sistema nervoso

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Sistema nervoso- Prof a.  Milena Bellei Cherene O relacionamento do organismo com o ambiente e a coordenação do trabalho dos diversos órgãos internos fcam a cargo de dois importantes sistemas: o nervoso e o hormonal. A coordenação nervosa envolve a participação das células nervosas, os chamados neurônios. A coordenação hormonal conta com a participação de hormônios, substâncias qumicas que se espalham pelo sangue e conectam diversos órgãos, controlando as suas aç!es. O aumento da complexidade do sistema nervoso A coordenação ner vosa dos animais pluricelulares surge pela primeira ve" nos cnid#rios e é representada por um tecido $ormado po r células nervosas que se organi"am como uma rede. % ocando&se uma hidra com uma pequena agulha em determinado ponto do corpo, o impulso nervoso gerado se propaga como uma onda. 'ão e(iste um centro de comando do organismo. )om o aparecimento de animais de simetria bilateral, h# duas novidades: uma cabeça *ce$ali"ação+ e a cen tralizaço do sistema ner voso. A cabeça passa a abrigar a porção mais desenvolvida do sistema nervoso. A plan!ria, por e(emplo, um platelminto, inicia&se uma central de coorde naç ão do organismo, na $orma de massas globosas, os gânglios cerebróides, que atuam como um cérebro-. Os movimentos # são mais coordenados e as respostas, mais controladas e efcientes.  'os anel"deos e artr#podes, além das centrais representadas pelos gânglios cerebrais-, e(istem gânglios segmentares na região ventral do corpo, constituindo um sistema de coordenação do organismo mais efciente, amp liando a ca pacidade de resposta $rente aos estmulos ambientais. 'os moluscos$ a coordena çã o nervosa continua a ser $eita por um sistema ganglionar, nos mais comple(os, como polvos e lulas, h# verdadeiros cérebros- controladores das atividades dos animais, que são capa"es de e(ecutar aç!es altamente comple(as, como, por e(emplo, o reconhecimento da $orma de obetos e de cores. 'os vertebrados o sistema nervoso é muito mais elaborado e comple(o. O tubo ner voso central sobre consider#vel aper$eiçoamento desde os grupos mais simples até os mais comple(os, $ormando& se órgãos especiali"ados no controle de diversas $u!es sensoriais e motoras $acilitando o a uste do or ganismo desse animal aos mais diversos meios. %oi no homem$ por&m$ 'ue o sistema nervoso atin(iu o m!ximo em complexi dade$ dotando-nos de uma

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Sistema nervoso- Prof a. Milena Bellei

Cherene

O relacionamento do organismo com oambiente e a coordenação do trabalho dosdiversos órgãos internos fcam a cargo dedois importantes sistemas: o nervoso eo hormonal. A coordenação nervosaenvolve a participação das célulasnervosas, os chamados neurônios. Acoordenação hormonal conta com aparticipação de hormônios, substânciasqumicas que se espalham pelo sangue econectam diversos órgãos, controlando assuas aç!es.

O aumento da complexidade do

sistema nervoso

A coordenação nervosa dos animaispluricelulares surge pela primeira ve" noscnid#rios e é representada por um tecido$ormado por células nervosas que seorgani"am como uma rede. %ocando&seuma hidra com uma pequena agulha emdeterminado ponto do corpo, o impulsonervoso gerado se propaga como umaonda. 'ão e(iste um centro de comando doorganismo.)om o aparecimento de animais desimetria bilateral, h# duas novidades:uma cabeça *ce$ali"ação+ e acentralizaço do sistema nervoso. Acabeça passa a abrigar a porção maisdesenvolvida do sistema nervoso.

A plan!ria, por e(emplo, um platelminto,inicia&se uma central de coordenação doorganismo, na $orma de massas globosas,os gânglios cerebróides, que atuam comoum cérebro-. Os movimentos # são maiscoordenados e as respostas, maiscontroladas e efcientes.

 

'os anel"deos e artr#podes, além dascentrais representadas pelos gânglioscerebrais-, e(istem gânglios segmentaresna região ventral do corpo, constituindo umsistema de coordenação do organismo mais

efciente, ampliando a capacidade deresposta $rente aos estmulos ambientais.

'os moluscos$ a coordenação nervosacontinua a ser $eita por um sistemaganglionar, nos mais comple(os, comopolvos e lulas, h# verdadeiros cérebros-controladores das atividades dos animais,que são capa"es de e(ecutar aç!esaltamente comple(as, como, por e(emplo,o reconhecimento da $orma de obetos e de

cores.

'os vertebrados o sistema nervoso émuito mais elaborado e comple(o. O tubonervoso central sobre consider#velaper$eiçoamento desde os grupos maissimples até os mais comple(os, $ormando&se órgãos especiali"ados no controle dediversas $unç!es sensoriais e motoras$acilitando o auste do organismo desse

animal aos mais diversos meios.%oi no homem$ por&m$ 'ue o sistema

nervoso atin(iu o m!ximo em

complexidade$ dotando-nos de uma

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caracter"stica inexistente nos outros

vertebrados) a capacidade de

discernimento$ de *ul(amento e de

racioc"nio l#(ico$ 'ue nos habilita a

pensar e a elaborar aç+es conscientes

frente aos est"mulos ambientais$

favorecendo sobremaneira a

dominaço do ambiente$ t"pica daesp&cie humana.

C&lulas nervosas

O neurônio, a célula comum a todo equalquer sistema nervoso e(istente noreino Animalia, assemelha&se, em sua$unção, a um fo condutor de eletricidade.

/m neur0nio tpico apresenta tr1s partes

distintas: corpocelular, dendritos e axônio.

'o corpo celular, a parte mais volumosada célula nervosa, se locali"am o n2cleo e amaioria das estruturas citoplasm#ticas.

Os dendritos *do grego dendron, #rvore+são prolongamentos fnos e geralmenteramifcados, que condu"em os estmulos

captados do ambiente ou de outras célulasem direção ao corpo celular.

O axônio é um prolongamento fno,geralmente mais longo que os dendritos,cua $unção é transmitir para as outrascélulas os impulsos nervosos provenientesdo corpo celular.

, rede de neurônios

Os neur0nios que constituem o sistemanervoso $ormam uma intrincada rede,compar#vel, em certos aspectos, aosistema tele$0nico de uma grande cidade. A

rede nervosa é $ormada pelos a(0nios edendritos, que atuam como cabos detransmissão de impulsos nervosos, e porcorpos celulares de neur0nios, que atuamcom estaç!es de processamento e detransmissão de in$ormaç!es.

'os vertebrados, os corpos celularesdos neurônios esto concentrados nosistema nervoso central, ou sea, noencé$alo e na medula, e também empequenas estruturas globosas espalhadaspelo corpo, os gânglios nervosos. Osdendritos e os a(0nios, geralmentechamados de fbras nervosas, estendem&sepor todo o corpo, conectando os corposcelulares dos neur0nios entre si e 3s células

sensoriais, musculares e glandulares.C&lulas da (lia

'os vertebrados, além dos neur0nios, osistema nervoso apresenta&se constitudopelas células da glia ou células gliais. A$unção dessas células é dar sustentaçãoaos neur0nios e au(iliar o seu$uncionamento. As células da gliaconstituem cerca da metade do volume do

nosso encé$alo.4# diversos tipos de células gliais.Os astr#citos, por e(emplo, disp!em&se aolongo dos capilares sanguneos do encé$alo,controlando a passagem de substâncias nosangue para as células do sistema nervoso.Os oli(odendr#citos e as c&lulas deSchann enrolam&se sobre os a(0nios decertos neur0nios, $ormando envoltóriosisolantes.

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O caminho do impulso nervoso

 %oda a célula viva e em particular as célulasnervosas apresentam diferença de

potencial el&trico //P0 entre as $acesinterna e e(terna de sua membrana celular.5ssa 667 é gerada pela di$erença naconcentração de ons dentro e $ora dacélula. )omo o citoplasma contem

proporcionalmente menor quantidade deons positivos que o lquido e(terno, a

superf"cie interna da membrana &

ne(ativa em relaço 1 externa.

Potencial de repouso

7otencial de repouso é a di$erença depotencial elétrico que as $aces internas ee(ternas na membrana de um neur0nio que

não est# transmitindo impulsos nervosos. Ovalor do potencial de repouso é da ordemde-23m4 *mili8olts+. O sinal ne(ativo

indica 'ue o interior da c&lula &

ne(ativo em relaço ao exterior.

A e(ist1ncia do potencial de repouso deve&se principalmente a di$erença deconcentração de ons de s#dio 5a60 ede pot!ssio 7 60 dentro e $ora da célula.5ssa di$erença é mantida por meio de um

mecanismo de bombeamento ativo de onspelas membranas celulares, em que o sódioé $orçado a sair da célula e o pot#ssio aentrar.,pesar do nome a manutenço do

potencial de repouso demanda (asto

de ener(ia pela c&lula$ uma vez 'ue o

bombeamento de "ons & um processo

ativo de transporte 'ue consome ,8P. 

/espolarizaço

A membrana celular possui in2merasestruturas protéicas que $uncionam como

portas- de passagem de ons de sódio epot#ssio. 5ssas portas fcam normalmente$echadas em um neur0nio em repouso,abrindo&se quando ele é estimulado.

 

9uando um estmulo apropriado atinge oneur0nio, as portas de passagem de sódioabrem&se imediatamente na #rea damembrana que $oi estimulada: o on sódio,por estar em maior concentração no meiocelular e(terno, penetra rapidamenteatravés dessas aberturas na membrana. Obrusco inu(o de cargas positivas $a" comque potencial da membrana, que era daordem de &;<m8 *potencial de repouso+,passe a apro(imadamente =>?m8. 5ssamudança de potencial denomina&se despolarizaço.

Potencial de aço

9ssa transiço abrupta de potencial

el&trico 'ue ocorre durante a

despolarizaço$ e cu*a amplitude & da

ordem de :3; m4 de -23m4 a 6<;

M40$ & o potencial de aço.

'a #rea a$etada pelo estmulo, amembrana permanece despolari"ada,

apenas @,? mseg *milésimo de segundo+.ogo as portas de pot#ssio se abrem,permitindo a sada desse on, que est# emmaior concentração no interior da célula.

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)om isso, ocorre a repolari"ação damembrana, que retorna a condição derepouso.

Propa(aço do impulso nervoso

O potencial de ação que se estabelece na#rea da membrana estimulada perturba a#rea vi"inha, levando 3 sua despolari"ação.O estmulo provoca, assim, uma onda dedespolari"aç!es e repolari"aç!es que sepropaga ao longo da membrana plasm#ticado neur0nio. 5ssa onda de propagação éo impulso nervoso.

 

O impulso nervoso se propaga em um 2nicosentido na fbra nervosa. /endritos

sempre conduzem o impulso em

direço ao corpo celular. O axônio$ por

sua vez$ conduz o impulso em direçoas extremidades$ isto &$ para lon(e do

corpo celular.

 =ei do tudo ou nada

A estimulação de um neur0nio segue a lei

do tudo ou nada. Bsso signifca que ou oestmulo é sufcientemente intensopara excitar o neur0nio, desencadeando opotencial de ação, ou nada acontece. 'ãoe(iste potencial de ação mais $orte ou mais$racoC ele é igual independente daintensidade do estmulo. O menor estmulocapa" de gerar potencial de ação édenominado est"mulo limiar.

 

Bainha de mielina e conduço doest"mulo nervoso

A velocidade de propagação do estmulo nervosode um neur0nio varia entre @<cmDs e @mDs. %aisentanto são insufcientes para coordenar as aç!esgrande porte. 5m uma gira$a, por e(emplo, uviaasse 3 velocidade de @mDs levaria entresegundos para percorrer a distância que vai da pencé$alo. Ee $osse essa realmente a velocidadnervosa na gira$a, ela seria um animal lento e dincapa" de en$rentar situaç!es que e(igissem resp

A propagação r#pida dos impulsos nervososé garantida pela presença da bainha demielina que recobre as fbras nervosas. Abainha de mielina é constituda porcamadas conc1ntricas de membranasplasm#ticas de células da glia,principalmente c&lulas de Shann. 5ntreas células gliais que envolvem o a(0nioe(istem pequenos espaços, os n#dulos de>anvier, onde a membrana do neur0niofca e(posta.

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'as fbras nervosas mielini"adas, o impulsonervoso, em ve" de se propagarcontinuamente pela membrana doneur0nio, pula diretamente de um nódulode Fanvier para outro. 'esses neur0niosmielini"ados, a velocidade de propagaçãodo impulso pode atingir velocidades de atéG<< mDs *;G< HmDh+.

 Sinapses) 5eurônios em Comunicaço

A comunicação de um neur0nio com o

corpo celular ou dendritos do outro, oumesmo com a membrana de uma célulamuscular, ocorre através de uma regiãoconhecida como sinapse *do grego,sInapsis J ação de untar+. 'esta, umadiminuta $enda sin#ptica deapro(imadamente G< nm separa as duascélulas. A mensagem do a(0nio é liberadana $orma de mediadores qumicos, tambémconhecidos como neurotransmissores ouneurormônios, substâncias qumicas queentram em contato com receptoreslocali"ados nas membranas pós&sin#pticase desencadeiam uma alteração nocomportamento do segundo neur0nio oucélula muscular. Os neurotransmissoresmais conhecidos no sistema nervoso dosvertebrados são a acetilcolina ea noradrenalina *ou epine$rina+.

,rco re?exo'enhum outro tecido ilustra tão bem oconceito de trabalho em equipe quanto otecido nervoso. A transmissão dein$ormação pelas células nervosas lembrauma verdadeira corrida de reve"amento,em que um neur0nio fca conectado aoutro, cada qual e(ecutando determinadopapel no circuito por eles organi"ado.

 %r1s tipos de neur0nios podem serreconhecidos com relação 3 atividade quedesenvolvem:

5eurônios sensoriais) transmitemimpulsos dos receptores sensoriais *por

e(emplo, nos órgãos do sentido+ aos outrosneur0nios do percurso.

5eurônios de associaçointerneurônios0) recebem a mensagemdos neur0nios sensoriais, processam&na etrans$erem um comando para as célulasnervosas seguintes do circuito. Algunscircuitos nervosos podem não ter esse tipode neur0nio.

5eurônios efetores ou motores0) sãoos que transmitem a mensagem para ascélulas e$etoras de resposta, isto é, célulasmusculares ou glandulares que respondem

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por meio de contração ou secreção,respectivamente.

Euponha que voc1 receba uma pancadano oelho, logo abai(o da rótula ou dapatela *nomes dados a um osso que fcana $rente do oelho+.

A pancada estimula um receptorlocali"ado no interior do m2sculo da co(a*o quadrceps+. 5sse receptor est# ligadoaos dendritos de um neur0nio sensorial Ka$erente K também chamado de neurôniosensitivo, que recebe a mensagem e aencaminha para o corpo celular e, deste,para o a(0nio. 7or sua ve", o a(0nio doneur0nio sensorial estabelece uma sinapsecom um interneur0nio e este, com o neurônio motor K e$erente *um neur0niode resposta+.

O a(0nio do neur0nio motor é conectadoao m2sculo quadrceps e encaminha aresposta me(a&se-. 6e imediato, essem2sculo se contrai e voc1 movimenta aperna. 'o entanto, para que isso possaacontecer, é preciso que o m2sculoposterior da co(a permaneça rela(ado.

 Or(anizaço do Sistema 5ervoso6ois grandes componentes $a"em parte do

sistema nervoso humano: sistemanervoso central S5C0 e o sistemanervos perif&rico S5P0.O sistema nervoso central é $ormadopelo enc&falo e pela medula espinhal. O

encé$alo é composto por v#rios órgãos,entre eles os dois hemis$érios cerebrais*conuntamente conhecidos comocérebro-+, o diencé$alo, o cerebelo e obulbo. O encé$alo e a medula espinhal sãoos locais para onde são encaminhadastodas as in$ormaç!es captadas peloorganismo, quer se originem no meio

e(terno, quer suram no próprio organismo.Eão também os centros de processamentodessas in$ormaç!es e de elaboração derespostas. O sistema nervosoperif&rico incluios receptores espalhados pelo corpo,além dos (@n(lios nervosos e todosos nervos que chegam aos órgãos centraistra"endo in$ormaç!es ou que deles seoriginam, levandorespostas.

Sistema 5ervoso Central S5C0'os vertebrados, o encé$alo se aloa nointerior do crânio e a medula espinhal, nointerior de um canal e(istente na colunavertebral. O encé$alo e a medula são$ormados por células da glia, por corposcelulares de neur0nios e por $ei(es dedendritos e a(0nios.

Subst@ncia branca e cinzenta

A camada mais e(terna do encé$alo temcor cin"enta e é $ormada principalmentepor corpos celulares de neur0nios. L# aregião ence$#lica mais interna tem a corbranca e é constituda principalmente porfbras nervosas *dendritos e a(0nios+. A cor

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branca se deve 3 bainha de mielina quereveste as fbras.

'a medula espinhal, a disposição dassubstâncias cin"enta e branca se inverteem relação ao encé$alo: a camada cin"entaé interna e a branca, e(terna.

 

Menin(es

 %anto o encé$alo quanto a medula espinhalsão protegidos por trAs camadas de

tecido con*untivo, genericamentedenominadas menin(es. A meninge

e(terna, mais espessa, é a dura-m!terC ameninge mediana é a aracn#ideC e a maisinterna é a pia-m!ter, frmemente aderidaao encé$alo e 3 medula. A pia&m#tercontém vasos sanguneos, respons#veispela nutrição e o(igenação das células dosistema nervoso central.

5ntre as membranas aracnóides e pia&m#ter h# um espaço preenchidopelo l"'uido cerebrospinal *ou l"'uido

cefalora'uidiano+, que também circunda

nas cavidades internas do encé$alo e damedula. O liquido ce$alorraquidianoamortece os choques mecânicos dosistema nervoso central contra os ossos docrânio e da coluna vertebral.

Partes do enc&falo

O encé$alo de todos os vertebrados, desdepei(es até mam$eros, tem a mesmaestrutura b#sica. Euas partes $undamentaissão o lobo olfativo, o c&rebro, o t!lamo,o lobo #ptico, o cerebelo e o bulbo

ra'uidiano *ou medula oblonga+.

 

O tamanho relativo e a complexidade

de cada uma dessas partes variam nos

diferentes (rupos de vertebrados e

essa variaço est! relacionada 1

evoluço de cada (rupo e ao seu modo

de vida.

Principais #r(os do sistema nervoso

central 

BulboO bulbo *ou medula oblonga+ é o órgão queest# em contato direto com a medulaespinhal, é via de passagem de nervos paraos órgãos locali"ados mais acima.

'o bulbo estão locali"ados corpos celulares deneur0nios que controlam funç+es vitais,como os batimentos card"acos, o ritmorespirat#rio e a presso san(u"nea.

 %ambém contém corpos celulares deneur0nios relacionados ao controle dadeglutição, da tosse e do v0mito.

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 CerebeloMrgão que re(ula o e'uil"brio ea postura corporal no ambiente. 5st#ligado a receptores peri$éricos, locali"adosno ouvido interno *labirinto+, que enviammensagens ao centro de controle doequilbrio locali"ados no cerebelo. Osucesso de um equilibrista que cru"a doisprédios, apoiado em um simples foesticado entre eles, depende de uma boaatividade cerebelar.

,tenço O !lcool interfere nasatividades cerebelares$ o 'ue & f!cilnotar em pessoas 'ue abusam dabebida.

 

/ienc&faloMrgão ence$#lico $ormado principalmentepelo t!lamo e hipot!lamo. O hipot#lamocontém centros de controleda temperatura corporal, do apetite,da sede, do sono e de certas emoç!es.7rincipal intermedi#rio entre o sistemanervoso e o sistema hormonal, ohipot#lamo est# ligado 3 hipófse, principalglândula endócrina. 9uando o hipot#lamodetecta alteraç!es no corpo, liberaneurotransmissores que atuam sobre ahipófse. 7or sua ve", esta libera ou inibe asecreção de seus próprios horm0nios queregulam diversas atividades metabólicas.

 C&rebroN o centro do intelecto, da mem#ria,da consciAncia e da lin(ua(em. )ontrolaas nossas sensaç!es e $unç!es motoras.)erca de ;< das células nervosas doencé$alo estão locali"adas, no cérebro, aparte mais desenvolvida do nosso sistemanervoso e que é separada em doishemis$érios, unidos um ao outro por umaregião conhecida como corpo caloso. )adahemis$ério cerebral, por sua ve", possuiin2meras invaginaç!es chamadas sulcos.

Eulcos mais pro$undos dividem cadahemis$ério em quatro regi!es denominadalobos: o $rontal, o parietal, o temporal e ooccipital. O sulco central é o maisacentuado e separa os lobos $rontal eparietal.

 C#rtex Cerebral

A super$cie do cérebro, de Gmm a Pmm deespessura, é conhecida como córte(cerebral, e consiste de v#rias camadas decorpos celulares de milh!es de neur0nios,dando a essa região uma coloraçãoacin"entada, de onde vem a dominaçãode subst@ncia cinzenta do c&rebro.

As bras *a(0nios e dendritos+ dosneur0nios que saem e chegam ao córte(cerebral estão locali"ados maisinternamente, e constituem a substância

branca do cérebro, em $unção da e(ist1nciade mielina que envolve essas fbras.

 Medula espinhal

)ortada transversalmente, a medula espinhalrevela uma estrutura em forma de D quecorresponde 3 substância cin"enta e ondeestão locali"ados corpos celulares deneur0nios. 5(ternamente a esse 4 medular,fca a substância branca, composta de fbrasmielini"adas que levam in$ormaç!es 3s partessuperiores do E') e de outras que tra"em asrespostas destinadas aos órgãos motores.

'ote que a disposição interna da substânciacin"enta e e(terna da substância branca é ooposto da encontrada no cérebro.

Ao longo da medula, h# <: pares denervos. )ada nervo est# ligado 3 medulacomo um Q-, isto é, apresenta duas ra"es:como uma rai" dorsal na qual e(iste umgânglio *dilatação+, que contém os corpos

celulares de neur0nios sensoriaisprovenientes da peri$eria do corpo, e umarai" ventral pela qual emergem $ei(es dea(0nios de neur0nios motores, cuos corposcelulares estão locali"ados na substância

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cin"enta da medula. 5ssas duas ra"es se untam $ormando o cabo- 2nico do Q-,percorrido tanto pelos $ei(es sensitivoscomo pelos $ei(es motores.

 Sistema 5ervoso Perif&rico

O sistema nervoso peri$érico é constitudopelos nervos e pelos (@n(lios nervosos,e sua $unção é conectar o sistema nervosocentral 3s diversas partes do corpo doanimal.

5ervos e (@n(lios nervosos

 

5ervos são $ei(es de fbras nervosas envoltospor uma capa de tecido conuntivo. 'osnervos, h# vasos sanguneos respons#veispela nutrição das fbras nervosas.

As bras presentes nos nervos podem sertanto dendritos como a(0nios, que condu"em,respectivamente, impulsos nervosos dasdiversas regi!es do corpo ao sistema nervosocentral. Os gânglios aparecem comopequenas dilataç!es em certos nervos.

5ervos sensitivos$ motores e mistos

6e acordo com o tipo de fbras nervosas queapresentam, os nervos podem serclassifcados em sensitivos *ou a$erentes+,motores *ou e$erentes+ e mistos.

5ervos sensitivos são os que cont1msomente fbras sensitivas, ou sea, que

condu"em impulsos dos órgãos dos sentidospara o sistema nervoso central.

5ervos motores são os que cont1m somentefbras motores, que condu"em impulsos dosistema nervoso central até os órgãose$etuadores *m2sculos ou glândulas+.

 L# os nervos mistos cont1m tanto fbrassensitivas quanto motoras e condu"emimpulsos nos dois sentidos, das diversas

regi!es do corpo para o sistema nervosocentral e vice&versa.

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 5ervos cranianos

 'ervos ligados ao encé$alo são

denominados nervos cranianos, enquantonervos ligados 3 medula espinhal sãodenominados nervos espinhais ouraquidianos.

Ram$eros, aves e répteis possuem do"epares de nervos cranianos, respons#veispela inervação dos órgãos dos sentidos,dos m2sculos e glândulas da cabeça, etambém de alguns órgãos internos. An$biose pei(es t1m apenas de" pares de nervoscranianos.

 5ervos espinais e ra'uidianos

Os nervos espinais disp!e&se em partes aolongo da medula, um par por vértebra.)ada nervo do par liga&se lateralmente 3medula por meio de duas ra"es-, umalocali"ada em posição mais dorsal e outra,em posição mais ventral.

, raiz dorsal de um nervo espinal &formada por bras sensitivas e a raizventral$ por bras motoras. Ee a rai"dorsal *sensitiva+ de um nervo espinal $orlesada a parte inervada por ele perder# a

sensibilidade sem so$rer, no entanto,paralisia muscular. L# se houver lesão narai" ventral *motora+, ocorrer# paralisia dosm2sculos inervados, sem perda, porém,das sensaç!es de pressão, temperatura,dor etc.

E@n(lios espinais

'a rai" dorsal de cada nervo espinal h# umgânglio, o gânglio espinal, onde selocali"am os corpos celulares dos neur0niossensitivos. L# os corpos celulares dos

neur0nios motores locali"am&se dentro damedula, na substância cin"enta.

Os nervos espinais se ramifcam perto damedula e os di$erentes ramos inervam osm2sculos, a pele e as vsceras. Famos dedi$erentes nervos podem ainda se untar,$ormando verdadeiras redes nervosas,chamadas ple(os nervosos.

/iviso funcional do sistema nervoso

'a espécie humana, diversas atividades dosistema nervoso são conscientes e estão

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sob controle da vontade. 7ensar,movimentar um braço ou mudar ae(pressão $acial são e(emplosde atividades volunt#rias. Ruitas outrasaç!es, porém, são aut0nomas ouinvolunt#rias, isto é, ocorremindependentemente de nossa vontade.5(emplos de atividades involunt#rias são

os batimentos cardacos, o processo dedigestão, a e(creção etc.

As aç+es volunt!rias resultam da contraçãode m2sculos estriados esqueléticos, que estãosob o controle do sistema nervoso peri$éricovolunt#rio ou som#tico. L# as aç+esinvolunt!rias resultam da contração damusculatura lisa e cardaca, controladas pelosistema nervoso peri$érico aut0nomo, tambémchamado involunt#rio ou visceral.

S5 volunt!rio

O E' volunt#rio ou som#tico tem por$unção rea(ir a est"mulos provenientesdo ambiente externo. 5le é constitudopor bras motoras que condu"emimpulsos do sistema nervoso central aosm2sculos esqueléticos. O corpo celular deuma fbra motora do E'7 volunt#rio fcalocali"ado dentro do sistema nervosocentral e o a(0nio vai diretamente doencé$alo ou da medula até o órgão queinerva.

S5 autônomo

O E' aut0nomo ou visceral tem por$unção re(ular o ambiente interno docorpo, controlando a atividade dossistemas digestivos, cardiovascular,e(cretor e endócrino. 5le contém brasmotoras que condu"em impulsos dosistema nervoso central aos m2sculos lisosdas vsceras e 3 musculatura do coração.

Fm nervo motor do S5P autônomodifere de um nervo motor do S5Pvolunt!rio pelo fato de conter doistipos de neurônios$ um neurônio pr&-(an(lionar e outro p#s-(an(lionar. Ocorpo celular do neur0nio pré&ganglionarfca locali"ado dentro do sistema nervosocentral e seu a(0nio vai até um gânglio,onde um impulso nervoso é transmitidosinapticamente ao neur0nio pós&ganglionar.O corpo celular do neur0nio fca no interiordo gânglio nervoso e seu a(0nio condu" o

estmulo nervoso até o órgão e$etuador,que pode ser um m2sculo liso ou cardaco.

S5 autônomo simp!tico e S5autônomo parassimp!tico

O E' aut0nomo *E'A+ é dividido em doisramos: simp!tico e parassimp!tico, quese distinguem tanto pela estrutura quantopela $unção. 9uanto 3 estrutura, os ramosda E'A simp#tico e parassimp#tico di$erempela locali"ação do gânglio na via nervosa.5nquanto os gânglios das vias simp#ticas

locali"am&se ao lado da medula espinal,distantes do órgão e$etuador, os gângliosdas vias parassimp#ticas estão longe dosistema nervoso central e pró(imos oumesmo dentro do órgão e$etuador.,s bras nervosas simp!ticas eparassimp!ticas inervam os mesmo#r(os$ mas trabalham em oposiço.9n'uanto um dos ramos estimuladeterminado #r(o$ o outro inibe. 5ssasituação antag0nica mantém o$uncionamento equilibrado dos órgãos

internos.

O S5, simp!tico, de modo geral,estimulam aç!es que mobili"am energia,permitindo ao organismo responder asituaç!es de estresse. 7or e(emplo, osistema simp#tico é respons#vel pela

aceleração dos batimentos cardacos, peloaumento da pressão sangunea, peloaumento da concentração de aç2car nosangue e pela ativação do metabolismogeral do corpo.

 L# o S5, parassimp!tico, estimulaprincipalmente atividades rela(antes, comoas reduç!es do ritmo cardaco e da pressãosangunea entre outras.

 Mediadores 'u"micos no S5,simp!tico e parassimp!tico

 %anto nos gânglios do E'A simp#tico comonos do E'A parassimp#tico ocorremsinapses qumicas entre os neur0nios pré&ganglionares e pós&ganglionares. 'os dois

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casos, a substância neurotransmissora dasinapse é a acetilcolina.

 

'as terminaç!es dos neur0nios pós&ganglionares, que $a"em sinapse com osórgãos e$etuadores, porém, a substâncianeurotransmissora não é a mesma para osdois ramos do E'A. 'o E'A parassimp#ticoo neurotransmissor é a acetilcolina, comonas sinapses ganglionares. L# no E'Asimp#tico o neurotransmissor é, compoucas e(ceç!es, a noradrenalina. /madessas e(ceç!es é a fbra parassimp#ticapós&ganglionar que inerva as glândulassudorparas, cuo neurotransmissor é aacetilcolina.

 /istGrbios do Sistema 5ervoso

,cidente 4ascular Cerebral

O acidente vascular cerebral *A8)+,conhecido popularmente como derramecerebral, pode ser de dois tipos:

@. acidente vascular is'uAmico K

$alta de circulação numa #rea docérebro provocada por obstrução deuma ou mais artérias por ateromas,trombose ou embolia. Ocorre, emgeral, em pessoas mais velhas, com

diabetes, colesterol elevado,hipertensão arterial, problemasvasculares e $umantes.

G. acidente vascular hemorr!(ico Ksangramento cerebral provocadopelo rompimento de uma artéria ouvaso sangSneo, em virtude de

hipertensão arterial, problemas nacoagulação do sangue,traumatismos. 7ode ocorrer empessoas mais ovens e a evolução émais grave.

Sintomas

@. acidente vascular is'uAmicoTperda repentina da $orça musculareDou da visãoTdifculdade de comunicação oralTtonturasT$ormigamento num dos lados docorpoTalteraç!es da memóriaAlgumas ve"es, esses sintomaspodem ser transitórios K ataqueisqu1mico transitório *AB%+. 'em porisso dei(am de e(igir cuidadosmédicos imediatos.

G. acidente vascular hemorr!(ico

Tdor de cabeçaTedema cerebralTaumento da pressão intracranianaTn#useas e v0mitosTdéfcits neurológicos semelhantesaos provocados pelo acidentevascular isqu1mico

 8ratamento

Acidente vascular cerebral é umaemerg1ncia médica. O paciente deve ser

encaminhado imediatamente paraatendimento hospitalar. %rombolticos eanticoagulantes podem diminuir a e(tensãodos danos. A cirurgia pode ser indicadapara retirar o co#gulo ou 1mbolo aliviar apressão cerebral ou revasculari"ar veias ouartérias comprometidas.

Hnfelizmente$ c&lulas cerebrais no sere(eneram nem h! tratamento 'uepossa recuper!-las. 'o entanto, e(istemrecursos terap1uticos capa"es de audar a

restaurar $unç!es, movimentos e $ala e,quanto antes começarem a ser aplicados,melhores serão os resultados.

 >ecomendaç+es

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)ontrole a pressão arterial e o nvel deaç2car no sangue. 4ipertensos e diabéticose(igem tratamento e precisam deacompanhamento médico permanente.7essoas com pressão e glicemia normaisraramente t1m derramesC

7rocure manter abai(o de G<< o ndice do

colesterol total. Us ve"es, só se consegueesse equilbrio com medicamentos. 'ão ostome nem dei(e de tom#&los por contaprópria. Ouça sempre a orientação de ummédicoC

Adote uma dieta equilibrada, redu"indo aquantidade de aç2car, gordura, sal ebebidas alcoólicasC

• 'ão $ume. 5st# provado que ocigarro é um $ator de alto risco paraacidentes vascularesC

• 5stabeleça um programa regular dee(erccios $sicos. Vaça caminhadasde >< minutos diariamenteC

• Bn$orme seu médico se em sua$amlia houver casos doençascardacas e neurológicas como oA8)C

• 7rocure distrair&se para redu"ir onvel de estresse. 5ncontre osamigos, participe de atividadesculturais, comunit#rias, etc.

 %atores de risco

Os $atores de risco para A8) são osmesmos que provocam ataques cardacos:

• hipertensão arterial

• colesterol elevado

• $umo

• diabetes

• histórico $amiliar

• ingestão de #lcool

• vida sedent#ria

• e(cesso de peso

• estresse

,ta'ues epil&ticos, epilepsia & uma desordem cerebral na'ual os neurônios al(umas vezessinalizam de forma anormal. 'a epilepsiao padrão normal da atividade neural fcaperturbado, causando estranhas sensaç!esemoç!es e comportamentos. Algumas ve"esa pessoa com epilepsia tem convuls!es,

espasmos musculares e perda deconsci1ncia. %er convulsão não necessariamente signifcaque a pessoa tenha epilepsia, porém ao terdois ou mais ataques epiléticos a pessoapode ser considerada epilética.5letroence$alograma e tomografa do cérebrosão testes diagnósticos comuns para aepilepsia.

A epilepsia é uma desordem com v#riascausas possveis, qualquer coisa que

perturbe o padrão normal de atividadeneural & desde doença até lesão cerebral edesenvolvimento cerebral anormal & podeocasion#&la. A epilepsia também podedesenvolver&se devido a anormalidade naeletricidade no cérebro, desequilbrio nosneurotransmissores ou alguma combinaçãodesses $atores.Assim que a epilepsia $or diagnosticada, éimportante começar o tratamento o maisr#pido possvel. 5m torno de W< daspessoas diagnosticadas com epilepsia osataques epiléticos podem ser controladoscom medicamentos modernos e técnicascir2rgicas. /oenças de(enerativas do sistemanervoso

6iversos $atores podem causar morte celulare degeneração, em maior ou menor escala,do sistema nervoso. 5sses $atores podem sermutaç!es g1nicas, in$ecç!es virais, drogas

psicotrópicas, into(icação por metais, etc.As doenças nervosas degenerativasmais conhecidas são a esclerosem2ltipla, a doença de 7arHinson, adoença de 4untington e a doença deAl"eheimer. 9sclerose mGltiplaA esclerose m2ltipla é um dist2rbiono qual ocorre desmielini"ação de#reas isoladas dos nervos dos olhos,do cérebro e da medula espinhal. Otermo esclerose m2ltipla édecorrente das m2ltiplas #reas decicatri"ação *esclerose+ querepresentam muitos $ocos dedesmielini"ação no sistema nervoso.Os sinais e sintomas neurológicos da

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esclerose m2ltipla são tão diversosque o médico pode não diagnostic#&la quando os primeiros sintomasocorrem. )omo a doença$requentemente piora lentamente nodecorrer do tempo, os indivduosa$etados apresentam perodos desa2de relativamente boa *remiss!es+

alternados com perodos de $raque"a*e(acerbaç!es+. )erca de P<<.<<<americanos, na maioria adultos

 ovens, apresentam a doença. 

CausasA causa da esclerose m2ltipla édesconhecida, mas suspeita&se que um vrusou algum antgeno desconhecido seam osrespons#veis que desencadeiam, de algumamaneira, um processo autoimune,geralmente no incio da vida. 5m seguida, ocorpo, por alguma ra"ão, produ" anticorpos

contra sua própria mielina. Os anticorposprodu"em inamação e lesam a bainha demielina. A hereditariedade parece ter umpapel na esclerose m2ltipla. )erca de ? dosindivduos a$etados possuem uma irmã ouirmão que também apresenta a doença eapro(imadamente @? deles possuem umparente pró(imo a$etado. Os $atoresambientais também t1m um papel. Aesclerose a$eta @ em cada G.<<< indivduosque passam a primeira década de sua vidaem climas temperados, mas ela a$etasomente @ em cada @<.<<< indivduosnascidos em regi!es tropicais. 

/oença de ParIinson

A doença de 7arHinson é uma a$ecção dosistema nervoso central que acometeprincipalmente o sistema motor. N uma dascondiç!es neurológicas mais $reqSentes e

sua causa permanece desconhecida. Asestatsticas disponveis revelam que apreval1ncia da doença de 7arHinson napopulação é de @?< a G<< casos por @<<.<<<habitantes e a cada ano surgem G< novos

casos por @<<.<<< habitantes. Os sintomasmotores mais comuns são: tremor, rigide"muscular, acinesia e alteraç!es posturais.5ntretanto, mani$estaç!es não motorastambém podem ocorrer, tais como:comprometimento da memória, depressão,alteraç!es do sono e dist2rbios do sistema

nervoso aut0nomo.

A doença de 7arHinson é uma condiçãocr0nica. A evolução dos sintomas éusualmente lenta mas é vari#vel em cadacaso. A doença de 7arHinson é a $orma mais$reqSente de parHinsonismo. O termoparHinsonismo re$ere&se a um grupo dedoenças que podem ter v#rias causas e queapresentam em comum os sintomasdescritos acima em combinaç!es vari#veis,associados ou não a outras mani$estaç!esneurológicas. A doença de 7arHinson étambém chamada de parHinsonismo prim#rioporque é uma doença para a qual nenhumacausa conhecida $oi identifcada. 7or outrolado, di"&se que um parHinsonismo ésecund#rio naqueles casos em que umacausa pode ser identifcada. )erca de ;?

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de todas as $ormas de parHinsonismocorrespondem 3 $orma prim#ria.

/oença de Duntin(ton

/oença de Duntin(ton, é umadesordem neurológica heredit#ria rara

que a$eta até W pessoas a cada grupo de@<<.<<<. 5la recebe o nome do médicoXeorge 4untington, de Ohio, quedescreveu&a precisamente em @W;G. Adoença tem sido muito estudada nas2ltimas décadas. 5m @YY> $oi descobertoo gene que causa a doença.Os sintomas mais óbvios da doença sãomovimentos corporais anormais e $alta decoordenação, também a$etando v#riashabilidades mentais e alguns aspectos depersonalidade. 7or ser uma doençagenética, atualmente não tem cura, noentanto os sintomas podem serminimi"ados com a administração demedicação.

A doença de 4untington é uma doençadegenerativa que a$eta o sistema nervosocentral e provoca movimentosinvolunt#rios dos braços, das pernas e dorosto. 5stes movimentos são r#pidos egestos bruscos. N uma doença

heredit!ria, causada por uma mutaço

(en&tica, tendo o flho*a+ da pessoa

a$etada ?< de probabilidades de adesenvolver. Ee um descendente nãoherdar o gene da doença, não adesenvolver# nem a transmitir# 3 geraçãoseguinte.

O 6'A é constitudo de substâncias

qumicas denominadas nucleotdeos, oindivduo possuidor dessa desordemapresenta em seu material genéticorepetiç!es anormais da sequ1ncia denucleotdeos citosina, adenosina eguanina *)AX+, respons#veis pelacodifcação da glutamina. 'a pessoa é asequ1ncia )AX é encontrada comrepetiç!es menores que G<C # empessoas portadoras da doença de

4untington h# sempre mais de >Zrepetiç!es, tornando assim o genede$eituoso. 5mbora cada célula do corpotenha duas cópias de cada gene, ésufciente uma cópia do gene anormalpara que se tenha esta doença. 5ntão,pode&se di"er, que o gene que condicionaa 6oença de 4untington é um genedominante. O estudo do cromossoma Pconsentiu que se descobrisse a nature"ada doença e que se permitissediagnostic#&la quando é aindaassintom#tica.