segurança no trânsito

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SEACRE Serviços de Assessoria em Recursos Humanos e Educação Profissional Técnico Ltda. TÉCNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DISCIPLINA: SEGURANÇA NO TRÂNSITO

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segurança no transito - por um transito mais seguro

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  • SEACRE Servios de Assessoria em Recursos Humanos e Educao Profissional Tcnico Ltda.

    TCNICO EM SEGURANA NO TRABALHO

    DISCIPLINA: SEGURANA NO

    TRNSITO

  • SEACRE Servios de Assessoria em Recursos Humanos e Educao Profissional Tcnico Ltda.

    Sumrio

    1. Legislao de trnsito

    Constituio

    Cdigo de trnsito e obrigatoriedade da

    educao para o trnsito

    Normas gerais de circulao e conduta

    Infraes de alto risco

    2. Direo defensiva

    Elementos de direo defensiva

    Condies adversas

    Evitando acidentes

    Tcnicas defensivas

    Direo defensiva nas rodovias

    Direo econmica

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    1. Legislao de Trnsito. Para comear o estudo, vamos conhecer a legislao de trnsito, em

    especial no que diz respeito circulao de veculos. As leis normalmente so criadas para definir algumas regras que devem ser seguidas, com o objetivo de facilitar a convivncia em sociedade. No trnsito, elas so importantes para aumentar a segurana e para organizar a circulao de pessoas, veculos, pedestres e demais usurios das vias.

    Legislao de trnsito - So normas legais que disciplinam e orientam todas as atividades que envolvem o trnsito nas vias abertas circulao, uniformizando os conhecimentos e componentes.

    LEIS DE TRNSITO NO BRASIL

    Trnsito - Considera-se trnsito a utilizao das vias por pessoas, veculos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou no, para fins de circulao, parada, estacionamento e operao de carga ou descarga.

    HISTRICO

    No princpio o ser humano contava apenas com os prprios ps para se locomover. Com o passar do tempo, as pessoas comearam a utilizar-se de animais e com a inveno da roda que o ser humano conseguiu efetivamente melhorar os seus deslocamentos, pois a partir da roda surgiram os primeiros veculos puxados pelo prprio ser humano, depois por animais e por fim tracionados por mquinas. Desde carruagens mais antigas at os veculos de frmula 1, o mundo gira sobre rodas. Hoje estima-se que o mundo possua aproximadamente 500 milhes de veculos em circulao, sendo que as maiores frotas esto nos estados unidos, Japo, Alemanha, Frana e Inglaterra. A frota brasileira est estimada em aproximadamente 28 milhes de veculos. Como o nmero de veculos foi aumentando, com o passar do tempo comearam a surgir os primeiros problemas de circulao, fazendo-se ento necessrio a criao de regras para que as pessoas pudessem se locomover com maior facilidade. As primeiras regras de que se tem notcia so as da antiga Roma onde, no tempo do imprio, as bigas eram proibidas de circular

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    em determinados dias e horrios. Estas e outras regras que foram sendo criadas evoluram e tornaram-se as atuais Legislaes de Trnsito. No Brasil existem leis datadas de 1853do tempo de Dom Pedro II, promulgadas no mbito estadual, sendo que o nosso primeiro cdigo de trnsito apareceu apenas em 1941.

    1941 1 Cdigo de Trnsito. 1966 Cdigo Nacional de Trnsito, Lei n. 5.108 de 21/09/1966. Regulamento do Cdigo Nacional de Trnsito, Decreto n. 62.127

    de16/01/1968. Cdigo de Trnsito Brasileiro, Lei 9.503 de 23/09/1997. Conveno de Viena, em 08/11/1968.

    Conveno de Viena O Brasil participou em 08 de novembro de 1968 da onveno de Viena, na Austria, que visava tornar aspectos internacionaiscertos aspectos de trnsito, assim como a sinalizao que utilizada em vrios paises.

    Da Composio e da Competncia do Sistema Nacional de Trnsito.

    Art. 7 Compem o Sistema Nacional de Trnsito os seguintes rgos e entidades: I - o Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e rgo mximo normativo e consultivo; II - os Conselhos Estaduais de Trnsito - CETRAN e o Conselho de Trnsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, rgos normativos, consultivos e coordenadores; III - os rgos e entidades executivos de trnsito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; IV - os rgos e entidades executivos rodovirios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; V - a Polcia Rodoviria Federal; VI - as Polcias Militares dos Estados e do Distrito Federal; VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infraes - JARI.

    Cdigo de trnsito e obrigatoriedade da educao para o trnsito

    No h que se questionar que somente teremos um trnsito seguro se

    os condutores e pedestres forem educados a observar e cumprir os preceitos da legislao de trnsito e, em especial, as normas de circulao e conduta. H anos que os rgos integrantes do Sistema Nacional de Trnsito promovem, anualmente, campanhas educativas que ocorrem durante o ms de setembro, cabendo ao CONTRAN definio do tema.

    A questo do trnsito em nosso pas , puramente, uma questo de educao. Os condutores e pedestres desconheciam e continuam a

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    desconhecer as normas que regem a circulao viria, no respeitam o direito do prximo, e de nada adiantam as campanhas educativas, se estas atingem apenas uma pequena parcela da populao.

    Com a obrigatoriedade, ora instituda, do ensino de trnsito na pr-escola e nas escolas de 1, 2 e 3 graus, previsto no artigo 76, e parcialmente regulamentado pela Resoluo n 120/ 2000 - CONTRAN temos o primeiro passo para a humanizao do trnsito. Ocorrendo a instruo das crianas e jovens, desde a pr-escola at o 2 grau, eles, paulatinamente, sero ensinadas acerca dos seus direitos, suas obrigaes e sobre as normas que regem o trnsito.

    Esta nova gerao, ao atingir a idade legal para obter a sua Carteira Nacional de Habilitao, estar educada e instruda sobre as normas de circulao e conduta, direo defensiva, preservao ao meio ambiente e, ento, poderemos dizer que temos um trnsito seguro e humano. Art. 74. A educao para o trnsito direito de todos e constitui dever prioritrio para os componentes do Sistema Nacional de Trnsito. 1 obrigatria existncia de coordenao educacional em cada rgo ou entidade componente do Sistema Nacional de Trnsito. 2 Os rgos ou entidades executivos de trnsito devero promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convnio, o funcionamento de Escolas Pblicas de Trnsito, nos moldes e padres estabelecidos pelo CONTRAN.

    Categoria de habilitao e relao com veculos conduzidos

    Todo condutor deve possuir o documento de habilitao denominado

    CNH (Carteira Nacional de Habilitao). O art. 143 estabelece que os candidatos CNH, podem se habilitar nas categorias de A a E. O quadro a seguir relaciona a categoria de habilitao com o tipo de veculo conduzido. Categoria

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    importante saber que ao candidato considerado apto nas categorias A, B ou A e B, ser conferida a Permisso para Dirigir com validade de um ano e, ao trmino dessa, o condutor poder solicitar a CNH definitiva. Essa lhe ser concedida desde que tenha cumprido o disposto no 3o do art. 148 do CTB (A Carteira Nacional de Habilitao ser conferida ao condutor no trmino de um ano, desde que o mesmo no tenha cometido nenhuma infrao de natureza grave ou gravssima, ou seja, reincidente em infrao mdia).

    NORMAS DE SEGURANA, CIRCULAO E CONDUTA.

    O homem o principal membro do sistema trnsito. Alm dele, existe o veculo e a via. Mas, para que tudo ocorra bem na viagem do condutor, necessrio que ele aja com prudncia, logo, deve estar atento s normas de trnsito e para seu estado fsico e emocional.

    As normas de circulao so fatores fundamentais que visam regulamentao do trnsito, elas determinam o seu comportamento e desrespeit-las acarreta multas, penalidades e medidas administrativas. Aqui, iremos lhe apresentar algumas dessas normas.

    NORMAS DE CIRCULAO

    Detalhadas pelo Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB) em mais de 40

    artigos, as Normas Gerais de Circulao e Conduta merecem ateno especial de todos os usurios da via.

    Algumas dessas normas podem ser aplicadas com o simples uso do

    bom senso ou da boa educao. Entre essas destacamos as que advertem os usurios quanto a atos que possam constituir riscos ou obstculos para o trnsito de veculos, pessoas e animais, alm de danos propriedade pblica ou privada.

    Entretanto, bom senso apenas no suficiente para o restante das normas. A maior parte delas exige do usurio o conhecimento da legislao especfica e a disposio de se pautar por ela.

    A circulao de veculos dever ser realizada pelo lado direito da via, salvo quando houver sinalizao.

    A faixa da esquerda reservada para o deslocamento de veculos em maior velocidade e ultrapassagens.

    Os veculos maiores e mais pesados devero ocupar a faixa da direita.

    Os veculos que estiverem em efetivo servio de urgncia, com alarme sonoro e iluminao vermelha ligada, tero prioridade de trnsito, livre circulao, estacionamento e parada.

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    TRAFEGANDO

    Utilize sempre as duas mos no volante.

    Evite arrancadas bruscas.

    Mantenha distncia regulamentar dos outros veculos e velocidade compatvel.

    Conduza o veculo do lado direito das vias, salvo em emergncias sinalizadas.

    CRUZAMENTOS

    Pare sempre o seu veculo antes do cruzamento.

    Deixe o cruzamento livre.

    Mesmo se o sinal estiver verde, nunca pare no meio do cruzamento para no impedir o trfego em caso de congestionamento.

    D sempre a preferncia a veculos no motorizados, que circulam por via superior sua, que estiverem trafegando pela rotatria, que trafeguem sobre trilhos e os que estiverem em servio de urgncia.

    ULTRAPASSAGENS

    Uma ultrapassagem mal calculada pode gerar situaes de alto risco e

    at mesmo em acidentes. Para evitar isso, preste ateno nas dicas a seguir:

    Verifique se h possibilidade para a ultrapassagem.

    Verifique se o veculo de trs no tem a inteno de ultrapass-lo.

    Sinalize com antecedncia.

    Utilize uma velocidade maior do que a do veculo que deseja ultrapassar.

    S volte sua faixa de origem aps ter completado a ultrapassagem.

    Ultrapasse pela esquerda, exceto quando o veculo a ser ultrapassado estiver sinalizando a vontade de entrar esquerda.

    No ultrapasse em vias com duplo sentido de direo e pista nica, nos

    trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nvel, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, a menos quando houver sinalizao permitindo.

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    Se voc perceber que outro veculo tem a inteno de ultrapass-lo,

    desloque-se para a faixa da direita, sem acelerar, se estiver ocupando a faixa

    da esquerda. Caso esteja ocupando outras faixas, mantenha-se nela e no

    acelere.

    O condutor no poder ultrapassar veculos em vias com duplo sentido de direo e pista nica, em curvas, em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nvel, nas pontes e viadutos, nas travessias de pedestres, em cruzamentos e suas proximidades e em locais proibidos pela sinalizao.

    MUDANAS DE DIREO E MANOBRAS

    Reduza a velocidade e sinalize com antecedncia a sua inteno. As mudanas de faixa, converses e retornos devero ser realizados em locais permitidos.

    Em rodovias com acostamento, se for realizar converso esquerda, espere no acostamento da direita e se no houver acostamento, aproxime seu veculo do eixo central da pista, dando preferncia aos veculos de sentido contrrio.

    A marcha r dever ser usada somente em pequenas manobras.

    REGRAS DE PREFERNCIA

    Nos cruzamentos no sinalizados, ter a preferncia o veculo que vier pela direita do

    condutor.

    Nas rotatrias, ter preferncia o veculo que estiver nela.

    Ao entrar ou cruzar uma rodovia, d a preferncia a

    quem estiver nela.

    Os veculos que se deslocam sobre trilhos tero preferncia

    de passagem.

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    REGRAS DE MUDANA DE DIREO

    Aproxime-se o mximo possvel

    do bordo da pista e tente fazer a

    manobra usando o mnimo de

    espao.

    Nas rodovias, o condutor deve

    aguardar no acostamento antes

    de cruzar a pista ou fazer o

    retorno.

    Ao entrar esquerda numa via

    de mo dupla, d a preferncia

    ao condutor que vier em sentido

    contrrio.

    Numa via de mo nica,

    aproxime-se do bordo da pista

    do lado onde vai virar antes de

    realizar a manobra.

    Converso esquerda de uma

    via de mo nica para outra

    com quatro faixas (duas em

    cada direo).

    Ao entrar esquerda numa via

    de mo dupla, aproxime-se o

    mximo possvel da linha

    divisria da pista.

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    USO DE LUZES

    Use luz baixa em tneis ou viadutos, noite, em vias iluminadas, ao cruzar outro veculo e em situaes de baixa visibilidade, como neblina, chuva forte, entre outros.

    Use luz alta para indicar ultrapassagem ou perigo e, noite, em vias no iluminadas, com pista livre.

    ESTACIONAMENTO E PARADA

    Estacionamento a imobilizao do veculo por tempo superior ao de embarque e desembarque de passageiros.

    Parada caracterizada pela imobilizao momentnea do veculo na via somente para embarque e desembarque de passageiros.

    No estacione e nem pare sobre a faixa de pedestre, caladas, canteiros, em fila dupla, na contramo da direo, a menos de 5 metros das esquinas e nem junto a hidrantes.

    O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calada, exceto para o condutor.

    CLASSIFICAO DAS VIAS

    As vias so classificadas em urbanas e rurais.

    As vias urbanas so as ruas e avenidas situadas na rea urbana, caracterizadas principalmente por possurem edificaes. Elas se subdividem em:

    Vias de trnsito rpido no possuem cruzamentos diretos, semforos, nem travessia de pedestres.

    Vias arteriais so vias de ligao entre as regies da cidade, que possuem cruzamentos e geralmente so controladas por semforos.

    Vias coletoras coletam e distribuem o trnsito dentro da cidade, dando acesso s vias de maior porte. Tambm possuem semforos.

    Vias locais destinadas apenas ao acesso local ou a reas restritas.

    As vias abertas na zona rural so denominadas vias rurais. So elas:

    Estradas: so as vias no pavimentadas.

    Rodovias: so as vias pavimentadas.

    VELOCIDADE MXIMA DAS VIAS

    O artigo 61 do Cdigo de Trnsito Brasileiro determina que, quando no

    houver sinalizao, as velocidades mximas sero de:

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    NORMAS ESPECFICAS PEDESTRES

    Atravessar sempre sobre a faixa de segurana ou utilizar passarela;

    Olhar para os dois lados, antes de atravessar a rua, mesmo quando a rua for mo nica;

    Andar em sentido contrrio aos veculos nas vias rurais, quando no houver acostamento.

    MOTORISTAS

    Usar sempre o cinto de segurana.

    Utilizar sempre as duas mos no volante.

    Evitar arrancadas bruscas.

    Manter distncia regulamentar dos outros veculos e velocidade compatvel.

    Conduzir o veculo do lado direito das vias, salvo em emergncias sinalizadas.

    Portar a documentao obrigatria do condutor e do veculo dentro da validade.

    Verificar se o veculo est em perfeito estado.

    Manter-se dentro das condies que o ato de dirigir exige.

    MOTOCICLISTA

    Usar o capacete obrigatrio tanto para o motociclista quanto para o passageiro.

    Deixar o farol da moto aceso, mesmo durante o dia.

    Transportar crianas com menos de 7 anos proibido.

    Manter sempre as duas mos no guido.

    Trafegar pelo lado direito da via, no fazendo zigue-zague.

    Para conduzir ciclomotores necessrio ser maior de 18 anos e possuir a Autorizao para Conduzir Ciclomotor ACC, expedida pelo DETRAN. O ciclomotor um veculo de at 50 cilindradas e a sua velocidade no pode ser superior a 50 km/h.

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    CICLISTA

    Circular por ciclovias ou pelo lado direito das vias no mesmo sentido dos veculos - No circule na contramo!

    Empurrar a bicicleta quando transitar por caladas, comportando-se como pedestre.

    Usar equipamentos de segurana: capacete, cotoveleiras, joelheiras e os equipamentos obrigatrios (espelho, retrovisor, campainha e etc).

    Respeitar sempre a sinalizao: semforos, faixa de pedestre, placas.

    Sinalizar suas aes com o brao.

    noite, utilizar roupas refletivas, refletores e farol.

    Evitar ruas movimentadas.

    Manter-se em fila nica quando estiver em grupo.

    No pegar carona na traseira de veculos motorizados.

    INFRAES E PENALIDADES

    Algumas infraes e penalidades esto listadas abaixo, orientamos a

    complementao com a leitura do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

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    Praticar algumas infraes gravssimas, como disputar corridas em vias pblicas, ou atingir 20 pontos no perodo de 12 meses em seu pronturio, far voc ter o seu direito de dirigir suspenso. A sua CNH s ser devolvida aps cumprir a penalidade e o curso de reciclagem.

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    2. DIREO DEFENSIVA

    CONCEITO possvel dirigir com segurana, adotando os conceitos da Direo

    Defensiva, pois, assim, voc estar colaborando de forma solidria e responsvel com toda a sociedade e consigo mesmo.

    A Direo Defensiva o conjunto de tcnicas que tem como finalidade capacitar o condutor a dirigir de modo a evitar acidentes ou diminuir as ocorrncias, apesar das condies adversas ou da ao incorreta dos outros condutores ou pedestres.

    Existem estudos que demonstram que ns somos capazes de dirigir com o dobro de segurana do que temos atualmente. Basta desenvolver a capacidade de conduzir um veculo de forma mais aperfeioada.

    A primeira coisa a aprender que acidente no acontece por acaso, por

    obra do destino ou por azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano est presente, ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade. Toda ocorrncia trgica, quando previsvel, evitvel.

    Uma nica falha de julgamento poder resultar na perda de vidas e de

    equipamentos de altssimo custo. No praticar erros deve ser o objetivo de

    todos os condutores, no somente dos motoristas profissionais. Assim, as

    tcnicas de Direo Defensiva precisam ser estudadas e assimiladas para a

    contribuio de um trnsito seguro.

    CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRNSITO

    Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), 90% dos acidentes de trnsito so causados por falhas humanas, 6% so causados por m condio das vias e 4% so causados por falhas mecnicas.

    FALHA HUMANA

    90%

    M CONDIO

    VIAS 6%

    FALHA MECNICA

    4%

    ACIDENTES

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    As principais falhas humanas causadoras de acidentes so a imprudncia, a negligncia e a impercia.

    IMPRUDNCIA: Ocorre quando o condutor deixa de respeitar qualquer

    norma, procedimento ou tcnica que lhe oferea segurana.

    NEGLIGNCIA: Ocorre quando o condutor age com desleixo, quer com

    seu carro, quer com seu prprio bem-estar.

    IMPERCIA: Ocorre quando o condutor imperito na prtica da direo

    e em todos os conceitos e habilidades que ela envolve.

    ELEMENSTO DE DIREO DEFENSIVA

    CONHECIMENTO das leis, dos riscos a que estamos expostos, das

    condies do caminho, etc.

    ATENO constante, pois a qualquer momento pode acontecer uma situao difcil.

    PREVISO do desenvolvimento das condies do trnsito, com

    bastante antecedncia, e dos riscos a que estaremos sujeitos.

    DECISO, que implica no reconhecimento das alternativas e em saber

    decidir a tempo quela que mais nos convm.

    HABILIDADE, ou seja, a capacidade de manejar os controles do veculo

    e executar perfeitamente as manobras necessrias.

    Motorista defensivo aquele que adota um procedimento preventivo no trnsito, sempre com cautela e

    civilidade. O motorista defensivo no apenas dirige, pois est sempre

    pensando em segurana, em prevenir acidentes.

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    CONDIES ADVERSAS

    Condio adversa uma situao de perigo. Por isso o que costumamos chamar de condies adversas, a ABNT chama de fatores geradores de acidentes.

    Condies adversas so todos aqueles fatores que podem prejudicar o

    seu real desempenho no ato de conduzir, tornando maior a possibilidade de um

    acidente de trnsito.

    Existem vrias condies adversas e importante lembrar que nem

    sempre aparece uma de cada vez, mas podem aparecer juntas, tornando o

    perigo maior.

    Listaremos as seis condies adversas mais importantes para que voc

    as conhea bem e tome os cuidados necessrios a fim de evit-las, ou de

    evitar os danos que elas podem causar a voc. So elas:

    Luz

    Tempo

    Vias

    Trnsito

    Veculo

    Condutor

    CONDIO ADVERSA LUZ

    Refere-se s condies de iluminao em determinado local. Pode ser

    natural ou artificial.

    O excesso de luz solar incidindo em nossos olhos causa ofuscamento e

    isso acontece com mais facilidade de manh e tardinha, podendo ocorrer

    pelo reflexo da luz solar em objetos polidos como latas, vidros, para brisas e

    etc.

    O excesso de

    claridade pode provocar

    ofuscamentos e a sua falta

    pode ocasionar uma viso

    inadequada ao ato de

    conduzir, podendo provocar

    nos dois casos, condies

    favorveis a um acidente.

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    Para evitar o ofuscamento devemos proteger-nos usando as palas de

    proteo ou culos de sol.

    A falta de iluminao nas estradas, assim como os faris com defeito,

    mal regulados ou que no funcionam, causam situaes de pouca visibilidade

    que impedem o condutor de perceber situaes de risco a tempo de evitar

    danos maiores as veculo e aos usurios da via, tais como buracos na pista,

    acostamento em desnvel, ponte interditada e etc.

    CONDIO ADVERSA - TEMPO

    Alm da dificuldade de vermos e sermos vistos, as condies adversas

    de tempo causam problemas nas estradas como barro, areia,

    desmoronamento, tonando-as mais lisas e perigosas, causando derrapagens e

    acidentes.

    CONDIO ADVERSA VIAS

    Antes de iniciarmos um percurso devemos procurar informaes sobre

    as condies das ruas, das estradas que vamos usar, para planejarmos melhor

    nosso itinerrio, assim como o tempo de que vamos precisar para chegarmos

    ao destino desejado.

    Conhecendo suas reais condies como estado de conservao,

    largura, acostamento, quantidade de veculos e etc., podemos nos preparar

    melhor para aquilo que vamos enfrentar e tomar os cuidados indispensveis

    segurana e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso.

    Algumas condies atmosfricas

    dificultam muito nossa viso na

    estrada, prejudicando o correto uso

    do veculo no trnsito.

    A chuva, o vento, o granizo, a neve,

    a neblina e at mesmo o calor

    excessivo, diminuem muito a nossa

    capacidade de ver e avaliar as

    condies reais da estrada e do

    veculo.

  • SEACRE Servios de Assessoria em Recursos Humanos e Educao Profissional Tcnico Ltda.

    So muitas as condies adversas das vias de trnsito e listamos

    algumas para que voc tenha ideia dos problemas que ir enfrentar.

    Curvas

    Subidas e descidas

    Largura da pista

    Acostamento

    Buracos

    Desvio

    Tipo de pavimentao

    Desnveis

    Trechos escorregadios

    Obras na pista

    CONDIO ADVERSA TRNSITO

    Aqui nos referimos a presena de outros elementos (pedestres, veculos,

    animais, etc.) na via e tambm a determinadas ocasies (natal, carnaval,

    frias) que interferem no comportamento do condutor e na quantidade de

    veculos em circulao nas vias.

  • SEACRE Servios de Assessoria em Recursos Humanos e Educao Profissional Tcnico Ltda.

    Pode-se diferenciar duas situaes de transito:

    Na cidade (vias urbanas)

    O trnsito mais intenso, havendo maior nmero de veculos, mas

    existe uma sinalizao especfica para o controle do trfego com segurana.

    Em determinados locais (rea central, rea escolar, rgos pblicos) em

    que o numero de veculos maior e tambm em determinados horrios

    (entrada ou sada de trabalhadores e escolares) que chamamos de rush em

    que aumentam as dificuldades de trnsito.

    Na estradas (vias rurais)

    Os limites de velocidade so maiores, mas o nmero de veculos

    geralmente menor, o que predispem o condutor a exceder a velocidade

    permitida aumentando tambm o risco de acidentes, alm de cometer infrao

    de trnsito.

    Em determinadas pocas o nmero de veculos aumenta muito,

    causando congestionamento e outros tipos de problemas com o trnsito.

    Em certos locais as condies de trnsito mudam devido a presena de

    tratores, carroas, animais, nibus de excurso, caminhes, etc., tomando o

    trnsito mais lento e mais difcil.

    H tambm a possibilidade de recuperao de vias ou construes,

    situaes que causam srios problemas ao deslocamento e dificultam o

    trnsito local.

    CONDIO ADVERSA VECULO

    um fator muito importante a ser considerado na ocorrncia de

    acidentes, sendo as condies do veculo responsveis por um nmero enorme

    dos acidentes ocorridos no trnsito, normalmente envolvendo outros veculos,

    pedestres, animais e o patrimnio pblico.

    Devemos sempre manter o veiculo em condies de transitar e reagir

    instantaneamente e eficientemente a todos os comandos necessrios pois no

    possvel conduzir com segurana usando um veiculo defeituoso.

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    So muitas as condies adversas causadas por um veculo defeituoso.

    Abaixo esto listadas apenas os defeitos mais comuns que podem causar

    acidentes.

    Pneus gastos

    Freios desregulados

    Lmpadas queimadas

    Limpadores e para-brisas

    com defeito

    Espelhos retrovisores deficientes

    CONDIO ADVERSA CONDUTOR

    Talvez seja essa a condio adversa mais perigosa, mas tambm a

    mais fcil de ser evitada, pois se trata do estado em que o condutor se

    encontra fsica e mentalmente no momento em que ir fazer uso do veculo em

    trnsito.

    So vrias as situaes envolvendo o estado fsico e mental do condutor

    e podem ser passageiras, mas tambm definitivas.

    Cabe ao condutor avaliar suas reais condies ao propor-se a dirigir um

    veiculo e ter o bom senso necessrio para evitar envolver-se em situao de

    risco.

    Existem muitas condies adversas do condutor, sendo as mais

    comuns:

    - Fsicas

    Fadiga

    Dirigir alcoolizado

    Sono

    Viso ou audio deficiente

    Perturbaes fsicas

    (dores ou doenas)

    - Mentais

    Estados emocionais

    Preocupaes

    Medo, insegurana

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    EVITANDO ACIDENTES

    Fatores importantes para evitar acidentes

    So comportamentos do condutor que ajudam a evitar ou criar

    condies que levem acidentes. Os comportamentos corretos so sua maior

    garantia de chegar segurana ao seu destino.

    - Ingesto de substncias txicas, lcool ou remdios.

    O consumo de algumas substncias afeta negativamente o nosso

    estado fsico e mental e nosso modo de conduzir veculos.

    Alguns remdios usados, mesmo por recomendao mdica, alteram

    nosso estado geral, prejudicando nosso desempenho ao volante. Evite tom-

    los, ou no dirija aps seu uso.

    As drogas afetam o raciocneo lgico e o desempenho normal das

    funes fsicas e mentais.

    Conduzir alcoolizado infrao gravssima e acarreta vrias penalidades

    previstas no cdigo de trnsito brasileiro.

    - Maneira de conduzir

    A maneira de conduzir seu veculo uma das grandes causas de

    acidentes nas vias pblicas. Porm muitos condutores acham que esto

    dirigindo direito por desconhecerem comportamentos adequados e leis de

    trnsito, que visam manter a segurana nas vias pblicas.

    Alm disso, existem procedimentos por condutores que pem em risco a

    segurana do trnsito e dos usurios da via, alm da sua que so passveis de

    penalidades previstas no cdigo de trnsito brasileiro.

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    Adotando medidas preventivas.

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    TCNICAS DEFENSIVAS

    Todas as tcnicas de Direo Defensiva foram criadas para evitar acidentes. Se voc utilizar as tcnicas aqui apresentadas, conseguiremos reduzir os acidentes. Antes de sair com o seu veculo, realize os seguintes passos:

    Faa uma breve reviso e certifique-se de que est tudo certo com o veculo, com a documentao, com os passageiros e consigo mesmo, bem como assegure-se da existncia de combustvel suficiente para chegar ao local do destino;

    Sente confortavelmente;

    Regule o banco de modo a ficar com os braos levemente flexionados, alcanando bem os pedais e tendo uma boa viso externa;

    Ajuste todos os retrovisores visando reduo dos pontos cegos;

    Coloque o cinto de segurana e pea aos passageiros que faam o mesmo;

    Evite assuntos polmicos e discusses, no desvie sua ateno;

    O lugar mais seguro para crianas no banco de trs;

    Transporte somente o nmero de passageiros e a carga compatvel com a capacidade do veculo.

    DIREO DEFENSIVA NAS RODOVIAS

    Muitos acreditam que dirigir em estradas (rodovias, autoestradas)

    melhor e mais fcil que dirigir nas cidades, por no haver trnsito contnuo de

    veculos, pedestres e toda sinalizao que regulamenta o trnsito. Porm,

    justamente a falta de determinados tipos de sinalizao, que desnecessria

    nas rodovias, leva a comportamentos bem diferentes das reas urbanas e que

    se transformam em grandes causadores de acidentes, reforados por atitudes

    erradas e desatentas de motoristas irresponsveis, que pretendem burlar as

    leis de trnsito, pondo em risco a sua vida e a dos demais usurios das vias.

    Uma infinidade de acidentes ocorrem, em todo Brasil, nas estradas. Na

    maioria das vezes, por imprudncia ou incertezas, falta de cuidado. As

    ultrapassagens so elevadores desse ndice de mortes nas estradas. Por isso

    listaremos algumas sugestes para voc motorista, que pratica a direo

    defensiva, conhecer e usar nas rodovias, dirigindo com segurana e

    tranquilidade.

    No faa ultrapassagem em curvas e muito menos quando a faixa

    contnua do lado que o motorista trafega.

    necessrio confiar nas placas na beira da estrada. Existe todo um

    estudo para coloc-las l.

    Quando voc estiver atrs de um caminho, no tente ultrapass-lo na

    descida. Nessa hora este pega um forte embalo.

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    Ultrapasse apenas quando estiver seguro.

    Para os motociclistas tomem cuidado para no serem puxados pelo ar

    formado nas proximidades dos caminhes.

    No andem em altssimas velocidades, pois um animal pode cruzar a

    estrada sem que voc tenha tempo de uma reao.

    Nuca deixe de olhar os retrovisores antes de fazer qualquer

    ultrapassagem.

    Sinalize com buzina ou uma piscada de farol no caso de ultrpassagem

    de um caminho.

    No perodo noturno, em vias de mo dupla, no ofusque a viso dos

    outros motoristas.

    Se um animal encontrar-se na pista reduza a velocidade e em nenhuma

    hiptese buzine.

    Ao se depara com algum perigo ou alguma coisa que possa atrapalhar

    os demais motoristas, como por exemplo, um animal, sinaliza com uma

    piscada para os carros que vm no sentido contrrio.

    Se seu carro no potente, no tente ultrapassagem em subidas.

    Nunca dirija cansado. Em sua primeira viagem longa leve mais de um

    motorista no caso de viagem em carro particular.

    DIREO ECONMICA

    Voc sabia que, se dirigir de forma adequada seu veculo, possvel

    diminuir em mdia, 10% o consumo de combustvel? Alm disso, a vida til dos

    equipamentos pode ser prolongada, reduzindo, tambm, a emisso de gases

    poluentes.

    A direo econmica, ou conduo econmica, consiste no conjunto de

    conhecimentos e prticas que visam um melhor aproveitamento dos recursos

    naturais, de equipamentos e de mo de obra. Dessa forma, significa operar o

    veculo de modo a acionar os mecanismos de controle (acelerador, freios,

    direo, caixa de transmisso) em sintonia com as situaes que acontecem

    ao logo da viagem (subidas, descidas, retas e curvas).

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    - Dicas para dirigir de forma econmica.

    Guiar com previso (no frear e nem acelerar sem necessidade).

    Operar na faixa ideal de rotao do motor

    No acelerar durante a troca de marchas

    A acelerao deve ser feita de modo lento e gradual

    Utilizar corretamente os freios

    Manter os pneus calibrados

    Aquea o motor do veculo fora da garagem.

    No dirija com o freio de estacionamento acionado.

    Inicie o deslocamento sempre em 1 marcha.

    No acelere demasiadamente.

    Sempre que estiver parado deixe o veculo em ponto morto.

    No acelere enquanto aguarda o semforo abrir.

    No troque de marcha sem o veculo atingir a velocidade suficiente.

    Evite acionar a embreagem enquanto acelera.

    Mantenha o motor de seu veculo sempre regulado.