renam portugues

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    LNGUA PORTUGUESA

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    CURSOS DE GRADUAO EAD

    Lngua Portuguesa Prof. Ms. Silvana Zamproneo e Prof. Felipe Aleixo

    Meu nome Silvana Zamproneo. Sou graduada em Letras pelaFaculdade de Cincias e Letras da Unesp de Araraquara e mestre emLingustica e Lngua Portuguesa pela mesma instituio. Antes deingressar no mestrado! "ui #olsista do C$Pq em n%el de aper"eioamentopor dois anos. Atualmente! dedico&me ' pesquisa em estudos dalinguagem e leciono Lingustica e Lngua Portuguesa em cursos de Letrasnas modalidades presencial e a dist(ncia! alm de Lngua Portuguesa emoutros cursos de graduao. Ser) uma satis"ao tra#al*ar com %oc eespero contri#uir para a sua "ormao pro+ssional.E-mail, sil%ana-lopesuol.com.#rA autora agradece a cola#orao do Prof. elipe Alei!o! pelas suascontri#ui/es aos temas desen%ol%idos! #em como pela re%iso tcnicados conte0dos a#ordados.

    Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educao

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    Silvana Zamproneo

    Felipe Aleixo

    LNGUA PORTUGUESACaderno de Referncia de Contedo

    Batatais

    Claretiano

    2013

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    1 Ao 2ducacional Claretiana! 3454 6atatais 7SP8

    "er#$o, de-.9345:

    469 Z29l Zamproneo, Silvana Lnga portgesa ! Silvana Zamproneo, Felipe Aleixo " Batatais, S# $

    Claretiano, 2013% 20& p% 'SB($ 9)&*&+*6)42+*&2*+ 1% Comnia-.o% 2% Lingagem% 3% /ramtia% 4% exto%

    +% Leitra rtia% 6% #ro-.o e exto% '% Aleixo, Felipe% ''% Lnga portgesa% C 469

    Corpo T%&ni&o E'i(orial 'o )a(erial Di'*(i&o )e'ia&ional

    Coor'ena'or 'e )a(erial Di'*(i&o )e'ia&ional, ;. Al%es

    Prepara+$o Aline de F)tima andara Louise ?ieira Mata%elli2laine Aparecida de Lima Moraes;osiane Marc*iori

    MartinsLidiane Maria MagaliniLuciana A. Mani AdamiLuciana dos Santos Sanana de MeloLuis

    @enrique de Sou-aPatrcia Al%es ?erone- Montera=ita Cristina 6artolomeu =osemeire Cristina Astolp*i6u--elliSimone =odrigues de li%eira,i-lio(e&*ria Ana Carolina eus Sil%eiraPaulo =o#erto F.

    M. Sposati rti-=odrigo Ferreira >a%erniSGnia

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    SU)3R4O

    CADERNO DE REER5NC4A DE CONTE6DO

    5 O$E=>UQ .....................................................................................................N

    3 =O2$EAR2S PA=A2SEU> .............................................................................55

    5 CMU$OCAQ @UMA$A, 2L2M2$ES >A CMU$OCAQ!FU$R2S >A LO$ >AU$O>A>2.....................................................D4

    D D O$E=>UQ TU$O>A>2...................................................................................D5

    2SVU2MA >2CMU$OCAQ............................................................................DD

    FU$R2S >A

    LO$

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    N NC$SO>2=AR2S.................................................................................................:

    54 54 =2F2=W$COAS6O6LOS........................................................................................................5D : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >A

    U$O>A>2.....................................................5 D O$E=>UQ T

    U$O>A>2...................................................................................B5 C$C2OE >2 E2YE 2 FAE=2S >2

    E2YEUALO>A>2...........................................B45B

    C2=W$COA......................................................................................

    ...................B5 BC2SQ...............................................................................................................4

    5N VU2SER2SAUEA?ALOAEO?AS.............................................................................543

    34 NC$SO>2=AR2S.................................................................................................54N

    35 54 SU2L2OEU=A......................................................................................54N

    33 55 =2F2=W$COAS6O6LOOS

    S........................................................................................................555: =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >A

    U$O>A>2.....................................................553

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    D O$E=>UQ......................................................................................................55:

    C=AS2....................................................................................................

    ..............55: CLCAQ >S P=$M2S P2SSAOS 6LZVUS

    XE$S............................55NB P$EUAQ, US >A

    ?Z=[$COA

    ?2=6AL....................................................................................5:4N

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    N C$C=>[$COA$MO$AL................................................................................5:D

    54 VU2SER2SAUEA?ALOAEO?AS.............................................................................5:

    55C$SO>2=AR2S.................................................................................................5D:

    53 =2F2=W$COAS6O6LOUQ E2YEUAL,E\POCS > E2YE 2 > PA=XS........................................................................................................5D

    : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >AU$O>A>2.....................................................5DDO$E=>UQ......................................................................................................5D L2OEU=A >2E2YE..............................................................................................5DB S E\POCS >E2YE........................................................................................5DNB E\POC 2 A 2SE=UEU=A >

    PA=X2=AR2S.................................................................................................5D54 SU2L2OEU=A......................................................................................5D55 =2F2=W$COAS6O6LOOSCU=SO?AS, >2SC=OEO?A! $A==AEO?A2 P=C2>U=AL56;2EO?S...........................................................................................................5B

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    3C$E2>S........................................................................................................5B

    : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >AU$O>A>2.....................................................5DO$E=>UQ......................................................................................................5 2SE=UEU=A>2SC=OEO?A.....................................................................................5N 2SE=UEU=A$A==AEO?A......................................................................................5BB 2SE=UEU=A

    P=C2>U=AL..................................................................................5B VU2SEQAUEA?ALOAEO?A................................................................................5BNNC$SO>2=AR2S.................................................................................................5454 =2F2=W$COAS6O6LO

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    5 OSCU=SO?S, =2SUM 2 >OSS2=EAQ56;2EO?S.......................................................................................

    ....................5:3 3

    C$E2>S........................................................................................................5D

    : : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >AU$O>A>2.....................................................5D

    D DO$E=>UQ......................................................................................................5D

    =2SUM..............................................................................................................5

    >OSS2=EAQ......................................................................................................5N3

    B B VU2SEQAUEA?ALOAEO?A................................................................................34

    C$SO>2=AR2SFO$AOS.....................................................................................34

    N N SU2L2OEU=A......................................................................................34B

    54 54 =2F2=W$COAS6O6LO

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    Claretiano - Centro Universitrio

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    Ca'erno 'eRefer7n&ia 'eCon(e8'o

    CRCContedoComnia-.o e lingagem% exto$ oneito, tipologia e estrtra-.o% Fatores etextaliae$ oernia e oes.o% Aspetos gramatiais relevantes 5 pro-.otextal% isserta-.o, resmo e resena% Leitra rtia, interpretativa e analtia%#ro-.o e textos%

    5. 4NTRODUO

    Se]a #em&%indo ao estudo de Lngua Portuguesa.$este aderno de !efer"n#ia de onte$do! %ocencontrar) o conte0do #)sico das seis unidades.

    2speramos que %oc amplie seus con*ecimentos delngua portuguesa e aper"eioe sua *a#ilidade decomunicao oral e escrita! de "orma a dominar as

    condi/es de recepo e produo tetual. Alm disso!tomar) contato com teorias so#re os gneros e asestruturas de discurso que l*e auiliaro a produ-irdi"eren

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    7 Comunicao e Linguagem

    tes tipos de teto! de acordo com as eigncias dasdi"erentes situa/es comunicati%as. $osso o#]eto centralde estudo! portanto! ser) o (e!(o.

    2m seu cotidiano de estudante de

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    produo de um teto coeso e de acordo com a normapadro da lngua.

    $a quarta unidade! daremos ateno ' interpretaotetual. Para isso! analisaremos os c*amados tKpicosdiscursi%os! ou se]a!

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    os assuntos a#ordados em um teto. ?eri+caremosque ao assunto central *) outros relacionados!compondo&se! assim! uma estrutura *ier)rquica detKpicos. $a sequncia! estudaremos o tKpico e aestrutura do par)gra"o! com n"ase no par)gra"odissertati%o.

    As duas unidades +nais tm como assunto!respecti%amente! as estruturas e os gneros de discurso.>estacaremos! na quinta unidade! as estruturasdescriti%a! narrati%a e procedural! esta 0ltima tpica detetos instrucionais! como #ulas de medicamento!manuais de eletrodomstico etc. 2ncerrando o adernode !efer"n#ia de onte$do! apresentaremos! na setaunidade! algumas estratgias de ela#orao de resumo e

    de dissertao argumentati%a.ApKs esta introduo apresentaremos! a seguir! na

    seo %rienta&'es para estudo! algumas orienta/es decar)ter moti%acional! dicas e estratgias deaprendi-agem que podero "acilitar o seu estudo.

    5. OR4ENTA9ES PARA ESTUDO

    A-or'a/em GeralProf. Felipe Aleixo

    $este tKpico! apresentar&se&) uma %iso geral doque ser) estudado. Aqui! %oc entrar) em contato com osassuntos principais deste li%ro&teto de "orma #re%e egeral e ter) a oportunidade de apro"undar essasquest/es no estudo de cada unidade. $o entanto! essa

    A#ordagem

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    %oc a eera com competncia cogniti%a! com tica ecom responsa#ilidade social.

    Onicialmente! preciso que %oc entenda o porqude estar estudando Lngua Portuguesa no seu curso de

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    7 Comunicao e Linguagem

    2ducao 6)sica! ainda no aprendeu portugus_

    Ser) que %oc no sa#e a lngua portuguesa_ ra! se issoest) passando pela sua ca#ea! pare de pensar nisso ])`Eoda pessoa que tem uma lngua materna 7no seu

    caso! muito pro%a%elmente! o portugus8 e que a utili-apara comunicar&se com outra pessoa! "a-endo&seentender! #a-e essa lngua. Vuando nascemos!a':;irimo# a lngua das pessoas que esto ao nosso re&dor! criando! no nosso cre#ro! uma gram)tica particular!

    que nos permite selecionar pala%ras e com#in)&las a +mde transmitir uma mensagem ao nosso semel*ante.Portanto! %oc! ao "alar a lngua portuguesa! #a-e!inconscientemente! utili-)&la e! assim! domina! ao menos!uma %ariante dela.

    2ntretanto! no *) apenas uma "orma de se utili-ara lngua a que pertencemos. J a que entram em questoos n%eis de linguagem.

    Omagine a seguinte situao, %oc est) em um#ar-in*o! quando! de repente! c*ega algum e di-, Poro#squio! o sen*or poderia tra-er&me uma garra"a de)gua_. Certamente! a sua reao seria deestran*amento.

    Agora! imagine outra situao, %oc est) assistindoa um ]ulgamento! e o ]ui- di- ao ru, Como nKis decidiu!

    bocb bt)b condenado bpelos crimeb que cometeu. ?octam#m estran*aria um ]ui- "alando dessa "orma em umtri#unal! no estran*aria_

    Pois #em! como %oc pode perce#er! *) %)riasmaneiras de se di-er algo! se]a de modo mais "ormal!se]a de modo mais in"ormal. Assim! em um am#iente emque no se ei]a taman*a "ormalidade! no precisotomar tanto cuidado com a sua lngua "alada 7tal como

    em um #ar-in*o8^ da mesma "orma! em um lugar em quese ei]a tal "ormalidade! assim de%emos procedertam#m 7tal como em uma sesso de ]ulgamento8.>e%emos optar! ento! pelo uso da %ariante pa'r$o da

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    lngua ou da %ariante n$o pa'r$o. $esse sentido!cumpre destacar que se entende por lngua padro as

    normas eleitas como modelo! consagradas dentro daspossi#ilidades de reali-ao em um sistema lingustico7CU$@A^ CO$E=A! 344B8.12 13

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    >a mesma maneira em que *) di"erena entre a"orma de se "alar! *)! tam#m! di"erena entre usar asduas modalidades em que a lngua se apresenta, "ala eescrita.

    $a "ala! tem&se mais li#erdade para se produ-iraquilo que o "alante quer eteriori-ar! uma %e- que eladin(mica. ;) na escrita! preciso maior cuidado com o

    modo de se epressar! a +m de que *a]a sucesso nacompreenso das ideias transcritas no papel 7ou emqualquer lugar em que se consiga escre%er! como! poreemplo! nos meios digitais8. >essa "orma! para escre%er!precisamos ter con*ecimento de um sistema padroni-adoesta#elecido por con%eno! o qual c*amado deortogra+a. Por meio desta! conseguimos representar!gra+camente! a linguagem %er#al *umana.

    J assim que eplicamos o porqu de %oc aprenderlngua portuguesa no seu curso de

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    aquisio e o emprego concreto de uma LZ$e acordo com os autores! usa&se esse termo!tam#m! para designar&se o sistema de sinais utili-adopara esta#elecer comunicao entre as pessoas. Assim!segundo esses estudiosos! desde

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    7 Comunicao e Linguagem

    que se atri#ua %alor con%encional a determinado

    sinal! eiste uma linguagem 7344B! p. 58.;) a lngua! para os gram)ticos,

    J um sistema gramatical pertencente a um grupo deindi%duos. 2presso da conscincia de umacoleti%idade! a LZ$

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    #em&sucedida! "oi preciso que am#os "alassem umamesma lngua! ou se]a! dominassem o mesmo &='i/o de

    comunicao. Alm disso! "oi necess)rio 14 1+

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    que os dois "alantes esti%essem inseridos nummesmo conteto para sa#er que essa mensagem sere"eria a determinada entidade! a um determinadoreferen(e. A mensagem! que esta#elece a interaoentre eles! "oi transmitida graas ao "ato de se ter usadoum &anal! isto ! de o emissor ter trans"ormado a suaideia em material sonoro 7por meio de seu aparel*o

    "onador8 e transmiti&lo ao seu receptor por intermdio doar. Cada um desses elementos 7emissor! mensagem!receptor! cKdigo! re"erente e canal8 utili-ado! pois! parase esta#elecer comunicao.

    ;) dissemos que! na comunicao! emitimosmensagens! as quais so codi+cadas pelos sistemas designos. 2ssas mensagens! por sua %e-! so estruturadas!concreti-adas! em (e!(o# 7"alados ou escritos8! que so!em 0ltima inst(ncia! o produto concreto de umacodi+cao lingustica.

    Assim! o teto a mani"estao concreta! est)tica!de uma ati%idade discursi%a reali-ada por um emissor epor um receptor! que tm determinados propKsitoscomunicati%os e que esto inseridos no mesmo conteto.2missor e receptor so os su]eitos do 'i#&;r#o.

    Pertencem a uma sociedade! tm determinada cultura eesto inseridos em algum momento da *istKria. $odiscurso! ao contr)rio do teto 7que! como dissemos! est)tico8! *) uma dinamicidade no processo deenunciao! iniciando&se quando da sua codi+cao peloemissor e encerrando&se na decodi+cao do receptor.

    Segundo @allida e @assan 75NB8! o teto umapassagem! "alada ou escrita e de taman*o qualquer! que

    "orma um todo uni+cado. 2m outras pala%ras! ele no apenas uma sequncia de %oc)#ulos^ ! so#retudo! umaunidade sem(ntica! ou se]a! uma unidade no sK de

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    "orma! mas tam#m de signi+cado! que contm umsentido no conteto! uma tetura 7ou tetualidade8.

    2nto! se o teto considerado como uma ;ni'a'e!pode&se in"erir que ele no "ormado por pala%rasisoladas ou "rases desar

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    7 Comunicao e Linguagem

    ticuladas. teto um con]unto cu]as partes esto

    ligadas umas 's outras! de tal "orma que se perce#eclaramente o seu sentido! *a%endo um arran]amentoordenado de ideias.

    Para compreender mel*or! o#ser%e o trec*o aseguir,

    @o]e tra#al*ei demais. Maria usa saias. s meninos medisseram que #rincaram na praia. Saudade` 2mpresta&me o seu l)pis_ 6rigou comigo! entretanto %ai "a-er

    "rio. Vueremos )gua! por isso ele quer sa#er se *)"erramentas para consertar o carro.

    ?oc consegue apreender uma unidade de sentidonesse eemplo_ @) uma lKgica no ordenamento das"rases_ Consegue perce#er esse trec*o como umasituao poss%el de comunicao_ ?oc o considerariacomo um teto_

    Muito pro%a%elmente! %oc respondeu no a todas

    essas quest/es e com ra-o. Eemos! no eemploanterior! uma sequncia desordenada de "rases! umamontoado de ideias ]ogado no papel! sem lKgicaalguma en+m! um caos lingustico.

    Agora! compare esse trec*o com o ecerto a seguir,Vuaresma era considerado no arsenal, a sua idade! asua ilustrao! a modstia e *onestidade de seu %i%erimpun*am&no ao respeito de todos. Sentindo que a

    alcun*a l*e era dirigida! no perdeu a dignidade! noprorrompeu em doestos e insultos. 2ndireitou&se! con&certou o pince&ne-! le%antou o dedo indicador no ar erespondeu,

    fSen*or A-e%edo! no se]a le%iano. $o queira le%arao ridculo aqueles que tra#al*am em silncio! para agrande-a e a emancipao da P)tria 76A==2E! L. %triste (m de Poli#arpo Vuaresma. >ispon%el em,*ttp,99.culturatura.com.#r9o#ras9Eristeh34 Fimh34deh34Policarpoh34Vuaresma.pd" . Acesso em,3N ]un. 34548.

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    Conseguiu perce#er a di"erena entre am#os_ $oecerto da o#ra % triste (m de Poli#arpo )uaresma!

    conseguimos! por meio da ordenao dos %oc)#ulos! dasora/es e das "rases! compreender o que o narradordese]a transmitir ao seu leitor^ em outras pala%ras!conseguimos entender o sentido do que est) escrito.

    #%iamente! podemos! ento! considerar o segundotrec*o como um (e!(o! uma %e- que nele esto claras asinten/es comu16 1)

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    nicati%as de seu produtor. J em %irtude de essetrec*o ter (e!(;ali'a'e que conseguimos notar adi"erena entre um teto e um no teto. A tetualidade con"erida ao teto por meio de sete "atores "acilmenteidenti+cados! a sa#er,

    5. intencionalidade^3. aceita#ilidade^:. situacionalidade^D. intertetualidade^. in"ormati%idade^. coeso^B. coerncia.

    $a Unidade 3! %oc estudar) cada um desses

    "atores de tetualidade. $o entanto! dois desses "atoressero estudados com mais detal*es, a &oe#$o e a&oer7n&ia (e!(;ai#. 2sses so os "atores que estomais centrados no prKprio teto.

    A coeso! segundo Fiorin e Sa%ioli 7344D8! o nomeque se d) ' &one!$o interna entre os %)rios enunciadospresentes no teto. J por meio dela que as ideiasapresentadas em uma produo escrita so interligadas.

    Para joc* 75NNN8! a coeso constitui um "ator detetualidade altamente dese])%el! tendo em %ista o "atode ela con+gurar um mecanismo de mani"estaosuper+cial da coerncia. Assim! para a linguista! oconceito de coeso tetual 7di%idida por ela em doisgrandes grupos! quais se]am! a &oe#$o referen&ial e a&oe#$o #e:;en&ial8 relaciona&se a todos os processosde sequenciali-ao que asseguram ... uma ligao

    lingustica signi+cati%a entre os elementos que ocorremna super"cie tetual 7jC@! 5NNN! p. 5N8.

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    Portanto! muito importante que! na construo deseus tetos! %oc se atente aos mecanismos que utili-ar)

    para &one&(ar as suas sentenas! ou se]a! aosmecanismos de coeso tetual.Muito importante ! tam#m! atentar&se ' coerncia

    do teto! a qual! para muitos estudiosos! se trata de um"ator etremamente %inculado ' coeso.

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    7 Comunicao e Linguagem

    >e acordo com Antunes 7344! p. 5B8 ...

    coerncia uma propriedade que tem a %er com aspossi#ilidades de o teto "uncionar como uma pe&a#omuni#ativa! como um meio de interao %er#al.

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    singular 7eu8 no Presente do Ondicati%o. Agora! %e]a,quem %ai! %ai a algum lugar. #rigatoriamen1& 19

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    te! de%emos utili-ar! em %irtude do uso do %er#o ir!a preposio a para continuar o que estamos di-endoou escre%endo. Uma %e- con+rmado o uso dessapreposio! necessitamos o#ser%ar o su#stanti%o que%em na sequncia. $o eemplo! temos o su#stanti%oescola! que "eminino. Sa#e&se que um su#stanti%o "eminino se se conseguir colocar um artigo "eminino 7a!

    as8 antes dele. On"erimos! pois! que escola admite ouso do artigo a! pois poderamos di-er per"eitamente!por eemplo! que a escola moderna 7perce#a queesse a artigo di"erente do a preposio`8. Logo! se o%er#o eige preposio e o su#stanti%o admite o artigo"eminino! +caria estran*o escre%ermos,

    2u %ou a a escola *o]e.A +m de no causar esse estran*amento! unem&se

    os dois as e acrescenta&se um a&en(o /rave 78. Comoresultado +nal! temos, ' eu %ou > escola *o]e.

    ?iu sK_ $o to di"cil como %oc imagina%a` @)!ainda! algumas outras regras para determinar o uso ouno da crase! as quais %oc estudar) na Unidade :.

    Assim como a crase! que marcada na escrita!de%emos tomar cuidado! tam#m! com relao '

    colocao dos pronomes o#lquos quando esto ligados a%er#os! os quais so )tonos 7no so tGnicos8. spronomes o#lquos )tonos so os seguintes, me! te!se! nos! %os! o! a! os! as! l*e e l*es^ elesso ecelentes mecanismos de &oe#$o (e!(;al! pois"a-em re"erncia a su#stanti%os do teto! impedindo!assim! que *a]a uma repetio %oca#ular eagerada.Assim! o pronome aquele que ser%e para representar

    um nome 7su#stanti%o e ad]eti%o8.Com relao ' posio dos pronomes o#lquos

    )tonos diante de um %er#o! podemos ter,

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    5. Pr=&li#e, ocorre quando o pronome est) antepostoao %er#o. 2emplo, 2le (e contou a no%idade_.

    3. 5n&li#e, ocorre quando o pronome est) pospostoao %er#o! ligado a ele por *"en 7&8. 2emplo,2mpresta&me o seu li%ro_.

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    7 Comunicao e Linguagem

    5. )e#=&li#e, ocorre quando o pronome est) inserido

    no %er#o. 2emplo, Arrepender&me&ei de ter ditoisso_.

    $o 6rasil! a prKclise pre"erida na lngua "alada! aocontr)rio de Portugal! que pre"ere a nclise. A mesKclise!na "ala! est) praticamente etinta.

    Porm! como %oc ]) sa#e! a lngua escrita umamodalidade di"erente da lngua "alada. $ela! no

    importam as pre"erncias deste ou daquele pas^ preciso seguir as regras esta#elecidas pela gram)tica.

    Para sa#er! ento! quando de%emos utili-ar prKclise!nclise ou mesKclise! precisamos identi+car algunselementos que so atrati%os de pronome o#lquo! #emcomo recon*ecer situa/es em que se de%e us)&lo oraantes! ora depois! ora no meio dos %er#os.

    Cada uma dessas situa/es tam#m ser)apresentada a %oc na Unidade :.utro mecanismo o#rigatKrio utili-ado na lngua

    escrita a pontuao. ponto&+nal 7.8! a %rgula 7!8! oponto e %rgula 7^8! os dois&pontos 7,8! o ponto deinterrogao 7_8! o ponto de eclamao 7`8! asreticncias 7...8! as aspas 7 8! os parnteses 7 8! os col&c*etes 7 8 e o tra%esso 78 so os sinais de pontuao

    que usamos em nossos tetos. Cada um deles tem uma"uno espec+ca e de%e ser usado nos locais adequados.2m meio a todos esses sinais de pontuao! um dos

    mais compleos a %rgula. $as sries iniciais da2ducao 6)sica! aprendamos que a %rgula era utili-adapara marcar os locais em que a pessoa de%eria respirarquando "osse ler um teto. On"eli-mente 7ou muito"eli-mente8! a %rgula no tem nada a %er com respirao.

    2la um marcador tetual ligado! so#retudo! ' sintae dalngua escrita. Para domin)&la! preciso! por eemplo! tercon*ecimentos acerca de su]eito e predicado! con]uno!o#]etos direto e indireto! entre tantos outros.20 21

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    J por ser to complea que! para este estudo! a%rgula "oi eleita! dentre os sinais de pontuao! para serestudada e #em compreendida.

    2ncerrando os estudos de su#sdios gramaticais!apresentados na Unidade :! apresentaremos a %oc arelao de concord(ncia esta#elecida entre su]eito e%er#o e entre dois nomes. 2stamos "alando!

    respecti%amente! de &on&or'?n&ia ver-al e de &on&or2'?n&ia nominal. Utili-ar&se desses con*ecimentos na*ora de produ-ir um teto escrito de "undamentalimport(ncia.

    Segundo A#reu 7344:! p. 5B8! a concord(ncia,... um processo pelo qual as marcas de n$mero e

    pessoa de su#stanti%os ou pronomes so assumidaspor %er#os e as marcas de g"nero e n$mero de

    su#stanti%os so assumidas por ad]eti%os! artigos!pronomes e alguns numerais 7gri"o do autor8.

    >e "orma mais espec+ca! o estudioso a+rma que a... concord(ncia que en%ol%e ad]eti%os! artigos!pronomes e alguns numerais c*amada de #on#ord*n#ianominal ... e que ... a concord(ncia que en%ol%e o%er#o c*amada de #on#ord*n#ia ver+al 7A6=2U! 344:!p. 5B! gri"os do autor8.

    J importante deiar claro que a concord(ncia "acilitaao leitor a compreenso do teto! pois! por intermdiodela! conseguimos seguir! inconscientemente! as ideiasapresentadas! #em como esta#elecer coneo entre as%)rias sentenas elencadas. Por isso! a concord(nciatam#m considerada um mecanismo respons)%el porreali-ar coeso tetual.

    Como %oc pode perce#er! todo o conte0do tratadotem como o#]eto de estudo central o (e!(o. Para darcontinuidade a esse estudo! preciso! ainda! sa#er queum teto escrito en%ol%e dois aspectos, a produo! que

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    o processo de ela#orao! e a leitura e interpretao!que esto relacionadas ' "orma como se apreende o

    teto.$o seu dia a dia de estudante! %oc precisa ler!interpretar! analisar e discutir muitos tetos! so#retudonesta modalidade de

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    7 Comunicao e Linguagem

    ensino! a 2ducao a >ist(ncia. Ser) que! para

    reali-ar os seus estudos! %oc est) lendo e interpretandoadequadamente os conte0dos disponi#ili-ados nosmateriais instrucionais_ J disso que trata a Unidade D.$ela! %oc aprender) como reali-ar de "orma #em&sucedida a leitura de um teto.

    Muitas pessoas tm o *)#ito de! nos seus estudos!correr os ol*os no material! lendo&o apenas uma %e-.2ssa no uma maneira satis"atKria de adquirir

    con*ecimento por meio da leitura. Para entendermos#em um teto! necess)rio l&lo %)rias %e-es.Onicialmente! de%emos reali-ar uma leitura r)pida! a +mde que entremos em contato com o assunto e ten*amosuma noo geral do todo que ele compreende. Feito isso! *ora de #uscar no dicion)rio o signi+cado das pala%rasdescon*ecidas e de anotar as perguntas suscitadas peloteto. Alm disso! de%em&se identi+car as partes

    principais que o comp/em! o tema de que ele trata! atese de"endida! as estratgias argumentadas! #em comoos signi+cados e os sentidos %eiculados.

    Procedendo dessa "orma! "a-&se uma an)lise daproduo escrita! permitindo que se decodi+quemadequadamente todas as in"orma/es nela contidas.

    primeiro passo para a leitura de um teto

    perce#er de que assunto ele est) tratando! ou se]a! otKpico tetual. A partir disso! comea&se a an)lise. Pormeio da Unidade D! ento! %oc %ai desco#rir! tam#m!como interpretar e analisar um teto! partindo do seutKpico central. Alm disso! %oc aprender) qual a estru&tura ideal de um par)gra"o e perce#er) que ele possui!tam#m! um tKpico.

    $a sequncia! a#ordaremos! na Unidade ! algumas

    das di"erentes estruturas discursi%as em que o tetopode se edi+car, a descriti%a! a narrati%a e a procedural.

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    A e#(r;(;ra 'e#&ri(iva aquela em queapresentamos as caractersticas de lugares! o#]etos!

    pessoas 7"sica e psicologicamen22 23

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    te8! animais! situa/es! entre outros. Como o prKprionome indica! o tipo de teto em que descre%emos algo.Segundo Fiorin e Sa%ioli 73444! p. 3N8! na descrio! nose relatam,

    ... as trans"orma/es de estado que %o ocorrendoprogressi%amente com pessoas ou coisas! mas aspropriedades e aspectos desses elementos num certo

    estado! considerado como se esti%esse parado notempo.

    Assim! o "undamental em uma descrio que no*a]a relao de anterioridade e9ou posterioridade! ouse]a! no se de%e ter uma progresso temporal! tendoem %ista que essencial *a%er uma relao desimultaneidade entre os enunciados elencados nesse tipode produo.

    #ser%e! a seguir! um eemplo de teto descriti%oapresentado por Fiorin e Sa%ioli 73444! p. 3NB8,

    Lu-es de tons p)lidos incidem so#re o cin-a dosprdios. $os #ares! #ocas cansadas con%ersam!mastigam e #e#em em %olta das mesas. $as ruas!pedestres apressados se atropelam. tr(nsito cami&n*a lento e ner%oso. 2is So Paulo 's sete da noite.

    $esse trec*o! so descritos alguns aspectos de

    determinado momento de determinado lugar. $ele!reali-am&se descri/es simult(neas! ou se]a! no se podedi-er que uma coisa ocorre cronologicamente anterior 'outra^ poder&se&ia at in%erter a sequncia dosenunciados sem que se alterasse a relao cronolKgicaentre eles.

    $a narra+$o! porm! *) essa relao deanterioridade e posterioridade! uma %e- que uma dascondi/es para ter&se uma narrao *a%er um tempode+nido para o discurso.

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    >e acordo com Fiorin e Sa%ioli 73444! p. 3N8! tetonarrati%o aquele que relata as mudanas progressi%as

    de estado e que %o ocorrendo com as pessoas e ascoisas atra%s do tempo. Ao contr)rio do tetodescriti%o! na narrao! no se consegue alterar asequncia dos enunciados sem se inter"erir radicalmenteno sentido da produo escrita.

    Fiorin e Sa%ioli 73444! p. :448 apresentam o mesmoeemplo apresentado anteriormente! mas adequando&o auma estrutura narrati%a,

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    7 Comunicao e Linguagem

    2ram sete *oras da noite em So Paulo e a cidade toda

    se agita%a naquele clima de quase tumulto tpicodessa *ora. >e repente! uma escurido total caiu so#retodos como uma espessa lona opaca de um grandecirco. s %eculos acenderam os "arKis altos! insu+cien&tes para su#stituir a iluminao anterior.

    ?oc conseguiu perce#er a di"erena entre os doistetos_ $o narrati%o! apresentam&se "atos concretos! talcomo no descriti%o^ porm! esses "atos esto

    compreendidos em um tempo de+nido! *a%endo! assim!uma relao eplcita de anterioridade e posterioridade.As e#(r;(;ra# pro&e';rai# so as que ocorrem

    nos gneros discursi%os instrucionais! ou se]a! nos tetosem que se apresenta o passo a passo para se reali-aralguma ao. 2m outras pala%ras! esse teto! como oprKprio nome indica! re%ela pro&e'imen(o# que de%emser o#edecidos para que determinada ao se]a

    eecutada. #ser%e o eemplo a seguir,,olo ne/a mal;&a,ngredientes

    5. : caras de "arin*a de trigo^3. 5 cara e 593 de a0car^:. 3 caras de c*ocolate 7ou ac*ocolatado8 em pK^D. 5 cara de Kleo^. 5 cara de )gua "er%ente^. : o%os^

    B. 5 col*er de "ermento em pK.

    Co#ertura,5. 593 lata de leite condensado^3. 593 cara de leite^:. 5 col*er de manteiga^D. col*eres de ac*ocolatado em pK.

    Modo de Preparo

    Massa,5. 2m um recipiente misture todos os ingredientes! menos a)gua "er%ente e o "ermento.

    3. Vuando essa mistura esti%er *omognea! adicione os outrosingredientes.

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    :. >espe]e em uma "orma untada! e le%e ao "orno mdio por :4minutos aproimadamente.

    24 2+

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro UniversitrioCo#ertura,

    5. >erreta a manteiga na panela e adicione o leite condensado! amanteiga e o ac*ocolatado.

    3. Mea at desgrudar do "undo da panela 7ponto de #rigadeiro8.:. Cu#ra e rec*eie o #olo depois de assado 7EU> ispon%el em, *ttp,99tudogostoso.uol.com.#r9receita95N5:3olo&nega&maluca.*tml. Acesso em, 3 ]un.34548.

    Como %oc pode perce#er! nesse teto! que areceita de um #olo! indicam&se os procedimentos parareali-ar uma tare"a. utros eemplos de tetos que seutili-am de estruturas procedurais so, manuais em geral7de carro! de eletrodomstico etc.8! #ulas demedicamento! receitas culin)rias! regras de ]ogo etc.

    Por +m! na 0ltima unidade! %oc aper"eioar) o seuraciocnio lKgico e a sua capacidade de a#strao e dearticulao do pensamento. Mas como %ai "a-er isso_ra! com a leitura! interpretao! an)lise e discusso detetos. J nessa unidade que %oc treinar)! ainda! a suacapacidade de sntese! aprendendo a ela#orar resumos.Finalmente! estudar) a 'i##er(a+$o! que o tipo deteto mais utili-ado nos meios acadmicos.

    J importante que %oc se atente #em a essa seoso#re os tetos dissertati%os! uma %e- que por meiodesse gnero discursi%o que %oc de%er) ela#orar o seu

    Era#al*o de Concluso de Curso.2speramos que! com o estudo de Lngua

    Portuguesa! %oc consiga aper"eioar as suas *a#ilidadesrelacionadas ' lngua escrita e! assim! o#ten*a sucessoem sua %ida acadmica e pro+ssional. Lem#re&se de que

    manter contato contnuo com o teto uma dasmel*ores alternati%as para compreend&lo^ para isso!#asta que %oc leia constantemente`

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    Glo##*rio 'e Con&ei(o#

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    58 A'e(ivo, segundo Cun*a e Cintra 7344B! p. 3N8! o

    ad]eti%o essencialmente um modi+cador dosu#stanti%o. Para $e%es 73444! p. 5B:8! os ad]eti%os sousados para atri#uir uma propriedade singular a umacategoria 7que ]) um con]unto de propriedades8denominada por um su#stanti%o. Para a autora! oad]eti%o pode ser%ir tanto para quali+car um su#stanti%o!quanto para su#categori-)&lo.38 A'v%r-io, o ad%r#io um modi+cador do %er#o^ en&

    tretanto! pode re"orar o sentido de ad]eti%os! de outroad%r#io! ou! ainda! pode modi+car toda a orao. Podeser classi+cado em, modo! lugar! tempo! intensidade!negao! a+rmao! d0%ida! interrogao! ordem! eclu&so e designao 7CU$@A^ CO$E=A! 344B8.:8 Ali(era+$o, de acordo com Fiorin e Sa%ioli 7344D! p.::38! aliterao a repetio da mesma consoante oude consoantes similares ao longo da "rase. ?e]a um

    eemplo de aliterao na estro"e inicial do poema mson/o! de 2ugnio de Castro,

    $a messe! que enlouquece! estremece a quermesse... sol! o celestial girassol! esmorece...2 as cantilenas de serenos sons amenosFogem uidas! uindo ' +na or dos "enos...

    $essa estro"e! *) uma repetio eagerada do

    "onema 9s9^ temos a! portanto! uma aliterao.D8 An(@(e#e,

    +gura pela qual se op/em! numa mesma "rase! duaspala%ras ou dois pensamentos de sentido contr)rio 7p.e., com lu- no ol*ar e tre%as no peito8 ... 7@UAOSS!344N! gri"o nosso8.

    8 Aparel

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    secundariamente usados para a produo dos sons da"ala^ comp/e&se dos articuladores 7l)#ios! dentes!al%olos! palato duro! palato mole! 0%ula e lngua8! dosressoadores 7ca%idade #ucal! "aringe! laringe!ca%idades nasais8! do Krgo produtor da %o- 7pregas%ocais8! dos "ornecedores da corrente area 7traqueia!#rGnquios! #ronquolos! pulm/es! dia"ragma em0sculos intercostais8 7@UAOSS! 344N8.26 2)

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    8 Apo#(o, segundo Cun*a e Cintra 7344B! p. 5N8! oaposto o termo de car)ter nominal que se ]unta a umsu#stanti%o! a um pronome! ou a um equi%alente destes!a ttulo de eplicao ou de apreciao. ?e]a o eemploa seguir,

    2le! ;m po-re &oi(a'o! est) so-in*o no mundo.

    B8 A##on?n&ia, na asson(ncia! ao contr)rio daaliterao! *) uma repetio da mesma %ogal nasentena 7ou %erso8.8 Co'i0&a+$o, o processo de "ormular um enunciadolingustico de acordo com a estrutura de uma lngua. Poreemplo! quando um "alante dese]a transmitir umamensagem que! a princpio! est) na sua ca#ea! ele atrans"orma em material sonoro por meio de uma codi&+cao. 2st) ligada! pois! ao emissor9produtor de umamensagem.N8 Com;ni&a+$o, processo de interao esta#elecidoentre um emissor 7codi+cador de uma mensagem8 e umreceptor 7decodi+cador dessa mensagem8! no qual in"or&ma/es so transmitidas por intermdio de recursos "si&cos 7"ala! audio! %iso etc.8 ou aparel*os e dispositi%ostcnicos 7@UAOSS! 344N8.548 Con

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    538 Cono(a(ivo, quando um termo tem %alor conotati%o!signi+ca que ele est) e%ocando um sentido di"erente do

    conceito literal.5:8 Con#oan(e, som da "ala que! do ponto de %istaarticulatKrio! encontra na ca%idade #ucal algumo#st)culo 7se]a total! se]a parcial8 quando da suaproduo.5D8 Con(o,

    narrati%a #re%e e concisa! contendo um sK conito!

    uma 0nica ao 7com espao geralmente limitado aum am#iente8! unidade de tempo! e n0mero restrito depersonagens 7@UAOSS! 344N8.

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    7 Comunicao e Linguagem

    58 Coor'ena+$o, o processo ou construo em que

    pala%ras! "rases! sintagmas e perodos com "un/esequi%alentes so ligados numa sequncia. s termoscoordenados podem ser ]ustapostos e! na escrita! se&parados por %rgula ou ligados por con]uno coorde&nati%a 7@UAOSS! 344N8.58 Crni&a, a crGnica um teto liter)rio em prosarelati%amente #re%e que narra algum "ato do cotidiano ede trama quase sempre pouco de+nida. Para que %oc

    entre em contato com esse tipo de teto! indicamos ao#ra, SA$ES! ;oaquim Ferreira dos. 7rg.8.As #emmel/ores #r0ni#as +rasileiras. =io de ;aneiro, #]eti%a!344B. $essa o#ra! %oc "a- uma %iagem *istKrica do6rasil por meio das crGnicas de autores consagrados!indo de 54! com Mac*ado de Assis! aos anos 3444!com Carlos @eitor Con! Marcelo =u#ens Pai%a e AntonioPrata.

    5B8 De&o'i0&a+$o, ao contr)rio da codi+cao! adecodi+cao o processo de interpretar um enunciadolingustico produ-ido por um emissor. Logo! quandoalgum transmite uma mensagem! aquele que a rece#e!ou se]a! o receptor 7ou destinat)rio8 tem de decodi+c)&la!a +m de que consiga apreender o seu signi+cado.58 Deno(a(ivo, um termo 7epresso! "rase! teto etc.8com %alor denotati%o aquele que designa o sentido

    literal das pala%ras. Costuma&se di-er que! ao contr)rioda conotao! tra- o sentido que o dicion)rio determinapara os %oc)#ulos.5N8 Di*lo/o, uma con%ersa ou discusso entre duaspessoas^ em outras pala%ras! a "ala em que *) ainterao entre dois ou mais interlocutores 7indi%duos8.348 E#(ran/eiri#mo, o processo em que pala%ras deoutros idiomas 7tais como o ingls! o "rancs! o )ra#eetc.8 so incorporadas ao uso da lngua portuguesa 7nocaso do 6rasil! especi+camente8. Se %oc quiser aprenderum pouco mais so#re os estrangeirismos! indicamos a lei&

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    tura da seguinte o#ra, FA=AC! Carlos Al#erto 7rg.8.Estrangeirismos, guerras em torno da lngua. So Paulo,

    Par)#ola! 3445.2& 29

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    358 E#(rofe, a estro"e um con]unto de %ersos^ por sua%e-! um con]unto de estro"es "orma um poema. $o casode poemas longos! um con]unto de estro"es "orma umcanto^ o con]unto deste que "orma! ento! essaproduo liter)ria.338 ra#e, de acordo com Cun*a e Cintra 7344B! p. 5::8!a "rase ... um enunciado de sentido completo! a uni&

    dade mnima de comunicao. Segundo os autores! a"rase pode ser constituda de uma sK pala%ra 7como! poreemplo! em Socorro`8! de %)rias pala%ras! em quepode ou no *a%er um %er#o 7como em 2u nasci na 6a&*ia. ou em Vuanta inocncia`8.3:8 4n(erlo&;(or, cada uma das pessoas que "a- partede um di)logo! de uma con%ersa.3D8 Lin/;i#(a, o especialista em Lingustica^ aqueleque estuda tudo que est) ligado ' linguagem e ' lngua.38 Lo&;+$o ver-al, a com#inao de um %er#oauiliar con]ugado 7ou no8 mais um %er#o no in+niti%o!no ger0ndio ou no particpio. 2emplo, tin*a "alado.38 )e(*fora, de acordo com Fiorin e Sa%ioli 7344D! p.5338! met)"ora ... a alterao do sentido de umapala%ra ou epresso quando entre o sentido que o termotem e o que ele adquire eiste uma interseco.Perce#e&se que se est) usando uma pala%ra no sentidometa"Krico quando o seu sentido literal +ca inadequadoao conteto.3B8 )orfolo/ia, a parte da gram)tica que se dedica aoestudo das classes de pala%ras! #em como os seus para&digmas de e/es e suas ece/es. J! ainda! o estudo daconstituio das pala%ras e dos processos pelos quaiselas so construdas! cu]o "oco est) %oltado aos mor"e&mas! que so a unidade mnima lingustica que possuisigni+cado.

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    38 Per@o'o, eistem perodos simples ou compostos. sperodos simples so os "ormados por apenas uma ora&

    o. ;) os perodos compostos so aqueles "ormados porduas ou mais ora/es.

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    7 Comunicao e Linguagem

    3N8 Poema, uma composio liter)ria em que o teto

    se disp/e em %ersos! estro"es e! at! cantos.:48 Pra/m*(i&a, de "orma geral! pragm)tica a )rea daLingustica que estuda a lngua no conteto de seu uso!assim como a relao entre a linguagem e seus usu)rios.:58 Pre'i&a'o, segundo A#reu 7344:! p. B8! predicado ... aquilo que resta de uma orao! uma %e- separa&do o seu su]eito. 2m outras pala%ras! tendo sido iden&ti+cado o su]eito de uma orao! tudo aquilo que restar

    7%er#o! complementos! elementos circunstanciais8 ser) opredicado.:38 Pronome, os pronomes desempen*am! na orao! a"uno de representar um su#stanti%o ou de acompan*)&lo determinando a etenso do seu signi+cado. $a classedos pronomes! esto os retos! os o#lquos! os pos&sessi%os! os demonstrati%os! os reei%os! entre outros.::8 Propo#i+$o, uma proposio! segundo @ouaiss7344N8! uma,

    realidade psquica! emocional e cogniti%a do ser*umano! pass%el de mani"estar&se simultaneamentenos (m#itos indi%idual e coleti%o! e comprometida coma apropriao intelectual dos o#]etos eternos.

    :D8 Ra'i&al, para Cun*a e Cintra 7344B! p. N38! o radical aquele que ... irmana as pala%ras da mesma "amlia el*es transmite uma #ase comum de signi+cao. Assim!nas pala%ras li%ro! li%ros! li%reiro e li%raria! o ra&dical a partcula li%r&.:8 Re/7n&ia,

    ... relao de dependncia entre duas pala%ras numaconstruo! na qual uma 7a regida8 complementa aoutra 7a regente8^ por eemplo! o %er#o rege os

    sintagmas nominais completi%os 7o#]eto direto ouindireto e complementos ad%er#iais8 7@UAOSS! 344N8.

    :8 Rima, um %oc)#ulo rima com outro quando am#ostm uma terminao similar ou idntica! *a%endo uma

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    uni"ormidade dos sons. Logo! tanto rima com pranto!e m)gica rima com tr)gica.

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    :B8 Ri(mo, segundo Fiorin e Sa%ioli 7344D! p. ::48! oritmo de um poema dado principalmente pelaaltern(ncia regular de sla#as "ortes 7tGnicas8 e "racas7)tonas8.:8 Roman&e, de acordo com o dicion)rio eletrGnico@ouaiss da lngua portuguesa 7344N8! o romance uma,

    prosa! mais ou menos longa! na qual se narram "atosimagin)rios! 's %e-es inspirados em *istKrias reais!cu]o centro de interesse pode estar no relato dea%enturas! no estudo de costumes ou tipospsicolKgicos! na crtica social etc.

    :N8 Sem?n(i&a, re"ere&se ao estudo do sentido daspala%ras de uma lngua.D48 Si/no, segundo Saussure 734448! o signo a

    com#inao da imagem ac0stica com o conceito. Poreemplo! quando pronunciamos a pala%ra casa! %oc!ou%inte! apreender) esse con]unto de sons! "ormar) emsua ca#ea a imagem ac0stica 9bHa-a9 e a associar) aoconceito que tem de uma casa. T imagem ac0stica!Saussurre 734448 d) o nome de signi(#ante^ ao conceito!ele o c*ama de signi(#ado. Assim! o signo a ]uno designi+cante e signi+cado.

    D58 Sine#(e#ia,

    ... mecanismo de construo tetual que consiste emreunir! numa sK unidade! elementos designati%os desensa/es relati%as a di"erentes Krgos dos sentidos.... A "uncionalidade da sinestesia est) no e"eitocurioso e %i%o que #rota da associao de sons! cores!c*eiros! gostos! teturas e m0ltiplos estados deesprito 7FO=O$^ SA?OLO! 344D! p. 5:38.

    2emplo de sinestesia, ou%iu o c*eiro dasaudade de longe.

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    D38 Sin(a!e, a parte da gram)tica que estuda aspala%ras na condio de elementos de uma "rase! #em

    como as suas rela/es de concord(ncia! de ordem e desu#ordinao 7@UAOSS! 344N8.D:8 S;-e(ivi'a'e, de acordo com o dicion)rioeletrGnico @ouaiss da Lngua Portuguesa 7344N8!su#]eti%idade ,

    epresso lingustica de uma operao mental 7o]u-o8! composta de su]eito! %er#o 7sempre redut%el ao

    %er#o ser8 e atri#uto! e pass%el de ser %erdadeira ou"alsa.

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    7 Comunicao e Linguagem

    A pala%ra su#]eti%idade est) relacionada ao

    termo su#]eti%o! que o oposto de o#]eti%o.DD8 S;-or'ina+$o, processo de dependncia sint)ticaentre unidades lingusticas com "un/es di"erentes.Usualmente! estuda&se o processo de su#ordinaoeistente entre duas ora/es! em que uma delas aorao principal! e a outra! a su#ordinada.D8 S;-#(an(ivo, segundo $e%es 73444! p. B8! ossu#stanti%os so usados para re"erir&se 's di"erentes

    entidades 7coisas! pessoas! "atos etc.8 denominando&as.>e "orma mais simples! o su#stanti%o "a- parte da classede pala%ras que d) nome 's coisas dos mundos real e+ctcio 7se]am elas seres concretos ou a#stratos!animados ou inanimados! estados! qualidades etc.8.D8 S;ei(o, para A#reu 7344:! p. :8! su]eito o termocom o qual o %er#o concorda. Ainda de acordo com oestudioso! o su]eito prototpico em portugus! ou se]a!

    aquele que mais utili-ado! agente 7ou se]a! praticauma ao8! *umano e determinado.DB8 Tema, o assunto principal que se quer pro%ar oudesen%ol%er. 2m outras pala%ras! aquilo so#re o que secon%ersa ou discorre.D8 Te#e, de acordo com o sentido utili-ado na UnidadeD! a pala%ra tese re"ere&se a uma proposioapresentada para ser de"endida.

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    ponto de %ista sint)tico! eercem a "uno de n0cleodo predicado das sentenas.32 33

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    48 "er#o, os %ersos so cada uma das lin*as de umpoema! que podem conter uma lin*a melKdica 7e"eitossonoros8! #em como representar determinado sentido.58 ?ocati%o, segundo A#reu 7344:! p. 558! o %ocati%o... um termo que se situa "ora da orao. $opertence! portanto! ' rede argumental do %er#o ou dopredicati%o .... J mais utili-ado na lngua "alada^ na

    escrita! %em separado da orao por meio de %rgulas.2emplos, >eus! ten*a piedade de mim`! Por isso! digoa %oc! Anin*a! que no grite mais comigo.. Segundo@ouaiss 7344N8! o %ocati%o usado ... parac*amamento ou interpelao ao interlocutor no discursodireto! epressando&se por meio do apelati%o! ou! emcertas lnguas! da eo casual.38 "o/al, som da "ala em que no *) nen*umao#struo da corrente epiratKria do ar.

    E#:;ema 'o# Con&ei(o#2&

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    Com #ase na teoria de aprendi-agem signi+cati%a!entende&se que! por meio da organi-ao das ideias e

    dos princpios em esquemas e mapas mentais! oindi%duo pode construir o seu con*ecimento de maneiramais produti%a e o#ter! assim! gan*os pedagKgicos

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    7 Comunicao e Linguagem

    signi+cati%os no seu processo de ensino e

    aprendi-agem.Aplicado a di%ersas )reas do ensino e da

    aprendi-agem escolar 7tais como plane]amentos decurrculo! sistemas e pesquisas em 2ducao8! o2squema dos Conceitos&c*a%e #aseia&se! ainda! na ideia"undamental da Psicologia Cogniti%a de Ausu#el! que es&ta#elece que a aprendi-agem ocorre pela assimilao deno%os conceitos e de proposi/es na estrutura cogniti%a

    do aluno. Assim! no%as ideias e in"orma/es soaprendidas! uma %e- que eistem pontos de ancoragem.

    Eem&se de destacar que aprendi-agem nosigni+ca! apenas! reali-ar acrscimos na estruturacogniti%a do aluno^ preciso! so#retudo! esta#elecermodi+ca/es para que ela se con+gure como umaaprendi-agem signi+cati%a. Para isso! importante con&siderar as entradas de con*ecimento e organi-ar #em osmateriais de aprendi-agem. Alm disso! as no%as ideias eos no%os conceitos de%em ser potencialmentesigni+cati%os para o aluno! uma %e- que! ao +ar essesconceitos nas suas ]) eistentes estruturas cogniti%as!outros sero tam#m relem#rados.

    $essa perspecti%a! partindo&se do pressuposto deque %oc o principal agente da construo do prKprio

    con*ecimento! por meio de sua predisposio a"eti%a ede suas moti%a/es internas e eternas! o 2squema dosConceitos&c*a%e tem por o#]eti%o tornar signi+cati%a asua aprendi-agem! trans"ormando o seu con*ecimentosistemati-ado em conte0do curricular! ou se]a! estaelecendo uma relao entre aquilo que %oc aca#ou decon*ecer com o que ]) "a-ia parte do seu con*ecimentode mundo 7adaptado do site dispon%el em,

    *ttp,99penta3.u"rgs.#r9edutools9mapasconceituais9utili-amapasconceituais.*tml. Acessoem, 55 mar. 34548. 34 3+

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro UniversitrioFigura 5 Es1uema dos on#eitos-#/ave de Lngua Portuguesa.

    Como %oc pode o#ser%ar! esse 2squema d) a %oc!como dissemos anteriormente! uma %iso geral dosconceitos mais importantes deste estudo. Ao segui&lo!%oc poder) transitar entre um e outro conceito edesco#rir o camin*o para construir o seu processo deensino&aprendi-agem.

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    7 Comunicao e Linguagem

    2squema dos Conceitos&c*a%e mais um dos

    recursos de aprendi-agem que %em se somar 'quelesdispon%eis no am#iente %irtual! por meio de suas"erramentas interati%as! #em como 'queles relacionados's ati%idades did)tico&pedagKgicas reali-adaspresencialmente no polo. Lem#re&se de que %oc! aluno2A>! de%e %aler&se da sua autonomia na construo deseu prKprio con*ecimento.

    B;e#(e# A;(oavalia(iva#$o +nal de cada unidade! %oc encontrar) algumas

    quest/es autoa%aliati%as so#re os conte0dos ali tratados!as quais podem ser de m0ltipla escol*a ou a#ertas comrespostas o#]eti%as ou dissertati%as. ?ale ressaltar que seentendem as respostas o#]eti%as como as que se re"eremaos conte0dos matem)ticos ou 'queles que eigem umaresposta determinada! inalterada.

    =esponder! discutir e comentar essas quest/es! #emcomo relacion)&las com o estudo de Lngua Portuguesapode ser uma "orma de %oc a%aliar o seu con*ecimento.Assim! mediante a resoluo de quest/es pertinentes aoassunto tratado! %oc estar) se preparando para aa%aliao +nal! que ser) dissertati%a. Alm disso! essa uma maneira pri%ilegiada de %oc testar seus con*e&

    cimentos e adquirir uma "ormao sKlida para a suapr)tica pro+ssional.?oc encontrar)! ainda! no +nal de cada unidade!

    um ga#arito! que l*e permitir) con"erir as suas respostasso#re as quest/es autoa%aliati%as 7as de m0ltipla escol*ae as a#ertas o#]eti%as8.

    As 8estes issertativas o:tm por resposta ma interpreta-.o pessoal so:re otema tratao% #or isso, n.o naa relaionao a elas no item /a:arito% ;o

    poe omentar sas respostas om o se ttor o om ses olegas e trma%363)

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    ,i-lio/ra0a ,*#i&aJ "undamental que %oc use a 6i#liogra+a 6)sica em

    seus estudos! mas no se prenda sK a ela. Consulte!tam#m! as #i#liogra+as complementares.

    i/;ra# il;#(ra+e#! :;a'ro#...$este material instrucional! as ilustra/es "a-emparte integrante dos conte0dos! ou se]a! elas no someramente ilustrati%as! pois esquemati-am e resumemconte0dos eplicitados no teto. $o deie de o#ser%ar arelao dessas +guras com os conte0dos estudados! poisrelacionar aquilo que est) no campo %isual com oconceitual "a- parte de uma #oa "ormao intelectual.

    Di&a# mo(iva&ionai# estudo deste aderno de !efer"n#ia de onte$do

    con%ida %oc a ol*ar! de "orma mais apurada! a 2ducaocomo processo de emancipao do ser *umano. Jimportante que %oc se atente 's eplica/es teKricas!pr)ticas e cient+cas que esto presentes nos meios decomunicao! #em como partil*e suas desco#ertas comseus colegas! pois! ao compartil*ar com outras pessoasaquilo que %oc o#ser%a! permite&se desco#rir algo queainda no con*ece! aprendendo a %er e a notar o queno *a%ia sido perce#ido antes. #ser%ar ! portanto!uma capacidade que nos impele ' maturidade.

    ?oc! como aluno dos cursos de ! necessita de uma "ormao conceitual

    sKlida e consistente. Para isso! %oc contar) com a a]udado tutor a dist(ncia! do tutor presencial e! so#retudo! dainterao com seus colegas. Sugerimos! pois! que

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    organi-e #em o seu tempo e reali-e as ati%idades nasdatas estipuladas.

    J importante! ainda! que %oc anote as suasree/es em seu caderno ou no 6loco de Anota/es!pois! no "uturo! elas podero ser utili-adas na ela#oraode sua monogra+a ou de produ/es cient+cas.

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    7 Comunicao e Linguagem

    Leia os li%ros da #i#liogra+a indicada para que %oc

    amplie seus *ori-ontes teKricos. Cote]e&os com o materialdid)tico! discuta a unidade com seus colegas e com otutor e assista 's %ideoaulas.

    $o +nal de cada unidade! %oc encontrar) algumasquest/es autoa%aliati%as! que so importantes para a suaan)lise so#re os conte0dos desen%ol%idos e para sa#erse estes "oram signi+cati%os para sua "ormao. Ondague!reita! conteste e construa resen*as! pois esses

    procedimentos sero importantes para o seu amadure&cimento intelectual.

    Lem#re&se de que o segredo do sucesso em umcurso na modalidade a dist(ncia participar! ou se]a!interagir! procurando sempre cooperar e cola#orar comseus colegas e tutores.3&

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    EA

    D

    FCom;ni

    &a

    +$o

    ;m

    anaHEl

    eme

    n(

    o# 'aCom;ni&a+$o1;n+e# 'a

    Lin/;a/em1 alae E#&ri(a

    5. O,IET4"OS Con*ecer os princpios#)sicos que regem a comunicao %er#al*umana.

    3. Compreender a relao entre linguagem!sociedade e cultura.:. Con*ecer os elementos da comunicao

    *umana.D. Con*ecer as "un/es da linguagem e

    identi+c)&las em di"erentes tipos deteto.

    . Sa#er utili-ar a linguagem de acordo comas inten/es comunicati%as.

    . 2sta#elecer distin/es entre "ala e escritae recon*ecer as caractersticas de cadauma.

    B.. CONTE6DOS >i"erenas entre

    linguagem *umana e comunicao

    animal.N. 2squema da comunicao.54. Fun/es da linguagem.

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    55.Caracte

    rsticasda"alae daescrita.

    53.

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    7

    Comuni

    cao e

    Lingua

    gem

    5. OR4ENTA9ES PARA OESTUDO DA UN4DADE

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    Antes de iniciar o estudo desta unidade! importante que %oc leia as orienta/es a seguir,

    58 Een*a sempre ' mo o signi+cado dos conceitos epli&citados no

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    7 U1 - Comunicao Humana: Elementos da Comunicao !un"es da Linguagem

    !ala e Escrita

    8 J importante que %oc se atente a todos os eemplosdados no decorrer desta unidade. Compreender cada umdeles de "undamental import(ncia para perce#er comose distinguem as "un/es de linguagem.B8 Caso %oc ten*a d0%ida quanto ao sentido de algumapala%ra descon*ecida usada nesta unidade e no ten*aacesso a um dicion)rio impresso! %oc pode acessar o2i#ion3rio Pri+eram da Lngua Portuguesa! o qual est)

    dispon%el on-line no endereo, *ttp,99.pri#eram.pt9dlpo9. Acesso em, 54 ]un. 3454.

    5. 4NTRODUO J UN4DADE

    Oniciaremos nossos estudos em Lngua Portuguesacom os seguintes tKpicos,

    5. Processo de comunicao.3. Fun/es da linguagem.:. >i"erenas entre "ala e escrita.

    Eodo ser que %i%e em sociedade! se]a um animal!se]a o ser *umano! tem necessidade de comunicar&secom os outros mem#ros da comunidade de que "a- parte.A comunicao ! pois! um dos "atores essenciais ' %idadesses seres.

    ser *umano! para comunicar&se! "a- uso dalinguagem. 2m sentido lato! o termo linguagem utili-ado em re"erncia tanto ' comunicao animal como's di"erentes "ormas de comunicao *umana, lngua"alada! lngua escrita! artes em geral 7dana! m0sica!cinema! teatro! pintura! escultura etc.8! mmica! gestos!

    lngua dos surdos&mudos etc. ...s linguistas! entretanto! tm discutido a seguintequesto, a comunicao animal pode ser consideradalinguagem_

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    -oKlogo alemo jarl %on Frisc* 7apud 6en%eniste!5NN8 estudou! durante muitos anos! a comunicao das

    a#el*as. 2le desco#riu que uma a#el*a oper)ria! apKsdesco#rir um local onde

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    7 Comunicao e Linguagem

    *) alimento! %olta ' colmeia. Suas compan*eiras

    dela se aproimam e sor%em o nctar que ela %omita. 2mseguida! a oper)ria reali-a dois tipos de dana,5. Uma dana circular! com a qual in"orma 's demais

    a#el*as que o alimento se encontra a!aproimadamente! cem metros da colmeia.

    3. Uma dana em oito acompan*ada de %i#ra/es doa#dGmen! com a qual in"orma que o alimento seencontra a uma dist(ncia superior a cem metros!

    mas at seis quilGmetros.

    Vuanto mais distante esti%er o alimento! mais lentaser) a dana e menos oitos a a#el*a reali-ar) emquin-e segundos. A direo indicada pela inclinao doeio do oito em relao ' posio do sol.

    ApKs a dana da oper)ria! as outras a#el*as

    conseguem c*egar ao local eato onde se encontra oalimento.Segundo o linguista "rancs 6en%eniste 75NN8! as

    a#el*as so capa-es de produ-ir mensagens sim#Klicas os dois tipos de dana representam a locali-ao doalimento e so capa-es de compreender taismensagens! das quais conseguem memori-ar asin"orma/es dist(ncia e direo em que se encontra o

    alimento. 2ntretanto! isso su+ciente para caracteri-ar acomunicao das a#el*as! #em como a de outrosanimais! como linguagem_

    6en%eniste 75NN8 e Lopes 75N8 esta#elecemcompara/es entre as caractersticas da comunicaodas a#el*as e as caractersticas da comunicao *umanae c*egam ' concluso de que aquela! assim como osistema de comunicao de outros animais! em#ora

    #astante complea! no linguagem! mas apenas um cK&digo de sinais. Apenas o ser *umano capa- de "a-er usoda linguagem.

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    ?e]a! no quadro a seguir! as caractersticas deam#as.42 43

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    7 U1 - Comunicao Humana: Elementos da Comunicao !un"es da Linguagem

    !ala e Escrita

    B;a'ro F Caractersticas da comunicao das a#el*as eda linguagem *umana segundo 6en%eniste 75NN8 eLopes 75N8.Com;ni&a+$o 'a# a-el

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    . A comunicao das a#el*as in%ari)%el no tempo e noespao. Por eemplo! uma

    a#el*a! *) 3.44 anos na

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    CURSOS DE GRADUAO EAD

    Lngua Portuguesa Prof. Ms. Silvana Zamproneo e Prof. Felipe Aleixo

    Meu nome Silvana Zamproneo. Sou graduada em Letras pelaFaculdade de Cincias e Letras da Unesp de Araraquara e mestre emLingustica e Lngua Portuguesa pela mesma instituio. Antes deingressar no mestrado! "ui #olsista do C$Pq em n%el de aper"eioamentopor dois anos. Atualmente! dedico&me ' pesquisa em estudos dalinguagem e leciono Lingustica e Lngua Portuguesa em cursos de Letrasnas modalidades presencial e a dist(ncia! alm de Lngua Portuguesa emoutros cursos de graduao. Ser) uma satis"ao tra#al*ar com %oc eespero contri#uir para a sua "ormao pro+ssional.E-mail, sil%ana-lopesuol.com.#rA autora agradece a cola#orao do Prof. elipe Alei!o! pelas suascontri#ui/es aos temas desen%ol%idos! #em como pela re%iso tcnicados conte0dos a#ordados.

    Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educao

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    Silvana Zamproneo

    Felipe Aleixo

    LNGUA PORTUGUESACaderno de Referncia de Contedo

    Batatais

    Claretiano

    2013

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    1 Ao 2ducacional Claretiana! 3454 6atatais 7SP8

    "er#$o, de-.9345:

    469 Z29l Zamproneo, Silvana Lnga portgesa ! Silvana Zamproneo, Felipe Aleixo " Batatais, S# $

    Claretiano, 2013% 20& p% 'SB($ 9)&*&+*6)42+*&2*+ 1% Comnia-.o% 2% Lingagem% 3% /ramtia% 4% exto%

    +% Leitra rtia% 6% #ro-.o e exto% '% Aleixo, Felipe% ''% Lnga portgesa% C 469

    Corpo T%&ni&o E'i(orial 'o )a(erial Di'*(i&o )e'ia&ional

    Coor'ena'or 'e )a(erial Di'*(i&o )e'ia&ional, ;. Al%es

    Prepara+$o Aline de F)tima andara Louise ?ieira Mata%elli2laine Aparecida de Lima Moraes;osiane Marc*iori

    MartinsLidiane Maria MagaliniLuciana A. Mani AdamiLuciana dos Santos Sanana de MeloLuis

    @enrique de Sou-aPatrcia Al%es ?erone- Montera=ita Cristina 6artolomeu =osemeire Cristina Astolp*i6u--elliSimone =odrigues de li%eira,i-lio(e&*ria Ana Carolina eus Sil%eiraPaulo =o#erto F.

    M. Sposati rti-=odrigo Ferreira >a%erniSGnia

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    SU)3R4O

    CADERNO DE REER5NC4A DE CONTE6DO

    : O$E=>UQ .....................................................................................................N

    D =O2$EAR2S PA=A2SEU> .............................................................................55

    3D CMU$OCAQ @UMA$A, 2L2M2$ES >A CMU$OCAQ!FU$R2S >A LO$ >AU$O>A>2.....................................................D4

    3B D O$E=>UQ TU$O>A>2...................................................................................D5

    3 2SVU2MA >2CMU$OCAQ............................................................................DD

    3N FU$R2S >A

    LO$

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    :3 NC$SO>2=AR2S.................................................................................................:

    :: 54 =2F2=W$COAS6O6LOS........................................................................................................:B : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >A

    U$O>A>2.....................................................: D O$E=>UQ T

    U$O>A>2...................................................................................B:N C$C2OE >2 E2YE 2 FAE=2S >2

    E2YEUALO>A>2...........................................B4D4

    C2=W$COA......................................................................................

    ...................BD5 BC2SQ...............................................................................................................4

    D3 VU2SER2SAUEA?ALOAEO?AS.............................................................................543

    D: NC$SO>2=AR2S.................................................................................................54N

    DD 54 SU2L2OEU=A......................................................................................54N

    D 55 =2F2=W$COAS6O6LOOS

    S........................................................................................................555: =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >A

    U$O>A>2.....................................................553

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    D O$E=>UQ......................................................................................................55:

    C=AS2....................................................................................................

    ..............55: CLCAQ >S P=$M2S P2SSAOS 6LZVUS

    XE$S............................55NB P$EUAQ, US >A

    ?Z=[$COA

    ?2=6AL....................................................................................5:4N

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    N C$C=>[$COA$MO$AL................................................................................5:D

    54 VU2SER2SAUEA?ALOAEO?AS.............................................................................5:

    55C$SO>2=AR2S.................................................................................................5D:

    53 =2F2=W$COAS6O6LOUQ E2YEUAL,E\POCS > E2YE 2 > PA=XS........................................................................................................5D

    : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >AU$O>A>2.....................................................5DDO$E=>UQ......................................................................................................5D L2OEU=A >2E2YE..............................................................................................5DB S E\POCS >E2YE........................................................................................5DNB E\POC 2 A 2SE=UEU=A >

    PA=X2=AR2S.................................................................................................5D54 SU2L2OEU=A......................................................................................5D55 =2F2=W$COAS6O6LOOSCU=SO?AS, >2SC=OEO?A! $A==AEO?A2 P=C2>U=AL56;2EO?S...........................................................................................................5B

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    3C$E2>S........................................................................................................5B

    : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >AU$O>A>2.....................................................5DO$E=>UQ......................................................................................................5 2SE=UEU=A>2SC=OEO?A.....................................................................................5N 2SE=UEU=A$A==AEO?A......................................................................................5BB 2SE=UEU=A

    P=C2>U=AL..................................................................................5B VU2SEQAUEA?ALOAEO?A................................................................................5BNNC$SO>2=AR2S.................................................................................................5454 =2F2=W$COAS6O6LO

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    53 OSCU=SO?S, =2SUM 2 >OSS2=EAQ56;2EO?S.......................................................................................

    ....................5:5: 3

    C$E2>S........................................................................................................5D

    5D : =O2$EAR2S PA=A 2SEU> >AU$O>A>2.....................................................5D

    5 DO$E=>UQ......................................................................................................5D

    5

    =2SUM..............................................................................................................5

    5B >OSS2=EAQ......................................................................................................5N3

    5 B VU2SEQAUEA?ALOAEO?A................................................................................34

    5N C$SO>2=AR2SFO$AOS.....................................................................................34

    34 N SU2L2OEU=A......................................................................................34B

    35 54 =2F2=W$COAS6O6LO

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    Ca'erno 'eRefer7n&ia 'eCon(e8'o

    CRCContedoComnia-.o e lingagem% exto$ oneito, tipologia e estrtra-.o% Fatores etextaliae$ oernia e oes.o% Aspetos gramatiais relevantes 5 pro-.otextal% isserta-.o, resmo e resena% Leitra rtia, interpretativa e analtia%#ro-.o e textos%

    3. 4NTRODUO

    Se]a #em&%indo ao estudo de Lngua Portuguesa.$este aderno de !efer"n#ia de onte$do! %ocencontrar) o conte0do #)sico das seis unidades.

    2speramos que %oc amplie seus con*ecimentos delngua portuguesa e aper"eioe sua *a#ilidade decomunicao oral e escrita! de "orma a dominar as

    condi/es de recepo e produo tetual. Alm disso!tomar) contato com teorias so#re os gneros e asestruturas de discurso que l*e auiliaro a produ-irdi"eren

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    7 Comunicao e Linguagem

    tes tipos de teto! de acordo com as eigncias dasdi"erentes situa/es comunicati%as. $osso o#]eto centralde estudo! portanto! ser) o (e!(o.

    2m seu cotidiano de estudante de

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    produo de um teto coeso e de acordo com a normapadro da lngua.

    $a quarta unidade! daremos ateno ' interpretaotetual. Para isso! analisaremos os c*amados tKpicosdiscursi%os! ou se]a!

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    os assuntos a#ordados em um teto. ?eri+caremosque ao assunto central *) outros relacionados!compondo&se! assim! uma estrutura *ier)rquica detKpicos. $a sequncia! estudaremos o tKpico e aestrutura do par)gra"o! com n"ase no par)gra"odissertati%o.

    As duas unidades +nais tm como assunto!respecti%amente! as estruturas e os gneros de discurso.>estacaremos! na quinta unidade! as estruturasdescriti%a! narrati%a e procedural! esta 0ltima tpica detetos instrucionais! como #ulas de medicamento!manuais de eletrodomstico etc. 2ncerrando o adernode !efer"n#ia de onte$do! apresentaremos! na setaunidade! algumas estratgias de ela#orao de resumo e

    de dissertao argumentati%a.ApKs esta introduo apresentaremos! a seguir! na

    seo %rienta&'es para estudo! algumas orienta/es decar)ter moti%acional! dicas e estratgias deaprendi-agem que podero "acilitar o seu estudo.

    3. OR4ENTA9ES PARA ESTUDO

    A-or'a/em GeralProf. Felipe Aleixo

    $este tKpico! apresentar&se&) uma %iso geral doque ser) estudado. Aqui! %oc entrar) em contato com osassuntos principais deste li%ro&teto de "orma #re%e egeral e ter) a oportunidade de apro"undar essasquest/es no estudo de cada unidade. $o entanto! essa

    A#ordagem

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    %oc a eera com competncia cogniti%a! com tica ecom responsa#ilidade social.

    Onicialmente! preciso que %oc entenda o porqude estar estudando Lngua Portuguesa no seu curso de

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    2ducao 6)sica! ainda no aprendeu portugus_

    Ser) que %oc no sa#e a lngua portuguesa_ ra! se issoest) passando pela sua ca#ea! pare de pensar nisso ])`Eoda pessoa que tem uma lngua materna 7no seu

    caso! muito pro%a%elmente! o portugus8 e que a utili-apara comunicar&se com outra pessoa! "a-endo&seentender! #a-e essa lngua. Vuando nascemos!a':;irimo# a lngua das pessoas que esto ao nosso re&dor! criando! no nosso cre#ro! uma gram)tica particular!

    que nos permite selecionar pala%ras e com#in)&las a +mde transmitir uma mensagem ao nosso semel*ante.Portanto! %oc! ao "alar a lngua portuguesa! #a-e!inconscientemente! utili-)&la e! assim! domina! ao menos!uma %ariante dela.

    2ntretanto! no *) apenas uma "orma de se utili-ara lngua a que pertencemos. J a que entram em questoos n%eis de linguagem.

    Omagine a seguinte situao, %oc est) em um#ar-in*o! quando! de repente! c*ega algum e di-, Poro#squio! o sen*or poderia tra-er&me uma garra"a de)gua_. Certamente! a sua reao seria deestran*amento.

    Agora! imagine outra situao, %oc est) assistindoa um ]ulgamento! e o ]ui- di- ao ru, Como nKis decidiu!

    bocb bt)b condenado bpelos crimeb que cometeu. ?octam#m estran*aria um ]ui- "alando dessa "orma em umtri#unal! no estran*aria_

    Pois #em! como %oc pode perce#er! *) %)riasmaneiras de se di-er algo! se]a de modo mais "ormal!se]a de modo mais in"ormal. Assim! em um am#iente emque no se ei]a taman*a "ormalidade! no precisotomar tanto cuidado com a sua lngua "alada 7tal como

    em um #ar-in*o8^ da mesma "orma! em um lugar em quese ei]a tal "ormalidade! assim de%emos procedertam#m 7tal como em uma sesso de ]ulgamento8.>e%emos optar! ento! pelo uso da %ariante pa'r$o da

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    lngua ou da %ariante n$o pa'r$o. $esse sentido!cumpre destacar que se entende por lngua padro as

    normas eleitas como modelo! consagradas dentro daspossi#ilidades de reali-ao em um sistema lingustico7CU$@A^ CO$E=A! 344B8.12 13

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    >a mesma maneira em que *) di"erena entre a"orma de se "alar! *)! tam#m! di"erena entre usar asduas modalidades em que a lngua se apresenta, "ala eescrita.

    $a "ala! tem&se mais li#erdade para se produ-iraquilo que o "alante quer eteriori-ar! uma %e- que eladin(mica. ;) na escrita! preciso maior cuidado com o

    modo de se epressar! a +m de que *a]a sucesso nacompreenso das ideias transcritas no papel 7ou emqualquer lugar em que se consiga escre%er! como! poreemplo! nos meios digitais8. >essa "orma! para escre%er!precisamos ter con*ecimento de um sistema padroni-adoesta#elecido por con%eno! o qual c*amado deortogra+a. Por meio desta! conseguimos representar!gra+camente! a linguagem %er#al *umana.

    J assim que eplicamos o porqu de %oc aprenderlngua portuguesa no seu curso de

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    aquisio e o emprego concreto de uma LZ$e acordo com os autores! usa&se esse termo!tam#m! para designar&se o sistema de sinais utili-adopara esta#elecer comunicao entre as pessoas. Assim!segundo esses estudiosos! desde

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    que se atri#ua %alor con%encional a determinado

    sinal! eiste uma linguagem 7344B! p. 58.;) a lngua! para os gram)ticos,

    J um sistema gramatical pertencente a um grupo deindi%duos. 2presso da conscincia de umacoleti%idade! a LZ$

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    #em&sucedida! "oi preciso que am#os "alassem umamesma lngua! ou se]a! dominassem o mesmo &='i/o de

    comunicao. Alm disso! "oi necess)rio 14 1+

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    Claretiano - Centro Universitrio

    que os dois "alantes esti%essem inseridos nummesmo conteto para sa#er que essa mensagem sere"eria a determinada entidade! a um determinadoreferen(e. A mensagem! que esta#elece a interaoentre eles! "oi transmitida graas ao "ato de se ter usadoum &anal! isto ! de o emissor ter trans"ormado a suaideia em material sonoro 7por meio de seu aparel*o

    "onador8 e transmiti&lo ao seu receptor por intermdio doar. Cada um desses elementos 7emissor! mensagem!receptor! cKdigo! re"erente e canal8 utili-ado! pois! parase esta#elecer comunicao.

    ;) dissemos que! na comunicao! emitimosmensagens! as quais so codi+cadas pelos sistemas designos. 2ssas mensagens! por sua %e-! so estruturadas!concreti-adas! em (e!(o# 7"alados ou escritos8! que so!em 0ltima inst(ncia! o produto concreto de umacodi+cao lingustica.

    Assim! o teto a mani"estao concreta! est)tica!de uma ati%idade discursi%a reali-ada por um emissor epor um receptor! que tm determinados propKsitoscomunicati%os e que esto inseridos no mesmo conteto.2missor e receptor so os su]eitos do 'i#&;r#o.

    Pertencem a uma sociedade! tm determinada cultura eesto inseridos em algum momento da *istKria. $odiscurso! ao contr)rio do teto 7que! como dissemos! est)tico8! *) uma dinamicidade no processo deenunciao! iniciando&se quando da sua codi+cao peloemissor e encerrando&se na decodi+cao do receptor.

    Segundo @allida e @assan 75NB8! o teto umapassagem! "alada ou escrita e de taman*o qualquer! que

    "orma um todo uni+cado. 2m outras pala%ras! ele no apenas uma sequncia de %oc)#ulos^ ! so#retudo! umaunidade sem(ntica! ou se]a! uma unidade no sK de

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    "orma! mas tam#m de signi+cado! que contm umsentido no conteto! uma tetura 7ou tetualidade8.

    2nto! se o teto considerado como uma ;ni'a'e!pode&se in"erir que ele no "ormado por pala%rasisoladas ou "rases desar

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    7 Comunicao e Linguagem

    ticuladas. teto um con]unto cu]as partes esto

    ligadas umas 's outras! de tal "orma que se perce#eclaramente o seu sentido! *a%endo um arran]amentoordenado de ideias.

    Para compreender mel*or! o#ser%e o trec*o aseguir,

    @o]e tra#al*ei demais. Maria usa saias. s meninos medisseram que #rincaram na praia. Saudade` 2mpresta&me o seu l)pis_ 6rigou comigo! entretanto %ai "a-er

    "rio. Vueremos )gua! por isso ele quer sa#er se *)"erramentas para consertar o carro.

    ?oc consegue apreender uma unidade de sentidonesse eemplo_ @) uma lKgica no ordenamento das"rases_ Consegue perce#er esse trec*o como umasituao poss%el de comunicao_ ?oc o considerariacomo um teto_

    Muito pro%a%elmente! %oc respondeu no a todas

    essas quest/es e com ra-o. Eemos! no eemploanterior! uma sequncia desordenada de "rases! umamontoado de ideias ]ogado no papel! sem lKgicaalguma en+m! um caos lingustico.

    Agora! compare esse trec*o com o ecerto a seguir,Vuaresma era considerado no arsenal, a sua idade! asua ilustrao! a modstia e *onestidade de seu %i%erimpun*am&no ao respeito de todos. Sentindo que a

    alcun*a l*e era dirigida! no perdeu a dignidade! noprorrompeu em doestos e insultos. 2ndireitou&se! con&certou o pince&ne-! le%antou o dedo indicador no ar erespondeu,

    fSen*or A-e%edo! no se]a le%iano. $o queira le%arao ridculo aqueles que tra#al*am em silncio! para agrande-a e a emancipao da P)tria 76A==2E! L. %triste (m de Poli#arpo Vuaresma. >ispon%el em,*ttp,99.culturatura.com.#r9o#ras9Eristeh34 Fimh34deh34Policarpoh34Vuaresma.pd" . Acesso em,3N ]un. 34548.

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    Conseguiu perce#er a di"erena entre am#os_ $oecerto da o#ra % triste (m de Poli#arpo )uaresma!

    conseguimos! por meio da ordenao dos %oc)#ulos! dasora/es e das "rases! compreender o que o narradordese]a transmitir ao seu leitor^ em outras pala%ras!conseguimos entender o sentido do que est) escrito.

    #%iamente! podemos! ento! considerar o segundotrec*o como um (e!(o! uma %e- que nele esto claras asinten/es comu16 1)

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    Claretiano - Centro Universitrio

    nicati%as de seu produtor. J em %irtude de essetrec*o ter (e!(;ali'a'e que conseguimos notar adi"erena entre um teto e um no teto. A tetualidade con"erida ao teto por meio de sete "atores "acilmenteidenti+cados! a sa#er,

    . intencionalidade^N. aceita#ilidade^54. situacionalidade^55. intertetualidade^53. in"ormati%idade^5:. coeso^5D. coerncia.

    $a Unidade 3! %oc estudar) cada um desses

    "atores de tetualidade. $o entanto! dois desses "atoressero estudados com mais detal*es, a &oe#$o e a&oer7n&ia (e!(;ai#. 2sses so os "atores que estomais centrados no prKprio teto.

    A coeso! segundo Fiorin e Sa%ioli 7344D8! o nomeque se d) ' &one!$o interna entre os %)rios enunciadospresentes no teto. J por meio dela que as ideiasapresentadas em uma produo escrita so interligadas.

    Para joc* 75NNN8! a coeso constitui um "ator detetualidade altamente dese])%el! tendo em %ista o "atode ela con+gurar um mecanismo de mani"estaosuper+cial da coerncia. Assim! para a linguista! oconceito de coeso tetual 7di%idida por ela em doisgrandes grupos! quais se]am! a &oe#$o referen&ial e a&oe#$o #e:;en&ial8 relaciona&se a todos os processosde sequenciali-ao que asseguram ... uma ligao

    lingustica signi+cati%a entre os elementos que ocorremna super"cie tetual 7jC@! 5NNN! p. 5N8.

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    Portanto! muito importante que! na construo deseus tetos! %oc se atente aos mecanismos que utili-ar)

    para &one&(ar as suas sentenas! ou se]a! aosmecanismos de coeso tetual.Muito importante ! tam#m! atentar&se ' coerncia

    do teto! a qual! para muitos estudiosos! se trata de um"ator etremamente %inculado ' coeso.

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    >e acordo com Antunes 7344! p. 5B8 ...

    coerncia uma propriedade que tem a %er com aspossi#ilidades de o teto "uncionar como uma pe&a#omuni#ativa! como um meio de interao %er#al.

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    singular 7eu8 no Presente do Ondicati%o. Agora! %e]a,quem %ai! %ai a algum lugar. #rigatoriamen1& 19

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    7 Caderno de Referncia de Contedo

    Claretiano - Centro Universitrio

    te! de%emos utili-ar! em %irtude do uso do %er#o ir!a preposio a para continuar o que estamos di-endoou escre%endo. Uma %e- con+rmado o uso dessapreposio! necessitamos o#ser%ar o su#stanti%o que%em na sequncia. $o eemplo! temos o su#stanti%oescola! que "eminino. Sa#e&se que um su#stanti%o "eminino se se conseguir colocar um artigo "eminino 7a!

    as8 antes dele. On"erimos! pois! que escola admite ouso do artigo a! pois poderamos di-er per"eitamente!por eemplo! que a escola moderna 7perce#a queesse a artigo di"erente do a preposio`8. Logo! se o%er#o eige preposio e o su#stanti%o admite o artigo"eminino! +caria estran*o escre%ermos,

    2u %ou a a escola *o]e.A +m de no causar esse estran*amento! unem&se

    os dois as e acrescenta&se um a&en(o /rave 78. Comoresultado +nal! temos, ' eu %ou > escola *o]e.

    ?iu sK_ $o to di"cil como %oc imagina%a` @)!ainda! algumas outras regras para determinar o uso ouno da crase! as quais %oc estudar) na Unidade :.

    Assim como a crase! que marcada na escrita!de%emos tomar cuidado! tam#m! com relao '

    colocao dos pronomes o#lquos quando esto ligados a%er#os! os quais so )tonos 7no so tGnicos8. spronomes o#lquos )tonos so os seguintes, me! te!se! nos! %os! o! a! os! as! l*e e l*es^ elesso ecelentes mecanismos de &oe#$o (e!(;al! pois"a-em re"erncia a su#stanti%os do teto! impedindo!assim! que *a]a uma repetio %oca#ular eagerada.Assim! o pronome aquele que ser%e para representar

    um nome 7su#stanti%o e ad]eti%o8.Com relao ' posio dos pronomes o#lquos

    )tonos diante de um %er#o! podemos ter,

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    :. Pr=&li#e, ocorre quando o pronome est) antepostoao %er#o. 2emplo, 2le (e contou a no%idade_.

    D. 5n&li#e, ocorre quando o pronome est) pospostoao %er#o! ligado a ele por *"en 7&8. 2emplo,2mpresta&me o seu li%ro_.

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    7 Comunicao e Linguagem

    3. )e#=&li#e, ocorre quando o pronome est) inserido

    no %er#o. 2emplo, Arrepender&me&ei de ter ditoisso_.

    $o 6rasil! a prKclise pre"erida na lngua "alada! aocontr)rio de Portugal! que pre"ere a nclise. A mesKclise!na "ala! est) praticamente etinta.

    Porm! como %oc ]) sa#e! a lngua escrita umamodalidade di"erente da lngua "alada. $ela! no

    importam as pre"erncias deste ou daquele pas^ preciso seguir as regras esta#elecidas pela gram)tica.

    Para sa#er! ento! quando de%emos utili-ar prKclise!nclise ou mesKclise! precisamos identi+car algunselementos que so atrati%os de pronome o#lquo! #emcomo recon*ecer situa/es em que se de%e us)&lo oraantes! ora depois! ora no meio dos %er#os.

    Cada uma dessas situa/es tam#m ser)apresentada a %oc na Unidade :.utro mecanismo o#rigatKrio utili-ado na lngua

    escrita a pontuao. ponto&+nal 7.8! a %rgula 7!8! oponto e %rgula 7^8! os dois&pontos 7,8! o ponto deinterrogao 7_8! o ponto de eclamao 7`8! asreticncias 7...8! as aspas 7 8! os parnteses 7 8! os col&c*etes 7 8 e o tra%esso 78 so os sinais de pontuao

    que usamos em nossos tetos. Cada um deles tem uma"uno espec+ca e de%e ser usado nos locais adequados.2m meio a todos esses sinais de pontuao! um dos

    mais compleos a %rgula. $as sries iniciais da2ducao 6)sica! aprendamos que a %rgula era utili-adapara marcar os locais em que a pessoa de%eria respirarquando "osse ler um teto. On"eli-mente 7ou muito"eli-mente8! a %rgula no tem nada a %er com respirao.

    2la um marcador tetual ligado! so#retudo! ' sintae dalngua escrita. Para domin)&la! preciso! por eemplo! tercon*ecimentos acerca de su]eito e predicado! con]uno!o#]etos direto e indireto! entre tantos outros.20 21

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    Claretiano - Centro Universitrio

    J por ser to complea que! para este estudo! a%rgula "oi eleita! dentre os sinais de pontuao! para serestudada e #em compreendida.

    2ncerrando os estudos de su#sdios gramaticais!apresentados na Unidade :! apresentaremos a %oc arelao de concord(ncia esta#elecida entre su]eito e%er#o e entre dois nomes. 2stamos "alando!

    respecti%amente! de &on&or'?n&ia ver-al e de &on&or2'?n&ia nominal. Utili-ar&se desses con*ecimentos na*ora de produ-ir um teto escrito de "undamentalimport(ncia.

    Segundo A#reu 7344:! p. 5B8! a concord(ncia,... um processo pelo qual as marcas de n$mero e

    pessoa de su#stanti%os ou pronomes so assumidaspor %er#os e as marcas de g"nero e n$mero de

    su#stanti%os so assumidas por ad]eti%os! artigos!pronomes e alguns numerais 7gri"o do autor8.

    >e "orma mais espec+ca! o estudioso a+rma que a... concord(ncia que en%ol%e ad]eti%os! artigos!pronomes e alguns numerais c*amada de #on#ord*n#ianominal ... e que ... a concord(ncia que en%ol%e o%er#o c*amada de #on#ord*n#ia ver+al 7A6=2U! 344:!p. 5B! gri"os do autor8.

    J importante deiar claro que a concord(ncia "acilitaao leitor a compreenso do teto! pois! por intermdiodela! conseguimos seguir! inconscientemente! as ideiasapresentadas! #em como esta#elecer coneo entre as%)rias sentenas elencadas. Por isso! a concord(nciatam#m considerada um me