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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO
Leonardo Alexandre Sales
Marcos Felipe Pessoa
Rafael do Nascimento Almeida
Rodrigo Azevedo da Csota
Tiago Lahan da Silva
Manaus – AM
2010
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO
Trabalho solicitado pelo professor Rogério Nascimento da disciplina de PETIC para obtenção de nota parcial referente ao 4º período.
Manaus – AM
2010
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SUMÁRIO
1. Apresentação ............................................................................................................... 4
1.1 Apresentação Formal da Organização ........................................................... 4
Missão, Visão, Valores .................................................................................. 4
Objetivos Organizacionais ............................................................................. 5
Estrutura Organizacional ............................................................................... 6
1.2 Estado da Arte em TIC .................................................................................. 7
1.3 Metodologia de Análise do PETIC ................................................................ 9
1.4 Cenário desejado para TIC na Organização ................................................. 10
2. Desenvolvimento ....................................................................................................... 11
2.1 Dados ........................................................................................................... 11
2.2 Hardware ...................................................................................................... 12
2.3 Gestão de Pessoas ........................................................................................ 14
2.4 Software ...................................................................................................... 16
2.5 Telecomunicações ........................................................................................ 18
3. Conclusão .................................................................................................................. 19
3.1 Gráfico de Custo x Importância ................................................................... 20
3.2 Diagrama de Gannt ...................................................................................... 24
Anexo 1 .......................................................................................................................... 25
Anexo 2 .......................................................................................................................... 26
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APRESENTAÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO FORMAL DA ORGANIZAÇÃO
A Estação Naval do Rio Negro existe para fins militares, ou seja, age de forma complementar juntamente com Aeronáutica e Exército para atender as necessidades do país que envolve garantir e auxiliar na segurança do patrimônio nacional e guarnecer a soberania dos rios da Amazônia.
A ENRN, como qualquer outra organização militar, obedece a uma hierarquia bem dividida entre os seus membros. Sua divisão está relacionada à antiguidade militar, ou seja, o indivíduo com mais alto grau de patente no escalão é o superior. Dessa forma, o Comandante é o responsável pela Estação Naval, os Tenentes são dirigidos aos departamentos e divisões específicas e, cada divisão possui seções em que pode haver Sargentos ou Tenentes responsáveis.
A Estação Naval do Rio Negro atua em um ramo de cunho militar, ou seja, preza pela preservação e manutenção da integridade e defesa da pátria. Ao longo dos anos a Estação Naval do Rio Negro vem alcançando seus objetivos de forma clara e concisa, atuando na faixa de fronteira e nos trechos de rios da Amazônia.
MISSÃO, VISÃO, VALORES DA ORGANIZAÇÃO.
MissãoA Estação Naval do Rio Negro busca preparar e empregar o Poder Naval, a fim
de contribuir para zelar pela defesa da Pátria, garantir os poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem.
VisãoAtuar como uma Força moderna, equilibrada e balanceada, deverá dispor de
meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais compatíveis com a inserção político-estratégica do nosso País no cenário internacional.
Valoreso Assegurar a integridade pessoal e militar do indivíduo;
o Colaboratividade;
o Preservar e manter as forças de combate;
o Compromisso com a soberania nacional.
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OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS:
Objetivo Nº do Objetivo
Executar operações navais, aeronavais, de fuzileiros navais e terrestres de caráter naval
1
Apoiar as Unidades e Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, subordinadas ou não, em operação na Amazônia Ocidental
2
Executar as atividades estabelecidas no Sistema de Mobilização Marítima, no que lhe couber
3
Executar atividades de Inteligência e de Contra-Inteligência 4Acompanhar o tráfego fluvial 5Controlar as atividades relacionadas com a segurança da navegação fluvial e lacustre
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Coordenar e controlar as atividades de Patrulha Fluvial, Inspeção Naval e Socorro e Salvamento nas hidrovias interiores
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Cooperar para a preservação e utilização racional das águas interiores
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Executar as atividades estabelecidas na Lei do Serviço Militar 9Concorrer para a manutenção da Segurança Interna em coordenação com as demais Forças Singulares
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Apoiar o pessoal militar e civil da Marinha e seus dependentes 11Colaborar com as atividades de Defesa Civil 12Estimular e apoiar as atividades de interesse do Poder Marítimo 13Orientar, coordenar e controlar as atividades de Assistência Cívico-Social às populações ribeirinhas
14
Exercer as atribuições relativas a Comando Controlador (COMACO) e Comando Redistribuidor (COMARE) das Organizações Militares (OM) subordinadas
15
Exercer as atribuições relativas ao Setor de Distribuição de Pessoal (SDP) em relação às OM subordinadas
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Tabela 1
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional do CPD da Estação Naval do Rio Negro – ENRN foi elaborada com base na hierarquia existente a fim de prover um cumprimento administrativo funcional. Esta estrutura faz parte de uma divisão maior, vide Anexo 2. A Figura 1 a seguir mostra a divisão da parte de Tecnologia da Informação da ENRN.
Figura 1. Organograma da Divisão de Tecnologia da Estação Naval do Rio Negro
QUADRO DE PESSOAL – CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS
POSTO FUNÇÃO1º TN Anderson Soares Encarregado de Divisão de Comunicação e Processamento
de Dados2º TN Bruno Lourenço Encarregado do CPD
3º SG Adeilton Supervisor do CPD - 123
CB-PD William Responsável pelo hardware, rede e web – 1023
CB-PD Johnny Responsável pela conectividade – 1231
CB-EO Álvaro Responsável pelo CFTV – 1232
MN-QPA João Paulo Marinheiro
MN-RC Oliveira Recruta Tabela 2. Quadro de Pessoal do CPD
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ENRN – 12 1TN Soares
Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação
ENRN – 12.1 SO Augusto
Centro de Concentração Postal
ENRN – 12.2 SG Eronaldo
Estação Rádio
ENRN – 12.3 2TN Bruno
Centro de Processamento de Dados
ENRN – 12.4 1SG Devanei
Seção de Telefonia
1.2 ESTADO DA ARTE EM TIC
Tendo em vista a análise feita a partir dos processos críticos existentes na organização, chegamos à conclusão que novas tecnologias devem ser aplicadas. As novas tecnologias são listadas a seguir:
1.2.1 Programa 5S
Para a melhora do ambiente de colaboração e visando algo mais duradouro, uma alternativa é a implementação do Programa 5S, baseado em cinco sensos que são: Utilização, Organização, Limpeza, Saúde e Auto-disciplina. Visa aumentar a qualidade do ambiente profissional através de técnicas e costumes que valorizam o profissional e seu ambiente de trabalho melhorando o desempenho do grupo.
O propósito do Programa 5S é melhorar a eficiência através da destinação adequada de
materiais (separar o que é necessário do desnecessário), organização, limpeza e identificação de
materiais, espaços e a manutenção contínua do próprio programa.
Os principais benefícios da metodologia 5S são:
Alocação correta de recursos materiais;
Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. O acúmulo excessivo
de materiais tende à degeneração;
Melhoria da qualidade de produtos e serviços;
Padronização de comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental
e ambiental.
Realização das atividades na ordem certa, evitando retrabalho.
1.2.2 Plano de Ação
Tem a função de organizar as tarefas das pessoas, em especial dos subordinados.
Através dele sabe-se o que cada um estará desenvolvendo ou trabalhando até determinada data
e desta maneira cobrar resultados.
1.2.3 Seguro de Equipamentos
Na marinha, especificamente no CPD, se faz necessário o seguro de equipamentos móveis de informática, que é voltado para profissionais e organizações que necessitam proteger
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sua ferramenta de trabalho. Coberturas como: roubo, furto qualificado, danos de causa externa e danos elétricos.
Institui-se uma reserva orçamentária denominada “Seguro de equipamentos móveis de informática” que dá cobertura exclusiva aos equipamentos portáteis de informática, equipamentos móveis, estacionários e eletrônicos pertencentes à Estação Naval do Rio Negro. O seguro deve cobrir equipamentos incorporados ao patrimônio ou cadastrados como bens de terceiros/convênios.
A utilização dessa reserva pode abranger todas as OM’s dentro do 9º Distrito Naval e o valor máximo a ser coberto pelo seguro será de R$ 3.000,00 por equipamento, mas não cobre gastos com manutenção e consertos de equipamentos.
1.2.4 Reciclagem de equipamentos
Trata-se da reutilização de equipamentos considerados obsoletos. Tais equipamentos podem ser recuperados se as devidas providências forem tomadas. Assim, eles ainda podem ser utilizados em: cursos internos ou instrução de novatos no setor do CPD.
1.2.5 Utilização de Software Livre (BR Office)
Tem-se a idéia de migração da rede da ENRN de Windows para Linux. Dessa forma, a utilização de softwares livres se faz necessária, pois como a plataforma será livre, as funcionalidades e devem obedecer a esta regra.
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1.3 METODOLOGIA DE ANÁLISE DO PETIC
A metodologia de análise para fazer o Plano Estratégico da Tecnologia de Informação e Comunicação (PETIC) tem como objetivo fazer com que os alunos elaborem um planejamento estratégico de tecnologia de informação em diferentes órgãos ou empresas.
A PETIC tem como propósito auxiliar a organização a atingir suas metas através do planejamento estruturado de suas TIC, produzindo mais, com menos esforço.
Em nosso trabalho de PETIC houve a divisão das cinco grandes áreas (Pessoas, Software, Hardware, Dados e Telecomunicações), para nosso grupo composto de cinco membros, dessa forma, os responsáveis por cada processos são: Rodrigo Azevedo (Pessoas), Rafael Almeida (Software), Tiago Lahan (Hardware), Leonardo Sales (Dados) e Marcos Felipe (Telecomunicações).
Para que conhecêssemos o ambiente a ser pesquisado foram realizadas três entrevistas a primeira no dia 08/09/2010 com os membros Rodrigo Azevedo, Rafael Almeida e Tiago Lahan. A entrevista, com o responsável do CPD 2º TN Bruno Lourenço e o supervisor 2º SG Adeilton, durou aproximadamente duas horas. Nesse primeiro momento tomamos conhecimento geral da organização: atividades realizadas, objetivos, missão, visão, valores e como funcionam os processo de cada grande área.
Após essa entrevista foi feita uma reunião com todos os membros do grupo para que pudéssemos trocar, transmitir e pesquisar sobre os processos da organização. Dessa forma, além de saber como funcionava a sua área, todos sabiam como funcionava a organização em si. Cada membro montou seu catálogo de processos e fez um resumo de como era organizada cada área.
A segunda entrevista ocorreu no dia 24/09/2010, que contou com a presença de todos os membros do grupo. Nessa entrevista, fomos com dúvidas sobre os processos existentes, procuramos saber como era a estrutura organizacional e quais eram os envolvidos em cada processo.
A terceira entrevista ocorreu no dia 08/10/2010. Nesse momento, nós já tínhamos uma idéia mais concreta de como verificar e analisar os processos. A entrevista foi conduzida pelo 1º TN Anderson Soares, responsável pela Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação que envolve a Concentração Postal, Estação Rádio, CPD e Seção de Telefonia. Nesse último momento conversamos sobre os processos que consideramos críticos na organização e, o tenente, nos informou como funcionava cada processo, a relevância de cada um, e quem era o responsável.
A partir das informações coletadas nas entrevistas estabelecemos o nível de maturidade de cada processo, montamos o organograma funcional e o gráfico de custos envolvendo os processos críticos.
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1.4 CENÁRIO DESEJADO PARA A TIC NA ORGANIZAÇÃO
Tendo em vista a análise feita a partir dos processos críticos existentes na organização, chegamos à conclusão que a melhoria de tais processos deve ser feita a partir de:
Implantação de programas auxiliares (Pessoas);
Desenvolvimento de Softwares e Utilização de BR Office (Software);
Reutilização de computadores para treinamento (Hardware).
Na área de Pessoas, o cenário desejado se dá pela necessidade de qualificação dos servidores que trabalham no departamento de Tecnologia da Informação, pois, muitos aderem ao setor sem nenhum conhecimento prévio. Dessa forma, cursos de qualificação em Montagem e Manutenção de Micros e, Montagem de Redes de Computadores atenderiam as necessidades.
Na área de Software, o gasto que é feito com licenças para o uso de software proprietário é grande e, poderia ser investido em outras áreas ou qualificações. Assim, deseja-se que seja criado um corpo de profissionais voltados para o desenvolvimento de aplicativos que serão usados internamente.
Ainda sobre Software, o ideal é que os servidores da ENRN migrem para Linux por ter apresentado melhor performance no quesito segurança testes realizados.
Na área de Hardware, será estabelecido um contrato com a empresa de seguros de equipamentos para que haja prevenção quanto a algum acidente que prejudique o andamento das operações militares. O uso de PDA’s com sistema de GPS integrado para auxiliar na defesa e monitoração dos rios da Amazônia e, ainda, ajudar na comunicação entres os integrantes, haja vista que tal comunicação só é feita por sinal de rádio.
No pilar de Telecomunicações, por ser tratar de uma área bem estruturada, vimos que é uma área que se encontra próxima do que dizemos ser ideal. Ou seja, atende as necessidades da organização de maneira segura, e com grande usabilidade.
A área de Dados encontra-se bem estruturada, pois a maioria de seus processos têm grande usabilidade. Portanto, para que se chegue ao cenário desejado, deve-se fazer inspeções semestrais para que se avalie e melhore os processos envolvidos.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 DADOS
Os dados e as informações constituem um conjunto integrado de elementos relacionados
logicamente, consolidando registros previamente armazenados em arquivos separados em uma
fonte comum de registro de dados que fornece dados para muitas aplicações (O´BRIEN, 2009).
Na Estação Naval do Rio Negro estes dados e informações estão assim distribuídas em
subáreas de armazenamento, backup, segurança e privacidade.
A área de Dados e Informações possui uma base estruturada, pois, é uma organização
militar com abrangência nacional e, assim, a preocupação com estes processos são grandes uma
vez que devem ser satisfatórios em questões de usabilidade.
Na rede, cada usuário tem sua pasta, assim todos os arquivos e documentos que este
precisa sempre estará à disposição. Dois discos rígidos externos são utilizados para ao
armazenamento temporário dos usuários.
A partir das informações coletadas através das entrevistas, estabelecemos o catálogo de
processos associado aos objetivos da organização juntamente com o nível de maturidade de
cada processo. Conforme a Tabela 3 abaixo:
Catálogo de Processos - Dados
ID Sub. Área Maturidade Objetivos1.1 Armazenamento Banco de dados 3 2,3,5 1.1.1 Data Warehouse 3 4,5,7 1.1.2 Unificação do DB 3 2,6,7,9 1.1.3 Disponibilidade do servidor 4 1,2,4,6,8 1.1.4 Escalabilidade 3 1,2,3,5,6,8
1.2 Backup Disposição de Discos Rígidos 3 10,12,14 1.2.1 Política de backup 3 6,7,11,12
1.3 Segurança e Privacidade Encriptação 4 5,9,12,13 1.3.1 Restrição de acesso 4 7,9 1.3.2 Padronização de acesso 3 14,15 1.3.3 Disposição de Infra-estrutura 4 3,7,12,13 1.3.4 Logging 4 2,3,6,8 Tabela 3. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados
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Na Tabela 3 pode ser observado o alinhamento dos processos. Dessa forma, fica claro
visualizar como cada processo influencia nos objetivos da organização.
Para o armazenamento das informações, tem-se três servidores que coletam e enviam
dados para as estações principais. Por isso, o tráfego dessas informações deve ser segura e
eficiente.
No backup dos dados, a disposição de discos rígidos é de controle do CPD para que se
avalie as informações inerentes a cada setor. A Política de backup satisfaz aos interesses da
ENRN, pois é feita automaticamente e somente pessoal autorizado pode fazê-lo.
Para montarmos o Catálogo de Processos com os níveis de maturidade de cada processo
utilizamos a tabela para avaliação de Nível de Maturidade, vide Anexo 1, para todos os
processos das 5 grandes áreas.
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2.2 HARDWARE
Em Hardware pode-se afirmar que todos os computadores são sistemas de componentes
para entrada, processamento, saída, armazenamento e controle de dados.
Neste tópico será abordada a área de Hardware, que representa os computadores e os
equipamentos físicos associados, diretamente envolvidos nas funções de processamento de
dados ou comunicação.
O cenário do CPD da ENRN, consiste em 3 servidores locais (Novell, Lotus Notes,
Servidor de Arquivos), que auxiliam no gerenciamento das informações de cerca de 120
estações de trabalho que contam com máquinas novas e máquinas velhas que dificultam o
controle de hardware.
Geradores de energia auxiliam o CPD para contornar uma eventual queda elétrica para
que não possa danificar os equipamentos. No-breaks mantêm os servidores que não podem
ficar fora do ar por muito tempo, pois, mandam informações para a estação principal. A Tabela
4 abaixo ilustra a ligação dos processos de Hardware com os objetivos da organização.
Catálogo de Processos – Hardware
ID Sub. Área Maturidade Objetivos2.1 Compras Política de aquisição de equipamentos 3 2,3,4,5,6,10 2.1.1 Alocação dos equipamentos. 3 1,2,3,4,6,7,10 2.1.2 Dimensionamento da utilização do
Hardware 3 2,3,4,7,8,10
2.1.3 Dispositivos Móveis 3 5, 6, 7
2.2 Manutenção Manutenção preventiva 2 2,3,4,5,6,10 2.2.1 Manutenção corretiva 3 2,3,4,5,14,16 2.2.2 Redundância de hardware 4 3,5,6,7,10,13 2.2.3 Qualidade de hardware 3 2,3,4,6,10,11 2.2.4 Reciclagem de equipamentos 0 7,9,11,12,13
2.3 Segurança Processo de recuperação de desastres. 3 1,2,3,4,6,7,10
2.3.1 Proteção contra falhas de energia 4 1,2,3,4,6,7,10 2.3.2 Seguro de equipamento 0 1,2,3,4,6,7,10, 16
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2.3.3 Política de uso de equipamentos 4 Tabela 4. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados
A Tabela 4 mostra a relação dos processos com os objetivos da organização. Essa relação foi estabelecida através de conversas com o responsável pela área de T.I para que pudéssemos fazer esta associação. Isto nos ajuda na análise de processos que são relevantes para o bom funcionamento da organização.
A partir das informações da Tabela 4, montamos o Catálogo de Ações que, nos indica quais são os processos críticos. Isto é, nível abaixo de 3 e, quais são as ações a serem tomadas para solucionar, ou deixarem em nível de usabilidade, tais processos. A Tabela 5 a seguir ilustra bem essa idéia.
Catálogo de Ações
ID Processo Responsável Ações Custo 2.2 Manutenção preventiva CB PB William Criação de um padrão
com lista de procedimentos para manutenção
4 semanas
2.2.4 A Reciclagem de Equipamentos
CB PD William Fazer pesquisa de empresas que ofereçam serviços de remoção de equipamentos eletrônicos usados e não funcionais
1 Semana
2.2.4 B Reciclagem de Equipamentos
CB PD William Fazer licitação para a escolha da empresa que irá executar o processo de remoção dos equipamentos inutilizados
4 semanas
2.3.2 A Seguro de Equipamentos 1TN A. Soares Pesquisa de empresas 1 Semana 2.3.2 B Seguro de Equipamentos 1TN A. Soares Fazer licitação para a
escolha da empresa q irá assegurar os equipamentos da marinha
2 meses
Tabela 5. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis.
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A Tabela 5 relaciona os processos críticos com os seus responsáveis e as medidas que devem ser tomadas para que tais processos melhorem em conjunto com a organização. Esta relação ajuda na hora da construção do Gráfico de Gantt (3.2) que torna a visualização de tempo e custo melhor para o diretor da organização.
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2.3 GESTÃO DE PESSOAS
O corpo técnico do CPD é composto por um 2º Tenente, um 3º Sargento, dois Cabos-
PD, um Cabo - ET, um Marinheiro e um Recruta.
Esta quantidade de pessoas é pequena comparada ao número de estações de trabalho.
Atende às necessidades da ENRN na medida do possível, pois, uma pessoa fica responsável por
muitas atividades e, conseqüentemente, o desgaste aumenta. Portanto, a contribuição da pessoa
para a organização fica limitada.
Ao quadro profissional ingressam todos os anos recrutas, marinheiros, sargentos e,
tenentes objetivando suprir essa carência e possibilitando a melhor divisão de trabalho. Com
isso, vem a má lotação de pessoal causando transtorno e dificuldade de continuidade do
trabalho.
O que ocorre é a falta de treinamento técnico gerando um problema, pois a evolução da
tecnologia de informação coloca diariamente no mercado novos produtos, transformando
recursos de dados em produtos de informação, daí a necessidade de uma constante atualização.
A Tabela 6, nos mostra a ligação dos processos de Gestão de Pessoas com os objetivos
da organização.
Catálogo de Processos – Pessoas
ID Sub. Área Maturidade Objetivos3.1 Cargos Divisão clara de tarefas 3 11
3.1.2 Recrutamento/seleção 2 12
3.1.3 Plano de carreira 3 10, 15
3.1.4 Integração entre setores 4 16
3.2 Conhecimento Política de treinamento /atualização 3 12
3.2.1 Avaliação de Desempenho 4 11, 14
3.2.2 Gerenciamento de talentos 1 Suporte
3.2.3 Colaboração em conhecimento 3 Suporte
3.3 Bem estar Ergonomia das instalações 3 1
3.3.1 Incentivos a manutenção da saúde 4 11
3.3.2 Ambiente de Colaboração 2 Suporte
3.3.3 Atividades de Confraternização 3 Suporte
3.3.4 Política Motivacional 2 Suporte Tabela 6. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados
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A partir das informações da Tabela 6, montamos o Catálogo de Ações que, nos indica quais são os processos críticos, isto é, nível abaixo de 3 e, quais são as ações a serem tomadas para solucionar, ou deixarem em nível de usabilidade, tais processos. A Tabela 7, a seguir, ilustra bem essa idéia.
ID Processo Responsável Ações Custo 3.2.2 Gerenciamento de talentos 1TN A. Soares Cursos em montagem e
manutenção de micros R$ 1.080,00
3.3.2 Ambiente de Colaboração 2 TN Bruno Implantação do Programa 5S e Criação de um Plano de Ação
R$ 1.000,00
3.3.4 Política Motivacional 1TN A. Soares Criação de um programa de reconhecimento profissional
3.1.2 Recrutamento/seleção 1TN A. Soares Alocação de recrutas de acordo com conhecimento adquirido pelo mesmo
3 meses
Tabela 7. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis.
Essa relação foi estabelecida através de conversas com o responsável pela área de T.I para que pudéssemos fazer esta associação.
A Tabela 7 relaciona os processos críticos com os seus responsáveis e as medidas que devem ser tomadas para que tais processos melhorem em conjunto com a organização. Esta relação ajuda na hora da construção do Gráfico de Gantt (3.2) que torna a visualização de tempo e custo melhor para o diretor da organização.
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2.4 SOFTWARE
A estação naval segue um padrão de softwares a serem instalados nas maquinas. Esses
softwares variam de acordo com o posto/graduação do usuário da estação de trabalho.
Tem-se como antivírus padrão, o McAfee, que é o antivírus usado em todas as maquinas
da estação naval, por ser administrado pela rede, a sua atualização diária faz-se
automaticamente, essa operação é definida na hora da instalação e configuração das máquinas
que é feita no CPD.
O controle do tráfego de dados é feito na Diretoria Central de Tecnologia da Informação
da Marinha - DCTIM, localizada no Rio de Janeiro, lá também é onde, quando existe alguma
atualização de software, eles disponibilizam e, aqui todas as máquinas são atualizadas através
da rede ou instalação e configuração manual.
O software para acesso a rede é o Novell 6.5, há um servidor para o Novell, que
disponibiliza automaticamente as atualizações da rede para as estações de trabalho. O acesso a
rede é definido na hora da configuração, é onde também são definidas as pastas e os programas
para cada estação.
A Tabela 8 mostra a ligação dos processos com os objetivos da organização e quais os
níveis de maturidade para cada um deles.
Catálogo de Processos – Software
ID Sub. Área Maturidade Objetivos4.1 Softwares em Uso Softwares Antivírus 4 9, 10
4.1.1 Softwares para área de Telecomunicações 3 2, 7
4.1.2 Softwares para área de Dados 3 2
4.1.3 Software de suporte para o Negocio 4 9, 11
4.2 Suporte Suporte de programas e Help-desk 2 2, 6, 10
4.2.1 Política de Licenciamento de software. 3
4.2.2 Desenvolvimento de Software 0 2, 4, 8
4.3 Analise individual de Softwares utilizados
Portal de serviços internos 4 2, 8
4.3.1 BR Office 0 Tabela 8. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados.
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A Tabela 9 mostra o Catálogo de Ações para os processos críticos da área de software:
ID Processo Responsável Ações Custo 4.2.2 Desenvolvimento de
Software 2 TN Bruno Criação de um núcleo para
desenvolvimento de software
R$ 50.000,00
4.3.1 Utilização de softwares livres
2TN Bruno Qualificação dos servidores do CPD com cursos em Linux
R$ 1.040,00
Tabela 9. Catálogo de ações dos processos críticos com seus respectivos responsáveis.
A criação de um núcleo para desenvolvimento de software envolve estruturação de um espaço adequado com as máquinas necessárias e pessoal treinado.
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2.5 TELECOMUNICAÇÕES
O pilar Telecomunicações está relacionado à quantidade de informação digital
produzida, graças à quantidade de informações gerada pela Internet e outras ferramentas de e-
business – banco de dados, sistemas de CRM e servidores de personalização. Contando com
conteúdos dos websites, arquivos gráficos, de áudios e de vídeos, que de uma maneira rápida
revoluciona os negócios e a sociedade.
A área de Telecomunicações é bem estruturada, pois há uma enorme preocupação com
os dados que trafegam e, informações que são repassadas para outras Organizações Militares -
OM’s. O responsável pela parte de segurança na rede é o CPD, pois, eles têm acesso a
informações de controle e segurança para a configuração dos computadores. Os firewalls são
ativados no momento da configuração da máquina quando esta é cadastrada na rede.
Outro ponto importante é a política de acesso à Internet que deve ser segura a ponto de
não permitir que sejam feitas invasões ou ocorra o vazamento de informações de forma ilícita.
Cada militar tem um Número de Identificação Pessoal – NIP. Assim, verifica-se esse número
no servidor e este é validado caso seja permitido o seu acesso.
A Tabela 10, mostra os processos da área de Telecomunicações relacionados ao
processo da organização.
Catálogo de Processos – Telecomunicações
ID Sub. Área Maturidade Objetivos5.1 Voz Ramais telefônicos 4 5
5.1.1 Voip 4 5
5.2 Escrita Utilização de e-mail 4 5
5.3 Rede Dimensionamento de banda 3
5.3.1 Segurança 3 4
5.3.2 Firewalls 4 4
5.3.3 Políticas de acesso a internet 4
5.3.4 Filtragem de Dados 3 4Tabela 10. Associação dos processos aos objetivos da organização com os quais estão ligados.
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3. CONCLUSÃO
Após a definição de todos os processos e seus estados ideais ou satisfatórios o
responsável do CPD, o 1TN Anderson Soares, definiu as ações que seriam tomadas conforme a
relevância de importância e custo.
Elaborou-se o gráfico de Importância x Custo onde visualizamos quais os processos
críticos existem na organização e, sabemos qual a ordem de importância dos processos mais
urgentes a serem resolvidos de acordo com a disponibilidade da organização.
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3.1 GRÁFICO DE IMPORTÂNCIA x CUSTO
Uma vez que todos os processos e seus estados ideais foram definidos falta definir a ordem em que as ações serão realizadas. Para isso utilizamos o Gráfico Importância X Custo que auxilia na definição das prioridades através do custo benefício. A Figura 2, abaixo, torna esta definição mais clara.
Dessa forma, podemos notar as ações que tem prioridade maior e, menor custo são as que serão executadas por primeiro.
Figura 2. Gráfico de Importância X Custo
Tabela: Ações dos Principais Processos Críticos
ID Processo Ações
2.2 Manutenção Preventiva Criação de um padrão com lista de procedimentos para manutenção
2.2.4 A Reciclagem de equipamentos
Fazer pesquisa de empresas que ofereçam serviços de remoção de equipamentos eletrônicos usados e não funcionais
2.2.4 B Reciclagem de equipamentos
Fazer licitação para a escolha da empresa que irá executar o processo de remoção dos
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Imp
ortâ
nci
a
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
3
2
1
0
3.3.2
3.2.2
Custo (em R$ 1000)
3.3.4
4.2.2
4.3.1
Custo (em meses)0 1 2 3 4 5
3.1.2
2.2
2.2.4 A 2.2.4 B
2.3.2 A 2.3.2 B
equipamentos inutilizados 2.3.2 A Seguro de equipamentos Pesquisa de empresas
2.3.2 B Seguro de equipamentos Fazer licitação para a escolha da empresa que irá cobrir os equipamentos da marinha
3.2.2 Gerenciamento de talentos Cursos em montagem e manutenção de micros
3.3.2 Ambiente de colaboração Implantação do Programa 5S e Criação de um Plano de Ação
3.3.4 Política motivacional Criação de um programa de reconhecimento profissional
3.1.2 Recrutamento/seleção Alocação de recrutas de acordo com conhecimento adquirido pelo mesmo
4.2.2 Desenvolvimento de Software
Criação de um núcleo para desenvolvimento de software
4.3.1 Utilização de softwares livres Qualificação dos servidores do CPD com
cursos em Linux Tabela 11
O gráfico de Custo x Importância (conforme Figura 2) nos mostra de maneira mais visível qual é a relevância de cada processo e quais os custos necessários para a realização do mesmo, o custo pode ser medido em tempo (semanas, meses, anos), ou em valores de real.
A análise deste gráfico se torna uma ferramenta importante para o planejamento a curto prazo, ou seja, o planejamento a curto prazo é elaborado quando queremos realizar uma adaptação as mudanças. Isto permite que se tome a decisão certa a partir dos valores fixados.
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3.2 DIAGRAMA DE GANNT
Uma vez definida a ordem das Ações que serão realizadas chega a hora de elaborar o Diagrama de Gannt. Este gráfico descreve de maneira visual como as atividades de um projeto devem decorrer.
Para cada atividade definida no diagrama podemos visualizar uma serie útil de informações. No diagrama podemos ver quantos e quais são os responsáveis pela atividade, os custos estimados para sua realização, quando será sua realização e qual o tempo estimado.
Esses diagramas também se provam útil como ferramenta de controle de execução.
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ANEXO 1
TABELA PARA AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE MATURIDADE
Nível 1 - Mínimo Sim NãoO processo existe? Funciona mesmo que de maneira instável? O processo é utilizado? Existe interesse no processo?
Nível 2- Seguro Sim NãoExiste plano de contingência? O processo pode ser considerado robusto? O processo oferece riscos a outras áreas? Em caso de falha o processo pode ser resgatado? Existe Documentação do processo?
Nível 3-Satisfatório Sim NãoAtende a necessidade da empresa? Agrega valor a empresa? É bem conhecido e utilizado por todos? Cumpre o que promete realizar? Está alinhado com os objetivos da empresa?
Nível 4- Estado ideal do processo. Sim NãoO processo é a melhor solução em custo/beneficio? É o mais atual? É a melhor resposta para o problema?
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ANEXO 2
ORGANOGRAMA – ESTAÇÃO NAVAL DO RIO NEGRO
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ENRN – 03
Conselho Econômico
ENRN – 04
Conselho de Administração
ENRN – 04
Secretaria e Comunicação
ENRN – 03
Imediato
ENRN – 01
Comandante
ENRN – 10
Depto. Administração
ENRN – 20
Depto. Industrial
ENRN – 30
Depto. Intendência
ENRN – 40
Prefeitura Naval
ENRN – 11
Divisão de Pessoal
ENRN – 12
Divisão de Tecnologia da Informação e
Comunicações
ENRN – 13
Divisão de Serviços Gerais
ENRN – 21
Divisão de Produção Industrial
ENRN – 22
Divisão de Controle de Produção
Industrial
ENRN – 23
Divisão de Controle de Avarias e Gestão
Ambiental
ENRN – 31
Divisão de Contabilidade
ENRN – 32
Divisão de Finanças
ENRN – 33
Divisão de Abastecimento
ENRN – 41
Divisão de Controle PNR
ENRN – 42
Divisão de Gerência de Obras
ENRN – 43
Divisão de Projetos e Arquitetura