reto Ângulo esplênico cólon transverso válvula ileocecal

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Page 1: Reto Ângulo esplênico Cólon transverso Válvula ileocecal
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Reto

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Ângulo esplênico

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Cólon transverso

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Válvula ileocecal

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RETOCOLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN

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Reto

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Colite ulcerativa

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Definição:

Doença crônica de etiologia desconhecida multifatorial

Inflamação da mucosa e submucosa do cólon esquerdo e reto: eventualmente todo cólon

Doença crônica, com surtos de exacerbação e remissão

Principais sintomas : hematoquesia e diarréia

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Ocorrência mundial

Incidência: 3 – 20 novos ano : 100.000 habitantes

Prevalência: 50-150 : 100.000 habitantes

Acomete ambos os sexos, predomina nas mulheres

Homens: bimodal 15 - 30 anos e 60-70 anos

Mulheres: 15- 35 anos

Brancos e jovens

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Depende da extensão e da intensidade das lesões

Inicio: pode ser insidioso ou abrupto

Evolução: crônica com exacerbações e acalmia

Sintoma predominante: diarréia, muco,

pus e sangue

Fase aguda: febre, perda de peso, cólicas

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CLASSIFICAÇÃO:

Truelove e Witts: (1 ) Leve ( 2) Moderada. ( 3 ) Grave

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Leve:

Diarréia de fezes formadas ou pastosas, com até 5 evacuações por dia, com períodos de acalmia espontâneos ou induzidos, anemia discreta, lesões endoscópicas ou radiológicas pouco extensas, resposta favorável ao tratamento clínico.

Capacidade laborativa: preservada ( estado geral sem alterações)

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Moderada: Evacuações liquidas ou pastosas com sangue muco ou pus,

evacuações 5-10 dia.

Períodos de acalmia: raros.

Extensão ou intensidade: média (Endoscopia ou radiologia).

Resposta ao tratamento: favorável.

Capacidade laborativa: diminuída

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Grave: Estado geral: comprometido

Evacuações ao dia: incontáveis, muco, pus e sangue,

Febre, dor abdominal, tenesmo, astenia, anemia,

Emagrecimento, proteinopenia e desidratação.

Extensão e intensidade das lesões: acentuada (Rx e endoscopia).

Resposta ao tratamento clínico: baixa

Pode surgir complicações – Estenoses, hemorragias maciças, megacolon toxico,perfuração e complicações sistêmicas graves.

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Deverá ser cuidadoso nas pesquisas de manifestações extra-intestinais (aftas, pioderma, artrite, uveite, etc).

Forma leve ou moderada: pode ser normal

Doença grave: Febre, taquicardia e desidratação, pensar nas complicações como: megacolon tóxico, perfuração intestinal, etc

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Manifestações Extra-Intestinais

Artrites e artralgias: mais freqüentes (10 a 20%)

joelhos, quadris, tornozelos e cotovelos

Pele e mucosa oral: (4 a 20%): aftas

oculares: (1 a 10%): uveítes e irites.

Geral: pioderma gangrenoso

Alterações sistêmicas: febre, taquicardia, desidratação

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Objetivo: grau de atividade e resposta terapêutica

Hemograma: anemia ferropriva, leucocitose,

aumento das plaquetas, hipoalbuminemia,

aumento do VHS, PCR e mucoproteinas

Distúrbios eletrolíticos: sobretudo nas formas graves

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História clássica , achados laboratoriais,

radiológicos, endoscópicos e

anatomopatológicos

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Raio X simplesEnema Opaco com duplo contraste

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Rx simples :deverá sempre ser realizado nos pacientes nas formas graves da doença.Achados = encurtamento do órgão, perda das haustrações e ocasionalmente alterações grosseiras do relevo mucoso.Complicações = dilatação no megacolon tóxico, pneumoperitônio.

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Enema opaco de duplo contraste = Estabelecer o diagnóstico, avaliar a extensão da lesão

Achados = Aspecto granuloso da mucosa, erosões, ulcerações (imagens de papel rasgado )

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Retossigmoidoscopia

Colonoscopia

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Reto

ACHADOS ENDOSCÓPICOS

Lesões precoces: Edema e apagamento do padrão vascular

Fase avançada: Friabilidade da mucosa, sangramento fácil, exudato mucopurulento, sangue, erosões, ulcerações superficiais e pesudopolipos

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Cólon transverso

Diagnóstico Endoscópico

:Fase avançada:Cólon rígido, encurtado, ausência de haustrações(tubular) e das flexuras hepáticas e esplenicas

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Doença de Crohn, 15% indiferenciados

Síndrome de má absorção

Doenças infecciosas e parasitárias

Colite isquêmica

Colite actínica

Síndrome do cólon irritável

Outras

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1. Doenças imunológicas associadas: lúpus, anemia hemolítica auto-imune, uveite, hepatite crônica ativa, tireoidite.

2. Resposta positiva aos corticóides.

3. Principais elementos imunológicos encontrados:

a)Anticorpos contra células epiteliais( anticólon).

b) Anticorpos contra antígenos específicos do cólon.

c)anticorpos contra antígenos epiteliais purificados.

d)Anticorpos contra linfócitos.

e)Citotoxicidade contra células epiteliais colonicas

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Anatomopatológico

Microscopia:

Fase ativa.1)Infiltrado inflamatório agudo e crônico da mucosa.2)Perda da arquitetura das criptas, abscessos.3)Depleção de células caliciformes com congestão, edema e hemorragias focais e ulcerações.4)Casos graves: úlceras profundas, dilatação vascular.

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Microscopia:

Fase em resolução.

1)Diminuição do infiltrado inflamatorio.2)Restauração das células caliciformes e do epitelio.

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Microscopia:

Fase quiescente :

1) Encurtamento e ramificações das criptas.

2)Atrofia da mucosa.

3) Espessamento da muscular mucosa.

Macroscopia : mucosa normal ou atrófica

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Doença pré-maligna:

Fatores: duração e extensão da doença

Displasias intraepiteliais que evoluem para carcinoma

Monitoramento com endoscopia e biópsia

Distinção com alterações regenerativas: difícil

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Biópsia distante das úlceras: cada 2 anos

Risco após 10 anos: indicação cirúrgica

34% se malignizam após 25 anos

43% se iniciou antes de 25 anos de idade

Prognóstico do câncer é sombrio = taxa de sobrevida

em 5 anos: 41,7%

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Dieta:

Obsti.ante,

Evitar alimentos irritantes ou apimentados, frutas

laxativas, raízes vegetais, e carboidratos produtores

de gás (leite e grãos em geral)

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Antidiarréicos e antiespasmódicos:

intensidade moderada (com cautela)

Evitar nos casos graves

Contra- indicados : AAS e AINS:

Antibióticos: casos moderados e graves (ciprofloxacina)

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Tranqüilizantes e Antidepressivos:

Manifestações ansiedade: benzodiazepínicos

Depressão: antidepressivos (tricíclicos)

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SULFASSALAZINA:

Sulfapiridina + ácido- 5-aminossalicílico (5-ASA).

Dose inicial: até 2- 4 gramas/dia

Manutenção: 1 –2 gramas/dia

Tempo de uso: 3 – 4 anos após a última crise

Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, desconforto

abdominal e cefaléia ( sulfa)

Usa-se muito mais a MESALAZINA

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Mais efetiva na fase aguda

Não pode ser usada para manutenção – efeitos colaterais

Prednisona: 20- 60mg

Dilatação tóxica: 60- 80 mg

Dose mínima de manutenção : 10 mg

Proctosigmóidite: Enema de retenção

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Azatioprina / 6-mercaptopurina:

Casos refratários aos corticóides,

Inibe função dos linfícitos T,

Podem induzir pancreatite em 3-15% casos

Ciclosporina: EV nos casos agudos graves

Metrotrexate: em teste

Tacrolimus e micofenolato mofertil = Ñão tem ainda resultados conclusivos

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Quadro agudo e grave: com febre, sangramento,

perda de peso , dor abdominal e distensão

Diagnóstico: clínico e raio X simples do abdômen

Tratamento é clínico: controlar a colite, prevenir

perfuração, e dilatação tóxica , hemotransfusão, rehidratação, antibióticos, corticóides

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Indicação cirúrgica:

Deterioração evidente do estado geral

Choque endotóxico

Dor abdominal severa e localizada

Perfuração livre ou peritonite localizada

Estado tóxico associado com hemorragia maciça

Conduta: COLECTOMIA TOTAL

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Intratabilidade clínica: risco vida, apesar do tratamento

Complicações agudas: sangramento, megacólon e

perfuração

Risco de Câncer: inicio na juventude, extensa e mais de

10 anos

Retardo de desenvolvimento somático nas crianças

Complicações extra-intestinais: reforço às indicações

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Reto

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Doença de Crohn

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Doença de Crohn

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Definição

A doença de Crohn é caracterizada por processo inflamatório crônico de natureza transmural, persistente ou recidivante, comprometendo não só a mucosa como também a parede intestinal, o mesentério e os gânglios linfáticos.

Ocorre de forma descontinua, em qualquer região do trato gastrointestinal, desde a boca até o anus.

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Epidemiologia

Incidência aumentou nos últimos 20 anos

pico: 20 anos e 40 anos e menor 60-80anos

Não existe diferença nos sexos

Maior em judeus, brancos

Pessoas da mesma família: irmãos é 30X maior

Incidência elevada: EUA, Europa

Brasil, sem dados estatísticos

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Patologia

Ulcerações (lineares):

submucosa e muscular, podem formar canais intramurais

Serosite:

inflamação da serosa com aderências as alças vizinhas

com formação de fístulas com : intestino, bexiga, reto,

pele, perineo e intraperitoneal

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Todas as camadas:

processo inflamatório mais intenso na submucosa,

leucócitos, histiócitos e plasmócitos

Granulomas com células gigantes sem caseificação (caracteristico da DC).

Lesões descontínuas: segmentos sãos / doentes

Anatomopatologia

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Quadro Clínico

É muito variável, depende da duração, localização, extensão, atividade da doença e presença ou ausência de complicações.

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Dor

Dor abdominal: o mais importante sintoma.

FID , contínua, noturna, piora com a alimentação,

alívio com a defecação

pode estar associada a vômitos

i Dor periumbilical aliviada com defecação:

sugere obstrução parcial

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Febre

20 a 50%

pode ser a única manifestação inicial

Decorrente do processo inflamatório ou

complicações (abcessos, fístulas)

Temp: < 38,9oC

Diagnostico diferencial: febre de origem indeterminada

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Perda de peso

Causas:

Redução ingesta pelo temor da dor (casos de estenose),

Perda protéica pela mucosa lesada,

Estado de catabolismo: febre, atividade mantida da

doença

Crianças: maiores repercussões, déficit pondero esta-

tural, retardo da maturação sexual

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Quadro Clínico

Ileite aguda: semelhante a apendicite Obstrução, abcesso, megacólon tóxico, fístulas e

hemorragia digestiva baixa (rara) Perfuração (3%) Manifestações perianais: fístulas, abcessos, fissuras,

estenose e incontinência

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Manifestações extra-intestinais

Pode acometer todos os sistemas e órgãos Podem preceder, acompanhar ou seguir os sintomas

intestinais Etiologia das manifestações extra- intestinais:

complexos imunológicos circulantesÓrgãos alvo: articulações, pele, mucosas, olhos, fígado

e rins

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Manifestações ósteo-articulares

artralgias, artrite, sinovite, espondilite, sacroileite,

osteoartropatia hipertrofica monoartrite ou poliartrite migratória, não destrutivas Redução da densidade óssea: osteopenia, osteoporose,

osteomalácia e osteonecrose:

dieta inadequada de Ca+, dificiência de vitamina D,

excessiva produção de citocinas e uso dos corticóides

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Manifestações extra-intestinais

Cutâneo-mucosas: eritema nodoso ( mais comum e

reflete atividade), úlcera aftosa, eritema multiforme,

acne, alopécia, vasculite cutânea, psoríase e pelagra Fígado e vias biliares: 15% alterações das

aminotransferase.

cirrose biliar, câncer, litíase, hepatite crônica ativa e

colangite esclerosante Pâncreas: pancreatite

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Manifestações extra-intestinais

Renal: GNDA, cálculos, fístulas, hidronefrose Olhos: conjuntivite, episclerite, uveite, irite, etc. Vascular : trombose, embolia,etc. Hematológica: anemia

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Exame Físico

Variável dependente da apresentação, intensidade e

localização Dor a palpação na FID, massa palpável ou não Oclusão ou suboclusão: distensão abdominal Exame anal: lesões perianais:

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Laboratório

Atividade doença e grau de desnutrição

Anemia ferropriva ou megaloblástica leucocitose, linfopenia, bastonetose e trombocitose aumento VHS, PCR e mucoproteínas distúrbios hidroeletrolítcos: Na, K, Ca, Mg, Zn hipoalbuminemia hipovitaminose

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Raio X

Raio X Simples:

dilatação intestinal (megacólon) e efeito de massa:

oclusão, suboclusão ou abcesso

Trânsito intestinal;

confirma o local da doença ( jejuno e íleo):

mucosa em “paralelepípedo”, estenose, ulcerações e

fistulas

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Raio X

Enema com duplo contraste:

Perda das haustrações, ulcerações e encurtamentos,

estenoses e lesões em “salto”

Ultra-som abdominal e transretal:

pode delinear e descriminar massas e abcessos

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CROHN

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Colonoscopia

Cápsula endoscópica

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Endoscopia

realizada para confirmar o diagnóstico determinar o local da afecção obter material para anatomopatológico da submucosa

(colonoscopia):

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Endoscopia

Colonoscopia : Até o ìleo terminal. Edema e espessamento da mucosa, úlceras de

tamanhos variados e estenose Caracteristica principal: Alterações da mucosa intercaladas com áreas normais

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Tomografia e ressonância

TC:

superior, mostra inflamação do mesentério e abcessos,

não faz muita distinção entre os planos musculares

RM:

Informação mais precisa de fístula e abscesso

Laparotomia: Se diagnostico diferencial difícil ou possibilidade de linfoma

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Diagnóstico diferencial

Afecções íleo-cecais: ileites agudas, adenites mesenté-

ricas, hiperplasia nodular linfóide, linfossarcoma, TB e

apendicite agudaDoenças colônicas: RCUI, disenteria bacilar ou parasitó-

ria, tuberculose e SIIAfecções psicogênicas: anorexia nervosa

Page 71: Reto Ângulo esplênico Cólon transverso Válvula ileocecal

Diagnóstico diferencial

Doenças febris: , brucelose, colagenosesDoenças endócrinas: hipotireoidismoDistúrbios do TGI: gastrenterite, doença celíaca,

insuficiência pancreática, úlcera péptica, ileo-

duodenites agudasAfecções geniturinárias: infecção urináriaObstrução intestinal

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Tratamento

Não cura, nem altera a história natural ! Objetivos:

Aliviar os sintomas e induzir remissão clínica.

Promover a cicatrização da mucosa.

Prevenir recaídas.

Corrigir deficiências nutricionais.

Promoção da qualidade de vida.

Diminuição das intervenções cirurgicas.

Profilaxia e tratamento do déficit de crescimento na infância e adolescência, garantindo o aporte nutricional

Page 73: Reto Ângulo esplênico Cólon transverso Válvula ileocecal

Tratamento

Nutricional:

Corrigir déficit nutricional

Proporcionar fontes energética e protéica

Reduzir antígenos dietéticos

Aumentar a oferta de glutamina

Baixo teor gorduras – inibir síntese de Prostaglandinas

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Corticóides

Age sobre o sistema imune e resposta inflamatória Induzem a remissão na fase aguda Manutenção: ineficazes Prednisona : 40 –60 mg Deflazacort : 6 a 9 mg Budesonida: 3 mg

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Aminossalicilatos

Sulfasalazina:

( 5-ASA), mais efetivo nas exacerbações agudas.

Inicio gradual, atingindo 2 a 4 gramas/dia

Mesalazina: sem a sulfa, diminuindo os efeitos

colaterais.

Dose minima de 2,4 gramas, chegando a 4,8gramas.

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Antibióticos

Usados na doença dos cólons e perianal. Algum efeito

na doença intestinal

Alteram a flora e reduzem a estimulação antigênica

Metronidazol: 10 a 15 mg/dia

Ciprofloxacina: 500 a 750 mg/dia

Claritromocina: parece ter efeito promissor

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Tratamento

Probióticos: Lactobacilli, papel imunomodulador Imunomoduladores: 1 - Azatiprina (6-mercaptopurina) 2 - Ciclosporina A 3 - Interferon 4 - Vacina BCG

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Anticorpos Monoclonais Quiméricos:

Anti-TNF – alfa (Infliximabe) : Infusão venosa e regime hospitalar. Melhor resposta em 8 semanas Pode facilita o aparecimento de linfomas

Aplicação: 5mg/Kg na semana zero repetir após 2 semanas 4 semanas após a segunda aplicação. Outras aplicações serão realizadas conforme a evolução da doença.

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Tratamento

Cirúrgico:

Reservada para os casos de complicações mecânicas

da doença, especialmente obstrução intestinal

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Doença inflamatória intestinal

RCUI CROHN

DistribuiçãoDistribuição SimétricoSimétrico AssimétricoAssimétricoEnvolvimentEnvolviment

ooContinuoContinuo

Sempre Sempre ExcepcionalExcepcional

EnvolvimentEnvolvimento Retalo Retal

FreqüenteFreqüente Pouco Pouco freqüentefreqüente

Padrão Padrão VascularVascular

ApagamentoApagamento NormalNormal

SangramentSangramentoo

ComumComum RaroRaro

Diferenciação

Page 81: Reto Ângulo esplênico Cólon transverso Válvula ileocecal

Doença inflamatória intestinal

RCUI CROH N

GranulaçãoGranulação ComumComum RaroRaro

EritemaEritema Freqüente Freqüente Pouco Pouco freqüentefreqüente

EdemaEdema PresentePresente PresentePresente

FriabilidadeFriabilidade ComumComum IncomumIncomum

PetequiasPetequias ComumComum RaroRaro

Diferenciação

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Doença inflamatória intestinal

RCUI CROHN

Úlceras Úlceras superficiaissuperficiais

OcasionalOcasional FreqüenteFreqüente

Úlceras Úlceras grandesgrandes

RaroRaro FreqüenteFreqüente

Úlceras Úlceras profundasprofundas

RaroRaro ComumComum

PseudopólipPseudopóliposos

OcasionalOcasional OcasionalOcasional

ParalelepipeParalelepipedodo

AusenteAusente FreqüenteFreqüente

Diferenciação