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REVISÃO PAS UEM BRASIL IMPÉRIO Professora Ms. Elaine Angela Bogo Pavani

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REVISÃO PAS – UEM

BRASIL IMPÉRIO

Professora Ms. Elaine Angela Bogo Pavani

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PRIMEIRO REINADO No dia 1° de dezembro de 1822, D. Pedro foi coroado primeiro imperador do

Brasil, com o título de D. Pedro I.

Seu governo ficou conhecido como Primeiro Reinado, e durou de 1822 a 1831.

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CONSTITUIÇÃO DE

1824

D. Pedro I entrou em confronto direto com a Assembléia responsável porelaborar a primeira Constituição. O imperador mandou criar uma Constituiçãoque lhe agradasse, o que lhe trouxe desgaste político = Noite de Agonia.

O voto era censitário, ou seja, só podia votar ou se candidatar a cargospúblicos quem ganhasse uma renda mínima. O senado era vitalício.

Além dos três poderes usuais – Executivo, Legislativo e Judiciário – aConstituição criava o Poder Moderador, feito especialmente para o imperador.Este quarto poder permitia a ele nomear o ministério, dissolver a Assembléia enomear os presidentes das províncias.

A Constituição de 1824 foi a primeira na História do país.

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CRISE E ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I

Em 1830, o jornalista Líbero Badaró, de oposição, foi morto a tiros. Oimperador foi o principal suspeito pelo crime.

O choque entre os partidários do imperador, e aqueles que eram contrários aele, tornava-se cada vez mais violento. As violentas brigas envolviam garrafas,originando o termo Noites das Garrafadas.

Além disso, o imperador enfrentou um sérioproblema com a sucessão do trono de Portugal apósa morte de D. João VI. Seu irmão, D. Miguel,tentou tomar o poder, situação que preocupava D.Pedro, obrigando-o a deixar o Brasil.

D. Pedro I renunciou em 1831. Voltou para Portugale deixou o trono para seu filho, Pedro deAlcântara, que tinha apenas cinco anos de idade.

A popularidade do imperador estava em baixa e a situação se agravou após aderrota na Guerra da Cisplatina e a morte de Frei Caneca ma Confederação doEquador.

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REGENCIA

TRINA

PROVISÓRIA

REGENCIA

UNA DE

ARAUJO LIMA

REGENCIA

UNA DE

PADRE FEIJÓ

REGENCIA

TRINA

PERMANENTE

REVOLTA

DOS MALÊS

REVOLUÇÃO

FARROUPILHA

CABANAGEMBALAIADA

PERÍODO REGENCIAL

SABINADA

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REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835 – 1845)

CAUSAS: altos impostos sobre o charque; discordância dosparticipantes com o centralismo administrativo e político.

OBJETIVOS: Autonomia da província, formação de uma Repúblicaindependente.

LÍDER FARRAPOS: Bento Gonçalves, DavidCanabarro e Giuseppe Garibaldi, AnitaGaribaldi.

LÍDER LEGALISTA: Duque de Caxias

DESFECHO: após 10 anos de guerra, foiassinada a Paz de Ponche Verde e concedidaa anistia aos rebeldes incorporando osfarrapos às tropas do governo

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O GOLPE DA MAIORIDADEDesde 1835, a idéia de antecipar a maioridade já havia surgido nocenário político da Corte. Proprietários de escravos e de terrasestavam assustados com a experiência de descentralização ocorridadurante o Período Regencial que resultara em tantas revoltas sociais.O restabelecimento da autoridade monárquica era visto como asolução para a crise política.

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O movimento, liderado por Antônio Carlos de Andrada, transformou-senum golpe palaciano, que terminou com a queda dos conservadores e avolta dos liberais. D. Pedro foi coroado em 18 de julho de 1841. Era oinício do Segundo Reinado no Brasil.

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"Nada mais se assemelha a um saquarema do que um luzia no poder."(Holanda Cavalcanti)

Dois partidos se revezavam no poder: o partido chamado Liberal(luzia) e o partido Conservador (saquarema), esvaziando qualquersubstância ideológica que eles pudessem ter ou que os tornasseportadores de alternativas para o país.

O regime monárquico funcionava come para a elite dominante no Império,que alimentava um sistemaparlamentar artificial e um processoeleitoral altamente excludente.

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No sistema brasileiro os representantes de todos os poderes erameleitos ou escolhidos de acordo com a vontade soberana do Imperador.

Parlamentarismo no Brasil Parlamentarismo inglês

Dois partidos se revezavam no poder: o partido chamado Liberal(luzia) e o partido Conservador (saquarema), esvaziando qualquersubstância ideológica que eles pudessem ter ou que os tornasseportadores de alternativas para o país.

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A última revolta do império ocorreu em 1848, em Pernambuco. Após oveto do Senado, dominado pelos conservadores, à indicação do liberalpernambucano Antônio Chichorro da Gama a uma cadeira da Casa, aala exaltada do Partido Liberal do estado se rebelou.

Chamados de praieiros (pois a sede do seu jornal ficava na rua daPraia), eles tomaram Olinda atacaram o Recife, mas, em 1849, foramderrotados. O conflito seria encerrado definitivamente em 1850.

Principais exigências dos rebeldesliberais:

- Liberdade de imprensa;- Voto livre e universal;- Garantia de trabalho;- Extinção do poder Moderador;-Nacionalização do comércio;

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A expansão da lavoura cafeeira a partir da segunda metade do séculoXIX deu novo impulso a economia agroexportadora, trazendoprosperidade econômica ao país e favorecendo os grandesproprietários rurais. A produção em larga escala do café começou noRio de Janeiro, nas regiões de Angra dos Reis, a partir de 1830. Emseguida, as plantações se alastraram para o Vale do Rio Paraíba, apartir daí a produção voltou-se para exportação.

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Principais cidades: Vassouras, Valença e Barra Mansa.Apogeu por volta de 1850 e declínio acentuado a partir de 1870.Pouca tecnologia.Desgaste dos solos.Impossibilidade de continuar se expandindo para outras áreas.Predomínio do trabalho escravo.Transporte feito por tropas de mulas.Mentalidade aristocrática: fazenda e escravos servem para se ter poder sobre os homens.Ganhos desperdiçados em consumo improdutivo.Apoio ao regime monárquico.

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Principais cidades: Bragança, Itú, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, Bananal e Taubaté.Expansão vigorosa a partir de 1850.Alguma tecnologia: máquinas de beneficiamento.Grande disponibilidade de terras para expansão.Presença de trabalho escravo e também de imigrantes após 1880.Transporte feito por estradas de ferro.Mentalidade empresarial: o objetivo da propriedade é obter lucro.Gestão moderna, os lucros eram reinvestidos na produção.Apoio ao regime republicano.

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Com a extinção do tráfico negreiro em 1850 (lei Euzébio deQueiróz) os fazendeiros de café tiveram que encontrar umasolução para suprir a falta de mão-de-obra; esta solução seráa importação de imigrantes europeus.

O pioneiro deste sistema foi o SenadorNicolau de Campos Vergueiro, ainda em1847, na sua fazenda Ibicaba, emLimeira, na Província de São Paulo. Oimigrante trabalha à meia e reembolsa ofazendeiro, após a primeira colheita, pelaviagem e outras despesas. A prática trazas marcas da escravidão: coação, maus-tratos, fraudes, venda de imigrantes viapagamento da dívida.

O regime de parceria não obteve sucesso, em razão dos elevados juroscobrados sobre as dívidas assumidas pelos colonos para trabalharem no Brasil,os maus tratos recebidos e o baixo preço pago pelo café cultivado.

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Com a aprovação da tarifa Alves Branco, em 1844,que aumentou as taxas alfandegárias sobre osartigos importados e o fim do tráfico negreiro, ocrescimento industrial foi bastante favorecido. Oscapitais destinados ao comércio de escravospassaram a ser empregados em outros setores e,com a vinda dos imigrantes e da consolidação dotrabalho assalariado, houve uma ampliação domercado consumidor.

O maior destaque industrial do período foiIrineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá.Dirigiu inúmeros empreendimentos, tais comobancos, companhias de gás, companhias denavegação, estradas de ferro, fundição,fábrica de velas. No campo das comunicações,trabalhou na instalação de cabo submarinoligando o Brasil à Europa.

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O Paraguai segue um rumo próprio desde aindependência (1811). Herdeiro do império jesuíta,sem saída para o mar, liga-se ao mundo pelo rioParaná. Quando a Argentina corta-lhe a saída(1813) isola-se. Seu primeiro governante, JoséGaspar Rodrígues de Francia y Velasco, ElSupremo, ditador perpétuo, limita o comércio,recusa relações diplomáticas, proíbe a riqueza,castiga as elites, faz a reforma agrária dasEstâncias, promove o ensino público, erradicando oanalfabetismo.

Seu sucessor, Carlos Antonio López [1790- 1862], moderniza o país, abre ocomércio e embaixadas, firma (1850) um acordo de defesa mútua com o Uruguai.O país prospera (fumo, mate, arroz, cana, gado): é o mais provido de ferrovias,telégrafos e linhas de vapores na América do Sul.

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O filho de Carlos López, Solano López, general aos 18anos, educado em Paris, sucede-o em 1862. Descritopelos inimigos como monstro, louco, bárbaro, cínico aliadespotismo e ardor patriótico, fascina e tiraniza o povo.

Com seus interesses na região contrariados com a eleição do blanco ManuelOribe no Uruguai e sua aliança com Juan Manuel Ortiz Rosas, da Argentina, oBrasil intervém militarmente na região. Alia-se a Frutuoso Rivera (colorado) noUruguai para derrotar Oribe e ao general argentino Urquiza para derrotarRosas. Ao final da guerra, com o apoio das tropas brasileiras, Rivera e Urquizasão conduzidos ao poder.

Mas os blancos voltam ao poder em 1864 e as tropas brasileiras atacam oUruguai por mar e por terra. O Paraguai notifica ao Brasil (30/8/1864) que"não pode se conservar indiferente" em face de uma invasão do Uruguai, "poisela destrói o equilíbrio político no Prata". Não há resposta. Em 1865, com oauxílio das tropas brasileiras, o colorado Venâncio Flores derruba Aguirre eassume o governo.

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A iniciativa da ofensiva é do Paraguai. Solano López aprisiona, em Assunção ,onavio brasileiro Marquês de Olinda . A seguir declara guerra ao Brasil. Enviacinco barcos de guerra e uma coluna terrestre que ocupam todo o sul do MatoGrosso até 1868.

Um pacto secreto Brasil-Argentina-Uruguai (19 itens), é divulgado em 1866na Inglaterra. Aliança, "ofensiva edefensiva", prevê o uso de "todos osmeios de guerra“ até a derrubada deLópez.

Outra expedição segue para o sul, tomaa província argentina de Corrientes e S.Borja, Itaqui e Uruguaiana , no RioGrande do Sul. Por onde passa liberta osescravos, que chegam a se rebelar.

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A maior guerra da história do Brasil é também a mais mortífera das Américas.Mata 158 mil brasileiros, 32 mil argentinos e uruguaios, 606 mil militares e civisparaguaios.

Vive quatro fases:[ 1] A ofensiva paraguaia, rechaçada em Riachuelo (1865);[2] A árdua guerra de posições em torno da fortaleza de Humaitá (1868);[3] A rápida ofensiva imperial até Assunção (1869);[4] A caçada a López, ou Campanha da Cordilheira (1870).

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O Paraguai perde 140 km² para Argentina e Brasil e quase todos os homensadultos; a população só se recupera no século XX. As Estâncias e a ferrovia sãovendidas a estrangeiros.

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Três correntes se definem...

A escravocrata, não almeja eternizar o sistema, mas um fim suave, oulibertação com indenização.

A emancipacionista (que inclui dom Pedro) quer reformas graduais, moderadas,sem afetar a lavoura.

A abolicionista exige libertação imediata, sem indenização.

A Campanha Abolicionista começou em 1879 e incluia poesia, música, teatro,concertos, livros de ouro, bazares, quermesses, clube feminino, caravanas,muita imprensa.

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A "Lei Rio Branco“(1871), mais conhecida por "Lei doVentre Livre” estabelecia que os "ingênuos“ (nascidosa partir da lei), ficassem em poder dos senhores desuas mães até os oito anos de idade. A partir dessaidade, os proprietários poderiam utilizar os seustrabalhos até os 21 anos ou, então, receber umaindenização, paga pelo governo, através de um fundode emancipação.

A Lei Saraiva Cotegipe (1885), mais conhecida como"Lei dos Sexagenários" foi aprovada em 28 desetembro de 1885. Ela declarou "livres" os escravoscom mais de 60 anos. Entretanto, eles deveriamtrabalhar mais cinco anos gratuitamente para o senhora título de indenização. A lei ainda estabelecia penaspara quem ajudasse escravos fugitivos.

Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assina a LeiÁurea que proibe definitivamente a escravidão noBrasil.

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As relações entre a Igreja e o Império começaram a entrar em crise quando oFrei Vital Maria, bispo de Olinda, decidiu colocar em prática, em 1872, a bulaSylabbus, publicada pelo papa Pio IX oito anos antes. O documento proibia aligação entre católicos e maçons, amplamente praticada no país, inclusive pelosprincipais personagens políticos do período.

Para agravar a situação, o bispo do Pará, D. Antonio Macedo Costa, imitou asiniciativas de Frei Vital. D. Pedro, maçom e autoridade eclesiástica pelo poderdo padroado, ordena o fim da interdição. Os bispos negam, são presos,condenados a trabalhos forçados. D. Pedro anistia os bispos e abafa o caso,mas a Igreja não o perdoa.

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A Questão Militar gira em torno do veto ao envolvimento de oficiais empolêmicas públicas. O cel. Sena Madureira homenageia, na Escola de Tiro, ojangadeiro-abolicionista Francisco José do Nascimento; é exonerado. Outroartigo leva a dois dias de prisão o cel. Cunha Matos.

Sucedem-se as insubordinações, artigos, punições. O Marechal Deodoro, cadavez mais envolvido, é exonerado, o que só eleva seu prestigio. A crise ressurgecom a punição de Benjamin Constant por um discurso (outubro de 1889) naEscola Militar.

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Ofertado pelo imperador aos oficiais do cruzadorchileno Almirante Cochrane, absorve em refinadospreparativos toda atenção da corte imperial.Consome 800 kg de camarão. Mal sabiam o viscondede Ouro Preto, o imperador e os convidadosilustres que o baile, em vez de pavimentar asuposta solidez do Império, marcaria o seu último.

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Na madrugada de 14-15 de novembro, as unidades fiéis a Constant (20% dototal) se rebelam e marcham para o campo da Aclamação (hoje Praça daRepública), com Deodoro no comando. O min. da Marinha, barão de Ladário,troca tiros diante do prédio, no único episódio sangrento de 15 de novembro.Deodoro diz aos ministros que o gabinete está dissolvido; podem todos ir paracasa, exceto Ouro Preto e o titular da Justiça, que ficam presos. Depois, desfilaa tropa pela cidade. Até aí não se fala em República. “O povo assistiu àquilobestializado, sem saber o que significava, julgando tratar-se de uma parada"(Aristides Lobo, 18/11).

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