trigo no brasil regiões para trigo no brasil: ensaios de...

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Introdução Trigo no Brasil I 27 Regiões para trigo no Brasil: ensaios de veu, zoneamento agrícola e época de semeadura Gilberto Rocca da Cunha Aldemir Pasinato Márcia Barrocas Moreira Pimentel João Carlos Haas Jaime Ricardo Tavares Malut João Leonardo Fernandes Pires Genei Antonio Dalmago Anderson Santi o= brasileiro, historicamen- te, para fins de organização da pes- quisa agrícola e de sistematização do processo de transferência de tecnolo- gia em trigo, tem sido dividido em três re- giões tritícolas (Figura 1): Sul-Brasileira (RS eSC, operacionalmente - quanto às ca- racterísticas ambientais, abrange o sul do PR), Centro-Sul-Brasileira (PR, MS e SP) e Centro-Brasileira (GO, DF, MG, MT e BA), conforme Reunião ... (1969, 1985, 1984), respectivamente. Com-o principais carac- terísticas ambientais nessas regiões, des- critas por Sousa (2004), têm-se, na primeira e segunda, pelo menos no sul do PR, exces- so de chuva (precipitação pluvial elevada) e solos ácidos. Nas demais áreas desta região, precipitação pluvial menor e solos com e sem acidez. Na terceira região, há duas pos- sibilidades de cultivo de trigo, em solos áci- dos: sistema de sequeiro, com estresses térmicos e hídricos, e sob irrigação, numa época de precipitação pluvial baixa ou nula e condições térmicas mais favoráveis. Não obstante a unificação das comissões de pes- quisa de trigo (Sul-Brasileira, Centro-Sul- Brasileira e Centro-Brasileira), ocorrida em 2007, dando origem à Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (REUNIÃO ..., 2008), muitas das antigas particularidades regionais ainda continuam sendo conside- radas no âmbito dessa comissão nacional, a partir de indicações técnicas com orienta- ção em escala estadual (REUNIÃO..., 2010). Apesar da capacidade de adaptação aos mais diversos ambientes apresentada pelo trigo, em se tratando de uma espécie que é economicamente cultivada em regiões

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Introdução

Trigo no Brasil I 27

Regiões para trigo noBrasil: ensaios de veu,zoneamento agrícola eépoca de semeaduraGilberto Rocca da CunhaAldemir PasinatoMárcia Barrocas Moreira PimentelJoão Carlos HaasJaime Ricardo Tavares MalutJoão Leonardo Fernandes PiresGenei Antonio DalmagoAnderson Santi

o= brasileiro, historicamen-te, para fins de organização da pes-quisa agrícola e de sistematização

do processo de transferência de tecnolo-gia em trigo, tem sido dividido em três re-giões tritícolas (Figura 1): Sul-Brasileira(RS eSC, operacionalmente - quanto às ca-racterísticas ambientais, abrange o sul doPR), Centro-Sul-Brasileira (PR, MS e SP) eCentro-Brasileira (GO, DF, MG, MT e BA),conforme Reunião ... (1969, 1985, 1984),respectivamente. Com-o principais carac-terísticas ambientais nessas regiões, des-critas por Sousa (2004), têm-se, na primeirae segunda, pelo menos no sul do PR, exces-so de chuva (precipitação pluvial elevada) esolos ácidos. Nas demais áreas desta região,precipitação pluvial menor e solos com e

sem acidez. Na terceira região, há duas pos-sibilidades de cultivo de trigo, em solos áci-dos: sistema de sequeiro, com estressestérmicos e hídricos, e sob irrigação, numaépoca de precipitação pluvial baixa ou nulae condições térmicas mais favoráveis. Nãoobstante a unificação das comissões de pes-quisa de trigo (Sul-Brasileira, Centro-Sul-Brasileira e Centro-Brasileira), ocorrida em2007, dando origem à Comissão Brasileirade Pesquisa de Trigo e Triticale (REUNIÃO...,2008), muitas das antigas particularidadesregionais ainda continuam sendo conside-radas no âmbito dessa comissão nacional, apartir de indicações técnicas com orienta-ção em escala estadual (REUNIÃO..., 2010).

Apesar da capacidade de adaptação aosmais diversos ambientes apresentada pelotrigo, em se tratando de uma espécie queé economicamente cultivada em regiões

281 Trigo no Brasil

.- Região Sul-BrasileiraPrecipitação pluvial elevada e solos ácidos

2.1- Região Centro-Sul-BrasileiraPrecipitação pluvial baixa e solos ácidos

.- Região Centro-Sul-BrasileiraPrecipitação pluvial baixa e solos sem acidez

~- Região Centro-BrasileiraCalor, precipitação pluvial baixa e solos ácidos(sistema sequeiro)

~- Região Centro-BrasileiraAmbiente térmico favorável, precipitaçãopluvial baixa/nula e solos ácidos(sistema irrigado)

Figura 1. Regiões tritícolas no Brasil.Fonte: Sousa (2004).

com características climáticas bastante di-ferentes no mundo (PASCALE,1974), tanto

- o rendimento quanto a qualidade tecnoló-gica do produto colhido são influenciadospelas condições de clima (GUARIENTI,1996;CUNHA et al., 2009). Esse aspecto é parti-cularmente importante no Brasil, onde ocultivo de trigo se estende por uma amplaregião, abrangendo zonas temperadas, sub-tropicais e tropicais. Azzi (1937) destacou aexistência de duas zonas fisiográficas paracultivo de trigo no Brasil: zona setentrio-nal (Brasil central) e zona meridional (suldo País). Essa concepção foi complementa-da por silva (1966), salientando que, para aprodução de trigo no Brasil, há duas regiões

completamente distintas, uma que inicia nafronteira do Uruguai, no extremo sul, e queatinge até o centro e sul do Paraná, ao suldo trópico de Capricórnio (230 27'S), e outraque inicia no norte e oeste do Paraná, nascercanias do trópico de Capricórnio, esten-dendo-se para o norte, não tendo ainda umlimite certo, mas sendo possível de alcançaro paralelo 140 S (atualmente, esse limite éadmitido como 11oS).

As diferenças climáticas entre as du-as grandes regiões produtoras de trigo noBrasil, uma no sul e outra no norte do País,influem no rendimento, na qualidade tec-no lógica do produto que é colhido, na es-colha de cultivares e nas práticas de mane-jo da cultura (KALCKMANN,1970). A regiãosul é constituída pelos estados do Rio Gran-de do Sul e Santa Catarina, abrangendo ain-da, pela similaridade nas característicasde ambiente, o sul e centro do Paraná. Ne-la há diferentes zonas, que podem ser dis-tinguidas pela maior ou menor intensida-de do inverno (temperatura média do mêsmais frio, referência 12 °C). Por sua vez, aregião norte é formada pelo norte do Para-ná, Mato Grosso do Sul e parte dos estadosde São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo,Goiás, Bahia e Pernambuco. É apta para cul-tivares com pouca exigência em frio (ver-nalização). Nessa região, da mesma formaque na outra, também diversas zonas po-dem ser distinguidas, de acordo com a in-tensidade da seca e a necessidade de águapara irrigação (MOTA, 1969).

Uma tentativa pioneira, visando a deli-mitação de regiões para produção de trigono Brasil com base em informações de cli-ma e de solo, foi realizada por Kalckmannet al. (1965). Nesse trabalho (Figura 2), asregiões geográficas, sob ponto de vista daprodução de trigo dos anos 1960, foramclassificadas da seguinte maneira: (I) regi-

v v

MTIV

GO

/~ ;J~ RS lU Y, /r;

J Regiões de Trigo - 1965I -Regiões boas produtoras de trigo;II-Regiões potencialmente boas produtoras de trigo;

III - Regiões que contribuem, em pequena escala, para a

produção de trigo;IV - Regiões que poderão ser produtoras, desde que sejam

criadas cultivares com exigências diferentes das atuais;V - Regiões das quais não se pode esperar produção de

trigo.

Figura 2. Regiões de trigo no Brasil - Ia aproxi-mação.Fonte: Kalckmann et al. (1965).

ões boas produtoras de trigo; (11) reglOespotencialmente boas produtoras de trigo;(III) regiões que contribuem, em pequenaescala, para a produção de trigo; (IV) regi-ões que poderão ser produtoras, desde quecriadas cultivares com exigências diferen-tes das atuais; e (V) regiões que não se podeesperar produção de trigo.

Em termos de zoneamento agroclimá-tico para trigo no Brasil, diversos traba-lhos foram realizados: Mota et al. (1968),para o planalto gaúcho; Mota et al. (1974),para o Rio Grande do Sul e Santa Catari-na; Ide et al. (1980), para Santa Catarina;Petrucci et al. (1980, 1989), para o Paraná:e Antunes e Souza (1979) para Minas Ge-

Trigo no Brasil 129

rais. Além desses, em âmbito nacional, des-tacam-se os zoneamentos realizados porCamargo et al. (1977) e Mota (1969, 1989).

Segundo Mota (1989), os principaisproblemas climáticos para o trigo no Bra-sil são: excesso de umidade relativa em se-tembro/outubro, geada no espigamento,chuva na colheita e granizo (na região tem-perada); umidade relativa elevada, geada eseca no espigamento, bem como chuva nacolheita (na região subtropical); e umida-de relativa elevada no verão e temperaturado ar elevada durante o período de enchi-mento de grãos (na região tropical). A pro-posta de zoneamento climático para a triti-cultura no Brasil, conforme Mota (1989), éreproduzida na Figura 3.

\

I, IV - AptasV, VII, VIII, IX, X - Aptas com irrigação para semeadura

de invernoVI, XI - Aptas para semeadura de verão sem

irrigação e de inverno com irrigaçãolI, IIL XII - Inaptas

Figura 3. Zoneamento climático para a triticulturano Brasil.Fonte: Mota (1989).

30 I Trigo no Brasil

Nesse capítulo, são apresentadas as re-giões homogêneas de adaptação de culti-vares de trigo, utilizadas para a realiza-ção de ensaios de VCU (Valor de Cultivo eUso), em que se delimitam quatro regiões:a úmida, que vai do Rio Grande do Sul atéo norte do Paraná, com, pelo menos, duasdivisões: uma parte fria (Região 1) e outraquente (Região Z). A região moderadamenteseca e quente (Região 3), porém ainda pas-sível de cultivo de trigo sem irrigação, que élocalizada no norte do PR, sul de SP e partedo território do MS. Por último, uma regiãoquente e seca (Região 4), que envolve partedos estados de SP e MS, além de GO,DF, MG,MT e BA.O capítulo também inclui uma sín-tese do zoneamento agrícola de risco climá-tico para trigo no Brasil e as indicações deépocas de semeaduras mais favoráveis, usa-das na sustentação da política de crédito esecuridade rural direcionada ao cultivo des-se cereal no País, que vem sendo posta emprática pelo Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento (Mapa), desde 1996.

Regiões de adaptação para trigo noBrasil: ensaios de veu

As regiões homogêneas de adaptaçãode cultivares de trigo no Brasil, conforme aInstrução Normativa nQ 3, de 14 de outubrode Z008 (BRASIL,zoosb), surgiram em de-corrência da necessidade de se aperfeiçoara rede de experimentação para a execuçãode ensaios de Valor de Cultivo e Uso (en-saios de VCU). Os ensaios de VCU integramos requisitos técnicos exigidos pelo Regis-tro Nacional de Cultivares (RNC/Mapa), emobediência à Lei nQ 10.711, de 5 de agosto deZ003, regulamentada pelo Decreto nQ 5.153,de Z3 de julho de Z004 (BRASIL,Z003, Z004).Essa lei dispõe sobre o Sistema Nacional deSementes e Mudas (SNSM) e tem a finalida-

de de habilitar previamente cultivares paraa produção, o beneficiamento e a comercia-lização de sementes no País.

A partir de características ecológi-cas regionais (abstraindo fronteiras po-líticas de estados e municípios), Cunha etal. (Z006) propuseram uma reordenaçãodas regiões homogêneas de adaptação pa-ra cultivares de trigo no Brasil. Até então,essas regiões eram organizadas por unida-de da federação (BRASIL,Z001), conformesegue (Figura 4): RS (Regiões 1, Z e 3), SC(Regiões 4 e 5), PR (Regiões 6, 7 e 8), MS(Regiões 9 e 10), SP (Regiões 11 e 1Z), MG(Região 13), GO (Região 14), DF (Região 15),MT (Região 16) e BA (Região 17). O novosistema, restrito aos limites do territóriobrasileiro, seguiu o modelo dos mega-am-bientes (megaenvironments - ME) definidospelo CIMMYTpara o trigo em escala global(RAJARAM et aI., 1993; MAREDIA; WARD,1999). Nesse tipo de regionalização, cada

Figura 4. Regiões homogêneas de adaptação decultivares de trigo no Brasil.Fonte: Brasil (2001).

ambiente corresponde a uma área ampla,não necessariamente contígua, podendo,inclusive, ocorrer em mais de um país. A ca-racterização principal dá-se por similarida-de dos grandes estresses bióticos e abióti-cos, sistemas de produção, preferência dosconsumidores por trigos de determinadaclasse comercial, produção total, etc.

Na demarcação dos limites das regi-ões homogêneas de adaptação para culti-vares de trigo no Brasil, Cunha et al. (2006)consideraram as seguintes variáveis: preci-pitação pluvial na estação de crescimentode trigo, quantidade de frio invernal (tem-peratura média das mínimas do mês maisfrio), excesso de calor na fase de enchimen-to de grãos (temperatura média das máxi-mas), altitude e série histórica de estatísti-cas de rendimento de grãos. Os resultadosforam validados por um grupo de traba-lho constituído por pesquisadores atuan-tes em pesquisa de trigo e pertencentesaos quadros de empregados de institui-ções públicas e privadas que, na época,mantinham programas de melhoramen-to genético de trigo no Brasil (Embrapa,Fepagro-RS, Fundacep/atual CCGL TEC,aR Melhoramento e Sementes Ltda.,Coodetec, IAPAR e IAC).

O regime hídrico durante a estação decrescimento de trigo nas diversas zonas deprodução (desde o extremo sul do País até oplanalto Central) define, em grandes traços,duas regiões: uma úmida e outra seca.

A região úmida, em que não há esta-ção seca e o total de precipitação pluvial su-pera o consumo de água da cultura (evapo-transpiração), vai do Rio Grande do Sul atéo norte do Paraná. Nela, a principal limita-ção, para o quesito adaptação de cultivares,é a convivência com estresses associadosao excesso de umidade. Nessa zona úmida,pelo menos duas grandes divisões são pre-

Trigo no Brasil 131

sentes, quando se considera a sobreposi-ção com o regime térmico: uma parte fria eoutra quente. A "região fria e úmida" con-centra-se nas áreas de maior altitude da Re-gião Sul do País (faixa leste) e na metade suldo RS, em que, apesar da altitude baixa, hácompensação pela maior latitude, estandoa região "moderadamente quente e úmida"(com menor quantidade de frio), por suavez, limitada à porção oeste, em locais demenor altitude.

Os reflexos dessas diferenças regionaissão perceptíveis na expressão do potencialde rendimento de trigo, tanto nas estatísti-cas de lavouras em campos de agricultoresquanto nos dados da rede de ensaios expe-rimentais. Pela condição ambiente mais fa-vorável para trigo, maiores rendimentos (emenor variabilidade entre safras), sistema-ticamente, têm sido obtidos na zona "friae úmida", em decorrência de maior altitu-de/latitude. Isso se explica por uma condi-ção mais favorável para definir o númerode grãos por unidade de área, que é o prin-cipal componente de rendimento em trigo,especialmente em função da relação entreradiação solar e temperatura (quocientefototermal), no período que vai de 20 diasantes até 10 dias após a antese/floração(FISCHER,1985; CUNHAet al., 2005, 2009).

Uma região quente e moderadamen-te seca (porém ainda passível de cultivode trigo sob condições de sequeiro) podeser identificada no norte do PR, sul de SPe parte do território do MS (SILVA, 1971;SILVA et al., 1973). Essa zona, apesar dapossibilidade de estresse hídrico na fasede pré-floração, em alguns anos, carac-teriza-se por uma condição ambiente ex-tremamente favorável para a produção detrigo, em termos de expressão de poten-cial de rendimento e índices de qualidadetecnológica do produto colhido.

321 Trigo no Brasil

Por último, uma região "quente e seca",envolvendo parte do estado de SP, além deGO, DF, MG, MT e BA. Nela, tanto estressestérmicos (excesso de calor), quanto hídricos(deficiência de água) se fazem presentes.Nessa ampla região, o trigo pode ser culti-vado sob condição de sequeiro (restrita a al-gumas áreas de maior altitude do planaltoCentral) e em sistema irrigado, numa épocado ano mais favorável para o cultivo dessecereal (SILVAet alo,1980; SILVAet alo,1993).As áreas de maior aptidão para cultivo detrigo nessa parte do Brasil são as de altitudeelevada (pelos reflexos no regime térmico,preferencialmente acima de 800 m). Nelas,na época seca do ano (entre maio e setem-bro), sob irrigação, para cultivares de trigocom pouca exigência em frio e que apresen-tam certa insensibilidade fotoperiódica, as

.Região 1 - Fria e úmida

.Região 2 - Moderadamente quente e úmidaRegião 3 - Quente e moderadamente secaRegião 4 - Quente e seca (Cerrado)

.Não indicada para cultivo

Figura 5. Regiões homogêneas de adaptação decultivares de trigo no Brasil.Fonte: Cunha et aI. (2006); Brasil (2008b).

condições de ambiente são favoráveis paraobtenção de rendimento elevado e expres-são de bons atributos de qualidade tecnoló-gica (GUERRA,1995).

As novas regiões de adaptação paratrigo no Brasil podem ser visualizadas naFigura 5.

Zoneamento Agrícola de Risco Climático

o Governo Federal, em 1996, para fa-zer frente às taxas elevadas de sinistra-lidade que caracterizavam a agriculturabrasileira, com índices de 16,3% nas cultu-ras de verão e 21,6% nas culturas de inver-no, conforme Gõepfert et alo (1993), im-plementou um programa de zoneamentoagrícola de risco climático, em apoio àspolíticas públicas de crédito e securidaderural. Na época, o Tesouro Nacional tinhadispêndios da ordem de R$ 150 milhões aoano, para complementar os recursos arre-cadados com o Programa de Garantia daAtividade Agropecuária (Proagro) fren-te aos gastos com pedidos de cobertura(ROSSETTI, 1997, 1998, 2001a, 200lb).

OZoneamento Agrícola de Risco Climá-tico (ZARC), configurado como um instru-mento de política agrícola e gestão de ris-cos na agricultura, entrou em operação noBrasil em 1996, com a cultura do trigo, e foiuma forma eficiente de colocar o conheci-mento científico sobre zoneamento agríco-la no Brasil à disposição dos usuários. Pelavia da integração entre política de créditoe securidade rural e orientações sobre pe-ríodos de semeadura por município, cultu-ra/ cultivar e tipo de solo, o ZARCatuou co-mo indutor de tecnologia, possibilitandouma substancial redução no porcentual deperdas causadas por adversidades climáti-cas não controláveis na agricultura brasi-leira (ROSSETTI,2001a, 200lb).

A sustentação científica para a im-plementação operacional da propostade ZARC para a cultura de trigo no Bra-sil foi dada pelos estudos realizados porCunha e Haas (1996), Cunha et al. (1997,1998, 1999a, 1999b), Gonçalves et al. (1998),Lazzarotto (1997), Thomé et al. (1996) eZullo júnior et al. (1999), sendo que umasíntese desses trabalhos pode ser encon-trada em Cunha et al. (2001).

A plataforma ZonTrigo (CUNHA et al.,1997, 1998) integrou as indicações de pe-ríodos de semeadura em escala municipale cartas de risco (geada no espigamento eexcesso de chuva no período de colheita),conforme exemplo do RS, apresentado naFigura 6.

O ZARC,no âmbito do Mapa, está vincu-lado à Secretaria de Política Agrícola, cujoDepartamento de Gestão de Risco Rural con-templa a Coordenação-Geral de Zoneamen-to Agropecuário, que é o órgão responsávelpela revisão anual das portarias de ZARCpu-blicadas no Diário Oficial da União (DOU)pa-ra a vigência na safra indicada. Em cada por-taria, estão inclusos os seguintes itens:• Nota técnica. Apresenta resumidamente

a metodologia do zoneamento para cadacultura e unidade da federação;

• Tipos de solo. Os solos são agrupados emtrês categorias quanto à capacidade de re-tenção de água: arenoso (Tipo 1); texturamédia (Tipo 2); e argiloso (Tipo 3), confor-me disposto na Instrução Normativa nQ 2,de 9 de outubro de 2008 (BRASIL,2008a);

• Tabela de períodos de plantio/semeadura.Indica a época para o início da semeadu-ra por decêndios (períodos de dez dias).De 1Q a 10 de janeiro é o primeiro decên-dio, de 11 a 20 de janeiro, o segundo, e as-sim sucessivamente até o último do ano(o período 36, que abrange de 21 a 31 dedezembro);

Trigo no Brasill33

• Cultivares indicadas. No caso de cultu-ras anuais, são listadas todas as cultivaresindicadas para cultivo no País, reunidasem grupos com características homogê-

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Risco de geada Risco de excesso dena floraçáo chuva na colheita

Semeadura de1" a 10 de maio

.0 a 10% D10 a 20% .>20% .Lagoas

Figura 6. Sistema de zoneamento de riscosclimáticos para a cultura de trigo no Brasil -Zon Trigo/RS.Fonte: Cunha et al. (1997. 1998).

341 Trigo no Brasil

neas. Essas cultivares, necessariamen-te, são inscritas no Registro Nacional deCultivares (RNC). As empresas obten-toras (quem as desenvolve), mantene-doras (as que detêm a proteção) e/ourepresentantes legais das cultivares, in-dicadas nas Portarias de Zoneamen-to Agrícola de Risco Climático, são res-ponsáveis pelo envio de informações aoMapa, em moldes estabelecidos por for-mulários específicos para cada cultura.Nesses formulários, são apresentadas ascaracterísticas agronômicas e as regiõesde adaptação de cada cultivar; e

• Tabela de municípios. Relação de municí-pios indicados para o plantio da culturano estado a que se refere a portaria. Tam-bém são indicados os períodos de plantio(início e fim) para cada município, portipo de solo e por grupo de cultivar.

Para fazer jus ao Proagro, ao ProagroMais e à subvenção federal ao prêmio doseguro rural, o produtor deve observar asrecomendações das portarias anuais doZARC.Além disso, alguns agentes finan-ceiros condicionam a concessão do crédi-to rural ao uso do zoneamento do Mapa.

Regionalização para épocas de semeadura

A definição do período mais adequa-do para a semeadura de trigo, indepen-dentemente de local, exige que se leve emconsideração várias questões. O resultadoé decorrente de um processo embasadoem classificações tipo múltiplo-critério.O primeiro, e indubitavelmente mais re-levante, envolve a avaliação das caracte-rísticas do meio físico (clima e solo) frenteàs exigências fisiológicas da espécie. Tam-bém, não podem ser excluídos da análiseos sistemas de produção agrícolas econo-micamente importantes para a região (tri-

go e soja, no sul do Brasil, por exemplo), aestratégia de escape de riscos de naturezaclimática que se adota e, não menos rele-vante, aspectos econômicos e sociais rela-cionados.

Para um triticultor, a definição do mo-mento de semeadura e a escolha da cul-tivar são decisões agronômicas sobre asquais não deveriam pairar dúvidas. Pois,uma vez estabelecida a lavoura, essas es-colhas são irreversíveis. Além do mais, éa partir do dia da semeadura que as con-dições futuras de ambiente passarão a in-fluir sobre a definição do rendimento fi-nal e da qualidade tecnológica do produtoque será colhido.

Como regra geral, porém não exclu-siva, procura-se indicar como período desemeadura preferencial aquele no qual acultura consegue completar o ciclo (se-meadura até a colheita) sob as melho-res condições de ambiente. E, ainda, de-ve-se buscar o ajuste mais adequado entreas disponibilidades do ambiente e as exi-gências da cultura/cultivar. Além dos as-pectos inerentes ao escape dos riscos as-sociados à variabilidade climática natural,também devem ser levadas em considera-ção: a capacidade operacional do produ-tor rural (disponibilidade de máquinas,acesso a mão de obra, etc.) e as condiçõesde umidade do solo (seca ou excesso deágua) para suportar trabalho mecaniza-do sem degradação da sua estrutura físi-ca, por exemplo.

O que se busca, quando da definiçãodo dia da semeadura, é sintonizar o maisadequadamente possível as exigências daplanta com as disponibilidades futuras doambiente. Em consideração, fundamen-talmente, a partir de grupos de cultivaresque possuem características comuns, de-ve entrar uma análise das três fases carac-

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Tabela 1. Continua ão.... 'I II

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Irrigado

Trigo no Brasill37

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São PauloI n < 120 11 fevereiro - 20 maio

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Minas GeraisI n < 100 10 fevereiro - 28 fevereiro

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GoiásI n < 100 21 janeiro - 20 fevereiro

11 100=n=120 21 janeiro - 20 fevereiro111 n> 120I n < 100 11 abril- 31 maio

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Mato GrossoI n < 100 11 fevereiro -10 março

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(')Tipos de solo: os solos são agrupados em três categorias quanto à capacidade de retenção de água - arenoso (Tipo 1); textura média (Tipo 2); e ar-giloso (Tipo 3) - conforme disposto na Instrução Normativa n' 2, de 09 de outubro de 2008 (BRASIL, 2008a).(2) RHACT: regiões homogêneas de adaptação de cultivares de trigo, conforme estabelecidas por Cunha et ai. (2006) e regulamentadas pela Instru-ção Normativa n' 3, de 14 de outubro de 2008 (BRASIL, 2008b).(l) Cultivar: são Iistadas todas as cultivares de trigo indicadas para cultivo no País, reunidas em grupos com características homogêneas. Essas cul-tivares, necessariamente, são inscritas no Registro Nacional de Cultivares (RNC). A partir de informações das empresas obtentoras, mantenedorase/ou representantes legais, as cultivares indicadas nas Portarias de Zoneamento Agrícola de Risco Climático são agrupadas conforme o ciclo ex-presso em dias (da emergência à maturação de colheita), que é variável conforme a RHACT.(')Período de semeadura: indica o início e o final da semeadura de trigo em cada unidade da federação. É indispensável a consulta às Portarias deZoneamento Agrícola de Risco Climático, que incluem a relação de municípios indicados para o plantio da cultura e são definidos os períodos desemeadura (início e fim) para cada município, por tipo de solo e por grupo de cultivar.

381 Trigo no Brasil

Considerações finais

Não obstante os ganhos advindos comas novas Regiões Homogêneas de Adapta-ção de Cultivares de Trigo (regulamentan-do a realização de ensaios de VCu) e pelouso do Zoneamento Agrícola de Risco cli-mático (ZARC) e seus períodos preferen-ciais de semeadura para embasar as políti-cas de crédito e securidade rural no Brasil,ainda há possibilidade de aperfeiçoamentono sistema de regionalização vigente no Pa-ís, em conformidade, por exemplo, com osditames do mercado, envolvendo:• aprimoramento na indicação de cultiva-

res de trigo em conformidade com o po-tencial de adaptação edafoclimática e ap-tidão tecnológica, mesmo nas regiõestradicionais de produção;

• refinamento (melhoria na escala de dis-criminação espacial) do zoneamento naRegião Homogênea de Adaptação 4 (re-gião não tradicional de cultivo, quente eseca do cerrado brasileiro);

• regionalização de aptidão tecnológica porclasse comercial de trigo no Brasil (Me-lhorador, Pão, Doméstico, Básico e OutrosUsos, segundo a Instrução Normativa n2

38, de 30 de novembro de 2010 - BRASIL,2010), em função da disponibilidade de re-cursos do ambiente (clima e solo, especial-mente);

• criação de uma identidade regional parao trigo brasileiro atrelada a uma norma,que seja reconhecida pelo mercado e pac-tuada pelos agentes do complexo agroin-dustrial desse cereal (passo importantena construção de uma triticultura brasi-leira efetivamente competitiva);

• inserção do zoneamento do trigo no mar-co legal das Indicações Geográficas noBrasil (Indicação de Procedência e Deno-minação de Origem); e

• transformação do novo zoneamento dotrigo no Brasil em um produto/processotecnológico inovador para o desenvolvi-mento desse cereal no País.

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