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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
RELATÓRIO iCFO 1° TRIMESTRE DE 2020
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
MENSAGEM INICIAL 3
1. HIGHLIGHTS – iCFO – 1° Trimestre de 2020 4
2. O ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CFO – iCFO 5
3. RELATÓRIO ANALÍTICO 7
A. Principais preocupações 7
B. Expectativas macroeconômicas 8
C. Perspectivas de investimentos 9
D. Perspectivas de financiamentos 12
E. Perspectivas de resultados – Nível setor e nível empresa 14
SUMÁRIO
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
MENSAGEM INICIAL
A mensuração do nível de confiança de uma economia é
um dos elementos centrais para o processo decisório de
qualquer executivo. Sua formação se dá pela soma das
confianças de todos os agentes econômicos, que são
pessoas, empresas, governos nacionais e estrangeiros,
que no conjunto de suas expectativas determinam um
nível de confiança para sustentar suas ações.
Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças de São Paulo (IBEF-SP) e a Saint Paul Escola de
Negócios, unem representatividade e rigor técnico, e
apresentam a toda a comunidade de executivos de
finanças e à sociedade brasileira o Índice de Confiança do
CFO, o iCFO.
O IBEF-SP contribuirá com sua representatividade, visto
que a riqueza gerada pelos seus associados supera 20%
do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico. A Saint Paul,
com o time acadêmico e de pesquisa de uma das
melhores escolas para executivos do mundo.
Juntos, temos o objetivo de apresentar à sociedade a
perspectiva de confiança dos executivos de finanças na
economia brasileira, nos setores produtivos da economia
e no desempenho esperado para suas organizações.
Assim, IBEF-SP e a Saint Paul cumprem seus respectivos
propósitos, de contribuir com seus stakeholders e com a
sociedade.
Prof. Dr. José Cláudio Securato,
Presidente da Saint Paul Escola de Negócios
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
1. Highlights – iCFO – 1º trimestre de 2020
O iCFO referente ao 1º trimestre de 2020 ficou no patamar de 121,3 pontos (ante os 132,8
pontos no trimestre anterior), dentro de uma escala que varia de 20 a 180, sendo 100 a
neutralidade quanto à confiança dos CFOs. Portanto, verifica-se uma redução do otimismo,
contrastando ao que foi observado no último semestre de 2019.
Como principal aspecto desta edição percebe-se que no 1º trimestre de 2020 a confiança dos
CFOs foi reduzida em 11,5 pontos em relação ao período anterior. O índice pode ser
desagregado em três componentes: (i) as percepções quanto ao ambiente macroeconômico
levaram o iCFOM a uma redução de 15,7 pontos, atingindo o patamar de 118,6, ante 134,3
no trimestre anterior, o menor valor observado desde o terceiro trimestre de 2018; (ii) as
percepções quanto ao desempenho do setor de atuação dos CFOs foram reduzidas em 9,6
pontos com relação ao 4º trimestre de 2019, atingindo o patamar de 118,7 pontos, ante 128,3
no trimestre prévio; (iii) e as percepções quanto ao desempenho da empresa levaram a uma
diminuição no iCFOE de 9,3 pontos, passando a 126,5 ante a 135,8 no período anterior.
No que se refere às preocupações dos CFOs no 1º trimestre de 2020, as principais foram
a demanda do mercado interno e a taxa de câmbio. Em relação ao 4º trimestre de 2019, a
principal mudança foi o aumento na representatividade da taxa de câmbio, que passou da
oitava para a segunda colocação, com um aumento de 7,7 p.p..
As expectativas macroeconômicas indicam que as perspectivas de crescimento do PIB
tiveram redução frente ao projetado no 4º trimestre de 2019, passando de 1,7% para
0,7%. Vale ressaltar que a pesquisa foi respondida ao final do 1º trimestre de 2020, durante o
mês de março, período no qual a OMS declarou o status de pandemia do COVID-19 e os
principais estados brasileiros passaram a adotar regras de isolamento social. Se compararmos
as médias das expectativas de crescimento para o PIB no período pré e pós adoção de
regras de isolamento social, as perspectivas foram de 1,4% para -3,6%, respectivamente.
Com relação aos investimentos previstos para os próximos doze meses, o Investimento em
TI segue como principal categoria de destino, com 31,6% de participação no volume total
de investimentos, um aumento de 2,7 p.p, frente ao 4º trimestre de 2019. A questão tecnológica
segue como prioridade de investimento nos últimos trimestres.
Verifica-se mudança das expectativas quanto ao quadro de colaboradores e terceirizados,
quando comparados os resultados desta edição em relação ao ano anterior. Ainda que a
maioria dos CFOs sigam com uma postura de manutenção do quadro, com 46% de
representatividade, a expectativa de redução teve um aumento em 4 p.p., passando de
12% no 1º trimestre de 2019 para 16% no 1º trimestre de 2020.
Os endividamentos como fontes de financiamento dos investimentos aumentaram 8,7
p.p. frente ao trimestre anterior, passando de 14,5 para 22,7%.
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
2. O índice de confiança do CFO - iCFO
O iCFO tem como objetivo captar a confiança dos CFOs quanto ao desempenho futuro do país e dos
negócios no Brasil. Para tanto são verificadas as suas expectativas quanto à macroeconomia, ao seu
setor de atuação e à sua empresa de atuação, para os próximos 12 meses. A periodicidade do iCFO é
trimestral e esta edição refere-se ao primeiro trimestre de 2020.
O iCFO referente ao 1º trimestre de 2020 alcançou 121,3 pontos, dentro de uma escala que varia de
20 a 180, sendo 100 a neutralidade quanto à confiança dos CFOs. Analisando os índices dos últimos
trimestres, percebe-se que a tendência de elevação do nível de confiança em 2019 foi
interrompida por uma queda significativa. O crescimento médio anual do índice ficou em 1,9%
(CAGR do iCFO desde o início da pesquisa, 1T16). Neste trimestre, o CFO está menos otimista em relação
ao desempenho do futuro do país, setor e empresa para os próximos 12 meses.
O iCFO é composto por 3 diferentes indicadores, que têm o objetivo de capturar 3 distintas dimensões
da percepção da confiança dos respondentes:
i. iCFOm: índice de confiança em relação à macroeconomia;
ii. iCFOs: índice de confiança em relação ao setor de atuação de sua empresa;
iii. iCFOe: índice de confiança em relação à empresa em que atua.
87,493,0
107,6
117,4122,8
117,7124,4
136,0 138,9
129,2
118,7
126,7 127,4 127,1 128,6132,8
121,3
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20
Índice de Confiança do CFO - iCFO
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
iCFO - 1T19 iCFO - 2T19 iCFO - 3T19 iCFO - 4T19 iCFO - 1T20
iCFO 127,4 127,1 128,6 132,8 121,3
iCFOm 130,1 129,4 129,5 134,3 118,6
iCFOs 126,9 123,4 126,8 128,3 118,7
iCFOe 125,2 128,6 129,5 135,8 126,5
O gráfico apresenta a magnitude dos três componentes do iCFO, bem como sua evolução em relação
às edições anteriores. Na comparação com o trimestre anterior, percebe-se que houve forte queda do
iCFO em 11,5 pontos.
Similar variação negativa é observada nos três componentes do iCFO em relação ao 4º trimestre de
2019. As percepções quanto ao ambiente macroeconômico apresentaram um declínio de 15,7 pontos
no iCFOM, que atingiu o patamar de 118,6 (ante 134,3 no trimestre anterior). As percepções quanto ao
setor de atuação foram reduzidas em 9,6 pontos, atingindo o patamar de 118,7 pontos (ante 128,3 no
trimestre prévio). Já as percepções quanto à empresa levaram a um declínio no iCFOE de 9,3 pontos,
chegando a 126,5 ante 135,8 no período anterior. Ainda que as perspectivas para os próximos 12 meses
permaneçam acima da neutralidade (100 pontos) no que se refere à economia, setor e principalmente,
à empresa, a comparação com os trimestres anteriores denota uma mudança importante na tendência,
por parte dos CFOs.
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 1T20
iCFO: Macroeconomia, Setor e Empresa
iCFOm iCFOs iCFOe
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
3. Relatório analítico
A. Principais preocupações da liderança
As principais modificações nas preocupações das lideranças, no 1º trimestre de 2020, quando
comparadas às preocupações do 4º trimestre de 2019, foram:
i. O fator que mais gera preocupação, a demanda do mercado interno, aumentou sua
representatividade em 0,8 p.p..
ii. A preocupação com o câmbio foi da oitava colocação para a segunda, com um aumento
significativo de representatividade de 7,7 p.p., passando de 5,9% para 13,6%.
iii. Aspectos regulatórios e estrutura tributária seguem fazendo parte das principais
preocupações, estando ambos em 8,5%.
iv. A preocupação com a competitividade e a atuação da concorrência passou da segunda para
a quinta colocação, diminuindo 6,8 p.p., passando de 14,4% para 7,6%.
v. Políticas governamentais e setoriais foram de nona para sexta colocação, passando de 5,1%
para 6,8%.
0,0%
1,7%
1,7%
4,2%
5,1%
5,1%
5,1%
5,9%
5,9%
6,8%
7,6%
8,5%
8,5%
13,6%
20,3%
Inflação
Custo dos insumos
Juros
Custo da mão-de-obra
Acesso a recursos financeiros (funding)
Demanda mercado externo
Ambiente Político
Liquidez
Atração, retenção e motivação de talentos
Políticas governamentais / setoriais (incentivos,…
Competitividade e atuação da concorrência
Estrutura tributária
Aspectos regulatórios
Câmbio
Demanda mercado interno
Preocupações da Liderança
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
B. Expectativas macroeconômicas
Resultados 1º trimestre 2020 Resultados 4º trimestre 2019
IPCA
Taxa de
Câmbio
(R$/US$)
Selic Meta PIB IPCA
Taxa de
Câmbio
(R$/US$)
Selic Meta PIB
MÉDIA 3,5% 4,5 4,1% 0,7% 3,5% 4,1 4,6% 1,7%
DESVIO 0,7% 0,4 0,9% 1,4% 0,6% 0,1 0,5% 0,6%
COEFICIENTE DE
VARIAÇÃO 19% 8% 21% 199% 16% 3% 11% 38%
As expectativas para o crescimento do PIB no ano apresentaram expressiva redução em comparação
com o trimestre anterior, indo de 1,7% para 0,7%. Essa variação pode refletir a crise frente à pandemia
mundial do COVID-19, uma vez que esta pesquisa foi realizada no período em que se estabeleciam as
políticas de quarentena no Brasil. A Organização Mundial da Saúde decretou a pandemia em 11 de
março, e o decreto com regras para o isolamento social em São Paulo, por exemplo, foi implementado
a partir de 22 de março, já com algumas práticas adotadas, gradualmente, na semana anterior. Assim,
se compararmos as médias simples das expectativas de crescimento para o PIB projetadas pelos CFOs
antes e depois do dia 15 de março, data que configura o meio do período de coleta dos dados desta
pesquisa, temos 1,4% e -3,6%, respectivamente.
As expectativas para a taxa de câmbio também cresceram, passando de R$/US$ 4,10 para R$/US$ 4,50.
Esse valor coincide com a projeção do relatório Focus, do Banco Central, publicado em 23 de março.
Quanto à expectativa de queda da taxa básica de juros com relação ao trimestre anterior, de 4,6% para
4,1%, também pode refletir os resultados da reunião do COPOM ocorrida em 18 de março, que reduziu
a taxa Selic de 4,25% para 3,75%.
Já a expectativa para a inflação não sofreu alterações, sendo mantida em 3,5%.
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1° TRIMESTRE DE 2020
C. Perspectivas de investimentos
I. Fatores determinantes nas decisões de investimentos
Ainda que os principais fatores considerados determinantes pelos CFOs nas suas decisões de
investimentos tenham permanecido os mesmos, com relação ao 4º trimestre de 2019, houve algumas
mudanças quanto à sua representatividade. A principal variação foi a da carga tributária, que passou da
segunda para a quarta colocação, sendo que sua menção como importante ou muito importante passou
de 85% para 63%. O crescimento do mercado interno permaneceu como fator mais importante, porém,
sua classificação como importante ou muito importante passou de 93% para 88%.
O percentual de CFOs que consideram a inflação com pouca ou sem importância para suas decisões de
investimento passou de 25% para 31%, levando esse fator à última colocação.
Percebe-se que os fatores determinantes nas decisões de investimento se alteram pouco a cada nova
edição, indicando que os CFOs permanecem consideravelmente estáveis ao longo do tempo em relação
às definições gerais de investimentos no Brasil, ao menos ao longo dos últimos 17 trimestres nos quais
essa pesquisa é realizada.
31%
45%
40%
21%
26%
26%
21%
15%
10%
5%
7%
43%
24%
24%
43%
24%
21%
17%
22%
19%
17%
5%
26%
31%
36%
36%
50%
52%
62%
63%
71%
79%
88%
Taxa de Inflação
Taxa de juros do mercado internacional
Crescimento do mercado externo
Taxa de Juros (Selic Meta)
Risco Brasil
Risco de Crédito
Taxa de câmbio
Carga tributária
Aspectos regulatórios
Custo operacional
Crescimento do mercado interno
Muito Importante / Importante Média Importância Pouca importância / Sem importância
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1° TRIMESTRE DE 2020
II. Destino dos investimentos
Quanto ao destino dos investimentos previstos para os próximos doze meses, é mantida uma relativa
pulverização, condizente com a formação da base de respondentes, composta por empresas de diversos
segmentos da economia. Porém, alguns pontos devem ser destacados, considerando o 1º trimestre de
2020:
A partir do 2º trimestre de 2019, o primeiro destino dos investimentos tem sido a Tecnologia
da Informação, que aumenta sua participação em 2,7 p.p., chegando a 31,6% na destinação
pretendida de recursos investidos.
A ampliação da capacidade instalada, que até o 2º semestre de 2019 liderava as intenções de
investimentos, desde então, mantém-se em segundo lugar, ficando praticamente estável em
comparação ao trimestre passado.
O destino de investimento em pesquisa e desenvolvimento apresentou significativa redução
em relação ao 4º trimestre de 2019, passando de 13,8% para 8,3%, diferença de 5,5 p.p., e
consequentemente, indo de terceiro para quinto lugar.
É reforçada a pulverização das respostas no aumento da representatividade de investimentos
para outros destinos, chegando ao terceiro lugar com 14,3%.
O destino de investimentos em novas linhas e/ou unidades de negócios, passou de quinto
para quarto lugar, com pouca variação na representatividade, de 11,2% para 12%.
Os demais itens sofreram poucas alterações em sua composição, podendo ser citado o
investimento em fusões e aquisições, que passou de 2,3% para 5,9%.
Esses efeitos e demais variações em relação ao trimestre anterior podem ser analisados na tabela
a seguir, que sintetiza as principais variáveis consideradas como destino dos investimentos.
31,6%
18,3%14,3%
12,0%
8,3%
7,2%
5,9%2,4% Investimento em TI
Ampliação da capacidade instalada
Outro
Novas linhas / unidades de negócios
Pesquisa e desenvolvimento (P&D)
Aquisição/modificações de terrenos, imóveis e veículos
Fusões e aquisições
Abertura de novas unidades/lojas
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1° TRIMESTRE DE 2020
DESTINO DOS INVESTIMENTOS 4T19 1T20 Variação
Investimento em TI 28,9% 31,6% 2,7 p.p.
Ampliação da capacidade instalada 18,5% 18,3% -0,1 p.p.
Outro 13,2% 14,3% 1,1 p.p.
Novas linhas / unidades de negócios 11,2% 12,0% 0,8 p.p.
Pesquisa e desenvolvimento (P&D) 13,8% 8,3% -5,5 p.p.
Aquisição/modificações de terrenos, imóveis e veículos 10,0% 7,2% -2,8 p.p.
Fusões e aquisições 2,3% 5,9% 3,7 p.p.
Abertura de novas unidades/lojas 2,3% 2,4% 0,2 p.p.
III. Variações no quadro de funcionários e terceiros
O gráfico a seguir compara as expectativas de variação no quadro de funcionários/terceirizados ao
longo dos últimos anos da pesquisa, sempre avaliando o mesmo trimestre de referência.
Em comparação entre os anos de 2019 e 2020, ainda que a manutenção do quadro de funcionários se
mantenha na primeira colocação, com 46%, é possível observar uma diminuição progressiva em sua
representatividade. Porém, há uma reversão na migração dessa intenção, que em 2019 privilegiou o
aumento, e em 2020, concentra-se na redução do quadro de funcionários e terceirizados, passando de
12% para 16%. A comparação anual desse fator tem como objetivo minimizar possíveis flutuações
devido à sazonalidade característica de dados sobre o mercado de trabalho.
20%
57%
24%
14%
50%
36%
12%
47%
41%
16%
46%
38%
Redução Manutenção Aumento
Expectativa de variação do quadro de funcionários/terceirizados
1º trim17 1º trim18 1º trim19 1º trim20
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
D. Perspectivas de financiamentos
I. Origens de recursos para o Financiamento dos Investimentos (CAPEX)
Em relação às fontes de financiamento dos investimentos, recursos em caixa consolida-se em primeiro
lugar, desde o 2º trimestre de 2019, aumentando de 32,6% no trimestre passado para 36,4%. Já a soma
de reinvestimentos de lucros, aporte de capital dos sócios e emissões de ações, que caracterizam o uso
de capital próprio, totaliza-se 35,2% das frequências totais, mantendo-se como a opção que mais
aparece nas respostas dos CFOs para os próximos doze meses, sendo que, nesse conjunto, as emissões
de ações, neste trimestre, não são citadas.
Os endividamentos (emissões de dívidas nos mercados domésticos e internacionais e também
empréstimos bancários) somam 22,7%, com um aumento significativo frente ao trimestre anterior,
quando somaram 14,5%. Nota-se redução das operações estruturadas, com 5,7%, comparado a 7,4%
no trimestre anterior.
ORIGEM DOS INVESTIMENTOS 4T19 1T20 Variação
Recursos em caixa 32,6% 36,4% 3,8 p.p.
Reinvestimentos de lucros 25,8% 22,7% -3,1 p.p.
Empréstimos bancários 11,2% 12,5% 1,3 p.p.
Aportes de capital de sócios 15,7% 12,5% -3,2 p.p.
Emissões de dívidas no mercado doméstico 2,2% 6,8% 4,6 p.p.
Operações estruturadas 7,9% 5,7% -2,2 p.p.
Emissões de dívidas no mercado internacional 1,1% 3,4% 2,3 p.p.
Emissões de ações no mercado doméstico 2,2% 0,0% -2,2 p.p.
Emissões de ações no mercado internacional 1,1% 0,0% -1,1 p.p.
0,0%
0,0%
3,4%
5,7%
6,8%
12,5%
12,5%
22,7%
36,4%
Emissões de ações no mercado doméstico
Emissões de ações no mercado internacional
Emissões de dívidas no mercado internacional
Operações estruturadas
Emissões de dívidas no mercado doméstico
Empréstimos bancários
Aportes de capital de sócios
Reinvestimentos de lucros
Recursos em caixa
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
Com relação ao custo do endividamento, a maior parcela dos gestores prevê sua redução, com uma
diminuição de 1,9 p.p. nessa opção, em relação ao trimestre anterior. A manutenção desse custo
também apresenta uma redução em sua representatividade, de 40% para 34,5%.
Já a proporção de CFOs que prevê aumento nos custos de endividamento aumentou de 16,7% para
24,1%, com variação de 7,4 p.p..
43,3%40,0%
16,7%
41,4%
34,5%
24,1%
Redução Manutenção Aumento
Custo do Endividamento
iCFO - 4º trim 19 iCFO - 1º trim 20
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1° TRIMESTRE DE 2020
E. Perspectivas de resultados – Nível setor e nível empresa
Os gráficos abaixo contrastam as perspectivas dos CFOs quanto aos resultados para setores e empresas.
O nível de confiança dos CFOs quanto às expectativas para as receitas em nível setorial dos próximos
12 meses apresentou queda pelo segundo trimestre consecutivo, ainda que continue indicado pela
maioria dos CFOs: 54,8% deles projeta aumento do nível de receitas do setor, frente a 67,5% deles no
trimestre anterior. Essa diminuição é acompanhada de um aumento substancial dos executivos que
esperam uma redução das receitas do setor, que passa de 12,5% para 31%, uma variação de 18,5p.p..
12,5%
20,0%
67,5%
31,0%
14,3%
54,8%
Redução Manutenção Aumento
Receitas - Setor
iCFO - 4º trim 19 iCFO - 1º trim 20
12,5%7,5%
80,0%
28,6%
11,9%
59,5%
Redução Manutenção Aumento
Receitas - Empresa
iCFO - 4º trim 19 iCFO - 1º trim 20
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
Ainda mais contrastante, com relação ao trimestre anterior, é o nível de confiança das projeções de
receitas para a empresa. A quantidade de gestores que projetam aumento no nível de receitas da
empresa passou de 80,0% para 59,5%. Em contrapartida, o percentual dos executivos que projetam
redução nas receitas da empresa foi de 12,5% no trimestre passado para 28,6%.
O percentual de gestores cuja perspectiva é de manutenção no nível de preços do setor diminuiu de
45% no trimestre anterior para 35,7%. Contudo, essa diminuição foi refletida de forma equilibrada entre
as perspectivas de aumento e de redução do nível de preços do setor, com variações positivas de 5 p.p.
e 4,3 p.p., respectivamente, distribuição que reflete a diversidade de setores representados.
10,0%
45,0% 45,0%
14,3%
35,7%
50,0%
Redução Manutenção Aumento
Nível de Preços - Setor
iCFO - 4º trim 19 iCFO - 1º trim 20
10,3%
23,1%
66,7%
23,1%
33,3%
43,6%
Redução Manutenção Aumento
Return on Equity - ROE
iCFO - 4º trim 19 iCFO - 1º trim 20
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
Coerentemente com as demais variações observadas, as expectativas quanto à rentabilidade das
empresas para os próximos 12 meses tiveram uma redução significativa do otimismo, passando de
66,7% no trimestre passado para 43,6%. Já os que esperam uma redução da rentabilidade passaram de
10,3% para 23,1%, e os que têm expectativa de manutenção também cresceram, indo de 23,1% para
33,3%.
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RELATÓRIO iCFO
1° TRIMESTRE DE 2020
COORDENAÇÃO
Prof. Dr. Adriano Mussa, sócio e diretor acadêmico e de pesquisas da Saint Paul Escola de Negócios
Rubens Batista Junior, vice-presidente de comunicação e marketing do IBEF SP
EQUIPE
Prof. Dr. André Nardy
Profa. Dra. Bruna Losada Pereira
Profa. Me. Eliane Teixeira dos Santos
Profa. Me. Heloiza Izumi Hirano
Prof. Dr. Sydnei Marssal
Contato: [email protected]