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QUALI

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A THE COCA-COLA COMPANY EXISTE PARA

BENEFICIAR TODOS AQUELES QUE TIVEREM

CONTATO COM O NOSSO NEGÓCIO.

Esta é a promessa da Coca-Cola.

Cumprir a nossa Promessa da Qualidade no mercado é o nosso

maior objetivo empresarial e uma obrigação permanente.

DADE

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Copyright © 2007 The Coca-Cola Company

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A cadeia de valor criada pelo Sistema Coca-Cola tem início nos

produtos e serviços que vocês nos fornecem. Entregar com a mais alta

qualidade requer uma execução consistente – da nossa parte, de

nossos parceiros engarrafadores, de nossos distribuidores e varejistas.

Mas tudo isso começa com vocês, nossos fornecedores. Uma vez que a

qualidade é a premissa do nosso negócio, o sucesso de vocês é

essencial para o nosso.

Esta segunda edição do Livreto de Expectativas de Desempenho dos

Fornecedores reafirma o nosso compromisso em trabalhar em parceria

com vocês na busca da melhoria contínua e da qualidade em tudo o

que fazemos.

Obrigado por seu comprometimento.

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CONTEÚDO

1 INTRODUÇÃO 7

2 EXPECTATIVAS DE DESEMPENHO DOS FORNECEDORES 11

A Sistemas da Qualidade 11

B Programas da Qualidade 11

C Princípios de Conduta para os Fornecedores 14

D Serviços e Materiais Adquiridos 16

E Monitoramento e Controle de Processos 16

F Gerenciamento do Produto Final 18

G Segurança de Alimentos 19

H Resíduos Químicos e Controle de Contaminação 22

I Rastreabilidade 22

J Assuntos Regulatórios e Científicos 23

K Notificação de Ações Regulatórias 25

L Processo de Gerenciamento e Controlede Alterações 26

M Acesso do Auditor 27

N Segurança 27

O Contratos Legais 29

P Conformidade com as Leis 30

Q Confidencialidade 31

R Código de Conduta Empresarial 32

3 GLOSSÁRIO 33

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1. Introdução

A The Coca-Cola Company existe para beneficiar todos

aqueles que tiverem contato com o nosso negócio.

Mais de um bilhão de vezes todos os dias, consumidores de todo o mundoescolhem nossas bebidas para se refrescar e esperam a mais alta qualidade –todas as vezes. Para alcançar essas exigências, sem falhas no decorrer da exe-cução de toda a cadeia de fornecimento – e na função de fornecedores doSistema Coca-Cola – vocês têm um papel vital em assegurar a qualidade eintegridade das nossas bebidas.

Seja você um fornecedor atual ou potencial de ingredientes, materiais deembalagem, equipamentos de vendas e marketing, ou um co-packer (co-em-balador), esta publicação destacará nossas expectativas e requisitos para aautorização de nossos fornecedores.

SOBRE A THE COCA-COLA COMPANY

A The Coca-Cola Company é líder mundial em fabricação, comercialização edistribuição de concentrados e xaropes de bebidas não-alcoólicas, que sãousados por uma rede de parceiros engarrafadores para produzir mais de 400marcas de bebidas. A matriz da nossa corporação está em Atlanta, EUA, comoperações em mais de 200 países.

Nós suprimos nossos mercados locais com uma ampla variedade de bebidas,abrangendo todo o espectro de sabores e para todas as ocasiões. Entender acultura local, incluindo as preferências em termos de trabalho, recreação eatividades de relaxamento, é essencial para desenvolver o crescimento sus-tentável dos nossos negócios em nível global.

Além de fornecer bebidas de qualidade superior, também contribuímos comas comunidades ao redor do mundo por meio de nosso compromisso comprogramas para educação, saúde, bem-estar, meio ambiente e diversidade.Nós nos esforçamos em ser bons vizinhos, moldando de forma consistentenossas decisões sobre o negócio de modo a melhorar a qualidade de vida nascomunidades nas quais atuamos.

QUALIDADE EM TUDO O QUE FAZEMOSPara nós, qualidade é mais do que simplesmente algo que podemos provar,ver ou medir. A qualidade é demonstrada em cada uma das nossas ações. Nósnos empenhamos incessantemente para exceder as expectativas, sempreem mutação, porque entregar produtos da mais alta qualidade no mercado éo maior objetivo do nosso negócio.

Para realizar eficientemente esse objetivo, a Companhia se suporta no Siste-ma da Qualidade da Coca-Cola (SQCC). O SQCC é a nossa marca de sistema

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

de gerenciamento da qualidade. Desenvolvido por uma equipe multifuncionalglobal e endossado pela alta direção da The Coca-Cola Company juntamentecom os nossos principais parceiros engarrafadores, o SQCC é a estruturadentro da qual o Sistema Coca-Cola coordena e orienta suas atividades,direciona a melhoria contínua, e constantemente busca qualidade em tudoo que fazemos.

O SQCC apóia os quatro princípios de nossa estrutura de cidadania corporativa– melhorando o local de trabalho, oferecendo qualidade ao mercado, preser-vando o meio ambiente e fortalecendo a comunidade. O SQCC reflete nossaabordagem integrada ao gerenciamento da qualidade, do meio ambiente eda saúde e segurança.

ENTENDENDO AS NOSSAS EXPECTATIVASVocê encontrará aqui as nossas expectativas em uma só referência. Estas ex-pectativas enfocam os resultados que devem ser alcançados e não têm aintenção de servir como prescrição. Embora cada fornecedor deva alcançar osmesmos resultados finais, o modo como isto é feito pode variar de local paralocal e de processo para processo.

E embora entregar produtos da mais alta qualidade esteja certamente nocentro do nosso negócio, existem outras expectativas associadas, tais como aresponsabilidade social corporativa e a integridade pessoal.

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Você irá encontrar expectativas de qualidade (segurança de alimentos, inte-gridade do produto) destacadas nas seguintes seções:

• Sistemas da Qualidade• Programas da Qualidade• Materiais/Serviços adquiridos• Controle e monitoramento de processo• Gerenciamento de produto final• Segurança de alimentos• Resíduo químico e controle de contaminação• Rastreabilidade• Assuntos regulatórios e científicos• Segurança

As expectativas da cidadania corporativa, assim como as práticas empregatícias,segurança no local de trabalho e práticas ambientais estão na seguinte seção:

• Princípios de Conduta para Fornecedores

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Expectativas de Comunicação estão nas seguintes seções:

• Notificação de Ações Regulatórias• Processo de Gerenciamento e Controle de Alterações• Acesso do Auditor• Contratos Legais• Conformidade com as Leis• Confidencialidade

Expectativas em relação à honestidade e à integridade nas atividades do dia-a-dia estão na seguinte seção:

• Código de Conduta Empresarial

Nossas Divisões locais ou locais de recebimento individual (por exemplo,fábricas engarrafadoras) podem também ter expectativas específicas em re-lação aos seus negócios. Estas deverão ser claramente comunicadas a vocêscomo parte do processo de aquisição.

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

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A. SISTEMAS DA QUALIDADE

Política

Os fornecedores devem ter um Sistema da Qualidade efetivamenteimplementado que garanta consistência na entrega de produtos e prestaçãode serviços de alta qualidade ao Sistema Coca-Cola (The Coca-Cola Company eFabricantes).

Definições

SISTEMA DA QUALIDADE

1. Um conjunto de procedimentos, atividades, estruturas organizacionais econtroles de engenharia (tanto formais como informais) utilizados de forma aresponder aos requisitos aplicáveis pelo direcionamento e regulação das ati-vidades de asseguração da qualidade.

2. A estrutura organizacional, responsabilidades, procedimentos, processos erecursos necessários para implementação do gerenciamento da qualidade.Estrutura organizacional, políticas, programas e procedimentos necessáriospara gerenciar a qualidade e segurança dos produtos.

Requisitos

O Sistema da Qualidade deve ser documentado. O sistema deve incluir polí-ticas, programas e procedimentos desenhados para assegurar a conformida-de com as especificações de The Coca-Cola Company, requisitos regulatórios eas expectativas esboçadas neste documento.

Deve existir um processo para assegurar que os programas, procedimentos,políticas e fórmulas mais atuais sejam eficazmente distribuídos para áreasfuncionais da unidade do fornecedor.

Devem ser conduzidas pelo fornecedor auditorias periódicas em seu Sistemada Qualidade, de forma a verificar a sua efetividade e identificar oportunida-des de melhoria.

B. PROGRAMAS DA QUALIDADE

Política

Os fornecedores devem implementar efetivamente, como parte do seu Sis-tema da Qualidade, os principais programas de qualidade esboçados nestaseção.

Definição

PROGRAMA DA QUALIDADE – Um componente individual do Sistema da Qualidadecomo um todo, que é desenhado e implementado de forma a lidar com umconjunto específico de problemas, riscos ou preocupações que envolvam qua-

2. Expectativas de desempenhodos fornecedores

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lidade. Um programa da qualidade pode incluir um vasto conjunto de procedi-mentos, atividades, estruturas organizacionais e controles de engenharia.

Requisitos

Os programas da qualidade que devem estar em uso incluem – mas não estãolimitados – ao seguinte:

CONFORMIDADE COM AS ESPECIFICAÇÕES

No mínimo, os fornecedores da The Coca-Cola Company devem ter políticas eprocedimentos de forma a assegurar que os produtos fornecidos para a The

Coca-Cola Company atendam às especificações.

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

Todo o pessoal da fábrica, visitantes e contratados externos devem no mínimocumprir com os requerimentos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) comodefinido pelas leis e regulamentações vigentes. Na ausência de leis e regula-mentações locais, use o Good Manufacturing Practices (Título 21, Parte 110 –United States Code of Federal Regulations or current EU Comission Directive) ou aEuropean Union Food Safety Guidelines como referência.

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) relativas à produção, ao processamento eao armazenamento de materiais alimentícios devem assegurar que estesmateriais sejam seguros para consumo humano e que foram preparados,embalados e armazenados sobre condições sanitárias adequadas, o que incluia prevenção de qualquer tipo de contaminação. As Boas Práticas de Fabrica-ção requerem projetar e construir corretamente as instalações e equipamen-tos, treinar adequadamente o pessoal para a produção de materiais alimentí-cios de qualidade e para manter apropriadamente as condições da fábrica.

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

As Boas Práticas de Laboratório (BPL) devem incorporar uma série de princí-pios que proporcionam uma estrutura na qual os testes de laboratório sãoplanejados, realizados, monitorados, registrados, relatados e arquivados.Esses testes devem gerar dados sobre perigos e riscos aos usuários, consumi-dores e terceiros, incluindo o meio ambiente, e podem ser relativos a produ-tos farmacêuticos, agroquímicos, cosméticos, aditivos e contaminantes emalimentos e rações, novos alimentos e biocidas. As BPL devem assegurar paraas autoridades reguladoras que as informações prestadas são um reflexo ver-dadeiro dos resultados obtidos durante os testes e, portanto, confiáveis parase fazer avaliações de risco/segurança.

Todas as fábricas, laboratórios contratados e colaboradores dos laboratóriosdevem cumprir com os requerimentos das BPL, conforme apresentado pelasleis e regulamentações em vigor. Na ausência de leis e regulamentações

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locais, use o Good Laboratory Practices (Título 21, Parte 58 – United States Code

of Federal Regulations or current EU Comission Directive) ou a European Union

Food Safety Guidelines como referência.

O laboratório deve usar métodos publicados, reconhecidos e validados. Quan-do os métodos de teste publicados não estiverem disponíveis, devem ser vali-dados métodos desenvolvidos internamente de acordo com os requerimen-tos das BPL. A forma como o laboratório é equipado, organizado e gerenciadodeve assegurar que os resultados dos testes sejam consistentes e confiáveis.

TREINAMENTO DE PESSOAL

Os fornecedores devem ter processos de treinamento planejados, funcionaise efetivos para os empregados responsáveis pelo controle, produção, trans-porte e armazenamento de produtos da The Coca-Cola Company.

Os fornecedores devem assegurar que todos os colaboradores e contratadosestejam treinados e qualificados a desenvolver as responsabilidades que lhesforam designadas.

CONTROLE DE PRAGAS

Um Programa de Controle de Pragas documentado deve estar estruturado demodo a prevenir com eficácia o desenvolvimento de pragas nas instalações e/ounas proximidades. Esse programa deve ser gerenciado por pessoal treinado dafábrica. As atividades de controle de pragas devem ser realizadas por operadoresde controle de pragas certificados ou por pessoal com treinamento equivalente.

O uso de todos os inseticidas, fungicidas ou rodenticidas deve estar em acor-do com as leis e regulamentações locais vigentes, tanto nos locais onde osprodutos são produzidos quanto nos locais a que se destinam. Suplementostécnicos podem especificar outros requisitos.

CONTROLES DE SANITIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Um programa de sanitização e organização documentado deve estarimplementado de modo a atender a todos os requisitos regulatórios e assegu-rar a limpeza das instalações e dos equipamentos de manuseio de produtosalimentícios. O programa também deve assegurar que todas as áreas deestocagem de ingredientes, embalagens, produtos em processo e acabados,e também os reboques, os carros e/ou os contêineres de embarque sejammantidos em boas condições de limpeza e livres de pragas.

Somente produtos químicos de limpeza que sejam aprovados para uso emequipamentos de produção de alimentos são permitidos para esta finalidadede uso específico. Programas para gerenciar o asseio das instalações devemestar incluídos nos controles de sanitização da fábrica do fornecedor. Umsistema para verificar e documentar a efetividade do programa de sanitizaçãodeve estar operante.

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DESENHO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES

Instalações e equipamentos utilizados na produção, manuseio ou estocagemde materiais devem ser apropriadamente desenhados e adequados para oseu uso. As instalações e equipamentos devem sofrer manutenção para im-pedir potenciais contaminações ou exposição a elementos externos, substân-cias odoríferas, pragas, materiais perigosos, contaminação microbiológica ououtras fontes de contaminação.

MANUTENÇÃO DE REGISTROS

Os fornecedores devem projetar e implementar um programa que assegureque os registros sejam adequados, e confirmem aderência aos padrões espe-cificados e demonstrem a efetividade do Sistema da Qualidade.

Devem ser estabelecidos registros atualizados, legíveis, identificáveis erastreáveis.

PROGRAMA DE AÇÕES CORRETIVAS/PREVENTIVAS

Cada fornecedor deve projetar e implementar um programa de ações corre-tivas/preventivas que assegure que sejam tomadas ações para eliminar a cau-sa de não-conformidades potenciais e existentes, de forma a prevenir ocor-rências/recorrências. O programa de ações corretivas deve ser avaliado perio-dicamente para motivar a melhoria contínua, e as ações corretivas que sejamtomadas como resultado do programa devem ser analisadas para assegurar asua eficácia.

C. PRINCÍPIOS DE CONDUTA PARA OS FORNECEDORES

Política

Os fornecedores da The Coca-Cola Company devem apoiar práticasempregatícias justas e compatíveis com um comprometimento com os direi-tos humanos em seus locais de trabalho, além de proporcionar um ambientede trabalho seguro. Fornecedores da, ou autorizados pela, The Coca-Cola

Company devem obedecer a todas as leis aplicáveis, incluindo as leis locais

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referentes às horas de trabalho, compensação, direitos dos empregados emescolher se serão representados por terceiros, acordos coletivos etc.

Requisitos

No mínimo, os fornecedores da The Coca-Cola Company e fornecedores auto-rizados pela The Coca-Cola Company deverão atender aos seguintes padrõescom respeito às suas operações, como um todo:

LEIS E REGULAMENTAÇÕES – Os fornecedores devem obedecer a todas as leis, re-gras, regulamentações e requisitos aplicáveis à produção e distribuição dos nos-sos produtos e suprimentos e ao fornecimento de serviços para a Companhia.

TRABALHO INFANTIL – Os fornecedores não deverão utilizar trabalho infantil,como definido pelas leis locais.

TRABALHO FORÇADO – Os fornecedores não deverão usar trabalho forçado oucompulsório.

TRABALHO ABUSIVO – Os fornecedores não deverão abusar do trabalho físico.

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E ACORDOS COLETIVOS – Os fornecedores deverãoestar em acordo com todas as leis locais sobre a liberdade de associação eacordos coletivos.

DISCRIMINAÇÃO – O fornecedor deverá cumprir com todas as leis locais aplicá-veis sobre discriminação.

SALÁRIOS E BENEFÍCIOS – Os salários e benefícios devem estar de acordo com asleis locais.

CARGA HORÁRIA E HORA EXTRA – A carga horária e as horas extras devem estar deacordo com as leis locais.

SAÚDE E SEGURANÇA – As condições de trabalho devem estar de acordo com asregulamentações locais.

MEIO AMBIENTE – O fornecedor deverá obedecer a todas as leis aplicáveis aomeio ambiente.

Estes requisitos mínimos fazem parte de todos os acordos comerciais, novosou renovados, entre The Coca-Cola Company e seus fornecedores diretos. Osfornecedores devem ser capazes de demonstrar para a The Coca-Cola Company,de maneira satisfatória, quando solicitados, a sua conformidade com estesrequisitos. A The Coca-Cola Company tem o direito de inspecionar qualquerinstalação envolvida com a comercialização para o seu Sistema. Qualquerfornecedor que falhar com os requisitos acima estabelecidos estará sujeito aotérmino de quaisquer acordos com a The Coca-Cola Company e suas subsidiá-rias, sem penalidades para a The Coca-Cola Company e suas subsidiárias, mascom obrigações de remediar danos diretos sofridos pela The Coca-Cola

Company e suas subsidiárias.

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D. SERVIÇOS E MATERIAIS ADQUIRIDOS

Política

Os fornecedores devem desenvolver controles que assegurem que os servi-ços e materiais fornecidos atendam às especificações, regulamentações eleis aplicáveis.

Definições

REGULAMENTAÇÕES E LEIS APLICÁVEIS – As leis e regulamentações governamen-tais dos locais onde os produtos são produzidos e dos locais onde os produtospossam ser entregues e as leis e regulamentações dos Estados Unidos relati-vas a embargos, sanções comerciais e econômicas e SND’s – SpeciallyDesignated Nationals ou pessoas impedidas (blocked persons). A lista de SNDe pessoas impedidas é mantida no Web site do Departamento do Tesouro dosEstados Unidos (United States Department of Treasury): www.treas.gov/offices/enforcement/ofac/snd.

SERVIÇOS E MATERIAIS ADQUIRIDOS – Os serviços ou materiais adquiridos pelosfornecedores para uso na elaboração de seus produtos finais.

Requisitos

Os fornecedores devem ter um programa para aprovação e avaliação periódi-ca da performance de seus fornecedores de materiais.

Os fornecedores devem ter especificações escritas para os materiais por elesadquiridos. As especificações devem estar documentadas de acordo com asleis e requisitos aplicáveis assim como com os requisitos da The Coca-Cola

Company.

Os fornecedores devem garantir que materiais e/ou serviços adquiridos deseus fornecedores aprovados estarão de acordo com as especificaçõesestabelecidas.

Um sistema deve estar implementado para evitar o uso de materiais adquiri-dos que não atendam às especificações.

E. MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS

Política

Os fornecedores devem projetar e implementar programas de monitoramentoe controle de processo que efetivamente assegurem que todos os seus pro-dutos sejam produzidos em conformidade com as especificações da The Coca-

Cola Company.

Requisitos

Os fornecedores devem definir claramente os processos utilizados para con-verter suas matérias-primas em produtos finais. Deve haver a identificação de

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entradas, saídas e pontos de controle (incluindo as freqüências de monitora-mento) para cada processo.

O fornecedor deve monitorar todos os processos de forma a assegurar que elesestejam operando adequadamente e sob controle; por exemplo, utilizandosoftwares de controle, ferramentas de controle estatístico de processo etc.

Controles de calibração

O fornecedor deve identificar os equipamentos críticos de processamento eteste, e projetar e implementar um programa de calibração para tais equipa-mentos de forma a assegurar a precisão e a validade dos resultados. O progra-ma deverá incluir procedimentos para monitoramento do desempenho doequipamento de processamento e teste de forma a assegurar que o equipa-mento continue a desempenhar bem entre as calibrações.

Controles de peso/Enchimento

O fornecedor deverá ter um programa de controle de peso/enchimento queobedeça a todos os regulamentos aplicáveis e aos requisitos da The Coca-Cola

Company.

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O programa de controle de peso/enchimento deve incluir uma rotina decalibração de balança e planos de ações corretivas.

F. GERENCIAMENTO DO PRODUTO FINAL

Política

Os fornecedores devem ter um programa implementado para assegurar quetodos os produtos finais sejam manuseados de uma maneira que proteja a suaqualidade e integridade. Além disso, os fornecedores devem ter controlespara prevenir o carregamento e o transporte de produtos considerados não-conformes.

Definições

PRODUTO ACABADO – Produto, equipamento, material de embalagem ou ingre-diente criado por um processo de fabricação de um fornecedor para uso pelaThe Coca-Cola Company.

DETENÇÃO – A quarentena, segregação ou contenção de materiais para preve-nir seu uso ou distribuição.

PRODUTO NÃO-CONFORME – Produto, equipamento, material de embalagemou ingrediente que não atenda às especificações ou aos requisitos regula-mentares.

Requisitos

DESENHO DE INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO

As instalações usadas para o manuseio ou o armazenamento de materiais ecomponentes devem ser apropriadamente projetadas e adequadas ao seuuso. (Ver Controles de Sanitização e Organização).

TRANSPORTE

Os processos internos de controle do fornecedor devem evitar o carrega-mento e o transporte de produtos não-conformes.

Os fornecedores devem inspecionar todos os veículos de transporte no que dizrespeito à sua integridade estrutural, limpeza e adequação, antes do carrega-mento. Os caminhões-tanque deverão ser usados exclusivamente para mate-riais alimentícios. Deve estar disponível a documentação mostrando os produtosanteriormente transportados e a limpeza do caminhão-tanque a ser utilizado.

PADRÃO DE EMBALAGEM

Todos os produtos finais deverão estar paletizados, a não ser que exista umaoutra especificação em vigor. Os paletes devem ser feitos de materiais ade-quados e devem ser limpos, secos e livres de contaminantes (como por exem-plo, inseticidas, fungicidas, pesticidas ou outros produtos químicos). Paletesde madeira devem ser secos em estufa. Padrões de embalagem de produto

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final devem ser aprovados pelo cliente. Qualquer variação nas condições aquicomentadas, incluindo o tipo de madeira do palete, deverá ser acordada eaprovada pela The Coca-Cola Company.

PRODUTOS NÃO-CONFORMES

Produtos não-conformes devem ser segregados ou identificados por localiza-ção/armazenagem física, marcas, selos autorizados, etiquetas, adesivos, rótu-los, registros de inspeção, sistemas de inventário ou qualquer outro meioadequado para assegurar a prevenção de remessa.

Procedimentos para retrabalho, descarte e/ou alteração do uso final dos pro-dutos não-conformes devem estar em vigor e devem ser mantidos registrospara total rastreabilidade.

G. SEGURANÇA DE ALIMENTOS

Política

Os fornecedores de materiais classificados como alimentícios devem imple-mentar um programa de proteção de segurança de alimentos, com base nosprincípios da norma de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC– HACCP), de forma a assegurar a saúde e segurança dos consumidores eclientes de seus produtos.

O Sistema da Qualidade da Coca-Cola incorpora os princípios de outros pa-drões internacionais de segurança de alimentos, e programas como o CODEXHACCP e ISO 22000.

Fornecedores de equipamentos de processamento de alimentos ou manu-seio devem implementar um programa de proteção de segurança de alimen-tos baseado nos princípios HACCP ou equivalente, que siga os regulamentose requisitos locais aplicáveis a equipamentos em contato com produtos ali-mentícios.

Definições

APPCC OU HACCP – Uma abordagem preventiva e sistemática reconhecida in-ternacionalmente para a identificação, avaliação e controle de perigos desegurança de alimentos. Em inglês: Hazard Analysis Critical Control Point.

PERIGO – Um agente ou fator biológico, químico ou físico, com potencial paracausar um efeito adverso à saúde e que tenha probabilidade de ocorrer nosprocessos de produção e distribuição, caso não haja um controle sobre estes.

ALERGÊNICOS – Alimentos ou componentes de alimentos que sabidamenteproduzam reações alérgicas em uma parte da população reconhecida como“de risco”.

MATERIAL ESTRANHO – Qualquer material que não seja natural ao produto (me-tal, madeira, vidro, plástico, pedra, papel ou tecido).

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MATERIAL EXTERNO – Qualquer material indesejável que seja uma porção natu-ral do produto (caules, folhas ou sementes).

Requisitos

Se aplicável, o fornecedor deve ter um programa documentado de prote-ção à segurança de alimentos que elimine ou reduza o perigo a um nívelaceitável.

Um programa de proteção à segurança de alimentos eficaz é constituído dosseguintes princípios:

1. Definição de perigos e riscos.2. Identificação de pontos críticos de controle (PCC).3. Limites críticos para cada PCC.4. Descrição do procedimento de monitoramento para cada PCC.5. Descrição de ações corretivas quando existir uma não-conformidade em

um PCC.6. Um sistema eficaz de registros.7. Um sistema para verificar ou auditar rotineiramente o Programa de Prote-

ção à Segurança de Alimentos, de forma a assegurar a sua eficácia.

Os tipos de perigos que os fornecedores devem levar em consideração in-cluem quaisquer agentes ou fatores biológicos, químicos ou físicos com po-tencial para causar efeito adverso à saúde.

Um plano deve ser implementado de forma a eliminar, reduzir a um nívelaceitável, controlar e monitorar todos os possíveis perigos.

Os fornecedores devem ter controle sobre os seguintes perigos como partede seu Programa de Proteção à Segurança de Alimentos:

• Alergênicos• Materiais Estranhos e Externos

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Controle de alergênicos

Os fornecedores devem ter controles que permitam prevenir a presença dealergênicos alimentícios não declarados. Os alergênicos* alimentícios primá-rios potenciais incluem, mas não estão restritos a:

• Aipo e seus derivados.• Ovos e derivados.• Leite e derivados (incluindo lactose).• Mostarda e seus derivados.• Amendoim e derivados.• Crustáceos e seus derivados.• Peixes e seus derivados.• Sementes de gergelim e seus derivados.• Nozes e castanhas e seus derivados.• Trigo e cereais contendo glúten.• Sulfitos.• Soja e seus derivados.• Tremoço e seus derivados.• Moluscos e seus derivados.

* Outros alergênicos alimentícios podem ser adicionados à lista, à medida que a sua

importância para a saúde pública se torne reconhecida.

Fornecedores devem assegurar que nenhum ingrediente não declarado de-verá ser introduzido em um produto por quaisquer meios de contaminaçãocruzada.

Matérias-primas, auxiliares de processo ou materiais de embalagem usadosna produção de cada produto devem ser revistos, de forma a determinar se háalergênicos presentes. Caso estejam presentes, esses alergênicos deverão serdeclarados.

Os alergênicos presentes em produtos que fazem parte do processo produti-vo devem ser apropriadamente identificados.

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Deverão ser realizados controles para prevenir contaminações cruzadas dosprodutos e apontá-las, caso ocorram.

Controle de materiais estranhos e externos

Os fornecedores devem conduzir uma avaliação de risco para identificar po-tenciais perigos de materiais estranhos ou externos.

Os fornecedores devem ter controles, procedimentos e equipamentos queprevinam a presença de materiais estranhos e externos em seus produtos.Como exemplos de práticas de prevenção, podemos citar, entre outros, o usode detectores de metal, ímãs, telas e sistemas de filtração.

H. RESÍDUOS QUÍMICOS E CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO

Política

Os fornecedores deverão assegurar que apenas materiais químicos, ingredien-tes e aditivos legalmente permitidos e especificados pela Companhia estarãopresentes em seus produtos finais.

Requisitos

Devem ser implementados e documentados controles para assegurar quesomente sejam utilizados agentes químicos legalmente permitidos.

As práticas agronômicas mundialmente aceitas, e que incluem estratégias decontrole integrado de pragas, devem ser utilizadas para fabricar produtos dequalidade.

I. RASTREABILIDADE

Política

Os fornecedores devem ter um sistema capaz de identificar e rastrear, em suacadeia de valor, todos os produtos, ingredientes, componentes, matérias-pri-mas e produtos em processo.

Definições

LOTE – Uma quantidade definida de um produto.

REGISTROS DE LOTE – Um conjunto de registros e dados capazes de identificarpor completo o histórico do lote. Isso inclui registros de aquisição, produção,testes e transporte.

FALSO RECOLHIMENTO OU RECOLHIMENTO SIMULADO DE PRODUTOS – Um recolhi-mento simulado do produto ou elemento manufaturado, incluindo orastreamento de todos os registros de produção, embarque e transporte, bemcomo a total concordância quanto a quantidades recebidas, produzidas, arma-zenadas e embarcadas.

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NÚMERO DE SÉRIE – Um código alfanumérico designado por um fornecedor paraidentificar uma unidade individual de produto, um equipamento, um recipiente,um palete e semelhantes.

Requisitos

Um sistema deve estar implementado para capacitar o fornecedor de modo aque ele possa rastrear o histórico completo de um lote. Isso inclui a identifica-ção de todos os materiais (incluindo qualquer retrabalho realizado), de todasas condições de processamento, de todos os resultados analíticos e de todosos clientes para os quais o lote foi distribuído.

Os fornecedores devem identificar de modo único cada lote. (Nota: Todas asregras de rastreabilidade descritas para um lote são aplicáveis a um númerode série.)

A eficácia do processo de rastreabilidade deve ser validada pelos falsos reco-lhimentos.

J. ASSUNTOS REGULATÓRIOS E CIENTÍFICOS

Política

Os fornecedores devem dar informações completas e precisas para ajudar agarantir a segurança e a legalidade dos produtos da The Coca-Cola Company.

REQUISITOS PARA OS FORNECEDORES DE INGREDIENTES

Para novos ingredientes ou novos pedidos, os fornecedores de ingredientesdevem fornecer informações completas e precisas oriundas dos seguintesformulários que serão providenciados pela The Coca-Cola Company:

• Pacote de Qualificação para novo Ingrediente (inclui, mas não está limita-do a: características físicas, certificações religiosas, quando aplicáveis,declarações de alergênicos, certificados de legalidade, certificados deorigem, classificações alfandegárias).

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

• Informação de Composição de Ingredientes (inclui as fontes de todas ascalorias).

• Informação de Composição de Vitaminas para vitaminas adicionadas.• Ficha de Informação Nutricional (fornecida a pedido).• Ficha de Segurança de Produtos Químicos (FSPQ) (Material Safety Data

Sheet List [MSDS]) com a declaração de componentes perigosos.• Declaração de não-OGM (Organismo Geneticamente Modificado) da União

Européia (requerida para a Europa e Oriente Médio, baseada nas diretrizesda União Européia para Organismos Geneticamente Modificados).

Registro das instalações

• Todas as instalações baseadas nos Estados Unidos que produzam e/ouarmazenem alimentos, suprimentos e ingredientes devem ser registradasjunto ao Food and Drug Administration (FDA).

• Todas as instalações baseadas fora dos Estados Unidos que produzam e/ou armazenem alimentos, suprimentos e ingredientes a serem enviadosaos Estados Unidos devem ter registro no FDA.

Aviso prévio

• Os fornecedores devem dar ao FDA um “aviso prévio” de cada carrega-mento de alimentos, suprimentos e ingredientes para os Estados Unidos.Essa regra afeta os fornecedores que enviam amostras aos Estados Unidos.

Requisitos para Fornecedores de Embalagens

e Equipamentos de Venda

• Materiais incluem quaisquer matérias-primas e componentes utilizadosna fabricação de embalagem e equipamento de venda.

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• Materiais usados na fabricação de embalagens e equipamentos de vendadevem atender tanto os requisitos corporativos e da Divisão local quantoos critérios de desempenho estabelecidos para materiais de embalageme equipamentos de venda.

• Materiais devem atender à política da Companhia sobre metais pesados.• Materiais que possuam potencial para contato direto com produtos de-

vem cumprir com todos os requisitos regulatórios locais para uso emcontato com alimentos no país onde o produto final será distribuído.

• Os fornecedores devem disponibilizar informação completa e precisa paratodos os componentes dos materiais usados para contato com o produto.

K. NOTIFICAÇÃO DE AÇÕES REGULATÓRIAS

Política

Os fornecedores devem notificar a The Coca-Cola Company de quaisquer açõesregulatórias ou de recolhimento de produtos que estejam relacionados aosmateriais produzidos para o Sistema Coca-Cola.

Definições

AUTORIDADE REGULATÓRIA – Qualquer agente devidamente autorizado ou fun-cionário de qualquer agência governamental autorizada a aplicar e fazer cum-prir as leis.

AUTORIDADE RELIGIOSA – Qualquer agente devidamente autorizado ou funcio-nário de organizações religiosas que definam requisitos para certificação deprodutos especiais (ex.: Halal, Kosher).

AÇÃO REGULATÓRIA – Apreensão, retenção ou recolhimento de qualquer produ-to por uma autoridade regulatória. Também inclui quaisquer resultados en-contrados em ação legal, mandato judicial, ou carta regulatória.

RECOLHIMENTO DE PRODUTO – Qualquer recolhimento, voluntário ouinvoluntário, de produto que tenha sido liberado para distribuição.

Requisito

Os fornecedores devem notificar por escrito imediatamente ao representante daThe Coca-Cola Company e ao(s) local(is) de distribuição quando qualquer produtoou componente produzido para o Sistema Coca-Cola estiver direta ou indireta-mente sujeito a uma ação regulatória, recolhimento de produto ou qualqueroutro evento que possa criar publicidade adversa ao Sistema Coca-Cola. Issoinclui, mas não está limitado a produtos que não cumpram com o seguinte:

• Padrões de Qualidade.• Especificações.• Leis ou Regulamentos.• Acordos entre o fornecedor e a The Coca-Cola Company ou outras entida-

des dentro do Sistema Coca-Cola.

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

L. PROCESSO DE GERENCIAMENTO E CONTROLEDE ALTERAÇÕES

Política

Os fornecedores devem possuir um processo de gerenciamento e controlede alterações. Os fornecedores deverão notificar a The Coca-Cola Company

sobre quaisquer alterações em seus processos que possam impactar na quali-dade, em ação regulatória, e na integridade e/ou performance de seus produtos.

Requisito

No mínimo, os fornecedores da The Coca-Cola Company devem documentar eimplementar um processo de gerenciamento e controle de alterações queassegure que as alterações que causem impacto na qualidade do produtosejam analisadas, verificadas e aprovadas antes da implementação. Os regis-tros da alterações devem ser mantidos e disponibilizados para análise da The

Coca-Cola Company a pedido.

A The Coca-Cola Company deverá ser imediatamente notificada quando quais-quer alterações ocorrerem nos seguintes itens:

• Processo de fabricação (fora das condições normais de operação).• Local da produção.• Condições/Tipo de empacotamento.• Especificações/Formulação de produtos.• Aquisição/Venda/Mudança de proprietários da Companhia e de suas ins-

talações.

A notificação deve ser feita por escrito e acordada com antecedência ao carre-gamento do produto.

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E V O L U Ç Ã O 3 • S I S T E M A D A Q U A L I D A D E D A C O C A - C O L A

M. ACESSO DO AUDITOR

Política

Os fornecedores devem permitir o acesso de representantes da Companhiaàs instalações utilizadas na produção, embalagem ou armazenamento dosprodutos para o Sistema Coca-Cola.

Requisito

Representantes do Sistema Coca-Cola deverão receber permissão para entrare auditorar ou inspecionar, a qualquer hora, quaisquer etapas de produção e/ou materiais armazenados para o Sistema Coca-Cola.

É uma prática do Sistema Coca-Cola dar aviso prévio da intenção de conduziruma auditoria ou inspeção.

Limitações

As auditorias ou inspeções não serão estendidas a dados e resultados financei-ros, dados de vendas (que não estejam diretamente relacionados aos negó-cios com a The Coca-Cola Company), políticas de preço ou políticas de pessoal(que não estejam relacionadas a qualificações de pessoal técnico e profissio-nal que atuem em funções pertinentes à auditoria, ou requisitos governa-mentais que digam respeito a práticas de pessoal).

N. SEGURANÇA

Política

Os fornecedores devem ter uma política de segurança desenhada para prote-ger os materiais fornecidos ao Sistema Coca-Cola e minimizar os riscos aopessoal, marcas registradas e instalações.

Definições

EVIDÊNCIA DE ADULTERAÇÃO – Característica(s) em uma embalagem ou contêinerque permita determinar, sob condições normais de uso, se ocorreram abertu-ras não autorizadas ou adulterações.

EVIDÊNCIA DE ROMPIMENTO DE LACRE – Lacres ou mecanismos de vedação não-tóxicos, exclusivos do fornecedor, que são projetados para demonstrar rapida-mente qualquer violação ou tentativa de violação à sua integridade ou umamudança nas condições da embalagem ou dos locais onde os produtos estãocolocados – ex.: contêineres ou válvulas. Para os fornecedores os lacres de-vem ser diferenciados de modo a identificar o fornecedor específico. O for-mato e a resistência dos lacres usados dependem do uso específico de cadalacre e do risco inerente em função de dano ou violação da sua integridade –ex.: as fábricas que embarcam produtos em grandes volumes para a Compa-

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

nhia devem selecionar lacres numerados mais fortes, com alta resistência atensões para garantir a integridade desses produtos.

PROPRIEDADE INTELECTUAL – Todos os trabalhos, incluindo os literários, gráficos,fotográficos e esculpidos, trabalhos desenhados, pintados ou arquitetônicos,trabalhos de artes visuais ou qualquer outro que possa ter proteção de direitosautorais, e conceitos de propaganda e marketing; informação; dados; fórmu-las; projetos; modelos; desenhos; programas de computador, incluindo todasas suas documentações, listagens relacionadas, especificações de projeto efluxogramas; segredos comerciais; e quaisquer invenções, incluindo todos osprocessos, máquinas, produções e composições de substância e qualqueroutra invenção que possa ter proteção por patente; e toda proteção legalobtida ou que possa ser obtida nestes termos.

Requisitos

FORNECEDORES AUTORIZADOS – Os fornecedores do Sistema Coca-Cola devemser devidamente autorizados pela The Coca-Cola Company antes de fornecerprodutos, embalagens, ingredientes, equipamento de vendas e marketing eaditivos de processo. Cada instalação industrial do fornecedor deve ser auto-rizada pela Divisão para a qual este fornece materiais. Essa autorização deveincluir cada item que esteja sendo fornecido pela instalação industrial. Alémdisso, no caso de fornecedores de embalagens e equipamentos de vendas emarketing, todos os materiais que tenham contato com produto ou contato

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potencial com o produto devem ser formalmente aprovados pela matriz e auto-rizados pela Divisão para uso pelo fornecedor. O processo de autorização estácondicionado à conformidade com os requisitos e padrões listados a seguir.

POLÍTICA DE SEGURANÇA – Os fornecedores devem ter uma política de seguran-ça por escrito, gerenciada por uma pessoa que possa demonstrar satisfatoria-mente a conformidade com tal política. No caso de produtos entregues porfornecedores a instalações do Sistema Coca-Cola nos Estados Unidos (incluin-do Porto Rico), os fornecedores devem ser membros do United States Customsand Border Protection’s Customs-Trade Partnership Against Terrorism (C-TPAT)ou de outra forma cumprir todo o tempo com os critérios de segurança C-TPAT.

PROTEÇÃO DA MARCA REGISTRADA – Os fornecedores devem manter um controledos materiais/materiais promocionais e/ou gráficos (“Propriedade Intelec-tual”) que tenham marca registrada da The Coca-Cola Company até o ponto deentrega ao Sistema Coca-Cola. Esse requisito inclui o controle, uso e destrui-ção de materiais obsoletos e/ou danificados. Os fornecedores devem reco-nhecer e cumprir sempre com os requisitos pertinentes aos direitos de proprie-dade intelectual da The Coca-Cola Company.

EVIDÊNCIA DE ADULTERAÇÃO – As bebidas, embalagens, ingredientes e aditivosde processo devem ser fornecidos em embalagens autorizadas pela The Coca-

Cola Company, capazes de evidenciar qualquer violação, ou serem transporta-das em contêineres de grandes volumes apropriadamente lacrados.

INFORMAÇÃO – Os fornecedores devem assegurar o acesso às informaçõespertinentes ao Sistema Coca-Cola que estejam sob seu controle, incluindodados de produção, armazenagem, manifestos de transporte e documenta-ções e/ou registros de transações.

REGULAMENTOS/REQUISITOS LOCAIS – Os fornecedores devem ser capazes dedemonstrar, em nível satisfatório para a The Coca-Cola Company, que estão emconformidade com todas as leis e regulamentações locais de segurança apli-cáveis e quaisquer requisitos locais da The Coca-Cola Company.

O. CONTRATOS LEGAIS

Política

A menos que de outra forma aprovado pela entidade compradora, a comprade produtos e serviços pelo Sistema Coca-Cola deve ser governada por umcontrato de compra. Exemplos de contratos de compra incluem, mas nãoestão limitados ao seguinte: contrato diretor (master supply agreements), con-trato de fornecimento (supply agreements) e ordens de compra. Em algumascircunstâncias, termos e condições adicionais podem ser requeridos paragovernar o nosso relacionamento comercial com um fornecedor. Por exem-plo, um acordo de autorização (algumas vezes conhecido como Acordo deAutorização do Fabricante ou MAA [Manufacturer’s Authorization Agreement])

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

entre a The Coca-Cola Company e os fornecedores pode ser exigido, particular-mente quando o fornecedor fornece embalagens ou equipamento de ven-das e marketing a uma ou mais marcas registradas da Companhia e/ou a The

Coca-Cola Company não tenha um relacionamento direto de fornecimentocom o fornecedor.

P. CONFORMIDADE COM AS LEIS

Política

O fornecimento de produtos e serviços ao Sistema Coca-Cola deve cumprircom as leis e regulamentos aplicáveis.

Definições

OFAC – O Escritório do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de Con-trole de Ativos Externos (Treasury’s Office of Foreign Assets Control)

SDNS – A lista de “specially designated nationals” ou pessoas impedidas mantidapela OFAC.

PAÍSES SOB EMBARGO/SANÇÕES – Qualquer país sujeito a embargo ou sançõeseconômicas ou comerciais pelo governo dos Estados Unidos.

Requisitos

Além dos requisitos de conformidade com leis específicas mencionadas emoutros trechos deste documento e o requisito geral de cumprir com leis eregulamentos aplicáveis, os fornecedores não podem ser ou estar:

• identificados como “specially designated nationals” (sob restrições for-mais do governo do EUA).

• direta ou indiretamente proprietários ou controlados por governo de qual-quer país sob embargo/sanções.

• agindo em nome de qualquer país sob embargo/sanções• envolvido em negociações comerciais ou de outra forma envolvido em

transações com países sob embargo/sanções (a menos que pais, negocia-ções ou transações sejam autorizadas por uma licença atual e válida doOFAC); ou

• negociando quaisquer produtos e serviços utilizados no fornecimento deprodutos e serviços para o Sistema Coca-Cola provenientes de países sobembargo/sanções.

Os fornecedores devem notificar imediatamente a The Coca-Cola Company

por escrito quando da ocorrência das circunstâncias descritas acima.

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Q. CONFIDENCIALIDADE

Política

Os fornecedores devem manter confidencialidade em relação às informa-ções da The Coca-Cola Company.

Requisito

A pedido da The Coca-Cola Company, os fornecedores devem entrar em umacordo de discrição (NDA – Nondisclosure Agreement), ou qualquer outroacordo contendo obrigações de confidencialidade apropriadas, visando pro-teger a informação confidencial da The Coca-Cola Company. Na ausência de talpedido, a proteção da informação confidencial da The Coca-Cola Company

inclui, mas não está limitada, aos seguintes passos:

a) Restringir o acesso às informações confidenciais somente aos emprega-dos que precisem sabê-las.

b) Proteger as informações confidenciais de modo a evitar revelações paraquaisquer terceiros.

c) Retornar toda a informação confidencial (incluindo cópias) e apagar todaa informação eletrônica dentro de 30 dias a partir do recebimento dopedido por escrito feito pela The Coca-Cola Company.

d) Não publicar ou usar, sem prévio consentimento por escrito, qualquerpropaganda, promoção de vendas, envio por correio ou matéria publicitá-ria que mencione ou implique a The Coca-Cola Company ou suas subsidiá-rias, afiliadas e/ou engarrafadores parceiros autorizados.

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R. CÓDIGO DE CONDUTA EMPRESARIAL

Política

Os fornecedores devem entender e cumprir com o Código de Conduta Em-presarial da The Coca-Cola Company.

Comentário

O bem mais valioso da The Coca-Cola Company é a nossa marca registrada.Entre as coisas importantes que esta marca registrada representa está a repu-tação de honestidade e integridade da nossa Companhia. Essa reputação éduradoura graças aos nossos valores compartilhados e especialmente ao nos-so comprometimento em conduzir o negócio de forma correta.

Os empregados da The Coca-Cola Company devem sempre obedecer ao Códi-go de Conduta Empresarial da Companhia.

Você irá encontrar a versão eletrônica do Código de Conduto Empresarial noendereço:http://www2.coca-cola.com/ourcompany/business_conduct.html

ou em nosso idioma na página:http://www2.coca-cola.com/ourcompany/pdf/COBC_Portuguese.pdf

Requisito

Os fornecedores devem atuar de maneira compatível com os requisitos doCódigo de Conduta Empresarial da The Coca-Cola Company.

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MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

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AÇÃO REGULATÓRIA – Apreensão, retenção ou recolhimento de qualquer produto por

uma autoridade regulatória. Também inclui quaisquer resultados encontrados

em ação legal, mandato judicial ou carta regulatória.

ALERGÊNICOS – Alimentos ou componentes de alimentos que sabidamente produzam

reações alérgicas em uma parte da população reconhecida como “de risco”.

APPCC OU HACCP – Uma abordagem preventiva e sistemática reconhecida internacio-

nalmente para a identificação, avaliação e controle de perigos de segurança

alimentar inerentes aos processos existentes.

AUTORIDADE REGULATÓRIA – Qualquer agente devidamente autorizado ou funcionário

de qualquer agência governamental autorizada a aplicar e fazer cumprir as leis.

AUTORIDADE RELIGIOSA – Qualquer agente devidamente autorizado ou funcionário

de organizações religiosas que definam requisitos para certificação de produtos

especiais (ex.: Halal, Kosher).

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) – Relativas à produção, ao processamento e ao

armazenamento de materiais alimentícios devem assegurar que estes materiais

sejam seguros para consumo humano e que foram preparados, embalados e ar-

mazenados sobre condições sanitárias adequadas, o que inclui a prevenção de

qualquer tipo de contaminação. As Boas Práticas de Fabricação requerem proje-

tar e construir corretamente as instalações e equipamentos, treinar adequada-

mente o pessoal para a produção de materiais alimentícios de qualidade e para

manter apropriadamente as condições da fábrica.

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO (BPL) – Incorporam uma série de princípios que

proporcionam uma estrutura na qual os testes de laboratório são planejados,

realizados, monitorados, registrados, relatados e arquivados. Esses testes devem

gerar dados sobre perigos e riscos aos usuários, consumidores e terceiros, incluin-

do o meio ambiente, e podem ser relativos a produtos farmacêuticos, agroquímicos,

cosméticos, aditivos e contaminantes em alimentos e rações, novos alimentos e

biocidas. As BPL devem assegurar para as autoridades reguladoras que as infor-

mações prestadas são um reflexo verdadeiro dos resultados obtidos durante os

testes e, portanto, confiáveis para se fazer avaliações de risco/segurança.

DETENÇÃO – A quarentena, segregação ou contenção de materiais para prevenir seu

uso ou distribuição.

EVIDÊNCIA DE ADULTERAÇÃO – Característica(s) em uma embalagem ou contêiner

que permita determinar, sob condições normais de uso, se ocorreram aberturas

não autorizadas ou adulterações.

EVIDÊNCIA DE ROMPIMENTO DE LACRE – Lacres ou mecanismos de vedação não-tóxi-

cos, exclusivos do fornecedor, que são projetados para demonstrar rapidamente

qualquer violação ou tentativa de violação à sua integridade ou uma mudança

nas condições da embalagem ou dos locais onde os produtos estão colocados –

ex.: contêineres ou válvulas. Para os fornecedores os lacres devem ser diferencia-

3. Glossário

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34

MANTENDO N OSS A PROMESSA PARA OS N OSSOS CL IENTES E CONSUMIDORES

dos de modo a identificar o fornecedor específico. O formato e a resistência dos

lacres usados dependem do uso específico de cada lacre e do risco inerente

devido a dano ou violação da sua integridade – ex.: fábricas que embarcam

produtos em grandes volumes para a Companhia devem selecionar lacres nume-

rados mais fortes, com alta resistência a tensões para garantir a integridade

desses produtos.

FALSO RECOLHIMENTO OU RECOLHIMENTO SIMULADO DE PRODUTOS – Um recolhi-

mento simulado do produto ou elemento manufaturado, incluindo o rastreamento

de todos os registros de produção, embarque e transporte, bem como a total

concordância quanto a quantidades recebidas, produzidas, armazenadas e

embarcadas.

FORNECEDOR AUTORIZADO – Uma companhia autorizada por escrito pela The Coca-

Cola Company, ou sua designada, para fornecer um produto ou serviço para o

Sistema Coca-Cola (Companhia, parceiros engarrafadores autorizados e clientes

autorizados pela Companhia).

LOTE – Uma quantidade definida de um produto.

MATERIAL COM MARCA REGISTRADA – Artigos relacionados a negócios, incluindo ma-

teriais de embalagem, rótulos, selos e tampas que utilizem a logomarca da The

Coca-Cola Company.

MATERIAL ESTRANHO – Qualquer material que não seja natural ao produto ou parte

do produto (metal, madeira, vidro, plástico, pedra, papel ou tecido).

MATERIAL EXTERNO – Qualquer material indesejável que seja uma porção natural do

produto (caules, folhas ou sementes).

NÚMERO DE SÉRIE – Um código alfanumérico designado por um fornecedor para

identificar uma unidade individual de produto, por exemplo, um equipamento,

um recipiente, um palete e assemelhados.

PAÍSES SOB EMBARGO/SANÇÕES – Qualquer país sujeito a embargo ou sanções econô-

micas ou comerciais pelo governo dos Estados Unidos.

PERIGO – Um agente ou fator biológico, químico ou físico com potencial para causar

um efeito adverso à saúde e que tenha probabilidade de ocorrer nos processos de

produção e distribuição, caso não haja um controle sobre estes.

PRODUTO ACABADO – Produto, equipamento, material de embalagem ou ingredien-

te criado por um processo de fabricação de um fornecedor para uso pela The

Coca-Cola Company.

PRODUTO NÃO-CONFORME – Produto, equipamento, material de embalagem ou

ingrediente que não atenda às especificações ou aos requisitos regulamentares.

PROGRAMA DA QUALIDADE – Um componente individual do Sistema da Qualidade

como um todo, que é desenhado e implementado de forma a lidar com um

conjunto específico de problemas, riscos ou preocupações que envolvam qualidade.

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E V O L U Ç Ã O 3 • S I S T E M A D A Q U A L I D A D E D A C O C A - C O L A

Um programa da qualidade pode incluir um vasto conjunto de procedimentos,

atividades, estruturas organizacionais e controles de engenharia.

PROPRIEDADE INTELECTUAL – Todos os trabalhos, incluindo os literários, gráficos, foto-

gráficos e esculpidos, trabalhos desenhados, pintados ou arquitetônicos, traba-

lhos de artes visuais ou qualquer outro que possa ter proteção de direitos auto-

rais, e conceitos de propaganda e marketing; informação; dados; fórmulas; proje-

tos; modelos; desenhos; programas de computador, incluindo todas as suas docu-

mentações, listagens relacionadas, especificações de projeto e fluxogramas; se-

gredos comerciais; e quaisquer invenções, incluindo todos os processos, máqui-

nas, produções e composições de substância e qualquer outra invenção que possa

ter proteção por patente; e toda proteção legal obtida ou que possa ser obtida

nestes termos.

REGISTRO DE LOTE – Um conjunto de registros e dados capazes de identificar por

completo o histórico do lote. Isso inclui registros de aquisição, produção, testes e

transporte.

REGULAMENTAÇÕES E LEIS APLICÁVEIS – As leis e regulamentações governamentais dos

locais onde os produtos são produzidos e dos locais onde os produtos possam ser

entregues e as leis e regulamentações dos Estados Unidos relativas a embargos,

sansões comerciais e econômicas e SND’s – Specially Designated Nationals ou

pessoas impedidas. A lista de SND e pessoas bloqueadas é mantida no Web site

do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos (United States Department of

Treasury): www.treas.gov/offices/enforcement/ofac/snd.

RECOLHIMENTO DE PRODUTO – Qualquer recolhimento, voluntário ou involuntário,

de produto que tenha sido liberado para distribuição.

SDN – A lista de “specially designated nationals” ou pessoas impedidas mantida

pela OFAC.

SERVIÇOS E MATERIAIS ADQUIRIDOS – Os serviços ou materiais adquiridos pelos forne-

cedores para uso na elaboração de seus produtos finais.

SISTEMA COCA-COLA – The Coca-Cola Company e seus parceiros engarrafadores.

SISTEMA DA QUALIDADE – Um conjunto de procedimentos, atividades, estruturas

organizacionais e controles de engenharia (tanto formais como informais) utilizados

de forma a responder aos requisitos aplicáveis pelo direcionamento e regulação

das atividades de asseguração da qualidade. A estrutura organizacional, responsa-

bilidades, procedimentos, processos e recursos necessários para implementação do

gerenciamento da qualidade. Estrutura organizacional, políticas, programas e pro-

cedimentos necessários para gerenciar a qualidade e segurança dos produtos.

THE COCA-COLA COMPANY – A entidade legal “The Coca-Cola Company” e suas

afiliadas. Inclui todas as unidades de negócio internas, tais como grupos, divisões,

regiões e operações de engarrafadores consolidados, e todos os subconjuntos

adicionais dessas unidades.

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Expectativas de Desempenho dos

FORNECEDORES

SISTEMA DA QUALIDADE

DA

EVOLUÇÃO 3