trabalho final de graduação denis joelsons

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Pátio da Lapa Conexões: 7*,8 e 9 (CPTM) Terminal Intermunicipal de Ônibus Lapa Conexões: 7,8,9(CPTM) e 7(Metrô):Mercadão, Terminal de Ônibus, Estação Ciência. Água Branca Conexões: 7,8(CPTM) e 6(Metrô) Balneário Público. Pompéia Conexões: 7,8(CPTM) Sesc Pompéia, Clube Nacion- al, Escola de Samba. Bom Retiro Conexões: 7,8(CPTM) Mediateca no Moinho Mata- razzo Barra Funda Conexões: 7,8(CPTM)3(Metrô) Memorial da Am.Latina Luz Conexões:7,8,10,11 (CPTM)1(Metrô) Pinacoteca, Sala SP... 1/4 DESENHO DA INFRAESTRUTURA COMO PROJETO URBANO: O CASO DO TRANSPORTE DE MASSA Situado na várzea do rio Tiête, na cidade de São Paulo, o projeto foi um desdobramento do plano urbano para a área “ïlhada” entre a linha férrea e o rio. Sub-utilizada em decorrência da desindustrialização de áreas urbanas e de seu difícil acesso. O plano urbano prevê a substituição do sistema operante nas linhas de trem, mantidas pela CPTM, por um semelhante ao adotado pelo Metro de SP; isso viabilizará paradas com intervalos de apenas 1 km e implica em diversas estações novas (representadas em magenta no mapa ao lado). Cada estação é pensada em conjunto com suas necessárias transposições, uma praça, um canal de drenagem e um equipamento urbano, elemento mediador entre as escalas metropolitana e local. Esse sistema é composto pela conjugação da linha férrea, dos canais e equipamentos ur- banos e configura um novo eixo de centralidades na megalópole paulista, opondo-se ao esgotado modelo rádio-concêntrico apartir do qual a cidade se desenvolveu. A implantação de cada uma destas estações deve dialogar com o tecido existente a sul da ferrovia e ser estruturante à norte da mesma, onde há uma ocupação incipiente, em rápida trans- formação. Uma das margens dessa linha trabalha com a idéia de memória, de lugar; a outra com o que ainda está por vir, uma projeção. A estação da Lapa é um dos casos mais complexos da linha. O projeto promove a integra- ção de diferentes usos que atualmente acontecem de maneira desarticulada. A área concatena 4 linhas de trem; um terminal de ônibus; um mercado municipal; o museu Estação Ciência e a rua 12 de Outubro (importante pólo comercial). Como o local padece de enchentes desde o tam- ponamento do córrego Tiburtino na parte mais baixa do terreno foi prevista uma bacia de drena- gem ligada ao Tiête através do destamponamento deste canal, trazendo novamente a memória geografica da cidade e um índice espacial. O mercado foi reformulado e incorporado ao edifício visando uma relação generosa com a cidade e a estação.

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Pranchas para o opera prima 2010, Denis Joelsons, O desenho de Infraestrutura como Projeto Urbano

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Page 1: Trabalho Final de Graduação Denis Joelsons

Pátio da LapaConexões: 7*,8 e 9 (CPTM)Terminal Intermunicipal de Ônibus

LapaConexões: 7,8,9(CPTM) e 7(Metrô):Mercadão, Terminal de Ônibus, Estação Ciência.

Água BrancaConexões: 7,8(CPTM) e 6(Metrô)Balneário Público.

Pompéia Conexões: 7,8(CPTM)Sesc Pompéia, Clube Nacion-al, Escola de Samba.

Bom RetiroConexões: 7,8(CPTM)Mediateca no Moinho Mata-razzo

Barra Funda Conexões: 7,8(CPTM)3(Metrô)Memorial da Am.Latina

LuzConexões:7,8,10,11 (CPTM)1(Metrô)Pinacoteca, Sala SP...

1/4

DESENHO DA INFRAESTRUTURA COMO PROJETO URBANO:O CASO DO TRANSPORTE DE MASSA

Situado na várzea do rio Tiête, na cidade de São Paulo, o projeto foi um desdobramento do plano urbano para a área “ïlhada” entre a linha férrea e o rio. Sub-utilizada em decorrência da desindustrialização de áreas urbanas e de seu difícil acesso. O plano urbano prevê a substituição do sistema operante nas linhas de trem, mantidas pela CPTM, por um semelhante ao adotado pelo Metro de SP; isso viabilizará paradas com intervalos de apenas 1 km e implica em diversas estações novas (representadas em magenta no mapa ao lado). Cada estação é pensada em conjunto com suas necessárias transposições, uma praça, um canal de drenagem e um equipamento urbano, elemento mediador entre as escalas metropolitana e local. Esse sistema é composto pela conjugação da linha férrea, dos canais e equipamentos ur-banos e configura um novo eixo de centralidades na megalópole paulista, opondo-se ao esgotado modelo rádio-concêntrico apartir do qual a cidade se desenvolveu. A implantação de cada uma destas estações deve dialogar com o tecido existente a sul da ferrovia e ser estruturante à norte da mesma, onde há uma ocupação incipiente, em rápida trans-formação. Uma das margens dessa linha trabalha com a idéia de memória, de lugar; a outra com o que ainda está por vir, uma projeção. A estação da Lapa é um dos casos mais complexos da linha. O projeto promove a integra-ção de diferentes usos que atualmente acontecem de maneira desarticulada. A área concatena 4 linhas de trem; um terminal de ônibus; um mercado municipal; o museu Estação Ciência e a rua 12 de Outubro (importante pólo comercial). Como o local padece de enchentes desde o tam-ponamento do córrego Tiburtino na parte mais baixa do terreno foi prevista uma bacia de drena-gem ligada ao Tiête através do destamponamento deste canal, trazendo novamente a memória geografica da cidade e um índice espacial. O mercado foi reformulado e incorporado ao edifício visando uma relação generosa com a cidade e a estação.

Page 2: Trabalho Final de Graduação Denis Joelsons

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PLANTA TÉRREA ESCALA 1/1500

CORTE BB ESCALA 1/350

PLANTA MEZANINO ESCALA 1/1500

Page 3: Trabalho Final de Graduação Denis Joelsons

3/4

PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO ESCALA 1/1500

CORTE AA ESCALA 1/350

PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO ESCALA 1/1500

Page 4: Trabalho Final de Graduação Denis Joelsons

4/4

VISTA DA PRAÇA, A NORTE DA ESTAÇÃO

VISTA DA CALÇADA, DESNÍVEL RESGUARDA O MERCADO DA RUA

VISTA DO MEZANINO, DO PASSANTE VINDO DO TERMINAL DE ÔNIBUS

VISTA DE DENTRO TERMINAL DE ÔNIBUS