tÉcnicas de reparo tradicional - pec.poli.brpec.poli.br/sistema/material_disciplina/fotos/mestrado...

19
1 TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL Profa. Eliana Barreto Monteiro TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL Você sabia? Que na maioria das vezes a aplicação da argamassa de reparo deve ser manual? A diferença entre reparo superficial e profundo? TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL REPAROS SUPERFICIAIS Procedimentos Fonte: MBT - Brasil •Remover todo o concreto ao redor da armadura, para a exposição da armadura corroída •Perímetro do reparo com corte em ângulo +/- 90° •Corte de no mínimo 2 cm abaixo da armadura

Upload: lytuyen

Post on 20-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

TÉCNICAS DE REPARO

TRADICIONAL

Profa. Eliana Barreto Monteiro

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Você sabia?

� Que na maioria das vezes aaplicação da argamassa de reparodeve ser manual?

�A diferença entre reparo superficiale profundo?

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

REPAROS SUPERFICIAISProcedimentos

Fonte: MBT - Brasil

•Remover todo o concretoao redor da armadura, paraa exposição da armaduracorroída

•Perímetro do reparo com corteem ângulo +/- 90°

•Corte de no mínimo 2 cmabaixo da armadura

2

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Preenchimento com argamassa

� Quando a profundidade do reparo for menor ou igual a 3 cm,especifica-se a aplicação de argamassa tixotrópica de base

cimento modificada por polímeros;

� Deve-se aplicar a argamassa imediatamente após o seu

preparo;

� O consumo de água deve ser sempre o especificado pelofabricante;

� Aplica-se a argamassa sobre o substrato na condição

“saturado superfície seca”;

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Preenchimento com argamassa

�Deve-se posicionar e pressionar a argamassa com as mãos(empregando luvas) de forma a preencher a região do reparo;

� Esta aplicação deve se dar em camadas seqüenciais de1 cm até atingir a máxima espessura desejada;

� A camada seguinte deve ser aplicada logo que a

antecedente tenha consistência suficiente para seu suporte,sempre havendo união do tipo “úmido sobre úmido”;

� A área de reparo deverá receber acabamento por

desempenamento, ficando com o mesmo alinhamento, prumo,nível e esquadro da peça recuperada.

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

3

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

4

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

5

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Aplicação de argamassa de alta resistência inicial e final e de grande

aderência para grauteamentos, com resistência à compressão mínima aos

28 dias de 42 MPa, acabamento com colher de pedreiro

Fonte: Tavares, 2006

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Tavares, 2006Fonte: Bernhoeft, 2006

6

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Bernhoeft, 2005

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

Colocação de fôrmas

� Onde a profundidade do reparo seja superior a 4 cm deve-se colocar fôrmas para a execução do reparo com graute;

� Antes da fixação da forma na região de reparo deve-severificar se o substrato de concreto encontra-se ainda úmido;

� Essas fôrmas devem ser providas de “cachimbo” de

preenchimento e saída do ar;

� Após o posicionamento e fixação das fôrmas, deve-secalafetar (selar) dos contornos com pasta de gesso, para

promover a sua estanqueidade.

7

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

�Colocação das fôrmas com cachimbo para grauteamento;

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

�Umedecimento do substrato de concreto

velho na condição de saturado com a

superfície seca;

� Preenchimento

com argamassa ou graute de base

cimento modificado com polímero acrílico

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

Preenchimento com graute

� O preenchimento das fôrmas deve ser feito pelo cachimbovertendo-se o graute ou até que a região de reparo e o

cachimbo fiquem completamente preenchidos;

� Antes do grauteamento, o graute deve ser misturado

mecanicamente juntamente com a quantidade de águaindicada pelo fabricante, utilizando uma betoneira ou uma

hélice de mistura acoplada a uma furadeira de baixa rotação;

� O lançamento do graute deve ser efetuado num prazomáximo de 15 minutos após o umedecimento do substrato;

� O reparo deve ser preenchido de forma continua. Qualquerinterrupção não deverá superar 10 minutos;

8

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

Preenchimento com graute

� Não deve haver adensamento por vibradores de paredes oude imersão, devendo o graute ser auto-nivelante;

� Pode-se utilizar um martelo de borracha para baterlateralmente às fôrmas e assim ajudar no preenchimento de

seções densamente armadas;

� O preenchimento do “cachimbo” deve prosseguir até ograute transbordar;

� O graute deverá ser lançado no máximo 15 minutos depois

de sua mistura, e ainda apresentar fluidez adequada ao seuemprego;

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Barbosa, 2005

Desforma do graute

� Decorridas, pelo menos, 24 horas do preenchimento doreparo, deve-se fazer a retirada das fôrmas;

� Retira-se também o excesso de graute endurecido no“cachimbo” com o auxilio de ponteiro e talhadeira;

� Caso sejam observadas pequenas falhas de preenchimento

com graute nas regiões de reparo, faz-se o seu complementopelo emprego de argamassa polimérica de base cimento;

� Deve-se verificar, por percussão de martelo, a presença de

sons cavos que indiquem um preenchimento deficiente daregião grauteada.

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Desforma do graute

9

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Fonte: Helene, 2005

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Cura

ou

7 dias cura úmida

membrana de cura

Fonte: RED REHABILITAR, 2003

�Reaplicação da proteção superficial a cada 5 anos com

eventuais pequenos e assistemáticos reparos

localizados.

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

10

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Argamassa Base Cimento

Argamassa Base Epóxi

Requer limpeza

leve das barras

Requer limpeza

forte das barras

METAL BRANCO

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Argamassas Poliméricas

Grautes Auto-Adensáveis

•Projetar espessuras de até 10 cm

•Aplicar com as mãos espessuras

de até 2 cm por camada

Argamassa de 50 a 60 MPa

Cimento + Acrílico + Aditivos inibidores + Fibras

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

O concreto normalmente é constituído apenas por brita zero, girandoo consumo de cimento em torno de 350 kg/m3; para resistências elevadas nas primeiras idades, pode-se empregar cimento CPV - ARI ou aditivo acelerador de pega ( silicato desódio, nitrito de cálcio, etc).

Ajusta-se a umidade do material e apressão do equipamento. Insere-searmadura complementar, satura-se oconcreto e efetua-se a projeção dede baixo para cima. Emprego de guiaslaterais para obtenção das dimensões.

RECOMPOSIÇÃO DO CONCRETO

Concreto Projetado

11

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

RECOMPOSIÇÃO DO CONCRETO

Concreto Projetado

Abastecimento do

equipamento.

Direcionamento do concreto projetado.

12

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

TIPOS DE MATERIAIS DE REPARO

• Materiais a base cimento

• Materiais de base polimérica ou de resina

• Materiais misto

Materiais a base cimentoFUNÇÃO

Empregados na forma de nata de cimento, como ponte

de aderência ou revestimento protetor da armadura, como

material de reconstituição da seção da estrutura com o

objetivo de restaurar o meio alcalino que permita a

passivação da armadura

OS MATERIAIS DEVEM ASSEGURAR:

�Boa aderência ao concreto base

� Mínima retração

� Melhor comportamento aos agentes agressivos que provocaram a

deterioração do concreto da estrutura

Materiais a base de resina

FUNÇÃO

Empregados nos reparos localizados como ponte de

aderência, revestimentos para a armadura,

argamassa de reparo e como pintura de proteção

superficial da estrutura com o objetivo

de atuar como barreira contra a penetração

de oxigênio, umidade, cloreto ou CO2

Materiais de base orgânica, formados por polímeros: Acrílico, Epóxi, Poliuretano e Poliéster

PROPRIEDADES:

Físicas, químicas e mecânicas superiores as do concreto,

sendo portanto indicados para as situações onde as ações

externas são bastantes agressivas ao concreto

13

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Materiais mistos

FUNÇÃO

Os polímeros proporcionam aos materiais de base cimento uma maior

aderência ao concreto e à armadura, impermeabilidade, resistência à

penetração de agentes agressivos, sem modificar significantemente

seu caráter alcalino, responsável pela passivação da armadura, e seu

módulo de elasticidade e coeficiente de dilatação, deixando-os mais

compatíveis com o substrato de concreto

Materiais de

base cimento

Materiais de

base resina+Materiais de base polimérica adicionados à água de amassamento dos materiais de base cimento

PASSIVAÇÃO E BARREIRA

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Materiais mistos

+PASSIVAÇÃO E BARREIRA

FILME IMPERMEÁVEL A OXIGÊNIO E ÁGUA

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Preparação dos Materiais de Reparo

14

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

Reconstituição

de

Estribos e da Armadura

Fonte: Bernhoeft, 2005

Ocorre quando a armadura apresenta perda de

seção ≥ 10%

Reconstituição de Estribos

15

16

17

Transpasse de ferro com mesma bitola Cesar, 2013

Recomposição das barrasCesar, 2013

18

Cesar, 2013 Recomposição das barras

Recomposição das barrasNeemias, 2013

Neemias, 2013 Recomposição das barras

19

TÉCNICAS DE REPARO TRADICIONAL

O aumento de cobrimento executado com “graute” não necessita deforma nos pontos onde não houve reparo. A superficie foi escariada comauxilio de maquita para garantir a aderencia.

Fonte: Bernhoeft, 2005