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MANUAL DE METODOLOGIA CIENTFICA

PAGE 30

UDC UNIO DINMICA DE FACULDADES CATARATAS

LUIS FELIPE SANTOS GUIMARES

ANALISE DA FLEXO E CLASSIFICAO DOS BLOCOS DE CONCRETO DA FAMILIA M15 (14X19X39cm) COMERCIALIZADOS NO MUNICPIO DE FOZ DO IGUAUFOZ DO IGUAU- PR 2012

UDC UNIO DINMICA DE FACULDADES CATARATAS

LUIS FELIPE SANTOS GUIMARESANALISE DA FLEXO E CLASSIFICAO DOS BLOCOS DE CONCRETO DA FAMILIA M15 (14X19X39cm) COMERCIALIZADOS NO MUNICPIO DE FOZ DO IGUAUTrabalho de concluso do curso apresentado coordenao do curso de Engenharia Civil da Unio Dinmica de Faculdades Cataratas, como parte dos requisitos obteno do titulo de Engenheiro Civil, orientao do Professor Msc.. Csar Winter de Mello.FOZ DO IGUAU- PR

2012

"A educao tem razes amargas, mas os frutos so doces".

(Aristteles)

TERMO DE APROVAO

ANALISE DA FLEXO E CLASSIFICAO DOS BLOCOS DE CONCRETO DA FAMILIA M15 (14X19X39cm) COMERCIALIZADOS NO MUNICPIO DE FOZ DO IGUAUTrabalho de concluso do curso apresentado coordenao do curso de Engenharia Civil da Unio Dinmica de Faculdades Cataratas, como parte dos requisitos obteno do titulo de Engenheiro Civil, orientao do Professor Msc.. Csar Winter de Mello.BANCA EXAMINADORA

_______________________________

Professor Msc.. Csar Winter de Mello Unio Dinmica de Faculdades Cataratas

Foz do Iguau, 00 de julho 2013

LISTA DE FIGURAS

14Figura 1 - Arco simples

15Figura 2 - Pirmides de Guiz

16Figura 3 - Ilustrao do Farol de Alexandria.

17Figura 4 - Coliseu de Roma.

18Figura 5 - Catedral de Reins

19Figura 6 - Edifcio Monadnock

19Figura 7 - Hotel Excalibur

25Figura 8 - Respectivas dimenses do bloco (vista isomtrica

25Figura 9 -Respectivas dimenses do bloco (em planta).

28Figura 10 - Prima de cinco blocos com dois blocos de sobrecarga.

29Figura 11 - Desenho esquemtico do ensaio

30Figura 12 - Detalhamento esquemtico do ensaio.

LISTA DE QUADROS32Quadro 1 - Dimenses reais

38Quadro 2 - Critrios para a classificao dos blocos de concreto.

41Quadro 3 - Blocos secos e saturados e suas respectivas umidades relativas.

42Quadro 4 - Absoro de gua

43Quadro 5 - rea lquida

SUMRIO

91. INTRODUO

112. OBJETIVO

112.1 OBJETIVO ESPECFICOS

123. JUSTIFICATIVA

134. REFERENCIAIS TERICOS

134.1 CONCEITO ESTRUTURAL BSICO

144.2 ASPECTOS HISTRICOS E DESENVOLVOMENTO DO SISTEMA

154.2.1 Pirmides de Guiz

154.2.2 Farol de Alexandria

164.2.3 Coliseu

174.2.4 Catedral de Reins

184.2.5 Edifcio Monadnock

194.2.6 Hotel Excalibur em Las Vegas

204.2.7 Os primeiros edifcios residenciais no Brasil

204.2.8 Situao atual no Brasil

214.3 PRINCIPAIS COMPONETES

224.3.1 Blocos de concreto

234.3.1 Argamassa de assentamento

245. MATERIAIS E METDOS

245.1 MATERIAIS NECESSRIOS.

245.2 METODOS

245.2.1 Anlise dimensional.

255.2.2 Procedimento para determinao de umidade, absoro lquida e rea lquida.

265.2.2.1 Aparelhagem

265.2.3 SECAGEM

265.2.4 SATURAO

275.2.5 Determinao da massa aparente no corpo de prova

275.2.6 Ensaio para a determinao da resistncia trao na flexo de prismas

275.2.6.1 Aparelhagem e instrumentao

275.2.6.2 Preparao do corpo de prova

285.2.6.2 Execuo dos ensaios

305.2.6.2 Expresso dos resultados e relatrio de ensaio

326. RESULTADOS E DISCUSSO

326.1 ANALLISE DIMENSIONAL

426.2- UMIDADE RELATVA DOS BLOCOS.

436.3- ABSORO DE GUA.

446.4- REA LQUIDA

457. RESULTADOS ESPERADOS

468. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

48REFERENCIAS BIBLIOGRFICOS.

1. INTRODUO

Estruturas de alvenaria existem na forma de casas tpicas e edifcios de escritrios, mas tambm incluem uma grande variedade de estruturas de valor inestimvel que compem o tecido da histria humana. Alvenaria refere-se a arte de construir e fabricar em pedra, argila, tijolo ou blocos de concreto. (MASONRY, 2009). Segundo Franco (2004), a alvenaria estrutural utilizada como mtodo construtivo desde 2.000 A.C, no Egito nas pirmides de Gis desde ento, ela personagem importante de grandes feitos da humanidade como, por exemplo, a construo do coliseu em Roma.

Um dos conceitos bsicos da alvenaria estrutural um processo construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes como principal estrutura de suporte do edifcio, dimensionadas atravs de calculo racional (Franco, 2004).

A alvenaria estrutural possui elementos normalmente sujeitos a cargas de compresso, tais como paredes, pilares, arcos e abbodas a ligao entre esses elementos normalmente realizada com a colocao de argamassa.Existem alguns limitantes na alvenaria estrutural como, por exemplo, a capacidade limitada de resistncia a cargas horizontais e elementos de flexo, porm, com a elaborao de um bom projeto podem ser facilmente solucionados. Com a evoluo de materiais e tcnicas mais apuradas desde a confeco do bloco at a execuo torna se possvel a elaborao de projetos mais refinados, construes exatas conforme a modulao do projeto, portanto a alvenaria estrutural um processo complexo ao qual necessita de varias reas correlacionadas para que se torne um processo rpido e econmico de construo.Segundo Sabbatini (1989): Sistema construtivo um processo construtivo de elevados nveis de industrializao e de organizao, construdo por um conjunto de elementos e componentes inter-relacionados e completamente integrados pelo processo.No Brasil, existem vrios mtodos construtivos dentre os quais os blocos estruturais apresentam inmeras vantagens. Devido a sua agilidade, economia, assentamento no nvel e prumo e a constncia dimensional norma brasileira registrada (NBR) 6136, tm como objetivo fixar as condies exigveis para aceitao de blocos vazados de concreto simples, confeccionados com cimento Portland, gua e agregados minerais, com ou sem incluso de outros materiais, destinados execuo de alvenaria estrutural (ABNT, 2006).Os blocos de concreto so fabricados em indstrias de pr-fabricados. Segundo Holanda (2000), o mecanismo de vibrao das vibro-prensas um dos principais responsveis pela qualidade dos componentes que so moldados. Esta vibrao governa as operaes de moldagem e colabora diretamente para a prensagem dos blocos. De modo geral, a melhor vibrao aquela que permite obter, num tempo mnimo, blocos de qualidade homognea em todos os pontos da frma, provocando assim uma tima compactao.

Em Foz do Iguau Paran, usual a utilizao de blocos da famlia M15,. frente a isso foram adquiridas quarenta e duas amostras, de trs fabricantes diferentes da regio, sendo quatorze de cada, cujas dimenses so 14x19x39 cm, com o objetivo de realizar a caracterizao dos blocos e a determinao da resistncia a flexo da alvenaria estrutural.2. OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo a determinao da resistncia a flexo, analise dimensional, variao e a classificao dos blocos de concreto da famlia M15(14x19x39cm), conforme a NBR 6136.

Alm de apresentar uma analise de laboratrio, com uma classificao dos blocos de concreto da famlia M15(14x19x39cm) da regio de Foz do Iguau, ser realizado a determinao da resistncia a flexo de alvenaria estrutural. Atravs de mtodos estatsticos, esse trabalho possui como objetivo o fornecimento de subsdios para o dimensionamento de estruturas com esforos de flexo. 2.1 OBJETIVO ESPECFICOS

Sero realizados ensaios verificando assim o desempenho dos blocos de concreto, comercializados na regio de Foz do Iguau, quando solicitados a esforos de flexo. Analise dimensional:

Umidade relativa dos blocos;

Absoro de gua, rea lquida;

Classificao dos blocos conforme sua resistncia Ensaio de flexo simples em blocos de concreto; Ensaio de flexo em prismas de blocos.

3. JUSTIFICATIVA

Os blocos estruturais apresentam a possibilidade da realizao da obra de forma industrializada como, por exemplo, identificando e localizando a quantidade de blocos e argamassa em cada parede. Com a utilizao de alvenaria estrutural como mtodo construtivo, ocorre uma reduo significativa no uso de madeira com a retirada dos pilares e vigas. Devido a crescente utilizao de blocos de concreto, esse trabalho tem como objetivo avaliar, a flexo dos blocos de concreto, classificar e verificar a qualidade dos blocos de concreto (14x19x39cm) comercializados no municpio de Foz do Iguau.A capacidade limitada de resistncia a cargas horizontais e elementos de flexo, so alguns limitantes na a utilizao da alvenaria estrutural porm, com a realizao de ensaios de flexo em blocos, ir fornecer uma avaliao detalhada das condies dos blocos estruturais comercializados.A classificao dos blocos de fundamental importncia, pois com o fornecimento desses dados possvel obter subsdios para a melhor elaborao de um projeto em alvenaria estrutural.Com a utilizao de dados confiveis, possvel a realizao da obra conforme a especificaes de projeto tornando-se uma obra confivel e gil (de modo que todos os materiais necessrios estaro disponveis quando solicitados), devido a rapidez na execuo e o uso mnimo de madeira esse mtodo construtivo transforma-se em um processo economicamente vivel.

4. REFERENCIAIS TERICOS4.1 CONCEITO ESTRUTURAL BSICOO principal conceito estrutural ligado utilizao da alvenaria estrutural a transmisso de aes atravs de tenses de compresso. Esse o conceito crucial a ser levado em conta quando se discute a alvenaria como processo construtivo para a elaborao de estruturas. Especialmente no presente evidente que se pode admitir a existncia de tenses de trao em determinadas peas. Entretanto, essas tenses devem preferencialmente se restringir a pontos determinados da estrutura , alm de no apresentarem valores muito elevados. Em caso contrario, se as traes ocorrem de forma generalizada ou seus valores forem muito elevados, a estrutura pode ser at mesmo tecnicamente vivel, mas dificilmente ser economicamente adequada (CORRA; RAMALHO,2003).Assim, pode-se perceber por que o sistema construtivo se desenvolveu inicialmente atravs do empilhamento puro e simples de unidades, tijolos ou blocos, de forma a cumprir a destinao projetada. Nessa fase inicial, vos at podiam ser criados, mas sempre por peas auxiliares, como, por exemplo, vigas de madeira ou pedra. importante mencionar que vos criados atravs desse sistema apresentavam uma deficincia sria: a necessidade de serem executados com dimenses relativamente pequenas (CORRA; RAMALHO,2003).Alm disso Corra; Ramalho (2003) citam, existia o problema bvio da durabilidade, no caso de se utilizar para essas vigas um material de vida til relativamente pequena quando comparado ao que era utilizado nas alvenarias propriamente ditas. Esse era o caso, por exemplo, de vigas de madeira utilizadas sobre alvenarias cermicas de pedra. principalmente por causa disso que muitas construes da antiguidade no podem ser apreciadas em sua plenitude. Exemplos eloquentes so as construes de Pompia ou ruinas de Babilnia. Nessas relquias, e em muitas outras de mesma idade, as paredes so originais, mas os pavimentos e telhados, quando existem, so partes reconstrudas, pois os originais desapareceram com o correr dos sculos.

Com o desenvolvimento do sistema construtivo, percebeu-se que uma alternativa interessante e vivel para a execuo dos vos seriam os arcos. Nesse caso, os vos poderiam ser obtidos atravs do conveniente arranjo das unidades, de forma a se garantir o preceito bsico da no existncia de tenses de trao significativo. A figura 1 apresenta, de forma esquemtica, um vo produzindo dentro dessa concepo. Dessa forma puderam ser executadas pontes e muitas obras de grande beleza e durabilidade, obtendo-se um salto de qualidade significativo para o sistema construtivo. Talvez os mais marcantes exemplos de estruturas que utilizam, de forma generalizada, esse procedimento para a obteno de amplos espaos internos tenham sido as catedrais gticas do final da idade mdia e comeo do Renascimento. Com os tetos em abbodas suportadas por arcos de alvenaria, essas construes aliavam a beleza das formas durabilidade dos materiais (CORRA; RAMALHO,2003) .

Figura 1 - Arco simplesFonte: PORTO CIDADE INVICTA (2012).4.2 ASPECTOS HISTRICOS E DESENVOLVOMENTO DO SISTEMAA alvenaria um sistema construtivo muito tradicional, tendo sido muito utilizado desde o inicio da atividade humana de executar estruturas para os mais variados fins. Com a utilizao de blocos de diversos materiais, como argila, pedra e outros, foram produzidas obras que desafiariam o tempo atravessando sculos ou mesmo milnios, e chegando at nossos dias como verdadeiros monumentos de grande importncia histrica. Outras edificaes no tem grande importncia histrica geral, mas dentro do sistema construtivos estudado, acabaram se tornando marcos a serem mencionados(CORRA; RAMALHO,2003).4.2.1 Pirmides de GuizSegundo Corra; Ramalho (2003) so trs grandes pirmides, Qufren,Queps e Miquerinos, conforme descrito na figura 2, constitudas em blocos de pedra que datam de aproximadamente 2600 antes de Cristo. A Grande Pirmide tmulo do fara Queps, mede 147 metros de altura e sua base um quadrado de 230 metros de lado. Em sua construo foram utilizados aproximadamente 2,3 milhes de blocos com peso mdio de 25 kn.

Figura 2 - Pirmides de Guiz

Fonte: MISTRIOS (2012).4.2.2 Farol de Alexandria

Construdo em uma das ilhas em frente ao porto de Alexandria, Faris aproximadamente 280 anos antes de Cristos, o mais famoso e antigo farol de orientao construdo em mrmore branco, com 134 metros de altura, possua um engenhoso sistema de iluminao baseado em um jogo de espelho (a figura 3 demonstra uma ilustrao do farol) do ponto de vista estrutural, tratava-se de uma obra marcante com altura equivalente a um prdio de 45 pavimentos. Infelizmente foi destrudo por um terremoto no sculo XIV restando apenas as suas fundaes como um testemunho de sua grandeza (CORRA; RAMALHO,2003).

Figura 3 - Ilustrao do Farol de Alexandria.

Fonte: SITE DE CURIOSIDADES (2012).4.2.3 Coliseu

Corra; Ramalho (2003) explanam, esse grande anfiteatro com capacidade para 50 mil pessoas e um maravilhoso exemplo de arquitetura romana com mais de 500 metros de dimetro e 50 metros de altura. Construdo por volta do ano 70 A.C possua 80 portais, de forma que todas as pessoas que estivessem assistindo aos espetculos l realizados pudessem entrar e sair com grande rapidez conforme a figura 4 ,outra caracterstica interessante agora quanto ao aspecto estrutural que os teatros romanos ao contrario dos teatros gregos que se aproveitavam de desnveis naturais de terrenos apropriados eram suportados por prticos formados por pilares e arcos. Essas caractersticas estruturais lhes conferia uma maior liberdade em termos de localizao, podendo estar situados at mesmo nos centros das grandes cidades.

Figura 4 - Coliseu de Roma. Fonte: PEREGRINAES (2012).4.2.4 Catedral de Reins um grande exemplo de catedral gtica. Construda entre 1211 e 1300 A.C demostra aprimorada tcnica de se conseguir vos relativamente grandes utilizando-se de apenas estruturas comprimidas. Seu interior amplo, com os arcos que sustentam o teto sendo apoiados em pilares esbeltos que, por sua vez, so contraventados adequadamente por arcos externos as catedrais gticas em geral, e a catedral de Reins, como mostra a figura 5, em particular podem ser citadas como os grandes exemplos de estruturas de alvenaria com interiores que conferem sensao de amplitude e grandeza. Ao se adentrar nessas edificaes fica claro que, apesar de todas as limitaes que os procedimentos empricos impunham aos arquitetos desses edifcios as tcnicas construtivas que foram sendo refinadas ao longo de sculos acabaram produzindo resultados muito satisfatrios(CORRA; RAMALHO,2003).

Figura 5 - Catedral de ReinsFonte: CATEDRAIS MEDIEVAIS (2012).4.2.5 Edifcio Monadnock

Segundo Corra; Ramalho (2003) foi construdo em Chicago de 1889 a 1891 e tornou-se um smbolo clssico da moderna alvenaria estrutural como pode-se identificar na figura 6. Com seus 16 pavimentos e 65 metros de altura. Foi considerada uma obra ousada, como se explorasse os limites dimensionais possveis para edifcios de alvenaria entretanto, por causa dos mtodos empricos de dimensionamento empregados at ento, as paredes na base tm 1,80 metros de espessura. Acredita-se que se fosse dimensionado pelos procedimentos utilizados atualmente com os mesmos materiais, essa espessura seria inferior a 30 centmetros.

Figura 6 - Edifcio MonadnockFonte: COISAS DA ARQUITETURA (2012).4.2.6 Hotel Excalibur em Las VegasSegundo Amrhein (1998), o mais alto edifcio em alvenaria estrutural da atualidade o Hotel Excalibur, em Las Vegas no Estados Unidos da Amrica (EUA). O complexo do hotel formado por quatro torres principais com 28 pavimentos, cada uma contendo 1008 apartamentos. As paredes estruturais foram executadas em alvenaria armada de blocos de concreto e a resistncia compresso especificada na base foi de aproximadamente 28 MPa.

Figura 7 - Hotel Excalibur

Fonte: KATHIKA (2012).4.2.7 Os primeiros edifcios residenciais no Brasil

Segundo Corra; Ramalho (2003) , o sistema construtivo em alvenaria utilizado no Brasil desde que os portugueses aqui desembarcaram no inicio do sculo XVI. Entretanto, a alvenaria com blocos estrutural, que pode ser encarada como um sistema construtivo mais elaborado e voltado para a obteno de edifcios mais econmicos e racionais, demorou muito a encontrar o seu espao. A cronologia das edificaes realizadas com blocos vazados estruturais um pouco controversa, mas pode-se supor que os primeiros edifcios construdos no Brasil tenham surgido em 1966, em So Paulo. Foram executados com blocos de concreto e tinham apenas quatro pavimentos.Edifcios mais elevados foram construdos, tambm em So Paulo em 1972. O condomnio Central Parque Lapa tinha quatro blocos com 12 pavimentos em alvenaria armada de blocos de concreto. Dessa forma, apesar de sua chegada tardia o sistema acabou se firmando como uma alternativa eficiente e econmica para a execuo de edificaes residenciais e tambm industriais. Com um desenvolvimento mais lento a principio e bem mais rpido nos ltimos anos o sistema acabou sendo muito bem aceito, o que se pode perceber principalmente quando se considera o nmero de empresas produtoras de blocos, tanto de concreto como cermicos existentes na atualidade(CORRA; RAMALHO,2003).

4.2.8 Situao atual no Brasil

Atualmente, no Brasil, o sistema construtivo em alvenaria tem experimentado um grande impulso. Devido estabilizao da economia, a concorrncia tem feito com que um nmero crescente de empresas passe a se preocupar mais com os custos, acelerando as pesquisas e a utilizao de novos materiais(CORRA; RAMALHO,2003).Dentro do sistema Alvenaria Estrutural, a alvenaria no armada de blocos vazados de concreto parece ser um dos mais promissores, tanto pela economia proporcionada como pelo numero de fornecedores j existentes. Sua utilizao indicada em edificaes residenciais de padro baixo ou mdio com at 12 pavimentos. Nesses casos utilizam-se paredes com espessura de 14 cm e a resistncia de bloco normalmente necessria de 1 Mpa vezes o numero de pavimentos acima do nvel considerado(CORRA; RAMALHO,2003).4.3 PRINCIPAIS COMPONETES

Entende-se por um componente da alvenaria uma entidade bsica, ou seja, algo que compe os elementos que, por sua vez, comporo a estrutura. Os componentes principais da alvenaria estrutural so: blocos, ou unidades; argamassa; graute e armadura. O graute um concreto com agregados de pequena dimenso e relativamente fluido, e eventualmente necessrio para preenchimento dos vazios dos blocos. Sua funo propiciar o aumento da rea da seo transversal das unidades ou promover a solidarizaro dos blocos com eventuais armaduras posicionadas nos seus vazios. As barras de ao utilizadas nas construes em alvenaria so as mesmas utilizadas nas estruturas de concreto armado. Sempre que se fala de um novo sistema construtivo, imprescindvel que se discutam os aspectos tcnicos e econmicos envolvidos. Isso significa considerar, para cada um desses itens, as principais vantagens e desvantagens desse sistema. (CORRA; RAMALHO,2003).Segundo Manzione (2004), os principais componentes da alvenaria estrutural so:

Bloco de concreto;

Argamassa de assentamento;

Graute;

Armadura

4.3.1 Blocos de concreto

Conforme Manzione (2004) recomenda-se a utilizao de blocos tcnicos para alvenaria estrutural, ou seja, aqueles que atendam a todos os requisitos da norma NBR 6136 e que sejam fabricados por processo de vibro prensagem e cura a vapor no sendo recomendados os blocos fabricados informalmente em canteiros de obra ou em fabricas sem os requisitos adequados.

Os blocos so elementos vibro prensados e constitudos de uma mistura de cimento Portland, agregado e gua. Devem apresentar um aspecto homogneo e compacto, com arestas vivas, sem trincas e textura com aspereza adequada aderncia de revestimentos. Sua resistncia especificada pelo Fbk, sendo que o ndice mnimo para paredes internas e externas com de 4,5 Mpa e o ndice mnimo para paredes externas sem revestimento 6 Mpa. (MANZIONE, 2004).Segundo Manzione (2004), com relao s dimenses, pode-se classificar os blocos em dois grupos distintos: blocos modulares (com comprimento igual a duas vezes a largura mais a junta) e blocos no modulares. A grande vantagem da utilizao dos blocos modulares a utilizao da tcnica de coordenao modular e a eliminao do uso de blocos com medidas especiais, reduzindo-se assim a diversidade de elementos no obra e facilitando o trabalho da mo-de-obra.

Visando a qualidade dos materiais em blocos de concreto a associao brasileira de normas tcnicas (ABNT) criou um conjunto de normas desenvolvendo parmetros de ensaios e classificao dos blocos de concreto tais como a NBR-6136 (Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural) a norma fixa as condies exigveis para a aceitao de blocos vazados de concreto simples(ABNT,2006). A associao brasileira de cimento Portland (ABCP), desenvolveu o selo de qualidade ABCP para blocos de concreto em que certifica a conformidade dos produtos com as normas brasileiras e dessa forma, contribui para a melhoria da qualidade para a melhoria da qualidade dos sistemas construtivos a base de cimento. Um bloco com bom de qualidade comprovada deve apresentar uma resistncia adequada, grande durabilidade boa aparncia e dimenses regulares (ABCP, 2012).

4.3.1 Argamassa de assentamento

Segundo Moliterno (1995)Alvenaria o conjunto de materiais ptreos, naturais ou artificiais, juntados entre si por meio de argamassa a argamassa, inicialmente mole, serve para o assentamento das pedras, deixando-as em posio firme at seu endurecimento. Endurecida passa a trabalhar solidaria com as pedras, servindo para distribuir os esforos na superfcie de uma pedra sobre a outra e estabelecendo uma aderncia de modo a formar um conjunto macio.Essa aderncia faz com que o macio resista a esforo de flexo, compresso, choques e at mesmo pequenos esforos de trao nas estruturas de alvenaria, porque a aderncia mnima para essa solicitao (MOLITERNO, 1995).

Segundo Corra; Ramalho (2003), a argamassa de assentamento possui as funes bsicas de solidarizar as unidades, transmitir e uniformizar as tenses entre as unidades de alvenaria, absorver pequenas deformaes e prevenir a entrada de agua e vento nas edificaes. Usualmente composta de areia, cimento, cal e gua, a argamassa deve reunir boas caractersticas de trababilidade, resistncia, plasticidade e durabilidade para o desempenho de suas funes.Deve ser esclarecido que, em alguns casos, so construdos macios sem argamassa, isto , as chamadas alvenarias de pedra seca, como por exemplo revestimentos de taludes etc.; entretanto, tal tipo de alvenaria no tem finalidade de resistncia e estabilidade (MOLITERNO, 1995).

5. MATERIAIS E METDOS

5.1 MATERIAIS NECESSRIOS.

Para a realizao do presente trabalho foi utilizado o laboratrio de Engenharia Civil da Unio de Faculdades Cataratas, Foz do Iguau-Paran, utilizando os seguintes materiais:

Paqumetro digital de servios pesado do fabricante Digimess;

Blocos de concreto (14x19x39cm);

Estufa;

Termmetro do fabricante ;

Tanque com gua;

Balana digital;

Balana Hidrosttica;

NBR-6136 (Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural); Prensa hidrulica;

5.2 METODOS5.2.1 Anlise dimensional.Foram coletados, quatorze blocos de trs diferentes fabricantes totalizando quarenta e dois blocos de concreto da famlia M15 (14x19x39cm). Para a analise adimensional dos mesmos teve como critrio de avaliao a NBR-6136 (Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural).

A medio e classificao dos blocos de concreto ocorreram na Unio de Faculdades Cataratas (UDC), no laboratrio de engenharia civil, no dia 08 de agosto de 2012.

Para a anlise adimensional, foi utilizado um paqumetro devidamente calibrado na escala em milmetros e as medidas mensuradas esto representadas conforme a figura 1 e 2.

Figura 8 - Respectivas dimenses do bloco (vista isomtrica Fonte: Os autores.

Figura 9 -Respectivas dimenses do bloco (em planta). Fonte: Os autores.5.2.2 Procedimento para determinao de umidade, absoro lquida e rea lquida.

Foram selecionados trs blocos de 3 fabricantes diferentes totalizando assim nove blocos analisados.

Para a realizao de testes de saturao, rea lquida e absoro de gua e umidade foram seguidos os seguintes procedimentos conforme a NBR12118:2011.

5.2.2.1 Aparelhagem

Para determinao da absoro de gua, a seguinte aparelhagem necessria:

a) Balana com resoluo mnima de 10g e capacidade mnima de 20.000g;

b) Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (110 5) C Para determinao da rea liquida, necessria uma balana hidrosttica com resoluo mnima de 10g, no apresentando diferenas maiores do que 0,5% da capacidade nominal (ABNT NBR 12118,2001)

5.2.3 SECAGEM

Logo aps o recebimento dos blocos, as amostras foram pesadas, (sendo a massa anotada como M). Posteriormente foram levados para a estufa a (110 5) C no dia 08/08/2012 s 19:30 e retirados 24 horas aps e pesados novamente. Em seguida foram colocados na estufa a temperatura (110 5C) e verificados que ao repetir a operao no registrou diferenas entre as massas ou seja os blocos estavam totalmente secos (sendo sua massa adotada como M1).

5.2.4 SATURAO

Aps a realizao do procedimento de secagem, os blocos foram saturados conforme descrito:

A - Aps resfriados naturalmente a temperatura ambiente os corpos de prova foram imersos em gua a temperatura de (23 5) C, por 24 horas no dia 15/08/2012 s 20:00.

B - Os corpos de prova foram pesados e imergidos em gua por 2 horas. Em seguida realizou-se a pesagem novamente e verificou que no houve variao entre as massas iniciais e finais, (adotando assim a denominao de M 2).

5.2.5 Determinao da massa aparente no corpo de provaEm seguida, utilizou uma balana hidrosttica para a definio dos paramentos de medies de massa aparente, (denominado como M4).

5.2.6 Ensaio para a determinao da resistncia trao na flexo de prismas

Para a determinao do ensaio a flexo descrito abaixo, foram seguidos os procedimentos de ensaio conforme a ABNT/CB-02 (anexo C) 5.2.6.1 Aparelhagem e instrumentao

Devem ser utilizados quatro roletes constitudos de tubos de ao com dimetro de 1" e comprimento de 40cm e uma prancha de madeira de rigidez e dimenses adequadas. Balana com preciso de 1N.

Opcionalmente pode ser utilizada maquina de ensaio que permita controle de carregamento e preciso dentro da faixa de ruptura prevista.

5.2.6.2 Preparao do corpo de prova

Cada corpo-de-prova um prisma constitudo de cinco blocos sobrepostos, ntegros e isentos de defeitos.

Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformvel, e limpa; impermevel para o caso de prismas cheios. Esta base, firme e continuamente apoiada, deve ter no mnimo as dimenses dos blocos.

Inicialmente deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. o outro bloco, do mesmo lote deve ser assentado sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de borracha e auxlio de nvel de primo, colocar o bloco em sua posio final, resultando uma junta com ( 10 3) mm. Assentar Blocos at atingir a de cinco unidades.Durante o assentamento deve-se tomar os seguintes cuidados:

Usar um gabarito de madeira para manter o prisma e esquadro dos prisma;

Limpar a face de assentamento;

No reposicionar o bloco aps sua colocao.

Logo aps o assentamento do ltimo bloco, colocar mais dois blocos sem assentar sobre o prisma como sobrecarga (figura 10). No movimentar os prismas no perodo da cura.O nmero mnimo de corpos-de-prova a serem ensaiados no deve ser inferior a seis.

Figura 10 - Prima de cinco blocos com dois blocos de sobrecarga.

Fonte: ABNT/CB-02

5.2.6.2 Execuo dos ensaios

Inicialmente deve-se aferir o peso mdio de seis blocos a serem utilizados para carregamento. Tambm devem ser anotados os pesos da prancha e dos roletes de ao.

Deve-se pesar cada prisma a ser ensaiado ou estimar o peso desses considerados o peso mdio dos blocos sem considerar o peso da junta de argamassa.

Os procedimentos para a execuo dos ensaios so os seguintes:

a) Colocar o prisma na horizontal, cuidadosamente;

b) Apoiar o prisma sobre dois roletes de ao posicionados nos eixos longitudinais dos blocos externos;

c) Usar outros roletes posicionados nos eixos dos blocos centrais para apoiar a prancha que servir de apoio para os blocos de carregamento (no caso de uso de mquina de ensaio essa prancha deve ser caracterizada com o centro de carga da mquina e no a h necessidade de blocos para carregamento);d) Colocar os blocos sobre a prancha carregando o prisma sem provocar choques numa velocidade de 4 blocos por minuto (no caso de uso de mquina de ensaio respeitar a taxa de carregamento de 500 N/minuto);

e) Procurar formar com os blocos de carregamento uma pilha estvel;f) Anotar o nmero de blocos que provocou a ruptura do prisma (ou carga de ruptura da mquina de ensaio), descrevendo como esta ocorreu.

Figura 11 - Desenho esquemtico do ensaio

Fonte: ABNT/CB-025.2.6.2 Expresso dos resultados e relatrio de ensaio

O valor individual do resultado de cada ensaio deve ser calculado na rea bruta, conforme a seguinte formulao.M= (G/H)xL+Pxb F g 2

F t =6M

c.l

Figura 12 - Detalhamento esquemtico do ensaio.

Fonte: ABNT/CB-02.

Onde

P o peso total da sobrecarga [roletes+madeira+ blocos (ou carga de ruptura indicada na mquina de ensaio);

G o peso total do prisma;

H altura do prisma;

L o comprimento livre entre apoios;

b a distncia entre apoio e ponto de aplicao da carga;

c o comprimento do bloco;l a largura do bloco;

M o movimento mximo.

Os corpos-de-prova cujos valores individuais forem inferiores a 30% do valor mdio dos 50% maiores valores devem ser descartados.Devendo ser utilizado um nmero mnimo de 4 corpos-de-prova com resultados vlodos.

O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

a) Identificao do solicitante;b) Identificao da amostra e de todos os corpos-de-prova;

c) Data do recebimento da amostra;

d) Data do assentamento;

e) Condies de cura;

f) Data do ensaio;g) Caractersticas geomtricas dos primas indicando os valores de b, c, l;

h) Caractersticas gerais da construo das paredes, disposio da argamassa de assentamento;

i) Registros das especificaes e resultados de ensaio de resistncia a compresso dos componentes ( blocos, argamassa);

j) Cargas de ruptura individuais expressas em newtons;

k) Resistncias individuais, caracterstica e media da tenso de trao na flexo, calculadas na rea bruta, expressas em megapascal, com aproximao decimal e valor do coeficiente de variao;

l) Descrio do modo de ruptura, podendo-se usar fotografias ou desenhos;

m) Registros sobre eventos no previstos no decorrer dos ensaios;

n) Referncia a est Norma6. RESULTADOS E DISCUSSO

A indstria da construo civil, vem exigindo qualidade em suas matrias primas, ou seja, que atendam os requisitos de resistncia, durabilidade e controle dimensional estabelecido pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). A partir de anlises dimensionais, umidade, absoro de gua e rea liquida, procurou-se avaliar a qualidade dos blocos de concreto comercializados em Foz do Iguau-Paran.

6.1 ANALLISE DIMENSIONALA Tabela 1 apresenta os critrios para a avaliao adimensional dos blocos de concreto.

Quadro 1 - Dimenses reais

Fonte: Adapatado ABNT NBR 6136 (2006).

A primeira analise referente s larguras dos blocos dos trs fabricantes como pode se observar no grfico 1, 2 e 3.

Grfico 1 - Variao da largura do fabricante A. Fonte: O autor.

Nota-se que existe uma varincia de aproximadamente 1 mm estando adequado dentro dos valores admissionais. Grfico 2 - Variao da largura do fabricante B. Fonte: O autor.

Possui uma variao de aproximadamente .1 mm porem, nos blocos 16 e 23 foram ultrapassados os valores de tolerncia exigidos por norma. Grfico 3 - Variao da largura do fabricante C

Fonte: O autor.

O grfico apresenta uma variao de aproximadamente .1 mm, o bloco 34 ultrapassou os valores de tolerncia exigidos por norma. A segunda analise foi realizada para a verificao da altura dos blocos de concreto.

Grfico 4 - Variao da altura do fabricante A.

Fonte: O autor.

Nota-se que existe uma varincia de aproximadamente 2 mm, os bloco 5, 8 e 13 ultrapassou os valores de tolerncia exigidos por norma, ou seja uma tolerncia de 3 mm.Grfico 5 - Variao da altura do fabricante B.

Fonte: O autor.

Somente os blocos 15 e 19 e 28 esto adequados dentro dos valores de tolerncia exigidos por norma. Grfico 6- Variao da altura do fabricante C.

Fonte: O autor.

O grfico apresenta uma variao de aproximadamente .3 mm, os bloco 32, 37,41 ultrapassou os valores de tolerncia exigidos por norma. A Terceira analise foi realizada para a verificao do comprimento dos blocos de concreto.Grfico 7 - Variao do comprimento do fabricante A.

Fonte: O autor.

Nota-se que existe uma varincia de aproximadamente 2 mm estando adequado dentro dos valores dimensionais. Grfico 8 - Variao do comprimento do fabricante B.

Fonte: O autor.

Possui uma variao de aproximadamente .2 mm porem, nos blocos 23 e 28 sendo inadequados pois foram ultrapassados os valores de tolerncia exigidos por norma.Grfico 9 - Variao do comprimento do fabricante trs. Fonte: O autor.

O grfico apresenta uma variao de aproximadamente .3 mm, o bloco 29 ultrapassou os valores de tolerncia exigidos por norma.

A quarta analise, se referente a classificao dos blocos.

A Tabela 2 apresenta os critrios para a classificao dos blocos de concreto.Quadro 2 - Critrios para a classificao dos blocos de concreto.

Fonte: Adaptado da ABNT NBR 6136 (2006).

A primeira classificao dos blocos so referentes as paredes longitudinais e transversais dos blocos de concreto.

Grfico 10 - Classificao das paredes longitudinais e transversais fabricante A. Fonte: O autor.

Analisando o grfico, nota-se que a classe predominante do fabricante um em relao s paredes longitudinais de a Classe C.

Grfico 11 - Classificao das paredes longitudinais e transversais fabricante B.

Fonte: O autor.Visualizando o grfico, nota-se que existe a predominncia de 100% dos blocos analisados na classe A/B.

Grfico 12 - Classificao das paredes longitudinais e transversais fabricante C.. Fonte: O autor.A classe predominante nos blocos analisados do fabricante trs e a classe C.

A segunda classificao dos blocos referente s paredes a espessura equivalente representada em (mm/m).

.

Grfico 13 - Classificao da espessura equivalente do fabricante A.

Fonte: O autor.Analisando o grfico, nota-se que a classe predominante do fabricante um em relao a espessura equivalente e de classe C.

Grfico 14 - Classificao da espessura equivalente do fabricante B / fabricante C.

Fonte: O autor.Visualizando o grfico, observa-se a predominncia de 100% dos blocos analisados na classe A/B do fabricante dois e trs.6.2- UMIDADE RELATVA DOS BLOCOS. Para realizao do ensaio de umidade relativa foi adotado os seguintes requisitos:

Determinar a massa (m) dos trs blocos que no foram ensaiados compresso, em seguida determinar a absoro de agua.

O teor de umidade relativa mdia dos testemunhos expresso pela mdia do calculo individual de cada testemunho como a seguir:

Formula

Onde:

M = a massa dos blocos testemunho, na condio de ensaio expressa em gramas (g);

M1= a massa do corpo de prova seco em estufa a (110 5)C expressa em gramas (g);

M2= a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas.

Atravs da pesagem dos blocos secos e saturados obtivemos os seguintes resultados descritos na Tabela 3.

Quadro 3 - Blocos secos e saturados e suas respectivas umidades relativas.

Fonte: O autor.6.3- ABSORO DE GUA.

No ensaio deve constar o seguinte :

a =a= a absoro total, expressa em porcentagem (%)

M1= a massa do corpo de prova seco em estufa, expressa em gramas (g);

M2 = a massa do corpo de prova saturado expessa em gramas.Quadro 4 - Absoro de gua

Fonte: O autor.

6.4- REA LQUIDANo relatrio de ensaio deve constar o seguinte:a =OndeAliq= a rea lquida, expressa em milmetros quadrados (mm);

M2= a massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g);

M4= a massa aparente do corpo de prova, expressa em gramas (g);

h = a altura mdia do corpo de prova, medida na direo perpendicular seo de trabalho, expressa em milmetros (mm);

= a massa especfica da gua utilizada no ensaio, expressa em gramas por centmetro cbico (g/cm);Quadro 5 - rea lquida

Fonte: O autor.7. RESULTADOS ESPERADOS

Com a aplicao dos ensaios pretende-se, atravs de mtodos estatsticos, analisar o comportamento dos blocos de concreto sujeitos a flexo( comercializados na regio de Foz do Iguau) caracterizando e fornecendo subsdios para projetistas possam avaliar as de condies reais de cargas a flexo, de modo que possam dimensionar estruturas considerando a variabilidade dos blocos de concreto.8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

9. CONSIDERAES FINAIS

O consumo de blocos de concreto no Brasil tem, aumentado significativamente nos ltimos anos, devido a sua agilidade, economia, assentamento no nvel e prumo e a constncia adimensional.Atravs da analise dos grficos, nota-se que os blocos de concretos comercializados em Foz do Iguau apresentaram-se em desacordo com os parmetros exigidos pela NBR 6136, tornando-se necessrio uma readequao dos processos de fabricao e controle dos blocos de concreto.

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