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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
TERAPIA PSICOMOTORA EM INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DE WERNICKE KORSAKOFF DECORRENTE DO
ALCOOLISMO.
POR: Adriana dos Santos Fontes
Rio de Janeiro, RJ, agosto de 2001.
POR: Adriana dos Santos Fontes
TERAPIA PSICOMOTORA EM INDIVÍDUOS PORTADORES DA SÍNDROME DE WERNICKE KORSAKOFF DECORRENTE DO
ALCOOLISMO.
Orientador: Prof. Marco Antônio Xavier
Rio de Janeiro, RJ, agosto de 2001.
Dissertação apresentada aocurso de PsicomotricidadeLato Senso, da UniversidadeCândido Mendes, paraobtenção parcial de nota.
Agradeço, primeiramente, ao MestreJesus, por permitir-me força eperseverança para concluir os meusobjetivos, os sobrinhos CarlosHenrique e Raphael Thiago, que meauxiliaram na confecção eelaboração desta pesquisa.
Dedico esta pesquisa aos amigos doA.A., que possibilitaram o meuingresso nas salas para aparticipação de reuniões,contribuindo assim para afidedignidade dos fatos pesquisados.
RESUMO
Optou-se pelo tema Terapia Psicomotora em indivíduos
portadores da Síndrome de Wernicke-Korsakoff decorrente do alcoolismo, por tratar-se
de um distúrbio pouco questionável no âmbito da Psicomotricidade. Inicialmente não se
fazia correlação da Síndrome com o uso excessivo de bebida alcoólica, buscou-se
então, apoio junto a Entidade de apoio a essa classe, para uma análise mais
minuciosa. Observou-se perfis peculiares como: Desequilíbrio da marcha e do
esqueleto apendicular, principalmente nas extremidades superiores, sendo mais
frequentemente em estado grave de embriagues e períodos de abstinência. A questão
a ser elucidada era exatamente como a Psicomotricidade, utilizando-se de recursos
lúdicos e exercícios de coordenação motora, poderia atuar, tendo em vista que se trata
de uma síndrome proveniente do alcoolismo crônico associado a um quadro de
desnutricão. No alcoólatra, a Síndrome de Wernick-Korsakoff desencadeia distúrbio
mental singular, em que a memória de retenção e as funções cognitivas apresentam-se
debilitadas e, neste caso, o quadro torna-se irreversível com prognóstico pouco
satisfatório. A incidência da patologia é verificada, mais em homens do que em
mulheres e a idade prevalecente situa-se entre 30 e 70 anos. A hipótese levantada foi
que a Terapia Psicomotora poderia contribuir para a atenuação da ataxia,
proporcionando ao doente, tanto a melhora do equilíbrio como da cognição. Tenta-se
destacar que a Psicomotricidade possui uma gama de recursos eficazes a reabilitação
desses indivíduos. As diversificações terapêuticas promovem o estímulo indispensável
ao paciente, para que este consiga realizar suas atividades o mais próximo possível do
funcional e resgate de sua auto-estima.
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Wernicke Korsakoff é um distúrbio
neurológico. A Encefalopatia de Wernicke manifesta-se primariamente decorrente da
deficiência nutricional, em particular da carência da vitamina B1, a tiamina. A Psicose
de Korsakoff, é um distúrbio mental com manifestações amnésicas e confubulatórias e
ocorre secundariamente à Encefalopatia de Wernicke. De modo geral essa Síndrome
se apresenta em indivíduos etilistas, porém nem todo etilista é portador ou manifesta a
Síndrome.
O quadro neurológico é determinado pelas alterações do
equilíbrio e da oculomotricidade, sendo que os distúrbios do equilíbrio são traduzidos
por ataxia cerebelar, enquanto os oculomotores se exteriorizam, podendo ainda ser
nitidamente observados: nistagmo (vertical ou horizontal), paralisias conjugadas,
oftalmoplegia. A associação de sinais de polineuropatias periféricas é também um fator
a ser considerado.
A terapêutica psicomotora tem como objetivo minimizar o
quadro de desequilíbrio manifestado pelo doente, pois, ocorre uma desorganização de
toda a atividade psíquica relacionada com a consciência e a incapacidade de situar-se
no tempo e no espaço. Pela desordem da percepção, o paciente mostra-se ausente e
isolado da realidade e as informações visuais auditivas e às vezes somestésicas, não
são percebidas nitidamente.
O diagnóstico diferencial é importante; portanto deve-se
esclarecer que as manifestações da Encefalopatia de Wernicke possam desaparecer,
as da Psicose de Korsakoff, persistem.
A Educação Psicomotora deve ser elaborada de acordo com
a necessidade de cada doente. O trabalho de coordenação motora deve ser associado
a utilização de objetos lúdicos para a promoção de equilíbrio corpo-mente-espaço.
Associando a exercícios de conscientização respiratória, de modo a melhora a
qualidade da oxigenação (troca gasosa) do corpo. A indicação de atividades físicas
para o paciente deve ser enquadrada num programa mais amplo de orientação quanto
a sociabilização que estas possam lhe permitir. Como regra geral, deve-se ter em
mente que, quanto mais precoce e intensiva for a terapêutica aplicada, melhor o
prognóstico para este paciente.
Capítulo 1
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho
exigiu uma extensa revisão bibliográfica, com utilização de fontes secundárias, bem
como observações de pessoas etilistas que apresentavam ou não clinicamente a
Síndrome pesquisada. Envolvendo participações de reuniões junto aos ativos e
profissionais de áreas multidisciplinares.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
Os principais objetivos do tratamento são:
- Através do trabalho global melhorar o equilíbrio e a força
muscular do paciente e engramar reflexos posturais por meio de estímulos visuais;
- A coordenação de padrões de movimentos para que a
manutenção da postura seja mais eficaz;
- Enfatizar a importância dos exercícios para a obtenção de
boa qualidade articular e muscular;
- Orientação para as atividades da vida diária de forma
funcional.
Capítulo 2
SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF
Embora histopatologicamente sejam indistinguiveis,
clinicamente possuem performance distintas. A Síndrome de Wernicke plena consiste
em alterações mentais do movimento ocular e da marcha. Todavia, a Síndrome de
Korsakoff é apenas manifestada por um distúrbio mental, que a difere qualitativamente
da Síndrome de Wernicke. Sobretudo enfatiza-se que nos alcoólatras ambas são
resultado da deficiência de tiamina.
As lesões histopatológicas da Síndrome de Wernicke-
Korsakoff consistem em graus variáveis de perda neuronal, axonal e de mielina; vasos
sanguíneos proeminentes; microglia, macrófagos e astrócitos reacionais. As células
nervosas podem estar relativamente preservadas na presença de destruição extensa
de mielina e gliose, podendo haver predomínio crônico de astrocitose. Estas lesões
afetam o tálamo (núcleo dorsomedial e pulvinar medial), o hipotálamo (corpos
mamilares), o mesencéfalo (áreas oculomotoras e periaquedutais), a ponte e o bulbo
(núcleo abducente e vestibular medial). Na parte ântero-superior do vernis do cerebelo,
ocorre grave perda de células de purkinje.
A deficiência de memória da Psicose de Korsakoff é o
resultado de lesão nos corpos mamilares. A confusão global característica da
Encefalopatia de Wernicke pode ocorrer sem lesões talâmicas visíveis e,
possivelmente, o distúrbio seja bioquímico. As lesões oculomotoras, periaquedutais e
do núcleo abducente podem explicar a oftalmoplegia. É provável que as lesões
cerebelares e vestibulares contribuam para a ataxia.
As evidências clínicas atribuem um papel específico de
deficiência de tiamina na Síndrome de Wernicke-Korsakoff. Uma influência genética
também lhe é atribuída, porque apenas alguns alcoólatras e pessoas desnutridas são
afetados. A raça branca parece ser mais suscetível que a raça negra.
Síndrome de Wernicke-Korsakoff não tratada pode ser fatal,
com índice de mortalidade de 10% entre indivíduos que se submetem ao tratamento.
Geralmente a insuficiência hepática, a infecção ou o “delirium tremens”, concomitante
tornam obscura a causa da morte.
O alcoolismo crônico induz a alterações morfológicas em
todos os órgãos e tecidos do corpo. Robbins na pág. 375, esclarece que, “No sistema
nervoso central, o álcool é um poderoso depressor, cujo efeitos são similares aos do
éter. Os centros de controle inibidores são deprimidos, liberando vias excitatórias que
contribuem para ampla crença de que é estimulante”. As alterações do sistema nervoso
central adquire variadas formas, sendo a Síndrome de Wernicke-Korsakoff a mais
comum de todas. A ingesta abusiva do álcool subsiste em uma dieta inadequada,
prejudicando a absorção intestinal da tiamina.
A morfologia subjacente é bem característica e inclui focos
de descoloração simétrica e, as vezes, amolecimento com congestão e hemorragias
pontilhadas na regiões periventriculares do tálamo e hipotálamo, nos corpos mamilares,
no aqueduto do mesencéfalo, no assoalho do III e IV ventrículos e no cerebelo anterior.
A extensão da depressão ocasionada pela patologia no
sistema nervoso central dependerá do nível de álcool no sangue. Inicialmente é afetado
o córtex; e à medida que os níveis sobem, outros sistemas também ficam deprimidos: a
principio o sistema límbico, depois o cerebelo e finalmente o tronco cerebral inferior. Da
ingestão alcoólica desenvolve-se a ”síndrome da festa” , com quadro de euforia e
perturbações das funções cognitiva e motora.
As alterações têm início com níveis alcoólicos tão baixo
quanto 20 a 30 mg/dl, resultando de ingestão em tempo curto. O nível considerado
como intoxicação alcoólica é estabelecido em 100mg/dl. A narcose, na pessoa não
habituada , geralmente ocorre com níveis sangüíneos de 200 a 250mg/dl. O coma e a
parada respiratória fatal, tornam-se prováveis com 300 a 400 mg/dl.
Os mecanismos subjacentes a estes episódios não são bem
compreendidos, mas o etanol, por sua ação sobre os receptores de membrana para o
inibir o neurotransmissor ácido-gama-aminobutírico (GABA), pode potencializar a
inibição ativada por GABA, nos neurônios cerebrais.
A fase de Síndrome confirmada é precedida por uma fase
prodrômica, marcada por agravamento das alterações nutricionais, freqüentemente
com emagrecimento significativo e, posteriormente, por redução da atividade e
tendência à sonolência.
ALCOOLISMO
Na sociedade ocidental o álcool tem a prevalência de ser a
única droga farmacológica potente, podendo-se evidenciar intoxicação auto-induzida e
que, no entanto, é socialmente aceitável. Nos Estados Unidos cerca de dois terços da
população adulta faz, ocasionalmente, uso do álcool, e, pelo menos, 12% desses
consumidores podem ser considerados etilistas inveterados. Representa
universalmente, o mais sério problema de ordem social, conseguindo ultrapassar as
demais drogas.
Existem diferentes padrões de alcoolismo, os quais
apresentam graus variados de complicações seja de ordem psicológica ou nutricional,
de dependência física, de fenômeno de abstinência, “perda de controle” e de uso
episódico. Além disso os etilistas podem associar o uso do álcool com o de outras
drogas como: sedativos, opióides, maconha e anfetaminas.
A síndrome total pode consistir em: distúrbios do sono,
náuseas, fraqueza, ansiedade e discretos tremores, fenômenos que podem persistir
por menos de um dia. No entanto, quando a dependência é grave, os sintomas são
prodrômicos. O estado de consciência varia, na proporção da dose ingerida, do alerta
ao coma, provocando prejuízo da atenção e desorientação amnésica, podendo ocorrer
euforia ou depressão, pensamento lentificado e fala arrastada.
A forma mais grave de abstinência do álcool é conhecida
como “delirium tremens”, com hiperatividade autonômica associada. Esta forma é
caracterizada por alucinações visuais ou táteis, ideação paranóide e aceleração
psicomotora.
Segundo Goodman (1987, p. 109): “Alcoólatras crônicos
podem suprir metade ou mais de suas necessidades calóricas diárias através da
ingestão de álcool, e recusam-se ingerir alimentos que iriam equilibrar suas dietas”.
O uso contínuo do álcool pode produzir transtornos
amnésicos: síndrome de Wernicke, que se traduz por um quadro agudo de deficiência
da Tiamina, que pode ou não ser seguida pela Psicose de Korsakoff, que é a
deficiência crônica da Tiamina.
TIAMINA
A tiamina (vitamina B1) se encontra disponível em alimentos
naturais, porém o consumo exacerbado de alimentos processados, tais como: arroz
descascado, farinha, açúcar branco, e outros como: peixe cru de água doce, chá e café
fortes associados a fatores na mioglobina e hemoglobina atuam como anti-tiamina,
reduzindo o conteúdo dietético desta. Sua reserva é limitada, sendo principalmente
encontrada nos músculos esqueléticos, coração, fígado, rim e cérebro.
As conseqüências de sua deficiência pode gerar danos nos
nervos periféricos, que conhecemos como “Beribéri Seco”; afeta também o coração,
que neste caso se caracteriza como “Beribéri Úmido”, e sua forma mais grave podendo
até ser letal, quando se direciona para o sistema nervoso central (SNC), dependendo
da extensão da área cerebral afetada, se instalando uma patologia conhecida com
Síndrome de Wernicke-Korsakoff.
É comprovada estatisticamente que indivíduos etilistas são
os que mais sofrem da deficiência de tiamina, titulado como público alvo dos hospitais
gerais.
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS
A forma fisiológica ativa da tiamina é o pirofosfato, que tem
ação no metabolismo dos carboidratos.
Várias alterações metabólicas de importância clínica podem
estar diretamente relacionadas à ação bioquímica da tiamina. Um teste diagnóstico
específico para detectar a deficiência desta vitamina, baseia-se na medida da atividade
da transcetolase nos eritrócitos.
A necessidade de tiamina está relacionada com a taxa
metabólica, e é maior quando os carboidratos são fontes de energia. Alem das funções
clássicas como co-fator, parece que a tiamina poderia servir como modulador da
transmissão neuromuscular, ligando-se a receptores colinérgicos nicotínicos isolados; e
a neurotransmissão é alterada pela piritiamina, que é antagonista da tiamina.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
A deficiência da tiamina pode acarretar uma condição
patológica conhecida como beribéri. O principal sintoma da deficiência desta vitamina
relaciona-se ao sistema nervoso (beribéri seco). Muitos sintomas e sinais neurológicos
são característicos da neurite periférica, com distúrbios sensoriais nas extremidades,
incluindo áreas localizadas, de hiperestesia ou de anestesia. Ocorre também a
diminuição gradual da força muscular, podendo ocasionar a paralisia total de um
membro, distúrbios de personalidade, depressão, perda de iniciativa e distúrbios de
memória.
NECESSIDADES HUMANAS
Por ser uma vitamina essencial ao metabolismo energético,
especialmente dos carboidratos, a necessidade costuma estar relacionada à ingestão
calórica. O Dietary Allowances Commitee (Comitê de Necessidades Dietéticas) do
National Research Council, dos EUA, indica um consumo mínimo de 0,5 mg/1000 kcal.
FONTES ALIMENTARES, ABSORÇÃO, DESTINO E EXCREÇÃO
Os alimentos particularmente ricos em tiamina são: carne de
porco, vísceras de animais, pão e cereais integrais, legumes e castanhas. A absorção
limita-se, em geral, a uma quantidade máxima diária de 8 a 15 mg, mas isso pode ser
ultrapassado pela administração oral em doses fracionadas, juntamente com os
alimentos.
Nos adultos, cerca de 1 mg de tiamina por dia é totalmente
degradado pelos tecidos, sendo considerada, a necessidade diária mínima. Quando a
ingestão está nesse nível baixo, pouca ou nenhuma tiamina é excretada na urina.
Quando a ingestão ultrapassa a necessidade mínima, as reservas residuais ficam,
inicialmente, saturadas. À medida que a ingestão de tiamina aumenta, uma parte maior
do excesso excretada é inalterada, indicando que a capacidade de degradação tecidual
da tiamina, em forma de pirimidina, é limitada.
USO TERAPÊUTICO
O único uso terapêutico estabelecido da tiamina é no
tratamento ou na profilaxia da sua deficiência. As síndromes da deficiência de tiamina,
clinicamente observadas, podem variar do beribéri à polineuropatia alcoólica, passando
pela Encefalopatia de Wernicke, e Psicose de Korsakoff.
Como o metabolismo normal dos carboidratos estimula o
consumo de tiamina, observou-se repetidamente, que a administração de glicose pode
precipitar sintomas agudos de deficiência de tiamina, em indivíduos mal nutridos.
Alcoólatras crônicos manifestando dificuldades motoras e
sensoriais devem receber 40 mg diárias de tiamina, por via oral. A Síndrome de
Wernicke-Korsakoff representa uma emergência aguda que deve ser tratada com
doses diárias de 100 mg de tiamina, por via intravenosa.
Capítulo 3
ATAXIA
É designada por perturbações do movimento, resultante de
um déficit do controle que as informações sensitivas exercem sobre o seu
desenvolvimento. Esse controle é assegurado pela via Lemniscal, que conduz ao
córtex sensomotor as informações originárias dos receptores articulares como por
exemplo a sensibilidade de posição, mas também as informações provenientes dos
fusos neuromusculares.
Concordo com a afirmação de Guyton (1993, p. 345):
“Mesmo que não haja modificação do comprimento de todo o músculo, a contração das
extremidades das fibras intrafusais também distenderá as regiões médias das fibras
fusais e, portanto, excitará o receptor”.
A ataxia está sempre associada à doença cerebelar ou a
suas conexões com o tronco encefálico. Existem diversas causas comuns de ataxia e
dentre elas será destacada a ataxia cerebelar, como conseqüência da ingestão crônica
de álcool, ou distúrbio decorrente da Síndrome de Wernicke-Korsakoff.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Indivíduos alcoólatras com privação nutricional, comumente
desenvolvem polineuropatia desmielizante axonal mista, com sintomas de dor e
parestesias nos pés. Nos casos mais graves, são observados, fraqueza nas pernas e
parestesias nas mãos. A dor, quando existe, é geralmente em queimação, tornando-se,
por vezes, intensa ao mais leve toque, dando a impressão de uma pressão profunda e
intensamente desconfortável, levando até a inibir a marcha.
A fraqueza muscular, quando presente, afeta mais os
membros inferiores e são mais proeminentes distalmente. Em geral, as anormalidades
sensoriais estão presentes em todos os estágios, porém a dor e o desequilíbrio da
temperatura são percebidos no estágio inicial, e aparecem mais acentuados na porção
distal. Os reflexos tendinosos profundos são diminuídos ou estão ausentes, pode
apresentar rouquidão, disfagia, paralisia das cordas vocais e hipotensão ortostática. Os
níveis liquóricos de proteína geralmente se encontram normais.
DIAGNÓSTICO
Geralmente o diagnóstico torna-se evidente, tomando-se por
base o quadro clínico. Habitualmente não são utilizados estudos eletrodiagnósticos;
entretanto, quando estes são efetuados, revelam sinais de desnervação, com
diminuição da amplitude dos potenciais de ação, sensoriais e motores, porém com
velocidade relativamente preservada da condição nervosa.
EXAMES CLÍNICOS
Eletroencefalograma (EEG) – Pode mostrar lentidão difusa,
ou o traçado ser normal na Encefalopatia de Wernicke aguda.
Exame do líquido céfalo-raquidiano (LCR) – É normal,
exceto por uma discreta e eventual elevação de proteínas. O aumento do piruvato no
sangue cai com a terapêutica medicamentosa. A queda da transcetolase como co-fator,
indica, de maneira mais fidedigna, a deficiência da tiamina.
ETIOLOGIA
A Síndrome acomete freqüentemente indivíduos do sexo
masculino após os 30 anos de idade. A causa principal é proveniente de alcoolismo
grave, continuado e antigo. O seu aparecimento é decorrente do desequilíbrio de dieta,
com ingestão exacerbada de hidrocarbonetos, em relação à ingestão de proteínas,
geralmente reduzida a níveis marginais; incluem-se também fatores socioeconômicos.
A alteração nutricional depende de fatores associados como:
defeito grave de dentição, antecedentes de gastrectomia e gastrite alcoólica.
A Síndrome pode ser agravada na presença de tuberculose
pulmonar ou na evolução de gravidez. A desordem nutricional associada ao alcoolismo
pode desencadear esteatose hepática, anemia moderada ou grave e alterações
cutâneas decorrentes de avitaminose.
A instalação de uma polineurite é geralmente precedida por
emagrecimento significativo, com perda do panículo adiposo, evidenciado em
mioedema acentuado.
PATOGENIA
As fibras nervosas mais longas são as que mais
predominantemente sofrem alterações, revelando degeneração distal retrógrada. A
carência de vitamina B1 (Tiamina) é fator existente nas polineurites alcoólicas e
acentua as lesões nervosas. Supõe-se que esta carência não seja um fator etiológico
exclusivo; neste caso, uma ação direta da ingestão alcoólica, deve ser considerada
como fator etiológico desencadeante.
TRATAMENTO
O tratamento consiste em: suprimento medicamentoso,
suprimento alimentar, apoio psicológico e terapia psicomotora entre outros.
TERAPÊUTICA PSICOMOTORA
A terapia psicomotora será elaborada através de métodos de
reeducação motora e postural, visando limitar seqüelas, prevenir alterações tróficas e
retrações.
Capítulo 4
EXPLICITANDO A TERAPIA PSICOMOTORA
A terapia psicomotora se utiliza de diversos recursos visando
a reabilitação do indivíduo, ou seja, a sua reintegração ao meio onde vive. Esta terapia
teve por base a busca de informações em fontes bibliográficas, bem como a aplicação
de diversos exercícios nas quais obteve-se resultados satisfatórios na reintegração de
indivíduos portadores de diversas patologias neurológicas.
Partindo-se do princípio que a terapia psicomotora, se utiliza
de diversos recursos, é único e pessoal para cada paciente. Entretanto, verificou-se
não ser conveniente estabelecer protocolos, normas ou padrões para a execução dos
diversos exercícios. Aqui não serão descritas em minúcias as etapas porque todo o
processo evolui com as respostas obtidas no decorrer do tratamento.
MÉTODOS E MATERIAIS
RECURSOS TERAPÊUTICOS
Serão utilizados recursos que proporcionem ao doente uma
reorganização corporal, mediante a prática de exercícios que o façam perceber a
funcionalidade de seu corpo. Com a finalidade de dissociar a marcha e reintegrá-lo na
postura ortostática, ou seja contra a gravidade. Será adicionado de forma dinâmica,
trabalho de propriocepção.
Em situações de “stress” desse doente será proporcionado o
relaxamento, buscando dissipar suas tensões. Os exercícios serão diversificados,
objetivando movimentos e recrutamento de padrões posturais, para que o sujeito possa
manter-se equilibrado e readquirir o alinhamento do próprio eixo.
No emprego da terapêutica foram associados alguns
materiais de suporte tais como: bolas suíças, tatame, espelho, bolinhas de diversos
tamanhos e cores, e vários objetos de sucata. Com o intuito de promover a reabilitação
do portador da Síndrome em questão, de forma dinâmica, orientando-o para a
consciência corporal, de tal modo que o possibilite atingir o maior grau de
independência, dentro de sua capacidade, visando o melhor nível possível de
funcionamento físico e mental e o retorno à sua ambientação social.
FUNDAMENTOS DA PSICOMOTRICIDADE
E SUAS APLICAÇÕES
Entende-se por psicomotricidade uma terapêutica educativa,
com a finalidade de normalizar ou aperfeiçoar a conscientização corporal global do ser
humano. Pode-se considerar que a psicomotricidade seja uma forma de terapia que
engloba várias técnicas, bastante utilizadas para promover a reabilitação. Ela utiliza os
movimentos corporais, interrelacionando os aspectos psicológicos com a atividade
motora.
Para a sua aplicação são utilizados materiais lúdicos e
principalmente o “toque” do próprio paciente, até que este tenha condições de permitir
ser tocado pelas mãos do terapeuta. De modo geral a psicomotricidade integra a
intencionalidade do movimento, desencadeando sensações afetivas e emocionais com
o mundo exterior, pois o movimento tem fundamentação sociocultural.
Por mais que seja focalizada a individualidade, a tendência
da sociedade é fazer com que todos pareçam semelhantes, senão idênticos. Freire
(1991, p. 78) diz que: “Não é justo investir na formação dos movimentos sem levar em
conta o desejo humano de compreender o mundo”.
Esta terapêutica preconiza formas de relaxamento que
possam agir sobre o fundo tônico em relativa imobilidade, ou em certos tipos de
mobilização. A terapêutica deve integrar-se a métodos ativos, onde o movimento é
considerado em todos os aspectos, ou seja, regulação tônica, equilíbrio, coordenação,
desenvolvimento espaço temporal, ritmo e expressão.
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
SEGUNDO A PSICOMOTRICIDADE
O MOVIMENTO HUMANO
O movimento se manifesta a partir das relações
biopsicosociais, que determinam e direcionam a organização motora do homem.
Entretanto não há separação possível entre o indivíduo e o meio. A sociedade é para o
homem uma necessidade orgânica, que determina seu desenvolvimento e portanto sua
inteligência, sendo que a aquisição de conhecimentos é um patrimônio extrabiológico.
O homem movimenta-se a fim de satisfazer uma necessidade; sua movimentação tem
por objetivo algo que lhe é valioso.
O movimento define-se como um conjunto de ações
interligadas, com algum propósito. Consequentemente a maneira mais adequada para
compreender o fenômeno do movimento, deve ser aquele que o percebe nos vínculos
essenciais com os propósitos mais amplos e íntimos do corpo, da mente e da
personalidade. Na visão de Piaget, citado por Fonseca e Mendes (1982, p. 225): “O ato
motor teria um caráter cognitivo e envolveria percepções cinestésicas, estando
estreitamente interrelacionado ao desenvolvimento psíquico do homem”.
Para a efetivação do movimento humano, dois aspectos são
fundamentais:
A Função Tônica, que é determinada pela atividade motora e
voltada para si mesma. É a relação tônico-afetiva, onde o tônus possibilita as reações
globais e reflexas das ações corporais.
A Função da Motilidade, que se caracteriza por apresentar
movimentos com determinado automatismo, espontaneidade e coordenação própria.
ESTRUTURAS PSICOMOTORAS
As estruturas psicomotoras são formas de movimentos
específicos, que devido `a sua estabilidade, configuração e qualidade, integram-se às
sensações e etapas do desenvolvimento. Citam-se as seguintes:
- Manipulações – Permitem os atos de; agarrar (preensão),
soltar, empurrar, bater, alisar e, posteriormente, lançar objetos através da utilização dos
membros inferiores e superiores;
- Locomoção – É toda e qualquer forma de deslocamento,
do corpo e de seus segmentos, no espaço. É a aprendizagem onde se estabelecem as
relações entre o homem e os objetos, ou seja entre o próprio e o espaço.
TÔNUS CORPORAL
É uma manifestação muscular involuntária permanente e
infinitamente variável, tanto na sua intensidade, como na sua distribuição nos
diferentes grupos musculares. Para Ajuriaguerra, citado por Fonseca e Mendes (1982,
p. 217): “O tônus é um componente fundamental da personalidade. Qualquer
modificação ocorrida em uma parte do corpo, provoca uma alteração do estado tônico
dos outros segmentos”.
ORGANIZAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL
A organização espaço-temporal tem como finalidade
conscientizar o indivíduo das suas formas de deslocamento corporal, de maneira
contínua e perceptiva, atuando nos diferentes planos e eixos.
COORDENAÇÃO
A coordenação é uma função do sistema nervoso central,
que permite assegurar as contrações normais, adaptadas a uma finalidade.
A contração muscular leva consequentemente a um
relaxamento de seu antagonista, pela precisão constante do movimento e pelos
reflexos reguladores do equilíbrio. É o resultado da interação do sistema muscular com
os nervos sensitivos (aferentes) e motores (eferentes).
Sob a visão de Tani (1988, p. 31): “A boa coordenação de
movimentos é o resultado de uma praxia”.
COORDENAÇÃO ÓCULO-SEGMENTAR
A coordenação óculo-segmentar está relacionada com a
organização espaço-temporal. Ela estabelece a inter-relação entre o campo visual e a
motricidade fina, das mãos, dos pés e de outras partes do corpo. A coordenação óculo-
segmentar procura desenvolver e estimular, ao máximo as possibilidades de reação,
proporcionando maiores potencialidade de manipulação, lançamento e percepção dos
objetos (bolas, lápis, borrachas)
EQUILÍBRIO
É a capacidade de manutenção e orientação do corpo, em
relação ao espaço e à ação da gravidade. O equilíbrio é obtido por meio de
informações visuais, labirínticas e proprioceptivas, bem como da integração dessas
informações com o tronco cerebral e com o cerebelo.
O inter-relacionamento dessa sensações com o tônus
corporal e, antes de mais nada, a conscientização do “ eu corporal”, leva o equilíbrio a
estar presente em todas as possibilidades de ação do corpo humano no espaço.
LATERALIDADE
A lateralidade traduz a percepção integrada dos dois lados
do corpo. É o elemento fundamental de relação e orientação com o mundo exterior. A
dominância funcional de um dos lados do corpo é o resultado da relação entre as
funções dos dois hemisférios cerebrais. Tal relação envolve estruturas complexas,
influenciadas por uma série de fatores e comportamentos.
RITMO
O ritmo é constituído por repetições a intervalos periódicos.
Está centrado no ponto de articulação funcional da vida orgânica e mental, sendo a
base de todo movimento.
RELAXAMENTO
O relaxamento conduz a um estado de sedação muscular e
mental, acarretando modificações sensíveis no corpo, em sua totalidade.
ESQUEMA CORPORAL
O esquema corporal é a representação do corpo atuando no
mundo exterior. É o resultado e a condição das estritas relações entre o indivíduo e seu
meio.
Acredita-se que o psicomotricista deve se valer de todos os
recursos para a sociabilização do cidadão etilista, associando seu trabalho a outras
terapêuticas.
Para uma boa percepção por parte do paciente as
informações à serem transmitidas devem integrar estímulos de modo a recrutarem
receptores exteroceptivos, proprioceptivos e interoceptivos Aprender, neurologicamente
falando, significa usar sinapses normalmente não usadas. O uso, portanto, de maior ou
menor número de sinapses é que condiciona uma aprendizagem no sentido
neurológico. Neste caso, a maturidade encontra-se continuamente em movimento,
nunca estaciona.
A maturação desempenha um papel muito importante no
desenvolvimento mental, embora não fundamental, pois tem-se que levar em
consideração outros fatores como a transmissão social, a interação do indivíduo com o
meio, através de exercícios e de experimentação em um processo de auto-regulação.
Entretanto, é importante evidenciar que a Psicomotricidade pode auxiliar o indivíduo a
alcançar seu equilíbrio mais próximo da independência para promoção de um
relacionamento social mais próximo do satisfatório.
RESULTADO DA AMOSTRA COLHIDA EM SALA DE A.A. NO
MUNICÍPIO DE NITERÓI
Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se uma
amostra com 47 (quarenta e sete) pessoas sem distinção de sexo, tomando por base
somente a quantidade de homens e mulheres que faziam parte do universo analisado.
Das 47 pessoas entrevistadas, obteve-se uma amostra de:
42 homens;
05 mulheres.
28 casados;
10 solteiros;
09 separados;
19 tinham filhos.
28 foram submetidos a internação psiquiátrica;
23 admitiram associar o álcool com outra droga;
13 admitiram ingerir somente fermentados;
26 admitiram ingerir destilados;
11 admitiram associar solventes a bebida alcoólica;
34 eram tabagistas.
Classe Profissional:
Profissional liberal - Advogado
- Administrador
- Economista
- Engenheiro
- Empresário
- Área de Saúde
Comerciário
Free-lance - Pedreiro
- Marceneiro
- Faxineiro
- Áreas Afins
Dona de Casa
Desempregado.
CONCLUSÃO
Constatou-se, após minuciosa revisão bibliográfica, que a
Síndrome de Wernicke-Korsakoff é um distúrbio neurológico, quase sempre associado
ao alcoolismo crônico, embora não seja manifestado exclusivamente em alcoólatras.
Podem ocorrer numa situação de desnutrição, estado de anorexia nervosa,
alimentação parenteral pobre em vitamina B1, entre tantos outros fatores.
Análises da alimentação em alcoólatras, onde se constata a
deficiência de vitamina B1, levam a crer que a Síndrome de Wernicke-Korsakoff é em
parte atribuível, secundariamente, a essa carência.
Observou-se no universo pesquisado, que o álcool está
geralmente associado a outro tipo de droga, solventes, pois o droga despontencializa o
efeito alcoólico. Mencionou-se que o etilista privilegia um tipo de bebida. Sendo
encontrado na mesma sala de recuperação grupos que só ingeriam fermentados como:
basicamente cerveja no dia-a-dia e vinho em ocasiões mais sociais, utilizando-se da
cachaça em fase de declínio financeiro. Um percentual menor dos que consumiam
costumeiramente o destilado, como o Whisk e a Vodka, admitindo intolerância aos
fermentados. E um grupo particular que associavam as duas qualidades,
acrescentando os solventes, para obtenção de um efeito mais eficaz e rápido.
Inicialmente esta síndrome manifesta-se por um estado
confusional global, onde muitos portadores mostram-se sonolentos e apáticos. Nos
indivíduos em que a marcha é evidenciada por alargamentos das bases, para melhor
sustentação, com característica ebriosa, correlaciona-se uma ataxia cerebelar axial.
O processo de recuperação pode ser variável. Neste
processo, mediante a administração de tiamina, os sinais são atenuados em prazo de
uma a duas semanas. Nos casos mais graves, no entanto, o restabelecimento do
doente é mais lento, e a intervenção hospitalar pode ser considerada uma boa solução.
A terapêutica psicomotora deve ser associada ao trabalho
de equipe multidisciplinar, adequando orientações aos pacientes, quanto à
necessidade de realizar exercícios para prevenção de retrações e fortalecimento
muscular, que propicie melhor equilíbrio estático e dinâmico.
A Terapia Psicomotora por ser um método de auto-
conscientização de corpo-mente-espaço, com a proposta de promover ao doente, tanto
uma atividade dinâmica diária, para a obtenção mais rápida de sua independência,
como a utilização de seu corpo de forma harmoniosa. Contudo, acreditamos, que é
preciso propor caminhos que possam, se não solucionar, pelo menos amenizar alguns
empecilhos, possibilitando-o chances para que este consiga superar suas dificuldades.
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ANEXOS
“Não é a altura que alguém alcançaque determina seu mérito, mas sim adistância que esse alguém percorreuconsiderando suas dificuldades”
Archibald Rutledge