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    ndice

    Histria do yoga4

    Ramos do yoga..5

    Yoga clssico.6

    Yoga contemporneo..11

    Prticas do yoga.13

    Yoga adulto..13

    Yoga pr e ps natal..14

    Yoga para crianas..15

    Yoga bebs17

    Yoga e o desporto.20

    ExercciosAsanas ..23

    Aquecimento..24

    Deitar..29

    Ciclo do pino sobre os ombros..30

    Flexes para a frente.31

    Flexes para trs..32

    Toro de coluna..33

    Posio de equilbrio.33

    Posies de p34

    Relaxamento final35Concluso.36

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    Introduo

    Neste trabalho iremos abordar o yoga, uma actividade fsica j praticada por muitosportugueses e tambm por todo o mundo.

    Iremos abordar a sua histria, os seus ramos, os seus benefcios, quem o pode praticar,relacionar o yoga com o desporto. Mostrar um aquecimento tpico para quem pratica estaactividade fsica, a Saudao ao Sol e por fim uma explicao sobre diversos exercciospraticados nesta actividade.

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    Histria do Yoga

    Embora difceis de estabelecer, as origens do yoga esto de certa forma ligadas aos

    perodos principais da histria da ndia:

    Era Pr-Vdica (6500-4500 a.E.C.) Era Vdica (4500-2500 a.E.C.) Era Brahmnica (2500-1500 a.E.C.) Era Ps-Vdica ou Upanishadika (1500-1000 a.E.C.) Era Pr-Clssica ou pica (1000-100 a.E.C.) Era Clssica (100 AEC-500 E.C.) Era Tntrica/Purnica (500-1300 E.C) Era Sectria (1300-1700 E.C.) Era Moderna (1700-hoje)Apesar de haver documentos que atestam a existncia do yoga na poca Vdica (c. 4000

    a.E.C.), como por exemplo no Rig-Veda, uma das escrituras mais antigas e sagradas da ndia, as

    primeiras aluses explcitas ao yoga encontram-se nos Upanishad mais antigos, tambm

    conhecidos por Upanishad vdicos, que datam de cerca de 1500-1000 a.E.C.

    Durante a era Pr-Clssica ou pica, o pensamento metafsico e tico entrou em

    efervescncia na ndia o que permitiu um confronto entre as diversas escolas religiosas e

    filosficas (darshanas). Ao mesmo tempo, nessa poca surge tambm uma tendncia de

    integrao de muitos caminhos psico-espirituais, particularmente de duas grandes correntes

    que eram, por um lado, a renncia ao mundo, e por outro, a aceitao das obrigaes sociais(dharma). Foi neste contexto que ocorreu o

    desenvolvimento Pr-clssico do yoga. Um exemplo da

    integrao das doutrinas encontra-se numa das

    principais epopeias da ndia, o Mahbhrata do qual

    faz parte o Bhagavad-Gta, onde podemos encontrar

    inmeras aluses ao yoga, nomeadamente ao Karma

    Yoga, Jna Yoga e Bhakti Yoga.

    Por volta dos sculos III e V da nossa Era,

    encontramos um dos mais importantes tratados sobreo yoga, o Yoga-Stra que foi sistematizado por

    Patajali. Este texto considerado um texto essencial

    do Yoga Clssico. Outro tratado importante de yoga o

    Hatha yoga Pradpik (c. Sc. XIC-XV). Estes dois textos

    no so os nicos escritos especficamente sobre o

    yoga, mas so aceites como sendo textos importantes

    sobre o yoga hindu.

    O tratado de Patajali (Yoga-sutra) uma das seis darshanas da ndia. Darshana significa

    viso ou ponto de vista. Essencialmente as darshanas so pontos de vista sobre a Revelaovdica, e so elementos fundamentais na filosofia clssica hindu, mas no so sistemas

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    filosficos segundo o padro da filosofia ocidental. No Yoga-Stra, Patajali juntou, classificou

    e codificou uma srie de prticas ascticas que j existiam h milhares de anos na ndia e que

    so hoje conhecidas por Raja Yoga. Segundo Patajali o Raja Yoga ou yoga real composto por

    oito membros ou ramos mais conhecidos por Ashtanga Yoga.

    O Tantrismo ou Tantra desenvolve-se por volta de 500-1300 E.C., tendo sido rapidamente

    assimilado por todos os movimentos religiosos da poca. A redescoberta do princpio feminino

    na filosofa e prtica de yoga por parte do movimento tntrico em meados do primeiro milnio

    E.C. abriu caminho para o movimento Bhktico durante a Era Sectria. Este movimento de

    devoo religiosa moveu grandes comunidades sectrias, particularmente os Vaishnavas e os

    Shaivas.

    geralmente aceite que o incio do yoga moderno comeou em 1893 quando Swami

    Vivekananda foi ao Congresso das Religies nos Estados Unidos em Chicago. Antes deVivekananda houve outros yogis que atravessaram o oceano na direco da Europa, mas a sua

    influncia em termos de divulgao do yoga foi limitada. A participao de Vivekananda no

    Congresso das Religies abriu portas para outros yogis que comearam a vir para o ocidente.

    Aps Vivekananda, o yogi com mais evidncia, foi Paramahansa Yogananda que chegou a

    Boston em 1920 onde cinco anos mais tarde abriu a Self-Realization Fellowship.

    Ramos do yoga

    Ashtanga Yoga

    O Yoga-Stra de Patajali pode ser visto como

    um guia para a prtica do yoga. Concentrando-se na

    mente, nas suas qualidades e como a podemosinfluenciar. Como definido no Yoga-Stra, o yoga a

    capacidade de direccionar a mente sem distraco ou

    interrupo ou por outras palavras o yoga a cessao

    das flutuaes da mente.O Yoga-Stra uma exposio

    da utilizao de recursos humanos naturais, a fim de

    habilitar o Homem a ultrapassar os seus

    condicionamentos. Segundo Patajali existem oito

    etapas de progresso no yoga. Estas etapas so mais

    conhecidas por Ashtanga Yoga (ashta = oito, anga =

    ramos/membros).

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    Os oito ramos/membros

    1Yama: Refreamentos ou comportamento tico do indivduo

    Ahims - No violncia

    Satya Procura da verdade Asteya Absteno do roubo e da cobia Bramacharya - Continncia Aparigrahah Desapego

    2Niyama: Observncias ou regras de conduta

    Shaucha Purificao Samtosha Contentamento Tapas - Esforo sobre si mesmo

    Svdhyya Estudo shavara-Pranidhna Entrega do eu ao Esprito Universal

    3sana: Postura

    4Prnyma: Controlo do sopro

    5Pratyhra: Recolhimento dos sentidos

    6Dhrna: Concentrao

    7 Dhyna: Meditao

    8Samdhi Enstance: fuso

    Yoga clssico

    Os quatro yogas clssicos do hindusmo

    Segundo o hindusmo existem quatro yoga

    clssicos possuindo como objectivo a reunio ou aunidade entre a conscincia limitada, individual e a

    conscincia absoluta. Assim, e segundo o hindusmo

    clssico temos: o jna-yoga ou yoga do

    conhecimento, karma-yoga ou yoga de aco, bhakti-

    yoga ou yoga da devoo e o raja-yoga ou yoga real

    de Patajali.

    O hatha-yoga considerado uma derivao do

    raja-yoga, sendo ele segundo o Hatha-yoga pradpika,

    inseparvel do raja-yoga.

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    Karma-yoga

    O yoga da aco

    Concentra-te somente na aco

    e jamais nos seus frutos: no permitas

    que os frutos da aco sejam o teu mbil

    ...

    realiza todos os teus actos, em Yoga,

    e, aos apegos renuncia...

    e, na perda e no ganho, permanece o mesmo...

    (Vyassa, Bhagavad-gta, Cntico 2, 47-48)

    A palavra karma deriva da raiz do verbo kr que simplesmente significa fazer, criar

    ou aco. Portanto, originalmente, karma referia-se a qualquer tipo de aco. Karma-yoga

    literalmente o yoga da aco. Por consequncia, existe uma ligao estreita entre o karma-

    yoga e a noo de karma presente no hindusmo. Segundo o conceito de karma cada aco

    tem consequncias nesta vida e tambm em vidas futuras. No karma-yoga a aco uma

    ferramenta de trabalho. pela aco, e mais precisamente pela aco desinteressada, que o

    discpulo chega unidade com o Absoluto e portanto libertao.

    No existe inaco no karma-yoga. Tudo aco. por meio da actividade que se pode

    desenvolver a resistncia preguia, proteger-se dos estados psquicos negativos e, at

    mesmo, alter-los.

    O yoga da aco consiste na execuo correcta do trabalho que nos atribuido sem

    qualquer pensamento do seu fruto para nosso prprio ganho. A aco correcta aquela que

    guiada pela sabedoria e livre de apego. Quando uma aco levada a cabo nesta forma, novo

    karma no criado e portanto o caminho para a libertao.

    O karma-yoga a liberdade na aco ou a aco sem a motivao do ego. O karma

    yogi age espontaneamente, e a espontaneidade na aco que leva ao fluxo das aces. Existe

    uma suplesse na forma de agir do karma yogi. como se tudo se encaixasse no seu devido

    lugar devido ausncia de motivos egicos por detrs da aco. O praticante do karma-yoga

    tenta desembaraar-se do seu egosmo, por meio da renncia, condio sine qua non para

    atingir a Libertao. O meio utilizado o trabalho, e o local de prtica a vida quotidiana,

    onde encontra as melhores oportunidades de aperfeioamento espiritual.

    As grandes linhas da teoria e da prtica do karma-yoga podem ser resumidas da

    seguinte forma: impossvel para o ser humano no agir dado que mesmo a no aco, em si,

    uma aco, logo, o objectivo do Homem no deve ser a inaco. Algumas aces revestem-se

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    de um carcter obrigatrio. No se deve desejar os frutos da aco, ter apego aco ou

    considerar-se autor da mesma. Pelo trabalho feito sem egosmo, o Homem atinge a verdadeira

    liberdade, objectivo da natureza humana.

    Jna-yoga

    A teoria e a prtica, completas,

    do conhecimento, Eu vou explicar-te agora;

    depois de t-las entendido, na verdade,

    nada mais resta, neste mundo, pra saber.

    Entre milheiros e milheiros dhomens,

    talvez, apenas um, luta pla perfeio;

    dos que lutam assim, sendo perfeitos,

    talvez, apenas um, Me conhea de facto.

    (Vyassa, Bhagavad-gta, Cntico 7, 2-3)

    A palavra jna significa conhecimento, intuio ou sabedoria. No sentido

    espiritual jna um tipo especfico de conhecimento ou intuio libertadora. Jna a

    disciplina espiritual do conhecimento.

    O jna-yoga , talvez, o mais exigente em termos de qualificaes por parte do

    discpulo. Segundo a tradio, este yoga dirige-se queles cujo esprito j foi preparado e

    purificado pela prtica de outros yogas ou pela devoo a Deus e ao guru (mestre espiritual).

    Para o Jna Yoga o conhecimento a forma suprema de acabar com toda a iluso e

    desiluso do ser, levando o praticante a enfrentar-se com a Realidade, e a alma. O

    conhecimento a identificao da essncia unitria de todas as coisas e objectos. Portanto, o

    conhecimento (jna) bastante diferente do conhecimento normal, que vem atravs da

    mediao dos sentidos ou pelo pensamento e entende as coisas pelo exterior. A sabedoria uma apreenso directa da Realidade ou da Auto-realizao.

    Os alicerces desta via do yoga assentam na prtica do discernimento, na intuio

    discriminativa (viveka-khyti). Esta prtica, que tem vrias etapas, visa a abolio da ignorncia

    existencial (avidy), causa da confuso primordial do ser humano, que o leva a considerar

    como permanente aquilo que transitrio, como puro o impuro, como felicidade aquilo que

    est repleto de sofrimento e como Eu puro o eu emprico. Uma vez abolida esta ignorncia,

    por meio da prtica do discernimento, surge o Conhecimento (jna), a que os Textos

    Sagrados chamam Conhecimento de Brahman.

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    Bhakti-yoga

    Se te for, no entanto, impossvel tal prtica,

    dedica-te a fazer somente o meu trabalho:

    se realizares, por Mim, as tuas aces todas,

    hs-de atingir, sim com certeza, perfeio.

    (Vyassa, Bhagavad-gta, Cntico 12, 10)

    O termo bhakti derivado da raiz bhaj

    significa devoo, uma devoo que est ligada ao

    Amor. O Bhakti-yoga a verdadeira e genunaprocura de Deus, uma procura que comea e acaba

    no Amor. Um nico momento de amor extremo por

    Deus proporciona a libertao eterna. O bhakta, aquele que segue a via do bhakti-yoga, faz o

    dom incondicional de si mesmo a Deus.

    O Bhakti-yoga a via pela qual um Amor intenso permite ao yogi elevar-se at

    realidade ltima, que no hinduismo conhecida por Brahman, ou Ishvara. A via do Bhakti Yoga

    tem como objectivo a libertao atravs da lembrana constante do Divino, seja este Divino

    conhecido por Krishna, Rama, Mahadeva, Radha, Sita ou qualquer outro nome de um Deus ou

    Deusa. Esta lembrana do Divino pode ter muitas formas, desde rituais dedicados ao Divino,cnticos e danas at ao sentimento de absoro total no Divino atingida durante da

    meditao.

    O bhakti-yoga baseia-se no amor, na devoo, mas no descura o aspecto comum a

    qualquer prtica espiritual hindu: a concentrao da mente, de modo a apaziguar as

    flutuaes/agitaes da conscincia. por meio da adorao ou devoo que o bhakta

    consegue apaziguar as flutuaes da mente e concentrar o seu esprito. A essncia do Bhakti

    Yoga a renncia, entrega completa do indivduo ao Ser Superior.

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    Raja-yoga

    O raja-yoga, yoga real ou yoga de Patajali

    baseia-se na filosofia do Samkhya, mas defende que

    necessrio uma disciplina prtica e um grande esforoque vo permitir ao indivduo realizar um trabalho

    sobre o seu esprito, apaziguando-o e tornando-o

    assim, receptivo revelao do Conhecimento. Caso

    contrrio no haver uma transformao do esprito e

    o conhecimento adquirido s pelo estudo intelectual,

    no vai libertar o Homem das limitaes impostas pela

    sua condio humana e vai mant-lo no domnio da

    experincia condicionada.

    O raja-yoga refere-se especficamente ao yoga

    de Patajali, cujo texto principal o Yoga-sutra. O

    Yoga-sutra composto por 196 aforismos curtos e profundos escritos em snskrito e que

    evidenciam a necessidade que o adepto do yoga tem em seguir uma discplina prtica. Neste

    texto Patajali demonstra que o yoga uma via de transformao do ser humano, que

    medida que o yogi vai transpondo as diversas etapas (oito ramos/membros ou ashtanga yoga),

    vai tambm aproximando-se de um estado de pureza fsica e psquica que lhe vai permitir

    alcanar a realizao do conhecimento absoluto entrando assim num estado unitivo ao qual

    Patajali chama samadhi

    Hatha-yogaO hatha-yoga no se situa nas quatro grandes correntes do yoga clssico. Ele uma derivao

    do Raja-yoga. No ocidente o hatha-yoga o yoga mais acessvel tanto ao nvel da prtica como

    da compreenso dos seus princpios. tambm a forma de yoga mais conhecida pelos

    ocidentais.

    Etimologicamente, hatha significa: ha sol, positivo e tha lua, negativo e yoga significa unio.

    Portanto hatha-yoga a unio entre o sol e a lua. Simbolicamente, para o yoga, o sol e a lua

    designam os dois plos opostos de toda a manifestao. a unio dos opostos.

    Em linhas gerais, o hatha-yoga composto por kriya, sana e prnyma. O kriya um

    processo de limpeza ou purificao do corpo. Este processo consiste em tcnicas de lavagem

    interna, executados com gua ou com ar. Existem seis kriyas principais, mais conhecidos pelos

    St kriya. sana so posturas fsicas atravs das quais o yogui comea por trabalhar o seu

    corpo, tornando-o mais saudvel e forte, o que vai proporcionar-lhe um estado de estabilidade

    interior, condio necessria para passar para as etapas mais avanadas. O termo prnyma

    composto por duas palavras prna sopro ou respirao e ayama controlar, alongar, reter.

    Nesta etapa o yogui aprende a controlar a inspirao, a expirao e a reteno do sopro. Esta

    etapa muito importante, pois atravs do controlo da respirao que o yogui consegue

    apaziguar o mental tornado-o apto para entrar noutras etapas em que necessrio uma maior

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    interiorizao. Existem muitos exerccios de prnyma que normalmente so acompanhados

    por mudras e bandhas. Estas trs etapas preparam o yogui para a meditao (dhyana) onde

    ele tenta realizar o objectivo do hatha-yoga: a unio com a Realidade Absoluta.

    Yoga contemporneo

    Na sua evoluo desde a antiguidade

    modernidade o Hatha yoga tem sofrido

    diversas transformaes. As modificaes

    mais significativas tm ocorrido nas ltimas

    dcadas em grande parte para melhor se

    adaptar cultura dos praticantes ocidentais.

    Dos muitos estilos de Hatha yoga disponveisactualmente, abaixo encontram-se alguns

    dos mais populares.

    O Hatha yoga foi popularizado na

    Amrica a partir de 1947 quando Indra Devi,

    uma aluna de Shri Krishnamacharya (pai de

    T.K.V Desikachar) abriu o seu centro de yoga em Hollywood. Shri Krishnamacharya foi um

    grande representante do Hatha yoga tendo como alunos T.D.V. Desikachar, B.K.S. Iyengar e

    Pattabhi Jois entre outros.

    Ananda Yoga - Tendo as suas origens em Paramahansa Yogananda, este estilo foidesenvolvido pelo Swami Kriyananda, um dos seus discplos. Este tipo de yoga suave

    tendo como objectivo preparar o praticante para a meditao, atravs de afirmaes

    associadas s diversas posturas e exerccios de canalizao de energia para os diversos

    rgos e partes do corpo, desenvolvidos em 1917 por Paramahansa Yogananda.

    Ashtanga Yoga No yoga clssico Ashtanga significa oito ramos e refere-se ao Yogade Patajali exposto no Yoga-Stra. No Hatha yoga contemporneo existe um estilo

    de prtica introduzido por Pattabhi Jois (aluno de Shri Krishnamacharya) que tambm conhecido por Ashtanga yoga. Este estilo de yoga, uma forma dinmica do Hatha

    yoga no sentido de haver um fluir vigoroso medida que o praticante passa de uma

    postura para a outra sem parar. Este estilo de yoga no deve ser confundido com o

    Ashtanga yoga exposto no Yoga-Stra de Patajali.

    Bikram YogaConhecido pelo yoga das estrelas este estilo de Hatha yoga praticado particularmente nos Estados Unidos tendo partido de Beverley Hills.

    Actualmente Bikram Yoga mais conhecido por hot yoga porque praticado a altastemperaturas (entre 38-41), sendo composto por uma serie de 26 posturas que so

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    praticadas numa sequncia especfica. Bikram Yoga foi desenvolvido por Bikram

    Choudhury e tem as suas origens em Bishnu Gosh, o irmo de Paramahansa

    Yogananda.

    Yoga Integral desenvolvido pelo Swami Satchidananda, um aluno de SwamiSivananda de Rishikesh na ndia. Este estilo de yoga tem como objectivo integrar os

    vrios aspectos do corpo e da mente atravs das posturas, tcnicas respiratrias,

    relaxao profunda e meditao.

    Iyengar Yoga B.K.S. Iyengar criou este estilo de yoga no princpio do sculo XX. Esteestilo de yoga concentra-se principalmente na importncia da preciso do

    alinhamento fsico durante a execuo das posturas. Neste estilo de yoga utilizam-se

    blocos, cintos e outros suportes para ajudar o praticante a atingir o alinhamento epreciso fsico. B.K.S. Iyengar era cunhado e aluno de Shri Krishnamacharya.

    Kripalu Yoga Este tipo de yoga foi inspirado em Kripalvananda e desenvolvido peloseu discplo Yogi Amrit Desai. Este estilo de yoga divide-se em trs etapas: na primeira

    etapa o alinhamento da postura e a coordenao do movimento com a respirao so

    os elementos mais importantes, na segunda etapa a meditao introduzida na

    prtica e os praticantes ficam nas posturas mais tempo, e na terceira etapa a prtica

    das posturas torna-se uma meditao em movimento espontnea.

    Kundalini Yoga Yogi Bhajan, um sikh introduziu este tipo de Hatha yoga, cujoobjectivo despertar o poder da serpente (kundalini) atravs de posturas,

    pranayama, mantras e meditao. Os praticantes de Kundalini yoga frequentemente

    cantam slabas e fazem respiraes rpidas (respirao do fogo) enquanto esto

    estticos nas posturas.

    Sivananda Yoga criado pelo Swami Vishnudevananda, discpulo de SwamiSivananda. Este estilo de yoga inclui uma serie de doze posturas, surya namaskar(saudao ao sol), respirao e mantras.

    Vinyoga Este estilo de yoga foi criado por Shri Krishnamacharya e o estilo ensinadopelo seu filho T.D.V. Desikachar. Vinyoga funciona com a tcnica vinyasa krama

    (sequncia fluda). O objectivo no atingir o alinhamento perfeito no exterior, mas

    sim praticar de acordo com a capacidade e necessidade de cada indivduo. A

    respirao um aspecto importante do vinyoga, pois cuidadosamente coordenada

    com o movimento e posturas.

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    Prticas do yoga

    Yoga adultos

    atravs de uma srie de posturas

    (sanas), tcnicas de respirao (prnyma) e de

    fases estticas, que o praticante aumenta a sua

    resistncia, a sua flexibilidade, e aumenta a

    concentrao do corpo e da mente.

    Na viso do yoga o corpo deve estar bem

    trabalhado servindo de base para as outras etapas

    (angas) da via do yoga. Ainda na viso do yoga, as

    sanas devem ser praticadas de uma forma

    estvel (sthira) e cmoda (sukham) com

    conscincia e foco nos objectivos do Hatha yoga,

    respeitando os limites do corpo e alcanando o

    relaxamento.

    A postura (sana) uma prtica comum

    em quase a todas as correntes de yoga, que

    conjuntamente com o prnyma e a meditao, ocupa um lugar de destaque sendo a forma

    de yoga mais conhecida e praticada no ocidente.

    Benefcios da prtica de yoga

    Estabiliza o sistema nervoso central. Melhora e aumenta a capacidade respiratria. Aumenta os nveis de energia. Aumenta a flexibilidade e a fora dos msculos. Aumenta a lubrificao das articulaes, ligamentos e tendes. Massaja todos os rgos internos, assim como as glndulas, evitando a

    doena.

    Ajuda na limpeza do sangue, desintoxicando o corpo e retardando o seuenvelhecimento.

    Melhora a postura, diminuindo dores nas costas. Estimula a circulao sangunea. Melhora a capacidade imunolgica. Melhora a coordenao motora. Diminui a agressividade. Ajuda a melhorar quadros de insnia e depresso. Aumenta a ateno e a concentrao e o equilbrio emocional Diminui o stress e a ansiedade. Ajuda a desenvolver uma atitude positiva em relao vida Proporciona uma sensao de bem-estar e alegria de viver

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    Yoga Pr e Ps Natal

    O perodo da gravidez na vida de uma

    mulher um perodo muito especial pois a

    nica altura na vida onde se experimenta a unio

    fsica diria com outro ser. O corpo da me e do

    beb esto continuamente interligados.

    O beb depende da me durante os nove

    meses do seu desenvolvimento no tero. Apesar

    dos mdicos e de as parteiras controlarem a

    sade da me e do beb durante a gravidez, o

    yoga traz uma fora, calma e um equilbrio

    interior que permitem a mulher ultrapassar

    muitos obstculos. Uma vez que existe uma

    ligao to ntima entre a futura me e o beb, o

    yoga uma excelente maneira de aprender a

    controlar o corpo e a mente durante a gravidez.

    O yoga para grvidas tem como objectivo

    preparar o corpo da mulher para o parto, e talvez

    ainda mais importante, criar uma estreita relao entre a me e o beb mesmo antes do

    nascimento. Quando praticado durante a gravidez, o yoga ajuda a construir uma ponte de

    contacto com harmonia entre a me e o beb e isto tornar os primeiros dias de contacto com

    o beb, mais fceis.

    A Prtica de yoga durante a GravidezDurante a gravidez a prtica de yoga adaptada consoante as necessidades de cada

    mulher. medida que a gravidez vai avanando, o corpo da mulher vai mudando, assim como

    as suas necessidades. O yoga para grvidas leva em conta estas mudanas constantes, e como

    tal, as asanas (posies) praticadas, e exerccios so adaptados a cada trimestre da gravidez. A

    prtica das sanas suave, fluida, e normalmente acompanhada pela respirao.

    As aulas so abertas s grvidas durante todo o periodo de gestao. Uma aula

    normalmente baseia-se nas asanas (posturas) do Hatha Yoga clssico adaptadas para a

    gravidez assim como exerccios especficos para a gravidez e preparao para o parto.

    Trabalhamos tambm a respirao, relaxamento, meditao, mantras (som) e mudras (gesto).

    A Prtica de yoga Ps-partoNo ps-parto a prioridade recuperar uma boa posio e o centro de gravidade

    atravs de exerccios especticos. Os msculos abominais e do fundo das costas devem ser

    fortalecidos atravs da respirao profunda em posies apoiadas. A respirao nesta fase essencial pois d energia me que est cansada porque por vezes no dorme muito, tem

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    dores ps natais e alimenta o beb. Os exerccios de yoga praticados nesta fase so suaves e

    progressivamente aumentados at que a mulher volte sua forma natural.

    Benefcios da prtica de yoga durante a gravidez e no ps-parto

    Estimula a ligao da Me com o beb

    Os estiramentos suaves e adaptados do yoga tonificam os msculos sem provocartenso e preparam zonas especficas do corpo para o parto.

    Favorece a circulao de sangue saudvel. Combate o cansao Equilibra o sistema neuro endcrino Melhora a qualidade do sono A energia aumenta e a grvida sente-se renovada nos perodos de maior cansao O yoga torna o corpo fsico mais flexvel e forte ao mesmo tempo que estabiliza as

    emoes e reduz o stress.

    Aumenta a conscincia corporal e promove a autoconfiana, factores muitoimportantes durante o parto

    Facilita a recuperao ps-parto

    Yoga para crianas

    Numa aula de yoga, atravs das

    histrias, das msicas, dos jogos e do

    relaxamento, que vamos ensinar a criana: regras

    de como viver em sociedade; como respeitar a

    natureza, os animais; como brincar e divertir

    sempre com respeito pelos outros; como respirar

    correctamente; coordenar os movimentos com a

    msica, desenvolvendo a concentrao;

    aprender a relaxar e a acalmar utilizando

    ferramentas que sero muito teis no dia-a-dia

    da criana, melhorando dessa forma a

    concentrao e a aprendizagem.

    Todas estas tcnicas tero um efeito

    muito positivo na criana, que, alm de todos os

    benefcios do exerccio fsico, aumenta a auto-

    estima, desenvolve uma atitude positiva perante a vida e interioriza o respeito pela natureza e

    pelo prximo, ajudando a tornarem-se adultos fortes, saudveis, emocionalmente inteligentes

    e com elevada autoconfiana.

    Principalmente, e o mais importante de tudo, que uma aula de yoga um momento

    divertido, em que a criana se sente amada, respeitada, segura e alegre, o que sem dvida

    contribui, igualmente e muito, para a sua felicidade.

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    Benefcios da prtica de yoga na criana

    Promove o relaxamento e concentrao Promove a criatividade Promove a auto-estima Promove posturas correctas (da coluna e membros)relaxa Promove a coordenao fsico-motora Corrige maus padres respiratrios Equilibra o sistema nervoso Fortalece o sistema imunitrio Ajuda a eliminar as toxinas, atravs da respirao Promove a disciplina

    Estrutura de uma aula de yoga para crianasA prtica do yoga incide em 3 pontos fundamentais:

    1-sanas

    A base do yoga assenta na sequncia de asanas feitas durante a aula em conjunto com

    o trabalho da respirao.

    As sanas promovem o

    desenvolvimento da flexibilidade, equilbrio

    e fora. Para alm do desenvolvimento

    motor e respiratrio, o yoga actua ao nvel

    do sistema nervoso, equilibrando toda a

    personalidade da criana.

    Numa aula de yoga para crianas o

    professor e as crianas sejam compem a

    histria com cada posio, aludindo

    sempre a nomes de animais e elementos

    da natureza que tentam representar, num claro convite imaginao do grupo.

    2-Pranayama (respirao)

    A consciencializao da respirao d-nos uma ligao muito importante entre corpo e

    mente, proporcionando um elevado sentimento de harmonia e confiana interiores, para alm

    de uma melhor coordenao fsica.

    A prtica contnua do yoga permite, entre outras coisas, corrigir maus padres

    respiratrios que podem ter efeitos nefastos na sade em geral.

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    3-Relaxamento

    Todo o trabalho da aula prepara para o relaxamento, atravs da concentrao no

    corpo. um elemento fundamental para a prtica do yoga e ir servir para iniciar e finalizar a

    aula.

    O ambiente deve ser calmo, arejado e agradvel, onde ser possvel relaxar fsica e

    mentalmente, para que a aula decorra convenientemente e termine da melhor maneira, com

    crianas calmas, mas plenas de energia.

    Na aula de yoga atravs das histrias, das msicas, dos jogos e do relaxamento, que

    vamos ensinar algumas regras criana: respirar correctamente; ao coordenar o movimento

    com a msica e com a respirao, desenvolve a concentrao; aprendem a relaxar e a acalmar,

    utilizando como ferramentas teis no dia-a-dia e melhorando a aprendizagem.

    Yoga bebs

    O yoga para bebs, tem como objectivo,

    atravs do uso das tcnicas e do ensinamento do

    yoga, criar uma atmosfera de suporte e de

    carinho para pais e bebs, aumentar os laos e o

    vnculo entre pais e beb, construir confiana e

    segurana, e ajudar no desenvolvimento fsico e

    emocional do beb.

    O yoga para bebs promove a sade

    usando o movimento, o equilbrio e o

    relaxamento o que permite ao corpo

    desenvolver-se no seu mximo potencial. O yoga

    para bebs ir apoiar os princpios do

    desenvolvimento infantil. Pode igualmente ser

    usado para curar e reparar.

    Benefcios da prtica de yoga no beb

    Alinha o corpo e cria equilbrio. Fortalece a estrutura bsica do corpo. Cuida do pescoo, ombros e anca. Ajuda a lidar com complicaes como a hiperactividade, o reflexo de suco, a

    regurgitao, etc.

    Estimula e relaxa. Desenvolve a motricidade. Encoraja o movimento espontneo. Melhora a digesto e alivia as clicas. Estimula todos os sentidos. Melhora o padro do sono.

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    A estimulao tctil contribui para o desenvolvimento do crebro e do sistema

    nervoso central, assim como equilibra e harmoniza todos os sistemas corporais.

    A acrescentar a tudo isto, o yoga desenvolve as capacidades do beb, para superar

    futuros desafios e fortalece a individualidade de cada um.

    Estrutura de uma aula de yoga para bebs Pedido de autorizao ao beb Massagem seca (aquecimento) Sequncia de movimentos

    acompanhados de msica (braos,

    pernas, tronco, plvis, coluna)

    Msica para finalizar a aula Relaxamento.Atravs de suaves movimentos, vamos

    fazer estiramentos, tores e exerccios que

    promovem a coordenao motora, o

    desenvolvimento do sistema nervoso e de todo

    o crebro, ajudando o beb a ultrapassar todas

    a etapas do crescimento, atravs de msicas

    infantis e de alguns jogos.

    O relaxamento final ensina o beb a

    acalmar e equilibra a aula contrapondo, aparente inactividade actividade intensa.

    Massagem Shantala

    A Massagem Shantala um tipo de massagem milenar indiana, transmitida oralmente

    de mes para filhas. Fortemente influenciada pelas tradies do yoga e da Medicina

    Ayurvdica, sendo especialmente indicada para os bebs.

    O nome SHANTALA surge associado massagem infantil e foi popularizada no mundo

    ocidental pelo mdico obstetra francs Frdrick Leboyer. Que durante a sua estadia de

    trabalho em Calcut, em 1976, observou uma jovem me, paraltica, com o seu filho sobre as

    pernas, massajando-o. Ela ter permitido que a observasse e fotografasse enquanto massajava

    o filho e F. Leboyer baptizou a sequncia de movimentos com o nome dessa mulher, Shantala.

    Shantala o mistrio do toque saudvel e afectivo de acordo com o ritmo do Universo.

    Atravs da desta massagem comemora-se a vitria da vida que surgiu no Amor, com a

    transmisso do amor intuitivo e primordial contido no toque, na massagem e na troca

    energtica.

    A Shantala, um carinho com sequncia, tcnica, direco, que deve ser repetido no

    beb diariamente a partir do primeiro ms de idade. As suas caractersticas so o silncio, a

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    concentrao e o Amor. Desenvolve outros tipos de dilogo entre a me e o beb, no verbais

    (com os olhos e com as mos).

    A Shantala d o conforto necessrio para que o pequeno novo ser, possa sentir-se

    amado e protegido. a forma como a me pode suavizar a percepo que o seu beb pode ter

    do mundo exterior. tambm a forma como a me pode fazer com que se estabelea entreela e o seu beb a mesma relao de confiana na nutrio que ela lhe dava dentro do seu

    ventre, assim o beb saber que for a do ventre encontrar a mesma energia que o supriu

    durante os primeiros nove meses de vida.

    Porqu massajar o beb?No tem a ver com condio social nem econmica, massajar um beb um acto de Amor que

    fortalece e refora o elo maternal e ajuda a criana a crescer feliz e com maior auto-estima.

    A essncia da massagem Shantala consiste na intensa e sentida transferncia de Amor da me

    para o seu filho, por meio de leves toques e doces manipulaes do seu corpo.

    O toque uma forma primria de contacto, conhecimento e comunicao. Tocar um modo

    natural de estar em contacto. O toque humano como um alimento vital para o beb. Se no

    houver uma nutrio correcta, o beb ser prejudicado. O mesmo acontece com o toque

    carinhoso. Na falta deste, o desenvolvimento emocional e fsico ser prejudicado.

    Benefcios da massagem param bebs

    Fortalece o sistema imunitrio Desenvolvimento motor, emocional, principalmente, o reforo do vnculo e da

    segurana atravs do toque da pele

    Alivia as tenses e a ansiedade Evita o uso de remdios Aumenta a resistncia s doenas Melhora o desenvolvimento neurolgico (desenvolvimento psicomotor) Ajuda no crescimento de relacionamentos emocionais saudveis Ajuda a acalmar as clicas e a priso de ventre Tonifica os msculos

    Promove um sono tranquilo e regular Ajuda a diminuir as dores da dentio Aumenta a percepo corporal do beb excelente para os sistemas circulatrio e linftico pois activa a circulao

    sangunea local, dilatando os vasos perifricos, promovendo um melhor aporte

    sanguneo e o retorno do sangue das veias para o corao

    Actua beneficamente regulando a presso arterial e aumentando adistribuio de sangue para os rgos internos, msculos, tecidos e as partes

    do corpo manipuladas

    Fortalece o sistema imunolgico do beb aumentando o nmero de plaquetas,de hemoglobinas e das clulas vermelhas e brancas

    Melhora o sistema respiratrio, ajudando o organismo a expelir toxinas

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    Melhora o sistema digestivo do beb Contribui para o contacto afectivo e promove a harmonia do beb com o

    mundo exterior

    Traz prazer e sensao de relaxamento ao bebA massagem Shantala pode influir fazendo a criana sentir-se amada e plena. E quem

    recebe amor, aprende a amar e retribuir isso sua volta. E ser da que poder vir uma

    transformao, pois estes bebs sero adultos equilibrados, tranquilos, inteligentes e que

    possivelmente contribuiro para a paz no mundo.

    Tocar a primeira comunicao que um beb recebe e a primeira linguagem do seu

    desenvolvimento transmite-se atravs da pele. Montague

    Para um beb, ser-se massajado como um alimento. Alimento to necessrio como os

    minerais, vitaminas e protenas. Leboyer

    Yoga e o Desporto

    Lei de Bases do Desporto - Captulo I -

    mbito e Objectivos - Artigo 2

    Direito ao Desporto

    1 - Todos tm direito ao desporto, enquanto

    elemento indispensvel ao desenvolvimento da

    personalidade.

    2 - Entende-se por desporto qualquer forma de

    actividade fsica que, atravs de uma

    participao livre e voluntria, () tenha como

    objectivos a expresso ou a melhoria da

    condio fsica e psquica,..

    Focamos aqui o que a Lei de Bases Portuguesa do Desporto, indica no seu incio sobre

    a abrangncia que o Desporto tem como funo de servir o cidado. uma das finalidades que

    a Federao Portuguesa de Yoga preenche nos seus Estatutos.

    Citando um dos livros de Yoga editados no ocidente, pela editora Albin Michel,

    1972,Sport & Yoga, cuja traduo foi feita por Jean Herbert e H. Ghaffer:

    O corpo reage s mais ligeiras impulses do mental, e o estado mental

    poderosamente influenciado pelo estado do corpo. Esta relao recproca utilizada pelo

    Hatha-Yoga, o corpo e o esprito tornam-se sos. O mtodo consiste em tornar consciente o

    nosso corpo e todas as suas actividades. O prprio Sistema Nervoso Simptico e todos os

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    Alguns aspectos que compatibilizam e interagem com o Yoga e o Desporto: Melhora a Agilidade: o respeito pela capacidade de movimentos livres, at

    comodidade e bem-estar, permite uma aprendizagem e incremento dos seus limites

    Melhora o Relacionamento Inter-desportivo: o primeiro princpio da no-violncia,respeito e tica, aprendido atravs de uma atitude mental de auto-controlo e

    concentrao.

    Melhora a ligao corpo-mente:o trabalho permanente de ligao entre o comandomental e a resposta corporal, e vice-versa, com suporte na respirao, permite um

    aprofundar do auto-conhecimento aos vrios nveis do consciente.

    Melhora a Flexibilidade: a prtica de vrias posturas que so para ficarem um tempolongo, com uma abordagem cuidada s articulaes, ligamentos, grupos de msculos,

    cultivam uma educao nestes grupos, que permite uma maior amplitude, em todos

    os ngulos.

    Melhora o Equilbrio: vrias posturas que so executadas sobre um s membro,estabiliza os problemas de desequilbrio, bem como o tempo de execuo, devido maior tomada de conscincia da verticalidade e lateralidade do corpo.

    Aumenta a Resistncia Interior: pelo facto de equilibrar por igual todos os tecidos,no favorecendo nenhum em particular, permite uma melhor circulao de energia

    que aumenta a imunidade geral do corpo.

    Aumenta a Ateno Mental: no permite a disperso/fuga da mente em situaes demaior dificuldade, devido prtica do aqui e agora.

    Aumenta a Fora: tendo todo o corpo como trabalho, os grupos musculares emesforo, vo recorrer da energia existente noutros, mantendo a noo de todo o corpo

    em trabalho para a finalidade pedida.

    Melhora a Postura: na medida em que todo trabalho se baseia na correcta colocao,fortalecimento e flexibilidade da Coluna Vertebral

    Diminui o stress: em todo trabalho de passagem de uma postura para a outra, h umtempo de relaxao com a finalidade de deixar instalar/actuar o respectivo efeito, que

    se propagar a todo o corpo, para alm de haver um tempo especfico s de relaxao.

    Embora existindo uma forma particular e especfica de abordar o corpo no Yoga, ele tanto

    pode servir qualquer Modalidade Desportiva, como por si s ter o seu prprio

    desenvolvimento nesta rea.

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    ExercciosAsanaTcnicas respiratrias

    A importncia de respirar bemRespirar d vida. Sem oxignio, nenhuma clula humana pode sobreviver mais do que

    alguns minutos. Muitas pessoas utilizam apenas parte da sua capacidade respiratria total,

    inalando cerca de um tero do oxignio do que os seus pulmes necessitam, o que provoca

    stress e fadiga. A disciplina do yoga, ligadas respirao, ensina-nos a respirar pelo nariz e a

    acentuar mais a inalao do que a exalao, limpando assim os pulmes e eliminando as

    toxinas. Estas tcnicas aumentam a nossa sade fsica e mental.

    Como os pulmes funcionamNuma inalao, o nosso diafragma (situado

    por baixo dos pulmes) desce. O ar que inalamos

    pelo nariz segue traqueia abaixo at aos pulmes,

    que so protegidos pela caixa torcica. Se

    respiramos correctamente, o abdmen e a caixa

    torcica expandem-se quando inalamos. Numa

    exalao, o nosso diafragma sobe, comprimindo os

    pulmes e expulsando o ar deles. Este segue

    caminho inverso e sai pelas narinas.

    Respirao yoga completaSente-se de pernas cruzada, alinhando

    cabea, pescoo e coluna. Mantenha os ombros

    direitos mas descontrados. Pouse uma mo na parte

    inferior da caixa torcica e outra no abdmen. Inspire,

    enchendo a zona inferior dos seus pulmes, depois o

    meio e o topo. Sinta o peito e a barriga a expandirem-se.

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    Aquecimento

    Objectivo da Saudao ao SolA Saudao ao Sol um exerccio de aquecimento com 12 poses. Prepara o corpo e o

    esprito para a sesso de yoga que se seguir. Cada uma das 12 posies imprime um

    movimento vertebral diferente coluna, que sincronizado com a inalao e a exalao de ar

    e proporciona uma sensao de equilbrio e harmonia. As posies seguem-se umas das

    outras, tornando esta Saudao de execuo agradvel. Tente fazer seis sequncias no incio

    de cada sesso.

    Posio de orar

    Arco para trs

    Flexo para a frente

    Perna para trs

    Flexo na vertical

    Peito em arco para trsPeito no cho

    V invertido

    Impulso para a frente

    Testa nos joelhos

    Alongamento para trs

    Voltar a posio inicial

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    Posio de orarFique de p, direito, com os ps juntos e os braos

    cados. Respire fundo e depois exale, juntando as palmas

    das mos ao nvel do peito.

    Ps juntos

    Arco para trsInale e estique os braos acima da cabea. Arqueie as

    costas de modo a que as suas ancas venham para a frente.

    Estique o mximo que poder.

    Cotovelos direitos e braos ligeiramente alinhadoscom as orelhas;

    Cabea inclinada para trs; Joelhos direitos.

    Flexo para a frenteAo inclinar-se para a frente e ao dobrar-se

    na terceira posio da Saudao ao Sol, exale. Leve

    as mos ao cho e pouse-as ao lado dos ps, de

    palmas para baixo. As suas ancas devero ficar o

    mais elevado possvel. Se necessrio, dobre os

    joelhos de modo a poder chegar ao cho. Enfie a

    cabea entre as pernas.

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    Perna para trsAo esticar a perna direita para trs o mais possvel, dobrando o joelho direito e baixando-o

    at ao cho, inale. Levante a cabea e olhe para cima. As suas mos devem manter sempre a

    mesma posio durante o exerccio.

    Estique a cabea para cima; Mos de cada lado do p.

    Flexo na verticalSustenha a respirao. Recue o p esquerdo e coloque-o ao lado do direito. Mantenha a

    coluna direita e no deixe a cabea ou as ancas descarem.

    No descaia nem erga as ancas; Mantenha os cotovelos direitos.

    Peito ao choExale. Baixe os joelhos e o peito at ao cho, mantendo este entre as suas mos e sem

    balanar o corpo. Encoste a testa ao cho (um principiante talvez tenha de comear pelo

    queixo).

    Ps ficam juntos; Mantenha as ancas afastadas do cho.

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    Peito arqueado para trsInale ao fazer deslizar o corpo para a frente e ao baixar as ancas contra o cho. Arqueie

    o peito para a frente e incline a cabea para trs. Pode dobrar, ao de leve, os cotovelos contra

    o corpo.

    Faa fora para trs e relaxe os ombros.

    V invertidoExale, firmando os dedos dos ps e erguendo as ancas at fazer um V invertido. No

    mexa as mos nem os ps ao colocar-se nesta

    posio.

    Certifique-se que tem os joelhos direitos; Cotovelos direitos; Mantenha as mos espalmadas.

    Impulso para a frenteInale enquanto puxa o p direito para a frente e o coloca entre as mos, baixando o

    joelho esquerdo at ao cho. Erga a cabea e olhe para tecto.

    Peito do p no cho; Levante a cabea; Dedos das mos e do p em linha recta.

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    Testa nos joelhosExale ao fazer avanar o p esquerdo para a

    frente at ficar ao lado do outro, de modo que a ponta

    dos dedos das mos e dos ps fiquem em linha recta.

    Erga as ancas e estique-as para cima, mantendo as

    mos na mesma posio. Se no puder esticar as

    pernas completamente, flicta os joelhos ao de leve,

    porm mantenha sempre as ancas para cima. Baixe a

    cabea at aos joelhos o mximo que puder,

    encostando-a bem a estes.

    Flexo para trsInale e depois levante-se, erguendo os braos acima da

    cabea enquanto vai endireitando o seu corpo. Estique-os para

    trs, arqueie o peito e as ancas, sempre de ps juntos.

    Voltar posio inicialExale e endireite-se, baixando os braos ao lado do

    corpo. Agora respire fundo e prepare-se para iniciar outra

    sequncia da Saudao ao Sol.

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    Deitar

    Porqu fazer a posio de cadver?A posio de cadver utilizada no incio de cada sesso para preparar o corpo mental

    e fisicamente. Tambm praticada entre posies pois permite que a energia libertada flua

    livremente, alm de expulsar as toxinas dos msculos. Mantenha a posio durante 5 minutos

    no comeo e no fim da sesso, intercalando-a mais algumas vezes entre as posies.

    Posio de cadverDeite-se de costas, com os calcanhares afastados 50 cm no mnimo com os dedos dos ps

    a penderem para o lado de fora. Os seus braos devem de formar um arco de cerca de 440 com

    os lados do corpo, as palmas ficaro voltadas para cima. Feche os olhos e fique imvel. Se tiver

    frio tape-se com um cobertor.

    Dedos dos ps descontrados; Pernas afastadas; Dedos suavemente curvados.

    Objectivo da elevao de pernasAs elevaes de pernas fortalecem os msculos abdominais e lombares. Se

    desenvolver a sua fora fsica, ter mais facilidade em executar o asana correctamente.Quando fizer elevaes de pernas, mantenha as costas contra o cho e relaxe o pescoo e os

    ombros. Mantenha as pernas erguidas direitas e levante-as apenas at ao ponto em que sentir

    incmodo.

    Elevao das duas pernasEste exerccio requer msculos abdominais e lombares fortes.

    Prima as costas contra o cho. Inale enquanto ergue ambas as pernas lentamente. Baixe

    lentamente as pernas, exalando ao mesmo tempo. Mantenha-as as mais esticadas possveis.

    Comece com 5 elevao e acabe com 10.

    No deixe as costas arquear; Brao ao lado; Mantenha os joelhos direitos.

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    Ciclo do pino sobre os ombros

    Objectivo do ciclo do pino sobre os ombrosO ciclo do pino sobre os ombros fortalece os msculos, melhora a flexibilidade da

    coluna e equilibra a glndula da tiride. Esta glndula, que fica na nuca, fornece energia,

    equilibra o metabolismo, controla o peso corporal, limpa o sangue de venenos e embeleza a

    pele.

    Pino sobre os ombrosEsta posio estica os msculos da parte superior das suas costas.Deite-se de costas com os braos ao lado e a palma das mos para baixo. Certifique-se

    que tem os ps juntos.Sempre de costas no cho, inale ao levantar as pernas, at estas formarem um angulo

    de 900 com o cho.Pouse as mos nas ndegas, ficando com os

    dedos a apontar para a coluna. Exale e erga o corpodeslocando as mos pelas costas abaixo, at ficarapoiada sobre os ombros.

    Respire normalmente, mantendo a posiopelo menos durante 30 segundos. Para descer, exalee baixe os ps at meia-distncia do cho, atrs desi. Espalme as mos no cho, por baixo das suascostas, e depois desenrole lentamente o corpo.

    Mantenha os ps juntos; Sentir o corpo como que a levantar-se a

    partir das costas;

    Queixo comprimido contra o pescoo.

    PontePartindo da posio cadver, dobre os joelhos e fixe bem os ps no cho.Coloque as mos sobre as ndegas com os dedos voltados para a coluna. Erga bem as ancas.Mantenha a posio durante 30 segundos.

    Ps espalmados; Apoie a cabea e ombros no cho.

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    Flexes para a frente

    Objectivo das flexes para a frenteMuitos de ns passam a maior parte das horas de viglia em p, o que pode provocar

    compresses na coluna. Praticar flexes para a frente regularmente pode ajudar a manter a

    elasticidade da coluna, a tonicidade dos rgos internos e o vigor do sistema nervoso.

    Joelho flectidoEste exerccio alonga os msculos das costas, ajudando a alinhar correctamente a

    coluna.Sente-se com as pernas direitas sua frente. Dobre o joelho direito e apoie o p coxa

    esquerda. Inale e estique os dois braos acima da cabea.Exale e dobre-se sobre a perda esticada. Agarre-se aos dedos desse p. Mantenha 30

    segundo. Endireite-se, inalando, e repita com a outra perna.

    Tente manter a coluna direita; Estique o mais possvel para cima

    da perna, tentando tocar com atesta no joelho.

    Plano inclinadoEsta posio serve para fortalecer os ombros, braos e pulsos.Sente-se no cho com as pernas esticadas, os ps flectidos e as mos espalmadas no

    cho por trs de si. Deixe a cabea pender para trs.Inale ao mesmo tempo que ergue as ancas. Mantenha a posio durante cerca 10

    segundos, mantendo os joelhos direitos. Exale ao baixar as ancas e as ndegas para o cho.

    Cabea para trs; Pressione as omoplatas; Erga as ancas; Mantenhas os joelhos direitos; Ps espalmados no cho.

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    Flexes para trs

    ArcoO arco trabalha simultaneamente todas as zonas das costas, aumentando a fora e a

    elasticidade da coluna e das ancas. Enquanto mantem a posio, os braos ficam bemesticados, o que ajuda a alongar os msculos do pescoo, pernas, braos e ombros.

    Deite-se de barriga, apoiando a testa no cho. Dobre os joelhos e estique os braospara trs, at conseguir agarrar oscalcanhares com as mos.

    Inale. Levante a cabea, peito epernas, e tente esticar estas. Mantenha aposio durante 10-30 segundos, respirandonormalmente. Exale ao fazer a posio.

    Agarre os tornozelos; Dobre os joelhos; Levante as coxas do cho.

    CameloO camelo, ao flectir as costas bem para trs, permite-lhe exercitar todos os msculos

    dorsais. muito til para desenvolver a flexibilidade da coluna e das ancas.Inicie a posio sentando-se sobre os calcanhares. Mantenha os joelhos unidos e a

    barriga das pernas paralelas uma outra.Coloque os dois braos para trs de si, espalmando as palmas das mos no cho.

    Incline-se para trs at o seu peso assentar nas mos.Atire a cabea para trs. Erga as ancas e arqueias para a frente. Aproxime as mos dos ps,

    at agarrar os calcanhares. Mantenha sempre as costas arqueadas.

    Incline a cabea para trs o mais possvel; Mantenha os braos direitos

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    Toro de coluna

    Toro introdutriaD coluna uma toro lateral. Esta endireita as vrtebras e permite que os nutrientes

    cheguem s razes dos nervos espinais e ao sistema nervoso simptico.Sente-se com as pernas direitas. Dobre o joelho direito, cruze-o sobre a coxa e pouse o

    p direito no cho, ao lado da perna esquerda.Apoie a mo direita no cho, atrs de si, com o

    brao esticado. Levante o brao esquerdo, esticado,acima da sua cabea.

    Tora para a direita, sem se levantar. Passe obrao esquerdo para o outro lado do joelho direito.Mantenha a posio durante 30 segundos. Repita parao lado oposto.

    Mantenha a coluna direita; Olhe sobre o ombro esquerdo.

    Posio de equilbrio

    rvoreOs exerccios de equilbrio requerem maior concentrao. A chave para fazer o

    exerccio da rvore, e outros deste gnero, est em focar os olhos um ponto exterior, como

    uma marca na parede, e concentrar a sua ateno nela.Mantenha-se de p, a olhar para um ponto fixo ao nvel dos olhos. Dobre o um dosjoelhos e apoie o p desse p contra a coxa contrria.

    Equilibre-se sobre o p que esta assente no cho. Erga os braos acima da cabea,juntando as palmas das mos. Respire profundamente para acalmar a mente. Mantenhadurante 1 minuto.

    Dedos apontados para o tecto; Concentre-se num ponto em frente; Espalma a sola do p contra a coxa.

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    Posies de p

    Alongar para cimaComece por afastar bem os ps. Vire o p direito para fora e dobre o joelho do mesmo

    lado. Apoie a mo esquerda no cho, do lado interior do p direito. Estique o brao esquerdopara cima, ao lado da orelha desse lado, e mantenha. Repita a posio para o outro lado.

    Brao em linha recta com ocorpo e a perna;

    No tora os ombros; Mo espalmada no cho; Perna esticada.

    Toro lateralDe p, fique com os ps bem afastados e os braos esticados ao nvel dos ombros.

    Tora para a esquerda e apoie a mo direita no cho, junto ao lado de fora do p esquerdo.Levante o brao esquerdo para cima e olhe para essa mo. Mantenha durante 30 segundos.Repita para o lado contrrio.

    Mantenha as pernas direitas; Ombros directamente por cima

    da mo;

    Olhe para cima.

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    Relaxamento final

    Porque o relaxamento importante?Relaxar depois dos exerccios pode ser a parte mais importante da sua sesso de

    yoga. Alm de o deixar mentalmente calmo e muscularmente descontrado, o relaxamento

    final permite que o corpo absorva a energia libertada pelos asanas e obtenha o mximo de

    benefcios dos mesmos.

    Relaxe mentalmenteO relaxamento mental mais um exerccio mental do que fsico. Inclui o envio de mensagens

    mentais para cada parte do corpo, ordenando aos msculos que se contraiam e depois

    relaxem, enquanto respira suave e lentamente. Quando todos os msculos se descontrarem,

    tambm a mente ficar tranquila. Quando alcana um estado de paz interior, pode interioriz-

    lo por completo.

    Durante quanto tempo?O relaxamento final baseia-se na

    posio de cadver, que dever ser

    realizada antes de iniciar a sesso de yoga e

    entre os exerccios. Depois de completar

    uma sesso relaxe, descansando nesta

    posio pelo menos 5 minutos.

    Ps afastados e dedos voltadospara fora;

    Braos a 450 com o corpo.

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    Concluso

    Com a realizao deste trabalho tivemos que fazer um estudo um pouco

    aprofundado sobre o yoga.

    Retemos que o yoga no s uma actividade fsica para os nossos msculos, mastambm, para os nossos rgos internos, para a nossa mente e ajuda-nos a manter o nosso

    equilbrio.

    O yoga pode ser feito nas nossas casas, ajuda-nos a relaxar o corpo e a mente depois

    de um dia de stress, e sempre ajudamos o nosso corpo e crebro a manter-se vivo com alguma

    actividade fsica e mental.

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    Trabalho realizado por:

    Flvia Ramos n9

    Joo Seco n 14

    R M h d 20