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Terapia Racional-Emotiva Comportamental de Albert Ellis

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Psicoterapia

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  • Terapia Racional-EmotivaComportamental de Albert Ellis

  • Terapia Racional-Emotiva Comportamentalde Albert Ellis

    Albert Ellis doutorou-se em psicologia clnica em Nova Yorkem 1947, e seu treinamento foi baseado na teoria de KarenHorney

    Ellis situou sua teoria em pressupostos epistemolgicoscompatveis com a chamada revoluo cognitiva da dcada de60, ao utilizar conceitos da emergente Psicologia Cognitiva,como avaliao e crenas.

    A psicoterapia concebida por Ellis, denominada TerapiaRacional Emotiva Comportamental (TREC) foi inicialmentepublicada em 1958, sendo ampliado para um modelo maispreciso em 1984 e faz parte das terapias cognitivo-comportamentais.

    Albert Ellis doutorou-se em psicologia clnica em Nova Yorkem 1947, e seu treinamento foi baseado na teoria de KarenHorney

    Ellis situou sua teoria em pressupostos epistemolgicoscompatveis com a chamada revoluo cognitiva da dcada de60, ao utilizar conceitos da emergente Psicologia Cognitiva,como avaliao e crenas.

    A psicoterapia concebida por Ellis, denominada TerapiaRacional Emotiva Comportamental (TREC) foi inicialmentepublicada em 1958, sendo ampliado para um modelo maispreciso em 1984 e faz parte das terapias cognitivo-comportamentais.

  • O eixo central da Terapia Racional-EmotivaComportamental

    obter mudana nos padres de pensamento dossujeitos, na forma de interpretao de seus

    acontecimentos de vida e nas crenas sobre simesmo, sobre os outros e sobre o mundo.

    Terapia Racional-Emotiva Comportamentalde Albert Ellis

    O eixo central da Terapia Racional-EmotivaComportamental

    obter mudana nos padres de pensamento dossujeitos, na forma de interpretao de seus

    acontecimentos de vida e nas crenas sobre simesmo, sobre os outros e sobre o mundo.

  • Ellis baseou-se em Epcteto, filsofo estico que nosculo I d.C. enunciou a premissa a perturbao

    emocional no causada pelas situaes, mas pelainterpretao dessas situaes.

    Terapia Racional-Emotiva Comportamentalde Albert Ellis

  • O modelo ABC de Albert Ellis pode serdescrito da seguinte forma:

  • O Modelo ABC

    Segundo o modelo ABC, os acontecimentos ativadores(A) passam pelo sistema de crenas (B) do sujeito antesde despertarem as conseqncias (C) emocionais ou deconduta.

    No reagimos simplesmente aos estmulos, antes dereagirmos avaliamos o significado que estes estmulosimprimem em nossas mentes, em funo de nossahistria passada e das circunstncias atuais.

    Se a interpretao a chave para o desencadeamentodas reaes, ento mudando a interpretao,mudamos as reaes.

    Segundo o modelo ABC, os acontecimentos ativadores(A) passam pelo sistema de crenas (B) do sujeito antesde despertarem as conseqncias (C) emocionais ou deconduta.

    No reagimos simplesmente aos estmulos, antes dereagirmos avaliamos o significado que estes estmulosimprimem em nossas mentes, em funo de nossahistria passada e das circunstncias atuais.

    Se a interpretao a chave para o desencadeamentodas reaes, ento mudando a interpretao,mudamos as reaes.

  • O Modelo ABC Se os problemas emocionais ecomportamentais so originados por crenasirracionais, a TREC poderia substitu-las porcrenas racionais atravs do mtodo derefutao ou debate.

    Se os problemas emocionais ecomportamentais so originados por crenasirracionais, a TREC poderia substitu-las porcrenas racionais atravs do mtodo derefutao ou debate.

  • O Modelo ABCA refutao das crenas irracionais envolve trs etapas:1. Primeiramente, os terapeutas estimulam os pacientes a descobriras crenas irracionais que fundamentam seus problemasemocionais e comportamentais.2. Depois debatem com os pacientes sobre a validade de suashipteses e inferncias absolutistas e dogmticas, ensinando-os adiscriminar e reconhecer a irracionalidade de certas crenas esuposies. O debate emprico visa atacar as inferncias irracionaise o debate filosfico objetiva atacar os devo dogmticosimplcitos que subjazem s inferncias irracionais.3. Finalmente, o terapeuta desenvolve um dilogo socrtico, ondequestiona o cliente atravs de perguntas engenhosas queestimulam a pessoa a se aperceber de suas distores. O dilogosocrtico objetiva conduzir o prprio sujeito a refletir e aperceber-se da irracionalidade de suas suposies, passando a gerar crenasapropriadas e a reagir adequadamente.

    A refutao das crenas irracionais envolve trs etapas:1. Primeiramente, os terapeutas estimulam os pacientes a descobriras crenas irracionais que fundamentam seus problemasemocionais e comportamentais.2. Depois debatem com os pacientes sobre a validade de suashipteses e inferncias absolutistas e dogmticas, ensinando-os adiscriminar e reconhecer a irracionalidade de certas crenas esuposies. O debate emprico visa atacar as inferncias irracionaise o debate filosfico objetiva atacar os devo dogmticosimplcitos que subjazem s inferncias irracionais.3. Finalmente, o terapeuta desenvolve um dilogo socrtico, ondequestiona o cliente atravs de perguntas engenhosas queestimulam a pessoa a se aperceber de suas distores. O dilogosocrtico objetiva conduzir o prprio sujeito a refletir e aperceber-se da irracionalidade de suas suposies, passando a gerar crenasapropriadas e a reagir adequadamente.

  • Para Ellis os transtornos psicolgicos soprodutos de avaliaes pouco funcionais dassituaes de vida, e estas avaliaes sodistorcidas essencialmente pelas exignciasabsolutistas e deveres irracionais.

    Para Ellis os transtornos psicolgicos soprodutos de avaliaes pouco funcionais dassituaes de vida, e estas avaliaes sodistorcidas essencialmente pelas exignciasabsolutistas e deveres irracionais.

  • As exigncias desembocam em tenho queobter determinada reao da parte dosoutros, ou certo tratamento especial da vida,como comodidade ou considerao. Quanto asi mesmo, o sujeito exige o cumprimento dosdevo absolutistas e dogmticos.

    As exigncias desembocam em tenho queobter determinada reao da parte dosoutros, ou certo tratamento especial da vida,como comodidade ou considerao. Quanto asi mesmo, o sujeito exige o cumprimento dosdevo absolutistas e dogmticos.

  • Segundo Ellis, as exigncias absolutistas comseus tenho que e os deveres irracionais comseus devo constituem crenas bsicas queocasionam uma srie de suposies ilgicasou distores cognitivas. Ellis e Dryden (1987)enumeram algumas das distores cognitivasmais freqentes:

    Segundo Ellis, as exigncias absolutistas comseus tenho que e os deveres irracionais comseus devo constituem crenas bsicas queocasionam uma srie de suposies ilgicasou distores cognitivas. Ellis e Dryden (1987)enumeram algumas das distores cognitivasmais freqentes:

  • Uma das escolas mais influentes naatualidade, a Terapia Cognitiva desenvolvidapor Aaron Beck, segue uma linha de raciocnioterico bastante prximo da TREC

  • Nasce a Terapia Cognitiva

  • Nasce a Terapia Cognitiva A terapia cognitiva foi desenvolvida na dcadade 60 por Aaron Beck, um psiquiatra comformao inicial em psicanlise ortodoxa.

  • Nasce a Terapia Cognitiva Em suas primeiras pesquisas sobre depresso,Beck voltou-se para buscar apoio emprico para ateoria de Freud, segundo a qual a raiva voltadacontra o self seria a origem da depresso.

    Beck no encontrou raiva retroflexa nos sonhose pensamentos dos pacientes deprimidos, massim uma tendncia negativa no processamentocognitivo.

    Em suas primeiras pesquisas sobre depresso,Beck voltou-se para buscar apoio emprico para ateoria de Freud, segundo a qual a raiva voltadacontra o self seria a origem da depresso.

    Beck no encontrou raiva retroflexa nos sonhose pensamentos dos pacientes deprimidos, massim uma tendncia negativa no processamentocognitivo.

  • Fui um dos pioneiros da teoria e da terapia cognitivah mais de 30 anos. Treinado como psiquiatra nomodelo freudiano, tentei analisar a base emprica dateoria da depresso de Freud quando percebi que ospacientes com depresso sofriam de um fluxoconsciente de pensamentos negativos automticos,tais como: Minha parceira acha que no sou bom,Isso no vai dar certo ou ainda Meu parceiro estpensando em me deixar.

    Fui um dos pioneiros da teoria e da terapia cognitivah mais de 30 anos. Treinado como psiquiatra nomodelo freudiano, tentei analisar a base emprica dateoria da depresso de Freud quando percebi que ospacientes com depresso sofriam de um fluxoconsciente de pensamentos negativos automticos,tais como: Minha parceira acha que no sou bom,Isso no vai dar certo ou ainda Meu parceiro estpensando em me deixar.

  • Em meu primeiro trabalho, percebi que,quando ajudava os pacientes a mudar seudilogo interno (seus pensamentos), ajudava-os a se sentirem melhor. (Aaron Beck).

    Em meu primeiro trabalho, percebi que,quando ajudava os pacientes a mudar seudilogo interno (seus pensamentos), ajudava-os a se sentirem melhor. (Aaron Beck).

  • Processamento de informaes na depresso e nos transtornos de ansiedade

  • Livro sobre a revoluocognitiva

    Muitos adeptos docomportamentalismoforam impactados pelarevoluo cognitiva nosanos 60, e na dcadaseguinte parte da terapiacomportamental deslocou-se para o domnio cognitivo

    Revoluo Cognitiva

    Muitos adeptos docomportamentalismoforam impactados pelarevoluo cognitiva nosanos 60, e na dcadaseguinte parte da terapiacomportamental deslocou-se para o domnio cognitivo

  • Contribuies relevantes para a revoluo cognitiva:Teoria da aprendizagem social de Albert Bandura(1977)Controle cognitivo do comportamento de Mahoney(1974)Trabalho de Meichenbaum (1977) sobre modificaode comportamento cognitivo.

    Bandura Mahoney MeichenbaumContribuies relevantes para a revoluo cognitiva:Teoria da aprendizagem social de Albert Bandura(1977)Controle cognitivo do comportamento de Mahoney(1974)Trabalho de Meichenbaum (1977) sobre modificaode comportamento cognitivo.

  • Inicialmente voltada para o tratamento dadepresso, a Terapia Cognitiva (TC) foiconquistando reconhecimento por sua eficciaverificada em vrios estudos, saindo-se to bemou melhor do que o uso de medicamentosantidepressivos nos casos de depresso unipolar.

  • Em estudos duplo-cego, a psicoterapiacognitiva mais eficaz do que a medicao namelhora da depresso. Estudos adicionaissugerem que a TC produz resultados muitomais duradouros do que antidepressivos.

    Em estudos duplo-cego, a psicoterapiacognitiva mais eficaz do que a medicao namelhora da depresso. Estudos adicionaissugerem que a TC produz resultados muitomais duradouros do que antidepressivos.

  • Beck desenvolveu conceitos importantessobre o tratamento de pacientes suicidas,criando escalas para avaliar a depresso, aansiedade, a ideao suicida, a intenosuicida e a desesperana.

    Beck desenvolveu conceitos importantessobre o tratamento de pacientes suicidas,criando escalas para avaliar a depresso, aansiedade, a ideao suicida, a intenosuicida e a desesperana.

  • O modelo cognitivo foi aplicado desde ento em umaenorme gama de transtornos mentais e problemas decomportamento, sendo considerada hoje a terapia deescolha para muitas patologias por apresentarextraordinria eficcia em meta-estudos de resultadoteraputico

    O modelo cognitivo foi aplicado desde ento em umaenorme gama de transtornos mentais e problemas decomportamento, sendo considerada hoje a terapia deescolha para muitas patologias por apresentarextraordinria eficcia em meta-estudos de resultadoteraputico

  • Segundo Beck, a TC est baseada em uma idiaextremamente simples, a noo de que as crenas quetemos sobre ns mesmos, sobre o mundo e sobre ofuturo determinam o modo como nos sentimos, noscomportamos e at sobre nossas reaes fisiolgicas;o que e como as pessoas pensam afetaprofundamente seu bem-estar emocional.

    Segundo Beck, a TC est baseada em uma idiaextremamente simples, a noo de que as crenas quetemos sobre ns mesmos, sobre o mundo e sobre ofuturo determinam o modo como nos sentimos, noscomportamos e at sobre nossas reaes fisiolgicas;o que e como as pessoas pensam afetaprofundamente seu bem-estar emocional.

  • Os transtornos mentais, de acordo com a TC, apresentam umcontedo de pensamento tpico Medo de risco fsico ou psicolgico no Transtorno de AnsiedadeGeneralizada (TAG) Medo descontrolado de no ser fisicamente atraente nos casos detranstornos alimentares Preocupao com distrbio mdico srio, na Hipocondria Sensao de dor insuportvel e impotncia para control-la, nosquadros de dor crnica Viso negativa de si mesmo, do mundo e do futuro na depressomaior.

    Os transtornos mentais, de acordo com a TC, apresentam umcontedo de pensamento tpico Medo de risco fsico ou psicolgico no Transtorno de AnsiedadeGeneralizada (TAG) Medo descontrolado de no ser fisicamente atraente nos casos detranstornos alimentares Preocupao com distrbio mdico srio, na Hipocondria Sensao de dor insuportvel e impotncia para control-la, nosquadros de dor crnica Viso negativa de si mesmo, do mundo e do futuro na depressomaior.

  • a interpretao dos acontecimentos de vida quedetermina a forma como vamos reagir a eles. A idiabsica da Terapia Cognitiva um trabalho conjuntoentre terapeuta e paciente onde se exploram ascrenas e suas implicaes, examinando e modificandoas crenas disfuncionais.

    a interpretao dos acontecimentos de vida quedetermina a forma como vamos reagir a eles. A idiabsica da Terapia Cognitiva um trabalho conjuntoentre terapeuta e paciente onde se exploram ascrenas e suas implicaes, examinando e modificandoas crenas disfuncionais.

  • Modelo CognitivoAs emoes e comportamento daspessoas so influenciados pela suapercepo dos eventos. No a

    situao por si s que determina o queas pessoas sentem, mas, antes, omodo como elas interpretam a

    situao.

    As emoes e comportamento daspessoas so influenciados pela suapercepo dos eventos. No a

    situao por si s que determina o queas pessoas sentem, mas, antes, omodo como elas interpretam a

    situao.

  • As crenas centrais ramificam-se em crenasintermedirias e estas, por sua vez, empensamentos automticos.As situaes de vida ativam os pensamentosautomticos e estes desencadeiam reaesemocionais, comportamentais e fisiolgicas.

    As crenas centrais ramificam-se em crenasintermedirias e estas, por sua vez, empensamentos automticos.As situaes de vida ativam os pensamentosautomticos e estes desencadeiam reaesemocionais, comportamentais e fisiolgicas.

  • Modelo Cognitivo segundo a TerapiaCognitiva de Aaron Beck

  • Pensamento automtico

    Crena intermediria

    Crena centralCrena central

  • Pensamento automtico

    Crena intermediria

    Crena central

    Esquemas IniciaisDesadaptativosEsquemas IniciaisDesadaptativos

  • Modelo Cognitivo segundo a TerapiaCognitiva de Aaron Beck

    No modelo cognitivo, as crenas centrais, tambmchamadas de nucleares, so idias e percepesquanto a si mesmo, quanto ao mundo e quanto aofuturo que nos transtornos mentais podem estardistorcidas e irracionais, sendo ento chamadas decrenas centrais disfuncionais.No modelo cognitivo, as crenas centrais disfuncionaisso identificadas em afirmaes como, por exemplo,sou um fracassado ou sou incapaz e socaracterizadas por serem absolutistas, sendopercebidas pelo sujeito como verdades absolutas eimutveis

    No modelo cognitivo, as crenas centrais, tambmchamadas de nucleares, so idias e percepesquanto a si mesmo, quanto ao mundo e quanto aofuturo que nos transtornos mentais podem estardistorcidas e irracionais, sendo ento chamadas decrenas centrais disfuncionais.No modelo cognitivo, as crenas centrais disfuncionaisso identificadas em afirmaes como, por exemplo,sou um fracassado ou sou incapaz e socaracterizadas por serem absolutistas, sendopercebidas pelo sujeito como verdades absolutas eimutveis

  • Uma das formulaes do modelo cognitivo bsico

  • Formulao do modelo cognitivo bsico para um paciente com fobia social

  • Modelo Cognitivo segundo a TerapiaCognitiva de Aaron Beck

    As crenas centrais disfuncionais soavaliaes globais e excessivamentegeneralizadas que permanecem cristalizadas ergidas apesar de imprecisas, e so aceitaspelo sujeito sem questionamento.

    As crenas centrais disfuncionais soavaliaes globais e excessivamentegeneralizadas que permanecem cristalizadas ergidas apesar de imprecisas, e so aceitaspelo sujeito sem questionamento.

  • Crena Central

    Desamparo: impotente, frgil, vulnervel,carente, necessitadoDesamor: indesejvel, incapaz de ser amadoimperfeito, rejeitado, abandonado

    Desvalor: incapaz, incompetente, inadequado,ineficiente, falho, enganador

    Beck, J., 2007

    Crena Central

    Desamparo: impotente, frgil, vulnervel,carente, necessitadoDesamor: indesejvel, incapaz de ser amadoimperfeito, rejeitado, abandonado

    Desvalor: incapaz, incompetente, inadequado,ineficiente, falho, enganador

    Beck, J., 2007

  • Crenas Centrais de Desamparo

    Eu sou desamparadoEu sou impotenteEu estou fora de controleEu sou fracoEu sou vulnervel.Eu sou carenteEu sou inferiorEu sou um fracassoEu sou uma vtima

    Eu estou sem sada.Eu sou ineficiente.Eu sou incompetente.Eu sou um fracasso.Eu sou desrespeitado.Eu sou defeituoso.Eu no sou bom osuficienteEu sou passvel demaus-tratos

    O tema principal a incompetncia

    Eu sou desamparadoEu sou impotenteEu estou fora de controleEu sou fracoEu sou vulnervel.Eu sou carenteEu sou inferiorEu sou um fracassoEu sou uma vtima

    Eu estou sem sada.Eu sou ineficiente.Eu sou incompetente.Eu sou um fracasso.Eu sou desrespeitado.Eu sou defeituoso.Eu no sou bom osuficienteEu sou passvel demaus-tratos

  • Crenas de no ser amado

    Eu no sou capaz deser amadoEu sou incapaz de serqueridoEu sou indesejvelEu no sou atraenteNingum me querNingum liga para mimEu sou mauEu no tenho valor

    Eu no sou bom osuficienteEu estou a ponto de serrejeitadoEu estou condenado aser abandonadoEu estou a ponto de ficarsozinhoEu sou diferenteSou diferente, imperfeito

    No merecer amor

    Eu no sou capaz deser amadoEu sou incapaz de serqueridoEu sou indesejvelEu no sou atraenteNingum me querNingum liga para mimEu sou mauEu no tenho valor

    Eu no sou bom osuficienteEu estou a ponto de serrejeitadoEu estou condenado aser abandonadoEu estou a ponto de ficarsozinhoEu sou diferenteSou diferente, imperfeito

  • Crenas de desvalor

    No tenho valorSou inaceitvelSou mauSou loucoSou derrotado

    Sou cruelSou perigosoSou malignoNo mereo viverSou um lixo

    Apresentam um aspecto moral

    No tenho valorSou inaceitvelSou mauSou loucoSou derrotado

    Sou cruelSou perigosoSou malignoNo mereo viverSou um lixo

  • Crenas IntermediriasAs crenas centrais disfuncionais do origem auma gama de crenas intermedirias oucondicionais, pressupostos tambm arraigados,mas mais flexveis e modificveis do que ascrenas centrais.Estas crenas tm a estrutura condicional tipoSe..., ento... como, por exemplo, na crena seenfrentar um problema difcil, no conseguireiresolv-lo sem ajuda. So crenas, pressupostos,regras e atitudes que ramificam-se comodesdobramentos das crenas centrais.

    As crenas centrais disfuncionais do origem auma gama de crenas intermedirias oucondicionais, pressupostos tambm arraigados,mas mais flexveis e modificveis do que ascrenas centrais.Estas crenas tm a estrutura condicional tipoSe..., ento... como, por exemplo, na crena seenfrentar um problema difcil, no conseguireiresolv-lo sem ajuda. So crenas, pressupostos,regras e atitudes que ramificam-se comodesdobramentos das crenas centrais.

  • Crenas Intermedirias

    Suposies/ Regras/Atitudes

    Suposies: Se eu falhar, ningum gostar de mim.

    Regras: Devo estudar incessantemente.

    Atitudes: Estudo demais.

    Suposies/ Regras/Atitudes

    Suposies: Se eu falhar, ningum gostar de mim.

    Regras: Devo estudar incessantemente.

    Atitudes: Estudo demais.

  • Pensamentos Automticos Os pensamentos automticos so ospensamentos que intermediam osacontecimentos externos e as reaesemocionais, comportamentais e fisiolgicas doindivduo, e freqentemente passamdespercebidos, por que so parte de um padrorepetitivo de raciocnio, e ocorrem toseguidamente quanto rapidamente

    Os pensamentos automticos so ospensamentos que intermediam osacontecimentos externos e as reaesemocionais, comportamentais e fisiolgicas doindivduo, e freqentemente passamdespercebidos, por que so parte de um padrorepetitivo de raciocnio, e ocorrem toseguidamente quanto rapidamente

  • Pensamentos Automticos So pensamentos ou imagens que surgemautomaticamente, de repente; so com freqncia

    bastante rpidos e breves; no decorrem de deliberaoou raciocnio.

    Identificar, avaliar e responder a pensamentosautomticos (de uma forma mais adaptativa) usualmente

    produz uma mudana positiva no afeto.

    O que est passando pela sua mente nestemomento?

    So pensamentos ou imagens que surgemautomaticamente, de repente; so com freqncia

    bastante rpidos e breves; no decorrem de deliberaoou raciocnio.

    Identificar, avaliar e responder a pensamentosautomticos (de uma forma mais adaptativa) usualmente

    produz uma mudana positiva no afeto.

    O que est passando pela sua mente nestemomento?

  • Pensamento Automtico

    Coexistem com os manifestos Espontaneamente Aceitos como verdadeiros Passam despercebidos Associados a emoes especficas Verbal ou imagens Podem ser identificados, avaliados e corrigidos

    Coexistem com os manifestos Espontaneamente Aceitos como verdadeiros Passam despercebidos Associados a emoes especficas Verbal ou imagens Podem ser identificados, avaliados e corrigidos

  • Registro de Pensamentos Disfuncionais Os pensamentos automticos em geral no esto em fococonsciente, e em terapia cognitiva o paciente a treinadopara reconhecer e estimulado a registrar seus pensamentosautomticos disfuncionais mais relevantes. O paciente ensinado a usar o Registro de PensamentosDisfuncionais (RPD) para anotar a situao, ospensamentos automticos e suas reaescomportamentais, fisiolgicas e emocionais. A estratgia formular modos alternativos de interpretar a situao, maisrealistas e racionais, e explorar as possveis mudanaspositivas nas reaes comportamentais, emocionais efisiolgicas.

    Os pensamentos automticos em geral no esto em fococonsciente, e em terapia cognitiva o paciente a treinadopara reconhecer e estimulado a registrar seus pensamentosautomticos disfuncionais mais relevantes. O paciente ensinado a usar o Registro de PensamentosDisfuncionais (RPD) para anotar a situao, ospensamentos automticos e suas reaescomportamentais, fisiolgicas e emocionais. A estratgia formular modos alternativos de interpretar a situao, maisrealistas e racionais, e explorar as possveis mudanaspositivas nas reaes comportamentais, emocionais efisiolgicas.

  • Identificando PensamentosAutomticos

    Na TC, o terapeuta e o paciente trabalham emequipe, de forma colaborativa, para descobrir ospensamentos especficos que precedem emoestais como ansiedade, raiva ou tristeza.

    Os pensamentos automticos podem serrevelados com o questionamento do terapeutasobre que pensamentos ou imagens percorrerama mente do paciente em resposta aacontecimentos particulares.

    Na TC, o terapeuta e o paciente trabalham emequipe, de forma colaborativa, para descobrir ospensamentos especficos que precedem emoestais como ansiedade, raiva ou tristeza.

    Os pensamentos automticos podem serrevelados com o questionamento do terapeutasobre que pensamentos ou imagens percorrerama mente do paciente em resposta aacontecimentos particulares.

  • Identificando PensamentosAutomticos

    O terapeuta pode tambm pedir que o paciente relaxe,feche os olhos e evoque a situao geradora derespostas emocionais desagradveis, o que facilita aidentificao dos pensamentos automticosdisfuncionais. A dramatizao pode ser utilizada quando a situaoenvolve acontecimentos interpessoais. O terapeuta fazo papel da outra pessoa envolvida enquanto o pacienterepresenta a si mesmo na interao vivenciada, o quedesperta os pensamentos automticos quando existesuficiente engajamento do paciente na dramatizao.

    O terapeuta pode tambm pedir que o paciente relaxe,feche os olhos e evoque a situao geradora derespostas emocionais desagradveis, o que facilita aidentificao dos pensamentos automticosdisfuncionais. A dramatizao pode ser utilizada quando a situaoenvolve acontecimentos interpessoais. O terapeuta fazo papel da outra pessoa envolvida enquanto o pacienterepresenta a si mesmo na interao vivenciada, o quedesperta os pensamentos automticos quando existesuficiente engajamento do paciente na dramatizao.

  • Inventrio de pensamentos automticos

  • Esquemas mentaisOs Esquemas mentais

    Para Beck, um esquema refere-se a uma rede estruturada e inter-relacionada de crenas que podem ser ativadas ou desativadas conforme apresena ou ausncia de experincias estressantes.Segundo Segal (1988), um esquema pode ser definido como um conjuntode elementos organizados de reaes e experincias passadas queformam um corpo de conhecimento relativamente coeso e persistente,capaz de guiar a percepo e a avaliao subseqente (p.147).Um esquema uma estrutura cognitiva que processa informao e que

    Os Esquemas mentaisPara Beck, um esquema refere-se a uma rede estruturada e inter-relacionada de crenas que podem ser ativadas ou desativadas conforme apresena ou ausncia de experincias estressantes.Segundo Segal (1988), um esquema pode ser definido como um conjuntode elementos organizados de reaes e experincias passadas queformam um corpo de conhecimento relativamente coeso e persistente,capaz de guiar a percepo e a avaliao subseqente (p.147).Um esquema uma estrutura cognitiva que processa informao e que

    (...) filtra, codifica e avalia os estmulos aos quais o organismo submetido... Com base na matriz de esquemas, o indivduo consegueorientar-se em relao ao tempo e espao e categorizar e interpretarexperincias de maneira significativa (BECK, 1967, p. 283).

  • Esquemas mentais Os esquemas podem explicar o fenmeno da repetioque os psicanalistas identificaram clinicamente. Asimagens, sonhos e associaes livres apresentamtemas recorrentes ligados aos esquemas, que podemficar inativos ou serem ativados como resultado demudanas no ambiente. Os esquemas contaminam a arquitetura mental dosujeito e governam sua forma de interpretar osacontecimentos, resultando em uma percepodistorcida e tendenciosa

    Os esquemas podem explicar o fenmeno da repetioque os psicanalistas identificaram clinicamente. Asimagens, sonhos e associaes livres apresentamtemas recorrentes ligados aos esquemas, que podemficar inativos ou serem ativados como resultado demudanas no ambiente. Os esquemas contaminam a arquitetura mental dosujeito e governam sua forma de interpretar osacontecimentos, resultando em uma percepodistorcida e tendenciosa

  • Como examinar as evidncias dos esquemas disfuncionais

  • A Terapia Cognitiva e o processamentoinconsciente

    O terapeuta cognitivo Arthur Freemanargumenta que os esquemas so mecanismosinconscientes que afetam nossocomportamento, cognio, fisiologia eemoes, e se tornam, com o passar dotempo, a prpria definio da pessoa.

    O terapeuta cognitivo Arthur Freemanargumenta que os esquemas so mecanismosinconscientes que afetam nossocomportamento, cognio, fisiologia eemoes, e se tornam, com o passar dotempo, a prpria definio da pessoa.

  • A Terapia Cognitiva e o processamentoinconsciente

    Os esquemas manifestam-se em padres complexosde pensamentos, que so em geral empregadosmesmo na ausncia de dados ambientais, e podemservir como um mecanismo cognitivo que transformaos dados que chegam em conformidade com idiaspreconcebidas.

    Falhas caractersticas no processamento deinformao mantm esta distoro das experinciasde vida, e Beck adotou o termo distores cognitivas

    Os esquemas manifestam-se em padres complexosde pensamentos, que so em geral empregadosmesmo na ausncia de dados ambientais, e podemservir como um mecanismo cognitivo que transformaos dados que chegam em conformidade com idiaspreconcebidas.

    Falhas caractersticas no processamento deinformao mantm esta distoro das experinciasde vida, e Beck adotou o termo distores cognitivas

  • A Terapia Cognitiva e o processamentoinconsciente

    As crenas disfuncionais so perpetuadas atravs dasdistores, modos mal-adaptativos de processarinformaes como:

    Hipervigilncia em relao a ameaas ambientais dospacientes ansiosos

    Excessiva e indevida responsabilizao pessoal pelasfalhas e erros cometidos pelos sujeitos comdepresso.

    As crenas disfuncionais so perpetuadas atravs dasdistores, modos mal-adaptativos de processarinformaes como:

    Hipervigilncia em relao a ameaas ambientais dospacientes ansiosos

    Excessiva e indevida responsabilizao pessoal pelasfalhas e erros cometidos pelos sujeitos comdepresso.

  • As distores cognitivas da TC soessencialmente os mesmos mecanismosidentificados na TREC de Albert Ellis, existindoalgumas diferenas em geral semnticas.

  • Distores Cognitivas segundo a Terapia Cognitiva de Aaron Beck

  • Conceitualizao Cognitiva

  • Fluxograma de conceitualizao de casos em Terapia Cognitiva:

  • Dados relevantes da infncia;Que experincias contriburam para o desenvolvimento e manuteno da crena nuclear?

    Crena nuclearQual a crena mais central sobre si mesmo?

    Suposies/crenas/regras condicionais ( se...ento)Que suposio positiva ajudou a lidar coma crena nuclear? Qual a contrapartida negativa para essa

    suposio?Estratgia(s) compensatria(s)

    Que comportamentos o ajudam a lidar com a crena?

    Diagrama de Conceituao CognitivaDiagnstico EixoI: Eixo II:

    Estratgia(s) compensatria(s)Que comportamentos o ajudam a lidar com a crena?

    Situao 1 Situao 2 Situao 3

    Pensamento automtico Pensamento automtico Pensamento automtico

    Significado do P.A Significado do PA Significado do PA

    Emoo Emoo Emoo

    Comportamento Comportamento comportamento

  • Dados relevantes da infncia

    Doena crnica, pais exigentesCrena nuclear

    Sou defeituosa, sou fraca, sou incompetente, sou fracassada, no sou dignade ser amada

    Suposies/crenas/regras condicionais ( se...ento)Se no for perfeita serei um fracasso

    Se no controlar todas as variveis serei desvalorizada

    Estratgia(s) compensatria(s)Procrastinao, evitaoEstratgia(s) compensatria(s)Procrastinao, evitao

    Novo trabalho Amigos querem visit-la Novo namorado

    PANo ficar perfeito Ficaro com pena de mim No dar certo

    Significado PA Sou incompetente Sou fracassada Sou azarada no amor

    EmooAnsiedade Tristeza TristezaComportamentoAdia o incio dotrabalho

    No aceita visita No d mostras de seuinteresse

  • Formulao de caso: exemplo da paciente Gina

  • Critrios de competncia para o terapeuta cognitivo