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TEXTO I: O rio Sempre sonhando rumo ao mar, como uma canção de prata, vai cantando em seus cristais desde a noite até a alvorada; vem carregado de pássaros, vem cheirando à montanha, sempre sonhando rumo ao mar, caminho que nunca acaba. (Cesáreo Rosa-Nieves. In: Poemas com sol e sons – Poesia latino-americana para meninas e meninos. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 56.) TEXTO II: A bacia hidrográfica do São Francisco O rio principal é o São Francisco, que tem o apelido de Velho Chico. Ele nasce em Minas Gerais e percorre 3.160 quilômetros, passando pela Bahia, por Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O São Francisco é muito importante na economia do Nordeste. Ele permite a agricultura em suas margens e sua água é também usada para irrigar terras distantes. Além disso, abriga as usinas hidrelétricas de Xingó e Paulo Afonso. Entre os afluentes estão os rios Carinhanha e Pardo. (Almanaque Recreio. São Paulo: Abril, 2003. p.74.) 1. Que semelhanças podemos apontar entre os dois textos? · 2. E que diferenças? 3. Qual texto traz informações objetivas? 4. Qual texto deixa transparecer certa emoção? Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente. Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente, este recurso é muito explorado na Literatura. Fonte: http://www.brasilescola.com/literatura/denotacao-conotacao.htm Observe a imagem abaixo: (Texto publicitário das sandálias havaianas) Fonte: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática: texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual, 2008. Observando atentamente o anúncio, podemos perceber que a expressão “está cheio de dedos” pode assumir dois sentidos. 5. Qual o sentido denotativo dessa expressão? E qual o conotativo? 6. A seu ver, essa duplicidade de sentidos atrapalhou o entendimento do texto? Por quê? 7. Você acha que a duplicidade de sentidos foi proposital? LEIA OS TEXTOS ABAIXO E RESOLVA AS QUESTÕES PROPOSTAS: TEXTO III TEXTO IV

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TEXTO I:O rio   Sempre sonhando rumo ao mar, como uma canção de prata, vai cantando em seus cristais desde a noite até a alvorada; vem carregado de pássaros, vem cheirando à montanha, sempre sonhando rumo ao mar, caminho que nunca acaba. (Cesáreo Rosa-Nieves. In: Poemas com sol e sons – Poesia latino-americana para meninas e meninos. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 56.)

TEXTO II:A bacia hidrográfica do São FranciscoO rio principal é o São Francisco, que tem o apelido de Velho Chico. Ele nasce em Minas Gerais e percorre 3.160 quilômetros, passando pela Bahia, por Pernambuco, Alagoas e Sergipe.O São Francisco é muito importante na economia do Nordeste. Ele permite a agricultura em suas margens e sua água é também usada para irrigar terras distantes. Além disso, abriga as usinas hidrelétricas de Xingó e Paulo Afonso. Entre os afluentes estão os rios Carinhanha e Pardo.(Almanaque Recreio. São Paulo: Abril, 2003. p.74.)

1. Que semelhanças podemos apontar entre os dois textos? ·2. E que diferenças?3. Qual texto traz informações objetivas? 4. Qual texto deixa transparecer certa emoção?

Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada  denotativamente. Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada  conotativamente, este recurso é muito explorado na Literatura. Fonte: http://www.brasilescola.com/literatura/denotacao-conotacao.htm

Observe a imagem abaixo: (Texto publicitário das sandálias havaianas)

Fonte: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática: texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual, 2008.  

Observando atentamente o anúncio, podemos perceber que a expressão “está cheio de dedos” pode assumir dois sentidos.5. Qual o sentido denotativo dessa expressão? E qual o conotativo?6. A seu ver, essa duplicidade de sentidos atrapalhou o entendimento do texto? Por quê?7. Você acha que a duplicidade de sentidos foi proposital?

LEIA OS TEXTOS ABAIXO E RESOLVA AS QUESTÕES PROPOSTAS: TEXTO III

Fonte: http://aventurangola.blogspot.com/2008_12_01_archive.html Exercícios: 1. No texto acima, a garota entendeu corretamente a mensagem do vendedor? Explique. 2. De que outra forma o vendedor poderia dizer para que a menina não entendesse errado? 3. Que erro de ortografia existe no texto?

TEXTO IV

Fonte: http://blogpaulaenis.wordpress.com/2009/09/25/pastel-de-1-real/   Exercícios: 3.Explique a ambiguidade presente no texto acima. 4. Reescreva o trecho ambíguo de forma a resolver a ambiguidade apresentada 

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 Em TEXTOS HUMORÍSTICOS, é frequente a interpretação de sentença ambígua (= duplo sentido) da maneira menos provável, desprezando-se muitas vezes os elementos contextuais que favoreceriam uma interpretação mais provável.

Os textos abaixo se valem do recurso apresentado acima para obter o efeito humorístico. Leia-os atentamente e responda ao que se pede. 

TEXTO Va) Um garoto pergunta para o outro: - Você nasceu em Pelotas? - Não, nasci inteiro. 

TEXTO VIb) -Doutor, já quebrei o braço em vários lugares. - Se eu fosse o senhor, não voltava mais para esses lugares. 

TEXTO VIIc) -Não deixe sua cadela entrar na minha casa de novo. Ela está cheia de pulgas. -Diana, não entre nessa casa de novo. Ela está cheia de pulgas. 

TEXTO VIIId) O bêbado está no consultório e o médico diz: - Eu não atendo bêbado. - Então quando o senhor estiver bom eu volto - disse o bêbado.

Exercícios: 1.Explique o duplo sentido contido em cada uma das anedotas acima. 2.Escolha duas anedotas e reescreva-as de forma a impedir uma interpretação indevida. 

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES PROPOSTAS. 

- De uns tempos para cá, eu só penso naquilo.- Eu penso naquilo desde os meus, sei lá, onze anos.- Onze anos?- É. E o tempo todo.- Não. Eu, antigamente, pensava pouco naquilo. Era uma coisa que não me preocupava. Claro que a gente convivia com aquilo desde cedo. Via acontecer à nossa volta, não podia ignorar. Mas não era, assim, uma preocupação constante. Como agora.- Pra mim sempre foi. Aliás, eu não penso em outra coisa.- Desde criança!?- De dia e de noite.- E como é que você conseguia viver com isso, desde criança?- Mas é uma coisa natural. Acho que todo mundo é assim. Você é que é anormal, se só começou a pensar naquilo nessa idade.- Antes eu pensava, mas hoje é uma obsessão. Fico imaginando como será. O que eu vou sentir. Como será depois. - Você se preocupa demais. Precisa relaxar. A coisa tem que acontecer naturalmente. Se você fica ansioso é pior. Aí sim, aquilo se torna uma angústia, em vez de um prazer.- Um prazer ? Aquilo ?- Pra você não sei. Pra mim, é o maior prazer que um homem pode ter. É quando o homem chega ao paraíso.- Bom, se você acredita nisso, então pode pensar naquilo como um prazer. Pra mim é o fim.- Você precisa de ajuda, rapaz. - Ajuda religiosa ? Perdi a fé há muito tempo. Da última vez que falei com um padre a respeito, só o que ele me disse foi que eu devia rezar. Rezar muito, para poder enfrentar aquilo sem medo.

- Mas você foi procurar logo um padre ? Precisa de ajuda psiquiátrica. Talvez clínica, não sei. Ter pavor daquilo não é saudável.- E eu não sei ? Eu queria ser como você. Viver com a perspectiva daquilo naturalmente, até alegremente. Ir para aquilo assoviando.- Ah, vou. Assoviando e dando pulinho. Olhe, já sei o que eu vou fazer. Vou apresentar você a uma amiga minha. Ela vai tirar todo o seu medo.- Sei. Uma dessas transcendentalistas.- Não é daqui mesmo. Codinome Neca. Com ela é tiro e queda. Figurativamente falando, claro.- Hein ?- O quê ?- Do que é que nós estamos falando?- Do que é que você está falando?- Daquilo. Da morte.- Ah. - E você ?- Esquece.( Luis Fernando Veríssimo. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p. 107-8)

1. Explique a que se deve a ambiguidade presente no texto lido.2. A ambiguidade do texto é reforçada por várias situações, palavras e expressões. Que sentidos assume a expressão “chegar ao paraíso”?3. Você pode perceber que a ambiguidade pode gerar problemas de comunicação, como ocorreu no texto acima. Qual o motivo que levou o autor a demonstrar a ambiguidade em seu texto? Que efeito ele pretendia provocar no leitor?

Observe as imagens e responda: Em d) temos uma propaganda do chocolate "Nhá

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Alguns esclarecimentos sobre as imagens: Em a) temos uma declaração que foi dada pela modelo para a revista Veja. Em b) temos um outdoor de propaganda de plano funerário. Em c) temos uma manchete publicada pelo jornal Folha de São Paulo. 

Benta". Em e) temos uma "paródia" de uma propaganda do Banco do Brasil (BB) Em f) temos uma placa colocada na Praça da Liberdade em Belo Horizonte.

Exercícios: Nos textos apresentados abaixo podemos identificar a presença da ambiguidade. Sua tarefa é explicar o duplo sentido presente em cada texto e dizer se tal ambiguidade foi usada como recurso ou representa um problema para a interpretação do texto.

a)

   

b)

   

c)

d)

 

e) f)

 

Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca. (Mundo Online, 4, fev., 2003)Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”.Uma pausa, e ela continuou: – “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência. (Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)1. O trecho da crônica que mostra que o cronista inspirou-se em um fato real é:a) a notícia, retirada da Internet, que introduz a crônica.b) as manobras de ressuscitação praticadas pelos médicos.c) a reprodução da conversa entre a secretária e o tatuador.d) a história de amor entre a secretária e o tatuador.

2. O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária:a) ser mais jovem que a enfermeira da notícia.b) concluir que a vida não vale a pena.c) achar romântica a história da enfermeirad) ter se envolvido com o tatuador.

3. Um trecho do texto que expressa uma opinião é:a) “Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa.”b) “O homem não comentou; perguntou apenas o que era para ser tatuado.”c) “A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”d) “Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde.”

4. O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é:a) “Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia”.b) “Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar”.c) “E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la”.d)” Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem”.

   (Luís Fernando Veríssimo)            O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina. Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior

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naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa.    A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem — e é alguém dizendo que não está lá!  Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.         É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala,travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.               — Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.             O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação. Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.         Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:                — De Augustin Lara...              E gravam um bolero. Talvez seja a única atitude sensata.

INTERPRETAÇÃO1. “O teste definitivo para você saber...”; o vocábulo definitivo, nesse contexto, corresponde ao seguinte sinônimo:a) inapelável         b) decisivo       c) determinado       d) derradeiro       e) aprovado

2, “O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina”. Nesse segundo período do texto, os elementos que estão em oposição semântica são: a) você / quem      b) faz / liga       c) liga / atende      d) alguém / máquina     e) o / uma

3. O item que mostra um desenvolvimento INADEQUADO do segmento sublinhado é:a) “O teste definitivo para você saber  =  o teste definitivo para que você saiba.b) “Ao saber que estão sendo gravados  =  quando sabem que estão sendo gravados.c) “para regravar a mensagem”  =  para que regrave a mensagem.d) “Seguem instruções para esperar o bip” = seguem instruções para que se espere o bip.e) “como aqueles livros que a gente gosta de ler”  =  como aqueles livros que a gente gosta que se leiam.

4. “O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica”; a forma de reescrever-se esse segmento do texto que ALTERA o seu sentido original é:a) Para você saber se está ou não integrado no mundo moderno, o teste definitivo é a secretária eletrônica.b) A secretária eletrônica é o teste definitivo para você saber se está ou não integrado no mundo moderno.c) É a secretária eletrônica o definitivo teste para você saber se está ou não integrado no mundo moderno.d) Para você saber se está ou não integrado no mundo moderno, a secretária eletrônica é o teste definitivo.e) O teste definitivo do mundo moderno para você saber se está ou não integrado nele é a secretária eletrônica.

5. O item em que o vocábulo PARA tem significado diferente de todos os demais é:a) “O teste definitivo para você saber...”   b) “O que você faz quando liga para alguém...”c) “Seguem instruções para esperar o bip...” d) “Sei de gente que muda a voz para falar com a secretária..”e) “...ligar de novo para regravar a mensagem.”

6. A frase do texto em que há claramente a personificação da secretária eletrônica por meio de uma ação humana que lhe é atribuída, é:a) ‘Medo de que a máquina nos telefone de volta...”                b) “O tchau’ é para a máquina.”c) “Porque temos este absurdo medo de magoá-la”                  d) “Não é uma máquina como qualquer outra.” e) Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica.”

7. A frase abaixo que representa uma linguagem coloquial é:a) “Tem gente que nem pensa nisso.”               b) “Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade.”c) “Talvez seja a única solução sensata.”         d) “E gravam um bolero.”e) “É apenas um gravador estranho com uma função a mais.”

8. “Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema?” A pergunta final desse segmento:a) é feita pelo próprio autor do texto.b) é questão atribuída à secretária eletrônica.c) é da autoria da “gente que nem pensa nisso”.d) parte de quem não é atendido pela secretária com naturalidade.e) questiona o problema de não haver quem atenda o telefone.

9. “A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida”; a “expectativa” referida no texto é a de que:a) se entre em contato com alguém.                  b) se possa deixar um recado.c) a secretária eletrônica esteja ligada.            d) se possa seguir as instruções da máquina.e) não tenham ligado a secretária eletrônica.

10. O trecho entre parênteses no segundo parágrafo — que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue — tem a função de:a) mostrar a competência tecnológica do autor do texto.b) fazer pouco das máquinas modernas.c) demonstrar a inadequação do autor diante das coisas modernas.d) transmitir um tom crítico ao texto.

11. “— Ahn, sim, bom, mmm...”; essas palavras Indicam, por parte de quem é atendido pela secretária eletrônica:a) aborrecimento      b) hesitação       c) espanto      d) desilusão       e) admiração

12. O item em que o sentido da oração sublinhada está ERRADAMENTE indicado, é:a) “O que você faz  quando liga para alguém e quem atende é uma máquina” — tempo.b) “...regravar a mensagem  porque errou a colocação do pronome” — causa.ç) “Sei de gente que muda a voz  para falar com a secretária eletrônica” — finalidade.e) “Ao saber que estão sendo gravados “ —tempo.

13. Afirmação que cabe ao texto como um todo é que ele:a) critica amargamente os novos meios tecnológicos.b) elogia a tranqüilidade dos que não temem as máquinas.c) ironiza a falta de educação da secretária eletrônica.d) destaca a desumanização nas relações humanas.e) indica uma solução para os problemas de comunicação,

14. Há tipos diferentes de atitudes diante do atendimento de uma secretária eletrônica. A frase cuja identificação dessa atitude NÃO está adequada é:a) “Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade” — tranqüilidade.b) “Como falar com ninguém no telefone?” — confusão mental.c) ‘E gravam um bolero” — lirismo.d) “Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica” — formalismo. 

15.0 item em que a oração sublinhada NÃO indica uma ação em seqüência cronológica em relação à oração anterior, é:a) “0 que você faz quando liga para alguém  e quem atende é uma máquina      b)”...esperam o bip e anunciam.”c) “Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.”d) “Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue.”

16. Em todos os itens abaixo há uma junção de um substantivo com um adjetivo; o par em que o adjetivo NÃO representa uma opinião do autor do texto é: a) atitude sensata        b) teste definitivo         c) absurdo medo       d) mundo moderno     e) gravador estranho

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       Tenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto — já que a forma correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as regras de pronúncia e de ortografia, já queexistem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.         Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse prova de virtude e integridade.          Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala “duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter ao ignorá-la em benefício dos outros — só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” — parece concluir.      Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me interessam. Não que — por exemplo—a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer — sobretudo na linguagem falada — é ignorar a norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:__ DUZENTAS?— Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.    (Adaptado de Pauto Brabo, site A bacia das almas)1. A posição do autor do texto em relação aos diferentes níveis de linguagem é a de quem:a) por desconhecer a norma culta, não pode mostrar constrangimento quando não fala  corretamente.b) por dominar a norma culta, sente-se à vontade para deturpá-la, sem que haja qualquer razão  para isso.c) mesmo dominando a norma culta, não hesita em transgredi-la, quando isso favorece a comunicação com os outros,d) por desconhecer a norma culta, despreza a presunção das pessoas que insistem em corrigir  quem fala incorretamente.e) mesmo dominando a norma culta, desobedece-a sistematicamente, não importando a situação de uso da linguagem.

2. Atente para as seguintes afirmações:I. A indignação do amigo deve-se ao fato de que o autor, que se apresenta como um homem culto, não domina as regras de pronúncia e de ortografia.II. Para o amigo do autor, a desobediência à norma culta é sobremaneira indesculpável quando quem a infringe é aquele que não a desconhece.III.0 autor comunga com seu amigo a convicção de que o uso da norma culta beneficia o interlocutor que ainda não a conhece.Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:a)I, II e III      b) I e II, somente               c) II e III, somente d) I e III, somente   

3. No segundo parágrafo, a argumentação do autor diante da convicção do amigo quanto ao uso da linguagem pode ser assim resumida:a) Deve-se desculpar o pecado de quem insiste em falar ou escrever de modo incorreto. b) Não  se deve contundir o plano da suposta correção da norma culta como plano ético das virtudes pessoais.c) Mesmo quem desconhece a norma culta está virtualmente habilitado para um dia vir a dominá-la.d) Quem se vale da linguagem espontânea demonstra ser mais virtuoso do que aquele que se vale  da norma culta.e) O desconhecimento da norma culta prejudica apenas a comunicação, mas não implica falta de  caráter.

4. De acordo com o contexto, é irônica a seguinte frase:a) (...) caindo, ainda assim, em tentação.b) (...) as regras de pronúncia e de ortografia (...) devem ser obedecidas (...)c) (..j pois ela desconhece a norma culta (..)d) (...) algumas vezes, a coisa certa a se fazer é ignorar a normae) (...) todas as gírias e dialetos locais me interessam.

5. Considerando-se o contexto, na passagem em que a moça da padaria pergunta “DUZENTAS?”, repetindo a palavra ouvida:a) a atendente demonstra compartilhar a mesma indignação do amigo do autor.b) o amigo do autor encontraria uma razão para mudar de ideia quanto às suas convicções   linguísticas.c) o autor demonstra seu constrangimento ao ser imediatamente corrigido por uma atendente.d) o autor faz crer que a pergunta teria sido um pedido de confirmação da forma verbal por ele  utilizada.e) a atendente demonstra sua satisfação em reconhecer o esforço do autor em se valer de uma  linguagem espontânea.INTERPRETAÇÃO DE TIRINHAS DA TURMA DA MÔNICA

1) No primeiro quadrinho os personagens estão fazendo o quê?2) Qual o sinal de pontuação bastante presente neste primeiro quadrinho?3) Para que ele serve?4) Se o sinal de pontuação fosse trocado por interrogação o que mudaria?5) Cebolinha consegue visualizar o que acontece dentro da bola de cristal?6) Justifique a sua resposta escrevendo a fala do Cebolinha.7) As palavras crás e pof são onomatopéias que representam os sons. Que sons elas estão representando respectivamente?

TEXTO: GENTE GRANDE E GENTE Dona Nenén, a professora da minha classe, foi quem primeiro me entrou

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MIÚDA no coração. Vinte e quatro anos, pouco mais ou menos, leve, magrinha, pequenina, e olhos pardos e grandes. Um riso bonito e tranquilo clareando-lhe o rosto. Eu nunca tinha visto moça mais linda. E tão forte impressão ela me causava com a sua beleza, que eu tirava constantemente os olhos dos livros para ficar minutos esquecido a olhá-la. Ela, porém, me advertia: - Não se distraia, menino, cuide da sua liçãozinha. Era uma criatura doce, delicada, suavíssima. Assim, miudinha, misturada ali conosco, podia-se pensar que fosse nossa irmã mais velha. Fazia-se respeitar porque se fazia estimar. Não ralhava nunca. Apenas nos olhava com aqueles olhos grandes e serenos. Bastava aquilo para que nos sentíssemos arrependidos e envergonhados. Mas, quando a falta era grande, além do olhar, ela nos contava uma história. Quase uma fábula ou um apólogo, com um fundo moral que mostrava o erro cometido. (Viriato Correia).

INTERPRETAÇÃO1. Qual o sentido da expressão em destaque?“Dona Nenén (...) foi quem primeiro me entrou no coração.”

2. A palavra coração pode ser empregada em expressões com vários sentidos: desabafar-se; a parte mais importante, o centro; pessoa insensível, cruel; amor, afeto; aflito, angustiado; sinceramente, afetuosamente;pessoa extremamente bondosa. Indique o sentido que ela assume nas frases abaixo.a) Minha professora tem um coração de ouro.b) Você tem um coração de pedra.c) Chegou à casa da amiga com o coração nas mãos.d) Falou de todo coração.e) Para se vencer a guerra era preciso alcançar o coração do país.f) Abriu seu coração e contou toda a verdade.

3. Explique o sentido das seguintes palavras do texto:a) “Ela, porém, me advertia:”b) “... olhos pardos e grandes... “c) “... um riso tranqüilo e bonito clareando-lhe o rosto.”d) “Era uma criatura doce...”e) “... eu tirava constantemente os olhos dos livros...”

4. Pesquise e responda: o que é um apólogo?

5. Construa frases empregando as palavras:a) constantementeb) advertirc) arrependidod) distraire) respeitarf) impressão

6. Dê o antônimo de:a) tranquilob) bonitoc) delicadad) magrinhae) levef) esquecido

7. Qual era a profissão de dona Nenén?

8. O texto apresenta-nos a descrição de dona Nenén. Quando pretendemos descrever uma pessoa,podemos apresentá-la sob dois aspectos: físico e psicológico. Descreva de acordo com esses doisaspectos.

9. A repreensão das faltas cometidas pelos alunos ocorria de que forma: direta ou indireta?

10. Por meio do relato de uma fábula ou apólogo, a professora fazia com que os alunos fizessem que tipode reflexão?

Exercícios – Crase – 1. A ocorrência da crase no aviso acima nos permite que interpretação?2. Pode-se afirmar que há erro no emprego da crase. Explique por quê.

3. O emprego ou não do acento grave indicador da crase pode gerar ambiguidade. Tendo como base essa afirmação, analise os pares de frases abaixo e indique o significado de cada uma;

a)        Desenhei a caneta /desenhei à caneta.b)       Comprar a vista / comprar à vista.c)       A polícia recebeu a bala/ a polícia recebeu à bala.d)       Bater a porta / bater à porta.e)       Dar a luz / dar à luz".f)       Chegou a noite/ chegou à noite.g)       Pintei a mão/ pintei à mão.i)       Saiu a francesa/ saiu à francesa.j)      Cheirar a gasolina/ cheirar à gasolina

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1. Leia os fragmentos seguintes, classificando-os de acordo com as figuras de linguagem: a)  ”Onde queres prazer sou o que dói,E onde queres tortura, mansidãoOnde queres um lar, revoluçãoE onde queres bandido sou herói. “ (Caetano Veloso)b) Ele a amava, ela o odiava.c)  Hoje fez sol, ontem, pois, choveu muito.d) “É que teu riso penetra n'almaComo a harmonia de uma orquestra santa.” (Castro Alves)e)      “Rios te correrão dos olhos, se chorares!”  (Olavo Bilac) f)       “Vozes veladas, veludosas vozes,Volúpias dos violões, vozes veladasVagam nos velhos vórtices velozes'Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas”  (Cruz e Souza)g)"...Trata-se de um usurpador do bem alheio..." (Em lugar de ladrão)h)      Ele entregou a alma a Deus. (Em lugar de: Ele morreu) i)      Nem tudo que ronca é porco,Nem tudo que berra é bode,Nem tudo que reluz é ouro,Nem tudo falar se pode. j) "Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal" (Fernando Pessoa)l)   "O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário." (Olavo Bilac)m)  Lemos Machado de Assis por interesse.n)  A Amazônia é o pulmão do mundo.

2. No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:a) metáforab) hipérbolec) hipérbatod) anáforae) antítese

3. Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:a) metáfora e polissíndeto;b) comparação e repetição;c) metonímia e aliteração;d) hipérbole e metáfora;e) anáfora e metáfora.

4. Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:a) "Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)e) Nenhuma das alternativas.

5.  Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há gradação em:a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.c) O balão inflou, começou a subir e apagou.d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.

Quando a família fala em viajar, nós logo pensamos em fazer as malas. O que levar? Veja como preparar a bagagem para fazer as férias.

Responda as  questões abaixo.1- O texto "Para onde você vai?" é(A) uma fábula(B) um texto instrucional(C)uma carta(D) um verbete de enciclopédia

2-Você acha que este texto foi escrito para adultos ou para crianças e adolescentes? Justifique sua resposta.

3-Ao Escolher o que levar nas malas, o que é importante ter em mente? Leia as opções abaixo e marque a resposta certa.(A) o lugar para onde se vai: praia, campo ou cidade.(B)o meio de transporte(C) o clima frio ou quente(D)o tipo de comida

4- O texto sugere que as crianças chamem um adulto depois que as malas estiverem prontas. Por quê?

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 1. Analise a imagem e responda:

Pode-se afirmar que houve o emprego da conotação no exemplo acima? Explique.

2. Assinale o segmento em que NÃO foram usadas palavras em sentido figurado:a) Lendo o futuro no passado dos políticos (...)b) As fontes é que iam beber em seus ouvidos.c) Eram 75 linhas que jorravam na máquina de escrever com regularidade mecânica.d) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.e) (...) capaz de cortar com a elegância de um golpe de florete.

3. Assinale a alternativa cujo termo grifado NÃO é linguagem conotativa:a) “... mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço”b) “Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste”c) “A natureza parece estar chorando a perda irreparável...”d) “... no discurso que proferiu à beira da minha cova.”

4. O item em que o termo sublinhado está empregado no sentido denotativo é:a) “Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos.”b) “...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.”c) “Os genéricos estão abrindo as portas do mercado...”d) “...a indústria disparou gordos investimentos.”e) “Colheu uma revelação surpreendente:...”

5. Marque a alternativa cuja frase apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido figurado:a) O homem procura novos caminhos na tentativa de fixar suas raízes.b) “Mas lá, no ano dois mil, tudo pode acontecer. Hoje, não.”c) “... os planejadores fizeram dele a meta e o ponto de partida.”d) “Pode estabelecer regras que conduzam a um viver tranquilo ...”e) “Evidentemente, (...) as transformações serão mais rápidas.”6. Assinale a alternativa em que NÃO há palavra empregada em sentido figurado:a) “O estrangeiro ainda tropeça com muita frequência na incompreensão das sociedades por onde passa.”b) “Quando a luz estender a roupa nos telhados, seremos, na manhã, duas máscaras calmas.”(Mário Quintana)c) “Vejo que o amor que te dedico aumenta seguindo a trilha de meu próprio espanto.”d) Não, eu te peço, não te ausentes / Porque a dor que agora sentes / Só se esquece no perdão.”e) “Sinto que o tempo sobre mim abate sua mão pesada.” (Carlos Drummond de Andrade)

1) Por que no primeiro quadrinho Mônica está braba?2) O que demonstra esta reação?3) Qual seria o formato do balão se a Mônica estivesse calma?4) O autor coloca uma espécie de nuvem em cima da cabeça da Mônica, o que ela significa?5) Como a Mônica descobre quem deu o nó na orelha do coelhinho?6) Qual é a reação do Cebolinha?7) Para demonstrar esta reação o autor desenha o Cebolinha de que forma?