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SmartWood Headquarters
65 Millet St. Suite 201 Richmond, VT 05477 USA
Tel: 802-434-5491 Fax: 802-434-3116
www.smartwood.org
Audit Managed by:
Estrada Chico Mendes, 185 - Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,
13400.970 Tel e Fax: 55 - 19 3429 0800
www.imaflora.org Contatos: Programa de Certificação
Florestal E-mail: [email protected]
ACCREDITED FSC-ACC-004
© 1996 Forest Stewardship Council A.C.
FM-06 Janeiro 2011
Resumo Público de Auditoria anual 2012
do Manejo Florestal da:
Suzano Papel e Celulose S/A - Unidade Mucuri
em Mucuri - BA
Data do resumo: 24 de abril de 2012
Data do relatório: 17 de abril de 2012
Data de auditoria: 06 a 10 de fevereiro de 2012
Equipe de auditoria: Guilherme de Andrade Lopes Alexandre Sakavicius Borges Clarissa Magalhães Heidi Cristina Buzato Carlos Andre Gaspar dos Santos Cassiano M. Sasaki
Código do certificado: SW-FM/COC- 001377
Data de emissão do certificado:
22 de março de 2010.
Data de expiração do certificado:
21 de março de 2015.
Contato da organização:
Alexandre Di Ciero.
Endereço: Rodovia BR 101, km 945,4, Mucuri, BA, Brasil, CEP 45930-000
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CONTEÚDO SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................5
2. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ......................................................................................5
2.1. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ................................................................................................................................. 5 2.2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF E EFEITOS NA CONFORMIDADE COM O PADRÃO ........................... 8 2.3. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ........................................................................................................... 18 2.4. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS OU CARS) ........................... 25 2.5. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..................................................................................... 29 2.6. NOVOS RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES EMITIDOS COMO RESULTADO DA AUDITORIA ........................... 29 2.7. OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................................... 30
3. PROCESSO DE AUDITORIA...................................................................................................................31
3.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ............................................................................................................................ 31 3.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA.............................................................................................................................. 33 3.3. METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM........................................................................................................................ 36 3.4. PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS ......................................................................................... 37 3.5. MUDANÇAS NOS PADRÕES DE CERTIFICAÇÃO .................................................................................................... 38 3.6. REVISÃO DOS DOCUMENTOS DO EMF E REGISTROS NECESSÁRIOS ................................................................. 38
ANEXO I – Formulário de monitoramento anual FSC..................................................................................40
ANEXO II – Lista de áreas visitadas (Confidencial) .....................................................................................42
ANEXO III – Lista de partes interessadas consultadas (Confidencial) ........................................................42
ANEXO V – Análise das condicionantes das derrogações de químicos (tabela: excluir em caso de ausência de processos de derrogação de químicos) (Confidencial) ...........................................................42
ANEXO VI – Conformidade da cadeia de custódia (Confidencial) ..............................................................42
ANEXO VII – Formulário de atualização do banco de dados SmartWood (Confidencial)...........................42
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES AVC Atributo de Valor para a Conservação
AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação
APP Área de Preservação Permanente
BA Bahia
BR Brasil
CAEMA Companhia de Ações Especiais em Mata Atlântica
CAR Solicitação de Ação Corretiva (Corrective Action Requirement)
CAT Comunicação de Acidente do Trabalho
CERFLOR Programa Brasileiro de Certificação Florestal
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CIPATR Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural
COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CTNBio Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
DS Diálogo de Segurança
DDS Diálogo Diário de Segurança
DORT Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho
EMF Empreendimento de Manejo Florestal
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPS Empresa Prestadora de Serviços
ES Espírito Santo
ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação
FM Manejo Florestal (Forest Management)
FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal
ha Hectare
IDAF Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo
Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
IPEF Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais
ISO International Organization for Standardization
kg Quilograma
L Litro
LER Lesões por Esforços Repetitivos
M3 ou m3 Metro Cúbico
MBA Master of Business Administration
MG Minas Gerais
MP Ministério Público
NA ou N/A Não Aplicável
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NCR Relatório de Não-conformidade
NDE Nível de Dano Econômico
NM ou N/M Não Monitorado
NR Norma Regulamentadora
OBS Observação
OGM Organismos Geneticamente Modificados
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização Não Governamental
PCF Programa de Certificação Florestal
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PEFC Programme of Endorsement for Forest Certification Schemes
PLRE Participação nos Lucros e Resultados da Empresa
PPRA Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
P&C Princípios e Critérios
RA Rainforest Alliance
RH Recursos Humanos
RISA Relatório Interno Sócioambiental
RL Reserva Legal
S/A Sociedade Anônima
SGI Sistema de Gestão Integrada
SINTREXBEM Sindicato dos Trabalhadores da Extração de Madeira do Extremo Sul da Bahia
SISPART Sistema de Partes Interessadas
SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)
SSO Saúde e Segurança Ocupacional
SW SmartWood
TAC Termo de Ajustamento de Conduta
UFABC Universidade Federal do ABC
UFLA Universidade Federal de Lavras
UMF Unidade de Manejo Florestal
UNESP Universidade Estadual de São Paulo
UNF Unidade de Negócio Florestal
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
USP Universidade de São Paulo
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1. INTRODUÇÃO O objetivo deste relatório é documentar a auditoria anual de conformidade da Suzano Papel e
Celulose S/A. – Unidade Mucuri, daqui por diante referida como empreendimento de manejo
florestal (EMF). O relatório apresenta as constatações dos auditores Imaflora/SmartWood, que
avaliaram os sistemas e o desempenho da organização em relação às políticas e padrões FSC
de manejo florestal. A Seção 2 deste relatório estabelece as conclusões da auditoria e as ações
de seguimento solicitadas ao empreendimento por meio de ações corretivas.
Os relatórios de auditoria Imaflora/SmartWood incluem informações que se tornarão públicas.
As Seções 1 a 3 serão publicadas no site do SmartWood, conforme exigência do FSC. Todos
os anexos permanecerão confidenciais.
Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o
Imaflora ou a Rainforest Alliance/ SmartWood e seus serviços, se identificados, são fortemente
encorajados a contatar diretamente o escritório regional ou a sede do Imaflora/SmartWood (ver
informações de contato na capa deste relatório). Reclamações ou considerações formais devem
ser enviadas por escrito.
2. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
2.1. Conclusões de auditoria Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios do FSC e SmartWood, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos de certificação atendidos, manutenção do certificado recomendada Mediante aceitação das NCRs aplicadas abaixo NCRs Menores #01 e 02/12.
Requisitos de certificação não atendidos: NCR(s) Maior(es) não atendida(s); suspensão req.
Comentários adicionais: N/A.
Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação.
Pesquisa com OGMs:
A Suzano tem investido em pesquisas na área de biotecnologia desde o
início dos anos oitenta, com o início dos trabalhos de cultura de tecidos.
Desde seu início, essa linha de pesquisa teve como principal objetivo o
aumento da produtividade florestal e da qualidade da fibra de celulose
produzida, visando ganhos de produtividade e custos também na área
industrial. As pesquisas envolvendo biotecnologia foram iniciadas em 1982,
em instalações de laboratório e produção de mudas.
No início do novo século, ainda com os mesmos objetivos, foram iniciadas
as pesquisas envolvendo OGMs, em parceria com a empresa israelense
Futuragene, especializada em biotecnologia, seguindo todos os
procedimentos de biossegurança aplicáveis, definidos e controlados pela
CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, instância
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governamental colegiada, multidisciplinar, criada através de lei, cuja
finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo
Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional
de Biossegurança relativa a OGM, bem como no estabelecimento de
normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à proteção
da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para
atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo,
manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento,
liberação e descarte de OGM e derivados).
Com a evolução dos trabalhos, foram necessárias obras de expansão e
transformação das instalações disponíveis, sempre aprovadas pelos
protocolos de biossegurança definidos pela CTNBio. Após uma fase inicial
de pesquisas laboratoriais com OGMs, seguiu-se a instalação de dois
experimentos de campo, ambos no Estado de São Paulo, um deles já
desativado de acordo com os protocolos previstos pela CTNBio, após
encerrar seu ciclo de produção de informações e o segundo ainda ativo,
em conformidade com o planejamento das pesquisas instaladas.
O empreendimento manteve, ainda, diferentes Certificados de Qualidade
em Biossegurança, válidos para propriedades específicas situadas nas
unidades de manejo de Suzano, Mucuri, Maranhão e Piauí. Estes
certificados constituem um dos primeiros passos obrigatórios para
quaisquer atividades relacionadas a OGMs e se aplicam a entidades ou
empresas que desenvolvam ou queiram desenvolver atividades e projetos
relacionados ao tema. A efetiva implantação de experimentos e/ou
manipulação genética dependem de outras aprovações junto à CTNBio. A
empresa buscou a emissão destes certificados para áreas estratégicas de
uso potencial, garantindo sua disponibilidade em função do trâmite oficial
demorado.
Em 2010, a Suzano adquiriu a Futuragene e recentemente, em agosto de
2011, houve a aprovação da CTNBio para requerimento da Futuragene
visando a incorporação das instalações e cancelamento do CQB em nome
da Suzano. Por conseqüência, todas as unidades de operação com CQBs,
antes em nome da Suzano, passam para a responsabilidade da
Futuragene. A Suzano deixa, dessa forma, de trabalhar diretamente com
OGMs, transferindo as atividades para outra empresa do grupo (a
Futuragene).
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Todas as instalações, incluindo laboratórios, áreas de produção de mudas
e o experimento instalado em campo, se encontram em áreas fora do
escopo de certificação. Por derradeiro, a Futuragene mantém tais
atividades em caráter investigativo e em escala limitada e as atividades e
experimentos existentes possuem prazos definidos, compatíveis com os
objetivos de pesquisa.
Segundo declaração formal do empreendimento, todas as diretrizes FSC
serão respeitadas com relação às atividades envolvendo OGMs. A
certificadora tem conhecimento das instalações, locais e outros detalhes de
experimentos com OGMs mantidos pela Futuragene. Tais informações, no
entanto, são mantidas em sigilo em razão de aspectos de biossegurança e
de políticas de confidencialidade do empreendimento certificado.
Ações para resolução de atividades ilegais nas áreas de manejo e
comunidades:
O EMF, em conjunto com outras empresas, organizações, prefeitura
municipal de Mucuri, Caema, Governo do Estado da Bahia e o Ministério
Público, trabalharam na articulação de uma ação conjunta visando
minimizar a atividade carvoeira ilegal. Após a ação, o Ministério Público
solicitou apoio junto às empresas da região, visando a distribuição de
cestas básica para as famílias mais afetadas e o estabelecimento de um
plano para a contratação de 100 pessoas por empresa em caráter
emergencial, até que fossem desenvolvidas alternativas de renda nas
comunidades afetadas.
O EMF vem procurando cumprir com a parte que lhe cabe no acordo,
tendo contratado até o momento da auditoria de campo, cerca de 40
pessoas e entregue aproximadamente 1.600 cestas básicas no fim do ano
de 2011.
Áreas de Posse:
Foram incluídos ao escopo do certificado FSC 5.036,22 ha de posse (ou
cerca de 2,3% da área total certificada), que ainda não apresentam
titulação definitiva. Para esse tipo de situação existe uma orientação do
FSC Internacional, a saber:
1) O EMF deve demonstrar estar em processo de obtenção do
registro formal dos títulos das terras;
2) O EMF deve demonstrar o progresso na obtenção dos registros
formais dos títulos da terra em cada auditoria de monitoramento
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anual;
3) O EMF deve demonstrar que não existem disputas de magnitude
substancial em andamento sobre direitos de posse ou uso da terra;
4) Os direitos de posse ou uso da terra devem ser convertidos em
registros formais dos títulos da terra em um período máximo de
cinco anos.
A certificadora irá acompanhar a evolução da titularidade destas áreas nos
próximos monitoramentos anuais, por meio de:
1) Comprovação do encaminhamento dos processos de obtenção do
registro formal dos títulos das terras;
2) Declaração formal de inexistência de conflitos sobre a posse ou
uso da terra;
3) Declaração formal de regularização de todos os processos em um
prazo de cinco anos após a inclusão das terras no escopo de
certificação, com compromisso de apresentação de relatório anual
de avanços no processo durante as auditorias anuais;
4) Verificação, durante os monitoramentos anuais, da existência de
conflitos ou disputas demandadas por partes interessadas;
5) Verificação do progresso na obtenção dos registros formais dos
títulos da terra.
As áreas incluídas ao escopo foram submetidas a essa matriz não tendo
sido encontradas situações que impossibilitassem a sua inclusão.
2.2. Mudanças na gestão florestal do EMF e efeitos na conformidade com o padrão
As áreas certificadas em 2011 somavam um total de 206.185,72 hectares. Nesta auditoria foram
incluídos 9.486,27 ha, com a respectiva avaliação de campo, totalizando 215.053,63 ha. O EMF
ressaltou que as áreas medidas das propriedades possuem processo dinâmico, em função de
reajustes e/ou medições mais precisas e apresentam variações nas áreas de plantio,
atualização de cursos d’água, georreferenciamento das propriedades, dentre outros.
Permanecem fora do escopo da certificação 6.724,89 ha, distribuídos entre áreas de
arrendamento, comodato e áreas recém adquiridas, ainda não incluídas no escopo para
conclusão dos processos de transferência/regularização. As áreas fora do escopo representam
cerca de 3% da área total certificada, não prejudicando a sustentabilidade do negócio florestal
como um todo.
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A possibilidade de confusão entre as atividades e produtos certificados pelo FSC e as
atividades e produtos não certificados da Suzano Papel e Celulose S/A na unidade de manejo
florestal de Mucuri é controlada por meio dos seguintes motivos e controles especiais:
- Sistema de cadeia de custódia para as áreas excluídas do escopo dentro da UMF: a unidade
florestal da Suzano Unidade Mucuri, nos estados da Bahia e Espírito Santo, possui um sistema
de cadeia de custódia com procedimentos para assegurar que somente produtos originados em
áreas florestais dentro do escopo de certificação são comercializados como produtos
certificados. Entre outros, destacam-se os seguintes controles especiais:
- Identificação cadastral das áreas certificadas e da disponibilidade de produtos certificados;
- Identificação de origem nas unidades de produção certificadas;
- Identificação dos produtos certificados nas notas fiscais;
- Descrição do fluxo de atividades e definição de responsabilidades para o cumprimento dos
controles estabelecidos.
- Controle de informações: todas as informações, publicidade e declarações públicas da Suzano
Unidade Mucuri, referentes à certificação FSC e ao seu escopo, têm sua adequação revisada e
aprovada antes do uso pela equipe técnica IMAFLORA/SmartWood.
As tabelas a seguir descrevem as diferentes áreas incluídas ou não no escopo de certificação
consoante explicações acima. Área total resumida do escopo certificado 2012:
Áreas (ha)
Localização Total
Áreas de produção
Áreas destinadas à conservação*
Outras Áreas **
BA, ES e MG 215.054 126.453 78.785 9.816 * Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.
Áreas incluídas no escopo do certificado em 2012:
Áreas (ha) Fazenda Município
Total Área de
ProduçãoRemanescentes
* Recuperação
** Outras
Áreas ***
Titulação
BLOCO 13 ACZ
MUCURI 86,8 73,74 13,06 - - PRÓPRIA
BLOCO 25 CARAVELAS 117,94 85,19 30,81 - 1,94 PRÓPRIA
BLOCO 34 NOVA VIÇOSA 378,82 207,44 169,07 - 2,31 PRÓPRIA
BLOCO 37 NOVA VIÇOSA 110,07 50,11 50,19 - 9,77 PRÓPRIA
BLOCO 47 MUCURI 79,32 27,94 46,67 - 4,72 PRÓPRIA
BLOCO 49 MU MUCURI 260,22 220,69 21,54 - 18 PRÓPRIA
BOM SOSSEGO
CARAVELAS 101,09 56,72 43,05 - 1,32 PRÓPRIA
CAMPOS CARAVELAS 95,21 60,04 28,23 - 6,93 PRÓPRIA
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VERDES
CINTURÃO VERDE
MUCURI 146,09 143,57 0,05 - 2,54 PRÓPRIA
CONJUNTO MONTE BELO
CARAVELAS 230,9 230,9 - - - PRÓPRIA
DUAS BARRAS
NOVA VIÇOSA 43,09 34,99 8,1 - - PRÓPRIA
ITAMARATI MEDEIROS
NETO 196,53 187,18 2,04 - 7,31 PRÓPRIA
JOIA DO MUCURI
MUCURI 303,91 - 300,39 - 3,52 PRÓPRIA
POUSO ALEGRE
MUCURI 110,02 70,91 35,06 - 4,05 PRÓPRIA
LARANJEIRA CARAVELAS 178,44 132,82 40,84 - 4,78 PRÓPRIA
LIBERDADE NOVA VIÇOSA 54,4 35,97 17,5 - 0,93 PRÓPRIA
MARTINICA MUCURI 167,79 50,17 60,82 - 56,8 PRÓPRIA
RIACHO FUNDO
IBIRAPUÃ 40,15 23,05 15,59 - 1,51 PRÓPRIA
SANTA RITA CARAVELAS 1082,56 695,67 340,32 - 46,57 PRÓPRIA
SANTO ANTONIO - CA
CARAVELAS 107,71 61,98 40,43 - 5,3 PRÓPRIA
SAO JUDAS TADEU
LAJEDÃO 134,91 133,24 - - 1,67 PRÓPRIA
VEREDA BONITA
CARAVELAS 217,85 152,39 58,31 - 7,15 PRÓPRIA
VISTA ALEGRE CA
CARAVELAS 106,32 98,69 - - 7,63 PRÓPRIA
AGUA VERMELHA
MUCURI 51,98 45,27 3,59 - 3,12 POSSE
ALEGRIA E MARTINICA DO NORTE
MUCURI 304,45 92,67 201,73 - 10,04 POSSE
BANDEIRANTE NOVA VIÇOSA 46,54 38,29 6,67 - 1,57 POSSE
BLOCO 05 CARAVELAS 304,13 47,97 252,2 - 3,96 POSSE
BLOCO 09 CARAVELAS 189,3 127,62 55,38 - 6,3 POSSE
BLOCO 13 ACZ
MUCURI 20,86 13,07 7,2 - 0,59 POSSE
BLOCO 17 CARAVELAS 230,03 140,51 81,21 - 8,31 POSSE
BLOCO 17 ACZ
MUCURI 75,82 46,29 27,34 - 2,19 POSSE
BLOCO 22 CARAVELAS 35,04 27,00 5,36 - 2,68 POSSE
BLOCO 25 CARAVELAS 228,7 144,77 68,18 - 15,76 POSSE
BLOCO 32 NOVA VIÇOSA 22,06 15,48 5,92 - 0,65 POSSE
BLOCO 34 NOVA VIÇOSA 408,35 289,83 98,83 - 19,69 POSSE
BLOCO 35 NOVA VIÇOSA 3,99 2,05 1,45 - 0,49 POSSE
BLOCO 37 NOVA VIÇOSA 93,78 67,53 22,32 - 3,94 POSSE
BLOCO 38 NOVA VIÇOSA 187,49 83,88 99,66 - 3,95 POSSE
BLOCO 39 NOVA VIÇOSA 785,69 404,06 343,58 - 38,05 POSSE
BLOCO 41 CA IBIRAPUÃ 6,79 - 6,79 - - POSSE
BLOCO 42 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
65,24 43,18 18,15 - 3,91 POSSE
BLOCO 43 MU MUCURI 97,93 77,15 16,49 - 4,29 POSSE
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BLOCO 49 MU MUCURI 302,27 160,05 131,39 - 10,83 POSSE
BLOCO 51 MU MUCURI 52,07 11,14 39,9 - 1,03 POSSE
BLOCO 54 MUCURI 4,9 4,61 - - 0,3 POSSE
BLOCO G-12 CONCEIÇÃO DA BARRA
129,06 95,08 28,43 - 5,54 POSSE
BLOCO G-7 CONCEIÇÃO DA BARRA
71,41 45,42 23,52 - 2,48 POSSE
CONJUNTO CANADA
NOVA VIÇOSA 62,69 43,12 17,02 - 2,55 POSSE
CONJUNTO MONTE BELO
CARAVELAS 18,93 15,25 3,00 - 0,67 POSSE
CONJUNTO PAREDES
MUCURI 66,8 10,29 51,52 - 4,99 POSSE
FABRICA CELULOSE
MUCURI 56,2 19,68 35,18 - 1,34 POSSE
MONTE DAS OLIVEIRAS
CARAVELAS 5,81 5,52 0,06 - 0,23 POSSE
PARIS IBIRAPUÃ 368,23 234,66 123,42 - 10,15 POSSE
RIACHO FUNDO
IBIRAPUÃ 151,23 97 49,16 - 5,07 POSSE
RIO DO SUL MUCURI 9,92 - 9,9 - 0,01 POSSE
VEREDA BONITA
CARAVELAS 531,94 377,5 133,34 - 21,1 POSSE
VISTA ALEGRE CA
CARAVELAS 46,59 22,68 22,47 - 1,44 POSSE
TOTAL ________ 9.486,21 5.751,58 3.337,62 0,00 397,07 ________
* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc. Áreas fora do escopo de certificação em 2012:
Áreas (ha) Fazenda Município
Total Área de
ProduçãoRemanescentes
* Recuperação
** Outras
Áreas *** Titulação
BELA VISTA TEIXEIRA
DE FREITAS
185,99 116,2 60,52 - 9,27 PRÓPRIA
BOA ESPERANÇA
NANUQUE 267,16 198,2 66,13 - 2,84 ARRENDAM.
BOA SORTE NANUQUE 526,15 520,99 - 5,17 COMODATO
BRASÍLIA CARLOS CHAGAS
646,56 254,02 367,62 - 24,91 PRÓPRIA
CAJUBI VITÓRIA
NANUQUE 61,69 56,77 - - 4,92 ARRENDAM.
CAMPO VERDE
NANUQUE 42,8 21,47 19,04 - 2,29 ARRENDAM.
CONJUNTO CAMPO VERDE
NANUQUE 248,02 115,39 112,58 - 20,06 ARRENDAM.
DAS GARÇAS
CARLOS CHAGAS
753,27 191,65 542,29 - 19,34 ARRENDAM.
DUQUESA MEDEIROS
NETO 331,18 162,34 151,27 - 17,57 PRÓPRIA
ELDORADO III
TEIXEIRA DE
FREITAS 318,79 - 316,51 - 2,28 PRÓPRIA
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ESTÂNCIA SÃO
GABRIEL NANUQUE 345,7 323,33 - - 22,37 ARRENDAM.
ESTÂNCIA BOM JESUS
TEIXEIRA DE
FREITAS 346,33 155,45 172,49 - 18,39 PRÓPRIA
ESTRELA DALVA
TEIXEIRA DE
FREITAS 207,5 - 207,5 - 0 PRÓPRIA
GIRASSOL CARLOS CHAGAS
838,65 488,98 291,16 - 58,51 ARRENDAM.
IBIRAPUERA NANUQUE 233,69 92,46 125,46 - 15,77 ARRENDAM.
NOVO LAR MUCURICI 359,11 210,29 131,2 - 17,63 ARRENDAM.
PRIMEIRO DE MAIO
NANUQUE 54,54 50,43 - - 4,12 ARRENDAM.
SÃO SEBASTIÃO
MUCURICI 384,89 218,49 144,71 - 21,7 ARRENDAM.
TESOURO NANUQUE 243,1 137,91 90,28 - 14,91 ARRENDAM.
TIO PATINHAS
CARLOS CHAGAS
133,23 92,98 33,17 - 7,07 ARRENDAM.
TRÊS IRMÃOS
NANUQUE 196,54 178,4 - - 18,14 ARRENDAM.
TOTAL ________ 6.724,89 3.064,76 3.352,92 307,26 ________ * Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.
Áreas atuais detalhadas no escopo de certificação (2012):
Áreas (ha)
Fazenda Município Total
Área de Produção
Remanescentes*
Recuperação **
Outras Áreas
***
Titulação
AGUA VERMELHA
MUCURI 1.272,98 783,47 455,83 - 33,68 PRÓPRIA
AGUA VERMELHA
MUCURI 51,98 45,27 3,59 - 3,12 POSSE
ALEGRIA E MARTINICA DO NORTE
MUCURI 304,45 92,67 201,73 - 10,04 POSSE
AMARALINA MUCURI 362,17 184,32 164,96 - 12,89 PRÓPRIA
BANDEIRANTE NOVA
VIÇOSA 429,08 317,61 93,50 - 17,96 PRÓPRIA
BANDEIRANTE NOVA
VIÇOSA 46,54 38,29 6,67 - 1,57 POSSE
BLOCO 01 ALCOBAÇA 2.367,37 1.462,44 799,21 - 105,71 PRÓPRIA
BLOCO 02 CARAVELAS 6.111,36 3.341,17 2.547,97 - 222,22 PRÓPRIA
BLOCO 03 ALCOBAÇA 140,46 98,95 36,65 - 4,87 PRÓPRIA
BLOCO 04 ALCOBAÇA 1.646,09 916,22 630,60 - 99,27 PRÓPRIA
BLOCO 05 CARAVELAS 9.468,78 5.001,42 4.113,78 - 353,58 PRÓPRIA
BLOCO 05 CARAVELAS 304,13 47,97 252,20 - 3,96 POSSE
BLOCO 06 CARAVELAS 254,02 141,05 96,75 - 16,22 PRÓPRIA
BLOCO 07 CARAVELAS 147,57 114,90 25,63 - 7,05 PRÓPRIA
Página 13 de 42
BLOCO 09 CARAVELAS 12.527,76 6.186,83 5.920,97 - 419,96 PRÓPRIA
BLOCO 09 CARAVELAS 189,3 127,62 55,38 - 6,3 POSSE
BLOCO 10 FRDSA
SÃO MATEUS 10.802,68 6.923,08 3.439,57 - 440,03 PRÓPRIA
BLOCO 11 CARAVELAS 8,96 - 8,96 - - PRÓPRIA
BLOCO 11 FRDSA
SÃO MATEUS 382,86 229,49 132,18 - 21,18 PRÓPRIA
BLOCO 13 CARAVELAS 238,9 145,31 80,58 - 13 PRÓPRIA
BLOCO 13 ACZ
MUCURI 289,5 170,81 107,50 - 11,19 PRÓPRIA
BLOCO 13 ACZ
MUCURI 20,86 13,07 7,20 - 0,59 POSSE
BLOCO 13 FRDSA
SÃO MATEUS 632,39 271,67 344,79 - 15,93 PRÓPRIA
BLOCO 14 CARAVELAS 123,42 94,46 23,33 - 5,63 PRÓPRIA
BLOCO 14 FRDSA
SÃO MATEUS 2.242,35 1.583,92 523,08 - 135,35 PRÓPRIA
BLOCO 15 CARAVELAS 260,51 194,66 51,35 - 14,5 PRÓPRIA
BLOCO 15 FRDSA
SÃO MATEUS 1.833,35 1.286,24 356,06 - 191,05 PRÓPRIA
BLOCO 16 TEIXEIRA DE
FREITAS 52,83 11,95 21,75 - 19,13 PRÓPRIA
BLOCO 16 ACZ
MUCURI 34,25 17,75 14,38 - 2,11 PRÓPRIA
BLOCO 16 FRDSA
CONCEIÇÃO DA BARRA
370,92 256,84 87,07 - 27,02 PRÓPRIA
BLOCO 17 CARAVELAS 3.320,07 1.952,42 1.210,14 - 157,51 PRÓPRIA
BLOCO 17 CARAVELAS 230,03 140,51 81,21 - 8,31 POSSE
BLOCO 17 ACZ
MUCURI 106,17 49,89 48,53 - 7,76 PRÓPRIA
BLOCO 17 ACZ
MUCURI 75,82 46,29 27,34 - 2,19 POSSE
BLOCO 17 FRDSA
CONCEIÇÃO DA BARRA
201,81 132,98 60,38 - 8,45 PRÓPRIA
BLOCO 18 FRDSA
SÃO MATEUS 130,8 83,14 38,92 - 8,74 PRÓPRIA
BLOCO 19 CARAVELAS 267,76 148,32 105,63 - 13,81 PRÓPRIA
BLOCO 19 FRDSA
SÃO MATEUS 261,69 155,5 87,94 - 18,25 PRÓPRIA
BLOCO 20 TEIXEIRA DE
FREITAS 703,64 451,48 210,75 - 41,41 PRÓPRIA
BLOCO 20 FRDSA
SÃO MATEUS 615,01 418,12 163,11 - 33,78 PRÓPRIA
BLOCO 21 CARAVELAS 1.138,45 699,24 386,82 - 52,39 PRÓPRIA
BLOCO 21 FRDSA
SÃO MATEUS 57,38 - 56,14 - 1,24 PRÓPRIA
BLOCO 22 CARAVELAS 1.018,43 684,03 293,08 - 41,32 PRÓPRIA
BLOCO 22 CARAVELAS 35,04 27,00 5,36 - 2,68 POSSE
BLOCO 22 FRDSA
SÃO MATEUS 297,65 241,42 38,91 - 17,32 PRÓPRIA
BLOCO 23 CARAVELAS 341,89 243,43 83,49 - 14,96 PRÓPRIA
BLOCO 23 FRDSA
SÃO MATEUS 15,05 - 14,54 - 0,51 PRÓPRIA
BLOCO 24 CARAVELAS 427,41 281,99 131,56 - 13,87 PRÓPRIA
Página 14 de 42
BLOCO 24 FRDSA
SÃO MATEUS 323,21 247,22 59,15 - 16,84 PRÓPRIA
BLOCO 25 CARAVELAS 2.886,53 1.670,75 1.098,57 - 117,21 PRÓPRIA
BLOCO 25 CARAVELAS 228,7 144,77 68,18 - 15,76 POSSE
BLOCO 26 CARAVELAS 480,47 183,65 273,06 - 23,76 PRÓPRIA
BLOCO 26 FRDSA
SÃO MATEUS 153,4 106,42 36,90 - 10,07 PRÓPRIA
BLOCO 27 NOVA
VIÇOSA 862,08 448,33 372,72 - 41,03 PRÓPRIA
BLOCO 27 FRDSA
SÃO MATEUS 64,13 - 61,07 - 3,07 PRÓPRIA
BLOCO 28 NOVA
VIÇOSA 102,49 67,39 28,10 - 7 PRÓPRIA
BLOCO 28 FRDSA
SÃO MATEUS 1.379,66 1.011,40 301,39 - 66,87 PRÓPRIA
BLOCO 29 NOVA
VIÇOSA 101,65 69,38 26,77 - 5,5 PRÓPRIA
BLOCO 32 NOVA
VIÇOSA 2.702,93 1.588,21 1.006,89 - 107,83 PRÓPRIA
BLOCO 32 NOVA
VIÇOSA 22,06 15,48 5,92 - 0,65 POSSE
BLOCO 34 NOVA
VIÇOSA 7.036,58 4.280,92 2.458,13 - 297,53 PRÓPRIA
BLOCO 34 NOVA
VIÇOSA 408,35 289,83 98,83 - 19,69 POSSE
BLOCO 35 NOVA
VIÇOSA 2.520,98 1.707,92 645,01 - 168,05 PRÓPRIA
BLOCO 35 NOVA
VIÇOSA 3,99 2,05 1,45 - 0,49 POSSE
BLOCO 37 NOVA
VIÇOSA 3.698,62 2.297,58 1.202,24 - 198,8 PRÓPRIA
BLOCO 37 NOVA
VIÇOSA 93,78 67,53 22,32 - 3,94 POSSE
BLOCO 38 NOVA
VIÇOSA 1.349,82 842,23 399,48 - 108,11 PRÓPRIA
BLOCO 38 NOVA
VIÇOSA 187,49 83,88 99,66 - 3,95 POSSE
BLOCO 39 NOVA
VIÇOSA 1.301,48 906,67 297 - 97,82 PRÓPRIA
BLOCO 39 NOVA
VIÇOSA 785,69 404,06 343,58 - 38,05 POSSE
BLOCO 39 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
1.480,49 804,18 625,76 - 50,55 PRÓPRIA
BLOCO 40 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
292,87 179,72 101,15 - 12 PRÓPRIA
BLOCO 40 NV NOVA
VIÇOSA 341,07 198,97 131 - 11,1 PRÓPRIA
BLOCO 41 CA IBIRAPUÃ 148,87 25,29 118,95 - 4,62 PRÓPRIA
BLOCO 41 CA IBIRAPUÃ 6,79 - 6,79 - 0 POSSE
BLOCO 41 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
1.009,82 674,23 300,47 - 35,13 PRÓPRIA
BLOCO 42 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
1.766,81 1.010,95 687,26 - 68,6 PRÓPRIA
BLOCO 42 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
65,24 43,18 18,15 - 3,91 POSSE
BLOCO 42 MU MUCURI 524,7 307,1 197,31 - 20,3 PRÓPRIA
BLOCO 43 CB CONCEIÇÃO 1.029,02 561,72 430,61 - 36,7 PRÓPRIA
Página 15 de 42
DA BARRA
BLOCO 43 MU MUCURI 1.741,99 1.215,34 428,14 - 98,51 PRÓPRIA
BLOCO 43 MU MUCURI 97,93 77,15 16,49 - 4,29 POSSE
BLOCO 44 CB CONCEIÇÃO DA BARRA
2.433,86 1.473,08 857,00 - 103,79 PRÓPRIA
BLOCO 44 MU MUCURI 4.698,56 3.211,87 1.293,63 - 193,06 PRÓPRIA
BLOCO 46 AL ALCOBAÇA 968,61 408,13 523,67 - 36,81 PRÓPRIA
BLOCO 46 PC PEDRO
CANÁRIO 796,25 437,99 327,1 - 31,17 PRÓPRIA
BLOCO 47 MUCURI 1.611,37 941,95 612,64 - 56,78 PRÓPRIA
BLOCO 48 ALCOBAÇA 1.287,08 738,33 496,39 - 52,36 PRÓPRIA
BLOCO 49 AL ALCOBAÇA 511,57 296,33 192,94 - 22,29 PRÓPRIA
BLOCO 49 MU MUCURI 1.238,74 856,67 326,92 - 55,15 PRÓPRIA
BLOCO 49 MU MUCURI 302,27 160,05 131,39 - 10,83 POSSE
BLOCO 50 AL ALCOBAÇA 297,96 99,1 183,01 - 15,85 PRÓPRIA
BLOCO 51 AL ALCOBAÇA 2.091,89 1.017,94 997,27 - 76,68 PRÓPRIA
BLOCO 51 MU MUCURI 6.588,08 4.327,15 1.949,65 - 311,28 PRÓPRIA
BLOCO 51 MU MUCURI 52,07 11,14 39,9 - 1,03 POSSE
BLOCO 52 AL ALCOBAÇA 1.598,05 968,79 558,7 - 70,56 PRÓPRIA
BLOCO 52 MU MUCURI 14,3 4,56 6,05 - 3,69 PRÓPRIA
BLOCO 54 MUCURI 550,27 370,83 153,67 - 25,78 PRÓPRIA
BLOCO 54 MUCURI 4,9 4,61 - - 0,3 POSSE
BLOCO 55 AL ALCOBAÇA 46,69 - 41,79 - 4,9 PRÓPRIA
BLOCO 55 MU MUCURI 142,68 108,17 29,87 - 4,64 PRÓPRIA
BLOCO 56 MUCURI 3.788,46 2.450,03 1.187,66 - 150,77 PRÓPRIA
BLOCO 57 MUCURI 1.281,77 603,65 617,19 - 60,93 PRÓPRIA
BLOCO G-10 SÃO MATEUS 212,29 122,19 77,82 - 12,28 PRÓPRIA
BLOCO G-11 CONCEIÇÃO DA BARRA
227,58 134,88 85,42 - 7,28 PRÓPRIA
BLOCO G-12 CONCEIÇÃO DA BARRA
176,88 87,28 81,39 - 8,22 PRÓPRIA
BLOCO G-12 CONCEIÇÃO DA BARRA
129,06 95,08 28,43 - 5,54 POSSE
BLOCO G-2 CONCEIÇÃO DA BARRA
511,29 306,65 180,3 - 24,35 PRÓPRIA
BLOCO G-3 CONCEIÇÃO DA BARRA
520,79 217,75 288,96 - 14,09 PRÓPRIA
BLOCO G-7 CONCEIÇÃO DA BARRA
371,76 240,6 116,16 - 15,01 PRÓPRIA
BLOCO G-7 CONCEIÇÃO DA BARRA
71,41 45,42 23,52 - 2,48 POSSE
BLOCO G-8 CONCEIÇÃO DA BARRA
1.032,83 572,94 413,13 - 46,75 PRÓPRIA
BLOCO G-9 CONCEIÇÃO DA BARRA
218,68 166,67 42,01 - 10 PRÓPRIA
BOA ESPERANÇA -
SPC CARAVELAS 394,33 295,9 84,35 - 14,08 PRÓPRIA
BOA NOVA MEDEIROS
NETO 392,52 204,98 167,86 - 19,68 PRÓPRIA
Página 16 de 42
BOA VISTA CARLOS CHAGAS
239,1 116,81 113,76 - 8,53 PRÓPRIA
BOM JESUS CARLOS CHAGAS
2.446,75 948,83 1.386,83 - 111,09 PRÓPRIA
BOM SOSSEGO
CARAVELAS 490,01 235,66 238,92 - 15,43 PRÓPRIA
BRASILIA CARLOS CHAGAS
7.510,65 2.770,27 4.469,53 - 270,85 PRÓPRIA
CAMPOS VERDES
CARAVELAS 335,36 213,94 103,9 - 17,52 PRÓPRIA
CEU AZUL TEIXEIRA DE
FREITAS 975,95 606,79 312,5 - 56,67 PRÓPRIA
CINTURÃO VERDE
MUCURI 397,92 239,37 129,52 - 29,03 PRÓPRIA
CONJUNTO BELA VISTA
MUCURI 290,43 181,91 93,36 - 15,16 PRÓPRIA
CONJUNTO CANADA
NOVA VIÇOSA
2.424,65 1.650,31 683,15 - 91,19 PRÓPRIA
CONJUNTO CANADA
NOVA VIÇOSA
62,69 43,12 17,02 - 2,55 POSSE
CONJUNTO MONTE BELO
CARAVELAS 3.978,97 2.910,05 931,32 - 137,6 PRÓPRIA
CONJUNTO MONTE BELO
CARAVELAS 18,93 15,25 3,00 - 0,67 POSSE
CONJUNTO PAREDES
MUCURI 614,86 201,33 396,86 - 16,67 PRÓPRIA
CONJUNTO PAREDES
MUCURI 66,8 10,29 51,52 - 4,99 POSSE
CONQUISTA BAIANA
MEDEIROS NETO
56,5 18,24 35,06 - 3,2 PRÓPRIA
CORREGO DO MACACO
CONCEIÇÃO DA BARRA
1.605,11 1.230,03 309,89 - 65,19 PRÓPRIA
CORREGO DO MEIO
MUCURI 203,29 162,25 36,37 - 4,66 PRÓPRIA
CORREGO GRANDE
CONCEIÇÃO DA BARRA
2.094,94 1.571,61 440,77 - 82,57 PRÓPRIA
CORREGO JUNDIA
PINHEIROS 749,84 499,75 200,98 - 49,12 PRÓPRIA
CRI CRI - LEONEL
LAJEDÃO 541,68 285,01 226,01 - 30,66 PRÓPRIA
DIDIQUESA MUCURI 2.699,01 1.801,35 815,37 - 82,29 PRÓPRIA
DOIS IRMÃOS NANUQUE 65,26 42 21,08 - 2,17 PRÓPRIA
DUAS BARRAS
NOVA VIÇOSA
377,78 271,46 91,02 - 15,3 PRÓPRIA
ESTANCIA CORCOVADO
NOVA VIÇOSA
2.121,30 1.339,70 670,18 - 111,42 PRÓPRIA
FABRICA CELULOSE
MUCURI 9.406,08 5.458,35 2.989,43 - 958,3 PRÓPRIA
FABRICA CELULOSE
MUCURI 56,2 19,68 35,18 - 1,34 POSSE
FAZENDINHA CARLOS CHAGAS
456,13 299,99 116,88 - 39,26 PRÓPRIA
FELICIDADE DA FAMÍLIA
IBIRAPUÃ 154,28 73,57 69,71 - 11 PRÓPRIA
GAMELEIRA E PANELA
MUCURI 1.427,82 957,92 423,37 - 46,52 PRÓPRIA
GARRAFA E FORMIGA
MUCURI 585,7 443,85 111,54 - 30,32 PRÓPRIA
Página 17 de 42
GRUTA LINDA CARAVELAS 99,85 69,56 25,19 - 5,1 PRÓPRIA
GUANAMBY MEDEIROS
NETO 607,68 371,23 205,7 - 30,76 PRÓPRIA
IMPERIAL NANUQUE 462,51 223,25 213,25 - 26,02 PRÓPRIA
ITAMARATI MEDEIROS
NETO 648,85 441,05 169,78 - 38,02 PRÓPRIA
ITAPUÃ NANUQUE 153,08 84,93 58,24 - 9,9 PRÓPRIA
JOIA DO MUCURI
MUCURI 303,91 - 300,39 - 3,52 PRÓPRIA
KILOMBO MUCURI 561,3 380,15 154,58 - 26,57 PRÓPRIA
LAJEDINHO LAJEDÃO 448,38 296 132,81 - 19,56 PRÓPRIA
LARANJEIRA CARAVELAS 178,44 132,82 40,84 - 4,78 PRÓPRIA
LIBERDADE NOVA
VIÇOSA 101,46 61,79 31,67 - 8,01 PRÓPRIA
LONDRINA PEDRO
CANÁRIO 232,15 165,8 55,52 - 10,83 PRÓPRIA
MARLEUZA CARAVELAS 320,21 177,68 130,37 - 12,16 PRÓPRIA
MARTINICA MUCURI 1.446,18 639,97 705,86 - 100,35 PRÓPRIA
MODELO CARAVELAS 292,53 166,7 111,72 - 14,11 PRÓPRIA
MONTE DAS OLIVEIRAS
CARAVELAS 507,06 345,08 140,28 - 21,71 PRÓPRIA
MONTE DAS OLIVEIRAS
CARAVELAS 5,81 5,52 0,06 - 0,23 POSSE
MONTE LIBANO
CARLOS CHAGAS
791,48 302,12 467,74 - 21,62 PRÓPRIA
MUCURIPE NANUQUE 90,66 52,89 34,85 - 2,93 PRÓPRIA
NOVA HOLANDA
NANUQUE 212 90,69 114,36 - 6,95 PRÓPRIA
NOVA LIMA CARLOS CHAGAS
401,38 193,40 188,58 - 19,41 PRÓPRIA
PAMPAM UMBURATIBA 2.481,30 1.319,73 1.033,55 - 128,02 PRÓPRIA
PARAISO MUCURI 106,52 67,22 31,19 - 8,1 PRÓPRIA
PARIS IBIRAPUÃ 2.049,13 1.188,00 794,89 - 66,24 PRÓPRIA
PARIS IBIRAPUÃ 368,23 234,66 123,42 - 10,15 POSSE
PEDRA AZUL I NOVA
VIÇOSA 963,45 628,72 290,58 - 44,15 PRÓPRIA
PEDRA AZUL II IBIRAPUÃ 668,37 425,87 223,16 - 19,34 PRÓPRIA
PEDRA AZUL III
NOVA VIÇOSA
207,34 139,56 57,05 - 10,73 PRÓPRIA
PEDRA AZUL IV
CARAVELAS 1.063,55 729,13 297,64 - 36,79 PRÓPRIA
PIONEIRA NOVA
VIÇOSA 289,59 164,73 92,25 - 32,61 PRÓPRIA
PROVIDÊNCIA MUCURI 155,24 103,36 37,32 - 14,56 PRÓPRIA
RESERVA NANUQUE 705,13 372,95 309,94 - 22,24 PRÓPRIA
RIACHO DOCE MUCURI 957,83 717,13 206,94 - 33,77 PRÓPRIA
RIACHO FUNDO
IBIRAPUÃ 40,15 23,05 15,59 - 1,51 PRÓPRIA
RIACHO FUNDO
IBIRAPUÃ 151,23 97,00 49,16 - 5,07 POSSE
RIO DO SUL MUCURI 2.499,02 1.591,70 836,78 - 70,54 PRÓPRIA
Página 18 de 42
RIO DO SUL MUCURI 9,92 - 9,9 - 0,01 POSSE
RIO PRETO CONCEIÇÃO DA BARRA
570,51 351,27 205,06 - 14,18 PRÓPRIA
SABIA MUCURI 140,08 122,41 13,74 - 3,94 PRÓPRIA
SANTA HELENA I
CONCEIÇÃO DA BARRA
5.149,77 2.899,68 2.080,51 - 169,58 PRÓPRIA
SANTA HELENA II
CONCEIÇÃO DA BARRA
156,44 99,58 51,69 - 5,18 PRÓPRIA
SANTA MARIA - PAIN
CARLOS CHAGAS
654,05 310,06 304,5 - 39,49 PRÓPRIA
SANTA MARIA - SPC
MEDEIROS NETO
367,28 196,29 146,77 - 24,21 PRÓPRIA
SANTA RITA CARAVELAS 2.658,46 1.709,97 835,33 - 113,16 PRÓPRIA
SANTA TEREZINHA
NANUQUE 568,27 261,35 285,5 - 21,42 PRÓPRIA
SANTO ANTONIO - CA
CARAVELAS 107,71 61,98 40,43 - 5,3 PRÓPRIA
SANTO ANTONIO CB
CONCEIÇÃO DA BARRA
296,24 174,86 105,03 - 16,36 PRÓPRIA
SANTO ANTONIO - NA
NANUQUE 89,78 58,81 27,54 - 3,43 PRÓPRIA
SAO JUDAS TADEU
LAJEDÃO 422,72 306,62 94,37 - 21,72 PRÓPRIA
SAPUCAEIRA MUCURI 1.623,38 579,99 998,63 - 44,75 PRÓPRIA
SITIO NOVO MEDEIROS
NETO 193,89 95,19 87,01 - 11,7 PRÓPRIA
SUMARE CARLOS CHAGAS
431,54 105,17 311,54 - 14,83 PRÓPRIA
TARUMAN NANUQUE 382,61 321,94 43,12 - 17,55 PRÓPRIA
VERA CRUZ MEDEIROS
NETO 234,01 114,92 107,77 - 11,31 PRÓPRIA
VEREDA BONITA
CARAVELAS 3.136,55 2.028,31 993,63 - 114,62 PRÓPRIA
VEREDA BONITA
CARAVELAS 531,94 377,5 133,34 - 21,1 POSSE
VISTA ALEGRE CA
CARAVELAS 719,62 398,66 290,21 - 30,75 PRÓPRIA
VISTA ALEGRE CA
CARAVELAS 46,59 22,68 22,47 - 1,44 POSSE
VISTA ALEGRE CC
CARLOS CHAGAS
246,63 135,92 96,5 - 14,21 PRÓPRIA
VISTA ALEGRE II
CARLOS CHAGAS
1.273,62 678,16 535,97 - 59,49 PRÓPRIA
VISTA ALEGRE MU
MUCURI 90,57 50,26 27,46 - 12,86 PRÓPRIA
TOTAL ________ 215.053,63 126.453,13 78.784,66 0,00 9.815,97 ________ * Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação; ** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; *** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.
2.3. Tópicos sobre partes interessadas
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Durante o processo de consulta pública, ocorrido antes e durante a auditoria, a certificadora
recebeu comentários de organizações, sindicatos e outras partes interessadas, os quais serão
respondidos por temas nessa seção.
1 - Tratamento inadequado dado aos trabalhadores lesionados ou doentes
Comentário:
Foram relatadas situações que o EMF trata trabalhadores lesionados de forma inadequada,
dentre elas:
- discriminação do trabalhador que fica “encostado”, sem exercer atividade, colocando-os em
situação constrangedora;
- demissão arbitrária de trabalhadores que estão doentes;
- falta de acompanhamento da área social para o trabalhador que retorna do INSS.
Resposta SmartWood:
Sempre que um trabalhador retorna ao trabalho, após ocorrência de um acidente ou doença
ocupacional, o EMF adota o seguinte procedimento: o trabalhador permanece na condição de
adaptação temporária de trabalho, em que é avaliado a cada mês e reabilitado ou colocado em
nova função. De acordo com o EMF, alguns trabalhadores não se dispõem a executar as
funções oferecidas e sempre se realiza laudo médico antes de qualquer medida.
Foram verificados documentos sobre a situação de trabalhadores lesionados, alguns dos quais
não fazem mais parte do quadro de funcionários e acabaram ingressando com processos
judiciais contra o EMF. Todos os trabalhadores que fizeram parte da amostragem da auditoria,
que tiveram algum tipo de acidente de trabalho, passaram por avaliação médica.
Também foram analisados os casos de oito trabalhadores que ingressaram na justiça contra o
EMF por sentirem sua saúde prejudicada na realização de suas atividades. Os laudos médicos
atestam o tipo de doença identificada, verificando-se duas situações: 1) casos em que foi
constatado que o trabalhador possuía doença degenerativa, não se estabelecendo nexo causal
entre a doença e a atividade realizada pelo trabalhador ou o acidente por ele sofrido e 2) casos
em que foi identificada relação direta entre a doença adquirida e a atividade ou o acidente, nos
quais o EMF faz acompanhamento até o restabelecimento do trabalhador.
O EMF possui um programa de assistência social ao trabalhador (PASSO), que realiza
atendimento ao trabalhador afastado, fornecendo reabilitação e recolocação em outros postos
de trabalho.
2 - Subnotificação de acidentes de trabalho
Comentário:
Alegações de subnotificação dos acidentes de trabalho, não sendo emitidas CATs em acidentes
de tombamento de máquinas (forwarder) e outros.
Resposta SmartWood:
Verificou-se em campo e através da documentação disponibilizada pelo EMF que há um
procedimento específico que orienta os cuidados a serem tomados em casos de ocorrência de
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acidentes. Tais cuidados são a comunicação interna dos supervisores, os primeiros socorros e
encaminhamento ao hospital. Em 24 horas o técnico de segurança e o representante da CIPA
analisam o acidente e, no caso de haver lesão ao trabalhador, é emitida uma CAT. De acordo
com a legislação, as CATs devem ser emitidas somente quando ocorre a lesão. Em todos os
casos onde ocorreu a lesão em decorrência do acidente de trabalho, o EMF abriu as
respectivas CATs, conforme verificado nos registros disponibilizados. No caso de tombamento
ou outros acidentes com máquinas, nos quais não ocorreram lesões ao trabalhador, não foram
emitidas as CATs.
3 - Atividades insalubres
Comentário:
O EMF não reconhece as atividades da brigada de incêndio e abastecimento de máquinas
florestais como insalubres e perigosas.
Resposta SmartWood:
O PPRA não prevê riscos para a atividade de brigadista, conforme orientação descrita na NR 09
(Norma Regulamentadora - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).
No caso de atividades de manuseio de produtos líquidos inflamáveis, está previsto na NR16 o
pagamento da periculosidade. Verificou-se em campo e análise documental que as EPS que
possuem tais atividades consideram a periculosidade no PPRA e efetuam o pagamento deste
adicional aos trabalhadores envolvidos no manuseio.
4 - Doenças Ocupacionais
Comentário:
O EMF fomenta o surgimento de LER e DORT pelo pagamento por produção aos operadores
de máquinas e existem muitos casos de doenças ocupacionais.
Resposta SmartWood:
Verificou-se junto ao EMF que não há casos de LER ou DORT identificados nas diferentes
atividades realizadas por trabalhadores próprios e terceiros.
O EMF possui estudo ergonômico das atividades e realiza ginástica laboral nas frentes de
trabalho. Não foram constatadas queixas dos trabalhadores consultados durante a auditoria em
relação a este ponto.
5 - Tratamento desigual em relação ao plano de saúde de trabalhadores próprios e
terceiros
Comentário:
O plano de saúde oferecido para trabalhadores próprios e terceiros é muito diferenciado e
também existem diferenças dos planos oferecidos entre as funções dentro de uma mesma
empresa.
Resposta SmartWood:
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O EMF e seus prestadores de serviço oferecem plano de saúde aos trabalhadores, existindo
diferenças entre os pacotes porque não há uma exigência formal, por parte do EMF nem legal,
sobre o tipo de plano oferecido.
O plano oferecido pelo EMF aos seus funcionários possui escalonamento de benefícios de
acordo com a função, prática que não é considerada legalmente irregular.
6 - Terceirização
Comentário:
As alegações sobre a condição de trabalho dos terceiros foram:
- a terceirização é abusiva, ocorrendo em atividades-fim do EMF;
- os trabalhadores terceirizados não recebem salário igual para as mesmas funções ao da
tomadora de serviços;
- o trabalhador terceirizado que opera motosserra é o dono do equipamento, tendo que pagar os
custos de operação e são incentivados a não participar do sindicato;
- existem casos de falha no cumprimento da legislação por terceiros, como atraso no
recolhimento de FGTS e encargos sociais; falta de plano de saúde; atraso de pagamento, de
férias e décimo terceiro salário; atraso na entrega de holerite; falta de uniforme e de transporte;
carteira assinada com salário abaixo do que ganham; salário, benefício e transporte inferior à
condição do EMF; descumprimento da legislação em relação à contratação de trabalhadores
com necessidades especiais; alimentação de baixa qualidade e sendo transportada às quatro
da manhã para as frentes de trabalho; atraso na entrega de cestas básicas.
Resposta SmartWood:
A terceirização das atividades de silvicultura e colheita praticada pelo EMF é permitida por lei,
não incorrendo em descumprimento ou abuso em relação à legislação.
O EMF possui um sistema de monitoramento dos prestadores de serviço por meio do qual há
um acompanhamento das atividades. O resultado do monitoramento, em caso de existência de
não-conformidades, é tratado por meio de planos de ação encaminhados às EPS. Esse plano é
acompanhado pela área de Gestão Estratégica de Contratos, que verifica os prazos de
cumprimento acordados com a EPS.
O monitoramento tem apontado irregularidades na prestação de serviços, mas as ações
tomadas têm assegurado que as correções necessárias sejam feitas. Foram verificados os
registros que comprovam os trâmites acima descritos.
Há uma ação na justiça contra o EMF questionando a prática da terceirização. O processo
encontra-se na justiça, cabendo à certificadora o acompanhamento das decisões judiciais e seu
cumprimento por parte do EMF.
7 - Jornada excessiva
Comentário:
Existem trabalhadores com jornadas diárias de 12 horas e as respectivas EPS não estabelecem
acordo com o sindicato.
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Resposta SmartWood:
Verificou-se no monitoramento das EPS que as jornadas de trabalho estão de acordo com a
legislação. Nas entrevistas com trabalhadores de campo não foram constatados relatos de
jornadas excessivas de trabalho, não sendo, portanto, confirmada a ocorrência de jornadas
diárias de 12 horas nas atividades de silvicultura e colheita.
As empresas citadas especificamente nos comentários recebidos de partes interessadas – que
estariam adotando práticas de jornada excessiva de trabalho - foram avaliadas em campo e
documentos, por meio dos monitoramentos realizados nestas EPS, não tendo sido identificados
casos de jornada excessiva dos trabalhadores.
8 - Contratação de portadores de necessidades especiais
Comentário:
O EMF e EPS não contratam o percentual exigido por lei de portadores de necessidades
especiais.
Resposta SmartWood:
O EMF possui um TAC para a contratação de 161 trabalhadores (nº baseado na quantidade de
funcionário no ato da assinatura do TAC – 30/03/2007). Há um programa elaborado visando a
contratação de pessoas portadoras de necessidades especiais e um estímulo aos funcionários
próprios que busquem pessoas que possam compor os quadros do EMF. Entretanto, foi
relatado que há dificuldade de encontrar pessoas portadoras de necessidades especiais que
possam trabalhar nas atividades específicas disponíveis nas unidades de trabalho do EMF. O
EMF apresentou uma lista com 48 colaboradores portadores de necessidades especiais
trabalham na Unidade Industrial e nas operações da Unidade de Negócios Florestais.
9 - PLRE
Comentário:
A constituição do PLRE foi definida pelo EMF, sem regras claras, com metas inatingíveis,
premiação diferenciada e demora no fechamento do acordo.
Resposta SmartWood:
O PLRE foi estabelecido em acordo com os trabalhadores eleitos para essa função,
representantes do sindicato dos trabalhadores e funcionários diretos do EMF. O acordo firmou
as regras para sua implementação, estabelecendo as bases para as metas a serem
alcançadas, o valor da participação, a forma de pagamento, entre outras condições. O acordo
segue as especificações legais, não havendo irregularidades em sua constituição.
10 - Pressão sobre trabalhadores
Comentário:
As alegações sobre pressão foram:
- os operadores de máquinas são obrigados a trabalhar em condições de tempestade;
- os encarregados pressionam as equipes para atingimento de metas diárias de trabalho.
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Resposta SmartWood:
O EMF alega que durante uma chuva forte, a atitude mais segura para o trabalhador é
permanecer dentro da máquina e, avaliando as condições, dar continuidade à atividade
realizada ou não.
Nas entrevistas com os trabalhadores não foi identificado nenhum relato de que haja pressão
exercida sobre eles na execução de suas tarefas.
11 - Transporte
Comentário:
As alegações sobre problemas no transporte foram:
- transporte inadequado, condições precárias de conforto com bancos quebrados, chovendo
internamente;
- demissão do trabalhador que reclamou das condições ruins do transporte;
- transporte de ferramentas e combustível dentro do ônibus.
Resposta SmartWood:
A equipe de auditoria visitou diferentes frentes de trabalho e avaliou a condição dos ônibus e
veículos adaptados para o transporte dos trabalhadores. Embora a grande maioria dos ônibus e
veículos adaptados estivesse em bom estado, contatou-se que algumas poucas unidades
apresentavam condições inadequadas de conforto e segurança. Aplicou-se a NCR#01/12, que
trata da adequação e do monitoramento do transporte dos trabalhadores.
12 - Alimentação inadequada
Comentário:
As alegações sobre problemas na alimentação foram:
- almoço em local inadequado, sem estrutura de alimentação;
- alimentação inadequada;
- alimentação é levada para a frente de trabalho às 4 horas da manhã.
Resposta SmartWood:
O EMF monitora o fornecimento de alimentação nas EPS. A temperatura da alimentação
oferecida é aferida diariamente e anotada em relatório que deve ser enviado posteriormente ao
EMF.
Em alguns casos a alimentação é levada ao campo no início da jornada de trabalho, mas estas
refeições são transportadas em recipientes térmicos específicos para o transporte e
conservação dos alimentos.
O EMF possui uma contingência que orienta o fim do expediente dos trabalhadores próprios
para situações de problemas com a alimentação, como, por exemplo, atraso excessivo ou
alimentos estragados. No entanto, esta contingência não é estendida aos trabalhadores
terceirizados. Aplicou-se a OBS# 01/12, que recomenda a extensão dessa contingência aos
trabalhadores terceirizados.
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13 - Ingerência do EMF na gestão da Associação Golfinho
Comentário:
As alegações de ingerência na Associação Golfinho foram:
- a Suzano domina a diretoria e manipula a eleição;
- existem poucos alunos nas oficinas;
- os alunos carentes estão fora para dar lugar a alunos que poderiam pagar;
- o professor de violino ganha muito mais do que professor de capoeira.
Resposta SmartWood:
A questão que diz respeito à manipulação das eleições para a diretoria da Associação Golfinho
encontra-se em processo de decisão na justiça, cabendo à certificadora apenas o
acompanhamento dessa resolução, uma vez que o assunto em questão não pode ser tratado
dentro do padrão da certificação.
O mesmo ocorre para a gestão da organização, que não diz respeito aos padrões e escopo de
certificação.
14 - Comunidades estão passando necessidade
Comentário:
Relatos de casos de famílias que se encontram em situação de necessidade em decorrência do
fechamento dos fornos de carvão, que se constituía na única fonte de renda de muitas famílias.
Resposta SmartWood:
O EMF, junto a outras empresas, organizações, prefeitura municipal de Mucuri, Governo do
Estado da Bahia e o Ministério Público (MP) trabalharam na articulação de uma ação conjunta
visando extinguir a atividade carvoeira em virtude dos problemas dela decorrentes, tais como
furto de madeira para confecção de carvão e outras ações ilegais decorrentes dessa atividade.
Foi feito um acordo para a região do Picadão (divisa entre os estados da Bahia e Espírito Santo)
envolvendo os atores acima descritos para o mapeamento das famílias e a busca de
alternativas de renda para as famílias que viviam exclusivamente do carvão.
Em dezembro de 2011 o Ministério Público em conjunto com a Companhia de Ações Especiais
em Mata Atlântica – Caema, empreendeu uma ação na qual foram destruídos fornos de carvão
em situação ilegal dessa e de outras regiões onde a produção era mais intensa. O MP, por meio
de acordo verbal, solicitou apoio junto às empresas da região para uma ação emergencial
visando a distribuição de cestas básica para as famílias mais afetadas. O acordo também
contemplava que as empresas estabelecessem um plano para a contratação de 100 pessoas
por empresa, sendo uma pessoa por família, até que fossem desenvolvidas alternativas de
renda nas comunidades afetadas.
O EMF vem procurando cumprir com a parte que lhe cabe no acordo, tendo sido contratadas
até o momento cerca de 40 pessoas. O número total ainda não foi atingido pois o EMF alega
dificuldades na contratação principalmente pela falta de documentação dos interessados. A
contratação está vinculada à participação de um membro da família em projeto socioambiental
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oferecido pelo EMF (agricultura, piscicultura e apicultura) de forma que o engajamento em tais
projetos venha a se tornar alternativa de renda para essas famílias.
Com a ajuda de agentes de saúde e dos próprios agentes socioambientais, o EMF mapeou as
famílias em situação de necessidade e entregou aproximadamente 1.600 cestas básicas no fim
do ano de 2011. Os agentes socioambientais que percorrem as comunidades continuam
identificando as famílias para estender esse atendimento emergencial. O EMF tem investido em
diferentes projetos de geração de renda nas comunidades rurais visando a melhoria da renda e
da condição de vida delas. O resultado dos projetos é de fundamental importância para o EMF e
para as comunidades. Foi verificado que os projetos necessitam ser constantemente avaliados
para assegurar sua efetividade. Foi aplicada a OBS#01/12 que recomenda a realização de uma
avaliação permanente para o aprimoramento desses projetos e a garantia de que os resultados
esperados sejam atingidos.
2.4. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs ou CARs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento
de cada NCR aplicável, estabelecida durante avaliações anteriores. Para cada NCR solicitada
são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em
conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento das NCRs podem
resultar na sua conversão para não-conformidades maiores com prazo de cumprimento de três
meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado SmartWood. A seguinte classificação
é usada para indicar a situação de cada NCR:
Categorias de situação Explicação
Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente a NCR.
Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente a NCR.
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas).
CAR #02/2011
Referência ao padrão e indicador: Padrões Interinos SmartWood para
Avaliação do Manejo Florestal de Plantações no Brasil (Versão 1.0, de janeiro
de 2006), indicador 1.1.4.
Não-conformidade
Maior Menor
O EMF não evidenciou suficientemente o encaminhamento de diferentes
pendências jurídicas.
A análise de certidões de ações requisitadas ao empreendimento apontou a
existência de diversos processos em andamento, em especial junto à Vara
Cível de Mucuri e à Vara do Trabalho de Teixeira de Freitas. Não foram
apresentadas, até o momento da elaboração deste relatório, informações
sobre o conteúdo e os encaminhamentos desses processos.
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Ação corretiva: o EMF deve resolver a não-conformidade, prevenindo sua recorrência futura. As ações
corretivas e preventivas implantadas devem ser evidenciadas à certificadora.
Prazo para cumprimento: Até o próximo monitoramento anual.
Evidências de auditoria:
O EMF apresentou, através do seu departamento jurídico, um
resumo das informações sobre o conteúdo e os encaminhamentos
dos processos acima descritos. Foram apresentados dois relatórios
distintos: o contencioso cível unificado, contendo informações sobre
número de autores, autor, processo, vara, pedido principal e fase
processual de todos os 25 processos, e o contencioso trabalhista
unificado, contendo informações sobre número de reclamantes,
reclamantes, processo, vara, origem do contrato, último cargo,
pedido principal e fase processual de todas as 127 reclamações da
unidade de negócios florestais da Bahia.
Todas informações foram repassadas pelo gerente jurídico
executivo da unidade Bahia, o qual nos explicou como funciona o
acompanhamento destes processos (online, em tempo real) e o
encaminhamento final dos mesmos após a avaliação dos fatos pela
justiça.
Estado: Encerrada.
Ações de seguimento: N/A.
CAR #03/2011
Referência ao padrão e indicador: Padrões Interinos SmartWood para
Avaliação do Manejo Florestal de Plantações no Brasil (Versão 1.0, de janeiro
de 2006), indicador 1.6.1.
Não-conformidade
Maior Menor
As declarações formais apresentadas não especificam claramente o
comprometimento do EMF com o cumprimento dos P&C do FSC.
A declaração formal do empreendimento, datada de 30 de setembro de 2009,
trata somente de hipóteses presentes, sem comprometimento com ações
futuras. O mesmo documento não se compromete claramente em não instalar
experimentos envolvendo OGMs em áreas dentro do escopo de certificação.
Adicionalmente, não foi evidenciado um compromisso formal do
empreendimento de fazer todo o possível para obter a certificação de todas
as áreas de manejo florestal sob sua responsabilidade, ainda não
certificadas, dentro de um prazo razoável, em conformidade com a política
FSC-POL-20-002, sobre certificação parcial.
Ação corretiva: o EMF deve resolver a não-conformidade, prevenindo sua recorrência futura. As ações
corretivas e preventivas implantadas devem ser evidenciadas à certificadora.
Prazo para cumprimento: Até o próximo monitoramento anual.
Evidências de auditoria: O EMF apresentou documento à certificadora, datado de 31 de
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maio de 2011, no qual declara formalmente não ter práticas
relacionadas ou envolvimento com os seguintes assuntos:
“ Extração ilegal de madeira;
Violação de direitos humanos e direitos tradicionais;
Destruição de atributos de alto valor de conservação;
Significativa conversão de florestas naturais;
Violação das convenções fundamentais da OIT – organização
Internacional do Trabalho. Esses princípios e direitos fundamentais
estão contidos em oito Convenções da OIT que cobrem quatro
áreas básicas: liberdade sindical e direito à negociação coletiva,
erradicação do trabalho infantil, eliminação do trabalho forçado e
não discriminação no emprego ou ocupação.”
Neste mesmo documento, o EMF declara que “respeitará as
diretrizes do FSC no que diz respeito a OGM – Organismos
Geneticamente Modificados” e que “não implementará atividades
que conflitem com os princípios e critérios do FSC em áreas
florestais dentro e fora da área florestal sob avaliação”.
A política sobre certificação parcial de grandes empreendimentos,
FSC-POL-20-002, declara que o FSC não exige que um
empreendimento tenha todas suas áreas florestais sob operação
submetidas à certificação, enumerando algumas razões para este
posicionamento. No entanto, na mesma política, há um reforço que
grandes empreendimentos submetam todas suas áreas florestais
sob alguma responsabilidade à certificação, definindo seus próprios
prazos para tanto.
Com base nas evidências descritas acima, considerou-se a
presente ação corretiva encerrada.
Estado: Encerrada.
Ações de seguimento: N/A.
CAR #04/2011
Referência ao padrão e indicador: Padrões Interinos SmartWood para
Avaliação do Manejo Florestal de Plantações no Brasil (Versão 1.0, de janeiro
de 2006), indicador 4.4.2.
Não-conformidade
Maior Menor
Os canais de diálogo existentes não permitem o efetivo envolvimento com
alguns grupos diretamente afetados e partes interessadas relevantes.
Foram evidenciadas partes interessadas relevantes não envolvidas pelos
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instrumentos de comunicação do EMF e/ou insatisfeitas com o nível de
energia institucional empregado nos instrumentos de relacionamento do
empreendimento.
Ação corretiva: o EMF deve resolver a não-conformidade, prevenindo sua recorrência futura. As ações
corretivas e preventivas implantadas devem ser evidenciadas à certificadora.
Prazo para cumprimento: Até o próximo monitoramento anual.
Evidências de auditoria
Foram apresentadas aos auditores as seguintes evidências do
andamento de cumprimento da não-conformidade:
- Participação de representantes do EMF nas reuniões do Fórum
Florestal do Extremo Sul da Bahia;
- Estratégias de diálogo com órgãos governamentais;
- Plano de comunicação socioambiental desenhada para diversas
partes interessadas.
Estas evidências foram consideradas suficientes para o
encerramento da NCR.
Estado: Encerrada.
Ações de seguimento: N/A.
CAR #06/2011
Referência ao padrão e indicador: Padrões Interinos SmartWood para
Avaliação do Manejo Florestal de Plantações no Brasil (Versão 1.0, de janeiro
de 2006), indicador 6.6.1.
Não-conformidade
Maior Menor
Foi evidenciada a presença de um produto nas instalações do EMF contendo
ingrediente ativo proibido pelo FSC sem a devida derrogação válida.
No viveiro florestal do empreendimento, mais especificamente na sala de
pesagem de insumos, foi encontrada a embalagem de um produto químico
contendo ingrediente ativo que consta na lista de pesticidas proibidos pelo
FSC (Decis 25 CE - deltametrina líquida).
A ausência de evidências de uso efetivo do produto justifica a aplicação de
uma CAR Menor.
Ação corretiva: o EMF deve resolver a não-conformidade, prevenindo sua recorrência futura. As ações
corretivas e preventivas implantadas devem ser evidenciadas à certificadora.
Prazo para cumprimento: Até o próximo monitoramento anual.
Evidências de auditoria:
Não foi evidenciada a presença e o uso de defensivos agrícolas,
contendo ingrediente ativo proibido pelo FSC sem a devida
derrogação válida, nas instalações do EMF.
Foram realizadas visitas de campo (viveiro e plantios), entrevistas
de colaboradores e gestores, e análise do monitoramento do
consumo de defensivos agrícolas no viveiro (último semestre), e foi
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apresentado o recibo de destino final ao produto existente no
depósito de químicos em dezembro de 2010.
Com as evidências apresentadas foi possível considerar a não
conformidade encerrada nesta auditoria de monitoramento extra.
Estado: Encerrada.
Ações de seguimento: N/A.
2.5. Seguimentos de não conformidades anteriores
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas). 2.6. Novos relatórios de não conformidades emitidos como resultado da auditoria
Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas). NCR # 01/12 Classificação da NC Maior Menor X
Norma e Requisito SW Padrão interino para plantações Brasil (V 1.0, Jan 2006) indicador
4.2.6.
Seção do Relatório Anexo IV.
Descrição da Não Conformidade e evidências relacionadas
4.2.6. O EMF deve realizar o transporte dos trabalhadores em veículos apropriados e em condições
adequadas que garantam sua qualidade e segurança, de acordo com a legislação vigente ou acordos
específicos entre as partes.
Verificadores:
• Existência de veículos adequados à legislação, bem conservados e higienizados.
• Existência de monitoramento das condições dos veículos.
O EMF não realiza o transporte dos trabalhadores em veículos apropriados e em condições adequadas
que garantam sua qualidade e segurança
O monitoramento do transporte de trabalhadores (ônibus e veículos adaptados) é realizado
periodicamente pelo EMF, considerando as frentes de trabalho próprias e terceirizadas. No entanto, este monitoramento não considera o tamanho do universo amostral para definição de uma amostragem
adequada destes veículos.
Verificou-se em campo alguns veículos apresentando irregularidades quanto a itens de segurança e
conservação, como: falta de maçaneta interna para abertura de porta, assentos e encostos soltos e pneu
sem condição adequada de rodagem.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar
conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-
conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
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Evidências fornecidas pelo
empreendimento
PENDENTE
Informações obtidas para
avaliação das evidências
PENDENTE
Situação do NCR ABERTA
Comentários (opcional) N/A.
NCR # 02/12 Classificação da NC Maior Menor X
Norma e Requisito Norma SmartWood FM 035 (Cadeia de Custódia Florestal), item COC 5.2 b).
Seção do Relatório Anexo VI.
Descrição da Não Conformidade e evidências relacionadas
COC 5.2: o EMF deve ter procedimentos implantados e demonstrar obtenção de aprovação de uso das marcas FSC/Rainforest Alliance antes do uso, incluindo:
a) (...)
b) Usos promocionais (fora do produto) que incluam as marcas registradas do FSC (“Forest Stewardship Council”, “FSC”, logo da árvore FSC) e/ou marcas registradas da Rainforest Alliance/SmartWood (nomes
e selo) (50-201,2.3).
O EMF não demonstra obtenção de aprovação de uso das marcas registradas do FSC.
Nos seguintes usos promocionais não foi seguido o procedimento para aprovação junto à certificadora:
a) Resumo Público do Plano de Manejo Florestal UNF BA – 2011; b) informativo interno.
Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade com os requisitos referenciados acima.
Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da
ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a
causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-conformidade.
Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.
Evidências fornecidas pelo
empreendimento
PENDENTE
Informações obtidas para
avaliação das evidências
PENDENTE
Situação do NCR ABERTA
Comentários (opcional) N/A. 2.7. Observações Observações são problemas menores em estágios em que não constituem uma não conformidade, mas que o auditor considera que pode ser uma não conformidade futura, se não cuidada pelo EMF. Uma observação pode ser um sinal de aviso para um problema específico, se não tratada, podendo virar uma NCR no futuro (ou uma pré-condição ou condição na recertificação)
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OBS 01/12 Referência ao padrão: SW Padrão interino para plantações Brasil (V 1.0, Jan
2006) indicador 4.2.2
O EMF possui uma contingência que orienta o fim do expediente dos trabalhadores próprios para situações de problemas com a alimentação, como, por exemplo, atraso excessivo na entrega dos
alimentos ou ocorrência de alimentos estragados. No entanto, esta contingência não é estendida aos
trabalhadores terceirizados.
Observação: recomenda-se que o EMF estenda aos trabalhadores terceirizados, a contingência que
orienta o fim do expediente em situações de problemas com a alimentação.
OBS 02/12 Referência ao padrão: SW Padrão interino para plantações Brasil (V 1.0, Jan
2006) indicador 4.4.1
O macro planejamento dos projetos sociais é realizado, mas alguns apresentam algumas inconsistências
no seu desenvolvimento, como falta de planejamento estratégico detalhado, falta de consolidação da
geração de renda e falta de perspectiva de autonomia por parte dos envolvidos. A avaliação dos projetos
possui uma periodicidade longa, o que pode retardar a tomada de medidas corretivas necessárias para o seu bom andamento.
O EMF também não possui uma análise crítica das ferramentas e dos projetos implantados. Esta análise
é importante para aperfeiçoar e/ou desenvolver ferramentas específicas para o monitoramento dos
projetos socioambientais e das ações relacionadas ao carvão.
Observação: recomenda-se que o EMF realize análise crítica visando aperfeiçoar e/ou desenvolver
ferramentas de planejamento estratégico, monitoramento e avaliação das ações dos projetos socioambientais junto às comunidades, em especial os relacionados à questão do carvão, permitindo
ajustes processuais nos projetos para garantir os resultados esperados e as metas estabelecidas.
OBS 03/12 Referência ao padrão: SW Padrão interino para plantações Brasil (V 1.0, Jan
2006) indicador 6.4.1
O EMF vem desenvolvendo ações de restauração nos remanescentes naturais da UMF com bons
resultados práticos, no entanto não apresentou um planejamento formal contendo descrição e quantidade
de áreas a serem restauradas, cronograma e possíveis ações de ajustes no caso de falhas durante a
implantação.
Observação: recomenda-se que o EMF apresente um planejamento formal das atividades de
restauração de remanescentes naturais, contendo cronograma e áreas a serem restauradas.
OBS 04/12 Referência ao padrão: SW Padrão interino para plantações Brasil (V 1.0, Jan
2006) indicador 7.2.1
O Plano de Manejo Florestal, versão 2011 (PMF BA – 2011), apresentou grafia errada do termo “Forest
Stewardship Council” nos seguintes itens: no índice, na página 84 e no Anexo II.
Observação: recomenda-se que o EMF revise e corrija a grafia do termo Forest Stewardship Council em
todos os documentos (públicos e confidenciais) em que ele tenha sido utilizado incorretamente.
3. PROCESSO DE AUDITORIA 3.1. Auditores e qualificações
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Nome do auditor Guilherme de Andrade
Lopes
Atribuições
do auditor
Auditor líder
Qualificações
Coordenador de certificação florestal do Imaflora e auditor líder do programa
SmartWood de certificação florestal. Doutorando e Mestre em recursos florestais
pela ESALQ/USP, Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras,
MG, com experiência de mais de dez anos como consultor e gestor em
empresas de base florestal (plantações). Conduziu mais de 30 avaliações FSC
de manejo florestal de plantações. Possui treinamento na norma ISO 19.011
para autuar como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de gestão para o processo de certificação
ISO 14001.
Nome do auditor Alexandre Sakavicius
Borges Atribuições
do auditor
Auditor
Qualificações
Engenheiro Florestal com quinze anos de experiência em plantações florestais,
projetos ambientais, legais e certificação florestal e ambiental; membro do Imaflora, representante do Programa SmartWood de Certificação Florestal,
coordenador de certificação FSC para manejo florestal de plantações.
Participação em mais de trinta processos de certificação florestal em empresas de plantações florestais. Auditor líder no sistema FSC. Possui formação
adicional em cursos sobre ISO 19011 e 14001 (Auditor Líder) e cursos de
atualização para auditores e formação de líderes promovidos pelo
Imaflora/SmartWood.
Nome do auditor Heidi Cristina Buzato Atribuições
do auditor
Auditora social
Qualificações
Socióloga, mestre em Ciências Florestais, com ampla experiência em trabalhos
com comunidades tradicionais. Trabalha como auditora social em processos de certificação FSC tendo participado de diversas auditorias de manejo de florestas
nativas e plantações florestais em todo o Brasil, desde 1998 Instrutora de cursos
de Formação de Auditores promovidos pelo Imaflora/SmartWood, possui formação adicional em curso sobre ISO 19011.
Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições
do auditor
Auditora social em treinamento
Qualificações
Mestre em energia pela UFABC (Área Ambiente e Sociedade), SP. Antropóloga
pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em programas de apoio à
implementação de gestão participativa e agendas socioambientais junto ainstituições dos três setores, com larga experiência em planejamento e gestão
de projetos. Experiência pregressa junto ao sindicalismo rural, tendo
coordenado programa de formação de dirigentes na Escola Sindical São Paulo.
Nome do auditor Carlos Andre Gaspar dos
Santos
Atribuições
do auditor
Auditor
Qualificações
Auditor do programa Imaflora/SmartWood, mestre em Proteção de Plantas e
graduado em Engenharia Florestal pela UNESP. Possui 11 anos de experiência
em manejo de florestas plantadas e gestão ambiental, atuando em empresa do setor de celulose, instituto de pesquisa, setor público municipal e organização
não governamental. Realizou mais de 15 auditorias em vários estados como
auditor externo. Está cursando MBA em Sistema de Gestão Integrada – SGI
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pela Universidade Santa Cecília. Possui formação adicional em cursos de
atualização para auditores e formação de líderes promovidos pelo
Imaflora/SmartWood.
Nome do auditor Cassiano M. Sasaki Atribuições do auditor
Auditor lider em treinamento
Qualificações
Engenheiro Florestal, mestre e doutor em Recursos Florestais pela ESALQ/USP. Consultor do programa de certificação florestal do
Imaflora/SmartWood em mais de vinte avaliações e auditorias de certificação,
com mais de seis anos de experiência em empresas de base florestal
(plantações) e formação adicional em curso sobre ISO 14001 (Auditor Líder).
3.2. Cronograma de auditoria
Data Localização / sítios
principais Principais atividades
06/02/2012 Escritório do EMF em
Itabatã
- Reunião de abertura;
- Planejamento da logística de campo e de entrevistas com
partes interessadas;
- Análise de documentos.
07/02/2012 Gleba 11F
(Caravelas/BA)
Gleba 11D
(Caravelas/BA)
Gleba 14D
(Nanuque/BA)
Gleba 22B (São
Mateus/ES)
Comunidade Juerana (Caravelas/BA)
- Manutenção e conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água), conservação de APP e RL,
adubação manual terceirizada, entrevistas com funcionários, qualidade da alimentação, área de vivência, transporte de
funcionários, EPIs, aplicação de herbicida manual terceirizada, caminhão comboio, carregamento de madeira,
colheita mecanizada própria.
- Novas áreas a serem incorporadas, manutenção e conservação de estradas, obras-de-arte (bueiros, saídas de
água), conservação de APP e RL.
- Recuperação de áreas degradadas (delimitações, áreas
propostas, limpeza seletiva de área e demais condições), roçada manual, colheita mecanizada terceirizada.
- Subsolagem terceirizada, limpeza mecanizada terceirizada,
capina química manual terceirizada, roçada manual terceirizada, adubação manual terceirizada, entrevistas com
funcionários, Associação dos Produtores de Carvão e Lenhadores de São Mateus.
- Consulta a partes interessadas, visita à Cooperana -
Cooperativa de Costura de Juerana e entrevista com
lideranças locais (Associação de Moradores e Produtores
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Comunidade Taquari
(Caravelas e Alcobaça/BA)
SINTREXBEM
Familiares de Juerana, Associação de residueiros).
- Entrevista com participantes da Associação Mulheres da Peleja.
- Reunião com sindicato para entrevistas e apuração de
denúncias.
08/02/2012 Gleba 12A (Ibirapuã/BA)
Gleba 13I (Mucuri/BA)
Gleba 14B (Mucuri/BA)
Gleba 14C (Mucuri/BA)
Gleba 15A (Mucuri/BA)
Gleba 21C (Conceição da Barra/ES)
Gleba 22B (São
Mateus/ES)
Núcleo Teixeira de
Freitas
- Manutenção e conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água), conservação de APP e RL, plantio
próprio, irrigação própria, novas áreas a serem incorporadas, entrevistas com funcionários, qualidade da alimentação, área
de vivência, transporte de funcionários, EPIs, aplicação de herbicida mecanizada terceirizada, caminhão comboio,
recuperação de áreas degradadas, colheita mecanizada
própria, controle manual de cepas terceirizado.
- Manutenção e conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água), conservação de APP e RL,
aplicação de herbicida manual terceirizada, entrevistas com funcionários, qualidade da alimentação, área de vivência,
transporte de funcionários, EPIs.
- Experimento de controle de formigas cortadeiras,
manutenção e conservação de estradas, obras-de-arte
(bueiros, saídas de água), conservação de APP e RL.
- Manutenção e conservação de estradas, obras-de-arte (bueiros, saídas de água), conservação de APP e RL.
- FAVC Rio Mucuri.
- FAVC.
- Colheita mecanizada terceirizada, carregamento e
transporte terceirizados, entrevistas com funcionários.
- Depósito de resíduos.
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Comunidade
Quilombola Angelim
Disa (Conceição da
Barra/ES)
Comunidade
Quilombola Córrego
Angelim III (Conceição
da Barra/ES)
Comunidade Oliveira
Costa (Mucuri – BA)
- Entrevista com liderança quilombola.
- Entrevista com participantes de projeto de agricultura
- Visita a projeto de agricultura e entrevista com moradores e
participantes de projetos
09/02/2012 Gleba 15C (Mucuri/BA)
Unidade Fabril de
Mucuri
Viveiro Florestal
Trevo BR 101 e BR 418
(Estrada do Boi)
- Derrubada e traçamento com motosserra (árvores queimadas).
- Recebimento de madeira e balança;
- Análise da documentação;
- Entrevistas com responsáveis pelo manejo.
- Depósito de agrotóxicos, depósito de embalagens de
agrotóxicos vazias, produção de mudas, entrevistas com
funcionários.
- Condições de transporte dos trabalhadores para as frentes
de trabalho e entrevista com trabalhadores.
10/02/2012 Escritório do EMF em Itabatã
- Reunião de consolidação da equipe de auditoria;
- Reunião de encerramento.
Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 48 = número de auditores participando 06 multiplicado pelo número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 08
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3.3. Metodologia de amostragem Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas:
- Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base
de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre
questões ambientais e sociais da operação florestal.
- Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a
documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as
frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios
com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços,
situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas
de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição
da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição
regional das unidades de manejo.
- Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de
equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de
documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição
das atividades do dia seguinte.
- Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para
consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa
um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.
- Classificação das principais visitas de campo efetuadas:
Lista de aspectos do manejo avaliados pela equipe de auditores no processo de
avaliação:
Operação Número
de frentes Operação
Número
de frentes
Abastecimento (caminhão comboio) 2 Experimento formigas cortadeiras 1
Adubação manual 2 FAVC 2
Alimentação 3 Irrigação 1
Aplicação de herbicida manual 2 Limpeza manual 1
APP 6 Manutenção de estradas 6
Aplicação de herbicida mecanizada 1 Obras de arte em estradas 6
Áreas de restauração 2 Plantio manual 1
Áreas de vivência 3 Preparo de solo 1
Associações 1 Produção de mudas 1
Balança 1 Projetos sociais 5
Carregamento de madeira 2 Recebimento de madeira 1
Colheita manual 1 RL 6
Colheita mecanizada 4 Roçada manual 2
Comunidade rural 5 Sindicatos 1
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Controle manual de cepas 1 Transporte de trabalhadores 4
Depósito de agrotóxicos 1 Uso de EPIs 3
Depósito de embalagens vazias 1 Viveiro 1
Depósito de resíduos 1
3.4. Processo de consulta a partes interessadas Durante a auditoria de monitoramento foram conduzidas entrevistas com trabalhadores
florestais para verificar as condições de trabalho dentro do EMF, bem como o cumprimento das
ações corretivas aplicadas na avaliação anterior.
O objetivo da estratégia de consulta a partes interessadas para a avaliação foi:
1) Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de
certificação e seus objetivos.
2) Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais.
3) Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de
levantamento de evidências.
A identificação de partes interessadas foi realizada a partir do banco de dados do Imaflora, do
qual faz parte uma lista de partes interessadas atualizada no período em que se realizou a re-
certificação do empreendimento. Somado a essa lista o empreendimento enviou ao Imaflora sua
lista de partes interessadas. Estas listas foram revisadas/combinadas e compuseram uma lista
de partes interessadas para a consulta de 2012 com 949 contatos.
A divulgação do processo de auditoria anual do Manejo Florestal da Suzano Papel e Celulose
S/A – Unidade Mucuri foi realizada com trinta dias de antecedência tendo como referência a
lista de partes interessadas revisada. As pessoas e instituições informadas tiveram acesso aos
documentos de obrigatória divulgação em processos de consulta pública do FSC, coordenados
pelo Imaflora/SmartWood: Comunicado Público, Resumo e Questionário, a ser respondido em
caso de interesse da pessoa ou instituição informada em entrar em contato com a certificadora
para apresentar comentários, críticas, denúncias ou sugestões ao processo. A confidencialidade
das partes interessadas consultadas é resguardada, salvo mediante autorização do interessado
para divulgação de seu nome.
Uma análise dos nomes constantes da lista foi realizada e foram classificadas as organizações
de acordo com seu perfil e grau de influência em relação ao manejo florestal. Esta classificação
determinou quais as organizações que seriam contatadas durante a auditoria de campo, além
do processo formal de consulta realizada por via eletrônica.
No estado da Bahia, a equipe do Imaflora visitou pessoas, comunidades e instituições nos
municípios de Teixeira de Freitas, Caravelas e Mucuri. No Espírito Santo, foram visitados os
municípios de São Mateus e Conceição da Barra. Os temas abordados durante a consulta
tiveram como objetivo avaliar o atendimento do empreendimento aos requisitos legais, o
respeito aos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais, o respeito aos direitos
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dos trabalhadores florestais e a relação do empreendimento com comunidades locais e
vizinhos.
As comunidades visitadas foram escolhidas a partir de um mapa fornecido pelo
empreendimento do qual constam as 90 comunidades. Destas, foram selecionadas e visitadas
três comunidades nas quais foi verificado o andamento dos projetos sociais. Foram
entrevistados também um sindicato de trabalhadores, uma empresa terceirizada de transporte
de trabalhadores, dois ex-presidentes de cooperativas de carvoeiros, uma liderança de
comunidades quilombolas e uma organização social.
Classificação da parte interessada
Número de
pessoas/entidades
informadas
Número de pessoas/entidades
consultadas ou que ofereceram
algum comentário
Organizações internacionais 2 -
Comunidades - 05
ONGs Sociais 4 01
ONGs ambientais 34 -
Instituições acadêmicas 8 -
Prestadores de serviço 8 01
Clientes Imaflora 464 -
Outros 22 -
Trabalhadores terceirizados - 03
Trabalhadores próprios - 12
Governo 374 -
Sindicatos 21 01
Associações/Cooperativas - 05
Total 937 28 3.5. Mudanças nos padrões de certificação
Padrão de manejo florestal utilizado na auditoria:
- Padrões Interinos Rainforest Alliance/SmartWood para Avaliação do Manejo de Plantações Florestais no Brasil (Versão – 1.0, Janeiro de 2006).
- FM 35 - SmartWood Chain-of-Custody Standard for Forest Management Enterprises (Fevereiro de 2009).
Revisões da norma desde a última auditoria:
O padrão não sofreu mudanças. O padrão sofreu mudanças (detalhes das mudanças abaixo)
Mudanças na norma: N/A.
Implicações para o EMF: Não aplicável - sem novos requisitos.
3.6. Revisão dos documentos do EMF e registros necessários
a) Todos os tipos de certificado
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Registros necessários Revisado
Reclamações recebidas pelo EMF de partes interessadas, ações tomadas, e encaminhamentos dados ao reclamante
S N
Comentários: N/A.
Registro de Acidentes S N
Comentários: N/A.
Registros de Treinamento S N
Comentários: N/A.
Plano(s) operacional para os próximos 12 meses S N
Comentários: N/A.
Registros de Inventário S N
Comentários: N/A.
Registros de Colheita S N
Comentários: N/A.
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ANEXO I – Formulário de monitoramento anual FSC (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria). Informações sobre o empreendimento de manejo florestal: Nome Legal do EMF: Suzano Papel e Celulose S/A. - Unidade Mucuri Código do certificado SW-FM/CoC – 001377 Período do Relatório Período anterior de 12 meses Datas 17 de abril de 2012 1. Escopo do certificado Tipo do Certificado: single FMU Certificado SLIMF: Não Aplicável Novas UMFs adicionadas desde a certificação Sim Não
2. Informação do UMF
Não há mudanças desde o relatório anterior (se não houver mudanças desde o relatório anterior, deixe a seção em branco) Zona Florestal Tropical Área certificada por tipo de floresta
- Natural 78.784,66 hectares - Plantação 126.453,13 hectares
Margens de rios e corpos de água 2.515,93 Quilômetros lineares 3. Classificação da área florestal
Não há mudanças desde o relatório anterior (se não houver mudanças desde o relatório anterior, deixe a seção em branco) Área total certificada 215.053,63 hectares Total da área florestal no escopo do certificado 205.237,79 hectares Direito de posse/propriedade Private ownership Gestão da propriedade private management Área florestal com:
Manejo privadoManejo público/do Estado
Manejo comunitário
215.053,63 hectares 0,0 hectares 0,0 hectares
Área de florestas de produção (áreas onde a madeira vai ser colhida) 126.453,13 hectares Áreas sem quaisquer atividades de colheita ou manejo (reservas florestais absolutas)
78.784,66 hectares
4. Florestas de alto valor para conservação e respectivas áreas (identificadas pela avaliação formal de AVCs do EMF)
Não há mudanças desde o relatório anterior (se não houver mudanças desde o relatório anterior, deixe a seção em branco) Código Tipos de AAVC1 Descrição: Área
1 The HCV classification and numbering follows the ProForest HCVF toolkit. The toolkit also provides additional explanation regarding the
Certificado de grupo: atualização da Lista de UMF e lista de membros do grupo no Anexo VII-a Certificado UMF múltiplo: lista das novas UMF adicionados no escopo do certificado:
UMF Nome/Descrição
Área Tipo de Floresta
Localização Latitude/Longitude
ha ha ha
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Localização no EMF AVC1 Floresta que contém concentrações
significativas, globais, regionais ou nacionais, de valores de biodiversidade (ex, endemismo, espécies em perigo, refúgios).
ha
AVC 2 Floresta que contém superfícies significativas de paisagem em nível global, nacional ou regional de paisagem, contidas na Unidade de Manejo ou contendo essa área, em que as populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies presentes ocorrem naturalmente em padrões naturais de distribuição e abundância.
ha
AVC 3 Áreas florestais que estejam em ou contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo.
ha
AVC 4 Áreas florestais que ofereçam serviços básicos da natureza em situações críticas (por exemplo, proteção de bacia hidrográfica, controle de erosão).
ha
AVC 5 Áreas florestais fundamentais para satisfazer necessidades básicas de comunidades locais (por exemplo, subsistência, saúde).
ha
AVC 6 Áreas florestais críticas para a identidade cultural de comunidades tradicionais (áreas de significância cultural, ecológica, econômica ou religiosa identificadas em cooperação com tais comunidades locais).
ha
ÁREA TOTAL de FAVCs ha Número de locais significativos para pessoas e comunidades nativas
5. Trabalhadores Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários: Número total de trabalhadores 4.092 Trabalhadores - Do total de trabalhadores listados acima: 3.907 Homens 185 Mulheres Número de acidentes graves 12 Número de fatalidades 00 6. Uso de Pesticida
UMF não faz uso de pesticidas (excluir linhas abaixo) O EMF tem uma derrogação válida do FSC para uso de um pesticida altamente perigoso
Sim Não
Uso de pesticidas altamente perigosos do FSC no último ano calendário Nome Quantidade # de hectares tratados Sulfluramida 388.419,73 kg 123.250,29 ha Fipronil 302 kg 17.870,96 ha Deltametrina 00 00 ha Uso de pesticidas não FSC altamente perigosos no último ano calendário Nome Quantidade # de hectares tratados Vermitec (Abamectina) 0,815 L viveiro ha Orthocid (Captan) 2,41 kg viveiro ha Orthene (Acefato) 3,89 kg viveiro ha Evidence (Imidacloprid) 11,34 kg viveiro ha Scout (Glifosato) 171.399 kg 103.897,75 ha
categories. Toolkit is available at http://hcvnetwork.org/library/global-hcv-toolkits.
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ANEXO II – Lista de áreas visitadas (Confidencial)
ANEXO III – Lista de partes interessadas consultadas (Confidencial) ANEXO IV – Conformidade aos padrões de manejo florestal (Confidencial)
ANEXO V – Análise das condicionantes das derrogações de químicos (tabela: excluir em caso de ausência de processos de derrogação de químicos) (Confidencial)
ANEXO VI – Conformidade da cadeia de custódia (Confidencial)
ANEXO VII – Formulário de atualização do banco de dados SmartWood (Confidencial)