GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO C\

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

FOLHA LÍDER

CENTRAL DE PROTOCOLO, EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

Processo: 001.0001.002.160/2015 Volume: 01 Data da Autuação 26/05/2015

Origem PGE - PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Interessado FLAVIA MANHOSO GRISOLIA

Assunto 161 - Ação ordinária

Detalhes

J. D. DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE MARÍLIA/SP - PROC. N° 0018421-25.2013.8.26.0344 -OF.PGE.NET N° 2013.01.223875 - GDOC N° 19034-398471/2015-AÇÃO ORDINÁRIA.SÉRIE DOCUMENTAL: 01.01.04.01.

Registrado em 26/05/2015 às 17:02h por ELIELSON JOSE DA SILVA - CGA

FOLHA LÍDER Página 1 de 1

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

FOLHA LÍDER

INTERESSADO FLAVIA MANHOSO GRISOLIA - 267.519.268-63

LOCALIDADE TUPÃ

ASSUNTO ACOMPANHAMENTO DE AÇÕES JUDICIAIS-GERAL - OBRIGAÇÃO DE FAZER

COMPLEMENTO DO ASSUNTO

PROC. 0018421-25.2013.8.26.0344-VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE MARÍLIA-PGENET 2013.01.223875

DATA 15/05/2015

1 11 ii lin 19034-398471/2015

Hl 10 11 II 11

volume: 0001

Protocolado por: SAMIRA RUBIRA EL FERZLI

https://172.16.32.94/gdoc/Paginas/TermoFolhaLider.asp?Tipo=9&ua=19034&numero... 15/05/2015

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA REGIONAL DE MARILIA

Marilia, 14 de maio de 2015.

"PIA

OFÍCIO PGE.NET N2 2013.01.223875

PROCESSO N2 0018421-25.2013.8.26.0344

REQUERENTE: FLÁVIA MANHOSO GRISÓLIA

REQUERIDO: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Prezado Senhor,

Venho, pelo presente, solicitar os préstimos de Vossa Senhoria no sentido de ser dado cumprimento a obrigação de fazer, com o apostilamento do direito

reconhecido judicialmente a parte autora, nos termos da sentença/acórdão anexa e conforme determina o art. 99, § 42, da Resolução PGE 22/2012, com:

(x) implantação em folha de pagamento, nos exatos termos da r. Sentença/v.Acórdão, se ainda não houve a absorção do benefício, por força legal;

(x) elaboração de planilhas, com base no texto da r. Sentença/Acórdão, levando em conta que

o feito foi distribuído em 17/07/2013 e os cálculos deverão ser elaborados até a data do

efetivo apostilamento ou a data da absorção do benefício, por força legal, se ocorrido.

Referida planilha tem por objetivo confrontar o valor a ser executado pelo interessado título de prestações vencidas, destacando que as prestações vencidas não

deverão ser pagas administrativamente, pois guardam oportuna execução pela parte autora.

Aproveito o ensejo para apresentar meus protestos de elevada estima e consideração.

Patrícia Lourenço Ferro Dias Cabello

Procuradora do Estado

OAB/SP 207.330

À Consultoria Jurídica da Secretaria da Saúde

Rua Bahia, 201, centro — Marília — SP — CEP 17.501-080 / FONE: 14.3433.9699 2013 01 223875

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA REGIONAL DE MARÍLIA

Marilia, 14 de maio de 2015.

OFÍCIO PGE.NET N2 2013.01.223875

PROCESSO N2 0018421-25.2013.8.26.0344

REQUERENTE: FLÁVIA MANHOSO GRISÓLIA

REQUERIDO: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Prezado Senhor,

Venho, pelo presente, solicitar os préstimos de Vossa Senhoria no

sentido de ser dado cumprimento a obrigação de fazer, com o apostilamento do direito

reconhecido judicialmente a parte autora, nos termos da sentença/acórdão anexa e conforme determina o art. 99, § 42, da Resolução PGE 22/2012, com:

(x) implantação em folha de pagamento, nos exatos termos da r. Sentença/v.Acórdão, se ainda não houve a absorção do benefício, por força legal;

(x) elaboração de planilhas, com base no texto da r. Sentença/Acórdão, levando em conta que

o feito foi distribuído em 17/07/2013 e os cálculos deverão ser elaborados até a data do

efetivo apostilamento ou a data da absorção do benefício, por força legal, se ocorrido.

Referida planilha tem por objetivo confrontar o valor a ser executado pelo

interessado título de prestações vencidas, destacando que as prestações vencidas não

deverão ser pagas administrativamente, pois guardam oportuna execução pela parte autora.

Aproveito o.eice: ,,para apresentar meus protestos de elevada estima e consideração.

Patrícia Lounço Ferro Dias Cabello

Procuradora do Estado

OAB/SP 207.330

À Consultoria Jurídica da Secretaria da Saúde

Rua Bahia, 201, centro — Marilia — SP — CEP 17.501-080 / FONE: 14.3433.9699 2013 01 223875

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARILIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia-SP - CEP 17501-310 Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin às 19h0Omin

MANDADO DE CITAÇÃO

Processo n°: Classe — Assunto:

Requerente: Requerido: Oficial de Justiça: Mandado n°:

0018421-25.2013.8.26.0344 Procedimento do Juizado Especial ave! Fazer Flávia Manhoso Grisólia Fazenda Pública do Estado de São Paulo

344.2013/008269-0

Ordem: 395/2013 Fazer / Não

icardo Pinha Alo so 1 C d t Esao hefe Pessoa(s) a ser(em) citada(s): Procurador do 2

CNPJ 46.379.400/0001-50 Fazenda Pública do Estado de São Paulo, Rua Bahia, 201, Centro - EP 17509-150, Marília-SP,

1

O(A) MM. Juiz(a) de Direito do(a) Vara da Fazenda Pública do Foro de Marília, Dr(a). Silas 2

Silva Santos, na forma da lei,

MANDA a qualquer Oficial de Justiça de sua jurisdição que, em cumprimento ao presente, È expedido nos autos da ação em epígrafe, proceda à ui tu

CITAÇÃO da pessoa acima qualificada, para os atos e termos da ação proposta, conforme cópia da petição inicial que segue anexa e de acordo com a seguinte decisão: "1. Os vencimentos Lu o mensais da autora (superiores a R5 2.000,00) são incompatíveis com a ideia de o miserabilidade prevista na Lei no 1.060/50. Assim, indefiro os benefícios da assistência 3 judiciária gratuita. 2. Dispenso a audiência de conciliação, de vez que não há notícia da o existência de legislação estadual/municipal autorizadora de conciliação em audiência. Lu

co Ademais, o Comunicado 146/2011, do E. Conselho Superior da Magistratura, possibilita a -4

Lu dispensa da designação da referida audiência. 3. Cite-se a ré, para que ofereça contestação 'ç

no prazo de 30 (trinta) dias, contados da citação, cientificarido-i, ainda, de que, caso tenha cã cc proposta de acordo, deverá formulá-la preambularmente na própria contestação, sem que isso implique confissão ou reconhecimento da procedência do pedido. Int. Marília, 12/08/2013. (a) Silas Silva Santos — Juiz de Direito."

PRAZO PARA DEFESA: 30 (trinta) dias. 4.'

ADVERTÊNCIA: Nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil, não sendo contestada 1¥, a ação, presumir-se-ão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor. !I CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. %adia, 25 de outubro de 2013. o

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c., DILIGÊNCIA: Isento de Custas --- co CZ' • Q.Z,

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Advogado: Dr(a). Dany Patrick do Nascimento Koga .2 amb os

Endereço: RUA MATO GROSSOCASA, 324, MARILIA - CEP 17509-090, Marilia-SP Cte m,„

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DESÃO PAULO COMARCA DE MARILIA FORO DE MARILIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia-SP - CEP 17501-310 Horário de Atendimento ao Público: das 12100min às 191200min

Nos termos do Prov. 3/2001 da CGJ, fica constando o seguinte: "4. É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qualquer numerário diretamente da parte. 4.1. As despesas em caso de transporte e depósito de bens e outras necessárias ao cumprimento de mandados, ressalvadas aquelas relativas à condução, serão adiantadas pela parte mediante depósito do valor indicado pelo oficial de justiça nos autos, em conta corrente à disposição dojuko. 4.2. Vencido o pravo para cumprimento do mandado sem que efetuado o depósito (4.1.), o oficial de justiça o devolverá, certfficando a ocorrência. it1 Quando o interessado oferecer meios para o cumprimento do mandado (4.1,), deverá desde logo específica-los, indicando dia, hora e local em que estarão à disposição, não havendo nesta hipótese depósito para tais diligências. 5. A idennIktrção do oficial de justiça, no desempenho de suas funções, será feita mediante apresentação de carteira funcional, obrigatória em todas as diligências." Texto eximido do Cap. VI, das Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça. Advertência: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxilio: Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funciondrio público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. "Texto extraído do Código Penal, artistas 329 "capuz" e 331.

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KOGA ADVOOkkiAi CONSULTORIA jtififãCA

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AdMinistrativo - Ambiental - Chfel - C1111111111 Empresarial Previdenciério - Trabalhista - Triblitário

EXCELENTiSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA • DA COMARCA DE MARILIA, ESTADO ,DE SÃO PAULO.

FLÁVIA MANHOSO - brasileira, sertfidora pública, casída, portadora da Cédula de Identidade RG n°• 23.798:904-9 SSP/SP e inscrita dm CPF/MF n° 267.519,268-63, residente e domiciliada na Rua Coroados, n° 1021, na cidad ✓ de Tupa/SP, por seu advogado legalmente constituído vem, respeitosamente,- a Vossa Excelência propor a

COBRANÇA

.em face da FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público, inscrita no. CNPJ n° 46.379.400/0004-50,. localizada na Av. Pamplona, n° Bairro Jardim Paulista, CEP 01405-030, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, pelos fatos e motivos de direito aduzidos a seguir

'AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C

Rua Mato Orbsso, n°324 Cubo - CEP 17.509490 Alar& - Telefones: (14) 34324518- (14) 985~44

-•

Rua Mato Grosso, n°324, Cenbe — CEP 17.509-090 Mar% — SP' Telefones: (14 3432-3518 — (14) 96544944

KOGA ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

Administrativo- Ambiental - Cível - Criminal Empresarial -Providenciado- Trabalhista - Tributário

I — DOS FATOS

A Requerente é _ servidora pública da Requerida, sendo adotado o regime jurídico estatutário prestando serviços a SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO GOVERNO DO ESTADO DEJSÃO PAULO, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ n° 46.374.500/0077-92, sendo que a sede de trabalho da Requerente é a cidade de Marilia/SP.

Em abril de 2013 seus vencimentos totais especificados no demonstrativo em anexo corresponderam a R$ 2.985,86 (dóis mil novecentos e oitenta e cinco reais e oitenta e seis centavos), que for o resultado da somatória de algumas parcelas salariáis (salário base, gratificação executiva, adicional tempo de serviço, sem vencimentos integrais — aj., adicional tempo de serviço, sexta parte, sexta parte sobre adicional de insalubridade - EPP e prêmio de incentivo).

Assim, a Requerente recebe mensalmente o _valor descrito acima, sendo que o premio desincentivo é pago de forma indiscriminada e de forma habitual, independentemente de meta a ser cumprida pelo servidor.

Apesar disso, a Requerida não paga o prêmio de incentivo no 13° Salário e nem nas, Férias à Requerente,"razão pela qual pleiteia a tutela jurisdiciónal com intuito de ter o efetivo pagamento.

Ú — DO DIRÉITO

Do Prêmio Incentivo. Natureza salarial

Apesar de possuir natureza salarial, os valores pagos a titulo de premio incentivo à Requerente não estão sendo considerados na base de cálculo para o págamento do décimo terceiro salário e das férias, com 1/3.

A. natureza salarial do premio incentivo tem sido reconhecida em decisões • do Tribunal de Justiça de São Paulo (acórdão em anexo):

Ação ordinária Servidores Estaduais pertencentes ao ,quadro da Secretariei • da Solde - Prêndo Incentivo - calculado sobre o 13° salário e 1/3 das férias Lei 4975/94 Admissibilidade Prescrição do fundo de direito afastada Prescrição quinquenal Súmula 85 do STJ - Sentença mantida Recurso 'improvido: (404122820118260053 SP 0040412-28.2011.8.26.0053, Relator: Burza Neto, Data de

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KOGA ADVOCACIA & CONSULTORIA

Ackninistrativo - Ambiental - Criminal , Empresarial previdenciário Trithitlhista - Tributário

Julgamento: 16/01/2013, 4r Câmara de Direito Público,, de Publicação: 18/01/2013, unclefincngrifej)

A própria • Requerida reconheceu expressamente a natureza salarial do premio incentivo. Desde o inicio do pagamento do premio, em` fevereiro de 1996, a Requerida 'procedeu o descohto da contribakdo prevideneiária sobre o, premio. Como exemplo_ , a Requerente destaca o pagamento do, mês de março de 2013: premio incentivo: R$ 2.657,00, descontado o valor previdenciário de R$ 592,13.

Outrossim vale ressaltar que a Requerida em recusar pagar o premio de incentivo no 13° salário e nas férias desrespeita o art. 7° da Constituição da República,' in( verbis:

• , Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

VIII . - décimo terceiro salário, com base na remuneração integral, ou no valor da aposentadoria;

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XVII - gozo de férias anuais remunerada com, pelo menos, um terço a mais do que o salfuio' normal;

Observa-se que o premio de incentivo recebido pela liequeiente integra a sua remuneração, isto está comprovado no demonstrativo de pagamento o qual indica que a contribuição previdenciária incide sobre o prêmio.

Desta forma em razão desta habitualidáde e de que trata de verba paga de forma indiscrimina4a aos servido.res públicos, ., o premio de. incentivo eleve incidir no 13° Salário e nas Férias com acréscinio de.1/3.

Assim, a Requerente tem o direito de receber os reflexos dos 'direitos que foram indicados (décimo terceiro salário, férias com 1/3), sobre o premio incentivo, desde Q inicio de seu pagamento.

Roa Mato Grosso, n°324 Centro CEP 17.509480 Melga - Telefones: (14) $432-3518- (14) 20548944

Administrativo - Ambiental - Cível-Criminal Empre.sarial Pravidenciário - Trabalhista - Tributário

III — PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer a Requerente • que:

- a Requerida seja citada para que no prazo de -30 (trinta) dias, caso -queira, ofereça proposta de acordo a ser formulada em Juizo,, em caso . contrário que apresente contestação sob pena de incidir os efeitos da revelia e da confissão;

- declare a natureza salarial da parcela premio incentivo e o direito da Requerente de ver essa parcela integrada na base de cálculo dos demais direitoá trabalhistas (décimo. terceiro salário e férias com 1/3);

- detehnine a Requeridá (obrigação de fazer) que assim prodeda, após o transito em julgado da sentença, sob pena de incorrer no pagamento de multa diária (CPC, artigo 461), a ser, fixada pelo Juízo;

• - condene a Requerida a pagar à Requerente,

respeitada a prescrição quinquenal, com correção monetária e juros, os reflexos dos direitos trabalhistas em:

a) décimo terceiro salário: R$ 13.285,00 b) férias com 1/3: R$ X7.713,33

- observe o artigo 290 do CPC (quando a obrigactio consistir em presikdes periódicas, cotuiderar4e-do das incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do. • autor; se ó devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto durar -a obriga0M-

- determine que a Requerida anexe aos autos os demonstrativos dé salário e do premio incentivo, desde o inicio do pagamento do premio, fevereiro de 1996. -

- em caso de . propositura de Recurso Inominado por parte da Requerida, que a . mesma seja condenada ao pagamento de honorários advocatícios no importe a 20% sobre o valor da condenaçãó; -

- que seja deferido os beneficias da - Assistendia Judiciárià Gra_ tuita a Requerente por ser pessoa pobre no

sentido jurídico do termo, conforme dispõe a lei 1.060/50.

Rua flato Grosso, n°32 Centro - CEP 17,509490 Alergia - SP • Telefones: (14) 34324518 (14) 98544944

KOGA ADVOCACIA & CONSULTORIA Juitil)ICA •

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Margit', 28 de junho de 2013.

Adriiinistrativo LAniblarttal - Cív' el - Criminal Empresarial - Previdenciário - Trabalhista Tributário.

Pretende-se provar 9 alegado. por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, documeptàl, testemunhal, pericial e pelo depoimento do preposto da Reclamada.

Dá-se a causa o valor de R$ 30.998,33 )trinta mil e novecentos e noventa e oito reais _e trinta e três centavos).

Nestes termos, Pede deferinlento.

Rua Mio Grosso, n°324 Ceritro = CEP 17.509-090 Mala SP Telefones: (14) 343248.18 (14) 9654-8944

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA Rua Setembrino Cardoso Maciel 20, ., Fragata - CEP 17501-310, Fone: (14)3414-1733, Marilia-SP - E-mail: mariliafaz@tjsp.jus.br Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

OFÍCIO

Processo Físico n°:

0018421-25.2013.8.26.0344 - proc. 395/2013 Classe – Assunto: Procedimento do Juizado Especial Cível - Obrigação de Fazer / Não Fazer Requerente: Flávia Manhoso Grisólia

Requerido:

Fazenda Pública do Estado de São Paulo

Ofício n° 1105/15 rr (FAVOR MENCIONAR ESTAS REFERÊNCIAS NA RESPOSTA)

Marilia, 29 de abril de 2015.

Prczado(a) Senhor(a),

Pelo presente, transmito ao conhecimento de Vossa Senhoria, em atendimento ao artigo

12 da Lei n° 12,153/2009, para as providências cabíveis, o teor da sentença proferida nos autos em

epígrafe, com trânsito em julgado em 13/04/2015, conforme cópia que segue anexa.

Atenciosamente.

Juiz(a) de Direito: Dr. Waimir Idalêncio dos Santos Cruz

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

Ao(À) Ilmo(a). Sr(a). Procurador da FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Rua Bahia, n° 201 CEP 17.501-080 - MARÍLIA – S.P.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia - SP - CEP 17501-310

SENTENÇA

Processo Físico n°: 0018421-25.2013.8.26.0344 Classe - Assunto Procedimento do Juizado Especial Cível - Obrigação de Fazer / Não Fazer Requerente: Flávia Manhoso Grisólia Requerido: Fazenda Pública do Estado de São Paulo

Juiz(a) de Direito: Dr(a). José Antonio Bernardo

VISTOS.

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c.c.

Cobrança ajuizada por FLÁVIA MANHOSO GRISÓLIA em face da FAZENDA

PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Narra a parte autora que é servidora

pública, regida sob o regime jurídico estatutário e que presta serviços a

Secretaria Estadual de Saúde do Governo do Estado de São Paulo. Relata que

em abril de 2013 seus vencimentos totais especificados no demonstrativo em

anexo às fls. 12 corresponderam a R$ 2.985,86, cujo resultado foi a somatória de

algumas parcelas salariais, entre elas o prêmio de incentivo.

Ocorre que, segundo alega a autora, recebe ela

mensalmente o referido valor, alegando ser o prêmio de incentivo pago de forma

indiscriminada e habitual, independentemente da meta a ser cumprida pelo

servidor. Entretanto, a requerida não paga o prêmio de incentivo no 13° salário e

nem nas férias a requerente.

Alega que o prêmio de incentivo tem natureza salarial,

integrando sua remuneração, conforme referido demonstrativo de pagamento (fls.

12), o qual indica que a contribuição previdenciária incide sobre o prêmio. Postula

que seja declarada a natureza salarial da parcela prêmio de incentivo e o direito

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 1

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARfLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia - SP - CEP 17501-310

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do requerente de ver essa parcela integrada na base de cálculo dos demais

direitos trabalhista, compreendendo 13° salário e férias com 1/3.

Pleiteia que a requerida proceda com a obrigação de

fazer, após o trânsito em julgado da sentença, sob pena de incorrer no

pagamento de multa diária, a ser fixada pelo Juízo, bem como a condenação

desta em adimplir a requerente a quantia de R$ 13.285,00 (treze mil, duzentos e

oitenta e cinco reais) a título de 13° salário e R$ 17.713,33 (dezessete mil,

setecentos e treze reais e trinta e três centavos) referente a férias com 1/3,

respeitada a prescrição quinquenal, com correção monetária e juros.

Por fim, requer a observância da requerida no tocante

ao que dispõe o art. 290 do CPC, bem como que esta colacione aos autos os

demonstrativos do salário e do prêmio de incentivo, desde o início do pagamento

do prêmio, referente a fevereiro de 1996. Juntou documentos (fls. 07/42).

Às fis. 44 foi indeferida a gratuidade processual.

Citada, a requerida apresentou contestação às fis.

48/58, arguindo, em preliminar, prescrição quinquenal, na hipótese de

acolhimento de pleito inicial, conforme estabelece o art. 3°, do Decreto n°

20.910/32 e a Súmula 85, do STJ. No mérito, alegou que a não incorporação do

prêmio de incentivo para efeito dos cálculos das férias e do décimo terceiro

salário decorrem de expresso comando da lei instituidora, qual seja Lei Estadual

n° 8.975/94. Por fim, postulou pela observância do art. 1°-F, da Lei n° 9.494/97,

no tocante aos juros contra a Fazenda.

Réplica da autora à contestação (fls. 65/68).

É A SÍNTESE DO PROCESSADO.

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 2

fls. 1

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marina - SP - CEP 17501-310

FUNDAMENTO E DECIDO.

Conheço diretamente da lide, nos termos do art. 330,

inc. I, do Código de Processo Civil, pois desnecessária a dilação probatória. As

questões são essencialmente de direito e a documentação é suficiente e já

preclusa a fase quanto a eventuais juntadas.

No que tange à prescrição quinquenal, esta deve ser

acolhida, vez que, conforme Súmula 85 do STJ, estabeleceu-se o prazo de cinco

anos para o interessado exercitar sua pretensão no plano fático acionando a

parte contrária judicialmente, sendo a prescrição incidente apenas sobre as

parcelas vencidas há mais de cinco anos do ajuizamento da ação.

Com efeito, a autora, servidora pública da Secretaria

Estadual de Saúde, percebe como vantagem o Prêmio de Incentivo, conforme

demonstrativos de fls. 08/42, que foi instituído pela Lei Estadual n° 8.975/94 aos

servidores em exercício na Secretaria da Saúde, nos seguintes termos:

"Artigo 1.° - Poderá ser concedido, em caráter

experimental e transitório, pelo prazo de 12 (doze) meses, Prêmio de Incentivo

aos servidores em exercício na Secretaria da Saúde, objetivando o incremento da

produtividade e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na área da

saúde, mediante avaliação dos seguintes fatores: [. ]".

Assim, além de contar com vedação expressa de que

esta verba viesse a se incorporar aos vencimentos ou salários para qualquer

efeito, conforme dispõe em seu art. 4°, a princípio, referida lei caracterizou-se

como gratificação de caráter experimental, tanto que foi instituída por período

certo, conforme dispõe mencionado artigo 1°, perdurando pelo período de 12

meses.

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 3

fls. 5

7111OVN t P TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia - SP - CEP 17501-310

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Posteriormente, foi publicada a Lei Estadual n°

9.185/95 que deu nova redação ao parágrafo único do art. 1° da Lei Estadual n°

8.975/94, para estabelecer que o prazo para concessão do prêmio poderia ser

prorrogado até 30.11.96. Por fim, foi editada a Lei Estadual 9.463/96,

concedendo o beneficio por tempo indeterminando, tornando-se uma vantagem

permanente.

Ademais, cumpre observar que o prêmio de incentivo é

regulamentado pelos Decretos n° 41.794/97 e n° 42.955/98, sendo composto de

uma parcela fixa e outras duas dependentes de avaliação, conforme estabelece o

art. 3°, incisos 1, II e III do Decreto 42.955/98, que dispõe:

"Artigo 3.° - o Prêmio de Incentivo será pago

mensalmente e terá como composição percentual máxima o que se segue:

I - 50% (cinqüenta por cento) resultantes da aplicação

do disposto no § 1.° do artigo 2.° da Lei n.° 8.975, de 25 de novembro de 1994

com a redação dada pela Lei n.° 9.463, de 19 de dezembro de 1996;

II - 20% (vinte por cento) resultantes da avaliação

individual a ser efetuada pela Chefia imediata do servidor;

III - 30% (trinta por cento) resultantes da avaliação

institucional, a ser efetuada pela Comissão a que se refere o artigo 9.° deste

decreto".

Por sua vez, estabelece o Decreto 41.794/97, em seu

art. 5°, incisos I, II, III e IV, as hipóteses em que o servidor não fará jus às

parcelas referentes ao prêmio de incentivo, dispondo que:

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 4

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fls. 6

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EO "Artigo 5.° - Não farão jus às parcelas referentes a -,-,

aplicação do disposto nos incisos II e III do artigo 3.°, no trimestre -... to

correspondente, os servidores que: ---, .1 4--3,

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II - estiverem em licença para tratamento de saúde ou a)

afastados por período superior a 15 (quinze) dias, exceto nos casos de licença o .

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IV - tiverem sofrido penalidades disciplinares, ainda

quando convertidas em descontos em seus vencimentos ou salários". .;

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Assim, conforme dispositivos legais suprassintetizados, e U_ (u " verifica-se que foi atribuído caráter geral em relação à parcela do beneficio, ;4—, CO

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estabelecimento de condicionantes a todos os servidores, sem distinção, Z3

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03 '0 independentemente de avaliação. Com relação às outras duas parcelas, o, C3

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respectivamente, estas dependem de avaliação individual e análise institucional. `CI)

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Entretanto, embora apenas 50% das vantagens do lo n- a) co

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0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 5

COMARCA DE MARILIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA

I - tiverem 1 (uma) ou mais faltas injustificadas no

período de avaliação;

III - estiverem indiciados em processo administrativo

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17501-310

prêmio de incentivo não dependam de nenhuma condição para serem adimplidas,

evidenciando a natureza geral e permanente do benefício, como ainda o de

caráter permanente das verbas, os valores integrais dos prêmios devem compor

a base de cálculo para efeitos do pagamento da gratificação natalina, como das

férias, adicionado do terço constitucional, pois encontram-se garantidos

constitucionalmente.

Sobre o tema, leciona Maurício Godinho Delgado no

sentido de que "O prêmio, na qualidade de contraprestação paga pelo

empregador ao empregado, tem nítida feição salarial. Nesta linha, sendo habitual

integra o salário obreiro, repercutindo em FGTS, aviso-prévio, 13° salário, férias

com 1/3, etc. (Súmula 209, STF), compondo também o correspondente salário de

contribuição" (Curso de Direito do Trabalho, 10a ed., p. 722).

Conforme dispõe o art. 39, § 3°, da Constituição

Federal, referidos benefícios foram estendidos aos servidores públicos, sendo

que o dispositivo que assegura a inclusão dos prêmios na base de cálculo das

férias encontra-se no art. 7°, inciso VIII, da Constituição Federal, dispondo que

são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à

melhoria de sua condição social, o décimo terceiro salário com base na

remuneração integral ou no valor da aposentadoria, restando evidente que os

prêmios integram a base de cálculo do décimo terceiro salário, conforme

disposição constitucional.

No tocante às férias, prevê a Constituição Federal, em

seu artigo 7°, inciso XVII, que as férias remuneradas devem ser pagas com um

terço a mais, no mínimo, sobre o salário normal. Assim, "salário normal"

compreende o pagamento dos prêmios, máxime quando assumem

contraprestação permanente pelo trabalho. Consequentemente, referidas

vantagens devem compor a base de cálculo para o pagamento das férias, bem

fls. 7

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fls. 8

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARILIA FORO DE MARtLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Manha - SP - CEP 17501-310

como o décimo terceiro salário deve abranger em sua base de cálculo os

respectivos prêmios.

Complementando o que dispõe os arts. 7°, inciso VIII e

39, § 3a, da Constituição Federal, a Lei n° 9.463/96, que atribuiu caráter

permanente à vantagem, estipulada no § 1°, do art. 1°, da Lei Complementar

Estadual n° 644/89, que dispõe sobre o pagamento do 13° salário aos servidores

públicos estaduais estabelece que:

"Artigo 1.° - O décimo terceiro salário de que trata o

artigo 39, § 2.°, combinado com o artigo 7.°, inciso VIII da Constituição Federal,

será pago anualmente, em dezembro, a todos os servidores públicos civis e

militares do Estado, devendo ser calculado com base na remuneração integral ou

no valor dos proventos de aposentadoria ou reforma a que fizerem jus naquele

mês.

§ 1.° - Para os fins desta lei complementar, entende-se

por remuneração integral a soma de todos os valores percebidos pelo servidor

em caráter permanente, compreendendo:

No tocante às férias, o Estatuto dos Funcionários

Públicos Estaduais, Lei 10.261/68 estabelece, em seu art. 176, § 4°, que durante

as férias, o funcionário terá direito a todas as vantagens, como se estivesse em

exercício, corroborando o que dispõe art. 7°, XVII, da Constituição Federal,

aplicável ao servidor público por força do art. 39, § 3°, sendo esta disposição

constitucional aplicada por meio do Decreto Estadual 29.439/88, cujo art. 1°

acresce um terço na retribuição mensal paga ao servidor em gozo de férias,

estabelecendo em seu parágrafo único que:

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 7

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fls. 9

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARfLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia - SP - CEP 17501-310

"Parágrafo único - Entende-se como retribuição mensal

o valor dos vencimentos, remuneração ou salários, acrescidos das demais

vantagens que tenham sido incorporadas para todos os efeitos legais e aquelas

cuja percepção por ocasião das férias estejam legalmente asseguradas".

Deste modo, referida disposição está em consonância

com a Constituição Federal e com o dispositivo do Estatuto do Funcionário

Público Estadual supranarrado.

Em que pese as contradições atinentes ao percentual

da rubrica que incidirá na base de cálculo do 13° salário e férias com 1/3, tenho

que se deve considerar o que foi efetivamente computado peia requerente mês a

mês durante seu labor, sem especificar se a percentagem a ser aplicada será a

de 50%, que será auferível sem estabelecimento de condicionantes a todos os

servidores, ou o percentual de 20% e 30% cada, dependentes de avaliação

individual e análise institucional, valores esses que serão apurados

posteriormente em sede de liquidação de sentença.

Mercê do que procede, vislumbro a natureza salarial do

prêmio de incentivo, com a consequente incorporação da vantagem na base de

cálculo dos demais direitos trabalhistas, com o respectivo reflexo no 13° salário e

nas férias com 1/3, tendo em vista a permanência da vantagem.

Esse é o entendimento do egrégio Tribunal de Justiça

de São Paulo, verbis:

"SERVIDOR. Vencimentos. Prêmio de incentivo. Lei

Estadual n° 8.975194. Pretensão à sua inclusão no cálculo do 13° salário e

terço constitucional das férias. Vantagem de caráter permanente que integra

a "remuneração" do servidor. Verba que deve ser considerada no cálculo,

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE MARÍLIA FORO DE MARÍLIA VARA DA FAZENDA PÚBLICA RUA SETEMBRINO CARDOSO MACIEL 20, Marilia - SP - CEP 17501-310

diante do disposto nos artigos 7°, VIII, e 39, § 3°, da Constituição Federal.

Sentença que julgou procedente a ação. Recurso não provido" (grifei) (TJSP -

1 08 Câmara de Direito Público - Apelação n° 0055020-94.2012.8.26.0053 - Rel.

Antonio Carlos Villen - 30/01/2014).

"COMPLEMENTAÇÃO DE PROVENTOS - Prêmio de

Incentivo - Leis Estaduais n°s 8.975/94 e 9.463/96 que instituíram o PI - Prêmio

de Incentivo para os servidores em exercício na Secretaria de Estado da Saúde -

Consideração do Prêmio de Incentivo pago aos servidores em atividade na

base de cálculo do 13° salário de do terço de férias constitucional -

Possibilidade - Precedentes jurisprudenciais - Apelação fazendária não provida

por maioria de votos. [...]" (grifei) (TJSP - 5a Câmara de Direito Público -

Apelação n° 0018461-22.2004.8.26.0053 - Rel. Fermino Magnani Filho

06/08/2013).

"SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL - SECRETARIA

DA SAÚDE - PRÊMIO DE INCENTIVO - INCLUSÃO DA GRATIFICAÇÃO NO

CÁLCULO DO 13° SALÁRIO E ABONO DE FÉRIAS - Verba de caráter

remuneratório que integra os vencimentos - Inclusão na base de cálculo do

13° salário e do acréscimo de 1/3 de férias - Admissibilidade - Preliminar

afastada. Recurso da Fazenda Estadual improvido. Apelo do autor provido"

(grifei) (TJSP - 7a Câmara de Direito Público Apelação n°

0000638-58.2011.8.26.0451 - Rel. Moacir Peres - 25/06/2013).

De outra parte, é defeso sentença ilíquida em sede de

juizados especiais (art. 27, da lei 12.153/09 c.c art. 38, parágrafo único, da Lei

9.099/95). No ponto, observo que a autora trouxe os valores líquidos que

pretende ver ressarcido pela ré (fls. 03-v) que, por sua vez, não fez impugnação

especificada em relação a eles. Assim, acolho-os como corretos.

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 9

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Pelo exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos,

determino a incorporação do prêmio de incentivo na base de cálculo do 13°

salário e férias com 1/3 da parte autora e condeno a requerida ao pagamento de

R$ 13.285,00 a título de décimo terceiro atrasado, bem como de R$ 17.713,33 a

título de férias com 1/3, atrasadas, além do que faz jus a autora após a

ajuizamento, corrigidos monetariamente e com juros de 1% ao mês, a partir da

citação sendo os respectivos valores apurados por meros cálculos aritméticos.

Não se aplica o art. 1°-F, da Lei 9.494/97 e a lei 11.960/09, vez que aplicável

somente após a expedição de precatórios, na esteira do quanto já decidido pelo

egrégio Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, pondo fim ao

processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do Código de

Processo Civil.

Sem custas e honorários nesta instância.

Sem reexame necessário, nos termos do art. 11, da Lei

12.153/09.

P.R.I.

Marilia, 20 de março de 2014.

JOSÉ ANTONIO BERNARDO

Juiz de Direito

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

0018421-25.2013.8.26.0344 - lauda 10

12•É" Emitido :04/03/2015 - 18:13:07

1 )

• 4

Colégio Recursal do Estado de São Paulo Turmas do Colégio Recursal Relatório Tira de Julgamento

2a Turma Chiei N° do processo Número de ordem

0018421-25.2013.8.26.0344 - Pauta 18 Publicado em Julgado em Retificado em 24/02/2015 04/03/2015 17:00:00 Julgamento presidido pelo Exmo(a) Sr(a)Juiz (a)

Paula Jacqueline Bredariol de Oliviera _

fls. 12

Recurso Inominado Comarca

Manha

Turma Julgadora

Relator(a): Dr. Marcelo de Freitas Brito Voto: 18421 2° juiz(a): Dra. Paula Jacqueline Bredariol de Oliviera 3° juiz(a): Dr. Ernani Desco Filho

Juiz de 1" Instância José Antonio Bernardo

Partes e advogados Recorrente Fazenda Pública do Estado de São Paulo Advogado KAT1A TEIXEIRA FOLGOSI Advogado PATRICIA LOURENÇO DIAS FERRO Recorrido Flávia Manhoso Grisólia Advogado DANY PATRICK DO NASCIMENTO KOGA

Súmula

NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. V. U.

Sustentou oralmente o advogado: Usou a palavra o Procurador: Impedido(s):

Acórdão

SA...USG5

Jurisprudência [Parecer Sentença_

1

' fls. 13

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DL SÃO PAULO Marilia-SP

N° Processo: 0018421-25.2013.8.26.0344

Registro: 2015.0000012832

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado n°

0018421-25.2013.8.26.0344, da Comarca de Marilia, em que é recorrente FAZENDA

PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, é recorrida FLÁVIA MANHOSO

GRISOLIA

ACORDAM, em 2a Turma Cível do Colégio Recursal - Marília, proferir a

seguinte decisão: ''Negaram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto

do Relator, que integra este acórdão.

0 julgamento teve a participação dos MM. Juizes PAULA JACQUELINE

BREDARIOL DE OLIVIERA (Presidente) e ERNANI DESCO FILHO.

Marilia. 4 de março de 2015.

Marcelo de Freitas Brito

RELATOR

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO i- Mal-lha-SP

N° Processo: 0018421-25.2013.8.26.0344

Recurso n°: Recorrente: Recorrido:

0018421-25.2013.8.26.0344 Fazenda Pública do Estado de São Paulo Flávia Manhoso Grisólia

VOTO.

Trata-se de recurso interposto contra sentença que julgou

procedente o pedido inicial formulado na ação ordinária de obrigação de fazer c.c.

cobrança ajuizada pela recorrida em face da recorrente.

Sustenta a apelante que a sentença apelada deve ser

reformada em razão do prêmio de incentivo ser verba transitória, que não pode

integrar a base de cálculo do 13° salário e férias, que mencionado benefício não

possui caráter salarial, que deve ser observado o princípio da legalidade, que o

pagamento do benefício depende de avaliação de desempenho, que o Poder

Judiciário não pode impor o pagamento de vantagem pecuniária segundo cálculo

diverso determinado em lei e que, em caso de manutenção da sentença apelada, a

atualização monetária e os juros de mora devem ser calculados de acordo com o

artigo 5° da Lei n° 11.960/09.

Em contrarrazões, o apelado ratifica as alegações lançadas

anteriormente.

É o relatório.

DECIDO.

O recurso interposto não comporta provimento.

Com efeito, "a Lei Estadual n° 8.975/94, em seu artigo 1°

dispõe de forma clara e inequívoca que o Prêmio de Incentivo é destinado

exclusivamente aos servidores da Secretária da Saúde e Autarquias a ela

vinculadas, visando o alcance de objetivos, mediante fatores de avaliação (...). Est

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Marilia-SP

N° Processo: 001842 ! -25.2013.8.26.0344

Contudo, referida vantagem viu-se prorrogada por prazo determinado por meio da

Lei Estadual n° 9.185/95; sendo novamente prorrogada, também por tempo

indeterminado, pela Lei Estadual n° 9.463/96. Assim sendo, afigura-se

inadmissível a exclusão de tal vantagem do cálculo do décimo terceiro salário,

bem como do acréscimo de 1/3 de férias, tendo em conta o preceituado no artigo

7°, VII, da Constituição Federal de 198: "são direitos dos trabalhadores urbanos e

rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social, o décimo

terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da

aposentadoria". Ressalto que tal garantia também alcança os servidores públicos,

consoante o disposto no artigo 39, § 3° da Constituição Federal, in verbis: Art. 39.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de

política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores

designados pelos respectivos Poderes. § 3° Aplica-se aos servidores ocupantes de

cargo público o disposto no art. 7°, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII,

XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados

de admissão quando a natureza do cargo o exigir. Destarte, a previsão contida no

artigo 4°, da Lei Estadual n° 8.975/94 viola o exposto na Carta Maior, devendo-se

entender que no cálculo do décimo-terceiro salário, a vantagem deve ser percebida

de acordo com a "remuneração integral" do servidor ou o valor de sua

aposentadoria. É por isso que a benesse criada pela Lei Estadual n° 8.975/94 deve

compor os vencimentos ou proventos dos autores integrando também a

remuneração referente ao décimo terceiro salário, porque o cálculo da

remuneração desta vantagem deve ter por base todas as parcelas de caráter

permanente que integram os vencimentos. Pontual destacar, sob esse enfoque, que

o caráter precário, decorrente do prazo certo previsto na redação do artigo 1°, da

Lei Estadual n° 8.975/94 desapareceu por conta das prorrogações do pagamento

da vantagem, com supedâneo nas Leis Estaduais 9.185/95 e 9.463/96, com

pagamentos sucessivos da gratificação ao longo tempo. Destarte, desde a

instituição, a vantagem pecuniária deverá ser incluída no cálculo do décimo

terceiro e do acréscimo de um terço de férias. Observe-se, ainda, o fato da

discussão aqui travada não ser nova, já tendo sido apreciada por ocasião da Lei

Complementar Estadual n° 644/89, que disciplina o pagamento do décimo-terceiro

3

fls. 16 •

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Mai- lha-SP

N° Processo: 0018421-25.2013.8.26.0344

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salário aos servidores estaduais, onde o cálculo da remuneração da vantagem deve

ter por base todas as parcelas de caráter permanente que integram os vencimentos.

Em iteração, pondere-se sobre a integração do beneficio ao 13° salário e terço

constitucional de férias, à luz do artigo 7° da Constituição Federal, no que

interessa aplicável aos servidores públicos, ao tratar dos direitos dos trabalhadores

urbanos e rurais, dispõe, nos seus incisos VIII e XVI (...): Ora, o legislador ao

utilizar os vocábulos integral e normal, deixa claro o intuito de fazer com que

esses dois benefícios reflitam e sejam compatibilizados com aquilo que o

trabalhador percebe todos os meses, como contraprestação pelo seu trabalho. Daí,

também, a inviabilidade de ser reduzida sua incidência à metade do que percebem

mensalmente a título de Prêmio de Incentivo. Portanto, em se tratando de verba

paga aos servidores por diversos anos, não há se falar em eventualidade; devendo

esta integrar a base de cálculo do 13° salário e do terço de férias, à ordem de 100

(...). Já havendo esta Corte de Justiça sedimentado o entendimento de que o

benefício em referência constitui verdadeiro acréscimo aos vencimentos dos

servidores em atividade junto à Secretaria da Saúde, em razão do exercício de suas

atividades ordinárias; firmado, também, o entendimento de que não se trata de

mera verba eventual. Assim, o chamado Prêmio de Incentivo deve, de fato,

integrar a base de cálculo do 13° e do terço constitucional de férias, como

pleiteado na exordial e acolhido pela r. sentença recorrida.

No tocante à atualização monetária e aos juros de mora,

como bem lembra o nobre desembargador acima mencionado, estes serão

calculados na forma estabelecida pelo art. 1°-F da Lei n° 9.494/97 na redação que

lhe deu a Lei n° 11.960/2009, de 29 de junho de 2009, tendo em vista que a ação

foi ajuizada em 20/03/2009:Art. 5a O art. I Q-F da Lei rf 9.494, de 10 de setembro

de 1997, introduzido pelo art. 4- da Medida Provisória rf 2.180-35, de 24 de

agosto de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 1 o - F. Nas

condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e

para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da

mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices

oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança.

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/14//-- I TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Mal-dia-SP

N° Processo: 0018421-25.2013.8.26.0344

Por fim, ressalto que a apelada não juntou aos autos

demonstrativo de cálculo do débito, embora tenha apresentado o valor daquele na

petição inicial, razão pela qual a apelante poderá impugnar o valor daquele na fase

de liquidação de sentença.

Posto Isso, NEGO PROVIMENTO ao recurso

interposto e condeno a apelante ao pagamento das custas e honorários de

Advogado, os quais fixo em 15% do valor da condenação, com a observação da

questão referente à impugnação do valor do débito na fase de liquidação de

sentença.

É o voto.

MARCELO DE FREITAS BRITO

Juiz Relator

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5

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE eN

CONSULTORIA JURÍDICA

Gedoc N° 19034-398471/2015

Of. PGE.NET n° 2013.01.223875

Interessado: FLAVIA MANHOSO GRISOLIA

Assunto: Ação Ordinaria n° 0018421-25.2013.8.26.0344 da Vara da Fazenda

Pública da Comarca de Marília/SP.

À CGA/CPEA/PROTOCOLO,

para autuar e protocolar, a presente

documentação, e a seguir em caráter urgente, sigam os autos ao GGP-NAA,

para que sejam devidamente informados e instruídos, na forma solicitada pela d.

Procuradoria Judicial, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à

defesa do Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou

expedientes referentes ao assunto, contrato etc.

Destacamos a necessidade de ser atribuída

celeridade ao procedimento, face ao curso de prazo judicial de interesse da Fazenda do

Estado, sob pena de responsabilidade do servidor que vier a dar causa ao eventual

atraso.

C.J., em 25 de maio de 2015.

NUHAD SAID OLIVER

Procuradora do Estado Chefe da

Consultoria Jurídica

(recebido em 22.05.2015)