.263 2.992.211 889.131 443.659 443.659 0 445.472
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Censo Realizado Unidade 1 0 1
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida
Realizad
a
281.565 0 222.095
36
Data da Extração: 21/02/2017
Fonte: Tesouro Gerencial e Simec
Considerando a coleta do Censo Superior e a necessidade de garantir a qualidade das informações
produzidas, os gastos mais significativos no âmbito da Ação 6503 foram realizados com a
infraestrutura e a organização das capacitações e a emissão de passagens e diárias para
Pesquisadores Institucionais e Técnicos de Informática das Universidades Federais, por ocasião das
capacitações sobre o sistema de coleta do Censo e com a realização do V Encontro Nacional do
Censo da Educação Superior, que cumpre o objetivo assumido de realizar a avalição do processo
censitário junto aos usuários do Censo da Educação Superior e de realizar consultas periódicas para
conhecimento da sua satisfação e das suas necessidades, que envolveram despesas com
infraestrutura, diárias e passagens. Cabe destacar, que não foi possível realizar uma contratação
prevista no planejamento 2016, referente à atualização da tabela de classificação de cursos da
OCDE, em razão de outros estudos que deram suporte à elaboração de um novo termo de referência
cada vez mais objetivo e com maior consonância ao resultado pretendido, sendo reprogramada para
2017.
4.2.1.2 Ações não Previstas na LOA do exercício – Restos a Pagar não Processados - OFSS
Identificação da Ação
Código 4017 Tipo: Atividade
Título Exames Nacionais de Habilidades e Competências
Iniciativa
Objetivo Código:
Programa Estatísticas e Avaliações Educacionais Código: 1449 Tipo: Finalístico
Unidade Orçamentária 26290
Ação Prioritária
( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria (
)Outras
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Valor em 1º de
janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizado
133.843 0,00 0,00
Data da Extração: 08/03/2016
Fonte: Tesouro Gerencial
O saldo constante em restos a pagar foi cancelado em março de 2017.
4.2.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
O Inep tem sofrido com os limites definidos quando da elaboração dos orçamentos anuais. O
orçamento definido pelo MEC não tem acompanhado o crescente aumento das atividades
desempenhadas por esta Autarquia, o que pode ser constatado na crescente execução orçamentária
apurada no Siafi. Tal discrepância tem acarretado necessidades constantes de créditos
suplementares.
Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento
37
4.2.3 Restos a Pagar de exercícios anteriores
Restos a Pagar Não-Processados
Ano de
Inscrição
Montante em
01/01/2015 Pagamento Cancelamento
Saldo a pagar
31/12/2015
2015 450.606.238 358.622.824 38.292.852 53.690.562
2014 20.448.389 12.687.509 6.546.916 1.213.965
2013 2.128.971 9.506 811.896 1.307.570
2012 111.868 0 160 111.708
2011 754.013 0 170 753.843
2010 1.750 0 1.750 0
Restos a Pagar Processados
Ano de
Inscrição
Montante em
01/01/2015 Pagamento Cancelamento
Saldo a pagar
31/12/2015
2015 3.059.240 3.054.602 0 4.638
2014 493.376 448.708 0 44.668
2013 12.320 0 0 12.320
2012 348 0 0 348
2011 0 0 0 0
2010 2.166 0 0 2.166
Data da Extração: 08/03/2017
Fonte: Tesouro Gerencial
A aplicação dos principais exames realizados pelo Inep (ENEM, ENADE, Prova Brasil e ANA)
acontece somente no final de cada exercício e grande parte dos produtos contratados têm
cronograma de entrega e, consequentemente, previsão de pagamento dentro do exercício seguinte.
Devido a isso, a inscrição em restos a pagar de valores elevados é uma realidade no Inep.
O Inep tem buscado, a cada ano, aprimorar o acompanhamento e o controle da execução
orçamentária, de forma que a inscrição em restos a pagar não processados, seja realizada de forma
adequada, conforme determina a legislação. Os executores técnicos e as áreas responsáveis pelo
acompanhamento das despesas inscritas em restos a pagar são questionadas periodicamente quanto
a necessidade de manutenção dos saldos dos empenhos de suas responsabilidades.
4.2.4 Execução descentralizada com transferência de recursos
4.2.4.1 Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três
exercícios
Unidade concedente ou contratante
Nome: INEP
UG/GESTÃO: 153978 / 26290
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
38
2016 2015 2014 2016 2015 2014
Convênio 24 22 51 14.895.788,25 16.969.761,89 20.382.705,88
Termo de
Execução
Descentralizada
18 10 17 25.101.933,06 26.945.409,17 45.607.511,75
Totais 42 32 68 39.997.721,31 43.915.171,06 65.990.217,63
Fonte: INEP/CGRL
4.2.4.2 Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade
de convênios, termo de execução descentralizada e contratos de repasse.
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente
Nome:INEP
UG/GESTÃO: 153978/26290
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Termo de Execução Descentralizada
Exercício
do relatório
de gestão
Contas Prestadas Quantidade 22 6
Montante Repassado 6.127.473,22 6.560.896,60
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade
0
Montante Repassado
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade
3
Montante Repassado
31.492.316,15
Fonte: INEP/CGRL
4.2.4.3 Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de
gestão
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: INEP
UG/GESTÃO: 153978/26290
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Termo de Execução Descentralizada
Contas analisadas
Quantidade aprovada 11
Quantidade reprovada
Quantidade de TCE
instauradas
Montante repassado (R$) 30.391.445,54
Contas NÃO
analisadas
Quantidade 22 0
Montante repassado (R$) 6.127.473,22 0
Fonte: INEP
4.2.4.4 Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos Unidade Concedente ou Contratante
Nome: INEP
UG/GESTÃO: 153978/26290
Instrumentos da transferência Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 Mais de 120 dias
39
dias
Convênios 76
Termos de Execução
Descentralizada
0
4.2.4.5 Análise Crítica
Na UJ não foi constatada nenhuma situação de inadimplência, até o momento, nas prestações de
contas recebidas pela instituição.
• Todos os entes que pactuaram Convênios/Termo de Execução Descentralizada vêm
observando os prazos regulamentares para apresentação das prestações de contas.
• Os objetos estabelecidos nos termos foram cumpridos de forma satisfatória, conforme
estatuído nos instrumentos, não tendo nada que desabone os resultados esperados.
• Existe um acompanhamento da execução por meio do Siconv e controles internos
específicos de cada área e o procedimento de fiscalização in loco da execução dos planos de
trabalho contratados são realizados por amostragem;
• Existem dificuldades por parte das Convenentes no cumprimento das legislações federais,
isso faz com que a efetividade das transferências não seja tão elevada quanto esperado.
Em 2016 foram apresentadas as prestações de contas dos convênios celebrados em 2015, no total de
22 instrumentos, que ainda estão em tempo hábil para terem suas contas analisadas.
Com relação aos Termos de Execução Descentralizada, embora todos os termos estejam
cadastrados no SIAFI, a falta de um instrumento gerencial que auxilie a autarquia no controle e
acompanhamento da execução, sobretudo relacionada a prestação de contas tem prejudicado a
gestão sobre os TED’s.
4.2.4.6 Informações sobre a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas
Para análise das prestações de contas dos instrumentos firmados, este Instituto conta com o
acompanhamento, a fiscalização e a análise da prestação de contas realizada pelas Áreas
Técnicas/Demandantes, com a validação do Plano de Trabalho e pela emissão de Parecer Técnico.
Posteriormente, a ÁreaFinanceira realiza a verificação financeira das movimentações realizadas no
âmbito do instrumento, com a emissão de Parecer Financeiro.
Após a emissão de ambos os Pareceres, a área de Gestão dos instrumentos emite documento que
subsidia o julgamento da autoridade competente com relação à prestação de contas.Para realizar
essas atividades a Autarquia conta com aproximadamente 10 (dez) servidores e 4 (quatro) apoios
administrativos, distribuídos entre as respectivas áreas.
Aos Convênios que ainda estão com suas análises das prestações de contas em aberto, a área de
gestão dos processos e as áreas responsáveis pelas análises e emissão de pareceres, estão
empenhadas no sentido de, gradativamente, concluir os trabalhos relacionados aos convênios em
fase de contas prestadas.
Com relação aos Termos de Execução Descentralizada será estabelecido um acompanhamento e
controle da gestão processual, levando em consideração pontos chave, como vigência, registro das
descentralizações dos créditos e prazo para os convenentes prestarem contas.
40
4.2.5 Informação sobre a realização de receitas
O Inep possui as seguintes fontes principais de arrecadação previstas inicialmente em seu
orçamento:
Natureza da Receita Fonte Valor Previsto Valor Arrecadado
11210111 – Taxas Inspeção, Controle e Fiscalizaçao –
Princ. 0174 35.750.686,00 25.438.117,60
16100211 – Inscrição em Concursos e Processos
Seletivos – Principal 0250 125.702.197,00 137.683.684,39
TOTAL 161.452.883,00 163.121.801,99
A Receita Tributária 11210111 – Taxas Inspeção, Controle e Fiscalização, refere-se a Taxa de
Avaliação in loco, recolhida em favor do Inep pelas avaliações periódicas que realizar, quando
formulada solicitação de credenciamento ou renovação de credenciamento de instituição de
educação superior e solicitação de autorização, reconhecimento ou renovação de reconhecimento de
cursos de graduação, previstos no inciso IX do art. 9o e art. 46 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996.
A Receita de Serviços 16100211 – Inscrição em Concursos e Processos Seletivos, diretamente
arrecadados, refere-se às inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem e do Exame
Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos – Revalida. Quanto às inscrições do Enem, em 2016
o valor mudou de R$ 63,00 para R$ 68,00. O Revalida apresenta o valor de R$ 100,00 para a 1ª
etapa e R$ 300,00 para a 2ª etapa do exame.
4.2.6 Informação sobre a execução de despesas
Quadro4.10 – Despesas por modalidade de contratação
Unidade orçamentária: INEP Código UO: 26290 UGO: 153978
Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga
2016 2015 2016 2015
1. Modalidade de Licitação
(a+b+c+d+e+f+g) 253.621.247 208.860.106 198.382.287 165.091.849
a) Convite 0 0 0 0
b) Tomada de Preços 0 0 0 0
c) Concorrência 0 0 0 0
d) Pregão 253.621.247 208.860.106 198.382.287 165.091.849
e) Concurso 0 0 0 0
f) Consulta 0 0 0 0
g) Regime Diferenciado de
Contratações Públicas 0
0 0 0
2. Contratações Diretas (h+i) 965.016.350 919.638.386 563.353.002 520.799.998
h) Dispensa 726.808.637 680.457.832 458.053.487 402.564.162
i) Inexigibilidade 238.207.713 239.180.554 105.299.515 118.235.836
41
3. Regime de Execução Especial 0 0 0 0
j) Suprimento de Fundos 0 0 0 0
4. Pagamento de Pessoal (k+l) 80.578.443 81.454.602 80.575.780 81.411.484
k) Pagamento em Folha 71.078.734 67.706.376 71.077.365 67.668.037
l) Diárias 9.499.709 13.748.226 9.498.415 13.743.447
5. Outros 56.124.243 75.731.073 51.470.547 64.715.358
6. Total (1+2+3+4+5) 1.355.340.283 1.285.684.167 893.781.616 832.018.689
Data da Extração: 22/02/2017
Fonte: Tesouro Gerenci
42
Quadro4.11– Despesas por grupo e elemento de despesa
Unidade Orçamentária: INEP Código UO: 26290 UGO: 153978
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
1. Despesas de Pessoal 71.078.734 67.706.377 71.077.365 67.668.038 1.369 38.339 71.077.365 67.668.038
11 – Vencimentos e Vantagens Fixas –
Pessoal Civil 52.779.506 52.440.394 52.779.506 52.440.394 0 0 52.779.506 52.440.394
13 – Obrigações Patronais 10.397.126 10.257.659 10.395.757 10.252.308 1.369 5.351 10.395.757 10.252.308
Demais elementos do grupo 7.902.102 5.008.324 7.902.102 4.975.336 0 32.988 7.902.102 4.975.336
3. Outras Despesas Correntes 1.256.442.911 1.197.812.201 801.482.412 755.540.482 454.956.092 439.212.480 801.486.819 758.599.721
39 – Outros Serviços de Terceiros PJ –
OP.INT.ORC. 1.145.534.495 1.058.987.257 706.940.985 640.038.713 438.593.510 416.584.784 706.940.985 642.402.473
Demais elementos do grupo 110.908.416 138.824.944 94.541.427 115.501.769 16.362.582 22.627.696 94.545.834 116.197.248
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
4. Investimentos 27.818.638 20.165.590 21.221.839 8.810.170 6.596.799 11.355.419 21.221.839 8.810.170
39 – Outros Serviços de Terceiros PJ –
OP.INT.ORC. 20.412.708 4.985.378 17.755.261 3.651.144 2.657.447 1.334.234 17.755.261 3.651.144
52 – Equipamentos e Material Permanente 5.526.188 13.045.797 1.586.836 3.024.611 3.939.352 10.021.185 1.586.836 3.024.611
Demais elementos do grupo 1.879.742 2.134.415 1.879.742 2.134.415 0 0 1.879.742 2.134.415
Data da Extração: 16/03/2017
Fonte: Tesouro Gerencial
43
Dentre as principais variações apresentadas no Quadro 4.2, destacamos:
• Grupo 1:
o Aumento das aposentadorias e posse de servidores por tempo determinado.
• Grupo 4:Aumento nas despesas relacionadas a Tecnologia da informação como um todo,
tendo em vista necessidade de aprimoramento do parque tecnológico do Inep e o aumento
apresentado no elemento 39-Pessoa Jurídica, justifica-se pelo fato das aquisições de
softwares terem sido enquadradas conforme manual da despesa nacional da STN.
4.2.7 Suprimento de Fundos, Contas Bancárias Tipo B e Cartões de Pagamento do Governo
Federal
A autarquia utiliza o Cartão de Pagamento do Governo Federal exclusivamente para aquisições de
passagens aéreas nacionais, conforme adesão por meio do Termo de Credenciamento 01/2014,
realizada pela Central de Compras e Contratações, subordinadas ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão para credenciamento de companhias aéreas, para aquisição de bilhetes de
passagens aéreas nacionais, via cartão corporativo. Com a adoção do procedimento na aquisição,
via cartão, a Administração buscou a eficiência operacional e a redução de custos nas aquisições,
consolidando de forma efetiva a prevalência do critério de menor preço nas compras dos bilhetes.
4.3 Apresentação e análise de Indicadores de Desempenho
A Portaria nº 429, de 5 de agosto de 2016, que revisou a Portaria nº 541, de 30 de novembro de
2015, estabeleceu as metas institucionais do Inep, referente ao período de 1º de outubro de 2015 a
31 de dezembro de 2016, conforme estabelecido abaixo:
Metas Institucionais
Programa Ação/Atividade Indicador Meta Prevista
2080 –
Educação de
qualidade
para todos
Exames a Avaliações da
Educação Básica
Número de exames e avaliações
realizados 4
Censo Escolar da Educação
Básica Número de censo realizado 1
Exames da Educação Superior Número de exames realizados 2
Censo da Educação Superior Número de censo realizado 1
Avaliação da Educação
Superior Número de avaliações realizadas 3.423
Estudos e Pesquisas
Educacionais e Socioeducativas
Quantidade de publicações
disponibilizadas 7
Quantidade de estudos publicados 1
44
O resultado da avaliação de cumprimento das metas institucionais foi publicado por intermédio da
Portaria nº 37, de 17 de janeiro de 2017.No referido ciclo avaliativo observou-se o atingimento de
todas as metas, as quais serão informadas no Relatório de Gestão do ano subsequente, em razão de a
apuração ter sido realizada em 2017. Cabe destacar que as metas institucionaisservem de base para
a realização do cálculo do valor da Avaliação de Desempenho Institucional da Gratificação de
Desempenho de Atividades Especializadas e Técnicas de Informações e Avaliações Educacionais,
devida aos servidores do Instituto.
5. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS
5.1 Descrição das Estruturas de Governança
Segundo o TCU (Referencial Básico de Governança Aplicável a Órgãos e Entidades de
Administração Pública – 2ª Versão - TCU – 2014), a governança no setor público, compreende os
mecanismos de liderança, estratégia e controle. Postos em prática para avaliar, direcionar e
monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços
de interesse da sociedade.
Envolve, dessa forma, as estruturas administrativas (chamadas, aqui, de instâncias), os processos de
trabalho, os instrumentos, o fluxo de informações e o comportamento das pessoas.
Ainda, segundo o referido manual, existiriam instâncias internas de governança e instâncias internas
de apoio a governança:
“As instâncias internas de governança são responsáveis por definir ou avaliar a estratégia
e as políticas, bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas, devendo agir
nos casos em que desvios forem identificados. São, também, responsáveis por garantir que a
estratégia e as políticas formuladas atendam ao interesse público servindo de elo entre
principal e agente. Exemplos típicos dessas estruturas são os conselhos de administração
ou equivalentes e, na falta desses, a alta administração.
As instâncias internas de apoio à governança realizam a comunicação entre partes
interessadas internas e externas à administração, bem como auditorias internas que avaliam
e monitoram riscos e controles internos, comunicando quaisquer disfunções identificadas à
alta administração. Exemplos típicos dessas estruturas são a ouvidoria, a auditoria interna,
o conselho fiscal, as comissões e os comitês”
As instâncias que compõem a estrutura de governança do Inep, de acordo com o Decreto
6.317/2007 são Procuradoria Federal, Auditoria Interna e Conselho Consultivo, conforme
competências citadas abaixo:
“Art. 5º À Procuradoria Federal, na qualidade de órgão executor da Procuradoria-Geral
Federal, compete:
I - representar judicial e extrajudicialmente o Inep;
II - exercer atividades de consultoria e assessoramento jurídicos aos órgãos do Inep,
aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 10 de
fevereiro de 1993;
III - apurar a liquidez e a certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às atividades
do Inep, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial; e
IV - assistir às autoridades do Inep no controle interno da legalidade dos atos a serem por
elas praticados ou já efetivados.
45
Art. 6º À Auditoria Interna compete examinar a conformidade legal dos atos de gestão
orçamentária-financeira, patrimonial, de pessoal, demais sistemas administrativos e
operacionais e, especificamente:
I - verificar a regularidade nos controles internos e externos, especialmente daqueles
referentes à arrecadação da receita e à realização da despesa, bem como da execução
financeira de contratos, convênios, acordos e ajustes firmados pelo Instituto;
II - examinar a legislação específica e normas correlatas, orientando quanto à sua
observância; e
III - promover inspeções regulares para verificar a execução física e financeira dos
programas, projetos e atividades e executar auditorias extraordinárias determinadas pelo
Presidente.
(...)
Art. 13. Ao Conselho Consultivo compete manifestar-se sobre:
I - o plano de ação e a proposta orçamentária anual do Inep;
II - as prestações de contas e o relatório anual de atividades do Inep, antes de seu
encaminhamento ao Ministro de Estado da Educação; e
III - os assuntos que lhe forem submetidos pelo Presidente ou por qualquer um de seus
membros.
Parágrafo único. As normas de funcionamento do Conselho Consultivo, propostas na forma
do caput do art. 15, integrarão o regimento interno, nos termos do art. 20 desta Estrutura
Regimental.
Art. 14. O Conselho Consultivo, constituído por nove membros, tem a seguinte composição:
I - membros natos:
a) o Presidente do Inep que o presidirá;
b) o Presidente do Conselho Nacional de Educação - CNE;
c) o Presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação - CONSED;
d) o Presidente da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME; e
II - membros designados: cinco representantes da sociedade civil, escolhidos dentre
profissionais de notório saber.
§ 1º Os suplentes dos membros de que trata o inciso I serão designados na forma dos
respectivos estatutos institucionais.
§ 2º Os titulares e suplentes de que trata o inciso II serão indicados pelo Presidente do Inep
e designados pelo Ministro de Estado da Educação.
Art. 15. O Conselho Consultivo reunir-se-á na sede do Inep, ordinariamente, uma vez por
semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente ou mediante
requerimento, aprovado por mais da metade de seus membros.
§ 1º As reuniões do Conselho Consultivo serão instaladas com a presença da maioria
absoluta de seus membros.
§ 2º Os representantes da sociedade civil terão mandato de quatro anos, permitida uma
recondução por igual período.
§ 3º Perderá, automaticamente, o mandato o Conselheiro que faltar a duas sessões
consecutivas, salvo por motivo de força maior.
46
§ 4º O exercício da função de Conselheiro não será remunerado.”
Ademais de sua estrutura instituída por Decreto, por meio das reuniões de Diretoria, realizadas
periodicamente, os gestores debateram sobre os assuntos de maior interesse para a Instituição, de
modo a contribuir para a missão da organização e a democratização da tomada de decisões.
5.2 Atuação da Unidade de Auditoria Interna
No Exercício do seu papel precípuo de instância interna de apoio à governança do INEP a Auditoria
Interna desenvolveu, no ano de 2016, ações que objetivaram analisar o planejamento e a execução
dos processos e tarefas do instituto e, dessa forma, impactar positivamente em suas ações. Todas as
atividades engendradas tiveram por finalidade agregar valor à gestão do Inep no alcance de seus
objetivos institucionais e, fortalecer a governança do Instituto por meio de avaliações e de
proposições de melhorias nos controles e processos internos.
O Planejamento das Atividades de Auditoria do exercício de 2016 – aprovado pela CGU neste
mesmo ano – previa que a Audin realizaria doze atividades. Destas, cinco foram plenamente
realizadas, quatro estão em andamento, e três não foram iniciadas
No que se refere aos trabalhos de auditoria previstos no PAINT 2016 não realizados, são
apresentadas as seguintes justificativas:
• Ação de auditoria nº 04 - Inspeção in loco em escolas do Censo Escolar
Essa ação de auditoria é realizada em parceria com a Diretoria de Estatísticas Educacionais
(DEED). Durante o exercício de 2016, em comum acordo com a DEED, chegou-se à conclusão que
a participação de servidores da Audin não se fazia imprescindível aos trabalhos. Tendo em vista que
a participação de servidores da Audin nas inspeções in loco foi fruto do relatório do Grupo de
Trabalho que reuniu técnicos do INEP e da CGU, deve-se rediscutir conjuntamente a questão.
• Ação de auditoria nº 09 – Publicidade de Utilidade Pública
Os objetivos declarados no PAINT de 2016 para esta ação de auditoria eram “Analisar os
processos de contratação de serviços de publicidade de utilidade pública no âmbito do INEP, bem
como o acompanhamento da execução desses serviços e a aderência das ações aos objetivos do
INEP, bem como à legislação afeta ao tema.”. Contudo, quando da elaboração do planejamento
operacional da ação de auditoria, foi solicitado o processo administrativo que dava suporte ao
pagamento de serviços de publicidade. Após a análise, só então se verificou que o contrato
administrativo foi celebrado e é gerenciado pelo MEC, sendo que o Inep repassa os recursos
destinados à publicidade das atividades do Inep por meio de descentralização da dotação
orçamentária e dos recursos financeiros.
Haja vista que o Inep não realizou o processo de contratação e também não é o responsável
pelo acompanhamento e fiscalização do contrato, os objetivos inicialmente propostos para a
auditoria não poderiam ser alcançados. Dessa forma, esta ação de auditoria foi cancelada.
• Ação de auditoria nº 12 – Fortalecimento Interno da Auditoria Interna (Realização de
Regimento Interno da Auditoria Interna)
Não houve tempo hábil para a realização dessa atividade. Essa atividade foi reprogramada para o
exercício de 2017.
Dentre outras, foram realizadas ações de auditoria interna voltadas às seguintes áreas/atividades:
47
• Censo Escolar da Educação Básica: levantamento das informações constantes no Mapa de
Risco gerenciado pela DEED para seleção dos municípios que se submeteram à inspeção in
loco do Censo Escolar da Educação Básica e obter informações quanto aos resultados das
inspeções realizadas no período de 2012 a 2015, a partir dos relatórios disponibilizados pela
DEED.
• Execução Orçamentária-Financeira: análise das práticas de gestão orçamentária em
relação à integridade, adequação, eficácia e eficiência dos processos dos sistemas de
informação e dos controles internos, visando contribuir para o aprimoramento da execução
da despesa, a fim de evitar o desperdício de recursos não utilizados ou de recursos
necessários não disponíveis, aumentando a capacidade de gestão e de articulação entre as
diretorias do Inep.
• Reconhecimento de Dívidas do Inep no Exercício de 2015 e Restos a
Pagar:levantamento do quantitativo de pagamentos realizados até 22/11/2015 por meio de
reconhecimento de dívida e os respectivos motivos que ensejaram a utilização desse
instituto; análise da regularidade dos procedimentos adotados pela gestão na utilização do
instituto do reconhecimento de dívida; levantamentodas despesas inscritas em Restos a
Pagar (RAP); análisedo cumprimento do princípio da anualidade do Orçamento na inscrição
de despesas na rubrica de RAP; Análise da existência de controles administrativos para
tratar o estoque de despesas inscritas em RAP.
• Contrato de Gestão Nº 1/2014:levantamentodos principais apontamentos e das
recomendações constantes nos pareceres jurídicos da Advocacia-Geral da União na
celebração do contrato de gestão e proposta de aditivo; levantamentodo atendimento das
recomendações e determinações dos Acórdãos do TCU relacionadas às contratações dos
exames e a contratos de gestão; levantamentodos valores repassados e prestação de contas;
levantamentoda composição dos membros e atos expedidos da Comissão de Avaliação e do
Conselho de Administração na avaliação da prestação de contas do Contrato de Gestão
01/2014; levantamento, de forma cronológica, os principais atos e fatos ocorridos no
processo de contratação do Cebraspe para formalização do Contrato de Gestão com o Inep,
registrando os principais documentos gerados; e levantamentodas responsabilidades do
Ministério da Educação (MEC), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), da Fundação Universidade de Brasília (FUB) e do Centro Brasileiro
de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) no cumprimento
dos objetivos estabelecidos por meio do Contrato de Gestão formalizado com este Instituto.
Atualmente, as seguintes ações estão em fase de finalização do relatório final de auditoria e de
busca conjunta de soluções:
• Ação de Auditoria nº 05 – Avaliação das Contratações de Tecnologia da Informação;
• Ação de Auditoria nº 08 – Avaliação dos atos administrativos praticados nos procedimentos
licitatórios e contratações diretas;
• Ação de Auditoria nº 10 - Avaliação da Gestão de Eventos Institucionais;
• Ação de Auditoria n° 11 – Pagamento de Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso
(GECC).
O relacionamento da Auditoria Interna com as demais unidades administrativas do INEP, bem
como as prerrogativas de independência e objetividade, estão disciplinadas na Portaria INEP nº 96,
48
de 10/3/2014.
Os relatórios de auditoria expedidos pela Audin/Inep são encaminhados às diretorias
responsáveis pelas questões neles tratadas, bem como ao Gabinete da Presidência do Inep, e trazem
no seu bojo determinação expressa para apresentação pelos gestores de manifestação quanto à
implementação das recomendações emitidas, ou de justificativas em sentido contrário, em prazo
determinado. Não sendo recebidas tais manifestações, procede-se à reiteração da determinação, com
cópia ao gabinete da presidência. As recomendações são ainda objeto de verificação em auditorias
realizadas em processos de mesma natureza, quando cabíveis de acordo com o seu teor.
Não há um sistema próprio informatizado para o monitoramento dos resultados, sendo que a
sistemática utilizada é a análise da manifestação do gestor acerca da implementação das
recomendações e ou justificativas para não implementação, conforme informado no item anterior.
Com vistas a disciplinar o monitoramento não só dos resultados decorrentes dos trabalhos da
Auditoria Interna, mas também os decorrentes dos trabalhos da Controladoria-Geral da União e do
Tribunal de Contas da União, foi publicada a portaria INEP nº 97, de 10/3/2014, publicada no
Boletim de Serviço do INEP, edição extra de 10/3/2014.
As referidas portarias estão anexadas a este relatório, conforme orientação constante do
sistema E-Contas.
Quanto ao estabelecimento de indicadores para monitorar e avaliar o desempenho do Inep,
no que se refere à governança e a controles internos, primeiramente foi elaborada a Carta de
Serviços ao Cidadão, que se dispõe a subsidiar a criação dos indicadores. Outra ação desenvolvida
no sentido de aprimorar a governança e os controles internos do Instituto foi a institucionalização da
Cadeia de Valor do Instituto.
49
5.2.1 Trabalhos mais relevantes realizados no exercício e principais constatações
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 01/2016 – Ação nº 6 do Paint /2015 - Censo
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 001838,
de 5/04/2016.
Constatação
3.1 - Fragilidades do Mapa de Risco .
Descrição da Recomendação:
3.1.3.1. Reunir, no Mapa de Risco ou sistema específico, todos os critérios e respectivas pontuações empregados na
seleção de municípios para a inspeção in loco do Censo da Educação Básica, de forma a permitir o escalonamento
dos municípios com maior risco. Os ajustes do Mapa de Risco ou sistema específico devem ser realizados a tempo de
implementá-los na inspeção do exercício corrente.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Estatísticas Educacionais/DEED
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DEED/INEP nº 002577, de 09 de maio de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A documentação do sistema do mapa de risco encontra-se finalizada. Dessa forma, aguarda-se finalização do
desenvolvimento sistema. No sistema será possível visualizar os critérios e as respectivas pontuações, assim como o
resultado da inspeção dos municípios selecionados.
Síntese dos Resultados Obtidos
Documentação do sistema concluída e iniciado o desenvolvimento do sistema
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Em 2013 iniciou-se o desenvolvimento do sistema do mapa de riscos, porém, com a saída do servidor que estava
responsável pelo produto e o acúmulo de outras atividades relacionadas ao Censo Escolar, o processo foi paralisado.
Porém, a experiência do processo de 2013 e a construção e análise de novos indicadores para o escalonamento dos
municípios contribuirão para um sistema de mapa de risco mais robusto.
A saída de servidores do INEP, assim como os problemas enfrentados na execução do Censo Escolar, nos últimos
anos tem impossibilitado o total empenho dos servidores no trabalho de Mapa de Riscos.
50
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 01/2016 – Ação nº 6 do Paint /2015 - Censo
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 001838,
de 5/04/2016.
Constatação
3.1 - Fragilidades do Mapa de Risco .
Descrição da Recomendação:
3.1.3.2. Analisar a possibilidade de desenvolver ação específica para avaliar a pertinência e suficiência dos critérios
de seleção adotados, bem como para avaliação do modelo de análise de risco implementado.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Estatísticas Educacionais/DEED
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DEED/INEP nº 002577, de 09 de maio de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
Os critérios adotados são sempre reavaliados a cada inspeção realizada e foram definidos novos indicadores que
compõem escalonamento dos municípios, como a Taxa de Risco.
Síntese dos Resultados Obtidos
Implementação da taxa de risco.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
O desenvolvimento de novos critérios e inserção desses em indicadores é um processo complexo, demanda equipe
com servidores que detenham conhecimento dos processos inerentes ao Censo Escolar e da inspeção e conhecimento
em elaboração de indicadores estatísticos das áreas sociais, econômicas e educacionais. Além disso, é necessário a
“testagem” dos critérios antes de adotá-los definitivamente.
51
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 01/2016 – Ação nº 6 do Paint /2015 - Censo
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 001838,
de 5/04/2016.
Constatação
3.2 - Baixo percentual de representatividade das inspeções in loco
Descrição da Recomendação:
3.2.3.1. Encaminhar, no prazo de 30 dias a contar do recebimento deste Relatório, cronograma previsto para
definição da estratégia de atuação revisada.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Estatísticas Educacionais/DEED
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DEED/INEP nº 002577, de 09 de maio de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A DEED compreende a necessidade de elaboração de cronograma para definição da estratégia de atuação revisada.
Porém, também entende a necessidade de participação efetivada da Auditoria Interna do Inep nesse processo, tendo
em vista os diversos apontamento e recomendações realizadas, podendo assim, auxiliar no aprimoramento dos
processos da inspeção in loco já realizados pela DEED.
52
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 01/2016 – Ação nº 6 do Paint /2015 - Censo
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 001838,
de 5/04/2016.
Constatação
3.4 - Ausência de efetividade nos mecanismos atuais de cobrança para correção das inconsistências identificadas nas
inspeções in loco.
Descrição da Recomendação:
3.4.3.1. Rever o critério de avaliação pós-inspeção e utilizar valores relativos, em detrimento do valor absoluto
atualmente em uso, considerando o quantitativo total de escolas do município
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Estatísticas Educacionais/DEED
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DEED/INEP nº 002577, de 09 de maio de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
O critério de avaliação pós inspeção foi revisto e no processo de 2015, já foram utilizados valores relativos, usando
fatores de ponderação e bonificação por categorias.
Síntese dos Resultados Obtidos
Critérios de avaliação composto por valores relativos em 2015.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
53
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 01/2016 – Ação nº 6 do Paint /2015 - Censo
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 001838,
de 5/04/2016.
Constatação
3.4 - Ausência de efetividade nos mecanismos atuais de cobrança para correção das inconsistências identificadas nas
inspeções in loco.
Descrição da Recomendação:
3.4.3.2. Contemplar na minuta da portaria de normatização do processo de inspeção in loco os critérios de avaliação
pós-inspeção.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Estatísticas Educacionais/DEED
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DEED/INEP nº 002577, de 09 de maio de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A minuta de portaria está em processo de elaboração e constara em seu conteúdo a normatização da inspeção in loco
e os critérios de avaliação pós-inspeção.
Síntese dos Resultados Obtidos
.Minuta da portaria em elaboração.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
A conclusão da minuta da portaria depende da adoção definitiva dos critérios de escalonamento, seleção de
municípios e avaliação dos resultados, assim com a definição de processos logísticos da inspeção in loco. Outro fator
importante para a conclusão da minuta de portaria é a aprovação e publicação do projeto de lei dos Censos
Educacionais.
54
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 01/2016 – Ação nº 6 do Paint /2015 - Censo
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 001838,
de 5/04/2016.
Constatação
3.4 - Ausência de efetividade nos mecanismos atuais de cobrança para correção das inconsistências identificadas nas
inspeções in loco.
Descrição da Recomendação:
3.4.3.3. Realizar consultas periódicas junto ao Ministério da Educação acerca do andamento do projeto de lei do
Censo Escolar.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Estatísticas Educacionais/DEED
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DEED/INEP nº 002577, de 09 de maio de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A minuta de projetos de lei dos Censos Educacionais tramita no Ministério da Educação, sob o processo nº
23036.002711/2014-11. A diretoria de Estatísticas Educacionais encaminhou tal processo em dezembro de 2014
para o Gabinete do INEP para que desse prosseguimento, uma vez que e de responsabilidade do Gabinete realizar a
articulação institucional para que o processo prossiga. Conforme as informações no SIDOC, o processo foi apreciado
pela Secretaria de Educação Básica do MEC, sua Conjur,e, no momento, está na secretária de Educação
Superior/Sesu-Mec.
55
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016.
Constatação
Cancelamentos parciais de empenhos no fim do exercício financeiro 2014 e posterior reconhecimento de dívida no
exercício de 2015.
Descrição da Recomendação:
2.2.3.1. Obedeça aos limites de empenho estabelecidos pela SPO/MEC, atentando-se para não cancelar empenhos de
despesas já contratadas.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DGP/INEP nº 007422, de 29 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
Os prazos e limites de empenhos são cumprindos coforme estipulados e determinados pelo MEC. Os fatos ocorridos
nos contratos 57/2013 e 36/2014 foram supervenientes e estrapolaram os controles praticados pelo Inep,ou seja, foi
determinado pelo MEC que empenhos fossem cancelados em valores superiores as despesas contratadas e já
realizadas. Verifica-se pela justificativa, que não houve desobediência aos limites, o Inep adotou, tempestivamente,
todas as ações ao seu encargo , em estrita observância ás diretrizes estabelecidas pelo MEC.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os resultados das providências adotadas somente poderão ser mensurados posteriormente.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Entendemos que o aprimoramento da recomendação pressupõe fatores que independem do Inep. Tudo o que estava
ao alcance do gestor foi realizado, conforme justificativa já apresentada.
56
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016.
Constatação
Cancelamentos parciais de empenhos no fim do exercício financeiro 2014 e posterior reconhecimento de dívida no
exercício de 2015.
Descrição da Recomendação:
2.2.3.2. Aperfeiçoe os controles e/ou processos de trabalho adotados para estimar a execução da despesa, de modo a
assegurar a disponibilidade orçamentária (empenho) para cobrir despesas decorrentes de compromissos firmados por
meio de contratos.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DGP/INEP nº 007422, de 29 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou: Como
forma de aperfeiçoar e fortalecer os controles internos, a CGOFC /DGP realizará reuniões períodicas junto aos
executores técnicos com o intuito de orientá-los e auxiliá-los nos procedimentos de controle e acompanhamento dos
saldos dos empenhos dos contratos.
Serão providenciados, também,expedientes á DTDIE e DGP/CGRL dando ciência dos problemas detectados no
acompanhamento e controle na execução dos contratos, solicitando apoio urgente na construção ou aquisição de
instrumento informatizado para facilitar o acompanhamento dos contratos, bem como a recomendação de
capacitação contínua dos executores.
Informamos, ainda, que foram realizadas 61 capacitações neste exercìcio, envolvendo atividades relacionadas a
contratos administrativos.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os resultados das providências adotadas somente poderão ser mensurados posteriormente.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Entendemos que o aprimoramento da recomendação pressupõe fatores que dependem de outras áreas do Inep, o que
poderá comprometer o efetivo cumprimento. De todo modo, será realizado o acompanhamento pari passu da
providência adotada, de forma a garantir o seu fiel cumprimento.
57
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016.
Constatação
Cancelamentos parciais de empenhos no fim do exercício financeiro 2014 e posterior reconhecimento de dívida no
exercício de 2015.
Descrição da Recomendação:
2.3.3.3. Formalize as contingências orçamentárias e financeiras estabelecidas pelo MEC.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DGP/INEP nº 007422, de 29 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A formalização das contingências adotadas já é pratica adotada pelos setores competentes desta Diretoria.
Diversas comunicações foram enviadas ao MEC, solicitando a liberação de limite de empenho neste exercício.
Todas foram atendidas.
Caso ocorram, neste exercício, contingências similares ás ocorridas em 2014, os possíveis prejuízos e repercussões
serão oficializadas àquele ministério. Abaixo segue relação de expedientes enviados ao MEC em 2016, anexados pro
cópia.
1. Email de 21/01/2016;
2. Email de 01/07/2016;
3. Email de 22/07/2016;
4. Oficio 2496, de 10/08/2016;
5. Email de 31/08/2016;
6. Oficio 3320, de 06/10/016;
7. Email de 03/11/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Até a presente data todas as solicitações de limite de empenho fora atendidas pelo MEC e todos os contratos estão
empenhados em valores suficientes para atendimento da demanda prevista para 2016.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Não houve impedimentos no atendimento da recomendação.
58
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015 Processo nº 23036.001542/2014-00
Constatação
Cancelamentos parciais de empenhos no fim do exercício financeiro 2014 e posterior reconhecimento de dívida no
exercício de 2015.
Descrição da Recomendação:
2.3.3.4. Apure a responsabilidade dos fatos quanto ao reconhecimento de dívidas ocorridos no Contrato 57/2013, no
valor de R$ 2.357.943,00, e no Contrato 36/2014, no valor de R$ 5.543.036,92.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Presidência do INEP.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
A DGP apresentou justificativas à Presidência do Inep, a qual decidiu não abrir processo administrativo para apurar
responsabilidade pelos fatos.
59
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP Unidade
Jurisdicionada
249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Constatação
Reconhecimento de dívida no valor de R$ 16.944,97 no âmbito do Contrato nº 20/2010 – Outsourcing de impressão.
Descrição da Recomendação:
2.4.3.1. Aperfeiçoe os controles e/ou processos de trabalho adotados para acompanhar a execução financeira e
controlar os saldos de empenho dos contratos, de modo a assegurar a disponibilidade orçamentária (empenho) para
cobrir despesas decorrentes de compromissos firmados por meio de contratos.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DTDIE – Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DTDIE/INEP nº 007162, de 18 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A despesa é decorrente da execução do Contrato nº 20/2010 e estava devidamente empenhada, sendo o saldo à época
suficiente para honrar todos os compromissos.Todavia, a fim de gerar o limite demandado pelo Ministério de
Educação foi pedido um cancelamento e este foi feito a maior, gerando um reconhecimento de dívida para cobertura
do pagamento da locação de equipamentos em dezembro.Reafirma-se, entretanto, que, conforme justificativa já
apresentada à Auditoria do Inep, o reconhecimento de dívida foi consequência de um contingenciamento imposto
pelo MEC ao final do exercício de 2014, que acabou ocasionado o cancelamento de valor empenhado superior à
estimativa de pagamento prevista para o contrato, resultando na emissão de empenho no exercício de 2015, a título
de reconhecimento de dívida.Cabe ressaltar, todovia, que o valor pago a título de reconhemcimento de dívida referia-
se a despesa prevista no contrato, dentro dos limites contratuais e que não gerou prejuízo ao erário. Portanto, caso
não tivesse havido a limitação de empenho imposta pelo MEC, o orçamento de 2014 teria sido suficiente para
empenhar toda a despesa contratual sem o cancelamento que se fez necessário.Assim sendo, a DTDIE acata as
Recomendações da Audin contidas no item 2.4.3.1 quanto à necessidade de aperfeiçoar os controles para
acompanhar a execução financeira e controlar os saldos de empenho dos contratos de modo a assegurar a
disponibilidade orçamentária (empenho) para cobrir despesas decorrentes de compromissos firmados por meio de
contrato.Nesse sentido estão sendo promovidos treinamentos na área de contratações, a fim de melhor responder às
necessidades da Diretoria.Ademais será solicitado acesso da DTDIE ao SIAFI, a fim de que, após treinamento, os
executores possam extrair do Sistema todas as informações de que necessitam para o acompanhamento e fiscalização
dos contratos existentes no âmbito da Diretoria.
60
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Constatação
Reconhecimento de dívida no valor de R$ 16.944,97 no âmbito do Contrato nº 20/2010 – Outsourcing de impressão.
Descrição da Recomendação:
2.4.3.2. Apure a responsabilidade dos fatos quanto ao reconhecimento de dívida ocorrido no Contrato nº 20/2010, no
valor de R$ 16.944,97.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Presidência do INEP.
PROVIDÊNCIAS NÃO ADOTADAS
Justificativa para o seu não Cumprimento
A DTDIE informou que irá apresentar justificativas à Presidência do Inep contendo providências já adotadas e a
serem adotadas com vistas a evitar os problemas apresentados.
61
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016.
Constatação
Atraso no pagamento de faturas do Contrato nº 59/2013, acarretando pagamento de atualização monetária no valor de
R$ 44.836,56.
Descrição da Recomendação:
2.5.3.1. Realize gestão junto ao MEC para estabelecer programação financeira compatível com o fluxo de caixa e
ritmo de execução da despesa do Inep, de modo a garantir recursos financeiros suficientes para execução de exames e
demais atividades do Inep e evitar eventuais insuficiências de tesouraria.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DGP/INEP nº 007422, de 29 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
Tal recomendação já é seguida. Mensalmente é enviada ao MEC, a programação financeira de pagamento para o mês
subsequente. Tal programação é estabelecida da seguinte forma:
1) Manutenção e informática: média de pagamentos dos meses anteriores;
2) Aplicação,distribuição e serviços gráficos dos exames: informações coletadas junto aos executores técnicos
dos respectivos contratos.
Complementarmente a programação mensal enviada, realizamos diariamente,através de planilhas internas de controle
e de sistemas federais, a gestão das datas dos pagamentos que são programadas conforme o vencimento de cada
processo e/ou contrato. Quando o saldo existente não for suficiente para o pagamento de determinada fatura,
comunicamos o MEC imediatamente de forma a possibilitar a liberação do financeiro em tempo hábil.
Síntese dos Resultados Obtidos
A gestão junto ao MEC tem sido realizada conforme procedimentos de rotina da CGOFC/DGP. No entanto, a
liberação por parte do MEC depende da disponibilidade financeira naquele ministério e, quando esta for insuficiente,
dependerá de liberação prévia por parte do Ministério da Fazenda.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Os atrasos nos pagamentos estão relacionados a vários fatores que podem ou não depender de ações desta DGP.
1) Áres externas a DGP podem encaminhar pagamentos com vencimentos imediatos, ou sem atraso, podendo
acarretar aplicação de multas e correções, estando essas despesas fora da programação ou do gerenciamento
da CGOFC/DGP.
2) Pode ocorrer, esporadicamente, que a SPO/MEC não libere recursos financeiros devido a indisponibilidade
de caixa pelo Governo Federal, que independem do nosso controle e gerenciamento.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de tais fatos, será reforçado junto ás demais áreas do Inep, a necessidade de
rigorosa observância no encaminhamento dos processos de pagamento para que as solicitações de recursos sejam
realizadas em tempo hábil.
62
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016. Processo nº
23036.001450/2015-01
Constatação
Atraso no pagamento de faturas do Contrato nº 59/2013, acarretando pagamento de atualização monetária no valor de
R$ 44.836,56.
Descrição da Recomendação:
2.5.3.2. Apresente a esta Audin o processo administrativo em que consta a manifestação da autoridade competente
quanto à apuração ou não de responsabilidades e memória de cálculo dos valores cobrados do Inep.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
A DGP apresentou justificativas à Presidência do Inep, a qual decidiu não abrir processo administrativo para apurar
responsabilidade pelos fatos.
63
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016.
Constatação
Atraso no pagamento de faturas do Contrato nº 59/2013, acarretando pagamento de atualização monetária no valor de
R$ 44.836,56.
Descrição da Recomendação:
2.5.3.3. Utilize a correta classificação orçamentária da despesa, de acordo com os normativos vigentes do Tesouro
Nacional.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DGP/INEP nº 007422, de 29 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
A CGOFC/DGP realiza, a cada emissão de empenho, uma análise do objeto de forma a enquadrá-lo na correta
natureza da despesa. O fato que ocasionou a recomendação acima já foi objeto de alinhamento das equipes internas
que terão maior atenção no gerenciamento das classificações das despesas.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os resultados das providências adotadas somente poderão ser mensurados posteriormente.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Não houve impedimentos no atendimento da recomendação.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Constatação
Reconhecimento de dívida em razão de não emissão de prévio empenho e de ausência de cobertura contratual.
Descrição da Recomendação:
2.6.3.1. Reconhecimento de dívida em razão de não emissão de prévio empenho e de ausência de cobertura
contratual.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DTDIE – Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
O Inep tem por finalidade básica, desenvolver, implementar e manter sistemas de informação e documentação que
abranjam estatísticas e avaliações educacionais, visando o estabelecimento de indicadores de desempenho das
atividades de ensino no País que subsidiem a formulação de políticas educacionais, tanto pelo MEC como pelas
Secretarias Estaduais de Educação.
Para tanto, é primordial o uso intensivo de recusos de Tecnologia da Informação que assegurem a disponiblidade e
integridade dessas informações para os diferentes agentes educacionais e a comunidade científica e acadêmica
envolvida com o processo de avaliação e melhora da qualidade de ensino no País.
Para atender a esta necessidade o Inep conta com a Diretoria de Teconologia e Disseminação de Informações
Educacionais, que para estabelecer uma base tecnológica adequada, que assegure o pleno cumprimento da sua
missão, dispõe de uma infraestrutura que abriga todos os sistema e Bancos de Dados para informações estatísticas e
de avaliações educacionais do sistema educacional brasileiro.
Todavia, a constante evolução dos sistemas informatizados em sua maioria voltados para a Internet somada à
demanda interna e externa por novos serviços, faz com que o Inep tenha necessidade de manter uma equipe técnica
atualizada tecnicamente e apta a desenvolver, manter e prestar todos os serviços pertinentes ao uso e disponibilização
da informação.
Nessa perspectiva é que foi contratado o link dedicado da GVT, que não era usado para transmissão de dados, mas,
sim, para a realização de testes de acesso e segurança das aplicações desenvolvidas pela equipe da DTDIE bem como
garantir o acesso externo visando o monitoramento dos Exames promovidos pelo Inep.
Assim, a fim de evitar a indisponibilidade desse acesso em caso de problemas e falhas, é que houve necessidade de
manter o serviço que era dispoiblizado pela GVT, para que o Inep não restasse prejudicadopor uma eventual
interrupção na prestação de serviços.
Esclarecemos, entretanto que a DTDIE tem buscado incessantemente aumentar a froça de trabalho da Diretoria para
que a gestão dos inúmeros contratos, possa ser melhor distribuída e feita de maneira exclusiva porque, em razão do
excesso de demandas existentes na área e os inúmeros prazos a serem cumpridos, um mesmo técnico tem que atender
um número incontável de demandas e exercer múltiplas atividades que concorrem entre si e acabam frustrando um
melhor desempenho e, consequentemente, uma gestão mais adequada.
Some-se a isso o fato de o Inep não dispor de nenhuma ferramenta automatizada que favoreça o acompanhamento da
execução dos contratos, deficiência essa que será superada com a contratação proximamente de uma ferramentapelo
MEC que deverá ser utilizada por todos os órgãos vinculados e que com certeza trará ganhos para o
acompanhamento dos contratos em todas as áreas.
Todavia, no caso do item 2.6 embora a DTDIE tenha acatado a recomendação de aprimorar os controles internos
administrativos da telefonia fixa, o link da GVT não está incluído nesse rol porque pertence à outra categoria de
serviço. Portanto, o pagamento à GVT tratou-se de excepcionalidade , ou seja, o fato foi extraordinário e não
rotineiro.
Ademais houve boa-fé das partes tanto pelo entaõ gestor quanto pelo prestador de serviços cabendo esclarecer que o
o Contrato era acompanhado por servidor temporário que teve o contrato extinto e precisou ser substituído por outro
servidor que também não está mais no Inep, mas que verificou que houve a efetiva prestação de serviços,
comprovada com o atesto e a regular liquidação: que o serviço era necessário, ou seja, o serviço então contratado era
65
importante para o bem da administração pública, havendo, também, urgência na continuidade da contratação,
conforme pode ser constatado pela Audin.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Constatação
Reconhecimento de dívida em razão de não emissão de prévio empenho e de ausência de cobertura contratual.
Descrição da Recomendação:
2.6.3.2. Realize despesas mediante prévio empenho, observando o art. 60, caput e § 1°, da Lei 4.320/1964 e o art.
24, caput, do Decreto 93.872/86, de modo a evitar a prática de reconhecimento de dívida.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DTDIE – Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
O Inep tem por finalidade básica, desenvolver, implementar e manter sistemas de informação e documentação que
abranjam estatísticas e avaliações educacionais, visando o estabelecimento de indicadores de desempenho das
atividades de ensino no País que subsidiem a formulação de políticas educacionais, tanto pelo MEC como pelas
Secretarias Estaduais de Educação.
Para tanto, é primordial o uso intensivo de recusos de Tecnologia da Informação que assegurem a disponiblidade e
integridade dessas informações para os diferentes agentes educacionais e a comunidade científica e acadêmica
envolvida com o processo de avaliação e melhora da qualidade de ensino no País.
Para atender a esta necessidade o Inep conta com a Diretoria de Teconologia e Disseminação de Informações
Educacionais, que para estabelecer uma base tecnológica adequada, que assegure o pleno cumprimento da sua
missão, dispõe de uma infraestrutura que abriga todos os sistema e Bancos de Dados para informações estatísticas e
de avaliações educacionais do sistema educacional brasileiro.
Todavia, a constante evolução dos sistemas informatizados em sua maioria voltados para a Internet somada à
demanda interna e externa por novos serviços, faz com que o Inep tenha necessidade de manter uma equipe técnica
atualizada tecnicamente e apta a desenvolver, manter e prestar todos os serviços pertinentes ao uso e disponibilização
da informação.
Nessa perspectiva é que foi contratado o link dedicado da GVT, que não era usado para transmissão de dados, mas,
sim, para a realização de testes de acesso e segurança das aplicações desenvolvidas pela equipe da DTDIE bem como
garantir o acesso externo visando o monitoramento dos Exames promovidos pelo Inep.
Assim, a fim de evitar a indisponibilidade desse acesso em caso de problemas e falhas, é que houve necessidade de
manter o serviço que era dispoiblizado pela GVT, para que o Inep não restasse prejudicadopor uma eventual
interrupção na prestação de serviços.
Esclarecemos, entretanto que a DTDIE tem buscado incessantemente aumentar a froça de trabalho da Diretoria para
que a gestão dos inúmeros contratos, possa ser melhor distribuída e feita de maneira exclusiva porque, em razão do
excesso de demandas existentes na área e os inúmeros prazos a serem cumpridos, um mesmo técnico tem que atender
um número incontável de demandas e exercer múltiplas atividades que concorrem entre si e acabam frustrando um
melhor desempenho e, consequentemente, uma gestão mais adequada.
Some-se a isso o fato de o Inep não dispor de nenhuma ferramenta automatizada que favoreça o acompanhamento da
execução dos contratos, deficiência essa que será superada com a contratação proximamente de uma ferramentapelo
MEC que deverá ser utilizada por todos os órgãos vinculados e que com certeza trará ganhos para o
acompanhamento dos contratos em todas as áreas.
Todavia, no caso do item 2.6 embora a DTDIE tenha acatado a recomendação de aprimorar os controles internos
administrativos da telefonia fixa, o link da GVT não está incluído nesse rol porque pertence à outra categoria de
serviço. Portanto, o pagamento à GVT tratou-se de excepcionalidade , ou seja, o fato foi extraordinário e não
rotineiro.
Ademais houve boa-fé das partes tanto pelo entaõ gestor quanto pelo prestador de serviços cabendo esclarecer que o
o Contrato era acompanhado por servidor temporário que teve o contrato extinto e precisou ser substituído por outro
servidor que também não está mais no Inep, mas que verificou que houve a efetiva prestação de serviços,
comprovada com o atesto e a regular liquidação: que o serviço era necessário, ou seja, o serviço então contratado era
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importante para o bem da administração pública, havendo, também, urgência na continuidade da contratação,
conforme pode ser constatado pela Audin.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Memorando
Audin/Gabinete/INEP nº 006354
de 18/10/2016.
Constatação
Reconhecimento de dívida em razão de não emissão de prévio empenho e de ausência de cobertura contratual.
Descrição da Recomendação:
2.6.3.3. Estabeleça formulário para pagamento de despesa a ser preenchido pela unidade administrativa demandante
contendo, entre outras informações, controle de saldo de empenho, de modo a assegurar a disponibilidade
orçamentária para cobrir a despesa.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
DGP – Diretoria Geral de Planejamento.
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Por meio do Memorando DGP/INEP nº 007422, de 29 de novembro de 2016 a Diretoria assim se pronunciou:
Estamos em fase final de elaboração de diversos formulários de demandas que serão utilizados a partir da
implantação do SEI.
Os resultados das providências adotadas somente poderão ser mensurados no próximo exercício.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Dependência de outras áreas do Inep para a informatização e implantação de sistemas de controles orçamentário e
financeiro.
Essa evolução gerencial não depende somente de esforços da coordenação, mas também da informatização desses
assuntos, tanta para atender o público interno como ao externo. Para atingir ao patamar desejado, teremos que vencer
diversas etapas, como os custos, o tempo, a conscientização, a adaptação e a implementação dessas mudanças.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 03/2016 – Ação nº 15 do Paint/2015
Constatação
Reconhecimento de dívida em razão de não emissão de prévio empenho e de ausência de cobertura contratual.
Descrição da Recomendação:
2.6.3.4. Apure a responsabilidade dos fatos quanto aos reconhecimentos de dívidas ocorridos no Contrato nº
09/2012, nos valores de R$ 8.361,55 e R$ 1.866,65.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Presidência do INEP.
PROVIDÊNCIAS NÃO ADOTADAS
Justificativa para o seu não Cumprimento
A DTDIE informou que irá apresentar justificativas à Presidência do Inep contendo providências já adotadas e a
serem adotadas com vistas a evitar os problemas apresentados.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.3: Não existe designação formal das responsabilidades pelo planejamento e acompanhamento da execução no
âmbito das diretorias do Inep.
Descrição da Recomendação:
2.3.3.1: Formalize, em conjunto com as diretorias, as responsabilidades das áreas envolvidas, em especial em um
documento estruturante que detalhe o fluxo, os cronogramas e os responsáveis pelo planejamento (PPA e Orçamento
Anual) e execução orçamentária.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Começaram a ser realizadas reuniões com os gestores orçamentários para discussões quanto a padronização dos assuntos
relacionados ao planejamento e orçamento do Inep. Serão confeccionadas portarias de normatizações de execução,
controle, fluxos, cronogramas e nomeações de responsáveis por cada ação do Inep.
Síntese dos Resultados Obtidos
Como estamos em período de implantação, ajustes e normatizações, não é possível mensurar resultados obtidos, mas já é
possível identificar melhoras significantes para o progresso do orçamento do Inep.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Todo mudança ou padronização de atividades geram dificuldades que devem ser superadas e concomitantemente
implantadas para beneficio e melhoria do todo, onde irão trazer mais transparência, economicidade, eficácia e eficiência nas
atividades e serviços de competência do órgão.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.4 : Inadequação das ferramentas de controle para o acompanhamento da execução do orçamento das unidades.
Descrição da Recomendação:
2.4.3.1: Realize pesquisa junto à DTDIE e outras instituições vinculadas ao MEC para avaliar soluções econômicas e
tecnicamente viáveis em atendimento às necessidades do INEP e em atendimento aos critérios de interoperabilidade,
confiabilidade, integridade e exatidão.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Verificação no Simec dos módulos disponíveis e suas funcionalidades e contato com a DTDIE a respeito da deficiência de
ferramenta informatizada para acompanhamento da execução orçamentária. Tal contato já propiciou a apresentação, por
fornecedores, de sistema informatizado.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os módulos atualmente disponíveis no Simec não apresentam funcionalidades capazes de acompanhar a execução
orçamentária. Atualmente a DTDIE está desenvolvendo/aprimorando alguns sistemas para a CGOFC, entre eles pagamento
de AAE, pagamento de GECC, consolidação e disponibilização de informações para a DIRF, mas nenhum voltado ao
acompanhamento da execução orçamentária.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Todos os sistemas apresentados por fornecedores, além de elevado custo, necessitariam de diversas customizações para
serem utilizados ou a linguagem de programação utilizada não permitiria a integração com outros sistemas já em utilização
no Inep.
72
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.5: Não existem manuais de orientação e fluxos de trabalho formalizados, proporcionando uma padronização dos
procedimentos das diretorias relacionados à elaboração das propostas para o PPA e para a LOA .
Descrição da Recomendação:
2.5.3.1: Formalize, através de instrumento simplificado e pragmático, o processo de elaboração de PPA, proposta
orçamentária anual e execução orçamentária do Inep, em conjunto com as demais diretorias/coordenações que
realizam tal trabalho, em complemento à recomendação 2.3.3.1.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Serão confeccionadas no primeiro semestre de 2017, portarias e/ou documentos/informativos de normatizações das
execuções, dos controles, fluxos e cronogramas de todas as atividades relacionadas à CGOFC.
Síntese dos Resultados Obtidos
Devido aos processos de implantações das novas ações e ao período de mudanças ou padronização de atividades ainda não
é possível mensurar resultados obtidos.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Toda mudança ou padronização de atividades geram dificuldades que devem ser superadas e concomitantemente
implantadas para beneficio e melhoria do todo, onde irão trazer mais transparência, economicidade, eficácia e eficiência nas
atividades e serviços de competência do órgão.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.6: Acesso de colaboradores sem vínculo ao SIAFI Operacional.
Descrição da Recomendação:
2.6.3.1: Avalie a necessidade de manter o acesso de colaboradores terceirizados ao SIAFI Operacional, à luz do
entendimento à recomendação expedida no Acórdão 38/2013 - TCU – Plenário. Caso o entendimento seja pela
manutenção do acesso, observe a necessidade de autorização expressa do titular da Unidade Gestora, conforme
estabelecido na Norma de Execução nº 01/2015 da STN, e a periódica conformidade de operadores, conforme
recomendação 2.8.3.1.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Foram realizadas consultas a todas às áreas que possuíam colaboradores cadastrados no Siafi, solicitando a verificação da
necessidade de manutenção de tais usuários e no caso de terceirizados, a manutenção deveria ser devidamente justificada. A
partir desta recomendação foi adotado controle de usuários de todos os sistemas de responsabilidade desta CGOFC, por
meio de planilha eletrônica e arquivo físico com toda documentação. Para 2017 foi aberto um processo no SEI onde irá
conter toda documentação de gestão dos sistemas de responsabilidade da CGOFC.
Será providenciada portaria para autorização dos terceirizados no Siafi, conforme legislação correlata.
Síntese dos Resultados Obtidos
- Confecções de planilhas em Excel com listagem de usuários por área de atuação.
- Maior organização e gestão sobre os sistemas de responsabilidade da CGOFC.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Não houve criticas ou reclamações quanto às consultas e atualizações realizadas as diretorias e coordenações do Inep.
Foram realizadas atualizações e melhoria na gestão de usuários dos sistemas de responsabilidade da CGOFC.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.6: Acesso de colaboradores sem vínculo ao SIAFI Operacional.
Descrição da Recomendação:
2.6.3.2: Providenciar a exclusão do perfil referente ao CPF 602*****100, pertencente a ocupante de cargo DAS
desligado do quadro de servidores do INEP em 01/07/2015.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Foiexcluído do SIAFI.
Síntese dos Resultados Obtidos
Atendida a solicitação da Auditoria.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.7 Fragilidade na etapa de execução de atividades internas na CGOFC.
Descrição da Recomendação:
2.7.3.1: Implemente mecanismos de controle com vistas à assegurar que o mesmo servidor não seja responsável por
mais de uma operação das etapas de despesa orçamentária, incluindo a previsão do controle na normatização a ser
elaborada em atendimento à recomendação 2.5.3.1.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Foram adotados fluxos internos de forma que os procedimentos referentes às análises de pagamento e verificação da
conformidade dos lançamentos realizados no Siafi sejam realizados por pessoas distintas.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.8: Deficiências nos procedimentos de conformidade de operadores e de gestão no SIAFI.
Descrição da Recomendação:
2.8.3.1: Encaminhe a esta Audin, no prazo de 90 dias, informação sobre a adequação dos procedimentos adotados
para solucionar as deficiências dos registros de conformidade de operadores e de gestão.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
a) Envio a todas as diretorias do Inep do Memorando Circular nº 000180 de 21/10/2016 DOC, solicitando a verificação e
confirmação se os usuários cadastrados nos sistemas de responsabilidade dessa CGOFC exercem atribuições que
justifiquem suas permanências. Com base nas respostas encaminhadas por cada área foram excluídos e/ou atualizados os
dados dos usuários e mantido arquivo físico e eletrônico com toda a documentação pertinente.
b) Tendo em vista as verificações periódicas junto a COGEP, a documentação encaminhada nos processos das folhas de
pagamentos mensais do Inep, constam demonstradas às baixas e entradas dos servidores no órgão, de posse de tais
informações serão tomadas todas as providencias quanto a exclusão e/ou atualização dos usuários nesses sistemas. No
entanto, tal procedimento serviria para ajustar os acessos aos sistemas em que esta CGOFC é gestora das senhas, motivo
pelo qual a COGEP irá analisar e adotar o melhor procedimento de comunicação a todas às áreas gestoras de sistemas.
c) Em relação ao Acordão 38/2013 - TCU - Plenário que dispõe sobre a autorização pelo titular da Unidade Gestora dos
acessos a consultas disponibilizados a colaboradores terceirizados no Siafi Operacional por necessidade do serviço,
sugerimos que tal autorização seja realizada pela Diretoria de Gestão e Planejamento, mediante delegação de competência
da Presidência.
2. Com relação às recomendações quanto à Conformidade de Gestão, conforme já constante do supracitado Relatório, será
estruturada uma nova equipe ou o fortalecimento da equipe da CGOFC, para realização de tal procedimento e atendimento
pleno das normas presentes na MacrofunçãoSiafi 020314.
Resposta constante no Processo SEI 23036.002531/2017-81.
Síntese dos Resultados Obtidos
Aindaemimplementação
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Toda mudança ou padronização de atividades geram dificuldades que devem ser superadas e concomitantemente
implantadas para beneficio e melhoria do todo, onde irão trazer mais transparência, economicidade, eficácia e eficiência nas
atividades e serviços de competência do órgão.
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Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Recomendações da Auditoria Interna
Ordem Relatório Comunicação Expedida
Nº 02/2016 – Ação nº 6 do Paint – Execução Orçamentária e
Financeira
MemoAudin/Gabinete/INEP nº
6331/2016 de 17/10/2016.
Constatação
2.8: Deficiências nos procedimentos de conformidade de operadores e de gestão no SIAFI.
Descrição da Recomendação:
2.8.3.2: Implemente ações junto à COGEP no sentido de informar às demais unidades do Inep o desligamento de
servidores do quadro funcional desta Autarquia para a revogação de senhas dos diversos sistemas corporativos,
devolução de aparelhos eletrônicos, documentos de identificação funcional, atualização da composição de comissões,
portarias de fiscalização de contratos, dentre outros vínculos mantidos pelo servidor enquanto pertencente ao quadro.
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Diretoria de Gestão e Planejamento
PROVIDÊNCIAS ADOTADAS
Síntese da Providência Adotada
Inicialmente foi encaminhada à COGEP lista de operadores do Siafi para verificação se havia servidores que não mais
faziam parte do Inep.Nos procedimentos relativos à folha de pagamento mensal do Inep, a COGEP apresenta informações
quanto às baixas e entradas de servidores. De posse de tais informações as baixas são verificadas nos controles implantados
pela CGOFC e as providências são tomadas.
Síntese dos Resultados Obtidos
- Diminuição dos usuários cadastrados no SIAFI.
- Maior organização e gestão sobre os sistemas de responsabilidade da CGOFC.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Nada a acrescentar.
PROVIDÊNCIAS NÃO ADOTADAS
Justificativa para o seu não Cumprimento
Não se aplica.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Não se aplica.
ROTINAS DE ACOMPANHAMENTO, DE MONITORAMENTO E DE IMPLEMENTAÇÃO
Descrição das rotinas de acompanhamento e de implementação, pela UPC, das recomendações da auditoria
interna
Mensalmente, quando dos procedimentos de pagamento da folha de pessoal do Inep, são verificados se os servidores
desligados do Inep estão cadastrados nos sistemas de responsabilidade da CGOFC.
Informações sobre a existência ou não de sistemática e de sistema para monitoramento dos resultados
decorrentes dos trabalhos da auditoria interna
Mensalmente, quando dos procedimentos de pagamento da folha de pessoal do Inep, são verificados se os servidores
desligados do Inep estão cadastrados nos sistemas de responsabilidade da CGOFC.
78
5.3 Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos
Não há uma estrutura formal ou uma base normativa própria a reger a correição no âmbito do Inep.
Contudo, a atividade de correição é realizada de acordo com o previsto na legislação pertinente
(mormente a Lei 8.112/90):
a) identificada uma situação que enseje a abertura de processo administrativo de sindicância ou
disciplinar, o Presidente do Inep publica portaria que instaura e designa uma comissão;
b) a comissão designada é composta por servidores estáveis que ficam responsáveis pela condução
do processo e registram em ata suas deliberações;
c) após a instrução do processo por parte da comissão (citação, inquérito, etc) é elaborado um
relatório final com um relato minucioso das principais ocorrências, defesa apresentada, indicação
das provas, dispositivos violados e conclusão quanto à responsabilidade do servidor e se houve falta
prevista em lei;
d) os autos do processo são remetidos à Procuradoria Jurídica junto ao Inep para exame da
regularidade formal do processo;
e) após o exame da regularidade formal, o Presidente do Inep toma decisão final sobre o caso;
f) no decorrer do processo, a Audin fica responsável por alimentar o sistema CGU-PAD.
Quanto aos principais resultados observados em relação a essa atividade no exercício de 2016, não
foram instaurados novos processos formais de apuração de ilícitos administrativos.
No que se refere aos processos administrativos disciplinares iniciados em exercícios anteriores a
2016 e que ainda não foram finalizados, 1 processo foi julgado em 2016 e 1 encontra-se na fase de
instrução, conforme descrição abaixo:
Processo CGCUPAD: nº 23123.004598/2013-48.
Portaria conjunta MEC e Inep: nº 1969, de 9/12/2013.
Assunto: Desaparecimento de bens.
Fato sob apuração: possíveis irregularidades ocorridas no âmbito da Coordenação Geral de
Recursos Logísticos do Inep.
Fase do processo: Processo julgado em 15/04/2016.
Processo CGCUPAD: nº 23036.002708/2014-05.
Portaria: nº 170, de 8/05/2015.
Assunto: Irregularidades ou fraudes em licitações ou contratos.
Fato sob apuração: Indícios de práticas irregulares no Pregão Eletrônico INEP nº 15/2011: A
apuração teve início por meio de notícia publicada no jornal Correio Braziliense, de 1/11/2011.
Fase do processo: Instauração/Instrução.
Cabe destacar que os referidos processos estão devidamente inseridos no Sistema de Gestão de
Processos Disciplinares – CGUPAD, conforme estabelecido na Portaria CGU nº 1.043, de 24 de
julho de 2007.
5.4 Gestão de Riscos e Controles Internos
Os referenciais estratégicos do Ministério da Educação para gerenciamento de riscos do
desenvolvimento das ações de coordenação da política nacional de educação são o Plano Nacional
de Educação – PNE 2014-2024, o Plano Plurianual – PPA 2016/2019 e Lei de Diretrizes e Bases da
79
Educação – LDB, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, seus objetivos, metas e estratégias.
Neste sentido, ao longo dos últimos anos o Ministério da Educação tem buscado aperfeiçoar o
Modelo de Planejamento e Monitoramento de suas políticas por meio da priorização de ações de
caráter estratégico, de forma a direcionar os seus esforços para alavancar resultados específicos e
relevantes para a sociedade, além de facilitar e aprimorar a coordenação entre as políticas
educacionais e as diretrizes estabelecidas pela legislação vigente, em atendimento às necessidades
da sociedade brasileira.
O atingimento dos objetivos institucionais do Ministério da Educação e, deste Instituto, estão
diretamente relacionados a dois fatores de risco relevantes: a capacidade dos sistemas de ensino
federal, estaduais e municipais desenvolverem as ações pactuadas mediante assistência técnica e
financeira e a disponibilidade de recursos para atendimento à demanda social pelo incremento das
ações governamentais na área de Educação, notadamente em face dos alvos de investimento em
educação estabelecidos no PNE 2014-2024.
6 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
Gestão de Pessoas
6..1 Estrutura de Pessoal da Unidade
6.1.1 Demonstração e distribuição da força de trabalho à disposição do Inep
Quadro 6.1 Força de Trabalho do Inep
Tipologias dos Cargos
Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) Não há 441 11 12
1.1. Membros de poder e agentes políticos Não há 0 0 0
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) Não há 441 11 12
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão Não há 424 8 8
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 12 1 1
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há 0 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há 5 2 3
2. Servidores com Contratos Temporários Não há 17 3 6
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública Não há 6 6 10
4. Total de Servidores (1+2+3) Não há 464 17 28
Fonte:DW.SIAPENET
Quadro 6.2 Distribuição da Lotação Efetiva
Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva
Área Meio Área Fim
1. Servidores de Carreira (1.1) 159 245
1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 159 245
1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 150 237
1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 7 5
1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0
1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2 3
80
2. Servidores com Contratos Temporários 17 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 3 3
4. Total de Servidores (1+2+3) 179 248
Fonte:Controle de frequência COGEP – Dezembro de 2016
Observação: Para preenchimento deste quadro, não foram considerados os servidores cedidos e aqueles que estão em licença para
tratar de interesses particulares, afastados para acompanhar cônjuge ou em exercício em organismo internacional.
Quadro 6.3 Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas do Inep
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas
Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Cargos em Comissão Não há 98 43 44
1.1. Cargos Natureza Especial Não há 0 0 0
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior Não há 98 43 44
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão Não há 83 34 32
1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não há 4 1 1
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas Não há 5 3 0
1.2.4. Sem Vínculo Não há 6 4 10
1.2.5. Aposentados Não há 0 0 0
2. Funções Gratificadas Não há 21 4 3
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão Não há 21 4 3
2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não há 0 0 0
2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas Não há 0 0 0
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) Não há 119 47 47
Fonte:DW.SIAPENET
O Inep tem incorporado ao longo de sua trajetória, diversas atividades com vistas a subsidiar a
formulação e a implementação de políticas públicas para a área educacional, a partir de parâmetros
de qualidade e equidade, produzindo informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores,
educadores e ao público em geral. Sua atuação tem aumentado cada vez mais, tanto em quantidade
quanto em abrangência, gerando a necessidade de melhoria nos processos e postos de trabalho, que
requerem cada vez mais perfis especializados para garantir serviços de qualidade.
Contudo, o Instituto vem realizando suas atividades com uma estrutura organizacional insuficiente,
dada a alta evasão de servidores, principalmente pela aprovação em outros concursos com carreiras
mais atraentes. Muito embora tenhamos realizado concurso em 2012, por meio do Edital nº 01, de
09 de outubro de 2012, o Inep tem enfrentado dificuldades para recompor a força de trabalho. Um
total de 15%, 34,5%, 61,9% e 50,0% dos candidatos aptos para nomeação e exercício desistiu de
ingressar na Autarquia antes mesmo da posse, em 2013, 2014,2015 e 2016, respectivamente. O alto
índice de desistência nos últimos anos deve-se, provavelmente, ao tempo decorrido entre a
homologação do concurso e a nomeação, o que pode ter favorecido a aprovação desses servidores
em outros concursos. Nessa mesma perspectiva, o índice de vacância entre os servidores recém-
nomeados foi de 9,1%, 11,3%, 6,1%, e 4,5% em 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente.
Devido à alta rotatividade de servidores, o Inep tem encontrado dificuldades para recompor sua
força de trabalho. Conforme Anexo II do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, o órgão
responsável pela realização do concurso público poderá homologar a relação dos candidatos que
contenha, de forma geral, o dobro do número de vagas destinadas em edital. Acontece que,
decorrido aproximadamente quatro anos desde a homologação do resultado do último concurso
81
público, todas as listas de homologados para Técnico e para Pesquisador já se esgotaram, não sendo
possível repor eventuais vacâncias. Atualmente, tal situação já ocorre com três vacâncias de
Técnicos (nível médio) e dois de Pesquisadores (nível superior). Ademais, não há qualquer previsão
para concurso público nos próximos anos.
Considerando ainda o impacto no quantitativo de pessoal decorrente da evolução futura dos
desligamentos e aposentadorias, o Inep possui 17 servidores no abono de permanência, mas que
optaram por continuar em atividade, os quais poderão solicitar suas aposentadorias a qualquer
momento. Até 2021 estão previstas 47 aposentadorias no quadro de servidores ativos, sem
considerar vacâncias por outros motivos. Com a previsão de saída de servidores efetivos e
experientes, o Inep enfrentará não só um problema de falta de pessoal capacitado para lidar com os
bancos de dados existentes, como poderá sofrer uma descontinuidade de conhecimento que
impactará gravemente nos processos conduzidos por este Autarquia.
Além das vacâncias supracitadas, outras situações reduzem a força de trabalho da Autarquia, dentre
as quais se destacam cessões, afastamentos e licenças. Conforme quadro apresentado a seguir, em
31 de dezembro de 2016, 27 servidores estavam cedidos, 29 estavam afastados ou em licença e 3
em exercício provisório, totalizando um déficit de 59 servidores na força de trabalho.
De fato, em auditoria realizada em 2013 pela Controladoria-Geral da União (CGU), foi feito o
seguinte registro sobre a carência da força de trabalho do Inep:
“(...) verificou-se carência de pessoal ativo permanente, a qual vem acarretando dificuldades
operacionais à autarquia, sobretudo nas áreas de análise de prestações de contas, convênios, e a
realização do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - ENADE e o Exame Nacional do
Ensino Médio – ENEM etc, além de representar risco em relação à continuidade dos trabalhos.”
Sendo assim, de forma a favorecer a retenção da força de trabalho, o Inep tem tentado promover
melhorias na carreira, encaminhando alguns projetos ao Ministério da Educação, para que sejam
posteriormente remetidos ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Nessa mesma perspectiva, o Inep tem proposto medidas para evitar a cessão de servidores, bem
como para promover o retorno daqueles já cedidos. A título de exemplo, encaminhou diversos
ofícios para os órgãos que contavam com servidores do Inep cedidos em sua força de trabalho,
requerendo o retorno à Autarquia. Ademais, está analisando a possibilidade de tornar a Portaria
MEC nº 1.128/2015, que regulamenta a cessão de servidores do MEC e órgãos vinculados, ainda
mais restritiva no âmbito do Inep.
Quadro 6.4 Situações que reduzem a força de trabalho do Inep
Tipologias dos afastamentos
Quantidade de Pessoas na
Situação em 31 de
Dezembro
1. Cedidos 27
2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 20
2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo 0
2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior 0
2.3. Para Serviço em Organismo Internacional 2
2.4. Para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País 18
3. Removidos 0
4. Licença Remunerada (4.1+4.2) 2
82
Tipologias dos afastamentos
Quantidade de Pessoas na
Situação em 31 de
Dezembro
4.1. Doença em Pessoa da Família 0
4.2. Capacitação 2
5. Licença não Remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 7
5.1. Afastamento do Cônjuge ou Companheiro 2
5.2. Serviço Militar 0
5.3. Atividade Política 0
5.4. Interesses Particulares 5
5.5. Mandato Classista 0
6. Outras Situações 3
6.1. Exercício Provisório 3
7. Total de Servidores Afastados em 31 de Dezembro (1+2+3+4+5+6) 59
6.1.2 Qualificação e capacitação da Força de Trabalho
Em conformidade com o estabelecido no Decreto n° 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, o Inep
promoveu as seguintes ações de capacitação em 2016: 11 cursos in company organizados e
ofertados pelo Inep, com total de 40 turmas e 624 participações aproximadamente; 40 cursos ou
eventos de curta e média duração, dos quais 83 servidores participaram; 71 servidores beneficiários
do programa de incentivo ao estudo de idioma estrangeiro; 2 servidores beneficiários do programa
de incentivo educacional – graduação; 8 servidores participaram de cursos de pós-graduação lato
sensu; 27 servidores foram capacitados em programas de pós-graduação stricto sensu, em nível de
Mestrado e destes, 18 servidores são capacitados por meio de parcerias do Inep com outras
instituições públicas de ensino. Durante o exercício de 2016, 9 servidores estiveram afastados para
o participar de Curso de Mestrado, conforme artigo 96-A da Lei n° 8.112/96, 14 servidores
afastados para pós-graduação stricto sensu, em nível de Doutorado e 01 servidor afastado para pós-
graduação stricto sensu, em nível de Pós-Doutorado, conforme artigo 96-A da Lei n° 8.112/96.
Ainda em 2016, foram homologadas 20 novas concessões de Retribuição por titulação (RT) e 05
concessões de Gratificação por Qualificação (GQ). Ademais, 54 servidores usufruíram da Licença
para Capacitação no mesmo exercício.
Por meio destas ações de capacitação, o Inep tem conseguido apoiar o desenvolvimento de seus
servidores de modo a fortalecer sua competência na área de avaliação e informações educacionais.
83
6.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada
QUADRO 6.5– Despesas do pessoal
Tipologias/ Exercícios Vencimentos e
Vantagens Fixas
Despesas Variáveis Despesas de
Exercícios
Anteriores
Decisões Judiciais Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações
Benefícios Assistenciais e
Previdenciários
Demais Despesas
Variáveis
Membros de poder e agentes políticos
Exercícios 2016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade
Exercícios 2016 18.881.589,88 3.010.870,06 5.487.288,17 1.207.718,32 2.497.826,61 885.126,09 15.392.556,23 386.957,80 77.058,98 47.826.992,14
2015 18.497.763,68 2.745.629,03 5.434.043,90 7.406.490,01 1.857.320,09 793.755,70 14.995.704,43 35.362,67 86.300,45 51.852.369,96
Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade
Exercícios 2016 0 369.111,38 34.990,59 23.708,37 1.284,00 357,84 0 4.878,61 0 434.330,79
2015 0 671.824,79 103.572,66 28.552,49 285,00 1.069,32 8.948,70 0 0 814.252,96
Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)
Exercícios 2016 633.422,52 3.013,99 66.633,36 59.053,00 52.277,50 7.516,81 0 6.623,61 0 828.540,79
2015 796.418,18 1.876,21 114.062,28 37.868,62 51.770,78 5.160,66 0 0 0 1.007.156,73
Servidores cedidos com ônus
Exercícios 2016 1.518.446,1 0 380.497,87 94.194,68 125.755,36 81.973,62 1.024.608,27 19.924,16 242,70 3.245.642,76
2015 1.618.311,5 0 288.806,21 557.904,04 142.441,35 105.016,35 1.124.012,74 1.340,94 3.700,53 3.841.533,66
Servidores com contrato temporário
Exercícios 2016 0 0 230.541,65 36.563,24 126.366,51 0 1.766.209,90 0 0 2.159.681,30
2015 0 0 28.860,00 15.153,30 0 0 433.645,31 0 0 477.658,61
Fonte: DW/SIAPENET
84
6.1.4 Irregularidades na área de pessoal
6.1.4.1 Acumulação indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos
A identificação de eventual acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos se dá
mediante consulta realizada no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape)
no ato do ingresso do servidor no Órgão e também mediante denúncia.
Caso seja constatada alguma irregularidade, o procedimento adotado em seguida é dar ciência dos
fatos alegados ao servidor sob suspeita e solicitar os esclarecimentos necessários. Em se tratando de
comprovação de acúmulo ilegal de cargos, o servidor é convocado para optar por apenas um cargo,
nos termos da lei. Se diante do prazo determinado o servidor não se manifestar, o Órgão aplicará as
penalidades previstas em legislação pertinente, assegurado o contraditório e a ampla defesa.
Outro procedimento complementar de controle também utilizado pelo Inep é a exigência de
apresentação de declaração relativa ao exercício de cargo, por ocasião da posse em cargo efetivo, na
Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal. Em caso positivo, o servidor deve
comprovar a vacância ou exoneração do respectivo cargo, ou demonstrar que se trata de hipótese de
acumulação autorizada pela Constituição. Por oportuno, além do acima exposto, o Inep conta com
os levantamentos efetuados pela Controladoria-Geral da União (CGU), que comunica os resultados
ao Inep, para adoção das providências cabíveis.
Em virtude da não existência de casos de acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos
públicos, conforme acima registrado, não foram instaurados procedimentos disciplinares com vistas
a apurar a ocorrência da espécie, durante o exercício de 2016.
6.1.4.2 Terceirização Irregular de Cargos – CGRL E COGEP
Quadro 6.6 Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada
Descrição dos Cargos e Atividades do Plano de Cargos do
Órgão em que há Ocorrência de Servidores Terceirizados
Quantidade no Final
do Exercício Ingressos
no
Exercício
Egressos
no
Exercício 2016 2015 2014
Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações
Educacionais da Carreira de Pesquisa e Desenvolvimento de
Informações e Avaliações Educacionais
0 0 0 0 0
Técnico em Informações Educacionais da Carreira de Suporte
Técnico em Informações Educacionais 0 0 0 0 0
Cargos de provimento efetivo de níveis superior, intermediário e
auxiliar do Plano Especial de Cargos do Inep – PECInep 0 0 0 0 0
Análise Crítica da Situação da Terceirização no Órgão
Não há cargos que estejam sendo ocupados ou executados, em 31 de dezembro do exercício de referência e dos dois
exercícios anteriores, de forma indireta por pessoas em decorrência de contratação de mão de obra.
Fonte: Inep/DGP/CGGP
QUADRO 6.7 – Quantitativo de terceirizados irregulares na administração direta, autárquica e
fundacional
Órgão/entidade Vinculação Ministerial
Quantidade de terceirizados
irregulares em
31 de dezembro
Quantidade de terceirizados
substituídos ou dispensados no
exercício
INEP MEC 0 0
85
QUADRO 6.8– Providências adotadas para substituição de terceirizados
Órgão/Entidade da administração
direta, autárquica ou fundacional Providências adotadas para substituição por servidores concursados
Não se aplica Não se aplica
6.1.5 Riscos identificados na gestão de pessoas – COGEP
Embora a atuação do Inep tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos, a Autarquia tem
realizado suas atividades com um déficit da força de trabalho, verificada por um quadro reduzido de
servidores. Ainda mais alarmante é que, considerando o inciso II do art. 15 do Decreto 8.150/2013,
a situação tende a piorar, uma vez que o Inep não poderá realizar concurso público a partir de
outubro de 2016 até 2022, tal como discutido a seguir.
Em auditoria realizada em 2013 pela Controladoria-Geral da União (CGU), foi feito o seguinte
registro sobre a carência da força de trabalho do INEP:
“(...) verificou-se carência de pessoal ativo permanente, a qual vem acarretando
dificuldades operacionais à autarquia, sobretudo nas áreas de análise de
prestações de contas, convênios, e a realização do Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes - ENADE e o Exame Nacional do Ensino Médio –
ENEM etc, além de representar risco em relação à continuidade dos trabalhos.”
Tal déficit deve-se, em grande parte, à alta evasão de servidores para outros órgãos com carreiras
mais atrativas. Nessa perspectiva, verifica-se a necessidade de se adequar as carreiras à realidade da
Autarquia, às suas atribuições e de seus servidores, tendo em vista que atualmente não favorecem a
retenção do quadro de pessoal na Autarquia, especialmente se comparados a outros órgãos que
exercem atividades semelhantes. De fato, no concurso realizado em 2012, dentre os candidatos
aptos para nomeação e exercício, um total de 27,54%, desistiu de ingressar na Autarquia antes
mesmo da posse, o que equivale a 95 candidatos (41 Técnicos e 54 Pesquisadores). Nessa mesma
perspectiva, o índice de vacância entre os servidores recém-nomeados, e que entraram em exercício,
foi de 23,6%, totalizando 59 egressos (23 Técnicos e 36 Pesquisadores).
Cabe ressaltar que, na tentativa de favorecer a valorização e retenção dos servidores, foram
encaminhados ao órgão setorial do SIPEC – a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do
Ministério da Educação (MEC) – os Processos de nº 23036.002638/2014-87, referente à solicitação
de adequação dos valores da Retribuição por Titulação (RT) e Gratificação de Qualificação (GQ);
de nº 23000.007745/2014-17, referente à diminuição do interstício de progressão e à alteração da
“Cláusula de Barreiras”; e de nº 23036.003587/2013-20, referente ao pagamento de GQ aos
servidores inativos.
Tanto no Processo de nº 23036.002638/2014-87, quanto no de nº 23000.007745/2014-17, o órgão
setorial do Sipec reencaminhou os autos ao Inep, solicitando que fossem instruídas as minutas dos
respectivos projetos de lei e as exposições de motivos interministeriais. Diante de tal requerimento e
mediante exposição conjunta da CGGP/DGP e da Associação de Servidores do Inep (Assinep) ao
então Presidente do Inep, José Francisco Soares, definiu-se pela necessidade da instituição de um
Grupo de Trabalho (GT) para tratar sobre as carreiras do Inep, culminando na publicação da
Portaria Inep n.º 90/2015.
O GT teve como objetivo realizar estudos e compilar as demandas relacionadas às Carreiras e ao
PEC-INEP. O grupo, composto por representantes de todas as Diretorias da Autarquia, produziu
Relatório Final, bem como Minutas de Lei e de Exposição de Motivo Interministerial. Dentre os
aspectos levantados pelo GT, um dos principais pontos críticos é o congelamento e a superlotação
86
de servidores nas primeiras classes (A e B) por baixo número de vagas nessas classes, ocasionadas
pela “Cláusula de Barreiras”, conforme disposto no Art. 72 da Lei nº 11.357, de 19 de outubro de
2006, e regulamentada pelo art. 15 do Decreto nº 8.150, de 10 de dezembro de 2013, o qual trata
sobre os critérios e procedimentos para progressão funcional e promoção dos servidores do Inep,
transcritos a seguir.
Lei nº 11.357/2006
Art. 72. O desenvolvimento do servidor nas Carreiras e nos Planos Especiais de
Cargos de que tratam o parágrafo único do art. 1º e os arts. 12, 40, 42, 53 e 55
desta Lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.
§ 1º Para os fins desta Lei, progressão é a passagem do servidor para o padrão de
vencimento imediatamente superior, dentro de uma mesma classe, e promoção, a
passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da
classe imediatamente superior.
§ 2º A promoção e a progressão funcional obedecerão à sistemática da avaliação
de desempenho, da capacitação e da qualificação e experiência profissional,
conforme disposto em regulamento.
§ 3º O regulamento definirá os quantitativos de vagas por classe, observado o
critério de que nenhuma classe terá mais de 40% (quarenta por cento) ou menos
de 20% (vinte por cento) do total de vagas.
(...)
Decreto nº 8.150/2013
Art. 15. O quantitativo de vagas por classe observará os seguintes percentuais:
(...)
II - no caso das Carreiras e do Plano Especial de Cargos de que tratam os incisos
III e IV do caput do art. 1°:
a) até vinte e sete por cento do total de vagas na classe A;
b) até trinta por cento do total de vagas na classe B;
c) até vinte por cento do total de vagas na classe C; e
d) até vinte e três por cento do total de vagas na classe D.
§ 1° Os limites estabelecidos nos incisos I e II do caput poderão ser
desconsiderados por ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação e do
Planejamento, Orçamento e Gestão, nos primeiros oito anos após a primeira
nomeação que venha a ocorrer a partir da publicação da Medida Provisória
n° 304, de 29 de junho de 2006, para permitir maior alocação de vagas nas classes
iniciais e ajustar a distribuição atual aos limites estabelecidos no art. 72, § 3°, da
Lei n° 11.357, de 2006, desde que o resultado final seja igual a cem por cento.
§ 2° O Ministro de Estado da Educação publicará, anualmente, no Diário Oficial
da União, o quantitativo de vagas disponíveis para promoção em cada classe nas
carreiras e planos especiais de cargos de que trata o art. 1°.
§ 3° No caso de os percentuais de que trata o caput resultarem em número
fracionado de vagas, o arredondamento será feito elevando-se até o primeiro
número inteiro subsequente, privilegiando, pela ordem decrescente as classes
finais.
(grifo nosso)
87
Sendo assim, o disposto no parágrafo 3º do art. 72 da Lei 11.357/2006 e no inciso II do art. 15 do
Decreto 8.150/2013 limitam os percentuais de vagas por classe das Carreiras e do Plano Especial de
Cargos do Inep. Ademais, da leitura dos dispositivos, percebe-se que a Lei 11.357/2006 não
apresentava qualquer exigência quanto ao somatório dos percentuais em cada classe, sendo tal
condição imposta somente a partir da publicação do Decreto nº 8.150/2013, conforme parágrafo 1º
de seu Art. 15.
Por conseguinte, o disposto no Decreto 8.150/2013 ocasionará estagnação de servidores em
determinadas classes. Atualmente, os servidores das Carreiras e do Plano Especial de Cargos do
Inep estão distribuídos da seguinte forma:
Figura 6.1 – Ocupação das classes em março de 2017
Quantidades existentes Quantidades máximas
permitidas no Decreto nº
8.150/2013 n % n %
Servidores na Classe A 225 36,23% 166 27%
Servidores na Classe B 148 23,83% 187 30%
Servidores na Classe C 5 0,81% 125 20%
Servidores na Classe D 45 7,25% 143 23%
Totais 423 68,12% 621 100%
Observa-se, portanto, que atualmente já se excede o número de servidores que poderiam ocupar a
Classe A, uma vez que abrange todos os servidores oriundos dos dois únicos concursos para os
cargos de Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais e de Técnico em
Informações Educacionais, realizados em 2007 e 2012. Dessa forma, caso não haja alteração nestes
dispositivos, o Inep não poderá realizar concurso público a partir de outubro de 2016 até 2022,
conforme parágrafo 1º do art. 15 do Decreto 8.150/2013 e considerando que a primeira nomeação
após a Medida Provisória n° 304/2006 ocorreu em outubro de 2008. Isso ocasionará déficit da força
de trabalho ainda maior do que se tem observado atualmente.
Cabe destacar que essa alta concentração de servidores numa mesma classe deve-se ao fato de que
houve apenas dois concursos para ingresso nas carreiras do Inep, nos anos de 2007 e 2012. Essa
situação permanece até 2022, com redução gradativa do número de servidores na Classe A, devido
à promoção para Classe B. Em 2019, ambas as classes A e B estarão com todas as suas vagas
ocupadas e muitos servidores que poderiam ser promovidos terão que permanecer na Classe A,
conforme quadro a seguir.
Além disso, com a publicação da Lei 13.325, de 29 de julho de 2016, que alterou a remuneração, as
regras de promoção e as regras de incorporação de gratificação de desempenho a aposentadorias e
pensões de servidores públicos da área da educação, contribuiu para acelerar o processo de
concentração dentro de uma classe, pois ela reduziu o interstício de progressão para 12 meses e,
como consequência, antecipou o problema da redução do número de promoções de servidores entre
a Classe A para Classe B.
Figura 6.2 Número e percentual de servidores da Classe A estagnados de 2017 a 2025
88
Ano
Servidores
estagnados
n %
2016 0 0,0%
2017 0 0,0%
2018 77 18,20%
2019 145 34,28%
2020 95 22,46%
2021 105 24,82%
2022 72 17,02%
2023 50 17,02%
2024 50 11,82%
2025 50 11,82%
Dessa forma, em uma projeção das futuras promoções, considerando-se os limites de vagas em cada
classe, verifica-se que, entre 2020 e 2025, mais de 50% dos servidores ficará pelo menos um ano
estagnado, devido à impossibilidade de promoção à classe seguinte, mesmo que tenha cumprido
todos os requisitos necessários, conforme quadro acima.
Sendo assim, entende-se que a alteração nos valores percentuais é atualmente a alternativa mais
viável e célere, embora não seja a solução definitiva para o problema de estagnação dos servidores
na carreira. O limite poderia ser estabelecido a 40% para todas as classes, tendo em vista que é o
único percentual que confere fluidez à trajetória dos servidores, garantindo a efetiva promoção de
acordo com o tempo e capacitação necessários, sem interrupções, além de permitir a realização de
novos concursos, sem que se tenha que aguardar até 2022. Cabe destacar que tal proposta não
contradiz o disposto na Lei 11.357/2006, que estabelece, no parágrafo 3º do art. 72, tão somente que
“nenhuma classe terá mais de 40% (quarenta por cento) ou menos de 20% (vinte por cento) do total
de vagas”. De fato, da leitura do normativo, percebe-se que o somatório dos percentuais não
necessariamente deve atingir 100%, uma vez que restringe somente os valores mínimo e máximo de
ocupação em cada classe.
Ademais, é importante salientar que a proposta de alteração dos limites de ocupação das classes
apresenta pequeno impacto orçamentário-financeiro para os próximos cinco anos, tendo em vista
que haverá estagnação de servidores a partir de 2018. Nessa ocasião, se aprovada a medida,
ocorrerá apenas um impacto vegetativo, em decorrência da devida promoção (sem estagnação) de
servidores da Classe A para a B, de acordo com o tempo e capacitação estabelecidos na legislação.
Diante de todo o exposto, conclui-se que, conforme proposto pelo GT, é urgente a necessidade de
alteração da “Cláusula de Barreiras”, de forma a conferir fluidez à trajetória dos servidores, garantir
a promoção efetiva de acordo com o tempo e capacitação necessários, e permitir a realização de
novos concursos.
6.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos
A maioria dos indicadores foi calculada considerando dezembro como mês de referência. Buscou-se
compará-los com outras autarquias e fundações vinculadas ao Ministério da Educação, entretanto,
isto não foi possível para a maioria dos indicadores propostos.
89
Índice de previsão de aposentadorias: mede o número de aposentadorias prevista nos próximos 5
anos em relação ao total de servidores de carreira. Considera os servidores ativos permanentes e
cedidos. Em 2014 foram previstas 48 aposentadorias para o período 2015-2019 em relação a 441
servidores em cargo efetivo. Em 2015 foram previstas 42 aposentadorias para o período de 2016-
2020 em relação a 424 servidores em cargo efetivo. Em 2016 foram previstas 47 aposentadorias
para o período de 2017-2021 em relação a 424 servidores em cargo efetivo.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor projetado
2014 2015 2016
Nº de servidores efetivos com
previsão de aposentadoria para
os próximos 5 anos/ nº total de
servidores efetivos
anos
Siape e
simulador CGU
no mês de
referência.
Anual 10,8% 9,9% 11,08%
Número de servidores com abono de permanência: mede o número de servidores de carreira que
recebem o abono de permanência, ou seja, que já cumpriram os requisitos para se aposentar por
algum fundamento vigente.
Fórmula
Unid.
Fonte
Periodicidade
Valor
2014 2015 2016
Nº de servidores de carreira
que recebem o abono de
permanência
número
absoluto Siape Anual
26
(5,9%)
18
(4,2%)
17
(4%)
Os dois indicadores acima são importantes no planejamento de novos concursos para reposição de
servidores nos próximos 5 anos.
Índice de servidores capacitados por tipo de curso: mede o número de servidores capacitados em
cursos e eventos de curta duração, cursos in company, de idiomas, de graduação, de especialização,
de mestrado e de doutorado. Apesar da redução de participação de servidores em cursos de curta e
média duração, foram promovidos pelo Inep, 11 cursos in company, havendo aproximadamente 624
participações de servidores.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor
2013 2014 2015 2016
Nº de servidores
capacitados em
curso, evento,
seminário/Total
de servidores em
exercício no Inep
percentual Setor de
capacitação Anual 43,44% 46,65% 35,87% 27,59%
Nº de servidores
em cursos In
Company/ Total
de servidores em
exercício no Inep
percentual
Planilha de
controle
capacitação
Anual 0,00% 0,00% 25,18%
147,17%*
Nº de servidores
em cursos de
idiomas/ Total de
servidores em
percentual Setor de
capacitação Anual 12,34% 16,63% 15,91%
16,75%
90
exercício no Inep
Nº de servidores
em cursos de
graduação/ Total
de servidores do
quadro efetivo e
em exercício no
Inep
percentual
Planilha de
controle
capacitação
Anual 1,66% 1,72% 1,52%
0,47%
Nº de servidores
em cursos de
especialização/
Total de
servidores do
quadro efetivo e
em exercício no
Inep
percentual Setor de
capacitação Anual 0,83% 0,74% 0,51%
1,89%
Nº de servidores
em cursos de
mestrado/ Total
de servidores do
quadro efetivo e
em exercício no
Inep
percentual Setor de
capacitação Anual 6,09% 9,61% 6,08%
6,37%
Nº de servidores
em cursos de
doutorado/ Total
de servidores do
quadro efetivo e
em exercício no
Inep
percentual Setor de
capacitação Anual 0,00% 0,68% 2,28%
3,30%
*O valor extrapola 100% pelo fato de que vários servidores participaram de mais de uma ação de capacitação neste ano.
Em 2016, tivemos 83 participações de servidores em cursos e eventos de curta duração, 71
servidores que participaram de cursos de idioma estrangeiro, 2 servidores em cursos de graduação,
8 em pós-graduação lato sensu, 27 em cursos de mestrado e 14 em cursos doutorado
Amplitude de Gerencial: mede a quantidade de servidores em cargo de chefia em relação ao
número total de servidores de carreira ativos permanentes. Em 2014 e 2015 havia 75 servidores
ocupando cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), em relação a 406 e 394 servidores
ativos permanentes nos respectivos anos. Em 2016, dos 397 servidores ativos permanentes 83
estavam ocupando funções gerenciais. Apesar da entrada de novos servidores, tanto em 2014
quanto em 2015, o número de cargos DAS disponíveis permaneceu o mesmo desde 2012, quando
foi publicado o Decreto nº 7.693, de 02 de março de 2012, que estabelece o número desses cargos
disponíveis ao INEP, a saber, 98 cargos.
Fórmula
Unid.
Fonte
Periodicidade
Valor
2014 2015 2016 Outro
órgão
Nº servidores
em cargo de
chefia/Nº total
de servidores
percentual SIAPE Anual 18,4% 19,2% 20,9% 75,7%*
*Dados referentes ao exercício de 2015
91
Tempo médio de licença médica: mede o número total de licenças médicas dos servidores em
relação à quantidade de atestados apresentados no ano. Em 2014 foram apresentados 310 atestados
médicos totalizando 4.237 dias de licenças médicas. Em 2015 foram apresentados 195 atestados
médicos totalizando 2.916 dias de licenças médicas. Em 2016 foram apresentados 240 atestados
médicos, totalizando 3613 dias de licenças médicas. Nota-se que houve um aumento do número de
atestados e de dias de licenças. O tempo médio de licença médica foi maior em 2016, igual a 15,05
dias. Ressalte-se que, em relação ao total apresentado em 2016, foram registrados 10 atestados de
licença-gestante totalizando 1200 dias de licença. É importante fazer uma análise mais apurada
destes dados, uma vez que o aumento deste indicador (licença médica) pode apontar para a
necessidade de ações adicionais relacionadas à gestão de processos, projetos e pessoas no Instituto.
Fórmula
Unid.
Fonte
Periodicidade
Valor
2014 2015 2016 Outro
órgão
Nº total de dias de
licença médica /
Qtde. de atestados
dias Controle
afastamentos Anual 13,6 14,9 15,05 6,4
Índice de servidores que recebem auxílio saúde: mede o número de servidores que recebe
assistência à saúde suplementar em relação ao número total de servidores. Considera os servidores
ativos permanentes, cedidos, aposentados e pensionistas. Em 2014, 283 servidores receberam a
assistência à saúde suplementar em relação a 470 servidores. Em 2015, foram 314 servidores de um
total de 464. Em 2016, dentre os 493 servidores, 347 receberam o benefício. Esse índice mostra
uma tendência crescente de adesão à assistência à saúde suplementar entre os servidores do Inep.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor
2014 2015 2016
Nº de servidores que
recebem auxílio saúde/
Nº total de servidores
percentual SIAPE Anual 60,2% 67,6% 70,4%
Índice de adesão à previdência complementar: mede o número de servidores que aderiram à
previdência complementar em relação ao total de servidores de carreira. Em 2014, foram 45 adesões
num total de 441 servidores. Os índices de adesão à previdência complementar foram baixos devido
à grande quantidade de servidores submetidos ao antigo regime, e à ausência de adesão por parte
dos novos servidores dos cargos de Técnico em Informações Educacionais, visto que suas
remunerações de contribuição não atingem o teto do Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
Em 2015, foram 15 adesões num total de 424 servidores. O índice de adesão ainda menor em 2015
devido à baixa entrada de novos servidores no Inep. Em 2016, foram 19 adesões num total de 424
servidores. O índice de adesões foi ampliado no último ano, tendo em vista a promulgação da Lei nº
13.183, de 05 de novembro de 2015, baseada na Medida Provisória nº 676/2015 que tornou a
adesão aos planos de regime complementar automática.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor
92
2014 2015 2016
(Nº de adesões do ano – Nº
de adesões do ano
anterior)/ Nº total de
servidores de carreira do
ano
percentual SIAPE Anual (45)
10,2%
(15)
3,5%
(19)
4,5%
Índice de candidatos desistentes à entrada no Inep: mede o número de candidatos que desistiram
da nomeação ou que não tomaram posse em relação ao total de candidatos aptos para nomeação.
Dos 180 candidatos aptos para nomeação em 2013, 27 desistiram, e em 2014, dos 110 candidatos
aptos para serem nomeados, 38 desistiram. Em 2015, dos 21 aptos para nomeação, 13 desistiram.
Por fim, em 2016, dos 34 aptos, 17 desistiram. Cabe destacar que a lista de candidatos homologados
se encerrou no dia 21 de dezembro de 2016, não havendo mais candidatos aprovados para
nomeação e reposição de eventuais vacâncias. No somatório geral, o índice de desistência foi de
27,5%, uma vez que, dentre 345 candidatos aptos, 95 desistiram.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor
2013 2014 2015 2016 TOTAL
Nº de
candidatos
desistentes/Nº
candidatos
aptos para
nomeação e
exercício
percentual
Controle
de
entradas e
saídas
Anual 15% 34,5% 61,9% 50,0% 27,54%
Índice de vacância de servidores nomeados no último concurso: mede o número de vacâncias de
servidores que entraram em exercício do último concurso em relação ao total de servidores que
entraram em exercício do último concurso. Em 2013, 14 servidores solicitaram vacância ou
exoneração do cargo no Inep num total de 153 entradas. Em 2014, 24 servidores saíram num total
de 211 entradas nos dois últimos anos. Em 2015, 12 servidores saíram num total de 194 entradas
nos três anos anteriores. Em 2016, 9 servidores saíram num total de 200 entradas nos quatro anos
anteriores. Embora o percentual de vacância tenha reduzido nos últimos anos, entendemos que não
necessariamente representa a retenção de nossos servidores, mas reflete a redução de nomeações em
concursos para outros órgãos, devido ao período de recessão econômica no país. No somatório
geral, foram 59 vacâncias/exonerações de um total de 250 servidores, perfazendo um percentual de
vacância de 23,6%.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor
2013 2014 2015 2016 TOTAL
Nº de vacâncias de
servidores que
entraram em
exercício do último
concurso/ Nº total de
servidores que
entraram em
exercício do último
concurso
percentual
Controle
de
entradas e
saídas
Anual 9,1% 11,3% 6,1% 4,5% 23,6%
93
Índice de vacância: mede o número de vacâncias no ano corrente em relação ao total de servidores
no ano anterior: ativos permanentes e cedidos. Em 2013, do total de 269 servidores em dezembro de
2012, 14 solicitaram vacância, exoneração ou aposentadoria. Em 2014 foram 24, do total de 393
servidores em dezembro de 2013. Em 2015, de 441 servidores em dezembro de 2014, foram 12
egressos. Em 2016 de 424 servidores em dezembro de 2015, houve 12 vacâncias. Há que se
ressaltar que, muito embora o número de vacâncias tenha reduzido no período apresentado e o
número de servidores aumentado em relação a dezembro de 2012, causando uma redução anual do
índice, após o encerramento em 2016 da lista de candidatos homologados não há mais a perspectiva
de nomeação de novos servidores em 2017, o que tende a inflacionar o índice de vacância.
Fórmula Unid. Fonte Periodicidade Valor
2013 2014 2015 2016
Nº de
vacâncias/ Nº
total de
servidores
percentual Controle
de entradas
e saídas Anual 9,60% 7,30% 5,22% 2,83%
Índice de servidores que reduziram carga horária: mede o número de servidores com carga
horária reduzida em relação ao total de servidores ativos permanentes. Em 2013, 9 servidores
estavam com carga horária reduzida num total de 361 servidores ativos permanentes. Em 2014,
foram 16 servidores num total de 406 ativos permanentes. Já em 2015, do total de 394 servidores,
18 estavam com carga horária reduzida. Em 2016, de um total de 424 servidores, 13 solicitaram
redução de carga horária. O aumento do índice de servidores que reduziram carga horária de 2014
(3,9%) para 2015 (4,5%) foi menor que o aumento de 2013 (2,4%) para 2014. Em 2016, apesar do
número de servidores ser maior que os outros anos, as solicitações de redução de carga horária,
apresentaram um índice menor (3,07%). Este recuo pode ter sido resultante da publicação de uma
Portaria interna que regulamentou os critérios para alteração da jornada de trabalho de forma a
adequar as necessidades do servidor às necessidades da Autarquia quanto a este pleito.
Fórmula
Unid.
Fonte
Periodicidade
Valor
2013 2014 2015 2016
Nº de servidores
que reduziram
carga horária/Nº
total de
servidores
percentual SIAPE Anual 2,49% 3,94% 4,57%
3,07%
Observações:
Por meio dos indicadores “Índice de candidatos desistentes à entrada no Inep” e “Índice de
servidores que reduziram carga horária”, percebe-se que as carreiras do Inep não estão sendo
atrativas comparadas a outras carreiras do Serviço Público Federal. Conforme descrito no item 6.1.5
sobre os riscos identificados na gestão de pessoas, a permanência de servidores no Inep tem se
tornado cada vez mais complicada não apenas pelas remunerações dos cargos, mas pela forma em
que se dá o crescimento na carreira.
94
6.1.7 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários
6.1.7.1 Contratação de Estagiários
Quadro -6.9 Composição do Quadro de Estagiários
Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)
1. Nível superior 70 72 77 54 127.481,46
1.1 Área Fim 52 55 53 34 80.889,46
1.2 Área Meio 18 17 24 20 46.592,00
2. Nível Médio 8 5 3 5 5.073,00
2.1 Área Fim 3 2 0 0 0,00
2.2 Área Meio 5 3 3 5 5.073,00
3. Total (1+2) 78 77 80 59 132.554,46
Em 24/10/2016 foi prorrogado o contrato do INEP com o Agente de Integração – Usina de
Talentos, Treinamento e Desenvolvimento Profissional LTDA-ME , com vigência de 25/10/2016 a
24/10/2017, conforme Termo Aditivo nº 1/2016 - UASG 153978, publicado no Diário Oficial da
União, de 07 de novembro de 2016.
A política de contratação de estagiários adotada pelo INEP se dá através de agente de integração,
empresa Usina de Talentos Treinamento e Desenvolvimento Profissional LTDA-ME, que
intermedia a realização de estágio remunerado, por alunos regularmente matriculados e com
frequência efetiva em cursos de educação superior e de ensino médio, de educação profissional, de
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de jovens e
adultos vinculados ao ensino público e particular, mediante concessão de bolsa estágio.
O número de estagiários de Nível Superior na área fim foi maior do que da área meio e os
estagiários de Nível Médio se concentram mais na área meio.
Quadro - 6.10 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da
unidade
Unidade Contratante
Nome: INEP/Diretoria de Gestão e Planejamento/ Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas e Organização
UG/Gestão: (quando executora no SIAFI)
Informações sobre os Contratos
Ano do
Contrato Objeto
Empresa Contratada
(CNPJ)
Período Contratual de
Execução das Atividades
Contratadas
Nível de escolaridade
mínimo exigido dos
trabalhadores
contratados
Sit.
Início Fim
2015 Contratação de Agente
de Integração de
Estágio remunerado –
Contrato 31/2015
Usina de Talentos
Treinamento e
Desenvolvimento
Profissional LTDA-ME
CNPJ nº
01.711.278/0001-30
25/10/2015 24/10/2016 Ensino Fundamental -
EJA Vigente
2016 Aditivo nº 1/2016 ao
Contrato de Agente de
Integração de Estágio
remunerado –
Contrato 31/2015
Usina de Talentos
Treinamento e
Desenvolvimento
Profissional LTDA-ME
CNPJ nº
01.711.278/0001-30
25/10/2016 24/10/2017 Ensino Fundamental -
EJA Vigente
95
6.1.7.2 Contratação de mão de obra para atividades não abrangidas pelo plano de cargos
(regular)
Os contratos Administrativos e vinculados às atividades não abrangidas pelo plano de cargos,
aqueles compreendidos como de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes,
informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios,
equipamentos e instalações estão adequados quanto aos quantitativos de profissionais necessários à
perfeita necessidade dos serviços, bem como apresentam seus valores compatíveis aos praticados
por outros órgãos da Administração.
As durações dos contratos estão limitadas a (60) sessenta meses, conforme determinações da Lei n°
8.666 de 21 de junho de 1993 e demais disposições legais, com prorrogações por períodos iguais e
sucessivos, até o limite estabelecido pela lei. Os contratos vigentes no exercício de 2015 não
apresentaram dificuldades quanto ao acompanhamento e fiscalizações, como também nos
pagamento de verbas trabalhistas.
A Diretoria de Gestão e Planejamento promoveu curso de capacitação dos fiscais visando à melhor
condução dos procedimentos da prestação de serviços.
Por derradeiro, em cumprimento as diretrizes da Lei de Acesso a Informação, Lei 12.527/2011,
encontram-se disponível o sítio do INEP a relação de todos os contratos Administrativos, bem como
a relação nominal dos prestadores de serviços por empresa. (http://portal.inep.gov.br/contratos-2015
e http://portal.inep.gov.br/web/acesso-a-informacao/terceirizados).
6.1.7.2.1 Contratação de consultores com base em projetos de cooperação técnica com
organismos internacionais
A contratação de serviços de consultoria tem por objetivo atender os projetos com insumos que
contribuam para a consecução dos objetivos definidos no Documento de Projeto. Desta forma, os
projetos permitem que o Inep tenha acesso a especialistas brasileiros e estrangeiros com
conhecimento significativo na área de atuação. Essa colaboração contribui com a consolidação do
Instituto como centro de referência nacional e internacional em avaliação educacional a partir de
constante evolução de tecnologias e mudanças de parâmetros metodológicos e conceituais, bem
como dos avanços nas práticas avaliativas. Oportuniza, ainda, o desenvolvimento de ações
destinadas a elaborar diagnóstico sobre os indicadores de rendimento escolar e de avaliação
institucional, no âmbito da educação básica, que se constituirá como o primeiro esforço
sistematizado para a definição e consolidação do Sistema Nacional de Educação Básica.
Além disso, para que as ações e resultados produzidos pelo Inep sejam efetivamente apropriados
pela sociedade, em particular, pelas instituições de ensino, pelos professores, pelos gestores e pelos
alunos, beneficiários diretos das ações promovidas na área de estudos, pesquisa e avaliação
educacional, é imperioso estudar formas mais eficazes de disponibilização dos resultados das
avaliações e exames.
Em 2016, destaca-se, por meio de consultorias, um conjunto de contribuições destinadas à
proposição de novas estratégias de crescimento e qualificação organizacional e operacional do Inep
que favorecem a reflexão, aprimoramento e diagnósticos do estado da arte da logística das
aplicações no sentido do cumprimento da missão institucional do Inep,de promover estudos,
pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro, com o objetivo de subsidiar a
96
formulação e a implementação de políticas públicas para a área educacional, que pontualmente
permitiram, reorientaram e subsidiaram:
O critério de seleção simplificada de consultores no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica
segue o disposto no Decreto Presidencial N.º 5.151, de 22 de julho de 2004; bem como o
estabelecido na Portaria do Ministério das Relações Exteriores nº 717, de 21 de dezembro de 2006,
e é pautado pela análise de currículos e entrevistas. Em situações em que o escopo da consultoria
exige, também é aplicado teste prático.
Além disso, a contratação de profissionais para a elaboração de produtos é orientada pela Resolução
nº 1/2011 do CGCOP/SE/MEC (Comitê Gestor da Preparação e da Implementação de Projetos de
Cooperação Técnica e Acordos e Empréstimos Internacionais, da Secretaria Executiva do
Ministério da Educação ) que define as etapas do processo seletivo.
A natureza dos insumos mobilizados para o desenvolvimento das consultorias contratadas está
restrita ao pagamento de honoráriose à concessão de diárias epassagens.
Em 2016, apuram-se os seguintes valores globais com consultorias:
Projeto Honorários Diárias Passagens
PNUD BRA/15/002 R$ 298.250,00 R$ 2.388,43 R$ 6.251,46
UNESCO 914BRZ1042.5 R$ 15.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00
O cronograma de entregas e pagamentos dos produtos de consultoria é definido a partir da
complexidade das atividades e produtos, observadas as recomendações do CGCOP/SE/MEC, que
determina a realização da entrega do primeiro produto a partir de 45 (quarenta e cinco) dias da
assinatura do contrato, bem como as da CGU, que orienta imputar valoração maior para o produto
final.
97
Quadro - 6.11 Avaliação de riscos relacionados às contratações e controles internos
instituídos.
Risco Impacto Gestão
Equipe do Inep com sobrecarga de trabalho
em razão de intensa agenda relacionada às
atividades finalísticas do órgão.
Médio Apoio tempestivo às áreas técnicas por meio de uma Unidade de
Gerenciamento de Projetos (UGP), vinculada ao Gabinete.
Baixa qualidade dos produtos gerados nos
contratos de consultoria.
Alto Estabelecimento de critérios de seleção para potencializar a identificação
de profissionais com alto nível de expertise técnica.
Falta ou atraso na disponibilização de
documentação, informações e bases de dados
necessárias para a plena execução dos
trabalhos de consultoria.
Alto Ação prévia de identificação de subsídios disponíveis durante o processo
de elaboração do termo de referência, listando os insumos de
responsabilidades da área que serão fornecidos ao consultor na assinatura
do contrato e durante o desenvolvimento dos trabalhos.
Descompasso no cronograma de entrega dos
produtos devido a limitações de foco,
priorização de resultados.
Baixo Promoção de reuniões de alinhamento com o consultor; estabelecimento
de pontos de controle para as principais atividades definidas no termo de
referencia e revisão do cronograma de entrega por meio de termo aditivo
ao contrato.
6.2 Gestão do Patrimônio e Infraestrutura
6.2.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros
A utilização dos veículos de propriedade do Instituto encontra-se vinculada as disposições contidas
na Instrução Normativa n° 03/2008/SLTI e, aplicando, ainda, no que couber, a Norma Operacional
de Serviço e Transporte Oficial e Terceirizado n° 01, de 21 de junho de 2005 do Ministério da
Educação. Atualmente é notória a importância da logística nas mais diversas atividades humanas.
Dentro da esfera pública, aparece a área de transporte que, apesar de enquadrar-se com atividade
meio, de apoio às demais funções atípicas, posiciona-se estrategicamente na organização como
uma área de vital importância ao apresentar respostas imediatas às necessidades de transporte de
materiais, servidores e de autoridades, no âmbito do Distrito Federal. A frota veicular do Instituto
atende perfeitamente a este contexto, apesar de ser enquadrada como pequena, com apenas 8
veículos, proporciona resultados expressivos para o cumprimento da missão institucional do INEP.
Portanto é um setor que vem desempenhando com qualidade e resultado as demandas do órgão,
posicionando como um item agregador de valores para o sucesso da instituição no alcance das
metas estabelecidas em seu planejamento. Para corroborar com os resultados da instituição, o custo
médio do Km/rodado está em aproximadamente R$ 8,27, enquadrando-se dentro dos parâmetros de
custos frente a outros Órgãos, considerando, ainda, que são veículos com idade média de 8 anos.
Relativo a classificação dos grupos dos veículos, quantidades, media anual de quilometragem e
idade media veicular, segue abaixo quadro contemplando as informações supra elencadas.
Cabe ressaltar que a UJ mantem contrato de locação de serviços de motoristas (mão de obra), na
quantidade de 11 (onze) profissionais, que estão vinculados ao contrato pactuado com a empresa
Prime Consultoria e Serviços Especializados Ltda, sob o nº 20/2014, com base na legislação que
rege a contratação de mão-de-obra terceirizada - parágrafo primeiro do art. 1º do Decreto nº
2.271/97, por ser considerado serviço auxiliar, necessário à Administração para o desempenho de
suas atribuições, portanto passível de terceirização, cuja interrupção pode comprometer a
continuidade de suas atividades, e tem como importância o atendimento das demandas dos serviços
do INEP, interno e externos, com agilidade, tempestividade e presteza, com o custo anual de R$
621.848,79.
A contratação desses serviços tornou-se necessária, pois o INEP não dispõe de pessoal em seu
quadro para exercer a função de motorista para o atendimento desses serviços.
98
Frota
Licencia. Obrigações
Fiscais
Despesas com
Terceirização de
Despesas com Despesas com Média de KM
Anos de uso
Anual Seg. Obrigat. mão de obra
no ano de 2016 (A)
Manutenção no ano de 2016 (B)
combustível 2016 (C)
anual por
veículo
do veículo
Fiat Palio 1.8
R$ 64,00 R4 105,25
R$
595.845,51 R$ 26.003,28
R$ 3.385,63
7107 13 ANOS Placa JFP 6796 04/05
Fiat Palio 1.8
R$ 64,00 R4 105,25 R$
3.751,56 8263 13 ANOS
Placa JFP 6696 04/05
Ford Fiesta 1.8 R$ 64,00 R4 105,25
R$ 4.269,92
10781 07 ANOS JJU 1651 – 2010
VW Kombi R$ 64,00 R4 105,25
R$ 1.622,42
3090 22 ANOS JFO 4425 -1995
VW Gol 1.0 R$ 64,00 R4 105,25
R$ 2.398,31
6570 07 ANOS JJU 1671 – 2010
Fiat Ducato R$ 64,00 R4 246,48
R$ 1.249,49
2489 07 ANOS JIG 9536 – 2008
Fiat Elba R$ 64,00 R4 105,25 22 ANOS
JFO 3843 – 1995
Fiat Uno R$ 64,00 R4 105,25 22 ANOS
JFO 3473 – 1995
Nissan Sentra 2.0 R$ 64,00 R4 105,25
R$ 5.216,22
10472 08 ANOS JJU 1661 – 2010
Renault Clio 1.6 R$ 64,00 R4 105,25
R$ 1.155,33
2686 13 ANOS JFP 6606 - 2004
Focus 16.6 LFC R$ 64,00 R4 105,25
R$ 3.829,19
7502 11 ANOS JKH 5083
Focus 1.6 LFC R$ 64,00 R4 105,25
R$ 1.969,12
4632 11 ANOS LKH 5043
Ônibus Agrale/Maxbus R$ 64,00 R4 246,48
R$ 7.065,45
5972 03 ANOS
JJU 8818 - 2013
Total de despesa com combustível – Veículos R$
35.912,64
R$ 657.761,43
Total de despesa com os Veículos Oficiais (A+B) R$
621.848,79
6.2.2 Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais
sobre veículos nessas condições
Atualmente existem 2 (dois) veículos considerados inservíveis, Fiat Elba, placa JFO 3843 e Fiat
Uno, placa JFO 3473. Tais bens foram assim classificados tomando-se por base o tempo de
aquisição e sua utilização. Ambos os veículos tem mais de 20 anos, o que compromete,
99
sobremaneira, o funcionamento e torna a manutenção dos mesmos extremamente onerosa. Em
setembro do exercício passado abriu-se processo administrativo com vistas a uma destinação dos
veículos, de acordo com o Decreto 99.658/90. Os autos foram submetidos à analise da Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de Bens, Portaria nº 41/2015, para emissão de análise
conclusivo sobre a destinação dos bens, em conformidade da legislação vigente – Processo
23036.00001884/2015-01. Após a análise, a Comissão sugeriu o desfazimento dos veículos, por
meio de doação. Por se tratar de ano eleitoral, o processo será concluído no início do próximo
exercício.
6.2.3 Gestão Patrimonial e Imobiliário da União
6.2.3.1 Gestão Patrimonial - Métodos de Depreciação, Amortização e Exaustão
Em conformidade com as disposições contidas nos instrumentos que disciplinam os métodos de
depreciação, Amortização e Exaustão - Resolução CFC Nº 1.136/08 e demais regramentos
correlatos sobre a matéria, esclarecemos que a Autarquia adotou a depreciação do seu acervo
patrimonial, a partir do exercício de 2010, utilizando-se o método de quotas constantes, com
periodicidade mensal. Por este método, a depreciação é calculada dividindo-se o valor a ser
depreciado pelo tempo de vida útil do bem. Dessa forma, o valor do encargo de depreciação será o
mesmo em todos os períodos. Logo, a cada final de mês, gera-se o Relatório Mensal de Bens
Móveis, por conta corrente/contábil de formar pormenorizada, isto é, trazendo o valor contábil bruto
por item/subitem e a depreciação mensal/acumulada para cada conta.
Concernente ao previsto na NBCT 16.9, em especial aos tópicos estoque; imoblizado; intangível; e
reavalião e redução ao valor recuperável, temos a esclarecer:
a) Estoque - As aquisições e estoque de materiais armazenados no Almoxarifado
são mensurados com base no valor de sua aquisição e, consequentemente, a
mensuração e avaliação das saídas mensais dos materiais são apuradas pelo custo
médio ponderado do material, não havendo a inserção no valor final do material dos
custos relativos a gastos de distribuição, de administração geral, dentre outros.
b) Imoblizado – Todos ativos imobilizados não estão limitados a vida útil
econômica do bem, contudo, estão sujeitos a depreciação até 180 meses, dependendo
do bem. Após este período o valor que permanece é o valor residual, calculado pela
valoração do bem, de acordo com os regramentos definidos no sistema de patrimônio
utilizado pela autarquia.
c) Intangível – As aquisições de bens considerados intangíveis que ocorreram a
partir de Outubro de 2016 estão sendo registradas em planilha de controle, para
posterior lançamento no sistema patrimonial. A CGRL, juntamente com a CGOFC e
a DTDIEestam em processo de mapeamento de todos os sistemas
desenvolvidos/adquiridos anteriores a esta data, para posterior registro no sistema
patrimonial. d) Reavaliação e redução ao valor recuperável – Não há histórico, no âmbito da
autarquia, de reavaliação e/ou redução ao valor recuperável de bens, haja vista que
todos aqueles ativos considerados inservíveis, antieconômicos, irrecuperáveis,
ociosos, são baixados do acervo patrimonial da Unidade segundo os ditames contidos
na legislação vigente, Decreto 99.658, de 30 de outubro de 1990.
Por fim, apensamos abaixo, quadro com os saldos contábeis, apurados no exercício de 2016
(Sistema Agora/Patrimônio x Sistema SIAFI).
100
CLASSE IMOBILIZADO SISTEMA ÁGORA
CLASSE BENS VALOR CONTABIL
BRUTO 01/01/2016
(a)
VALOR
CONTABIL
BRUTO 31/12/2016
(b)
DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA
01/01/2016 ©
DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA
31/12/2016 (d)
VIDA ÚTIL
EM ANOS (e)
TAXA (f)
1.2.3.1.1.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNI 776.975,69 776.975,69 28.301,20 39.391,60 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.01.03 EQUIPAM/UTENSILIOS MEDICOS,ODONTO, 171.752,00 171.752,00 21.559,24 30.719,08 15 6,67 % a.a
1.2.3.1.1.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA 23.088.019,49 23.088.019,49 2.381.741,91 4.458.635,55 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.01.07 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICO 465.824,46 488.705,52 171.315,00 171.315,00 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.01.08 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 11.285,00 17.765,00 4.385,60 5.266,28 15 6,67 % a.a
1.2.3.1.1.01.09 MAQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS 350,00 350,00 128,87 160,43 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E ELETRIC 692,89 692,89 0,00 0,00 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.01.25 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTO 201.595,47 205.188,87 9.193,78 14.470,90 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.02.01 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE D 88.834.152,01 97.878.319,09 41.040.193,76 47.003.336,87 5 20 % a.a
1.2.3.1.1.03.01 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 449.623,27 465.545,27 168.688,51 204.063,55 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.03.02 MAQUINAS E UTENSILIOS DE ESCRITORI 25.263,10 25.263,10 3.482,89 3.878,17 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.03.03 MOBILIARIO EM GERAL 3.295.775,99 3.740.461,63 196.609,49 298.817,87 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.04.02 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICO 33.634,54 34.238,54 7.275,54 10.661,78 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.04.05 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E F 1.479.166,60 2.605.411,85 267.793,35 399.606,71 10 10 % a.a
1.2.3.1.1.05.01 VEICULOS EM GERAL 3.278,01 3.278,01 418,70 418,70 15 6,67 % a.a
1.2.3.1.1.05.03 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 688.048,34 688.048,34 68.245,46 94.535,42 15 6,67 % a.a
101
SIAFI
SALDOS
VALOR
CONTABIL
BRUTO 01/01/2016 (g)
VALOR
CONTABIL
BRUTO 31/12/2016 (h)
DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA 01/01/2016 (i)
DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA 31/12/2016 (j)
DIF (l) = (a) - (g)
DIF (m) = (b) - (h)
DIF (n) = (c) - (i)
DIF (o) = (d) - (j)
776.975,69 776.975,69 28.301,20 39.391,60 0,00 0,00 0,00 0,00
171.752,00 171.752,00 21.559,44 30.719,28 0,00 0,00 -0,20 -0,20
23.088.019,49 23.088.019,49 2.381.735,10 4.458.628,74 0,00 0,00 6,81 6,81
465.824,46 488.705,52 171.315,00 171.315,00 0,00 0,00 0,00 0,00
11.285,00 17.765,00 4.385,60 5.266,28 0,00 0,00 0,00 0,00
350,00 350,00 128,76 160,32 0,00 0,00 0,11 0,11
692,89 692,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
201.595,47 205.188,87 9.195,55 14.472,67 0,00 0,00 -1,77 -1,77
88.834.152,01 97.878.319,09 41.040.105,98 47.003.249,09 0,00 0,00 87,78 87,78
449.623,27 465.545,27 168.691,13 204.066,17 0,00 0,00 -2,62 -2,62
25.263,10 25.263,10 3.480,68 3.875,96 0,00 0,00 2,21 2,21
3.295.775,99 3.740.461,63 196.564,69 298.773,07 0,00 0,00 44,80 44,80
33.634,54 34.238,54 7.267,73 10.653,97 0,00 0,00 7,81 7,81
1.479.166,60 2.605.411,85 267.794,06 399.607,42 0,00 0,00 -0,71 -0,71
3.278,01 3.278,01 418,70 418,70 0,00 0,00 0,00 0,00
688.048,34 688.048,34 68.245,26 94.535,22 0,00 0,00 0,20 0,20
6.2.3.2Informações sobre imóveis locados de terceiros
A Sede do INEP está localizada no Setor de Indústrias Gráficas – SIG, Quadra 04, Lote 327 –
Brasília/DF – Edifício Villa Lobos. Por se tratar de um imóvel locado de terceiros, gerencia-se
principalmente a manutenção dos espaços e dos equipamentos existentes no imóvel, priorizando a
racionalidade de seu uso e a adequada acessibilidade ao mesmo. O imóvel encontra-se em perfeito
estado de uso, com divisões em seu espaço interno compatíveis com as atividades do Instituto, com
uma área superior a 22 mil/m², devidamente identificado no quadro abaixo.
Todos os custos decorrentes da manutenção preditiva, reformas e adequações necessárias ao
perfeito funcionamento da instituição no imóvel correm à conta dos créditos da UJ, não sendo
objeto de dedução do valor mensal da locação citado imóveis.
Para mover a manutenção do imóvel, a autarquia dispõe de diversas contratações como de: preditiva
elétrica e hidrossanitária, limpeza, vigilância, bombeiro civil, cujos contratos encontram-se
disponíveis o sítio do INEP a relação de todos os contratos Administrativos, bem como a relação
nominal dos prestadores de serviços por empresa. (http://portal.inep.gov.br/contratos-2015 e
http://portal.inep.gov.br/web/acesso-a-informacao/terceirizados).
102
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros dela UJ
Exercício 2016 Exercício 2015
BRASIL UF: DF 1 1
Brasília 1 1
Subtotal Brasil 1 1
EXTERIOR PAÍS 1 0 0
Cidade 1 0 0
Subtotal Exterior 0 0
Total (Brasil + Exterior) 1 1
Fonte: CGRL/DGP/INEP
6.2.4 Cessão de espaços físicos e imóvel a órgãos públicos e entidades públicas ou privadas
A Administração, mantém, ainda, contrato de cessão de espaço no citado imóvel, na forma de
cessão onerosa, de aproximadamente 47m² destinada a exploração comercial, para fornecimento de
refeições prontas (transportada) e de lanchonete, com a empresa Alfreda Restaurante Ltda, a qual
efetua mensalmente pagamento do espaço ocupado, bem como das despesas com energia elétrica,
água e a manutenção da coleta de esgoto, na proporção de rateio de custos, de acordo com as
condições contratuais- Contrato nº 15/2015.
6.3 Gestão da Tecnologia da Informação
6.3.1 Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor de TI (PDTI)
O PDTI é o principal instrumento de planejamento, comunicação e gestão de recursos e processos
de Tecnologia da Informação e Comunicação. Busca atender aos objetivos estratégicos
institucionais do Inep, que estão alicerçados em ações do MEC, do FNDE e da Capes, todos
alinhados ao PNE.
A partir de julho de 2015, foram iniciadas as ações de atualização e planejamento do novo PDTI
Inep, no qual foram realizadas atividades de avaliação, levantamento de informações e alinhamento
dos objetivos de TI com os objetivos estratégicos institucionais.
A criação de um novo PDTI, gerou uma série de ações estruturantes por parte da diretoria de
tecnologia, onde foram estabelecidos de imediatos uma nova coordenação – Gestão estratégica da
Informação-; os escritórios de Governança, Projetos, Serviços e Processos; a readequação física das
instalações de TI; a melhoria do fluxo de gestão de serviços e demandas internas; e definidas novas
metas adequadas à realidade da TI.
O PDTI perfila o planejamento da DTDIE às necessidades estratégicas institucionais por meio da
declaração de sua identidade organizacional em concordância com práticas reconhecidas pela
administração pública. Esse planejamento abarca toda a DTDIE – coordenações e áreas
subordinadas – e demais áreas negociais do Inep, por meio da identificação e do atendimento de
necessidades e da melhoria na prestação de serviços de TI.
Nesse contexto, o Mapa Estratégico de TI possui três perspectivas de desenvolvimento -
Operações, Projetos e Governança – estabelecidas pela DTDIE, e duas perspectivas institucionais
– Negócio e Sociedade – estabelecidas pelo Inep.
103
Figura 6.3 Mapa Estratégico de TI
Em complemento ao mapa estratégico de TI, o alinhamento estratégico, expressa a consonância
entre os objetivos estratégicos estabelecidos pela TI e os objetivos estratégicos institucionais do
Inep, deixando explícita a importância do planejamento de TI para o alcance da visão institucional,
conforme demonstrado nos quadros seguintes “Alinhamento dos Objetivos Estratégicos do INEP e
do PDTI/INEP” e “Alinhamento de metas e objetivos estratégicos do PNE (2014-2024), MEC
(2015-2018) e INEP”.
104
Quadro 6.12 Alinhamento dos Objetivos Estratégicos do INEP e do PDTI/INEP 2016-2019
105
Quadro 6.13 Alinhamento de metas e objetivos estratégicos do PNE (2014-2024), MEC (2015-2018) e INEP e do PDTI/INEP – Parte 1
106
Quadro 6.13 Alinhamento de metas e objetivos estratégicos do PNE (2014-2024), MEC (2015-2018) e INEP – Parte 2.
107
O PDTI 2016-2019 apresenta o organograma ideal para DTDIE para realizar suas competências
institucionais, conforme demonstrado na figura seguinte.
Figura 6.4Estrutura organizacional da DTDIE Proposta no PDTI 2016-2019
No exercício de 2016, a estrutura regimental da DTDIE encontra-se regida pelo Decreto 6.317/07
no qual aprova uma estrutura composta por treze (13) cargos comissionados e sete (7) funções
gratificadas. Entretanto, devido à perda de cargos e funções da DTDIE, ocorrida de forma
extraoficial nos últimos anos, a DTDIE conta atualmente com seis (6) cargos e funções, sendo:
• 04 cargos comissionados de direção e de chefia (01 DAS 101.5, 02 DAS 101.4 e 01 FCPE
101.3);
• 01 função comissionada de assessoria (01 FCPE 102.2);
• 01 função gratificada (01 FG-3).
6.3.2 Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI
São atribuições do Comitê de TI do Inep, conforme estabelecido no Art. 2º do Regimento
Interno do Comitê de TI, aprovado pela Portaria nº 492, de 13/11/2015
108
I – Elaborar e aprovar mudanças em seu regimento interno e reformá-lo, por maioria
simples dos membros efetivos;
II – Estabelecer e aprovar as políticas, normas, procedimentos e planos anuais, observando
as diretrizes para aquisição, desenvolvimento e gestão dos recursos relativos à Governança
e Gestão de TI, promovendo o aprimoramento de serviços e processos, redes de
comunicação, segurança de sistemas e informações gerenciais;
III – Avaliar e promover o alinhamento das soluções de TI aos objetivos estratégicos do
INEP;
IV – Deliberar sobre as medidas corretivas para alinhamento estratégico da Governança de
TI à Governança Corporativa;
V – Analisar e definir as prioridades dos investimentos e alocação de recursos em TI;
VI – Propor, analisar e aprovar alterações dos instrumentos do PDTI - Plano Diretor de
Tecnologia da Informação e PETI – Plano Estratégico de Tecnologia da Informação, em
seus ciclos legais e sob demanda;
VII – Identificar e definir prioridades das demandas relativas aos serviços, produtos,
processos e sistemas encaminhadas pelas diretorias do INEP;
VIII – Analisar e aprovar procedimentos de implementação, operacionalização, alteração,
controle e aprimoramento do sistema de monitoramento estratégico de TI;
IX – Analisar resultados de indicadores e metas de TI;
X - Aprovar e priorizar novas necessidades ou manutenções com impacto significativo em
soluções de tecnologia da informação;
XI – Deliberar sobre a competência, estrutura e funcionamento do Comitê Estratégico, de
grupos técnicos de trabalhos e sobre as atribuições de seus membros;
XII - Dispor sobre outras questões referentes à Gestão Estratégica e Governança de TI, nos
termos desse regimento interno.
Cabe destacar que a partir de agosto de 2016, com a publicação da Portaria 469, de 24/08/2016 o
Comitê passou a ser chamado de Comitê de Governança Digital (CGD).
Composição do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI), conforme
estabelecido Art. 3º do Regimento Interno do Comitê de TI, aprovado pela Portaria nº 492, de
13/11/2015:
Art. 3º O CETI tem sua composição representada por membros titulares e suplentes,
indicados pelo Presidente do Inep, Diretores, Procurador-Geral e Auditor Chefe,
representando as seguintes unidades:
I – Diretoria de Avaliação da Educação Básica DAEB;
II – Diretoria de Avaliação da Educação Superior DAES;
III – Diretoria de Estatísticas Educacionais DEED;
IV – Diretoria de Gestão e Planejamento DGP;
V – Diretoria de Estudos Educacionais DIRED;
VI – Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais DTDIE;
VII – Gabinete – GABIN;
VIII – Auditoria Interna – AUDIN;
IX – Procuradoria Federal – PROJUR;
Reuniões
No exercício de 2016, o Comitê reuniu-se três (3) vezes (24/02, 27/04 e 13/10).
109
Principais decisões tomadas:
- Alteração da Composição do Comitê de TI para ser integrado pelos titulares das áreas;
- Alteração da Composição dos titulares do membros do Comitê;
- Criação do GT de serviços e normativos para definirem quais serviços serão apresentados no
Portal de Serviços do Governo Federal e quais normativos serão submetidos à consulta pública;
- Criação do Comitê de Dados do Inep para tratar dos temas relativos a dados do Inep, bem como
sobre o Plano de dados abertos.
6.3.3 Descrição dos principais sistemas
Os principais sistemas do INEP são apresentados no quadro seguinte:
Quadro 6.14Relação dos principais sistemas e suas funções
Sistema Função
Educacenso
Sistema de coleta de informações da educação básica abrange diferentes etapas e modalidades: ensino
regular (educação Infantil e ensinos fundamental e médio), educação especial e educação de jovens e
adultos (EJA). O Censo Escolar coleta dados sobre estabelecimentos, matrículas, funções docentes,
movimento e rendimento escolar.
As informações coletadas são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação básica e servem
de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação,
incluindo os de transferência de recursos públicos como merenda e transporte escolar, distribuição de
livros e uniformes, implantação de bibliotecas, instalação de energia elétrica, Dinheiro Direto na Escola
e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb).É importante ressaltar que as informações de rendimento e movimento coletadas no
módulo “Situação do Aluno” serão utilizadas como base para o cálculo das taxas de rendimento e
abandono escolar. O Censo da Educação Básica, ou Educacenso, é composto pelos módulos:
• Educacenso On-line
o Módulo Escola
o Módulo Turma
o Módulo Aluno
o Módulo Profissional Escolar
o Módulo Remanejamento
o Módulo Fechamento
o Módulo Confirmação de Matricula
o Módulo Relatórios
o Módulo Administrativo
• Educacenso - Migração
Responsável Técnico: Alderedo Rubem de Farias Neto
Responsável Área de negócio: Célia Cristina de Souza Gedeon Araújo
Crítico para a unidade.
Censo da
Educação
Superior
• A coleta de dados sobre a educação superior tem como referência as diretrizes gerais previstas
pelo Decreto nº 6.425, de 4 de abril de 2008 e objetivam oferecer à comunidade acadêmica e à
sociedade em geral informações detalhadas sobre a situação e as grandes tendências do setor.
Os dados são coletados a partir do preenchimento dos questionários via sistema, por parte das
Instituições de Ensino Superior (IES) e por importação de dados do Sistema e-MEC. Durante o
período de preenchimento do questionário, os pesquisadores institucionais (PIs) podem fazer, a
qualquer momento, alterações ou inclusões necessárias nos dados das respectivas instituições.
O Censo da Educação Superior é composto pelos módulos:
• Administrativo
• Atendimento
• Aluno
• Comunicados
• Curso
• Docente
• Evento
110
Sistema Função
• Fechamento
• Ies
• Migração
• Relatórios
Responsável Técnico: Débora Sales da Silva
Responsável Área de negócio: Laura Bernardes da Silva
Crítico para a unidade.
Enade
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, e as habilidades e competências em sua formação.
• O sistema Enade automatiza algumas etapas do Exame: Inscrição de estudantes, divulgação de
locais de prova, questionário do estudante e do coordenador de curso e a divulgação da
presença de estudantes. O Enade é composto pelos módulos:IES
• Administrador
• Seminário
Responsável Técnico: André Feitoza de Mendonça
Responsável Área de negócio: DAES – Margo Gomes de Oliveira Karnikowski
Crítico para a unidade.
Prova
Brasil
Prova Brasil e Saeb - são exames complementares que compõem o Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) que visa ao levantamento de dados e informações, em larga escala, para avaliar a
qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e
questionários socioeconômicos. O sistema da Prova Brasil apresenta os resultados das escolas e permite
a interposição de recursos pelos diretores cadastrados. A apresentação dos resultados de forma gráfica
traz informações que possibilitam comparações entre resultados. O sistema da Prova Brasil é composto
pelos módulos:
• Módulo Administrador
• Módulo de Resultados e Recursos
Responsável Técnico: Jordan Dinis Branchi
Responsável Área de negócio: Luana Bergman Soares
Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o
desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da qualidade
desse nível de escolaridade. A partir de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de
seleção para o ingresso no ensino superior. O Enem também é utilizado para o acesso a programas
oferecidos pelo Governo Federal, tais como o Programa Universidade para Todos – ProUni
O sistema Enem automatiza o processo de inscrição para realização do exame, divulgação dos locais de
prova e do resultado, bem como a gestão do exame e a integração com outras instituições que utilizam
os resultados do Enem para diversos fins. O sistema Emen é composto pelos subsistemas:
• Enem Administrador
• Enem Solicitação
• Enem Participante
• Enem PPL
• Enem por Escola
Responsável Técnico: Joao Rufino da Costa Neto
Responsáveis Área de negócio: DAEB – Luana Bergmann Soares e DGP - Eunice de Oliveira Ferreira
Santos
Crítico para a unidade.
111
Sistema Função
Ideb
Sistema de consulta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica possibilitando a comparação
dos índices entre as escolas.
Responsável Técnico: Emerson Vieira dos Santos
Responsáveis Área de negócio: Fabio Pereira Bravin
Celpe-Bras
Sistema responsável pela gestão de exames de proficiência da Língua Portuguesa sob responsabilidade
da DAEB. O Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) é
conferido aos estrangeiros com desempenho satisfatório em teste padronizado de português,
desenvolvido pelo Ministério da Educação. O exame é aplicado no Brasil e em outros países com o
apoio do Ministério das Relações Exteriores. Internacionalmente, o Celpe-Bras é aceito em firmas e
instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido
pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.
Outorgado pelo MEC, o Celpe-Bras é o único certificado brasileiro de proficiência em português como
língua estrangeira reconhecido oficialmente. É conferido em quatro níveis: intermediário, intermediário
superior, avançado e avançado superior. O primeiro teste foi aplicado em 1998. Desde o 2º semestre de
2009, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável
pelo exame.
Responsável Técnico: Paulo Sérgio da Silva Caetano
Responsáveis Área de negócio: Hydnéa Ponciano Domingueti Barreto
Encceja
O Encceja constitui-se em um exame para aferição de competências, habilidades e saberes adquiridos
no processo escolar ou nos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais, entre outros. No Brasil e no Exterior, o Exame pode ser realizado para pleitear certificação no
nível de conclusão do Ensino Fundamental para quem tem no mínimo 15 (quinze) anos completos na
data de realização das provas. No Exterior, além da certificação no nível de conclusão do Ensino
Fundamental, os interessados no Exame podem pleitear a certificação no nível de conclusão do Ensino
Médio desde que tenham no mínimo 18 (dezoito) anos completos na data de realização das provas.
A emissão dos Documentos Certificadores (Certificado e Declaração de Proficiência) é
responsabilidade das Secretarias Estaduais de Educação que firmaram com o Inep Termo de Adesão ao
Encceja. Os sistemas que compõem o Encceja permitem a inscrição online dos candidatos nos exames
Encceja Nacional, Encceja Exterior, Encceja Privados de Liberdade. Os participantes inscritos nos
exames podem acompanhar, via internet, às informações das suas inscrições, os locais de aplicação das
provas e após a realização do exame, consultar as suas notas. Outros módulos do sistema Encceja
permitem a gestão administrativa pelo Inep das informações do exame e informações dos participantes.
Permite também às secretárias estaduais de educação consultarem as informações de resultados para
emitirem os documentos certificadores. O sistema Encceja é composto pelos módulos:
• Inscrição Nacional
• Inscrição Exterior
• Inscrição PPL
• Inscrição Exterior
• Local de prova Nacional
• Local de prova Exterior
• Resultado Nacional
• Resultado Exterior
• Resultado PPL
• Resultado PPL Exterior
• Certificação de Alunos
• Módulo Administrador
Responsável Técnico: Jordan Dinis Branchi
Responsáveis Área de negócio: Davi de Lima Simões
Crítico para a unidade.
ANA
Avaliação censitária envolvendo os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas, com
o objetivo principal de avaliar os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa,
alfabetização Matemática e condições de oferta do Ciclo de Alfabetização das redes públicas. O sistema
possibilita aos diretores escolares a visualização dos resultados obtidos na avaliação em sua escola e
permite a interposição de recursos. A apresentação dos resultados de forma gráfica traz informações que
112
Sistema Função
possibilitam comparações entre resultados.
• Módulo Administrador
• Módulo de Resultados e Recursos
Responsável Técnico: Jordan Dinis Branchi
Responsável Área de negócio: Luana Bergman Soares
Provinha
Brasil
O sistema permite a importação das provas de leitura e matemática do Provinha Brasil, bem como a
formação de turmas e o lançamento dos resultados para os alunos do segundo ano do ensino
fundamental. Também disponibiliza uma série de relatórios que permite o acompanhamento e a análise
dos resultados.
Responsável Técnico: Jordan Dinis Branchi
Responsável Área de negócio: Luana Bergman Soares
Revalida
Exame para revalidação dos diplomas estrangeiros compatíveis com as exigências de formação
correspondentes aos diplomas médicos expedidos por universidades brasileiras, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, com parâmetros e critérios
isonômicos adequados para aferição de equivalência curricular e definição da correspondente aptidão
para o exercício profissional da medicina no Brasil. O sistema provê o cadastro das Instituições de
Ensino Superior de medicina que vão certificar (revalidar) os diplomas, permitindo que os responsáveis
destas instituições acompanhem os dados dos candidatos aprovados no exame. O sistema também
permite que os candidatos realizem o cadastro e o acompanhamento das inscrições para o exame
Responsável Técnico: Emerson Vieira dos Santos
Responsáveis Área de negócio: Evaldo Borges Melo
Anasem
Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) tem por objetivo realizar o
monitoramento progressivo da qualidade do ensino de medicina. A Anasem busca avaliar a
incorporação de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários a prática médica pelos graduandos
durante o processo formativo. A prova será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aos estudantes do segundo, quarto e sexto anos dos cursos. Com
base na lei do programa Mais Médicos (12.871/2013), a avaliação será um componente curricular
obrigatório e condição para a diplomação dos novos médicos.
Responsável Técnico: Aline Lourençoni Gazola
Responsáveis Área de negócio: Evaldo Borges Melo
6.3.4 Descrição do Plano de Capacitação da TI
No Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Gestão de
Capacitação está sob responsabilidade da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP) da
Diretoria de Gestão e Planejamento (DGP). No âmbito da Tecnologia da Informação (TI), essa
gestão ocorre com o apoio do Escritório de Governança de TI da Diretoria de Tecnologia e
Disseminação de Informações Educacionais (DTDIE).
O escritório elaborou um Guia de Capacitação da DTDIE alinhado às diretrizes da CGGP; ao Plano
Diretor de Tecnologia da Informação do Inep (PDTI 2016-2019); e ao Decreto Nº 5.707, de 23 de
fevereiro de 2006, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser
implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional. O guia identifica:
• Quem pode se capacitar;
• Os papéis e responsabilidades da Gestão de Capacitação;
• Os níveis de tomada de decisão;
• O levantamento das necessidades de capacitação;
• A composição do calendário de treinamentos;
• A divisão do calendário por programas de treinamento, de acordo com cada tema;
• As regras para capacitação;
113
• Os fluxos de capacitação (pré-evento e pós-evento);
• A documentação necessária para a realização do devido processo referente à capacitação.
O levantamento das necessidades de capacitação suscita por meio de duas formas:
• No final de cada ano, cada área identifica, para o ano seguinte, os cursos necessários para as
suas equipes. As necessidades de treinamento são consolidadas pelo Escritório de
Governança de TI;
• Por demanda de órgão regulamentador. Nesse caso, normalmente, a demanda está
relacionada a algum objetivo, como implantar e-Mag no Inep. Então, alguns servidores são
capacitados nesse tema. Cabe ao Escritório de Governança de TI estar atento às demandas
de órgãos regulamentadores.
A consolidação das necessidades de capacitação forma o calendário de treinamentos. O Escritório
de Governança de TI apoia a execução desse calendário. Enfim, para a área de TI do Inep, seguem
as estatísticas das capacitações realizadas em 2016:
Quadro 6.15 Relação de capacitações realizadas em 2016 pela área de TI do INEP
2016
17 cursos realizados
162 participantes
Valor investido: R$ 95.100,85
302 h de capacitação
Tipo Quantidade
Capacitação externa 9
Capacitação interna 8
Período Quantidade
Maio 3
Junho 1
Agosto 2
Setembro 3
Outubro 5
Novembro 3
Valor Quantidade
Pagos 13
Gratuitos 4
Tema Quantidade
Métricas 1
Contratos de TI 5
Gestão Pública 1
Metodologia Ágil 3
Gestão de Processos 1
Gestão de Projetos 2
Gestão de Serviços 1
Gestão por Competências 1
114
Governança de TI 2
Empreendedorismo 1
Regime Quantidade*
Servidor 70
Agente público cedido 7
CTU 63
Cargo comissionado 0
Terceirizado 22
* Uma pessoa pode ter realizado mais de um curso.
Unidade Quantidade*
CGIS 13
CGSI 122
Escritório de Processos de Negócios e
Metodologias 5
Escritório de Projetos 0
Escritório de Gestão de Serviços 4
Escritório de Governança de TI 16
Outras diretorias 2
* Uma pessoa pode ter realizado mais de um curso.
6.3.5 Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI
A composição da força de trabalho da TI é demonstrada abaixo:
Descrição
Quantid
ade
1. Servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade * 0
2. Servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade 28
3. Servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades 02
4. Servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades,
terceirizados e estagiários 11
5. Servidores com Contratos Temporários - CTU 16
6. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 01
7. Total (1+2+3+4+5+6) 58
* Atualmente, no INEP, não há uma carreira de TI da unidade. Apesar disso, a DTDIE conta com o
quantitativo de servidores descritos acima, sendo a maioria deles pertecentes as carreiras descritas, a
seguir, e integrantes do último concurso de 2012:
• Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais, de nível
superior, com atribuições voltadas às atividades especializadas de produção, análise e
disseminação de dados e informações de natureza estatística, bem como ao planejamento,
supervisão, orientação, coordenação e desenvolvimento de estudos e pesquisas educacionais
em todos os níveis e modalidades de ensino e do desenvolvimento de sistemas e projetos de
avaliações educacionais, bem como de sistemas de informação e documentação que
abranjam todos os níveis e modalidades de ensino. (art. 53 da Lei 11.357/2006).
115
o No último concurso do INEP de 2012, a área de especialização III, de nível superior,
contemplou conhecimentos específicos da área de TI;
• Suporte Técnico em Informações Educacionais, composta de cargos de Técnico em
Informações Educacionais, de nível intermediário, com atribuições voltadas ao suporte,
produção e apoio técnico especializado às atividades de planejamento, orientação e
coordenação do desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliações educacionais , bem
como de sistemas de informação e documentação que abranjam a produção, análise e
disseminação de dados e informações de natureza estatística e pesquisas educacionais em
todos os níveis e modalidades de ensino. (art. 53 da Lei 11.357/2006);
o No último concurso do INEP de 2012, a área de especialização II, de nível médio,
contemplou conhecimentos específicos da área de TI;
6.3.6 Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade
Em 2015, no que tange aos processos de gerenciamento de serviço, no âmbito da DTDIE, informa-
se que ações foram realizadas com o objetivo de identificar, desenhar, documentar, executar e
melhorar os processos de gerenciamento de serviços de TI, considerando o mapeamento de gestão
de demandas de TI e do catálogo de serviços de TI, com foco em atingir as metas organizacionais
definidas no PDTI 2016-2019.
Como continuidade dessas ações, destaca-se que em 2016 foi realizado um trabalho de
“Estruturação da arquitetura de processos” no âmbito da área de TI do Inep, resultando na visão
seguinte:
116
Figura 6.5 – Visão da Arquitetura de Processos de TI
Com base na construção da Arquitetura de processos na DTDIE, houve a necessidade de um
diagnóstico inicial da maturidade dos processos e assim foram propostos 6 níveis: iniciativas,
inicial, repetitivo, padronizado, gerenciado e otimizado. A figura abaixo apresenta as características
de cada um destes níveis de maturidade:
117
Assim, foram definidos os níveis de maturidade dos processos que seriam aplicados ao contexto do
INEP, foram realizadas reuniões com os representantes das equipes de cada processo para a
marcação da maturidade de cada processo e assim a figura abaixo ilustra o resultado obtido dessa
identificação.
Figura 6.6 – Visão de Maturidade da Arquitetura de Processos de TI
118
6.3.7 Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE PROCESSOS DE
NEGÓCIO – Contrato 37/2013
PRAZO
CONCLUSÃ
O
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADOS
(R$)
RESULTADOS ESPERADOS
E ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
Arquitetura
TI
Frente de trabalho com o objetivo de identificar os
macroprocessos e processos da DTDIE e priorizar as frentes
de trabalho de processos mais importantes para a diretoria
20/09/2016 28.043,84
28.043,84
OB1 – Aprimorar a governança de
TI, OB5 – Aprimorar a gestão de
processos, OB9 – Aprimorar a
gestão de serviços
CIBEC Frente de trabalho com o objetivo depropor um novo modelo
de gestão de arquivos do INEP - histórico e central. 19/09/2016 38.241,60 38.241,60
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Conformidade de
Dados
Frente de trabalho com o objetivo deanalisar os processos de
coleta e sistematização de dados do INEP sob a perspectiva
dos princípios fundamentais das estatísticas oficiais.
12/12/2016 145.796,10 145.796,10
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Contratos TI
Frente de trabalho com o objetivo desistematizar uma nova
abordagem de gestão de contratos para o INEP com maior
planejamento e transparência, por meio do mapeamento e
análise da situação atual, desenho e planejamento da
implantação.
17/02/2017 169.697,10 62,142,60
OB1 – Aprimorar a governança de
TI ,OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
EMEC
Frente de trabalho com o objetivo demapear os subprocessos
do EMEC, auxiliando as mudanças tecnológicas e correções
de sistemas.
29/7/2016 31.071,30 31.071,30
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
ENADE CHECK
Frente de trabalho com o objetivo deIdentificar os pontos de
controle necessários para os processos do ENADE sob
responsabilidade da DAES e da UOL para subsidiar a gestão
de riscos
20/01/2017 86.043,60 86.043,60
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
ENADE FUNC
Frente de trabalho com o objetivo deidentificar as
macrofuncionalidades necessárias para o sistema ENADE por
meio da análise dos processos e sistemas existentes
15/09/2016 95.604,00 95.604,00
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Gestão de
Demandas
Frente de trabalho com o objetivo decapacitar a equipe e
acompanhar a implementação do novo processo de gestão de
demandas
15/08/2016 62.142,60 62.142,60
OB1 – Aprimorar a governança de
TI ,OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Gestão
Desenvolvimento Frente de trabalho com o objetivo de identificar as
necessidade de melhorias no modelo de gestão do 17/03/2017 62.142,60 2.390,10
OB1 – Aprimorar a governança de
TI ,OB5 – Aprimorar a gestão de
119
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE PROCESSOS DE
NEGÓCIO – Contrato 37/2013
PRAZO
CONCLUSÃ
O
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADOS
(R$)
RESULTADOS ESPERADOS
E ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
desenvolvimento do inep, e estruturando sua implantação. processos
Gestão Escolar
Frente de trabalho com o objetivo demapear e analisar os
processos de gestão escolar propondo melhorias por meio da
identificação das melhores práticas das escolas que se
destacam pelos resultados de seus indicadores
31/07/2016 344.174,40 344.174,40
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Internalização
Frente de trabalho com o objetivo de revisar os processos de
internalização de sistemas do INEP frente ao aumento dos
erros e atrasos para execução dessas demandas.
06/05/2016 66.922,80 66.922,80
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
MOODLE-ENEM
Frente de trabalho com o objetivo de mapear os processos de
preparação do evento de alinhamento do ENEM, garantindo a
gestão do conhecimento, e por meio da análise do processo,
identificar potenciais melhorias.
12/08/2016 62.142,60 62.142,60
OB1 – Aprimorar a governança de
TI ,OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
RBEP
Frente de trabalho com o objetivo de mapear os processos de
publicação da RBEP, garantindo a gestão do conhecimento, e
analisar quantitativamente e com base na interação com atores
relacionados, oportunidades de melhorias.
30/09/2016 62.142,60 62.142,60
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Redes de Ensino
Frente de trabalho com o objetivo de mapear e analisar os
processos de gestão de redes de ensino, propondo melhorias
por meio da identificação das melhores práticas de redes de
ensino.
20/01/2017 289.202,10 289.202,10
OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
SEI
Frente de trabalho com o objetivo de desenhar processos do
INEP críticos por apresentarem risco de falhas a partir da
implementação do SEI e definir plano de implementação para
tratar os riscos.
15/02/2017 59.752,50 59.752,50
OB1 – Aprimorar a governança de
TI ,OB5 – Aprimorar a gestão de
processos
Total 1.603.119,74 1.373.670,14
120
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO E
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
PRAZO
CONCLUSÃ
O
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADOS
(R$)
RESULTADOS ESPERADOS
E ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
Contrato 33/2012 – Fábrica de Software
Anasem
Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina. Objetiva apoiar
na avaliação dos cursos de graduação em Medicina por meio de
instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades
e as atitudes previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Medicina.
31/12/2016 316.571,28 316.571,28
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Arcu-Sul
Objetiva apoiar na avaliação e acreditação de cursos universitários, sendo
gerenciado pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação, no âmbito do
Setor Educacional do MERCOSUL.
31/12/2016 74.706,53 74.706,53
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
CCP Sistema de Controle de Contratos e Projetos. Objetiva apoiar no
gerenciamento das Ordens de Serviço do Contrato de fábrica de software. 31/12/2016 10.840,53 10.840,53
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Censo
Superior
Ferramenta para coleta de dados estatísticos para subsidiar a elaboração de
políticas públicas educacionais e a tomada de decisões sobre a educação
superior.
31/12/2016 535.049,60 535.049,60
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Educacenso
Ferramenta para coleta de dados estatísticos para subsidiar a elaboração de
políticas públicas educacionais e a tomada de decisões sobre a educação
básica.
31/12/2016 2.148.973,23 2.148.973,23
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
E-Mec Sistema eletrônico do MEC. Objetiva apoiar o processo de avaliação das
instituições de ensino superior. 31/12/2016 81.866,56 81.866,56
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Enade Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. Objetiva apoiar o
processo de realização do Enade. 31/12/2016 38.223,63 38.223,63
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Enem Exame Nacional do Ensino Médio. Objetiva apoiar o processo de
avaliação do desempenho do estudante ao fim da educação básica e 31/12/2016 250.575,86 250.575,86
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
121
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO E
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
PRAZO
CONCLUSÃ
O
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADOS
(R$)
RESULTADOS ESPERADOS
E ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
permitir o acesso ao ensino superior. OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Enem -
Médias por
Escola
Ferramenta para divulgar os resultados do Enem por escola. 31/12/2016 20.294,58 20.294,58
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Eventos
Objetiva apoiar no aperfeiçoamento dos mecanismos de controle
administrativo e orçamentário do contrato de eventos e seus respectivos
itens.
31/12/2016 721.187,61 721.187,61
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Ideb Permite consultar os indicadores que medem o Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica, contextualizando com os dados das escolas. 31/12/2016 41.802,29 41.802,29
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
IMRS
Interface de Monitoramento de Redes Sociais. Sistema que possibilita ao
INEP monitorar, armazenar e analisar informações publicadas de redes
sociais de conteúdo impróprio ou fraudes em exames relacionados ao
Órgão.
31/12/2016 34.375,93 34.375,93
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Inep Adm Objetiva apoiar no gerenciamento de contratos, compras, fiscalizações e
encaminhamento de pagamentos. 31/12/2016 54.889,49 54.889,49
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Inep RH Objetiva apoiar na gestão dos recursos humanos do Inep. 31/12/2016 206.404,67 206.404,67
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Mapa Web
Sistema de Mapeamento e Acompanhamento de Processos
Administrativos. Permite o acompanhamento dos processos e das
atividades dos exames.
31/12/2016 306.326,06 306.326,06
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Pesquisa
Dirigentes
Questionário de Pesquisa do Perfil dos Dirigentes Municipais de
Educação. Objetiva levantar as características dos dirigentes municipais de
educação para subsidiar a elaboração de políticas de capacitação e de
31/12/2016 44.889,72 44.889,72 OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
122
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO E
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
PRAZO
CONCLUSÃ
O
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADOS
(R$)
RESULTADOS ESPERADOS
E ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
Educacionais apoio técnico-administrativo aos gestores e secretarias municipais de
educação.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Provinha
Brasil
Permite a importação dos testes de língua portuguesa e matemática do
Provinha Brasil, bem como a formação de turmas e o lançamento dos
resultados para os alunos do segundo ano do ensino fundamental. Também
disponibiliza uma série de relatórios que permite o acompanhamento e a
análise dos resultados
31/12/2016 106.610,46 106.610,46
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Publicações
Objetiva disponibilizar publicações que promovam discussões sobre
questões atuais e relevantes da educação brasileira, trazendo sempre
opiniões divergentes ou confrontos de pontos de vista. Além de artigos,
publica resenhas críticas e bibliografias seletivas.
31/12/2016 52.376,52 52.376,52
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
RNC
Rede Nacional de Certificadores. Permite o acompanhamento dos
procedimentos de aplicação de exames, permitindo que a equipe
responsável do INEP obtenha as informações das atividades no momento
da realização das verificações, possibilitando uma maior agilidade na
tomada de decisão.
31/12/2016 747.327,15 747.327,15
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
RNIPFES
Rede Nacional de Instituições Públicas Federais de Ensino Superior.
Objetiva auxiliar o processo de avaliação de qualidade da aplicação dos
exames por meio das IES.
31/12/2016 240.459,93 240.459,93
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Robô de
Validação de
Arquivos
Sistema de validação automatizada de arquivos. Permite o monitoramento
da troca de arquivos entre os parceiros e a validação do conteúdo dos
arquivos que são considerados críticos para o Inep.
31/12/2016 895.925,07 895.925,07
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Rotas
Sistema de monitoramento de rotas. Objetiva assegurar o controle do
planejamento das rotas de distribuição de provas e materiais utilizados nos
exames.
31/12/2016 43.959,51 43.959,51
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Sigpag
Sistema de Gestão de Pagamentos. Objetiva apoiar no pagamento de
gratificação ao servidor pelo desempenho eventual de atividades como:
instrutoria em curso de formação, banca examinadora, comissão de exame
vestibular, aplicação, fiscalização ou avaliação de provas de vestibular ou
de concurso público.
31/12/2016 489.251,38 489.251,38
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
123
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO E
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
PRAZO
CONCLUSÃ
O
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADOS
(R$)
RESULTADOS ESPERADOS
E ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
SISPPL Sistema de apoio à aplicação de exames para pessoas privadas de
liberdade. 31/12/2016 372.763,09 372.763,09
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
SQI Sistema de Questionários do Inep. Permite padronizar a montagem dos
questionários institucionais. 31/12/2016 10.652,85 10.652,85
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
TotalContrato 33/2012 – Fábrica de Software 7.845.303,53 7.845.303,53
Contrato 19/2015 – Aplicativos Móveis
CMI
Controle e Monitoramento Integrado. Apoia as equipes que atuam no
monitoramento da aplicação dos exames, permitindo o controle e o
monitoramento do tratamento de incidentes e respostas, bem como das
ocorrências relatadas.
31/12/2016 382.837,12 516.643,44
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Enem
Participante Aplicativo de apoio aos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio. 31/12/2016 429.965,63 525.711,56
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
Guia do
Coordenador
Local
Aplicativo de apoio aos coordenadores de locais de provas do Exame
Nacional do Ensino Médio. 31/12/2016 406.040,46 673.852,01
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
RNC Aplicativo de apoio à Rede Nacional de Certificadores durante a
realização dos exames. 31/12/2016 318.337,11 773.315,29
OB6 – Intensificar o uso de TI na
gestão do Inep.
OB7 – Aprimorar a gestão de
projetos.
TotalContrato 19/2015 – Aplicativos Móveis 1.537.180,32 2.489.522,30
124
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE GESTÃO DA
INFORMAÇÃO - Contratos 27/2011 e 51/2013
PRAZO
CONCLUSÃO
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADO
S (R$)
RESULTADOS ESPERADOS E
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
Painel
Educacional
2016
Apresentar informações agregadas sobre o cenário educacional
das unidades da federação e dos municípios brasileiros,
de modo a colaborar para o monitoramento do direito à
educação.
31/12/2016
106.513,50
106.513,50
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
Provinha
Brasil
Apresentar informações consolidadas e históricas sobre o
desempenho dos alunos na Provinha Brasil das redes municipais
e estaduais.
31/12/2016
16.459,82
16.459,82
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
Enem
Monitorament
o
Ensalamento
2016
Disponibilizar as informações do processo de ensalamento para
auxiliar os gestores do ENEM a monitorar as atividades do
realizadas pelo consórcio.
31/12/2016
7.670,00
7.670,00
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
PNE Meta 15
Disponibilizar informações da série histórica do indicador da
meta 15 do PNE – Plano Nacional de Educação,
a fim de subsidiar os estudos de aferição do atingimento das
metas no período de 2014 a 2024.
31/12/2016
99.570,13
99.570,13
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
Censo EB -
Mapa das
Escolas –
Coleta
Disponibilizar informações do quantitativo de escolas que já
responderam ao Censo Escolar. 31/12/2016
6.197,36
6.197,36
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
Enem -
TS_Inscritos
2015
Organizar e preparar os dados do Enem 2015, para gerar a
TS_ENEM_INSCRITOS
no banco de dados de Integração do BI.
31/12/2016
50.135,20
50.135,20
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
ENADE -
Monitorament
o 2016
Disponibilizar as informações das inscrições do Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), para auxiliar
os gestores no acompanhamento do processo de inscrições.
31/12/2016
5.660,46
5.660,46
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
ANASEM
2016 Desenvolver painéis, consolidados e detalhados, contendo
informações das inscrições no exame ANASEM 31/12/2016
4.233,84
4.233,84
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
125
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE GESTÃO DA
INFORMAÇÃO - Contratos 27/2011 e 51/2013
PRAZO
CONCLUSÃO
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADO
S (R$)
RESULTADOS ESPERADOS E
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
para auxiliar os gestores no monitoramento dos dados. OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços..
Enem - RNC
Monitorament
o 2016
Disponibilizar informações do Sistema da Rede Nacional de
Certificadores(RNC),
para auxilar os gestores do Enem a monitorar o retistro e
atividades dos certificadores.
Enem - RNC Monitoramento 2016 - 1ª etapa E
Enem - RNC Monitoramento 2016 - 2ª etapa
31/12/2016
74.058,32
74.058,32
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços..
Enem -
Produção
Grafica
Disponibilizar informações do processo de produção gráfica do
material utilizado na aplicação do exame ENEM, para auxiliar
os gestores a monitorar as atividades do realizadas pelo
consórcio.
31/12/2016
43.450,94
43.450,94
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
Encceja
Organizar e preparar os dados do Encceja de 2014, para
viabilizar a geração de microdados. A organização consiste na
dicionarização de dados e verificações das consistências de
regras negociais na base de dados.
31/12/2016
61.583,55
61.583,55
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
BI Censo ES -
2013
Carga e homologação dos dados do Censo 2013 para o ambiente
de DW 31/12/2016
15.217,28
15.217,28
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
BI Censo EB
- 2015
Carga e homologação dos dados do Censo 2015 para o ambiente
de DW 31/12/2016
48.535,76
48.535,76
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
BI - Enem
Inscrição
2016
Disponibilizar as informações das inscrições do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem), para auxiliar os gestores no
acompanhamento do processo de inscrições.
31/12/2016
11.044,80
11.044,80
OB4 – Aprimorar governança de dados,
informação econhecimento.
OB7 – Aprimorar a gestão de projetos.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços..
Total de Projetos de Gestão da Informação
550.330,96
550.330,96
126
PROJETO DESCRIÇÃO DOS PROJETOS DE INFRAESTRUTURA –
Contrato 37/2015
PRAZO
CONCLUSÃO
VALORES
ORÇADOS
(R$)
VALORES
EXECUTADO
S (R$)
RESULTADOS ESPERADOS E
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
Migração do
Storage
O projeto de migração do Storage contemplou desde a aquisição
de hardware e software, possibilitando toda migração do banco
de dados de Produção para o novo storage.
Escopo:
• Migrar Banco de Produção Inteiro para o Hitachi
utilizando RMAN;
• Atualizar Sistema Operacional para Linux 6.5.
Ganhos e Benefícios:
• Redução da janela de migração de 45 horas para 12
horas.
Novo Storage estará operacional para rodar as inscrições do
ENEM e outros exames de 2016.
06/03/2016 8.913.300,00 8.910.300,00 OB8 – Dispor infraestrutura tecnológica.
OB9 – Aprimorar a gestão de serviços.
Total Projetos de Infraestrutura 8.913.300,00 8.913.300,00
127
6.3.8 Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas
terceirizadas que prestam serviços de TI para a unidade
Os órgãos do INEP, que necessitam dos soluções de Tecnologida da Informação e Comunicação
(TIC) para o adequado exercício de suas competências regulamentares, demandam à DTDIE
(Diretoria de Tecnologia) necessidades por dados e informações, sistemas de informação, recursos
computacionais e de comunicação, que têm por objetivo a exploração, a apresentação, a
disseminação e a análise de dados e informações (estratégicas, táticas e operacionais) por meio de
sistemas de informação, portais, painéis, relatórios, entre outros, que normalmente são captados,
coletados, transformados, integrados e armazenados em repositórios (bases) de dados, processos e
resultados que fazem uso de recursos tecnológicos; sobretudo aprimorar o processo de tomada de
decisões do INEP.
Atualmente, de acordo com o Decreto 6.317/2007, o INEP é composto pelos seguintes órgãos:
• I - órgão de assistência direta e imediata ao Presidente:
a. GABIN – Gabinete:
• II - órgãos seccionais
a. PROJUR – Procuradoria Federal
b. AUDIN – Auditoria Interna
c. DGP – Diretoria de Gestão e Planejamento
• III - órgãos específicos singulares
a. DEED – Diretoria de Estatísticas Educacionais
b. DAEB – Diretoria Avaliação de Educação Básica
c. DAES – Diretoria Avaliação da Educação Superior
d. DTDIE – Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais
e. DIRED – Diretoria de Estudos Educacionais
Nesse sentido, a DTDIE tem papel importante no suporte a essas unidades demandantes para a
execução de suas atividades, na medida em que fornece serviços, tecnologias, sistemas de
informação, dados e informações e infraestrutura para que o INEP possa atingir seus fins e
resultados, bem como ser mais ágil nos seus processos para atingir as finalidades e os objetivos
estratégicos deste Instituto.
Portanto, é tarefa da DTDIE prover as soluções de TIC e o suporte necessário, tanto em sistemas de
informação quanto em infraestrutura tecnológica e de comunicação, para que o Instituto possa obter
êxito na sua missão de promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional
Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a
área educacional a partir de parâmetros de qualidade e eqüidade, bem como produzir informações
claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.
Considerando a complexidade e o volume de informações coletadas, tratadas, armazenadas,
processadas e disseminadas anualmente pelo INEP (Exemplos: Censo da Educação Básica 2016, o
qual envolveu quase 55 milhões de matrículas, Censo da Educação Superior 2016, o qual envolveu
cerca de 7 milhões de matrículas e o ENEM 2016 com cerca de 8,6 milhões de inscritos), bem como
a necessidade de manter as soluções tecnológicas, , a DTDIE, além de contar com servidores para
gestão e fiscalização dos serviços das soluções de TIC, necessita de contratos de prestação de
serviços (sem dedicação exclusiva de mão de obra), apresentados a seguir:
• Contrato 27/2011: prestação de serviços de suporte de atendimento ao usuário, suporte
tecnológico a ambiente computacional de infraestrutura de redes, seus meios de
128
comunicação, sistemas funcionais e processos de execução, para execução das tarefas
operacionais demandadas pelo INEP através de Ordens de Serviço, mediante menor valor
global anual para 237.761 UST(Unidade de Serviço Técnico);
• Contrato 33/2012: prestação de serviços técnicos de Tecnologia da Informação,
compreendendo o desenvolvimento e a manutenção de sistemas de informação, de acordo
com as especificações, padrões técnicos de desempenho e qualidade estabelecidos pelo
INEP, mediante ordens de serviço dimensionadas pela métrica de pontos de função, em
regime de fábrica de software, limitada ao quantitativo máximo de 20.000 (vinte mil) pontos
de função anuais, sem garantia de consumo mínimo;
• Contrato 37/2013: prestação de serviço continuado de Apoio à Gestão e Melhoria de
Processo de Negócios do Inep;
• Contrato 51/2013: prestação de serviços na área de Tecnologia da Informação para
assessoria tecnológica em sistemas de informação visando prover a DTDIE de capacidade
organizacional para operacionalizar os serviços de TI e atender às necessidades tecnológicas
do Inep que compreendem: análise de arquitetura de sistemas e análise de negócio para
sistemas, mediante ordens de serviço dimensionadas pela Métrica Para Assessoria
Tecnológica - MAT, limitada ao quantitativo máximo de até 40.000 (MAT) anuais, sem
garantia de consumo mínimo, pelo prazo de 12 (doze) meses, renováveis por iguais períodos
até o limite de 60 (sessenta) meses;
• Contrato 19/2015: prestação de serviços técnicos de Assessoria e Desenvolvimento de
Aplicativos Multiplataforma para Dispositivos Móveis;
• Contrato 29/2016: prestação de serviços na área de TI relativo a suporte em Tecnologia
Oracle.
Esses contratos, assim como os demais contratos (listados abaixo), atendem às exigências da Lei
8.666/1993, das Instruções Normativas Nº 04/2010 e 04/2014, e demais instrumentos legais, todos
os serviços prestados são formalizados por meio de Ordem de Serviço (OS), atrelados a entrega de
produtos, que são geridos, avaliados e fiscalizados pela força de trabalho do INEP.
129
Quadro 6.16 Contratos da área de Tecnologia da Informação em 2016
Nº do
Contrato Objeto Vigência
Fornecedores Custo
Valores Desembolsados
em 2016 CNPJ Denominação
20/2010
Prestação de serviços de solução e
reprodução de documentos em
cores e na cor preta para imagens e
textos.
06/2015 a
06/2016 01.644.731/0001-32 CTIS Tecnologia S/A. R$ 1.571.636,40 R$ 424.837,00
27/2011 Suporte de atendimento ao usuário. 07/2016 a
07/2017 03.143.181/0001-01 Cast Informática S.A
R$ 4.551.967,24
R$4.130.496,00
55/2011
Contratação de serviços de suporte
técnico à plataforma de produtos
RED HAT / JBOSS em operação
nos órgãos do Ministério da
Educação.
12/2015 a
12/2016 01.162.636/0001-00
B2BR – Business to Business
Informática do Brasil Ltda. R$ 317.670,00 R$ 317.670,00
33/2012
Prestação de serviços técnicos de TI
compreendendo o desenvolvimento
e a manutenção de sistemas de
informação em regime de fábrica de
software
09/2016 a
09/2017 03.143.181/0001-01 Cast Informática S/A R$10.926.080,00
R$ 9.957.357,00
02/2013
Prestação de serviço de atualização
de Licenças de software e suporte
de versões para os softwaresOracle.
01/2016 a
01/2017 59.456.277/0003-38 Oracle do Brasil Sistemas LTDA R$ 3.052.717,34 R$2.942.480,00
17/2013
Atualização de licença de uso para
a solução de Filtro de Conteúdo
Web, contemplando garantia para o
equipamento, atualização de novas
versões software e suporte técnico
Iron Port (filtro de web).
04/2013 a
04/2016 09.053.350/0001-90
Niva Tecnologia da Informação
Ltda. R$ 267.700,00 R$ 12.250,00
22/2013
Garantia e Assistência Técnica On-
site para a solução de switches de
core, distribuição, acesso e topo de
rack.
05/2013 a
05/2016 78.931.474/0001-44 Redisul Informática Ltda.
Sem aporte de
recursos R$ 0,00
28/2013 Garantia e Assistência Técnica On-
site.
06/2013 a
08/2016 54.526082/0004-84 Itautec S.A - GRUPO ITAUTEC
Sem aporte de
recursos R$ 0,00
130
Nº do
Contrato Objeto Vigência
Fornecedores Custo
Valores Desembolsados
em 2016 CNPJ Denominação
37/2013
Prestação de serviço continuado de
Apoio à Gestão e Melhoria de
Processo de Negócios do Inep
07/2016 a
07/2017 08.670.505/0003-37
Elogroup Desenvolvimento e
Consultoria Ltda. R$2.039.552,00 R$ 1.153.781,00
40/2013 Serviços de envio de SMS (Short
Message Service).
08/2016 a
08/2017 05.753.978/0001-48
Zenvia Mobile Serviços Digitais
S/A. R$ 1.036000,00 R$137.754,00
51/2013 Serviços de assessoria tecnológica
em sistemas de informação.
10/2016 a
10/2017 05.085.461/0001-28
Datainfo Soluções em Tecnologia
da Informação Ltda. R$ 4.794.500,00
R$ 4.370.585,00
56/2013 Atualização de licença de uso para
a solução integrada de Firewall.
10/2013 a
12/2016 08.366.661/0001-47
Global IP Tecnologia da
Informação Ltda. R$ 1.570.000,00 R$25.500,00
60/2013
Atualização de licença de uso para
a solução de Prevenção de Intrusão
(IPS).
10/2013 a
02/2017 60.884.650/0001-87
Buffalo Security Comércio e
Serviços de Informática Ltda. R$ 4.445.600,00 R$ 45.100,00
61/2013
Atualização de licença de uso para
a solução integrada de
balanceamento de carga.
10/2013 a
02/2017 09.053.350/0001-90
Niva Tecnologia da Informação
Ltda. R$ 2.874.638,00 R$ 131.285,00
66/2013
Garantia e assistência técnica on
site para solução de switches de
core, distribuição, acesso e topo de
rack.
12/2013 a
12/2016 78.931.474/0001-44 Redisul Informática Ltda.
Sem aporte de
recursos R$ 0,00
67/2013 Atualização de licença de uso para
a solução de Anti-Spam.
11/2013 a
03/2016 09.571.988/0001-13
ATA Comércio e Serviços de
Informática LTDA R$ 354.972,00 R$ 19.662,00
09/2014
Prestação de Serviço Telefônico
Fixo Comutado (fixo-fixo e fixo-
móvel) nacional e internacional
05/2016 a
05/2017 33.530.486/0001-29
Embratel Empresa Brasileira de
Telecomunicações S/A. R$ 216.305,68 R$ 30.308,00
11/2014
Prestação de Serviço Telefônico
Fixo Comutado (fixo-fixo e fixo-
móvel) local
04/2016 a
04/2017 03.420.926/0001-24 Telefônica Brasil S/A. R$274.782,14 R$ 96.082,00
29/2014 Fornecimento de licenças de
softwares estatísticos
11/2014 a
03/2018 20.061.633/0001-17 L3 Software Ltda. R$ 12.500,00 R$ 0,00
34/2014
Atualização e extensão de licença
de uso para toda a solução de filtro
de conteúdo web
10/2014 a
02/2018 09.053.350/0001-90
Niva Tecnologia da Informação
Ltda. R$ 1.628.200,00 R$175.500,00
131
Nº do
Contrato Objeto Vigência
Fornecedores Custo
Valores Desembolsados
em 2016 CNPJ Denominação
39/2014 Solução de segurança para proteção
contra ataques do tipo DDoS.
11/2014 a
03/2018 09.024.896/0001-13
INB Info Navigation Brasil
Soluções em Informática Ltda. R$ 3.869.860,00 R$ 274.770,00
02/2015 Garantia para equipamentos Dell
(item 3)
02/2015 a
02/2016 32.578.387/0003-16
Unitech Rio Comércio e Serviços
Ltda. R$ 78.442,32 R$ 66.240,00
03/2015 Garantia para equipamentos Dell
(item 6)
02/2015 a
02/2016 03.490.199/0001-71 L & B Soluções em TI Ltda. R$ 4.131,00 R$115,00
05/2015 Serviços de acesso à rede
InfoviaBrasilia
03/2016 a
03/2017 33.683.111/0001-07
Serviço Federal de
Processamento de Dados R$ 62.400,00 R$ 55.467,00
12/2015 Prestação de serviços na plataforma
Liferay (grupos 1 e 2)
05/2016 a
05/2017 05.741.114/0001-06
Sea Tecnologia em Informática
Ltda. R$3.317190,00 R$ 4.489.130,00
16/2015 Aquisição de Solução de segurança
DDoS (Redundância)
06/2015 a
10/2018 09.024.896/0001-13
INB Info Navigation Brasil
Soluções em Informática Ltda. R$ 3.139.460,00 R$ 0,00
17/2015 Acesso base de CPF 08/2015 a
02/2016 33.683.111/0001-07
Serviço Federal de
Processamento de Dados R$ 15.140,18 R$ 0,00
19/2015
Prestação de serviços técnicos de
Assessoria e Desenvolvimento de
Aplicativos Multiplataforma para
Dispositivos Móveis
09/2016 a
09/2017 05.340.845/0001-40
MBA Consultoria e
Representações Ltda. R$ 4.651.875,00 R$ 3.023.094,00
21/2015
Atualização de licença de software,
garantia dos equipamentos
(incluindo troca e reposição de
componentes quando necessário),
suporte técnico para soluções de
infraestrutura de comunicação de
dados e equipamentos de
processamento de dados na
arquitetura Sistema de Computação
Unificada de Alta Performance.
09/2016 a
09/2017 05.704.797/0001-21 System IT Solutions Ltda. R$ 2.033.906,00 R$1.946.011,00
36/2015
Prestação de serviços técnicos de
manutenção preventiva, preditiva e
corretiva da Sala Cofre incluindo a
troca e reposição de componentes
quando necessário.
12/2016 a
12/2017 43.209.436/0011-70 Aceco TI S/A R$ 995.000,40 R$967.362,00
132
Nº do
Contrato Objeto Vigência
Fornecedores Custo
Valores Desembolsados
em 2016 CNPJ Denominação
37/2015
Prestação de Serviço de Solução de
Data Center contemplando
aquisição, instalação de
equipamentos, softwares, serviço de
customização/consultoria e
passagem de conhecimento
12/2015 a
12/2016 05.704.797/0001-21 System It Solutions Ltda. R$ 8.913.300,00 R$ 0,00
03/2016
Prestação de serviços de impressão,
cópia e digitalização
monocromática e em cores
06/2016 a
06/2017 01.644.731/0001-32 CTIS Tecnologia S/A. R$ 1.205.148,66 R$269.675,00
09/2016
Fornecimento de licenças para
módulos de IPS e Filtro de
Conteúdo Web para proteção contra
Ameças Persistentes Avançadas –
APT contemplando licenças de
endpoint, instalação, configuração e
serviço de operação assistida com
manutenção
06/2016 a
08/2019 09.571.988/0001-13
Ata comércio e Serviços de
Informática Ltda. R$ 1.282.300,00 R$ 1.009.500,00
11/2016
Prestação pelo Serpro de serviço de
Tecnologia da Informação de
disponibilização de dados do
Cadastro de Pessoas Físicas -CPF
através de apuração especial.
07/2016 a
07/2017 33.683.111/0001-07
Serviço Federal de
Processamento de Dados
R$ 15.904,58
R$ 15.904,58
16/2016
Fornecimento de licenças de
software para solução de Banco de
Dados Oracle
08/2016 a
08/2017 81.627.838/0006-16 Ingram Micro Informática Ltda. R$ 9.289.998,00 R$ 7.741.665,00
20/2016
Serviços especializados de
Tecnologia da Informação
denominado “Infoconv –WS” que
consiste na disponibilização do
acesso à base de dados da RFB para
consulta CPF
12/2016 a
12/2017 33.683.111/0001-07
Serviço Federal de
Processamento de Dados
R$ 160.800,00 R$ 0,00
133
Nº do
Contrato Objeto Vigência
Fornecedores Custo
Valores Desembolsados
em 2016 CNPJ Denominação
22/2016
Aquisição e renovação de garantia
da subscrição do software de
virtualização Vmware com
atualização tecnológica , itens 2 e 3
10/2016 a
10/2019 01.134.191/0001-47 Servix Informática Ltda. R$ 3.377.252,00 R$ 3.377.252,00
23/2016
Aquisição e renovação de garantia
da subscrição do software de
virtualização Vmware com
atualização tecnológica , item 7
10/2016 a
10/2019 05.333.907/0001-96
IT-ONE Tecnologia da
Informação Ltda. R$1.950.000,00 0,00
25/2016
Fornecimento, montagem e
instalação de equipamentos
audiovisuais
10/2016 a
05/2017 58.619.404/0008-14
Seal Telecom Comércio e
Serviços de Telecomunicações
Ltda.
R$ 2.543.649,97 R$ 1.518.959,00
26/2016
Fornecimentode fitas magnéticas
LTO 5 e respectivas etiquetas
numeradas
10/2016 a
01/2017
Tecparts Importação e
Distribuição de Peças Ltda.
R$ 112.900,00 R$ 112.900,00
29/2016
Prestação de serviços na área de TI
relativo a suporte em Tecnologia
Oracle
11/2016 a
11/2017 11.185.325/0001-02 Tarea Gerenciamento Ltda.
R$ 3.995.735,04
R$ 338.791,00
33/2016
Aquisição de solução de
gerenciamento da informação e
disponibilidade dos dados do
ambiente corporativo
11/2016 a
11/2017 01.134.191/0001-47
Servix Informática Ltda.
R$ 3.926.870,00 R$ 0,00
34/2016
Fornecimento de subscrições e
suporte on site do software RedHat
Enterprise Linux Server, Jboss EAP
e gerenciador de atualizações para
sistema operacional
11/2016 a
11/2017 Ação Informática Brasil Ltda. R$ 2.924.970,00 R$ 1.794.970,00
41/2016
Atualização de licença de uso para
soluçãp integrada de
Balanceamento de Carga
12/2016 a
12/2020 09.053.350/0001-90
Niva Tecnologia da Informação
Ltda. R$ 4.999.900,00 R$ 0,00
134
6.4Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Quadro 6.17 Aspectos da Gestão Ambiental
Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação
Sim Não
1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da
Administração Pública (A3P)?
x
2.
Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis
descartados, bem como sua destinação a associações e
cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº
5.940/2006?
x
3.
As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada
observam os parâmetros estabelecidos no Decreto nº
7.746/2012?
x
4.
A unidade possui plano de gestão de logística sustentável
(PLS) de que trata o art. 16 do Decreto 7.746/2012? Caso a
resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. x
5. A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º
da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de novembro de 2012?
x
6.
O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN
SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os tópicos nele
estabelecidos? x
7.
O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade
(art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)?
x
Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado.
8.
Os resultados alcançados a partir da implementação das ações
definidas no PLS são publicados semestralmente no sítio da
unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os
resultados medidos pelos indicadores (art. 13 da IN
SLTI/MPOG 10/2012)?
x
Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser
acessados.
Considerações Gerais: Nos editais dos certames licitatórios do INEP, há a exigência da
135
apresentação da(e) Declaração(ões) e Certidão(ões) pertinentes aos órgãos competentes para
habilitação e da obrigatoriedade do cumprimento integral ao que estabelece a Instrução
Normativa SLTI nº 01/2010, Decreto nº 7.746/2012, Resoluções CONAMA (no que
couber), além de outras exigências tratadas, conforme a singularidade do objeto a ser
contratado.
Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de
serviços ou obras
7. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
O Inep tem atuado sistematicamente na promoção de estudos, pesquisas e avaliações sobre o
sistema educacional brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de
políticas públicas para a área educacional. Em sua interface com o cidadão, o Instituto articula uma
série de medidas que têm como objetivo principal a aproximação aos usuários de seus serviços. As
ações buscam a ampliação dos canais de comunicação com a sociedade e o aperfeiçoamento dos
mecanismos de transparência e acessibilidade dos dados.
7.1 Canais de acesso do cidadão
7.1.1 Serviço de atendimento por telefone (0800) e Fale Conosco online
O Inep oferece aos cidadãos informações sobre exames, avaliações, dados e pesquisas educacionais
realizadas pelo Instituto por meio de serviço telefônico gratuito e também via Internet. Para isso, a
Autarquia disponibiliza uma equipe de colaboradores que atendem pelo número 0800-616161 ou
por canal virtual disponibilizado no site do Instituto.
7.1.2 Perguntas Frequentes
O Inep também tem buscado soluções que viabilizem o acesso a informações de maneira autônoma.
Entre as iniciativas de destaque está a disponibilização da seção de perguntas frequentes no site do
Instituto. Neste canal são divulgadas informações sobre ações a cargo do Inep.
7.1.3 Serviço de Informação ao Cidadão – SIC
O Serviço de Informação ao Cidadão – SIC é um dos canais estabelecidos para interlocução entre o
Instituto e o cidadão, sendo administrado pela Ouvidoria.
Durante o ano de 2016, foram recebidos 1.770 pedidos de acesso à informação. O tempo médio de
resposta foi de 8,85 dias, abaixo dos 20 dias de prazo previstos pela Lei de Acesso à Informação
(Lei nº 12.527/2011).
90,3% dos pedidos de acesso à informação foi objeto de atendimento com acesso à informação
requerida. O acesso foi parcialmente concedido a 12 pedidos de informação. 1,3% dos pedidos de
informação teve acesso negado. O processo decisório em curso é a justificativa mais frequente para
a negativa de acesso à informação pelo Inep (30,4% dos pedidos indeferidos), seguidos pelo pedido
genérico (26,0% dos pedidos indeferidos). Dois pedidos tratavam de assuntos cuja competência
extrapolava o âmbito do Inep.
Quanto ao tema predominante, 64,4% dos pedidos de informação versaram sobre a Educação
Básica, com solicitações de dados relacionados ao Exame Nacional do Ensino Médio e ao Censo
Escolar, atividades desenvolvidos e coordenadas pela Diretoria de Avaliação da Educação Básica e
136
Diretoria de Estatísticas Educacionais, respectivamente. A Educação Superior também tem
percentual significativo – 34,4%. Os demais assuntos não chegam a contabilizar, isoladamente,
1,0% dos pedidos apreciados pelo Inep.
Os pedidos de informação apresentados ao SIC podem ser feitos pela Internet, por meio do link do
sistema e-SIC: http://www.acessoainformacao.gov.br/sistema/, ou pessoalmente, na sede do
Instituto. O horário de funcionamento do SIC é de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.
7.1.4 Ouvidoria
A Ouvidoria do Inep foi instituída por meio da Portaria Inep nº. 358, de 24 de julho de 2014, e
incluída na estrutura regimental da Autarquia, como órgão de assistência direta e imediata ao
Presidente, por intermédio do Decreto nº 8.596, de 12 de janeiro de 2017, e tem por competência:
I - receber, apurar e dar encaminhamento a pedidos de informações, reclamações, denúncias,
críticas, sugestões e elogios feitos por cidadãos e servidores;
II - assegurar direito de resposta às demandas interpostas e informar seus autores sobre as
providências adotadas;
III - apresentar diagnósticos, relatórios gerenciais técnicos e informações para subsidiar ações de
melhoria dos serviços prestados pelo INEP;
IV - propor a edição, alteração ou revogação de ato normativo, objetivando o aprimoramento
técnico ou administrativo e o bom funcionamento do INEP; e
V - realizar e coordenar estudos e pesquisas para aferição da satisfação dos usuários dos serviços
prestados pelo INEP.
Em 2016 foram contabilizadas 4.394 manifestações, sendo 110 denúncias, 1.768 reclamações,
2.429 solicitações, 81 sugestões e 6 elogios. O mês de maio registrou o maior índice de
manifestações na Ouvidoria do Inep (23,0%), fato que pode ser associado ao período de inscrições
do ENEM.
Todas as manifestações recebidas na Ouvidoria são analisadas e, na maior parte das ocorrências
(65,9%), foram respondidas diretamente pela Ouvidoria, indicando ao usuário o fluxo normal
estabelecido pelo Inep para solução do problema apresentado. As demais manifestações (34,1%)
foram encaminhadas aos setores competentes para esclarecimentos, orientações e providências
cabíveis. Quando iniciou suas atividades, a Ouvidoria registrava manifestações por meio de
formulário específico disponibilizado no Portal do Inep, contudo, a partir de dezembro de 2014,
passou a utilizar como entrada única de manifestações o Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo
Federal – e-OUV, criado e gerido pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria
Geral da União – MTFCGU.
Cabe ressaltar que além das atribuições elencadas acima, a Ouvidoria do Inep incorporou o Serviço
de Informação ao Cidadão – SIC, em funcionamento desde 16 de maio de 2012. Considerando o
pleno funcionamento do SIC-Inep, com resultados satisfatórios, a Ouvidoria tem aproveitado a
experiência para balizar as próprias ações de organização interna.
7.1.5 Mídias Sociais
O Inep dispõe de um perfil corporativo com o intuito de manter o relacionamento direto com o
público externo no Twitter. O Inep participa desde maio de 2009, com nome de perfil
@Inep_Imprensa. Atualmente a conta na referida rede social possui 2.250 publicações e 91,8 mil
seguidores.
137
O perfil do Instituto, classificado como de organização governamental, permite esclarecer dúvidas e
fornece informações necessárias e importantes sobre o meio educacional e os programas da
instituição. A estratégia de uso desta ferramenta envolve a manutenção de uma rede ativa de
comunicação que se utiliza de ações modernas de marketing para alcançar crescimento,
popularidade e credibilidade da marca Inep na rede.
Como exemplos, podemos citar que no período de 13 a 20 de outubro de 2016, segundo relatório do
Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito
Santo, foram compartilhadas no Twitter um total de 271.899 mensagens e 145.846 perfis,
correspondendo a uma média de 1,9 tweets por usuários.
Já entre os dia 4 de ao dia 6 de novembro, foram compartilhadas no Twiter um total de 2.574.533
tweets com 702.288 usuários. Dos tweets analisados, nota-se que a maior parcela estava relacionada
a conteúdos de humor, envolvendo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); sentimento dos
candidatos e suas expectativas em relação à prova e comentários sobre o exame de forma geral.
Vale também destacar que nos dias 6 e 7 de novembro, com a temática da “Prova Falsa”, foram
compartilhados um total de 2.549tweets com 2.393 usuários. A maior parte repercutia a publicação
do portal de notícias G1 sobre o possível vazamento da prova, assim como a repercussão da
publicação do Inep sobre o ocorrido.
A coleta foi realizada mediante as hashtags #Enem e #Enem2016. Dos tweetsanalisados, nota-se
que a maior parcela deles foram relacionados aos conteúdos ligados à liberação dos locais de provas
e ao pronunciamento do Ministro da Educação, Mendonça Filho, quanto às escolas ocupadas.
Os usuários mais retweetados foram perfis voltados ao conteúdo humorístico. Os perfis mais
seguidos dentro da rede são, entretanto, os de mídia. Destaque para os perfis @rafaelkjls, @luscas,
@g1, @veja e @folha.
Estes dados demonstram a influência que as mídias sociais possuem junto ao público externo, além
do potencial para o alcance do público alvo de estudantes e participantes de Exames e Avaliações
realizadas pelo Inep.
7.1.6 Microdados
A página do Inep também oferece ao cidadão a possiblidade de fazer sua própria consulta a partir
dos dados gerados pela Autarquia. Estão disponíveis para consulta os microdados gerados por
avaliações, pesquisas e exames realizados pelo Inep. Os arquivos podem ser obtidos via download,
em formato ASCII, e contêm inputs (canais de entrada) para leitura utilizando os softwares SAS e
SPSS. Os cidadãos podem acessar as seguintes bases de dados:
▪ Enade (2004/2014);
▪ Censo da Educação Básica (1995-2013);
▪ Censo da Educação Superior (1995-2015);
▪ Censo dos Profissionais do Magistério (2003);
▪ Saeb (1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2011, 2013);
▪ Enem (1998-2014);
▪ Provão (1997-2003);
▪ Pnera (2004);
▪ Prova Brasil (2007, 2009, 2011); e
▪ Pesquisa de Ações Discriminatórias no Âmbito Escolar (2008).
138
7.1.7 InepData
O InepData é um sistema de consulta a informações e estatísticas educacionais produzidas pelo
Inep. Tem por objetivo fornecer dados sobre o número de estabelecimentos de ensino, matrículas e
funções docentes na educação básica e na superior. Possibilita o acompanhamento das informações
pelas instituições e a visualização dos dados segundo categorias administrativas, modalidades de
ensino, dentre outras, inclusive numa abrangência geográfica do país e das unidades da federação. É
uma ferramenta de pesquisa voltada para professores, estudiosos, pesquisadores, alunos,
universitários, pós-graduandos e demais interessados sobre a educação brasileira.
O InepData encontra-se estruturado a partir de dois níveis de ensino: educação básica, formada pela
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; e educação superior.
Na educação básica, o InepData se divide em categorias:
• Dados gerais: Apresenta o panorama do número de matrículas, estabelecimentos e funções
docentes no Brasil.
• Ensino regular: Apresenta o número de matrículas, estabelecimentos e funções docentes do
ensino regular no Brasil.
• Ensino especial: Traz o número de matrículas, estabelecimentos e funções docentes do
ensino especial no Brasil.
• Educação de Jovens e Adultos – EJA: Traz o número de matrículas, estabelecimentos e
funções docentes da educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Na educação superior, o InepData se divide em categorias:
• Dados gerais: Apresenta o panorama do número de Vagas Oferecidas, Ingressos, Matrículas,
Concluintes, Inscritos, Funções Docentes e Cursos de Graduação Presenciais e a Distância
no Brasil.
• Número de instituições de educação superior (IES): Apresenta o número de Instituições da
Educação Superior no Brasil.
• Número de cursos: Apresenta o número de cursos da Educação Superior no Brasil.
• Número de funções docentes: Apresenta o número de Funções Docentes da Educação
Superior no Brasil.
• Número de ingressos: Apresenta o número de Ingressos da Educação Superior no Brasil.
• Número de matrículas: Apresenta o número de Matrículas da Educação Superior no Brasil.
• Número de concluintes: Apresenta o número de Concluintes da Educação Superior no
Brasil.
• Número de vagas oferecidas e inscritos: Apresenta o número de Vagas Oferecidas e
Inscritos da Educação Superior no Brasil.
Cada uma das categorias de dados da educação básica e da educação superior está dividida em
subcategorias.
O acesso ao InepData pode ser feito por meio do sítio do Instituto no seguinte endereço:
http://portal.Inep.gov.br/Inepdata.
7.1.8 Serviço de Atendimento ao Pesquisador – SAP
O Serviço de Atendimento ao Pesquisador – SAP, foi criado no âmbito da Diretoria de Estudos
Educacionais (DIRED), a fim de atender às solicitações de acesso controlado à base de dados
restritos do Inep, consoante ao Decreto 6.317, de 20 de dezembro de 2007, e à Portaria nº 467, de
19 de setembro de 2014.
139
Consultores, professores e pesquisadores podem solicitar acesso às informações. Para garantir
transparência e segurança ao processo, exclusivamente para fins de pesquisa e de estudo, foi criado
um ambiente seguro para a consulta. O espaço, na sede do Inep, em Brasília, permite aos
pesquisadores o acesso a bancos de dados para pesquisas sobre censos e avaliações. O pedido deve
ser protocolado em formulário específico, com justificativa para o estudo. O objetivo desse
procedimento é qualificar a permissão, respeitada a individualidade e a transparência dos dados.
Podem solicitar o acesso aos dados servidores do Inep, servidores públicos externos ao Instituto que
estejam trabalhando na produção de pesquisas de interesse do Estado, bolsistas, consultores e
colaboradores do Inep que estejam trabalhando na produção de pesquisas de interesse da Instituição,
além de pessoas físicas ou jurídicas da sociedade civil.
As bases de dados do Inep são formadas a partir dos dados coletados pelo: Censo Escolar (1995-
2014); Censo da Educação Superior (1995-2014); Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb
(1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005,2011,2013); Prova Brasil (2007, 2009, 2011); Exame
Nacional do Ensino Médio - Enem (1998-2014); Exame Nacional de Cursos – ENC/Provão (1997-
2003); e Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade (2004-2014).
As bases são atualizadas gradualmente, dependendo da coleta e divulgação dos dados pelo
Instituto. As bases de dados a serem utilizadas, de acordo com a programação, constituem-se
naquelas cuja atualização é realizada periodicamente, ou seja, não as bases de “produção”, mas
aquelas já homologadas pelas respectivas áreas técnicas e atualizadas periodicamente. Constituem-
se igualmente em instrumentos de trabalho dos interessados os microdados públicos das avaliações
e exames realizados pelo Inep.
O atendimento ao SAP é realizado, primeiramente, online, quando o usuário encaminha a sua
solicitação para o [email protected]. Após o recebimento da solicitação pela DIRED e percorrido o
trâmite processual interno (coerência do pedido, anuência das Diretorias, disponibilização das bases
no ambiente seguro), deverá ser agendado junto ao usuário os dias para a pesquisa ser realizada, de
forma presencial, na sede do Inep em Brasília, Distrito Federal. Caso se faça necessário, é permitido
o acesso simultâneo a mais de uma base de dados, desde que as condições de restrição e de controle
de acesso de cada uma das bases sejam respeitadas.
No ano de 2016 o SAP recebeu aproximadamente 420 consultas de diferentes naturezas, variando
de solicitações de dados individuais (encaminhadas aos canais competentes) a solicitações de dados
(normalmente públicos, que são direcionados às bases adequadas), bem como pesquisas acadêmicas
e de outras naturezas. Destas últimas, foram gerados 32 processos efetivos de atendimento a
pesquisadores. Alguns temas tratados incluíram: Stanford/EUA - Avaliando o impacto do SiSU na
composição das turmas de Ensino Superior e seus efeitos multiplicativos; MIT/EUA -
Informationprovisionand performance-basedaccountability in Brazil'seducation sector;
Harvard/EUA - Questões de oferta na prestação de serviços públicos; FGV/SP -
Investigatingtheimpactsoftwoeducationalpolicesimplemented in Brazilon labor marketoutcomes;
UFV/MG - Choques de seca e formação de capital humano no Brasil; Universidad Carlos III de
Madri/Espanha - O impacto da lei de cotas no desempenho dos estudantes do ensino médio.
Informações sobre o Serviço de Atendimento ao Pesquisador – SAP estão disponíveis no sítio do
Instituto no seguinte endereço: http://portal.Inep.gov.br/acesso-a-informacao/servico-de-
atendimento-ao-pesquisador-sap.
7.1.9 Relacionamento com a Imprensa
Os processos de comunicação do Inep com os diversos públicos desempenham papel estratégico no
relacionamento do órgão com a sociedade. Os dados gerados pelo Instituto são utilizados para o
planejamento e monitoramento das políticas públicas de educação, de forma direta ou indireta, nas
140
três instâncias governamentais. Também são de extrema relevância para todos os atores envolvidos
no processo educacional do país, tais como: docentes e gestores da educação básica e superior;
estudantes; pesquisadores; imprensa; servidores públicos; parlamentares e sociedade em geral.
Nesse sentido, a disseminação, com qualidade e transparência, das estatísticas e avaliações
educacionais produzidas pelo Instituto contribuem de forma efetiva para melhoria da qualidade da
educação do país. O gerenciamento do portal do órgão, bem como o relacionamento com a
imprensa são exemplos de ferramentas fundamentais, no campo da comunicação, para o diálogo do
Inep com a sociedade. Em 2016, foram realizados 2.671 atendimentos por telefone e e-mail a
veículos de comunicação e imprensa de todo o país.
7.2 Carta de Serviços ao Cidadão
O Inep disponibiliza à sociedade sua Carta de Serviços ao Cidadão. A determinação do Instituto em
busca da prestação de serviços públicos mais alinhados às necessidades dos cidadãos resultou na
confecção de um instrumento que estabelece um marco de relacionamento com a sociedade.
Ao perseguir a missão do Instituto de gerar informações educacionais que contribuam para a
melhoria da qualidade educacional brasileira, disponibilizamos uma versão simplificada da Carta de
Serviços que facilitará a compreensão e o acesso aos produtos e serviços a estudantes, professores,
comunidade escolar, pesquisadores, gestores educacionais e ao público em geral. A Carta de
Serviços ao Cidadão do Inep expressa o compromisso institucional com a transparência e a
qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos cidadãos.
O acesso ao conteúdo da Carta de Serviços pode ser feito por meio do sítio do Instituto no seguinte
endereço http://portal.inep.gov.br/web/guest/carta-de-servicos.
7.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários
O Inep instituiu sua carta de serviços, bem como busca a identificação do público-alvo da Autarquia
e dos processos de criação de seus produtos e serviços a partir do modelo conceitual da Cadeia de
Valor.
7.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade
O Inep disponibiliza em seu site uma sessão especialmente direcionada ao acesso às informações da
unidade jurisdicionada.
O serviço está disponível no seguinte endereço: http://portal.inep.gov.br/web/guest/acesso-a-
informacao/.
Além disso, o Inep disponibiliza em sua página, semanalmente, a agenda de compromissos públicos
do Presidente, dos Diretores e do Chefe de Gabinete, em atendimento ao Art.11 da Lei nº12.813, de
16 de maio de 2013. As informações estão disponíveis em http://portal.Inep.gov.br/agenda-de-
autoridades
Em 2015 o Inep iniciou processo de reestruturação de seu site, que foi concluído em 2017. Com a
medida, pretende-se qualificar a comunicação, permitindo que o cidadão encontre, com mais
facilidade, as informações sobre os produtos e serviços ofertados pelo órgão, garantindo
acessibilidade digital a todos, independentemente da forma ou dispositivo de conexão.
Além desses mecanismos, em atendimento à deliberação do TCU, processo TC – 008.801/2015-0 e
Acórdão 3022/2015 – Plenário, apresentada no item 9.1.2 deste relatório, que determina ao
INEP“(...)com base nas orientações do Manual para a Elaboração de Plano de Dados abertos do
141
MPOG, elaborem e iniciem a execução de plano de dados abertos alinhado com as estratégias
corporativa e de tecnologia da informação (...)”,ademais do disposto na Instrução Normativa SLTI
nº 4, de 13 de abril de 2012, que institui a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos, bem como os
preceitos emanados pela Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, regulamentada pelo Decreto nº
7.724,de 16 de maio de 2012, no exercício de 2016 o Inep instituiu Grupo de Trabalho (GT), por
meio da portaria nº 121, de 07 de março de 2016, com o objetivo de elaborar Plano de Dados
Abertos do Inep, com as seguintes atribuições:
I – definir dados a serem abertos;
II – definir critérios para priorização dos dados a serem abertos;
III – analisar risco de abertura de dados protegidos por sigilo ou caráter pessoal;
IV – propor estratégia para abertura dos dados com respectivo plano de ação, que contenha prazos
e responsáveis pela implementação;
V – elaborar modelo sustentável, de modo a assegurar o fluxo de atualização e manutenção dos
dados;
VI – definir forma de monitoramento e controle;
VII – especificar canais de comunicação e participação social, que possibilitem diálogo
com consumidores dos dados abertos pelo Instituto.
Esse GT dispôs de 90 dias para conclusão dos trabalhos e entregou minuta de Plano de Dados
Abertos do Inep, a qual foi aprovada e a versão final publicada por intermédio da Portaria nº 370, de
4 de julho de 2016. O documento institui a política de dados abertos e aprova o plano institucional
de dados abertos no âmbito do Inep. A citada Portaria encontra-se disponível em:
http://download.inep.gov.br/institucional/legislacao/2016/portaria_n370.pdf
Também em 2016, por intermédio da Portaria nº 578, de 25 de novembro de 2016, com vistas à
instituição da Política Nacional de Dados Abertos, constitui-se Comitê Permanente de Dados do
Inep que tem a incumbência de propor a política de divulgação e padronização dos Dados Abertos,
bem como de manter atualizado o Plano Institucional de Dados Abertos da Autaquia.
7.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações
O Inep vem implantando ações que visam dar a devida acessibilidade às pessoas com deficiência, a
começar por sua sede que tem piso tátil que sinaliza, direciona e orienta o trajeto de pessoas com
deficiência visual e baixa visão. Ainda em sua sede, possui sanitários adaptados para pessoas com
deficiência, equipamentos básicos para assegurar a acessibilidade física das pessoas com deficiência
e com mobilidade reduzida às unidades de atendimento desta Autarquia. Essas ações visam a
melhorar a funcionalidade do espaço edificado e viabilizar a garantia integral do conforto, da
independência e da segurança dessas pessoas na utilização dos ambientes e equipamentos das
unidades.
Nesse diapasão, os serviços prestados pela Autarquia, em destaque os exames e avaliações seguem
as determinações legais, bem como as normas da ABNT, pois cada tipo de deficiência traz consigo
diferentes necessidades. Essa realidade também é encontrada quando da aplicação dos exames e
avaliações, os quais, no ato da inscrição, solicitam informações sobre o tipo de deficiência bem
como o tipo de atendimento necessário.
É sabido que o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, é um exame de larga escala e
complexidade, envolvendo muitos alunos, alguns dos quais se identificaram como portadores de
necessidades especiais. Com vistas a atender esse público, o Inep definiu regras claras e
142
imprescindíveis para a aplicação do exame, de forma a contemplar a política pública de inclusão,
tentando abarcar os diversos tipos de deficiência a fim de assegurar a igualdade de oportunidades
entre os participantes. Dentre as medidas tomadas estão as regras de ensalamento definidas no
Caderno de Encargos e no Projeto Básico da contratação, dentre as quais destaca-se:
▪ alocar os participantes num raio de até 30km do local de sua residência, quando o município de realização
da prova selecionado pelo participante no momento da inscrição for o mesmo de seu domicílio,
excetuando-se os guardadores do sábado e atendimento especializado e específico(...);
▪ alocar prioritariamente os participantes que receberão o atendimento especializado, e considerando as
normas de acessibilidade da ABNT/NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos em acordo com a Lei 10.098/2000 e Decreto 5.296/2004 quando houver
disponibilidade utilizando, preferencialmente, a rede pública federal indicada pelo Inep, adaptada a esse
tipo de atendimento e ainda devendo ser justificados os casos de não alocação dos participantes em
conformidade com a referida norma, quando solicitado pelo Inep;
▪ alocar o participante com deficiência visual total que necessite do auxílio ledor, do auxílio de transcrição
ou de prova Braille em sala individual;
▪ alocar o participante com baixa visão com auxílio ledor em sala individual;
▪ alocar o participante com baixa visão com transcritor em sala individual;
▪ alocar o participante com baixa visão que solicitou prova ampliada ou superampliada em sala com no
máximo 20 participantes;
▪ alocar o participante que solicitou tradutor-intérprete de Libras considerando o máximo de 6 por sala;
▪ alocar o participante que solicitou leitura labial considerando o máximo de 6 por sala;
▪ alocar o participante que tenha informado possuir deficiência auditiva e que não tenha solicitado tradutor-
intérprete de Libras ou leitura labial considerando o máximo de 36 por sala;
▪ alocar o participante com surdocegueira em sala individual;
▪ alocar o participante com deficiência física, deficiência intelectual, autismo, déficit de atenção, dislexia
ou outra condição especial que requeira auxilio ledor em sala individual;
▪ alocar o participante com deficiência intelectual, autismo, déficit de atenção, dislexia ou outra condição
especial que requeira auxílio transcrição em sala individual;
▪ alocar o participante com deficiência física que tenha solicitado ledor ou transcritor em sala individual;
▪ alocar o participante com deficiência física que não tenha solicitado auxílio considerando o máximo de 40
por sala;
▪ disponibilizar a todo participante que tenha solicitado prova Braille, ampliada ou superampliada
mobiliário em dimensões que lhe permitam o manuseio da prova e dos recursos assistivos, devendo ser
justificados os casos de não disponibilização do referido mobiliário quando solicitado pelo Inep; e
▪ disponibilizar ao participante deficiente físico os seguintes mobiliários: mesas e cadeiras separadas e
apoio para a perna, desde que tenha solicitado na inscrição.
Além dessas regras, o Inep exige das instituições a comprovação da realização das capacitações dos
aplicadores especializados garantindo que todos são certificados para a função a ser desempenhada.
Como regras para a contratação de aplicadores têm-se: ledor – ensino médio completo, certificado
de conclusão de curso para ledor de no mínimo 12 horas e experiência anterior de participação de
no míni o 2 exames. Os ledores, devidamente capacitados, atuarão em duplas em sala individual e
pelo menos um deles terá domínio de leitura na língua estrangeira escolhida pelo participante;
ledores acompanhantes da prova Braille – ensino médio completo, certificado de conclusão de curso
para ledor de no mínimo 12 horas e experiência anterior de participação de no mínimo 2 exames;
tradutor-intérprete de Libras – ensino médio completo e certificação em Libras (pelo Prolibras ou
por organizações com mérito reconhecido na área); tradutor intérprete para leitura labial – ensino
143
médio completo e certificação em Libras (pelo Prolibras ou por organizações com mérito
reconhecido na área); Guia intérprete de surdocegos – ensino médio completo e conclusão de curso
específico para atender a necessidade do participante; transcritor – ensino médio completo,
certificado de conclusão de curso para transcritor de no mínimo 12 horas e experiência anterior de
participação de no mínimo 2 exames.
No caso das correções das redações do Enem, o Inep exige que para a avaliação das redações dos
participantes surdos ou deficientes auditivos os corretores devem além de ser graduados na área de
Letras ou Linguística ou Língua Portuguesa, ser conhecedores das especificidades da expressão
escrita das pessoas com surdez ou deficiência auditiva e ter trabalhado com a produção escrita de
usuários de Libras. Nos casos dos portadores de dislexia os avaliadores deverão ser graduados na
área de Letras ou Linguística e ter trabalhado com a produção escrita de disléxicos.
Defronte todas essas exigências, o Instituto realiza vistorias em locais agendados para a aplicação
do exame com vistas a verificar a infraestrutura no tocante a acessibilidade, por meio da rede de
observadores que respondem ao instrumento de avaliação da infraestrutura dos locais de provas, no
qual constam questões como a existência de rampas com inclinação suave que permita a subida com
cadeira de rodas, banheiros adaptados, portas com largura suficiente para passagem de cadeira de
rodas, elevadores, atendimento dos portadores de necessidade especiais no dia da aplicação, tais
como: recepção aos participantes com deficiência na entrada do local de aplicação; tempo adicional
de até uma hora às pessoas com atendimento especializado; se o entorno do local de provas possui
infraestrutura adequada à acessibilidade (calçada sem obstáculos, pavimentação plana, sem buracos,
antiderrapante, etc) e se o mobiliário é adaptado para pessoa com deficiência (mesas e cadeiras
separadas em dimensões que lhe permitam o manuseio da prova).
Em todos os serviços prestados pelo Inep, principalmente, no que se refere aos exames e avaliações
há uma preocupação constante no atendimento a esse público, pois como regra básica nos projetos
básicos de contratação tem-se o atendimento adequado às pessoas com deficiência, mobilidade
reduzida ou necessidades especiais, assim como aplicação de provas em situações especiais,
observando-se, no que couber, os dispositivos das Leis Nº 7.853/1989, nº 10.048/2000 e nº
10.098/2000, bem como dos Decretos n 3.298/1999, nº 5.296/2004, nº 5.626/2005, nº 6.949/2009 e
legislação pertinente. As instituições contratadas, por força de regras no Projeto básico deverão
prestar atendimentos diferenciados, conforme a solicitação constante no ato da inscrição:
atendimento em sala no térreo, auxílio para transcrição, mesa adaptada para cadeiras de rodas,
carteira para canhoto, sala para amamentação, provas em braile, auxílio para leitura – ledor,
tradutor-intérprete de Libras e tradutor- intérprete para leitura labial.
É fato que somente constar essas exigências não garante o total cumprimento da ação, porém o
Inep, como forma de averiguar o atendimento dessas regras e garantir o acesso e conforto aos
estudantes portadores de necessidades especiais realiza monitoramento no dia da aplicação do
exame com a verificação, de forma amostral, nos locais de aplicação.
A fim de permitir que as pessoas com deficiência tenha acesso de forma independente e participem
plenamente dos exames e avalições, o Inep trabalha constantemente pela implementação de
medidas apropriadas para assegurar o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas. Essas medidas incluem a eliminação de barreiras à acessibilidade e à implementação de
projetos com desenho universal.
8. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
8.1 Desempenho financeiro no exercício
144
Esta unidade apresenta mensalmente ao MEC sua programação financeira, informando os
compromissos previstos para o mês subsequente. No exercício financeiro de 2016 ainda
permaneceu uma certa dificuldade no repasse financeiro ao MEC por parte do Ministério da
Fazenda, contudo o Inep conseguiu cumprir fielmente com os compromissos realizados.
8.2 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do
patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos
Após as mudanças ocorridas com a implantação do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP), bem como as resoluções emanadas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC),
em especial as NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão e NBC T 16.10 – Avaliação e
Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, o Inep tem despendido esforços
no sentido de adequar plenamente seus procedimentos contábeis às novas normativas em vigor. As
dificuldades estruturais de pessoal, e a obsolescência do sistema de controle patrimonial, são fatores
impactantes que afetam relevantemente o atendimento pleno aos dispostos nas Normas Brasileiras
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) sobre o tema. No sentido de resolver a
questão, a Diretoria de Gestão e Planejamento (DGP), por meio da Coordenação Geral de Recursos
Logísiticos (CGRL), setor de patrimônio do Inep, está buscando solucionar os diversos problemas
que afetam o desenvolvimento das atividades inerentes ao setor.
Em referência aos dispositivos contidos na NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão, os
procedimentos para cálculo, controle e registro da depreciação dos bens tangíveis foram
implementados, ficando pendente de realização o cálculo e o registro dos valores referentes a
Amortização dos Bens Intangíveis no Siafi. Tal fato se apresenta devido a funcionalidade de cálculo
de amortização dos bens intangíveis não estarem contempladas no sistema de controle patrimonial,
motivo pelo qual não há registro dos respectivos valores no Siafi. O setor de patrimônio está
buscando uma solução para a questão juntamente a área de TI.
Quanto ao registro da exaustão, considerando não haver bens passíveis de exaustão no patrimônio
do Inep, não há registro dessa natureza.
A apuração dos valores de depreciação tem por base a metodologia estipulada no item 7.2 da
MacrofunçãoSiafi nº 020330, Método das Quotas Constantes, sendo utilizadas taxas de valores
residuais e vida útil dos bens conforme tabela referente ao item 6.3 da referida macrofunção.Os
registros da depreciação no exercício de 2016 impactaram negativamente o patrimônio do Inep na
ordem de R$ 8.626.983,28.
Quanto aos dispositivos referentes a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos
em Entidades do Setor Público, o Inep tem atendido por completo a respectiva normativa. As
disponibilidades, os direitos, os estoques e as obrigações, são mensuradas pelo valor original, não
havendo registro de valores aplicados no mercado financeiro.
Especial atenção ao item créditos e dívidas, em que os valores do direito de crédito inscrito em
dívida ativa têm sido ajustados mensalmente conforme índice de correção apontado pela
Procuradoria Geral Federal, taxa Selic mensal estipulada pelo Banco Central do Brasil, consoante a
certidão de inscrição em dívida ativa. O saldo da inscrição em 31/12/2016 perfaz o montante de R$
128.339.870,44, e as correções mensais dos valores inscritos impactaram positivamente o
patrimônio do Inep no exercício de 2016 na ordem de R$ 15.779.375,82.
145
8.3 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
O Inep não possui sistema próprio de apuração de custos. As informações referentes aos custos dos
programas e das unidades administrativas do Inep são extraídas por meio do sistema do governo
federal, Tesouro Gerencial, que proporciona todas as informações da execução orçamentária,
financeira e contábil no Siafi, especificamente pela estrutura de PI – Plano Interno, que em sua
composição contempla as informações das subações orçamentárias desenvolvidas pelo MEC.
A Subação Orçamentária é o instrumento de integração entre o planejamento, a programação e a
execução orçamentária e financeira, de forma a orientar os processos de tomada de decisão e
imprimir visibilidade às atividades desenvolvidas para dar consecução às políticas educacionais no
âmbito do MEC, podendo ser executada por meio de uma ou mais ações orçamentárias.
8.4 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas
As demonstrações contábeis são apresentadas no Anexo III, contendo:
• BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS;
• BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS;
• BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS;
• DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS;
• DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS
ORÇAMENTOS.
8.4.1 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela
NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008
O Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira, é uma autarquia
federal vinculada ao Ministério da Educação, nos termos da Lei nº 9.448, de 14 de março de 1997,
alterada pela Lei nº 10.269, de 29 de agosto de 2001, tendo como finalidades:
I – organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais;
II – planejar, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação
educacional, visando o estabelecimento de indicadores de desempenho das atividades de ensino no
País;
III – apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios do desenvolvimento de sistemas e
projetos de avaliação educacional;
IV – desenvolver e implementar, na área educacional, sistemas de informação e
documentação que abranjam estatísticas, avaliações educacionais, práticas pedagógicas e de gestão
das políticas educacionais;
V – subsidiar a formulação de políticas na área de educação, mediante a elaboração de
diagnósticos e recomendações decorrentes da avaliação da educação básica e superior;
VI – coordenar o processo de avaliação dos cursos de graduação, em conformidade com a
legislação vigente;
VII – definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de
acesso ao ensino superior;
VIII – promover a disseminação de informações sobre avaliação da educação básica e
superior;
146
IX – articular-se, em sua área de atuação, com instituições nacionais, estrangeiras e
internacionais, mediante ações de cooperação institucional, técnica e financeira bilateral e
multilateral.
A sede do Inep está localizada no endereço SIG Quadra 04, Lote 327 – Ed. Villa Lobos, Brasília-
DF, não possuindo representação em outras unidades federativas.
Em atendimento a legislação pertinente ao assunto, as demonstrações contábeis foram elaboradas
consoante os dispositivos legais que regulam o tema, em especial a NBC T 16.6, estipulada pela
Resolução do CFC nº 1.133/08 e alterações. Todos os valores estão expressos em unidades de real.
147
Quadro8.1Composição da Classe do Imobilizado
CLASSE BENS VLR CONTABIL
BRUTO 31.12.2015 VLR CONTABIL
BRUTO 31.12.2016
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
31.12.2015
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
31.12.2016
VIDA ÚTIL EM ANOS
TAXA (a.a)
1.2.3.1.1.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE
COMUNI 776.975,69 776.975,69 28.301,20 39.391,60 10 10 %
1.2.3.1.1.01.03 EQUIPAM/UTENSILIOS
MEDICOS,ODONTO, 171.752,00 171.752,00 21.559,44 30.719,28 15 6,67 %
1.2.3.1.1.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTECAO,
SEGURANCA 23.088.019,49 23.088.019,49 2.381.735,10 4.458.628,74 10 10 %
1.2.3.1.1.01.07 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
ENERGETICO 465.824,46 488.705,52 171.315,00 171.315,00 10 10 %
1.2.3.1.1.01.08 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 11.285,00 17.765,00 4.385,60 5.266,28 15 6,67 %
1.2.3.1.1.01.09 MAQUINAS, FERRAMENTAS E
UTENSILIOS 350,00 350,00 128,76 160,32 10 10 %
1.2.3.1.1.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E
ELETRIC 692,89 692,89 0,00 0,00 10 10 %
1.2.3.1.1.01.25 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTO 201.595,47 205.188,87 9.195,55 14.472,67 10 10 %
1.2.3.1.1.02.01 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO
DE D 88.834.152,01 97.878.319,09 41.040.105,98 47.003.249,09 5 20 %
1.2.3.1.1.03.01 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 449.623,27 465.545,27 168.691,13 204.066,17 10 10 %
1.2.3.1.1.03.02 MAQUINAS E UTENSILIOS DE ESCRITORI 25.263,10 25.263,10 3.480,68 3.875,96 10 10 %
1.2.3.1.1.03.03 MOBILIARIO EM GERAL 3.295.775,99 3.747.252,00 196.564,69 298.773,07 10 10 %
1.2.3.1.1.04.02 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICO 33.634,54 34.238,54 7.267,73 10.653,97 10 10 %
1.2.3.1.1.04.05 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E F 1.479.166,60 2.774.844,24 267.794,06 399.607,42 10 10 %
1.2.3.1.1.04.06 OBRAS DE ARTE E PEÇAS PARA
REPOSIÇÃO 5.560,00 5.560,00 - - - -
1.2.3.1.1.05.01 VEICULOS EM GERAL 3.278,01 3.278,01 418,70 418,70 15 6,67 %
1.2.3.1.1.05.03 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 688.048,34 688.048,34 68.245,26 94.535,22 15 6,67 %
1.2.3.1.1.99.09 PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS 2.819.574,43 3.033.993,71 506.615,29 767.653,96 10 10 %
1.2.3.1.1.99.10 MATERIAL DE USO DURADOURO 68.486,89 68.486,89 - - - -
* Fonte Siafi
122.419.058,18 133.474.278,65 44.875.804,17 53.502.787,45
148
As informações contidas no quadro da Classe do Imobilizado, referem-se aos bens móveis do Inep
com os respectivos valores de aquisição e de depreciação acumulada, com exceção das classes
1.2.3.1.1.04.06 e 1.2.3.1.1.99.10, pois tratam-se de bens não depreciáveis conforme a
MacrofunçãoSiafi nº 020330. A apuração dos valores de depreciação foi realizada pelo Método das
Quotas Constantes, sendo utilizadas taxas de valores residuais e vida útil dos bens conforme tabela
referente ao item 6.3 da respectiva Macrofunção.
Nota 1 – Imobilizado
Conta Descrição 31.12.2015 31.12.2016 Variação
%
123100000 Bens Móveis 122.419.058,19 133.474.278,66 9,03
123800000 Deprec., Exaustão e Amortiz Acumulada
-44.875.804,17 -53.502.787,45 19,22
O subgrupo Imobilizado compreende os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes
de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens, sendo dividos
em bens móveis e imóveis.
Nota 2 - Estoques
Conta Descrição 31.12.2015 31.12.2016 Variação %
115600000 Almoxarifado 140.021,44 156.257,28 11,60
O Estoque corresponde ao valor dos bens adquiridos, produzidos ou em processo de elaboração pela
entidade com o objetivo de venda e ou utilização própria no curso normal das atividades, tendo sido
mensurado pelo custo de aquisição. Durante o período foi verificado variação positiva ocorrida no
Ativo Circulante de 11,60%, cuja conta contábil 115610100 (Materiais de consumo), pertencente ao
subgrupo Estoques, apresentou como fator relevante a diminuição na utilização dos itens material
de expediente, processamento de dados e de aúdio, e gênero de alimentação. A diferença impactou
positivamente o patrimônio, totalizando uma alta de R$ 16.235,84 no período. A VPD - Variação
Patrimonial Diminutiva gerada pelo consumo de materiais totalizaram R$ 223.456,28, o que reflete
uma redução no consumo de 35,10%. Nesse total estão inclusos os ingressos e saídas de materiais
durante o exercício.
VPD Descrição 31.12.2016
331110000 Consumo de materiais - consolidação 223.456,28
Tabela de composição dos materiais de consumo.
Conta Corrente Descrição 31.12.2016
P 16 Material de expediente 115.699,42
P 17 Material de processamento de dados 6.278,37
P 19 Material de acondicionamento 4.167,99
P 20 Material cama, mesa e banho 6.562,00
149
P 21 Material de copa e cozinha 14.916,95
P 22 Material de limpeza e produtos 391,83
P 26 Material elétrico eletrônico 3.651,80
P 36 Material hospitalar 157,05
P 44 Material de sinalização visual 4.431,87
TOTAL 156.257,28
Fonte: Siafi2016
Nota 3 - Intangível
Conta Descrição 31.12.2015 31.12.2016 Variação %
124100000 Softwares 9.752.025,56 27.640.270,16 183,43
O Intangível compreende os valores dos softwares pertencentes a entidadde e não integrantes de
um hardware, englobando os valores referentes a sua construção, implementação e instalação.
Verificou-se uma variação positiva ocorrida no Ativo não Circulante de 183,43% cuja conta
contábil 124110000 (Softwares - consolidação), pertencente ao subgrupo Intangível, apresentou
como fator relevante o desenvolvimento de softwares e aquisição de novas licenças de software
para a entidade. Essas incorporações no ativo gerou uma variação patrimonial qualitativa alterando
a composição dos elementos patrimoniais sem alterar o patrimônio líquido.
Nota 4 - Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo
Conta Descrição 31.12.2015 31.12.2016 Variação %
213100000 Fornec e Contas a Pagar de Curto Prazo
3.503.540,79 5.973.862,14 70,51
O subgrupo Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo, compreende as obrigações junto aos
fornecedores nacionais com vencimento no curto prazo. Verificou-se uma variação positiva
ocorrida no Passivo Circulante de 70,51%, especificamente na conta contábil 213110000
(Fornecedores e contas a Pagar Nacionais), que representa cerca de 87,05% do total a ser pago. A
expressiva variação em percentual não refletiu uma variação monetária relevante, pois essa rubrica
representa somente 1,77% do total do Passivo + Patrimônio Líquido. Importante se faz ressaltar que
do montante total do respectivo subgrupo, R$ 5.957.644,86 que perfaz 99,73%, referem-se a
obrigações registradas em liquidação conforme determina a norma de encerramento do exercício.
Tratam-se de notas fiscais de fornecedores em poder do Inep que não tiveram o aceite definitivo da
entrega do material ou serviço, e por isso não foram liquidadas para pagamento.
Contratantes com valores mais expressivos da rubrica Fornecedores e Contas a Pagar Nacionais:
31.12.2016 AV%
Fornecedor 1 - IT One Tecnologia da Informação Ltda 49.725,00 0,83
Fornecedor 2 - Fuvest 74.045,77 1,24
Fornecedor 3 - Seal Telecom Comércio e Serviços de Telecomunicações
176.222,76 2,95
150
Fornecedor 4 - Cebraspe 836.620,93 14,00
Fornecedor 5 - Fundação Cesgranrio 4.800.495,15 80,36
Fornecedor 6 - Demais 36.752,53 0,62
Total 5.973.862,14 100,00
Fonte: Siafi 2016
Em relação aos fornecedores 1, 2, 3, 4 e 5, eles representam 99,38% do total a ser pago. A seguir é
apresentado o resumo das principais transações:
a. Fornecedor 1: 05333907000196 - IT-ONE TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA.
Serviço de suporte técnico ON-Site sob demanda, Contrato nº 23/2016. Obrigação referente
a apropriação da nota fiscal nº 696.
b. Fornecedor 2: 51962678000196 - FUNDACAO PARA O VESTIBULAR DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Serviço de aplicação do exame Revalida, sob
Contrato nº 15/2016. Obrigação referente a apropriação das notas fiscais nº 1394 e 1395.
c. Fornecedor 3: 58619404000814 - SEAL TELECOM COMERCIO E SERVICOS DE
TELECOMUNICACOES LTDA. Serviço de solução de videowall, sob Contrato nº
25/2016. Obrigação referente a apropriação das notas fiscais nº 2568 e 2686.
d. Fornecedor 4: 18284407000153 - CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
AVALIACAO E SELECAO E. Serviço de realização do exame Celpebras 2016, sob
Contrato nº 04/2016. Obrigação referente a apropriação das notas fiscais nº 420, 421, 422,
465, 466, 467 e 468.
e. Fornecedor 5: 42270181000116 - FUNDACAO CESGRANRIO. Serviços de realização dos
exames Enade/2016, Ana 2016 e Enem 2016, sob Contratos nº 17/2016, 19/2016 e 12/2016,
respectivamente. Obrigações referentes as apropriações das notas fiscais nº 528, 529, e 532.
Nota 5 - Obrigações Contratuais
31.12.2015 31.12.2016 Variação %
Seguros 0,00 36.390,00 100,00
Aluguéis 27.026.614,50 15.819.782,54 -41,47
Fornecimento de bens 7.111.556,56 6.782.559,56 -4,63
Contrato de Gestão 5.811.048,00 5.811.048,00 0,00
Serviços 1.320.068.634,80 918.880.812,55 -30,39
Total 1.360.017.853,86 947.330.592,65 -30,34
Fonte: Siafi 2015 e 2016
O subgrupo Execução de Obrigações Contratuais compreende as contas relacionadas ao registro da
execução dos valores de obrigações contratuais da entidade. A maioria dessas obrigações estão
relacionadas aos contratos de serviços que representam 97% do total das obrigações assumidas pelo
Inep até 31/12/2016. Importante ressaltar, que a redução em 30,34% frente ao saldo em 31/12/2015
151
deu-se substancialmente pela conciliação das contas de controle de contratos, nas quais foram
registradas baixas e ajustes de saldos remanescentes de exercícios anteriores.
Na tabela apresentada a seguir estão relacionados os 6 (seis) contratados com os valores mais
significativos e o saldo a executar, na data base de 31/12/2016.
31.12.2016 AV%
Contratado A - Cebraspe 246.084.772,23 25,97
Contratado B - ECT - Empresa Brasileira de Correios e Tel 214.406.044,40 22,63
Contratado C - RR Donnelley Editora e Gráfica Ltda 147.745.866,36 15,59
Contratado D - Fundação Cesgranrio 124.127.620,57 13,10
Contratado E - FGV - Fundação Getúlio vargas 29.346.733,76 3,10
Contratado F - Cast Informática S/A 24.470.770,22 2,58
Contratado G -
Demais Contratos do Inep 161.148.785,11 17,03
Total 947.330.592,65 100,00
Fonte: Siafi 2016
Nota 6 - Variações Patrimoniais Diminutivas
VPD Descrição 31.12.2016 AV%
300000000 Variação Patrimonial Diminutiva 1.440.466.462,20 100,00%
330000000 Uso de Bens Serv e Consumo de Capital 1.156.102.091,45 76,99%
O grupo Variação Patrimonial Diminutiva compreende o somatório das variações patrimoniais
diminutivas com manutenção e operação da máquina pública, exceto despesas com pessoal e
encargos. Em análise vertical do demonstrativo DVP, verificou-se que o uso de bens e serviços
refletem 76,99% do montante da Variação Patrimonial Diminutiva. A variação com serviços
correspondem a 99,23% do total da VPD com uso de bens e serviços, totalizando o valor de R$
1.147.251.651,89.
Na tabela a seguir estão relacionadas a composição dos Serviços:
VPD Descrição 31.12.2016
332110100 Diárias 9.499.045,54
332210100 Serviços Técnicos Profissionais - PF 10.096.865,94
332210200 Serviços de Apoio AdmTec e Operacional - PF 216.000,00
332210900 Serviços Educacionais e Culturais - PF 390.066,06
332219900 Serviços Prestados Diversos - PF 12.495.277,99
332310100 Serviços Técnicos Profissionais - PJ 770.257.535,59
332310200 Serviços de Apoio AdmTec e Operacional - PJ 24.568.476,84
332310300 Serviços de Com Gráfico e Audiovisual 244.743.126,59
332310400 Serv.Transp., Passagem, Locomoção e Hospedagem – PJ 14.952.001,61
332310500 Serviços Administrativos – PJ 4.113,13
332310800 Serv. Água e Esgoto, Energ. Eletr.,Gas e Outros – 2.839.169,04
152
PJ
332310900 Locação e Arrendamento Mercantil Operacional 12.918.831,36
332311000 Serviços Educacionais e Culturais - PJ 683,20
332311300 Seguros em geral 40.584,80
332311400 Conservação/Manutenção Ativos Infraestrutura 912.083,70
332319900 Serviços Prestados Diversos - PJ 3.919.950,33
332320100 Serviços Técnicos Profissionais - PJ Intra OFSS 38.416.276,07
332320300 Serv. Comunicação, Gráficos e Audiovisuais - PJ Intra OFSS 643.643,73
332321100 Serviços Prestados Diversos - PJ Intra 334.356,77
332341100 Serviços Prestados Diversos - PJ - Estado 3.563,60
TOTAL 1.147.251.651,89
Fonte: Siafi 2016
Nota 7 - Variações Patrimoniais Aumentativas
VPA Descrição 31.12.2016 AV%
400000000 Variação Patrimonial Aumentativa 1.501.558.853,71 100,00%
451000000 Transferências Intra-governamentais 1.304.117.608,83 86,85%
O grupo Variação Patrimonial Aumentativa compreende o aumento no benefício econômico
durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativo ou diminuição
de passivo, que resulte em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte
dos proprietários. Em análise vertical do demonstrativo DVP, verificou-se que as Transferências
Intra-Governamentais refletem 86,85% do montante da Variação Patrimonial Aumentativa. Os
valores recebidos a título dessas transferências referem-se a recursos repassados ao Inep por parte
da setorial financeira vinculada, relativos a execução orçamentária, e de bens e valores referentes a
transações intra-governamentais.
Nota 8 - Execução Orçamentária de Restos a Pagar
O Inep possui um valor considerável do seu orçamento inscritos em restos a pagar tendo em vista
que as despesas de maior vulto da autarquia, que são relacionadas aos exames (aplicação, impressão
de provas e distribuição), são realizadas no último semestre. Do orçamento final aprovado em 2015
(R$ 1,4 bilhões), 32% foram inscritos em Restos a Pagar (R$ 450,6 milhões), considerando o
orçamento executado apenas no Inep (UG 153978).
A tabela abaixo apresenta a inscrição de restos a pagar por Ação Orçamentária. Como pode ser
observado, os maiores percentuais estão registrados nas ações 20RM, 20RN e 212H, ações
responsáveis pelos exames e avaliações da educação básica e superior, entre eles Enem, Saeb e
Enade. Do valor considerável de inscrição na ação 2000, R$ 4,6 milhões referem-se ao Enem 2015,
R$ 14,7 milhões referem-se ao Saeb 2015 (Prova Brasil), R$ 12,2 milhões referem-se a despesas
com tecnologia da informação e R$ 9,1 milhões referem-se a despesas administrativas. O total de
inscritos representa a soma dos RAP não processados mais os reinscritos.
Ação Orçamentária da UO Total Inscrito %
09HB - Contribuição da União para o Regime da Previdência 5.350,02 0,0
153
2000 - Administração da Unidade 41.629.911,56 8,8
2004 - Assistência Médica e Odontológica 19.761,34 0,0
20RH - Gerenciamento de Políticas Públicas 4.478.008,58 0,9
20RM - Exames e Avaliações da Educação Básica 353.063.704,03 74,5
20RN - Avaliação da Educação Superior 40.312.442,44 8,5
20TP - Pessoal Ativo da União 32.988,29 0,0
212H - Pesquisa e Desenvolvimento nas Organizações Sociais
25.766.771,96 5,4
2272 - Gerenciamento das Políticas de Educação 620.000,00 0,1
4000 - Estudos e Pesquisas Educacionais 305.176,03 0,1
4014 - Censo Escolar da Educação Básica 7.404.836,20 1,6
4017 - Exames Nacionais de Habilidades e Competências 133.843,10 0,0
4572 - Capacitação de Servidores Públicos Federais 56.341,26 0,0
6503 - Censo da Educação Superior 222.094,73 0,0
Total 474.051.229,54 100,00
Fonte: Siafi 2016
A tabela abaixo apresenta a inscrição de restos a pagar por SubAção Orçamentária. Como pode ser
observado, 90% dos valores inscritos referem-se aos exames Enem, Saeb (Prova Brasil) e Enade.
SubAção Orçamentária da UO Total Inscrito %
II03 –Encceja 1.915.360,38 0,4
II04 – Enem 258.342.583,05 54,5
II05 – Pisa 407.841,28 0,1
II07 – Saeb 135.409.172,40 28,6
II08 - Provinha Brasil 2.120.740,68 0,4
II09 - Avaliações in-loco 6.559.236,75 1,4
II10 – Enade 32.434.655,29 6,8
II11 - Censo Educação Superior 222.094,73 0,0
II12 - Censo Educação Básica 1.138.444,37 0,2
II13 – Administrativo 10.924.358,92 2,3
II14 - Estudos e Pesquisas 305.176,03 0,1
II17 – Informática 22.365.285,43 4,7
II21 - Arcu-Sul 431.985,18 0,1
II22 – Revalida 959.462,43 0,2
II23 - Prova Docente 15.800,00 0,0
II24 - Participações Internacionais 224.528,89 0,0
SS17 - Celpe Bras 274.504,23 0,1
Total 474.051.230,04 100,00
154
Importante ressaltar que este Inep periodicamente realiza gestões e estudos de forma a melhorar a
qualidade da inscrição dos restos a pagar de forma a evitar inscrições indevidas, bem como verifica
a pertinência da manutenção dos mesmos.
A tabela abaixo apresenta a execução orçamentária e financeira do Inep por ação orçamentária, no
exercício de 2016:
155
Ação Orçamentária da UO Dotação Inicial Dotação Atualizada
Despesa Empenhada
Despesas Liquidadas
Despesas Pagas
0181 - Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis 3.384.706,00 4.539.315,00 4.513.677,50 4.513.677,50 4.513.677,50
2000 - Administração da Unidade 84.539.035,00 101.446.842,00 87.220.497,92 74.612.981,02 74.612.981,02
2004 - Assistência Médica e Odontológica 720.000,00 904.293,00 856.097,65 816.986,32 816.986,32
2010 - Assist pré-escolar aos Depend dos Serv Civis, Emp e Militares
72.000,00 306.727,00 303.820,95 303.820,95 303.820,95
2011 - Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares
49.632,00 62.396,00 58.363,55 58.363,55 58.363,55
2012 - Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares
2.400.000,00 2.400.000,00 2.376.692,20 2.376.692,20 2.376.692,20
4000 - Estudos e Pesquisas Educacionais 10.200.394,00 8.160.316,00 2.783.470,15 2.489.934,98 2.489.934,98
4014 - Censo Escolar da Educação Básica 21.239.988,00 16.991.991,00 10.528.302,91 7.449.340,14 7.448.908,84
4572 - Capacitação de Servidores Públicos Federais 1.441.482,00 1.392.074,00 613.481,56 453.821,69 453.821,69
4641 - Publicidade de Utilidade Pública 5.500.000,00 7.100.000,00 0,00 0,00 0,00
6503 - Censo da Educação Superior 3.740.263,00 2.992.211,00 889.131,50 443.659,42 443.659,42
00M1 - BenefAssist decorrentes de Auxílio-Funeral e Natalidade 30.720,00 30.720,00 11.600,12 11.600,12 11.600,12
09HB - Contribuição da União para o Regime da Previdência 10.563.033,00 11.642.694,00 10.220.096,32 10.218.727,12 10.218.727,12
20RH - Gerenciamento de Políticas Públicas 24.495.715,00 29.394.858,00 26.223.936,93 17.469.613,10 17.469.613,10
20RM - Exames e Avaliações da Educação Básica 537.530.464,00 1.081.459.224,00 1.049.788.814,07 662.595.797,36 662.594.934,76
20RN - Avaliação da Educação Superior 113.114.547,00 120.726.502,00 102.504.861,88 53.523.568,74 53.520.456,24
20TP - Pessoal Ativo da União 61.429.526,00 58.791.617,00 56.344.960,33 56.344.960,33 56.344.960,33
212H - Pesquisa e Desenvolvimento nas Organizações Sociais 457.858.125,00 1.162.210,00 0,00 0,00 0,00
216H - Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-moradia Agentes Públicos
58.598,00 108.006,00 102.477,34 102.477,34 102.477,34
Total 1.338.368.228,00 1.449.611.996,00 1.355.340.282,88 893.786.021,88 893.781.615,48
Fonte: Siafi 2016
156
8.5 Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária,
financeira e contábil
O processo de verificação da conformidade contábil no Inep é realizado pela Coordenação-Geral de
Orçamento, Finanças e Contabilidade - CGOFC, especificamente na Coordenação de
Contabilidade.São verificadas as informações geradas na execução financeira, orçamentária e
contábil da entidade confrontando-as com a documentação processual existente. Os procedimentos
são efetuados por servidores distintos observando sempre que possível a segregação de funções.
Também são verificadas por meio do Siafi as inconsistências contábeis e patrimoniais ocorridas no
período, sendo despendidos esforços para regularização dentro do mês de sua ocorrência. O registro
da conformidade contábil é efetuada pelo contador responsável do Inep.
Durante o exercício financeiro de 2016 houve a quantidade de 12 (doze) registros para a
restrição nº 643 - Falta/Evolução Incompatível Amortização Ativo Intangível.A ocorrência da
restrição, encontra-se pendente de regularizaçãouma vez que o sistema de controle patrimonial do
Inep não possui a funcionalidade necessária para realizar tal procedimento.
8.6 Declaração do Contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
O procedimento de verificação e registro da conformidade contábil do Inep é efetuada pela
Coordenação de Contabilidade, especificamente na figura do Contador responsável, sendo
realizadas análises dos demonstrativos contábeis, bem como das equações em desequilíbrio contábil
apresentadas pela transação “auditores” no Siafi web.
Os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanços Orçamentário, Financeiro e
Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais, do Fluxo de Caixa, regidos pela Lei n.º
4.320/1964, refletem adequadamente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade
jurisdicionada do Inep, exceto no tocante a falta de registro no Siafi, bem como no sistema de
controle patrimonial, da amortização dos bens do Ativo Permanente Intangível.
Importante ressaltar que os demonstrativos contábeis estão apresentados consoante os novos
modelos e metodologias do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).
O Inep não possui unidades gestoras executoras vinculadas, tendo toda a execuçãoconcentrada na
Unidade Gestora 153978.
As informações sobre a quantidade de ocorrências na conformidade contábil, bem como as
justificativas estão contidas no item 7.5 do Relatório de Gestão.
8.7 Demonstração da gestão e registro contábil dos créditos a receber
Os valores referentes aos direitos de crédito a receber pelo Inep estão registrados em conta do ativo.
Os referidos créditos referem-se a valores inscritos em dívida ativa sendo mensalmente corrigidos
monetariamente pela taxa Selic divulgada pelo Banco Central do Brasil. Segue abaixo os saldos
contábeis em 31/12/2016 contemplando as correções monetárias.
121100000 Créditos a longo prazo 128.339.870,44
121110500 Dívida ativa não tributária 128.339.870,44
Fonte: Siafi
157
9.CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU
Descrição das rotinas de acompanhamento das ações gerenciais de implementação das
recomendações/determinações exaradas pelo TCU;
Os Acórdãos do TCU, bem como os respectivos relatórios, são encaminhados às diretorias
responsáveis pelas questões neles tratadas, bem como ao Gabinete da Presidência do Inep, e
trazem no seu bojo determinação expressa para apresentação pelos gestores de manifestação
quanto à implementação das recomendações emitidas, ou de justificativas em sentido
contrário, em prazo determinado. Não sendo recebidas tais manifestações, procede-se à
reiteração da determinação, com cópia ao gabinete da presidência.
Não há um sistema próprio informatizado para o monitoramento dos resultados, sendo que a
sistemática utilizada é a análise da manifestação do gestor acerca da implementação das
recomendações e ou justificativas para não implementação, conforme informado no
parágrafo anterior.
Durante o exercício de 2016 foram prolatados 3 Acórdãos pelo TCU, com
determinações/recomendações dirigidas diretamente ao INEP, quais sejam:
• Acórdão 1511/2016 (Plenário), que prorrogou o prazo para implementação das
recomendações/determinações constantes do Acórdão 3022/2015 (Plenário) , ambos
referentes ao processo TC 008.801/2015-0 (iniciativas de abertura de dados na área
de educação);
• Acórdão 3002/2016 (Plenário), referente ao processo TC 030.960/2015-0 (processo
de produção e divulgação de indicadores educacionais), e
• Acórdão 1007/2016 (Plenário), referente ao processo TC 025.384/2015-5 (qualidade
e disponibilidade de instalações e equipamentos das escolas públicas de ensino
fundamental.
Ao todo foram expedidas 16 deliberações, sendo 4 determinações e 12 recomendações.
Quanto às determinações, 2 foram atendidas e as outras 2 estão pendentes (“em
implementação”).
Quanto às recomendações, 3 foram atendidas, sendo que com relação às 9 recomendações
pendentes, 6 estão “em implementação”.
No que se refere às determinações e recomendações feitas em acórdãos do TCU decorrentes
do julgamento de contas anuais de exercícios anteriores, foi realizado levantamento dos
julgamentos de contas desde do exercício de 2009. Foi encontrado uma recomendação
referente ao julgamento de contas do exercício de 2009, item 1.8.2 do Acórdão 7127/2013 2ª
Camara, a qual encontra-se atendida, conforme pode ser verificado no Relatório de Gestão
do Exercício de 2013.
158
9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício
Determinações atendidas no exercício
Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249 Processo Acórdão Item Descrição Tipo Comunicação
Expedida
Situação
1. TC
008.801/ 2015-0
1511/2016
(3022/2015)-
Plenário
Iniciativas de
abertura de dados na área
de educação
9.1.1
9.1. determinar ao MEC, ao FNDE e ao Inep
que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias:
9.1.1. em atenção ao art. 6º, inciso I, do Decreto-Lei 200/1967, c/c o art. 8º, § 3º,
incisos II, III e VI, da Lei 12.527/2011, e com
base nas orientações do Manual para a Elaboração de Plano de Dados Abertos do
MPOG, elaborem e iniciem a execução de
plano de dados abertos alinhado com as estratégias corporativa e de tecnologia da
informação, contemplando, por exemplo, os
seguintes pontos: definição dos dados a serem abertos; critérios utilizados para priorização
dos dados a serem abertos; análise de risco de
abertura de dados protegidos por sigilo ou de caráter pessoal; estratégia definida para
abertura dos dados, com respectivo plano de
ação, que contenha prazos e responsáveis pela implementação; modelo de sustentação, de
modo a assegurar o fluxo de atualização e
manutenção dos dados; estrutura de governança, forma de monitoramento e
controle; e canais de comunicação e
participação social, de forma a possibilitar diálogo com consumidores dos dados abertos
pela organização
Determinação
Ofício 0430/2015 –
TCU/Sefti, de
30/11/2015
Atendida
2.TC – 030.960/2
015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e divulgação de
indicadores
educacionais
9.1.2.
9. Determinar ao Ministério da Educação e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira que,
encaminhem ao TCU, no prazo de noventa dias, plano de ação para a implementação das
recomendações propostas nos itens a seguir,
que contenha: 9.1. Prazo e a unidade responsável pelo
desenvolvimento das ações para cada
recomendação cuja implementação seja considerada conveniente e oportuna;
9.1.2. Justificativa da decisão para cada
recomendação cuja implementação não seja considerada conveniente ou oportuna.
Determinação
Ofício
0701/2016-
TCU/SECEX, de 15/12/2016
Atendida
Recomendações atendidas no exercício
Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249 Processo Acórdão Item Descrição Tipo Comunicação
Expedida
Situação
1.TC
008.80120
15-0
1511/2016
(3022/2015)
Plenário
Iniciativas de
abertura de dados na área
de educação
9.5.1.1.
9.5.1.2.
9.5. recomendar ao MEC, ao FNDE e ao Inep que:9.5.1 de modo a cumprir o disposto na
Lei 12.527/2011, art. 8º, § 3º, incisos II e III,
em consonância com o Referencial Básico de
Governança Aplicável a Órgãos e Entidades
da Administração Pública elaborado pelo
TCU, práticas L3.2 e L4.1, e com a metodologia Odra do Banco Mundial, Parte
B, seção 1 – SeniorLeadership (Liderança
Recomendação
Ofício 0430/2015 –
TCU/Sefti, de
30/11/2015
Atendida
159
Sênior – tradução livre), promovam, com o
devido comprometimento da alta
administração, a:
9.5.1.1. definição de diretrizes e
estratégias para publicação de dados abertos;
9.5.1.2. institucionalização de papéis e
responsabilidades voltados especificamente
para divulgação de dados em formato aberto;
2.TC – 030.960/2
015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e divulgação de
indicadores
educacionais
9.3.1.
9.3. Recomendar ao Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira que: 9.3.1. Aprove e implemente os princípios
das estatísticas educacionais oficiais
produzidas por sua Diretoria de Estatísticas Educacionais, com o objetivo de elevar a
qualidade das estatísticas produzidas pelo
Instituto, fomentando a contínua aplicação dos melhores métodos e práticas de produção
Recomendação
Ofício
0701/2016-
TCU/SECEX, de 15/12/2016
Atendida
3.TC –
030.960/2
015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de produção e
divulgação de
indicadores educacionais
9.3.3.
9.3. Recomendar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira que: 9.3.3. Ofereça canal para registro e
tratamento de manifestações de usuários da
sociedade civil em geral sobre os resultados dos processos de coleta de dados e
divulgação das estatísticas educacionais
Recomendação
Ofício
0701/2016-TCU/SECEX,
de 15/12/2016
Atendida
9.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
Determinações pendentes de atendimento ao final do exercício
Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249 Processo Acórdão Item Descrição Tipo Comunicação
Expedida
Situação
1.TC
008.801/ 2015-0
1511/2016 (3022/2015)-
Plenário
Iniciativas de
abertura de dados na área
de educação
9.1.2
9.1. determinar ao MEC, ao FNDE e ao Inep que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias:
9.1.2. em atenção ao art. 8º, §3º, inciso VI, da
Lei 12.527/2011, c/c os arts. 3º, inciso I, e 6º,
incisos VI e VII, alíneas “b” e “e”, da IN
SLTI/MPOG 4/2012, adotem providências
para atualizar os conjuntos de dados sob sua responsabilidade publicados no Portal
Brasileiro de Dados Abertos, tendo em vista a
atribuição definida na seção 7 do Plano de Ação da Inda de novembro de 2012 e na seção
6 da Cartilha Técnica para Publicação de
Dados Abertos no Brasil;
Determinação
Ofício 0430/2015
– TCU/Sefti, de 30/11/2015
Em
implementação
2.TC 008.801/
2015-0
1511/2016
(3022/2015)- Plenário
Iniciativas de abertura de
dados na área
de educação
9.3
9.3. determinar ao FNDE e ao Inep que, no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias após o término da elaboração dos respectivos planos
de dados abertos, em atenção ao art. 8º, § 3º,
incisos II e III, da Lei 12.527/2011, divulguem em formato aberto os dados que já estão
publicados nos respectivos portais das
entidades na Internet em formatos proprietários e não legíveis por máquina, tais
como XLS, XLSX e PDF.
Determinação
Ofício 0430/2015 – TCU/Sefti, de
30/11/2015
Em
implementação
160
Recomendações pendentes de atendimento ao final do exercício
Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249 Processo Acórdão Item Descrição Tipo Comunicação
Expedida
Situação
1.TC
008.801/
2015-0
1511/2016 (3022/2015)-
Plenário
Iniciativas de
abertura de
dados na área de educação
9.5.2
9.5. recomendar ao MEC, ao FNDE e ao Inep
que:
9.5.2. elaborem e divulguem em seus
portais na Internet catálogo específico de dados abertos e procedam à integração dos
mesmos com o Portal Brasileiro de Dados
Abertos, à semelhança das orientações
contidas no documento “Manual dos dados
abertos: governo” e na Cartilha Técnica para
Publicação de Dados Abertos no Brasil da
SLTI/MPOG.
Recomendação
Ofício
0430/2015 –
TCU/Sefti, de
30/11/2015
Em
implementação
2.TC
008.801/ 2015-0
1511/2016
(3022/2015)-
Plenário
Iniciativas de
abertura de dados na área
de educação
9.5.3
9.5. recomendar ao MEC, ao FNDE e ao Inep
que:
9.5.3. adotem procedimentos para notificar os usuários quando os conjuntos de
dados publicados sofrerem alguma
atualização, a exemplo da boa prática adotada pelo Office oftheChief Technology Officer, do
Distrito de Columbia nos Estados Unidos,
mencionada no Manual de Dados Abertos:
governo, do W3C – Escritório Brasil.
Recomendação
Ofício 0430/2015 –
TCU/Sefti, de
30/11/2015
Pendente
3.TC
008.801/ 2015-0
1511/2016
(3022/2015)
Plenário
Iniciativas de
abertura de dados na área
de educação
9.5.4
9.5. recomendar ao MEC, ao FNDE e ao Inep
que:
9.5.4. com base nas boas práticas contidas
na metodologia Odra do Banco Mundial, Parte
B, Seção 6 – Civic EngagementandCapabilities for Open Data
(Engajamento Cívico e Capacidades para
Dados Abertos – tradução livre) e no documento “Manual dos dados abertos:
governo”, promovam ações institucionais de
divulgação e de fomento à utilização dos seus dados abertos, a exemplo da realização de
seminários, palestras, eventos, premiações,
dentre outras ações que promovam o ecossistema de dados abertos em benefício da
sociedade.
Recomendação
Ofício 0430/2015 –
TCU/Sefti, de
30/11/2015
Pendente
4.TC –
030.960/2015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e
divulgação de indicadores
educacionais
9.3.2.
9.3. Recomendar ao Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira que: 9.3.2. Implemente instrumentos de
planejamento estratégico institucional , com
observância de boas práticas sobre o tema e com ampla divulgação, em atenção Decreto-
Lei 200/1967, arts 6º, I, e 7º
Recomendação
Ofício 0701/2016-
TCU/SECEX,
de 15/12/2016
Em
implementação
5.TC –
030.960/2
015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e
divulgação de indicadores
educacionais
9.3.4.
9.3. Recomendar ao Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira que: 9.3.4. Elabore e publique política de difusão
de estatísticas, especialmente em relação aos
censos escolares da educação básica e da educação superior, com cronograma que
especifique previamente a data de divulgação
de produtos finais elaborados pelo Instituto.
Recomendação
Ofício
0701/2016-TCU/SECEX,
de 15/12/2016
Em implementação
161
Recomendações pendentes de atendimento ao final do exercício
Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249 Processo Acórdão Item Descrição Tipo Comunicação
Expedida
Situação
6.TC –
030.960/2015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e
divulgação de indicadores
educacionais
9.3.5
.
9.3. Recomendar ao Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira que: 9.3.5. Enquanto não publicada a política de
difusão de estatísticas, faça contar da portaria
anual que define o cronograma do censo da educação básica previsão de data de
divulgação dos resultados finais da pesquisa.
Recomendação
Ofício 0701/2016-
TCU/SECEX,
de 15/12/2016
Em
implementação
7.TC –
030.960/2015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e
divulgação de indicadores
educacionais
9.3.6
.
9.3. Recomendar ao Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira que:
9.3.6. Aprimore o InepData para prover
informações mais detalhadas sobre as redes de ensino, estabelecimentos escolares, alunos e
docentes.
Recomendação
Ofício 0701/2016-
TCU/SECEX,
de 15/12/2016
Pendente
8.TC –
030.960/2
015-0
3002/2016 –
Plenário
Processo de
produção e
divulgação de indicadores
educacionais
9.4.
9.4. Recomendar ao Ministério da Educação,
por meio da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino, e ao Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira que desenvolvam estratégia para aprimorar e manter atualizada a plataforma de
divulgação das metas do Plano Nacional de
Educação denominada PNE em Movimento, com os indicadores de forma agregada e os
detalhamentos que as informações permitirem,
com vistas à efetividade e à tempestividade do
monitoramento.
Recomendação
Ofício 0701/2016-
TCU/SECEX,
de 15/12/2016
Em
implementação
9.TC –
025.384/2
015-5
1007/2016 – Plenário
Qualidade e disponibilidade
de instalações e
equipamentos das escolas
públicas de
ensino fundamental.
9.2.
9.2.recomendar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira– Inep que aperfeiçoe o processo de
coleta de dados do Censo Escolar, especialmente nos dados integrantes da tabela
“escola”, de forma a minimizar inconsistências
entre o declarado pelo diretor da escola e a realidade, empregando, se possível, críticas na
entrada de dados do sistema; dados sobre a
qualidade/operacionalidade dos ambientes e
equipamentos escolares; e diferenciação entre
a existência de internet para uso exclusivo da administração e para uso dos alunos, no
laboratório ou fora dele;
Recomendação
Ofício
0270/2016-TCU/SECEX,
de 16/05/2016
Em implementação
162
9.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno
Descrição das rotinas de acompanhamento das ações gerenciais de implementação das
recomendações exaradas pelo Órgão de Controle Interno
A sistemática utilizada quanto ao acompanhamento das recomendações oriunda do Órgão de
Controle Interno é a mesma utilizada quanto às deliberações oriunda do TCU, conforme
exposto no item 9.1 deste relatório.
Quanto às recomendações, 3 foram atendidas, sendo que com relação às 9 recomendações
pendentes, 6 estão “em implementação”.
O único relatório produzido pela Controladoria-Geral da União foi o de nº 201601481,
relativo à auditoria anual das contas do INEP, exercício de 2015.
Foram expedidas 17 recomendações, sendo que4 foram atendidas; 4 estão “em
implementação”, e 9 estão pendentes.
2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Tratamento Recomendações Relatório Anual de Contas Nº 201601481– Exercício 2015
Constatação Descrição Recomendação
Descrição Situação
Nº 1.1.2.2 Registro intempestivo de
processos no CGU-PAD N°01
Monitorar o processo disciplinar nº
23036.002708/2014-05 e emitir
relatório de acompanhamento.
Atendida
Nº 2.1.1.1
Baixa execução orçamentário-
financeira da Ação 4014 - Censo
Escolar da Educação Básica.
N°01
Realizar estudo e determinar qual a
real necessidade orçamentário-
financeira da Ação 4014 – Censo da
Educação Básica.
Atendida
Nº 2.1.1.2
Baixa execução dos recursos
repassados mediante convênios
celebrados com as secretarias de
educação.
N°04
Promover capacitações anuais junto
aos gestores dos recursos repassados
por meio de convênios
Atendida
Nº 2.1.1.5
Atividades que contribuem para a
melhoria da qualidade das
informações declaradas no Censo
Escolar da Educação Básica não
realizadas sistematicamente
N°02 Realizar anualmente o Encontro
Nacional do Censo Escolar. Atendida
163
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código
SIORG
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP 249
Tratamento Recomendações Relatório Anual de Contas Nº 201601481– Exercício 2015
Constatação Descrição Recomendação
Descrição Situação
Nº 2.1.1.2
Baixa execução dos recursos
repassados mediante convênios
celebrados com as secretarias de
educação.
N°01
Implementar as orientações contidas
no Manual de Gestão de Convênios
do Inep em toda a Autarquia, no que
couber, de forma a cumprir a
divisão de tarefas e os prazos
estabelecidos para a análise das
propostas de trabalho e
formalização dos processos dos
convênios do Censo Escolar.
Pendente
Nº 2.1.1.2
Baixa execução dos recursos
repassados mediante convênios
celebrados com as secretarias de
educação.
N°02
Rever os pesos atribuídos a cada
critério utilizado no cálculo do
montante de recurso autorizado.
Pendente
Nº 2.1.1.2
Baixa execução dos recursos
repassados mediante convênios
celebrados com as secretarias de
educação.
N°03
Realizar monitoramento mais
próximo aos gestores dos recursos
repassados por meio dos convênios.
Pendente
Nº 2.1.1.3
Deficiência na transparência do
uso dos recursos públicos da
Ação 4014 – Censo Escolar da
Educação Básica.
N°01
Oficializar os remanejamentos das
dotações orçamentárias da Ação
4014 no Relatório de Gestão do
Inep.
Pendente
Nº 2.1.1.4
Indicadores de qualidade das
informações declaradas no Censo
Escolar não oficializados.
N°01
Fazer constar do Relatório de
Gestão os indicadores de
desempenho que mensuram a
qualidade e fidedignidade das
informações declaradas na Ação
4014 – Censo Escolar da Educação
Básica.
Pendente
Nº 2.1.1.5
Atividades que contribuem para a
melhoria da qualidade das
informações declaradas no Censo
Escolar da Educação Básica não
realizadas sistematicamente
N°01
Realizar inspeções in loco em todos
os municípios ativos no Mapa de
Riscos.
Pendente
Nº 2.1.1.5
Atividades que contribuem para a
melhoria da qualidade das
informações declaradas no Censo
Escolar da Educação Básica não
realizadas sistematicamente
N°03
Programar e realizar
sistematicamente a Pesquisa de
Controle de Qualidade das
informações produzidas no processo
censitário.
Em
implementação
Nº 2.1.1.6
Inclusão de itens no plano de
trabalho dos convênios do Censo
Escolar sem relação direta com o
objeto.
N°01
Efetuar levantamento de itens
mínimos a serem adquiridos com
recursos do convênio do Censo
Escolar, factíveis de aprovação, e os
itens que não serão aprovados e
incluir no Manual de Convênios.
Em
implementação
Nº 2.1.1.6
Inclusão de itens no plano de
trabalho dos convênios do Censo
Escolar sem relação direta com o
objeto.
N°02
Condicionar a aprovação de
recursos pelos convênios à
apresentação de plano de trabalho
claro e objetivo, que demonstre a
real necessidade de todos os
materiais solicitados e o cálculo
utilizado para se chegar às
quantidades pedidas.
Pendente
Nº 2.1.1.7
Atraso na análise das prestações
de contas dos convênios do Censo
Escolar.
N°01
Implementar as orientações contidas
no Manual de Gestão de Convênios
do Inep em toda a Autarquia, no que
couber, de forma a cumprir a
divisão de tarefas e os prazos
estabelecidos para a realização das
análises das prestações de contas,
Pendente
164
quanto à análise financeira e
técnica.
Nº 2.1.1.8
Inadequação do indicador
utilizado no monitoramento da
Meta 20 do PNE 2014-2024.
N°01
Articular a realização de estudos
com demais agentes envolvidos no
monitoramento das metas do Plano
e oferecer subsídios para a definição
do indicador de desempenho da
Meta 20 do PNE 2014-2024.
Em
implementação
Nº 2.1.1.9 Inexistência de planejamento
estratégico. N°01
Elaborar e institucionalizar o
Planejamento Estratégico da
Autarquia.
Em
implementação
Nº 3.1.1.3
Contratação de consultores para a
realização de atividades
finalísticas.
N°01
Elaborar o mapeamento de
competências dos servidores da
Autarquia e utilizá-lo para
fundamentar a necessidade ou não
de contratação de consultores
externos.
Pendente
165
9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário
Quadro 9.1 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário em 2016
Casos de
dano
objeto de
medidas
administrat
ivas
internas
Tomadas de Contas Especiais
Não instauradas Instauradas
Dispensadas Não remetidas ao TCU
Débito
< R$
75.000
Prazo
> 10
anos
Outros
Casos*
Arquivamento Não
enviadas >
180 dias
do
exercício
instauração
*
Remetid
as ao
TCU
Recebimen
to Débito
Não
Comprova
ção
Débito <
R$
75.000
4 0 0 0 0 0 0 0 0
Fonte: Informações fornecidas pelas diretorias do Inep.
No que se refere à existência de estrutura formalpara apuração de ocorrência de ilícitos
administrativos, o Inep não dispõe de uma unidade administrativa com essa competência. Contuto,
os fatos são devidamente apuradospelas própias unidades administrativas onde ocorreu o fato, e
dependendo do gravidade do fato, a Presidência do Inep designa formalmente uma comissão
especificamente para essa finalidade.
Quanto à existência de controles para minimizar a ocorrência de ilícitos administrativos, cada
unidade administrativa do Inep estabelece seus próprios controles em razão dos riscos que envolve a
atividade.
9.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o
disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993
O art. 5º da lei 8666/93 especifica o seguinte:
Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão
como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art.
42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das
obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e
prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita
ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes
relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade
competente, devidamente publicada.
Os pagamentos efetuados pelo Inep são executados por meio do Siafi – Sistema Integrado de
Administração Financeira do governo federal, sendo realizado em moeda nacional. Esta unidade
apresenta mensalmente ao MEC sua programação financeira, informando os compromissos
previstos para o mês subsequente. No exercício financeiro de 2016, mesmo permanecendo uma
certa dificuldade no repasse financeiro ao MEC por parte do Ministério da Fazenda, o Inep
conseguiu cumprir fielmente com os compromissos realizados, sem grandes atrasos.
166
9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas
beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento
Na autarquia existem atualmente 02 contratos administrativos, direcionado à área de TI que, à época
da contratação, foram observados os regramentos quanto à aplicabilidade das disposições contidas
na Lei 12.546/2011 – Contrato nº 33/2012 – CastInformatica LTDA e Contrato nº 51/2013 –
DatainfoSoluçoes em Tecnologia da Informação.
9.6 Informações sobre ações de publicidade e propaganda
A Portaria MEC nº 244/1996 determina que a publicidade legal e institucional dos órgãos
subordinados ou vinculados ao Ministério da Educação, sediados no Distrito Federal, fique a cargo
da Assessoria de Comunicação daquele Ministério. Desse modo, todo o orçamento é
descentralizado mediante Termo de Execução Descentralizado firmado anualmente. No exercício
de 2016 foram descentralizados R$7.100.000,00 (sete milhões e cem mil reais).
OUTROS ITENS DE INFORMAÇÃO
Rol de responsáveis
Parecer ou relatório da unidade de auditoria interna
Relatório de instância ou área de correição
Relatório de auditor independente
Declarações de integridade
Declaração de integridade e completude das informações sobre contratos e convênios nos sistemas
estruturantes da Administração Pública Federal
Declaração de integridade e completude dos registros no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos
de Admissão e Concessões
Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das declarações de
bens e rendas
Declaração de integridade dos registros das informações no Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento
Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial
Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI
167
ANEXOS
168
ANEXO I - PORTARIA Nº 59, DE 24 DE JANEIRO DE 2017
Institui Grupo deTrabalho responsável pela
elaboração da Prestação de Contas ao Tribunal
de Contas da União - Exercício 2016.
A PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E
PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP, no uso das atribuições que lhe
foram conferidas pelo Anexo I do Decreto nº 6.317, art. 16, incisos VI e VIII, de 20 de dezembro
de 2007;
Considerando a publicação pelo Tribunal de Contas da União - TCU da Decisão
Normativa-TCU Nº 154, de 19 de outubro de 2016, resolve:
Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho – GT, com o objetivo de elaborar a Prestação
de Contas do Inep ao Tribunal de Contas da União, relativa ao exercício de 2016.
Art. 2º O GT será constituído pelos seguintes membros:
Nuzyare Moura de Almeida e Vanessa Montiel Ventura – Gabinete da Presidência
Cássio Shividerski e Eduardo Cambuy Saraiva – Auditoria Interna
Renato Carvalho da Cruz e Pedro Massad Júnior – Diretoria de Gestão e
Planejamento /DGP
Arthur Otávio da Silva Araújo e Danusa Fernandes Rufino Gomes – Diretoria de
Estudos Educacionais /DIRED
Flavia Machado Neiva Ferreira e Guinter Wanderer – Diretoria de Avaliação da
Educação Básica/DAEB
Luciana Guimarães Costa Briner e Sandra Corrêa Mota – Diretoria de Estatísticas
Educacionais / DEED
Marcelo Magno Rocha Nascimento e Robson Quintílio– Diretoria de Avaliação da
Educação Superior/DAES
Valdevino Siqueira Campos Neto e Jansen Carlos de Oliveira – Diretoria de
Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais/DTDIE
Art. 3º Caberá às representantes do Gabinete da Presidência a atividade de
consolidação do relatório, bem como a convocação dos membros para reuniões ordinárias ou
extraordinárias.
Art. 4º O GT deverá apresentar à Presidente da Autarquia a versão final do
documento, para fins de validação e aprovação, até 27 de março de 2017.
Art. 5º Caberá aos representantes da DGP a responsabilidade pelo envio do
Relatório ao TCU via Sistema e-contas, até o dia 31 de março de 2017.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARIA INÊS FINI
169
ANEXO II- PORTARIA Nº 218, DE 08 DE MARÇO DE 2017
Altera a composição dos membros do Grupo de
Trabalho responsável pela elaboração da Prestação
de Contas ao Tribunal de Contasda União -
Exercício 2016.
A PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E
PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP, no uso das atribuições que lhe
foram conferidas pelo Anexo I do Decreto nº 6.317, art. 16, incisos VI e VIII, de 20 de dezembro
de 2007 e considerando a publicação pelo Tribunal de Contas da União - TCU da Decisão
Normativa-TCU Nº 154, de 19 de outubro de 2016, resolve:
Art. 1º Alterar a composição dos membros do Grupo de Trabalho – GT, com o
objetivo de elaborar a Prestação de Contas do Inep ao Tribunal de Contas da União, relativa ao
exercício de 2016 instituído pela Portaria Inep nº 59, de 24 de janeiro de 2017, que passa a
vigorar conforme abaixo:
Dispensar:Cássio Shividerski e Eduardo Cambuy Saraiva – Auditoria Interna
Designar: José Ricardo Jorge da Costa e Cinthya Costa Santos - Auditoria Interna
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARIA INÊS FINI
170
ANEXO III – Resolução PC-001/2014 - Cadeia de Valor e Gerenciamento de Macroprocessos
RESOLUÇÃO IDENTIFICAÇÃO:
PC-001
VERSÃO:
1ª
Processos organizacionais FOLHA:
Página 170 de 6
ASSUNTO
CADEIA DE VALOR E GERENCIAMENTO DE MACROPROCESSOS
FINALIDADE
Institucionalizar a cadeia de valor e designar patrocinadores de macroprocessos do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A DIRETORIA COLEGIADA do INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS
EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP), no uso de suas atribuições, e tendo em vista o
disposto na Portaria nº 201, de 16 de maio de 2014, e considerando a necessidade de se promover o
exame e o direcionamento das atividades executadas, e do modo como elas interagem, a fim de
proporcionar enfoque às atividades do INEP,
RESOLVE:
1.0 Do Objeto
1.1 Esta Resolução dispõe sobre a institucionalização da Cadeia de Valor, sobre a designação de
Patrocinadores de Macroprocessos do INEP, assim como sobre decisões, determinações e
orientações que devem ser seguidas.
2.0 Das Definições
2.1 A Cadeia de Valor do INEP é uma forma de representação dos principais macroprocessos do
Instituto, permitindo a visão dos processos como um todo e a compreensão do fluxo de agregação
de valor aos produtos e serviços colocados à disposição dos interessados.
2.1.1 A Cadeia de Valor do INEP serve como instrumento para o diagnóstico estratégico da
Instituição, envolvendo a detecção de ameaças e oportunidades, forças e fraquezas, diagnósticos de
problemas e oportunidades de melhoria e aprimoramento dos processos. Dessa forma, o gestor se
afasta da perspectiva tipicamente funcional da organização e visualiza, de maneira mais sistêmica e
integrada, o funcionamento do conjunto de processos existentes.
2.2 A Cadeia de Valor do INEP (Anexo 1) deve ser adotada por todos os servidores e,
principalmente, pelos ocupantes de funções e Cargos de Direção e Assessoramento, de modo a
garantir a integração dos processos de trabalho nas diversas unidades envolvidas no âmbito deste
Instituto.
2.2.1 A Cadeia de Valor do INEP deverá ser revisada anualmente, ou quando requerido pela
Diretoria Colegiada.
2.2.2 As atualizações da Cadeia de Valor do Inep serão aprovadas mediante Deliberação, elaborado
pelo gestor do processo Gerir Processos Organizacionais, o qualpertencente ao Grupo de
Macroprocessos de Gestão.
2.3 Todas as rotinas de trabalho deverão estar agrupadas e integradas à Arquitetura de Processos,
que contempla todos os macroprocessos do INEP, com os respectivos processos, conforme a
seguinte classificação:
171
2.3.1Grupo de Macroprocessos de Gestão: compreende o conjunto de processos de planejamento,
gestão e controle no âmbito institucional, que viabilizam a gestão da estratégia, dos recursos e
operações da instituição e das relações externas − processos necessários à formulação de políticas e
diretrizes para o estabelecimento e consecução de metas institucionais;
2.3.1.1 Compete ao Gestor do processo Gerir Processos Organizacionais, a atualização da
Metodologia de Mapeamento, a análise e melhoria dos processos deste Instituto, devendo prestar
assessoria para sua efetiva aplicação.
2.3.2Grupo de Macroprocessos Finalísticos: compreende o conjunto de processos de trabalho que
geram produto ou serviço ao público-alvo, considerados essenciais à existência da Instituição, como
a coleta e sistematização de dados, a medição do aprendizado, a avaliação de cursos e instituições, e
a geração de estudos e pesquisas educacionais; e
2.3.3Grupo de Macroprocessos de Suporte: compreende o conjunto de processos de gestão de
recursos, relacionados à gestão da tecnologia da informação, das pessoas, dos serviços
administrativos, das finanças e da contabilidade, da comunicação e das operações logísticas.
2.4Comitê Gestor do Macroprocesso: trata-se do grupo de pessoas com o encargo de gerenciar o
desempenho e as iniciativas de transformação do macroprocesso. O comitê é composto pelo Gestor
do Macroprocesso, responsável pela coordenação, e pelos Gestores dos Processos.
3.0 Da Designação de Patrocinadores e Gestores dos Macroprocessos
3.1 Para cada macroprocesso do INEP deverá ser designado um Patrocinador e um Gestor de
Macroprocesso.
3.1.1 Patrocinador é aquele que proporciona apoio político e recursos (financeiros, humanos,
materiais) para uma iniciativa de transformação de processos, decide sobre o escopo de alterações,
aprova entregáveis e proporciona direcionamentos de alto nível. Também defende a iniciativa de
transformação diante da organização.
3.1.1.1 São atribuições do Patrocinador:
a) Institucionalizar o processo;
b) Defender a iniciativa de transformação do macroprocesso perante o INEP e outras
entidades envolvidas;
c) Estabelecer diretrizes a serem cumpridas no gerenciamento do processo;
d) Alocar recursos para o macroprocesso e recompensar sucessos;
e) Promover um ambiente propício à melhoria contínua;
f) Viabilizar o gerenciamento de processos e remover obstáculos que possam impedir
o progresso rumo ao objetivo;
g) Articular-se com outros Patrocinadores no que diz respeito à interlocução
necessária entre processos organizacionais;
h) Indicar o gestor do macroprocesso ou os demais integrantes do Comitê Gestor do
Macroprocesso de sua competência; e
i) Aprovar entregáveis das iniciativas de transformação de processos.
3.1.2 O Gestor de Macroprocesso é quem tem responsabilidade e dever de prestação de contas para
garantir o sucesso do desenho, desenvolvimento, execução e realização de um macroprocesso
completo.
3.1.2.1 São atribuições do Gestor de Macroprocesso:
172
a) Desenho: é responsável pela total integridade e integração do desenho do
processo;
b) Desempenho e Prestação de Contas: o Gestor de Macroprocesso deve gerenciar o
macroprocesso; desenvolver estratégia para o processo, definindo objetivos e metas
de desempenho; assegurar que os recursos e habilidades estejam disponíveis,
medindo e comunicando a execução real versus alvos estabelecidos, e utilizando esse
feedback para revisar objetivos e metas, iniciar esforços de transformação de
processos e definir incentivos que assegurarão que os processos continuarão a gerar
valor para seus público-alvo;
c) Defesa e Suporte: é responsável por gerenciar comunicações e defender seus
processos junto a gerentes executivos, público-alvo, fornecedores, participantes e
outras partes interessadas, interna e externamente à organização, para assegurar os
recursos necessários, monitorando resultados, e devendo também investigar e
resolver problemas;
d) Garantia de Qualidade: é responsável por garantir a qualidade do processo em
todos os aspectos e fases: modelagem, implementação e desempenho;
e) Melhoria Contínua: é responsável por garantir a aplicação do ciclo de melhoria
contínua, visando a otimização do macroprocesso;
f) Iniciativas de Transformação: é responsável por gerenciar e liderar as iniciativas
de transformação do macroprocesso;
g) Indicação dos gestores de processos dentro dos seus macroprocessos.
3.1.3 É vedada a acumulação dos papeis de patrocinador e gestor de macroprocesso.
4.0 Designações dos Patrocinadores e Gestores de Macroprocessos
4.1 Grupo de Macroprocessos de Gestão:
a) Macroprocesso Gerir Estratégia
Patrocinador: Chefe do Gabinete da Presidência
b) Macroprocesso Gerir Recursos e Operação
Patrocinador: Diretor da Diretoria de Gestão e Planejamento
c) Macroprocesso Gerir Controle Institucional
Patrocinador: Diretor da Diretoria de Gestão e Planejamento
d) Macroprocesso Gerir Relações
Patrocinador: Chefe do Gabinete da Presidência
4.2 Grupo de Macroprocessos Finalísticos:
a) Macroprocesso Definir Objetivos Da Avaliação Do Sistema Educacional
Patrocinador: Diretor de Estudos e Pesquisas Educacionais
b) Macroprocesso Coletar e Sistematizar Dados Educacionais
Patrocinador: Diretor da Diretoria de Estatísticas Educacionais
c) Macroprocesso Realizar Testes Para Medir O Aprendizado
Patrocinador: Diretoria de Avaliação da Educação Básica
d) Macroprocesso Aferir Qualidade De Instituições Educacionais
Patrocinador: Diretor de Avaliação da Educação Superior
e) Macroprocesso Avaliar Sistema Educacional
Patrocinador: Diretor de Estudos e Pesquisas Educacionais
4.3 Grupo de Macroprocessos de Suporte:
a) Macroprocesso Gerir Tecnologia da Informação
Patrocinador: Diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais
b) Macroprocesso Gerir Pessoas
173
Patrocinador: Diretor de Gestão e Planejamento
c) Macroprocesso Oferecer Serviços Administrativos
Patrocinador: Diretor de Gestão e Planejamento
d) Macroprocesso Gerir Finanças e Contabilidade
Patrocinador: Diretor de Gestão e Planejamento
e) Macroprocesso Gerir Comunicação
Patrocinador: Chefe do Gabinete da Presidência
f) Macroprocesso Gerir Operação Logística
Patrocinador: Diretor de Gestão e Planejamento
g) Macroprocesso Desenvolver Capacitações
Patrocinador: Diretor de Estudos e Pesquisas Educacionais
5.0 Disposições finais
5.1 Compete ao Gestor do processo Gerir Processos Organizacionais regulamentar o vínculo entre
os macroprocessos e temas organizacionais do INEP.
Brasília, 12 de agosto de 2014.
JOSÉ FRANCISCO SOARES
Presidente
DENIO MENEZES DA SILVA
Diretor de Gestão e Planejamento
FREDERICO NEVES CONDÉ
Diretor de Avaliação da Educação Básica
CLÁUDIA MAFFINI GRIBOSKI
Diretora de Avaliação da Educação Superior
CARLOS EDUARDO MORENO SAMPAIO
Diretor de Estatísticas Educacionais
MARIA LUIZA FALCÃO SILVA
Diretora de Estudos Educacionais
FRANCISCO EDILSON DE CARVALHO SILVA
Diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais
Órgão/Redator: DGP: Anderson Soares Furtado Oliveira; e DAEB: Flávia Costa Oliveira
174
ANEXO IV– Demonstrações Contábeis, contendo:
BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS;
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS;
BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS;
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS;
DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS
175
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
TITULO BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 26290 - INST.NACIONAL DE EST.E PESQUISAS EDUCACIONAIS – AUTARQUIA
ORGÃO SUPERIOR 26000 - MINISTERIO DA EDUCACAO
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 06/03/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
INGRESSOS DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
Receitas Orçamentárias 180.768.823,33 180.933.087,31 Despesas Orçamentárias 1.355.340.282,88 1.285.684.166,69
Ordinárias 17.240.696,48 560.267,35 Ordinárias 108.664.148,41 186.221.737,54
Vinculadas 165.551.527,92 181.554.208,19 Vinculadas 1.246.676.134,47 1.099.462.429,15
Educação 1.024.264,60 16.259.726,82 Educação 867.157.671,60 550.139.753,06
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 164.527.263,32 165.294.481,37 Seguridade Social (Exceto RGPS) 3.384.706,00
(-) Deduções da Receita Orçamentária -2.023.401,07 -1.181.388,23 Operação de Crédito 48.035,38 27.107.301,40
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 158.841.835,31 181.532.603,09
Outros Recursos Vinculados a Fundos 217.243.886,18 340.682.771,60
Transferências Financeiras Recebidas 1.304.117.608,83 1.085.133.067,57 Transferências Financeiras Concedidas 206.617.461,82 211.883.661,01
Resultantes da Execução Orçamentária 786.087.207,87 723.784.480,53 Resultantes da Execução Orçamentária 19.358.638,82 20.415.565,81
Repasse Recebido 786.087.207,87 723.784.480,53 Repasse Concedido 19.358.638,82 20.415.565,81
Independentes da Execução Orçamentária 518.030.400,96 361.348.587,04 Independentes da Execução Orçamentária 187.258.823,00 191.468.095,20
Transferências Recebidas para Pagamento de RP 372.032.881,63 226.629.342,42 Transferências Concedidas para Pagamento de RP 4.951.248,11 8.104.923,03
Demais Transferências Recebidas 2.063.230,03 1.146.776,21 Movimento de Saldos Patrimoniais 182.307.574,89 183.363.172,17
Movimentação de Saldos Patrimoniais 143.934.289,30 133.572.468,41 Aporte ao RPPS - -
Aporte ao RPPS - - Aporte ao RGPS - -
Aporte ao RGPS - -
Recebimentos Extraorçamentários 462.124.972,73 455.295.809,19 Despesas Extraorçamentárias 376.321.850,09 224.678.079,19
Inscrição dos Restos a Pagar Processados 4.406,40 3.059.239,64 Pagamento dos Restos a Pagar Processados 3.503.309,62 80.077.038,07
Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 461.554.261,00 450.606.237,96 Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 371.319.838,76 144.277.787,18
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 566.305,33 276.350,44 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 419.964,71 278.013,94
Outros Recebimentos Extraorçamentários - 1.353.981,15 Outros Pagamentos Extraorçamentários 1.078.737,00 45.240,00
Demais Recebimentos 1.353.981,15 Pagamento de Restituições de Exercícios Anteriores 1.078.737,00
Cancelamento de Direitos do Exercício Anterior 45.240,00
Saldo do Exercício Anterior 12.889.228,46 13.773.171,28 Saldo para o Exercício Seguinte 21.621.038,56 12.889.228,46
Caixa e Equivalentes de Caixa 12.889.228,46 13.773.171,28 Caixa e Equivalentes de Caixa 21.621.038,56 12.889.228,46
TOTAL 1.959.900.633,35 1.735.135.135,35 TOTAL 1.959.900.633,35 1.735.135.135,35
176
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
TITULO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 26290 - INST.NACIONAL DE EST.E PESQUISAS EDUCACIONAIS – AUTARQUIA
ORGÃO SUPERIOR 26000 - MINISTERIO DA EDUCACAO
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 06/03/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES 161.488.618,00 161.488.618,00 180.768.823,33 19.280.205,33
Receitas Tributárias 35.750.686,00 35.750.686,00 36.340.761,04 590.075,04
Impostos - - - -
Taxas 35.750.686,00 35.750.686,00 36.340.761,04 590.075,04
Contribuições de Melhoria - - - -
Receitas de Contribuições - - - -
Contribuições Sociais - - - -
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -
Cont. Entidades Privadas de Serviço Social Formação Profis. - - - -
Receita Patrimonial - - 15.245,71 15.245,71
Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado - - 15.245,71 15.245,71
Valores Mobiliários - - - -
Delegação de Serviços Públicos - - - -
Exploração de Recursos Naturais - - - -
Exploração do Patrimônio Intangível - - - -
Cessão de Direitos - - - -
Demais Receitas Patrimoniais - - - -
Receita Agropecuária - - - -
Receita Industrial - - - -
Receitas de Serviços 125.702.197,00 125.702.197,00 137.687.887,02 11.985.690,02
Serviços Administrativos e Comerciais Gerais 125.702.197,00 125.702.197,00 137.687.887,02 11.985.690,02
Serviços e Atividades Referentes à Navegação e ao Transporte - - - -
Serviços e Atividades Referentes à Saúde - - - -
Serviços e Atividades Financeiras - - - -
Outros Serviços - - - -
Transferências Correntes - - - -
Outras Receitas Correntes 35.735,00 35.735,00 6.724.929,56 6.689.194,56
Multas Administrativas, Contratuais e Judiciais 35.735,00 35.735,00 25,12 -35.709,88
177
Indenizações, Restituições e Ressarcimentos - - 6.724.904,44 6.724.904,44
Bens, Direitos e Valores Incorporados ao Patrimônio Público - - - -
Demais Receitas Correntes - - - -
RECEITAS DE CAPITAL - - - -
Operações de Crédito - - - -
Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -
Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -
Alienação de Bens - - - -
Alienação de Bens Móveis - - - -
Alienação de Bens Imóveis - - - -
Alienação de Bens Intangíveis - - - -
Amortização de Empréstimos - - - -
Transferências de Capital - - - -
Outras Receitas de Capital - - - -
Integralização do Capital Social - - - -
Resultado do Banco Central do Brasil - - - -
Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -
Resgate de Títulos do Tesouro Nacional - - - -
Demais Receitas de Capital - - - -
RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES - - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS 161.488.618,00 161.488.618,00 180.768.823,33 19.280.205,33
REFINANCIAMENTO - - - -
Operações de Crédito - Mercado Interno - - - -
Mobiliária - - - -
Contratual - - - -
Operações de Crédito - Mercado Externo - - - -
Mobiliária - - - -
Contratual - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 161.488.618,00 161.488.618,00 180.768.823,33 19.280.205,33
DÉFICIT 1.174.571.459,55 1.174.571.459,55
TOTAL 161.488.618,00 161.488.618,00 1.355.340.282,88 1.193.851.664,88
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA - - - -
Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -
Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -
Créditos Cancelados Líquidos - - - -
Créditos Adicionais Reabertos - - - -
178
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES 1.328.904.606,00 1.413.148.374,00 1.327.521.645,06 872.564.183,23 872.559.776,83 85.626.728,94
Pessoal e Encargos Sociais 75.377.265,00 74.973.626,00 71.078.734,15 71.077.364,95 71.077.364,95 3.894.891,85
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes 1.253.527.341,00 1.338.174.748,00 1.256.442.910,91 801.486.818,28 801.482.411,88 81.731.837,09
DESPESAS DE CAPITAL 9.463.622,00 36.463.622,00 27.818.637,82 21.221.838,65 21.221.838,65 8.644.984,18
Investimentos 9.463.622,00 36.463.622,00 27.818.637,82 21.221.838,65 21.221.838,65 8.644.984,18
Inversões Financeiras - - - - - -
Amortização da Dívida - - - - - -
RESERVA DE CONTINGÊNCIA - - - - - -
RESERVA DO RPPS - - - - - -
SUBTOTAL DAS DESPESAS 1.338.368.228,00 1.449.611.996,00 1.355.340.282,88 893.786.021,88 893.781.615,48 94.271.713,12
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO - - - - - -
Amortização da Dívida Interna - - - - - -
Dívida Mobiliária - - - - - -
Outras Dívidas - - - - - -
Amortização da Dívida Externa - - - - - -
Dívida Mobiliária - - - - - -
Outras Dívidas - - - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 1.338.368.228,00 1.449.611.996,00 1.355.340.282,88 893.786.021,88 893.781.615,48 94.271.713,12
TOTAL 1.338.368.228,00 1.449.611.996,00 1.355.340.282,88 893.786.021,88 893.781.615,48 94.271.713,12
ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO
DO EXERCÍCIO ANTERIOR LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 22.555.622,11 439.250.818,54 361.894.693,29 361.894.693,29 43.670.433,05 56.241.314,31
Pessoal e Encargos Sociais - 38.338,81 30.011,89 30.011,89 8.326,92 0,00
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes 22.555.622,11 439.212.479,73 361.864.681,40 361.864.681,40 43.662.106,13 56.241.314,31
DESPESAS DE CAPITAL 889.369,97 11.355.419,42 9.425.145,47 9.425.145,47 1.983.310,85 836.333,07
Investimentos 889.369,97 11.355.419,42 9.425.145,47 9.425.145,47 1.983.310,85 836.333,07
Inversões Financeiras - - - - - -
Amortização da Dívida - - - - - -
TOTAL 23.444.992,08 450.606.237,96 371.319.838,76 371.319.838,76 45.653.743,90 57.077.647,38
179
ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIOR PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 51.590,55 3.515.858,38 3.503.309,62 - 64.139,31
Pessoal e Encargos Sociais - - - - -
Juros e Encargos da Dívida - - - - -
Outras Despesas Correntes 51.590,55 3.515.858,38 3.503.309,62 - 64.139,31
DESPESAS DE CAPITAL 0,20 - - - 0,20
Investimentos 0,20 - - - 0,20
Inversões Financeiras - - - - -
Amortização da Dívida - - - - -
TOTAL 51.590,75 3.515.858,38 3.503.309,62 - 64.139,51
180
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
TITULO BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 26290 - INST.NACIONAL DE EST.E PESQUISAS EDUCACIONAIS – AUTARQUIA
ORGÃO SUPERIOR 26000 - MINISTERIO DA EDUCACAO
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 06/03/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
ATIVO CIRCULANTE 102.423.314,59 104.413.095,59 PASSIVO CIRCULANTE 6.862.213,37 4.922.216,27
Caixa e Equivalentes de Caixa 21.621.038,56 12.889.228,46 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo 414.437,83 -
Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -
Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 80.646.018,75 91.383.845,69 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 5.973.862,14 3.503.540,79
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -
Estoques 156.257,28 140.021,44 Obrigações de Repartição a Outros Entes - -
VPDs Pagas Antecipadamente - - Provisões de Curto Prazo - -
Demais Obrigações a Curto Prazo 473.913,40 1.418.675,48
ATIVO NÃO CIRCULANTE 235.951.631,81 199.855.774,20 PASSIVO NÃO CIRCULANTE - -
Ativo Realizável a Longo Prazo 128.339.870,44 112.560.494,62 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -
Créditos a Longo Prazo 128.339.870,44 112.560.494,62 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -
Dívida Ativa Não Tributária 128.339.870,44 112.560.494,62 Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -
Investimentos - - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -
Participações Permanentes - - Provisões de Longo Prazo - -
Propriedades para Investimento - - Demais Obrigações a Longo Prazo - -
Propriedades para Investimento - - Resultado Diferido - -
(-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 6.862.213,37 4.922.216,27
(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - - -
Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -
Patrimônio Social e Capital Social - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - - Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -
Demais Investimentos Permanentes - - Reservas de Capital - -
Demais Investimentos Permanentes - - Ajustes de Avaliação Patrimonial - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - - Reservas de Lucros - -
Imobilizado 79.971.491,21 77.543.254,02 Demais Reservas - -
Bens Móveis 79.971.491,21 77.543.254,02 Resultados Acumulados 331.512.733,03 299.346.653,52
Bens Móveis 133.474.278,66 122.419.058,19
181
Resultado do Exercício 61.092.391,51 124.928.772,73
(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -53.502.787,45 -44.875.804,17 Resultados de Exercícios Anteriores 299.346.653,52 174.417.880,79
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - Ajustes de Exercícios Anteriores -28.926.312,00
Bens Imóveis - - (-) Ações / Cotas em Tesouraria - -
Bens Imóveis - -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 331.512.733,03 299.346.653,52
(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -
Intangível 27.640.270,16 9.752.025,56
Softwares 27.640.270,16 9.752.025,56
Softwares 27.640.270,16 9.752.025,56
(-) Amortização Acumulada de Softwares - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -
Marcas, Direitos e Patentes Industriais - -
Marcas, Direitos e Patentes Industriais - -
(-) Amortização Acumulada de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -
Direitos de Uso de Imóveis - -
Direitos de Uso de Imóveis - -
(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -
(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -
Diferido - -
TOTAL DO ATIVO 338.374.946,40 304.268.869,79 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 338.374.946,40 304.268.869,79
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
ATIVO FINANCEIRO 21.621.038,56 12.889.228,46 PASSIVO FINANCEIRO 519.122.039,06 478.973.446,31
ATIVO PERMANENTE 316.753.907,84 291.379.641,33 PASSIVO PERMANENTE 414.437,83 -
SALDO PATRIMONIAL 181.161.530,49 174.704.576,52
Quadro de Compensações
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO
2016 2015
ESPECIFICAÇÃO
2016 2015
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos
SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 156.190.028,62 139.685.624,10 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 1.051.341.847,31 1.475.288.391,50
Execução dos Atos Potenciais Ativos 156.190.028,62 139.685.624,10 Execução dos Atos Potenciais Passivos 1.051.341.847,31 1.475.288.391,50
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar 156.020.838,58 139.599.367,86 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar - -
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec. 84.500,00 - Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congêneres a Liberar
104.047.844,56 115.270.537,64
Direitos Contratuais a Executar 84.690,04 86.256,24 Obrigações Contratuais a Executar 947.294.002,75 1.360.017.853,86
182
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - -
TOTAL 156.190.028,62 139.685.624,10 TOTAL 1.051.341.847,31 1.475.288.391,50
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO
Recursos Ordinários -36.666.610,14
Recursos Vinculados -460.834.390,36
Educação -420.428.413,73
Operação de Crédito -2.396.211,23
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 13.555.474,24
Outros Recursos Vinculados a Fundos -51.565.239,64
TOTAL -497.501.000,50
183
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
TITULO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 26290 - INST.NACIONAL DE EST.E PESQUISAS EDUCACIONAIS – AUTARQUIA
ORGÃO SUPERIOR 26000 - MINISTERIO DA EDUCACAO
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 06/03/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
2016 2015
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 37.499.052,41 6.409.062,04
INGRESSOS 1.485.452.737,49 1.267.696.486,47
Receitas Derivadas e Originárias 180.768.823,33 180.933.087,31
Receita Tributária 36.340.761,04 37.650.557,53
Receita de Contribuições - -
Receita Patrimonial 15.245,71 13.026,30
Receita Agropecuária - -
Receita Industrial - -
Receita de Serviços 137.687.887,02 126.476.368,66
Remuneração das Disponibilidades - -
Outras Receitas Derivadas e Originárias 6.724.929,56 16.793.134,82
Transferências Correntes Recebidas - -
Intergovernamentais - -
Dos Estados e/ou Distrito Federal - -
Dos Municípios - -
Intragovernamentais - -
Outras Transferências Correntes Recebidas - -
Outros Ingressos das Operações 1.304.683.914,16 1.086.763.399,16
Ingressos Extraorçamentários 566.305,33 276.350,44
Transferências Financeiras Recebidas 1.304.117.608,83 1.085.133.067,57
Demais Recebimentos 1.353.981,15
DESEMBOLSOS -1.447.953.685,08 -1.261.287.424,43
Pessoal e Demais Despesas -1.169.158.568,82 -993.537.164,50
Legislativo - -2.005,52
Judiciário - -
Essencial à Justiça - -
Administração - -
Defesa Nacional - -
Segurança Pública - -
184
Relações Exteriores - -
Assistência Social - -
Previdência Social -4.513.677,50 -3.569.973,63
Saúde - -
Trabalho - -
Educação -1.164.644.891,32 -989.965.185,35
Cultura - -
Direitos da Cidadania - -
Urbanismo - -
Habitação - -
Saneamento - -
Gestão Ambiental - -
Ciência e Tecnologia - -
Agricultura - -
Organização Agrária - -
Indústria - -
Comércio e Serviços - -
Comunicações - -
Energia - -
Transporte - -
Desporto e Lazer - -
Encargos Especiais - -
(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento - -
Juros e Encargos da Dívida - -
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna - -
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa - -
Outros Encargos da Dívida - -
Transferências Concedidas -70.678.952,73 -55.543.344,98
Intergovernamentais -16.646.821,83 -16.448.381,79
A Estados e/ou Distrito Federal -16.646.821,83 -16.448.381,79
A Municípios - -
Intragovernamentais -53.559.228,98 -37.094.963,19
Outras Transferências Concedidas -472.901,92 -2.000.000,00
Outros Desembolsos das Operações -208.116.163,53 -212.206.914,95
Dispêndios Extraorçamentários -419.964,71 -278.013,94
Pagamento de Restituições de Exercícios Anteriores -1.078.737,00
Transferências Financeiras Concedidas -206.617.461,82 -211.883.661,01
Cancelamento de Direitos do Exercício Anterior -45.240,00
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -28.767.242,31 -7.293.004,86
INGRESSOS - -
Alienação de Bens - -
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -
Outros Ingressos de Investimentos - -
DESEMBOLSOS -28.767.242,31 -7.293.004,86
Aquisição de Ativo Não Circulante -10.878.997,71 -3.505.569,12
Concessão de Empréstimos e Financiamentos - -
185
Outros Desembolsos de Investimentos -17.888.244,60 -3.787.435,74
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -
INGRESSOS - -
Operações de Crédito - -
Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -
Transferências de Capital Recebidas - -
Intergovernamentais - -
Dos Estados e/ou Distrito Federal - -
Dos Municípios - -
Intragovernamentais - -
Outras Transferências de Capital Recebidas - -
Outros Ingressos de Financiamento - -
DESEMBOLSOS - -
Amortização / Refinanciamento da Dívida - -
Outros Desembolsos de Financiamento - -
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 8.731.810,10 -883.942,82
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 12.889.228,46 13.773.171,28
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 21.621.038,56 12.889.228,46
186
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
TITULO DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 26290 - INST.NACIONAL DE EST.E PESQUISAS EDUCACIONAIS – AUTARQUIA
ORGÃO SUPERIOR 26000 - MINISTERIO DA EDUCACAO
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 06/03/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2016 2015
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 1.501.558.853,71 1.309.510.309,57
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 36.340.761,04 37.650.557,53
Impostos 593,04 -
Taxas 36.340.168,00 37.650.557,53
Contribuições de Melhoria - -
Contribuições - -
Contribuições Sociais - -
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - -
Contribuição de Iluminação Pública - -
Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -
Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 137.703.889,37 126.489.394,98
Venda de Mercadorias - -
Vendas de Produtos - -
Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 137.703.889,37 126.489.394,98
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 870.680,61 96.554,53
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -
Juros e Encargos de Mora - -
Variações Monetárias e Cambiais - -
Descontos Financeiros Obtidos - -
Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras 870.680,61 96.554,53
Aportes do Banco Central - -
Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras - -
Transferências e Delegações Recebidas 1.304.138.130,95 1.085.286.336,04
Transferências Intragovernamentais 1.304.117.608,83 1.085.133.067,57
Transferências Intergovernamentais - -
Transferências das Instituições Privadas - -
187
Transferências das Instituições Multigovernamentais - -
Transferências de Consórcios Públicos - -
Transferências do Exterior - -
Execução Orçamentária Delegada de Entes - -
Transferências de Pessoas Físicas - -
Outras Transferências e Delegações Recebidas 20.522,12 153.268,47
Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 785,99 30.009.049,47
Reavaliação de Ativos - -
Ganhos com Alienação - -
Ganhos com Incorporação de Ativos - -
Ganhos com Desincorporação de Passivos 785,99 30.009.049,47
Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 22.504.605,75 29.978.417,02
Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar - -
Resultado Positivo de Participações - -
Operações da Autoridade Monetária - -
Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas - -
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 22.504.605,75 29.978.417,02
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 1.440.466.462,20 1.184.581.536,84
Pessoal e Encargos 70.856.578,35 67.018.541,97
Remuneração a Pessoal 55.864.605,02 53.371.940,45
Encargos Patronais 11.175.003,04 10.709.644,66
Benefícios a Pessoal 3.688.615,63 2.747.853,38
Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 128.354,66 189.103,48
Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.009.166,03 3.300.238,41
Aposentadorias e Reformas 3.720.327,74 3.044.760,08
Pensões 288.212,28 248.388,15
Benefícios de Prestação Continuada - -
Benefícios Eventuais - -
Políticas Públicas de Transferência de Renda - -
Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 626,01 7.090,18
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 1.156.102.091,45 890.223.084,17
Uso de Material de Consumo 223.456,28 344.714,53
Serviços 1.147.251.651,89 878.016.897,28
Depreciação, Amortização e Exaustão 8.626.983,28 11.861.472,36
Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 1.261,31 0,02
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - -
Juros e Encargos de Mora 204,30 -
Variações Monetárias e Cambiais - -
Descontos Financeiros Concedidos 1.057,01 0,02
Aportes ao Banco Central - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -
Transferências e Delegações Concedidas 206.764.693,05 218.604.410,04
Transferências Intragovernamentais 206.617.461,82 211.883.661,01
Transferências Intergovernamentais 147.231,23 3.602.946,39
188
Transferências a Instituições Privadas - -
Transferências a Instituições Multigovernamentais - -
Transferências a Consórcios Públicos - -
Transferências ao Exterior - -
Execução Orçamentária Delegada a Entes - -
Outras Transferências e Delegações Concedidas - 3.117.802,64
Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos - 2.358.729,19
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas - -
Perdas com Alienação - -
Perdas Involuntárias - -
Incorporação de Passivos - 2.358.729,19
Desincorporação de Ativos - -
Tributárias 2.576.160,22 2.946.567,84
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 145.556,86 -
Contribuições 2.430.603,36 2.946.567,84
Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -
Custo das Mercadorias Vendidas - -
Custos dos Produtos Vendidos - -
Custo dos Serviços Prestados - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 156.511,79 129.965,20
Premiações - -
Resultado Negativo de Participações - -
Operações da Autoridade Monetária - -
Incentivos - -
Subvenções Econômicas - -
Participações e Contribuições - -
Constituição de Provisões - -
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 156.511,79 129.965,20
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 61.092.391,51 124.928.772,73
189
ANEXO V– Atuação da Unidade de Auditoria Interna
Portarianº 96, de 10 de março de 2014.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS
ECUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP, no exercício de suas atribuições, constantes do
artigo 16, inciso VI, do Anexo I, do Decreto nº 6317, de 20 de dezembro de 2007;
CONSIDERANDO a importância das atividades desempenhadas pela Unidade de Auditoria Interna
do INEP, nos termos dos artigos 14 e 15 do Decreto nº 3591, de seis de setembro de 2000, com a
redação dada pelo Decreto nº 4440, de 25 de outubro de 2002;
CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar tais atividades no âmbito do INEP, apontada pelo
Relatório de Auditoria Anual de Contas nº 201306250 elaborado pela Controladoria-Geral da União
– CGU/PR;
RESOLVE:
Art. 1º - Os servidores lotados na Auditoria Interna – Audin – do INEP, no exercício de suas
atribuições e devidamente identificados, terão acesso irrestrito a registros, pessoal, informações,
sistemas e dependências físicas relevantes à execução dos trabalhos de auditoria e fiscalização,
incluindo aí as dependências e documentos de terceiros que prestem todo e qualquer tipo de serviço
ao INEP por meio de instrumentos de contratos, termos de parceria, convênios e congêneres,
respeitando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
Art. 2º - As unidades administrativas do INEP deverão fornecer as informações e documentos
solicitados pela Auditoria Interna dentro do prazo de atendimento informado, podendo solicitar a
prorrogação do prazo concedido, com antecedência razoável, de modo a não comprometer a
tempestividade dos trabalhos desenvolvidos pela Audin e do atendimento a demandas apresentadas
por Órgãos externos ao INEP.
Parágrafo único - As solicitações de informações e documentos demandadas diretamente pela
Audin serão feitas por Solicitações de Auditoria, sendo que aquelas demandadas por Órgãos
externos ao INEP serão feitas mediante Memorandos.
Art. 3º - Nas situações em que os trabalhos de auditoria demandem a participação de servidores
lotados nas unidades administrativas do INEP, as unidades deverão providenciar a disponibilização
dos servidores solicitados, ou servidores com competências e atribuições semelhantes.
§ 1º - A Audin deverá informar o motivo da requisição e o período em que o servidor ficará
afastado de suas atribuições na sua unidade de lotação, se for o caso.
§ 2º - Em caso de dificuldades quanto à obtenção da disponibilização do(s) servidor(es) solicitados
ou recusa da unidade demandada, deverá ser dado conhecimento à autoridade máxima do INEP, que
providenciará o atendimento à demanda apresentada.
Art. 4º - Nas situações em que os trabalhos de auditoria demandem a assistência de especialistas e
profissionais externos ao quadro de servidores do INEP, deverá ser providenciada a
disponibilização dos especialistas e profissionais necessários.
§ 1º - Nesse caso, será dada preferência à obtenção de servidores pertencentes aos quadros
funcionais de Órgãos da Administração Pública Federal Direta e Indireta.
§ 2ª – No caso de impossibilidade de obtenção dos servidores de que trata o §1º, fica autorizada a
contratação dos serviços necessários, observando a legislação vigente acerca da contratação de
serviços no âmbito da Administração Pública.
Art. 5º - De forma a garantir a independência e autonomia necessárias ao desempenho adequado dos
trabalhos sob responsabilidade da Audin, fica proibida a participação de seus servidores em
atividades caracterizadas como participação na gestão. As atividades sob responsabilidade de
unidades administrativas do Inep externas à Audin para as quais se solicite a participação de
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servidores nela lotados serão avaliadas quanto ao possível comprometimento da independência e
autonomia desses servidores.
Parágrafo único - Em casos dessa natureza, a solicitação de participação de servidor lotado na
Audin em atividades de responsabilidade de outras unidades administrativas será encaminhada pela
autoridade máxima da unidade demandante ao Auditor-Chefe do INEP, que deverá justificar as
razões no caso de impossibilidade de atendimento.
Art. 6º- Os casos omissos serão resolvidos pelo Gabinete da Presidência do Inep, ouvida a Auditoria
Interna.
Art. 7º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ FRANCISCO SOARES
Portarianº 97, de 10 de março de 2014.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS
ECUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP, no exercício de suas atribuições, constantes do
artigo 16, inciso VI, do Anexo I, do Decreto nº 6317, de 20 de dezembro de 2007;
CONSIDERANDO a importância dos trabalhos desenvolvidos pela Unidade de Auditoria Interna
do INEP – Audin, pelos Órgãos de Controle Interno (Controladoria-Geral da União - CGU) e
Externo (Tribunal de Contas da União - TCU);
CONSIDERANDO os riscos envolvidos quanto ao não atendimento das demandas por
informações, documentos e adoção de providências apresentadas por esses Órgãos, ou atendimento
deficiente em função de informações equivocadas ou intempestivas;
CONSIDERANDO a necessidade da avaliação e atendimento às recomendações e/ou
determinações exaradas nos relatórios de auditoria oriundos da Audin, da CGU e do TCU, e nos
acórdãos do TCU;
RESOLVO que as atividades de monitoramento do atendimento às requisições de informações,
documentos e adoção de providências e às recomendações e determinações no âmbito do INEP
passam a ser regulamentadas por esta Portaria, como se segue:
Das Requisições de Informações, Documentos e Providências
Art. 1º - Os expedientes de requisição de informações e documentos deverão ser protocolados e
encaminhados ao Gabinete da Presidência, para conhecimento, e para a Auditoria Interna - Audin,
para providências quanto ao encaminhamento dos expedientes de requisição para as Diretorias
competentes e controle quanto ao prazo de atendimento.
Parágrafo único - A Audin encaminhará o expediente de requisição por meio de memorando
destinado à(s) Diretoria(s) competente(s), estabelecendo o prazo para resposta e seu devido
encaminhamento para a Audin, que será sempre menor que o estabelecido pelo Órgão requisitante,
tendo em vista a necessidade de avaliação da adequação e suficiência das informações e/ou
documentos e/ou providências informadas pela(s) Diretoria(s) competente(s).
Art. 2º - As Diretorias competentes deverão adotar as providências necessárias para o fornecimento
do que for requisitado dentro do prazo informado pela Audin, que avaliará a adequação e
suficiência das informações e/ou documentos e/ou providências informadas pela(s) Diretoria(s)
competente(s).
Parágrafo único - No caso da(s) diretoria(s) competente(s) avaliar(em) exíguo o prazo assinalado,
deverá(ão) comunicar com antecedência razoável o fato à Audin, possibilitando a negociação, em
conjunto com o Gabinete, de uma dilação do prazo com o Órgão requisitante.
Art. 3º - A Audin elaborará minuta de ofício de resposta a ser assinado pelo Presidente do Inep, ou
seu substituto eventual, que será encaminhada ao Gabinete por memorando contendo a identificação
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do expediente de resposta da(s) diretoria(s) competente(s) e manifestação expressa da Audin sobre a
adequação e suficiência do que está sendo encaminhado.
§ 1º - No caso da resposta apresentada pela diretoria competente ser avaliada como insuficiente ou
inadequada, a Audin dará conhecimento via memorando ao Gabinete da Presidência, encaminhando
minuta de ofício a ser assinado pelo Presidente ou seu substituto eventual com a solicitação de
prorrogação de prazo para atendimento da requisição.
§ 2º - O Gabinete da Presidência, por meio do seu apoio administrativo, é o responsável pela
expedição dos ofícios aos Órgãos requisitantes, sendo que uma cópia do expediente contendo a
confirmação de recebimento pelo serviço de protocolo do Órgão requisitante será encaminhada à
Audin, para controle do atendimento à demanda recebida.
Do Monitoramento da Implementação de Recomendações e/ou Determinações
Art. 4º - A Audin é a unidade responsável pelo monitoramento da implementação das
recomendações e/ou determinações constantes dos relatórios de auditoria oriundos da própria
Audin, da CGU e do TCU, bem como dos acórdãos do TCU.
Parágrafo único - Todas as recomendações e/ou determinações serão registradas no Plano de
Providências Permanente (PPP), tão logo se tenha acesso aos relatórios e/ou acórdãos.
Art. 5º - Os expedientes de encaminhamento dos relatórios oriundos da CGU e do TCU, bem como
dos seus acórdãos, serão recebidos pelo Gabinete, que os encaminhará para a Audin.
Art. 6º - A Audin analisará o conteúdo das recomendações e/ou determinações e encaminhará o
documento (relatório ou acórdão) à(s) unidade(s) responsáveis(s), de acordo com as competências
regimentais, assinalando prazo para pronunciamento das unidades acerca das providências adotadas
e/ou dificuldades para implementação das medidas.
Art. 7º - As respostas das unidades serão consignadas no PPP, e serão objeto de avaliação quanto à
suficiência e adequação frente ao que foi recomendado e/ou determinado. Tal avaliação também
constará do PPP.
Parágrafo único - No caso dos Órgãos de Controle Interno e Externo estabelecerem prazos para
pronunciamento do Inep acerca das medidas implementadas, serão observadas as disposições do art.
3º.
Art. 8º - A Audin deverá contemplar em seu Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna ação
específica com o objetivo de monitorar o atendimento das recomendações e/ou determinações,
prevendo a atualização mínima trimestral do PPP.
Art. 9º - Não obstante a responsabilidade da Audin quanto ao monitoramento da Implementação das
recomendações e/ou determinações oriundas da própria Audin, da CGU e do TCU, as Diretorias
deverão instituir e manter seus próprios controles sobre as recomendações/determinações recebidas
e as providências implementadas.
Art. 10- Os casos omissos serão resolvidos pelo Gabinete da Presidência do Inep, ouvida a
Auditoria Interna.
Art. 11- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ FRANCISCO SOARES