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INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Ana Isabel Marques Ferreira
Joana Filipa Castro Loureiro
Marta Isabel Marques Baltazar
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INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO
GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
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Índice
Capítulo I – Introdução
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Capítulo II – Comportamento Organizacional
1. Introdução
2. Caracterização da estrutura Organizacional
3. Descrição da Dinâmica organizacional
4. Cultura organizacional
4.1. Código de ética e valores
4.2. Motivação e satisfação dos RH
4.3. Liderança e equipas de trabalho
4.4. Gestão de Conflitos e Clima Organizacional
5. Síntese reflexiva e plano de intervenção
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Capítulo III – ICT II
1. Introdução
2. Inquérito de Satisfação ao Cliente
2.1. Descrição do Problema
2.2. Estado de arte de ferramentas para geração de inquéritos
2.3. Descrição do inquérito
2.4. Implementação do inquérito
2.5. Análise Estatística
3. Sistema de Dados
3.1. Descrição do Problema
3.2. Esboço do Modelo Relacional
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Capítulo IV – Inglês II
1. Introduction
2. Recipe
3. Storyboard
4. Glossary
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Capítulo V – Manutenção de Equipamentos e Sistemas
1. Introdução
2. Processo da Manutenção Hoteleira
3. Política de Manutenção
3.1. Localização
3.2. Serviços
3.3. Organograma
4. Plano de Manutenção
4.1. Características e Classificação do Sistema
4.2. Tipos de Manutenção Utilizada no sistema
4.3. Periodicidade da Manutenção
4.4. Análise e Diagnóstico de Avarias
4.5. Causas da Não Manutenção
4.6. Plano de Manutenção
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Capítulo VI – OSAB I
1. Introdução
2. Concepção do sector
3. Organograma
4. Planeamento dos recursos humanos
4.1. Cargos e funções
4.2. Quadro de Salário
4.3. Quadro Horário de Trabalho
4.4. Quadro de uniformes
5. Plano Operacional
6. Plano de Marketing
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76
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81
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Capítulo VII – Práticas Hoteleiras I
1. Introdução
2. Tipos de Serviços da Unidade Hoteleira
3. Secção: Cozinha
3.1. Tabela de Orçamento do Equipamento de Cozinha
3.2. Plano Geral de HACCP
3.2.1. Ficha de Higienização
3.2.2. Ficha de Controlo de Temperaturas
4. Secção Restaurante
4.1. Equipamentos e utensílios (Tabela de Orçamentos)
4.2. Princípios e competências da hierarquia de Restaurante
4.3. Técnicas de Serviço (vantagens e desvantagens)
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Capítulo VIII - Conclusão
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Capítulo IX – Referências Bibliográficas 132
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Capitulo I - Introdução
_______________________________________________
O nosso empreendimento turístico está localizado no Alentejo, porque é sem
dúvida um dos melhores locais de Portugal. Caracteriza-se por ser um hotel de 4
estrelas para proporcionar descanso e diversão com conforto e acima de tudo uma
excelente qualidade de serviço com o nome de GASCAL HOTEL.
Temos um total de 45 quartos. É um hotel de dimensão pequena mas o que
nos levou a escolher esta dimensão foi o facto de assim podermos prestar um serviço
exclusivo, mais personalizado e criarmos um ambiente mais familiar. Deste modo,
termos a oportunidade de nos dedicarmos inteiramente ao dispor do cliente e superar
todas as suas expectativas, pois num hotel de maior dimensão, por vezes torna-se
complicada a prestação de um serviço personalizado. Com isto, atingiremos um
elevado nível de serviço de qualidade e personalizado porque todos os clientes são
diferentes e têm necessidades também muito distintas.
Neste empreendimento podemos encontrar serviços de SPA, piscina exterior,
parque de estacionamento privativo, restaurante, bar, room-service 24h por dia,
serviço de excursões à Quinta das Lezírias, aventuras no Safari Badoca Park e aulas
de equitação.
Também é importante lembrar que nos dedicamos essencialmente à
gastronomia típica alentejana e à manufacturação de produtos típicos como o queijo,
pão, o azeite e vinhos.
Vamos então debruçar-nos sobre o departamento de F&B que engloba o
restaurante, o bar, o room-service e todos os sectores que deles fazem parte.
Este trabalho foi realizado no âmbito de todas as disciplinas do 2º Semestre do
1º ano do curso de Gestão e Administração Hoteleira. É portanto um trabalho de
interacção entre todas elas, onde são focados aspectos gerais e específicos de cada
uma.
Cada disciplina, neste caso, contribui para um aprofundamento de
conhecimentos da parte de todos os alunos e consequentemente que a aprendizagem
seja muito mais completa e complexa de forma que possamos aplicar esses
conhecimentos na prática.
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O desenvolvimento da área de restauração foi durante todo este tempo o tema
e objectivo principais.
Para Comportamento Organizacional criamos um plano de motivação e
descrevemos o ambiente vivido na nossa empresa bem como os tipos de líderes que
existem e como tencionamos resolver conflitos.
Na disciplina de ICT aborda-se principalmente a satisfação do cliente e a
resolução de problemas que possam existir no bar/restaurante através da informática.
Em Inglês II a criação de uma receita ajuda-nos a ter a ideia do que será criar
uma ementa na língua mais falada em todo o mundo o que é bastante importante
porque se sabemos muito e não conseguimos transmiti-lo, torna-se muito pequeno o
nosso conhecimento.
Com a Manutenção de Equipamentos e Sistemas conseguimos tornar mais
rentável cada equipamento e sistema existente no hotel e diminuir com isso os nossos
gastos, aumentando o lucro.
Em Organização e Supervisão de Alimentos e Bebidas abordamos cada sector,
cada trabalhador, os seus horários, a estrutura do restaurante e bar e muitos outros
aspectos que completam o sector de F&B.
Por fim, Práticas Hoteleiras II dá-nos uma ajuda para nos conseguirmos
aproximar da realidade, fazendo um orçamento real dos equipamentos e utensílios
tanto na parte da cozinha como na de restaurante propriamente dita (sala).
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Capítulo II - Comportamento Organizacional
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1. Introdução
Na gestão de uma unidade hoteleira, é necessário dar especial atenção
aos nossos recursos humanos pois são a chave para o sucesso. São a
imagem da nossa organização, são o nosso principal motor e os nossos
primeiros clientes porque para contribuírem com a dedicação que esperamos,
os nossos funcionários têm que se sentirem úteis, importantes, especiais e
acima de tudo motivados.
O estudo de comportamento organizacional auxilia na compreensão das
várias formas de pensar, na própria gestão dos recursos humanos para que
todos contribuam da melhor maneira para alcançar os objectivos que a
organização estipulou.
Desta maneira conseguimos perceber a importância do comportamento
organizacional de uma empresa, uma vez que o mercado de trabalho e a
concorrência estão sempre a mudar. E para conseguirmos acompanhar a
evolução desse mercado, para além de todas as questões técnicas (marketing,
inovação, etc.) podemos atentar também nos recursos humanos de uma
empresa que são também o reflexo dessa evolução.
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2. Caracterização da estrutura organizacional
Uma estrutura organizacional reflecte a forma co
agrupadas, divididas e por quem são comandadas. Aqui se faz a divisão dos vários
sectores de uma organização assim como os seus líderes e subordinados.
Também podemos analisar através de uma estrutura organizacional as formas
de comunicação entre as diferente
Como nos temos dedicado ao departamento de F&B, a seguir mostramos a
estrutura organizacional do nosso departamento de F&B.
Como se pode verificar há uma grande variedade de funções só no
departamento F&B mas todos os nossos funcionários
igual forma dentro da organização. Estamos certos que todos eles trazem uma
bagagem diferente, que os seus conhecimentos variam bastante tal como a sua
remuneração mas iremos ter a máxima imparcialidade possível.
Chefe de
Cozinha
Subchefe de
cozinha
Cozinheiro de
1ªCopeiro
Caracterização da estrutura organizacional
Uma estrutura organizacional reflecte a forma como as tarefas estão
divididas e por quem são comandadas. Aqui se faz a divisão dos vários
sectores de uma organização assim como os seus líderes e subordinados.
Também podemos analisar através de uma estrutura organizacional as formas
de comunicação entre as diferentes hierarquias.
Como nos temos dedicado ao departamento de F&B, a seguir mostramos a
estrutura organizacional do nosso departamento de F&B.
Como se pode verificar há uma grande variedade de funções só no
departamento F&B mas todos os nossos funcionários serão formados e tratados de
igual forma dentro da organização. Estamos certos que todos eles trazem uma
bagagem diferente, que os seus conhecimentos variam bastante tal como a sua
remuneração mas iremos ter a máxima imparcialidade possível.
Director de
F&B
Chefe de Mesa
Empregado de
Mesa de 1ª
Empregado de
mesa de 2ª
EscançãoControlador de
Room Service
Chefe de
Barman
Empregado de
Balcão
10
mo as tarefas estão
divididas e por quem são comandadas. Aqui se faz a divisão dos vários
sectores de uma organização assim como os seus líderes e subordinados.
Também podemos analisar através de uma estrutura organizacional as formas
Como nos temos dedicado ao departamento de F&B, a seguir mostramos a
Como se pode verificar há uma grande variedade de funções só no
serão formados e tratados de
igual forma dentro da organização. Estamos certos que todos eles trazem uma
bagagem diferente, que os seus conhecimentos variam bastante tal como a sua
Chefe de
Barman
Empregado de
Balcão
Economo
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Preferencialmente escolheremos funcionários do Alentejo porque ajudam a
caracterizar melhor ainda o ambiente envolvente que queremos ter no hotel e desta
forma será mais fácil a adaptação ao estilo de vida que lá se vive.
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3. Descrição da dinâmica organizacional
O capital humano por ser o mais importante de uma organização, deve estar
sempre em aprendizagem porque o mercado de trabalho está sempre a mudar.
A única constante é a mudança.
A dinâmica organizacional é a forma como nos adaptamos às mudanças que
se devem à concorrência (faz-nos mudar porque queremos sempre ser melhores que
a concorrência); à globalização do mercado (podemos abrir um negócio em qualquer
parte do mundo e ajustar-nos às suas culturas); à exigência de qualidade total feita
pelo cliente; à inovação das tecnologias de informação.
A cada ano iremos dispor de um plano de formação que terá cursos e
seminários adequados a todas as áreas existentes no hotel. A sua existência será
baseada nas necessidades dos nossos colaboradores, pretendendo deste modo
aumentar as suas qualificações e conhecimentos, e consequentemente, um serviço
com qualidade superior.
Estamos certos que colaboradores como os nossos terão uma vontade de
saber mais permanente e que a afluência aos cursos e seminários será grande. Por
isso, se o número de inscrições for superior à capacidade da actividade de formação
os supervisores irão escolher aqueles para quem a formação será mais útil, estando
certos de que todos terão a oportunidade de participar pelo menos numa formação
durante dois anos.
O acompanhar das mudanças, a aprendizagem contínua e a adaptação a
essas mudanças traduzem-se na dinâmica organizacional de uma empresa, ou seja,
na capacidade que uma organização tem para responder às mudanças que ocorrem
no mundo do trabalho.
Todos os anos serão feitas avaliações internas para avaliar a situação da
empresa e verificar se o software informático está de acordo com as suas
necessidades, por exemplo. Trimestralmente iremos ver se cada gestor está a cumprir
os seus objectivos, se é necessário mudar algum cargo ou criar um novo posto de
trabalho bem como avaliar a satisfação dos nossos trabalhadores, as suas
necessidades e desejos.
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4. Cultura Organizacional
4.1. Código de ética e valores
Todas as organizações têm um código de ética e valores a preservar. O nosso
hotel não é excepção. Assim a ética da nossa organização incluiu os valores que
consideramos importantes, os princípios da organização e a relação com os
colaboradores.
Os padrões éticos variam conforme as pessoas e a cultura. A nossa empresa
tem os seus valores assentes nas pessoas e na cultura. Os nossos gestores
implementaram um código de ética baseado nos seus valores pessoais. Assim, o
código de ética do nosso hotel engloba a nossa missão, os valores, os deveres para
com os colaboradores e com a organização, as sanções disciplinares e a justiça.
A missão do nosso hotel, nomeadamente no departamento de F&B é:
Acreditamos que é especial!
Centramo-nos em si, nas suas expectativas, nas suas necessidades, nos seus
anseios e desejos.
Temos para lhe oferecer a excelência da qualidade de serviço como sabemos
que o merece.
Venha conhecer-nos, visitar o nosso restaurante, apreciar a nossa gastronomia
e passar momentos únicos neste espaço.
Você é único e Exclusivo… É assim que o vemos!
Os valores defendidos pela nossa organização são: a honestidade, a lealdade,
a confidencialidade, o profissionalismo no cumprimento das suas funções, a
responsabilidade social, o desenvolvimento sustentável e a criação de boas relações
com chefes e subordinados.
A relação entre chefes e subordinados deve pautar-se pela correcção no
tratamento, lealdade e exigência, inspiradoras de atitude positiva e de relação de
confiança incentivadoras de espírito de equipa e de procura de excelência.
Os subordinados devem respeitar os chefes como representantes legítimos da
Gestão e empenhar-se zelosamente em alcançar os objectivos da empresa e cumprir
as tarefas que estes, no âmbito da missão da Empresa, lhes definam.
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Os chefes devem respeitar os subordinados como pessoas e participantes
indispensáveis à obtenção dos objectivos da Empresa, tratando-os como gostariam de
ser tratados, definindo-lhes objectivos e tarefas desafiantes mas exequíveis, mantendo
com eles uma relação permanente e leal.
Os colaboradores devem evidenciar profissionalismo, respeito, honestidade,
boa fé e delicadeza no contacto com os clientes, actuando de forma a proporcionar-
lhes um serviço de atendimento e apoio eficiente.
Por fim, se algum colaborador corromper os nossos valores ou princípios será
alvo de sanções definidas pela direcção do hotel.
Questões éticas e princípios
Como já foi referido anteriormente, os princípios do nosso hotel assentam nos
nossos valores e nas nossas crenças. Assim, qualquer acto de assédio tanto a nível
sexual como moral será alvo de uma sanção que poderá levar ao despedimento do
colaborador. As pessoas têm o direito de se sentir bem no seu local de trabalho e a
empresa tem o dever de fazer com que tal aconteça.
A promoção será feita por mérito e sem olhar para as diferenças da pessoa. O
facto de ser mulher não impede de ascender a um posto mais elevado na nossa
empresa bem como a sua forma física, estética ou peso. Também não discriminamos
ninguém pelo trabalho que faz. Todos os trabalhos são dignos de serem executados
tanto por homens como por mulheres. Os dados pessoais dos nossos colaboradores
não serão fornecidos a ninguém, pelo departamento de Recursos Humanos, sem o
seu consentimento. A contratação de pessoal terá em vista apenas os objectivos do
cargo e os seus requisitos, sem nunca olhar ao sexo, região geográfica dos
candidatos, raça ou etnia ou ainda se é uma jovem que possa engravidar brevemente.
Acima de tudo o que interessa aos gestores do Gascal é que os trabalhadores
cumpram as normas e respeitem os valores da empresa.
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4.2. Motivação e satisfação dos Recursos Humanos
Dentro de uma unidade hoteleira o mais importante são os colaboradores, pois
sem eles seria impossível atingir os objectivos traçados.
Para que estes objectivos consigam ser alcançados é importante ter na
empresa colaboradores motivados.
Assim, a primeira coisa a ter em atenção são as necessidades psíquicas dos
trabalhadores, mediante a oferta de condições materiais e imateriais adequadas à
criação de um estado de espírito favorável ao seu desempenho profissional. Estas
necessidades podem ser:
• Trabalho atraente e diversificado;
• Conhecimento exacto das tarefas a desempenhar;
• Valorização do seu trabalho;
• Respeito e confiança dos chefes, colegas e subordinados.
Por outro lado, os colaboradores precisam de se sentir verdadeiramente
associados às missões que lhes são atribuídas, participando de forma consciente no
desempenho das tarefas de gestão.
Assim e acima de tudo os gestores devem-se preocupar permanentemente em
evitar quaisquer formas de constrangimento indevido ou causas de insatisfação do
pessoal. O Gascal hotel preocupa-se com os seus colaboradores, pois a falta de
motivação destes implica que os objectivos traçados por nós não sejam cumpridos e
que a satisfação do cliente fique comprometida.
Para os trabalhadores se encontrarem motivados os gestores hoteleiros têm de
os influenciar e estimular, para que assim estes possam aderir aos objectivos da
empresa, participando activa e empenhadamente na sua obtenção. Assim, aquando a
sua admissão no nosso hotel, o colaborador preenche um inquérito, para que
possamos saber quais são as suas necessidades de ordem pessoal bem como
material. Desta maneira temos acesso a um conjunto de informações que nos vão
permitir enquanto gestores criar condições materiais e psicológicas indispensáveis à
satisfação do nosso colaborador. Todos os anos estes inquéritos são repetidos, pois
as necessidades dos colaboradores podem mudar. Um exemplo prático desta situação
é uma mulher que trabalha connosco à 2 anos e engravidou. O que era para ela uma
necessidade pessoal aquando da sua entrada na empresa deixou de ser passados
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dois anos. Agora para ela uma necessidade pessoal será ter um horário mais flexível,
que permita estar com o seu filho e acompanhar o seu crescimento.
É através destes questionários que o nosso hotel avalia as necessidades dos
colaboradores e por isso tornam-se uma ferramenta muito útil.
Teoria de Maslow
Segundo a teoria de Maslow, as necessidades pessoais variam conforme a
hierarquia das necessidades, desde as necessidades mais básicas ou elementares
(fisiológicas e de segurança) às mais complexas (desejo de pertencer a um grupo
social), direito ao reconhecimento, estima e auto realização. Maslow afirma na sua
teoria que estando por satisfazer as necessidades fisiológicas, um individuo não se
sentirá estimulado pelas necessidades de estima. Por outro lado, satisfeitas as
necessidades de um determinado nível, tornam-se activas as necessidades do nível
imediatamente seguinte.
Teoria de Herzberg
A teoria de Herzberg menciona que a satisfação de certas necessidades
poderá gerar insatisfação caso não sejam satisfeitas. Essas necessidades podem ser:
• Boas condições de trabalho;
• Boas relações de trabalho;
• Bom ambiente de chefia e liderança;
• Renumeração justa.
Assim, caso estas necessidades não sejam satisfeitas, os colaboradores
podem começar a sentir-se insatisfeitos com o seu trabalho.
Para Herzberg, os colaboradores sentem-se motivados quando o trabalho
apresentado é aliciante, o desafio é grande e precisam de se empenhar pessoalmente,
atingem a realização profissional e são reconhecidos com mérito pelo seu empenho e
dedicação.
Assim, a motivação dos trabalhadores deverá exercer-se pela acção
desenvolvida junto deles, através da satisfação das suas necessidades humanas,
podendo as necessidades de níveis diferentes serem satisfeitas ao mesmo tempo.
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Os incentivos com maior efeito motivador são:
• Renumeração pecuária;
• Condições de trabalho;
• Segurança;
• Louvor e reconhecimento;
• Oportunidade de reconhecimento profissional;
• Participação nas decisões.
Teoria de Hackman e a do Oldham
Para Hackman e a do Oldham as fontes da motivação consistem em:
• Variedade;
• Identidade;
• Significado;
• Autonomia;
• Feedback.
Se estes factores motivadores não existirem, então a motivação dos
colaboradores vai ser nula. A variedade refere-se ao grau em que a função exige
recurso a competências, actividades e conhecimentos diversificados. Uma função será
tanto quanto menos variada, quanto mais consistir numa repetição rotineira das
actividades. A identidade refere-se ao facto de a pessoa/colaborador se sentir
identificado com a tarefa que lhe foi atribuída. O significado também e bastante
importante, pois refere-se á importância que as outras pessoas dão ao nosso trabalho.
A autonomia e importante quando o individuo é responsável pelo trabalho que está a
desenvolver. Por outro lado, o feedback é talvez aparte mais importante, pois o
colaborador precisa de saber se o seu trabalho é eficaz ou não, por isso todos os
meses cada departamento fará uma reunião com todos os colaboradores onde serão
discutidas ideias e onde será dado o feedback por parte dos chefes de departamento
aos seus subordinados.
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Teoria da Equidade
É para nós a teoria mais importante e mais aplicada no nosso hotel. Esta teoria
de Adams baseia-se na necessidade de justiça.
As pessoas sentem-se motivadas, quando percebem que um maior esforço
leva a uma maior recompensa.
Assim no Gascal Hotel, os colaboradores recebem o salário pelo seu mérito,
esforço e de uma forma justa. A análise da equidade interna e externa são feitas pelos
colaboradores da empresa, para que possamos ter a noção se estamos a ser justos
ou não. Todos os meses serão elaborados relatórios sobre o departamento e os
colaboradores do departamento pelo chefe, para que possamos ser justos na hora da
recompensa.
Motivação dos RH
No Gascal Hotel, a parte mais importante é a parte humana e por isso damos
especial atenção às necessidades dos nossos colaboradores. Assim, para satisfazer e
estar sempre atentos às suas necessidades, como gestores, visitamos regularmente
os locais de trabalho dos diversos estabelecimentos; mantemos a porta do nosso
escritório aberta a todos os colaboradores, para que estejam à vontade para expressar
as suas necessidades; comunicamos directamente e constantemente com a
generalidade dos colaboradores; mantemos os trabalhadores informados sobre todos
os aspectos relacionados com a nossa unidade hoteleira e o seu departamento em
especial; celebramos com os trabalhadores a obtenção de bons resultados por parte
do hotel, por exemplo quando as taxas de ocupação superam o que era esperado,
marcamos um jantar no nosso restaurante com os colaboradores, para que eles se
sintam motivados a continuar o bom trabalho que desempenharam até ao momento;
almoçamos no refeitório do hotel sempre que possível, pois não há nada melhor que
conviver com os colaboradores para saber realmente quais são as suas necessidades
e o que é que os motiva verdadeiramente. Usamos sempre a regra de ouro: “
Reconhecimento público, punições em privado”. São estes pequenos actos que fazem
com que os nossos trabalhadores se sintam bem.
Para além disto, o Gascal Hotel promove todos os meses em cada
departamento a escolha do empregado do mês, para que os colaboradores se sintam
motivados e empenhados nas suas tarefas. Temos também um plano de bónus. Este
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plano consiste em conseguir assegurar um x número de vendas por departamento.
Quando este número de vendas é atingido há um bónus para todos os funcionários do
departamento de 50€. Outro dos incentivos que consideramos bastante importante
aplicar no nosso hotel, uma vez que damos bastante importância á família é a criação
de horários flexíveis para os trabalhadores que tenham filhos. Eles sentem-se
realizados tanto a nível profissional como pessoal. Muitas das vezes deparávamo-nos
com a insatisfação por parte dos colaboradores por passarem bastante tempo longe
dos seus filhos e isso parecendo que não afecta o rendimento que têm no trabalho.
Assim quando há reuniões na escola ou quando o filho está doente basta o
colaborador falar com o seu supervisor e explicar a situação que este tomará a melhor
decisão tendo em vista a satisfação da necessidade do colaborador naquele momento
mas nunca comprometendo a prestação dos serviços do hotel.
Mas como sabemos que para muitos colaboradores o incentivo maior consiste
na renumeração, uma vez que através da renumeração os trabalhadores pretendem
garantir fundamentalmente a sua segurança e estabilidade financeira bem como o
nível social do qual desejam usufruir, o Gascal Hotel, nomeadamente o departamento
de F&B decidiu criar um sistema de renumerações que consiste no seguinte: quando
maior for a taxa de ocupação do nosso restaurante e a fidelização de alguns clientes,
os empregados de mesa receberam 5% dos lucros do restaurante “Aldeia Velha”. Só
que esta politica de renumeração só será aplicada aos trabalhadores que realmente
mostrarem que se esforçaram para atingir o objectivo. É portanto um trabalho de grupo
justo, pois se algum colaborador não trabalhar com afinco para a obtenção do
objectivo não receberá os 5% do lucro do nosso restaurante.
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4.3. Liderança e equipas de trabalho
No sector de F&B do Gascal Hotel o cargo de Chefe de Mesa é ocupado por
uma pessoa do sexo feminino, na casa dos 30 anos, com um belo corpo. Os seus
subordinados são maioritariamente homens que pelas suas características não
conseguem encara-la com líder e ela tem bastantes dificuldades em assumir-se como
tal.
Surgem então várias teorias de liderança como:
� Teoria dos traços – Onde a existência de determinados traços em
determinadas pessoas se torna fundamental para que se torne líder. Os
traços considerados mais importantes são: força de vontade, desejo de
liderar, integridade pessoal e autoconfiança. Consideram-se ainda
traços secundários como: capacidade cognitiva, conhecimento dos
negócios, carisma, criatividade, flexibilidade e calor humano.
� Teoria dos comportamentos – Considera que uma boa liderança
depende mais das habilidades que dos traços pessoais. Um bom líder,
à luz desta teoria deve ter: habilidades técnicas (referentes ao
conhecimento e capacidade de alguém com algum processo/técnica),
habilidades humanas (capacidade das pessoas trabalharem de forma
eficaz umas com as outras e fazerem trabalho de equipa) e habilidades
conceituais (muito importante à medida que a responsabilidade
aumenta pois é a capacidade de pensar em modelos, estruturas e
relações com os planeamentos de longo prazo).
Apesar de possuir muitas competências técnicas, a chefe de mesa não
consegue fazer com que o grupo pelo qual é responsável a siga e com que seja vista
como o exemplo. Este grupo vê-se sem líder o que é bastante perigoso porque é
apenas um grupo de pessoas desorganizadas ao invés de ser uma organização e para
que tal não aconteça é necessário que ela se afirme e que deixe de ser “a boazona” e
passe a ser “a mandona”.
Para alcançar esse objectivo ela necessita de ter elevada força de vontade
pessoal mas principalmente desejo de liderar e auto-confiança. Apesar de isso não
bastar, pois a inteligência, o conhecimento dos negócios, o carisma e a flexibilidade
![Page 21: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/21.jpg)
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são muito importantes, o essencial é que confie em si própria e se veja capaz de
liderar o grupo em questão.
Além dos traços são também fundamentais os comportamentos que são
aprendidos e modificados. Sendo a habilidade humana a capacidade para trabalhar de
forma eficaz com pessoas e desenvolver o trabalho de equipa, envolve muitos
comportamentos: apoio e atenção aos subordinados, transmissão de feedback e
coaching, por exemplo.
Assim, nenhuma das teorias está completa mas completam-se uma à outra.
Cada líder tem o seu estilo, sendo esse estilo classificado consoante a forma
como o líder utiliza o seu poder. Existem os seguintes estilos de líderes:
� Líderes autocráticos: Centralizam em si mesmos o poder e a tomada de
decisão; exercem toda a autoridade e assumem completamente a
autoridade pelos seus actos. Estes líderes criam um clima negativo,
baseado em ameaças e punições mas por outro lado são os que melhor
se conseguem impor e fazer ouvir.
� Líderes consultivos: Abordam os funcionários e pedem a sua
contribuição, o que faz com que estes se sintam utéis (caso as suas
ideias sejam aproveitadas) ou rejeitados (caso não vejam nenhuma
consequência das suas ideias/propostas).
� Líderes participativos: Descentralizam a sua autoridade por completo. O
líder e os liderados agem como um só.
As acções desta mulher, implícitas ou explícitas, formam o seu estilo de
liderança. No entanto a liderança está nos olhos de quem a vê, o que neste caso é
uma desvantagem. Para que a vejam como líder esta mulher terá de, em primeiro
lugar centrar em si própria a tomada de algumas decisões e exercer a sua autoridade
quando, por exemplo, não quiserem obedecer-lhe ou não cumprirem os objectivos de
grupo. Por outro lado, terá de consultar um ou mais funcionários e pedir-lhes que
contribuam dando a sua opinião para, por exemplo, executar planos de férias: esta
situação pode ser bastante positiva porque se as sugestões do empregado forem
aceites ele vai sentir-se mãos motivado. Por fim, poderá, depois de se ter afirmado
como líder, descentralizar a autoridade e deixar os funcionários tomarem algumas
decisões (de menor importância) para que a sua auto-estima cresça e para avaliar as
escolhas de cada um.
![Page 22: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/22.jpg)
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Assim, a forma como o líder actua tem por base a interacção entre o líder e o
grupo.
A situação mais aconselhável na maioria dos casos, mas que não se aplica
neste, é a situação de coaching, onde o líder assume o papel de treinador preparando
os seus jogadores para enfrentar os desafios, embora não interfira no resultado final.
O treinador neste caso assume um papel fundamental pois tem de seleccionar os
jogadores que poderão ajudar a equipa, analisar a situação ou a equipa adversária e
trabalhar os pontos onde há maiores dificuldades. Nesta situação a aprendizagem é
maior que em todas as outras bem como o grau de satisfação dos colaboradores
porque são eles que conquistam os objectivos, ficando o líder neste caso com uma
notoriedade menor à primeira vista, mas sendo ele o principal causador de tal
resultado.
Por fim basta só acrescentar que os líderes podem orientar-se para dois lados:
� A orientação para com o funcionário porque nos preocupamos com as
necessidades dos nossos funcionários, com os seus problemas
pessoais mas também por vezes é necessário separar esses mesmos
problemas e emoções.
� Orientação para a tarefa para que se concentrem no trabalho e
esqueçam s seus problemas.
Neste caso, esta mulher primeiramente tem de deixar de lado a orientação para
com os funcionários para se poder afirmar e concentrar-se somente na tarefa, apesar
de poder trazer várias desvantagens dado que os funcionários se possam sentir
desmotivados ou ignorados, vistos como meras máquinas.
Com este exemplo percebemos então que um líder apesar de tudo tem de
saber escolher a melhor forma de agir e interagir. É muito importante que não haja um
estilo de liderança pré-concebido mas que esse estilo se vá adaptando consoante as
necessidades de cada situação.
Além disso, cada pessoa tem a sua forma própria de liderar, e poderá ter mais
facilidades ou não em fazê-lo, o que importa é que se sinta capaz de o fazer e que o
faça bem, adaptando-se a cada situação.
É importante também não esquecer que quase todos os líderes também são
liderados por alguém e que nunca se podem esquecer disso porque o hotel é formado
pelas várias equipas dos vários líderes. As equipas de trabalho do nosso hotel devem
![Page 23: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/23.jpg)
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sempre manter-se unidas pois todas são a imagem do nosso hotel, sem excluir
nenhuma! As empregadas de limpeza dão o brilho essencial ao nosso
empreendimento, os cozinheiros dão sabor ao restaurante, a equipa de manutenção
certifica-se que o hotel se sustenta, a recepção demonstra a qualidade do hotel e
todos os funcionários de atendimento ao público mostram a felicidade e o sorriso por
mais um cliente satisfeito e todos os líderes participam e orientam no desenvolver de
todas estas funções no sentido que os clientes internos (funcionários) devem estar
satisfeitos para satisfazer os outros clientes. As equipas de trabalho são uma das
partes mais importantes numa organização.
![Page 24: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/24.jpg)
24
4.4. Gestão de Conflitos e Clima Organizacional
Em todos os grupos, sejam eles primários, secundários, comunidades ou
sociedades existem conflitos. Um conflito não é um sinal de incompetência e evita-lo
sistematicamente não é solução.
Os conflitos são situações de desacordo entre pessoas de um determinado
grupo ou organização e levam muitas vezes ao surgimento de grandes ideias e evitam
a estagnação. O maior problema dos conflitos é quando não sabemos lidar com eles e
é sobre isso mesmo que nos iremos debruçar: a gestão de conflitos no Gascal Hotel.
A nível organizacional, que é o caso da nossa unidade hoteleira, os conflitos
podem ter origem na existência de pessoas diferentes integradas em níveis distintos,
falta de comunicação, perspectivas diferentes de vida, regras da organização e
diferentes evoluções dentro desta (quando se procura maior autonomia, ascensão na
carreira ou aumento do espírito crítico).
Existem 5 fases do processo da gestão de conflitos:
1. Planeamento e preparação;
2. Definição de regras básicas;
3. Esclarecimento e justificação;
4. Relações de troca e solução do problema;
5. Fecho e implementação.
Após estas fases podemos chegar a 3 resultados possíveis:
1. Um ganha e o outro perde (vice-versa): Quando não se tem em conta a
outra pessoa – os fins justificam os meios.
2. Ambos ganham: Quando ambos querem ganhar e encontram uma solução
na qual no têm tudo o que desejam mas obtêm um resultado razoável.
3. Ambos perdem: Quando um acha que vai perder o conflito e faz tudo para
que o outro também perca.
Mas para chegar a estes resultados Thomas Kilman criou um modelo para a
gestão de conflitos, seguidamente apresentado, onde estão indicados 5 estilos que
diferem pela sua assertividade e/ou cooperação.
![Page 25: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/25.jpg)
25
Coo
pera
ção
Acomodar Colaborar
Conciliar
Evitar Competir
Assertividade
O estilo “evitar” consiste em tentar evitar a existência de conflitos: quando
damos razão à outra parte sem sequer debater o assunto. Este estilo torna-se uma
boa escolha quando os assuntos são pouco significantes, quando há falta de
informação ou de poder que não dá hipótese de ter a nossa posição em consideração
porque existe alguém mais capaz de resolver o presente problema.
A acomodação leva à existência dos conflitos mas sem grandes discussões
sobre o assunto e quando o confronto aumenta de intensidade não se pode utilizar
este estilo. Nele, há uma carga emocional entre ambas as partes e é bom para usar
quando por exemplo estamos errados ou quando queremos que os nossos
subordinados aprendam com os seus erros.
A “ditadura”, o estilo “competir”, usa-se quando estamos numa situação urgente
e necessitamos de uma acção de imediato ou quando a perda do “confronto nos vai
trazer muitos prejuízos. Com este estilo só um ganha porque é para ele muito
importante a vitória e tudo faz para que tal aconteça.
O compromisso, por outro lado, já é diferente do ditador porque ambas as
partes cedem algo para chegarem a acordo. Utilizamos este estilo quando apesar dos
prejuízos, é melhor haver um acordo a não existir, quando sabemos, em princípio, que
a vitória é complicada e é a única forma de ganharmos algo ou se os dois pontos de
vista são tão diferentes que será impossível encontrar uma solução melhor.
O estilo colaborativo tenta encontrar um acordo comum para ambas as partes
que torne mínimas as perdas. Apesar de ser muito útil quando o objectivo é o mesmo
e só existe uma divergência na forma como o obter, quando é necessário obter
consenso ou quando a solução necessita de muita qualidade, torna-se menos
apropriado quando o tempo escasseia e não chega para debater.
![Page 26: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/26.jpg)
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Depois de vistos os prós e contras de todos os estilos, e estando claros que
dependendo da situação os nossos líderes saberão escolher quando o que mais se
adequa, deixamos expressa a nossa preferência pelo estilo colaborativo porque é o
que menos desvantagens traz. Com esta escolha os resultados não serão tão radicais
e o ambiente entre os funcionários não ficará destruído. Acreditamos que será a forma
mais coerente de lidar com os conflitos por tudo o que já foi referido anteriormente.
![Page 27: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/27.jpg)
27
5. Síntese reflexiva e Plano de Intervenção
Tema Plano de Intervenção
Valores � Fornecer um documento com os valores da empresa
a cada funcionário no acto da contratação
� Não permitir que um funcionário não respeite os
valores da empresa, punindo-o de imediato
Motivação � Nunca deixar um colaborador com o mesmo cargo
mais de 7 anos � Eleição do empregado do mês e do ano � Oferta de prémios ao empregado do mês e do ano � Eleger funcionário com maior evolução � Colocação de frases/imagens de incentivo nas
paredes dos espaços reservados aos funcionários � Criação de uma sala de jogos e de convívio � Criação de actividades de convívio entre os
colaboradores extra-trabalho como por exemplo um
piquenique, ou um fim-de-semana radical � Fornecer a cada funcionário objectivos concretos � Elaboração de inquéritos trimestralmente para aferir
necessidades e desejos do colaborador � Oferecer uma lembrança no aniversário a cada
colaborador Liderança � Enviar mensagens de incentivo aos líderes dos
diferentes departamentos em vésperas da realização
de eventos ou de datas importantes para cada um
deles
� Desenvolver actividades de formação mensais para
os diferentes líderes
� Permitir que cada líder escolha a sua forma de
liderança predilecta desde que com isso atinja os
objectivos da empresa
![Page 28: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/28.jpg)
28
Gestão de
Conflitos � Promover dinâmicas de grupos aplicados a cada
situação dos grupos
� Definir bem as tarefas de cada trabalhador para que
não haja conflitos
![Page 29: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/29.jpg)
Capítulo III – ICT II
_______________________________________________
1. Introdução
No âmbito da unidade curricular de ICT II propuseram-nos criar um inquérito de
satisfação do cliente com vista a acompanharmos a suas necessidades, expectativas
e conseguirmos o feedback necessário para a nossa melhoria contínua e para nos
assegurarmos que os nossos serviços agradam aos nossos clientes e neste caso, o
inquérito irá também ajudar-nos na procura de respostas para um problema que surgiu
no nosso restaurante.
![Page 30: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/30.jpg)
30
2. Inquérito de Satisfação do Cliente
2.1. Descrição do problema
No Aldeia Velha Restaurante, deparamo-nos com uma situação à qual
queremos encontrar uma resposta e posteriormente arranjar uma solução para
combater este mesmo problema.
Deparamo-nos com o reduzido número de clientes no horário de almoço o que
contrariamente acontece no horário de funcionamento ao jantar e por esta razão
quisemos perceber o porquê de os nossos clientes não nos preferirem para
almoçarem.
2.2. Estado de arte de ferramentas para geração de inquéritos
Para elaborar este inquérito encontramos três editores e antes de escolhermos
qual irá ser-nos mais útil, quisemos apontar as vantagens e desvantagens de cada um
para nos facilitar a escolha.
Então, temos a seguinte tabela:
Programa Vantagens Desvantagens
LimeSurvey
� Nº ilimitado de questionários ao
mesmo tempo
� Nº ilimitado de perguntas por
questionário
� Nº ilimitado de participantes
(anónimos ou não) por
questionário
� 20 Tipos de respostas às
perguntas
� Possibilidade de introdução de
imagens e vídeos nos
questionários
� Possibilidade de importação de
templates e ferramentas
� Oportunidade de fazer uma pausa
e acabar o questionário mais tarde
� Possibilidade de criar o layout da
minha página
� Estatística básica e análise gráfica
� Difícil fazer
download
� Site confuso com
pouca informação
sobre o programa
� Poucas instruções
![Page 31: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/31.jpg)
31
� Possibilidade de impressão
� Importação de dados para Exel
QuestionPro
� Possibilidade para experimentar
sem necessidade de fazer
download
� Fácil construção de um
questionário
� Muitos tipos de resposta
� Possibilidade de introdução de
imagens, vídeos, vídeos on-line,
áudio
� Possibilidade de importação de
questionário do Word
� Tratamento e comparação de
dados em tempo real
� Possibilidade de identificação do
questionado para possível
tratamento de dados individuais
� Importação de dados para Exel
� Importação de imagens e gráficos
para o Power Point
� Possibilidade de partilhar
resultados com os outros usuários
em tempo real
� Não cria
estatísticas muito
interessantes
� Não cria gráficos
� Apenas se pode
responder por e-
Google Forms
� Fácil utilização
� Não é necessário fazer download
� Possibilidade de criar um espaço
para estar a par das estatísticas
no iGoogle
� Cria automaticamente um gráfico
estatístico quando se geram
novas respostas
� Muito simples de funcionar tanto
para quem faz o inquérito como
� Obrigatório ter
conta no Google
para poder criar
um questionário
![Page 32: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/32.jpg)
32
para quem responde
� Possibilidade da importação do
questionário para páginas
pessoais, sites, etc
� Muitos tipos de resposta
� Possibilidade de importar o
questionário das aplicações
2.3. Descrição do inquérito
Após esta pesquisa, escolhemos trabalhar com o Google Forms.
Todos os elementos do grupo têm fácil acesso a ele visto não ser necessário o
download mas apenas uma conta no gmail que todos temos, facultada pelo IPP.
Através da experimentação concluímos que é o programa mais fácil de
trabalhar e mais completo ao mesmo tempo. Tem todas as vantagens dos outros
programas, é o único que não necessita de download, já não é a primeira vez que
usamos ferramentas da Google o que traz vantagens para nós usuários.
O facto de podermos ter no iGoogle as estatísticas é muito prático porque não
precisamos de ir constantemente ao programa mas podemos ver aí quando há
actualizações. Os seus gráficos estatísticos são muito agradáveis e fáceis de
entender.
Como o inquérito pode ser transferido para o site do hotel torna-se numa
ferramenta muito útil, visto que fica assim à disposição de todos os visitantes.
2.4. Implementação do inquérito
O inquérito apresentado em seguida irá ser enviado aos nossos clientes por e-
mail depois da sua passagem pelo Aldeia Velha, tendo eles pernoitado no Gascal
Hotel. No acto da reserva irá ser pedido o correio electrónico para posteriormente ser
enviado o inquérito de satisfação. Desta forma estamos certos que a resposta ao
questionário será feita com mais tranquilidade e numa ocasião oportuna - se o cliente
tem o link na sua caixa de entrada pode responder quando dispuser de mais tempo.
![Page 33: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/33.jpg)
33
Link:
https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=cm1oWGctN3h1VlBSVS1BTEZJLTh3emc6MA..
![Page 34: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/34.jpg)
34
![Page 35: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/35.jpg)
35
![Page 36: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/36.jpg)
36
2.5. Análise estatística
Foi feita a implementação do inquérito para aferir a satisfação do cliente e de
seguida mostramos os gráficos estatísticos que consideramos mais importantes no
nosso inquérito.
Gráficos:
![Page 37: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/37.jpg)
37
Podemos analisar que na hora de almoço, o nosso restaurante não é tão
frequentado porque não temos uma ementa adequada para essa hora de almoço e os
clientes que almoçam no nosso restaurante passam mais de 1h no local para realizar
o seu almoço.
Como deixamos um espaço para comentários, alguns dos nossos clientes,
sendo turistas, apreciam uma refeição rápida para poder aproveitar melhor a tarde e
conseguirem visitar todos os monumentos e locais atractivos durante a sua estadia.
Com isto, concluímos que o melhor será criar um “Menu do Dia” de forma a
tornar mais rápidas as refeições à hora de almoço, não excluindo as restantes
ementas que se irão dirigir para o horário de jantar e/ou para clientes que disponham
de tempo para almoçar no nosso restaurante.
Visto termos conseguido resolver esta situação devido ao inquérito, notamos
que esta ferramenta é bastante útil para a melhoria e percepção do serviço prestado
pelo restaurante Aldeia Velha.
![Page 38: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/38.jpg)
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3. Sistema de Gestão de Dados
3.1. Descrição do Problema
No nosso departamento de F&B, nomeadamente no economato, deparamo-nos
por vezes com falta de produtos necessários para as variadas confecções. Assim,
decidimos criar uma base de dados para a gestão de stocks do economato. Com
esta base de dados vamos poder saber sempre quais são os produtos disponíveis
bem como a sua quantidade, para que não nos voltemos a deparar com a falta
destes.
3.2. Esboço do Modelo Relacional
Produto
Cód_produto
Nome
Preço
Quantidade
Cód_fornecedor
Cód_tipo_produto
Fornecedor
Cód_fornecedor
Nome
Empresa
Tipos de Produto
Cód_tipos_produto
Nome
N
1
N
1
![Page 39: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/39.jpg)
39
Capítulo IV – Inglês II
_____________________________________________________
1. Introduction
Since 18000 B.C. that Europeans eat pork and at that time started the stories
about the controversy around the pros and cons of eating pork.
Although pork has been considered one of the worst meats that could exist,
mostly by Arab people, in Greece, everyone liked pork and it was even served in a
serving platter made of gold. in the Middle Ages if you offered pork to your guests it
was a symbol of luxury, too.
As it is not necessary to have specific conditions to breed pigs, everyone could
breed them in everywhere, and that is the reason why there are so many different
species of pigs in so many different places around the world.
Alentejo has always been a wheat region with lots of cork-trees and olive-trees.
Consequently, this region is very popular because of its bread, olive-oil and pork which
are bred in the huge plains. These are the three basic ingredients of Alentejo’s
gastronomy.
Carne de Porco à Alentejana is a typical recipe from Alentejo that we adapted
according to our tastes. We added the cornbread and instead of traditional potatoes we
chose jacket potatoes. Everything else on the recipe has already existed. We only
seasoned at our taste.
![Page 40: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/40.jpg)
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2. Recipe
Carne de Porco à Alentejana
Recipe for 4
Ingredients needed:
� 800 Grams of pork
� 3 Cloves of garlic
� White wine
� 1 kilogram of cockles
� 15 Grams of Sweet pepper
� Salt
� 9 medium potatoes
� Olive oil
� 1 onion
� 1kilogram of cornbread (from Portugal)
� 1 Red pepper
� 1 jar of Pickles
Preparation:
Firstly, cut the pork into little pieces and Marinade the crushed cloves of garlic
with oil. Mix all these ingredients seasoning with sweet pepper and salt.
Then, wash potatoes but do not cut because you have to boil the potatoes with
their skin in a pan during 20minutes.
Next, cover the bottom of a pan with olive oil and add the crushed onion
previously prepared. Let the onion become brown and add the marinade pork.
Are the potatoes already boiled? Pull out them from the pan onto a cutting board and
punch each of them. After, let the potatoes roasting in the oven by 15 minutes with
sliced onion and olive oil.
You use the cornbread to serve this dish. To do so, cut it by the top, scoop out
the crumb and introduce the pork already cooked for one hour and half.
Potatoes are served with skin. Put the potatoes in a plate with the cornbread
stuffed with the pork.
Finally, pour olive oil on the potatoes and crumble the rest of the cornbread
which you have removed before you put the pork.
This dish is also decorated with the red and green pepper and also the pickles.
It is ready to serve. Good appetite!
![Page 41: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/41.jpg)
41
3. Storyboard
Phase Comments
Introduction
Ana : Good evening. My name is Ana and she is Joana.
Joana : Hello! We are going to show you a typical recipe from
Alentejo’s gastronomy: Carne de Porco à Alentejana.
List of ingredients
A: This recipe to four people contains these ingredients:
J: 800gr of pork
A: 1Kg of cockles
J: 12 medium potatoes
A: 4 cornbreads
J: 15gr of sweet pepper
A: 1 red pepper
J: 1 green pepper
A: 1 onion
J: 100ml of white wine
A: 3 gloves of garlic
J: salt
Instructions
A: Now, we are going to start our recipe. Firstly cut the pork
into little pieces like this.
J: Then marinade it. Put the pork into a recipient and add the
white wine, salt and gloves of garlic.
A: Mix it and season with sweet pepper. Let the pork marinade
during 10 minutes.
J: After this, wash the potatoes and boil them in a pan with their
skin and salt during ten minutes.
A: In another pan cover the bottom with olive oil and the
crushed onion previously prepared.
J: When the onion become brown, add the pork’s marinade.
Let it cook for 30minutes.
A: A secret: put the cockles in water with salt and vinegar
during 20 minutes and then wash them very well.
J: Next, add them to the pork and let it cook until cockles open
up.
A: Potatoes are already boiled… Put them out of the pan.
![Page 42: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/42.jpg)
42
J: Prepare the oven tray with sliced onion and olive oil.
A: Punch the potatoes and put them into the oven tray. On the
oven, let cook for 15 minutes.
J: Cut the top of the cornbread like this and scoop out the
crumb to introduce the pork which is already cooked.
A: Remove the potatoes from the oven to put pour them on the
plate with the cornbread.
J: Use the green and red pepper and pickles to decorate.
Good appetite!
![Page 43: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/43.jpg)
43
4. Glossary
To boil – to cook just in water
Marinade – to season the meat with wine, salt and cloves of garlic
Scoop out the crumb – to take of the crumb of the cornbread
Cornbread – typical bread from Portugal made of a mixture of wheat, rye and
corn flour and leavening
Sweet Pepper – a kind of spice from pepper
![Page 44: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/44.jpg)
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Capítulo V – Manutenção de Equipamentos e Sistemas
_____________________________________________________
1. Introdução
Os equipamentos hoteleiros e frisando os equipamentos necessários na área
de F&B (comidas e bebidas) são máquinas, utensílios e materiais de elevado custo de
aquisição e por isso o departamento de manutenção tem especial importância para o
ciclo de vida destes equipamentos.
Estes equipamentos têm muito desgaste pois são constantemente utilizados
para o funcionamento, conforto e bem-estar das pessoas que por lá passam, e para
“combater” esse desgaste, a manutenção tem como objectivo fazer com que estes
equipamentos tenham maior duração através da limpeza, da organização, das
reparações e/ou substituição de peças.
Outro factor também importante é o facto do crescente desenvolvimento
tecnológico e da inovação que faz com que seja necessário um maior cuidado no
tratamento e utilização destes equipamentos.
Temos ainda a exigência cada vez maior do cliente e mesmo que o cliente não
tenha acesso a determinados equipamentos (por exemplo as câmaras frigoríficas),
estes equipamentos devem ter na mesma a sua qualidade garantida no seu
funcionamento se queremos prestar um serviço de qualidade.
Podemos então perceber a relevância que o departamento de manutenção tem
para os equipamentos hoteleiros e neste trabalho iremos apresentar esta mesma
importância; mostrar as formas e funções do departamento de manutenção e
exemplificar como se faz um plano de manutenção; em que consiste e quais são os
itens que contém.
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45
2. Processo da Manutenção Hoteleira
Objectivos do departamento de manutenção:
Para uma melhor rentabilidade e preservação dos investimentos nos
equipamentos é necessário dar a conhecer a sua utilização específica e elaborar os
procedimentos da manutenção.
O departamento de manutenção é também responsável por informar os
utilizadores acerca do correcto manuseamento das máquinas/equipamentos para
evitar avarias e desperdícios de energia e mostrar as potencialidades de uso para
redução dos tempos de utilização de modo a maximizar a produtividade, a sua
disponibilidade (rentabilizar o seu ciclo de vida) e minimizar todos os custos de
exploração.
O processo de manutenção propriamente dito deve ter em consideração os
recursos necessários para a sua realização e que podem ser humanos (técnicos
qualificados, formados e continuamente actualizados); técnicos (ferramentas,
aparelhos, máquinas); e físicos (local e espaço adequado ao exercício das funções).
Considerados estes recursos podemos então iniciar a realização de seis etapas
para o processo da manutenção:
1. Recolher toda a informação disponível sobre o equipamento, ou seja, o tipo de
avarias, as reparações já efectuadas, o tempo de funcionamento estimado pelo
produtor/fornecedor.
2. Planear a manutenção em recursos de mão-de-obra e materiais, isto é,
adequar as funções de cada técnico em função das avarias e planear a compra
de alguma peça indispensável para essa reparação, por exemplo.
3. Agendar a data de execução da manutenção tendo em consideração a
urgência de reparações e a recepção de materiais necessários.
4. Esta quarta etapa destina-se a executar a manutenção.
5. Nesta etapa, devemos dar especial atenção porque é a fase em que se regista
toda a informação relativamente à reparação/manutenção feita e se for
possível, em formato digital.
6. Por último, o orçamento é feito de modo a que na próxima intervenção, o custo
de materiais e mão-de-obra seja aproximado e as requisições e ordens de
trabalho sejam emitidas automaticamente.
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46
3. Política de Manutenção 3.1. Localização Escolhemos para a localização do nosso hotel, um local sereno como o
Alentejo para proporcionar férias de real descanso, descontracção e relaxamento aos
nossos clientes.
As planícies, a envolvente do hotel, o clima e os produtos típicos que são uma
riqueza da gastronomia portuguesa, são vantagens que aliamos à escolha da
localização do nosso hotel.
Foi por estes motivos que escolhemos a região do Alentejo para implementar o
nosso hotel.
3.2. Serviços
Proporcionamos serviço de alojamento, serviço de restauração e bar, room-
service, aceitamos pedidos para eventos (casamentos, baptizados, jantares de
grupos).
Um outro serviço que proporcionamos são actividades para toda a família uma
vez que temos parceria com o Safari Badoca Park, onde poderão desfrutar de um
parque aquático, parques temáticos relacionados com a natureza e a vida selvagem.
A Quinta das Lezírias é igualmente um parceiro nosso e para os mais
românticos, para casais de maior idade, nada melhor do que um passeio a cavalo, ou
excursões sobre as planícies alentejanas.
Para complementar tudo isto, só falta a tradicional piscina exterior para quem
optar por banhar-se e tomar banhos de sol e ainda o parque de estacionamento do
hotel.
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3.3. Organigrama
Os técnicos polivalentes terão capacidade para desenvolver as funções de carpintaria, electricidade e pichelaria.
Responsável do armazém
Técnicos Polivalentes
Organigrama
Os técnicos polivalentes terão capacidade para desenvolver as funções de carpintaria, electricidade e pichelaria.
Director de Manutenção
Técnicos Polivalentes
Técnicos de diagnóstico
Técnicos de AVAC
& R
47
Os técnicos polivalentes terão capacidade para desenvolver as funções de
Técnicos de AVAC Jardineiro
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48
4. Plano de Manutenção do Sistema 4.1. Características e Classificação do Sistema
O Gascal Hotel tem o Restaurante Aldeia Velha para fornecer alimentação
tanto aos seus hóspedes como aos clientes passantes. Este restaurante, tal como
todos os outros usa produtos alimentares altamente deteoráveis cuja utilização em
mau estado pode provocar acidentes de saúde graves aos consumidores. Como tal, a
unidade hoteleira necessita de um sistema para conservação dos alimentos
armazenados. Por esta razão decidimos focar-nos nos equipamentos de refrigeração,
por acharmos que são fundamentais para o funcionamento do restaurante.
Como os stocks em hotelaria são muito maiores que os domésticos, são
necessários equipamentos muito maiores e mais complexos.
Centrando-nos nos equipamentos de frio estes agrupam-se pelas temperaturas
que suportam sendo que os de baixa temperatura vão de -40ºC aproximadamente até
-10ºC, os de média temperatura de -10ºC a 10ºC e os de alta de 12ºC a 27ºC.
Na cozinha do restaurante da nossa unidade F&B, de baixa temperatura
teremos câmaras frigoríficas, abatedores de temperatura e arcas congeladoras. De
temperatura média haverão: armários frigoríficos, máquinas de gelados de semifrio,
máquinas de cerveja e distribuidora de sumos e bebidas.
Uma instalação frigorífica comportará câmaras para carne, peixe, leite,
manteiga, ovos, vegetais, fruta, queijo e cerveja e visto todos estes produtos terem
temperaturas de congelação diferentes teremos duas câmaras separadas por secções
onde cada secção terá um tipo de alimento.
Produto Temperaturas ºC
Conservação Espera
Carne -18 / -20 -3 / -5
Peixe -18 / -20 -3 / -5
Leite -6 / -8 0 / 2
Manteiga -4 / -6 0 / 2
Ovos 0 / 2 0 / 2
Vegetais 2 / 4 4 / 6
Fruta 2 / 4 4 / 6
Queijo 0 / 2 4 / 6
Cerveja 2 / 4 2 / 4
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49
Mas para além de tudo isto existe ainda uma antecâmara, não refrigerada para
onde dão as portas das diferentes câmaras e onde se guardam os produtos em
situação de espera ou descongelação – por irradiação de frio, a temperatura da
antecâmara mantém-se bastante fresca e assim deixa de ser necessário um
equipamento para esse efeito.
As câmaras ficarão num local fresco, seco, abrigado do sol e longe das fontes
de calor como fogões. De forma a prever uma ventilação natural entre o aparelho e a
parede deverão ficar uns 10cm.
4.2. Tipos de Manutenção Utilizada no Sistema
Dentro de uma unidade de manutenção do hotel, são feitas manutenções
periódicas, ou esporádicas, aos vários equipamentos. Os equipamentos escolhidos
por nós para tratar foram os equipamentos refrigeradores.
Estes equipamentos podem ter dois tipos de manutenção: planeada e não
planeada.
Dentro destas podemos ainda encontrar a manutenção preventiva, a manutenção
correctiva e manutenção predictiva.
Mas antes destes tipos de manutenção, há a manutenção básica que precisa
de ser feita aos equipamentos. Esta manutenção básica consiste na limpeza periódica
dos condensadores dos equipamentos frigoríficos, substituição de elementos,
inspecção e análise diagnosticando a avaria, para que depois se posso aplicar as
manutenções faladas seguidamente.
A manutenção correctiva é aplicada quando os equipamentos têm uma avaria,
ou seja são manutenções que não estão calendarizadas para serem feitas, mas que
necessitam de ser feitas na hora para que o equipamento volte a funcionar o mais
depressa possível. O que é feito pelo departamento de manutenção, mais
concretamente pelos técnicos especializados é uma recuperação do equipamento
para que este possa voltar a exercer as funções para as quais foi projectado. Este tipo
de manutenção tal como os outros apresenta vantagens e desvantagens. Como
vantagem temos o facto de ser uma manutenção económica, pois não existem stocks,
e como desvantagem podemos apontar o facto de haver uma maior pressão nos
técnicos, porque o problema necessita de ser resolvido na hora pois os equipamentos
de refrigeração armazenam muitos produtos e alimentos que não podem estar muito
tempo a temperaturas ambiente.
A manutenção preventiva é feita quando está calendarizado que para
determinado equipamento de refrigeração tem de ser feita a manutenção no dia x.
Assim os equipamentos encontram-se sempre operacionais. Estas manutenções são
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50
as trocas de peças por exemplo. Como vantagem podemos mencionar a maior
eficácia, uma vez que o equipamento tem a manutenção calendarizada, o que faz com
que estejam sempre operacionais, o que é muito importante já que os equipamentos
de refrigeração são dos mais importantes dentro da unidade hoteleira. Como
desvantagem podemos apontar o facto de ser uma manutenção mais dispendiosa,
uma vez que exige stocks de peças disponíveis e como a manutenção está
calendarizada, naquele dia tem de ser feita, ou seja as peças podem não estar
totalmente consumidas. É ainda de referir que a manutenção preventiva pode ser
sistemática ou não sistemática. Na sistemática, as acções são executadas de modo
periódico, usando como medida o tempo ou o consumo e os períodos de manutenção
são fixos durante toda a vida do equipamento. Na manutenção preventiva não
sistemática as acções são executadas sem uma periodicidade pré-estabelecida e a
manutenção é feita de maneira condicionada uma vez que tem por base a análise dos
resultados provenientes do diagnóstico destes equipamentos. Esta manutenção é
talvez a mais importante para o grupo de equipamentos escolhido, uma vez que são
equipamentos que devem funcionar 24 horas sobre 24 horas num hotel, devido aos
prejuízos incalculáveis no caso de ocorrerem avarias.
Por fim temos a manutenção predictiva, que hoje em dia ainda é pouco
utilizada nas unidades hoteleiras, mas é bastante importante para a análise das
condições dos equipamentos, permitindo uma intervenção técnica à distância. Por isso
será também um dos tipos de manutenção a implementar na nossa unidade hoteleira.
4.3. Periodicidade da Manutenção
A manutenção feita no período de garantia do equipamento é da
responsabilidade do fabricante. Durante este prazo todas as avarias que o
equipamento tiver serão reparadas gratuitamente (peças de substituição, mão-de-
obra, deslocações).
Sabendo que cada equipamento tem o seu ciclo de vida “definido” para
determinado tempo, esta validade decorrerá sem avarias e sem desgaste anormal
supondo que apenas fazemos uma manutenção básica (limpeza, verificação do estado
do equipamento, aparafusar parafusos, etc.) e que com o aproximar do fim do ciclo de
vida previsto para o equipamento, a manutenção vai-se tornando cada vez mais
preventiva.
Baseado no sistema escolhido para efectuar um plano de manutenção, ou seja,
o sistema de refrigeração do nosso restaurante e com apoio de informação
disponibilizada para efectuar este relatório, conseguimos dar a conhecer a
periodicidade com que deve ser feita a manutenção dos sistemas de refrigeração.
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51
Assim sendo, conforme o tipo de equipamentos, a manutenção pode ser
semanal, mensal, trimestral e semestral.
Dentro do sistema de refrigeração temos os abatedores de temperatura em que
semanalmente é feita a manutenção básica; as câmaras frigoríficas, os expositores de
alimentos frios e as câmaras de conservação têm manutenção mensal. Com uma
periodicidade trimestral temos e os armários frigoríficos, enquanto que numa
manutenção semestral encontramos as câmaras de congelação e produtores de gelo.
4.4. Análise e Diagnóstico de Avarias
É necessário que o técnico que está encarregue de um determinado
equipamento, tenha conhecimento sobre os equipamentos dos sistemas e do seu
funcionamento para que consiga da melhor forma analisar e diagnosticar as avarias. É
também importante ter conhecimentos teóricos acerca da função e características dos
componentes que integram o equipamento; dos instrumentos de leitura e medidas; os
efeitos da temperatura sobre o equipamento; e também a legislação de segurança.
Relevante é igualmente dizer que a análise e diagnóstico de avarias podem ser
feitos por uma “check-list” criada pelo fabricante para detectar as avarias no
equipamento de refrigeração e consiste nas seguintes tarefas:
⋅ Verificação das alimentações (fichas, disjuntores, ligações)
⋅ Inspecção à unidade condensadora (limpeza do condensador)
⋅ Inspecção ao evaporador (desincrustação de gelo)
⋅ Inspecção aos componentes eléctricos e mecânicos
⋅ Verificar se houve alguma modificação ou alteração de localização
⋅ Efectuado o diagnóstico é preciso localizar as avarias
⋅ Intervir tecnicamente (reparação, substituição de peças)
⋅ Verificar os circuitos (reapertar, substituir peças deterioradas)
⋅ Efectuar ensaios técnicos de funcionamento
⋅ Efectuar o relatório e colocá-lo no histórico de avarias do equipamento
Estes são os principais passos para analisar e diagnosticar avarias.
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52
4.5. Causas da Não Manutenção
Sem manutenção, os componentes da instalação degradam-se, resultando
prejuízos por incumprimento funcional e impactos negativos, a nível energético e
ambiental.
Por outro lado, a falta de manutenção numa unidade hoteleira pode fazer com
que haja uma degradação dos materiais, perda de futuros negócios devido à falta de
funcionamento dos equipamentos em questão, insegurança nos colaboradores e
clientes pois aparecem medos provocados por esta não manutenção, maior propensão
a que ocorram acidentes pessoais ou de trabalho graves, indemnizações
principalmente a clientes, uma vez que sendo os equipamentos escolhidos por nós os
de refrigeração, se não houver uma manutenção adequada destes equipamentos,
podem haver acidentes relativamente aos alimentos que estão nas arcas frigorificas e
assim quando chegarem ao cliente não vão estar nas melhores condições para serem
consumidos.
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53
4.6. Plano de Manutenção
Abatedor de Temperatura
Actividade Periodicidade
⋅ Desligar o equipamento e retirar a ficha da tomada
⋅ Limpar e desinfectar o seu interior e exterior
⋅ Verificar se as borrachas vedam bem
⋅ Ligar novamente o aparelho
Semanal
Limpeza dos condensadores Trimestral
Inspecção do óleo dos compressores
Trimestral
Controlo, monitorização e confirmação da ausência
de fugas
Trimestral
Confirmação da ausência de humidade, ar e outros
incondensáveis no interior dos circuitos
termodinâmicos
Trimestral
Inspecção e afinação dos pressóstatos
Trimestral
Medição e leitura dos consumos eléctricos
Trimestral
Testes de funcionamento e resposta dos
equipamentos
Trimestral
Limpeza e desinfecção de baterias evaporadoras
Semestral
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54
Fixação e reapertos de parafusos, abraçadeiras e
porcas
Semestral
Verificação e teste de todos os sistemas de
comando e controlo e a sua eficiente resposta às
solicitações de funcionamento
Semestral
Substituição de filtros Anual
Inspecção e reposição da integridade do isolamento
térmico
Anual
Verificação da existência de sinais de corrosão dos
envolventes dos condensadores
Anual
Inspecção e teste funcional da rede de escoamento
e evacuação dos condensados resultantes da
descongelação dos evaporadores
Anual
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55
Câmaras de Conservação e Expositores de Alimentos
Actividade Periodicidade
⋅ Desligar o equipamento e retirar a ficha da tomada
⋅ Retirar prateleiras para limpeza
⋅ Limpar e desinfectar o seu interior e exterior
⋅ Colocar as prateleiras
⋅ Verificar as borrachas de vedação
⋅ Ligar o aparelho
Mensal
Limpeza dos condensadores
Trimestral
Inspecção do óleo dos compressores
Trimestral
Controlo, monitorização e confirmação da ausência
de fugas
Trimestral
Confirmação da ausência de humidade, ar e outros
incondensáveis no interior dos circuitos
termodinâmicos
Trimestral
Inspecção e afinação dos pressóstatos
Trimestral
Medição e leitura dos consumos eléctricos
Trimestral
Testes de funcionamento e resposta dos
equipamentos
Trimestral
Semestral
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56
Limpeza e desinfecção de baterias evaporadoras
Fixação e reapertos de parafusos, abraçadeiras e
porcas
Semestral
Verificação e teste de todos os sistemas de
comando e controlo e a sua eficiente resposta às
solicitações de funcionamento
Semestral
Substituição de filtros Anual
Inspecção e reposição da integridade do isolamento
térmico
Anual
Verificação da existência de sinais de corrosão dos
envolventes dos condensadores
Anual
Inspecção e teste funcional da rede de escoamento
e evacuação dos condensados resultantes da
descongelação dos evaporadores
Anual
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57
Produtores de Gelo e Arcas Congeladoras
Actividade Periodicidade
⋅ Desligar o aparelho e retirar a ficha da tomada
⋅ Retirar prateleiras para limpeza
⋅ Deixar descongelar naturalmente (durante a noite,
se possível)
⋅ Limpar e desinfectar o seu interior
⋅ Verificar as borrachas de vedação
⋅ Ligar o aparelho e deixar funcionar até que atinja
novamente a temperatura ideal
Semestral
Limpeza dos condensadores Trimestral
Inspecção do óleo dos compressores
Trimestral
Controlo, monitorização e confirmação da ausência
de fugas
Trimestral
Confirmação da ausência de humidade, ar e outros
incondensáveis no interior dos circuitos
termodinâmicos
Trimestral
Inspecção e afinação dos pressóstatos
Trimestral
Medição e leitura dos consumos eléctricos
Trimestral
Testes de funcionamento e resposta dos
equipamentos
Trimestral
Limpeza e desinfecção de baterias evaporadoras Semestral
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58
Fixação e reapertos de parafusos, abraçadeiras e
porcas
Semestral
Verificação e teste de todos os sistemas de
comando e controlo e a sua eficiente resposta às
solicitações de funcionamento
Semestral
Substituição de filtros Anual
Inspecção e reposição da integridade do isolamento
térmico
Anual
Verificação da existência de sinais de corrosão dos
envolventes dos condensadores
Anual
Inspecção e teste funcional da rede de escoamento
e evacuação dos condensados resultantes da
descongelação dos evaporadores
Anual
![Page 59: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/59.jpg)
59
Armários Frigoríficos
Actividade Periodicidade
⋅ Desligar o aparelho e retirar a ficha da tomada
⋅ Limpeza e desinfecção do interior e exterior do
equipamento
⋅ Verificar as borrachas de vedação
⋅ Ligar novamente o aparelho e esperar até que
atinja a temperatura ideal
Trimestral
Limpeza dos condensadores Trimestral
Inspecção do óleo dos compressores
Trimestral
Controlo, monitorização e confirmação da ausência
de fugas
Trimestral
Confirmação da ausência de humidade, ar e outros
incondensáveis no interior dos circuitos
termodinâmicos
Trimestral
Inspecção e afinação dos pressóstatos
Trimestral
Medição e leitura dos consumos eléctricos
Trimestral
Testes de funcionamento e resposta dos
equipamentos
Trimestral
Limpeza e desinfecção de baterias evaporadoras Semestral
![Page 60: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/60.jpg)
60
Fixação e reapertos de parafusos, abraçadeiras e
porcas
Semestral
Verificação e teste de todos os sistemas de
comando e controlo e a sua eficiente resposta às
solicitações de funcionamento
Semestral
Substituição de filtros Anual
Inspecção e reposição da integridade do isolamento
térmico
Anual
Verificação da existência de sinais de corrosão dos
envolventes dos condensadores
Anual
Inspecção e teste funcional da rede de escoamento
e evacuação dos condensados resultantes da
descongelação dos evaporadores
Anual
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Plano Anual de Manutenção
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khlkjk
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![Page 65: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/65.jpg)
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66
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67
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70
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71
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72
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73
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74
Capítulo VI – OSAB I
_______________________________________________
1. Introdução
O Restaurante
O calmo ambiente alentejano convida ao descanso, à fuga do stress e ao
aproveitamento de uma das melhores gastronomias portuguesas.
O Restaurante Aldeia Velha não é mais que um lugar onde se unem todos os
melhores factores – clima, ambiente envolvente, paisagem, lazer e gastronomia.
Com um ambiente acolhedor e ao mesmo o tempo rústico, visto que a
decoração é inspirada na tradição alentejana, tem capacidade para aproximadamente
80 pessoas.
O Restaurante está aberto todos os dias com serviço de pequeno-almoço,
almoço e jantar.
O serviço praticado é inglês indirecto, ou seja, o empregado de mesa traz a
travessa, serve todos os clientes para que todos os pratos tenham as mesmas
porções e de seguida coloca a travessa na mesa para evitar que o cliente, para se
servir de novo tenha de chamar o funcionário.
Está à disposição um escanção de forma a auxiliar o cliente na escolha do
vinho consoante as suas preferências, a sua escolha do menu, entre outras.
Com periodicidade trimestral realizam-se provas de queijos e vinhos no
restaurante para que se mantenha informado de todas as novidades e para que
aprecie tudo o que de melhor há no nosso país.
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75
O Bar
O Bar Karma, ao contrário do restante ambiente envolvente, tem uma
decoração mais moderna, durante o dia com luz solar e à noite luz amena,
proporcionando ao cliente um meio relaxante, sem qualquer stress, tal como todo o
hotel em geral. Estão à disposição do cliente sofás, pufs e uma pequena esplanada,
que com certeza em dias quentes irá oferecer bons momentos.
No Bar servem-se snacks, pastelaria variada, chás e bebidas com ou sem
álcool de forma a corresponder a todas as vontades do cliente e a prestar apoio ao
restaurante.
Todos os meses irá haver 2 noites temáticas para que se fuja à rotina e se
vivam novas culturas e como é óbvio todos se divirtam.
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76
2. Concepção do sector
O sector F&B compreende várias áreas como:
� Bar
� Câmaras frigoríficas
� Cave
� Copa
� Cozinha de apoio ao bar e room service
� Cozinha principal
� Economato
� Gabinetes de Directores (F&B, Chefe de Cozinha e Chefe de Mesa)
� Local de recebimento de mercadoria
� Refeitório
� Restaurante
Apenas a cozinha de apoio ao bar e room service está aberta 24h/24h devido
aos pedidos de room service. As restantes áreas têm diferentes horários.
A cozinha principal e o restaurante estão abertos, durante a semana das 6h às
2h e ao fim de semana das 7h às 2h.
O local de recebimento de mercadoria funciona das 6h às 20h. As câmaras
frigoríficas bem como o economato funcionam sobre um sistema de pedidos, de modo
a combater extravios e tentar rentabilizar ao máximo os stocks. Os horários para os
pedidos são igualmente das 6h às 20h.
A cave funciona das 11h às 15h e das 18h às 23h.
O refeitório para os colaboradores do hotel funciona das 11h às 14h e das 18h
às 21h.
O restaurante Aldeia Velha funciona com dois horários que se distinguem pelo
horário de funcionamento para o público à semana e ao fim de semana.
![Page 77: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/77.jpg)
77
O horário de funcionamento do bar para o público também é distinto à semana
e ao fim-de-semana. Assim à semana o bar funciona das 10h à 00h e ao fim-de-
semana das 11h às 02h enquanto para os funcionários funciona, à semana, das 9h à
1h e ao fim-de-semana das 10h às 3h.
Os escritórios do director de F&B, Chefe de cozinha e Chefe de mesa
funcionam durante os seus turnos.
Semana Fim-de-semana
Abertura Fecho Abertura Fecho
Pequeno-almoço 7h 10h 8h 11h
Almoço 12h 15h 12h 15h
Jantar 19h 22h30 19h 00h
![Page 78: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/78.jpg)
78
Layout do restaurante
Este layout mostra a disposição das mesas para o serviço de almoço e jantar. O
restaurante é constituído por 144m2 com 21 mesas para duas pessoas e 12 mesas
para quatro pessoas. É ainda de realçar que as mesas de quatro pessoas são
compostas por mesas de dois lugares juntas. Assim, estamos sempre preparados para
qualquer eventualidade e mudança de disposição de mesas. Por outro lado, optamos
por este tipo de mesas, pois como temos um pequeno-almoço buffet não há
necessidade de ter tantas mesas no restaurante, assim ao unirmos as mesas fazemos
uma banca de exposição com as iguarias do pequeno-almoço.
![Page 79: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/79.jpg)
79
Fluxograma dos vários sectores
f
A zona de preparo de alimentos terá uma área de 58,5m2 e área de recebimento e stock 40,5m2.
O bar terá uma área de 90m2.
![Page 80: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/80.jpg)
3. Organograma
Chefe de
Cozinha
Subchefe de
cozinha
Cozinheiro de
1ª
Cozinheiro
2ªCopeiro
Controlador
de Room
Service
Organograma
Director de
F&B
Controlador
de Room
Service
Chefe de
Mesa
Empregado
de Mesa de
1ª
Empregado
de mesa de 2ª
Escanção
Chefe de
Barman
Empregado
de Balcão
80
Chefe de
Barman
Empregado
de Balcão
Ecónomo
![Page 81: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/81.jpg)
81
4. Planeamento dos Recursos Humanos
4.1. Cargos e Funções
Director de F&B
Requisitos profissionais: Licenciatura em Gestão Hoteleira, experiência
mínima de 3 anos na função, português e inglês fluente e conhecimentos de espanhol
e francês.
Requisitos pessoais: Simpatia, boa aparência, sentido de liderança, honesto,
acessível, energia, diplomacia, lealdade ao estabelecimento e sempre que possível
uma marca pessoal que o caracterize.
Funções: dirigir, coordenar e orientar o sector de comidas e bebidas nas
unidades hoteleiras. Fazer as previsões de custos e vendas potenciais de produção.
Gerir os stocks, verificar a qualidade das mercadorias a adquirir. Providenciar o
correcto armazenamento das mercadorias e demais produtos, controlando as
temperaturas do equipamento de frio, a arrumação e a higiene. Visitar o mercado e os
fornecedores em geral: fazer a comparação de preços dos produtos a obter e elaborar
as estimativas dos custos diários e mensais, por secção e no conjunto do
departamento à sua responsabilidade. Elaborar e propor a aprovação de ementas e
listas de bebidas e respectivos preços. Verificar se as quantidades servidas aos
clientes correspondem ao estabelecido, controlar os preços e requisições; verificar as
entradas e saídas e respectivos registos; apurar os consumos diários e fazer
inventários finais, realizando médias e estatísticas. Controlar as receitas e despesas
das secções de comidas e bebidas, segundo normas estabelecidas, dando
conhecimento à direcção de possíveis falhas. Fornecer à contabilidade todos os
elementos de que este careça. Apresentar à direcção, periodicamente, relatórios sobre
o funcionamento do sector e informa relativamente aos artigos ou produtos que dão
mais rendimento e os que devem ser suprimidos.
![Page 82: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/82.jpg)
82
Chefe de Cozinha
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, criatividade, espírito de grupo,
responsabilidade, agilidade/flexibilidade.
Requisitos profissionais: Carteira profissional de Cozinheiro de 1ª ou ter
finalizado o curso de Cozinha de 1ª e ter experiência de pelo menos três anos.
Funções: Superintender, coordenar, organizar, dirigir e, sempre que
necessário executa, todos os trabalhos relacionados com o serviço de cozinha e grill.
Elaborar ou contribuir para a elaboração das ementas e das listas de
restaurantes e serviço de banquetes, tendo em atenção a natureza e o número de
pessoas a servir, os víveres existentes ou susceptíveis de aquisição e outros factores;
criar receitas e preparar especialidades. É responsável pela conservação dos
alimentos entregues à secção. É responsável pela elaboração das ementas do
pessoal e pela boa confecção das respectivas refeições, qualitativa e
quantitativamente. É responsável pelos trabalhos de controlo e execução dos
inventários periódicos. Elaborar e fornecer à Direcção todas as informações e
relatórios.
Sub Chefe de Cozinha
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, criatividade, espírito de grupo,
agilidade/flexibilidade, responsabilidade
Requisitos profissionais: Carteira profissional de Cozinheiro de 1ª ou ter
finalizado o curso de Cozinha de 1ª e ter experiência de pelo menos um ano.
Funções: Coadjuva e substitui o chefe de cozinha no exercício das respectivas
funções.
![Page 83: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/83.jpg)
83
Cozinheiro de 1ª
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, criatividade, espírito de grupo,
responsabilidade, agilidade/flexibilidade.
Requisitos profissionais: Carteira profissional de Cozinheiro de 2ª ou ter
finalizado o curso de Cozinha de 2ª e ter experiência de pelo menos um ano.
Funções: Ocupa-se da preparação e confecção das refeições e pratos ligeiros;
elabora ou colabora na elaboração das ementas; recebe os víveres e os outros
produtos necessários à confecção das refeições, sendo responsável pela sua guarda e
conservação; prepara o peixe, os legumes e as carnes e procede à execução das
operações culinárias; emprata e guarnece os pratos cozinhados, assegura-se da
perfeição dos pratos e da sua concordância com o estabelecido; confecciona os doces
destinados às refeições. Colabora na limpeza da cozinha, dos utensílios e demais
equipamentos.
Cozinheiro de 2ª
Requisitos pessoais: Espírito de grupo, agilidade/flexibilidade,
responsabilidade, empenhado no trabalho.
Requisitos profissionais: Escolaridade mínima obrigatória, carteira
profissional de cozinheiro de 3ª e experiência de pelo menos um ano.
Funções: Ocupa-se da preparação e confecção das refeições e pratos ligeiros;
elabora ou colabora na elaboração das ementas; recebe os víveres e os outros
produtos necessários à confecção das refeições, sendo responsável pela sua guarda e
conservação; prepara o peixe, os legumes e as carnes e procede à execução das
operações culinárias; emprata e guarnece os pratos cozinhados, assegura-se da
perfeição dos pratos e da sua concordância com o estabelecido; confecciona os doces
destinados às refeições. Colabora na limpeza da cozinha, dos utensílios e demais
equipamentos.
![Page 84: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/84.jpg)
84
Copeiro
Requisitos pessoais: Espírito de grupo, empenho em trabalhar e ágil.
Requisitos profissionais: Conhecimento de técnicas de higiene e segurança
no trabalho e técnica de utilização dos equipamentos de higienização.
Reconhecimento das áreas sujas, equipamentos e materiais sujos.
Funções: Trabalhador que executa o trabalho de limpeza e tratamento das
louças, vidros e outros utensílios de mesa, cozinha e equipamento usados no serviço
de refeições por cuja conservação é responsável; coopera na execução de limpezas e
arrumações da secção. Controla os insectos e pragas. Manter a cozinha, sala de
restaurante e refeitório em perfeitas condições de limpeza e higiene. Organizar
talheres e copos quando necessário para eventos.
Controlador de Room Service
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, responsável, honesto, trabalhador.
Requisitos profissionais: Conhecimento de pelo menos duas línguas
estrangeiras (inglês e francês) para reconhecimento de ementas e atendimento de
room service, carteira de empregado de mesa de 1ª ou experiência de pelo menos um
ano no cargo.
Funções: É o trabalhador que atende, coordena e canaliza o serviço para os
quartos dos clientes. Tem a seu cargo o controle das bebidas e alimentos destinados
ao room-service, mantendo-as qualitativa e quantitativamente ao nível prescrito pela
direcção. Controla e regista diariamente as receitas no room-service. Tem de estar
apto e corresponder a todas as solicitações que lhe sejam postas pelos clientes. Esta
função deve ser desempenhada por trabalhador qualificado como empregado de mesa
de 1.ª ou categoria superior, se não, houver trabalhador especialmente afecto ao
desempenho dessa função.
![Page 85: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/85.jpg)
85
Chefe de Mesa
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, criatividade, responsabilidade,
agilidade.
Requisitos profissionais: 9º ano de escolaridade, carteira profissional de
empregado de mesa de 1ª ou ter finalizado o curso de mesa de 1ª à pelo menos um
ano ou experiência mínima de um ano na profissão.
Funções: Superintende, coordena, organiza, dirige e, sempre que necessário
executa, todos os trabalhos relacionados com o serviço de restaurante.
Pode ser encarregado de superintender nos serviços de cafetaria e copa e
ainda na organização e funcionamento da cave do dia. Colabora com os chefes de
cozinha e pastelaria na elaboração das ementas, bem como nas sugestões para
banquetes e outros serviços, sendo que diariamente, antes de se iniciarem as
refeições deve trocar impressões com os chefes de cozinha para se certificar do que
de mais interesse há para servir. É responsável pelos trabalhos de controlo e
execução dos inventários periódicos. É ele que deve receber reclamação ou elogio ao
serviço feitos pelos clientes e transmiti-los aos seus colaboradores.
É ele que deve anotar ou ter conhecimento de todas as reservas para poder
elaborar da melhor forma o plano das mesas.
Elabora e fornece à Direcção todas as informações e relatórios. Assegura-se
que as ordens de serviço são devidamente cumpridas.
![Page 86: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/86.jpg)
86
Empregado de mesa de 1ª
Requisitos pessoais: Boa aparência, espírito de grupo, agilidade, simpatia.
Requisitos profissionais: 9º ano de escolaridade, carteira profissional de
empregado de mesa de 1ª ou experiência mínima de um ano na profissão.
Funções: É o trabalhador que serve refeições e bebidas a hóspedes e clientes,
à mesa. É responsável por um turno de mesas. Executa a preparação das salas e
arranjo das mesas para as diversas refeições; Acolhe e atende os clientes, apresenta-
lhes a ementa ou lista do dia e a lista de bebidas, dá-lhes explicações sobre os
diversos pratos e bebidas e anota pedidos que transmite às respectivas secções;
Segundo a organização e classe dos estabelecimentos serve os produtos escolhidos,
servindo directamente aos clientes ou servindo por forma indirecta, utilizando carros
ou mesas móveis; Espinha peixes, trincha carnes e ultima a preparação de certos
pratos; Recebe as opiniões e sugestões dos clientes e suas eventuais reclamações,
procurando dar a estas, quando justificadas, e prontamente, a solução possível.
Elabora ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efectuar a cobrança. Pode
ser encarregado da guarda e conservação de bebidas destinadas ao consumo diário
da secção e proceder à reposição da respectiva existência. Guarda as bebidas
sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormente; Cuida do
arranjo dos aparadores e do seu abastecimento com os utensílios. No final das
refeições procede à arrumação da sala, dos utensílios de trabalho, transporte e guarda
de alimentos e bebidas expostas para venda ou serviço. Colabora nos trabalhos de
controlo e na execução dos inventários periódicos. Poderá substituir o escanção ou o
subchefe de mesa. Prepara as bandejas, carros de serviço e mesas destinadas às
refeições e bebidas servidas nos aposentos ou outros locais dos estabelecimentos e
auxilia ou executa o serviço de pequenos-almoços nos aposentos e outros locais do
estabelecimento.
![Page 87: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/87.jpg)
87
Empregado de mesa de 2ª
Requisitos pessoais: Boa aparência, espírito de grupo, agilidade, simpatia.
Requisitos profissionais: 9º ano de escolaridade, carteira profissional de
empregado de mesa ou experiência mínima de um ano na profissão.
Funções: É o trabalhador que serve refeições e bebidas a hóspedes e clientes,
à mesa. É responsável por um turno de mesas. Executa a preparação das salas e
arranjo das mesas para as diversas refeições; Acolhe e atende os clientes, apresenta-
lhes a ementa ou lista do dia e a lista de bebidas, dá-lhes explicações sobre os
diversos pratos e bebidas e anota pedidos que transmite às respectivas secções;
Segundo a organização e classe dos estabelecimentos serve os produtos escolhidos,
servindo directamente aos clientes ou servindo por forma indirecta, utilizando carros
ou mesas móveis; Espinha peixes, trincha carnes e ultima a preparação de certos
pratos; Recebe as opiniões e sugestões dos clientes e suas eventuais reclamações,
procurando dar a estas, quando justificadas, e prontamente, a solução possível.
Elabora ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efectuar a cobrança. Pode
ser encarregado da guarda e conservação de bebidas destinadas ao consumo diário
da secção e proceder à reposição da respectiva existência. Guarda as bebidas
sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormente; Cuida do
arranjo dos aparadores e do seu abastecimento com os utensílios. No final das
refeições procede à arrumação da sala, dos utensílios de trabalho, transporte e guarda
de alimentos e bebidas expostas para venda ou serviço. Colabora nos trabalhos de
controlo e na execução dos inventários periódicos. Poderá substituir o escanção ou o
subchefe de mesa. Prepara as bandejas, carros de serviço e mesas destinadas às
refeições e bebidas servidas nos aposentos ou outros locais dos estabelecimentos e
auxilia ou executa o serviço de pequenos-almoços nos aposentos e outros locais do
estabelecimento.
![Page 88: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/88.jpg)
88
Escanção
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, gosto por enologia.
Requisitos profissionais: 9º ano de escolaridade, carteira profissional de
empregado de mesa de 1ª ou ter finalizado o curso de mesa de 1ª à pelo menos um
ano ou experiência mínima de um ano na profissão.
Funções: É o trabalhador que se ocupa do serviço de vinhos e outras bebidas;
verifica as existências na cave do dia providenciando para que as mesmas sejam
mantidas. Durante as refeições apresenta a lista das bebidas no cliente e aconselha o
vinho apropriado para os diferentes pratos de ementa escolhida; serve ou providencia
para que sejam correctamente servidos os vinhos e bebidas encomendados. Guarda
as bebidas sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormente;
prepara e serve bebidas nos locais de refeição.
Pode ter de executar ou de acompanhar a execução de inventário das bebidas
existentes na cave do dia. Possui conhecimentos aprofundados de enologia, tais como
designação, proveniência, data da colheita e graduação alcoólica. Pode substituir o
subchefe de mesa nas suas faltas ou impedimentos.
Chefe de barman
Requisitos pessoais: Boa aparência, simpatia, sentido de liderança,
criatividade, agilidade/flexibilidade, responsabilidade.
Requisitos profissionais: Experiência de pelo menos dois anos na profissão.
Funções: Superintende, coordena, organiza, dirige e, sempre que necessário
executa, todos os trabalhos relacionados com o serviço de Bar. É responsável pelos
trabalhos de controlo e execução dos inventários periódicos. Elabora e fornece à
Direcção todas as informações e relatórios.
![Page 89: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/89.jpg)
89
Empregado de balcão
Requisitos pessoais: Boa aparência, simpatia, criatividade,
agilidade/flexibilidade, responsabilidade.
Requisitos profissionais: Experiência de pelo menos um ano na profissão.
Funções: É o trabalhador que atende e serve os clientes em restaurantes e
similares executando o serviço de cafetaria próprio da secção de balcão. Prepara
embalagens de transporte para serviços ao exterior, cobra as respectivas importâncias
e observa as regras e operações de controlo aplicáveis. Atende e fornece os pedidos
dos empregados de mesa, certificando-se previamente da exactidão dos registos.
Verifica se os produtos ou alimentos a fornecer correspondem em qualidade,
quantidade e apresentação aos padrões estabelecidos pela gerência do
estabelecimento; Executa com regularidade a exposição em prateleiras e montras dos
produtos para venda; procede às operações de abastecimento; elabora as necessárias
requisições de víveres, bebidas e outros produtos a fornecer pela secção própria, ou
procede à sua aquisição directa aos fornecedores, nos termos em que for
devidamente autorizado; efectua ou manda efectuar os respectivos pagamentos, dos
quais, presta contas diariamente à gerência; executa ou colabora nos trabalhos de
limpeza e arrumação das instalações, bem como na conservação e higiene dos
utensílios de serviço; efectua ou colabora na realização de inventários periódicos da
secção; pode substituir o controlador nos seus impedimentos e ausências. No self -
service, serve refeições e bebidas; ocupa-se da preparação, limpeza e higiene dos
balcões, salas, mesas e utensílios de trabalho. Abastece ainda os balcões de bebidas
e comidas confeccionadas e colabora nos trabalhos de controlo exigidos pela
exploração.
Confecciona gelados e abastece os balcões ou máquinas de distribuição e
serve os clientes.
![Page 90: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/90.jpg)
90
4.2. Quadro de Salários
Cargo
Salário
Director de F&B 1 100€
Chefe de Cozinha 1 018€
Sub Chefe de Cozinha 850€
Cozinheiro de 1ª
(2) 650€
Cozinheiro de 2ª
(3) 620€
Copeiro
(5) 450€
Controlador de Room Service
(2) 620€
Chefe de Mesa
(2) 800€
Empregado de Mesa de 1ª
(5) 620€
Empregado de Mesa de 2ª
(2) 550€
Escanção
780€
Chefe de barman
780€
Empregado de Balcão
(4) 620€
Fonte: CCT - Tabela Salarial de 2008
Subtotal: 19 458€
Encargos: 4 621,275€
Total: 24 079,28€
![Page 91: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/91.jpg)
91
4.3. Quadro Horário de Trabalho
Semanal
Director de F&B
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta -
feira
Quinta -
feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Director
de F&B
09.00h –
17.00h
09.00h
–
17.00h
Folga Folga
09.00h
–
17.00h
09.00h –
17.00h
09.00h –
17.00h
Chefe de Cozinha
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta -
feira
Quinta -
feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Chefe
de
Cozinha
Folga Folga
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h –
00.00h
16.00h –
00.00h
Sub Chefe de Cozinha
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta -
feira
Quinta -
feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Sub
Chefe
de
Cozinha
08.00h –
16.00h
08.00h
–
16.00h
Folga Folga
08.00h
–
16.00h
08.00h –
16.00h
08.00h –
16.00h
![Page 92: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/92.jpg)
92
Cozinheiro de 1ª
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Cozinheiro
de 1º 1
16.00h
–
00.00h
16.00
-
00.00h
Folga Folga
14.00h
–
22.00h
14.00h
–
22.00h
08.00h
– 16.00h
Cozinheiro
de 1ª 2 Folga Folga
08.00h
–
16.00h
08.00h
–
16.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
Cozinheiro de 2ª
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Cozinheiro
de 2ª 1 Folga Folga
00.00h
–
08.00h
00.00h
–
08.00h
08.00h
–
16.00h
08.00h
–
16.00h
16.00h
–
00.00h
Cozinheiro
de 2ª 2
08.00h
–
16.00h
08.00h
–
16.00h
Folga Folga
00.00h
–
08.00h
00.00h
–
08.00h
00.00h
–
08.00h
Cozinheiro
de 2ª 3
00.00h
– 08.00h
00.00h
–
08.00h
16.00h
–
00.00h
16.00
–
00.00h
14.00h
–
22.00h
Folga Folga
![Page 93: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/93.jpg)
93
Copeiro
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta -
feira
Quinta -
feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Copeiro
1
10.00h –
18.00h
10.00h
–
18.00h
Folga Folga
10.00h
–
18.00h
10.00h –
18.00h
10.00h –
18.00h
Copeiro
2
12.00h –
20.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
Folga Folga 12.00h –
20.00h
Copeiro
3 Folga Folga
17.00h
–
01.00h
17.00h
–
01.00h
17.00h
–
01.00h
17.00h –
01.00h
17.00h –
01.00h
Copeiro
4
17.00h –
01.00h
17.00h
–
01.00h
Folga Folga
17.00h
–
01.00h
17.00h –
01.00h
17.00h –
01.00h
Copeiro
5 Folga Folga
10.00h
–
18.00h
10.00h
–
18.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h –
20.00h
12.00h –
20.00h
Controlador de Room Service
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira
Sábado Domingo
Controlador
de Room
Service 1
00.00h –
08.00h
00.00-
08.00h
00.00h
–
08.00h
00.00h
–
08.00h
Folga Folga 00.00h –
08.00h
Controlador
de Room
Service 2
Folga Folga 15.00h
–
23.00h
15.00h
–
23.00h
15.00h
–
23.00h
15.00h
–
23.00h
15.00h –
23.00h
![Page 94: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/94.jpg)
94
Chefe de Mesa
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta -
feira
Sexta -
feira
Sábado Domingo
Chefe
de Mesa
1
06.00h –
14.00h
06.00-
14.00h
Folga Folga 06.00h
–
14.00h
06.00h
–
14.00h
06.00h –
14.00h
Chefe
de Mesa
2
Folga Folga 16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h –
00.00h
Empregado de Mesa de 1ª
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Empregado
de Mesa de
1ª 1
Folga Folga
06.00h
–
14.00h
06.00h
–
14.00h
06.00h
–
14.00h
06.00h
–
14.00h
06.00h –
14.00h
Empregado
de Mesa de
1ª 2
16.00h –
00.00h
16.00h
–
00.00h
Folga Folga
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
16.00h –
00.00h
Empregado
de Mesa de
1ª 3
12.00h –
20.00h
12.00h
–
20.00h
Folga Folga
12.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h –
20.00h
Empregado
de Mesa de
1ª 4
06.00h –
14.00h
16.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
Folga Folga
16.00h
–
20.00h
06.00h –
14.00h
Empregado
de Mesa de
1ª 5
Folga Folga
06.00h
–
14.00h
12.00h
–
20.00h
16.00h
–
00.00h
06.00h
–
14.00h
16.00h –
00.00h
![Page 95: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/95.jpg)
95
Empregado de Mesa de 2ª
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Empregado
de Mesa de
2ª 1
16.00h –
20.00h Folga Folga
16.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h –
20.00h
Empregado
de Mesa de
2ª 2
12.00h –
20.00h
06.00h
–
14.00h
16.00h
–
00.00h
Folga Folga
12.00h
–
20.00h
12.00h –
20.00h
Escanção
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Escanção
12.00h –
15.00h e
19.00h –
23.00h
Folga Folga
12.00h
–
15.00h
e
19.00h
–
23.00h
12.00h
–
15.00h
e
19.00h
–
23.00h
12.00h
–
15.00h
e
19.00h
–
23.00h
12.00h –
15.00h e
19.00h –
23.00h
Chefe de Barman
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira
Sábado Domingo
Chefe de
Barman
16.00h –
00.00h
Folga Folga 16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
18.00h
–
02.00h
18.00h –
02.00h
![Page 96: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/96.jpg)
96
Empregado de Balcão
Segunda
- feira
Terça -
feira
Quarta
- feira
Quinta
- feira
Sexta -
feira Sábado Domingo
Empregado
de Balcão
1
09.00h –
17.00h
09.00h
–
17.00h
09.00h
–
17.00h
Folga Folga
09.00h
–
17.00h
18.00h –
02.00h
Empregado
de Balcão
2
Folga
16.00h
–
00.00h
16.00h
–
00.00h
12.00h
–
20.00h
16.00h
–
00.00h
18.00h
–
02.00h
Folga
Empregado
de Balcão
3
Folga Folga
12.00h
–
20.00h
09.00h
–
17.00h
09.00h
–
17.00h
09.00h
–
17.00h
09.00h –
17.00h
Empregado
de Balcão
4
12.00h –
20.00h
12.00h
–
20.00h
Folga Folga
12.00h
–
20.00h
12.00h
–
20.00h
12.00h –
20.00h
![Page 97: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/97.jpg)
97
Diário (Sábado)
* As linhas que não se encontram pintadas a verde significa que ao sábado esse colaborador está de
folga.
![Page 98: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/98.jpg)
98
4.4. Quadro de uniformes
Cargo
Farda
Preço
Director de F&B
Fato preto clássico, camisa
e gravata
196€
Chefe de Cozinha
Jaleca preta eneldo com
botões brancos xuxu, calça
preta com riscas brancas
orégano, lenço preto com
riscas brancas perejil,
gorro preto com risca
branca debrum vainilla,
avental branco laurel e
sapato de biqueira de aço
91.50€
Sub chefe de cozinha
Jaleca cinzenta eneldo
com botões brancos xuxu,
calça preta com riscas
brancas orégano, lenço
preto com riscas brancas
perejil, gorro branco
debrum vainilla, avental
branco laurel e sapato de
biqueira de aço
90.50€
![Page 99: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/99.jpg)
99
Cozinheiro de 1ª
Jaleca branca botões
brancos xuxu, calça preta
orégano, lenço preto com
riscas brancas perejil,
gorro branco debrum
vainilla, avental branco
laurel e sapato de biqueira
de aço
90€
Cozinheiro de 2ª
Jaleca branca botões
brancos xuxu, calça preta
orégano, lenço preto com
riscas brancas perejil,
gorro branco debrum
vainilla, avental branco
laurel e sapato de biqueira
de aço
90€
Copeiro
Jaleca branca botões
brancos xuxu, calça preta
orégano, lenço preto com
riscas brancas perejil,
gorro branco debrum
vainilla, avental branco
laurel e sapato de biqueira
de aço
90€
Controlador de Room-
service
Calça ou saia clássica,
camisa branca clássica,
colete e casaco
112€
![Page 100: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/100.jpg)
100
Chefe de Mesa
Calça ou saia clássica,
camisa branca clássica,
colete e casaco
112€
Empregado de Mesa de 1ª
Calça clássica, camisa
branca clássica, colete e
pano de serviço
78.50€
Empregado de mesa de 2ª
Calça clássica, camisa
branca clássica, colete e
pano de serviço
78.50€
Escanção
Calça clássica, camisa
branca clássica e colete
76€
Chefe de barman
Calça clássica, camisa
branca clássica e colete
76€
Empregado de balcão
Calça clássica, camisa
branca clássica, avental
curto e pano de
empregado
51.45€
Total: 2 633,3€
(inclui todos os funcionários)
![Page 101: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/101.jpg)
101
5. Plano Operacional
No plano operacional da nossa unidade de F&B, vamos caracterizar cada um dos
sectores referidos no ponto 2.
Todos os departamentos de F&B estão em constante interacção.
Bar e cozinha de apoio ao bar e room service
O bar trabalha em conjunto com a cozinha de apoio. Assim os snacks são
preparados na cozinha de apoio e posteriormente mandados para o bar conforme os
requisitos feitos. Por outro lado esta cozinha de apoio interage também com o serviço
de room service, pois é ela que prepara os pedidos requeridos por este serviço e nesta
cozinha de apoio irá permanecer um cozinheiro de 2ª para a confecção dos pedidos
efectuados para cada uma destas secções, lembrando que o serviço de room service
é de 24h por dia.
Copa
Este sector trabalha em conjunto com a cozinha principal, cozinha de apoio ao bar
e room service, com o refeitório e com o restaurante. É este sector que recebe toda a
louça e utensílios sujos para efectuar a sua limpeza e desinfecção bem como a sua
posterior arrumação.
Cozinha principal
A cozinha é a secção de confecção, preparação e elaboração dos pratos servidos
no restaurante. Encontramos nela inserida, zonas de preparação (para legumes, peixe
e carne), as zonas de elaboração e confecção (fogões, fornos, bancas, etc.).
Refeitório e restaurante
O restaurante e o refeitório têm interacção com a cozinha principal e com a copa.
Na cozinha principal são confeccionados os pratos que serão posteriormente servidos
e na copa serão lavados todos os utensílios.
![Page 102: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/102.jpg)
102
Local de recebimento de mercadorias e economato
Estes dois departamentos interagem entre si. As mercadorias quando chegam são
recebidas por um responsável e depois de conferidas são encaminhadas para o
economato.
A secção do economato tem especial importância para o funcionamento do
departamento de F&B pois é aqui que se encontra o stock de alimentos e bebidas
essenciais para o reabastecimento de bebidas para o bar e restaurante bem como de
produtos alimentares para a cozinha.
É também aqui, no economato, que se fazem as encomendas aos fornecedores
dos produtos que atingem o stock mínimo ou que sejam pedidos de emergência pelo
chefe para um evento especial por exemplo. Depois de ser feita a encomenda, os
produtos irão ser recebidos pelo ecónomo onde este avalia o estado de conservação e
transporte da mercadoria, verifica as quantidades e a respectiva factura e segue então
para a armazenagem no economato. Distribui-se os produtos pelas câmaras
frigoríficas, pelas prateleiras e arcas congeladoras.
Como podemos ver, o ecónomo tem como função receber, armazenar,
encomendar mercadorias e atender os pedidos de requisição interna.
Cave
A cave está essencialmente interligada com o bar e restaurante, pois é lá que se
encontram armazenados os vinhos disponíveis na carta e bebidas disponíveis no bar.
![Page 103: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/103.jpg)
103
6. Plano de Marketing
Plano de Marketing do restaurante “Aldeia Velha”
Missão
Acreditamos que é especial!
Centramo-nos em si, nas suas expectativas, nas suas necessidades, nos seus
anseios e desejos.
Temos para lhe oferecer a excelência da qualidade de serviço como sabemos
que o merece.
Venha conhecer-nos, visitar o nosso restaurante, apreciar a nossa gastronomia
e passar momentos únicos neste espaço.
Você é único e Exclusivo… É assim que o vemos!
Descrição do negócio
O restaurante “Aldeia Velha” é um restaurante tipicamente alentejano. Dispõe
de iguarias da região e iguarias tipicamente portuguesas, para agradar a todos os
nossos clientes. Dispomos ainda de um serviço de eventos para atrair diferentes
segmentos de mercado e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. É um
restaurante à la carte, uma vez que o serviço funciona através de um menu existente
no restaurante. O nosso público-alvo são principalmente os clientes do hotel, mas
também famílias e casais tanto jovens como com mais idade de classe média-alta. A
decoração do nosso restaurante é bastante sofisticada, uma vez que as toalhas
apresentam cores quentes e a iluminação é a base de luz natural durante o dia e luz
de candeeiros sobre as mesas da parte da noite. O tipo de serviço usado no nosso
restaurante para o pequeno-almoço é buffet, pois este tipo de serviço estimula os
clientes e faz com que se sintam mais à vontade para o poder repetir sempre que
quiserem. É um serviço que prima pela variedade, qualidade e equilíbrio alimentar. Ao
pequeno-almoço os clientes serão brindados com uma vasta mesa de iguarias da
região, bem como cereais à escolha, ovos (mexidos, estrelados, escalfados e omeleta
de fiambre, bacon ou salsicha, frutas da época, sumos, água e bebidas quentes
nomeadamente chá, café ou leite.
Por outro lado, no almoço e jantar o serviço utilizado será o serviço à inglesa
indirecto, visto que é um restaurante requintado e o nosso principal objectivo é a
satisfação do cliente.
![Page 104: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/104.jpg)
104
Análise SWOT
Análise do micro ambiente, ou seja a análise do ambiente envolvente da
empresa que engloba a análise sobre a concorrência, os fornecedores, os clientes e
colaboradores.
Como principal concorrente de mercado temos o Vila Park hotel, um hotel de 4
estrelas, muito bem conhecido pelo seu serviço de restauração – “O restaurante "Mesa
da Vila" foi agraciado com o prémio Costa Azul, na V Mostra de Gastronomia do
Concelho de Santiago do Cacém, que decorreu de 23 de Maio a 01 de Junho/03, pela
excelência das instalações e serviço.” – Citado no site oficial do hotel Vila Park.
Este concorrente também se dedica à gastronomia regional e à gastronomia
portuguesa em geral, com recurso a especialidades do seu chefe de cozinha, isto quer
dizer que as especialidades a que dão ênfase são um dos pontos mais enriquecedores
deste restaurante. Tem ainda uma capacidade para servir 160 pessoas.
É sem dúvida um desafio para nós, lidarmos com um concorrente tão bem
implementado no mercado e já com uma marca bastante forte em relação ao serviço
de restauração, o que nos leva a trabalhar constante e arduamente para alcançar
também esta imagem que se torna muito importante para o hotel porque as pessoas
não precisam apenas de se alojar mas também de se alimentarem e, quanto melhor
for o serviço e qualidade prestadas, aliadas a uma boa cozinha maior será a nossa
diferenciação em relação ao hotel Vila Park.
Forças:
• Contratação de pessoal eficiente, formado e especializado no serviço de
restauração e atendimento ao cliente para responder à exigência de qualidade
estabelecida;
• Fácil acesso a partir do lobby do hotel porque o cliente ao entrar no nosso
hotel, vê a entrada do restaurante;
• Qualidade de serviço, ambiente agradável, calmo e acolhedor desde a entrada
do restaurante até ao seu interior e devido ao facto de apenas termos
capacidade para 80 pessoas, o ambiente é mais sossegado pela reduzida
dimensão do nosso restaurante.
![Page 105: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/105.jpg)
105
Fraquezas:
• Falta de motivação e responsabilidade dos colaboradores. Isto poderá
acontecer se numa fase inicial, o movimento esperado no restaurante, não for
atingido, quer isto dizer que se o nosso plano de marketing não tiver efeitos
positivos na captação de clientes, os nossos funcionários poderão ficar
desmotivados.
Analise do macro ambiente, ou seja análise externa à empresa.
Oportunidades:
• Boa localização do restaurante devido à sua acessibilidade;
• As pessoas hoje em dia preferem locais calmos e acolhedores para desfrutar
da sua refeição e o nosso hotel é ideal.
Ameaças:
• Existência de diversos restaurantes tipicamente alentejanos na região;
• Falta de compromisso nas entregas dos fornecedores mas uma vez que isto
aconteça, se for por um motivo justificável daremos uma segunda oportunidade
mas se houver repetição deste facto, a nossa acção será mudar de fornecedor.
E claro que com uma entrega em atraso, os prejuízos são imediatamente
notáveis.
![Page 106: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/106.jpg)
106
Objectivos Plano de Acção Controlo/Avaliação
Produto
Pretendemos
atingir 1000
refeições servidas
por semana,
dentro de dois
meses.
Ao fim de cada
ano, tencionámos
retirar da carta o
prato menos
servido e substituí-
lo por uma nova
refeição.
⋅ Criação de um
menu do dia
para almoços.
⋅ Oferta de uma
sobremesa típica
alentejana numa
mesa com três
ou mais pessoas
no jantar.
⋅ Inovar a nossa
carta de
restaurante com
novas refeições
todos os anos.
Através de um
sistema informatizado
onde estará registado
quantas refeições
foram servidas por
dia, podemos analisar
ao fim de uma
semana, se atingimos
o nosso objectivo;
assim como analisar
qual o prato com
menos saída.
Preço
Aumentar o preço
em 10% das
refeições mais
servidas num
prazo de seis
meses.
⋅ Continuar a
oferecer um
critério de
grande
qualidade para
responder à
subida do preço.
⋅ Acrescentar um
ingrediente na
confecção do
prato mais
servido.
Também através do
mesmo sistema
informático teremos
os dados das
refeições mais
servidas e
aplicaremos o
aumento do preço
nessas refeições.
![Page 107: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/107.jpg)
107
Promoção
Atrair possíveis
clientes para o
restaurante
através de uma
visita guiada à
cave do dia.
Para os clientes
fazerem esta
visita, vão ter que
se dirigir ao nosso
restaurante, logo,
vão ficar a
conhecer o
ambiente do
restaurante, a vista
e conhecer melhor
a carta do
restaurante. Esta é
uma das formas de
promover o nosso
restaurante e levar
os clientes até lá
para que haja um
consumo.
Através do número de
pessoas inscritas na
visita guiada e com a
análise de aumento
das vendas, podemos
verificar se esta forma
de promover o
restaurante, está a ter
efeito ou não.
Canal de
Distribuição
Temos intenção
que o nosso
restaurante esteja
representado na
agência “Abreu” no
prazo máximo de 1
ano e que
consigamos ter
reservas
Por cada 15
reservas feitas
nesta agência,
oferecemos uma
comissão de 25%
sobre o valor total
pago por essas 15
reservas.
A agência terá que
nos enviar informação
relativa às reservas
para nos informar
acerca da vinda do
cliente e, iremos
armazenar essa
informação para
contabilizar as
reservas. Quando o
cliente chegar ao
nosso restaurante
iremos confirmar a
reserva feita pela
agência.
![Page 108: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/108.jpg)
108
Capitulo VII – Práticas Hoteleiras II
_______________________________________________
1. Introdução
O Restaurante Aldeia Velha é sem dúvida a cereja no topo do bolo do Hotel
Gascal e para que possa ser implementado é necessário ter um conhecimento
bem mais profundo de tudo aquilo que o integra. Desde a implementação do
sistema HACCP aos orçamentos, tudo é muito importante para a concretização do
restaurante. Ao longo do semestre foi tudo isso que exploramos na elaboração do
Trabalho Interdisciplinar de Práticas Hoteleiras II. Deste modo temos uma noção
dos tanto dos custos reais da implementação de um restaurante como das
implicações traz em termos de higienização, o que se torna bastante útil porque
daqui a bem pouco tempo podemos estar envolvidos num negócio deste género e
já temos uma imagem mais aproximada da realidade.
![Page 109: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/109.jpg)
109
2. Tipos de Serviços da Unidade Hoteleira
São vários os tipos de serviços que podemos encontrar dentro de uma unidade
hoteleira. Entre eles podemos destacar: o serviço buffet, o serviço volante, o coffee
break, o porto de honra e o tinto e queijos de honra.
O primeiro serviço enumerado foi o serviço buffet. Este tipo de serviço está
normalmente ligado a recepções e bailes. É a melhor forma de prestação de serviço,
se desejamos que os clientes se sintam à vontade. Neste tipo de serviço as iguarias
são expostas em vitrinas ou dispostas em mesas e os clientes levantam-se para se
servir. Uma das vantagens é que o cliente pode repetir as vezes que quiser e comer a
quantidade desejada. Por isto, o serviço adoptado pelo nosso restaurante na hora do
pequeno-almoço é o serviço do tipo buffet.
Outro dos tipos de serviços existentes na unidade hoteleira de F&B é o serviço
volante. Este serviço é muito idêntico ao serviço buffet, à excepção de que neste
serviço as pessoas não se sentam para comer. São elas que se servem, mas
almoçam ou jantam com o prato na mão.
O serviço de coffee break é entendido como sendo uma pausa para descanso das
pessoas intervenientes em reuniões de trabalho tais como congressos, seminários ou
conferências. Dura cerca de 15 minutos e é composto por águas, sumos, café, chá,
sortido de bolos secos e por vezes sandes.
O Porto de Honra é uma recepção que se oferece antes da hora de almoço ou de
jantar. Geralmente, dispõe-se de dois tipos de vinho do Porto. Como aperitivos sólidos
servem-se canapés barrados com variadas pastas com base em queijos, frutos secos
e oleaginosos. Este tipo de serviço está presente no nosso restaurante, pois antes de
entrarem para o restaurante os nossos clientes serão brindados com um vinho
regional. Assim o serviço não se chamará Porto de Honra, pois o vinho servido não é
vinho do Porto.
Finalmente temos o tinto e queijos de honra. Este tipo de serviço funciona como
uma recepção aos clientes que tem a duração aproximada de duas horas.
Normalmente realiza-se das 17h às 19h. São servidos vinhos tintos, normalmente
velhos e uma variada selecção de queijos.
![Page 110: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/110.jpg)
110
3. Secção: Cozinha
3.1. Tabela de Orçamento do Equipamento de Cozinha
Designação Quantidade Preço Unitário
Preço
Equipamento de Cozinha
JUNEX - Fogão Profissional (4bicos+1forno) 1 1.849,00 € 1.849,00 € ROLLER GRILL - Fritadeira Dupla 1 481,01 € 481,01 €
ROBOT - Varinha Mágica Industrial 1 347,00 € 347,00 € KENWOOD - Batedeira 1 188,90 € 188,90 €
Apanha Fumos com filtros de extracção 1 925,00 € 925,00 € Balcão Aço Inox com 2pisos 2 722,50 € 1.445,00 €
Bancada Aço Inox 2 Prateleiras e portas 2 578,50 € 1.157,00 € Mesa Central de Apoio Aço Inox com 2
Prateleiras 1 535,00 € 535,00 €
Armário Frigorífico Aço Inox 1 3.055,00 € 3.055,00 € Grelhador a Gás Placa Aço Inox Lisa 1 1.405,00 € 1.405,00 €
FAGOR - Máquina Lavar Louça 1 2.160,00 € 2.160,00 € Balança 1 *
Descascador de Batata 1 * Forno 1 *
Abatedor de Temperatura 1 * Basculante 1 *
Máquina de Vácuo 1 * Salamandra 1 *
Máquina Universal 1 *
Utensílios de Cozinha *
RENE - Abre -latas 1 1,91 € 1,91 € ART - Alguidar Inox 1 55,00 € 55,00 € ART - Escorredor 3 62,00 € 186,00 €
PERT - Tabuleiro Alumínio Fundido 2 58,30 € 116,60 € DOMPLEX - Contentor Plástico com
Rodas+Pedal 4 69,72 € 278,88 €
PERT - Cafeteira Alumínio Fundido 1 16,08 € 16,08 € DOMPLEX - Caixa Plástico Médio 4 2,60 € 10,40 € DOMPLEX - Caixa Plástico Super 4 4,58 € 18,32 €
DOMPLEX - Caixa Plastico Rect. Grande 4 3,24 € 12,96 € ARAVEN - Caixa Plástico Gastron. 2 18,57 € 37,14 €
TESCOMA - Coador INOX 10cm 1 3,16 € 3,16 € TESCOMA - Coador Inox 16cm 1 6,48 € 6,48 €
IN - Coador Rede Dupla 1 22,00 € 22,00 € SUECOS - Coador Chinês Inox 1 18,11 € 18,11 €
Colher de Pau Polietileno c/ Cabo Inox 40cm 1 8,25 € 8,25 €
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Colher de Pau Polietileno c/ Cabo Inox 60cm 1 9,75 € 9,75 € Colher de Pau Polietileno c/ Cabo Inox 80cm 1 12,75 € 12,75 €
IPA - Colher Cozinha Melamina 1 3,00 € 3,00 € ART - Colher Inox Empratar 2 4,10 € 8,20 €
ART - Concha Inox 10cm 2 4,10 € 8,20 € ART - Concha Inox 12cm 1 5,45 € 5,45 € SICO - Cutelo vermelho 1 26,05 € 26,05 €
Descascador Inox Batata 3 0,75 € 2,25 € Tabuleiros/Escorredor Inox p/ Fritos 1 55,52 € 55,52 €
ICEL - Escamador de Peixe 1 2,35 € 2,35 € ART - Espumadeira Inox 10cm 2 3,50 € 7,00 € ART - Espumadeira Inox 12cm 1 4,35 € 4,35 €
SICO - Faca p/ Legumes branco 10 2,37 € 23,70 € SICO - Faca p/ Cozinha branco 10 4,54 € 45,40 €
SICO - Faca p/ Cozinheiro branco 10 11,50 € 115,00 € SICO - Faca c/ Serra p/ Pão 5 8,06 € 40,30 €
PERT - Fervedor Alumínio Fundido 1ª N. 2 2,5L 1 15,37 € 15,37 € SICO - Fuzil p/ Afiar 1 17,30 € 17,30 €
Garfo Inox de Fritos 50cm 1 2,73 € 2,73 € PERT - Martelo Pica Bifes Grandes 1 9,30 € 9,30 €
PERT - Panela Alumínio Fundido 1ª N. 05 4,2L 1 24,42 € 24,42 € PERT - Panela Alumínio Fundido 1ª N. 08 10L 1 33,63 € 33,63 € PERT - Panela Alumínio Fundido 1ª N. 10 15L 1 44,66 € 44,66 € PERT - Panela Alumínio Fundido 1ª N. 12 25L 1 56,76 € 56,76 € PERT - Panela Alumínio Fundido 1ª N. 15 50L 1 90,66 € 90,66 €
SILAMPOS - Panela Pressão Alum. 18L 1 70,10 € 70,10 € LT - Passe-vite Industrial 1 120,00 € 120,00 €
Pinça Inox p/ Bolo Cromoníquel 1ª 2 3,00 € 6,00 € Pinça Inox p/ Salada Cromoníquel 1ª 2 3,00 € 6,00 €
Placa Polietileno Branco 3 25,12 € 75,36 € ART - Púcaro Inox Quadrado 1 8,10 € 8,10 €
SUECOS - Ralador Inox Quadrado 21cm 1 3,96 € 3,96 € MATFER - Rapa-tachos Normal 35 1 4,38 € 4,38 € EMP - Saladeira Vidro Anti -choque 2 4,76 € 9,52 €
ART - Saleiro Inox Parede 2Kg 1 20,65 € 20,65 € PERT - Frigideira Anti -aderente 25cm 2 20,82 € 41,64 € PERT - Frigideira Anti -aderente 30cm 1 26,75 € 26,75 € PERT - Frigideira Anti -aderente 42cm 1 44,50 € 44,50 €
Tabuleiro Inox Descongelar 1 52,13 € 52,13 € PERT - Tacho Alumínio Fundido 1ª N. 08 5L 2 26,51 € 53,02 € PERT - Tacho Alumínio Fundido 1ª N. 11 10L 2 37,20 € 74,40 € PERT - Tacho Alumínio Fundido 1ª N. 12 15L 1 47,34 € 47,34 € PERT - Tacho Alumínio Fundido 1ª N. 14 25L 1 62,94 € 62,94 € PERT - Tacho Alumínio Fundido 1ª N. 16 40L 1 82,30 € 82,30 €
ART - Terrina Inox s/ Tampa 2 16,30 € 32,60 € Tesoura Cozinha p/ Peixe 1 6,15 € 6,15 €
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Tesoura Trinchar Carne 1 4,51 € 4,51 € ART - Tigela Inox 18cm 1 6,20 € 6,20 € ART - Tigela Inox 22cm 1 9,50 € 9,50 € ART - Tigela Inox 25cm 1 12,90 € 12,90 € ART - Tigela Inox 30cm 1 14,50 € 14,50 € ART - Tigela Inox 36cm 1 19,70 € 19,70 €
ART - Travessa Inox Tipo Italiana 45cm 3 12,95 € 38,85 € ZODIAC - Vara Inox 40cm 1 5,82 € 5,82 € ZODIAC - Vara Inox 35cm 1 5,24 € 5,24 €
Total: 15.972,05 €
* Não conseguimos o preço do equipamento
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3.2. Plano Geral de HACCP
O implementar de um plano de HACCP é um conjunto de normas e leis que
têm como objectivo minimizar e/ou prevenir contaminações, intoxicações aumentando
assim a higiene e segurança alimentar.
As contaminações/intoxicações que são consequências de uma má higiene e
segurança alimentar derivam de:
Produtos químicos de limpeza e desinfecção que não devem ser guardados
dentro de garrafas de bebidas mas sim ficarem nas suas embalagens originais e num
local onde não haja exposição de alimentos;
Objectos como um fio de cabelo num alimento confeccionado;
Microrganismos que se encontram por exemplo na carne (crua) e nos ovos que
se desenvolvem entre os 5ºC e os 65ºC e também em sítios húmidos. Estas bactérias
multiplicam-se com a acidez dos alimentos e com a falta de oxigénio.
Este conjunto de normas e leis abrange a higiene pessoal de todos os
funcionários que lidam com os alimentos; a higiene das instalações e dos
equipamentos (limpeza, manutenção e concepção); o controlo de pragas e o controlo
da água de abastecimento. Assim temos várias formas de procedimentos em cada
uma destas normas:
Higiene pessoal dos funcionários que lidam com os a limentos
� Não devem usar qualquer tipo de adornos (pulseiras, anéis, brincos, etc);
� Na cozinha e na copa, é obrigatório o uso de touca ou barrete assim como o
uso da farda específica.
� Lavar as mãos quando há contacto com partes do nosso corpo (cabelo,
nariz, orelhas); depois de utilizar a casa de banho; antes e depois de mexer
nos alimentos; a seguir ao contacto com lixo ou superfícies sujas; e se
fumar, depois de o fazer também deve lavar convenientemente as mãos.
� Usar luvas para cortar produtos de charcutaria, produtos já cozinhados,
desfiar bacalhau, pato, frango; cortar fruta e legumes.
� É também importante que os funcionários sejam asseados na sua própria
higiene de rotina.
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Higiene das instalações e dos equipamentos – limpez a, manutenção e
concepção
� Devem ser limpos e desinfectados, todos os utensílios de cozinha, como por
exemplo, as facas.
� As bancadas de preparação e confecção deverão ser sempre limpas e
desinfectadas.
� Usar produtos de limpeza adequados a cada equipamento (para o chão,
para os armários, etc).
� Desincrustar, limpar e desinfectar o chão e paredes que devem ser de
material impermeável e de fácil limpeza.
� Não deixar haver contacto da louça limpa com louça suja, logo, a secção da
copa tem especial importância neste ponto de modo a facilitar a arrumação
da mesma assim como a correcta separação das mesmas.
� O local de trabalho, ou seja toda a área da cozinha deve estar em perfeitas
condições de limpeza, arrumado e organizado.
Controlo da água de abastecimento
� Testar periodicamente a qualidade da água e pedir relatórios de análise da
qualidade da água à entidade fornecedora da mesma com os registos de
produtos utilizados no tratamento da água e medidas correctivas.
Controlo de pragas
� Manter os locais de armazenagem sempre em condições perfeitas de
limpeza assim como os ralos e as caleiras.
� Colocar os resíduos no lixo apropriado e manter o caixote sempre fechado.
� Por nas janelas, redes para não deixar os insectos entrarem.
� E, se mesmo assim houver alguma praga (de ratos, baratas, moscas,
traças) devemos utilizar produtos apropriados para combater cada um dos
tipos de praga.
São então estes os pré-requisitos de um sistema de HACCP e a forma como
este sistema visa prevenir e controlar os perigos existentes. Temos como um dos
modos de o fazer, o preenchimento de fichas de higienização das instalações e de
uma ficha de controlo de temperaturas dos alimentos como podemos ver a seguir.
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3.2.1. Ficha de Higienização
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3.2.2. Ficha de Controlo de Temperaturas
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4. Secção: Restaurante 4.1. Equipamentos e Utensílios (tabela de orçamentos)
Designação Quantidade Preço Unitário Preço
CV - Oceanos Prato Porcelana Raso 27cm 160 2,17 € 302,40 € CV - Oceanos Prato Porcelana Sopa 23cm 96 1,89 € 163,20 € CV - Oceanos Prato Porcelana Sobremesa
22cm 120 1,70 € 158,40 €
CV - Oceanos Prato Porcelana Doce 18cm 80 1,32 € 96,80 € CV - Oceanos Prato Pão 160 1,21 € 1.089,60 €
CV - Oceanos Saladeira Porcelana 23cm 18 6,81 € 153,18 € CV - Oceanos Travessa Porcelana 40cm 6 8,51 € 39,72 € CV - Oceanos Travessa Porcelana 36cm 12 6,62 € 68,04 € CV - Oceanos Travessa Porcelana 30 cm 12 5,67 € 34,08 € CV - Oceanos Travessa Porcelana 18cm 24 2,84 € 27,12 € CV - Oceanos Chávena Porcelana Café 80 1,13 € 60,80 €
CV - Oceanos Pires Porcelana Café 80 0,76 € 148,80 € CV - Oceanos Chávena Pequeno-almoço 80 1,86 € 82,40 €
CV - Oceanos Pires Pequeno-almoço 80 1,03 € 272,00 € CV - Oceanos Solitário Porcelana Palace 18 3,40 € 22,14 €
N. YORK Garfo Mesa 84 1,23 € 72,24 € N. YORK Colher Mesa 84 0,86 € 72,24 € N. YORK Faca Mesa 84 0,86 € 94,92 €
N. YORK Faca Sobremesa 84 1,13 € 60,48 € N. YORK Garfo Sobremesa 84 0,72 € 60,48 € N. YORK Colher Sobremesa 84 0,72 € 60,48 €
N. YORK Garfo Peixe 84 0,86 € 72,24 € N. YORK Faca Peixe 84 0,86 € 72,24 € N. YORK Colher Café 84 0,41 € 34,44 €
N. YORK Faca Manteiga 84 0,59 € 49,56 € N. YORK Concha Terrina 3 5,67 € 17,01 €
N. YORK Colher Chá 84 0,50 € 42,00 € N. YORK Colher Arroz 6 2,48 € 14,88 €
N. YORK Colher Refresco 12 0,77 € 9,24 € N. YORK Pá de Bolo 6 2,48 € 14,88 €
N. YORK Garfo de Salada 6 2,25 € 13,50 € N. YORK Colher Salada 6 2,25 € 13,50 €
N. YORK Faca Churrasco 48 1,26 € 60,48 € SENSATION - Copo Vidro 38cl 96 2,49 € 239,04 € SENSATION - Copo Vidro 27cl 96 1,73 € 166,08 € SENSATION - Copo Vidro 21cl 96 1,73 € 166,08 € SENSATION - Flute Vidro 16cl 96 1,76 € 168,96 €
SENSATION - Cálice 50,5cl 24 2,02 € 48,48 €
![Page 123: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/123.jpg)
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VITICOLE - Cálice Provas 22cl 24 0,97 € 23,28 € Champanheira 44cm Inox 3 36,75 € 110,25 €
Leiteira 75cl 12 6,68 € 80,16 € Bule 0,5l 12 8,68 € 104,16 €
Saleiro e Pimenteiro 50 0,80 € 40,00 € Marcadores de Mesa 10 2,97 € 29,70€
Açucareiro 48 1,89 € 90,72 € Saca-rolhas 10 3,42 € 34,20 €
Roupa
Toalhas de Mesa p/ mesas de 2 270 9,00 € 2.430,00 € Toalhas de Mesa p/ mesas de 4 210 13,00 € 2.730,00 €
Guardanapos p/ mesa de 2 700 3,00 € 2.100,00 € Guardanapos p/ mesa de 4 740 3,00 € 2.220,00 €
Panos p/ carro de apoio 180 5,00 € 900,00 €
Mobiliário
Mesas 4 pessoas 12 * Mesas 2 pessoas 21 *
Cadeiras 100 * Total: 15.234,6 €
* Não conseguimos o preço do equipamento ou material
![Page 124: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/124.jpg)
4.2. Princípios e competências da hierarquia do restaurante
Dentro do restaurante, as funções encontram
Assim o Chefe de Mesa encontra
os restantes empregados. Quando este não esta, é o empregado de 1ª que assume as
suas funções.
Empregado
de Mesa de 1ª
Empregado
de mesa de 2ª
4.2. Princípios e competências da hierarquia do restaurante
Dentro do restaurante, as funções encontram-se organizadas por hierarquias.
o Chefe de Mesa encontra-se no topo do organograma, pois é a ele que lidera
os restantes empregados. Quando este não esta, é o empregado de 1ª que assume as
Chefe de
Mesa
Empregado
de Mesa de 1ª
Empregado
de mesa de 2ª
Escanção
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se organizadas por hierarquias.
se no topo do organograma, pois é a ele que lidera
os restantes empregados. Quando este não esta, é o empregado de 1ª que assume as
![Page 125: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/125.jpg)
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Chefe de Mesa
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, criatividade, responsabilidade e
agilidade
Funções: Superintende, coordena, organiza, dirige e, sempre que necessário
executa, todos os trabalhos relacionados com o serviço de restaurante.
Pode ser encarregado de superintender nos serviços de cafetaria e copa e
ainda na organização e funcionamento da cave do dia. Colabora com os chefes de
cozinha e pastelaria na elaboração das ementas, bem como nas sugestões para
banquetes e outros serviços, sendo que diariamente, antes de se iniciarem as
refeições deve trocar impressões com os chefes de cozinha para se certificar do que
de mais interesse há para servir. É responsável pelos trabalhos de controlo e
execução dos inventários periódicos. É ele que deve receber reclamação ou elogio ao
serviço feitos pelos clientes e transmiti-los aos seus colaboradores.
É ele que deve anotar ou ter conhecimento de todas as reservas para poder
elaborar da melhor forma o plano das mesas.
Elabora e fornece à Direcção todas as informações e relatórios. Assegura-se
que as ordens de serviço são devidamente cumpridas.
![Page 126: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/126.jpg)
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Empregado de Mesa de 1ª
Requisitos pessoais: Boa aparência, espírito de grupo, agilidade, simpatia
Funções: É o trabalhador que serve refeições e bebidas a hóspedes e clientes,
à mesa. É responsável por um turno de mesas. Executa a preparação das salas e
arranjo das mesas para as diversas refeições; Acolhe e atende os clientes, apresenta-
lhes a ementa ou lista do dia e a lista de bebidas, dá-lhes explicações sobre os
diversos pratos e bebidas e anota pedidos que transmite às respectivas secções;
Segundo a organização e classe dos estabelecimentos serve os produtos escolhidos,
servindo directamente aos clientes ou servindo por forma indirecta, utilizando carros
ou mesas móveis; Espinha peixes, trincha carnes e ultima a preparação de certos
pratos; Recebe as opiniões e sugestões dos clientes e suas eventuais reclamações,
procurando dar a estas, quando justificadas, e prontamente, a solução possível.
Elabora ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efectuar a cobrança. Pode
ser encarregado da guarda e conservação de bebidas destinadas ao consumo diário
da secção e proceder à reposição da respectiva existência. Guarda as bebidas
sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormente; Cuida do
arranjo dos aparadores e do seu abastecimento com os utensílios. No final das
refeições procede à arrumação da sala, dos utensílios de trabalho, transporte e guarda
de alimentos e bebidas expostas para venda ou serviço. Colabora nos trabalhos de
controlo e na execução dos inventários periódicos. Poderá substituir o escanção ou o
subchefe de mesa. Prepara as bandejas, carros de serviço e mesas destinadas às
refeições e bebidas servidas nos aposentos ou outros locais dos estabelecimentos e
auxilia ou executa o serviço de pequenos-almoços nos aposentos e outros locais do
estabelecimento.
![Page 127: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/127.jpg)
127
Empregado de Mesa de 2ª
Requisitos pessoais: Boa aparência, espírito de grupo, agilidade, simpatia
Funções: É o trabalhador que serve refeições e bebidas a hóspedes e clientes,
à mesa. É responsável por um turno de mesas. Executa a preparação das salas e
arranjo das mesas para as diversas refeições; Acolhe e atende os clientes, apresenta-
lhes a ementa ou lista do dia e a lista de bebidas, dá-lhes explicações sobre os
diversos pratos e bebidas e anota pedidos que transmite às respectivas secções;
Segundo a organização e classe dos estabelecimentos serve os produtos escolhidos,
servindo directamente aos clientes ou servindo por forma indirecta, utilizando carros
ou mesas móveis; Espinha peixes, trincha carnes e ultima a preparação de certos
pratos; Recebe as opiniões e sugestões dos clientes e suas eventuais reclamações,
procurando dar a estas, quando justificadas, e prontamente, a solução possível.
Elabora ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efectuar a cobrança. Pode
ser encarregado da guarda e conservação de bebidas destinadas ao consumo diário
da secção e proceder à reposição da respectiva existência. Guarda as bebidas
sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormente; Cuida do
arranjo dos aparadores e do seu abastecimento com os utensílios. No final das
refeições procede à arrumação da sala, dos utensílios de trabalho, transporte e guarda
de alimentos e bebidas expostas para venda ou serviço. Colabora nos trabalhos de
controlo e na execução dos inventários periódicos. Poderá substituir o escanção ou o
subchefe de mesa. Prepara as bandejas, carros de serviço e mesas destinadas às
refeições e bebidas servidas nos aposentos ou outros locais dos estabelecimentos e
auxilia ou executa o serviço de pequenos-almoços nos aposentos e outros locais do
estabelecimento.
![Page 128: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/128.jpg)
128
Escanção
Requisitos pessoais: Sentido de liderança, gosto por enologia
Funções: É o trabalhador que se ocupa do serviço de vinhos e outras bebidas;
verifica as existências na cave do dia providenciando para que as mesmas sejam
mantidas. Durante as refeições apresenta a lista das bebidas no cliente e aconselha o
vinho apropriado para os diferentes pratos de ementa escolhida; serve ou providencia
para que sejam correctamente servidos os vinhos e bebidas encomendados. Guarda
as bebidas sobrantes dos clientes que estes pretendem consumir posteriormente;
prepara e serve bebidas nos locais de refeição.
Pode ter de executar ou de acompanhar a execução de inventário das bebidas
existentes na cave do dia. Possui conhecimentos aprofundados de enologia, tais como
designação, proveniência, data da colheita e graduação alcoólica. Pode substituir o
subchefe de mesa nas suas faltas ou impedimentos.
![Page 129: TI Final PDF](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022013111/557211ab497959fc0b8f5428/html5/thumbnails/129.jpg)
129
4.3. Técnicas de Serviço (vantagens e desvantagens)
São várias as técnicas de serviço usadas nos diversos restaurantes. Estas
técnicas são definidas pelo estabelecimento, pois é ele que traça o objectivo que
pretende atingir.
Podemos assim falar em 5 tipos de técnicas: o serviço à inglesa directo, serviço
à inglesa indirecto, serviço à francesa, serviço à russa e serviço à americana.
No serviço à inglesa directo, a comida é colocada em travessas pelo chefe de
cozinha e posteriormente é transferida directamente do empregado para o prato do
cliente. É então o empregado de mesa que executa todo o serviço. Este tipo de
serviço apresenta vantagens e desvantagens. Como vantagem podemos referir o facto
de ser um serviço rápido, pois é o empregado de mesa que serve o cliente. Por outro
lado podemos também considerar um serviço vantajoso, pois as travessas chegam a
mesa ao mesmo tempo e todos são servidos de igual forma com iguais quantidades.
Como desvantagem podemos apontar os factos de o prato não ser tão bem decorado
visto que é empratado pelo empregado de mesa e também do cliente ser quase
impossibilitado de escolher visto ser servido pelo funcionário.
No serviço à inglesa indirecto é utilizada uma mesa de apoio que é levada até à
mesa do cliente e é lá que a comida é empratada para o prato do cliente,
permanecendo na mesa de apoio durante toda a refeição do cliente. Caso este deseje,
quando repetir pode ser servido pelo empregado de mesa ou por ele próprio. Como
vantagem podemos referir o facto de ser um serviço requintado, pois tudo é preparado
em frente ao cliente. Por outro lado o cliente também não é incomodado, o que
consideramos ser outra vantagem. Como desvantagem apenas apontamos o facto de
ser um serviço que exige espaço e mais equipamento. Além do mais se o empregado
não souber empratar de forma correcta perde a elegância e luxuosidade.
No serviço à francesa a travessa é apresentada pelo empregado de mesa ao
cliente e este serve-se conforme as suas necessidades e vontade. A verdura pode ser
servida da mesma maneira, mas por vezes é posta na mesa e as pessoas vão-se
servindo. Encaramos como sendo vantagens o facto do cliente se poder servir à
vontade e ser um tipo de serviço acessível a toda a gente, até mesmo aos
empregados de mesa. Como desvantagem apontamos o facto de, como é o cliente a
servir-se, demora mais tempo o que faz com que as iguarias possam possivelmente
chegar frias ao último cliente. Por outro lado é um serviço caro e que em banquetes
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exige a presença de muitos empregados. Além de ser muito cansativo para o
empregado e poder ser incómodo para o cliente também faz com que a divisão dos
pratos seja mais desigual.
No serviço à russa, o empregado de mesa coloca o prato pelo lado direito do
cliente, com a mão direita à frente deste. As iguarias, normalmente peças grandes,
após apresentadas aos convidados, são trinchadas, e colocam-se novamente na
travessa dando-lhe a forma inicial e em seguida procede-se como o serviço à
francesa. Como vantagem podemos citar o facto de ser um serviço que se torna
grandioso, por todo o espectáculo que dá. Como desvantagem podemos referir o facto
de ser um serviço pouco económico e muito demorado.
Para finalizar temos o serviço à americana. Neste serviço, a comida é posta no
prato pelo chefe de cozinha de uma maneira artística e decorativa. Depois é trazida
para a mesa e colocada. É talvez das técnicas de serviço mais usadas hoje em dia.
Como vantagens temos o facto de ser um serviço rápido, pois já bem devidamente
empratado da cozinha, o prato é criativamente bem decorado, há um menor risco de
acidentes por parte dos empregados, uma vez que simplesmente levam o prato à
mesa e a distribuição de comida é equitativa e económica. Como desvantagem
apontamos o facto de ser um serviço por vezes desmotivador para os empregados de
mesa, pois não têm oportunidade de executar o serviço.
No nosso restaurante o serviço escolhido por nós foi o à inglesa indirecto, visto
que é um restaurante requintado e o nosso principal objectivo é a satisfação do cliente.
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Conclusão
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Com a realização deste trabalho/projecto conseguimos adquirir um maior
conhecimento e ter uma visão mais alargada da realidade de um departamento de
F&B.
As pesquisas, as leituras bibliográficas, os apontamentos e as próprias aulas
transmitiram-nos ideias bem como conhecimentos, mas acima de tudo, com este
trabalho interdisciplinar, pudemos criar ligações entre as várias unidades curriculares e
com a própria matéria leccionada.
Também conseguimos preparar-nos para o lançamento de um possível
projecto e eventualmente aplicá-lo e concretizá-lo.
O aplicar da matéria num projecto de desenvolvimento de um empreendimento
turístico é um trabalho aplicado na prática, o que se torna muito importante na nossa
aprendizagem.
Esperamos a cada projecto melhorar os aspectos que considerem que ainda
não estejam bem desenvolvidos nem especificados.
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Capítulo IX - Referências bibliográficas
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• JANEIRO, Joaquim António, “Guia Técnico de Hotelaria”, CETOP, 2004
• MARQUES, J. Albano, “Introdução à Hotelaria”, CIVILIZAÇÃO EDITORA, 2007
• QUINTAS, Manuel Al, “Organização e Gestão Hoteleira”, VOLUME I, 2006
• QUINTAS, Manuel Al, “Organização e Gestão Hoteleira”, VOLUME II, 2006
• CABRAL, José Paulo Saraiva, “Organização e Gestão da Manutenção”, 6º
Edição, LIDEL, 2006
• MONTEIRO, Victor, “Higiene, Segurança, Conservação e Congelação de
Alimentos”, 3ª Edição, LIDEL, 2008
• http://stratsplace.com/rogov/art_writing_recipes.html
• http://www.merriam-webster.com/
• http://correiogourmand.com.br/info_glossario_produtos_alimentos_carnes_ma
miferos_porco_historia.html
• http://www.ctt.pt/fewcm/wcmservlet/ctt/grupo_ctt/quemsomos/governosociedad
e/codigoetica.html#414