trabalho final de graduação - maternidade

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  • 7/31/2019 Trabalho Final de Graduao - Maternidade

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    Universidade Federal da BahiaFaculdade de Arquitetura e Urbanismo

    Trabalho Final de Graduao

    Por: Leonardo Navarro CamposMatrcula: 97100024-7

    Orientador:Prof. Antnio Pedro Alves de Carvalho

    Banca Avaliadora:Prof. Guivaldo Dalexandria BaptistaProf. Analdino Lisboa de Oliveira

    Arquiteto Convidado:Guilherme Bastos Borba Costa

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    ndicePrimeira Etapa: Estudos e Pesquisas Sobre a Sade em Salvador.

    1 - Anlise da Situao da Sade. ...................................................................................... Pg. 051.1. Indicadores Demogrficos.

    1.1.1. Populao Residente................................................................................... Pg. 061.1.2. Pirmide Etria............................................................................................ Pg. 061.1.3. Taxa de Crescimento Populacional............................................................. Pg. 071.1.4. Taxa de Natalidade...................................................................................... Pg. 071.1.5. Taxa de Fecundidade.................................................................................. Pg. 071.1.6. Esperana de Vida...................................................................................... Pg. 081.1.7. ndice de Envelhecimento............................................................................ Pg. 08

    1.2. Indicadores Socioeconmicos.1.2.1. PIB Per Capta.............................................................................................. Pg. 081.2.2. Taxa de Desemprego.................................................................................. Pg. 091.2.3. Razo de Renda.......................................................................................... Pg. 091.2.4. Proporo de Pobres................................................................................... Pg. 091.2.5. Taxa de Analfabetismo................................................................................ Pg. 10

    1.3. Saneamento.1.3.1. Abastecimento de gua............................................................................... Pg. 101.3.2. Instalaes Sanitrias.................................................................................. Pg. 111.3.3. Destinao dos Resduos Slidos............................................................... Pg. 11

    1.4. Infra-Estrutura.1.4.1. Circulao e Transporte Urbano.................................................................. Pg. 111.4.2. Comunicao............................................................................................... Pg. 131.4.3. Energia Eltrica............................................................................................ Pg. 13

    1.5. Sade.1.5.1. Necessidade de Sade................................................................................ Pg. 131.5.2. Cobertura por Plano de Sade.................................................................... Pg. 141.5.3. Acesso e Utilizao de Servios de Sade................................................. Pg. 15

    2 Avaliao dos Dados Epidemiolgicos. ...................................................................... Pg. 162.1. Mortalidade.

    2.1.1. Principais Indicadores de Mortalidade......................................................... Pg. 172.1.2. Mortalidade Infantil...................................................................................... Pg. 172.1.3. Mortalidade Proporcional Segundo Grupo de Causas................................ Pg. 17

    2.2. Morbilidade e Fatores de Risco.2.2.1. Causas Mais Freqentes de Internao em Salvador................................. Pg. 18

    2.3. Assistncia Ambulatorial.2.3.1. Quantidade, valor e valor mdio dos procedimentosambulatoriais de Baixa, Mdia e Alta Complexidade............................................ Pg. 19

    2.4. Assistncia Hospitalar.2.4.1. Distribuio de Internaes, Valores, Permannciae Mortalidade Hospitalar..................................................................................... Pg. 20

    3 Gesto / Modelo de Ateno Sade. ....................................................................... Pg. 213.1. Recursos Fsicos......................................................................................................... Pg. 22

    3.1.1. Rede Ambulatorial....................................................................................... Pg. 223.1.2. Rede Hospitalar........................................................................................... Pg. 233.1.3. Localizao das Principais Unidades.......................................................... Pg. 24

    3.2. Recursos Humanos.3.2.1. Profissionais de Sade................................................................................ Pg. 243.2.2. Pessoal Ocupado........................................................................................ Pg. 25

    3.3. Recursos Financeiros.3.3.1. Oramento Pblico de Salvador.................................................................. Pg. 25

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    Segunda Etapa: Programao e Projeto do EAS.

    4 Perfil da Unidade. .............................................................................................................. Pg. 27

    5 Estudo de Localizao. .................................................................................................... Pg. 295.1. Localizao do Terreno............................................................................................... Pg. 30

    5.2. rea de Influncia........................................................................................................ Pg. 315.3. Acessos....................................................................................................................... Pg. 31

    6 Atribuies e Atividades do EAS. ................................................................................ Pg. 326.1. Prestao de Atendimento em Regime Ambulatorial.................................................. Pg. 336.2. Prestao de Atendimento Imediato de Assistncia Sade..................................... Pg. 336.3. Prestao de Atendimento de Assistncia Sade em Regime de Internao......... Pg. 336.4. Prestao de Atendimento de Apoio ao Diagnstico e Terapia.................................. Pg. 346.5. Prestao de Servios de Apoio Tcnico.................................................................... Pg. 356.6. Formao e Desenvolvimento de Recursos Humanos e de Pesquisa....................... Pg. 366.7. Prestao de Servios de Apoio Gesto e execuo Administrativa....................... Pg. 366.8. Prestao de Servios de Apoio Logstico.................................................................. Pg. 37

    7 Organograma e Fluxograma. ......................................................................................... Pg. 38

    8 Pr-Dimensionamento e Programa. ............................................................................ Pg. 428.1. Quadro de Pessoal...................................................................................................... Pg. 438.2. Pr-Dimensionamento................................................................................................. Pg. 44

    8.2.1. Ambulatrio Consultrio odontolgico...................................................... Pg. 448.2.2. Urgncia Inalao..................................................................................... Pg. 458.2.3. Centro Cirrgico Sala de cirurgia.............................................................. Pg. 46

    8.3. Programa..................................................................................................................... Pg. 478.3.1. Ambulatrio.................................................................................................. Pg. 478.3.2. Urgncia....................................................................................................... Pg. 478.3.3. Internao Adulto e Adolescente................................................................. Pg. 478.3.4. Internao Adulto / Obstetrcia.................................................................... Pg. 488.3.5. Internao Infantil........................................................................................ Pg. 488.3.6. Apoio ao Diagnstico e Terapia................................................................... Pg. 498.3.7. Centro Cirrgico e Obsttrico...................................................................... Pg. 498.3.8. Centro de Parto Normal / Banco de Leite.................................................... Pg. 498.3.9. Apoio Tcnico............................................................................................ Pg. 508.3.10. Central de Material Esterilizado................................................................. Pg. 518.3.11. Auditrio..................................................................................................... Pg. 518.3.12. Apoio Administrativo.................................................................................. Pg. 518.3.13. Apoio Logstico.......................................................................................... Pg. 51

    9 Zoneamento. ....................................................................................................................... Pg. 539.1. Inter-relao Entre Unidades....................................................................................... Pg. 54

    10 Estudo Preliminar. ........................................................................................................... Pg. 5510.1. Anlise da LOUOS.................................................................................................... Pg. 5610.2. Planta de Situao.................................................................................................... Pg. 5710.3. Planta Baixa Pav Trreo............................................................................................ Pg. 5810.4. Planta Baixa Pav Superior......................................................................................... Pg. 5910.5. Cortes........................................................................................................................ Pg. 6010.6. Fachadas................................................................................................................... Pg. 6110.7. Perspectiva................................................................................................................ Pg. 6210.8. Especificaes Sumrias.......................................................................................... Pg. 63

    11 Bibliografia. ....................................................................................................................... Pg. 64

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    1.1. Indicadores Demogrficos:

    O atual quadro demogrfico brasileiro resultado de vrias transformaes, como a quedada fecundidade, a reduo da mortalidade infantil, o aumento da esperana de vida e oprogressivo envelhecimento da populao situao que gera impactos e novas demandas para osistema de sade.

    1.1.1. Populao Residente por Faixa Etria e Sexo:Os dados referentes populao por sexo, segundo grupos de idade, revelam uma

    reduo da razo de sexos medida que aumenta a idade evidenciando a tendncia desobremortalidade masculina em todos os grupos etrios para Salvador.

    Tabela 01

    Populao Residente por Faixa Etria e SexoSalvador2002

    Faixa Etria Masculino Feminino Total Razo de Sexo

    Menor 1 22.103 21.112 43.215 104,6

    1 a 4 87.767 84.039 171.806 104,45 a 9 108.013 104.834 212.847 103,010 a 14 115.859 114.975 230.834 100,715 a 19 141.492 149.379 290.871 94,720 a 29 243.215 275.928 519.143 88,130 a 39 190.234 221.621 411.855 85,840 a 49 138.532 162.908 301.440 85,050 a 59 75.358 92.871 168.229 81,160 a 69 39.198 57.622 96.820 68,070 a 79 18.417 33.052 51.469 55,780 e + 6.506 15.470 21.976 42,0Ignorada - - - -Total 1.186.694 1.333.811 2.520.505 88,9

    Fonte: FundaoIBGE. Censo e Estimativas

    1.1.2. Pirmide Etria:As pirmides etrias da populao permitem acompanhar a evoluo da populao de

    Salvador segundo sexo e grupos de idade para 2002. Uma reflexo sobre a evoluo dessaspirmides, permite destacar importantes alteraes na dinmica demogrfica expressas porproporo menor de crianas ou mesmo reduo no nmero absoluto, maior populao em idadeativa e proporo crescente de idosos.

    Grfico 01

    Pirmide Etria

    15 10 5 0 5 10 15

    0 a 9

    10 a 19

    20 a 29

    30 a 39

    40 a 49

    50 a 59

    60 a 69

    70 a 79

    80 e +

    Faixa

    Etria

    (anos)

    Percentual da Populao

    Masculino

    Feminino

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    1.1.3. Taxa de Crescimento Populacional:A taxa de crescimento populacional em Salvador (2,5% entre 1996 2000) se encontra

    maior que a mdia brasileira que foi de 2,0%. Esse fator evidencia uma maior expectativa de vidae no um aumento na taxa de natalidade, como poderemos observar no tpico seguinte.

    Tabela 02

    Populao Residente por ano em Salvador

    Ano Populao Mtodo

    2002 2.520.505 Estimativa

    2001 2.485.699 Estimativa

    2000 2.443.107 Censo

    1999 2.302.834 Estimativa

    1998 2.274.137 Estimativa

    1997 2.245.523 Estimativa

    1996 2.211.539 Contagem populacionalTaxa de crescimento anualestimada (%) (1996-2000) 2,5

    Fonte: FundaoIBGE. Censo e Estimativas

    1.1.4. Taxa de Natalidade:A taxa de natalidade em Salvador vem oscilando durante perodo de pesquisa, havendo

    um decrscimo no nmero de nascidos vivos entre o perodo de 1996 a 2000. Tambm podemosobservar um aumento na demanda de partos cesreos e nascimento de prematuros.

    Tabela 03

    Informaes sobre Nascimentos em Salvador

    Condies 1996 1997 1998 1999 2000

    Nmero de nascidos vivos 45.557 47.930 44.958 46.291 44.976

    % com prematuridade 5,5 5,4 6,1 2,4 6,9

    % de partos cesreos 30,1 30,3 29,9 29,9 32,0% de mes de 10-19 anos 22,2 23,1 23,5 23,2 22,4

    % de mes de 10-14 anos 0,8 0,7 0,8 0,8 0,8

    % com baixo peso ao nascer

    Geral 10,3 10,4 10,1 9,6 10,0

    Partos cesreos 9,3 9,6 9,8 9,3 10,0

    Partos vaginais 10,8 10,8 10,3 9,7 10,0

    Taxa de natalidade (n de nascidos vivos por 1000 hab.) 17,85

    Fonte: SINASC

    1.1.5. Taxa de Fecundidade:

    As taxas de fecundidade vm decrescendo em todas as regies do Brasil, desde 1970. Em1999, atingiu a mdia de 2,1 filhos por mulher na Bahia.

    Grfico 02

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    1.1.6. Esperana de vida:Em Salvador, observa-se uma diferena de mais de seis anos em termos de esperana de

    vida ao nascer segundo o sexo: 70,8 anos para as mulheres e 64,7 para os homens. Para aesperana de vida aos 60 anos de idade a diferena diminui bastante, de 16,4 anos para oshomens e 19,0 para as mulheres, em geral, menor que a mdia do Brasil.

    Tabela 04

    Esperana de Vida ao Nascer e aos 60 Anos de Idade, por Sexo.Regies do Brasil e Bahia2000 Em anos

    Ao Nascer (1) Aos 60 Anos de Idade (2)

    Homens Mulheres Total Homens Mulheres TotalBRASIL 64,8 72,6 68,6 16,0 19,4 17,8Bahia 64,7 70,8 67,7 16,4 19,0 17,7

    Fonte: Fundao IBGE. Censo Demogrfico.

    (1) Probabilidade de tempo mdio de vida esperado para um recm-nascido, mantido o padro de mortalidade existente.

    (2) Expressa a probabilidade de tempo mdio de vida da populao a partir do ingresso no grupo etrio dos idosos.

    1.1.7. ndice de envelhecimento:O ndice de envelhecimento mostra que a proporo de pessoas de 65 anos e mais em

    relao ao total de crianas e jovens com menos de 15 anos da ordem de 17,4%, em 2000.Assim podemos observar que Salvador possui uma populao jovem em relao ao restante doBrasil. Tabela 05

    1.2. IndicadoresSocioeconmicos:

    Os dados sobreProduto Interno Bruto,

    desemprego, trabalhoinfantil, razo de renda, proporo de pobres, analfabetismo e anos de estudo traam o perfilsocioeconmico da populao complemento para o estudo da situao de sade em Salvador.

    1.2.1. PIB Per Capta:Os resultados do Produto Interno Bruto PIB indicam que a economia cresceu apenas

    0,81%, em 1999, quando o governo passou a adotar um regime de cmbio flutuante que levou oreal a se desvalorizar pouco mais de 56%, em valores mdios. No ano anterior, j se praticavauma poltica econmica contracionista, com altas taxas de juros, para evitar fuga de capitaisexternos, provocada pela crise dos pases asiticos, em 1997, e da Rssia, no segundo semestrede 1998. Com este pequeno incremento da produo, o PIB per capita na Bahia chegou a R$3.206,00. Na distribuio espacial da produo, o Nordeste respondeu, em 1999, por apenas

    4,3% do PIB havendo maior concentrao na regio Sudeste.Tabela 06

    Produto Interno Bruto Total e Per CapitaRegies do Brasil e Bahia1999

    PIB(em milhes de reais)

    PIB Per Capita(em reais)

    BRASIL 963.868 5.740Bahia 41.608 3.206Fonte: Fundao IBGE.

    1.2.2. Taxa de Desemprego:

    A taxa de desemprego indica que, na semana tomada como referncia pela PNAD, 19,2%da PEA de Salvador estava sem trabalho. O dobro da taxa de desemprego mdia do Brasil.

    Tabela 07

    ndice de Envelhecimento (1)Brasil e Salvador2000

    ndice

    BRASIL 19,8Salvador (BA) 17,4Fonte: FundaoIBGE. Censo Demogrfico.(1) Nmero de pessoas de 65 e mais anos para

    cada 100 indivduos com menos de 15 anos de idade.

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    Taxas de DesempregoBrasil e Salvador1999

    Taxas de Desemprego(%)

    BRASIL 9,6

    Salvador 19,2Fonte: FundaoIBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios.

    1.2.3. Taxa de Trabalho Infantil:As taxas de trabalho infantil contribuem para o conhecimento da condio social desse

    grupo etrio, alvo essencial das polticas de identificao de fatores de risco e de estmulo promoo e realizao de aes de sade. De acordo com a PNAD, o contingente de crianas eadolescentes que trabalham vem diminuindo, no Brasil. Esse decrscimo pode estar relacionados dificuldades de absoro pelo mercado de trabalho, maior permanncia dessa populao nasescolas e s polticas de erradicao do trabalho infantil.

    Das regies metropolitanas do Brasil, Salvador (10%) e Rio de Janeiro (3%) so as queutilizam a maior e a menor porcentagem de mo-de-obra infantil.

    Tabela 8Taxas de Trabalho InfantilBrasil e Regio Metropolitana de Salvador1999

    Taxas de TrabalhoInfantil (%)

    BRASIL 16,6Salvador 10,1Fonte: Fundao IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    Nota: Os valores expressam a porcentagem da populao entre 10 e 14

    anos que, trabalhavam ou procuravam trabalho.

    1.2.4. Razo de Renda:Quanto ao indicador de razo de renda, os 20% mais ricos da populao brasileira

    apropriaram-se, em 1999, de uma renda 26,2 vezes maior do que a dos 20% mais pobres. EmSalvador, essa razo chegou a 29,2, mostrando uma tendncia encontrada em todo o Nordeste.

    Tabela 9Razo de RendaBrasil e Regio Metropolitana de Salvador1999

    Razo de Renda

    BRASIL 26,2Salvador 29,2Fonte: Fundao IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios.

    Nota: Os valores expressam quantas vezes a renda dos 20% mais ricos maior do que a dos 20% mais pobres.

    1.2.5. Proporo de Pobres:As informaes sobre a proporo de pobres mostram que mais de 25% da populao

    brasileira pertencia a famlias com renda mensal per capita de at meio salrio mnimo, em 1999(valor equivalente a R$ 68,00). As maiores disparidades foram observadas, novamente, na RegioNordeste, sendo atenuado um pouco em Salvador, ainda assim com um alto ndice, onde 25,5%da populao contava com at meio salrio mnimo mensal para sua sobrevivncia.

    Tabela 10Proporo de PobresBrasil e Regio Metropolitana de Salvador1999

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    Proporo de Pobres (%)

    BRASIL 25,6Salvador 25,5

    Fonte: FundaoIBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de domiclios.Nota: Porcentagem da populao com renda familiar mensal per capta deat meio salrio mnimo.

    1.2.6. Taxa de Analfabetismo:O analfabetismo diminuiu no Brasil, passando de 20%, em 1991, para 14%, em 2000, com

    queda em todas as regies e grupos de idade, observando-se, porm, desigualdades regionaisdesse indicador, que se mantm elevado, principalmente, no Norte e no Nordeste, inclusive entrejovens e adultos jovens (15 a 29 anos). O Censo 2000 registrou variaes entre 26%, noNordeste, e 8%, no Sul. Em Salvador essa taxa uma das menores do Nordeste, com 6,3% dapopulao de 15 anos ou mais analfabeta.

    Tabela 11Taxas de Analfabetismo da Populao de 15 Anos e Mais, por Sexo

    Brasil e Salvador2000 Em porcentagem

    Homens Mulheres Total

    BRASIL 13,8 13,5 13,6Salvador (BA) 5,5 6,9 6,3Fonte: Fundao IBGE. Censo Demogrfico.

    1.3. Saneamento:

    1.3.1. Abastecimento de gua:Em 1997 a rede de distribuio de gua de Salvador era de 4.122 Km e atendia a 90% da

    populao da cidade. Existiam em Salvador 510.575 economias faturadas e um consumo de guaper capita em torno de 175 litros por dia.

    O sistema de coleta de esgotos de Salvador atendeu em 1997 aproximadamente 29% dapopulao da Cidade, existindo 164.959 economias residenciais faturadas. Segundo a EMBASA,atualmente o nvel de atendimento com esgotamento sanitrio no municpio de 37%,correspondendo a um total de populao atendida de 842.449 habitantes.

    Tabela 12

    Proporo de Moradores por Tipo de

    Abastecimento de gua em SalvadorAbastecimento gua 1991 2000

    Rede geral 93,7 96,7

    Poo ou nascente (na propriedade) 2,1 0,9

    Outra forma 4,1 2,4

    Fonte: IBGE/Censos Demogrficos

    1.3.2. Instalaes Sanitrias:Podemos observar que no perodo entre 1991 e 2000, o tipo de instalao sanitria de

    Salvador modificou-se totalmente, passando do uso de fossa sptica para rede geral de esgoto,

    diminuindo assim os riscos de contaminao com o esgoto em toda a cidade.Tabela 13

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    Proporo de Moradores por tipo de InstalaoSanitria

    Instalao Sanitria 1991 2000

    Rede geral de esgoto ou pluvial 22,1 73,9

    Fossa sptica 43,7 8,9

    Fossa rudimentar 12,8 6,7

    Vala 6,2 4,0Rio, lago ou mar. - 3,4

    Outro escoadouro 7,8 0,7

    No sabe o tipo de escoadouro 0,5 -

    No tem instalao sanitria 6,9 2,4

    Fonte: IBGE/Censos Demogrficos

    1.3.3. Destinao dos Resduos Slidos:Em 1997, a populao urbana atendida pelos servios da coleta residencial no municpio

    era de 93% do total dos moradores. Os dados relativos coleta diferenciada de resduos slidos,no perodo de 1992 a 1998, indicam um maior peso da coleta domiciliar em relao aos demais

    tipos de resduos.At o ano de 1997 o lixo produzido em Salvador era destinado ao Aterro de Canabrava,nico receptor de todo o lixo coletado no municpio. Este aterro encontra-se em processo dedesativao, tendo sido implantado o Aterro Sanitrio Metropolitano Centro, compartilhado entreos Municpios de Salvador, Simes Filho e Lauro de Freitas. Atualmente o Aterro MetropolitanoCentro encontra-se sob a responsabilidade operacional da LIMPURB - PMS.

    Os resduos do servio de sade so depositados em uma rea especfica em Canabrava,com vigilncia de 24 horas. Devido saturao e aos problemas urbano-ambientais gerados porsua localizao, o aterro de Canabrava comeou efetivamente a ser desativado, devendo sersubstitudo progressivamente pelo Aterro Metropolitano Centro, que dispe, inclusive, de recursostecnolgicos mais apropriados e modernos para o tratamento de resduos slidos.

    Tabela 14Proporo de Moradores por Tipo de Destino de Lixo

    Coleta de lixo 1991 2000

    Coletado 77,3 93,1

    Queimado (na propriedade) 2,6 0,9

    Enterrado (na propriedade) 0,2 0,1

    Jogado 19,1 5,6

    Outro destino 0,8 0,2

    Fonte: IBGE/Censos Demogrficos

    1.4. Infra-Estrutura:1.4.1. Circulao e Transporte Urbano:

    Salvador servida por distintas modalidades de transportes: ferrovirio, que liga oSubrbio Ferrovirio Estao da Calada e transportou, no ano de 1998, 1.040.606 passageirosem 23.487 viagens; os ascensores: o Elevador Lacerda e os funiculares Plano InclinadoGonalves e Plano Inclinado Cosme de Farias (Liberdade-Calada), que fazem a ligao entre aCidade Alta e a Cidade Baixa em trs pontos diferentes e atendem a uma demanda de 13,1milhes de passageiros; e o sistema de transporte urbano, operado por nibus, com uma frota de2.524 veculos (incluindo 10% da frota de reserva), pertencentes a 18 empresas que trafegam poruma malha urbana dividida em 417 linhas (sendo 356 convencionais), e transportam 500 milhesde passageiros (pagantes).

    O Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC), iniciado em fevereiro/98,utilizando veculos tipo Van com capacidade para 14 passageiros, opera nas regies perifricas

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    de Salvador, com 288 veculos nos seguintes roteiros: Paripe, Periperi, Brasilgs, Cajazeiras, SoCristvo, Ceasa e Itapu.

    Existe, ainda, o transporte hidrovirio entre Salvador e Bom Despacho, operado atravs deferries que transportam 5.079.955 passageiros/ano e 677.543 veculos/ano, alm do Catamar,que transporta 411.793 passageiros/ano.Um dos indicadores importantes de avaliao dedesempenho do sistema de transporte o ndice de passageiros transportado por Km (IPK), quevem diminuindo gradualmente nos ltimos anos em Salvador.

    Segundo dados da Pesquisa Domiciliar de Origem/Destino-OD, realizada em 1995, entreas viagens realizadas entre Salvador, Lauro de Freitas e Simes Filho, 52% so realizadas pornibus, 29% a p, 14% por automvel e o restante por outras modalidades. Uma anlisecomparativa entre os resultados da Pesquisa OD - 1995 e os da realizada em 1984 mostra umexpressivo aumento no total de viagens realizadas pelo transporte coletivo, um pequenocrescimento de viagens a p e uma expressiva reduo nas viagens de automvel.

    O Centro Tradicional continua com o maior percentual de participao, no total dasviagens/dia por nibus, embora tenha se verificado um decrscimo em funo do aumento daparticipao de outros plos de atrao, como Cabula, Barra e Pituba.

    A demanda atualmente existente tornou necessrio a implantao de um sistema detransporte de massa, o Plano Integrado de Transporte de Salvador, que compreende arecuperao e ampliao do sistema virio j existente e a implantao dos corredores de Metrde Superfcie. Com a concluso de todas as etapas da obra, com trmino previsto para 2005,estima-se que sero transportadas cerca de 840 mil pessoas/dia.

    Plano Integrado de Transporte de SalvadorMapa 01

    1.4.2. Comunicao:

    Em 1997 a populao contava com 560.662 terminais em servio, dos quais 432.216 eramclassificados como convencionais e 128.446 como celulares em servio, o que representava 250terminais telefnicos para cada grupo de 1000 habitantes.

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    A Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos - ECT, no ano de 1998, operavadiretamente 26 agncias de correios em Salvador, que somadas a outras 56 franqueadascompleta o universo do atendimento na cidade.

    1.4.3. Energia Eltrica:A energia eltrica que abastece Salvador gerada pela Companhia Hidroeltrica do So

    Francisco - CHESF e sua distribuio administrada pela COELBA. O consumo total de energia

    eltrica em Salvador, na ltima dcada, apresentou expressivo crescimento de 57,7%, evoluindode 1.518.766 MWh em 1988 para 2.394.907 MWh em 1997.

    O setor comercial o responsvel pelo maior crescimento por classe de consumo,passando de 25,1% em 1988 para 34,9% em 1997. O setor industrial diminuiu sua participao noconsumo, passando de 28,2% para 21,6% do total distribudo, apesar do nmero deconsumidores nesta classe ter aumentado. O consumo residencial o que continua a ser o maisrepresentativo em termos de nmero de consumidores, apesar de apresentar uma reduo na suaparticipao, de 46,7% do total da energia consumida, em 1988, para 43,4% em 1997.

    1.5. Sade:

    A sade pblica um importante indicador da qualidade de vida da populao, refletindoas condies scio-econmicas, em particular o acesso aos servios de saneamento bsico.

    1.5.1. Necessidades de sade:O perfil de necessidades em sade no Brasil, em 1998 - apreendido atravs das variveis

    auto-avaliao do estado de sade, restrio de atividades habituais por motivo de sade edoena crnica reportada - apresenta caractersticas comuns:

    1. As necessidades em sade tm um padro de distribuio segundo a idade, ou seja, aspessoas no incio e particularmente no final da vida apresentam mais problemas de sade;

    2. Os homens referem mais problemas de sade do que as mulheres apenas nas idadesmais jovens - incio da adolescncia. A partir dos 14 anos de idade so as mulheres que passam areferir problemas de sade com maior freqncia;

    3. Estes padres referentes idade e sexo so semelhantes aos observados em outrospases;4. Estudos realizados em outros pases indicam que a necessidade em sade apresenta

    forte gradiente social e tende a ser desfavorvel aos indivduos em posies sociais menosfavorecidas. Observa-se tambm no Brasil que o nmero de pessoas que referem problemas desade diminui medida que a renda familiar aumenta, definindo um padro de marcadasdesigualdades sociais em sade.

    Grfico 03

    1.5.2. Cobertura por plano de sade:Cerca de 39 milhes de brasileiros(as) esto cobertos por Planos de Sade privados (29milhes) e de instituto ou instituio patronal de assistncia ao servidor pblico civil e militar (9,7milhes). Esta estimativa inferior aos nmeros divulgados pela Associao Brasileira de

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    Medicina de Grupo (ABRAMGE) - 41 milhes de pessoas cobertas apenas pelos planos de sadeprivados em 1998. No caso dos Estados Unidos a cobertura por planos de sade pblicos eprivados da ordem de 84% e muito menor nos pases europeus.

    A cobertura por plano de sade expressivamente maior nas reas urbanas; um poucosuperior nas mulheres e nas pessoas entre 40 e 64 anos de idade. tambm maior nas pessoasque avaliam o seu estado de sade como "muito bom ou bom", e aumenta com a renda familiar.

    60% dos planos de sade no Pas contam com a participao do empregador do titular no

    seu financiamento. O valor da mensalidade dos planos aumenta com a renda familiar do titular,mas o gasto privado com a mensalidade reduz-se expressivamente nos planos que contam com aparticipao do empregador do titular no financiamento. A modalidade de contrato mais freqente abrangente e inclui servios ambulatoriais, hospitalares e de exames diagnsticos eteraputicos.

    Os contratos tpicos que caracterizam as operadoras de seguro sade - apenas reembolso- so os menos freqentes. Prevalecem aqueles em que a operadora presta cuidados em serviosprprios e, tambm, permite atendimento em servios credenciados ou efetua reembolso de gastocom atendimento de sade em servios no credenciados.

    Os planos de sade atuam no sistema de sade brasileiro introduzindo mais um elementode gerao de desigualdades sociais no acesso e na utilizao de servios de sade, na medidaem que cobrem uma parcela seleta da populao brasileira na qual predomina: pessoas de maiorrenda familiar, inseridas em determinados ramos de atividade do mercado de trabalho e queavaliam seu estado de sade como "muito bom" ou "bom".

    Grfico 04

    Grfico 05

    Grfico 06

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    1.5.3. Acesso e utilizao de servios de sade:Estima-se em 112,6 milhes (71,2% da populao brasileira) o nmero de pessoas que

    tem um servio de sade de uso regular. Dentre os servios de uso regular, em ordem deimportncia, aparecem:

    Posto ou Centro de Sade: 41.8%

    Ambulatrio de Hospitais: 21.5%Consultrio Particular: 19.7%Ambulatrio ou Consultrio de Clnica 8.3%Pronto-Socorro: 4.8%Farmcia: 2.2%Ambulatrio de Empresa ou Sindicato: 1.5%Agentes Comunitrios: 0.1%

    Entre as pessoas que procuram regularmente o Posto ou Centro de Sade no existe umadiferenciao significativa segundo sexo, j que apresentam valores similares prximos a 42%.Em funo da idade observa-se que a populao jovem - de 0 a 18 anos - a que mais procuraeste tipo de servio. medida que aumenta a renda familiar mensal, menor a procura pelosPostos e Centros de Sade. Cerca de 55,0% da populao nas duas primeiras faixas de rendamdia familiar (at 2 salrios mnimos) declararam procurar, em caso de necessidade, servioscom estas caractersticas.

    As pessoas que referem procurar atendimento em ambulatrios de Hospitais noapresentam nenhuma diferena segundo o sexo e idade, constatando-se porcentagens prximasaos 21,0%, nos homens assim como nas mulheres, e em todas as faixas etrias. Esta modalidadede servio mdico procurada, majoritariamente, pela populao com menor nvel de renda (at 2salrios mnimos).

    A populao idosa - em especial as mulheres - e com maior nvel de renda a que procuracom maior intensidade os consultrios particulares quando necessita de algum tipo deatendimento sade. As farmcias so mais procuradas pelos homens adultos jovens, de 19 a 39

    anos, e pela populao que declarou at 1 salrio mnimo de renda mdia mensal.Os grupos populacionais que mais consultaram mdico no ano anterior foram: mulheres(62,3%); crianas menores de 4 anos (68,4%); pessoas maiores de 65 anos (73,2%); e osresidentes em reas urbanas (57,2%).

    Existe uma alta correlao positiva entre acesso ao mdico e o poder aquisitivo dapopulao. Enquanto 49,7% das pessoas de menor renda familiar declararam ter consultadomdico nos ltimos 12 meses, esse valor sobe para 67,2% no caso daquelas pessoas com maisde 20 salrios mnimos de renda familiar.

    Observa-se que a partir dos 40 anos intensifica-se o nmero de consultas mdicasrealizadas a cada ano. Esta mesma tendncia pode ser constatada com relao renda mdiafamiliar. So os homens (58,8%) e a populao residente em reas rurais (59,1%) os quedeclaram consultar mdico com menor freqncia (1 a 2 consultas).

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    2.1. Mortalidade:

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    Os dados de mortalidade contribuem para o conhecimento dos nveis de sade dapopulao e fornecem subsdios para os processos de planejamento, gesto e avaliao depolticas e aes de ateno sade dos diversos segmentos populacionais.

    2.1.1. Principais Indicadores de Mortalidade:O perfil de mortalidade da populao soteropolitana tem passado por transformaes,

    destacando-se a queda dos bitos infantis, a reduo relativa de bitos por doenas infecciosas e

    o aumento das mortes por doenas crnico-degenerativas. Em 2000, foram registrados 12.683bitos em Salvador, uma taxa bruta de 5,2 bitos por mil habitantes.

    Tabela 15

    Indicadores de Mortalidade em Salvador 1996 1997 1998 1999 2000

    Total de bitos 12.898 12.278 13.155 13.053 12.683

    N de bitos por 1.000 habitantes 5,8 5,5 5,8 5,7 5,2

    % bitos por causas mal definidas 1,8 1,7 3,0 3,4 3,6

    Total de bitos infantis 1.113 995 1.157 1.416 1.237

    N de bitos infantis por causas mal definidas 4 5 23 23 21

    % de bitos infantis no total de bitos * 8,6 8,1 8,8 10,8 9,8

    % de bitos infantis por causas mal definidas 0,4 0,5 2,0 1,6 1,7

    Mortalidade infantil por 1.000 nascidos-vivos ** 24,4 20,8 25,7 30,6 27,5

    * Coeficiente de mortalidade infantil proporcional

    **considerando apenas os bitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC

    Fonte: SIM/SINASC

    2.1.2. Mortalidade Infantil:Com tendncia constante de queda, a mortalidade infantil atingiu, em 1999, 31,8 bitos por

    mil nascidos vivos, com maior participao do componente neonatal (20,1 por mil). Apesar dodeclnio em todas as regies, os valores mdios ainda so elevados, sendo maiores no Nordeste(52,4) e no Norte (33,9). Em Salvador, essa taxa de 27,5 mortos para 1.000 nascidos vivos, umataxa ainda alta, comparando-se com o sul e sudeste do Brasil.

    2.1.3. Mortalidade Proporcional Segundo Grupo de Causas:A mortalidade proporcional por causas mal definidas em Salvador de 21,3%, dificultando

    a anlise real dos dados encontrados na cidade.As doenas do aparelho circulatrio representam a principal causa de bitos na cidade

    (32,7%), seguidas pelas causas externas (15%), doenas do aparelho respiratrio (14,1%),doenas infecciosas e parasitrias (8,5%) e afeces originadas no perodo perinatal (8,4%).

    Grfico 7

    2.2. Morbilidade e Fatores de Risco:

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    O captulo apresenta dados sobre incidncia de doenas daquelas passveis de prevenopor imunizao ou controle de vetores at as crnico-degenerativas , principais causas deinternao hospitalar, eventos que afetam a sade, como acidentes de trabalho e de transportes,e aleitamento materno. So dados que permitem identificar fatores de risco e subsidiar processosde planejamento, gesto e avaliao de polticas e aes de preveno e controle de agravos sade.

    2.2.1. Causas Mais Freqentes de Internao em Salvador:As principais causas de internao no Sistema nico de Sade SUS, em 2001, foram

    gravidez, parto e puerprio (34,5%), doenas do aparelho digestivo (9,5%) e do aparelhogeniturinrio (8,8%).

    Tabela 16

    Distribuio Percentual das Internaes em Salvador, por Grupo de Causas e Faixa Etria - CID10.

    (por local de residncia)

    2001

    Captulo CIDMenor

    1 1 a 4 5 a 910 a14

    15 a19 20 a 49 50 a 64 65 e + 60 e + Total

    Algumas doenasinfecciosas e parasitrias

    12,8 15,0 9,8 5,3 1,1 2,2 3,5 3,4 3,2 4,3

    Neoplasias (tumores) 1,9 3,8 4,8 5,7 1,2 3,7 9,3 7,8 8,4 4,3Doenas sangue rgoshemat e transt imunitria

    0,2 0,8 1,2 1,2 0,2 0,2 0,4 0,6 0,6 0,4

    Doenas endcrinasnutricionais e metablicas

    1,1 0,6 0,7 0,7 0,1 0,7 3,5 3,7 3,8 1,2

    Doenas do sistemanervoso

    2,1 0,9 1,3 3,0 0,9 1,0 2,7 4,5 4,1 1,6

    Doenas do olho e anexos 0,1 0,6 1,4 1,5 0,4 0,7 5,8 16,2 14,5 2,5

    Doenas do ouvido e daapfise mastide

    0,2 0,5 0,8 0,9 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 0,2

    Doenas do aparelhocirculatrio

    0,5 0,4 0,9 2,3 0,8 3,6 18,6 22,4 22,1 5,8

    Doenas do aparelho

    respiratrio 20,5 28,9 14,9 6,4 1,1 1,9 5,5 7,9 7,4 6,5Doenas do aparelhodigestivo

    7,6 26,7 29,0 16,5 2,5 6,1 13,2 9,5 10,2 9,5

    Doenas da pele e do tecidosubcutneo

    1,2 2,7 2,8 2,7 1,0 0,9 1,4 1,0 1,0 1,2

    Doenas sist osteomusculare tec conjuntivo

    0,3 1,3 4,5 6,5 1,3 1,7 3,0 2,5 2,5 1,9

    Doenas do aparelhogeniturinrio

    1,5 5,8 9,0 6,8 1,7 11,2 11,4 8,7 9,1 8,8

    Gravidez parto e puerprio 0,1 - - 15,2 78,7 50,3 0,1 0,0 0,0 34,5Algumas afec originadas noperodo perinatal

    40,6 0,6 0,0 0,1 0,0 0,0 - 0,0 0,0 2,5

    Malf cong deformid e

    anomalias cromossmicas 4,8 4,4 3,5 3,2 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 1,0Sint sinais e achad anormex cln e laborat

    1,8 0,8 1,1 1,1 0,8 1,1 3,0 3,4 3,4 1,4

    Leses enven e alg outconseq causas externas

    0,7 4,4 9,9 13,5 5,4 5,3 5,4 4,0 4,1 5,2

    Causas externas demorbidade e mortalidade

    0,0 0,2 0,3 0,7 0,2 0,2 0,3 0,6 0,5 0,3

    Contatos com servios desade

    1,9 1,7 4,2 6,4 0,9 1,3 2,8 2,3 2,5 1,8

    CID 10 Reviso nodisponvel ou nopreenchido

    - - - - - - - - - -

    Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

    Fonte: SIH/SUS

    2.3. Assistncia Ambulatorial:

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    Foram aprovados pelo SUS, 34.362.119 procedimentos ambulatoriais, dentre estes, amaioria (22.149.995) foram procedimentos especializados, tendo como o atendimento a patologiasclnicas como o seu carro chefe.

    O n de procedimentos bsicos realizados pelo SUS por habitante foi de 3,3; o deprocedimentos especializados, de 8,9; e os de alta complexidade foram de 1,6.

    2.3.1. Quantidade e valor mdio dos procedimentos ambulatoriais de baixa, mdia ealta complexidade: 2001

    Tabela 17Categoria de

    procedimentosQtd.Aprovada Valor Aprovado Qtd.Apresentada Valor Apresentado

    N % R$ % N % R$ %Procedimentos deAteno Bsica

    8.320.302 24,2 - -10.083.34

    826,6 - -

    01-Aes Enferm./Outros deSade Nvel Mdio

    4.671.714 13,6 - - 5.253.306 13,9 - -

    02-Aes Mdicas Bsicas 1.943.883 5,7 - - 2.885.681 7,6 - -

    03-Aes ExecutadasP/Outros Prof.Nvel Superior

    835.782 2,4 - - 957.493 2,5 - -

    04-Procedimentos BsicosEm Vigilncia Sanitria

    1.831 0,0 - - 1.831 0,0 - -

    Procedimentos

    Especializados 22.149.995 64,5 117.089.962,98 64,4

    23.854.31

    3 62,9 124.928.295,18 65,707-Proced.Espec.Profis.Mdico 6.007.597 17,5 17.584.383,66 9,7 6.709.775 17,7 19.704.355,55 10,4

    08-Cirurgias AmbulatoriaisEspecializadas

    414.618 1,2 9.069.810,33 5,0 453.072 1,2 9.736.092,82 5,1

    09-Procedimentos Traumato-Ortopdicos

    931.906 2,7 21.622.501,54 11,9 1.011.823 2,7 23.212.318,78 12,2

    10-Patologia Clnica 7.474.334 21,8 29.979.697,73 16,5 7.987.539 21,1 31.792.779,43 16,7

    11-Anatomopatologia eCitopatologia

    340.147 1,0 2.136.369,04 1,2 343.141 0,9 2.166.515,89 1,1

    12-Radiodiagnstico 889.415 2,6 9.826.136,94 5,4 940.739 2,5 10.223.697,35 5,4

    13-Exames Ultra-sonog. 528.406 1,5 4.404.340,44 2,4 539.668 1,4 4.505.254,86 2,4

    14-Diagnose 1.463.392 4,3 8.335.597,61 4,6 1.512.787 4,0 8.659.348,47 4,6

    15-Fisioterapia (Por Sesso) 3.533.865 10,3 8.197.884,24 4,5 3.767.755 9,9 8.738.680,48 4,6

    16-Terapias Especializadas 409.157 1,2 3.596.327,55 2,0 413.082 1,1 3.726.257,05 2,0

    17-Instalao de Cateter - - - - - - - -

    18-Prteses e rteses 17.595 0,1 1.638.924,34 0,9 20.094 0,1 1.684.601,63 0,9

    19-Anestesia 4.025 0,0 64.070,12 0,0 4.025 0,0 64.070,12 0,0

    ProcedimentosAssistenciais de AltaComplexidade

    3.891.822 11,3 64.616.938,23 35,6 3.959.099 10,4 65.190.271,78 34,3

    26-Hemodinmica 1.157 0,0 544.229,66 0,3 1.195 0,0 562.104,10 0,3

    27-Terapia Renal Substitutiva 162.100 0,5 17.392.642,74 9,6 162.695 0,4 17.487.757,61 9,2

    28-Radioterapia (Por especif) 152.661 0,4 2.913.806,30 1,6 152.661 0,4 2.913.806,30 1,5

    29-Quimioterapia - mensal 40.850 0,1 19.843.797,63 10,9 40.851 0,1 19.844.369,13 10,4

    30-Busca de rgos paratransplante

    1.533 0,0 429.250,00 0,2 1.637 0,0 460.000,00 0,2

    31-Ressonncia Magntica 2.508 0,0 674.025,00 0,4 2.591 0,0 696.331,25 0,4

    32-Medicina Nuclear - In Vivo 8.372 0,0 1.138.468,69 0,6 8.398 0,0 1.144.347,36 0,6

    35-Tomografia Computad. 16.918 0,0 1.688.070,21 0,9 16.988 0,0 1.695.751,14 0,9

    36-Medicamentos 2.070.713 6,0 11.448.866,20 6,3 2.089.735 5,5 11.669.438,22 6,1

    37-Hemoterapia 491.453 1,4 8.293.726,94 4,6 500.292 1,3 8.456.046,40 4,4

    38-Acompanhamento dePacientes

    1.078 0,0 125.460,24 0,1 1.078 0,0 125.460,24 0,1

    40-Procedimentos Reabilit. 940.939 2,7 - - 979.311 2,6 - -

    Total34.362.11

    9100,0 181.706.901,21 100,0 37.896.760 100,0 190.118.566,96 100,0

    Fonte: SIA/SUS2.4. Assistncia Hospitalar:

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    2.4.1. Distribuio de Internaes, Valores, Permanncia e Mortalidade Hospitalar:O maior nmero de internaes em Salvador, se deve a clnica cirrgica (40,4%), seguido

    por obstetrcia.Apesar de menos quantidade de internaes, a internao por clnica mdica a que mais

    apresenta nmero de bitos.As internaes por cuidados prolongados, so as que apresentam o maior valor, em mdia

    R$ 5.544,94 por internao.

    Tabela 18Nmero de Internaes, Valor Total, Valor Mdio, Mdia de Permanncia, Nmero de bitos e Taxa deMortalidade por Especialidade

    2001 (por local de internao)

    EspecialidadeNmero de

    Internaes % Valor Total R$ %

    ValorMdio

    R$

    Mdia dePermanncia

    (dias)

    Nmerode

    bitos

    MortalidadeHospitalar

    (%)

    Clnica cirrgica68.55

    740,4

    43.995.935,10 43,8 641,74

    4,4 1.729 2,5

    Obstetrcia46.47

    927,4

    11.414.248,42 11,4 245,58

    3,2 27 0,1

    Clnica mdica

    22.70

    5

    13

    ,4

    11.326.941,

    60 11,3 498,87

    12

    ,1 4.551 20,0Cuidadosprolongados

    2.198

    1,3

    12.187.769,52 12,1

    5.544,94

    92,9 195 8,9

    Psiquiatria9.78

    95

    ,812.832.752,

    29 12,81

    .310,9451,3 26 0,3

    Tisiologia 8030

    ,5488.786,

    23 0,5 608,7025,2 63 7,8

    Pediatria17.48

    010,3

    6.830.083,68 6,8 390,74

    7,8 688 3,9

    Reabilitao1.27

    90

    ,81.183.794,

    54 1,2 925,5625,5 - -

    Psiquiatria -hospital dia 281

    0,2

    228.496,05 0,2 813,15

    37,1 - -

    Total169.57

    110

    0,0100.488.807

    ,43 100,0 592,619

    ,6 7.279 4,3

    Fonte: SIH/SUS

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    3.1. Recursos Fsicos:

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    O conhecimento das caractersticas e da distribuio de recursos fsicos, na rea desade, fornece subsdios para o planejamento, gesto e avaliao de polticas de sade e paradirecionar investimentos em equipamentos e ampliao e/ou reorganizao da rede de servios.

    A AMS contabilizou, em 1999, 923 estabelecimentos de sade em Salvador, sendo 83,3%sem internao, 7,9% com internao e 8,8% de apoio diagnose e terapia.

    Tabela 19

    Estabelecimentos de Sade em Atividade, por Regime de AtendimentoBrasil e Salvador1999

    ComInternao

    SemInternao

    Apoio Diagnose e

    TerapiaTotal

    BRASIL 7.678 40.307 7.241 55.226Salvador (BA) 73 769 81 923Fonte: Fundao IBGE. Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria - AMS.

    3.1.1. Rede Ambulatorial:Em 2001, o nmero de unidades ambulatoriais em Salvador era de 409 unidades, sendo

    em sua maioria (62,6%) unidades privadas.

    Os centros e postos de sade, os prontos-socorros gerais, as unidades mveis e asunidades de sade da famlia vinculam-se quase que totalmente ao setor pblico. Nos serviosauxiliares de diagnose e terapia e centros de alta complexidade em oncologia, predomina o setorprivado.

    Tabela 20

    Nmero e Proporo de Unidades por Tipo de Unidade

    Dez/2001

    Tipo de Unidade Unidades %Posto de Sade 1 0,2Centro de Sade 84 20,5Policlnica 33 8,1Ambulatrio de Unidade Hospitalar Geral 18 4,4

    Ambulatrio de Unidade Hospitalar Especializada 17 4,2Unidade Mista 1 0,2Pronto Socorro Geral 1 0,2Pronto Socorro Especializado 30 7,3Consultrio 27 6,6Unidade Mvel Fluvial/Martima - -Clnica Especializada 102 24,9Centro/Ncleo de Ateno Psicossocial 4 1,0Centro/Ncleo de Reabilitao 4 1,0Outros Servios Auxiliares de Diagnose e Terapia 77 18,8Unid. Mvel Terrestre p/Atend. Mdico/Odontolgico 1 0,2Unid.Mvel Terr.Prog.Enfrent.s Emergnc.e Traumas 1 0,2Farmcia para Dispensao de Medicamentos 1 0,2

    Unidade de Sade da Famlia 4 1,0Centro Alta Complexidade em Oncologia III - -Centro Alta Complexidade em Oncologia II - -Unidades de Vigilncia Sanitria 1 0,2Unidades no Especificadas 2 0,5Outros cdigos - -Total 409 100,0Fonte: SIA/SUS

    3.1.2. Rede Hospitalar:

    22

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    Na rede hospitalar, em 2001, Salvador contava com 7.385 leitos em 52 hospitais 3,0 pormil habitantes. Do total, 41,5% esto em hospitais da rede privada, 42% da universitria e 16,5%da pblica.

    Tabela 21

    Nmero de Hospitais e Leitos por Natureza do Prestador segundo Especialidade

    Dez/2001

    Natureza Hospitais

    Leitos Leitos

    UTITotal Cirrg. Obstt. Cln. Crn/FPT Psiqui. Tisiologia Pediat. Reabilit. Hosp/diaPblicos 13 1.209 203 162 317 95 60 100 148 124 - 2 2

    -Federal - - - - - - - - - - - -

    -Estadual 13 1.209 203 162 317 95 60 100 148 124 - 22

    -Municipal - - - - - - - - - - - -

    Privados 28 3.070 944 180 164 17 1.425 - 310 - 30 63

    -Contratados 19 2.145 408 41 15 - 1.425 - 226 - 30 -

    -Filantrpicos 9 925 536 139 149 17 - - 84 - - 63

    -Sindicato - - - - - - - - - - - -

    Universit. 11 3.106 818 243 798 531 291 11 394 20 - 79

    - Ensino 1 103 53 31 17 - - - 2 - - -

    - Pesquisa 10 3.003 765 212 781 531 291 11 392 20 - 79

    - Privados - - - - - - - - - - - -

    Total 52 7.385 1.965 585 1.279 643 1.776 111 852 144 30 164

    Leitos por 1.000 habitantes: 3,0

    Fonte: SIH/SUS

    No que se refere a equipamentos em uso, Salvador se destaca da mdia nacional, tendomaior mdia de equipamentos por grupo de 100.000 habitantes que a mdia nacional, referente atodos os tipos de equipamentos, com um destaque para equipamentos de hemodilise, com8,1/100.000hab., quase que o dobro da mdia nacional.

    Tabela 22Coeficientes de Equipamentos em Uso nos

    Estabelecimentos de Sade, por TipoBrasil e Salvador

    1999 Por 100.000 habit.

    Equipamento BRASIL Salvador

    Mamgrafo com Comando Simples 0,9 1,3

    Mamgrafo com Estereotaxia 0,4 0,5

    Raio X para Densitometria ssea 0,5 0,5

    Tomgrafo 0,9 1,2

    Ressonncia Magntica 0,2 0,3

    Ultra-Som Doppler Colorido 2,4 4,3

    Ultra-Som Ecgrafo 4,6 9,3

    Eletroencefalgrafo 1,1 2,6

    Equipamento de Hemodilise 4,7 8,1Raio X at 100mA 3,4 3,9

    Raio X de 100 a 500mA 4,3 4,3

    Raio X mais de 500mA 1,5 1,9

    Raio X Dentrio 4,5 13,0Fonte: FundaoIBGE. Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria -AMS.

    3.1.3. Localizao das Principais Unidades:

    23

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    H uma concentrao de unidades hospitalares ao longo do antigo centro da cidade,ficando as reas perifricas com grandes vazios, como o caso do subrbio em um extremo,eItapu em outro.

    Mapa 02

    3.2. Recursos Humanos:

    Os dados de recursos humanos oferecem subsdios para o planejamento, gesto eavaliao de polticas de sade e de formao de profissionais.

    3.2.1. Profissionais de Sade:Dos profissionais registrados nos Conselhos, em 2000, na Bahia, os maiores contingentes

    so os de auxiliares de enfermagem (22.529) e de mdicos (12.387), seguidos, num patamarmenor, pelos de enfermeiros (5.100) e cirurgies-dentistas (4.435). Vale ressaltar a relaomdico/enfermeiro, com uma sobreoferta de mdicos duas vezes e meia, maior.

    Em 2000, a Bahia apresentava a mdia de 0,9 mdicos para cada mil habitantes. A mdia

    de auxiliares de enfermagem de 1,7 para cada mil habitantes, ambos valores muito abaixo damdia nacional, o que mostra a deficincia de profissionais no estado.

    Tabela 23

    Profissionais de Sade Registrados nos Conselhos Federais, por Tipo

    Brasil, Nordeste e Bahia

    2000

    MdicosCirurgies-Dentistas

    Enfermeiros Nutricionistas VeterinriosTcnicos deEnfermagem

    Auxiliares deEnfermagem

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    Nos.Abs.

    Coef.(1)

    BRASIL 328.703 1,9 145.422 0,9 90.020 0,5 28.660 0,2 43.184 0,3 102.024 0,6 448.324 2,6

    Nordeste 53.908 1,1 17.973 0,4 20.662 0,4 4.550 0,1 6.752 0,1 15.232 0,3 80.749 1,7

    Bahia 12.387 0,9 4.435 0,3 5.100 0,4 1.567 0,1 1.482 0,1 3.049 0,2 22.529 1,7Fonte: Conselhos Federais; Ministrio da Sade/Coordenadoria Geral de Recursos Humanos do SUS - CGRH-SUS.

    3.2.2. Pessoal Ocupado:

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    O setor sade tem uso intensivo de mo-de-obra, demandando contnua reposio eampliao dos quadros. O emprego nessa rea tem mostrado crescimento importante desde adcada de 70 e, de forma marcante, nos anos 90, no mbito do setor pblico.

    Dentre o pessoal ocupado predominam os profissionais de nvel superior (36%). Os outrosgrupos de ocupao respondem por: 29% de nvel tcnico e auxiliar, 2,9% de qualificaoelementar e 32,1% de pessoal administrativo.

    A melhoria do nvel de qualificao do pessoal que atua na rea de sade, especialmente

    na rea de enfermagem, objetivo constante das polticas de recursos humanos.

    Tabela 24

    Pessoal Ocupado nos Estabelecimentos de Sade, por Grupo de Ocupao

    Brasil e Salvador

    1999Pessoal de Sade

    PessoalAdministrativo

    TotalNvel Superior

    Nvel TcnicoAuxiliar

    QualificaoElementar

    Nos.Abs.

    %Nos.Abs.

    %Nos.Abs.

    %Nos.Abs.

    %Nos.Abs.

    %

    BRASIL 665.512 35,2 521.735 27,6 187.991 9,9 516.314 27,3 1.891.552 100,0

    Salvador 16.464 36,0 13.297 29,0 1.328 2,9 14.706 32,1 45.795 100,0Fonte: Fundao IBGE. Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria - AMS.

    Nota: Refere-se ao nmero de postos de trabalho, podendo, portanto, haver dupla contagem de profissionais.

    A esfera privada emprega a maior parcela do pessoal ocupado em estabelecimentos desade em Salvador (62,3%), o contrrio do que acontece na mdia nacional.

    Tabela 25

    Pessoal Ocupado nos Estabelecimentos de Sade, por Esfera Administrativa

    Brasil e Salvador

    1999Pblica

    Privada TotalFederal Estadual Municipal Total

    Nos.Abs.

    %Nos.Abs.

    %Nos.Abs.

    % Nos. Abs. %Nos.Abs.

    % Nos. Abs. %

    BRASIL 107.584 5,7 279.130 14,8 615.073 32,5 1.001.787 53,0 889.765 47,0 1.891.552 100

    Salvador 2.379 5,2 10.996 24,0 3.878 8,5 17.253 37,7 28.542 62,3 45.795 100Fonte: Fundao IBGE. Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria - AMS.Nota: Refere-se ao nmero de postos de trabalho, podendo, portanto, haver dupla contagem deprofissionais.

    3.3. Recursos Financeiros:

    3.3.1. Oramento Pblico de Salvador:As informaes sobre o oramento pblico de Salvador, permitem conhecer a dimenso dogasto pblico em sade e seus componentes e servem para subsidiar processos de planejamento,gesto e avaliao de polticas e aes de sade, de forma geral, e especificamente, deassistncia mdico-hospitalar.

    Tabela 26

    Dados e Indicadores 2000 2001

    Despesa total com sade por habitante (R$) 30,56 37,88

    Despesa com recursos prprios por habitante 14,53 22,02

    Transferncias SUS por habitante 16,02 15,87

    Receita de impostos por habitante 121,46 129,23

    Despesa total com sade 71.242.711,66 94.170.694,60

    Fonte: SIOPS

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    O Estabelecimento Assistencial de Sade, ser implantado avenida Luiz Viana (Paralela), nalocalidade de So Cristvo, em Salvador, Bahia, no terreno onde hoje se encontra um Drive In, com rea de34.778,77 m2.

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    O empreendimento classificado como hospital geral, com nfase no atendimento obsttrico, a fim desuprir uma demanda hoje existente, alm do desenvolvimento de atividades necessrias ao funcionamento deum hospital, de acordo com o Ministrio da Sade, como assistncias preventivas, curativas e de internao.

    A unidade de pequeno porte, com atendimento geral, e do setor pblico, conveniada ao SUS, com90 leitos, sendo 60 para adultos e adolescentes e 30 infantil (15 de 0 2 anos e 15 de 2 7 anos).

    Como todo projeto de um hospital, h uma previso de ampliao, no caso para 120 leitos, podendoassim abranger a sua rea de influncia. A partir desse princpio, todas as instalaes, centro cirrgico eobsttrico, ambulatrio, apoio ao diagnstico, setores de servio e administrao, sero dimensionados a fimde atender a demanda final, tambm ficando prevista a instalao de uma UTI, que no foi implantadainicialmente devido ao porte da unidade.

    Os servios oferecidos pelo estabelecimento so:

    - Servios administrativos e de direo;

    - Servio de ambulatrio;

    - Servios de apoio ao diagnstico, subdivididos em patologia clnica,imagenologia, mtodos grficos,procedimentos cirrgicos e endoscpicos e atividades relacionadas ao leite humano;

    - Servio de atendimento em caso de urgncia (baixa complexidade);

    - Servio cirrgico;

    - Servio de parto normal;

    - Servio de central de material esterilizado;

    - Servio social;

    - Servio de internao geral;

    - Servio de arquivo mdico e estatstico;

    - Servio de conforto pessoal;

    - Servio de velrio;

    - Servio de lavanderia;

    - Servio de nutrio e diettica, de refeitrio e lactrio;

    - Servio de almoxarifado;

    - Servio de manuteno, instalaes gerais e especiais e

    - Servio de zeladoria.

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    5.1. Localizao do terreno:

    Para escolha do terreno, houve um estudo no apenas do local especfico de implantao,como tambm em toda a sua rea de abrangncia, para que assim se possa atender as

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    necessidades da populao a qual o uso ser destinado, definindo-se o programa denecessidades, o partido e os perfis institucionais e operacionais da unidade.

    Como podemos observar no tpico 3.1.3., H uma escassez de unidades hospitalares nasreas perifricas de Salvador, principalmente na RA X - Itapu, que alm de sofrer com a falta dehospitais, vive um momento de adensamento urbano, pouco observado em outros bairros deSalvador.

    Segundo a prefeitura de Salvador, a RA X Itapu, situada no extremo do vetor de

    expanso da Orla Atlntica, a que apresentou o maior crescimento populacional nos ltimosanos, com crescimento de 3,7% ao ano, enquanto que a RA I - Centro, composta pelaslocalidades do antigo centro da cidade, apresentou um crescimento negativo.

    Tabela 27

    Estimativa Populacional no perodo de 1995 2030RA Populao 1995 Populao 2000 Populao 2010 Populao 2030

    l Centro 87.395 76.091 56.893 27.770

    ll Itapagipe 151.917 149.452 142.670 113.514

    lll -So Caetano 208.912 220.086 240.930 252.084

    lV Liberdade 183.549 182.000 176.502 144.931

    V Brotas 186.996 200.779 228.313 257.758

    Vl Barra 69.202 65.414 57.653 39.099

    Vll -Rio Vermelho 175.115 177.745 180.629 162.863

    Vlll Pituba 70.363 74.859 83.574 90.948

    lX -Boca do Rio 95.586 105.732 127.606 162.279

    X -Itapu 163.135 187.510 244.746 363.654

    Xl -Cabula 124.714 140.074 1174.296 235.616

    Xll -Tancredo Neves 173.964 194.343 239.239 316.530

    Xlll -Pau da Lima 169.601 193.459 248.284 357.047

    XlV -Cajazeiras 118.337 134.899 172.913 248.039

    XV -Valria 55.670 65.053 87.620 138.781

    XVl Sub. Ferrovirio 239.322 257.757 294.919 337.090

    Fonte: IBGE

    Estes ndices confirmam a tendncia de expanso da Cidade do Salvador em direo aosseus limites e o progressivo esvaziamento das reas com ocupao mais antiga e melhor infra-estruturada.

    Em relao a renda dos moradores dos bairros que circundam o terreno escolhido, esta bastante varivel, desde famlias que sobrevivem com renda mensal de at um salrio e meio, atfamlias de classe mdia alta, sendo que mais de 50% da populao desses bairros, possui umarenda mensal entre um e dois salrios mnimos, e para essa classe de renda, que o EAS sevoltar.

    A infra-estrutura existente no local de implantao satisfatria, com as principais vias deacesso (av. Luiz Viana, av Otvio Mangabeira e av. Dorival Caymmi), asfaltadas e de trfego

    fluente, favorecendo o deslocamento entre bairros adjacentesPor tais motivos, o terreno a ser trabalhado, situado avenida Luiz Viana (Paralela), nolocal onde hoje se encontra um Drive In, e terreno vizinho, inseridos na ZR-33, Mussurunga,localidade de So Cristvo, com uma rea aproximada de 34.778,77 m2, como podemos ver nafoto seguinte:

    Localizao do Terreno:

    Mapa 03

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    Fonte: Conder

    5.2. rea de influncia:

    A rea de influncia do EAS a ser projetado, abrange diretamente as localidades de SoCristvo, Itapu, Stella Maris, Praias do Flamengo, Aeroporto, Patamares, Cajazeiras,Mussurunga, Cassange, Alto do Girassol e Paralela, alm de posteriormente, com a suaampliao, poder atender localidades adjacentes como Nova Cidade, So Marcos, CasteloBranco, etc. Todas essas localidades, hoje so atendidas ou por postos de sades ou hospitaislocalizados no centro da cidade, exigindo um grande deslocamento por parte dos usurios. Com aimplantao do hospital em So Cristvo, todas as localidades citadas podero utilizar osservios do mesmo com um pequeno deslocamento, pois encontram-se dentro de um raio de

    cinco quilmetros do hospital.

    5.3. Acessos:

    O terreno de implantao do EAS bem servido de vias de acesso, que se encontram emtimo estado de conservao, sendo elas expressas, arteriais e coletoras,como a Paralela, a Av.Otvio Mangabeira, a Estrada Velha do Aeroporto respectivamente.

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    6.1. Prestao de Atendimento Eletivo de Promoo e Assistncia Sade emRegime Ambulatorial:

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    Ateno sade incluindo atividades de promoo, preveno, vigilncia sade dacomunidade e atendimento a pacientes externos de forma programada e continuada.

    - recepcionar, registrar e fazer marcao de consultas;- proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio,de farmcia e de enfermagem;- realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local;

    6.2. Prestao de Atendimento Imediato de Assistncia Sade:

    Atendimento a pacientes externos em situao de sofrimento, sem risco de vida (urgncia) oucom risco de vida (emergncia).

    Nos casos sem risco de vida:- fazer triagem para os atendimentos;- prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante;- fazer higienizao no paciente;- realizar procedimentos de enfermagem;

    - realizar atendimentos e procedimentos de urgncia;- prestar apoio diagnstico e teraputico por 24 hs.- manter em observao o paciente por perodo de at 24 hs;- fornecer refeio para o paciente

    6.3. Prestao de Atendimento de Assist. Sade em Regime de Internao:

    Atendimento a pacientes que necessitam de assistncia direta programada por perodosuperior a 24 horas (pacientes internos).

    Internao de pacientes adultos e infantis:- proporcionar condies de internar pacientes, em ambientes individuais ou coletivos,conforme faixa etria, patologia, sexo e intensividade de cuidados;- executar e registrar a assistncia mdica diria;- executar e registrar a assistncia de enfermagem, administrando as diferentesintervenes sobre o paciente;- prestar assistncia nutricional e distribuir alimentao a pacientes (em locaisespecficos ou no leito) e a acompanhantes (quando for o caso);- prestar assistncia psicolgica e social;- realizar atividades de recreao infantil e de terapia ocupacional.

    Internao de recm-nascidos:- alojar e manter sob cuidados recm-nascidos sadios;

    - proporcionar condies de internar recm-nascidos, patolgicos, prematuros e externosque necessitam de observao;- proporcionar condies de internar pacientes crticos em regime especfico;- executar e registrar a assistncia mdica diria;- executar e registrar a assistncia de enfermagem, administrando as diferentesintervenes sobre o paciente;- prestar assistncia nutricional e dar alimentao aos recm-nascidos;- executar o controle de entrada e sada de R.N.

    6.4. Prestao de Atendimento de Apoio ao Diagnstico e Terapia:

    Atendimento a pacientes internos e externos em aes de apoio direto ao reconhecimentoe recuperao do estado de sade (contato direto).

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    Patologia clnica:- receber ou proceder a coleta de material (no prprio laboratrio ou descentralizada);- fazer a triagem do material;- fazer anlise e procedimentos laboratoriais de substncias ou materiais biolgicos comfinalidade diagnstica e de pesquisa;- fazer o preparo de reagentes / solues;

    - fazer a desinfeco do material analisado a ser descartado;- fazer a lavagem e preparo do material utilizado;- emitir laudo das anlises realizadas.

    Imagenologia:- proceder a consulta e exame clnico de pacientes;- preparar o paciente;- assegurar a execuo de procedimentos pr-anestsicos e realizar procedimentosanestsicos;- proceder a lavagem cirrgica das mos;- realizar exames diagnsticos e intervenes teraputicas;

    a) por meio da radiologia atravs dos resultados de estudos fluoroscpicos ou

    radiogrficos;b) por meio da radiologia cardiovascular, usualmente recorrendo a catteres einjees de contraste. Executam-se tambm procedimentos teraputicos como:angioplastia, drenagens e embolizaes teraputicas;c) por meio da tomografia- atravs do emprego de radiaes ionizantes;d) por meio da ultrassonografia- atravs dos resultados dos estudosultrassonogrficos;e) por meio da ressonncia magntica- atravs de tcnica que utiliza camposmagnticos;f) por meio de endoscopia digestiva e respiratria;g)por outros meios.

    - elaborar relatrios mdicos e de enfermagem e registro dos procedimentos realizados;

    - proporcionar cuidados ps-anestsicos e ps-procedimentos;- realizar o processamento da imagem;- interpretar as imagens e emitir laudo dos exames realizados;- guardar e preparar chapas, filmes e contrastes;- zelar pela proteo e segurana de pacientes e operadores;- assegurar o processamento do material biolgico coletado nas endoscopias.

    Mtodos grficos:- realizar os exames que so representados por traados grficos aplicados em papel ouem filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma, ergometria,fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma, potenciais evocados, etc;- emitir laudo dos exames realizados.

    Realizao de procedimentos cirrgicos e endoscpicos:- recepcionar e transferir pacientes;- assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e executar procedimentosanestsicos no paciente;- proceder a lavagem cirrgica e anti-sepsia das mos;- executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situaes de emergncia;- realizar endoscopias que requeiram superviso de mdico anestesista;- realizar relatrios mdicos e de enfermagem e registro das cirurgias e endoscopiasrealizadas;- proporcionar cuidados ps-anestsicos;- garantir o apoio diagnstico necessrio;- retirar e manter rgos para transplante.

    Realizao de partos normais, cirrgicos e intercorrncias obsttricas:34

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    - recepcionar e transferir parturientes;- examinar e higienizar parturientes;- assistir parturientes em trabalho de parto;- assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e anestsicos;- proceder a lavagem e anti-sepsia cirrgica das mos, nos casos de parto cirrgico;- assistir partos normais;- realizar partos cirrgicos;

    - assegurar condies para que acompanhantes das parturientes possam assistir ao pr-parto, parto e ps-parto, a critrio do mdico;- realizar curetagens com anestesia geral;- realizar aspirao manual intra-uterina-AMIU;- prestar assistncia mdica e de enfermagem ao RN, envolvendo avaliao de vitalidade,identificao, reanimao (quando necessrio) e higienizao;- realizar relatrios mdicos e de enfermagem e registro de parto;- proporcionar cuidados ps-anestsicos e ps-parto;- garantir o apoio diagnstico necessrio.

    Desenvolvimento de atividades relacionadas ao leite humano:

    - recepcionar, registrar e fazer triagem das doadoras;- preparar a doadora;- coletar leite humano (colostro, leite de transio e leite maduro), intra ou extraestabelecimento;- fazer o processamento do leite coletado, compreendendo as etapas de seleo,classificao, tratamento e acondicionamento;- fazer estocagem do leite processado;- fazer controle de qualidade do leite coletado e processado;- distribuir leito humano;- proporcionar condies de conforto aos lactentes acompanhantes da doadora.

    6.5. Prestao de Servios de Apoio Tcnico:

    Atendimento direto a assistncia sade em funes de apoio (contato indireto).

    Proporcionar condies de assistncia alimentar a indivduos enfermos esadios:- receber, selecionar e controlar alimentos, frmulas, preparaes e utenslios;- armazenar alimentos, frmulas, preparaes e utenslios;- distribuir alimentos e utenslios para preparo;- fazer o preparo de alimentos e frmulas;

    - fazer a coco das dietas normais, especiais, desjejuns e lanches;- fazer preparo das frmulas lcteas e no lcteas;- fazer o porcionamento das dietas normais;- fazer o porcionamento das dietas especiais;- fazer o envase, rotulagem e esterilizao das frmulas lcteas e no lcteas;- distribuir as dietas normais e especiais;- distribuir as frmulas lcteas e no lcteas;- distribuir alimentao e oferecer condies de refeio aos pacientes, funcionrios epblico;- distribuir alimentao especfica e individualizada aos pacientes;- higienizar e guardar os utenslios da rea de preparo;- receber, higienizar e guardar utenslios dos pacientes alm de descontaminar e esterilizar

    os utenslios provenientes de quarto de isolamento;- receber, higienizar e guardar as louas, bandeja e talheres dos funcionrios e pblico;- receber, higienizar e esterilizar mamadeiras e demais utenslios utilizados;

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    Proporcionar assistncia farmacutica:- receber e inspecionar produtos farmacuticos;- armazenar e controlar produtos farmacuticos;- distribuir produtos farmacuticos;- dispensar medicamentos;- manipular, fracionar e reconstituir medicamentos;- preparar e conservar misturas endovenosas (medicamentos);- diluis germicidas;- realizar controle de qualidade;- prestar informaes sobre produtos farmacuticos.

    Proporcionar condies de esterilizao de material mdico, de enfermagem,laboratorial, cirrgico e roupas:- receber, desinfetar e separar os materiais;- lavar os materiais;- receber as roupas vindas da lavanderia;- preparar os materiais e roupas (em pacotes);

    - esterilizar os materiais e roupas, atravs dos mtodos fsicos (calor mido, calor seco eionizao) e/ou qumico (lquido e gs), proporcionando condies de aerao dosprodutos esterilizados a gs;- fazer o controle microbiolgico e de validade dos produtos esterilizados;- armazenar os materiais e roupas esterilizadas;- zelar pela proteo e segurana dos operadores.

    6.6. Formao e Desenvolvimento de Recursos Humanos e de Pesquisa:

    - Promover o treinamento em servio dos funcionrios;

    6.7. Prestao de Servios de Apoio Gesto e Execuo Administrativa:Atendimento ao estabelecimento em funes administrativas.

    Realizar os servios administrativos do estabelecimento:- dirigir os servios administrativos;- assessorar a direo do EAS no planejamento das atividades e da poltica deinvestimentos em recursos humanos, fsicos, tcnicos e tecnolgicos;- executar administrao de pessoal;- fazer compra de materiais e equipamentos;- executar administrao oramentria, financeira, contbil e faturamento;- prestar informaes administrativas aos usurios e funcionrios;

    - apurar custos da prestao de assistncia e outros.

    Realizar os servios de planejamento clnico, de enfermagem e tcnico:- dirigir os servios clnicos, de enfermagem e tcnico do estabelecimento;- executar o planejamento e superviso da assistncia;- prestar informaes clnicas e de enfermagem ao paciente.

    Realizar os servios de documentao e informao em sade:- registrar a movimentao dos pacientes e servios clnicos do estabelecimento;- proceder a marcao de consultas e exames;- receber, conferir, ordenar, analisar e arquivar os pronturios dos pacientes;

    6.8. Prestao de Servios de Apoio Logstico:Atendimento ao estabelecimento em funes de suporte operacional.

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    Proporcionar condies de lavagem das roupas usadas:- coletar e acondicionar roupa suja a ser encaminhada para a lavanderia;- receber, pesar a roupa e classificar conforme norma;- lavar e centrifugar as roupas;- secar as roupas;- costurar e/ou confeccionar, quando necessrio, as roupas;

    - passar as roupas atravs de calandra, prensa ou ferro;- separar e preparar (dobragem, etc.) a roupa lavada;- separar e preparar os pacotes de roupas a serem esterilizadas;- distribuir as roupas lavadas;- limpar e desinfetar o ambiente e os equipamentos.

    Executar servios de armazenagem de materiais e equipamentos:- receber, inspecionar e registrar os materiais e equipamentos;- armazenar os materiais e equipamentos por categoria e tipo;- distribuir os materiais e equipamentos.

    Proporcionar condies tcnicas para revelao, impresso e guarda dechapas e filmes:

    Executar a manuteno do estabelecimento:- receber e inspecionar equipamentos, mobilirios e utenslios;- executar a manuteno predial (obras civis e servios de alvenaria, hidrulica, mecnica,eltrica, carpintaria, marcenaria, serralheria, jardinagem, servio de chaveiro);- executar a manuteno dos equipamentos de sade, assistenciais, de apoio, de infra-estrutura e gerais, mobilirio e utenslios (servios de mecnica, eletrnica,eletromecnica, tica, gasotcnica, usinagem, refrigerao, serralheria, pintura, marcenariae estofaria);- guardar e distribuir os equipamentos, mobilirio e utenslios;

    - alienar bens inservveis.

    Proporcionar condies de guarda, conservao, velrio e retirada decadveres:

    Proporcionar condies de conforto e higiene:- ao paciente: recepo, espera, guaarda de pertences, recreao, troca de roupa e higiene pessoal;- ao doador: espera, guarda de pertences e higiene pessoal;- ao pblico: espera, guarda de pertences e higiene pessoal;

    Zelar pela limpeza e higiene do edifcio, instalaes e reas externas e

    materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelogerenciamento de resduos slidos:

    Proporcionar condies de segurana e vigilncia do edifcio, instalaes ereas externas:

    Proporcionar condies de infra-estrutura predial:- de produo: abastecimento de gua, alimentao energtica, gerao de energia,gerao de vapor e gerao de gua e ar frio;- de distribuio ou coleta: efluentes, resduos slidos e resduos radioativos;- reservao e lanamento: gua, gases combustveis, leo combustvel, gases medicinais,esgoto e resduos slidos;

    - guarda de veculos.

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    A fim de facilitar e otimizar o funcionamento das unidades, separando os espaos parapacientes, visitantes e funcionrios, foi realizado um estudo entre os servios oferecidos pelo

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    Fluxogramas de Algumas Unidades Selecionadas:

    Ambulatrio:

    Atendimento Imediato (Urgncia):

    Apoio Administrativo

    Ambulatrio

    Apoio ao Diag. e Ter.

    Internao

    Apoio LogsticoUrgncia

    Formao de RH ePesquisa

    Paciente ExternoPaciente InternoCadver

    Apoio Tcnico

    C Cirrgico

    Pat. Cln.Imegen.

    Mt. Graf.

    Banco deLeite

    Farmcia Lactrio Nutrio

    Roupas Vestirio

    Equipamentos Necrotrio

    Lixo

    UTI (Previso)

    Apoio TcnicoC.M.E

    Apoio ao Diag. e Ter.C.P.N

    Cirurgia Ambulatorial

    Consulta

    Procedimentos de Enf.

    Serv. De Apoio aoDiag e Terapia

    Paciente Externo

    Apoio Administrativo Ambulatrio

    Registro

    Apoio ao Diag. e Terapia

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    Apoio ao Diagnstico e Terapia (Patologia Clnica):

    Notificao Mdica

    Paciente Externo

    Paciente Urgncia

    Apoio Administrativo

    Ass. Social

    Triagem

    Atendimento Imediato

    Ambulatrio

    Apoio ao Diag. eTerapia

    Atendimento /Procedimento Mdico

    de Urgncia

    Procedimento deEnfermagem

    Internao

    Serv. deApoio ao

    Diagnsticoe Terapia

    Laudo

    Paciente

    Material e Informao

    Apoio Administrativo

    Coleta de Material

    Registro

    AmbulatrioAtend. ImediatoInternao

    Patologia Clnica

    Anlise

    Preparo e Guardade Reagentes

    Triagem deAmostras eDistribuio

    InternaoAtend. Imediato

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    8.1. Quadro de Pessoal:

    Funcionrios no mdicos:

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    - 1,8 por leito = 1,8 x 90 = 162.

    Funcionrios mdicos:- 10% dos funcionrio no mdicos = 17.

    Funcionrios p/ atender leis trabalhistas:- 15% x (162+17) = 27, sendo 21 no mdicos e 6 mdicos.

    Equipe enfermagem:- 50% dos no mdicos = 81, sendo:

    10% enfermeiras = 8;30% auxiliares = 24;60% atendentes = 49.

    Outras categorias:- 10% pessoal administrativo = 8;- 30% no mdicos de nvel superior e nvel mdio (farmacutico, odontlogo, nutricionista,tcnico em laboratrio, etc.) = 24;- 60% nvel operacional (cozinha, lavanderia, jardinagem,etc.) = 49.

    8.2. Pr-Dimensionamento:

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    Dentre os diversos ambientes de um estabelecimento assistencial de sade, trs foramselecionados a fim de ser feito um pr-dimensionamento mais detalhado, so eles:

    8.2.1. Ambulatrio Consultrio Odontolgico:Atividade:Realizar a consulta odontolgica e procedimentos de pequeno porte sob anestesia local.

    Usurios:Profissional odontlogo, tcnico, paciente e acompanhante.

    Condicionantes ambientais:rea mnima do ambiente:...................................... 9,0m2rea mnima de ventilao/iluminao:...................1/6 da rea tilNvel de iluminamento:............................................200 luxVo livre portas mnimo:..........................................0,80mPeitoril janelas:........................................................ AltoP direito:................................................................ 2,80mVentilao:...............................................................Cruzada

    Parede:....................................................................LavvelPiso:.........................................................................LavvelTeto:........................................................................ Lavvel

    Equipamentos:E1- Cadeira odontolgicaE2- Unidade de guaE3- Compressor

    E4- EstufaE5- Autoclave

    Mobilirio:M1- Bancada pia / ArmriosM2- Mesa

    M3- CadeiraM4- Banqueta

    Recomendaoes:Utilizao de instalaes especiais para cadeira odontolgica

    Ambiente simulado:

    rea estimada 12,0m2

    / Modulao 0,5m x 0,5m8.2.2. Urgncia Inalao:

    Atividade:44

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    Servir ao atendimento de enfermagem e de urgncia.

    Usurios:Profissional mdico, enfermeiro, tcnico e paciente.

    Condicionantes ambientais:rea mnima do ambiente:...................................... 1,6m2 por paciente.

    rea mnima de ventilao/iluminao:...................1/6 da rea til.Nvel de iluminamento:............................................150 lux.Vo livre portas mnimo:..........................................0,80m.Peitoril janelas:........................................................ Alto.P direito:................................................................ 2,80m.Ventilao:...............................................................Cruzada.Parede:....................................................................Lavvel.Piso:.........................................................................Lavvel.Teto:........................................................................ Lavvel.

    Mobilirio:

    M1- CadeiraM2- ApoioM3- Armrio medicamentos

    M4- Bancada pia com armrioM5- Maca

    Recomendaoes:Necessidade de instalaes de gua fria, ar comprimido medicinal, oxignio e eltrica deemergncia.Sada de ar comprimido medicinal e oxignio em cada cabine.

    Ambiente simulado:

    rea estimada 15,0m2

    Modulao 0,5m x 0,5m

    8.2.3. Centro Cirrgico Sala de Cirurgia:

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    Atividade:Realizar procedimentos cirrgicos e de obstetrcia.

    Usurios:Profissional mdico, enfermeiro, tcnico e paciente.

    Condicionantes ambientais:

    rea mnima do ambiente:...................................... 25m2 com dimenso mnima de 4,65m.rea mnima de iluminao:.................................... 1/6 da rea til.Nvel de iluminamento:............................................250 lux.Vo livre portas mnimo:..........................................1,20m com visor.Peitoril janelas:........................................................ Alto.P direito:................................................................ 2,80m.Ventilao:...............................................................Condicionada.Parede:....................................................................Lavvel.Piso:.........................................................................Lavvel.Teto:........................................................................ Lavvel.

    Equipamentos:E1- AnestesiaE2- Aspirador cirrgicoE3- Bisturi eletrnico

    E4- Lmpada cirrgicaE5- Mesa cirrgicaE6- Equipamentos diversos

    Mobilirio:M1- Bancada com pia e armrio M2- Armrio de apoio

    Recomendaoes:Cada sal s pode ter apenas 1 mesa cirrgica.

    Ambiente simulado:

    rea estimada 25,0m2

    Modulao 0,5m x 0,5m8.3. Programa:

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    Aps a definio das atividades e dos ambientes que sero desenvolvidos noestabelecimento, e conhecendo-se as suas necessidades funcionais, foi desenvolvido o programade acordo com a caracterizao de cada ambiente:

    8.3.1. Ambulatrio:Unidade / Ambiente Quant. Dimenso mn. Dimenso proj. Instalaes

    Recepo / espera 1 ----------------- 59,31m2 -----------------Cons. Triagem 1 ----------------- 13,11m2

    Cons. indiferenciado 2 7,5m2 (>2,2m) 13,11m2 HFCons. servio social 1 8,0m2 13,11m2 -----------------Cons. ortopedia 1 7,5m2 (>2,2m) 13,11m2 HFCons. ginecolgico 1 ----------------- 13,11m2 HFCons. urolgico 1 ----------------- 13,11m2 HFCons. oftalmolgico 1 ----------------- 13,11m2 HFCons. peditrico 1 ----------------- 13,11m2 HFCons. otorrinolaringologia 1 ----------------- 13,11m2 HFCons. odontolgico 1 9,0m2 13,11m2 HF;FAM;FVC

    Oftalmologia exames 1 ----------------- 15,95m2 HFUtilidades 1 2,0m2 5,00m2 HFDML 1 2,0m2 3,51m2 HFSanitrios 12 ----------------- 42,44m2 HFPosto enfermagem e prescrio 1 6,0m2 6,28m2 HFTotal =276,70 m2 + paredes e circulaes=454,00 m2

    8.3.2. Urgncia:Unidade / Ambiente Quant. Dimenso mn. Dimenso proj. InstalaesRecepo / espera 1 ----------------- 51,73m2 -----------------Triagem 2 8,0m2 13,11m2 HF

    Servio social 1 6,0m2

    7,76m2

    -----------------Higienizao 1 8,0m2 7,76m2 HF;HQSuturas e curativos 1 9,0m2 10,41m2 HF;FAM;EEInalao 1 1,6m2 por pac. 21,51m2 HF;FAM;FO;EEAplicao medicamentos 1 5,0m2 10,41m2 HFGesso e reduo de fraturas 1 10,0m2 21,51m2 HF;HQ;CD;EERaio X 1 7,5m2 27,05m2 HFCmara escura 1 ----------------- 10,41m2 HFLaudos 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Observao 4 8,5m2 por leito 43,02m2 HF;EEPosto enfermagem e prescrio 1 6,0m2 5,40m2 HF;EE

    Conforto mdico 1 5,0m

    2

    13,11m

    2

    Utilidades 1 2,0m2 5,00m2 HFDML 1 2,0m2 4,77m2 HFSanitrios 12 ----------------- 30,74m2 HFMaca / Cadeira de rodas 1 ----------------- 5,20m2 -----------------Isolamento 1 ----------------- 19,32m2 -----------------Total =313,30 m2 + paredes e circulaes=434,82 m2

    8.3.3.Internao Adulto e Adolecente (30 leitos):Unidade / Ambiente Quant. Dimenso mn. Dimenso proj. InstalaesRecepo / espera 1 ----------------- 28,50m2 -----------------Servio 1 5,7m2 7,68m2 HF;EE

    Posto enfermagem e prescrio 1 6,0m2 8,28m2 HF;EEExames e curativos 1 7,5m2 10,41m2 HF;FAM;EEQuarto adulto e adolescente 3 1 leito = 10m2

    2 leitos = 7m2por leito13,11m2 HF;HQ;FO;FAM;

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    EE;ED;FVC

    Enfermaria adulto e adolescente 6 3 6 leitos = 6m2 p leito 29,83m2 HF;HQ;FO;FAM;EE;ED;FVCSanitrios quartos / enfermaria 12 ----------------- 44,16m2 HFIsolamento 1 10m2 13,11m2 Idem anteriorAntecmara 1 1,8m2 2,34m2 HFUtilidades 1 2,0m2 10,18m2 HF

    DML 1 2,0m2 2,36m2 HFMaca / Cadeira de rodas 1 ----------------- 2,36m2 -----------------Rouparia 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Equipamentos 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Total =352,75 m2 + paredes e circulaes=453,82 m2

    8.3.4. Internao Adultos / Obstetrcia (30 leitos):Unidade / Ambiente Quant. Dimenso mn. Dimenso proj. InstalaesRecepo / espera 1 ----------------- 28,50m2 -----------------Servio 1 5,7m2 7,68m2 HF;EEPosto enfermagem e prescrio 1 6,0m2 8,28m2 HF;EE

    Exames e curativos 1 7,5m

    2

    10,41m

    2 HF;FAM;EE

    Quarto adulto e Obstetrcia 3 1 leito = 10m2

    2 leitos = 7m2por leito 13,11m2 HF;HQ;FO;FAM;

    EE;ED;FVC

    Enfermaria adulto e adolescente 6 3 6 leitos = 6m2 p leito 29,83m2 HF;HQ;FO;FAM;EE;ED;FVCSanitrios quartos / enfermaria 12 ----------------- 44,16m2 HFIsolamento 1 10m2 13,11m2 Idem anteriorAntecmara 1 1,8m2 2,34m2 HFUtilidades 1 2,0m2 10,18m2 HFDML 1 2,0m2 2,36m2 HFMaca / Cadeira de rodas 1 ----------------- 2,36m2 -----------------Rouparia 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Equipamentos 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Total =352,75 m2 + 30% (paredes e circulaes)=453,82 m2

    8.3.5. Internao Infantil (30 leitos):Unidade / Ambiente Quant. Dimenso mn. Dimenso proj. InstalaesRecepo / espera 1 ----------------- 28,50m2 -----------------Servio 1 5,7m2 7,68m2 HF;EEPosto enfermagem e prescrio 1 6,0m2 8,28m2 HF;EE

    Quarto Infantil 3 1 leito = 10m2

    2 leitos = 7m2por leito 13,11m2 HF;HQ;FO;FAM;

    EE;ED;FVC

    Enfermaria 3

    Berrio 2 3 6 leitos = 6m2 p leito 29,83m2 HF;HQ;FO;FAM;EE;ED;FVCSanitrios quartos / enfermaria 12 ----------------- 44,16m2 HFIsolamento 1 10m2 13,11m2 Idem anteriorAntecmara 1 1,8m2 2,34m2 HFUtilidades 1 2,0m2 10,18m2 HFDML 1 2,0m2 2,36m2 HFMaca / Cadeira de rodas 1 ----------------- 2,36m2 -----------------Recreao 1 ----------------- 35,19m2

    Rouparia 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Equipamentos 1 ----------------- 5,06m2 -----------------Total =352,75 m2 + paredes e circulaes=453,82 m2

    8.3.6. Apoio ao Diagnstico e Terapia:

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    Unidade / Ambiente Quant. Dimenso mn. Dimenso proj. InstalaesRecepo / espera 1 ----------------- 59,31m2 -----------------Sanitrios 12 ----------------- 32,01m2 HFUtilidades 1 2,0m2 5,00m2 HFDML 1 2,0m2 3,51m2 HFLavagem e esterilizao 1 6,0m2 6,25m2 HF;HQ;ADE;CDColeta de Material 1 3,6m2 8,83m2 HF

    Laboratrio geral 1 6,0m2 por lab. 37,03m2 HF;CD;ED;FG;EE;E;ADEPreparo e repouso 1 6,0m2 15,96m2 HF

    Induo anestsica 1 6,5m2 por leito 15,96m2 HF;FO;FN;FAM;FVC;EE;EDRaio X 1 ----------------- 27,06m2 HFCmara escura 1 ----------------- 10,41m2 HFDesintometria 1 8,0m2 13,11m2 HFUltrasonagrafia 2 8,0m2 13,11m2 HFMamografia 1 8,0m2 13,11m2 FAM;EE;EDEndoscopia 1 ----------------- 13,11m2 HF

    Laudos 1 6,0m

    2

    5,04m

    2

    -----------------Servios 1 ----------------- 7,68m2 HFRecuperao 1 6,0m2 15,96m2 -----------------Isolamento 1 10,0m2 11,39m2 -----------------Posto de enfermagem e prescr. 1 4,5m2 8,28m2 HF;EETotal =335,23 m2 + paredes e circulaes=500,78 m2

    8.