thamior nailo e a origem de rurik loderr

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Thamior Nailo, um jovem guerreiro pertencente à classe dos humanos, vive na cidade de Rarakina, rodeada por uma floresta repleta de criaturas e mistérios. Após a morte de seu pai pelos Goblins comandados pelo impiedoso anão guerreiro Rurik Loderr, decide caminhar à procura de vingança. Para isso, precisa receber o último treinamento para tonar se um guerreiro e então vai à procura de seu desconhecido tio, conforme prometeu a seu pai segundos antes de sua morte...

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e a origem de rurik Loderr

hamioNailo

T R

São Paulo - 2015

Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda

Capa Marco Mancen

Diagramação Felippe Scagion

Revisão Rafael Silvestre / Maria Eduarda Novaes

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________

S696t

Bacellar, Diogo Thamior Nailo e a origem de Rurik Loderr / Diogo Bacellar. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2014.

ISBN 978-85-437-0264-3

1. Ficção infantojuvenil brasileira. I. Título.

14-18718 CDD: 028.5 CDU: 087.5

________________________________________________________________16/12/2014 16/12/2014

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 — 3º andarCEP 01012-010 — Centro — São Paulo - SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

Todos os direitos reservados.Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.

Dedico este livro à minha mãe, por me apresentar o mundo;ao meu pai, por ter me ensinado que nada na vida é fácil;ao meu irmão, por sempre criticar minhas ideias;aos meus alunos e amigos, por me ajudarem a acreditar nos meus sonhos;à donzela Arifel, por ter-me revelado uma nova maneira de ver a vida;e em especial à minha tia, Urânia Bacelar Hentzy de Braga, por ter me mostrado o significado da palavra força.

Sumário

Capítulo IA Promessa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Capítulo II

Choros e orações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Capítulo III

O início . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Capítulo Iv

Pratos saborosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Capítulo vO grande dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

Capítulo vI

Como tudo começou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

Capítulo vII

O pronunciamento de Dragoun . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

Capítulo vIII

A viagem a Grunn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107

Capítulo xIx

Dor e ódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

Capítulo xManhã sangrenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205

Capítulo xI

Doze anos depois . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213

Capítulo xII

Além de Rarakina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221

Capítulo xIII

A Ilha Negra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237

Capítulo xIv

A retomada dos anões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257

Capítulo xv

Retorno à Rarakina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279

Capítulo xvI

Suor e lágrimas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303

Capítulo xvII

Terra desconhecida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321

Capítulo xvIII

Espadas, machados e sangue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331

Capítulo xIx

Mistérios além mar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357

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Thamior Nailo e a origem de Rurik Loderr

Capítulo ia PRomessa

Rei, eles estão chegando! — o guarda gritou da torre de observação localizada nas muralhas de Raraki-na. Na frente das muralhas existiam árvores altas e majestosas, nunca maltratadas por qualquer cria-

tura; mas, naquele momento, a beleza das árvores estava ofuscada por uma sombra invisível que assolava a beleza e delicadeza da natureza. Mulheres, crianças e alguns homens sentiam calafrios correrem por seus corpos. O medo e a ansiedade penetravam em suas mentes por pensarem que talvez não iriam sentir o leve vento vindo da floresta tocar em seus rostos no amanhecer do dia seguinte. Sentimentos nor-mais em conflitos iminentes.

O rei de Rarakina, Heian Hiriff, subiu em uma pequena carroça virada, velha e suja, anunciando à população:

— Mulheres e crianças, vão para o Forte Secreto! Fiquem lá até o término do combate! — disse acenando com uma de suas espadas curtas.

A armadura de batalha do rei reluzia os raios do sol. Os me-tais de seu colete eram entrelaçados uns aos outros como tranças de cabelos, o que protegia de ataques perfurantes. Sua capa esver-deada balançava ao toque do vento e as habilidades em conflitos corriam em suas veias como verdadeiro sangue de um guerreiro.

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Diogo Bacellar

Desceu da velha carroça, andou e olhou para os outros humanos guerreiros, com seriedade, e anunciou:

— Os homens escolhidos para lutar fiquem preparados e lutem por suas famílias, por sua liberdade! — levantando sua espada e batendo com uma de suas mãos nas armaduras de outros guerreiros. Esses gestos eram encorajadores e davam confiança e esperança em dias de batalha. Espadas reluziam ao sol após a fala de Heian. Os guerreiros de Rarakina sentiam-se motivados a batalharem ao lado de um rei com aquele perfil. Sentiam-se livres e confiantes para mais um conflito em suas vidas. O coração batia forte. O formigamento no corpo fazia a boca tremer. A sede de vitória pela morte do inimi-go era a marca daquele combate: um futuro duelo avermelhado sem qualquer misericórdia ou redenção. Estavam dispostos a não caírem nas garras, nem tão pouco na maldição de Rurik Loderr, o Anão Guerreiro da antiga Kroldenn.

Cerca de dez passos além do portão principal aproximavam-se goblins com seus cânticos de batalha, alimentados pelos sons de seus pequenos tambores. Essas criaturas não estavam sozinhas, vinham acompanhadas pelos carniçais, enormes cães selvagens famintos, sali-vando a espera de uma carne macia para apreciar.

Os goblins do Pântano eram conhecidos e destemidos por se-rem inteligentes para negócios envolvendo boas quantias de ouro e habilidosos em batalhas com suas armas curtas e afiadas. Não se importavam com a higiene, beleza ou qualquer cuidado com suas palavras. Vestiam roupas maltrapidas, malcheirosas e não eram nada educados. Pequenos mantos vermelhos e cotas de malha sim-ples cobriam seus corpos escuros e esguios. Suas pequenas espadas eram afiadas a ponto de decepar uma mão inimiga em apenas um movimento. Traziam o frio da morte consigo. Gritos de criaturas famintas por comida e tesouro estremeciam o solo. Ao redor da-quele grupo de rebeldes com objetivo de destruir Rarakina, pe-quenas criaturas, como roedores e algumas aves, escondiam-se nas árvores ao sentirem a presença dos inimigos.

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Thamior Nailo e a origem de Rurik Loderr

Enquanto isso, mulheres agarravam seus filhos e corriam ime-diatamente para o Forte Secreto de Rarakina. A lágrima de medo e agonia, aliada à ansiedade, descia pelo rosto pálido e triste dos mais indefesos. No fundo do pensamento, mães sentiam que talvez aquela fosse a última vez que veriam seus maridos. O espírito da solidão co-meçava a existir, causando arrepios por todo o corpo.

No meio daquela inquietação e agonia, Theylor Lianon, um no-bre guerreiro de Rarakina, beijava sua esposa, Sarah, e sua pequena filha, Larah, e dirigia a palavra ao seu filho, Thamior:

— Meu filho, cuide de sua mãe e principalmente de sua irmã! Estamos indo ao encontro de nossa liberdade ao lutar contra o impie-doso Rurik!

Thamior sentiu um calafrio correr em seu corpo, respirou fundo e disse a seu pai:

— Pai, deixe-me lutar ao seu lado! Sou capaz, sou um guerreiro! Tenho seus ensinamentos! — segurando firme sua espada curta.

— Não! — gritou Theylor — Isso é uma ordem, Thamior! Deve ser acatada! Agora vá e não me decepcione! — Theylor ansiosamente olhava para Heian.

Thamior sentiu-se triste por não poder lutar ao lado de seu pai, porém, entendia a ordem que lhe fora lançada: cuidar de sua família. Rapidamente, pegou Larah em seus braços e disse:

— Não se decepcionará, pai! Vamos! — disse Thamior olhando nos olhos negros de seu pai.

— Logo nos veremos novamente! — disse Sarah, abraçando seu homem.

— Sim, em breve! Aguardem no Forte! — disse Theylor beijan-do a testa de sua esposa, fazendo-lhe descer uma lágrima em seu rosto.

— Vão! Philleiron guiará vocês! — disse Theylor sacando sua es-pada longa, girando-a no ar. A sensação do calor de sua esposa e filhos era forte em seus pensamentos que no momento estavam preenchidos por inquietações de guerra.

Thamior, Sarah e Larah seguiram correndo para o Forte Secreto enquanto Theylor virou em direção a Heian e colocou seu elmo de batalha aproximando-se de outros guerreiros.

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Diogo Bacellar

Theylor sempre se destacou no combate com espadas, e para aperfei-çoar suas habilidades, treinava com os guardas em suas horas livres. Tra-balhava no estábulo de Rarakina havia vários anos. O salário não era um dos melhores da cidade, mas conseguia sustentar sua família. Espelhava um homem de caráter forte, trabalhador e, acima de tudo, guerreiro, dis-posto a defender os princípios dos ensinamentos de Heian e da proteção de seus entes queridos por Philleiron, a divindade dos humanos. Sempre explanou ao seu filho como se trabalhar no estábulo e, principalmente, como manusear e se defender com espadas curtas ou longas, pois sabia que um dia iria chegar seu aposento.

Quando a última criança entrou no Forte, fechando-se a grande entrada com uma madeira repleta de folhagem, uma flecha veio de cima do portão principal caindo ao chão perto de Heian. Era uma flecha goblin.

Essas pequenas criaturas utilizam em seu arcabouço de guerra espadas curtas, adagas e arcos curtos de alcance de até 18 metros. Aos olhos de inexperientes, pode-se julgar um goblin como uma criatura frágil e fácil de matar, porém, possuem habilidades ines-peradas, são rápidos, valentes, impetuosos e não possuem qualquer senso de bondade em seu coração, preenchido apenas com pedras de ouro e bebidas quentes.

Após a flecha ter cortado o ar, todos olharam para cima assusta-dos, com certo receio de que alguma flecha penetrasse em suas cabeças. Desviaram o olhar em direção a Heian, e um dos guardas perguntou:

— E agora, meu senhor?Heian, sempre com seu tom educado e bem estruturado, respondeu:— Agora, meu jovem guerreiro...— e fora interrompido ao ver

outra flecha cortar o céu e cair no teto de uma casa. Todos olharam, mas logo a atenção se voltou ao rei; até mesmo o

vigia da torre, que avistava as criaturas chegando cada vez mais perto, se desviou de sua função.

— Agora, meu jovem guerreiro, é apenas cada um mostrar o que sabe e não ter piedade dessas criaturas sem sentimentos! — continuou Heian.

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Thamior Nailo e a origem de Rurik Loderr

— Morte a todos! Pelo Rei! — gritaram os guerreiros.— Abram os portões, guardas! Vamos à conquista da salvação de

Rarakina! — gritou Heian, com sua voz grossa e alta.— Pelo Rei! — gritavam, levantando suas espadas e seus macha-

dos com lâminas afiadas, correndo em direção aos portões.Os goblins, ao verem os portões se rangindo pela abertura, abri-

ram sorriso de satisfação por sede de guerra e então soltaram seus cães carniçais, mesmo sabendo que poderiam ser alvos das flechas dos arqueiros de Rarakina.

O grande portão de madeira, repleto de flechas goblins, fora aberto lentamente. A batalha entre goblins e humanos estava prestes a eclodir. No interior de Rarakina, havia sentimentos de liberdade, medo e proteção, diferentemente do exterior, recheado apenas por sentimentos malignos e ambiciosos.

Neste instante de espera, as últimas amarras eram reforçadas, ar-queiros preparavam suas flechas e espadas reluziam os últimos reflexos do sol. Heian atravessou o portão com seus homens e correram em direção aos goblins. Começou a batalha.

Nesse conflito, o rei e seus fiéis guerreiros tentarão mostrar a essas criaturas que tomar a pequena cidade de Rarakina não será tão fácil assim, e, consequentemente, atingirá a ira de Rurik Loderr.

O rei anão guerreiro, Rurik Loderr, foi possuído pela ambição e ódio após a morte de seu pai, outro grande e majestoso rei, chamado Dragoun Loderr. Sr. Loderr, como as criaturas chamavam Rurik, es-tava destruindo tudo à sua frente para conquistar cada ponto habitá-vel: todas as cidades, reinos ou vilarejo à procura de Quarion, outro grande rei pertencente à raça Élfica. Rumores e pergaminhos afir-mam que matando-o cumpriria seu objetivo. Mensageiros de Rurik afirmaram que Quarion esteve em Rarakina para uma reunião com seus guardiões. Após saber que seu maior inimigo passou em Raraki-na, ordenou que centenas de goblins com seus cães caminhassem para a destruição da cidade. Mas a verdade Rurik não sabia: Quarion não passava por Rarakina há anos.

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Diogo Bacellar

— Ahhhhh! — gritavam homens agonizando de dor, sofrendo uma morte rápida e dolorosa.

— Não tenham piedade! — Heian gritou para todos, decepando um dos goblins a sua frente.

As criaturas rugiam e gritavam no interior de Rarakina. Mulhe-res e crianças escutavam gritos de sofrimento, espadas se cruzando e animais uivando. Para completar, sentiam o tombo de corpos estre-mecer o solo. Era o som de uma guerra.

Crianças choravam. Havia o medo de alguma criatura abrir o al-çapão e matar todos ali presentes. Thamior, filho de Theylor, confiava nas artes de batalha de seu pai. Seus pensamentos estavam orando a Philleiron, Deus do Sol, pedia força e proteção. Abraçou sua mãe e sua irmã. Sentia-se confiante.

Cada minuto em uma batalha parecia horas de um dia comum. Aquele estava sendo um dia triste, manchado por sangue e fúria. O solo estava repleto de corpos, cujos espíritos encontravam-se singelamente com seus ancestrais. Familiares já haviam perdido seus entes, guerreiros destinados a morrer por um rei, por proteção à sua cidade e família.

Sobrevoando aquela cena fúnebre, aves carniceiras à procura de carne fresca voavam e com habilidosos rasantes objetivavam beliscar um pedaço de comida. Havia um vento sensível que se chocava com os corpos dormentes dos guerreiros e o sol estava despedindo-se da-quela barbaridade.

Tinham-se passado duas horas desde o início do conflito. Todos dentro do forte estavam ansiosos e ao mesmo tempo mergulhados no medo da submissão às ordens de um outro rei... Passaram-se mais alguns minutos e o último som de espada fora ouvido. O último uivo escutado. Acabou o conflito? Era a pergunta que rondava na mente dos espectadores às cegas.

— Vitória! — gritou Heian. Ajoelhou-se pelo cansaço. Estava re-pleto de ferimentos, com cortes e perfurações não tão profundas. Seu corpo ainda tremia pela ansiedade e sua espada em punhos parecia um órgão de seu corpo, inseparável.

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Thamior Nailo e a origem de Rurik Loderr

Todos os guerreiros que sobraram da guerra liberaram um grito aliviado de missão cumprida. As pessoas que estavam no alojamento puderam então sair daquele lugar sujo e abafado e ir correndo em busca de seus parentes ou conhecidos. Um encontro com felicidade para a maioria, por estarem vivos, mesmo com gritos de dor pelos fe-rimentos. Outras observaram seus maridos mortos ao chão com uma espada, flecha ou machado encravado no peito.

Thamior não encontrou seu pai de imediato. Um frio de dor e preocupação correu por sua espinha. Num pressentimento, dirigiu seu olhar para o canto de uma casa e viu o que seus olhos jamais qui-seram ver: Theylor estava com um machado penetrado em seu peito, sangrando. Correu imediatamente ao encontro de seu pai, abaixou-se desesperado e disse:

— Pai, pai, levante-se! Por Philleiron! — fazendo força para tirar o machado do peito de seu pai. Ao retirar, Theylor acordou de um breve desmaio.

— Tham...mi....or — gaguejou Theylor agonizando de dor. — Estou indo, vou morrer! Cuide de sua mãe e de sua irmã,

pois você agora é o único homem da casa... — Theylor tosse uma porção de sangue.

— Philleiron cuidará de seu Pai... — disse Theylor, emocionando-se.— Não diga isso, pai! Você ficará conosco e um dia lutarei ao

seu lado, realizando meu sonho! Seja forte, meu querido pai, e resista a esta dor infernal. — disse Thamior com olhos repletos de lágrimas prestes a desabar.

— Thamior, chegou a minha vez, vou morrer, mas leve minha espada com você, e procure seu tio Lianon para te treinar... — outra tosse, expelindo sangue nas mãos de Thamior

— Diga à Sarah e Larah que eu as amo... — disse Theylor com dificuldade.

— Conseguimos, meu filho! Conseg... — Theylor deu seu último suspiro, com toda a dignidade de um bom guerreiro, nos braços de seu filho.