trabalho de história económica e social na Época moderna- evolução da população

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  • 7/24/2019 Trabalho de Histria Econmica e Social Na poca Moderna- Evoluo Da Populao

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    FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

    Evoluo da Populao

    Csar Filipe da Silva Arajo

    Porto, 2014

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    Para entendermos a Europa omo !"ero do mundo O#dental$ pre#samos de

    ompreender omo % &ue ela neste per'odo pr%(#ndustr#al) &ue a*raa uma parte da

    onven#onada Idade +%d#a e outra da Idade +oderna) reseu para se tornar a a*ea

    do mundo) sendo para #sso ,undamental o estudo da evoluo da populo- Esse

    res#mento) numa v#so mar.#sta e s#mpl#,#ada) teve omo motor a eonom#a- No

    entanto) para entendermos a eonom#a) neess#tamos de aval#ar todas as var#/ve#s

    envolv#das) ou se0a todas as var#/ve#s &ue a a,etam-

    Uma v#so mu#to s#mpl#sta da eonom#a leva(nos a a,#rmar &ue &ual&uer s#stema

    eon1m#o se re2e se2undo do#s one#tos3 o da proura e o da o,erta- Com *ase neste

    pensamento) esol4# omo tema de #nvest#2ao a Evoluo da Populao) #sto por&ue %

    um dos aspetos ,undamenta#s para o estudo da proura e) onse&uentemente para o da

    eonom#a ou) neste aso) da 5#st1r#a Eon1m#a-

    Tal omo Carlo C#polla a,#rma ! se no 4ouvesse pessoas no 4aver#a

    neess#dades 4umanas- E se no 4ouvesse neess#dades 4umanas) no 4aver#a

    proura-$6- Eu aresento &ue sem proura no 4/ eonom#a) pelo menos saud/vel- Com

    *ase nesta a,#rmao podemos entender a #mport7n#a do estudo da populao e da sua

    evoluo para estudarmos uma eonom#a) neste part#ular) uma eonom#a do per'odo

    moderno) 0/ &ue % este o 7m*#to desta un#dade urr#ular- Antes de avanarmos para o

    tema em s#) % de premente #mport7n#a

    onte.tual#8ar a %poa para entendermos o

    tema e a sua ,orma- A #dade moderna %

    traada pela 4#stor#o2ra,#a o#dental 9mas

    no an2lo(sa.1n#a) nem mar.#sta:) omo o

    per'odo ompreend#do entre a &ueda de

    Constant#nopla nas mos dos turos em6;?@)

    se2undo P#erre ou*ertB ! La modern#dad

    es el #n##o de estos enuentros a esala

    1 CIPOLLA, Carlo. -Histria Econmica da Europa Pr-Industrial. Lisboa:Edi!s "#, 1$%% p. 1&

    ' Historia mod!rna ( ).*.*!n!ssar, +.+acuart,.L!braun,).!nis,/.*ala0au, p.%

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    planetar#a- Los aventureros) los meradores) los soldados los mon0es lle2ados del

    on,#n europeo e.tend'an su dom'n#o so*re el mundo) ,a#lmente) d#,##lmente)

    #nompletamente$- Como podemos ver este % um per'odo de e.panso) se0a ultramar#na

    ou#nterna a ada nao 9om a relamao de terras:- a#nda um per'odo de e.panso

    #nteletual e t%n#a 9per'odo da revoluo #ndustr#al #n2lesa:- +as sem dv#da &ue o

    &ue mara ma#s este per'odo % on&u#sta de Novos mundos) e todas alteraes der#vadas

    d#sso) % neste per'odo &ue se a*re os 4or#8ontes e se omea a onstru#r a alde#a 2lo*al

    em &ue n1s v#vemos- Tudo #sto va# tra8er onse&uGn#as ao n'vel da evoluo

    popula#onal) ontudo a pr1pr#a evoluo a,eta todos estes avanos) % portanto ausa e

    a#nda e,e#to-

    Ass#m sendo) para estudar a evoluo da populao neste ,r#so ronol12#o

    pre#samos de nmeros) de dados para anal#sar a demo2ra,#a) al2o &ue Carlo C#polla

    tentou reonstru#r na o*ra ! 5#st1r#a Eon1m#a da Europa Pr%(Industr#al$) sempre

    tendo em onta &ue dados para este per'odo no e.#stem mu#tos- Para al%m de me

    ,orneer estudos demo2r/,#os para o per'odo em ausa e a#nda uma an/l#se

    pormenor#8ada das var#/ve#s &ue a,etam a evoluo da populao) tudo #sto om dados

    !onretos$ 9a vera#dade da ,onte em 5#st1r#a % sempre al2o d#,'#l de se ter a erte8a

    a*soluta) ontudo temos de ae#tar al2uns dados par no a#rmos num relat#v#smo

    e.a2erado: de real#dades part#ulares-

    Ass#m sendo) para estudarmos a evoluo da populao pre#samos de anal#sar)

    essen#almente) o res#mento natural=ou se0a estudar #soladamente do#s aspetos &ue o

    a,etam3 a natal#dade e a mortal#dade) sendo &ue e.#stem outras var#/ve#s- Contudo)

    estes do#s aspetos su*d#v#dem(se numa mult#pl##dade de outros assuntos) omo o

    autor va# e.am#nando ao lon2o da o*ra) todos os aspetos essen#a#s para entender a

    evoluo popula#onal- Esta an/l#se aontee ao lon2o do ap'tulo I H a !Proura$) no

    su*ponto !Populao$ e) a#nda) ao lon2o do ap'tulo V H !Populao3 TendGn#as eCalam#dades$-

    "om) omeemos pelos nmeros) po#s nmeros s#2n#,#am pessoas e so essas

    &ue ,a8em a 5#st1r#a) neste part#ular) so as pessoas &ue onst#tuem e mod#,#am a

    eonom#a- Esta o*ra) apesar de tal omo o autor d#8) !para o per'odo anter#or a 6?) os

    4#stor#adores da demo2ra,#a tentaram superar a esasse8 de dados atrav%s de uma

    &O cr!scim!nto natural a di!r!na !ntr! os nascim!ntos ! as mort!s, ou s!2a,

    !ntr! a ta3a d! natalidad! ! a ta3a d! mortalidad!, 4!ralm!nt! !l! !3pr!sso !mp!rmila4!m.

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    est#mat#va da populaoJ$;o,eree(nos dados mu#to pert#nentes aera de al2umas

    real#dades europe#as) &ue so ,undamenta#s para entendemos) atrav%s de uma

    2eneral#8ao r/p#da) o Kmputo 2eral da populao europe#a-Todos os dados devem

    ser ons#derados pelo seu valor &ual#tat#vo e no &uant#tat#vo) po#s todos a&ueles

    nmeros tGm uma ,#del#dade *a#.a- A part#r da an/l#se deste &uadro depreendemos)

    desde lo2o) &ue at% ao s%ulo VIII a populao se onservou redu8#da- O autor va#

    ma#s lon2e e a,#rma &ue !pouas ,oram as #dades &ue re2#staram ma#s do &ue 6-

    4a*#tantes$6 desta o*ra para um ol4ar ma#s pormenor#8ado dos

    dados deste &uadro:

    A2ora #remos 0ust#,#ar os dados no pela

    an/l#se d#reta da ,ert#l#dade e mortal#dade)

    mas pelos outros aspetos &ue as a,etam-

    Indo ao enontro do &ue d#sse a#ma) o

    autor 0ust#,#a a evoluo da populao da

    se2u#nte ,orma !a populao europe#a

    permaneeu 0ovem por ausa da 2rande ,ert#l#dade e permaneeu pe&uena por ausa da

    2rande mortal#dade$- Ass#m sendo) vamos prourar 0ust#,#ar esta a,#rmao atrav%s da

    an/l#se da natal#dade e mortal#dade- Pela l12#a *#ol12#a da v#da omeemos pela

    natal#dade-

    Para estudarmos a natal#dade) pre#samos de anal#sar os ,atores &ue a,etam) omo o

    autor re,ere reportando(se aos 'rulos erud#tos) o ,ator &ue trataremos de momento % o,ator ultural- Dentro deste ,ator o asamento oupa um lu2ar de desta&ue- Carlo +-

    C#polla traa um modelo t'p#o europeu3 !a: uma proporo relat#vamente elevada da

    5 Id!m, p. 15

    6 Id!m, p.16

    7 Id!m, p.1"'

    Populao Europeia

    Finado do sc. XV:%# )il8!s

    Sc. XVI a incios do sc. XVII: 1##

    )il8!sEm 1700: 11# )il8!s

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    populao &ue nuna asara e *: asamento em #dade avanada$>- Aresenta a#nda o

    autor &ue) em relao aos &ue no se asavam) mu#tos eram os &ue se ompromet#am

    om o el#*ato) um ato louvado na altura- Outro aspeto #mportante e &ue ond##onava

    o matr#m1n#o era a repart#o onse&uente das propr#edades ,am#l#ares) o &ue levava

    mu#tos a) s#mplesmente no asar- Este ponto % on,#rmado por relato de 6@= de

    Edmund 5alla !o res#mento e o aumento da 4uman#dade no % ma#s redu8#do por

    nada na nature8a da esp%#e do &ue pela d#,#uldade prudente da ma#or#a das pessoas em

    lanar(se na aventura do estado de asado) por ree#o das preoupaes e ustos de

    sustentar uma ,am'l#a$?- Apesar de verdade#ros todos os anter#ores pontos) o autor ,a8

    um alerta #mportant'ss#mo) de no proedermos a 2eneral#8aes pre#p#tadas) po#s tudo

    #sto var#a de re2#o para re2#o) %poa para %poa e a#nda de lasse so#al para lasse

    so#al-@ Para provar este ,ato) Carlo C#polla apresenta(nos dados relat#vos a v/r#as

    re2#es e per'odos- E.emplo3 Florena) entre o s%- IV e V a m%d#a de #dade no

    asamento era de 6? anos- Em In2laterra) do#s s%ulos ma#s tarde 9s%- VII: era de

    B6-? anos-6Como vemos) no podemos part#r para 2eneral#8aes apressadas- "em) o

    asamento pode ser ons#derado um ,ator de ontrolo da natal#dade) po#s no asando

    no e.#stem ,#l4os 9normalmente:) mas a #dade de asamento #n,luen#ava a#nda na

    natal#dade pelo s#mples ,ato de um asamento numa #dade ma#s 0ovem tra8er ons#2o

    ma#s ,#l4os) po#s o per'odo de tempo em &ue a mul4er estar#a asada e em per'odo ,%rt#l

    ser#a ma#or- Contudo) o autor no se l#m#ta a dar este ,ator omo #mpl#at#vo no

    ontrolo da natal#dade) aresentando o aumento do per'odo de amamentao e a#nda o

    o#to #nterromp#do) omo ,ormas de ontrolo da natal#dade- Apesar de ass#nalar estes

    ,atores omo #nterven#entes na natal#dade) o autor ass#nala) e *em) &ue os 'nd#es de

    natal#dade se mantGm elevados) mu#tas ve8es super#or a =< e nuna #n,er#ores a

    =66) o &ue aa*a por e.pl#ar a 2rande perenta2em de populao 0uven#l- Lo2o) no

    " Id!m, p. 1"'

    % Id!m, p.1"&

    $ Id!m, p. 1"&

    1# Para !studo mais proundo, consultar a p. 1"6, uadro 6-' da m!smaobra.

    11 Id!m, p.1"7

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    sendo a natal#dade o &ue ma#s ontr#*u# para os e,et#vos popula#ona#s permaneerem

    *a#.os) o &ue nos resta % o ,ator da mortal#dade- pre#samente esta a onluso do

    autor- Apesar de e.tensa a e.pl#ao pormenor#8ada do autor) em relao aos ,atores

    &ue a,etam a natal#dade) esta ,o# ,undamental para notar os seus e,e#tos na evoluo da

    populao) ou se0a populao 0ovem) &ue a0udou a &ue o e,et#vo popula#onal no

    d#m#nu#(se e permanee(se est/vel- Isto aa*a por 0ust#,#ar o por&uG de) apesar de om

    e,et#vos popula#ona#s relat#vamente *a#.os) a Europa ten4a a apa#dade de se

    e.pand#r para o ultramar-

    Como v#mos atr/s) o ,ato da populao europe#a permaneer em n've#s

    ons#deravelmente *a#.os) deve(se menos elevada natal#dade do &ue elevada

    mortal#dade- Com e,e#to) a mortal#dade era mu#to elevada) v#ndo 0/ dos per'odos

    med#eva#s e prolon2ando(se no #n##o do per'odo moderno- Para #lustramos este ,la2elo)

    lo2ramos da #ma2em de mu#tas mul4eres &ue at#n2#ndo os ;< anos 0/ t#n4am v#sto

    morrer no s1 os seus pa#s) omo #rmos) al2uns ,#l4os e por ve8es o mar#do-6BSendo

    por #sso o aspeto so#al da morte elu#dat#vo) ou se0a) a morte era enarada om tanta

    natural#dade &ue 4e2ava a ser ruel-6= Esta rueldade estava mater#al#8ada na

    ,ero#dade da 2uerra e na !#ntoler7n#a 4om##da da rel#2#o ortodo.a$- Em relao

    mortal#dade) o autor ,a8 a2ora uma pert#nente d#st#no entre normal e atastr1,#a-

    Pert#nente) po#s) uma e outra tGm onse&uGn#as d#,erentes na evoluo popula#onal-

    Anal#saremos uma e outra separadamente) tal omo o autor- Comeemos ento pela

    normal) ou se0a) tudo a&u#lo &ue permane#a em anos &ue no 4av#a alam#dades- Nestes

    anos morr#am pr#n#palmente 0ovens e r#anas) os ma#s desprote2#dos no &ue toa

    po*re8a e de,##ente ass#stGn#a m%d#a- Os dados rela#onados om este aspeto nem

    sempre so os ma#s ,#ded#2nos) ontudo o autor es,ora(se para nos apresentar al2uns

    dados &ue esto em ane.o nesta o*ra e part#r da' o autor est#ma &ue Q a das r#anas

    morr#a antes dos 6 anos-6;Pouos eram os &ue so*rev#v#am) portanto) aos pr#me#ros 6anos de v#da 9s1 os ma#s ,ortes e mesmo esses eram e.tremamente vulner/ve#s morte

    atastr1,#a de tal ,orma &ue) a#nda se2undo o autor) a pree ma#s omum era3 ! o *ello)

    1' Id!m, p. 1"7-1""

    1& Id!m, p. 1""

    15 Id!m, p. 1"%

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    ,ame et peste) l#*era nos dom#ne$6? desta o*ra 92r/,#o (6B? espal4ou uma ep#dem#a de

    peste &ue matou ma#s de um m#l4o de pessoas$6>- +u#tas ve8es o pr1pr#o ,ato de

    durante o ato *%l#o se destru'rem as plantaes leva as pessoas ,ome-

    Outro aspeto &ue entra nas ontas da morte atastr1,#a % a ,ome) ,la2elo &ue

    sempre a,etou a 4uman#dade) sendo &ue 4o0e #mpress#ona ma#s do &ue aontee- /

    neste per'odo &ue tratamos era al2o real e mu#to e.press#vo) so #nmeros os relatos &ue

    demonstram #sso) relatos al2uns &ue o autor a&u# transreve-6?O povo morr#a ,ome)

    mu#tos eram os &ue mend#2avam pelas ruas das #dades 4e2ando mesmo a 2r#tar por

    po omo relata Sanuto em relao a Vene8a no #nverno de 6 6@- O aspeto da ,ome %

    mu#to #mportante po#s) s1 &uando o pro*lema da ,ome est#ver resolv#do % &ue a

    populao prourar/ outras real#8aes &ue ondu8#ro ao desenvolv#mento da16 Id!m, p.1"$

    17 Id!m, p. 1"$

    1" Id!m, p. 1"$

    1% Id!m, p. 1%#

    1$ P9LLA/,ic8 and Poor, pp.'5& s!4s.

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    so#edade e % laro da eonom#a 9#sto se2u#ndo a 5#erar&u#a das neess#dades de

    +asloB:- Al%m de ontr#*u#r d#retamente para a mortal#dade a ,ome levava mu#tas

    ve8es a ep#dem#as- Aera da Lom*ard#a n1s possu'mos uma r1n#a &ue em "usto

    Ars#8#o a omun#dade durante a ,ome de 6B@ redu8#u de o#to m#l para trGs m#l-B6

    As ep#dem#as eram mesmo o ,ator &ue ma#s ontr#*u'a para a mortal#dade

    atastr1,#a) esta % a tese &ue o autor de,ende e) verdade se0a d#ta) os 4#stor#adores

    &uando ,alam em males &ue a,etam a 4uman#dade vGm lo2o mente a Peste Ne2ra) a

    ma#s atastr1,#a de todas as ep#dem#as- Contudo) temos de ter em onta &ue as

    ep#dem#as ,oram um aspeto &ue #n,luen#ou a evoluo popula#onal de ,orma mu#to

    ,orte at% ao ,#nal do s%- VII- O autor enumera &ua#s as ep#dem#as ma#s ,re&uentes3

    ,e*res(t#,o#de) t#,o) d#senter#a) peste e 2r#pe- As ep#dem#as a,etaram ma#s no ,#nal da

    #dade m%d#a e #n##o do per'odo moderno) po#s 4avendo ma#s populao) as

    pro*a*#l#dades de ont/2#o eram ma#ores) ou se0a) o aumento das ep#dem#as est/

    rela#onado e mu#to om o res#mento das #dades e a ,alta de 4#2#ene das mesmas-

    Como v#mos) a peste ,o# um pro*lema 2lo*al no per'odo med#eval ontudo) a#nda

    durante o s%- VI sur2em ep#dem#as loal#8adas nas v/r#as re2#es da Europa omo em

    In2laterra 9entre 6

    '' Hull, t8! !conomic Drit8in4s

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    Ele d#8(nos &ue os e,e#tos de uma ep#dem#a numa dada populao podem ser atestados

    a#nda pela d#str#*u#o et/r#a dessas mortes) ou se0a) se uma ep#dem#a matar ma#s 0ovens

    9ma#s tempo em per'odo ,%rt#l: va# ter onse&uGn#as mu#to ma#s pro,undas numa

    populao) ,#ando a evoluo desta esta2nada po#s no 4/ &uem pror#e- Por outro

    lado) se a ep#dem#a matar essen#almente os ma#s vel4os) os re,le.os d#retos na

    populao podero ser menores e poder/ mesmo ser um ,ator de e&u#l'*r#o) a*r#ndo

    portas aos ma#s 0ovens &ue tendo uma oportun#dade 9empre2o) terras:) asam(se ma#s

    edo) lo2o omo passam ma#s tempo asados) podero ter ma#s ,#l4os o &ue % uma *oa

    onse&uGn#a demo2r/,#a) omo re,er#do anter#ormente- O autor no re,ere este ponto

    de v#sta) mas o apresentado nas aulas desta ade#ra do(nos esta v#so- Apesar de no

    re,er#r este aspeto) o autor re,ere outro) tam*%m este #mportante) &ue % o ,ato de num

    per'odo de r#se no s1 morrem ma#s pessoas omo tam*%m nasem menos) a,etando

    duplamente a populao) ma#s uma ve8 o autor #lustra #sto om o &uadro

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    olmatar as ,al4as do pr#me#ro e se poss'vel aresentar #n,ormao) d#2na de

    relev7n#a-

    Opte# pela o*ra Civilizao material, ecoomia e capitalismo, sc!los "#$

    "#%%% $ &omo % $ As estr!t!ras do '!otidiao( po#s esta a,#2urou(se ser a ma#s

    #nd#ada) pelo seu 7m*#to e am*#o) al%m de ser uma o*ra dos ma#s ompetentes

    5#stor#adores do s%ulo - Contudo) omo #sto no *asta para 0ust#,#ar a esol4a da

    o*ra) omo tal a pr1pr#a o*ra ,ala da #mport7n#a deste tema) 0ust#,#ando om estas

    palavras a sua esol4a-B!Vida material homens e coisas, coisas e homens. Estudar

    as coisas - os alimentos, as habitaes, o vesturio, o luxo, os utenslios, os

    instrumentos monetrios, a definio de aldeia ou cidade - em suma, tudo aquilo de

    que o homem se serve, no a nica forma de tirar ! sua exist"ncia quotidiana.

    #ambm o nmero dos que $artilham as rique%as da terra fa% sentido$- Em*ora se0a

    ev#dente a apolo2#a ,e#ta pelo autor aos nmeros 9populao:) % neess/r#o

    onte.tual#8ar esta a,#rmao- O autor na sua o*ra va# ,alar(nos da&u#lo &ue rode#a o

    4omem e ,a8 parte do seu d#a(a(d#a) mas pr#me#ro ,ala nos do 4omem e neste aso no

    seu nmero ao lon2o dos s%ulos V a VIII- 9Esta anal#se s1 se reporta ao tom*o I da

    sua o*ra:-

    Voltando / an/l#se &ue nos trou.e at% esta o*ra 0ust#,#ando a pert#nGn#a da

    mesma) passemos ao estudo da mesma- O pr#me#ro ontr#*uto &ue o autor nos tra8 % a

    #n,ormao de &ue neste per'odo a populao dupl#ou 9sendo &ue atualmente este

    ,en1meno aontee se = em = anos:) em*ora ten4a s#do um avano reon4e#damente

    #mportante de reon4eer tam*%m &ue os avanos em ; anos so paros- Isto aontee

    pelo ,ato de ao lon2o deste per'odo 4aver mu#tos per'odos em &ue 4/ &ue*ras

    ons#der/ve#s na populao) aspeto 0/ reon4e#do por Carlo C#polla, "raudel s#ntet#8a

    de ,orma onse2u#da este ,en1menoB> $Este movimento, alternado, estes fluxos e

    refluxos da demo&rafia so o smbolo da vida de outrora, sucesso de desastres e deavanos, os $rimeiros obstinados a quase anular inteiramente - no inteiramente - os

    se&undos'- A populao aumenta) d#m#nu#) tudo muda neste per'odo) ontudo o

    e&u#l'*r#o mant%m(se) &uando 4av#a um aumento de troas) pro2ressos t%n#os)

    '7 "RAUDEL) Fernand traduo de Telma Costa ( Tomo I (As estruturas do &uot#d#ano3 o poss'vel e o#mposs'vel In $C#v#l#8ao mater#al) eonom#a e ap#tal#smo) s%ulos V(VIII ! L#s*oa3 Teorema) 6@>@-P-6@- p-=madas e criadores de

    &ado9 4;< do nmero 75 ao n;04, os $ovos de a&ricultura ainda deficiente,

    $rinci$almente cam$oneses de enxada, curiosamente distribudos como que numa

    cintura a volta do mundo97;

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    per'odos de r#se ma#s ontr#*uem para o del'n#o da populao) por serem as re2#es

    ma#s densamente povoadas-

    +a#s / ,rente nesta o*ra "raudel) tal omo Carlo C#polla) va# e.pl#ar omo era

    o re2#me *#ol12#o durante o Ancien Rgime &ue term#na om o s%ulo VIII- Este

    re2#me arater#8ava(se por um e&u#l'*r#o entre natal#dade e mortal#dade) sendo am*as

    elevadas) ontudo om um l#2e#ro dom'n#o da natal#dade lo2o des,e#to om um ano de

    r#se e lo2o ma#s mortal#dade) apesar d#sso ap1s uma r#se a populao tende a reser

    novamente) #sto poder(se(/ 0ust#,#ar pelo ,ato de estarem d#spon've#s ma#s

    oportun#dades e reursos) omo 0/ re,er#do-

    "raudel esta*elee) omo C#polla) a mortal#dade omo um dos pr#n#pa#s

    ,atores de #n,luGn#a da evoluo da populao) e mater#al#8a(a nas ,omes) ep#dem#as e

    na ma#s &ue on4e#da peste- No me alon2are# neste part#ular po#s) t#rando al2uns

    e.emplo de real#dades pr1pr#as) "raudel 4e2a as mesmas onluses &ue C#polla-

    Am*os destaam as part#ular#dades da morte atastr1,#a) usando a term#nolo2#a da

    Carlo C#polla) e as suas onse&uGn#as na populao- Tam*%m "raudel destaa a

    natural#dade da populao em relao / morte-

    Em relao / ,ome "raudel) d#8(nos &ue esta sempre ,e8 parte do An#en R%2#me

    ,a8#a parte do &uot#d#ano das populaes) ass#m sendo % natural &ue as populaes no

    pudessem reser de ,orma se2ura e sustentada- As ,ome sued#am po#s os rend#mentos

    ereal',eros eram paros) lo2o ao m'n#mo dese&u#l'*r#o a ,ome dava(se) este aspeto

    estava na Europa O#dental m#n#mamente m#t#2ado) po#s esta onse2u#a rend#mentos

    ra8o/ve#s) pr#n#palmente no Norte da Europa- Apesar deste erto avano o autor ,a8

    re,erGn#a a um on0unto de ,omes em Frana-;;-As ,omes t#n4am enormes reperusses

    so#a#s) al%m da morte d#reta) omo por e.emplo o a*andono de mul4eres e r#anas)

    venda de ,#l4os) su#'d#os olet#vos- Por%m a ,ome estava #nt#mamente rela#onada era

    om as ep#dem#as e espe#almente peste-: subnutrio foi com toda a evid"ncia um :multi$licador'das doenas '75A

    ,ome &ue anal#samos anter#ormente est/ #nt#mamente rela#onada om as ep#dem#as e

    peste) po#s orpos de*#l#tados pela ,ome so o !lar$ per,e#to para v'rus e todo o t#po de

    doenas- Como tal) no % de espantar &ue tam*%m as doenas prol#,erem e d#8#mem

    55 Id!m p.66

    56 Id!m, p.71

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    populaes) "raudel d/ na sua o*ra v/r#os e.emplos d#sso;) &ue a*ordare# po#s 0/ o ,#8

    para Carlo C#polla- A#nda dentro deste tema) "raudel anal#sa a 5#st1r#a C'l#a das

    Doenas ;>)#nteressante para um ma#or apro,undamento do tema das doenas-

    Para onlu#r este ra#o'n#o de Fernand "raudel) temos de ol4ar para a sua

    arater#8ao doAncien Rgimeao n'vel da evoluo popula#onal- Arrematando estas

    duas an/l#ses) onlu'mos) mu#to s#ntet#amente) &ue ao lon2o do per'odo moderno os

    e,et#vos popula#ona#s no reseram s#2n#,#at#vamente) &uer se ,ale a n'vel 2lo*al de

    apro.#madamente m#l4es de 4a*#tantes em 6

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    ,#nalmente / !Amrica atia e la .istoria eco5mica$;@) entrando na p/2#na onl#ne)

    #n##e# uma proura om a palavra(4ave3 !Po*la#on$ 9v#sto se tratar de uma rev#sta em

    Espan4ol:) o*tendo 6B= resultados) sendo &ue apenas um me serv#a para an/l#se) o

    pr#me#ro3 !a po6laci5 del corre7imieto de Cara7as 8virreiato del 9o de la

    Plata: a ;ies del si7lo "#%%%(+03 A proura do se2undo art#2o ,#(la dentro da mesma

    plata,orma de rev#stas !E(Rev#st]s$spa?a del ltimo tercio del si7lo "#%%%$-

    61 ispon;consult.15no

    65 ispon;

    1%%d5"'d'""a[s!ssionm4r11#Z8idY115ZbdataY+n/pd9$GVBLV3pdm9mc'/

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    a#nda deste ano no me ,o# poss'vel aeder a ele- Como tal ont#nue# a m#n4a proura

    dentro dos mesmos resultados e enontre# novo art#2o) tam*%m ele su*ord#nado ao

    mesmo tema3 : #he causalitB analBsis of climate chan&e and lar&e-scale human

    crisis'50

    E.planada a ,orma omo pes&u#se# os art#2os &ue serv#ro de *ase a m#n4a an/l#se

    prosse2u#re# e.am#nando) de ,orma s#nt%t#a) ada um deles e a#nda sal#entando a

    pert#nGn#a de ada para o tema deste tra*al4o 9!Evoluo da Populao$:-

    Comesse(mos por esm#uar o pr#me#ro art#2o) &ue serv#r/ omo elemento de *ase da

    lt#ma parte do tra*al4o) !a po6laci5 del corre7imieto de Cara7as 8virreiato

    del 9o de la Plata: a ;ies del si7lo "#%%%(+- A autora) +ar#a av#ra +ar&ue8) tGm

    omo o*0et#vo deste tra*al4o anal#sar a populao de Caran2as e as suas

    arater'st#as) nas lt#mas d%adas do s%ulo VIII) #sto de ,orma a o*ter uma

    evoluo e &uant#,#ao da populao do mesmo orre2#mento- TGm omo o*0et#vo

    a#nda o de demonstrar omo as populaes neste per'odo) per'odo de r#se) en2a0am

    estrat%2#as para ontornar o empo*re#mento e a su*#da de #mpostos e a#nda de &ue

    ,orma estas populaes ,oram a,etadas demo2r/,#a e eonom#amente pelas

    on0unturas deste per'odo 9revoltas #nd'2enas) ep#dem#as) ,omes:- D#v#de o art#2o em ;

    partes3 #ntroduo) Corre2#mento de Caran2as no s%ulo VIII 9traando a&u# a

    evoluo demo2r/,#a:) reursos e ar2as da populao #nd'2ena) onluso- Ass#m

    sendo omea por apresentar e loal#8ar o orre2#mento de Caran2as) atualmente no

    departamento do Oruro 9"ol'v#a:) s#tua(se no e.tremo o#dental da 2rande meseta

    and#na) numa /rea d#,'#l para a a2r#ultura) ontudo loal de e.trao de ouro da' a sua

    s#2n#,#7n#a no per'odo espan4ol- Uma re2#o &ue mesmo apesar da oupao

    espan4ola sempre manteve relaes eon1m#as om a re2#o oste#ra Em relao /

    populao) a autora) ressalva o ,ato de a populao ser ma#or#tar#amente #nd'2ena

    67 GHA/, R !t al. - U8! causalit0 anal0sis o climat! c8an4! and lar4!-scal! 8umancrisis. Proceedins o; he Aaional (cadem# o; Sciences o; he Bnied Saes o;(merica. >Em lin8a? 1#%, 5'> ?011@1"'$7-1", >Consult. '1 /oConsult.15 /o

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    9Amaras e Urus:) &ue t#n4am uma or2an#8ao) em 2rupo) os Allus) omun#dade

    ,am#l#ar e.tensa or#2#n/r#a da re2#o and#na) &ue tra*al4a de ,orma olet#va num

    terr#t1r#o de propr#edade omum- Destaa o ,ato de apesar de al2um d#nam#smo

    popula#onal no se vG 2rande mo*#l#dade dentro desta so#edade #sto por&ue no se

    ver#,#a a entrada de !Forasteros$ 9le#a(se em#2rantes:) 0ust#,#ado pela ,raa atrao da

    re2#o-

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    re2#o) em mu#to re,le.o da &ue*ra e at% es2otamento das m#nas de ouro) um dos

    pouos reursos da populao-

    A tere#ra parte do art#2o a*orda pre#samente este aspeto dos reursos da

    populao e a#nda as ar2as ,#sa#s) tudo #sto a,eta pro,undamente a evoluo da

    populao 9ometendo um anaron#smo podemos o*servar estes do#s ,atores omo

    l#m#tadores da natal#dade:- A populao v#v#a essen#almente da a2r#ultura 9,raa:)

    produ8#am sal) al2odo) arvo) m#l4o) evada) ,ar#n4a) tr#2o- T#n4am a#nda na peu/r#a

    e pastor'#a duas ,ortes at#v#dades- Como v#mos atr/s a so#edade d#v#d#a(se em

    Amaras e Urus- Os lt#mos v#v#am num estado &uase pr#m#t#vo) v#vendo da reoleo

    e aa) ontudo vo ser o*r#2ados a tra*al4ar) neste aso a transportar e vender os

    produtos das m#nas- Os #mpostos omo 0/ v#mos so ma#s pesados para os or#2#n/r#os)

    depo#s para os Forasteros e por ,#m apara os Urus ;- As o*r#2aes das populaes om

    a oroa espan4ola em3 m#ta?6- Para termos uma noo da morte provoada pela m#ta de

    Potos') autora transreve um relato de um su*dele2ado em Caran2as !e@cessivo

    mero de vivas$) #sto demonstra os #mpatos das ar2as ,#sa#s na populao

    demonstrando o por&ue deste res#mento lento ao lon2o do s%ulo VIII- Este art#2o

    serv#u para nos dar uma v#so de uma real#dade part#ular) neste aso Corre2#mento de

    Caran2as- Nele podemos ver as onse&uGn#as na populao das ep#dem#as) reursos

    d#spon've#s) e a#nda de &ue ,orma a oroa poder#a ond##onar a evoluo da populao)

    &uer atrav%s dos #mpostos ou da ,ora e.ess#va &ue usava so*re al2uns- O art#2o ,o#

    a#nda de pert#nente esol4a po#s perm#t#u ver omo por ve8es os nmeros do

    res#mento popula#onal so en2anosos demonstrando res#mento) &uando % apenas

    re,le.o da mo*#l#dade so#al- Dentro da *#*l#o2ra,#a usada pela autora era #mportantepara o estudo da populao desta re2#o do Novo +uno Espan4ol) apro,undar duas

    o*ras3 +URRA) o4n(!(ormaciones econ>micas B $olticas del mundo andino$-L#ma3

    75Id!m p."6

    76Urabal8o u! os ind;4!nas !ram obri4ados a cumprir, mando da coroa Espan8ola.Consistia !m trabal8ar na !3plora^o das )inas d! Potos;. Est! trabal8o l!

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    Inst#tuto de Estud#os Peruanos) 6@>< e a#nda PEARCE)Adr#an( !#he Ceruvian

    Co$ulation Densus of /=65-/=72$- Lat#n Amer#an Ressear4 Rev#e)vol-=)

    num-=)B6- Al*u&uer&ue) N-+-) pp-@(6;-

    Como se2undo art#2o de an/l#se ele2# o se2u#nte3 iradas sobre el matrimonio en la

    Es$aFa del ltimo tercio del si&lo V'0=) a m#n4a esol4a rea#u so*re este art#2o

    po#s o asamento era no Ancien Rgime um dos) seno o ma#s) #mportante m%todo

    ontraept#vo) omo tal ser/ sempre um ,ator #mportante &uando nos re,er#mos /

    evoluo da populao- Neste art#2o em part#ular este ol4ar so*re o asamento em

    Espan4a no ,#nal do s%ulo VIII va# nos dar uma v#so do one#to de asamento e da

    sua evoluo) este aspeto va# #n,luen#ar a pr1pr#a natal#dade e onse&uentemente a

    evoluo da populao- Conentrando(nos a2ora na an/l#se onreta do art#2o) este

    d#v#de(se em #no partes3 Introduo) +atr#m1n#os landest#nos e a Pra2m/t#a de

    6>>) d#surso matr#mon#al da I2re0a Cat1l#a) +odelo matr#mon#al) perspet#va

    andror/t#a) onluso- Na pr#me#ra parte os autores do(nos uma #ma2em do &ue era o

    asamento na&uele per'odo) um asamento l#2ado pro,undamente ao patr#m1n#o)

    asava(se tendo em v#sta a no*#l#tao) proteo e alar2amento do patr#m1n#o- Apesar

    de tudo #sto re,erem &ue mu#tas ve8es este modelo de asamento era &ue*rado pelo

    amor)?o s%ulo VIII ,#a marado por um res#mento de asamentos om *ase no

    amor) alterando o modelo de asamento) onom#tantemente resem os asamentos

    landest#nos)@po#s os pa#s no estavam #nteressados neste t#po de asamentos por&ue

    no tra8#am) normalmente) vanta2ens patr#mon#a#s e no*#l#/r&u#as s ,am'l#as- O

    asamento t#n4a na&uele per'odo 2rande #mport7n#a) a n'vel eles#/st#o por&ue ,o#

    r#ado por Deus e on,#rmado por esus Cr#sto) e a#nda #v#lmente por&ue era a *ase

    elular da so#edade- +a#s #mport7n#a tGm os asamentos ar#stor/t#os e rea#s po#s)

    normalmente) ,#rmavam e on,#rmavam patos e al#anas entre os estados e re#nos-

    Apesar de todos estes aspetos pol't#os e so#a#s do asamento) o asamentolandest#no) e portanto ,ora destas redes 0/ estruturadas) ont#nuava em 2rande

    res#mento- Para om*ater este ,ato Carlos III lana) em B= de +aro de 6>>) a

    7"FC #m%ne8) + V/8&ue8 ( +#radas so*re el matr#mon#o en la Espa`a del lt#mo ter#o del s#2lo VIII (C!aderos de

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    Pra2m/t#a Sano) na &ual ondenava severamente todos a&ueles &ue asassem

    landest#namente>-Esta le# ond##onou em mu#to os asamentos na %poa e omo tal a

    pr1pr#a natal#dade) temos de esperar pelo #lum#n#smo para &ue #sto se altere e &ue o

    poder entral se preoupe om o nmero da populao) e omo tal l#*eral#8ar em parte a

    &uesto do asamento- Apesar de tudo #sto a le# ,al4ou) po#s a le# t#n4a *re4as) em*ora

    se0a *astante pun#t#va) era ,a#lmente ontornada perdendo todo o seu e,e#to- No ,#nal do

    s%ulo VIII os matr#m1n#os por onven#Gn#a esto *otados ao ,raasso- Na tere#ra

    parte do art#2o os autores esm#am o d#surso da I2re0a Cat1l#a em relao ao

    asamento- !Gin embar&o, la &lesia oderna $arece i&norar esta hi$ottica revoluci>n

    sentimental B mantiene el conce$to de amor conBu&al entendido como una re&ulaci>n de las

    relaciones sexuales, consideradas como un mal tolerable en orden a $er$etuar la es$ecie9 de

    ah su necesidad de redimirlas B santificarlas con un sacramento 71Como vemos a I2re0a

    Cat1l#a vG o asamento &uase omo &ue um mal neess/r#o para perpetuar a esp%#e) e

    a#nda para re2ular as relaes entre 5omem e +ul4er- Neste onte.to os autores

    a*ordam o modelo matr#mon#al na perspet#va andror/t#a 9&uarta parte:) em &ue o

    4omem % v#sto omo super#or e om d#re#tos) e a mul4er omo su*met#da / vontade do

    4omem- Dentro deste modelo era mu#to d#,'#l a uma mul4er v#ver sem ser su*met#da a

    um 4omem) &uando #sto no aonte#a eram normalmente env#adas para um onvento-

    Ao 4omem tudo era perm#t#do at% o adult%r#o en&uanto a mul4er se dev#a mantersu0e#tado ao seu mar#do) sempre mantendo a #ma2em de esposa ,#el e ded#ada- Vemos

    omo as mudanas do s%ulo VIII vo a,etar este onte.to) 2an4ando as mul4eres aos

    pouos al2um respe#to e mesmo estatuto dentro da so#edade e pr#n#palmente no

    asamento 9re,le.o do per'odo das lu8es:- Contudo este modelo permaneer/) e levar/ a

    &ue mu#tos 0ovens asem landest#namente) &ue*rando a Pra2m/t#a de 6>>) 4av#a

    a#nda a&ueles &ue no asavam mas para ,u2#r ao asamento de onven#Gn#a

    enveredavam pela v#da eles#/st#a>B

    )levar/ a#nda a &ue mu#tos asamentos 4e2uemmesmo ao ,#m) #sto ter/ omo onse&uGn#a mu#tos 4omens e mul4eres solte#ros 9neste

    aso d#vor#ados: &ue pela le# da I2re0a no podem voltar a asar) e na&uele tempo no

    asando pela #2re0a no asavam) no asando no tem ,#l4os- Com a mudana de

    "# Id!m p.76

    "1 Id!m p."'

    "' Id!m p.%5

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    modelo de relaes) om a ma#or l#*eral#8ao se.ual usam(se novos m%todos

    ontraept#vos omo o a*orto) #sto no a2radar/ nem I2re0a) nem Estado A*soluto

    #nteressado no aumento da populao) vemos a&u# omo as mudanas menta#s nas

    populaes #n,luen#am a sua evoluo demo2r/,#a- Contudo este art#2o serve(nos para

    entender a v/r#os n've#s omo o asamento #n,luen#a a evoluo demo2r/,#a- /

    t'n4amos v#sto na an/l#se das mono2ra,#as omo o modelo do asamento) tard#o ou ma#s

    edo) #n,luen#avam a natal#dade- Este art#2o va# ma#s lon2e e mostra(nos omo o

    asamento % v#sto de ,orma to ,e4ada) este ,ato va# ond##onar os asamentos e

    onse&uentemente a natal#dade) % de destaar &ue este modelo de asamento % t'p#o do

    Sul Europeu Cat1l#o) no norte omo o asamento no tem tanto o o*0et#vo da

    onven#Gn#a) os asamentos no so to restr#tos lo2o #sso on0u2ado om ma#s

    oportun#dades eon1m#as va# levar a uma evoluo demo2r/,#a ,ranamente pos#t#va-

    No Sul da Europa &uando o asamento de onven#Gn#a omea a perder

    preponder7n#a e as relaes se.ua#s se l#*eral#8am) pensa(se &ue a natal#dade

    aumentar/ ontudo om esta l#*eral#8ao omea(se a usar o a*orto omo m%todo

    ontraept#vo- Os autores deste art#2o destaam a v#so andror/t#a do asamento

    omo al2o marante no modelo matr#mon#al do ant#2o re2#me) esta v#so ter/ #n,luGn#a

    no pr1pr#o +erado de Casamentos to #mportante para a natal#dade e

    onse&uentemente na Evoluo Demo2r/,#a- Entend#da a #mport7n#a do asamento

    para a evoluo da populao #mportava apro,undar o estudo deste tema e do tema da

    pr1pr#a ,am'l#a- Ass#m sendo era de pert#nente an/l#se as se2u#ntes o*ras3 +ORANT

    DEUSA) I- e "OLUFER PERUA) +-( !mor, matrimonio B familia) la construcci>n

    hist>rica de la familia moderna$ +adr#d 3 S'ntes#s)6@@?- E a#nda FLANDRIN) ean

    Lou#s(! *r&enes de la familia moderna. Ha familia, el $arentesco B la sexualidad en

    la sociedad tradicional.$ "arelona3 Cr't#a)6@>@-

    Resta(nos o tere#ro art#2o3 T4e ausal#t anals#s o, l#mate 4an2e and lar2e(sale

    4uman r#s#s$>=) a m#n4a esol4a rea#u so*re ele po#s este a*orda as mudanas

    l#m/t#as) &ue so um aspeto ,undamental para entendermos as r#ses no Ancien

    Rgime) r#ses essas &ue tGm &uase sempre re,le.os mu#to pro,undos nas populaes

    9le#a(se na evoluo demo2r/,#a das mesmas:) al#/s "raudel na sua an/l#se da

    "&c5AN) D et al- ( T4e ausal#t anals#s o, l#mate 4an2e and lar2e(sale 4uman r#s#s. Croceedin&s of the

    +ational cademB of Gciences of the Inited Gtates of merica.Em l#n4ab 6?) ;B) 82011:6>B@(6>=6) Consult-B6 Nov- B6;b- ISSN3 B>?;B;-

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    populao reserva uma parte para anal#sar este tema s ritmos do clima$>;- Este art#2o

    2an4a pert#nGn#a na med#da em &ue tenta preen4er uma launa e.#stente no mundo

    aad%m#o atual) &ue % a real asual#dade entre mudanas l#m/t#as e r#ses 4umanas a

    lar2a esala- Toda 2ente reon4ee &ue as 4/) ontudo ,altava um estudo &ue rela#ona(

    se as d#versas var#/ve#s entre s# e a#nda desse um v#so &uant#tat#va e no &ual#tat#va

    dessas relaes) de ,orma a t#rar al2umas onluses para o per'odo entre 6) !As respostas a sociedade .!maa, das m!daas

    climBticas$->>Para mel4or pere*er a relao entre as 6 var#/ve#s>?os autores d#v#d#ram

    "5"RAUDEL) Fernand(C#v#l#8ao mater#al) eonom#a e ap#tal#smo) s%ulos V(VIII ( Tomo I ( As estruturasdo &uot#d#ano- pp- =6(==

    "6 Ut#l#8ao do m%todo de prev#so estat'st#a ra7er Ca!salitD AalDsis,-$ A ausal#dade de ran2er %

    um teste de 4#p1tese estat'st#apara determ#nar se uma s%r#e de tempo% t#l naprev#so deoutro- Normalmente)sore2resses para re,let#r meras orrelaes) masCl#ve ran2erar2umentou &ueaausal#dadenaeonom#apoder#a ser re,let#da pela med#o da apa#dade de prever os valores ,uturos de uma s%r#ede tempo usando os valores passados de uma outra s%r#e de tempo- Uma ve8 &ue a &uesto da verdade#raausal#dade % pro,undamente ,#los1,#a) eonometr#stasa,#rmam &ue o teste de ran2er enontra apenas umaausal#dade pred#t#va-$( \#X#p%d#a

    "7 Ver ane.os) ,#2ura =

    ""I*#dem) p- 6>B@(6>B@?

    "%Ver ane.os) ,#2ura =

    http://en.wikipedia.org/wiki/Statistical_hypothesis_testinghttp://en.wikipedia.org/wiki/Time_serieshttp://en.wikipedia.org/wiki/Time_serieshttp://en.wikipedia.org/wiki/Forecastinghttp://en.wikipedia.org/wiki/Regression_analysishttp://en.wikipedia.org/wiki/Regression_analysishttp://en.wikipedia.org/wiki/Correlationhttp://en.wikipedia.org/wiki/Clive_Grangerhttp://en.wikipedia.org/wiki/Clive_Grangerhttp://en.wikipedia.org/wiki/Clive_Grangerhttp://en.wikipedia.org/wiki/Causalityhttp://en.wikipedia.org/wiki/Causalityhttp://en.wikipedia.org/wiki/Causalityhttp://en.wikipedia.org/wiki/Economicshttp://en.wikipedia.org/wiki/Economicshttp://en.wikipedia.org/wiki/Econometricianhttp://en.wikipedia.org/wiki/Econometricianhttp://en.wikipedia.org/wiki/Statistical_hypothesis_testinghttp://en.wikipedia.org/wiki/Time_serieshttp://en.wikipedia.org/wiki/Forecastinghttp://en.wikipedia.org/wiki/Regression_analysishttp://en.wikipedia.org/wiki/Correlationhttp://en.wikipedia.org/wiki/Clive_Grangerhttp://en.wikipedia.org/wiki/Causalityhttp://en.wikipedia.org/wiki/Causalityhttp://en.wikipedia.org/wiki/Economicshttp://en.wikipedia.org/wiki/Econometrician
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    a sua an/l#se 9parte B: em = ,ases3 Fase Amea 196

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    Atrav%s d#sso vo o*servar omo as var#/ve#s respondem nesses per'odos) por e.emplo

    vo anal#sar omo o preo do 2ro se omporta nesse do#s per'odos) 4e2ando a

    onluso &ue este aompan4a o tra0eto de temperatura) mas #nversamente

    9temperatura *a#.a) preo so*e e v#e versa:-?=

    Por ,#m) omo lt#ma parte os autores d#sutem os dados reol4#dos ao lon2o de

    todo o art#2o- E entendem &ue as relaes entre alteraes l#m/t#as e r#ses 4umanas

    na lon2a durao e.#stem) e so omprovadas estat#st#amente- Comprovadas para

    per'odos de r#se) e a#nda para per'odos de esta*#l#dade) testou(se a l#2aes entre as

    alteraes l#m/t#as e v/r#os aspetos so#a#s- O resultado ,o# a,#rmat#vo) as relaes

    e.#stem e onse2u#ram(se mesmo orrelaes estat'st#as-

    Dentro das v/r#as o*ras &ue os autores usaram para a lavra deste art#2o

    #mportava anal#sar v/r#as omo3 \r#2le EA) S4o,#eld RS 3$:#he Co$ulation JistorB

    of En&land, /57/-/1=/) Keconstruction'3 London3 Arnold 6@?6- E ma#s) alloa

    PR-(!Lon2(term ,lutuat#ons #n climat! and population in t8! pr!industrial

    !ra.Popul !< !n del corre&imiento de Daran&as Lvirreinato del Ko de la

    Clata< a fines del si&lo V'- Antes de se part#r para anal#se do art#2o) #mporta re,er#r

    o valor &ue o mesmo tr/s ao estudo da evoluo da populao no An#en Re2#me- Este

    art#2o para al%m de outros pap%#s) tGm a ,uno de nos dar uma #ma2em mu#to ma#s

    apro.#mada da evoluo da populao) neste aso do Corre2#mento de Caran2as- Esteaspeto % #mportant'ss#mo) v#sto &ue na 4#stor#o2ra,#a 4od#erna esta ,orma de ,a8er

    4#st1r#a 9m#ro(4#st1r#a:) est/ mu#to em vo2a 9#n,luGn#a do p1s(moden#smo na

    5#stor#o2ra,#a:- Este art#2o meree a nossa ateno) a#nda) por&ue nos mostra os e,e#tos

    na populao de ep#dem#as e ma#s omo a oroa espan4ola ond##onou o res#mento

    da populao no orre2#mento) ontudo #sto % apenas um aso mu#to espe',#o da

    %& !r An!3os, 4ura 6

    %5 iapositi

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    devastao ,e#ta pelos espan41#s no Novo +undo- Tal omo a autora) vamos omear

    por loal#8ar terr#tor#almente o 7m*#to do art#2o) v#sto no tempo se reportar aos ,#ns do

    s%ulo VIII- Atualmente no departamento do Oruro 9"ol'v#a:) s#tua(se no e.tremo

    o#dental da 2rande meseta and#na) numa /rea d#,'#l para a a2r#ultura) ontudo loal de

    e.trao de ouro da' a sua s#2n#,#7n#a no per'odo espan4ol- Uma re2#o &ue mesmo

    apesar da oupao espan4ola sempre manteve relaes eon1m#as om a re2#o

    oste#ra- 9D#apos#t#vo B:

    Loal#8ado 2eo2ra,#amente o o*0eto de estudo) a autora ,a8(nos um

    pream*ulo) em relao a populao) antes mesmo de part#r para an/l#se popula#onal- A

    autora anal#sa a evoluo dos trGs pr#n#pa#s 2rupos da&uela so#edade 9Or#2#n/r#os)

    Forasteros?=;) esta

    &ue*ra % 0ust#,#ada pela autora omo onse&uGn#a das doenas tra8#das pelos

    espan41#s &ue devastam om &uase toda a populao #nd'2ena- Atrav%s da an/l#se do

    &uadro e do 2r/,#o 9D#apos#t#vos = e ;:) vemos &ue a populao rese mu#to

    lentamente) om uma erta esta*#l#8ao e at% &ue*ra no ,#m do s%ulo- Al%m desta

    %6 Uodos au!l!s u! !ram d! ora do Corr!4im!nto.

    %7 Hom!ns da M4ua. 9m 4rupo ind;4!na ass!nt! no m!io auMtico noAltiplano.

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    onstatao) o &uadro perm#te(nos ver a#nda ver a mo*#l#dade so#al) esta mo*#l#dade %

    0ust#,#ada se2undo a autora por uma erta !,u2a$ aos #mpostos e mesmo a m#ta de

    Potos' 9tra*al4o o*r#2at1r#o na m#na de Potos':) esta !,u2a$ d/(se de uma ,orma le2al)

    uma ve8 &ue as populaes mudam de estatuto para Forasteros de ,orma a terem de

    pa2ar menos #mposto- Por outro lado perm#te(nos o*servar a#nda &ue 4/ uma &ue*ra

    2eral da populao no lt#mo &uartel do s%ulo) 0ust#,#ado por uma &ue*ra na m#na de

    Potos' e mesmo das m#nas de Ouro da re2#o) um dos pouos reursos da populao

    9omo a autora re,ere na tere#ra parte do art#2o) ma#s ad#ante anal#sada:) pr#n#pal ,onte

    de r#&ue8a da re2#o- Al#ado a esta &ue*ra 4/ um aumento de #mpostos) o &ue aa*a por

    0ust#,#ar o resente nmero de Forasteros) ma#s uma ve8 relem*ro &ue as populaes

    mudavam o seu estatuto de Or#2#n/r#os para Forasteros) pa2ando desta ,orma #mpostos

    ma#s *a#.os 9desta ,orma pa2am menos) de @ pesos e um a real) para > pesos: ?>)este

    pe&ueno *urlo ao s#stema era on4e#do pelo mesmo e era perm#t#do po#s ompend#am

    &ue as ond#es eon1m#as na re2#o no eram mu#to *oas- Aresentar a todo este

    en/r#o uma r#se end%m#a entre 6>B(6>B

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    V#un4as- Como 0/ re,er#do era essen#almente para pr1pr#o onsumo) ontudo omo

    t#n4am de pa2ar os seus #mpostos ,a8#am al2um om%r#o do &ue produ8#am- Sendo &ue

    para pa2arem os seus #mpostos) a&uando das Rev#s#tas) t#n4am omo pr#n#pa#s

    at#v#dades todas a&ueles &ue est#vessem l#2adas s m#nas3 tra*al4ar d#retamente nas

    m#nas) transporte) vender os seus produtos 9omo o sal: aos m#ne#ros- ??Uma das ar2as

    ma#s pesadas so*re a populao #nd'2ena era a +#ta de Potos') ons#st#a no prestar d#as

    de tra*al4o na m#na de Potos') a mando da oroa Espan4ola- Este tra*al4o era mu#to

    duro para as populaes #nd'2enas) 4a*#tuadas a tra*al4os mu#to menos pesados- Por

    outro lado) mu#tas doenas eram ontra'das durante esse tra*al4o) mu#tas delas

    4e2avam mesmo a ser morta#s) para #lustrar este ,la2elo autora d/(nos o testemun4o de

    um Su*dele2ado do Corre2#mento) &ue se &ue#.ava do e.ess#vo de v#vas no

    Corre2#mento) resultado desta +#ta-?@

    F#nalmente a lt#ma parte do art#2o omo no poder#a de#.ar de ser) so as

    onluses ,#na#s de todo este estudo- A pr#me#ra onluso % 1*v#a) &ue a populao

    reseu ao lon2o do s%ulo VIII) mu#to em*ora lentamente- Isto se2undo os dados das

    Rev#s#tas) e da onta*#l#dade da Ca0a Real de Caran2as- A se2unda % &ue esse

    res#mento se d/ em s#mult7neo om uma r#se m#ne#ra na re2#o) o &ue va# levar a

    uma mudana de estrat%2#a e at#v#dades de toda a populao tr#*ut/r#a- Esta r#seondu8 tam*%m a um aumento das ar2as tr#*ut/r#as e onse&uente reao da

    populao) om su*levaes omo aonteeu em 6>?6) &ue levou a morte de al2uns

    4a*#tantes 9onse&uGn#a na evoluo popula#onal:- Conlu#(se a#nda &ue a at#v#dade

    m#ne#ra ,o# sempre mu#to #mportante para eonom#a ,am#l#ar da&uelas populaes)

    sendo &ue a r#se m#ne#ra a,eta(as) prourando outras solues-

    Ass#m sendo este art#2o pretendeu responder a o*0et#vos da autora omo se0am3

    on4eer a populao de Caran2as e as suas arater'st#as 9atrav%s dos dados ,#sa#s eoutros do s%ulo VIII:) om #sso o*ter uma evoluo e &uant#,#ao da populao do

    Corre2#mento- Pretende a#nda) anal#sar as suas ar2as tr#*ut/r#as e at#v#dades da

    populao) om #sto demonstrar omo as populaes respondem ao aumento das ar2as

    ,#sa#s- Para #sso a autora usou omo ,onte) os dados ,#sa#s e a#nda dados paro&u#a#s

    %% Id!m p."$

    %$ Id!m p.%6

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    9em relao / populao #nd'2ena:- Todos estes dados ,oram onse2u#dos nos ar&u#vos

    do Imp%r#o Espan4ol e a#nda em al2uns ar&u#vos "ol#v#anos-

    Ap1s a reol4a e tratamento dos dados) autora anal#sou(os e s#ntet#8ou(os de

    ,orma a part#r da' e.tra#r onluses- Depo#s de pere*er a evoluo da populao)rela#onou(a om os aonte#mentos 4#st1r#os e outros dados relat#vos ao Corre2#mento

    na&uele per'odo) de ,orma a entender essa mesma evoluo- Fo# neste ru8amento de

    dados &ue pere*eu omo a populao l#dava om a ar2a tr#*ut/r#a e os seus

    rend#mentos) e os seus e,e#tos na evoluo popula#onal- +a#s uma ve8 #mporta

    relem*rar a #mport7n#a deste art#2o omo estudo de aso espe',#o da evoluo da

    populao-

    Ae@osE

    Fi7!ra 1E

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    Fi7!ra 2E

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    Fi7!ra )

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    As respostas de d#,erentes var#/ve#s naso#edade 4umana s alteraes l#m/t#as naEuropa) AD 6!ropa aomalia 9f) l#n4apreta:- 9B: 9Bcio de redimeto de 7rospara semear 9l#n4a vermel4a:e < lar7!rase@tratropical de ais de Brvores 9l#n4apreta:39 C: &dGcia do preo dos 7ros 9A2Z L) l#n4a vermel4a: e &edGcia do dice deprod!o a7rcola 8li.a preta:39:&edGcia do dice salarial 9f) l#n4avermel4a: e mero de aos de ;ome pordcada 9l#n4a preta:- 9E: mero de 7!erras9l#n4a vermel4a: e ma7it!de de distr6ios

    sociais 9l#n4a preta:- 9!: &edGcia daalt!ra .!maa 9em m) l#n4a vermel4a: emero de pra7as por dcada 9l#n4apreta:- 9 ": %ce de ;atalidade de 7!erra9l#n4a vermel4a:e mero de mi7raHes por'!arto de sc!lo 9l#n4a preta:- 8J:&edGcia do tama.o da pop!lao 8emmil.Hes, li.a vermel.a: e ta@a de

    crescimeto pop!lacioal 8I, li.apreta:3Todos os dados so suav#8ados por40-y Butterworth low-pass flter.90Osom*reamento a8ul representa o per'odo de

    r#se 9,ase ,r#a:) e a l#n4a trae0ada a8ulrepresenta o arre,e#mento de urto pra8o-

    $# O ltro d! *utt!rDort8 um tipo d! ltro d! proc!ssam!nto d!sinalconc!bido para t!r como plana uma r!sposta d! r!u_nciauantoposs;

    ma4nitud! muito plana . oi d!scrito p!la prim!ira

    http://en.wikipedia.org/wiki/Filter_(signal_processing)http://en.wikipedia.org/wiki/Filter_(signal_processing)http://en.wikipedia.org/wiki/Frequency_responsehttp://en.wikipedia.org/wiki/Passbandhttp://en.wikipedia.org/wiki/Engineerhttp://en.wikipedia.org/wiki/Physicisthttp://en.wikipedia.org/wiki/Stephen_Butterworthhttp://en.wikipedia.org/wiki/Filter_(signal_processing)http://en.wikipedia.org/wiki/Filter_(signal_processing)http://en.wikipedia.org/wiki/Frequency_responsehttp://en.wikipedia.org/wiki/Passbandhttp://en.wikipedia.org/wiki/Engineerhttp://en.wikipedia.org/wiki/Physicisthttp://en.wikipedia.org/wiki/Stephen_Butterworth
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    Fi7!ra 4

    o2o das relaes ausa#s da mudana l#m/t#a para a r#se 4umana em lar2a esala naEuropa pr%(#ndustr#al- Os termos em ne2r#to or preta so setores) e os termos or vermel4aentre parGnteses so var#/ve#s &ue representam o setor- A espessura da seta #nd#a o 2rau deorrelao m%d#a-

    Fi7!ra +Os preos dos 2ros rea#s e na

    altern7n#a de per'odos de 4armon#a e de r#sena Europa) AD 6B(6?- 9A: a temperaturaEurope#a anomal#a 9f) l#n4a laran0a:) o preode 2ros real 9A2 Z L) l#n4a preta ne2r#to:) e do

    l#m#ar da r#se 2eral 9preo real de 2ros g )B)l#n4a pont#l4ada rosa:- 9B: O 'nd#e deproduo a2r'ola 9l#n4a laran0a: e taman4o dapopulao 9em m#l4es) l#n4averde:- Temperatura Europe#a) os preos dos2ros rea#s) e 'nd#e de produo a2r'ola,oram suav#8adas por ; "utterort4 ,#ltropassa(*a#.a- A ,a#.a #n8a lu8 representa umper'odo de r#se 2eral 9preo real de 2rosh)B: a ,a#.a #n8a esuro representa umper'odo de olapso demo2r/,#o-

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    Apresetao PoJerPoit

    9Ordem de apresentao) da es&uerda para a d#re#ta- :

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