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  • RETRABALHO

    Novembro/ 2006 CT Centro de Treinamento 1

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 2

    PROGRAMA DE TREINAMENTO

    1. Danos por Descarga/Sobrecargas Eltricas(ESD/EOS)

    1. Preveno de danos por ESD.

    2. Danos por descarga eletrosttica ESD.

    3. Segurana da Estao de trabalho/EPA contra EOS/ESD.

    2. Ferramentas utilizadas no processo de soldagem.

    3. Sistema de Aquecimento.

    4. Padro de manufatura SMD.

    5. Tcnicas de reparo SMD.

    6. Reparo de componentes BGA.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 3

    DANOS POR DESCARGA ELETROSTTICA(ESD)

    A Descarga Eletrosttica a rpida descarga de energia gerada a partir de fontes

    eletrostticas.

    Quando a energia eltrica entra em contato com um componente sensvel, ou dele se aproxima, isso pode causar dano ao componente.

    Os componentes Sensveis Descarga Eletrosttica (ESDS) so aqueles afetados por esses surtos de alta energia.

    Quanto menores e mais rpidos (maior processamento) forem os componentes, maior a sua sensibilidade.

    importante que que os itens ESDS s sejam removidos de seus invlucros protetores em estao de trabalho seguras contra ESD/EOS.

    Os componentes ESDS podem deixar de operar ou mudar de valor como resultado de manuseio ou processamento inadequado.

    Essas falhas podem ser imediatas ou latentes.

    Uma falha imediata pode resultar em testes adicionais, retrabalho ou sucata. No entanto, as conseqncias de uma falha latente so as mais srias. Embora o produto possa ter

    passado pela sua inspeo e teste funcional, ele poder falhar aps ser entregue ao

    cliente.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 4

    PREVENO DE DANOS POR DEACARGA ELETROSTTICA(ESD)

    Fontes Tpicas de Carga Esttica

    Superfcie de Trabalho Superfcie encerada, pintada ou vinil e plstico no

    tratados, Vidro

    Pisos Concreto selado, Madeira encerada ou acabada,

    Cermica e tapete

    Roupas e Indivduos Batas no ESD, Materiais sintticos,Sapatos no ESD,

    Cabelo

    Cadeiras Madeira acabada, Vinil, Fibra de vidro, Rodas no

    condutoras

    Materiais para

    embalgem e manuseio

    Sacos plsticos, invlucros, envelopes Invlucro de

    bolhas, espuma, Isopor, Sacolas, bandejas,caixas,

    compartimentos no ESD

    Ferramenta e

    materiais para

    motagem

    Sprays de presso, Ar comprimido, Escovas sintticas,

    Pistolas de aquecimento, sopradores, Copiadoras,

    impressoras

    Gerao de Tenso Esttica Tpica

    Fonte 10-20% Umidade 65-90% Umidades

    Andando no tapete 35,000 volts 1,500 voltsAndando em piso de vinil 12,000 volts 250 voltsTrabalhando em bancada 6,000 volts 100 voltsEnvelopes de vinil ( Instru.

    de servio)

    7,000 volts

    600 voltsSaco Plstico tirado da

    bancada 20,000 volts 1,200 voltsCadeira de servio com

    almofada de espuma 18,000 volts 1,500 volts

    O dano por ESD resulta de energia eltrica proveniente de fontes

    eletrostticas prximas a dispositivos

    ESDS.

    Estamos rodeados de fontes estticas.

    O grau de esttica gerado relativo s caracterstica das fontes estticas.

    Para gerar energia, necessrio que haja movimento relativo. Isso pode se dar

    por contato, separao, frico ou atrito

    do material.

    Os itens de ESDS s devem ser removidos de seus invlucros

    protetores em estao de trabalho que

    ofeream segurana contra esttica.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 5

    DANOS POR SOBRECARGA ELTRICA (EOS)

    A Sobrecarga Eltrica (EOS) o resultado interno de uma aplicao indesejada de energia

    que resulta em componentes danificados.

    A energia eltrica indesejada pode ser o resultado de potenciais de ESD ou de descarga eltrica provocada pelas ferramentas que utilizamos, tais como ferro de solda, extratores de solda,

    instrumento de testes, ou outros equipamentos eltricos de processo.

    Alguns dispositivos so mais sensveis que outros.

    O grau de sensibilidade uma funo do design do dispositivo. De modo geral os dispositivos de menor tamanho e de maior velocidade so mais suscetveis do que os antigos mais

    lentos e maiores.

    Antes de manusear ou processar componentes sensveis, as ferramentas e equipamentos necessitam ser cuidadosamente testados para assegurar que no venha a gerar energia danosa.

    O dano por EOS decerto similar ao dano por ESD, pois ambos so resultados da aplicao de energia eltrica indesejada.

    Com o avano da tecnologia, podemos ver que o EOS hoje um problema mais srio do que era mesmo h poucos anos atrs. Isso ser ainda mais crtico no futuro.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 6

    SEGURANA DA ESTAO DE TRABALHO/EPA contra EOS/ESD

    Mantenha as estaes de trabalho livres de materiais geradores de esttica, tais como isopor, protetores de folhas, capas de livros de plstico ou papel, e

    itens pessoais dos funcionrios.

    Verifique as estaes de trabalho/ EPAs (Equipamentos de Proteo Antiesttica) periodicamente para assegurar se esto funcionado.

    As ferramentas e equipamentos devem ser inspecionados periodicamente e mantidos em ordem para assegurar a sua operao adequada.

    Em caso de dvida sobre a sensibilidade de uma montagem, a mesma dever ser manuseada como se fosse um dispositivo sensvel at que seja determinado de

    outra maneira.

    Nunca carregar componentes utilizando utenslios que no seja antiesttico (Ex. papel, saco plstico, etc.)

    No armazenar componentes sensveis a ESD.

    Trabalhar sempre usando as protees de EPAs (pulseiras, sapatos, luvas, mantas antiestticas)

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 7

    RETRABALHO

    FERRAMENTAS E INSUMOS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 8

    Equipamentos e Insumos utilizados:

    1. Estao Dessoldadora.

    2. Ferro de Solda.

    3. Equipamento de soldagem de componentes BGA.

    4. Pinas e Bocais.

    5. Malha de cobre.

    6. Fluxo.

    7. Demais acessrios.

    RETRABALHO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 9

    CONVECTIVO (AR QUENTE)

    Categoria A: Dispositivos de controle manual conhecidos como caneta de ar quente (em geral possuem diferentes tamanhos de ponta) podendo ter controle

    de temperatura e de fluxo de ar.

    Categoria B: Estaes de retrabalho com bocal projetado para cada tipo de componente com a possibilidade de programao de tempo e temperatura.

    Qualidades:

    Pode ser usado para soldagem com pasta de solda.

    Estaes de retrabalho podem ser programadas para desempenhar mltiplas ou especficas tarefas.

    Ponta no precisa ser estanhada, podendo permanecer em contato com os terminais aps refuso da solda

    Limitaes:

    -Custo.

    - O calor poder afetar unes de solda nas proximidades do componente a ser soldado ou dessoldado.

    RETRABALHO

    SISTEMA DE AQUECIMENTO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 10

    RETRABALHO ESTAO DESSOLDADORA

    Estao Dessoldadora:

    Equipamento utilizado para aquecimento de uma regio da PCB, visando a retirada de componente(s).

    Utiliza um jato de ar quente, que deve ser direcionado para a rea onde est a pea que ser manipulada.

    Pode ter um bocal para a regulagem/restrio da passagem do ar quente, para que outras peas no sejam afetadas, tambm pode ser utilizada sem bocal.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 11

    Estao Dessoldadora:

    Elementos:

    RETRABALHO ESTAO DESSOLDADORA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 12

    Estao Dessoldadora

    Elementos:

    RETRABALHO ESTAO DESSOLDADORA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 13

    CONDUTIVO (CONTATO)

    Dispositivo de aquecimento contnuo (ferro de soldar)

    Qualidades:

    Capacidade para rpida transferncia de calor

    Eficiente na remoo de componentes de grande superfcie

    Capacidade de correta transferncia de calor em reas com muito componente ou placas multicamadas.

    Limitaes:

    No recomendado para uso em retrabalho com pasta de solda.

    Cuidados:

    Usando uma ponta que muito pequena: Longo tempo na transferncia de calor para a ilha e terminao do componente.

    Usando uma ponta muito grande: Poder resultar na queima da placa e no conseqente desprendimento da ilha.

    Ponta sugerida para soldar uma ilha:

    A largura da ponta deve ser ligeiramente menor que a largura da ilha (pad).

    RETRABALHO SISTEMA DE AQUECIMENTO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 14

    Ferro de Solda;

    Equipamento geralmente utilizado para soldar manualmente uma juno de solda por vez.

    Pode ser utilizado para soldagens de componentes/ peas manualmente em PCBs, ou em operaes de reparo de PCBs.

    Utiliza um ponta, que pode ter as dimenses variveis de acordo com o componente a soldar/reparar, est aquecida acima do ponto de fuso da solda, para uma nova soldagem, ou reparo da existente.

    RETRABALHO FERRO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 15

    Ferros de Solda Digital (Ajuste de Temperatura).

    RETRABALHO FERRO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 16

    Precaues e cuidados na utilizao do equipamento;

    O emprego inadequado do equipamento, pode causar ferimentos srios ou at mesmo a morte ao usurio.

    O uso incorreto, alm de ferimentos, pode causar danos aos objetos que estejam sendo reparados (Produtos), ferramentas e insumos utilizados.

    RETRABALHO FERRO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 17

    Quando a temperatura da ponta do ferro de solda estiver entre 200 e 480C, algumas precaues devem ser verificadas.

    Neste intervalo, podem acontecer queimaduras srias, que podem levar ao fogo, conforme o material exposto.

    No tocar as partes metlicas, nem prximo da ponta do ferro.

    No utilize materiais que sejam inflamveis.

    RETRABALHO FERRO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 18

    Todas as pessoas da rea de trabalho, devem saber que o equipamento pode atingir temperaturas acima de 400C, e deve ser considerada como perigo potencial.

    Antes de realizar trocas de peas ou armazena-lo, desligue-o e aguarde enquanto h o resfriamento temperatura ambiente.

    Desligue o equipamento quando terminar seu uso, ou realizar paradas.

    RETRABALHO FERRO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 19

    Tipos de Pontas de Ferros de Solda;

    Conforme a operao a ser realizada, uma ponta diferente pode ser

    necessria.

    Existe uma variada gama de pontas, com geometria e dimenses

    variadas.

    Vejamos exemplos;

    RETRABALHO TIPOS DE PONTAS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 20

    Tipos de Pontas de Ferros de Solda

    RETRABALHO TIPOS DE PONTAS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 21

    Tipos de Pontas de Ferros de Solda

    RETRABALHO TIPOS DE PONTAS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 22

    Bocais;

    So dispositivos metlicos com dimenses e geometrias variadas,

    adaptveis na estao dessoldadora.

    As dimenses e geometrias buscam adequao a cada tipo de

    componente, tendo uso especifico.

    Devem ser utilizadas de forma correta, visando bons resultados para a

    operao e a no agresso trmica aos componente na regio

    trabalhada.

    RETRABALHO BOCAIS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 23

    Variedade dos tipos de bocais existentes.

    RETRABALHO BOCAIS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 24

    Data sheet de aplicao x componentes.

    RETRABALHO BOCAIS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 25

    Pinas;

    So peas de ao inoxidvel.

    Tem como funo bsica a manipulao componentes com

    habilidade, seja na retirada de peas da PCB ou na soldagem de um

    novo componente.

    O tamanho e a geometria da ponta, devem ser adequadas ao tipo de

    componente ou montagem em que ser empregada;

    RETRABALHO PINAS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 26

    Pinas;

    Variaes dos tipos de Pinas e aplicaes;

    RETRABALHO PINAS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 27

    Malha de Cobre;

    Utilizada a retirar excessos de solda presentes nos terminais das PCBs.

    H uma atrao do cobre com a solda, fazendo com que o excesso

    presente seja retirado, nivelando a superfcie.

    Tambm utilizada para a remoo da solda dos pads, nas trocas de

    componentes. Aps a nivelao, a superfcie da PCB deve ser

    preparada para receber o novo componente.

    RETRABALHO MALHA DE COBRE

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 28

    Exemplo de Malha de cobre,

    utilizada para retrabalhos em

    Placas de Circuito Impresso.

    Absoro da solda pelo

    cobre.

    RETRABALHO MALHA DE COBRE

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 29

    Vista ampliada da Malha de Cobre.

    Conjuntos de fios de Cobre ficam

    tranados, dessa forma tornando a

    Malha flexvel e adaptvel

    diferentes geometrias e tambm

    aumentando a rea de contato

    entre Solda e Malha.

    RETRABALHO MALHA DE COBRE

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 30

    CUIDADOS COM O MANUSEIO DA MALHA

    A malha um recurso extremamente til no processo de rework, que consiste em tranas de fio de cobre com fluxo pulverizado. Existem malhas de diferentes larguras.

    A largura da malha selecionada deve ser igual ou ligeiramente menor que a largura da ilha.

    A largura da ponta de solda deve ser da mesma largura que a ilha. Se a ponta de soldar muito grande esta poder ultrapassar a

    extremidade da ilha com possibilidade de queimar a placa.

    Se a ponta muito pequena ser necessrio muito tempo para aquecer a malha com possibilidade de causar danos trmicos na ilha e/ou placa.

    Fluxo adicional na malha aumenta a transferncia de calor e ajuda a melhorar a ao de calor da malha na remoo da solda.

    No necessrio aplicar qualquer tipo de presso com a ponta de solda sobre a malha, o peso do ferro de soldar suficiente para rapidamente aquecer a malha de solda. Presso excessiva poder resultar em curvatura da ilha ou em uma unio (ilha/placa) extremamente fraca. Excessiva presso lateral poder raspar a ilha ou remov-la da placa.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 31

    Fluxos;

    um tipo de cido, composto por diversas substncias;

    Resinas - Propriedades de fluxo - movimento -adeso e ativao.

    Controle da ao do oxignio na soldagem (Oxidao).

    Solventes Objetivo de dissolver as resinas e os ativadores.

    Ativadores Realizar a limpeza e remoo de xidos;

    RETRABALHO FLUXOS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 32

    Fluxo

    Qual o propsito do fluxo?

    CATALIZADOR: Preparar a superfcie metlica para soldagem removendo a camada de xidos.

    AGREGADOR: Possui propriedade de unio qumica entre a solda, ilha e terminal.

    CONDUTOR TRMICO: Viabiliza a rpida transferncia de calor para formao da juno de solda.

    Quais os efeitos negativos do resduo de fluxo em uma placa de circuito impresso (resduo de fluxo no removido) ?

    Resduos cidos podem causar a oxidao ou corroso da solda e isto poder afetar a flexibilidade da solda resultando em sua quebra.

    O fluxo no removido poder atrair e manter resduos eletricamente condutivos permitindo a formao de pontes entre condutores com a possibilidade de provocar curto circuito no produto.

    Certos resduo de fluxo so eletricamente condutivos.

    RETRABALHO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 33

    Fluxo para Retrabalho,

    disponvel em seringas.

    So de aplicao manual

    sobre a regio do retrabalho.

    Tambm podemos encontr-

    los na forma de canetas, mas

    os de seringa, geralmente

    so mais viscosos.

    RETRABALHO FLUXOS

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 34

    Fio de Solda;

    Insumo fundamental para a soldagem, no retrabalho.

    Geralmente disposto em rolo ou tubo.

    Deve-se verificar a liga da solda utilizada inicialmente e a liga que

    utilizada no reparo, visando a no utilizao de ligas diferentes. Caso

    sejam utilizadas ligas diferentes, no h como garantir a soldagem e a

    Qualidade Final do Produto.

    RETRABALHO FIO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 35

    Fio de solda, dispostos em

    rolos e em tubo.

    Ligas disponveis no

    mercados, so semelhantes

    as das Pastas de Solda.

    Geralmente dispem de fluxo

    internamente.

    RETRABALHO FIO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 36

    Exemplo de Fio de Solda,

    apresentando Fluxo em seu

    ncleo.

    Com a presena no Fluxo no fio

    de solda, a Soldagem/Reparo no

    necessitar de Fluxo em outra

    forma.

    RETRABALHO FIO DE SOLDA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 37

    Exaustor/ filtro de fumos de soldagem.

    Empregado para filtragem dos gases

    nocivos provenientes da soldagem.

    Age atravs do uretano combinado

    com o carvo ativado, tem grande

    poder de absoro.

    RETRABALHO EXAUSTOR / FILTRO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 38

    Pina mecnica vcuo, tambm

    conhecida como caneta de vcuo

    ou pen vac.

    Tem como funo, o manuseio

    de componentes sensveis, como

    QFPs, nas etapas do retrabalho.

    RETRABALHO PINA MECNICA A VCUO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 39

    Kit de ferramentas para

    retrabalho.

    As ferramentas apresentam uma

    geometria diversificada, podendo

    ser empregada no manuseio de

    componentes ou posicionamento

    destes.

    RETRABALHO KIT DE FERRAMENTAS

  • PADRO DE MANUFATURA SMD

    MES00055

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 41

    CONTEDO

    1. Viso geral

    1.1 Descrio geral

    2. Objetivo

    3. Classificao de estruturas SMD no conforme

    3.1 Impresso de pasta de solda e refuso

    3.2 Montagem de componentes e qualidade de material

    4. Condies especiais

    4.1 Componentes CSP

    4.2 Blindagens (Shields)

    4.3 Processo com Lead-free

    4.4 Componentes 0201

    5. Instrues gerais para retrabalho

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 42

    DESCRIO GERAL

    1. O padro de manufatura global NMP SMD est baseado na norma

    internacional de telecomunicaes ANSI/IPC-A-610C class 2

    2. Este documento destaca os principais critrios de inspeo visual

    referentes a no conformidade em juntas de solda e estruturas de PCIs.

    3. Os resultados de inspeo devem ser apresentados em PPMs1. No

    conformidades devem ser especificadas tal como indicado neste

    documento.

    4. Este documento foi criado pelo grupo NMP/MS/Board Assembly. Suas

    criticas e informaes nos ajudaro a desenvolver este material.

    5. NMP SMD Process Specification, MES00009 pode conter mais informaes atualizadas. Neste caso voc deve seguir a norma

    MES00009.

    PPM = Partes por milho. O clculo de PPMs is descrito no documento "PPM Calculation for Surface Mount Process Measurement and Reporting" MQY00008.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 43

    TODOS OS CDIGOS DE ERRO

    OBJETIVO

    Solda suficiente para molhar tanto os terminais do componentes como o pad (base de soldagem da placa).

    A largura no final da junta de solda deve ser equivalente largura do terminal ou largura do pad, o que for menor.

    O formato do terminal do componente deve se destacar da solda.

    PHOTOGRAPH COPYRIGHT Institute for Interconnecting & Packaging Electronic Circuits Information Handling Services, 2000.

    Exemplo de um terminal completamente molhado em

    toda a sua extenso.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 44

    IMPRESSO DE PASTA DE SOLDA E REFUSO

    Cdigo 21. Pontes de solda (Solder bridge)

    Cdigo 22. Insuficincia de solda (insufficient solder)

    Cdigo 23. Excesso de solda (Excess solder)

    Cdigo 24. Bolas de solda (Solder balls)

    Cdigo 25. Solda fria (Cold solder)

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 45

    IMPRESSO E REFUSO - DEFEITOS

    Cdigo 21. Pontes de solda(Solder bridge)

    Pontes de solda (curtos) so ligaes intencionais formadas entre terminais ou pads adjacentes.

    Um curto de solda deve ser julgado como um curto circuito sempre que houver uma ligao que mantenha uma conexo entre os pads.

    Rejeitado : Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 46

    IMPRESSO E REFUSO - defeitos

    Cdigo 22. Insufficient solder

    A solda no cria um filete entre o terminal do componente e o pad devido a insuficincia ou falta de pasta.

    Aceitvel: Mais que 50% da largura da junta de solda (pad) devidamente preenchido pela solda.

    Rejeitado : Menos que o mnimo aceitvel (50%) da largura do pad est preenchido.

    Rejeitado : O filete de solda no se formou corretamente, sem molhagem suficiente.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 47

    IMPRESSO E REFUSO - defeitos

    Cdigo 23. Excesso de solda (Excess solder)

    Devido a uma excessiva quantidade de solda, o formato do terminal do componente no visvel na superfcie da solda.

    Rejeitado : O filete de solda se estende sobre o corpo do componente..

    Aceitvel : Altura mxima do filete (E) pode se sobressair sobre a ilha e ainda sobre a parte metalizada do terminal do componente, mas no pode se estender sobre o corpo do componente.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 48

    IMPRESSO E REFUSO - defeitos Cdigo 23. Excesso de solda (Excess solder)

    Rejeitado: A solda toca no corpo do componente e o terminal no visvel..

    Aceitvel: Componentes com vrios terminais (terminais que

    saem do meio do corpo, Ex.:

    QFPs, SOLs, etc.), a solda

    pode se estender, mas no

    deve tocar no corpo

    (embalagem) do componente.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 49

    IMPRESSO E REFUSO - defeitos Cdigo 24. Blas de solda (Solder balls)

    Durante a refuso da solda, parte desta no se une a soldagem e forma pequenas esferas de soldas isoladas.

    Solder balls menores que 0.2mm de dimetro sero aceitas.

    Solder balls no so permitidas nas reas de contato com blindagem ou superfcies de contato mecnico.

    Aceitvel :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 50

    Solder balls maior que 0.2mm (200m) de dimetro no so aceitveis.

    IMPRESSO E REFUSO - defeitos Cdigo 24. Blas de solda (Solder balls)

    Rejeitado :

    0402 Pad

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 51

    IMPRESSO E REFUSO - defeitos Cdigo 25. Solda fria (Cold solder)

    Aparentemente, parece uma boa soldagem, entretanto no existe contato eltrico.

    A superfcie da solda se apresenta rugosa.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 52

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS

    Cdigo 31. Faltando componente

    Cdigo 32. Componente errado ou extra na placa

    Cdigo 33. Componente deslocado / desalinhado

    Cdigo 34. Falha na aplicao de underfill

    Cdigo 35. Componente levantado (Tombstone)

    Cdigo 36. Componente danificado mecanicamente

    Incluindo cdigo 62. Defeito mecnico ou componente quebrado.

    Cdigo 37. Componente invertido/rotacionado

    Cdigo 38. Terminais desalinhados

    Cdigo 63. Falha na coplanaridade

    Cdigo 64. Falha de molhagem

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 53

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE DOS MATERIAIS

    Cdigo 31. Componente faltando

    Um componente que est includo no part list (lista de componentes) est faltando na placa.

    Nota : Alguns componentes deixam de ser montados de forma intencional.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 54

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE DOS MATERIAIS

    Cdigo 32. Componente errado ou extra

    Foi montado um componente errado ou extra na placa (o componente no est no part list).

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 55

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS

    Cdigo 33. Componente deslocado/desalinhado Aceitvel: Posio do componente em relao ao pad.

    O terminal do componente (discreto) no est mais que 50% fora da largura do pad.

    Terminais de IC no podem estar fora do espao mnimo para conduo eltrica ou do espao mnimo para se formar o filete de

    solda desejado.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 56

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS

    Cdigo 33. Componente deslocado/desalinhado Aceitvel:

    Largura da junta de solda (C) no mnimo 50% da largura do terminal do componente (W) ou 50% da largura do pad (P), o que for menor.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 57

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS

    Cdigo 33. Componente deslocado/desalinhado Aceitvel: Posio do componente em relao ao pad.

    O componente pode ser montado do lado correto ou invertido, se o filete de solda est de acordo com o recomendado e no viola a altura

    requerida.

    Da mesma forma um componente com o terminal quadrado pode ser montado em qualquer ngulo do seu eixo longitudinal.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 58

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 33. Componente deslocado/desalinhado

    Rejeitado :

    O componente se moveu de tal forma que a distncia entre eles ficou menor que 0.3 mm

    Menos que 50% da largura do terminal est no pad.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 59

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 34. Falha de aplicao de underfill

    Alvo: preencher com underfill o espao entre o componente e a placa..

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 60

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 34. Falha de aplicao de underfill

    Rejeitado: Quantidade insuficiente de underfill.

    Rejeitado se o outro componente precisar de

    retrabalho: Excesso na

    aplicao de underfill.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 61

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 35. Tombstone

    Rejeitado : O componente est levantado e conectado a placa apenas por uma das extremidades (terminais).

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 62

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS

    Cdigo 36. Componente danificado

    mecanicamente

    Alvo : Todos os componentes devem estar isentos de quaisquer defeitos e rupturas.

    Rejeitado :

    Qualquer fragmento ou corte que exponha os eletrodos

    Qualquer ruptura

    Aceitvel: Cortes menores que da altura /largura e na direo do comprimento do

    corpo para componentes passivos

    (res/cap).

    Isto se aplica tambm as falhas do cdigo 62 : Mecanicamente defeituoso ou componente quebrado

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 63

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 37. Componente invertido/rotacionado

    Componente foi rotacionado 90, 180 or 270

    Correto :

    Componente foi montado na direo definida.

    Rejeitado :

    O mesmo componente montado com uma rotao de 180.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 64

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 38. Terminal desalinhado

    Componente com falha de montagem devido a terminal desalinhado. Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 65

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 63. Falha de coplanaridade

    Um terminal ou uma sequncia de terminais est desalinhado e impossibilita o contato adequado com o pad.

    Rejeitado : Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 66

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 63. Falha de coplanaridade

    O retrabalho permitido se a distncia entre o terminal e o pad menor que 125m.

    Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 67

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 64. Falha de molhagem

    O componente SMD ou o pad da PWB no so preenchidos de forma aceitvel.

    Mais que 50% da rea de soldagem no est devidamente preenchida.

    Rejeitado : Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 68

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 64. Falha de molhagem

    Rejeitado : Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 69

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 64. Falha de molhagem

    Rejeitado : Rejeitado :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 70

    MONTAGEM DOS COMPONENTES E QUALIDADE

    DOS MATERIAIS Cdigo 64. Falha de molhagem

    Aceitvel : (mais que 50% preenchido com solda)

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 71

    CONDIES ESPECIAIS

    Componentes CSP

    Blindagens (Shields)

    Processo com uso de Lead-free

    Componentes 0201

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 72

    CONDIES ESPECIAIS

    COMPONENTES CSP

    A junta de solda embaixo do componente CSP no pode ser inspecionada visualmente.

    Inspees com raio-X devem ser executadas de acordo com as instrues do equipamento.

    Todos os requerimentos de aceitabilidade de junta de solda tambm so aplicados para componentes CSP.

    Exemplos de falhas :

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 73

    CONDIES ESPECIAIS

    BLINDAGEM(Shields) Mesmo com as caractersticas especiais das blindagens, todos os

    requerimentos de aceitabilidade de soldagem se aplicam.

    Exceo: A regra de 50% de deslocamento no se aplica a blindagem. A rea de soldagem deve estar totalmente dentro do pad.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 74

    CONDIES ESPECIAIS

    Processo com uso de Lead-free

    A aparncia da junta de solda com lead-free pode ser rugosa se comparado com uma junta de solda tradicional.

    Por outro lado os mesmos requerimentos de aceitabilidade so aplicados para juntas de solda com lead-free.

    Junta de solda tradicional Junta de solda com Lead-free

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 75

    CONDIES ESPECIAIS

    Componente 0201

    Apesar do tamanho do componente 0201 ser muito menor, eles tem os mesmos requerimentos que os outros componentes.

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 76

    INSTRUES GERAIS PARA RETRABALHO

    MANUAL Mtodos aceitveis de soldagem e refuso:

    Ferro de solda para componentes SMD e com terminais (PTH).

    Soldagem com ar quente

    Estao de retrabalho para componentes tipo CSP e LGA.

    Fio de solda recomendado

    Multicore Solders Crystal 502 Sn62, dimetros: 0.24, 0.32, 0.56, 0.7mm

    Removedor de solda recomendado

    Multicore No Clean Desoldering Wick ou equivalente

    Nota1:

    Em todas as etapas do processo, deve-se levar em

    considerao a mais recente verso do documento

    NMP SMD Process Specification, MES00009.

    Note2:

    Todos os critrios de inspeo e detalhes se referem

    a norma ANSI/IPC-A-610 Reviso C

    Note3:

    PWB e pads de componentes CSP, devem estar

    livres de defeitos(qualquer delaminao no ser

    aceitvel) Estao de retrabalho

  • RETRABALHO TCNICAS DE REPARO

    TCNICAS GERAIS DE REPARO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 78

    Tcnicas de Reparo;

    Antes de iniciar os procedimentos de reparo, tenha certeza de que

    todas os insumos e ferramentas que sero necessrios esto na

    bancada de trabalho.

    Caso esteja sendo realizado um procedimento de soldagem, por

    exemplo e haja a falta de um insumo ou ferramenta, possivelmente a

    regio da PCB necessitar ser aquecida novamente, o que

    eventualmente poder gerar danos.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 79

    Processo de pr-limpeza: Com exceo do fluxo no-clean que no deixa resduos corrosivos ou condutivos, todos os demais tipos de fluxo precisam ser limpos com solventes especiais. Primeiro faz-se uma limpeza preliminar e dentro de poucas horas uma limpeza final. Caso contrrio os resduos podem endurecer a ponto de tornar difcil a remoo.

    Processo final de limpeza e o mximo tempo permitido entre pr-limpeza e limpeza final:

    Processo final de limpeza o procedimento definitivo de limpeza com o propsito de remoo de resduo de fluxos. O mximo tempo permitido entre a limpeza preliminar e limpeza definitiva dever ser definido por sua empresa.

    Quando a limpeza deve ocorrer: Imediatamente aps o trabalho de soldagem ter sido finalizado e ter tempo para resfriamento do componente.

    RETRABALHO LIMPEZA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 80

    A ateno na operao dos equipamentos fundamental para a

    Segurana do Produto, do Operador e das Pessoas ao redor.

    As embalagens que contenham gua e lcool, devem ser distintas, para

    impedir o uso inadequado de lcool no lugar da gua, o que em potencial,

    pode gerar um acidente de srias propores.

    Sempre tenha ateno!

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 81

    Todo Retrabalho oferece um grau de risco aos Produtos e o reparo de

    componentes ainda mais, pois gera uma alterao em uma parte

    bastante sensvel do Produto como um todo que o circuito montado.

    Procedimentos, ferramentas, insumos ou ajustes inadequados, podem

    causar inutilizao da placa, gerando custo, portanto o treinamento e

    a conscientizao primordial.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 82

    O Reparo no deve gerar problemas

    em outros componentes.

    Peas plsticas devem ser protegidas

    para no serem afetadas pelo

    Processo.

    Uma proteo metlica que absorva o

    calor pode ser utilizada.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 83

    A exposio da Placa condies extremas, como tempo demasiado a

    temperaturas usuais de Reparo, podem gerar danos, que podero

    inviabilizar seu uso posteriormente.

    Stress Trmico.

    Algumas empresas limitam a quantidade de componentes que podero

    ser Reparados por Placa, visando a confiabilidade de seus Produtos.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 84

    Componentes SMD;

    A maioria dos componentes com esta tecnologia no apresentam um

    reparo complexo, pois esto soldados na superfcie da PCB e tem

    geometria cbica, facilitando os procedimentos.

    Alguns componentes apresentam procedimentos mais complexos, como

    o caso do BGA, que pode ser trocado em duas maneiras;

    Com solda manual, mas o resultado podem ser inesperado.

    Com equipamento especfico para BGA que simula o reflow.

    O Reparo de Componentes BGA, ser abordado mais frente.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • RETRABALHO

    TCNICAS DE REPARO - SMD

    REPARO DE COMPONENTES BGA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 86

    Reparando BGA:

    Os Componentes BGA, diferem dos demais Circuitos Integrados, por

    terem seus terminais na forma de esferas (balls) e localizados na parte

    inferior do corpo.

    Dessa forma quando soldados, no podem ser visualizados normalmente,

    somente com o auxilio de um equipamento de raio-x.

    Portanto, seu reparo distinto em relao aos componentes que tem

    terminais/leads externos.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 87

    RETRABALHO EQUIPAMENTO DE RETRABALHO DE BGA

    Equipamento de Soldagem de Componentes BGA (Dedicado para

    Reparo)

    Utilizado para retrabalhar componentes BGA, em PCBs, que

    apresentaram falhas ou por estarem deslocados;

    Utilizado para estes componentes devido a sua complexidade, onde

    no possvel ver os leads (balls), para o alinhamento para a

    soldagem;

    Tm alta preciso no posicionamento da pea a ser colocada;

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 88

    Simulam o Processo de Reflow. Todo o processamento da operao

    leva alguns minutos, devido simulao da soldagem por refuso.

    No estressam o Componente, a Placa de Circuito Impresso e demais

    componentes na regio ou outro lado.

    Garante o Processo de Reparo, quanto soldagem de maneira

    gradual, como na refuso.

    RETRABALHO EQUIPAMENTO DE RETRABALHO DE BGA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 89

    Equipamentos de retrabalho de BGAs

    RETRABALHO EQUIPAMENTO DE RETRABALHO DE BGA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 90

    Simulao do Reflow, em

    Equipamentos de soldagem

    de BGAs.

    Soldagem gradual, sem

    estressar o prprio

    componente ou outros na

    regio, nem a PCB.

    RETRABALHO EQUIPAMENTO DE RETRABALHO DE BGA

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 91

    Reparando BGA:

    Os Componentes BGA no sofrem retoques, pois sempre tem que ser

    retirados da Placa, e nesta operao as esferas de solda so perdidas.

    Necessidade da colocao de uma pea nova.

    A retirada quanto a soldagem, podem ser realizadas manualmente ou com

    equipamento semi-automtico que simula o Processo de Refuso.

    Obs; Algumas empresas realizam um Processo denominado Reballing,

    onde os componentes bons dessoldados, recebem novas esferas.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 92

    Reparando BGA:

    Vista das esferas do componente e de uma pea atravs do raio-x.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 93

    Reparando BGA:

    A retirada do componente realizada a partir da aplicao de fluxo na

    rea entre o componente e a PCB.

    Com a Estao Dessoldadora na temperatura adequada, o componente

    gradativamente aquecido at a fuso da solda, onde este retirado

    utilizando uma pina convencional ou mecnica.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 94

    Reparando BGA:

    Com a retirada do componente, os excessos de solda residuais devem ser retirados, com o auxilio da malha de Cobre.

    Realizar a preparao da regio para a nova pea, nivelando e adicionando solda.

    Realizar a centralizao da pea, que pode ser realizado algumas vezes, atravs de marcas de referncia existentes nas Placas.

    Aquecer a pea de forma homognea e gradativa, at a fuso da solda.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 95

    Reparando BGA:

    Aps a soldagem da pea, a Placa dever sofrer resfriamento lento.

    Eficincia deste mtodo s pode ser verificada atravs de teste, ou de teste em raio-x, dependendo totalmente da habilidade do Operador.

    Este mesmo Procedimento pode ser realizado com equipamento, controlado por computador, que realizava a soldagem simulando o perfil do Reflow.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 96

    Equipamento de Retrabalho em

    BGA.

    Realiza alinhamento do

    componente e da Placa,

    garantindo centralizao na

    soldagem.

    Aquecimento gradativo, como

    Reflow.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 97

    Reparando BGA:

    Inspeo de Componente BGA em equipamento de raio-x.

    RETRABALHO TCNICAS GERAIS DE REPARO - SMD

  • Novembro/2006 CT - Centro de Treinamento 98

    Referncias para pesquisa.

    Sites:

    Universal www.uic.com

    Fuji www.fuji.co.jp

    Loctite www.loctite.com

    Nokia www.nokia.com

    SMT www.smtmag.com

    Alpha Metals www.alphametals.com

    Kester www.kester.com

    OXYSIM www.oxysim.com

    Componentes - www.practicalcomponents.com

    Omrom www.omrom.com/oei